50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

download 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

of 88

Transcript of 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    1/88

    Coleco

    Formao Modular Automvel

    RODAS E PNEUSRODAS E PNEUS

    COMUNIDADE EUROPEIA

    Fundo Social Europeu

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    2/88

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    3/88

    Rodas e Pneus

    Referncias

    Coleco Formao Modular Automvel

    Ttulo do Mdulo Rodas e Pneus

    Coordenao Tcnico-Pedaggica CEPRA Centro de Formao Profissionalda Reparao AutomvelDepartamento Tcnico Pedaggico

    Direco Editorial CEPRA Direco

    Autor CEPRA Desenvolvimento Curricular

    Maquetagem CEPRA Ncleo de Apoio Grfico

    Propriedade Instituto de Emprego e Formao ProfissionalAv. Jos Malhoa, 11 - 1000 Lisboa

    1 Edio Portugal, Lisboa, Fevereiro de 2000

    Depsito Legal 148215/00

    Produo apoiada pelo Programa Operacional Formao Profissional e Emprego, cofinanciado peloEstado Portugus, e pela Unio Europeia, atravs do FSE

    Ministrio de Trabalho e da Solidariedade Secretaria de Estado do Emprego e Formao

    Copyright, 2000Todos os direitos reservados

    IEFP

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    4/88

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    5/88

    Rodas e Pneus

    ndice

    NDICE

    DOCUMENTOS DE ENTRADA

    OBJECTIVOS GERAIS DO MDULO ...................................................................... E.1

    OBJECTIVOS ESPECFICOS ................................................................................... E.1

    PR-REQUISITOS..................................................................................................... E.2

    CORPO DO MDULO

    0 - INTRODUO ....................................................................................................0.11 - JANTES .................................................................................................................1.1

    1.1 - FUNO .................................................... ........................................................ ... 1.1

    1.2 - CARACTERSTICAS DIMENSIONAIS............................. ..................................... 1.2

    1.3 - TIPOS DE JANTES.................................................... ........................................... 1.3

    1.4 - DESMONTAGEM E MONTAGEM DE RODAS EM VECULOS LIGEIROS.......... 1.5

    2 - PNEUS ...................................................................................................................2.1

    2.1 - NECESSIDADE E FUNES DOS PNEUS........ ................................................. 2.1

    2.2 - CONSTRUO DO PNEU....................................... ............................................. 2.2

    2.3 - COMPORTAMENTO......................... ............................................................ ...... 2.12

    2.4 - CARACTERSTICAS DIMENSIONAIS............................... ................................. 2.17

    2.5 - PERMUTA DE MEDIDAS................................................... ................................. 2.19

    2.6 - CUIDADOS A TER COM OS PNEUS..................................................... ............ 2.22

    2.7 - REPARAES DE PNEUS ......................................................... ....................... 2.26

    3 - EQUILBRIO DE RODAS ......................................................................................3.1

    BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................C.1

    DOCUMENTOS DE SADA

    PS-TESTE ............................................................................................................... S.1

    CORRIGENDA E TABELA DE COTAO DO PS-TESTE................................... S.9

    DOCUMENTOS DE SADA

    EXERCCIOS PRTICOS..........................................................................................A.1

    GUIA DE AVALIAO DOS EXERCCIOS PRTICOS ..........................................A.5

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    6/88

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    7/88

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    8/88

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    9/88

    Rodas e Pneus E.1

    Objectivos Gerais e Especficos

    OBJECTIVOS GERAIS E ESPECFICOS

    No final deste mdulo, o formando dever ser capaz de:

    OBJECTIVO GERAL

    OBJECTIVOS ESPECFICOS

    2. Interpretar as caractersticas dimensionais das jantes.

    1. Descrever as principais funes das jantes de um automvel.

    3. Descrever as principais funes dos pneus de um automvel.

    4. Interpretar as caractersticas dimensionais dos pneus.

    5. Identificar os diversos tipos de desenho e construo dos pneus.

    6. Identificar os diversos factores que influenciam o comportamento do pneu.

    7. Identificar a importncia do equilbrio esttico e dinmico das rodas.

    8. Descrever o processo de equilbrio de rodas.

    Identificar os diferentes tipos de construo e funes de jantes e pneus

    mais usualmente aplicados aos veculos automveis.

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    10/88

    Rodas e PneusE.2

    Pr-Requisitos

    COLECO FORMAO MODULAR AUTOMVEL

    . ,M icrocontrolador

    es eM icroprocessado

    re s

    Comp. e

    M anuteno de

    FerramentasPneumticas

    SistemasElectrnicos

    Diesel

    Caracter st icas eFuncionamentodos M otores

    Focagem deFaris

    Lmpadas, F arise Farolins

    Sistemas deArrefecimento

    Sobrealimentao

    Rede Elctrica eM anuteno de

    Ferramentas

    Elctricas

    Sistemas deInformao

    Sistemas deSegurana

    Passiva

    Sistemas deDireco

    M ecnica eAssist ida

    Sistemas deTransmisso

    Sistemas deConfor to eSegurana

    Embraiagem eCaixas de

    Velocidades

    Sistemas deInjeco M ecnica

    Diagnstico e

    Reparao emSistemas

    M ecnicos

    Diagnstico eRep. de A var ias

    no Sistema deSuspenso

    Electrnicas de

    Comando,Sensores eActuadores

    Noes Bsicasde Soldadura

    M etro log ia

    rgos daSuspenso e seuFuncionamento

    Geometria deDireco

    OUTROS MDULOS A ESTUDAR

    Anlise de Gasesde Escape eOpacidade

    Processos deFurao,

    M andrilagem e

    Roscagem

    GasesCarburantes e

    Combusto

    Noes deM ecnica

    Automvel paraGP L

    Consti tuio eFuncionamento doEquipamento C on-versor para GPL

    LegislaoEspec f ica sobre

    GP L

    Reparao emSistemas com

    GestoElectrnica

    Reparao em

    SistemasElctricos

    Convencionais

    Rod as e Pneus

    FerramentasM anuais

    TermodinmicaM anutenoProgramada

    Processos deTraagem e

    Puncionamento

    Processos deCorte e Desbaste

    Poluentes e

    Disposi t ivos deControlo de

    Emisses

    Sistemas deSegurana Act iva

    Sistemas deTravagem

    Antibloqueio

    Sistemas deInjeco

    Electrnica

    VentilaoForada e ArCondicionado

    Sistemas deTravagem

    Hidrulicos

    M agnetismo eElectromagnetism

    o - M otores eGeradores

    Sistemas deCarga e Arranque

    Construo daInstalaoElctrica

    Lubrificao deM otores e

    Transmisso

    AlimentaoDiesel

    Sistemas deAlimentao por

    Carburador

    Leitura eInterpretao d e

    EsquemasElctricos Auto

    Distribuio

    Componentes doSistema Elctricoe sua Simbolo gia

    Electr icidadeBsica

    Sistemas deAviso Acsticos e

    Luminosos

    Sistemas deIgnio

    Sistemas deComunicao

    Tecnologia d osSemi-Condutores -

    Componentes

    Clculos e CurvasCaracter st icas

    d o M o t o r

    Sistemas deAdmisso e de

    Escape

    Tipos de Bat er iase sua M anuteno

    OrganizaoOficinal

    LEGENDA

    Mdulo emestudo

    Pr-Requisito

    Introduo aoAutomvel

    Desenho TcnicoM atemtica

    (clculo)Fsica, Qumica e

    M ater ia is

    PR-REQUISITOS

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    11/88

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    12/88

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    13/88

    Rodas e Pneus 0.1

    Introduo

    0 INTRODUO

    O ser humano descobriu cedo como facilitar a deslocao de cargas. A roda mais anti-

    ga encontrada at agora foi descoberta numa zona pantanosa do lago Feder na Alta

    Subia. Julga-se ter cerca de 27000 anos.

    As rodas constituem o ponto de apoio de um automvel ao solo, suportam o peso do

    veculo e a sua carga assim como os choques provocados pela suspenso durante a

    deslocao do veculo, transmitindo ao mesmo tempo as foras motrizes e de trava-

    gem, bem como determinando a direco do veculo.

    As rodas de um veculo actual so constitudas por, uma jante metlica envolvida por

    um pneu de borracha com ar sobre presso entre o pneu e a jante, graas ao qual a

    roda capaz de suportar o peso que se encontra aplicado sobre ela. Quer o ar, quer a

    construo da coberta de borracha, conferem ao conjunto outras propriedades que

    beneficiam o comportamento dos veculos, como por exemplo o amortecimento.

    As rodas devem ser ao mesmo tempo leves e resistentes, para suportarem os esfor-

    os de toro, flexo e compresso que frequentemente se conjugam durante o movi-

    mento de um automvel.

    Neste mdulo vamos abordar assuntos relativos quer s jantes quer aos pneus, que

    permitiro identificar os diferentes tipos de construes e funes de jantes e pneus,

    mais usualmente aplicados aos veculos automveis.

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    14/88

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    15/88

    Rodas e Pneus 1.1

    Jantes

    1 - JANTES

    1.1 - FUNO

    As rodas constituem o ponto de contacto entre o automvel e o pavimento, tendo a mis-

    so de transmitir a este todos os esforos solicitados pelo condutor.

    Assim, as jantes devem suportar os seguintes esforos:

    As jantes devem ser resistentes de modo a suportar todos estes esforos de toro,

    flexo e compreenso. Devem, tambm, ser leves para diminuir o peso das massasno suspensas, manter baixo o centro de gravidade mediante um dimetro pequeno,

    dissipar o calor gerado nos pneus e proporcionar aos pneus sem cmara de ar um

    tampo estanque.

    As jantes so constitudas por um prato ou disco (A) (Fig. 1.1) e por um aro de roda (B)

    unidos por soldadura. Ao disco da jante une-se um travo de disco ou de tambor, sen-

    do ambos fixos ao cubo por meio de parafusos. No aro da roda montando um pneu.

    Peso do veculo

    Carga transportada

    Oscilaes da carroaria

    Ressaltos do pavimento

    Esforos de transmisso

    Esforos de travagem

    Esforos de orientao imprimidos pela direco

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    16/88

    Rodas e Pneus1.2

    Jantes

    frequente o uso de um tampo plstico para embelezar a jante (C) e tapar os parafusos

    que apertam o prato da mesma. O prato ou disco costuma ter furos para a prpria fixao

    e arrefecimento dos traves. A furao central para a fixao da roda cumpre as funes

    de centrar, para conseguir uma concentricidade aceitvel, e transmitir as foras da roda

    ao cubo, contribuindo para o equilbrio geral do sistema de direco.

    Nos furos previstos para a ventilao dos traves (D), o rebordo existente nestes contribui

    para o aumento da resistncia da roda. O rebordo perifrico da jante (E) permite fixar o

    pneu na sua posio correcta, a sua altura constitui um factor importante que determina aseco do pneu a utilizar.

    O prato da roda adopta geralmente a forma cnica para dar maior rigidez, ainda que esta

    disposio esteja condicionada pelas exigncias da montagem. Contudo o prato da roda

    costuma estar desviado ligeiramente para um dos lados do eixo de simetria da roda.

