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CAZETA DE NOTICIAS « ANNOI.-N. 101 Q«arta*felra 10 de novembro de ISVS ESCRIPTORIO: RUA DO OUVIDOR, 70 SSBBBM ASSINATURAS CORTA I NZOTHBROHT,PROTOXOIAS«-•»»..fiÉ.s.- *n -.-. Vm mex j|000 „, | Trimestre4#000 re.«inaria-feira io Ce novemftro de li»B NUMERO AVULSO 40 R? ANNOI.-N. 101 IO de no vem aro ESCRIPTORIO: RUA DO OUVIDOR, 70 TIRAGEM 12,000 EXEMPLARES CALENDÁRIO— 8. André Avelino. Nascimento do Sol.—& b. 11'. Oooaso do Sol— 6h.l7\ Freamar.-ll h. 5»' M. 0. h. 23' T. Baiiamar.-6 h. 11' T. 6 h. 35' M. Observações meleorologioas (hontem) flor. T.CenL TATahr. Bar. PsychdeA. ¦¦ ¦¦ 7 D. 20,1 68,18 757,424 15,27 10 m. 21,8 71,24 758,298 15,95 1 t. 22,0 71,60 757,271 15,95 4 t. 21,4 70,52 756,806 15,45 Céu nublado em cirro-cumulus e stra- cto-nimbuB. Serras, montes e horisonte nublados e nevoados. Aragem do NO ás 7 o ás 10, SSE fresco á 1 e As 4 da tarde. Bogamoa «os Sra. anais;- mantea o obaequto de virem reformar aa atina aaalsmatu- raa de mei, para nilo haver Interrupção na entrega da folha. vivamente impressionado pelo acolhi- mento quo lhe foi foito. Depois do uma demora aqui do perto do oito dias, Sua Alteza continuará a sua viagem para Calcuttá. Agencia Havas.) Hoje ao meio dia, no edifício da Ro- laçito audiência criminal o Dr. Juiz do direito do 4o districto. Terminaram hontem os exames do anno do inte» nato do Imperial Col- legio de Pedro II. Esteve extraordinariamente concor- rido o benefício de Mlle Suzanne. O espectaculo era com effeito «ttra- hente. A beneficiada ofl-rcceu diverBos presentes de valor aos artistas que n'cllo tomaram parte, c recebeu muitos bouquets e diversas coroas. Sem duvida alguma, Mlle Suzanne é uma das ' artistas mais populares do Rio de Janeiro. Em 22 do mez passado chegou a As- sumpção, capital do Paraguay, a Sra. Elisa Lyncb, o que deu motivo a reuni- rem-so immediatameute, em casa da Sra. Machain do Haedo, umas 50 se- nhoras, que requereram ao governo ou que ella fosse criminahnentc aceusada como instigadora e cúmplice das atrozes crueldades de que tinham sido victimas os pais, esposos, irmãos e filhos das signatárias, ou que entào foBse expulsa do paiz. O governo mandou immediatamente intimar a Sra. Lynch para sahir do ter- ritorio d'aquella republica. A imperial Sociedade União Bene- ficente Vinte e Nove de Julho, paga hoje ás 6 1/2 horas da tardo na sala de sua secretaria, á rua da Misericórdia n. 5 ás senhoras pensionistas, inválidos e orphaos protegidos pala sociedade. BOMBAY, 8 de novembro.—Sua Al- tesa Real o príncipe de Galles acaba de ehegar no vapor Serapis, depois de uma viagem das mais favoráveis. A recepção feita a Sua Alteza pelas auetoridades e pela população, foi em verdade magnífica. O príncipe pareceu O Diário da Bahia diz quo dando-so um roubo de 400£ em casa do Sr. Diogo P. Gee, houve desconfiança de que o crime fora, praticado por uma rapariga costureira da casa. O chefe de policia prendeu um irmiio da tal rapariga, por nome Cosme, cm 25 de Outubro ultimo, soltando-o no dia 27, e agora o prendeu de novo, sem culpa formada o o conscr- va na cadéa, desde o dia 2 do corrente, para confessar o crime ! A' meia hora depois do meio dia hoje audiência o Dr. Juiz do Direito da 1* vara eivei e ao meio dia o Dr. Juiz Substituto, na rua da Constituição n. 48. CHARADAS. Secretaria, Melaço, Período, Marco- Uno, Piabanha, Caramello e Lazarista, foram decifradas pelo Sr. Heitor de Faria. Dois mezes de gazeta e um livro, é o prêmio para as de hoje. 1—1—2—Virtude da Pérsia sendo rija aggrava o crime dos ratoneiros. 2- 1—2—Pronome conduetor de gaz 6 ave. 2—1—Altos edifícios rodam c chiam na frigideira. á" 2—1—Desejo na China ó queixada do cavallo. 5- 1—2—Uma das Bete irmils engoda o peixe e queima. 6' 2—2—Rio do Brazil, moça e formosa, 6 madrinha de noiva. 7- 2—2—De mel esta mulher é a que- rida. mandou-o retirar; porém o preto nllegou quo ainda tinha mais dinheiro para pagar qualquer dospeza. A esta replica o soldado assentou uma tremenda bole- tada no velho preto, que estava um pouco ébrio, o não contento com isso, dosem- bainhoii a espada, com que foz difleren- tes ferimentos no pobre preto. Indigna- do com tal procedimento, um cidadão quo o presenciou, dirigiu-so á estação a pedir providencias. Como não estivesse presente o commandante, o facto foi exposto ao sargento. IVahi a pouco entrou o soldado con- duzindo o preto, o como tivesso ouvido a exposição feita ao sargento, o soldado, mesmo em presença do seu superior dirigiu alguns insultos á pessoa que o acensava, dizendo á sontinella que o pozesBo fora da estação a couco d'arma. Este facto foi presenciado por muitas pessoas. Sobro elle não fazemos o mais ligeiro commontario: quo o faça o Sr. Dr. chefe do policia. O Supremo Tribunal do Justiça ron- nc-sc hoje cm sessão, as 9 1/2 horas da manhã. Hoje ils 11 horas da manha dii au- diencia o Dr. Juiz de Direito da 3' vara eivei e ás 10 1/2 o Dr. Juiz Substituto. Hontem ás 11 horas e três quartos da manhã, um preto, maior de 60 annob, dirigiu-se a um frege da rua do Roaario e comeu algumas sardinhas. Depois da refeição recusou pagar por ella 300 rs. que lhe eram exigidos pelo caíxeiro, asseverando que a sua despesa não ex- cedia a 200 ra. O caixeiro dirigiu-so á estação da tra- vessa do Rosário e requisitou uma praça. Sendo satisfeita a requisição, o preto, em presença da praça, pagou os 300 rs. com uma nota do 500 rs. A praça UM ROMANCE MÀLLOGRADO E' numerosíssima a familia dos Lo- velaces. Por toda a parte o om todas as classes tem ramificações. Como prova ahi vai o caso seguinte : O preto livro Joào Fabricio daB Chagas, c todo ati- rado a amores c quanto mais difliceis bo tornam as suas aventuras, mais inte- rcsBe lhe despertam. Ultimamente o preto Joào apaixonou-se por uma bolla, que apezar do lhe acceitar a corto, nào lhe podia fallar todas as vezes que de- sejava, em conseqüência dn convenien- cias de familia. O preto Joào, para quom, a esto respeito, nào ha obstáculos, ima- ginou um plano que tinha tanto de en- genhoso como do arriscado tapar a cara com uma mascara e assim pas- soiava pela rua da Imperatriz. A policia estranhou o mascarado e conduziu á presença da auetoridade o nosso João, que duranto o caminho, mBis d'uma vez exclamou —muito padece quem ama,— Ignora-se o deBtino da donaella. Tem logar hoje, ás 10 horas da manhã, a sessão do Supremo Consolho Militar de Justiça. Avião.—O Correio expedirá hoje malas pelo paquete Bahia para os portos do norte, recebendo corres- pondencia ale 8 horas da manhã, e pelo vapor Memling para Santos, re- cebendo jornaes e registrados ale 1 hora da tarde e cartas ordinárias alé ás 2. A noite ó a hora do ropoino e da tranquillidade; ha porém espíritos re- beldes que não se accomodam com esta verdade. O Sr. Olympio Guerreiro do Valle é um d'esses espíritos, o a prova é que ante-hontem, alta noite, andava pela rua do General Câmara provo- cando desordens e desprezando as adinooataçòca dos rondantos, quo afinal o prenderam. E' natural quo para outra vez o Sr. Guerreiro^ seja menos. Foi-noB ofTerecido um exemplar da nova polka Lazaristas a trote da collecção Recreio das Familias. A' falta de piano... assobiou-a um amigo nosso. E' muito dansante. Agradecemos. Na occasiào em quo arrombava a porta de um quarto do sobrado n. 18 da travessa do D. Manuel, foi preso o pardo Manuol Eugênio da Silva. Sobre este indivíduo recahem suspeitas de outros furtos. Fallecou hontem ás 7 horas da ma- nhã o iliustrado Dr. Joaquim Pinto Brazil, chefe do sccçào da secretaria de estado dos negócios da agricultura, commercio o obras publicas. O finado foi por muitos annos pro- fesflor de pbílosophia n'esta corte, e bem assim dirsetor do collegiò, e era geralmente tido na conta de um dis- tineto philologo c lítterato ; deixou sua numerosa familia na maior pobreza. Onde iria ? A'3 três horas da madru- gada de hontem, o subdito francez Cie ment corria a todo o galope pela rua do Regente. Oa rondantes extra- nhando aquella velocidade, pergunta- rnm-lho onde ia com tanta pressa. O francez nào soube responder e por is30 foi preso. O presidente da Bahia, por acto de 3 do corrento, nddiou as eleições provin- ciaes para a dominga de Fevereiro do 187Ü. As noticias da republica da Colômbia ante-hontem recebidas, limitam-se ao seguinte : O presidente Percz propoz modifica- çòes ao tratado preliminar de paz com oa csta/los sublevados. O exercito de Bolívar foi roduzido ao estado de paz. Santa Martha propara-so para a i-obíb- tencia. A revolução na Magdalena ter- minou. Hoje, na matriz de Santa Rita, cole- bra-8e a festa do Santo Andró Ave- lino, pregando ao evangelho o Sr. padre José Herculano da Costa Brito. Um menino, filho de Mmc. Coulon, ante-hontem ás õ horas da tarde, na rua da Carioca, foi atropellado por um carro, ficando levemente contundido. Ficou averiguado que o cocheiro não teve culpa do incidente, que felizmente não teve grandes conseqüências. Os jornaes qne hontem recebemos da Bahia, alcançam a 5 do corrente e men- cionam os seguintes fallecimentos : O conselheiro Manuel Ladisláu Aranha Dantas, lento jubilado da faculdade de medicina, condecorado com as com- mondas de Christo o da Rosa e com as medalhas das guerras da independência c do Paraguay. Escreveu um compêndio de Pathologia externa, quo foi adoptado para o curso acadêmico. O negociante portuguez Joaquim Lo- Ees do Carvalho, vico-consul da rspu- lica Oriental do Uruguay. O capitão Júlio da Costa Chatinet e o tenente coronel Salvador Borges de BarroB. Leilões hojo: Barricas de farinha: no trapiche do vapor, á Gamboa, pelo meio dia. Fazendas : na rua da Quitanda n. 115, ás 11 horas. Prédios: na travessa do Guedes ns. 9, 11 o 13. Moveis : na rua do Hospício n. 69, ás 11 horas. Oa ratoneiros continuam a nào dar tréguas A sua industria. Ante-hontem arrombaram a porta do quarto da casa n. 84 da rua da Urugnayana, onde re- side Joaquim Antônio de Moraes o rou- baram algumas peças de roupa. A vic- tinia foi queixar-se á policia e estamos certos do que ha de ganhar muito com íbso. No CBcriptorioSda Rio de Janeiro Gaz Company Limited começou hontem a entrega das cautelas do 20" dividendo pagavel em Londres, áqüelle3 doa Sra. nccioniBtas que tôm as suas acçõeB aver- badas no registro d'esta corte. Falleceu na Bahia em 3 do corrente, a Sra. D. Josopha Damasia dos Santos, natural de Valença, contando apenas 102 annoB de idade ! Até ao ultimo mo- mento da exiatoncia esteve no completo gozo das suas faculdades mentaes. JoséMartinB Ramoa de Carvalho dei- xou-se arrastar polo sabor da bella be- bida, o acompanhado do dois menores, começou a provocar desordem na ta- verna n. 130 da rua da Alfândega. Fo- ram presos, e em podor de Carvalho encontrou-so um collar, um relogio*e corrente do metal. Parte hoje para Friburgo, onde'vai tomar ares, o Sr. Dr. Luiz do Castro, redactor chefe do Jornal do Commercio. Por portaria de 8 do corrente foram nomeados adjuntos de 1" classe da repartição dos telcgraphos, com os ven- cimentos que lhes competirem, ob adjun- tos do 2a: Francisco José Velloso, Manoel Martins da Conceição, João Antônio Jorge de Almeida e Christovào Gonçalves de Moura. Foi approvada pelo preBidente da província da Bahia, uma postura muni- cipal elaborada pela câmara da villa da Nova Boipeba, obrigando todos os chefes de familia a apresentar aa creanças com FOLHETIM O KJLH3EQW POE H. ESOOFFIER (Continuação.) II O primeiro cuidado dos agentea de policia, sempre que se a perpetração de um crime, é vér se reconhecem n'elle a maneira de proceder especial do algum dos malfeitores que tem cabido de- baixo da acçào da justiça. Com effeito é muito para notar que os assassinos operam quasi sempre da mesma maneira. A gente da policia fica-lhes conhecendo o systema, e raras vezes atontece enganarem-se. N'este caso, porém, era tudo extraor- dinario e imprevisto. A Srs. d'Humbart tinha sido assassi- nada na sua cadeira, na occasiào em que examinava um álbum de flores. Não tinha havido luta entre ella o o assassino; a pobre senhora tinha sido ferida pelas coiitas, no momento em que devia julgar-Be na mais perfeita segu- rança. Fora isso o quo arrancara ao agente a surda exclamação que lhe denunciara ó pensamento. Ao passo que proseguia nas suas in- vestigsoòeB, conferência»» o procura- dor imperial <íom um dos chefes da re- partição da policia, que acudira ao cha- mado do commissario. Depois de ter o agente examinado bem o salão em todoa os sentidos, o bou suporior dirigiu-lhe a palavra: ²Então? Gardel; qual 6 a sua opinião ? ²Eu sei ! senhor; aqui andou mão de um grande finório, que a tem firme e segura. E' preciso indagar dos criados quom foi quo aqui veiu no correr do dia. Mandou-se chamar a cosinheira. Representava esta o typo mais per- feito da sua classe i gorda, maasiça, cara larga e rubicunda; devia saber, e de facto sabia preparar exeellentes mo- lhos, mas a sua intelligencia não ia além da que é necessária para temperar as panellas. Veiu ella toda em tremuras, cuidando que a iam prender. O agente pediu permissão para inter- rogal-a. ²Não tonha medo, boa mulher, disse elle; ninguém lhe quor fazer mal ; o quo queremos unicamente é que rea- ponda com clareza ás minhas pergun- tas. Vm. ficou esta tardo sozinha aqui em casa, não é verdade ? ²Fiquei, sim, senhor. ²Desde quando? ²Meu amo aalnu ás duas horas, como cestuma. Meia hora depois, o se- nhor Julião e a senhora Leontina, apro- veitando a licença que lhes foi conce- dida, se foram todos embonecadoB, pelo braço um do outro... A emphase maliciosa da cosinheira, ao fallar do lacaio e da criada, tinha um sainete tão cômico, que, apezar da gravidade da situação, as pessoas pre- sentes nào puderam deixar do rir-se. Via-se claramento que ella estava despeitada com os dois moços, pela licença obtida, pela intimidade que existia entre ambos. o agente é que não deu apreço a esta circumstancia. Tomou elle de novo a palavra : ²Sua ama dou-lho as suas ordens para os arranjos do dia ? ²Dou-me, sim, senhor. Recommen- dou-mo que nào sahisso de casa, o como eu tinha que preparar, para o jantar, uns perdigotos guisados, um prato de doces e alguns legumes, não me apartei da cosinha. ²Que visitas recebeu sua ama ? ²Apenas a de um indivíduo. ²A que horas ? ²A's quatro o meia, ou ás quatro e troa quartos •, não estou bem corta. ²Conhece esso homem que anui es- tevo ? ²Nào, senhor. ²Como era ello ? ²Não me lembra; o que posso di- zer é que tinha a barba ruiva e crescida. ²Mandou elle quo o annunciasse? ²Não. Entregou-me um embrulho para a senhora, quo o mandou entrar. Abri-lhe a porta, o voltei nos meus affazeres. ²Como era o embrulho de quo falia ? ²Tinha a forma de um livro grando, envolvido n'um periódico. ²Bem ; pdde retirar-se por cm- quanto. ²Meua senhores, disse o agente Gardel, acreditam VV. SS. que o Sr. d'Huuibart está em circumstancias de ministrar alguns esclarecimentos á jus- tiça ? ²Sem duvida, respondeu o com- missario. ²Então é preciso apresentar-lhe o álbum que sua mulher conserva debaixo dos braços. ²Em todo o caso, uma voz que foram tomadas todas as informações, disso o procurador imperial, póde-se levar para o seu quarto esta pobre mu- lher. A cosinheira velará alli emquanto uào chega a criada. Esta caridosa lembrança foi iinme- «latamente executada. A cozinheira ajudada por uma das mulheres que habitavam na casa o que se achavam presentes, transportou o cadáver da Sra. dTIumbart, sob a guarda do me- dico. As pessoas presentes sentiram-se alli- viaáas de ura grando pezo, quando foi Biibtrahido ás suas vi9tas aquelle corpo inanimado. Por muito que so esteja familiarisado com as indagações critninaes e com a vista de cadáveres, a morte é sempro ntterradora, pelos tristes pensamentos que suggorc. E entretanto se havia cadáver quo não fosso repugnante era sem duvida o da Sra.dHumbart. Apunhalada dirigida por mão firme e por um anatomista evi- dentemento hábil, tinha penetrado entre dois annois da colurona vertebral o at- tingira immediatamente a medulla es- pinhal. A vida suspendera-so de chofre, sem commoção, sem agonia, sem soffrimento. O corpo^da victima, que conservava ainda bastante placidez, permittiu quo a despissem com facilidade c que a dei- tassem no leito. ^Emquanto se procedia a esta opera- çào, cahira-lhe o pente, o 03 seus lindos cabellos castanho-claros, com um re- flexo alourado, espalhavam-se agora sobro o travesseiro, formando uma admirável coroa áquelle semblante palli- do, mas não desfigurado. O medico tinha retirado cuidadosa- mente-o punhal da ferida, o munido do instrumento com que havia sido cou- summado o delicio, redigia o seu auto ua própria secretaria em quo a victima tinha sido ferida. N'este intérim os magistrados e o agento do policia tinham voltado para onde estava o Sr. d'Humbart, a quem o doutor acabava ue visitar s a quem eram imiteis os cuidados d'esta ultimo. O infeliz 03poso estava positivamente atterrado. O seu olhar desvairado não exprimia um pensamento seguido, e denun- ciava um assombro iramenso. No mo-., mento em que o procurador imperial, aH juiz preparador o as demais pessoas en- traram no quarto, encontraram junto d'clle a mulher do porteiro e um moço pintor, cuja officina ficava no alto da casa, d'onde se descortinava um mag- nifico panorama. (Continua )

