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Traduzido do original em Inglês
Motives for Laying Hold of Jesus
By R. M. M'Cheyne
Extraído da obra original, em volume único:
The Sermons of the Rev. Robert Murray M'Cheyne
Minister of St. Peter's Church, Dundee.
Via: Archive.Org
Tradução por Camila Almeida
Revisão e Capa por William Teixeira
1ª Edição: Dezembro de 2014
Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida
Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.
Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, sob a licença Creative
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Motivos Para Agarrar-se a Jesus
Por Robert Murray M'Cheyne
“Apartando-me eu um pouco deles, logo achei aquele a quem ama a minha
alma; agarrei-me a ele, e não o larguei, até que o introduzi em casa de minha mãe,
na câmara daquela que me gerou.” (Cânticos 3:4)
Você encontrou Aquele a quem a sua alma ama? Neste dia, você já viu a Sua beleza, ouviu
a Sua voz, acreditou no relato sobre Ele, sentou-se sob a Sua sombra, encontrou comunhão
com Ele? Então, agarre-O, e não O deixe ir.
I. Motivos.
1. Porque a paz deve ser encontrada nEle. Justificados pela fé, temos paz com Deus, e não
a paz com nós mesmos, não a paz com o mundo, com o pecado, com Satanás, mas a paz
com Deus. A verdadeira paz Divina deve ser encontrada apenas em crer, apenas em
agarrar-se rapidamente a Cristo. Se você O deixar ir, você deixará escapar a sua justiça;
pois este é o Seu nome. Você fica, então, sem justiça, sem abrigo da ira de Deus, sem um
caminho para o Pai. A Lei novamente te condenará; a carranca de Deus voltará a lhe ofus-
car; você terá novamente terrores de consciência. Segure-O, então, e não O deixe ir. Não
importa o que você deixe ir; não permita que Cristo se vá, pois Ele é a sua paz, creia não
no conhecimento e nem nos seus sentimentos, mas creia nEle somente.
2. A santidade flui dEle. Não há santidade verdadeira neste mundo, senão a que brota dEle.
Um Cristo vivo é a fonte de santidade para todos os Seus membros. Enquanto nós O agar-
ramos, e não O deixamos ir, nossa santidade está segura. Ele está comprometido em nos
impedir de cair. Ele nos ama muito para nos deixar cair sob o poder dominador do pecado.
Sua palavra está empenhada: “E porei dentro de vós o meu Espírito” [Ezequiel 36:27]. Sua
honra estaria manchada se alguém que se apega a Ele padecesse por viver em pecado.
Se você O deixar ir, você cairá em pecado. Você não tem força, nem estoque de graça,
nem poder para resistir a mil inimigos e nem promessas. Se Cristo estiver com você, quem
pode ser contra você; mas se você sair de Seus braços, onde você fica?
3. A esperança da glória está nEle. Nós nos gloriamos na esperança da glória de Deus. Se
você encontrou Jesus neste dia, você encontrou um caminho para a glória. “Mais alguns
passos”, você pode dizer, “e eu estarei para sempre com o Senhor”. Serei livre da dor e
tristeza; livre do pecado e da fraqueza; livre de inimigos. Contanto que você agarre a Cristo,
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você pode ver o seu caminho para o tribunal: “Guiar-me-ás com o teu conselho, e depois
me receberás na glória” [Salmos 73:24]. Isto oferece tanta alegria e fortes desejos condu-
tores para o mundo celestial. Mas deixe Cristo ir, e isto desaparecerá. Deixe Cristo ir, e
como você pode morrer? A sepultura está coberta de nuvens de ameaça. Deixe-O ir, e
como você pode ir para o julgamento, como poderá aparecer?
II. Meios.
1. Cristo promete manter você agarrado a Ele. Se você está realmente segurando a Cristo
neste dia, você está na mais abençoada condição, pois Cristo se compromete em manter
você apegando-se a Ele: “A minha alma te segue de perto; a tua destra me sustenta”
[Salmos 63:8]. Aquele que é o Criador deste mundo é também sustentador dele, assim
Aquele que cria a nova alma a mantém em seu existir. Isto nunca deve ser esquecido. Não
somente a Igreja se apoia em seu amado, mas Ele coloca a sua mão esquerda sob a cabe-
ça dela, e a sua mão direita a abraça [Cânticos 2:6]. “Todavia, eu ensinei a andar a Efraim;
tomando-os pelos seus braços, mas não entenderam que eu os curava” [Oséias 11:3]. É
bom para um filho segurar-se no pescoço da mãe, mas ah! que apoio fraco seria, se o braço
materno não envolvesse a criança, e a apertasse contra o seu peito. A fé é boa, mas ah!
não é nada sem a graça que a concedeu. “Porei o meu temor nos seus corações” [Jeremias
32:40].
