UPorto Alumni #20

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20 Revista dos Antigos Estudantes da Universidade do Porto, Nº 20, II Série, Agosto de 2014, 2.5 Euros CENTROS QUE CRUZAM COMPETÊNCIAS CIENTÍFICAS , Pág. 16 O PROFESSOR LUÍS FERNANDES E SEUS DESVIOS LITERÁRIOS, Pág. 6 COMO A U.PORTO PROMOVEU O DESENVOLVIMENTO LOCAL, Pág. 10 ENTREVISTA A GUILHERMINA REGO, Pág. 32 25 ANOS DO IPATIMUP, Pág. 38 ESPAÇO MIRA: O LUGAR DA FOTOGRAFIA, Pág. 42 INAUGURAÇÃO DO EDIFÍCIO CENTRAL DO UPTEC, Pág. 46

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20ª edição da revista dos Antigos Estudantes da Universidade do Porto.

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20Revista dos Antigos Estudantes da Universidade do Porto, Nº 20, II Série, Agosto de 2014, 2.5 Euros

CENTROS QUE CRUZAM COMPETÊNCIAS CIENTÍFICAS, Pág. 16 O PROFESSOR LUÍS FERNANDES E SEUS DESVIOS LITERÁRIOS, Pág. 6 COMO A U.PORTO PROMOVEU O DESENVOLVIMENTO LOCAL, Pág. 10 ENTREVISTA A GUILHERMINA REGO, Pág. 3225 ANOS DO IPATIMUP, Pág. 38 ESPAÇO MIRA: O LUGAR DA FOTOGRAFIA, Pág. 42I N A U G U R A Ç Ã O D O E D I F Í C I O C E N T R A L D O U P T E C , P á g . 4 6

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Este é o último editorial da UPorto Alumni que assino. Quando este nú-mero da revista for publicado, já terei cessado as minhas funções de reitor, cargo que tive o privilégio de exercer durante oito anos. E como “o passado é o presente na lembrança”, no sábio entendimento de Fernando Pessoa, parece-me pertinente um breve exer-cício de rememoração. Olhando para os últimos oito anos, o que emerge mais impressivamente é uma reconfortante sensação de dever cumprido. O balanço dos dois man-datos reitorais afigura-se francamente positivo, sobretudo tendo em conta os condicionalismos financeiros do ensino superior português e a compli-cada situação económica do país. Os bons resultados alcançados devem-se, essencialmente, ao empenho e ao ex-celente trabalho da equipa reitoral que tive o gosto de liderar, bem como ao esforço e à dedicação da nossa comu-nidade académica, desde os órgãos de governo aos docentes, investigadores, funcionários não docentes, estudantes e antigos estudantes. A todos, agrade-ço a colaboração prestada e desejo as maiores felicidades. Embora ninguém seja bom juiz em causa própria, é possível conferir com algum distanciamento os objetivos cumpridos nestes oito anos. Seria, po-rém, fastidioso elencar, com minúcia, os avanços alcançados pela U.Porto nas várias áreas que configuram a sua missão. Mas gostaria de destacar algumas realizações que, pela sua importância e impacto, sintetizam o processo de desenvolvimento que a Universidade conheceu.A nível global, podemos dizer que se deram passos largos na construção de um verdadeiro espírito académico à volta da marca U.Porto, ao mesmo tempo que a Universidade se abriu ao exterior e ganhou reconhecimento nacional e internacional.Na área educativa, realço a revisão e atualização da oferta formativa, o aprofundamento da interdisciplina-ridade, a dinamização da formação

contínua, a estabilização do processo de acreditação dos ciclos de estudo e a criação de um observatório e de uma bolsa de emprego. Também se alar-gou e aprofundou o relacionamento com os alumni, constituindo o Gabi-nete do Antigo Estudante e moderni-zando esta revista. Foi, igualmente, reforçado o apoio aos estudantes com necessidades educativas especiais. Já no capítulo da investigação, somos hoje uma instituição com vocação para trabalhar em ambientes transdis-ciplinares e capaz de cruzar diferentes áreas do conhecimento humano, em resultado do substancial incremento da cooperação interna. Importa ainda referir que, segundo a Web of Science, a U.Porto é, desde há vários anos, res-ponsável por mais de 20% dos artigos científicos portugueses publicados nacional e internacionalmente. O sucesso na formação e na inves-tigação teve, a jusante, reflexos na notoriedade internacional da U.Porto. Ainda há poucos anos, a Universidade não constava de nenhum ranking académico. Hoje, integra uma elite de 2% de universidades com um lugar entre as 350 melhores do mundo. Com base na sua capacidade científi-ca, a U.Porto registou ainda notáveis progressos na valorização económica e social do conhecimento. Somos a universidade portuguesa com o maior número de patentes registadas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial: 139 patentes ativas, das quais 40% são internacionais. Acres-ce que no UPTEC estão incubadas 165 empresas e operam 21 centros de inovação, o que perfaz cerca de 1.400 empregos diretos.Ora tudo isto contribuiu para que a U.Porto tenha sido, repetidamente, a instituição mais procurada pelos can-didatos ao ensino superior público e a que regista as mais elevadas médias de ingresso do país. A Universidade acolheu, por outro lado, um número crescente de estudantes e investiga-dores estrangeiros, que representam hoje cerca de 13% do total (3.800

