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Pagina 2 Sábado, 21 de fevereiro de 1942 0 GLOBO SPORTIVO

asantonio, o boxeur que se fez centerT***",™,~,lT~~rrrTTTrrTr~r—7—rrm—rmirr—niriri 1111111 ihniiBiiwiiiwiiMirmiiMiiiiiiiiw^^

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"A" MINHA MAIOR ASPIRAÇÃO, ANTES DECHUTAR UMA PELOTA ERA A DE LUTAR

IN O MADISON SQUARE G ARDEN...»

ÜM MAU BACK E UM COMANDANTE GOLE-ADOR — A CARREIRA ACIDENTADA DO

MAIS POSITIVO FORWARD ARGENTINO

MORENO seria padre se no seu colégio não liou-

vesse caido, certa vez, um pedaço de bola deborracha. E o Chueco ainda hoje estaria tirando lei-te de vacas se do lado da chácara de seus pais nãofossem erigidos dois goals. Assim lambem Lecéa.Bem, mas Lecéa não seria padre nem tirador de lei-te como Moreno e Garcia. O zagueiro "careca" queo Independiente levou ao Rio em 39 foi primeirocampeão em corridas de bicicleta. Depois passou aalimentar desejos de se tornar boxeur. Lutou, lutouaté perder um pedaço da orelha. Quando o pedaçode uma de suas orelhas caiu no tablado, ele acaboucom os sonhos e mandou o box às favas...

(Continua na pág. U)

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•M homem deve ser algo extraordinário para contarem sua carreira esportiva com uma serie de 115vitorias no ring, como Ray (Sugar) Robinson.Foi em 1940 que Robinson, depois de uma serie de89 vitorias consecutivas, na categoria de amador, fez suaestréia como profissional. Logo no ano seguinte obteve26 triunfos seguidos, sendo vinte deles por knock-out. Suavigésima sexta vítima foi Fritzie Zivie, antigo campeãodos meio-medios, e este triunfo serviu para convencer osincrédulos de que ele eslava destinado a ser o próximocampeão na categoria das 147 libras, tão cedo quantoFreddie Cochrane lhe concedesse a oportunidade almeja-da de lutar pelo título.Fisicamente Robinson não demonstra ser o extraor-dmario lutador que realmente é. Sua altura se aproximade seis pés, mas quando 140 libras de músculos são dis-tnb.iu.das por tal corpo, dificilmente se poderá ter a con-ccpçao exata de um verdadeiro lutador. Ao vê-lo com-bater, tem-se a impressão de que está andando sobre bra-sas, aos saltos, de um lado para o outro do ring, desferiu-do socos em todos os sentidos. Seu record apresenta umtotal de S3 knock-outs, a metade dos quais no primeiroround. Isto evidencia o indubilavei poder de seus murros.Robinson, que atualmente reside em Harlem, NovaYork, nasceu em Detroit. Ali costumava assistir a todosos ensaios de Joe Louis, quando este ainda era amador ecujos» sucessos parece lerem contribuído para que abra-

casse a carreira do box.Robinson foi um grande dansarino, na infância. Istomui Io tem favorecido a admirável segurança de suas per-nas dentro do ring. Mal soa o gongo, está ele de pé, rápida¦ e firmemente.A superior qualidade de seu estilo é causa da facili-dade com que evita o castigo dos adversários, ao tempoem que acumula pontos para a vitoria, no caso de não po-der liquidá-los imediatamente.As aparências indicam que ele poderá adquirir um

pouco mais de peso e, caso o consiga, estará fadado a ga-nnar um titulo mundial, caso algum campeão se arrisque

QUEDA 005 CABELLOS-O GLOBO SPOimVO» - Diretores: ROBERTO MAIilNHO e MARIO RODRIGUESPllHO. Gerente: HENRIQUE TAVARES. Secretario: RICARDO SERRAN. Redação«dministração e offcínas, rua Bethencourt da Silva, 21 - i, andar. Preço do número'«ulso para todo o Brasil: $400 - Assinaturas: anual, 20$000. _ Semestral, 12$000.

yin<mvma ALEXANDRE

DÁ VIDA E VIGOR

Nos jorna-'eiros maisum estupen-do nun:erode X-9!

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O GLOBO SPOKTIVO Sábado, 21 de fevereiro de 1012 Pagina 3

IALOGOS IMPOSSIVEI mmmmmu

p LA\ IO nao teme que Jayme diga alguma coisa. O que ele temer é o contrario: que Jayme não diga nada e olhe para ele comaqueles olhos mansos, perguntando não se sabe o que. Volante falaKslufa o perto. l,„poe-sc. Piau, os cabelos. Jayme fica quielo Sen,um protesto. Sem uma insinuação. Bem que ele queria ser diferenteChegar perto de Plavio e esclarecer tudo de uma vezOlhe aqui. Flavio Você precisa escolher entre mim e Volante.Nao se precipite. Tenha calma.Que calma qual nada. Eu já esperei demaisEu não estou reconhecendo você, Jayme. Você me assusta. Eslásentindo alguma coisa ?Não. Estou bem. Nunca estive melhor em minha vidaPois não parece. Você está con, os olhos vermelhos. Treme to-do. Que e isso ?Ora ! Então você pensa que eu podia estar calmo ?Mas essa agitação não é natural. E' melhor que você se sente,Nao se incomode.Descanse um pouco.Eu não quero descansar.Há alguma coisa com você.Não há nada. Já disse que estou bem.Às vezes é ilusão. Você sempre foi

calmo.A paciência acabou-se.Sc eu não visse que você eslava do-

ente eu ficaria zangado.Plavio. deixe de brincadeira.Eu não estou brincando. Você era

uril jogador que me dava satisfação. Umexemplo.

E no fim você bolava Volante noteam.

E que tem isso ?Tem muita coisa.Volante não pode jogar sempre. E

você, Jayme, sem jogar, fez um milagre.Pm milagre ?Sim. Você rejuvenesceu Volante.

Serviu de Voronoff para ele.Bonito papel !

