AJNNO XI11 QUAtó**ÍfliÍIKÁ 22 DÈ AGOSTO DE 1866...

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¦¦"..¦*,*.¦* '¦'.:'".'.':'.: :'"'-'.:'.'í;'-: AJNNO XI11 QUAtó**ÍfliÍIKÁ 22 AGOSTO DE 1866 SulséréVe-se"ho éscrlpioriò da rypqgraphia Imparcial, Hua da .Impera.:-..» ni 27. para a. capital a 13}fs'.por annovrj t5(("rs.por'seT mostro, e para fórá-a 150 rs;pôr anno..' ,.'•"., < A assi'gnaturá.pódo começar em - qualquer dia' do anno, mas acaba , sempre om fim de Junho o Dezem- br*. PAtSAMENTQ ADIANTADO. N/3075 ¦^s&s(b^i0m^-4fm^ iiihiiiii.ip.il ii*ar*t*M***a*ttn**>*»*»**tai '""' - ^^^^^^^^mm^m'mT"l"''^"mm''a"''''''^^mssm'''''''m''',''''^^ Publicações.-.*;-i:i.,r.,i,- ¦ AiiMncios -lOOirs.iper- llnhi Piiblicàções^litteràrias 5D rr. >¦'-i Ditas particuiaraí 100 w. ,i"--»- Noticias diversas 500'r«". ,i •. :I'oliiaf. avulsa custa 2Õ0 íj., - As-correspoiidcncias a commu- meados-serão dirigidas; pm carta fechada I ao .escriptsrlo da rada» |30.¦ Ji-liM:! ..t-j-ik-l' Directpr 5a rebctcçao e proprietária òa tMtâtkáminÍQ I EXPEDIEMTE PRESIDÊNCIA . 'DIA 11 PE AGOSTO 1866 •; ' '; —Ao presidente e vereadores da câmara' municipal Parahybuna.—Tomando em consideração,o recurso que me foi apresentado pelo cidadão S;rafim Constanti- no dos'Anjos acerca da abertura de tini caminho que se fez em terras,:.de que é elle depositário, no lugar" de- nominado—Barra—oulr'.ora pertencente ao-fallecido' ex- collector João Bbrgas Serra, e cujas terra.s foram se- questradas, e essi seqüestro convertiJo era penhora a favor da fazenda publica, ordeno a vmes..fundado na disposição du art. 13 da lei de 1.' do Outubro de. 1828, que, sem demora mandem fechar o caminho que èm di- ta».terras.aoriu João Fernandes de Siqueira com auto- - risação .dessa câmara,* vistoque tal caminho não é de reconhecida utilidade publica, on de necessidade muni cipal, e ainda mais por ter siddiançsdo-solire um tar- reno, que.é-hojé.garantia do uma divida, qbe.se acha: em liquidação, como bim ponderou, o requisitou o dr* inspector -da thesouraria de fazenda alim denão dimi- n .ir-se o-valor da propriedade sem reconhecida ulilida- ue publica, procedendo-se para isso nos termos lei.. Hei por muito recoinmendado o que a respeito venho dd ordenar; .-'•'•¦ : .. -. '--"..'' - —Ao chefe de policia.—Tendo alei provincial n. 1 ,dé 20 de Fevereiro pretérito elevado á freguezia a Ca peita do Senhor Bom Jesus do Tremèinbé, mandei ouvir a câmara de Taubató sobre as divisas da referida fregue- zia em data de A de Junho; e logo que a mencionada ' câmara satisfiz-T a exigência desta presidência, partlci- parei à.v. 8., ficando assim respondido o.seu blBcio n. 2290 de 10 do corrente "mez. Quanta as leis provinciaes do corrente anno, que v. s. sollicita, cumpre-me declarar-lhe que lhe serão en- via-las logo que forem impressas.- '¦•¦' —Ao subdelegado de policia de Santa Barbara.— Tomando em Consideração o que vmc.' me representou em oiliciode 8 do corrente, passo a expedir as necessa- rias ordens para que seja dispensado do serviço activo da guarda nacional o cidadão Elisiario Filisblno de Aguiira, afim de sor nomeado inspector de quarteirão, licando porém vmc. ua.lntelligencia de que-o mesmo nãò ficará por esse facto isento da designação, se lhe to- -car. .'-¦-¦'. ¦',..¦' .-'-¦-.-''¦'•''¦ —Ao; administrador geral do correio.—Tendo-me participado o juiz de direito substituto da comarca do Bananal haver pronunciado o ajudante do correio da.ci- dade do AiêasBrazRebouças Leme, como incurso no art. 129 §9.° do código criminal por ter aberto um oflicio reservado remettido a esta presidência pelo juiz munici- pai daquelle termo, assim o communico a v. s.para seu conhecimento. ' •. - —Ao .dr. inspector geral da instrucção publica.--- Conformando-ine com a sua proposta constante do ofli- bio de 16 do corrente sob 0.-475, resolvi concedera Guido Eugênio Nogueira, a demissão que (pediu do car gp de inspector da instrucção publica do districto da Franca, e nomear para o substituir o rev. vigário Cas- siaio Ferieira de Menezes. O que lhe communico para seu conhecimento e afim de fazer constar ao nomeado. —Ao inspector da thesouraria.—Haja v> s. de infor- mar sobre o objecto dn Incluso officio em quo o direc- tir da colônia do Avanhandava. apresenta o orçamento para as despezas daquelle-estabelecimento no actual somestre, o pede autorisaçâo para fazer outras despe- .zas. - ¦,' , . ¦;"v '-•*¦-kò dr. inspoctor ge'alda instrucção publica.*— H.ja vmc.de informar Sobre o objecto do incluso offlcio e.n que o professor de prirn-irag lettras do Bairfo AIt>, faz ver.a necessidade que tem,a sua aula dos moveis in dispensáveis em uma eacola.,- -,-, ,.-.„',.,_. , ----Ao director, da fabrica- de ferro.—Devendo retriet- ter para a exposição: do Rio de Janeiro álô-15 do mez. próximo passado as amostras de produetos desta provin. Cia, recprftmendp.a.V.ni8. qúé me remetia com alirenida- de possível os.que ficou de enviar-me, quanto á mine- raese madeiras., .;, ¦ .— Ao inspector da thesouraria..—>H»nde ii„ s'. pagar ao pedreiro Benjamin,Ribeiro, da Silva a qaantia de 5|) rs. importância das goleiras, que. tomou nadgreja do Collegio, ó.palacio da presidência, como verá v.s. da conta inclusa.:.-.-¦.',. ¦ ¦ DIA 18:. ' ';,'¦¦«¦ .—Ao inspector da thesouraria.—Tendb-me* partici- padp.o juiz municipal de Rotucatú quenodla 3 do cor rente mez entrou no,goso da licença que lhetfoi conce-:- dida, assim o communico a v. s. para'seu conheci- mento. , -,. y ., r-áolíi ¦ ; —Ao comman Jante superior Interino da guardada- eional de Mngy-mirlm.--Commuriico'a v'. s. para seu Conhecimento q'ue passo à dar o;conveniente destino a carta que acompanhou o seüJofficio de 8 do cort-ente mez, dirigida a um voluntário do 42» batalhão. .'- i '- -*-Ap inspector da tfeesouraria.—.Communico a v. s. para seu ^conhecimento. ,que no" dia 9 do do corrente passou o.dr. Antônio, Joaquim Rodrigues, a jurisdicção do cargo de juiz de direito comarca, de Iguape áo juiz municipal-,dr. Francisco Ferreira Corrêa, o qual transraittiu a jurisdição que exercia ao respectivo sup- plante, tudo isto om conseqüência de ter sido o referido juiz dedireUo nomeado chefe de policia! da provincia do Maranhão. - - ¦••' —Ao inspector do Ihesouro provincial.—Communico a vmc. para seu conhecimento-e governo qne a bem do. serviço, publico julguei conveniente, exonerarão-actual administrador da barreira,-de,Santo Amaro,:transia- rindo para,este lugar o da .barreira do Anast.co, qui fica. supprimida,. como vmc. propbz, por ser inútil, qesde.que for; removida para' a Água Branca âdo O' como deverá: vmc. determinar.- '• . i -**Ao inspector da thesourarfa.—Na conformidade de sua informaçío"constante do olllcio de 14 do corren- tp n. 278^mande v, s.' entregar ao conego Antônio Àu* gusto de Araujo Muniz a quantia 9:000í>000 rs. votada era favor dós lentes do seminário episcopal; bem cbmo.a da 1:200 S 000 rs., importância do aluguel da casa em que reside o exm. fr. bispo diocesano." . —Ao inspector do thesouro povínclal—Remetto a vmc. o incluso officio era que o delegado de policia Mogy-mirim pede varias providencias a'respeito do^pa^ gajnento devido as praç.s que se achâo alli destacadas, para q^e haja de satisfazer ás suas requisições nos de- vidos termos.-..- ¦ * ¦ —Ao inspector da thesouraria,.—Transmitlo av.; si o ínlcuso oflicio em que "o director da colonia,mllitar do Avanhandava pede a entrega da quantia orçada para as despesas, daquelle estabelecimento semestre findp de Janeiro a Janho do correnie anno-pífá que haja de tomar esse objecto na devida consideração, e proceder á respeito na fôrma da lei e ordens estabelc- cida?. Tf ...,'¦-,''-..¦:! governo provincia" está ánnunciada uma arrematação de ammaes-pertencenles â haçao, para o dià 23 do cor- rente. . , ... •¦ v -.- -. - - ..:¦. ,: : Contenda sang-uinolenta- Na altura dos lerús, caminho de_sta capital á Jufcdiihy, dous traba- iliatlores da estrada de ferro travaram-se de rszõss na noute de 19 para 20, dò^èòrrente, resultando do íacto ucarum, Rodrigo'dptàl, com uma perigosa canivet.ida, que deitou-lhe ás tripas fora; e outro, Jacyntho Soa- res, ferido de üm tiro de pistola.:' - -. - Este ultimo, depois de ferido correu pàra-p mátto, e qfip.sabe-se delle. JO outro,'acha-se'rio:lioSpilal"de mi- sencordia desta cidade.- ' ,.- v;iv\;,i\ ¦ Relatório sobre a iiPo**incia--Goncluimos noje a publicação, deste relatório, em que ábham-se HelmenteTretratadas a'natureza e condições'agrícolas província de S. Pau|o. ¦,¦ ¦ ¦. ¦¦ i j Formulado por pessoas habituadas â uma vida social muito mauvaniBiada e'desenvolvida que â nossa, vê-se no referido relatório,-ps traijos característicos de nbssó atrazo industrial ao pardo.qaadro explendido dápro- veibial riqueza"e fertilidade de nossas terras decai' tara. *^ -..,¦:-. ^ -4:> . ; .. . ..-. , . - -. . Sobre' certas instituições e costumes nossos que sâo aos olhos do è8.rangefro-obs'taculo8'á';émigraçâo—hà n_n relatório em questão rápidas è judlcipsas observa- çoes; queimais de-éspaçrodesenvol veremos'em* artigos 'peciaes,- pois que -a matéria o exige por sua impbr- do cxercito-Lé-se rio .:' -iTOlÂil ;~- Publicação musical—Foi publicada no..Rio Janeiro:uma recente composição do muito conhecido compositor Einiliòuo Lago. E' uma ttíSzurka para plano, intitulada «Sereia». Acha-se â venda em. Casa do sr. Henrique Luiz Levy. Arreinaitaçào de cavallos—Por parte do | Corpo de. saude Jornal do Commercio-: Segundo o mappa estatístico das praças tratadas no !iosp;tal mlhtar b>azlleiro em Montevidéo de 18 db; Abril de 1865 até 30 de Junho do.corrente anno : Entraram. .'V . .,. . 5,375 praças. •"'Sahiram curadas. . <_! . . ,;4;291 ' Falleceram..' .' . ;: !. . •'-* ngo*. > •¦•- Exisliàm a 30 de Junho." . - . 364' > ; ... Total. . ,.'5,315 ,',»,•; Nos hospilaes,e enfermarias militares do'2,:cbrpo-do ?o^clt.°l8o!i,'aJzileil'0 em operações, jo Outubro de 1865 até 30 de Abril Ultimo: " Existiam. .! l Entraram. ,.- . 704 praças. -.1.411) \)y- Total. Sahiram curadas. -. '¦'-', Falleoerím.. .... Kxisliara a 30 de Abril. Total. 8,123 : 6,106 891 1,12(5 8,123' ^^€o[labax<^oxt;$ bmxBoè - « A fe3ta do Bom Jesus esteve boàr « Houvejury no dia 8, sendo, folgado e absolvido o uniçoiéo que havia.1, '-¦¦¦ ".-.. Ad encerrara sessão o juiz de dirblto dirísia aleu- maspalaVras de agradecimento edespedida, a que res- ponderam o dr.Montenegrp.e Alves Carneiro fazendo- Ihes-merecidos elogios. « Todos os. jurados acompanharam ò digno juiz até B Cc)S3laY, * ' «T-ambem recebeu uma felicitação e agradecimento com.mais de 50 assignaturas. da-melhor «ente: : N'esta teiipitação encareceu) os^bóns iguapenses os seus valio- sosíserviçôs -0 digno' juiz mostroursemaito penlíb- ll:-i 1 *mJrec«belí outras.provas-de amisádé "e ' consideração no dia do embarque, que leve lugar ár10. «-No palhabote «Desplque do Segredo» remelteu-se' um caixote cora -fios e aladuras que >s'senhoras igua- penses eflereceram para,os hospitaes. A carta eslava assigr.ada.pola-Snras,dd:Rità Rnsa da-Costa Rodrigues, tóbel Pulma.de Toledo Black eEmilm Eulalia Car- neiro.. .h, a primeira remessa; pois estão todas occupa*. .(.as n este santos: patrio.tiío mister.'' . « Foi nnmeadd promotor publico inrerinoo snr. João Ilaptista Alves Carneiro., «Um homem quo se occupáva em fazei- lenha " Icapara, morreu*debaixo de uma arvore-que o gou-í« i. .'¦¦¦ : .,_--...?.j ... na esma-' dia 20 do corrente sepaltou-se o Devo dizer Com franqueza íi v.ex.quo levo receio ém iniciar esta conversa que me é sempre tão agradável. Mas a semana começou tão mal que não esteve muito psra folguedos, e deixou-nos bem triste lembrança. Eu desde o" tempo da creancice tomei um medo' do fogo, qua é fallarem-me em incêndio dou de tremer que nem cániço em' dià de vento, e perco a tramon- taná., Ora agora imagine v.ex .qual não seria o meu sobre- sallo* ao ouvir segunda-feira os sinos á annunoiarem fogo, e o puvo á correr, de roldão, pelas- ruas, que era mesmo para assustar á qualquer mais aguerrido do que este seu creado. Tenho nm deífeito comigo:—recolho-me tarde e apro* veito as deshoras. da noute para ler- um pourachito— em descanço do» trabalhos diurnos. E pois eu lia tranqtiillamenle uma comedia-do Thao- doro Birrlère, e ria-me á vontade, quando subitamen- te começam os sinos de romper n'esse toque do. repeli- das badaladas tão tristes e tão de assustar. . - . v Confrangeu-sé-me o coração; mil idéas sombrias acoçaram-mo o espirito e eu senti um calafrio sulcar- me o corpo inteiro.r-,VíDescrever o que passou-me pela mente nâo o saberia fazer; o que eu sei é que assomei á minha janella, & - recuei espavorido ao avistar as labaredas que rebenta- vam intensas, lambendo as nuvens em línguas ardentes de fogo—que illuminavam a cidade na mais larga ex- tensão.- , * Não pude conter-me, e sahi á ver onde era o incen- dio qne lavrava lio furioso.-. As ruas estavam cheias .de gente como sa fora dia; •ra um correr desenfreado, e as chammas á engrossa- rem. e a cpnfosão â crescer—e a força dos elementos a dobrar as forças.do homem. # Que rui-lo, que desordem que não ba pintar. Uns gritavam que trouxessem água; outros pediam maeba- 'dos; aquelles lndicava,m uma providencia; cites con- trariavam-n'a. Para resguardarem os gêneros do açougue queioi do Cândido Silva atiraram ao meio da rua quartos de car- ne inteiros—pernas de carneiro—e pernis de porco. Eu 1 . notei esle methodo quo uilo ó referido pelos clássicos, e perguntei á mim proprio--se. não fora preferível deixar que fossem a^sadaé lòdas estas cousas, que bastava, púr-lhes, como dizia um meu conliçcido, um poucaebito de sal, um quasi nada de'pimenta, e talvez nma lembrança de vinagre. Dlahl eu devo ter-me eBginado; e éque asconsas devem sempre ser feltas-assin. quando não no são de outro modo. ~. . - Mas v.ex.ha de permittir, eu abro mão danarração do incêndio—que essas cousas são de* tâo triste impres- sâo que destoam do nosso escopro. Esla conversa quer sobretudo descerrar os lábios na- carados de v.ex.n'um doce sorriso de ameno contenta- mento, e arrecela-se tem-jrosa de vor descer-lhe pelas faces duas mestas lagrimas que lhe annuviem o brilho dos olhos. Basta que eu acerescente que tolos portaram-se com garbo'e galhardia, «sobretudo esta nossa mocidade tão nobre do sentimentos—que ainda.ha dé, por sua vez, ser a edade madura e acabar por curvar-se.na velhice. Os estudantes....os- estudantes fizeram bichas, e também muita outra gente; -deixe porém, v.ex., qne eu falle dos estudantes—qu» lenho meu fraco por elles.. '- . . Eu nunca fui estudante na minha vida, e.ainda me- nos estudioso, mas gosto d'essa gente.arrenegada que faz diabruras de dar cpc-gis ás pedras, e qae nos mo- mentos graves recolhe brincos e eslrepolias—a sabe moslrar-se homein. æ» " - Jávé v.ex.que os homens dos artigos de fundo.nada tem que ver com as minhas apontações; nao distribuo recompensai e nem imponho castigos, fallo assim assim como quem não quer a cousa-, Para continuar, minha senhora, vejo-me em sérias aperlbras. A voz trava-se-mt- pos gorgoniillas que nân ha sahir, c "descambam pallidas as Vividas Idéas que eu vestia roçagantes—para oommunicara-v.ex.'. V.ex.foi theatro no dia 15; assistiu a represem taçâo dada em beneficio das sociedades acadêmicas de beneficência pelo Hermanu *r tudo viu, tudo saboreou, fico qne dispensa -bsm a minha insulta parlcnda. -11 .vi i ter sido bella a feita da beneGcencia. Que boa cousa é a beneficência.—Saciai aiamo dos qne tem fome, estancar a sede dos que tem sede, fazer bem é tâo bom, que nâo ha certamente prazer maior ' sEmprestiiiio—Lá-se no Jornal Recife: Segundo oJrelatorio de s. ex. osr. ministremos es- trangeiros, transcripto folha official, o governo im- perlal teve para conseguir os fins Ja alliança com as re* publicas argentina e Oriental do Uruguay, de emprestar â primeira a quantiade doas milhões, e-í segunda a de oitocentos mil pezos furtes.' V* Çorrcio-Iloje ás 5 horas da tarde fecha-se a ma- Ia do correio de Santos e linha da marinha. ISuape-Escrevom-nos d'ali-o seguinte, com data de 10 do corrente:, - . «Nâo havia, novidades. Tinha chegado no dia 10 o clr.Pinto Junior e"dous ou Ires americanos, » outro' moço brasileiro. Encontrei-os noporto da Ribeira. Obituarlò—No seguinte cadáver.: 'Faustino, 3 annos,"filho de João da Criiz. Febre. f,i^O,lle"?rÈS~E9r0nlram08 n'um periódico in- Shí.«™ 5!!".-M -f,»0sbs P.*?ni<"»ow«- ácerca-daliova Tni «i 1, UiB" \**rtP* ¦•»¦» •- America por meio de um_oabo tdegrap.iico transattlantico.- ' ¦ mTÜ?oívE/m"y1--*'. enCitrie*do da collocaçáo do ca- ÍÍ*BT«.V8? n?'lton»ládai,-í.o valor d'o navio, do cabo que leva a bordo, dos mantimentos,- carvão, machinas, etc., pode calcular-se em 9 mil contos de réis. As 2 500 milhas de eabojiovb pesam.5 mil toneladas. 700"milhas do cabo velho 3 mil toneladas, carvão 6 mil toneladas 3t pés d^r:.pfecisa para navega^p0^a aclua! C8rB» i*k£.MUJ*,-*i C°ns'a 'TO hPOi»ns escolhidos, o commandante é o capitão Anderson, e o segundo o snr Holpin - o capitão tem tpdas as despezas p.gaée ma s 126 contos de ordenado por anno* .No sabbado levantou o «Great-Éastern. ancora par- Ehftí ttVP » «*•*. da Irlanda. O «Grea. Eastern. será auxiliado no desempenho da sua impor- tante commissâP por.3 fragatas de guerraP _ Para levantars ancora do «Great-Eastern. é necessi- Z ST'"'eSf0r6ÒS'de, U" machin» 80 cava los coliocada,-no convez, de outras duas grandes ma- chinas pje eslão no interior do' navio e~de 2O0"fi empurrando os cabrestantes.nomens DIsraeli -Assim se chama o actual ministro da fazenda de Inglaterra."""' E'lndub.tavei que emquanto'existir o ministério Derby o encarregado de representar a polilica do ga- dcnGradnS^erraeleCt'ra89'ra^»«^ - , Duas palavras Acerca do novo ministro in»lez "Z Quando ma.s agitada apresentava- em Inr,|at9rra a discussão ácorca da reforma eleitoral de 1832 om joven da raça judaica,^ phlsionomia singular.dêumà - eloqüência acompanhada de «estos excêntrico . apre- sentou-se aos eleitores de Wycombe padindo- hes os - seus sufTragios para os representar no parlamento O sr. D Israeli.cnjo nome figurava no mundo litterario K^como candida?ó Depois de -haver"viajado muito pelp Egypto, pela paia'o hqmom, bem entendido—para o homem que é realmente homem.'.' E esplendida esteve a noute; choviam os applausos e refervia o énlhuiiasmo. Dizer qua o Hèrmanp fez estrépolla grossa, é contar o qüe sabe v.ex.que tem presenciado, não tão as- sombrada como eu, a pesca milagrosa, a pesca das mor- das, e todas aquellas sorprèhendenUs'empalmáções, qae lem posto a Virar a caheça de certa gente que lo- briga milagre ou arte do diabo ém tudo o que nâo com* prenende. Náo franza v.ex.o lábio de maliciosa, que se calo- mo, e não relato muito casinho bom, é que nãò quiro abusar de sua paciência. ' . A noute sobre,-elevop-sé mais com a cóncurrenr.ia de Mine. Ilermann que cantou lima ária do Roberto Diabo de M^yerber, e uma vralsa de Rici. !"•',>;. Eu tenho até agora escondido de v ex.que não estive presente, nâo que eu nâo concorresse cim o meu obulo para obra de beneficência, mas empuxado pelos traba- lhos da vida,' ao cumprimento de apertadas obrigações que fallo sobre informações qua déram-me. Recorda-me. porém, ter ouvido Ume.Ilermann em sua própria sala, e es harmoniosas notas ainda coam-se (ão melódicas ao meu ouvido, que comprehendo por- que agradou tanto; e tão applaudida foi. O meu velho amigo Phelippe, que nâo perdeu vasa, contou-me que o nosso publico que é-conhecido como amante do sexo o mais bello, otTertou uma coroa prata á Mme.Ilermann. Fez bem o publico, que éu lho approvo o procedimento,...» nâo é pnuco. * As duas sociedades academias de beneficência brln ¦ da ram o artista Ilermann que lào credor se tornou de nossa estima, com nm diploma de sócio benemérito de uma das sociedades, e um retrato a fumo tirado espe- cialment» por um dos estudantes da nossa faculdade. Houve musica, eacompanhamento, discurs .se vivas, como v.ex.viu e soube e cnmn eu não sei contar. Na noute seguinte de 16, o Ilermann deu ainda um espectaculo em benrfr.io para uma liberdade. Sara «sta certamente a mais grata recordação-que le- vari o Ilermann. Quantas vezes nâo lhe pulsará o coràçia de .júbilo por haver concorrido para chamar um homem á liber- dade qué Deos deu-lhe e qae os outros homens tira- ram-Ihe 11 *v-.---. Abençoado aquelle qup- lula para reparar as injuslf- ças do mundo.' £"....suppra v.ex.o resto que nâo pôde nem sabe diíer aquelle que tem morta b inspiração. Se me nâo falhaá memória era meu dever, fallar a v.ex.dos Ralos do Sena, mas eu" nâo assisti ao espec* taculo inteiro e agoardo que seja ropetido o drama para participar a v.ex.qaaes foram as minhas impressões. Por agora^basta que eiríliga a v.ex.que o drama re-' presentado pela primeira vez, se não engano-me, no Theatro llaaumarcha.is. éd'aquelles que os francezes denòmjnani--.piôce8 de boulevard, ~Os traços esthathios da arte nao transparecem na tal feitura scenica dos Ralos do Sena; agrupameotos sce* meos para produzir effeito ; canções populares quo se dirigem áquelli povb de Paris, etc, etc. mas nâo será um drama d aquelles que dará o nome du lilteralo á'seu autbr. A' propósito communico a v.ex.que nâo me foi pos- sivrl descobrir os taes gamenhos, não ser que assim devamos considerar o conde ou barão de Flavigrian qüe andou Uo.derretido pela mulher do Marreco Ronce- vaux—que a cousa Ia sahindo-lhe cara. , Eu o-.c|ue vi foi uma meia-doziade garotos, da peior espeoje, com quim não seria grande o mou desoio de enconlrar-me a noute. E agora en _tinha nm iinnienso desejo de-fallar a v. ex.do celebre folhetim do mimoso escriplor Pinheiro Chagas acerca-dos fuzilamentos de Madrid. Os tempos-porém andam mãos*e v.ex.nâo ha de querer entalar o seu humillssimo servo em alguma com- plicação diplomatira.. , N'este mnndo o melhor é callar; -qn»m muilo falia muito erra.' " E demais, minha senhora, acredita v.ex.quo o ho- mem seja senhor de si quando sangra o coração. Se eu narrasse a historia qae eslortega-mea alma estoa que v.ex.perdoava-me o dfscozido d'ette folhe- tim insulso em que enfia o riso. e estorce-se a'pahvvra. Um chronista que não esiáíémpreilegre—parece* sem duvida aljçbma utopia: mas qu-ntas cousas ha n este mundo—que denominam os sabidos chimsrâs e que são reahssimas verdades. O que quer, o mundo é tâo cheio de homens—a os h-M.-t.-n s sâo tâo loucos, < Alfredo (.'.iumlu. - * . * '*.• :- " '