2. A fé em Cristo. A única maneira de agarrar-se é crer mais e mais. Obtenha uma maior
familiaridade com Cristo, com a Sua Pessoa, Obra e Caráter. Cada página do Evangelho
desvela uma particularidade de Seu Caráter, cada linha das Epístolas mostra as profunde-
zas de Sua Obra. Obtenha mais fé, e você terá uma sustentação mais firme. Uma planta
que tem uma única raiz pode ser facilmente desarraigada pela mão, ou esmagada pelo pé
de um animal selvagem, ou derrubada pelo vento; mas uma planta que tem mil raízes finca-
das no chão não será facilmente arrancada. A fé é como a raiz, muitos acreditam um pouco
a respeito de Cristo. Cada nova verdade sobre Jesus é uma nova raiz fincada para baixo.
Acredite mais intensamente. Uma raiz pode estar em uma direção certa, mas, não aprofun-
dada, e então será facilmente arrancada. Ore por fé profundamente enraizada. Ore para
ser confirmado, fortalecido e estabelecido. Olhe intensa e longamente para Jesus, muitas
e muitas vezes. Se você quisesse reconhecer um homem novamente, e ele estivesse indo
embora, você olharia intensamente para o seu rosto. Então, olhe para Jesus profundamente,
intensamente, até que cada característica seja gravada em seu coração. Thomas Scott
superou o medo da morte, olhando intensamente para o seu filho morto, que havia morrido
no Senhor.
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3. A oração. Jacó em Betel. Isaías 27:5: “se apodere da minha força”. Você deve começar
a orar de maneira diferente da que você tem feito. Que seja uma relação verdadeira com
Deus, como Ezequias, Jacó, Moisés e outros.
4. Não ofendendo-O. Primeiro, por meio da preguiça. Quando a alma se torna sonolenta ou
descuidada, Cristo vai embora. Nada é mais ofensivo para Cristo do que a preguiça. O amor
é algo cada vez mais ativo, e quando ele está no coração nos manterá acordados. Por mui-
tas noites o Seu amor por nós O manteve acordado. Agora, você não pode vigiar com Ele
por uma hora? (Cânticos 5:2). Segundo, por meio de ídolos. Você não pode segurar os dois
ao mesmo tempo. Se você estiver segurando Cristo hoje, e lançar mão de um ídolo amanhã,
Cristo não pode permanecer. Ele é um Deus zeloso. Você não pode manter companheiros
mundanos e também a Cristo. “O companheiro dos tolos será destruído” [Provérbios 13:20].
Quando a arca entrou na casa de Dagon, fez o ídolo cair ao chão. Terceiro, por não estar
disposto a ser santificado. Quando Cristo nos escolhe e nos atrai para Si, é para que Ele
possa nos santificar. Cristo está muitas vezes entristecido e distante, por causa de nosso
desejo de preservar um pecado. Quarto, por uma casa profana. “O introduzi em casa de
minha mãe”. Lembre-se de levar Cristo com você para casa, e deixe-O governar sua casa.
Se você andar com Cristo no exterior, mas nunca O levar para casa, você logo se apartará
deste Divino companheiro para sempre.
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10 Sermões — R. M. M’Cheyne
Adoração — A. W. Pink
Agonia de Cristo — J. Edwards
Batismo, O — John Gill
Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo
Neotestamentário e Batista — William R. Downing
Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon
Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse
Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a
Doutrina da Eleição
Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos
Cessaram — Peter Masters
Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da
Eleição — A. W. Pink
Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer
Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida
pelos Arminianos — J. Owen
Confissão de Fé Batista de 1689
Conversão — John Gill
Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs
Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel
Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon
Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards
Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins
Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink
Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne
Eleição Particular — C. H. Spurgeon
Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —
J. Owen
Evangelismo Moderno — A. W. Pink
Excelência de Cristo, A — J. Edwards
Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon
Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink
Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink
In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah
Spurgeon
Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —
Jeremiah Burroughs
Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação
dos Pecadores, A — A. W. Pink
Jesus! – C. H. Spurgeon
Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon
Livre Graça, A — C. H. Spurgeon
Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield
Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry
Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill
OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.
— Sola Fide • Sola Scriptura • Sola Gratia • Solus Christus • Soli Deo Gloria —
Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —
John Flavel
Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston
Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.
Spurgeon
Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.
Pink
Oração — Thomas Watson
Pacto da Graça, O — Mike Renihan
Paixão de Cristo, A — Thomas Adams
Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards
Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —
Thomas Boston
Plenitude do Mediador, A — John Gill
Porção do Ímpios, A — J. Edwards
Pregação Chocante — Paul Washer
Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon
Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado
Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200
Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon
Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon
Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.
M'Cheyne
Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer
Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon
Sangue, O — C. H. Spurgeon
Semper Idem — Thomas Adams
Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,
Owen e Charnock
Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de
Deus) — C. H. Spurgeon
Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.
Edwards
Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina
é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen
Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos
Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.
Owen
Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink
Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.
Downing
Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan
Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de
Claraval
Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica
no Batismo de Crentes — Fred Malone
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2 Coríntios 4
1 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho está
encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4 Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porém,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
10 Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste também nos nossos corpos; 11
E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
nossa carne mortal. 12
De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 13
E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
por isso também falamos. 14
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
também por Jesus, e nos apresentará convosco. 15
Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
Deus. 16
Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
interior, contudo, se renova de dia em dia. 17
Porque a nossa leve e momentânea tribulação
produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 18
Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas.
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