E' porquê você não compreende. OFlamengo sabe dar o valor a você. Mos-mo sem que você jogue. Você imagina queVolante seria a sombra do que é se nãofosse você ? Sem você, de cara, Volanteperderia vinte anos. Picaria velho. Nemandaria em campo. Quando eu escalo Vo-lante eu penso em você. Porquê você, nacerca, joga sem jogar. Volante se rompetodo. Vira criança.

—- Eu quero jogar. Plavio. O que pas-sou, passou. Eu não me queixo de 41. Es-lou assustado, porem, com o 42.Fique tranqüilo.

Quer dizer que você me põe no team.Ponho.Sempre ?Sempre é pedir demais. Mas você jo-

gará.De center-half ?De center-half. depende. Às vezes a

conveniência do team pede que eu deslo- que alguém.

Será que você me vai escalar, um dia. na meia esquerda ?—- Não. Pelo menos eu acho que não chegarei a tal contingência.Tenho Peracio, tenho Nandinho. Seria muito azar ficar sem nenhumdeles. Mas se tal sucedesse. Jayme, você devia experimentar or£u-mo. Eu não pego qualquer um para tapar um buraco. E' preciso quedisponha de um Jayme.Realmente...

Você não me fez ainda inteira justiça.Plavio...E\ Não negue. Você não dizia nada. Olhava só. Mas que olhar !De fato eu pensei que você me queria cozinhar em água fria...Vê ? E eu que estava certo de você, Jayme. Eu que contava sem-

pre com você. Nunca imaginei sofrer uma desilusão tamanha !Eu não tenho culpa, Plavio. Você compreende: eu ficava en-costado. Quem entrava em campo era Volante.

Sim. Era Volante. E você perdeu alguma coisa com isso ? Dei-x«u de ser menos Jayme ? Em quem eu pensei primeiro para a po-sição de eixo do scratch carioca ?

Em mim. Você chegou quase a prometer que eu seria o center-half cia seleção...

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—- E é assim que você me agradece ? Chegando a supor que euqueria cozinhar você em água fria ?Mas você não me escalou, Flavio. Na hora do jogo mandou Zar-zur mudar de camisa...

Escule, Jayme. Há muita coisa que não está ao alcance de você.Eu prometi botar você no scratch. Está certo. Depois começaram di-zendo que eu tinha esquecido Zarzur. Zarzur deu para jogar footbali.Deixou de beber água. Emagreceu. Ficou zangado. Ameaçou céus êTerra. E você viu o susto que o Vasco deu à gente lá na Gávea... Eu,então, certo de que você colocava o Flamengo acima de um lugarzi-nho no scratch, tirei a cisma de Zarzur. Diz que ele não tinha razãode estar zangado.

E prometeu o meu lugar...Sim. Prometi o lugar de Jayme.Mas ele tirou um ponto do Flamengo no fim do campeonato.

Fez o Flamengo perder o título.Não foi ele. E mesmo se fosse ele, palavra é palavra, Eu não

volto atrás. O que eu disse está dito.Você me disse...Ora. Jayme: o que eu disse a você é uma coisa. O que eu disse

a Zarzur, outra; completamente diferente.Por quê ?Porquê eu não me importo com Zar-

zur. Justamente porquê eu não me impor-to com ele eu não quero que ele vá dizerque eu faltei ao prometido.

E eu ? Que papel eu faço ?Você ?Sim. Eu.Jayme, é com pesar que eu reconheço

que você não me entende. Eu seria inca-paz de fazer uma coisa contra você. Vocêum dia há de chegar à conclusão de quesó existe um Plavio. Diga-me cá: vocêtrocaria o seu lugar pelo de Zarzur ?

Agora não trocaria.E por quê não trocaria ?Porquê...Simplesmente porquê ele, tomando o

lugar de você no scratch, perdeu o lugar.Quem foi a Montevidéu ?

Eu.E então ? Onde ficou Zarzur ?Quem jogou, porem, foi Brandão. A

moda pegou, Flavio. Dizem que eu sou omelhor mas no fim quem joga é o outro.No Flamengo, Volante. No scratch cario-ca, Zarzur. No scratch brasileiro. Brandão.

E você não percebeu. Jayme, que issotudo foi a melhor coisa que podia sucedera você ? Sem jogar você não perdeu nada.

E não ganhei nada.Você pensa que não ganhou.Não ganhei. Flavio.Hoje lodo o mundo diz: Era Jayme

que devia jogar. Você lem adeptos.Eu teria adeptos se jogasse.Um dia, porem, você poderia fracas-

sar. E aí seria barrado, sumariamente.Eu não* fracassarei, Flavio.Todos fracassam. Todos têm um dia

negro.O caso, Flavio, é que se eu não jogar

acabo desaprendendo. Eu preciso jogar.Deixe isso por minha conta.Quer dizer...Não quer dizer nada. Eu desejava que você me entendesse bem.

Se Volante ficass«jia reserva você pensa que suportaria tudo comovocê \

Talvez não.Com certeza não. O que o agüenta é a competição. E' a ilusão

de estar vencendo "você. Você é a maior injeção de óleo canforadoque eu conheço.

E que me adeanla isso ?Adeanta muito. Eu estou tirando de Volante todo o sumo. Es-

premendo-o. Você não reparou como ele está magro? E assim eu pos-so contar com dois ao mesmo tempo. Com você e com Volante. Com-pivrn leu ?

Eu acho que compreendi. E quanto tempo durr "á Volante, Fia-vio ? Você acha mesmo que ele eslá ficando de rosto chupado ?

Olhe para ele, homem. Olhe para ele. Ele não é de ferro.Queira Deus que ele não seja de ferro...

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causaram? Que dizesdos juizes e que quadrote pareceu mais violen-to e mais fraco ? Eis oque vamos indagar deCaju, Aymoré. até Joa-nino, o half transformado em ponta esquerda... por 10 minutos. Eis o queeles dizem:

CAJU': — Eu vou dizer uma coisa que parecerá estranha, pos-eivelmentc, para muitos dos leitores do O GLOBO SPORTIVO. Di-la-ei, no entanto, sinceramente; Aí está: não me agradou nenhumquadro. E como elementos cem por cento positivo, sou de opiniãoque Moreno, Pederaera e Varela devem figurar em plano destacado.Mas, sobrepondo-se a todos estes que acabo de nomear, devo prestaruma homenagem a Da Guia — meu anjo protetor e principal fatorpara que eu triunfasse no estrangeiro. Juizes, todos maus. Domin-gos foi, assim, para mim, o jogador número um do campeonato.

