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Servic io m e n s u a l , s a l i endo de B a r c e l o n a el 3, el 5 de M á l a g a y d e Cádiz el 7 de c a d a m e s , d i r e c t a m e n t e p a r a S a n t a Cruz de T e n e r i f e , M o n t e v i d e o y B u e n o s Ai res . A d m i t e p a s a j e y c a r g a p a r a Río J a n e i r o , S a n t o s , P u n t a A r e n a s (Chile), Corone l y Va l p a r a í s o , con t r a s b o r d o en Cádiz al v a p o r de la l ínea del Bras i l .
LINEA DEL BRASIL Servic io m e n s u a l , s a l i e n d o del H a v r e el 26 de c a d a m e s . H a c e l a s e s c a l a s d e Bi l
b a o , C o r u ñ a , V i l l aga rc í a , V igo , Opor to , L i sboa , s a l i endo el 8 d e Cádiz d i r e c t a m e n t e p a r a L a s P a l m a s , Río J a n e i r o , S a n t o s , Mon tev ideo y B u e n o s A i r e s , a d m i t i e n d o p a sa je y c a r g a p a r a P u n t a A r e n a s , Corone l y V a l p a r a í s o c o n t r a s b o r d o en Montev ideo y p a s a j e p a r a Mon tev ideo y B u e n o s Ai res , con facu l t ad d e t r a s b o r d a r e n Cád iz a l v a por q u e h a c e el se rv ic io d i r ec to á d i c h a s R e p ú b l i c a s .
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el 20 d e M á l a g a y d e Cád iz el 22 d e c a d a m e s , d i r e c t a m e n t e p a r a C a s a b l a n c a , M a z s -g á n , L a s P a l m a s y S a n t a Cruz de T e n e r i f e , r e g r e s a n d o po r Cád iz , A l i c a n t e , V a l e n c i a .\ B a r c e l o n a . LINEA DE FERNANDO PÓO
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Pasaron las actas de Barcelona, como siguen pasando por franceses muchos géneros catalanes, en lo cual murchamos de acuerdo los brutos del interior con los ilustrados catalanistas de Villa-nueva y Geltrú, que querrían anexionar Francia á Cataluña, si bien sólo esperan á que París adelante un poco más y pueda competir siquiera con Tarrasá y Sr badell. lil doctor Kobert podrá' dedicarse ahora tranquilamente al examen de los cráneos centrales, como se estudia en los fósiles antidiluvianos la estructura de los mastodontes, plesiosauros- y me^aterios. Dei señor Rusiñol podemos hablar sin escrúpulos en este horrible dialecto en que se escribió el Quijote, Las paredes oyen y hasta La guía de pecadores, porque él no lo ha de entender. Y en cuanto á que se emplee T-l catalán en el lenguaje telegráfico, yo me veré muy apurado cuando se le declare, como es justo, idioma internacional y diplomático, porque me sucede con este idioma de Rusiñol, lo que á este señor con mi dialecto, que no lo entiendo; pero me consuela el que esto también les pasa á las tres cuartas partes de los mismos catalanes, y á todos los vascos, andaluces gallegos y valencianos, y puede que todos unidos pidan igualmente el privilegio para sus respectivos idiomas, y aun cualquier .Montoya de aquella raza que pintó Cervantes ^en su dialecto, por supuesto) en la Gitanilla, puede hacer idéntica solicitud. Nada, que deberá celebrar España un tratado internacional,/oZ/o-Zofo (como la Biblia de Cisneros), y alargar un par de años la carrera de telegrafista para el estudio ese, á fin de que las palabras churumbel, diquelar, jamar y chachipé puedan ser oficialmente transmitidas por los Hughes de todos los países.
Por supuesto, que esas cosas sólo se oyen en España, ó Babilandia; á ningún bretón se le ocurre que ignorar el francés sea patriotismo, y ni los más alcurniados caciques de Orthez, de Pau ó de Montaubán piden que el patois se declare lengua oficial preferible á la de Racine y de Voltaire. En un libro que se publicó en Alemania, después de la guena, y que se titulaba Bismarky su séquito, se cuenta que habiendo recibido el viejo Guillermo en Versalles á una Comisión francesa, cuando el general francés terminó su arenga en francés, creye.ido, como creen ellos que no hay lengua superior ni más conocida, el viejo emperador se volvió á los ayudantes, diciendo en alemán; ¿Qué ha dicho este señor? Si alguno de ustedes entiende esta jerga, que me lo traduzca. A eso se exponen los catalanes con su orgullo... muy parecido al de la Comi'ión francesa en Versalles, é infinitamente menos justificado, que yo no puedo comparar el idioma de Le Fígaro con el de La Ven de Catalunya. Y hasta de catalanerías.
También pasó el tercer depósito del Lozoya con sus filtraciones y todo, que según el señor .\guilera, son completamente inofensivas, y aun saludables, habiendo sin duda descubierto que el necro-cocus (porque supongo que se llamará así el bacilo de los muertos) no ejerce influencia dañosa en los vivos. Yo no sé poi qué se ha detenido en esa afirmación nuestro ilustre Alcalde; se me antoja que semejante bacilo ó pnicrobio (el necro-cocus no el Alcalde, que ni en broma puede ser micros) es un elemento de vida para Madrid. Obsérvese—porque con la estadística sucede lo que con la Biblia, se prueba todo,—t.bsérvese que desde que se cerraron los cementerios del
Norte, que antes suministraban ai primer depósito, el benéjico bacilo, ha aumentado la mortalidad de Madrid. En cuanto á las otras filtraciones no orgánicas, sino económicas, han sido tjmiza-das con tan escrupuloso esmero, que han desaparecido completamente, neutralizándose en el bolsillo de incógnitos personajes, aunque dejando flácido y escurrido el del mísero contribuyente:
—¡Qué hermosas viñas las de V. E.—decía un parásito á un grande de España; mire V. E. qué rica chupa y qué calzones me han salido en esta vendimia!
Pues eso dirán algunos: —¡Qué ricas filtraciones de necrococus hemos
recogido en el tercer depósito! ¡Vaya un hotel y unos carruajes que nos han salido á veinte metros del cementerio de San Martín!
Y que los entren moscas.. . digo, microbios ni informaciones parlamentarias. Y así como el Sr. Pidal retiró su enmienda para no poner en un conflicto á las conciencias senatoriales, retiró también el Sr. Soriano la suya, por no buscar otro conflicto de conciencia; lo único que se deduce de aquí es la fecunda utilidad del régimen parlamentario.
En París ha fracasado un Sr. Dumont que se propone volar como los pájaros, pero montado en un cigarro puro. Uesde que Julio Verne inventó su nego-pos, como él llamaba al imaginario cuerpo que elevaba á su héroe, muchos han pretendido el mismo resultado, y siempre en vano. El hombre no puede separarse de la superficie de la tierra; en la profundidad de las minas le falta el aire; debajo de las aguas, el aire y el esfuerzo, en el aire, aunque sea paradoja, le falta el aire, por la rarefacción, y en todas partes, fuera de la superficie del globo, el postulado de Ar-químedes, el punto de apoyo: por eso fracasan globos y submarinos.
No dehe creerlo así un entusiasta señor, alemán por el nombre (Deutscli), francés por su nacimiento y español, según dice, por afecto, el cual tenía ofrecidos los loo.ooo francos del alu, al que tuviese eso, alas... é hígados para lanzarse á los aires. Y aunque Santos Dumont no ha llegado á esta especie de cucaña, y se ha escurrido, como cualquier golfo en una feria, al tocar la punta del ensebado palo, no desiste por eso de emprender nueva ascensión, ni el galo-hispano-teuton, retira su oferta de los veinte mil duritos, como decimos por acá, como más rumbosos, siquiera sea en materia de unidad monetaria. Veremos si tampoco retira su promesa de venir en globo desde París á Madrid... si no le alcanza algún balazo de los douaniers, que dirá él, porque supongo que los simpáticos carabineros de Irún tendrán que sustituir, en estos casos de contrabando aereo, el guante blanco que usan por los lapiceros del Mauser.
Y conste que llamo Deutsch á ese señor, y no se me pasa por las mientes decir Alemán, ni se me ocurre traducir Federico Soulié por Federico Zapato, ni Willielm Hohc por altura de Gutllermo, ni Bacón por tocino; lo cual quiere decir que estoy de acuerdo ¿cómo no estarlo? con el ilustre Mariano de Cavia, que ha publicado un gracioso artículo que podría titularse De los nombres de las cosas, así como hay un libro De los nombres de Cristo. Me ha quitado de la boca lo de lolanda ó Yolanda, que andaba por ahí como cosa corriente, como anda el llamar Genova á Gettéve y otros gazapos por el estilo. Yo no llevo mi purismo hasta llamar en castellano Firenza á Florencia, como hace un amigo mío; pero creo que deben ser conservados los nombres originales
aun en jotras l enguas . Me parece una atrocidad sos tener que Voltaire debe leerse asi en español y no Volter, porque e n t o n c e s j e F n o m b r e de un personaje sería mul t i forme , c o m o aquel Mr. T r o -t ín , que dice Mesonero R o m a n o s , y ese ser ia 'e l m o d o de no en tendernos . N a d a , pues , de Gualterio Scoto ni de Cartesio, y l l a m e m o s á R o u s s e a u R u s o , en Madrid y en Ber l ín , á t i u e q u e de que e l los no d igan Servante s , s i n o Cervantes , que no es m u c h o , de cada l engua , aprender los nombres de s u s grandes h o m b r e s que , por desgrac ia , no s o n t a n t o s .
P r e c i s a m e n t e por esta manía de acomodar las palabras extranjeras al id ioma de cada u n o , ha resultado inúti l , hablado , al e m p l e o del lat ín . Y o he presenciado una conversac ión en d icho idiom a entre tres s a c e r d o t e s , un francés , un ing l é s y u n e spaño l , y aquel lo era la torre de Babe l , pues mientras el ing l é s dec ía v. gr . corpas y se-cremantum, el francées decía corpius y sacraman-tom. S e hubieran en tend ido , en c a m b i o , de c o nocerla l o s t res , en la l engua v iva de cua lquiera de e l l o s .
A ser c ier to lo que afirma la prensa, ya no h a c e falta ir á la Mancha para comer langos ta , c o m o dec ía en una iaeta nues tro poeta L e o p o l d o Cano; y no m e refiero á eso que han inventado lo s y a n q u i s de fabricar l angos tas l e g í t i m a s , c o n cuerpo de sába lo , y merluza con interiores d e langos ta ; m á s cerca t e n e m o s al autént i co b i c h o , en B a d a j o z , donde dicen que e s tal el desarrol lo de la p laga , que habiendo acabado y a con los melonares , la h a emprend ido ahora c o n las v iñas . E n c u e n t r o lóg ica y progreso en el in sec to , porque d e s p u é s dei enfr iamiento que sent irá c o n tantos m e l o n e s devorados acude á confortarse con ei j u g o de la v id , c o m o h a c e n ios go l fos que c o m p r a n m e l o n e s e n los p u e s t o s de las V i s t i l l a s ; pero c u a n t o m á s admiro la lóg ica y progresos del insec to , m e n o s c o m p r e n d o ei a traso y el abandono de los gobernantes e s p a ñ o l e s , ante c o sas c o m o es ta que han dado en l lamar problem a s . ¡Mire usted que ser problema un insec to ! S ó l o en E s p a ñ a y en Marruecos , c o m o dice un colaborador de G E N T E V I E J A , hay todavía g u e rras c iv i l e s , langos ta y viruela; tres s i g n o s , n o dc mala suer te , s i n o de incultura y abandono . Si desde la invenc ión de los pararrayos l o s g o biernos deben responder de t o d o , hasta del incendio por fuego del c i e lo , desde que hay v a c u na , pájaros , y cana les de r i ego , y sufragio universal y Cons t i tuc ión , no cabe l lamar problema i ciertas c o s a s . Y es imperdonable ei que se muera la g e n t e de h o y i t o s en la cara, el que n o s quedem o s s in t r i g o , s in v i n o y s in m á s ca labazas ni m e l o n e s que los de la po l í t i ca , á donde no l lega , y es l á s t ima , el voraz in sec to , y el q u e a n d e m o s á t iros cada lunes y cada martes c o n carl istas 6 con l ibrepensadores . E s t a s c o s a s só lo aqui s o n y a problemas.
El ún ico problema que h e m o s resue l to por ahora y en dos palabras , es el de la cues t ión m o netaria . ¡5; E l señor min i s tro de H a c i e n d a , que debe ser uií B u s t i a t , aunque m o d e s t o , no se apura por nada; he aquí s u s palabras:
«En punto á la c u e s t i ó n m o n e t a r i a , el q u e haya m á s plata 6 m e n o s plata e s , a u n q u e de importancia , un acc idente .
L o esencia l e s que la nac ión garant i ce q u e todo aquel que haya contra tado bajo una unidad monetar ia tendrá s u va lor c o m p l e t o .