    A. Prato ou disco da jante 1. Tampo 6. ParafusoB. Aro da roda 2. Parafuso de fixao 7. Perno guiaC. Tampo 3. Jante 8. ParafusoD. Orifcios de ventilao 4. PorcaE. Rebordo da jante 5. Cubo

    Fig.1.1

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    17/88

    Rodas e Pneus 1.3

    Jantes

    As jantes distinguem-se pelo tipo de construo e pelo tamanho:

    Actualmente em alguns veculos montam-se jantes de ligas leves (alumnio, magnsio)

    uma vez que so muito mais leves e de elevada resistncia, no obstante o seu preo

    ser muito mais elevado. A sua constituio idntica s de ao prensado, normalmen-

    te o disco central substitudo por raios pequenos e grossos. Devido a terem um peso

    inferior podem ser fabricadas com maior espessura, aumentando assim a sua rigidez

    tornando-as cada vez mais largas, o que aumenta a superfcie de contacto do pneu

    com o solo beneficiando a aderncia do veculo.

    A jante (3) (Fig. 1.1), unida ao cubo (5) atravs de parafusos (2) cuja cabea sextava-

    da cnica assenta nos furos do disco da jante e que o atravessam para se atarraxarem

    no cubo (5), onde tambm fixo o disco ou o tambor dos traves consoante o caso,

    ambos representados na figura 1.1.

    1.2 - CARACTERSTICAS DIMENSIONAIS

    Uma roda fica definida pelas dimenses e caractersticas da sua jante. Conforme se v

    na Fig. 1.2, a cota (A) indica largura interior em polegadas e a cota (C) o dimetro inte-

    rior tambm em polegadas.

    Estas duas medidas so fundamentais.

    O perfil (B) do bordo da jante e a base de assentamento do bordo do pneu (E), bem

    Jantes de ao prensado

    Jantes fundidas

    Jantes de raios

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    18/88

    Rodas e Pneus1.4

    Jantes

    como a salincia (F) do prato da jante (ou disco) em relao ao eixo de simetria da roda

    e a posio dos furos (D) para a fixao da jante ao cubo, tambm so caractersticasimportantes.

    As dimenses fundamentais de uma jante devem vir gravadas sobre ela, com os valo-

    res em polegadas com uma letra entre os dois. O primeiro nmero indica a cota (A)

    referente largura interior e a segunda indica a cota (C), ou seja, o dimetro nominal. A

    letra no meio, por conveno, indica o perfil (B) do bordo da jante.

    Exemplo: 5,5 J 14

    Largura interior: 5,5 polegadas

    Dimetro interior: 14 polegadas

    Perfil do bordo (ou pestana): J

    Fig.1.2

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    19/88

    Rodas e Pneus 1.5

    Jantes

    O quadro seguinte indica-nos a designao completa das caractersticas de uma jante,

    tendo como referncia a Fig. 1.2.

    Outra caracterstica importante a base de assentamento do pneu e o seu perfil.

    Os perfis da seco transversal da jante podem ser :

    A B C D E F

    Tipo deRoda

    Largura

    interior(em pole-gadas)

    Perfil doBordo da

    Jante

    Nominal (empolegadas)

    Nmero defuros

    Perfil dabase deassenta-mento

    Salinciado pratoem mm

    51/2J1451/2 J 14 4 CH 36

    Fig.1.3 - Perfis de jantes

    De fundo largo

    De base oblqua

    De fundo plano

    De base inclinada

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    20/88

    Rodas e Pneus1.6

    Jantes

    1.3 - TIPOS DE JANTES

    Jantes para Automveis de Turismo

    As jantes dos automveis de turismo so quase exclusivamente de fundo largo com

    duplo Hump (elevao entre o fundo e a base, ver fig. 1.3), base oblqua e bordo do tipo

    J.

    Estas jantes podem ser fabricadas em chapa de ao ou em liga de alumnio. Em certos

    modelos desportivos pode mesmo usar-se o magnsio para fabrico das jantes. Estas

    ltimas tm a vantagem de ser mais leves embora o seu preo seja muito elevado.

    As jantes em liga leve de alumnio podem ser mais espessas do que as de ao estam-pado pois o seu peso menor. Assim, pode melhorar-se a sua rigidez e aproveitar a

    maior largura para montar pneus mais largos, oferecendo uma aderncia superior.

    Alm disso, a liga de alumnio boa condutora de calor resultando assim uma melhoria

    na dissipao de calor proveniente dos traves e dos pneus.

    H alguns anos era frequente em modelos desportivos a montagem de jantes de raios

    que usavam um cubo de roda em substituio do prato da jante.

    Daqui resultava uma combinao muito leve e resistente. Os raios eram dispostossegundo trs planos distintos.

    Neste tipo de jantes no possvel montar pneus sem cmara.

    Fig.1.4 - Tipos de jantes para veculos de turismo

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    21/88

    Rodas e Pneus 1.7

    Jantes

    As caractersticas das jantes para veculos de turismo so:

    Jantes para Veculos Industriais

    As exigncias principais na concepo de jantes para veculos industriais so:

    Elevada resistncia

    Boa refrigerao dos traves

    Boa fixao da roda

    Boa concentricidade

    Baixo peso

    Facilidade na montagem dos pneus

    Bom assento de pesos de equilbrio

    Actualmente tambm importante a estratgia e a sua influnciana aerodinmica do carro

    Elevada resistncia fadiga e durao mxima no trafego

    Menor peso possvel da roda

    Elevada capacidade de carga

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    22/88

    Rodas e Pneus1.8

    Jantes

    Normalmente, as juntes de veculos industriais so em ao fundido devido ao seu ele-

    vado grau de resistncia (Fig. 1.5). Uma construo moderna a jante com base incli-

    nada a 15, para pneus sem cmara de ar, para veculos industriais.

    Como vantagens apresenta:

    1.4 DESMONTAGEM E MONTAGEM DE RODAS EMVECULOS LIGEIROS

    Desmontagem das rodas

    Como j referimos anteriormente, normalmente os veculos equipados com jantes nor-

    mais de ao prensado tm um tampo para embelezar, estes podero tapar somente a

    parte central do prato da jante onde se encontram os parafusos ou podem tapar por

    completo toda a jante.

    Fig.1.5 - Jante Fundida

    Roda de uma s pea, reduzindo o peso desta jante em cerca de10% em relao jante de duas peas

    Aumento do dimetro da jante

    Espao livre

    Pode-se equilibrar em mquina automticas

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    23/88

    Rodas e Pneus 1.9

    Jantes

    No primeiro caso, tampo da roda de uso mais vulgarizado, fixo jante por presso,

    atravs de 3 bossas nela existentes, embora em alguns casos o tampo pode ser fixo

    por um dos parafusos de aperto da jante ao cubo da roda. No segundo caso, os tampesso geralmente fixados por meio de grampos que se fixam no bordo da jante.

    Para desmontar os tampes fixos por grampos, use uma chave de fendas grande ou

    uma ferramenta especial para esse efeito, introduza a ferramenta junto a um dos pontos

    de fixao, obrigando o tampo a saltar fora, com a outra mo ampare o tampo de

    modo a que este no caia no cho ao soltar-se, como se pode ver nas figuras Fig. 1.6 e

    Fig. 1.7.

    Muitos carros dispem apenas de um tampo sobre a porca de fixao do cubo da roda.

    Na maioria destes casos no preciso desmontar este tampo para desmontar e montar

    a roda.

    Por uma questo de facilidade de trabalho, conveniente aliviar as porcas ou parafusos

    de fixao das rodas, antes de levantar o veculo. Mas antes de desapertar as rodas,

    deve colocar o veculo na posio correcta de levantamento. Em caso de utilizar um ele-

    vador Fig. 1.8, coloque o veculo na posio correcta e aplique-lhe os braos do eleva-

    dor, se utilizar um macaco e suportes, coloque-os nas posies correctas para efectuar o

    levantamento e suspenso do veculo, Fig. 1.9.

    .

    Fig.1.6 Fig.1.7

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    24/88

    Rodas e Pneus1.10

    Jantes

    Escolha as chaves adequadas para proceder ao desaperto das porcas ou parafusos.

    Aplique a chave s porcas ou parafusos, desapertando-os de a meia volta (o suficiente

    para ficarem leves). As porcas e parafusos s devem ser completamente desapertadas,

    depois do veculo se encontrar levantado.

    Uma vez o veculo elevado, retire as porcas ou parafusos de fixao da roda, se utilizar

    um berbequim pneumtico, no necessrio fazer o desaperto prvio dos parafusos ou

    porcas antes de elevar o veculo, como foi dito anteriormente. Pode finalmente desmontaras rodas.

    Montagem das rodas

    Em primeiro lugar, verifique se

    as superfcies de apoio do cubo

    e da jante esto bem limpas,

    caso no estejam limpe-as.

    Monte as rodas colocando-as

    na posio correcta, aponte as

    porcas ou os parafusos, come-

    ando por aplicar o da parte de

    cima, no caso de serem porcas

    a parte cnica das porcas fica

    virada para a roda, como mos-

    tra a figura 1.10.

    Fig.1.8 Fig.1.9

    Fig.1.10

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    25/88

    Rodas e Pneus 1.11

    Jantes

    Primeiro aperte as porcas ou

    parafusos mo e depois utilize

    uma chave, rode a roda enquan-

    to a vai apertando, de modo a

    que fique bem centrada sobre os

    pernos. O aperto das porcas ou

    parafusos deve ser progressivo e

    numa sequncia cruzada, apli-

    cando apertos iguais sobre cada

    uma (Fig. 1.11).

    Se utilizar uma chave pneumtica, para apertar as porcas, dever escolher o adaptador

    adequado ao binrio a aplicar. Caso contrrio, utilize uma chave dinammetro para fazer

    o aperto final.

    Desa o veculo e com ele apoiado

    no cho, proceda ao aperto final,

    aplicando-lhe o binrio de aperto

    recomendado. A sequncia do

    aperto deve ser cruzada, de acor-

    do com a figura 1.12.

    Monte o tampo da roda fixando-o sobre duas bossas e comprimindo-o com fora sobre

    a outra bossa, no aplique presso na zona central do tampo porque por vezes so fr-

    geis e danificam-se com facilidade.

    No caso de um tampo que cubra toda a jante, comece por enfi-lo na vlvula e depois

    fixe-o de um dos lados, por aplicao de presso.

    Fig.1.11

    Fig.1.12

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    26/88

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    27/88

    Rodas e Pneus 2.1

    Pneus

    2 - PNEUS

    2.1 - NECESSIDADE E FUNES DOS PNEUS

    O pneu o nico rgo do veculo que est em contacto com o solo.

    Isto demonstra bem a importncia que o pneu tem na segurana do automvel.

    Para alm de garantir a mxima aderncia, o pneu deve absorver parte das vibraes

    transmitidas pelo piso, uma vez que este no perfeitamente liso. Se assim no fosse,

    as vibraes aplicadas directamente roda provocariam graves danos a curto prazo emvrios rgos do automvel.

