Recortes 062 01-04-2013

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Autoeuropa estuda centro logístico intercontinental • Mitsubishi quer rolar do Tramagal para África e Médio Oriente para duplicar produção • Movimento de mercadorias no Porto de Aveiro cresceu 20% nos dois primeiros meses de 2013 • Porto de Aveiro. Movimento de mercadorias cresceu 20% nos dois primeiros meses do ano • Pescadores da Noruega preocupados com crise em Portugal

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Recortes nº 062

Índice – 1 de abril de 2013

• Autoeuropa estuda centro logístico intercontinental • Mitsubishi quer rolar do Tramagal para África e Médio

Oriente para duplicar produção • Movimento de mercadorias no Porto de Aveiro cresceu

20% nos dois primeiros meses de 2013 • Porto de Aveiro. Movimento de mercadorias cresceu 20%

nos dois primeiros meses do ano • Pescadores da Noruega preocupados com crise em

Portugal

Transportes em Revista, 1 de abril de 2013 01-04-2013

Através do porto de Sines

AutoEuropa estuda centro logístico intercontinental

A AutoEuropa encontra-se a estudar um projeto marítimo que consiste na criação de um centro logístico intercontinental através do porto de Sines, adianta o jornal “Sol”. O objetivo passa pelo reforço do peso do transporte marítimo nas expedições de peças e de automóveis, que

representam apenas 0,13 por cento do transporte de componentes. Portugal poderá vir a servir como plataforma entre a Europa, a China e o continente americano. A AutoEuropa utiliza o porto de Setúbal para efetuar exportações, mas o porto de Sines traria a possibilidade de utilizar navios de maior dimensão, por ser um porto de águas profundas. António de Melo Pires, diretor-geral da fábrica, afirmou ao “Sol” que uma das principais vantagens desta estratégia seria aproveitar a expansão do canal do Panamá (cuja conclusão está prevista para 2014), para captar os barcos de grande dimensão que transportam automóveis de fábricas da Volkswagen no continente americano.

A AutoEuropa e Portugal poderiam ser responsáveis pela desconsolidação dessa carga, para ser enviada para outros destinos na Europa. Já a linha de mercadorias que irá ligar Sines a Madrid também poderá servir de ligação ao continente europeu. No entanto, “é também preciso operadores com material circulante adequado para fazer o transporte de automóveis”, destaca o responsável da empresa, que ainda não tem datas concretas para que o projeto avance. por: Laura Melgão

Jornal de Negócios, 1 de abril de 2013, pág. 14

Logística & Transportes Hoje, 1 de abril de 2013

Movimento de mercadorias no Porto de

Aveiro cresceu 20% nos dois primeiros

meses de 2013

por Ana Rita Costa 1 de Abril - 2013

As mercadorias movimentadas nos dois primeiros meses de 2013 no Porto de Aveiro

atingiram as 568 001,50 toneladas, o que representa um crescimento de 20,64% em

relação ao mesmo período de 2012.

O aumento mais significativo registou-se na carga geral, que foi de mais 87,13%.

Foram movimentadas 246 177,10 toneladas no período em análise, mais 114 622,70

toneladas do que no período homólogo.

Também os granéis sólidos apresentaram uma subida, um pouco acima dos 2%, num

total de 166 403,6 toneladas, mais 3 326,9 do que no ano passado.

Relativamente ao número de navios acumulados em janeiro e fevereiro de 2013, o

Porto de Aveiro recebeu 145, resultando numa variação de 21,85% relativamente ao

mesmo período no ano anterior, ou seja, mais 26 navios.

APP, 31 de março de 2013 PORTO DE AVEIRO

Movimento de mercadorias cresceu 20% nos dois primeiros meses do ano

O total de mercadorias movimentadas nos dois primeiros meses do ano no Porto de Aveiro foi de 568.001,50 toneladas, o que reflete um crescimento de 20,64% relativamente ao período homólogo do ano anterior, correspondente a um acréscimo de 97.170,00 toneladas de tráfego. O aumento mais significativo registou-se na carga geral, mais 87,13%. Foram movimentadas 246.177,10 toneladas no período em análise, mais 114.622,70 toneladas do que no período de janeiro a fevereiro de 2012. Também os granéis sólidos apresentaram uma subida, um pouco acima dos 2%, num total de 166.403,6 toneladas, mais 3.326,9 do que no ano passado. Relativamente ao número de navios acumulados em janeiro e fevereiro de 2013, o Porto de Aveiro recebeu 145, resultando numa variação de 21,85% relativamente ao mesmo período no ano anterior, ou seja, mais 26 navios. O comprimento total foi de 14.287,00 metros, com uma variação, relativamente ao período homólogo do ano anterior, de 22,44%, ou seja 2.618,00 m. A arqueação bruta acumulada foi 538.615,00 toneladas, mais 24,03% relativamente ao ano anterior, uma vez que o valor acumulado de 2012 foi de 434.273,00 toneladas.

