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AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO ANO LETIVO 2011/2012

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AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE

PPRROOJJEECCTTOO CCUURRRRIICCUULLAARR DDEE AAGGRRUUPPAAMMEENNTTOO

ANO LETIVO 2011/2012

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 2

ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO------------------------------------------------------------------------------------------

2. O PROJETO-------------------------------------------------------------------------------------------

3. METAS E AMBIÇÕES--------------------------------------------------------------------------------

4. OFERTA EDUCATIVA DO AGRUPAMENTO-------------------------------------------------

5. OPÇÕES CURRICULARES-------------------------------------------------------------------------

5.1. PRIORIDADES DO PROJETO EDUCATIVO------------------------------------------

5.2. METAS E FINALIDADES DO PROCESSO DE ENSINO/APRENDIZAGEM DO PROJETO

EDUCATIVO-------------------------------------------------------------------------

6. ORGANIZAÇÃO / FUNCIONAMENTO DA ESCOLA----------------------------------------

6.1. CALENDÁRIO ESCOLAR-------------------------------------------------------------------------

6.1.1. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR------------------------------------------------------------

6.1.2. ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO-----------------------------------------------------

6.2. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO--------------------------------------------------------------

6.2.1. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR-----------------------------------------------------------

6.2.2. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO---------------------------------------------------------

6.2.3. 2º E 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO E ENSINO SECUNDÁRIO--------------------

6.3. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA-----------------------------------------------------------------

6.3.1. CRITÉRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO LECTIVO----------------------------

6.3.2. CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE HORÁRIOS--------------------------

6.3.3. PERFIL DOS DOCENTES E CARGA HORÁRIA---------------------------------------

6.3.4. CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS-------------------------

7. OPÇÕES CURRICULARES-------------------------------------------------------------------------

7.1. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR----------------------------------------------------------------------

7.1.1. MÉTODOS DE TRABALHO---------------------------------------------------------------

7.1.2. OBJECTIVOS GERAIS---------------------------------------------------------------------

7.1.3. AVALIAÇÃO----------------------------------------------------------------------------------

7.1.4. PERFIL GLOBAL DO ALUNO À SAÍDA DO ENSINO PRÉ-ESCOLAR----------------

7.2. ENSINO BÁSICO------------------------------------------------------------------------------------

7.2.1. DESENHO CURRICULAR-----------------------------------------------------------------

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PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 3

7.2.1.1. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO--------------------------------------------------

7.2.1.2. 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO--------------------------------------------------

7.2.1.3. 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO--------------------------------------------------

7.2.2. COMPETÊNCIAS GERAIS DEFINIDAS PELO CURRÍCULO NACIONAL-----------

7.2.3. PERFIL GLOBAL DO ALUNO À SAÍDA DO ENSINO BÁSICO-------------------------

7.3. ENSINO SECUNDÁRIO-----------------------------------------------------------------------------

7.3.1. DESENHO CURRICULAR------------------------------------------------------------------

7.3.1.1. CURSO CIENTÍFICO-HUMANISTICO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E

HUMANAS-------------------------------------------------------------------------------

7.3.1.2. CURSO CIENTÍFICO-HUMANÍSTICO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS-

7.3.2. PRINCÍPIOS E VALORES ORIENTADORES DO CURRÍCULO-----------------------

7.3.3. OBJETIVOS--------------------------------------------------------------------------------

7.4. CURSOS PROFISSIONAIS-------------------------------------------------------------------------

7.4.1. CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE RESTAURAÇÃO-------------------------

7.4.2. CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE INFORMÁTICA DE GESTÃO-----------

7.4.3. Erro! A origem da referência não foi encontrada.----------------------------

-----

8. OPERACIONALIZAÇÃO INTERDISCIPLINAR: ------------------------------------------------

8.1. Erro! A origem da referência não foi encontrada.-----------------

8.1.1. Erro! A origem da referência não foi encontrada.----------------------------

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8.1.2. Erro! A origem da referência não foi encontrada.----------------------------

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8.1.2.1. Erro! A origem da referência não foi encontrada.------------------

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8.1.2.2. Erro! A origem da referência não foi encontrada.------------------

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8.1.2.3. Erro! A origem da referência não foi encontrada.------------------

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8.1.2.4. Erro! A origem da referência não foi encontrada.------------------

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8.1.3. Erro! A origem da referência não foi encontrada.----------------------------

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8.1.3.1. Erro! A origem da referência não foi encontrada.------------------

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Erro! Marcador não definido. 32

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Erro! Marcador não definido.

Erro! Marcador não definido.

Erro! Marcador não defini

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8.1.3.2. Erro! A origem da referência não foi encontrada.------------------

--------------------

8.1.3.3. Erro! A origem da referência não foi encontrada.------------------

------------------------------------

8.2. ÁREA CURRICULAR NÃO DISCIPLINAR: ESTUDO ACOMPANHADO---------

8.2.1. LINHAS ORIENTADORAS------------------------------------------------------------

8.2.2. COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER----------------------------------------------

8.2.2.1. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO--------------------------------------------

8.2.2.2. 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO--------------------------------------------

8.2.2.3. Erro! A origem da referência não foi encontrada.------------------

-------------------------

8.2.3. MODALIDADES E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO-------------------------------

8.2.3.1. 1ºCICLO DO ENSINO BÁSICO---------------------------------------------

8.2.3.2. 2ºCICLOS DO ENSINO BÁSICO------------------------------------

8.3. ÁREA CURRICULAR NÃO DISCIPLINAR: FORMAÇÃO CÍVICA-------------------

8.3.1. LINHAS ORIENTADORAS------------------------------------------------------------

8.3.2. COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER----------------------------------------------

8.3.2.1. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO--------------------------------------------

8.3.2.2. 2º E 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO-----------------------------------

8.3.3. MODALIDADES E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO-------------------------------

8.3.3.1. 1ºCICLO DO ENSINO BÁSICO---------------------------------------------

8.3.3.2. 2º E 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO------------------------------------

9. EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE E EDUCAÇÃO SEXUAL--------------------------------------

9.1. QUADRO ÉTICO-ORIENTADOR..-----------------------------------------------------------

9.2. CONTEÚDOS MÍNIMOS------------------------------------------------------------------------

9.2.1. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO------------------------------------------------------

9.2.2. 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO------------------------------------------------------

9.2.3. 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO-----------------------------------------------------

9.2.4. ENSINO SECUNDÁRIO----------------------------------------------------------------

10. EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA----------------------------------------------------------------

10.1. COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS-----------------------------------------------------

11. COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS DOS DEPARTAMENTOS CURRICULARES:------

11.1. DEPARTAMENTO PRÉ-ESCOLAR------------------------------------------------

11.2. DEPARTAMENTO 1ºCICLO----------------------------------------------------------

do.

Erro! Marcador não definido.

Erro! Marcador não definido.

Erro! Marcador não definido.

Erro! Marcador não definido.

Erro! Marcador não definido.

Erro! Marcador não definido.

Erro! Marcador não definido.

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Erro!

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11.3. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS-----------------------------

11.4. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES---------------------------------------------------

11.5. DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS----------------------------------------------------------

11.6. DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS--------------

12. ORIENTAÇÕES PARA O TRATAMENTO DA DIVERSIDADE----------------------------

12.1. MEDIDAS ESPECÍFICAS------------------------------------------------------------------

12.2. APOIOS E SERVIÇOS EDUCATIVOS DE COMPLEMENTO---------------

12.2.1. SUBSTITUIÇÃO DE PROFESSORES -------------------------------------

12.2.1.1. ENQUADRAMENTO---------------------------------------------------------

12.2.1.2. DEFINIÇÃO---------------------------------------------------------------------

12.2.1.3. PROCEDIMENTOS-----------------------------------------------------------

12.2.1.3.1. PERMUTA--------------------------------------------------------------

12.2.1.3.2. SUBSTITUIÇÃO-------------------------------------------------------

12.2.1.3.3. REPOSIÇÃO/ANTECIPAÇÃO DE AULAS---------------------

12.2.2. SALA DE ESTUDO-----------------------------------------------------------------------

12.2.3. ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR----------------------

12.3. ESPAÇOS DE INTEGRAÇÃO DAS APRENDIZAGENS:---------------------

12.3.1. CLUBES E PROJETOS--------------------------------------------------------------

12.4. EDUCAÇÃO ESPECIAL----------------------------------------------------------------

12.4.1. EDUCAÇÃO ESPECIAL

12.4.2.

12.4.3. SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL---------------------------------------

----

12.4.4. OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL------------------------------------------------

12.4.5. FUNÇÕES DOS DOCENTES DOS APOIOS EDUCATIVO--------------------------------

12.5. OUTROS SERVIÇOS-------------------------------------------------------------------

12.5.1. MODALIDADES DE APOIO:----------------------------------------------------------------

13. OPERACIONALIZAÇÃO INTERDISCIPLINAR-------------------------------------------------

13.1. APOIOS E SERVIÇOS EDUCATIVOS DE COMPLEMENTO---------------

13.2. ESPAÇO DE INTEGRAÇÃO DAS APRENDIZAGENS------------------------

14. ORGANIZAÇÃO DO PROJETO CURRICULAR DE TURMA-----------------------------

14.1. DEFINIÇÃO DE PROJETO CURRICULAR DE TURMA-------------------------------

14.2. OBJECTIVOS--------------------------------------------------------------------------------

14.3. ENQUADRAMENTO LEGAL---------------------------------------------------------------

Marcador não definido.

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14.4. PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS------------------------------------------------------

14.5. ESTRUTURA--------------------------------------------------------------------------------

14.6. CONSIDERAÇÕES FINAIS----------------------------------------------------------------

14.7. AVALIAÇÃO -------------------------------------------------------------------------------

15. AVALIAÇÃO----------------------------------------------------------------------------------------------

15.1. CRITÉRIOS / EFEITOS DA AVALIAÇÃO SUMATIVA – ENSINO

BÁSICO ---------------------------------------------------------------------------------------------

15.1.1. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO------------------------------------------------------

15.1.2. 2º e 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO-----------------------------------------------

15.2. CRITÉRIOS / EFEITOS DA AVALIAÇÃO SUMATIVA – ENSINO

SECUNDÁRIO-------------------------------------------------------------------------------------

15.3. TERMINOLOGIA E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO ADOPTADOS

NAS PROVAS ESCRITAS DE AVALIAÇÃO:----------------------------------------------

15.3.1. CLASSIFICAÇÃO DE TESTES E TRABALHOS – ENSINO BÁSICO ------

15.3.2. CLASSIFICAÇÃO DE TESTES E TRABALHOS – ENSINO

SECUNDÁRIO-------------------------------------------------------------------------------

15.4. CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO--------------------------------------------

15.4.1. ENSINO REGULAR---------------------------------------------------------------------

15.4.1.1. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO--------------------------------------------

15.4.1.2. 2º, 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO E ENSINO SECUNDÁRIO--

15.4.2. PERCURSOS CURRICULARES ALTERNATIVOS-----------------------------

15.4.3. CURSOS PROFISSIONAIS------------------------------------------------------------

16. AVALIAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO----------------------

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1. INTRODUÇÃO

A escola pode entender-se como uma organização específica de educação formal marcada pelos

traços da sistematicidade e da sequencialidade da instrução, transmitindo e produzindo conhecimentos

e técnicas, da socialização, mediante a transmissão e construção de normas, valores, crenças, hábitos e

da certificação dos saberes que proporciona.

Podemos dizer que por determinações legais do nosso sistema educativo são estas as

funções atribuídas à escola enquanto instância educativa. Dado que, de acordo com Weinert, uma

organização é um “ conjunto colectivo com limites relativamente fixos e identificáveis, possuindo uma

ordenação normativa, um sistema de autoridade hierárquica, um sistema de comunicação e uma

coordenação dos seus membros e este conjunto colectivo funciona numa base relativamente contínua

num determinado contexto e dedica-se a ações ou atividades que tendem para uma meta final ou

objectivo, ou série de metas ou objectivos”, importa identificar esses objectivos, obviamente numa

perspectiva nacional segundo o ponto de vista normativo e curricular, mas também, legítima e

necessariamente, segundo a percepção dos atores centrais do processo educativo (professores e

alunos), que, de acordo com o espírito e a reação do Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de Abril, foram

reforçados pela participação das famílias e comunidades locais.

O conceito de autonomia, aplicado a um contexto local singular com identidade e cultura próprias,

que aqui se traduz por Agrupamento de Escolas de Ourique, deve permitir que todos os agentes

educativos pertencentes a este mesmo agrupamento de escolas possam cumprir a missão que lhe é

incumbida em condições de qualidade, equidade, eficiência e eficácia num clima de identificação e

pertença, ou seja, as mudanças são produzidas no contexto organizacional da escola, por ação e

interação dos respectivos atores sociais.

A educação é um projeto global de formação permanente, pessoal, cultural e social, que implica

uma grande responsabilidade e se fundamenta numa concepção global do ser humano, razão pela qual

esta formação integral não pode, nem deve, ser fragmentada entre a escola, a família e a comunidade.

Protagonizar um trajeto próprio que contribua para afirmar a autonomia e a identidade das nossas

escolas/agrupamento, impõe a conjugação de vontades daqueles três elementos que deverão constituir

uma verdadeira comunidade educativa.

Enquanto organização, e tendo como base o Currículo Nacional (a definição das competências

gerais e transversais que os alunos devem desenvolver nos diferentes ciclos de escolaridade) e as

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 9

orientações dadas pela legislação existente, o Agrupamento Vertical de Ourique, assumido o conceito

de autonomia definido no Decreto-Lei nº 75/2008, tem de ser capaz de se mobilizar, de se estimular e,

através de todas as suas estruturas, estabelecer as linhas orientadoras do tipo de educação que quer

proporcionar aos seus alunos; unificar critérios de atuação tendo em vista uma maior coerência e uma

maior substância; tornar distintiva e singular a organização educativa; apelar à participação ativa de todos

os membros da escola; esclarecer, através de uma comunicação eficaz, as metas a atingir bem como os

modos de avaliação dos processos e dos produtos.

O Agrupamento Vertical de Ourique deve analisar o contexto social, económico e cultural em que

está inserido e avaliar as funções reais que a escola está neste momento a desenvolver e

consequentemente perseguir finalidades próprias congruentes com o contexto local.

O Agrupamento Vertical de Ourique não pode ter uma função meramente reprodutora de

normas e práticas que se limitem a ser uma tradução de finalidades gerais, não tendo em conta a

especificidade do meio e da vontade e do poder organizativo, criativo e decisório dos seus atores. A

escola não pode nunca ser reduzida ao simples papel de transmissora de valores definidos

exteriormente. Ela tem de produzir, no espaço da sua autonomia, uma cultura própria, uma cultura

de escola.

É então necessário definir um conjunto de princípios, de valores e de políticas capazes de

mobilizar e dinamizar a ação da escola e que atinjam a globalidade da organização e comprometam

todos os seus elementos.

O serviço público de educação, de acordo com os princípios e finalidades previstos na Lei de

Bases do Sistema Educativo e no conjunto de diplomas legais que definem e regulamentam a

organização e o funcionamento do sistema educativo português, visa dotar todos e cada um dos alunos

das competências e conhecimentos que lhes permitam:

Explorar plenamente as suas capacidades;

Integrar-se ativamente na sociedade;

Dar um contributo efetivo para a vida económica, social e cultural do país.

A escola pública, enquanto espaço de concretização das mudanças preconizadas para o sistema

educativo, tem sempre que incorporar no seu projeto educativo os grandes princípios e finalidades

consignados na sua lei fundamental - a Lei de Bases do Sistema Educativo - que traduzem os valores

orientadores da nossa sociedade para a educação escolar.

O projeto educativo do Agrupamento pretende refletir a forma como este se empenha no processo

de concretização dessas finalidades e princípios, conferindo-lhe uma identidade própria.

Assim, a ação educativa do Agrupamento assentará numa educação:

Personalizada;

Para o respeito pelo património natural, cultural e ambiental;

Para a criatividade;

Para o espírito crítico;

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

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Para a liberdade responsável;

E ainda para os valores de:

Autonomia;

Responsabilidade;

Liberdade;

Solidariedade;

Respeito pelos outros.

2. O PROJETO

O Projeto Curricular de Agrupamento estabelece as formas de organização e desenvolvimento do

processo de ensino / aprendizagem e indica, de uma forma clara, as opções e prioridades curriculares

tomadas, bem como as experiências de aprendizagem diversificadas e as ofertas educativas

existentes que se pretendem desenvolver, em termos de cursos, apoios socioeducativos e atividades

de Enriquecimento e Complemento Curricular (Clubes/projetos) para o ano letivo de 2011/2012.

3. METAS E AMBIÇÕES

No Projeto Curricular de Agrupamento são definidas as seguintes áreas prioritárias de intervenção

para assegurar a todos os alunos aprendizagens mais significativas e para desenvolver competências

nos vários domínios nomeadamente no domínio social.

a) A Língua Portuguesa, dado o seu carácter transversal, assume grande importância em todo o

processo de ensino-aprendizagem. Diminuir os seus níveis de insucesso é contribuir para a diminuição

dos níveis de insucesso em todas as outras áreas curriculares disciplinares e não disciplinares.

b) A Educação para a Cidadania, que deverá estar presente em todos os ciclos e com um carácter

transversal, e que deve contribuir para a criação da identidade e desenvolvimento da responsabilidade e

respeito na vida cívica, dos alunos. A área curricular não disciplinar de Formação Cívica que é da

competência do professor/diretor de turma, é o espaço privilegiado para o seu desenvolvimento.

c) A utilização das tecnologias da informação e de comunicação deve também assumir um

carácter transversal contribuindo para a formação dos alunos. O Estudo Acompanhado constitui um

espaço privilegiado para o desenvolvimento destas competências.

4. OFERTA EDUCATIVA DO AGRUPAMENTO

O Agrupamento tem uma oferta diversificada adequada aos recursos humanos e materiais

existentes e às necessidades e expectativas do meio no qual está inserido. Assim, oferece o Ensino

Regular Básico e Secundário e três Cursos Profissionais.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 11

A - Ensino Pré-escolar

Salas Heterogéneas Grupos heterogéneos

Ensino Básico

1º Ciclo 1º,2º,3º e 4º anos de escolaridade

B - Ensino Regular

2º Ciclo 5º e 6º anos de escolaridade

3º Ciclo 7º, 8º e 9º anos de escolaridade

Ensino Secundário

10º Ano de escolaridade

- Curso de Ciências e Tecnologias

11º Ano de escolaridade

- Curso de Ciências e Tecnologias

12º Ano de escolaridade

- Curso de Ciências e Tecnologias - Curso de Ciências Sociais e Humanas

C –Percursos Curriculares Alternativos

Equivalência ao 9ºAno de escolaridade

D- Curso de Ensino e Formação

Serviço de Bar e mesa Equivalência ao 9ºAno de escolaridade

E- Curso profissional

Técnico de Restauração Equivalência ao 12º Ano de escolaridade

Técnico de Informática de Gestão Equivalência ao 12º Ano de escolaridade

A Oferta Formativa do Agrupamento é a seguinte:

Escola EB2,3 S de Ourique:

2º,3º Ciclos e Ensino Secundário

Percursos Curriculares Alternativos

Curso de Ensino e Formação

Cursos Profissionais

EB1/JI de Ourique:

1º Ciclo e Pré-Escolar

Componente de AEC e Animação e Apoio à Família

EB1 de Garvão:

1º Ciclo

Componente de AEC

JI de Garvão:

Pré-Escolar

Animação e Apoio à Família

EB1/JI de Panóias:

1º Ciclo e Pré-Escolar

Componente de AEC e Animação e Apoio à Família

EB1/JI de Santana da Serra:

1º Ciclo e Pré-Escolar

Componente de AEC e Animação e Apoio à Família

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PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 12

5. OPÇÕES CURRICULARES

5.1. PRIORIDADES DO PROJETO EDUCATIVO O nosso Projeto Educativo (PE) e as prioridades nele enunciados, constituem o instrumento de

suporte à consecução do Projeto Curricular de Agrupamento (PCA), funcionando como elo de ligação

entre as intencionalidades teóricas e as ações a desenvolver.

O Projeto Educativo do Agrupamento Vertical de Ourique apresenta-se organizado em três linhas

orientadoras de intervenção - Literacia da Leitura e da Informação; Articulação entre Ciclos e

Envolvimento com a Comunidade.

