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Federao das Indstrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG

Federao das Indstrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG

Nova Serrana2013Presidente da FIEMG

Olavo Machado JniorDiretor Regional do SENAI

Lcio Jos de Figueiredo SampaioGerente de Educao ProfissionalEdmar Fernando de Alcntara

Federao das Indstrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG

Servio Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAIDepartamento Regional de Minas Gerais

SENAI Geny Jos Ferreira Finanas EssenciaisOrganizao Kelle Cristina C.R. de OliveiraNova Serrana2013 2013. SENAI. Departamento Regional de Minas GeraisSENAI/MGSENAI Geny Jos FerreiraFicha CatalogrficaSENAIServio Nacional de Aprendizagem Industrial

Departamento Regional de Minas GeraisFIEMG Av. do Contorno, 4456Bairro Funcionrios

30110-916 Belo HorizonteMinas Gerais

Sumrio6Prefcio

7Apresentao

81 As Organizaes e suas Classificaes

81.1 Pelo Ramo de Atividade:

81.1.1 Setor Primrio

91.1.2 Setor Secundrio

111.1.3 Setor Tercirio

121.2 Quanto Forma

131.3 Pelo Nmero de Proprietrios (Constituio)

131.4 Quanto ao Tamanho (Porte)

141.5 Pela Nacionalidade

141.6 Quanto Finalidade (Fim)

162 Noes Bsica dos Principais Documentos Financeiros e Tributos

162.1 Cheque

172.2 Border

192.3 Depsito Bancrio

192.4 Recibo

202.5 Cupom Fiscal

212.6 Notas Fiscais

222.7 Boletos (Duplicatas) ou Notas Promissrias

232.8 Guias de Tributos

242.9 Conceitos e Definies

242.9.1 Receita

242.9.2 Despesa

252.9.3 Patrimnio

252.9.4 Impostos

252.9.5 Alquota

252.9.6 Os principais impostos incidentes no Brasil

31Referncias

PrefcioMuda a forma de trabalhar, agir, sentir, pensar na chamada sociedade do conhecimento.

Peter Drucker

O ingresso na sociedade da informao exige mudanas profundas em todos os perfis profissionais, especialmente naqueles diretamente envolvidos na produo, coleta, disseminao e uso da informao.

O SENAI, maior rede privada de educao profissional do pas, sabe disso, e ,consciente do seu papel formativo , educa o trabalhador sob a gide do conceito da competncia: formar o profissional com responsabilidade no processo produtivo, com iniciativa na resoluo de problemas, com conhecimentos tcnicos aprofundados, flexibilidade e criatividade, empreendedorismo e conscincia da necessidade de educao continuada.

Vivemos numa sociedade da informao. O conhecimento, na sua rea tecnolgica, amplia-se e se multiplica a cada dia. Uma constante atualizao se faz necessria. Para o SENAI, cuidar do seu acervo bibliogrfico, da sua infovia, da conexo de suas escolas rede mundial de informaes internet- to importante quanto zelar pela produo de material didtico.

Isto porque, nos embates dirios, instrutores e alunos, nas diversas oficinas e laboratrios do SENAI, fazem com que as informaes, contidas nos materiais didticos, tomem sentido e se concretizem em mltiplos conhecimentos.

O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didticos, aguar a sua curiosidade, responder s suas demandas de informaes e construir links entre os diversos conhecimentos, to importantes para sua formao continuada !

Gerncia de Educao ProfissionalApresentao O Sublime Tesouro, uma lenda que diz que ... ... a cada manh acordamos com um saldo de R$ 86.400,00 em conta corrente, s que no permitido transferir o saldo restante para o dia seguinte, ou seja, ele zerado todas as noites, caso no tenhamos o utilizado no decorrer do dia. O que fazer? Provavelmente gastar cada centavo durante o dia mesmo. Todos ns somos clientes deste banco; ele se chama Tempo.

Todas as manhs, na verdade, nos so creditados 86.400 segundos, e todas as noites, o saldo restante debitado como perda. O relgio vai correndo, correndo, correndo; a conta j foi reiniciada. Precisamos fazer o melhor para os nossos dias.

