Cap 3 os mestres do pensamento - postar

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Capítulo 3 Capítulo 3 OS MESTRES DO PENSAMENTO OS MESTRES DO PENSAMENTO Colégio São Lucas Colégio São Lucas Disciplina Filosofia Disciplina Filosofia Profº Júnior Profº Júnior

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Capítulo 3Capítulo 3OS MESTRES DO OS MESTRES DO PENSAMENTOPENSAMENTO

Colégio São LucasColégio São Lucas

Disciplina FilosofiaDisciplina Filosofia

Profº JúniorProfº Júnior

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OS SOFISTASOS SOFISTAS

O período pré-socrático foi dominado O período pré-socrático foi dominado pela investigação da natureza (sentido pela investigação da natureza (sentido COSMOLÓGICO).COSMOLÓGICO).

Seguiu-se ao período cosmológico o Seguiu-se ao período cosmológico o período ANTROPOLÓGICO ou Socrático.período ANTROPOLÓGICO ou Socrático.

O período ANTROPOLÓGICO é O período ANTROPOLÓGICO é caracterizado:caracterizado:– pelo interesse no próprio homem; e pelo interesse no próprio homem; e – nas relações políticas do homem com a nas relações políticas do homem com a

sociedade.sociedade.

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OS SOFISTASOS SOFISTAS

Essa nova fase foi marcada, no início, Essa nova fase foi marcada, no início, pelos sofistas.pelos sofistas.

SOFISTAS:SOFISTAS:– Professores viajantes que, por Professores viajantes que, por

determinado preço, vendiam determinado preço, vendiam ensinamentos práticos de filosofia.ensinamentos práticos de filosofia.

– Levando em consideração os interesses Levando em consideração os interesses dos alunos, davam aulas de eloqüência e dos alunos, davam aulas de eloqüência e de sagacidade mental.de sagacidade mental.

– Ensinavam conhecimentos úteis para o Ensinavam conhecimentos úteis para o sucesso nos negócios públicos e privados.sucesso nos negócios públicos e privados.

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OS SOFISTASOS SOFISTAS

O momento histórico vivido pelo O momento histórico vivido pelo mundo grego favoreceu o mundo grego favoreceu o desenvolvimento desse tipo de desenvolvimento desse tipo de atividade praticada pelos atividade praticada pelos SOFISTAS.SOFISTAS.

Era uma época de lutas políticas Era uma época de lutas políticas e intenso conflito de opiniões nas e intenso conflito de opiniões nas assembléias democráticas.assembléias democráticas.

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OS SOFISTASOS SOFISTAS

As lições dos sofistas tinham como As lições dos sofistas tinham como objetivo o desenvolvimento:objetivo o desenvolvimento:– Da argumentação;Da argumentação;– Da habilidade retórica;Da habilidade retórica;– Do conhecimento de doutrinas divergentes;Do conhecimento de doutrinas divergentes;

Transmitiam todo um jogo de palavras, Transmitiam todo um jogo de palavras, raciocínios e concepções que seriam raciocínios e concepções que seriam utilizado na arte de convencer as utilizado na arte de convencer as pessoas, driblando as teses dos pessoas, driblando as teses dos adversários.adversários.

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OS SOFISTASOS SOFISTAS

Essas características dos Essas características dos ensinamentos dos sofistas ensinamentos dos sofistas favoreceram o surgimento de favoreceram o surgimento de concepções filosóficas relativas concepções filosóficas relativas sobre as coisas.sobre as coisas.

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OS SOFISTASOS SOFISTAS

SOFISTAS:SOFISTAS:– Etimologicamente significa “SÁBIO”;Etimologicamente significa “SÁBIO”;– Com o decorrer do tempo, ganhou o sentido Com o decorrer do tempo, ganhou o sentido

de “IMPOSTOR”.de “IMPOSTOR”. Desde então se considerou a SOFÍSTICA, Desde então se considerou a SOFÍSTICA,

apenas uma atitude viciosa do espírito, apenas uma atitude viciosa do espírito, uma arte de manipular raciocínios, de uma arte de manipular raciocínios, de produzir o falso, de iludir os ouvintes, produzir o falso, de iludir os ouvintes, sem qualquer amor pela verdade.sem qualquer amor pela verdade.

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OS SOFISTASOS SOFISTAS

VERDADE, em grego, se diz ALETHEIA VERDADE, em grego, se diz ALETHEIA e significa a manifestação daquilo que e significa a manifestação daquilo que é, o NÃO-OCULTO.é, o NÃO-OCULTO.