    A maior parte da fora aplicada pelo solo no pneu absorvida pela compresso do ar

    existente no seu interior.

    As principais funes do pneu so:

    Suportar a carga e o peso prprio do veculo

    Transmitir estrada o binrio motor, para fazer avanar o veculo

    Absorver as irregularidades da estrada, melhorando o amortecimento

    Assegurar a mxima aderncia sobre qualquer piso sem aqueceremdemasiado

    Suportar os esforos de travagem, acelerao e fora centrifuga(curvas)

    Garantir a estabilidade do veculo em altas velocidades

    Serem silenciosos

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    28/88

    Rodas e Pneus2.2

    Pneus

    2.2 - CONSTRUO DO PNEU

    Existem dois tipos

    gerais de pneus,

    com cmara de ar

    e sem cmara de

    ar. Nos primeiros,

    tanto a cmara

    como o flanco do

    pneu esto mon-tados sobre a jan-

    te da roda (Fig.

    2.1), a cmara

    uma pelcula de

    borracha que se

    dilata sobre a

    aco do ar com-

    primido para o

    seu interior. No

    pneu sem cmara

    de ar este mon-

    tado directamente em cima da jante, ficando o ar retido entre esta e a carcaa do pneu,

    como se pode ver na figura 2.2.

    A presso de ar que se introduz nos pneusdepende do tipo de pneu e da sua funo. Nos

    pneus de veculos de turismo introduz-se uma

    presso geralmente compreendida entre 22 a

    30 psi (1,5 a 2,1 kg/cm2 ). Os pneus que

    suportam grandes cargas, normalmente os de

    camies, podem atingir presses at aos 100

    psi (7 kg/cm2 ).

    Fig.2.1

    Fig.2.2

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    29/88

    Rodas e Pneus 2.3

    Pneus

    A presso de ar que se introduz nos pneus depende do tipo de pneu e da sua funo.

    Nos pneus de veculos de turismo introduz-se uma presso geralmente compreendidaentre 22 a 30 psi (1,5 a 2,1 kg/cm2 ). Os pneus que suportam grandes cargas, normal-

    mente os de camies, podem atingir presses at aos 100 psi (7 kg/cm2 ).

    De seguida indicaremos os elementos que constituem os pneus (Fig. 2.3):

    1 - Telas de proteco da carcaa: so capas colocadas entre o piso

    e a carcaa, com o fim de absorver esforos internos gerados pelosimpactos que o pneu recebe.

    2 - Piso: Constitui a banda de rolamento ou a superfcie de contacto

    com o solo. Por isso a zona de maior desgaste do pneu. Est situa-

    do por cima das telas de proteco da carcaa e formado por uma

    grossa capa de borracha com uma srie de relevos e sulcos que do

    origem ao desenho do piso. Esta capa apresenta uma elevada resis-

    tncia ao desgaste e ao calor e, regra geral, s agresses externas,

    tais como: cortes, lquidos contaminantes, etc.O relevo destina-se a escoar a gua que se acumula entre o pneu e o

    solo durante o andamento do veculo. Ao contrrio do que muitas

    vezes se pensa, o relevo dos pneus no se destina a melhorar a ade-

    rncia, mas a escoar a gua para evitar que o veculo entre em hidro-

    planagem.

    A aderncia depende essencialmente das caractersticas da borracha

    e da estrutura interna do pneu e no dos relevos do piso.

    3 - Rebordos do piso: so os extremos laterais da banda do rola-

    mento, que protegem a carcaa dos choques laterais sofridos pelo

    pneu.

    Representa a zona de unio da banda de rolamento com os flancos

    do pneu. tambm a zona onde se gera mais calor e onde o pneu

    tem maior espessura.

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    30/88

    Rodas e Pneus2.4

    Pneus

    4 - Carcaa: formada por um conjunto de telas ou lonas sobrepostase envoltas em borracha, que se estendem de talo a talo. As telas so

    de nylon e o seu tamanho e quantidade dependem das dimenses do

    pneu e do fim a que se destina.

    5 - Tales: So constitudas por fios de arame de ao de elevada resis-

    tncia traco, cobertos de borracha e telas de nylon. Esta zona tem

    por misso impedir o aumento do dimetro durante o trabalho do pneu e

    manter a forma deste.

    O seu perfil tem que se adaptar perfeitamente jante e ao rebordo des-

    ta, evitando a sada do pneu da jante em situaes de grande esforo

    (curvas). Os tales esto unidos aos flancos atravs de reforos em

    tela.

    6 - Flancos: a zona compreendida entre o rebordo do piso e os tales

    da carcaa. Devem possuir uma elevada resistncia e suportar a carga ea flexo repetida do pneu, absorvendo as pequenas irregularidades do

    piso. Fig. 2.3

    Fig.2.3

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    31/88

    Rodas e Pneus 2.5

    Pneus

    Tipos de construo

    Segundo a construo e disposio dos tecidos que formam a armao da carcaa, os

    pneus podem ser diagonais, radiais ou mistos. Nos pneus diagonais (Fig. 2.4) a carcaa

    formada por vrias telas ou lonas de algodo ou nylon impregnadas de borracha. Por

    vezes, estas telas de matria txtil so associadas a outras com fios de ao finssimos.

    Estas telas so coladas e cruzadas umas sobre as outras, o que confere uma grande

    resistncia e direccionabilidade ao pneu.

    Fig.1.4 Construo de um pneu de carcaa diagonal

    A Conjunto de telas que formam a carcaa; B Banda do piso; C Flanca; D Talo; 1 Telas internas da carcaa; 2 Telas externas da carcaa; 3 Sulcos

    da banda do piso; 4 Borracha base; 5 Relevo da banda do piso; 6 Telas deproteco; 7 Canto da banda do piso; 8 Cordo do rebordo; 9 ltima tela;

    10 Pontas das telas internas da carcaa; 11 Tela de reforo do talo; 12 Borracha envolvente do anel metlico; 13 Cerco metlico; 14 Ponta do talo;

    15 Pontas das telas externas da carcaa; 16 Estribo do talo; 17 Cavidadedo talo.

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    32/88

    Rodas e Pneus2.6

    Pneus

    Quanto mais cruzadas as telas, maior a comodidade de conduo e menor a estabilida-

    de da direco. O nmero de telas depende do peso que o pneu ter que suportar. Omaterial dos fios tambm influencia a capacidade que o pneu tem de suportar o peso.

    Actualmente, os pneus mais utilizados so os radiais (Fig. 2.5), em que a armao da

    carcaa formada por vrias capas de tecido ou lona e as telas vo de um talo ao

    outro, perpendicularmente ao sentido de rotao da roda. Com esta disposio tem-se

    uma comodidade grande na conduo do veculo. Para compensar a baixa estabilidade

    na direco, dispem-se diversas camadas de tela por baixo do piso.

    A. Conjunto de telas que formam a carcaa B. Banda do piso C. Flanco D. Talo1. Telas internas da carcaa 2. Telas externas da carcaa 3. Sulcos da banda do piso 4.

    Borracha base 5. Relevo da banda do piso 6. Telas de proteco 8. Cordo do rebordo 9.

    ltima tela 10. Pontas das telas internas da carcaa 11. Tela de reforo do talo 12. Borra-

    cha envolvente do anel metlico (13) 13. Cerco metlico 14. Ponta do talo 16. Estribo do

    talo 17. Cavidade do talo.

    Fig.2.5 Construo de um pneu de carcaa radial

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    33/88

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    34/88

    Rodas e Pneus2.8

    Pneus

    Propriedades e Caractersticas dos Pneus

    Aos pneus so exigidas caractersticas muito diversas e s vezes difceis de associar

    para proporcionar ao veculo altos nveis de segurana, conforto, capacidade de acele-

    rao e desacelerao, bem como elevada velocidade de ponta e ao mesmo tempo

    economia de combustvel, tudo com baixo custo e grande durao. Algumas destas

    caractersticas so:

    De acordo com as suas caractersticas construtivas e materiais utilizados, os pneus

    apresentam as seguintes propriedades:

    Em caso de furos pequenos, permitem um esvaziamento progressivo,evitando o rebentamento e consequente perda de controlo do veculo.

    Elevada aderncia em piso seco e molhado.

    Baixa resistncia de atrito de rolamento.

    Capacidade para resistir a esforos dinmicos exteriores.

    Boa resistncia fadiga, ao desgaste, formao de fendas, etc.

    Baixo nvel de rudos e de vibraes.

    Adequada flexibilidade radial, circunferncial e transversal.

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    35/88

    Rodas e Pneus 2.9

    Pneus

    Flexibilidade: a capacidade de deformao do pneu face aos esforos a que est sub-

    metido. A flexibilidade vertical ou esmagamento (Fig. 2.8), depende principalmente dapresso de enchimento e em parte da rigidez da carcaa. Devido a esta flexibilidade o

    perfil do pneu sofre um esmagamento provocado pelo peso que sobre ele assente.

    A flexibilidade transversal caracteriza a rigidez do pneu face aos esforos laterais, como

    o caso da fora centrfuga em curva, depende fundamentalmente da estrutura da carcaa,

    sendo mais rijo um pneu radial que um diagonal.

    Amortecimento: Consegue-se fundamentalmente graas flexibilidade do perfil do

    pneu, o qual permite que o pneu se adapte s irregularidades do terreno e absorva parte

    da energia a gerada.

    A capacidade de amortecimento cresce com a diminuio da presso de enchimento.

    Capacidade de carga: o peso que um pneu pode suportar durante o seu trabalho,

    depende da presso de enchimento, do volume de ar contido no interior do pneu e do tipo

    de material que constitui a carcaa. O aumento da presso de enchimento faz com que a

    capacidade de carga seja maior, a qual tambm cresce com o volume de ar, que depende

    da altura e da largura do pneu.

    Fig. 2.8

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    36/88

    Rodas e Pneus2.10

    Pneus

    Capacidade de traco: a resistncia ao deslizamento da banda do piso, quando do

    incio do movimento do veculo.

    Direccionabilidade: a capacidade que os pneus tm de manter o veculo na trajectria

    imposta pelo sistema de direco. Para cumprir este requisito necessrio que o pneu

    tenha resistncia suficiente aos deslocamentos laterais. Esta propriedade depende de

    vrios factores, de entre os quais se destaca o desenho da banda do piso de rolamento.

    Aderncia: a resistncia provocada pela banda do piso do pneu patinagem quando

    das aceleraes ou travagens. O valor da fora resistente depende do piso sobre o qual

    est apoiado cada pneu em cada instante, do material e do desenho do piso do pneu.

    Tipos de Desenho do Piso

    Existe uma grande variedade de desenhos do piso do pneu. Podem citar-se 3 configura-

    es bsicas (Fig. 2.9).

    O tipo A e suas variantes o mais usual. Proporciona uma melhor aderncia transversal

    que os outros tipos e tem um desgaste uniforme. Tem vantagens para rodas directrizes

    no motrizes.

    O tipo B ptimo para rodas motrizes pela sua maior aderncia longitudinal.

    A. Ranhuras e nervuras no sentido da circunferncia.B. Ranhuras, tacos e nervuras no sentido transversal.C. Desenhos orientados nos dois sentidos.

