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O &LOSO é propsiadadfl k wwmm&çto wonyiaa. JL «PLIT NimiLIBAP H WÜ4 POS FARTiBOS POLÍTICOS. £j££j£jyíijü&Smm^ WÊà a BsdacSSe— Rw dos Gbfítê* -a.'61. EGRARÜIMAS âGENCIA HAVAS-REUTER Vienna, 1*9 àe tTulIir, O governo austríaco noti^bu aos gover- nos da Servia e da Turqüia a 8ua reso]u. çao de n.utralisar q Icieck o o Danúbio. j Para tornar efetiva esta neutralidade e impedir qp.fe illa 8eja vi0lada, diversos cor- pos de t _»opas foram oo8tadas na margem «sqaerí-a do Danúbio. SantuE», 18 de «Talho Mercado de café paralysado. Preço do café superior 5g600 por 10 kil. noooínal. íintradas do interior 1,000 saccas. Entradas diárias de esfé durante a aema- tna. 814 saccas. O deposito de café consta de 41,000 (Saccas. Não houve durante a semana expedições toem vendas de café para a Europa e os! .Btados- Unidos. Algodão de Sororaba 4$600 por 10 kil. ,Eio,[18 de Julho ©£&eraçõ«s da IBolsa. Durante a hora official da Bolsa vende-1 JJara-se : l.Dl.flOOO l:O70S000 202g000 231S500 S22S0O0 '2218500 2»228000 223S000 222,<?000 Estes úous últimos lotes foram vendi- dos ps.ra ser a transferencia feita AgQ.T.o. -J2 Apólices de 6 0/0a. 23 » do emp. nacionala. 20 acç.es do Banco Rurala. WO » do Brazila. 4 ªªªa. 25 ªªªa. 100 ».Īa. 100 ªªªa. 300 ªªa. em Comprad. 03540 1:017.0.0 91 1/2 o/0 Na hora official da Bolaa. offereceu-se o1 raeguinte: Metaes Venãed. Soberanos9^0 Fundos: Apólices ge _-a es de 6 °[o.1: C1 _ # ª"provinciaes. fi » Pern.de 7 °/08308 Letras : Hyp. do Banco Predial Acções : T,íanco do Brazil__3.000 Rural202S000 Industrial155SO0O D m » Commercio » Merc. Santos.. SOfiOO. » Predial 11OS00O Seguro Confiança.... 178000 » Fidelidade » Integridade... 38,$'000 » Garantia 117S00O » Argos 3Ú0S000 Carris Fluminense 1508000 c » Montevidéo 40$000 » Porto-Alegre... 128000 ._.,•_. S. Christovão.. 20tifi000 Navegação Brazileira. 100^000 Commercio de café... 67g000 Estr. de fer. Sorocaba. lOOgOOO Docas Pedro II 65% 222JS0O0 par '453000 16,1000 208000 35S000 par 70ÍÍU00 m~* 403000 Estrada de ferro Leopoldip.a,.... 150g000 Mercado de Nicthero^, 80$000 No mercado, de apólices o movimento foi pequeno. Foram offerecidas 6 apólices de Pernambuco de juro de 7 "/o por cinco con- tos e 6 ditas a 83 '/. cada uma. O -mercado de acções do Banco do Brazil e_t'3ve animado. Yenderam-se 629 fechando o mercado «com compradores a 222$ e vendedores a •223^ a dinheiro. - Houve comprador para acções da Com- panhia Brazileira de Navegação á Vapor a 80$, entrega a 31 de Dezembro á vontade do comprador, e vendedores a lOOg a di- nheiro e a igual preço até o fim do anno. Houve proposta de compra para 500 ac- ções da Sorocabana a 108$000 até 3! de Março próximo, pagando o comprador o ju to de 1 '\a da data do contracto ató a entre» ga. Outro corrector propôz comprar 300 ac- ções a 110$ para igual praso, porém não pagando o juro, FORA. DA BOLSA Realisaram-se pequenas transacções em cambio sobre Londres a 25 li4 e 25 3[8 de 'papel particular. As taxas bancarias ne- nhuma alteração soffreram. Não houve fretamentos. Foram insignificantes ss vendas de café. Protesto DO GOVERNO IMPERIAL SOBRE O CONTRACTO CELEBRADO EM LONDRES PELO GOVERNO PARAGUAYO COM OS POSSUIDORES DE TITU- LOS DE EMPRÉSTIMOS ALLI CONTRAHÍDOS. f m l ________ Mmsterio dos negócios estrangeiros.— Rio de Janeiro, 15 de Julho de 1876 : é conhecido o contracto feito em Londres, em nome do governo paraguayo, com os possuidores de tituloB de rous em- prestimos contrahidos naquella praça por contado mesmo governo. AAgumas cláusulas desse contracto attra" hiram a attenção do governo do Brazil, e tão extraordinárias lhe pareceram, ainda depois de exame acurado e imparcial, que o abaixo assignado, do conselho de Sua Mogestade o Imperador, ministro e secre- tario de estado dos negócios estrangeiros, foi logo incumbido de levar ao conheci" mento de S. Ex. o Sr. Dr. Dom Facundo Machain, ministro e secretario de estado das relações exteriores do Paraguy, as se- guinteB considerações e a resolução que dellas resulta. Tomando o contracto no seu todo o governo imperial com pezar que elle res- tringe a liberdade administrativa do Para- guay. e o deixa conseguintemente na im- possibilidade de cumprir certos deveres nascidoB da categoria de nação indepen- dente, que o Brazil, apezar de não peque- nas difficuldades, procurou e pensava ter assegurado por meio de garantias interna- cionaes. . O governo paraguayo tem certamente o eito de administrar os seus negócios,in- ternos e externos como lhe parecer melhor o governo imperial jamais pretenderá embaraçar o exercício desse direito; nias é claro que assim procederá, emqúanto não forem offendidos os justos interesses do Império. Ora, o centracto de Londres per- turba tão profundamente o regimen in- terno do paiz, que não pôde deixar de per- turbar também aa suas relações externas am prejuízo alheio, e por isao se torna objecto de fundada reclamação. Para comprehender a verdade deBtaob»: beneficio ò.elí&3 -quaesquer concessões fei tas aâssa parte da riqueza publica desde c anno de 1871; fa_-Ihes transferencia ou hypotheca fios edifícios e das terraB per- tencentes ao Estado; sem a menor reserva; os constitue cobradores e pagadores ge- raes, marca em seu proveito 6 mui moles tamente o máximo do orçamento annua- da despeza ; dá-lhes parte igual na admi- nistração das terras publicas? è até lhes confere o direito B0í._?áno de cunhar moeda. Si "alguma das três nações allia.ias na recente gu<rra contra o drètaáor Lopez conseguisse tão extraordinárias concessões em seu próprio e exclusivo beneficio, còm toda a razão seria increps,ia de assumir praticamente am protectorado, contrario á independência e aobsrania do Paraguay. Não ú uma nação que obtém taes concas- 1 ebes, é um grupo da homens, porém o J effeito é o inesínô,. Âpprovando o contracto | de Londres, restringe o Paraguay a sua própria liberdade de acção, entrega-Sã a uma influencia estranha quà hSt da crescer com o tempo, o iahabilita-se para fá<_er effectivas as justas Conseqüências da sua responsabilidade _nt..'nscional O governo paraguayo não p<5> _e_ es- quecido que.nas recente, conferências de3ta corte, se oppôz o Brazil decididamente a que fe Republica Argentina se pagasse do q_'ie lhe devia o Paraguay por meio de cesBão territorial. Tratava-se então de uma parte relativamente pequena do território da republica; e agora nin certo numero de credores particulares toma todas as terra., publicas ou quasi todas. Será per- mittido a estes credores, cujo direito nasce de uma especulação financeira, aquillo que em menor escala ee não consentia, além da razão politica por motivo de desigualdade, a uma nação prejudicada por guerra in- justa e não provocada? A resposta não pôde deixar de ser negativa, apecar da excepção feita no art. do contrato, que reserva, não livremente, má8 mediante accordo, as terras de que o governo pre- cisar para o serviço publico ou para a emi- graçãoç e também, apezar de ser essa transacção de terra?, feita não com o 3 credores, mas com nm banco qúe se vai estabelecer em Aesümpcão. Esfc% ultima Circumstancia não altera a questão, porque o producto da venda das terras não exceptuadas ó applicado quasi inteiramente ao pagamento dos empresti- mos contrahídos em Londres, e de certo não são estranhos eo baneo os possuidores de titulos desses empréstimos. Antes de passar ao objecto particular da presente nota, observara ainda o abaixo assignado, quanto á queBtão geral, que o contracto de Londres lhe parece prejudi- ciai ao Paraguay pelo lado financeiro e econômico, e que isto não é indifferente ao governo imperial. Todo o paiz que contrahe obrigações pe- cuniarias para com outro, cornpromette-se moralmente a administrar bem os seus recursos, porque do modo por que estes forem administrados dependerá a maior ou menor pontualidade no cumprimento daquellas obrigações. E é de notar que, segundo informações fidedignas, o producto dos emprastimos contrahidos em Londres não aproveitou inteiramente ao Paraguay, de sorte que a satisfação de compromissos intsrnacionaes dignos de toda a attenção é poatargada por alguns annos, no interesse da liquidação de empréstimos que, longe de serem pro- íicuos, _âo ruinosos pela applicação do seu producto e pela fórma agora escolhida para o seu pagamento. O plenipotenciario paraguayo, que fir- mou o contracto, cuidou dos credores inglezes do seu paiz e, eventualmente de uma divida interna orçada em quinhentas mil libras sterlinas. Esqueceu-se de que a guerra provocada pelo dictador Lopez ori- ginou uma divida internacional que deve aer paga como qualquer outra. Essadivid. comprehende gastos deguer- ra, e prejuízos causados ás propriedades publicas e aos particulares, e ha de montar a alguns milhões de pesos, por mais que a equidade e a generosidade do credor a re- duzam na sua liquidação. Para satisfa- zel-a precisará o Paraguay de muitos annos de boa administração e de severa econo- mia; mas tem de pagal-a, porque assim o exige a justiça reconhecida em ajustes so- lemnes. Não se explica pois.como pôde o plenipotenciario paraguayo olvidar essa divida, sobretudo quando para lembrar- lh'a, ao menos na parte talvez mais sa- grada, ahi est .vam em Assumpçâo 03 tra- balhos morosos, porém continuados, da commissao mixta encarregada de liquidar as reclamações provenientes de prejuízos causados a particulares. Os credores inglezes do Paraguay mar- cam-lbe o limite máximo da sua despeza annual e tornam em pagamento do què se lbea deve toda a renda que exesder esse ser vação basta ver que o contracto, além! com o BrsfcU, fjue motivou a sua ilimins- de outras vantagens, que não é neô^ã»__o ç£0 ? j£as jgB0 na0 diminua a obrigação de examinar, entrega aos credores fo.feTézes do qj satisfazer, nem, em todo o casb, a <_e re- P^agU&y todòô o_ ílGÍvaes; annulla em ponheuer a súa existência. Seria a circums- tancia de se não saber ainda a quanto mon- taram? Também isto não justifica a ex- clusão. Quando o go".e_no paraguayo resolveu cohtràhir úm empréstimo em Londres, di- rigio-se ao do Brazil pedindo-lhe a su_ garantia ou, pelo menos, o seu apoio .moral. Consistia esse è.pb^.0, éonio o explicou o Sí_. Loizaga, em declarar o governo impe- rial, na praça onde se fizesse o empréstimo, que este não soffria por parte do Brasil objecção derivada das estipulações deflni- ti vas de paz ainda não concluídas. O governo imperial oeclaroú em respo3- ta qfte faão oppunha á projectp.^ opera- ção de credito, confiando que as^condigfíes delia em nada prejudicariam os direitos dos aluados, r.éònii.cidos no accordo preli- minar de paz. Esta resposta consta da nota dirigida nen - ta corte pelo ministro dos üègociós estran- geiros ao Sr». D. Carlos Loizagà, em 5 Junho de 1871 e publicada ho Éidrio Offi- ciai 17 Agosto d_> ni8_mo anno. Um dos direitos reconhecidos pelo Para- guay ao3 alliados era a indemnisação dos gastos de guerra o dos prejuízos causados áa propr_9_.aue_ publicas e aos particulares»; indemnisação assentada no art. 14 do tra- tado de alliança, cujas estipulaçõe3 o Pa- raguay acceitou era eua substancia no re- ferido accordo preliminar. A obrigação por parte do Paraguay, indemnisar 03 alliados, existia portanto quando eile contrahio em Londres os seus empréstimos e não podia ser excluída pe- Ias condições destes. Não era necessário que a impossibilidade da exclusão fossa expressamente declarada em documento diplomático ; inas o governo imperial a re- salvou áo conceder nos termos expostos, o apoio moral que se lhe pedia e assim póde-se dizer que essa resalva ficou cons- tituindo um prelimiüâr doa empréstimos e mesmo parteintegrante das suas condições. Accresce que quando o governo para- gsyo deu instrueções ao seu plenipoten- ciario para firmar o contracto de Londres, o direito á indemnisação. de gastos e prejuizo3 estava reconhecido no tratado definitivo da paz com o Brazil. Nesse tra- tado se estipulou que os prejuízos dos par- ticulares seriam pagos á medida que se fossem liquidando em apólices que ven- ceriam juro e teriam a amortisaçao de 101° ao anno e que para a indemnisação devid_ ao Estado se designariam rendaò, tendo em vista o juro e a amortisaçao. O plenipotenciario paraguayo e o go- verno, se as suas instrueções não feram excedidas, tinham conhecimento destes solemnes compromissos, e apezar delles, entregaram ao3 credores inglezes todos o_ haveres do Estado, com as duas excepções mencionadas e concernentes ao serviço annual e á divida interna. Donde sahiram agora as rendas que têm de ser designadas para o pagamento dos juros e amortisaçao dos gastos de guerra e prejuízos públicos ? Donde sahirá o dinhairo necessário para a amortisaçao da divida particular e para o pagamento do3 seu3 juros ? Não haverá rendas para isso durante alguns annos. No momento em que assim olvida os seus cornprcnissos, peds o governo para- gusyo que jMo Brazil para facilicar-lhe a conclusão de üm ajuste que isente os pro- duetos do Paraguay de direitos de impor- tação na Republica Argentina, desista de igual isenção, que em tal caso poderia exigir em virtude de um tratado que tem com essa republica. Concedido esse favor e obtido, mediante elle, o referido sjuste, cresceria necessariamente a renda do Pa- raguay pelo augmento do seu commercio e industaia, e assim o Brazil, que é ex- cluido do passivo da Republica, quando ella trata de pagar o que deve, viria a con- tribuir para que se engrossassem os cabe- daes destinados á satisfação de outros cre- dores. Terminando com esta observação .0 que lhe cumpria dizer sobre as cláusulas do contracto de Londres, declara o abaixo as- signado que o governo imperial protesta contra os effeitos desse contracto e man- tem intactos os direitos do Brazil. O abaixo assignado aproveita esta oppor- tunidade para offerecer a S. Ex. o Sr. mi- nistro das relações exteriores os protestos de sua alta consideração. A. S. Ex. o Sr. Dr. D. Facundo Machani, ministro e secretario de estado das relações exteriores da republica do Paraguay. B&rão ds Cotegipe. sua fecundidade : á créar cadeiras á esmo, para attender a pedidos, augmentar venci- mentos, Gonceder aposentado.ias_me!horar outras concedidas, divid r freguezias e distriçtos, e mudar-lhes os limites : arran- jos pessoaes e eleitoraè3, e nada mais. Entretanto se provincias qúe tenham necessidades a reclamar provimento, ne- nhuma as tem maiores, e mais urgentes do que a Bahia, que retrograda á olhos visSò. '., Aquiíatando-se a vida industrial da pro- vincia pelo sau commercio,a de-sa intriste - csrquem.ao transitar pelo nosso bairro cõmmercial, e obâerval-o quasi morto, e muito differente do qúe foi n'oútros terá- pom A causa . E* qua nossa lavoura de canna» quo ó a principal, de :nha, e definha muito: safras paqÚGrl&a, e preços doasaucir dimi- nutissimos tôm reduzido á precária posição nossos lavrado.63 de assucar, sendo raris- sinios os que se pôde "dizar desopprimidoâ de encargos, e não poucos os in:oÍvaveisi Esperavam os decantados ánxiliòs, è des- enganados delles, e .tiram em uma prós- tração e desanimo de faz.r pena : desse desanimo resente-se o commercio. Debalde lavoura e com.mercio estendem os echos para os poderes do E3tado á pedir misericórdia; daquelles não lhes vem, senão encargos ; impostos e mais impostos ! Começa, agora nesta provincia á desen- volver-se a lavoura do café, e carrega com a taxa de 6 J°, que uma receita de 150:00.$ annuaes, pára serem dissipa- dôs cóm apo3_h.adoriás de empregado- provinciaes, varba que sobe a duzentos conto3 de réis 1 C;t.rei um facto característico: um in- dividuo, ha cerca de doze annos demittido de offieisl de policia, ha dous ou três obteve da as3emblêa aposentadoria no posto de que fôra demittido ; mas não contente com o presente, quiz alcançal-o maior e pedio mais uma etape no calculo de sua apossú- tadofia, e foi fácil obtal-o da assembléi; mas a lei não foi sanecionada pelo Sr. Ve nancio Lisboa ; agora, porém, votada por dou3 terços, está consummado o escândalo. O Sr. barão de Cotegipe sabe quem é o indivíduo a que me refiro, assim como que, se nao fosse bom parceiro de banca de muitos deputados provinciaes, porventura* nâo seria tão bem suecedido. tim dos vicies mais desenvolvidos nesta cidade é o jogo; joga-se em grande escala Província da EBaMa de S. Salvador em data limite, seja qual fôr a sua origem, con- sentindo apanas na satisfação de uma di- vida interna, que não parece ser muito avultada. Se o Paraguay, apezar das desgraças que o tem acabrunhado, prosperasse por qual- quer causa durante o regimen dos con- tractos, a renda que lhe acerescesse por effeito dessa prosperidade seria applicada ao pagamento da divida ingleza, conti- nuando o governo do paiz a viver com os 450,000.pesos reservados para as suas des- pezas annuaes. Não é com sobras dessa pequena quan- tia que o Paraguay ha de pagarão Brazil o que lhe deve; e como o contracto, ao passo que absorve todos os haveres do Estado em proveito dos credores inglezes, prove, ainda quo eventualmente, ao paga- Inento da divida interna, póde-se dizer que afdivida brazileira fei deliberadamente riscada do passivo da Republica nas tran- "facções de Londres. jSeria a elevada importância dos CDm*» 1 piomissos pecuniários:^© Paraguay para Escrevem-nos de 12 de Julho : Ainda dura a Bessão de nossa assèmbléa provincial, que teve duas prorogações .- uma de 10 dias e outra de 5. O Sr. Silva Nunes procura ver se òbtem a lei do orçamento provincial, e os depu- tados alongam as diárias de 15g000 I Muito tem descido nossa assèmbléa : ha poucos dias houve no seu recinto uma scena bem pouco edificante, trocando-se dous deputados, personalidades bem depo- nentes; quando um dizia para o 1 eecre- tario : ot demitta-se do cargo, que não póie desempenhar» aquelle retalhava dizendo, que seu interlocutor è que devia demitlir- sede deputado para dignidade da, província'; e tinha em troco o epitheto de miseravell. três vezes atirado em face. A scena foi provocada pelo 1* seeretario, que trancou em sua gaveta os pspeis,d"ònde constava a matéria da ordem do dia, d^ste modo impedindo, que a gazeta, encaíre- gada de publicar o expediente da casa, d8i- xasse de dãr a noticia do trabalho do-dia, tudo por inexplicável capricho I.. Mas aquillo JiSo seria nada, se não ob- atante mimoseados entra si com amabili- dades iguaes aquellas ; afinal flzsssem ai- guma cousa a bem da provincia. Neste s3ntido, porem, nad_ tem feito a S____. : " ,.. tb__l._____..'.. . M_i, _. -**K¦ 5SíVi_,*i""^^_____ jnjkæ¦/.•'.m ^"VV:'¦'.(¦':•::.¦''-•l':X>^*^fc. A-k-h_!¦____-_. _______________-_l__K mmm _______k___________.-___i__-___________________ ______________.<-è- r^Lmm\-¦-'.-______¦¦__. e ha magistrados que passam sua vida nas combucas, bem como deputados provinciaes que não fazem senão jogar 1 A extineção do imposto da exportação sobre o assucar não pas.ou : eu previ que assim devia aeontscír; desde que não ha- via como cobrir o déficit do orçamento; e que não se poderia conseguir com 5#000 lançados sobre jangadas de pescaria, e outras quejandas innovações, vexatórias, e de resultado negativo. Hontem, travou-se grande e renhido combate na asaembléa, e os ânimos estive- ran» quentes ; quer saber por que ? Tratava-se de assumpto de máxima im- portancia: subvencionar theatro ; e houve partidos fortes: uns pelo lyrico, e outros pelo dramático; passou uma subvenção aquelle de lO.OOOg annuaes. Mas que enthusiasmo, que ardor nos ânimos 1 scenas do Baixo Império !... Das cinco fabricas centraes de assucar, concedidas a esta provincia, parece que uma não se realizará, por agora á falta de capitães, pelo menos é o que ouço, desde que alguns dos emprezarios debalde recorriam á Londres. Também dellas acho realisaveis duas: a de Iguape e a da Matta de S. João; esta sa a via férrea quizer prestar-se a transpor- tar as cannas. Afora ella, seria, também realizável uma no littoral, fazendo o transporte por água: a questão vital dessas fabricas é o trans- porte. Dizem-me também aiguns lavradores, que lhes faz conta vender a arroba de canna pelo menos a 80 rs. e os emprezarios faliam em comprar a 60 rs. Ainda não começaram as obras do pro- longamento da estrada de ferra do fio de S. Francisco, dizem uns que por causa dos empreiteiros, e outros porque os engenhei- ros ainda não locaram os primeiros vinte kilometros da linha. Um dos engenheiros, consta-me, que se- gairá hoje para ahi, por ter sido atacado de beriberi. E por fallar em estrada de ferro : ouço contar tantos contos de mil e uma noites so- bre oa lucros que vão tirar os empreiteiros, que não posso deixar de perguntar, como perguntam todos : que orçamentos foram esses que deixaram margem a tão fabulo- bos lucros?! Surprehendeo-nos o renascimento da quaBtão religiosa, ao que parece, desta vez, com caracter maia serio, se é possivel, do que da primeira; estremecem todas as con- sciencias: não se pense, não pense o go- verno que a questão morrerá circumscript?. á n_8eonaria,e acredite que é muito séria... Se ó grave o qué se sabe, gravíssimo é o que se diz á puridade: que a antiga bulla excommungando os maçons está plantada, graças á influencia jesuitica, que se estende de França até ao governo do Bra- zil nas mãos da princeza a que arrancara a amnistia; Que será conseqüência do placet um acto do governo brazileiro no sentido das exi- gencias e imposições da ultima encyclica, podendo contar sa com isto; uma vez que, segundo se deprehende daquelle documen- to, houve entre o governo do Brazil e a Cúria Romana condições impostas a accei- tas, ajustes próviOB, que o paiz- não co- nhecia ; Que no fundo das cousas ha um tanto ou muito de politica, com'vista .de dividir-8e ainda mais os liberaes, entre os quaes ha chefes ultramontamospu clericae3 ; Que uma vez excluídos os maçons do grêmio catholico, não poderão ser votados para deputados, «ar nãò professarem a re- ligião do Estado ; assembléá| nada absolutamente, reduzida I Que o governo, desde que entra na cou I . ' - t æI'r:.y:-^x^:'y.\j ea, cedendo ao poder de Deus, deva ter -*"¦ seu lado o elemento clerical. Não precisa delle, entretanto para alcan- çar píenissima víctoríá nas eleições, tal é o modo por que vai aendo executada a famosa embaçadella do terço. Alóm do cortejo de fraudes, que por toda aparte sa ostentam audaciosaã, e além da effieaz ameaça da conscripção ; ahi temoá, agora, o recrutamento em scena á produ- aír.3et_3 affeitos. em Yilla VelJia do Rio do Gorftaa hotí- ve combata entre recrutados e recrutado- reside que resultaram diversas mortes e ferimentos. No ínhambu.pe uni delegado deDolicia, multar, nomeado Jioc tem manejado C0T_fp_o.eito a arma : por transacção com um 'caudilho eleitoral, qúe devia dar seu voto de supplente de eleitor para a forma- ção da junta parochial, e comprometter a apoiar nas eleições, fez o preço da transac- ção;recrutar-se a uta pobre moco, agricul- tor e vaqueiro de sen pai, que o capanga eleitoral tinha interesse em. ver deportado. O fícrutado, que se chama Pedro Paulo Bispo dos Anjos, apezar de julgado inca- paz, por soffrer de hypertrophia do cora- ção, ficou retido, por ordem do commando das armas, empenhado no seu degredo ; submetido á nova inspecção de maior nu- mero de médicos, que confirmaram o pri- meiro parecer, ainda assim, por ordem de Sr. c-mmanda^te das armas, continuou preso e se não seguiu para ahi, deve- se ao Sr. Silva Nunes, que deu-lhs príso para fdl.gar isenção. Qiese pôde esperar de úm paiz, onde se f_z po'itica com este barbarismo ; e se en- contra um funecionario na sltura de um com mandante de armas,—um general, que associrsua responsabilidade a tão peque- nina3 vinganças partidárias? O feçtoé verdadeiro, porqu3 m'o affiança quem s_he delia circumstanciadí.mente : poderá o ven.rando Sr, Duque de Caxias presta;-lhe um pouco de attenção ? O recrutamento tem sido manejado de modo t .1, que ainda hoj a vem na gazet* official uma declaração de que não o orde- nou o pre3idenia da provincia. Se não é, porém, o presidente, é o ssu partido*: realisa-se uma dss hypotheses do dilemma do Sr. senador Nabuco era sua carta ao conselheiro Tito : se o governo tam querido, não ha podido ãominnr a si- tuação :Trai arrastado pela onda partida- ria. fXÈ Em Ãlagoiahas contiuúu o juiz munici pai Peiro Carneiro da Silva, ã fazer jus á vara de direito prome .tida pelo ministro da marinha: para presidir a junta municipal não se podia encontrar mais sacudido cau - dilho. Em Itapicurú, também o juiz municipal dirige as cousas de fórma tal, que para o barão do Rio Real, chefe do partido libe- ral, saber quaes os nomes doB indivíduos, que compuzaram a junta pnrochial, foi necessário psdir certidão ao presidente da provincia, da lista da qualificação, que se acha na secretaria do governo bem feitinha, quando na localidade não se cc- nhecem os nomes dos membros da junta parochial 1 Não ha provincia, onde a fraude eleitoral campêe maiB soberanamente do que nesta : tinha razão o Sr. Cruz Machado .. . E os nosso3 magistrados como são po» liticos ? 1 Temol-os na provincia muito distinetos, na verdade; ma3 também os ha, e não poucos, partidários até aos cabellos: e pôde haver praga peior do que justiça politica ? Os juizes municipaes da Purificação, Inhambupe e Feira de SanfAnna, parentes do Sr. Franco, são os primeiros caballistas em seus municípios, como o de Santo Amaro e outros; que de ssu desembaraço partidário esperam tirar todo proveito para subir da pressa; e têm elles razão, com os nossos governes psrtidarios, e tudo sacri- ficando ao partido. Por fallar em magistrados políticos, cen- surando-03, lembro-me que devo fazer justiça ao procedimento que acaba deter o Sr. Affonso de Carvalho, juiz de direito da 1* *Vara desta cidade, annullando a qualificação da parochia da Penha contra as conveniências do partido conservador, que tinha o maior empenho em vel-a ap- provada. Se todoa procedessem assim, rsalisar-se- hiam as vantagens previstas na lei, que deu tanta praponderancia ao poder judiciário no processo eleitoral. O Monitor, com o nome de liberal, con- tinua empenhado em fazer mal ao partido liberal e servir ao conservador, que lhe bate palma3: pouco, porém, ou nada con- seguirá; porque ha no partido crenças que repellem a doutrinado novo órgão. Nas doutrinas vai adiante dos conserva- dores; e quanto ás conveniências, me pa rece, que se cjntrapõem a tudo que poderia convir ao partido liberal na situação actual, Tem feito grande cabedal d_ reunião do conselho geral do partido, dando-lhe uma interpretação, qua nêe podia ter; por quanto nella. não se tratou de proscrever a ninguém, ma3 somente de sanecionar a condueta da Commissao Permanente do par- tido, e do Diário, seu órgão. Entretanto no Monitor fji atacado vio- lentamente o distineto liberal Dr. Zama, que'vindo á imprensa fez aquella,. gazeta recuar. Oi Diário tomou o melhor alvitre: em- bora todas ãa provocações, não discute com o Monitjr. . O velho campeão segue seujeaminho, e édesenganar: íiã Bahia o partido liberal é ô Diário em. roda do qual pôde o conse- lheiro Dantas agrupar todos os elementos, que èm 1868 encontrou dispersos. Lamento, todavia, a cegueira do Moni tor; porque^ se sou inimigo dos governos de partido, penso, não obstante, que os pàrfiaçs de idéas, fortes ífemorganisados; e inspirados no sentimento do bem; p^. ' blico, sSo uma necessidade no systema ré- presenjtatiyo; e aqui no; Brazil os uhicõa centos de resistência ao poàeroaissimoyelCr mezK monarchico, para contel-o e;:i;e»r frear Ç.ue outro freio póie encontrar a coroa neste paiz pobre, sam classes privilegidas, sem vida municipal, o de tão apertada centralisação.1 Mas os partidos querem sar mais do que devem ser; e por isso submettendo-o ao go- verno perdem-se, e pervertam á acção go- vernativa, corrompem e sahem corrompi- dos, por outra, sahem ao mesmo tempo pais e filhos da r°"«P^P' Tenho fallado hoje, talvez d'e tn&*s; e Como nãò me julgo com direito de abusar pnçsistièlá dos leitores do Globo, paro aqui, deixando o mais pà.á ÒTií.n veá. P. S. A' propósito da questão clerical, noticia o Jornal ãa Balda que vai reappa- reeSr a Chrõnica Religicsz, órgão do nl- tramóntanísmo nesta província, qua havia suspendido' a sua publicação : mas agora sahirá 30b a direòção da Sociedade Catho- lica, que revive. 6e__tena_io american» EXPOSIÇÃO DE PHiLADÈL HlA apraz, apoiando-se apenas no respeito leal dos americanos, não menos qua em _ua dignidade e boa educação. ______¦____. Inútil é acerescentãr que os visitantes são menos numerosos qua nos primeiros diaa eíd FairmonntPark, ainda que a ei- dade continue a ter ifâmensa concurrencia e os hotéis regorgitem do hospedes. Isto, porém, ó apenas um momento de repouso. Em poucos díá_ ft Exposição es- ^¦v-4 completa e os tourisles, que naaã *." nham que vér "om a inauguração, chega- ram em phalanges cerradas'. __Q_qu3nt9 se espera, e na previsão desses dias de barulho, o Tir/as do Philadelphia recommenda aos naturaes <_o paiz mai_ reserva e cortezia do que revelaram ã pris" cipíúi A lição ó curiosa e nem uma vir- gula queremos omittir. Ás turbes do Centenário demonstraram até onde pódé chegar a curiosidade incri- vel de nosso povo. Em diversas e recentes oceasiões, onde se fazia uma recaptíão pu blica a visitantes, foram precisos os muio- roa esforços de robustos policemen para im - pedir que á multidão de curiosos esmagas- se os hospedes, tratados com es-aa distinc- t»a consideração. Quando o destacamento do exercito hes- panhol chegou, atravessou as ruas em ae- gurança, reas a vigilância da policia en- fraqueceu quando julgou qua 03 estrangòi- ros estavam sfíos e s.lvos na porta de vim hotel. Maa a muíticíãc» rodeou OBhespa- nhó.s mesmo na porta do Uotsl e compor- tou-secom uma brutalidade de .^zer cora. todas a3 frontes. Em circumstancias í^eU" ticas, muitos de nossos visitantes puderam éonv._tC6_-se á sua custa quo se pôde escapar síos ultra gas nr_3 rua_ desta paiz livre, renunciando ü trt-. jos que denunciam o estrangeiro. A Imperatriz do Brazil ficou outro aía ' sorprendida, quando saltava do carro para o seu hotel. Uma multidão impertinente impedia o transito, olhando para esta se- nhora como para um objecto curioso, e nem um dos indivíduos pre.entes teva a lembrança de tirar o chapéo. Na terça-feira passada, nos terrenos do Centsnario, a mulher de um dos nossos hospede3 de distineção, ficou accidental- mente separada de sua comitiva. A' força de lutar no meio da multidão, chegou a um lugar lamacento, onde se julgava ao menos ao abrigo do esmaga- mento. Tornou-se porém immediatamente o centro de um outro grupo, attr.hido por seu toilette. Ella correu por entro uma fi- leira de carruagens, até que encontrou doÍ3 gentlemen, qua como ella eram e3- trangeiroB. Não eram seu3 compatriotas, mas tinham os instinctosdaboa educação, que faltava á multidão americana, e fi_e- ram adiantar um carro, no qual pôde a se- nhora reunir-se aos seus amigos. Poderíamos continuar a enumeração humilhante da factos dsste gênero e lem- brar a scena que ae deu na quarta-feira passada em um dos edifício., da Exposição, em que a populaea desencandeiada pro- voccuatéos militares. Mas dissemos bastante para f .zer comprehender quanta necessidade temos de um pouco de decência nos freqüenta- dores do Centennario. Se promptamenta não nos corrigirmos, a3 Expo;içõa3 que mais impressionavam os espíritos dos nossos visitantes não serão li.ongeiras para nó_. dos pratinhos de S. Jorge, acaba pela foi- gança indecorosa do pequeno grupo tioi- rado e emplumado que segue o pallio, «co- tovallando-ae rindo-se e pasmando para as janellas, onde o bello sexo aproveita a oc- caaião de ostentar as suas galas e lonça- niaa. As procissões fôra dos templos, nas gran- des cidades, são causa de muitas irreva- rencías, que á própria magestade da rali- gião convém prevenir. Não menos catholi- cas que nós são outras nações, que ha muito tempo assim o entenderam, não entindo esses espectaculos religiosos "ares próprios onde devem não haver motivo para ________ X-i COU^. fôra dos lu realisar-ae, afina u. justificadas murma.açO_ --:.:: 'v I_oure__çc. Marques A' J3 de Maio ultimo, escreveram - desta ' - ______ <&m£í±S$&j. ^Jíg . t-X'"' '¦:¦¦-¦'-.-¦¦':'; -.-- '; ;-»v:--...-r .¦'.;.'.:'-.;. . -_ ^.Çbo Courrier des Eiats-Unis) nx,co> 1 m Lemos na Abeille de Nova Orleans : A seccão que foi victima das medidas de reconstruèção da um congresso republicano rão figurou nas ceremonias da abertura da Exposição, porque não se pôde considerar que ella tenha sido representada por ai- guns governadores, carpet-baggers, que appareceram no cortejo. Ao menos assim aconteceu com aLuisiania. Annünciá-so que entre as obras d'arte expostas por artistas americanos, ha algu- maa que trazem á lembrança a guerra dc suecessão. Não foi certamente uma idéa feliz. Se a Luisiania tivesse um esculptor, po- deria expor um grupo representando uma mulher entregue á mercê de um carpet- bugger e de um negro, e contida em respeito por um soldado federal que impede-a de defander-se. Este grupo, symboli3_ria per- f.itsmente a condição actual de nosso des- graçado Estado, uns annos depois da ter- minada a guerra e no momento em que se celebra o centésimo anniversario da inde- pendência dos Estados Unidos. De Philadelphia escreveram á Tribuna: Será conveniente que os visitantea es- tran geiros que affluirem á nossa cidade no próximo verão fiquem sabendo que nossas condições sociaes não são sempre equiva- lente á3 do antigo contingente. As mulhe- reB americanas têm, e desde muito tempo, costume de andar sós pelaa ruas das grandes cidades, quando vão a negocio ou a passeio. Qua 08 visitantes do continente admittam como um axioma que as senho- ras de Philadelphia, New-York ou Cincin- nati, não têm necessidade de escolta ou de proteccão de um pngem ou de um amigo quando queiram sahir. O3 velhos estranhos olham obliquamen- te cs grupos de encantadoras moets ou de risonhas meninas, compradoras ou viei- tantes, que encontram-se em Broadway e Chestnut-street.Walnut-street e na Aveni- da todas as tardep, sem criado nem aia, e é preciso explicar-lhes essa particularidade, nova paraelleB, de nossa civilisação. Quaes- quer que sejam entre nós a differença de opiniões a respeito do valor e do resultado dessa eduesção independente, é talvsz conveniente que, em vista doste exercito de críticos que ó esperado, as senhora" guardassem mais alguma reserva em suí s maneiras. O alegre descuidar das moças america- nas é muito doce e agradável por sua in- consciência dos olhos arregalados e lin- guas pérfidas do mundo. E' preciso porém .mbrar-nos que, como uma nação, flgursv remo3 este anno no theatro. E como é neces- sarío mais Btricto decoro no theatro, que no sal-ão ou na bibliotbaca da casa, esperamos que cs mocas americanas farão a transfor- m&ção. Ha porém outro traço definitivo que nos é peculiar, que será também conveniente fazer comprehender aos israelitas e ás tribus que nos vierem visitar. As senhoras americanas podem passear e passeam naa ruas eó3, de noite, sem nada soffrerem em sua honra e sem ouvi- rem insultos ou insolenteB familiaridades. Uma mãi e filha, ou duaB irmãs, ou muitas vezes uma mulher só, podem ir á noite ao templo, a uma prelecção, ou a um concerto, visitar um amigo, on tratar de negócios, tão tranquillamente como em pleno dia, e com tanta segurança em todo3 os bairros da cidade. Está longe a ópoCa em que uma mulher se julgava forçada a pas3ar a noite em casa, salvo se tive.se á mõo o mais pequeno specimen do sexo masculino, um rapazinho para fazer o papel.de protector. Foram talvez esses rapazinhos que deram causa a que se com- prehendesse o absurdo da situação; a moda começou talvez durante a guerra, quando as mulheres tinham necessidade de ser ; ellas próprias portadoras de suas cartas ao correio e apagar suas contas ; comprar extras nos caminhos, e ir ao en- contro dos trens da ferro que chegavam á meia noite, na esperança de encontrar ahi 03 seus parentoB. Parece-nos porém, qu9 devemos algumas explicações aos nossos hospedes. Em Philadelphia que se torna uma.cidade polyglota, duas senhoras que passavam á tarda por uma tua tranquilla, foram comprimontados de modo muito familiar por um estrangeiro. Muito incommoíadas com isto, pediram a um gentleman jque passava o favor de tirál-as daquella tão embaraçosa situação. O gentleman, inferpellando bruscamente offensor, perguntou-lhe como se atreve- ria eile a faltar assim ao respeita a essas. ladifs. ' : ' -' Ladies, meu Deus 1 replicou-lhe elle. Não são de certo, senhor. As ládies nãp percor- rem sosihhas as ruas a semelhante hora. ; . Uma palavradeiaviso será sufficiente aos visitantes de bom sensp. ¦ Talvez seja preciso umá lição mais se- vera para fazer comprehender que neste ipaiz as íadies sabem quando bam lhesipiiiici^íandoftòla:>idiculissima:oxbibicão V" I'2'oeãf.f ões (DO JORNAL DO COMMERCIO DE LISBOA.) Se outr as razões de elevada considera- ção nãoliouvesaem para aconselhar aos po- dares públicos a conveniência de prohibir as proeissõüB fora dos templos, bastariam aa scenas que hontem se observaram nas ruas da capitul, para mostrar nã» serem dos tempo3 quo vão correndo esses espec t.culcs ao Divino na praça publica." As procissões, e outros actos religiosos fora das igrejas, comprehen'iam-sa e po- diam desculpar-se nas épocas em que á politica convinha não dispensar os pro- prios folguedos popalares do pretexto de uma solemnidsde religiosa, impressionan- dc-se o povo, constantemente, com o ma- ximo apparato do poder sacerdo tal. Agora, porém, que esse poder vai entrando nos limites em qu. deve conter-s-?, e que o povo, especialmente o dà3 grandes cida- des, se não deixa impressionar por qu .esquer actos exteriores do culto, as pro- cis.Õas, em lugar de contribuirern para f _r- tílecer os sentimentos religiosos, apenas servem para sfrouxal-os pelo ridículo de que são habitualmente nc:mpanhadas. Ainda hontem. a pr.ci são de Corpus Christi, que foi a primeira solsmnidide religiosa da capital, bem veiu provar o que dizemos. Exceptuando alguns velhos, que não duvidamos terem comparecido por impulso doa 'seus sentimentos religiosos, quem ia incorporado na_ pobríssimas ir mande»? Algumas" dezena3 de crianças, movidas p^lo natural desejo de ss apre- sentarem em publico com os distinetivos de irmãos do Santíssimo, e com esse3 mesmo3 distinetivos em um estado de ver gonhosa miséria, qua provocava a galhofa publica.. No mesmo clero que seguio as irmanda- de3, o que notou o -povo ? Salvas algumas excepçõas, nenhum respeito pelo. acto era que figuravam; e m quc-l deveriam dar o exemplo da mai.r còm.osturá e seriedade, não aproveitando o passeio para conversa- ção e analyse'dós espectadores das janellas. Das pessoas qúe formam a corta, dessa multidão de grã-gruzes; comme.ndado.e. e cavalheiros das diversas ordena militares que por ahi enxameiam, quantos foram hontem acompanhar a proeissãs, ou quan- tos têm ido nos últimos vinte annos? Deixasse a tropa de forinar na pràçá Coihmercio amparada, para depoia se còl- locar em alas nas ruas do transito, e yer'r. se-hia então pessoã3, ¦por devoção, iriam assistir.a-Assa;.festividade', religiosa que, possessão portugeeza ao Jornal Sto Commer^ cio de Lisboa, a segaiata carta intece ssan.tQ por mais de uma razão»: O districto da Lourenço Marques, o mais meridional da vasta província de Roçara- bique, c hoje o mais importante deli»-, uma das mai3 favoravelmente sitiada8 uartea integrantes da monarchiá po.'"tuSUO;7;ai '•* também uma das que tem merocido meno» desvellos da parte das autoridades.» Poe ca gente em Lisboa sa oecupa, em ger ai, des negócios do ultramar, e pouquíssimas "pes- soas mesmo conhecem sequer a pos/Çao gaographica e as riqueza3 naturaea de muitas das nossaa provincias de além-mar^ deveado-sa a í.ío, mais do que a outra-, qualquer causa, o estado de atraso vergo-- nhoao am que ellas se acham. ^"odos os estados continenta8s que poB»» suem co.'onia3 I'orceJa:n por todos os modtí^ tornal-as co_"xliecidas» anim*"11 a emígraçãOv da população, ^ superabunda nos. seus limitados território:" europeus, e incitam, k pela voz da imprei. *a periódica sabia- mente dirigida, pela proteccão que dão a emprezas commeTsi.es de n'Ml alcance, o progresso desse3 longiquoe1 paizb.'"'- E' assim que a Hollanda tem visto prospei-^P a ^ua ilha de.Java, e é assim que a poderosa _**n" glaterra tem levado ao estupendo estada dia adiantamento em que se acham^.-" colo- nias da Austrália, o grande império india- uo, o Canadá e as sua. colônias da África. Austral. Os 'yat.nns, porén das duae naçõas são diversos e opp__to3 quasi. A Hcllanda for- teja por desenvolver o território tornan-r. tío-o mais produetivo do que é pcasível, rnc-i nopolisando, para assim dizer, os produc- t03 da terra e enthesourando annualmen- ta milhões de florins. A Inglaterra, pt_lo contrario, trata de implantar nas suas co-, loni?.s todo o systema de vida e adminis» tr.cão da metrópole, desenvolve o psii ci-' ' vilisando o povo com o exemplo e o cousa»" lho, introduz-_h8 uma numerosa popula- ção branca, que leva comsigo toda a acti- vidade merc .ntil e asu. invencível inicia- tiva, e quando as colônias têm um com-, pareti^o desenvolvimento, dá-lhes uma li- b-2rdade relativa, concadendo-"hes que se . governem a si, emancipa-as. para assim dizer, e nadi lhe. e_ige em retribuição se- não indirectamenta os benefícios que creou com a abertura da um novo mercado para os produetos da sua industria fabril e parA o trafego da su^ numeroso marinha mer- cante. Dos dois systemas, o da Inglaterra é sem duvida o mais civilizador e o mais libera", e aquelle que mais benefícios traz ao paiz, aos seus habitantes e á sociedade em geral. Portugal, qua sendo uma nação pequena pos.ue ainda vastas colônias que lhe pode- riam dar no rol das ntções um lugar im" portante, distingue-se pela falta dc syst. ¦ ma em administrar as suas celonias, e par.ee não querer ver no exemplo da In- glaterra o muito quo ha de aproveitável. Portugal não tem sy.tema, porque as me dídas, aliás ás vezeB acertadas, que adopti para esta ou aquella colônia, om uma oti em outra crise,não são omtudosubordinr- das a nm plano geral de administração que fcive^sa precedido jà, e continuasse de- pois essa. medidas, o que formasse para assim dizer uma serie legica e concatena- da de factos, dn qual infallivelmente des- pontan'a gradualm_nt8, mas de uma-ma- neirá firme e duravol, a civilisação das CO' lordas. Um d's nossos grandes defeitos ó a de- mssisda centralização da acção governa- tiva, e a pouci ou nenhuma iniciativa que Se deixa á3 autoridades subalternas, que por esta fórma estão qussi reduzidas aau- tomatoa... sem corda, Para lhe dar um frisante exemplo transcrever lse hei aqui um curiono documento, extrahido do ájçl chivo de Lourenço Marques; é o goyêr- nídor do districto, ou antes o faitor da feitoria, como então se lhe chamnva, que - se dirige á junta da fazenda da capitania de M>-çambiqu9, quetiaha tratameato"de altez. real . Senhor.—R"cabi a Provizão de V..A. R em que me Determina fasBa recolher para esua Capital o Cilafate Luiz ao que tenho dado cumprime to . junto a este Vsy a Sua guia e n^lla conta the quando fica. pago. Dou parte a VA. R. que o Caldeirão em que sa cozinha para osR.gulos. Se acha furado como igualmente o tacho em q_.a sa cozinha o Breu e eu não remetto p.a se concertar sem V. A. R. o Determinar.—-A^- muito Alta e Poderosa Passoa de "v*. A.^T Deus Gde m * at.".Bahia de Lourenço MaW- quês, 19 de Março de 1813.—Theodorico /.« P* Ramos, v .--. s- - 9&g*SgÊÍ3P* ' . Este mesmo feitor dizia pouco tempo, depois a S. A. R.: « Senhor: Vejoroe obrigado a pour Presença de V. A. R. que dez que Cha- guei a este Prezidio ainda não tive _am.a_, reposta de todos que tenho" manda- do pôr na Presença de V. A. R. e,nestes termos não Say se elles tem sido entregues ou aprezentados e por isso me .i obrigado a escrever Directamente^a V. A. R- í Barco da Viagem afim de ver bb deste in* posso obtsr reposta dos meus oficio bem das minhas contas. A muito Alta e Poderosa Pessoa V.A.; R. DeuSiGfuardè muitos annos, Bahia de Lourenço Marques, 8 da j unho de ]81Ü_;rv Theodorico José Pereira Ramos, feitor""<Sa- Fazenda réál.» SH'; »0 < "-¦\.'r ' ^^P^^^^_^^^^^^_^_^_^l^_-_á^^&á_. m íjíiasí?*. ,-'.-..^_.;:•:•-;_- '"• SBÍÍIlSPlI__MÍiS

