Anafilaxia: como - asbairj.org.br e Vídeos/Anafilaxia Como Conduzir.pdf1. Guia prático para o...

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PhD Albertina V. Capelo Coordenadora da Residência Médica em Alergia e Imunologia do HUGG Chefe do Ambulatório de Alergia e Imunologia do HUGG [email protected] HUGG-UNIRIO Anafilaxia: como conduzir

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  • PhD Albertina V. Capelo

    Coordenadora da Residência Médica em Alergia e Imunologia do HUGG

    Chefe do Ambulatório de Alergia e Imunologia do HUGG

    [email protected]

    HUGG-UNIRIO

    Anafilaxia: como conduzir

  • Richet e Portierusaram venenode anêmonaspara imunizaros cães.

    1901 1925 1945 1970 1998

    Coca escreve capítulo

    sobre anafilaxia

    Robert Cooke defineanafilaxia como umtipo imunológicoespecífico induzidopela sensibilização aproteínas.

    Reação dehipersensibilidade sistêmica ouimediatacausada pela IgEcom liberaçãode mediadoresde basófilos emastócitos.

    Histórico:

    Primeira força tarefa para definição da doença

  • 2003- WAO abandona o termo anafilactóide e

    sugere a divisão dos mecanismos em imunológico

    e não imunológico.

    ASBAI 2006- Anafilaxia é uma reação sistêmica

    aguda, grave, que acomete vários órgãos e

    sistemas simultaneamente e é determinada pela

    atividade de mediadores farmacológicos liberados

    por mastócitos e basófilos ativados.

    Definição:

  • Publicações : Epidemiologia da Anafilaxia

    Tanno et al. Allergy Asthma Clin Immunol,2018;14:12

  • Prevalência é desconhecida.

    Harduar-Morano et al, 2006 – 58% dos casossubdiagnosticados.

    Na Europa incidência estimada entre 1,5 a 7,9 por100.000 pessoas-ano.

    2% da população já teve pelo menos 1 episódio deanafilaxia na vida. Simons, 2010.

    No Brasil, estudo publicado na ASBAI (2007) mostraque a maioria dos casos de anafilaxia foram porfármacos (48%), seguido dos Insetos (18%) ealimentos (16%).

    Epidemiologia:

    Allergy,2013;68 911):1353-61

  • Dificuldades no diagnóstico

    1. Apresentação de menor gravidade

    2. Apresentação tardia do quadro

    3. Apresentação atípica

    4. Reações cruzadas

    5. Reações acidentais

    6. Novas sensibilizações

  • Tempo entre a exposição e o

    início da reação

    Allergy,2014;69:1397-1404

  • Diagnóstico: Anamnese

    1. Listar o que ingeriu e/ou medicamentos

    consumidos até 6 horas que precederam o evento.

    2. Qualquer picada de inseto ou mordida.

    3. Se o evento ocorreu durante o exercício.

    4. Se houve exposição ao calor, frio, ou durante

    atividade sexual.