    Fig.2.9

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    37/88

    Rodas e Pneus 2.11

    Pneus

    O tipo C e suas variantes caracterizam-se por dispor de elementos orientados em

    ambos os sentidos (longitudinal e transversal) apresentam ranhuras mais amplas e pro-fundas e com zonas laterais inclinadas para uma auto-limpeza. Utilizam-se para lama e

    neve.

    A aderncia de um pneu em solo seco tanto maior, quanto maior a superfcie de con-

    tacto, ou seja, quanto mais liso for o pneu, no entanto pneus deste tipo seriam comple-

    tamente ineficazes no caso de pisos molhados ou hmidos, porque surgiria o fenmeno

    da hidroplanagem. Para evitar esta situao existem canais na banda do piso do pneu,

    que cortam a pelcula de gua e a canalizam para a periferia do pneu evitando que esta

    se acumule debaixo do pneu. Quando no se consegue expelir toda a gua entre o soloe o pneu, forma-se entre estes uma pelcula de gua que diminui a aderncia do pneu e

    provoca o deslizamento do veculo sobre a gua, o que impossibilita o condutor de

    direccionar o veculo correctamente podendo originar o acidente, estamos perante o

    fenmeno da hidroplanagem.

    Vlvulas de Ar do Pneu

    As vlvulas utilizadas em qualquer tipo de pneu so constitudas por um corpo cilndrico

    (A) (Fig. 2.10), que na sua parte inferior se une jante ou cmara de ar, consoante se

    trate de um pneu tubeless ou com cmara de ar, pelo rebordo (B). Na sua parte superior

    existe uma rosca exterior (C) para se enroscar uma cpsula que evita a entrada de poei-

    ras, no interior existe um suporte roscado (D) que cria uma vedao hermtica com o

    corpo cilndrico (A) por meio de um vedante cnico. No interior deste suporte passa a

    agulha (E), qual est fixo o obturador cnico (F), com vedante de borracha, no final da

    agulha existe um suporte (G), que se apoia nos ressaltos do interior do corpo (A). Entre

    (G) e (F) montada uma mola que empurra o obturador cnico (F) contra a sua sede,

    impedindo desta forma a sada de ar do interior do pneu. Para se esvaziar o pneu basta

    pressionar a agulha (E), o que faz com que o obturador cnico (F) se afaste da sua

    sede, deixando assim sair o ar. Quando se libertar a agulha a prpria presso interna do

    ar no pneu e a mola voltam a fechar o obturador (F), impedindo a sada do ar. Se do

    exterior se aplicar uma mangueira de ar comprimido, este faz actuar a agulha (E) e abre

    o obturador (F) permitindo encher o pneu.

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    38/88

    Rodas e Pneus2.12

    Pneus

    2.3 - COMPORTAMENTO DO PNEU

    Para alm da prpria construo do pneu, os principais factores que influenciam o seucomportamento so a aderncia entre este e a estrada e as foras a ele aplicadas.

    Podemos ento concluir que o atrito um factor importantssimo para o comportamento

    do pneu.

    Patinagem e Coeficiente de Atrito

    Quando uma roda em movimento transmite uma fora para a superfcie sobre a qual ele

    se desloca, como por exemplo a fora de propulso, produz-se um movimento relativo

    entre o pneu e a estrada.

    O caminho que o veculo percorreu , neste caso, mais curto do que o que devia corres-

    ponder ao do permetro da roda em movimento. Entre o pneu e a estrada produz-se um

    resvalamento (patinagem).

    A patinagem indicada em percentagem e igual diferena entre a distncia percorri-

    da por uma roda em movimento, sem transmisso de fora, e a distncia efectiva per-

    corrida quando h transmisso de fora.

    Fig.2.10

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    39/88

    Rodas e Pneus 2.13

    Pneus

    Durante uma travagem com rodas bloqueadas, a patinagem de 100%.

    A patinagem depende do valor:

    O coeficiente de atrito depende das caractersticas da superfcie da estrada (por exem-

    plo: beto, asfalto ou pavimento de paraleleppedos), do seu estado (por exemplo: seca

    ou molhada) e das caractersticas dos pneus.

    Na figura seguinte podemos ver o coeficiente de atrito em funo da % de bloqueio das

    rodas e do tipo de pavimento.

    Da fora de traco ou da fora de travagem

    Das foras laterais para a manter o alinhamento do veculo

    Do coeficiente de atrito entre os pneus e a estrada

    Fig.2.11

    A. Coeficiente de atrito

    B. Deslizamento por tra-

    vagem ()

    C. Rodas a girar livre-

    mente

    D. Rodas blocadas

    1. Asfalto seco

    2. Asfalto molhado

    3. Neve ou gravilha

    4. Gelo

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    40/88

    Rodas e Pneus2.14

    Pneus

    Foras Laterais e Deflexo do Pneu

    Estando os pneus presso correcta, verifica-se uma pequena deformao na zona das

    paredes laterais. Com o veculo em movimento, o pneu passa por uma deformao

    varivel e rotativa. Esta deformao dos pneus em movimento designa-se por deflexo.

    A elasticidade do pneu provoca uma resistncia ao rolamento. Esta resistncia depende

    dos seguintes factores:

    Um pneu pode suportar foras laterais quando rola inclinado ao sentido da marcha.

    Assim, o pneu no est direito em percursos curvos, mas reflecte-se lateralmente. Atra-

    vs da deflexo, o pneu desenvolve uma resistncia e, portanto, uma fora lateral que

    mantm o veculo na trajectria desejada.

    O percurso oblquo do pneu provocado pelo sop e pela convergncia das rodas.

    A transmisso de foras laterais entre os pneus e o piso necessria para evitar o

    escorregamento do veculo por foras perturbadoras tais como: ventos laterais ou foras

    centrfugas nas curvas.

    Da seco do pneu.

    Da mistura de que constituda a borracha.

    Do perfil do pneu.

    Do estado da estrada.

    Da velocidade do veculo.

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    41/88

    Rodas e Pneus 2.15

    Pneus

    ngulo de Deriva ou Desvio do Pneu

    Quando se fazem curvas a alta velocidade, a fora centrfuga faz com que o veculo se

    desvie da trajectria desejada, empurrando-o para a zona exterior da curva.

    Para que o veculo possa ser mantido na sua trajectria, os pneus devero transmitir

    foras laterais que se opem fora centrfuga.

    Contudo, isto s possvel quando o pneu deflecte lateralmente.

    Este ngulo, que em trajectria curva, se verifica entre o sentido do movimento do ve-

    culo, designa-se por deriva do pneu ou desvio.

    A deriva dos pneus influenciada pela velocidade do veculo e pela rotao do volante.

    Fig. 2.12 Pneu sob o efeito duma fora lateral

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    42/88

    Rodas e Pneus2.16

    Pneus

    Coeficiente de Atrito Lateral

    Os pneus atingem um valor de coeficiente de atrito lateral mximo com um ngulo de

    deriva de 15 a 20 graus. O atrito lateral depende deste ngulo, da carga sobre a roda e

    das caractersticas da estrada e representado pelo coeficiente de atrito S.

    Fig.2.13

    F - Fora lateral.

    AB - Direco provocada pela deriva.

    CD - Direco terica.

    - ngulo de deriva.

    Fig. 2.14

    Coeficiente de atrito lateral

    1. Cimento spero e seco.2. Cimento liso e seco.3. Camada de neve.4. Camada de gelo, spera.

    Fora de desvio lateral

    5. Carga de 1500N sobre a roda.6. Carga de 3000N sobre a roda.S. Coeficiente de atrito lateral.Fs. Fora de desvio lateral.. ngulo da deriva

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    43/88

    Rodas e Pneus 2.17

    Pneus

    2.4 CARACTERSTICAS DIMENSIONAIS

    Caractersticas Dimensionais

    Um pneu caracteriza-se, tanto pela sua forma, como pelas suas dimenses.

    Quanto s dimenses o pneu caracterizado pela sua largura, altura e dimetro interno.

    Como a uma maior superfcie de con-

    tacto entre o pneu e o solo correspon-

    de uma maior aderncia, actualmenteexiste a tendncia de utilizar pneus

    mais largos e de baixa presso de

    enchimento. Por isso a relao altura/

    largura tem vindo a diminuir.

    Esta relao indica se o pneu tem os

    flancos mais ou menos baixos em rela-

    o largura da banda de rodagem.

    Quanto menor for essa relao, maior

    a preciso de conduo, mas o con-

    forto prejudicado por haver menos

    altura de pneu para absorver as irregu-

    laridades do piso.

    Normalmente, quando maiores forem as performances do veculo, menor a relao

    altura/largura. Nos carros mais lentos usa-se a relao 80, mas esse valor pode descer,

    chegando a 45 em modelos desportivos. A maioria dos automveis actuais usa relaesentre 70 e 60.

    As dimenses dos pneus vm inscritos no seu flanco. Vejamos um exemplo:

    Fig.2.15

    I. Largurah. AlturaC. Dimetro interno

    Fig. 2.15

    175 / 70 R 13

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    44/88

    Rodas e Pneus2.18

    Pneus

    Estamos na presena de um pneu com uma largura de 175 mm, com uma relao entre

    a altura e largura de 70%. O nmero da direita informa-nos que o dimetro da jante de

    13 polegadas. A letra R indica-nos o tipo de construo (radial).

    ndice de Carga e Velocidade

    O peso mximo que pode suportar um pneu tambm indicado pelo fabricante. As refe-

    rncias ao peso que se vm no pneu so indicadas por meio de dois algarismos.

    Ex. 175/70 R13 80. O ndice indicado de 80 corresponde a 450Kg.

    A velocidade a que pode circular um pneu tambm vem expressa na banda lateral

    deste. Este ndice vem indicado atravs de uma letra.

    Ex. 175/70 R13 80 T. O ndice T indica-nos uma velocidade mxima de 190 Km/h.

    Tabela 2.1

    ndice decarga

    Cargapor

    pneu (kg)

    ndicede

    carga

    CargaPorpneu(kg)

    ndicede

    carga

    Cargapor

    pneu(kg)

    ndicede

    carga

    Cargapor

    pneu(kg)

    ndicede

    veloc.

    Vel.em

    km/h

    6263

    64

    65

    66

    67

    68

    69

    70

    71

    72

    73

    74

    75

    76

    77

    78

    265272

    280

    290

    300

    307

    315

    325

    335

    345

    355

    365

    375

    387

    400

    412

    425

    7980

    81

    82

    83

    84

    85

    86

    87

    88

    89

    90

    91

    92

    93

    94

    95

    437450

    462

    475

    487

    500

    515

    530

    545

    560

    580

    600

    615

    630

    650

    670

    690

    9697

    98

    99

    100

    101

    102

    103

    104

    105

    106

    107

    108

    109

    110

    111

    112

    710730

    750

    775

    800

    825

    850

    875

    900

    925

    950

    975

    1000

    1030

    1060

    1090

    1120

    113114

    115

    116

    117

    118

    119

    120

    121

    122

    123

    124

    125

    11501180

    1215

    1250

    1285

    1320

    1360

    1400

    1450

    1500

    1550

    1600

    1650

    JK

    L

    M

    N

    P

    Q

    R

    S

    T

    H

    V

    W

    Y

    VR

    ZR

    100110

    120

    130

    140

    150

    160

    170

    180

    190

    210

    240

    270

    300

    >210

    >240

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    45/88

    Rodas e Pneus 2.19

    Pneus

    2.5 - PERMUTA DE MEDIDAS

    Quando se pretende trocar os pneus de origem com outros de medida diferente

    necessrio ter o cuidado de no alterar o dimetro exterior do conjunto jante/pneu. Ape-

    nas so admissveis pequenas variaes nesta medida. Se a diferena for exagerada,

    ter consequncias nefastas ao nvel da maneabilidade do veculo bem como no des-

    gaste dos rgos de direco e suspenso. Alm disso, altera a relao final de trans-

    misso do movimento entre o diferencial e as rodas.