Para percebermos o valor de um ano, precisamos perguntar para um estudante que repetiu de ano. Para reconhecermos o valor de um ms, precisamos questionar uma me que teve um filho prematuro. Para identificarmos o real valor de uma semana, devemos interrogar um editor de jornal (semanal). Para conhecermos o valor de uma hora, perguntemos aos namorados que esperam para se reencontrar. Para notarmos o valor de um minuto, uma pessoa que perdeu o trem a mais apropriada para nos explicar. Para um segundo, s quem j evitou um acidente. Para percebermos o valor de um mili segundo, perguntemos a algum que ganhou a medalha de prata nas Olimpadas! Se vocs esto aqui, porque: ontem histria; o amanh um mistrio e HOJE uma ddiva chamada Presente! Que possamos fazer de nossas convivncias, trocas de conhecimentos e mais ... uma grande oportunidade em nossas vidas! Sejam bem-vindos a disciplina de FINANAS ESSENCIAIS, um contedo integrante do desenvolvimento profissional que vocs escolheram!!!1 As Organizaes e suas Classificaes

As organizaes so entidades existentes para produzir bens ou servios, muitos que precisamos para viver, ou seja, que atendam nossas necessidades e at nossos desejos. Podemos consider-las a ordenao e o agrupamento de recursos (humanos, materiais, financeiros) e atividades, visando o alcance de objetivos e resultados pr-estabelecidos, o que se constitui em uma estrutura organizacional = conjunto ordenado de responsabilidades, autoridades, comunicaes, decises das unidades organizacionais da empresa (setores). Tratam-se das chamadas pessoas jurdicas inseridas em trs mbitos ou setores: o primeiro (poder pblico - algumas universidades, as prefeituras, as autarquia: INSS e outras, etc), o segundo (poder privado - empresas comerciais ou as prestadoras de servios, indstrias) e o terceiro (organizaes no-governamentais = instituies com preocupaes e prticas sociais, sem fins lucrativos). De acordo com outros parmetros analisados, podem classificar-se:

1.1 Pelo Ramo de Atividade:

1.1.1 Setor PrimrioSegmentos da economia que extraem e disponibilizam matrias-primas, como por exemplo: a agricultura, a pecuria, a pesca e o extrativismo mineral. um grande setor em pases subdesenvolvidos: na frica, a maioria dos pases tem suas populaes vivendo de agricultura de subsistncia. Em pases desenvolvidos, a agricultura tornou-se mais desenvolvida tecnologicamente, mecanizando suas fazendas, ao contrrio de tcnicas rudimentares manuseadas manualmente.

Por exemplo, nos Estados Unidos, o milho plantado com tratores, que tambm espalham os defensivos, cortam-no e o embalam, sem contato com a mo humana. Isso prova que, quanto mais uma economia desenvolvida , maior o investimento em novas tecnologias para sua expanso. Estes avanos em investimentos e novas tecnologias permitem ao setor primrio cada vez menos contar com menos mo-de-obra, permitindo a estes pases contarem com percentuais cada vez menores de pessoas empregadas neste setor, tendo um grande percentual nos setores secundrio e tercirio.

Mesmo em pases subdesenvolvidos, a agricultura tem papel importante em seu desenvolvimento. Com a melhoria de seus sistemas de sade, a expectativa de vida melhora; melhora tambm sua qualidade. Alm disso, aumenta sua renda per capita, fazendo com que as pessoas consumam mais, aumentando a demanda por alimentos.

Muitos estudiosos encaram o futuro da agricultura contando cada vez menos com mo-de-obra: a que restar, vai ser altamente especializada para o manuseio de grandes mquinas. Isso depende de toda a sociedade voltada para a busca do conhecimento, pois o aumento do nvel educacional faz com

que os responsveis pelo Setor Primrio voltem seus investimentos para os locais certos, fazendo com que sejam tomadas as melhores decises e sejam empregadas as tcnicas corretas para o beneficio do prprio agricultor.

No Brasil, o Setor Primrio comea a desenvolver nas regies Centro-Oeste, Sul e Sudeste: nas plantaes de soja, milho e cana-de-acar so usadas muitas mquinas, e a especializao tem que ser grande para oper-las. Nas regies Norte e Nordeste (principalmente), ainda h o predomnio de agricultura de subsistncia, para baixos ndices de produo e, muitas vezes, com altos nveis de desperdcio d e alimentos na hora da comercializao.1.1.2 Setor Secundrio

Empresas pertencentes aos setores da economia que transformam os produtos, geralmente do setor primrio, em bens de consumo (alimentcios, vesturio, automveis) ou de produo (matrias-primas qumicas ou plsticas, componentes eltricos ou eletrnicos, outros). Sendo assim, as produtoras de bens de consumo servem aos consumidores finais, enquanto as empresas que produzem os de produo geralmente so fornecedoras. Este setor geralmente pega os produtos provindos do Setor Primrio e os transformam, ao ponto de servirem para serem usados para outros negcios, exportados ou para serem consumidos por consumidores domsticos. dividida em indstria leve ou pesada. Muitas destas indstrias consomem enormes quantidades de energia, pois requerem maquinaria pesada para converterem materiais brutos em produtos acabados. Tambm produzem muito resduos, que podem ser txicos e causar danos ao meio ambiente. Muitos economistas dizem que o bem estar da produo a ligao entre este e o setor de servios, que tem que estar bem tambm para consumir os produtos fabricados.