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CAZETA DE NOTICIAS« — •

ANNOI.-N. 101Q«arta*felra 10 de novembro de ISVS

ESCRIPTORIO: RUA DO OUVIDOR, 70SSBBBM

ASSINATURASCORTA I NZOTHBROHT PROTOXOIAS «-•»»..fiÉ.s.- *n -.-.Vm mex j|000 „, | Trimestre 4#000 re. «inaria-feira io Ce novemftro de li»B

NUMERO AVULSO 40 R?

ANNOI.-N. 101IO de no vem aro

ESCRIPTORIO: RUA DO OUVIDOR, 70

TIRAGEM 12,000 EXEMPLARESCALENDÁRIO— 8. André Avelino.Nascimento do Sol.—& b. 11'.Oooaso do Sol— 6h.l7\Freamar.-ll h. 5»' M. 0. h. 23' T.Baiiamar.-6 h. 11' T. 6 h. 35' M.Observações meleorologioas (hontem)

flor. T.CenL TATahr. Bar. PsychdeA.¦¦ ¦¦

7 D. 20,1 68,18 757,424 15,2710 m. 21,8 71,24 758,298 15,95

1 t. 22,0 71,60 757,271 15,954 t. 21,4 70,52 756,806 15,45

Céu nublado em cirro-cumulus e stra-cto-nimbuB. Serras, montes e horisontenublados e nevoados. Aragem do NOás 7 o ás 10, SSE fresco á 1 e As 4 datarde.

Bogamoa «os Sra. anais;-mantea o obaequto de viremreformar aa atina aaalsmatu-raa de mei, para nilo haverInterrupção na entrega dafolha.

vivamente impressionado pelo acolhi-mento quo lhe foi foito. Depois do umademora aqui do perto do oito dias, SuaAlteza continuará a sua viagem paraCalcuttá.

• Agencia Havas.)

Hoje ao meio dia, no edifício da Ro-laçito dá audiência criminal o Dr. Juizdo direito do 4o districto.

Terminaram hontem os exames do2° anno do inte» nato do Imperial Col-legio de Pedro II.

Esteve extraordinariamente concor-rido o benefício de Mlle Suzanne.

O espectaculo era com effeito «ttra-hente. A beneficiada ofl-rcceu diverBospresentes de valor aos artistas quen'cllo tomaram parte, c recebeu muitosbouquets e diversas coroas.

Sem duvida alguma, Mlle Suzanneé uma das ' artistas mais populares doRio de Janeiro.

Em 22 do mez passado chegou a As-sumpção, capital do Paraguay, a Sra.Elisa Lyncb, o que deu motivo a reuni-rem-so immediatameute, em casa daSra. Machain do Haedo, umas 50 se-nhoras, que requereram ao governo ouque ella fosse criminahnentc aceusadacomo instigadora e cúmplice das atrozescrueldades de que tinham sido victimasos pais, esposos, irmãos e filhos dassignatárias, ou que entào foBse expulsado paiz.

O governo mandou immediatamenteintimar a Sra. Lynch para sahir do ter-ritorio d'aquella republica.

A imperial Sociedade União Bene-ficente Vinte e Nove de Julho, pagahoje ás 6 1/2 horas da tardo na sala desua secretaria, á rua da Misericórdian. 5 ás senhoras pensionistas, inválidose orphaos protegidos pala sociedade.

BOMBAY, 8 de novembro.—Sua Al-tesa Real o príncipe de Galles acaba deehegar no vapor Serapis, depois de umaviagem das mais favoráveis.

A recepção feita a Sua Alteza pelasauetoridades e pela população, foi emverdade magnífica. O príncipe pareceu

O Diário da Bahia diz quo dando-soum roubo de 400£ em casa do Sr. DiogoP. Gee, houve desconfiança de que ocrime fora, praticado por uma raparigacostureira da casa. O chefe de policiaprendeu um irmiio da tal rapariga, pornome Cosme, cm 25 de Outubro ultimo,soltando-o no dia 27, e agora o prendeude novo, sem culpa formada o o conscr-va na cadéa, desde o dia 2 do corrente,para confessar o crime !

A' meia hora depois do meio dia dáhoje audiência o Dr. Juiz do Direito da1* vara eivei e ao meio dia o Dr. JuizSubstituto, na rua da Constituição n. 48.

CHARADAS.Secretaria, Melaço, Período, Marco-

Uno, Piabanha, Caramello e Lazarista,foram decifradas pelo Sr. Heitor deFaria.

Dois mezes de gazeta e um livro, é oprêmio para as de hoje.

1—1—2—Virtude da Pérsia sendorija aggrava o crime dos ratoneiros.

2-1—2—Pronome conduetor de gaz 6

ave.3»

2—1—Altos edifícios rodam c chiamna frigideira.

á"2—1—Desejo na China ó queixada do

cavallo.5-

1—2—Uma das Bete irmils engoda opeixe e queima.