AYMORE': — Não gostei do quadro uruguaio e para mim a(Argentina deve ser apontada como a mais bem representada no cer-tame. Gambctta, half-back oriental, foi, isoladamente, o player quemais profunda impressão logrou deixar-me. Em segundo plano co-loco Pedernera, Castro. Figura culminante ? José Augusto Brandão.Sim, o velho Brandão. Que crack ! Não falemos em arbitragem.

DOMINGOS: — Eu só vi um quadro forte neste campeonato: foio argentino. Mesmo desfalcado de três ou quatro elementos, soubeconvencer principalmente pelo preparo físico e noção de arremessos.Jogou partidas más, é verdade, mas de qualquer maneira é o únicoque se completa, mau grado as falhas que ostenta na defesa de ofen-Eiva. O player que mais me impressionou foi Obdulio Varela. Grandecenter-half. Center-half para embates finalistas. Depois... Depois...Ah, Moreno, Pedernera, Porta e Barrios.

Barrios foi o melhor ponta direita do campeonato. E' paraguaio.O quadro mais fraco para mim foi o do Equador. Tipo último colo-cado em tabeletas de campeonato carioca. Canto do Rio, Bonsuces-so. Peor um pouco. Juiz: Bartolomé Macias. O Chile implantou edefendeu a violência do primeiro ao último compromisso.

NO RIVAL: — Não gostei de team algum. Fracos e praticandoum football de "protero". Jogadores, possivelmente se possam sali-entar as atuações de Moreno, Castro, Porta, Pedernera, Brandão eTim. O resto, nem é bom falar. Violência 1 E' com os chilenos. Quan-to aos juizes, nem é bom falar...

roí acidentado e dos mais movimentados dentre quan-tos têm sido realizados ultimamente. Aí está um cer-

tame feito para oferecer títulos ao seu promotor."Fixture", árbitros e datas, tudo feito e escolhido de moldea completar os esforços de seus patrocinadores.O Brasil, que participando do mesmo, visava apenas ga-rantir o direito do "rodisio" constituiu uma atração formi-davel para os "hinchas"

tque noites após noites, durante maisde trinta dias, superlotaram o Estádio Centenário. Chega-mos à reta final. Já se sabe que o título máximo está pen-dente entre o Uruguai e a Argentina. Não é dificil prognos-ticar que a vitoria, melhor dito, o troféu América, passe aresidir em Montevidéu pelo espaço de alguns meses. O foot-bali oriental atravessava uma fase bastante crítica. Sem jo-gadores, sem público e com toda a sua tradição olímpica fei-ta em retalhos. Os dirigentes da A. U. P. sabiam disso. Sa-biam do pesar da afeição. Sabiam que o esporte prediletodas gentes orientais, que a "festa nacional" do Uruguai des-cambava para um abismo insondavel. O mercado fracassa-va. Tanto fracassava que seu vizinho da outra margem doPrata só o procurava quando necessitava de um reforçoindividual para esse ou aquele quadro.Eis, então, que levanta o projeto de fazer realizar emMontevidéu o XIV certame continental. O certame foi efe-tudo. Eivado de falhas técnicas, com prejuízos financeiros etécnicos para quase todas as delegações que o apoiaram.Dentre as mais prejudicadas, a nossa figura em primeiroplano. Tecnicamente, então, foi criminosamente prejudica-da. E já que chegamos ao fim da jornada; já que não nosresta outro recurso que o de presenciar ao desfecho dessa co-media, rendamos uma homenagem aos que, com tanto amore carinho e com tanta devoção patriótica defenderam o pres-tigio futebolístico de nossa pátria, fazendo, em determina-das circunstancias, tal como diz o povo e dí-lo muito bem."das tripas coração". A esses rapazes briosos, vamos darhoje a palavra. Eles nos dirão sem muito rodeio o que foio torneio de 42. Singelamente.

Um rabisco rápido porem positivo sobre o que mais oimpressionou em todo o desenrolar do campeonato.Que quadro te impressionou mais ? Os elementos quemelhor impressão te

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OSWALDO: — Vamos fazer justiça ao"onze" argentino. Ainda é o melhor. Possi-velmenle os uruguaios saiam campeões —quem sabe ? — mas se isso se verificar, serápor puro entusiasmo. Castro, Moreno, Poder-nera, Varela e Laferrara foram os jogadoresque me convenceram- isoladamente. Os ár-bitrõs não me convenceram e o quadro maisviolento parece-me ser o do Chile. Equador,o mais fraco.

BEGLIOMINE: — Eu não gosto de fazer,observação de longe... |

Então você não poderia ser jornalista!....E' outra coisa. Está bom, vâ lá: (pela

ordem):. Argentina, Moreno, Barrios, Peder-nera, Salomon, Peruca, Tim, Brandão e Do-mingos. Juizes, péssimos. O Equador, malís-simo e com respeito à violência, que façamuso da palavra os nossos amigos chilenos.-

AFONSO: — Gostei da Argentina, assimpor alto. E cracks, cracks, só salientarei Pe-dernera. Não posso falar nada sobre Morenoe Garcia porquê não os vi "pegar na bola".-Porta e Zapirain, idem. Domingos foi, paramim,*o "rei da festa". Possue muita qualida-de, companheiro, o "mestre" Da Guia. Exces-so de classe. Violência, violência é exclusivi-dado dos chilenos. Dão no "duro" e forte. Hquanto a fraqueza, viva o Equador... Juíz.t.Nem é bom tocar nesta tecla.