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AJNNO XI11QUAtó**ÍfliÍIKÁ 22 DÈ AGOSTO DE 1866

SulséréVe-se"ho éscrlpioriò darypqgraphia Imparcial, Hua da

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• Publicações.-.*;-i:i.,r.,i,-¦ AiiMncios -lOOirs.iper- llnhiPiiblicàções^litteràrias 5D rr. >¦'-iDitas particuiaraí 100 w. ,i"--»-Noticias diversas 500'r«". ,i •.

:I'oliiaf. avulsa custa 2Õ0 íj.,- As-correspoiidcncias a commu-meados-serão dirigidas; pm cartafechada I ao .escriptsrlo da rada»|30. ¦ Ji-liM:! ..t-j-ik-l'

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IEXPEDIEMTE DÂ PRESIDÊNCIA

. 'DIA

11 PE AGOSTO DÈ 1866 •; ''; —Ao presidente e vereadores da câmara' municipal

dé Parahybuna.—Tomando em consideração,o recursoque me foi apresentado pelo cidadão S;rafim Constanti-no dos'Anjos acerca da abertura de tini caminho que se

• fez em terras,:.de que é elle depositário, no lugar" de-nominado—Barra—oulr'.ora pertencente ao-fallecido' ex-collector João Bbrgas Serra, e cujas terra.s foram se-questradas, e essi seqüestro convertiJo era penhora afavor da fazenda publica, ordeno a vmes..fundado nadisposição du art. 13 da lei de 1.' do Outubro de. 1828,que, sem demora mandem fechar o caminho que èm di-ta».terras.aoriu João Fernandes de Siqueira com auto-

- risação .dessa câmara,* vistoque tal caminho não é dereconhecida utilidade publica, on de necessidade municipal, e ainda mais por ter siddiançsdo-solire um tar-reno, que.é-hojé.garantia do uma divida, qbe.se acha:em liquidação, como bim ponderou, o requisitou o dr*inspector -da thesouraria de fazenda alim denão dimi-n .ir-se o-valor da propriedade sem reconhecida ulilida-ue publica, procedendo-se para isso nos termos dá lei..

Hei por muito recoinmendado o que a respeito venhodd ordenar; .-'•'•¦ : .. -. '--"..'' -

—Ao chefe de policia.—Tendo alei provincial n. 1,dé 20 de Fevereiro pretérito elevado á freguezia a Capeita do Senhor Bom Jesus do Tremèinbé, mandei ouvira câmara de Taubató sobre as divisas da referida fregue-zia em data de A de Junho; e logo que a mencionada' câmara satisfiz-T a exigência desta presidência, partlci-parei à.v. 8., ficando assim respondido o.seu blBcio n.2290 de 10 do corrente "mez.

Quanta as leis provinciaes do corrente anno, que v.s. sollicita, cumpre-me declarar-lhe que lhe serão en-via-las logo que forem impressas.- '¦•¦'

—Ao subdelegado de policia de Santa Barbara.—Tomando em Consideração o que vmc.' me representouem oiliciode 8 do corrente, passo a expedir as necessa-rias ordens para que seja dispensado do serviço activoda guarda nacional o cidadão Elisiario Filisblno deAguiira, afim de sor nomeado inspector de quarteirão,licando porém vmc. ua.lntelligencia de que-o mesmonãò ficará por esse facto isento da designação, se lhe to--car. .'-¦-¦'. ¦',..¦' .-'-¦-.-''¦'•''¦—Ao; administrador geral do correio.—Tendo-meparticipado o juiz de direito substituto da comarca doBananal haver pronunciado o ajudante do correio da.ci-dade do AiêasBrazRebouças Leme, como incurso no art.129 §9.° do código criminal por ter aberto um oflicioreservado remettido a esta presidência pelo juiz munici-pai daquelle termo, assim o communico a v. s.para seuconhecimento. ' •. -

—Ao .dr. inspector geral da instrucção publica.---Conformando-ine com a sua proposta constante do ofli-bio de 16 do corrente sob 0.-475, resolvi concederaGuido Eugênio Nogueira, a demissão que (pediu do cargp de inspector da instrucção publica do districto daFranca, e nomear para o substituir o rev. vigário Cas-siaio Ferieira de Menezes. O que lhe communico paraseu conhecimento e afim de fazer constar ao nomeado.

