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    O TEXTO CIENTÍFICO

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    PARTE I

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    Refrescando a memória...

    O que é um gênero textual?

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    Os Gêneros textuais são as estruturas com que se

    compõem os textos. Elas podem ser orais ou

    escritas, verbais ou icônicas, etc. Essas estruturas

    são socialmente reconhecidas, j que se mant!m

    sempre muito parecidas "h pouca maleabilidade#.

     $l%m disso, os &!neros possuem caracter'sticas

    comuns e procuram atin&ir inten(ões comunicativas

    semelhantes que ocorrem em situa(ões

    espec'ficas.

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    O que determina a classifica!o deum texto como "ertencente a umdeterminado gênero?

    #a$e%se que a finalidade&o o$'eti(o com que oemissor "rodu) texto determinar* a que gênerotextual ele "ertencer*+ ,ssim fica e(idente que-em meio . di(ersidade de gêneros textuaisexistentes- o texto é classificado de acordo comsua funcionalidade no meio social em que circula+

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    Caracter/stica do gênero cient/fico0

    O texto cient/fico a"resenta algumas caracter/sticas

    im"ortantes que o distinguem dos demais gêneros

    textuais+ Ele é um texto que tem "or F1N23O

    transmitir con4ecimentos- ex"or conte5dos

    cient/ficos ou ainda relatar o desen(ol(imento de

    estudos e&ou "esquisas- incluindo a descri!o dos

    métodos utili)ados- a a"resenta!o dos resultados e

    uma $re(e discuss!o so$re os mesmos+

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    Esse gênero textual tem como caracter/stica

    im"ortante o uso de defini6es muito "recisas dos

    termos utili)ados+ Esse gênero textual geralmentese limita a assuntos $astante es"ec/ficos- mas- se

    tratar de assuntos genéricos- se"ara claramente os

    assuntos de que trata+

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    O que garante a um texto ser classificadocomo cient/fico?

    7ara um texto ter car*ter cient/fico- ele "recisa ter

    referenciais tam$ém cient/ficos+ 7or exem"lo- se se

    afirma no texto que a criana que "ratica leitura desdecedo tem mais c4ances de (ir a ser um indi(/duo

    (itorioso- "recisa%se "ro(ar esta afirma!o atra(és de

    alguma referência com"ro(adamente cient/fica- nestecaso- de algum autor de renome ou de alguma "esquisa

    direcionada ao assunto que ten4a o$tido resultados

    "ositi(os quanto a esta afirma!o+

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    8esumindo0

    O  texto cientifico % aquele que se baseia

    em dados comprovadamente cient'ficos,

    portanto, 9li(re de ac4ismos:+ 

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    , ;inguagem e estrutura+++

    , linguagem usada em um texto (aria de acordo com oseu "ro" como em umtexto "oético+ ,ntes 4* um com"romisso rigoroso coma clare)a- a exatid!o e a "recis!o (oca$ular+

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    uitas (e)es os textos cient/ficos (eiculam

    resultados o$tidos em algum ti"o de ex"eriência

    cu'o "5$lico%al(o s!o os outros elementos da

    mesma comunidade cient/fica tam$ém interessados

    "elo mesmo o$'eto de estudo+ 7or isso de(e se

    "rimar "ela linguagem corrente nessa comunidade

    =uso se terminologia técnica es"ec/fica>+

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    * , im"essoalidade é "redominante na linguagem-

    4a'a (ista que o autor ex"ressa as desco$ertas que

    fe) sem deixar se re(elar- ou se'a- sem re(elar suas

    marcas "essoais@

    A Em termos estruturais- "ode%se afirmar que

    "re(alece o "adr!o formal da linguagem- "or meio

    do uso dos (er$os na terceira "essoa do singular B

    fato que im"rime ao discurso o car*ter im"essoal '*

    ressaltado@

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    A Falando acerca dos traos estruturais- a"esar

    dessa modalidade n!o o$edecer a uma norma

    r/gida- o que normalmente se atesta é a"redominncia de um "ar*grafo introdutconclus!o=es> acerca do que foi anteriormente

    a$ordado+

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    7,8TE II

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    O que é um texto de di(ulga!o cient/fica?