PSEUDO significa o falso, aquilo que se PSEUDO significa o falso, aquilo que se esconde, que ilude.esconde, que ilude.

SOFISMA SOFISMA designa um raciocínio designa um raciocínio aparentemente correto, mas que na aparentemente correto, mas que na verdade é falso ou inconclusivo, verdade é falso ou inconclusivo, geralmente formulado com o objetivo geralmente formulado com o objetivo de enganar alguém.de enganar alguém.

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PROTÁGORAS DE PROTÁGORAS DE ABDERA:ABDERA:o homem como medidao homem como medida É considerado o primeiro e um dos É considerado o primeiro e um dos

mais importantes sofistas.mais importantes sofistas. Ensinou por muito tempo em Atenas, Ensinou por muito tempo em Atenas,

tendo como princípio básico de sua tendo como princípio básico de sua doutrina a idéia de que o HOMEM É A doutrina a idéia de que o HOMEM É A MEDIDA DE TUDO O QUE EXISTE.MEDIDA DE TUDO O QUE EXISTE.

Conforme essa concepção, todas as Conforme essa concepção, todas as coisas são relativas às disposições do coisas são relativas às disposições do homem.homem.

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PROTÁGORAS DE PROTÁGORAS DE ABDERA:ABDERA:o homem como medidao homem como medida A verdade seria A verdade seria

relativa a relativa a determinada pessoa, determinada pessoa, grupo social ou grupo social ou cultura.cultura.

A filosofia de A filosofia de Protágoras sofreu Protágoras sofreu críticas em seu críticas em seu tempo por dar tempo por dar margem a um grande margem a um grande SUBJETIVISMO.SUBJETIVISMO.

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GÓRGIAS DE LEONTINI:GÓRGIAS DE LEONTINI:o grande oradoro grande orador Aprofundou o subjetivismo Aprofundou o subjetivismo

relativista de Protágoras a ponto de relativista de Protágoras a ponto de defender o CETICISMO ABSOLUTO.defender o CETICISMO ABSOLUTO.

Afirmava que:Afirmava que:– Nada existia;Nada existia;– Se existisse, não poderia ser Se existisse, não poderia ser

conhecido;conhecido;– Mesmo que fosse conhecido, não Mesmo que fosse conhecido, não

poderia ser comunicado a ninguém.poderia ser comunicado a ninguém.

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SÓCRATESSÓCRATES

É É tradicionalmente tradicionalmente considerado um considerado um marco divisório marco divisório da história da da história da filosofia grega.filosofia grega.

Era filho de um Era filho de um escultor e de escultor e de uma parteira.uma parteira.

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SÓCRATESSÓCRATES

Uma dupla herança que, Uma dupla herança que, simbolicamente, o levou a esculpir simbolicamente, o levou a esculpir uma representação autêntica do uma representação autêntica do homem, fazendo-o dar à luz suas homem, fazendo-o dar à luz suas próprias idéias.próprias idéias.

O estilo de vida assemelhava-se , O estilo de vida assemelhava-se , exteriormente, ao dos sofistas, exteriormente, ao dos sofistas, embora não vendesse seus embora não vendesse seus ensinamentos.ensinamentos.

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SÓCRATESSÓCRATES

Desenvolvia o saber filosófico em Desenvolvia o saber filosófico em praças públicas, conversando com praças públicas, conversando com os jovens, sempre dando os jovens, sempre dando demonstrações de que era preciso demonstrações de que era preciso unir a vida concreta ao pensamento.unir a vida concreta ao pensamento.

Unir o saber ao fazer, a consciência Unir o saber ao fazer, a consciência intelectual à consciência prática ou intelectual à consciência prática ou moral.moral.

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SÓCRATESSÓCRATES

Concentrou-se na PROBLEMÁTICA DO Concentrou-se na PROBLEMÁTICA DO HOMEM.HOMEM.

Opunha-se ao relativismo em relação à Opunha-se ao relativismo em relação à questão da moralidade e ao uso da questão da moralidade e ao uso da retórica para atingir interesses retórica para atingir interesses particulares.particulares.

Sócrates travou uma polêmica profunda Sócrates travou uma polêmica profunda com os sofistas, pois procurava um com os sofistas, pois procurava um fundamento último para as interrogações fundamento último para as interrogações humanas.humanas.

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SÓCRATESSÓCRATES

A pergunta fundamental que tentava A pergunta fundamental que tentava responder era:responder era:– O que é a essência do homem?O que é a essência do homem?