Por lo t a n t o , t a m b i é n e s acc identa l la cues t i ón del b i l le te; lo i m p o r t a n t e es que és te represente todo su va lor .
Cente Vieja El gobierno en lo que tiene que fijarse es en la
clase de moneda que se emite ó se acuña. Cuando se exporta una mercancía es porque
sobra. Por io tanto, no es tampoco merecedor de
atención el que se importe 6 se exporte la plata.» Con que, ya lo saben ustedes. En España lia-
bía tanto oro de más, que por eso se exportó la mercancía; lo raro es que ahora que no lo hay no vendrá.
Por lo demás, nada importa nada; que haya pocos ó muchos billetes, que se acuñe ó se des-monetrce el metal blanco, que el amarillo no se vea como color más que en los perbles de las espeteras. . . el Gobierno no debe preocuparse por eso.
S in sabtjr por qué, me recuerda esta teoría la que daban como consuelo á Felipe IV cuando se perdía ó se sublevaba algún reino (porque entonces, no sólo perdíamos miserias como Cuba, sino reinos enteros):
. —España es como un hoyo; tanto más grande cuanta más tierra se saca.
Y apliquen ustedes esto á la exportación del oro. E s idéntico el caso.
.Más importancia dan á las cosas los ingleses. Ahí tienen ustedes á los lores y obispos reuniéndose para juzgar á lord Russell por una calaverada, por haberse casado dos veces, condenándole á tres meses de cárcel, lo que aquí se impone por unas gofetás de verbena.
Verdad que para esto no valía la pena de sacar dei arca las togas de púrpura y armiño que dice que ostentaban, ni quedará muy corregido el reo, quien, si no fuese tan dignísima persona, y si un sinvergüenza de por acá, podría decir que bien vale el bollo el coscorrón y seguir casándose con cuantas muchachas guapas ie pareciera á cambio de. . . noventa días de encerrona; vamos, el plazo de una letra de cambio, por cambiar de mujer.
Aquí se le hubiera impuesto mayor pena, y la autoridad eclesiástica, á seguir mi consejo, le hubiera condenado á salir vestido de cura en Zaragoza en día de jubUeo. Es posible que de haber cumplido la penitencia no le hubiese quedadoj gana de repetir el casorio, porque probablemente] hubiera quedado molido á palos junto á la Pila-, rica, sin que le valiese la protección del mismí-, simo Eusebio Blasco, que no sé qué pensará^ ahora de sus dulces, amables y pacíficos pai-^ sanos.
CAGLIOSTRO.
á e s to s de la a b y e c c i ó n e x t r a ñ o s focos, y p r e g u n t a d eti d ó u d e e s t án los c u e r d o s , ó si es q u e ^ e s t a m o s cas i t o d o s locos .
M. DE L L A N O PÉR .S1.
Trovas ad iibitum ( S E Q U N D A S E R I E )
Los caud i l l o s y e s t a d i s t a s f r a c a s a d o s , son p r e m i a d o s ¡voto á bl los!
Y a q u e l l o s q u e á l a s c o n q u i s t a » de m u n d o s fueron en pos
¡qué m u d a n z a s ! p e r s e g u i d o s y v e j a d o s v i é r u u s e en s u s m a l a n d a u z a a por n u e s t o s a n t e p a s a d o s . . . —Jus t ic ia y lógica , ¡adiós!
Ya h a n s u b i d o los c a m b i o s á c u a r e n t a , ¡y E s p a ñ a t an c o n t e n t a l
Q u e si n o s q u i e r e m a l lá G r a n B r e t a ñ a , |v t a n c o n t e n t a R s p a ñ a ! M á s si h u y e ia a l e g r í a i d e e s a E s p a ñ a q u e , en b r o m a , | t o d a s s u s c r i s i s to rna , '
q u e s e lo c u e n t e á su s e ñ o r a t í a , y con p a n ó s in p a n q u e se lo c o m a . . .
¡¡Viva la m o n a r q u í a ! !
• *
S I el f a u s t o de la r e a l e z a ( ¡bend íga lo quien la trujo!) es un s i g n o de r i queza
s m igual , bien se exp l ica
que E s p a ñ a s e a m u y r i ca y a m e el lu jo . . . ¡ nac iona l !
«
Asist id á v e r b e n a s y s e r m o n e s , t o r o s y jub i leos ,
h u e l g a s y o o r ñ o g r á f i c a s func iones , c e n t r o s del nientejar y d e r e c r e o s ; as i s t id y veré i s . . . N a d a tan v a r i o , con fuso , h e t e r o g é n e o , e s t r a f a l a r i o .
Unid v u e s t r o s recuertif lü^. _
EL EMPERADOR Y EL PIRATA
B O C E T O H I S T Ó R I C O
Navegaba Alejandro el Grande por el mar Eritreo, comandando una poderosa fleta, con el propósito de conquistar la India.
Cierto día, fué apresado y traído á su augusta presencia un terrible pirata, que por aquellos parajes discurría, robando á los infelices pescadores, sin piedad ni misericordia.
Reprendióle ásperamente el terrible Alejandro por su criminal conducta, echándole en rostro lo repugnante de su oficio; más el pirata, que no tenía nada de respetuoso y que atesoraba un valor á toda prueba, replicó sonriendo á tan célebre monarca:
—«Señor, entre ladrones como nosotros, no debieran de existir jamás irritantes categorías; pero los sabios legisladores de la tierra, mofándose de todo principio de justicia, lo han consignado en sus Códigos de forma muy diferente. A mí, porque ejerzo el robo, valiéndome para realizarlo de modesta barca, me apellidan miserable ladrón, y en cambio á vos, que robáis por medio de una formidable escuadra, os califican de glorioso, de noble y de invicto emperador. Siempre el robar poco, fué punible delito. Siempre el robar en grande, meritoria proeza. De pequeños despojos, se nutren los piratas. La destrucción de pueblos enteros, no basta muchas veces para saciar la voracidad de los Alejandros.»
Y por toda respuesta, aquel zorro de los mares, á pesar de su lógica y férrea argumentación, fué lindamente colgado de la aguda proa de una espléndida nave, mientras el león macedónico, cobijado en el fondo de su regia cámara, recostado muellemente sobre un lecho de plumas y mecido con arrullante suavidad por las inquietas olas, proseguía soñando en la conquista del mundo.
¡De uu mundo lan pequeñito. En cuya (árccl tirana Siempre la Justicia humana Ha ae resultar un mito!
M A R C O S ZAPATA.
SIN RASTRO (Con motivo del naufragio del crucero
Reina Regente)
¡Del p a s o d e u n a e s t r e l l a por el cielo q u e d a un r a s t r o de l u z ;
y del p a s o del h o m b r e por la t i e r r a u n a t u m b a , u n a c r u z l
De a n t i g u o s v e n e r a d o s m o n u m e n t o s q u e d a n r u i n a s t a m b i é n ;
d e ca s t i l l o s f euda les por do q u i e r a despo jos a ú n se ven.
C u a n t o a c a b a en la t i e r r a de ja s i e m p r e un r a s t r o de si en pos ,
e s c a l a m i s t e r i o s a de l a s a l m a s e n t r e es te m u n d o y Dios.
... P e r o ¡a j ! d e a q u e l l o s q u e la m a r d e v o r a n a d a sue le q u e d a r . . . :
se p i e rde e n los i g n o t o s , i n s o n d a b l e s ahilamos d e la m a r ! ^
RiCASDO S K P Ú L V E Ü A . j
POLÍTICA RECREATIVA
P o l i t i c o s q u e p r i n c i p i a n s u c a r r e r a e n l o s
C o m i t é s d e l p a r t i d o .
Son los más inocentes, los más desheredados, y en algunos casos los más útiles. j
En otra parte podrá ver el curioso lector un] esbozo de estudio de lo que en mi opinión son los Comités politices de la mayor parte de las provincias españolas.
Contrayéndome á Madrid, diré á ustedes que aquí los Comités no tienen tanta importancia como en otros puntos, pero así y todo existen. Los hay de distrito y de barrio.
El presidente efectivo del Comité del distrito suele haber pertenecido al Ayuntamiento ó á la Diputación provincial (el presidente honorario siempre es el jefe del partido, por más que en algunos casos ni él mismo lo sepa).
Los Comités de distrito, ó se reúnen en ei Círculo, ó cuando el presidente tiene buena casa, en la de éste.
La composición de los Comités de distrito pueden descomponerse así:
Treinta y tres por ciento de empleados ó cesantes de la situación que el Comité representa. Cuando éste pertenece al partido imperante ó que rige la nave del Estado—estilo de La Iberia en sus buenos tiempos—los empleados que lo forman sólo se agitan en vísperas de elecciones y son una especialidad para recoger firmas. Cuando el Comité está en la oposición se agitan á toda hora hasta obtener e! triunfo: algunos vocales dejan de serlo en cuanto pescan un destinillo, y manifiestan al presidente que han aceptado ei cargo después de haber consultado con D . Francisco, D . Práxedes ó el otro D . Francisco—según lus casos,-—quien invariablemente les dice:
—»Nada, Peláez, hágase usted cargo de su destino en consumos ó en la Sección de Recaudación de la Económica, usted siempre es el mismo, y yo le aconsejo y le mando que no corte su carrera; desde su posición podrá usted servir ios intereses del partido.»
Por eso, por ios intereses del partido, hay muchos que se sacrifican á tomar de los enemigos de 1 . 5 0 0 á 3 . 0 0 0 pesetas anuales.
Lo que hay es que si la cosa dura, estos voca-' les, que lo fueron en concepto de cesantes conservadores, suelen llegar á ser consonantes del Comité liberal del distrito por su condición de empleados de un gobierno liberal.
Otro treinta y tres por ciento de hombres políticos, eminentemente políticos, como cierto amigo mío que merece descripción aparte y que se llama
Jorge Calvo, con abundante pelo negro, b a r b a corrida, chaleco de color de garbanzo, chaquet con carteras, chato, con quevedos, pantalón claro y bota de chanclo amarillo; porque fué en cierta ocasión diputado provincial allá en su provincia, por cierto de tercera clase (la provincia, no el diputado), y porque más tarde fué jefe de Fomento en una limítrofe, se cree hombre político; creencia á que no contribuyen poco algunos de s t i s conocidos, más ignorantes todavía que él, que le escuchan como un oráculo cuando en el café de la Luna diserta sobre materias políticas.
Estos hombres políticos que, como Jorge, lo son de vigésima fila, nunca dicen los conservadores ó los liberales, sino nosotros, ó ustedes, cuando se dirigen al adversario.
Son socios del círculo del partido y asisten con puntualidad todos los días á cambiar sus impresiones con los correligionarios.
Al jefe no le han visto nunca en privado, aunque les ha recicido formando parte de distintas comisiones.
Leen y meditan el periódico órgano oficial de la agrupación.
Pero donde su importancia crece y sube de punto es en el café; sobre todo si la suerte les depara en la misma mesa un adversario por su estilo.
Entonces la discusión llega al paroxismo, y hay aquello de:
—Las primeras elecciones las hacen ustedes, y Dios quiera que el retraimiento que vendrá no sea prólogo de algo. Nosotros somos monárqui eos de verdad, y no tenemos un pie en la revolución y otro en Palacio; si hacemos las elecciones, será para garantir las instituciones.
—Práxedes me ha dicho (uno de los interlocutores es riojano, y todos los riojanos cuando hablan de Sagasta dicen Práxedes), que los únicos que vemos clara la situación de Europa somos nosotros, y así se lo ha dicho Bismarcli á Vega Armijo.
—Ya se lo dirán á ustedes de misas el día que nuestro D. Francisco vuelva al poder, quino tardará.
—Calle usted, hombre, están ustedes locos; ei traer á D . Francisco sería una provocación ai país, que lo que quiere es progresar y afianzar sus libertades.
—Nosotros no somos reaccionarios, queremos mejorar conservando.
Al llegar aquí, Jorge, que ha acabado de engullir media tostada de abajo, sopándola (sic),
Gente Vieja en un vaso de café con leche, saca un número del periódico del partido y se propone leer el artículo de fondo.
Un violón de Apolo (buen sujeto, que no se mete en política porque cree que hace bastante con tocar su intrumento), protesta enérgicamente de la lectura, manifestando que aquel no es circulo político, y que la policía se tija mucho en los que se dedican á la cosa pública, añadiendo que no conviene hacer impiudencias.
Jorge se retira y se va al circulo. Tropieza al entrar con un cesante de cierta
categoría, un exgobernador de provincia, y con mucho misterio le indica que los ministeriales están con mucho miedo, y que la policía vigila los círculos donde se leen periódicos del partido.
El exgobernador, que no se hace ilusiones, y que sigue al partido porque no sabe hacer otra cosa que ser cesante 6 empleado, y ahora no encuentra medio de venderse, hace como que se espanta de la noticia, lo que á Jorge, dada la importancia política que reconoce en su interlocutor, le llena de satisfacciones.