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O &LOSO é propsiadadfl k wwmm&çto wonyiaa.JL

«PLITÂ NimiLIBAP H WÜ4 POS FARTiBOS POLÍTICOS.

£j££j£jyíijü&Smm^

WÊà a BsdacSSe— Rw dos Gbfítê* -a.'61.

EGRARÜIMAS

âGENCIA HAVAS-REUTERVienna, 1*9 àe tTulIir,

O governo austríaco noti^bu aos gover-nos da Servia e da Turqüia a 8ua reso]u.çao de n.utralisar q Icieck o o Danúbio.j Para tornar efetiva esta neutralidade eimpedir qp.fe illa 8eja vi0lada, diversos cor-pos de t _»opas foram oo8tadas na margem«sqaerí-a do Danúbio.

SantuE», 18 de «TalhoMercado de café paralysado.Preço do café superior 5g600 por 10 kil.noooínal.íintradas do interior 1,000 saccas.Entradas diárias de esfé durante a aema-

tna. 814 saccas.O deposito de café consta de 41,000

(Saccas.Não houve durante a semana expedições

toem vendas de café para a Europa e os!.Btados- Unidos.

Algodão de Sororaba 4$600 por 10 kil.

Eio,[18 de Julho©£&eraçõ«s da IBolsa.

Durante a hora official da Bolsa vende-1JJara-se :l.Dl.flOOOl:O70S000

202g000231S500S22S0O0'22185002»228000223S000222,<?000

Estes úous últimos lotes foram vendi-dos ps.ra ser a transferencia feitaAgQ.T.o.

-J2 Apólices de 6 0/0 a.23 » do emp. nacional a.20 acç.es do Banco Rural a.

WO » do Brazil a.4 a.25 a.

100 ». a.100 a.300 _¦ a.

em

Comprad.03540

1:017.0.091 1/2 o/0

Na hora official da Bolaa. offereceu-se o1raeguinte:Metaes Venãed.

Soberanos 9^0Fundos:

Apólices ge _-a es de 6 °[o. 1: C1 _ #"provinciaes.fi » Pern.de 7 °/0 8308

Letras :Hyp. do Banco Predial

Acções :T,íanco do Brazil __3.000

Rural 202S000Industrial 155SO0O

Dm» Commercio» Merc. Santos.. SOfiOO.» Predial 11OS00O

Seguro Confiança.... 178000» Fidelidade» Integridade... 38,$'000» Garantia 117S00O» Argos 3Ú0S000

Carris Fluminense 1508000c » Montevidéo 40$000

» Porto-Alegre... 128000._.,•_. S. Christovão.. 20tifi000Navegação Brazileira. 100^000Commercio de café... • 67g000Estr. de fer. Sorocaba. lOOgOOODocas Pedro II

65%

222JS0O0par

'453000

16,100020800035S000

par70ÍÍU00

m~*

403000Estrada de ferro Leopoldip.a,.... 150g000Mercado de Nicthero^, 80$000

No mercado, de apólices o movimento foipequeno. Foram offerecidas 6 apólices dePernambuco de juro de 7 "/o por cinco con-tos e 6 ditas a 83 '/. cada uma.

O -mercado de acções do Banco do Brazile_t'3ve animado.

Yenderam-se 629 fechando o mercado«com compradores a 222$ e vendedores a•223^ a dinheiro. -

Houve comprador para acções da Com-panhia Brazileira de Navegação á Vapor a80$, entrega a 31 de Dezembro á vontadedo comprador, e vendedores a lOOg a di-nheiro e a igual preço até o fim do anno.

Houve proposta de compra para 500 ac-ções da Sorocabana a 108$000 até 3! deMarço próximo, pagando o comprador o juto de 1 '\a da data do contracto ató a entre»ga. Outro corrector propôz comprar 300 ac-ções a 110$ para igual praso, porém nãopagando o juro,

FORA. DA BOLSA

Realisaram-se pequenas transacções emcambio sobre Londres a 25 li4 e 25 3[8 de'papel particular. As taxas bancarias ne-nhuma alteração soffreram.

Não houve fretamentos.Foram insignificantes ss vendas de café.

Protesto

DO GOVERNO IMPERIAL SOBRE O CONTRACTOCELEBRADO EM LONDRES PELO GOVERNOPARAGUAYO COM OS POSSUIDORES DE TITU-LOS DE EMPRÉSTIMOS ALLI CONTRAHÍDOS.

fm

l

________

Mmsterio dos negócios estrangeiros.—Rio de Janeiro, 15 de Julho de 1876 :

Já é conhecido o contracto feito emLondres, em nome do governo paraguayo,com os possuidores de tituloB de rous em-prestimos contrahidos naquella praça porcontado mesmo governo.

AAgumas cláusulas desse contracto attra"hiram a attenção do governo do Brazil, etão extraordinárias lhe pareceram, aindadepois de exame acurado e imparcial, queo abaixo assignado, do conselho de SuaMogestade o Imperador, ministro e secre-tario de estado dos negócios estrangeiros,foi logo incumbido de levar ao conheci"mento de S. Ex. o Sr. Dr. Dom FacundoMachain, ministro e secretario de estadodas relações exteriores do Paraguy, as se-guinteB considerações e a resolução quedellas resulta.

Tomando o contracto no seu todo vê ogoverno imperial com pezar que elle res-tringe a liberdade administrativa do Para-

guay. e o deixa conseguintemente na im-possibilidade de cumprir certos deveresnascidoB da categoria de nação indepen-dente, que o Brazil, apezar de não peque-nas difficuldades, procurou e pensava terassegurado por meio de garantias interna-cionaes. .

O governo paraguayo tem certamente oeito de administrar os seus negócios,in-

ternos e externos como lhe parecer melhoro governo imperial jamais pretenderá

embaraçar o exercício desse direito; nias éclaro que assim procederá, emqúanto nãoforem offendidos os justos interesses doImpério. Ora, o centracto de Londres per-turba tão profundamente o regimen in-terno do paiz, que não pôde deixar de per-turbar também aa suas relações externasam prejuízo alheio, e por isao se tornaobjecto de fundada reclamação.

Para comprehender a verdade deBtaob»:

beneficio ò.elí&3 -quaesquer concessões feitas aâssa parte da riqueza publica desde canno de 1871; fa_-Ihes transferencia ouhypotheca fios edifícios e das terraB per-tencentes ao Estado; sem a menor reserva;os constitue cobradores e pagadores ge-raes, marca em seu proveito 6 mui molestamente o máximo do orçamento annua-da despeza ; dá-lhes parte igual na admi-nistração das terras publicas? è até lhesconfere o direito B0í._?áno de cunharmoeda.

Si "alguma das três nações allia.ias narecente gu<rra contra o drètaáor Lopezconseguisse tão extraordinárias concessõesem seu próprio e exclusivo beneficio, còmtoda a razão seria increps,ia de assumirpraticamente am protectorado, contrarioá independência e aobsrania do Paraguay.Não ú uma nação que obtém taes concas-

1 ebes, é um grupo da homens, porém oJ effeito é o inesínô,. Âpprovando o contracto

| de Londres, restringe o Paraguay a suaprópria liberdade de acção, entrega-Sã auma influencia estranha quà hSt da crescercom o tempo, o iahabilita-se para fá<_ereffectivas as justas Conseqüências da suaresponsabilidade _nt..'nscional

O governo paraguayo não p<5> dè _e_ es-quecido que.nas recente, conferências de3tacorte, se oppôz o Brazil decididamente aque fe Republica Argentina se pagasse doq_'ie lhe devia o Paraguay por meio decesBão territorial. Tratava-se então de umaparte relativamente pequena do territórioda republica; e agora nin certo numerode credores particulares toma todas asterra., publicas ou quasi todas. Será per-mittido a estes credores, cujo direito nascede uma especulação financeira, aquillo queem menor escala ee não consentia, além darazão politica por motivo de desigualdade,a uma nação prejudicada por guerra in-justa e não provocada? A resposta nãopôde deixar de ser negativa, apecar daexcepção feita no art. 5» do contrato, quereserva, não livremente, má8 medianteaccordo, as terras de que o governo pre-cisar para o serviço publico ou para a emi-graçãoç e também, apezar de ser essatransacção de terra?, feita não com o 3credores, mas com nm banco qúe se vaiestabelecer em Aesümpcão.

Esfc% ultima Circumstancia não altera aquestão, porque o producto da venda dasterras não exceptuadas ó applicado quasiinteiramente ao pagamento dos empresti-mos contrahídos em Londres, e de certonão são estranhos eo baneo os possuidoresde titulos desses empréstimos.

Antes de passar ao objecto particular dapresente nota, observara ainda o abaixoassignado, quanto á queBtão geral, que ocontracto de Londres lhe parece prejudi-ciai ao Paraguay pelo lado financeiro eeconômico, e que isto não é indifferente aogoverno imperial.

Todo o paiz que contrahe obrigações pe-cuniarias para com outro, cornpromette-semoralmente a administrar bem os seusrecursos, porque do modo por que estesforem administrados dependerá a maiorou menor pontualidade no cumprimentodaquellas obrigações.

E é de notar que, segundo informaçõesfidedignas, o producto dos emprastimoscontrahidos em Londres não aproveitouinteiramente ao Paraguay, de sorte que asatisfação de compromissos intsrnacionaesdignos de toda a attenção é poatargada poralguns annos, no interesse da liquidaçãode empréstimos que, longe de serem pro-íicuos, _âo ruinosos pela applicação do seuproducto e pela fórma agora escolhida parao seu pagamento.

O plenipotenciario paraguayo, que fir-mou o contracto, só cuidou dos credoresinglezes do seu paiz e, eventualmente deuma divida interna orçada em quinhentasmil libras sterlinas. Esqueceu-se de que aguerra provocada pelo dictador Lopez ori-ginou uma divida internacional que deveaer paga como qualquer outra.

Essadivid. comprehende gastos deguer-ra, e prejuízos causados ás propriedadespublicas e aos particulares, e ha de montara alguns milhões de pesos, por mais que aequidade e a generosidade do credor a re-duzam na sua liquidação. Para satisfa-zel-a precisará o Paraguay de muitos annosde boa administração e de severa econo-mia; mas tem de pagal-a, porque assim oexige a justiça reconhecida em ajustes so-lemnes. Não se explica pois.como pôde oplenipotenciario paraguayo olvidar essadivida, sobretudo quando para lembrar-lh'a, ao menos na parte talvez mais sa-grada, ahi est .vam em Assumpçâo 03 tra-balhos morosos, porém continuados, dacommissao mixta encarregada de liquidaras reclamações provenientes de prejuízoscausados a particulares.

Os credores inglezes do Paraguay mar-cam-lbe o limite máximo da sua despezaannual e tornam em pagamento do què selbea deve toda a renda que exesder esse

ser vação basta ver que o contracto, além! com o BrsfcU, fjue motivou a sua ilimins-de outras vantagens, que não é neô^ã»__o ç£0 ? j£as jgB0 na0 diminua a obrigação deexaminar, entrega aos credores fo.feTézes do qj satisfazer, nem, em todo o casb, a <_e re-P^agU&y todòô o_ ílGÍvaes; annulla em ponheuer a súa existência. Seria a circums-

tancia de se não saber ainda a quanto mon-taram? Também isto não justifica a ex-clusão.

Quando o go".e_no paraguayo resolveucohtràhir úm empréstimo em Londres, di-rigio-se ao do Brazil pedindo-lhe a su_garantia ou, pelo menos, o seu apoio .moral.

Consistia esse è.pb^.0, éonio o explicou oSí_. Loizaga, em declarar o governo impe-rial, na praça onde se fizesse o empréstimo,que este não soffria por parte do Brasilobjecção derivada das estipulações deflni-ti vas de paz ainda não concluídas.

O governo imperial oeclaroú em respo3-ta qfte faão sè oppunha á projectp.^ opera-ção de credito, confiando que as^condigfíesdelia em nada prejudicariam os direitos dosaluados, Já r.éònii.cidos no accordo preli-minar de paz.

Esta resposta consta da nota dirigida nen -ta corte pelo ministro dos üègociós estran-geiros ao Sr». D. Carlos Loizagà, em 5 déJunho de 1871 e publicada ho Éidrio Offi-ciai dê 17 dò Agosto d_> ni8_mo anno.

Um dos direitos reconhecidos pelo Para-guay ao3 alliados era a indemnisação dosgastos de guerra o dos prejuízos causadosáa propr_9_.aue_ publicas e aos particulares»;indemnisação assentada no art. 14 do tra-tado de alliança, cujas estipulaçõe3 o Pa-raguay acceitou era eua substancia no re-ferido accordo preliminar.

A obrigação por parte do Paraguay, dòindemnisar 03 alliados, já existia portantoquando eile contrahio em Londres os seusempréstimos e não podia ser excluída pe-Ias condições destes. Não era necessárioque a impossibilidade da exclusão fossaexpressamente declarada em documentodiplomático ; inas o governo imperial a re-salvou áo conceder nos termos já expostos,o apoio moral que se lhe pedia e assimpóde-se dizer que essa resalva ficou cons-tituindo um prelimiüâr doa empréstimos emesmo parteintegrante das suas condições.

Accresce que quando o governo para-gsyo deu instrueções ao seu plenipoten-ciario para firmar o contracto de Londres,já o direito á indemnisação. de gastos eprejuizo3 estava reconhecido no tratadodefinitivo da paz com o Brazil. Nesse tra-tado se estipulou que os prejuízos dos par-ticulares seriam pagos á medida que sefossem liquidando em apólices que ven-ceriam juro e teriam a amortisaçao de 101°ao anno e que para a indemnisação devid_ao Estado se designariam rendaò, tendoem vista o juro e a amortisaçao.

O plenipotenciario paraguayo e o go-verno, se as suas instrueções não feramexcedidas, tinham conhecimento destessolemnes compromissos, e apezar delles,entregaram ao3 credores inglezes todos o_haveres do Estado, com as duas excepçõesjá mencionadas e concernentes ao serviçoannual e á divida interna. Donde sahiramagora as rendas que têm de ser designadaspara o pagamento dos juros e amortisaçaodos gastos de guerra e prejuízos públicos ?Donde sahirá o dinhairo necessário paraa amortisaçao da divida particular e parao pagamento do3 seu3 juros ? Não haverárendas para isso durante alguns annos.

No momento em que assim olvida osseus cornprcnissos, peds o governo para-gusyo que jMo Brazil para facilicar-lhe aconclusão de üm ajuste que isente os pro-duetos do Paraguay de direitos de impor-tação na Republica Argentina, desista deigual isenção, que em tal caso poderiaexigir em virtude de um tratado que temcom essa republica. Concedido esse favore obtido, mediante elle, o referido sjuste,cresceria necessariamente a renda do Pa-raguay pelo augmento do seu commercioe industaia, e assim o Brazil, que é ex-cluido do passivo da Republica, quandoella trata de pagar o que deve, viria a con-tribuir para que se engrossassem os cabe-daes destinados á satisfação de outros cre-dores.

Terminando com esta observação .0 quelhe cumpria dizer sobre as cláusulas docontracto de Londres, declara o abaixo as-signado que o governo imperial protestacontra os effeitos desse contracto e man-tem intactos os direitos do Brazil.

O abaixo assignado aproveita esta oppor-tunidade para offerecer a S. Ex. o Sr. mi-nistro das relações exteriores os protestosde sua alta consideração.

A. S. Ex. o Sr. Dr. D. Facundo Machani,ministro e secretario de estado das relaçõesexteriores da republica do Paraguay. —B&rão ds Cotegipe.

sua fecundidade : á créar cadeiras á esmo,para attender a pedidos, augmentar venci-mentos, Gonceder aposentado.ias_me!horaroutras jà concedidas, divid r freguezias edistriçtos, e mudar-lhes os limites : arran-jos pessoaes e eleitoraè3, e nada mais.

Entretanto se há provincias qúe tenhamnecessidades a reclamar provimento, ne-nhuma as tem maiores, e mais urgentesdo que a Bahia, que retrograda á olhosvisSò. '.,

Aquiíatando-se a vida industrial da pro-vincia pelo sau commercio,a de-sa intriste -csrquem.ao transitar pelo nosso bairrocõmmercial, e obâerval-o quasi morto, emuito differente do qúe foi n'oútros terá-pom

A causa . E* qua nossa lavoura de canna»quo ó a principal, de :nha, e definha muito:safras paqÚGrl&a, e preços doasaucir dimi-nutissimos tôm reduzido á precária posiçãonossos lavrado.63 de assucar, sendo raris-sinios os que se pôde

"dizar desopprimidoâ

de encargos, e não poucos os in:oÍvaveisiEsperavam os decantados ánxiliòs, è des-

enganados delles, e .tiram em uma prós-tração e desanimo de faz.r pena : dessedesanimo resente-se o commercio.

Debalde lavoura e com.mercio estendemos echos para os poderes do E3tado á pedirmisericórdia; daquelles não lhes vem, senãoencargos ; impostos e mais impostos !

Começa, agora nesta provincia á desen-volver-se a lavoura do café, e já carregacom a taxa de 6 J°, que já dá uma receitade 150:00.$ annuaes, pára serem dissipa-dôs cóm apo3_h.adoriás de empregado-provinciaes, varba que já sobe a duzentosconto3 de réis 1

C;t.rei um facto característico: um in-dividuo, ha cerca de doze annos demittidode offieisl de policia, ha dous ou três obteveda as3emblêa aposentadoria no posto deque fôra demittido ; mas não contente como presente, quiz alcançal-o maior e pediomais uma etape no calculo de sua apossú-tadofia, e foi fácil obtal-o da assembléi;mas a lei não foi sanecionada pelo Sr. Venancio Lisboa ; agora, porém, votada pordou3 terços, está consummado o escândalo.

O Sr. barão de Cotegipe sabe quem é oindivíduo a que me refiro, assim como que,se nao fosse bom parceiro de banca demuitos deputados provinciaes, porventura*nâo seria tão bem suecedido.

tim dos vicies mais desenvolvidos nestacidade é o jogo; joga-se em grande escala

Província da EBaMa

de S. Salvador em data

limite, seja qual fôr a sua origem, con-sentindo apanas na satisfação de uma di-vida interna, que não parece ser muitoavultada.

Se o Paraguay, apezar das desgraças queo tem acabrunhado, prosperasse por qual-quer causa durante o regimen dos con-tractos, a renda que lhe acerescesse poreffeito dessa prosperidade seria applicadaao pagamento da divida ingleza, conti-nuando o governo do paiz a viver com os450,000.pesos reservados para as suas des-pezas annuaes.

