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Onde está o currículo nacional do ensino básico na agenda da
IX ColóquioSobre Questões Curriculares
V ColóquioLuso Brasileiro
Debater o Currículo e seus Campos – Políticas, Fundamentos e PráticasUniversidade do Porto | FPCEUP | 21, 22 e 23 de Junho de 2010
do ensino básico na agenda da “literacia digital”?
Elisabete Cruz | ecruz@ie.ul.pt
Apresentação
1. Contexto
2. Objectivos
3. Metodologia
Onde está o currículo nacional do ensino básico na agenda da “literacia digital”? | Elisabete Cruz
3. Metodologia
4. Resultados
5. Sistematizar
6. Questionar
Contexto
“O domínio de competências digitais deverá iniciar-se o
mais cedo possível no percurso escolar do aluno” (Dias
[coord.], 2005. p.88)
A Comissão da Cultura e da Educação “Recomenda que o conceito de literacia digital seja introduzido nos
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que o conceito de literacia digital seja introduzido nos
sistemas de ensino logo a partir do ensino pré-primário,
em paralelo com as línguas estrangeiras, com o objectivo de produzir utilizadores experientes o mais
cedo possível;” (Parlamento Europeu, 2010, p.29)
Que orientação expressa o CNEB relativamente ao desenvolvimento de saberes
em TIC (conhecimentos, capacidades e atitudes)?
Objectivos
Identificar e determinar como se distribuem os saberes em
TIC visados no CNEB.
Verificar como progridem esses saberes em TIC ao longo do
Que orientação expressa o CNEB relativamente ao desenvolvimento de
saberes em TIC (conhecimentos, capacidades e atitudes)?
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Verificar como progridem esses saberes em TIC ao longo do
ensino básico.
Compreender como são considerados esses saberes pelas
diferentes áreas curriculares.
Metodologia
Língua Portuguesa (LP)
Línguas Estrangeiras (LE)
Matemática (M)
Estudo do Meio (EM)
História (H)
Geografia (G)Critérios
Indicadores
Quantitativos (frequências absolutas e relativas)
Recomendação do Parlamento
Europeu e do Conselho sobre as
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Ciências Físicas e Naturais (CFN)
Educação Artística (Ed.A)
Educação Tecnológica (Ed.T)
Educação Física (Ed.F)
Categorias
Conhecimentos
Capacidades
Atitudes
Equilíbrio
Progressão
Amplitude
Profundidade
relativas)
Qualitativos (expressão do conteúdo manifesto no CNEB)
Figari, 1996
Europeu e do Conselho sobre as competências essenciais para a
aprendizagem ao longo da vida (Parlamento Europeu e Conselho, 2006/962/CE)
Resultados ::equilíbrio:: (n=78)
Conhecimentos (35,90%)
Capacidades (51,28%)
7,69% referências vagas/ambíguas
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Capacidades (51,28%)
Atitudes (5,13%)
Resultados ::progressão:: (n=78)
15,38%
26,92%
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6,41%8,97%
5,13%3,85%
8,97%11,54%
0,00% 0,00% 2,56% 2,56%
1.º ciclo 2.º ciclo 3.º ciclo geral
(17,94%)(10,26%) (19,23%) (44,86%)
Resultados ::amplitude:: (n=78)
26,92%
5,13%
3,85%
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1,28%7,69%
26,92%
12,82%
2,56% 1,28% 8,97%
2,56%17,95%
1,28%
LP LE M EM H G CFN Ed.A Ed.T Ed.F
Resultados ::profundidade:: (n=78)
Áreas curriculares
EM CNF Ed.T Total(n)
Compreensão da natureza, do papel e das oportunidades que as tecnologias oferecem às
actividades do quotidiano (na vida pessoal e social e no trabalho).1 3 16 20
Conhecimento das principais aplicações informáticas (e.g. processadores de texto, folhas de cálculo, bases
de dados, armazenamento e gestão de informação).
Conhecimentos (35,90%)
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Entendimento dos riscos e das oportunidades da Internet e da comunicação por meios electrónicos (correio
electrónico, ferramentas de rede) para os tempos livres, a partilha de informação e a colaboração em rede,
a aprendizagem e a investigação.
Consciência das questões ligadas à validade e à fiabilidade da informação disponível, bem como dos
princípios legais e éticos que devem nortear o uso das tecnologias.
Compreensão do potencial das tecnologias para apoiar a criatividade e a inovação 3 5 8
Total (n) 1 6 21 28
Áreas curriculares
To
tal (
n)
LE M EM G
CN
F
Ed
.A
Ed
.T
Capacidade para pesquisar, recolher e processar informação. 1 3 1 5
Capacidade para usar informação [de maneira crítica e sistemática, avaliando a sua 6 1 2 9
Capacidades (51,28%)
Resultados ::profundidade:: (n=78)
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Capacidade para usar informação [de maneira crítica e sistemática, avaliando a sua
pertinência, distinguindo o real do virtual e reconhecendo as suas ligações].6 1 2 9
Capacidade para utilizar as ferramentas para produzir, apresentar e compreender
informações [complexas].4 1 3 1 11 3 23
Capacidade para aceder, pesquisar e usar serviços baseados na Internet. 1 2 3
Capacidade para usar as tecnologias no apoio ao pensamento crítico, à criatividade e
à inovação.
Total (n) 10 2 1 7 2 15 3 40
Áreas curriculares
G Ed.T Total (n)
Postura crítica e reflectida face à informação disponível. 1 1
Uso responsável dos meios interactivos.
Atitudes (5,13%)
Resultados ::profundidade:: (n=78)
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Interesse em participar em comunidades e redes de aprendizagem (culturais, sociais e/ou
profissionais).
Outras 3 3
Total (n) 1 3 4
1. Adaptar-se à utilização das novas tecnologias ao longo da vida;
2. Ajustar-se às mudanças produzidas no meio pelas tecnologias;
3. Predispor-se a intervir na melhoria dos efeitos nefastos da
tecnologia no ambiente.
Sistematizar
Apesar do reconhecimento da necessidade de desenvolver
um conjunto de saberes em TIC, no CNEB não existem
orientações claras e consistentes relativamente a
conhecimentos, capacidades e atitudes em TIC a adquirir e a
desenvolver pelos alunos ao longo do ensino básico, tendo
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desenvolver pelos alunos ao longo do ensino básico, tendo
em vista, entre outros princípios, a coerência e a
sequencialidade entre os três ciclos de escolaridade, bem
como a articulação e a contextualização desses
saberes em cada área curricular.
Questionar
Qual a justificação para integrar as TIC no currículo do ensino do
básico como área de formação transdisciplinar? Será por razões
pedagógicas, políticas, sociais ou éticas?
O mesmo currículo responderá satisfatoriamente a perspectivas e
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O mesmo currículo responderá satisfatoriamente a perspectivas e
posicionamentos distintos?
Será viável a busca de zonas de intersubjectividades que nos
permitam formular entendimentos consensuais relativamente
àquela finalidade?
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