Por lo demás, Jorge es hombre político, porque es tonto, y únicamente para que otros más tontos que él crean que tiene una importancia, de que él mismo sube que carece, puesto que á cualquier cosa que hubiera dedic.do su actividad hubiera obtenido más provecho que en la política.
Efectivamente, cuando á fueiza de trabajos y adulaciones logró ser diputado provincial, ni siquiera figuró en la permanente, y de jefe de Eo-mento sólo estuvo siete meses, habiéndole declarado cesante los propios amigos, por exigencias del diputado del distrito.
Pero ya se ve, Jorge quiere ser hombre político á todo trance, y en el partido en que milita, siquiera le conocen dos docenas de personas, y ya ha sido algo; y va al círculo, y de resultas de todo esto hay doscientos, principalmente en su provincia, que cuando viene ú Madrid, creen que viene á algo; y en Madrid h.iy otros ciento que piensan que Jorge en su provincia puede servir de algo, y hasta un ex director general, con quien Jorge ha logrado establecer relacioness en el círculo, le ha hecho indicaciones para que le preparase un distrito, y Jorge ha escrito algunas cartas á su pueblo en ias que se ha presentado como el hombre dt confianza del ex director, y ha enseñado á éste las contestaciones, y todo esto, unido á su aire misterioso y á sus frecuentes viajes, le dan una posición política de que está muy satisfecho.
Jorge es de los que se creen importantes sólo' con pensar que hay alguien que cree que lo son.
Es un hombre político que en su vida ha hecho nada en política.
¡Y pensar que la base de todos los partidos se compone de Jorges!
Componen los Comités otro i 6 por l o o de parientes y amigos íntimos del presidente.
No hay ejemplo de que se metan en nada nunca. Su misión consiste en asistir puntualmente á todas las Juntas y jalear los discursos del presidente: además tienen la obligación de votar siempre que hay elección en el Comité por el mismo presidente y estar siempre en todo género de cuestiones al lado del presidente.
Un 1 8 por roo, que vienen al Comité con la
ilusión de hacer una carrera política. El abogado sin pleitos, y sin relaciones en Ma
drid, que tiene ambición y quiere figurar y no encuentra otro medio; el médico sin clientela, que aspira á ser político, y de paso trata de pescar algún enfermo en el seno de su Comité; el almacenista de papel que se siente inflamado por ciertos ideales y además deseoso de surtir de' efectos de escritorio á varios centros; el carbonero que aspira á calentar una situación determinada; el joven que lleva siete años estudiando el último de su carrera y á quien su tía—que tiene posibles y vive fuera de Madrid, le sirve una renta, porque le ve figurar en política;—el político forastero y recién llegado que cree que el Comité es la antesala del Ministeno, y algunos otros de parecido tipo, forman en este últmio grupo.
De cada cien individuos de los que forman
el Comité del distrito, tres llegan á ser algo e"
la política.
Los Comités de barrio son más modestos to
davía. Se reúnen en casa del presidente que invaria
blemente preside las sesiones con gorro de terciopelo conoto y boi la de seda; el leader de estos Comités es el ex alcalde de barrio, y en todos hay tres ó cuatro hombres de acción, de esos que tienen muchas relaciones en la calle, y son capaces de tirar la urna por la ventana un día de elec-, ciones.
Lo mismo los Comités de distrito que los de barrio, llevan cada mico que se vuelven locos. Llega el día del triunfo, y escasamente los primeros obtienen media docena de destinos para < todos. Cuando hay alguno que chilla más, y hace publicar en algún periódico sueltos, anunciando que tal Comité va á reunirse para separarse del partido, logra algo mejor, y en el acto de lograrlo, deja de asistir al Comité, porque él es hombre de gobierno y no de bullangas.;
Los Comités de barrio el día del triunfo, después de reintegrar en su Alcaldía al ex-alcalde, apenas si obtienen algunas plazas en consumos. Si hay elecciones á la vista, se les considera un poco, si no, se prescinde de ellos.
Parecerá que en estas condiciones y dado el criterio de que la política es hoy utilitaria, los Comités debían acabarse, y sin embargo, no sucede así, poique esta es una tierra de oradores y de gentes sencillas que se vuelven locos de entusiasmo siendo presidentes, secretarios, vocales ó vices de algo.
J U A N V A L E R O D E T O R N O S .
Papeles viejos Splsto la
AL MARGUES DE UEKEDIA, ACUSÁNDOLE RECIBO DE SU
ULTIMO LIBRO.
P a s a n a ñ o s sin v e r n o s , y , no o b s t a n t e , ¡ cómo al m e n o r impu l so se r e a n i m a de l a vieja a m i s t a d l a l l a m a e r r a n t e l ¡Con q u e gozo tu l ibro sob re e s g r i m a d e v o r ó de un l i rón , y , q u é s a l u d o h ice a l nob le ada l id g r a b a d o e n c i m a l A u n se p a r e c e al g l a d i a d o r fo rzudo q u e s a l l a b a c a b a l l o s á pie q u i e t o , y de c u y a t i zona el g o ' p e r u d o l 'Olvo s a c a b a a l a c o l c h a d o pe to , p r o b a n d o de igua l m o d o , á s e r p rec i so , la d e s t r e z a y el a r t e en un s o n e t o . El t i e m p o q u e p a s ó b o r r a r 110 q u i e r o , ni b o r r a r a lal v e z a u n q u e q u i s i e r a , los r e c u e r d o s d e a y e r ; pe ro , ¡ay Narc i so ! ¿dónde fuó n u e s t r a a l e g r e pr i i inavera? ¿dónde l a s i lus iones que a l g ú n dia p e r s e g u i m o s en r á p i d a c a r r e r a , d o r a d a s m a r i p o s a s que en la u m b r í a n a c e n al p r i m e r r a y o de la a u r o r a 7 a c o i n p í i ñ a u al sol en su a g o n í a ? '..os que r eun ió el a c a s o en íeliz h o r a se d i s p e r s a r o n ya ; los b u s c a en v a n o el a l m a t r i s t e q u e su a u s e n c i a l lo ra , y ni su cuel lo e s t r e c h a n u e s t r a m a n o , ni nos es d a b l e c o m p a r t i r con ellos el pe l igro , la g lo r i a ó el a r c a n o . L a n ieve q u e l inó n u e s t r o s cabe l los apa '<a el e n t u s i a s m o ; l e n t a m e n t e b o r r a ia n o c h e los ce la jes bel los, se inc l ina m e l a n c ó l i c a la f rente , y todo lo p a s a d o se d e s p l o m a p a r a s e r v i r d e e jemplo á lu p r e s e n t e . C o m o los de Poi i ipeya y los de R o m a o r l a d o e s t á de t u m b a s el c a m i n o c u a n d o el i nv i e rno de la v ida a s o m a . iQué de n o m b r e s e n v u e l v e el torbel l ino! T r u e b a , V i t e n s , EI^ui laz . Mol ine ro , C r u z a d a , C a r l o s Rubio , F l o r e n t i n o , aque l Lea l , de m ú s c u l o s de a c e r o , a q i e l d< c to r , de ch i spa i n a g o t a b l e , s i e m p r e en l ides y b r o m a s el p r i m e r o ; A y a l a , t a n a m a d o y t a n a m a b l e , P a n c h o O r g a z , b u e n l ló re le y b u e n a p l u m a , S idon ia , h a s t a en s u s i r a s a g r a d a b l e , y A l a r c ó ' i , q u e .del m a r y de la b r u m a t u v o la v a g u e d a d y la p o e s í a , el fondo a m a r g o y la i r i s a d a e s p u m a . T o ú o á n u e s t r o c a p r i c h o s o n r e í a , y el h a i a p o d e a l g u n o , en tu c a r r o z a b r u ñ i d o cose le te p a r e c í a . ¿No es v e r d a d que el r e c u e r d o te a l b o r o z a de a q u e l l a s s a b r o s í s i m a s v e l a d a s y el a l m a , a l e v o c a r l o , se r e m o z a ? Yo l a s j u z g u é v e n t u r a s d i s i p a d a s , y tu l ibro b a s t ó p a r a q u e al p u n t o vo lv iesen á mi m e n t e a t r o p e l l a d a s . Poco a m e n o tal vez e r a el a s u n t o , p e r o al re f rán a t e n t o que lo o r d e n a el l l an to d e r r a m ó s o b r e el d i funto .
A h o r a q u e y a h e cumpl ido con la p e n a debo , c a r o M a r q u é s , por lu t r a b a j o d a r t e la m á s cord ia l e n h o r a b u e n a . Y no p o r q u e de arresto ni de atajo s e p a y a u n a p a l a b r a , ni r e c u e r d e lo q u e es un participio uñas abajo. El a r d i m i e n t o con la edad s e p i e rde , y en eso de t i r a r , a p e n a s puedo t i r a r el cue rpo s o b r e el césped v e r d e . Que es m u y útil la e s g r i m a te c o n c e d o ; sé que al p a r q u e f a m o s o por s u s g r a c i a s , t emib le por s u s contras fué Q u e v e d o . Y a l s a b e r q u e de h a c e r l a s no te s a c i a s , m e a t r e v o á c o m p a r a r t e a l roble a l t i v o de qu ien t i enen env id i a l a s a c a c i a s . No n o s q u e j e m o s , p u e s , q u e no h a y m o t i v o , m i e n t r a s e K c o r a z ó n g u a r d e s e g u r o del bien y la v i r tud el fuego vivo d o n d e se a c e n d r a el s e n t i m i e n t o p u r o .
M A N U E L DEL P A L A C I O .
Tertulias literarias Uní^de l.is instituciones que ya no existen, porque el
papel de instituciones representaron, tuvimos en las tertulias l i terarias, verdad es que ya no existen otras que las políticas de tal ó cual partido y las del tapete verde y las de mezcla de uno y otro e lemento , que son las que más abundan . Ya D. Antonio Flores en su Ayer, hoy y mañana las contaba como propias de ayer , en el sentido de verdaderas reuniones de personas más ó menos amigas, más ó menos murmurado ra s , y que pasaban, á su parecer , honesta y l ícitamente algunas horas , sin perjuicio considerable de los ausentes. Nunca fueron las l i terarias tan disculpables ni tan inocentes, y si hemos de creer á los que describen las de fines del siglo xviu , en ellas se trataba sin compasión á todo autor novel y sin gran aprecio á los antiguos. La polémica l iteraria de los I r i ane y de los Korner excedía en intención y virulencia á lá más radical de nuestros días. No se contentaban los escritores con herir de soslayo la r e putación de sus compañeros , ni salían del paso con a l guna frase ingeniosa, al estilo francés, sino que se trazaba el plan de libros y folletos que hoy se nos caerían de las m inos, á no ser por el gracejo que á muchos distingue. Allí se observó que Iriarte en su poema d é l a música daba idea de no tener oído desde el pr imer verso de su poema didáctico sobre aquel a r te , pues de muchas maneras en que hubiera podido colocar las palabras, había elegido la menos armoniosa. En las celdas de los conventos , donde algunos literatos como el padre Sarmiento pasaban la vida, sin salir jamás para visitar á nadie, en las librerías de la calle de las Carretas, como entonces se l lamaba, y en los palacios de los magnates reuníanse también tertulias no muy desemejantes á otras par t iculares . Observan algunos críticos de nuestros días que mucho hemos adelantado en las relaciones entre literatos, porque hoy se tratan mejor cuando se reúnen y se respetan más los ausentes. Pero algunos maliciosos explican este pretendido progreso diciendo üue ha cambiado el espectáculo, precisamente por h a b t r desaparecido aquellas ter tul ias .
Han desaparecido, pues, las tertulias l i terarias, y si hemos de expresarnos con ingenuidad, no lamentamos su falla. Hoy, se comunican los l i teratos por escrito mejor que de palabra . En el periódico y en la revista aparecen escritores y maestros casi exentos de las flaquezas del hombre . Cuando el político aspira á que le crean algo más que intrigante, á la revista y al periódico tiene que acudir para ostentar ese barniz literario, que tan bien sienta al que tiene con qué sostenerlo, porque así como no se concede una grandeza ó un t í-
. tulo al que no cuenta con determinado capital, casi no se otorga el n o m b r e de literato sino al que tiene con qué llevarlo dignamente , habiendo de probar cierta renta ó posición, al menos como lo h;\cen de terminados senadores, por medio de endosos. Nuestros padres comprendían al li terato y escritor pobres, nosotros 6 los mandamos á los asilos, ó tal vez los des ter ramos de nuestra comunicación y t r a to .
Si no los zaherimos, como en las tertulias li terarias á que hemos a lud ido , los despreciamos. De cuando en cuando recuerdan los periódicos el fallecimiento de alguno que ha enriquecido nuestra lengua y literatura con obras de méri to , y suele concluir el párrafo diciendo: Ha dejado tantos o cuantos hijos y ha muer to en la miseria, frase sacramental y que se ve tantas -veces como aquella otra: No han sido habidos, cuando se trata de ladrones ú otra clase de cr iminales .