O setor Secundrio tambm muito importante para promover o acrscimo da economia em pases em desenvolvimento. Em pases desenvolvidos, fundamental para o ser, uma fonte de bons empregos, e tambm por facilitar grande mobilidade social para sucessivas geraes.Suas principais divises so:

Fbricas aeroespaciais;

Fbricas automobilsticas;

Indstria cervejeira; Indstria qumica;

Fbricas de confeces;

Indstria de eletrnicos;

Indstria de maquinaria;

Indstria de energia, como petrleo, gs e energia eltrica;

Indstria de ao;

Desenvolvimento de softwares;

Indstria de telecomunicaes;

Indstria de cigarros.

No Brasil, o Setor Secundrio foi iniciado tardiamente. Somente aps a Segunda Guerra que foram feitos os primeiros esforos para a substituio das importaes. Na poca da Ditadura, o Brasil passa pelo Milagre Econmico (1968-1974), no qual foram feitos grandes investimentos em infraestrutura. A partir da dcada de 80, por causa de sucessivas recesses, o Setor Secundrio perde fora e perde participao no PIB para o Setor de servios.

1.1.3 Setor TercirioEmpresas com atividades de servios (bens intangveis) ou comrcio de produtos.

Engloba as atividades de servios e comrcio de produtos. um dos trs setores da economia, os outros sendo o Setor Primrio (agricultura, extrao mineral, etc.) e o Setor Secundrio (industrializao). Os servios so definidos na literatura econmica moderna como bens intangveis.

O Setor Tercirio envolve as provises de servios tanto para outros negcios como para consumidores finais. Estes podem estar envolvidos como transportes, vendas e distribuio de bens dos produtores aos consumidores; podem ser tambm de outros servios no ligados diretamente ao produto final, como controle de pragas e entretenimento. Os bens podem ser transformados tambm, como acontece em um restaurante ou em uma eletrnica. Assim, o foco esta na interao entre pessoas, proporcionando um produto ou servio que satisfaa os anseios de quem o(s) demandou. Como componentes do Setor Tercirio, podemos citar:

Turismo;

Servios bancrios; Restaurantes; Hospitais;

Servios de consultoria;

Corretagem de imveis;

Servios pblicos.

Estes ltimos so considerados parte do Setor Tercirio enquanto providenciam servios bsicos sociedade, como educao, sade, etc.; quando cuidam da construo da infra estrutura de um pas, com a construo de estradas, pontes, etc., podem ser consideradas como parte do Setor Secundrio.

Os servios so difceis de serem classificados, pois so intangveis e incontveis. Assim, fica difcil para os consumidores mensurarem e entenderem o valor do servio que esto pagando para obter. Como os investimentos e servios de consultoria, no h garantias da obteno de volta do capital investido.1.2 Quanto Forma Particular ou Privada: aquela que no de propriedade do Estado, ou seja, seu proprietrio possui todos os direitos sobre ela e o capital investido particular. Ex.: Franquia MC Donalds ou Boticrio. Pblica: a pessoa jurdica de capital 100% pblico, institudo por um Ente estatal, com sua criao e finalidade prevista em Lei, podendo ser esta de atividade econmica ou de prestao de servios pblicos. Ex.: CEF e Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos.

Sociedade de Economia Mista: uma sociedade na qual h colaborao entre o Estado e particulares, ambos reunindo recursos para a realizao de uma finalidade, sempre de objetivo econmico. Ex.: SENAI 1.3 Pelo Nmero de Proprietrios (Constituio)

Empresa em Nome Individual: titulada por uma nica pessoa; fazendo at com que a responsabilidade do empresrio confundir-se com a da sua empresa.

Sociedade em Nome Coletivo: constituda somente por pessoas fsicas, sendo que todos os scios respondem solidria e ilimitadamente pelas obrigaes sociais; a pessoa jurdica no se confunde com as pessoas fsicas dos proprietrios.

Sociedade por Quota de Responsabilidade Limitada (Ltda): aquela que formada por duas ou mais pessoas, assumindo todas, de forma subsidiria, responsabilidade solidria e limitada ao valor das quotas pelo total do capital social.