    O aumento de largura de um pneu tambm no deve ser exagerado pois aumenta o

    consumo de combustvel e o risco de hidroplanagem.

    O permetro da circunferncia pode ser obtido nos catlogos de pneus, mas tambm

    pode ser calculado.

    Exemplo:

    Pneu 175/70 R 13

    Altura do flanco = 175 0,70 = 122,5 mm

    Dimetro da jante = 13 25,4 = 330,2 mm

    Dimetro jante/pneu = 2 122,5 + 330,2 = 575,2 mm

    Permetro = dimetro = 3,14 575,2 = 1806,1 mm

    Este pneu deve ser trocado por outro que tenha um permetro aproximado de 1806

    mm.

    Em seguida, apresentamos uma tabela de equivalncia de perfis de pneus.

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    46/88

    Rodas e Pneus2.20

    Pneus

    Tabela. 2.2

    * Permetro de rodagem equivalente srie 80

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    47/88

    Rodas e Pneus 2.21

    Pneus

    Tabela 2.3

    * Permetro de rodagem equivalente srie 80

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    48/88

    Rodas e Pneus2.22

    Pneus

    2.6 CUIDADOS A TER COM OS PNEUS

    Presso dos Pneus

    A presso de enchimento de um pneu estabelecida pelo fabricante para que se obte-

    nham as melhores condies de aderncia e o desgaste mnimo. Esta presso pro-

    posta com base na carga

    que o pneu deve suportar.

    Actualmente tende-se a bai-

    xar a presso de enchimen-

    to, obtendo-se deste modo

    os pneus chamados de bai-

    xa presso que proporcio-

    nam uma absoro mais efi-

    caz das irregularidades da

    estrada em benefcio do

    conforto geral do veculo.

    Uma presso de enchimen-

    to inferior ou superior ade-

    quada implica um contacto

    pneu/piso anormal, como se

    pode ver na figura. Produz-se deste modo um desgaste irregular na superfcie do pneu

    e, por conseguinte, uma perda de aderncia.

    O grfico seguinte, podemos ver a influncia da presso na durao do pneu.

    aPresso correcta

    b Presso inferior normalc Presso superior normalFig.2.17

    1 Presso insuficiente2 Presso recomendada3 Presso excessiva

    Fig.2.18

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    49/88

    Rodas e Pneus 2.23

    Pneus

    Verificao da presso e do estado dos pneus

    Uma das principais causas do desgaste excessivo dos pneus, o desleixo a que eles

    so votados. No entanto, se perguntarmos aos condutores ou encarregados de frotas de

    veculos quais os componentes cuja substituio acarreta maiores despesas, certamen-

    te que a resposta ser os pneus. Isto indica que no lhes dada a devida importncia.

    Para diminuir as despesas com os pneus, estes devero ser submetidos a uma inspec-

    o pendica todos os 5000 km. A presso dos pneus dever ser verificada regularmen-

    te, pelo menos uma vez por semana, uma presso mais baixa que a recomendada

    pelos fabricantes, ir reflectirse no aumento do desgaste dos pneus, por exemplo, se

    houver uma diminuio de 10% na presso de um pneu, o seu desgaste aumentar em

    12%.

    Um pneu com uma presso 20% inferior presso recomendada, durar menos 30% do

    que normal, isto significa que, se em vez de uma presso recomendada de 2,1 bares ,

    utilizar-se os pneus a uma presso de 1,7 bares, cerca de 30% da borracha dos pneus

    ser desperdiada.

    Para medir a presso de ar existente nos pneus, primeiro retire a carrapeta da vlvula,

    depois aplique o manmetro sobre a vlvula e comprima-o contra ela por alguns segun-

    dos, mantenha o manmetro bem comprimido contra a vlvula, de modo que no haja

    qualquer fuga de ar. Leia o valor da presso.

    De notar que se deve verificar sempre a presso dos pneus quando estes esto frios,

    uma vez que se estes estiverem quentes, como por exemplo, depois de uma conduo

    prolongada, o manmetro no indicar a verdadeira quantidade de ar existente dentro

    dos pneus devido a este se encontrar dilatado. Nunca retire o ar de pneus quentes.

    Agora vamos examinar os pneus de um veculo a fim de verificar se existem irregularida-

    des de desgaste. A figura 2.19, apresenta vrios tipos de desgaste possvel nos pneus

    de uma viatura:

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    50/88

    Rodas e Pneus2.24

    Pneus

    Desgasto por convergncia ou divergncIa do pneu:Uma convergncia ou divergn-

    cia excessiva das rodas dianteiras faz com que nas curvas, o pneu se arraste lateralmen-

    te sobre o solo, em movimento de avano. Estamos perante a necessidade de alinhar a

    direco.

    Desgasto lateral: Se o ngulo de sop (camber) de uma roda for excessivo, o pneu

    sofre um desgaste maior sobre um dos lados.

    Fig. 2.19

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    51/88

    Rodas e Pneus 2.25

    Pneus

    Desgaste de viragem: Este tipo de desgaste surge quando com regularidade se curva

    a velocidades elevadas.

    Desgaste irregular (cova ex. da figura 2.19): Este tipo de desgaste localizado em

    determinado ponto do piso do pneu, pode ter resultado de um desalinhamento pronun-

    ciado das rodas, de rodas desequilibradas, bloqueamento das rodas durante a trava-

    gem (defeito de traves) ou presso de ar excessiva nos pneus.

    Desgaste por alta velocidade: Quanto maior a velocidade de deslocao da viatura,

    maior o desgaste dos pneus.

    Verifique, de acordo com os tipos de desgastes apresentados todos os pneus da viatu-

    ra. Verifique tambm, se existem pedras, pregos ou vidros agarrados ou espetados no

    piso dos pneus, se existirem retire-os. Antes de retirar qualquer prego, tenha o cuidado

    de assinalar o local com giz, de modo a

    poder localizar com facilidade o local do

    furo, caso este origine o esvaziamento

    do pneu.

    Se houver cortes na borracha do piso

    ou nos flancos do pneu (Fig. ~20), h

    probabilidades de haver danos das

    telas. Isso ir enfraquecer o pneu,havendo o perigo de o mesmo rebentar

    durante a sua utilizao, isto pode impli-

    car a substituio dos pneus em causa.

    Devemos agora verificar a profundidade do piso do pneu com um medidor de profundi-

    dades, se esta for inferior a 1,6 mm em qualquer ponto da largura do pneu, o pneu

    dever ser substituido.

    Para se obter uma mxima durao dos pneus, os fabricantes recomendam que se

    intermutem as rodas todos os 10000 km. Esta medida ir fazer com que haja um des-

    gaste igual em todos os pneus, uma vez

    que frequente haver um maior desgaste

    nos pneus da frente ou nos pneus do lado

    da berma. A figura 2.21 mostra esquem-

    ticamente o movimento de permuta das

    rodas para pneus diagonais.

    Fig. 2.20

    Fig. 2.21

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    52/88

    Rodas e Pneus2.26

    Pneus

    No caso dos pneus radiais deve evitar-se a mudana do sentido de rotao das rodas,

    uma vez que a estrutura das telas sofre ligeiras deformaes que no devem ser modifi-

    cadas com a mudana de sentido de rotao. Por este motivo a permuta efectua-se

    mudando os pneus dianteiros pelos traseiros, mantendo-os no mesmo lado do veculo. O

    pneu sobresselente no entra no jogo de permutas e deve ser utilizado somente durante

    o tempo de repara~o de um dos outros pneus.

    2.7- REPARAES DE PNEUS

    Como j foi dito os pneus esto sujeitos durante o seu funcionamento a um desgaste

    normal, o que leva substituio dos pneus periodicamente. Este desgaste mais nota-

    do nas rodas motrizes, por serem estas que transmitem a potncia ao solo, no entantoquando as condies de utilizao no so adequadas, o desgaste irregular e muito

    mais rpido, originando a substituio dos pneus mais rapidamente. Nestes casos fun-

    damental corrigir as causas destas anomalias antes de efectuar a substituio dos

    pneus.

    Quando for necessrio desmontar um pneu, seja para substitui-lo ou para repar-lo,

    dever efectuar-se a operao de desmontagem e posterior montagem com a ajuda de

    uma mquina adequada, nos pneus sem cmara de ar (tubeless) o uso desta mquina

    obrigatrio, dada a maior presso de engatilhado deste tipo de pneus contra o rebordoda jante.

    A desmontagem comea com o afastamento do pneu do rebordo da jante, o que se con-

    segue mediante a aplicao de uma esptula sobre o rebordo de acoplamento com a

    jante (Fig. 2.22), com a roda presa num suporte pelo lado contrrio. Posteriormente reti-

    ra-se o pneu (Fig. 2.23) introduzindo a ferramenta apropriada entre a jante e o pneu, ao

    mesmo tempo que se vai girando a roda.

    Fig. 2.22 Fig. 2.23

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    53/88

    Rodas e Pneus 2.27

    Pneus

    A montagem realiza-se de forma inversa desmontagem, tendo especial ateno em

    no danificar o pneu. Em ambas as operaes necessrio untar as zonas do rebordoda jante e do pneu. Uma vez montado o pneu, aplica-se uma presso de 3,5 bar com o

    objectivo de obter um acoplamento perfeito do talo do pneu jante (Fig. 2.24), poste-

    riormente esvazia-se o pneu para a presso correcta.

    No que diz respeito a reparaes, impossvel realiza-Ias em pneus rebentados ou

    tubeless, quanto s reparaes de furos devem ser sempre realizadas pelo interior do

    pneu, utilizando cavilhas autovucanizantes (Fig. 2.25), que posteriormente sero calca-

    das para retirar bolhas de ar que se possam ter formado. Antes da colocao da cavilha

    conveniente limpar a superfcie interna do pneu com lixa e adicionar-lhe posteriormen-

    te um soluo vulcanizante.

    Reparao da cmara de ar

    Se existir um furo numa cmara de ar de um pneu que no altere muito a forma da mes-

    ma, este pode ser reparado mediante a aplicao de um remendo. Em primeiro lugar

    temos de encontrar o furo, para isso enche-se a cmara de ar fora do pneu, submergin-do-a em gua. Onde aparecerem bolhas de ar existe uma fuga, marque o local da fuga,

    volte a esvaziar a cmara de ar.