5.2. METAS E FINALIDADES DO PROCESSO DE ENSINO/APRENDIZAGEM DO PROJETO

EDUCATIVO

Tendo em conta a Meta Nacional de 2015 procedeu-se no ano letivo 2010-2011 à redefinição das

metas a atingir no Agrupamento relativamente à melhoria dos resultados escolares como se pode

constatar da tabela seguinte:

2009/2010 Metas para a Unidade Orgânica (UO)

Meta

Nacional

2015

Nacional

Conc. -

UO 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15

1º ano 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

2º ano 92.4% 91.3% 91.1% 93.2% 93.5% 95.5% 95.7%

3º ano 96.7% 100% 97.7% 97.8% 97.8% 100% 100%

4º ano 95.8% 97.6% 97% 97.7% 97.8% 98% 98%

1º ciclo 95.9% 96.9% 98%

5º ano 92.4% 100% 95.3% 94.3% 95.5% 97.9% 97.6%

6º ano 81.4% 100% 91.3% 91.5% 91.7% 93.3% 93.75%

2º ciclo 91.9% 100% 95%

7º ano 83.3% 81% 84.8% 85.7% 88.2% 89.7% 91.3%

8º ano 89% 81.8% 85.5% 89.4% 88.7% 90% 90%

9º ano 87.3% 95.9% 91.2% 94.8% 95.5% 96% 96%

3º ciclo 86.4% 86.1% 90%

10º ano 86.6% 95% 86.4% 91.5% 93.3% 95% 95.5%

11º ano 90.9% 100% 90.9% 91.7% 92% 95.5% 96%

12º ano 67.1% 54.5% 56.5% 65.3% 69.6% 73.9% 78.3%

Secundário 82.1% 87.1% 88%

Apresenta-se seguidamente um conjunto de finalidades e objetivos gerais a atingir no âmbito da

melhoria do desempenho da função educativa da organização:

Finalidades

Traduza um processo de mudança da instituição no sentido de desenvolvimento de uma cultura

de responsabilidade e participação que afecte todas as dimensões da sua actuação;

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 13

Assegure a criação e desenvolvimento de competências e apetências que efectivem a

possibilidade de aprender ao longo da vida;

Promova um maior e melhor envolvimento dos pais e encarregados de educação no processo

educativo;

Faça uma eficiente articulação entre ciclos;

Mobilize esforços para uma boa literacia da leitura e da informação;

Permita a constante formação profissional e pessoal dos agentes educativos;

Faça a assunção das responsabilidades individuais;

Desenvolva processos ágeis de comunicação, divulgação e acompanhamento;

Faça a promoção efetiva entre a escola e a comunidade envolvente, nomeadamente na criação

de parcerias criteriosas e úteis;

Imprima ao Agrupamento uma dinâmica cultural;

Dê visibilidade ao Agrupamento;

Crie hábitos regulares, objectivos e rigorosos de Avaliação Interna dos métodos e dos

resultados;

Promova a utilização por parte dos professores de estratégias de ensino que se traduzam por

uma maior eficácia da aprendizagem dos alunos;

Melhore, em parceria com as restantes estruturas, o funcionamento de todos os sectores:

Mantenha a taxa de abandono escolar actual

6. ORGANIZAÇÃO / FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

6.1. CALENDÁRIO ESCOLAR

O enquadramento legal do Calendário Escolar é o Despacho n.º 11120- A/2010 (2ª série), de 6 de

Julho de 2010. O calendário escolar pormenorizado, confome foi aprovado para o Agrupamento no

corrente ano lectivo é o seguinte:

6.1.1. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

a) Períodos letivos b) Interrupções letivas

Período Início Termo Interrupções Datas

13 de Setembro

24 de Dezembro

De 27 Dezembro a 31 de

Dezembro

3 de Janeiro

8 de Abril

De 7 a 9 de Março

De 15 a 21 de Abril

26 de Abril

5 de Julho

----

6.1.2. ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 14

a) Períodos letivos b) Interrupções letivas

Período Início Termo Interrupções Datas

1º 15 de Setembro 16 Dezembro

1ª De 19 Dezembro a 2 de

Janeiro

2º 3 de Janeiro 23 de Março

20 de Fevereiro a 22 de

Fevereiro

26 de Março a 9 de Abril

3º 10 de Abril

8 de Junho: 9º, 11º e 12º anos

15 de Junho restantes anos

3º -

6.2. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

O horário de funcionamento divide-se num regime diurno (manhã/tarde). Os horários são

estipulados tendo em conta a necessidade de articular os interesses das famílias e dos alunos, na sua

maioria provenientes de locais distantes da Escola, e as exigências curriculares. A Escola E B 2,3/S de

Ourique funciona em blocos de 90 minutos e/ou meio blocos de 45 minutos e de 135m. Estipulou-se a

seguinte distribuição:

6.2.1. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

Jardim-de-infância Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Santana da

Serra

09.00 – 12.00 13.00 - 17.30

09.00 – 12.00 13.00 – 17.30

09.00 – 12.00 13.00 – 17.30

09.00 – 12.00 13.00 – 17.30

09.00 – 12.00 13.00 – 17.30

Garvão 09.00 – 12.00 13.00 - 17.30

09.00 – 12.00 13.00 – 17.30

09.00 – 12.00 13.00 – 17.30

09.00 – 12.00 13.00 – 17.30

09.00 – 12.00 13.00 – 17.30

Panóias 09.00 – 12.00 13.00 - 17.30

09.00 – 12.00 13.00 – 17.30

09.00 – 12.00 13.00 – 17.30

09.00 – 12.00 13.00 – 17.30

09.00 – 12.00 13.00 – 17.30

Ourique

08.00 – 09.00 09.00 – 12.00 13.00 - 17.30 17.30-18.00

08.00 – 09.00 09.00 – 12.00 13.00 - 17.30 17.30-18.00

08.00 – 09.00 09.00 – 12.00 13.00 - 17.30 17.30-18.00

08.00 – 09.00 09.00 – 12.00 13.00 - 17.30 17.30-18.00

08.00 – 09.00 09.00 – 12.00 13.00 - 17.30 17.30-18.00

Nota 1: Estes horários contemplam a componente lectiva e a componente de animação e apoio à família. Nota 2: No Jardim de Infância de Ourique, nos horários das 8.00 às 9.00 e das 17.30 às 18.00 funciona com a componente de animação e apoio à família.

6.2.2. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO

Escola Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

EB1 de Santana da Serra

09.00 – 12.00 13.00 - 17.30

09.00 – 12.00 13.00 - 17.30

09.00 – 12.00 13.00 - 17.30

09.00 – 12.00 13.00 - 17.30

09.00 – 12.00 13.00 - 17.30

Panóias 09.00 – 12.00 13.00 - 17.30

09.00 – 12.00 13.00 - 17.30

09.00 – 12.00 13.00 - 17.30

09.00 – 12.00 13.00 - 17.30

09.00 – 12.00 13.00 - 17.30

Garvão 09.00 – 12.00 13.00 - 17.30

09.00 – 12.00 13.00 - 17.30

09.00 – 12.00 13.00 - 17.30

09.00 – 12.00 13.00 - 17.30

09.00 – 12.00 13.00 - 17.30

Ourique 09.00 – 12.00 13.3 0 - 17.30

09.00 – 12.00 13.30 - 17.30

09.00 – 12.00 13.30 - 17.30

09.00 – 12.00 13.30 – 17.30

09.00 – 12.00 13.30 - 17.30

Nota: Este horário já inclui as Actividades de Enriquecimento Curricular.

6.2.3. 2º E 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO E ENSINO SECUNDÁRIO

Regime Diurno

Manhã Tarde 09:00 - 09:45 13:20 – 14:05

09:45 – 10:30 14:10 – 14:55

10:50 – 11:35 14:55 – 15:40

11:35 – 12:20 15:50 – 16:35

12:25 – 13:10 16:35 – 17:20

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 15

6.3. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

6.3.1. CRITÉRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO LECTIVO

Os critérios de elaboração dos horários foram estabelecidos de acordo com a atual legislação e

respeitando os aprovados em Conselho Pedagógico. No entanto nem sempre foi possível seguir os

critérios, tendo-se registado casos em que não houve continuidade letiva devido à carga horária, dando

origem a horários incompletos.

As propostas para definição dos critérios gerais de elaboração de horários foram apresentados

pelos diversos departamentos e coordenadores e são as seguintes:

A componente lectiva do horário semanal dos docentes é, em função do respectivo ciclo e nível

de ensino, a que se encontra fixada no artigo 77º do ECD. Na organização da componente lectiva

do horário semanal dos docentes dos 2º e 3º ciclos do ensino básico é aplicável a tabela

constante do n.º 1 do despacho nº 13 781/2001 (2.a série), de 3 de Julho.

A componente lectiva de cada docente corresponde ao número de horas de aulas leccionadas e

abrange todo o trabalho efectuado com a turma ou grupo de alunos durante o período de

leccionação de cada disciplina ou área curricular não disciplinar.

Os Educadores de Infância do Pré-escolar cumprem vinte e cinco horas lectivas, duas horas de

componente não lectiva (trabalho de estabelecimento), das quais uma de supervisão pedagógica

das Atividades de Animação e apoio à família e outra em cumprimento do artigo 6º, alínea k, do

Despacho nº11120-B/2006, de 6 de Julho, e uma hora de atendimento aos Pais e Encarregados

de Educação;

Os docentes titulares de turma do 1º ciclo cumprem vinte e cinco horas lectivas, duas horas de

apoio ao estudo, uma hora para supervisão pedagógica das atividades de enriquecimento

curricular e uma hora de atendimento aos Encarregados de Educação;

Os docentes em apoio educativo no ensino Pré-escolar e no 1º ciclo cumprem, no apoio individual

aos alunos, duas horas (coordenadora do ensino Pré-escolar), dez horas (coordenador do 1º

Ciclo), dez horas(Adjunta do Diretor). Os docentes da Educação Especial cumprem vinte e duas

horas e cinco horas não lectivas exclusivamente com alunos com NEE.

Os professores que leccionam a menos de 100 alunos cumprem 27 horas semanais de trabalho

lectivo e não lectivo. Os docentes que leccionam a mais de 100 alunos cumprem 26 horas

semanais de trabalho lectivo e não lectivo As horas resultantes desta redução serão, entre outras

funções, utilizadas em trabalhos/desempenho de cargos no estabelecimento de ensino..

Deve manter-se a continuidade pedagógica em todo o agrupamento, sem prejuízo no definido nos

pontos seguintes, desde que não haja conflitos que condicionem o processo de ensino -

aprendizagem;

No ensino pré-escolar estabelece-se ainda o critério da antiguidade no Agrupamento, sempre que

o critério da continuidade pedagógica não se verifique;

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 16

No 1º ciclo estabelece-se ainda o critério da graduação ou ordenação dos docentes nos

concursos. É de referir que neste ciclo de ensino, no final do quarto ano, e sempre que se encerre

o estabelecimento de ensino, deixa de se verificar a continuidade pedagógica aplicando-se por

isso somente o critério relativo à graduação dos docentes;

Sempre que possível não atribuir mais do que três níveis de ensino ao mesmo docente;

Deve evitar-se a atribuição de mais de seis turmas por professor;

Os cargos devem ser atribuídos preferencialmente a professores do quadro de agrupamento,

tendo em conta o estabelecido para o artigo 79 do ECD;

As disciplinas de exame devem ser leccionadas preferencialmente por professores do quadro de

agrupamento;

Os docentes podem independentemente do grupo pelo qual foram recrutados, leccionar toda e

qualquer disciplina, no mesmo ou outro ciclo ou nível de ensino para o qual detenham formação

adequada.

Continuidade do Estudo Acompanhado a ser lecionado pelos professores de Língua Portuguesa e

Matemática em todos os anos do 2º Ciclo.

As aulas de recuperação/apoio devem estar juntas ao bloco de quarenta e cinco minutos e ser

lecionadas pelo professor da disciplina, preferencialmente;

6.3.2. CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE HORÁRIOS

Turmas com disciplinas que têm exames nacionais e disciplinas mais teóricas devem ser

lecionadas preferencialmente no horário da manhã;

As disciplinas devem ser lecionadas nos espaços específicos correspondentes a cada uma

das suas áreas curriculares;

Continuidade do Estudo Acompanhado a ser lecionado pelos professores de Língua

Portuguesa e Matemática em todos os anos do 2º Ciclo.

Nas disciplinas em que a turma está dividida em turnos, as aulas correspondentes a esses

turnos devem ser lecionadas no mesmo dia;

As aulas de recuperação/apoio devem estar juntas ao bloco de quarenta e cinco minutos e

ser lecionadas pelo professor da disciplina, preferencialmente;

Continuação, na medida do possível uma tarde sem atividades letivas, ou em alternativa

de dois dias com termo das aulas às quinze horas e quarenta minutos;

Não haver mais do que duas turmas em simultâneo no pavilhão;

As AEC de Educação Física devem ocorrer no menor número de dias possíveis;

Na disciplina de Educação Física, as aulas lecionadas no período da tarde só poderão ter

início após as 14 horas 55 minutos.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 17

6.3.3. PERFIL DOS DOCENTES E CARGA HORÁRIA

Na lecionação das áreas curriculares não disciplinares respeita-se o documento orientador no qual

se distinguem os seguintes pontos de acordo com o Despacho 19308/2008:

A distribuição do serviço docente, no 2.º ciclo, deve assegurar que cada docente lecione à mesma

turma as disciplinas, ou áreas disciplinares relativas ao seu grupo de recrutamento.

O director de turma deve lecionar à mesma turma, sempre que possível:

As disciplinas ou áreas disciplinares atinentes ao seu grupo de recrutamento;

A área curricular não disciplinar de Formação Cívica;

O tempo atribuído ao Estudo Acompanhado deve ser utilizado parcialmente pelas escolas

para apoio aos projectos em curso, designadamente:

Desenvolvimento do Plano da Matemática (cf. o despacho n.º 6754/2008, de 29 de

Fevereiro, e edital);

Apoio aos alunos com Português Língua não Materna (cf. o despacho normativo n.º

30/2007, de 10 de Agosto), tendo em conta, o esclarecimento proveniente da DGIDC;

Realização de atividades no âmbito dos planos de recuperação, desenvolvimento e de

acompanhamento dos alunos (cf. o despacho normativo n.º 50/2005, de 20 de Outubro);

Programas definidos a nível da escola.

A área de estudo acompanhado deve ser assegurada pelo professor titular de turma, no caso

do 1.º ciclo, e, preferencialmente, pelos grupos de recrutamento de Língua Portuguesa e de

Matemática, no 2.º ciclo.

6.3.4. CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS

Os critérios pedagógicos para a constituição das turmas neste Agrupamento, conforme o

estipulado no ponto no Despacho nº 11120-B/2010 de 4 de Julho e o Despacho nº 13170/2010,

de 4 de Junho são os seguintes:

- As turmas do 1º ciclo do ensino básico são constituídas por 26 alunos, não podendo ultrapassar

esse limite;

- As turmas do 1º ciclo do ensino básico, nas escolas de lugar único que incluam alunos de mais de

dois anos de escolaridade, são constituídas por 18 alunos;

- As turmas do 1º ciclo do ensino básico, nas escolas com mais de um lugar, que incluam alunos de

mais de dois anos de escolaridade, são constituídas por 22 alunos;

- As turmas dos 5º aos 12º anos de escolaridade são constituídas por um número mínimo de 24

alunos e um máximo de 28 alunos;

- As turmas com alunos com necessidades educativas especiais resultantes de deficiências ou

incapacidade comprovadamente inibidora da sua formação de qualquer nível de ensino são

constituídas por 20 alunos, não podendo incluir mais de 2 alunos nestas condições;

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 18

- No 9º ano de escolaridade, o número mínimo para a abertura de uma disciplina de opção do

conjunto das disciplinas que integram as componentes curriculares artística e tecnológica é de 10

alunos;

- Nos cursos científico-humanísticos, nos cursos tecnológicos e nos cursos artísticos especializados

no nível secundário de educação, o número mínimo para abertura de um curso é de 24 alunos e

de uma disciplina de opção é de 10 alunos;

- É de 15 alunos o número para abertura de uma especificação nos cursos tecnológicos e de uma

especialização nos cursos artísticos especializados.

- Medida de apoio aos alunos com Português como Língua Não Materna de acordo com ao

Despacho Normativo 30/2006, de 10 de Agosto, de acordo com os esclarecimentos provenientes

da DGIDC;

- Sempre que as atividades escolares decorram nos períodos da manhã e da tarde, o intervalo para

almoço não poderá ser inferior a uma hora para estabelecimentos de ensino dotados de refeitório

e de uma hora e trinta minutos para os restantes;

- Deve prevalecer a continuidade da turma, salvo por razões pedagógicas devidamente

fundamentadas pelo Conselho de Turma;

- No Ensino Secundário, havendo turmas reduzidas, deve proceder-se ao agrupamento dos alunos

nas disciplinas de carácter geral;

- Educação Física e Línguas Estrangeiras não devem ser leccionadas em dias seguidos.

- O horário dos alunos não pode ter tempos livres intercalados;

- O horário dos alunos não pode ter mais de 8 tempos letivos diários;

- Sempre que possível, em cada dia deve haver um misto de aulas práticas e aulas teóricas;

- Sempre que no final do ano seja feito um diagnóstico pelo Conselho de Turma de necessidade de

apoio pedagógico, tutorias, etc., devem essas necessidades constar do horário da turma em que

o/os aluno/s se insere/m;

- É autorizado o desdobramento de turmas nas disciplinas do Ensino Básico e Secundário de

acordo com as condições constantes do Anexo 1 do Despacho nº 14206/2007 de 3 de Julho, de

que faz parte integrante, sendo referido desdobramento destinado ao trabalho prático e ou

experimental a desenvolver com os alunos;

- Áreas curriculares disciplinares do ensino básico em que é autorizado o desdobramento quando o

número de alunos da turma for superior a 15: Nas disciplinas da área de Ciências Físicas e

Naturais - Ciências da Natureza, Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas - no tempo

correspondente a um bloco de noventa minutos, de modo a permitir a realização de trabalho

experimental;

- Disciplinas dos cursos do ensino secundário em que é autorizado o desdobramento da turma:

Nos cursos científico-humanísticos até uma unidade letiva semanal acrescida de um tempo de

quarenta e cinco minutos quando o número de alunos da turma for superior a 15, nas seguintes

disciplinas:

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 19

Biologia e Geologia;

Biologia;

Desenho A;

Física;

Física e Química A;

Língua estrangeira (na Formação Específica do Curso de Línguas e Humanidades)

Geologia;

- As turmas dos anos sequenciais do Ensino Básico e Secundário, Cursos de Educação Formação

e Profissionais, bem como das disciplinas de continuidade obrigatória, podem funcionar com um

número de alunos inferior ao previsto nos números anteriores, desde que se trate de assegurar o

prosseguimento de estudos aos alunos que, no ano anterior frequentaram a escola com

aproveitamento e tendo sempre em consideração que cada turma ou disciplina só pode funcionar

com qualquer número de alunos quando for única;

- Não poderão ser constituídas turmas apenas com alunos em situação de retenção, devendo ser

respeitada, em cada turma, a heterogeneidade do público escolar, com exceção de projetos

devidamente fundamentados de direção executiva/direção pedagógica dos estabelecimentos de

ensino, ouvido o Conselho Pedagógico;

- A constituição, a título excepcional, de turmas com número inferior ou superior ao estabelecido

nos números anteriores carece de autorização da respectiva Direção Regional de Educação,

mediante análise de proposta fundamentada do órgão de direção executiva do estabelecimento

de ensino, ouvido o Conselho Pedagógico;

- Sempre que se revele necessário para a implementação de medidas de apoio educativo aos

alunos dos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico, bem como do Ensino Secundário, designadamente ao

nível dos planos de recuperação de desenvolvimento e acompanhamento, o Agrupamento pode

dispor, sob proposta do conselho de turma respetivo, dos tempos resultantes da aplicação da

tabela constante no nº 2 do artigo 3º do Despacho nº 19117/2008 de 17 de Julho e ainda das

horas a que o Agrupamento tenha direito nos termos do artigo 7º do mesmo Despacho;

- O apoio aos alunos dos diferentes ciclos e níveis de ensino pode ser prestado por qualquer

docente do Agrupamento/Escola nos termos do artigo 10º do Despacho nº 19117/2008 de 17 de

Julho.

7. OPÇÕES CURRICULARES

7.1. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

A educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao

longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 20

cooperação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua

plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário.

1 - A educação pré-escolar destina-se às crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a

idade de ingresso no ensino básico e é ministrada em estabelecimentos de educação pré-escolar.

2 - A frequência da educação pré-escolar é facultativa, no reconhecimento de que cabe,

primeiramente, à família a educação dos filhos, competindo, porém, ao Estado contribuir

activamente para a universalização da oferta da educação pré-escolar.

3 - Por estabelecimento de educação pré-escolar entende-se a instituição que presta serviços

vocacionados para o desenvolvimento da criança, proporcionando-lhe atividades educativas e

atividades de apoio à família.

Atualmente, o Concelho de Ourique usufrui de 5 estabelecimentos de Ensino Pré-Escolar, sendo

que 4 pertencem à Rede Pública e 1 à Rede Privada (integrado numa das valências da Santa Casa da

Misericórdia).

O trabalho pedagógico desenvolvido neste ciclo de ensino é da responsabilidade do Educador

Titular do grupo. O mesmo é organizado de acordo com as necessidades específicas das crianças, tendo

por base as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar definidas pelo Ministério da

Educação. As mesmas constituem uma referência comum para todos os educadores da rede pública, que

visa a organização da componente educativa.

Estas orientações integram as seguintes Áreas de Conteúdo:

. Área de Formação Pessoal e Social;

. Área de Expressão e Comunicação;

. Área de Conhecimento do Mundo;

A Área de Expressão e Comunicação está dividida em três domínios:

. Domínio das Tecnologias da Informação e Comunicação;

. Domínio da Matemática;

. Domínio da Linguagem Oral e abordagem à escrita.

Para além disso são disponibilizadas Atividades de Animação e Apoio à Família.

7.1.1. MÉTODOS DE TRABALHO

Relativamente aos métodos de trabalho, as educadoras procuram de forma natural e organizada

dar respostas adequadas e eficientes à vivência das crianças, criando situações e experiências nas quais

se promove a solidariedade, a partilha, a cooperação e princípios da vivência democrática.

O sistema de organização proporciona a criação de condições materiais, espaciais, temporais,

afectivas e sociais que permitem a cada criança apropriar-se dos conhecimentos e dos processos de

aprendizagem de forma natural e devidamente contextualizada.

7.1.2. OBJECTIVOS GERAIS

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 21

- Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida

democrática numa perspectiva de educação para a cidadania:

- Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade de

culturas, favorecendo uma progressiva consciência como membro da sociedade;

- Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da

aprendizagem;

- Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características individuais,

incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diferenciadas;

- Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas como meios de

relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo;

- Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;

- Proporcionar à criança ocasiões de bem-estar e de segurança, nomeadamente no âmbito da

saúde individual e colectiva;

- Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades e promover a melhor

orientação e encaminhamento da criança;

- Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efectiva

colaboração com a comunidade.

7.1.3. AVALIAÇÃO

A avaliação é feita através de grelhas individuais; relatórios de avaliação do plano anual de

atividades e global no final de cada período.

7.1.4. PERFIL GLOBAL DO ALUNO À SAÍDA DO ENSINO PRÉ-ESCOLAR

Tendo em atenção as características estruturais e humanas da Escola, não perdendo de vista a

heterogeneidade dos alunos, dos respectivos agregados familiares, bem como as metas a atingir nestes

níveis etários em conformidade com os princípios orientadores do Projeto Educativo do Agrupamento, o

perfil do aluno deve definir-se tendo em conta as dimensões educativas (social e pessoal, aquisição de

saberes básicos e intelectuais fundamentais e a habilitação para o exercício da cidadania responsável)

definidas na Lei de Bases do Sistema Educativo.

É neste contexto que o Agrupamento deve proporcionar situações de aprendizagem que permitam

o desenvolvimento de competências que todos os alunos devem ter oportunidade de desenvolver ao

longo do pré-escolar:

Área da Formação Pessoal e

Social

Área da Expressão e

Comunicação

Área do Conhecimento do

Mundo

Identificar e nomear as principais partes

do corpo;

-Compreender as regras de um jogo

adequado à sua idade;

-Articular corretamente fonemas;

-Construir frases simples de tipos diversos:

Ex: Afirmativa, negativa, interrogativa e

exclamativa,

-Ter noções temporais diferenciando:

Manhã/Tarde/Noite

Dias da semana

Estações do ano;

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 22

-Desabotoar e abotoar;

-Dominar o lápis;

-Colaborar nas diferentes tarefas de

forma mais autónoma possível;

-Respeitar as regras definidas dentro e

fora da sala;

-Respeitar-se a si e aos outros;

-Ser autónomo em relação à sua higiene

pessoal;

-Conhecer os seus dados pessoais:

Nome completo, idade e morada

-Fazer ou copiar o seu nome próprio;

-Fazer concordância de género, número,

tempo, pessoa e lugar;

-Manter uma conversação;

-Recontar histórias;

-Utilizar comunicação não verbal;

-Compreender o que se lhe pede ou diz;

-Executar ordens simples;

-Transmitir e executar recados;

-Copiar um traço vertical, um horizontal,, uma

cruz, um quadrado, um circulo e um triângulo;

-Folhear um livro corretamente;

-Cortar sobre linhas rectas e curvas;

-Memorizar lengas-lengas, poesias e canções;

-Ter noções de espacialidade, diferenciar:

Esquerda/Direita/Em baixo/Em cima/ Ao lado/

Longe/ Perto;

-Representar a figura humana completa;

-Fazer correspondência entre algarismo e

quantidade até 5;

- Compreender a dinâmica da escrita e

funcionalidade(da esquerda para a direita e de

cima para baixo);

-Diferenciar desenho de letras;

-Diferenciar algarismos de letras

-Agrupar objetos de acordo com uma ou mais

propriedades;

-Identificar objetos por características e

funções;

-Associar objetos familiares à função;

7.2. ENSINO BÁSICO

O desenho curricular é, basicamente, o definido pelo decreto-lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro.