cidadãos provenientes de 112 países). Além disso, a U.Porto teve uma intervenção prolixa nos programas europeus de cooperação no ensino superior, participando em vários projetos de mobilidade internacional e assumindo, até, a coordenação de vários deles. Merece também referência a ade-são ao regime fundacional, que nos possibilitou ganhos de flexibilidade, proficiência, celeridade e transpa-rência nos procedimentos de gestão financeira, patrimonial e humana. Sublinhe-se ainda a criação dos SPUP, organismo administrativo com o qual potenciámos a qualidade, eficiência e racionalidade económica dos nossos serviços. Deve ainda acrescentar-se o esforço da Universidade para aumen-tar as suas receitas próprias, que hoje representam mais de 50% do total. No que se refere a infraestruturas fí-sicas, deve ser destacada a construção de novos edifícios e a remodelação de outros, bem como a disponibilização de excelentes meios tecnológicos na área das TIC, incluindo um sistema de informação abrangente com base no SIGARRA. Saliente-se também a instituição de um processo de planea-mento estratégico, que se traduziu num Plano Estratégico e num Balan-ced Scorecard para 2015, a par de uma grande evolução na apresentação de contas à sociedade. Deram-se ainda passos decisivos na consolidação e formalização do Sistema de Gestão da Qualidade.Muito mais havia para enumerar. Mas parece-me claro que, graças ao valoro-so trabalho da sua comunidade acadé-mica, a U.Porto é hoje uma instituição mais sólida, resiliente e sustentável. Neste sentido, está melhor preparada para responder aos desafios que se colocam ao ensino superior português e ao sistema nacional de ciência, tec-nologia e inovação.Quero finalizar deixando votos de felicidade e de bom trabalho ao novo reitor da U.Porto, Prof. Sebastião Feyo de Azevedo.

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Viva a U.Porto!

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NO CAMPUSSebastião Feyo de Azevedo tomou posse como reitor da U.Porto no dia 27 de junho, ini-ciando assim um man-dato de quatro anos (2014-2018). Recorde--se que o antigo diretor da FEUP foi eleito em abril, depois de ter re-colhido, na 2.ª volta do sufrágio, 13 votos entre os 22 membros do Con-selho Geral contra nove do diretor da FCUP,  An-tónio Fernando Silva.

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PORTO,CIDADE, REGIÃOA U.Porto definiu como terceiro pilar da sua mis-são a promoção do desen-volvimento socioeconó-mico. Para avaliar a ação desenvolvimentista da Universidade ao nível lo-cal, recolhemos os teste-munhos quer do ex-reitor Marques dos Santos, quer de figuras de referência da região Norte, como são o ex-presidente da CM Porto, Rui Rio, o presiden-te da CCDR-Norte, Emídio Gomes, e o ex-presidente da AEP, José António Barros.

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EM FOCOEm 2013-14, a U.Porto re-gulamentou a organização e o funcionamento de cin-co centros de competên-cias: CEMUP, LABIOMEP, MIL, Ageing Network e OCEANUS. A intenção é aprofundar a interdiscipli-naridade das atividades de formação e I&D+i da Universidade em áreas de grande potencial científico e económico, como são os materiais, a biomecânica, os media, o envelhecimen-to e o mar. e.

PERCURSOLuís Fernandes é docente na FPCEUP e investigador do Centro de Ciências do Comportamento Desvian-te daquela Faculdade e do Observatório Permanente de Segurança do Porto. Dedica-se ao estudo das marginalidades urbanas e venceu a edição 2013 do Prémio de Excelência Pedagógica. É também poeta (sob o pseudónimo de João Habitualmente), cronista e autor de obras nas suas áreas de estudo.

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EMPREENDERCom a conclusão da sua principal infraestrutura de valorização do co-nhecimento, o Edifício Central na Asprela, o UPTEC entrou em velo-cidade de cruzeiro, após sete anos de crescimento vertiginoso. Altura então para fazer um balanço do projeto, verificar o que re-presenta para a economia portuguesa, perspetivar o seu modelo de desenvol-vimento futuro e equacio-nar o lugar que ocupa na missão da Universidade.

INvESTIGARO IPATIMUP foi construído, há 25 anos, no local onde ficavam os lameiros da Asprela. Em 1989, enquan-to Dalai Lama ganhava o Nobel e caia o muro de Berlim, no Porto nasciam Serralves e IPATIMUP. A aventura começou com um congresso de Patologia e 300 mil dólares de lucro. Agora, é com três letras e um número que se escreve o futuro do IPATIMUP: I3S.

FACE-A-FACEEm entrevista, Guilhermi-na Rego garante que há uma “linha de fundo” co-mum entre o executivo de Rui Rio, da qual foi verea-dora entre 2009 e 2013, e o de Rui Moreira, de quem é vice-presidente e verea-dora com os pelouros da Educação, Organização e Planeamento. Esta “con-tinuidade” que diz existir entre as duas gestões autárquicas decorre da prioridade dada ao equi-líbrio financeiro. A antiga estudante da FEP é, aliás, responsável pela área financeira da autarquia e, nesta qualidade, garante que irá manter um rígido controlo orçamental.

CUlTURAÉ um espaço do Porto. Milhares de visitantes, quase cem artistas e mais de uma dezena de exposi-ções… não são só núme-ros. A história do Espaço Mira também se conta pe-las rosas que Dona Benil-de oferece, depois de lhes retirar os espinhos. Na Rua de Miraflor juntam-se artistas e criadores, pen-sadores e todos os que querem viver a arte. Já foi armazém que guardou carvão e vinho. Agora é a casa da fotografia.

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Sebastião Feyo de Azevedo tomou posse

como reitor da U.Porto no dia 27 de junho,

iniciando assim um mandato de quatro

anos (2014-2018). Recorde-se que o antigo

diretor da FEUP foi eleito em abril, depois

de ter recolhido, na 2.ª volta do sufrágio,

13 votos entre os 22 membros do Conselho

Geral contra nove do diretor da FCUP,  An-

tónio Fernando Silva. À eleição para reitor

concorreram ainda o diretor da FEP, João

Proença, e o vice-presidente da Kings Uni-

versity College (Gana), Rajesh Arora, que

não lograram passar à 2.ª volta.