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O tiLOISO SPORTIVO Sábado, 21 de fevereiro de 1942

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Qual o "scratch" queSul-American

' BRANDÃO: — A Argentina e o Uruguai estão,a meu ver, no mesmo plano de produção. VarelaPorta, Salomón, Pedernera, Moreno e Honores fo-ram os cracks que mais me entusiasmaram. Oschilenos me pareceram demasiadamente preo-cupados com o corpo a corpo, o Equador trouxemuito "garoto" no team e sobre os árbitros vocêsvão ter santa paciência, mas, para dizer comíranqueza, não tenho a menor idéia sobre qual omais fraco.

DINO: — O half esquerdo da seleção nacionalnão gostou do conjunto uruguaio e considerou fa-Dia a representação argentina que interveio noXIV Campeonato Sul Americano. Classifica osJuizes de "errados" e acha que o Chile joga de-masiadamente pesado. Nutre admiração por Mo-reno. Pedernera, Gualco, Porta, Castro e apontaDomingos e Brandão como as figuras que mais oImpressionaram.

•— Para mim. Caju foi uma revelação — acres-centa. — Os juizes maus, maus "no duro", e teamfraco, conjuntivamente, o Equador foi o que maisme pareceu. Tem, no entanto, dois elementos pre-ciosos: Hungria, back e o centro-avante Alcivar.

ARGEMIRO: — Eis a minha classificação: Ar-gentina, como o quadro mais coeso. Moreno, Pe-dernera, Varela, Castro, Barrios e Honores comoas figuras mais salientes. Dos árbitros guardarei

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a peor das recordações e com respeito à violen-cia, o Chile e o Uruguai ocuparam lugar proemi-nente no campeonato. O Equador revelou ser arepresentação mais fraca... tal como os referees.CLÁUDIO: — Nutro profunda admiração peloonze argentino e sobre Moreno tenho a melhordas impressões. Os juizes me decepcionaram oschilenos e os uruguaios deram-me a impressãodos mais violentos e os equatorianos dos maisdesharmoniosos.SEVILIO: — Para ser sincero, apenas os ar-

gentinos me convenceram em alguns pontos. Osdois comandantes, por exemplo, atuaram semprebem, Moreno e Pedernera, excelentes; Peruca,muito firme e Gualco, notável. Varela e Barriossão dois jogadores decisivos. Os juizes nos preju-dicaram sempre, escandalosamente; os chilenosdemasiadamente violentos e os equatorianos, pa-recendo apenas aprendizes.

ZIZINHO: — O quadro que melhor atuou nocampeonato, para mim, foi o nosso. Se tivesse-mos contado com árbitros menos "agressivos", a"corrida" seria outra. Gostei imensamente de Pe-dernera, Gualco, Honores, Medina, Hungria, Sa-lomón, Varela e Peruca. O Equador não deviater feito tal sacrificio. Sou de opinião que a me-lhor escola ainda é a casa da gente...

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PB?I: — pipi começa falando mal dos árbitros.Melhor dito: principia por dizer a verdade sobreos referees que concorreram ao XIV Campeona-to Sul-Americano. Classifica-os, em seu lingua-Jar de mineiro, cem por cento, de: "bacalhaus"...Acha que o quadro menos desastroso foi o da Ar-gentina e classifica Pedernera como o elementomais efetivo. Fala com assombro do jogo abertoe é de opinião que o único quadro que atuou den-wro das regras, em Montevidéu, foi o brasileiro.

— O adversário mais fraco ?—• Pobre, foi o Equador. Bons meninos, apenas.PAULO: — O meia esquerda do Siderúrgica

gostou da equipe portenha e na equipe portenhasalienta um só jogador: Pedernera. Juizes, todoshorrorosos; a violência é quase geral e fraco, naverdadeira acepção da palavra, só me parece ser© "conjunto" equatoriano.

JOANINO: — Ele velo para jogar de half masacabou sendo ponteiro.i, Dizem que para fazer jusa uma viagem de avião''. O peor é que atuou ape-n»s dez minutos e nesles 10 minutos, logrou en-

saiar uma corrida e nada mais. Ainda assim, sabedizer as coisas como os outros que atuaram sem-pre. Querem ver ?

Team por team, só me convenceu o argen-tino. Gostei de Moreno, Pedernera e dos médiosuruguaios, Rodrigues e Gambetta. Obdulio é umcenter-half extraordinário e Livinstone um guar-davala tão bom quanto Gualco e Honores. Aquia violência "é mato" e quanto aos juizes, é muitodificil saber qual o peor. Quadros fracos, vi dois:o do Chile, antes do jogo com os argentinos, e cequatoriano.

JAYME: — E você ? Jayme ?Eu gostei dos argentinos, dos uruguaios e dos

peruanos. Gostei de ver jogar a Gambetta, Ob-dulio Varela, Peruca, Varelita, Barrios, Pedernerae Moreno. Mas gostei muito mais do nosso Bran-dão. Os árbitros aqui apitam diferente e algu-mas vezes dão a impressão de "torcida". A pro-pósito de adversário fraco, apenas o Equador nãome convenceu, e certamente não convencerá nin-*guem. E' só.

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PEDRO AMORIM: — Regressarei à minha pátria do-lorosamente chocado com a atuação dos referees que diri-giram os jogos em que a equipe patricia teve de intervir.Uma vergonha ! A equipe portenha foi a que mais me con-venceu e, isoladamente, apenas Moreno, Lólo Fernandez,Pedernera, Honores e Gualco convenceram-me realmente.Quero fazer referencia a Domingos e Caju, que tão esplen-didamente atuaram em Montevidéu.

PrRILLO: — Gostei da Argentina, mas superficialmen-te. Laferrara revelou-se como um comandante decisivo eVarela como o jogador mais dinâmico. Da Guia foi umafigura de real valor no conjunto nacional; Brandão n;ara-vilhoso e Caju oportuníssimo. O quadro mais fraco foi oequatoriano e o mais violento o uruguaio. Muito mais doque o chileno. Aliás, para ser franco, o "pareô" é duro. Seme lembro das "botinadas" de Romero, me recordo igual-mente das entradas "mortíferas" de Salfate... e no fim,zero a zero... O melhor j uiz foi o Jucá.

RUSSO: — Os argentinos voltaram a apresentar o me-lhor conjunto. Moreno, Varela, Honores, Gualco e Barrios,são figuras marcantes desta temporada. Os juizes, todosuma negação e em matéria de violência, entre o Chile e oPerú, é muito dificil determinar qual o mais feroz. Estábem assim ?

