VOLUME 3 - CURSOS 01 a 10€¦ · Comunicar é preciso. 10. Política partidária nas...
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VOLUME 3 - CURSOS 01 a 10
VOLUME ÚNICO
Santa Catarina - SC Brasil
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2019
VOLUME 3 - CURSOS 01 a 10
VOLUME ÚNICO
© 2019. Escola de Associativismo
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Escola de AssociativismoUma visão de Santa Catarina - Volume 3 dos cursos 01 a 10/ Escola de Associativismo. - Vitória : ES, 2019.
1. Os benefícios de uma sede. 2. A importância da renovação. 3. Inovação no associativismo. 4. Aumentando o número de associados. 5. Desenvol-vendo mercados por meio das associações. 6. Governança: Não é só o presidente que precisa
Compliance e transparência nas Associações. 9. Comunicar é preciso. 10. Política partidária nas associações.
Realização
Escola de Associativismo
Colaboradores de conteúdo
Bernardo BoiteuxClaudio MarmentiniJoão Joaquim Martinelli
FINDES - Federação das Indústrias do Estado do Espírito SantoIEL/ES - Instituto Euvaldo Lodi - Regional do ESFIBRASA S.A.ebrand - Estratégias Online Ltda.MAR Participação e Empreendimentos LtdaArcelorMIttal Brasil S.A.ACAPS - Associação Capixaba de SupermercadosFibriaVALE
Apoio para esta edição
Organização, design e diagramaçãoebrand - a agência da InovaçãoSENAI - ES - Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialInstituto Euvaldo Lodi IEL/ES
Realização
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Sobre o curso
Introdução
Os Benefícios de uma sede
A importância da Renovação
Inovação no Associativismo
Aumentando o número de associados
Desenvolvendo mercados por meio das associações
Governança: não é só o Presidente que precisa trabalhar
Compliance e a Transparência nas associações
Comunicar é preciso
Política Partidária nas Associações
Conclusão
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SOBRE OS CURSOS
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A cartilha "Uma visão de Santa Catarina" traz um enriquecimento da coletânea das melhores práticas no associativismo, tendo como base a experiência e o relato de grandes nomes associativistas catarinenses.
associados, além de fortalecer a própria associação perante a sociedade;
Promover a renovação na Diretoria e em toda a associação;
Entender a importância da inovação no associativismo;
Aplicar ações visando o aumento do número de associados;
Visualizar, na prática, como associativismo também possibilita o desenvolvimento de mercados;
Se espelhar em boas práticas relacionadas com a governança de uma associação;
Distinguir com clareza aspectos importantes para a sustentabilidade
Executar medidas de Compliance e Governança na associação;
Estruturar ações de comunicação sobre as ações da entidade;
Assimilar a importância do distanciamento em relação a política partidária;
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INTRODUÇÃO
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Visando trazer uma nova percepção para os assuntos abordados nos 10 cursos iniciais da Escola de Associativismo, esta visão regional conta com a participação de grandes nomes do associativismo catarinense: João Joaquim Martinelli, presidente da Associação Comercial e Industrial de Joinville (ACIJ), Claudio Marmentini, vice-presidente da Federação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado de Santa Catarina (FEHOSC) e Bernardo Boiteux, presidente da Associação de Proprietários e Moradores de Jurerê Internacional (AJIN).
A cartilha foi dividida em dez capítulos, que seguiram a ordem da Série 01 dos módulos didáticos (MD) produzidos até então pela EA. Dessa forma, o primeiro capítulo traz a opinião dos entrevistados sobre a importância da sede para uma associação. Já o segundo e o terceiro, trabalham a necessidade de uma instituição se renovar constantemente e de implantar a cultura da inovação para se manter perene, respectivamente. Para isso, trouxemos exemplos de boas práticas no associativismo catarinense, além das dicas reveladas pelos entrevistados.
Em seguida, a temática parte para as medidas que podem ser executadas para que a associação possa angariar novos associados, que, segundo Bernardo Boiteux, Presidente da Associação de Proprietários e Moradores de Jurerê Internacional (AJIN), deve se basear na comunicação com os membros da associação.