6'2—2—Rio do Brazil, moça e formosa,

6 madrinha de noiva.7-

2—2—De mel esta mulher é a que-rida.

mandou-o retirar; porém o preto nllegouquo ainda tinha mais dinheiro parapagar qualquer dospeza. A esta replicao soldado assentou uma tremenda bole-tada no velho preto, que estava um poucoébrio, o não contento com isso, dosem-bainhoii a espada, com que foz difleren-tes ferimentos no pobre preto. Indigna-do com tal procedimento, um cidadãoquo o presenciou, dirigiu-so á estação apedir providencias. Como não estivessepresente o commandante, o facto foiexposto ao sargento.

IVahi a pouco entrou o soldado con-duzindo o preto, o como tivesso ouvidoa exposição feita ao sargento, o soldado,mesmo em presença do seu superiordirigiu alguns insultos á pessoa que oacensava, dizendo á sontinella que opozesBo fora da estação a couco d'arma.

Este facto foi presenciado por muitaspessoas. Sobro elle não fazemos o maisligeiro commontario: quo o faça o Sr.Dr. chefe do policia.

O Supremo Tribunal do Justiça ron-nc-sc hoje cm sessão, as 9 1/2 horas damanhã.

Hoje ils 11 horas da manha dii au-diencia o Dr. Juiz de Direito da 3' varaeivei e ás 10 1/2 o Dr. Juiz Substituto.

Hontem ás 11 horas e três quartos damanhã, um preto, maior de 60 annob,dirigiu-se a um frege da rua do Roaarioe comeu algumas sardinhas. Depois darefeição recusou pagar por ella 300 rs.que lhe eram exigidos pelo caíxeiro,asseverando que a sua despesa não ex-cedia a 200 ra.

O caixeiro dirigiu-so á estação da tra-vessa do Rosário e requisitou umapraça. Sendo satisfeita a requisição, opreto, em presença da praça, pagou os300 rs. com uma nota do 500 rs. A praça

UM ROMANCE MÀLLOGRADOE' numerosíssima a familia dos Lo-

velaces. Por toda a parte o om todas asclasses tem ramificações. Como provaahi vai o caso seguinte : O preto livroJoào Fabricio daB Chagas, c todo ati-rado a amores c quanto mais difliceisbo tornam as suas aventuras, mais inte-rcsBe lhe despertam. Ultimamente opreto Joào apaixonou-se por uma bolla,que apezar do lhe acceitar a corto, nàolhe podia fallar todas as vezes que de-sejava, em conseqüência dn convenien-cias de familia. O preto Joào, para quom,a esto respeito, nào ha obstáculos, ima-ginou um plano que tinha tanto de en-genhoso como do arriscado — tapar acara com uma mascara — e assim pas-soiava pela rua da Imperatriz. A policiaestranhou o mascarado e conduziu ápresença da auetoridade o nosso João,que duranto o caminho, mBis d'uma vezexclamou —muito padece quem ama,—Ignora-se o deBtino da donaella.

Tem logar hoje, ás 10 horas da manhã,a sessão do Supremo Consolho Militarde Justiça.

Avião.—O Correio expedirá hojemalas pelo paquete Bahia para osportos do norte, recebendo corres-pondencia ale 8 horas da manhã, epelo vapor Memling para Santos, re-cebendo jornaes e registrados ale 1hora da tarde e cartas ordináriasalé ás 2.

A noite ó a hora do ropoino e datranquillidade; ha porém espíritos re-beldes que não se accomodam com estaverdade. O Sr. Olympio Guerreiro doValle é um d'esses espíritos, o a provaé que ante-hontem, alta noite, andava

pela rua do General Câmara provo-cando desordens e desprezando asadinooataçòca dos rondantos, quo afinalo prenderam.E' natural quo para outra vez o Sr.Guerreiro^ seja menos.

Foi-noB ofTerecido um exemplar danova polka — Lazaristas a trote — dacollecção Recreio das Familias.

A' falta de piano... assobiou-a umamigo nosso. E' muito dansante.

Agradecemos.

Na occasiào em quo arrombava aporta de um quarto do sobrado n. 18 datravessa do D. Manuel, foi preso o pardoManuol Eugênio da Silva. Sobre esteindivíduo recahem suspeitas de outrosfurtos.

Fallecou hontem ás 7 horas da ma-nhã o iliustrado Dr. Joaquim PintoBrazil, chefe do sccçào da secretaria deestado dos negócios da agricultura,commercio o obras publicas.O finado foi por muitos annos pro-fesflor de pbílosophia n'esta corte, ebem assim dirsetor do collegiò, e erageralmente tido na conta de um dis-tineto philologo c lítterato ; deixou suanumerosa familia na maior pobreza.

Onde iria ? A'3 três horas da madru-gada de hontem, o subdito francez Ciement corria a todo o galope pelarua do Regente. Oa rondantes extra-nhando aquella velocidade, pergunta-rnm-lho onde ia com tanta pressa. Ofrancez nào soube responder e por is30foi preso.

O presidente da Bahia, por acto de3 do corrento, nddiou as eleições provin-ciaes para a 3» dominga de Fevereirodo 187Ü.

As noticias da republica da Colômbiaante-hontem recebidas, limitam-se aoseguinte :

O presidente Percz propoz modifica-çòes ao tratado preliminar de paz comoa csta/los sublevados. O exercito deBolívar foi roduzido ao estado de paz.Santa Martha propara-so para a i-obíb-tencia. A revolução na Magdalena ter-minou.

Hoje, na matriz de Santa Rita, cole-bra-8e a festa do Santo Andró Ave-lino, pregando ao evangelho o Sr. padreJosé Herculano da Costa Brito.

Um menino, filho de Mmc. Coulon,ante-hontem ás õ horas da tarde, na ruada Carioca, foi atropellado por um carro,ficando levemente contundido. Ficouaveriguado que o cocheiro não teveculpa do incidente, que felizmente nãoteve grandes conseqüências.

Os jornaes qne hontem recebemos daBahia, alcançam a 5 do corrente e men-cionam os seguintes fallecimentos : —O conselheiro Manuel Ladisláu Aranha

Dantas, lento jubilado da faculdade demedicina, condecorado com as com-mondas de Christo o da Rosa e com asmedalhas das guerras da independênciac do Paraguay. Escreveu um compêndiode Pathologia externa, quo foi adoptadopara o curso acadêmico.

O negociante portuguez Joaquim Lo-

Ees do Carvalho, vico-consul da rspu-

lica Oriental do Uruguay.O capitão Júlio da Costa Chatinet e

o tenente coronel Salvador Borges deBarroB.

Leilões hojo:Barricas de farinha: no trapiche do

vapor, á Gamboa, pelo meio dia.Fazendas : na rua da Quitanda n. 115,

ás 11 horas.Prédios: na travessa do Guedes

ns. 9, 11 o 13.Moveis : na rua do Hospício n. 69, ás

11 horas.

Oa ratoneiros continuam a nào dartréguas A sua industria. Ante-hontemarrombaram a porta do quarto da casan. 84 da rua da Urugnayana, onde re-side Joaquim Antônio de Moraes o rou-baram algumas peças de roupa. A vic-tinia foi queixar-se á policia e estamoscertos do que ha de ganhar muitocom íbso.

No CBcriptorioSda Rio de Janeiro GazCompany Limited começou hontem aentrega das cautelas do 20" dividendopagavel em Londres, áqüelle3 doa Sra.nccioniBtas que tôm as suas acçõeB aver-badas no registro d'esta corte.

Falleceu na Bahia em 3 do corrente,a Sra. D. Josopha Damasia dos Santos,natural de Valença, contando apenas102 annoB de idade ! Até ao ultimo mo-mento da exiatoncia esteve no completogozo das suas faculdades mentaes.

JoséMartinB Ramoa de Carvalho dei-xou-se arrastar polo sabor da bella be-bida, o acompanhado do dois menores,começou a provocar desordem na ta-verna n. 130 da rua da Alfândega. Fo-ram presos, e em podor de Carvalhoencontrou-so um collar, um relogio*ecorrente do metal.

Parte hoje para Friburgo, onde'vaitomar ares, o Sr. Dr. Luiz do Castro,redactor chefe do Jornal do Commercio.

Por portaria de 8 do corrente foramnomeados adjuntos de 1" classe darepartição dos telcgraphos, com os ven-cimentos que lhes competirem, ob adjun-tos do 2a: Francisco José Velloso,Manoel Martins da Conceição, JoãoAntônio Jorge de Almeida e ChristovàoGonçalves de Moura.

Foi approvada pelo preBidente daprovíncia da Bahia, uma postura muni-cipal elaborada pela câmara da villa daNova Boipeba, obrigando todos os chefesde familia a apresentar aa creanças com

FOLHETIMO KJLH3EQW

POE

H. ESOOFFIER

(Continuação.)II

O primeiro cuidado dos agentea depolicia, sempre que se dá a perpetraçãode um crime, é vér se reconhecem n'ellea maneira de proceder especial do algumdos malfeitores que já tem cabido de-baixo da acçào da justiça.

Com effeito é muito para notar queos assassinos operam quasi sempre damesma maneira. A gente da policiafica-lhes conhecendo o systema, e rarasvezes atontece enganarem-se.

N'este caso, porém, era tudo extraor-dinario e imprevisto.

A Srs. d'Humbart tinha sido assassi-nada na sua cadeira, na occasiào emque examinava um álbum de flores.

Não tinha havido luta entre ella o oassassino; a pobre senhora tinha sidoferida pelas coiitas, no momento em quedevia julgar-Be na mais perfeita segu-rança.

Fora isso o quo arrancara ao agentea surda exclamação que lhe denunciaraó pensamento.

Ao passo que proseguia nas suas in-vestigsoòeB, conferência»» o procura-dor imperial <íom um dos chefes da re-

partição da policia, que acudira ao cha-mado do commissario.

Depois de ter o agente examinadobem o salão em todoa os sentidos, o bousuporior dirigiu-lhe a palavra:Então? Gardel; qual 6 a suaopinião ?

Eu sei ! senhor; aqui andou mãode um grande finório, que a tem firme esegura. E' preciso indagar dos criadosquom foi quo aqui veiu no correr do dia.

Mandou-se chamar a cosinheira.Representava esta o typo mais per-feito da sua classe i gorda, maasiça,

cara larga e rubicunda; devia saber, ede facto sabia preparar exeellentes mo-lhos, mas a sua intelligencia não iaalém da que é necessária para temperaras panellas.

Veiu ella toda em tremuras, cuidandojá que a iam prender.O agente pediu permissão para inter-rogal-a.

Não tonha medo, boa mulher, disseelle; ninguém lhe quor fazer mal ; oquo queremos unicamente é que rea-ponda com clareza ás minhas pergun-tas. Vm. ficou esta tardo sozinha aquiem casa, não é verdade ?Fiquei, sim, senhor.

Desde quando?Meu amo aalnu ás duas horas,como cestuma. Meia hora depois, o se-nhor Julião e a senhora Leontina, apro-veitando a licença que lhes foi conce-dida, lá se foram todos embonecadoB,pelo braço um do outro...

A emphase maliciosa da cosinheira,ao fallar do lacaio e da criada, tinha

um sainete tão cômico, que, apezar dagravidade da situação, as pessoas pre-sentes nào puderam deixar do rir-se.

Via-se claramento que ella estavadespeitada com os dois moços, já pelalicença obtida, já pela intimidade queexistia entre ambos.

Só o agente é que não deu apreço aesta circumstancia. Tomou elle de novoa palavra :

Sua ama dou-lho as suas ordenspara os arranjos do dia ?

Dou-me, sim, senhor. Recommen-dou-mo que nào sahisso de casa, o comoeu tinha que preparar, para o jantar,uns perdigotos guisados, um prato dedoces e alguns legumes, não me aparteida cosinha.

Que visitas recebeu sua ama ?Apenas a de um indivíduo.A que horas ?A's quatro o meia, ou ás quatro e

troa quartos •, não estou bem corta.Conhece esso homem que anui es-

tevo ?Nào, senhor.Como era ello ?Não me lembra; o que posso di-

zer é que tinha a barba ruiva e crescida.Mandou elle quo o annunciasse?Não. Entregou-me um embrulhopara a senhora, quo o mandou entrar.Abri-lhe a porta, o voltei nos meusaffazeres.