O 1º Ciclo do ensino básico é o início da escolaridade básica de nove anos. A gestão do currículo em

regime de monodocência assume um carácter global e flexível no total das 35 horas semanais (25 horas

de componente lectiva e 10 horas de componente não lectiva). As áreas curriculares disciplinares

articuladas entre si e com as áreas curriculares não disciplinares, permitirão a utilização das tecnologias

de informação, bem como a educação para a cidadania, dada a transversalidade destas últimas.

O 2º e o 3º Ciclos do Ensino Básico estão organizados por Áreas Curriculares Disciplinares e Não

Disciplinares. Têm a duração de dois e três anos respectivamente.

7.2.1. DESENHO CURRICULAR

7.2.1.1. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO

COMPONENTES DO CURRÍCULO CARGA HORÁRIA SEMANAL

( HORAS )

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 23

Para além das actividades inseridas nas diversas áreas curriculares, a escola proporciona aos alunos

diversas actividades de carácter facultativo. Decorrem nas várias escolas do Agrupamento e são:

Actividades de Enriquecimento Curricular Carga horária semanal (em minutos)

Apoio ao Estudo 90

Ensino do Inglês 90

Atividades Lúdico-Expressivas 90

Tecnologias de Informação e Comunicação 45

Atividade Física e Desportiva 90

Animação da Leitura 45

7.2.1.2. 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO

Componentes do Currículo Carga horária semanal (x 90min)

ED

UC

ÃO

PA

RA

A

CID

AD

AN

IA

Áreas Curriculares Disciplinares 5º ano 6º ano Total

LÍNGUAS E ESTUDOS SOCIAIS 6 6 12

Língua Portuguesa 3 3 6

Língua Estrangeira 1.5 1,5 3

História e Geografia de Portugal 1.5 1.5 3

MATEMÁTICA E CIÊNCIAS 4.5 4.5 9

Matemática 3 3 6

Áreas Curriculares Disciplinares

EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA

Língua Portuguesa 8 (incluindo uma diária de leitura

Matemática 7

Estudo do Meio 5 (metade em aulas práticas)

Áre

as

Exp

ressão

e

Ed

ucação

Educação Musical e Dramática

2 Expressão Plástica

Educação Físico-Motora

Áreas Curriculares Não Disciplinares

Fo

rma

çã

o

Pe

ss

oa

l e

So

cia

l

Área de Projecto

3 Estudo Acompanhado

Formação Cívica

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 24

Ciências da Natureza 1,5 1,5 3

EDUCAÇÃO ARTÍSTICA E TECNOLÓGICA 4,5 4,5 9

Educação Visual e Tecnológica 2,0 2,0 4

Educação Musical 1.0 1.0 2

Educação Física 1.5 1.5 3.0

Áreas Curriculares Não Disciplinares 1.5 1.5 3

Formação Pessoal e Social

Estudo Acompanhado 1 1 2

Formação Cívica 0.5 0.5 1

TOTAL 16,5 16,5 33

7.2.1.3. 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO

COMPONENTES DO CURRÍCULO CARGA HORÁRIO SEMANAL (X 90 MIN.)

ED

UC

ÃO

PA

RA

A C

IDA

DA

NIA

ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES 7º Ano 8º Ano 9º Ano Total

Língua Portuguesa 3 3 3 9

Línguas Estrangeiras 3 2.5 2.5 8

Lingua Estrangeira1 1.5 1 1.5 4

Língua Estrangeira 2 1.5 1.5 1 4

Ciências Humanas e Sociais 2 2,5 2.5 7

História 1 1.5 1.5 4

Geografia 1 1 1 3

Matemática 3 3 2.5 8.5

Ciências Físicas e Naturais 2 2 2.5 6,5

Ciências Naturais 1 1 1 3

Físico – Química 1 1 1.5 3,5

Educação artística 3,5 3,5 4 11

Educação Visual 1 1

1.5 5.5 Educação Tecnológica 1 1

Educação Física 1.5 1.5 1.5 4.5

Int.Tec. Inf. e Comunicação ---- ---- 1 1

Formação Pessoal e Social

ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES 1,5 1,5 1.5 4.5

Formação Cívica 0.5 0.5 0.5 1,5

TOTAL 18 18 18.5 54,5

PERCURSOS CURRICULARES ALTERNATIVOS

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 25

COMPONENTES DO CURRÍCULO CARGA HORÁRIA SEMANAL (X 90MIN)

ED

UC

ÃO

PA

RA

A C

IDA

DA

NIA

Áreas Curriculares Disciplinares 7º ano

Línguas e Estudos Sociais 5,5

Língua Portuguesa 1.5

Língua Estrangeira - I 1

Língua Estrangeira - II 1

História 1

Geografia 1

Matemática e Ciências 3,5

Matemática 2

Ciências Físico-Naturais 1.5

Educação Artística e Tecnológica 6,5

Educação Visual 1

Educação Tecnológica 1

Educação Musical e Dramática 1

Educação Física 1.5

Hortofloricultura 2

Áreas Curriculares Não Disciplinares 1.5

Formação e Social Pessoal

Formação Cívica 0.5

Tecnologia da Informação e Comunicação 1

TOTAL 17

7.2.2. COMPETÊNCIAS GERAIS DEFINIDAS PELO CURRÍCULO NACIONAL

Competência Geral Operacionalização transversal Ações a desenvolver por cada professor

1. Mobilizar saberes

culturais, científicos e

tecnológicos para

compreender a realidade

e para abordar situações

e problemas do

quotidiano

• Prestar atenção a situações e

problemas manifestando

envolvimento e curiosidade.

• Questionar a realidade observada.

Identificar e articular saberes e

conhecimentos para compreender

uma situação ou problema.

• Pôr em ação procedimentos

necessários para a compreensão da

realidade e para a resolução de

problemas.

• Avaliar a adequação dos saberes e

procedimentos mobilizados e

proceder a ajustamentos necessários

• Abordar os conteúdos da área do saber com base em

situações e problemas

• Rentabilizar as questões emergentes do quotidiano e da

vida do aluno

• Organizar o ensino com base em materiais e recursos

diversificados, dando atenção a situações do quotidiano

• Organizar o ensino prevendo a experimentação de

técnicas, instrumentos e formas de trabalho diversificados

• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela,

atividades dirigidas observação e ao questionamento da

realidade e à integração de saberes

• Organizar atividades cooperativas de aprendizagem,

orientadas para a integração e troca de saberes

• Desenvolver atividades integradoras de diferentes

saberes, nomeadamente a realização de projetos

2. Usar adequadamente • Reconhecer, confrontar e • Organizar o ensino prevendo a utilização de linguagens de

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 26

linguagens das diferentes

áreas do saber cultural

científico e tecnológico

para se expressar;

harmonizar diversas linguagens para

a comunicação de uma informação,

de uma ideia, de uma intenção

• Utilizar formas de comunicação

diversifica das, adequando

linguagens e técnicas aos contextos

e às necessidades

• Comunicar, discutir e defender

ideias próprias mobilizando

adequadamente diferentes

linguagens

• Traduzir ideias e informações

expressas numa linguagem para

outras linguagens

• Valorizar as diferentes formas de

linguagem

comunicação diversificadas

• Organizar o ensino com base em materiais e recursos em

que são utilizadas linguagens específicas

• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela,

atividades diferenciadas de comunicação e de expressão

• Rentabilizar os meios de comunicação social e o meio

envolvente

• Rentabilizar as potencialidades das tecnologias de

informação e de comunicação no uso adequado de

diferentes linguagens

• Apoiar o aluno na escolha de linguagens que melhor se

adeqúem aos objectivos visados, em articulação com os

seus interesses

• Desenvolver a realização de projetos que impliquem o uso

de diferentes linguagens

3. Usar corretamente a

língua portuguesa para

comunicar de forma

adequada e para

estruturar pensamento

próprio

• Valorizar e apreciar a língua

portuguesa, quer como língua

materna quer como língua de

acolhimento

• Usar a língua portuguesa de forma

adequada às situações de

comunicação criadas nas diversas

áreas do saber, numa perspectiva de

construção pessoal do conhecimento

• Usar a língua portuguesa no

respeito de regras do seu

funcionamento

• Promover o gosto pelo uso correto

e adequa do da língua portuguesa

• Autoavaliar a correção e a

adequação dos desempenhos

linguísticos, na perspectiva do seu

aperfeiçoamento

• Organizar o ensino prevendo situações de reflexão e de

uso da língua portuguesa, considerando a heterogeneidade

linguística dos alunos

• Promover a identificação e a articulação dos contributos

de cada área do saber com vista ao uso corretamente

estruturado da língua portuguesa

• Organizar o ensino valorizando situações de interação e

de expressão oral e escrita que permitam ao aluno

intervenções personalizadas, autónomas e críticas

• Rentabilizar os meios de comunicação social e o meio

envolvente na aprendizagem da língua portuguesa

• Rentabilizar as potencialidades das tecnologias de

informação e de comunicação no uso adequado da língua

portuguesa

4. Usar línguas

estrangeiras para

comunicar

adequadamente em

situações do quotidiano e

para apropriação de

informação

• Compreender textos orais e escritos

em línguas estrangeiras para

diversificação das fontes dos

saberes culturais, científicos e

tecnológicos

• Interagir em línguas estrangeiras,

para alargar e consolidar

relacionamentos com

interlocutores/parceiros

estrangeiros

• Usar a informação sobre culturas

estrangeiras disponibilizada pelo

meio envolvente e pelos media,

com vista à realização de trocas

interculturais

• Autoavaliar os desempenhos

linguísticos em línguas

estrangeiras quanto à adequação

e eficácia

• Organizar o ensino prevendo o recurso a materiais

pedagógicos em língua estrangeira

• Rentabilizar o recurso a informação em língua estrangeira

acessível na internet e outros recursos informáticos

• Organizar atividades cooperativas de aprendizagem em

situações de interação entre diversas línguas e culturas

• Promover atividades de intercâmbio presencial ou virtual,

com utilização, cada vez mais intensa, das tecnologias de

informação e comunicação

• Promover a realização de projetos em que seja necessário

utilizar línguas estrangeiras

5. Adoptar metodologias

personalizadas de

trabalho e de

aprendizagens

adequadas a objectivos

visados

• Exprimir dúvidas e dificuldades

• Planear e organizar as suas

atividades de aprendizagem

• Identificar, selecionar e aplicar

métodos de trabalho

• Confrontar diferentes métodos de

trabalho para a realização da

• Organizar o ensino prevendo a experimentação de

técnicas, instrumentos e formas de trabalho diversificados

• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela,

atividades dirigidas à expressão e ao esclarecimento de

dúvidas e de dificuldades

• Organizar atividades cooperativas de aprendizagem

• Organizar o ensino com base em materiais e recursos

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 27

mesma tarefa

• Autoavaliar e ajustar os métodos de

trabalho à sua forma de aprender e

aos objectivos visados

diversificados, adequados às diferentes formas de

aprendizagem

• Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas de

organização da sua aprendizagem

6. Pesquisar, selecionar

e organizar informação

para a transformar em

conhecimento

mobilizável

• Pesquisar, selecionar, organizar e

interpretar informação de forma

crítica em função de questões,

necessidades ou problemas a

resolver e respectivos contextos

• Rentabilizar as tecnologias da

informação e comunicação nas

tarefas de construção de

conhecimento

• Comunicar, utilizando formas

diversificadas, o conhecimento

resultante da interpretação da

informação

• Autoavaliar as aprendizagens,

confrontando o conhecimento

produzido com os objectivos

visados e com a perspectiva de

outros

• Organizar o ensino prevendo a pesquisa, seleção e

tratamento de informação

• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela,

atividades dirigidas a pesquisa, seleção, organização e

interpretação de informação

• Organizar o ensino prevendo a utilização de fontes de

informação diversas e das tecnologias da informação e

comunicação

• Promover atividades integradoras dos conhecimentos,

nomeadamente a realização de projetos

7. Adoptar estratégias

adequadas à resolução

de problemas e à tomada

de decisões

• Identificar situações problemáticas

em termos de levantamento de

questões

• Selecionar informação e organizar

estratégias criativas face às

questões colocadas por um

problema

• Debater a pertinência das

estratégias adopta das em função

de um problema

• Confrontar diferentes perspectivas

face a um problema, de modo a

tomar decisões adequadas

• Propor situações de intervenção,

individual e, ou colectiva, que

constituam tomadas de decisão

face a um problema, em contexto

• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela,

atividades que permitam ao aluno fazer escolhas,

confrontar pontos de vista e resolver problemas

• Organizar o ensino prevendo a utilização de fontes de

informação diversas tecnologias da informação e

comunicação para o desenvolvimento de estratégias

resolução de problemas

• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela,

atividades de simulação e jogos de papéis que permitam

a percepção de diferentes pontos de vista

• Promover a realização de projetos que envolvam a

resolução de problemas e tomada de decisões

8. Realizar atividades de

forma autónoma,

responsável e criativa

• Realizar tarefas por iniciativa

própria

• Identificai selecionar e aplicar

métodos de trabalho, numa

perspectiva crítica e criativa

• Responsabilizar-se por realizar

integralmente uma tarefa

• Valorizar a realização de atividades

intelectuais, artísticas e motoras

que envolvam esforço,

persistência, iniciativa e

criatividade

• Avaliar e controlar o

desenvolvimento das tarefas que

se propõe realizar

• Organizar o ensino prevendo a realização de atividades

por iniciativa do aluno

• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela,

atividades dirigidas à experimentação de situações pelo

aluno e à expressão da sua criatividade

• Organizar atividades cooperativas de aprendizagem

rentáveis da autonomia, responsabilização e criatividade

de cada aluno

• Organizar o ensino com base em materiais e recursos

diversificados que favoreçam a autonomia e a criatividade

do aluno

• Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas de

organização da sua aprendizagem e na construção da

sua autonomia para aprender

• Criar na escola espaços e tempos para intervenção livre

do aluno

• Valorizar, na avaliação da aprendizagem do aluno, a

produção de trabalhos concebidos pelo próprio

9. Cooperar com outros

em tarefas e projetos

• Participar em atividades

interpessoais e de grupo, respeitando

• Organizar o ensino prevendo e orientando a execução de

atividades individuais, em pares, em grupos e colectivas

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 28

7.2.3. PERFIL GLOBAL DO ALUNO À SAÍDA DO ENSINO BÁSICO

Tendo em atenção as características estruturais e humanas da Escola, não perdendo de vista a

heterogeneidade dos alunos, dos respectivos agregados familiares, bem como as metas a atingir nestes

níveis etários em conformidade com os princípios orientadores do Projeto Educativo do Agrupamento, o

perfil do aluno deve definir-se tendo em conta as dimensões educativas (social e pessoal, aquisição de

saberes básicos e intelectuais fundamentais e a habilitação para o exercício da cidadania responsável)

definidas na Lei de Bases do Sistema Educativo.

É neste contexto que o Agrupamento deve proporcionar situações de aprendizagem que permitam

o desenvolvimento de competências que todos os alunos devem ter oportunidade de desenvolver ao

longo do ensino básico – competências gerais, transversais e essenciais em cada disciplina.

O trabalho a realizar em cada departamento curricular deverá ter em conta a importância das

relações que se estabelecem a vários níveis:

- No interior de cada disciplina, tendo em conta a sua natureza e processos específicos

- Na relação entre saberes e competências das diferentes disciplinas.

- Na relação da escola com o meio e o mundo.

comuns

normas, regras e critérios de

atuação, de convivência e de

trabalho em vários contextos

• Manifestar sentido de

responsabilidade, de flexibilidade e

de respeito pelo seu trabalho e pelo

dos outros

• Comunicar, discutir e defender

descobertas e ideias próprias, dando

espaços de intervenção aos seus

parceiros

• Avaliar e ajustar os métodos de

trabalho à sua forma de aprender, às

necessidades do grupo e aos

objectivos visados.

• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela,

atividades dirigidas para o trabalho cooperativo, desde a

sua concepção à sua avaliação e comunicação aos outros

• Propiciar situações de aprendizagem conducentes à

promoção da autoestima e da autoconfiança

• Fomentar atividades cooperativas de aprendizagem com

explicitação de papéis e responsabilidades

• Organizar o ensino com base em materiais e recursos

diversificados adequados a formas de trabalho cooperativo

• Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas de

organização da sua aprendizagem em interação com

outros

• Desenvolver a realização cooperativa de projetos

10. Relacionar

harmoniosamente o

corpo com o espaço,

numa perspectiva

pessoal e interpessoal

promotora da saúde e da

qualidade de vida

• Mobilizar e coordenar os aspectos

psicomotores necessários ao

desempenho de tarefas

• Estabelecer e respeitar regras para

o uso colectivo de espaços

• Realizar diferentes tipos de

atividades físicas, promotoras de

saúde, do bem-estar e da

qualidade de vida

• Manifestar respeito por normas de

segurança pessoal e colectiva

• Organizar o ensino prevendo a realização de atividades

em que é necessário estabelecer regras e critérios de

atuação

• Organizar o ensino prevendo a realização de jogos

diversificados de modo a promover o desenvolvimento

harmonioso do corpo em relação ao espaço e ao tempo

• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela,

atividades dirigidas à apropriação de hábitos de vida

saudáveis e à responsabilização face à sua segurança e à

dos outros

• Organizar atividades diversificadas que promovam o

desenvolvimento psicomotor implicado no desempenho de

diferentes tarefas

• Organizar atividades cooperativas de aprendizagem e

projetos conducentes à tomada de consciência de si, dos

outros e do meio

• Organizar o ensino com base em materiais e recursos

diversificados.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 29

COMPETÊNCIAS GERAIS

- Compreender as ideias gerais e de pormenor, de um texto oral e escrito, em contextos variados;

- Interpretar documentos com mensagens diversificadas;

- Adequar a expressão, oral e escrita, em contextos variados;

- Dominar os aspectos fundamentais da estrutura e do uso das línguas, pela apropriação de

metodologias e análise da língua;

- Desenvolver a bio-psico-motricidade na utilização de diferentes técnicas;

- Aplicar cuidados de higiene e regras de segurança pessoal e de grupo na utilização e de

preservação dos recursos materiais.

- Manifestar a capacidade de expressão espontânea;

- Procurar soluções originais, diversificadas, alternativas para os problemas;

- Revelar pensamento criativo, analítico e crítico face à qualidade da sua própria produção;

- Comparar diferentes formas de expressão;

- Conhecer diversos ambientes de trabalho;

- Demonstrar desenvolvimento da sua identidade pessoal e social, revelando sentido de

responsabilidade, autonomia, espírito crítico, atitudes de sociabilidade, de tolerância e de

cooperação.

- Gerir de forma equilibrada os ritmos de trabalho, bem como a segurança e a higiene do espaço e

dos equipamentos utilizados;

- Utilizar correctamente o vocabulário específico das várias áreas do conhecimento;

- Analisar problemas concretos do Mundo e refletir sobre possíveis soluções;

- Consciencializar para os problemas provocados pela intervenção do Homem no Ambiente e a

predisposição favorável para a sua conservação e defesa;

- Reflectir sobre a sua experiência individual e a sua percepção da realidade, promovendo uma

atitude crítica face à informação vinculada pelos mass media e à compreensão da relatividade do

conhecimento do Mundo real;

- Utilizar diferentes tipos de linguagem como textos, quadros, mapas, gráficos, fotografias, imagens,

sons, filmes, videogramas e novas tecnologias de informação, como forma de recolher, analisar e

comunicar a informação;

- Transformar a informação em conhecimento, mobilizável em contextos variados.

Curso de Educação e Formação – Serviço de mesa e Bar

COMPONENTES

DE FORMAÇÃO

DISCIPLINAS

1º Ano

(Horas) Blocos/ semana

Sociocultural

Lingua Portuguesa 102 2

Inglês 102 2

TIC 96 2

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 30

CMA 102 2

Ed. Física 53 1

Sub total 9

Específica

Francês 73 1.5

Matemática 120 2.5

Sub total 4

Tecnológica

Serviço Caf. Balcão 277 5

Serviço de Mesa e Bar na Restauração 128 2,5

Sub total 7.5

TOTAL 1053 20.5

Perfil de desempenho do aluno do curso de Serviço de Mesa (CEF – tipo 2):

O Empregado de Mesa é o profissional que, no respeito das normas de higiene e segurança,

organiza e/ou prepara o serviço de restaurante, acolhe e atende os clientes, efetua o serviço de

mesa, aconselhando na escolha de pratos e bebidas, executa serviços especiais e procede à

faturação do serviço prestado em estabelecimentos de restauração e bebidas, integrados ou não em

unidades hoteleiras.

7.3. ENSINO SECUNDÁRIO

O Ensino Secundário segue-se ao ensino básico e visa aprofundar a formação do aluno para

o prosseguimento de estudos ou para o ingresso no mundo do trabalho.

Está organizado em cursos orientados para o prosseguimento de estudos e cursos

orientados para a vida ativa – cursos Profissionais. Ambos os cursos têm a duração de três anos,

correspondentes ao 10º, 11º e 12º anos de escolaridade.

7.3.1. DESENHO CURRICULAR

7.3.1.1. CURSO CIENTÍFICO-HUMANISTICO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

COMPONENTES DE FORMAÇÃO

DISCIPLINAS

CARGA HORÁRIA SEMANAL (x 90 minutos)

GERAL

12º

PORTUGUÊS 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2

Subtotal 4

ESPECÍFICA GEOGRAFIA A 3

HISTÓRIA A 3

PSICOLOGIA 3

Subtotal 9

TOTAL 13

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 31

7.3.1.2. CURSO CIENTÍFICO-HUMANÍSTICO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS

COMPONENTES

DE FORMAÇÃO DISCIPLINAS

CARGA HORÁRIA SEMANAL

10º 11º 12º

Geral

Português 2 2 2

Língua Estrangeira 1 ou Língua Estrangeira 2

Inglês (Continuação)

2 2 ----

Filosofia 2 2 ----

Educação Física 2 2 2

Sub total 8 8 4

Específica

Matemática A 3 3 3

Biologia e Geologia 3,5 a) 3,5 ----

Física e Química A 3,5 a) 3,5 __

Biologia ---- ---- 3,5

Psicologia B ---- ---- 3

Sub total 10 10 9,5

TOTAL 18 18 13,5

a) Desdobramento em 1,5.

7.3.2. PRINCÍPIOS E VALORES ORIENTADORES DO CURRÍCULO

Segundo o Decreto-Lei nº 74/2004, de 26 de Março, são a seguir enumerados os princípios e

valores orientadores do currículo para o Ensino Secundário:

- A aquisição de conhecimentos fundamentais de uma cultura humanística, artística, científica e

técnica;

- O desenvolvimento das competências vocacionais para o eventual prosseguimento de estudos ou

para a inserção na vida ativa;

- A capacidade de pensar cientificamente os problemas assentes na reflexão crítica, observação e

experimentação;

- A interiorização de uma cultura de participação e responsabilidade;

- A plena consciência das opções que potenciam a liberdade e o desenvolvimento dos alunos como

indivíduos e como cidadãos;

- A assunção de que a educação e a formação têm lugar ao longo da vida.