    Existem duas formas de remendar a cmara, o mtodo de remendo a frio e o mtodo de

    remendo a quente. No primeiro mtodo lixa-se e limpa-se a zona que rodeia o furo, de

    seguida cobre-se essa zona com cola deixando-a secar, por fim aplica-se o remendo.

    Temos agora que nos certificar da boa vedao do remendo, voltando a encher a cma-

    ra de ar e colocando-a novamente debaixo de gua. No mtodo a quente a preparao

    Fig. 2.24

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    54/88

    Rodas e Pneus2.28

    Pneus

    da cmara de ar em todo idntica do mtodo anterior, depois coloca-se o remendo e

    pressionando-o fortemente, aplica-se calor para se conseguir uma boa unio. Aps oarrefecimento da zona remendada volta-se a encher a cmara e a coloc-la debaixo de

    gua para verificar a vedao do remendo.

    Reparao de furos em pneus montados na jante

    Retire o objecto causador do furo e limpe a zona do orifcio com um rascador, aplique o

    fluido especial de vulcanizao no exterior do orifcio e introduza a ponta do tubo do flui-

    do de vulcanizao no furo para que este entre no pneu, de seguida aplique o tampo

    de borracha, existem vrios tipos de tampes de borracha, o representado na figura 2.25instala-se com a ajuda de uma agulha especial. Para

    colocar este tampo, aps a aplicao do fluido vulca-

    nizante escolhe-se um tampo com um dimetro de

    pelo menos duas vezes o dimetro do furo da agulha,

    depois enfia-se o extremo mais pequeno do tampo

    no orifcio da agulha submerge-se este no fluido vul-

    canizante pressionando a agulha e o tampo atravs

    do orifcio e retirando a agulha. Recorta-se um tam-

    po com 3,2 mm e coloca-se sobre a superfcie dopneu, comprova-se a existncia de fugas, caso estas

    no existam o pneu est pronto a ser usado.

    Reparao de furos em pneus fora da jante

    Existem trs mtodos para reparar orificlos em pneus fora da jante, o tampo de borra-

    cha, o remendo a frio e o remendo a quente. Todas estas reparaes realizam-se pelo

    interior do pneu, com este fora da jante.

    Mtodo do tamoo de borracha: os tampes de borracha podem ser aplicados da

    mesma forma como foi descrito no pargrafo "reparao de furos em pneus montados

    na jante", a nica diferena que agora a reparao executada a partir do interior do

    pneu, lixando e limpando da zona situada volta do furo.

    Fig. 2.25 Corte de um pneu no

    qual se pode ver uma

    das agulhas que se

    usam para inserir um

    tampo de borracha

    num furo de um pneu

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    55/88

    Rodas e Pneus 2.29

    Pneus

    Mtodo do remendo a frio: quando se utiliza este mtodo, primeiro limpa-se e lixa-se

    toda a zona interna do pneu em redor do furo, de seguida aplica-se uma pequena quan-tidade de fluido vulcanizante em volta do furo, deixando-o secar durante 5 minutos.

    Depois coloca-se o remendo sobre o furo cosendo-o com a ferramenta apropriada,

    comeando a coser a partir do centro para fora, sem esquecer de coser as pontas do

    remendo.

    Mtodo do remendo a quente: Este mtodo

    muito parecido com o anterior, a principal dife-

    rena consiste em que uma vez colocado oremendo na zona afectada, temos de lhe aplicar

    calor, para tal aquece-se o remendo com um fer-

    ro elctrico, como se pode ver na figura 2.26.

    Recauchutagem

    A recauchutagem um processo que consiste em aplicar

    material novo da banda do piso de um pneu, a um pneu

    usado, atravs da vulcanizao. Para efectuar esta opera-

    o necessrio teruma mquina adequada, tal como se

    ilustra na figura 2.27.

    Em primeiro lugar limpa-se o pneu descarnando toda a

    zona da banda do piso antigo, de seguida coloca-se uma

    tira de borracha nova, denominada tira de recauchutagem,

    sobre o pneu velho. Introduz-se o pneu e a tira na mquina

    de recauchutar, fecha-se a mquina e aplica-se calor durante um determinado tempo.

    Diagnstico aos Pneus

    Quando se observam anomalias no comportamento dos pneus, deve-se efectuar uma

    Fig. 2.26

    Fig. 2.27

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    56/88

    Rodas e Pneus2.30

    Pneus

    inspeco aos mesmos para determinar o seu desgaste e medir a presso de enchi-

    mento.

    Se durante a conduo se notar um "golpear" dos pneus, isso pode dever-se a irregula-

    ridades no mesmo, o que origina um rudo a cada volta da roda. Para se conseguir

    identificar qual a roda que apresenta o defeito, aumenta-se a presso a todas as

    rodas, para valores acima dos estipulados, at desaparecer o rudo, de seguida vai-se

    retirando a presso at aos valores estipulados, roda a roda, at que volte a aparecer o

    rudo, conseguindo assim descobrir de que roda vem o rudo.

    Se durante a conduo se notar um rudo semelhante a "marteladas", este deve-se a

    desequilbrio esttico de uma das rodas ou a uma excentricidade lateral excessiva.

    Quando uma quantidade excessiva de massa est concentrada numa determinada

    zona , surge ento este tipo de rudo.

    O "bailar" das rodas consequncia de um desequilbrio dinmico que origina vibra-

    es a mdia e alta velocidades.

    Uma excentricidade radial ou lateral excessiva do pneu ou da roda, pode originar vibra-

    es do veculo, "martelar" do pneu, oscilaes da roda e desgaste excessivo da banda

    do piso do pneu. A excentricidade pode ser verificada atravs de um comparador como

    se pode ver na figura 2.28, o qual se coloca alternadamente sobre a banda do piso do

    pneu e os flancos do mesmo,

    com a roda levantada do solo.

    Nestas condies, a excentrici-

    dade, tanto radial como longi-

    tudinal, no deve ultrapassar

    os 1,2 mm. Caso contrrio,

    deve verificar-se tambm a

    jante como mostra a figura

    2.29, cuja excentricidade nodeve ser superior a 0,8 mm.

    No caso de se registarem ano-

    malias, deve-se substituir o componente defeituoso (jante ou pneu).

    Como j referimos, as vibraes do veculo podem ser produzidas por desequilbrio ou

    excentricidade excessiva da roda, no entanto podem tambm ser ocasionadas por

    defeitos no sistema de direco ou suspenso.

    Fig.2. 28

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    57/88

    Rodas e Pneus 2.31

    Pneus

    Fig.2. 29

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    58/88

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    59/88

    Rodas e Pneus 3.1

    Equilbrio de Rodas

    3- EQUILBRIO DE RODAS

    O desequilbrio nas rodas o resultado de uma repartio de foras centrfugas desiguais

    originadas pelo girar da roda, quando esta no apresenta uma correcta distribuio de mas-

    sas. uma das principais causas do desgaste irregular dos pneus e os seus efeitos so

    particularmente importantes.

    Quando existe uma desigual distribuio de massa numa roda, em relao ao seu eixo de

    rotao, surge um desequilbrio na rotao da roda, de forma que na subida a parte mais

    pesada retarda a rotao e acelera-a na descida. Esta situao traduz-se numa forte vibra-

    o que se manifesta sobre o veculo em marcha. Juntamente com esta vibrao surge umaforte oscilao na direco, mais acentuada quando o desequilbrio se verifica nas rodas

    dianteiras, este fenmeno tem o nome de shimmying.

    Estes desequilbrios das rodas devem-se essencialmente a pancadas sofridas pelas jantes

    durante manobras de estacionamento, montagem incorrecta do pneu ou desgaste irregular

    do pneu devido por exemplo a uma travagem forte.

    O desequilbrio das rodas pode ser esttico ou dinmico.

    Desequilbrio esttico - produz-se quando a massa da roda est irregularmente distri-

    buda em relao ao eixo da rotao. Quando existe desequilbrio, ao girar a roda e dei-

    xando-a parar normalmente, a roda imobiliza-se sempre na mesma posio, que corres-

    ponde ao ponto de maior massa, na zona da periferia da roda, virado para baixo.

    Neste desequilbrio, o centro da gravidade

    est deslocado em relao ao centro geo-

    mtrico, produzindo um batimento contnuo

    durante a rotao da roda, na figura 3.1 est

    representado um desequilbrio esttico (A).

    Para restabelecer o equilbrio, suficiente

    colocar na junta uma massa de equilibra-

    gem no ponto diametralmente oposto ao de

    maior massa. O equilbrio atinge-se quando

    ao girar a roda sobre um eixo ela pra em

    qualquer posio , ou seja, imobiliza-se em

    qualquer posio que se coloque. Fig.3.1

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    60/88

    Rodas e Pneus3.2

    Equilbrio de Rodas

    Desequilbrio dinmico - produz-se quando existe uma distribuio de massa desigual em

    relao ao eixo longitudinal da roda, (B) (Fig. 3.1).

    Nestas condies, originado um binrio que, com a rotao faz oscilar a roda transversal-

    mente, trocando de sentido em, cada meia volta, traduzindo-se numa vibrao incomodativa

    do veculo e da direco. Quando existe estes desequilbrio, as rodas perdem aderncia

    sobre o solo e a segurana do veculo fica fortemente comprometida.

    Este desequilbrio (F1) exercido no

    ponto (A), pode ser compensado (Fig.

    3.2), colocando um peso (B) no lado

    oposto da jante, com o qual se conse-

    gue o equilbrio esttico, no entanto na

    rotao a grande velocidade, a fora

    (F2) provoca um desequilbrio dinmico

    na roda, para evitar esta ultima situa-

    o, temos que repartir os pesos de

    equilbrio de ambos os lados da jante,

    nos pontos (B) e (C), originando as for-

    as (F2) e (F3), cujos efeitos se anu-

    lam ficando assim assegurado o equil-brio dinmico da roda.

    Consequncias:

    As trepidaes originadas pelo desequilbrio das rodas provocam tambm deterioraes

    mecnicas. Um contrapeso de 100 gramas na periferia de uma roda, produz esforos na

    ordem dos 25 kg a uma velocidade de 100 km/h. Como se manifestam de uma forma

    intermitente, submetem os componentes dos sistemas de suspenso e direco a esfor-

    os considerveis.

    Os desequilbrios das rodas so, inclusive, uma causa fundamental para o desgaste pre-

    coce dos pneus.

    Equilbrio de rodas

    O equilbrio esttico das rodas, como foi j anteriormente referido, efectua-se atravs da

    colocao de um peso de equilibragem no local diametralmente oposto ao ponto de

    maior massa.

    Fig.3.2

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    61/88

    Rodas e Pneus 3.3

    Equilbrio de Rodas

    O equilbrio dinmico das rodas feito com elas em movimento e s deve ser efectuado

    depois de obtido o equilbrio esttico.

    O desequilbrio dinmico de uma roda, pode

    ser corrigido utilizando uma mquina de equi-

    librar rodas. H mquinas destinadas a equili-

    brar rodas, desmontadas do veculo (A) (Fig.

