AFRIGA 119 Edición en galego

132
P R O D U C I Ó N D E L E I T E Nº 119 ANO XXI Outubro-Novembro 2015 AFRIGA ESTAMOS EN WWW.REVISTAAFRIGA.COM, FACEBOOK E TWITTER VALORACIÓNS DO ACORDO LÁCTEO

description

 

Transcript of AFRIGA 119 Edición en galego

P R O D U C I Ó N D E L E I T E

Nº 119A N O X X I

Outubro-Novembro 2015

A F R I G AE S T A M O S E N W W W . R E V I S T A A F R I G A . C O M , F A C E B O O K E T W I T T E R

VALORACIÓNS DO ACORDO LÁCTEO

afriga119_Portada_galego.indd 1 22/10/2015 13:13

THOSESPM0803197548

PLANET x TOYSTORY x GOLDWYN

THOS Planet Lion

• O único touro español e o mellor touro euro-peo do TOP 100 TPI INT. (USA, agosto 2015)

• Descendente dunha das mellores familias de vacas (“Laia”) de Can Thos, con 6 xeracións MB e altos índices xenéticos

• Boas producións de leite con excelentes cali-dades de graxa (+0,45 %) e proteína (+0,11 %)

• Tipo funcional e moi equilibrado, sen debilidades

• Alta lonxevidade (120) e moi baixos recontos celulares (118)

• Facilidade de parto: indicado para xovencas

• O touro ideal para os rabaños comerciais: vacas sen problemas, con boas producións, tipo correcto, ubres sans, e moi lonxevas

TOP

100TPI INT.

USA 2015

pub_fontao_thos_galego.indd 2 17/10/2015 16:16

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

sumario 3

A F R I G AP R O D U C I Ó N D E L E I T E

FE DE ERRATAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

ACORDO LÁCTEOAcordo para a estabilidade e sostibilidade da cadea de valor do sector de vacún de leite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8Un acordo insuficiente para os problemas existentes . . . . . . . . . . . . . . 10Entrevista a Manuel Iglesias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Entrevista a Roberto López . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22Entrevista a Román Santalla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28Entrevista a Javier Taboada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34Entrevista a Ramón Artime . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38Entrevista a José María Álvarez . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42

CONVOCATORIASNacional de Conafe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44Space de Rennes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48Concurso AgroSemana da Raza Holstein Frisia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52Concurso da Raza Frisona de Tineo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54Concurso Europeo de Preparadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54Concurso Usías Holsteins . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55A produción de semente de millo en Francia. Visita profesional . . . . . 56

PANORAMA INTERNACIONALExplotación Agrícola de José Dinis Sousa Ferreira (Os Azores) . . . . . . 58

PRODUCIÓNO proxecto da cidade do leite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62A valorización do leite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68Eficiencia produtiva a través da alimentación . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74

MANEXOMedidas de manexo proactivo para explotacións leiteiras . . . . . . . . . . 84

SANIDADEControl eficaz de parasitos internos e externos manténdolle a calidade do leite ao consumidor . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94

DOSSIER: RECRÍAUso de leite de descarte en xatas de reposición: crecemento, saúde e desenvolvemento de resistencias a antibióticos . . . . . . . . . . 104Acidose ruminal en xatos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114Aspectos da recría de xovencas, obxectivos e avaliación . . . . . . . . . . 122

If you would like to receive Afriga magazine via e-mail write to us at:

Se desexa recibir a revista Afriga por correo electrónico escríbanos a:

Síganos tamén en Twitter e FacebookSíganos también en Twitter y FacebookFollow us on Twitter and Facebook

ou visite a nosa webo visite nuestra webor visit our web

Si desea recibir la revista Afriga por correo electrónico escríbanos a:

[email protected]

www.revistaafriga.com

Edita: AFRIGA, Asociación Frisona Galega. Xunta de Goberno de Afriga: PRESIDENTE, Juan Francisco Novo García. VICEPRESIDENTE, Fernando Couto Silva. SECRETARIA, Josefina Iglesia Andión. TESOUREIRO, Manuel Berdomás Tejo. VOGAIS, José Ramón Pazos Fondevila, José Rodríguez Berbetoros e José Mercador Fontenla.

Produce: TRANSMEDIA Comunicación & Prensa. DIRECTOR EXECUTIVO, José Manuel Gegúndez. DIRECTOR DE ARTE, Marcos Sánchez. DESEÑO-MAQUETACIÓN, Marcos Sánchez, Martín Sánchez.COORDINACIÓN-EDICIÓN, Verónica Rodríguez Gavín. REDACCIÓN, Begoña Gómez Rielo.CORRECCIÓN LINGÜÍSTICA, Alexandra Cabaleiro Carro.FOTOGRAFÍA E REALIZACIÓN EN AFRIGA TV, Raquel Anido.Enderezo: Ronda das Fontiñas, 272, Entreplanta A. 27002 LUGO. Teléfonos: 982 221 278, 636 952 893, 610 215 366. Email: [email protected]. Web: www.transmedia.es

Administración: AGER Servicios Empresariais SL. Praza da Mercé de Conxo 1, 1º B. 15706 Compostela. Teléfono: 981 534 350. Email: [email protected]. Web: www.ager.com.es

Tiraxe: 15.500 exemplares

Depósito Legal: C-1.292/94 - Afriga non se responsabiliza do contido dos artigos e colaboracións asinados.

ISSN: 2444-149X

ISBN: 978-84-608-3253-9

Membro de

Dispoñible en

Que ten?

Descarga a nosa app no móbil e na tablet

• Acceso directo a noticias do sector (sen conexión a Internet!)

• Acceso directo á revista (co último número visible tamén sen conexión a Internet!)

• Acceso directo aos vídeos de Afriga.tv

NOVIDADES!

A R E V I S T A A F R I G A S E M P R E Á M A N !

Descargar último número

50%Descargando...

Noticias

Vídeos

Números anteriores

A F R I G A

A revista Afriga dispoñible

sen acceso a Internet!

afriga119_Sumario_galego.indd 3 21/10/2015 13:57

laboreo y siembra

picadoras de forraje

carros mezcladores

forraje

rotoempacadoras y encintadoras

Tel. +34 982 227 165www.duranmaquinaria.com

Búscanos en

gama profesional

más completaLa

eQUipos para GanaderÍa

pUlVerizadores

pub_duran_gama.indd 4 21/10/2015 03:52

Búscanos en

Tel. +34 982 227 165www.duranmaquinaria.com

Esparcidores de estiércolGama de 8 a 24 m3

Batidores trituradores de purínDe 5 a 10,5 m

PICHONEquipos para la ganadería

Cargadoras articuladasDe 26 a 60 CV

Cubas de purín TCIGama de 2.600 a 30.000 litros

afriga117_pub_duran_picon_A4.indd 5 21/10/2015 03:53

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

fe de erratas6

PRODUCIÓN SILO MILLO (kg/ha)€/ha 20.000 23.000 26.000 30.000 35.000 40.000 45.0001.100 5,5 47,8 42,3 36,7 31,4 27,5 24,4

1.150 57,5 50 44,2 38,3 32,9 28,8 25,6

1.200 60 52,2 46,2 40 34,3 30 26,7

1.250 62,5 54,3 48,1 41,7 35,7 31,3 27,8

1.300 65 56,5 50 43,3 37,1 32,5 28,9

1.350 67,5 58,7 51,9 45 38,6 33,8 30

1.400 70 60,9 53,8 46,7 40 35 31,1

1.500 75 65,2 57,7 50 42,9 37,5 33,3

1.650 82,5 71,7 63,5 55 47,1 41,3 36,7

1.750 87,5 76,1 67,3 58,3 50 43,8 38,9

36

42

34

31

25

414249

4561

48

42

45

PRODUCIÓN SILO HERBA (kg/ha)€/Ha 7.000 8.000 9.000 10.000 12.000 14.000 16.000400 57,1 50 44,4 40 33,3 28,6 25

450 64,3 56,3 50 45 37,5 32,1 28,1

500 71,4 62,5 55,6 50 41,7 35,7 31,3

550 78,6 68,8 61,1 55 45,8 39,3 34,4

600 85,7 75 66,7 60 50 42,9 37,5

650 92,9 81,3 72,2 65 54,2 46,4 40,6

750 107,1 93,8 83,3 75 62,5 53,6 46,9

850 121,4 106,3 94,4 85 70,8 60,7 53,1

950 135,7 118,8 105,6 95 79,2 67,9 59,4

44

7651

42

43

63

71

76

79

96

64

69

68

49

táboa 2. Custos do silo de herba (€/t)

SM BO - SH BO

ALIMENTO PREZO (€/t) kg kg kg PREZO (€/t) kg PREZO (€/t) kg PREZO (€/t) kgSM BO 42 25 25 25 48 25 54 21 64 20

SH BO 48 13,6 10,5 8 48 13,6 48 16,5 64 0

PALLA 87 0 0,6 1 87 0 87 0 87 3,3

ALFALFA 220 0 0 0 220 0 220 0 220 0

MESTURA 10,5 (246) 11 (245) 11,5 (244) 10,5 (246) 11 (243) 14 (241)

CUSTO RACIÓN

(€/VACA)4,29 4,31 4,33 4,44 4,59 4,95

SH bo > 58 €/t non entra (con millo bo o mesmo prezo ou inferior)SH bo > 74 €/t non entra SM bo > 64 €/t prefire mestura e palla

táboa 4. sM BO - sH BO

aLIMeNtO PreZO (€/t) kg kg kg kgSM BO 42 25 25 25 25

SH MALO 48 12,5 8,8 10 5,7

PALLA 87 0 0 0 1,4

ALFALFA 220 1,3 0,3 0

MESTURA 11 (266) 11 (251) 11,5 (254) 12 (250)

CUSTO RACIÓN (€/VACA)

4,58 4,52 4,48 4,44

táboa 5. sM BO - sH MaLOaLIMeNtO PreZO (€/t) kg kg kg kg

SM MALO 48 0 0 7 19,5

SH BO 48 32 35 30 21

PALLA 87 0 0 0 0

ALFALFA 220 0 0 0 0

MESTURA 13,4 (229) 12,5 (247) 12 (258) 11,5 (268)

CUSTO RACIÓN

(€/VACA)4,60 4,76 4,88 5,02

táboa 7. sM MaLO - sH BO

Reproducimos de novo algunhas táboas do artigo “Canto custa darlle de comer a unha vaca de leite?”, da autoría de Ana Rama (enxeñeira agrónoma do Servizo de Alimentación de Seragro SCG), publicado en Afriga 118, nas que por cuestións técnicas modificamos cifras erroneamente.

táboa 1. Custos do silo de millo (€/t)

AFRIGA119_fe_de_erratas.indd 6 20/10/2015 00:13

es una marca mundial de AGCO.

66MF 6600 ES EL MOMENTOT R A C T O R I M P O R T · B i r l o q u e , 8 6 · A C o r u ñ a · Te l . 9 8 1 1 7 7 7 1 4 · F a x 9 8 1 1 7 7 7 0 6

A CORUÑAM.A.LISTE VILLAVERDE, S.L.OrosoTel. 981681652MUIÑO SUMINISTROS, S.L.San SadurniñoTel. 981404515AGRÍCOLA CARBALLEIRA, S.L.PontedeumeTel. 981431899TALL. CASTELLANA, S.C.ArangaTel. 981789511DESIDERIO FACALCarballoTel. 981703288

LUGOAGROFORESTAL SAN ISIDRO, S.L.LugoTEL. 982207334TALL. FDO. RIVAS, S.L.CospeitoTel. 982520105AGRÍCOLA CADI, S.L.SarriaTEL. 982531187JULIO ALVITE GARCÍAPastorizaTEL. 982349341

MASIDE MAQUINARIA, S.L.BarallaTEL. 982363339CIAL. LEMOS EIRE, S.L.ChantadaTel. 982440274 TALL. LOUREIRORibadeoTel. 982128473

OURENSEDESAGRI, S.L.Quintela de CanedoTel. 988211274AGRÍCOLA SUÁREZXinzo de LimiaTel. 988461127

RED MF DE GALICIA Y ASTURIASPONTEVEDRAAGRÍCOLA MORAÑESAMorañaTel. 986553611MAXIDEZA, S.L.LalinTel. 986781468

ASTURIASJOSÉ MANUEL UZ ALBATineoTel. 985837060

pub_massey_galego.indd 7 17/10/2015 17:14

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

ACORDO LÁCTEO8

La coyuntura actual del sector lácteo, caracterizada por un in-cremento de la producción en la Unión Europea, coincidiendo con el final de las cuotas lácteas, la prórroga del embargo ruso y un descenso de las exportaciones de productos lácteos a China, ha dado lugar a una reducción de los precios que perciben los ganaderos por la leche que producen. Esta situación ha desencadenado una crisis en el sector lácteo europeo, que afecta a la mayoría de los Estados miembros de la UE, y también a los ganaderos españoles, en particular a los que sufren directamente el efecto de la regulación del exceso de oferta con precios de compra de su leche por debajo de los precios de producción.

Conscientes de esta situación, las organizaciones representativas de los diferentes operadores que forman parte de la cadena del sec-tor lácteo, convocadas a tal efecto por el Ministerio de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente (MAGRAMA), consideran ne-cesario trabajar para lograr una cadena de valor en el sector lácteo más equilibrada, que garantice la sostenibilidad y el futuro del con-junto de los operadores del sector lácteo.

Por ello, los distintos agentes que intervienen en la cadena de valor del sector lácteo expresan, a través del presente Acuerdo, su compromiso de trabajar por la estabilidad y creación de valor a lo largo de la cadena y por lograr precios sostenibles y remunerado-res en cada tramo de la misma, por lo que se comprometen, dentro sus respectivos ámbitos de actuación:

Las empresas de distribución alimentaria y las organizaciones que las representan, a:1. Valorizar la leche y los productos lácteos, en particular estable-

ciendo medidas concretas que impidan su uso como productos reclamo en sus establecimientos que banalicen los productos lácteos ante el consumidor.

2. Promover de manera efectiva modalidades de compra de le-che líquida que, respetando la libre competencia y los distintos modelos de aprovisionamiento, permitan mantener el valor del producto en los primeros escalones de la cadena, en particular estableciendo contratos a largo plazo con las industrias provee-doras, que faciliten un marco estable de relaciones entre todos los agentes de la cadena a favor de la sostenibilidad del sector, que les permitan a las industrias realizar una planificación de la producción y del aprovisionamiento de leche por parte de los ganaderos, también a largo plazo.

Para ayudar en esta tarea INLAC constituirá, a la mayor bre-vedad posible, un comité consultivo con las asociaciones de la distribución, en el que se analizará la cadena de valor y el im-pacto de la aplicación de los contratos sobre la misma y sobre la planificación de las producciones.

3. Promover la identificación del origen de la leche y los produc-tos lácteos, con objeto de mejorar la información que se facili-ta al consumidor sobre el país origen de los productos lácteos, mediante la inclusión, por parte de las empresas, de forma claramente visible, la información de dicho origen en folletos promocionales, publicidad, cartelería, así como en los propios lineales.

Las industrias lácteas y la Federación Nacional de Industrias Lácteas (FENIL), a:4. Aplicar en sus contratos, precios y volúmenes de compra que,

en concordancia con la evolución del mercado, contribuyan a la sostenibilidad de las explotaciones y garanticen al productor la recogida, de acuerdo con la evolución de las ventas de la indus-tria contratante.

Compartir con los ganaderos la revalorización que las indus-trias obtengan sobre los precios de cesión, como resultado de la revisión de las modalidades de contratación con la distribución, prevista en el punto 2.

Promover, en el seno de la Interprofesional Láctea (INLAC) a la mayor brevedad posible y para su aplicación generalizada, un contrato-tipo de compraventa de leche, en el marco de lo previs-to en la Ley 2/2000, de 7 de enero, reguladora de los contratos-tipo de productos agroalimentarios, con el objeto de mejorar la trasparencia en las relaciones entre ganaderos y sus primeros compradores.

Teniendo en cuenta lo señalado en el párrafo primero y garan-tizando la libertad de negociación de las partes, el contrato se adaptará a lo establecido en el paquete lácteo e incorporará un sistema de arbitraje independiente, para la resolución de las diferencias que puedan surgir, entre las partes, respecto de su interpretación o ejecución.

5. Facilitar mensualmente al Ministerio de Agricultura, Ali-mentación y Medio Ambiente, de acuerdo con el procedi-miento que se regulará a tal efecto, mediante real decreto, los datos de los precios netos de cesión o venta de la leche clásica de marca de distribución y del fabricante, por parte de todas las industrias.

El tratamiento de dicha información, que permitirá mejorar la trasparencia en la transmisión del valor a lo largo de la cade-na de suministro, estará sujeto al cumplimiento de las normas de la competencia y del secreto estadístico. Para ello, dicha información será analizada mediante un procedimiento que garantice su confidencialidad y su presentación se realizará de forma agregada.

ACUERDO PARA LA ESTABILIDAD Y SOSTENIBILIDAD DE LA CADENA DE VALOR DEL SECTOR DE VACUNO DE LECHE

AFRIGA119_acordo_texto.indd 8 20/10/2015 00:17

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

9ACORDO LÁCTEO

6. Promover la inclusión en los envases, de forma claramente vi-sible y como menciones voluntarias, el origen del producto, en particular de la leche líquida, con el objeto de mejorar la infor-mación que se facilita al consumidor sobre el país origen de los productos lácteos.

Las cooperativas y las organizaciones agrarias, a:7. Promover de forma efectiva la constitución de organizaciones

de productores que integren a ganaderos individuales y a los socios de las cooperativas de producción láctea, con una voca-ción genuinamente estructuradora del sector, de manera que integren al mayor número posible de ganaderos y que éstos se comprometan a su vez a comercializar toda su producción y a ceder la capacidad de negociación sólo a las organizaciones de productores.

8. Promover de forma efectiva la fusión efectiva de las cooperativas que vienen actuando como primeros compradores de leche, en particular en las principales zonas productoras de leche, facili-tando el proceso de creación de organizaciones de productores sólidas y reduciendo al tiempo los costes estructurales del sector productor.

9. Promover y trasladar a sus asociados, la necesidad de disponer de organizaciones de productores y cooperativas sólidas y bien di-mensionadas, comparables a las cooperativas lácteas de los princi-pales Estados miembros productores de leche, como medio para reforzar la capacidad de los ganaderos en la negociación de los precios y mejorar su participación en los beneficios de la comer-cialización conjunta y del valor añadido de su producción.

10. Promover junto con la industria láctea, en el seno de INLAC, para su homologación por el MAGRAMA a la mayor brevedad posible, la implantación del contrato tipo compraventa indicado en el punto 4.

Adicionalmente, todos los representantes de la cadena de valor de sector lácteo, a:11. Promover la adhesión de empresas al Código de Buenas Prác-

ticas en la Contratación Alimentaria y la utilización del Me-diador en los contratos. Las asociaciones de los productores, de la industria y de la distribución promoverán y trabajarán en favor de la incorporación de sus asociados al Código de Buenas Prácticas Mercantiles en la Contratación Alimentaria, así como también a la aplicación del proceso de mediación previsto en el mismo para el caso de que no hubiere acuerdo en el precio del contrato.

12. Las industrias y empresas de la distribución acogidas al Progra-ma de Productos Lácteos Sostenibles, junto con INLAC, cola-borarán con el Ministerio en la revisión de los criterios estable-cidos para la adhesión al Programa, con objeto de garantizar la

sostenibilidad de los distintos eslabones en la cadena de valor y de reforzar los procedimientos de control, respecto del cumpli-miento de los compromisos adquiridos.

Las partes instan al Ministerio de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente a regular el papel de los primeros comprado-res, en relación con los productores de leche, al objeto de evitar prácticas que pongan en riesgo la sostenibilidad económica de las explotaciones, y a definir el marco al que, de acuerdo con la legis-lación vigente, debe someterse la relación de dichos compradores con la industria.

Se le encomienda, así mismo, que a través del real decreto me-diante el que se regule la declaración de precios de cesión de la in-dustria se encargue al Observatorio de la Cadena Alimentaria que, a partir de los trabajos realizados por INLAC y de los llevados a cabo por el propio Observatorio, estudie la cadena de valor de la leche líquida, con objeto de disponer de información actualizada sobre los márgenes de precios y rentabilidad, en los distintos eslabones de la cadena.

Las partes encomiendan al Ministerio de Agricultura, Alimen-tación y Medio Ambiente que asuma la función de garante del presente Acuerdo. Solicitando que para dar transparencia al grado de cumplimiento de cada una de las partes firmantes, la Secretaría General de Agricultura y Alimentación realice un seguimiento de la aplicación de los compromisos adquiridos y publique trimestral-mente un informe en el que se haga público el grado de avance logrado, los incumplimientos que se pudieran registrar y las medidas adoptadas para su corrección.

Para facilitar dicho seguimiento, las partes firmantes se compro-meten a aportar al Ministerio información sobre las medidas que hayan adoptado para el cumplimiento de sus compromisos.

El presente Acuerdo para la Estabilidad y Sostenibilidad de la Cadena de valor del Sector Lácteo entrará en vigor a los 10 días de su firma, siendo, por tanto, exigible desde ese momento a las partes el cumplimiento de los compromisos asumidos.

La adhesión de otras empresas de la distribución e industrias lác-teas al presente Acuerdo se hará por escrito, dirigido al Ministerio de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente, que deberá ser firmado por quien tenga competencia para ello. La adhesión será efectiva desde el mismo día en que se reciba dicho escrito, sin ne-cesidad de aceptación expresa por las partes firmantes del Acuerdo.

Todas las partes se comprometen a implementar el contenido del Acuerdo en la medida que sea compatible con las previsiones de la normativa aplicable, en particular, de la normativa de defensa de la competencia. Quedarán plenamente salvaguardadas las competen-cias instructoras y resolutorias, en su caso, de la Comisión Nacional de los Mercados y la Competencia (CNMC), en el marco de la normativa de competencia.

Madrid, 23 de septiembre de 2015

AFRIGA119_acordo_texto.indd 9 21/10/2015 17:21

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

ACORDO LÁCTEO10

Francisco Sineiro Escola Politécnica Superior de Lugo (Universidade de Santiago de Compostela)

AVANCESBoa parte dos compromisos incluídos no acordo son ade-cuados e mesmo representan avances sobre os realizados con anterioridade, pero as dúbidas están no seu cumpri-mento. Exemplos destes avances son a introdución de principios como a valorización do leite en destino, contra-ria á súa banalización e ao seu uso como produto reclamo, que debería facilitar a sustentabilidade tanto da industria láctea como das explotacións leiteiras; e o establecemento de contratos a longo prazo na compra de leite pola distri-bución á industria, que permitiría corrixir o desequilibrio existente nos contratos, xa que para a industria están fixa-dos para un período mínimo dun ano para as compras aos gandeiros, mentres que os das súas vendas á distribución son por períodos de 1-3 meses. Así mesmo, a publicación dos prezos de venda das industrias á distribución axuda a mellorar a transparencia nun mercado que é moi opaco.

CARENCIASPorén, os compromisos establecidos no acordo son vo-luntarios e non se inclúe ningunha referencia ao control dos seus incumprimentos ou ás sancións, nin sequera á normativa que lles podía ser aplicable, como a relativa aos contratos e a Lei de mellora da transparencia na ca-dea alimentaria. As únicas mencións incluídas son para a Comisión Nacional da Competencia, que se utiliza como argumento e desculpa para non incluír unha referencia aos prezos, cando era posible establecer que o prezo mínimo de referencia ao produtor podería ser o valor medio nos principais países europeos de onde provén a maior parte das nosas importacións, que foi un 8 % superior ao de Es-paña nos últimos anos.

O acordo do pasado 23 de setembro redúcese a unha serie de compromisos entre as partes, pero sen garantías de que vaian ser cumpridos porque son voluntarios e non se establecen medidas de control e sancións sobre os posibles incumprimentos. A pesar de ser subscrito pola maior parte das principais industrias lácteas e das empresas da distribución alimentaria, conta, pola contra, cun apoio reducido do sector produtor, ao quedar fóra UPA (Unións Agrarias) e COAG, así como co rexeitamento da Plataforma pola Defensa do Sector Lácteo Galego.

UN ACORDO INSUFICIENTE PARA OS PROBLEMAS EXISTENTES

AFRIGA119_acordo_sineiro.indd 10 22/10/2015 13:10

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

11ACORDO LÁCTEO

ERA POSIBLE ESTABLECER QUE O PREZO MÍNIMO DE REFERENCIA AO PRODUTOR PODERÍA SER O VALOR MEDIO NOS PRINCIPAIS PAÍSES EUROPEOS DE ONDE PROVÉN A MAIOR PARTE DAS IMPORTACIÓNS DE PRODUTOS LÁCTEOS A ESPAÑA

O ACORDO CARECE DUN SEGUIMENTO ADECUADO DOS SEUS RESULTADOS, QUE QUEDA REDUCIDO Á ELABORACIÓN DUN INFORME TRIMESTRAL POR PARTE DO MINISTERIO

O acordo carece tamén dun seguimento adecuado dos seus resultados, que queda reducido á elaboración dun in-forme trimestral por parte do Ministerio, de modo que o primeiro só se coñecería a comezos de xaneiro, un tempo demasiado longo para os gandeiros que veñen soportando baixos prezos durante os últimos seis meses.

O texto do acordo final foise debilitando desde os pri-meiros borradores manexados en agosto. Por exemplo, o compromiso inicial da industria de “aplicar nos seus con-tratos prezos de compra que permitan remunerar os custos de produción aos gandeiros, polo menos para os volumes que viñan producindo ata o pasado 1 de abril” quedou re-ducido a “aplicar nos seus contratos prezos e volumes de compra que, en concordancia coa evolución do mercado, contribúan á sustentabilidade das explotacións e garantan ao produtor a recollida, de acordo coa evolución das vendas da industria contratante”. Deste xeito, eliminouse o com-promiso de compra dos volumes de produción existentes na última campaña de cotas e a referencia do prezo cos custos de produción de leite, que deberían ser dous asuntos clave no acordo.

As carencias deste documento son evidentes ao non cen-trarse nos problemas específicos do sector lácteo español que provocan que a crise sexa máis dura no noso país, como son, especialmente, o baixo valor do leite ao consumo e as relacións desequilibradas existentes entre os tres grupos de operadores da distribución alimentaria, a industria e os produtores de leite. Podémolas resumir en tres asuntos bá-sicos que non se resolven no acordo:

1. En primeiro lugar, o baixo valor do leite envasado das marcas de distribución (MDD ou marcas brancas) ás que se dedica un 40 % da produción provoca unhas marxes reducidas para a industria que repercuten á súa vez nuns prezos baixos aos gandeiros. A estratexia do uso continuado do leite MDD como un produto reclamo para atraer clientes aos seus establecementos resulta en prezos sempre inferiores a 0,60 euros e por baixo de 0,55 en máis da metade dos casos. Estes ni-veis de prezos non se corresponden nin coa estrutura de custos do produto, nin cos existentes noutros paí-ses, como se pon en evidencia nunha comparación dos prezos de venda en dous grupos de distribución, Ca-rrefour e Alcampo, presentes en España e en Francia, onde son entre 16 e 22 céntimos máis elevados que nos seus mesmos establecementos en España (ver tá-boa adxunta). Esta estratexia favorece unicamente os intereses da distribución coa atracción de clientes aos seus establecementos, pois as posibles menores mar-xes obtidas na venda de leite compénsanse con prezos máis elevados noutros produtos, polo que non hai un beneficio asegurado para o consumidor no conxunto da cesta da súa compra. O último estudo realizado no ano 2013 polo Observatorio de Prezos dos Alimen-tos do Ministerio de Agricultura sinalaba un prezo mínimo ao consumo de 0,65 euros como resultado de incorporar os custos da produción, industria e distri-bución. Este valor debería ser incluído como a refe-rencia para sinalar a utilización das vendas a perdas e poder facer as sancións correspondentes.

2. En segundo lugar está a repartición desa marxe re-cuperada na venda do leite MDD entre a industria e os gandeiros. O compromiso xenérico que aparece no acordo dificilmente se vai cumprir porque a reparti-ción equilibrada desa marxe vai ligada ao cumprimen-to efectivo da normativa dos contratos, en especial de que os prezos sexan negociados entre as partes. Isto só se lograría se esa negociación fose entre as orga-nizacións de produtores e as industrias, que se nega-ron a aceptar nos últimos anos por interesarlles seguir impoñendo os seus prezos e as súas condicións dos contratos.

- Subvenciones y royectos- Mediciones y Legalizaciones- Licencias de Actividad- Reparto de Herencias- Valoraciones y peritaciones- Nutricion y reproducción Contactos:

Isagal S.C.G. C/ Praza do concello nº4,1º27120, castroverde, Lugo

Teléfonos:Juan: 660953975Isabel: 696138627Miguel (Nutrologo): 636535310

Prezos do leite UHT semidesnatado; brik de 1 litro

Fonte: www.carrefour.es; www.ooshop.com; www.alcampo.es; www.auchan.fr (páxinas visitadas o 17/09/2015)

Distribuidor Marca MDD PVP España PVP FranciaCarrefour Carrefour 0,60 € 0,82 €

Alcampo-Auchan Auchan 0,60 € 0,76 €

AFRIGA119_acordo_sineiro.indd 11 21/10/2015 14:24

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

ACORDO LÁCTEO12

O ÚLTIMO ESTUDO REALIZADO POLO OBSERVATORIO DE PREZOS DOS ALIMENTOS DO MINISTERIO SINALABA UN PREZO MÍNIMO AO CONSUMO DE 0,65 EUROS COMO RESULTADO DE INCORPORAR OS CUSTOS DA PRODUCIÓN, INDUSTRIA E DISTRIBUCIÓN. ESTE VALOR DEBERÍA SER INCLUÍDO COMO A REFERENCIA PARA SINALAR A UTILIZACIÓN DAS VENDAS A PERDAS

3. O terceiro problema que ten unha especial repercu-sión en Galicia é poñerlle freo ao aumento do leite recollido por empresas intermediarias, que equivale a un 15 % da nosa produción. Responde á estratexia seguida por varias industrias lácteas de recoller di-rectamente aos gandeiros só parte do leite que nece-sitan e abastecerse da restante mediante a compra a intermediarios. Esta estratexia resulta nunha maior inestabilidade do mercado, con prezos especialmente baixos en períodos de crises, tal como ocorreu nos últimos meses con prezos inferiores aos 25 cénti-mos e nalgúns casos por baixo dos 20. Esta práctica está en contra da trazabilidade e dos controis que se esixen aos gandeiros ata a saída do leite da explota-ción, que despois perde valor con estas prácticas e afecta mesmo a algunhas das industrias que destacan a elevada calidade dos seus produtos nas súas cam-pañas de publicidade.

No acordo final reflíctese a falta dunha vontade política real de enfrontarse a estes problemas específicos do noso mercado, que non só consiste en promover uns acordos que quedan en simples compromisos voluntarios, senón tamén en aplicar as medidas de control e de cumprimento da nor-mativa existente.

Un último asunto a destacar é a dificultade de chegar a establecer e aplicar os acordos cando a información sobre a situación do mercado é deficiente en España en asuntos básicos como os produtos lácteos elaborados polas in-dustrias e o posible volume de excedentes existente que, xunto co aumento das importacións, son os argumentos invocados para xustificar a situación de baixos prezos e os descontos nas producións entregadas por riba das can-tidades fixadas polas industrias. Desgraciadamente, ca-récese dunha información pública sobre o volume deses posibles excedentes, aínda que existen algunhas eviden-cias que non concordan coas manifestacións sinaladas, pois non aumentaron as producións en España de leite en po e manteiga, que son os produtos máis habituais de regulación, nin tampouco son elevadas as cantidades almacenadas con axuda pública, que eran dunhas 3.900 toneladas de leite en po a finais de agosto e que equivalen a uns 40 millóns de litros de leite. Algo similar ocorre coas declaracións sobre o aumento das importacións, pois os datos sobre o comercio exterior indican, pola contra, que se reduciron en máis dun 5 % nos seis primeiros me-ses deste ano con respecto ao anterior.

AFRIGA119_acordo_sineiro.indd 12 22/10/2015 13:15

batidor dE purín. EspEcial para pozos dE arEna

batidor cEntríFuGo

FabricaMos En 6, 7 Y 8.5 MEtros

Gradilla nivEladora para caMas dE arEna. dE 4 a 7 discos dE trabajo dEpEndiEndo dEl ForMato dE los cubículos

EncaMadoras con capacidad dE 3 a 5 M3. ManEjablE por tractorEs pEquEños

astilladora Hidraulica 30tn proFEsional

robusta Y con todos los accEsorios para HacEr El trabajo Mas Fácil

EXtEndEdor dE silo

w w w . c o r b a r s l l . c o m

maQUINarIa aGrÍcola corbar, s.l. polígono industrial san julián de la vega, s/n

27614 sarria, lugo // E-mail: [email protected]. y Fax: 982 53 14 63 // www.corbarsll.com

VISÍTANOS O LLÁMANOS

tE HarEMos una dEMostraciÓn

distribuidor palas Quicke

para coruña Y pontEvEdra

pÍdanos presupuesto

Venta de extendedores de silo usados en alquiler durante campaña de forraje

¡Gran oportunidad! descuentos interesantes

encamadora arrastrada: entreGada en riBera de urGellet (lleida)

¿por qué habéis elegido la encamadora de corbar?Porque es una de las que nos gustó más y podía ser arrastrada, lo que te permite poder hacer el trabajo con un tractor de pocas dimensiones.

¿Estáis contentos con el trabajo que realiza?La verdad que sí que estamos contentos con el trabajo que realiza la encamadora. Deja la arena muy bien en el cubículo, muy uniforme, y el día de encamar no tienes que tocar la arena para nada.

¿qué opinión tenéis del trato y servicio recibidos?El trato y el servicio son muy buenos en nuestra opinión, ya que la entrega fue muy rápida y vino un chico el día de la puesta en marcha.

Miquel ErolesRamaderia Cal Marquet

pub_corbar_02.indd 13 21/10/2015 03:54

Gomas e Camas para Vacas

Fotos: Prinzing Maschinenbau

Tubular Bovino

Limpezas Automáticas

distribución material gandeiro

Gomas e Camas para Vacas

Limpezas Automáticas

Estabulacións Libres

Limpeza para parrillas

Palas FBS patentadas. Con sistema de pregamento no movemento inverso, para non danar as vacas no patio

afriga119_pub_dismagan_galego_v4.indd 14 22/10/2015 13:07

distribuÍdo para espaÑa porhttp://www.dismagan.es

Polígono Industrial do Corgo, parcela 3, 27163 O Corgo (Lugo)Novo teléfono: 671 485 702 (TONI) • 671 485 703 (Servizo Técnico)E-mail: [email protected] // Web: www.dismagan.es

distribuidor en asturias: Almacenes Ladislao, S.L.Polígono El Zarrín, S.N. La Espina, 33891 Salas (Asturias)Tfnos.: 985 837 385 - 629 566 500

distribución material gandeiro

• Limpezas automáticas de cable• A auténtica limpeza alemá• Non merque imitacións

Arrobadeira PKSF con empuxador para sala de muxido

Motor EW4, o único que non dá avarías no mercado

Descarga sobre canle con dispositivo automático de apertura de tapa

afriga119_pub_dismagan_galego_v4.indd 15 22/10/2015 23:02

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

ACORDO LÁCTEO16

Pero precisamente un dos puntos do acordo é a derroga-ción dos contratos á baixa…Non se derrogan, pídeselles a intención ás industrias de que poñan en marcha novos contratos tan pronto como sexa posible, déixano á súa vontade, cando lles veña ben, pero ás industrias non lles vén ben no mesmo momento que nos viría aos gandeiros.

Que outros cabos importantes quedan por atar? Neste acordo debería figurar, sobre todo, algún índice de referencia que tivese en conta a folla de traballo que ten a Inlac, na cal nos di a que prezo pode vender o gandeiro e non perder cartos, a que prezo pode vender a industria e non perder cartos e a que prezo pode vender a distribu-ción e non perder cartos. Despois debería ir acompañado de calquera ferramenta con capacidade de sancionar os in-cumpridores, pero outro fallo que ten é que non é máis que un acordo de intencións, entón, se un fai unha cousa por vontade e non por obrigación, se non a cumpre non é delito, só é unha falta de vontade. Deberíase cambiar un acordo de vontades ou de intencións por un acordo rigo-roso e inflexible. E sobre a etiquetaxe dos briks?Máis declaracións de intencións. Pídeselles a todas as par-tes da cadea de valor que, na medida do posible, identifi-

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

Manuel Iglesias AgraPropietario da gandería Iglesias Agra (Santa Comba, A Coruña) Presidente da Organización de Productores de Leche (OPL)

“NESTE MOMENTO DE CRISE AS DIFERENZAS HAI QUE DEIXALAS A UN LADO E TRABALLAR POLO BEN COMÚN. PARA ISO FIXEMOS A PLATAFORMA”

Cales son os aspectos positivos do acordo?Unicamente que agora, cada tres meses, se van publicar os prezos aos que van vender os industriais. É o único aspecto positivo.

E os negativos?Todos. Un deles é que non hai ningunha capacidade san-cionadora para os incumpridores deste acordo de inten-cións, que ao final non é máis que iso. Non se fai referencia a ningún índice nin a ningún traballo que referencie os custos de produción. Non hai novos contratos por agora nin se están poñendo en marcha, séguense utilizando os que había en vigor, e iso non nos leva a ningún lado.

“DEBERÍASE CAMBIAR UN ACORDO DE VONTADES OU DE INTENCIÓNS POR UN ACORDO RIGOROSO E INFLEXIBLE”

AFRIGA119_acordo_manuel.indd 16 20/10/2015 00:18

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

17ACORDO LÁCTEO

quen o leite e fagan a súa diferenciación. Non vale, non valen as declaracións de intencións porque non valeron nunca e agora tampouco van valer. Aí si que deberiamos ser inflexibles e que fose obrigatorio.

Que prazo lles dades ás partes para cumprir o acordo?Como é un acordo de intencións teremos que ter en conta o tempo que consideremos prudente para ver se as inten-cións van adiante ou non. Non é o acordo que nós que-reriamos, pero un prazo si que temos que dalo por tratar de ser sensatos, porque ao mellor pode haber a vontade dalgunha das partes, aínda que non teña a obrigación, de levalo a cabo.

Se todo se mantén igual, tedes previstas novas accións de protesta?As accións que vai poñer en marcha a OPL decidiranas os socios da OPL nas reunións que teremos, non as van decidir nin o presidente nin o coordinador.

Serviron para algo as manifestacións de setembro?Quérome quedar co positivo, que se puxo de manifesto que había un problema de verdade e que facían falta medidas urxentes, e esperemos que ao recoñecer o problema as so-lucións veñan de forma inmediata, aínda que sexa pola boa intención de todas as partes. A parte negativa é que non conseguimos facelo [o acordo] de cumprimento obrigato-rio. Se as intencións non son satisfactorias, analizarémolas e decidiremos que facer.

Tamén conseguistes que a cidadanía se implicase co pro-blema. Si, si, conseguimos que a opinión pública recoñecese que temos un problema e que hai que solucionalo. E ter a opi-nión pública do noso lado, sobre todo nun sitio como en Galicia, onde o noso sector ten tanto peso, considerámolo moi importante.

Cal é a vosa relación con outras organizacións?Agora hai dous tipos de organización. As tradicionais, que están vinculadas a un partido político e coas que temos unha relación forzosa, de respecto e de traballo en conxun-to. Forzosa, porque non nos fiamos deles, porque se non non teriamos que facer a OPL, e de respecto e de traballo en conxunto, porque tamén representan outros gandeiros e por iso nos vemos obrigados a traballar con eles. En-tendemos que neste momento de crise as diferenzas hai que deixalas a un lado e traballar polo ben común, para iso fixemos a Plataforma [a Plataforma pola Defensa do Sec-tor Lácteo Galego]. Este movemento que está nacendo en Lugo parécenos moi ben o que está facendo, de feito está dando pasos que nós demos no noso momento, e como creo que teñen moitos puntos en común con nós, de feito a base é a mesma, creo que o máis interesante é camiñar xuntos, da forma que se queira, en organizacións distintas e coordinadas ou todos na mesma. Ao final é o que digan os gandeiros, son eles os que deciden, e na nova organización

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

“TER A OPINIÓN PÚBLICA DO NOSO LADO, SOBRE TODO NUN SITIO COMO EN GALICIA, ONDE O NOSO SECTOR TEN TANTO PESO, CONSIDERÁMOLO MOI IMPORTANTE”

de Lugo espero que sexan eles os que a movan, polo ben dos gandeiros.

A ata agora Consellería do Medio Rural e do Mar vén de desdobrarse en dúas. Chega a tempo este cambio?Os gandeiros imos estar na mesma posición, cremos que van seguir traballando da mesma forma. Isto, dende o meu punto de vista, é máis maquillaxe que unha ferra-menta útil. A conselleira anterior, ao igual que esta, pó-denos marcar unha liña de traballo polo ben do sector e dános igual que estea integrada en pesca ou que non, que sexa Rosa Quintana ou Ángeles Vázquez. Creo que non nos vai afectar nada.

En todo caso, que lle demandarías á nova conselleira?O que lle demandaría é que converta o acordo de inten-cións que se firmou en Madrid nun acordo firme do que non se poida escapar ninguén. Temos un acordo, se é malo que o cambien e, se non, que o executen. Pero iso é o que queremos, que se poña en marcha.

En relación ás axudas de 300 €/vaca que anunciou o Mi-nisterio, estás de acordo coa repartición?A nós non nos gusta que utilicen as subvencións para dicir que “os gandeiros cobran unha chea de subvencións e mira canto se queixan aínda”. Nós preferiamos non cobrar unha subvención e cobrar o leite como é debido. E, se hai sub-vencións, que as traten de repartir da forma máis equitativa posible, porque hai casos de gandeiros que cobraron o leite a 18 céntimos durante dous meses e parece que non van cobrar un euro, o cal nos parece gravísimo. Cremos que están mal repartidos os cartos neste caso.

Que opinas das campañas de calidade coma PLS (Pro-ductos Lácteos Sostenibles) ou Galega 100%?Eu non quero parecer político, pero isto é todo propagan-da. Estas campañas duran dous meses e despois non hai nada máis. Logo ves o selo de Galega 100% ou o de PLS [en briks] a 28, a 30, a 35 céntimos... Nun momento de crise, sacas un selo, fas un pouco de publicidade e acabouse. Iso non vale para nada, é propaganda.

AFRIGA119_acordo_manuel.indd 17 20/10/2015 00:18

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

ACORDO LÁCTEO18

A gandería Iglesias Agra é unha explotación familiar que parte dos pais de Manuel. Nela traballan Manuel, a súa muller, Chelo García Fernández, e mais un empregado.

Manuel incorporouse á explotación no ano 2000, cando aínda non existían as instalacións actuais. As vellas estaban no lugar de Barbeira e pola súa situación entre as casas era imposible modernizalas. Tres anos máis tarde, coa idea de aumentar o rabaño, trasladáronse a unha localización máis ampla e construíron a primeira nave, e en 2014 levanta-ron a segunda anexada á primeira. Nesta nova edificación aloxan a recría, porén, o lote de desteta –dos 3 aos 10 me-ses– aínda está nas instalacións vellas.

A día de hoxe teñen 200 animais, dos que 110 son de produción. A ración das vacas de leite inclúe 19 quilos de silo de herba, 33 de silo de millo e 10 de penso. “As forraxes producímolas nós e a mestura fáinola o carro mesturador que temos en conxunto con 14 explotacións máis”, explica o gandeiro coruñés. A superficie agrícola da que dispoñen é de 70 hectáreas.

A media de produción actual en tanque é de 34 litros vaca/día, cun 3,70-3,80 % de graxa, un 3,15-3,25 % de proteína e un reconto de células somáticas ao redor das 150.000. Fan dúas muxiduras ao día nunha sala de espiña de peixe de 12 puntos.

O leite véndenllo a Feiraco. Cóntanos Manuel que ao ser unha cooperativa non teñen contrato nin obriga de telo. O último recibo que cobraron, correspondente ao leite entre-gado en agosto, foi de 27 céntimos o litro.

Nesta explotación destetan aos 3 meses –con 120-140 kg, dependendo do animal– e ata esa fase comen leite, pen-so e auga, ademais de forraxe seca no último mes. Logo pasan a alimentarse unicamente con penso e herba seca ata os 10 meses. A esa idade empezan a darlles unha ración que inclúe 2 quilos de penso, 4 de millo e 10 de herba seca, e con esta alimentación permanecen ata que se incorporan ao lote de preparto, no que inxiren outra ración moi similar pero con algo máis de millo.

GANDERÍA IGLESIAS AGRA SANTA COMBA (A CORUÑA)

O presidente da OPL, Manuel Iglesias, dedica a maior parte do seu tempo a traballar na súa explotación de Santa Comba, na que moxen máis de cen vacas dúas veces ao día. O leite véndenllo a Feiraco, cooperativa da que son socios e coa que non teñen ningún contrato firmado.

A nave máis nova é do ano 2014 e nela aloxan a recría

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_acordo_manuel.indd 18 20/10/2015 00:18

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

19ACORDO LÁCTEO

XENÉTICAEstes gandeiros buscan animais sen grandes defectos, aínda que non sexan brillantes. Así nolo explica Manuel: “Un animal con patas ou ubres negativos é imperdoable; un animal con dificultade de parto é imperdoable. Canto máis arriba estean colocados nos índices globais, mellor, pero sobre todo buscamos patas, ubres e leite tamén”. Iso si, puntualiza que a produción non só depende da xenética, senón que tamén se obtén pola boca e o benestar.

A procedencia da xenética dálles igual. O que miran é a proba do touro e case sempre mercan os incluídos nas campañas de seme da Xunta de Galicia. Xacobeo é o se-mental do que máis fillas teñen e, agora mesmo, de entre o grande abano dos que están empregando, citan a Gerard, a Torrel e a algún xenómico.

Cóntannos tamén que desde hai dous anos usan seme sexado. “É unha boa ferramenta que mellorou moitísimo e haino que seguir utilizando, sobre todo nas xovencas, que é onde eu o utilizo”, conclúe Manuel.