7.3.3. OBJETIVOS

A Lei de Bases do Sistema Educativo estipula, nos seus artigos 9º e 10º, os objectivos do Ensino

Secundário que a seguir se transcrevem:

- Promover o aumento da qualidade das aprendizagens;

- Combater o insucesso e abandono escolares;

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 32

- Responder aos desafios da sociedade da informação e do conhecimento;

- Desenvolver uma articulação progressiva entre as políticas da educação e da formação;

- Reforçar a autonomia das escolas.

7.4. CURSOS PROFISSIONAIS

7.4.1. CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE RESTAURAÇÃO

COMPONENTES

DE FORMAÇÃO

DISCIPLINAS

2º Ano

(Horas) Blocos/ Semana

Sociocultural

Português 110 2.5

Francês 75 1.5

Área de Integração 70 1.5

Educação Física 45 1

Sub total

Específica

Economia 120 2.5

Matemática 100 2

Sub total

Tecnológica

Comunicar em Inglês 35 1

Tecnologia Alimentar 40 1

Gestão de Controlo 40 1

Serviço de Restauração e Bar 245 5.5

Formação em contexto de trabalho 210

Sub total

TOTAL 1090

Perfil de desempenho: O Técnico de Restaurante-Bar é o profissional que, no domínio das normas de

segurança e higiene alimentar, planifica, dirige e efetua o serviço de alimentos e bebidas à mesa e ao

balcão, em estabelecimentos de restauração e bebidas integrados ou não em unidades hoteleiras.

7.4.2. CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE INFORMÁTICA DE GESTÃO

COMPONENTES

DE FORMAÇÃO DISCIPLINAS

3º Ano

(Horas)

Blocos/

semana

Sociocultural Português 110 2,5

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 33

Inglês / Francês 60 1.5

Área de Integração 60 1.5

Educação Física 45 1

Sub total

Específica Matemática 110 2.5

Sub total

Tecnológica

Sistemas de Informação 86 2

Organizações Empresariais e Aplicações de Gestão 97 2

Aplicações Informáticas de Sistemas de Exploração 62 1

Linguagens de Programação 179 4

Formação em Contexto de Trabalho 210

Sub total

TOTAL 1019

Perfil de desempenho: O Técnico de Informática de Gestão é o profissional qualificado que possui

competências no âmbito da gestão das organizações, nomeadamente na construção de modelos de

gestão de negócios/projetos, criando matrizes com recurso a aplicações informáticas para as micro,

pequenas e médias empresas, com vista à eficácia de resultados. Está apto a apoiar a coordenação de

departamentos de informática e a proceder ao desenvolvimento, instalação e utilização de aplicações

informáticas em qualquer área funcional de uma organização/empresa.

8. OPERACIONALIZAÇÃO INTERDISCIPLINAR: “No âmbito da organização curricular do ensino básico, para além das áreas curriculares disciplinares, o

diploma determina a criação de duas áreas curriculares não disciplinares no 2ºciclo – Estudo

Acompanhado e Formação Cívica e de uma área curricular não disciplinar de Formação Cívica. Esta(s)

área(s) "deve(m) ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares (…) e

constar explicitamente do Projeto Curricular de Turma". Isto significa que as novas áreas não devem

ser identificadas apenas com aquilo que se faz em determinados tempos previamente estabelecidos no

horário semanal, mas sim associadas às atividades que são planeadas pelos órgãos competentes da

escola (o conselho de turma, no caso dos 2º e 3º ciclos) e realizadas pelos alunos, tendo em vista os

objetivos gerais de cada uma das áreas. Ora, este trabalho decorre, de modo complementar e

desejavelmente articulado, em diversos espaços e tempos, de carácter disciplinar ou interdisciplinar,

sendo o seu desenvolvimento da responsabilidade do conselho de turma, no caso do 2º e 3ºciclos.

(Decreto-Lei 6/2001 de 18 de Janeiro)

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 34

8.1. ÁREA CURRICULAR NÃO DISCIPLINAR: ESTUDO ACOMPANHADO

8.1.1. LINHAS ORIENTADORAS

O estudo Acompanhado visa a aquisição de competências que permitam a apropriação pelos

alunos de métodos de estudo e trabalho e proporcionem o desenvolvimento de atitudes e de capacidades

que favoreçam uma cada vez maior autonomia na realização das aprendizagens.

A área de Estudo Acompanhado pode integrar, entre outras, as seguintes modalidades:

a) Desenvolvimento do Plano da Matemática (cf. Despacho nº 6754/2008, de 29 de Janeiro e

Edital);

b) Apoio aos alunos com Português Língua não materna (cf. Despacho Normativo nº 7/2007, de 6

de Fevereiro);

c) Realização de atividades no âmbito dos planos de recuperação, acompanhamento e

desenvolvimento dos alunos (cf. Despacho Normativo nº 50/2005, de 20 de Outubro);

d) Programas definidos a nível da escola;

e) Desenvolvimento do Plano Nacional de Leitura;

8.1.2. COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER

8.1.2.1. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO

- Identificar com clareza as suas dúvidas e dificuldades

- Procurar ajuda junto do professor

- Recolher e organizar informação para resolução de problemas.

- Esforçar-se na tentativa de melhorar o seu desempenho.

- Conhecer regras de trabalho e de responsabilidade no sentido de ter melhores

prestações.

- Aplicar conhecimentos adquiridos em novas situações

8.1.2.2. 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO

- Promover a autonomia na construção da aprendizagem.

- Orientar na organização e nos métodos de estudo e trabalho.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 35

- Superar as dificuldades.

- Investigar e aprofundar conhecimentos.

- Desenvolver a iniciativa, persistência, responsabilidade e criatividade.

- Promover a autoestima e autoconfiança.

- Desenvolver o respeito pelos outros, a cooperação e a comunicação.

- Desenvolver as capacidades de auto e heteroavaliação.

8.1.3. MODALIDADES E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A área de Estudo Acompanhado pode integrar, entre outras, as seguintes modalidades:

a) Desenvolvimento de planos individuais de trabalho e estratégias de pedagogia diferenciada de

modo a estimular alunos com diferentes capacidades;

b) Programas de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e aconselhamento do

aluno;

c) Atividades de compensação e de recuperação;

d) Atividades de ensino específico da língua portuguesa para alunos oriundos de países

estrangeiros”.

Para o(a) aluno(a) obter uma das menções referentes à Avaliação Qualitativa a que o Estudo

Acompanhado está sujeito, terá que evidenciar a maioria dos indicadores correspondentes à

Menção com a qual está a ser avaliado/a.

8.1.3.1. 1ºCICLO DO ENSINO BÁSICO

- Utilização de materiais e instrumentos diversos à aprendizagem.

- Aquisição de métodos de estudo e trabalho.

- Desenvolvimento da autonomia.

- Capacidade de organização e gestão do tempo.

8.1.3.2. 2ºCICLOS DO ENSINO BÁSICO

MENÇÃO CRITÉRIOS / INDICADORES

NÃO SATISFAZ

Hábitos e métodos de trabalho

- Não desenvolve métodos e técnicas de estudo

- Manifesta dificuldades na utilização das TIC

- Revela falta de organização

- Não apresenta capacidade de trabalho

Autonomia

- Não realiza as tarefas de forma autónoma

- Não exprime opiniões

- Manifesta dificuldades em intervir, oralmente e por escrito

Interesse, Empenho e Participação

- Não revela interesse pelas atividades letivas

- Não intervém de forma espontânea

- Não se empenha na organização e execução das tarefas propostas

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 36

- Participa de forma inoportuna

Comportamento

- Não cumpre as regras estabelecidas

- Não respeita os colegas e professores

- Não intervém com correção

Responsabilidade:

- Não traz o material de trabalho necessário

- Não é assíduo

- Não é pontual

- Não cumpre com os prazos estabelecidos

- Não colabora na realização das tarefas

SATISFAZ

Hábitos e métodos de trabalho

- Desenvolve alguns métodos e técnicas de estudo

- Utiliza, sem grandes dificuldades, as TIC

- Revela alguma capacidade de organização

- Revela alguma capacidade de trabalho

Autonomia

- Realiza tarefas de forma autónoma

- Apresenta alguma capacidade em exprimir e fundamentar opiniões

- Revela alguma facilidade em intervir, oralmente e por escrito

Interesse, Empenho e Participação

- Revela algum interesse pelas atividades letivas

- Intervém, em geral, de forma espontânea

- Revela algum empenho na organização e execução das tarefas propostas

- Participa geralmente de forma oportuna

Comportamento

- Cumpre as regras estabelecidas

- Respeita os colegas e professores

- Intervém, em geral, com correção

Responsabilidade:

- Costuma trazer o material de trabalho necessário

- É assíduo

- É pontual

- Cumpre geralmente com os prazos estabelecidos

- Geralmente colabora na realização das tarefas

SATISFAZ BEM

Hábitos e métodos de trabalho

- Desenvolve com facilidade métodos e técnicas de estudo

- Utiliza facilmente as TIC

- Revela grande capacidade de organização

- Revela grande capacidade de trabalho

Autonomia

- Realiza as tarefas de forma bastante autónoma

- Manifesta uma grande capacidade em exprimir e fundamentar opiniões

- Intervém com facilidade, oralmente e por escrito

Interesse, Empenho e Participação

- Revela muito interesse pelas atividades lectivas

- Intervém de forma espontânea

- Revela muito empenho na organização e execução das tarefas propostas

- Participa sempre de forma oportuna

Comportamento

- Cumpre sempre as regras estabelecidas

- Respeita sempre os colegas e professores

- Intervém sempre com correção

Responsabilidade:

- Traz sempre o material de trabalho necessário

- É assíduo

- É pontual

- Cumpre sempre com os prazos estabelecidos

- Colabora sempre na realização das tarefas.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 37

8.2. ÁREA CURRICULAR NÃO DISCIPLINAR: FORMAÇÃO CÍVICA

8.2.1. LINHAS ORIENTADORAS

A Formação Cívica é o espaço privilegiado para o desenvolvimento da educação para a

cidadania, visando o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos como elemento fundamental no

processo de formação de cidadãos responsáveis, críticos, ativos e intervenientes, com recurso,

nomeadamente, ao intercâmbio de experiências vividas pelos alunos e à sua participação, individual e

colectiva, na vida da turma, da escola e da comunidade.

De acordo com o Despacho n.º 19308/2008, ponto 13, nos 2.º e 3 ciclos, a área disciplinar da

formação cívica deve ser atribuída aos Diretores de Turma e o seu tempo curricular utilizado para,

através da participação dos alunos, regular os problemas de aprendizagem e da vida da turma bem como

para desenvolver projectos no âmbito da cidadania e participação cívica, tendo em conta o referido no n.º

10.

Ao longo do ensino básico, em formação cívica devem ser desenvolvidas competências nos

seguintes domínios:

a) Educação para a saúde e sexualidade de acordo com as orientações dos despachos 25

995/2005, de 28 de Novembro, e 2506/2007, de 23 de Janeiro; (Atualização dada pela Lei 60-

2009);

b) Educação Ambiental;

c) Educação para o Consumo;

d) Educação para a sustentabilidade;

e) Conhecimento do mundo do trabalho e das profissões e educação para o empreendedorismo;

f) Educação para os direitos humanos;

g) Educação para a igualdade de oportunidades;

h) Educação para a solidariedade;

i) Educação Rodoviária;

j) Educação para os media;

k) Dimensão europeia da educação.

O ponto 14 diz: O módulo de Cidadania e Segurança deve ser trabalhado na área da formação

cívica, em cinco blocos de noventa minutos, ao longo do 5.º ano de escolaridade, de acordo com uma

sequência e um calendário a definir pela escola e tendo em conta as orientações da Direção – Geral de

Inovação e de Desenvolvimento Curricular.

No âmbito desta área curricular não disciplinar os temas a abordar, definidos no ponto 10 do

Despacho nº 19308/2008, são os seguintes:

Temas

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 38

5º e 6º Anos

5ºou 6º Ano

5ºou 6º Ano

5ºou 6º

Ano

5ºou 6º Ano

5º Ano

5ºou 6º

Ano

5º Ano

5º Ano

5ºou 6º Ano

5ºou 6º

Ano

Educação para a Saúde e

Sexualidade, de acordo com as

orientações dos despachos nºs 25

995/2005, de 28 de Novembro, e

2506/2007, de 23 de Janeiro; lei nº

60/2009 de 17 de Agosto.

Educação Ambiental

Educação para o consumo

Educação para a sustentabilidade

Conhecimento do mundo do trabalho e

das profissões e educação para o

empreendedorismo;

Educação para os direitos humanos

Educação para a igualdade de

oportunidades

Educação para a solidariedade;

Educação rodoviária;

Educação para os media

Dimensão europeia da educação

- Higiene pessoal

- Alimentação saudável e equilibrada

- Distúrbios alimentares (anorexia, bulimia…)

- Desporto

- Toxicodependência, tabagismo, alcoolismo

- Educação sexual

- Poluição

- Importância da água

- Importância da Floresta

- Ambiente de qualidade e recursos do território valorizados

e preservados (parques naturais, zonas protegidas…)

- Sociedade de consumo

- Direitos e deveres do Consumidor

- Moda

- Publicidade

- Lixo e reciclagem

- Efeito de estufa

- Importância da Floresta

- Energias alternativas

- Orientação vocacional

- Profissões

- Emprego / Desemprego

- Módulo-Cidadania e Segurança

- Reconhecimento do valor pessoal independentemente da

origem social, sexo, país…

- Módulo-Cidadania e Segurança

- Módulo-Cidadania e Segurança

- Selecção do meio de comunicação…

- Orientação escolar e profissional noutro país da Europa

- Bolsas de Estudo (Programa Erasmo, Sócrates…)

Devem também ser tratados os seguintes temas:

5º e 6º Ano 5º e 6º Ano

Integração na Escola

Competências sociais

Direitos e deveres dos alunos (Regulamento Interno) Eleição do delegado e subdelegado (In)disciplina Relação professor / aluno Sucesso / Insucesso escolar Resolução de problemas Assertividade na expressão do Eu Assertividade no modo como se relaciona com os outros Respeito pela diferença Solidariedade e Voluntariado (Organizações humanitárias Internacionais)

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 39

No 2º e 3º ciclo, estes conteúdos devem ser desenvolvidos de forma atractiva e criativa. Assim,

devem utilizar-se estratégias como Assembleia de Turma, debates, exposições, análise de notícias,

colóquios, trabalhos de pares e em grupo.

8.2.2. COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER

8.2.2.1. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO

- Identificar situações de respeito pela vida e descobrir os seus benefícios.

- Reconhecer a dignidade da pessoa e a defesa da vida.

- Manifestar uma atitude de respeito pela vida.

- Identificar algumas capacidades e valores em si e nos outros.

- Reconhecer a complementaridade das pessoas.

- Identificar as necessidades fundamentais do ser humano.

- Distinguir entre o bom e o mau uso da liberdade e responsabilizar-se pelas suas decisões.

- Saber conhecer a importância da saúde para o exercício de todas as atividades: brincar,

frequentar a escola, praticar desporto, estudar, cantar,…

- Reconhecer os cuidados dispensados pelas outras pessoas e agradecer.

- Gostar de praticar e colaborar no bem-estar colectivo.

- Saber respeitar o seu trabalho e dos outros.

8.2.2.2. 2º E 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO - Respeitar a opinião dos outros e o direito à diferença;

- Aceitar regras de convivência social e de grupo;

- Desenvolver o espírito de solidariedade;

- Manifestar sensibilidade aos problemas da escola e da comunidade;

- Revelar capacidade de intervenção crítica;

- Adquirir hábitos de participação democrática ao nível de debate de ideias;

- Reconhecer o valor do trabalho social;

- Sensibilizar para problemas que perturbam o equilíbrio ambiental;

- Sensibilizar para os problemas que afectam a nossa sociedade.

O docente deverá, sempre que possível, ter em conta as três linhas orientadoras do Projeto

Educativo de Escola: a Literacia da comunicação e da informação, a Articulação entre ciclos e o

Envolvimento da Comunidade Educativa.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 40

8.2.3. MODALIDADES E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

8.2.3.1. 1ºCICLO DO ENSINO BÁSICO

8.2.3.2. 2º E 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO

O trabalho desenvolvido em cada uma das áreas deve ser objecto de uma avaliação

participada e formativa, no contexto da turma e, ainda, de uma avaliação global no final do

ano lectivo, a realizar pelo conselho pedagógico.

MENÇÃO CRITÉRIOS / INDICADORES

Aproveitamento - Fraco - Não Satisfaz - Satisfaz - Satisfaz Bem

- Excelente

- Aquisição de valores e atitudes para a cidadania.

- Promoção do conhecimento para uma participação consciente e

activa na sociedade.

- Desenvolvimento de valores de solidariedade e respeito pela

diferença.

- Capacidade de desenvolvimento da autoestima, de regras de

convivência e respeito mútuo que contribuam para a formação de

cidadãos autónomos, participativos, tolerantes e civicamente

responsáveis.

- Capacidade de diálogo e reflexão sobre experiências vividas e

preocupações sentidas pelos alunos.

Comportamento - Mau - Irregular - Regular

- Bom

- Entrar e sair da sala ordeiramente

- Intervir de forma organizada

- Respeitar a intervenção dos colegas e dos professores

- Saber esperar a sua vez

- Não perturbar a aula com atitudes ou intervenções inadequadas

- Acatar as recomendações do professor e do grupo de trabalho

- Respeitar e seguir as regras da sala/P.C.T.

MENÇÃO CRITÉRIOS / INDICADORES

NÃO SATISFAZ

Interesse, Empenho e Participação

-Não revela interesse pelas atividades letivas;

- Não intervém nas tarefas/atividades;

- Não revela sentido crítico;

- Revela pouca consciência democrática;

- Tem fraca capacidade de diálogo;

- Não manifesta empenho na organização e execução das tarefas propostas;

- Participa de forma inoportuna;

- Não colabora e raramente coopera com solidariedade;

Respeito pelo Outro

- Não respeita a opinião dos outros;

- Quando é incorreto, nunca reconhece nem pede desculpa;

- Revela pouca tolerância/respeito pelos outros alunos e fraco sentido de justiça;

- Não respeita os colegas e professores;

Responsabilidade:

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 41

NOTA: A avaliação é qualitativa e o aluno obtém a menção respectiva quando evidencia a maioria dos indicadores correspondentes à mesma.

- Não traz o material de trabalho necessário;

- Não é assíduo;

- Não é pontual;

- Não cumpre com os prazos estabelecidos;

- Não colabora na realização das tarefas;

Comportamento

- Não cumpre as regras estabelecidas;

SATISFAZ

Interesse, Empenho e Participação

-Revela interesse pelas atividades lectivas;

- Intervém nas tarefas/atividades;

- Revela sentido crítico;

- Revela consciência democrática;

- Tem capacidade de diálogo;

- Manifesta empenho na organização e execução das tarefas propostas;

- Participa de forma oportuna;

- Colabora e coopera com solidariedade;

Respeito pelo Outro

- Respeita a opinião dos outros;

- Quando é incorreto, reconhece e pede desculpa;

- Revela tolerância/respeito pelos outros alunos e sentido de justiça;

- Respeita os colegas e professores;

Responsabilidade:

- Traz o material de trabalho necessário;

- É assíduo;

- É pontual;

- Cumpre com os prazos estabelecidos;

- Colabora na realização das tarefas;

Comportamento

- Cumpre as regras estabelecidas;

SATISFAZ BEM

Interesse, Empenho e Participação

-Revela bastante interesse pelas atividades lectivas;

- Intervém sempre nas tarefas/atividades;

- Revela bastante sentido crítico;

- Revela claramente consciência democrática;

- Tem grande capacidade de diálogo;

- Manifesta bastante empenho na organização e execução das tarefas propostas;

- Participa sempre de forma oportuna;

- Colabora e coopera sempre com solidariedade;

Respeito pelo Outro

- Respeita sempre a opinião dos outros;

- Quando é incorreto, reconhece e pede sempre desculpa;

- Revela sempre tolerância/respeito pelos outros alunos e sentido de justiça;

- Respeita sempre os colegas e professores;

Responsabilidade:

- Traz sempre o material de trabalho necessário;

- É assíduo;

- É pontual;

- Cumpre sempre com os prazos estabelecidos;

- Colabora sempre na realização das tarefas;

Comportamento

- Cumpre sempre as regras estabelecidas;

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 42

9. EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE E EDUCAÇÃO SEXUAL

9.1. QUADRO ÉTICO-ORIENTADOR.

A sexualidade e a afetividade são componentes essenciais da intimidade e das relações

interpessoais. A sociedade em que vivemos é uma sociedade plural em que coexistem, sobre

estas matérias, valores muito diversos. A intervenção profissional deve ter uma referência ética

simultaneamente clara, abrangente do pluralismo moral e promotora do debate de ideias e

valores. Neste sentido, são valores orientadores da educação sexual:

- O reconhecimento de que a autonomia, a liberdade de escolha e uma informação adequada

são aspectos essenciais para a estruturação de atitudes e comportamentos responsáveis no

relacionamento sexual;

- O reconhecimento de que a sexualidade é uma fonte potencial de vida, de prazer e de

comunicação e uma componente da realização pessoal e das relações interpessoais;

- O reconhecimento da importância da comunicação e do envolvimento afectivo e amoroso na

vivência da sexualidade;

- O respeito pelo direito à diferença e pela pessoa do outro, nomeadamente os seus valores, a

sua orientação sexual e as suas características físicas;

- A promoção da igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres;

- A promoção da saúde dos indivíduos e dos casais, nas esferas sexual e reprodutiva;

- O reconhecimento do direito à maternidade e à paternidades livres, conscientes e

responsáveis;

- O reconhecimento das diferentes expressões da sexualidade ao longo do ciclo da vida;

- A recusa de expressões de sexualidade que envolvam violência ou coacção, ou relações

pessoais de dominação e de exploração.

9.2. CONTEÚDOS MÍNIMOS

No contexto nacional actual, os objectivos mínimos da área de educação sexual devem

contemplar os seguintes conteúdos:

9.2.1. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO

- Noção de corpo;

- O corpo em harmonia com a Natureza;

- Noção de família;

- Diferenças entre rapazes e raparigas;

- Proteção do corpo e noções dos limites, dizendo não às aproximações abusivas.

9.2.2. 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO

- Puberdade: aspectos biológicos e emocionais;

- O corpo em transformação;

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 43

- Caracteres sexuais secundários;

- Normalidade, importância e frequência das suas variantes bio-psicológicas;

- Diversidade, tolerância;

- Sexualidade e género;

- Reprodução humana e crescimento; contracepção e planeamento familiar.

9.2.3. 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO

- Compreensão da fisiologia geral da reprodução humana;

- Compreensão do ciclo menstrual e ovulatório;

- Compreensão da sexualidade como uma das componentes mais sensíveis da pessoa,

no contexto de um projeto de vida que integre valores (ex: afectos, ternura,

crescimento e maturidade emocional, capacidade de lidar com frustrações,

compromissos, abstinência voluntária) e uma dimensão ética;

- Compreensão da prevalência, uso e acessibilidade dos métodos contraceptivos e

conhecer, sumariamente, os mecanismos de ação e tolerância (efeitos secundários);

- Compreensão da epidemiologia e prevalência das principais IST em Portugal e no

mundo (incluindo infecção por VIH/Vírus da Imunodeficiência Humana - VPH2/Vírus do

Papiloma Humano - e suas consequências) bem como os métodos de prevenção.

