Anno XV. Maranhfol—Sexta-fehía 12

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Anno XV. Maranhfol—Sexta-fehía 12 <le Junlio dc 1 Sõ7J N. 132; A.ssiivunturiiN. l/ara a o apitai, I'ur nimo lttSllllO Por mmioMro 78ili).i Yot irniifliUo 4i5iliHi A.H.slKiiaturuü Para fora. Pair u.t.iol4$Aôf) «»«r Miinii»iru HtjHIÒH |»oi ttitin-htro 4S&0«J O Publicador-Maranhènse, folha official e diária, é propriedade de I. José Ferreira. fts assignaluras sfto pagas adiantadas: abrem-se cm qualquer dia, e fliialisüo cm marco, junho, setembro e dezembro. Subscrcve-sc na sua !yi>„ rua do Sol n. 20 PARTE OFFICIAL. w~ GOVERNO DA PROVÍNCIA. Expediente do di» O «le junho. 1 f secçSfo.—Palaeio da presidência da pro- vincia do Maranhão, G de junho de lb57. Vmc suas ordens, para que tenbão praça no õ ° batalhão de infantaria, depois de inspeccionados em junta, os recrutas que víerão da Chapada de nomes Bento Patrício «V Al cantara, João Gualberto do lieis, Pedro Gonçalves Portuguez, Dionizio Cicilio, .Toa- quim Pereira Lima, e Eduardo Pereira da Sil- va, mencionados na guia junta. Deus guarde a Vmc —Benvenuto Augus- to dc Magaliiães Taques.—Sr tenente coro- jiel Pedro Josõ d'Albuquerque da Câmara, assistente do ajudante general do exercito. 1 f seeção.—Palácio da presidência da pro- vincia do Maranhão, 6 de junho de 18Õ7. Por conta do ministério da guerra mande Vmc. dar passagem para a corte no vapor Tocantins aos recrutas do Piauhy, Manoel Joaquim Pereira. Bernardinode Souza, Theo- «do.ro Gomes dos Santos e Jo.sê de Araújo, que deverão alli ser postos á disposição do Exm. ministro da guerra. Deus guardo a Vmc—Benvenuto Augus- to de Magaliiães Taques.—Sr. tenente coro- nel Pedro José d'Albuquerque da Câmara, assistente do ajudante general do exercito. 1 p áeCção.— Palácio da presidência da pro- 'vincia do Maranhão, C de junho de 1857. Fico inteirado pelo seo oílicio de hontem de ter-se apresentado para o serviço no dia 21 de maio ultimo o Dr. Manoel Alves da Cos- ta Ferreira, 2 o cirurgião do corpo de Bando, (pie se achava coir. licença, e de haver sido nomeado pelo delegado do cinirgiffo-mõr do exercito para passar revista ás praças do 5 ° batalhão de infantaria. A' thesouraria de la- zenda lica expedida a conveniente communi- cação. Deus guarde a Vmc—Benvenuto Angus- fade Magalhães Taques Sr. tenente coronel Pedro Josc d'Albuquerque da Câmara, assis- tente do ajudante general. 1 rt seeção.—Palácio da presidência da pro- viuciado Maranhão, G de junho de 1857. Pode Vmc mandar assentar praça de vo- luntario no 5 ? batalhão de infantaria ao pai- sano Firmino Joaquim dosBanlios, visto ter sido julgado apto para o serviço, segundo o attestado que acompanhou o ollicio de Vmc de hontem. Deos guarde a Vmc— Benvenuto Au- gusto dc Magalhães Taques.—-Sr. tenente co- ronel Pedro José d'Albuquerque da Câmara, assistente do ajudante general do exercito. 1 p seeção.-—Palácio da presidência da pro- viuciado Maranhão, 6 de junho de 1857. Tornando-se preciso não reparar e asseiar o palácio da presidencia,coino augmen- tar-lhe as aocommodações, encarrego a Vmc. com o arehitecto João Antônio dos Santos de apresentarem o plano e orçamento das obras necessárias, observando-se que a escada prin- cipal deve ser mudada para o exterior, prepa- rando-se para a secretaria o salão da entrada. Deos guarde a Vme—Benvenuto Augus- to dc MatrallrAes Taques.—Sr.i. João Vito Vi- eira da Silva. 1 rt Seeção.—Palácio d ii presidência da pro- viuciado Maranhão, b'du iunho de 1857. Não lhe [iodem ser prestadas àscorren- tes e mnmlhas que solietlon eni seo ollicio do 31 de maio ultimo, víslo que, segundo acaba informar o Dr. cheio de policia, não as ha na cadeia «lesta capital. Deus guarde a Vmc.—Benvenuto Awrus- to de Magaliiães Taques.—Sr. alteres Miguel Gomes d* Azevedo, coinniaudante interino do forte de S. Luiz. fOLHÍTÍÍ. ; SANTO ANTOMO DE LISBOA. Ha em todo o Fios vida do santo mais fabulosa que a do advogado popular dos casamentos 1 Apostamos qne não. As lendas, a tradição dos milagres deste santi- uno, foi sempre para nós ama coisa ineomprehensivel, por lho não chamar romântica. Como é que um rapaz tão sério, tão sizudo, que se metteu frade antes de lhe pungir a barba; que an- dava sempre cornos olhoB no chão; que se fingia idiota para lhe não durem trela deassumptos mundanos; que dosdo menino do coro tomou por escudo um ramo de •açueenas, emblema rigoroso da castidade, como é que pasBa por patrono dos namorados; por iutercesaor de jinemoriaes eróticos; por despachante de supplióaa ma- triraoniaes, e até por confidente e portador de cartas d'amor ? Elle que nunca namorou para si; que nanca tevo «mores senão com o menino Jesus; que nunca tratou senão verdades, pôde entrar n'um commercio onde as Mentiras são obrigatórias; onde o menino se chama Cupido, onde, em vez de açueenas, cujo aroma é tão contra os atrevimentos da immodestia como o cheiro da camphora.se usa de alcacbofras que depois de quei- ma das accendem desejos pecaminosos; e de herva pi- aheira que tem virtudes contrarias ás theologaes ? Como é que sendo S. Antônio, como diz a anti- lpTiona, espelho da pobreza, o fazem banqueiro de bilhe- tes e trovas para requeetar corações? Porque o fazem physico-mór da clinica amatoria; "boticário de remédios amorosos; charlatão de pílulas çrotiotrç e elexirea para os estilicidios e vagados que dão noa apaixonados; curandeiro das chagas de pei o que abre a inconstância; hervanario de plantas e rai- ' aes para mitigar as securas de saudades maguadas, e Ràspail das paixões chronicas, incuráveis pela ida- de e pelo estupor.srao 1 Porque o elegeram chefe do partido cupidista; juiz de paz entre os amantes arrüfados: vereador <lo pelouro dos incêndios do ciúme, cabo do policia para as rixas da inlidelidade, e magistrado para multar os rivaes, sentenciar as esquivanças ou exigências in- justas ? lia maior disparate que dar taes funeções e ac- cumular tantos empregos n'ura santo? E' um santo tão deamundano, tão mettido comsigo que afora o can- tochão, nunca soube d'outra solfapquanto mais do con- tra ponto das operas do theatro onde Venus é a pri- ma dona. Si tomassem para este padroado S. Agostinho, que foi antes de convertido, um grando armador, um damaiska fatnoBo, bem era, porquo esse passou a mo- cidade sempre apaixonado, e para notar uma carta d'amores não o houve mais pintado. Duas regras delle teriam logo rendido Penôlope, a quarentona mais ro- cha, mais inabalável ás finezas, segundo referem os annaes da antigüidade dissoluta. B todavia, tão realmente cego é o amor, tan- tas cabeçadas, tão atreito é a perder o tacto, que em vez de tomar para advogado das suas causas, nm dou- tor tal como o Cartaginez, que sabia «Ia poda, escolheu o Portuguez que foi sempre um podão em jurispru- dencia erótica. W tempo de desaffrontar o nosso Santo Antônio d'estu8 calumnias que tão gratuitamente lhe te em le- vantado, e restituir-1'ne a lama de bom frade. As moças que até agora lhe faziam promessas pa- ra as casar cedo, saibam que ficam para tias, e que to- das as petições que lhe dirigirem, hão de ter por des- pacho8—requeira pela repartição competente. Não lhe attribuam milagres falsos, porque lhe so- brara os verdadeiros para ser procurado dos devotos. A respeito d'elle é Pios Sàniitòrum um Falm- lario, na antiga accepção da palavra, que hoje, como sabem os leitores, é synoiiirao de chronica. Quem dissera, que tão cedo viria um livro mys- tico auxiliar a introducção d'esto vocabul«>,du«lo qr.ese lhe conteste o senso para ser receuseado ao dieciona- rio da Hngua. Entre os milagres de Santo Antônio anda um . pelo qual elle se distingue dos outros cidadãos do em- pyreoj que é fazer-se-lhe tresena, quando todos ou mais teeui apenas uma novena. DIA 9 DE JUNHO. Porão despachados oh requerimentos de Antônio de Oliveira Guimarães, Capitão Antônio Dias de Araújo Guima- râes. Major João Vito Vieira da Silva. Severianno Antônio de Azevedo. A informar de: Antônio Teixeira Pinto Guimarães. Joaquim Raimundo de Burros. MMMuanuHMiatanagMaaaHiaHMrtlaMMMv Tliesoiirarái de Fazenda. Exnedlenle do dia I S de maio de 18.57. —Ao collector da villa de Pastos-Bons.— Remettèndo o titulo de nomeação de Duarte da Costa Nunes para o lugar de ajudante do respectivo escrivão, proposto por elle em officio de 1 ó de abril ultimo, exigindo do nomeado o pagamento, nessa collectoria, da quantia de 1:160 reis, sendo ItíOsr. de sello e E porque ? •A razão dada, nâo pelofl theologos, toas pelos bgiologos é* esta, Perdera o muito o ecu brevinrioj e por maia quo o procurasse, lhe nppareCeil ao trigesimo dia busca.Eis-aqni a origem da tresena c de o tomarem co- mo doparador das coisas perdidas; A crença é piedosa, mas nàu definida, Mas esta- é innòcente, E a dos amores om que se funda, será na seguiu- te anedocta milagrosa 't Huvio uniu lidalgota dc ÍVhm, que gosta*» mui»' to dc ouvir os sermões do Santo Antônio de Lisboa» Tinha ella amores com uni mancebo «lestes que não- sabem amar sem ápouqnentiir- Lhisgostou-Pt» elle «le- a vêr tanto a miúdo enlevada na voz, no gesto e na lo- quella do fradinho, e prohibiu-llie «pie íJisse ou vi—}o¥. dizendo «pie so deixasse de sermões, como si elle é que lh'os quisesse pregar, A doiizella obedeceu ao pre- ceito e nunua rnnis voltou. Passados tempos foi convidada por uma1 amiga de- ccrenionia, e nào ne podo escusar de ir ao sermão. O namora-lo foi aos ares, e por pouco que nâo fea escândalo mesmo dentro Ha Igreja. Tomou porem nina* resolução heróica, para melhor assegurar õ se» pre- dominio. Foi pctlil-a ao pai e alcançou--'»-. Pobre doozella que nunca iuai.s ouvirás o teu San-- tantoniiiho! O que até alli eram preceitos voluntários, torna- ram-ie mandamentos de noivo, com a palavra futuro. Triste e longo captiveiro é este intserregn-o entre- a promessa e a posse, entre a concessão paterna e or- de3poRorio8. Quando virdea uma donzella pedida, contlooi-ro» c mogoai-vos, co.no si estivesseis vendo uma alma no- fogo do purgatório. Assim ficou a nossa joven Padnana. O ronsorei» proti-aiu- so por um addiifiuento «Ia opfiosiçâo.... do» pais do maneebo (não noa envenem a phi-ase.) A noiva teve tentações «le ainda uma vez ouvir, pregar Santo Antônio. O rapaz não consentiu, e pariu lhe estorvar a sabida de casa, impoz- lhe um sacriücio atroz. Tiuha ella uma trauça de cabeilo que fazia i&veja