—Ao inspector da thesouraria.—Haja v> s. de infor-mar sobre o objecto dn Incluso officio em quo o direc-tir da colônia do Avanhandava. apresenta o orçamentopara as despezas daquelle-estabelecimento no actualsomestre, o pede autorisaçâo para fazer outras despe-

.zas. - ¦, ' , . ¦;" v'-•*¦-kò dr. inspoctor ge'alda instrucção publica.*—H.ja vmc.de informar Sobre o objecto do incluso offlcio

e.n que o professor de prirn-irag lettras do Bairfo AIt>,

faz ver.a necessidade que tem,a sua aula dos moveis indispensáveis em uma eacola.,- -,-, ,.-.„',.,_., ----Ao director, da fabrica- de ferro.—Devendo retriet-ter para a exposição: do Rio de Janeiro álô-15 do mez.próximo passado as amostras de produetos desta provin.Cia, recprftmendp.a.V.ni8. qúé me remetia com alirenida-de possível os.que ficou de enviar-me, quanto á mine-

raese madeiras., .;, ¦.— Ao inspector da thesouraria..—>H»nde ii„ s'. pagarao pedreiro Benjamin,Ribeiro, da Silva a qaantia de 5|)rs. importância das goleiras, que. tomou nadgreja doCollegio, ó.palacio da presidência, como verá v.s. daconta inclusa.: .-.-¦ .',. ¦ ¦

DIA 18:. ' ';,'¦¦«¦

.—Ao inspector da thesouraria.—Tendb-me* partici-padp.o juiz municipal de Rotucatú quenodla 3 do corrente mez entrou no,goso da licença que lhetfoi conce-:-dida, assim o communico a v. s. para'seu conheci-mento. • , -,. y ., r-áolíi ¦ ;—Ao comman Jante superior Interino da guardada-eional de Mngy-mirlm.--Commuriico'a v'. s. para seu

Conhecimento q'ue passo à dar o;conveniente destino acarta que acompanhou o seüJofficio de 8 do cort-entemez, dirigida a um voluntário do 42» batalhão. .'- i '¦'- -*-Ap inspector da tfeesouraria.—.Communico a v. s.

para seu ^conhecimento. ,que no" dia 9 do do correntepassou o.dr. Antônio, Joaquim Rodrigues, a jurisdicçãodo cargo de juiz de direito dá comarca, de Iguape áojuiz municipal-,dr. Francisco Ferreira Corrêa, o qualtransraittiu a jurisdição que exercia ao respectivo sup-plante, tudo isto om conseqüência de ter sido o referidojuiz dedireUo nomeado chefe de policia! da provinciado Maranhão. - - ¦•• '

—Ao inspector do Ihesouro provincial.—Communicoa vmc. para seu conhecimento-e governo qne a bem do.serviço, publico julguei conveniente, exonerarão-actualadministrador da barreira,-de,Santo Amaro,:transia-rindo para,este lugar o da .barreira do Anast.co, quifica. supprimida,. como vmc. propbz, por ser inútil,qesde.que for; removida para' a Água Branca âdo O'como deverá: vmc. determinar.- '• .i -**Ao inspector da thesourarfa.—Na conformidadede sua informaçío"constante do olllcio de 14 do corren-tp n. 278^mande v, s.' entregar ao conego Antônio Àu*gusto de Araujo Muniz a quantia dè 9:000í>000 rs.votada era favor dós lentes do seminário episcopal; bemcbmo.a da 1:200 S 000 rs., importância do aluguel dacasa em que reside o exm. fr. bispo diocesano."

. —Ao inspector do thesouro povínclal—Remetto avmc. o incluso officio era que o delegado de policia déMogy-mirim pede varias providencias a'respeito do^pa^gajnento devido as praç.s que se achâo alli destacadas,para q^e haja de satisfazer ás suas requisições nos de-vidos termos.- ..- ¦ * ¦

—Ao inspector da thesouraria,.—Transmitlo av.; sio ínlcuso oflicio em que "o

director da colonia,mllitardo Avanhandava pede a entrega da quantia orçadapara as despesas, daquelle estabelecimento nó semestrefindp de Janeiro a Janho do correnie anno-pífá quehaja de tomar esse objecto na devida consideração, eproceder á respeito na fôrma da lei e ordens estabelc-cida?. Tf ...,'¦-,''-.. ¦:!

governo a» provincia" está ánnunciada uma arremataçãode ammaes-pertencenles â haçao, para o dià 23 do cor-rente. . , ... •¦ v -.- -. - - ..:¦. ,:

: Contenda sang-uinolenta- Na altura doslerús, caminho de_sta capital á Jufcdiihy, dous traba-iliatlores da estrada de ferro travaram-se de rszõss nanoute de 19 para 20, dò^èòrrente, resultando do íactoucarum, Rodrigo'dptàl, com uma perigosa canivet.ida,que deitou-lhe ás tripas dè fora; e outro, Jacyntho Soa-res, ferido de üm tiro de pistola.:' - -. -

Este ultimo, depois de ferido correu pàra-p mátto, eqfip.sabe-se delle. JO outro,'acha-se'rio:lioSpilal"de mi-sencordia desta cidade. - ' ,.- v;iv\;,i\

¦ Relatório sobre a iiPo**incia--Goncluimosnoje a publicação, deste relatório, em que ábham-seHelmenteTretratadas a'natureza e condições'agrícolas dáprovíncia de S. Pau|o. ¦, ¦ ¦ ¦. ¦¦ ij Formulado por pessoas habituadas â uma vida socialmuito mauvaniBiada e'desenvolvida que â nossa, vê-seno referido relatório,-ps traijos característicos de nbssóatrazo industrial ao pardo.qaadro explendido dápro-veibial riqueza"e fertilidade de nossas terras decai'tara. *^ -..,¦:-.

^ -4:> . ; .. . ..-. , . - -. .

Sobre' certas instituições e costumes nossos que sâoaos olhos do è8.rangefro-obs'taculo8'á';émigraçâo—hàn_n relatório em questão rápidas è judlcipsas observa-çoes; queimais de-éspaçrodesenvol veremos'em* artigos• 'peciaes,- pois que -a matéria o exige por sua impbr-

do cxercito-Lé-se rio

.:' -iTOlÂil ;~-Publicação musical—Foi publicada no..Riodé Janeiro:uma recente composição do muito conhecido

compositor Einiliòuo Lago.E' uma ttíSzurka para plano, intitulada «Sereia».Acha-se â venda em. Casa do sr. Henrique Luiz Levy.Arreinaitaçào de cavallos—Por parte do

| Corpo de. saudeJornal do Commercio-:

Segundo o mappa estatístico das praças tratadas no!iosp;tal mlhtar b>azlleiro em Montevidéo de 18 db;Abril de 1865 até 30 de Junho do.corrente anno :Entraram. .'V . .,. . 5,375 praças.•"'Sahiram curadas. . <_! . . ,;4;291 •' Falleceram..' .' . ;: !. . •'-* ngo*. > •¦•-

Exisliàm a 30 de Junho." . - . 364' >

; ... Total. . ,.'5,315 ,',»,•;Nos hospilaes,e enfermarias militares do'2,:cbrpo-do

?o^clt.°l8o!i,'aJzileil'0 em operações, jo 1« Outubro de1865 até 30 de Abril Ultimo: "Existiam. .! lEntraram. ,.- .

704 praças.-.1.411) \)y-

Total.Sahiram curadas. -. '¦'-',Falleoerím.. ....Kxisliara a 30 de Abril.

Total.

8,123

: 6,106891

1,12(5

8,123'

^^€o[labax<^oxt;$ bmxBoè

- « A fe3ta do Bom Jesus esteve boàr« Houvejury no dia 8, sendo, folgado e absolvido ouniçoiéo que havia.1 , '-¦¦¦ ".-.."«

Ad encerrara sessão o juiz de dirblto dirísia aleu-maspalaVras de agradecimento edespedida, a que res-ponderam o dr.Montenegrp.e Alves Carneiro fazendo-Ihes-merecidos elogios.« Todos os. jurados acompanharam ò digno juiz até

B Cc)S3la , * '«T-ambem recebeu uma felicitação e agradecimentocom.mais de 50 assignaturas. da-melhor «ente:

: N'estateiipitação encareceu) os^bóns iguapenses os seus valio-sosíserviçôs -0 digno' juiz mostroursemaito penlíb-ll:-i 1 *mJrec«belí outras.provas-de amisádé "e 'consideração no dia do embarque, que leve lugar ár10.«-No palhabote «Desplque do Segredo» remelteu-se'um caixote cora -fios e aladuras que >s'senhoras igua-penses eflereceram para,os hospitaes. A carta eslavaassigr.ada.pola-Snras,dd:Rità Rnsa da-Costa Rodrigues,tóbel Pulma.de Toledo Black eEmilm Eulalia Car-neiro.. .h, a primeira remessa; pois estão todas occupa*.

.(.as n este santos: patrio.tiío mister.' '. « Foi nnmeadd promotor publico inrerinoo snr. JoãoIlaptista Alves Carneiro.,

«Um homem quo se occupáva em fazei- lenha "

Icapara, morreu*debaixo de uma arvore-que ogou-í« i. .'¦¦¦ : .,_--... ?.j ...na

esma-'

dia 20 do corrente sepaltou-se o

Devo dizer Com franqueza íi v.ex.quo levo receio éminiciar esta conversa que me é sempre tão agradável.

Mas a semana começou tão mal que não esteve muitopsra folguedos, e deixou-nos bem triste lembrança.

Eu desde o" tempo da creancice tomei um medo' dofogo, qua é fallarem-me em incêndio dou de tremerque nem cániço em' dià de vento, e perco a tramon-taná.,

Ora agora imagine v.ex .qual não seria o meu sobre-sallo* ao ouvir segunda-feira os sinos á annunoiaremfogo, e o puvo á correr, de roldão, pelas- ruas, que eramesmo para assustar á qualquer mais aguerrido do queeste seu creado.

Tenho nm deífeito comigo:—recolho-me tarde e apro*veito as deshoras. da noute para ler- um pourachito—em descanço do» trabalhos diurnos.

E pois eu lia tranqtiillamenle uma comedia-do Thao-doro Birrlère, e ria-me á vontade, quando subitamen-te começam os sinos de romper n'esse toque do. repeli-das badaladas tão tristes e tão de assustar. . - . v

Confrangeu-sé-me o coração; mil idéas sombriasacoçaram-mo o espirito e eu senti um calafrio sulcar-me o corpo inteiro. r-,Ví •

Descrever o que passou-me pela mente nâo o saberiafazer; o que eu sei é que assomei á minha janella, &

- recuei espavorido ao avistar as labaredas que rebenta-vam intensas, lambendo as nuvens em línguas ardentesde fogo—que illuminavam a cidade na mais larga ex-tensão. - ,* Não pude conter-me, e sahi á ver onde era o incen-dio qne lavrava lio furioso.-.

As ruas estavam cheias .de gente como sa fora dia;•ra um correr desenfreado, e as chammas á engrossa-rem. e a cpnfosão â crescer—e a força dos elementos adobrar as forças.do homem. #

Que rui-lo, que desordem que não ba pintar. Unsgritavam que trouxessem água; outros pediam maeba-'dos; aquelles lndicava,m uma providencia; cites con-trariavam-n'a.

Para resguardarem os gêneros do açougue queioi doCândido Silva atiraram ao meio da rua quartos de car-ne inteiros—pernas de carneiro—e pernis de porco. Eu 1

. notei esle methodo quo uilo ó referido pelos clássicos,e perguntei á mim proprio--se. não fora preferíveldeixar que fossem a^sadaé lòdas estas cousas, que sóbastava, púr-lhes, como dizia um meu conliçcido, umpoucaebito de sal, um quasi nada de'pimenta, e talveznma lembrança de vinagre.

Dlahl eu devo ter-me eBginado; e éque asconsasdevem sempre ser feltas-assin. quando não no são deoutro modo. ~. . -

Mas v.ex.ha de permittir, eu abro mão danarraçãodo incêndio—que essas cousas são de* tâo triste impres-sâo que destoam do nosso escopro.

Esla conversa quer sobretudo descerrar os lábios na-carados de v.ex.n'um doce sorriso de ameno contenta-mento, e arrecela-se tem-jrosa de vor descer-lhe pelasfaces duas mestas lagrimas que lhe annuviem o brilhodos olhos.

Basta que eu acerescente que tolos portaram-se comgarbo'e galhardia, «sobretudo esta nossa mocidade tãonobre do sentimentos—que ainda.ha dé, por sua vez,ser a edade madura e acabar por curvar-se.na velhice.

Os estudantes....os- estudantes fizeram bichas, etambém muita outra gente; -deixe porém, v.ex., qneeu falle dos estudantes—qu» lenho meu fraco porelles. . '- . .

Eu nunca fui estudante na minha vida, e.ainda me-nos estudioso, mas gosto d'essa gente.arrenegada quefaz diabruras de dar cpc-gis ás pedras, e qae nos mo-mentos graves recolhe brincos e eslrepolias—a sabemoslrar-se homein. » "

- Jávé v.ex.que os homens dos artigos de fundo.nadatem que ver com as minhas apontações; nao distribuorecompensai e nem imponho castigos, fallo assimassim como quem não quer a cousa-,

Para continuar, minha senhora, vejo-me em sériasaperlbras. A voz trava-se-mt- pos gorgoniillas quenân ha sahir, c "descambam pallidas as Vividas Idéasque eu vestia roçagantes—para oommunicara-v.ex.'.

V.ex.foi aò theatro no dia 15; assistiu a represemtaçâo dada em beneficio das sociedades acadêmicas debeneficência pelo Hermanu *r tudo viu, tudo saboreou,ií fico qne dispensa -bsm a minha insulta parlcnda.-11 .vi i ter sido bella a feita da beneGcencia.

Que boa cousa é a beneficência.—Saciai aiamo dosqne tem fome, estancar a sede dos que tem sede, fazerbem é tâo bom, que nâo ha certamente prazer maior

' sEmprestiiiio—Lá-se no Jornal dó Recife:Segundo oJrelatorio de s. ex. osr. ministremos es-trangeiros, transcripto nà folha official, o governo im-perlal teve para conseguir os fins Ja alliança com as re*publicas argentina e Oriental do Uruguay, de emprestarâ primeira a quantiade doas milhões, e-í segunda a deoitocentos mil pezos furtes. •

' *

Çorrcio-Iloje ás 5 horas da tarde fecha-se a ma-Ia do correio de Santos e linha da marinha.ISuape-Escrevom-nos d'ali-o seguinte, com datade 10 do corrente: , -

. «Nâo havia, novidades. Tinha chegado no dia 10 oclr.Pinto Junior e"dous ou Ires americanos, » outro'moço brasileiro. Encontrei-os noporto da Ribeira.

Obituarlò—Noseguinte cadáver.:'Faustino, 3 annos,"filho de João da Criiz. Febre.

f,i^O,lle"?rÈS~E9r0nlram08 n'um periódico in-Shí.«™ 5!!".-M -f,»0sbs P.*?ni<"»ow«- ácerca-daliovaTni «i 1, UiB" \**rtP*

¦•»¦» •- America por meiode um_oabo tdegrap.iico transattlantico. - '

i» ¦ mTÜ?oívE/m"y1--*'. enCitrie*do da collocaçáo do ca-ÍÍ*BT«.V8? n?'lton»ládai,-í.o valor d'o navio, do caboque leva a bordo, dos mantimentos,- carvão, machinas,etc., pode calcular-se em 9 mil contos de réis. As 2 500milhas de eabojiovb pesam.5 mil toneladas. 700"milhasdo cabo velho 3 mil toneladas, carvão 6 mil toneladas3t pés d^r:.pfecisa para navega^p0^a aclua! C8rB»

i*k£.MUJ*,-*i C°ns'a dí 'TO hPOi»ns escolhidos, ocommandante é o capitão Anderson, e o segundo o snrHolpin - o capitão tem tpdas as despezas p.gaée ma s126 contos de ordenado por anno *.No sabbado levantou o «Great-Éastern. ancora par-Ehftí ttVP » «*•*. da Irlanda. O «Grea.Eastern. será auxiliado no desempenho da sua impor-tante commissâP por.3 fragatas de guerra P

_ Para levantars ancora do «Great-Eastern. é necessi-Z ST'"'eSf0r6ÒS'de, U" machin» dõ 80 cavalos coliocada,-no convez, de outras duas grandes ma-chinas pje eslão no interior do' navio e~de 2O0"fiempurrando os cabrestantes. nomens

DIsraeli -Assim se chama o actual ministro dafazenda de Inglaterra. """'E'lndub.tavei que emquanto'existir o ministérioDerby o encarregado de representar a polilica do ga-dcnGradnS^erraeleCt'ra89'ra^ »«^ -

, Duas palavras Acerca do novo ministro in»lez "Z

Quando ma.s agitada sé apresentava- em Inr,|at9rraa discussão ácorca da reforma eleitoral de 1832 omjoven da raça judaica,^ phlsionomia singular.dêumà -eloqüência acompanhada de «estos excêntrico . apre-sentou-se aos eleitores de Wycombe padindo- hes os -seus sufTragios para os representar no parlamento Osr. D Israeli.cnjo nome figurava já no mundo litterarioK^ como

candida?óDepois de -haver"viajado muito pelp Egypto, pela

paia'o hqmom, bem entendido—para o homem que érealmente homem. '.'

