Boi Soberano Tião carreiro e Pardinho

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Boi Soberano Tião Carreiro e Pardinho (intro) A E A E Me alembro e tenho saudade do tempo que vai ficando A Do tempo de boiadeiro que eu vivia viajando E Eu nunca tinha tristeza vivia sempre cantando A mês e mês contando estrada no meu cavalo ruano. E Sempre lidando com gado, desde a idade de 15 anos E A Não me esqueço de um transporte, seiscentos bois cuiabanos E A No meio tinha um boi preto por nome de Soberano! (intro) A E A E Na hora da despedida o fazendeiro foi falando A Cuidado com esse boi que nas guampas é leviano E Esse boi é criminoso já me fez diversos danos A Tocamos pela estrada naquilo sempre pensando E Na cidade de Barretos, na hora que eu fui chegando. A A boiada estourou ai, só via gente gritando. E A Foi mesmo uma tirania, na frente ia o Soberano. (intro) A E A E O comércio da cidade as portas foram fechando A Na rua tinha um menino de certo estava brincando E Quando ele viu que morria de susto foi desmaiando A Coitadinho debruçou na frente do Soberano

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Boi Soberano Tião Carreiro e Pardinho(intro) A E

A EMe alembro e tenho saudade do tempo que vai ficando

ADo tempo de boiadeiro que eu vivia viajando

EEu nunca tinha tristeza vivia sempre cantando

Amês e mês contando estrada no meu cavalo ruano.

ESempre lidando com gado, desde a idade de 15 anos

E ANão me esqueço de um transporte, seiscentos bois cuiabanos

E ANo meio tinha um boi preto por nome de Soberano!(intro) A EA ENa hora da despedida o fazendeiro foi falando

ACuidado com esse boi que nas guampas é leviano

EEsse boi é criminoso já me fez diversos danos

ATocamos pela estrada naquilo sempre pensando

ENa cidade de Barretos, na hora que eu fui chegando.

AA boiada estourou ai, só via gente gritando.

E AFoi mesmo uma tirania, na frente ia o Soberano.(intro) A EA EO comércio da cidade as portas foram fechando

ANa rua tinha um menino de certo estava brincando

EQuando ele viu que morria de susto foi desmaiando

ACoitadinho debruçou na frente do Soberano

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EO Soberano parou ai, em cima ficou bufando.

A ERebatendo com o chifre, os bois que vinham passando.

E ANaquilo o pai da criança de longe vinha gritando!

ESe esse boi matar meu filho eu mato quem vai tocando

AE quando viu seu filho vivo e o boi por ele velando

ECaiu de joelho por terra e para Deus foi implorando

ASalvai meu anjo da guarda desse momento tirano

E AQuando passou a boiada, o boi foi se retirando

E AVeio o pai dessa criança e comprou o Soberano

EEsse boi salvou meu filho ninguém mata o

ESoberano!(intro) A E

A E