Hemos hablado hasta aquí de las tertulias li terarias de maestros; pero nada hemo; dicho de las que forman los principiantes. No han concluido estas , existirán siempre, mientras haya estudiantes que quieran sobresalir Sobre sus condiscípulos ó adornarse con títulos superiores al que les confiere la matr ícula en un establecimiento docente . Los que forman en sus filas sue !en elegir i quien, más adelantado en la carrera de la vida y de las letras, guste de acercarse á la juventud para remozarse con su relación ó contac to , ó para ser cabeza de ratón, si entre los leones no encuent ra puesto, ni aun á la cola. De estas tertulias muchas hemos conocido y figurado en alguna; pocas tan dignas de recor darse' como las de Escosura , Cañete y Balaguer , y casi todas más ó menos notables por haber aparecido en ellas, buscando el aura popular , a lgún novel escritor, que andando el t iempo había de con>ignar un n o m b r e ilustre en los fastos de la l i teratura . P e r o ' a u n en dichas tertulias, en que se leían trozos de verso y prosa, hemos recordado lo que dice Cervantes , que la poesía no ha de portarse como desenvuelta y cantonera mzoa que busque oyentes y admiradores , sino recatada doncel la , que ret irada en su gineceo, que debe tener honores de
Cente Viejal
santuario, espere, llena de majestad y decoro que allí se la busque. Muchas poesías insulsas, frías, sin color, sin imágenes, propias para llenar pronto las hojas de un álbum o para esconderse entre los pliegues de un abanico se han leído en las tertulias de principiantes. Si como estas han de ser, no hay que deplorar tampoco la falta de las tertulias l i terarias.
.No es esto decir que ya no se reúnan frecuentemente los escritores en las Academias , en las redacciones de los periódicos, en los teatros, y alguna vez, formando parte de ellos, hasta en los Consejos de ministros, y por de contado en muchas oticinas públicas. Pero á todas estas partea llevan algún título más que el de escritores, ya que éste no da de comer en la edjd presente. Lo que tienen de empleado de consejeros o de mmistros priva del especial carácter de escritor al que puede escribir unto á su nombre esos dictados. Fulano, dirán para sí, ia escrito un artículo que hará época en los fastos de la
política; pero no puede escribir su nombre al pie de ninguna disposición de la Gaceta, ni le corresponde por clasificación el más insignificante sueldo, cuando sus fuerzas se encuentren agotadas para el trabajo. Elector es, porque ahora lo somos todos; mas nadie se cuidará de elegirle para cargos importanies. De esta suerte al literato que es algo más no incomodan demasiado los triunfos del simple escritor, lo que no sucedía cuando Apol.j y Minerva, contentándose con su mitológica significación no venían á ocupar un puesto en la Guia de Forasteros, como sucede ahora .
Las modernas Academias tampoco se parecen á las tertulias literarias del siglo xvill ni á las que recuerdan nuestros dramáticos del anterior y á las que asistían señoras. Los académicos saben que ai siguiente día se encargará la prenst de reseñar lo que han dicho y hecho y entendemos que la gravedad de esas sesiones casi excluye la confianza y apenas da pábulo á la murnciura-ción y á la maledicencia. Presumimos que se hablará más de los achaques de cada cual ó de los discursos en las Cortes ó de sus políticos proyectos que de históricos descubrimientos, de científicas investigaciones, de nimiedades filológicas ó de novedades y secretos del arte.
Carmina secesssum scribentis et otia qua'runt.» .Nos hemos reído de las denominaciones retumbantes
6 ridiculas que tomaron en la Ed id Media las Academias italianas y que aún conservan algunas-, de los non,-bres de pastores que llevan los romanos Arcades y hacemos gala de reba)ar los méritos de las Academias en general , lo que no impide que se pidan, como las secretarías de Ayuntamientos, las plazas de académicos, siempre que se anuncian en la Gaceta las vacantes. La vanidad entra en esto como en todo, y alguna parte cabla á los uniformes, á ciertas franquicias anejas al car go de académico, á las dietas que se perciben en algún caso; pero no ha de negarse que también se obedece á la necesidad de comunicarse con los partícipes de sus gustos y opiniones que los escritores y literatos sienten, y que la tertulia literaria debe existir, aunque no precisamente con los caracteres de frivolidad y despiltarro de ingenio que ostentaba en el siglo xvii, ni con la mordacidad propia de las del siglo w i i l , ni con el tinte político y de re lumbrón y de exclusivismo del xi:^ en que los académicos han terídido la cuerda y apretado las redes y hecho un redil para sí solos.
Hav que buscarles nueva forma; cuál sea ést.i dejemos á quien tenga más autoridad que nosotros el cuidado de averiguarlo.
ANTONIO BALBÍN DE U N Q U E R A .
C A N T A R E S I
¿De qué sirven los civiles? —¡Vayan benditos de Dios, si en la mitad del camino me han robado el corazón!
II En la gloria de los cielos
¡cuan distinto será todo! hasta para ver los astros habrá que bajar los ojos.
M E L C H O R D E PALAU.
¡ABRÍCAI^E! N O V S L I T A )
Aunque el «infatigable» Marqués de Casa Ur-bando no cursó Ciencia ni Arte alguna, aunque en Letras no diferenciara mayúsculas de minúsculas, y de eufonismos, concordancias, ono-matopella y otras zarandajas, no se ocupó jamás en su pecadora vida, pues tales quisicosas importábanle menos que el parentesco de la j i ca Sulinda con el grand prix del Hipódromo de.- . , aunque hasta los trece años vivió ocupado de sus melenitas rizosas y el galguito inglés, que sabía llevarle el pañuelo, desde los trece á los veinte en sports de todo género y su máquina de fotografía; y desde los veinte ocupado sólo en vestir y buscar
una señorita digna de él que le ayudara á llevar el peso de la vida con sus respectivas cargas manetarias; aun á pesar de todos estos aunques; Casa-Urbando era hoy un personaje influyente, que «sabía cosas,» y en cuanto tuvo la edad reglamentaria, único requisito que le exigieran; fué Diputado á Cortes por un importante distrito, del que conocía un magníñco coto de caza, legado de papá, uno de los sportmans de su época, que supo combinar á maravilla las merendonas en su finca, con la ocupación de puestos importantes, dejando á su muerte un apellido.muy paseado por las altas dignidades y buen puñado de acciones y derechos en las más importantes sociedades bursátiles y bancarias de ia época—ya quebradas algunas.
Casa-Urbando conservaba «toda la plana mayor de hacía veinticinco años en artísticos grupos fotográficos. El exmínistro Tal, con un trozo de ave en la diestra; el otra vez embajador Cual, sobándose una polaina con elegante desdén, tumbado sobre la falda de mamá, que ofrecía Champagne al Conde de la Vegada, vestido como el figurín de un armero...
El todo Madrid de aquella época recordaba lo discreto que fué el malogrado Casa-Urbando, quien tuvo la desgracia de dispararse dos tiros al limpiar un Smit.
Papá fué hombre de conciencia y dos veces consintió quebrar antes que tocar al sacratísimo pan de sus hijos, representado por lo que constituía la dote de su mujer.
Esto afirmaba el propio Casa-Urbando, añadiendo la coletilla de que murió sin un sólo remordimiento.
De menos luces que su antecesor, quiso el actual Marqués acometer empresas parecidas, pero le faltaba, para hacer de su casa punto de reunión de lo mejor en política y en otros ramos, una compañera espiritual é inteligente como su pobre madre que hablaba tres idiomas ¡en aquella época! y quien por sus muchos viajes por el extranjero llegó á adquirir ese encanto especial que tiene para los españoles todo lo exótico ó lo lejano.
El no podía hacer más; en política colocábase á las órdenes del capataz en turno; su dinero corrió siempre en auxilio de algún apuro de don Fulano, cabeza ó pies del partido militante; las giras y las fiestas costábanle un sentido; llevaba al Senado sus mejores intenciones, y sin embargo, no logró nunca el éxito de Papá.
Cuando los hombres son algo, médicos, matemáticos, militares, periodistas, escultores, algo, en fin, personal é intransferible, pueden y deben aspirar á escalar la cima. Cuando se cuentan los cincuenta y dos años, viviendo aun de ser «el hijo de Papa» llegase volando al acta, ¡pero qué difícil es pasar del montón de los que dicen «Sí» «No», levantándose ó sentándose; gimnasia de piernas que les aviva poco el intelecto.
Y el entrometido por deseos y reposado por necesidad Marqués de Casa-Urbando, no consiguió en política pasar de la flexión susodicha, hasta descubrir en V e í a , su Secretario, aptitudes extraordinarias... Vera le hizo político activo; Vera iba á senta'-le en la Academia de la Lengua.
Los cuatro ú cinco artículos que Casa-Urbando firmara en ei órgano del partido fueron otros tantos éxitos.
«Lo que sabe este hombre» «Lo que sabe de todo». Y el mundo se admiraba de su saber.
En el Senado, él, que pareció siempre tan pacífico, había dicho verdades como puños, y con tal sensatez, tal mesura y tal profundidad, que tardó en encontrar contrincante.
Sus frases se comentaron en todos los Círculos. ¡Qué final tan encantador al discurso sobre el I . " de Mayo.
«Es necesario, en resumen, más caridad en los de arriba y más catecismo en los de abajo.
«Egoístas y fríos los unos, ignorantes é incrédulos los otros, desechada la idea del bien eterno, piden su parte de Paraíso en la tierra que representan por el trozo de bee/sieck y la parte de mujer rubia que les corresponde.
• Desparramada ia inmensa familia cristiana que se une en eternas leyes de amor eterno, y se rige por aquella media docena de palabras que encierran el más igualitario sistema; cada indi
viduo tira para sí dei girón que apetece, y la Patria y el Universo, se desgranan en un asqueroso individualismo que corroe todo y que va entrañando separaciones punibles y peligrosas. •
Era preciso, ya que lo más floridito tomaba parte en aquella velada literaria, leer algo, pero algo bueno...
Para esto aguardaba á Vera, quien cmco minutos antes salió hacia su casa, en busca de unas cuartillas.
—-¿Qué trae usted, amigo mío?—dijo el Marqués al entrar el secretario componiendo y ordenando unos papeles.
—Una cosa que hice anoche y que lo creo á propósito. . .—respondió con su especial modestia.
—¡Um, esto es muy largo!, ¡y en verso... que es precisamente lo que no leo muy bien! ¿No podría usted ponérmelo en prosa?
—Sí, sí, pero... no lo he sentido en prosa y perdería. Copiándolo claríto y leyéndolo un par de veces conmigo. . .
—Bueno. Todo es cuestión de estudiar un poco. ¡Que lo copie González, porque usted escribe sus cosas tan mal!
—El original sí. . . ¡pero lo copiaré de buena letra, porque González puede variar!...
—¡Ah, no importa: ya lo daré yo la última mano!—dijo pomposamente aquel imbécil.
'Entonces, la mueca serena y triste del secretario cambióse en gesto de soberbia contenida y tuvo el valor de contestar al jefe: «No, Sr. Marqués; lo copiaré despacito, como una plana de Iturzaeta, pero... ¡ya ve usted qué tontería! aunque nadie haya de adivinar mi paternidad, me repugna que... González le quite ni le ponga y . . . ¿qué necesidad tenemos de mezclar un tercero?
— ¡Tontunas! Haga usted como quiera; ya sabe usted que González es un po.^o; pero si usted quiere hacerlo usted mismo, pronto; y en cuanto esté me lo entra usted copiado—dijo—ya en marcha y subiendo la voz—que voy al billar á tomar el café y á concluir el partido con Pepita.
Mientras hija y padre se disputaban taco á taco un palco p ira los toros, escribía Vera, dominando sus nervios, lo más despacio posible, aquellas soberbias estrofas en las que cada verso llevaba un pensamiento claro y delineado como por el concurso de millones de palabras armonizadas. Aquel castellano elegante y sencillo, nutrido de ideas y abundante en música, era admirable en cuanto al fondo; ¡qué derroche de poesía, de sentimiento!
Vera escribía más deprisa cada momento; todo su empeño era llegar al billar antes que Pepita se fuera.
Concluyó y fué á firmar: levantó la pluma y permaneció unos segundos mirando aquel blanco que le pedia su nombre en letras gordas, claras, que se vieran desde todos los ámbitos por donde puede viajar la Fama, la Gloria... Pensó en Pepita, y tiró la pluma. ¡Esto por ella, ¿qué vale esto?!
•
No, papá, aunque no me gusten ios toros... ¿Qué tiene que ver eso? Yo no quiero cambiarlo por el Español. En el Español me aburro, y en aquellos palcos no cabe nadie.
El Marqués gozaba dispensando caprichos á su hija y le agradaba ver que era más sociable que su esposa. Quería gente, mucha gente, y esto le complacía.
Vera en la puerta, saboreaba sin acabar de entrar, aquel desarme. Por una de las mil ridiculeces sociales, el palco en la plaza tuvo siempre para él una silla, y . . . en los teatros formales no había sitio.
Ni el perspicaz Cardona ni su somnolienta costilla adivinaban nada de esto: ¡eran caprichos de niña!