Sociedade Annima (S/A): tem o capital dividido em aes e a responsabilidade dos scios ou acionistas ser limitada ao preo de emisso das aes subscritas ou adquiridas. Ex.: Lojas Americanas Cooperativa (CRL): sociedade em que as pessoas reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou servios para o exerccio de uma atividade econmica, de proveito comum, sem objetividade de lucro. Ex.: UNIMED, BANCOOB.

1.4 Quanto ao Tamanho (Porte) Classificadas em micro, pequenas, mdias ou grandes, segundo critrios como nmero de empregados, volume de vendas (faturamento), valor dos ativos, entre outros; aceitos mundialmente.

No caso do nmero de empregados, conforme o SEBRAE, a classificao utilizada est demonstrada abaixo; enquanto acompanhando o faturamento/ms, encontramos regulamentaes inclusive para as tributaes decorrentes.

1.5 Pela Nacionalidade As empresas que possuem atuao em dois pases so consideradas Binacionais, ou seja, de dupla nacionalidade, como o caso da Usina Hidreltrica de Itaipu. Enquanto as empresas que possuem matriz em um pas e atuao em diversos pases, so chamadas de multinacionais. comum produzirem cada parte de um produto em diferentes pases, com o objetivo de reduzir custos de produo. Ex.: IBM (Estados Unidos), Fiat (Itlia), GM (Estados Unidos), Toyota(Japo), Nestl (Sua), Sony (Japo), entre outras.

1.6 Quanto Finalidade (Fim)

Quanto ao fim, as empresas so classificadas em lucrativas ou no lucrativas. Uma empresa ao declarar que ter lucros no um fim em si prprio, no implica que no crie lucros, mas sim que esses lucros no iro ser redistribudos pelos donos. A empresa pode aplicar tais lucros para poder suportar os custos da atividade e, o restante poder ser aplicado na expanso da sua atividade, em aumento de eficincia, entre outros benefcios para a sobrevivncia da empresa.

Toda e qualquer organizao - independente de visar lucro, ser uma fundao, uma cooperativa, uma organizao no-governamental (ONG) ou simplesmente um grupo de pessoas que trabalham juntas para alcanar um objetivo, utiliza recursos humanos, materiais, tecnolgicos, financeiros e outros.

Enfatizando os recursos financeiros e sua gesto, que se correlacionam as particularidades das organizaes com as noes bsicas dos documentos financeiros e impostos, exatamente demonstrando a necessidade de adaptao de todos os procedimentos de gesto financeira aplicados a empresas de logstica ou a qualquer outra.

2 Noes Bsica dos Principais Documentos Financeiros e Tributos

O ensino e a vivncia da gesto financeira voltada para os indviduos (pessoas fsicas), assim como para as organizaes (pessoas jurdicas), so indiscutivelmente necessrios, e hoje em dia, mais desafiadores e estimulantes do que nunca. Neste contexto, vlida uma primeira observao de que ao se tratar das finanas de pessoas fsicas, mesmo que venham a ser scios de uma entidade, preciso faz-la de forma distinta da entidade em si.

A ltima dcada presenciou mudanas fundamentais tanto em termos dos instrumentos financeiros, quanto dos mercados; ampliando a importncia desta administrao e sendo capaz de oferecer as melhores prticas para todos os tipos de atividades e empresas. Administrao esta, amparada pelos princpios e ferramentas da Contabilidade como um todo.

Como o foco principal deste mdulo no abordar diretamente as questes contbeis e sim observar os meios de circulao do capital = dinheiro (moeda, cheque, depsito, documento de ordem de crdito, transferncia eletrnica de dados, cartes de dbito/crdito, boletos de cobrana, outros), alm dos principais tipos de documentos financeiros, as cargas tributrias e seus recolhimentos; se segue todo detalhamento necessrio.

2.1 Cheque

Um documento relativamente simples que de acordo com suas caractersticas de emisso recebe denominaes do tipo administrativo, nominal, dentre outras. Trata-se de uma ordem de pagamento vista, normalmente podendo ser recebido diretamente na agncia (caixa) em que o emitente possui conta ou depositado at mesmo em outras agncias e bancos, para ser compensado e creditado para o depositante.

Disponvel em: http://www.meubolsoemdia.com.br/pagina/como-preencher-cheques

Acesso em 04/12/2012Como Preencher um Cheque1) No campo R$, escreva o valor do cheque em nmeros. Por exemplo: R$346,67.

2)No espao Pague por este cheque a quantia de, escreva o valor do cheque por extenso. Esse valor deve ser igual ao valor em nmeros.

3) Depois, voc escreve o nome da pessoa ou a quem voc est realizando o pagamento.

4) Nos traos em branco (______,___de_________de______), voc coloca local e data em que voc est preenchendo o cheque.