Saber como se protege o seu próprio corpo, prevenindo a violência e o abuso físico e

sexual e comportamentos sexuais de risco, dizendo não a pressões emocionais e

sexuais;

- Conhecimento das taxas e tendências de maternidade na adolescência e compreensão

do respectivo significado;

- Conhecimento das taxas e tendências das interrupções voluntárias de gravidez, suas

sequelas e respectivo significado;

- Compreensão da noção de parentalidade no quadro de uma saúde sexual e

reprodutiva saudável e responsável.

9.2.4. ENSINO SECUNDÁRIO

Sem prejuízo dos conteúdos já enunciados no 3º Ciclo, sempre que se entenda necessário, tanto

mais que a experiência demonstra as vantagens em que se voltar novamente a abordá-los e um número

expressivo de alunos nesta fase de estudos já iniciou a respectiva vida sexual ativa, devem retomar-se

temas previamente abordados.

Do ponto de vista qualitativo, estes objectivos não devem constituir uma abordagem

excessivamente preventiva, abstracta e sanitarista, desligada da realidade nacional concreta e da

reflexão sobre atitudes e comportamentos sexuais nas e nos adolescentes.

Importa, pois, que estes conteúdos abordem, nas e nos adolescentes portugueses,

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 44

- tendências na idade de início das relações sexuais,

- métodos contraceptivos disponíveis e utilizados,

- razões do seu falhanço e não uso,

- evolução e consequência nas taxas de gravidez e aborto (entre nós e na EU),

- aspectos relacionados com a incidência e sequelas das DTS (com infecção por VIH e HPV e

suas consequências).

No que se refere à fisiologia da reprodução humana deve ser dado ênfase à compreensão e

determinação do ciclo menstrual em geral, com particular atenção à identificação, quando possível, do

período ovulatório, em função das características dos ciclos menstruais.

10. EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA

A Educação para a Cidadania concretiza-se ao longo de todo o percurso educativo. É um

processo de desenvolvimento de competências cognitivas, sociais e afectivas desenvolvidas em situação

de estreita ligação com um conjunto de valores que caracterizam uma sociedade.

10.1. COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS

- Valorizar a(s) sua(s) cultura(s);

- Compreender as outras culturas;

- Escutar os outros;

- Estabelecer relações de empatia, tolerância e solidariedade;

- Criar e cumprir regras;

- Conhecer e apreciar os valores fundadores da sociedade democrática;

- Expressar a sua identidade pessoal

- Comunicar ideias e sentimentos;

- Propor alternativas quando não se está de acordo;

- Arbitrar e resolver conflitos de forma democrática;

- Intervir de forma coerente e informada no debate público;

- Refletir sobre a sua experiência/ação e a dos outros;

- Identificar problemas e resolvê-los ou contribuir para a sua resolução;

- Construir projetos e contribuir para eles.

Além destas competências transversais, essenciais ao exercício da cidadania, convém que outras

sejam desenvolvidas em articulação com áreas importantes para a compreensão e intervenção cívica. É

necessário ampliar os conhecimentos dos jovens sobre si próprios e sobre as suas culturas, sobre os

seus interesses e conflitos, sobre a justiça e a forma como esta funciona, sobre os princípios e as

instituições.

Esta área deve adaptar-se em função das necessidades dos alunos, concretizando-se tanto no

âmbito da relação escola – comunidade, como na dinâmica da organização escolar, das áreas

curriculares disciplinares e das áreas curriculares não disciplinares.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 45

11. COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS DOS DEPARTAMENTOS CURRICULARES

As competências gerais e específicas e respectiva articulação com os conteúdos disciplinares,

bem como os modos de operacionalização definidos por cada grupo disciplinar encontram-se nos

respectivos departamentos e nos projetos curriculares de turma.

11.1. DEPARTAMENTO PRÉ-ESCOLAR

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Utilizar a capacidade de raciocínio lógico ao nível da resolução de problemas simples;

Realizar a aquisição de noções espaço – temporais;

Começar a evidenciar capacidade de classificação.

Usar adequadamente o raciocínio Lógico-matemático;

Aproveitar oportunidades para resolver problemas lógicos, quantitativos e espaciais;

Construir a noção de número;

Perceber a ligação da matemática com a linguagem falada e escrita;

Codificar e descodificar mensagens;

Possuir a noção de par e sequências

Revelar percepção e bom raciocínio lógico - matemático;

Resolver problemas através da investigação e experiências;

Revelar capacidade de organização temporal (ontem, hoje, amanhã) e espacial

Ter adquiridas as noções de direção, orientação e movimento;

Revelar noções de conjunto;

Identificar formas geométricas e seus atributos;

Identificar posições (em cima, em baixo, esquerda, direita, ao lado de, no meio, entre)...

Revelar noções sobre grandezas e medidas;

Ter noções de: longe, perto, tendo como referência o seu próprio corpo e o meio envolvente, fazendo comparações relativas entre distâncias e tamanhos;

Efetuar contagens e estabelecer correspondências;

Compreender a estrutura da sequência numérica;

Efetuar jogos de seriação, classificação, conjuntos e quantidades.

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Apresentar hábitos de autonomia;

Possuir consciência de si e do outro;

Demonstrar estabilidade e segurança afectivas;

Manifestar algum sentido de responsabilidade;

Apreciar o sentido estético.

Evidenciar autonomia individual e colectiva;

Apreciar momentos de interação social;

Possuir autoestima;

Estimular e encorajar progressos da criança;

Apreciar o trabalho em equipa;

Interessa-se pela educação estética;

Vivenciar valores

democráticos

Ser autónomo e responsável;

Revelar auto – estima de forma a alcançar uma imagem positiva de si, identificando características e qualidades pessoais;

Adoptar normas básicas para o cuidado, a higiene e a saúde;

Adoptar condutas de alimentação socialmente adequadas;

Possuir regras sociais;

Evidenciar saberes sociais sobre o mundo envolvente;

Progredir na interiorização, no respeito e valorização do património cultural;

Respeitar e valorizar as normas de convivência em grupo aceitando as diferenças entre pessoas;

Reconhecer e aceitar as diferenças (sociais, étnicas e culturais);

Estimular a tomada de iniciativa, planificação e sequencia da própria acção para resolver situações do dia a dia.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 46

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Apresentar bom desenvolvimento da coordenação e dinâmica geral;

Evidenciar aquisição dos padrões motores básicos;

Manifestar o aperfeiçoamento da motricidade fina, aos níveis: - da coordenação óculo-manual - da preensão ( pinça fina);

Possuir a aquisição do esquema corporal.

Nomear as diferentes partes do corpo;

Descobrir e utilizar as possibilidades motoras das diferentes partes do corpo;

Estar na posse das noções de lateralidade;

Desenvolver a estruturação e orientação espaço -temporal;

Possuir boa motricidade fina e global.

Desenvolver a expressão corporal;

Desenvolver a organização espacial;

Exibir uma boa definição da sua lateralidade;

Demonstrar capacidade de reação e reflexos rápidos;

Evidenciar um equilíbrio e uma postura corretos;

Identificar as diferentes partes do corpo: em si, no outro, no espaço gráfico, em bonecos);

Reconhecer as diferenças sexuais existentes entre meninos e meninas;

Identificar os diferentes órgãos dos sentidos.

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Demonstrar a capacidade de imitação.

Utilizar o jogo simbólico;

Começar a distinguir entre real e imaginário;

Interessar-se pelo jogo lúdico-dramático, criatividade e a expressividade;

Fazer uso da linguagem gestual e da mímica

Possuir capacidade de memorização;

Convencer um bom processo de socialização;

Criar e encenar pequenas histórias;

Dramatizar situações simples da vida quotidiana.

Revelar o sentido estético executando movimentos harmoniosos e sincronizados;

Participar em atividades de jogo simbólico e jogo dramático;

Demonstrar capacidades de confiança, auto domínio e cooperação;

Revelar capacidades de representação e dramatização;

Utilizar gestos e mímica adequadamente;

Saber manusear os fantoches;

Revelar imaginação e capacidade de improvisação;

Utilizar os recursos expressivos do corpo para evocar situações, ações, desejos e sentimentos;

Interpretar e reproduzir com o corpo situações imaginárias;

Improvisar jogos dramáticos a partir de diversos elementos de apoio.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 47

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Demonstrar criatividade;

Exibir maior capacidade perceptivo - sensorial;

Manifestar o gosto pela realização e conclusão de tarefas;

Realizar experiências variadas usando materiais diversificados;

Realizar aprendizagens através de técnicas diversificadas;

Expressar-se de forma tridimensional.

Apresentar uma motricidade fina e a coordenação óculo-manual mais acentuadas;

Dar mostras de criatividade, expressividade e de sentido estético;

Reconhecer o valor do aproveitamento de materiais de desperdício;

Ser capaz de compor e ordenar no espaço tridimensional;

Interessar-se pelo o acesso à arte e à cultura.

Manifestar um progressivo controle preceptivo - motor do traço e do espaço gráfico;

Evidenciar maior rigor na capacidade de compor e ordenar no espaço tridimensional;

Demonstrar criatividade e imaginação

Possuir o sentido estético;

Estar na posse de uma motricidade fina e a destreza manual desenvolvidas;

Saber aplicar diferentes técnicas de expressão plástica;

Demonstrar noções óculo - espaciais e segmentares;

Ser capaz de manipular, transformar e combinar técnicas e materiais

Reconhecer a polivalência dos materiais

Ser capaz de expandir as suas emoções através do desenho, pintura, estampagem, colagem, modelagem, construções tridimensionais,...

Apresentar capacidade criativa na transformação de materiais recicláveis.

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Incentivar a audição de diferentes melodias;

Produzir ritmos através do corpo;

Estimular o sentido de escuta;

Fomentar a capacidade de discriminação de sons.

Despertar o gosto pela música;

Estimular a capacidade de improvisação;

Fomentar a auto-confiança;

Estimular a memória;

Identificar e reproduzir sons e ruídos da natureza;

Estimular a dança.

Utilizar o corpo como instrumento;

Explorar efeitos sonoros dos objetos;

Desenvolver o sentido rítmico;

Reproduzir batimentos rítmicos;

Desenvolver a expressão musical a partir da voz;

Memorizar e reproduzir canções;

Distinguir e reproduzir esquemas rítmicos;

Distinguir ruído de silêncio;

Explorar e nomear instrumentos musicais.

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Possuir um desenvolvimento da Linguagem Oral aos níveis: - da aquisição e alargamento do vocabulário - da articulação de fonemas -da construção frásica

Promover o espirito criativo.

Evidenciar um progressivo domínio da Linguagem;

Ser capaz de dialogar com os seus pares e adultos;

Distinguir a escrita do desenho

Ter contactado com as diferentes funções e formas de código escrito;

Reconhecer na escrita um meio de informação, de transmissão do saber e da cultura.

Usar de fluência na linguagem oral tendo em conta a dicção, a articulação das palavras e o código linguístico correcto;

Dar mostras de bom uso da linguagem gestual - mímica;

Possuir riqueza de vocabulário verbal e estruturação de ideias;

Evidenciar capacidade de memorização, de compreensão e síntese;

Saber ouvir atentamente

Possuir a organização espaço – temporal na análise das histórias;

Expressar e enriquecer ideias;

Compreender o significado de enigmas, adivinhas e breves relatos ou textos transmitidos oralmente;

Cultivar hábitos de literacia;

Ter contactado com códigos simbólicos convencionais ou convencionados.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 48

11.2. DEPARTAMENTO 1ºCICLO

LÍNGUA PORTUGUESA

AN

O

- Capacidade de extrair e reter informação essencial de textos simples; Familiaridade com o vocabulário e as

estruturas gramaticais simples;

- Capacidade de se exprimir de forma clara, confiante e audível, com adequação ao contexto e ao objectivo

comunicativo;

- Capacidade para decifrar de forma automática cadeias grafemáticas;

- Capacidade de localizar informação em material escrito;

- Capacidade para apreender o significado global de um texto curto.

AN

O

- Capacidade de extrair e reter informação essencial de textos simples;

- Familiaridade com o vocabulário e as estruturas gramaticais simples;

- Capacidade de se exprimir de forma clara, confiante e audível, com adequação ao contexto e ao objectivo

comunicativo;

- Conhecimento de vocabulário diversificado e de complexidade crescente;

- Capacidade para produzir textos simples com diferentes objectivos comunicativos;

- Conhecimento de técnicas de organização textual;

- Capacidade parar apreender o significado global de um texto;

- Capacidade para decifrar de forma automática cadeias grafemáticas;

- Capacidade de localizar informação em material escrito;

- Capacidade para apreender o significado global de um texto curto.

AN

O

- Expor oralmente de forma clara e audível as suas ideias e vivências;

- Saber ouvir;

- Reter a ideia principal do discurso feito;

- Enriquecer o vocabulário ativo;

- Localizar no texto a informação pretendida;

- Ler com clareza e entoação;

- Descrever situações vividas ou imaginadas;

- Produzir textos com intuições comunicativas diversas;

- Produzir textos com estrutura lógica e uso de sinais de pontuação;

- Escrever legivelmente;

- Gerir o espaço da folha onde regista a escrita;

- Aplicar as noções gramaticais básicas apreendidas neste ano;

- Elaborar perguntas e associar-lhes respostas claras e correctas;

- Usar frases simples para relatar sequências;

- Usar o dicionário

Áre

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Manifestar curiosidade

Conhecer o meio envolvente;

Ser sensível às questões do ambiente, saúde e higiene;

Alcançar hábitos alimentares saudáveis.

Interessar-se pelos saberes sociais sobre o mundo;

Interagir com a comunidade;

Estar atenta à a Educação ambiental;

Preservar o seu corpo e ter cuidados de higiene e saúde;

Ter uma alimentação diversificada e saudável.

Revelar respeito pela preservação do meio ambiente;

Demonstrar conhecimento do seu próprio corpo tendo em conta os sentidos, a lateralidade, a higiene e a preservação da saúde;

Identificar noções de higiene ambiental;

Explorar diferentes materiais de construção;

Revelar curiosidade e desejo de saber;

Ter noção da sua própria cultura, divulgando-a e tomando conhecimento da existência de outras culturas e povos;

Adquirir conhecimento das alterações climatéricas e seus efeitos;

Revelar conhecimentos de diferentes fases de desenvolvimento de plantas e animais;

Conhecer e realizar jogos tradicionais;

Adquirir saberes sociais sobre o mundo envolvente (família, localidade e comunidade).

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 49

AN

O

- Exprimir-se oralmente com clareza;

- Ler, interpretar e identificar as personagens de um texto;

- Localizar ações no espaço e no tempo;

- Compreender e produzir discursos orais, formais e públicos;

- Interagir verbalmente de uma forma apropriada em situações formais e institucionais;

- Ser um leitor fluente e crítico;

- Transformar informação oral e escrita em conhecimento;

- Exprimir-se oralmente por escrito de uma forma confiante, autónoma e criativa;

- Comunicar de forma correta e adequada em contextos diversos e com objectivos diversificados;

- Explicitar aspectos fundamentais da estrutura e do uso da língua, através da apropriação de metodologias básicas

de analisar e investir esse conhecimento na mobilização das estratégias apropriadas à compreensão oral e escrita e

na mobilização da expressão oral e escrita;

- Usar multifuncionalmente a escrita, com correção linguística e dominar as técnicas de composição de vários tipos de

textos;

- Escrever com relativa correção ortográfica;

- Elaborar textos de criação livre e com tema sugerido;

- Dominar metodologias de estudo (sublinhar, tirar notas e resumir );

- Usar estratégias de raciocínio verbal na resolução de problemas.

MATEMÁTICA

AN

O

Ter sensibilidade para a ordem de grandeza dos números, assim como aptidão para estimar valores aproximados de

resultados de operações;

Compreender o sistema de numeração de posição (base 10) e o modo como este se relaciona com os algoritmos das

quatro operações;

Aptidão para dar sentido a problemas numéricos e para reconhecer as operações necessárias à sua resolução bem

como para explicar o método e o raciocínio usados;

Reconhecer formas geométricas simples descrevê-las, completá-las e inventar padrões.

AN

O

Ter sensibilidade para a ordem de grandeza dos números, assim como aptidão para estimar valores aproximados de

resultados de operações;

Compreender o sistema de numeração de posição (base 10) e o modo como este se relaciona com os algoritmos das

quatro operações;

Reconhecer números inteiros e decimais e diferentes formas de os representar;

Aptidão para dar sentido a problemas numéricos e para reconhecer as operações necessárias à sua resolução bem

como para explicar o método e o raciocínio usados;

Reconhecer formas geométricas simples descrevê-las, completá-las e inventar padrões;

Realizar construções geométricas simples e identificar propriedades das formas geométricas;

Compreender os processos de medição e os sistemas de medidas, realizando medições em situações diversas do

quotidiano e utilizando os instrumentos adequados.

AN

O

Saber e escrever números até à dezena de milhar (por extenso, classes e ordens);

Ler e escrever os números ordinais até 30º;

Saber usar tabelas de duas entradas( com adições, subtrações e multiplicação);

Saber multiplicar por 10,100,1000;

Identificar a décima e a centésima;

Utilizar a numeração romana até D;

Construir e memorizar as tábuas de multiplicação até 9;

Resolver situações problemáticas simples, recorrendo á representação gráfica quando necessário.

Identificar os sólidos geométricos (esfera, cubo, cilindro , paralelepípedo , cone);

Desenhar livremente com o compasso;

Representar e identificar figuras geométricas;

Distinguir círculo de circunferência;

Estabelecer relações de grandeza entre o m, dm, cm;

Calcular o perímetro do quadrado e do rectângulo;

Identificar a unidade principal das medidas de peso e capacidade;

Utilizar instrumentos ligados ao tempo (relógio e calendários);

Representar valores monetários utilizando o euro.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 50

AN

O

Reconhecer formas geométricas simples, bem como a aptidão para descrever figuras geométricas, completar e inventar

padrões;

Compreender o processo de medida e a aptidão para fazer medições e estimativas em situações diversas do quotidiano

utilizando instrumentos apropriados;

Compreender o sistema de numeração de posição e do modo como este se relaciona com os algoritmos das quatro

operações;

Aptidão para ler e interpretar tabelas e gráficos à luz das situações a que dizem respeito;

Reconhecer números inteiros e decimais e de forma diferentes de os representar e relacionar bem como a aptidão para

usar as propriedades das operações em situações concretas, em especial quando aquelas facilitam a realização de

cálculos;

Compreender os conceitos de comprimento e perímetro, área, volume e amplitude, assim como a aptidão para utilizar

conhecimentos sobre estes conceitos na resolução e formulação de problemas;

Aptidão para efetuar medições e estimativas em situações diversas, bem como a compreensão do sistema internacional

de unidades;

Sensibilizar para a apreciar a geometria no mundo real;

Aptidão para realizar construções geométricas simples, assim como para identificar propriedades de figuras geométricas;

Predisposição para recolher e organizar dados relativos a uma situação ou fenómeno e para os representar de modos

adequados, nomeadamente através de tabelas e gráficos e utilizando as novas tecnologias;

Aptidão para analisar as relações numéricas de uma situação, explicita-las em linguagem corrente e representá-las

através de diferentes processos, incluindo o uso de símbolos.

ESTUDO DO MEIO

AN

O

Reconhecer que a sobrevivência e o bem-estar humano dependem de hábitos individuais de higiene e de regras de

segurança e de prevenção;

Desenvolver atitudes e valores (responsabilidade, solidariedade, cooperação, respeito pelas diferenças);

Reconhecer a existência de semelhanças e diferenças entre seres vivos;

Compreender o significado de haver noite e dia relacionando com o facto de haver estrelas e planetas e a Terra fazer

parte do Sistema Solar;

Conhecer os espaços familiares.

AN

O

Reconhecer que a sobrevivência e o bem-estar humano dependem de hábitos individuais de higiene e de regras de

segurança e de prevenção;

Desenvolver atitudes e valores (responsabilidade, solidariedade, cooperação, respeito pelas diferenças);

Reconhecer a existência de semelhanças e diferenças entre seres vivos;

Compreender o significado de haver noite e dia relacionando com o facto de haver estrelas e planetas e a Terra fazer

parte do Sistema Solar;

Conhecer os espaços familiares;

Desenvolver uma atitude de permanente experimentação.

AN

O

Reconhecer e valorizar as características do seu grupo de pertença;

Respeitar e valorizar outros povos e outras culturas;

Analisar e criticar algumas manifestações de intervenção humana no meio;

Adoptar um comportamento de defesa e conservação do património cultural e de recuperação do equilíbrio ecológico;

Conhecer noções básicas de algumas regras de saúde e segurança em relação a si próprio e a meio envolvente;

Aplicar técnicas elementares de pesquisa, organização e tratamento de dados;

Saber aplicar os conhecimentos básicos sobre o meio físico envolvente (relevo, rios, fauna, e flora).

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 51

AN

O

Participar em atividades de grupo, adaptando um comportamento construtivo, responsável e solidário;

Exprimir, fundamentar e discutir ideias pessoais sobre fenómenos e problemas do meio físico e social envolvente

(família, escola e suas formas de organização e atividades humanas ) comparando e relacionando as suas principais

características;

Utilizar formas variadas de comunicação escrita, oral e gráfica e aplicar técnicas elementares de pesquisa e tratamento

de dados;

Participar em atividades lúdicas de investigação e descoberta;

Identificar os principais elementos do meio físico e natural, analisar e compreender as suas características mais

relevantes (relevo, rios, flora, tempo atmosférico);

Preservar a saúde e a segurança pessoal de acordo com o conhecimento que tem das suas possibilidades e limitações,

aceitam as diferenças pessoais;

Conceber e construir instrumentos simples utilizando o conhecimento das propriedades elementares dos materiais;

Identificar alguns objetos reconhecendo a sua importância na satisfação de determinadas necessidades humanas e

adoptar uma postura favorável ao seu desenvolvimento.

História:

Reconhecer e valorizar o seu património histórico-cultural e desenvolver o respeito por outros povos e outras culturas;

Desenvolver e estruturar noções de espaço e de tempo e identificar alguns elementos relativos à História e Geografia de

Portugal.

EDUCAÇÃO FÍSICO-MOTORA

AN

O Realizar ações motoras básicas, segundo uma estruturação rítmica, encadeamento ou combinação de movimentos;

Participar em jogos ajustando a iniciativa própria, e as qualidades motoras na prestação, às possibilidades oferecidas

pela situação de jogo e ao seu objectivo;

Combinar deslocamentos, movimentos não locomotores e equilíbrios adequados à expressão de motivos ou temas

combinados com os colegas e professor de acordo com a estrutura rítmica e melodia de composições musicais.

