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APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869 Tel.: +351 265 542000 Fax: +351 265 230992 Sítio Internet: www.portodesetubal.pt Email: [email protected] Recortes nº 062 Índice 1 de abril de 2013 Autoeuropa estuda centro logístico intercontinental Mitsubishi quer rolar do Tramagal para África e Médio Oriente para duplicar produção Movimento de mercadorias no Porto de Aveiro cresceu 20% nos dois primeiros meses de 2013 Porto de Aveiro. Movimento de mercadorias cresceu 20% nos dois primeiros meses do ano Pescadores da Noruega preocupados com crise em Portugal

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Autoeuropa estuda centro logístico intercontinental • Mitsubishi quer rolar do Tramagal para África e Médio Oriente para duplicar produção • Movimento de mercadorias no Porto de Aveiro cresceu 20% nos dois primeiros meses de 2013 • Porto de Aveiro. Movimento de mercadorias cresceu 20% nos dois primeiros meses do ano • Pescadores da Noruega preocupados com crise em Portugal

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APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869 Tel.: +351 265 542000 Fax: +351 265 230992 Sítio Internet: www.portodesetubal.pt Email: [email protected]

Recortes nº 062

Índice – 1 de abril de 2013

• Autoeuropa estuda centro logístico intercontinental • Mitsubishi quer rolar do Tramagal para África e Médio

Oriente para duplicar produção • Movimento de mercadorias no Porto de Aveiro cresceu

20% nos dois primeiros meses de 2013 • Porto de Aveiro. Movimento de mercadorias cresceu 20%

nos dois primeiros meses do ano • Pescadores da Noruega preocupados com crise em

Portugal

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Transportes em Revista, 1 de abril de 2013 01-04-2013

Através do porto de Sines

AutoEuropa estuda centro logístico intercontinental

A AutoEuropa encontra-se a estudar um projeto marítimo que consiste na criação de um centro logístico intercontinental através do porto de Sines, adianta o jornal “Sol”. O objetivo passa pelo reforço do peso do transporte marítimo nas expedições de peças e de automóveis, que

representam apenas 0,13 por cento do transporte de componentes. Portugal poderá vir a servir como plataforma entre a Europa, a China e o continente americano. A AutoEuropa utiliza o porto de Setúbal para efetuar exportações, mas o porto de Sines traria a possibilidade de utilizar navios de maior dimensão, por ser um porto de águas profundas. António de Melo Pires, diretor-geral da fábrica, afirmou ao “Sol” que uma das principais vantagens desta estratégia seria aproveitar a expansão do canal do Panamá (cuja conclusão está prevista para 2014), para captar os barcos de grande dimensão que transportam automóveis de fábricas da Volkswagen no continente americano.

A AutoEuropa e Portugal poderiam ser responsáveis pela desconsolidação dessa carga, para ser enviada para outros destinos na Europa. Já a linha de mercadorias que irá ligar Sines a Madrid também poderá servir de ligação ao continente europeu. No entanto, “é também preciso operadores com material circulante adequado para fazer o transporte de automóveis”, destaca o responsável da empresa, que ainda não tem datas concretas para que o projeto avance. por: Laura Melgão

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Jornal de Negócios, 1 de abril de 2013, pág. 14

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Logística & Transportes Hoje, 1 de abril de 2013

Movimento de mercadorias no Porto de

Aveiro cresceu 20% nos dois primeiros

meses de 2013

por Ana Rita Costa 1 de Abril - 2013

As mercadorias movimentadas nos dois primeiros meses de 2013 no Porto de Aveiro

atingiram as 568 001,50 toneladas, o que representa um crescimento de 20,64% em

relação ao mesmo período de 2012.

O aumento mais significativo registou-se na carga geral, que foi de mais 87,13%.

Foram movimentadas 246 177,10 toneladas no período em análise, mais 114 622,70

toneladas do que no período homólogo.

Também os granéis sólidos apresentaram uma subida, um pouco acima dos 2%, num

total de 166 403,6 toneladas, mais 3 326,9 do que no ano passado.

Relativamente ao número de navios acumulados em janeiro e fevereiro de 2013, o

Porto de Aveiro recebeu 145, resultando numa variação de 21,85% relativamente ao

mesmo período no ano anterior, ou seja, mais 26 navios.