    3.3) e outras destinadas a equilibr-las quan-

    do montadas no veculo (B) (Fig. 3.4). Ambas

    fazem girar a roda a velocidades superiores a

    700 r.p.m., o que corresponde a uma veloci-

    dade do veculo, aproximadamente de 90 a100 km/h.

    Em qualquer um dos casos, o funcionamento destas mquinas baseia-se na medio dasforas a que est sujeito o eixo da roda, medidas atravs de um dispositivo electrnico e

    determinando ao mesmo tempo o contrapeso necessrio para se obter o equilbrio, bem

    como o lugar exacto de posicionamento na jante.

    Nota:

    Efectuar o equilbrio dinmico das rodas montadas no veculo, garante um melhor equilbrio,

    uma vez que no equilibra apenas a roda, mas todo o conjunto, incluindo o cubo da roda, o

    tambor ou disco e a roda propriamente dita.

    Fig.3.3 Mquina de equilibrar rodasdesmontadas do veculo

    Fig.3.4 Mquina de equilibrar rodas montadas noveculo

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    62/88

    Rodas e Pneus3.4

    Equilbrio de Rodas

    Assim levante o veculo com

    um macaco de garagem e

    apoie-o sobre suportes, colo-

    que o captador de vibraes,

    debaixo do veculo, do lado de

    dentro da roda fixando a cabe-

    a do captador de vibraes

    contra o prato do travo, ao

    nvel do eixo da roda, como se

    mostra na figura 3.5 . O capta-

    dor pode ficar frente ou atrs

    do eixo da roda.

    Certifique-se de que a cabea do captador de

    vibraes faz um ngulo recto (90) com o brao

    do suporte, (Fig. 3.6).

    A cabea de captao deve ficar o mais afastada

    possvel do eixo de direco (eixo de viragem da

    roda).

    Faa girar a roda mo, e certifique-se de que no

    existem pedras ou lama agarradas ao rasto do pneu.

    Se existirem retire-as.

    De seguida, faa girar a roda com o lanador, mas primeiro leia o manual de instrues. Se

    a roda, ao atingir a mxima velocidade de rotao, girar livremente, (caso das rodas no

    motrizes), afaste o lanador da roda.

    Veja qual o valor mximo assinalado pela agulha. A escala por vezes, est dividida em

    trs zonas Good, Fair e Bad. Atravs desta escala pode determinar o estado de equil-

    brio da roda e, em caso de desequilbrio, determinar qual o contrapeso a montar na roda,

    para conseguir equilibr-la.

    Arranje dois pesos do valor mximo que foi indicado pelo ponteiro do indicador. Por exem-

    plo, neste caso o ponteiro indicou 30 g, portanto dever preparar dois pesos de 30 g cada.

    Coloque um dos pesos na parte interior da jante, junto ao captador de vibrao, de modo

    Fig.3.5 Captador de vibraes

    Fig.3.6

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    63/88

    Rodas e Pneus 3.5

    Equilbrio de Rodas

    que captador e peso fiquem sobre um mesmo raio da roda. Esta regra verdadeira, quer o

    captador esteja do lado da frente ou do lado de trs do eixo da roda.

    Coloque o outro peso num ponto diametralmente

    oposto, mas do lado de fora da jante. (observe a

    figura 3.7 - o peso do lado de dentro est do lado

    da frente do eixo da roda e o peso do lado de fora

    est montado do lado de trs do referido eixo).

    Volte a fazer girar a roda com o lanador, e verifi-

    que novamente o seu estado de equilbrio. Se o

    ponteiro se manteve na zona good sinal que a

    roda est equilibrada.

    Caso se verifique que o ponteiro tome a posio fair ou bad, ento sinal que ainda

    est desequilibrada. Nesse caso repita a operao descrita nos pargrafos anteriores.

    No se esquea de tomar nota da posio da marcao da roda e do valor do peso indi-

    cado no mostrador.

    Nota: Utilize sempre pesos novos, e as ferramentas especiais, apropriadas para os fixar.

    Caso contrrio, os pesos podem saltar fora, quando a roda girar a alta velocidade.

    Porque que um peso deve ser colocado no bordo interior da jante, e o outro no bordo

    exterior, em posies diametralmente opostas?

    Quando uma roda, equilibrada estaticamente, vibra ao rodar a alta velocidade sinal que

    est dinamicamente desequilibrada. Este desequilbrio deve-se ao facto de no haver uma

    distribuio simtrica de peso em relao a um plano central da roda.

    A figura 3.8 representa uma roda equilibrada estaticamente, uma vez que a soma dospesos 1 e 2 igual soma dos pesos 3 e 4. Note-se que neste caso o ponto 1 no tem

    peso e o ponto 2 tem tanto peso como os pontos 3 e 4.

    Quando a roda gira, o peso 2 que est descentrado, em relao ao plano central da

    roda, tenta aproximar-se desse plano central e manter-se nele sempre que o eixo da

    roda o permita. Ora como h posies em que h essa permisso e outros em que no,

    a roda passa a girar em oscilao contnua.

    Quanto maior for a velocidade de rotao da roda, maior a fora centrfuga gerada peloponto 2. Isto provoca uma oscilao lateral da roda em relao ao eixo de direco . Esta

    Fig.3.7

    l - Peso m - Sem peso

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    64/88

    Rodas e Pneus3.6

    Equilbrio de Rodas

    passa a girar em oscilao contnua.

    Quanto maior for a velocidade de

    rotao da roda, maior a fora

    centrfuga gerada pelo ponto 2.

    Isto provoca uma oscilao lateral

    da roda em relao ao eixo de

    direco . Esta oscilao como

    vimos designada por shimmying.

    Para anular esta vibrao, tem de

    se colocar um contrapeso do lado

    oposto zona mais pesada da

    roda, ou seja, na posio assinala-

    da na figura 3.9.

    Mas este contrapeso vai desequilibrar a roda estatica-

    mente, e portanto tem de se acrescentar outro contra-

    peso igual numa posio diametralmente oposta para

    restabelecer o equilbrio. Ou seja, na posio 4, como

    est assinalado na

    figura 3.10.

    O peso 2 que origi-

    nava o desequil-

    brio da roda. Na

    figura 3.11 mostra-

    se igualmente que

    os pesos 1 e 4 ori-

    ginam foras opos-

    tas s do peso 2,

    de onde resulta a anulao do desequilbrio. Assim, a

    equilibragem feita com 2 pesos resolve simultanea-

    mente o problema da equilibragem dinmica evitando

    a criao de uma desequilibragem esttica que surgi-

    ria no caso de s se utilizar um peso.

    Fig. 3.8 Fig.3.9

    Fig.3.10

    Fig. 3.11

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    65/88

    Rodas e Pneus C.1

    Bibliografia

    BIBLIOGRAFIA

    ALONSO, J.M. - Circuitos de Fluidos, Suspensin y Direccin, Editorial Paraninfo

    FORD Sistemas de suspenso

    Revista ACAP Jan. / Fev. 1999

    MAGALHES, Lus Mecnica de Veculos Ligeiros para Inspectores, CEPRA

    INTERPROJECTOS Traves

    ALONSO, J.M. Tcnicas del Automovil Chasis, Editorial Paraninfo

    CEPRA Elemento de Instruo Desmontagem e Montagem de Rodas (Veculos

    Ligeiros)

    CEPRA Elemento de Instruo Verificao da Presso e do Estado dos Pneus

    CEPRA Elemento de Instruo Economia na Utilizao dos Pneus

    CEPRA Elemento de Instruo Equilibragem Dinmica das Rodas

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    66/88

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    67/88

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    68/88

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    69/88

    Rodas e Pneus S.1

    Ps-Teste

    PS-TESTE

    Em relao a cada um dos exerccios seguintes, so apresentadas 4 (quatro) res-

    postas das quais apenas 1 (uma) est correcta. Para cada exerccio indique a res-

    posta que considera correcta, colocando uma cruz (X) no quadrado respectivo.

    1 Uma das vantagens das jantes de ligas leves :

    2

    Numa jante com a seguinte especificao, a letra J indica-nos:

    a) Devido a terem um menor peso podem ser fabricadas com maiorespessura, aumentando assim a sua resistncia...............................

    b) Menor preo......................................................................................

    c) Devido a terem maior peso tornam-se mais resistentes..................

    d) melhor facilidade de montagem........................................................

    a) O dimetro interior da jante...............................................................

    b) A largura interior da jante..................................................................

    c) O perfil do bordo da jante..................................................................

    d) O perfil da base de assentamento ....................................................

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    70/88

    Rodas e PneusS.2

    Ps-Teste

    3 O que entende por carcaa de um pneu ?

    4 Qual a funo do talo na constituio de um pneu ?

    a) uma grossa capa de borracha com vrios relevos e sul-cos....................................................................................................

    b) So fios de arame de ao de elevada resistncia............................

    c) So os extremos laterais da banda do rolamento............................

    d) um conjunto de telas ou lonas sobrepostas e envoltas em borra-cha....................................................................................................

    a) Permitir uma boa aderncia do pneu ao solo..................................

    b) Impedir o aumento do dinmico durante o trabalho do pneu emanter a forma deste.......................................................................

    c) Proteger o pneu de choques laterais..............................................

    d) Nenhuma das respostas anteriores................................................

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    71/88

    Rodas e Pneus S.3

    Ps-Teste

    5 Uma das vantagens dos pneus radiais em relao aos diagonais :

    6 O que entende por um pneu tubeless ?

    a) Menor rigidez do pneu.......................................................................

    b) Desgastam-se mais rapidamente o que permite melhorAderncia..........................................................................................

    c) Maior rigidez do pneu........................................................................

    d) Nenhuma das respostas anteriores...................................................

    a) um pneu sem cmara de ar............................................................

    b) um pneu com cmara.....................................................................

    c) um pneu de telas diagonais............................................................

    d) Nenhuma das anteriores...................................................................

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    72/88

    Rodas e PneusS.4

    Ps-Teste

    7 Uma das propriedades dos pneus a capacidade de carga, o que enten-

    de por capacidade de carga ?

    8 O tipo de desenho do piso de um pneu mais vulgar :

    a) a capacidade de deformao do pneu face aos esforos a que submetido..........................................................................................

    b) a resistncia ao deslizamento da banda do piso..........................

    c) a resistncia provocada pela banda do piso do pneu patina-gem quando das aceleraes ou travagens...................................

    d) o peso que um pneu pode suportar durante o seu trabalho.........

    a) Ranhuras, tacos e nervuras no sentido transversal...........................

    b) Ranhuras e nervuras no sentido da circunferncia...........................

    c) Desenhos orientados nos dois sentidos............................................

    d) Nenhuma das respostas anteriores..................................................

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    73/88

    Rodas e Pneus S.5

    Ps-Teste

    9 Num pneu com a seguinte especificao, o nmero 80 indica-nos:

    175/70 R13 80 T

    :

    10 A presso de um pneu dever ser verificada :

    a) A velocidade mxima do pneu..........................................................

    b) A largura do pneu..............................................................................

    c) O ndice de carga...............................................................................

    d) A relao entre a altura e a largura do pneu.....................................

    a) Quando o pneu est frio....................................................................

    b) Quando o pneu est quente..............................................................

    c) Tanto a quente como a frio, no h diferena..................................

    d) Nenhuma das respostas anteriores..................................................

