Classificação – tipos dos painéis
ClassificaçãoTipo de Madeira
Lâmina
- Compensado
Partícula
- Aglomerado
- OSB
Fibra
- MDF / HDF / LDF
- Chapa dura
Classificação
Tipo de Madeira
- Lâmina
- Partícula
- Fibra
Processo de fabricação e Uso de Resina
- Seco – com resina
- Úmido – sem resina
ClassificaçãoProcesso de Fabricação e Uso de Resina
Processo Seco com Resina
- Compensado
- OSB
- MDF / HDF
- Aglomerado
- Chapa dura
Processo Úmido sem Resina
- Chapa dura
Classificação
Aglomerado
- Painéis homogêneos
- Painéis de múltiplas camadas
- Painéis de camadas graduadas
- Painéis de partículas orientadas – OSB
Painel homogêneo
Painel multicamada
Painel de partículas orientadas
• Paineis Sólidos No Brasil, os compensados são tradicionalmente divididos conforme sua fabricação em dois tipos:
– multilaminados /plywood (formado por lâminas de madeira)– sarrafeados/blockboard (formado por lâminas de madeira e tapete sarrafeado).
• Paineis Reconstituídos
• Paineis de fibras
Classificação
CLASSIFICAÇÃO DOS PAINEIS – compensado (lâminas)
• Realizada através da qualidade das lâminas que irão compor a
capa e contra-capa do painel.
As lâminas são previamente classificadas em:
(a) madeira tropical: N, A, B, C e D;
(b) Pinus: A, B, C+, C e D.
• De acordo com a ABNT (2004), a classificação dos painéis quanto ao local de utilização é realizada da seguinte maneira:
1. Interior - IR: UF destinado à utilização em locais protegidos da ação d’água ou de alta umidade relativa. O mínimo de falha na madeira deve ser de 60%, quando submetido ao ensaio de cisalhamento.
CLASSIFICAÇÃO DOS PAINÉIS
2. Intermediário – IM: melamina-uréia-
formaldeído destinado à utilização
interna, mas em ambiente de alta umidade
relativa, podendo eventualmente receber a
ação d’água. O mínimo de falha na madeira
deve ser de 60%, quando submetido ao
ensaio de cisalhamento;
CLASSIFICAÇÃO DOS PAINÉIS
3. Exterior – EX: adesivo à prova de água
FF destinado ao uso externo ou em
ambientes fechados onde são submetidos a
repetidos umedecimentos e secagem ou ação
d’água. O mínimo de falha na madeira deve
ser de 80%, quando submetido ao ensaio de
cisalhamento.
CLASSIFICAÇÃO DOS PAINÉIS
Classificação quanto ao uso final
COMPENSADOS
Uso final
• 1. Compensado de uso geral - GER painéis de
madeira classificadas genericamente como IR, cuja
montagem admite pequenos cavalos (miolo
sobreposto) desde que não afetem a qualidade da
superfície ou a resistência do painel.
Utilizado na indústria moveleira
compensada, multilaminada ou sarrafeada
Uso final
• 2. Forma de concreto - FOR painéis de
madeira classificadas genericamente como EX,
cuja montagem admite pequenos cavalos (miolo
sobreposto) desde que não afetem a qualidade
de superfície ou a resistência do painel.
Utilizado para a construção civil
Compensados, multilaminados
Uso final
• 3. Compensado decorativo - DEC painéis de
madeira compensada, classificados genericamente
como IR ou IM, dependendo da exigência técnica.
São permitidas emendas desde que tenham cor e
grã combinadas
fabricação de móveis
Uso final
• 4. Compensado industrial – IND painéis de
madeira compensada classificados
genericamente como EX; adesivo a prova d’água.
Ampla utilização - embalagens.
sem critério de aparência
Uso final
• 5. Compensado naval – NAV painéis de madeira
compensada, classificados genericamente como EX,
cuja montagem considera todas as lâminas
perfeitamente juntas na capa, contracapa e miolo
Laterais totalmente fechadas, admitindo-se o uso
de adesivo époxi ou similar à prova d’água
Utilizado principalmente em aplicações que
exigem o contato direto com a água.
Uso final• 6. Sarrafeados - SAR painéis de madeira compensada,
classificados genericamente como IR; miolo constituído por
sarrafos com largura máxima de 40 mm, colados lateralmente
ou não, podendo ser constituídos por três camadas (duas de
lâminas e uma de sarrafo) ou um maior número de camadas.
O miolo deve ser uniformes de modo a não afetar a
qualidade da superfície, permitindo-se miolo oco de até 50 mm,
com no máximo 20 mm em cada lateral.
Utilizado na indústria moveleira e civil.
Classificação quanto ao uso final
AGLOMERADOS
Uso final
1. Aglomerado – Baseado em norma NBR 14.810 (ASTM,
2006), os painéis aglomerados são classificados
conforme sua densidade, natureza do adesivo,
geometria de partículas e tratamento superficial
Em geral, no BR são de densidade média (de
551kg.m-3 a 750kg.m-3), com a natureza do adesivo
do tipo uréica, composta por camadas de partículas
de geometria variável e sem nenhum tratamento
superficial.