—Aquí lo tiene usted, Sr. Marqués, copiado como por Torio. ¿Lo lee usted ó lo leo yo?
— N o ; ni usted ni yo, porque son las dos, y va usted á hacerme el favor de llegarse por un palco que he perdido, para... ¡ios toros!
•—«¡A los toros!» «¡A los toros!»—gritó pal-moteando Pepita, como gancho de barca; y «¡A los toros!» «¡A los toros!» repitieron sordamente ocho latidos violentísimos del corazón del poeta. '
Gente Vieja —Vamos, expliquemelo usted en cuatro pala
bras, á ver si puedo leerlo sin escrúpulos! Vera no se sintió fustigado por esta nueva
grosería; tenía tan rebosante de dicha el alma, que cuanto le rodeara se empapaba de un sentimiento de contento y perdón, lleno de afecto para todos.
—Es—comenzó—un personaje ridículo ¡como yo! que siente cierta necesidad de sufrir ante el espectáculo de la alegría, que quizá porque se le han negado todas sus dichas, se familiariza con el dolor y vive de él . . .
La voz del poeta tenía un timbre de sinceridad enternecedor. Pepita, doblando su cintura, habíase apoyado de codos sobre la mesa, sosteniendo la cara en ambas manos, y miraba al poeta fija, fija como quien aguarda viendo pasar escenas y escenas en un Cosmorama, la explicación agradable, la revelación de tantas sensaciones.
. . . En esa especie de deleite misterioso é íntimo que se experimenta al disfrutar un dolor inmenso sin testigos, sin partícipes; L E colocó en un gran baile de trajes, rodeado de luces, de vanidades y de hermosas mujeres que sonríen, y hombres que danzan febriles á los acordes de una música neurasténica, llena de locuras amorosas.
No puede con aquel marco en que no cabe el cuadro de sus pesadumbres secretas, y comenzando por pensar en el amor soñado que se le niega, cae en los detalles, que apura con fiebre de mártir, en aquella escena de inmensas tinieblas y amargas certidumbres, que le separó de aquella santa madre que tanto le quería...
Los Pierrots, las Tunas, las Locuras y los Mefistüfcles, parécele que bailan danzas macabras, y de aquellos vapores perfumados que exaltan los sentidos, surgen para él, emanaciones de incienso que recuerdan la presencia de una cruz y un ciprés...
El poeta seguía febril; Pepita alargaba la cabeza con respetuosísimo alentar; y el Marqués oía orgulloso los aplausos de luego.
Y. . . ¡nada! abreviando; que le pesa sobre el gran almacén de los recuerdos toda aquella loca farsa, y sale despacio, mudo, á tomar el aire de la madrugada... Handadas de máscaras que se retiran á descansar un rato para prepararse al entierro de la sardina; pasan ante su vista fatigada'de colores, y á medida que anda, que anda, va alejándose dei murmurio carnavalesco de la vida y acercándose á la losa inanimada y severa, de un solo color, que guarda escrito el nombre de su madre... ¡Y él, que tanto ha despreciado á aquel mundo que goza del todo, sin reservas, va á enjugarse una lágrima y S E V E em-papándola en la ridicula manga de Arlequín!...
—¡Precioso Jorge!—gritó Pepita que, pugnando por contenerse, repitió avergonzada:— Muy bonito, seiior Vera!
—Pero, mirar qué cara... ¿Le parece á usted qué candidez impresionarse así por cualquier tontería! Ya me lo temía yo, y por eso no quería que lo leyéramos entero... ¡Lávate esa cara, niña! y el propio Senador, salió á buscar «el pico de una toballa húmeda».
—¡Jorge! — ¡Pepita! Dijeron tan solo los dos muchachos, y al flo
tar en sus miradas un apretón de manos, una palabra de estrecha comunión, apareció el marqués, arrastrando una toballa que chorreaba litros de agua en aquel suelo encerado...
A L E J A N D R O B H É R .
UN P E R R O SABIO Borracho, fiel al uso.
Se echó en la calle Quico; Pasó un perro y se puso A lamerle el hocico. Y él, á diestro y siniestro Meneando el cogote, Le decía:—Maestro, Déjeme usted bigote.
E N R I Q U E ( Í A S P A R .
badpidos de ultratumba. ¡¡Guerray exterminio liaya por Jojuierü
Esto cantaban, no ha mucho tiempo, desafinando, como los coristas mal alimentados, casi todos los gacetilleros de los periódicos que salían á luz, y algunos á obscuridad, en la Metrópoli de nuestra mermada España.
La letra, no por eversiva, dejaba de encontrar resonancia en las altas regiones municipales, sucediendo entonces, io que mi mal tajada péñola, cronista de macizas verdades, proporciona al molde, para llenar hoy ¡ay! una página de G E N T E V I E J A . Y fué, que, apenas el rubicundo
Apolo tendía por los tejados de la coronada Villa, las doradas hebras de sus hermosos cabellos, veíanse aquí un cadáver, allí otro, y muchos en muchos sitios, víctimas todos del romántico veneno.
\VA espectáculo erizaba los cabellos! ¡La familia de las cánidas perece! —exclama
ban los mie.nbros de la Sociedad protectora de animales.
¡No haya cuartel—gritaban los caníbales del Municipio.
Un erudito gacetillero escribía: «J. J. Rousseau murió, porque un perro le hizo caer.» ¡Latigazo y tente perro!
Otro, también erudito, decía: «Léase la obra escrita por julio César Scaligero, De subttUiate exercüatio. El perro está ciasificado entre las fieras. Que no quede ni uno para contarlo.»
Y era de ver lo que entonces sucedía, sin que las autoridades locales, locas hasta el frenesí, dijesen ¡Basta!
Así es que, sin distinción de se.xo ni edad, las bajas eran aterradoras.
Alegábase, para justificar los brutales procedimientos, que, en los Estados Unidos, los perros de presa de los confederados, no habían hecho más que perrerías -on los federales en la guerra separatista.
Verdaderísimo. Pero no lo es menos, que hay perros dotados con todos los atributos morales humanos, como dice Martínez y Reguera, y vayase lo uno por lo otro. Perros, que parece que han leído la Biblia, puesto que siguen el ejem pío dado por el ángel que protegió á Tobías, después que en sus ojos excretaron las golondrinas, privándole del sentido más necesario; del primero de los corporales.
Ayer, la estrignina; hoy la asfixia. La causa diversa; el efecto idéntico.
¡Ah, señores!, como diría Valero de Tornos (Juan). Es una desgracia para los administrados, que los administradores no tengan orejas más que en los zapatos.
Háj)ocos días.. . Si he de continuar, pluma fecunda y expresiva para exprimir el sentimiento que contrista mi ánima y mi ánimo, ¿dónde la • habré?
Há pocos días, de cuerpo presente, hallábase en el paseo de los Melancólicos un infortunado perdiguero (canis virgatus, según Linneo), que acababa de estirar las cuatro patas, á consecuencia de un susto ocasionado por la tenaz persecución de los laceros. Había sido primer barítono en una compañía del género chico. Un empresario de pacotilla lo tuvo contratado en Madrid; pero sus émulos (los del barítono), de acuerdo con el jefe de la claque, le dieron una grita, y el infeliz, primero se quedó afónico y luego perdió la voz. ¿Qué hacer, para ganar ios garbanzos? Declamaba con relativa discreción, y de los latiguillos sacaba algúnpartido, señaladamente cuando no se le entendía ni una sola palabra. Siendo de cada día más y más abundante la necesidad, con los ijares hundidos, y colgando la lengua, se plantó en la calle de Sevilla, embaldosado escaparate de artistas, casi todos con hambre y sed de gloria, en espera de nuevo ajuste. Logróle, al cabo, comprometiéndose á desempeñar el papel de Pantoja en Electra, (no la tragedia que con el mismo título escribió Eurípides, sino el drama de Pérez (laidos).
La compañía, ¡en vagones de tercera nada menos! y á mitad de precio, llegó maltrecha á un lugar de la Mancha, de cuyo nombre no querrán acordarse los individuos que allí dieron con sus huesos. Y ¿cómo no, si cuando era más unáni-„
me el coro de sus bostezos consecutivos, se supo que el señor cura se oponía á que la obra se ejecutase, y el señor alcalde, carcunda impenitente, era del mismo parecer? Resultado: que Pantoja, con el rabo entre piernas, pédibus andando, regresó á Madrid. Sin collar, sin bozal, sin nada que librarle pudiera de la muerte, cayó exánime en el sitio que he indicado.
Al ser conducido al panteón de su familia, se Je cayeron de Ja oreja izquierda varios roUitos de papel, entre los cuales había uno con apuntes que han dado materia, y aun párrafos, para lo que voy diciendo, amén del siguiente Memorial:
«Excmo. Sr. D . Alberto Aguilera, Alcalde-Presidente del Excmo. Ayuntamiento de Madrid. Excmo. Sr.: Los que suscriben, representantes electos de las diferentes razas perrunas que ladran en la coronada villa, á V. E . , con el respeto debido, exponen: Que los sanguinarios instintos de los que piden enérgicas medidas y extraordinarias contra nuestra benemérita clase, no se aplacan, y como esto ocurre sin que nadie pare mientes en el 5 . " precepto del decálogo, constreñidos nos vemos á no consentir, que la opinión pública se extravíe; á no tolerar, que prospere la injusticia y á sostener ecíclicamente, urbi et orbi, que en grado superlativo es negra la ingratitud de nuestros calumniadores, y esto se hará, sin volver las nalgas para ponernos á cobro; sin encoger las paletillas, como quien dice: el que venga atrás que arree, sistema censurable, porque la indiferencia de los buenos alienta la audacia de los malos.
A diario sudan y gimen las prensas, con la cansera de que somos peligrosos, como si faltaran asuntos más graves en qué ejercitar la pluma y el ingenio; como si lo de Gibraltar fuese una bicoca; como si lo de Cataluña y Roma fuesen dos bicocas; como si los tres florones, de allende los mares, arrancados de la diadema de España fuesen tres bicocas.
«¡Los perros son muy perros!» ¿Acaso pueden ser otra cosa? A quien esto se dice, se le quedará vaheando la mollera.
Lejos de germinar en nosotros esa rabia que tanto asusta á los pusilánimes, por instinto que nos dignifica, nuestro cariño por el hombre es más constante, que el de las mujeres por los hombres. ¿Y cómo nos recompensan! Exterminándonos á traición, premeditada y alevosamente, con todas las agravantes de la Jey, por medio del lazo y de la asfixia. Y esto, á nosotros, que no encendemos una vela á San Miguel y otra al diablo. A nosotros, en quienes está vinculada la elocuencia práctica, es decir, la del ladrido, con que se aleja de todas partes al ladrón. ¡Ah, señor ex- , celentísimo, si esa elocuencia pudiera resonar en donde hace falta, entonces sí que habría sonado para España la hora de la regeneración.
¿Quién hace lo que nosotros? Cuanto más nos castiga la mano del hombre, con más cariño la besamos. Mueren nuestros dueños y el dolor nos mata.. . Pues con estas condiciones morales nos atosigan; con nuestras carnes hacen gigote y furtivamente nos convierten en salchicha. ¡Qué horror!
La hidrofobia no es el resultado de nuestros vicios, de nuestros excesos; es, por desgracia, condición de nuestra naturaleza; pero su influjo está limitado á un período de corta dura, al canicular. A nosotros nos mata. ¿Sucede lo mismo con los seres que se llaman racionales? No. Cuando se sienten mordidos por la envidia. Ja consecuencia es la hidrofobia; viven con ella, como Ja víbora con el veneno, y mientras más baba destilan, más engordan.
La morcilla, /olviendo al antiguo sistema, debe reservarse para los imbéciles tagarotes que hacen tiras y jiras de las reputaciones ajenas, con el prurito insanable de sobreponerse á todo y á todos. Para las celebridades de guardarropía. Para los que tienen en poco á los demás, siendo ellos menos. Para las frágiles desertoras de la virtud, y para todos los que van registrados en la adjunta instrucción, parecida en la forma á la que, según noticias fidedignas, elevaron nuestros bisabuelos á la autoridad competente en circunstancias tan difíciles, como por las que ahora atravesamos.
Con las nalgas sobre húmedas baldosas, para
Gente Vieja refocilarse con el fresco, quedan los que suscriben, ladrando al Todopoderoso, que la salud de V. E . sea la mayor enemiga que tenga el tiempo. V. E . dicte, en cambio, las órdenes oportunas, para que se nos preserve del sahumerio ponzoñoso.
Madrid 3 0 de fulio de 1 9 0 1 . — E x c m o . Sr .— Presidente, Paco.—Vocales: por los perros guardianes. Cejijunto.—Por los de presa, Azogue.— Por los de agua, Marinero.—Por los galgos ingleses. Langostino.—Por los habaneros y demás perros de salón. Rabilargo.
La instrucción citada en el Memorial, para gobierno de V. E . , es la siguiente:
L E T R I L L A
• néjese en paz á los canes de la coronada villa, y á saber qué perillanes merecen, por sus desimanes, el bozal y la morcilla.»