E esplendida esteve a noute; choviam os applausose refervia o énlhuiiasmo.

Dizer qua o Hèrmanp fez estrépolla grossa, é contaro qüe já sabe v.ex.que tem presenciado, não tão as-sombrada como eu, a pesca milagrosa, a pesca das mor-das, e todas aquellas sorprèhendenUs'empalmáções,qae lem posto a Virar a caheça de certa gente que lo-briga milagre ou arte do diabo ém tudo o que nâo com*prenende.

Náo franza v.ex.o lábio de maliciosa, que se calo-mo, e não relato muito casinho bom, é que nãò quiroabusar de sua paciência.

' .A noute sobre,-elevop-sé mais com a cóncurrenr.ia de

Mine. Ilermann que cantou lima ária do Roberto Diabode M^yerber, e uma vralsa de Rici. !"•',>;.

Eu tenho até agora escondido de v ex.que não estivepresente, nâo que eu nâo concorresse cim o meu obulopara obra de beneficência, mas empuxado pelos traba-lhos da vida,' ao cumprimento de apertadas obrigaçõesJá vè que fallo sobre informações qua déram-me.

Recorda-me. porém, ter ouvido Ume.Ilermann emsua própria sala, e es harmoniosas notas ainda coam-se(ão melódicas ao meu ouvido, que comprehendo por-que agradou tanto; e tão applaudida foi.

O meu velho amigo Phelippe, que nâo perdeu vasa,contou-me que o nosso publico que é-conhecido comoamante do sexo o mais bello, otTertou uma coroa d»prata á Mme.Ilermann. Fez bem o publico, que éulho approvo o procedimento,...» nâo é pnuco.* As duas sociedades academias de beneficência brln ¦da ram o artista Ilermann que lào credor se tornou denossa estima, com nm diploma de sócio benemérito deuma das sociedades, e um retrato a fumo tirado espe-cialment» por um dos estudantes da nossa faculdade.

Houve musica, eacompanhamento, discurs .se vivas,como v.ex.viu e soube e cnmn eu não sei contar.

Na noute seguinte de 16, o Ilermann deu ainda umespectaculo em benrfr.io para uma liberdade.

Sara «sta certamente a mais grata recordação-que le-vari o Ilermann.

Quantas vezes nâo lhe pulsará o coràçia de .júbilopor haver concorrido para chamar um homem á liber-dade qué Deos deu-lhe e qae os outros homens tira-ram-Ihe 11 *v -.---.

Abençoado aquelle qup- lula para reparar as injuslf-ças do mundo. '

£"....suppra v.ex.o resto que nâo pôde nem sabediíer aquelle que tem morta b inspiração.Se me nâo falhaá memória era meu dever, fallar av.ex.dos Ralos do Sena, mas eu" nâo assisti ao espec*taculo inteiro e agoardo que seja ropetido o drama paraparticipar a v.ex.qaaes foram as minhas impressões.Por agora^basta que eiríliga a v.ex.que o drama re-'

presentado pela primeira vez, se não engano-me, noTheatro llaaumarcha.is. éd'aquelles que os francezesdenòmjnani--.piôce8 de boulevard,~Os traços esthathios da arte nao transparecem na talfeitura scenica dos Ralos do Sena; agrupameotos sce*meos para produzir effeito ; canções populares quo sedirigem áquelli povb de Paris, etc, etc. mas nâo seráum drama d aquelles que dará o nome du lilteralo á'seuautbr.

A' propósito communico a v.ex.que nâo me foi pos-sivrl descobrir os taes gamenhos, .à não ser que assimdevamos considerar o conde ou barão de Flavigrian qüeandou Uo.derretido pela mulher do Marreco Ronce-vaux—que a cousa Ia sahindo-lhe cara., Eu o-.c|ue lá vi foi uma meia-doziade garotos, dapeior espeoje, com quim não seria grande o mou desoiode enconlrar-me a noute.

E agora en _tinha nm iinnienso desejo de-fallar a v.ex.do celebre folhetim do mimoso escriplor PinheiroChagas acerca-dos fuzilamentos de Madrid.Os tempos-porém andam mãos*e v.ex.nâo ha de

querer entalar o seu humillssimo servo em alguma com-plicação diplomatira. . ,

N'este mnndo o melhor é callar; -qn»m muilo faliamuito erra. '" E demais, minha senhora, acredita v.ex.quo o ho-mem seja senhor de si quando sangra o coração.Se eu narrasse a historia qae eslortega-mea almaestoa que v.ex.perdoava-me o dfscozido d'ette folhe-tim insulso em que enfia o riso. e estorce-se a'pahvvra.Um chronista que não esiáíémpreilegre—parece*

sem duvida aljçbma utopia: mas qu-ntas cousas han este mundo—que denominam os sabidos chimsrâs eque são reahssimas verdades.

O que quer, o mundo é tâo cheio de homens—a osh-M.-t.-n s sâo tâo loucos, <Alfredo (.'.iumlu.

- * .

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Page 2: AJNNO XI11 QUAtó**ÍfliÍIKÁ 22 DÈ AGOSTO DE 1866 N/3075memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1866_03075.pdf'¦'.:'".'.':'.: :'"'-'.:'.'í;'-: AJNNO XI11 QUAtó**ÍfliÍIKÁ 22 DÈ

«iWflM«» aOR_\ÉiQTAÜllSIA«® *m.nrmm-

Siria e pela Njibla, offareceu-se aos eleitores para ad;vogar os interesses agrícolas,*'apoiando a idéa de umparlamento liienal..Apésár da sua actividade e da sua energia, foi der-

, rotado pelo sr',Grfy, filho do primeiro ministro; ape-nas obteve 11 votos, em quanto que o seu adversa-rio 26./. -

Naquella época havia muitos círculos ém .que pou*quissimos eleitores mandavio um representante ica-mara''. Quatro vezes seguidas àppellpu D'Israeli para aumi, e outras tantas f ai derrotado pelos:candidatos do

. partido liberal.' •Em 1837 conseguio por fim, ser eleito por Maidsto-

ne, e. apenas se sentió na câmara, pronunciou um dis-curso.. Não foi feliz,-porém longo ""de .desanimar, de-clarou qúe-terapo viria em:qpe a' câmara,o escutasse,com prazer. •¦ . *" - . \

Onze annos depois foi escolhido pari chefe dp partidoprotecionista, e em 1852, quando se formou o primei-ro ministério Dyby, «omearâo-no ministro da f izenda,*,-"£m 1859 tornou as-ar 'encarregado

daqueila pas-. ta, e desde essa época & considerado como «leader» dopartido tory, na câmara electiv.t.. ,

No 'dia 13. 0 sr.DUsraali apresentou-se aos eleitoresdeBuckinganhíre, afilqde solicitar a sua reeleição,em consequancia de'haver. sido elevado, ao cargo demj-nislro da fazenda,' vFoi- reeleito sem'a menor diflicul-ijadè.

'.' '.. . V ..

* • / -** :

UU síti ImmigraçrAo Americana

(Çoncltizão) .'¦ Correndo parallelamsnte com, esta.cadela de monta-nhas, açharse o. Tielú, e por. vinte milhas de extençãopor ambas,as suas maigens, são as terras da .melhorqualidãdo, produzindo todo o gênero de plantações,excepto café, da melhor descripçáO: e com a maiorabundância.,,

Observamos, algodoaes tão bpns, senão melhores dosque jamais vimos, e sem duvida nenhuma os melhorespastos, onde o capim chegava de cinco i sele pés de ai-

.- tura, e,d qual bs animaes devbravao.com avidez. Allitambém encontramos-milho do. melhor que se pó ie.de-sejar. Cmcoénta alqueires (busnels).porgeira.(acre) éo menos que se pôde calcular delle. . . > • ': •

As noticias que temos dizem que por mais dc cemmilhas por este vale abaixo, a mesma qualidade de terras continua.. Pertencem ellas a particulares o podemser compradas pelo preço de cincoenta a setenta e cincocents por geira.

Revela,menciônarâqui-que os terrenos que ficão dequarenta a cincoenta milhas do sul desta cadela da mon-.Unhai estão era poder dos indios. Cremos, que as ter-"

. ras deste vale sào tão boas. para algodão como quâes-quer dias Estados Unidos. ,,r,*,' .,. . vi

Q,pró'lucto em que se estima á.safra actual ó de duas.- a tres mil libras con muito póqueo». eultivaçso,

ú caracter,do solo é do que entre nós se chama «Mu-lato» e sua"espessura de oito polegadas á cinco pés. ,¦*--' Piárèm a graúle objecção contra este excessivamente" fértil valete estar ellé sujeito i sesões, que algumas ve-zes sã-j màlignis. -, . • T, ,

Nadiscripçãó mais minuciosa destas''terras deve fa-zar-se ruensão de que as montanhas com quanto, ss éie*vem a umi altura considerável, taoi tolavia varjas su-bidas quasi planas, a maior parie das quaes prestão-seárofaçâo, Cainiriha-so por uma subida daipequenaascençâo pelo espaço de algumas mil as, dahi segue-se uma subida ingramo por espaço de urai milha maisou.mertos, até chegar-sè a outro taboluiro qaasi plano^.assim se continua até alcançar-se o cimo,.que é taoi-bem outro tabolelro de meia i duas milhas de largura.Todo este terreno é detarrá roxa da melhor qualidade;As matas são uma immansa floresta de bambúi, mui-toimiores do qie os ""quê crescem rios Estido3 Unidos.As madeiras são abundantes iúoluindp algumas paramobílias, das melhores qualidades, é outras muito apro-

prladas para a construcçào de navios.'Dimoraran-nos na.discrlpçâo deste terreno porque,se ura numero considerável dd famílias americanas, re-solverera estabelacer-se np Brazil, os dislrictos de Bo-tucatú. Lençóis e as terras adjacentes do rio Tietê, cons-tituem a secção qua lhes aconselharíamos, de examinar,E-n nossa opinião,um futuro explendido aguarda estaporção da província.

. _¦'Vimos outras terras hoai, porém quo já se achavâo

em alto estado de. oultivaçin, para o'Brazil, e que nãopodenio ser compradas por menos de vinte cinco, cincoenta, e cem dollars por geira (acre) visto acharem-seplantadas dexifè. >

Etn Araraquara, cerca de duzantas milhas dè,S. Pau.11, uma porção de terras, como aqui denominas—Fazen-

da—está'para se vender, pelu dr.. Gavião, deS. Paufo,'- contém ella de;cphto e quarenta a cento, a oitenta'milgeiras, e pede-se cento e vinte cinco mil dollars, a umpçazp, se for preciso, dè dez a quinze áhnos. "Nós aiexarninamos e nos parece que de quinze a yjnte cinco- mil geiras (acre) delia, sã? de boi qualidade,.incluindoalgumavterras para café, (e que. produzirião milho, as-sucar etc..'tia maior-perfeiçâo.' :

Uma gr;inde"porçlo é ciinpo, mas da moI|ior quali-'dade que temos.visto na privpieia.O resto é de maltas 'a. produzirião muito bem o milho

e algodão. As quinze pari vinte cinco mil gíiras (ncre)de hoas terras a que alludimos sio da «terra roxa» cornoos brazileiros as appeilidAo, o que significa terra deinexpriinivel riquèzi e fertilidade.

Para cima de duzmlas cabeças de multo bom gado,são incluídas nesta boaoQerta; unia casa de morada, ten'daes, çem geiras lacres,* de terra'cultivada, constituem

..u su.:s bemfeTlorias. Cada um do nó, possue ura map-pa dasta grande propriedade particular, o o ministrara-mos a qualquer psssoaque o 'desejar, fornecendo todasasinfprmaçóes que possuímos árespeito dás suai van-tagens.- ;

As terras que ficâo demasiadamente baixas para cafésâo pouco cultivadas pelos brazileiros, e no districto .'dòCimpinas, dentro de vinte . trinta milhas de distanciaHa "estrada de ferro, existem alguns bellos sitios deslaespécie, cora ** bem feito rias, que podlâp ser oompradaspor dous alé cinco.dollars por gaira (acre) e cujos t;r-renos são em grande p/arte de «aterra roxa» e tados ellesproduzirão milho, cana, e algodão "admiravelmente.

' Dous cavalheiros dos Estados Unidos-, um do Alabamae o outro da Loulsiiná, já comprarão terras e se esta-belecerio ali. *

O dr. Giston "relata

que depois de ter vencido as dif, ficoldaJesdo travessio da serra, e os perigo» e as fadi

gas inhereítes, proseguio era suas investigações nadirecção--- da Iguape e. Canínéa, achando grandes por-ções-de terras publicas, as quaes com quanto nâo tãoricas como as «terras roxas» do interior, todavia produziãograndes safras dai milho, cana,~arroz, fumo, e emalguns lugares café. Os poucos dias qne tlle ali sedemorou, esteve o tempo agradável, e o transpoite ôfácil e barato, consistindo em manoi da metadedo quese paga do Interior. Elle consid ara o^clira.» saudável

-excepto nas beiras dos rios; e o preço das-Urras não pas-sa da vinte dous cents ?ar gííra (aeri?) aum praso dscinco ann»s sem jurais.. Varias famílias do Alabama eTexaajá alli se estabelecerão. - . *

Muilo folgaremos que esta secção se torne lão dese-javol como o doutor imagina, viste estar ella imraedia-mente num dos caminhos para o litoral, partia Jo dá-

quelle excessivamonle-fert 1 distrfeto que vimos de des- I Esles devem ser' levados dos Estados-Unldos bemcrever.'e=o melhoramento, dc cnjus teiienoSj-contrl- como arreios para os arados.de todas as.qualidades, ehuír^ para a povoação destes outros. - . assim os utensílios da cosiiihal-.'*

O.rio.dé-.Iguspe-ènavegável pira >apores até Xiriri- - Talvez fosse bom que cada fàmiíiase munisse déum-ca, distante Uo districto da no-sa escolha, cerca doíém'milhas, mas ao contrario do Tietê, nâo é a sua navega-çáo interrompida nem por saltos e nem,por:bixios.i;. !

Corre-nos" o dever de decíaraCque o preço dos escravos, tem baixado de metade, dt)jpoi8.'fl'ue .estamos noimpério, Di-^e por causa o'sentimento de indisposi-çãoque existe.. EiU todo o caso, todas as classes côn-córdáo em que o dia não está distante em que a eínan-cipaç'ao necessariamente virá. -Ouvimos fallar de lotes de escravos incluindo homens,mulheres e crianças", cujos arrendamentos se offareciàoa cincoenta dollnrs por anno cada. um," aopasso' qué opreço-uzual ede sessenta a cento e vinte dollars.-

•Pár.a os hegtae de roça, 'o arreridador faz todas as des-pesas. . •

: A l«i exige qua o compradorsde lerra pague o tributode «eis por cento' dó preço das mesmas,"pagos d'umá'va-z. ' . . * -

- Com a excepção desta taxa, o lavrador cremos' que;não paga nenhum tributo durante a vida. *-E lamberamencionaremos que -pessoas muito bem .informadasopirâo que mesmo esle pequeno-oiius, lia de muitobreve ser tirado dos emigrante?. i ...