No quinto capítulo, esta cartilha explica como uma associação pode ajudar a desenvolver mercados, dando enfoque no relato de Claudio Marmentini, vice-presidente da Federação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado de Santa Catarina (FEHOSC). Em complemento a isso, o capítulo também traz exemplos de boas práticas na AJIN e na ACIJ.
Quanto a gestão de uma associação, o sexto e o sétimo capítulo trazem a visão dos associados sobre questões estratégias como a governança e a sustentabilidade
estratégico como fundamental para esses dois fatores, influenciando na forma em que a associação estrutura suas ações.
dicas dadas pelos entrevistados. No capítulo seguinte, trouxemos boas práticas de
a opinião dos associativistas sobre o impacto da política partidária nas associações.
Um resumo feliz para a valiosa contribuição dos associativistas de Santa Catarina é o ensinamento síntese do Presidente João Joaquim Martinelli: "A palavra mágica do Associativismo é serviço".
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AJIN, acredita que ter um espaço físico possibilita que a associação una os membros com foco em um bem comum. O associativista também defende que a sede garante a independência da associação ao impedir que a instituição dependa de terceiros para se reunir.
Já João Joaquim Martinelli, presidente da Associação Comercial e Industrial de Joinville (ACIJ), vai além e relaciona a existência da sede com a imagem de segurança e credibilidade, auxiliando na captação de novos associados, por exemplo.
“A sede é um sinal de força e de poder, e uma associação sem força e sem poder não tem
SEDE X INVESTIMENTO
Possuir uma sede pode ser um projeto custoso. João Joaquim Martinelli nos dá uma dica, é comum os municípios cederem um terreno em comodato para que a associação possa construir sua própria sede. Isso possibilita que as instituições tenham que fazer
pertencimento a um lugar cria um ícone, que é relacionado a própria associação.
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Presidente da AssociaçãoComercial e Industrial deJoinville (ACIJ)
“Dá uma demonstração de segurança para o associado. Em uma loja, cria-se um ponto comercial e, em uma associação, cria-se uma sede. Não precisa dizer a rua nem o local, o próprio espaço é um ponto de referência”.
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2Tornar novo, melhorar, recomeçar, substituir por coisa melhor: essas são algumas das
espaço para uma discussão determinante da perenidade de uma instituição. Claudio Marmentini, vice-presidente da Federação das Santas Casas, dos Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado de Santa Catarina (FEHOSC) acredita que a renovação é essencial para a associação estar atenta às mudanças no mercado.
“Hoje elas precisam de novas ideias porque o
mercado tem oferecido novas oportunidades”.
DR. R ULCUTAIT
Bernardo Boiteux, presidente da AJIN, traz um outro ponto importante ligado a renovação: a necessidade de um associativismo jovem forte. Nesse sentido, Boiteux e João Joaquim
associações aglomerem pessoas mais velhas e que os membros mais jovens foquem no mercado de trabalho.
No entanto, os dirigentes acreditam que as entidades devem incentivar a participação de todos os associados, tendo em vista a necessidade de tornar a experiência associativista
questões levantadas pelos associativistas, nós separamos algumas dicas para promover a
vice-presidente da Federação das Santas Casas,
Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado de
Santa Catarina (FEHOSC)
Tornar novo, melhorar, recomeçar, substituir por coisa melhor: essas são algumas das
espaço para uma discussão determinante da perenidade de uma instituição. Claudio Marmentini, vice-presidente da Federação das Santas Casas, dos Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado de Santa Catarina (FEHOSC) acredita que a renovação é essencial para a associação estar atenta às mudanças no mercado.
Bernardo Boiteux, presidente da AJIN, traz um outro ponto importante ligado a renovação: a necessidade de um associativismo jovem forte. Nesse sentido, Boiteux e João Joaquim
associações aglomerem pessoas mais velhas e que os membros mais jovens foquem no mercado de trabalho.