A PROCEDENCIA DA XENÉTICA DÁLLES IGUAL. O QUE MIRAN É A PROBA DO TOURO E CASE SEMPRE MERCAN OS INCLUÍDOS NAS CAMPAÑAS DE SEME DA XUNTA DE GALICIA

Para a recría, as secas e mais para a parideira optaron por camas de casca de piñeiro

As vacas de leite dormen en cama de carbonato e serraduras

Manuel, coa súa filla en brazos, Chelo e Damián, o empregado

Sala de espiña de peixe de 12 puntos

Os machos acabados de nacer téñenos en boxes fóra da nave

Nave de produción, onde teñen un único lote de animais

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_acordo_manuel.indd 19 20/10/2015 00:18

A financeira de Lely (DLL) encargarase da xestión do crédito para resolver a operación. As máquinas financiaranse mediante un leasing. No momento no que o cliente adquira a máquina nova xerarase un novo crédito e cancelarase o anterior sen gastos adicionais e de forma rápida e eficaz.

Lely garánteche un prezo de recompra da máquina usada dun 85 % do valor da compra durante o primeiro ano, 75 % durante o segundo, 65 % durante o terceiro e así para os seguintes anos.

PASO 2: SUBVENCIÓNEn canto se abra un período de solicitu-de de subvención na túa zona, solicítaa co obxectivo de renovar o teu sistema de muxido. O seguinte paso será esperar, habitualmente varios meses, a resposta da Administración.

Se a resposta da Administración é ne-gativa, pódese volver tentar no seguinte período de solicitudes. Tamén é posible nalgunhas zonas recorrer a subvencións xestionadas por outros organismos.

Coa aprobación da subvención é o gan-deiro o que pode elixir o momento óp-timo para facer o investimento na má-quina nova, minimizando, por exemplo, o tempo entre o investimento desta e o cobro da subvención.

PASO 3: INSTALACIÓN DA MÁQUINA LELY DE ÚLTIMA XERACIÓNCoa tranquilidade de dispor da subven-ción correspondente e de ter xa o muxi-do Lely na granxa, o cambio á máquina nova non debería supor ningún proble-ma. A súa instalación pódese levar a cabo nun par de días. As vacas non no-tarán o cambio: elas xa son vacas Lely.

FLEXIBILIZAR O MERCADOEn Lely queremos ofrecer todas as for-mas posibles de relación comercial cos nosos clientes: venda, alugamento de máquinas e financiamentos á medida: préstamo, leasing e renting.

O amplo parque de robot Lely e a experien-cia neste campo permítenos adaptarnos ás necesidades do cliente. Un exemplo diso é a campaña que mostramos aquí: “Gozar do muxido Lely en tres pasos”. Esta é unha forma de adaptar as subvencións ao teu negocio e non ao revés.

PASO 1: INSTALÁMOSCHE UNHA MÁQUI-NA DE SEGUNDA MANA día de hoxe Lely dispón dun parque de máquinas de segunda man o suficiente-mente amplo para afrontar a demanda desta campaña. As máquinas serán to-talmente actualizadas e garantidas por un ano.

AUTOMATIZA O MUXIDO DA TÚA GRANXA SEN RENUNCIAR A NADARealiza xa o investimento nunha máquina de segunda mano Lely. Cando toque, solicita a subvención para robot de muxido e espera a contestación da Administración. Se non é aprobada para este período, non desesperes e volve solicitala no seguinte. No momento no que a subvención é aprobada recomprámosche a máquina usada e instalámosche unha nova.

www.lely.com innovators in agriculture

EVOLVE.

ES14001-DE-advertisement-Frisona Espanola-210x297-TL.indd 1 31-Jan-14 09:19:30

Nota: todo financiamento comentado neste ar-tigo queda supeditado á súa aprobación polo Departamento de Créditos de De Lage Landen International, B.V. Sucursal en España (DLL), como empresa especializada en outorgar finan-ciamento.

A transformación do financiamento para a nova adquisición será un trámite rápi-do e automático.

Os trámites coa Administración e a cer-tificación da instalación poden ser inme-diatos.

ALUGAMENTO DE ROBOT DE MUXIDO LELYAgora estamos en condicións de dar res-posta a situacións como a seguinte: un gandeiro realizou un investimento impor-tante renovando as súas naves. Agora de-bería afrontar un segundo investimento coa adquisición dun sistema de muxido novo para a súa explotación. O ideal para esta granxa é realizar este investimento un ano despois. Nós podemos ofrecerlle a este cliente un alugamento de máquinas Lely para afrontar este período.

Este é un exemplo de situacións que es-tamos en condicións de resolver tamén.

Non dubidedes en comunicarvos con-nosco para resolver o voso caso particu-lar. Estudarémolo e darémosvos unha ou varias solucións.

robot segunda man

robot novo

AFRIGA119_publi_lely_galego.indd 20 17/10/2015 17:15

www.lely.com innovators in agriculture

EVOLVE.

ES14001-DE-advertisement-Frisona Espanola-210x297-TL.indd 1 31-Jan-14 09:19:30

AGROTEC ENTRECANALES SLLELY CENTER OUTEIRO DE REI27150 OUTEIRO DE REI (LUGO)Tel. + 34 609 85 77 [email protected]

A innovación ao servizo da gandería

O MELLOR SERVIZO O MÁIS PRETO POSIBLELely baséase no seu coñecemento das tecnoloxías máis avanzadas e das técnicas de diagnóstico máis recentes. Lely garante que só técnicos certificados interveñen no voso sistema de muxido automatizado.

AFRIGA119_publi_lely_galego.indd 21 17/10/2015 17:15

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

ACORDO LÁCTEO22

“ O NOSO PARTIDO POLÍTICO TEN QUE SER O NOSO LEITE”

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

Roberto López RivasPropietario da Gandería Xuana SC (Coeo, Lugo) Membro do grupo A Unión fai a Forza

Cales son os aspectos positivos do acordo lácteo para os gandeiros? Para min o único positivo de todo isto é que a gran maioría das industrias e da distribución firmaran.

E os negativos?Este acordo non recolle algo que para nós era funda-mental, que era que houbese unha norma que marque as sancións para quen non o cumpra. Xa sabemos que as sancións teñen que ir a través dun real decreto, pero gustaríanos que estivese plasmado nese documento. E de que cantidade de sanción estariamos falando? Porque se a sanción é moi pequena, realmente a industria pode in-

cumprilo cando queira, xa que non lle vai repercutir de maneira importante, vai gañar moito máis incumprindo eses contratos que manténdoos.

Que outros cabos quedan sen atar no acordo?Nosoutros tiñamos a esperanza de que se fixese mención á referencia de prezos de entre 32 e 36 céntimos que consta na Inlac. Véndesenos que tampouco se pode facer alusión a iso polo tema de Competencia, o que pasa é que se non hai unha referencia concreta a algo, para nós é moi difícil crer no acordo ata que pase o tempo e se chegue a materializar, se o fai.

Que prazo lles dades para ver se realmente se cumpre?O próximo recibo que nos vai chegar é o do leite do mes de setembro, que foi cando nos estivemos manifestando, e en-tendemos que tamén é moi difícil conseguir un acordo no mesmo mes porque a industria ten firmado uns contratos coa distribución, a distribución ten as súas contas feitas...

AFRIGA119_acordo_Roberto.indd 22 19/10/2015 14:00

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

23ACORDO LÁCTEO

O noso prazo é cando cobremos o leite de outubro e ver que realmente se fixo algo importante, que foi o que se nos vendeu. A distribución encargouse de dicir por activa e por pasiva que ía subir [o prezo] entre 2 e 4 céntimos no lineal. Se eses 2-4 céntimos, falemos de 3, a distribución nolos repercute a nós e a industria pon algo da súa parte, poderiamos estar falando de entre 4 e 6 céntimos. Entón si que o considerariamos como algo positivo. Se non é así, desde logo, non.

Tedes previstas novas accións de protesta, xuntanzas…?Si, si. Agora mesmo nosoutros estamos intentando consti-tuírnos nunha asociación e, no momento no que a teñamos constituída e falemos cos gandeiros, que realmente somos os que estamos sufrindo isto, si tomaremos accións. Pero con-sideramos que as accións deben ir ben encamiñadas e non sobre a marcha. Cando fagamos algo pretendemos que sexa meditado e saber concretamente a onde temos que ir.

Que valoración fas das mobilizacións previas á firma do acordo? Cres que funcionaron? Creo que si, pero non para o tema do acordo, que xa es-taba cocido desde fai moito tempo e a nós non se nos in-formou. Estivéronnos levando de excursión ás vilas e non nos dicían nada. Pretendiamos falar o día 3 en Lugo e así llo fixemos saber á Plataforma, pero eles non consideraron oportuno que nos expresásemos cos medios que había alí, entón sacamos pulmón e dixémolo de viva voz. A verdade é que non pensabamos que iamos estar dez días na Ronda da Muralla nin que se ía conseguir o que se conseguiu. Que-riamos dar un golpe enriba da mesa e que alguén se puxera as pilas e cambiara o rol. Se non fose a invasión, por dicilo dalgunha maneira, que tivemos desde fóra, estariamos ca-tro días máis, que era o que pretendiamos, e informar á xente do que estaba pasando.

Que se conseguiu?A xente da rúa, a que compra o leite nas grandes super-ficies, xa se está empezando a interesar por que tipo de leite está comprando, de onde vén, en que condicións... e iso vai ser o que nos axude a nós a longo prazo. Isto custa moito facelo, pero á xente tes que convencela con feitos e que probe o que realmente é bo e o que non é tan bo. E, ao final, cando vaia comprar, elixirá. Ademais, conseguimos algo, baixo a nosa modesta opinión, moi importante e que nunca pasara, xa que, sen ningunha bandeira por detrás, sen ningunha organización, mantivemos mil tractores na Ronda da Muralla sen un só incidente, todos pensando igual. Había xente que non cría en nós, que pensaba que viñamos dalgún sindicato, dalgún partido político, e agora, un mes máis tarde, queren apoiar a nosa causa. Entón, algo bo fariamos. Pero agora iso ten que materializarse.

PALMARÉS

CATEGORÍA GAÑADORA GANDERÍA

XATAS DE 8 A 10 MESES, XATA CAMPIONA E XOVENCA GRAN CAMPIONA Casa-Nova McCutchen 1019 Gandería Carro (A Coruña)

XATAS DE 11 A 13 MESES Flora McCutchen Mahala Casa Flora (Asturias)

XATAS DE 14 A 16 MESES Cudaña Apple Explode ET Cudaña (Cantabria)

XOVENCAS DE 17 A 19 MESES Manolero Gold Chip Selena Ganadería Manolero (Asturias)

XOVENCAS DE 20 A 22 MESES E XOVENCA CAMPIONA Campa Mascalese Valiosa Diplomada Badiola (Asturias); coprop.: A Campa (A Coruña)

XOVENCAS DE 23 A 26 MESES Argomota Yorick Soraya La Argomota (Asturias)

VACAS ATA 30 MESES E VACA NOVA CAMPIONA A Vereda Windbrook Macira SAT A Vereda (Lugo)

VACAS DE 31 A 35 MESES Badiola Acme Manoly Diplomada Badiola (Asturias)

VACAS DE 36 A 41 MESES Manteiga Xacobeo Clementina Manteiga SC (Pontevedra)

VACAS DE 42 A 47 MESES E VACA INTERMEDIA CAMPIONA Badiola Mordoc Lubasca Diplomada Badiola (Asturias)

VACAS DE 4 ANOS Flora Jordan Mandy Casa Flora (Asturias)

VACAS DE 5 ANOS Llera Libertiy Glen Llera Her (Cantabria)

VACAS DE 6 ANOS OU MÁIS Campgran Astrid Bolivia El Campgran (Barcelona)

VACAS EN PRODUCIÓN DE MÁIS DE 50.000 KG E VACA GRAN CAMPIONA Llera Goldwyn Gala ET Llera Her (Cantabria); coprop.: Alberto Medina (Asturias)

MELLOR AUTONOMÍA Asturias

MELLOR RABAÑO Diplomada Badiola (Asturias)

MELLOR CRIADOR Diplomada Badiola (Asturias)

MELLOR MANEXADOR Miguel Expósito (Cantabria)

MELLOR GRUPO EXPOSITOR Holstein Unity

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

“ESTE ACORDO NON RECOLLE ALGO QUE PARA NÓS ERA FUNDAMENTAL, QUE ERA QUE HOUBESE UNHA NORMA QUE MARQUE AS SANCIÓNS PARA QUEN NON O CUMPRA”

Na constitución da asociación, por exemplo?A cantidade de apoios que estamos tendo é bastante im-portante. Despois teranse que ver plasmados nun docu-mento e cunha firma, pero creo que iso, a medio prazo, o imos ter, e non pretendemos que isto se quede en Galicia, pretendemos que sexa a nivel nacional, onde haxa un gan-deiro que se una a este carro. O noso partido político ten que ser o noso leite. O noso leite ten que ser quen nos defenda.

Entre os cambios feitos recentemente no organigrama da Xunta de Galicia está o dunha única consellería para o medio rural. Como o ves?Valoraríao máis positivamente se se houbese feito antes, sinceramente. Eu considero que Galicia, que produce case a metade do leite de España e que é onde máis ganderías hai, ten que ter unha consellería [única] para o medio rural porque tamén temos moitísima pesca, entón non entendín nunca por que se xuntaron. Pero facer o cambio agora creo que nos deixa un pouquiño co cu ao aire mentres a nova conselleira non se poña as pilas. Píllanos en moi mal mo-mento e non podemos darlle nin un só día de tregua para que colla as rendas disto.

Que lle demandas á nova conselleira?Ela mesma dixo que está disposta a darnos todo o que de-mandemos. Creo que fixo unha aposta bastante arriscada afirmando iso e ímoslle pedir moitas cousas. Pero a máis importante é que se poña do lado dos gandeiros, que se sente con nós a falar. Eu creo realmente que o Goberno de Galicia debera pesar moito máis neste tema no Goberno de España; se aquí se produce a metade do leite, deberia-mos ter un pouco máis de peso a nivel nacional.

Que tal a experiencia coa conselleira saínte?Para min, boa. Paréceme unha persoa bastante próxima. Nas reunións que tivemos con ela creo que nos contou todo o que nos podía contar, moitísimas cousas que non sabiamos, [cousas que non nos contaron] eses que se cha-man os nosos representantes, que era con quen se reunía. Creo que é unha persoa que descoñecía bastante o mun-do rural, refírome á gandería, que é o que nos atinxe, e xuntóuselle demasiado traballo nun ano crítico. Eu levaba moito tempo dicindo que a nosa data de caducidade era o 2015 porque remataban as cotas, remataba a PAC e o “trastazo” foi monumental. Aconselláronnos moi mal nos últimos dous anos porque se nos vendeu a moto de que se acababan as cotas e había que producir, producir, producir e meter vacas para competir con Francia, con Alemaña... e cando se nos pide que compitamos con alguén e non temos as mesmas normas no xogo é moi difícil. Creo que nos informaron bastante mal.

AFRIGA119_acordo_Roberto.indd 23 22/10/2015 13:24

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

ACORDO LÁCTEO24

Aos 25 anos Roberto herdou a granxa da súa nai con 23 vacas adultas e unha ducia de xatas de recría. A ex-plotación estivo 15 anos ao seu nome e, desde hai un, ten constituída unha sociedade a medias coa súa muller, Esther Regueiro Roca. “Viñamos dun modelo no que se compra-ban animais e se recriaba pouco. Cando eu me incorporei, asesorado por un dos meus irmáns, que é veterinario, de-cidimos que tiñamos que recriar, empezamos investindo nalgunhas xatas pequenas e a raíz de aí empezamos a tra-ballar, a traballar e a traballar e chegamos ao día de hoxe”, recorda Roberto, e engade: “Temos unha pequena explo-tación que ata fai pouco nos daba para vivir, agora mesmo non, pero esperemos que algún dos nosos fillos poida vivir tamén disto”.

As instalacións actuais, que se foron ampliando progre-sivamente, son do ano 2001. Orixinariamente a granxa es-taba nos baixos da casa, pero o dificultoso do traballo e a necesidade de medrar motivaron a Roberto a construír un establo.

O rabaño actual consta de 93 animais, dos que 48 son va-cas de produción. A media (a 7 de outubro de 2015) era de 36 litros vaca/día, cun 3,7 % de graxa e un 3,35 % de pro-teína. “Este verán houbo unha caída importante na graxa,

normalmente estabamos no 4 %”, comenta. As células so-máticas sitúanse ao redor das 170.000. Cómpre destacar que Agris lle ten outorgado ao leite desta gandería o reco-ñecemento de “Leite de Vaca Certificado de Cooperativa”, para o que valoran aspectos moi rigorosos de benestar.

Na granxa traballan unicamente Roberto e Esther, pero contan cun servizo de substitución para poder desfrutar dalgún día libre.

PREZO DO LEITEA cooperativa Agris, da que son socios, é quen lles recolle o leite para despois venderllo á industria. Roberto firmou un contrato con ela hai 9 anos –cando aínda non eran obri-gatorios– para que a cooperativa puidese acceder a unhas axudas. Ese contrato, firmado a 22 céntimos, renóvase tri-mestralmente. O prezo que lles están pagando actualmen-te é de 27 céntimos. “A nivel persoal estou contento. Sei que se cho poden pagar máis, págancho máis, e, se baixa o prezo, son os últimos en baixalo. Polo menos, dentro da nosa cooperativa non se nos limitou a produción en ningún momento e para nosoutros tamén é importante cobrar o 100 % do leite ao mesmo prezo”, recoñece este gandeiro lucense.

GANDERÍA XUANA SC COEO (LUGO)

O rabaño actual de Roberto López ascende a 93 animais, dos que 48 son vacas de produción. El e a súa muller apostan polo benestar e por unha alimentación a base de forraxes propias, así como pola xenética galega e polo cooperativismo.

Establo de produción

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_acordo_Roberto.indd 24 19/10/2015 14:00

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

25ACORDO LÁCTEO

ALIMENTACIÓN E BENESTARCando entrevistamos a Roberto, a principios de outubro, a ración das vacas de produción estaba integrada por 20 kg de silo de millo, 15 kg de silo herba, 1 kg de herba seca e 12 kg de penso. Non obstante, explicounos que adoitan traballar con algo máis de silo de millo pero que este ano, ao haber menos produción, se viron obrigados a reducir a cantidade.

O primeiro ano a recría só come herba seca e penso, e despois as xovencas aliméntanse a base de silo de herba cun alto grao de presecado. Logo, unha vez confirma-da a preñez e ata que están moi próximas ao parto, es-tán en pastoreo. Ademais, en función da época do ano e da dispoñibilidade de forraxes -fan unha pequena rota-ción de fincas-, achéganlles unha determinada cantidade de concentrado.

Para todo isto dispoñen de 35 ha –a metade en arrenda-mento– nas que ata agora cultivaban herba e millo. Este ano, motivados polas esixencias da nova PAC, implanta-ron un terceiro cultivo de alfalfa, cuxos resultados esperan comprobar o ano que vén. “Nosoutros consideramos que estabamos funcionando ben con herba e millo, pero temos que adaptarnos tamén ao que se nos pide desde a Adminis-tración. Se non temos PAC, a día de hoxe podemos pechar tranquilamente”, conclúe Roberto. Dos labores agrícolas ocúpanse eles, agás das campañas de recollida e de parte das sementeiras. Iso si, Roberto recoñece que a el o que lle gusta é ser gandeiro, estar coas vacas, muxilas, e menos as tarefas do campo.

As vacas de leite dormen en cubículos con cama de car-bonato e serraduras e a recría en cama quente.

XENÉTICA E REPRODUCIÓNNa Gandería Xuana elixen os touros tomando como re-ferencia os índices de patas e ubres, xa que Roberto ten claro que “a produción chega pola boca e polo benestar”. E dentro do grande abano de touros dispoñibles no mer-cado, apostan pola xenética galega e por touros coma Xa-cobeo ou Lautamic. Tamén botan man do seme sexado e, ás veces, decántanse por touros xenómicos. A primeira inseminación fana entre os 14 e os 15 meses. Os acabados de nacer permanecen en boxes individuais ata a desteta, arredor dos 40-50 días, e logo pasan a un primeiro lote de socialización.

A media ICO da explotación é de 1.950 puntos.

AGRIS TENLLE OUTORGADO AO LEITE DESTA GANDERÍA O RECOÑECEMENTO DE “LEITE DE VACA CERTIFICADO DE COOPERATIVA”, PARA O QUE VALORAN ASPECTOS MOI RIGOROSOS DE BENESTAR

Os acabados de nacer permanecen en boxes individuais ata a desteta

Este establo para as xovencas foi a última obra construída

Estercoleira na que acumulan os residuos das camas quentes

Sala de espiña de peixe de 8 puntos

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_acordo_Roberto.indd 25 19/10/2015 14:00

BOUMATIC PRESENTA LA SALA ROTATIVA XPEDIA 360 EX INSTALADA EN UNA GANADERÍA DE PÓVOA DE VARZIM

El 5 de septiembre tuvo lugar en la explotación Quinta da Borgonha de Rates (Póvoa de Varzim, Portugal) una jornada de puertas abiertas en la que se mostró el funcionamiento de la recién instalada sala rotativa exterior BouMatic Xpedia 360 EX de 32 puntos con alimentación.

Datos de la explotación:Nombre Quinta da BorgonhaTitularidad Explotación familiar

integrada por Antonio Carreira, su hijo Antonio y la mujer de este último

Inicio de la actividad 1987Vacas en producción 175Animales totales 350Media de producción En torno a 10.000 litros

vaca/año Propietarios de Quinta da Borgonha

pub_boumatics.indd 26 21/10/2015 13:23

Perfecta higiene de la ubre con la familia BlueMAX

Los Emolientes marcan la Diferencia.Mantener la piel de los pezones suave y saludable, comienza por aplicar un baño a los pezones antes y después del ordeño con la calidad BlueMAX para ayudar a prevenir la sequedad, el agrietamiento y daños de la piel del pezón. Cada baño de pezones de la familia BlueMAX contiene emolientes – que son los ingredientes especiales que condicionan la piel del pezón para mantenerla suave y blanda reponiendo los aceites naturales que se pierden durante la desinfección y el ordeño.

Baño de pezones BlueMAX.• Ingredientes de limpieza y desinfección de Alta Calidad.• Excelentes propiedades cosméticas.• Sumamente hidratantes.

BouMatic.com

BlueMAX XtremSellador acondicionador de la piel de los pezones con dióxido de cloro listo para usar.

Es el primer y único producto de higiene de la ubre en la industria lechera basado en dióxido de cloro listo para usar en pre y post ordeño!

BlueMAX Premium

Pre

miumeu B Clean

D C

ontrol Barrier

Xtr

em

BouMatic.com

Características de la sala:

• 32puntosdeordeñoexterior• Unaconcepciónrobusta24/7(24horaslos7díasdela

semana)• Tiempodeordeñoaproximadode5min(9min/vuelta)• Altorendimiento:hasta200vacas/hora• Puestodetrabajodespejado,ergonómicoyconmás

seguridadparaelordeñador• Uninterruptordeseguridadentornoalarotativa• Vacasposicionadasfrentealaentrada,loquepermiteuna

entradarápidaytranquila• Accesoalaubresinobstáculos• Vacascómodasgraciasalacontenciónindividualizadaque

lasseparaentresí• Smart Security System:dispositivodeparadaydemarcha

atrásautomáticas• Smart Speed Control:gestióninteligentedelavelocidad

derotación• SistemadealimentaciónintegradoXPEDIAIPF(In-Parlour

Feeding)• Posicionamientoóptimodelaunidaddeordeñoybien

equilibradosinnecesidaddeningúnelementoaccesorio• ColectoresdeúltimageneraciónFlo-Star MAX• FunciónQuick Start• FunciónClaw-Lift/Claw-Drop• Copasdelavadoreplegadasenlaconsola• ProgramadegestiónSmartDairy®• SistemaViewPointconmedidorSmartControlyretirada

automática• Variadordefrecuenciaparaahorroenergético• PantallatáctilTouch Screen

“Enunasalarotativaelprimeranimalenentrareselprimeroensalir,portantoesuntrabajosecuencial,noobligaamomentosmuyintensosydespuésparadas,esuntrabajocontinuo”.

“Otrasituaciónqueconsideroimportanteenestasalaesquedatiempoaqueelordeñadorpuedavigilaralavaca,yaqueelordeñotraseropermitequehayamejorvisibilidadsobreelanimal”.

“Elsecretoparaqueelanimalproduzcalechenoes,enmiopinión,unabuenaalimentación,quesíesunodeloscomponentes,sinoelmanejo,yelmanejoestenerunabuenavisibilidaddelanimal,verlodeunaformadiferenteyobservar”.

“BouMaticproyectasuinterésenelordeñodelasvacas,yaquenoeslomismoextraerlechequeordeñarvacas.Ordeñaresalgoquelagentetienequehacerdeformaquenoperjudiquealanimalenelfuturoyquesearentable,porquenosotrosqueremostenerunanimalvariosañosyconpocosproblemas,yelsecretodeserrentableestenerlosmenosproblemasposibles”.

“Optamosporunsistemaintegradodealimentaciónenlasalarotativapordosmotivos:porunaparte,serlomásobjetivosposibles,esdecir,administrarconcentradoalosanimalesquemásproducen,y,porotra,cuandotenemosunordeñoexteriorelanimalpermanecedecaraaunfosoy,siconseguimosbloquearesaimagendelhueco,elanimalentramejor,porloqueelprocesodeordeñoesmásrápido”.

LarotativaXpedia360EXdeQuintadaBorgonhaesunadelastresrotativasBouMaticrecientementeinstaladasporAgrosComercial,eldistribuidordeBouMaticenPortugal.

Antonio CarreiraSociodeQuintadaBorgonha

Publirreportaje audiovisual

pub_boumatics.indd 27 17/10/2015 17:17

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

ACORDO LÁCTEO28

Román Santalla Agra Propietario da gandería Agra Silva (Lalín, Pontevedra) Presidente de Cobideza SC Secretario de Gandería de UPA

Por que razóns UPA non asinou o acordo lácteo?A primeira é que o Ministerio non foi capaz de definir con claridade o que é o prezo sustentable para os produtores e tamén para a industria leiteira e incluso para a distribución. Ben é verdade que a última hora fixo unha referencia no artigo 12, pero pensamos que non é suficiente, que hai que avanzar máis. A segunda cuestión é que se debera definir un réxime de sancións. Ao mellor, publicar un decreto ou unha lei non é fácil pero, polo menos, un réxime de san-cións a través dun código de boas prácticas si que se puido ter definido e cremos que temos que seguir traballando niso porque moitos dos que firmaron fixérono coa condición de que máis adiante xa se incumprirá. E o terceiro punto é que a industria garantía comprar a prezos sustentables a pro-dución do ano anterior e, en cambio, mudouse o articulado porque a industria comprará o leite que lle faga falta, polo tanto, o parágrafo é moi distinto e este tema de última hora tamén nos fastidiou bastante.

Ves algún aspecto positivo no acordo?Si, si, é un acordo a ter en conta. Nós non firmamos pero imos traballar no ámbito da negociación coa industria e as distribuidoras, e co Goberno tamén, sempre que eles quei-ran. O acordo ten moito onde agarrarse [pero] os gandei-ros facemos un mellor papel estando por fóra, vixiantes, traballando para que se cumpra, que estando dentro e ven-do que unha boa parte non se cumpre.

Albíscase xa algún avance?O primeiro elemento que queremos destacar en positivo é que se están rachando os contratos que había á baixa. Dúas das empresas máis importantes ou tres estano facendo. Haberá que comprobar como se comporta unha multina-cional francesa que acaba os contratos de forma inmediata, pero esperemos que tamén o faga. Na nosa cooperativa, na que lle vendemos a Reny Picot, xa imos ter unha subida, aínda que sexa pequena, no mes de setembro. Pero o máis importante agora é ver que a distribución reparte diñeiro, que distribúe esa subida [a do prezo do leite no lineal] e vixiar que non se nos vaia quedar con ela a industria. Esa é a segunda parte que temos que ver, eu calculo que en outu-bro ou en novembro, pero, loxicamente, se non avanzamos teremos que vernos na rúa outra vez.

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

“ A FOLGA DE ENTREGAS SENTOU UN PRECEDENTE EN GALICIA, EN ESPAÑA E EN PARTE DE EUROPA”

AFRIGA119_acordo_Roman.indd 28 19/10/2015 14:13

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

29ACORDO LÁCTEO

“AQUÍ, SE ALGO TEMOS, É LEITE DE ALTA CALIDADE, QUE SE NOS RECOÑECE EN TODOS OS SITIOS E, ADEMAIS, A PREZOS MOI RAZOABLES E, POLO TANTO, TENDO ISO HAI QUE ABRIRSE A NOVOS MERCADOS”

Contemplades outras accións complementarias?Hai que esperar e explicarlles aos gandeiros o contido do acordo á perfección. Que saiban o que se firmou, os mo-tivos da folga, algúns logros que me parece que son im-portantes, e ver se se avanza nel. A xente globalmente está moi mentalizada e logramos que o sector en Galicia estea en bloque, unido, forte e [que se vexa] que ten músculo. Vemos que cando facemos algo gordo a xente responde, e iso téñeno que saber a industria e a distribución. Se non hai cumprimentos o sector volverá responder con contunden-cia, pero oxalá que non haxa que saír a rúa.

Como valoras as mobilizacións de setembro?Eu penso que hai que facer unha valoración altamente po-sitiva de todas as folgas e manifestacións que houbo no ám-bito comarcal, aínda que hai discusión na forma, porque hai xente que as viu como un paseo, pero o logro que consegui-mos é que a cidadanía nos apoiase case ao 100 %, como se viu reflectido nalgunhas enquisas, e iso ten moitísimo valor. Para min, sinceramente, o que pasou en Lugo tivo valor nun principio pero non se lle soubo dar forma e continuidade.

Por que non vos unistes a ese movemento que xurdiu es-pontaneamente a carón da Muralla?A xente coa que nós nos movemos, se a temos dez días ao redor da Muralla, rilla as pedras; nós temos unha xente moi intranquila, moi movida, que non é capaz de estar no mesmo sitio, e enlazo coa folga das entregas, que estaba prevista, ao igual que [a manifestación] de Santiago, o que tiñamos era que esperar o momento, porque a folga das en-tregas, efectivamente, dáballes para atrás a moitos gandei-ros. Pero había que facela porque había que dar un golpe de timón forte, aos industriais demostrarlles que non estamos dispostos a ceder de calquera maneira, e a sociedade ga-lega tamén nos estaba pedindo algo máis, estaba cansada de axudarnos, de pechar os seus establecementos, de asistir con nós ás manifestacións, de apoiarnos... Iamos ás folgas, vendiamos o noso produto e despois iamos para casa, e iso tiña que acabarse. Por iso a folga das entregas sentou un precedente en Galicia, en España e en parte de Europa.

Tamén se puxo de manifesto a división entre os gandeiros...Iso hai que recoñecelo porque se visualizou, pero a maioría respondeu á folga de entregas. Quizais onde fallamos un pouco foi a última hora na forma de desconvocar. Eu era moi partidario de facer asembleas para desconvocar pero maioritariamente optouse pola outra forma, desconvocar e logo facer as asembleas, e esa foi a parte que desde logo discutín coa miña organización, pero o feito, feito, e hai que asumilo. O importante é ver se nos dan os réditos que estamos demandando.

Entre os últimos cambios do Goberno galego está o dunha consellería única para Medio Rural. Que opinas?Era necesario. A anterior consellería non estivo á altura das circunstancias por dous motivos moi importantes. O pri-meiro, non tivo conciencia da gravidade do problema, an-dou sempre a remolque, dicindo que a cousa non era para tanto, que os prezos non eran tan malos como diciamos... E, o segundo, creo que non estaba xa capacitada para darlles solucións aos problemas que se estaban xerando e incluso cremos que a última metedura de pata foi a repartición das axudas, na que tivo moito que ver, entendemos nós, e que ten a todo o mundo enrabiado. Polo tanto, pensamos que foi unha boa opción poñer unha cara nova, que en principio é coñecedora do rural, e digo coñecedora en canto aos proble-mas, non sei se o será en canto ás respostas...

A que retos se enfronta a nova conselleira? O primeiro é que estea moi pendente do acordo que se firmou en Madrid e o segundo é restablecer a interlocu-ción coas organizacións agrarias e de produtores e estable-cer unha estratexia da que teñen que saír Galicia, o sector lácteo e os gandeiros e as gandeiras máis fortalecidos. A partir de aí habería unha terceira [demanda], que é que en Galicia o sector industrial, apoiado polos gandeiros e as cooperativas, ten que crear un grupo leiteiro en condicións que empece a dinamizar non só o presente senón o futuro do sector.

Que papel xoga o cooperativismo na saída desta crise? A organización dos gandeiros ao redor das cooperativas é a base. Se funciona ben, a cooperativa pode negociar o leite, axuda en momentos malos en temas de financiamento e de pagamentos, organiza para que as explotacións teñan os mínimos custos. Pero a política de base, a que temos que facer ao pé dos gandeiros en momentos de crise, é funda-mental para que ningún teña que abandonar, ese ten que ser o obxectivo xeral.

Que dis dos selos de calidade Productos Lácteos Soste-nibles (PLS) e Galega 100%? Eu penso que esta mobilización vai ter tamén un efecto importante e que o leite galego e o español se van ver moi ben nos supermercados, todos se encargarán de poñer uns letreiros grandes nos que se vexa de onde procede e iso é importante. Con respecto a Galega 100%, “chapó”, pero hai que abrirse a novos mercados. Temos o mercado español, que hai que reconquistalo, temos un déficit do 30 % e ese vai ser o noso obxectivo. Pero tamén temos que cruzar o At-lántico, por iso lle estamos demandando á Xunta de Galicia que non é ir, por exemplo, a México nunha semana, abrir a maleta, tomar algo e volver para a casa; hai que ir a México ou a Venezuela ou a onde faga falta e non volver ata que se venda o leite, porque aquí, se algo temos, é leite de alta calidade, que se nos recoñece en todos os sitios e, ademais, a prezos moi razoables e, polo tanto, tendo iso hai que abrirse a novos mercados. Nós témolo clarísimo, insisto, o Goberno da Xunta ten que tomar esa iniciativa e non volver para casa ata que realmente o leite estea vendido.

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_acordo_Roman.indd 29 19/10/2015 14:13

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

ACORDO LÁCTEO30

Román Santalla é propietario, xunto coa súa muller Montserrat Silva o seu fillo Álvaro, da gandería Agra Silva, na que se moxen diariamente ao redor dunhas cen vacas. A explotación está integrada en Cobideza, unha sociedade cooperativa que preside o propio Román.

A explotación comezou a funcionar no ano 1985, coinci-dindo co casamento de Román e Montserrat. “Empeza-mos practicamente de cero. Eu tiña dúas vacas na casa dos meus avós, que acababan de chegar de Venezuela, e os pais de Montse tiñan sete”, explica Santalla. Pero co tempo fo-ron medrando –a día de hoxe, o rabaño suma 180 animais, dos que entre 95 e 100 son produtoras– e adaptándose ás novas circunstancias –as instalacións actuais son do ano 2009–. Ademais do traballo dos propietarios, contan co dun empregado a tempo completo.

A media de produción da última campaña foi de 10.223 litros, cun 3,35 % de graxa e un 3,17 % de proteína. O recon-to de células somáticas mantense por debaixo das 200.000.

Cobideza ten firmado un contrato con Reny Picot des-de hai tres anos, cuxas características nos explica Román: “Trátase dun contrato anual indexado ao índice que se pu-blica en Galicia cunha variación de máis/menos o 10 % para toda a cooperativa, e estamos vendendo arredor de tres millóns de litros mensuais”. En Agra Silva cobraron o leite en agosto a un prezo final de algo máis de 29 céntimos e, como adiantaba Santalla, no próximo recibo subiranlles arredor dun céntimo máis.

Establo de produción

Álvaro incorporouse á explotación no ano 2009

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

GANDERÍA AGRA SILVA SC LALÍN (PONTEVEDRA)

AFRIGA119_acordo_Roman.indd 30 19/10/2015 14:13

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

31ACORDO LÁCTEO

ALIMENTACIÓN E XENÉTICAA ración das vacas de produción inclúe 30 quilos de silo de herba, 14 de millo, 11 de penso, 400 gramos de palla e 500 gramos de alfalfa. A recría “excepto a máis grande, que a teñen no pasto xunto coas secas” mantéñena con silo de herba, palla picada e un quilo e medio de penso. Iso si, á ración das xatas máis pequenas engádenlle un pouco de veza.

Dispoñen de 50 hectáreas nas que cultivan herba –en boa parte mesturada con veza–, millo e xirasol. “Inten-tamos achegar o 80 % de millo e o 20 % de xirasol para aproveitar un pouquiño máis as terras peores e inclu-so sacar dous cortes de herba e un terceiro de xirasol porque está vindo con 90-100 días”, explica o gandeiro pontevedrés.

Nesta explotación apostan pola xenética galega. Cónta-nos Montse que tiveron moitas fillas de Xacobeo e que agora están empregando doses de Dixie, Delete, Torrel, Lautamic e Gerard –este último incluído na campaña ofi-cial de seme de Galicia deste ano– para a recría. O cruza-mento é practicamente anecdótico, pero si botan man del para femias ás que lles custa preñar ou para aquelas das que non lles interesa recriar. Agora mesmo están nunha fase de mellora xenética, co cal están recambiando animais constantemente e apenas venden recría. A media de cuali-ficación actual é de 79,46 puntos.

EN AGRA SILVA COBRARON O LEITE EN AGOSTO A UN PREZO FINAL DE ALGO MÁIS DE 29 CÉNTIMOS E, COMO ADIANTABA SANTALLA, NO PRÓXIMO RECIBO SUBIRANLLES ARREDOR DUN CÉNTIMO MÁIS

A MEDIA DE PRODUCIÓN DA ÚLTIMA CAMPAÑA FOI DE 10.223 LITROS, CUN 3,35 % DE GRAXA E UN 3,17 % DE PROTEÍNA

Dispoñen dunha sala de muxido de 12 puntos

No momento da visita estaban facendo silo de millo

Espazo para os xatos

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_acordo_Roman.indd 31 21/10/2015 20:06

GANDERÍA PÉREZ S.C. Sello, Lalín (Pontevedra) Un ano e medio con robot VMS

Introdución• Ganderíafamiliardetresxeraciónsque,coaincorporacióndeM.ªLuisaPérezáactividadeagraria

en1987,evolucionacaraaunhaexplotaciónleiteira;posteriormente,en1997,coaincorporacióndoseufilloJosé,decidencambiarcaraaunsistemadeestabulaciónlibredeanimais.

• Oseguintepasodáseen2007,constituíndoasociedadeGanderíaPérezS.C.

• Noano2013faiseoproxectodanaveactual,naqueseinstalarobotdemuxidoVMS.

• Nagranxatraballandúaspersoasatempocompleto,JoséeoseupaiPepe.Ademaisdeter137UGM,76hae63vacasenmuxidura,vendenmilloforraxeiroparaensiladoexovencas.

• VMSmoxe63vacas,a3muxidos/vaca/día,eproduce37kg/vacaempregandountempomediopormuxidode6,36sparaextraer12,3kg.

• Anaveéde60x24m,contresfilasdecubículosecorredoresde limpezade5e4,5mdeancho,concorredoresdetránsitode3e5m.Tencubículosdearea,arrobadeirasdecableecolocaciónlateraldorobotentráficolibredevacas.

Por que un robot de muxido?• Aprimeiraideafoitrasladarasalademuxidodecincoanosdeantigüidadepero,valorandoas

necesidadeseadispoñibilidadedemandeobra,decidimosqueamellorsoluciónerapórunrobotdemuxido.Asprincipaisrazónsforon:

1. Optimizaramandeobradispoñibleeevitardependerdeterceiros.

2. Facermáismuxidosporvacaparamellorararendibilidadeeobenestaranimal.

3. Facilitaraxestióndagranxaaodispordemáisdatoseevolucionarcostemposeatecnoloxía.

Por que un robot VMS DeLaval?• ElixínorobotVMSDeLavalporvariasrazóns,entreasquedestacaría:

✓ Servizotécnicoprofesionalepróximo;dámeseguridade.

✓ Rutinademuxido;éomáiscompletoenpreparaciónecondatosmáiscompletosporcuartodoubre.Istoasegúramesanidadeecalidadehixiénica.

✓ Flexibilidade.Aexperienciaconfírmameoquepensaba,queoaccesoaoubreéfundamentalparapoñerunsecado,paracurarunhavacamagoada,paracolocarmanualnunhavacacunproblema,parapodermiraroubreepoderinspeccionar…moitascousasdodíaadíadunhagranxaconvacas.

✓ Porúltimo,éunhamáquinaactualizable.Nonmequedaráanticuadaepodereiincorporarmelloras.

Que tal a nave con tráfico libre? • Éverdadequevaloramosoutrasposibilidadesperoparécenosomáisnaturalparaasvacase

estamosconvencidosdeteracertado.

Por que a colocación no lateral da nave? • Taménestamossatisfeitosconestadecisiónporque,ademaisdepermitirnosunaccesolimpoá

zonademuxido,estáintegradonotráficonaturaldosanimais;nonhaiinterrupciónsparacomer,deitarseouasistiraomuxido.

Cumpríronse os obxectivos? • Senningunhadúbida;oaforrodetempopermítenosmelloraraatenciónaosanimais,ás

camas,áalimentacióneálimpeza,fundamentalparaobofuncionamentodagranxaeparamelloraraprodutividade.

• Oaumentodaproduciónalcanzousesegundooprevisto.

Que plans tedes a medio prazo? • Haiunproxectoparaseguircrecendo;defeito,anaveestápreparadaparaunsegundoVMS,

peroestácondicionadoáevolucióndomercadodoleite.

• ProximamenteinstalaremosoprimeiroarrimadordecomidaDeLaval.

• Taméntemosenmentesdiversificarconoutraactividadecomplementariaáproducióndeleite.

VÍDEO VMS Gandería

Pérez S.C.

http://bit.ly/1NIKuUf

José, de Gandería Pérez S.C.

Datos do VMS da Gandería Lorenzo a 15 de maio de 2015

Pantalla táctil, fácil acceso ao ubre, opción de muxido manual

VMS con 63 vacas, 3 muxidos e 37 kg/vaca

Corredor, tres filas de cubículos e robot VMS Tráfico Libre

José, M.ª Luisa e Pepe

1:258Escala 30. 11. 2013Fecha 22:03Hrs

Ganadería Pérez, SCSello.Lalín. Po

Leiva y Lorenzo, SL

Juan Carlos

Zona separación

Fecha 30.11.2013

Distribución para 1 VMS

Dibujado

publi_deLaval_galego.indd 32 21/10/2015 03:56

pub_deLaval.indd 33 21/10/2015 20:22

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

ACORDO LÁCTEO34

Javier Taboada RodríguezPresidente de ICOS SCG

Cales son os aspectos positivos do acordo?O aspecto positivo é que intenta cambiar a forma de tra-ballar neste sector. Vimos de traballar dunha forma moi deslavazada: cando un pode apertar, ben sexa o sector pri-mario, aperta; cando pode apertar a distribución, aperta, que pode sempre; cando pode a industria, aperta. Nos tem-pos que vivimos fan falta acordos deste tipo pero teñen que estar moi vixiantes as Administracións. Por exemplo, en Francia, que é un exemplo no sector lácteo a nivel europeo e a nivel mundial, levan traballando con esta filosofía de entendemento entre as partes e con arbitraxe de Goberno hai máis de corenta anos.

E os negativos?É un acordo moi aberto, co cal vale de pouco. Neste país tamén hai un medo grandísimo ao Tribunal da Competen-cia, que non tiña que ser así. Estamos falando de alimentos, de que ten que haber unhas condicións básicas para que non haxa fraudes e un nivel económico que sexa rendible. A principal eiva é que non hai un referente claro en canto

aos custos que temos os gandeiros. Está claro que ter un prezo de referencia mínimo é unha aberración, pero si que ten que haber unha referencia de cales son os custos me-dios, e eses custos teñen que ser algo flexibles.

Que hai sobre os compromisos que se lles piden a cada unha das partes? En canto aos compromisos que se lle poñen ao sector pro-dutor, existe un descoñecemento total do sector produtor. As organizacións de produtores lácteos hai unha comu-nidade nada máis en España na que funcionan. Aquí os gandeiros non queren ceder a comercialización nin ás coo-perativas tan sequera, polo tanto, todo o que está nese cam-po é difícil de cumprir. Sería desexable que fora así, pero é difícil de cumprir.

“É UN ACORDO MOI ABERTO, CO CAL VALE DE POUCO. NESTE PAÍS TAMÉN HAI UN MEDO GRANDÍSIMO AO TRIBUNAL DA COMPETENCIA”

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_acordo_ICOS.indd 34 21/10/2015 18:18

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

35ACORDO LÁCTEO

É o acordo produto das mobilizacións de setembro?Clarisimamente. Se non houbese as mobilizacións de Ga-licia, ás que non se sumaron no resto de España lamenta-blemente, excepto uns que foron andando ata Madrid [en referencia á Marcha Blanca], non habería acordo. Lamen-tablemente, ao final creo que perdemos un pouco o pulso por cousas porque co brío que había e se todo o mundo quere mandar, opinar... As cousas téñense que organizar e eu creo que se sacaría un mellor acordo se se mantivese a presión ben un par de semanas. Esta ministra é unha irres-ponsable e foi unha insolvente para o sector lácteo, colleu as cousas a última hora, no mes de agosto... pero tamén era a mesma liña en Bruxelas. Ti ías [alí] e seguían dicindo que non había crise, cando os gandeiros sabían que a situa-ción empeoraba cada día, polo tanto, enganouse Bruxelas e enganouse fortemente a ministra de Agricultura. Cando se xuntan dúas crises, unha mundial e outra europea e es-pañola, a ministra e os equipos tiñan que velo e tería sido [todo] moito máis fácil, custaría menos e arranxaríase, e os gandeiros estariamos máis contentos e onde tiñamos que estar, na explotación traballando.

