Prof. Arq. Ana Cunha AraújoProf. Arq. Ana Cunha Araújo
PRAÇAS BRASILEIRASPRAÇAS BRASILEIRASPublic Squares in BrazilPublic Squares in Brazil
Fabio RobbaSilvio Soares Macedo
Inúmeras são as definições referentes ao termo praça.
Mesmo havendo divergências entre os autores, todos concordam em conceituá-la como um espaço público e urbano.
A praça sempre foi celebrada como um espaço de convivência e lazer dos habitantes urbanos.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Ao longo dos tempos, com a evolução das cidades, alterou-se significativamente o papel da praça na urbe; todavia, o caráter social que sempre a caracterizou, permaneceu e permanece como sua mais intrínseca qualidade.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Na atualidade, é comum encontrarmos livros e publicações que resgatam a força cívica das ágoras gregas e dos fóruns romanos ou que demonstram a vitalidade da praça medieval europeia como o grande espaço não oficial e polivalente de manifestação popular.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
As piazze italianas, as places royales francesas, as plazas mayores espanholas e as squares inglesas também são frequentemente objeto de estudos sobre a formação do espaço público urbano e estão normalmente associadas ao ideal máximo de praça pública.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Plaza Mayor - Madrid
Piazza del Palio - Siena
Place des Vosges - Paris
A morfologia desses espaços urbanos estava inserida no contexto europeu de cidade de épocas passadas, que muito difere da realidade urbana brasileira atual; talvez por isso nós, os habitantes das cidades contemporâneas saudosamente os admiremos.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
O Brasil possui muitas praças. Pouquíssimas, porém, assemelham-se às celebradas praças medievais e renascentistas europeias. Somente alguns poucos espaços coloniais, que resistem até hoje, possuem tal estrutura morfológica, como, por exemplo, o Largo do Pelourinho, em Salvador; o Pátio de São Pedro, no Recife, e o Pátio do Colégio, em São Paulo.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Os espaços secos, que caracterizam as piazze e plazas da Europa, no Brasil são chamados de largos, pátios ou terreiros, e o termo praça está normalmente associado a espaços ajardinados.
Nas cidades brasileiras, qualquer espaço verde público, seja arborizado ou simplesmente gramado, um canteiro central de avenida ou espaço livre entre edifícios, é denominado praça.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Largo do Pelourinho - Salvador
Pátio de São Pedro - Recife
Pátio do Colégio - São Paulo
Terreiro de São Francisco - Salvador
Na cidade contemporânea, a definição desse espaço é bastante abrangente, incluindo desde pequenas áreas destinadas ao lazer esportivo em bairros habitacionais até os grandes complexos de articulação da circulação urbana em áreas centrais.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
A abrangência do termo gera algumas distorções quanto à terminologia dos espaços urbanos, pois algumas áreas batizadas de praças são apenas canteiros ou jardins urbanos remanescentes do traçado do sistema viário.
Canteiros centrais de avenidas, jardins junto a alças de acesso a pontes e viadutos, rotatórias, taludes e encostas ajardinadas são exemplos de jardins urbanos comumente chamados de praças.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Os jardins urbanos são espaços livres fundamentais para a melhoria da qualidade ambiental, pois permitem melhor circulação do ar, insolação e drenagem, além de servirem como referenciais cênicos da cidade. Não podem, porém, ser chamados de praças por não possuírem programa social, como atividade de lazer e recreação, e, em muitos casos, por não serem acessíveis aos pedestres devido à sua localização junto à grandes artérias viárias.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Praça rotatória com Chafariz - Goiânia.
Praça do Parque dos Buritis - Goiânia.
Os canteiros próximos das alças de acesso às pontes das avenidas marginais em São Paulo são exemplos de jardins urbanos: áreas gramadas e arborizadas que não possuem programa nem equipamentos de lazer, e, mesmo que os possuíssem, os pedestres não poderiam alcançá-las devido ao transito muito intenso de veículos nas adjacências.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Marginal Botafogo
Portanto, para definir com maior clareza o objeto de estudo deste texto, as praças e suas funções na vida urbana brasileira, consideramos duas premissas básicas, o uso e a acessibilidade do espaço, e chegamos ao seguinte conceito: Praças são espaços livres de edificação, públicos e urbanos, destinados ao lazer e ao convívio da população, acessíveis aos cidadãos e livres de veículos.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Robba, Fabio. Praças Brasileiras = Public Squares In Brazil / Fabio Robba e Silvio Soares Macedo – 3.ed. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2010 – [Coleção Quapá].
BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA
A modernização das cidades – século XX1
Álefe Silva, Eliseyna Stefane e Paulo Renato
Lazer contemplativoDominik, Lorena e Jarlene
Praças à beira-marLuiz e Caroline
TRABALHO DE TRABALHO DE EQUIPEEQUIPE
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Parque Anhangabaú – São PauloEmiliana, Priscyla e Reginaldo
Parque 13 de Maio – RecifeEzequiel, João e Radamés
Parque Farroupilha – Porto AlegreDaniel , Wedimo e Bruna
TRABALHO DE TRABALHO DE EQUIPEEQUIPE
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A modernização das cidades – século
XX1. Lazer contemplativo. Praças à beira-mar. Parque Anhangabaú – São Paulo Parque 13 de Maio – Recife Parque Farroupilha – Porto Alegre
TRABALHO DE TRABALHO DE EQUIPEEQUIPE
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1 - Produção industrial, crescente atividade comercial, surgimento da energia elétrica, ruas largas e arborizadas, espaços livres mais escassos pelo adensamento das cidades, as praças passam a ser utilizadas como locais de lazer.
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