No entanto, os dirigentes acreditam que as entidades devem incentivar a participação de todos os associados, tendo em vista a necessidade de tornar a experiência associativista
questões levantadas pelos associativistas, nós separamos algumas dicas para promover a
renovação:
DICAS PARA PROMOVER A RENOVAÇÃO
A formação de sucessores deve ser uma preocupação constante entre os dirigentes e associados;
Institucionalizar a renovação no Estatuto da associação, limitando a reeleição do presidente a no máximo dois mandatos e estabelecendo um percentual mínimo de renovação da diretoria a cada eleição;
O fomento do associativismo jovem garante que novas gerações de associados sejam formadas;
As associações devem promover a cultura da renovação nas eleições, tendo em mente a promoção da oxigenação das ideias que regem a instituição.
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DR. R UL
RENOVAÇÃO
renovação:
DICAS PARA PROMOVER A RENOVAÇÃO
A formação de sucessores deve ser uma preocupação constante entre os dirigentes e associados;
Institucionalizar a renovação no Estatuto da associação, limitando a reeleição do presidente a no máximo dois mandatos e estabelecendo um percentual mínimo de renovação da diretoria a cada eleição;
O fomento do associativismo jovem garante que novas gerações de associados sejam formadas;
As associações devem promover a cultura da renovação nas eleições, tendo em mente a promoção da oxigenação das ideias que regem a instituição.
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Aliada à renovação, a inovação também deve ser uma palavra de ordem nas associações. Claudio Marmentini, vice-presidente da Federação das Santas Casas, dos Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado de Santa Catarina (FEHOSC), acredita que as associações devem ser como camaleões para se adaptarem e serem perenes. O
deve estar sempre em pauta nas associações.
Em complemento, João Joaquim Martinelli, presidente da ACIJ, acredita que isso torna as instituições mais interessantes para potenciais associados. “Se a entidade não cresce a altura das organizações, ela deixa de ter efeito,
COMO INOVAR?
A inovação deve ser aplicada de acordo com as necessidades dos associados, como é feito na ACIJ. João Joaquim Martinelli explica que a instituição se atenta não só ao que é demandado pelos membros, mas também ao que os associados esperam da instituição, fazendo com que ela seja cada vez mais útil para os associados.
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BOAS PRÁTICAS DE INOVAÇÃO (ACIJ)
Tendo em vista a fala de João Joaquim Martinelli, a ACIJ instituiu algumas práticas de inovação
mas de promover mais e melhores serviços úteis para os associados e seus negócios.
O serviço de proteção ao crédito, o seguro de automóvel para microempreendedores foram algumas dessas ações. Além disso, a associação inaugurou um núcleo de inovação,
cada uma.
associação
a Diretoria discute, reflete sobre as
associados
que muitas vezes só aparecem com a promoção de
soluções
inovaçãodos serviços oferecidos e dos processos adotados
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4Quando se fala sobre o aumento na quantidade de associados, muito se fala da própria imagem que as instituições constroem. Para Bernardo Boiteux, presidente da AJIN, a comunicação é muito importante nesse sentido.
Isso porque é através dela que a associação mostra sua relevância por meio das ações desenvolvidas durante um período. O associativista acredita que é preciso mostrar credibilidade e agir com integridade. Ele usa a própria associação como exemplo, uma vez que, em 31 anos de história, a instituição nunca passou por uma crise de imagem e sempre agiu próximo aos associados.
“Para aumentar ou manter os associados, é necessário se comunicar com essas
pessoas. É preciso mostrar credibilidade e agir com integridade”
BOITEUXPresidente da Associação de Proprietários e Moradores de
Jurerê Internacional
COMO CONQUISTAR ASSOCIADOS?
fala de João Joaquim Martinelli, presidente da Associação Comercial e Industrial de Joinville, transmite como a associação deve se portar com os membros e possíveis novos associados.
Para ele, a associação deve mostrar sua utilidade, para atrair pessoas com o mesmo objetivo em comum. Na ACIJ, isso se aplica com a discussão de interesses macro da comunidade, que se revertem em ações, uma vez que a instituição é a única entidade independente e que tem poder na região.