Respondia dizendo que o homem é a Respondia dizendo que o homem é a sua ALMA, entendo-se, aqui, como a sua ALMA, entendo-se, aqui, como a sede da RAZÃO, o nosso EU sede da RAZÃO, o nosso EU CONSCIENTE, que inclui a CONSCIENTE, que inclui a consciência intelectual e a consciência intelectual e a consciência moral.consciência moral.

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SÓCRATESSÓCRATES

““Conhece-te a ti mesmo”, frase Conhece-te a ti mesmo”, frase inscrita no Oráculo de Delfos, era a inscrita no Oráculo de Delfos, era a recomendação básica feita por recomendação básica feita por Sócrates a seus discípulos.Sócrates a seus discípulos.

Sua filosofia era desenvolvida Sua filosofia era desenvolvida mediante DIÁLOGOS CRÍTICOS com mediante DIÁLOGOS CRÍTICOS com seus interlocutores.seus interlocutores.

Esses diálogos podem ser divididos em Esses diálogos podem ser divididos em dois momentos:dois momentos:– A IRONIA; eA IRONIA; e– A MAIÊUTICA.A MAIÊUTICA.

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SÓCRATESSÓCRATESA IroniaA Ironia Na linguagem cotidiana tem um Na linguagem cotidiana tem um

significado depreciativo, significado depreciativo, sarcástico ou de zombaria.sarcástico ou de zombaria.

No grego, ironia quer dizer No grego, ironia quer dizer “INTERROGAÇÃO”.“INTERROGAÇÃO”.

Sócrates interrogava seus Sócrates interrogava seus interlocutores sobre aquilo que interlocutores sobre aquilo que pensavam saber.pensavam saber.

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SÓCRATES SÓCRATES A IroniaA Ironia Exemplo de perguntas que Sócrates Exemplo de perguntas que Sócrates

fazia:fazia:– O que é o bem?O que é o bem?– O que é a justiça?O que é a justiça?– O que é a coragem?O que é a coragem?– O que é a piedade?O que é a piedade?

No decorrer do diálogo, atacava de No decorrer do diálogo, atacava de modo implacável as respostas de seus modo implacável as respostas de seus interlocutores.interlocutores.

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SÓCRATES SÓCRATES A IroniaA Ironia O objetivo inicial de Sócrates era O objetivo inicial de Sócrates era

demolir, nos discípulos, o orgulho, demolir, nos discípulos, o orgulho, a arrogância e a presunção do a arrogância e a presunção do saber.saber.

A primeira virtude do sábio é A primeira virtude do sábio é adquirir consciência da própria adquirir consciência da própria IGNORÂNCIA.IGNORÂNCIA.

““Sei que nada sei”.Sei que nada sei”.

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SÓCRATES SÓCRATES A MaiêuticaA Maiêutica Libertos do orgulho e da pretensão Libertos do orgulho e da pretensão

de que tudo sabiam, os discípulos de que tudo sabiam, os discípulos podiam então iniciar o caminho da podiam então iniciar o caminho da reconstrução de suas próprias reconstrução de suas próprias idéias.idéias.

Nessa segunda fase do diálogo, o Nessa segunda fase do diálogo, o objetivo de Sócrates era ajudar seus objetivo de Sócrates era ajudar seus discípulos a CONCEBEREM suas discípulos a CONCEBEREM suas próprias idéias.próprias idéias.

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PLATÃOPLATÃOVIDAVIDA

Pertencia a uma das mais nobres Pertencia a uma das mais nobres famílias ateniense;famílias ateniense;

Nome verdadeiro Nome verdadeiro ARISTOCLES; ARISTOCLES; Devido à constituição física, Devido à constituição física,

recebeu o apelido de PLATÃO recebeu o apelido de PLATÃO (“de ombros largos”);(“de ombros largos”);

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PLATÃO PLATÃO VIDAVIDA

Discípulo de Sócrates, a quem Discípulo de Sócrates, a quem considerava “o mais sábio e o considerava “o mais sábio e o mais justo dos homens”;mais justo dos homens”;

Em 387 a.C. fundou sua própria Em 387 a.C. fundou sua própria escola filosófica, a ACADEMIA.escola filosófica, a ACADEMIA.

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PLATÃO PLATÃO O MELHOR DE DOIS O MELHOR DE DOIS MUNDOSMUNDOS Mundo das Idéias:Mundo das Idéias:

– Mundo imaterial, eterno e imutável.Mundo imaterial, eterno e imutável. Mundo Sensível:Mundo Sensível:

– O universo material, que percebemos O universo material, que percebemos por meio dos cinco sentidos.por meio dos cinco sentidos.

