Post on 26-Oct-2020
CAPA
IIIMMMPPPAAACCCTTTOOOSSS
............................................................................................................ 3
............................................... 4
......................................................... 5
..................... 6
.......................................................................... 7
............................................................................................................... 7
.............................................................................................................. 9
............................................................................................................. 17
............................................................................................................. 20
............................................................................................................. 21
............................................................................................................. 24
............................................................................ 26
.............................................................................................................. 28
.......................................................................................... 27
Marcelo Silva Celestino
Fábio Augusto Rodrigues e Silva
Allan Erlikhman Medeiros Santos
LEVANTAMENTO DAS INFORMAÇÕES
2
▪
▪
▪
▪
▪
Levantamento das Informações
LISTA DE PERGUNTAS – LEVANTAMENTO DAS INFORMAÇÕES
2
▪
▪
➢
▪
➢
➢
▪
➢
➢
➢
➢
➢
VÍDEO: Tragédia
Ambiental
EXIBIÇÃO DO VÍDEO: TRAGÉDIA AMBIENTAL E ANÁLISE DE
REPORTAGENS
➢
➢
➢
REPORTAGEM 1: ROYALTIES: CIDADE FICA COM 0,7% DO LUCRO –
JORNAL O TEMPO
Devastação. Rompimento das barragens da Samarco destruiu Bento Rodrigues, e estragos
avançaram sobre outras cidades de Minas
PUBLICADO EM 10/11/15 - 04h00
QUEILA ARIADNE
Mortos, feridos e um distrito inteiro soterrado. Rios assoreados e gente sem
água. Crianças que mal sabem como vão terminar o ano letivo porque a escola está
debaixo de uma montanha de lama que arrastou não apenas pertences pessoais, mas
muitos sonhos. Diante da degradação trazida pelo rompimento das barragens da
Samarco, em Mariana, todo o retorno econômico que a mineradora já deu à cidade fica
pequeno. No ano passado, dos cerca de R$ 54 milhões que ela pagou em royalties pela
exploração em território mineiro, R$ 20,22 milhões ficaram em Mariana. O que a cidade
recebeu é menos de 1% (0,72%) do lucro líquido da mineradora em 2014. Os acionistas
receberam R$ 1,81 bilhão, ou seja, cerca de 65%, segundo relatório de administração e
demonstrações financeiras de 2014.
QRCode desta
reportagem
Embora a cidade, que é quem recebe diretamente os impactos da exploração,
tenha ficado com uma fatia menor do bolo, a mineradora seguiu a legislação. Ela é
obrigada a repassar 2% do seu faturamento líquido de Compensação Financeira pela
Exploração de Recursos Minerais (Cfem), sendo que 65% fica com o município da mina,
23% com o Estado e 12% vai para a União.
Assessor técnico da Prefeitura de Mariana, Israel Quirino explica que o dinheiro
da Cfem só pode ser usado em obras de infraestrutura e desenvolvimento social. Ele
afirma que a Samarco sempre foi uma forte parceira, investindo em projetos de
melhorias, inclusive em uma reforma recente da escola de Bento Rodrigues, totalmente
destruída pela lama, e também em uma unidade de saúde da família, ao lado da escola.
“Sobre a empresa, ela investiu e cumpriu a lei. Mas esse acontecimento tem que ser
conscientizador para que a legislação ambiental seja rediscutida. É o momento de
reavaliar os critérios técnicos para a aprovação desses empreendimentos nessas áreas,
assim como impor uma fiscalização mais consistente”, afirma.
Dependência.
O prefeito de Mariana, Duarte Junior, disse nesta segunda que é a favor da
punição da empresa, no entanto rechaçou a interrupção das atividades, dizendo que,
se isso ocorrer, vai precisar “fechar” Mariana.
Ele afirmou que vai trabalhar para que todos sejam indenizados, mas destacou que
mais de 80% da arrecadação vem da mineração. O prefeito vai se reunir com a
Samarco para avaliar a queda na arrecadação e estudar medidas que chamou de
“impopulares”, como o corte em programas sociais.
Em 2015 Repasses.