A salubridade das terras altas desta província é tidapor preceito boa, tanto pelos naturaescomo pelos es-.lfapgrrirps,-;com a.excepçáo das,tsrras baixas e paludo-sas nàs visinhanç?s dos maiores rios, os quaes sâo sub .jeitos á,sesõs8e""fabres intermitentes. Algumas moles-tias especiaes cómo.a papeira, a morphéa, sâo encontra-"das. Casos da ultima sáo raios, porém da prhseira en-conlrão-se em considerável numero, entre as classesnirais*pobres.. , !' .

Geralmente se attribus a alimentação escissa, e casashuraidase poucoagasalliadas., -t.; > ¦: "

A temptralura das terras altas, com quanto as atra-vessassémos durante o verão, variou de 56 á S6 gráosna sombra.1 '-,'... - _ ,.., No inverno.varia ella, segundo se nos informou, ge-ralmente de,40até 65.gráos; com quanto desça algu-mas vez.sizero, produzindo-gelo. .;

*Era-Santos, que è o porto desta provincia, cercado

tniartnU.e cinco milhas de distancia'das terras, altas, euns tres mil pés abaixo deilaS,' o. thermometro variou*d»rante o anno de 18(33 a 1864 da67.1.a 83.3, á s«ber.:era Janeiro 83.3, Favcreiro ,82. Março 79.t Abriltfl.3.Maio 69.8, Junho 69. Jpljip 67.1, Agosto

'61.5. Satem

bro.70,3, .Outubro;,Í1.6, Novembro li.Q, Dezambro^8.2., , , "

.. _ ,; As priijpipaes'objecçÕ!S contra b páiz são, o idioma,que é o por:uguez—a mistura.de raças na, sua popqla-ção, a a falta de f«'cilir|wdís para a educação oatranspor*te, posto qu'. pareça, pelos factos que pudemos cblligir,que ha,um progressivo miiihoramento nas duis ultimaspbjarçôjs. ,

Esto rei a* to ri o séria incompleto' o pouco satisfactoiio,"se nós cóncluissemos sem daroj preços, pirticularmen-te dos .'objeclos. necessários á vida. »

O preço pois das derrubadas, conforme se ellas,prati-ção rropaiz.éde U/2 a' 2 dollars for g«ira

"(acre.)Civallo*s amansados podem ser,comprados por 20 á: 40dòllar3; chucros.de 15'a 30 dollars ;

"eguaes de 5 a 10dollars ; jumentos., ou burricos, ,de--50 .a 1«0 dollara ;bestas de carga da.250 a 30'dollars. ditos para*"montvna de 40 a. 80 dollars; tropas bravas ds 12 a 15 dol-lars'; porcos, gordos pesando duzantas l.bras cad'a lim

.de 5 a 8 dollars a os outros á proporçâp.C-irneiros do 11/2 a 3 doilars, ordinários e escassos ;cabras de, lá 2.dollars; vaccis Üo'l*ite em manadas,de 6 a 10 dollars ;.;saparadas de 12 a 15 dollars ; boisgordos de 12 a 20. dojlars, ditos de carro de 30 a 40dollars; milbó usualmente de 50 a lã cents, com'quaíito este anno houvesse grande fal}a,:por causa' dásécca, quesa disse ser a piimèira« ha vinte ànnos..*** Nós o pagaraès deTfõ cehts'a 3' dollars por alqueire(basheiy.- O feijão vale* de,l a 1 /í_ dollars por alqueire(bishal), arroz.de 2 a 3 dollars ; café- de 1 a 10 centspor fibra; sola de 3 a 5 o meio;. assucar de 6a 8 cents;atnnrderite de 25,a 30 Cünts por gallão ;,baaanas, li-mas, ilimões de 1/4 a ,1/2 cents cada uma; laranjas de1/2 a lcint de anaiiazes abundantes a 1 a2ceots cadaum.. N

-Este* sâo os preços que nos darão os «oradores dointerior. Nas maiores cidadei, todos est«s produetos,e principalraonto as fruotas, sáo muito mais altos. >

A religião do estado é a catliolica,' com quanto sejiotolaradas todas as outras, todavia nio ó parniiltido aoprotestanteler uma lorre, ou cruz ua sua igreja. Sepor ventura, algum dia sa dospuzerera ós noisos compa-triotas a emigrar para o Brasil, seria da maior Impor-tancia que procedessem de combinação. Se «lias con¦templein emigrarem porção comidiravel, arranjos prs-liminarís se deveriâo fazer para habitação a sustento, é-todoiao devem collocar em distancias rasoaveis uns dosoutros.' s •

Se-esta importante consideração "fír

perdida de vista,muito, ó para recour-se que si desagradarão, pela au-sencia das associações e visinh^nça, • e o resultado seráque terão de mudar-se para outras povoações aWrica-nas, ou 'se fnndirâô em pouco' tempo no elemento esiranho em redor delles. Algumas f.milias', ou algumasdúzias de familiss, podem-áchár ampla subsistência eabrigo, na maior.parfc dos estabelecimentos que visi-támos, porém se ura maior numero delles se propuzara lançar-se pelo interior á denlro, nós os aconselharia-uiòi alim de se não verem á brsços cõm contrarledadese dtagosjps, de- se prepararem amplamente antes da ofazerem. ^ -¦ - , .

Pronunciando estas palavr,i8-'de cautela, .levemos ac-crescentar que os proprletirips não asseguram "que ellesterã.a desob-jo copi.que manter, um grande numero de

queo

«imigrantes; e era alguns casos tém-se offirecldb, comaquella generosidade peculiar aos Brazileiros da pri-líieira classe, adifidir comnojco os seus mantimentos,sem compensação.-

Este offarecimenlo inclue omilhb, assucar, ,café, ar-roz, etc. A farinha' dft- trigo náo se acha no interior,pot que nâo se planla alli o trigo, comquanio se nos'informe que outr'ora foi elle, um dos prineipaes árticosde exportação da provincia de S.- Paulo: '•

Parace-nos pelo caracter das melhoras"- terrastrigo daria aqui com o melhor suecesso.O gov-rno concede" a todos os imraigrantesa inlroducçãn, livres de direitns'-de todos os objectos de pri-

meira ntfcessidade, taes conTo os instrumentos de lavou*ra, ferramentas de iodas as espécies, vagôís, arreios,maehinas, mobília, etc. Isto nio deve ser perdido davista pelo immigrantn, pois que no interior, nâo encon-trará mais que a enchada, o machado,- a foice e o-carrode bois, e isto tudo excepto a enchida da mais rudeuianu factura.

Arados íó po Jem ser comprados nas maiores cidades,c nenhuni Vlmoi que nos parecessem «pios para a cul*tivaçãoordiniriados proluctoi deste paiz, •Seineritesda todas ns variedades, pailicularmente dehortaliças, devera ser conduzidai em garral'11 bem la-cradas. .

• Roupas, cajçad.-a, chapéos, fszifidas iecc:i, etc, po-dem ler Obtidas por menos dinheiro no Brazil do quenos Estados-Unidos. Sapatões para o uso do campo sâo¦com tudo escassos neste mercado.

fogâO/CÓnvéniãnte, visto como não acharão chaminésnó Interior, ¦ os tijolos são escassosèdespendiosos, e* apedra- pouco abundante bas visinhanças das melhoresterras. ' „ . .*'

A^sssagem de'IHpva-YÔik io Rio d* Janeiro pêlospaquetes -á vapor tem sido reduzida a,.20O dollars emouro, segunda classe 100 dollars, crianças de peito li-vres", de doze a quatorze annos meia passagem,, e deraènns de dfze uuTterço. A loios osl mini gran tas parao Brixil cohctde-se nesta linha, um abatimento de 30por cento ^.pagando á primeira classe 140 dollars, easegundado Não sabemos porém se ó mesmo,abatimen-lo éáibncedido para as crianças. .. -.

Est*s vapores faiém a' vilgom em'vinte é seis dias,tendo do fazer èscalla pôr' vários portos, em

'desempe-nhu dp suas obrigações. PóJe-rse achar passagem emnavios" d».víla na maior parte dos portos dos E«tádos-Unidos, por 75 a 100 dollars para a primeira classe, epor multo menos,'talvez porm-tade para ^.segunda, eo fimpo que se leva ó de-quarentã a sessenta dias., f; Do Rio para Santos priucipal po/tp da provincia deS, P,aulo,'*custa mais ou menus vinte dollars, coraquan-to vejimosqueo governo tem generosamente toroã-ío ási este ônus,- e.dahi para o interior passa-se por eslradade ferro na distancia de noventa milhas., , -.

Nós já vos raioistráraos relatoiio abreviado das leisdo Brazil, fazendo sobresahir aquelles pontos, que inferessaqrãò iramigrante, e não commentaremos sobre amesma nesta longa exposição:

: ÍTi^conclusáo, vósdflsculpareisque entremos eid ai-gumas considerações geraes, como o resultado veridfcodarfxperit;nci'a qoe adquirimos.>' Os vastos domínios do Brazil, contém o solo maisfértil do universo, e terras mais baratas, calculadas áaUráhir o jmmlgranttT, do: que outro qualquer paiz de-baixo üo sol. , - - .

Para abastecimento dos milhões que em breve se der-rairiaiáõ sobre assuts plagas, elle abunda em metaes-preoio8os_,e.joias de .valor subido,bem.como dos proüüc-tos.mais interessantes-ao corrimeroiojé ipdustria. « Osgados.que pistaijiém"colunas mil ».ísão seus, e'podemtornar-se vossos", e laés como olhos-jamais viram;;' 'A ter/a pwduz quasi:que espontaneamente, os- ce*reaes, as fruetas, e os.vegetaes que mais deleitam o paladár, e satiafczam as.necessidades dn (tomem..".'Para o recreio do caçador, suas nnttãs r^gorgitam depássaros, de caça, de veados e cervos, dè porcos do matto,'de perdizes, dejacús, e dós p-issarinhos os mais de-licados era côr e pluniagem; aopasso que os seus ianu-meraveis-_rlós trasbord^m de variados peixes, do maififino sabor.' '-.¦¦¦

. E.soesteá pbvnsnão ns apanham e cóhiem,*é, porque,-as Outras producçõss do pi>z são tâu-presadai, qü-elles preferem dedicar--se á exploração e cultura dellas,dis; quaes auf;remanzoes de pr-ita, cora-que pescamoutros objectos. "- cb:-. i Vil-..-! ¦. ••

Náo.irxisle cousa alguma,. que o homem "precise ou¦phaiitasie, que elle qâo.possa produzir, ou adquirir no

llrazil, com a-menqr somma de labor imaginável.¦\ O ,s-u poder .mnlor de;agua, é sufficientepara propellir-todo: o machinismo* que existe 110 mundo, e ossau* naluraes recursos maieriaes satisfariam uma populição igual á da China. - .

Ao sul do Rio aseslaçõès são precisamente oppoitasás nossas, a sua .primavera, ou ép"oc*da senientelra co-meça corá.o,princip'io'do nosso outomnnj. e^o seu verãocomeçahdocora o nosso primairo, finalisa com p nossoultimo dia de inverno. Mas-afim da que nada falte paraanimar o agricultor, nesta região feliz, ao contrario deqneíuçcede era toda a mais pirte do mundo habilivel,-o;verão é ssua época,das águas, e oinverno o seu tem ¦pp secco. e as suas bois terras nunca ae escôim.'P.orém, perguntarrse-há quaes são, os obstáculos einconvenientes qiie existem para o increriienlo dapopulaçâo, e o deseiivolvirnento deste maravilhoso tarrltorio,? .Quaes sio os inimigos,naluraes dbhoineoi. e dosproduetos da terra, que_el|u conlémíqnaes. os peioresanimaes, e repijs enormes, para perturbarem o descan-ço do homem, e qu»es osmsectos nocivos para destrui-rem o frueto do Seu trabalho? Quando tivermos res-pondido com franqueza estas perguntas, vós vos haveisde maravilhar de lullucinação eurquo tendes laboradoa vossa vida intaira. .- '¦

Nós percorremos uma das suas províncias por dis-tancia de mais de mil milhas gastando seis mezes,' des-de a npssa"partida daqui, para fazermos as oxploraçôes,e d.uranta tudo osta período, não encontrámos animaesda,rapina, que va ha a pena de mencionar, e única-mente tr-es-ou quatro serpentes "de tamanho dimfnulo,nâo ulais para temer-se do que as quo diariamente seencontram nos nosíos campos e florestas.Os insectos qui préão sobra as. cearas, incluindo àformigavarraalha, não sãj.tio damuinhos couio os

que infeclão nossas terras toais 'uberfimai, e nã i-exis*te a ferrugem, e nem g-uda suffi.-.iaiitas para reprimirou obsiruir-o crtscimento dõ sou linloalgoJãi. ,-Dimais, não existe na mômorii' <io hmnsm. a* Iam-branca de nm terremoto alli, nenhum fogo subtorraneo, nenhuma erupçii volcanici, pira att-rr>r o ani =mo, ou perturbar i tranqnillid-de dos ssns lubitan-tes

des, livral-o das traças da fraude, e vindicarrojs seusdi.reiips"*e;privilégios, perante o govérno.e os altos po?deres do Estado. , *' . ¦"".':-,

Além do que já o governo estabeleceu ura hotel pa-ra o agasalho, e acommódãçab da mosmà cla3Ía de in-di.viduos, . '' ¦

Commissõjs de engenheiros, é exploradores,- tem-se'organisado para abertura de"estradas o exame das terrâs,

e h,i um ffibvimento expontâneo ciri todo ",.'

impefió, -no sentido de abrir hora largo os-seus braços abs\li'b*-:

riiíeijsemprehendednres.-eao trabalho dé todoSoSíno-Vos que qoizirom' búscaf*ò'mais grandioso theatro pa-

';a o exercício de sua energia, e" desénvolviuiento de.-en gênio, que jamais se apresentou na risonha faceda terra*- r- ¦'¦ - '-,....U..../r.u;.>,_._^_^_;

Somos respeitosamente .-''. -, '

V ., rt ,, Vossos ohedientis criados. .í-ffífS-': .Assignsdós—Róbérl Meriweilier;'^ ~.

-..-.- //. A. Sluw,- ,"~-°*-—-II lllinillill, III'11 BOM

Wlüiflii' Posto que as condições e á historia de Veneza sejamgeralmente conliBcida*,*parece-nos,que nas..circumstan-cias acluaas não deix-rào dé ser lidos' com Interesse osseguin-es apontamentos" que acerca daqueila historioapovoaçào se nos deparam no Commercio do P.or(»':"'.r« Venizi-eslá edificadano golfo que tem o se 11 nomena. parte o.ccidentah do mar Adriático., Dista perto de\70 legiias de, Milão.: tení.par* cima de 120:000 habitan-tes. Encerra denlro de seus muros iirapalriarcha ca-tliolicorum.arcebispn armênio e ura bispo grego. Contasessenta igrejas, algumas ninito notáveis. Ali reside ocom man d ante geral da marinha aõslriac^j "

.Veneza está.rodeada1.de varias lagoas. Entra-se nacidade pirli, parte Nordeste, poríum viadueto de 363 me-,tros de extentão, construído pelos: austríacos em" 1845parao,ca.minho dá ferroque-eonduzaíMilãd". ,

Não,eslá edificada sobre lerra firme; pelo.conlrarioé um grupo de setenta ilhas que se corambnicám umascom as outras pot meio de 450.pontes. As ilhas ficam,'-não.obstanta, separadas poi',149 carnes constantementecheios d'agua, que são,: as ruis p incipaes da cidade.Vèem-sè constaniemente cobertos estes canaes por 9:000 ,gondolas^que servem de pontes ambulantes aos vene-zianoa.-.-.: q S1 . . •.'. ..;-, 1 , ..