5) Por ltimo, voc precisa assinar o cheque, autorizando o banco a pagar a pessoa ou a empresa que apresent-lo para pagamento. A assinatura dever ser igual aquela que voc registrou no carto de assinaturas quando abriu suaconta corrente.

2.2 Border um documento que discrimina cheques pr-datados ou duplicatas (ttulos de crdito) recebidos por uma empresa, os quais passam a ficar sob custdia (responsabilidade, guarda) de bancos ou instituies financeiras. Este(a)s os descontam ou cobram dos emitentes dos cheques nas datas pr-acordadas, porm costumam quitar o montante vista para a empresa que os confiou ao banco, cobrando juros sobre esta operao.

Disponvel em: http://portal.tribanco.com.br/portal/portal/content/showPureContent.k?contentId=233 Acessado em: 04/12/20122.3 Depsito BancrioComprovante da entrega de valor em espcie ou cheque para uma instituio bancria, seja em favor de si (conta corrente, poupana) ou de terceiros. Antigamente era realizado atravs de fichas em duas vias, que eram levadas ao caixa e autenticadas para que uma via fosse comprovante de quem deposita. Hoje, so realizados atravs de envelopes ou nas agncias bancrias/correspondentes bancrios/casas lotricas (Caixa), de maneira ainda mais simples; respeitando os limites de valores estabelecidos em cada um dos lugares. Uma outra espcie de depsito bancrio o TED (Transferncia Eletrnica Disponvel) e, semelhante a ele, o DOC (Documento de Ordem de Crdito).

Disponvel em : http://www.dinheiroganhar.net/sistema-como-ganhar-dinheironline-recebi-meu-primeiro-pagamento Acessado em: 04/12/20122.4 ReciboDocumento emitido para comprovar um pagamento de aluguel, mensalidade, etc; porm no possui valor fiscal. RECIBO

Declaro que recebi do Sr._________(nome completo), residente Rua ________________, n ____, ___________(cidade), nesta data, a importncia de R$________ (valor por extenso), referente a (especificar a razo do pagamento realizado)._______________________

Local e Data

_______________________________

Assinatura

(documento de identificao)2.5 Cupom Fiscal

um documento emitido por equipamento denominado ECF - Emissora de Cupom Fiscal, nas operaes de venda de um estabelecimento. semelhante a uma NF, mas no necessariamente possui as informaes do adquirente do bem ou servio, ou seja, nem sempre nominal; assim como no traz outras informaes mais completas como as notas fiscais.

Disponvel em: http://zeroseis.com.br/blog/usabilidade-de-cupom-fiscal Acessado em: 04/12/20122.6 Notas Fiscais

Tem por fim, o registro de uma transferncia de propriedade sobre um bem ou uma atividade comercial prestada por uma empresa e uma pessoa fsica ou outra empresa. Registra transferncia de valor monetrio entre as partes e recolhimento de alguns impostos. Pode destinar-se a regularizao de doaes, transporte de bens, dentre outros; assim como uma pode cancelar a validade de outra - conforme natureza da operao e CFOP. Existem em diferentes modelos e quantidade de vias, seguindo regras de utilizao e preenchimento ditadas por rgo competente.

As notas fiscais esto se tornando eletrnicas, com isto muito comum as mdias ou grandes empresas trabalharem com um documento chamado DANF-e (Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrnica); uma representao simplificada da NF-e que no se confunde com a mesma, e tem as seguintes funes bsicas:

- Conter a chave numrica para que se consulte a condio de regularidade da Nota Fiscal Eletrnica que o DANF-e representa;

- Conter o cdigo de barras unidimensional com a chave numrica, para que se consulte a Nota Fiscal Eletrnica que o DANF-e representa, a partir de um leitor apropriado;

- Acompanhar a mercadoria em trnsito, fornecendo outras informaes bsicas sobre a operao em curso (emitente, destinatrio, valores, etc);

- Auxiliar na escriturao das entradas acobertadas por NF-e, no caso de destinatrio impossibilitado de receber o arquivo do documento fiscal eletrnico da NF-e.

Disponvel em: http://www.praticacontabil.com.br/fiscal/preenchimento_nf.htm Acessado em: 04/12/20122.7 Boletos (Duplicatas) ou Notas PromissriasTtulos de crdito resultantes da venda mercantil ou prestao de servios, originados em uma nota fiscal. As duplicatas so normalmente emitidas por instituies financeiras e as notas promissrias, pela prpria empresa, ficando assinada pelo devedor em seu poder, at que a dvida seja quitada. Existem particularidades quanto aos no-pagamentos dos mesmos, prazos de validade, etc.