Como era o embrulho de quo falia ?Tinha a forma de um livro grando,envolvido n'um periódico.Bem ; pdde retirar-se por cm-quanto.

Meua senhores, disse o agenteGardel, acreditam VV. SS. que o Sr.d'Huuibart está em circumstancias deministrar alguns esclarecimentos á jus-tiça ?

Sem duvida, respondeu o com-missario.

Então é preciso apresentar-lhe oálbum que sua mulher conserva debaixodos braços.

Em todo o caso, uma voz que jáforam tomadas todas as informações,disso o procurador imperial, póde-selevar para o seu quarto esta pobre mu-lher. A cosinheira velará alli emquantouào chega a criada.

Esta caridosa lembrança foi iinme-«latamente executada. A cozinheiraajudada por uma das mulheres quehabitavam na casa o que se achavampresentes, transportou o cadáver daSra. dTIumbart, sob a guarda do me-dico.

As pessoas presentes sentiram-se alli-viaáas de ura grando pezo, quando foiBiibtrahido ás suas vi9tas aquelle corpoinanimado.

Por muito que so esteja familiarisadocom as indagações critninaes e com avista de cadáveres, a morte é semprontterradora, pelos tristes pensamentosque suggorc.

E entretanto se havia cadáver quonão fosso repugnante era sem duvida oda Sra.dHumbart. Apunhalada dirigidapor mão firme e por um anatomista evi-dentemento hábil, tinha penetrado entredois annois da colurona vertebral o at-

tingira immediatamente a medulla es-pinhal.

A vida suspendera-so de chofre, semcommoção, sem agonia, sem soffrimento.

O corpo^da victima, que conservavaainda bastante placidez, permittiu quoa despissem com facilidade c que a dei-tassem no leito.^Emquanto se procedia a esta opera-

çào, cahira-lhe o pente, o 03 seus lindoscabellos castanho-claros, com um re-flexo alourado, espalhavam-se agorasobro o travesseiro, formando umaadmirável coroa áquelle semblante palli-do, mas não desfigurado.

O medico tinha retirado cuidadosa-mente-o punhal da ferida, o munido doinstrumento com que havia sido cou-summado o delicio, redigia o seu autoua própria secretaria em quo a victimatinha sido ferida.

N'este intérim os magistrados e oagento do policia tinham voltado paraonde estava o Sr. d'Humbart, a quemo doutor acabava ue visitar s a quemeram imiteis os cuidados d'esta ultimo.

O infeliz 03poso estava positivamenteatterrado.O seu olhar desvairado não exprimia

um pensamento seguido, e só denun-ciava um assombro iramenso. No mo-.,mento em que o procurador imperial, aHjuiz preparador o as demais pessoas en-traram no quarto, só encontraram juntod'clle a mulher do porteiro e um moçopintor, cuja officina ficava no alto dacasa, d'onde se descortinava um mag-nifico panorama.

(Continua )

Page 2: CAZETA DE NOTICIASmemoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1875_00101.pdfcrueldades de que tinham sido victimas os pais, esposos, irmãos e filhos das signatárias, ou que entào foBse expulsa

jj UA/.ETA 1>E NOTlOI&H4tmmmmmm\tiiiiM)K^w\iiMMWiwM«izi&M.i¥n^^ ..i..^.^,...^.^^..^^^.,»^^w^^.^f-...f^f„: ,.-,„ Vly¦ nan.-iifl»ii>j it:.i j«W»j<g «ttt.-r- nmmtres mosco do idade á| vaccina, Dob penada multa do H(ü o o dobro pelu reinei-dencia, e depois do applieuda a vaccinadeverão comparecer do novo, sob penadc (108 c o dobro também pela remei-dencia.

Ha varias outras multas impostasáqucllcB que não denunciarem ou bexi-guentos ao commiaaurio vaccinader ouno presidente da oamura!

allüeimruto do Dr. Pinto Bruzil, chefedo Bocção u'aquella ministério, renol •verum tomar luto por oito dius.

capitão Miinuulliou

Quatro valentes escolheram mim oa-talagom da rua do Alcântara, pura thea-tro dos suas façanhaa. Ch:imam-ne clles:.toüo Pinto Lobo, Luiz Fernandes deAlmeida, José Pereira Ouucdo e JobóMonteiro. O Lobo ficou ferido e todosclles foram conduzidos ú presença daauetoridade.

O Sr. Manuel Antônio Segundo, se-gundo elle diz chamar-se, andava ante-hontem, áa II horas du noite apulpundoaa portas das casas du rua do Ouvidor.

A policia, depois do ouvir explicaçõesquo a não satisfizeram conduziu o Sr.Segundo á presonça da auctoridado.

A Discussão, jornal de Liabou, diz queo prior dc uma freguozia dos subúrbios(1'aquclla çòrtc, que, ha pouco tempoeicitAra u imprensa liberal pelo furorrloB seus sermões reueeionerios, trata dcabandonar agora o gremio do cutholi-ídBmo para casar! Já não é o primeiroii 'áquelle

paiz.Que firmeza dç crenças !Quo fé. inabalável!

Ante-hontem apreentou-sc na po-licia Roberto C. Wright com diversascontusões, quo lhe foram feitas por umindivíduo que nào conhece, nu cusan. t>2 da ma da Suudc.

Oa^Sre. Agostinho Jacintho Botelhoe João .José Pereira, São cidudàos muitopacíficos ; mas ante-hontem travaram-«o de razões no largo da Carioca ed ahi a pouco estavam pegados á unhac com tanta força; que foi necessária a.intervenção da policia pura os sepurar.

Continua a ganhar proporções assom-brosus áquelle Itatiaya de lixo o im-mundicie, amontoudos nu rua dc SantaIsabel esquina da do Fialho, dc alguusmoradores graudos (segundo u phrascdos Srs. fiBcaea) d'aquellu loculidade.Apezar de sabermos quanto isso é bul-dado, uào deixaremos do clamar, porqueiiliual água molleém pedra dura

Hontem, ua ruu Primeiro de Março,ús 4 1/2 horas da tarde, pouco mais oumenos, a preta livre Marcóllina c a prete,CBcrava Sallustiana, :;mbus vendedorasdo fruetaa, brigaram, osmurraram-SQ cJU3garam-se. Mavcellina deu umu den-tada n'um dedo da mão direita de Sul-lustiana.

Foram apresentadas ú auctoridado.

Xo dia d do corrente o delegcdo depolicia de S. Fidelia, acompanhado poruma C3eolta partiu paru prender o faci-nora conhecido pelo nome do Paulista.

Este porém acastcllou-ao na casa dasua residência, e depois de matar comum tiro um policial, conseguiu evadir-sc.

Na rua da America, ébrio e com va-iíob ferimentos no rosto, foi encontradounte-bontem áa 8 1/2 horus du noiteAntônio de Azevedo Neves, que decla-rou que os ferimentos lhe foram feitospor um cocheiro de bond.

t O xadrez serviu de abrigo a um sub-dito de S. M. Britaunicu, que se achavaum pouco perturbado, c uo escravo Sim-plicio, que pelo mesmo motivo estavacahido na rua.

Segundo os documentos carlistas acha-dos em diversas casas do Maestrazgo, oexercito dc D. Curiós compõe-se de 1tencptc-gcneral, 2 ruaroehues de campo,6 brigadeiros, IS coronéis, 87 tenentes-coronéis, 58 commandantes, 211 cupi-lães, 811 tenentes, 558 alferes è 107 eu-detes, 9:088 homens dc infantaria, 128do artilharia, 312 dc engenharia, S02 decavallariu—doa quaes 582 montaàcs, 12do administraç:,,) militar, 236 pifdrÒBetc, dando um total de 11:935 eòmbà-tentes.

Fizemos hontem uma censura ás ta-bellns da companhia do Graus, por daremoccusíão a que hão haja illuminaçãodesde que anoitece, esim, ús vezes, meiahora depois.

Sabemos que o Sr. engenheiro fiscal'la companhias reconhecendo isto mesmo,e. por mdícBçSo do governo, confeccio-non uma nova tabeliã', pela qual os km-peõeG Sénaiii :-cmsos 15 minutos antesda hora marcada na actual.

Esta differença de hora, porem, trariacomBÍ:;o a despeza de 80:000-1000.

Por esto motivo continuou u ficar emiratica a antiga tabeliã, nào cabendo,

portanto, ao Sr. engenheiro fiscal ícs-ponsabilidade alguma por nào se.r illu-minada a cidade íriais cedo, o que folga-mos em noticiar, afim de que u censurasimplesmente caiba a quem a merecer.

Os empregados cia secretaria dáAgri-cultura, em P'gn'i do sentimento pelo

Dou liontem o SrJübc Rodrigues, do Rio Bonito, cnrtiiBdc liberdade n doin du nona escravos,Amando o Apollinurio.

Nào é u primeira vez (pie calo cava-lheiro pratica um acto tào digno doamaiores elogios, o que reviu uma almagenerosa o philuntroplea.

Roalisou-8òliontem, na ."'delegaciadc policia, a inquirição do iiobbo com-puuhciro du rodaeção, Sr. M. Carneiro,relativamente ao projocto do reproucn-tação do dr um Os Lazarislas, cm ca-pôctacülo particular uo theutio S. Luiz.

O 8r. Carneiro declurou que elVecti-vãmoutó se havia combinado entrevurioa eavulhciro3, cotisarcin-sc puraoceorrer 1103 gastos necessários paraaquellc divertimento, independente dcfôrma do usBOciuçào efiectiva, comoaliás ueontece com grande numero dcsociedades que publicamente fuuccio-liam .Vesti» cidade ; maa (pie, ú vista duoppodiçuo da uiictoridude á rculiuuçàodoB seus fins, desde logo haviam deaia-tido d'cllcH, conforme immediatainontodccluniram uo Sr. Dr. Chefe dc Policia,

Na próxima segunda feira sai a luzmais um campeão do progresso.

Uni no\o periódico, (lupiiiinetifenosso (iollcga porque lambem serávendido a 40 rs. e nas ruas, deve es-lr§ar-sc n'aqitcllcdia; RedaççSoabüií-dante c amena, espirito dc júsliça eimparcialidade nas suas apreciações,são predicados que lhe devem «ca-rcar a áfleinão do publico, lornaiulofácil e gloriosa a sua carreira.

Ülilulo do nosso collcga é O Jornal,e são seus proprietários os Srs. Hrowná Evarislo.

Paga-se hoje no thesouro naciouul afolha dos adjuntos do Io anuo, e depoisdas horus do expediente us férias dosoperários dás cuputaziuB da alfândega,o do hospital militar.

liontem ús 7 horas da noite, na casada rua do Rezende n. 144, teve logar areunião para a eleição da directoriu daA. Promotora du Instrucçao Populur dufreguezia de Sunto Antônio, a qualficou assim composta : presidente, con-selheiro D. Francisco Balthazar da Sil-veira: vice-presidente, Dr. Carlos An-tonio de França Carvalho; 1" secretario.Dr. Eduardo Limoeiro; 2» dito, AntouioJoaquim Rabèllo Braga ; thesouraro,Joào Carvalho do Souza; procurador,Joào Nascentes Pinto: director dusaulas. Dr. Antônio Limoeiro ; biblio-thecario. Dr. Frederico de AlmeidaRego.

São hoje chamados a exame na íacul-dade de medicina os seguintes alumnos:

2o anno. — Bclisario Augusto Soaresdc Souza, José Pereira Pinto Júnior,Vicente Ferreira dc Souza, FrauklínO da Silva Lima, José Arthur Furmed'Amocdo Júnior, José Caetano de Al-meida Gomes, José F. Cabral Júnior,Affonso dos Santos Pcdrario, Augusto C.Ribeiro d'Alckmim, José Luiz Alves dcAraújo Dias, Pedro de Azevedo SoúzàNctto, Germano da Rocha Carvalho,Leopoldo Alvares dc Azevedo Mucedo.