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Anno XV. Maranhfol—Sexta-fehía 12 <le Junlio dc 1 Sõ7J N. 132;

A.ssiivunturiiN.

l/ara a o apitai,I'ur nimo lttSllllOPor mmioMro 78ili).iYot irniifliUo 4i5iliHi

A.H.slKiiaturuü

Para fora.Pair u.t.io l4$Aôf)«»«r Miinii»iru HtjHIÒH

|»oi ttitin-htro 4S&0«J

O Publicador-Maranhènse, folha official e diária, é propriedade de I. José Ferreira.

fts assignaluras sfto pagas adiantadas: abrem-se cm qualquer dia, e fliialisüo cm marco, junho, setembro e dezembro. Subscrcve-sc na sua !yi>„ rua do Sol n. 20

PARTE OFFICIAL.w~

GOVERNO DA PROVÍNCIA.Expediente do di» O «le junho.

1 f secçSfo.—Palaeio da presidência da pro-vincia do Maranhão, G de junho de lb57.

Dê Vmc suas ordens, para que tenbão

praça no õ ° batalhão de infantaria, depoisde inspeccionados em junta, os recrutas quevíerão da Chapada de nomes Bento Patrício«V Al cantara, João Gualberto do lieis, PedroGonçalves Portuguez, Dionizio Cicilio, .Toa-

quim Pereira Lima, e Eduardo Pereira da Sil-va, mencionados na guia junta.

Deus guarde a Vmc —Benvenuto Augus-to dc Magaliiães Taques.—Sr tenente coro-jiel Pedro Josõ d'Albuquerque da Câmara,assistente do ajudante general do exercito.

1 f seeção.—Palácio da presidência da pro-vincia do Maranhão, 6 de junho de 18Õ7.

Por conta do ministério da guerra mandeVmc. dar passagem para a corte no vaporTocantins aos recrutas do Piauhy, ManoelJoaquim Pereira. Bernardinode Souza, Theo-«do.ro Gomes dos Santos e Jo.sê de Araújo, quedeverão alli ser postos á disposição do Exm.ministro da guerra.

Deus guardo a Vmc—Benvenuto Augus-to de Magaliiães Taques.—Sr. tenente coro-nel Pedro José d'Albuquerque da Câmara,assistente do ajudante general do exercito.1 p áeCção.— Palácio da presidência da pro-'vincia

do Maranhão, C de junho de 1857.Fico inteirado pelo seo oílicio de hontem

de ter-se apresentado para o serviço no dia21 de maio ultimo o Dr. Manoel Alves da Cos-ta Ferreira, 2 o cirurgião do corpo de Bando,(pie se achava coir. licença, e de haver sidonomeado pelo delegado do cinirgiffo-mõr doexercito para passar revista ás praças do 5 °

batalhão de infantaria. A' thesouraria de la-zenda lica expedida a conveniente communi-cação.

Deus guarde a Vmc—Benvenuto Angus-fade Magalhães Taques Sr. tenente coronelPedro Josc d'Albuquerque da Câmara, assis-tente do ajudante general.1 rt seeção.—Palácio da presidência da pro-

viuciado Maranhão, G de junho de 1857.

Pode Vmc mandar assentar praça de vo-luntario no 5 ? batalhão de infantaria ao pai-sano Firmino Joaquim dosBanlios, visto tersido julgado apto para o serviço, segundo oattestado que acompanhou o ollicio de Vmcde hontem.

Deos guarde a Vmc— Benvenuto Au-

gusto dc Magalhães Taques.—-Sr. tenente co-ronel Pedro José d'Albuquerque da Câmara,assistente do ajudante general do exercito.

1 p seeção.-—Palácio da presidência da pro-viuciado Maranhão, 6 de junho de 1857.