Não é com sobras dessa pequena quan-tia que o Paraguay ha de pagarão Brazilo que lhe deve; e como o contracto, aopasso que absorve todos os haveres doEstado em proveito dos credores inglezes,prove, ainda quo eventualmente, ao paga-Inento da divida interna, póde-se dizer queafdivida brazileira fei deliberadamenteriscada do passivo da Republica nas tran-"facções de Londres.

jSeria a elevada importância dos CDm*»1 piomissos pecuniários:^© Paraguay para

Escrevem-nosde 12 de Julho :

Ainda dura a Bessão de nossa assèmbléaprovincial, que já teve duas prorogações .-uma de 10 dias e outra de 5.

O Sr. Silva Nunes procura ver se òbtema lei do orçamento provincial, e os depu-tados alongam as diárias de 15g000 I

Muito tem descido nossa assèmbléa : hapoucos dias houve no seu recinto umascena bem pouco edificante, trocando-sedous deputados, personalidades bem depo-nentes; quando um dizia para o 1 eecre-tario : ot demitta-se do cargo, que não póiedesempenhar» aquelle retalhava dizendo,que seu interlocutor è que devia demitlir-sede deputado para dignidade da, província';e tinha em troco o epitheto de miseravell.três vezes atirado em face.

A scena foi provocada pelo 1* seeretario,que trancou em sua gaveta os pspeis,d"òndeconstava a matéria da ordem do dia, d^stemodo impedindo, que a gazeta, encaíre-

gada de publicar o expediente da casa, d8i-xasse de dãr a noticia do trabalho do-dia,tudo por inexplicável capricho I..

Mas aquillo JiSo seria nada, se não ob-atante mimoseados entra si com amabili-dades iguaes aquellas ; afinal flzsssem ai-guma cousa a bem da provincia.

Neste s3ntido, porem, nad_ tem feito a

S____. : " ,.. tb__l. _____..' .. . _i, _. -**K ¦ 5SíVi_,*i ""^^_____jnjk ¦/.•'. m ^"V V:'¦'.(¦':•::.¦''-• l':X> ^*^fc.A-k-h _!¦____-_. _______________-_l __K mmm _______k___________. -___i__-___________________ ______________.< -è- r^Lmm\-¦-'.- ______¦¦__.

e ha magistrados que passam sua vida nascombucas, bem como deputados provinciaesque não fazem senão jogar 1

A extineção do imposto da exportaçãosobre o assucar não pas.ou : eu previ queassim devia aeontscír; desde que não ha-via como cobrir o déficit do orçamento; eque não se poderia conseguir com 5#000lançados sobre jangadas de pescaria, eoutras quejandas innovações, vexatórias,e de resultado negativo.

Hontem, travou-se grande e renhidocombate na asaembléa, e os ânimos estive-ran» quentes ; quer saber por que ?

Tratava-se de assumpto de máxima im-portancia: subvencionar theatro ; e houvepartidos fortes: uns pelo lyrico, e outrospelo dramático; passou uma subvençãoaquelle de lO.OOOg annuaes.

Mas que enthusiasmo, que ardor nosânimos 1 scenas do Baixo Império !...

Das cinco fabricas centraes de assucar,concedidas a esta provincia, parece queuma só não se realizará, por agora á faltade capitães, pelo menos é o que ouço,desde que alguns dos emprezarios debalderecorriam á Londres.

Também dellas só acho realisaveis duas:a de Iguape e a da Matta de S. João; estasa a via férrea quizer prestar-se a transpor-tar as cannas.

Afora ella, seria, também realizável umano littoral, fazendo o transporte por água:a questão vital dessas fabricas é o trans-porte.

Dizem-me também aiguns lavradores, quesó lhes faz conta vender a arroba de cannapelo menos a 80 rs. e os emprezarios faliamem comprar a 60 rs.

Ainda não começaram as obras do pro-longamento da estrada de ferra do fio deS. Francisco, dizem uns que por causa dosempreiteiros, e outros porque os engenhei-ros ainda não locaram os primeiros vintekilometros da linha.

Um dos engenheiros, consta-me, que se-gairá hoje para ahi, por ter sido atacado deberiberi.

E por fallar em estrada de ferro : ouçocontar tantos contos de mil e uma noites so-bre oa lucros que vão tirar os empreiteiros,que não posso deixar de perguntar, comoperguntam todos : que orçamentos foramesses que deixaram margem a tão fabulo-bos lucros?!

Surprehendeo-nos o renascimento daquaBtão religiosa, ao que parece, desta vez,com caracter maia serio, se é possivel, do

que da primeira; estremecem todas as con-sciencias: não se pense, não pense o go-verno que a questão morrerá circumscript?.á n_8eonaria,e acredite que é muito séria...

Se ó grave o qué já se sabe, gravíssimoé o que se diz á puridade: que a antigabulla excommungando os maçons estáplantada, graças á influencia jesuitica, quese estende de França até ao governo do Bra-zil nas mãos da princeza a que arrancara aamnistia;

Que será conseqüência do placet um actodo governo brazileiro no sentido das exi-gencias e imposições da ultima encyclica,podendo contar sa com isto; uma vez que,segundo se deprehende daquelle documen-to, houve entre o governo do Brazil e aCúria Romana condições impostas a accei-tas, ajustes próviOB, que o paiz- não co-nhecia ;

Que no fundo das cousas ha um tanto oumuito de politica, com'vista .de dividir-8eainda mais os liberaes, entre os quaes hachefes ultramontamospu clericae3 ;

Que uma vez excluídos os maçons dogrêmio catholico, não poderão ser votadospara deputados, «ar nãò professarem a re-ligião do Estado ;

assembléá| nada absolutamente, reduzida I Que o governo, desde que entra na couI . ' - t 'r:.y:-^x^:'y. \j

ea, cedendo ao poder de Deus, deva ter -*"¦seu lado o elemento clerical.

Não precisa delle, entretanto para alcan-çar píenissima víctoríá nas eleições, tal é omodo por que vai aendo executada a famosaembaçadella do terço.

Alóm do cortejo de fraudes, que por todaaparte sa ostentam audaciosaã, e além daeffieaz ameaça da conscripção ; ahi temoá,agora, o recrutamento em scena á produ-aír.3et_3 affeitos.

Já em Yilla VelJia do Rio do Gorftaa hotí-ve combata entre recrutados e recrutado-reside que resultaram diversas mortes eferimentos.

No ínhambu.pe uni delegado deDolicia,multar, nomeado aã Jioc tem manejadoC0T_fp_o.eito a arma : por transacção comum 'caudilho eleitoral, qúe devia dar seuvoto de supplente de eleitor para a forma-ção da junta parochial, e comprometter aapoiar nas eleições, fez o preço da transac-ção;recrutar-se a uta pobre moco, agricul-tor e vaqueiro de sen pai, que o capangaeleitoral tinha interesse em. ver deportado.

O fícrutado, que se chama Pedro PauloBispo dos Anjos, apezar de julgado inca-paz, por soffrer de hypertrophia do cora-ção, ficou retido, por ordem do commandodas armas, empenhado no seu degredo ;submetido á nova inspecção de maior nu-mero de médicos, que confirmaram o pri-meiro parecer, ainda assim, por ordem deSr. c-mmanda^te das armas, continuoupreso

'¦ e se já não seguiu para ahi, deve-se ao Sr. Silva Nunes, que deu-lhs prísopara fdl.gar isenção.

Qiese pôde esperar de úm paiz, onde sef_z po'itica com este barbarismo ; e se en-contra um funecionario na sltura de umcom mandante de armas,—um general, queassocirsua responsabilidade a tão peque-nina3 vinganças partidárias?

O feçtoé verdadeiro, porqu3 m'o affiançaquem s_he delia circumstanciadí.mente :poderá o ven.rando Sr, Duque de Caxiaspresta;-lhe um pouco de attenção ?

O recrutamento tem sido manejado demodo t .1, que ainda hoj a vem na gazet*official uma declaração de que não o orde-nou o pre3idenia da provincia.

Se não é, porém, o presidente, é o ssupartido*: realisa-se uma dss hypotheses dodilemma do Sr. senador Nabuco era suacarta ao conselheiro Tito : se o governotam querido, não ha podido ãominnr a si-tuação :Trai arrastado pela onda partida-ria. fXÈ

Em Ãlagoiahas contiuúu o juiz municipai Peiro Carneiro da Silva, ã fazer jus ávara de direito prome .tida pelo ministro damarinha: para presidir a junta municipalnão se podia encontrar mais sacudido cau -dilho.

Em Itapicurú, também o juiz municipaldirige as cousas de fórma tal, que para obarão do Rio Real, chefe do partido libe-ral, saber quaes os nomes doB indivíduos,que compuzaram a junta pnrochial, foinecessário psdir certidão ao presidente daprovincia, da lista da qualificação, que jáse acha cá na secretaria do governo bemfeitinha, quando na localidade não se cc-nhecem os nomes dos membros da juntaparochial 1

Não ha provincia, onde a fraude eleitoralcampêe maiB soberanamente do que nesta :tinha razão o Sr. Cruz Machado .. .

E os nosso3 magistrados como são po»liticos ? 1

Temol-os na provincia muito distinetos,na verdade; ma3 também os ha, e nãopoucos, partidários até aos cabellos: e pôdehaver praga peior do que justiça politica ?

Os juizes municipaes da Purificação,Inhambupe e Feira de SanfAnna, parentesdo Sr. Franco, são os primeiros caballistasem seus municípios, como o de SantoAmaro e outros; que de ssu desembaraçopartidário esperam tirar todo proveito parasubir da pressa; e têm elles razão, com osnossos governes psrtidarios, e tudo sacri-ficando ao partido.

Por fallar em magistrados políticos, cen-surando-03, lembro-me que devo fazerjustiça ao procedimento que acaba detero Sr. Affonso de Carvalho, juiz de direitoda 1* *Vara desta cidade, annullando a

qualificação da parochia da Penha contraas conveniências do partido conservador,

que tinha o maior empenho em vel-a ap-

provada.Se todoa procedessem assim, rsalisar-se-

hiam as vantagens previstas na lei, que deutanta praponderancia ao poder judiciáriono processo eleitoral.

O Monitor, com o nome de liberal, con-tinua empenhado em fazer mal ao partidoliberal e servir ao conservador, que lhebate palma3: pouco, porém, ou nada con-seguirá; porque ha no partido crenças querepellem a doutrinado novo órgão.

Nas doutrinas vai adiante dos conserva-dores; e quanto ás conveniências, me parece, que se cjntrapõem a tudo que poderiaconvir ao partido liberal na situação actual,

Tem feito grande cabedal d_ reunião doconselho geral do partido, dando-lhe umainterpretação, qua nêe podia ter; porquanto nella. não se tratou de proscrever a

ninguém, ma3 somente de sanecionar acondueta da Commissao Permanente do par-tido, e do Diário, seu órgão.

Entretanto no Monitor fji atacado vio-lentamente o distineto liberal Dr. Zama,

que'vindo á imprensa fez aquella,. gazetarecuar.

Oi Diário tomou o melhor alvitre: em-bora todas ãa provocações, não discutecom o Monitjr. .

O velho campeão segue seujeaminho, eédesenganar: íiã Bahia o partido liberal éô Diário em. roda do qual pôde o conse-lheiro Dantas agrupar todos os elementos,

que èm 1868 encontrou dispersos.Lamento, todavia, a cegueira do Moni

tor; porque^ se sou inimigo dos governosde partido, penso, não obstante, que os

pàrfiaçs de idéas, fortes ífemorganisados;e inspirados no sentimento do bem; p^.

'

blico, sSo uma necessidade no systema ré-

presenjtatiyo; e aqui no; Brazil os uhicõacentos de resistência ao poàeroaissimoyelCrmezK monarchico, para contel-o e;:i;e»rfrear

Ç.ue outro freio póie encontrar a coroaneste paiz pobre, sam classes privilegidas,sem vida municipal, o de tão apertadacentralisação.1

Mas os partidos querem sar mais do quedevem ser; e por isso submettendo-o ao go-verno perdem-se, e pervertam á acção go-vernativa, corrompem e sahem corrompi-dos, por outra, sahem ao mesmo tempo

pais e filhos da r°"«P^P'Tenho fallado hoje, talvez d'e tn&*s; e

Como nãò me julgo com direito de abusardà pnçsistièlá dos leitores do Globo, paroaqui, deixando o mais pà.á ÒTií.n veá.

P. S. A' propósito da questão clerical,noticia o Jornal ãa Balda que vai reappa-reeSr a Chrõnica Religicsz, órgão do nl-tramóntanísmo nesta província, qua haviasuspendido' a sua publicação : mas agorasahirá 30b a direòção da Sociedade Catho-lica, que revive.

6e__tena_io american»

EXPOSIÇÃO DE PHiLADÈL HlA

apraz, apoiando-se apenas no respeito lealdos americanos, não menos qua em _uadignidade e boa educação.

______¦____.

Inútil é acerescentãr que os visitantessão menos numerosos qua nos primeirosdiaa eíd FairmonntPark, ainda que a ei-dade continue a ter ifâmensa concurrenciae os hotéis regorgitem do hospedes.

Isto, porém, ó apenas um momento derepouso. Em poucos díá_ ft Exposição es-

^¦v-4 completa e os tourisles, que naaã *."

nham que vér "om a inauguração, chega-ram em phalanges cerradas'.

__Q_qu3nt9 se espera, e na previsão dessesdias de barulho, o Tir/as do Philadelphiarecommenda aos naturaes <_o paiz mai_reserva e cortezia do que revelaram ã pris"cipíúi A lição ó curiosa e nem uma vir-gula queremos omittir.

Ás turbes do Centenário já demonstraramaté onde pódé chegar a curiosidade incri-vel de nosso povo. Em diversas e recentesoceasiões, onde se fazia uma recaptíão pu •

blica a visitantes, foram precisos os muio-roa esforços de robustos policemen para im -

pedir que á multidão de curiosos esmagas-se os hospedes, tratados com es-aa distinc-t»a consideração.

Quando o destacamento do exercito hes-

panhol chegou, atravessou as ruas em ae-

gurança, reas a vigilância da policia en-fraqueceu quando julgou qua 03 estrangòi-ros estavam sfíos e s.lvos na porta de vimhotel. Maa a muíticíãc» rodeou OBhespa-nhó.s mesmo na porta do Uotsl e compor-tou-secom uma brutalidade de .^zer cora.todas a3 frontes. Em circumstancias í^eU"ticas, muitos de nossos visitantes puderaméonv._tC6_-se á sua custa quo só se pôdeescapar síos ultra gas nr_3 rua_ desta paizlivre, renunciando ü trt-. jos que denunciamo estrangeiro.

A Imperatriz do Brazil ficou outro aía 'sorprendida, quando saltava do carro parao seu hotel. Uma multidão impertinenteimpedia o transito, olhando para esta se-nhora como para um objecto curioso, enem um dos indivíduos pre.entes teva alembrança de tirar o chapéo.

Na terça-feira passada, nos terrenos doCentsnario, a mulher de um dos nossoshospede3 de distineção, ficou accidental-mente separada de sua comitiva.

A' força de lutar no meio da multidão,chegou a um lugar lamacento, onde sejulgava ao menos ao abrigo do esmaga-mento. Tornou-se porém immediatamenteo centro de um outro grupo, attr.hido porseu toilette. Ella correu por entro uma fi-leira de carruagens, até que encontroudoÍ3 gentlemen, qua como ella eram e3-trangeiroB. Não eram seu3 compatriotas,mas tinham os instinctosdaboa educação,que faltava á multidão americana, e fi_e-ram adiantar um carro, no qual pôde a se-nhora reunir-se aos seus amigos.

Poderíamos continuar a enumeraçãohumilhante da factos dsste gênero e lem-brar a scena que ae deu na quarta-feirapassada em um dos edifício., da Exposição,em que a populaea desencandeiada pro-voccuatéos militares.

Mas já dissemos bastante para f .zercomprehender quanta necessidade temosde um pouco de decência nos freqüenta-dores do Centennario. Se promptamentanão nos corrigirmos, a3 Expo;içõa3 quemais impressionavam os espíritos dosnossos visitantes não serão li.ongeiraspara nó_.

dos pratinhos de S. Jorge, acaba pela foi-

gança indecorosa do pequeno grupo tioi-

rado e emplumado que segue o pallio, «co-

tovallando-ae rindo-se e pasmando para as

janellas, onde o bello sexo aproveita a oc-

caaião de ostentar as suas galas e lonça-niaa.

As procissões fôra dos templos, nas gran-des cidades, são causa de muitas irreva-

rencías, que á própria magestade da rali-

gião convém prevenir. Não menos catholi-

cas que nós são outras nações, que ha

muito tempo assim o entenderam, nãoentindo esses espectaculos religiosos

"ares próprios onde só devemnão haver motivo para

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COU^.

fôra dos lurealisar-ae, afina u.justificadas murma.açO_

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I_oure__çc. Marques

A' J3 de Maio ultimo, escreveram-

desta

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^.Çbo Courrier des Eiats-Unis)nx,co> 1 m

Lemos na Abeille de Nova Orleans :A seccão que foi victima das medidas de

reconstruèção da um congresso republicanorão figurou nas ceremonias da abertura daExposição, porque não se pôde considerarque ella tenha sido representada por ai-guns governadores, carpet-baggers, queappareceram no cortejo. Ao menos assimaconteceu com aLuisiania.

Annünciá-so que entre as obras d'arteexpostas por artistas americanos, ha algu-maa que trazem á lembrança a guerra dcsuecessão. Não foi certamente uma idéafeliz.

Se a Luisiania tivesse um esculptor, po-deria expor um grupo representando umamulher entregue á mercê de um carpet-bugger e de um negro, e contida em respeitopor um soldado federal que impede-a dedefander-se. Este grupo, symboli3_ria per-f.itsmente a condição actual de nosso des-graçado Estado, uns annos depois da ter-minada a guerra e no momento em que secelebra o centésimo anniversario da inde-

pendência dos Estados Unidos.De Philadelphia escreveram á Tribuna:Será conveniente que os visitantea es-

tran geiros que affluirem á nossa cidade nopróximo verão fiquem sabendo que nossascondições sociaes não são sempre equiva-lente á3 do antigo contingente. As mulhe-reB americanas têm, e desde muito tempo,

costume de andar sós pelaa ruas das

grandes cidades, quando vão a negocio oua passeio. Qua 08 visitantes do continenteadmittam como um axioma que as senho-ras de Philadelphia, New-York ou Cincin-nati, não têm necessidade de escolta ou de

proteccão de um pngem ou de um amigo

quando queiram sahir.O3 velhos estranhos olham obliquamen-

te cs grupos de encantadoras moets ou derisonhas meninas, compradoras ou viei-tantes, que encontram-se em Broadway eChestnut-street.Walnut-street e na Aveni-da todas as tardep, sem criado nem aia, e é

preciso explicar-lhes essa particularidade,nova paraelleB, de nossa civilisação. Quaes-quer que sejam entre nós a differença deopiniões a respeito do valor e do resultadodessa eduesção independente, é talvszconveniente que, em vista doste exercitode críticos que ó esperado, as senhora"

guardassem mais alguma reserva em suí smaneiras.

O alegre descuidar das moças america-nas é muito doce e agradável por sua in-consciência dos olhos arregalados e lin-

guas pérfidas do mundo. E' preciso porém.mbrar-nos que, como uma nação, flgursv

remo3 este anno no theatro. E como é neces-sarío mais Btricto decoro no theatro, que nosal-ão ou na bibliotbaca da casa, esperamosque cs mocas americanas farão a transfor-m&ção.

Ha porém outro traço definitivo que nosé peculiar, que será também convenientefazer comprehender aos israelitas e ástribus que nos vierem visitar.

As senhoras americanas podem passeare passeam naa ruas eó3, de noite, semnada soffrerem em sua honra e sem ouvi-rem insultos ou insolenteB familiaridades.

Uma mãi e filha, ou duaB irmãs, oumuitas vezes uma mulher só, podem ir ánoite ao templo, a uma prelecção, ou a umconcerto, visitar um amigo, on tratar denegócios, tão tranquillamente como em

pleno dia, e com tanta segurança em todo3os bairros da cidade. Está longe a ópoCaem que uma mulher se julgava forçada a

pas3ar a noite em casa, salvo se tive.se ámõo o mais pequeno specimen do sexomasculino, um rapazinho para fazer o

papel.de protector. Foram talvez essesrapazinhos que deram causa a que se com-

prehendesse o absurdo da situação; amoda começou talvez durante a guerra,quando as mulheres tinham necessidadede ser ; ellas próprias portadoras de suascartas ao correio e apagar suas contas ;comprar extras nos caminhos, e ir ao en-contro dos trens da ferro que chegavam ámeia noite, na esperança de encontrar ahi03 seus parentoB. Parece-nos porém, qu9devemos algumas explicações aos nossos

hospedes. Em Philadelphia que já se tornauma.cidade polyglota, duas senhoras quepassavam á tarda por uma tua tranquilla,foram comprimontados de modo muitofamiliar por um estrangeiro.

Muito incommoíadas com isto, pedirama um gentleman jque passava o favor detirál-as daquella tão embaraçosa situação.

O gentleman, inferpellando bruscamenteoffensor, perguntou-lhe como se atreve-

ria eile a faltar assim ao respeita a essas.

ladifs. ' : ' -'

Ladies, meu Deus 1 replicou-lhe elle. Nãosão de certo, senhor. As ládies nãp percor-

rem sosihhas as ruas a semelhante hora. ;. Uma palavradeiaviso será sufficiente aos

visitantes de bom sensp. ¦

Talvez seja preciso umá lição mais se-

vera para fazer comprehender que nesteipaiz as íadies sabem quando bam lhesipiiiici^íandoftòla:>idiculissima:oxbibicão

V"

I'2'oeãf.f ões

(DO JORNAL DO COMMERCIO DE LISBOA.)

Se outr as razões de elevada considera-ção nãoliouvesaem para aconselhar aos po-dares públicos a conveniência de prohibiras proeissõüB fora dos templos, bastariamaa scenas que hontem se observaram nasruas da capitul, para mostrar nã» serem jádos tempo3 quo vão correndo esses espect.culcs ao Divino na praça publica."

As procissões, e outros actos religiososfora das igrejas, comprehen'iam-sa e po-diam desculpar-se nas épocas em que á

politica convinha não dispensar os pro-prios folguedos popalares do pretexto deuma solemnidsde religiosa, impressionan-dc-se o povo, constantemente, com o ma-ximo apparato do poder sacerdo tal. Agora,

porém, que esse poder vai entrando noslimites em qu. deve conter-s-?, e que opovo, especialmente o dà3 grandes cida-des, já se não deixa impressionar porqu .esquer actos exteriores do culto, as pro-cis.Õas, em lugar de contribuirern para f _r-tílecer os sentimentos religiosos, apenasservem para sfrouxal-os pelo ridículo de

que são habitualmente nc:mpanhadas.Ainda hontem. a pr.ci são de Corpus

Christi, que já foi a primeira solsmnididereligiosa da capital, bem veiu provar o quedizemos. Exceptuando alguns velhos, quenão duvidamos terem comparecido porimpulso doa 'seus sentimentos religiosos,quem ia incorporado na_ pobríssimas irmande»? Algumas" dezena3 de crianças,movidas p^lo natural desejo de ss apre-sentarem em publico com os distinetivosde irmãos do Santíssimo, e com esse3mesmo3 distinetivos em um estado de vergonhosa miséria, qua provocava a galhofapublica. .

No mesmo clero que seguio as irmanda-de3, o que notou o -povo ? Salvas algumasexcepçõas, nenhum respeito pelo. acto era

que figuravam; e m quc-l deveriam dar oexemplo da mai.r còm.osturá e seriedade,não aproveitando o passeio para conversa-ção e analyse'dós espectadores das janellas.

Das pessoas qúe formam a corta, dessamultidão de grã-gruzes; comme.ndado.e. ecavalheiros das diversas ordena militaresque por ahi enxameiam, quantos foramhontem acompanhar a proeissãs, ou quan-tos têm ido nos últimos vinte annos?

Deixasse a tropa de forinar na pràçá dóCoihmercio amparada, para depoia se còl-locar em alas nas ruas do transito, e yer'r.se-hia então pessoã3, só ¦por devoção, iriamassistir.a-Assa;.festividade', religiosa que,

possessão portugeeza ao Jornal Sto Commer^cio de Lisboa, a segaiata carta intece ssan.tQ

por mais de uma razão»:O districto da Lourenço Marques, o mais

meridional da vasta província de Roçara-

bique, c hoje o mais importante deli»-, uma

das mai3 favoravelmente sitiada8 uartea

integrantes da monarchiá po.'"tuSUO;7;ai '•*

também uma das que tem merocido meno»desvellos da parte das autoridades.» Poe ca

gente em Lisboa sa oecupa, em ger ai, desnegócios do ultramar, e pouquíssimas

"pes-

soas mesmo conhecem sequer a pos/Çaogaographica e as riqueza3 naturaea demuitas das nossaa provincias de além-mar^deveado-sa a í.ío, mais do que a outra-,

qualquer causa, o estado de atraso vergo--nhoao am que ellas se acham.

^"odos os estados continenta8s que poB»»suem co.'onia3 I'orceJa:n por todos os modtí^

tornal-as co_"xliecidas» anim*"11 a emígraçãOv

da população, ^ superabunda nos. seus

limitados território:" europeus, e incitam,

k pela voz da imprei. *a periódica sabia-

mente dirigida, já pela proteccão que dão

a emprezas commeTsi.es de n'Ml alcance, o

progresso desse3 longiquoe1 paizb.'"'- E' assim

que a Hollanda tem visto prospei-^P a ^ua

ilha de.Java, e é assim que a poderosa _**n"

glaterra tem levado ao estupendo estada diaadiantamento em que se acham^.-" colo-nias da Austrália, o grande império india-uo, o Canadá e as sua. colônias da África.Austral.

Os 'yat.nns, porén das duae naçõas sãodiversos e opp__to3 quasi. A Hcllanda for-teja por desenvolver o território tornan-r.tío-o mais produetivo do que é pcasível, rnc-inopolisando, para assim dizer, os produc-t03 da terra e enthesourando annualmen-ta milhões de florins. A Inglaterra, pt_locontrario, trata de implantar nas suas co-,loni?.s todo o systema de vida e adminis»tr.cão da metrópole, desenvolve o psii ci-' '

vilisando o povo com o exemplo e o cousa»"lho, introduz-_h8 uma numerosa popula-ção branca, que leva comsigo toda a acti-vidade merc .ntil e asu. invencível inicia-tiva, e quando as colônias têm já um com-,pareti^o desenvolvimento, dá-lhes uma li-b-2rdade relativa, concadendo-"hes que se .governem a si, emancipa-as. para assimdizer, e nadi lhe. e_ige em retribuição se-não indirectamenta os benefícios que creoucom a abertura da um novo mercado paraos produetos da sua industria fabril e parAo trafego da su^ numeroso marinha mer-cante.

Dos dois systemas, o da Inglaterra é semduvida o mais civilizador e o mais libera",e aquelle que mais benefícios traz ao paiz,aos seus habitantes e á sociedade em geral.Portugal, qua sendo uma nação pequenapos.ue ainda vastas colônias que lhe pode-riam dar no rol das ntções um lugar im"portante, distingue-se pela falta dc syst. ¦ma em administrar as suas celonias, e

par.ee não querer ver no exemplo da In-glaterra o muito quo ha de aproveitável.Portugal não tem sy.tema, porque as medídas, aliás ás vezeB acertadas, que adoptipara esta ou aquella colônia, om uma otiem outra crise,não são omtudosubordinr-das a nm plano geral de administraçãoque fcive^sa precedido jà, e continuasse de-pois essa. medidas, o que formasse paraassim dizer uma serie legica e concatena-da de factos, dn qual infallivelmente des-pontan'a gradualm_nt8, mas de uma-ma-neirá firme e duravol, a civilisação das CO'lordas.

Um d's nossos grandes defeitos ó a de-mssisda centralização da acção governa-tiva, e a pouci ou nenhuma iniciativa queSe deixa á3 autoridades subalternas, quepor esta fórma estão qussi reduzidas aau-tomatoa... sem corda, Para lhe dar umfrisante exemplo transcrever lse hei aquium curiono documento, extrahido do ájçl

chivo de Lourenço Marques; é o goyêr-nídor do districto, ou antes o faitor dafeitoria, como então se lhe chamnva, que -se dirige á junta da fazenda da capitaniade M>-çambiqu9, quetiaha tratameato"dealtez. real

. Senhor.—R"cabi a Provizão de V..A.R em que me Determina fasBa recolherpara esua Capital o Cilafate Luiz ao quetenho dado cumprime to . junto a este Vsya Sua guia e n^lla conta the quando fica.pago. Dou parte a VA. R. que o Caldeirãoem que sa cozinha para osR.gulos. Se achafurado como igualmente o tacho em q_.asa cozinha o Breu e eu não remetto p.a seconcertar sem V. A. R. o Determinar.—-A^-muito Alta e Poderosa Passoa de "v*. A.^TDeus Gde m * at.".Bahia de Lourenço MaW-quês, 19 de Março de 1813.—Theodorico /.«P* Ramos, v

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Este mesmo feitor dizia pouco tempo,depois a S. A. R.:

« Senhor: Vejoroe obrigado a pour nãPresença de V. A. R. que dez que Cha-guei a este Prezidio ainda não tive _am.a_,só reposta de todos que tenho" manda-do pôr na Presença de V. A. R. e,nestestermos não Say se elles tem sido entreguesou aprezentados e por isso me .i obrigadoa escrever Directamente^a V. A. R- íBarco da Viagem afim de ver bb deste in*

posso obtsr reposta dos meus oficiobem das minhas contas.

A muito Alta e Poderosa Pessoa dò V.A.;

R. DeuSiGfuardè muitos annos, Bahia deLourenço Marques, 8 da j unho de ]81Ü_;rvTheodorico José Pereira Ramos, feitor""<Sa-Fazenda réál.»

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| Para achar graça a este documento é ne- esta baseadas sobre a justiça e sobre a uti

çéseario saber-se que este Sr. feitor Pe* *ldade sccml

reira Ramos estava em Lourenço Marquesha mais de 2 annos, pois tomou posse a 10de Março de 18111 Parece incrível que haapenas 63 annos ainda as cousas se passas-sem d'esta maneira o se deixasse o feitor deuma feitoria em um tal abandono. O po-bre homem nem sequer tinha attribuiçQespara mandar concertar o tacho furado dobreu, e S. A. R. a quem elle pedia provi-dencias na pes3oa de sua real junta da fa-senda, fazia ouvidos de marcador e deixa-'va

passar 2 annos sem lhe mandar res-ponder aos officios.

Mss se a theoria já hoje triumpha, a pra-tica e;>tá ainda longa de sua verdade, epor isso também não chegou a victoriacompleta sobreos erros da escola ou syste-ma mercantil—oa preconceitos da escolaprotaccionista ligado ao systema anta eco-nomico daa alfândegas.

Antes, pois, ds encetarmos a deironstra-ção da3 verdades da liberdade do com-mercio, pareco-nos eonvenio_t_ preparar ovosso espirito, ponde-vos em f_mili_.idadecom as idéas em contrário, e que aindahoje imperam corn tanto peso na3 relações

; I _, nio incilrel e admirável do commercio exterior ou internacional.A primeira theoria de que passamos a

dar ligeira noticia é a da balancei ão commercio ou systema mercantil.

Era crença geral antes dos trabalhos

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é a maneira como, a despeito desta crimi-nosa incúria em que deixávamos as colo-nias, ellas ee não perderam toda3. Hojepodem-se publicar e3tes documentos, mas

(ãe antes da decisão da arbitragem pelo du-qúe de Maganta, a Inglaterra os houvesaeconhecido e apresentado em sua defaza, re-ceie muito que a imparcialidade do illustre«wrechal não houvesse sentenciado contra.103.

Devo dizer-lhe Sr. redactor que a centra-lisação que no principio deste saculo exi3-fcia, está hoje muito diminuída já ; o govsr-nador do districto póde, sob sua responsa-bilidade, mandar concertar o tacho do breu,e ató mesmo se elle não merecer concerto

tacho,) póie comprar outro.'Emquanto áa communicaçõas, melhora-icSwmbtm já bastante. Veio, ha tres an-

nos, a companhia União fazer o eervieomensal a vapor entre Zinzibar e Natal comescala por Moçambique, e expontaneamen-te o sem subsidie- algum começou a trazer-

"toos as malRS da Europa, por via de Adem,e a levar-nos as nosoas respostas. Isto erumuito bom, mss como uós eitavamos ha-jbituadoi apenas aoa navios de vela de annoa anno, e como mal acabávamos de digeriruma mala, cahia-nos 1 :;go outra em cima,começamos a soffrer e a sentir-nos muitofncommodados; tanta octividada não estavabem aos nossos hc-.bitos tradicionaes depachorra. Começamos, pois, a seismar edecidimo-nes a corrigir o systüma.