IDÉIAS IDÉIAS são realidades que são realidades que existem por si mesmas, existem por si mesmas, independentes do pensamento e de independentes do pensamento e de todas as coisas materiais.todas as coisas materiais.

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PLATÃO PLATÃO O MELHOR DE DOIS O MELHOR DE DOIS MUNDOSMUNDOS MUNDO SENSÍVEL:MUNDO SENSÍVEL:

– É um fluxo eterno.É um fluxo eterno.– As coisas materiais são meras As coisas materiais são meras

aparências, sempre se aparências, sempre se transformando, e que não permitem transformando, e que não permitem por isso chegar a nenhum por isso chegar a nenhum conhecimento verdadeiro.conhecimento verdadeiro.

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Mito da Mito da CavernaCaverna

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PLATÃO PLATÃO Mito da CavernaMito da Caverna MUNDO DAS IDÉIAS:MUNDO DAS IDÉIAS:

– Corresponderia ao exterior da caverna.Corresponderia ao exterior da caverna. MUNDO SENSÍVEL:MUNDO SENSÍVEL:

– Corresponderia ao interior da caverna Corresponderia ao interior da caverna (as sombras).(as sombras).

A realidade de tudo está no mundo A realidade de tudo está no mundo das idéias.das idéias.

A idéia suprema é o Bem.A idéia suprema é o Bem.

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PLATÃO PLATÃO Mito da CavernaMito da Caverna O Universo teria sido criado por um O Universo teria sido criado por um

deus inferior, o DEMIURGO, que deus inferior, o DEMIURGO, que teria modelado o mundo com base teria modelado o mundo com base nas idéias, usando uma matéria nas idéias, usando uma matéria preexistente e disforme.preexistente e disforme.

No entanto, essa cópia seria No entanto, essa cópia seria imperfeita e inferior ao mundo das imperfeita e inferior ao mundo das idéias.idéias.

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PLATÃOPLATÃOO HOMEM: CORPO E ALMAO HOMEM: CORPO E ALMA

O SER HUMANO é composto de CORPO e O SER HUMANO é composto de CORPO e ALMA.ALMA.

A ALMA:A ALMA:– É a parte mais importante e mais real do É a parte mais importante e mais real do

indivíduo. indivíduo. – Seria imortal e eterna, existindo desde Seria imortal e eterna, existindo desde

sempre no plano do mundo das idéias.sempre no plano do mundo das idéias.– Desse lugar, ela viria para se encarnar num Desse lugar, ela viria para se encarnar num

corpo, constituindo então o homem.corpo, constituindo então o homem.– Antes de se encarnar, conheceria as idéias, Antes de se encarnar, conheceria as idéias,

pois estaria junto delas.pois estaria junto delas.

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PLATÃOPLATÃOO HOMEM: CORPO E ALMAO HOMEM: CORPO E ALMA

A ALMA:A ALMA:– Todo aprendizado seria na verdade uma Todo aprendizado seria na verdade uma

“lembrança”.“lembrança”.– Divide-se em 3 partes:Divide-se em 3 partes:

RACIONAL RACIONAL localizada na cabeça; localizada na cabeça; EMOCIONAL EMOCIONAL alojada no peito; alojada no peito; SENSUAL SENSUAL localizada no abdômen e partes localizada no abdômen e partes

adjacentes.adjacentes.

A RACIONAL, o guia da alma, A RACIONAL, o guia da alma, conheceria a verdade e reuniria a conheceria a verdade e reuniria a inteligência, a moral e a lógica.inteligência, a moral e a lógica.

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PLATÃOPLATÃOO HOMEM: CORPO E ALMAO HOMEM: CORPO E ALMA

A parte EMOCIONAL conteria as emoções A parte EMOCIONAL conteria as emoções superiores, como a honra e o ódio à superiores, como a honra e o ódio à injustiça, e obedeceria fielmente à parte injustiça, e obedeceria fielmente à parte racional da alma.racional da alma.

A SENSUAL seria a rebelde, A SENSUAL seria a rebelde, corresponderia aos desejos corresponderia aos desejos inferiores, carnais e, por isso, inferiores, carnais e, por isso, desordenada e inquieta.desordenada e inquieta.

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PLATÃOPLATÃOAMOR PLATÔNICOAMOR PLATÔNICO

Há, na doutrina platônica sobre a alma, um Há, na doutrina platônica sobre a alma, um outro elemento importante: Eros, o amor.outro elemento importante: Eros, o amor.