Tornando-se preciso não só reparar easseiar o palácio da presidencia,coino augmen-tar-lhe as aocommodações, encarrego a Vmc.com o arehitecto João Antônio dos Santos deapresentarem o plano e orçamento das obrasnecessárias, observando-se que a escada prin-cipal deve ser mudada para o exterior, prepa-rando-se para a secretaria o salão da entrada.

Deos guarde a Vme—Benvenuto Augus-

to dc MatrallrAes Taques.—Sr.i. João Vito Vi-eira da Silva.1 rt Seeção.—Palácio d ii presidência da pro-

viuciado Maranhão, b'du iunho de 1857.

Não lhe [iodem ser prestadas àscorren-tes e mnmlhas que solietlon eni seo ollicio do31 de maio ultimo, víslo que, segundo acabadè informar o Dr. cheio de policia, não as hana cadeia «lesta capital.

Deus guarde a Vmc.—Benvenuto Awrus-to de Magaliiães Taques.—Sr. alteres MiguelGomes d* Azevedo, coinniaudante interino doforte de S. Luiz.

fOLHÍTÍÍ.; SANTO ANTOMO DE LISBOA.

Ha em todo o Fios vida do santo mais fabulosaque a do advogado popular dos casamentos 1

Apostamos qne não.As lendas, a tradição dos milagres deste santi-

uno, foi sempre para nós ama coisa ineomprehensivel,por lho não chamar romântica.

Como é que um rapaz tão sério, tão sizudo, quese metteu frade antes de lhe pungir a barba; que an-dava sempre cornos olhoB no chão; que se fingia idiotapara lhe não durem trela deassumptos mundanos; quedosdo menino do coro tomou por escudo um ramo de•açueenas, emblema rigoroso da castidade, como é quepasBa por patrono dos namorados; por iutercesaor dejinemoriaes eróticos; por despachante de supplióaa ma-triraoniaes, e até por confidente e portador de cartasd'amor ?

Elle que nunca namorou para si; que nanca tevo«mores senão com o menino Jesus; que nunca tratousenão verdades, pôde entrar n'um commercio onde asMentiras são obrigatórias; onde o menino se chamaCupido, onde, em vez de açueenas, cujo aroma é tãocontra os atrevimentos da immodestia como o cheiroda camphora.se usa de alcacbofras que depois de quei-ma das accendem desejos pecaminosos; e de herva pi-aheira que tem virtudes contrarias ás theologaes ?

Como é que sendo S. Antônio, como diz a anti-lpTiona, espelho da pobreza, o fazem banqueiro de bilhe-tes e trovas para requeetar corações?

Porque o fazem physico-mór da clinica amatoria;"boticário de remédios amorosos; charlatão de pílulasçrotiotrç e elexirea para os estilicidios e vagados quedão noa apaixonados; curandeiro das chagas de pei o

que abre a inconstância; hervanario de plantas e rai-' aes para mitigar as securas de saudades maguadas, e

Ràspail das paixões chronicas, já incuráveis pela ida-de e pelo estupor.srao 1

Porque o elegeram chefe do partido cupidista;

juiz de paz entre os amantes arrüfados: vereador <lo

pelouro dos incêndios do ciúme, cabo do policia paraas rixas da inlidelidade, e magistrado para multar osrivaes, sentenciar as esquivanças ou exigências in-justas ?

lia maior disparate que dar taes funeções e ac-cumular tantos empregos n'ura santo? E' um santotão deamundano, tão mettido comsigo que afora o can-tochão, nunca soube d'outra solfapquanto mais do con-tra ponto das operas do theatro onde Venus é a pri-ma dona.

Si tomassem para este padroado S. Agostinho,que foi antes de convertido, um grando armador, umdamaiska fatnoBo, bem era, porquo esse passou a mo-cidade sempre apaixonado, e para notar uma cartad'amores não o houve mais pintado. Duas regras delleteriam logo rendido Penôlope, a quarentona mais ro-cha, mais inabalável ás finezas, segundo referem osannaes da antigüidade dissoluta.

B todavia, tão realmente cego é o amor, dá tan-tas cabeçadas, tão atreito é a perder o tacto, que emvez de tomar para advogado das suas causas, nm dou-tor tal como o Cartaginez, que sabia «Ia poda, escolheuo Portuguez que foi sempre um podão em jurispru-dencia erótica.

W tempo de desaffrontar o nosso Santo Antôniod'estu8 calumnias que tão gratuitamente lhe te em le-vantado, e restituir-1'ne a lama de bom frade.

As moças que até agora lhe faziam promessas pa-ra as casar cedo, saibam que ficam para tias, e que to-das as petições que lhe dirigirem, hão de ter por des-pacho8—requeira pela repartição competente.

Não lhe attribuam milagres falsos, porque lhe so-brara os verdadeiros para ser procurado dos devotos.

A respeito d'elle é Pios Sàniitòrum um Falm-lario, na antiga accepção da palavra, que hoje, comosabem os leitores, já é synoiiirao de chronica.

Quem dissera, que tão cedo viria um livro mys-tico auxiliar a introducção d'esto vocabul«>,du«lo qr.eselhe conteste o senso para ser receuseado ao dieciona-rio da Hngua.

Entre os milagres de Santo Antônio anda um. pelo qual elle se distingue dos outros cidadãos do em-

pyreoj que é fazer-se-lhe tresena, quando todos ou maisteeui apenas uma novena.

DIA 9 DE JUNHO.Porão despachados oh requerimentos de

Antônio de Oliveira Guimarães,Capitão Antônio Dias de Araújo Guima-

râes.Major João Vito Vieira da Silva.Severianno Antônio de Azevedo.

A informar de:Antônio Teixeira Pinto Guimarães.Joaquim Raimundo de Burros.

MMMuanuHMiatanagMaaaHiaHMrtlaMMMv

Tliesoiirarái de Fazenda.Exnedlenle do dia I S de maio de 18.57.

—Ao collector da villa de Pastos-Bons.—Remettèndo o titulo de nomeação de Duarteda Costa Nunes para o lugar de ajudantedo respectivo escrivão, proposto por elle emofficio de 1 ó de abril ultimo, exigindo donomeado o pagamento, nessa collectoria, daquantia de 1:160 reis, sendo ItíOsr. de sello e

E porque ?•A razão dada, nâo pelofl theologos, toas pelos

bgiologos é* esta,Perdera o muito o ecu brevinrioj e por maia quo

o procurasse, só lhe nppareCeil ao trigesimo dia d»busca. •

Eis-aqni a origem da tresena c de o tomarem co-mo doparador das coisas perdidas;

A crença é piedosa, mas nàu definida, Mas esta-é innòcente,

E a dos amores om que se funda, será na seguiu-te anedocta milagrosa 't

Huvio uniu lidalgota dc ÍVhm, que gosta*» mui»'to dc ouvir os sermões do Santo Antônio de Lisboa»Tinha ella amores com uni mancebo «lestes que não-sabem amar sem ápouqnentiir- Lhisgostou-Pt» elle «le-a vêr tanto a miúdo enlevada na voz, no gesto e na lo-quella do fradinho, e prohibiu-llie «pie íJisse ou vi—}o¥.dizendo «pie so deixasse de sermões, como si elle só éque lh'os quisesse pregar, A doiizella obedeceu ao pre-ceito e nunua rnnis lá voltou.

Passados tempos foi convidada por uma1 amiga de-ccrenionia, e nào ne podo escusar de ir ao sermão.

O namora-lo foi aos ares, e por pouco que nâo feaescândalo mesmo dentro Ha Igreja. Tomou porem nina*resolução heróica, para melhor assegurar õ se» pre-dominio. Foi pctlil-a ao pai e alcançou--'»-.

Pobre doozella que nunca iuai.s ouvirás o teu San--tantoniiiho!

O que até alli eram preceitos voluntários, torna-ram-ie mandamentos de noivo, com a palavra futuro.