Chega a tempo a reestruturación do Goberno galego referente a unha consellería propia para o medio rural?Eu creo que sempre se chega a tempo, se hai orzamento. Non hai que esquecer que o PIB agrario está ao redor do 8 %, que eu creo que habería que subilo, e máis agora sen cotas, e dentro do PIB agrario, o PIB lácteo está case no 6 %. Esperemos que Galicia dentro duns anos teña un PIB lácteo dun 8 ou un 10. A economía galega [referida á agri-cultura] é unha economía moi capilar, da que vive moita xente, non só os gandeiros. Hai poucas explotacións, pero miras a xente que traballa, ou sexa, os afiliados á Seguri-dade Social, e somos tres veces máis que as explotacións, só no lácteo: transportistas, cooperativas... Non sei se todo o mundo quere vivir en Vigo ou na Coruña, que está moi ben, pero polo rural hai que mirar, non só por iso, senón pola sustentabilidade, polo tema de incendios... Hai que volver mirar unha riqueza que temos, como é a agricultura e a láctea, pero é que nolo di Europa, que nos sitúa no mapa lácteo do futuro.

“AQUÍ OS GANDEIROS NON QUEREN CEDER A COMERCIALIZACIÓN NIN ÁS COOPERATIVAS TAN SEQUERA, POLO TANTO, TODO O QUE ESTÁ NESE CAMPO É DIFÍCIL DE CUMPRIR”

“NESTA VIAXE FIRMAN DISTRIBUIDORES INDIVIDUALMENTE E EMPRESAS TAMÉN. ESE É UN PASO, XA QUE ANTES SÓ FIRMABAN ASOCIACIÓNS E A DISTRIBUCIÓN PODE ARRANXAR MOITAS COUSAS”

E en canto á industria e á distribución?A industria española é moi complicada e moi complexa; fala moito en francés e algo en portugués, moi pouco cas-telán e nada galego, por desgraza. Facer entrar a estas gran-des multinacionais polo aro para que dean tanta informa-ción vai ser un tema complicado, máis ben mirarán, coma sempre, a conta de resultados inmediata. A distribución é para min unha parte importante; nesta viaxe firman dis-tribuidores individualmente e empresas tamén. Ese é un paso, xa que antes só firmaban asociacións e a distribución pode arranxar moitas cousas porque pode poñer o leite a un prezo digno, pode non telo sempre en produto reclamo, ben sexa o leite ou os derivados, senón que estea nun prezo aceptable. Se a distribución ten esa vontade, e o Goberno ten constancia, eu creo que por primeira vez se pode che-gar a un acordo estable e que sexa no futuro unha forma de traballar normal. Ata agora é máis ben unha idea, un documento de boas intencións, e esperemos que a próxima ministra ou ministro siga nesta liña, porque isto vai ser un traballo duro e arduo, con normativas, con reunións, con vixilancia, con mecanismos disuasorios... Se se implican os Gobernos, ao final todas as cousas teñen solución, pero os Gobernos ultimamente en España implicáronse pouco no sector lácteo.

Que opinas de que non se inclúa un réxime sancionador?Ten que haber moita lexislación, pero máis que nada estes temas non se arranxan cun réxime sancionador, é dicir, os gobernos poden sancionar de moitas maneiras. Unha industria que queira traballar en España, foránea ou de aquí, ten moitas cousas por onde apertala. Os políticos son moi amigos de lexislar pero logo non se poñen as medidas nin vixían que se cumpran esas leis... Despois, estase facendo un arranxo histórico, estase sancionando fortemente a Galicia a nivel de prezos, a única zona de España, xunto coa cornixa cantábrica, que figura como que vai seguir nos vindeiros anos a producir leite das zo-nas europeas porque é moi competitiva. A outras zonas con custos moito máis altos pero que están cerca dos mercados, ou por outras cuestións, pero que nunca van producir moitísimo leite, estanas axudando. Isto é unha cousa que loxicamente hai que cambiar.

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_acordo_ICOS.indd 35 21/10/2015 19:15

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

ACORDO LÁCTEO36

“TEMOS QUE XERAR VALOR, CREAR MARCAS. SON CAMIÑOS LENTOS, LEVAMOS BASTANTES ANOS DE ATRASO PERO É QUE SE NON O FACEMOS NÓS, NON O FAI NINGUÉN” Continuamos a conversa con Javier Taboada sobre o cooperativismo e o seu papel no sector da produción de leite, e falamos tamén dos proxectos concretos de ICOS.

Estiveron as cooperativas á altura nos últimos anos? As cooperativas fixémolo ben en moitas cuestións. Somos moi bos en temas de servizos, en reducir custos nas explo-tacións e en mellorarlles a calidade de vida... As explota-cións, as que quedan, tamén fixemos moi ben en moder-nizarnos, sexamos cooperativistas ou non. Eu, que viaxo moito, [vexo que] temos explotacións a nivel en todos os parámetros. Nós, para un proxecto de comercialización no que entramos recentemente, estivémonos comparan-do con Holanda, e son tan competitivas as explotacións da nosa cooperativa coma as holandesas desde todos os puntos de vista.

Cal é o voso papel cara ao futuro?As cooperativas teñen que tratar de convencer os gandeiros de que a fase de investir na explotación está ben, pero ago-ra onde te xogas o diñeiro ten que ser noutros apartados, como poden ser a industrialización e a transformación. Tes que orientarte ao consumo, se non, pan para hoxe e fame para mañá. Hai que investir neses procesos de in-dustrialización que xeran aquí riqueza. Temos que xerar valor, crear marcas. Son camiños lentos, levamos bastantes anos de atraso pero é que se non o facemos nós, non o fai ninguén. Os gandeiros individuais non darían collido proxectos deste tipo porque non é só cuestión de diñeiro, fai falta xestión, fai falta volume, fan falta todas esas cousas, e esperemos que as cooperativas acertemos en que proxec-to escoller. Temos a vantaxe de que non temos os lastres ao mellor de empresas mal deseñadas, con custos, pero temos o inconveniente de que practicamente está todo por facer, entón, esperemos que nos impliquemos aí.

É necesario un maior dimensionamento das cooperativas?Os gandeiros sempre foron moi individualistas. Incluso para nós, que estamos nas cooperativas, é moi fácil ter unha cooperativa ao lado e ti presumir de que es mellor xestor... iso tivo as patas curtas, chegou a onde chegou. A partir de agora aquí nin vas ser o máis listo nin o máis guapo, e os gandeiros deberan facer unha reflexión, [ver] onde estiveron investindo e onde teñen que investir, [se-

guir] eles sós ou por grupos... eu creo que iso acabou. Que pasa? Que ao mellor as cooperativas tampouco es-tamos á altura de facer unha xestión áxil, transparente, integradora... As cooperativas tiñamos que crecer, tiña-mos que xuntarnos.

Ocórreseche algún espello no que mirarnos?Todos eses monstros cooperativos que hai hoxe no mundo, Nestlé, Lactalis ou Arla Foods, que é unha empresa danesa que xa non só xunta cooperativistas de toda Dinamarca senón de Suecia, de Inglaterra... Aquí habería que facer o mesmo, pero está claro que nin xuntando toda a produción española chegariamos a ter toda a produción que ten hoxe Arla Foods, que traballa moito máis leite que toda España xunta. A iso non se dá chegado pero cos nosos produtos, co noso bastión... O de unirse é un tema voluntario, iso si. Teriamos máis capacidade inversora, máis credibilidade cos bancos, máis credibilidade nas Administracións, e to-maríase o tema máis serio...

Cales son os proxectos futuros de ICOS?O noso proxecto, no que levamos traballando dous anos moi en segredo, céntrase en ir a derivados e a produtos que xeren valor, e cristalizou coa compra dunha empre-sa, Lasurgal. Entendemos que o tema do iogur está moi saturado, que o leite líquido vai cara a abaixo, por iso nós confiamos nun produto, que é o queixo galego, e que ten as dúas virtudes: que se pode vender en España, que é defici-taria, e tamén en mercados de fóra, ben sexan tipo gourmet ou en mercados de países como África, que vai estar aí nos próximos anos, América... Pretendiamos crear unha racio-nalización no sector, no que non tiñamos instalacións para entrar, e despois o que vemos é que dos queixos hai un residuo –os soros lácteos–, que é moi específico e que, se se trata ben, se se mantén a súa calidade bacteriolóxica e se se mantén a súa homoxeneidade, pode ir sen grandísimos investimentos a unha gama de produtos que poden estar moi demandados mundialmente, que serían os infantís, os temas da terceira e da cuarta idade, temas de farmacia, te-mas de atletas e todos eses temas.

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_acordo_ICOS.indd 36 21/10/2015 18:42

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

37ACORDO LÁCTEO

Como ides materializar este proxecto?Lasurgal será o pulmón e será onde fagamos o investimen-to. [Por outra banda] estamos traballando para chegar a acordos con queixerías xa en funcionamento ou non, pro-pias ou compradas, para chegar a esa racionalización, por-que entendemos que no mercado do queixo non poden ir 50 queixerías ao mesmo mercado porque, se o ganas, non tes o volume suficiente nin a capacidade e non ten sentido. Despois temos que aprobar eses subprodutos e tamén a torre na que imos investir en Melide, que é unha zona que está no medio de onde se produce o leite de Galicia, co cal é unha vantaxe competitiva. É un proxecto importante, con investimentos importantes, e nós estamos convencidos de que o imos facer. O proxecto non só é para ICOS porque a Administración galega estívonos apoiando todos estes anos e é un proxecto aberto. Hai máis cooperativas, xa hai unha que se incorporou, e esperemos que entren bastantes porque o camiño é o que é.

A ilusión tamén será fundamental...É un camiño difícil pero ninguén o vai facer por ti. É un proxecto distinto que nos gusta e francamente estamos contentos de como nos van as cousas, pero levamos dous meses... O que nós queremos e que nos deixen traballar día a día, cumprindo os nosos obxectivos, o noso plan de negocio e o noso plan de investimentos, que van ser dúas cousas difíciles de facer.

Campañas de promoción como Galega 100% axudan á valorización do leite?Eu creo que unha das vantaxes que temos é a calidade do noso produto, pero non a calidade que xa todo o mundo esixe, a que fan todas as empresas, a que se analiza no Ligal dunha maneira imparcial, senón que temos dúas condicións máis: nós miramos moito pola sostibilidade económica; os gandeiros sabemos que hai que fertilizar ben, que non hai que contaminar, que despois dun ano vén outro, que hai que cultivar todos os anos. E logo te-

mos unha serie de vantaxes para outra serie de cousas que controlamos: temos fábricas de pensos, facemos os ensi-lados, racionámoslles [aos animais], estamos na explota-ción... Temos unha serie de vantaxes para cousas que se está vendo que é importante que non leve o produto. No primeiro mundo non podes competir cos outros porque os custos son máis altos, pero as garantías sanitarias, que é o que se debe mirar porque estamos a falar de alimentos, non as ten todo o mundo e Galicia tenas, polo tanto é bo, así que eu vexo ben o de Galicia Calidade e toda esa cues-tión. Que pasa? Que temos que vender fóra, porque do leite que se produce en Galicia só se consume un 8-10 % en Galicia. Polo tanto, está moi ben apuntalar o mercado interno, pero iso temos que vendelo fóra, entón con iso, coas denominacións de orixe, con todas estas cuestións, hai que facelo. E despois hai que ter uns controis estritos de calidade porque se ti vendes Galega 100% e é mala tampouco non valería a cousa. A Administración [ten que facer ese proceso] moi ordenado e despois tamén que te acompañen os industriais, que te acompañen todos por-que tampouco vale unha cousa se non vén a outra.

Deberían ir as Administracións públicas un paso máis aló?Se hai un déficit de consumo, aí é onde o Goberno pode facer cousas. Non hai libre mercado porque en España hai leite para ser moito máis competitivos que os franceses; en Francia véndese máis e ningunha empresa española pode vender en Francia. Os vascos, que están alí ao lado, non venden un litro de leite líquido en Francia porque os su-permercados que lles compren enseguida os boicotean, ou sexa que non hai libre mercado. [En cambio], vas a zonas de gran consumo de España e ves moitos queixos que non son para nada españois. Outra cousa é que [o Goberno] ten que deixar que veñan, que somos europeos, pero tes que defender o teu por diversas cuestións. Que a distribución diferencie o leite español é unha boa liña, e logo, loxica-mente, o consumidor ten que decidir; se hai cousas de aquí coa mesma calidade aínda que sexan un pouco máis caras, cólleas, pero tampouco co nivel de poder adquisitivo que van ter os consumidores... Se alguén lle dá a mesma cali-dade e máis barata, terémonos que nos mirar, terémonos que espabilar!

“AS COOPERATIVAS TEÑEN QUE CONVENCER OS GANDEIROS DE QUE A FASE DE INVESTIR NA EXPLOTACIÓN ESTÁ BEN, PERO AGORA ONDE TE XOGAS O DIÑEIRO É NOUTROS APARTADOS, COMO A INDUSTRIALIZACIÓN E A TRANSFORMACIÓN”

“ENTENDEMOS QUE O TEMA DO IOGUR ESTÁ MOI SATURADO, QUE O LEITE LÍQUIDO VAI CARA A ABAIXO, POR ISO NÓS CONFIAMOS NUN PRODUTO, QUE É O QUEIXO GALEGO, E QUE TEN AS DÚAS VIRTUDES: QUE SE PODE VENDER EN ESPAÑA, QUE É DEFICITARIA, E TAMÉN EN MERCADOS DE FÓRA”

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_acordo_ICOS.indd 37 21/10/2015 18:19

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

ACORDO LÁCTEO38

Ramón ArtimePropietario da gandería Artime SC Presidente da Inlac e de Asaja Asturias

Cales son os aspectos positivos do acordo lácteo para os gandeiros?Creo que o acordo lácteo é un bo acordo, creo que é o único acordo posible que nos permite a lei, por dicilo dalgunha maneira, porque temos a Competencia, que nos está perse-guindo continuamente… Creo que o problema do acordo pode ser o cumprimento do mesmo. Se o acordo se cum-pre, eu estou convencido de que nun prazo non moi longo de tempo, máis ben curto que longo, vai dar resultados e vai favorecer ao elo máis débil da cadea, que é neste momento o gandeiro. Loxicamente, o que pretendemos co acordo é darlle claridade e transparencia ao sector. Se damos clari-dade e transparencia imos saber realmente quen é o que se está quedando co valor engadido, e unha vez que saibamos iso, ese valor engadido o lóxico é que se reparta e que non sexa o gandeiro sempre o que pague as consecuencias de todos os problemas que ten a cadea de valor.

E as súas debilidades?A debilidade do acordo é poñelo en marcha. Non hai que dubidar que este sector sempre aplicou a “lei da selva” e a “lei do máis forte”, e a “lei do máis forte”, quen a ten? Sem-pre a tivo a industria e sempre a tivo a distribución. Neste momento ten máis a distribución que a propia industria.

Entón, loxicamente é un cambio de cultura, é un cambio total nas relacións comerciais dos tres elos da cadea e eu sei persoalmente que vai custar traballo, pero estou convenci-do de que ao final o acordo é bo para todos e que imperará o sentido común, e que o acordo se termine aplicando e todos esteamos contentos.

Algúns produtores desmarcáronse da súa sinatura por-que demandaban que se incluísen uns prezos sostibles, un réxime sancionador, un leite “tipo”... Que opinas des-tas reivindicacións?Non hai mellor cousa para non asinar o acordo que pedir cousas que non se poden poñer no acordo. Non se pode pe-dir un prezo fixo para o leite porque non nolo van permitir. Se non cho van permitir, e iso vai ser a causa para que che derruben o acordo, o máis normal é que non o poñas. Loxi-camente, iso é imposible. Nós o que estamos é buscando métodos que nos leven a que haxa un prezo xusto para o gandeiro, sobre todo, que é o que está a padecer todos os problemas da crise, porque aquí cada vez que hai unha cri-se, quen paga sempre as consecuencias? O gandeiro, por-que é o elo máis débil. Entón, se a distribución aperta á industria, a industria aperta ao gandeiro, e ao final... Iso é o que estamos a evitar pero, claro, non podemos dicir: “Ten-nos que pór vostede aquí un prezo mínimo”. Non, non cho van pór, porque non cho vai permitir Competencia. Entón, se sabes que non cho van permitir, por que pos esa escusa? Esa é a clave da cuestión.

“SE TODOS OS ACTORES DA INLAC ESTAMOS NA MESMA DIRECCIÓN E O MINISTERIO APOIA E SERVE DE GARANTE DO ACORDO, ISTO TEN QUE SAÍR ADIANTE SI OU SI”

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_ramon_artime_inlac.indd 38 21/10/2015 14:01

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

39ACORDO LÁCTEO

“TIVEMOS UNHA REUNIÓN COA DISTRIBUCIÓN AO DÍA SEGUINTE DA FIRMA DO ACORDO E EU ESPERO QUE, COMO MOI TARDE, ISTO DEA RESULTADOS DURANTE O MES DE NOVEMBRO”

Que prazos lles ides dar á industria, á distribución e á Administración para que saia adiante o acordo e se cum-pran os obxectivos? Eu creo que hai que dar o menor prazo posible. O que está claro é que leva o seu tempo. Imaxino que tardará en saír o real decreto ao redor de dous meses no Boletín Oficial, non obstante, nós xa estamos a traballar en que isto teña unha aplicación inmediata. De feito, xa tivemos unha reunión coa distribución ao día seguinte da firma do acordo e eu espero que, como moi tarde, isto dea resultados durante o mes de novembro. O leite que se entregue en novembro xa ten que ir un pouco relacionado co novo contrato e un pouco relacionado co acordo.

Se non fose así, tedes pensado volver mobilizarvos?Eu non vou ter en conta a posibilidade de que non sexa así, eu creo que ten que ser así, eu vexo a distribución polo labor. Ademais, é a primeira vez que se chega a un acordo que asina toda a distribución individualmente e que asi-na toda a industria individualmente. Quen realmente non cumpra, vai saír na foto e a ningún lle gusta saír na foto por incumprimentos. Loxicamente, imos darlles esa oportuni-dade e esperemos que o acordo se cumpra masivamente porque eu creo que o acordo lle dá estabilidade ao sector e non estamos a falar dun acordo... Se en realidade aquí estamos a falar de moi poucos céntimos, e nalgúns casos de ningún, porque realmente o que nós estamos a pedir é que esa repartición que ten de valor a cadea repercuta positiva-mente nos gandeiros, porque o que está clara é unha cousa: sen gandeiros non hai sector. E a industria pode ser moita industria pero como non haxa produtores a industria en España non ten razón de ser. Se algún día hai que impor-tar todos os produtos lácteos, virán produtos terminados, non a granel, e a distribución nos seus lineais ten que ter leite, porque o leite é un produto de primeira necesidade, é un produto que está en todos os fogares españois, está en toda a hostalería española; por tanto, se estamos a falar dun produto de primeira necesidade, un produto estratéxi-co, o lóxico é que se conte cos produtores e que os tres elos da cadea poidamos vivir. E claramente España é un país que conta con moitas posibilidades de arranxo porque non hai que esquecer que non producimos leite suficiente para abastecer o mercado interior e á parte de todo a industria española tamén ten que ter en conta que ten que cambiar hábitos: xa non serve soamente envasar leite líquido e ven-der leite líquido. Si é certo que estamos nun Estado onde o 60 % do leite que se consome é líquido, pero hai que ir a queixos, hai que ir a produtos que xeren máis valor en-gadido, a produtos que sexan menos perecedoiros, que du-ren máis no tempo e permitan moverse no mercado, como pode ser o queixo.

Como valoras as manifestacións dos gandeiros, que saí-sen á rúa facer forza?Os gandeiros teñen causas suficientes e máis que suficien-tes para mobilizarse e para moito máis. Quen está a cobrar o leite a 18 céntimos, a 20, a 24 ou a 16, eu non sei como é capaz de manterse no sector. Por tanto, os gandeiros teñen toda a xustificación para mobilizarse e eu estou convenci-do de que as mobilizacións tamén axudaron a chegar ao acordo. Por que? Porque se dá unha imaxe e exprésanse realmente os sentimentos e os problemas que hai. Por tan-to, estou plenamente de acordo coas mobilizacións. O que pasa é que hai que ter coidado. Eu no momento no que se dixo: “Hai que tirar leite”… O gandeiro leva moi mal tirar o leite, iso xa… estamos a chegar a extremos importantes, pero así e todo ten razóns máis que suficientes para tirar o leite e para algo máis.

Cal vai ser o papel da Inlac para levar a cabo este acordo? A Interprofesional vai ser clave no desenvolvemento do acordo, porque é onde nos sentamos as industrias, a dis-tribución e as cooperativas, entón de aí teñen que saír os acordos á hora de desenvolver este acordo que asinamos. Daquela, o labor da Inlac vai ser fundamental, sempre con-tando co apoio do Ministerio, que hai que recoñecer que nestes meses se volcou co sector lácteo; teño que dicir que claramente contamos co apoio do Ministerio. Se a Inlac traballa, se todos os actores da Inlac estamos na mesma di-rección e o Ministerio apoia e serve de garante do acordo, isto ten que saír adiante si ou si.

Fixastes algunhas accións ou reunións a curto prazo?Si, xa tivemos unha e a próxima semana [a primeira se-mana de outubro] imos ter outra e así sucesivamente… Porque hai que ir encaixando cousas e aínda que non estea o real decreto publicado si podemos ir avanzando en cuestións como os contratos e hai moitas cousas que podemos ir facendo para ir adiantando porque isto non ten espera…

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_ramon_artime_inlac.indd 39 21/10/2015 14:01

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

ACORDO LÁCTEO40

Mail: [email protected]

AGRUPACIÓN AGROGANADERAwww.agroaga.com

Contacta con nosotros en el teléfono: 987 207 600

Gestión de seguros - AGROSEGUROSAccidentesComplicaciones del partoEnfermedadesSaneamiento ganadero (extra)Fiebre aftosaVacas locas (EEB)

Seguro de explotación de ganado vacuno:

Asegura tu ganado con profesionalesPara la contratación de seguros aprovecha las subvenciones del estado y las comunidadesAsesoramiento adecuado y gestión de póliza con facilidades de pago

Ramón Artime ten no concello no que foi alcalde a gandería frisona dos seus avós, que contaba con dez va-cas cando tomou as rendas. Hoxe en día ascenden a 95 de muxidura, ademais doutras 75 reses, entre secas e xovencas. Producen 10.000 litros/vaca/ano de leite que lle venden a Central Lechera Asturiana por 33 céntimos, incluíndo o prezo base, as cantidades e as calidades (3,60 % de graxa e 3,20 % de proteína). “Non, se é que tampouco andamos moi disparados”, comenta ao respecto. Dispoñen dunhas 70 hectáreas de terreo das cales destinan arredor de 30 ao cultivo de millo, mentres que o resto é pradeira natural, así que os animais comen millo e silo de raigrás, ademais de concentrado e algo de seco, “en función da época e de como vaian as calidades”, inda que este ano se lles acabou o millo e estalles servindo a ración completa Asturiana de Servicios Agropecuarios (ASA). Na explotación traballan o seu fillo e mais un empregado, e el bótalles unha man de vez en cando.

O FUTURO“Con menos ganderías”. Así o ve Artime, pensando na me-dia de idade dos titulares e nas posibilidades de traspaso xeracional, en que moitas están ao límite da rendibilidade e en que ninguén vai montar unha explotación “de cero”. Ta-mén apunta ao risco da deslocalización da produción: “As industrias van intentar que se produza o leite o máis cerca posible das plantas”. E a que a reforma da PAC foi feita con vistas a que o consumo ía crecer no mercado mundial

ata un 10 ou 12 % e sucedeu ao revés, que caeu, co cal “máis produción, menos consumo... menos prezo”.

Falounos, ademais, doutros condicionantes da situación actual do sector: “Imos ver o que pasa con Rusia, co veto ruso, porque aí era moito o queixo que se vendía, milleiros de toneladas... pero eses ciclos sempre os houbo. En 2009 houbo unha crise moito peor que a que temos agora, e había cotas, porque aquí todo o mundo di que o problema é que desapareceron as cotas. En 2009 había cotas e houbo unha crise coma esta. Son as tensións dos mercados internacio-nais. Aquí pensouse que China ía comer todo o leite que ha-bía no mundo e algo máis e agora está en crise, non compra e pasa o que pasa”. A isto súmaselle, segundo Artime, que ten que haber máis concentración industrial, para controlar unha parte importante de todo o produto e marcar mellor o prezo; que non se poden ter tantos primeiros compradores que non son transformadores porque iso “cando escasea o produto sobe o prezo enormemente, pero cando abunda o baixa enormemente”, polo que “hai que ir a outro modelo de comercialización e organizarse mellor”; e que a industria debe xerar “produtos que absorban litros”.

Fai autocrítica, ao afirmar que “somos o sector das pupas”, pero advirte de que “a vaca dá para vivir moita xente. Aquí ás veces xúntanse o veterinario, o que vén traer o penso, o que vén mirar os pezuños... hai días nos que se xuntan catro ou cinco. E iso xérase en torno á vaca. [...] Somos unha especie coa que é moi difícil acabar porque hai moita vocación. [...] A cultura da vaca témola metida dentro”.

A media ICO é de 1.759 puntos

ARTIME SC (GOZÓN, ASTURIAS)

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_ramon_artime_inlac.indd 40 21/10/2015 14:01

GEA Farm Technologiesengineering for a better world

GEA Farm Technologies Ibérica S.L.Avda. Sant Julià 147, 08403 Granollers, EspañaTelefono: +34 938 617 120,e-mail: [email protected]

¡Nuestra fórmula funciona! Su construcción compacta, una sola unidad central que controla hasta 5 cabinas y los amplísimos detalles técnicos desarrollados por especialistas en ordeño hacen del sistema MIone un sistema pionero en eficiencia y sostenibilidad.

MIone – Unidad de ordeño robotizada GEA Farm Technologies

MIone – un en desempeño.

afriga119 pub_gea.indd 41 21/10/2015 03:26

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

ACORDO LÁCTEO42

José María Álvarez con Rubén, propietario da SAT Aruse (Las Regueras, Asturias)

“FÍXOSELLES UN LAVADO DE IMAXE Á SEÑORA MINISTRA, Á INDUSTRIA E Á DISTRIBUCIÓN”

José María Álvarez RodríguezAsesor de explotacións de vacún leiteiro Voceiro da Marcha Blanca

Cales son os aspectos positivos do acordo lácteo para os gandeiros?Aspecto positivo do acordo lácteo practicamente non vexo ningún, porque realmente o que pedía o gandeiro non se cumpriu. Parece que todo foi moi ben pero para dúas par-tes nada máis: a industria e a distribución. Non hai nada máis que ver o día da firma as caras de felicidade que tiña toda esta xente cando gandeiros, alí, primeiro, non había ningún, e, segundo, se pensamos que hai tres sindica-tos importantes en España, que son os representativos, e soamente asinou un, o que quere dicir é que a maioría dos gandeiros non estaba de acordo. Así e todo, nós cremos que todo isto non levou a nada, foi simplemente un lavado de imaxe do Ministerio e o que esperamos é que reflexionen e volvan outra vez a facer algo que realmente valla para a gandería.

Que carencias ten entón?A ver, o acordo o primeiro que debería levar é un prezo que cubra os custos de produción, porque realmente agora mes-mo o gandeiro está a perder diñeiro con cada litro que pro-duce. Iso por unha banda. Empeñáronse en que non se pode fixar un prezo. Nós nunca pedimos que se fixase un prezo senón que se tivese en conta, como mínimo, o custo de pro-dución. Hai unha lei que di que non se pode vender a per-das, a eles esa lei dálles igual. Simplemente falan da Lei da

Competencia. Segundo: non se pode deixar ao libre albedrío da industria o identificar ou non identificar o leite nacional. Por que? Porque non o van facer, porque cando traian leite de Francia ou traian leite doutros países, pois a eles non lles interesa todo iso, entón non a van identificar e vai haber moi poucas empresas que o fagan. En terceiro lugar, todo o tema dos contratos. Agora mesmo estamos a ver que non serven para nada, contratos que están feitos, que rompen, contra-tos que ademais se incumpren e non chegan os xuízos, non chegan nin sequera os acordos na Inlac. Só hai que ver o que pasou con Ávila, que a Inlac aínda non reuniu as partes para chegar a unha negociación. Entón cremos que isto é todo papel mollado e que ao final non se asinou nada, nada máis que o que vos dicía antes, simplemente fíxoselles un lavado de imaxe á señora ministra, á industria e á distribución.

Que tipo de seguimento ides facer da súa implantación? En Castela e León vaise reunir a Mesa do Leite, a que cha-mamos Mesa Marcha Blanca polo que fixemos hai pouco. Alí imos analizar todo o que se asinou o outro día e tratar de ver se nos convence ou non, que xa vos digo eu de an-temán que non nos convence absolutamente. O que que-remos ver é que accións imos tomar, porque non nos imos quedar parados, estou seguro de que imos facer algo e creo que o que imos facer vai ser contra a distribución.

Tedes prevista algunha acción dirixida aos consumidores? Nós as accións que queremos facer na distribución quere-mos que sexan accións pacíficas. Non queremos molestar os consumidores porque realmente somos conscientes de

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_josemaria_OPL.indd 42 22/10/2015 13:08

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

43ACORDO LÁCTEO

NEW HOLLAND ESPECIALISTAS EN GANADERÍA

ELEGIDOS POR LOS QUE SABEN

COBERTURA DE DOS AÑOS DE GARANTÍA PARA TODA LA GAMA DE TRACTORES.

T6 T5 TD5

Motores eficientes, con pala frontal completamente integrada controlada por joystick, techo solar panorámico y una maniobrabilidad excepcional. Los tractores New Holland TD5, T5 y T6, ideales para explotaciones agrícolas mixtas y ganaderas, son la opción más acertada para los clientes que buscan gran potencia, versatilidad y alta productividad en el campo. Indicados para la manipulación de materiales, para trabajar en el interior de las naves y para cualquier labor ganadera.

T6 4 y 6 cilindros en los modelos de 120 a 175 CV. Máxima eficiencia y versatilidad.

T5 4 cilindros en los modelos de 95 a 115 CV. La excelencia hecha tractor.

TD5 3 y 4 cilindros en los modelos de 65 a 115 CV. Extraordinario confort y productividad.

lub

rica

nte

sB

TS

www.newholland.es

NEW HOLLAND TOP SERVICE 00800 64 111 111 ASISTENCIA E INFORMACIÓN 24/7. *La llamada es gratuita desde teléfono fijo. Antes de llamar con su teléfono móvil, consulte tarifas con su operador.

que son os que compran o leite que nós producimos, entón o que imos facer é conciencialos de que hai distintos tipos de leite. Hai leites que non merece a pena compralos, leites de marcas que a día de hoxe non sabemos como poden estar. Por exemplo, nun supermercado da Coruña a semana pasada había leites a 28 céntimos. Non sabemos que tipo de leite se pode envasar a 28 céntimos para vender nun su-permercado. Así que queremos concienciar a xente de que ten que ir cara ás marcas de calidade e que hai que apoiar o gandeiro e desa maneira, índonos a leites que garantan a recollida do gandeiro español e que teñen un prezo xusto. Agora mesmo estamos en Asturias, nunha zona na que o prezo do litro de leite é máis alto que no resto de España, e iso é grazas a unha empresa, que é Central Lechera As-turiana, que está a pagarlle ben o leite ao gandeiro e que o ten ben valorado á hora de vendelo no lineal.

Que opinas da campaña de Produtos Lácteos Sosteni-bles (PLS) do Ministerio?Produtos Lácteos Sostenibles saíu no pasado como algo que ía ser revolucionario, igual que o que asinaron o outro día, e de revolucionario, nada. Se queredes, podemos revisar ven-das en supermercados a prezos de menos de 40 céntimos de leites que poñen PLS Produtos Lácteos Sostenibles. Entón, non cremos en nada, non cremos en boas intencións, nós cremos que hai que ser serios, o sector primario creo que se merece que o coidemos. Temos que ser conscientes dunha

cousa: todo o leite que chega ao supermercado non nace alí, nace nunha gandería como esta na que estamos agora mes-mo, e se non coidamos estas ganderías ímonos atopar con que imos ter un desastre. Se isto segue así, imos perder máis de 2.000 vaquerías nun espazo de tempo moi reducido.

Como valoras as mobilizacións dos produtores de leite que houbo recentemente?Creo que o gandeiro deu unha lección porque se mobilizou moita parte do sector gandeiro nacional: o que houbo en Lugo, o que houbo en Santiago, o que houbo en Castela e León, coa Marcha Blanca, que metemos moitísima xente en Madrid e faltaba a xente de Galicia… Eu creo que lles demostramos á ministra e ás partes que temos un proble-ma e que o que queremos son solucións, non simplemente que nos veñan dar un diñeiro que logo sae á opinión públi-ca, como moito. Porque dáte conta de que, por exemplo, os 25,5 millóns que din que nos toca do que vén de Europa se os divides entre as 17.000 vaquerías, simplemente toca a 1.470 euros por explotación. Ao final isto é unha miga-lla, porque calquera roda dun tractor hoxe váleche 3.000 euros, co que non ten nin para o 50 % do custo da roda dun tractor. Entón, non queremos esmolas, non queremos que veñan aquí cubrirse as costas saíndo en televisión dicindo que nos van dar, que nos van a dar... senón que queremos que o litro de leite se lle pague ao que se lle ten que pagar ao gandeiro español.

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_josemaria_OPL.indd 43 21/10/2015 03:59

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

convocatorias44

O xuíz italiano Massimo Capra tivo moi claro na categoría de vacas en produción de máis de 50.000 kg que esta frisona propiedade da gandería Llera Her (Cantabria) e de Alberto Medina (Asturias) era a mellor, e así foi como logo se converteu na vaca gran campiona nacional para xúbilo do público nunha emotiva final. Tamén houbo aplausos nas bancadas canda a proclamación como xovenca gran campiona de Casa-Nova McCutchen 1019, da gandería Carro (Mesía, A Coruña).

Casa-Nova McCutchen 1019, xovenca gran campiona

A CELEBRADA VITORIA DE LLERA GOLDWYN GALA ET

XXXVI CONCURSO NACIONAL DA RAZA FRISONA CONAFE’15. XIXÓN (ASTURIAS)

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_convocatorias_nacional.indd 44 17/10/2015 10:59

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

45convocatorias

Avd de Lugo nº 15327500 CHANTADA (Lugo)tlfn. 677 40 67 13e-mail: [email protected]

Antonio FernándezDistribuidor de:

PALMARÉS

CATEGORÍA GAÑADORA GANDERÍA

XATAS DE 8 A 10 MESES, XATA CAMPIONA E XOVENCA GRAN CAMPIONA Casa-Nova McCutchen 1019 Gandería Carro (A Coruña)

XATAS DE 11 A 13 MESES Flora McCutchen Mahala Casa Flora (Asturias)

XATAS DE 14 A 16 MESES Cudaña Apple Explode ET Cudaña (Cantabria)

XOVENCAS DE 17 A 19 MESES Manolero Gold Chip Selena Ganadería Manolero (Asturias)

XOVENCAS DE 20 A 22 MESES E XOVENCA CAMPIONA Campa Mascalese Valiosa Diplomada Badiola (Asturias); coprop.: A Campa (A Coruña)

XOVENCAS DE 23 A 26 MESES Argomota Yorick Soraya La Argomota (Asturias)

VACAS ATA 30 MESES E VACA NOVA CAMPIONA A Vereda Windbrook Macira SAT A Vereda (Lugo)

VACAS DE 31 A 35 MESES Badiola Acme Manoly Diplomada Badiola (Asturias)

VACAS DE 36 A 41 MESES Manteiga Xacobeo Clementina Manteiga SC (Pontevedra)

VACAS DE 42 A 47 MESES E VACA INTERMEDIA CAMPIONA Badiola Mordoc Lubasca Diplomada Badiola (Asturias)

VACAS DE 4 ANOS Flora Jordan Mandy Casa Flora (Asturias)

VACAS DE 5 ANOS Llera Libertiy Glen Llera Her (Cantabria)

VACAS DE 6 ANOS OU MÁIS Campgran Astrid Bolivia El Campgran (Barcelona)

VACAS EN PRODUCIÓN DE MÁIS DE 50.000 KG E VACA GRAN CAMPIONA Llera Goldwyn Gala ET Llera Her (Cantabria); coprop.: Alberto Medina (Asturias)

MELLOR AUTONOMÍA Asturias

MELLOR RABAÑO Diplomada Badiola (Asturias)

MELLOR CRIADOR Diplomada Badiola (Asturias)

MELLOR MANEXADOR Miguel Expósito (Cantabria)

MELLOR GRUPO EXPOSITOR Holstein Unity

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_convocatorias_nacional.indd 45 20/10/2015 01:46

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

convocatorias46

Badiola Mordoc Lubasca, vaca intermedia e gran campiona reserva

Primeira sección de xatas

Campa Mascalese Valiosa, xovenca campiona

Vacas finalistas

Manteiga Xacobeo Clementina Foto de familia dos manexadores

Galegos no Nacional coa vaca nova campiona

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

Vacas de 4 anos

AFRIGA119_convocatorias_nacional.indd 46 17/10/2015 10:59

Camiño vello de Mourelle, s/n – 15840 Santa Comba (A Coruña) – ESPAÑATelf. 981 88 05 50 – 981 88 05 75 • Fax. 981 88 06 06 e-mail: [email protected] • web: www.elmega.com

Consulte prezos sen compromiso

Coma sempre, os primeiros dende 1975

Coas nosas novas camas para area gaste só a area imprescindible

Colchóns elmega: confort, duración, suavidade e impermeabilidade

TanQUes de FrÍoBaixo consumo e alto rendemento

salas de ordeño

Calidade e limpeza co mínimo consumo

• PLÁSTICO BRANCO PARA REXEITAR A CALOR• CURRAL GALVANIZADO EN QUENTE• PREGABLE PARA FACILITAR A ENTRADA DO XATO E A LIMPEZA• CAPACIDADE PARA UN OU DOUS XATOS• AMOREABLE PARA AFORRAR ESPAZO E TRANSPORTE• PREZOS DE FÁBRICA

BOXES DE XATOS FABRICADOS EN ELMEGA PARA OFRECER MELLOR CALIDADE E MELLOR PREZO!

oFerTa ESPECIAL

aTa o 30 de deCemBro

pub_elmega_galego.indd 47 17/10/2015 17:24

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

convocatorias48

“ CRER NA GANDERÍA”

Esa foi a mensaxe positiva que quixo transmitirlle ao seu público o equipo organizativo do Space 2015. O famoso salón internacional das producións animais de Rennes tivo lugar do 15 ao 18 de setembro como unha “porta aberta ás tecnoloxías, ao coñecemento e á agricultura do mañá”.

Visualización da sala de muxido en 360°

XXIX SPACE. RENNES (BRETAÑA, FRANCIA)

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

Verónica Rodríguez Gavín e Raquel Anido FuentesEnviadas especiais

Con que intención se celebrou a 29.ª convocatoria?“Coa vontade de avanzar”, afirmou o presidente do Space, Marcel Denieul. A crise dos sectores lácteo e porcino, os baixos prezos dos produtos, a volatilidade do mercado, os cambios nas políticas agrícolas... “minan a moral” dos gan-deiros, indicou. De feito, este clima inestable reflectiuse na apertura da feira coas manifestacións dos produtores. Por iso, este ano o obxectivo foi brindarlles novas perspectivas e solucións para favorecer a modernización das ferramentas de produción e transformación.

Cal foi a magnitude da oferta?Os visitantes tiveron á súa disposición 1.449 expositores, dos cales 200 participaban por primeira vez. O 34 % deste total correspondeu a empresas do estranxeiro, de 38 países. Conxuntamente ocuparon unha superficie neta de 69.579 metros cadrados. Todo estivo pensado para xuntar no mes-mo escenario os profesionais do campo e promover os con-tactos, o intercambio de dúbidas e os contratos comerciais en persoa. 

Maquinaria agrícola exposta ao aire libre

AFRIGA119_convocatorias_space.indd 48 19/10/2015 14:02

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

49convocatorias

Material de tratamento da auga que facilita o uso das bombas dosificadoras

Boxes para xatos con enreixado adaptable

Cámara de control do estado corporal da vaca que fai unha medición topográfica do dorso e a converte en imaxe en 3D

Datos contacto:Alfonso Egea [email protected] Móvil: 616 50 82 88 Fax: 957 958 094

Sé original.Emplea implementos originales Alö.

La pala más vendida del Mundo

Si hay que alimentar al ganado o para el manejo de silo, Multibenne es la mejor opción. Tanto las púas frontales como laterales son afiladas y penetran fácilmente. Permiten también manipular pacas redondas o rectangulares.

MultibenneEl implemento más completo.

Advert 0505_297x420, 3 mm bleed.indd 2 2015-05-13 14:34:56

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

Que houbo de novo?Oficialmente, 48 produtos, os que recibiron premio na gala do Innov’Space. O certame serve para calibrar o grao de innovación tecnolóxica do sector primario, función que concorda coa filosofía do Space de encaixar nunha socie-dade “en perpetua evolución” e atender as necesidades da xente do agro. Nos seus 20 anos de historia concedéronse máis dun milleiro de galardóns. Dentro e fóra dos pavi-llóns podían verse as novidades identificadas cos distinti-vos de 1, 2 e 3 estrelas.

Robot de alimentación

AFRIGA119_convocatorias_space.indd 49 19/10/2015 14:02

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

convocatorias50

Interior do Club Internacional

Localizador de animais

Prácticas con drons

Esquema do funcionamento dos detectores do celo e dos partos

Cando volverá o Space?O Parque de Exposicións de Rennes pechou as portas do Planeta Gandeiro ata a vindeira cita, que xa ten data, do 13 ao 16 de setembro de 2016, e coincide co fes-texo do seu 30.º aniversario. No balance desta edición de 2015 feito pola Organización destácanse os 106.226 visitantes, dos cales máis de 15.000 eran internacionais e viñan en representación de ata 125 países, entre eles algúns novos, coma Albania, Cuba, Tanzania ou Bielo-rrusia, o que lle conferiu máis proxección a este salón das producións animais que se posiciona coma o segun-do máis importante do mundo.

Quen son os “agrinautas”?Os gandeiros que usan Internet todos os días no seu traba-llo. Hai moitas posibilidades de dixitalizarse na granxa: para o manexo das máquinas, a vixilancia do gando, a detección de problemas sanitarios, a alimentación de precisión, a xes-tión das contas, o control da fertilización das terras... De aí que na Plataforma de Investigación e Desenvolvemento, titulada “Eu conecto a miña explotación. O rendemento ao alcance da miña man”, se impartisen talleres para que os asistentes se familiarizasen coas TIC e comprobasen como melloran o confort das persoas e dos animais. 

Presentación dunha app con consellos sobre os cultivos

A gran campiona

Que vaca gañou?Cendrillon, unha filla de Jefferson presentada pola GAEC des Grilles (de Mahéru, na Baixa Normandía). Competiu no Concurso Prim’Holstein Atlantique con máis de 170 frisonas procedentes de ganderías dunha trintena de de-partamentos de Francia e obtivo a gran vitoria tras ser se-leccionada vaca adulta campiona polo xuíz Jean-Philippe Duchange.

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_convocatorias_space.indd 50 19/10/2015 14:03

cypripede

[email protected]. 689 233 030 / 649 466 728www.genesdiffusion.com

Distribución en PORTUGAL:

MÀRIO OLIVEIRA [email protected] IND. OVARTel. 256 575 679 / 932 745 762

✓ Casi 8.000 hijas en su prueba

✓ Tipo + 2.50; Ubre + 2.00; Patas + 1.90

✓ Altos porcentajes: + 0.17 % Proteína y 0.24 % Grasa

✓ Más de 40.000 nacimientos registrados

N.º 2

LUGO SUR: BAIXO HOLSTEINTel. 620 563 748 (YAGO) / 638 870 048 (ABEL)

PONTEVEDRA: GANADERÍA O CASTROTel. 669 840 752 (SUSO)

A CORUÑA: XESGATel. 609 218 992 (SERGIO)

ASTURIAS: TOMÁS PELÁEZTel. 620 948 136

pub_distrigen.indd 51 21/10/2015 03:37

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

convocatorias52

Os días 5 e 6 de setembro celebrouse en Póvoa de Varzim (Portugal) a Feira Agrícola do Norte ou AgroSe-mana, no marco da cal tiveron lugar os certames morfo-lóxicos da raza frisona organizados pola Unión de Coo-perativas AGROS coa colaboración da Asociación para o Apoio da Bovinicultura Leiteira do Norte (ABLN). As ganderías Encanto Natural, Maria Manuela Pereira Ma-rinho e Vale de Leandro recolleron os premios principais da competición, de cuxo xulgamento se encargou o ale-mán Thomas Hannen.

II CONCURSO AGROSEMANA DA RAZA HOLSTEIN-FRISIA. POVÓA DE VARZIM (PORTUGAL)

Gran campiona de xatas e xovencas

Vaca intermedia campiona e gran campiona reserva

Gran campiona de vacas

ENCANTO ZELGADIS 380 E TEIXEIRA ATWOOD 8468 SUBIRON AO PODIO DA AGROSEMANA

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

Vaca adulta campiona

Xata campiona

AFRIGA119_conv_Agrosema.indd 52 17/10/2015 11:01

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

53convocatorias

BVL V-MIX PLUS*Carro mezclador arrastrado

* • Carros mezcladores altamente compactos con capacidades entre 3,5 y 46 m3.

• Modelos de uno, dos y tres sinfines.• Sistema patentado de descarga exacta (EDS).• Sinfines mezcladores de alta resistencia al

desgaste.• Sistema de gestión DairyFeeder (opcional).