Da equipa liderada por Feyo de Azevedo

fazem parte, na qualidade de vice-reitores,

a antiga diretora da FLUP, Maria de Fátima

Marinho (Relações Externas e Cultura),

a professora catedrática da FCUP Maria

João Ramos (I&D), o ex-diretor do CIPES

– Centro de Investigação de Políticas do

Ensino Superior e professor associado da

FEP, Pedro Teixeira (Formação e Organi-

zação Académica), o professor associado

da FAUP Rui Ramos (Património Edifica-

do, Desenvolvimento Sustentável e Bem-

-estar) e o professor associado da FEUP

José Ferreira (Gestão de Informação, Tec-

nologias Educativas, Qualidade e Melhoria

Contínua). A equipa fica completa com

quatro pró-reitores: o professor associado

da FMDUP Manuel Fontes de Carvalho

(Relações Estudantis, Dimensão Social

do Apoio aos Estudantes e Empregabili-

dade) e o professor associado da FFUP

Fernando Remião (Inovação Pedagógica e

Desporto), além da professora auxiliar da

FEP Patrícia Teixeira Lopes (Planeamento

Estratégico e Participações Empresariais)

e do professor associado da FEP Carlos

Melo Brito (Gabinete do Reitor, incluindo

Relações com Empresas, Inovação e Em-

preendedorismo), que transitam do reito-

rado anterior.

No seu discurso de tomada de posse, Feyo

de Azevedo assumiu o compromisso de,

nos próximos quatro anos, “dar corpo à

ambição de fortalecer a reputação, de

manter a U.Porto como referência nacio-

nal do ensino superior e da investigação

científica, de manter a sua reputação

como parceiro incontornável da Sociedade

no desenvolvimento regional e nacional,

de a projetar internacionalmente, em cres-

cendo, nos lugares cimeiros, à luz dos múl-

tiplos critérios de qualidade reconhecidos

internacionalmente”.

Para tanto, o 19.º reitor da história da

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U.Porto espera implementar o seu progra-

ma de ação, intitulado “Antecipar o futuro,

ousar a mudança”. Trata-se, nas palavras

de Feyo de Azevedo, de “um programa de

inclusão, feito de ambição, energia, trans-

parência e estratégia, rumo ao futuro que

existe”. Embora seja uma proposta de tra-

balho para quatro anos, o programa tem

2024 como horizonte para a sua plena

concretização e abarca as seguintes ver-

tentes de ação: “Fatores Humanos – pes-

soas e suas envolventes”; “Políticas Gerais

– qualidade, cooperação e internacionali-

zação”; “Políticas de Formação”; “Políti-

cas de Investigação, Desenvolvimento e

Inovação”; “Políticas da Terceira Missão”;

“Políticas Complementares na Dimensão

Integral da Missão”; “Governação e Gestão

Política”.

Na área dos “Fatores Humanos”, Feyo de

Azevedo propõe “a organização do Con-

gresso U.Porto 2015, para dar espaço e

oportunidade alargada de participação e

debate interno à comunidade, sem prejuí-

zo de aproveitar também o momento para

receber personalidades externas convida-

das a dar a sua visão sobre os problemas

da Universidade”; “a revisão do modelo de

avaliação docente”; e a “requalificação de

envolventes externas dos campi, à seme-

lhança do processo de requalificação em

curso para a zona da Asprela”.

Criação de uma orquestra clássica

No âmbito das “Políticas Gerais”, as prio-

ridades do novo reitor são a “cooperação

nacional, particularmente no plano regio-

nal”, e o “fortalecimento e fomento da

internacionalização” enquanto “eixos do

desenvolvimento da Universidade”. Feyo

de Azevedo defende ainda, a este nível,

“a melhoria contínua do modelo de quali-

dade”. “Teremos que promover no futuro

próximo, entre 2015 e 2016, um exercício

de monitorização de progresso para apre-

ciar [o] nosso desempenho e para refletir

sobre melhorias a introduzir”.

“Um salto qualitativo” da oferta formativa

da U.Porto é outro dos grandes desígnios

do programa “Antecipar o futuro, ousar

a mudança”. Para o concretizar, o novo

reitor propõe, no capítulo das “Políticas

de Formação”, o “aprofundamento dos

paradigmas de Bolonha (…), particu-

larmente na estrutura dos cursos, nos

conteúdos, no modelo de autoavaliação e

nos métodos de trabalho”; a “execução de

propostas na área da dimensão social, de

combate ao abandono e ao sub-rendimen-

to escolar e à exclusão social”; e “o desen-

volvimento e utilização de novas práticas

pedagógicas em resposta [ao] desafio do

presente e do futuro da educação sem

paredes e sem fronteiras”.

Para Feyo de Azevedo, “o reitor deverá

ser o facilitador, defensor e impulsionador

de macropolíticas de investigação”. Neste

sentido, compromete-se “a promover

junto das estruturas de investigação a

adoção de políticas internas na Universi-

dade para fortalecer as condições internas

de competitividade internacional”. Para

tanto vai ser criado o “Gabinete Horizonte

2020”, programa europeu que o novo

reitor considera ser o “grande desafio

competitivo” da investigação nacional.

Também o Observatório da Investigação

e da Inovação terá um papel fundamental

neste domínio, designadamente na promo-

ção e valorização da investigação realiza-

da na U.Porto.

No que respeita à “terceira missão”, Feyo

de Azevedo espera manter e fortalecer

“as políticas de cooperação com as em-

presas, de apoio ao desenvolvimento de

políticas públicas e de cooperação com

a comunidade, em todas as suas dimen-

sões”. E, ao nível das políticas comple-

mentares da missão, está prometida “uma

ação vigorosa nas áreas da cultura, da

sustentabilidade e do desporto e lazer”,

consideradas “fundamentais para o de-

senvolvimento harmonioso, para uma for-

mação integral dos nossos jovens e para o

bem-estar geral da comunidade U.Porto”.

É neste propósito que se enquadra o com-

promisso de estudar a viabilidade de uma

orquestra clássica da U.Porto, bem como

a intenção de consolidar o programa mu-

seológico já em curso.

Por fim, no capítulo dedicado à gestão

institucional, Feyo de Azevedo promete

“uma governação descentralizada, res-

ponsabilizada, com pelouros bem defi-

nidos da equipa reitoral”. Relativamente

às unidades orgânicas, há a intenção de

respeitar as suas autonomias funcionais

e de aprofundar as relações de coopera-

ção com a Reitoria. A grande novidade é

a criação de um gabinete do reitor, para

apoiar Feyo de Azevedo em quatro áreas

de decisão política: estudos estratégicos,

Observatório da Universidade, imagem e

comunicação, organização e gestão docu-

mental de reuniões.