EROS EROS é uma força que instiga a alma a é uma força que instiga a alma a atingir o bem.atingir o bem.

O bem almejado é determinado pela parte da O bem almejado é determinado pela parte da alma que prevalecer sobre as outras.alma que prevalecer sobre as outras.

A alma deve ser conduzida pela parte A alma deve ser conduzida pela parte racional e que utiliza a energia inesgotável do racional e que utiliza a energia inesgotável do amor para se dirigir ao bem verdadeiro.amor para se dirigir ao bem verdadeiro.

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PLATÃOPLATÃOAMOR PLATÔNICOAMOR PLATÔNICO

Na mitologia grega, o deus Eros, filho de Na mitologia grega, o deus Eros, filho de Afrodite e de Ares, era a força que unia e Afrodite e de Ares, era a força que unia e harmonizava o Universo.harmonizava o Universo.

Para Platão o amor é a insuficiência de Para Platão o amor é a insuficiência de algo e o desejo de conquistar aquilo de algo e o desejo de conquistar aquilo de que sentimos falta.que sentimos falta.

O amor dirige-se para o bem, cuja O amor dirige-se para o bem, cuja manifestação visível é a beleza.manifestação visível é a beleza.

Existiriam muitas formas de beleza, mas Existiriam muitas formas de beleza, mas a sabedoria seria a maior de todas.a sabedoria seria a maior de todas.

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PLATÃOPLATÃOAMOR PLATÔNICOAMOR PLATÔNICO

A filosofia é o único caminho para A filosofia é o único caminho para contemplar essa suprema verdade.contemplar essa suprema verdade.

Para realizar-se, o filósofo deve ser Para realizar-se, o filósofo deve ser capaz de desligar-se da paixão por outro capaz de desligar-se da paixão por outro indivíduo e dedicar-se à pura indivíduo e dedicar-se à pura contemplação da beleza.contemplação da beleza.

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PLATÃOPLATÃOA REPÚBLICA DOS A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOSFILÓSOFOS Platão estendeu suas preocupações com o Platão estendeu suas preocupações com o

comportamento individual à esfera da vida comportamento individual à esfera da vida em sociedade.em sociedade.

Platão procurou, de fato, delinear um Platão procurou, de fato, delinear um projeto político no qual o governo da pólis projeto político no qual o governo da pólis garantisse a felicidade de todos os seus garantisse a felicidade de todos os seus habitantes.habitantes.

No PLANO INDIVIDUAL, a felicidade é No PLANO INDIVIDUAL, a felicidade é alcançada quando as três partes da alma alcançada quando as três partes da alma agem em conjunto na busca do Bem agem em conjunto na busca do Bem supremo, impulsionada pelo amor.supremo, impulsionada pelo amor.

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PLATÃOPLATÃOA REPÚBLICA DOS A REPÚBLICA DOS FILÓSOFOSFILÓSOFOS O BEM leva à verdade, à beleza, à justiça.O BEM leva à verdade, à beleza, à justiça. A alma tem de se dirigir à contemplação A alma tem de se dirigir à contemplação

das idéias.das idéias. A POLÍTICA deve ser organizada de A POLÍTICA deve ser organizada de

maneira análoga ao que ele considerava maneira análoga ao que ele considerava justo e correto para a vida do indivíduo.justo e correto para a vida do indivíduo.

Na cidade, os filósofos, tendo conhecido a Na cidade, os filósofos, tendo conhecido a Verdade por meio da contemplação do Verdade por meio da contemplação do mundo das idéias, teriam o dever de tomar mundo das idéias, teriam o dever de tomar as rédeas da administração das cidades.as rédeas da administração das cidades.

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ARISTÓTELES DE ARISTÓTELES DE ESTAGIRAESTAGIRA

Do nascimento da Do nascimento da lógica à ordenação do lógica à ordenação do mundomundo

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VIDAVIDA

Nascido em Estagira, na Macedônia.Nascido em Estagira, na Macedônia. Foi um dos mais expressivos filósofos Foi um dos mais expressivos filósofos

gregos da Antiguidade, junto com Platão.gregos da Antiguidade, junto com Platão. Desempenhou extraordinário papel na Desempenhou extraordinário papel na

organização do saber grego.organização do saber grego. Aos 18 anos foi para Atenas e ingressou Aos 18 anos foi para Atenas e ingressou

na Academia de Platão, onde na Academia de Platão, onde permaneceu por cerca de 20 anos, tendo permaneceu por cerca de 20 anos, tendo uma atuação crescentemente expressiva.uma atuação crescentemente expressiva.