— TTM: — O campeonato de 42 não me convenceu.Tecnicamente foi falho e no que diz respeito à organização,um descalabro. A Argentina, ainda que sem desfrutar doconcurso de Sastre — evidentemente a mola de sua equipetitular — conseguiu apresentar o "onze" mais homogêneo.Moreno ratificou sua classe de crack completo e Pedernerame deu a impressão de ser o jogador mais trabalhador. Nãosaliento, isoladamente, players que integraram o combina-do brasileiro. São todos dignos de uma mesma menção.Foram todos úteis. Excepcionalmente combativos, magni-ficamente compenetrados de seus deveres. Fraco, fraco, sóme pareceu o Equador. Os juizes me convenceram apenaspela parcialidade e falta de conhecimento às regras do as-sociacion. E para finalizar, não é justo apontar o Chilecomo o quadro mais violento. Foi ele, evidentemente, o in-trodutor do "jogo pesado". Mas alem de seus jogadores,também os uruguaios e os peruanos me impressionaramprofundamente pelo pouco cavalheirismo técnico.

PATESKO: — O extrema esquerda titular do "onze"cebedense elege a Argentina como portadora do conjuntomais homogêneo. E aponta Moreno, Obdulio Varela, Vare-lita, Honores, Gualco e Barrios como os cracks mais per-feitos da temporada. Faz uma referencia simpática aos ata-cantes Pedernera, portenho, e Magallanes, peruano. Nãogostou dos árbitros que dirigiram os matches nos quais oBrasil participou e é de opinião que os quadros mais vio-lentos são o chileno e uruguaio.

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IA temporada dé 42 está às portas. Dentro de

m pouco mais de um mês verificar-se-á a aber-"¦' '"tura oficial com a realização dos torneios"initiu" de amadores e profissionais. Deante de taisperspectivas os clubes procuram se movimentar jáno sentido de apurar as suas equipes para a tempo-rada. O Flamengo, por exemplo, iniciará amanhã,no primeiro domingo após o Carnaval, portanto, osseus preparativos. Sabe-se, aliás, pelo que de positi-vo se connece das atividades dos clubes, até agora,que o grêmio rubro-negro será um dos que menornúmero de novidades apresentarão em 42. Gomo noinjeto da temporada do ano passado, o Flamengoestá agindo com parcimônia, não se abalançando a

grandes conquistas. Assim é que só duas aquisições"nc duro" foram feitas até agora pelo rubro-negro.A mais vultosa foi a de Peracio. o famoso meia es-querda montanhês que o Botafogo trouxe para ofootball metropolitano e em 41 cedeu ao Canto doRio, está agora nas fileiras rubro-negras. Sua trans-ferencia para o Flamengo custou apenas vüite ecinco contos. A cutra aquisição já feita pelo Fia-mengo fei a de Martinho. O ex-goleiro do São Cris-tovao e do Canto do Rio foi contratado para servircomo provável reserva de Yustrich. Este cera aindao Vkeèpér" titular em 42, assim como na zaga con ti-nuarao Domingos e Nilton como titulares e Barra-das como suplente. De nenhuma aquisição mais parao trio final se fala nos círculos rubro-negros.

2 Para o taáo metíio também não são conhecidas pre-

a toaSfSèâ zKWfts no rabro-negro. O vice-campeão de 41'¦ ¦' "' iem sete Jjalvcs contratados: Biguá, Jocelyno e Pi-chiai, para a asa ó#reita; Volante e Jayme para o centro, eArtigas e Jsíedio para a esquerda. Biguá e Artigas serão ostfótiteres des asas, mas quanto ao centro tudo faz crer que©oatfcMaassá o dfaína de 41. Jayme agora está com um "car-ma' imàor; — reserva do "scratch" brasileiro, escolhidommm o melhor entre todos os center-halves cariocas. Con-tudo, Fj&*to afirma desde já que entrará no "team" o que

Wet ím&rsüo melhor individualmente e para o conjunto.

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O GLOBO SPORTIVO

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Página 11

Leslie Mitchell, o jovem corredor ameri-cano da Universidade de Nova York que ven-ceu a corrida de uma milha, o ano passado,foi escolhido para receber o prêmio "JamesE. Sullivan Memorial Trophy", tanto pela suaadmirável performance como por ser "umexemplo de amador, que muito fez pelo espor-te em 1941".

O nome de Leslie MacMitcheli será acü-cionado à lista dos que têm conseguido taidistinção, desde Bobby Jones, que o detevepela primeira vez, em 1930. Em 1931 ganhouo Barney Berlinger, seguido de Jim Bauseh.Glenn Cunningham, Bill Bonthron, LawsonLittle. Glenn Moasris, Don Budge, Don LJoe Bjirk e Gre« Rice. nos anos seguintes. Ne-nhum deles, entretanto, mais o mereceu qu.?Leslie.

MacMitcheli foi o maior corredor de mi-lha, em 1941. Venceu o Campeonato Interco-legial Interno e o Campeonato Nacional In-ternacional, ambos na distancia de uma mi-lha. Bateu ainda o Campeonato Externo em1500 metros e igualou o record mundial namesma distancia, no Campeonato Interno, ga-nhando o prêmio "Baxter Mile", no tempo de4-07-4. Com apenas quatro anos de práticanesta, modalidade de esporte, venceu o "CrossCountry" três vezes consecutivas.

Com seu inestimável concurso a NewYork University conseguiu bater o recordmundial, em medley-rêlay, no CampeonatoUniversitário. E* também um grande corre-dor de conjunto, correndo freqüentementedois e três relay no mesmo dia. pois. diz elemais lhe honram as glorias de sua Escola, queas nroprias.

Não obstante as longas horas devotadas aseus treinamentos, Leslie ainda encontra tem-po para estudar, sendo considerado um dosmelhores estudantes de sua turma. E' nota-vel a facilidade com que aderuire amigos, entreos quais se contam os colegas, na sua maioria,aos quais administra todas as instruções ne-eessarias, em tudo que se refere a atletismo.