     D um gênero discursi(o que trans"6e um discurso

    es"ec/fico de uma esfera do cam"o cient/fico "ara acomunidade em geral- ou se'a- é "or meio do textode di(ulga!o cient/fica que a sociedade entra emcontato com as "esquisas que est!o sendo

    reali)adas- ou que est!o em andamento- emlinguagem acess/(el+

    , "o"ulari)a!o da ciência tem sido consideradatam$ém como um instrumento "ara tornar

    dis"on/(eis con4ecimentos e tecnologias que"ossam a'udar a mel4orar a (ida das "essoas e darsu"orte a desen(ol(imentos econmicos e sociaissustent*(eis+

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    Caracter/sticas de um texto de di(ulga!o

    cient/fica0 a> texto ex"ositi(o%ex"licati(o@

    $> finalidade0 transmitir con4ecimentos de nature)acient/fica a um "5$lico o mais am"lo "oss/(el@

    c> estrutura0 ideia "rinci"al =afirma!o- conceito> &desen(ol(ido "or meio de "ro(as =exem"los-

    com"ara6es- rela6es de causa e efeito- resultadosde ex"eriências- dados estat/sticos> & conclus!o+

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    Como se trata de um texto de ex"osi!o de ideias-

    ele se estrutura da forma tradicional0 umaintrodu!o- um desen(ol(imento e uma conclus!o+

    d> linguagem clara- o$'eti(a e geralmente im"essoal@

    e> em"rega a (ariedade "adr!o da l/ngua com a"resena de termos e conceitos cient/ficos de umaou mais *reas do con4ecimento- (er$os

    "redominantemente no "resente do indicati(o+

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    , leitura de textos cient/ficos0

    Frequentemente- a leitura de textos em que

    "redomina o car*ter cient/fico requer algum

    con4ecimento te

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    ,"esar de os textos de di(ulga!o cient/fica terem

    em comum com os textos efeti(amente cient/ficoso discurso cient/fico- algum (oca$ul*rio e

    terminologia técnica- com"artil4arem tem*ticas e

    "rocurarem demonstrar a seriedade- rele(ncia ecredi$ilidade das informa6es- atra(és de cita6es

    do discurso relatado- n!o "odem ser

    considerados cient/ficos no sentido estrito do

    termo+

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    Agora veja alguns

    exemplos:

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    Respiração Submersa

    O submarino, quando mergulha, mantém a

     pressão atmosférica da superfície. Seustripulantes respiram o ar que, na hora daimersão, cou connado no interior daembarcação. A s taas de oig!nio "O#$ eg%s carb&nico "'O#$ são constantemente

    monitoradas, apresentando estado de pure(a do ar respir%)el. O 'O# produ(ido pela respiração dos tripulantes é absor)ido por compostos químicos e o submarino

     possui uma série de ampolas de oig!nio puro, liberado sempre que sua quantidadeno ar baia a um determinado limite. "...$

      Revista Galileu,

    Rio de Janeiro: Globo, fev.!"#.

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    a$ % texto permite ao leitor saber tudo arespeito de um submarino& Por 'u(&

    b$ A partir da resposta dada ) 'uest*o

    anterior +omente: uma des+ri*o pre+isane+essariamente deve apresentar todos osdetal-es do objeto, ser ou pro+essodes+rito& Por 'u(&

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    A a+upuntura +onsiderada e/+a0 para trataralgumas +oisas, +omo estresse, mas a +i(n+ianun+a +onseguiu desvendar seu me+anismo de

    fun+ionamento. At agora: um estudo feitopor +ientistas das 1niversidades de 2oston eRo+-ester des+obriu +omo as agul-as agemsobre o organismo. Elas fa0em o +orpo liberarat 3 ve0es mais adenosina, subst4n+ia 'ueage +omo blo'ueadora dos sinais de dor. %sautores do estudo, 'ue foi publi+ado narevista 5ature, a+reditam 'ue isso seja umaresposta natural do +orpo ao trauma +ausado

    pelas agul-as.  Revista6uperinteressante, 6*o Paulo: Abril, ago.!"!

    Este texto foi es+rito para responder )pergunta de um leitor: 78ual o efeito no +orpo

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    Exer+;+ios:

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    Texto "  Obesidade infantil pode dobrar os riscos de morte antes dos ++ anos,di( estudo  A obesidade infantil mais do que dobra os riscos de morte antes dos++ anos de idade, segundo estudo publicado no e- ngland /ournal of0edicine. Acompanhando, em longo pra(o, quase + mil crianças nascidas

    entre 123+ e 1243, os pesquisadores notaram que um quarto dos)olunt%rios que apresenta)a maior índice de massa corporal "50'$ tinhaduas )e(es maior taa de morte por causas naturais antes dos ++ anosdo que o grupo de menor 50'. ntre essas causas, os especialistasconsideraram doença hep%tica alco6lica, doença cardio)ascular,infecç7es, c8ncer, diabetes e o)erdose de drogas.  9O ponto principal é que a obesidade em crianças é um sério

     problema que precisa ser abordado seriamente:, ressaltou o pesquisador

    ;illiam '. u!ncia direta da obesidade infantil nos riscos de morte

     prematura, a pesquisa indicou que a intoler8ncia ? glicose @ fator derisco para o diabetes @ e a pressão alta na inf8ncia também cumprem um

     papel neste sentido. As taas de morte foram BC maiores entre o grupode maior intoler8ncia ? glicose e 1,+ )e(es maior entre aqueles queapresenta)am pressão alta.  m nota para a imprensa, o pediatra 0arc /acobson, da Academia