(MtQ).
A aque l l o s (hay rnás de e u a l r u que , e m b o r r o n a n d o pape l , son a v i s p a s de t e a t r o , que lio d a n c e r a ni miel , y s a c a n r a j a y as t i l l a ,
morc i l l a . Y al q u e , con to rpe c in i smo , h a b l a m u y bien de si m i s m o y del p ró j imo muy m a l ,
boza l . Al e m p r e s a r i o j u m e n t o
que , p o r q u e el o r o le s o b r a , p i ensa que t iene t a l en to , y n u n c a a d m i t e u n a o b r a de T a m a y o ó d e Zorr i l l a ,
morc i l l a . Y al que , con l e n g u a l ige ra , d iga , que no es Agu i l e r a un a l c a l d e co losa l ,
boza l . Al c o m i c a s t r o e n g r e í d o
que , e x t r e m a n d o s u s a u d a c i a s , s e p r e s e n t a á d a r l as g r a c i a s á la claque que lo h a aplauí l ido , s a b i e n d o q u e todo e s g r i l l a ,
morc i l l a . Y a l r ev i s t e ro fullero, i | ue s i rve d e a l a b a r d e r o desde uu Diario f o r m a l ,
boza l . A esos j u e c e s espec ía le» ,
3ue al d í a , por c e l e b r a d o s a n cien ju ic ios v e r b a l e s ,
y s i g u e n en los J u z g a d o s , "en vez de e s t a r en Meli l la ,
morc i l l a . Y a l que p r o m u e v a a l g a z a r a y g r i t e , a l z a n d o la v a r a , p o r q u e se d e n u n c i a el m a l ,
boza l . A los . . . d i g n o s s e c r e t a r i o s ,
q u e e s t án ó la devoc ión de e s o s t e r r e s t r e s c o r s a r i o s , de e s a u s u r e r a legión q u e d e v o r a á aque l q u e pi l la ,
morc i l l a . Y al que lo d icho á m a l t o m e , c u a n d o á dos ca r r i l l o s c o m e c o a g e n t e t an i n m o r a l ,
boza l . A los m a g i s t r a d o s s o r d o s ,
q u e no a d v i e r t e n que es tos m a l e s , q u e e s to s e x c e s o s t an g o r d o s son o b r a de esos c u r i a l e s q u e l levan a n c h a gol i l la ,
morc i l l a . Y a l que a f i rme q u e no es c ie r to lo q u e á T e v e r g a le a d v i e r t o , p a r a que c o r r i j a el m a l ,
boza l . Al q u e , sin d e b e r , cons i en t e
en los t r a n v í a s m á s g e n t e de la del cupo m a r c a d o , y r e s p o n d e , a l quo i n d i g n a d o no se a v i e n e : « A n c h a Cas t i l la» ,
morc i l l a . Y al que por e s to h a g a un ges to
Íf d i g a , q u e no ve en es to a inf luencia del m e t a l ,
boza l . A lu q u e finge pudor
q u e con a s t u c i a s u b a s t a , y c u a n d o e n c u e n t r a p o s t o r que la a lqu i l a , t r iunfa y g a s t a y e n t r a y sa l e sin c a n i l l a ,
morc i l l a . A la q u e t o d o lo t o m a á b r o m a , p o r q u e es de g o m a e lás t i ca su t n o r a l ,
boza l . A q u i e n d i g a , m a n t e n i e n d o
que el favor i n m e r e c i d o en t o d a s p a r t e s no h a s ido , po r d e s g r a c i a , y s igue s i endo c o r r o e d o r a polil la,
morc i l l a . Y a l sobe rb io i n f a t u a d o , piojo r e s u c i t a d o .
q u e h a b l a m u c h o y s i e m p r e m a l , b o z a l .
A la g e n t e d e s a h o g a d a , p o r q u e p a r a todo h a y g e n t e , q u e dice t r a n q u i l a m e n t e , q u e a q u i no h a p a s a d o n a d a ; q u e E s p a ñ a e s a s t r o q u e bri l la ,
morc i l l a . Y á quien d i g a , que R o m e r o no es el je fe , en cue rpo e n t e r o , del pa r t ido n a c i o n a l ,
boza l . En fln, á t o d o el q u e c r e a ,
que le m u e r d e e s t a Letrilla, morc i l l a .
Y a l q u e la e sc r ibe y la idea , si h a l l egado á h a c e r l o ma l ,
boza l .
JOSÉ M A R Í A NOGUÉS.
A N T I G U A L L A S Historia íntima de mediados de siglo... que fué.
I t .No quiere usted cuart i l las , mi quer ido Valero , para
relleno de nuestra G E N F K V I E J A ? Pues ahí van unas' cuantas de mi cosecha, que si resul tan, como sospecho, un embuchado , la culpa no será del todo mía, puesto lue ya conoce usted la poca afíción que me queda á comunicarme con mi antiguo conocido el caballero ¡júblico, sobre todo desde que me he convencido de la ineficacia—iba á decir inutilidad—de la palabra escrita, pero no quiero atentar á los altos prestigios de nuestra sabia Academia, que tamo se desvela por purgar de impurezas el idioma de Cervantes, ni mucho menos herir la susCL-ptibilad de mis quer idos y respetables compañeros que consagran una fe de que carezco á la ingrata labor de la prensa y del l ibro, la cual , para los desencantados como y o , resulta un ejercicio de puro en t re te nimiento .
Dejemos, pues , rodar la bola, ya que es nuestro sino voltear constantemente con nuestro planeta por los es pacios más ó menos imaginarios.
Y para que vea usted como es cier to que no intervengo ya, espontáneamente al menos, en las tareas de la pública exhibición de doctr inas ú opiniones acerca de tal ó cual asunto en cuestión, hágole de la presente uno que ha tiempo solicitó mi comparecencia , sin que á pesar de circunstancia tal me haya ocupado hasta ahora en acudir al l lamamiento. -Porque? Pues por lo dicho, que si no es razón bastante á justificar mi silencio, es lo suficiente en comprobación de mi anter ior aserio.
Pues bien; con la sinceridad de todo el que pretende ser creído bajo la sola fe de su honrada palabra, le confesaré mi quer ido colega, que casi me alegro verme compel ido por usted á in terrumpir mi habitual mutismo en esta ocasión que me proporciona la de tributar un debido homenaje de cariñosa y profunda consideración á la memor ia de una personalidad ilustre, injustamente olvidada y hasta casi desconocida en su grandísimo valer por la generación presente, el inolvidable marqués de Salamanca.
—Vea usted lo que es la injusticia de la suer te—me decía días pasados Pepe Mata,—tantas estatuas como vemos levantar por ahí todos los días, y á nadie le ha ocur i ido dedicar una á ese grande hombre .
—¿Qué mejor monumento—le repliqué—que el que .Madrid le ha erigido con la construcción del grandioso barrio que lleva su nombre. '
Pero , vamos al asunto.
Es el caso, que en el pr imer n ú m e r o , si mal no recuerdo , de La España Moderna, correspondiente al presente año , ocurr iósele á mi antiguo y quer ido amigo Pérez de G u z m í n publicar un ar t ículo, en el cual , d iscurr iendo acerca de la participación que tomaran ciertas ilustres personalidades políticas y literarias de la época en el famoso y nunca bien ponderado Padre Cobos, apelaba á mi sobrino Pepe Fernández-Bremón, confundiéndole, sin duda , conmigo, como en otros van o s casos ha ocurr ido y aun ocur re por mor del apellido y de la profesión literaria, comunes á en t rambos , para que completasen algunos datos apuntados por el articulista, con referencia á la fundación y redacción del r e n o m b r a d o semanar io .
Mi caro sobrino, en aras de la verdad y hasta respondiendo tal vez á un sent imiento de coquetería disculpable, puesto que t ra tándose de hechos acaecidos nada menos quv allá por los años 55 y 56, se le declara con ello más viejo de lo que por clasificación le cor responde, se sacudió las pulgas conmigo en La Ilustración Española y Americana, denunc iándome como el verdadero zaragozano en aquella empresa , y compel iéndome en su virtud á resolver las dudas de nues t ro compañero ; y he aquí cómo me encont ré , sin quere r lo , obligado á
tomar cartas en el asunto , si bien por venir la instigación de mi sobrino, con quien c o m o de la familia debo considerarme cumpl ido s iempre, sobre todo cuando se trata de hacer algo que no es de mi completo ag ra do, he podido aplazar hasta ahora el cumpl imiento de mi compromiso .
Van ustedes, pues, á saber por boca de un testigo ocular , quién y cómo intervino en la fundación de aquel famoso Padre Cobos, de imperecedera memor ia en los anales de la prensa político satírica del finado siglo.
Pero antes me permitiré referirles una curiosa anécdota, que viene aquí de molde entre las muchas que complementan la interesante historia del inolvidable Marqués .
Cuéntase que á nuest ro buen D. José en su frecuente paso por la calle de Alcalá ante la iglesia parroquial bajo la advocación de su santo patrono, h u b o de l lamar la atención cierto día la aparición de dos faroles que a lumbraban la sagrada imagen colocada en la vitrina que adorna la fachada de la iglesia.
—¿Quién será el devoto, pensó, que consagra este t r i buto á mi santo patrón?—Interrogación mental que se reprodujo varias veces al contemplar a! paso aquellos faroles, sin que lograra satisfacer su curiosidad, hasta que al acaecer el fallecimiento de su infortunada esposa, se enteró de que era dicha señora quien los costeaba.
— Vamos—se dijo entonces,—resulta que el devoto era yo , sin saberlo.
Pues del mismo modo cúmpleme ahora declarar á ustedes que el verdadero fundador político de El Padre Cobos fué, sin saberlo también, el mismísimo D. José de Salamanca .
Veamos cómo pudo ser aquel lo , que á no tratarse de una personalidad tan extraordinar ia como la suya revestiría todos los caracteres de lo que hoy denominamos un infundio.
P e r o esto merece capítulo apar te .
II
Remontémonos al año 1855, pr imero de aquel bienio progresista en que , acaudi l lados por el genera l Esparter o , hicieron su aparición en la escena política algunos de nuestros p rohombres de la democracia imperante duran te la segunda mitad del pasado siglo.
Órgano y mantenedor de los principios del mode ran -tismo histórico era á la sazón el periódico La España, que dirigía mi difunto h e r m a n o D. José María, c i rcunstancia que unida á la de mis incipientes aficionen literarias—contaba yo apenas diez y siete años entonces,— dió lugar á mi alistamiento en las filas de la prensa periódica ingresando en aquella Redacción en clase de tijera, clasificación correspondiente á los gacetilleros de entonces, puesto que su tarca hallábase reducida , en su mayor parte, á la confección de noticias y sueltos reproducidos y, por lo tanto, cortados de otros colegas sin más variante que algún ligero comentar io sobre la ajena labor y alguna que otra cuarti l la de la propia , reproducida á su vez por los demás practicantes del g r e m i o .
No era, sin embargo , aquel que las circunstancias me ofrecían campo suficiente á la espansión de mis ardores juveniles, tanto más impetuosos cuanto menos justificación tenían en mi limitadísimo valer. Pero como tales deficienci.is no son valladar bastante á contener las intemperancias de una voluntad virgen doblemente excitada por personales enconos contra los causantes de mi pr imer cesantía de real orden en el Ministerio de la Gobernación, concebí el atrevido pensamiento de desahogar mis iras publ icando un periódico satírico político, semanal por supuesto, pero con todas las de la ley, para despacharme á mi gusto contra los usurpadores de mi prebenda presupuestil .
Ni tampoco había de ser obstáculo á mi atrevido pro- i pósito la limitación de los recursos materiales con que contaba para a tender á los gastos de publicación de mi proyectado semanar io , consistentes tan sólo en el modesto sueldo que percibía de La España, y del que ,como hijo de familia^in atenciones que cubrir , podía disponer l ibremente . Con esto y la valiosa colaboración que generosamente me había sido ofrecida por mis quer idos compañeros de redacción ó más bien maestros Pepe Sel-gas (y va de Pepes) y Esteban Garr ido, las dos firmes columnas en que asentaba el soberbio edificio por mi fogosa imaginación levantado, hubiera bastado sin duda á dotar le de vida próspera y feliz á no exigirme la legislación de imprenta vigente á la sazón la constitución de un depósito en numera r io efectivo de relativa importancia y del cual mi corto peculio en ningún modo me permitía disponer. Pero. . . para qué estaban los amigos poderosos?
Gente Vieja Fuime, pues, con la frescura propia de mi juvenil in
temperancia, á buscar la solución del conflicto en l a g e -neroíidad y desprendimiento proverbiales en aquel incomparable Mecenas de cuantos con ansias de ejercitar actividades laboriosas y honradas á él acudían, y sin sin otro estímulo que la propia satisfacción en el bien ajeno, accedió desde luego á mi demanda facilitándome el suspirado depósito que me permitió sacar á luz £'/ Horizonte con todas sus consecuencias y hasta sus monos correspondientes.