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VIDAVIDA

Com a morte de Platão, a destacada Com a morte de Platão, a destacada competência de Aristóteles o qualificava competência de Aristóteles o qualificava para assumir a direção da Academia, no para assumir a direção da Academia, no entanto seu nome foi preterido por ser entanto seu nome foi preterido por ser considerado estrangeiro pelos considerado estrangeiro pelos atenienses.atenienses.

Decepcionado com o episódio, deixou a Decepcionado com o episódio, deixou a Academia e partiu pra Assos, na Mísia, Academia e partiu pra Assos, na Mísia, Ásia Menor, onde permaneceu até 345 Ásia Menor, onde permaneceu até 345 a.C.a.C.

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VIDAVIDA

Foi convidado por Felipe II, rei da Foi convidado por Felipe II, rei da Macedônia, para ser professor de seu Macedônia, para ser professor de seu filho Alexandre.filho Alexandre.

Por volta de 335 a.C., regressou a Por volta de 335 a.C., regressou a Atenas, fundando sua própria escola Atenas, fundando sua própria escola filosófica, que passou a ser conhecida filosófica, que passou a ser conhecida como LICEU, em homenagem ao deus como LICEU, em homenagem ao deus Apolo Lício. Onde ensinou por 12 anos.Apolo Lício. Onde ensinou por 12 anos.

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Da Sensação ao Da Sensação ao Conceito: o discípulo Conceito: o discípulo discorda do mestrediscorda do mestre Segundo ARISTÓTELES Segundo ARISTÓTELES A A

finalidade básica das ciências finalidade básica das ciências seria desvendar a constituição seria desvendar a constituição essencial dos seres, procurando essencial dos seres, procurando defini-la em termos reais.defini-la em termos reais.

Ao abordar a realidade, Ao abordar a realidade, reconhecia a multiplicidade dos reconhecia a multiplicidade dos seres percebidos pelos sentidos.seres percebidos pelos sentidos.

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Da Sensação ao Da Sensação ao Conceito: o discípulo Conceito: o discípulo discorda do mestrediscorda do mestre Rejeitava a teoria das idéias de Platão, Rejeitava a teoria das idéias de Platão,

segundo a qual os dados transmitidos segundo a qual os dados transmitidos pelos sentidos não passam de pelos sentidos não passam de distorções, sombras ou ilusões da distorções, sombras ou ilusões da verdadeira realidade existente no verdadeira realidade existente no mundo da idéias.mundo da idéias.

Para Aristóteles, a observação da Para Aristóteles, a observação da realidade leva-nos à constatação da realidade leva-nos à constatação da existência de inúmeros seres existência de inúmeros seres individuais, concretos, mutáveis, que individuais, concretos, mutáveis, que são captados por nossos sentidos.são captados por nossos sentidos.

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Da Sensação ao Da Sensação ao Conceito: o discípulo Conceito: o discípulo discorda do mestrediscorda do mestre Partindo dessa realidade Partindo dessa realidade

sensorial, a ciência deve buscar sensorial, a ciência deve buscar as estruturas essenciais de cada as estruturas essenciais de cada ser, devemos atingir a sua ser, devemos atingir a sua essência, através de um processo essência, através de um processo de conhecimento que caminharia de conhecimento que caminharia do INDIVIDUAL e ESPECÍFICO para do INDIVIDUAL e ESPECÍFICO para o UNIVERSAL e GENÉRICO.o UNIVERSAL e GENÉRICO.

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Da Sensação ao Da Sensação ao Conceito: o discípulo Conceito: o discípulo discorda do mestrediscorda do mestre O objeto próprio das ciências é a O objeto próprio das ciências é a

compreensão do UNIVERSAL, visando o compreensão do UNIVERSAL, visando o estabelecimento de definições essenciais, estabelecimento de definições essenciais, que possam ser utilizadas de modo que possam ser utilizadas de modo generalizado.generalizado.

A INDUÇÃO A INDUÇÃO (particular (particular geral) representa geral) representa o processo intelectual básico de aquisição de o processo intelectual básico de aquisição de conhecimentos. Possibilita ao ser humano conhecimentos. Possibilita ao ser humano atingir conclusões científicas, de âmbito atingir conclusões científicas, de âmbito universal, a partir do trabalho metódico com universal, a partir do trabalho metódico com os dados sensíveis.os dados sensíveis.