3a anno.—Chateuubriand Bánclõirá dcMello, Propercio Pereira dn Silva, Ro-dolpho Júlio Xavier, Marcos BezerraCavalcante, Joào Evagelista de CastroCcrqucira, Francisco Ignacio do Car-valho Sampaio, Francisco do Paula Mo-rcira Mourão, Antônio de Arruda Bcl-trâo de Araújo Pereira, ConstantinoCarneiro Leão de Barros, Antônio An-tunes du Campos, Américo < llympio deAraújo e Oliveira, Luiz Firmiuo dcCarvalho, Ivuymundo de Miranda Ca-millo.

¦1° anno.- -José Nogueira Borges daFonseca, Simphronio Siguirido de Souza,Joào Paulo da Silva

'Brito, Francisco

Gualbcrto de Souza, Joaquim FrarièiscóRibeiro dc Castro, Oscar LámlignéréLeal Galvào, Virgílio dos Santos'\Vcr-neck; Francisco dò Paula Gonçalvesdi Silva Sobrinho, Manuel Oayaícànlide Mello.

I

¦a' u I í ttI w 3 í; U m tiJ k, h i) s í'i .*: &

¦ As opcraeuen realisadaB boje cm cam-bio sobro Londres foram muito limitadasa 27 3[8 d. para o papal bancário, o a27 5[8 d. pura ò particular.

Os extremos do cambio sobre Por-ttigal conf imuin a ser dc 101 a 197 °[Bconforme os prazos.

O mercado de apólices geraes de f> "i0mostrou-se hojo muito firme, tendo sidovendidas algumas partidas a 1H)85sS00Òa dinheiro.

Uih lote de soberanos foi vendido de8-5900 a SpiO a dinheiro.

Em acções vendeu-se apenas uma pe-quena porção das do B:mco do Hrazil ammiO por aoçào,

Nào houve fi

ouro

átamèntó algum.As vendas dc cáfó foram menot

regulãreá. quo

LIVERPOOL, 8 do novembro.—Omercado dc algodão esteve boje calmo,mantendo ao ob preço» nem alteração.Vcndorain-BO hoje 1,100 fardos doBrazil.

NEW-YORK, 8 do novembro.—Omercado de algodão esteve calmo o ospreços ficam Bem alteração apreciável.Café do Pio fair. 10 1|1 u 15» 1*2 c. porliliru, |;ood li' ,'lj-l u 20por libra, Santos

d l!l !li-l a 20 por libra. Preço doo 114 .lil. Cambio sobro Londres

•1,S0 1(2. Recoberain-so hoje cm todo»os portos doa Eatados-Unidos 88,<X)0fardos do algodão de todas as proce-dencias.

MARSEILLE, 8 do novembro. -Cafédo Rio firat, ordinary 104 fr. por f)0 ki-lograumnin.

LONDRES, 8 de noícmbro.¦¦- Café doRio, good eliminei flouting, 83 sh, por112 liliB.; Santos, dito, 85 sh. por 112liba. As tranaacçõcs fórum hojo quusinullas, o as cotações são uominaes. Cou-aolidadoa iuglczes, 3 %—04 1/4 •, cm-preatimo bruzileiro dc 1875, 5 %—24 ;argentino de 1871, 6 u/u—87 1/2 ; uru-guuyo de. 1871, (5 "jQ—3b 1/2.

PARIZ, 8 do novembro.—Cambio so-bre Londres, '25,21 1/2: rente franoaiso,5 »/0—103 3/1.

ANTUÉRPIA, 8 dc novembro.—Cam-bio sobre Londres, 25,1G 1/2 a 25,201/2.O mercado dc crfé esteve calmo, mau-tendo-sc ob preçoa acm alteração.

IIAVRE, 8 de novembro.—O mercadodo café esteve muito calmo, tendendooa preços paru a baixa. Santos, goodordinary, 10(5 frs. por 50 kilog.

SANTOS, 9 dc novembro.- Preço docafé superior, C>ã por 10 kilos. Entraramhontem do interior 2,800 saccas. O mer-cado esteve calmo. As vendas foramnoje insignificantes. As entradas diáriasduranto a semana finda, regularam 2,290saecíis O stoek consta acttialmento dc67,000 saccas. As expedições totaes du-rante a semana fórum dc 23.1)29.saccas.As expedições, no mesmo periodo, paraa Europa, Canal c Mediterrâneo fórumde 23,178 saccas. Vendcram-6C durautea semana finda 14,(')50 sacess com des-tino á Europa. Aa vendaa no mesmoperiodo, pura oa Estudos-Unidos, foramdc 4,000 saccr.a. O algodào de Sorocabaé cotado a 4 Ô500 por 10 kilogrammas.O mercado esteve calmo.

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Buenos-Ayrcs—15 ds., pat. hesp. «Vo-luntario Catalão», c, carne a RI. Aze-vedo fi C.

Tuju—15 ds., pat. nac. «Josephina», c.carne a M. Azevedo & C.

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Santos—Brig. norueg. «/fritou.»S. Thomas—Pat- umer. «Salista.»Rio Grande do Sul—Pat nac. «D. Gui-

Ibcrmina.»Víip. ing. íHãlley.i

r.JtnAncuçõr.B DKBi'.\cn.\DAs no du 9.Gibraltur á ordem—Esc. ali. «Cbris-

fiuiio».Calhou do Lima- Gal. amor. «North

Stíir».Soiilhampton o escalas—Vap. iug. «Gua-

diuniu.Ilumburgo e escalas--Vap. ali. «Mon-

tevidéo».Baltimorc—Bar. ali. -.Claudiue».Paranaguá—Bar. itnL «Andréa-Padre».Pará o escalas—Vap. nuc. «Bahia».

^^^^^^^^^mie Nur.aiinc Cavlcra

Múu grado o seu toupet, máu grado os u carrinho quo irrita os nervos doshonestos burguezes, máu grado ob bcusvesíidoB (pie allrontain a modéstia dospobres e agitam de inveja, oa própriosricos, ou por todos ostes mesmos moti-vos, foi o beneficio de Mlle Suzaunc omaia concorrido que tem havido no Al-cazur. A diva poderia escolher o Thea-tro Imperial, que o encheria com cer-teza. Ostentou outra ferçu a singularfrunceza uVsaa noite : reuniu nu suafesta aa uviiorcs celebridades do cantofranecz, entre nós, collocou juntas, nomesmo tablado, duas rivaes de talento :Ro e Marie e Bélia. E c mo se aindauào foase bastante foi buscar artistasnacionacs

Que mulher singular é, pois, essa quediapeude n'um dia de corridas no Pradoo que daria do comer durante um meza uma familia modesta; que derramaem champagne, no tempo de uma ceia,quantia que daria para o ordenado men-sal de trc8 empregados públicos, chefesdo família?

Ora ! cata já respondido : é por que éuma mulher singular! Tem o espiritoda vida ! E' a deusa da loucura ! E' aloucura alegre, com os lábios borrifadosde riso, cálida da febre da mocidade !

Nenhuma outra mulher è sua rival!Podem todas aer maia bellas do queella: ella acra sempre mais interos-sante ! Todas podem fallar: ella faz-secomprebfnder f Vistam-se'todas com oque quizerem, cubram-se de diamantes,Mlle. Suzanne vem, passa c disse : naverdade, é esta a elegante no rigor dapalavra !

Tudo isto porém nào 6 nada, nada querdizer; a superioridade de Mlle. Suzanneestá n'uma cousa simples e commuin :é boa e é intelligente ! A sua vida éum sacrifício; ella morro para fazerviver a sua familia que está em França.Elia garante a honestidade dos seus !N'uma cidade da França existe umacusa simples, calma e honesta e n'cssacasa existe um culto por um ente queestá longe, que é ahi adorado, peloqual ajoelham á noite umu velha c umamoça o creanças, c resam e pedem aDcua por aquella que é o amparo c aprovidencia du caaa e csae ente éMlle. Suzanne.

Ora de tudo isto se concluo quo amulher que muitos consideram fera, cs-truvagante, louca, nào é senão umamulher commuin, isto é, uma mulherque tem coração e quo adora em si-lencio a virtude, a calma e o viver so-cegado!

Eis ahi tudo, c eis a razão porque porinstineto encheu ante-hontem o publicoo theatro do Alcazar.

Queluz.

Outra explicarãoA viuva não podo morar em casa de

seus pais, .porque ido pobres, e por issoquer viver cm companhia de eeu tio cavó, que a podem sustentar, certamenteporque são ricoa.

O Estado não tem obrigação do darcasa a tios ricos. Se o Exm. ministro daguerra mandar syndicar do facto, ha deficar sabendo que é verdade tudo quantose disse na Gazeta de domingo. A tes-temunha que apresenta, o que apadrinhaa sua causa, é realmente digna do todoo credito. Que lhe faça bom proveito.

Socicdntlc Eior4ug>aezn de Be-ateíScencia Comniercinl eartistiça — em fl»eii*opo!isTeve hontem logar n*eata cidade uma

esplendida festa do caridade, psra aqual concorreram igualmente todos rshabitnntoB da pittoresca cidade. A so-•icdtide dramática particular Quinze dcOutubro, cujos espectaculos sào só des-tinndos ao beneficio de instituições pias,resolveu oflercccr uma recita em favorda sociedade portuguesa de beneficeu-cia Commercial e Artística, a qual serealisou hontem, subindo á sccná umdrama, duas comédias c uma scena co-mica.

Foi iiumero3a a coucurrencia queaffluiu ao vasto salão do theatro.cxprcs-samentfl preparado para esse fim noedifício do hotol de Bragança, cujo pro-prietario é digno doa maiores encomioapela generosa e valiosissima cooperaçãoque prestou á associação beneficiada,jú abrindo-lhe as suas portas sem reinu-ueraçuo alguma, já prestando se a todasorte de trabalhos, de qu*, nào pode ne-gar ae, dependeu em muito o bom êxitoda festa.

Todos os p 'pois foram satisfactoria-m<-:nt•? ihferprííndoS pelos bqcíos que

(1'ellea ae encarregaram, merecendo ca.p. ciai menção a Sra. Feneci nu decla.inação da poesia sobro a Caridade, e oSr. Feneci, quo coube revelar talento oo melhor gosto pela arte. Concluído oespuctucuTo,orgutiÍBHrum-se dtintms, quobastante uiiimadiiB duraram até pelamanhã, quando terminou a festa. Cuboaqui dizer :

A crcaçno da Sociedade Portngtiezado Beneficência Commercial e Artística,em Potropolis, í devida á vontade deferro e ao amor d'um punhado de bonsfilhos que. longo da pátria, procurammines esquecer o quo lhe devem, prt-tegendo e amparando seus irmãos monos1'avorecidoB da fortuna. Tem apenasum mez c poucos dias de existência, ejá conta para cima dc cem sócios, entreos quaca muitos remidos; seus estatutossó dependem agora da approvaçào doGoverno Imperial.

São installadorcB da sociedade e com-põem 8U a primeira directoria, os Srs.Autonio Poreira Campos, Joào Lisboa,José Antônio dc Lyru, José Teixeira deAzevedo c Manoel Gonçalves de Souza.Que nunca ob desampare a vontadefirme que ob guiou para a realisaçilo detào humanitária idea, e que os seus es-forços sejam coroados do melhor resul-tado, é o que sinceramente deve dose-jar-lhcs todo o coração bem formado.

Cróte, 8 dc Novembro de 1875.Fm sócio.

Os apóstolos do bemVou fallar aos homena sensatos, não

quero provocar dlscuasõca.Nào mo considero condôr altivo dos

Andes, nem tào pouco desejo calcar ocesto da palavra, para entr^crar-me ásporfiadas luetaa da intelligcncia, emprocura de um triumpho cphemero e malcomprehendido.

Nào provoco diaBCnçòes, nem ali-mento idéas políticas; apenas digo quesou brazileiro.

Quero expor aos amigos e aos mestresque assistiram a leitura de meu dimi-nuto trabalho «Os Apóstolos do bem»,as razões que inhibiram a representa-çào do mesmo drama.

E' um direito que me assiste, e direitoimmutavel que parte do Deus, causaprimordial de todas as causas, direitoque em conclusão a opinião publica,cila me dirá sua scnteiça.

Nas vigílias perytosaa do estudopelo amor da litteratura, nos celysiosdo amor da litteratura pelo amor doestudo, só descortino uma idéa: t oamor pela meami litteratura. »

Depois do trabalho insano do foro, aque pertenço como toMicitador, semprome entrego ao cultivo da intebigeucia,embora encontre uma força retroactivapela sua negativa capacidade

Assim pois passarei ao ponto princi-pai. offcrecendo á opinião publica douaquesitos Bobre os quaes basearei o meuargumento.