O « Grande Canal», a.«sim chamado por se avantajar .¦;a todo8'os outros eni extensão, leu) de '60 a 70 raelrosüe largura e;divide a cidade era duas partes desiguaes.-V,p.oniede.Rlal.to, com ura.arco só, ile^S.motros, toda.le mármore, e; uma ponte de ferro, oohstruiJa em 1854são os unicos.ponr.ps,, pelos quaes .se.póie atravessar oGrande C-nslsr-m auxilio das gon lolaà. A « G u lecca»tainbem.miiit.) notável na parte aio.sul. sepira a cidaderlailliade» Giudecca » e d.a d» S.Jorge. ' • -* Asfadiaias-priiicipaesdosediliciosmiram-se^nos ca-naes e,sâo banhadas ppla.agua, da qual parece quo bro-tam os cimenlns das càsns. ,'

Asruasrinteriores, de Veneza são multo estreitas po-rém muito .-.limpas. O ponto centr I, o lugar onde sereúnem com mais frequeniiaos Venezianos,'é a macni-fica praça de S. Marcos,: rodeada.porb;llos edifícios e *muito.nntavels aredas. .! .,, , ' . ,

N'um dos lados erguerse a f ^osa basijica de S; Mar-covconi as suas ass'ombro5is cupolns, seus maravilho-'sos mosaicos e suas 500 columnas do mármore. O fórumda antiga Ven.za, a praça de'S. Marcos, deixou do serum,centro. ,de ag.tação politjCa,.para;converter-se n'umespaçoso. 8;.lao,,de conversação o de leitçra. No prolon-gamento da-,praça de S. Marcos ;acha-se a praça pegue*na oupia.ícíía. A entrada, desta elevam-se duas m^- '

nificascoluranas de granito; .sobre-uma vô*-íe a esta- "tua de S,:The»loto, primeiro orago-de Veneza" è sobreaçutra o leâq de S. Marcos-. ;

A um lado de Piazzeild está o palácio ducal, tão oe-lebra.por ter sido durante muitos séculos a moralrdosdoges. ,Lxistem.neil.v,ís,celebresprisõ)s da estado ll-lustra.as pela yath. tica desciipçâo de.Silvio; Pélllcolambem' «lillgailo,aponte dos Suspiros, da qual sésuppo* que eram arrojados .ao cnáí.os condemnados áitortu. 1No interior:do palácio dos dogfs admiram-se muitasestatuas e numerosos quadros, obras dos mais esclare-ciJos artistas. . ,. ¦' . .. . •As oulras praças-nota veis de Veneza j to, as de-San-lo Estevão. S. Paulo, S. João e Santa Maria. - V-Os palácios,que mais cbamsm a attenção são os deFoscari, Pnani, Mocenign, Trevisari, Cornaro, Barbar!- .go, Griroani, Correr, Tiopólo, Balbi, Péiaro, C^lergi.Grassi„Pczzonico e a « Casa de Uuro. » O th»airo « Fe-nice» é formosíssimo. A academia .debellas artes pos-

E seus homens, e suas mulheres cÍiegão~Ihica mais, madura, do que succele mesmoa uma ve>

, ¦ „, . ¦-,---- .neslinos-80, ootrora farli*;, paiz.. Com quanto existio alguns impedimentos políticose religiosos, para os immigrantes o estrangeiros, Uescomo a prolnbiçãj. da.prehenchar uma ou duas dasmais altas posições do Estado, e se fôr-protestante denio poder collocar uma cruz ni sua igreja, todavia oespirito da nação toda se oppõs á estes embaraços, eum esforço unlsonoe poderoso se opera, cora certesade bom «uccesso, afim.de collocar o cidadão naturali-sado, e o filho do Brasil no mesmissimo rra de igualda-de,em todos osdireitos, em todos os privilégios, 9 emtodas as honras que o governo pode confanr.

A conitituição do império foi modelada pela datirã-Bretanha, excepçâoMti de algumas faiçõ«s ódio-ias desta, como por exemplo, o direito de primogerii-tura, e una nobresa hereditária e a execução dadape-logovernoé harmoniosa, diraiU, justa e poderosa.* O Iniperâdir ó um sábio e magnânimo raonarchi,desceu itntede uma raça iatellectoal e illostrc.promp-to sempre acondescender com qualquor homem ou as-sumpto compatível com a dignidade do s«ra throno-qooforconducente aosinleressei e á gloria do seu paizTanto elle como os seus illustres mi-iistros, e ni ver'dada todo o seu povo. parecem actnáiios « animado'pelas mssmas vistas Urgas e generosas do futuro gransdioso que aguarda* os destinos dos seus domínios mau-nificqs. B

O estrangeiro que aporta ao seu paiz, nio encontraprevenção á combater, nem aniipathias que evitar esim um ministro liberal prompto a congratulal-o. umapopulação para sau,lal-o e um soberano para oíT-rtar-lhe a poderosa proiecçiodo seu gova;,-no.Uma grande; a soch-Ro promoio>a de irarnigracànem lido orgaii.iada.e algum is d« maii lub?ise pr.s-"tigiosispBrsonagensdoBras.lsâodirectfarasdella Oseuobjecto principal é proteger e curar da estrangeirologo ao seu desembarque, para o eximir" de necessida-

sue um dos mais ricos museus do mundo.Entro os estabelecimentos de instrucção não se deveesquecer .0 lyceu real, o jardim botânico, os dous cvm-naslrís reies, o collegio;dos aspirantes, da marinha, o«Bclle alenane »- para meninas, a bibliotheca de S_Marcos, o -seminário. «;DãlU- Salule», o.archivo centralp o/colleglo armênio. -O magnífico arsenal de Venezaincen.1jou-se.em grande parte em 1856. vOj p.-otest.ntes. os gregos e os armênios, possuemtemplos em Veneza. Os judeus tom late sin gogisVeneza é porto franco desde 1829.- '

As areias que se vãoãmontdando na foz du porto vãoornando difficil a^ntrsda no molhe. A AÒstri., quetam raoaiado sempre um ataque,da Itália pala parie domar, nào se gradado multo ao trabalho de empre.ar ai-gumas drigas na limpeza do porto. Pelo contrario tempèhi^Tiure^a310

aUB*nentar flSla no™ «lefwà elaboradaUouve épocas em que Veneza foi a rainha dos mares* a primeira cidade commercial do mundo. Hoje nâo ffsob estes bontos de vista nom sequer a sombra do que

tas d.i Adriático, despujou Vena-.a de uma grande parte_Tnnft,r,POrHl,nCIa m™m- Cr,m '«Jo pasla den,mp contos de réis o valor do coramercio que ai.nüahmente faz a oulado dos doges. l . - -

Km torno de Veneza ha um considerável numero de '

Ihis. So mmcionaremos a de « Lido, » que é um ex-ten^o dique de are.a que prot-g, Venez» d.s fúria, domar. « « Po^gly,. onde está o Iwarato. Quasi todasestas ,lh» sâo p.quena, praças fortes, que nâo poderãooir,rr!1,,-rT,al/,i,n-asp5rhs- «•* d?siopv«„:_;sc^s.iíaír^" eQ^cidis por namero8as.

Venez» communica com Triaste por meio /le uma-viasffi assai: ">ot-rfMsm • i™«>" «¦e as ilhas que .. el.vam no meio di.!,«»' lago , Osv.nelos r^ru-çaram por alliar-se com Roma, e acaba-raii porpirder a sua Independência sendo incorrido. *no impirio romano. " .. ™.r ",'r

C-«ir conuedeu aos venezianos o fero de oidadaosQuandooshjnos.cornmandados por Attila, invdi-ulanU,,IU

nVnn° m> ò' ™mo'' '•«'*"« do«açouledo Dsus.» refag.arara-« nàs lagoas. Para podenmcomrnuuicar uns com os outros, uniram as ilhas com 0°

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Page 3: AJNNO XI11 QUAtó**ÍfliÍIKÁ 22 DÈ AGOSTO DE 1866 N/3075memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1866_03075.pdf'¦'.:'".'.':'.: :'"'-'.:'.'í;'-: AJNNO XI11 QUAtó**ÍfliÍIKÁ 22 DÈ

¦¦¦BEBE]-»»

COK_-Él0PALH.lSTAf.O 3B_-!i__i__oa____e *»j»^!g-j'y'ím-inT«Tiu»-__M

ilhotes-jlor, meio de toscas pontes. . Algumas Iribusconstriiir^-ff oabahas nas lagoas^ - -Tal-Joi» i^òr-gem, deYéniiza. _ .;- -.' .*_ ' ¦ •

;Nos dous primç,irosseculos, isto é, noi'séculos- VI e

VII da era c^risía,-* rudaisò-diz.de'Venízã."Ào t_n>.li'ái*o Vil seculosabe-sB. qne tevo um irib ,iio." Em' 699 oshabiÇantesde Veneza, elegeram um chefeicqm ^atórula-dd.vitalicla; que" lom-u o litu|o dé «._-gV.'-'òu du»--.''

( Pàélá-LucasAfeito foi o.pririioiro.;OsWehtziano8_£.pme,çiram a adquirir pr,'. pou 'f-im .àna^segunda mètadé do, seçiilo.-Xí. :Cprfq-is'„raiii. piü.jf_<.'

rojyl -rtria, e depois lizeram-se senhoies desditas ou-trás proviníias do Mediterrâneo e.do Adriático.

, ;Dedicara'ih-so-ar) coxmercio ,e'.as.'suas ".mUarnaçòíS

,cb*g''vam.'a'èos últimos H,Mjt<;s_. mar dò LeV.nle/. '•jSos séculos XU- e:XHI, Venezaenriqu.ceu-so'e aug-

mêntpu extraordinariainenla.OjSep poder,; graças: ás cru-zadas. Q.S.cruzaJos dirigi_m-s_-íi Palestina,'e natural-uiént. .tinham'necessidade tios' navios, ílas armas e muniô*3S,qii-faipO)p5_itói tanto iábiiiid-Vàtn étn V;: ri"..'.E'.f-Cil de eqmpraheirderjue estocortimertio riío :po-dra'deixar,de,8eç multo, .prb.VoiíqBp para ,os ven.-zianos.As irnmónsas despezas quo.originavam as, cruzadas re-~flájammalnràlm'éttle"'para:y-'H,ez'á.'-'¦"':•, >''¦'. ' ,', !

Até 11-13 foram* os drges verdadeiros aòb.tarios'. -Si)carwi_m.da.faculd,adí, deífazrrlois. ;N«sta época, de-pols.de' üma sediçío, na quaí,s__cu_ihiu,o doge Miguel-II, a-dignidade ducál deixou de .er Inamovivel. Creouse;úm grandeconsHhòarirnial de ...'membros,' cbm:partilhando do poder com achefádò Estado: ' Tal'foi aorigem a fio ppder.:-sa.-ristpcMçiaideiYeneza-./-A\àulo-¦ ridaüè do dqge'começou a diminuir, e a do grande cormsolho,, pelo contrario, a augmehtár. Todo-o nobre, deiladp dè 25 .iinos podia-foraàr parte do conselho'.' >

Ao.I-dodn.graiidecònselho eslava o seriado riu rrpo-der ádministralivo. -O poder executivo residia;no Con-sdlio úos'« Prég.di •, composto do doge, sais conselliel-

, r >'s adjunçtosé Ires presidentes de.(.'fíbunaès.'. Mais lar-oq-uSiram^-se áo-conselho dézeseis « sáb;íós!> 'eleitospelò.senâdo.|i Depois-deftstíbtl.cida-'a .Quarantiíiperdeu o doge toda . a sua autoridade judicial :. com (teonpofi-coii reduzido ico,n.djç-o de. verdadeiro esc/avó1 E'%amovivél en.mise quer linha afaculdadedelrsnun.ciir a>sua autoridade. Em 1310, frustrada a conspira-ção de'Tiapolo,-.estabeleceu-se- o:conselho dos,«!Dez "

. t_o celebre_ há;.historiai ,,F.._liQU7sa!ent_. o livro deouro; e ò grande conselho converteu- ss em digi_._lí»_íe"r«re.itaf!a..-'

V" '. . '.fiai 1355 abortou a conspiração anli.raristocratisa tio

dojjé.Mkrino Filiero.-. Em 1451 o'eonselho; dos - Dez >apqdsfou-rse dó-goverhò,'exercendo rima verdadeira dicia úira, que manteve alé o fim da republica. .

Duraí-m secolos-as lutas entre-as republicas do Ge-. nova ede Veneza..' Entretjnto O.nova foi vencida nq- se.nle XIV, e Veneza eslírid.u-os seus domínios á jta

lia central, ás costas dó Merliterranio '_ ao.Adriaticò, <até'não pou.cos,pontó8 _a;Grecia e."Palestina.;- Venezapodia-jáptír-.sé, com razio; dó titulo Yrainha dos ma-ni.» Três mil e trezentos-navios e 40:000 marinhoirosdayamrjhe direito a esse titulo.. * .

,- E' sabidoquea repuhli.cã.de,Yen.za formou álliánçicom Pio Ve.Filippe II pára' destruir ,*o poder âb Cr.scenteèm Lepííilo.'; : -•' ..-,..:,.._.

Com; a.despobertada-America o comíheroio- de,Vene-ziicofeeçoti a declinar.

Nos séculos XVI, XVII e XVIII 4 medida que se en-grárideciam Hespanha, Portugal,- França - e Inglaterra^Veneza não pedia deixar de ir perdendo o s;u poder <a sua riqueza., ..--.- --.-•'< IJ»í''i

Em 1*7_>7 Venfz» foi tomada por Napoleao e oecupada (ralo exercito francez. Em 1815 foi convertida ém'província austríaca. -Djsde 1830 começavam algunspartidários de Mazzini a conspirar contra o poder daAuítrij. Eirnè 18-8 rebéntou-uma sublevaçao: ógènt-ral*'austriaco l.lty fol:éxpulso.'Mariih tomou a seucargo a direcção da republica, tarefa bastante' espinho-sa nàquellas criticas circumstancias. Um anno depois,em-11819. Vensza tornou a ficar súgeita á Áustria, nãosem resistir com,_um esforço sobre .'ber.0i.cb7 digno dostempos do seu maior esplendor, e que Immortalisouoseu nome nos f.11.tos da historia contemporânea.

_=_«___-_¦ g _!¦ samaasmrsxmjuutmm. m^am-tiavnaatxjmmm^ m >¦ ¦¦¦j^_1 ¦ . |

..5 irapip .-O conselho de revistada guarda liado

nal de "Viila-Bella, ou o abuso doi-f : poder"E'pebatxo desta «plgràpho.que denunciamos á pri-:meira autoridade da proyjneia o fado seguinte que se

deu ultimamente nesta infeliz vi|la. .'':.Reunido em seude-r ido tètíipò o conselho de revista

que funecionou por alguns dias, e bafdo ds matéria le^Kal a decidir,por via'de recurso," comprehendeu eljeiransformár-se em conselho de, «qualificação, apadri-nbando-se com o art.29-do decreto n. 1__Q de"12den\arço de 1853, .procedeu a ura extranho processo dequalificação, alistando cefto e determinado numero áseu bel-prazer, de cidadãos ainija não qualificados pe-lo conselho competente, e eliminando a outros que jáestavào qualificados, como taes tinhão prestado servi-çoj, chegando o absurdo .'ao pontp-de eliminar-se oguarda B-nedictõ Silvestre, por jião terá palie alva 1

Ora, parecendo-nos que a intelligencia qué se d:uaoarL29do dito-decreto fora mál cabida, manifesta-*mente efronea, e contraria á todas as regras daher-meneutica, o conselho de revista, e quiçá o seu presi-dente, conimolteu üm erro crassoj uma ínfracção delei, uma arbitrariedade do que, talvez não haja ainda

^ exemplo, innovando uma nova fôrma* de qúalificaçáo,v que ,só _ marlello pôde ser admitiu;*, filha de mesqui-11I108 caprichos de um indivíduo, que além do embir-renlo b esturralo, não passi de miserável transfuga,é um verdadeiro csmaleãOi • ;

' .S.exc.o sr.presidente da provincia, para quem f_-

zemos um.appeilo, haj\de informar-se da verdade dosfactos a que alludimos e remedial-os como aconselharo seu reconhecido ;criterio o sabedoria, oppondo umparadeiro aos excessos.e desmandos de certos régulosd'aliôa, que dão saltos mortaes por cima das leis, comlanlo que na cúpula social, em qué _era nenhumtitulo a fatalidade os ha collocado, levem de vencida amalvadez que os anima^ainda mesmo com grave of-fensa de direitos daquelles sobre quem recahe a per-8egulção ausléra de seus aclos.