De Lisboa a Zanzibarvem as malas hojepelo antigo raolo ; mas logo qua tlli che-gam em vez de virem directamenta a Mo-çambique em 3 dias como '-'antos, .aopasseiar pelas ilhas de Comoro e Madsgas-car, chegando-noo 4 ou 5 dias eqí.ís t_rde.Verdade é que por este aperfeiçoamentoppg-a o governo £7 contos annuaes.

A companhia União faxia igualmente.ocar os seus vapores em Lourenço Mar-quês, que d'alli seguiam directamente paraMoçambique e vice-versa.

Lá nos pareceu que as communicaçõesassim eram rápidas demais o obrigou-se ovapor a fazer escala por Quelimane e In-hambsne para entreter tempo, dando-lhe¦um s^osidio de 13:500g000. Eataa escalasseriam muito utei3... se servissem paraalguma cousa; m&8 o vapor chega fó.a dabarra daquelles dou. portos, que só emdadas cir_u__s4_a_icias eó tão tra.Esitavsi_,espora .horas, que lhe marca o contracto,não póde communicur com a terra, ouantes a tsrra não póde comiaunicar comelle, porque não tem para isso os india-penBaveis meios, e o vapor segue o seucaminho, tendo-se assim conseguido ape-nas demorar a mala do Lourenço Marques.

Olhe, Sr. redr.ctor, que lhe não ssiou a«xagorar os factos, digo-lhe apenas a puraverdade, e stnâo ouea-ma. O ser _ieo men-sal das malas de Lour.nço Marquia fiz-se

ular a vapor desde Fevereiro da 18.5._Sm Outubro do mesmo aano inaugurou-seo doa outros dous portos, isto é, começa-ram as vapore3 a fazer escala por alli, poi3apezsr d'isso ainda nem uma só vez com-municaram com Quelimsne, e apenas doisoa tres com Iahambane.

Este estado de cousas não deve conti-nuar, porque a provincia gaata 13:500$

quasi som proveito, emquanto se quizessefazer a pequeníssima despeza de collocarfora das ditas barras uma boia de tampamovei, onde o vapor collocaisa a corroa-pondencia e de onde tirasse a que do terralá houvessem posto previamente, aprovei-tando-s3 aa sotas favoráveis, fic&ria tudo

provisoriamente remediado, eaiqusinto jáse vé, não hanaquellas barras um p.queu.vapor qua poü«a transportar aléoi da»,njRln» a ciu-f/n. 8 03 p_e_ügíHira8.

Nfto basta sè f-iaur-sü crittea e e^^irito_om ne oôttia. q*a eíHftí. mal ergaulsR _a_,é BôBossario apoetar as e&ríeegõ ;§ a f__8"íôffl«8§, e ÍBdioftr os fflflio. peiBÍveís â. se•tòif âo min .-..„.in ho |.,-,fA eatFfW so bsmQutfits a mlaa, e _.»{_> mais siiaplis da«st_belõflef as ôõiamu.iettíjõüg _rot.iul.ieaêatrê Ll-bâa e Líjuroaga Mur^uèa u auedesde j4 t>md a Uberdado do lho índioar,nfiô para Bor usado dofsdè já, um. logo que.Sto porto tomo o íuciemo/ito quo eo os-para, ó por via do Cubo da Boa Esp«ranç;ie da Madeira.

Sahindo a mala do Lisboa para n Ma-dei. a dous dias antes da passagem alli do

paquete inglez qua vom de Southamptonpnra o Cabo, seria tomada por este e le-vada ao Cabo cm 19 dias ; do Cabo a Nstal

gastara os vapores 6 dias o de Natal aqui2. Total de diaa de Lisboa a Lourenço Mar-queB 29.

Por hoje ba3ta, que a msia e3tá a fechar,até á seguinte.

XfWlllli i.J ¦«1"ii»«"i™iumll.«im_»

Jsirso de Eeonomia _*0-itica pro-'-.fessadlo sua, E_eol& __ii44^_rv

Soiisuiua.—Raz5o de ordem.—Balança do com-mercio ou sys:ema mercantil. — Crenças ante-riores aos economistas do XVIII seeulo.—E* uma

' doutrina contra a ordem político social, moral1 e econômica.—Falsa idéa de moeda ede rique-; za. — Ignorância da operação commeiciai.— A\ importação nao empobrece a naç5o. — Hypo

these de Bastiat, demonstração pelo absurdo.—Em que casos póde ser procüdflnte a doutrinada balança do commercio ? —Systema protec-

l cionista. — Sua filiação com mercantil dá-lheo mesmo objectivo.—A refutação de um é a dooutro.—Proteeção á industria nacional.—O sys-

J^Uma

protector nega a vantagem da divisão doiirabalho.— Não alcança o flm.—Direitos de con-sumo.—Tarifas.—Contrabando.—Interesses dosconsumidores.—Estado em que se acha a quês-tão.—Adam Smith.—Liga de Manchestur.— Ro-bert Pecll.—Alf-ndegas.—Regimen colonial —Visconde de Cayni.—Navegação da cabotagem—A voz de um moço, Dr. Tavares Bastos.—Li-berdade do commercio é ainda um desideia-tum.—Troca, trabalho e propr.edade a tudo seprende a liberdade do commercio.— Tres pon-tos de vista de questão. — O proço máximo. —"Asalfândegas provinciaes.—As assembl .as pro-vinciaes — A independência de uma nação não'ff- se incompatibilisn com a dependência recipro-ca.—Especialidade da industria produz mais c

{& melhor.—Palavras do Bérenger.

econômicos do VIII seeulo que — dada acomparação entre a importação e a expor-taçfio, desde que esta era superior áquElís,havia um saldo a favor da expori&dora,que era p"go em moeda corrente — quenessa opinião constituía a riqueza por ex-celieneia,.

Não póde haver doutrina mais fatal áordem — político -social — moral e eco-noraica.

Com effeito G.ta doutrina tsm por c .n-seqüência que aa nações, em vec de procurareia tratar-se c<__a_ iguaes e irmãs n'es-sa todo harmonioso—que se denomina huma-nídade, fortuleceado 03 laços da ami-zide e de oympithia com o culto con--tanta dss relações pacifices quxes são osdo coiamarcio, devem--, guerrear, por umegoiamo qus tudo estraga, por qusnto aòalinçp âc commercio quer que seja a naçãoA rica pela exoertaçã.-?, e fiquem pobresas naç3;s B e C, etc.

O eg:isi___o é a conciunSo legiea de inte-raaseB qae tn antepõem á justiça e ao de-vsr: unia doutrina qual __ do systema mer-cantil, que em ultima analise só tem pormoral o egc-isuic-, vai de encontro os prin-cipioa da _ã moial.

A economia politica proclama e definecertos principies quo são hoje acccitoá,como básicos p_.ra sis quesiOes de ordemo'_.ono__ic.: a Balanço do commercio fora defrontü esses piincipio3 e portanto, está coa-domnada pela sciencia.

Assim, só dando á moção, um valor oco-nomieo qu. eila r.5o tsm, ss podo dizerque a moeda é a riqueza por excalloncia ;não, constituo fora do numerário, oumodela i'.eec__saiia á circulação, uma mer-cadoria que, carne- outra qualquer, estásujrita á lei da o_\:,rta e d& procura ; por-tonto, a exportação e importação desaamoeda cperando-se por essa lei da ebun-danciü e da raridude, é claro que não temos,segundo pensam 03 sectários desse systemamercantil, uma exportação como pagamento de saldo, o sim uma outra, comoqualquer operação commercial de paiz ap;. ix ou de nação á nnçúo.

Se conesdessemos, por hypothese, queassim fosse, quo o curo se exportasse comopagamento de sddo de c-xcc.sso do impor-tação, a Inglatarra devii ter montanhasda ouro, o que senão dá, porqua, esse curoqae ahi chsga volía á circulação a prceu-rar novos produetos, da onda sa conclaeque o valor não está na moeda, e sim nosproduetos revestidos de utili lado, que é oque constitua a riqueza.

Quando se attendõ para o mecanismo dastransacções commerciaes, verifica-se que ossectários do system- merosntil o desço-nhecem.

Asrim, supponha 20 quo a Inglaterraexporta par?, o Brc-zil como 100, o o Brazilpara a Inglaterra corno CG, balanceandoeasa exportação com a importação no I>ra-zil, vô-se que clie tsm importado como 100e exportado como CO, logo ha uma difleren-çr>. de 40 om favor da Iuglaterra e contra oBrazil. Como se. opera o pagamento dessesr.ldo ?

Por meio da letra do cambio, que c-xpri-me o seguinte : que no Rio de Janeiro, porexemplo, ;s indivíduos pagar-.iu os 40 queoutros indivíduos psgaram em Londres.

Onde está aqui s, exportação da moeda,riqueza por exc .lisuci.., do qut. ílea priuidoo Brazil o cheiti a Inglaterra ?

Se não ha tal importação d. moed", .claro que pó descn.liocendo a vordrtdf. daoperuçRo cQrrtmarçiRj, j-á,lfí o sy,.t.ema mer.esníil díz-i? uue _ nação qu« m .ie eiportaé sasia rica do que a qua importou, parqnaresinou um múà) vm rtluheií. =iy(jâd!i==F_t]U',?,s por ossslleaeia,

Qa;»!.d9 (ao eoaparaa {«{'teitftg%v dame*toria pfififls eaia a íiapoftagaoda __a_uf.i8tumtla eu írBflèf-ifíaada pr>le ír&Mhe ala-duetfía do líófní-iíi, chagamos a edsoit.Ifq\m egta ropregcfltfi, sem duvida, uíu vulo.maior pela UtSÜdftdfl quo ttrlritiiriõ =sQ õvoloi. é müior, como dizer^so quo s maiorsomma de Importação ímpobraco o não en-riquirca n nação? O absurdo ó evidente.

E méis evidente o tornou Bo.stiat—quan-do figurou a hypotheso de tor a Françn ummeio muito simples da duplicar os seuacapitães, que era logo depois de os fazerp&bir daulfandfgfsjançil-rs ao mar. Nestecaso ns exportações &ão iguaes á sommados capitães, ss importações serão nullassenão impossíveis, e teremos ganho tudoquanto o oceano tiver engolido. E' umgraepjo para não ser o mais revoltante dosabsurdos, ete...

Sendo como fica demonstrada, falsa adoutrina da balança ão commercio, cumpreconfessar que ha casa em qne a exporta-ção é prejudicial ao paiz; quando ha emi-gração de capitae3 e intelligenciai, que nãovoltam mais, quando cs produetos sr.hemsem permuta.

Fóradestaa casos,não podamos acceitar adoutrina, o não podem os deixar de confes-sar qua ella teve e tom funestos effeitos,como entre outros dar causa ao systemaprotector de que passam os a tratar.

Filiado ao systema da b;lnnçs do com-mercio, podemos considerar o systeme.pro-teclar qua directa ou indirectamente, emultima analys3,chegã á questão do systemamercantil—proteger a exportação e impe-dir ou caretar a importação.

Considerado debaixo desse ponto devista a sua refutação está frita, porque sea balança do commercio—ou systeme mor-c.r.til contém um erro econômico—o sys-tema protector que viaa a dar vida aquelle,quo 6 seu complemento, 'eetá ips o factocondemnado.

do esforço de cada um, ó claro que na re-lação internacional do commercio, desdeque as naçSes em vea de Se isolarem pelopensamento errôneo de que podem produ-zir tudo de que necessitam, concorrer cadauma no seu gênero especial de industriapara o produeto, esse produeto tem de re-ceber desse concurso maior somma de quan-tide.de, maior gráo de aperfeiçoamento, e,

portanto, augmento de valor e de riqueza.Assim como o indivíduo na ordem eco-

nomica não póde tudo produzir quantoprecisa para satisfazer suas ntea3sidades,deva appiicar seu esforço na ordem da suaaptidão, augmentar esse produeto parafaoilmente haver outros pela troca, assimas naçSas am vez de pensarem em ter dentrode si todas as industrias que não podemeom vantagem exercer, devem-se limitaraquelias para que têm aptidão natural, au-xiliada fortemente pelos impulsos da na-tureza de seu clima e zona, augmentandoa quantidade, aperfeiçoando a qualidade,porque assim terão resultados vantajososCom que, de sobra e facilmente, adquiriião

pela troca outros qua jámaia conseguirãocbtsr nem tão abundantes asm tão per-feitos.

O systema protector na firme è nobreintenção de proteger a industria nacionalnão o consegue, porque, lançando mão dosmei^s prohibifcivos, quaes os fortes direitosdi importação no systema das tarifas dasalfândegas, o que só conssgue é tornar ele-vado o custo da mercadoria para o consu-midor, não podendo a industria nacionallutar com a estrangeira, apezar dos pesadosdireitos. Os exemplos fão laceis de sei'apontados*

Ou então dá szõ e vida ao contrabandoque é um ataque ás re_daa do Estado,uma deímoralÍ3ação para o povo, e a ruinatotal para a industria quo com boa intençãose queria proteger.

O que se póde concluir de todo o sys-tema protector, é a ob-er7ação já feita porBastiat-que todo o sy3te rna protec ler partade uai principo commum olvido completoãos interesses dos homens como consumi-dores.

Um systema, pois, quo é resultado dosystema mercantil, que quer proteger aindustria nacional, e .0 a arruina, qua dávida ao commercio iliicito do contrabando—que finalmente, pesa com sua mão deferro sobre o consumidor—está igso factojulgada e condemnada.

E no entanto esse systema tem suasraizes de que ee não desprendem as naeõís ;as doutrinas ha cem annos proclamadas porAdam Smith. pr.ticadas já em grande es-cala em IngL.terra por Hukinson (1825)dafendid&3 com tanto denodo pela ligade Manchester, abraçadas o sustentadas

por Sir B.obert Peel (1841-46) e ainda de-

pois, dão esperanças fundadas de que oregimen dos proteccioniatas vai acabar ecom ella o ey-tema das alfândegas, queem vez do serem casas da arrecadação mo-desta da módicos direitos em favor da rer.-da do Estado, eatão transformadas emeolmêas do empregados, armados até tíos

entes contra a producção, sob a falsaar.dsira de proteger a industria e o tra -

balho nacional. A ab -lição do systema

proteecionista importa a reforma dasflfan-degas.

A esHe-ystemaprotsccio-ista prendem-seo regimen colonial, e o d_ navegação decaboísgem segundo a nossa terminologia.

Já fomos colônia, já como tal fomosvictimas do systema isolador do toda arelação cmomereial com o mundo

nações, dependência J as prende em umlaço pacifico e de fraternidade sem quebrade sua independência.

Èm vez de proeurarmos ter aquillo qüenão podemos, e que facilmente nos dão ou-tros com grande quantidade e boa qualida-de, habilitémo-noa a lhes dar em grandequantidade e boa qualidade aquillo que não

podem ter e qua facilmente entre nós en-contrarão. Assim se estabelecerá a depen-dencia reciproca e se fortalecerá a indepen-dencia—com o grande resultado de sêmen-tar üma amizade e uma estima reciproca.

Não se arrecaie da-sua independência anação por não fabriear tudo de que precisa-^-desdo qua fabrica o que outros precisam,receio porém deva ter quando desprezar

as suas industrias principaes — fazendo-asdecahir em quantidade e o que é mais em

qualidade, porque assim verá descrescer asua producção, a sua riqueza e portanto asua renda.

O trabalho e a economia são dous ela-mentos que as devem guiar: a applicaçãoe o estudo profissional, os pontos em que se

deve apoiar, e nada receiem da libardadedo commercio, que como a liberdade emsua synthetic- expressão, é o pharol queo-üia hoje todo3 os povos ao aperfeiçoa-

mento moral e civilisador.Repitamos em conclusão o qua diz Bé-

ranger:L_ presse abat 133 mu?s de la pátriaEt Dieu nous dit: Peuples fraternizez.

T. A.

Kio de Janeiro, 15 de Julho da 1876.

C-irsa psps-ias* ela áüreiío esa Im-M--__._*:oy

projecto da Constituinte, analysou separa-damentâ cada um dos seus paragraphos.

Em relação ao primeiro distinguio a.impossibilidade physica da moral, e apre-sentou os caBOS da applicação de cada umadellaèi

Em referencia ao § 2. disse que a penade prisão a que o legislador dava o effeitode suspender os direitos políticos compre-hende as penas definidas no Cod. Crim.sob o nome de galés, prisão com trabalhoe prisão simple-. Ém relação á pena dedegredo definio-a, e acerescentou que,tendo ella similhançi com a do desterro,lhe parecia que eBta deVia também impor-tar suspensão de direitos políticos, quetivessem por base o domicilio, o qual nãose fórma sem vontade, que não póie ser

presumida em quem está em cumpri-mento de pena.

Estudou em seguida 03 arts. 14 da lei da3 de Dezembro de 1841 e 263 do regula-mento de 31 de Janeiro de 1842, que deramá pronuncia, entre outros effeitos, o desuspender os direitos políticos. Declarou

que, embora taes disposiçSas pudessem tera seu favor a saneção do direito, não esta-vão no emtanto livre3 da pácha de Incon-stitucionaes.

Analysando o art. 94 da lei de 3 da De-zambro de 1841 apontou a modificação quenella fizeram o art. 29 da Íoi n. 2,033 de 20de Setembro de 1871 que limitou, a tal res-

peito, os effeitos da pronuncia á suspensãodas funcçSe3 publicas e ao direito de servotado para eleitor ou para outros cargos,

para os quaes sejam exigidos os reG[Uô3Íto3daquella, de onde, portanto, deve-se iafe-rir que o pronunci.do póde votar.

Keí-te ponto terminou a lição.

£&_.____© desapparecsrá. agsfieErra ?

Aguerrà é contraria â civilisação, disemos phílantropos,' barbaria é dilacararem-seos irmãos e armaram-se as nações contra asnações, quando deviam, em fraternal am-plexo, empenhar seus esforços na cruzadapacifica do progresso. Tudo isto é bonito,!tudo isto assim devia ser. MaB os factos I. •«Avalie o leitor. ,,

Ha na Prússia um imposto pessoal sobre;os rendimentos da profissão ou industria.Quem penâa que pagará mais impostosalli ? Algum banqueiro, algum grandeproprietário, duque ou par ?

Diz o Bremír Hmãelsblatt, que o Sr.Krupp, o celebre fabricante de canhões;paga 106,200 marks ou 132, _50 francos deimposto sobre a renda, o que indica umlucro liquido de mais de 5 milhões demarks ou 6,250.000 francos por anno.

Em vista disto, quando desappareceráa guerra?

Abusa intolerável

Ao passar em frente á estação da empruzafunerária, na rua do Visconde do B>ioBranco, foi hontem um individuo atacadopor um cão bravio que o lançou por terrae causou-lhe contusões.

Procurando defender-se eomo podia doseu terrível aggressor, íoi a victima aindainsultada e quasi offendida pelos empre-gados da me3ma estação que tomaram adefeza, não do homem offondido. mas docão, como se este fbsse o eeu semelhante.

Por mais de uma vez temos solicitadoé attenção da policia municipal para oabuso de se i>ermittir cães soltos e nãoaçaimados pelas ruas devfcn. capital. Atéquando bradaremos em vão ?

Exposição de _F__iSiü._ieSpi__Ia

ESsírada dl© ferro S.. T&ãro ií

Generes entrados por esta estrada no dfa17 do eorrenta:

Café, 296,549 kilos ; fumo, 3,330 kilos ;diversos, 43.591 kilos.

Continuou, na sexta-feira passada, o Sr.

Dr. Josino N. Filho as liçõos populares de

direito.Feito o resumo do que explicara na li-

çto anterior, analysou o § 5* do art. 6°, no

qual a Constituição trata da naturalisação,como meio de adquirir o estrangeiro os di-

reitos de cidadão brarileiro. Como comple-

mento á disposição dsste pnragrapho, apre-

Bsntou ss diversas leis promulgadas deter-minando as condições necessárias p^ra ser

concedida a naturálisação, e começando

pelo e?tudo da lei de 23 de Outubro de 1832,

demonstrou qu-f a eérie de leis e decreto-.?

publicados depois delia, geravam a convic-cío de que o legislador procurava cada vez

tornar mais fácil a naturalisncão, pelo queera merecedor de elogio3. »

Em abono do que asseverou citoujo de-

creto n. 291 de 30 de Agosto de 1843, quereduziu a dous annos o prazo de residência

que a lei de 1832 exigia fosse de quatro, eassim proíiPguindo, terminou por indicar as

disposições do dec. n. 1,950 de 18 de Julho

de 1871, que autorisaram o governo a con-esdar carta de naturalisação a todo o es-

trangeiro maior de 21 annos que requeres-

se, provando ter residido no Brazil ou foradelie, a seu serviço por mais de dous snnos,requisito este que era dispensado ao estran-

geiro casado com brazileira, ou que poE-suisse bens de raiz no império ou parte em

algnm estabelecimento industrial, ou quafosse inventor ou introduetor de qualquergm?-ro de industria, e, finalmente, ao qnese recommendasse por talentos, lettras ouaptidão pref.ssional em qualquer ramo deindustria.

Em seguida indicou as leia relativas ánncionalisüção dos colonos, c então citouo Dec. de 3 de Setembro de 1816, a lei de

senão j 29 de Outubro da 1838, o Dec. de 31 de Ja-Insiro de 1850, e,finalmente,ns disposições

Cl __Rã a í*_R-0i-ii_ DIA ris.

i_e££_i srís-ei-iíosiF^ram despachados:— Pt-lo ministério da guerra :J;.RquimTorquato Meadas da Silva, Joa-

quim Jr.fó de Azevedo, Deolinda Rosa daCunha Poydo, Jacintha Maria da Concri-ção, Ernesto Bafrdocimo de Souza Mon-teiro, Porcina Maria da Concaição. JoãoFerreira de Oliveira, Belf.rmino do Csr-valho Castello Branco, Francisco Rodri-gues da Silveira, Bento José FerreiraLima, Binedieto da Barres, Manoel Joaéde Souza. — Não tem lugsr.

Francisco Antonio de Castro Oliveira.—Sálle o seu requerimento.

Anselmo Rodrigues de Sá — Requeira ájunta da sorteio.

Alfredo de Miranda Pinheiro da Cunha.—Q.ando houver v.iga, será atíendido.

Anna Joaquina do Naseimfitito e Fran-celüna Maria Agoatinha. — 03 filhos dassupplieants3 terão baixa quando lhes tocarpor antigüidade.

Jião Maria Corrêa. — Não ha que de-fírir.

Francisco Thiago da Oliveir-2.—Sara at-tendido, quando ihe tocar por autigui-dade.

Manoel Francellino de Almeida PassosJúnior.—Prova o qus al lega.

Pelo ministério da agricultura :EUore Gauri Mctgyolini.—Cumpra o art.

4o da lei do 28 do Agosto da 1830.Companhia Brazil Industrial. — Reco-

nheça as assignaturas do requerimento.

& autog.r&pl&o aiaeifícaao

De?da hontem que se acha exposta estabella r=bra n ... vitrinas dos Srs. Liammerte Garnier. Quem a tiver visto pódfl obser-var quí não encareçamos o seu mérito. OSr. Lagomaggiore recebeu .tambam emBuenos-Ayrea a seguinte carta a propósitodo s>' ünotável emprehendimento.

« Buenos-»Ayres", 25 da Junho de 1876.a Sr. D. Francisco Lagomaggiore. Eati-

mavel senhor.« Com a sua apreciada missiva de 24 do

corrente tive a satisfação de receber o pri-meiro exaraplar do AuUgrzptio Americano,correspondente ao presente anno queV. Ex. se dia;_ou enviar-me.

« Bam sabti V. que desde que iniciou,essa publicação, applaudi o seu pensa-mento por julgal-a muito interessante,não só para c^da secção americana, seps-radamente, como para o continente emgeral.

« Pouco tempo depoi.. foi-me grato verconfirmado praticamente o primeiro, como apparaeimento ria mui luzida seeçãoargentina, em qus V. conseguio fazer figu-var, mesclados, como para passar á histo-ria. ob homens mais illustras da actualid%ds, com essi geração de gisrantes, quesrermioou ao calor do sol de Maio e quedepois de immortalisar .eu nome em tresrepublicas, apenas pisa sobre a face daterra.

Hoja, com o examplar cuja recepção ac-cuao, em quo appareeflra a um tempo no-raes e idéas dn cinco naeionalidadesdiversis, vejo tembeoa eom sati^f-çãa a impor-saneia que tem O Autographo a respeito doconjuneto das nacionalidades americanas,ainda que não seja mai3 que como um novolaço de união em nosso continente, poisnunca será da mais tuio o qua tenda oucontribua, por mais débil que seja, parafomentar a fraternidade de nossa origem.

Agradecendo-lha o seu obséquio e falici-taado-lho pelo brilhante êxito que vai al-educando sna publicação, assigno-ma daV attento amijo e er:aio — Mamai Isi-goyen.

De uma eartã que nos foi obséquiosa-msnte confiada, escripta por nm distin.tooflficial da corveta nacional Ifictkércy, pu-blicamos os seguintes trechos, relativos ágr?nde Exposição Internacional.

« A exoosicáo, na verdade, é digna dagrande Éeonblica. Comr-Se-se de cincograndes edificios, os quaes vão impressosnesta, de parques, pavilho?.-", e oitodepar-tamentos do governo dos Estados-Unidos,onde bs admira a industria da Republicano que diz respeito a armas, machinas,carruagenB etc.

« No Main BüiWing ou galeria da indus-tria sobrasahe a Inglaterra pela grandes*,primando porom o Japão pela perfeiçãodos objeetos. E' tel a influencia paios tra-balhos de xarão, porcellana e bronze japo-nezea. que se acham todos vendidos e porpreços fabulosos.

o Na pintura o nas artes sobres&he aItália. Nas machinas os Eitados-Unidosrivalisam com a Inglaterra.

c. Na agricultura prima o Brazil.« A machina qu3 põa em movimento to-

das as machinas do Maehinery Hall custou1.000.000 de doilars, que foram pagos pelaInglaterra, visto ter apostado com os Esta-dos-Ünidos que tal monstro nunca traba-lhavia. Como as demai3 mschinas ameri-cana3 é de bal .nço e semelhante á damaior barca do mundo, a Presiíence. Amachina foi posta em movimento pelo im-perador do Brazil e pelo general Grant.

« Recepções, divertimentos, bailes, jau-tares, clubs, são hoje as ordens do diapara 03 officiaes da corvet.. Oá americanos,hospitaleiros por excellencia. não be têmpoupado para nos s=:r agradáveis. Alémdisso são nossos verdadeiros amigos e nosderam a prova quando entramo3 na expo-sição, pois fomos recebidos debaixo devivaB »

AVISOS IWPORTâSTêS'"*"

*"**

Pagnâoria do tbesortíO. - Pag£se hoje a3 contas dos segnmtea Srs.: des*pezssfaites com o hospital marítimo deSanta Izabel; serventes do Insfc**u*° C°ni-mercial. Instituto dos Surdos-Mudos. A.Petit. Oliveira & Monteiro, P. J. Fi«o.Antonio Francioni. Western and BraziiianTelegraph, Siqueira & Lobo, J. L.. «¦Costa & C, José Martins de Andrade. Eu-zebio Pires Ferreira, JoSo Saldanha aaGama. E. & H. Laemmert, Portlrio Diasdos Santos, Antonio de Paiv» Dantas, aAssociação Typoírraphic. O Globo, umzLopes Cooper & C„ G. J. do Rego, Anto-nio Teixeira de Sampaio, Instituto dos bar-dos-Mudos, D. Anna Luiza da Silva Caldas,D. Maria Alves Branco Muniz Barreto, Bus-tamante Sá, viuva Romfo & G. H^H- daLuz Atrea, JoSo Antonio Brê;i &.Ç-,Pr2~curador da câmara municipal da cidade deValença, Custodio Coelho Brandão, Bar-bosa, Valle Vieitas. Eduardo JulioJan-vrot. J. Goulmin. Fernandes Irmão __ Gi-rão Franco & Carvalho, Francisco Anto-

tnio Alves Aguiar, observatório astrono-mW Maylor & C, Joaquim da Costa Pa-raník Pedro Alves de Castro FranciscoCarlos dã »üva «raga, wou».«»«--«-,José de Arauí. Gründarinha, Antonio Mar-José de>rauju^ Loureiro. João

Guimarães, Luizquês, JoaquiChrysostomo dí Cos«,5 .. „„_.,!,„ „Alves Pereira. Luiz Joaquim de Carvalho e

Manoel Rodrigues Ferreira.i^aiwai-H---_Bas^TO^gg gfjjJSB5ff_______EMm

Ao entrarmos na analyse das queetõcBque se prendem á theoria da liberdadeeómmerci-1, sentimos a e_treitez& de tem

po que nos limita a eephera muito pequenapara dar o desenvolvimento preciso á ma-teria tão transcendente.

Repitamos como J. Garnier, que a liber-berdade das permutas ou a liberdade docommercio é um prencipio tão solemne, e

ie como o da propriedade, como o dardade do trabalho, * como aquella ia

por intermédio da metrópole.— Um bra rzileiro ÍUustre qua honra a sua pátria pelo _ actualmente em vigor sobre tal assumpto,

seu nooie, pelos seus estudes, e peloã seus|e são, segundo o Dec. n. 1,9.0 de 1871 as

escriptos que chegaram até nôs, o visconde I d. Dec n. SOS de 23 da Junho de 1855

de Cavrú teve a gloria de aconselha: e áe\ Acrescentou qua a naturalisação estava

verreàlisada a abertura de nossos portos ao sugeita apena3 ao imposto de sello de

commercio das nações estrangeiras, finando 25j?000, o que mesmo deste imposto estava

nesse ponto o regimen colonial, e dando o

Passagens gratuitas.A 10 do corrente declarou o ministério

da guerra á directoria do nrchivo militar,em solução ao oífieio n. 58 de 21 do mezpróximo" findo, em que requisita a con-cessão de 1,612 passa a. ans gratuitas nosbinds da companhia de S. Christovão para31 empregados civis da me3ma repartiçãoe da respectiva officina lythographiea, qui,estando o archivo militer eoliocado nos li-mites da cidade, podem aquelles empre-gados múdar-se para as pr ximidadeB domesmo, ficando lhas o direito de pedirsuas demissões, que lhes serão concedidas,caso não ihe=? convenha servir no dito r.r-chivo na localidade em que eatá situado,ena qual sa acham aquartelsdos dous c\>r-pos do exercito, que não goz»,m de passa-gens gratuitas.

Estatística

Consideremos porém o Byafcema polo ladoque mais sectários lhe attrahe, proteger ainãustria nacional.

A divisSodo trabalho, dissemos, e prova-mes em uma de nossas prelecções ser oelemento fecundo do desenvolvimento daproducçSo e da riqueza, o systema pro-tector, ó a negação dessa verdade, porqueimporta desconhecer esse graade principioda economia.

Sa é questão fd ra de duvida que o pro-dueto para o qual concorrem jüiversos trabalhos tende a augmentar n^gazão

primeiro passo para a nossa indepeníeaciad\ metrópole.

Fora questão muito renhida a n;\cion!_isação da navegoção de eabotegem, sempreo .yatama protector, até qua por üm, ain-da quo com receio, se deu um passo para oregimen da livre concurrencia, franquean-do esso commercio ás bandeiras de naçSasestrangeiras, Á voz do um moço cheio dapatriotismo, de quem a pátria tudo aopv.ra-Va, BO deva U_J grande progresso, que a ro*tiu _ Ría&i qsnsura, porém nãe. póào a^ear.

As §f__üs_(5ft8 podem respesdoç viato»f §eSffl.__§ ÁOOmpSPftpq fjlia BBfng-H. 8tlrVffiaaafcs.ü? quo o eemaereij g .nUaii em aeesguerenei» e-tüaspífa as bb, .egâg .9 die'ib-t_g9ta,qu9 aprediieçli. aiig__§Bfcím e,por eÉms_>írii_i_tfl. ft «.ju^a, e quo o eõfls.a*ahier üom livra da u_ m^üopoils que oeonapíitaía. Á essa .êfaruiã, país, est/í ií-gãdô O ttónâê de Tá Vares Bastes.

Põlom^g figóía, níüdtt qus rapídatníihto ,vos dí_er o quo ó Uberdado do commercio —supremo disideratam para que trab.lha e St.enforca a sciencia econômica, em combatarenhido com os preconceitos doa povos, ecom os erros dos homens.

A libardade do trabalho, da troca, e apropriedade sâo dogmas cu principios fun-damentaea da oceonomia—ora, desde que aliberdade io commercio é a forma da liber-dade do trabalho, da liberdade da troca, ecorollario da propriedadejdevemos ter a li-berdade do commercio como um principiopara a scienoia que nos oecupa.

Podemos considerar a liberdade do com-mercio oa das trocas debaixo de tres pon-tos de vista—entre o comprador e o vende-dor-, no próprio paiz e finalmente entre atnaçõts.