Triste e longo captiveiro é este intserregn-o entre-a promessa e a posse, entre a concessão paterna e or-de3poRorio8.

Quando virdea uma donzella pedida, contlooi-ro»c mogoai-vos, co.no si estivesseis vendo uma alma no-fogo do purgatório.

Assim ficou a nossa joven Padnana. O ronsorei»proti-aiu- so por um addiifiuento «Ia opfiosiçâo.... do»pais do maneebo (não noa envenem a phi-ase.)

A noiva teve tentações «le ainda uma vez ouvir,pregar Santo Antônio. O rapaz não consentiu, e pariulhe estorvar a sabida de casa, impoz- lhe um sacriücioatroz.

Tiuha ella uma trauça de cabeilo que fazia i&veja

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casaeade panno per 1.2*09.0 i s,, um

d-ttlgodío por 980 _ rs, ««a «*£«» WJ»y8,Am por de polainas.por 7l0is.,eum p

do sapatos por 1:000 rs

Kaeo orimc foi inspirado o in0|gao . mlrece) por Anlonio do Oliveira, maiiüimio

noto do ingloa Tul.oolCi. . nnorPndo evitar aO dito Antônio do Oliveira, q "™lc|nnilll0l

e

uuc soffroo em janeiro de -^ifjffi 0 assassino-tV da ca» Ôn, associando á <• I' P .(-«,

nftntía(led,"o toais dous presos,entrej nao ao roo

Bossenta o seis mil reis { «te «i o oa .

repartir com oa companheiros da pwsao^ 01 o assassinado que se chamavaF nnoiJ* t

reii^MMSANHÂ0"l2 DE JUNHO DE 1857.

<,.,e vai abaixo ^2^3**

Communícaílos.'

Uma execução de pena capital.

Leu.bra.l0B estarão o, leitoree .*>**

8iào em que o br. D* «dui do^P com0xecolhia â palácio, de vol a . o. «ata- oe sa p

pinouâíacadiia outro proso, no próprio quw

tl'"i Sino foi eonde.nado à pena »l.ia»

£

der Moderador.

O assassinado que se o«.»j;v r a (lo Autüniotft denunoiou no carcereiro ojlaoW

tornárao-se in.n,.^ b ;l'M>^<\!lV7f; ^ /j;B^HH^Ba.nav aoccasiào opportuno «lo WWJ^fSftwiiFrancisco da Gostarem "^Wffl^ flo quo

Melhor oocasião nao «e lhe ponta oner o

a ,1o aet„ da posse do presidente, pela curiosidade quo

oxcit,:) a todos. •j_íiSrto nom o cortem oEntretidos os presos oc,«d os com o cor

com as evoluções da parada, faoi fovao ^xfloaul.an.

Beu diabólico plano, dando logo 0 gertoo ^ seg^

ça unia facada mortal **™™txJ^„riM*grito deu que foi ouvido nas «alas d, ™™1ZI ea-tal e n», aro.ravi.inh.nc.» **^ „"S£,\_.tn iucontinenti um numeroso

£™^2ffi ^tãndo muito a desarmar o reo «pela resistência

perada que oppoz,

espantosas, depois do mortalmente ^\^m mdaViraeir» arma olTone.v» «. .«g»-V " ' _.

pau de vassoura; mas vendo ^«^XSeoeeu

nada conseguiria, atirou-se resolutamente sobi

offensor, a quem deitou por terra, oahindo logo_u i

sobre étle. e retendo-o nao »-« » -*_ £

desta' Infeliz humanidade! .«O rôo condemnado á pena ultima chama-seÍVajr

e tinha ao tempo do delicto 36 anãos, e^e^ _° Por un, ferimentos graves, que F^^Mon.

.Sn om 1B44 foi condemnado a nove annoe de prisão"aTeaa— aoum.r.r.na «de.

£«£**«lai-i mnonde veio com o nome de Uranoiaco

^/..'.Ka ignorando e.lo por 4ue nes aeeentoa

da cadèa lbe pozerão este nome.Negou constantemente que fosse o autor da mor

te, e disse quo nada sabia a respeito delia, por «ao

estar então em seu juízo,

O summario foi instauro polo aobtlolegado da

M Adriano Barradas, qno foi q«om W™^ Wiondo a pronuncia Bustantada polo Dr. Nonrg Oon-

Ç,llVCReapondco ao primeiro jury nu 11 do acosto do

1851, sendo presidente do tnlmiml o br. 1> Fran-

cia promotor o Sr. Dr, Corrfta, o defonsw doj-oo p

procura.lor dos auditórios Amanoio Pereira «le Salda»

Ulm' Foi condemnado A penado morti, A vista da do»

cisão doj.irytoajo conselho se compunha dos senho.

rô8: João Manoel de Lima; Raimunno.Joaqiiim Can»

tauhe.1.-, Raimundo Josô Faria de Mattos; Uer.,»r«l,»

no JoaV Pereira de Castro; .Tonqutm bra cisco de

Azevedo Campos, Verissimo dos Santos Ça das João

Gonms Claro Manoel Esteyes da Rocha; Antomo

Naretaò de Azevedo; Marcediino de Am^Per.li.

_ão- Manoel José Maia,e Antônio Raimundo Mendes.K '

O oo protestou por juifíomento «m outro jury,com o que ficou inutilisado o prime.ro i:>I^..HUitn

RÜspondeu a .-«ondo jury em 1- de novembro

de 1801, sendo presidente oBr.coramenda.lorioaquiwda Oosti Barradas , promotor interino o sr dr. 1'„I„q

Alexandrino «le Oarvajho Reis, e defensor do réo o sr.

Manoel Maoario Galvào.Foi novamente c-ndomnodo a pena de morte A

vista dns deoisr.es do jury, cujo oonsallio eslava com»nosto então dos seguintes senhores:

¦P Lloinio Janttn ttnllor, Antônio Ferreira de Gou»

veia Pimentel Bellan ; Jono Antônio da Ouidia; Ira»

knÔ Cindido dos Reis; Fe loiano Antônio Pinheiro;Manoel fVntonio «los Santos Júnior; major ManoelPe»

,ei» Ba» o Tosí '1'avaroo de Madeiro.; ooronel A„-

io Conoia de Aguiar; Thoodi.ro Francisco Pereira

do Souza; Manoel llicardo Viera; e João Arguelles

^ AAn8noCnto8nça foi mandada executar no lugar mata

próximo ao em que ao oommetteo o deboto,¦«»o )«iuppellou ex-offioio para o tribuaal da relação, qoeconfirmou a sentença pelo seguinte:

Aceordão.AceordSo em relação etc. Que vistos e relutados

oi autos na forma da lei: Julgão improcedente a ap»

poli ação interposta ex officio a 15., por so nao dar

Eu,,» du hypotheses ,1o art.fi-» do código , , ,,v -

cesso, e condemnam o appCllado nas eus as. M <-

32?8da maio de 18õ2.-Pros dente Mebdlo.- Ve -

loso.-Silva rttáure8.-Wgttâ«lo.--A^of?a*:co —Vieira—-Albuquerque.

O réo intorpoz revista em dez do mesmo moz. Os

autos foram remettidos para o^^supremo^rihunal-aa

justiça em 4 de dezembro de 185o, e recebidos alli no

dia 11 de fevereiro de 1856.O supremo tribunal por acórdão de 12de março

de 1856 Uo tomou conhecimento da -revista, poi ter

sfdo apresentada fora do prazo legal, que expirou em

10 de maio de 1853.

Lm prezam e ostentam um bom cabello.