Prestigiante carreira académica

Feyo de Azevedo nasceu em 1951 no Porto,

tendo-se licenciado em Engenharia Quími-

ca pela FEUP, em 1973, e doutorado pela

Universidade do País de Gales, em 1982.

Em 1988 ascende a professor catedrático

da FEUP, unidade orgânica de que foi dire-

tor entre 2010 e 2014. Dirigiu igualmente

o Departamento de Engenharia Química

dessa faculdade (2001-2010) e, entre 1997

e 2007, assumiu a direção executiva e

científica do Instituto de Sistemas e Robó-

tica – Porto.

Investigador do LEPABE – Laboratório

de Engenharia de Processos, Ambiente,

Biotecnologia e Energia da FEUP, Feyo

de Azevedo recebeu diversas distinções

científicas de prestígio, como a Medalha

Dieter Behrens 2013, e desempenhou o

cargo de vice-presidente da Ordem dos

Engenheiros (2004-2010). A sua carreira

académica e científica desenvolveu-se,

sobretudo, nos campos da Engenharia de

Sistemas de Processos e da Instrumenta-

ção e Controlo, sendo autor ou coautor de

mais de 60 artigos científicos e membro

de 23 projetos de investigação nacionais e

internacionais.

O novo reitor destacou-se também pelo

seu envolvimento na implementação do

Processo de Bolonha. Feyo de Azevedo

coordenou o Grupo Nacional de Peritos de

Bolonha e foi nomeado representante de

Portugal no Bologna Follow-up Group da

UE (2004-2010), tendo assumido a direção

deste órgão durante a presidência portu-

guesa do Conselho da União Europeia.

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Foi logo avisando que nunca juntou o luís Fernandes e o João Habitualmente na mes-ma entrevista. “Mas também não temos de

fazer sempre a mesma coisa…”. luís Fernandes existe todos os dias. É docente na FPCEUP, inves-tigador do Centro de Ciências do Comportamen-to Desviante daquela Faculdade e do Observató-rio Permanente de Segurança do Porto. Dedica-se ao estudo das marginalidades urbanas e venceu a edição 2013 do Prémio de Excelência Pedagó-gica, que visa distinguir a excelência e inovação pedagógica dos docentes da U.Porto. É poeta, cro-nista e autor de obras como “O sítio das drogas” (1999) e “Pelo rio abaixo – crónica de uma cidade insegura” (2001). João Habitualmente é pseudó-nimo literário e existe quando lhe apetece. “É o meu lado de apetites”.Nasceu no Porto, mas viveu sempre em Gaia. Filho de pais transmontanos, era em Carraze-da de Anciães que passava as férias e era de lá que vinham o porco, a primavera e as vindimas que apareciam na redação da escola. Nos anos 80, a coordenação da revista “Pé-de-Cabra” leva--o a entrar na primeira cave da sua vida. Ficava numa “ilha”, entretanto demolida, o que obrigou a equipa a mudar-se para o Bloco 19 do Bairro da Pasteleira. Estava já na casa dos vinte, a meio do curso de Psicologia da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da U.Porto (FPCEUP) e, por ser universitário, “era o único intelectual do grupo, no sentido convencional”. A revista, her-

deira de uma “Beaten Generation à Porto”, per-tencia ao “underground portuense, dos mundos quase operários. Era literatura de rua, feita por “beatniks com sotaque tripeiro”. Em 1995 sai o primeiro livro de poesia, pela edi-tora Pé-de-Cabra, mas os anos 90 trazem outra cave – a do Pinguim Café –, onde produz texto poético ao ritmo das leituras semanais. É por esta altura que surge uma espécie de “alter-ego” que “andava à solta por onde queria”. Um “desdobra-mento de si próprio” que não se misturava com a vida convencional. “Só sou João Habitualmen-te quando quero, quando sou chamado a isso e estou em certos ambientes. Fora isso nem me lembro”. Fora isso é o banal, que no seu recente livro, “Coisas do arco da ovelha – pequeno trata-do do banal familiar”, considera o fundamental da vida… Em que sentido? “No sentido em que 99% da nossa vida traça-se no banal. No dia a dia, no acordar, ser pai, filho, profissional. Tudo isto é banal. O que é excecional, quase nada”. Daí apreciarmos a excecionalidade. Daí andarmos “à procura de um momento de excecionalidade para ter direito a um fotógrafo [risos]. O fundamental da vida está no banal”. Ser pai colocou-o frente a frente, todos os dias, com “essas pessoas que estão mais próximas do chão” e do “lado animal que somos”. Da “besta” que passamos o resto da vida a domar. Desde a escola. “Quando me dizem: Tu agora só fazes xixi na casa de banho. Isto tem consequências. A primeira coisa que asfixio é o esfíncter. vou apertando, apertando, até apertar a alma. Cres-cer é isto”. Depois são os sapatos, “que têm de ser bonitos, deixam calos, as mulheres têm de andar com tacão e ficam a sofrer da coluna”. Téc-

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PERCURSO

“A EDUCAÇÃO DEVEPREPARAR-NOS PARAO ESTAR VIVO”

“99% da nossa vida traça-se no banal. No dia a dia, no acordar, ser pai, filho, profissional. Tudo isto é banal. O que é excecional, quase nada”

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nicas disciplinares, a vigilância dos gestos, a boa educação, a tudo isto corresponde “o começo do amordaçamento”. A formatação do corpo até à formatação das ideias. “A melhor maneira de for-matar uma ideia é começar a formatar o corpo.

A docilização começa pelo corpo”.