Disponvel em: http://dicasgratisnanet.blogspot.com.br/2011/01/como-preencher-uma-nota-promissoria.html Acessado em: 04/12/20122.8 Guias de Tributos (Impostos, taxas - em razo do exerccio do poder de polcia ou pela utilizao, efetiva ou potencial, de servios pblicos especficos e divisveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposio - e contribuies)

So documentos que regularizam o recolhimento de valores destas categorias citadas. Impostos so quantias pagas obrigatoriamente por pessoas ou organizaes para um governo, a partir de uma base de cculo e de um fato gerador. Eles podem ser considerados diretos (aqueles que incidem sobre a renda e o patrimnio das pessoas, como carros, terrenos e at mesmo um salrio que esteja acima do nvel estipulado pelo governo. Entre eles, esto o Imposto de Renda (IR), Imposto sobre a Propriedade de Veculos Automotores (IPVA), Imposto sobre Propriedade Territorial (IPTU) e o Imposto Territorial Rural (ITR), dentre outros.Por outro lado esto os indiretos, incidindo sobre a produo, venda e circulao de bens tangveis (produtos) ou intangveis (servios). Neste caso, quando uma empresa produz cerveja, por exemplo, ela paga IPI (Imposto sobre Produto Industrializado). Quando uma pessoa compra um chocolate, ela paga por t-lo consumido; quando um mdico atende um paciente, paga pelo servio prestado; entre outros exemplos. Impostos indiretos so, alm do IPI, Imposto sobre a Circulao de Mercadorias e Servios (ICMS) e Imposto Sobre Servios (ISS).

Disponvel em: http://arenadotimao.wordpress.com/2011/06/22/estadio-do-timao-um-ippon-no-impostometro/ Acessado em: 04/12/20122.9 Conceitos e Definies

2.9.1 Receita

Receitas so todos os recursos provenientes da venda de mercadorias ou de uma prestao de servios, porm nem todos so oriundos de vendas ou prestao de servios, como por exemplo: aluguis, rendimentos de uma aplicao financeira, juros e outros.

2.9.2 Despesa

Despesa todo o gasto que a empresa precisa ter para obter uma receita, como por exemplo os salrios, gua, luz, telefone, impostos, aluguis pagos e etc. Para a contabilidade, uma despesa representa uma diminuio do ativo e aumento do passivo; e assim como as receitas provocam uma aumento do patrimnio lquido, as despesas, diminuem o valor do mesmo.

2.9.3 Patrimnio

Patrimnio: um conjunto de Bens, Direitos e Obrigaes de uma pessoa, avaliado em moeda.

Sendo assim, podemos imaginar o Patrimnio da seguinte maneira:

2.9.4 Impostos o tributo cuja obrigao tem por fato gerador uma situao independente de qualquer atividade estatal especfica, relativa ao contribuinte.2.9.5 Alquota EmDireito tributrio,alquota o percentual ou valor fixo que ser aplicado sobre abase de clculopara o clculo do valor de umtributo. A alquota ser um percentual quando a base de clculo for um valor econmico, e ser um valor quando a base de clculo for uma unidade no monetria. As alquotas em percentual so mais comuns emimpostose as alquotas em valor ocorrem mais em tributos comoemprstimo compulsrio,taxasecontribuio de melhoria.2.9.6 Os principais impostos incidentes no Brasila) ICMS - Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios (de transportes intermunicipais e interestaduais, comunicao e energia), conforme artigo 155, II da Constituio de 1988. Ele o tributo de maior arrecadao em nosso pas, valendo ressaltar que suas alquotas (taxas percentuais) sofrem alteraes, por exemplo, de Estado para Estado (Minas Gerais = 18% e So Paulo = 12%). Advindas de outras diferenas e mesmo das substituies tributrias, existem particularidades quanto a esta tributao. b) IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados (resultantes de qualquer operao definida como industrializao, mesmo incompleta, parcial ou intermediria; caracterizando industrializao qualquer operao que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentao ou a finalidade do produto, ou o aperfeioe para consumo). Incidido sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros, tem disposies regulamentadas pelo Decreto 7.212/2010 (RIPI/2010).