De janeiro a outubro, a Samarco arrecadou R$ 37,4 milhões de Cfem em
Mariana. Como as prefeituras de cidades mineradoras ficam com 65%, o município
recebeu R$ 24,3 milhões.
Reconstrução pode custar US$ 1 bi e durar 4 anos
Para Paul Young, analista do Deutsche Bank em Sydney, os custos dos trabalhos
de limpeza e reconstrução da Samarco em Mariana, na região Central, podem
ultrapassar US$ 1 bilhão e a mina local poderá ficar fechada até 2019. Os cálculos
foram citados em entrevista ao “The Wall Street Journal”.
Também em entrevista ao veículo, um porta-voz da mineradora anglo-
australiana BHP Billiton, que possui 50% de participação na Samarco, afirmou que a
empresa enviou ao Brasil o CEO Andrew Mackenzie e o chefe da divisão de minério de
ferro, Jimmy Wilson, para avaliar os impactos ambientais, operacionais e de recursos
humanos que o incidente da barragem de rejeitos causou em Minas Gerais. Eles vão
determinar recursos adicionais que a empresa pode oferecer para apoiar os esforços de
resposta ao acidente. Ciente das perdas que estão por vir, a BHP está revendo sua
projeção de produção de minério de ferro para 2016.
Prefeitos cobram compensação maior
Prefeitos de cidades mineradoras criticam a proporção da Compensação
Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) em relação aos estragos que a
atividade gera por onde passa.
“Os municípios mineradores têm altos custos com manutenção da
pavimentação, uma vez que lidam com trânsito de caminhões pesados, além dos
investimentos em saúde e educação. O percentual que fica com os municípios é muito
baixo. Para se ter uma ideia, na Austrália, que é o concorrente direto do Brasil na
mineração, os royalties são de 7,5%”, destaca o prefeito de Congonhas e presidente da
Associação dos Municípios Mineradores de Minas (Amig), Zelinho.
O marco regulatório da mineração, que aguarda votação em Brasília, propõe
aumentar a alíquota dos atuais 2% para 4%. “O valor arrecadado é irrisório diante da
potencialidade da degradação, além do impacto que a extração de minério acarreta”,
diz o prefeito de Nova Lima, Cassio Magnani.
Mineradora concede licença remunerada
Sem atividades na mina Germano, em Mariana, a Samarco decidiu conceder
licença remunerada para os empregados de suas unidades industriais de Germano
(MG) e Ubu (ES), a partir desta terça. De acordo com a assessoria de imprensa da
mineradora, a medida abrange cerca de 85% dos empregados em Minas Gerais e no
Espírito Santo.
A empresa, no entanto, não informou o total do quadro de funcionários nem o
percentual próprio e terceirizado. Há boatos de que as prestadoras de serviços já estão
planejando demitir.
A reportagem entrou em contato com duas delas (Manserv e Integral), que não
confirmaram desligamentos, mas também não explicaram os planos para os
funcionários enquanto a mina não estiver operando. As atividades da mineradora no
Estado estão embargadas pela Secretaria de Meio Ambiente.
REPORTAGEM 2: LUCRO DE UM MÊS DA SAMARCO PAGA MULTA
MILIONÁRIA POR TRAGÉDIA – E.M.
Lucro de um mês da
Samarco paga multa
milionária por tragédia Controlada pela Vale e por uma empresa
multinacional, Samarco registrou lucro de R$ 7,6 bilhões em 2014. Valor 21 vezes maior que
penalidade de prefeitura FA FLÁVIA AYER
postado em 13/11/2015 06:00 / atualizado em 13/11/2015 08:50
QRCode desta
reportagem
Entre multas e recursos estipulados pela Prefeitura de Mariana para a
reconstrução de Bento Rodrigues – distrito devastado pelo rompimento das barragens
da Samarco, controlada pela Vale e pela anglo-australiana BHP Billiton, a empresa já
tem na conta da tragédia uma dívida de R$ 350 milhões. Apesar de superlativo, o
dinheiro é irrisório diante dos números que giram em torno da mineradora e das
multinacionais que a comandam. Somente a Samarco lucrou, apenas no ano passado,
21 vezes o valor que terá que pagar pelos danos, com faturamento de R$ 7,6 bilhões. O
lucro da empresa em 2014 chegou a R$ 2,8 bilhões. O lucro de um mês é suficiente
para pagar a multa de R$ 250 milhões.