A sala de aula como lugar de encontroNas suas reflexões sobre a prática pedagó-gica, luís Fernandes define a sala de aula como um lugar de encontro… Um laborató-rio para a gestão de relações. E isto porque considera que a educação, quer aos seis anos de idade, quer no ensino universi-tário, deve preparar para o estar vivo da melhor forma possível. E isso faz-se “em relação”. Ninguém gosta de “não ter o reconhecimento do olhar. De não ser olhado pelos outros. E, nas últimas décadas, temos evoluído para lugares mais sozinhos. Há mais velhos sozi-nhos. Ou em lares que são sempre formas de impessoalidade, priva-dos dos seus laços de toda a vida. Estamos mais sozinhos quando deixamos de ir ao cinema e ve-mos cinema em casa em apa-relhos mais sofisticados. Esta-mos mais sozinhos quando damos uma aula só centra-da em meios tecnológicos

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“A EDUCAÇÃO DEVEPREPARAR-NOS PARAO ESTAR VIVO”

“Só sou João Habitualmente quando quero, quando sou chamado a isso e estou em certos ambientes. Fora isso nem me lembro”

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U . PORTO ALUMNI 20PERCURSO

como o powerpoint, ou o data show. E não olha-mos para os alunos”. Desafios de comunicação acrescidos quando se trata de um processamento unidirecional. “Começamos a ter a noção que os mais jovens têm um processamento paralelo apreendido desde o joystick, aos três anos de ida-de. Hoje têm uma dificuldade tremenda em estar numa sala de aula em processamento unidire-cional”. Mas então, qual é o problema do power-point? “Não funciona ao ritmo do pensamento. E eu acredito que uma aula deve funcionar ao rit-mo do pensamento. Como? Se eu for pensar para a aula, os alunos entram no meu ritmo”. O ouvir faz parte, mas sabemos, sublinha o investigador, “que a curva da atenção, ao fim de vinte minutos, cai”. É nessa altura que introduz o que intitula de “repousos dinâmicos”. “Damos origem a um espaço, durante cinco ou dez minutos, que pode ser de provocação. ‘Estive a dizer-vos isto até ago-ra, mas há uma parte que é fortemente contestá-vel. Que, se calhar, é o contrário do que eu disse. Qual foi?’”Outra forma que considera válida, de introdu-zir inovação, é transferir para os conteúdos da aula os processos e resultados da investigação em que o docente esteja envolvido. No primeiro ciclo, há um ensino mais “by the book” mas, para os segundos ciclos, o ensino deve ser “funda-mentalmente a partir da investigação. Da nossa, da dos colegas, das redes científicas em que es-tamos envolvidos. É partilhar trabalho. Quando uma tese se encaixa nas minhas matérias, eu le-vo-a para a aula. E isto faz a renovação das aulas. É assim que todos os anos tenho gente diferente e conteúdos diferentes”.

O colocar-se no papel do outroNa tensão entre tradição e inovação, que Thomas Kuhn considerava o motor do desenvolvimento científico, luís Fernandes encontra o fundamen-to orientador da prática docente. Tensão porque “se ensina sempre a partir de tradições. Pensa-mentos. Nunca nos desligamos da corrente de cultura que nos atravessa”. Mas um professor tem como desafio e obrigação “estar perma-nentemente atento às fontes de conhecimento e renovar-se nelas”. Ir para além do objeto que é suposto ensinar. À palavra “inovação” aponta as vantagens e inconvenientes de qualquer outra que entra na moda: primeiro uma receita, depois um estribilho. “Começa a ser receita para tudo:

crescimento, saída da crise, pedagogias mais atrativas com as novas tecnologias…”. Sendo que tecnicizar não deve ser encarado como sinónimo de inovar. “A prova é que as sociedades hoje estão mais tecnicizadas do que estavam há cem anos e, possivelmente, não evoluímos grande coisa no plano ético-moral, ou no plano dos valores”. Podemos saber muito sobre iPhones e iPads, até sobre Física Nuclear, mas “o Homo sapiens con-tinua um ignorante perante si próprio. Inovação, para mim, é não entrarmos em piloto automá-tico. Recorrer à investigação para alimentar as aulas, isso é inovação”. E na falta de uma formação pedagógica intencio-nalizada, onde pode o professor ir buscar inspira-ção? Aos bons exemplos que teve como professo-res. “Os que foram determinantes para a minha vida, que me ensinaram a pensar e a viver me-lhor, eram indivíduos com uma enorme cultura. Não sabiam apenas de psicologia… Sabiam de li-teratura, arte, sentar-se no [café] Piolho e escutar. Entrar numa conversa banal. Ensino culto é isto, mal de nós se nos atamos só à nossa disciplina”. E aqui o investigador identifica o problema da hi-perespecialização que, de algum modo, “quebra esse tipo de formação”. A afeição pelo “lugar de encontro” é coisa antiga. Por altura do doutoramento: “Actores e territó-rios psicotrópicos – etnografia das drogas numa periferia urbana” (1997), estudo com o qual quis conhecer a fundo a vida de um bairro problemá-tico. E foi viver para lá. Alugou um quarto na casa de uma senhora idosa, no bloco 11 de um determinado bairro da zona ocidental do Porto. “Quis fazer a experiência de me colocar no papel do outro e ser um habitante de um bairro social que, ainda hoje, é conotado com drogas. Fiz vida de rua. Conheci o pessoal das drogas. Muitos eram dealers e trabalhavam na venda. Estive lá cerca de um ano para recolher dados da minha tese”. Considera a propósito que, a nível nacio-nal, tem sido feito um investimento importante na criação de redes de tratamento, de prevenção e de medidas não proibicionistas. “Medidas que ajudam os consumidores na redução de riscos” e na reestruturação das suas vidas, sem o aná-tema de que o consumo é um crime. Mas ainda há muito por fazer. E uma perspetiva macro que importa salientar: “Uma parte importante das fi-nanças mundiais gira em torno de negócios da guerra e os negócios da guerra estão mistura-

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“Eu acredito que uma aula deve funcionar ao ritmo do pensamento. Como? Se eu for pensar para a aula, os alunos entram no meu ritmo”.