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5exigentes, clientes que compram produtos e serviços que os associados precisam se preparar melhor para atender. Ainda no campo de empreendedores é a união dos mesmos em associações que consegue informações para acesso a mercados e produtos novos, consegue formar consórcios para atendimento de grandes clientes.
ASSOCIAÇÕES LIGADAS A HOSPITAIS FILANTRÓPICOS: COMO ACONTECE?
Marmentini, vice-presidente da Federação das Santas Casas, dos Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado de Santa Catarina (FEHOSC) aponta para duas realidades no setor: a
associações que representam várias unidades hospitalares subordinadas à uma única gestão central (rede de hospitais).
esforços para gerarem um constante crescimento, independente da forma de organização.
que todo o mercado se desenvolve e cresce junto, favorecendo e fortalecendo o setor de
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DESENVOLVENDO MERCADOS: BOAS PRÁTICAS
1. ACIJQuando questionado a respeito da contribuição da associação no desenvolvimento de
como é chamada, que é realizada no ambiente interno da instituição. Na prática, isso acontece por meio do incentivo dado para que os associados contratem entre si os serviços realizados por cada um.
2. AJINJá na AJIN, o incentivo ao desenvolvimento de mercado acontece no momento em que a entidade aponta oportunidades para os lojistas da região. Nesse caso, a associação avalia os segmentos dos estabelecimentos comerciais e propõe mercados que ainda não foram explorados na região.
DESENVOLVENDO MERCADOS POR MEIO DAS ASSOCIAÇÕES
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associação. As ações planejadas e executadas, as decisões tomadas, devem ser compartilhadas com toda a diretoria, em muitos casos com os conselhos e mesmo com a assembleia dos associados.
Na prática, isso depende de fatores como a capacidade de gestão da associação ao organizar a equipe e delegar as atividades, segundo Claudio Marmentini, vice-presidente da Federação das Santas Casas, dos Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado de Santa Catarina (FEHOSC). De acordo com o dirigente, isso torna a associação mais independente, possibilitando que a instituição continue funcionando normalmente, mesmo com o afastamento do presidente.
“As pessoas têm que saber qual é o papel de cada uma dentro desse processo. Deve-se mostrar que o trabalho deles é importante para fortalecer não a instituição, mas o serviço que ele está associado e como isso ajuda a comunidade. Assim, você consegue frutos melhores e amplitude maior, que é o verdadeiro objetivo das associações em sua atuação”
é lento, mas na hora de colocar em prática, os associados não colaboram como disseram que fariam. Para ele, é nesse ponto que se destacam os dirigentes, ao se doarem e terem visão pública capaz de contribuir com toda a sociedade.
Vice-presidenteda FEHOSC
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Vice-presidenteda FEHOSC
GOVERNANÇA
GOVERNANÇA: BOAS PRÁTICAS
ACIJNa ACIJ, as responsabilidades são divididas por segmentos entre a diretoria. O presidente é quem responde questões institucionais, tendo em vista o objetivo de tornar a associação
administrativo e de relacionamento.
FEHOSCAo envolver os processos que giram em torno da gestão de uma associação, a governança interfere diretamente no bom funcionamento da instituição. Claudio Marmentini, vice-presidente da Federação das Santas Casas, dos Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado de Santa Catarina (FEHOSC), entende que o planejamento estratégico desempenha papel essencial, uma vez que estrutura ações que serão tomadas pela associação na busca do objetivo de alcançar os resultados desejados com mais precisão e maior amplitude.
“A distribuição de tarefas torna a associação mais independente,
evitando que sua perenidade seja dependente da ação de terceiros,
como o próprio poder público”Presidente da Associação
Comercial e Industria deJoinville (ACIJ)
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João Joaquim MartinelliPresidente da ACIJ
funadamental na associação. Tem que gerar compromisso sim! Por isso, é importante a manuntenção, sustentabilidade e os serviços para os
associados”.