A liberdade da compra e venda é hojeprincipio admittido; a livre concurrenciapredomina á falsidado do preço máximo,devendo-se receiar tudo não do monopólioque o o ocasionalmente póde formar a espe-culação, e sim daquelle que o governo di-resta ou indirectamenta tolera ou consenteou mesmo anima. O mesmo se dá com ocommercio interno porque hoje ha accor-do em acabar com as restricções do com-mercio interno abolindo-se alfandegasiater-nns,outras tantas barreiras oppostas á. cir-culação de riquezas:, as vias de commu-nicação rapidss e múltiplas são de necessi-dade urgente quer na razão economica.querna razão política, quer finalmente na razãoadministrativa.

* As nossas assembléas provinciaes, emgeral, e a administração mal aconselhadapela sciencia econômica ainda hoje creamao commercio interno restriegões prejudi-ciaes ao desenvolvimento da nossa riqueza'

Emquanto á liberdade do commercio ex-terno ó conseqüência legica da refutaçãoqua fizemos dos syathemas mercantil e pro-teccionista. Produetor e consumidor — sótêm a ganhar com essa liberdade.

Dizem que eó ó perfeitamente indepen-dente a nação que em si encontra todoB.osvalores (utilidades) de que precisa.

E' uma exageraçSo— o homem vive nadependência e é independente.—¦ pela.reci-

isento o colono, conforme o AvÍ30 de 30 deJaneiro de 1870.

Suscitou diversas questões a respeito damulher e filhos do estrangeiro que se na-turalisa, e depois de examinar a opiniãoenunciada por P. Fiori a tel respeito, con-cluio qua em seu entender a naturalização

pelo interessa social e harmonia da fami-lia devia abranger a mulher e fllhoa namínoridade, guardsdo o principio de nãoretrc»aetividaJ'3,

Eituriados os meies de seqiíísJgSo da na»eion .lidado, ÍBilfigou m dirdtog quo mlei*çoneedom .9 §gt_?aflg§ire ant _rft!_.s.<í,a, flriM_.!.=§§ ao p?i_e!pi§ de b9?meB§a»tíea ^que as hús ediõf.&i devem §§r íatgr-pffiladfti re§tPÍ_fcarB§atâ=» disse qu§ t* _§ddâ^ffig- ela ea. taáe ip_ffia_ade§ «a^af-tesea» a§ gêgaía_ê§fii§tFie§Si§. nSo pedera.ar dêpatft-88 (_!e„_t, ftft, __ | _ 1), fflíais»tros d-3 lãtr.da (Soast. art. 103) íêgeatea(Ac_. Add; art. 2*1), o .ueflDdor üa esrôâ,,fConc-fc. ãrtí. 110).

Em referencia sínda á Dcquísição dê di-reitos, acerescentou quo a estrangeira quecasa com brsziloiro adquiro por 03So factoa nacionalidade do seu marido.

Concluída a analy33 do nrt. 6°, passou atratar do art. 7» em qua a Constituição de-termina 03 casos da perda de direitos docidadão brazileiro. AnteB de entrar no 63-tudo de cada um dos §§ do artigo, declarouquo os dous primeiros tinham por origemo art. 31 do projecto da Constituinte.

Estudando o § 1" justificou sua doutrinae disso que diverge da opinião do illustradoSr. marquez de S. Vicente, quando asBe-vera que o brazileiro que perde os direitospolíticos por naturalisar-se em paiz estran-geiro, está sujeito á3 penas dd arfe. 70 doCódigo Criminal, se pegar em armas con-tra o Império sob bandeiras inimigas, e di-verge porque o legislador criminal defi-nindo o crime punido no srt. .0, dis— oque fôr e não o que foi ; que o acto era at-tentatorio amoral, nuncaporóm um crime.

Analysando o § 2° provou que essj dis-posição tem por base uma razão de con-veniencia, a que não podam Ber indiffa-rentes cs interesses do Estado, e que emquasi todas as constituições é ella encon-trada. Como conseqüência deste § indicouo decreto de 7 de Janeiro dé 1829.

Examinando q § 3", citou o art. 50 doCod. Crim.,que define a pena de banimento,e depois de notar que tal pena não é com-minada a crime algum,dis3e que não podiaimpol-a o poder judiciário, mas sim o mo-derador em virtude da autorisação que lheconfere a Constituição da commutar aspenas infundidas por aquelle.

Acerescentou que entre os casos de perdade direitos,devia ajuntar-se o da brazileiraquo casa com estrangeiro, adquirindoasaim,a nacionalidade do marido, e per don-do a que tinha até então, notandp-se poremque dado o casrf de viuvez, a brasileirareadquire os seua direitos, independentede naturalisação, bastando para isso a re-sidencia e declaração perante a campra deseu município

, Seguio ao art. 8°, no qual deternMa olegislador os casos de suspensão do3 4nrei»tos políticos; e depois de declarar que taram

Em 1871 tinha a Guatemala 208 escolardo sexo masculino, frequaatadas por 6,130alumnos e 45 escolas do sexo feminino,freqüentadas por 1,944 aíumnaa.

Em 1874 possuii 358 e^coi-;s do fiexomasculino com 14,216 alumnos e 183 es-colas do sfxo feminino com 6 312 aluronas,ou 541 estabelecimentos com 20,528 diaci-pulos.

Vê sa que foi grande o progresso allinesses tres au_os.

Segundo os malhor^s cálculos as escolasda Honduras são freqüentada* apanas p >r9 000 alumnos Ora sendo da-(55,000 almasa população total do paiz, segue^sa qua aralaeão dos alumnos para a população ó da25 no? 1,000, O numero dfis esçolft. . da 275,

Hie.rf.gaa,eom ura^ p§p'4n ç^o de §39,000slims, pos^ue UO ps .olaa, ffgquaatídftf psr4,qí>0 .lamaas § 600 .himn_*,

A eiaígpftçâa wifopéa aeahafi- ásiaaval-vimeato teia Êid. em @u*_»ffl-lii1 A av.Hwpeles6. guiais dfldss ftffieifi. . ba ellispe»aasS.9 §Btfaagetfep, ,aiealad©§Bft8§falatiordem : fiaixieaaea, 101. bespaiilió.-, Wí;ffRaeeges, 101; bôlgas, 0âí itsHfiae§, 71 .ftil§f_S^, 04 liegiêzei, 60í «ffl8iíôi»aaâ deHd?ɧ. 41 ( eôlueabitmos, â3 \ §aí§iQg, 20.auabríaeaaj 4 i huagarôa, 31 ru^aoa.. a,

Kíiíiios âó& H__<ft-eg*_Jald__i"Dn-^os estatísticos offloíàps elevam a

19,902 o numero daa familks indiaa cívilí-s _das, qua vivem em casas, no territóriodo.s Estados-Unidos. Ha cinco anncB paa-n.los o humero dessas familias era apenasdô 10.329.

A cifra total do3 indioi da União é da273,963, não comprehmdendo as tribun daAl^sk-. A essa cifra dPVôm-sa igualmentaacerescentar uns 60,000 indios, que per-teneem á nove povoaçõas inimigaíi ou muiafastadas dos centro3 de população, parapoderem ser exactamente calculadas.

«. ttry da corte

Foi julgado hontam e absolvido uurmi-memente Francisco Antonio de Souza Lima,aacusado de estellionato. Levado a juizopelo queixoso particular Antonio Fernan-des dos Santos, que obteve a sua pronunciano art. 264§ 2." do Código Criminal. SouzaLima defendeu-se com assistência de seu3defensores os Srs. Drs. Sizenando Nabucp6 Júlio Cazar de Freitas Coutinho. O aceu-sado particular teve por advogado oDr. Ferreira de Menezeã. que desenvolveusua aceusação, mostrando que o-facto doestellionato está provado quando o réovendeu a mobilia a 31 de Julho de 1874passando escripto de veada delia, e tendoantes passado uma lettra a que ficou hy-pothecada á mobilin; depois em Outubrodeu a m&bilia á penhora e autorisação paraser vendida em leilão.

A defeza refutou estes argumentos e ojury proferiu o seu vtrãict unanima, ne-gando a criminalidade de Souza Lima.

O autor appellou para a Relação,Foram juizes na causa os Sra".: Antonio

Cândido Salazar,, Rsphael José da Costa,Severiano de Barros Vasconeellos, AntonioPeixoto de Abreu Lima, o bacharel Fran-cisco Duarte Nunea, Manoel da Costa Pinto,Timotheo José Luiz Alvares Antunes Ju-nior, DárioFortunato Âzambuja de Souza,Joaquim Baptista Ferreira Alves, José Ma-noel da Silva Veiga e João Loureiro deAlbuquerque.

Levantou-se a sessão ó.n 4 horas dá tarde.Hoje serão julgados os róoa Seraphim e

Joaquim Ferreira.

Os fôrs.: SiAB?_íMa_iia Qfarizih» eVlseomile» do filo Branca

Fomos hontem obsequiados com dousmedalhões em geseo, contendo a effigiedoa dous illustres personagens que oceu-pam os cargos de grSo-mestre na maço-naria brazileira. ~

São um trabalho bem acabado e notávelpela semelhança doa retratos; E' autor deambos oa medalhões o diatineto estatua^ioportuense Sr. Teixeira Lopes, o mesmo Vquem deve Portugal o bello monumontcl

Coras__â«isçã-_ tias SLets C5.s_g

Acaba de enriqueCar-se a collecção detrabalhos jurídicos de escriptores

"nacio^

naes, com a terceira edição revista e au-gmantada da —Consolidação das Leis Ci-vis—livro imprescindivera todas as pes-soas, qua tem necessidade amíu.adas vezssda recorrer á legislação do Brazil.

Segundo o próprio autor, os motivos des-ti terceira edição de obra tão considerávele iraport.nte são: seguir o progresso dalegislação acere^cida sobra a segunda edi-ção da 1865, abrangendo portanto um in-tsrvallo da dez annos, e attender ao movi-mento da doutrin?- em livros publicadosdurante o mesmo intervallo, robustecan-do-a com razões novas.

A grande aceitação qua tava em todo oImoario a segundn edição do precioso livropublicado em 1855, dá motivo de sobrapara sa acreditar, que será muito procura-do o volume sabido ha pouco da casa Gar-nier, qua acab i aa3Ím de prestar mais umserviço ao paiz.

Completou o autor o sau trabalho dedez annos, com todas as indicações exigi-das pelo acerescimo que teve toda a nossalegislação em seus differentes ramos.

Vem estampado logo no principio dolivro, o aviso da 30 de Agost) de 1875, emque o Sr. ministro da justiça concede aoillustre j urisconsulto licençapara impres-8ão desta trabalho útil e de subida impor-tancia.

Esís»aáa de fcísr» de Mogy Gssasaú

Communicamnos o seguinte í« E' com o maior prazer qua registra-

mo3 o ourado comettimento desta grandeempreza. Em Marco deste anno começaram03 trabalhos, e em NoVombro poderá o lei-to da estrada recebar os trilhos. E maisuma estrada de qüe vs_ prosar a provínciade S. Paulo. E' da admirar-se e da applau-dir-sa que a provineia üe S. Paulo assenteoa trilhos de uma estr.)da de ferro paraMatto Grosso, em quanto o governo aindadiscute a convenieueia ou não da se fazeruma estrada pai essa remota provincia. Ostrabalhos da linha de Mogy Guvtssu acham-se sob a direcção do hábil engenheiro Ay-rosa Galvão, uin dos.qua fizeram aexplor-açãoe o orçamento desaa importante via.

associação Pponao.ora dia Sus-tf-ução _¦_)_ __e„____ai__

No dia 16 do corrente houve sessão dadirectoria desta Associação, estando pre-sentes os Srs. : conselheiro Corrêa, LuizAlvares. Dr. Passos, Adolpho Lisboa eGermano de Barros.

Communicou o Sr. presidente que SuaBAltezas Impariaes mandaram entregar s.

quantia de l:000g para auxilio da Associa-'

ção, nomeando elle uma commissão com-

posta dos Srs.: Alexandre de Carvalho,Adolpho Lisboa e Garmano de Barros, paraagradecerem a Suas Altezas o seu valiosodonativo.

O Sr. conselheiro, thesoureiro interino,communica que com aquella quantia com-

prou, ao par, e fez inscrever em nome daAssociação uma apólice de 1.000$ com o>n. 222,413. Prestou os seus serviços gratui-tamente nessa operação o Sr. Luiz RibeiroGomes.

Communica o superintendente do cursonoeturno de S. Christovão, qua o Sr. Fran-cisco dss Chagas Pereira de Oliveira soofíerecêra expontânea a gratuitamente paraservir de professor adjunto daquelle carso.— Mandou-se agradecer.

O mesmo Sr. superiotendente commu-nica qua o director daquelle curso neces-sita de certos objeetos para uso dos alum-noa.—Mandou-se satisfazer, declarando oDr. Passos que elle mandará preparar gra-tuitamente alguns desses objeetos na Pontada Arêa.—O Io secretario, Luiz Alvares.

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O Sai-o do Guabyra

Acham-se á veni a no escriptorio danossa folha 03 exemplares deste bello tra-balho do Dr. André Rabouças, editado peloSr. Dias da Silva Júnior.

O produeto da venda desta opusculo édestinado a augmentar a subscripção pro-movida para se erigir um templo na capi-tal da provincia do Paraaá.

-_K___3____C_-E-Í ¦¦ "

Corpo milísa? d» policia r.a côrâe

O official de estado maior no quartel, árua de Eatario de Sá, mandou conduzir ápresnnça do subdelegado da freguezia doEngonllo Velho o individuo João Pinto,por ser encontrado a forçar uma das ja-nallas da tavarna n. 72,

"sita á rua de S.

Chri .fcovão, da qu .1 ó depositário o portü-guez João Teixeir-i Bastos e foi recolhidoao daatacimanto do And&rahy Granda, porordem daquella autoridfida,

O qommandftnta d _ força, .atacion .dapm Çàtumby, prestou duns. "pr. ças á requis

.ição da. a6d8ieg/.dg da freguesia do .§pi»ritçi»@a_to parer serviço policial, o ra»ofibeu o iadíviduo __tenie fgaaeio Persira,vu!#0 Astonla Saisaíper o?â@m da s_.6_.iaa_utop.ia_.d8 § a fêqaiãiçlo do Bp, S," dele---gado,

0 da eataslanaàa _a ladeira d§ S. Thn»fg_a, reaol)_a uai íadfvídaa que afia driela-roa e nem., «__} da __ w aprasaatade á aa-lirídft_8 leeal a eaadugida pela F-tcalha,que readtíu a _»e§fflft lídeira, da§ 0 h©ra§da t^rda d aeia aeifco per fa_.3r aêsuadafópa da horas,

O da p&fraihft, que rendou e Oaaipe daAedlfltüação, d.*. 111(2 horati da üoítõ aaaiH-üb.flCef li"ja» reeòiheci á 8* estalo dagaafdâ Ufbaü», à disposição dn áütorid-delocal, o indivíduo Miguel Rosa Pessoa,por andar vaganio pelo mesmo campo forade horaa; tornando-se por isso suspeito.

I_.__.a_acs de prepmratorSsis.

O resultado dos exames a que se proce-deu hontem na inspectoria geral da ins-trueção primaria o secundaria do muaici-pio da corte foi o seguinte :

Em portuguez. — Compareceram 7. Ap-provado com distineção 1: Oscar Paes Fer-íaira de Macedo Soares. Approvado plena-ments 1: Antonio Williams do Paço. Ap-provados 4: Francisco Orlando Diniz Jun-queira, Josó de Alencar Nogueira Jaguá-riba, Manoel Carlos Guedes de Azevedo,Pedro Francisco Ferreroni. Retirou-se daprova oral 1.

Hoje serão chamados a exame os alum-nos seguintes :

Em portuguez. — Alfredo GuilhermeMonteiro Forde, Francisco José Martiu3Guimarães, Francisco Teixeira Coelho daSilva, Francisco da Paula Borges Fortes,Hsnríqúea Mendes Franco, José LiberatoRibeiro, Napoleão Werneck, Rodolpho No-garira da Rocha Miranda.

Em geographia.—Álvaro de Souza Carva-lho, Arthur de. Alencar Araripe, ArthurCorrêa Netto, Carlos Frederico de CamposNunes, Jeronymo VillelaTavares, JoaquimDias da Cunha Júnior.

Prelecções Públicas

Por impedimento do respectivo profeB<sor não haverá hoje prelécção da cadeira demineralogia, no Museu Nacional.

Imperial I_yeêo de Artese -ifficios

O Sr. Dr. Adolpho J. Del-Vecchio tratara hoje ás 7 1/2 horaa da noite, no seucurso de chimica industrial de enxofre esuas applicações.

;-—.. —,-r-?—--'—— ;~.7.*i™ífrr:".' j..»,.™- ..» ru..v»_ , v uyry» ^u.>._.«.^u» v«»_u, quem ueve ..ro-cagai. ui.hs.uu monuinonict . " — --.,-ctàjprocidade—assim acontece o mesmo com as Ifoute de suas disposições as do art. '32vdo ef igido a D. ^pedr» Vnolargoda Batalha/i Pa3rerJj s.

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Fmprensa

Sob o titulo As Chulipas,encetou-se nestacapital a publicação de uma chronica quin-zsnal, espirituosa e bem escripta.

O seu autor revela conhecer bem â fundoos vícios que corroem a nossa sociedade ezurze-oa sem piedade e antes com pátrio-tismo.

— O Sr. Silva Figueiró publicou um ro-manca a qua intitulou O Diabo de Batina.Pròpoz-se o autor demonstrar quão nocivosé torna no seio da sociedade. um máo

y yK.s*^----

Accidentes e delictosForam cónvidnd.s a comparecer perante

o subdelegado, as moradoras da rua deS. Jorge ns. 24 e 26, por estarem a profe-rir palavras obscenas c injuriarem ostranseuntes.

Foi apresentado, ante-hontem, ao sub-delpgado. Augusio José dos SantoB, que,depois de alcoolisado provocava desordemna rua da Urugueyana, tendo quebrado avidraça do armarinüo da casa n, 106.

Foram apresentados á autoridade, ante-hontem, José da Silva e Manoel da Costa,por terem-se esmurrado em frente á esta-ção, sendo recolhidos ao xadrez por umguarda da mesma estação.

Ante-hontem ás 9 1/2 horas da noitena rua estreita de S, Joaquim, Olivia Can-dida Cabral do Azevedo e Augusta escravado Felicidade Maria da Conceição, trava-pam grande desordem. O rond .nte as eon-dussío á presença do Dr, delegado da se*maaa.

Fai ftf>i_Beal. _d<? ante-hantem bo de!a=eado de umaei. o ataeriesa© Horaeidáibbi, aua fai aaeauferada aa ra» da§ Flô-t .§, eea- a*a feriraeate aa ensep, deala-f .adstep sida eapasaadoper ubí ladívídaed§ '.or bma@a.

Pai apres*é_iis«da aa tsubdelegade, ao te»hôfltem, 6 pcetô Bôniâ_i. e§arava de íotêAntônio de Miranda, por te? e_bôfVt<.ad- apreta livro Marín Lliizi* aarüà dòSoüadórEuzebiOé

& musl-i

(RUA COMMERCIAL DO CAIRO, NO EGYPTO)

E' grande, immenso o movimento de Pie-

cadilly, do Strand, e de Regent-Street emLondres. Chega a atordoar quasi o borbo -

rinho doa loulevarâs em Pariz, Nápoles, L.a

rua de Toledo e do passeio daChiaja, reúne

quanto hfi de mais ruidoso e animado na

Europa. Pois toías est»3 grandes artérias

de circulação, comparadas em movimento,

principalmente em gritos M mil espécies,

em bulha infernal, em -oadaMe' multidão

compacta, em estorvos imprevistos", -^m

atropelamentos imminentes, estão para oiMuski—a rua commercial do Cairo—comorabecas com surdina para um rabecãogrande com os bordões feridos em ch6Ío.

Da praça Mehemet-Ali, em cujo centrose levanta uma primorosa estatua eques-tre do reformador do Egypto, de bronzsmoldada e fundida por um esculptor fran-caz, Jacquemart, é qua parte a extensarua chamada o Muski. i

De ambos os lados ha lojas, estabeleci-mentos, banqueiros, e como que a mas-'caral-os de obstáculos, estende-se um ar-raiai de vendilhões ambulantes, de cam-bistas sentadoB á porta, como ob nossoaantigos sapateiros de escada, com toda acasta da moedaB (piastras, pur rb, guineoaa talaria) dentro de taboleiros eavidrap»d?a.

Se bea é ba§l«ate larga tal rua, tSo daa-ill ie preeipiísia, atropel]aad0=se, a§ ve,'

.? ia da multidão; taa eoaíasaiseata §a §a«aovallaa ea_ aaa radasalabe Jaaa§saata>rbarrai, •¦..v_ii.». aasaêiaa § /obísaiae; aa-vaib8ire§ epeSas. árabes eture&§. malhereasefflâlhaate§ a pbaataas_as, <-'¦•• v..ita§ ©aaaiaalôi habbmbi ea eapai aegraa, aaues,ou braneas (sa pertafleam a tüalidaa eea-diçSss nmim); fioldadaa e pai§aaes j ala«más a derviõhea volteadores. aquelleü eotaaa barbas compridas e brancas de neve,olhos postos no chão, mãos ocoüp&dae emesbrugarem os rossrios pendentes de con-tas de sandalo—ob segundos com seu olhartranquillo, physionomia docemente asce-tica, a cabeça inalteravelmente coberta camam barrete conico de feltro, do feitio deum vaso de flôresgato de barro, com o fundovoltado para cima. TSo desencontrados saembatem os ímpetos deste mar empoladode seres vivo3, ora a avançarem, ora a pa-rarem, ora a. recuarem sempre movediços,sempre irrequietos, ululando como ob milbramidos furiosos de um temporal des-feito, que afinal acabamos por achar aca-nhado para torrente tão grossa o aliás vaistoleito do Muski.

Das primeiras vezes que rompemos po?aquelle pelago, quasi nos desmaiou a cons-

ciência da nossa individualidade! No centrodaquelle tropel de brutos de todas as re>-

giõas, corremos o grave risco de abalroaircom os navios do deserto (é assim que lá.chamam aos cam3los). Estivemos por um.triz a ser derrubados pelos innumeros bur-ripos do Slar Vermelho—uma raça -ar.de-

ciosa, não só pela intrepidez do trote, mastambém pelo desgarre com que cospemim-

provisadamente do albard&o de marroquinaaos que esperam encontrar no onagro oequilíbrio que ob amigos do systema cons-titucional tão laboriosamente procuramachar nas flcçSes das cartas. Vimo-noscercados de matilhas de cães á procura deum osso qualquer, dispütando-o ás deu-tadas como maçã de discórdia, embora e.^eosso seja a nossa tibia, sobre a qual cahemodestamente como ligeiro veo de pmka meia casimira de verão das nossas cr.»

ças! Acham pouco perigosa ainda a nossasituação ? Por aqui, um drogman que, semse importar com ninguém, vai abrindo ca-minho a torto e a direito ao lord ou adviajante inexperto, que o acompanhai dia*tribuindo chibatadas pelaB costas e pernasdos gaiatos que o embaraçam. Por alli umamulher turca ou copta, com o vóo sobre acara, empoleirada em um jumento levado

Ior de _..OO0*.- 800» mW««!«l»*^^#iÍM^lettras que se achavam em uma carte/r^ jrechoncbud*. com ob pós me tf* *y» em panF

O portuguez Faustino Manoel Soaresencarregado da eatalagem n. 130 da rua deS. Joaquim foi ante-hontem á estaçãoqueixar-sa de lh9 ter Rita Maria da Con-ceição, moradoraníquella estalagam, sub*tiahido um relógio o corrente de plaque.

Foram npresentar-se ao subdelegado.

Ao meio dia de ante-hontem foi presoRoberto Joaquim Maria por ter esbordoa-do na rua do Visconde do Rio Branco omenor Qaintiliano Joaquim Maria.

O menor Josó Martins foi ante-hontemapresentado ao subdelegado por ter dadoalgumas cacetadas em Alcixo Custodioquando este passava pala rua dos Ourives.Acompanhava a Martins mais tres indi-viduos que se e .adiram.

Achava-se ante-hontem na rua da Snúdeo inglez Sanchiol armado com uma faca.Á.pproximandó-se delle o rond .hte, travouluta renhida,' sendo a custo recolhido aoxadrez.

Ante-hontem, á meia-noite, foi c0°^zido á presença do subdelegado, AgostinhoFernandes, por ter espancado ao portu-guez Constantino Pires, na praça Mu-nicipal.

dele-José Moreira foi apresentado ao dele-

»iV».y«-^_«_!:^5te_íà_«ílfdMpadeda tin. 60, — .lhe um ferimento no roato.Í^SWií-^fcSifcfazendo-

Hontem das 6 para aa 7 horas.da manbSJaUen Carren, morador árua da Aesem.bíóí n. 102 sahio és compraa no mercado,fechando á porta de sua caBa.

Tendo voltado á8 9 horas encontrou-aroubada. QsladrÕeB psnetraram emeasanor; meio de uma chave falsa « »pooerar^m-se de 6:000g ém moeda papel,_2:000g pmlibras aterlinas, uím cheque de Rojo no ya-

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3___.

tufo^amarellqs.^c^eçaoingidadQ umtar.ponte ^fl cores garridas a oecupar metadeua rua com o vulto corpulento, e a ene hera outra metade com os movimentos tele •graphicos dos braço3, arriscando-os a voa-rem, como pombos-correios, a nossa ban-gala, charuto e chapéo, se lhes tocarmesmo ao de leve. Rumas acastelladasde pedras, traves e vigas sobre o dorsodos camelos, que podem ou roçar leve-mente, ou darribar a quem passa; pannosde palha seceos de legumes, ôdres de água,transportados por burricos, que ameaçamdespejar sobre nós o peso a que vergam,tal ó a perspectiva habitual, qus as3UEtamesmo aos mais distrahidos.

Por entre este oceano, todo ella semeadode 8yrtes e naufrágios, imaginem agora ascatadupas de carruagens e de landõs adespenharem-se vertiginosas, as burri-cadas capitaneadas por inglesas (cujoschapéos forrados de br;-flc0 para reais_rem ao boI tropical pareçam outras tantascupolas de "ineBq.iitas, cobevtas de neve) aTropea_e_u surdamente entre gritos o praífas de E-íieiros descalços atr_.vè. daquella^atbrtdra empoeirada do Muski, (qua porsignal nunca foi calçado nem maedamisa-do.,) areai primitivo, que, quando

"está sec-co, ou cega com ophthalmias.ou suffoca ospulmões com seu pó irritante, e que, so omolham, empapa-se de sgua, a ponto d.,se tranformar de repente em um tatoleiro.

Mas, a despeito destes perigos e inconvenientas, quer Aspecto característico, pro-fundamente oriental, no conjuneto da scena múltipla, cambiente, indizivel, que per-passa diante dc3 nossos olhos, como umkaleidoscopo ! Que impressão única, inda-levei, a quo ee apodera de noa no meio detantas sorprezas, de tão confusa Babel deraças difFarentes e ató oppoatas en-tre si, quaes ás que provindo de to-das as regiões dó globo esforçam comoutros tantos confiusntõs humanos acorronta variegada do Muski l...Experimenta-sa uma sensação deverasforte, desusada, inteiramente nova no meiodaqu.íjilo red apio de homens, de animaes,dc* passamanerias, de torçaes, de jalecoi.bordados : d. sais ligeiro3 vestidos á modados palikares a correrem na dianteira dascarruagens; de albanezes com a cintaeriçada de pistolas com fechadas de prata ;de cabaias, de turbantes, de cafians, deisraelitas, de mulheres fellahs a entremos-traremos sobr'olhos serapintados de anile as pupilas, ora faiscanfces, ora knguidas,através dos buracos abertos do borghot.

E depois, como tudo alli se combina,para se fundir em uma acertada côr local!De ambas as b.nd.s, como quo a emmol-durar o painel movei do meio da rua, poronde de_ff_am os typos mais interessan-tes, estende-se uma serie comprida deloja., em que, com os armazéns europeusse entremeiam os egypcios, os turcos ex-cellent.mente providos das mercadoriasde Damasco e de Marrocos, e fartamenteab.stecidcs das especiarias das índias, dostabacos do Lev&nte, das alfaias e mobíliasindígenas, dos viveres do Sudsn, dos pro-ducto3, emfim, de todo o Egypto.

De um para outro lado, atiavessam umaspmnchas de madeira, que parece forame.~. parte devoradas pelo fogo em um in-ceniio remoto, postai horizontalmenteé, altura das empônaa dos prédios, masnã. tão juntas ainda assim, que não lo-grem joeirar-se por entre suas frinchas osraios do sul, impedindo-os todavia da dar-dejarem fulminantes sobre oa can.inher.03annullando-lhes até certo ponto os effeitosmaleücos di sua incidência dir* cta, com alüterposição daquelle dccel de taboasaéreas.

Debaixo dos pés alastra-se um piso sua-ve. uma terra surda, molle como tapete deSmyrna, onde se abafam os passos de quemanda, circumstancia que, favorecendo en-contro es e desastres, como apontamos,permitte também diminuir a bulha doe ve-hiculos e o estrepito dos cavallos,cujas fer-raduras retinem ás ve.es pelas pedras ciagôdos das nossas ru?.s com tanta força,que se fica Burdo tão sómenta de 03 ouvir,

Este concurso decircumsfcancip.s, ajudadopela physionomia da cidade e pelo tom daluz calida do Oriente, contribue do certopara deslumbrar a principio, para commu-nicar a vertigem do ospanto e da halluci-

õs terraços e bsiraes da casaria negra;casa. de judeus a encostarem-ce umas á.outras como no inverno as ovelhas emredli, não par causa do frio como estaa,mas por causa do sol, inimigo implacável,e que e m África é a mbrte disfarçada emluz ; encruziíhades angulosas e Bombria?,alpendres, b.rracas. lojinhas, verdadeiróBaleijõ3s e pejamentos da via pufellèà a re-voltarem-sa systeòia.icamente contra a in-flexibilidade da linha r_ct_, magotes, ru-mor, grita constante, multidão compri»mida nos pateos escuros e nos beco., emque o aol nunca teve a ousadia dè pene-trar, e onde é conhecido épehab de nomecomo os herdes da historia (isto na terraem que o astro do dia reduz os habitantesdo Cairo a bifos na grelha,), taes são oa lineamantos predominantes, typico3k què sedeb usam para sempre nas pupillas do via-jante, ao insinuar-sa nos toreicollos in-comprehensiveis do bairro dos judeus.

Visconde d_i Benalcanfor.

(Exlr.)

noel Blaano éomes Ferrer. AggravadoBraz Antônio Carneiro.—Ao Sr. desembar-güdor Almeida.

N. 244. Corta — Aggravante JoaquimApolinario de Azevedo. Aggravado Auto-nio de Barros Corrêa Chaves.—Ao Sr. des-emba-gador Lisboa.

Passagens..- ^p sr_ dê3èj__1_arka<W 11-mèicU, üs. 709 e.704;' ao Sr. d-Sámbàrgâ-dor E-wboà, na. 702, 324, 897 e 742 ; ao Sr.aesamb-irgador M. C*stro, ns. 903, 1,018,298, 327 e 527 ; ao Sr. desembargador G.Campos, n. 932; ao Sr. desembargador T.Bastos, ns. 934 e 1,130: ao Sr. desembaf-gador Azevedo, n. 314: ao Sr. desembar-g>.dor P. Teixeira, nã. 714, 916 e 828: aoSr- desembargador.Gouvêa, ná. 864, 14.660e 1,013 » ao Sr. A. Pinto, ns. 930, 207 e 96(3;ao Sr. desembargador Xavier da Brito, ns.1,061, 866, 994 e 489.

Causas com dia. — Appeliaçõas civaisns. 989 e 1,001; dita commercial n. 857;dita crime n. 30«.

Dada à hora, ievantou-se a ses3ão.

'Cf

nação, e mais tarde, ECab:d>- a febre dasorpreza, para deleitar com uma voluptuo-sidade intellectual—só apreciada dos artis-tis e dos viajantes com im.ginação — aquantos pela primeira vez sffrontarem asprofundezas do Mujki, alterne.damonte ba-nhad&s de luz e de sombra.

Este contraste de claridade e escuridão,estas alternativas de cambiantes, estasgradações subtis de matizes aliáB tão fre-quentes na atmosphera e no céo do Orien-t_. no Muski produzem a cada instanteeffeitos indescriptiveiB.

A' medida, porém, que noa enredamosno labyrintho tortuoso do bairro dos ju-daus, onde as ruas são tão estreitas que,não raro, é difficil passarem tres pessoas apar, redobram de intensidade as sensaçõesdo artista viajante. Anarchia pittoresca deedificações ; prédios antiquissimoa a sobre-porem seuB andares, e, como que á porfia,a vedarem a invasão dos raios solares anesga estreita do céo que se descobre láem cima como uma facha azul por entre

ITirSfeiaE-al íla IllcSaçíkf. _2a cô_-Ée

Presidência ão Exm. Sr. conselheiro FreitasTravasse s

Se.são ordiuaria de 18 de Julho da 1876.

Eativeram presentes todos os Srs. des-emhargadores e o Sr. procurador da coròt.

Lida e approvada a acta entrou-se nosjulgamentos don aggr&vcs commprci.esN. 231. Petição (da corte). Agg. Manoc-1Marinho Lope3. Agg. Joaquim Antônio daSilva.—Negaram provimeato.