Importador exclusivo para España y Portugal979 728 450 - www.deltacinco.esConsulte nuestra red de distribuidores

PALMARÉSCATEGORÍA GAÑADORA GANDERÍA

XATAS DE 6 A 9 MESES E XATA CAMPIONA VL 5G Laury Vale de Leandro (Maia)XATAS DE 10 A 12 MESES Airlift 01290 Balazeiro do Sobrado (Vila do Conde)XATAS DE 13 A 15 MESES Teixeira Atwood 8503 Maria Manuela Pereira Marinho (Amarante)XOVENCAS DE 16 A 18 MESES Encanto Atwood 420 Encanto Natural (Ponte de Lima)XOVENCAS DE 19 A 22 MESES, XOVENCA CAMPIONA E GRAN CAMPIONA Teixeira Atwood 8468 Maria Manuela Pereira Marinho (Amarante)XOVENCAS DE 23 A 27 MESES QR Cancún Espina Encanto Natural (Ponte de Lima)MELLOR CRIADOR Encanto Natural (Ponte de Lima)MELLOR MANEXADOR Pedro RochaVACAS ATA 30 MESES, VACA NOVA CAMPIONA E GRAN CAMPIONA Encanto Zelgadis 380 Encanto Natural (Ponte de Lima)VACAS DE 30 A 36 MESES Encanto Sid 362 Encanto Natural (Ponte de Lima)VACAS DE 3 ANOS Pereira Lavanguard Petra Vilas Boas & Pereira (Ponte de Lima)VACAS DE 4 ANOS E VACA INTERMEDIA CAMPIONA QR Ernie Bombila Vale de Leandro (Maia)VACA DE 5 ANOS E VACA ADULTA CAMPIONA Pereira Goldwyn Rita Vilas Boas & Pereira (Ponte de Lima)VACAS DE 6 ANOS OU MÁIS Blitz 00475 Avelino dos Santos Pinto (Maia)MELLOR UBRE Encanto Zelgadis 380 Encanto Natural (Ponte de Lima)MELLOR RABAÑO Encanto Natural (Ponte de Lima)

Encanto Natural, mellor criador e mellor rabaño

Pedro Rocha, mellor manexador

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_conv_Agrosema.indd 53 18/10/2015 16:19

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

convocatorias54

Venturo Xuanuco Gw Almudena ET liderou o cam-pionato frisón organizado o 6 de setembro no concello de Tineo, ademais de levar os títulos de vaca adulta campiona e mellor ubre. A explotación da que procede tamén con-seguiu os premios de vaca nova campiona, mellor rabaño, mellor gandería participante e mellor manexador. Como xovenca gran campiona situouse Flora Moregold Halle Berry, propiedade de Flora SC e Sigesprov. Xulgou o cata-lán Pol Collell.

O equipo do Clube de Xóvenes Gandeiros de Galicia for-mado por Cristina Carro, Avelino Souto, María Manteiga, Abel Carballo, Ismael García, Águeda Capón e José Manuel Sánchez volveu en setembro do Concurso Europeo de Preparadores de Battice con dous grandes premios para España, á que representa-ban nesta competición: o de segundo mellor grupo e o da mellor promesa de máis de 16 anos, Águeda Capón. Participaron 134 rapaces de 13 países.

XXV CONCURSO DA RAZA FRISONA. TINEO (ASTURIAS)

CONCURSO EUROPEO DE PREPARADORES. BATTICE (BÉLXICA)

A familia Venturo coa vaca gran campiona (no centro)

Xovenca gran campiona

VENTURO SC GAÑA EN TINEO

OS PREPARADORES DE GANDO GALEGOS, ENTRE OS MELLORES DE EUROPA

Foto

s: E

YBS

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_convocatorias_Tineo_clube.indd 54 17/10/2015 11:00

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

55convocatorias

VIII CONCURSO MORFOLÓXICO USÍAS HOLSTEINS. DOS TORRES (CÓRDOBA)

LOLA, NOVA VACA GRAN CAMPIONA DO VALLE DE LOS PEDROCHES

• ESPECIALISTAS EN TRANSFERENCIA EMBRIONARIA IN VIVO E IN VITRO

• Laboratorio móbil autorizado para exportación• Servizo en toda España e Portugal (leite e carne)• Preñar vacas difíciles? Transferencia embrionaria

terapéutica• Embrións dispoñibles con sistema de xestación

femia garantida

• RAZA HOLSTEIN: OS MELLORES PEDIGREES NO NOSO CATÁLOGO.• WAGYU, BROWN SUISSE, FLECKVIEH, ANGUS, PUSTERTALER

SPRINZEN…• AÍNDA NON TEN SEGURO NA SÚA EXPLOTACIÓN? Pídanos presuposto sen compromiso. Financiamento

total sen custo adicional.• RAZA BLONDA: a eficiencia cárnica por excelencia.

Embrións e animais vivos dispoñibles

Distribuidores exclusivos de

PONDEROSA HOLSTEINS para España e Portugal

ANGUS, a raza chamada a liderar o mercado de carne de calidade

[email protected]@embriovet.esmóbil 649 809 064

[email protected]óbil 616 138 613

Toda a información que

necesitas:

[email protected]

Tel. 981 791 843 • 649 239 488636 977 610

www.embriomarket.com

O xuíz Jaume Serrabassa outorgoulle o título de vaca gran campiona a Lola, unha femia de 6 anos propiedade da Explotación María del Carmen, de Dos Torres.

Uns 70 animais procedentes de 15 ganderías da comarca de Los Pedroches concorreron o pasado 17 de outubro nunha nova edición do concurso morfolóxico de frisón Usías Hols-teins, que anualmente acolle o municipio cordobés de Dos Torres. A nova vaca gran campiona, Lola, está inscrita no Rexistro Auxiliar do Libro Xenealóxico da Raza Frisona de España debido a que se trata dun animal que a Explotación María del Carmen comprou noutra gandería da zona que non está rexistrada na Asociación Frisona Andaluza (AFA). O tí-tulo de xovenca gran campiona foi para H.Tobías McCut-chen AM Adene ET, unha xata de 11 meses que Huerta Los Tobías ten en copropiedade con Alberto Medina e a gandería Planillo, de Navarra. Huerta Los Tobías tamén conseguiu os premios de mellor rabaño, mellor criador, vaca nova campiona e vaca intermedia campiona.

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_conv_UsiasHolsteins.indd 55 21/10/2015 17:24

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

convocatorias56

Ao cultivo do millo para semente, en Francia, dedí-canse 4.000 produtores, que ocuparon 69.800 ha en 2015. Iso supón o 50 % da superficie de cultivo da UE (28), co que chega a ser o primeiro produtor europeo de semen-te de millo (230.000 t) e o primeiro exportador mundial (140.000 t).

Dende o bienio 2004-2006, o número de hectáreas in-crementouse paulatinamente dende as preto de 50.000 ha ata as 80.000 do bienio 2013-2015. Este incremento é de-bido, entre outros aspectos, á alta especialización e organi-zación dos agricultores-produtores e aos controis exhaus-tivos de calidade e trazabilidade.

Para coñecer todos os aspectos que lle permiten ser líder na produción de semente de millo desprazámonos a finais de setembro a Francia convidados pola Federación France-sa de Produtores de Semente de Millo e Sorgo, que prepa-rou un percorrido polas súas instalacións centrais de París para posteriormente desprazarnos a Toulouse, a segunda zona produtora de semente de millo, onde coñecemos a produtores, investigadores e envasadores.

Na sede central comentáronnos que a FNPSMS é unha interprofesional que engloba os dous sectores implicados na obtención, produción e venda de semente de millo, isto é, os agricultores-produtores e as compañías de sementes, e que depende dunha federación máis grande denominada MAIZ ‘EUROP’, que se encarga de todos os aspectos re-lacionados coa produción de millo.

Afondando máis na información, MAIZ ‘EUROP’ en-globa todos os produtores agrupados por familias en cada unha das súas estruturas especializadas (AGPM-sementes de millo, AGPM-millo doce e Regantes de Francia), ás empresas con actividades comerciais e de xestión (Germ Services e AGPM-Gie) e á súa propia investigación (Ar-valis), ademais da xa mencionada FNPSMS.

Centrándonos nesta última, cómpre indicar que leva funcionando dende 1950 e abrangue dous grandes grupos,

A PRODUCIÓN DE SEMENTE DE MILLO EN FRANCIA: A SÚA ORGANIZACIÓNA produción e certificación de sementes de millo en Francia está en mans da interprofesional Federación Nacional de Produtores de Semente de Millo e Sorgo (FNPSMS), participada polos propios agricultores-produtores e polas empresas obtentoras de sementes, e englóbase nunha federación máis ampla denominada MAIZ ‘EUROP’, que controla todos os aspectos da produción de millo en Francia, incluso a parte de financiamento da investigación (I+D) .

como xa indicamos. Por un lado, 25 asociacións de produ-tores de sementes (AGPM Maïs Semences) e, polo outro, 25 empresas relacionadas coa mellora vexetal e a comercia-lización de sementes. Nove delas son obtentoras de novas variedades: Caussade, Maïsadour, Euralis, Monsanto, Pio-neer, KWS, Limagrain, RAGT e Syngenta.

O seu obxectivo é contribuír a potenciar o sector das sementes de millo e sorgo francés mediante a innovación e a mellora da produtividade, competitividade e posición nos mercados francés, europeo e mundial. Para alcanzalo desenvolve actividades de estudos de mercado, control da calidade e produción, acordos contractuais sobre os pre-zos –mesmo os pagados aos agricultores-produtores de semente–, investigación sobre sementes e promoción do cultivo de millo gran e forraxeiro e da tecnoloxía da se-mente de millo no mercado internacional.

Un aspecto que cómpre destacar é que o Ministerio de Agricultura controla as actividades da FNPSMS pero de-légalle a autoridade para a inspección e o control da pro-dución de semente de millo, polo que é a propia interpro-fesional (ou sexa, a participada polos propios produtores) quen certifica a calidade e pureza da semente de millo.

Xa en Toulouse visitamos primeiramente a Estación de Selección de Millo para Europa dunha das empresas ob-tentoras de novas variedades (Syngenta), un centro de bio-tecnoloxía avanzado embarcado na actualidade en conse-guir plantas con tolerancia ao estrés abiótico (seca e calor) cun rendemento estable.

Juan Valladares Alonso Ingacal-CIAM

Toma dunha porción de planta de millo para identificar mediante mar-cadores o xene buscado previamente introducido no parenteral

Invernadoiro de cultivo de plantas de millo unha vez comprobada a presen-za do xene na planta

AFRIGA119_convocatorias_xornadas_millo_francia.indd 56 21/10/2015 17:25

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

57convocatorias

Foto de grupo con agricultores-produtores e inspectores de campo da interprofesional FNPSMS

Visita a un campo de ensaio de estrés hídrico, unha das liñas principais de mellora en millo

Zona de presecado dos containers onde a mazaroca perde parte da súa humidade previo paso á debulladora

Campo de cultivo de millo para semente previo á colleita, onde se aprecian as 2 liñas de machos no chan e as femias sen o penacho

Unha vez que as mazarocas chegan á planta de procesado procédese a unha selección manual para logo envialas á zona de presecado

Posteriormente visitamos dous campos de produción de semente de millo en regadío de 50 e 40 ha, onde estaban xa a prepararse para a colleita. Alí puidemos observar a distribución de machos e femias, 2 liñas máis 4 liñas, res-pectivamente, separadas 80 cm a unha densidade de 60-70.000 plantas/ha, e dous campos de ensaio de rego na zona de Gaillac onde se está a avaliar o impacto do estrés hídrico no crecemento, desenvolvemento e rendemento en gran de millo.

Ao día seguinte achegámonos a unha planta de procesa-do de sementes de millo onde se pecha o ciclo produtivo, cuxos propietarios son nun 60 % unha cooperativa de agri-cultores (Grupo Arterris) e nun 40 % unha empresa mul-tinacional de sementes (KWS). Nela puidemos observar como se trata a mazaroca unha vez que chega do campo; posteriormente dáselle un golpe de calor para baixarlle a humidade e poder procesala mellor, tríllase, sécase ao 14 % de humidade, selecciónase por tamaño e por último pro-téxese sanitariamente e envásase.

Un dos aspectos máis salientables, co cal estivemos de acordo os invitados españois ao evento, é o apoio financeiro que o sector de produción de grans (millo, cereais de inverno etc.) achega ao mantemento das estruturas do tipo MAIZ ‘EUROP’. Esta achega dos agricultores, denominada Ache-ga Voluntaria Obrigatoria, é nestes momentos duns 0,65 €/t. Hai que recordar que Francia produce uns 60 millóns de t de cereais, o que dá unha idea do montante económico.

En comparación con España, pódese observar que en Francia, tal como sucede tamén noutros países, as orga-nizacións agrarias ven que a investigación e o desenvolve-mento son básicos para a supervivencia do sector (Francia é un gran país exportador) e por iso achegan un financia-mento importante para resolver os seus problemas agríco-las e non o esperan todo do Estado. Gustaríanos que no noso país houbese tamén esta mentalidade.

Cabe mencionar que a FNPSMS está a destinar a in-vestigación, só en temas relacionados coa produción de sementes, uns 350.000 € anuais, para estudar aspectos da fisioloxía, enfermidades, control de insectos, control de malas herbas, fertilización, rego e maquinaria agrícola, que afectan á produción de semente de millo.

AFRIGA119_convocatorias_xornadas_millo_francia.indd 57 20/10/2015 00:15

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

PANORAMA INTERNACIONAL58

Para chegar á explotación de José Dinis Sousa Ferreira hai que viaxar ata o municipio azoriano de Ponta Delgada, ao sueste da illa de San Miguel. Alí, nas terras fértiles das Gramas, a cabalo entre as freguesías de Arrifes -onde se concentra a maior produción leiteira de todo o arquipéla-go- e Capelas, pastan as súas vacas.

Este gandeiro procede dunha familia que sempre se de-dicou á produción de leite e dela adquiriu toda a súa ex-periencia profesional. Iniciou a súa actividade empresarial en solitario en 1990, á idade de 28 anos, e desde aquela consagrouse con empeño a mellorar o nivel xenético do seu rabaño, que actualmente abrangue un cento de animais dos que arredor de 60 son vacas en muxidura.

Durante moitos anos José Dinis foi o único recurso hu-mano da súa gandería, pero agora conta coa axuda do seu fillo Tiago a tempo completo.

PRODUCIÓN CON BASE NO PASTOREO Ao igual que na maioría das ganderías azorianas, o sistema de produción aséntase no pastoreo. “Aquí nesta zona temos pasto para as vacas durante todo o ano”, manifesta José Dinis. As vacas de leite pasan arredor de 18 horas no pasto e desprázanse á explotación para o muxido, que neste caso non é móbil e que realizan entre as cinco e media e as seis da mañá e da tarde. Coincidindo con eses períodos acce-den a un parque de alimentación, onde son suplementadas con silo de millo, silo de herba e palla. Ademais, durante o momento do muxido inxiren concentrado (unha media de 250 gramos por litro de leite producido).

EXPLOTACIÓN AGRÍCOLA DE JOSÉ DINIS SOUSA FERREIRA. PONTA DELGADA, SAN MIGUEL (OS AZORES)

XENÉTICA E CALIDADE DO LEITE, MÁXIMAS PRIORIDADES José Dinis e o seu fillo Tiago coas súas vacas

A explotación de José Dinis Sousa Ferreira obtivo o premio de vaca gran campiona dos Azores por primeira vez no pasado Concurso Micaelense de Outono. Non en van, o seu propietario é un grande apaixonado da xenética e esfórzase día a día por mellorar a calidade dos seus animais. Porén, o seu obxectivo non é obter grandes producións, senón axustar da mellor forma posible os ingresos e os gastos, dándolles prioridade aos índices de graxa e proteína.

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_panorama_internacional.indd 58 20/10/2015 00:19

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

59PANORAMA INTERNACIONAL

As vacas pasan a maior parte do tempo no pasto

As xatas permanecen en parques ata os 6 meses, nos que reciben leite –ata os 3–, concentrado e herba seca. A partir desa idade pasan para outro lote de animais, onde comezan a alimentarse a base de pastoreo “en función da dispoñibi-lidade de herba”, palla e concentrado.

Para o mantemento do rabaño dispoñen de 22 hectáreas de terreo, 14 propias e o resto en alugamento. Actualmente destinan preto de 12 ha a millo, nas que despois recollen entre 230 e 250 rolos de silo de herba.

As xovencas son inseminadas por primeira vez entre os 16 e os 18 meses, dependendo da súa condición corporal. Con respecto ás vacas, adoitan inseminalas entre os 60 e os 70 días despois do parto.

DATOS PRODUTIVOSEntre 2009 e 2012, a gandería de José Dinis rexistrou pro-ducións medias aos 305 días por enriba dos 9.000 kg, ob-tendo o mellor dato –9.529 kg de leite– no ano 2010. En 2013, en correspondencia co descenso de produción que se deu de forma xeneralizada na maioría das explotacións micaelenses, tamén sufriu unha baixada significativa, que-dándose nos 8.251 kg. Non obstante, o obxectivo de José Dinis non é conseguir altas producións, senón axustar da mellor forma posible os ingresos e os gastos do negocio, establecendo como prioridade a calidade do leite, é dicir, atendendo ás porcentaxes de graxa e proteína e ao reconto de células somáticas.

NESTA EXPLOTACIÓN UTILIZAN UNICAMENTE A INSEMINACIÓN ARTIFICIAL E APOSTAN SEMPRE POR

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_panorama_internacional.indd 59 21/10/2015 03:35

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

PANORAMA INTERNACIONAL60

XENÉTICA E CONCURSOSComo vén sendo habitual entre os gandeiros azorianos, José Dinis é un apaixonado da xenética. Utiliza unica-mente a inseminación artificial e aposta sempre por touros orientados a tipo e con boas producións de leite. As súas vacas caracterízanse por ser morfoloxicamente moi equi-libradas e ter boas estruturas leiteiras. En 2014, a media de cualificación foi de 83 puntos, con preto do 35 % dos animais MB. Nos últimos anos a media de puntuación fi-nal das súas primíparas oscilou entre os 82 e os 84 puntos.

Grande entusiasta tamén dos concursos de gando, este gandeiro vén participando desde hai 10 anos nos que or-ganiza a Asociación Agrícola de San Miguel, onde adoita obter resultados satisfactorios. A máxima recompensa ao esforzo por mellorar a calidade dos seus animais chegou en novembro do ano pasado, cando a súa femia José Dinis Jasper 0907 se converteu na vaca gran campiona do I Con-curso Micaelense de Outono. Outro dos animais que máis alegrías lle achegou foi José Dinis Kingly 9656, elixida gran campiona reserva de xovencas no Concurso Micaelense de 2013. Ademais, sempre que ten a oportunidade, José Dinis viaxa coa Asociación Agrícola aos concursos internacionais máis destacados da raza Holstein Frisia, fomentando aínda máis a súa paixón por este tipo de eventos.

20088000

8500

9000

9500

2009 2010 2011

Anos

Pro

duci

ón d

e le

ite (k

g)

2012 2013

Lotes de recría

O leite é transportado no seu propio tanque ata a fábrica

No parque de alimentación, as vacas comen silo de millo, silo de herba e palla

SITUACIÓN DO SECTOR E OBXECTIVOS FUTUROSCando visitamos a súa explotación en xuño, José Dinis contounos que nos Azores tamén estaban atravesando unha crise de prezos que xa se traducira, naquel momen-to, nunha baixada xeneralizada de entre 5 e 6 céntimos, situándose a media nuns 28 céntimos o litro máis as ca-lidades. Non obstante, no mes de maio, cando o descenso aínda non se fixera tan patente, nesta explotación cobraron o leite a un prezo final de 32 céntimos. Cómpre destacar que José Dinis non ten contrato coa industria á que lle vende a materia prima, a cal se transforma en queixos e en leite UHT.

Outra liña de negocio complementaria é a venda de re-cría, na maior parte dos casos xatas que sacan ao mercado con 7-10 días e que lles deixan entre 150 e 200 euros. Os machos, en moitas ocasións, véndenllelos a outras explota-cións polo seu valor xenético.

De cara ao futuro, o principal obxectivo deste gandeiro é aumentar a rendibilidade da súa explotación mellorando a eficiencia dos animais. José Dinis afirma, iso si, que non ten grandes pretensións e que prefire enfrontarse ao día a día dunha forma simple e tranquila.

José Dinis Jasper 0907

Gráfico 1. Evolución da produción de leite a 305 días de 2008 a 2013

EN XUÑO JOSÉ DINIS CONTOUNOS QUE NOS AZORES TAMÉN ESTABAN ATRAVESANDO UNHA CRISE DE PREZOS QUE XA SE TRADUCIRA, NAQUEL MOMENTO, NUNHA BAIXADA XENERALIZADA DE ENTRE 5 E 6 CÉNTIMOS

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_panorama_internacional.indd 60 20/10/2015 00:20

cercaseléctricas(pastores eléctricos)

O noso gando está moi cabreado cos pastores ION e non lle falta razón.Outras marcas aínda lle permiten saír de vez en candopero con ION xa leva 40 anos na cerca aguantando.

Pregúntelles polos nosos equipos a calquera dos 600 distribuidores que temos en España e Portugal.

Fabricamos 22 modelos para que escolla o que máis se adapte ás súas necesidades

Aisladores · Cables · Postes · Comprobadores · Pilas e baterías · Etc.

SE FOrAS rASCAr OS COllóNS!

iON aplicaciones electrónicas® Tel. (0034) 982 304 297 • Fax (0034) 982 304 236•Lugo - España • [email protected]

www.ionapel.com

afriga 119_publicidade_ion.indd 61 21/10/2015 03:57

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

produción62

SITUACIÓN ACTUAL DO SECTOR LÁCTEO EN GALICIAO sector lácteo ten unha grande importancia económica e social en Galicia, onde se produce practicamente o 40 % de toda a produción láctea española. Nos últimos anos este sector sufriu unha gran diminución das súas explotacións, a xente nova prefire introducirse no sector terciario a seguir coas explotacións familiares. Por outra banda, aumentaron a asociación de explotacións e a unión de cooperativas para medraren e seren máis competitivas. Actualmente atopá-

Malia ser a maior produtora de leite de España, Galicia ve minguar o seu número de explotacións debido á baixa rendibilidade no proceso produtivo e ao tipo de mercado actual. Por iso expoño obxectivos e accións para mellorar as estratexias de produción e venda, e presento unha ambiciosa proposta: a creación da cidade do leite.

monos cun gran número de problemas neste sector que poderiamos englobar en dous grandes grupos: a baixa ren-dibilidade no proceso produtivo e o tipo de mercado.

A baixa rendibilidade no proceso produtivoO ano pasado facturáronse en Galicia un total aproximado de 2,3 millóns de toneladas de leite (practicamente o 40 % da produción total española) e só un 7 % da poboación activa galega se dedica a este sector.

A desertización no campo galego é unha realidade e ne-cesítanse alternativas para paliala, xerando riqueza e em-prego suficiente e de calidade, para que esta minore ata porcentaxes aceptables.

Están a esixirse parámetros de produción industrial a ex-plotacións que naceron como actividades familiares e que, a maior parte delas, así continúan.

Hugo Ferreirós Cabarcos Enxeñeiro industrial [email protected]

É importante un aumento dos controis de calidade para poder diferenciar os tipos de leite que hai no mercado e potenciar a marca da empresa, unha marca galega de calidade internacional

O PROXECTO DA CIDADE DO LEITE

AFRIGA119_producion_cidadedoleite.indd 62 20/10/2015 00:21

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

produción 6363

Un gran número de granxas atópase con falta de coñe-cementos suficientemente actualizados no tratamento do seu gando e das súas terras e con tecnoloxías xa obsoletas. Non teñen o adecuado asesoramento sobre como conseguir a maior rendibilidade e optimización da súa explotación. A compra de novas tecnoloxías e a procura dunha maior auto-matización da granxa traen consigo un considerable aumen-to dos custos de produción, e se o gandeiro non trata de ac-tualizar a súa granxa pode chegar a atoparse nunha situación na que non é o suficientemente competitivo e os seus custos son demasiado elevados para o seu nivel produtivo.

Isto igualmente é aplicable ás empresas. Moitas de-las tamén contan con fábricas con tecnoloxía anticua-da e/ou demasiado especializada só nalgún segmento da produción, coa consecuente perda de aproveitamento total, que no fondo encarecen o proceso produtivo e, ademais, non lles permite aumentar o volume de produción. Cal é a consecuencia disto? Que non compensa procesar o exce-dente de leite dos gandeiros contratados a non ser que o prezo de compra sexa baixísimo.

Pida o crédito que necesite

Se vai realizar melloras na súa explotación, adquirir nova maquinaria ou comprar gando, en AgroBank ofrecémoslle a máis ampla gama de produtos e servizos de financiamento que mellor se adaptan ao seu proxecto de investimento.

Financiamento

NRI: 1220-2015/09681. www.laCaixa.es/agrobank

www.laCaixa.es/agrobank

AgroBank

SERÍA UNHA EMPRESA CAPAZ DE TRABALLAR CON VOLUMES SUPERIORES AOS CATRO MILLÓNS DE LITROS DIARIOS, CO QUE SE PODERÍA TRATAR TODO O LEITE PRODUCIDO EN GALICIA

O tipo de mercadoAquí atopámonos cun conxunto de problemas que se han ir acumulando ao longo dos anos. Por unha banda está a elimi-nación das cotas co seu consecuente incremento da produ-ción e que provoca un exceso de oferta en toda Europa; pola outra, están o veto de Rusia e a redución das importacións en países emerxentes como China. Os excedentes de pro-dución láctea de países como Alemaña, Francia e Holanda, que antes vendían a Rusia, agora tratan de destinalos a ou-tros mercados, como o noso, o cal fai aumentar a competi-tividade no sector. Con todo, a produción de leite español é deficiente con respecto ao seu consumo. Esta produción só cobre os dous terzos do consumo español e, por tanto, o terzo restante de leite téñeno que traer de fóra. O curioso do caso é que o leite traído de fóra o mercan a bos prezos, do mesmo xeito que o leite producido polos gandeiros doutras zonas de España, cuxos prezos se manteñen e mesmo son motivados a producir máis. En cambio, en Galicia o leite estase a mercar cada vez a prezos máis baixos.

Ao eliminar as cotas, conxuntamente con outros temas conxunturais como antes mencionei, os gandeiros encón-transe cun exceso de leite respecto da cantidade estipulada nos seus contratos coas respectivas empresas, polo que na maioría dos casos se ven obrigados a vender este leite a pre-zos baixísimos, por baixo do seu limiar de rendibilidade, ata mesmo ter que tiralo por non ter quen llo recolla.

AFRIGA119_producion_cidadedoleite.indd 63 21/10/2015 15:09

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

produción64

Por outra banda, hai unha falta de coordinación por par-te dos representantes de gandeiros, industrias, empresas distribuidoras, grandes áreas comercializadoras, sindicatos e Goberno. Isto trae consigo unha dificultade para colocar o leite producido nas explotacións galegas, o baixo prezo de compra aos provedores e unha grande incerteza para o gandeiro. Unha situación na que ao gandeiro se lle recolle o leite e dous meses despois se lle di o que vai cobrar. Isto é insustentable.

Unha boa coordinación destas partes vese en países como Francia, onde grazas a un acordo mutuo se conse-guiu establecer un prezo mínimo de compra para o leite e así protexer o gandeiro.

Outro dos problemas, que xa se daba nos bos momen-tos do sector lácteo, é a intermediación e a loxística. Isto fai que o leite vendido á empresa dende a súa compra ao gandeiro poida custar un mínimo de 5 céntimos máis por cada litro de leite.

SOLUCIÓNS PARA O SECTORPara formular a mellor estratexia que se ha de seguir pri-meiro sería necesario establecer os obxectivos que poidan liquidar este problema. Estes son:• Establecer un prezo fixo, estable e óptimo do leite no

momento da súa compra aos gandeiros. Protexer o gan-deiro ante este desequilibrio no mercado.

• Reducir os custos de produción tanto das explotacións gandeiras coma das industrias; desta forma obtense unha maior marxe de beneficio para ambas as partes.

• Conseguir unha capacidade de mercado capaz de traballar con todo o volume actual e mesmo un volume maior.

• Reducir os gastos de intermediación e loxística.Con estes obxectivos conseguiriamos acabar coa incer-

teza e coa inestabilidade que acosan o gandeiro. Ademais, lograríase unha maior marxe de beneficio tanto para as empresas coma para o gandeiro e poderíase procesar todo o leite producido sen que isto supuxese un desequilibrio no mercado.

As accións que debemos tomar para conseguir os obxec-tivos anteriores son as seguintes:• Un investimento en investigación e desenvolvemento

que permita optimizar ao máximo tanto as explota-cións gandeiras coma a industria do sector.

• Un maior asesoramento aos gandeiros para que poidan sacar maior rendibilidade das súas explotacións.

• Potenciar convenios coa banca, de forma que creen un departamento dedicado exclusivamente ao sector pri-mario que permitise conceder créditos a máis longo prazo. Estes créditos utilizaríanse para a moderniza-ción das explotacións, compra de novas terras, mellora das existentes etc.

• Buscar sacar maior valor engadido ao leite comprado.

• Aumentar os controis de calidade e mellorar a marca. O leite galego é un leite de calidade e como tal o seu prezo debe ser máis elevado e ter maior facilidade para a súa exportación.

• Un maior aproveitamento das terras. Hai moitas terras despoboadas ao longo de Galicia que poden ser apro-veitadas polo gando e isto suporía unha redución en gasto de penso.

• Unha maior implicación por parte do Goberno que impida a compra ou aumente os aranceis do leite im-portado doutros países mentres non se comprou todo o leite producido a nivel nacional e a un bo prezo.

• Tamén se deberían facer máis campañas co obxectivo de fomentar o consumo de leite galego. O consumidor debe saber a procedencia do leite que compra e os be-neficios que obtén a súa terra coa devandita compra.

• Outra opción que ten o Goberno xunto coa industria é a de transformar todo o leite excedente en leite en po e compralo a un prezo adecuado e almacenalo. O leite en po pode chegar a conservarse ata catro anos e poderíase vender máis adiante, cando se regulase o mercado.

En definitiva, debemos mellorar todo o sector lácteo de tal forma que sexa competitivo de seu e sen necesidade de ningunha subvención. Cómpre producir un leite de calidade e a un custo máis baixo, co fin de que todos os involucrados no sector consigan unha marxe de beneficio maior.

A CIDADE DO LEITEConsistiría nunha grande empresa formada polo conxunto de seccións autónomas e independentes, que comprenden todos os elementos que interveñen no sector, situadas no mesmo lugar:• Unha gran fábrica con diferentes elementos de trans-

formación que traballen o leite: o soro, a nata... en todos os seus distintos procesos de fabricación.

• Centros de asesoramento para o gandeiro.• Sección relacionada co transporte do leite.• Sector comercial dedicado á venda das tecnoloxías máis

avanzadas.• Banco dedicado exclusivamente ao medio rural.• Centros de I+d+i (laboratorios de análises do leite, in-

vestigación para obtención de produtos con maior valor engadido etc.).

Ao centrar todos os elementos procesadores do leite (queixerías, torres de leite en po etc.) nun mesmo pun-to conseguiríase un aforro en loxística, intermediación e produción moi grande e obteríase un gran valor engadido ao leite.

Por exemplo, na queixería da cidade do leite pódense fa-bricar queixos e aproveitar o soro extraído para producir outros produtos. Noutro punto, por exemplo, poderíase desnatar o leite para logo vendelo como leite desnatado e da graxa obtida pódese fabricar nata e manteiga. Aprovei-taríase o leite ao 100 %.

Esta redución nos custos de fabricación e de loxística permitiría comprarlle o leite ao gandeiro a un prezo maior, de tal forma que ambas as partes saísen gañando, tanto o gandeiro coma a empresa.

AO CENTRAR TODOS OS ELEMENTOS PROCESADORES DO LEITE NUN MESMO PUNTO CONSEGUIRÍASE UN AFORRO EN LOXÍSTICA, INTERMEDIACIÓN E PRODUCIÓN MOI GRANDE E OBTERÍASE UN GRAN VALOR ENGADIDO AO LEITE

AFRIGA119_producion_cidadedoleite.indd 64 20/10/2015 00:21

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

produción 65

Así mesmo, sería unha empresa capaz de traballar con volumes superiores aos catro millóns de litros diarios, co que se podería tratar todo o leite producido en Galicia e, ao fixar un prezo máis elevado do leite, rematarían os pro-blemas que azoutan o gandeiro na actualidade.

A propia cidade do leite tería centros de asesoramen-to que analizarían as granxas dos gandeiros e buscarían a maior optimización. O gandeiro conseguiría unha marxe de beneficio maior, por unha banda compraríaselle o leite máis caro e, pola outra, vería reducidos os seus custos de produción de leite. Coa axuda destes centros, o gandeiro podería saber cal sería a tecnoloxía máis adecuada para a súa explotación e esa tecnoloxía podería vendela a cidade do leite, co que sairía máis barata para o gandeiro.

Tamén se crearía un banco dedicado a este sector pri-mario. Serían bancos que concederían créditos a longo prazo para a compra destas novas tecnoloxías e de terras. Non faría falta que o Goberno concedese novas prórrogas porque xa o propio banco outorgaría préstamos que fosen alcanzables polo seu número de anos. Sería suficiente con que o Goberno dese o seu aval.

As empresas do sector non só non se verían prexudicadas senón que sairían beneficiosas con este proxecto. A maior parte delas contan con fábricas obsoletas que orixinan grandes custos de produción e, tendo en conta os baixos prezos das empresas comercializadoras, isto tradúcese nunha diminución de persoal dentro da empresa e nunha diminución dos prezos de compra do leite. Para resultar competitivas terían que facer un grande investimento para actualizar as súas fábricas, un diñeiro do que agora ou ben non dispoñen e cuxos beneficios se verían a longo prazo ou simplemente, dada a situación actual, non consideran oportuno efectuar novos investimentos nas súas fábricas. Por tanto, só poden traballar con volumes pequenos e con grandes custos de produción. Non se lle pode pedir a unha empresa deste tipo que compre o leite excedente ao mesmo prezo cando lle pode chegar a ocasionar perdas.

Con todo, a cidade do leite podería liquidar este pro-blema, pois non só vendería produtos baixo a súa marca senón que tamén podería prover as diferentes empresas do sector. Como?• Empresas envasadoras en tetrabrik de leite enteiro, des-

natado e semidesnatado, pois pódenselles envasar coa súa marca as cantidades e características que queiran e a un prezo óptimo.

• Queixerías, ás que se lles facilitará igualmente un leite a prezos competitivos, pero co tratamento adecuado e a unha porcentaxe de graxa e proteína idónea para a fa-bricación do queixo, incluído o de mestura, ou calquera formato específico que pretendan: queixos para untar, queixos que precisan de moito tempo de conservación en cámaras etc. Mesmo se lles pode fabricar a uns pre-zos súper alcanzables coas súas propias marcas.

• Iogures, sobremesas, leites concentrados, leites conden-sados, manteigas, natas etc. Todo se pode fabricar nesta fábrica ou ben venderlles o leite xa tratado e en condi-cións idóneas para a súa fabricación.

Isto suporía un aforro en custos de transformación do leite, en transporte e en intermediación. As empresas con-seguirían unha marxe de beneficio moi considerable.

Tamén se buscaría potenciar a marca galega mediante unha forte campaña de mercadotecnia e rigorosos controis de calidade. O feito de comprar produtos desta empresa ou orixinados nesta empresa ten que verse como unha compra de calidade.

Ao longo do mundo hai grandes granxas dedicadas á pro-dución de leite, que teñen máis de 20.000 vacas pero que as teñen encerradas nun establo e son tratadas como máquinas. O simple feito de mellorar o benestar do animal e a súa ali-mentación fai que a vaca segregue máis prolactina, o que se traduce nunha maior produción de leite e de mellor calidade. Non se pode vender ao mesmo prezo un leite dunha vaca que non saíu do establo na súa vida e só come penso que o dunha vaca que non só goza de bo penso senón tamén de comida natural e que pode saír ao exterior. É como vender xamón serrano dicindo que é ibérico. O leite galego é un leite de gran calidade e debe ser tratado como tal. Por tanto, é importante un aumento dos controis de calidade para poder diferenciar os tipos de leite que hai agora no mercado e potenciar a marca da empresa, unha marca galega de calidade internacional.

Na cidade do leite fabricaríase a maior parte dos pro-dutos lácteos: leite fresco enteiro, semidesnatado ou des-natado para o seu consumo diario previamente tratado; leite en tetrabrik en todas as súas modalidades, incluído o ecolóxico, o de ganderías sostidas, igualmente enteiro, se-midesnatado e desnatado, con períodos normais de conser-vación e mesmo períodos maiores do habitual destinado á exportación, sen lactosa etc., con aditivos como vitaminas, minerais, omega 3 etc.; leite concentrado; leite condensa-do; leite en po, en calquera das súas modalidades e mesmo complementado con vitaminas e minerais e que poden ser destinadas ao consumo infantil, persoas maiores etc.; natas nas súas distintas modalidades; queixos de todo tipo, in-cluídos os de untar; iogures; sobremesas, xeados etc.; man-teigas; butter oil etc.

Por outra banda, como nalgúns dos procesos se obtén soro lácteo, tamén se aproveitaría todo o concernente a este e que xera un gran valor engadido, como proteína, ácido láctico, lactosa...

Como conclusión podemos observar que esta idea de negocio conseguiría os obxectivos antes citados nece-sarios para terminar co problema do sector lácteo que arrasa Galicia.

A PROPIA CIDADE DO LEITE TERÍA CENTROS DE ASESORAMENTO QUE ANALIZARÍAN AS GRANXAS DOS GANDEIROS E BUSCARÍAN A MAIOR OPTIMIZACIÓN

AFRIGA119_producion_cidadedoleite.indd 65 20/10/2015 00:22

pub_progenex.indd 66 22/10/2015 15:46

pub_progenex.indd 67 22/10/2015 15:46

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

PRODUCIÓN68

Como produtos lácteos podemos nomear, por exem-plo, o queixo, o iogur e o requeixo, dos cales falaremos pos-teriormente, e, como subprodutos podemos citar o soro, que obtemos despois da transformación do queixo. Este último ten un gran valor económico, tanto para a elabora-ción doutros produtos (a manteiga) como para a industria, debido a que é unha fonte de proteína económica que lles proporciona múltiples propiedades aos alimentos en canto á textura, á cor e ao sabor, e mesmo mellora a calidade dos produtos alimenticios.

O queixo é un produto fresco ou curado, sólido ou se-misólido, obtido da separación do soro despois da coagu-lación do leite pola acción dun coagulante. Os compoñen-tes do leite van determinar directamente sobre a calidade do queixo:• a auga: favorece o crecemento microbiano e, polo tanto,

a maduración; afecta á textura e ao rendemento.• a graxa: afecta á textura, ao sabor, ao rendemento e á

cor dos queixos.• a lactosa: afecta ao desorado, á textura, ao sabor e á ma-

duración.• a caseína: afecta ao rendemento, ao sabor e ao olor.• as proteínas do soro: contribúen co valor nutritivo e coa

maduración. Poden afectar á coagulación.• os minerais: participan na coagulación, inflúen no

desorado e na textura do leite callado.

PROCESO XERAL DE ELABORACIÓN DO QUEIXOO proceso de elaboración do queixo segue uns pasos determinados, sexa cal sexa o tipo de queixo que quei-ramos facer.

Primeiro paso, a recollida e a preparación do leite. Des-pois de ser recollido na explotación lévase á queixería, sen romper a cadea de frío, onde se fai un filtrado para eliminar

A produción de leite das nosas explotacións pode cobrar un valor engadido mediante a transformación do leite en diferentes produtos e subprodutos.

impurezas non desexadas que poida conter. A continua-ción, homoxeneizamos o leite para igualar o tamaño das partículas que o compoñen e obter así unha textura máis uniforme. Finalmente pasteurizámolo e pasámolo para a cuba. O leite pasteurízase a unha temperatura de 72-75 °C durante uns 15-20 segundos. A finalidade da pasteu-rización é reducir os axentes patóxenos que poida conter o leite.

Segundo paso, a coagulación do leite. Ao estar na cuba de elaboración, o leite estabilízase a unha temperatura com-prendida entre os 30-35 °C. Ao estabilizarse, engádenselle os seguintes cultivos: fermentos mesófilos ou termófilos, lisozimas e cloruro de calcio.

Os fermentos mesófilos e termófilos son bacterias lácti-cas normalmente liofilizadas. Estas bacterias multiplícanse no leite e producen ácido láctico, baixando así o pH, é dicir, acidifican o leite.

A lisozima é un enzima empregado para combater a Clostridium tyrobutyricum, que é unha bacteria que se ca-racteriza pola formación de ácido butírico e conduce á for-mación de gases e olores anómalos, o que provoca unha perda de calidade nos queixos.

O cloruro cálcico recoméndase sempre que se traballe con leite pasteurizado, xa que durante o proceso de pas-teurización se inutiliza gran parte do calcio do leite, o que podería dar como resultado queixos brandos sen corpo.

Despois de aplicar estes cultivos axitamos durante uns 45 minutos e, transcorrido este tempo, aplicamos o callo.

Constante Lorenzo Santos Centro de Promoción Rural - EFA Fonteboa

A VALORIZACIÓN DO LEITE

AFRIGA116_producion_valorizacion_02.indd 68 21/10/2015 19:47

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

PRODUCIÓN 6969

O callo pode ter orixe vexetal, animal ou sintética. O de orixe vexetal ten unha capacidade proteolítica menos espe-cífica, polo que pode causar sabores amargos nos queixos se non é ben utilizado. O de orixe animal é unha substancia presente no calleiro de mamíferos ruminantes. Os princi-pais enzimas son a quimosina (80 %) e a pepsina (20 %).

O leite, despois do seu tratamento e a coagulación, trans-fórmase pasando dun estado líquido a un estado sólido, debido á aglutinación das micelas da proteína caseína, for-mando un xel que retén os glóbulos de graxa, auga e sales.

Terceiro paso, o corte e o desorado. Unha vez transcorri-do o tempo de coagulación (aproximadamente unha hora), compróbase se o xel ten a consistencia e a textura axeitadas mediante un corte superficial. Este realízase cunha regra e compróbase que sexa limpo examinando as súas paredes. Se as características do xel son as adecuadas procédese ao seu corte mediante uns instrumentos denominados liras, que presentan unha serie de fíos tensos e paralelos entre si. Unha das liras fai un corte transversal e a outra fai un corte lonxitudinal, favorecendo así a formación de grans. O tamaño do corte dos grans determina o tipo de queixo a elaborar.

Despois de facer o corte, axitamos de 10 a 30 minutos dependendo do tipo de queixo que esteamos a elaborar. Pasado este tempo, procedemos ao lavado da pasta, que consiste en sacar 1/3 do soro con respecto aos litros de leite que empregamos. Repoñemos con auga a mesma cantida-

Doble Barrera ActivaDesinfecta y protege el pezón

después del ordeño

Desinfección

Bioxidium®, tecnología formulada por Ecolab,gestiona la acción desinfectante del Dióxidode Cloro* y garantiza su efectividad.*Sustancia activa notificada para la desinfección de pezones.

Cuidado de la Piel

Formulado con polyoles, Turboshield® mejorala hidratación de la epidermis y mantiene laelasticidad de la piel del pezón.Excelente visibilidad sobre el pezón.

Protección

La barrera polimerizante que formaTurboshield® protege los pezones de lacontaminación microbiológica entre ordeños,y de la acción ambiental. Fácil de eliminar conlas soluciones de Ecolab para antes del ordeñoo con papel monouso.

¡NOVEDAD!

SANTA COMBA 981 880 972TEIXEIRO 981 789 493LALÍN 986 792 373CARBALLO 981 701 444MUIMENTA 982 528 114

Medición da temperatura do leite

de que sacamos de soro. A auga que incorporamos debe estar á mesma temperatura que o soro da cuba. Feito este proceso, procedemos ao salgado e volvemos axitar durante 15-30 minutos. Transcorrido este tempo, procedemos ao desorado. A medida que se vai sacando o soro, imos aglo-merando a masa para que, cando a cuba quede sen soro, esa masa estea toda xunta nun bloque para despois proceder ao moldeado.

Cuarto paso, o moldeado. O moldeado consiste no corte da masa e na súa introdución nos moldes. Para introducir a masa nestes, primeiro hai que cubrilos cun pano. Os mol-des son de plástico alimenticio e, dependendo do tipo de queixo a realizar, imos ter un tipo ou outro.

AFRIGA116_producion_valorizacion_02.indd 69 21/10/2015 19:48

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

PRODUCIÓN70

elaboran os produtos e á influencia do factor humano que participa nestas.

A denominación de orixe protexida, recoñecida polas si-glas DOP, designa o nome dun produto cuxas produción, transformación e elaboración deben realizarse nunha zona xeográfica determinada, cuns coñecementos específicos re-coñecidos e comprobados.

A indicación xeográfica protexida conserva o vínculo co medio xeográfico, polo menos nunha das etapas da produ-ción, da transformación ou da elaboración.

En España, cada denominación de orixe dispón dun consello regulador, formado por representantes do sector produtor e elaborador, amparado pola debida orde minis-terial do Ministerio de Agricultura, Alimentación e Me-dio Ambiente. Este consello controla que se manteñan as normas de fabricación do produto, estipuladas polo propio consello. Estas normas deben regular:• De onde debe proceder o leite, facendo referencia ao

tipo de raza e ás zonas de pasto do gando.• Como debe ser cada un dos pasos do proceso de fabri-

cación, indicando se o leite pode ser pasteurizado ou cru, a que temperatura se debe quentar o leite, que tipo de callos (animais ou vexetais) e fermentos se poden utilizar, que tamaño ten que ter o gran, como efectuar o proceso de salgado e que forma e tamaño pode ter o queixo.

• Onde debe madurar, canto tempo e a que parámetros de temperatura e humidade.

• Que parámetros organolépticos e sensoriais debe cum-prir para considerarse óptimo.

Ademais destas normas, os consellos reguladores de-ben controlar a produción e a calidade dos seus queixos. Á parte doutros controis, adoitan inscribilos nun libro de rexistro e en marcas no exterior a través da súa etiquetaxe ou distintivo.