    5. Atopia associada.

    6. Nas mulheres se associada ao ciclo menstrual.

  • Fenótipos, Endotipos e Biomarcadoresda Anafilaxia

    J Allergy Clin Immunol 2017;140:321-33

    IgE/não IgE Liberação Misto Complemento

    citocinas

  • Mecanismo IgE mediado

    Picada/mordida insetos

    FármacosAlimentos

    Látex Alérgenos ocupacionais

    Sêmen Inalantes Radiocontrastes

    Imunológico IgE mediado

  • Imunológico não IgE mediado

    RadiocontrasteInfliximabeDextran

    Imunológico Não- IgE mediado

  • Mecanismo não imunológico

    OpióideEtanolFatores físicos

    Não imunológico

    ExercícioCalorFrio

    Radiação UV/Luz solar

  • Vias

    IgE,IgG

    Complemento

    MRGPRX2Cofatores

    Drogas

    Exercícios

    Álcool

    Menstruação

    Infecção

    Stress

    Tipos de células

    Mastócitos

    Basófilos

    Neutrófilos

    Macrófagos

    Células T

    Mediadores

    Histamina, PAF, Ltcist, adenosina,

    PGD2

    ANAFILAXIA

    Fatores associados à anafilaxia

  • Rinorréia

    Espirros

    Angioedema

    Estridor

    Tosse

    Sibilo

    Dispnéia

    Broncoespasmo

    Hipóxia

    Vômito

    Náusea

    Dor abdominal

    Diarréia

    Vasodilatação

    Hipotensão

    Taquicardia

    Aumento

    permeabilidade

    vascular

    Síncope

    Flush

    Urticária

    Angioedema

    Prurido

    Fisiopatologia da Anafilaxia

  • %

    CutâneosUrticária e angioedemaRuborPrurido sem rash

    62-9045-55

    2-5

    RespiratóriosRiniteDispneia, SibilânciaAngioedema de VAS

    15-2045-5015-20

    Hipotensâo, tonteira, síncope 30-35

    AbdominalNáusea, Vômitos, Diarréia, Dor 25-35

    MiscelâneaCefaléiaDor subesternalConvulsão

    5-84-51-2

    Sinais e Sintomas

    Sinais e Sintomas da Anafilaxia

    Ann allergy Asthma Immunol 2015;115:341-384

  • Manifestações clínicas atípicas

    Inquietação

    Cansaço anormal em crianças

    Sonolência no lactente

    Parestesias ou prurido nas palmas das mãos, solas dos

    pés ou região anogenital

    Sabor metálico ou suspeito na boca

    Distúrbios visuais

    Sentimento de ansiedade

    Miocardite

    Dor

    Allergo J Int 2014; 23: 96−112

  • 1. Doença de início agudo ( minutos a várias horas ) com

    envolvimento da pele, tecido mucoso ou ambos, e pelo

    menos um dos seguintes:

    a) Comprometimento respiratório.

    b) Redução da pressão arterial ou sintomas

    associados de disfunção terminal de órgão.

    Diagnóstico Clínico

    96.7% sensibilidade

    82.4% especificidade

    VPP de 68% e VPN de 98%

    Campbell RL, et al, 2012. J Allergy Clin Immunol, 2012;129:748-752.

  • 2- Dois ou mais dos seguintes que ocorrem

    rapidamente após exposição a provável alérgeno para

    um determinado paciente ( minutos ou várias horas).

    a) Envolvimento de pele-mucosa.

    b) Comprometimento respiratório.

    c) Redução da pressão sanguínea ou

    sintomas associados.

    d) Sintomas gastrintestinais persistentes.

    Diagnóstico Clínico

  • 3 – Redução da pressão sanguínea após exposição a

    alérgeno conhecido para determinado paciente

    (minutos ou várias horas)

    a) Lactentes e crianças: pressão sistólica

    baixa ou maior do que 30% de queda na pressão

    sistólica.

    b) Adultos: pressão sistólica abaixo de 90 mmHg

    ou queda maior do que 30% do normal.

    Diagnóstico Clínico

  • Curso dos sintomas é unifásico em 80%.

    Quando bifásico, o intervalo assintomático varia entre 1 a 8 horas (média de 10 horas)

    Curso bifásico

  • Frequência dos sintomas na infância

    J Allergy Clin Immunol 2016;137:1128-37

  • 5-10% das reações locais grandes apresentam risco

    de anafilaxia

    Triptase sérica basal

    25% de sensibilização

    Teste cutâneo é mais sensível

    3% dos adultos e 1% das crianças apresentam

    reações sistêmicas.

    Anafilaxia a Picada de Insetos

  • Mastocitose x anafilaxia recorrente

    6-9% de prevalência de MC em crianças

    22-49% de prevalênica de MC em adultos

    Menor frequência em pacientes com envolvimento cutâneo

    A maioria dos pacientes com MS são diagnosticados com

    alergia a himenópteros.

    Além da alergia a Himenópteros, pode ser causada por

    medicamentos e alimentos.

    Anafilaxia idiopática também é comum na mastocitose. 67%

    das crianças não apresentam fator desencadeante.

    Immunol Allergy Clin N Am 2017:153–164

  • 5-8% de reações anafiláticas.

    Menos que 0,1% de reações quase fatais.

    Fatores de risco: asma, beta bloqueador, doença

    cardiovascular.

    Maioria das reações não IgE mediadas.

    32/122 (26%) apresentaram reação imediata após

    teste positivo.

    Anafilaxia a Radiocontrastes

  • Anafilaxia Perioperatória

    Ann Allergy Asthma Immunol, 2015:341-384.

    Agente IgE mediada Mediada por complemento

    Ativação direta do mastócito

    Relaxantes Musculares

    + - +

    Hipnóticos e barbitúricos

    + + +

    Hipnóticos não barbitúricos

    ± + +

    Opióides ± - +

    Expansoresplasmáticos

    - + +

    Radiocontrastes + + +

    Látex + - _

    Clorexidina +

  • Reação tardia a Alfa-gal

    Reação ocorre frequentemente entre 3-5 horas da ingesta de

    carne vermelha.

    Comum nos idosos.

    Sensibilização prévia com picada de carrapato.

    Reação cruzada com cetuximabe.

    Por quê a IgE é específica ao oligossacarídeo?