APP, 1 de abril de 2013

Pescadores da Noruega preocupados com crise em Portugal

A mais de quatro mil quilómetros de distância, nas remotas ilhas

Lofoten, o estado da economia portuguesa preocupa simples pescadores noruegueses, afetados pela perda de poder de compra do principal importador de bacalhau norueguês.

"Antes do Natal, o preço do quilo baixou de 15 coroas (dois euros)

para menos de 10 coroas (1,33 euros) coroas, disseram-nos que era por causa da crise na Europa", conta Karl Johnsen, ao leme da traineira Gisloyvaering.

Embora não esteja a par dos pormenores da situação financeira ou política, nem nunca tenha

visitado o país, este quinquagenário sabe que é para Portugal que vai grande parte do bacalhau que pesca, onde é consumido sobretudo salgado.

Segundo o Conselho Norueguês das Pescas (CNP), em 2012, a Noruega exportou para Portugal 42.445 toneladas de bacalhau, equivalente a 211 milhões de euros, menos 15% do que as 47.511 toneladas do ano anterior, correspondentes a 248 milhões de euros.

A redução dos preços nos portos concluída em dezembro foi o resultado de negociações entre associações de pescadores e representantes da indústria de processamento.

A principal razão apontada foi o aumento da quota de pesca do bacalhau da Noruega em cerca de 30%, para um valor recorde de um milhão de toneladas, graças à boa condição dos 'stocks' no mar de Barents.

Porém, as dificuldades nos mercados europeus foram invocadas tanto por pescadores como pela indústria alimentar para justificar a decisão.

"A quebra de preço na origem tem que ver com o crescimento da quota de pesca nos últimos anos. Há seis anos a quota de pesca norueguesa era de 260 mil toneladas. Este ano é de 480 mil toneladas. Como se pode perceber quando a quota duplica, o preço cai para metade", justificou Christian Nordahl, representante do CNP em Portugal.

A descida dos preços veio agravar o declínio da atividade, que ainda é maioritariamente feita de forma tradicional ao largo das ilhas Lofoten, à rede ou à linha.

"Um dos meus irmãos vendeu o barco, foi trabalhar para [a indústria d]o petróleo. Trabalha um mês e descansa outro, e ganha mais dinheiro", revelou o pescador à agência Lusa.

Bernt-Andreas Johnsen, de 43 anos, que partilha a traineira com o irmão mais velho, também se queixa: "Por causa dos problemas financeiros na Europa, precisamos de pescar mais para ganhar o mesmo dinheiro".

Ao mesmo tempo, professa um amor à profissão que corre nas veias da família há várias gerações.

Os dois irmãos trabalham intensivamente durante a época do "skrei", entre 01 de janeiro e 30 de abril, bacalhau que migra na fase da desova e que pode ser encontrado no mar da Noruega, ao largo das ilhas Lofoten.

Saem diariamente às 04:30 horas e só regressam depois das 12:00 horas, enfrentando temperaturas negativas, a neve e a escuridão do inverno ártico.

Num dia bom, podem apanhar nas redes nove mil quilos de bacalhau, mas há outros em que se ficam pelas centenas de quilos.

Se não conseguirem esgotar a quota de 225 toneladas que possuem, terão de viajar mais longe, até ao mar de Barents.

É naquelas águas que se concentram os maiores 'stocks' de bacalhau, mas onde há também maior concorrência, incluindo de barcos portugueses.

Nos próximos anos é possível que a quota de pesca de bacalhau regrida, o que poderá fazer o preço aumentar novamente.

Os irmãos Johnsen esperam que, entretanto, a situação na Europa melhore, e Bernt-Andreas faz "figas" para que Portugal encontre petróleo, o mesmo recurso que tornou a Noruega um dos países mais ricos do mundo.

"Nós já temos muito, faz mais falta a Portugal", garante o pescador, que desabafa: "Espero sinceramente que Portugal recupere".