AN

O

Realizar ações motoras básicas, segundo uma estruturação rítmica, encadeamento ou combinação de movimentos;

Realizar ações motoras básicas de deslocamento, no solo e em aparelhos, segundo uma estrutura rítmica,

encadeamento ou combinação de movimento;

Participar em jogos ajustando a iniciativa própria, e as qualidades motoras na prestação, às possibilidades oferecidas

pela situação de jogo e ao seu objectivo;

Realizar habilidades básicas e ações técnico-tácticas fundamentais, com oportunidade e correção de movimentos;

Combinar deslocamentos, movimentos não locomotores e equilíbrios adequados à expressão de motivos ou temas

combinados com os colegas e professor de acordo com a estrutura rítmica e melodia de composições musicais;

Realizar percursos na mata, no bosque, jardins...

AN

O Compreender noções essenciais;

Conhecer regras elementares;

Praticar jogos, exercícios e jogos na natureza.

AN

O Mostrar capacidade de Resistência, Velocidade, Flexibilidade, Equilíbrio, Orientação espacial, Ritmo, Agilidade;

Cooperar com os companheiros nos jogos e exercícios aplicando as regras estabelecidas na turma.

EXPRESSÃO PLÁSTICA

AN

O

Ilustrar visualmente temas e situações;

Explorar a relação imagem – texto na construção de narrativas visuais;

Identificar e utilizar códigos visuais e sistemas de sinais;

Reconhecer processos de representação gráfica convencional;

Reconhecer o seu corpo e explorar a representação da figura humana;

Compreender que a forma aparente dos objetos varia com o ponto de vista;

Relacionar as formas naturais e construídas com as suas funções e com os materiais que as constituem;

Perceber que a mistura de cores gera novas cores;

Criar formas a partir da imaginação utilizando intencionalmente os elementos visuais.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 52

AN

O

Experimentar a leitura de formas visuais em diferentes contextos – pintura, escultura, fotografia, cartaz, banda

desenhada, televisão, vídeo, cinema e internet;

Ilustrar visualmente temas e situações;

Explorar a relação imagem –texto na construção de narrativas visuais;

Identificar e utilizar códigos visuais e sistemas de sinais;

Reconhecer processos de representação gráfica convencional;

Reconhecer o seu corpo e explorar a representação da figura humana;

Identificar vários tipos de espaço: vivencial /pictórico/escultórico/arquitectónico/virtual e cenográfico;

Reconhecer/experimentar representações bidimensionais e tridimensionais;

Exprimir graficamente a relatividade de posições dos objetos representados nos registos bidimensionais;

Compreender que a forma aparente dos objetos varia com o ponto de vista;

Relacionar as formas naturais e construídas com as suas funções e com os materiais que as constituem;

Perceber que a mistura de cores gera novas cores;

Reconhecer a existência de pigmentos de origem natural e sintética;

Conhecer e aplicar os elementos visuais – linha, cor, textura, forma – e a sua relação com as imagens disponíveis no

património artístico, cultural e natural;

Criar formas a partir da imaginação utilizando intencionalmente os elementos visuais.

AN

O Desenhar e pintar utilizando várias técnicas e materiais sobre diversos suportes de diferentes tamanhos, espessuras e

texturas;

Corta, recortar e colar sobre diversos materiais;

Modelar o barro e outras pastas com ou sem utensílio.

AN

O Exprimir–se de forma pessoal através de desenho/pintura;

Revelar alguma imaginação, criatividade e sensibilidade;

Revelar destreza manual;

Fazer composições com fins comunicativos aplicando técnicas diversas.

EXPRESSÃO E EDUCAÇÃO MUSICAL

AN

O

Cantar músicas utilizando técnicas vocais simples;

Tocar melodias, utilizando instrumentos;

Explorar códigos e convenções musicais;

Explorar ideias sonoras e musicais partindo de estímulos e temáticas;

Explorar e descrever técnicas de estruturação sonora e musical;

Identificar auditivamente mudanças rítmicas, melódicas e harmónicas;

Reconhecer a música como parte do quotidiano.

Identificar as funções que desempenha.

Identificar diferentes culturas musicais.

AN

O

Cantar músicas utilizando técnicas vocais simples;

Tocar melodias, utilizando instrumentos;

Explorar códigos e convenções musicais;

Compreender conceitos, códigos e convenções musicais;

Seleccionar e organizar diferentes tipos de materiais sonoros;

Explorar ideias sonoras e musicais partindo de estímulos e temáticas;

Registar em suportes audio criações realizadas;

Inventar, criar e registar pequenas composições e acompanhamentos simples;

Explorar e responder aos elementos básicos da música;

Identificar e explorar as qualidades do som;

Explorar e descrever técnicas de estruturação sonora e musical;

Identificar auditivamente mudanças rítmicas, melódicas e harmónicas;

Utilizar vocabulário e simbologias simples;

Reconhecer a música como parte do quotidiano;

Identificar as funções que desempenha;

Identificar diferentes culturas musicais;

Produzir material escrito, audiovisual e multimédia, utilizando vocabulário simples e apropriado.

AN

O Conhecer gestos, ritmos e escrita musical;

Conhecer músicas e instrumentos;

Produzir e/ou criar sons;

Explorar sons.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 53

AN

O

Saber escutar;

Movimentar-se de forma livre e pessoal;

Mostrar alguma desinibição;

Explorar as diferentes possibilidades da voz fazendo variar a emissão sonora e aliar ao som gestos e movimentos;

Memorizar canções, rimas e lengalengas;

Utilizar instrumentos musicais simples.

EXPRESSÃO E EDUCAÇÃO MUSICAL

AN

O

Relacionar-se e comunicar com os outros;

Explorar diferentes formas e atitudes corporais;

Explorar maneiras pessoais de desenvolver o movimento;

Reconhecer e reproduzir sonoridades;

Explorar, individual e colectivamente, diferentes níveis e direções no espaço;

Utilizar, recriar e adaptar o espaço circundante;

Orientar-se no espaço através de referências visuais, auditivas e tácteis;

Utilizar e transformar o objecto através da imaginação.

Explorar o uso de máscaras, fantoches e marionetas;

Mimar atitudes, gestos e ações;

Realizar improvisações e dramatizações a partir de histórias ou situações simples;

Participar na criação oral de histórias;

Observar, escutar e apreciar o desempenho dos outros.

AN

O

Relacionar-se e comunicar com os outros;

Explorar diferentes formas e atitudes corporais;

Explorar maneiras pessoais de desenvolver o movimento;

Explorar diferentes tipos de emissão sonora;

Aliar gestos e movimentos ao som;

Reconhecer e reproduzir sonoridades;

Explorar, individual e colectivamente, diferentes níveis e direcções no espaço;

Utilizar, recriar e adaptar o espaço circundante;

Orientar-se no espaço através de referências visuais, auditivas e tácteis;

Utilizar e transformar o objecto através da imaginação;

Explorar o uso de máscaras, fantoches e marionetas;

Mimar atitudes, gestos e ações;

Realizar improvisações e dramatizações a partir de histórias ou situações simples;

Participar na criação oral de histórias;

Observar, escutar e apreciar o desempenho dos outros.

AN

O

Movimentar-se livremente, só ou em pares;

Explorar movimentos, produzir diferentes tipos de sons;

Combinar a voz com os gestos;

Orientar-se no espaço;

Estabelecer e respeitar regras para o uso colectivo de espaços;

Utilizar espontaneamente atitudes, gestos, movimentos.

AN

O

Saber escutar;

Movimentar-se de forma livre e pessoal;

Mostrar alguma desinibição;

Estabelecer e respeitar regras para o uso colectivo espaços;

Utilizar e inventar fantoches, máscaras e marionetas;

Recriar e criar diálogo e histórias;

Utilizar espontaneamente atitudes, gestos, movimentos;

Explorar as qualidades físicas dos objetos.

11.3. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

- Desenvolver processos de pesquisa, organização, análise, tratamento, apresentação e

comunicação da informação relativa a problemas geográficos históricos filosóficos;

- Utilizar corretamente o vocabulário específico das disciplinas;

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 54

- Analisar problemas concretos do Mundo para refletir sobre possíveis soluções;

- Reconhecer a desigual repartição dos recursos pela população mundial e a solidariedade para

com os que sofrem com a escassez desses recursos;

- Consciencializar para os problemas provocados pela intervenção do Homem no Ambiente e a

predisposição favorável para a sua conservação e defesa;

- Refletir sobre a sua experiência individual e a sua percepção da realidade, promovendo uma

atitude crítica face à informação vinculada pelos mass-media e à compreensão da relatividade

do conhecimento do Mundo real;

- Utilizar diferentes tipos de linguagem como textos, quadros, mapas, gráficos, fotografias,

filmes e videogramas, como forma de recolher, analisar e comunicar a informação;

- Analisar comparativamente plantas, mapas, tabelas, gráficos e esquemas que clarifiquem a

distribuição espacial de diferentes dados históricos, geográficos e filosóficos;

- Manusear de mapas e plantas de diferentes naturezas e escalas;

- Interpretar documentos com mensagens diversificadas;

- Formular hipóteses de interpretação dos fenómenos históricos e geográficos;

- Observar o meio envolvente;

- Recolher e organizar o material, classificando por categorias ou temas;

- Na realização de debates e temas polémicos, apresentar um espírito crítico, capacidade de

argumentação e respeito pelos pontos de vista diferentes dos seus;

- Utilizar tecnologias na aprendizagem nas Ciências Sociais e Humanas;

- Sensibilizar para o respeito pela pessoa humana;

- Desenvolver uma atitude de respeito pelo património cultural, histórico e ambiental da sua

região/país e de outros países, povos e culturas.

- Realizar trabalhos de investigação fazendo conjecturas e tirando conclusões;

- Situar no tempo e no espaço e contextualizar factos históricos.

11.4. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES

- Interpretar, identificar e vivenciar acontecimentos na esfera da cultura física, compreendendo as

atividades físicas e as condições da sua prática, como elemento de elevação cultural, pessoal e

de comunidade;

- Compreender a necessidade da prática da atividade física, realizada de forma regular, organizada

e sistemática, como forma de saúde;

- Reconhecer e aplicar de forma autónoma, no quotidiano, processos básicos de elevação e

manutenção da condição física;

- Compreender os fenómenos da percepção;

- Compreender e saber utilizar a linguagem visual, os seus elementos e a sua gramática;

- Ter a capacidade de se expressar através do desenho, de técnicas e materiais e da criatividade;

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 55

- Reconhecer e identificar os modos e agentes da comunicação visual e as suas manifestações

mais significativas,

- Conceber objetos plásticos em função de mensagens;

- Identificar e descodificar mensagens visuais, interpretando códigos específicos;

- Aplicar de forma funcional diferentes códigos visuais;

- Reconhecer diferentes formas de representação do espaço.

- Identificar os elementos integrantes da expressão visual – linha, textura e cor;

- Compreender a natureza da cor e a sua relação com a luz, aplicando os conhecimentos nas suas

experimentações plásticas;

- Apresentar propostas tecnológicas para a resolução de problemas sociais e comunitários;

- Analisar os objetos técnicos relativamente às suas funções técnicas em uso;

- Exprimir o pensamento com a ajuda do desenho (esboços e esquemas simples);

- Construir estruturas simples, respondendo a especificações e necessidades concretas;

- Reconhecer alguns mecanismos elementares que transformam ou transmitam o movimento;

- Conhecer as principais características das grandes famílias dos materiais;

- Aptidão para escolher materiais de acordo com o seu preço, aspecto, propriedades físicas e

características técnicas;

- Manter comportamentos seguros perante a eventual nocividade de certos materiais;

- Identificar e usar corretamente os instrumentos e ferramentas;

- Valorizar o sentido de rigor e precisão;

- Conhece e escrita musical:

- Revela capacidade auditiva;

- Revela coordenação motora;

- Interpreta vocalmente diferentes peças utilizando técnicas e práticas musicais apropriadas;

- Mobiliza conhecimentos e técnicas para a criação musical;

- Participa e coopera nas interpretações colectivas;

11.5. DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS

DOMÍNIO: OUVIR/FALAR - Respeitar normas reguladoras de comunicação oral;

- Ouvir e ter em conta as opiniões alheias;

- Intervir oportuna e eficazmente;

- Distinguir factos de opiniões;

- Refletir sobre variações ou inadequações linguísticas de ocorrência frequente;

- Exprimir-se oralmente de forma desbloqueada e autónoma, em função de objectivos

comunicativos diversificados;

- Comunicar oralmente tendo em conta a oportunidade, o tempo disponível e a situação.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 56

DOMÍNIO: LEITURA

- Aprofundar o gosto pessoal pela leitura;

- Contactar com textos de géneros e temas variados, da literatura nacional e universal;

- Apreender criticamente o significado e a intencionalidade dos textos estudados.

DOMÍNIO: ESCREVER

- Experimentar percursos pedagógicos que proporcionem o prazer da escrita;

- Aprofundar a prática da escrita como meio de desenvolver a compreensão da leitura;

- Promover a divulgação dos escritos como meio de os enriquecer e de encontrar sentidos para a

sua produção;

- Proporcionar o prazer da escrita;

- Proporcionar aos alunos técnicas que os ajudem a superar as suas dificuldades em redigir.

DOMÍNIO: FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

- Descobrir aspectos fundamentais da estrutura e do funcionamento da língua, a partir de situações

de uso;

- Apropriar-se, pela reflexão e pelo treino, de conhecimentos gramaticais que facilitem a

compreensão do funcionamento dos discursos e o aperfeiçoamento da expressão oral.

- Compreender textos escritos e orais de natureza e complexidade diversificadas;

- Produzir textos escritos e orais de natureza e complexidade diversificada;

- Ter o conhecimento reflexivo das línguas estrangeiras na sua componente morfo-sintáctica;

- Adequar os desempenhos às situações comunicativas, ao público e ao assunto;

- Compensar insuficiências de comunicação com música, entoações, substituições lexicais;

- Adquirir uma competência plurilingue e pluricultural;

- Adoptar uma atitude de abertura face às línguas e culturas estrangeiras.

11.6. DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

- A compreensão global dos números e das operações e a sua utilização de maneira flexível para

fazer julgamentos matemáticos e desenvolver estratégias úteis de manipulação dos números e

das operações;

- O reconhecimento e a utilização de diferentes formas de representação dos elementos dos

conjuntos numéricos, assim como das propriedades das operações nesses conjuntos;

- A aptidão para efetuar cálculos com os algoritmos de papel e lápis, mentalmente ou usando a

calculadora, bem como para decidir qual dos métodos é apropriado à situação;

- A sensibilidade para a ordem de grandeza de números, assim como a aptidão para estimar

valores aproximados de resultados de operações e decidir da razoabilidade de resultados obtidos

por qualquer processo de cálculo ou por estimação;

- A predisposição para procurar e explorar padrões numéricos em situações matemáticas e não

matemáticas e o gosto por investigar relações numéricas, nomeadamente, em problemas

envolvendo divisores e múltiplos de números ou implicando processos organizados de contagem;

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 57

- A aptidão para dar sentido a problemas numéricos e para reconhecer as operações que são

necessárias à sua resolução, assim como para explicar os métodos e o raciocínio que foram

usados.

- A aptidão para realizar construções geométricas e para reconhecer e analisar propriedades de

figuras geométricas, nomeadamente, recorrendo a materiais manipuláveis e a software

geométrico;

- A aptidão para utilizar a visualização e o raciocínio espacial na análise de situações e na

resolução de problemas em geometria e outras áreas da matemática;

- A compreensão de conceitos como os de comprimento, área, volume, amplitude e a aptidão para

utilizar conhecimentos sobre estes conceitos na resolução de problemas;

- A aptidão para efetuar medições em situações diversas e fazer estimativas, bem como a

compreensão do sistema métrico;

- A predisposição para procurar e explorar padrões geométricos e o gosto por investigar

propriedades e relações geométricas;

- A aptidão para formular argumentos válidos recorrendo à visualização e ao raciocínio espacial,

explicitando-os em linguagem corrente;

- O reconhecimento e a utilização de ideias geométricas em diversas situações, nomeadamente, na

comunicação e a sensibilidade para apreciar a geometria no mundo real.

- A predisposição para organizar dados relativos a uma situação ou a um fenómeno e para os

representar de modos adequados, nomeadamente, recorrendo a tabelas e gráficos;

- A aptidão para ler e interpretar tabelas e gráficos à luz das situações a que dizem respeito e para

comunicar os resultados das interpretações feitas;

- A tendência para dar resposta a problemas com base na análise de dados recolhidos e de

experiências planeadas para o efeito;

- A aptidão para usar processos organizados de contagem na abordagem de problemas

combinatórios simples;

- A sensibilidade para distinguir fenómenos aleatórios e fenómenos deterministas e para interpretar

situações concretas de acordo com essa distinção;

- O desenvolvimento do sentido crítico face ao modo como a informação é apresentado.

- A predisposição para procurar padrões e regularidades e para formular generalizações em

situações diversas, nomeadamente em contextos numéricos e geométricos;

- A aptidão para analisar as relações numéricas de uma situação, explicitá-las em linguagem

corrente e representá-las através de diferentes processos, incluindo o uso de símbolos;

- A aptidão para construir e interpretar tabelas de valores, gráficos, regras verbais e outros

processos que traduzam relações entre variáveis, assim como para passar de umas formas de

representação para outras, recorrendo ou não a instrumentos tecnológicos;

- A aptidão para concretizar, em casos particulares, relações entre variáveis e fórmulas e para

procurar soluções de equações simples;

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 58

- A sensibilidade para entender e usar as noções de correspondência e de transformação em

situações concretas diversas.

- Utilizar e interpretar simbologia específica da Matemática;

- Usar linguagem específica da Matemática;

- Ler e interpretar textos da vida real e adaptar modelos matemáticos que descrevam as situações

apresentadas;

- Aplicar diferentes estratégias de resolução de problemas;

- Interpretar e criticar resultados obtidos analiticamente ou com tecnologia gráfica;

- Resolver problemas em contexto científico de áreas diferentes de áreas diferentes da Matemática,

aplicando métodos matemáticos;

- Estabelecer conexões entre diferentes conceitos matemáticos;

- Prever resultados para situações problemáticas e verificar a adequabilidade desses resultados;

- Descrever raciocínios demonstrativos usando diferentes métodos de demonstração;

- Descrever com clareza e rigor raciocínios que suportam estratégias de resolução de problemas;

- Formular conjecturas para regularidades observadas com e sem experimentação;

- Usar tecnologia gráfica em diferentes contextos.

- Rentabilizar as Tecnologias da Informação e Comunicação nas tarefas de construção do

conhecimento em diversos contextos do mundo atual;

- Mobilizar conhecimentos relativos à estrutura e funcionamento básico dos computadores, de

modo a poder tomar decisões fundamentadas na aquisição e/ou remodelação de material

informático;

- Utilizar as funções básicas do sistema operativo de ambiente gráfico, fazendo uso das aplicações

informáticas usuais;

- Evidenciar proficiência na utilização e configuração de sistemas operativos de ambiente gráfico;

- Configurar e personalizar o ambiente de trabalho;

- Utilizar as potencialidades de pesquisa, comunicação e investigação cooperativa da Internet, do

correio electrónico e das ferramentas de comunicação em tempo real;

- Utilizar os procedimentos de pesquisa racional e metódica de informação na Internet, com vista a

uma selecção criteriosa da informação;

- Utilizar um processador de texto e um aplicativo de criação de apresentações;

- Cooperar em grupo na realização de tarefas; Aplicar as suas competências em TIC em contextos

diversificados.

- Compreensão global da constituição da Terra, nos seus aspectos complementares de biosfera,

litosfera, hidrosfera e atmosfera;

- Reconhecimento do papel importante da atmosfera terrestre para a vida da Terra;

- Planificação e realização de pequenas investigações que relacionem os constituintes da

atmosfera com aspectos da vida da Terra.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 59

- Compreensão de que os seres vivos estão integrados no sistema Terra, participando nos fluxos

de energia e nas trocas de matéria;

- Reconhecimento da necessidade de trabalhar com unidades específicas, tendo em conta as

distâncias do Universo;

- Conhecimento sobre a caracterização do Universo e a interação sistémica entre componentes;

- Utilização de escalas adequadas para a representação do Sistema Solar;

- Identificação de causas e de consequências dos movimentos dos corpos celestes;

- Discussão sobre a importância do avanço do conhecimento científico e tecnológico no

conhecimento sobre o Universo, o Sistema Solar e a Terra;

- Reconhecimento de que novas ideias geralmente encontram oposição de outros indivíduos e

grupos por razões sociais, políticas ou religiosas.

- Identificação de relações entre a diversidade de seres vivos, seus comportamentos e a

diversidade ambiental.

- Reconhecimento que, dadas as dimensões das células, há necessidade de utilizar instrumentos

adequados à sua observação.

- Utilização de critérios de classificação de materiais e de seres vivos.

- Explicação da dinâmica da Terra com base em fenómenos e transformações que ocorrem.

- Planificação e realização de investigação envolvendo a relação entre duas variáveis, mantendo

outras constantes.

- Compreensão da importância de se questionar sobre transformações que ocorrem na Terra e de

analisar as explicações dadas pela Ciência.

- Reconhecimento de que na Terra ocorrem transformações de materiais por ação física, química,

biológica e geológica, indispensáveis para a manutenção da vida na Terra.

- Classificação dos materiais existentes na Terra, utilizando critérios diversificados.

- Compreensão de que, apesar da diversidade de materiais e de seres vivos, existem unidades

estruturais.

- Utilização de símbolos e de modelos na representação de estruturas, sistemas e suas

transformações.

- Explicação de alguns fenómenos biológicos e geológicos, atendendo a processos físicos e

químicos.

- Apresentação de explicações científicas que vão para além dos dados, não emergindo

simplesmente a partir deles, mas envolvem pensamento criativo.

- Identificação de modelos subjacentes a explicações científicas correspondendo ao que pensamos

que pode estar a acontecer no nível não observado directamente.

- Reconhecimento de que a intervenção humana na Terra é fundamental para a obtenção dos

alimentos e da energia necessária à vida.

- Compreensão de como a intervenção humana na Terra pode afectar a qualidade da água, do solo

e do ar, com implicações para a vida das pessoas.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 60

- Discussão da necessidade de utilização dos recursos hídricos e geológicos de uma forma

sustentável.

- Identificação de medidas a tomar para a exploração sustentável dos recursos.

- Planificação e implementação de ações visando a proteção do ambiente, a preservação do

património e o equilíbrio entre a natureza e a sociedade

- Reconhecimento de que a intervenção humana na Terra, ao nível da exploração, transformação e

gestão sustentável dos recursos, exige conhecimento científico e tecnológico em diferentes áreas.

- Discussão sobre as implicações do progresso científico e tecnológico na rentabilização dos

recursos.

- Compreensão de que a dinâmica dos ecossistemas resulta de uma interdependência entre seres

vivos, materiais e processos.

- Compreensão de que o funcionamento dos ecossistemas depende de fenómenos envolvidos, de

ciclos de matéria, de fluxos de energia e de atividade de seres vivos, em equilíbrio dinâmico.

- Reconhecimento da necessidade de tratamento de materiais residuais, para evitar a sua

acumulação, considerando as dimensões económicas, ambientais, políticas e éticas.

- Conhecimento das aplicações da tecnologia na música, nas telecomunicações, na pesquisa de

novos materiais e no diagnóstico médico.

- Pesquisa sobre custos, benefícios e riscos das inovações científicas e tecnológicas para os

indivíduos, para a sociedade e para o ambiente.