    A prevalência está aumentando?

    J Allergy Clin Immunol Pract. 2014

  • Anafilaxia induzida pelo exercício

    Reações após a ingesta de alguns alimentos

    específicos ou qualquer alimento.

    Frequência maior em mulheres jovens.

    Participação do AAS? Calor?

    Principais alimentos: trigo, crustáceos, frutas,

    leite, aipo e peixe.

    IgE Ômega 5 gliadina positivo e teste de

    provocação oral com trigo negativa.

  • AEIA

    Trigo +Exercício e/ou AINES

    Positivo Negativo

    Gliadina séricaDefinida AEIA

    Positivo Negativo

    Dieta normal

    Não -AEIA Outra alergia?

    Sem sintomas Recorrência

    Reteste ou retirada trigo/exercício

    Reteste positivo Livre sintomas Recorrência

    AEIF definida ou provável

    Anafilaxia ao Exercício Desencadeada por Alimentos

    Allergology International. 2013;62:229-238

  • DoençasCV

    DoençaEndocrinol ou neoplásica

    Doenças Neuropsiquiátricas

    Doenças Respiratórias

    Doenças cutâneas

    Substâncias farmacológicas tóxicas

    Síncope vasovagal

    Síndrome carcinóide

    Síndrome dehiperventilação

    Crise de asma aguda

    Urticária Etanol

    Choque cardiogênico

    Feocromocitoma Ansiedade Laringo-traqueíteaguda obstrutiva

    Angioedemahereditário e adquirido

    Histaminose(Escombroidose)

    Arritmia cardíaca

    Crise tiretóxica Distúrbiosdissociativos

    Obstruçãolaringea e traquéia ( corpo estranho

    Síndrome do homem vermelho

    Síndrome do restaurante: glutamatomonossódico

    Crise hipertensiva

    Hipoglicemia Psicoses Disfunção de cordas vocais

    Mastocitose

    Embolia pulmonar

    Carcinoma medular da tireóide

    Desordens facticias Doençasativadoras de mastócitos

    IAM Epilepsia

    Dispnéia psicogênica

    Diagnóstico Diferencial

  • Anafilaxia: Investigação

    Testes cutâneos com alérgenos.

    IgE sérica específica para o alérgeno.

    Testes de provocação.

    Outros: Exercícios, Frio, calor, Luz solar x UV.

    Pesquisar fator desconhecido, triptase, afastar

    urticária pigmentosa, biópsia de medula para

    análise da mutação cKIT e mastócitos em forma de

    fuso.

  • Diagnóstico de Anafilaxia

  • Anafilaxia: diagnóstico laboratorial

    Histamina sérica: colher entre 15 minutos e 1 hora,

    centrifugar e congelar imediatamente.

    Dosagem de N-metil histamina na urina de 24 horas.

    Triptase sérica: colher entre 15 min a 3 horas do

    início do quadro. Considerar a comparação dos

    níveis entre o basal e no episódio agudo.

  • Diagnóstico Molecular e Anafilaxia

    Clinical and Experimental Immunology.2014;177:483-490.

  • Biologia molecular: componentes alergênicos Immunocap ISAC

    Matricardi PM, et al. Pediatr Allergy Immunol, 2016.

  • Reatividade Cruzada:

    Proteínas de armazenamento

    nsLTPs – proteínas de transferência Lipídica não

    específicas

    Proteínas PR-10, homóloga de Bet v1

    Polcalcinas ( proteínas de ligação de cálcio)

    Profilinas

    CCD (Determinantes Carboidratos com reatividade

    cruzada)

    Tropomiosina

    Lipocalina

    Parvalbumina

    Albumina sérica

    Brazilian Journal of Allergy and Immunology , 2013

  • Alérgico a: Alimentos com possível

    reação cruzada

    Risco de reativ

    clínica

    Amendoim Ervilha, lentilha, feijão e soja 5%

    Nozes Castanha do Pará, avelã,

    castanha de caju

    37%

    Salmão Peixe-espada e linguado 50%

    Camarão Caranguejo, siri e lagosta 75%

    Trigo Centeio e cevada 20%

    Leite de vaca Leite de cabra 92%

    Látex Banana, abacate, kiwi,

    mandioca, batata, tomate, etc

    50%

    Possibilidade de reação cruzada entre alimentos

    Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar, 2007

  • Grau Pele Abdômen Vias aéreas Sistema cardiovascular

    Tratamento

    I PruridoHiperemiaUrticariaAngioedema

    _ _ _ Anti H1/H2

    II PruridoHiperemiaUrticariaAngioedema

    NáuseasCólicas

    RinorréiaDisfonia

    Taquicardia (>20/min)Hipertensão(>20mmHg sistólica)Arritmia

    Anti H1ConsiderarAdrenalina IM

    III PruridoHiperemiaUrticariaAngioedema

    VômitosEvacuação

    Edema laringeBroncoespasmoQueda da saturação

    Hipotensão Adrenalina IM

    Gravidade x Tratamento

    J Allergy Clin Immunol 2017; 140:321–333

  • Tratamento

    Drogas e vias de administração

    Frequência de administração

    Dose

    (adultos)