1.* Perguntarei, com venia, ao doutoConservatório Dramático se, a par dachã linguagem do meu trabalho, eiistealguma phrasc, palavra ou mesmo ai-gilma letra quo offenda á moral pu-blica?

2 ° Perguntarei com todo respeito econsideração á opinião publica, se érazão plausível pura neg.ir-sn licença aum drama, o simples facto de criticaralguns abuao8 d03 padres jesuitaa, ver-dadeiroB mercenários da religião sacro-santa do Golgotha.

Ao primeiro quesito me responderá oillust-rado Sr. conselheiro presidente J omesmo conservatorio,que deliberou coiiforme a sua consciência apoiado em suaillustraçào, ou antes, que fez o que en-deudeu.

E eu na minha diminuta intelligenciae seguindo os dictames de minha fracaconsciência direi: pequei! Peccavi !...

.Mas, perante os homens frágeis comoeu e susceptíveis ao erro, direi cora or-gulho: foi a minha idéa, é ainda a mi-uha idéa e ainda será amanhã, por íbíoassiste-me o direito de sustental-a.

Jorge Benjamim de Sovza,(Continuarei.)

Uma expücaçuoNo artigo publicado hontem sob a

cpigraphe supra, lca-se na linha 11—Em companhia dc sua tia viuva, o não—Em companhia de seu tio viuvo, corropor engano typograpbico foi publicado.

Caro «lacíij Sotiro com paciência a minha auseu-

cia de 8 dias, pois eu fui obrigado *estender o meu vôo para distante de ti,porém, continuaremos nas nossas intri-gas, eu te juro que ha de sahir cinza,espero que me dés matéria para a nossaobra; o que eu mais sinto e terem cor-tado as azas ao nosso afilhado que tantafalta nos l'»z.

Recommenda-me ao grillo,Até segunda-feira.Sou sempre a mesma ave faceiraO Gavião do penacho.

O Taveira foi-se emboraO dispenceiro também quer irO padre mestre retira-seE n';5 ficaremos a rir.

Page 3: CAZETA DE NOTICIASmemoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1875_00101.pdfcrueldades de que tinham sido victimas os pais, esposos, irmãos e filhos das signatárias, ou que entào foBse expulsa

QAKISTA ÜE NOTIOIAU

Sr. Rodaetor. — Com referencia aocommnndo do corpo do urbuuou, foiinserido na sua Gazeta de hojo um com-municado üsuigniulo por Smitos Mello,e não tendo cu tido parto alguma emsemelhante publicação, declaro-o, porasflim o julgar conveniente.

Pedregulbo, !> do Novembro de 1875.Sou, Sr. Rcdactor,

Joio HoDiiniLT.H nos Santos Mi-.ixo.

¦y>nw;>wwniL,iwi»i»iii iny

*t*njim*mu*rmem*it>*-M-

DECLARAÇÕESBANCOmm to nm

t

Astaxos dVato importante estabelecimento ilo HOJE ns ceguintoa:Sobre Portugal & viu-

ta 1971 por 100/ fortesSobre os Açores

4 vista 159/ por 100/ insulanosSobre Madeira & vis-

ta 187| por 100/ madeironscfSobre Hospanha á

vista 190/ por... 100 pesos.e ¦> prazo em proporção

As letras sao entregues no acto dopagamento.

O preço 4 igual para todos, e aesomnuu pequenas não pagam mais quias grandes.

Tem-se criado muitas agencias novase continua-se a criar mai3.

AGEKCXAes btia nu mtm mm MA «noivarão Ifcneftceiite dn

. Infância lleavnlidn do mu-nlclplo de NtatliwreyA nsacmbléa geral para a eleição da

directoria d'esta Associação terá logarno dia 12 do corrente, ás 5 horas dutarde,'no edifício da escola publica, aitoá rua da Imperatriz. Nicthf-r. y, 9 deNovembro de 1875.—O secretario, Gui-lherme Christino Raoux Brigqs.mmÊÊ

Saques & vista ou a prazo, eobre139 AGENCIAS

estabelecidas nas principaes cidades,-villas e freguezias de Portugal, Hespa-nha e ilhas.

CARTAS DE CREDITO E MESADASOs agòiitos.

Fr.miEiití de Souza & O51 RTJA PRIMEIRO DE MARÇO 51

Companhia de RcgurosComflnnça

Esta companhia recebe propostas atéao meio-dia de 11 do corrente, pnra areconatrucçào do prédio ii rua do Gon-çalves Dias n. 61. Rio de Janeiro, 0 denovembro de 1875.—/. J. de. OliveiraSampaio.— José Francisco de OliveiraSilva.

Manco Conastiercí»! cie averuambuco

Por ordem da directoria d'cste. bancoaviso aos Srs. acciouistas do Registrod.'esta cidade, que, do dia 10 do correntecm diante, so pagará na thesouraíi&do Banco Commrrciul do Rio do .Ta-neiro, 201 por saldo de cada uma dasucções recolhidas, devendo no «cto dorecebimento restituíroin o titulo que.existe cm eeu poder, referente a estepagamento.

Kio de Janeiro, 2 do Novcr^bro de1875.—F. ele P. Mayriuk, secretario doBanco Commercial do Rio de Janeiro.

(_•Sociedade l^iHu^Büeza

de ItencSIsReaieíí».A Directoria da Sociedade

Portugueza de Beneficênciamanda celebrar na capellado seu hospital, a rua deSanto Amaro do;Cattote, ds8 1/2 horas da manhã do dia11 do corrente, anniyérsariodo infausto passamento doseu chorado monarcha o Sr.Ú. Pedro V, uma missa emsuffragio de sua alma. E aeste acto de religião e sau-dade, que a Sociedade Por-tugueza de Beneficênciapresta á memória d'aqi]elleillustre finado, a Direi toriapede o comparecimento deseus consocios e mais pes-soas.

Secretaria da SociedadePortugueza de Beneficência.aos 9 de novembro de 18" 5.—Joaquim Pinto de CarvalhoRamos. i° secretario (¦

•VnKn do JiocciutdM doD. l*'Mlro V

A directoria d'eutu humuiiitiiriuinstituição, em cumprimento dasdisposições dos sous estatutos e

desempenho do um patriótico dever,inunda colcbrnr na Igreja do S. Fran«cisco do Paula, no dia 11 do correnteiik-íí, pelau 10 1/2 horiiH da imiuhil, umumissa Bolenuie em commomor.-içào doInfausto pàsBatnénto do sòmprò choradoHei o Sr. t). Pedro V, do' auudosÍB»imamemória.

Para (pio cate solciuno acto, tributesolômnissimo do patriótico reconhecimento c saudado, hu realiao com a dcvidi:pompa, pede h directoria o espera oconcurso doB Ilhna. Sra. agentes, beno-moritos, bcmfcitoroB o sooioa, c bemassim do todas as pcapoas quo se di-giiarem acompanhal-a n'csta dcinom.tração piedosa.

O acto será realisado com toda agravidade, tt missa pontificai BCrá ceie-brada pelo Exm. n Rcvdm. monsenhorBernardo Lyra da Silva, acompanhadopólos Exinu. c Rcvds. Srs. conegos,Dr. Accacio Ferraz de Abreu, Franciscodo Carmo GomcB Diniz e José Lyra daSilva, quo generosamente se prestam.

A oração fúnebre polo Rcvdm. padremestre jubiludo, pregador imperial, freiJoào do S. José Paiva, que bc dignapor amor á caridade desempenhar estamissão.

A musica o confiada ao maestro oIllm. Sr. José Maria Martins Lconi,que também gratuita c generosamenteso presta a reger a orchestra, sendoacompanhado n'cstc sentimento enrita-tivo pelos mais distinetos exccutorc8(festa Corto, Mllo Dèlniary o outrasExmas. Senhoras o lllms. SenhorcB quese associam da melhor boa vontade, ueste philuntropico fim.

A execução principiará por umamarcha fúnebre do maestro FranciscoM «nuel da Silva ; seguir-sc-ha a novamissa de Ilequiem de Souza, terminandocom o Libera-me—Pedro V— compostopelo professor Lconi.

Rio de Janeiro, 7 do Novembro do1875.—Coiibclhciro Dr. Adolpho ManuelVictorio da Costa, presidente.—Fran-cisco Augusto de Lacerda Forjaz, secre-turio. — João José Alves Costa, thc-soureiro. (.

LEILÃO

I II

LEÍLAO.do moveis dè mogno, vinhaticojacarnnda

etc, louças, porcellanas, cryotaes,crystofle, etc, etc.

Ricos pianos com ííármonioBás voz-s,de diversos aueforosm m.

compctchtementc auetórisadoFARÁ LEILÃO

Sexta-feira 12 do correnteA'S 11 HORAS I>A MANHÃ

EM SEU ARMAZÉM

52 RUI m ÜUBPJES 52de ricas mobílias do mogno o j.icarand:'»,pi-u-.OB do diversos rabricàutCB, ricos <«a-pçlhos óyáçsí doüble-clicbot o molduradourada; «iir.os quadril òngoV, sofás o ca-

Q

PRECISA-SE do uma urliida branon

ou du còr, i|uo cosinhu o engommubem, para casa dú pequena família; uocampo da Acclamaçüo n. '¦>, sobrado.

PItECISA-RE de uma criada quo lavo

cngommo o coainhe, pura casa dopouca família ; no largo du Cariocan. 3.

PRECISA-SE do um pequeno com

prntloii do calçado : nu rua da Al-futidega 104;

COQUELUCHE : O xarope do De-

lulinye, modificado pelo Ur. AlmeidaVallo, puni toflsoa, coqueluche, Asthmu,olc, etc. Vcndo-so uuiciuncnto na phar-macia Souza, rua da Imperatriz n. Ul.

LAVAGEM; D33 CASAS.—Largo da

Carioca n. 8.ÜJ3M POSSUIR joiaa, tituloa e di-nheiro, nào devo esquecer quo ó 102

rua do Ouvidor, ondo no vendem os co-fres e caixns do ferro il prova de fogoc do arrombamento, premiados nas ex-posições do Londres, Pariz e Vicnna;silo afiançados. H. Domórc & Fils. (•

O "RESPEITÁVEL

publico encontrana drogaria da rua Sete de Setem-

bro n. 14, um completo sortimento depreparações estrangeiros dos auetorosque mais credito tCm, tanto na Americacomo na Europa, e bcub preços maisbaratos quo nas casas quo se annunciamdepositárias. O proprietário garanto alegitimidade de todas aa preparações,por scrom recebidas dircetamente.

Andró do Oliveira, droguista, ruaSete do Setembro n. 14, próximo á ruad-.i Quitanda.

TOMA-SE uma menina pobre, branca

ou de côr, de 10 a 13 annos, paraandar com umu criança de 7 mezes,dando-sc-lhc comida, roupa c tudo maisque necessitar, em casa de família : narua de S. Christovào n, 199.

17 ma i)i) mm i.Barbas 5200Cortes do onbollo.... 5400Liviiucm dos mesmos. £400

CALÇADOiíi. PTAGV RUÍDO HOSPÍCIO iB,PLACA

N'cèttt mitiga casu do LUCAS, en-contra-ae sempre completo o variadosortimento de calçado n cional e cs-t rangei ro, para homens , m-nlioras ccreanças; o vonde-BO mais barato doque cm outra qualquer parto.

mrfriTrnBpnssa-nc o espaçoso armazém ei-

(uado em um dos melhores locaes d'ratachiado, para negocio, a rua do Imperador n. 37, com consentimento do ae-nhorio; tendo armação nova e utensíliostudo em bom estado.

Quem pretender dirija-so á mesmacasa, e para informações á rua do Mer-cado n. '29, placa. (-

NirníRRO!

tiBUL iUfnwmu

deiras.iiusíriacjis, cadeiras do balanço,ditas do mogno, lávutói ios, i oilottos. com-modas; camas, guarda-véstidoa, guarda-prata, etagèros, oratório, eBçrivãniubao,relógios, machinas do costura, etc, etc,apparelhoB de porceljána para almoço ejantar, ditos do ci-ystofio p ira cb-í ecafé, copos, cálices, garrafas, tilhcros,colhcrea, etc, eto., o tantoB outros objoc-tos quo estarão patentes no acto do leilão.

