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3 Revista Portuguesa de Diabetes. 2010; 5 (1): 3 Editorial Editorial Com este número da RPD, inicia-se o volume 5. Significa que este é o 5º ano da Revista Portuguesa de Diabetes e apetece utilizar o habitual lugar-comum:“Como o tempo passa…!”. Nesta altura é possível constatar que a RPD já entrou nos hábitos dos sócios da SPD e das Sociedades Científicas das especialidades afins (Medicina Interna e Endocrino- logia). Hábitos de leitura e, também, paulatinamente, hábitos de publicação de artigos cientí- ficos. Atingimos a estabilidade e um patamar de qualidade razoável. Sentimos a sen- sação de um dever cumprido. Sabemos que se a RPD quiser crescer, terá que conseguir a sua indexação para a qual já concorremos e da qual não desistiremos. Sabemos que, se a RPD crescer e quiser ser mais abrangente no número de leitores a que se destina, terá que aumentar a tiragem, chegar-se mais aos colegas da Medicina Geral e Familiar e, definitivamente, implicar mais pessoas na sua edição trimestral. Até lá, pretende a actual Direcção da RPD manter o rumo traçado que se pretende ser de “cruzeiro” sem sobressaltos ou interrupções. Caberá aos órgãos dirigentes da Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD) continuar a apoiar a RPD como seu órgão oficial e decidir mudanças estratégicas de fundo, quando tal for sentido como necessário. Neste número da RPD,salienta-se a forte presença da chamada Medicina Translacional a qual implica a ligação ou passagem das mensagens dos investigadores nas ciências básicas para a sua integração e divulgação na prática Clínica.Também o futuro e a apli- cação de novas tecnologias estão presentes: Nanotransportadores como potenciais veículos na terapêutica da Diabetes, numa revisão conjunta de investigadores das Faculdades de Farmácia das Universidade do Porto e de Lisboa, Actualização na Farmacogenética, numa revisão de investigadoras da Faculdade de Medicina de Lisboa, e Aplicação de Factores de Crescimento Autólogos em Úlceras de Pé Diabético, num caso clínico apresentado pelo grupo de especialistas do Centro Hospitalar do Porto, são disso exemplo.Também se mantem a divulgação de trabalhos originais - Glicemia na Admissão por Enfarte Agudo do Miocárdio do Serviço de Cardiologia do H. S.Teotónio de Viseu e Questionários da Teoria de Auto-Determinação para os Cuidados de Saúde na Diabetes pela Enf. Dulce do Ó da APDP - e continua-se a Divulgação das recentes Re- comendações da IDF com a 1ª parte da Recomendação Global da “International Diabetes Federation” sobre Gravidez e Diabetes (2009) em adaptação e tradução da RPD. A reportagem da apresentação do 1º Relatório do Observatório Nacional da Dia- betes encerra este 1º número do 5º ano. Rui Duarte

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Revista Portuguesa de Diabetes. 2010; 5 (1): 3 EditorialE d i t o r i a l

Com este número da RPD, inicia-se o volume 5. Significa que este é o 5º ano daRevista Portuguesa de Diabetes e apetece utilizar o habitual lugar-comum: “Como otempo passa…!”.Nesta altura é possível constatar que a RPD já entrou nos hábitos dos sócios da SPDe das Sociedades Científicas das especialidades afins (Medicina Interna e Endocrino-logia).Hábitos de leitura e, também, paulatinamente, hábitos de publicação de artigos cientí-ficos. Atingimos a estabilidade e um patamar de qualidade razoável. Sentimos a sen-sação de um dever cumprido.Sabemos que se a RPD quiser crescer, terá que conseguir a sua indexação para a qualjá concorremos e da qual não desistiremos. Sabemos que, se a RPD crescer e quiserser mais abrangente no número de leitores a que se destina, terá que aumentar atiragem, chegar-se mais aos colegas da Medicina Geral e Familiar e, definitivamente,implicar mais pessoas na sua edição trimestral.Até lá, pretende a actual Direcção da RPD manter o rumo traçado que se pretendeser de “cruzeiro” sem sobressaltos ou interrupções. Caberá aos órgãos dirigentes daSociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD) continuar a apoiar a RPD como seuórgão oficial e decidir mudanças estratégicas de fundo, quando tal for sentido comonecessário.

Neste número da RPD, salienta-se a forte presença da chamada Medicina Translacionala qual implica a ligação ou passagem das mensagens dos investigadores nas ciênciasbásicas para a sua integração e divulgação na prática Clínica.Também o futuro e a apli-cação de novas tecnologias estão presentes: Nanotransportadores como potenciaisveículos na terapêutica da Diabetes, numa revisão conjunta de investigadores dasFaculdades de Farmácia das Universidade do Porto e de Lisboa, Actualização naFarmacogenética, numa revisão de investigadoras da Faculdade de Medicina de Lisboa,e Aplicação de Factores de Crescimento Autólogos em Úlceras de Pé Diabético, num casoclínico apresentado pelo grupo de especialistas do Centro Hospitalar do Porto, sãodisso exemplo.Também se mantem a divulgação de trabalhos originais - Glicemia naAdmissão por Enfarte Agudo do Miocárdio do Serviço de Cardiologia do H. S.Teotóniode Viseu e Questionários da Teoria de Auto-Determinação para os Cuidados de Saúde naDiabetes pela Enf. Dulce do Ó da APDP - e continua-se a Divulgação das recentes Re-comendações da IDF com a 1ª parte da Recomendação Global da “International DiabetesFederation” sobre Gravidez e Diabetes (2009) em adaptação e tradução da RPD.

A reportagem da apresentação do 1º Relatório do Observatório Nacional da Dia-betes encerra este 1º número do 5º ano.

Rui Duarte

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