DENOMINACIÓNS DE ORIXE ESPAÑOLAS POR COMUNIDADES AUTÓNOMAS

A Rioxa DOP Queso Camerano

Castela e LeónDOP Queso Zamorano

DOP Queso de Valdeón

Castela-A Mancha DOP Queso Manchego

Canarias

DOP Queso de Flor de Guía y Queso de Guía

DOP Queso Majorero

DOP Queso Palmero

Cantabria

DOP Picón-Berjes-Tresviso

DOP Nata de Cantabria

DOP Quesucos de Liébana

Cataluña DOP Queso de L´Alt Urgell y La Cerdanya

Estremadura

DOP Queso de la Serena

DOP Queso Ibores

DOP Torta del Casar

Galicia

DOP Arzúa-Ulloa

DOP Cebreiro

DOP Queixo Tetilla

DOP San Simón da Costa

MurciaDOP Queso de Murcia

DOP Queso de Murcia al Vino

Navarra DOP Roncal

Quinto paso, o prensado. Unha vez cheos os moldes, pro-cedemos ao prensado, que ten como finalidade darlle a for-ma definitiva ao queixo, evacuar o soro e o aire atrapado entre os grans e favorecer a unión destes. A presión e a duración do prensado vai depender do tipo de queixos que vaiamos elaborar.

Sexto paso, a maduración. Nesta fase os queixos son man-tidos en cámaras ou covas de maduración onde se controla a temperatura, a humidade e a aireación. Durante esta fase existen procesos mecánicos frecuentes como o volteo dos queixos, co que se consegue que a maduración sexa unifor-me e se evita que se deformen.

A maduración é unha etapa moi importante debido a que se producen no queixo unha serie de reaccións e cam-bios fisicoquímicos que determinarán o aroma, o sabor, a textura, o aspecto e a consistencia. Estas reaccións e cam-bios son os seguintes:• A perda de humidade: a maduración prolongada supón

normalmente perda de humidade e pequenas varia-cións no contido e poden ter repercusións importantes na textura.

• A glicólise: é a degradación da lactosa que se converte en ácido láctico.

• A proteólise: é a degradación das proteínas, provocada tanto polos fermentos coma pola acción de callo, inci-dindo decisivamente na textura e no desenvolvemento dos aromas. É a base sólida do queixo.

• A lipólise: é a degradación da parte graxa, fundamental no desenvolvemento do aroma. As accións das lipasas do leite ou dos fermentos son as principais responsables da formación de aromas característicos.

AS DENOMINACIÓNS DE ORIXE E AS INDICACIÓNS XEOGRÁFICAS A produción de queixo pode ser unha alternativa para darlle un valor engadido ao leite das nosas explotacións. Ademais da transformación, se ese queixo o enmarcamos dentro dunha denominación de orixe ou dunha indicación xeográfica, terá outros valores que incrementan o prezo dese produto que elaboramos. As denominacións de orixe e as indicacións xeográficas constitúen o sistema utiliza-do no noso país e na comunidade europea para o reco-ñecemento dunha calidade superior, como consecuencia das características propias e diferenciais debidas ao medio xeográfico no que se producen as materias primas onde se

Desorado

AFRIGA116_producion_valorizacion_02.indd 70 21/10/2015 19:48

Contra todo tipo de malas herbas de folla ancha nas pradeiras e céspedes de gramíneas xa establecidos

Herbicida de postemerxencia

Axeitado para o Rumex:

• Carbea, Carbés, Cardencha, Aceda, Vinagreira, Acedeira, Labaza.

• Acedera, Romaza, Paniega y Lengua de vaca (E).

¡ !

pub_syngenta_galego.indd 71 21/10/2015 19:31

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

PRODUCIÓN72

En España tamén dispoñemos de denominacións supra-autonómicas que abarcan máis dunha comunidade:

Asturias e Castela e León IGP Queso Los Beyos

País Vasco e Navarra DOP Idiazábal

PROCESO DE ELABORACIÓN DO REQUEIXOO requeixo é un tipo de queixo fresco que se obtén callan-do o leite nun molde (xeralmente en sacos) que permite que o soro se elimine por goteo.

Os pasos que hai que seguir na súa elaboración son os seguintes:1. Recoller o leite na explotación e levalo ao centro de

transformación, sen romper a cadea de frío, onde se fil-tra para eliminar impurezas. Deseguido pasteurizamos o leite a 75-78 °C durante 15 segundos.

2. Encher o lactofermentador, axustar a temperatura a 22-23 °C e engadirlle cultivos mesófilos.

3. Axitar durante 15-20 minutos e deixar en repouso. A duración da fermentación depende da temperatura, en-tre 18 e 20 horas. O pH debe ser de 4,60.

4. Cando estea fermentado, axitar suavemente para rom-per o coágulo e baleirar en sacos para poñer a desorar.

5. Colgar os sacos de maneira que se facilite a saída do soro.6. Deixar desorando ata o día seguinte. O tempo de deso-

rado vai marcar o extracto seco do requeixo.7. Sacar o requeixo dos sacos e engadirlle sal, azucre… en

función do tipo de produto que queiramos sacar.

PROCESO XERAL DE ELABORACIÓN DO IOGURO iogur é un produto lácteo obtido mediante a fermenta-ción do leite. O proceso de elaboración depende do tipo de iogur que pretendamos realizar. Os dous tipos dos que imos falar son o iogur firme e o iogur batido.

Pasos comúns1. Pasteurizamos o leite a 90-95 °C durante 5 segundos

e enviámolo dereitamente para o lactofermentador. Ao meter o leite no lactofermentador, hai que procurar que caia polas paredes para evitar que se forme espuma.

2. Engadímoslle un pouco de leite en po para aumentar a consistencia, ademais de azucre no caso dos iogures azucrados, e sabor e colorante no caso dos iogures con sabor e cor.

3. Subir a temperatura a 90 °C e mantela durante 5 minutos.4. Arrefriar a 44 °C e engadir os cultivos. Comezar a con-

trolar o pH e a temperatura.5. Axitar durante 20 minutos.

Continuación do proceso para o iogur firme6. Parar a axitación, sacar os envases e meter na estufa a 44

°C durante 5 horas aproximadamente.7. Controlar pH e temperatura, deixar fermentar e sacar

da estufa a 4,65-4,60 de pH.8. Meter na cámara de frío a 4 °C.

Continuación do proceso para o iogur batido6. Parar a axitación e deixar en repouso. Deixar fermentar

a un pH de 4,75-4,70 aproximadamente 5 horas.7. Comezar a axitación suavemente, baixar a temperatura

do leite ata 22-24 °C e envasar.8. Meter na cámara de frío a 4 °C.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICASOs contidos sobre os procesos de elaboración dos diferentes pro-dutos son os que se trataron nun curso de transformación de lácteos que realizou a EFA Fonteboa en Ribadeo, na Escola de Capacitación Agraria Pedro Murias.

Os contidos referentes ás denominacións de orixe e indica-cións xeográficas foron extraídos da páxina http://www.magra-ma.gob.es/es/.

Manipulando un saco con requeixo

Moldeado

Envasando iogur

AFRIGA116_producion_valorizacion_02.indd 72 21/10/2015 19:48

pub_impex_europa.indd 73 17/10/2015 17:31

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

PRODUCIÓN74

INTRODUCIÓNO primeiro que me gustaría indicar antes de comezar este artigo é que en realidade non existen unhas medidas espe-cíficas “anticrise”. A optimización do traballo para evitar calquera tipo de perda e aumentar a eficiencia produtiva é un obxectivo que debería ser duradeiro nas nosas for-mulacións independentemente do prezo final do produto vendido. Aínda que ben é certo que en momentos coma estes sempre tentamos ir un paso máis adiante pola situa-ción que nos rodea. Ante unha situación de baixos prezos unha explotación que traballe nesta liña de forma continua só pode aplicar pequenos axustes, xa que a eficiencia de produción é a que é e ten uns límites, e sempre é a mesma independentemente do prezo do leite. Por fortuna hoxe a maioría das explotacións son conscientes diso e traballan para mellorar continuamente.

A SOLUCIÓN NON É PRODUCIR MÁIS SENÓN MELLORVemos moitas explotacións que ante unha situación de cri-se ou un baixo prezo do leite impoñen medidas para tentar incrementar a produción de leite ao máximo crendo que a máis litros maior beneficio final; isto non é sempre así, ao contrario. A eficiencia pasa por producir o máximo posi-ble ao menor custo, non producir por producir a calquera prezo. Doutra forma atoparémonos con situacións nas que o único que se consegue é “mover o diñeiro de lugar”, au-mentando os ingresos á vez que os custos, ou mesmo incre-mentando os custos por riba do beneficio obtido. Factúrase máis pero gáñase menos.

Isto podémolo valorar cun exemplo práctico: un raba-ño de 100 vacas en produción cunha media de 35 litros de leite que pretende aumentar ata os 38 ou 40 litros. Isto supón un aumento dun 10-15 % tanto na produción coma nos ingresos, pero que ocorre cos custos? Os cus-tos fixos serán iguais en ambas as situacións (maquinaria, recría, amortizacións...) e só cambiará o custo variable da alimentación.

A alimentación é o custo variable máis importante na produción de leite, e da eficiencia coa que a manexemos dependerá en gran medida o beneficio da explotación. En tempos convulsos para o mercado, como é o momento actual, aflora a necesidade de aumentar a eficiencia produtiva dos nosos animais para poder facer fronte aos baixos prezos do leite, o que, malia non ser unha solución, tenta reducir as perdas económicas.

Roberto C. Fernández Álvarez Veterinario asesor de explotacións de vacún leiteiro

EFICIENCIA PRODUTIVA A TRAVÉS DA ALIMENTACIÓN

A nosa prioridade debe ser a marxe de ingresos libres obtida e non só a media de produción

AFRIGA119_nutricion_crise.indd 74 21/10/2015 15:12

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

PRODUCIÓN 75

Para avaliar se este incremento de produción é ou non rendible, o primeiro que debemos coñecer é o diñeiro que unha vaca nos deixa libre tras pagar a súa alimentación. Esta marxe será coa que cubramos o resto dos custos fixos e, se é posible, o beneficio da explotación. Se por exemplo coa ración diaria de 35 litros cada animal nos deixa 4,67 euros/vaca/día, coa ración de 40 litros ten que deixar ese diñeiro como mínimo e, se é posible, máis. Se non chega-mos a esa marxe libre ao aumentar a produción estaremos a perder diñeiro e énos máis rendible producir os 35 litros... independentemente de que agora esteamos a ingresar máis diñeiro a final de mes, porque os custos aumentarían máis que os beneficios.

A nosa prioridade debe ser a marxe de ingresos libres obtida e non só a media de produción. Isto é un negocio, e como tal, o noso obxectivo é aumentar os beneficios finais de forma eficiente, independentemente de que iso o consigamos producindo 40, 35, 30 ou 20 litros de me-

UNHA EXPLOTACIÓN QUE NON COÑEZA OS SEUS CUSTOS PRODUTIVOS NON TERÁ CAPACIDADE DE MANOBRA PARA AXUSTAR E VALORAR A EFICIENCIA DAS RACIÓNS ALIMENTICIAS EMPREGADAS

dia. Non podemos centrarnos só na produción cando esta supón un sobrecusto para a empresa que reduza os beneficios.

É certo que moitas granxas son moi rendibles con producións de 40 litros por vaca ou máis, pero esta si-tuación non é extrapolable a calquera rabaño xa que dependerá de variables como a súa curva de lactación, dispoñibilidade e calidade das forraxes, instalacións… Debemos coñecer a realidade da nosa granxa e o seu potencial produtivo e, con base niso, decidir a forma de produción máis eficiente.

“Hai que botar contas”. Debemos saber onde estamos e o que podemos producir, valorando as diferentes opor-tunidades de beneficio para establecer cal se axusta me-llor á nosa realidade. Unha explotación que non coñeza os seus custos produtivos non terá capacidade de manobra para axustar e valorar a eficiencia das racións alimenticias empregadas.

Levucell SC valoriza su raciónLevucell SC, Saccharomyces cerevisiae CNCM I-1077 :

• Mejora la digestibilidad de las fibras,

• Estimula la actividad del rumen y estabiliza la flora ruminal,

• Asegura la ración (limita el riesgo de acidosis).

No pierdani una gota

¤ Aprobación permanente (E 1711/4b1711) para vacas de leche, bovinos de engorde, ovejas, cabras de leche y corderos.-

RC

S L

alle

man

d 4

05 7

20 1

94 -

032

009.

www.lallemandanimalnutrition.comLALLEMAND BIO, SLTelf : +34 93 241 33 80 - Email : [email protected]

AFRIGA119_nutricion_crise.indd 75 21/10/2015 17:30

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

PRODUCIÓN76

Grupos de lactaciónA porcentaxe de vacas de 1, 2 ou máis lactacións que esteamos muxindo tamén determinará a capacidade pro-dutiva do rabaño. Se mantemos un ritmo de eliminación e incorporación de xovencas equilibrado sen moitos pro-blemas, deberiamos aproximarnos a entre o 25-30 % de 1.ª lactación, o 25-30 % e 2.ª lactación e o 40-50 % de vacas adultas. Se isto é así, a capacidade produtiva é óptima e o rabaño estará equilibrado. O problema xorde cando unha explotación está a crecer ou tivo que eliminar moitos ani-mais. Nestes casos podemos atoparnos grupos de lactación cun 60 ou 70 % de xovencas primeirizas, o cal reduce en gran medida a capacidade produtiva do grupo de lactación. Unha xovenca nunca produce tanto leite como unha vaca adulta, polo que cando incrementamos este grupo dentro do rabaño a capacidade produtiva media se reduce con-siderablemente. Do mesmo xeito que viamos cos días en leite, alcanzar altas producións con moitas vacas adultas é relativamente sinxelo, pero se o noso rabaño está compos-to en maioría por primeirizas, por boas que sexan, o teito produtivo son varios litros menos e desta maneira alcanzar altas producións pode supor un sobrecusto que reduza o beneficio da explotación.

Vacas de matadoiro Enviar vacas ao matadoiro porque teñan baixas produ-cións parece a saída fácil. Elimínanse certos animais e a media produtiva aumenta temporalmente, pero a cuestión non é enviar nin máis nin menos animais ao matadoiro, o importante é saber que animais deben saír do rabaño e establecer unha liña que delimite claramente cales deben saír e cales quedar, sen realizar esta acción por impulso ou de forma obxectiva. Se non establecemos os requisitos cla-ros que debe cumprir unha vaca para matadoiro podemos estar muxindo animais que xa non é que non paguen nin sequera o que comen, é que nos pode estar a custar diñeiro telos no rabaño. Non quero dicir que matar máis vacas sexa a solución, pero si que hai que ter claro que animais son improdutivos e detectalos a tempo para que non supoñan un sobrecusto produtivo.

COÑECER A REALIDADE DA GRANXAPara poder ser eficientes o primeiro que temos que coñecer é a nosa situación produtiva e, a partir desa base, trazar a liña de traballo en busca dun maior rendemento.

Son moitas as variables que poden condicionar a nosa capacidade ou eficiencia de producir leite e deberemos te-las en conta para establecer obxectivos viables. Imos ver os cinco puntos críticos que poden condicionar os nosos obxectivos produtivos e que nos deben marcar as pautas á hora de organizar a alimentación. Existen máis parámetros que inflúen sobre a produción, pero estes serán a base da nosa formulación. Son os seguintes:

Curva de lactaciónA curva de lactación vénnos referida segundo os días en leite do rabaño (media de días que as vacas levan producin-do leite). O obxectivo é manter este valor ao redor dos 160 días de forma constante, pero non sempre é posible e, ás veces, prodúcense concentracións de partos que o fan osci-lar entre os 130 e os 240 días. Cando o valor está estable a eficiencia produtiva do rabaño é máis ou menos constante xa que a curva de lactación se atopa nun valor medio pro-dutivo. Con todo, cando aumentan chegando a valores de 200 ou 240 días, indícanos que hai unha porcentaxe moi elevada de vacas que levan moito tempo paridas ou próxi-mas ao secado. Neste caso, a eficiencia produtiva do rabaño é moito menor e redúcese a capacidade para producir leite coa mesma cantidade de alimento. Pola contra, poucos días en leite significa moitas vacas paridas con gran capacidade de converter alimento en leite.

Este valor pode influír ata o punto de diferenzas de pro-dución de 4 ou 5 litros por vaca e día en función de ter 140 días en leite ou ter 220, comendo a mesma ración alimen-ticia e co mesmo custo. Isto é fundamental controlalo, xa que alcanzar medias produtivas moi elevadas é moi cus-toso, normalmente ineficiente, cando temos valores eleva-dos de días en leite, mentres que con poucos días podemos producir moito leite de forma barata. Corrixir este valor leva tempo e é un labor reprodutivo, pero en temas de ali-mentación é unha referencia da capacidade produtiva do rabaño e a iso debemos adaptar as nosas formulacións.

CANTO MAIOR CONTROL TEÑAMOS SOBRE O STOCK DE FORRAXES NA CASA, MELLOR PODEREMOS ESTABLECER OS CONSUMOS PARA AXUSTAR O AVANCE EN FUNCIÓN DAS NOSAS NECESIDADES OU AS PREVISIÓNS DOS MERCADOS

100

120

140

160

180

200

220

240

260

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

Días en leite do rabañoMoitas vacas próximas ao secadoBAIXA EFICIENCIA PRODUTIVA

Moitas vacas acabadas de parirALTAEFICIENCIA

Na gráfica podemos observar os períodos de maior e menor eficiencia pro-dutiva dun rabaño que presenta unha concentración de partos anual que se repite ao longo de 24 meses. Este tipo de informacións son moi importantes á hora de valorar o tipo de obxectivos nutricionais que queremos formular

AFRIGA119_nutricion_crise.indd 76 21/10/2015 15:13

spain_rumi.indd 77 17/10/2015 17:32

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

PRODUCIÓN78

Dispoñibilidade e calidade das forraxes Os alimentos producidos na granxa, como os ensilados, son unha parte fundamental da ración diaria das nosas vacas. Da súa calidade e cantidade dependerá en gran me-dida que poidamos producir leite a baixo custo. Por iso, o primeiro que debemos ter en conta é que debemos fa-cer silos de gran calidade para reducir a dependencia de compras externas (cereais, forraxes...). A partir de aí será moi importante facer unha medición do stock que temos mediante a cubicación das pilas de silo. Isto permítenos facer previsións de consumo e axustar a súa inclusión nas racións. Canto maior control teñamos sobre o stock de forraxes na casa, mellor poderemos establecer os consumos para axustar o avance en función das nosas necesidades ou as previsións dos mercados.

Valor engadido do produto finalNeste apartado incluiremos principalmente a calidade do leite, en especial a porcentaxe de graxa e proteína. Fóra das explotacións que fan transformación en derivados, o prezo do leite virá determinado polo seu volume máis un axuste en función da graxa e a proteína. É un valor engadido que pode incrementar ou reducir o prezo final e que debere-mos ter en conta á hora de expor as racións alimenticias da nosa granxa.

Hai diferentes estratexias para aumentar a calidade do lei-te. No caso da graxa pode subirse incrementando a ración fi-brosa da mestura, especialmente a fibra efectiva, e reducindo a porcentaxe de amidóns. Pola contra, a proteína dependerá do tipo de proteína utilizada e o seu perfil en aminoácidos, así como da cantidade de concentrado empregado. Hai di-ferentes formulacións, máis ou menos complexas, para mo-dificar a produción de ambos os compoñentes. Pero unha cousa que debemos ter en conta é que, aínda que traballe-mos continuamente para mellorar a calidade do leite, tanto a graxa coma a proteína tenden a reducirse cando incremen-tamos a produción, xa que se dilúen na fracción líquida do leite. Así, hai que valorar o beneficio obtido do incremento de produción sempre en consonancia coa modificación das calidades obtidas. Dependendo do prezo do leite, e do valor da graxa e a proteína, pode ser máis rendible incrementar as calidades ou incrementar os litros de leite por vaca en función de como nos dea a conta final e isto debemos telo sempre en consideración, xa que pode supor variacións im-portantes no prezo de venda.

Se manexamos estes parámetros de forma constante e coñecemos en cada momento a nosa capacidade produti-va, poderemos ser moito máis eficientes para competir no mercado.

Estes puntos que vimos demóstrannos que dúas gran-xas nunca son iguais, nin sequera a mesma explotación en dous períodos de tempo diferentes, polo que non podemos extrapolar os obxectivos dun rabaño a outro. A mesma ra-ción que nunha granxa produce 37 litros, noutra pode non superar os 31, pero os custos produtivos serán iguais, polo que se reduce a marxe entre custo e beneficio.

FORMULACIÓNS PRÁCTICAS E RECOMENDACIÓNSUnha vez revisados cales son os principais puntos que in-flúen na nosa capacidade de produción, imos ver como se aplicaría este razoamento na granxa cando buscamos au-mentar a nosa eficiencia.

En primeiro lugar debemos valorar o custo de alimen-tación do cal partimos. Se non coñecemos o que nos custa darlle de comer a unha vaca de produción, dificilmente po-deremos estimar adecuadamente se os cambios introduci-dos melloran ou non a eficiencia produtiva. Así, antes de saber sequera o que poden producir as nosas vacas hai que sentarse a botar contas.

O custo de alimentación sería o valor da ración diaria que come unha vaca de leite. Aquí incluiremos o valor tan-to das forraxes ou ensilados coma do concentrado. Este é o custo sobre o cal se asentará a nosa valoración produtiva, e a diferenza entre el e o valor económico do leite producido daranos a marxe que queda para pagar o resto das facturas da granxa. Se, por exemplo, o custo de alimentación son 4,50 euros/vaca/día e as nosas vacas producen en leite 8,80 euros/día, significa que temos unha marxe de 4,30 euros/día/vaca para pagar maquinaria, recría, vacas secas, amor-tizacións, seguros... A partir de aquí todos os nosos esfor-zos deben ir encamiñados a aumentar a devandita marxe, o que queda entre darlle de comer a unha vaca e o leite que produciu.

AÍNDA QUE DEAMOS UN POUCO MENOS DE LEITE, SE É MOITO MÁIS BARATO PRODUCILO, GAÑAREMOS MÁIS DIÑEIRO AO DÍA POR CADA VACA

Antes de saber sequera o que poden producir as nosas vacas hai que sentarse a botar contas

AFRIGA119_nutricion_crise.indd 78 21/10/2015 15:14

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

higiene_afriga.pdf 1 15/10/15 18:41

pub_deLagro_Hixiene.indd 79 16/10/2015 18:51

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

PRODUCIÓN80

Este valor tamén nos permite obter outras referencias, como coñecer a produción que unha vaca destinada ao matadoiro ten que dar para cubrir a súa alimentación. Por exemplo, pódese determinar que un animal por riba de 15 litros está a pagar o que come, e se temos sitio suficiente no establo poderemos mantelo mentres non baixe desa pro-dución que nos está dando beneficio. A partir de aquí, o segundo paso será determinar se existen animais improdu-tivos que deban deixar o rabaño. Agora que sabemos o cus-to de alimentación seranos máis sinxelo identificar os ani-mais que nos están custando diñeiro. A nivel reprodutivo hai diferentes parámetros que determinan se un animal se vai seguir inseminando ou non en función do seu historial, pero a nivel nutricional e económico unha vaca que leve demasiado tempo producindo leite e diminuíse por baixo do limiar que cubra a súa alimentación sen estar xestante debe saír do rabaño. Se sabemos detectar a tempo estes animais improdutivos evitaremos perdas innecesarias á vez que xestionamos mellor os recursos dispoñibles na granxa.

O seguinte será valorar as nosas reservas de forraxes, como o ensilado e o henificado. Isto permítenos facer pre-visións de consumo e saber ata que punto dependeremos de compras externas de alimentos ou se pola contra podemos traballar cunha ampla base forraxeira. A base forraxeira en momentos de prezos baixos do leite influirá sobre o resto dos condicionantes produtivos. Os ensilados e henificados que están almacenados na granxa aínda que teñen un va-lor económico xa están pagos, e non supón un desembolso continuo de diñeiro porque o investimento xa está feito, a diferenza do concentrado, que debemos adquirilo regular-mente e é un custo que vai entrando de forma continua. Por iso, en situacións de baixa dispoñibilidade de capital líquido tamén se debe valorar a dispoñibilidade de material propio fronte á compra externa e poderemos aumentar, por exemplo, o volume de ensilados utilizados para reducir o volume de compras nun determinado período.

Unha vez que coñecemos o custo actual de alimentación, desbotamos os animais improdutivos e sabemos a base forraxeira coa que contamos para alimentar as vacas, é o momento de considerar obxectivos a curto ou medio prazo. Debemos comezar establecendo obxectivos produtivos en función de como estea o rabaño nese momento. Segundo o comentado anteriormente, valoraremos se estamos en si-tuación de aumentar a produción (moitos partos recentes ou previstos para os próximos meses, alta porcentaxe de vacas adultas en muxido…) ou non (demasiadas xovencas en muxido, moitos días en leite, moitas vacas para secar…). En calquera momento podemos tentar aumentar a produ-ción, pero non sempre será rendible. Hai situacións favora-bles nas que aumentar as achegas da ración nos permitirá mellorar a produción con ganancias económicas e noutras situacións é preferible tender a abaratar a ración para man-ter o leite ante unha situación desfavorable. A unha vaca recentemente parida un kg de concentrado pode reportar-lle dous litros de leite ou máis, mentres que se a vaca está preto do secado ou ten moitos días en leite ese kg de penso non chegará a dar un litro de leite, reducindo o beneficio final. Neste segundo suposto pode ser máis interesante re-ducir o concentrado e substituílo por forraxe, conseguin-do reducir os custos máis que o que poidamos perder de produción. Ao final, aínda que deamos un pouco menos de leite, se é moito máis barato producilo gañaremos máis diñeiro ao día por cada vaca.

O QUE DEBEMOS VALORAR EN CADA SITUACIÓN É SE A PRIMA OBTIDA DE CALIDADE NOS COMPENSA A POSIBLE REDUCIÓN DE CANTIDADE TOTAL E VICEVERSA, AXUSTÁNDONOS Á OPCIÓN QUE MAIOR PREZO FINAL NOS REPORTE

É moi importante facer unha medición do stock que temos mediante a cubicación das pilas de silo para facer previsións de consumo e axustar a súa inclusión nas racións

AFRIGA119_nutricion_crise.indd 80 21/10/2015 15:15

Gama PLURIMIX: Pradeiras perennes para secanos frescos

Gama REGMIX:Pradeiras perennes de regadío

Gama SECMIX: Pradeiras perennes para secanos

Gama SPEEDYLMIX: Pradeiras anuais de sega ou pastoreo

Expresión vexetalO noso catálogo en www.rocalba.com

MESTURASFORRAXEIRAS

pub_rocalba.indd 81 17/10/2015 17:33

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

PRODUCIÓN82

Podemos aumentar achegas da ración diaria para gañar leite ou reducilas para baixar custos. Todo dependerá de cal dos dous supostos nos permita obter maior marxe de be-neficio libre. Hai moitos camiños para buscar a eficiencia e mellorar os beneficios, pero a dirección débenola dar a situación do noso rabaño.

Isto é unha formulación xeral, completamente válida, pero que pode mellorarse aínda máis. Cando vemos a si-tuación do rabaño en conxunto, por moito que axustemos a alimentación é inevitable que certos animais se vexan penalizados por defecto ou por exceso, xa que as medias engloban a maioría das vacas pero non todas. Se queremos ser máis eficientes alimentando as nosas vacas produtoras teremos que pensar en facer diferentes lotes de produción (alta produción e baixa produción, por exemplo) ou admi-nistrar o penso mediante un sistema de punteo (manual ou mecanizado). Diferenciar as vacas en grupos segundo a súa produción, ou individualmente, asegúranos maior fiabili-dade na alimentación. Aquí, cada animal comerá o que ne-cesita independentemente da media do rabaño, asegurán-donos de que non hai perdas económicas nin por exceso de alimentación nin por defecto na produción. Sería o siste-ma con maior eficiencia económica na alimentación dunha vaca de leite. Aínda alimentando desta maneira debemos revisar o estado do rabaño, a súa capacidade produtiva en cada momento, o custo de alimentación... xa que soamente é unha ferramenta máis para aumentar a eficiencia produ-tiva e o maior beneficio obterémolo englobando todos os puntos na mesma formulación.

NOS ÚLTIMOS ANOS, OS CUSTOS/HA VARÍAN ALGO DEPENDENDO DE CADA EXPLOTACIÓN PORQUE CADA UNHA TEN O SEU SISTEMA DE TRABALLO PERO, EN CADA UNHA DELAS, ESTE CUSTO É BASTANTE ESTABLE AO LONGO DOS ANOS

Unha vez definido o obxectivo produtivo do noso rabaño en función dos puntos vistos anteriormente, valoraremos se existe posibilidade de aumentar o valor de mercado do leite producido. Aquí cada explotación dependerá das pri-mas de cantidade e calidade que lle propoña a súa industria e poderemos atoparnos con diferentes escenarios. Todo o que implique aumentar a calidade nutritiva do leite, gra-xa e proteína, suporá un incremento do seu valor final. O que debemos valorar en cada situación é se a prima obtida de calidade nos compensa a posible redución de cantidade total e viceversa, axustándonos á opción que maior prezo final nos reporte.

Chegados ata aquí, con base en todas as nosas conside-racións previas, deberiamos ter unha idea moi clara do tipo de alimentación a formular na nosa explotación. Xa non nos queda máis que comezar a traballar con ela e ir facendo axustes, porque non todas as racións funcionan igual desde o seu inicio e precisan dun control continuo para verificar a súa eficacia. Este sería o último punto, o control e o segui-mento das nosas fórmulas nutricionais para conseguir que a nivel de campo obteñan os resultados formulados. A ra-ción alimenticia é algo que evoluciona do mesmo xeito que o estado do rabaño e os seus condicionantes produtivos. Por iso se debe ir adaptando a cada momento en función de como estean as vacas, os seus parámetros produtivos, o valor de mercado...

Se coñecemos os nosos custos produtivos e sabemos adaptarnos á realidade da granxa, poderemos conseguir producións cada vez máis eficientes.

Unha xovenca nunca produce tanto leite como unha vaca adulta, polo que cando incrementamos este grupo dentro do rabaño a capacidade produtiva media redúcese considerablemente

AFRIGA119_nutricion_crise.indd 82 17/10/2015 11:08

Distribuidas por:Avda. Terra Cha, 1127260 Castro Riberas de Lea (Lugo)e-mail: [email protected]

Telf.: 982 310 026659 445 627660 417 676

Fax: 982 310 295

Distribuidas por:Avda. Terra Cha, 1127260 Castro Riberas de Lea (Lugo)e-mail: [email protected]

Telf.: 982 310 026659 445 627660 417 676

Fax: 982 310 295

Distribuidas por:Avda. Terra Cha, 1127260 Castro Riberas de Lea (Lugo)e-mail: [email protected]

Telf.: 982 310 026659 445 627660 417 676

Fax: 982 310 295

Distribuidas por:Avda. Terra Cha, 1127260 Castro Riberas de Lea (Lugo)e-mail: [email protected]

Telf.: 982 310 026659 445 627660 417 676

Fax: 982 310 295

Distribuidas por:Avda. Terra Cha, 1127260 Castro Riberas de Lea (Lugo)e-mail: [email protected]

Telf.: 982 310 026659 445 627660 417 676

Fax: 982 310 295

Distribuidas por:Avda. Terra Cha, 1127260 Castro Riberas de Lea (Lugo)e-mail: [email protected]

Telf.: 982 310 026659 445 627660 417 676

Fax: 982 310 295

Distribuidas por:Avda. Terra Cha, 1127260 Castro Riberas de Lea (Lugo)e-mail: [email protected]

Telf.: 982 310 026659 445 627660 417 676

Fax: 982 310 295

Distribuidas por:Avda. Terra Cha, 1127260 Castro Riberas de Lea (Lugo)e-mail: [email protected]

Telf.: 982 310 026659 445 627660 417 676

Fax: 982 310 295

Distribuidas por:Avda. Terra Cha, 1127260 Castro Riberas de Lea (Lugo)e-mail: [email protected]

Telf.: 982 310 026659 445 627660 417 676

Fax: 982 310 295

Distribuidas por:Avda. Terra Cha, 1127260 Castro Riberas de Lea (Lugo)e-mail: [email protected]

Telf.: 982 310 026659 445 627660 417 676

Fax: 982 310 295

Distribuidas por:Avda. Terra Cha, 1127260 Castro Riberas de Lea (Lugo)e-mail: [email protected]

Telf.: 982 310 026659 445 627660 417 676

Fax: 982 310 295

Distribuidas por:Avda. Terra Cha, 1127260 Castro Riberas de Lea (Lugo)e-mail: [email protected]

Telf.: 982 310 026659 445 627660 417 676

Fax: 982 310 295

Distribuidas por:Avda. Terra Cha, 1127260 Castro Riberas de Lea (Lugo)e-mail: [email protected]

Telf.: 982 310 026659 445 627660 417 676

Fax: 982 310 295

Distribuidas por:Avda. Terra Cha, 1127260 Castro Riberas de Lea (Lugo)e-mail: [email protected]

Telf.: 982 310 026659 445 627660 417 676

Fax: 982 310 295

LA SALUD Y LONGEVIDADDE SUS ANIMALES

NUESTRA PRIORIDAD:

Distribuidas por:Avda. Terra Cha, 1127260 Castro Riberas de Lea (Lugo)e-mail: [email protected]

Telf.: 982 310 026659 445 627660 417 676

Fax: 982 310 295

SAT OS ARROXOS de Castro de Rei (Lugo)

pub_rotomix_galego.indd 83 21/10/2015 16:55

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

manexo84

Dende o Departamento de Benestar Animal do IRTA es-tamos a traballar nun proxecto europeo chamado IMPRO (http://www.impro-dairy.eu/index.php/es/) para ganderías ecolóxicas de leite, onde se inclúe a elaboración de proto-colos proactivos centrados nas enfermidades predominantes observadas. Espérase que os resultados deste proxecto, aínda vixente e en desenvolvemento, poidan ser de utilidade para ganderías ecolóxicas, pero tamén para ganderías extensi-vas de leite. Traballar con manexos proactivos é anticipar-se aos problemas e establecer decisións ou actuacións que, ademais, tentan asegurar de antemán a saúde e o benestar dos animais.

Presentamos algunhas áreas que poderían xestionarse de forma proactiva nas explotacións lácteas, a maneira de monitorizar cambios segundo as medidas aplicadas e algunhas boas prácticas de manexo a través de exemplos.

MEDIDAS DE MANEXO PROACTIVO PARA EXPLOTACIÓNS LEITEIRAS

Cecilia Pedernera, Aida Xercavins, Arancha Varvaró e Isabel Blanco-Penedo Subprograma de Benestar Animal. IRTA, Cataluña

INTRODUCIÓN: QUE É O MANEXO PROACTIVO?Cando a xata é lactante parece difícil imaxinar que o seu desenvolvemento vaia influír sobre a cantidade de leite que produza na primeira lactación e outros aspectos da súa vida adulta, e con todo existen cada vez máis estu-dos que o demostran. Doutra banda, unha das mellores formas de minimizar as enfermidades máis importantes é ter un plan de xestión na propia gandería centrado na detección temperá da enfermidade para mellorar o seu prognóstico e, por tanto, suavizar as secuelas que poidan quedar no futuro. Todos estes aspectos están centrados nun manexo ou enfoque proactivo que considera a bio-loxía do animal (Harrison, 1964) e da granxa como un sistema en continua evolución e impulsa o gandeiro a to-mar decisións e iniciativas no día a día tendo en conta como axudará iso no futuro da súa gandería.

Recoméndase dedicar uns minutos de interacción con todos os xatos lactantes da granxa, ou polo menos cos que teñan menos de 30 días

AFRIGA119_sanidade_manexoproactivo.indd 84 17/10/2015 11:16

AFRIGA ANO XXI- Nº 119

manexo 85

NUTRICIÓN: CAMBIOS NA DIETA DE VACAS XESTANTES PARA A MELLORA DA SAÚDE E DO BENESTAR DO XATOHoxe en día sábese que o período de transición na vaca, que vai aproximadamente dende tres semanas antes do parto ata dúas ou tres semanas posparto, é un momen-to moi sensible e ten un importante efecto tanto a nivel produtivo coma de saúde. Varios estudos mostraron que modificar a nutrición da vaca ten efectos que se observan dende a concepción, a xestación e ata momentos despois do parto. Á súa vez, estas diferenzas nutricionais afectan ao metabolismo, á produtividade e á conformación muscular e á graxa do xato.

A dieta durante a xestación ten un efecto importante sobre a viabilidade e a condición corporal do xato. Estu-

UNHA DAS MELLORES FORMAS DE MINIMIZAR AS ENFERMIDADES MÁIS IMPORTANTES É TER UN PLAN DE XESTIÓN NA PROPIA GANDERÍA CENTRADO NA DETECCIÓN TEMPERÁ DA ENFERMIDADE PARA MELLORAR O SEU PROGNÓSTICO

dos que revisan o efecto da suplementación na dieta, por exemplo dietas moi altas en proteína no primeiro terzo da xestación, que aumentan os niveis en sangue e en leite da relación urea-nitróxeno, demostraron unha redución nos rangos de concepción e xestación, así como no desenvol-vemento embrionario (Rajala-Schultz et al., 2001), pero, doutra banda, nos dous primeiros terzos de xestación unha suplementación con certos aminoácidos como a arxinina beneficia tanto a placenta coma o fluxo sanguíneo (Von-nhame et al., 2011), o cal axudaría durante o desenvolve-mento do xato no útero.

A vaca debe chegar ao parto non só cunha condición corporal correcta, senón tamén “preparada” en canto á fun-ción ruminal e ao equilibrio de minerais. Os intentos de contrarrestar a mobilización de tecido corporal a finais do período seco a través dun aumento na subministración de enerxía fermentable (por exemplo, amidón) e a redución de graxa en xeral non benefician o rendemento posterior e, nalgúns casos, incrementan a incidencia de trastornos metabólicos (Friggens et al., 2004; Law et al., 2009).

As vacas que se sobrealimentan durante o preparto presentan alteracións na resposta inmune e son máis susceptibles de presentar lipidoses que aquelas que se alimentan con dietas baixas en enerxía. Evidencias re-centes demostran que as dietas baixas en enerxía pre-parto aumentan a produción láctea e diminúen o balan-ce enerxético negativo porque aumentan a inxestión de materia seca posparto.

AFRIGA119_sanidade_manexoproactivo.indd 85 21/10/2015 18:56

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

manexo86

A PRÁCTICA VETERINARIA DEBE IR ENCAMIÑADA A UNHA XESTIÓN MÁIS COMPLETA, INTENSA E PROACTIVA

Finalmente, unha nutrición inadecuada cara ao final da xestación pode pór en risco a saúde do xato. Sábese que os xatos que reciben pouca cantidade de inmunoglobulinas a través do calostro teñen máis probabilidades de presentar diarrea, problemas respiratorios e maior mortalidade (Da-vis and Drackley, 1998), comparado con aqueles alimen-tados cun calostro de nais ben alimentadas e sas (rico en inmunoglobulinas).

Polos exemplos mostrados anteriormente é moi im-portante considerar a nutrición como unha medida que terá efecto tanto na fertilidade e no rendemento da nai coma no desenvolvemento do xato no útero e mais no seu desenvolvemento posterior. Ademais debe considerarse que os efectos a nivel xenético non só afectan directamente ao xato senón que pode haber efectos nas seguintes xera-cións, pois ese xato pode transferilos ao material xenético da súa descendencia, sobre todo a nivel da súa fertilidade.

Recomendacións • Ofrecer a versión máis simple da dieta de transición

nas últimas 3-4 semanas de xestación. Baséase nunha inxestión restrinxida de aproximadamente un terzo da ración do muxido, ademais da adición de fibra longa (palla), xunto cunha restrición de forraxe e un aumento no nivel de proteína non degradable.

• Non é necesaria unha dieta alta en enerxía ao final da xestación; controlando a enerxía redúcense os proble-mas metabólicos.

• Para obter bos resultados reprodutivos é importante que a dieta cubra as necesidades de cada vaca, pero o exceso de enerxía non aumenta a fertilidade.

• Suplementar con lípidos ao final da xestación pode ser unha estratexia efectiva para axudar ao acabado de na-cer a enfrontar o estrés por frío.

DETECCIÓN PRECOZ DE ENFERMIDADES A práctica veterinaria debe ir encamiñada a unha xestión máis completa, intensa e proactiva, xa que as oportunidades para loitar contra as enfermidades son considerablemente maiores desta forma diminuíndo ademais o uso de antibió-ticos e, por tanto, aforrando en custos de tratamentos. Sá-bese que os animais enfermos mostran un comportamento distinto daqueles que se atopan sans. O comportamento do animal enfermo é unha estratexia adaptativa que o ser vivo emprega cando a súa saúde se ve ameazada ou alterada, coa finalidade de recuperar un estado de homeostase. O animal presenta fatiga e debilidade, como resultado o organismo non utiliza enerxía para o mantemento doutros sistemas privilexiando a actividade do sistema inmunolóxico, posto que este é o encargado de defendelo dos axentes patóxenos.

Quizais o exemplo onde o beneficio da detección tem-perá de enfermidades se ve máis claramente é no caso das vacas recentemente paridas enfermas, sobre todo se estas puidesen recibir unha pronta atención veterinaria, máis alá de tomarlle a temperatura rectal ou inxectar un antibiótico. Pero hai moitos outros casos de manexo proactivo relacio-nados co comportamento do vacún adulto enfermo nos que as intervencións temperás son a clave para manter as vacas sas e máis produtivas durante a súa lactación. No caso dos xatos, debido ás altas taxas de morbilidade e mortalida-de, necesítanse máis ferramentas para a identificación pre-coz de enfermidades. Ademais, estas poden ter un impacto profundo na produción con consecuencias económicas a curto prazo e mesmo máis tarde na vida dos animais.

Diversos estudos propuxeron que os síntomas típicos, inespecíficos, asociados a un proceso de enfermidade en animais domésticos en xeral son depresión, febre xeral, postración, diminución no consumo de alimento e redu-ción no consumo de auga, perda do interese en explorar o seu espazo, diminución do comportamento social e altera-cións no comportamento da alimentación e no comporta-mento sexual e a indución de anhedonia, así como unha mala aprendizaxe debida a alteracións nas funcións cogni-tivas. Este tipo de cambios condutuais reciben polo xeral o nome de “comportamento do animal enfermo”. Con todo, hai pouca investigación científica sobre como abordar o uso de cambios no comportamento como un indicador da aparición temperá de enfermidade, é dicir, como empre-gar o comportamento animal para axudar a identificar e detectar a aparición temperá de problemas de saúde nos animais e na monitorización ou control do éxito dun trata-mento. Hoxe sábese que os signos de enfermidade son cau-sados polas citoquinas proinflamatorias, principalmente interleucina-1β (IL-1β), interleucina-6 (IL-6), factor de necrose tumoral alfa (TNFa) e interferón gamma (IFN-γ), que actúa no cerebro afectando ao comportamento dos animais (Dantzer, 2001; Kelley, 2003).

Contacto táctil e visual na toma de leite

AFRIGA119_sanidade_manexoproactivo.indd 86 17/10/2015 11:16

Eurodistribución Ganadera, SL - CRI Internacional

[email protected]+34 987 213 172 +34 676 46 77 46 www.criespana.com

SUPER OPORTUNIDADinformate

Consulte con su distribuidor

Antes

de que

termine

el 2015

Hijas de Super

) )

pub_cri.indd 87 21/10/2015 18:03

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

manexo88

EVIDENCIAS RECENTES DEMOSTRAN QUE AS DIETAS BAIXAS EN ENERXÍA PREPARTO AUMENTAN A PRODUCIÓN LÁCTEA E DIMINÚEN O BALANCE ENERXÉTICO NEGATIVO PORQUE AUMENTAN A INXESTIÓN DE MATERIA SECA POSPARTO

Recomendacións• Familiarizarsecoasenfermidadesmáisprevalentesnas

vacasacabadasdeparireaprenderarecoñecelas.• Aproveitaratendenciaactualdealoxarengrupoosxa-

toseousodesistemasdealimentaciónautomatizadosparaoestudodocomportamentodealimentacióndosxatos dentro do grupo.As reducións na inxestión deleiteevisitasaoalimentadorautomáticoenxatoslac-tantespodeserunhamedidaútilparaidentificarxatosenfermos.

RELACIÓN HUMANO-ANIMALA relación humano-animal defínese como a percepciónentreoanimaleohumano,quesedesenvolveeseexpresano comportamentomutuo (Ivermeyer et al., 2011).Estainteracciónsucedetantonodíaadía(p.ex.coscoidadores)coma esporadicamente (p. ex. cos veterinarios). Depen-dendodecomosexaestainteracción,osanimaispoderándesenvolverrespostascomportamentaisdemedoouagre-sividadeou,polacontra,decuriosidadeecalma.

Enténdense como interacción positiva prácticas comoacariñarourascarosanimais,movéndoselentamenteefa-lándollesconcalma,nuntonbaixoetranquilo.Unhainte-racciónnegativainclúetantocalqueratipodemalostratosfísicos(golpes,empuxóns...)comaberros.

Osmaioresavanceseninvestigaciónveñendamandatecnoloxía;éposibleexploraraaparicióndecondutasdeenfermidadeecomoestescomportamentosvarían,oquepermiteestimarcuantitativamenteoniveldeenfermida-denunindividuo.Paraoutrasaplicacións,comoadetec-cióndocelo,ousodaelectrónicaresúltanosmáisfamiliar,pois a utilización de aparellos como o podómetro per-miterexistraractividadeque,aotempo,estáasociadaaocomportamentodosanimais(aumentodonúmerodepa-sosquerealizapornerviosismooucorridascaraadiantecomaseestivesenaatacar)eávezrexístranseproduciónsde leitemenores durante o celo. Empregando sistemaselectrónicostaménsepodemonitorizarocomportamen-toalimentarioparaidentificaramorbilidadedosanimaiscatrodíasantesqueporobservacióndirecta.Istoédebidoaqueexisteunharelaciónfuncionalentreosistemain-munolóxicoeosistemanervioso,quefinalmenteafectaoconsumodealimento.Estarelacióntaménsemanifestaaopresentarunharespostaincrementadaápercepcióndador,noscasosenqueoanimalouoserhumanoesteanenfermos.Aavaliacióndadorenruminanteséamiúdodifícil,xaqueenmascararossignosevidentesdedorfoiun beneficio evolutivo para previr ataques de depreda-dores.O uso da expresión facial para avaliar a dor nosanimais é unha técnica relativamentenova con resulta-dosprometedoresenestudosexperimentais.Outra téc-nica non invasiva é a termografía, na que se visualizanos cambios de temperaturamediante un dispositivo deexploracióninfravermellaondeacalordocorpopodeserrexistradanuncomputadoreanalizada.