Aún conservo, entre el fárrago de papeles inútiles que por casual circunstancia no han desaparecido, como otros muchos, en el trasiego de los tiempos, algún ejemplar de sus primeros números , cuya plana primera, debajo de su cabeceía simbólica, ocupaba un gran dibujo ai lápiz representando una procesión de las parroquias de Madrid desfilando por el Ministerio de la Gobernación y llevadas sus mangas respectivas por otros tantos sacristanes, entre los cuales, en los dos que descollaban en primer término, se reconocía á los dos ministros, saliente y ent rante , el Conde de San Luis y t) Francisco Santa Cruz, con los siguientes cuartetos explicativos del asunto:
«Venid, Troyanos y Tirios, á ver pasar por diez reales (i) sacristanes chupa-cirios con sus mangas parroquiales. . .
San Luis ya pasó... ¡Qué gusto! . Sania Cruj pasa al momento, ¡pero faltan más de ciento hasta que llegue San Justo!«,
que se dibujaba, en efecto, en último término, cargado con su correspondiente manga, retratando en su semblante cariacontecido, la expresión angustiada del que teme no llegar nunca al término de su peregrinación.
El éxito, aunque me esté mal el decirlo, fué completo. Tan to , que á los dos ó tres números hube de experimentar el primero de los sinsabores que generalmente acompaña á todos los éxitos, por aquello de que no puede haber dicha completa en este mundo picaro.
Había visto la luz, por entonces también, otro periodiquito semanal, puramente literario al parecer, pero con una intención tan aviesa y con tal arte para irse derecho al bulto, que á través de su sencilla envoltura, no menos espesa que el enlutado hábito en que su faz escondía, calada la capucha hasta permitirse sólo asomar la punta de los pelos de su luenga barba el reverendo padre cuyo nombre servíale de título, adivinábase en él al politicón más encarnizado de los presentes y pasados siglos. Baste decir que aquel nuevo y solapado adalid se denominaba El Padre Cobos.
Pues bien; y aquí entra lo del pr imer sinsalxir á que antes me he referido
Cierto día, y en ocasión de reclamar su contingente de original para El Horizonte á mis queridos compañeros de redacción Selgas y Garrido, vime sorprendido con la siguiente salida que, como se comprenderá , dejóme estupefacto.
—Querido Bremoncito:—tratamiento cariñoso que , aunque habitual en nuestras cordialísimas relaciones, me pareció esta vez precursor de algún acontecimiento contrariante. — Mucho sentimos tener que darle una mala noticia, pero no hay medio de evitarlo. No& es completamente imposible continuar prestando nuestro concurso al Horizonte, porque no creemos nos exigirá usted que sigamos ejerciendo de suicidas.
—¿Suicidas? —Ni más ni menos. Y usted lo comprenderá al mo
mento al revelarle un misterio que lo es para todos nuestros amigos, como lo seria para usted si el cariño que le tenemos y la difícil situación en que nos coloca nuestra participación en su periódico no nos obligara á romperlo, contando, por supuesto, con la discreción de usted.
—¿7 Padre Cobos son ustedes, ¿no es eso? —Ciertamente; pero para usted solo. Y aunque la fal
ta del depósito no nos permite hoy desenvolverla en su verdadero terreno, no renunciamos á la esperanza de que la casualidad ó cualquiera otra circunstancia favorable nos consienta realizar algún día nuestro propósito, á lo cual sólo opondría un obstáculo serio nuestra colaboración tan activa como lo es hoy en Et Horizonte.
- C o m p r e n d i d o ; y en prueba de lo mucho que les agradezco su confianza, quiero corresponder á ella, proporcionándoles la solución al contlicto.
—¿Cómo.'-- M u y sencillamente. Matamos El Horizonte, y su
depósito pasa á serlo del Padre Coboi, con lo cual su paternidad [>odrá politiquear cuanto le acomode.
—Tampoco eso es posible, y lo sentimos, porque no siendo propiedad de usted, sino del Marqués de Salamanca, como nos ha dicho, la aceptación de su oferta nos obligaría en cierto modo con dicho señor, y lo que es peor, habríamos de romper con él el absoluto incógnito que nos proponemos conservar con todo el m u n do, y en el cual fundamos principalmente el interés, y, por lo tanto, el éxito de nuestra empresa.
- Si no es más que eso, también me comprometo á resolver el asunto satisfactoriamente para todos.
—Mucho lo dudamos; pero en fin, conste que solo de usted aceptaríamos gustosos esa aportación, complaciéndonos en continuar teniéndolo por compañero; pero solo de usted, repetimos.
— Entendido.
Y al día siguiente de esta conversación, visité por segunda vez á mi ilustre Mecenas.
—Vengo, U . José—le dije—á dar á usted una noticia, que no dudo le sorprenderá.
—¿Y qué es ellof —He decidido matar £ / Horizonte. —¡Hombre! ¿Después del éxito que ha tenido.' —Qué quiere usted... . chiquilladas mías. —Así lo considero, y por lo roi^-mo no creo que me
lo diga usted en serio.
— Y tanto; como que no pienso sacar á luz un n ú m e ro más.
—¿Pero es que le ha ocurrido á usted algún contratiempo?
—No estoy autorizado para revelar á usted la verdadera causa de mi determinación, que después de todo tampoco á usted interesa conocer. En cambio me per-muirá usted que le haga una pregunta.
- U s t e d dirá.
—Al concederme generosamente el depósito para El Horizonte, ¿fué á mi ó al periódico á quien usted lo dio.
—Mal podría dárselo al periódico cuando aún no existía.
—¿De modp que fué á mi humilde persona á quien usted se dignó favorecer con su generosidad?
—¡Quién lo duda!
—¿Y de modo también que sí yo necesitara continuar usando de ella?...
—¿Piensa usted hacer otro periódico?
—Tampoco me es permitido contestar á usted categóricamente.
—Vaya, vaya—se apresuró á decirme D. José, cuya exquisita perspicacia le puso desde luego al cabo de la calle; no hablemos más del asunto: el depósito del Horizonte t s de usted, y puede hacer de él el uso que mejor le convenga, sin que yo tenga que saber cuál ha de ser. ¿No es eso lo que usted quiere?
— Un millón de gracias, D. José, y mil perdones por mis inconveniencias.
Y he aquí cómo puede en puridad afirmarse que el verdadero fundador político de El Padre Cobos fué, aunque también sin saberlo, del mismo modo que le aconteció con los farolitos de San José, el inolvidable marqués de Salamanca.
Y he aquí finalmente cómo la casualidad también, madre caprichosa de la mayor parte de los acontecimientos humanos y hasta inhumanos, me deparó la grandísima cuanto inmerecida honra de empezar mí carrera periodística ejerciendo de secretario en aquella memorable redacción, compuesta en un principio por Selgas, üoizueta y Garrido, y que completan n después Navarro Villoslada, Gabino Tejado, Avala, incipiente á la sazón, pero siempre Ayala, Severo Catalina, y algún otro que no recuerdo , pero cuyo otro no fué ciertamente D. Cándido Nocedal , á quien infundadamente hubo de atribuirse complicidad y aun algo más en aquella memorable campaña.
Con que basta de matemáticas, que-ido Valero, que para haberlo tenido callado tanto tiempo me parece que hago bastante, puntualizando con todos sus detalles íntimos un hecho ignorado por la generalidad do los rebuscadores de datos auténticos para la historia político-literaria del pasado siglo, pero de cuya publicidad, repito, no me arrepiento, por la consideración al principio apuntada con respecto al injustamente olvidado Marqués de Salamanca. Y si para colmo de sus desdichas le ha tocado en suerte un panegirista tan baladí como este de última hora que le ha salido en mí, único superviviente, tal vez, de aquella gloriosa campaña, consolémonos—que el que no se consuela es porque no quiere—con aquello de que á falta de pan buenas son tortas.
LEOPOLDO BREMÓN.
(1) Frwio da U nucriclúD por UJB m<M.
S O L E A R E S
Si pillo yo á la gitana Aquella que tú quisiste, ¡Juro por tí, que la paga!
No he visto nada más mono Que mi chiquilla i l decir: «¡Chiquillo, que me incomodo!»
El mundo quieres correr , ¡Anda bendito de Dios, Que pronto querrás volveri
T e pones tan orgullosa Cuando sólo vas cogiendo LOS hombres que á mí me sobran.
P A N Z A Q U E .
El primer libro de Adolfo Pons y ümberf
La Real Academia de Jurisprudencia y Legislación abrió un concurso señalando el plazo de nueve meses y un premio de bastante consideración, al autor de la mejor obra que versara sobre el vasto v complicado tema siguiente: «D. Antonio Cánovas del Castillo.—Su significación en la ciencia del Derecho y en la Sociología.— Su influencia en la Historia de la Legislación española; evolución, en su t iempo, de las divers.ii ramas del Derecho positivo, especialmente las del Derecho público».
Cumplido el término de los meses marcados por aquella docta Corporación para la recepción de las obras , la comisión de ^'omenIo, compuesta de los Sres. D. Antonio Maura, D. Faustino Rodríguez San Pedro, don Manuel García Prieto y D. Pedro Calderón Ceruelo, comenzó la lectura de los trabajos presentados, y terminada Cita, acordó, por aclamación, conceder el P r e mio Canovai á la obra presentada bajo el lema «1828-1897» (fechas del nacimiento y muerte de aquel inolvidable patricio). Abierto el pliego que contenía la firma del agraciado, resultó ser la de D. Adolfo Pons y Um-bert.
Desde que este nombre llegó á mis oídos, concehf la esperanza de leer un buen libro. Y dicho sea con sinceridad y cristiana resignación, ansiaba verlo impreso, porque á la cilad qu2 cautelosamente guardo re egán-dola al olvido por la humana costumbre de ahorrar los dos cuartos del pregonero en el enojoso asunto de las partidas de bautismo, esperaba hallar en su lectura a l gún lenitivo que aliviara el peso de mis abrumadores años.
El contenido de la obra magistral de Adolfo Pons, tenía necesariamente que traer á mi memoria , el recuerdo de la infancia y el de toda una vida á las órdenes del mártir de Santa . \gueda, á quien serví con fe, desinterés y acrisolada lealtad en U escasa medida de mis facultades. Jamás presentóse este pigmeo á presencia del gigante en horas de reparto; estimaba en su pequenez, que el egoísmo es el mayor enemigo de los sagrados intereses de la Patria, á auien Cánovas consagraba su , preciosa existencia; y nada airoso, además, una exhibición importuna, que viniera á velar los puros sentimientos que engendra la admiración y el respeto y amor de- , bidos, á los grandes é inspirados genios que de tarde en tarde envía Dios á los pueblos, para que á la luz que difunden por ellos estos privilegiados seres, hagan Patria. . .
Perdonan los ilustrados ectores de G E N T E V I E J A , esta disgrefión uue podrá parecer inmodesta, y que me ha sugerido la honrosísima cita de mi humilde persona, hecha en el hermoso libro de Pons,sin duda , por no omitir el autor en su obra ,e l más mínimo detalle, y acaso, creyendo bondadosamente que en alguna página de la historia, debía ir en pos del titán, el liliputiense á quien tanto distinguió en vida, dispensándole su omnímoda confianza aquella colosal figura que se va agrandando al paso que que transcurren los días y amenaza la tempestad. ¡Dios premie en el cielo á Cánovas del Castillo el honor que me dispensó, no vacilando en hacerme intérprete de sus ideas, cerca de grandes entidades políticas, desde los primeros aventurados pasos de su vida pública, hasta su trágiio fin; y á Pons y Umbert , pagúele también en la tierra la satisfacción interior que me ha producido su tentación de que no se perdiera en la triste tarde del 8 de Agosto, el recuerdo de una amistad casi de hermanos, que debía existir más allá de la muerte .
El insigne D. Fernando Cos-Gayón que tan ilustre y honrado nombre ha legado á sus hijos, aunque no lo puedan ostentar ccn lujo, fué designado por la Real Academia de Ciencias .Morales y Políticas, para escribir la necrología de D. Antonio Cánovas del Castillo; á nadie mejor que á él, pudo la Academia encomendar tan importante y difícil trabajo; hízolo á conciencia, siguiendo á la biografía del mártir de Santa Águeda, la exposición metódica de Jos más culminantes hechos de su vida políiica, y una extensa descripción de los tesoros de ciencia que deja á la presente y futuras generaciones. La obra acometida por Ado fo Pons es má» vasta, y por su índole, de más importancia y utilidad. Asusta pensar lo que este joven, recién salido de la
8 Gente Vieja Universidad, ha tenido que leer y meditar para la confección de su l ibro , y presentarlo en el orden que está hecho. Su texto, método, ga lanura , clar idad y profusión de citas y datos nuevos, lo hacen preciso en la librería de todos los hombres de ciencia.