Claudio MarmentiniVice-presidente da FEHOSC
“A busca de recursos vem junto com a preocupação em que investir. Isso também tem a ver com o planejamento estratégico, até para ser transparente com os
associados”.
própria perenidade da associação, uma vez que prevê os recursos necessários para viabilizar as suas ações. Nesse sentido, uma prática comum é a instituição de mensalidade, como acontece na ACIJ e na Federação das Santas Casas, dos Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado de Santa Catarina (FEHOSC).
A prestação de serviços para os associados é outra prática em comum entre as associações
esses serviços reforçam a importância da associação para os membros e para o setor representado.
A ACIJ também se destaca por outra boa prática, na qual o diretor de relacionamento possui papel fundamental. Na associação, o dirigente realiza pesquisas entre os associados nas quais os colaboradores recebem uma remuneração. Para o presidente da ACIJ, isso cria um ciclo: o associado ajuda a associação, que se torna mais útil para seus membros oferecendo serviços
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Bernardo BoiteuxPresidente da AJIN
“É importante não se gastar mais do que arrecada. Reduzir ao máximo os custos, buscar parcerias, principalmente com a inciativa privada, e tentar transformar espaços
públicos para viabilizar o marketing para as empresas parceiras. A nossa associação também viabiliza serviços para os associados com um preço competitivo, e isso gera uma
receita para a associação. O caminho que estamos traçando é de convencimento, mostrando as ações para a pessoa se associar”
Instituição de mensalidade
Prestação de serviços
EXEMPLOS DE PRÁTICAS EM PROL DA SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
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8correspondência das ações de associados com as regras existentes em uma instituição. O termo tem ganhado bastante atenção no cenário nacional e internacional com a revelação de escândalos ligados à corrupção em empresas e no ambiente político.
No âmbito das associações, o compliance possui aplicação no que diz respeito ao cumprimento das regras estabelecidas pela instituição. O termo também se relaciona à
associados quanto ao próprio uso da verba disponível para a associação.
João Joaquim Martinelli, presidente da ACIJ, acredita que o compliance é essencial para as associações, principalmente quando segrega as funções e deixa as regras bem claras. De acordo com o dirigente, as instituições devem esclarecer a conduta esperada de cada associado, inclusive do presidente.
João Joaquim MartinelliPresidente da Associação Comercial
e Industrial de Joinville (ACIJ).
"Para mim, tudo acontece quando há desvio de
associação para se projetar”.
Em complemento à fala de Martinelli, Claudio Marmentini, vice-presidente da FEHOSC,
realizado, para que os investidores entendam a importância do apoio dado. O dirigente
Já Bernardo Boiteux, presidente da AJIN, levanta outro ponto ao focar-se na própria cultura
dos recursos disponibilizados e, para reverter a situação, é necessário divulgar as ações realizadas e demonstrar a credibilidade entre os associados.
correspondência das ações de associados com as regras existentes em uma instituição. O termo tem ganhado bastante atenção no cenário nacional e internacional com a revelação de escândalos ligados à corrupção em empresas e no ambiente político.
No âmbito das associações, o compliance possui aplicação no que diz respeito ao cumprimento das regras estabelecidas pela instituição. O termo também se relaciona à
associados quanto ao próprio uso da verba disponível para a associação.
João Joaquim Martinelli, presidente da ACIJ, acredita que o compliance é essencial para as associações, principalmente quando segrega as funções e deixa as regras bem claras. De acordo com o dirigente, as instituições devem esclarecer a conduta esperada de cada associado, inclusive do presidente.
DICAS PARA GARANTIR O COMPLIANCE NAS ASSOCIAÇÕES:
Segregar funções e responsabilidades;
Os dirigentes devem ser o exemplo para todos os associados;
Ser transparente quanto à utilização dos recursos;
Demonstrar o retorno do investimento realizado;
DICAS PARA GARANTIR O COMPLIANCE NAS ASSOCIAÇÕES:
Segregar funções e responsabilidades;
Os dirigentes devem ser o exemplo para todos os associados;
Ser transparente quanto à utilização dos recursos;
Demonstrar o retorno do investimento realizado;
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COMPLIANCE
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dos membros da associação. Isso porque ela mostra o resultado do investimento feito por
Além de repercutir no ambiente interno de uma associação, a comunicação transparente consolida a imagem da entidade diante da sociedade, o que implica em maior abertura de governantes e da iniciativa privada em relação a possíveis parcerias. A transparência das associações também permite que elas sejam bem vistas por parte de possíveis novos associados, sendo, portanto, um investimento que também ajuda na captação de novos associados e na manutenção dos existentes.