Actualmente existen varios exemplos prácticos do po-tencialdaaplicacióndocoñecementodoanimalenfermo,xaquecandounanimaldomésticoenfermataménsealte-ranoutrascondutas.Automatizandooseurexistropódeseincluírnosprogramasdecontroldasgrandesenfermidadesdeprodución.Taléocasododiagnósticodelaminitesenvacasleiteirasantesdequeestaspresentenossignosclíni-cosdaenfermidade,medianteequiposautomatizadosquerexistrancambiosnoconsumodealimentoedeaugaenaactividade locomotora. Pódense detectar tamén casos demamite tres días antes do curso clínico destas, evitandoquesepoidanxerarcasosdemamiteseveraefacendoque,cotempoaforrado,sepoidatraballarnasestratexiaspre-ventivas contra os patóxenos causantes desamastite.Nocasodecetose,asúadetecciónprecoztenunconsiderableefectosobreaproducióndeleite.Cuntratamentoinme-diatopara evitar a cetose clínica pódenseprevir grandesperdasdeleiteporvacaenlactación.

Enxatos,oniveldeconsumodeleitexogaunpapelim-portantenacomprensióndoscambiosdecomportamentoqueocorrennoiniciodaenfermidade.Proporcionarunhafonteexternadecalorpodeaumentarobenestardosxatosrecentementenadose taménpodechegara serunha fe-rramentaútilparaaidentificacióndosanimaisenfermos,peronecesítansemáisestudosdevalidación.Encontraste,outrosindicadoresdecomportamentodeniveldeactivida-de,comoanimaisdepéoudeitados,podensermáisútilescando se identificanos xatos enfermosquenon son ali-mentadosad libitum.

Táboa 1. Relación dos principais signos do animal enfermo e as súas posibles observacións

SIGNOS OBSERVACIÓNSDiminución do apetito

Máis facilmente detectable en animais alimentados ad libitum que noutros con menor número de visitas ao comedeiro.

Diminución da enerxía

Os xatos son máis propensos a estar deitados, pero ao enfermar acentúase. Déitanse xa que é unha maneira de aforrar enerxía, ás

veces, coa cabeza metida entre o corpo.

Diminución da sede

Difícil de detectar sen unha estreita vixilancia.

DepresiónIdentificable pola mala calidade do pelame, cabeza baixa, apatía,

ollos apagados, cola e orellas baixas.

FebreAdoita coincidir con outros síntomas como o comportamento de

diminución de enerxía ou depresión.

ApatíaO animal non se preocupa pola interacción humana ou polo lugar de

alimentación cun novo alimento.

Domesticación de xovencas nunha sala de muxido

AFRIGA119_sanidade_manexoproactivo.indd 88 17/10/2015 11:16

EUDON ha confirmado las mejores expectativas. Con 326 hijas en su primera prueba, el hijo de Million por Wabash-Way Emilyann se coloca como Nº1 indiscutible por TIPO con +3,32 y es

superior también a + 3 en Ubre y Patas. Sus hijas son vacas potentes, profundas, con grupas anchas y bien colocadas, preparadas para durar más tiempo en el rebaño.

EUDON también es positivo para todos los rasgos de Salud y Facilidad de Parto.

EU D O NGO-FARM ROYAL EUDON ET TV TL - IT019990815781MILLION X SHOTTLE X O-MAN

Roya

l Eud

on B

alla

ta VG8

6

Royal Eudon Vendemmia VG86 Zani Eudon Marsha VG86 GoFarm Eudon Rachel VG86

P. N . E u r ó p o l i s C / L o n d r e s 2 9 A - 2 8 2 3 2 L A S R O Z A S ( M a d r i d ) - T. 9 1 6 3 7 3 4 7 8 ~ s e m e n z o o @ s e m e n z o o . e sw w w . s e m e n z o o . i t

PRUEBAS AGOSTO 2015

CONFIRMADO

pub_semenzoo.indd 89 21/10/2015 15:55

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

manexo90

Ademais, a realización deste exercicio permite que o encargado poida observar e avaliar os xatos de forma in-dividual e máis coidadosa. Iso facilita a identificación de problemas e enfermidades nunha etapa máis temperá e iso permite mellorar as condicións de saúde, rendemen-to e manexo, e é moi importante para todas as ganderías, facendo especial fincapé nas ecolóxicas, pois iso reducirá a necesidade de tratamentos no futuro.

Do mesmo xeito, considerando as xovencas, tamén hai algúns puntos que deben terse en conta. Unha das mellores prácticas é conducir as xovencas á sala de muxido antes do parto, permitindo que exploren a instalación. Isto permíte-lles mellorar a interacción social, reducirlles o seu medo aos traballadores encargados do muxido e aos espazos novos, resultando de novo en maior produción de leite e menores recontos de células somáticas. Tamén se poden cepillar ou acariñar as vacas antes do muxido, de modo que diminúen as vocalizacións e a eliminación de feces durante este.

Os bovinos son animais moi ligados ás rutinas, que to-leran mal os cambios abruptos e as variacións. Por iso ta-mén é importante que as interaccións que teñen co persoal sexan boas ao longo do tempo e que non cambien cos cam-bios de persoal, ou cos posibles cambios durante a fin de semana. Non hai que perder de vista no noso horizonte de obxectivos que para unha boa prevención e un bo control da mastite o manexo proactivo dos animais segundo a nosa interacción con eles é esencial.

Boas camas para evitar golpes

Aproveitar o contacto e OBSERVAR o animalAcariñar, cepillar ou masaxear os xatos

2 min (durante as tomas de leite)

BO CALOSTRO (non fervelo, temperatura correcta)

Usar cubos con mamadeira

Non dar leite descartado

Cura de embigo correcta

Realizar movementos tranquilos e calmados, falarlles suavemente aos animais, sen berros nin actuacións bruscas

Hixiene

Desteta progresiva

Permitirlles entrar á sala de muxido ás xovencas (antes do parto)

Na rutina diaria son moitos os momentos nos que po-demos interactuar cos animais: durante o muxido, a ali-mentación, os coidados sanitarios, a limpeza de establos ou outras prácticas zootécnicas. Non hai que esquecer que as interaccións teñen que ser sempre positivas, en calquera caso e todos os días. Non é unha tarefa máis, é un modo de actuar a longo prazo. Pero durante os tres primeiros meses de vida dos xatos é cando estas interaccións poden ter máis impacto, e é por iso que hai que prestarlles maior aten-ción. A mellor oportunidade para favorecer a interacción humano-animal é durante o aleitado.

O que recomendamos é que durante a lactación se dedi-quen dous minutos a acariñar, cepillar, rascar ou masaxear o animal por todo o corpo. O mellor é facelo de lado e pasar tamén pola zona da inserción da cola e a ingua e que o animal teña a oportunidade de visualizar a persoa que o alimenta e interactúa con el. Este exercicio non ten por que ser só para xatos, pode realizarse tamén coas vacas adultas para que sigan asociando a aproximación humana como algo positivo e non como unha ameaza. A interacción du-rante o aleitado, ademais, ten un reforzo positivo pois a toma de leite faina máis intensa.

Esta estimulación táctil dos xatos permite programar a resposta de estrés en idades posteriores e reforza positi-vamente a relación cos humanos (mellorando o manexo), pero tamén contribúe ao seu desenvolvemento, posto que estes estímulos frecuentes melloran a saúde, o comporta-mento e o rendemento dos xatos (maior ganancia media diaria). Canto máis tempo se interactúa positivamente co animal mellores respostas hai a longo prazo. Recoméndase dedicar estes minutos de interacción con todos os xatos lactantes da granxa, pero, se iso non é posible, polo menos realizalo cos que teñan menos de 30 días de idade.

O USO DA EXPRESIÓN FACIAL PARA AVALIAR A DOR NOS ANIMAIS É UNHA TÉCNICA RELATIVAMENTE NOVA CON RESULTADOS PROMETEDORES EN ESTUDOS EXPERIMENTAIS

Figura 1. Resumo de medidas proactivas e de manexo en xeral para unha óptima relación humano-animal e saúde e produtividade dos xatos

AFRIGA119_sanidade_manexoproactivo.indd 90 17/10/2015 11:16

GALICALCALES E DOLOMÍAS AGRÍCOLAS

Arieiras s/n P.I. Louzaneta27294 LUGO

Teléfono: 982 221 484Fax: 982 221 408

E-mail: [email protected]: www.galical.es

GALICAL, S.L.L.CALES E DOLOMÍAS AGRÍCOLAS

Nº1 EN CAMAS DE VACÚN

MESTURAS PARA CAMAS DE VACÚNCarbonato cálcico (70 %)

con serrín (30 %)

•Mesturaspersonalizadas

polocliente

•Mesturasconcascarilla

dearroz

O CARBONATO CÁLCICO DE GALICAL PARA CAMAS DE VACÚN proporciónallesaosanimaishixieneedescansoereduceasposiblesinfecciónsdemamitescausadasporbacteriasde

tipoambiental(E. coli,estreptococos,enterobacteriasetc.).

Taménreduceosproblemasdedermatiteinterdixitaledixital,úlcerasecolledizosnospezuños,evitandocoxeiraseperdasdeprodución.

Poroutrabanda,manterogandolibredesucidadefacilitaomanexoduranteomuxido.

Podesubministrarseen:

Big Bag Agranelencamióncisternabasculante,conposibilidadedeestendidodirectonocubículo

pub_galical.indd 91 21/10/2015 17:32

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

manexo92

A ESTIMULACIÓN TÁCTIL DOS XATOS PERMITE PROGRAMAR A RESPOSTA DE ESTRÉS EN IDADES POSTERIORES E REFORZA POSITIVAMENTE A RELACIÓN COS HUMANOS (MELLORANDO O MANEXO), PERO TAMÉN CONTRIBÚE AO SEU DESENVOLVEMENTO

RecomendaciónsTer unha boa relación humano-animal na granxa que di-minúa as respostas de medo fronte aos humanos e aumente o seu benestar ten múltiples vantaxes e por iso recomendá-mola como práctica proactiva:• Aumenta a docilidade dos animais e, por tanto, mellora

o manexo e reduce os problemas de xerarquización en-tre vacas adultas.

• Aumenta a produtividade das vacas leiteiras (posto que unha resposta de medo e estrés diminúe a produción de leite e empeora a súa composición de graxa e proteína).

• Mellora a función inmunitaria e diminúe a susceptibi-lidade a enfermidades.

• Reduce o reconto de células somáticas, non só pola di-minución do estrés senón tamén porque os animais se manteñen máis tranquilos durante o muxido, e así eví-tase que as tetoeiras poidan caer ao chan debido a un golpe ou a unha patada aumentando as infeccións por patóxenos ambientais.

• Reduce o estrés ocasionado por prácticas veterinarias como palpacións rectais (cando unha persoa familiar está preto do animal durante o procedemento).

• Reduce as reaccións de pánico que poden ser un risco para a seguridade tanto do animal coma do traballador (e aumenta a eficiencia do tempo de traballo).

Paranhos da Costa MJR, Magalhães Silva LC, 2014. Boas prá-ticas de manejo, bezerros leiteiros. Jaboticabal: Funep, 2011. 2a revisión 2014. ISBN: 978-85-7805-107-5.

Quimby WF, Sowel BF, Bowman JGP, Branine ME, Hubbert ME, Sherwood HW, 2001. Application of feeding behaviour to predict morbidity of newly received calves in a commercial feedlot. Can. J. Anim. Sci. 81, 315–320.

Rajala-Schultz PJ, Saville WJA, Frazer GS, Wittum TE, 2001. Association between milk urea nitrogen and fertility in Ohio dairy cows. J. Dairy Sci. 84, 482–489.

Schoonmaker J, 2014. Effect of Maternal Nutrition on Calf Health and Growth WCDS Advances in Dairy Technology 26, 125 - 135.

Schütz KE, Hawke M, Waas JR, McLeay LM, Bokkers EAM, van Reenen CG, Webster JR, Stewart M, 2012. Effects of human handling during early rearing on the behaviour of dairy calves. Animal Welfare 21, 19-26.

Simão da Rosa M. A interaçao humanos-bovinos nos sistemas de produçao. Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho, Mu-zambinho. Grupo de Estudos e Pesquisas em Etologia e Ecologia Animal, Grupo ETCO. www.grupoetco.org.br/

Szyszka O, 2012. The detection of disease in beef cattle through changes in behaviour. School of Agriculture Food and Rural De-velopment Newcastle University. Tesis Doctoral.

Vonnahme KA, Lemley CO, 2011. Programming the offspring through altered uteroplacental hemodynamics: how maternal environment impacts uterine and umbilical blood flow in catt-le, sheep and pigs. Reproduction Fertility and Development 24, 97–104.

BIBLIOGRAFÍAAalseth E, 2005. Fresh Cow Management: What is important, what does it cost, and what does it return? Proceedings of the 7th Western Dairy Management Conference March 9-11, 2005.

Bach A, 2012. Ruminant nutrition symposium: optimizing performance of the offspring: nourishing and managing the dam and postnatal calf for optimal lactation, reproduction, and immu-nity. J. Anim. Sci. 90, 1835–1845.

Borderas Tordesillas F, 2009. Illness and milk feeding level effects on calf behaviour. The University of British Columbia. PhD Thesis.

Davis CL, Drackley JK, 1998. The Development, Nutrition, and Management of the Young Calf. Iowa State Univ. Press, Ames. Friggens NC, Andersen JB, Larsen T, Aaes O, Dewhurst RJ, 2004. Priming the dairy cow for lactation: a review of dry cow feeding strategies. Animal Research 53, 453-473.

Harrison R, 1964. Animal machines. Ballantine Books.Ivemeyer S, Knierim U, Waiblinger S, 2011. Effect of human-

animal relationship and management on udder health in Swiss dairy herds. J. Dairy Sci. 94 :5890–5902.

Law RA, Young FJ, Patterson DC, Kilpatrick DJ, Wylie AR, Mayne CS, 2009. Effect of dietary protein content on animal production and blood metabolites of dairy cows during lactation. Journal of Dairy Science 92, 1001-1012.

Lundvall J, Saras-Johansson M, 2011. Human-animal inte-ractions in dairy production. Swedish University of Agricultural Sciences. Literature review 3 hec Second cycle, A1N.

Orihuela A, Aguirre-Flores V, Vázquez-Rosales R, Betan-court-Alonso MA, Flores-Pérez FI, 2011. Biología del compor-tamiento del animal enfermo. Universidad y Ciencia 27 (1).

A domesticación de xovencas reforza a relación humano-animal

AFRIGA119_sanidade_manexoproactivo.indd 92 17/10/2015 11:17

Foro BVD

Detectado el genotipo 2 de BVD en una vaca en Galicia

El programa de control de BVD en las explotaciones de ADSG tiene como objetivo principal la detección de explotaciones con posible circulación vírica, lo que obliga a la realización de analíticas periódicas en leche de tanque y al control anual de animales menores de 24 meses para la detección de anticuerpos frente al BVD. La presencia de altos niveles de anticuerpos en leche de tanque y la existencia de animales jóvenes seropositivos indicaría la reciente circulación del virus y por tanto la sospecha de la presencia de un animal con infección persistente (PI), principal fuente de difusión de la enfermedad. Ante esta sospecha deben realizarse en la explotación las pruebas necesarias para la detección del animal PI y su posterior eliminación con destino al matadero.

En este caso, el animal infectado pertenecía a una explotación que se incorporó en el año 2014 al programa de ADSG, lo que justifica que el animal se haya detectado con una edad tan avanzada, ya que había nacido el 15/12/2012. Tras la realización de las analíticas en el Laboratorio de Sanidad y Producción Animal de Galicia que indicaban la sospecha de la presencia de un PI, la veterinaria de la ADSG procedió a la realización de pruebas de antígeno de BVD en las que fue detectado el animal.

Desde el año 2014 se realiza la tipificación de los animales positivos a antígeno con el fin de detectar las diferentes cepas del genotipo 1 circulantes, así como la posible presencia del genotipo 2 en Galicia. Esta tipificación nace fruto de un convenio de colaboración con Boehringer-Ingelheim España S.A., por el cual la Consellería del Medio Rural y del Mar cede las muestras

Dentro del programa de control de la diarrea vírica bovina (BVD) que se lleva a cabo en las Agrupaciones de Defensa Sanitaria Ganaderas (ADSG) de Galicia, desarrollado por la Consellería del Medio Rural y del Mar, se ha detectado la presencia del genotipo 2 de BVD en un animal de raza frisona de 30 meses de edad.

para su tipificación en los laboratorios Neiker. Durante los años 2015, 2016 y 2017, la tipificación se realizará por parte de la Facultad de Veterinaria de la Universidad de Santiago de Compostela con el fin de establecer un programa de vigilancia epidemiológica destinado a controlar las cepas de virus de BVD que circulan en Galicia.

Tras la detección de este caso se realizó un estudio de todos los animales de la explotación (33 animales), así como de los familiares del animal presentes tanto en la misma como en diferentes explotaciones, y no apareció ningún otro animal positivo a antígeno. Es necesario mencionar que todos los machos del rebaño y de la familia fueron eliminados jóvenes con destino al matadero, por lo que no se tiene información de los mismos. El animal fue sacrificado pocos días después de su detección como PI cuando todavía no se conocía el genotipo causante. La sintomatología descrita en la explotación por la veterinaria encargada de la ADSG no evidencia que la cepa causante tuviera alta virulencia, ya que no existieron los signos clínicos descritos en otros países europeos donde sí ha habido casos clínicos severos. La tipificación posterior de la cepa realizada en la Universidad de Santiago de Compostela confirmó el resultado de Neiker de que se trataba del genotipo 2 del virus de la BVD.

Posteriormente se ha realizado un estudio en 29 explotaciones lindantes con el fin de investigar la posible presencia de esta cepa de BVD, con resultados negativos, por lo que se considera un caso aislado. No obstante, su detección en un animal de más de dos años nacido en Galicia indicaría

la circulación de esta cepa de virus desde hace tiempo, por lo que no se descarta su presencia en otras explotaciones. Hasta ahora se han realizado 284 tipificaciones de animales PI en las que el genotipo encontrado fue el 1, por lo que en todo caso la presencia del tipo 2 en Galicia sería reducida.

De momento se desconoce el origen de esta infección pero se están realizando estudios en las explotaciones próximas en las que hay una alta tasa de reposición con animales de Holanda, Francia y Alemania, países en los que es evidente la presencia del genotipo 2 desde hace años.

Como apoyo al programa de BVD implementado en Galicia, se ha creado un grupo de trabajo integrado por técnicos de la Subdirección General de Ganadería, de los laboratorios de sanidad animal, de la Universidad de Santiago de Compostela y del Centro de Investigaciones Agrarias de Mabegondo y por veterinarios de ADSG, con el fin de avanzar en el control de la enfermedad e implantar un programa de certificación que califique explotaciones libres de BVD.

Grupo permanente de trabajo sobre los programas sanitarios de las ADSG en Galicia, integrado por representantes del Servicio de Sanidad Animal de la Subdirección General de Ganadería, Laboratorio de Sanidad y Producción Animal de Galicia (Lasapaga), Asociación de Veterinarios de ADSG de Galicia, Facultad de Veterinaria de la Universidad de Santiago de Compostela y el Centro de Investigaciones Agrarias de Mabegondo (CIAM).

afriga 119_publicidade_boehringer_foroBVD.indd 93 20/10/2015 01:48

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

SANIDADE94

cialmente en animais adultos e inmunizados), pero sempre cun impacto zootécnico importante, mesmo en animais que poidan parecer “sans”.

A medida que as explotacións se están facendo máis in-tensivas, diminúe o consumo de pasto en verde e aumenta o uso de forraxes henificadas ou ensiladas, co que moitas parasitoses internas poderían estar máis controladas. Con todo, paralelamente, moitos veterinarios reportan que nas estabulacións modernas sen acceso a pasto as altas con-centracións de animais poderían estar a contribuír a un aumento nos problemas causados por parasitos externos.

As explotacións leiteiras de hoxe en día son empresas cunhas marxes axustadas e variables, nas que a máxima eficiencia técnica é un requisito mínimo. Isto significa que cada vaca presente na explotación debe ocupar a súa praza deixando o máximo beneficio posible, e a sanidade, incluíndo o control das enfermidades parasitarias con an-tiparasitarios, será un dos compoñentes básicos para iso.

Expoñemos as claves para facilitar o manexo do control antiparasitario dos animais ao tempo que se garante a seguridade alimentaria dos consumidores, un reto máis próximo grazas ao desenvolvemento dunha nova molécula, a eprinomectina.

CONTROL EFICAZ DE PARASITOS INTERNOS E EXTERNOS MANTÉNDOLLE A CALIDADE DE LEITE AO CONSUMIDOR

Antonio Jiménez Técnico de vacún [email protected]

PARASITOSE EN VACAS DE LEITE, USO DE ANTIPARASITARIOS E PERÍODO DE SUPRESIÓN EN LEITECo termo parasitose englóbase un gran número de situa-cións provocadas por parasitos, que son organismos meta-bolicamente dependentes doutros organismos, os hospe-dadores, neste caso, as vacas de leite. A definición pode aplicarse dunha maneira moi ampla, incluíndo todos os tipos de organismos que dependen doutros para a súa su-pervivencia, aínda que máis especificamente aqueles que lles causan algún dano aos seus hospedadores. A maioría das veces fano dunha forma subclínica ou crónica (espe-

afriga119_sanidade_antoniojimenez.indd 94 21/10/2015 03:43

AFRIGA ANO XXI- Nº 119

SANIDADE 95

El seguro de los que están más seguros

¡Estoy agroseguro!Estoy más que seguro...

Las enfermedades, los accidentes... son muchos los riesgos

a los que está expuesta una explotación ganadera. Riesgos 

que pueden arruinar tu negocio de la noche a la mañana.

Por eso cuando me preguntan si estoy seguro, yo siempre

respondo... ¡Estoy AGROSEGURO!

Incluye como garantía adicionalel saneamiento ganadero

Consulte con su mediador de seguros

PARA SUSCRIBIR SU SEGURO DIRÍJASE A: MAPFRE SEGUROS DE EMPRESAS • SEGUROS GENERALES RURAL • CAJA DE SEGUROS REUNIDOS (CASER) • AGROMUTUA-MAVDA, SDAD. MUTUA DE SEG. • PELAYO, MUTUA DE SEGUROS A PRIMA FIJA • PLUS ULTRA SEGUROS • UNIÓN DEL DUERO, CÍA. DE SEGUROS • ALLIANZ, COMPAÑÍA DE SEGUROS • CASER MEDITERRÁNEO SEGUROS GENERALES, S.A. • MUTUALIDAD ARROCERA DE SEGUROS • HELVETIA CÍA. SUIZA S.A. DE SEGUROS • BBVASEGUROS, S.A., DE SEGUROS • GENERALI DE ESPAÑA, S.A. SEGUROS • AXA SEGUROS GENERALES • ASEFA, S.A. SEGUROS • SEGUROS CATALANA OCCIDENTE • FIATC, MUTUA DE SEGUROS Y REASEGUROS • MGS SEGUROS Y REASEGUROS S.A. • REALE SEGUROS GENERALES • CAJAMAR SEGUROS GENERALES S.A. • MUSSAP, MUTUA DE SEGUROS • SANTA LUCÍA, S.A. CÍA. DE SEGUROS

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

vacuno 174x124.pdf 1 23/07/15 15:40

Unha produción sustentable debe prover os consumido-res de calidade, sans e seguros, á vez que debe permitir o beneficio económico dos produtores. Algúns produtos an-tiparasitarios eficaces teñen o problema de que non están autorizados para uso en vacas de leite, por producir resi-duos indesexables durante moito tempo, e outros poden ser usados tras pasar o período de supresión máis ou menos curto. Isto fai que algúns gandeiros estean a usar produtos antiparasitarios no período seco, para non descartar leite, polo que non fan tratamentos en saba, que poderían ade-cuarse ás épocas estratéxicas nas que os animais diminui-rían a súa emisión de carga parasitaria todos ao mesmo tempo. O resultado potencial é que sempre haberá animais contaminando o ambiente, tanto de parasitos externos coma de internos.

Este escenario cambiou co desenvolvemento da eprino-mectina. O uso desta molécula nova con amplo espectro sobre parasitos internos e externos permite lograr con-centracións terapéuticas que, á vez, debido á virtualmente nula excreción por leite, acadan unha concentración en leite por debaixo dos límites máximos de residuos deter-minados pola Organización Mundial da Saúde (OMS). Co uso desa molécula, os produtores poden adecuar as súas estratexias e facilitar o manexo do control antipara-sitario á vez que a seguridade alimentaria dos consumi-dores está garantida.

REPERCUSIÓNS DAS PARASITOSES NAS EXPLOTACIÓNS DE VACAS DE LEITEEstá demostrado que as parasitoses lles causan prexuízo ás vacas, pero, aínda así, non existen moitos estudos que va-lorasen economicamente o custo das perdas ou o beneficio das medidas de control que se poden aplicar. Algunhas das causas desta escaseza de información son, por exemplo, a na-tureza multicausal das perdas produtivas e tamén a falta de información sobre en que punto a produción comeza a verse afectada; ademais, non só as distintas explotacións poden ter distinto grao de afectación, tamén cada animal individual pode ter un tipo de problema diferente. Varias liñas para a valoración deste impacto foron o estudo da diminución da produción debida a un grao de parasitación concreta, o estudo da mellora na produción tras a aplicación de produ-tos antiparasitarios e o estudo do efecto da desparasitación noutros parámetros, como os índices reprodutivos.

CADA VACA PRESENTE NA EXPLOTACIÓN DEBE OCUPAR A SÚA PRAZA DEIXANDO O MÁXIMO BENEFICIO POSIBLE, E A SANIDADE, INCLUÍNDO O CONTROL DAS ENFERMIDADES PARASITARIAS CON ANTIPARASITARIOS, SERÁ UN DOS COMPOÑENTES BÁSICOS PARA ISO

afriga119_sanidade_antoniojimenez.indd 95 21/10/2015 03:43

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

SANIDADE96

% d

e ex

plot

ació

ns

Perd

a de

pro

duci

ón e

n kg

de

leite

por

va

ca e

día

~75 % con perdas de produción considerables

~5 % con perdas de produción moi graves

~20 % sen perdas de produción

Efecto da infección por nematodos gastrointestinales sobre a produción de leite (kgs

por vaca e día) en diferentes explotacións

25

20

15

10

5

0

2

1

0

-1

-2

-4

-3

0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 1.1 1.2ODR

% de explotacións Efecto sobre a produción de leite

Perda de produción de leite se-gundo o grao de parasitaciónÁ hora de comprobar canto lles afecta a parasitación ás vacas de leite sería interesante poder rela-cionar o grao de parasitación dos animais co grao de perda produti-va. Pero para poder cuantificar o grao de parasitación, o re-conto de ovos de parasitos non resulta útil, porque informa do status reprodutivo do parasito, pero non directamente da súa presenza ou ausencia, ou do grao de trastorno que poida estar a causar. Neste sentido, o ELISA de determi-nación de niveis de inmunoglobulina en leite é un método máis interesante. Se os parasitos están presentes no animal, este produce anticorpos contra eles que poden ser detec-tados no leite. Estes anticorpos, se están presentes, apa-recerán nunha mostra de leite de tanque se se leva a cabo unha análise ELISA. O resultado exprésase como ODR (Optical Density Ratio). Recentemente, Svanova (Sva-nova Veterinary Diagnostics, Uppsala, Suecia) desenvol-veu un ELISA comercial dispoñible en Europa. Este test está comercialmente dispoñible para a lombriga marrón da calleira (Ostertagia ostertagi), que pode ser considerada un sentinela ou indicador doutras especies de parasitos.

En 2008 publicouse unha grande enquisa sobre a exposi-ción das vacas á Ostertagia ostertagi cunha medición de anti-corpos realizada sobre leite do tanque en 8 países europeos incluíndo a España [1]. Os resultados da asociación anali-zada nesta enquisa europea proporcionan soporte suficiente sobre o valor do ELISA de Ostertagia do leite de tanque como unha ferramenta epidemiolóxica e diagnóstica. No estudo viuse que existe unha importante correlación entre a lectura ODR e a produción diaria das vacas. En explota-cións onde o ODR de leite de tanque está por riba de 0,5 a produción de leite está afectada e por tanto resulta espe-cialmente interesante desparasitar os animais. Os valores de ODR por baixo de 0,5 son indicativos de que a carga para-sitaria de Ostertagia foi baixa e non se observan efectos na produción de leite, é dicir, que máis aló dos valores medios de ODR obtidos dun conxunto de explotacións, as diferen-zas entre os valores de diferentes explotacións e tamén a súa distribución, poñen de manifesto o maior ou menor impac-to das cargas parasitarias nunhas ou outras explotacións. A decisión de tratar as vacas de leite con antiparasitarios debe ter en conta estas diferenzas no grao de afección, pero ta-mén está en función doutros numerosos factores distintos dos resultados de ODR en leite en tanque, incluíndo o risco

de presenza doutros parasitos gastrointestinais diferentes a Ostertagia, como nematodos de pulmón, ou parasitos exter-nos frecuentes, como sarna ou piollos.

Mellora da produción de leite tras a desparasitaciónUn dos estudos máis importantes que se realizaron para comprobar o impacto económico da desparasitación fíxo-se en 1999 (Gross et al.) [2]. Nel revisáronse máis de oi-tenta estudos de campo con diferentes antiparasitarios e concluíron que dunha forma global hai unha ganancia en leite de 0,63 kg/vaca/día tras o tratamento antiparasita-rio. É importante destacar que este é un resultado medio, que será diferente en función das distintas situacións. Así, noutro estudo de 2004 [3], no que aos animais se lles per-mitiu acceder a nematodos gastrointestinais, sendo poste-riormente tratados ou non con eprinomectina, chegáronse a observar diferenzas de produción de leite de ata 2,35 kg por vaca e día.

Efecto da desparasitación nos parámetros reprodutivos segundo o grao de parasitación Un estudo realizado en 20 explotacións en Canadá [4] investigou o efecto do tratamento con eprinomectina nos parámetros reprodutivos en vacas de leite adultas durante os anos 1999-2000.

Ao comparar os datos reprodutivos entre as vacas trata-das e non tratadas observáronse só leves diferenzas entre os dous grupos, como no número de inseminacións por concepción (1,7 no grupo tratado vs. 1,9 no grupo control) e no intervalo parto-inseminación fecundante (117d no grupo tratado vs. 126d no grupo control).

As diferenzas máis interesantes observáronse cando os datos reprodutivos das vacas se estudaron tendo en conta o grao de parasitación, representado polo ODR fronte ao parasito sentinela Ostertagia ostertagi. Obtivéronse mostras de leite para anticorpos contra o devandito parasito dun subgrupo de 109 vacas. Os valores de cociente de densi-dade óptica (ODR) obtidos entre 120 días antes do parto e o secado clasificáronse como alto ODR (≥0,5) ou baixo ODR (<0,5).

Efecto da infección por nematodos gastrointestinais sobre a produción de leite (kg por vaca e día) en diferentes explotacións

afriga119_sanidade_antoniojimenez.indd 96 21/10/2015 18:33

afriga 119_publicidade_syva.indd 97 17/10/2015 22:51

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

SANIDADE98

EN EXPLOTACIÓNS ONDE O ODR DE LEITE DE TANQUE ESTÁ POR RIBA DE 0,5 A PRODUCIÓN DE LEITE ESTÁ AFECTADA E, POR TANTO, RESULTA ESPECIALMENTE INTERESANTE DESPARASITAR OS ANIMAIS

Entre as vacas non tratadas, as curvas de supervivencia mostraron que a rapidez con que se producían as concep-cións foi máis baixa para as vacas con ODR alto compara-do coas vacas con ODR baixo, suxerindo que as altas car-gas parasitarias tiveron un efecto adverso no rendemento reprodutivo. Ademais, as vacas con ODR alto tratadas con eprinomectina tiveron un rendemento reprodutivo equiva-lente ao das vacas do grupo de ODR baixo (indicando que o tratamento preveu do efecto negativo asociado coas altas cargas parasitarias). Así unha vaca cun ODR baixo ou ben con alto ODR pero tratada con eprinomectina tivo aproxi-madamente 2-2,5 veces máis de probabilidade de concibir en calquera momento do período de estudo en compara-ción coas vacas con alto ODR non tratadas.

IDEAS CLAVE PARA O CONTROL EFICAZ DE PARASITOSA maioría dos parasitos teñen un ciclo biolóxico definido, e o seu coñecemento permitiranos actuar en momentos es-tratéxicos para cortalo e poder así controlar a enfermidade. En xeral podemos dicir que a fonte principal de parasitos internos é o pasto, a través da inxestión de ovos ou larvas, mediados ou non por hospedadores intermediarios. No caso dos parasitos externos, tanto os animais directamente coma o medio ambiente constitúen a fonte de contaminación.

Estratexias para limitar a exposición do hospedador aos parasitos• Os pastos utilizados continua ou intensamente teñen

máis posibilidades de ter ovos e larvas que se son utili-zados tras un período de descanso. Isto é debido a que os ovos e as larvas presentes no campo teñen un perío-do de vida limitado. Pasado certo tempo, o pasto vai perdendo capacidade infectante. Mesmo parece que os pastos explotados máis intensamente coa herba máis curta favorecen que o animal paste coa boca máis preto das zonas contaminadas. Diversos métodos de rotación de pasto poden ser útiles.

• No caso dalgúns parasitos ligados a ambientes moi hú-midos, como a fasciola, pode ser interesante drenar a auga dalgunha maneira, ou mesmo impedir que os ani-mais acudan a esas áreas.

• Á hora de protexer os animais de seren infectados, hai que lembrar que os máis susceptibles serán os menos inmunizados, normalmente os máis novos.

• Moitas explotacións practican o “pasto cero”, é dicir, os animais non comen pasto en estado verde, e as fontes de forraxe provenientes de pasto trátanse con ensilado ou henificación, o cal potencialmente elimina a posi-bilidade de que existan ovos ou larvas viables. Hai que lembrar que este tipo de manexo prevén só de parasi-tos internos, pero haberá que seguir controlando outros parasitos tales como míase (barros), carrachas, piollos ou sarna.

Estratexias para eliminar o parasito do hospedador• A principal medida é a desparasitación periódica de

todos os animais, practicada xeralmente á vez. Esta medida é moi importante tanto no caso de parasitos internos coma externos xa que diminúe o impacto clí-nico, mellorando o estado dos animais, e á vez diminúe dunha maneira fácil e numericamente moi grande a contaminación de ovos ou larvas cara ao medio am-biente. En cada situación particular poderá decidirse o momento estratexicamente mellor para facelo.

• En ocasións, cando determinados grupos de animais con acceso aos parasitos entran co resto dos animais (xovencas ou vacas secas que estiveron en pasto, ou ani-mais recentemente comprados), é conveniente realizar un tratamento para cortar o ciclo dos parasitos.

Efecto da desparasitación con eprinomectina na reprodución, segundo o grao de parasitaciónAs vacas con baixa carga parasitaria ou con alta carga parasitaria pero tratadas con eprinomectina quedan xestantes máis rápidoque as acas control con alta carga parasitaria, con 2-2,5 veces máis de probabilidade de concibir en calquera momento do período de estudo. Adaptado de Sánchez et al., 2002 (13).

0,000 50 100 150 200

0,25

0,50

0,75

1,00

Días en leitePorc

enta

xe a

cum

ulad

a de

vac

as x

esta

ntes

~25 % máis de vacas xestantes a 180 DEL

~40-50 días abertos

Placebo, alto ODRPlacebo, baixo ODREprinomectina, alto ODREprinomectina, baixo ODR

Efecto da desparasitación con eprinomectina na reprodución, segundo o grao de parasitación

As vacas con baixa carga parasitaria ou con alta carga parasitaria pero tratadas con eprinomectina quedan xestantes máis rápido que as vacas control con alta carga parasitaria, con 2-2,5 veces máis de probabilidade de concibir en calquera momento do período de estudo. Adaptado de Sánchez et al., 2002 [13].

afriga119_sanidade_antoniojimenez.indd 98 21/10/2015 18:34

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

SANIDADE100

RESISTENCIAS PARASITARIASUn documento da FAO (Guidelines Resistance Mana-gement and Integrated Parasite Control in Ruminants, 2004) [5] define a resistencia aos antiparasitarios como “o aumento significativo no número de individuos den-tro dunha poboación dunha especie de parasitos que pode tolerar doses de fármacos que probaron ser letais para a maioría dos individuos da mesma especie”. É importante entender o concepto de que un parasito non desenvolve re-sistencia por si mesmo, un parasito nace resistente ou non. É a poboación a que, aumentando a proporción de parasi-tos resistentes seleccionados polos tratamentos, desenvolve a resistencia.

A glicoproteína P (PgP) parece contribuír á resistencia antihelmíntica. Foi identificada en dous tipos de helmintos parasitos: platelmintos e nematodos e observáronse altera-cións nos niveis de expresión e en frecuencias alélicas de PgP en poboacións resistentes de nematodos. A glicopro-teína P é unha proteína transportadora de fármacos que se encarga da extracción fóra das células dalgúns fármacos [6]. As poboacións de parasitos desenvolven resistencia porque algúns individuos son naturalmente resistentes (ou tolerantes) aos antiparasitarios, por exemplo algúns dos seus xenes son lixeiramente diferentes dos doutros e estes xenes fanos capaces de sobrevivir a exposicións a antipa-rasitarios que matarían a maioría doutros individuos da mesma poboación. Esta resistencia natural estará presente só nuns poucos individuos, mesmo se nunca foron expos-tos a antiparasitarios. Nunha poboación natural exposta a antiparasitarios, estes individuos naturalmente resistentes son moi pouco frecuentes, ao redor de 1 entre un millón de individuos.

Se se expón unha poboación de parasitos a un antipara-sitario durante suficiente tempo, só os parasitos que portan as diferenzas (mutacións) sobrevivirán. Tras varios anos, a poboación completa será resistente, porque só os indivi-duos resistentes puideron sobrevivir e reproducirse. Ata a data, non se reportou ningunha resistencia á eprinomecti-na en Europa. Con todo, houbo reportes de resistencias a lactonas macrocíclicas en Europa e nos Estados Unidos. A maioría dos casos de resistencia a lactonas macrocíclicas en gando vacún foron reportadas en especies de Cooperia pola identificación de reconto de ovos en materia fecal ou resultados do test de redución de ovos en materia fecal, tras o uso de tratamentos pour-on. A pobre absorción das lactonas macrocíclicas pour-on e a consecuente redución da eficacia contra as especies de Cooperia, que son especies doses limitantes para o grupo das lactonas macrocíclicas, proporciona unha explicación máis probable dos achados de ovos en materia fecal postratamento que a resistencia adquirida.

DOSIFICACIÓN CORRECTA E VÍAS DE ADMINISTRACIÓN As lactonas macrocíclicas foron rexistradas para diferentes tipos de uso, como inxectable ou tópico (pour-on), e todas demostraron a súa efectividade contra distintas especies de parasitos. No entanto, e como en todas as administracións de fármacos, algúns modos de administración permiten un grao de control farmacolóxico maior que outros, xa que a biodispoñibilidade do medicamento (a proporción de medicamento que realmente pasa ao sangue do total administrado) varía coa forma en que o administramos. Por exemplo, é ben coñecido que as administracións de medicamentos en auga para tratamentos colectivos teñen unha variabilidade importante, en canto a posibles perdas de actividade, solubilidade e, sobre todo, porque non todos os animais consomen a mesma cantidade de auga.

Coas lactonas macrocíclicas por vía tópica ou pour-on descubríronse recentemente fenómenos parecidos.

En 1996, Herd et al. [7] observaron, sen poder explicar totalmente, que, ao comparar a farmacocinética das formu-lacións pour-on coas subcutáneas, a concentración máis alta en plasma lográbase coas formacións subcutáneas, mentres que a concentración máis alta en feces se lograba coas for-mulacións pour-on. A pregunta que xurdiu foi: cal é a orixe desta alta concentración en feces sen concentracións tan importantes en plasma?

Doutra banda, en 1999, Williams et al. [8] observaron outro feito que tampouco tivo explicación entón: nunha comparativa de distintas formulacións pour-on, no que houbo un grupo testemuña sen tratamento, observouse un descenso significativo da cantidade de ovos excretados en feces por parte dos animais non tratados. A que se debía esa mellora sen aplicarse ningún tratamento?

Anos despois atopouse a explicación a estes feitos: a lambida.

O USO DA EPRINOMECTINA PERMITE LOGRAR CONCENTRACIÓNS TERAPÉUTICAS QUE ACADAN UNHA CONCENTRACIÓN EN LEITE POR DEBAIXO DOS LÍMITES MÁXIMOS DE RESIDUOS DETERMINADOS POLA OMS

afriga119_sanidade_antoniojimenez.indd 100 21/10/2015 19:00

AFRIGA ANO XXI- Nº 119

SANIDADE 101

O COMPORTAMENTO DE ACICALAMENTO POR LAMBIDA TEN UNHA INFLUENCIA IMPORTANTE NA DISPOÑIBILIDADE EN PLASMA DAS IVERMECTINAS POR VÍA TÓPICA

A lambida é unha parte normal e importante do com-portamento das vacas. Ten como función o recoñecemento dos animais no rabaño, o establecemento de xerarquías e a limpeza (Fraser e Broom 1990). Hai estudos que obser-varon 5 interaccións con lambida en vacas (Vitela et al., 2004) e frecuencias diarias de ata 15 interaccións en xo-vencas e xatos (Sato et al., 1991).

Nuns experimentos feitos por Laffont et al. en 2001 e 2003 [9] [10] e por Rehbien et al. en 2012 [11] obser-vouse que existe un gran grao de variabilidade nas con-centracións plasmáticas dos antiparasitarios da familia das lactonas macrocíclicas aplicados por vía tópica ou pour-on, dependendo de se os animais se lamben, lamben a outros ou son lambidos.

Nestes estudos observouse que:• O comportamento de acicalamento por lambida ten

unha influencia importante na dispoñibilidade en plas-ma das ivermectinas por vía tópica. A autolambida e a lambida a outros individuos débese a varios factores sociais, nutricionais, fisiolóxicos, patolóxicos, ambien-tais e de manexo, que fai a dispoñibilidade sistémica da ivermectina tópica máis variable e impredicible. Dunha maneira máis importante, a lambida a outros animais pode resultar en contaminación cruzada de animais, dando lugar a residuos inesperados de fármacos en te-cidos de gando non tratado, e concentracións subtera-péuticas en animais tratados e non tratados, o cal pode contribuír ao desenvolvemento de resistencia ao fárma-co. Finalmente un dos estudos demostra que a preven-ción da lambida pode levar a cantidades de fármaco en feces 10 veces máis baixas, baixo as condicións experi-mentais do estudo. Isto suxire que o comportamento da lambida do gando debería tomarse en consideración á hora de avaliar o risco de contaminación ambiental dos endectocidas. Todas estas consideracións producen preocupación sobre a ruta tópica para a administración no gando vacún e recoméndase o uso de preparacións inxectables seguras e eficaces [9].

• A pel constitúe unha excelente barreira contra substan-cias ambientais e estrañas e moitos fármacos en medici-na humana e veterinaria exhiben unha taxa de absorción baixa. Noutro estudo mostrouse que o comportamento da lambida reduciu á metade a cantidade total de iver-mectina liberada a plasma pola ruta dérmica, dun 20 % da dose nos animais que non lamben a un 10 % nos que lamben e leva a unha absorción impredicible do medica-mento tópico a través da ruta oral [10].

• Outro estudo máis recente puxo de manifesto as di-ferenzas entre a farmacocinética da eprinomectina de-pendendo do comportamento da lambida, xa que es-tudou o comportamento do fármaco en condicións de non permitir a lambida. No estudo viuse que, aínda que a eficacia da eprinomectina pour-on se mantén fronte aos parasitos usados no estudo, que cobre os parasitos importantes das rexións temperadas, a área baixo a cur-va de eprinomectina diminúe á metade se os animais non se lamben respecto de se se poden lamber (123,5 día ng/ml fronte a 241,23 día ng/ml) e a concentración máxima de eprinomectina en plasma diminúe aproxi-madamente á quinta parte (9,7 ng/ml en lugar de 43,76 ng/ml) [11].

7-14 % absorbido pola pel

Feces

Biodispoñibilidade total en plasma 18-68 %

Inxes�ón 58-87 %

Conclusións:

0,5 mg/kg Pour On

7-14% absorbido pola pel

Feces

Biodispoñibilidade total en plasma 18-68 %

Inxes�ón 58-87 %

Conclusións:Ao contrario do esperado, a ruta principal de absorción de ivermectina tópica é a oral

0,5 mg/kg pour-on

Ao contrario do esperado, a ruta principal de absorción de ivermectina tópica é a oral [10]Farmacocinética dunha lactona macrocíclica (ivermectina) administrada pour-on [10]

44 ng/ml ás 39 h

Días

43,76 ng/ml ás 48 h

9,7 ng/ml ás 115 h

Con

cent

raci

óns

plas

mát

icas

de

eprin

omec

tina

Pour-on sen lamberPour-on lambendo

Inxectable

Curvas de concentracións plasmáticas de eprinomectina administrada por vía inxectable e pour-on, permitíndolles a lambida ou non aos animais [11], [12], [13]

Ao contrario do esperado, a ruta principal de absorción de ivermectina tópica é a oral.

afriga119_sanidade_antoniojimenez.indd 101 21/10/2015 03:44

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

SANIDADE102

CONCLUSIÓNSNormalmente ao falar de enfermidades parasitarias non podemos falar de erradicación senón de control de para-sitos. O control eficaz das parasitoses fundaméntase na aplicación dunha serie de medidas adaptadas a cada situa-ción particular, baseadas na limitación da exposición do hospedador aos parasitos e na eliminación do parasito do hospedador nas súas diferentes fases.