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APP, 31 de março de 2013 PORTO DE AVEIRO

Movimento de mercadorias cresceu 20% nos dois primeiros meses do ano

O total de mercadorias movimentadas nos dois primeiros meses do ano no Porto de Aveiro foi de 568.001,50 toneladas, o que reflete um crescimento de 20,64% relativamente ao período homólogo do ano anterior, correspondente a um acréscimo de 97.170,00 toneladas de tráfego. O aumento mais significativo registou-se na carga geral, mais 87,13%. Foram movimentadas 246.177,10 toneladas no período em análise, mais 114.622,70 toneladas do que no período de janeiro a fevereiro de 2012. Também os granéis sólidos apresentaram uma subida, um pouco acima dos 2%, num total de 166.403,6 toneladas, mais 3.326,9 do que no ano passado. Relativamente ao número de navios acumulados em janeiro e fevereiro de 2013, o Porto de Aveiro recebeu 145, resultando numa variação de 21,85% relativamente ao mesmo período no ano anterior, ou seja, mais 26 navios. O comprimento total foi de 14.287,00 metros, com uma variação, relativamente ao período homólogo do ano anterior, de 22,44%, ou seja 2.618,00 m. A arqueação bruta acumulada foi 538.615,00 toneladas, mais 24,03% relativamente ao ano anterior, uma vez que o valor acumulado de 2012 foi de 434.273,00 toneladas.

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APP, 1 de abril de 2013

Pescadores da Noruega preocupados com crise em Portugal

A mais de quatro mil quilómetros de distância, nas remotas ilhas

Lofoten, o estado da economia portuguesa preocupa simples pescadores noruegueses, afetados pela perda de poder de compra do principal importador de bacalhau norueguês.

"Antes do Natal, o preço do quilo baixou de 15 coroas (dois euros)

para menos de 10 coroas (1,33 euros) coroas, disseram-nos que era por causa da crise na Europa", conta Karl Johnsen, ao leme da traineira Gisloyvaering.

Embora não esteja a par dos pormenores da situação financeira ou política, nem nunca tenha

visitado o país, este quinquagenário sabe que é para Portugal que vai grande parte do bacalhau que pesca, onde é consumido sobretudo salgado.

Segundo o Conselho Norueguês das Pescas (CNP), em 2012, a Noruega exportou para Portugal 42.445 toneladas de bacalhau, equivalente a 211 milhões de euros, menos 15% do que as 47.511 toneladas do ano anterior, correspondentes a 248 milhões de euros.

A redução dos preços nos portos concluída em dezembro foi o resultado de negociações entre associações de pescadores e representantes da indústria de processamento.

A principal razão apontada foi o aumento da quota de pesca do bacalhau da Noruega em cerca de 30%, para um valor recorde de um milhão de toneladas, graças à boa condição dos 'stocks' no mar de Barents.

Porém, as dificuldades nos mercados europeus foram invocadas tanto por pescadores como pela indústria alimentar para justificar a decisão.

"A quebra de preço na origem tem que ver com o crescimento da quota de pesca nos últimos anos. Há seis anos a quota de pesca norueguesa era de 260 mil toneladas. Este ano é de 480 mil toneladas. Como se pode perceber quando a quota duplica, o preço cai para metade", justificou Christian Nordahl, representante do CNP em Portugal.

A descida dos preços veio agravar o declínio da atividade, que ainda é maioritariamente feita de forma tradicional ao largo das ilhas Lofoten, à rede ou à linha.

"Um dos meus irmãos vendeu o barco, foi trabalhar para [a indústria d]o petróleo. Trabalha um mês e descansa outro, e ganha mais dinheiro", revelou o pescador à agência Lusa.

Bernt-Andreas Johnsen, de 43 anos, que partilha a traineira com o irmão mais velho, também se queixa: "Por causa dos problemas financeiros na Europa, precisamos de pescar mais para ganhar o mesmo dinheiro".

Ao mesmo tempo, professa um amor à profissão que corre nas veias da família há várias gerações.

Os dois irmãos trabalham intensivamente durante a época do "skrei", entre 01 de janeiro e 30 de abril, bacalhau que migra na fase da desova e que pode ser encontrado no mar da Noruega, ao largo das ilhas Lofoten.

Saem diariamente às 04:30 horas e só regressam depois das 12:00 horas, enfrentando temperaturas negativas, a neve e a escuridão do inverno ártico.

Num dia bom, podem apanhar nas redes nove mil quilos de bacalhau, mas há outros em que se ficam pelas centenas de quilos.

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Se não conseguirem esgotar a quota de 225 toneladas que possuem, terão de viajar mais longe, até ao mar de Barents.

É naquelas águas que se concentram os maiores 'stocks' de bacalhau, mas onde há também maior concorrência, incluindo de barcos portugueses.

Nos próximos anos é possível que a quota de pesca de bacalhau regrida, o que poderá fazer o preço aumentar novamente.

Os irmãos Johnsen esperam que, entretanto, a situação na Europa melhore, e Bernt-Andreas faz "figas" para que Portugal encontre petróleo, o mesmo recurso que tornou a Noruega um dos países mais ricos do mundo.

"Nós já temos muito, faz mais falta a Portugal", garante o pescador, que desabafa: "Espero sinceramente que Portugal recupere".