A guerra do paraguai

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A Guerra do Paraguai:

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• O PARAGUAI tornou-se independente em 1811, no quadro de crise do Antigo Sistema Colonial espanhol, quando da dominação napoleônica na Península Ibérica. Quando José Gaspar Rodrigues de Francia chegou ao poder, ele fechou as fronteiras do país, fez a reforma agrária, investiu na educação e confiscou todos os bens dos ricos paraguaios.

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• Seu governo foi centralizado e ditatorial. O poder concentrou-se nas mãos de El Supremo, ditador perpétuo do país. Francia iniciou uma transformação radical no país, uma vez que sua ditadura passou a apoiar-se nas camadas populares, com a eliminação da escravidão, a redução drástica do poder da Igreja Católica e com a criação das “Estâncias da Pátria”,

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• fazendas do governo, onde o trabalho era comunitário, sendo que a metade da produção ficava com o Estado; deu início ainda a organização do ensino, que em poucos anos acabaria com o analfabetismo.

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• Apesar da precariedade da economia do novo país, há um processo de crescimento e lentamente Francia busca a modernização: a produção agrícola aumenta e forma-se uma base de sustentação interna fora do modelo britânico, já dominante na maioria da América.

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• Ao mesmo tempo formou-se uma grande oposição a seu governo fora do Paraguai: a antiga elite desterrada e as camadas dirigentes das nações vizinhas, particularmente a Argentina e o Brasil. O Paraguai tem, desde o início, grande dificuldade de exportar sua produção - os principais produtos eram o fumo e a erva mate - uma vez que depende do Rio da Prata, dominado pelos mercadores de Buenos Aires.

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• Em 1840 com a morte de Francia, assume o poder Carlos Antonio Lopez, apoiado em um discurso de “modernização” e “progresso”, Lopez manteve a centralização política e aprofundou o isolamento do país frente ao capital internacional.

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Carlos Antonio Lopez:

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• Ferrovias e pequenas indústrias foram criadas com a contratação de especialistas estrangeiros e a educação continuou a ser estimulada pelo governo. “Tudo o que o Paraguai consome, ele mesmo produz”.

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Estação de Trem:

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• Porém essa autonomia é precária, apesar do desenvolvimento interno do país, a pobreza ainda é muito grande ( menor do que no período colonial) porém todos tinham trabalho e a alimentação básica. O enfraquecimento da Igreja em oposição ao fortalecimento do Estado; a organização de uma estrutura militar e a elevação do nível de vida, garantiam o apoio popular à ditadura. É importante lembrar ainda que a criminalidade havia praticamente desaparecido.

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• Nessa sociedade, 80% da população era “Índia”, que passava a desfrutar dos mesmos direitos civis que possuía a população branca.Em 1862 Francisco Solano Lopez assume o lugar do pai e preserva a política ditatorial. Solano pretendia construir o “Grande Paraguai”, porém a situação interna e externa se modificavam rapidamente e levariam o país à guerra.

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Francisco Solano Lopez:

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• O BRASIL era a única monarquia na América conseguiu preservar a sua unidade territorial depois da independência mesmo com as duras revoltas do Período Regencial; manteve também as estruturas econômicas e sociais da época colonial.

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• O Primeiro Reinado e o Período Regencial foram marcados por grave crise, que começou a ser superada com o governo de D Pedro II, com o aumento das exportações e com a consolidação do Estado Nacional.

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D. Pedro II:

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• Apesar de adotar uma monarquia centralizada, o Brasil era governado pelas elites agrário exportadoras, influenciada por uma pequena elite urbana vinculada a importação e exportação e associada ao capital inglês.

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• A maior estabilidade política verificada após 1850, deveu-se ao maior equilíbrio entre as elites regionais, que por sua vez foi possível com o aumento das exportações, principalmente de café. No entanto, se as exportações aumentavam, o mesmo acontecia com as importações, determinando um crescente déficit nas finanças do Estado.

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• A crise econômica aprofundava-se, em grande parte devido à submissão do país ao capitalismo inglês. A maior parte da produção agrícola era exportada para a Inglaterra, assim como a maior parte de nossas importações vinha de lá. Os investimentos eram feitos por banqueiros ingleses, que ao mesmo tempo controlavam bancos e as casas de importação e exportação e emprestavam dinheiro diretamente ao governo Brasileiro.