No^poJia ser mi intento al tomar la pluma, hacer la critica de un libro que pronto se verá en la mesa de estudio de los invisibles regeneradores , y amantes de las bellas letras. Por o t ro lado, holgarían los elogios de un colilla t rasnochado, á una labor l i teraria, juzgada y fallada con todos Los pronunciamientos favorables, por un tr ibunal que bien podríamos llamar de cinco bemo les... La sustanciosa lectura de las 625 páginas d é l a obra sin contar las muchas que llena el luminoso índice que lleva á uno sin t i tubear al texio aue desee consultar, es lo que me ha obligado á tomarla , á fin de dar algunos antecedentes acerca del autor.
D. Adolfo Pons y Umber t nació en Barcelona á fines de 1873; cuenta , pues, veintisiete floridos abri les, y desde que se dio humos de bachiller á los quince años, em • prendió su campaña periodística colaborando en diarios y revistas del tenor siguiente: El Clamor, El Diario Español y El Cronista de Barcelona, el Heraldo de Madrid, en su primera época, La Correspondencia de España y El Nacional, y en las Revista Contemporánea y Política Ibero Americana.
En la Universidad libre de Burgos dio una conferencia sobre: i L a cul tura jurídica y la educación popular en España».
ingresó en la Academia de Jur i sprudencia en 1893 (dos años antes de terminar su carrera) . Allí hizo gala de su saber, interviniendo en debates de interés palpitante, como estos de la enseñanza del Derecho, procedimiento mil i tar , integridad de la ley civil frente á las resoluciones del Poder ejecutivo, el celibato eclesiástico, el problema social y el socialismo cr is t iano, el contrato del trabajo y el regionalismo y la organización municipal . Ademas tiene leído en la Academia, una -Memoria ti tulada «La opinión y los partidos», y dado una conferencia sobre «Responsabilidad ministerial». Por estos ligeros apuntes, bien se comprenderá , que el joven que ganó el premio ofrecido por la Academia de Ju r i s prudencia, es de la madera de los que han de obtener muchos y mayores t r iunfos.
Desde 1891 es em,>leado en la Secretaría del Congreso de los Diputados, viniendo á prestar sus servicios á la Sección legislativa, de que yo era jefe entonces. Su miopía y manera de leer, así como su temperamento , carácter y gustos l i terarios, lo asemejan mucho al pe r sonaje que tan br i l lantemente describe en su obra , y de quien es ardiente devoto; conoce al dedillo las obras y discursos del gran Cánovas, no siendo, de extrañar , por tanto, que en estas condiciones, con ayuda de la Biblioteca dei Congreso y las colecciones del Diario de las Sesiones á su disposición y el estímulo del premio y el de su propio amor , haya tenido la gloria de hacer el trabajo más completo é inieresanie, de cuantos he visio publicados hasta el día, concerniente á D. Antonio Cánovas del Castillo.
No sé si estará ya á la venta, la magna obra que el ilustre hermano del gran estadista tenía días atrás en prensa, recopi lando el juicio que éste había merecido á sus contemporáneos españoles y extranjeros. Pero á juzgar por el cúmulo de preciosos materiales que tenía acopiados, el deseado libro de D. Emil io Cánovas del Castillo vendrá á ser el complemento de la historia de su eximio h e r m a n o .
Antes de terminar este ya largo y desaliñado ar t ículo , debo manifestar, que Adoifo Pons, no es una de esas inteligencias romas que se adul teran con el estudio, ni del temple de las relucientes dagas que sallan en mil pedazos á la primera prueba sobre du ro á que se las somete. Es un entendimiento macho, un corazón noble
una esperanza. Con los mismos bríos y fortuna que a penetrado en el campo de las letras, le deseo que
continúe siempre con te y con ilusiones, en el de una larga y fecunda vida.
JOAQUÍN RIBERA DEL PINO.
KU FENÓMENO^
II
Anochecido ya el miércoles, estábamos el notario y yo esperando, segtin el acordado plan, junto á la riega del Tullo, en la margen derecha del Quiviesa; y á los pocos minutos, oimos que se acercaban los carros, á cuyo cuidado iban los dos carreteros y otros dos' mozos, en previsión de que, por causa de la falta de luna y por el mal estado del estrecho camino, pudiera necesitarse cooperación de fuerzas. Al oirnos, desembarazóse el novio con presteza de la manta que le cubría en el carro, y se apeó, siguiendo á pie tranquilamente con nosotros el tardo rodar de los vehículos.
Comentando íbamos el chasco, que al día siguiente habrían de sufrir los jaraneros de Potes; y por más que el corambrero protestaba que «¡jum!, buena cosa le importaba á él una cual-" quiera conjura de veinte ni treinta jaquetones», conocíase que no le desagradaba la idea de que la boda se celebrara sin música de silbatos y cencerros.
Poco á poco fuimos acercándonos al sitio frente al cual, al otro lado del r ío , está la finca llamada Huerta de Víctor, porque Víctor se llamó su primer dueño, y que, compuesta de pobre casa de labranza y escalonada huertecilla, está en lo más bajo de una abertura ó valleja que hasta allí, con rápido declive en toda su extensión, llega desde lo alto de la montaña Viorna, como ahora se dice, aunque en siglos pasados decíase/4z;ion¡a. Por lo menos, cuando in dister-tta feria quarta idus septeinbris, era MXCVII, ó más claro, á 1 0 de Septiembre del año 1 0 5 9 , sub principe Fredinando et commite Gomiz Didací tn le-banenses, los monjes de Santo Toribio demarcaron ante juez y testigos la parte de propiedad que el monasterio tenia en aquella montaña, señal; ron límites hacia el pueblo de Mieses pro termino deillo monte A V I O R N A .
Pero la noche de mi cuento, cuando habíamos andado desde la villa cosa de un mal kilómetro y estábamos frente por frente á las mentadas finca y montaña, no nos ocurrió pensar en ellas; puQS las desigualdades del mal cuidado caminejo exigían, en las grandes sombras de la noche, toda nuestra atención, para no tropezar en alguna piedra ó perder el equilibrio en algún bache, sufriendo lamentable deterioro en los pies. . . ó en las narices, si caíamos de bruces en los espinos y las bardas que á uno y otro lado del camino abundan. Subíamos u n a pendiente; mas ya en lo alto de ella el primer carro, quizá quien le guiaba notó cosa que no le placía, porque, deteniendo los bueyes y dirigiéndose á los mozos que le acompañaban, gritó con encolerizada entonación.
—¡Alto! . . . ¡aquí todos!. . . ¡Pavoroso caso! Instantáneamente en la oscu
ridad de la montaña y por distintos sitios de ella, resonó tres veces, también con energía y cólera, el mismo «¡Alto!.. . ¡aquí todos! . . .»; y el novio entonces, agarrándose á mi brazo, con muy tembloroso y apenas perceptible acento, díjome:
—¡Nos asaltan foragidos! —¡Quiá!—respondí yo en voz muy baja,—en
este país no hay foragidos; pero sí forrajeros. —¿Forra.. . qué? ¿y nos matarán!.. . Un estampido, como disparo de escopeta, allí
cercano, entre el camino y el río, y tres detonaciones más al otro lado, en la montaña, me impidieron responder pronto. El viudo, presa del pánico, no esperó más: d io un salto, y escapó á todo correr hacia la villa, gritando con grande angustia: «¡Favor!. . .»; y como haciéndole burla, aunque ya lejos de aquel sitio no podía oírlo, resonó tres veces en lo oscuro la misma lastimera exclamación, seguida de tres estruendosas carcajadas, remedo de la en que prorrumpieron á la vez los carreteros y el notario. Comprendí que aquella escena había sido preparada intencionadamente para acobardar al novio, y manifesté vivo disgusto por ello.
¿Pero ya qué habíamos de hacer? Creímos que pronto el animoso ribereño, reflexionando, volvería tranquilo hacia nosotros, por lo cual, sin motivo para permanecer parados, decidimos continuar el viaje hasta el ya cercano pueblo de la novia, que era Valmeo, aldea en pasadas épocas nombrada Vadoiiiedio, como en otras ocasiones afirmé, aunque no aduje testimonio que tal afirmación corroborase. ¿Pero qué más pruebas necesito presentar, después de recordar á todos que Diego, el piadoso hijo del conde Munio, Didacus Munici, como solía firmar y su esposa domna. Aldena, por escritura que confirmó domna, Bona, materna Didacey fechada duedecimo idus julii. Era Mil, ó en español á 4 de Julio del año 9 6 4 , hicieron á los monjes de Santo Toribio donación de la quinta parte del caudad que poseían in V A -DOMEDio y en otros ocho pueblos de la misma co- -marca lebaniega? , ,
Llegamos, y los carreteros quedaron á la entrada del puebiecillo en una venta, pero el notario y yo fuimos á casa del párroco, donde \e, hallamos platicando con los tres feligreses, que habían de firmar como testigos el contrato d'' dote matrimonial.
Enterárnosles pronto de lo que había oc .rrido en el viaje; y cuando, pasada media hora larga, juzgamos que el novio habría ya llegado al pueblo, ó estaría cerca, fuimos todos á casa de la novia.
Esta se d io prisa á preguntarnos por el viudo; contestamos que estaría... «si llegaba ó no»; y satisfecha con esto, reflexionó así:
—¡.Menos mal que ya ha salido la luí a y se verán bien todos los tropiezos del camino! Pero .. ¿no oyen ustedes?... ¡Si lo que suena es cencerrada!
- ¿ E h ? . . . Y salimos todos al corredor tras de ¡a novia,
que continuaba irritadísima diciendo: —¡Sí, cincerradal ¡Lo es, l o e s ! . . . ¡Y no estar
aquí Leoncio para que saliera y acocease de firme á esos cobardones!... Cencerrada, sí, ¡porque saben que no está el novio en la aldea! ¡Pero no les durará mucho el contento, no; porque en cuanto él l legue!. . .
«¡Ah! me alegro: ya no se oye nada: ge conoce que lo supo y se les ha echado encima á pescozones, y habrán huido espantados: ¡si no ha dejado ter.didos á seis ú ocho de esos fantasiosos! ¡Bueno es él para aguantar bambolleros! De seguro que ya les ha quitado para siempre la gana de hacer más bulla. ¡Cobardones!...»
Lo cierto era que habíamos oído grande y desacorde estrépito, aunque lejano; pero cesó luego, y hacía unos minutos que el silencio continuaba. Diciendo todos á la novia que el pasado estruendo habría sido cualquiera cosa menos una cencerrada, y la prueba era que iio había vuelto á sonar nada en aquel rato; volvíamos á la habitación, cuando muy cercana aturdió nuestros oídos una infernal barabúnda, producida por diversos desagradables instrumentos, horriblemente destemplados, y la moza volvió á gritar iracundas imprecaciones y denuestos contra ios autores de la endemoniada música.
«Pero ya vendría él; y en cuanto Ferócimo llegase, ¡pobres de ellos! Y no sería ella la que le calmase, no; aunque corriera la sangre: aunque por matar á unos cuantos de aquellos perros burlones, tuviera que ir al patíbulo el novio y la boda se quedara sin hacer. Y la culpa teníamos todos nosotros, tantos hombrones allí, sin salir ninguno á defenderla y machucar las cabezas de aquellos flamasones condenados. ¡Bien se conocía quiénes éramos: gentes sin hígado para rom.per á trompadas en las ocasiones! ¡Pero ya vendría él y nos conocería!...»
Cesó el ruido por segunda vez; pero no la iiri-tacióii de la moza, que, desgreñándose y revolviéndose hacia todos lados, nos increpaba con toda clase de insultos, porque no corríamos, al aniquilamiento del atroz bullicio.
En vano procurábamos apaciguarla diciendo que aquello no era para tanto, que lo considerase como broma y lo tomase á risa.
Sin atender nuestros consejos, nos amenazaba con la terrible ira del novio, ante quien nos acusaría de pamplineros y sin ley á la casa. Pero en el momento en que nos denostaba con más furia, se la cortó de pronto el habla y quedó como sin aliento y casi á punto de enloquecer de estupor al ver que, dirigiéndose á su casa, por donde era mayor la claridad de la luna, llegaba grandísimo grupo de hombres, y que entre los primeros iba nada menos que Ferócimo, el tremendo viudo, el que allá en su tierra había sido terror de todos los cencerreadores.
Y lo más pasmoso era que llegaba conversando plácidamente con uno de aquellos audaces, el cual, tan pronto como estuvieron á la puerta de ia matrimonial mansión, dijo al novio con la más tranquila de todas las l'urinalidades:
—Mire usted: aquí, juzgando por las señales que manifestadas tengo, probabilísimo es que sí. Podemos probar. A ver, muchachos: ¡á la una!. . .
Y la una fué el,más descomunal y espeluzna-dor de todos los desconciertos que en cencerra-Jas se ha oído.
Pero cuando, después de un rato, la horripilante tempestad de ruidos concluyó, el asombro nuestro habría llegado al límite si el novio, presentándose en Ja'sala muy risueño, no hubiera dado, antes de que hubiese nadie podido interrogarle, oportuna y conveniente explicación de todo.
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