Por ser a maior pompa dabellcza

.¦Con.odrrQ^,0S-^S^£

_„„ai3 da thesonra, e "***&^^S.oSagoniífnte

mMíl^ parte, a rosokt. donzela W|ava o h»-

S»,«^j^»-

jo,on*o "£,

P doana-eu, saa ea,e^.fg£vessê defronte do palpito, apoiar de residir bem iona

d'alli.H5o parou aqui o milagre. A' noite,quan o.a

Pb-lho pelas costas abaixo, mas bello e jabdoso que

tVant0.iando o cioso mancebo viu este prodígio, reco

.,, Jí, então qne não dev.a temor nm rival, raaa vene

"r "s" ,.fi8°ó cortar o «bello .. mon.» par. «*««

deaes|r!'r! o -lepoia reatitair-lho, oorao d» a lenda e

S '""í_t' .nora o raotta por eo,penbo era eene .»«--,

faenoe be pron-easaã do raaotee pato.to» « ate d.-

i heiro ' sem so lembrarem de que o,X'b

Am"; é senhor grande o nao se guiai'.j?or.úntoro88e8-'vis, dar o tomar,' >i_eu mato nãoé de wercaawa,

Santo Antônio não foz siquer uma travessara do i

rapaz, o tantas se contam d'elle.

Reetitua-lhe o fabulario aqui a fama da santidade,

que lho tem deslustrado os saotoraes.

O que passa porém como certo, é que S. Antônio«n.ff-wae aos peixes, estando em Anmino.P8

Assim devia ser. Era elle orador da minoria, que95o no mundo os bonsohristãos; e pregava-aoe pecca-doro?To é a maioria; e orar ás maiorias o pregarao peixuihos; ouvem, mae nào se demovem; divertem-

o maelo e convertem. E não ft-esta ou aquela

daZeitu ou da esquerda, d'um ou de outro partido:tias as maiorias adoecem desta moléstia, todas pade-ce,„ o^to »*«qne.

^ ^ ^ ^^ , grft ie

analogia com os peixes a quem pregou S. Antônio l

N'uma câmara parlamentar hiftubaroes que pelacallada sorvem uma sessão mais que toda- a outra pei^xa ia durante a legislatura. Mas estes nao comem so

poraue todos os navegantea.sábem que aos-costados.pa-

Vã dos tubarões andam forrados uns peixinhos cha-

madoa p-enadoresique nunca os largam,e se lhes col am

por tal modoaotoutiço, que o tubarão nao pôde voltar

a lo a sobre os que traz ás costas, vendo-se por anto

obrado a sustentar-lhes o peso e a matar-lhes a fome.

Ha roncadores que sào uns peixinhos que nuncaf,,hm na câmara, mas roncam muito peloe corredores.

Âataa de sereleitos barbateiam como uns espadartes,

mas depois dormitam sem nunca abrir o biceo.Ha algumipeixe agulha, mas tfagalha ferrugenta

aue oôe tudo em desordem, malquistando eintngaudo.q bambem ha muita sardinha do tempo, que vem

logo a costa quando íaz temporal, porque gosta de-ser

ni»Bflada nas águas turvas.P Chicharroo, cuja alma se não sensibilisa-com os

maios públicos, alli ha aos cardumes.Ha muito carapáo, que se -vende barato, mas sahe

Cftr°'Al-unsca»;,5es so veera ainda alli a tona d'agua,

aoezar do terem já engolido muita isca.P

À. etx-uias nào param, revolvendo-se continua-

mente em busca de alguma lapa, porque sabem quenor aquelle canal se vai lá ter. .P Ha'alli muitw buoaUi&ii. ha de pasaar a historia,

sem cabeça, destino fatal que os espera na salga dos

bancos da Torra-Nova da política. §Foz então ver também lá tanto peixe pie-^o, ou

pregado, nas cadeiras, ha tantos annos, de Borto qaebeiuselhe pôde chamar já peixe escalado

Ha igualmente naquelles mares muito arenque,de que o peixe «le ponta não faz caso, mas quo attroa»

as ondas do salso elemento.Ha por lá muito besugo, que um tendo leo esca

pa-se pela malha, tendo acudido a rede por sua voa-

A °'Tambem alli ha muito polvo, quo é ura peixe hy-

poorita, manhoso, e quo toma tantas cores como o c^

meloão! E' o bichinho aquático mais temível q ie ha,

e capaz de embaçar ae baleias, os tubarões, as aliW

r»ts, e quantos peixões povoam e assustam os m» u,

Sabealliv-iar o anzol da isca como nenhum, nao. ii

rodes, porque também as arma o lança, mas e uun,

pista carimbado!¦Oslingoarlos/que tão gostosos sao n outros m

res, no nosso não tomando sal, quasi sempre^ sabem

a poixe espada, ou a carangueijo. Ha quem ai„• \se nào apuram alli seis linguados bons. J!» P ec •

que baia muito peixe podre, para que este caicuio jverdadeiro, , ,. _ «^rvi-

Entretanto qne lá vogam alguns roballos, cor ^

na8,.lamprèas,salmôes, e bem assim outros peix , ^

alto, que nào nomeamos por não ter agora w vos escamar. «nelrft.

A outros peixitos ainda com o sangue na qu »

que alli andam á babuge, tínhamos «vontade «o n

tar níisga, mas hoje não estamos para mais P^ •

porque esta mesma fizemos sem pagar WVperdão do zeloso administrador gorai do peseaoo. ^

Tal foi pouco mais ou menos, o Plirla™Pr J(bmaioria, a quem fallou no mar Adriático, o oopu

por Iiisboa Santo Antônio de Padua. ,-gjNào teve apoiados, nem foi cumprimentan^r ^

seus numerosos amigos, porque o peixe nao sa ^senão por caldeiradas. Mas fallou segundo »

ju» qciência, e nâo teve quem o subornasse. * ™

nÍ0tacto mais glorioso e singular da vida de d. a

fj^CvoUisaçâo) .

Page 3: Anno XV. Maranhfol—Sexta-fehía 12

PUBLICADOU MAUANHBNSB

Então o réo pedio ao Poder Modcradornerdao oucommutaçào de pena, o que lhe foi dcncgado, uttentaaas pi ovas los auto,, cm verdado mui munusj o por«viso do ministério da justiça foi mandada oxecutur a

pena do morte.Em quo lugar, porem, ae devo levantar a torça

para a execução da pena ultima ? Se a sentença onao doBigniiHHü, cia licito no juiz da execução marca-lu; mas a sentença, «pie boje é irrevogável, designouo lugar mais próximo ao em i/Mfl M commrttcu o de-licto, , ,

O delicto foi perpotrado om nm «los quartos uacx-cadèa publica, <iue licava então por baixo dos pa-çns da municipalidade; logo, a forca devia «cr levanta-da ou no atrio interno da oadôa velha, ou no largo do

palácio, ou na praça do comtnoreio, onde se costumalazer aa cxeouçõea, e quo tica próxima ao largo do pa-lacio. , ,1,

Ma3 a cadê a 6 nctiiidmcnto na casa chamada -ia

correção, por «letra/, da ermido.do N. S. dos ttomedios. O atrio interno da ex-cadôa é acanhado, o licanobre uma ribanceira. O largo «le palaüip 6 impróprio,por estar alli a Sé Catbe.lral. e as residências «Io br.bispo e do governo. A praça do commercio 6 tam-bem imprópria, e está entulhada com aa obiaa puDli-cub, que alli so estão construindo.