A finalidade da desparasitación non é a protección dos animais, como nas vacinacións, senón o tratamento das in-festacións por parasitos establecidas ata o momento, mi-nimizando os danos sobre as vacas e á vez diminuíndo a contaminación de parasitos, ovos ou larvas cara ao ambien-te e outras vacas. No caso das lactonas macrocíclicas como a eprinomectina, permite controlar tanto endoparasitos como ectoparasitos.

Esta desparasitación pode facerse ben sinxelamente, pro-porcionando unha cobertura básica, ou ben cun enfoque de máxima eficiencia, tendo en conta o peso dos animais e a forma de administración para proporcionar unha dosifica-ción correcta e logrando así dunha maneira controlada a precisión dos niveis de antiparasitario suficientes co pro-pósito de eliminar todos os parasitos e que non queden especies ou poboacións máis difíciles ou resistentes. As formulacións tópicas sen período de retirada en leite de-mostraron a súa eficacia para a maioría dos parasitos, pero teñen unha gran variabilidade na biodispoñibilidade que fai que o seu efecto non sexa predicible, xa que depende da escasa absorción cutánea e do comportamento da lambida, dando lugar a situacións nas que os niveis de concentración máxima sexan ata 5 veces menores que noutras [11]. Son formulacións que resultaron moi útiles para os produtores de leite, pero cunha clara posibilidade de mellora. Investi-gacións modernas poden permitir mellorar esta área tera-péutica para conseguir estratexias máis eficaces sen que o período de retirada supoña un problema. Sempre hai que ter en conta que, ademais dun diagnóstico correcto do tipo de problema ou situación existente, se necesitarán medidas de manexo racional en canto a hixiene de instalacións, mo-vementos de animais e xestión de pastos, e todo isto deberá ser complementado coa desparasitación eficaz e racional dunha forma periódica.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS[1] Forbes AB, J Vercruysse, Charlier J. A survey of the ex-posure to Ostertagia ostertagi in dairy cow herds in Euro-pe through the measurement of antibodies in milk samples from the bulk tank. Vet Parasitol. 2008 Oct 20;157(1-2):100-7.

[2] Gross SJ, Ryan WG, Ploeger HW. Anthelmintic treatment of dairy cows and its effect on milk production. Vet Rec. 1999 May 22;144(21):581-7.

[3] Forbes AB, Huckle CA, Gibb MJ. Impact of epri-nomectin on grazing behaviour and performance in dairy cattle with sub-clinical gastrointestinal nematode infections under continuous stocking management. Vet Parasitol. 2004 Nov 10;125(3-4):353-64.

[4] Sanchez J, Nødtvedt A, Dohoo I, DesCôteaux L. The effect of eprinomectin treatment at calving on reproduction parameters in adult dairy cows in Canada. Prev Vet Med. 2002 Dec 18;56(2):165-77.

[5] Guidelines resistance management and integrated pa-rasite control in ruminants. Food and Agriculture organiza-tion of the United Nations. Roma, 2004

[6] Kerboeuf D1, Blackhall W, Kaminsky R, von Samson-Himmelstjerna G. P-glycoprotein in helminths: function and perspectives for anthelmintic treatment and reversal of resistance. Int J Antimicrob Agents. 2003 Sep;22(3):332-46.

[7] Herd RP, Sams RA, Ashcraft SM. Persistence of iver-mectin in plasma and faeces following treatment of cows with ivermectin sustained-release, pour-on or injectable for-mulations. Int J Parasitol. 1996 Oct;26(10):1087-93.

[8] Williams JC, Loyacano AF, DeRosa A, Gurie J, Cly-mer BC, Guerino F. A comparison of persistent anthelmin-tic efficacy of topical formulations of doramectin, ivermec-tin, eprinomectin and moxidectin against naturally acquired nematode infections of beef calves. Vet Parasitol. 1999 Sep 1;85(4):277-88.

[9] Laffont CM, Alvinerie M, Bousquet-Mélou A, Toutain PL. Licking behaviour and environmental conta-mination arising from pour-on ivermectin for cattle. Int J Parasitol. 2001 Dec;31(14):1687-92.

[10] Laffont CM, Bousquet-Mélou A, Bralet D, Alvine-rie M, Fink-Gremmels J, Toutain PL. A pharmacokinetic model to document the actual disposition of topical iver-mectin in cattle. Vet Res. 2003 Jul-Aug;34(4):445-60

[11] Rehbein S, Visser M, Kellermann M, Letendre L. Reevaluation of efficacy against nematode parasites and pharmacokinetics of topical eprinomectin in cattle. 2012 Sep;111(3):1343-7.

[12] Alvinerie, M., Sutra, J.F., Galtier, P., Mage, C. Phar-macokinetics of eprinomectin in plasma and milk following topical administration to lactating dairy cattle. Research in Veterinary Science 1999, 67, 229–232

[13] Baoliang. P., Yuwan, W., Zhende, P., Lifschitz, A.L., Ming, W. Pharmacokinetics of eprinomectin in plasma and milk following subcutaneous administration to lacta-ting dairy cattle. Veterinary Research Communication, 30 (2006) 263-270

A FINALIDADE DA DESPARASITACIÓN NON É A PROTECCIÓN DOS ANIMAIS, COMO NAS VACINACIÓNS, SENÓN O TRATAMENTO DAS INFESTACIÓNS POR PARASITOS ESTABLECIDAS ATA O MOMENTO

afriga119_sanidade_antoniojimenez.indd 102 21/10/2015 03:44

THE

José Cardador Guijo Veterinario de clínica y reproducción de vacuno de leche. Servet Pedroches (Córdoba)

Javier Barrios EspejoGanadería Alegría (Añora, Córdoba)

Vacas en ordeño: 110Animales en total: 250

Vacas en ordeño: 160 Animales en total: 320

Miguel SepúlvedaGanadería Finca El Garuyo (Alcaracejos, Córdoba)

ESPACIO CETOSIS. TODO LO QUE HAY QUE SABER espaciocetosis.com

“The Vital 90™ Days” es el periodo crítico que abarca desde dos meses antes hasta un mes después del parto. Del éxito de la transición durante “The Vital 90™ Days” dependerá la capacidad de la vaca para afrontar las demás fases de la lactación.

Elanco, Keto-test, The Vital 90 y la barra diagonal son marcas registradas propiedad de Eli Lilly and Company, sus filiales o afiliados, o bien autorizadas por ellos. © 2015 Elanco Animal Health. ESDRYKTO00040.

¿Cuáles son las recomendaciones de manejo desde el momento del secado hasta el siguiente pico de lactación?Nosotros recomendamos hacer un secado un poco paulatino hasta que la ubre esté medio bien para ya poder meter el secado. Desde el punto de vista de la alimentación están con su mezcla de vacas secas y un par de semanas antes del parto empiezan a comer mezcla de vacas de leche, o incluso alguna premezcla de preparto. Luego, en el momento del parto se previenen ciertas enfermedades, como la cetosis, intentar que paran bien y que rompan bien dando leche.

¿Cuáles son los principales retos sanitarios a los que se enfrentan las explotaciones en lo referente a la producción de leche?La retención de placenta es, quizá, uno de los principales problemas que se están dando ahora, que puede afectar a la producción de la leche. La verdad es que se ve bastante cetosis asociada, clínicamente quizás no tanto, pero subclínicamente bastante más. También está la mamitis, que se podría controlar mejor, se podría luchar más contra ella.

¿Se podría considerar la cetosis como un problema de fondo de otras enfermedades?Sí, claro, la cetosis, tanto como causa principal como secundaria, yo creo que está envuelta en bastantes enfermedades del posparto. A raíz de un desplazamiento de abomaso también se suele ver siempre cetosis relacionada y más tarde patologías reproductivas (menos tasas de preñez, quistes...) e incluso bajadas de producción de leche. Yo creo que la cetosis es bastante importante.

¿Cuáles son los principales retos sanitarios a los que se enfrenta tu explotación?Hoy en día aquí yo creo que el gran problema casi para todo el mundo es la reproducción. No es fácil, cada día cuesta más. También tenemos problemas relacionados con algunas enfermedades como la cetosis.

¿Consideras la cetosis un problema de fondo de otras patologías?La cetosis puede ser un problema de fondo de otras enfermedades, claro que sí, y por eso también usamos herramientas de prevención.

¿Qué supondría para ti tener totalmente controlada la cetosis?Como todas las enfermedades, tenerla controlada y prevenida es lo mejor que se puede hacer. Como decía un niño chico, antes de que se ponga malo que esté prevenido. Tanto la cetosis como otras enfermedades hay que prevenirlas antes de que lleguen a algo más.

¿Cuál es la percepción que tienes de la cetosis?La veo como un problema que afecta a una parte de los animales del rebaño, da trabajo, y las vacas pierden bastante en la próxima lactación.

¿Qué repercusión económica puede tener?Podríamos hablar de una merma importante de leche, seguro. Solamente el coste para curarla al principio, pues a lo mejor son 200 euros por animal más o menos. Hay que tener en cuenta tanto los gastos directos como los que no vas a ver. Los gastos indirectos pueden suponer perder, más o menos, a lo mejor un 20 % de la lactación.

¿Qué supondría para ti tener totalmente controlada la cetosis?Un problema menos, seguro, y además estaría mucho más tranquilo, sabiendo que lo puedes prevenir. Intentar prevenirlo es fundamental. Menos trabajo.

“SI TUVIÉSEMOS MÁS CONTROL SOBRE LA CETOSIS, EL GANADERO ESTARÍA MUCHO MÁS TRANQUILO”

¿Has desarrollado algún programa de monitorización?Nosotros no llevamos ningún control de monitorización de las explotaciones de todas las vacas en el posparto, pero sí que controlamos la cetosis en vacas que no están respondiendo en leche después del parto o que tienen algún tipo de patología. Sí que valoramos la cetosis pero no lo hacemos por rutina en todos los animales, simplemente en los que vemos enfermos.

¿Cómo valorarías las consecuencias de la cetosis?Económicamente, claro que es importante la enfermedad porque todo lo que limite la producción de leche es importante; aparte del gasto en medicinas, está el de vacas que, por la cetosis, desembocan en otras enfermedades, y que pueden ser causa de la baja de ese animal. En su día a día, para el ganadero también es importante el tratamiento de la cetosis. Siempre que se diagnostique una cetosis, el ganadero está preocupado de medicarla, de sacarla adelante, o sea, que yo creo que tiene una importancia económica y en el día a día de la explotación.

¿Cómo te afectaría que las granjas en las que trabajas tuvieran controlado el problema de la cetosis?Si tuviésemos más control sobre ella, las vacas tendrían un posparto mucho más favorable, menos incidencia de ciertas enfermedades y la producción de leche no bajaría tanto, habría mejores producciones y el ganadero estaría también mucho más tranquilo. Sin cetosis, o por lo menos con ella muy bien controlada, el posparto y el arranque de las vacas después del parto sería bastante mejor.

Datos obtenidos a partir de 59.187 vacas presentes en 1.752 granjas en control lechero de la provincia de Lugo. Agradecimiento a Africor Lugo por la cesión de estos datos.

RELACIONES DE LA CETOSIS

Con el pasado (factores de riesgo):

� Valores de BHB tienden a incrementarse cuanto más larga es la lactación previa y cuanto mayor es la duración del periodo de secado, siendo este último efecto más significativo a partir de 61 días.

� Los valores de BHB se incrementan 0,04 unidades por cada mes que la lactación anterior se alarga sobre la media de la ganadería y se incrementa 0,01 unidades por cada semana que se alarga el secado por encima de las 8 semanas.

Con el futuro (consecuencias):

�Cuanto más alto es el valor de BHB en el primer control tras el parto, mayor es el riesgo de eliminación de esa vaca (1,6 veces mayor) durante esa lactación.

� Las vacas con niveles altos de BHB a primer control tras el parto producen menos leche y tienen un mayor recuento celular a lo largo de esa lactación.

� La producción láctea en el primer control tras el parto disminuye 13,4 litros y la puntuación lineal aumenta 1,83 unidades por cada unidad de incremento de BHB.

AFRIGA118_publirreportaxe_elanco_galegoCastelan.indd 103 21/10/2015 11:23

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

104 DOSSIER: RECRÍA

A reposición é o futuro da explotación leiteira e o seu manexo debe considerarse desde as primeiras idades, posto que se observou unha estreita relación entre o crecemento dos animais durante os dous primeiros meses de vida e a futura produción láctea (Bach, 2012). Os programas de ali-mentación líquida comunmente utilizados na maioría das explotacións inclúen leite en po ou lactosubstituínte, leite de tanque comercializable ou leite de descarte procedente de vacas tratadas con antibiótico ou cun elevado reconto de células somáticas. A pesar dos riscos que supón o uso de leite de descarte nas explotacións, segue sendo unha prác-tica habitual entre os gandeiros, xa que representa unha redución de custos na cría de xatas. Ao longo deste artigo exporanse os aspectos positivos e os riscos do uso do leite de descarte.

Neste artigo abórdanse os aspectos positivos e negativos do uso de leite de descarte na cría de xatas de reposición desde o punto de vista do crecemento e o desenvolvemento do animal, da transmisión de enfermidades e da resistencia a antibióticos.

USO DE LEITE DE DESCARTE EN XATAS DE REPOSICIÓN: CRECEMENTO, SAÚDE E DESENVOLVEMENTO DE RESISTENCIAS A ANTIBIÓTICOS

Georgina Maynou e Marta Terré IRTA- Produción de Ruminantes, Caldes de Montbui (Barcelona)

A pasteurización constitúe un método eficiente para reducir os inconvenientes asociados á utilización do leite de descarte

AFRIGA119_recria_martaterre_descarte_02.indd 104 21/10/2015 03:45

AFRIGA ANO XXI- Nº 119

105DOSSIER: RECRÍA

BATIDOR CENTRÍFUGO• Cañón hidráulico dirigible• Combinación del agitador de hélice con la

bomba centrífuga• Especial para mover la arena sedimentada en

el fondo del pozo• 5 metros de largo + 2 cabezales (opcional)• 100 CV de potencia absorbida,

según densidad del purín• 540 revoluciones

La soLución para La arena

sedimentada en eL pozo de purín

TÉCNICAMENTE TESTADO

CRECEMENTO E DESENVOLVEMENTOA pesar dos beneficios económicos, o uso de leite de descarte nos programas de alimentación é controver-tido, especialmente debido ao risco de transmisión de axentes infecciosos. Con todo, se se pensa en termos de rendemento alimentario, o leite de descarte pode ser unha fonte de alimento de alta calidade para as xatas. Ao considerar a composición de nutrientes, o leite de des-carte contén maiores concentracións de proteína e graxa (24/30, respectivamente) en comparación co leite en po convencional (ao redor de 23/18, respectivamente), ade-mais doutras substancias bioactivas (hormonas e factores de crecemento) que non están incorporadas nos lacto-substituíntes. Este feito permite obter un incremento nas taxas de crecemento diario e un maior peso corporal dos animais á desteta en xatas alimentadas con leite de des-carte en comparación con aquelas alimentadas con lacto-substituínte (Godden et al., 2005).

Non obstante, o consumo de penso pode verse dimi-nuído, resultando nunha menor estimulación no desen-volvemento do rume e, en consecuencia, nun retroceso no ritmo de crecemento despois da desteta. Con todo, nun estudo onde se comparou a cría de xatas con leite de descarte pasteurizado (28 % PB; 30 % graxa), leite en po coa mesma composición nutricional que o leite de descarte (26 % PB; 31 % graxa) e leite en po de compo-sición convencional (20 % PB; 20 % graxa), observouse

un incremento da ganancia media diaria de peso das xatas alimentadas con leite de descarte en comparación coas alimentadas con leite en po, e un maior consumo de penso naquelas xatas alimentadas co leite de descarte en comparación con aquelas alimentadas mediante leite en po da mesma composición nutricional do leite de descar-te (figuras 1a e 1b) [Ziegler et al., 2015].

1.2

1.1

0.8

0.6

0.4

0.27 14 21 28 35 42 49 56 63

Gan

anci

a M

edia

Dia

na, k

g/d

día de estudo

LR-convLR-altoleite

Con

sum

o de

pen

so, k

g

Tratamentos

LR-convLR-altoleite

40

38

36

34

33

30

28

26

Figura 1a Figura 1b

Figura 1a. Evolución do crecemento das xatas do estudo Figura 1b. Consumo total de penso durante os 63 días de estudo de xatas alimentadas con lactosubstituínte convencional (LR-conv), lactosubstituínte coa composición nutricional similar ao leite de descarte (LR-alto) e con leite de descarte pasteurizado (leite)

AFRIGA119_recria_martaterre_descarte_02.indd 105 21/10/2015 03:45

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

106 DOSSIER: RECRÍA

Precaucións para a alimentación con leite de descarte

• Identificar os animais portadores de enfermidades graves transmisibles a través do leite como a diarrea viral bovina ou a paratuberculose e evitar o uso do seu leite.

• Non ofrecer leite procedente de vacas con infeccións graves nos ubres nos que se segregan grandes cantidades de microorganismos (mamites purulen-tas e con sangue).

• Non ofrecer leite de descarte a xatos menores de 3 días de idade. A parede intestinal é permeable ás bacterias que poden causar enfermidades.

• Non ofrecer leite de descarte a xatos criados en grupo para evitar a transmisión de microorganismos infecciosos entre eles.

XATAS ALIMENTADAS CON LEITE DE DESCARTE PASTEURIZADO MOSTRARON MAIOR CRECEMENTO QUE AS ALIMENTADAS CON LEITE DE DESCARTE SEN PASTEURIZAR. ESTE BENEFICIO FOI ATRIBUÍDO, EN PARTE, A UNHA MENOR INCIDENCIA DE DIARREAS E PNEUMONÍA

PASTEURIZACIÓNUnha estratexia para reducir o risco de transmisión de axentes patóxenos a través da alimentación das xatas con leite de descarte é a pasteurización. Este proceso permite reducir o número de bacterias viables expoñendo o leite a elevadas temperaturas durante un período de tempo deter-minado sen alterar especialmente o seu contido nutritivo (táboa 1). De feito, xatas alimentadas con leite de descarte pasteurizado mostraron maior crecemento que as alimen-tadas con leite de descarte sen pasteurizar. Este beneficio foi atribuído, en parte, a unha menor incidencia de diarreas e pneumonía en xatas alimentadas con leite de descarte pasteurizado ( Jamaluddin et al., 1996).

Microorganismos infecciosos como Mycobacterium para-tuberculosis, Salmonella spp. e Mycoplasma spp. poden ser completamente eliminados do leite a través de procesos de pasteurización, reducindo o risco de aparición de en-fermidades como paratuberculose, mastite ou pneumonía (Stabel et al., 2004). No entanto, é importante ter en conta que pasteurización non significa esterilización. Algunhas bacterias son tolerantes á calor, polo xeral bacterias non patóxenas, e poden sobrevivir ao proceso.

Táboa 1. Contido nutricional do leite antes e despois do proceso de pasteurización

Nutrientes Leite de tanque Leite de tanque pasteurizado

Graxa, % MS 35,4 31,2

Proteína, % MS 28,3 28,1

Lactosa, % MS 34,0 35,3

EM1, Mcal/kg 5,79 5,45

1Enerxía metabolizable, calculado (NRC, 2001)

SAÚDE: TRANSMISIÓN DE ENFERMIDADESO leite, debido á súa composición química e ao seu eleva-do contido de auga, é un magnífico substrato para o cre-cemento de microorganismos. Durante o muxido, este xa contén un determinado número de bacterias procedentes das zonas inferiores do ubre que variará en función do estado sanitario da glándula mamaria. A análise de 189 mostras de leite procedentes de 12 explotacións leiteiras indicou que a concentración de bacterias no leite de des-carte era maior que no leite de tanque, no lactosubstituínte e no calostro despois do muxido (Selim e Cullor, 1997). Mycobacterium spp., Salmonella spp., Mycoplasma spp., Lis-teria monocytogenes, Campylobacter spp., Streptococcus spp., Enterobacteriaceae, Staphylococcus spp. e Escherichia coli son algúns dos microorganismos que pode conter o leite e que poden orixinar infeccións nos animais ao inxerilos a través do alimento (Selim e Cullor, 1997; Stewart et al., 2005). De feito, algúns autores relacionaron a alimentación con leite de descarte coa aparición de enfermidades en xatas. Nun estudo onde se avaliaron 5 xatos lactantes con signos de otite media causada por Mycobacterium bovis, o axente infeccioso foi tamén illado do tanque onde era almacenado o leite de descarte (Walz et al., 1997).

Algunhas das principais razóns polas que axentes pa-tóxenos son introducidos no leite, ademais de a través de ubres infectados, son as inadecuadas condicións hixiénicas do material de muxido e de almacenamento do leite. Para reducir o risco de transmisión de enfermidades durante a lactación de xatas a través do leite, as operacións de re-collida, almacenamento e transporte deben realizarse coa máxima hixiene posible para garantir un alimento de boa calidade microbiolóxica para os animais.

AFRIGA119_recria_martaterre_descarte_02.indd 106 21/10/2015 18:35

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

tato_elite_afriga.pdf 1 15/10/15 18:46

afriga119_pub_tato.indd 107 18/10/2015 18:56

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

108 DOSSIER: RECRÍA

Existen dous tipos de procesos de pasteurización: a pas-teurización por lotes e a de fluxo continuo. Na pasteuriza-ción por lotes, o leite quéntase a 63 °C durante 30 minutos nun colector ou tanque que dispón dun axitador que per-mite un quecemento uniforme. Despois o leite é arrefriado rapidamente a 38 ou 42 °C antes de ofrecelo ao xato. Un dos principais inconvenientes da pasteurización por lotes é o tempo que require para quentar grandes volumes de leite. Períodos de quecemento longos para alcanzar a tem-peratura de pasteurización poderían promover o desenvol-vemento de bacterias resistentes á calor que sobrevivirían ao proceso. O sistema de pasteurización de fluxo continuo, en cambio, pasteuriza a maior velocidade grandes volumes de leite, permitindo, á súa vez, alimentar un maior número de xatos. Neste caso, o leite circula a través dunha rede de bobinas, sendo quentado rapidamente a 72 °C durante 15 segundos e logo arrefriado a 43 °C antes da súa distribu-ción aos animais. Os pasteurizadores de sistema de fluxo continuo son xeralmente máis difíciles de limpar que os

Figura 2. Test de susceptibilidade de Escherichia coli fronte a 9 axentes antimicrobianos en Agar Mueller-Hinton

pasteurizadores por lotes. No entanto, os últimos pasteuri-zadores de fluxo continuo comercializados xa dispoñen de sistemas de lavado automatizados.

RESISTENCIA A ANTIBIÓTICOSUnha preocupación adicional relacionada coa utilización do leite de descarte é o risco de aparición de bacterias re-sistentes aos antibióticos. O uso de axentes antimicrobia-nos no gando leiteiro para tratar distintas patoloxías, como a mastite, xera residuos de antibióticos no leite que, ao ser inxeridos polas xatas aleitadas, poderían exercer presión selectiva sobre a microbiota intestinal, favorecendo o cre-cemento de microorganismos resistentes aos antibióticos.

Aínda que os niveis de residuos de antibióticos poden ser baixos e variables en función do número de vacas tratadas na explotación, Aus et al. (2012) illaron maiores propor-cións de Escherichia coli resistente a antibióticos do tracto gastrointestinal de xatas alimentadas con leite de descarte que no daquelas que foron alimentadas con leite de tanque. Doutra banda, Langford et al. (2003) observaron que, ao alimentar xatos con leite ao que se lle engadían distintas cantidades de penicilina, aumentaba a resistencia ao an-tibiótico das bacterias intestinais dos xatos a medida que aumentaba a concentración de penicilina. Non obstante, outros estudos non mostraron ningún aumento evidente na resistencia a antibióticos de bacterias intestinais illadas en xatos alimentados con leite que contén residuos de an-tibióticos (Wray et al., 1990).

LRLD

AMC EFT CT DO ENR E FFC STRE

Antibióticos

Prob

abilid

ade

de c

olon

ias

resi

sten

tes

/ xat

a 1

0,8

0,6

0,4

0,2

0

Figura 3. Probabilidade de illamento de colonias de Escherichia coli resistentes a 9 antibióticos illadas de xatas alimentadas con lactosubstituínte (LR) e leite de descarte (LD)

UNHA ESTRATEXIA PARA REDUCIR O RISCO DE TRANSMISIÓN DE AXENTES PATÓXENOS A TRAVÉS DA ALIMENTACIÓN DAS XATAS CON LEITE DE DESCARTE É A PASTEURIZACIÓN

Antón Camarero SuanzesVeterinario de nutrición de vacún de leiteTlf. 646 302 [email protected]

“O sistema PDI (INRA) permite un equilibrio entre proteína e enerxía para facer as racións máis saudables e económicas”

AFRIGA119_recria_martaterre_descarte_02.indd 108 21/10/2015 03:46

afriga 119_publicidade_etxeholz.indd 109 17/10/2015 22:48

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

110 DOSSIER: RECRÍA

BIBLIOGRAFÍAAust, V., K. Knappstein, H. J. Kunz, H. Kaspar, J. Wallmann, and M. Kaske. 2012. Feeding untreated and pasteurized waste milk and bulk milk to calves: effects on calf performance, health sta-tus and antibiotic resistance of faecal bacteria. J. Anim. Physiol. Anim. Nutr. 97:1091-1103.

Bach, A. 2012. Nourishing and managing the dam and post-natal calf foroptimal, reproduction, and immunity. J. Anim. Sci. 90:1835-1845.

Godden, S. M., J. P. Fetrow, J. M. Feirtag, L. R. Green, and S. J. Wells. 2005. Economic analysis of feeding pasteurized non-saleable milk versus conventional milk replacer to dairy calves. J. Am. Vet. Med. Assoc. 226:1547-1554.

Jamaluddin, A. A., D. W. Hird, M. C. Th urmond, and T. E. Carpenter. 1996. Eff ect of pre-weaning feeding of pasteurized and non-pasteurized milk on postweaning weight gain of heifer calves on a California dairy. Prev. Vet. Med. 28:91-99.

Langford, F.M., D. M. Weary, and L. Fisher. 2003. Antibio-tic Resistance in Gut Bacteria from Dairy Calves: A Dose Res-ponse to the Level of Antibiotics Fed in Milk. J. Dairy Sci. 86: 3963–3966.

Selim, S. A. and J. S. Cullor. 1997. Number of viable bacte-ria and presumptive antibiotic residues in milk fed to calves on commercial dairies. J. Amer. Vet. Assoc. 211:1029-1035.

Stabel. J. R, S. Hurd, L. Calvente, and R. F. Rosenbusch. 2004. Destruction of Mycobacterium paratuberculosis, Salmonella spp., and Mycoplasma spp. in raw milk by a commercial on-farm high-temperature, short-time pasteurizer. J.Dairy Sci.87:2177-2183.

Stewart S., S. Godden, R. Bey, P. Rapnicki, J. Fetrow, R. Farn-sworth, M. Scanlon, Y. Arnold, L. Clow, K. Mueller, and C. Fe-rrouillet. 2005. Preventing bacterial contamination and prolife-ration during the harvest, storage, and feeding of fresh bovine colostrum. J. Dairy Sci. 88:2571-2578

Walz, P. H., T. P. Mullaney, J. A. Render, R. D. Walker, T. Mos-ser and J. C. Baker. 1997. Otitis media in preweaned Holstein dairy calves in Michigan due to Mycoplasma bovis. J Vet Diagn Invest. 9:250-254.

Wray, C., S. Furniss, and C. L. Benham. 1990. Feeding an-tibiotic-contaminated waste milk to calves – Effects on physi-cal performance and antibiotic sensitivity of gut flora. Br. Vet. J. 146:80-87.

Ziegler, D., H. Chester-Jones, D. Cook, and J. Olson. 2015. Pre- and postweaning and health of dairy calves fed milk replacers vs. pasteurized waste milk. J. Dairy Sci. Suppl. 2, 98: 148. (Abstr.)

Para determinar se existe un aumento nos patróns de resistencia a antibióticos de bacterias intestinais de xatas alimentadas con leite de descarte, en comparación con xa-tas que recibiron lactosubstituínte, foron obtidos hisopos fecais de 159 xatas Holstein de seis semanas de idade pro-cedentes de oito explotacións leiteiras. En catro delas as xatas foron alimentadas con lactosubstituínte e nas outras catro con leite de descarte. De cada hisopo fecal illáronse cinco colonias de Escherichia coli e, mediante o método es-tandarizado de difusión en disco, determinouse a suscepti-bilidade de cada illado fronte a nove axentes antimicrobia-nos (figura 2). Os axentes antimicrobianos testados foron amoxicilina-acedo clavulánico (AMC), ceftiofur (EFT), colistina (CO), doxiciclina (DO), enrofloxacina (ENR), eritromicina (E), florfenicol (FFC) e imipenem (IMP).

Os resultados obtidos (figura 3) indicaron que a probabi-lidade de illar colonias de E. coli resistentes a enrofloxacina e a estreptomicina foi superior en xatas alimentadas con leite de descarte en comparación con aquelas que recibiron lactosubstituínte. Porén, a enrofloxacina era un antibiótico comunmente utilizado para o tratamento da mastite nas granxas de estudo, pero non o era a estreptomicina. Este feito indica a existencia doutras vías de selección de bac-terias resistentes a antibióticos, ademais da exercida polos residuos de antibióticos presentes no leite.

CONCLUSIÓNSA alimentación de xatas de reposición con leite de des-carte representa, a priori, unha eficiente forma de reducir gastos na explotación. Con todo, esta práctica pode ser un factor de risco importante para a introdución de enfermi-dades infecciosas e o desenvolvemento de resistencias aos antibióticos en bacterias potencialmente patóxenas. A pas-teurización constitúe un método eficiente para reducir os inconvenientes asociados á utilización do leite de descarte. No entanto, é importante ter en conta o seu custo e saber que estes procesos non eliminan completamente os micro-organismos presentes no leite nin tampouco degradan os residuos de antibióticos.

É IMPORTANTE TER EN CONTA QUE PASTEURIZACIÓN NON SIGNIFICA ESTERILIZACIÓN. ALGUNHAS BACTERIAS SON TOLERANTES Á CALOR, POLO XERAL BACTERIAS NON PATÓXENAS, E PODEN SOBREVIVIR AO PROCESO

AFRIGA119_recria_martaterre_descarte_02.indd 110 21/10/2015 03:46

AFRIGA ANO XXI - Nº 117

TraTamienTo para CAMA DE ANIMALES

S E C A • H I G I E N I Z A • N O D E C A N T A • F E R T I L I Z AD O L O F O S®

C/ alfonso Álvarez de miranda, 2839408 LoS CorraLeS De BUeLna (Cantabria)Tel. 942 832 462 - 629 519 793 [email protected]

Las algas forman parte de los primeros signos de vida de la tierra y son extremadamente ricas en minerales y microelementos. Cuando mueren, su esqueleto muy poroso (similar al de un coral blanquecino), rico en calcio, magnesio y oligoelementos, posee un gran poder de absorción. Una vez molido es usado en agricultura, Ganadería, industria, Cosmética, alimentación, etc.

Es el tratamiento ideal para cama de animales (VACUNO, EQUINO, PORCINO, AVES, etc.) procedente exclusivamente de algas calcáreas, tipo Lithothamnium Calcareum, que le confieren una gran porosidad. Gracias a ello, posee un gran poder de absorción y secado. Así como un insecticida natural.

Somos la primera y única empresa especializada en absorbentes y secantes procedentes de algas calcáreas, destinados también a uso industrial “SECAN-VITE” y agrícola “LITHOALGAS”.

Empecemos por el principio...

ECOLÓGICO

P R E S E N TA C I Ó NG R A N U LO M E T R Í A

PRINCIPALES VENTAJAS•�elimina la humedad de las camas, reduciendo enfermedades del

ganado (mamitis, mastitis, etc.).•�Higieniza y desinfecta, evitando infecciones en pezuñas y ubres.•�no decanta ni endurece en el fondo del estercolero.•�Fertiliza el estiércol, aportando calcio, magnesio y microelementos.•�neutraliza el olor a amoniaco y otros malos olores.•�insecticida, fungicida y acaricida “ecológico”.•�opcionalmente puede llevar aromas (lavanda, limón, etc.).•�no contiene ácidos, arenas, sodio, serrín, etc.

BUSCAMOS DISTRIBUIDORES

Ganaderia LA MESQUERIA

Cubeta5 lts.

publi_secan_galego.indd 111 18/10/2015 16:31

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

¿Le dedicamos suficiente tiempo a la recría?Ningún ganadero dudaría a la hora de darle gran importancia a la recría en una explotación de vacuno lechero, no en vano, supone uno de los costes más importantes de la explotación.

MSD ANIMAL HEALTH “DESARROLLANDO LA RECRÍA: TALLERES PRÁCTICOS EN GRANJA”

Sin embargo, por lo general no se le dedica apenas tiempo en el día a día, ni se le presta la atención requerida al análisis de los datos de nuestra recría (casuística de enfermedades como la diarrea o neumonía, mortalidad pre-destete, crecimientos, edad al primer parto, etc.).

Por ello, desde el equipo de rumiantes de MSD Animal Health hemos llevado a cabo entre 2014 y 2015 alrededor de 40 talleres teórico-prácticos de manejo de la recría, en los cuales nos hemos centrado fundamentalmente en el periodo lactante (el que abarca desde el nacimiento hasta el destete) y muy especialmente en la prevención de las diarreas neonatales.

Estos talleres de contenido eminente-mente práctico, en los que han partici-pado más de 450 ganaderos, tuvieron como principal objetivo transmitir la importancia de un correcto encalos-trado a la hora de prevenir las enfer-medades que comprometen el futuro rendimiento productivo del animal. Y es que numerosos estudios ponen de manifiesto cómo las terneras que enferman durante esta fase sufrirán repercusiones negativas tanto en su crecimiento a corto plazo como en sus producciones lecheras a largo plazo.

publIRRepoRtAxe112

AFRIGA119_publirreportaxe_merck.indd 112 22/10/2015 10:25

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

El calostro es el factor más importante que determina la salud del ternero en sus primeras semanas de vida. A tra-vés del calostro, la vaca le transmite al ternero las defensas necesarias para afrontar esta primera fase con un buen estado inmunitario. Para lograr un co-rrecto encalostrado tenemos que ad-ministrar la mayor cantidad posible de calostro (mínimo tres litros, de forma ideal un 10 % del peso vivo) en el míni-mo tiempo tras el nacimiento (siempre antes de las seis horas) y con unas medidas de higiene excepcionales (ya que la contaminación del calostro inter-fiere en la absorción de anticuerpos).

Durante la fase lactante, la diarrea neonatal es la principal patología en la mayor parte de las explotaciones. Para su prevención podemos incrementar la presencia de anticuerpos específi-cos frente a la diarrea neonatal en el calostro mediante la vacunación de las vacas en la última fase de la gestación, si bien no podemos olvidar que será necesario un correcto encalostrado para la transferencia de inmunidad maternal a la ternera. Además, otros puntos críticos para su control durante la lactación son:• Mantenerunascondicionesdelim-piezaehigieneadecuadas tantoenelambientedondesealojanloster-neroscomocon losutensiliosutili-zadosparaalimentarlos(biberones,tetinas…).

• Alimentarcorrectamentealasterne-rasycubrirlasnecesidadesenergé-ticas,sobre todoenépocas fríasenqueaumentansusrequerimientos.

• Un diagnóstico rápido de la enfer-medadysugravedad,afindeesta-bleceruntratamientoprecozyade-cuado(larehidrataciónesvital).

En resumen, el objetivo a la hora de recriar terneras es obtener animales adultos que puedan desarrollar todo su potencial productivo, siendo para ello condición indispensable que estas no enfermen. Aplicando medidas de manejo y una profilaxis adecuada, que MSD Animal Health pone a su disposi-ción, podremos reducir en gran medida los problemas de diarrea neonatal en la granja. Por ello nuestro nivel de exigencia frente a la enfermedad tiene que ser máximo.

Más información:Carlos CarbonellSFA-Técnico de Campo Vacuno Reproductor MSD Animal HealthTel. 607 598 041

Desde el equipo de MSD Animal Health queremos darles las gracias a todos los veterinarios que parti-ciparon en los distintos talleres, ya que fueron claves para su organi-zación, así como a los ganaderos que participaron activamente en ellos y, por supuesto, especialmen-te a aquellos que nos cedieron sus instalaciones y sus animales, sin los cuales jamás podríamos hacer este tipo de jornadas.

publIRRepoRtAxe 113

AFRIGA119_publirreportaxe_merck.indd 113 22/10/2015 10:25

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

114 DOSSIER: RECRÍA

A acidose ruminal defínese como aquela condición na que o rume sofre un descenso sostido no seu valor de pH. Algúns autores sinalan que a acidose non é unha en-fermidade senón un estado continuo de cambios no grao de acidez ruminal, variando con moita frecuencia e sen un patrón determinado. Clinicamente, a acidose ruminal debe ser afrontada coma un trastorno fermentativo no rume, caracterizado por un pH ruminal baixo, reflectindo un desequilibrio entre a produción microbiana, a utilización e a absorción ruminal de ácidos orgánicos (González et al., 2012).

A bibliografía sinala que dentro dos procesos dixestivos –os segundos en incidencia en xatos tras os problemas res-piratorios– a acidose aparece como un dos máis frecuentes. Iso sinálanos a dimensión do problema ante o cal nos ato-pamos. Un feito moi interesante é que, ademais, a acidose pode presentarse en animais novos en calquera rango de idade, dende animais lactantes ata animais en ceba. Cen-trándonos en xatos destetados, poderiamos sinalar que o

proceso aparece cando os animais “inxiren unha excesiva cantidade de carbohidratos cunha baixa cantidade de fi-bra neutro-deterxente”, o que fixo que Calsamiglia et al. (2012) acuñasen para esta enfermidade o nome de “sín-drome do concentrado”, moi parecido a como se coñece na terminoloxía anglosaxoa (Grain Overload).

Ademais da excesiva inxestión de concentrado, un punto moi interesante foi o feito sinalado por Hall e Huntington (2008), que mencionan o concepto da “sincronía nutricio-nal”, o cal apunta que a composición da ración é o maior determinante da calidade e da cantidade dos nutrientes subministrados tanto á poboación microbiana ruminal coma ao propio animal. No entanto, existen múltiples factores endóxenos que determinan a dispoñibilidade de nutrientes subministrados ao rume e ao propio animal: o estado inmunitario, a funcionalidade tisular e mesmo as propias flutuacións metabólicas do individuo. Para Beau-chamin e Penner (2009), o risco de sufrir acidose ruminal non é igual para todos os animais e presumiblemente está relacionado coa propia inxestión de alimento, incluíndo a orde desta, a rapidez de inxestión, a taxa de salivación, a poboación ruminal propia de cada animal, padecer ou non anteriormente acidose, o tránsito do alimento do rume cara ao intestino e a propia conduta.

Os procesos dixestivos son os segundos en incidencia en xatos tras os trastornos respiratorios e dentro deles a acidose é un dos máis frecuentes, o que nos dá unha idea da dimensión do problema ao cal nos afrontamos.

Joaquín Hernández e Cristina Castillo Departamento de Patoloxía Animal. Universidade de Santiago de Compostela

ACIDOSE RUMINAL EN XATOS

A acidose pode presentarse en animais novos en calquera rango de idade, dende animais lactantes ata animais en ceba

AFRIGA119_dossier_acidose_xatos.indd 114 21/10/2015 03:50

AFRIGA ANO XXI- Nº 119

115DOSSIER: RECRÍA

Agrupando as causas, Vázquez (2007) sinala tres grandes grupos que poden actuar de forma illada ou combinada (táboa 1).

Táboa 1. Principais causas que ocasionan a aparición da acidose ruminal aguda

CAUSAS XENÉRICAS CAUSAS ESPECÍFICASAlta inxestión de carbohidratos non estruturais

•Dietas baseadas en concentrados•Procesado tecnolóxico do cereal•Combinación inadecuada de cereais (tipo e cantidade)

Inadecuada capacidade de amortecemento ruminal

•Aumento na produción de ácidos graxos volátiles•Perda na capacidade de salivación (incluída a capacidade

mastigadora)•Baixa cantidade de proteína bruta na dieta•Baixa cantidade de fibra neutro deterxente

Mal manexo do rabaño

•Patróns de alimentación inadecuados•Nutrición inadecuada (incluídos cambios de dietas)•Axentes estresores

Fonte: Vázquez, 2007

É importante sinalar que o mero feito de cumprir al-gunhas das condicións sinaladas anteriormente non supón a aparición inmediata do proceso, pois hai un factor que parece influír na súa aparición e é a conduta alimentaria dos animais. Por unha banda, a inxestión de materia seca é a que determina a produción de ácidos e, pola outra, a actividade mastigatoria determina a capacidade amortece-dora do rume. Diso conclúese que as dúas accións inflúen na aparición ou non da enfermidade. É moi importante resaltar o feito de que a susceptibilidade para sufrir este problema será individual, por iso é polo que os animais do mesmo establo non necesariamente terán a mesma proba-bilidade de desenvolver este proceso, posiblemente asocia-do a patróns de xerarquía e dominancia.

Desde un punto de vista clínico, o proceso pode presen-tarse de dúas formas: aguda e subaguda. Os fitos máis des-tacados saliéntanse na táboa 2.

ALGÚNS AUTORES SINALAN QUE A ACIDOSE NON É UNHA ENFERMIDADE SENÓN UN ESTADO CONTINUO DE CAMBIOS NO GRAO DE ACIDEZ RUMINAL, vARIANDO CON MOITA FRECUENCIA E SEN UN PATRÓN DETERMINADO

www.fondrigomaquinaria.com

“Estamos seguros que estas cargadoras Schäffer contribuirán a aumentar el rendimiento de sus explotaciones ganaderas”

Lavadora de parrillas

Arrimador de comida

DiStribuiDorES pArA ESpAñA y portugAL

Avda. Galicia, 109 • 33770 Vegadeo (Asturias) • Tel./Fax: (+34) 985 634 238

Comercial: [email protected]: [email protected]

Máquina

destacada en

CiMAg-gANDAgro

2015

AFRIGA119_dossier_acidose_xatos.indd 115 21/10/2015 18:58

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

116 DOSSIER: RECRÍA

Os animais do mesmo establo non necesariamente terán a mesma probabilidade de desenvolver este proceso, posiblemente asociado a patróns de xerarquía e dominancia

recen a incorporación ao torrente sanguíneo de diferentes bacterias como Fusobacterium necroforum e Arcanobacte-rium piogenes. A primeira coloniza o tecido hepático, orixi-nando os característicos abscesos, mentres que a segunda se difunde a outros órganos como os riles, o corazón e os pulmóns (Nordlund et al. 1995; Nocek, 1997). Fusobacte-rium necroforum será o eixe central do chamado complexo “paraqueratose-rumenite abscesos hepáticos” (Dirksen, 1985; Gabler, 1990; Nagaraja, 2000).

Outro achado é que o animal poida chegar a desenvolver síntomas neurolóxicos e nos casos máis extremos pode su-frir unha poliencefalomalacia ou necrose cerebro-cortical, producida por un déficit absoluto de vitamina B1 ou tiami-na. Os síntomas neurolóxicos inclúen depresión, anorexia, cegueira, convulsións, falta de coordinación, opistótonos e mesmo os animais mostran unha típica posición de “estar a mirar continuamente cara ás estrelas”.

A alta presión osmótica no rume xera un movemento neto de auga desde o espazo intravascular cara a este, dan-do lugar á acumulación de auga (hidrorrume) e á conse-cuente hemoconcentración. Pola disbiose ruminal dimi-nuirá a asimilación de nutrientes nas porcións intestinais, polo que os animais sufrirán de síndrome de malabsorción e poderán desenvolver diarrea. Ademais, como a estrutura e a composición das feces dependen do proceso de rumina-ción, da actividade da flora e do tránsito cara ao intestino é clásico que os animais exhiban cambios na cor, no cheiro, no pH e na consistencia, e mesmo aparezan os grans de cereais sen dixerir.

Un signo clínico frecuente é a laminite ou pododermati-te difusa aséptica (inflamación aséptica das capas dérmicas no interior do casco), causada polos altos niveis de hista-mina, endotoxinas bacterianas e lactato.

A consecuencia da acidose metabólica, o animal mostra-rá signos de hiperventilación e hiperpotasemia compensa-torios, que son especialmente perigosos se conducen a epi-sodios de fibrilación ventricular, que poderían desembocar na morte súbita do animal.

Táboa 2. Principais diferenzas entre as dúas formas clínicas da acidose ruminal (adaptado de Nagaraja e Titgemeyer, 2007)

ACIDOSE RUMINALAGUDA SUBAGUDA

Signos clínicos Si PodeMortalidade Si NonCambios ruminais pH < 5 5-5,4

Ácido láctico

Aumentado (50-120 mM)

Normal (0-5 Mm)

Ácidos graxos libres

Diminuído (<100 mM)

Aumentado (150-225 mM)

Bacterias Gram (-) Diminuído NormalBacterias Gram (+) Aumentado Normal

Bacterias produtoras de ácido láctico

Aumentado Aumentado

Bacterias consumidoras de

ácido lácticoDiminuído Aumentado

Parámetros sanguíneos pH Diminuído LímiteBicarbonato Diminuído Límite

Lactato Aumentado Normal

Dunha forma resumida, podemos sinalar que a acido-se clínica se caracteriza porque o animal sempre presen-tará síntomas, máis ou menos intensos, que case sempre estarán ausentes na forma subclínica; o sangue presentará un estado de acidose metabólica e de hiperlactatemia no momento no que o ácido láctico se incorpore ao torrente sanguíneo.

En conclusión, podemos definir a acidose ruminal agu-da coma un estado metabólico determinado por unha di-minución no pH do sangue, en paralelo á diminución de bicarbonato sanguíneo, e que é causada por unha sobrepro-dución ruminal D-láctico.

CADRO CLÍNICODependerá da forma clínica existente, que varía dende a apa-rición de morte súbita se o curso é sobreagudo ata unha lixei-ra hiporexia na forma subaguda ou máis leve da enfermidade.