Durante nossa conversa com associativistas catarinenses observamos boas práticas que podem ser utilizadas como uma referência por outras associações. A ACIJ, por exemplo, investiu na assessoria de imprensa para trabalhar a reputação da associação levando em consideração o impacto positivo que possui em toda a população da cidade.
COMUNICAR É PRECISO: BOAS PRÁTICAS
1. ACIJA assessoria de imprensa foi um dos recursos utilizados pela ACIJ. É partir da comunicação com os veículos locais de comunicação que a associação divulga as ações executadas e consolida a sua referência de representação dos empreendedores do município.
2. FEHOSCJá na Federação das Santas Casas, dos Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado de Santa Catarina (FEHOSC), uma das práticas desenvolvidas é a prestação de contas para os associados. De acordo com o vice-presidente da associação, Claudio Marmentini, é dessa
associados e com a própria sociedade para novas ações, novas atividades no futuro.
dos membros da associação. Isso porque ela mostra o resultado do investimento feito por
Além de repercutir no ambiente interno de uma associação, a comunicação transparente consolida a imagem da entidade diante da sociedade, o que implica em maior abertura de governantes e da iniciativa privada em relação a possíveis parcerias. A transparência das associações também permite que elas sejam bem vistas por parte de possíveis novos associados, sendo, portanto, um investimento que também ajuda na captação de novos associados e na manutenção dos existentes.
Durante nossa conversa com associativistas catarinenses observamos boas práticas que podem ser utilizadas como uma referência por outras associações. A ACIJ, por exemplo, investiu na assessoria de imprensa para trabalhar a reputação da associação levando em consideração o impacto positivo que possui em toda a população da cidade.
COMUNICAR É PRECISO: BOAS PRÁTICAS
1. ACIJA assessoria de imprensa foi um dos recursos utilizados pela ACIJ. É partir da comunicação com os veículos locais de comunicação que a associação divulga as ações executadas e consolida a sua referência de representação dos empreendedores do município.
2. FEHOSCJá na Federação das Santas Casas, dos Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado de Santa Catarina (FEHOSC), uma das práticas desenvolvidas é a prestação de contas para os associados. De acordo com o vice-presidente da associação, Claudio Marmentini, é dessa
associados e com a própria sociedade para novas ações, novas atividades no futuro.
3. AJINAs ações de comunicação da AJIN são diversas: revista, site, grupo de WhatsApp com associados, entre outras. A ideia é compartilhar as atualizações e novidades na instituição, conforme explica Bernardo Boiteux, presidente da associação.
balanço mensal que é colocado na nossa revista. A gente tem consciência de que existem
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COMUNICAR É PRECISO
3. AJINAs ações de comunicação da AJIN são diversas: revista, site, grupo de WhatsApp com associados, entre outras. A ideia é compartilhar as atualizações e novidades na instituição, conforme explica Bernardo Boiteux, presidente da associação.
balanço mensal que é colocado na nossa revista. A gente tem consciência de que existem
BOITEUXPresidente da Associação de Proprietários e Moradores de Jurerê Internacional
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10Quando se fala de política partidária, os associativistas entrevistados entram em um consenso: a associação jamais deve se envolver. Bernardo Boiteux, presidente da AJIN,
colaborar ou ser conduzida pelos interesses dessas pessoas.