Onde, pois, se devo fazer a oxocução? Quantofi nó», nào ha lugar mais próprio do que o largo ondeexisto a cadêa nova, largo espaçoso o deserto, sendo

que alli é que existem os presos, testemunhas do aa-

Biissinato, e paru os quaes podo a execução ser exetn-

plar, e este foi sem duvida o motivo quo levou o juiz» marcar o lugar mai» próximo ao em que se perpe-troti o delicto, pois sua intenção era que os pres«>spresenciassem o castigo, o se corrigissem dc iguaeaatentados, e, portanto, fazendo-se a exeouçao^oiar-

Ko da cadôa nova, »e aatisfuz o üui oao -jpinto au

. enteuça.Achamos acto desnecessário, deshumano, e impo-

litico, andar com o paciente cm procissão fúnebre pe-Ias ruas mais publicas da cidade; mas já «iue assim o

determina o artigo 40 do código criminal, entendemos

que se concilia tudo, pondo-se o réo em oratório emSm dos calalxjuços do quartel do campo de Vurique,

(on«le iá esteve o paciente Leandro, assassino do inte-li» EtíVdiO Launé) e seguindo com elle no dia da exe-cuçào pela rua da Paz até ao largo de S. J}M$i»«:do pela rua deste nome até ao canto da rua dasViolIas,eeguiiido por esta até a dos Remédios, e desta ate ao

lugar do patibulo (largo da nova cadea). Deste modotom o paciente,ou a igreja de 8. João, ou o passo deste

nome, ou a igreja de N. S. dos Remédios, ondej,oeeaouvir missa; percorre ruas mui publicas; e aoflie a pe-lia em ura lugar quo está de accordo com a intençãodo legislador e do juiz, que profcrio a sentença. _

Outra observação importante. Qual o juiz mu-

«icipal, que deve ordenar o fazer effectiva a execução,o da primeira, oa o da segunda vara ? Nao c de balde

que fazemos esta pergunta.

Havia mais de 12 annos, que o juiz municipal da

2' vara exercia sem contestação as luneçoes de pro-vedor do» resíduos e capellas, e o da 1. vara as de pre-parador dos feitos crimes, isto por determinação pro-visoria do governo provincial, pois nada estava resol-Vido pelo governo imperial, a q^Sf^^^

Theatro lyrlco.

Doráin_0, ante do corrente, foi pela segunda voz

a acena o [Tornam, «.uo mal podúra sor W*"™*primeira,, e.n razão «loa muitos t.atistornoa que 00001-rurão para prejudicar o seu ilosoinpenlto. _ ,

Foi ontão'«,u«; pudemos formar o noBS0Aui-9 do-

(initivo s.ibre o merecimento «Ia nova companhia, áou-

io respeito corriãd juiaoS tão van-.R como BUJpoi 08,nor serem formados antes de tempo e sob a inlbionoiaSo tantas cabalas 0 intrigas, do que era o principalalvo a Bônhora condessa Malfoi; o oia qual, -»»e nos-80 Jl

A°nova companhia, se não o no todo auporior a

outra, também lhe não é em cousa alguma interior, A

peça Ioi optimámônte des-iúpouliuda o aobrouiauciraBi»radou a todos. „ . . ,°

Dos novo» cantores, .pio todos forao mui app.au-«li.loa, mereceu particularmente as ByinpittlnaB tlupu-Si senhora condeasa Mudei, para quem essa noite

fòi ura verdadeiro triumpl.o. pela, ropètldas d_m« na-

trações de applnuso e entliusias.no que ella recebeuem todo o correr «Ia peça; e em verdade, quo ella om

aB merecia I recebendo por esta maneira .una soo une

reparação «ias iniustiças «pie antes lhe Iurno tolti 8,

que só servirão para. cre..r-lho nm numeroso partido.Poucas vezes temos vi. to tão cBtrondüBOB uppiau-

SOBComo os que ella recebeu, sendo por »»•:*«««•acompanliadoB de grande abundância de BoreM-JJin.Uatinctainente se lhe atirava dü» ca.narotes e da

Pl°t6A reputação da senhora MalTei está pois de uma

vez feita entre nós. O publico já sabe que lera sem-

pre «Io ouvir nella uma opti.ua cantora o nuo monos

Se tineta actriz. que, apezar .de ter entra Bi a dos-

vantagens da prevenção e «Ia intriga, poudo dcstruil-anela elevação do «*ou merecimento.1

Pütilioruda de tantos obséquios, ella de sua partonão foi menos expressiva em demonstrar o seu reco-

nhecimonto, porque, ao passo que lhe radiava o ros-

to de alegria, o seu ar o as euas maneiras expnmiaotoda a sua gratidão.

Receba, pois, a senhora condessa ob nossos sin-

ceros parabéns. * * *

Por ente balanço conhecerão o» «rB.ncclonb.t_fl, quoos interesses apurados durante o a uno da liquida^

____*_s_ <__. *% M1*11*% \f%

Extincto banco commercialdo Maranhão.

A directoria da caixa filial do banco do Brasil,

que foi a liquidadora do extincto banco comtne veiaidesta praça, publica, para conhecimento de todos ob i.n-tereaaados em'semelhante estabelecimento, o balançofinal de sua liquidação, que vai abaixo transcripto.

IKM

montarão e.n r8.27:012í. <M>vindo a caber ".6_^8--

a cria ncçâo que .eino pngnfl p«da tl.ozoi.raria dcaU

caixa «Io dia 16 deste me/, em diante

Kicaco.no 86 mostra nn thcsonniria desta caixa fi-

liai a quantia «le I60;0l)0j, correspondentea4U„' w

n„r cidii ucçân «p.e uiuda Dilt-O pnra prnanohor o va-

jor ,1« 20(18 d- cada uma di.s40.0 acçBoi do bnnoo dollrasil, que lino do vir a aubatituir as do OXtlüCtO ban-

co comineicialv

Esta Bomina vénoerA pura endn nm doa respneti-voa acoionistiiB que u deixarem Hear incornoradu aoslaudos «lesta caixa o juro corresp-uidonto o _ p. 0{ü u'.o<no. do «.ue a.iuelle «p.e for sendo eBtlpulado^pora oadoscnntOB, atô as opoohnH que n direotoria do banco doBraail mande vorilicitr as entradas «pie laltao pura ocompleto do valor das mesmas acções.

Os sra. aceibiiistaB qne preferirem rotir;.r t-.o»fundos o poderão fazer «b. dia 1ô até ao ültirço do cor-rente moz, Quando neste caso obriga«l«»s a venliear porai próprios as entra-las que vierem a ser determina, asa«.b penu em caso de omissão expre^n no art. d dosestatutos do banca «i«» Brasil quo dispõe da maneira.aeguinto.—Os aocinniBta» qne nào elVectuare.nosseuapagamentos com a devida pontualidade, doixarao dc sercoiiaidorado» orno taes, e peilcrão em beneficio dobanco as prestações anteriormente realiBitdas. Exi cp-tuão-se todavia os casos em «pie oceorrerpm circiins-tanoiaa dèvidainénte jn8ti6cad_B perante a directoria.

As apólices «pio bojo servem «le titulo aos ars. ao-

ctonistiiB o (pie tôom de ser substituídas por apólicesdo banco do Brasil, «levem ser agora arebivadas, e om890 lugar entregará a directoria de.sta caixa um docu-

mento teniporario,traimferivel como as mesmas íicçôob.Convida-Be a todos os Srs., (pie ainda possuirein

alguns valea da emissão «Io oxtineto banco para quéns troquem quanto antes na thesouraria desta caixa,afim do poder liquidar-se ofda couta, com a precisa,cxactidno e brevMnde.

Para qualquer Sr. áccionista verificara maneira,desta liquidação c a e. aotidão do balanço quo se ft-

prescrita, tem esta directoria determinado que a cs-cripturaciio respectiva i^ja franqueada a todos os Sr».,uccioniHtas dendê 15 a 30 «Io corront«í mez.

Caixa filial «Io banco do Brasil no Maranhão ao_10 de junho de 1857.

O secretario da direcção,

Antônio Francisco de Azevedo.

Balanço do extincto Banco do Maranhão em 31 dc maio IS57.

Letras protestadas, julgadas incobravoia . ... - ',•'•'*' >7'~ r ¦= ¦_• narl.,1 , „uom compete a «tec.sao Fundo de Reserva, constante do Balanço de 31 de maio de 1850 á.754,8_-

tt^r^^E™ °m ^ "gtt- Ded^-ec aditoren. .uo ,_,..,_ _s_»_,o_St., por ,„„ - ^

ACTIVO.

3:491,026

PASSIVO

Irmento de 31 de janeiro dc 1842.