    Dose

    (Crianças)

    Adrenalina

    1:1000, IM

    Imediatamente e, então, a cada 5-15 min

    se necessário0,3-0,5 mL

    0,01 mL/kg

    (máximo de 0,3 mL)

    Difenidramina

    IV, IM ou VO

    > 2 anos

    Após estabilização do paciente, fazer a cada 4-6 h, se necessário

    25-50 mg

    Máx 400mg/dia

    1,25 mg/kg até de 4/4horas

    Máx 300mg/dia

    Ranitidina

    IV ou VO

    Após estabilização do paciente, fazer a cada

    8 h, se necessário

    50 mg IV

    150 mg VO

    1,25 mg/kg IV até de 8/8 h

    2 mg/kg VO

    Metilprednisolona, IV

    ou

    Prednisona, VO

    Após estabilização do paciente, fazer a cada

    6 h, se necessário

    125 mg IV

    50 mg VO

    1 mg/kg IV

    1 mg/kg VO

  • Tratamento:

  • No tratamento com Imunoterapia?

    Nas reações locais extensas a picada de

    insetos?

    Na Síndrome da Alergia Oral?

    Criança com urticaria de contato a alimentos?

    Nas reações com sintomas sistêmicos leves?

    Na hipertensão ou doença cardiovascular?

    Na criança menor de 15 quilos?

    Quando indicar Adrenalina Autoinjetável?

  • International Forum of Allergy, 2017.

    Dificuldades no Uso de Adrenalina

    Não acessível

    Treinamento

    inadequado

    Erro na

    administração

    Preocupação

    com efeitos

    sistêmicos

    Insegurança na

    aplicação:

    quando e

    como?

    Lesão acidental

  • Prevenção de futuros episódios

    Evitar possíveis agentes de reação cruzada

    Suspender drogas que possam aumentar o risco de

    episódios mais graves como: betabloqueador, bloqueadores

    angiotensina, IECA, Inibidores da MAO, Antidepressivos

    tricíclicos.

    Imunoterapia

    Dessensibilização x Anti IgE

    Pré-tratamento

  • Cartão ASBAI

    Comissão de Anafilaxia da ASBAI

  • Protocolo de prevenção de reação

    Prednisona– 50 mg ou 1mg/KG 13h, 7h, 1h antes ou 0,5-0,7

    mg /kg ( até 40mg).

    Difenidramina – 50mg IM ou 1,25mg/kg via oral ( máximo de

    50mg) 1hora antes do procedimento.

    EM CASO DE EMERGÊNCIA:

    200mg de hidrocortisona EV imediatamente e a cada 4 horas

    até a administração do contraste.

    50mg de difenidramina IM 1 hora antes do contraste.

  • Prevenção: Imunoterapia/Dessensibilização

    Alergia alimentar: Amendoim, leite, ovo, nozes, LTP

    Drogas: Quimioterápicos , anticorpos monoclonais,

    betalactâmicos, Aspirina, Progesterona, líquido

    seminal , AINES,etc

    Venenos de himenópteros

    Contraindicações relativas: Asma grave, Doença Cardiovascular,

    Betabloqueador, IECA.

    J Allergy Clin Immunol 2017.

    Curr Opin Allergy Clin Immunol 2018, 18:190–197

  • BIbliografia

    1. Guia prático para o manejo da anafilaxia – 2012. Practical guide

    to the management of anaphylaxis - 2012 Luiz A. G. Bernd,

    Adriano B. de Sá, Alexandra S. Watanabe et al.

    2. Castells M. Diagnosis and management of anaphylaxis in

    precision medicine. J Allergy Clin Immunol 2017;140:321-33.

    3. Simons FE. Anaphylaxis. J Allergy Clin Immunol. 2010;125(2

    Suppl 2):S16-81.

    4. Lieberman P, Nicklas RA, Randolph C, et al. Anaphylaxis

    a practice parameter update 2015. Ann allergy Asthma Immunol

    2015;115:341-384

    5. Mirakian R et al. Management of allergy to penicillins and other

    beta-lactams. Clin et Experimental Allergy, 2015; 45: 300-327.

  • Obrigada !!!

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