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• Mesmo durante o rompimento das relações diplomáticas entre Brasil e Inglaterra, as relações comerciais foram mantidas.

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• A ARGENTINA foi um dos primeiros países a proclamar sua independência, em 1810, com a formação do cabildo de Buenos Aires; no entanto, desde esse período, as lutas internas foram intensas devido aos vários interesses regionais, destacando-se principalmente a disputa entre unitaristas e federalistas, possibilitando o desenvolvimento do caudilhismo (coronelismo argentino).

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Buenos Aires:

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• Mesmo a existência de uma Constituição e de governos centralizadores, como a ditadura de Juan Manuel Rosas, não conseguiram, na prática, forjar a unidade nacional, pois os interesses regionais chocavam-se entre si e principalmente com os interesses de Buenos Aires.

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Juan Manuel Rosas:

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• Essas divisões internas acabaram por facilitar a dominação econômica da inglesa. A Argentina possuía uma economia exportadora, tanto de produtos derivados da pecuária, como de gêneros agrícolas, e a elite da capital, ligada ao comércio, aumentou seus vínculos com o capital britânico.

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• A visão em relação ao Paraguai era um dos poucos motivos que poderia unir os distintos interesses argentinos: Nos anos posteriores a independência, a Argentina pretendera a anexação do Paraguai, uma vez que faziam parte do mesmo território colonial - o Vice-Reino do Prata. Um raciocínio semelhante pode ser usado em relação ao Uruguai, pretendido pelos argentinos, que assim dominariam a Bacia do Prata.

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• O URUGUAI é normalmente tratado como um país que desenvolveu-se a partir de interesses externos. Sua localização geográfica tornava-o peça fundamental para todos que possuíam interesses no comércio platino.

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Montevidéu:

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• Depois de anos sob domínio do Brasil, o Uruguai conquistou sua independência definitiva em 1828, com o apoio da Inglaterra, com o discurso de “preservar a liberdade de navegação na bacia do Prata” procurou não só a libertação frente ao domínio brasileiro, como preservá-lo face aos interesses argentinos. Desta forma o Uruguai passou a ser visto como um “Estado tampão”, separando Brasil e Argentina e garantindo a livre navegação.

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• Apesar da independência, o território uruguaio continuou a ser cobiçado pelas “potências sul americanas”: foi comum a invasão e ocupação de terras por pecuaristas gaúchos. Grande parte das atividades internas, rurais ou urbanas, desenvolveram-se a partir de empreendimentos do Barão de Mauá, se bem que, muito mais representando os interesses ingleses do que brasileiros.

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Atanásio Cruz Aguirre:

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Solano Lopes:

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• A INGLATERRA é vista tradicionalmente como a grande responsável pela guerra entre o Brasil e o Paraguai. Uma das dificuldades da História é definir o peso que cabe a cada um dos interesses envolvidos, uma vez que a Inglaterra é a grande potência imperialista da época.

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• O século XIX foi caracterizado pela Segunda Revolução Industrial, pela expansão imperialista sobre a África e Ásia e pela “divisão internacional do trabalho”, fruto do imperialismo de poucas nações. A Inglaterra continuou a ser a maior potência industrial, porém passou a ter concorrentes em relação ao desenvolvimento tecnológico, necessitando garantir cada vez mais o controle sobre suas colônias e áreas de influência.

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• Na América, os países recém independentes tinham um papel fundamental dentro dessa nova ordem capitalista, e nesse sentido, a economia paraguaia destacava-se, fugindo da órbita do imperialismo inglês.

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• Para a Inglaterra, a preservação de suas áreas de influência era vital para a preservação de sua posição hegemônica, e para isso, os mecanismos usados foram variados, porém sempre com caráter imperialista ( Guerra do Ópio, Guerra dos Cipaios...) quando a diplomacia e o poder econômico não funcionavam, a intervenção militar direta ou indireta era o caminho usado,

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• justificada tanto pelos interesses econômicos como pelo discurso racista, de superioridade em relação a outros povos, como por exemplo os “índios” paraguaios.

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O estopim do conflito:

• Desde sua independência, os governantes paraguaios afastaram o país dos conflitos armados na região Platina. A política isolacionista paraguaia, porém, chegou ao fim com o governo do ditador Francisco Solano López.