Clasicamente asociouse coa acidose ruminal a aparición de certo grao de hipotonía ou mesmo de atonía ruminal, que son producidos por tres mecanismos que poden ser coincidentes no tempo e que son:

1. A acción directa dos ácidos graxos volátiles (AGV): os AGV producidos, unha vez danada a mucosa ruminal, son capaces de reducir ou inhibir a motilidade ruminal.

2. Outro mecanismo para promover a hipomotilidade do rume está relacionado co aumento da presión osmó-tica do líquido ruminal, por mor da cantidade de solutos presentes no concentrado ou ben formados durante a fer-mentación deste.

3. O terceiro mecanismo implicado ten que ver coa pre-senza tanto de substancias vasoactivas, como son histami-na, tiramina e triptamina, que son producidas no rume, coma endotoxinas bacterianas.

A acumulación de ácidos dará lugar a unha paraquera-tose do epitelio ruminal e consecuente ruminite, que favo-

O DIAGNÓSTICO NON É DIFÍCIL PARA NINGÚN CLÍNICO E O SEU PROGNÓSTICO É MOI VARIABLE, POIS, DEPENDENDO DO ANIMAL, PODE OSCILAR DE LEVE A MORTAL

AFRIGA119_dossier_acidose_xatos.indd 116 21/10/2015 03:51

• Vacas productoras y de muy buena conformación.• De excelentes ubres y con buenas patas.• Mucha longevidad y bajo recuento celular.• De muy fácil parto, para utilizar en novillas.

BEHI-ALDE PORTU 5827 (BB-83)

Coop. Behi-Alde - Aramaiona – Araba

P L A N E T x O M A N x F R E E L A N C E x O U T S I D E

LAS NIEVES PORTU SELMA (BB-83)David Saiz Díaz - Servillas - Cantabria

ESCOLMO, S.L.Distribuidor para Galicia y AsturiasC/ Magnolia, 80 bajo27003 - LugoTfno.: 982 217 633Fax: 982 213 144e-mail: [email protected]

PORTU5%

pub_escolmo.indd 117 18/10/2015 16:36

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

118 DOSSIER: RECRÍA

VALORACIÓN DO ZUME RUMINALÁ hora de analizalo para medir o seu pH é moi importante ter en conta a forma de adquisición, porque a contamina-ción coa saliva, se realizamos a sondaxe esofáxica, debe ser tida en conta, para o que non só descartaremos a primeira porción recollida do líquido, senón que do valor medido de pH deberiamos subtraer ao redor de 0,14 a 0,19 pun-tos básicos (Kleen, 2004). Talvez unha boa alternativa para evitar este problema podería ser unha punción transcutá-nea ou ruminocentese; atopouse que o valor de pH rumi-nal con esta técnica é de media 0,37 unidades máis baixas que nas mostras recollidas a través da sonda.

Outros parámetros interesantes a avaliar no líquido ru-minal poden ser as características físicas, tal e como apare-cen na táboa 3.

Táboa 3. Principais diferenzas entre o líquido ruminal dun animal san e o dun animal con acidose ruminal

ANIMAL SAN ANIMAL ENFERMO

Cor Amarelenta Branca

Olor Aromático Ácido/agre

Consistencia Líquido Tendencia a sólido

Protozoos ciliados Presentes Ausentes

Tempo de redución azul de metileno

Normal Reducido

No establo é moi importante ter parámetros de alarma que nos anticipen a aparición de acidoses ruminais. Neste sentido, Lena et al. (2007), en representación do Reference Advisory Group on Fermentative Acidosis of Ruminants (RAGFAR), propuxeron algúns indicadores indirectos e presuntivos de acidose no establo, como son: • Diminución de máis do 10 % no consumo de alimentos

en dous ou máis días consecutivos coa consecuente perda de peso.

• Aparición de rastros de feces con burbullas acuosas en máis do 3 % dos animais.

• Evidencia de laminites en calquera número de cabezas.• Diminución na actividade mastigatoria (a menos do 50

% do tempo de descanso) pola diminución da fibra neu-tro deterxente.

DIAGNÓSTICOO diagnóstico, baseado nos signos clínicos e apoiado nunha boa e estrita anamnese, non é difícil para ningún clínico e o seu prognóstico é moi variable, pois, dependendo do animal, pode oscilar de leve a mortal. Así, en animais con afectación leve, o prognóstico é favorable, mentres que naqueles con afectación neurolóxica o prognóstico é moi pobre.

TRATAMENTOO enfoque terapéutico do proceso é relativamente sinxelo, pois radica en tratar de controlar mediante fluidoterapia a perda de líquidos e a acidose, evitando solucións ricas en lactato (non en balde é o causante do problema), e tamén trataremos de estabilizar a funcionalidade ruminal, com-batendo as complicacións en canto xurdan.

MEDIDAS DE PREVENCIÓNSeguramente é a ferramenta máis importante para evitar a aparición do problema. Para conseguila, os nosos obxecti-vos deberían pasar por: I) manter o pH ruminal en límites fisiolóxicos e II) manter estable a flora ruminal. Calsami-glia et al. (2011) sinalan tres estratexias a cumprir para previr a síndrome do concentrado: I) un adecuado balance nutricional e un adecuado manexo alimentario, II) o con-trol do pH ruminal e III) o control dos procesos fermenta-tivos. O manexo alimenticio pasa por controlar cambios na composición do alimento, incrementar o contido de fibra e mesmo aplicar aditivos (González et al., 2012).

Para garantir que se aplican os cambios adecuados na dieta é necesario incrementar a cantidade e a lonxitude da fibra neutro deterxente, ademais de garantir a inxestión de alimentos cun tamaño de partícula adecuado, para aumen-tar a mastigación e, por tanto, axudar a controlar o pH ru-minal (Galyean e Defoor, 2003).

Tamén deberiamos seleccionar coidadosamente o tipo ou a combinación de cereais que constitúen a fórmula do concentrado, valorando a súa presenza e a súa velocida-de de degradación ruminal, e mesmo seleccionar o tipo de procesado tecnolóxico do gran, xa que inflúe no tempo e na extensión da fermentación ruminal do carbohidrato, evi-tando así caídas dramáticas no valor de pH ruminal (Cas-tillo et al., 2012). O cociente e a extensión da fermentación dos carbohidratos depende de numerosos factores, entre os que se inclúen a orixe dos azucres, a composición da dieta, cantidade de materia seca (comida inxerida) por unidade de tempo, procesados mecánicos da dieta (propios da mas-tigación ou do procesado do gran), procesados químicos da dieta (grao de hidratación ou xelatinización) e grao de adaptación dos microorganismos ruminais á dieta inxerida polos animais. Con todo, a maioría dos efectos adversos da inxestión de dietas moi ricas en concentrado proveñen da excesivamente rápida fermentación dos carbohidratos. Por iso deberiamos utilizar procedementos que traten de reducir a velocidade de fermentación ou de neutralizar os ácidos neoformados no rume.

A MAIORÍA DOS EFECTOS ADVERSOS DA INXESTIÓN DE DIETAS MOI RICAS EN CONCENTRADO PROVEÑEN DA EXCESIVAMENTE RÁPIDA FERMENTACIÓN DOS CARBOHIDRATOS

AFRIGA119_dossier_acidose_xatos_galego.indd 118 29/10/2015 12:49

AFRIGA ANO XXI- Nº 119

119DOSSIER: RECRÍA

Outra medida moi utilizada na prevención das acidoses ruminais é incorporar na dieta substancias amortecedoras, como son o bicarbonato sódico ou potásico, ou ben axentes alcalinizantes, como poden ser carbonato sódico ou po-tásico ou ben óxido de magnesio. É interesante lembrar que aínda que o obxectivo de ambos os grupos é común, o efecto que ocasionan sobre o animal non o é, pois non é o mesmo neutralizar que alcalinizar. Un rume alcalinizado é un rume patolóxico, polo cal deberiamos asegurarnos de non provocar efectos indesexables, no caso de que utili-zásemos esta segunda alternativa. É importante remarcar que efectos positivos derivados do emprego dos amortece-dores sobre o control da acidose teñen un poder limitado, pois por eles sós, sen engadir ningunha outra medida, non son efectivos na prevención do proceso, polo que deberían implementarse as estratexias nutricionais para conseguilo (Calsamiglia et al., 2012).

Con relación ao emprego dos ácidos orgánicos para pre-vir as acidoses, e centrándonos no malato, as súas princi-pais características son (Castillo et al., 2012): I) estimula a utilización de lactato; II) incrementa o pH ruminal, a concentración de propionato e de ácidos graxos volátiles; III) incrementan a dixestibilidade da materia seca (MS), a materia orgánica (MO), a fibra neutro deterxente (FND) e a hemicelulosa, e IV) diminúe a produción de metano. Pero todas estas propiedades mostraron resultados diversos ao comparalos en estudos in vivo e in vitro. A adición de malato, en forma de ácido e non de sal, podería contribuír a reducir os amortecedores sanguíneos, ao diminuír o pH ruminal, en liña cos datos publicados in vitro (Martin e Streeter, 1995).

Outros produtos utilizados como aditivos alimenta-rios para previr ou controlar a acidose foron os extractos de plantas, fitoquímicos, que poden ser clasificados bai-xo diferentes puntos de vista. Así, se consideramos a súa procedencia biolóxica, a súa formulación, a súa descrición química e a súa pureza, os chamados “fitobióticos” inclúen un amplo número de substancias encadradas en 4 grupos que se utilizan en alimentación animal: I) herbáceos (pro-dutos derivados da floración, das partes non leñosas e non persistentes das plantas), II) botánicos (partes completas ou parciais das plantas, por exemplo, de follas, raíces ou da cortiza), III) aceites esenciais (extractos hidrodestilados de compoñentes volátiles das plantas) e IV) oleorresinas (extractos baseados en solventes non acuosos) [Hashemi e Davoodi, 2011].

UN SIGNO CLÍNICO FRECUENTE É A LAMINITE OU PODODERMATITE DIFUSA ASÉPTICA (INFLAMACIÓN ASÉPTICA DAS CAPAS DÉRMICAS NO INTERIOR DO CASCO), CAUSADO POLOS ALTOS NIVEIS DE HISTAMINA, ENDOTOXINAS BACTERIANAS E LACTATO

[email protected]@

Bovela® es la nueva vacuna frente a la diarrea vírica bovina (BVD) en España, aprobada por la Agencia Europea de Medicamentos en diciembre de 2014. Se trata de la primera y única vacuna en la Unión Europea para la inmunización activa del ganado bovino frente a los dos genotipos del virus responsable de esta enfermedad (BVDV-1 y BVDV-2).

A través del teléfono gratuito 900 878 068

o el correo electrónico [email protected]

veterinarios y ganaderos de vacuno de toda España podréis solucionar de forma directa, rápida y fiable cualquier duda o consulta sobre BOVELA, el héroe en la batalla frente a la BVD.

Con este nuevo servicio, Boehringer Ingelheim renueva su compromiso adquirido con el sector vacuno y sus profesionales de aportar herramientas y soluciones para el control de enfermedades que ayuden a mejorar la rentabilidad de las explotaciones.

www.bvdzero.es

AFRIGA119_dossier_acidose_xatos.indd 119 21/10/2015 03:51

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

120 DOSSIER: RECRÍA

A INXESTIÓN DE MICROBIANOS BASÉASE NO CONCEPTO DE OBTER OS EFECTOS POSITIVOS UNHA VEZ SUPERADO O RUME AO MELLORAR A POBOACIÓN MICROBIANA DO INTESTINO, POIS SON CAPACES DE ALTERAR A FERMENTACIÓN E FAN REDUCIR O RISCO DE ACIDOSE RUMINAL

BIBLIOGRAFÍAAbeysekara, S., Jonathan, J., Naylor, M., Wassef, A., Ulyana Isak, U., Zello, G. (2007). D-lactic acid-induced neurotoxicity in a calf model. American Journal of Physiology Endocrinology and Metabolism 293:E558-E565.

Beauchamin, K., Penner, G. (2009). New Developments in Understanding Ru-minal Acidosis in Dairy Cows. Proceedings of the 18th Tri-State Dairy Nutrition Conference, Ohio State University (USA), pp: 6-17.

Calsamiglia, S., Blanch, M., Ferret, A., Moya, D. (2011). Is subacute ruminal aci-dosis a pH related problem? Causes and tools for its control. Animal Feed Science and Technology 172: 42-50.

Calsamiglia, S., Blanch, M., Ferret, A., Moya, D. (2012). Is subacute ruminal aci-dosis a pH-related problem? Causes and tools for its control. Animal Feed Science and Technology 172(1-2): 42-50.

Campbell, A. (2010). Optimizing the adaptation rate of feedlot steers doses with Megasphera elsdenii NCIMB 41125 and fed high starch diets. Master in Science. Kansas State University (USA).

Castillo C., Hernandez, J., Pereira, V. Benedito, JL. (2012). Update about nutri-tional strategies in feedlot for preventing ruminal acidosis. In: Advances in Zoology Research, O. P. Jenkins, Ed., vol. 4, pp. 1–84,Nova Science Publishers, New York, NY, USA.

Castillo, C., Benedito, J.L., Méndez, J., Pereira, V., López-Alonso, M., Miranda, M., Hernández, J. (2004). Organic acids as a substitute for monensin in diets for beef cattle. Animal Feed Science and Technology 115: 101-116.

Desnoyers, M., Giger-Reverdin, S., Bertin, G., Duvaux-Ponter, C., Sauvant, D. (2009). Meta-analysis of the influence of Saccharomyces cerevisiae supplementation on ruminal parameters and milk production of ruminants. Journal of Dairy Science 92: 1620-1632.

Duffield, T., Plaizier, J.C., Bagg, R., Vessie, G., Dick, P., Wilson, J., Aramini, J., McBride, B.W. (2004). Comparison of techniques for measurement of rumen pH in lactating dairy cows. Journal of Dairy Science 87, 59–66.

Galyean, M.L., Defoor, P.J. (2003). Effects of roughage source and level on intake by feedlot cattle. Journal of Animal Science 81(14, Suppl 1): E8-E16.

Gill, H.S., Shu, Q., Leng, R.A. (2000). Immunization with Streptococcus bovis protects against lactic acidosis in sheep. Vaccine 18: 2541-2548.

González, L.A., Manteca, X., Calsamiglia, S., Schwartzkopf-Genswein, K.S., Fe-rret, A. (2012). Ruminal acidosis in feedlot cattle: Interplay between feed ingredients rumen function and feeding behavior (a review). Animal Feed Science and Technol-ogy 172: 66-79.

Hall, M.B., Huntington, G.B. (2008). Nutrient synchrony: Sound in theory, elu-sive in practice. Journal of Animal Science 86 (Suppl.): E287–E292.

Hashemi, S.R., Davoodi, H. (2011). Herbal plants and their derivatives as growth and health promoters in animal nutrition. Veterinary Research Communications 35: 169-180.

Kleen, J. (2004). Prevalence of subacute ruminal acidosis in Dutch dairy herds – A field study. Doctoral Thesis. Klinik für Rinder der Tierärztlichen Hochschule Han-nover, Germany.

Kleen, J.L., Hooijer, G.A., Rehage, J., Noordhuizen, J.P.T.M. (2003). Subacute ruminal acidosis (SARA): a review. Journal of Veterinary Medicine, Series A 50: 406-414.

Martin, S.A., Streeter, M.N. (1995). Effect of malate on in vitro mixed ruminal microorganism fermentation. Journal of Animal Science 73: 2141-2145.

McDaniel, MR. (2009). The effects of dosing feedlot cattle with megasphaera elsdenii strain NCIMB 41125 prior to the introduction of a grain-rich diet. Master of Science. Kansas State University (USA).

Nagaraja, T.G. (2000). Liver abscesses in beef cattle-potential for dairy monitor-ing? Proceedings of the 33rd Annual Convention of the American Associations of Bovine Practice, Rapid City (USA), pp: 65-68.

Nagaraja, T.G., Galyean, M.L. and Cole, N.A. (1998). Nutrition and disease. Vet-erinary Clinics of North America. Food Animal Practice 14: 257-277.

Nagaraja, T.G., Lechtenberg, K.F. (2007). Acidosis in feedlot cattle. Veterinary Clinics of North America: Food Animal Practice 23(2): 333-350.

Nocek, J. (1997). Bovine Acidosis: Implications on laminitis. Journal of Dairy Science 80: 1005-1028.

Norlund, K. V., Garret, E.F., Oetzel, G.R. (1995). Herd-based ruminocentesis-a clinical approach to the diagnosis of subacute rumen acidosis. The Compendium X: 48-56.

Owens, J (1998). Acidosis in Cattle: A Review. Journal of Animal Science 76: 275–286.

Radostits, O.M., Gay, C.C., Blood, D.C., Hinchcliff, K.W. (2006). Veterinary Medicine: a Textbook of the Diseases of Cattle, Sheep, Pig, Goats and Horses. Ed. Elsevier Saunders, New York.

Reference Advisory Group on Fermentative Acidosis of Ruminants, RAGFAR. (2007). Ruminal Acidosis–aetiopathogenesis, prevention and treatment. Australian Veterinary Association, Australia

Rochfort, S., Parker, A.J., Dunshea, F.R. (2008). Plant bioactives for ruminant health and productivity. Phytochemistry 69 (2): 299-322.

Seo, J.K., Kim, S., Kim, M., Upadhaya, S., Dand, K., Ha, J. (2010). Direct-fed mi-crobials for ruminant animals. Asian-Australian Journal of Animal Science 23(12): 1657-1667.

Vázquez, P. (2007). Estrategias nutricionales como alternativa al uso de monen-sina en terneros de cebo. Tesis Doctoral. Universidad de Santiago de Compostela.

A selección coidadosa destes principios activos, así como a súa combinación, pódenos permitir unha correcta mani-pulación dos procesos fermentativos ruminais. Con todo, a súa eficacia depende da potencial adaptación ruminal des-tes compostos aos réximes alimenticios a longo prazo, o que obriga a realizar as valoracións dos resultados obtidos nos estudos in vitro dunha forma moi coidadosa.

A inxestión de microbianos (en inglés Direct Fed Mi-crobials ou DFM) baséase no concepto de obter os efectos positivos unha vez superado o rume ao mellorar a poboa-ción microbiana do intestino, pois son capaces de alterar a fermentación e fan reducir o risco de acidose ruminal (McDaniel, 2009). Para lograr este obxectivo búscase es-timular o crecemento de Megaesphera eldesnii (McDaniel, 2009; Seo et al., 2010) e/ou Selenomonas ruminantium. Ou-tros probióticos, como os fermentos, neste caso a cepa de Saccharomyces cerevisae (viva ou inactivada), e mesmo fun-gos (Aspergillus oryzae), foron propostos como alternativas ao uso de bacterias, facilitando en xeral, aínda que cada un deles con mecanismos de acción diferentes, a motilidade ruminal a través de cambios beneficiosos sobre a flora de protozoos ruminais (Campbell, 2010).

Comezando polos fermentos, Desnoyers et al. (2009) sinalan os seguintes efectos beneficiosos sobre a fermenta-ción ruminal: I) incrementan o pH ruminal (aproximada-mente en 0,03 unidades de media), II) incrementan a con-centración ruminal de ácidos graxos volátiles (+2,17 mm de media) sen afectar ao cociente acetato-propionato, III) diminúen a concentración ruminal de lactato (-0,9 mm de media) e IV) incrementan a dixestibilidade da materia orgánica (+0,8 mm de media). Non obstante, os estudos clínicos amosaron disparidade nos resultados, atribuíbles á composición da ración que determina cambios no pH ruminal, o que enmascara os efectos dos fermentos (Cas-tillo et al., 2012). Os fungos como probióticos foron am-plamente utilizados en ruminantes para mellorar os proce-sos de fermentación ruminal, incrementando a actividade ruminal bacteriana e diminuíndo a produción ácido láctica (Seo et al., 2010).

Para concluír, outra ferramenta para previr o proceso foi a inmunización activa, que se pode facer mediante a vaci-nación contra Streptoccocus bovis e Lactobacillus spp., a cal foi probada con éxito ao conseguir manter o pH ruminal alto e baixa a concentración de lactato (Gill et al., 2000; Shu et al., 2000). Igualmente, a inmunización pasiva foi aplicada con resultados positivos en xatos mediante a apli-cación de anticorpos policlonais contra Streptoccocus bovis ou Fusobacterium necrophorum, que incrementaron tamén o pH ruminal e diminuíron as bacterias produtoras de lacta-to (Calsamiglia et al., 2012).

AFRIGA119_dossier_acidose_xatos.indd 120 21/10/2015 17:32

BAJADA DE DEFENSAS EN EL PERIPARTO: LOS RIESGOS SON REALES

1. Hoeben D. et al, 2000, Journ. Dairy Res. 67 (2) 249-259 - 2. Sordillo L.M., 2005, Livestock Prod. Sci., 98 89–99 3. Hammon D.S. et al, 2006, Vet. Immunology 113 21–29 - 4. Kimura K. et al, 2002, Journ. Dairy. Sci., 85 (3) 544–550

Elanco, The Vital 90TM Days y la barra diagonal son marcas registradas propiedad de o autorizadas por Eli Lilly and Company y sus filiales. © 2015 Elanco Animal Health. ESDRYIRS00052

Durante el periparto casi todas las vacas experimentan una disminución profunda de su sistema natural de defensa frente a las infecciones1.Los niveles y función de los neutrófilos, células inmunitarias que destruyen los patógenos, caen por debajo de la normalidad y esto hace que las vacas sean más vulnerables a la mastitis2, la metritis3 y la retención de la placenta4.

Este hecho es un problema no solo por la caída de la producción de leche asociada a las enfermedades, sino porque también puede suponer una pérdida de tiempo y perjudicar la gestión diaria del trabajo en la explotación.

Consulta a tu veterinario las medidas que puedes aplicar para controlar las enfermedades e identificar los factores de riesgo que conducen a la inmunodepresión.

En Elanco tenemos el compromiso de ayudar a los veterinarios y ganaderos a hacer frente a los retos y oportunidades que surgen durante The Vital 90TM Days.

afriga119 pub_elanco.indd 121 21/10/2015 03:28

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

122 DOSSIER: RECRÍA

ción, aspecto moi importante, pois a reposición continua con animais externos significa un goteo constante de no-vos axentes infecciosos para o establo, co risco que isto leva. De todos os xeitos, a peor opción é facela un mesmo e non cumprir os obxectivos conseguindo animais con baixo desenvolvemento ao parto ou tendo demasiadas baixas du-rante o proceso. Podemos dicir que a recría comeza cun bo acoplamento, e elección dun seme adecuado que mellore as características morfolóxicas e produtivas das nais é o equivalente a un proxecto arquitectónico no que o manexo posterior equivalería á execución de obra. A xenética non é cara e representa pouco no custo global da recría, pero o proxecto e a execución de obra han de ser satisfactorios para cumprir o obxectivo, que non é outro que lograr que o avance xenético se exprese, é dicir, ter animais máis produ-tivos que a xeración anterior.

Neste artigo revísanse as peculiaridades das fases da recría centrándose nos aspectos máis importantes, dáse conta dos obxectivos en cada unha das fases e ofrécense métodos de como avaliar o manexo das nosas xovencas.

ASPECTOS DA RECRÍA DE XOVENCAS, OBXECTIVOS E AVALIACIÓN

Antón Camarero Suanzes Veterinario especialista en alimentación e reprodución de vacún

INTRODUCIÓN A recría é unha actividade extra que acompaña a produción leiteira e que require de máis traballo, máis investimento, máis superficie agraria e máis construción, polo que moita xente opta por “externalizala”, ben comprando os animais para reposición ou ben enviando os animais aos poucos días de nacer a un centro para que a completen. Facela na propia granxa debería de ser en principio máis económico e permitiríanos ter máis bioseguridade na nosa explota-

AFRIGA119_recria_xovencas_galego_03.indd 122 21/10/2015 14:04

AFRIGA ANO XXI- Nº 119

123DOSSIER: RECRÍA

º

Tel. (+34) 985 303 752 – www.easy-covering.com P. de Somonte, c/Mª Glez. La Pondala nº 41, C.P. 33393 Gijón

(Asturias)

Naves Ganaderas, Almacenes y Cobertizos

Gran aislamiento y luminosidad · Ventilaciones Automáticas · Mejores Condiciones internas

· AHORRO DE HASTA UN 90% EN CIMENTACIÓN

· MENOR ESTRÉS TÉRMICO

EASY-COVERING

Condado del Castro (León) Morejo (Cantabria)

Nave para 100 vacas en ordeño Nave para 120 vacas en ordeño

DO NACEMENTO Á DESTETAO obxectivo principal nesta fase deberá ser minimizar as baixas e as diminucións de crecemento debido ás doenzas infecciosas, sobre todo as que afectan o aparello dixestivo nos primeiros días e ao respiratorio nas seguintes primei-ras semanas.

ENCALOSTRADOO calostro, ademais de ser un alimento de alto valor nu-tritivo por ter un perfil máis enerxético, proteico e vitamí-nico-mineral que o do leite, é imprescindible para a viabi-lidade das recentemente nadas no vacún leiteiro polo seu papel na inmunidade. Noutras especies, como os roedores

ou os primates, a placentación é máis íntima e establécese un contacto case directo e sen barreiras entre a circulación sanguínea do feto e da nai, e a cría ten a oportunidade de recibir a experiencia inmunolóxica da nai en forma de an-ticorpos por vía sanguínea; por iso os partos son máis he-morráxicos (no caso dos roedores aprovéitase esta circuns-tancia para o seu exterminio cando estes consomen cebos con anticoagulantes que provocan que as nais se desangren no parto tras consumilos). Nos ruminantes a circulación do feto e da nai non é tan íntima e non permite o paso de par-tículas tan grandes coma os anticorpos, polo que o calostro é a única vía para transmitir a experiencia inmunolóxica da nai, lograda ao longo da súa vida por contacto cos diferen-tes xermes que desfilaron pola explotación.

Hai un mecanismo no aparello dixestivo da xata que per-mite o paso dos anticorpos: as células do intestino delgado, que teñen certa separación e deixan uns poros que lle per-miten o paso á circulación do neonato das inmunoglobu-linas do calostro. Estas “aberturas” vanse pechando pau-latinamente ata facerse o intestino impermeable ao paso destas moléculas tan importantes ás 24 horas. É por esta razón pola que se recomenda dar o calostro en cantidade e canto antes (nos grandes establos industriais por motivos de organización laboral danse de forma forzada por sonda esofáxica para aforrar tempo).

A XENÉTICA NON É CARA E REPRESENTA POUCO NO CUSTO GLOBAL DA RECRÍA, PERO O PROXECTO E A EXECUCIÓN DE OBRA HAN DE SER SATISFACTORIOS PARA CUMPRIR O OBXECTIVO

AFRIGA119_recria_xovencas_galego_03.indd 123 21/10/2015 13:54

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

124 DOSSIER: RECRÍA

CON LEITES DE MOI BOA CALIDADE PODERIAMOS CHEGAR A CONVERTER 1,6 KG DE LEITE EN PO EN 1 KG DE GANANCIA DE PESO SE O MANEXO É BO E ADECUADO O ESTADO SANITARIO

O calostro pódese conxelar en botellas plásticas de re-fresco de 1,5 litros etiquetadas coa data de obtención e conserva as súas propiedades durante seis meses. As vacas de segundo e terceiro parto paridas en boas condicións de saúde son as que teñen mellor calidade de calostro. Con-servado desta maneira e unha vez desconxelado a tempera-tura ambiente ou quentado ao baño maría, destinarémolo a xatas fillas de nais que polas circunstancias que fosen non nos pareza que produzan calostros con suficiente calidade. Dispomos de ferramentas para avaliar esta parte do ma-nexo e facer un seguimento, os calostrímetros (densíme-tros específicos para os calostros): canta máis densidade máis concentración de anticorpos, polo que hai unha co-rrelación entre densidade e calidade. Tamén se pode rea-lizar cunha mostra de sangue obtida na vea da cola ou na orella da xata e tras desorala; deixando o tubo con sangue unhas horas a temperatura ambiente poderemos avaliar coa axuda dun refractómetro de campo se foi correcta-mente encalostrada.

LACTACIÓNPodemos optar por usar leite das nosas vacas ou ben mer-calo maternizado artificial en po do que existe no mercado. Deste último témolo 60, 50, 40 e 0, en función da porcen-taxe de leite desnatado spray que conteñan. Normalmente por cuestión de custo este tipo de leite está reengraxado, é dicir, quítaselle a graxa natural e engádeselle outra fonte como é a manteiga de porco (ás veces de ibérico) ou graxas de orixe vexetal coma o coco ou o palmiste. A graxa total está entre un 18 e un 26 %.

A proteína oscila entre un 22 e un 23,5 % e, ás veces, parte da fonte de proteína é distinta á propia do leite, a caseína, e pódense engadir lactosoros ou vexetais, soia mi-cronizada, chícharos ou pataca. Para saber cal é o mellor leite teriamos que pescudar o índice de conversión, como fan nos cebadeiros cos pensos, sendo o mellor o que nos daría mellor crecemento en peso coa mesma cantidade de leite. En liñas xerais podemos afirmar que:

1. Canto maior é a cantidade de leite spray, mellor rende-mento, pois parécese máis ao perfil do leite natural.

2. As graxas animais e de coco son superiores ás de pal-miste (graxa máis dura e máis saturada).

3. Canto máis cantidade de graxa maior é a achega de enerxía e os animais crecen máis, mentres que se a achega é insuficiente os animais queimarán a proteína para conse-guir enerxía sacrificando o desenvolvemento. Este feito é máis acentuado no inverno co frío.

Con leites de moi boa calidade poderiamos chegar a converter 1,6 kg de leite en po en 1 kg de ganancia de peso se o manexo é bo e adecuado o estado sanitario.

Está comprobado que o ideal serían tres tomas ao día (xa que dúas poderían ser insuficientes), co que se lograría unha inxestión de 600 a 700 g de leite en po/día. Durante o primeiro mes débense usar leites da mellor calidade e poderiamos utilizar o cero xa para o final da lactación.

O concentrado débeselle presentar ao animal durante a primeira semana de vida; estes pensos de iniciación adoi-tan conter leite ou derivados lácteos, ás veces con cereais tratados por extrusión ou esmagado de alta dixestibilida-de, ás veces con aromas de coco ou vainilla (que posible-mente sexan máis un elemento de mercadotecnia enfo-cada ao olfacto do gandeiro que ao da xovenca). Poden ir granulados e teñen a vantaxe de que o tratamento tér-mico da granulación hixieniza o produto, aumenta a súa dixestibilidade e faino máis aproveitable, aínda que hai quen é partidario da fariña nestas idades. O penso debe fornecerse a libre disposición e xunto á auga debe reno-varse a diario, especialmente no verán, pois estes produtos que son ricos en derivados lácteos atraen especialmente as moscas e son susceptibles de fermentar. Normalmente véndense en sacos de 25 kg, cantidade que se supón su-ficiente para destetar unha xovenca. Ao comer un quilo escaso deste penso comézase a reducir o leite e unha vez suprimido este comezamos cunha transición a un penso de arranque. Existen investigacións que responsabilizan ao concentrado e non á forraxe do desenvolvemento das papilas ruminais, que son as que permiten a absorción ruminal de determinados nutrientes de baixo peso mo-lecular, polo que en teoría a forraxe non sería necesaria nestes primeiros días, aínda que se pode incorporar para ir afacendo aos recentemente nacidos ao seu consumo e, se se dá, debe ser seca e da mellor calidade.

AFRIGA119_recria_xovencas_galego_03.indd 124 21/10/2015 13:54

HAZ HISTORIA DE LA BVDHAZ HISTORIA DE LA BVDAHORA EN TUS MANOSAHORA EN TUS MANOSUNA SOLUCIÓN ÉPICAUNA SOLUCIÓN ÉPICA

Con Bovela®, finalmente la amenaza de la BVD ha encontrado su rival. Gracias a su innovadora tecnología L2D (vacuna viva con doble deleción),

Bovela® asegura la completa protección del ganado contra los genotipos 1 y 2 del virus de la BVD. Con una única dosis, aplicada a cualquier animal mayor de 3 meses de edad y sin tener en cuenta su status reproductivo, protege frente a la BVD durante todo un año, lo que implica que previene el nacimiento de animales PI por infección transplacentaria. Así con Bovela® puedes ayudar a tus clientes a poner fin a la historia de la BVD. Protección épica, de forma sencilla

Bovela® liofilizado y disolvente para suspensión inyectable para bovino. Composición: Cada dosis (2 ml) contiene: BVDV tipo 1 vivo modificado, cepa no citopática KE-9: 104,0 – 106,0 DICC50. BVDV tipo 2 vivo modificado, cepa no citopática NY-93: 104,0 – 106,0 DICC50. Indicaciones: Inmunización activa de bovino - a partir de los 3 meses de edad - a fin de reducir la hipertermia y minimizar la reducción del recuento de leucocitos provocada por el BVDV-1 y BVDV-2 y para reducir la excreción vírica y la viremia causada por el BVDV-2. Inmunización activa de bovino frente a BVDV-1 y BVDV-2, a fin de prevenir el nacimiento de terneros persistentemente infectados causado por la infección transplacentaria. Inicio de la inmunidad: 3 semanas después de la inmunización. Duración de la inmunidad: 1 año. Posología: Primovacunación: Administrar una dosis (2 ml) por vía intramuscular. Se recomienda vacunar a los bovinos al menos 3 semanas antes de la inseminación / cubrición para suministrar protección fetal desde el primer día de la concepción. Revacunación: Se recomienda la revacunación al cabo de 1 año. Reacciones adversas: Leves hinchazones o nódulos en el punto de inyección. Aumento de la temperatura corporal, dentro de los límites fisiológicos. Tiempo de espera: Cero días. Conservación: Conservar y transportar refrigerado. No congelar. Presentación: 5 o 25 dosis, con 10 o 50 ml de disolvente. Reg. núm: EU/2/14/176/001 (5 dosis) -009 (25 dosis). Titular: Boehringer Ingelheim Vetmedica GmbH.

[email protected]@

pub_boehringer_bovela.indd 125 21/10/2015 12:51

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

126 DOSSIER: RECRÍA

ESPERAR DEMASIADO PARA INSEMINAR LEVA UN RISCO DE ENGRAXAMENTO QUE NOS LEVARÁ A UN FRACASO REPRODUTIVO

Nesta fase as xovencas han de estar en prazas individuais, limpas, ben ventiladas e libres de correntes de aire. Débe-selles permitir a visión das súas contemporáneas para así diminuír o estrés, pero evitando que collan o hábito de ma-marse entre elas. Este pode ser responsable en boa medi-da da falta dalgún cuarto que observamos tras o parto por unha infección (normalmente estafilococia) que destrúe algún dos catro botóns embrionarios da futura glándula mamaria. Por iso débese evitar dar leites naturais proce-dentes de vacas con mamite.

DA DESTETA AOS 5 MESESCando consuman preto dun quilo de penso de iniciación empezaremos a reducir tomas, cantidades e concentracións durante uns días para despois suprimir o leite. Tamén po-demos ir mesturando o penso de iniciación co de arranque (xa sen lácteos e con fariñas de cereais convencionais) a maneira de transición. Xuntarémolas nun lote e mantere-mos o penso a libre disposición ata polo menos os cinco meses de vida, que é a etapa do estirón e é o momento no que a subministración de penso é máis eficaz en ganancia diaria de peso. A forraxe seca e de calidade axudará moi-to ao desenvolvemento; hai estudos que demostran que a partir da quinta semana de vida se logra maior crecemento e que non é substituíble por aumentar a fibra no penso. A partir dos tres meses nalgúns establos utilizan a ración de alta para este lote de xovencas. Aínda que en teoría os áci-dos graxos volátiles (acético, propiónico e butírico) que son fonte de enerxía das forraxes húmidas fermentadas non son aproveitables por estes prerruminantes, non se obser-van malos resultados cando a ración non é moi húmida. É cómodo para o gandeiro, pois solucionámolo co carro das vacas de alta, pero se se fan contas o prezo destas mesturas pode resultar máis caro.

DE 5 A 10 MESESNeste lote daremos entre 2 e 3 kg de concentrado en fun-ción da calidade da forraxe. Con palla picada conséguense bos consumos, aínda que conseguiriamos mellores desen-volvementos cunha forraxe con máis valor nutritivo, como sería unha mestura de palla e veza ou palla e raigrás deshi-dratado, necesitando así menos concentrado e non encare-cendo a ración. A partir de agora, para todos os lotes que seguen, se non damos o penso en carro debemos prender as xovencas para evitar a competencia entre elas. O obxectivo nesta etapa é conseguir ganancias diarias de 800 g/día cun peso aos 10 meses próximo aos 300 kg.

DE 10 A 15 MESESA partir desta idade pódense dar forraxes verdes ou, mellor aínda, sacalas ao pasto (quen poida facelo ha de aplicar un plan de desparasitación máis rigoroso). Tamén se lle poden fornecer xa os silos de herba ou de millo (este último en cantidades máis moderadas e previo cálculo de raciona-mento pois hai risco de que se engraxen). O penso a par-tir de agora poderá ser rico en subprodutos fibrosos, pois, ademais de ser normalmente máis baratos, estes animais aprovéitanos moi ben e non son tan dependentes dos ami-dóns coma as vacas en lactación. En función da calidade das forraxes daráselles entre 1 e 2 kg.

AFRIGA119_recria_xovencas_galego_03.indd 126 21/10/2015 18:36

pub_deLaval.indd 127 16/10/2015 17:52

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

128 DOSSIER: RECRÍA

O óptimo é facer con este grupo dous lotes para vixiar celos e empezar a inseminar: un de entre 10 e 11 meses e outro de 12 a 15 meses. Neste último lote e en canto con-sigan os 130 cm ao isquion (o que equivalería a un peso de 360 kg) non debemos esperar máis para inseminar, inde-pendentemente da idade. Esperar demasiado leva un risco de engraxamento que nos levará a un fracaso reprodutivo, porque a graxa por unha banda absorbe as hormonas in-volucradas no ciclo reprodutivo impedindo que este sexa correcto e, pola outra, o exceso de graxa afecta severamente á acción mecánica da inseminación, pois impide a fixación manual do cérvix –ademais de provocar que se deposite no ubre– impedindo o desenvolvemento normal da glándula mamaria, polo que van ser menos produtivas.

15 MESES AO PREPARTOCon moi poucas esixencias nutritivas, entre 0 e 2 kg de penso en función da calidade da forraxe ou pasto só se exis-tise a posibilidade. A este lote irán pasando a medida que se diagnostican como preñadas.

PREPARTO Un mes antes de cumprir daráselles a alimentación das vacas de preparto. O obxectivo é lograr os partos cunha media de 24 meses e que os animais alcancen os 600 kg de peso nese momento. Hai que ter moi presente que o crecemento e o desenvolvemento continúan ata o terceiro parto.

É TAREFA DAs ADs A ERRADICACIÓN E O CONTROL DAs ENFERMIDADEs PARAsITARIAs E INFECCIOsAs DAs EXPLOTACIÓNs E O VETERINARIO DEsTAs É O MELLOR AsEsOR PARA ELABORAR UN PROGRAMA ADAPTADO Ás CIRCUNsTANCIAs PARTICULAREs DE CADA EXPLOTACIÓN

CADRO RESUMO PROGRAMA SANITARIO

VACINACIÓN BVD

Comezar aos 8 meses de vida

Cabe esperar protección fetal se a vacinación primaria finalizou 4 semanas antes do comezo da xestación

Inmunización primaria; primovacinación e revacinación ás 4 semanas

Revacinación cada 6 meses

VACINACIÓN IBR (usar vacinas

marcadas)

Primovacinación aos 5 meses

Revacinar cada 6 meses

Existe vacina intranasal para usar a partir dos 15 días de idade

DESPARASITACIÓN

Con Eprinomectina pour on en animais maiores de seis meses

Cobre nematodos, parasitos externos

Albendazol entre os dous e os seis meses para nematodos intestinais e pulmonares

Ivermectina + Closulom cóbrenos internos e externos, incluíndo fasciola, de elección cando as análises de feces confirmen a súa presenza

Usar a partir dos 9 meses de idade e non usar en xovencas ás que lles falten menos de dous meses ao parto

Exclusivamente subcutánea e é moi dolorosa

OUTROS

Sangrados periódicos; IBR, BVD, neospora e paratuberculose do efectivo para saber o estado de cada infección

Incorporar animais libres destas infeccións

Opcionalmente e segundo as circunstancias, aplicar vacinas de Sincitiales e PI3, vacinas contra coliformes rota e coroa, cocidostáticos etc.

PROGRAMA SANITARIOÉ tarefa das ADS a erradicación e o control das enfermi-dades parasitarias e infecciosas das explotacións e o vete-rinario destas é o mellor asesor para elaborar un programa adaptado ás circunstancias particulares de cada explotación. De maneira xenérica e para completar este aspecto no pre-sente artigo, amoso un resumo das accións máis importantes a realizar na recría.

Táboa 1. OBXECTIVO: que a maioría das xovencas cheguen ao parto aos 24 meses con 600 kg de peso

MESES KG

4 129

7 212

10 296

13 367

16 448

19 493

22 560

25 625

AFRIGA119_recria_xovencas_galego_03.indd 128 21/10/2015 18:37

pub_progenex.indd 129 22/10/2015 15:47

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

130 DOSSIER: RECRÍA

Evolución Crecemento Xovencas

Finca Arosa_Codesoso. 02 de febreiro de 2015

0

100

200

300

400

500

600

700

800

0 5 10 15 20 25

Meses

Peso

Viv

o (k

g)

5th %il

25th %il

Mediana

75th %il

95th %il

02/02/2015

Lineal (02/02/2015)

AGRADECEMENTOSA Pablo Llorente (veterinario de FORGRN), pola elabo-ración da folla Excel da gráfica da Universidade de Pen-silvania; a Cristina Pilar Pousada (veterinaria da ADS de Santa Comba), por revisar os datos sobre o plan de vacinas, e a Sara Fernández Lozano (estudante de 5.º de Veterinaria), pola súa axuda na recollida de datos para elaborar as gráficas.

AVALIACIÓN DOS OBXECTIVOSAo non haber na maioría dos establos unha báscula para poder pesar os animais, existen unhas cintas no mercado para medir o perímetro torácico. Esta medida está ben co-rrelacionada co peso do animal polo que non cometere-mos excesivos erros, que estarán máis diluídos cantos máis animais midamos. As cintas teñen unha cara que nos dá a lonxitude en centímetros e pola outra veñen dúas escalas, unha superior para carne e outra inferior para gando de leite. Tras medir o perímetro en centímetros, ao darlle a volta á cinta aparécenos na parte inferior a equivalencia en peso. Se medimos as nosas xovencas ou unha mostra ao azar delas e elaboramos unha táboa de idade/peso pode-mos saber, ao comparala coa táboa dos obxectivos, se estes se están cumprindo. Ao cabo dun tempo podemos tamén comparar se o estamos facendo mellor para calibrar, por exemplo, a incidencia dun cambio alimentario ou tamén para compararnos con outras explotacións. Como exemplo na táboa 2 vemos as medidas obtidas nunha explotación dedicada exclusivamente á recría SERPAM de Finca Aro-sa, na provincia da Coruña.

Outra maneira máis visual é, coa axuda dunha folla de cálculo, confeccionar unha gráfica propia e comparala cos percentís das explotacións americanas (Universidade de Pensilvania). A gráfica deste artigo está feita co resultado talle/idade da táboa e no exemplo sae unha liña de relación (cor negra) por riba do percentil 75 %, o que indica que a devandita explotación se atopa non só por riba da media (percentil 50, en azul), senón tamén por riba da liña do percentil 75 (en amarelo), o que significa que está por riba dos mellores establos.

N.º PESO KG IDADE MESES9.764 128 3,99.759 131 4,39.757 131 4,49.752 166 4,89.750 178 4,9475 170 6,0474 162 6,4473 174 6,5469 198 6,9468 194 6,9467 198 6,9466 182 7,0458 308 8,4457 325 8,4456 340 9,0455 303 9,1453 330 9,5451 330 9,6450 338 10,0448 348 10,7440 290 10,7447 384 11,0446 400 11,1445 414 11,1443 370 11,3442 320 11,5439 432 11,8

N.º PESO KG IDADE MESES437 447 12,0436 390 12,0434 408 12,4432 438 12,9431 447 12,9430 457 13,0

9.641 475 13,99.638 414 14,19.637 390 14,39.633 420 14,49.632 420 14,49.630 432 14,49.628 408 14,7402 487 15,6402 480 15,8393 510 16,7392 530 16,7389 568 17,1387 496 17,2385 520 17,3346 504 21,0344 487 21,0342 578 21,2341 608 21,2339 613 21,3340 613 21,3338 649 21,5

Táboa 2. DÍA PESO: 12/02/2015

AFRIGA119_recria_xovencas_galego_03.indd 130 21/10/2015 18:38

AGROAMBVALORIZACIÓN E TRATAMENTODE RESIDUOS BIODEGRADABLES

TRESAMBLOXÍSTICA ESPECÍFICA EN CONTEDORES

AGROAMB UTEXESTIÓN E PRESTACIÓN DE SERVIZOSMEDIOAMBIENTAIS

ONEGA ARES, S.L.U.SERVIZOS AVANZADOS DE TECNOLOXÍA AGRARIA

TROBO AGRÍCOLA, S.C.G.PRODUCIÓN INTEGRADA DA TERRA

AgroAmbPonte de outeiro, 10 | 27256 Castro de rei (Lugo) Teléfono (+34) 982 231 365 | Fax (+34) 982 240 534E-mail [email protected] | Web www.agroamb.com

O GRUPO AGROAMB está formado por un conxunto de empresas cuxa actividade completa o ciclo da xestión de residuos. Para iso conta cun equipo multidisciplinar de profesionais con ampla experiencia na Xestión Medioambiental e Agronómica. É unha compañía orientada a dar solucións de valorización e xestión integral de residuos, empregando sempre as mellores técnicas dispoñibles e optimizando a loxística de transporte.

pub_agroamb_galego.indd 131 18/10/2015 16:42

SUPR

EM

pub_fontao_xenomicos_galego.indd 132 21/10/2015 17:34