2. MDF - Não há norma brasileira definindo uma classificação dos painéis MDF
De qualquer forma, com base no mercado, os produtos podem assim serem classificados em:
• Standard (com massa específica entre 650 kg.m-
3 e 750 kg.m-3 );• HDF (com massa específica acima de 900 kg.m-
3);•Baixa densidade (com massa específica entre 400 kg.m-3 e 600 kg.m-3)
Uso final
3. OSB - produto cuja fabricação é “nova” no BR. Não apresenta normas brasileiras de classificação EN 120
Densidade próxima de 630kg.m-3 e espessura entre 6 a 35mm
Genericamente, o OSB apresenta-se no mercado sem tratamento superficial, ou seja, sem revestimento
Tal fato faz com que o produto até então seja utilizado basicamente na construção civil e, em alguns casos, na fabricação de móveis, em partes e componentes não aparentes.
Casos raros em decoração de ambientes
Usos : pisos , paredes , vigas I, escadas, forros, coberturas, tapumes, barracões, bandejas de proteção, auto-falantes, divisórias, embalagens (Bins e Pallets)
Uso final
4. Chapa de Fibra - utiliza a própria lignina; Norma NBR 10.024 (ABNT, 1987) classifica as chapas em:
normal (derivada de fibras de madeira com massa específica aparente excedendo a 800kg.m-3);
tratada (derivada de fibras de madeira, tratada com substâncias secativas ou endurecedoras antes da prensagem, normalmente com massa específica aparente excedendo a 800kg.m-3);
temperada (derivada de fibras de madeira, tratada com substâncias secativas ou endurecedoras durante ou após a fabricação para melhorar a resistência mecânica, à água e a qualidade superficial);
com uma face lisa (S1S – prensagem das fibras na forma de um colchão úmido entre uma chapa de aço lisa e uma tela de arame);
duas faces lisas (S2S – prensagem das fibras na forma de um colchão seco entre duas chapas de aço lisas).
Uso final
Em função da densidade
DENSIDADE
Classificação / Densidade (Iwakiri, 2005)
- Densidade:
- baixa densidade: até 0,59 g/cm3
- média densidade: 0,59 a 0,80 g/cm3
- alta densidade: acima de 0,80 g/cm3
- Tipos de partículas:
- aglomerado convencional – partículas tipo “sliver”
- chapas de partículas tipo “flake”
- chapas de partículas tipo “wafer” ou “strands”
- Distribuição das partículas na chapa:
- homogêneas
- múltiplas camadas
- graduadas
- partículas orientadas
- Quanto a densidade do painel- Quanto aos tipos de partículas- Quanto a distribuição das partículas
Perfil de densidade
Fon
te:
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(20
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Perfil de densidade
Fon
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Detection of particle-bond deteriorationUltrasound excited thermography on bondings in
wood and wood-based panels - Development of a non-destructive testing method -
Densidade dos painéis (Maloney, 1977)
• Classificação
– Painéis estruturais
– Hardboards (painéis duros)
• Media densidade 0,59 a 0,8 g/cm³
• Alta densidade acima de 0,8 g/cm³
– Painéis aglomerados
• Baixa densidade < 0,59 g/cm³
• Média densidade 0,59 a 0,8 g/cm³
• Alta densidade acima de 0,8 g/cm³
ASTM 15544Definições
Baixa: < 0,5Média: 0,5 – 0,8Alta: >0,8
Comparativo entre painéis
Resistência (Mpa)
Tipos de painéis (Valores médios)
Compensado OSB Aglomerado MDF
MOE 5.100 5.200 1.770 2.060
MOR 43,9 35,5 12,3 23,5
Produtos de Madeira Composta Estruturais
Família Structural Composite Lumber – SCL
Painel de lâminas paralelas (Laminated Veneer Lumber – LVL)
Tiras de madeira laminada coladas sob alta pressão e temperatura (Parallel Strand Lumber – PSL)
Oriented Strand Lumber – OSL
Laminated Strand Lumber – LSL
Agglutinated wood - MLC
Laminated Veneer Lumber – LVL
Parallel Strand Lumber – PSL
Laminated Strand Lumber – LSL
Oriented Strand Lumber – OSL
Agglutinated wood - MLC
Lâminas pré compostas
• Fabricada através de madeira reflorestada seu processo de produção se faz por meio do faqueamento da madeira onde as lâminas finas são prensadas e novamente faqueadas criando o desenho chamado de linheiro (possui traços paralelos.);
• Quando esse bloco é novamente prensado e cortado em outro ângulo o desenho se modifica , formando o chamado catedral. O processo pode ser repetido várias vezes padrões infinitos;
• No quarto corte, por exemplo, o desenho cria a lâmina rádica.;
• Custo de aproximadamente R$25,00 (0,65 x 2,80 x 2mm³) pode chegar a 6mm
Rádica
Lâminas pré compostas
Lâminas pré compostas
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