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Solano Lopez:

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• Em 1864, o Brasil estava envolvido num conflito armado com o Uruguai. Havia organizado tropas, invadido e deposto o governo uruguaio do ditador Aguirre, que era líder do Partido Blanco e aliado de Solano López. O ditador paraguaio se opôs à invasão brasileira do Uruguai, porque contrariava seus interesses.

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Atanásio Cruz Aguirre:

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• Como retaliação, o governo paraguaio aprisionou no porto de Assunção o navio brasileiro Marquês de Olinda, e em seguida atacou Dourados, na então província de Mato Grosso.

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Navio Marquês de Olinda:

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• Foi o estopim da guerra. Em maio de 1865, o Paraguai também fez várias incursões armadas em território argentino, com objetivo de conquistar o Rio Grande do Sul. Contra as pretensões do governo paraguaio, o Brasil, a Argentina e o Uruguai reagiram, firmando o acordo militar chamado de Tríplice Aliança.

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As batalhas da Guerra do Paraguai

• A guerra do Paraguai durou seis anos, período durante o qual travaram-se várias batalhas. As forças militares brasileiras, chefiadas pelo almirante Barroso, venceram a batalha do Riachuelo, libertando o Rio Grande do Sul.

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Almirante Barroso: Francisco Manuel Barroso da Silva

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Acampamento Paraguaio:

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Navio no Rio Paraguai:

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• Em maio de 1866, ocorreu a batalha de Tuiuti, que deixou um saldo de 10 mil mortos, com nova vitória das tropas brasileiras.

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Batalha do Tuiuti:

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Pistola inglesa usada pelos brasileiros:

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Soldados Argentinos:

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• Em setembro, porém, os paraguaios derrotam as tropas brasileiras na batalha de Curupaiti. Desentendimentos entre os comandantes militares argentinos e brasileiros levaram o imperador Dom Pedro II a nomear Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, para o comando geral das tropas brasileiras.

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Duque de Caxias:

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Quartel Brasileiro:

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• Ainda assim, em 1867, a Argentina e o Uruguai se retiram da guerra. Ao lado de Caxias, outro militar brasileiro que se destacou na campanha do Paraguai foi o general Manuel Luís Osório.

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Retirada da Laguna:

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Vitória brasileira:

• No início de 1869, o exército brasileiro tomou Assunção, capital do Paraguai. A guerra chegou ao fim em março 1870, com a Campanha das Cordilheiras. Foi travada a batalha de Cerro Corá, ocasião em que o ditador Solano López foi perseguido e morto.

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Soldado paraguaio

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Mulheres e crianças paraguaias:

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Gaston de Orleans - Conde D´EU

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• Vale lembrar que, a essa altura, Caxias considerava a continuidade da ofensiva brasileira uma carnificina e demitiu-se do comando do exército, que passou ao conde d'Eu, marido da princesa Isabel. A ele coube conduzir as últimas operações.

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Consequências da guerra:

• Para o Paraguai, a derrota na guerra foi desastrosa. O conflito havia levado à morte cerca de 80% da população do país, na sua maioria homens. A indústria nascente foi arrasada e, com isso, o país voltou a dedicar-se quase que exclusivamente à produção agrícola.

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• A guerra também causou o endividamento do Paraguai com o Brasil. Essa dívida foi perdoada por Getúlio Vargas. Mas os encargos da guerra e as necessidades de recursos financeiros levaram o país à dependência de capitais estrangeiros.

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Ruínas: Fortaleza de Humaitá

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Ruínas em Assunção:

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Tropas Brasileiras:

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Solano Lopez e esposa:

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Palácio de Lopez:

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• A Guerra do Paraguai também afetou o Brasil. Economicamente, o conflito gerou muitos encargos e dívidas que só puderam ser sanados com empréstimos estrangeiros, o que fez aumentar nossa dependência em relação às grandes potências da época

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• (principalmente a Inglaterra) e a dívida externa. Não obstante, o conflito armado provocou a modernização e o fortalecimento institucional do Exército brasileiro.

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Panteón:

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Panteon de Los Heroes:

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• Com a maioria de seus oficiais comandantes provenientes da classe média urbana, e seus soldados recrutados entre a população pobre e os escravos, o exército brasileiro tornou-se uma força política importante, apoiando os movimentos republicanos e abolicionistas que levaram ao fim do regime monárquico no Brasil.

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Baioneta:

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