“Lidar com política partidária, é saber como não se deixar cooptar”
BOITEUXPresidente da Associação de Proprietários e Moradores de Jurerê Internacional
João Joaquim Martinelli, presidente da ACIJ, acredita que a associação deve dar exemplo e não se envolver. Para o dirigente, é papel da associação orientar os membros em relação ao voto e sua importância, mas que jamais deve influenciar a decisão de cada um, sendo isso uma conduta expressamente proibida pelo estatuto da associação.
por ser independente de qualquer partido político e por desenvolver ações que estejam interessadas em contribuir com questões macros da região, o que popularizou a expressão
o prefeito de Joinville, que reivindicou a presidência da ACIJ quando quando ele, Martinelli, se candidatou ao cargo.
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Claudio Marmentini, vice-presidente da Federação das Santas Casas, dos Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado de Santa Catarina (FEHOSC), contribui com a
fazer política, mas que isso não deve ser confundido com partidarismo.
“Nós temos que fazer nossa parte e cobrar a parte deles”.
“Dentro da própria federação, nós temos um trânsito bom com todos partidos políticos. Isso
acontece porque nós demonstramos a importância da associação para a população local e ao analisar
isso, eles mostram que estão interessados e que querem ajudar. Assim, realizamos um trabalho para melhorar o serviço de saúde que oferecemos para a
sociedade com a ajuda de todos e também com a percepção, pelos políticos, do valor do nosso
trabalho.”.
Presidente da AssociaçãoComercial e Industria de
Joinville Internacional (AJIN)
POLÍTICA PARTIDÁRIA NAS ASSOCIAÇÕES
Vice-presidenteda FEHOSC
CONCLUSÃO
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Esse Volume 03 buscou no associativismo catarinense uma visão complementar aos Volumes 1(ES) e 2(SP) sobre temas que consideramos relevantes para a construção de associações fortes, tais como compliance, comunicação, governança, entre outros. Nesse sentido, a Escola de Associativismo se propôs a desenvolver um conteúdo capaz de transmitir e reforçar os ensinamentos recebidos durante o contato com os entrevistados.
Federação das Santas Casas, dos Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado de Santa Catarina (FEHOSC) e AJIN. Dessa forma, conseguimos enriquecer os conhecimentos adquiridos sobre a primeira série de dez temas selecionados pela escola até então e reforçar a importância do associativismo para a potencialização das ações em comunidade, para o desenvolvimento de mercados e para a construção de uma sociedade melhor.
CASTRO, Sergio Rogerio de. Pílulas de Associativismo paraos temas dos cursos 01 a 10 da Escola de Associativismo.Vitória, Espírito Santo, 2015/2016/2017/2018.
MARMENTINI, Claudio. Entrevista concedida à Escola de Associativismo. Biguaçu - SC, 07 de novembro de 2018.
BOITEUX, Bernardo. Entrevista concedida à Escola de Associativismo. Florianópolis - SC, 07 de novembro de 2018.
MARTINELLI, João Joaquim. Entrevista concedida à Escola de Associativismo. Joinville - SC, 06 de novembro de 2018.
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Escola de Associativismo - Vitória, ES- 2016
Escola de Associativismo - Vitória, ES- 2016
Escola de Associativismo - Vitória, ES- 2016
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Escola de Associativismo - Vitória, ES - 2018
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27A Escola de Associativismo utiliza uma licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual que permite que adaptem e criem apar rciais, desde que atribuam à Escola o devido crédito e que licenciem as novas criações sob termos idênticos.
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A Escola de Associativismo tem como proposta fomentar o associativismo de alto nível, com atuação independente, com respeito à ética, a fortes princípios de honestidade, transparência, renovação dentre outros atributos virtuosos através dos cursos, palestras e conteúdo online, que produzem informação e instrução àqueles que buscam aperfeiçoar suas associações, melhorar os serviços prestados e o retorno aos seus associados. Um projeto já apoiado pela Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), o Instituto Euvaldo Lodi (IEL/ES), Serviço Social da Indústria (SESI/ES), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI/ES), Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Espírito Santo (SINCADES), Associação Capixaba de Supermercados (ACAPS), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelas empresas ArcelorMittal, ebrand, Fibrasa, Mar, Suzano, Vale,Fundação Jônice Tristão e Sicoob.
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