Em toda a sua carreira esportiva, dizemos que o conhecem, Leslie nunca cometeu umato antl-esportivo. e* um verdadeiro "gen-tleman".

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Logo antes do Natal, a American Lea-gue anunciou a aposentadoria do antigo ár-bitro Emmet (Red) Ormsby, a quem foi con-cedida unia pensão.

Não foi isto um regío presente de Na-tal, para um homem que expendeu 1 9 anosde sua existência arbitrando jogos da Ma-jor League?

Devido a ter-se agravado seu estadode saúde, de dois anos a esta daU, osdiretores da American League decidiramque ele nâo podia atuar como "referee'7Ninguém poderá imaginar o pesar com queOrmsby recebeu esta noticia, mormentequando se relembrar a distinção como eleserviu à Marinha, na primeira guerra eu-ropéia.

Ormsby conta presentemente 46 anos,e está longe de admitir que se tenha torna-do um inútil. Acha que a Marinha podn»utilizar um homem de sua experiência paratreinar jovens, no conflito atual, Considera-se•*e marinheiro de coração e" diz-se prontoPara envergar seu uniforme, caso necessi-tem de seus serviços.

Há um fato a considerar, no caso de•eu alistamento na Marinha: seus doze fi--«os, que variam entre 5 e 17 anos.

Ormsby era um ótimo "spit-ball

pitcher", quando se alistou no team daMarinha, desempenhando-se cabalmente co--110 "pitcher"

do Quantico Marine, em par-tidas de campeonato. Mas seu alistamento»»ão foi para jogar baseball e não demorou«nuito que seguisse para a França. Dizemque suas mãos se prestavam muito melhotpara atirar granadas!. . .

A ação gloriosa do "team" dos Marines. em Wake Island, deve ter acordado c«niusiasmo no coração de Ormsby. De cora-§ao ele se considera sempre um "Marine"«. pode-se apostar, há de encontrar urr-neio de fazer sua "rentrée", mesmo que o;rnandões do baseball o considerem já ve™Q P«ra arbitrar jogos.

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ESTE É MAIS UM DOS "NOVCS" VALORES DO FOOTBALL CARIOCA.NÃO É AINDA POR CERTO UMA "ESTRELA", MAS JÁ TEM O SEU PRES-TIGIO FORMADO COMO UM DOS BONS. ZAGUEIROS DA CIDADE. ELE-MENTO ESFORÇADO E COMBATIVO, APIO RODRIGUES, QUE TEVE ASUA OPORTUNIDADE DE APARECER NO MADUREIRA EM 1940 COMA DESERÇÃO DE NORIVAL, TEM-SE MANTIDO ATÉ AGORA COMOTITULAR DA ZAGA ESQUERDA. JÁ TIVE COMO COMPANHEIROSERNESTO, TUICA, BENEDICtO E ULTIMAMENTE TUICA DE NOVO.APIO, QUE TEM PRESENTEMENTE 25 ANOS DE IDADE, É UM DOS ELE-MENTOS ÚTEIS COM QUE O MADUREIRA CONTA PARA A TEMPO-RADA DE 42.

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| Ulises Uslengui trocou as shooteiras jf| pelo pincel mas não desistiu ainda X

de ser feoemio•kkkkkkkkkkkkk-kkkkkk-% \*

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1 Uftses Uslengui jamais brilhou no football de sua terra natal. Filho?uai,

nais qualidades técnicas, emdo Uruguai, de excepcio-consagrou-se nas canchas, como "pivot

Buenos Aires, vestindo a camiseta doEstudiantes de La Plata. Depois de cumprir "performances" soberbas emcanchas portenhas, dois ou três clubes montevideanos pretenderam contra-tá-lo. Ele disse que sim. Disse e. embarcou, mas na metrópole orientai deuum golpe inesperado: — desistiu do íootball para ser jogador de basketl Ecomo basketballer atingiu o auge, chegando a integrar uma representaçãoda A. U. B.

Atuou num torneio internacional e mal recebia da ciônica esportiva uru-guaia a consagração de "ás" da "cesta", rumou para a Europa, ingressan-do de maneira espetacular no football italiano. E na Península — parecementira — atuou 10 anos como centi o médio. Não permaneceu mais tempoporquê à guerra da Abissinia fê-lo bus car novas paragens.

Então, Uslengui apareceu na Espanha. Já estava por se fazer cidadão** vasco" quando explodiu o movimento franquista. Nova correria. "Voltopara a América? " "Não volto". "Volto, não volto..." Contou até dez, edepois de muito contar e recontar, che gou à conclusão de que o aconselhávelera mur?ar de "pouso" . . . mas permanecer mesmo no Velho Mundo.

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c^ Então, fixou residência na França. Foi a Paris^onde a colônia de footballers suj-americanosandava já pela casa dos ci.ncoenta. . . boêmios.Foi, viu e gostou. No fim acabou arranjando umclube para matar o tempo. E assim foi vendo pas-sar os dias "encantado da vida", até que correramos primeiros rumores fortes segundo os quais aguerra andava por explodir nas circunvizi-nhdnças. . .

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13UD FÜSTER (eom o megafone) coach de Wisconsin e dois membros do "five" observam como o foiwurd Bob Sullivan pratica o jogo de"pivoL", servindo o assistenle Fritz \Vegiier de guarda.

IDClDUié de

sketbaII dos EE. üü.ijT\ S alunos da Escola de Madison (capitalm J de Wisconsin) não gostam de recor-^-^ dar-se do número de anos que passa-ram antes que esse estabelecimento de ensinosuperior conseguisse formar equipe campeãae íootball. Mas basketball é uma questãotiiferente. Sob a direção dewalter E. Meanwell, que é umaos maiores coaches que o espor-te da bola ao cesto já conheceu,vvisconsin tem encabeçado uma«>nga procissão de teams de pri--neira linha.