“o Homo sapiens continua um ignorante perante si próprio. Inovação, para mim, é não entrarmos em piloto automático. Recorrer à investigação para alimentar as aulas, isso é inovação”

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dos com as drogas”. Ainda assim, são os bairros problemáticos que continuam a funcionar como “bodes expiatórios, sempre na mira dos polícias e do sistema judicial” e as prisões “cheias de gente marginalizada e pobre à conta deste tipo de re-pressão”. Nos bairros que investigou, sublinha, “nunca vi lá ninguém plantar ópio, nem extrair derivados morfínicos ou de heroína, nem vi plantas de ca-nábis. Isto vem de outro lado e estamos sempre a castigar o elo mais fraco”. E por vezes, acrescen-ta, com uma atuação policial “criticável em países democráticos. Estamos a falar neste triângulo: sistema judicial, policial e penitenciário. O mode-lo português tem sido sublinhado como um mo-delo de sucesso, mas esta fotografia tão brilhante acaba por deixar no escuro a forma como segre-gamos os bairros que consideramos das drogas. Existe a tentação de controlar pela força fenóme-nos que deveriam ter outro tipo de resolução”. Até porque, salienta, “uma sociedade sem drogas não existe. Seria uma sociedade que desconhecia a necessidade de sairmos de nós próprios para conhecer expansões de nós. Sensoriais, humo-rais, comportamentais…”. As drogas fornecem a possibilidade do imprevisto, da aventura. “Há um jogo consigo próprio. O que nos mostram os consumos recreativos é a grande necessidade de hedonismo que as pessoas têm”, sendo que estes estados modificados de consciência podem ter outras proveniências. “Através de técnicas de concentração, respiração, experiências radicais com o corpo. Os desportos radicais são, por ve-zes, o equivalente ao consumo de drogas, à tal exploração da transcendência de nós próprios, o ir para além de si. As drogas vão existir sempre pela simples razão que esta necessidade faz parte do nosso complexo antropológico essencial”.

A poesia como forma de resgate da estupidez do mundo Nas crónicas, na poesia, nos documentos que fa-zem parte do trabalho como investigador há uma linguagem enraizada em vivências, subjetivas, que emanam de um sujeito que analisa o real, o imaginado e que revela uma identidade como resultado de num permanente exercício de alte-ridade. O outro é presença assídua. O ser com o outro. Por ser na implicação do outro que somos por inteiro e porque o não se colocar no lugar do outro faz de nós narcísicos inveterados. “E os

narcísicos são pessoas muito aborrecidas. Ao fim de um tempo não há paciência para eles”. Sendo que o egoísmo também é “uma forma de micro violência. Se eu quiser tudo para mim, estou a tirar aos outros. A criar desigualdades. O egoís-ta, ou o narcísico, é um indivíduo que passa o tempo a querer que só olhem para ele. Para mais ninguém”. E então, como se sai disto? “Pondo-nos na expe-riência do outro. Se não formos sensíveis ao que é o mundo dos outros, a solidariedade, o viver com, não é possível. A sociedade tem glorificado a competitividade, por causa do tal empreende-dorismo e da inovação, mas é preciso dizer que a competitividade não pode perder de vista a so-lidariedade”. Estar com o outro também permite a autodescoberta. E voltamos à poesia. “Quando estou na vida do João Habitualmente, faço a expe-riência do que é ser poeta, andar na tertúlia literá-ria e fazer coisas na minha vida poética que não posso fazer como académico. Coisas mais livres. Desdobramentos”. Olha para a arte, em geral, como uma espécie de resgate da estupidez do mundo. “Se formos às grandes épocas históricas, são marcadas pela barbárie e a estupidez. Mesmo o século XX, tão evoluído e tecnológico. E não foi só o holocausto nazi, são as pequenas barbáries à nossa volta. As maldades dos mundos quotidianos. Claro que a bondade e a gente bonita também abunda”. E a crença no mundo e o achar que vale a pena edu-car os filhos. “Não os estou a educar para a com-petitividade ou para a inovação. Estou a educá-los para o respeito. Por si próprios em primeiro lu-gar. Não sei se estou a ser um mau pai… Isto para dizer que a poesia, como qualquer arte, é uma forma de resgate da estupidez do mundo”. Esta é uma pergunta para fazer a si mesmo: o que seria de mim sem a poesia? “Aaahh! Nunca pensei nis-so. Nunca pensei em mim sem a broa de milho e o vinho tinto!”.

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“As drogas vão existir sempre pela simples razão que esta necessidade faz parte do nosso complexo antropológico essencial”

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É sabido que as instituições do ensino su-perior são importantes catalisadores do desenvolvimento local, não só porque

atraem às cidades e regiões um número consi-derável de estudantes, docentes e investigadores (nacionais e estrangeiros) mas também pelas potencialidades socioeconómicas que as suas ati-vidades académicas encerram. Potencialidades, essas, que decorrem quer da missão tradicional das universidades – qualificação profissional, investigação científica e formação intelectual, cultural, social e ética dos estudantes –, quer das suas atividades eminentemente dirigidas à co-munidade envolvente, como a colaboração com empresas, a incubação e aceleração de startups, a prestação de serviços a instituições públicas e privadas, a divulgação científica e cultural, a pro-moção do acesso ao património, o voluntariado social, entre muitas outras.Ora, consciente desta premissa, a U.Porto defi-niu, como um dos seus objetivos estratégicos, “participar ativamente no desenvolvimento eco-nómico e social da região e do país através da in-teração com a sociedade em geral e com o tecido produtivo em particular”. Importa agora, con-cluídos que estão os dois mandatos quadrienais (2006-20014) da equipa reitoral liderada por Marques dos Santos, perceber se o terceiro pilar da missão da Universidade foi, de facto, cumpri-do. Para tanto, a UPorto Alumni recolheu os tes-temunhos não só do antigo reitor como de repre-sentantes de importantes instituições da cidade e da região à época. Foi-lhes pedido para avaliarem o contributo da U.Porto para o desenvolvimento