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    74/88

    Rodas e PneusS.6

    Ps-Teste

    11 Qual o intervalo ideal entre duas inspeces dos pneus:

    12 Como se produz o desequilbrio esttico de uma roda ?

    a) Uma semana......................................................................................

    b) 5000 km............................................................................................

    c) 20000 km..........................................................................................

    d) Diariamente.......................................................................................

    a) Quando a jante no est bem apertada ao cubo da roda................

    b) Quando existe uma distribuio de massa desigual em relao aoeixo longitudinal da roda...................................................................

    c) Quando a massa da roda est irregularmente distribuda em rela-o ao eixo de rotao.....................................................................

    d) Nenhuma das respostas anteriores..................................................

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    75/88

    Rodas e Pneus S.7

    Ps-Teste

    13 Qual a sequncia pela qual deve ser feita a equilibragem de uma roda :

    14 Em qual das situaes se consegue um melhor equilibro dinmico das

    rodas :

    a) Primeiro dinamicamente e depois estaticamente..............................

    b) No importa qual a ordem de equilibragem desde que ambas asequilibragens sejam feitas................................................................

    c) Primeiro pelas rodas de trs.............................................................

    d) Primeiro estaticamente e depois dinamicamente.............................

    a) Efectuando o equilbrio no veio da mquina de equilibrarrodas...............................................................................................

    b) Efectuando o equilbrio com as rodas montadas no veculo.........

    c) Efectuando o equilbrio dinmico primeiro que o esttico...............

    d) Nenhuma das opes anteriores.....................................................

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    76/88

    Rodas e PneusS.8

    Ps-Teste

    15 O que entende por shimmying ?

    a) o desgaste lateral dos pneus.........................................................

    b) a oscilao lateral da roda em relao ao eixo de direco, oque provoca uma forte vibrao da direco ............................

    c) o desequilbrio esttico das rodas..................................................

    d) Nenhuma das respostas anteriores...................................................

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    77/88

    Rodas e Pneus S.9

    Corrigenda e Tabela de Cotao do Ps-Teste

    CORRIGENDA E TABELA DE COTAODO PS-TESTE

    N. DA QUESTO RESPOSTA CORRECTA COTAO

    1 a) 7

    2 c) 7

    3 d) 7

    4 b) 7

    5 c) 7

    6 a) 5

    7 d) 7

    8 b) 7

    9 c) 4

    10 a) 7

    11 b) 7

    12 c) 7

    13 d) 7

    14 b) 7

    15 b) 7

    TOTAL 100

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    78/88

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    79/88

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    80/88

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    81/88

    Rodas e Pneus A.1

    Exerccios Prticos

    EXERCCIOS PRTICOS

    EXERCCIO N. 1 DESMONTAGEM DAS RODAS DE UM VECULO:

    - DESMONTAR AS RODAS A UM VECULO, REALIZANDO AS TAREFAS INDICADAS EMSEGUIDA, TENDO EM CONTA OS CUIDADOS DE HIGIENE E SEGURANA.

    EQUIPAMENTO NECESSRIO

    -1 VECULO AUTOMVEL- FERRAMENTAS DE (DES)APERTO- 1 ELEVADOR

    TAREFAS A EXECUTAR

    1 RETIRAR OS TAMPES S 4 RODAS.

    2 PREPARAR O EQUIPAMENTO DE LEVANTAMENTO E COLOCAR O VECULO NA POSI-O CORRECTA NO CASO DE UTILIZAO DE UM ELEVADOR.

    3 ESCOLHER AS CHAVES ADEQUADAS PARA PROCEDER AO DESAPERTO DAS POR-CAS.

    4 DESAPERTAR TODAS AS PORCAS LIGEIRAMENTE.

    5 ELEVAR O VECULO.

    6 DESAPERTAR E RETIRAR TODAS AS RODAS.

    Exemplo de exerccios prticos a desenvolver no seu posto de trabalho e de acordo com a mat-ria constante no presente mdulo.

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    82/88

    Rodas e PneusA.2

    Exerccios Prticos

    EXERCCIOS PRTICOS

    EXERCCIO N. 2 - MONTAGEM DAS RODAS DE UM VECULO

    - MONTAR AS RODAS A UM VECULO, REALIZANDO AS TAREFAS INDICADAS EM SEGUI-DA, TENDO EM CONTA OS CUIDADOS DE HIGIENE E SEGURANA.

    EQUIPAMENTO NECESSRIO

    -1 VECULO AUTOMVEL

    - FERRAMENTAS DE (DES)APERTO- 1 ELEVADOR- 1 CHAVE DINAMOMTRICA

    TAREFAS A EXECUTAR

    1 LIMPAR AS SUPERFCIES DE APOIO DO CUBO E DA JANTE.

    2 MONTAR AS RODAS COLOCANDO-AS NA POSIO CORRECTA, APONTAR E APER-TAR NO TOTALMENTE OS PARAFUSOS OU PORCAS.

    3 DESCER O VECULO PARA O CHO.

    4 APERTAR AS PORCAS OU PARAFUSOS SEGUNDO A SEQUNCIA CONVENIENTE.

    5 APERTAR AS PORCAS OU PARAFUSOS COM O BINRIO RECOMENDADO.

    6 MONTAR OS TAMPES NAS 4 RODAS.

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    83/88

    Rodas e Pneus A.3

    Exerccios Prticos

    EXERCCIOS PRTICOS

    EXERCCIO N. 3 - VERIFICAO DA PRESSO E DO ESTADO DOS PNEUS

    - VERIFICAR A PRESSO E O ESTADO DOS PNEUS DE UMA VIATURA, REALIZANDO ASTAREFAS INDICADAS EM SEGUIDA, TENDO EM CONTA OS CUIDADOS DE HIGIENE ESEGURANA.

    EQUIPAMENTO NECESSRIO

    -1 VECULO AUTOMVEL- 1 ELEVADOR- 1 COMPRESSOR- 1 MANMETRO GRADUADO EM BARES OU PSI- 1 MACACO DE OFICINA- 4 PREGUIAS

    TAREFAS A EXECUTAR

    1 RETIRAR AS CARRAPETAS DAS VLVULAS DOS PNEUS DA VIATURA.

    2 VERIFICAR CORRECTAMENTE A PRESSO EM TODOS OS PNEUS DA VIATURA.

    3 MONTAR DE NOVO AS CARRAPETAS EM TODOS OS PNEUS.

    4 ESCOLHER O MACACO OU ELEVADOR ADEQUADO PARA PROCEDER ELEVAODA VIATURA.

    5 ELEVAR CORRECTAMENTE A VIATURA E NO CASO DE TER UTILIZADO UM MACACOCOLOCAR DEVIDAMENTE AS PREGUIAS.

    6 VERIFICAR DEVIDAMENTE O DESGASTE DOS PNEUS INCLUINDO A PROFUNDIDA-DE DO PISO, VERIFICAR IGUALMENTE SE EXISTEM PREGOS OU VIDROS ESPETA-DOS NOS PNEUS.

    7 EM CASO DE NO CONFORMIDADES EM ALGUM DOS PNEUS SUBSTITUA-OS.

    8 BAIXAR A VIATURA DEVIDAMENTE.

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    84/88

    Rodas e PneusA.4

    Exerccios Prticos

    EXERCCIOS PRTICOS

    EXERCCIO N. 4 - EQUILIBRAGEM DINMICA DE RODAS MONTADAS NUM VECULO

    - EQUILIBRAR DINAMICAMENTE AS RODAS MONTADAS NUM VECULO , REALIZANDO ASTAREFAS INDICADAS EM SEGUIDA, TENDO EM CONTA OS CUIDADOS DE HIGIENE ESEGURANA.

    EQUIPAMENTO NECESSRIO

    -1 VECULO AUTOMVEL- 1 ELEVADOR- 1 CAPTADOR DE VIBRAES- 1 MQUINA DE LANAMENTO DAS RODAS- PESOS DE EQUILIBRAGEM- 1 MARTELO

    TAREFAS A EXECUTAR

    1 LEVANTAR O VECULO CORRECTAMENTE.

    2 COLOCAR O CAPTADOR DE VIBRAO NA POSIO CORRECTA.

    3 ASSEGURAR-SE QUE NO EXISTEM MATERIAIS ESTRANHOS AGARRADOS AOSPNEUS.

    4 ACCIONAR A MQUINA DE LANAMENTO DAS RODAS DE ACORDO COM OMANUAL DE INSTRUES DO SEU FABRICANTE.

    5 UTILIZAR CORRECTAMENTE A MQUINA E DETERMINAR OS PESOS ADEQUADOS

    PARA CADA UMA DAS RODAS.6 COLOCAR OS PESOS NAS POSIES CORRECTAS EM CADA RODA.

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    85/88

    Rodas e Pneus A.5

    Guia de Avaliao dos Exerccios Prticos

    GUIA DE AVALIAO

    DOS EXERCCIOS PRTICOS

    EXERCCIO PRTICO N. 1: DESMONTAGEM DAS

    RODAS DE UM VECULO

    TAREFAS A EXECUTARNVEL DE

    EXECUO

    GUIA DEAVALIAO

    (PESOS)

    1 Retirar os tampes s 4 rodas 2

    2 Preparar o equipamento de levanta-mento e colocar o veculo na posiocorrecta no caso de utilizao de umelevador.

    3

    3 Escolher as chaves adequadas paraproceder ao desaperto das porcas. 4

    4 Desapertar todas as porcas ligeira-mente.

    4

    5 Elevar o veculo. 3

    6 Desapertar e retire todas as rodas 4

    CLASSIFICAO 20

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    86/88

    Rodas e PneusA.6

    Guia de Avaliao dos Exerccios Prticos

    EXERCCIO PRTICO N. 2: MONTAGEM DAS

    RODAS DE UM VECULO

    TAREFAS A EXECUTAR EXECUOGUIA DE

    AVALIAO(PESOS)

    1 Limpar as superfcies de apoio do cubo eda jante. 3

    2 Montar as rodas colocando-as na posiocorrecta, apontar e apertar no totalmen-te os parafusos ou porcas.

    4

    3 Descer o veculo para o cho.2

    4 Apertar as porcas ou parafusos segundo asequncia conveniente. 4

    5 Apertar as porcas ou parafusos com obinrio recomendado.

    5

    6 Montar os tampes nas 4 rodas. 2

    CLASSIFICAO20

  • 8/3/2019 50_CEPRA_9397_Rodas_e_Peneus

    87/88

    Rodas e Pneus A.7

    Guia de Avaliao dos Exerccios Prticos

    EXERCCIO PRTICO N. 3: VERIFICAO DA PRESSO E DO

    ESTADO DOS PNEUS

    TAREFAS A EXECUTAR EXECUOGUIA DE

    AVALIAO(PESOS)

    1 Retirar as carrapetas das vlvulas dospneus da viatura. 1

    2 Verificar correctamente a presso em