E o sisudo Ha rol d E. (Bud)pôster, sucessor de Meanwell, de-monstrou sobejamente, nos seusouo anos de atividade, que é mais°.ue capaz de manter a tradiçãooa supremacia de Wisconsin nosoonumos do basketball.o primeiro team dirigido porpôster e candidato ao Grandecampeonato dos Dez. O ano passado levan-*°u todos os torneios locais da temporada,culminando com o título conquistado no cam-PPonato universitário nacional. A Universi-1***77de Wisconsin será quase tão formidável«ta temporada.

O coach Bud Fostcr

Foster, All-American em 1930, duas vezesmembro do Congresso de todos os teams, tar-de iniciou a sua carreira de coach. Ele levavauma grande vantagem sobre os seus rivais:seus jogadores sabiam que ele tinha feito tudoque procurava ensinar, e provavelmente, me-

lhor. Muitos treinadores, natural-mente, tiveram essa vantagem,mas em basketball como emqualquer outra modalidade deesporte, tem havido dúzias debrilhantes jogadores que falha-ram posteriormente como coa-ches. Foster é uma brilhante ex-ceção. Ele tem tido alguns teamsderrotados — o de 39-40 encerroua temporada classificado em no-no no campeonato dos dez —mas dentro das possibilidadesnormais, temos que admitir quetudo indica que Foster leve Wis-consin a produzir o suficiente

para manter a liderança. Modesto, sem ne-rihurn espalhafato, Foster vai realizando cal-ma e eficientemente a sua missão, obtendoresultados apreciáveis pela sua minuciosidadenos detalhes e pela sua insistência nas caraç-terísticas fundamentais do jogo.

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FOSTER despende muito tempo com um mtenstv© trabalho de prepa-ração individual. Aqui ele aparece com Jofehny Kotau que paarceu IU noa-tos no ano passado

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abauo. 21 de fevereiro de 1942

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0 GLOBO SPOKTIVO

A melhor equipe

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Um passe é demonstrado por r- oster e Wegnei.Eles dois são associados, tanto dentro como fora daquadra. No verão ambos trabalham numa companhiaagrônoma de Wisconsin. Wegner, estreante como"coach" de baseball, já pertenceu ^o R*-ookvn Dor!-grer^

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..'¦'--.-¦ -Ay-j-J. 'A.-,t~jBB>T'd>^df''^^-^t'*'**¦'*¦•*rt^^T-- te^saBfeí^TMBBBBalBBlí*-]-^''''''- '• ^^^^^iWBiBBMsaBBBr^^^A - ^* - ^fc í íí^ip t\-^^m1mmm7^ "" ~^~^^^ <te í ¦ *5?*^*^__ V^bW fc_ ^^B bbbbbÓ^bbbbh¦ / ; /

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era Londres, sem a menor aluda, vinte aeroplanos àÉyÜL^* \"teP -^^SikMsieffl^^^^l^. íimiROS, pôs abaixo dois e fez um tal dis urbio une. em *tPPt^ \7» ^^«««^^^^^TTffl^ ! 'eve, ele tinha o auxilio de vários companheiros, des- PSÍteL V¦-lpp>i-pSBBVi----a--WÉ-^^ lUindO 0 resto — «pfi\\ >f

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y DE* VOLTADAESPANHA

A historia da sua carreira de aventurasencheria um livro. Este feroz homem doTexas, "ás" lutador de primeira classe,saiu-se maravilhosamente de três truer-ras. tendo sido Pfometido um prêmio pelasua cabeça. Quatro vezes recebeu váriostiros mas. apesar disso, escapou brilhan-temeu e —

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Trabalhos parciais de uma ou outra modalidade sàofeitos por quase todo o team de baseball. Six-foot-two, 200 libras, Johnny Kotz, "ás" deanteiro, traba-lha numa loja de artigos esportivos em Madison. Eleé júnior, mas majors em educação física.

VOCÊ terá comX-9 a experiênciade todas asemoções !mistério, roman-ce, aventura,perigo !EM TODOS OSJORNALEüROS,O 18.° NUMERODE

:•••***•••*•••*••*•*•***••••••* **••••*••••**••*••*••••*^

OKtáant&nia, a ê&xeia que de (&& cente&-$&Uuahd

Impróprio para me-nores até 18 anos !

¦Ousai _^?F^í«P,"«"S^sK^a

Bob Alwin é um guai -da e também um dos es-teios do team de golf. E*ele um estudanteL sêniorem Economia.

(Continuação da página 2)

Masantonio está quase que no mesmo caso deLecéa. O "tank" argentino, profissional do Hura-can, tinha uma mania: lutar. Vivia com o box me-tido na cabeça. Não perdia uma luta no l,LunaPark" e todas as "pelejas" transcritas pelos jor-nais, de Dempsey ou de Tunney, eram devoradaspor seus olhos — olhos grandes de rapaz desenvol-vido em excesso.

Assim foi indo. Até lutar. Treinava num clubepequeno e desse clube pequeno passou ao Huracan,onde freqüentava aulas de ginástica e recebia en-'•inamentos práticos de luta livre. Mas...

E aí vem o prólogo de sua historia. De fato.uma tarde, já um pouco enfarado de exercicios de••sombra" e '-esquivas", resolveu assistir ao treinode uma quarta divisão. Era pertinho.

Bastava sair do centro de ginástica e ganharo campo.

Você sabe jogar de back?Não. Bem, não. Jogo assim, assim.

A resposta clássica de um pobre diabo quenunca.havia calçado um par de shooteiras — shoo-

teiras que naquele dia não chegaram a ganhar.seusamplos quarenta e cinco.

Mas jogou descalço. Rompeu-se todo.Volte amanhã... mas nunca para ser bacíc.

Não voltou no dia imediato. Apareceu um mèJdepois e quando lhe perguntaram se queria "fc**quentar" o corpo, ele respondeu:

Lá na frente, para meter goals.Foi e meteu goals. Depois desapareceu. Busca-

ram-no, de uma feita, para uma excursão a "msubúrbio. Quando sua gente chegou ao subúrbioviu com surpresa que o center contrario era oboxeur do Huracan... Desde então se agarrou comunhas e dentes a pelota. Nem Madison Square Gar-den. nem Lima Park, nem nada. Bola. Queriashootar, shootar sempre, arrasadoramente.