Grande quantidade de retalhos, queduo vestidos, de chita franceza, clnra cescura, cassa de linho, dita em cam-braiuha, pcrciilcs, baptistea, mariposas,popeliuc de algodilo e riscadinhos, tudoa 200 rs. o covado.

Popoline do liuho para vestidos, 300 rs.o covado; dita de xadrezinho, 3ti0 rs.;popeline de là, 400 rs. o covado.

ISeijft flor do lá', 320 rs. o covado;alpaca de côrcs, .'3L'U rs. o dito; ditasmuito finas, f>60 rs. o dito.

M trií-os-i branca, 4U0 rs o covado ;boija-flôr, 400 rs.; peças do musselinabrauçn, &5000.

Pcçus d-.' morim fino, 4>'>, 55, Ü5, 1$o 855 dilo cm retalhosj lá, 1 í200,lí-lOOi 15600, í j& 0,25 e 25500.

Peffts do algodüó; SOO, í$, imo,15400 o 15G00; pecas do oscossio deforro, 000 róis.

Fuzcudas finai».Popoliiic do linho e soda, grándò va-

riednde a escolher, 500, 600, 700, SOO,900, 15600 c 15800 o covado.

Orando sortimento de lits para vostidos, 320, 360; 400j 500, G00, 700, 8000 900 rs o covado.

Nobreza preta suporior, 2§i, 2.-3400,25800,35, 3520.0, 35500; 35600 e lá ;rico gOfgórijOi 55, 0i> ò HáõOO.

Vende-se por 2:0005000 no porto daponta de S. Gonç Io (Nictberoy) umapequena situaçilo cora caca para o mar,de pedra e cal, uma pequena casa tendomatoriaos paru cdilicnr a frente, terro-nos próprios, muitos arvoredos frueti-feroB e água de beber; pódc ser viataa qualquer hora, o trata-se ua rua daMisericórdia n. 89, loja.

SELLOS POSTAESVende so, separada ou juntamente,

magníficas collecções de sellos poBt esde todos os rmizes do mundo, na rua deGonçalves Dias n. 54. (•

¦454520:0001000

REGALIA DA CIDADE NOVAíinTin nmnHMUiiiiii mmam

JUWJiULWU IAA bem conhecida cima—a Regalia da

Cidade Nova tem o prazer do participarikih RCiis numerosos freguezes, quo aindana loteria qua se extrtthlu boutem vendeuo garantiu o numero acima com 20:000/,o que leva ao conhecimento do publico,pura npreeiarein n felicidade contínua aque tem chegado, pois c. rara a extracçíloquo nuo contente os s"u freguezes comuma das maiores sortes, como umda naextrucção pnp»uda vendeu c garantiu on." KilO com 10:0005 ; cata ciibu con-tinúa a vender o a garantir mediante10 %; o bilhoto achã-ao exposto na vi-draça.

LUIZ DA SILVA REIS

100 RUA DO VISCONDE DE ÍTAINA lililfAsriiiA no anuo da cidauk nova)

ao mmi

454520:0001000

Ao Fornecedor dos Estudantes, sitoíl rua dn Ajuda n. 43.

Vendeu na extracçüo do hontem oprêmio acima, em um quarto ; pede-se.ao respeitável publico continuo a pro-curar esta casa feliz, cpara melhor cer-teza o bilhete uchu-se ua vidraça.

117 RIAMPERY VEME BARATO

p •Ç-.B tecbssin, 35500, íS e 5-3

ALUGA-SE rara escriptorio ou fnmi-

lia, o 2o andar da capa á rua Pri-meiro do Março n. 21, trata' só na loja (

ALUGA-SE um cómniodo arejado;

claro o indepeudento, á pessoa ca-paz, em casa de Íamilia déCénte; na ruadaa Bellas-Artia, n. 1, 3" ::r.dnr.

IjUGA-SE uma sala do frente,narua do Santo Antônio h, 20. (•

ALUGA-SE para pessoa de trata-mento uma grande chácara, com

toda a sorte do arvores iVuctiforas,abundante o superior água,. tanquespara lavagem, repucho, e mattas até asvertentes; casa muito bom acabadaácapricho, com banheiro, latrinas, águaem diffrõntCB logares, p-as, etc. ; paraver e tratar á ma do Humaitá a- 8, emS. Clemente.

ALUGA SE um chulet, acabado de

novo, com bons commodoB, tomágua o gaz ; na rua Sorocaba n. 30, emBotafogo; seu aluguel ó 1:5005 annuaea,a chave acha-se na venda cm frente. (•

ALUGA-SE a sala o ulcova da frente

ii pessoa capas, por commodo preço;na rua do Hospício u. 296. (•

VÉNDE-SE uma chácara na rua ds

Todos os S ntos, no Engenho Novo;para vor e tratar na mçema n.'20. (•

mol-mol, 15400,15600 e 15800 o metro;setim do côrcs, 1:5(100 o covado.

Gòrgorào do àoÜti, do óOrcs, 35500 ocovado; sedas de cores, 15 c 15300 ocovado.

Füstoo branco, muito rico, para vos-tidos e roupa do criança, 1.5 o covado ;b.iptisto para vestidos, 400 re.

JLâqiasiHtlção ;2e vamtansCamisas para homem, peito do linho,

muito finas, por estarem um pouco cn-cardidas, moia duzia 105000.

Ditas, peito de, liuho, muito modernas,collurinho deitado, em pó; a Priin e semcollurinho, meia duzia 2ú5 o 285000.

Camisas do morim p.ira meninos, moiaduzia 95, 10-5 o 115 ; camisas do moiapara homem, meia duzia 55,65 e 125000109 RUA DA ALFÂNDEGA 109

CASA DA AMERICA

WTPTfWlfftr "iiHT "' *T

D. Joanna Pinto Braãl o euis filhas,o Dr. Joaquim Gomes de Menezes c suamulher, ausentes, D. Nisia FlorestaBrazileira Augusta o sir.i filho, ausentes,o Dr. Josó Henrique do Medeiros e buíimuluer, Augusto Américo de Faria Ro-chá e sua mulher, ..osé da Silva Aroucao sua mulher, o o Dr. José Bernardo deFigueiredo, profundamente magoadospela morte, de seu prcSadó espuso, pai,sogro, irmão, cunhado, fio, e amigo, oDr. Joaquim Piuto Brazil, pedem aosboub amigos o caridoso obaequio de«companhàr o sru entoi-ro, da rua duPríncipe dos Csjuoiróá n. 204 ao Ce-miterio do S. Joào Baptista, HOJE, 10do corrente, As 10 horas da mauhâ.

PHSE1ÂCÜ\ onde se uma, recentemente montada

o no centro do commercio, o motivo ô oseu dono achar-bo enfermo; para ver ctratar na rua de Theophilo Ottouin. 142. ('

Serào vendidos em leilão os gcueros,fazendas, ferragens, objc.elOB de arma-riulio e outros muit.o«' objectos perten-contes ao negocio de J. Ilonorio Me-deiros da Costa, quinta-feira 11 docorrente, As 8 horas da manha, cm casada residência do míòsmo.

TlllMA IPOLIOnc

JOAQUIM DA SILVA PEHNA201 RUA 7 DE SETEMBRO 501

Esta bera montada tinturaria tinga todasas qualidades de fazendas, tanto empeças como cm obras, qualquer que seja

ara luto cm 24 horas. (.cor; tinge p.i

M LAFERRIERESECRET DE JEÜNESSE

vende-se na rua do Ouvidor n„38.: (•

PrecÍBa-se do hábeis offieiaes paratrabalhar em paus do tainaucos; infor-ma-se na rua do Ouvidor n- 71, placa. (•

CHÁ EM PÓHys-on e preto ; vende-so na rua da

Candelária u. 14.

em velas, chá hysson e preto, mate emfollin, dito em pó e outros gêneros;vende-so por preços razoáveis, ua mada Candelária n, 14.

011JJ

CECY MANDA,Aproveitem que hojo está liquidando

tudo com grande abatimento, quasi degraça; venham ver, é tudo rcnl:

Uussns organdy firmes c largas, 200róis.

Cambrainha do linho liaa para toilettc,3G0 rói».

Cassas de linho, rerdadeiro, 200 e300 réis.

Popeliuc de linho, 160 e 200 re., lin-dos gostos.

EVcossczes para roupas de crianças,10O réis.

Flunellas largas de lindos padrões,280 réis.

Cobertas para mcza3, brancas, ada-mascadas, 25500.

Musselinas do cores fiuisBÍmas, 240réis.

BrinB de cores para crianças, 240 réia.Percüline larga, francoza, para ca-

uihias, 240 réis.ftranilc «ineinia

Grande sortimento de setins de todasas cores, tudo perfeito o largo, 5-5000,só : qui.

Colchas ndamascadas de 55, por_85.Ditas acoleboudas, brancas, só visto,

25500.Peças do algodào hirguissimo com

10 metros, que valem 35500, por 25000,é pechincha.

Sedai lavradas, largas, a 000 réis.Poças da esco3áia de forro, branca o-

profcn,a 700 rs.Ditas de c»rdâo,brancaelarga,700 ro.Peç is de 03Cossia marca Bispo, com

9 metros, 45000.Brins do linho para lençóes c ecrou-

Ias, Ü00 rs. o motro.Baptisto do efires lizas 240 rs.C misasde linho para homem, caixa

12501 K)c 155000.Cortes de liulio. enfeitado. 30 covados

155000, valem 305000.Cassa inolmol largo e fino £00 rs.Nuuzuck idem, larguissimo, 15000.Mandriòes bordados a ponto real,

55000.Vestidos para biptizado, ricamente

enfeitados, 55000":Dito do cambrainha tina, larga, 10

metros 2.3 c 35000.Meias de soda, abortas, valem 125,

por 25500.Jnponezes de là, de xadrez, a 440 rs.Moins, para senhoras, era caixa a

45500.Um pacote do sabonete, Rímmol, a

500-réis.Chalés do lá, 35500 e 55, valem

105000. • •Sedas de còr, liaas, a 15; bonitas

cores.Xá© bo enganem : è caea *o

Fugiu no dia 1" de novembro correu-te, a escrava Marciana, mina, de 50annos, mais ou menos, com urna belideuo olho direito, gorda e baixa, falia male já estove presa um anno na ca^a dodetenção, sendo tirada d'zlli ha 2 mezes;pertence ao espolio do finado José An-tonio Antunes, cujo inventario corre.pe'o juizo da Ia vara da corte, escrivãoFrança Leite. Gratifica-se a quem appre-hcudel-a e lev d a á policia, dando partoao testameuteiro do dito espolio, Joàodo Souza Almeida, morador á rua deMem do Sá n. 54, em lewahy deXictheror.

67 BUA DA CARIOCA 67

il! WSÊÊMARAVILHOSA

cura tísicas, tosses, bronchitos, etc. AgVii -te no Bio de Janeiro J.M. Brandon., (•

TINTURARIA HAPQLEÂ0Precisa-BO de um mestre tinturoiro

que saiba tíi gir todas as coras; na ruaSete de Setembro n 301. (•

Page 4: CAZETA DE NOTICIASmemoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1875_00101.pdfcrueldades de que tinham sido victimas os pais, esposos, irmãos e filhos das signatárias, ou que entào foBse expulsa

e OAÍETA DK NOTICIAI

AO GRANDE

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S. MAURÍCIO

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mmA' rua do Itapiní n. 13, em

Catumby, lonia-se para criaruma criança tio um anno paracima, garantíndo-se optimotratamento. (.

10 tRANDES'.'MAURÍCIO¦ !¦¦¦ i muni i «ii'l

29

i &* B&&ÍWM&ÈTIHTUIIEIIIO

29 RUA SETE DE SETEMBRO(ANTÍGA DO CANO)

M. A. Salingro tem a honra do participar ao respeitável puklico,que não tendo poupado esforços, nem despezas, o seu estabelecimentoestá hoje a par de qualquer d'csto ccncro na Europa, pois poisue asmachinas dos processoB os mais aperfeiçoados, executados por bons ofliciacsqne trabalharam nas primeiras oflicinas de Pariz o Lyon, o por isso pôdegarantir is seus freguezes toda a perfeição nos seus trabalhos. (•

4545--20.000IÕÕÕFoi vendido este numero acima, no kiosque S. José, entre a iirreia o ascâmaras, cm frente á rua de S. José. Combateu com a felicidade, a analfoi sua prisioneira, e espera continuar a vencer o triumpho, com o auxilio doGuerreiro Aymoré, quo foi o sou garantidor.