Entretanto, depois do fallccimonto do Sr. Dr-

Joaquim José Lamagner Viana, juiz municipal da _vara declarou o Sr. Cruz Machado, que nao es ando

ainda designado qual dos juizes municipaes dey' raser o provedor dos residuos e capellas, elle designava•m-ovisoriamente para tal cargo o juiz mumcipal da 1.vara atóulterior decisão do governo nnpenal, que ap-

provou a designação.

Que nos conste, porem, nem o Sr. Cruz Machado,nem o governo imperial designou qual dos juizes mu-

nicipaes serviria actualmente o lugar de juiz prepara-ílor dos feitos crimes e das execuções, e assim e nossaliumilde opinião,que o juiz municipal da 1. vara aindaê o preparador dos feitos crimes, e o das execuções,visto como a sua designação provisória, embora antiga,não se acha alterada por acto algum posterior.

Sendo assim, ao juiz municipal da 1 f vara e

nao ao da segunda compete a preparação dos- leitos, e

a execução das sentenças crimes.

Ousamos pedir a attenção de S. "Exc.

pra^estesdous importantes assumptos-lugar da execução do

reo Fraitcelino-e o juiz competente para fazer cum-

nrir a pena á que elle foi condemnado, o que ws paíece

do regulamento n. 120 do 31 de janeiro de 1.842 e art.

34 (b regulamento n. 122 de-2 de fevereiro do mesmo

atin° Consta-nos que ninguém quer ser o juiz da execu-

c_o Para nós o juiz se conhece como tal nas occasioos

criticas, e por isso conBamos que S. Exe., a face da to,achará Jára que cumpra a sentença do poder judicial e

ae „.__ do governo de S. M. I. ^ ^

H«..t«l<

Ganhos o perdasLetras a pagar. Saldo das que o Banco passou aos accionistas para paga-

mento dÒ fundo de reserva que se dividia oi.'rioPivideivlos por pagar. Do extincto Banco. . . . . . . dlo:ol_Ditos dito do Banco do Brasil de 31 de dezembro de 185G e que

forão considerados como pertencentes ao extincto Banco emvirtude do artigo 18 das bases . • 2:079:000

Accionistns. Saldo de capital Caixa rilial do Banco do Braail em Maranhão .Valles a pagar.

230:754,712

034:240,738_»a =___:=_ =3

8:491,02.

27:012,69.

757,500

2:394,513

160:000,000

40:590,000

234:245,738-__=_: =_:__._»

llístríbtiíção da quantia apurada na Caí*a rtlial.

Existente apurado na Caixa, filial de contado extincto Banco principal o juros contados até 31^ "^ Jj

2:394,513757,500

40:590.000 43:742,013

1857 como da respectiva conta em liquidação.A Caixa filial pagará. Oa dividendos supra .

Saldo das letras de fundo de reserva . . .Os vales.

Aos acc-Oiiistas.

O saldo do seu capital na razão de^40$Wpó^çar. visto Í*\^^sado 80 p.í. do capital de 800:000^000. . . . : . . .100:000.000

Os juros e interesses balançados tocando a cada acçao bf7&d tf 1 - 10 m4000 acçõos . ...... __.___!_____ __.__^__-l

João Bernardino Jorge,

Guarda livros da caixa filial.

230:754.712

Page 4: Anno XV. Maranhfol—Sexta-fehía 12

'»>«»!

"*.

Estatística da cidade.,> batalhão de \

MO.RTALWADK.(Dartaveresm|Mili.«.os iio «uiA-Brlo«i«s.

C«/a 4la Mi/a litoiaia.JUNHO _ . * n .. f •_.10-Miiri.i, filha de Joagnin. Francisco da Cru?., 1 po-

bro VI dia, oepiilturu gratia.-Domingas Maria dn Conceição, lo annos, Mura-

nhiio. n.oleatiit iutorior. .-Leopoldina, -lha de Oostodta Rosa do Azevedo,

] nnno, Maranhão, pueh.iinonto. „õflnnoq-Jnào Oolxninho, enfermo do caridade, 28 annos,

França, tétano, sepultura grátis.-Maria Antonia da Conceição, enferma de cnn la-

de, 80 annos, Arnwity, uneniço, sepultura grátis.-Theodoro, escravo do dr. Pedro Miguel Lamagnor

Vianna, 80 unnos, África, velhice.Il—Agustinho, filho «lo Maria Viconcia, 1 anno, Ma-

rtiuhâo,'* febres.

Para o hospital regimental do 5infantaria,

Tr"7. norinUai do louçs»Huma vento*» do fltfro.Humeopo dn mesmo .Ilums oolhor puro chá, metsl do príncipe.fio ei macho dé madeira.Dutacadeirai com «sento de ps h.nhs.r ento equorente o duas esteiras de carnaúba,

sendo 88 para a primeira campanhia do pedestre í fc

Pr» o. reira».. _ aegunda; aah-aoU p.ra «ia-

crutn» «|uo foráo para a corte. ,Sala das lOBSOet do coniolho, Maranhão 10 do

junho de 18i7, . tt7ítmm.smnFernando'Luiz lernira,TeiienU' coronel presideote»

Jofi Antônio Falcão,Tenente vogai e necrotério.

HII^-llüMMPlilli.¦i •-• "

Praça, 11 ilcjnnlio «le 1857,

DIRÈÒTORES DA CAIXA FILIAL.Henrique Seasson.

, Antônio Xavier da Silva Leite

Alfândega.Gêneros despachados por importação.

' Chitas 21 caixas, chã -20 ditas, fósforos 1 dita,âobradiças 1 dita, tomaras 1 dita, rnadapolao 1 ditac 11 fardos; brim de linho 3 ditas, chapeos do sol Aditas, lenços 2 ditas, panno de algodão 2o fardofi, tan-•ilha de trigo 150 barricas, chillas 2 fardos, manteiga_0 barris, vinho 36 ditos e 2(3 pipos, -garraíoea vazios

BenkiHiento de Ia '9 de junho- «7:816$ 717

Idem do dia 10 2----

5:097$(5.5

Thesouro provincial.Rendimento de I a 9 de junho. 7:272íW5Idem do dia lü __„

7:6_5$928

NAVIOS A.'DESCARGA.Patacho nacional Maria,Hiale nacional Eduviges.

«il.Conselho administrativo.

O conselho administrativo de fardamento nesta

província, anouneta que nodia^ô do-presente'mez aocoilara propoUae para a arremataçüo do lorneciiiienlo(tios seguinte» ohioctoft.

Azeite de peixe* ou, na falta d elle, de carrapato,t fio de algodão para pavios, para as luzes do quartelto 5 ° batalhão .'infantaria, e dos fortes de SamLuizr. da' Barra e Sam Marcoi, em todo o semeeire quefc.dé correr do primeiro de julho a-31 uVdozombrudo presente anno; na porção de oitentaqnartilhos d a-ígeité, e sessenta o quatro ooçaa de lio, em cada mez,I. não houver augmeoto ou diminuição das luzos quoestão estabelecidas aclualmenUv lieamlo o arrematanteÍUgeito ao aogmonto, para fornecer o que for neco.safio, o a demiooiçao, para deixar de fornecer o qoe sedtmiooir. ' .

Para o forte de Sam Luiz.Trinta arrobas dt pólvora grossa para salvas.

¦ Quatro possas de lila para saccos, ou cartaxostías peças.

Ountro cabeças do linha de roris.Duas lihriis de barbante.Sala das sesbões =do-coosenho, Maranhão 8 de

junho de 18.7. ,Fernando Luiz Ferreira,Tenente.coronel preH«l<jnie.

José Antônio Falcão,tenente vogai secretario.

O conselho administrativo de fardamento, nestafcròvincia, iV. constar que não tendo podido arrema-L com») tinira annnnciado, os objectos.abaixo meo-

danados, por não toro* appareoido «propôsU»™^convireinvas^ae forão apresentadas lesolveo mandar

eoriuncial-os de novo para serem arieinaiadoB no om

19 deste mez. .Para o Forte de Sam Uixz.