O campo de incidncia do imposto abrange todos os produtos com alquota (taxa percentual), ainda que zero relacionados na Tabela de Incidncia do IPI (TIPI), observadas as disposies contidas nas respectivas notas complementares, excludos aqueles a que corresponde a notao "NT" (no-tributado). Na verdade, so imunes da incidncia deste imposto: os livros, jornais, peridicos e o papel destinado sua impresso; os produtos industrializados destinados ao exterior; o ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial; a energia eltrica, derivados de petrleo, combustveis e minerais do Pas. Se a imunidade estiver condicionada destinao do produto, e a este for dado destino diverso, ficar o responsvel pelo fato sujeito ao pagamento do imposto e da penalidade cabvel, como se a imunidade no existisse. Cessar a imunidade do papel destinado impresso de livros, jornais e peridicos quando este for consumido ou utilizado em finalidade diversa da prevista, ou encontrado em poder de pessoa que no seja fabricante, importador, ou seus estabelecimentos distribuidores, bem assim que no sejam empresas jornalsticas ou editoras. Esto obrigados ao pagamento do IPI:

I - O importador, em relao ao fato gerador decorrente do desembarao aduaneiro de produto de procedncia estrangeira;

II - O industrial, em relao ao fato gerador decorrente da sada de produto que industrializar em seu estabelecimento, bem assim quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos que praticar;

III - O estabelecimento equiparado a industrial, quanto ao fato gerador relativo aos produtos que dele sarem, bem assim quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos que praticar; IV - os que consumirem ou utilizarem em outra finalidade, ou remeterem a pessoas que no sejam empresas jornalsticas ou editoras, o papel destinado impresso de livros, jornais e peridicos, quando alcanado pela imunidade. ainda responsvel, por substituio, o industrial ou equiparado a industrial, mediante requerimento, em relao s operaes anteriores, concomitantes ou posteriores s sadas que promover, nas hipteses e condies estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal. Desde 01.05.2009, o perodo de apurao do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, incidente na sada dos produtos dos estabelecimentos industriais ou equiparados a industrial, passa a ser mensal, conforme Lei 11.933/2009, que revogou o 1o do art. 1 da Lei 8.850/1994. Os prazos de recolhimento, por sua vez, so at o 25 (vigsimo quinto) dia do ms subsequente ao ms de ocorrncia dos fatos geradores, para os produtos em geral; para os produtos classificados no cdigo 2402.20.00, da Nomenclatura Comum do Mercosul -NCM, at o 10 (dcimo) dia do ms subsequente ao ms de ocorrncia dos fatos geradores. Se o dia do vencimento no for dia til, considerar-se- antecipado o prazo para o primeiro dia til que o anteceder. Existem outros prazos de recolhimentos que podem ser verificados atravs do site do Portal Tributrio. c) ISS(QN) - Imposto sobre Servios (de qualquer natureza), com exceo dos impostos compreendidos no ICMS, trata-se de um imposto brasileiro, mais diretamente municipal, tendo como fato gerador a prestao de servios de empresas ou profissionais autnomos, descritos na lista de servios da Lei Complementar n 116 (de 31 de julho de 2003). Como regra geral, o ISS tem o recolhimento somente feito ao municpio no qual o servio foi prestado (ver o artigo 3 da lei complementar citada), no caso de servios caracterizados por sua realizao no estabelecimento do cliente (tomador), por exemplo: limpeza de imveis, segurana, construo civil, fornecimento de mo-de-obra. A alquota varivel de um municpio para outro, tendo fixado mxima de 5% (cinco por cento), mnima de 2% (dois por cento), conforme o artigo 88, do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias, da Constituio Federal. d) II - Imposto sobre Importaes, tarifa alfandegria brasileira. Um imposto federal, ou seja, somente a Unio tem competncia para institu-lo (Art.153, I, da Constituio Federal). O fato gerador ocorre quando da entrada de produtos estrangeiros no territrio nacional, e o contribuinte do imposto o importador, ou quem a lei equiparar. A alquota utilizada depende de ato infra legal, ou seja, decreto presidencial, pois sendo extra fiscal no est dentro do principio da legalidade (art. 150, I da CF/88). A base de clculo depende exclusivamente da alquota a ser utilizada. A funo deste imposto puramente econmica ou regulatria. Por essa razo, a Constituio previu que ele no precisa obedecer ao princpio da anterioridade, ou seja, alteraes nas alquotas podem valer para o mesmo exerccio fiscal (ano) em que tenha sido publicada a lei que o aumentou. Seguem

a mesma linha o IE, o IOF, o IPI, as contribuies sociais e os chamados "impostos de guerra" (Art. 150, 1 da Constituio Federal). Em comum, h o fato de que todos esses tributos so federais. e) IE - Imposto sobre Exportaes, tambm brasileiro, sendo que seu fato gerador a sada de produtos nacionais (ou nacionalizados) para o exterior, e seu contribuinte o exportador ou quem a ele a lei equiparar. A alquota utilizada depende da lei que o instituir, e do produto que foi importado. A base de clculo depende exclusivamente da alquota a ser utilizada.