da cidade e da região Norte nestes últimos oito anos, destacando as áreas onde o impacto da Uni-versidade se afigura mais notório e relevante.O ex-reitor Marques dos Santos começa por afir-mar, ”sem qualquer dúvida, que a Universidade é uma das instituições mais marcantes da cidade e um dos seus polos mais atrativos, sendo aquele que mais contribui para a criação de uma comu-nidade citadina forte, ativa e com potencial de desenvolvimento”. Por outro lado, a Universida-de “tem promovido uma mudança de paradigma económico da cidade e da região, que estão a dei-xar de ser baseadas na mão de obra barata para passarem a ser baseadas no valor acrescentado”.Asserção que parece ser corroborada pelo presi-dente da CCDR-Norte e ex-pró-reitor da U.Porto para a Inovação e Relações Empresariais (2009 a 2011), Emídio Gomes, para quem “falar da dinâ-mica da região implica sublinhar o papel ativo e decisivo da Universidade enquanto maior produ-tor regional e nacional de conhecimento cientí-fico”. É, aliás, “muito por força do trabalho con-solidado desta universidade centenária, e com os contributos das suas faculdades, da sua business school e do parque de ciência e tecnologia, [que] a CCDR-Norte pode promover internacionalmente uma região de excelência capaz de produzir co-nhecimento científico ao mais alto nível”. De resto, o contributo da U.Porto para a afirma-ção, valorização e desenvolvimento da cidade e da região seria reconhecido por altas instâncias locais e comunitárias. De recordar que, em 2011, a Universidade foi agraciada pelo Governo Civil do Porto com a Medalha de Mérito Distrital e, em

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U . PORTO ALUMNI 20PORTO, CIDADE, REGIÃO

A U.Porto definiu como ter-ceiro pilar da sua missão a promoção do desenvol-vimento socioeconómico.

Concluídos os dois mandatos quadrienais do reitorado de

Marques dos Santos, parece--nos pertinente avaliar a

ação desenvolvimentista da Universidade ao nível local, designadamente o impacto

que a instituição teve nos tecidos social e empresarial.

Para tanto, recolhemos os testemunhos quer do ex-

-reitor, quer de figuras de re-ferência da região, como são o ex-presidente da CM Porto,

Rui Rio, o presidente da CCDR-Norte, Emídio Gomes, e o ex-presidente da AEP, José

António Barros.

CONTRIBUTOS PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL

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2013, recebeu a Medalha Municipal de Honra da Cidade. Nesse mesmo ano, a Comissão Europeia distinguiu com o Prémio RegioStars (categoria “Crescimento Inteligente”) o UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto, que, tam-bém em 2013, foi considerado uma das melhores incubadoras da Europa nos Prémios London Web Summit People’s Choice.  

Internacionalização e ligação às empresasO papel da U.Porto na promoção internacional da cidade e no cosmopolitismo que esta hoje ressu-ma é, para os nossos entrevistados, um dado a salientar. “Com o número de estudantes estran-geiros que conseguimos atrair todos os anos, de-mos um grande contributo para a constituição de uma cidade mais cosmopolita. O número mais do que duplicou neste tempo! Hoje, temos uma comunidade de estrangeiros que ultrapassa os quatro mil estudantes e investigadores em cada ano, vindos de 112 países do mundo. E também fizemos acordos de cooperação com centenas de universidades da Europa, Ásia, África, América latina e Estados Unidos, tornando a U.Porto e a cidade conhecidas em paragens onde, anterior-mente, nem sequer tinham ouvido falar da nossa existência. Este é um dos pontos em que a cidade, a região e o país mais tiraram partido do trabalho feito pela U.Porto”, enfatiza Marques dos Santos. Para o até há bem pouco tempo presidente da AEP, José António Barros, “o principal contribu-to [da U.Porto] terá sido ao nível da internaciona-lização, permitindo que, tanto ao nível dos alu-nos como dos investigadores, tenha sido possível

o fomento da troca de experiências e de intercâm-bios”. E acrescenta, a propósito, que a U.Porto tende, “cada vez mais, a ser vista como um polo de atração, com interesse, e cada vez mais procu-rado, quer por alunos quer por investigadores de outras regiões ou países. A U.Porto, hoje, já não é só da cidade do Porto. É uma universidade com uma dimensão muito mais alargada, cujo ‘perí-metro’, nas suas vertentes de atuação, é muito mais alargado e com um forte cariz internacio-nal”, conclui. Já o ex-presidente da CM Porto, Rui Rio, reconhece que “há uma presença maior de muitas faculdades da U.Porto no estrangeiro e há muitos mais estudantes estrangeiros na Univer-sidade. Em breve, este aspeto vai começar a dar os seus frutos em termos da nossa competitivi-dade”, garante.Também merece referência elogiosa por parte dos entrevistados a valorização do conhecimen-to promovida pela Universidade, em particular através do UPTEC (ver páginas 46, 47 e 48). Marques dos Santos explica porquê: “Nós temos sido capazes não só de facilitar a emergência de startups e spin-offs – neste momento, estão incu-badas mais de 120 empresas no UPTEC e foram gerados mais de 1.000 postos de trabalho – como de criar o embrião de futuras empresas – mais de 20 já saíram do Parque, porque tiveram sucesso e já estão a trabalhar autonomamente. Isto é algo que falta à cidade e à região: empresas que sejam capazes de criar emprego qualificado, que fixem as pessoas que obtêm aqui os seus graus e que ‘importem’ pessoas de outros países”. Rui Rio também considera que, “nos últimos

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Marques dos Santos, ex-reitor da U.Porto.

Rui Rio, ex-presidenteda CM Porto.

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A U.Porto acolhe um número crescente de estudantes estrangeiros.

