Causa Galiza rechaça a presença na Galiza do repressor franquista Rodolfo Martín Villa

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Exigimos a sua imediata extradiçom à Argentina para ser processado por um tribunal independente MARTÍN VILLA, FORA DA GALIZA! O Concelho das Pontes, com maioria absoluta do PSOE, con- vidou o ex dirigente do Movi- miento Nacional Rodolfo Martín Villa para participar em 18 de abril no Cinema Alóvi com cargo ao erário público numha palestra sobre a Transición Española. O web municipal celebra que se trate dum “poente de autêntico luxo”. O seu curriculum indica o con- trário: desde 1962, ostentou cargos políticos na Ditadura que em 1936-1975 massacra 15.000 galegas e galegos. Logo, é peça chave da Transición como Ministro de Interior de 1976 a 1979. Neste período, aplica a repressom com dureza, provoca centenas de detidos, feridas e mortos em manifestaçons, permite a tortura e o departamento que preside ve-se envolvido em episódios de Guerra Suja. Martín Villa é peça chave... para lograr que a mudança pactada da Ditadura no regime atual garantisse a unidade do Reino de Espanha e os privilé- gios da oligarquia alçada em armas em 1936. Graças à política tipicamente espanhola das portas girató- rias, Villa fijo-se diretivo de Sogecable e ENDESA, empresa mimada pola Ditadura que medrou a conta de espoliar os recursos galegos. Em 2003, foi nomeado Comisionado del Gobierno para el Desastre del Prestige com umha gestom de nulos resultados.

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Rodolfo Martín Villa, ex dirigente do Movimiento Nacional e Ministro de Interior nos anos duros da Transición Española sobre o que pesa umha ordem internacional de detençom por crimes de lesa humanidade cursada por um tribunal argentino, foi convidado polo Concelho das Pontes de Garcia Rodrigues, com maioria absoluta do PSOE, para participar em 18 de abril numha palestra sobre o citado período histórico.

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Exigimos a sua imediata extradiçom à Argentina

para ser processado por um tribunal independente

MARTÍN VILLA, FORA DA GALIZA!

O Concelho das Pontes, com maioria absoluta do PSOE, con-vidou o ex dirigente do Movi-miento Nacional Rodolfo Martín Villa para participar em 18 de abril no Cinema Alóvi com cargo ao erário público numha palestra sobre a Transición Española. O web municipal celebra que se trate dum “poente de autêntico luxo”.

O seu curriculum indica o con-trário: desde 1962, ostentou cargos políticos na Ditadura que em 1936-1975 massacra 15.000 galegas e galegos. Logo, é peça chave da Transición como Ministro de Interior de 1976 a 1979. Neste período, aplica a repressom com dureza, provoca centenas de detidos, feridas e mortos em

manifestaçons, permite a tortura e o departamento que preside ve-se envolvido em episódios de Guerra Suja. Martín Villa é peça chave... para lograr que a mudança pactada da Ditadura no regime atual garantisse a unidade do Reino de Espanha e os privilé-gios da oligarquia alçada em armas em 1936.

Graças à política tipicamente espanhola das portas girató-rias, Villa �jo-se diretivo de Sogecable e ENDESA, empresa mimada pola Ditadura que medrou a conta de espoliar os recursos galegos. Em 2003, foi nomeado Comisionado del Gobierno para el Desastre del Prestige com umha gestom de nulos resultados.

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Hoje, sobre este ser despre-zável pesa a ordem de procura e captura internacional da Justiça argentina para julgá-lo por assassinatos de trabalha-dores pola Polícia. As atuais autoridades espanholas, demonstrando a impunidade da repressom fascista, dene-gárom a extradiçom para evitar o juízo por crimes de lesa humanidade.

Martín Villa é trazido por insti-tuiçons e por um partido formalmente democráticos. A sua presença insulta a nossa memória coletiva e evidencia que este regime é continuidade

do franquista. Exigimos a sus-pensom da palestra e a posta a disposiçom das autoridades argentinas de Martín Villa para que, num tribunal independen-te, seja julgado e condenado como merece.

@causagaliza/causa.galiza

#MartinVillaForaDaGZ

CONCENTRAÇOM ÀS 11:30 PERANTE O CINEMA ALÓVI DAS PONTES(AUDITÓRIO MUNICIPAL)

“@s independentistas exigimos a sua imediata posta a disposiçom das autoridades argentinas para que, num tribunal independente, seja julga-do e condenado polo seus crimes”