- Reconhecimento da importância da criação de parques naturais e proteção das paisagens e da

conservação da variabilidade de espécies para a manutenção da qualidade ambiental.

- Tomada de decisão face a assuntos que preocupam as sociedades, tendo em conta factores

ambientais, económicos e sociais.

- Divulgação de medidas que contribuam para a sustentabilidade na Terra.

- Explicação sobre o funcionamento do corpo humano e sua relação com problemas de saúde e

sua prevenção.

- Reconhecimento de que o organismo humano está sujeito a factores nocivos que podem colocar

em risco a sua saúde física e mental.

- Compreensão de que o bom funcionamento do organismo decorre da interação de diferentes

sistemas de órgãos que asseguram a realização das funções essenciais à vida.

- Compreensão da importância da alimentação para o funcionamento equilibrado do organismo.

- Discussão sobre a influência da publicidade e da comunicação social nos hábitos de consumo e

na tomada de decisões que tenham em conta a defesa da saúde e a qualidade de vida.

- Discussão sobre a importância da aquisição de hábitos individuais e comunitários que contribuam

para a qualidade de vida.

- Discussão de assuntos polémicos nas sociedades atuais sobre os quais os cidadãos devem ter

uma opinião fundamentada.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 61

- Compreensão de que o organismo humano está organizado segundo uma hierarquia de níveis

que funcionam de modo integrado e desempenham funções específicas.

- Avaliação de aspectos de segurança associados, quer à utilização de aparelhos e equipamentos,

quer a infraestruturas e trânsito.

- Reconhecimento da contribuição da Química para a qualidade de vida, quer na explicação das

propriedades dos materiais que nos rodeiam, quer na produção de novos materiais.

- Avaliação e gestão de riscos e tomada de decisão face a assuntos que preocupam as sociedades,

tendo em conta factores ambientais, económicos e sociais.

- Aquisição, compreensão e utilização de dados, conceitos, modelos e teorias, isto é, do saber

ciência.

- Desenvolvimento de destrezas cognitivas em associação com o incremento do trabalho prático, ou

seja, no domínio do saber fazer.

- Adopção de atitudes e de valores relacionados com a consciencialização pessoal e social.

- Aquisição de informação, uma vez que uma das mais importantes atividades em Geologia se

encontra relacionada com a observação e recolha de dados, tanto no campo como no laboratório.

- Interpretação de informação, utilizando modelos teóricos que permitam atribuir sentido aos dados

recolhidos.

- Análise de informação e realização de inferências, sendo que este tipo de raciocínios possui um

valor particular em Geologia.

- Conhecer, compreender e ser capaz de utilizar conceitos da Biologia para interpretar

cientificamente aspectos de funcionamento do corpo humano, fenómenos naturais e situações

resultantes da interação do Homem com o Ambiente.

- Desenvolver capacidades de pesquisa, análise, organização e avaliação crítica de informação,

obtida em fontes diversificadas, assim como competências que permitam a sua comunicação com

recurso a diferentes suportes.

- Aplicar estratégias pessoais na resolução de situações problemáticas, o que inclui a formulação

de hipóteses, o planeamento e a realização de atividades de natureza investigativa, a

sistematização e a análise de resultados, assim como a discussão dessas estratégias e dos

resultados obtidos.

- Ponderar argumentos de natureza diversa, sendo capaz de diferenciar pontos de vista e de

distinguir explicações científicas de não científicas, com vista a posicionar-se face a controvérsias

sociais que envolvam conceitos de Biologia ou Biotecnologia.

- Construir valores e atitudes conducentes à tomada de decisões fundamentadas relativas a

problemas que envolvam interações Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente.

- Reconhecer que a construção de conhecimentos de Biologia e de Biotecnologia envolvem

abordagens pluri e interdisciplinares.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 62

- Compreender que os processos de investigação em Biologia e Biotecnologia são influenciados

pelos problemas que afectam as sociedades em cada momento histórico, assim como pelos seus

interesses de natureza política, económica e/ou axiológica.

- Analisar implicações do desenvolvimento da Biologia e das suas aplicações tecnológicas na

qualidade de vida dos seres humanos.

12. ORIENTAÇÕES PARA O TRATAMENTO DA DIVERSIDADE

Atendendo à caracterização da população escolar, verificamos que existem alguns alunos nas

seguintes condições:

- Alunos estrangeiros que poderão apresentar dificuldades na Língua Portuguesa;

- Alunos com necessidades educativas especiais.

- Alunos com potencialidade acima da média;

- Alunos com problemas sócio afetivos, familiares e /ou de aprendizagem que comprometam o seu

desenvolvimento pessoal ou sucesso escolar.

12.1. MEDIDAS ESPECÍFICAS

As estratégias de ação para as situações supra citadas, serão de acordo com a seguinte

legislação em vigor, para alunos que têm a Língua Portuguesa como segunda língua:

“ A escola é o espaço privilegiado para desenvolvimento da integração social, cultural e

profissional das crianças e jovens recém-chegados. O seu sucesso escolar, intrinsecamente ligado ao

domínio da língua portuguesa, é o factor essencial desta integração. Assegurar uma integração eficaz e

de qualidade é um dever do Estado e da Escola. Esta realidade sociocultural requer o empenho da

escola e da sociedade… De acordo com os princípios da reorganização e gestão curricular, estipulados

no art.º do Decreto-lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro (ensino básico) e no art.º 5 do Decreto-lei n.º74/2004,

de 26 de Março (ensino secundário), foi elaborado o presente documento, o qual enuncia Linhas

Orientadoras. Os princípios nele inscritos devem presidir à tomada de decisões para responder às novas

realidades escolares e avançar com medidas que possibilitem a eficaz integração dos alunos no sistema

educativo nacional, garantindo o domínio suficiente da língua portuguesa como veículo de todos os

saberes escolares…Este documento apresenta orientações para os alunos a frequentar os ensino básico,

secundário e recorrente, cuja língua materna não é o português”

Despacho Normativo n.º7/2006 de 20 de Janeiro

O presente despacho normativo estabelece, no âmbito da organização e gestão do currículo

nacional, princípios de atuação e normas orientadoras para a implementação, acompanhamento e

avaliação das atividades curriculares e extracurriculares específicas a desenvolver pelas escolas e

agrupamentos de escolas no domínio do ensino da língua portuguesa como língua não materna.

- Estudo Acompanhado

- Língua Portuguesa como língua não materna.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 63

12.2. APOIOS E SERVIÇOS EDUCATIVOS DE COMPLEMENTO

12.2.1. SUBSTITUIÇÃO DE PROFESSORES

12.2.1.1. ENQUADRAMENTO

Com o objectivo de dar exequibilidade ao regime de substituições dos docentes, em ausências de

curta duração, conforme art.º 82º do ECD, Decreto-Lei 75/2010 de 23 de Junho, o art.º. nº13 do

Despacho nº11120-B/2010, de 6 de Julho e tendo em conta a realidade do Agrupamento Vertical de

Ourique, designadamente ao nível dos seus recursos físicos e humanos foram estabelecidos um conjunto

de procedimentos, designadamente ao nível dos recursos físicos e humanos do Agrupamento.

12.2.1.2. DEFINIÇÃO

1. As atividades de substituição têm um carácter excepcional e visam dar a continuidade desejada

às atividades dos alunos/turmas face às ausências de curta duração dos docentes.

2. As atividades de substituição podem traduzir-se nas seguintes formas:

a. Preferencialmente, mediante permuta de actividade lectiva programada entre os

docentes da turma.

b. Cumprimento de um plano de aula por um docente:

- do conselho de turma;

- do mesmo grupo disciplinar;

- do mesmo ciclo de ensino;

- outro docente.

c. Através da reposição/antecipação de aula.

d. Na inexistência de um plano de aula, desenvolvendo actividades de Complemento

e Enriquecimento Curricular.

12.2.1.3. PROCEDIMENTOS

12.2.1.3.1. PERMUTA

A permuta de aulas consiste na alteração com carácter não permanente do horário das

disciplinas/áreas curriculares não disciplinares, por troca entre professores do mesmo

conselho de turma.

Corresponde à modalidade que se deve privilegiar, uma vez que é propiciadora do

cumprimento do currículo e dos programas de cada disciplina ou área curricular não

disciplinar, não representando qualquer outra alteração no normal funcionamento do

processo de ensino e aprendizagem para além da alteração do horário das disciplinas

permutadas.

Será permitida a permuta na observância das seguintes normas:

a) A iniciativa da permuta deve partir do professor cuja ausência seja previsível.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 64

b) Com antecedência, o docente deve contactar outro professor do Conselho de Turma,

que com ele possa permutar.

c) O mesmo docente deve confirmar, com a antecedência suficiente, a exequibilidade da

permuta preenchendo o modelo próprio da escola para autorização do Director.

d) Confirmada a possibilidade de permuta, o docente deve informar os alunos

diretamente.

e) As aulas permutadas devem ser sumariadas no livro de ponto na hora em que

efetivamente decorreram, respeitando a numeração sequencial. Por baixo do nome da

disciplina substituída, deve ser registada a disciplina efectivamente leccionada, seguida

da menção “permuta”.

f) A permuta nunca poderá representar alteração da mancha horária semanal dos alunos.

g) A permuta não representa qualquer falta para o docente.

12.2.1.3.2. SUBSTITUIÇÃO

ESPAÇO ONDE DECORRERÁ A SUBSTITUIÇÃO:

Na sala de aula que consta no horário da turma.

CRITÉRIOS PARA PROCEDER À SUBSTITUIÇÃO

a) Sempre que o número de turmas a necessitar de aula de substituição for superior ao

número de docentes que integram a bolsa de substituições, será dada primazia:

- às turmas de nível de ensino mais baixo;

- às turmas com alunos do Ensino especial.

b) Os docentes serão escalonados para proceder às substituições, tendo em conta as

seguintes prioridades:

- Docente da turma;

- Docente do mesmo grupo disciplinar;

- Docente do mesmo ciclo de ensino;

- Outro docente.

SUBSTITUIÇÃO COM PLANO DE AULA

a) As atividades lectivas de substituição ocorrem quando um professor que prevê faltar

deixa um plano de aula para a lecionação de conteúdos programáticos da sua

disciplina. Neste caso, o plano de aula deverá ser antecipadamente entregue na Direção

Executiva.

b) As aulas de substituição nas quais se cumpre o plano de aula são sumariadas

respeitando a numeração sequencial. O professor que procede à substituição assina o

livro de ponto e coloca por baixo do nome da disciplina a menção “substituição”.

SUBSTITUIÇÃO SEM PLANO DE AULA

a) Quando não há plano de aula, as atividades de substituição revestem a forma de

atividades de complemento e enriquecimento curricular.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 65

b) Tipos de Atividades de complemento e enriquecimento curricular:

Atividades de apoio educativo aos alunos (estudo, realização de trabalhos de casa,

esclarecimento de dúvidas, realização de fichas formativas, realização de trabalhos de

pesquisa).

Atividades de uso de tecnologias de informação e de comunicação.

Leitura orientada.

Pesquisa bibliográfica orientada.

Atividades oficinais de leitura e de escrita; de intervenção ambiental…

Atividades musicais, teatrais…

Atividades de visionamento de filmes.

Atividades de debate sobre temáticas atuais.

Outras que se considerem oportunas.

c) As aulas de substituição sem plano de aula são sumariadas mas não numeradas. O

professor que procede à substituição assina o livro de ponto e coloca por baixo do nome

da disciplina a menção “substituição”.

12.2.1.3.3. REPOSIÇÃO/ANTECIPAÇÃO DE AULAS

a) Há lugar a reposição/antecipação de aulas, sem marcação de falta ao docente, sempre

que se verifique uma situação imprevista e pontual.

b) O pedido de reposição/antecipação de aula é apresentado ao Director em modelo próprio.

c) Confirmada a possibilidade de reposição/antecipação de aula, o docente deve informar os

discentes diretamente e os Encarregados de Educação, através da caderneta do aluno,

da alteração da mancha horária.

d) As aulas repostas/antecipadas devem ser sumariadas no livro de ponto na hora em que

efetivamente decorreram, respeitando a numeração sequencial.

Desta situação imprevista e pontual resulta sempre a substituição do docente em falta e

consequente alteração da mancha horária da turma.

12.2.2. SALA DE ESTUDO

A sala de estudo deve ser entendida, essencialmente, como um espaço de apoio e complemento

educativo.

OBJECTIVOS:

A Sala de Estudo é um espaço onde os alunos podem:

a) Desenvolver capacidades, competências, atitudes e valores;

b) Adquirir hábitos de trabalho;

c) Aprender técnicas de estudo, a adoptar atitudes para resolver problemas de concentração,

etc;

d) Aplicar essas técnicas de acordo com a especificidade das disciplinas;

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 66

e) Realizar os trabalhos de casa propostos pelos professores com apoio para as suas

dificuldades;

f) Estudar as matérias leccionadas nas aulas;

g) Inventariar dúvidas para posteriormente esclarecer com os professores das respectivas

disciplinas;

h) Realizar outras atividades extracurriculares;

i) Adquirir cultura;

j) Encontrar um ambiente propício ao estudo.

FREQUÊNCIA DA SALA DE ESTUDO:

Os alunos poderão dirigir-se à Sala de Estudo:

1. Por iniciativa própria;

2. Por indicação do Diretor de Turma ou de outro professor;

3. Por sugestão dos responsáveis dos Serviços de Psicologia e Orientação ou Gabinete de

Apoio ao Aluno e à Família;

4. Por sugestão dos Encarregados de Educação.

MATERIAL

Todos os grupos deverão organizar dossiês com fichas de trabalho ou de verificação de

conhecimentos, acompanhadas da respectiva correção.

FUNCIONAMENTO

A sala de estudo funcionará todas as 4ªfeiras no turno da tarde, das 15h50 às 17h20, com

professores designados para o efeito e de acordo com a calendarização afixada na sala de

professores.

Todos os alunos deverão registar, em documento próprio, a sua presença na sala de estudo e o

tipo de atividade que nela desenvolveram.

AVALIAÇÃO

A avaliação será efectuada no final do ano lectivo, por parte do Conselho Pedagógico, tendo por

base os dados fornecidos pela Equipa de Avaliação Interna.

12.2.3. ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

O Agrupamento oferece aos seus alunos um conjunto de Atividades de Enriquecimento Curricular

que englobam diversas áreas. Estas Atividades de Enriquecimento Curricular, embora de carácter

facultativo para os alunos, tal como é consubstanciado no Decreto-Lei 6/2001 de 6 de Janeiro, artigo 9º,

capítulo 2º, concorrem para o desenvolvimento de competências nos domínios das áreas enunciadas no

parágrafo anterior e do saber em geral, permitindo que os alunos aprendam de uma forma lúdica,

cooperando em grupo/ equipa, desenvolvendo o sentido de autonomia e entreajuda. Cada Atividade de

Enriquecimento Curricular tem regulamento próprio.

No pré-escolar e no 1º ciclo as atividades são da responsabilidade da Câmara Municipal. São

realizadas mensalmente reuniões de supervisão pedagógica entre as docentes e os responsáveis por

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 67

estas atividades. Neste âmbito as crianças usufruem de Apoio ao Estudo, Ensino do Inglês, Ensino da

Música , Tecnologias de Informação e Comunicação, Atividade Física e Desportiva e Animação da

Leitura.

No 1º Ciclo o professor titular e os professores das atividades de Enriquecimento Curricular

poderão usar a nomenclatura aprovada, não havendo lugar, contudo, ao registo de qualquer

percentagem, tendo em conta o carácter qualitativo acompanhado de uma síntese descritiva da

avaliação, neste ciclo de escolaridade.

Em relação às Atividades de Enriquecimento Curricular, as avaliações dos alunos são

registadas numa grelha própria. É ainda elaborado um relatório do trabalho desenvolvido em cada turma,

no final de cada período. A classificação deverá ser sempre acompanhada duma avaliação descritiva.

12.3. ESPAÇOS DE INTEGRAÇÃO DAS APRENDIZAGENS:

12.3.1. CLUBES E PROJETOS

ÂMBITO DAS ATIVIDADES

a) As atividades dos Projetos e Clubes são de carácter de enriquecimento curricular e

extracurricular configurando, por isso, um valor formativo na aprendizagem dos alunos.

b) Todos os trabalhos desenvolvidos no âmbito dos Projetos ou Clubes irão de encontro ao

delineado no Projeto Educativo.

c) Cada Projeto ou Clube elabora o seu Regimento Interno que será anexo ao presente

documento.

OBJECTIVOS:

a) Promover a formação integral e a realização pessoal dos alunos;

b) Proporcionar o enriquecimento cultural e cívico, a educação física e desportiva e a

inserção na comunidade;

c) Promover a ocupação útil dos tempos livres.

CLUBES E PROJECTOS EM FUNCIONAMENTO

a) Clube da proteção Civil

b) Parlamento de Jovens

c) PES

d) Desporto Escolar

e) Clube de Informática

f) Clube Filosofia para todos

g) Clube de Artes

h) Clube de Arqueologia

i) Plano de Implementação no Novo Programa de Português do Ensino Básico.

j) Plano de Matemática.

k) Projeto dos Testes Intermédios.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 68

AVALIAÇÃO

A avaliação será efetuada no final do ano letivo, por parte do Conselho Pedagógico, tendo por

base os dados fornecidos pela Equipa de Avaliação Interna.

12.4. EDUCAÇÃO ESPECIAL

12.4.1. SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Os Serviços de Educação Especial têm por objetivos a inclusão educativa e social, o acesso e o

sucesso educativo, a autonomia, a estabilidade emocional, bem como a promoção da igualdade de

oportunidades, a preparação para o prosseguimento de estudos ou para uma adequada preparação para

a vida pós-escolar ou profissional.

Constituem Serviços de Educação Especial: os Serviços de Psicologia e Orientação; o Núcleo de

Apoio Educativo (docentes de apoio); a Intervenção Precoce;

Os Serviços de Educação Especial deverão, quando a lei o indicar ou quando o entenderem

conveniente, solicitar a presença de outros professores e/ou técnicos, no desenvolvimento da sua

atividade.

12.4.2. OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

- A inclusão Educativa e social, o acesso e sucesso educativo dos alunos;

- Promover a autonomia, a estabilidade emocional, bem como a igualdade de oportunidades;

- Preparar para o prosseguimento de estudos ou para uma adequada preparação para a vida

profissional e para uma transição da escola para o emprego das crianças e dos jovens com

Necessidades Educativas Especiais.

12.4.3. FUNÇÕES DOS DOCENTES DOS APOIOS EDUCATIVO

O ponto 12 do Despacho Conjunto n.º 105/97, de 1 de Julho, define as funções dos docentes que

prestam apoio educativo nas escolas e consagra a natureza abrangente destes apoios. Assim, o conjunto

de apoios educativos, tradicionalmente orientado para o aluno com necessidades especiais de educação

e fundamentalmente centrado no professor de educação especial, é, agora, alargado a toda a

comunidade educativa, designadamente aos órgãos de gestão e coordenação pedagógica, aos

professores e aos alunos.

Os Docentes de Apoio Educativo devem colaborar na implementação do Decreto-Lei nº 3/2008,

de 7 de Janeiro, nomeadamente no que respeita:

a) Ao processo de referenciação e avaliação das crianças e jovens, que manifestem sintomas de

uma eventual existência de necessidades educativas especiais;

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 69

b) À elaboração do Programa Educativo Individual para as crianças e Jovens cujo relatório

técnico-pedagógico confirme a existência de necessidades educativas especiais;

c) Ao apoio direto aos alunos com necessidades educativas especiais, no âmbito do art.17º, nº 3,

do Decreto-Lei nº 3/2008;

d) Colaborar com os órgãos da direção e de coordenação pedagógica da escola na detecção de

necessidades educativas específicas e na organização e incremento dos apoios educativos

adequados;

e) Contribuir ativamente para a diversificação de estratégias e métodos educativos de forma a

promover o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças e dos jovens da escola;

f) Colaborar com os órgãos de direção e de coordenação pedagógica da escola e com os

professores na gestão flexível dos currículos e na sua adequação às capacidades e aos

interesses dos alunos, bem como à realidade local;

g) Apoiar os alunos e respetivos professores, no âmbito da sua área de especialidade;

h) Participar na melhoria das condições e do ambiente educativo da escola numa perspectiva de

fomento da qualidade e da inovação educativa.

i) Gestão cooperativa de sala de aula;

j) Aplicação de técnicas de pedagogia diferenciada;

l) Gestão simultânea de pequenos grupos e de grupos homogéneos e heterogéneos;

m) Tutoria pedagógica;

n) Preparação de reuniões com Pais e Encarregados de Educação;

o) Trabalho projeto.

12.5. OUTROS SERVIÇOS

12.5.1. MODALIDADES DE APOIO:

De acordo com o estabelecido no Despacho Normativo 98-A/92, o Despacho n.º 178-A-ME/93, no

Ponto III, regulamenta Modalidades e Estratégias Gerais de Apoio Educativo.

São modalidades de apoio oferecidas pela escola as referentes às seguintes alíneas deste despacho:

A – Ensino Diferenciado

O Ensino diferenciado, é efetuado no interior da sala de aula, integrando o mesmo currículo.

Estas atividades são planificadas e organizadas pelo professor da disciplina, são aprovadas

pelo Conselho de Turma e sujeitas a uma avaliação no final de cada período;

B – Programas de Tutoria

Os programas de tutoria por apoio e estratégias de estudo, orientação e aconselhamento do

aluno, destina-se a alunos com necessidades de orientação e aconselhamento,

nomeadamente em casos de falta de assiduidade ou comportamento que revele uma difícil

integração. Pode ocorrer a qualquer momento do ano, em casos devidamente justificados; é

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 70

proposto pelo Conselho de Turma e está a cargo de um professor, preferencialmente a indicar

pelo aluno, a designar pela Direção Executiva.

O programa de tutoria visa prestar um acompanhamento individualizado a alunos com problemas

sócio afetivos, familiares e/ou de aprendizagem que comprometam o seu desenvolvimento pessoal e/ou

sucesso escolar.