VIVA 0 KIOSQUE S. JOSÉ, VIVAVIVA O GUERREIRO AYMORÉ, VIVA

viva o kiosque i n, b frente a rua do mercado, viva

AO VENTUROSO

20:0001000

ZARAH

Vicente do Forges & C. participam ao respeitável publico, e em particularaos seus distinetos fregunzes o amigos, que vendtram ainda na loteria, extrahid»hontem (em dois quartos) o numero 4545 premiado tom os 90:0001000, comoprovam com os bilhetes expostos em suas vidraoaa: i mais do que provável, qne •Venturoso é a caaa mais felis n'este gênero ; á rua do Õeatral Câmara n. 121«Andradas n. 4, casas filiaes.

*

CONSULTÓRIO MAGNÉTICOS8 KUA DE S. JOSÉ' 58 PLACA

tv a °- ce,ebrc nmgnetiaador commendador professor PedroD Amico, muito conhecido na Europa, o cm parto da Ame-rica, por muitos curativos obtidos a bem da humanidadeque padece, aviBa ao respeitável publico que dá consultaBtodos os dias, das 10 da manhã até as 4 horas da tarde, emcompanhia do lúcido somnambulo sou filho Vicente.Também dá consultas em casas particulares, o por cor-reapondencia, e dá licções do magnetismo.

wm rainiKioI IDE

BANHOS149 RUA DO OUVIDOR 149

1'BBTO DO I.AROO nu S. FltANOIBCO DE PAULA

Acha-se montado com todo o confor-tavel e a decência, podendo rivàlisarcom os primeiros d'este gênero da Eu-ropa, quo aào freqüentados pelas fa-milias.Ranboa quente*, frio*, dechuva, barège» etc,» etc.Asseio e promptidão no serviço.—

Assignaturas-

CURSO

PH0SPH0R0S DE SEGURANÇACautella com os falsificações.Os únicos que não fazem explosão den-

tro das caixas, e que se podem usar comconfiança são ob de

4 medalhas

0 BALANCEADORF. A. da Motta pôde ser procuradoá rua de S. Pedro n. 191, esquina da

rua da Imperatriz, venda. (•

DE

CONTABILIDADE COMMERCIALDK

RODRIGO AFFONSO PEQUITOPROFESSOR DO INSTITUTO INDUSTRIAL E COMUIER-

CIAI DE LISBOAParto Ia—Calculo e contractos com-

merciaes.Parte 2'—Escripturação commereial.Parte 3»—Contabilidade industrial eagrícola.Um grosso volume do 535 paginas,•meadernado, preço 6£, á venda na ruado Visconde de Itaborahy n. 41. (•

A GRANDE ADIVINHA AFRICANAtom a honra de communicar ao respei-tavel publico fluminense, que, do pas-aagem por cata cidade, deseja levar umaagradável lembrança da cua cstimavolpopulação.

ZARAH é a mais notável nigromantedas quatropartoBdo mundo,ondoadqui-riu conhecimentos sobrenaturaea sobrea vida humana, o com relação ás prin-cipaco doenças, pelas suas numerosasexcursões na Áfkica, Abia, Etoopa eAmnioA; a única quo descobriu o segredodo grande Cohdb Caqmobtro, sobre aohyromancia e nicromancia, pelos seusprofundos estudos astronomicoB.

ZAKAII, a bklla AKiucANA, é a únicamusulmana que visitou as quatro par-tos do mundo : Constanf inopla, Bgyptointeiro, Paris, Londres, BruxelUs, S. Pe-tersburgo, Copenhague, Turim, Roma,Madrid e Barcelona, chegando actual-mente de Montevidéo, dopoia do visitarBuenos- Ayres.

ZARAH falia cinco idiomas: árabe,sua lingua natal, francos, italiano, hcB-panhol o portuguez; o receberá os seusclientes, trajando o seu rico costumeafricano, desde ás 9 horas da manhã atéas 5 horas da tarde, excepto aos do-mingoa e dias Bnntos, na rua do GonoralCâmara n. 210, Io andar.

A' POLICIAFugiu a 13 do Junho a escrava Fran-

cisca, do côr preta, tendo os seguintessignaea : um pouco fulla, estatura altae magra, falia bem o descançado, dentesescuros o cabello curto e tem os beiçoagrossos e escuros. Foi escrava do Sr.Francisco José de Oliveira Guimarães'morador á rua do Condo d'Eu n. 20 evendida pelo Sr. Manuol José PereiraGuimarães; moradora rua do Rezenden. 76-

Quem a apprehender e levar á rua doHospicio n. 158 ou a S. Domingos, ruado Presidente Domiciano n. 5, será gra-tifieado com 50.3000.

DR, JOIO B. DIMZ

CIRURGIÃO DENTISTAPREMIADO EM DIVEUSAB EXPOSIÇÕES

Nacionaos o EstrangeirasPELA SUPEBIOBIDADE DE SEU8 TRABALHOS

Continua a exercer a sua profis-sào todos os dias, das 9 horas ás 4da tardo : todos os seus trabalhossào garantidos, c por preços mo-dicos.

68 RU ODOS OURIVES 68ESQUINA DA DO OUVIDOR

1111 MIOSEM FRENTE AO CÃES DO PHAROUX

Este grande estabelecimento, perfeitamente nionlado com magníficoscommodos para famílias, tem banheiros especiacs para senhoras e umgrande BANHEIRO DE NATAÇÃO, para homens. Tem lambem banhos

auentes c de chuva de água salgada, e bem assim banhos de água

oce, frios e quentes.E' este o único estabelecimento d'este gênero que possuímos.A limpeza, o luxo e o confortável, tudo alli se encontra, como

nas principaes cidades da Europa.A utilidade dos banhos salgados, na estação calmosa que através-

samos, é sempre rccommendada por todos os" médicos, principalmentepara moléstias inveteradas que resistem ao emprego de outros meios, ecedem como por encanto ao uso d'estc poderoso agente.

BARCA DOS BANHOSEM FRENTE AO CÃES BO PHAR0ÜX

N. B.—Ha um pequeno bote que conduz os Srs. passageiros, porconta da empreza, do cães para a barca c vice-versa. (•

5269-4:00010005758-1:0001000

Nada pôde a vil invejaContra o capricho da sorte.

Sempre propicia, a sorto fez com que ainda esta vez vendesse eBta casa aosseus freguezes os premioa acima, como mostra com ob bilhetes expostos na vi-araça; pelo quo convidamos os nossos amigos a comprarem sempre felizesbilhetes na

CASA VERMELHA58 RUA DA URUGUAYANA 58

THEATRO S, LUIZ

EMPREZA DRAMÁTICADA

CLINICA DAS MOLÉSTIAS DOS OLHOSO Dr. «Invenato Horta, de

volta de sua viagem a Europa, ondededicou-se especialmente ao estudodas moléstias dos olhos, abriu seuconsultório medico-cimrgico a rua doVisconde de Inhaúma n. 32.

A0TRÍZ Í8MENIAGRANDE NOVIDADE

AlIAMIIiQUINTA-FEIRA I 1 DE NOVEMBRO

O* REPRESENTAÇÃO DO

DRAMA

AS DUAS ORPHlSAs encoramendas serão respeitadas

até amanhã ao meio dia.

N. B.—Os espectaculos terminarãosempre ás 11 1/2 horaa.

THEATRO FRANCEZALCAZAR LYRIC0 FLUMINENSE

COMPANHIA PARI8IEKSE

DIRECÇÃO J. ARNAUDHOJE

QUAttTA-FEIRA, 10 DE NOVEMBRORepreaentaçSo da 1» cantora de gênero,cólébrité parisienne

MUE VANDA VASIL0FFdo 1° tenor

MR DESRQOHESA PEDIDO GERAL

CaROFsLÈ-GIROFsLAopera em 3 actos, de Ch. Lecocq, desem-penhada por Mlle Delorme, Mane Dénis,Mario Tissé, Leonor Rivero, Belonv, 8a-linas, etc; Mrs. Colombet, Ruis, ete.

A's 8 horas.Brevemente-IA BEI&E HELSNEMr üebroches desempenhará o papeide PariB.

Brevemente em beneficio de Mlle RoseMarie-LES BRACONNIERS—3 aetos.de J. Offenbach. '

8 LARGO DB S, FRANCISCO DE PAULA 8GRANDIOSO MUSEU DE BELLAS-ARTES

•OT.

m.me i»eh©ni"INAUGURAÇÃO INAUGURAÇÃO

Domingo, 14 do Novembro do 1875

dflAdÍol°ra <em a hon'a -d0 previnir ao ">speitavel publico fluminense, que

&^Í!perC,0rrer,a? PrinciPaes cidades da Europa e da America, onde semSeobteve benevolo acolhimento, resolveu demorar-se n'esta cidade montandoTLuSe^S?S

htS"^ n° ^ «T™ j e convidac^to ptlico0 illi-trado e sempre ávido de novidades a visital-o, afim de admirar o «uo do maia

um seu museu — organisado com o mesmo esmero, asseio e moralidade auatantos elogios ha sempre merecido - encontrará o publico fluminense oSsbI ofiíSSST^ 7™^ '98Umpt°S hÍBt0rÍCOS ° ^Hgioeos, SpiadoB dWndss ««três da escola clássica o exhibidos sob a direccüo do celebre aítista5^^S£ííLSIT,,n^to pa-ra-este fim com *™ fi^ÇSJSSícma de tamanho natural, e em sua maioria constando do assinantes bíblicos •pantovimas com transformaçòoB mágicas'; setós mímicas, paSSa so d fógvticas;KXPBR=As ™BICaSE MaoxETicab;o aaltanovidadê egrandesuecessoda

ExpoBiçao de figura» de cera e experiências de luz maciça, das 10 horaa damanha ás 5 da tarde; preço de entrada 500 rs. por pessoaA meBma exposição com oxhibiçào de Quadros Vivoa Pjinfnmimoa «„„„„,,etc, das 6 ás 11 horas da noite, preço da entrada llooOpor' pessoa ' ^

pr4 SSSmS? tr0UXCremem Sl,a comP«^ia crianças, se fará diíTorençano

CIRCO CASALIEM S. CHRISTOVÃO

ULTIMA E DEFINITIVA FONOÇÀO

UO.IEQuarta-feira 10 de novembro

GRANDE E ETNlAOnDINAMA FTJNCÇÃO

EM BENEFICIOnos

QUATRO PALHAÇOSCezar Casali, Vicente, José Pachiotti

e Venancio. Os quaea cm despedidaaprosencarilo n'esta noite vários traba-lhos novos, c todos os mais artistastomarão parto n'esta festa artística.

IMPERIAL THEATRO^Uj sT

D, PEDRO II

AMANHAQniiita-rcira 11 do corrente

A ^companhia fará sua eatréa noPortào Vermelho, aonde so acha jáconBtruido um grande circo. '

COMPANHIA DRAMÁTICA EM QUE TOMA PARTE 0 ACTOR VALLESABBADO 20 DE NOVEMBRO

BENEFICIO DA SOCIEDADE PORTÜGÜEZA DE BENEFICÊNCIAO Sr. Bartholomeu, querendo auxiliar a directoria da sociedade na sanliamissão de soecorrer os necessitados, dignou-se conceder a primeira roDW-sentaçilo do magnífico drama histórico de grando espectaculo, em 5 actoa eW^ãW^mm Sr^&^msRtírde

A MOCIDADEDO

REI HENRIQUEMusica do maestro CYRIACO DE CARDOSO.

J. DA ROCHA. n0V° é PÍntad° Pd° PrÍmeÍr° scen°eraPho Pattugues A.

Na rua da Quitanda n. 96„ sobrado, recebem-so encoramendas de bilhetespara esta reprcseutaçílo. ««ucies

TW. OA GAZETA DE NOTimS, RUA T)0 OUA1DOR, 70