N. 232. (Corte) Agg. Antônio B.rbozaPereira de Csntro. Agg. Aureliano P.drodo Farin. e outros.— Negaram provimento

N. 234. (Corte.) Aggravante Luiz Farani, por seu tutor. Aggravado João Evan-gelista Teixeira Leit3.— Negaram provi-mento.

N. 235. (Corto.) Aggravante João Pau-Uno ds Azevedo Castro- Ãggravados Fon-aeca & Cunha. — Negaram provimento aorecurso interposto do despucho quo des-pre .ou a excepção declinatoria frri.

N. 237. (Corte.) Aggravante João Pau-lino de Azsvedo Castro. Aggravado Joséâ.nto:.io da Cunha. — Negaram provimento.

N. 238 (Côrfce.J Aggravantes Manoel An-tonio Estave3 e outros. Ãggravados A. J.de Barros Tinoco & C—Negaram provi-rnento.

Recurso de qualificação. N. 23. (Côrce.)Recorrente o juizo. Recorrido a junta mu-nicipal do -üunicipio da corte.— N-ganamprovir, en to contra o veto do Sr. desembar-gador Almeida.

N. 24 (8. João da Birra.) Rf corrente ojuizo. Recorrido a junta municipal da ci-d*de da S. Jcão da Barra.— Negaram pro-vimento.

N. 25. (D». S. João da Barra). Recorrenteo ju;zo. Recorrida a junta municipal deS. João da Barra. — Negaram provimento

Recursos crimes.—-N 304, (D*, corte). Rec-jrroníes Aguiar Nazareth & C. RecorridoJo.é Antônio Corrêa. — Negaram provi-manto.

N. 309. fDi côrt3). Recorrente AntônioLourenço Vianna. Recorrido Jo^é d'ÁvilaRaposo.*—Negaram provimento.

N.310 (DiParahvba do Sul.) Recorrente ojuizo. Recorrido Veríssimo Lopes.—Nega-ram provimento.

N 313. (Da côrt?.) Recorrente o juizo. Recorrido Antônio Fortunato Baptista.— Ne-garam provimento.

N. 310. (De 8. Fidelis.) Recorrente o juizo.Recorrido Franci.co Garcia da Costa Pi-mentel.— Negaram provimento.

Appelfaçõts crimes. N. 306(da Corte). Ap-pellante Adelino Augusto da Silva. Appel-ledo B.nto Alberto Fernandes.—Reforma-ram a sentença appellada para absolver oAppellante.

N. 320 (da Corte). Appellante PerfeitoGarcia. Appellada . a Justiça.—Confirma-ram p. sentença appellada. Eicm- quantoá multa, contra o voto do Sr. dcEemb.rgador A. Pinto.

Appellacões eiveis. N. 800 (da Corte). Appellante Theòdoro Muria Hallier. Appellado Albino Jo.é de Siqueira.— Julgarampor sentença o termo de desistência paraqua pruluza os sens devidos effeitos.

N. 811. (Da corto.) Appellante Jci-ó Antonio de Cerqueira. Appellado Antôniocrioulo, por seu curador.— Confirmaram fesentença" s.ppellada.

N. 892. (Do Angra dosReia.) Appella-nte'osé Alves de Carvalho. Appellados JuliãoJosó da Cunh* e sua irmã D. Maria Jo?éda Cunha. — Confirmaram a sentençaappellsdj..

N. 923. (Da Parahyba do Sul.) Appel-lante a baroneza de S. Roque. Anp8lladoDr. Josó Henrique de Mattos. Reforma-ram a pentença appeilada para reduzir oarbitramento á quintia de 6.250$. dosqu'i33 pe devera abater cs tres contos etanto que confessa já ter recebido, istocom a voto do desempate do presidente,oontra o voto do Sr. desembargador A.Pinti qae a confirmava, e contra o votodo Sr. de. embargador Gouvêa que a con-demnava por uma quantia media, oreva-lecend", portanto, o voto do Sr. desem-bargador Norberto com o qual se con-formou o presidente.

N. 9G5. (Corte). Appellante o juizo. Ap-pellado José Nunes de Carvalho Goima-rães.—Confirmaram a sentença appellada

N. 14,853. (Corte). Io Appellante o juizo,2" Appellantes Jcão e Izabel por seu curador.—Julgaram precedente a petição em-bargada para, declarando o accórdão em-bargado na paite relativa ás custas, con-demnar o embarganta sómenta nas quedecorrem de fl. 84 em diante.

JUIZO ESPECÍAL DO COMMERCIODA2* VARA

PRESIDÊNCIA do DR. ANTÔNIOCAMPOS

CARNEIRO DE

Audiência de terça feira 18 deJulho de 1876

Ao meio dia foi aberta a audieüc-a pre-sentes oa Srs. juiz, escrivães, solicitado-res e partes.

Foram pub'i:ados cs seguintes despa-chos e sente-t>ç?8,

1 ELO CvRTuRIO D'J SR FERREIRA PINTO'icção orai;a ia — A A. Gomes & Ger"i RR. A J. Coelho &C— Julgada

íca-lent-, :• ó-ov?da ?. acção, foram cba-m --ia. s Rn. a pagar" a quantia pe-ia. j'iro? -1 custas\ut&

rangeuAut -'.•o M-n•tença

-. te. e -Ant

r. s.. m •;

-an-on-

tara i

-ae Oliveira & C- Ré ...r.-.l. —A mesm» . entenç. depi-- proced-ncii di acçã.;'.To

t. Jo-. ;-,-im Co lho -clrmãoi.R-Si M-n ,1 J !-é P. Rodrigues —A rae^mssentença dn cor; iemnação por ser p?oce-de.t» e -ôt*." ;í a-.'.eã> orovada.

'p.r, Vinira & Pinheira. Rí.s Ssn•".; ife Moreira.—C rademuadoâ os réosgv ;; -;:-.-in!-.i-. ;>edida, juros c -.;:.-t'.n.

Autor.-p. Pidf-p'. fe. C í?éo. J-.aquimJo:-é dn í-iauj-. Pacheco — Juate di cu-me.'ito

Ex'C'çã->. Ex^ou^ritei. Manoel Soa^c doOliveir.t Cravo. Execu6j.do. Lourenço T«ii-xe.iia Borges. —Requaira o que fòr do s:udireito.

Exequente. D. Anna Pereira de Mello.Executada. D. Constança C. de AzevedoLemos —Cumpra-se o accórdão.

Exequanta. Bernardino Joaé da SilvaBraga Executados, Augusto Manosl Gui-màrães e outros. — Preparados subam áconclusão.

Acçã, summnria.—A. Manoel Rodrigu.itPorto, RR. Antônio Lourenço Torres &C.— Recebida a appellação no effeifco devo-lutivo f-omento.

AA. Buekman&Anberti-.. RR C^nezza& C. —Foi julgada procedento a acção con-demnadns 03 réos a psgar a quantia po-dida, juros o castas.

Dez dias — AA. Silv. Monteiro & C.R. Antônio Joaquim Xnvier Mello.--Cum-pra-se o accórdão qua negou proviment. aoaggravo.

A.. Anto;_io Bsrbosn Pereira de Castro.RR Norria & C. o J Graham. — Julgadositnprocedeofcos os embirgoa, via.o nao terprovado a illegitimidáde dai partes

Fallencias.—Faüidos Corta Real &¦ SouíaLima—Cumora a administração em 8 diaso despacho já prof-rido.

F&llido Antônio da Siiva o Sá —Foi quvdfii-aia a quebra.

Fallidos Moniz & C.—Iaformoo ep.crivãj.Reconhecimentos. — AA. Carregai & Bir-

ros. R. M. Par.irs. —Diga a parta .obre aexcepção.

A. Antônio do Souza S. Martins. R.[?rancisco Antônio Pereira —Foi regeitadaa excepção.

Justificantes "Vianna & Carneiro, n<>mesmo espolio.—O me3mò despacho..

Fallecida D. Anna Thereza da RochaMattos. Inventariante Carlos Gonçalves deMattos.—Juigoü-se emancipado o herdeiro.—Joaquirr Gonçalves da Rocha.

Fallecida Fragçisça Carolina de Mo ara.Iaíèhtariâú.e ô ôoúimendadòr Br^; dos-.autos Coé.iío.-f Subam á conclusão üoSr. Dr. juiz de direito.

Fallecido Firmino Josó da Fonseca. In-ventariante José Francisco Ribeiro.—I"gao curador geral sobra a petição de fl

Fallecido José Antônio, da Gsrvalho, eSilva. Inventariante José Francisco Rijbeiro. Na petição por linha d.e João JoBéDias Moreira.—M^ndoú-se passar mandadode pagamento a favor déstà eomo^ éredorpara despeza do tempo em que foi tutor.

Prestação ãe contas. Supplicante An-tonio Joaquim da Silva Veiga ex-tutor daorppão Julia Maria de Oliveira Carvalhal,?*¦ Mândou-âa os autos áo cOntfídor nafôrma do cfücio do curador gerai.

Inventario.—FaUecida. Carlota Polucenade Oliveira. Inventuriante Pedro Thomazde Oliveira—Diga o tutor sobre os termeado inventario.

Juslificaçãode cobranças de dioidas.Vzgue-se ao justilicante Joaquim de Muttoa Oíi-veira na partilha, ou antes, se houver naocossião.

idem aos justifleantes Albuquerque doCouto no inventario dc Antônio Joaquimda Cunha.— Pegue-se na oceasião da par-tilha ou antes.

ídam Antônio Francisco dos Santoa, noespolio do J-.ronymo J. da Silva o mesmodespacho.

PELO CARTÓRIO DO SR ARCHYAS

Inventários.— Fallecido o c-ritão de fra-gata Achylh'S L-comb.-i Invéhtarinhta DAmeüi Joscfiaa LaOon.be.-^íúseripto o in-vent.rio, junt--se certidão da matriculad Oí escravo».

F^iieci-.lo Manoel Ant, nio RodriguesCouto. Inv.-ntariunto Jo-é Diniz Tavares

Joaquim José de SanfÁnna, 60 annos.solteiro, pernambucano. — Hemorrhsgiapulmonar.

Antonia Josepha de Aguiar Miranda, 26annos, casada, paraguaya; — Tuharcuhjapulmofiãiél.

Um feto, filho de Francisco Bernardo deLima.

Sepultou se mais um escrava de lympha-títe perniãiosSi

Ho numero dos 24 cadáveres sepultadosnos cemitérios públicos, e3tão inciuidos 7de pessoas indigentes, cujos enterros sefizeram grátis.

. Sa&ía. C5Ksa âé Missílèòídíai. é-O movimento deste estabelasimonto . eèfe-mariãs snne_-_isi foi o séjfumte :

dia Í6

NACIONAES

casa comíBerciál no valor de 23:290g533como se vê da relação qué vai junta. Aolado um activo de73rO00g00O mais ou menospara um passivo de 15:000^000 m?ús ouínenos, e nem tanto está peloa justifleantesprovado nas.eã autos! Espera, pois, o jus-tificado da justiça do M. juiz, e de sua

concedem a coT_-merciante0 aSo'matricula-dos, (Cod. art. 40, Av. 8 de Juílíí» do. .1831)d _s concordatas amigáveis e3o prohi^-das(D3C. n. 2,481 de 23 áe Setembro de 1859 )

Mas Pitta insistindo ainda em seu inten •to allèga por fim, « que a sflú oonfassadacessação de pagamentos, é antas utfí-i pnra

conhecida iliastracão, qua a sua fallencia j suspensão, visto que elle, com o que po"3-_¥_-. _T _.t ___-•_¦" __vi__i _ -rtA *? _3 tfiw /íamnía m _t,__ /-_>.*. *.'_«_•-« A nVii - *\v< ..

ExistiáBa ..Entrr.rais..Eshirtórc..;Fallecaíáia.

Ett^-ars-x-..

t* SS í . t"í?T jTÊTZííísisrem.. ..

Observaçõesfebre nernicifnares 2.

-Sub-m os v.iitos &o Sr. D . juiz da

Francisco. Inventa-Prazeres.—Ao cura-

á Teixeira dcm

ir^-nda In-ic Espirito-

.ítjudahte do

ra fl-a Neve,-âi: Rrcha.—O

. i-donea psra

_l,im..u._uii^iu)."_/niui^- ip__b ¦'.•:¦¦ __g_a_a_! ¦r^-T7,

/T*;rIQMMEBCIO

Bo.i'iii'-anto do rh»

ALFÂNDEGA

l a

JUIZO ESPECIAL DE ORPHÃOS E AU-SENTES DA 2 a VAttA D.A CORTE

PRESIDÊNCIA DO SR. DR SEGURADO. JUIZSUBSTITUTO DESTA VARA

Audisr.cia ds 18 de Julho de 1876

A's 11 horas foi abarta a audiência, pre-sentes os Srs. Dr. juiz sub.-t-.tuto, saus es •crivã-is, solieit'ídortis e partas

Foram publicados os seguintes) daspa-choa e sentenças.

PSLO CARTÓRIO DO SR. CAPITÃO GOMESPAIVA

DE

Distribuições ãe aggravos commercio.ts.N. 239. Cou.mercisl da Corte. AggravanteAntônio Joaquim Ferreira Pncheco. Ag-gravado Clemente José Góes Vianna.—AoSr. desembargador Gouvêa.

N. 240. Corta. Aggravante SebastiãoFernandes de Andrade e Sil^a. AggravadoJos-ó Ferreira de Oliveira—Ao Sr. desam-bargador N- dos Santos.

N. 241. Corte. Aggravantss Coelho dsSilva & Bastos e outros. Aggravado Jo?éLazary Júnior.—Ao Sr. desembargador A.Pinto.

N. 242. Petição. Corto. — AggravanteThomaz Holden. Ãggravados João JoséDias de Faria e sua mulher. — Ao Sr. deB-embargador Xavier da Brito.

N. 243. Corte. — Aggravante padre Ma-

18.L.820.096S395

)3-.:cJ8_;i9õ0

1.953:0818345

R,....i otoR iCBBKDpIUA

.- di-, i. ti 17..18..,

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29.899M642:22fg'5d

32:1198817

WÊMMÀ(5

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B.ís££ilp... AS

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Despaclnos «le exportaçãono dia 9S

Havre—No '/ap. franc. Ville de Bahia, JP. Martin Potey & C. : 933 sacca* de naféno vrlor de 28:117g74n; Alexandra Wa-pner: 1.044 ditas de dito no valor de62:6408513; BerlaCotim & C : 500 ditasda dito no valor de 15:3908000.

_- Na barca franc. Berthe, Augusto Leuba& C.: 1,000 couros salgados no valor de7:500jj000.

Porto—Na barc» port. Guadiana. Guilhor-me Gonçalves Marques: 4 barricas decafó no valor de 220^590;

Valores exportados no dia 1 8Bahia—Vnp. nac. Pará, Silva Cabral & C.

(papel) 8:0008000.

Inventários.—Fallecida Rosa Felishertado Carmo e Silva. Inventariante, CândidoJosé Gomes da Silva Barbosa.—Msináou s_dizer o Dr. Ajudante do Procurador dosFeitos da Fazenda.

Fallecido Antônio José Vieira des Santo3Inventariante, Jeronymo José de FreitasGuimarã.s.—0 mesmo despacho.

Fallecido. Joaquim José da Siiv... Co<dho.Inventariante. Guilheruiina Durão Coelho.Inscriptoo inventario, subam conclus s.

Fallecida. Exequiela Joaquina Pereirade Oliveira. Inv.ntTi.n.-.• D Maria Loo-poldina Pereira de OH«d>a.— Satisfaça otutor ís v>ie.í;ripçõ is da li hyu thecariaem relação á sun teaponsabiliaãde i.o ia-ventaric.

Fallecida D. A»a_. Martma da Cu-nh-i.I aventará anta Càmillo Augusto da CunhaRocha.—Mandou-sa diz.r cs inte.-'ee^&doüsobre as declaraçSas do invontiriante.

Fallecido Antônio Jo?é D-iminguesBraffa. Inv---otarianta Scraphim Fernandesda Motta.—Es^oondam os iatersssadoa.

Fallecida. Rita Borges Pana.. Inventa-riante. Fortunato Raymundo da Oiiveira.

F->i julgada emnncip&da a h-rdeira Fran-cisea Aujíueta B'r&es.

FallecidJ> E.-coei n íü Joaquina do Na-ci-me a to Cardoso Invaatariaute o Dr. F-an-.isco de Menezes Dbs da Cruz.—luscripto

o inventario sig-im-as oa termo'.Fallecido o commendador Gib;i 1 Pedro

Baptista df. Ass-s Sil'-'a. Inventariante oDr. Alvnro C-:minha.— N.ío sem lugar o querequer o inventariante por importar aite-ração nn partilha

Precatória. — Supplicante.; o proved': r omesarios da Irmandade de S- Vicente d;?Paula. SupplicRdo Gabriel Maria de Jesus.

Prove-se ter o casamento sido feito comlicença do juizo.

Ji(Stificaçõès^-r-JnntiQchnte* Soares» & Ma-d.iros, creflores no inventario de AntônioJoaquim da Cunha. -— Paguô-Ese na par-

. tilha.j ustiücant .s Miranda & Leonc.no mesmo

espolio.—O mesmo despacho.

Valladão. equip. 20 : c. vários gênerosa Domingos Antônio da Góes Pacheco ;passags. José Paulino de Oliveira, Fran-cisco Manoel de Souz1», Maria AntoniaNobre, D. Deolinda Roza Marques deSouza, Hortencio do Mendonça Uchô*sua mulher, o 1 creada, João Marianodo Nascimento, Mauool Pocidonio daSilva Sa<-monto, Josó Pedro de CastroVillaB Bois, Jcão Lourenço da Cos-ts- sua mulher. 1 irmã é 1 êmda, An-tonio Plácido Bittencourt Júnior, D.Eduviges de Lima Peixoto, D. EduvigesAugusta do Amaral Peixoto, D. MariadasDore?, Silva Torres, Domingos Fer-reira Soarus, João Cancio de OliveiraAlves, Francisco de Siqueira Coutinho,Domingcs Rodrigues de Macedo. PedroJosé dé Areujo, major Corroa Vianna,Josó Frederico Ribeiro da Luz, D. Emi-liá Sá, Francisco Guidice (italiano) e 1escravo a entregar.

Siadodi'-- ito.

F.Ue.Mo M-..ariori .nta Ma: ia Rosa dosdor geral.

Fftllecído Jfvpntr-riant-c- D Dodfttí lUuSanto Guimarãps.— Ao Dr.procurador d <= feites.

Ffl.ecid; Domingos PreInventariante J- pé Joaquimcurad«r ge~al indique pes_0in,-',r! trrjant«.

Fali.-icidos D. Maria Ig.acia da ('oneei-ção e Gçu rr.nrido. InventsriaatK M.noelJoaquim de Azevedo Maximiano. Ir tin-adoo inventariante para dar andamento ac in-veatario.

Fallecido Eüiito Antônio da Fonseca.Inventariante D Angélica Joaquina daFonseca.—Junto carticião da mv,t:icala es-pecial d.a escravos.

Fallecido Sebastião Rodrigues Lopea deBrito. laventsriante o Dr. Frsncisco Joséde Lftmos.—Proced_-se á pirtilha.

Fsliecido D;. Antônio Gabriel de P.ulaFonseca. Iaventarianto D. Josefina dePaula Fonã-.cfl.—Deferido o requerimentodo curndor geral para s?r cit-do o inven-tariauta para conduzir o inventario ho tsr-mo da lei.

Fallecido Manoel Joaquim Pereira dsMello. I.vant.riante D. Rita Aubertie Pe-reira do Mello. —Ao curador garal.

FíUl-cido alforaa Lsopoldino Manoel daCo:;t. Pereira. Invant-irií-nte Antônio Cy-priano de Figueiredo Carvalho. — Cum-pra-se o despacho.

Falleeida D. Auna de Jesus Matheus.Iüventftriante Dr. Joãs Gonçalves Monter-royo3.—Pro.viga-se nos termos do invan-tario.

F.üecido Antônio íí£'tin3 Pamplona.In-vont-riante D. Anna Üa. Conceição.—Nafórr_a do officio do curador g .ral.

Faii.eido Jcão Broqusfc. IoventarisnteConst-U:tino Teixeira. -Digam os interes-sados sobre a petição da fl podendo o tu-tor c nsticoir nov > advogado.

Fallecido Manoel Jo.é Espíndola. Inven-tariante Maria Ro>-a S.&bra—Indeferida apetição de Ü. 117 cumpre qua o tutor pro-mova os interesses de suaiuiellada.

Fallecido Firmino Jcão Borges. Inventa-ri-:nta Felieiana Mari- de Oliveira.—Defe-rido o requerimento do curador.

Exime ãe sanidade.—Paciente Jofó_ daSilvu Püang*. — Foi nomeado curador JoãoDaniel Dua.te Cunha

Paciente Jcsé da Silva Bar-tos.— Offieie-sa ao inspector do A.ylo dc Mandigos paraser posto o psei.n.e em liberdade.

Paciente Rita, preta.—Foi nomeado cu-rador da pseiento o Dr. Montarroyos, proa-tando o devido juramento.

Inventários —F»ll cido Domingos Po-reira das Nsves. Inventariante Jo_é Joa-quim da Rocha.— O curador ger.l indique pessoa idonaa p .ra inventariante.'

Fallecidos D. Mana Ighacia da Concei-çiio e sau marido. Inventariante ManoelJo.quim de Azevedo Maximiano.— Intime-se o inventariante paia dar andamento aoinventario

Existiam...Entraram..Sahir am ..Falleceram.Existem.-.-.

Fxietian....__tíÈ.r.,;s.

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não será absrta; não se consunimarã umainiqüidade.

Vai um documento.Leopoldina, 1* de Julho de 1876.—Mar-

liniano ds Souza Zínis.

JftAZUES PRODUZIDAS POR PARTE DOSCREDORES

A fallencia do commercianté nâo matri-culado João Ferreira dos Santos Pitta, cura-pré díiél-Oi é umfaeto consummado, o suadeclaração in-tííãvel, por que as di.po&i-ç8ás tar-ui-__sn.es, claràá, infie^iveis, dodireito p«trio positivo, em m.tf ríá ds que-bra, são leis de ordem publica, quo os má-gistrados applicam necessariamente aosC9B.8 OCCO'_rè---03i

Contrahira elle, iiii praça do Rio de Ja-neiro, t*.nt_s dividaa c .rameraiaSs. quan-tas foram as diversas espécies de csôitooe mercadorias que comprara em grosso pararevender * retalho, e essas compras, umavez realisadfis por titalos eom obrigaçãode pagar uma carta quantia sm detarmi-nado prazo, o eollocaram na contir^.tíeiade solverseu. débitos no3 vencimentu3, oude aoíírer as psnas quo o código infflng.. áimnoníüaíidadei \ ,

Esquecendo, norêis, oüa o commercio ema industria fí-gulsda"p"o. ísis especiaes,que vivendo de pontualidade, é'ão con-

Sente que o mercador mude on interrompiaimpiinémíjnte o curso normal dos seus negjeios, em vez dà' premunir sa de meios,para honrar sua firma no" -yencimento desuas obrigações, passou á vender -isído ifx-»cautamente, donde resultou a longa rela-cão de dividas activas á íi. pela mór parteincoí-ràteis, e além disso, converteu ?.s fé-rias do seu negosáití em sirado e terras, di.ella—cousas est-ns impròpfiaa do seu esta-belecimen-to, e que debalde se rsfof^a, ha

ume

OOj pd ie vir depois a pagar seua débitos»o, quem Vai responder á oste argumento óo citado PaídeBsns n. 1,319, nos seguintestermos:

« Não colhe a dietinòção ootr^ cassaçãoe suspanção de pagamentos. O commer-eiante impossibilitado de solver a_u3 dsbi-tos vencidos, por falta de dinheiro, aindaque possua eni immoveis e mercadoriasmais do quede70, não temo diráito de im-pedir a declaração de sua fallencia, com ofgndamento de que o seu estado, é o deãímplsa suspençfio da pagamentos.o

Ainda que Pitta fosse um negociantematriculado, como tal pretendesse a con-cessão de moratória judicial, com aquellafundamento seguramente não a consegui-fia, porque, como judiciosamenste, ti f-mcircu-a-lansias análogas, diz o citado Par-dessus:

« Si la pretention e_t íondée sur l'exÍ3-tence ü'i_n_ueubles, oa lüême àe v.lsursmobiliers d'une róalisàtiòn lente et embar-rássée élle ne paut être admise. »

F,~ <.Qne''.T.râo ;Que rasão teva Pitta para cas3?.r os s?us

pagamento. ?ImpGS-ibilidada.E eeiã impossibilidade. seri_ a invasão

do inimigo, da peste- a seqdestração', ououtro igual émoàr.ço ?

Não. nada disso..Pitt- cassou pura e simpíesmanta por

}ü_uf8cipncia do seu ;\ctivo, isto é. o quoeílô" possue são bens da valor nominal,senão compíet&manta negativo,n. mercado.

Como, pois, síendo i:i3ufficíent. ó aeuactivo. pois que é e3"_F_ mesma insuífi-i^n-cia a causa da cessação, pratende. elle con-tèsísr sua insolvabilidade .

Fóra preciso, sim, que alguém pudessecsa3sr e deixai de cessar ao mesmo tempo,assim como estiu* imposaibilitaio e deixarde o estar, ser insolvente o deixar de o sar,também ao mesmo fcf mpo, paru então ae

go de que liiismos uiz, q^-á fezenda «acionai tornou-àtf-.• e o novo inspector da the-

mezes, por vender, o que prova não terem .-tic-âer admittir, que o üctivo de Pitta, i^ejamerecimento algum commercial.

probidade, tornoü-3e insolvente, nao podendo fazer em tempo os seus pogamen

a umíexnpOjinsufficien.e, como a ces3_çãoAssirü prosedendopor ignorância çuim- 0 demonstra, e sufficicntSj ssguado o sou

ülvedrio, e entratauío é sst«: em sub3taacia, à sua def^zs, porm»í.-;que a or_}Kman-

tos, e desde então começou a deeahif o sau Jt-jm us g»l!*s da eloqüência eoi adversa-negocio, cujo sortimento, da avultado quêera, reduzio-se á cercade tre3 contos deréis, pois nSo dispondo mais do3 recursos

-_.-V-r.

4'761927

3465

11

591

50Oòservaçõíf.— Moléstias dos fallecidc-fi

febre amarella 1. tuberculos pulmonarfis 2,p.ritonite 1, congestão cerebral 1, erysi-p.-.ila 1 e cii--rrhé- 1.

.to.ic Ass-ronoü-Ieo—No Imperial Obstr»

, -i-.-r-i___-_<- uo eis 17

Nãc O fallido impanicente não so apaí- ]tsrti da" Vero la em que o im paliem irreais-tivelmente o direito e os factos, para pua

nos pé. as pngina." de um éva'ng>?lh0—oCódigo Comroercisl; e. oa credores que. emÜõme da i^i, da ordom publica, e da mo-raiidade o -ntarpélliiram, conscios dosse.usBBgrados direitos, e impetrando o doutotuipplameuto, não podem deixar de crer o

uma vez, como sempre,

M. db Freitas Pacíiiico. procurador.Leopoldina, 3 de Julho de 1876.

¦^TyBar*Tlg^V*W_?3__lt_-!JLl-.-r-.-Ttc«»

tr»l rxjR p, =5»TISTICÂ%Ef%TSgBBBSm

£ '

Horas TU. Cent. Th. Fah,- Baror.i O. Psj/c7ir. ãe A

7-M. 18 64 40 762.6Õ410—M. 20,0 68.00 P?62J9671—T. 20,1 68,18 763,404 '4-T. 21,0 69 80 761,287

Céo nublado em civro-cumuloseruns etractus pelo sito. Serras onublados e heveados c horizonte

13,41.•14.4(5140014,16

com hI-mont-séDciné

d'. Arsgam brandai-SE. fre-cò á t_rde.

Dl». 18

.. Ti Cm*. ."¦«

NO. pela m-.nh3

z-/shr:

¦-M; 18 64.94 6:> 161 13 41U---M. 21/2 71116 60.291 15 46

- T. 23.4 ~4 12 59.048 15 S5i. T. 2! ,4 70 52 '58 208 15 40;"éo em cirro ,-;>;¦ • u'3 dispersos pelon)t'j. Serra-, r-m. ntes r.uhlad s em cunu •

lu* a horizont-- n-:?o-do NO brando peUmanhã écSE f.e.-co á t .;• e.c.g:-.'?-_g_S-Eg-a-i^jKass:.si-_g-.?

S Bi k" i'-~ í -"«.v --":. í!-. :• :í tf- d'i-irciJi I u n» â t b

A »b ri.nrri d« iall s ncia ••: Ji So Ferr- i;-d¦••-; S_.ntt:s Pitt.. feua uma in.qujdiiíe.

Do integro e i!!irpt'--- ?o M. juiz =le 'ti-eiUi

Goan—Pat. ing. Racer. 253 tons., consigs.John Moore & C. : aegue em lastro.

Estadas Unidob — Barca noruegr. Jona,1 003 tons., consig. a estrada ae ferroD. Pedro II : em lastro.

Mexillones—Barca ing. De Croucey, 940tons., consig. a Real Companhia ae Pa-quet03 Ingiezes : em lastro

Havre a escalas—Vap.franc. Ville de Bahia,817 tona., consignatarios A. Leuba & C,:não fechou o manifesto.

Rio da Prata por Paranaguá'— Briguenacioa. Acxsp, 273 tous., conaignatario,Jpão Antontó da Agaiir, vários geaéro^para Paranaguá. . j:

) Sal—Lugar porí;. Alois, 325 tontí..sisfcacario M.F. di Silva Novaeai:

io f imeito m FmSAHIDAS NO DIA 18

Rio da Prata —Paq. ing. Guadiana,comm. A. Gilles. paesags., os francez esJules Françiis Gobley, Luiz Flagny e,sua mulher; os haspanhó.o ManoelQuintaes Sonora. Francisco AntônioMartinezyPereZjManoelSomoraMignez,Manoel Latre y Romero, Sav^ro Carbo-nell, Henrique Romero -Jin_enez, JoãoArnot, Pedro Fernandes y Ruis e suamulher; o portuguez Bento Martins Si-queira ; o inglez John "Wipmand

; o pa-raguayo Annunciacion Leonor Dias e obitalianoB Amieo Adele Chesireca e 2

^filhos e mais 29 em transito.

ENTRADAS N0 DIA 18

Lisboa—47 ds., pat. norueg. Ferm, 340tonB., m. P- M, Just, equip. 9: c. gal egêneros a Braga & Barboza.

Villa de Santa Cruz — 9 d3., brig. nac.Zella, 237ton8.Vn». Manoel Martins daCosta,.eqnio. 9: o. madeira a Luiz Mar-cellino da CÓ6ta.,i

Paraty e.angra r-j 9 hs. vap. Paratyente,146 tons., comiaUlráz Xavier de Oliveira

Vapores esperados

Rio de Janeíro (nacional) dos Portos doSul. até 20 do corrente.

Espirito Santo (uacional) até 20 do cor-rente.

Tagos (inglez) do Rio da Prata, ató 21 docorrente.

Calderon (francezj dos portos do Sul,até 20 do corrente.

Ibéria (inglez) de Liverpool e escalas,até 21 do corrente.

Hohenzollern (allemão) Br emen e escá-las, hoje.

Ws..pores a sa_2Ír

Pabá (nacional) p.raos.portos do norte,amanhã ás 10 horsB. , »

S.José (nacional) para Santos, amanhãás 10 horas.

Go^tagaz (nacional) psra Macahé, hojeás 4 horas da tarde.

Ville de Bahia (francez) para o, Havrepela B&iLia, hoje ás 4 horas

íí35?.<"f-- —SepultarMm-sa nos differen-tes cemito,rii>?i públicos '.est-si capital, nodia 15 do corrente, st; seguinte, pe.scaslivres :

Osc::r, ingeouo. filho áe Co'.ino.2!/2anuo-, flurr.inenve. —Croup

Luiz. íiiho do Lauriano Pareir.-. d^ C._troB-it". 2 mpze?, fluminense. —C !ic_.

A mídia', tilha d- Gaudancio C«ído"zo Vil-larinho, o mi-zes, b;-. z leir.H. — Ent.ro-iüe-sínterite.

Geríldo Rodrigues Pimenta, 6S ansos,solteiro, brazileiro. — F.bre at-xica.

José Ignacn Pacheco Filho. 31 annos,solt.iío, íiu__.i:-en_e —Tdbercalo&e-pneu-monica

Francisco d. Licoa Casaea 45 s-.nnos. ea-s!Jo portugu-'z; Ro«»liná Maria H*.. Mer-cè*, 30 aanós; Anni. Rodrigues de Sá Gam-bôa 3o annos, >-c!t-..iras. tiuii-ínenses. —Tubsrciilos nuhnon»ras

Siibino, liberto, 46 ann'. s, soltei-o, afri-cano. — Lesão CRrdiac.fi.

Jacintho liberto, 52annoí?, solteiro,afri-cano. —O-itarrho fceail.