O Poder Executivo pode, nas condies e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alquotas ou as bases de clculo do imposto, a fim de ajust-lo aos objetivos da poltica cambial e do comrcio exterior. f) IOF - Imposto sobre Operaes Financeiras (de Crdito, Cmbio - IOC, Seguros e Valores Mobilirios), tambm de competncia nacional, tendo alquotas fixas, variveis, proporcionais, progressivas ou regressivas; na maioria das vezes conforme os valores totais das transaes. g) CSLL - Contribuio Social sobre o Lucro Lquido

h) INSS - Imposto Nacional de Seguridade Social

i) FGTS - Fundo de Garantia sobre Tempo de Servio

j) PIS - Programa de Integrao Social

k) COFINS - Contribuio para Financiamento da Seguridade Social

l) IPTU - Imposto Predial e Territorial Urbano

m) IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veculos Automotores

n) ITBI - Imposto sobre Transmisso de Bens Imveis ou ITIV - Imposto de Transmisso Inter Vivoso) IR - Imposto de Renda (Pessoas Fsicas e Jurdicas)Sendo um tributo de competncia dos Municpios, Estados ou do Distrito Federal, poder-se-ia imaginar que cada um desses membros poderia institu-los como bem entender, mas engano. O Sistema Tributrio Nacional leva em conta a existncia de uma Repblica Federativa, que preza a autonomia dos entes polticos Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, sobretudo respeitando os limites expressamente delimitados no texto constitucional. Atividade PrticaA turma ser dividida em 05 grupos que iro pesquisar sobre os temas abaixo:Grupo 01 CSLL - Contribuio Social sobre o Lucro Lquido; INSS - Imposto Nacional de Seguridade Social.

Grupo 02 FGTS - Fundo de Garantia sobre Tempo de Servio; PIS - Programa de Integrao Social.Grupo 03 COFINS - Contribuio para Financiamento da Seguridade Social; IPTU - Imposto Predial e Territorial UrbanoGrupo 04 IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veculos Automotores; IR - Imposto de Renda (Pessoas Fsicas e Jurdicas) Grupo 05 ITBI - Imposto sobre Transmisso de Bens Imveis ou ITIV - Imposto de Transmisso Inter VivosDever ser apresentado um texto manuscrito, no mnimo 10 linhas, sobre o tema acima de acordo com o sorteio, neste trabalho informe o que so estes impostos e algumas caractersticas de seus segmentos. Em seguida produzir uma apresentao para os colegas, que poder ser feita atravs de multimdias (power point, cartazes ou outras). Ao termino deste contedo, ressalta-se que trabalhar a gesto financeira sobre aspectos essenciais ou mais aprofundados exige olhar crtico, e que em se tratando de Logstica, no faltaro estudos a serem realizados, pois o campo de atuao desta rea muito vasto. A disciplina de Logstica Integrada forneceu subsdios para que se percebesse tal amplitude, e os desmembramentos que ela envolve ampliam significativamente cada parte das finanas, seja por questo dos custos logsticos e das correlaes estabelecidas entre as outras reas ou atividades de uma organizao.

RefernciasSENAI - Fatec Juiz de Fora/MG. Modalidade:aprendizagem; Nome do curso: Processos Logsticos; Ttulo: Finanas Essenciais; Autor: Giselle Cristini Mattos Uchoa Fernandes; Data: 06/2011ROTINAS ADMINISTRATIVAS- Unidade Operacional Centro De Formao Profissional Geny Jos Ferreira - Elaborao rika Cristina Saldanha Silva. 2011

TRIBANCO. Imagem 01 disponvel em < http://portal.tribanco.com.br/portal/portal/content/showPureContent.k?contentId=233 >. Acessado em 04/12/2012

Como ganhar dinheiro. Imagem 02 Disponvel em : http://www.dinheiroganhar.net/sistema-como-ganhar-dinheironline-recebi-meu-primeiro-pagamento/ Acessado em 04/12/2012Usabilidade do Cupom Fiscal http://zeroseis.com.br/blog/usabilidade-de-cupom-fiscal Acessado em: 04/12/2012Pratica Contbil. http://www.praticacontabil.com.br/fiscal/preenchimento_nf.htm Acessado em: 04/12/2012Como preencher uma Nota Promissria http://dicasgratisnanet.blogspot.com.br/2011/01/como-preencher-uma-nota-promissoria.html Acessado em: 04/12/2012Arena do Timo http://arenadotimao.wordpress.com/2011/06/22/estadio-do-timao-um-ippon-no-impostometro/ Acessado em: 04/12/2012

Finanas Essenciais

BENS

DIREITOS

OBRIGAES

PATRIMNIO =