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Nova Interpretação Para Nova Interpretação Para as Mudanças do Seras Mudanças do Ser Aristóteles pretendeu resolver a contradição Aristóteles pretendeu resolver a contradição

entre o caráter estático e permanente do ser entre o caráter estático e permanente do ser (Parmênides) em oposição ao movimento e à (Parmênides) em oposição ao movimento e à transitoriedade das coisas (Heráclito).transitoriedade das coisas (Heráclito).

Aristóteles propôs uma nova interpretação Aristóteles propôs uma nova interpretação ontológica, segundo a qual em todo SER ontológica, segundo a qual em todo SER devemos distinguir:devemos distinguir:– O ATO O ATO a manifestação atual do ser, aquilo que a manifestação atual do ser, aquilo que

já existe.já existe.– A POTÊNCIA A POTÊNCIA as possibilidades do ser, aquilo as possibilidades do ser, aquilo

que ainda não é mais pode vir a ser.que ainda não é mais pode vir a ser.

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Nova Interpretação Para Nova Interpretação Para as Mudanças do Seras Mudanças do Ser

O movimento, a transitoriedade ou O movimento, a transitoriedade ou mudança das coisas se resumem na mudança das coisas se resumem na passagem da potência para o ato.passagem da potência para o ato.– Exemplo: a árvore que está sem flores Exemplo: a árvore que está sem flores

pode tornar-se com o tempo, uma pode tornar-se com o tempo, uma árvore florida e depois dar frutos.árvore florida e depois dar frutos.

– E se por condições climáticas ela não E se por condições climáticas ela não vier a dar frutos (seca, queimadas)?vier a dar frutos (seca, queimadas)?

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Nova Interpretação Para Nova Interpretação Para as Mudanças do Seras Mudanças do Ser

ACIDENTE ACIDENTE algo que não ocorre algo que não ocorre sempre, somente às vezes, por uma sempre, somente às vezes, por uma causalidade qualquer, e não faz parte causalidade qualquer, e não faz parte da essência.da essência.

Segundo Aristóteles, devemos distinguir Segundo Aristóteles, devemos distinguir em todos os SERES existentes:em todos os SERES existentes:– A SUBSTÂNCIAA SUBSTÂNCIA

aquilo que é estrutural e essencial do ser;aquilo que é estrutural e essencial do ser; Corresponde àquilo que mais intimamente o ser é Corresponde àquilo que mais intimamente o ser é

em si mesmo;em si mesmo;

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Nova Interpretação Para Nova Interpretação Para as Mudanças do Seras Mudanças do Ser

– O ACIDENTE O ACIDENTE aquilo que é atributo circunstancial e não-aquilo que é atributo circunstancial e não-

essencial do ser.essencial do ser. Pertencem ao ser, mas não são necessários Pertencem ao ser, mas não são necessários

para definir a natureza própria de cada ser.para definir a natureza própria de cada ser.

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O Que Determina a O Que Determina a Realidade do Ser: a Realidade do Ser: a causacausa A investigação do ato e da potência do A investigação do ato e da potência do

ser depende, no entanto, de alguns ser depende, no entanto, de alguns esclarecimentos sobre a esclarecimentos sobre a CAUSALIDADE.CAUSALIDADE.

Isto porque essa passagem da Isto porque essa passagem da potência para o ato não se dá ao potência para o ato não se dá ao acaso: ela é CAUSADA.acaso: ela é CAUSADA.

CAUSA CAUSA no sentido de tudo aquilo no sentido de tudo aquilo que determina a realidade de um ser.que determina a realidade de um ser.

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O Que Determina a O Que Determina a Realidade do Ser: a Realidade do Ser: a causacausa Distingue-se 4 tipos de causas Distingue-se 4 tipos de causas

fundamentais:fundamentais:– CAUSA MATERIAL CAUSA MATERIAL – CAUSA FORMAL CAUSA FORMAL – CAUSA EFICIENTE CAUSA EFICIENTE – CAUSA FINALCAUSA FINAL

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O Que Determina a O Que Determina a Realidade do Ser: a Realidade do Ser: a causacausaCAUSA MATERIALCAUSA MATERIAL refere-se à matéria de que é feita refere-se à matéria de que é feita

uma coisauma coisa Ex: o mármore utilizado na Ex: o mármore utilizado na

confecção de uma estátua.confecção de uma estátua.

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O Que Determina a O Que Determina a Realidade do Ser: a Realidade do Ser: a causacausaCAUSA FORMALCAUSA FORMAL refere-se à forma, a natureza refere-se à forma, a natureza

específica, à configuração de uma específica, à configuração de uma coisa, tornando-a “um ser coisa, tornando-a “um ser propriamente dito”.propriamente dito”.