Ès.tafaos em um paiz que so diz livre, e ao abrigode uma constituição a mais liberal de lodosos povos ;,ípor issp que ousamos levantar a nossa humilde voz, cnos pronunciamos ítuilra abusos desta ordem implo-randoaaltençãô do exm. vice-presidente, dé quem es-peramos salutar medida: •

, . .- 1..,, -• . ¦>**' *a*r?'1"1' "i'wi'1111'11 larga» ~.

Santa Barbara ^Festfjou-se solemnem/nte no dia 29 de Julho pro-ximo passado a gloriosa Smt'Anna, cantando missa o

muilo digno coadjoctor da ConstituiçâoJ o sr. padreAntônio, pregando o evangelho o nosso moito digno"vigário padre José Sarafim de Regido, fazendo um <lo

quente discurso cm alteração au grande dia da Mãi da. Mái de Deus, que não se deixou desapercebido nestafreguezia ; houve á tarde procissão.

Agradecemos a todas as passóas-que concorrerão comas vlrpenspára brllnnfsmò-dapro-èissab, ea todos osque concorrerão'pjra a f<stà,

"qn.i a-recompensa lhe se-rrj dada ..na bemsvenlurança.-e efneeiílmenlq.aoj muílodignos sacerdotes J

A caiiara municipal desta capital, para conheciméh-to das.píssoasa quem convier,"mJhda ftzer piiblico qüeo praso para as:-f^riçõe;s^de"'pi.'!r'o_í e-médldásVe paraislicenças dn'scasas;deiiegociOs,.¦ e pag9meiíto:dè outrosiaip0ílqs„é,ipara a capltal,,até o -fim- do corrente ni-'z,e para as freguezla-s até o fim de Setembroproximo fu-turoi--- ' ¦¦¦¦ •¦¦' "K /'-i ¦¦

de.l866dÍ ™mit* !Í5Uuiè1Pal-'de-.Si-PanV 8 de Agoslo

fSfB-"'-|íító!Í&tí=¦¦"¦¦/ *r

,..'•; .Opresidintev-i .-.<•¦João Ribeiro dá Silva

0 secretario, ,,'.','".-Aiilònio' Egyiíio dè Moraes.

ISÜBlillij> Machina de costura, de Sin<-erVende-se-uma^xceilente, èporcommodo preço, ba.rua^da Consolação na 15;' :-!»,-"rüi ,'c ãm .

' .- P : P Arrematação ¦' ¦^~~' '-De òrdem.do.exm, sr.presidente.da.provincia.iman-

ÍIT,,ra„n80!i?ò"!aema-a-d^' °?C!{válhs Pertencentes anaçá,., no,dia 23 do corrente do meio dia ás 4 horas dalarde no quartel da guarnição.: - ph " .

:: • • *- - '.¦ Carlos Augusto de Borba,¦•- '-^ .'.'. < .. -,; Tenente agente., i.i ,

-f'i-rj-1 OraiiclesorliiBcnlo ije genefos

Bernardo Martins Méira, uliiraamenle chega-do do Uiodc Jaríeifof trouxer 111 rico . variadosortim-iito dc gêneros a saber:Uma grande porção de vinhos de diversasqualidades, como seja-Porlo fino,. Lisboa su-penor branco e tinto,, dorandèi 'Carcavellos,Ullares superior, Xeréz, Scíuba), Figueira viu-doem direitura, dando-se amostra a quem qui-;_er, varias qualidades de.,vinÜò^o.Porlo en-garrafado, àssiirn -ómò. branco lambem sortidoe engarrafado. -Varias.marcaà de cognac- comoliobiirtvg_hiíbr«i hollandeza em, frascos e garra-foes, dila-italiana frascos- grandes. Vinho Bor-deau-tvarjado, li,roies finos em caixas de 12garrafas, cerveja Bass, Tenheni,- Estrella, azeitePelanhol fmov dito de Lisboa em lata de 6 me-didas,,Champagne, 'bacalliáo -em, tinas, carnesecca, grande sortimento de charutos eni cai-xas, tamancos do Porto para homem e senho-ras, ditos dõvBio de Janeiro, chocolate fino emlibras e meias libras, velias,; sabão, goiabada^ameixas^ sardinhas, conservas, líquidos de 16-das as qualidades .como refescos^ aniz, genebra,remo licores,rreino legitimo, espirito xle vinho,cha da índia embatas de libra a 4_p0Ò0 rs., emmeias libras a ,2^200 rs.v vidros de onça emeia onça para arnicaquoutrosmedicámentos,sorlimento de copos de crystal,;.do meia garrafa,c cálices de crystal, dilos'lisos para vinho," sor-timento de copinhos de toi|os os tamanlio"s, vi-

^clros-de.bocca larga, sortimento de rolhas delotJos os tamanhos para garrafas, garrafóes etc.r.K • mes"ra casa,se vendem às drogas para ofabrico de líquidos, bem como lem rótulos paraos mesmos.

Todos estes gêneros são de superior quali-dade, e vendem-se tajito a "retalho-como cmporção por preços muito rasoaveis, principal-mente sendo á dinheiro, que se fará considera--vel roducção. \q^\

A SERÉÀ-ÜSÍl

' Uã

ponEmilio Corrêa, do Lago

E' esta a mais moderna publicação deste es-limado professor de piano, e acreditado autormusical.

Vende-se em" casa de Henrique Luiz Levy,rua^a Imperatriz n. 2. Preço í#500: 6=1DESAPPABECEIJ desde 2_7e\lulho findo;

da rua da Boa Vista n. 30, uma cachorrinlialêlpuda, toda branca e sdmente com as pontasdas orelhas amâ/eljas; roga-se á pessoa que ativer achado o favor de entregafa seu dono nacasa acima, que será gratificado. - 3 — 1

< oncordia 6D»tii!stíiiiaA partida terá lngamà noite de sabbado pro-ximo {25 dq correntf). Os "convit.s expedidos.ervcin para osta partida.S. Paulo, 21 de agosto de 1866.

O i. °-secrct-irio -J. M. de Sampaio. 4-—1

A LEGITIMA

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PBIPARADA IMCiUIÍElíTÍ: POR

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r."_ £'.? S?? aPTeâentada a-° pnlilfco durante p-spaço de trínla.e: quatro annos, e no Impe-no. do Brazilha vinte e quatro antiosill - '.-.'.;•• *¦¦'*. ^

culàTes.M S'd0 "S8Cla °0S•princil)aes>ospit4eff;civÍ8,,,ÍDÍIiiares,.e.-de-,_oãrinha, públicos e parli-

"Tçm sido receitada pelos médicos mais eminentes e 'distinclos

do império do Brazil!!! -_____" a un!ca,le8Ulma e n.° Vm nova Salsaparrilha de Bristuíü! prejíarada e-estabeí_cidaaesae o anno de -¦:, ... •-.-.,: ... --5-' A ..•,,-.....-", ,..,.:.<¦¦,¦-..

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Güidádq.cpm as falsificações fraudulentas francezág!!! í.,.; M^ior çauíella contra- as imitações-hamburgueiaá!!!. -:E' o perfume mais delicado e d'uma frugiancia mais duradoura qúc se conhece.E um perfume muito mais fino e delicado. Superior a níélhòr Agtiadé Colônia francezaou allemã. ¦¦'.- .. 'Suavjsa e aformose. a pellé"e as feições, lorriando-as aítlda mais formosas.Desvanece e faz desápparecer os pannos, sardas e eb-liçoes do rosto.Serve.de immediato allivio e refrigerio ás dores de cabiçça, e desmaios. [''¦''£',

• » r.-lJrnM-D 8e "** no •.8nl-0, vig0'''sa o corpo, vivifica a alma, a reanimá as idéias.; DiIUnda com um pouco de água torna-se o m,ellio'r de todes os dentriíicios conhecidos.Dissolvida ,cm água, suavisa e aplaca a ardencia depois qúo se ha feito a barba.

Um Descobrimento Espantoso!'-," ;0 ürundo Scicalifico iniaiiiulamentc o aj-jiniva.

-•i.|}i*ííi''*^i-,;':-Viíi;;$; •• .¦¦.¦¦'¦ lir.ii

mais certa :MSSSsSÊSí' Jjmolestiase amais

prompta ,cura

m>. _.Mm jp&i_í-J_^i/Jn__S''VIÀíSi _3_S_j£

>S_3'_aP;^_^iíiw^'%?*^t'--_S_fe__r^____?__rilíi'mtí_í'Ãi-':'i «£_¦>

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ara

dopeito e dagarganta

Á Composição Aua.-2.-MhaPeitoral de Kemp.

Padecéls ile.feliro Iietica?Fazei aso da composição de anacaliuila peitoral dèKemp, ella fari promptainente remover as cansas queproduziram a febrrf, deixando o peito e o SY8teman'umestado do perf.lta saúde.'_,of_'rciii\o8 vossos filhos ile

.tosse?Usai abundantemente da composiç-ò de anacalinita

peitoral de, Kemp, e para logo a iiifljmmaç.o de gar-ganta e do peito se drsvanecorá; a respiração tornará auseu estado patural, e as crianças em breve se reslabele-cerâo o gozarão de boa saúde. ¦ ' :

Fartceeis .«la iileura?Usai do paitoral de anacahuita, composto por Kempe dentro em pouco tempo poderels respirar livrementee a inflammaç-O da pleura desapparecerá para sempre

.Tendes tosse? vUsai pois da coniposiç_o do anacahuita peitoral de

Kemp, e a.mesma.acalmará a iirltsçiio, romovendo doprompto - a.sensaçilo titilanle o r.qu.nba da garganta edo peito. --

doureis eíe a$tlU->A? i.Fiiz. uso do peitoral de snaeahuita de Kemp, elle

mitigará e suavisará grandemente, removendo fnUmen-te as contracçõ?s espasmorllcas.

-.'ciules diíllouldttde «le res-fiirar?

Usai da romposiç-o de anacahuita; neitoraf de Kemp,"ella suavira e modifica os tubos Inflammados rios or-gSos da respiração, abrindo doce e suavemento suas

- ,, ,- ,--.-. passagens.Üí«r curativo «íe todas es.as moléstias,A facilidade, a promptidão das curas scrüo grandemente promovidas,usando-se ao mesmo tempo conjunetamente com o peitoral ecom as ins,-

trucçõesjá dadas—do Óleo de Figado de Bíícalháo, puro e altamente me-'dicinal e nutritivo—-de Lanmane Kemp, elle sustenta c "dá nutriménto aosystema, em quanto que o peitoral eslá effectuando a cura.

VENDE-SE EM CASA DE W. D.' P1TT, RUA DIKE1TA N. 46.

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¦- ¦_• ',Ct ,* «ORREJO PAULISTANO £ > '- \* . .-/LÃ,

Carroças tle aluguel -Rua bk S. Bento n. 48' -'¦;

Alexandre .Antônio dos Reis lera carroças âó aluguel!para cõnducção da ira&tit e gêneros da estação, da es-irada de ferro, por. commodo preço e com a maior.pro mptidào. ;-' -•'"' -fô~2

AVÍSA-SÍTús pessas que quizeremniotricu-làr suas filhas na'eschola piililica dc primeiraslettras, de quo é professora a abaixoasSfgnada,que essa eschola .licha-se aberta. ,<$úriccipnan-do na cisa n. 57 da rua' dc S. jíosé.—-MARIAFLORENCfA PEREA PINTO. 3-2

BETBÂ1do exm. snr. Bispo . ..,

:D. ANTÔNIO'Na Pliotograpliia Acadêmica de Gaspar e Car-neirp, rua da Im'peralriz n. 58 (^qijrqdo);,! .5—2~MÕnÍ«Õ"FeRNANdEcOUTINHO,

mo-rador na cidade do Amparo, d'óra avante pas-sa a assignar-se Jerimymo Fernandes de GustroTavares.

it;

'"'DECLARAÇÃO"'

O snr. Manqel-Luiz-da Silva Sá deixou de sermeti empregado, desde o dia 11 "Üê1 Julho' pro,-ximo passado. .3—2^ Si Páulp 20 de Agosto de i'866,

• Custodio Fernandes da Sdva.

Dá-se passagens 2 vezes por seroa-na a 5$> por pessoa em um carro pro-priode viagem. Trata-se no Restau-

.rant Provincial, 4 ruada Esperançan. 56>-¦y"^'-.r'i"~\ff~-' f. -*i ¦'-, f\f -

^ ^17 Rua ttifeita -17

^^¦-¦Sxrxxto a boilóa "- ;

.,,...;:3lpã Mu: m^-hw^j$&,v..;;';..•-: í-e ¦'•m panno-,t-refo feitio sulireca^

^Cítí^o 8% ditos fi-1 tio sacco7,0«6; djios de panno casior for-a Í8|"e 20«i;-ditos de panno«s de panno azul a16$ e"l8|;

$ de cores a IAS), 15.$, 16$,'17® e 18^; ditos, de cassineía de lã a 7$) e8JÍ); ditosdemerinóprelo fèitip sobre a 15$;ditos feitio sacco a 5$ e 9$;""ditos de alpaca prç-ta a 5$, G$, 10® e Í2$; ditos de brim ioria

branco feitio sobre a Í6#); ditos pardos feitiosacco a 6íp"e 6&; ditos de briiis, talius,lisose riscados.de algodão a 3$; 3$50Ô V^&fcal-ças de superior casimira preta-, e de cprcs a 9$;10(ft, 12$, 13$, 14^e I5át>; ditas de cassiçietade lã a 4#e 5$; ditas dc superiorbrim bráníoé.decôresa 4®, 5® e 63J5; ditasídèdurandi-.nas e brins dealgpdSo a 2^)500, S% 3#500 e&#; dilas. para escravos a l.&âOO"; cófletès degorgorãò preto de seda a 8.?í>; dilos dè silpe-rior casimira preta a G^.e 7$; ditos de cores a5#, 6$ e 7$; ditos do biim branco e de coresa 4$, 5$ e 6$; japonas {orradaSrdé Baetii, e boii-ches, tudo muito bom e .por preços muito baratos. Botinas para senhoras a S$ é 6$, ditaspara homem, Melliét a 1335, dilaSde Síizèr a'H#- '^", • •'.:::¦:'.:.;.

JVa mesma casa vende-sé lã de cores parabordar a 5$ rs. a libra.'_ ¦ ' Â' dinheiro sómenle. 12—11

A SalsaparilhaJD'JE.

'AyTÇ-JSiÈk. '-"'-'¦

JPara jj. pura ifoçíioal je

Escrofiilas, nloeras, chagas, ter,idas velhas,- moléstias sypliil-iticas, |ó'ajorcudaís, Eníefmí!;;dades das niulhoros, como re-teução,'ra'o.ustro doloroso, ufeen-'ação do ut'oi'0, e flores brjpioas.,A Nevrálgia, Couwilsõcs, Ery-:sipelasr, Enformidades Çatáaoas,borbulhas, nascidas, eto.

' Ç}ff.'O-extracto composto dc SALSAVAltlLIIA, confecclon-

ndo pelo Dr. AYKR, è umn conikiniiçjio dos melhore3 depura-tlvos eiiltorniitca conjicjçidos n iikmHcIiM; é composto icgunda"lis Icia-dá'sclcncifi,, apprbvndo. c-receitado pelos primeiros'médicos dos listados Uiili^ie, dn America do Sul; do Stexlco,das Jndlns o dos pilucipnçàKstados daKuropa. • '

A SAI.SAl'AlIM.UA-do AYKItrC*ospeclaImonte clllciz liacura lias molcatias epio tem sun órlgemMia ésvi-ofitla,':ntilnrcççâo yencrea, no uso cxccsnlvo do jneicurlo-ou cm qualquer* ¦impurtízu tio .Sanguo. "t.