O ano passado esteve suspenso. Quatro mese-5na cerca. Ele, Baldonedo e Barrionuevo. os três cs"teios do Huracan. Por que? Pelas razões sempreevocadas. Indiferença, displicência, desconfiança.Contudo, a crise foi combatida. Stabile auxiliou-omuito, chamando-o para o scratch. Ei-lo de novocom a camiseta alvi-celeste. Esquivando, golpeando,goleando. Herminio Masantonio.

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O GLOBO SPOHTIVOji

Sábado, 21 de fevereiro de 1042

crack das três perrasPágina 15

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VntiépidadApôs a Kuerra mundial. Lordvoou contra os russos, no nor-te da Rússia, e íoi táo eficien-te que os Vermelho..; promete-ram um nremio de 75.000 ru-

blos pela sua cabeça —

— Aí não contou mais nos dedos. Nãocontou nem recontou. Agarrou o primei-

R 1 M nDVÍO e vel° ^ar com os costados notírasil. No Rio de Janeiro, tentou alistar-se emum de seus grandes clubes. Combinou fórmulacontratual, e quando foram dados os primeirospassos para a obtenção dc sua transferencia, de-

«apareceu. Quinze dias depois a imprensa deMontevidéu anunciava o seu reaparecimento noestádio Centenário. Uslengui assinou um contra-to com o Nacional, treinou, mas às vésperas deestrear desistiu de tudo para se dedicar à pin-Iara. Fez concurso, obteve classificação e aca-bou mesmo desenhando quadros.

Por que tanta esquisitice, Uslengui?Por medo da guerra. Onde eu me

^eto, e me estabeleço, como footbalier, vemlogo uma ameaça de revolução... no mi-nimo. Três vezes me sucedeu isto. A pri-*neira na Itália, a segunda na Espanha, e aterceira na França. Aqui já houve uma ba-talha marítima. Eu me lembro que nessaocasião estava de malas prontas para jogarAo Nacional. Felizmente desisti a tempo.

, m "eneficio de mim mesmo, e dos meusUmãos americanos. Pintando, pelo menos,eu vivo tranqüilo. Acho que

"ela" nuncaohegará onde estou.

Desisti, por assim dizer, do football.ara a tranqüilidade dos que me cercam,os que preferem a paz. E enquanto reinar

Paz aqui e houver bebidas de sobra, conli-rei 8endo, pelo menos, o que sempre ai-

ejei: .— boêmio.. . às minhas custas. Asc*>tasdo

que pinto...

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f ^C^^F^mr^ ^MC_í\*^- 1 ati**ando iui cidade do mesmo nome. *^___S___

vermelhos estava se aproximando de Pinega. O iWl V"v ^^^mm^i^JÊP^lfWv. ifej^W—r^^^lmajor não tinha munições e. assim, carregou o Mn&> *&kZ: í-^Sfe-ffm^imm^^/^^^^MjÁmuufceroplano com earrafas vazias dc whisky — ^SÍti ^Ay , mn^^^^^ -R-^í_g j_ff __^T_T_

'^v ÍV_H__ ír?^íjp> ^s^—_. "A parte maLs dura ,lJ^_\ s I %CT__V/" -<- ^~— /1rt1-^--_rinBn-i luta, na Espora, foi /?'¦••

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Lord ganhou fama voando um antigo avião que lançava granadas sobre S8oSebastião e destruindo doze aeroplanos dos rebeldes. Ele fez algumas obser-vações notáveis durante a estada na Espanha, observações que estão sendo es-tildadas pelo exército dos Estados Unidos. Hoje, Lord está transpor.andoaviões de bombardeio para a Espanha —

.**•••***•••••••••¦* *¦*_*****••*•* **•*••**„ ****•••*••*•*••• *****•••*

—1—¦¦¦ I...I i..u —I. iiiimmmbPBB__—>—Jj I—n_——iwiiiiiniHi ai i————_—__¦_¦_! i im i nuias——____i-_w_|'

M CRACK DO TURF AMERICANONo verão passado, quando o "record" de Bold

Irishman não era ainda de molde a impressionar osentendidos, o treinador Jim Fitzsmmons se aventu-rou a predizer que ele "seria o animal número um, nopróximo ano. Esperem e hão de ver". De fato, des-

de a partida, Bold Irishman ganhou terreno, vencen-do o rico prêmio Pimlico Futurity, batendo Our Bootse Whirlaway , alem de outros famosos parelheirostornando-se um serio contendor para a categoria detrês anos.

Bold Irishman é filho do célebre Sir Galahad III.Como muitos outros descendentes de Galahad III, BoldIrishman cmeçou a progredir lentamente, desde osdois anos, e então, na estação passada, conseguiu che-gar à forma atual. O treinador Fitzsimmons não gos-ta de trazer para o Kentucky Derby animais novos, pre-ferindo prepará-los pacientemente.

Fitzsimmons teve aos seus cuidados três vence-dores do Derby, Omaha, Gallant Fox e Johnstown.Possue ele outros futuros vencedores em seus "haras",

mas Bold Irishman é seu preferido para concorrer ao«igrandes prêmios.

Este admirável cavalo demonstrou excepcionaisqualidades, ao vencer o Pimlico Futurity. Depois dcarrancar à frente do pelotão, o grande potro cedeuseu posto a Our Boots , de quem o arrebatou nova-mente, até ao vencedor, em uma das mais emocionan»tes batalhas que se conhecem.

Pode ele carregar 122 libras, na distancia d»1-1 j6 milha, no precioso tempo de 1*49" 4|5 . :

O treinamento de Bold Irishman foi interrompi-do nos princípios de 1940, devido a uma indisposiçãode garganta. Somente na disputa do Grande Prêmio,em Saratoga, reapareceu, vencendo-o.

Isto convenceu Fitzsimmons de que Bold Irishman;era um potro de qualidades raras.

FIá pouco tempo, apareceu ele com uma das per-nas inchadas, o que fez com que seu treinador o re-tirasse por toda a estação. isto foi logo depois de suagrande vitoria, o Pimlico Futurity. Depois de um tia-tamçnto especializado voltou a ficar completamentesão, como se encontra neste momento.

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