Ex: uma estátua em forma de Ex: uma estátua em forma de homem e não de cavalo.homem e não de cavalo.

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O Que Determina a O Que Determina a Realidade do Ser: a Realidade do Ser: a causacausaCAUSA EFICIENTECAUSA EFICIENTE refere-se ao agente que produziu refere-se ao agente que produziu

diretamente a coisa.diretamente a coisa. Ex: o escultor que fez a estátua.Ex: o escultor que fez a estátua.

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O Que Determina a O Que Determina a Realidade do Ser: a Realidade do Ser: a causacausaCAUSA FINALCAUSA FINAL refere-se ao objetivo, à intenção, refere-se ao objetivo, à intenção,

à finalidade ou à razão de ser de à finalidade ou à razão de ser de uma coisa.uma coisa.

Ex: o escultor tinha como Ex: o escultor tinha como finalidade exaltar a figura do finalidade exaltar a figura do soldado ateniense.soldado ateniense.

Page 55: Cap 3   os mestres do pensamento - postar

O Que Determina a O Que Determina a Realidade do Ser: a Realidade do Ser: a causacausa Segundo Aristóteles, a CAUSA FORMAL está Segundo Aristóteles, a CAUSA FORMAL está

diretamente subordinada à CAUSA FINAL, pois a diretamente subordinada à CAUSA FINAL, pois a finalidade de uma coisa determina o que os seres finalidade de uma coisa determina o que os seres efetivamente são.efetivamente são.

A POTÊNCIA, em si mesma, não é capaz de A POTÊNCIA, em si mesma, não é capaz de formalizar o ser em ato. Para que se dê essa formalizar o ser em ato. Para que se dê essa passagem, é preciso a intervenção de um agente passagem, é preciso a intervenção de um agente transformador (CAUSA EFICIENTE), guiado por transformador (CAUSA EFICIENTE), guiado por uma finalidade (CAUSA FINAL).uma finalidade (CAUSA FINAL).

A CAUSA FINAL é que comanda o movimento da A CAUSA FINAL é que comanda o movimento da realidade. É pela causa final, em última instância, realidade. É pela causa final, em última instância, que as coisas mudam, determinando a passagem que as coisas mudam, determinando a passagem da POTÊNCIA para o ATO.da POTÊNCIA para o ATO.

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A Felicidade HumanaA Felicidade Humana

Aristóteles define o homem como ser Aristóteles define o homem como ser racional e considera a atividade racional e considera a atividade racional, o ato de pensar, como a racional, o ato de pensar, como a essência humana.essência humana.

Para ser feliz o homem deve viver de Para ser feliz o homem deve viver de acordo com a sua essência, isto é, de acordo com a sua essência, isto é, de acordo com a sua razão, a sua acordo com a sua razão, a sua consciência reflexiva. E, orientando os consciência reflexiva. E, orientando os seus atos para uma conduta ética, a seus atos para uma conduta ética, a razão o conduzirá à prática da VIRTUDE.razão o conduzirá à prática da VIRTUDE.

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A Felicidade HumanaA Felicidade Humana

VIRTUDEVIRTUDE representa o meio-termo, representa o meio-termo, a justa medida de equilíbrio entre o a justa medida de equilíbrio entre o excesso e a falta de um atributo excesso e a falta de um atributo qualquer.qualquer.– VIRTUDE DA PRUDÊNCIA VIRTUDE DA PRUDÊNCIA é o meio- é o meio-

termo entre a precipitação e a negligência.termo entre a precipitação e a negligência.– VIRTUDE DA CORAGEM VIRTUDE DA CORAGEM é o meio-termo é o meio-termo

entre a covardia e a valentia insana.entre a covardia e a valentia insana.– VIRTUDE DA PRESEVERANÇA VIRTUDE DA PRESEVERANÇA é o meio- é o meio-

termo entre a fraqueza de vontade e a termo entre a fraqueza de vontade e a vontade obsessiva.vontade obsessiva.

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REFERÊNCIA REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICABIBLIOGRÁFICA

CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. 4 CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. 4 ed. São Paulo: Ática, 2012.ed. São Paulo: Ática, 2012.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Maria Helena Pires. FilosofandoFilosofando: : introdução à Filosofia. São Paulo; Ática, introdução à Filosofia. São Paulo; Ática, 1993.1993.

COTRIM, Gilberto. COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Fundamentos da Filosofia:Filosofia: história e grandes temas. 16 história e grandes temas. 16 ed. reform. e ampl. São Paulo: Saraiva, ed. reform. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2006.2006.