Msnoel Pires Ferreira, 68annos, essado,portuguez. — Cã -hexia.

Cyro, fi^o do Dr Sérgio Tíujtfchi > Fer-reir.-i da Oliveira. 16 mez33, fluminense. —Meningo ehcephalitá:

Ros-i, filha deMaiim VJil$ri??na d5. Souza,3 «niic-s, fiuriiiüüneô. — Diarrb.éa.

Berrinr.io Prin-, 48 aan.o_. ctaádo, frin-c-. z — Febre b-lio >à.

Maria Auguita d.Avilá e Mello, 45 é 50annos, sclt-Hira.—C«ncro no utero

Aicina, íilha de Antônio üomes, 10 me-zes flaminenBe. — Interite.

Garfildino, filho de João Manoel Vieira,1 1/2 anno. —Mesenterite.

Adão, exposto da Santa Casa, 12 dias.—Fraqueza congenial,

Sepultaram-se mais 4 escravos tendofallecido: 1 da tétano traumático, 1 de ery-si pella na face, 1 de schirosa do figado euma do cancro no utero.

No numero dos 22 cadavereB aepultadosnos cemitérios públicos, estão inciuidos 4de pessoas indigentes cujos enterros ae fl-zernmgratiB.

Dia 16. — Joronyma. filha de ChristinaMaria da Conceição, 2 mezes, brazileira.— Enterite-typhoide.

João, filho de João Cindido da SiUa Ma-galhãeB, 10 mezes, fluminense. — Gastro-enterite.

Ernesto, filho de Leopoldina, 4 anaoe,fluminense. —Tuberculose.

Felicidade, exposta da Santa Casa, 9 1/2annos, fluminense. — Diarrhéa.

Olegaria, dita dita, 30 dins.—-Ictoricia.Pedro, dito dita, 8 dias. — Entero-colite.João, ingênuo, filho de Eatephania, 6

dias. — Tétano dos recém-nascidos.Um filho de Leopoldina Angélica. —Fal-

leceu ao nascer.Roque, ingênuo, filho de Felismina, 10

mezes. — Convulsões.Paulo, filho de Maria da Gloria, 4 mszes,

brazileiro. — R.chytiamò.Antônio, filho de Joaquim Lourenço da

Silva, 7 annos, brazileiro. — Gastro-hepa-to-enterite. .

•Pedro Ditz, 13 annoB, fluminense. — Ac-cesso pernicioso.

Emerenciana Rosa de Jesus, 80 annos,viuva, fluminense.—Paralysia geral,.João Juvenal, 28 annos, viuvo, flumi-

nense —Schlerose syphilitica.Miguel. Joaquim do Nascimento, 26 an*

nos, casado, pernambucano. —Pneumonia.. José Maria da Silva, 40-annoB," casado,

portuguez. — Broncho-pneumenia.José Difcs Làvour-a, 48 anuos, solteiro,

portuguez. — Hepatite chroniea.Fr&nciBca Maria de Castro, 29 annos,

solteira, oortugúeza. -r+Eclampsia.Maria Rosa, 60 annos, solteira, africana.

— Anstirisma aortica.Manosl Pereira Lima* 22 annos, portu.-;

guez; Jean Pappas, 25 anno., solteiro,grego. —Febre amàvalH

desta comarca, clie não espera a coueumma ção do capricho ^o er.dores qua po-deodo r>-correr ás acçõj- competentes, lan-»'.m isio da um meio vexatório. Sim. do.Hüoimeato dn.testemunhas t-r_to tios ju~<-t-fleantes como do justificado Pitta", coustaevidrintemente qua, se elk teja feito ces-^iição de pígaraento, não é comtudo, ia-solvavsl. So o passivo do justificado, queos eredore3 demonstram nps.te? autos, orç-im-ds ou menos em 15.000^000; do dapot-mento da 1° e da 3a testemunha, deüe, es-pi cialmsnte^ do dè todas, em gerai,c .-nítaquo o seu ac*ivo excede muito ao seu pasjivo. Com íffeito, a Ia testemunha á fi. 18qualificada e vizinha do justificado a que.um elie tem tido transacções dc negocio,í_z o laudo do seu activo. por alto em±0.000$ m.i. ou aienos. A 3a t.stemunlr»,pejas mesmas razões de pleno eoaheai-bento dn fortuna do justificado, faz o laudodeüe em 50:000$ mais ou menos. Tado istopor alto e sem levar em conta as dividssactivas cuja importância ignoram, e os ge-n8ros do negocio que a 3a t-st.munha o; ça.in 3:000g mais ou menos. As testemunhasdos justincantes, e a 2a de justificado nãod-tit-am do calcul. qua o seu activo excedemuito do aeu pKS9,ivo,.vi.3to como todas de-cl ..am que elle tem b.ns suíficientes par .pagar com sobra a todoa cs seus credoras

E' jurisprudência dos tribunaes que afallencia não é tó a eestí.eãi da paga-mentos, m?s antas e, especinlmente. de-pende do estado de in.oh-abiiiãade d,, de-vedor.

Par._ declarar o é.atado de insolvencia apum n-jgocia_it3 e julgai o faííido, liãó oBastante quo e-tej:_ em m.ra p_.rs com umcredor ou mais is:dadam?.nt'3 : o que fó resuíta da -precií.cãc do estado cip *eu íet-ivnj Ui-.ssivo nos termos do art. 797 do Cod.C 'tu., Decis. de nggravo do presidente d-Èribúnsl do commercio da cote, de 19 d.Mareogde 1858 — Orlando, not. 1,233.—Acessação de p.gament03 não importa f-il-lenciado devedor;é preciso qu1. seja mo-tivada por aua insõlvàbilidacíê—Acedrdfy.da Relação da Côrtc de 9 de Julho de 1874-Revista do Direito, vol 5o, p.g

"23, vol.T. pag 339.

Esta sã jurisprudência é tirsid* do art807 do Código Commercial,combinado como 108 e 185 do Regulamento n. 73á de 25io Novembro de 1850.

Na Inglaterra a simples cessação de pa-gamentos não basta para f.zer declarar ocommercianté em estado ds fallencia. No?Estados-Unidos. acontece o mesmo—Orlando, not. 1.233.

Quando o commercianté não tem meiesou bans para fazer oa saus pagamentos, a'•(..s^cão deBtea, não ha duvida, importafillencia;mas quando elle os tam^e de «obracomo o justificado Pitt-, a cessação do p_;?a-mentos, importa apenas a suspensão dellesmotivada por qualquer circumstaiicii im-previst» nos calcules do ma.mo commer-ciante. Da insolvencia para a casacão depagamenteB ha a Tclnção de causa parao .2eito; mas, da cessação de p.gamsntospara insolvencia, ha um vácuo que pr .cisaser preenchido pela prova de que o com-

.Sm Ciii-tl«_aE*a a

Sr. redacíof.—Lihoje no seu muito coneeituado jornal o ext.ract¦¦:• dá acta da sessão do lQi.*ituto PolyC.ehnico e porells

.„„ ,B-ube qus o Sr. Ds\ Ev&risto havia pedidoa tempo os compromis-Os j &__ Ins !tuto a n£jn.eácao oe uma eoohniui&d

aa prottissHO constuue ae vestoriar as obras da C-.ndelaria quaa impossibdtdade de cen- ^ -^^

sob _,.„ direc.íao. .l=a- . ,í>fi Pela mj-.nffiiR eom quM p-=dio o Sr Veigacommsr. n. |,iw, f.x"ja tiomcac.o desaa commissão, bem sw com-; \L R perda ao cr?di O

prehôítde' qual era o ae„ intuito não t.ndoleiramente o esta-ip da | _;do felizn\eat8i LogÒnoméiída, ehavendos erciante ; e nao perde -^ Q d;)Insfcisat_, tomei a liberdade

L- !

do credito para eífeetuar novas compras, própria rehâbiJitscãc, asm primeiro c;-.lcarcruzou cs braços anta as reít.radas focig^n* - .císs dos credores de tituio3 vencidos, eujasolução dependiaihd-fi-iidahíentèda even-taaíidadeíle lhe apparecerem compradoresd<í torras 8 gado.

E-ta ctít.sação de pagamentos ssaim de-terminada por ca-sa. Confessadas, e que se esperar que. aindtraduzem em falta d^. credito e. c.ns.gnin- is3 i,.ça jnsliea.tf mente, de numerário, .é a qusbir. por ei- ]celler,r-i=., (Cod. Com. art 797-identiep ao !art. 437 do Cod. Com. fi-ancsz) que se de- !finn—rt O estado dò ccmmereiahte qua eixiconseqüência de ííjmstovaos d:, seu nejo- {cio, c..3-u seus p.gamentos.» E grúnCernrn. ao eit. srt.

Neste pon;o são accordes rs mais nota-veis comm-rciali.t«s. Bedarride Trst. dáfaillit-s n. 13, diz-a A exactidão e pon-tualidadeEão de tal porte essenciaes nocommercio, que não podendo/o negociantedesempenhar eruteenroque Pie impôs suapor si mesmo ntinuiir a gerir s-ia ca_a. »

Psrd3i-.su-, Droit commsr. n. 1,10©, ex-prime-se assim. « — T_J ã perda do crfdi oqi:e constitua vardadfallencia do um coraalguém a ssu credito porque deva muitom".3 sim por não pagar aos credorrs recla-mantea o que lh-s é devido. »

E' oois em harmonia C7tn estes sã' sp-ia-cipicá que o legi.kdor constrange o deve-dor comtof:rcial retardatario a declarar-3.falliòo desde que se achou impossibilitadode re_gitsr, e-.o dia, os seus titulos, e istosob pena da ser pronunciado por quebraeulsosá (Cod. Com. art. 801).

Pitta,porém, não se conforma com estadout-iní; pelo contrario, ell* pretende que

« onde éxiiítir um activo de somma su-p.rior ro passivo, não lia in?olvi.biiidad-. :

onde _e nãó dá ínsolvahiiidade não .sedá f-lleaei8, eaésdé qae elie inculca pçssuir em boiiS, mais do que deve á praça,;-:egue-_e que não está insolvente., e quecenseguin .-..menta não está fallido. »

Não existe em parte alguma a prova 'egal

daa decantadas acquisíçõ.s de immovrtis,n<-m t*3o pouco á do quãntum des dividaspa^-ivap, psra que ae possa reconhecerdifferença ôu excci30 do ac.ivo; mw aindaconcedendo quo na re:tlida-.'e tenham cieügurar superabundantis bens em seu ha-la; ço. i-^so não vúm soca.o. iiüm pôde, e ti¦_o:ís alguma, aprovíitar-lbe

E' incontroverso que a cessação de pagamentos, ei/volve a ih-olT*hili.da.de reieiva, a monos que es3a cessação nao 3íja|incómplet-. isto é. em ielaç3.o tão somenteá ex-gi.::ci?,i_ cojit.st&veis da p:-rt._ áeex'.-dores isolados ; e é em orol d--, legitimadefeza río develor áesim iüjnStamentainte pellado queex officio na _.b_rta inMolvabili.dade.

Quando a quebré d'.nunc;ada por credores,mente que a cessação da t

Ao governo ele S. SI. O ImperadorLendo no Dtario ão Rio de Janeiron.148*

do Io do corrente mez, nm'artigo sob aepí-epíí?raphe Ã' ,9. A. I. a Regente do Impériocao Exm Sr. ministro da f*zsndà,ch.zm*ndoa atfeeuflãc para o procedimento do proeo*rador fiscal da theaonraria da fazenda dest»provinci., padre Lindolfo José Corro» dA9ISfavdS, santimo-nos possuído de verdadeirasindignação, vendo que 6Dt3 procurador fia-'cal não paga os impostos em que é lançsdoou qui _ó os psga quando se vê apor.ac_£pelo pedido de C3rtidõe3 como as publica-.doB com o citado artigo, nem sempre pr»Jdazindo isso o desejado resultado, vist©Coíso por uma dessas certi-iSes sa provoiítnão teVsllopasro os impostos correspon-*dentes ao exereicio financeiro de 1874áI875*

E' fácil de imaginar o resultado de se*melhante procedimanio do^ tal procurado*"-fi8e»l; e o artio calotism.systematico .souraria disse á pessoas sérias, das quaeadepois ouvimos, que a divida proveniente»dos impostos de profissão, taxa de eecra»Vos e extincto imoosto pessoal excedamuito de cem contoâ de réis (100:000$000.!)

Não podemos eomprehender como pass^vtdesaptrcebido um fneto de tal ordem d^ex-inspector João Mendes P.reira, .;«ixadurant. cerca de sete anuos não vio isàíisínem tão pouco as faltas do fiscal eximindo-sâ ao pagamento de impostos durantenove exercícios financeiros ! I

Sa nossa indignação foi gr.inde, e maiorfoi o espanto qua nôscansou. verificandotambém por nossa vaz, não obstante o oc-corrido, estar o dito fiscal já atrazado nop .gamento do cadente exercicio de 1875 a1876, como se vâ da certidão adiauto pu-blicada e quo fia» nesta typographia adis-1posição do publiü'?.

Será tal a importância do citado fi3C_l, .e tão grande o seu de3prezo pelo cumpri-'mente deasu. deveres; qu_ zomba da tud'nada temendo pelos abu_os que contina praticar:? —-

Sa asâim é, es3e fiscal engana-se /-oü-gana-so cruaimanfce. -

NSo, o nosso governo não deve,nao pódstolerar tanta irregularidade; a nó; 8m nomsc pelamoralidiilo do paiz,pedimo3, a quemda direi.o,prompta9 e euergicas providen-ctas, sem as quaea veremos em brevs acorrupção orgaaisada alçar o collo o dara^aal.o a¦>.. cofres públicos.

Parahyba do Norta, 23 de Junho de 187i5.A Lti.

ALFÂNDEGA DA PABAHYBACh./es.

Certifico qua o Revm. Sr. commendadnfDc. Lindoipho Jcsé Corrêa d.ss Neves, foicomtethplade por eata repartição nolanç.-rnento dos impostosaobreiadmtria.s e taxasde escravos, no cadente exercicio de 1875 a.1S75, ns imporíanci:. de 22g; sendo 10$daquelle imposto o 12$ deste, a qual—da?-xou de satisfazer—nos prazos marcados nonrespectivos regulameaoá sem. á davidanmí.a etc, etc Alf.md.tra d* Pitra-hj^b-, 13 dü Junho da 1876 O 3." e.criptu-,raris, Jooquíjn Nasianzeuo Henriques doAmaraí. P. G- Lútio 1^250. O tha<<oureirotAlbuquerque. Lançado a fl 40 do livro au-xiliar da ree-ita.—lfiv.2a.

ngaap-E5_3c-BMi

. juiz autès de procelftr a J -.

tura da f-.llei_.cii, verifl-!t j;

='Jde dirigír-llie o oíficic seguinte

Sc-nhores. — T.ndo chegado aó roeu co-nhecimentq que o Sr. Dr. Eviristo Xitàèida Veiga, membro da.sa instituto, pódioque elle nom.asae un. commisõão pnraexaminar a c xecuçilo da cupòla da igreja riaCandelária e dizer se está ou, não reali-sido fielmente o traçado de m-'.u projecto,tdrno a iib :-rdade senhores, d* vir, por e3temeio em auxilio do Sr. Dr. Veiga* corro-borar melhor 03 seas desejos, rogando-vo^por minha parte quo nomeeis esta com-missão, eom a dilierenç. que, am lu .ardelia èecupar-se tão só.mente do examinaruma cousa que não contento e pelo contrariotenho c-msfcant<-'meí_fc8 afürmado ; c.nforme ;pe-icoSr. Dr. Veiga, ella tenha uma missãomnis ampla. Assim comotimbem em lugardeiia dar um simples parecer dmnta deuma corporação como stja a do InstitutoPolytechníçoí do qu.! sinto não tor a honrads fc.zer parte àchandp-me por este motivoprivado de demonstrar a'-ii o que tenhosustentado pelbsjornaèa, esta illustra cora-missão ro digne:

1.°, requisitr-r da irmand-da do Santis-simo Sacráfhsntò dá Cindelaria parn apro-priar nus obras da igreja um -iocal ondepo?sa ter lug.r uma conferência publica.

j 2', que èlla queir:-. marci^r-ms "i. a horaj psira comparec.r naqu.lle kcal, pHm da

u vir de mim a demonstração do que tenhoíiffirmalo, íhío é, qu-' gravissiin.58 orros aoêm commettido na execução de mau pro-

&

'1

Vi

„ acuo ; en-.s esaas que não n-.ltera.ado e:n'nada o seu traçado, compromettem seria-

como no caso vertente, | mant3 a sua reálisação a tal ponto devê-se obvia-||.Si2ier a3 ^ utna ruí-ia antes mesmocasae.nt-os

constatada, .stá de si mesma demonstrando i- insôivãbilidâde qu. a motivou, &ô j)ãssò|eS3a aemons-reçuo b-j

jprnaes, c .hvidunio-aé os coilegas e, aque a inicisção do 'processo aondo á ex offi-

ão 03 fdctos indiciitivoa da insolva-

obvia- {temer s3 da uma rui;?, antes rneamo deJa i sua con.lu.ão.

3 3a, que o dia,hora e lugar marcado parapii>so|cs-a aernonstrsção seja anauncuido pelos

cio,büidade que pri'".QÍro despertam a attençãodo ju z. e. prove cam a f-ua acção, do forteque nu primeiro caso conclu.-sis do eff .i_o |para a eaúsa, e no segundo, da exusa paca |o effeito. d'ondo resuif.;'. ler-te na primeirap.irte do art. 807 do Cod. a nsl&v.a—amsa cão

publico par* alli comparecerem.4.° Que a illustre commissão depois d-;

òhvir-naé £e dignará examinar as obras.-.ara melhor respondr-r kos qu.sítOB que.ar.i a Innrade. nes-3>. oceadã!.-, submefcterãò seu alto critério.

NSo sei Sr..., 88 cs üiu3trJidos e probose na segunda,—inaolvoncia, posto 3rs. Dr3. Villa Nova Machado e Domingos

da Araújo e Silva, fatem parta dessa «mi-" rem,mepar_cequeí nomeação d stes

doas Sr... para membros da con_mi_sã.. quetenho sinesro desejo seja nomeada oc-r esseinstituto, não -ó por aerem es.ea Sr3. ho-mens de uma iHua.ração transcendante ereconhecida, como tembam por já .taramtido oceasião da examinar minucio3'tmentaus obras da igreja da Candelária, sobra asquaes, em re.pos.* a quesitos apreseu-

_,_ tadoa oelacorporação da irmandade derama pontualidade quer dizer numerário (Loa. .Jtn pa'recer que, segundo ms e.n.ta, con-

mer» .o em ma-

Si-j-.m syaonimtts. ^ . _ _...,__.„_.,.. _ ...'Dosentido.pois.edaletrft òesta disposição nente corporação; se fi.cnão se póle concluir que uma v.z demonstra sjuito acart^.üa seriada a cessação d- pagamentos, dependa aindaa quebra, cl. outra demonstração da in.ol-vabiliciade coasidarad'. em absoluto e emabstracto, além de que a noção do t.rraoó muito mais restrieca no eivai do que nocommercial: alli ?sm duvida, em quauto odevedor po3sue bens ex^quiveis, ombo^atanha cessaflo 03 ssus pagamentos, naoestá insolvente. No commercio.porém.oade

rio (Cod. aca parecer que, segundo iarts. 195 e 431) e onda consequentemente sfcifcue um trabalhn de altoa cassação de pagament.s obriga o deve- teria do construcçâo.dor n. apresentar se logo como fallido (Cod.

insolvabilidade eon-ubatancia-se

merõiante não tem meios ou bens purapagar aB suas dividas, isto é, que estáfallido. , , _,

Esta interpretação é tirada de Bogroncómmentario ao art. 437 do Cod. Com.

Do depoimento das testemunhas se vêque ao tempo em que Pitta tinha o sou ne-gocio bem sortido, não tinha os bans quetem hoje. Donde se segue qus elle empre-gou os capitães que foi adquirindo .no seucommercio, na acquÍ8Íção desses bens, es-perando delles lucro. Esses bens, pois. sehoje não representam um capital em moeda,para satisfazer de prompto ob seus paga-mentò-i, representam incontestavelmenteum capital em valores e rendimentos paramediante algum praBO, dado por seus cre-dores, ou mediaüteas acçSes competentes^embolcar a todos, corib. sobra, independen-temente do vexatório meio da fallencia.

Não conBts do depoimento das testemu-nhaB que o just ficado tem faito exforçoanara apurar dinheiro com.a venda de seusbens? Quererão os credores que aiie osponha fóra dando-os por qualquer cousa,ou consentindo ha sua fallencia estampo-"ranea e prejudicitl?

'V

Os credores de fl. ae propuzeiram justifi-car a insolvencia do justificado, e a nãojustificaram. Quererinm. quiçá envolver,»insolvencia na cessação de pagamentos psraBieaser menos arduâ a prova. Meretissimosenhor, para o que justificado Pitta állegarunais e tanto contra a sua fallencia, diante

Í'da

justiça e illustração do juiz que é a leiviva? Permitti, entret*i.to, que ao^activoambens no valor mais ou menos <ie50;000§,elle addicione o activo em dividas d% sua

IsKfe-^çS MBR!m

art. SOS) ana falta de credito, a conseqüente carênciade moeda.

Demais, se insolvahilidid-3 fosse uma e amesma cousa tanto no commercial comono cível, e se sem in*olvabilidirie assimentendida, não oe pudssse dar—fp.Uencia,segue-se quo com o tirmo—ineolvabílidade&e exprimiria-quebra, fallaücia, e no en-tanto assim n&o é: a lei de hyp^thecss odistingue tornando-sa bsm claro que otormo inBolveacia no cível, correspondeaos termos, cessação de pugameatos, f .1-¦ anciã, quebra no c.maieiciul.

E se, em ultima an-dyab o excesso doactivo excluísse a iasolv^bilidade no sentidoleehnico, na lei se não c..gitaria desse ex-cesso, nos termos ultorir.-r«3 da quebra;mas lá está o art. 8(59 do Código Commer-ciai dispondo que o excesso do activo re-verta em boneíicio do fallido, sem herdei-roB ouaucces3orts. . • ,

Quanto ao excesso rio activo, diz aindao cit.do Bedarride n. 27. .

« D-balde alleg_.rm «ile fo devedor) quao Beu activo é mui eunerior ao seu pasaivo,pois ninguém ignora o que valem seme-lhantes aaserçÕ-3 que o tempo sóe des-mentir do modo o mais crut.1. A lei sapreoccupa unicamente de um f»cto: ella nãoinquira do commercianté i.e elle está ounão aolvavel; mas sim, se paga ou não ossaus debit.s. Desde que ha ce_aação existea quebra, sejam quaes forem os motivos,couatrangimeuto. embaraço ou insolvabi-lidade. »

A corte de Cassação, diz o cit Rogron,decidio que o devedor pôde ser declaradoem fallencia, «ej.m quaes foram as causaBda cesaasão do pagamentos, vi&to que a leinão precisou tisaas cauBas.

Ora,Santos Pitt. achou so completamen-te baldo, do recursos e, na impoasibiliiadeabsoluta d* satisfazer a seua empenhos coramercines, entrou ha muito no periodo dacessação constante e diuturnã de onde nãosahirá em quanto a cega fortuna lhe não de-parar compradores' para o gado e para asterras que diz possuir, e até que em umbello dia se venha a realisar süaa esperan-Cas, entende ella que os seus c edorea, òulhe devem propor suas acções singularesde cobrança, afim de se peg^r^-m em espe-cies .adjudicadas, como no foro eivei, ouentão, concederem-lhe tempo. v

Quanto ao alvitre das. accSes pessoaes,assim propostas singularmeato, é de todoinaceitável; por quanto, ainda mesmo quecoubessem no caso, ellaslnão .ob.táriam odevedor.a passar opporfun*mente á casa aseus caixeiros, Bem reserva dé onua ou raã yponsabilidade alguma.

Pelo qua conesrne ávOoncessão de prasô,não sa comprehende como possa effeetuái:-|se sem prévia declaração de fallencia, pdrque, como e eabidOj as . mpratoriás áe np|

Me pare.e qne a questão relativa áconstrucçâo do templo da Candolaria éums. qua-tão de ordem publica, e por e>ítarazão é muito acertado que a illu-tradncorporação do instituto tome a si, comocorporação. téehnica, o exame daquellaconstrucçâo, afim de verificar so sa temou não commettido erros que compromet-tam a solidez daquella templo, para, nestacaso. obrigar aquelia irmandade a tomaras providencias qua lha forem aconse-lhadas, e não continuar caprichosamente,como vai, aquell* contr^cção.

Eio, 17 de Julho de 1878.Ao Sereníssimo Sr. presidenta e mais

membros do Instituto Polytechnico.Db. Daniel Pedbo Ferro Cardozo.

(Continua).

íds acres véos de SSspiíi.m(UALATA EM PKOSA DE H. MURGER)

O primeiro vé> de BerthaEr-i branco—côr da naveDò büllos fio. tecido.Delgado, mimoso e leve

A pro ária B_rH_i o bordaraCom fl.ria.n-3 qu. irnitavimAanüturi es datai fôrma.Que as abelhas s'efiganavamj

Bert.ha uaou este véo brancoSomente na occaaiãoEm que fez. inda criança,A primeira communhãc..

¥

O segundo véo da Bar.haEra tvistonho, sombrio,Como é sombrio o mydterio- \.Fora feito da lã preta %E de palmas copiadasDas palmas d'am cemitério.De noite, qun.nrioda Berth1.Expirou a mãi queridaFoi eôfca véo co-neçs.do,E com aa lagrimas triste..Qué Birtha anta. derrauisra"Elle iicou orvalhado.

Ete véo tnatonho o pretoDo sombrias palmas, B.rtha ._ \Só uma vez estreou,Qaand'áo Chri.sto Nízirano,M,;iganoiva, immaculactaNo convfnta ao eatre-gou.

O terceiro véo j-.strídkdoFrs o mais virgèSl cios véos,Tinha o perfuma d? e flòrü3E o azulado dos céos.

O Anjo da Guarda o fizosaPara Barth* s'embuçar,Quando fugindo do mundoFosse nos céos haditar.

Francisco Picínco.

I_íwèi"3s pmra as escalas

E' cou ver ladeira satisfação qua con-.ignarnos hoja maia dous consideráveisoffarecimentos de livros que acabada fazero Sr. Dr. Abilio Casar Borges; a sabar:•ie tres mil exemplares para as aulas deSanta C .tharina, e da quatrocentos paraas dn. Sociedade Propagadora da Iasftruc-ção Popular do Piauhy.

Não ha píovincia do Império onde senão tenham feito sentir os effeitos da ga-nerosidade do illu .tre educador; pois atodas.sem excanção.tam elle feito igu.és emnioras òffarecimentos dos seua tão apre-ciados, quão importante-, compêndios.

A mesma nrovincia da Santa Catharinajá em 1873 hivna o Sr. Dr. Abilio offera-.cido mil e duzentos livres.

Feliz da instrucção popular se tão nobreexemplo ashar imitad_re3.

0»ss

Água. cie K. lon»Sela de S9u.ra.ay oiLáneuan

Navardadoé cousa mais quo agradwelopodermoB contribuir, ou achar um novo edelicado meio de deleitavel prazer para o¦rentil e bello sexo. Lanman eKemp por semdavidn alguma, consagraram esse desejadofim, introduzindo a Água de Florida deMurray e Lanman, (cujo artigo ha mais dovinte annoa tem sido o constante favoritop_ra o toucador em toda America hespa-nhola)ao conhecimento das senhoras destepaiz. Não são, pois, só as senhoras quo Besentem reconhecidas e obrigadas para comaqualla firma emprehendcdora, pois que,ae o artiaro em questão outorga c dá aolenço de flua cambraia uma fragaucra deli-ciosa e summamente refrigerante, e áafaces uma alvura doce e juvenil, ella igual-mente possãe-a rara efElcacia e virtude dofazer remover a ardencia cauBada depois dofazer a barba, asBim como dissipa o msugosto depois de sehaver gosádo aa bellas ía-maças de um charuto. Dissolvida em água.seiva ella de grande proveito para a con-servação dos dentes e gengivas, dando aopaladar um g03to suave e agradável. Afimpois, de bô poder conseguir o desfruete detodas estas vantagens, indispensável petorna o poBsúir-Ee a real e preciosa A gua deFlorida de Murray e Linman, e nenhumanutra'mais'. 193.

3.-**$" ' ¦Sv<^-*&fhaW.« :MmsãM®m&-i^ -J&mMÊMmm ígf_f-i

@aaflr<QS Plásticos

Grande reducção dé preços para as fa mi-lias meiiÓB abastadas poderem também go-sar o grande Museu dè Quadros Plásticosdo.Jardim dá Guarda Velha, 4 únicos diassendo 17; 18, 19 e 20 de Jalho. ."«W^C*0tomeda pela ampre.á, '«^tóés^lí

Isàs reclatocSes de muitoa chefeS: de uu-

^Holea&e^hI; E' aproveitar, a 500 ts..¦¦' ¦"K^fò^ . "- "¦¦-¦¦¦ * ',.-,. ''¦'."v.'., •'.•¦¦

E-opes Teovão ao fes&eSias.eiAadiraíS© Pinto

( QUESTÃO DE CÉDULAS FALSAS )

A não tar sido nos depoimentos doa pscvAdo-artislãs do processo, foi por ventura navoz vaga, indeflnivel ouvi dizer que o ma-gistrado Caetano inspirou-sa par.* traçar amemorável phr~.se : -1— não ha quem ignore,etc.

Em ambas 03 casos já o dissemos e rape-timol o ainda, andou S. S. com a maior le-viandade; sobretudo ss foi u'e!la que ojuiz açoitou ee, para desfechar a nota damanifestamente suspeitos sobra homena^qüepelo caracter e pala posição social, çcimíiestão detodes as vilezas. No primeiro .caso,pelas razões expostas em o nosso cutimartigo. No segundo caso porque a vtoz —¦cuvi dizer exclue toda a idéa de rea^ion-habilidade. E, por isso, nos parece quedembom direito, nSo ó jiato opp.r Dizéresvagos ás deposições de um homam, que-sob juramento, comprometteu a proif-*--'consciência na revelação da verdade. Èát&smos certo mesmo de que em nosaas l«is nfioha uma riispo.ição que a tanto aütoriise aseu mais idôneo executor. &,

Ainda bom: porquanto, no elPez te-riamos a origem de lamentáveis confiictosentre jnlg idos ej a'gador es.

Para romontar a comprehonsão do illua-tro b .charel á altura da tão intuitiva pre-venção, corporiflquemoB a sub-tancia doassumpto om um lacts meio-hypothetico :.

. « Fomos inquinado de manifestamentesuspeito. Agastado com isso, imàginçS. Sque vínhamos a publico dizer que

'•»?"

forni'ivam>s com o acto do /»*•?. po»infeliz pidece de—ÀLMOSB-Rbaí.. [:JÈkisso que era objectivo noss> vingar o ultnque sob'C a nozsa consciência desfechar^dtsvenlurado; mui de malicii âcmonstr1f?t....moS habilmente pelo concurs^ãi pathologitque, tão mofina e apnguentadora moléstia de-termina gravíssimas perturbaçõesphychicat.Ficava implicitamente declarado que, o mi-sero era victim<t das mais rijas badaladas ncampanário dos piolhos; e, por consequt ,.cia que não podia judiciar, pargu,s parijulgar, a lei exige do juiz imputabilidad.moral.

Escândalo! Desprestigio! Desrespeitei',Despreza pela autoridade: cònclan;uns tantos sugeitos que cens%sr§rn:ps homens:d.e bem. porque protestam contra á autoridorde que exorbitou da sua esphera âey&Uribiii-ções nias qn,eseaòiiramcynic-imentedèjui*para corromvel-o com. promessas p£-'tg-ues.qnatdo a.justiça toma mão âa espida gue énobre, mas do b%raço que è.o castigo j>il qnemerecem OS FALSÁRIOS E OS KYPOCaÍTAS.B -um ãrtsís senhnre* que nos ?<.ão psrãoa,o exforço de atirarvontra aautoridaà$:giiese desmdralisi porque é justamente assimque lhes convém o representante da lei, vJao piagistrado e, depois áe 'v&nglpv''

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$*«V-ftae#r, fxfíít «lm|*rtf«ííí, «jom-Waáo eoaírands a materfa estcrcoral fue lhe abarrctaes e:gotos #a alma, lemirou ô idéa de cha-¦mar-not úrespovsihliãade. Como redundas-ie emy.m mal a proposta do vilão, o juiz da**{(', meia hypothese, organisação que só en-contra excüamentos no livre exercício doVidl, despertou do torpor em que momentânea-mente lhe mergulhara os instinctos o arrocho

¦ da conclusão gue contra tão nitavet pessoatiramos em o nosso despretèncioso discurso

. sobre almorreimas; e adoptou o alvitre. Ini-ciada estava a luta.