     Americana de Dediatria, destaca que o no)o estudo é oportuno eimportante, )isto que mais de um seto das crianças americanas estãoobesas. 9le nos d% mais dados rele)antes sobre os efeitos da obesidadeadolescente em longo pra(o:. , seguindo as diretri(es da Academia, o

    especialista recomenda a medida do índice de massa corporal em todasas crianças, e uma abordagem no estilo de )ida daquelas que se

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    ". 8ue t;tulo poderia ter este texto&

    . 8ual o prov?vel suporte deste texto&

    #. 8uem o prov?vel p>bli+o leitor&

    3. 8uanto ) linguagem, +omo pode ser

    des+rita&@. 8uanto ao +onte>do do texto, avalieo.

    @. 8uais s*o os prre'uisitos, em termos

    de +on-e+imentos, exigidos do leitor&

    B. 8uanto ) ma+ro estrutura, 'uais as

    partes desse texto&

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    Por 'ue sentimos ?gua na bo+a&ntenda a import8ncia da nossa sali)a na hora de comer 

    Por: 6u0ana er+ulanoou0el, Fepartamento de Anatomia, 1niversidade ederal do Rio de Janeiro

      7=-i'uin-a, o almoo est? prontoH i0 a batata frita 'ue vo+( pediuH9  6 de ouvir essas palavras, sua bo+a se en+-e d?gua K de saliva K, ante+ipandose )+omida 'ue j? vai entrar na bo+a e pre+isar ser digerida. Fe fato, a digest*o +omea na bo+a,onde os alimentos s*o pi+ados, triturados e esmagados, tudo isso antes de serem +ondu0idosao estLmago. E pasme: se a bo+a n*o se en+-esse de saliva, n*o seria poss;vel nem engolir oalimento, nem saber o 'ue vo+( tem sobre a l;nguaH  Todo mundo produ0 uma pe'uena 'uantidade de saliva o tempo todo, mas a produ*o

    aumenta 'uase de0 ve0es 'uando uma pessoa v(, +-eira ou pensa em +omida. A saliva 'ueen+-e a bo+a nessas -oras essen+ial por v?rias ra0es. Primeiro, somente 'uandodissolvidos na saliva 'ue pedaos mi+ros+pi+os desprendidos dos alimentos +-egam at aspapilas gustativas, 'ue sinali0am ao +rebro o tipo de +omida 'ue vo+( tem na bo+a: ?gua, sal,?+ido, do+e, prote;na, ou algo amargo e, portanto, poten+ialmente no+ivo, nada bom de serengolido. Assim, alm de re+on-e+er o alimento pelo gosto, o seu +rebro j? vai preparando o+orpo para a digest*o. 6egundo, a saliva +ontm en0imas 'ue +omeam a partir em pedaosmenores os +arboidratos, grandes mol+ulas de a>+ar +omo o amido do p*o.  Alm disso, a saliva 'ue umede+e e d? liga aos alimentos triturados e permite 'ue eles

    sejam transformados em um grande 7bolo9 +ompa+to e lubri/+ado, 'ue pode ser engolido semris+o de engasgos. 6e vo+( n*o a+redita 'ue +omida se+a n*o des+e sem saliva, experimente ofamoso Teste da 2ola+-a: +omer tr(s bis+oitos em menos de um minuto, sem apelar para um+opo d?gua. M simplesmente imposs;velH A ra0*o 'ue, mesmo trabal-ando de0 ve0es maisr?pido, as gl4ndulas partidas e salivares n*o +onseguem produ0ir saliva +om a rapide0ne+ess?ria para 'ue os pedaos de bis+oito passem em menos de um minuto de pao+a a umamassa umede+ida 'ue possa desli0ar at o seu estLmago.  A boa not;+ia 'ue a produ*o de saliva autom?ti+a, +omandada pelo sistema nervosoautLnomo sempre 'ue o +rebro dete+ta a presena de +omida na bo+a. % interessante 'ue,

    por asso+ia*o, tambm fun+iona pensar em +omida, sentir o +-eiro bom do almoo no fogo eat ouvir 'ue /+ou pronto a'uele prato de 'ue vo+( gosta. % +aso mais famoso de ?gua na

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    =onsidere os tpi+os de " a "!,abordados no Texto ", e analise+ontrastivamente os dois textos e justi/'ue as suas a/rmaes.