Entre todas as moléstias que ndllgemo genero lium.ino, nãohauninainls unlvflrs^l oTttrrivcl tjoqn.ojn e m-i-ofuta j por st -nao é tão dostrucliváiliorctn i a causa principal do muitas eu-fermldades quejiiio llio. sííb geralmente atlrlbuldas. :

É. uma causa direcla dn tísica .pulmonar do ninlilo'¦flundu, a estômago, áffeccücs do ecvchvó, ltlieumatlsmo ¦c affccçies d os li! ns.-' entro seos sypiptomaalui os scgulutos;

j —Faltaide apetlti), í'iaquuza c;riioloza cm íoílo coí-pò:;'sjiióchcho.dá boca, scmblanle^iaUilo o Incluído,'áp vezr-s ií'uma Í'alvura trauàMrentc, outras veies curado o .niparcllo,aoreder1 dá lioén;' DiKBtii^ftac.i-e-npctiío' Itrcguiar i Veutrò' incluídoc evacuação Irregular,! Qtinmlo ataca os pulmões- unín Í-Üí '

. azulada.moára-so a roja ;dos olhos,' quando ;ú^no ostoningos5o nvcrmcliin dos, Kas pessoas dc-dispòsjcão^oscrofijlosa

: app'arccem'rreque'hteinc-iitc eriipçbci nlijiillc dn calieçtVeoutraspartes u> corpo j são prcdlspOsliis ás^ecijara dos i>iilmHeii,'Íofií/ado, doâ rinsi o dos órgãos digestivos o utotlnos. 1'orlanlo,uãosão.soniontenquelles que pndecom dns formas uleerosasc tulierculoaitH da cscl-ofulu que íiccessitniu dc protecção'contra os seiis estragos j todos aquelles em cujo snnguo existoo Vírus latente deste tcnlvcl lliigollo (e ás vezes,|i hereditnrio),'estão expqstos^ttinibem^.solttcjr.tlas Biifliiáldadas que ellecausa. '.,, """*'¦-¦*> "i.y,^ '

^^"í"'''''»' \ '-,¦~,", !,i,3iÍUI"r noffSffiríeõ- > egtifjf é um nntl-doto eJTiuu coytal esla iniSjíetlft e suas con..,equuncl.is, ua

,S:iS.sijj!i:<(r'i|a|.-'

| l^fefÉW^PSWwíJHlii s5>5.rcK> «Shíti• • maSL^rSjliSa.Bd.i-truflo. n' Sm-^iía» '....toqa&uii purtn.^ oTotíóií f>À*^í:uu^, d-.t suif.nc^rifí víf.íiitlstlf""tflttiyiiit* podotoslMlmicorpo j;i c11iVí»quííTsido"COlllü lli (Ju jUVdiltUtlír. ^»®S^I""

ie. r :í;l,flcnn)ló-o-è cx-. . ..lolesiia :'|ienetru- : .r>.3rpp ÇiumHim, livrando-

riiiilo-llig.. noiovjgor. -K'umr<tim;t!jíio tlo.gungue;'c dá aoftiiftrô 'energia rehbvndiis

pí-líiitis de casiiü.

XjVBIUÍÍM O MUT.nOIt AXri-SÈPIUZITICO'. --. ' ' CONUlSezVO;-.'•»" -..'.-. j\ -.'--. -'cura pcrmanenmente as peiores fôrmas de fiYriIIIils' o nssuns conseqüências.- Pouen iiccessldlídó lia de-iiiformiir o nub-Jico do Inestimável valor dc um remédio que, como esle, livra-o sangue dessa corrupção e ariobuta a victliim das garras deuma inqrte loiila ç Jgnomlni.sa, porfmíliètlfii\ofiefe o mnluuo e logo combatido com energia. '

Niip. pretendemos promuljRir, nem queremos que selnOrn.que este remcdloó. Infalível fmra a curado todos os imdecl-mentoj huinailos;.o iniwdizeiuos é qae • '- '.

S:ils«j>:»i'illia dc Ayer.6 4 We7íiorprepaíaç5o atí Iiojo descoberta para estas o outraspiolestin» análogas, quo o uma "combinação dos ãltènuitãamais cllicnzcs conhecidos, o que temos conscienclu de oircrecor 'no publico o mellior resultado que.6 possliel produzir, daIntelligencia o perícia módica dos nossos tempos,

Extrac to : liq.iiMò ile Salsa párrJlliáCíolsiiípogie» c jni-ejBanítlo." ¦¦ ¦;'"•¦'..' '; pelff"

, ... - r.Prft.U y.r--

, ¦; -PHÀliMACEÜf IGé; ;ALBÜQUEÍIQUE |:(;;;pepois de nm estudo fcompMoe uma serie de experiências, annunciamos nela'

primeira vez ha perto de um anno o NOSSO EXTRACTO LIQUIDO DÉ -SALSA-i PARRILHA;e desde qiief o tornamos conhecido até hoje nenhum dos.éffeitos quepiéconisánios se)tornou fallivel, em nada-desmentiuro nosso annrihcio.'' •

Hoje.de novo pfftííeceinos ao publico;èsla"èxcellente preparação, e mais uma vezo vamos certificar de que «este. medicamento é n.antidotò'da syphilis e das conse-. quençias desta terrível moléstia—o infal'ivel purificador do sangue-b transforma- "

dor do e tado morboso ein perfeito estarlo saluiar-o conjuneto cmíim dé virtudesexclusivamente proveitosas e benéficas». Seria lôrigo, p não teríamos mesmo espa-..-.•..çopara descrever uma' infinidade du.casos qw desie poderoso medicamento temosobtido,'nao, só nesta-cidaite^. çòm.o por toda a previncia e provincia'de MínaVassimdiremos^ue, para lodiisasdiirerenies moléstias da pcllepara que o nos,so Extrac-to Liquido de Salsaparrilha lem sido applicado, nem uma sddeixpu de ser pír''el^verdadeiramente curada-para as muitas e variadas inflammações de que a sv-philis eacausa, para todas ns leridasT'.<íhaga?, ulceras, cancros,' pústulas,' onhtal- -mias ou infiammações dos olhos, orchrles, bubõés, excresceucias é tialo ornais e . - ?¦m que possa dizer-se filho da impureza do sa;igue,ou dessa horrorosa e assusla-r,. doramolesHa'chamada syi.hilis, ainda :essa-eíliciicissima e impagav.-l prenaraciTo-imedicamentosa-o nosso E»tract^de Salsaparriíha-não" deixouD,le «ódúir os"mais admiráveis efleitos. Ainda nps casos do rheumatismo agudo è eonorrheas '

chromcas temos feito ingerir .o; nosso Extractó.e sempre, infujlivel a sua oMo.sem-pre^glonoso para nós o seu resultado. Emfim, e para mais admiraçãoL éí íánta^acon fiança que tcmosjiesle medicamento qne nao vaciilámós em tomar á nosso' car-SboltE5s5m,S(le!i:ame^e

"10rpllcticaSi da"d?ias perfeitamente curada? ao*

cima de iodas as que por a ij se annunciao, nno só pelos eíTeitos que temos obtido >icomo lambem, pelos ingredientes que o compõem Jue-são de no io^verdadeiro ro !nhecimentò-:e estudo pliarmacologiço; nosso veniaduro ço- j

||; Um deposito p boiica M Albuquerque & firaiyo |Rua do Ouvidor n.l 9. 30-30 !

ffáiilei

Achão-se pagas, todas ^s despesas concer*nentes a festa que leve lugar nodia 12do cor-rente na igreja do Rraz. A referida igreja liadadeve a pessoa alguma quem delia se julgar ere-dor apresente suas contasao. ¦2=2 Procuradora

Para liquidação de coutas > 'A»- Tliturs—HiatDira dn Cmisulitt et de L'limpire 20

v.—Pariz—cuslon 100^ rs.e dá-se por 50jJ. Henri Martin—llistoire da franca, 17 v.—Parü-.cuslou 80$ rse vende-se por 40SOOO , ..

Ladeira de Saato Antônio- n. 4 em cisa de José Luizde França Pinto. . .

2VENDP-SE, aluga-se ou troca-se~uma pequena cha'cara na rua da Moóea, junto á chácara do sr. tenente

Garcia. A chácara esti plantada com arvores fruetifa-ras, tem. 40 bragas da fundo, e de frente 8 para 9.- A ca-sa é de dous lanços e tam poço d'agua pára beber. Páratratar na mesma chácara com seu dono João Rodriguesda Cruz, Onuo. [ ¦ ¦ °

Uellileiii do üescaivado ~-

José Gonçalves de Araujò, morador no Reth-lem do Descalvado, mudando-se para seu sitio• no districto da villa de S. Carlos do Pinhal,'aonde por

"haver outro de igual nome, se as-signará d'ora em diante José Gonçalves dèAraújo Bueno.

Acua dc FloridaO rfiRVlTJHE IÍ A SflODI

ünica legitimaá venda 110 antigo deposito,'loja de lampiões,

, - _ Rua Direita n. 46.-Preço de cada vidro—1^500.

N.B. Por duzkfar-sfc-lia uma reducçãd eon-sideravel. v - .W: D. Pitt. 10-2

i OsílIÍHilííNa roa do Braz n. 9 preci9a-se com nígenci/dt nmbom cosinhelro, oo cosinheira, ferrp ou captivo; comtanto que «ja bem morigerado. 4_2

' 'REMÉDIO DE AtÉR PAÔA SEZÕESInfalível aas fiíbréS^intèritiitléntOB,' remittontea,

, ffebras BUitísaaiãtoroãç.maldo figaflo; ín-'erementb dd baço, oeguoiro. Dôr nos !';'.•

ouyidoae palpHaçõos, auando • isão oauaado3 polas'pBEES

INÍEEÜIITTÍ3NTE8, ÒÜ REMlTTENTES.As prcparaçõfcs de DU, 1lykh: são vendidas ein todas as

Uúttouj e. Drogarias do Império,

•lEstfííH» «!<• Fcs-im/ '••v Nos dins 15/20, 25 e 30 deste mez o trempartirár deJundiahy As 5 horas da manhã, e ds>.estação de S; Paulo ás 7 horas db-manliff.y As passagens ?de Jundiahy a Santos cuâtãoíT^ooo.-.' ^ •-.' • • K)_:4

) 15 iode Jancii-oO advogado Jo5o Guedes dé" Carvalho temo seu escriptorio de advocacia ha côrtè, nn-de.advop fia elnco annos. 4 ru^de Gopçàl-ves Diaán. 66, antiga dós Latoeiros. -•Encârregai-se dé causas eiveis, criminaes,-eoniiiierciâes, em primeira e; segunda ins-

;"¦ taneia,.¦$ também de cobranças amigáveis ôjudiciaes..- :. . .•,Trabalha coín Íià6éis e diligentes procu-. radores, - esqierando-se pof ébrrçspondér acopfiantárcom .que o honrarem seus cons-liiuintes. ; .. . ; \.\<^ n

0 Mata-dplor yégetítl(PAIN-KILLER)

DE

• / páiía"a cura de -s

Rheumatismo, calmbras, qüeimgdu-i ras, nevralgja, mordeduras d« in-sectos, cobras ereptisvenenosos.

Este-poderóso remédio lem sido conhecidoha mais de meio século nas Américas, na Eu-ropa e na Ásia, como o mellior e mais seguroqire a sciencia tem descuberto. '":

i^o seu uso extei;sio ;v; Cura quasi instantaneanfètiteDores rheumaticas, dores de cabeça,

nevraigia, mdrdeduras.de reptis ve-nenosos, ètc. etc. "/ ••'

Ilfo: seu uso interno 'Güra immediatdmente'

Dores decoIica,indigestão, caimbra,e tem sido empregado çom muita vantagem

em casos deCholera-porbus,^ cholera-infantum,

, desinterias. *E sem rival na cura deQueimaduras, machucaduras, pana-riços, sardas, etc. -

Cada frasco iraz direcções minuciosas.AGENCIA CENTRAL

15—RUA DIREITA—15RIO DE JANEIRO.*

- ¦ » *

Estas preparações achão-se á vendanesta provincia—em casas deW. D. Pitt, rua Direita n. U, Sao

^aulo.Antônio José de Oliveira, rua Di*

reita n. 15, São Paulo. ¦Francisco d'Araujo Braga, Bragança

niáEciia

•M'iê¦ml

11

De-Minas, muito fresca a IJJOOO rs. a libra.Queijosde Minas ihuito frescos, chegarão a,ruàde S. Bento ü. 51, iraveSèa àa Lapa." 3—3

OR.EÍI1ILI0^ tôftaJ 4"

VAÜTIER

. Chegou \urna nova remessa, aos baixos dóhoterdeltaba, loja de lampiões. .'"' 10—3

Hotel (ío €òinmereiaUna ètoperadop n. 2(í c 28 iPaiilôEste holel muilo conhecido; situado no cen-|ro da cidade e perto do theatro, offerece aos'Hms. ;snçs.. viajantes grandes vantagens; tendotodas as commodidades- desejáveis..Oojpida de primoir-a quaU-dade, o òs xnollioroscommodos.Bebidas sde Iodas,}as espécies," por preços osmais moderados "Para os snrs. viajantes, por dia Rs. 2&000Alesa redonda—almoço 9 e meia horas.. —Jantar, 3 e meia horas,òempre teta comidas promptas a qualquer

Encanrega-se também de qualduer encom-menda. ¦;¦'<< Bou estrebaria. '• - # 10—9

.' . Provedori:»

Db ordem do miretlssirao juiz provedor dr. Seguradofaço pubhco queno dia 21 do wrrente ao meio d!a áspoitas da.casa do mesmo juiz, h5o de ser postos.em'àr-resaataçâo os animaetr síguintes: uma besta tnrdilíude oito annos, avaliada por25»'rs.5 uma dita'peÍlo dêra o c aro, de 1 annos. por 25®,rs. uma dila pello d-rato claro» com duas marcas de ferro, por 16« rslum ea^rs., um dito tordilho ciaro, velho, por 10» ri • nm dT-•ta castanho velho por 10a> rs. ' l

S. Paulo, 20 de Agosto de 1866.' O escrivloL. F.de Albreu Medeiros. - ã—2

Cal superiorDa fabrica a vapor—S.Benedicto do

Paquetália citladc ile tantos

Lorena eC" vendem ar.sâo doljíOOO o aiaueira(pode-se verificar a medid.), os mesmos se en4rqSda remessa para qualquer punto da província, de ondelhes façâo pedidos. Deposito nesta cidade á rua de S5ousnto n.10. ,„ „., 10-8

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?L^T ta? e ^J**» aos pobres gratúi- 4

RESTAURAI E ^BILHARESPJtteo do Collegio, antigo hotel

D AS 4N A ÇÕES, - J)OMÍNGO, 19 DE AGOSTO DE 1866Abertura do salão dos 4 BilharesDcsiré Kans previne .ap respeitável publicoque %a todos os esforços afim de agradar aosamadores do jogo de bilhar que quizerem bon-rar com sua freguezia o seu estabelecimento,',no qual encontrarão comidas e hebidàá'a qual-

^S(£diaü^drfnoitÈ'luiiodei'r-ei-Recebe

pensionistas, V manda comidas para;Desiré Kans tomou-por divisa as trességuin-tes palavias í-Rarato-Aceio-e-Promplidà!

i^::al^^^'\titheaírode S: José

Domingo 26 de Agosto

0 enforcado-Chnstol o enforcado Joáo Eloy.Duvernais :...... Petit •

- B*'F-:::=: *~'KS!-.-.-.-.v.::::.:: «^

í.*daP£,â0: "Mallos.

&£fe& ^ãria Velluti.

índruhecida..-r .VaStr/SÂ"'«':'••:••• * Philadelphaereados-.Me.rinhos-Cnmponezes.' Bordeaux—1818.

Lomedia em 1 acto:,O marMo no pregoA's horas do costume.Typ. Imparcial.

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