DECLARAÇÕES SLoferüa 6S'5a

7

k-iSilií

v

A' vrimeira audiência para que fossemosintimados, comparecíamos seguro, solemne,imponente, com a fleugma do aceusado quetraz comsigo a arma inquebrantavel dadefeza. Ahi em presença de numeroso audi-torio e do juiz ãameia hypothese, pergunta-vam-nos entre a gargalhada e a seriedade :—O Sr. escreveu que alli o Sr. Fuão sofrede almorreimasl

Sim: af firmávamos nós.Escreveu] que, em conseqüência dessa

moléstia, elle tinha desarravjos no cérebro ?Sim.B que, por isso. não podia exercer o

cargo de magistrado 1Sim. ''dí)— Prove: intimaram-nos, emfim. E ros,

ir»t meio do grande auditório que havia, concorrido para vèr provado tudo qunnto disse-tnos ão juiz da nossa hypstkese e em facedelle que duvidava ainda do nosso arrojo....¦pegava-mos ao nosso chapéo e de umi veniadespedindo nos de todos, respondíamos porcima do hotnbro : ouvimos dizer.

¦ E com a maior serenidade de animo sahia-tnos para ouvir dizer mais algumas noçidüdes contra o nosso julgador.

Velo Temate do facto da nossa meia hy-pothese aquilate S. S. dos perigos a quea Bua nova theoria expõe julgadoras é jul-gados : e quão profundamente ella affecta-ria a justiça em seus mais graves veridic-\um. Adoptal-a no direito positivo, essanfeliz doutrina importaria acoroçoar a in-

a calumnias, a diffamação. A virtude^«rdade seriam sempre victimadaa,

p ^^P"1 verdade e virtude dispensam ma-dà-^çCes bem urdidas para triumpharem.

Em todo o pleito jurídico, o crime sup¦plantaria a ít*nocencia; porque ao crime,que cogita, combina, conclue, inventa ra-cursos para illudir a merecida punição, e**amais fácil preparar a salvadora voz — ouvidizer.

Tent&mens deBesperadoa tslvez que játenham sido empregadcB para compromet-ter a justiça, ao ponto de confundirem ocriminoso com o innocente, o algoz com avietima.

Pôde sueceder quo esses, protegidos pelacorrupção geral que noB Essoberba, consi-gam profanar os tribunaes. templos que ochrístianismo consagrou á grande deusa,sobre cuja fronte santa a moral philoso-phica não ousou erguer o punho formidavel que deu na poeira humana com cb im-mortaes de Homero.

Pôde bem i\ccntecer que sejamos violen-tados, ainda a repellir com as armas ns?mão os representantes da lei.

Felizmente, de presente, o nosso nivelmoral tanto não se tem degridíuio que jáos cidadãos conspicuos applaudam júbilo-sos a justiça que faz esgares de colarejabordalenga?"Não, Sr.juiz. Por Paus!... que nao.

/Entre nós existe ainda quem dispõa de¦todas »b energias dVlma, para censum-mar esae fatal—ouvi diser que, a prepon-derar na balança symbolica da lei, arras-tar-nos-hia bruscamente ás mais calr.mi-tosas conseqüências.

Um dia, a um bandido da honra alheialembrava dizer que os amigos de C. Avibsomos uns Ixdrões.

Outro dia, esse bírgonte vendido portpaior somma a um inimigo do seu aetuaicliente, vinha á imprensa e escrevia que, r.condemnaeão dp Ávila era o effeito obrigado de umas tricas políticas, de qua comparticipava o imgist ado Caetano, porexemplo.

Propalava^ amanhã, que a policialocupletara um de seus agentps "«-coretos,para conviver, com uras dè.';* inimiga5- deC. A/vlVa, aflm do q«s-, arrependida, ellanão. restabelecesse a verdade, que sscriflcara, em (segundo depoimento.

Accrefcentava que. era d3 presumirque a policia, que tanto se esforçou porfazer de Ávila um culpado, íesse tambemcnmplice no crime de notas fhlsas.

—E para melhor cimentar a calumnia. t>miserável appellava para um artipo da Pro-vincia, de S Paulo, transcripto éra aípun?diarioa desta côrte, e paru um outro publi-

ido no Jornal do Commercio., nos 14 do^rrente, sob a assignatura de Vigilante ;orque, em um delles allude-se a um titu-

.ar -e no outro diziam que a policia deutempo a que destruíssem tortas aa pr-vaade criminalidade, os notáveis cavalhei-csque foram denunciados, "na mais de anno,por nm fuão Climr.co d.os Reis.

Finalmente, par-* coroar da alterosa cu-pela o edifício que á injuria, á cnlumni'-. ea diffamação erguernm as auns mãos s- crilegas, concluiria que o p.pparecimfnto demais tres notas fshas na freguezi-i do R=a-longo., e mais outras de quercefío ns iegendas, todas ellas sahirftm ainda das algibei-ras de Cavalleiro Ávila.

E esse espadachim que do mer-mo golpe¦ferio-nos a nÓ3 os amigos de Ávila que es-timamos ahonradez na pobreza. -- S. S. queó juiz de austeridnde a invejnr o próprioCatão e ao negociante da rua dos Pescado-rea que é rico e será millionario se o rCíoforem perturbar na evangélica rr-f.nsuetu-de da sua 6xemplarissima casa commer-ciai esse animal que afferrou cscolmilhos apodrecidos polo %-iru*- corrosivoda infâmia em o nosso caracter commum

; que aviltou todos os homens nue s«*chamaram, e que ne hão de chamar Titus..... esse Pasquino, sem o mérito do ea-pirito. que se envasa na3 tabidas senrinasdas cidades doentias, para escrever os ar-tigos com que deshonra a imprensa;açoitado no ouvi diser de S S., através-snria avante por entre nôs e, z -mbandoda noBsa justa cólera, passaria além parainsultar outros homens de bem, em nomeda mais torpe barrsgã que tivesse a phan-tasia de alugar-lhe a consciência postu-losa:

* Eis-ahi o resultado que naturalmentedimana do ouvi diser que extrnctamoB du

. phrase que o magistrado Caetano oppôz ávardaue do nosso deferimento impunidadedo vriminoso.

Levaria tambem ao abuso ão exercício da'lei, porque sobre elle o juiz poderia con-

nadamente declinar da responsabilidadevque resulta da condemnaçâo do aceusado,cuja innocencia ficasse authanticamanteprovada. A vingar semelhunte gênero deprova nas deliberuçõe3 da justiça, ras-guem-se os códigos, incendiem-se ostri-bunae3 e confiemos o elevado principio deautoridade aos mais ferozes saiteadores daCalábria.

Emquanto, porém, o suífragio dos la-drõea do erário, oa eseamoteadorea de for-tonas privadas, os estellionataiks e os?erdadeiroB fabricantes e emissores^ depffcíiílíis fiilsaa nüo entregam a pátria aesseíí heroes de estrada ;

~àè o juiz Pinto**

que continuemos de analysar o eeu desr.s-trono acto jurídico : consinta que p&ten-teêmos o sobre humano engenho que houveS. S. dispensar, para medir pela craveiraj« phrase, que anslyanmos, caracteresSons, sadios, vigorosos e inquebrantaveis.

Bio, 18 de Julho 1876.

Dr. Lopes Trovão.

BSiàisterio da agriculturaSofista para o serviço ãe illuminação dos

subúrbios da cidade

Pelo presente Be faz publico que a direc-toria das obras publicas recebo propostas,nf-éodia22 de Julho próximo, para con-traetar o serviço de illuminação doa subur-bios desta cidade, na parte não compre-hendida no contracto celebrado pela com-panhia de illuminação a gaz.

As propostas deverão satisfazer as se-guintes condições:

1"

A illuminação far-se-ha nas ruas e praçasactuelmente ílluminadss a azeite, e poderáextender-se a outras localidades ou res-tringir-se com o desenvolvimento da illu-miiiRção a gaz, conforme o governo resol-ver opportunamente..

O resto doB bilhetoa da ^«loteriaa favorda Bibliotheca Fluminense .;continua-se ãvender no-escriptorio do thesoureiro, á ruada Quitanda n. 144; a roda; anda quinta-feira, 20 do corrente na Santa Casa deMisericórdia.

Rio de Janeiro, 18 de Junho .de 1876.—Othesoureiro, Saturnino Ferreira ãa Veiga.

Policia da côrte

Pela secretaria de policia da côrte se fazpublico que se acha em deposito na mesmarepartição um relógio de metal branco ecorrente do dito amarello, apprehendido aFrancisco A Pereira Tinoco.

Secrc-tiria da policia da côrte, em 18 deJulho de 1876.- F. J. ãe Lima.

__^___^__J>-«

3"; v „*rt<*-.-

Sociétê Générale de Trans-ports Maritimes à

^•f^BSUMO PAQÜ3TE A VAPOR FRANCEZ

2.»

Empre-rar-se-ha kerosene, azeite de sebode Ia qualidade ou outro combustível apro-priarlo ; devendo ser a chamma de cadaf-ombustor equivalente á de 6 a 7 velas deespermacete das que queimam de 6 a 7grammas por hora.

3.»

Os eombuetofeè empt ep;adoa deverão seriguaee aos adoptados na illuminação a gaz,^hlvas aB modiacacõas que a natureza docombustível exigir, subatituindo-se os 633lampeSes actualmente existentes na illu-minação a azeite.

Os combustores serão numerados dis-tinetamente, e guardarão entre bí as dia-lancias que forem designadas pelo fiscal dogoverne

4."-•¦"""As horas de accender e apagar os com-bustores, o tempo em que terão de se con-servar accesos, as tolerfmci-.se ss faltas, quese derem Borão reguladas pela tabeliã e su-ipitaa ás mesmos multas que Be applicamao Berviço da actual illuminação a gaz.

\ 5.»

A illuminação a azeite existente serámanada com ó respectivo material empre-pado, mediante o preço que fôr convencio-nada para cada um combustor, emquantonão se proceder dentro do prazo máximode seis mezes á substituição dos appare-Ihrs e á inaugursção do serviço queae eon-traetar.

Ao arrematante se entregará, logo depoisde asBis-rnado o contracto, todo o materialexistente, afim de habital-o a cumprir estacláusula.

Soclcrlade Ensaios "LlttepapSos

BUA. DO HOSPÍCIO 174

Assemblea geral extraordinária hvje 19de Julho, ás 6 horas da tarde, seguindo-sedepois a s-s3ão ordinária.—Jeronymo òi-mies, presidente.

Associarão de Beneficies Mútuos'« A Nacional. »

Em virtude da disposição do art. 68 dosrespectivos estatutos, convido os Srs. suba-criotores a se reunirem em assemblea ge-ral, em 31 do corrente mez, & rua do Ou-•vidor n 29. para àpréaehtsção do relatóriod&s operações d* associação O presidentedo cons-lho fiscal. Affonso Celso ãe AssisFigueiredo.

Cia** fie l&ega-l-as Gueeialjapense

Convida-se ao? Srs. socioa para a reuniãoda assemblea geral que terá lugar quarta-fpira 19 do corrente, as 7 horas d? tarde,S ma dPa Quitanda n. 77 (aux 100.000 pa-Jetotss), para se tratsr da segunda regatado corrente anno que terá lugar próxima-mEm

16 do Julho de 1876 -O 1* secreta-rio, Balbino Ferreira.

t. Ã H. Laemmert, ElictoresOBRAS

DO

commandante ISNARD, esperado do Riodè Prata, até ao dia 26 do corrente, sahirádepois da indispensável demora para

ÜABSEIHÂ

Para fretes, passagens e mais informa-ções, traiia-se com ob consignatarios

77 IIPMIIIM DI Mm ^AUTORISADO PELO DECRETO H. 5,742 DE 16 DE SETEMBRO DE 1874 .

7 Capital do Banco... 12,000:000$Capital realisado... 1,702:080^

I;, Fundo de reserva. .7 200:040|Recebe dinheiro em conta corrente e a prazo fixo

por letras, sendo o sello por conta do Banco.Desconta letras do thesouro, dos bancos e da praça,Emitte saques indirectos sobre Londres, i-ariz e

Hamburgo.Sacca sobre o Banco de Portugal em Li*b a, sobre

a caixa filial do mesmo, no Porto, e sobre as ilhas daMadeira e Açores, e sobre as seguintes agencias no con-tinente:

DR. LANGGAÂftDSahio áluz em casa dos Editores E. &

H. Laemmert, onde se acha á venda, bemcomo nas províncias em casa dos prmci-pães livreiros, v

t

IMEDICO E PHARMACEUTICO

DO

Antônio Barroso f ^«^Sa anS-a todas as pessoas da sna an»sade para assistirem as missas

?ue Sor »***?fadlr|?%aronI«Slembrada mai a »'»• "5V, „».-««¦de Entre-mos, «andam eelebrairamanhã, «uinta-feira, SO do corrente, trlgesimo dia^do seu v^sanaento, sendo ás O horas naIgreja de S. Francisco de Pautocom MBERA-HSE, e lias capeliaSde EatreSios e Ba» *inlf^n.'« «cando desde já agr^e*'^'8 ~todas as pessoas que ««"".Pfrcerem a esse acto de ret« >f

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I. J. ÃLBERT m.g âlíaaáega 34mi

Mi

A fub*tit<-icão dos lampeões existentesnor novos combustores, a collocação der.utros noa districto" que ie formarem, oãc-*io conf.erv«cão, custeio e todos oá aer-ticos inherentes á iliuminação ücarão aüarsío do ?.rrera;-.tante, que os effectuarápaio*? preços qua forem estipulados.

Todo3 estes serviços serão fiscaliisaQcecimo c governo entender.

Tf.»

Pelo-* combíietores collocados em substi-tuição rioa 633 lampe.Oes exifitenton. e pelasuppregsão «u remoção doa que tenham dejer retirados em conseqüência do desen-volvi mento da illuminação a traz ou de tor -m-cão de novos districtos, nada pagara ogoverno, sendo o arrematante obrigado arealizar estes trabalhes, logo que lhe -^

8.»

Beposiío de aprenfl5-p.es arti-Sgíeiros

FORNECIMENTO DE CALÇA.DO

O conselho econômico do mesmo depo-sito,preci**->. oontractar para as su?,s praças,800 pares de sapatos. As pessoas qua de-seiarem fornecer, dever&o apresentar suaspropostas na respectiva secretaria no dia19 do corrente até ás 10 horas da manha,acompanhadas da competente amostra, de-clarando nas me3mas propostas, o preçode cada par e o prazo que necessita para aentrega do calçado.

Quartel na Fortaleza de S. João. lo deJulho de 1876.-Otenente Camillo Btrnar-ão Galvão, agente»

Companliãa de NavegaçãoPaulista

'No escriptorio do tr.*.y>iche desta compa-nhia (becco do Cleto) paga-te aos Sra. acCionistas, do dia 12 dG corrente mBí emriiante o T dividendo, correrpondente no1* semestre deste anno, á rtzâo de 10§000por acçiio. Roga-se aos Srs. eccioniôtaa deapresentarem nessa occnBirio ouas respecti-v:;s cautellas p;»»:*. receberem em troca ostitulos de mas acções Rio de Janeiro, 7 deJulho de 18*76.— Jayme Esnaly, gerepte.

LUGl-SfEacliacHra ecasa^..^-de sobrsi-Síí da rua da Bra-ea de iftíro n. 34, cm AudarabyGrande ; a efc-ave esía íao n. fl»,ccisa ão Sr. Costa, e trata-se naraa do HospSei«, n. 49 placa.

A.B.CÍ A. Juaior & BenjamimmuíSaram-se para a rua

municipal n. &• -

t>RECISA.-SE de uma aprendiz d? costu-Freira ; á rua dos Ourives n. 13,1 andar.

Albesrgaria VeilaaAmaranteAnadâaAveiroBarcellosBragaCamãnliaCa síe t lo-BrasicoCli avesCoimbraCovllbãÉvoraFaroFigueira

GuimarãesLamegoL,eãriaHeálbáidaFennafielFonte de LimaBLegoaSetúbal"¦-«"aleiaça"Víansa"Villa ;So CondeVilla da FeiraVàlla Mova de FausalfeãoVilla RealVizeu

n-RECIS^-SE de uma preta boa engom-Pmadeira e que saiba cosinhar 5 á rua doeOurives ». 13, Io %n4a?f

Rio de Janeiro, 18 de Julho de 1876.O SECRETARIO DO BAECO,

EcLnax-cLo Ferreira dos Saiitos

^&tBh büÍmbfiiíJa ê ti sa("ã 55 vi b^f. icfev**^*?^

S PrecoRisaía para o tooeator, come conssrrando Si écáswúitaaeiite ás cores da moeldáde, e preservando -

da peste e do cholera niorbüs.

f0** '

n

orden-do.

íerro-caitíVilla ba"

de

Ext1,'rta'' h prasso rrt\r&."s ínáuí*:urnça-' do^rviço e feita a substituição doa lrimpeõesexistentes ficarão estes e seus accesseriospertencendo ao a-rematante.

9.'

O serviço da illuminaçHo ficará sujeito03 regulamfentos do governo o posturas

ia HSm. câmara municipal, no que lhesfôr applicavel.

10.

O contracto durará pelo tempo de cincoannos.

Para garantia da sua eiecução e antesd^ respectiva assignatura depositará o ar-rematante, no thesouro nacional, a quan-tia de 10.000^000, em caução.

11.

O pagamento d?.s quantias, a que tiverdireito o arrimatüDtf-. far-se-h?. mensal-mente no Thesouro Nscional á vista Iasrespectivas contai», de-iuzindo-so a impor-tancia das multas que se lhe tiver impostoDílas faltas occorridfis durante o mez

12.

Os proponentes especificarão circum3-tanciadamente. em 3iias prcpost*s a natu-reza e qualidade do combustível que pra-tendem emprogar ; os preços de collocsçSoe do custeio de um combuttor, e juntarãodesenho do modelo deste.

. 13.

Para gnrantia da Essignsture. do con-tfícto, depositarão os propenentes no The-souro Nacional a quantia de 1.00O#000, quflperderão no caso d-i ajustsdas ns condiçõesdo mesmo contracto se recusarem assig-nal-o.

Directoria das cbr?.s publicas, em 22 deJunho ce 18*76. — M. Buarque de Macedo.

©o dia SS do corrente em áianfc, das a S Iiora-3 da manbã -•¦ téás S da tarde, pagas-se-lia o S*diviáesado sa F»*eão <Se »g p«s- aeção : ao escriptorio da compa-niniaj na estação dó Mangue.—Bio de Janeiro, 3 8 de «SüJêiode «§*Í6.

Cômpaahia Ferro-Garril Fia-

1 ÀRttGÓS RECOMMENDÀDOS =C GOTAS CONCENTRADAS para elenco,p SABÃO DE LAGTEINA para toucador.g OLBOCOME para a belleia dos cabellos.C ELIXIR DENTIFRICO jj^uiear a becea

g VINAGRE DE VIOLETAS para toacador,;

j %srès jírtkící"- àchâíi-sb na 'JÍABaioA =

| paris, 13, me d'EnguieB, 13, paris =Depc^tos em todas as principaes Perfnmarias, 0

'Pharmacias e Cabelleireiros das Amerieas. 3

imiiiiHM'""*»»""»»"'»»"»'

I nià (osünçâo M té"*) càth^.ro açudo^.^^%^3g^3feuíX^toW «ffl relatório da |

1 ^^ Bepositòno RioManeiro, T.

^^^m^^^m*^^^mt^ml^0r

VADIMíCUM MEDICOContendo a descripçSo dos medicamen-

tos, sua preparacáo, seuB efieibOS. as roo-lestias em que s&o empregados, seti 33*£de applicscão esua dose; as principaes *o*mulas oflicinaes, e uma escolha de mais deduas mil formulas magistraes de autores epráticos celebres, antigos e modernos; asplantas medicinaes indigenas conhecidasaté ao presente; o** pesos e medidas antigose moderno**: a classificação e preparaçãodos medicamentos; as operações pharma-ceutic*«s; as substancias incompatíveis ; asaguis miueraes, noções sobre os envenena-mentos; rengentes chimicos; um tratadoresumido das moléstias, etc. ; iilustradocom figuras numerosas intercaladas notexto.

SEGUNDA EDICÇÃOMais correcta e considerava Ig

mente augmentada

1 gropso volume de 1,222 paginas, enca-domado 8g000.

Êxtrahimos da Gazeta Medica da Bahia,de 1872 n. 118 os trechos seguintes da«-.preciação do illustre Sr. Dr. A. M. doBomfim": ¦ -;">¦ .

« ... Na Gazeta Meãica da Bahia de30 do Abril de 1868, havíamos noticiadoa publicação da primeira ediçãe destemesmo formulário, Como obra a. que seuautor conseguira dar umgfáude desenvoi-vimento scientifipo, e que, portanto, offe-reeia muita utilidade aos que se dedicamá pratica da mediciua e da pharmaeia.

«t A' nova edicSo, com os augmentos eaperfeiçoamentos que lhe foram consagra-dos, fcccrescentou o mérito e valor intria-seco da obra. ,

« Üm bom formulário é um dos trab*t-lhos eõientifieos mais difficeis de serembem desempenhados, em razão de exigirconhecimentos variados, aassas protandosnas sciendas médicas, W«£ã

«c O Sr Dr. Langgaaid nos parece havermui satisfatoriamente conseguido esse bomdesejfijyenho. »' 'DepViVdé^êr7

%Má menção 'das

matériasdo Sarto. emittíniUr,eajoi» sobre>omod" por que o autor deu esesução a sua

tarefk, eônclue nestes termos:« CímScoíOllarip da exposição feita, di-

remos, ad têmmt d"» f^Scienciósa p-*la qusí o ftf.- Dr. Langgaardre-SSo os importantes e vaíiádos assumptosdflgqne tratou, o grande deBett?oi™aentwÀefmeà qué deu ao formulano desae a

primeiro eaisâo, ob aceressimos e melho-ramentos qüé agora addicionou-lhe e, porultimo, a escassez cid **aas [publicações naüngua portugueza, tornam âeu livro dignodo maior apreço e recommenüSÇao. »

Diecionario de Medicina Dom-sa

iüiiEste lindo e pequeao romance ** ende-sa

na livraria de Seraphim José Alves.

Í6 Largo do Faço 16

5 Etónerocú-B-JiirtnoMflnutiitoTOíonsan^ibuMBlduoata e tear a popriedad» d* da- teia» •:3 ~^

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MONUMENTODO

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Os eontor-tnidade eam aa dis-p.-íííiçôes dis artigo 39 dos esta-nsfos, convido aos Kj'.^. aceiostisias cScKía Coisípa-tilíãa psraao íüBaSS ãn corrente mez,*"» melo áia,ebo salão da mesma Do*f*apanl]iIa,á rua das Fior^s sü. Sí, se coasüsuüresü eüi5 assein5»"éí*i grerai' ordã-naria, confirme dispõe o referiíío Híríiso. Mio 'ie«5«**icii-o, fí de^ssSSío t£e S8"í6.-Pr. BI. SP. >í!a"SãSva ContlsiesiSiiao, presiíeiíteãn €»nipanli>ia.

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Fròvenidos ou Curadospela Lima n 0,i»; Luiz Antônio da. Silva Mendsz e O* J. Ubneü.

1

í e

O.-* Sr-n accionistas desta companhia fãoconvidados para comparecerem no dia 26do corrente, á 1 hora, no sobrado da ruade Imperatriz n. 74, afim cie elegerem adirectoria permanente, da mesma com-par-hia.

Rio,"" 1*7 de Julho do 1876 — O gerenteL. F. Leal.

i**iB8S3BaBBj5CEg8aaBBiB3a^re^^^^g^gg^^j^g^gggg^g

LEILÕES

8/

Contadoria de üarinna

Por cata repartição se- f*-z publico que,na fórm-i do aviso de 26 do Junho próximopaBS&rio, sti tem de proce*ier, em 10 drAgosto proxiono faturo, ao conciso parapreenchimento de um lugar vsgo de prati-c-inte. nos termrs do decreto n. 4,214, de20 de Junho do 1868. Os caudidhtos qur-so aeba-em habilitados, na conformidadedo »rt. 47 do R«>gulamento snne.xo ao ci-tado decreto, abaixo transcripto, deverãoapresentar nesta repartição seus requeri-mentes, corepeíentementa documentados,até ao dia 9 do dilo mez de Agosto.

Art. 47 do decreto e regulamento n. 4,214r;e 20 de Junho de i868 Ninguém poderáser nomeado psr-* o lugar de praticante dacontüdoria da marinha, sem provar quetem bom procedimento e a idade, pelomenos, de 18 annos, mostrando em con-curso boa letra e conhecimento perfeito dsgrammatica e lingua nacional, assim comod*; arithmetica. ate theoria das proporçõesinclusivamente.

Contídoria da marinha, 3 de Julho de1876.—O contador, Augusto César de CastroMenezes

FAZ

LEILAde uma collecção

DE

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SEGUNDA EDIÇÃOmelhorada e consideravelmente augmen-tada, 3 volumes com 2,198 pagina*", ele-o-antemente impressas em 8' francez, illuS-Iradas com perto de 400 figuras mterca-ladas no texto. Preço, encadernado, iOgOOU.

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Segunda edicçãocuidadosamente revista, melhorada e aug-mentada; 1 volume elegantemente im-prefaEO encadernado, preço 8g000.

Attendendo a que o pensamento deley« ta effeito o monumento do Ypimnga a ln-doDendoncia do Brazil por meio de sub?-cripcQea abertas em todo o Império esíasend"o favoravelmente acolhido, e convmdocurar desde já da obra, afim de haveitemoo quer para chegar ao conhecimentodaquelles que a ella ss proponham, e querpara poderem proceder ao estudo do «e-sumpto e organizar o plano, a comrniBSfiOabaixo assignada, á quem está aliecta e£-pecialmente a obra, publica o seguinte:..

As pessoas nrofissionaes ou nSo.qíie <l™-zerem apreseát&r o plano da obra o poaerafazer remettendo-o á esta cidade ao .**ec«e-tario da commissãò abaixo assignado, aw*31 de Julho do corrente anno.yi

2.»

O plano nSo conterá o nome do autor, ésim uma senha particular deaeonnecida adeverá ser acompanhada de carta fochítdacontendo esae nome, e pela dita senha, adeclaração do plano que lhe pertencer, uá

Precedendo parecer de pesada proüasic*nal, a commissãò procederá a approvfcçs*.»de 5 das propostas, e ds entra estas deu-Dexsrá a que prefere.

4.'

Tomada essa deliberação, serão abertasem reunião publica as cartas referidas nc*y4 2* para a verificação dos autores d»

proposta preferida e das approvudas.

5.!

Um mez antes de findo o prazo do con-l curso, a commissãò publicará pelos jornaes

da corte o uremio á proposta preferida, oque deixa de o fazer já por depender ÚQresultado das subscripções.

FORISTEOEM

Folga criança

AO SH. LUDGEHO DE ALCÂNTARA JUNIOB, POR

OCCASIAO DO ANNIVEBSARIO DE SUA FI-

IA.

u. criança, que os folgue los tous. risos d'ai*jos do celeste empyrio;

^&usca entre as* flores teu irmão congenio,Poro e innocsnte como és — o lyrio!

fas campos vasto?, onde a ave trina"l harmonias da pureza tue,-prenuncio de glorias antevejo,i benção do Senhor ae perpetua !

¦Se de teu pai o» extremos fe irradiam,f NaB acções do avô que te estremece,LNa candura da avó, tens tu, criança,

O" emblema de um amor que não fenece I

mi pobre que esteB versos te offerece,JEtecebe meu anjinho os seus louvores;Ssilea são dedicados a teu paiComo preito rendido aos seus primores!

?olga criança, que os folguedos teus"í&o risos d'anjo-- do celeste empyrio ;xju.sca entre as flores teu irmão cengenio,fPuro e innocente como éa —• o lyrio 1

''^n amigo.,

Banso do "Braz*il

Da ordem do Exm. Sr. presidente e deconformidade com a deliberação «io conse-lho director, faço publico que, a contar dodia 4 de Agosto próximo futuro, et=tebanco não fará mais contractos com pe-nhor de Buas letras hypothecarias, ficandoentendido que esta disposição não abrangeos contractos existentes.

As letras emittidas vencerão o juro de5 °/o , pagos depois de vencidos nos diae1." de Junho e 1.° de Dezembro de cadaaimo, e BKTão resgatadas por meio de sor-tfiio annual e na proporção marcada peloconselho director.

Nos pagamentos por antecipação aa le-trás hypoihecarias serão recebidas comomoeda corrente.

Secretaria do Bsnco do Bra7.1l, em 4 deJulho de 1876. — Luiz Martins do Amaral,Becretario do banco.

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DIPLOMA DE MÉRITO NA, DE VIESHA 1873.Medalha to Honra, Academia nacional í" Paris 1874.

Banco do Brazil

De ordem do Exm. Sr. presidente doBanco faço publico qua, a contar do dia 4de Agosto próximo futuro, serSo recebidaspropostas para emprettimos hypothecariosa lavoura até á somma de 5.000:000^000.

Nenhuma proposta eorá recebida semsor acompanhada de todos Ou documentosexigides para os contratos hypothecarios.incluindo o titulo de mediçào de terras,comforme se faz publico em data de 1 deFevereiro do 18*7õ.

Os contratos serão realiaadoa em. suatotalidade em letraB hypothecarias, mas noacto da liquidação o Banco dará uma parteem dinheiro, quando o permittirem asforças da caixa.

Chama-se a attençSo dos proponentespara o annuncio desta mesma data, noqual se faz publico as condições com que oBanco emitte suas letras bypothecarjas.

Secretaria do Banco, em 4 de de Julhode 1876.—Luiz Martins do Amaral, aecre-tario do Banco.

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6.»

Não se eesitão propostas cujos autoresnSo saiam brazütíiros natos ou naturalisa-dos, visto haver a intenç&o de serem osmateriaes, operários, 6 em uma palavra,toda a obra. nacional.

7..

Importando e obra aem duvida em mui-to elevada quantia, e podendo acontecerque nas primeiras subscripções abertas 1 Sase obtenham os fundos precisos á sua cem-pleta execucfto, a commiasão, nao obstantea encetará levando-t*. a effeito por psiteasegundo os fundos que fôr arrecando.

8.?

A obra consta: do monumento, vast*praça onda alle tem deserleTantado, e ruaeoiurounicando-o á cidade.

O plano do Monnmanto deverá t§ 1» Corresponder por sua. elevação, ele<"

gancia e explcndor á magnitude do as»sumpto a commemorar.

§ 2* Conter as estatuas de todos aquellesque como chefes tentaram a Independênciado Brazil, embora fossem mal suceedidos odelia martyreg,e dos que cooperaram directae effectivamente para a Independênciarealizada. . A. j

§ 3." Se llguras allegoncas tiverem deadornar o monumento, não as mesclar iessas personagens históricas, aüm de qu*não fiqusm confundidas umas com as ou»trás. . ,

§ 4." Não ser confeccionado de modo aimpossibilitar a construcção parcial domonumento na fôrma declarada no art. 7 .

§ õ.° Designar a materia de que so com-pSa cada uma das secções ou peças do mo-numento-

10

O plano da praça deve expressar.:"§ 1.* Sua vastidão, a qual deve ser pro-

porcionada á grandeza da magestosa obra—prima ahi á lovantar-se, de modo a nãocomprometter sua perspectiva.

§ 2* As ruas que a ella devem ter, atten-dendo a que a da communicacão com a ci-dade ficará no meio da face da praça, cor-respondente á frente principal do Monu-mento com a largura de metro 26,40.

§ 3° No meio da face direita da praça de-verá ficar espaço designou . .ra um tem-pio em situação isolada t, construir-se nofuturo.

§ 4* O systema de calçamento da praça.§ 5° Desenho da fachada dos prédios que

se houver de construir na praça.

f^s-jSES^^sa*!^^Pabiicou-se o 1* numero do jornal illus-

rado intitulado:

J*k\\\

DE

Cada numero tem 8 paginas das melho-res gravuras em madeira e 8 idem de texto,redigido pelas pennas' mais habeia e dis-tinetas.

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.SiàSJSí1*"-" ~

II

O plano da rua deve conter desenhos defachadas dos prédios particulares que nellase tiverem de construir, com declaração desuas dimensões, visto a rua ser dividida em5Becções.

; lí.;Se nenhuma proposta merecer approva-

ção, a commissãò contratará a organisa-ção do plano com profisí-ional habilitado,

à 77::-.13í';\'7Posteriormente a adopção do plano, será

posta em concurso a obra si não fôr ellacontractada com autor do mesmo plano.

Exceptuar-se-ha, porem, do concurso atua de qué trata o art. 7.*—visto não será expensas doa habitantes do Império.

A' 30 de Setembro do anno corrente cedará começo, a obra por partes, na fôrmaexposta.

S. Paulo 31 de Janeiro de 1876.Conselheiro "Joaquim Ignacio Rara alho,

presidente.Diogo de Mendonça Pinto, secretário,

: Dr. Antônio de Aguiar Barro».Dr. Clemente Falcão de Souza Filho:

. Commendador Francisco Martins deâ^meida.dapí"'S^*."~" Espera-se do patriotismo das•y 'ícçSes. dá imprensa periódica brazileira -7 |p conhecimento chegar eate ánxmh-

•| inserção em o «ua jornaes.'.

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