Huma cadeira com assento de palhinha.

O concelho administrativo de fardamentos oes a

provincia, publica que tendo procedido a ¦««£*£»

que tinha annnnciado pifa o primo.ro deste «WM-pro-cesso delis, acco.lou dos proponentes abaixo declara-dos. noadies que se nienoion-o, os objectos que ia io-

goem: Dia-6.Da Godoes «5c Irmão. ,.Um pnearo «le litlo estanlifldo, por dons m e

qnitlboiftoa reis; orna bacia de pó de pedra, lpor on

reis; quatro cbiosrss e outros tantos pires, s duzentos

borriode gales a «lons mil e novecentos «e. -tudo mser o único proponente, e confiram o» pi ecos o qoa

e diíb centos rs.; e deienove caixa de r^,Jigmil e seis centos reis-pelos preços.-ein concorrência.

De João da Silva e Oliveira.Hino castiçal de metal amarello, por mil e seis

centos rei.; duas grelha, de forro, por m o doseoloirei-, uma faca para cos.oha, por qootroceoios«eoit n-

ta rèisj-peloô preço»; e oito-l-lherea-coiopleios, a •

M oeítos «ei., -pela iJ.de; e am ?*<¦*« '«««-

ros de estauhos, por oitoceolos reis;-pelo preço e quo-lidado.

Ue Branco «5c Irmfio.Horria bacia grande de aramccouforine as dimen-

ções que der o cousolbo, a mil e cam reis a libra—

pelo preço.De Tito Joeé Leite. .Huma lata graode, pintada,.por trez mil reis-

pelo preço. Dia 8.De intooio Ferreira das Neveo Jonior.Ciocoeota e sete escarradeirasde folha, piotadas,

a trezentos e noventa reis—polo preço.De Godoes & Irmão. ,Cincoenta e uma taboletas de madeira, polliüas,

a quatro centos e quarenta reis—pelo preço.Do.loão da .Silva e Oliveira. ¦Trinta e quatro colhéres para soopa, de metal do

príncipe, por desuseis mil e quinhentos reis—pelo

preço.De Branco & Irmão. # ,Trinta e oito toalhas de brim, a oito centos reis;

n trese fronhas da mesma fazenda, a seis centos e qua-ronta róis—pelos preços.

Dia 10.De Antônio Ferreira das Neves Júnior.Huma almotolia do folha, com capacidade para

orna medida, p»-r mil reis—pelo preço.Do Godoes & Irmão.Hum ."««ho de'ferro «para tirar caldeirões do

jogo por mis centos e quareuta reis; dous potes paraágua, a sete centos reis—por ser o único proponente.

V>«. .Knimundo Nonato de A-zevedo^laia.Htm hulle do folha, por dous mil reis—polo pre-

ço, e pornào se poder dividir com -outro proponentequo o olíerecoo, faltando acompanhar a .proposta daamostra competente; orna almotolia, com capacidadepsra duas medidas, por mil e seis centos reio—pelopreço, uma medida de nono de quartilho, por cento evinte reis—pelo preço.

De Tito José Leite.Nove tigollas de folha, a r3o_3ritos reis; e dous

martnitões lambem de folha, a mil e quinhentos reis—ambos os objectos pelos preços.

E avisa aos referidos arrematantes para compa-recerem nesta sala, ali 11 horas Sa uianhâ, do dia 13desle mez, para assignarem o termo de compromisso.

Sala das sessões do conselho, Marunhão lü de ju-nho de 18.7.

Jo*è Antônio Falcão.Tenente vogai secretario.

__.J*i C Antônio Mf.rtm fySwbrinhu rume,tom ftnrti 4. Hio de J moiro u oooruvó crioulode nome D»min«ns i»uo oIiuüv«.„o por mri.,inntnçno pii» b«Htn ^ublioa |>oranio o lilm Sr,Dr juiz doa or.pbli«o pcrínncfcüie o h«ranijudo fiimdo coluno Joôo ttolntino Curdoao.

—D Anua Jouquimiatimíein Porüirn pornuòtboriunçno dn o«mi filhnAwuBtiiuio Jansem|í,.nim roftiota juiríi o K'i«» do Jnn«iro n «a.ornvft crioula de nome Aluou cuja u houvennfbernftço rto atia

'fiilroidn «oyrn.— (Vlonofil JoaÔ da Silvo & Irmão, no |»r.

Rl) do Sumo Antônio, vondeni hum eacrnvo

criolo prrf,tto oíiotnl oorjJiowiro de ribeira

idade 22 «innos.Attenção.

Perdeu-se "« h'olt'" W^li do corvenie «)'» Ihõnirp ou d nbi alô n ca.7ln n 39daruo Gr«ií:dc,hum Urocelnta de ou,

ro«representando.hum ramalhetode ti res.ü pessoa qno ontregor e«t<' bracelete na

rua Grande n. 39 ou na lyp. do Publicado*IV1 rnnhense, Hora b«''n «roíiticado.

Para aiioite de Santo Antônioe S. João.

<h ramo»"» rebocados ar ovos com os.tnllue o BÒrtos.vondC ac no Hotol Moranheo.DD

—Sorgio Antônio Rodriguee Boyme, na

nuolidnde do intor noto do,, açus filhus m«n0.

res convida aos credoreM do-cnsal do «eu ft.nudo irmãoesogro Joaquim.Zeferino Itodri-oiiPt. B-iymH» appresenter-lhé, no pr.aso un.

proNigeviM de quatro meRis, as eu os conta,

devidnmonto legaliaados, abm de poderem«ntrar em ajuste com o anniHiolatito sobre-o

««««monto didlns nn p«He,qne, em quinhão,cube uo» seus feflferidos filboa, por oocaRifto

das reBpeonvBe;partilbfií. S.l»ni» do Mura»

rihâo 1 do junho de IB57.—WohIu typ. se dí'5 quem vende mein mo-

radn de coza na rua do Mocambo n. lfi,cuai

«frente c um dos oltões de pedra e cal. _—-Viuvii de João da JRooha Sentou & FV

lboa remettem porá o<R.o do Janeiro a eu-

crava molata de nome Joaquina, de U a«a

nos de idade, comprad»*, por ordem do _r,

Manoel Dias de CoKtro.( do -Rio-de Janeiro)

a Joaquim Alve. de Pinho; e a entregar ao

ditto comprador.—Antônio Fermino de Asaie remete para

o Rio de Janeiro os seus escravns criooles

de nomes Yerisaimo e iFelomena que ho«ve

por compro feita a Antônio Ceaar-Cantan-*-'-Jos-

Joaquim do Silva .{Leite, embarca

pnra o liio de Janeiro, suas escrava criou.

Ias de nome* Adelino, que lhe pertence porter nascido em aeu pudor e Thomazia pofcompra feita aos administradores ^

mm

fullida de Antônio Pinto Ferreira Vianiio.

6 MAESlftO dacompanhia ItnltannAUbertu _<V„!iòl'.«ÍÍ l« m o pfo„er de fazer scion»

te ai respeitável publico.que dá lições de pi-ano © canto por 20^)01), sendo 10 hçocw p«»cmos, quem de sou proetimo se quizer apro-veilar o podem prucorar no ü«^tcli>larüuhen.»«». liiillS^

'Companhia lyrica italiana*

Bomitago Vk de junlio,V RECITA D'ASSiGNATUHA.

OPERA EM 4 ACTOS

—.Jfoí-e da. Cosia Siuiteã por auiborizaçãode 8arafim doi* Anjos .Martins Marques re-mete pnra o Llio de Janeiro o escravo de nome Ricardo; que o houve por permuto foitacom o mesmo aurmiiciaute»

ll|âi|Pelos primeiros bailarinos absolutos Vi ;)

ginia Ramagnole e José Curdella, ;Pdridipiava aa R horns. _.

Maraahão. Typ. Cuus.-..dei J, Ferreira-l8õT»