Antes do rompimento das barragens, a Samarco, uma das maiores exportadoras
do país, estava comemorando a expansão, com a implantação da Quarta Pelotização,
projeto de expansão das suas unidades industriais. Com esse projeto, cujo investimento
foi de R$ 6,4 bilhões nos últimos quatro anos, a produção da empresa em 2014
alcançou 25 milhões de toneladas de pelotas de minério de ferro e minério fino, 15,4%
a mais que no ano anterior.
Em 2015, a mineradora empregou R$ 1,3 bilhão em investimentos em geral,
cinco vezes mais que a multa de R$ 250 milhões que será aplicada pelo Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) por danos ambientais. Para ter uma ideia, apenas
para comprar frota de veículos própria para a Samarco, foram gastos R$ 150,5 milhões.
O montante supera os R$ 100 milhões estimados preliminarmente pelo prefeito de
Mariana, Duarte Júnior (PPS), para reconstruir duas escolas, 15 pontes, 50 passarelas
para travessias de córregos e 250 casas destruídas.
VALE E BHP
A movimentação financeira das empresas que controlam a Samarco também
supera e muito a dívida de R$ 350 milhões acumulada até agora com a tragédia.
Mesmo em meio à crise econômica do Brasil e com a redução do preço do minério,
tanto a Vale quanto a BHP Billiton têm conseguido se manter estáveis. Este ano, a Vale
acumulou receita líquida de R$ 62,8 bilhões. No último trimestre, ela foi de R$ 23,3
bilhões, valor 117% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Já a gigante BHP
Billiton, maior mineradora do mundo, registrou lucro de US$ 6,4 bilhões de junho de
2014 a junho deste ano. A empresa, que divide com a Vale os capitais da Samarco,
estipulou a meta de investimento de US$ 8,5 bilhões até junho do próximo ano.
GIGANTES DO MINÉRIO
Os altos valores da Samarco, da Vale da BHP Billiton
Samarco
Faturamento bruto (em 2014) - R$ 7,6 bilhões
Investimento (em 2014) - R$ 1,3 bilhão
Lucro líquido (em 2014) - 2,8 bilhões
Patrimônio (em 2014) - 4,3 bilhões
Vale
Receita líquida (em 2015) - R$ 62,8 bilhões
BHP Billiton
Lucro líquido (de junho 2014 a junho 2015) - US$ 6,4 bilhões
Meta de investimentos (até junho/2016) - US$ 8,5 bilhões
A empresa - Dona de reservas de classe mundial em Mariana, a Samarco está
entre as maiores exportadoras do país, com mercado em 19 países. Seu principal
produto são as pelotas de ferro, que resultam da transformação de minerais de baixo
teor em matéria-prima nobre para a indústria siderúrgica. Fundada em 1977, a
empresa é controlada pela multinacional brasileira Vale S/A e o braço nacional da
anglo-australiana BHP Billiton, a maior mineradora do mundo.
Página 17 de 28
▪
▪
▪
➢
▪
▪
PESQUISA
Página 18 de 28
ROTEIRO DO ALUNO - 3
PESQUISA
▪
▪
▪
▪
▪
Página 19 de 28
Página 20 de 28
▪
▪
➢
▪
VÍDEO:
Conferência
EXIBIÇÃO DE TRECHOS DO VÍDEO DA CONFERÊNCIA: O BALANÇO DOS SEIS MESES APÓS O
DESASTRE DA SAMARCO.
Página 21 de 28
▪
▪
Procedimentos:
▪
➢
▪
▪
▪
▪
1)
2)
3)
4)
5)
ENTREVISTA
Página 22 de 28
ROTEIRO DO ALUNO - 5
ENTREVISTA
▪
▪
1)
2)
3)
4)
5)
▪
▪
a)
b)
c)
Página 23 de 28
Página 24 de 28
▪
▪
▪
TRABALHO CRIATIVO
Página 25 de 28
ROTEIRO DO ALUNO - 6
TRABALHO CRIATIVO
Página 26 de 28