Em termos mais específicos colocam-se os objectivos que se seguem:

NO DOMÍNIO

PESSOAL

Ajudar o aluno a conhecer-se melhor (interesses, motivações, valores, pontos fores, pontos

fracos)

Informar e apoiar os alunos em problemas relacionados com a sua idade e

desenvolvimento, bem como com a sua história pessoa

NO DOMÍNIO DA

SOCIALIZAÇÃO

Ajudar na integração do aluno na escola, procurando despertar nele atitudes positivas em

relação à escola, aos professores e aos pares

Fomentar comportamentos de participação na vida da escola

Analisar com os alunos os seus comportamentos, procurando promover a adopção de

comportamentos favoráveis a uma boa integração na escola, nomeadamente no campo das

amizades

NO DOMÍNIO DA

APRENDIZAGEM

Analisar com o aluno os seus resultados escolares, procurando retirar ilações de tal análise

Acompanhar a sua aprendizagem em termos globais, tendo em vista, nomeadamente,

detectar áreas bem sucedidas e áreas de dificuldade

Ajudar o aluno a analisar as suas dificuldades de rendimento escolar, identificando

possíveis causas e consequências, bem como formas de superação ou minimização

Ajudar o aluno a perceber quais são as expectativas da escola, do currículo, dos

professores e a corresponder a isso

Ajudar o aluno a tomar consciência das suas concepções sobre a aprendizagem (O que é

aprender? Como se aprende?) e a motivação para o estudo

Apoiar o aluno na aquisição de estratégias de aprendizagem e técnicas de organização e

estudo

Ajudar o aluno a aprender a reconhecer os progressos

Ajudar o aluno a definir o seu projeto escolar

Aconselhar, programar e eventualmente propor ao DT programas de recuperação, apoio e

reforço educativo

13. OPERACIONALIZAÇÃO INTERDISCIPLINAR

13.1. APOIOS E SERVIÇOS EDUCATIVOS DE COMPLEMENTO

Educativos e Complementos

Serviços Especializados de Apoio Educativo

Núcleo de Educação Especial

Aulas de Substituição

Sala de Estudo

Atividades de Enriquecimento Curricular

Serviço de Psicologia e

Orientação / Avaliação /

Acompanhamento /

Encaminhamento

Orientação vocacional

Educação Especial

Despiste, apoio e encaminhamento de

crianças e jovens com necessidades

educativas especiais.

Organização e execução de respostas

educativas diferenciadas.

Orientação educativa dirigida a

docentes e pais.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 71

Núcleo de Educação

Especial/Intervenção Precoce

13.2. ESPAÇO DE INTEGRAÇÃO DAS APRENDIZAGENS

Clubes Projetos Projetos de Desenvolvimento das Atividades Curriculares

Clube da Proteção Civil

Clube de Informática

Clube de Artes

Clube de Arqueologia

Clube Filosofia para

todos

Parlamento de Jovens

PESES

Desporto Escolar

Biblioteca Escolar

Plano de Implementação no Novo

Programa de Português do Ensino Básico.

Plano de Matemática.

Projeto dos Testes Intermédios.

14. ORGANIZAÇÃO DO PROJETO CURRICULAR DE TURMA

14.1. DEFINIÇÃO DE PROJETO CURRICULAR DE TURMA

O Projeto Curricular de Turma, assume-se como “a forma particular como, em cada turma, se

reconstrói e se apropria um currículo face a uma situação real, definindo opções e intencionalidade

próprias, e construindo modos específicos de organização e gestão curricular, adequados à consecução

das aprendizagens que integram o currículo para os alunos concretos daquele contexto.” O Projeto

Curricular de Turma responde assim às especificidades de cada turma, a partir da sua caracterização e

da avaliação das aprendizagens adquiridas e permite uma articulação vertical e horizontal dos

programas.

O Projeto Curricular de Turma, sob coordenação do Diretor de turma ou professor titular de turma,

tem por referência o Projeto Curricular de Agrupamento.

14.2. OBJECTIVOS

Este projeto pretende:

- Promover o trabalho em equipa dos Professores dos Conselhos de Turma;

- Promover o trabalho em equipa dos educadores com os outros técnicos que trabalham

com os grupos do Ensino Pré-escolar, com a família e com a comunidade;

- Promover o trabalho em equipa dos Professores do 1º ciclo com outros professores ou

técnicos com a família e com a comunidade;

- Centrar a ação educativa na aprendizagem dos alunos;

- Promover a coordenação do processo de ensino e a harmonização das mensagens

socializadoras;

- Estabelecer uma linha de atuação comum dos Professores da turma em todos os domínios

da sua ação perante os alunos;

- Facilitar a articulação horizontal dos conteúdos do ensino e a integração dos saberes;

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 72

- Adequar as estratégias de ensino às características dos alunos, explorando as suas

motivações e interesses.

14.3. ENQUADRAMENTO LEGAL

A necessidade de elaborar projetos curriculares de escola surge de forma premente na

sequência da implementação do Decreto-Lei n.º 6/2001 de 18 de Janeiro. No preâmbulo deste

decreto-lei está implícito que se considera desejável a contextualização da ação educativa,

adequando-a às características do meio envolvente das escolas, às características da escola e

consequentemente, através dos projetos curriculares de turma, às características da turma e dos

alunos, implicando e tornando corresponsáveis o órgão de gestão e os professores, de acordo

com o nível de concepção.

No quadro do desenvolvimento da autonomia das escolas estabelece-se que as

estratégias de desenvolvimento do currículo nacional, visando adequá-lo ao contexto de cada

escola, deverão ser objecto de um projeto curricular de agrupamento, concebido, aprovado e

avaliado pelos respectivos órgãos de administração e gestão, o qual deverá ser desenvolvido, em

função do contexto de cada turma, um projeto curricular de turma, concebido, aprovado e avaliado

pelo conselho de turma." (Cit. in: Decreto - Lei nº6/2001 de 18 de Janeiro)

14.4. PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS

É da competência do Conselho ou do professor titular:

a) Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter em conta

no processo de ensino e aprendizagem;

b) Planificar o desenvolvimento das atividades a realizar com os alunos em contexto de sala de

aula;

c) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alunos,

promovendo a articulação com os respectivos serviços especializados de apoio educativo, em

ordem à sua superação;

d) Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos, estabelecendo

prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas;

e) Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos;

f) Conceber e delinear atividades em complemento do currículo proposto;

g) Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educação, relativa

ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 73

14.5. ESTRUTURA

CARACTERIZAÇÃO DA TURMA

A caracterização da turma baseia-se nos dados recolhidos pelo Educador Titular, Conselho de

Turma, no 2º e 3º ciclo, e pelo professor titular, no 1º ciclo.

Ao Diretor/Professor de Turma compete fazer a caracterização dos alunos nos domínios

afectivo, sócio – económico, percurso escolar, expectativas de futuro, integração do grupo através

de:

- Inquéritos individuais aos alunos;

- Consulta dos processos individuais dos alunos;

- Consulta da caracterização da turma feita pelo Conselho de Turma ou de Docentes no ano

anterior (ver ata do final do 3º período lectivo).

A avaliação diagnóstica das aprendizagens realizadas (ou não) pelos alunos compete, no Ensino

Pré-escolar ao Educador de Infância (através de grelhas por si elaboradas), no 1º ciclo ao

professor titular de turma e aos Professores do Conselho de Turma, no 2º e 3º ciclo, através de

fichas elaboradas para o efeito pelos departamentos disciplinares.

DEFINIÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA GLOBAL PARA A TURMA

Tendo por base a caracterização efectuada e atendendo ao Projeto Curricular de Agrupamento,

estabelece-se :

a) o desenho curricular da turma;

b) as competências prioritárias e gerais a desenvolver nos alunos;

c) as competências transversais a desenvolver e respectivas situações de aprendizagem;

d) definição de metodologias adequadas à turma no sentido de :

- Possibilitar uma melhor aprendizagem

- Evitar desmotivação e problemas comportamentais

- Individualizar o processo ensino aprendizagem

- Proporcionar várias modalidades de apoio

- Aferição de critérios de avaliação a utilizar

e) planificação das atividades lectivas e articulação entre as áreas curriculares

f) planificação das atividades não lectivas

AVALIAÇÃO

A avaliação do Projeto Curricular de Turma é feita no final do período de duração do mesmo e

sempre que se justifique, através do registo em ata da consecução da planificação, ao nível das

metodologias seguidas, das atividades implementadas e da adesão/progressão dos alunos. Esse registo

deve incluir a avaliação das áreas curriculares não disciplinares e das áreas de conteúdo no Ensino Pré-

Escolar.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 74

14.6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

- Todas as orientações em relação às áreas curriculares (disciplinares e não disciplinares) e áreas

de Conteúdos (Ensino Pré-Escolar) devem estar de acordo com as prioridades educacionais e

linhas gerais de atuação contempladas no Projeto Educativo e no Projeto Curricular de

Agrupamento.

- O Projeto Curricular de Turma é a trave mestra de todo o trabalho a desenvolver e está sujeito a

uma constante construção e atualização.

- O Conselho de Turma/Conselho de Docentes é agora o órgão mais diretamente responsável pelo

sucesso educativo dos alunos: a ele competem as opções necessárias e possíveis pela prática da

flexibilização e a planificação das atividades operacionalizadoras dessas mesmas opções.

- No 2º e 3º ciclo, o Diretor de Turma passa a ter um papel fundamental em todo o processo, quer

como coordenador da gestão curricular a fazer pelo Conselho de Turma, quer como incentivador

da envolvência dos Encarregados de Educação, que se pretendem cada vez mais colaborantes.

- Prevê-se uma prática facilitadora das relações de trabalho horizontal e colaborativo entre os

Professores; motivadora para os alunos, em virtude de lhes oferecer propostas de trabalho que

correspondem aos seus interesses, proporcionando-lhes melhores e mais fáceis aprendizagens.

14.7. AVALIAÇÃO

Entende-se por avaliação o processo de recolha de informação com o objectivo de tomar uma

decisão relativamente ao modo como o ensino e a aprendizagem se desenvolvem.

Os procedimentos de avaliação relacionam-se de forma efectiva com o trabalho e com os

objectivos curriculares desenvolvidos com os alunos. Daí a variedade de modos e instrumentos de

avaliação. São objetos de avaliação (Critérios Gerais de Agrupamento): Critérios de avaliação das Áreas

Curriculares Disciplinares e não Disciplinares.

De acordo com as orientações do Currículo Nacional, os grupos disciplinares e departamentos

curriculares definiram, para este ano lectivo, os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de

escolaridade, os quais, depois de aprovados em Conselho Pedagógico passam a ter um carácter

vinculativo para todos os professores das diferentes áreas disciplinares.

15. AVALIAÇÃO

15.1. CRITÉRIOS / EFEITOS DA AVALIAÇÃO SUMATIVA – ENSINO BÁSICO

15.1.1. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO

Ao abrigo do Despacho Normativo 1/2005, de 5 Janeiro, os alunos, no ano terminal do 1º ciclo – 4º

anos – não ficam aprovados quando apresentam menção qualitativa de não satisfaz a Língua Portuguesa

e Matemática em Simultâneo.

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 75

Os critérios de progressão/retenção dos alunos nos anos não terminais de ciclo são os seguintes:

- Competências demonstradas que permitam o desenvolvimento das competências

essenciais definidas para o final do respectivo ciclo, com especial atenção à Língua

Portuguesa e à Matemática.

- Domínio da Língua Portuguesa na sua transversalidade, compreensão e expressão oral e

escrita.

- Aquisição e aplicação de conhecimentos nas áreas curriculares disciplinares e não

disciplinares.

- Retenções repetidas no mesmo ano/ciclo.

- Idade cronológica do aluno.

- Autonomia/sentido de responsabilidade.

- Cumprimento de normas e regras estabelecidas no Projecto Curricular de Turma e

Regulamento Interno que contribuam para a integração do aluno na sua turma e comunidade

escolar.

- Participação/cooperação nas atividades/tarefas propostas.

15.1.2. 2º e 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO

Ao abrigo do Despacho Normativo 1/2005, de 5 Janeiro, os alunos, nos anos terminais de 2º e 3º

ciclo – 6º e 9º anos – não ficam aprovados nas seguintes situações:

a) Obtendo nível inferior a 3 (três) nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática;

b) Obtendo nível inferior a 3 (três) em três ou mais disciplinas;

A decisão da progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte deve ser tomada por

unanimidade. Caso não exista unanimidade, deve proceder-se a nova reunião de Conselho de Turma, na

qual a decisão de progressão, devidamente fundamentada, deve ser tomada por dois terços dos

professores que integram o Conselho de turma (ponto 59, Despacho Normativo 1/2005, de 5 de Janeiro).

No caso das situações das situações b) e c), se o aluno obtiver classificação inferior a 3 (três),

cumulativamente, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, a situação é de NÃO APROVADO

(A).

Nos anos não terminais de Ciclo, e ainda de acordo com o Despacho Normativo 1/2005, de 5

Janeiro, o Agrupamento decidiu que os alunos não ficam aprovados nas seguintes situações:

DISCIPLINAS COM NÍVEL INFERIOR A TRÊS 5º 7º 8º

Língua Portuguesa (nível1) + Matemática (nível1) Retenção Retenção Retenção

Língua Portuguesa + Disciplina A + Disciplina B Retenção Retenção Retenção

Matemática + Disciplina A + Disciplina B Retenção Retenção Retenção

Disciplina A + Disciplina B + Disciplina C Transição Retenção Retenção

Língua Portuguesa (nível1) + Disciplina A Retenção Retenção Retenção

Matemática (nível1) + Disciplina A Retenção Retenção Retenção

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 76

Refira-se que:

* A menção qualitativa “ Transitou ” produz efeito de “ Progressão “;

* A menção qualitativa “ Não Transitou “ produz efeito de “ Retenção “

A disciplina de Educação Moral e Religiosa não é considerada para efeito de progressão dos alunos.

No Ensino Básico, a retenção ou a não aprovação traduz-se na repetição de todas as áreas e disciplinas

do ano em que o aluno ficou retido ou não aprovado.

Na tomada de decisão sobre uma segunda retenção no mesmo ciclo, à exceção do 9º ano de

escolaridade, deve ser envolvido o Conselho Pedagógico e ouvido o Encarregado de Educação do aluno.

15.2. CRITÉRIOS / EFEITOS DA AVALIAÇÃO SUMATIVA – ENSINO SECUNDÁRIO

De acordo com o Decreto-lei nº 74/2004, 26 de Março concluem o nível secundário de educação

os alunos que obtenham aprovação em todas as disciplinas e Áreas não Disciplinares do plano de

estudos do respectivo curso.

15.3. TERMINOLOGIA E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO ADOPTADOS NAS PROVAS ESCRITAS DE AVALIAÇÃO:

15.3.1. CLASSIFICAÇÃO DE TESTES E TRABALHOS – ENSINO BÁSICO

CLASSIFICAÇÃO PARA O 1º 2º E 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO

QUALITATIVA QUANTITATIVA (em %)

Fraco 0 – 19

Não Satisfaz 20 – 49

Satisfaz 50 – 69

Satisfaz Bem 70– 89

Excelente 90– 100

15.3.2. CLASSIFICAÇÃO DE TESTES E TRABALHOS – ENSINO SECUNDÁRIO

CLASSIFICAÇÃO PARA O ENSINO SECUNDÁRIO

QUALITATIVA QUANTITATIVA (em pontos)

Insuficiente 0– 94

Suficiente 95 – 134

Bom 135 – 174

Muito Bom 175 – 200

15.4. CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

15.4.1. ENSINO REGULAR

Língua Portuguesa + Matemática + outra disciplina Retenção Retenção Retenção

Disciplina A + Disciplina B + Disciplina C + Disciplina D Retenção Retenção Retenção

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 77

15.4.1.1. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO

No 1º Ciclo o professor titular e os professores das atividades de Enriquecimento Curricular

poderão usar a nomenclatura aprovada, não havendo lugar, contudo, ao registo de qualquer

percentagem, tendo em conta o carácter qualitativo acompanhado de uma síntese descritiva da

avaliação, neste ciclo de escolaridade.

Em relação às Atividades de Enriquecimento Curricular, as avaliações dos alunos são

registadas numa grelha própria. É ainda elaborado um relatório do trabalho desenvolvido em cada turma,

no final de cada período.

Assim a classificação deverá ser sempre acompanhada duma avaliação descritiva.

- Legislação de suporte

- Despacho Normativo nº1/2005

- Despacho Normativo nº18 de 2006

- Declaração de Rectificação nº25/2007

- Despacho normativo nº5/2007

- Despacho Normativo nº50/2005

- Esclarecimento sobre o Despacho Normativo nº50/2005 de 8 de Novembro

- Esclarecimento aos Despachos Normativos nº1/2005 e nº15/2005 de 28 de Fevereiro e

ao Despacho Normativo nº5537/2005 de 15 de Março

- Lei nº3/2008

- Despacho nº14460 de 26 de Maio de 2008

Domínio 1ºAno 2ºAno 3ºAno 4ºAno INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

CO

GN

ITIV

O

Capacidades e

Aptidões -Compreensão, Aquisição e Aplicação de Conhecimentos; - Domínio da Língua Portuguesa; -Seleção e Organização da Informação - Comunicação em diferentes contextos; -Capacidade de auto e hetero avaliação

80% 80% 80% 80%

• Fichas de Avaliação Diagnóstico • Observação Direta • Fichas de trabalho • Trabalhos individuais • Trabalho de grupo/pares • Participação e empenho nas atividades • Fichas Formativas • Fichas de Avaliação Sumativa • Fichas de auto e heteroavaliação

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 78

CIO

-AF

EC

TIV

O

Atitudes e

Valores

- Responsabilidade; - Sociabilidade;

- Autonomia; -Organização

20% 20% 20% 20%

• Comportamento/cumprimento de regras • Assiduidade • Pontualidade • Poder de iniciativa e persistência • Espírito de cooperação e solidariedade • Caderno diário • T.P.C. • Sensibilidade nas diferentes áreas de expressão

15.4.1.2. 2º, 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO E ENSINO SECUNDÁRIO

DOMÍNIOS

5º ano

6º ano

7º ano

8º ano

9º ano

10º ano

11º ano

12º ano

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

CO

GN

ITIV

O

CONHECIMENTOS Aquisição e utilização de conhecimentos tendo em conta as competências específicas estabelecidas para cada disciplina

80% 85% 85% 85% 90% 95% 95% 95%

- Testes escritos /orais; - Relatórios; -Grelhas de observação. -Trabalhos de pesquisa (individual/grupo); -Trabalhos de pesquisa (individual/grupo); -Trabalhos de casa; - Observação direta na aula;

CAPACIDADES / APTIDÕES: Definidas em cada uma das disciplinas ou áreas curriculares não disciplinares

CIO

AF

EC

TIV

O

ATITUDES E VALORES:

- Revela interesse – -colabora e executa os trabalhos propostos; - Participa de forma organizada; - É assíduo e pontual - Tem o caderno de registo da aula organizado; - Traz os materiais necessários à aula; - Revela capacidade de diálogo; - Desenvolve as atitudes de cooperação e de tolerância perante opiniões diversas; - Revela um comportamento adequado; - Desenvolve a autonomia e o sentido de responsabilidade.

20% 15% 15% 15% 10% 5% 5% 5%

- Grelhas de observação e

registo;

Cada departamento/grupo disciplinar pode distribuir o peso de cada domínio pelos parâmetros, que entender, do respectivo

domínio.

15.4.2. PERCURSOS CURRICULARES ALTERNATIVOS

DOMÍNIOS

7º ano

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

CO

GN

ITIV

O

CONHECIMENTOS Aquisição e utilização de conhecimentos tendo em conta as competências específicas estabelecidas para cada disciplina

65%

- Testes escritos /orais; - Relatórios;

- Grelhas de observação. --Trabalhos de pesquisa (individual/grupo); -Trabalhos de pesquisa (individual/grupo);

-Trabalhos de casa; - Observação direta na aula;

CAPACIDADES/APTIDÕES: Definidas em cada uma das disciplinas ou áreas curriculares não disciplinares

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 79

CIO

AF

EC

TIV

O

ATITUDES E VALORES: - Revela interesse -colabora e executa os trabalhos propostos; - Participa de forma organizada; - É assíduo e pontual - Tem o caderno de registo da aula organizado; - Traz os materiais necessários à aula; - Revela capacidade de diálogo; - Desenvolve as atitudes de cooperação e de tolerância perante opiniões diversas; - Revela um comportamento adequado; - Desenvolve a autonomia e o sentido de responsabilidade.

35%

- Grelhas de observação e registo;

Cada departamento/grupo disciplinar pode distribuir o peso de cada domínio pelos parâmetros, que entender, do respectivo

domínio.

15.4.3. CURSOS PROFISSIONAIS

DOMÍNIOS

TEC. REST.

TEC. INF. GEST.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

CO

GN

ITIV

O

CONHECIMENTOS Aquisição e utilização de conhecimentos tendo em conta as competências específicas estabelecidas para cada disciplina

75% 80%

Fichas de avaliação Trabalhos escritos de Pesquisa

Expressão oral e escrita; Apresentações de trabalhos

CAPACIDADES/APTIDÕES: Definidas em cada uma das disciplinas ou áreas curriculares não disciplinares

CIO

AF

EC

TIV

O

ATITUDES E VALORES: Comportamento (revelar respeito pelos colegas e professores; espírito de solidariedade) -Responsabilidade (cumprimento de prazos; assiduidade; pontualidade; material necessário) - Autonomia (Capacidade de pesquisa; disponibilidade para ultrapassar problemas, espírito crítico, empenho nas atividades)

25% 20%

Registos de observação

Cada departamento/grupo disciplinar pode distribuir o peso de cada domínio pelos parâmetros, que entender, do respectivo

domínio.

16. AVALIAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO

A avaliação do Projeto Curricular de Agrupamento deverá ter um carácter permanente e

sistemático de modo a permitir uma constante atualização em função das necessidades do meio escolar

e extraescolar envolvente. A tarefa de constante reformulação cabe a todos os intervenientes dessa

responsabilidade, nomeadamente, a um nível mais formal, ao Conselho Pedagógico. De uma forma mais

concreta, a avaliação do Projeto Curricular de Agrupamento será efectuada por meio de uma

Autoavaliação do Agrupamento e de uma Avaliação Externa.

A Autoavaliação do Agrupamento, será efectuada anualmente e terá como missão realizar uma

avaliação permanente do desempenho da Escola nas suas várias vertentes. Esta avaliação tem carácter

obrigatório, desenvolve-se em permanência, conta com o apoio da administração educativa e assenta

nos termos de análise seguintes:

AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Ano Lectivo 2011/2012

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 80

a) Grau de concretização do projeto educativo e modo como se prepara e concretiza a educação, o

ensino e as aprendizagens das crianças e alunos, tendo em conta as suas características

específicas;

b) Nível de execução de atividades proporcionadoras de climas e ambientes educativos capazes de

gerarem as condições afectivas e emocionais de vivência escolar propícia à interação, à integração

social, às aprendizagens e ao desenvolvimento integral da personalidade das crianças e alunos;

c) Desempenho dos órgãos de administração e gestão das escolas ou agrupamentos de escolas,

abrangendo o funcionamento das estruturas escolares de gestão e de orientação educativa, recursos

e a visão inerente à ação educativa, enquanto projeto e plano de atuação;

d) Sucesso escolar, avaliado através da capacidade de promoção da frequência escolar e dos

resultados do desenvolvimento das aprendizagens escolares dos alunos, em particular dos

resultados identificados através dos regimes em vigor de avaliação das aprendizagens;

e) Prática de uma cultura de colaboração entre os membros da comunidade educativa.

A Avaliação Externa, realizar-se-á por parte da Inspeção-geral de Educação, e a partir dos

resultados obtidos, será elaborado um relatório final com a avaliação do respectivo Agrupamento, nos

domínios avaliados: Resultados, Prestação do Serviço Educativo, Organização e Gestão Escolar,

Liderança e Capacidade de Autorregulação e Melhoria do Agrupamento.

A avaliação do Projeto Curricular do Agrupamento será feita pelo Conselho Geral. O presente

projeto deverá ser revisto no próximo ano lectivo e a sua reformulação terá em consideração a avaliação

da eficácia do mesmo. Contudo, o projeto pode ser revisto antes do prazo estipulado caso tal

necessidade se verifique.