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anos, a U.Porto se aproximou mais das empre-sas. Interagiu mais com a realidade, e esse é o caminho correto. O caminho que faz com que o conhecimento científico seja mais bem aproveita-do em termos da nossa vida quotidiana, que é jus-tamente o que mais interessa à sociedade ou, dito de outra forma, que mais interessa às pessoas”. Por outro lado, acrescenta, “um licenciado pela U.Porto tem, normalmente, uma aceitação prefe-rencial no mercado. Isso significa que [a Universi-dade] fornece à economia o seu principal fator de competitividade, ou seja, o conhecimento”.Para Emídio Gomes, “o investimento aplicado na inovação tem sido uma das apostas ganhas da U.Porto, muito refletido no significativo número de patentes registadas, nacional e internacional-mente, por esta instituição. Graças ao trabalho produzido pela comunidade académica, genui-namente empreendedora e arrojada, a Universi-dade demarca-se muito pela produção de bens e serviços inovadores, capazes não só de entrar no circuito comercial como também de fazer vingar a constituição de startups e spin-offs”. José António Barros, por sua vez, acredita que a U.Porto ”conseguiu ser um marco importante do desenvolvimento da cidade e da região, desen-volvendo diplomados competentes que as em-presas reconhecem, produzindo conhecimento relevante para o desenvolvimento das empresas, dinamizando o aparecimento de novas empre-sas, muitas vezes acolhendo-as e apoiando a fase inicial do seu desenvolvimento, das quais mui-tas exportam já a totalidade dos seus produtos e serviços”. Escorado na sua experiência à frente

da maior associação empresarial do país, o ex--presidente da AEP salienta também “o apoio à criação e desenvolvimento de novas empresas, concebendo e trazendo para o mercado produtos ou serviços de maior incorporação tecnológica ou valor acrescentado, com mais possibilidades de afirmação no mercado global”.

Aprofundar a cooperação institucional localNão obstante o reconhecimento da importância da ação desenvolvimentista da U.Porto nos últi-mos oito anos, Marques dos Santos pensa que “se poderia ter ido mais longe”. Admitindo ser um “eterno insatisfeito”, o ex-reitor diz-se “con-victo de que a ligação que já se estabeleceu com

as entidades locais e empresariais pode evoluir muito mais; pode ha-ver aqui uma atividade sinérgica ainda mais forte”. Além disso, “há ainda muito a fazer na coesão, na multidisciplinaridade e na criação de escala internacional, quer na formação, quer na investigação [da U.Porto]. E isto passa pelo aprofun-damento da cooperação com outras

universidades da região, como já está estabeleci-do”, lembra Marques dos Santos, aludindo à cria-ção do UniNORTE – Consórcio de Cooperação Estratégica das Universidades do Norte. “A coo-peração da U.Porto com a Universidade do Mi-nho e com a UTAD, de uma maneira formalizada e com o reconhecimento dos respetivos órgãos de governo, pode ser também um ponto importante para o progresso da região e de cada uma das ci-dades”, defende.Esta ideia parece ser comungada pelo presidente da CCDR-Norte, que acredita que “o próximo pas-so é definir novas metas ainda mais ambiciosas e demonstrar que, por mais alto que seja o nosso nível, é sempre possível melhorar e sermos ainda mais excelentes. E este caminho não se faz com uma universidade isolada, mas sim aberta e inte-ressada em investir em parcerias inteligentes, ca-pazes de a projetar em redes internacionais e de a afirmar no contexto do ensino superior europeu e mundial”. Emídio Gomes acrescenta ainda que “um dos desafios da região é estreitar a distância entre o ensino superior e o tecido empresarial e, neste domínio, a CCDR-Norte conta inevitavel-mente com fortes contributos da U.Porto”.

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PORTO, CIDADE, REGIÃO U . PORTO ALUMNI 20

Emídio Gomes, presidente da CCDR-Norte.

José António Barros, ex-presidente da AEP.

A produção científica da U.Porto é um fator de desenvolvimento da cidade e da região.

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MONTRA DE LIVROS

UNIVERSIDADE, CIÊNCIA E SOCIEDADE:DESAFIOS E FRONTEIRAS ÉTICASJORGE SEQUEIROS (EDIÇÃO)U.PORTO EDITORIAL

FRANCISCO GOMES TEIXEIRA CURSO DE ANALYSE INFINITESIMAL – CALCULO DIFFERENCIALMARIA DA GRAÇA FERREIRA ALVESU.PORTO EDITORIAL

PERCURSOS DA INTERNACIONALIZAÇÃO NA UNIVERSIDADE DO PORTO – UMA VISÃO CENTENÁRIAPEDRO TEIXEIRA (COORDENAÇÃO)U.PORTO EDITORIAL

A obra reúne testemunhos de mais de uma dezena de especialistas sobre as re-lações entre a ética e o progresso cien-tífico, tecnológico e artístico. Trata-se, em concreto, de um conjunto de refle-xões dos membros da Comissão de Ética da U.Porto, os quais têm competências reconhecidas em diversas áreas do co-nhecimento, como a pintura, o desporto, a história, a arquitetura, a engenharia e o direito.Afigura-se, pois, como uma obra de grande interesse não apenas para a comunidade académica mas para a so-ciedade em geral, uma vez que congrega pertinentes ensaios sobre a relação muitas vezes conflitual entre o princípio da dignidade da pessoa humana e o avanço científico, tecnológico e artístico no mundo.Editada pelo atual presidente da Comis-são de Ética da U.Porto, Jorge Sequei-ros, a obra conta com as participações de Maria Manuel Araújo Jorge, Luís Car-los Amaral, Jorge Olímpio Bento, Maria Fernanda Bahia, António H. Carneiro, Re-nato Natal Jorge, Carlos Cabral-Cardoso, Agostinho Araújo, Luís Carlos Amaral, Sergio Fernandez, Filipe Almeida, Fátima Gärtner, António Adão da Fonseca e Ma-nuel Carneiro da Frada.

O segundo volume da série “Vultos da U.Porto”, da autoria de Maria da Graça Ferreira Alves, é dedicado ao ilustre ma-temático e antigo reitor da U.Porto, Fran-cisco Gomes Teixeira. A autora revela nesta obra uma reflexão circunstanciada e comparada das quatro edições do “Curso de Analyse Infinitesimal – Calculo Differencial”, debruçando-se simulta-neamente sobre as suas motivações pedagógicas e sobre os seus conteúdos fundamentais.Maria da Graça Ferreira Alves nasceu em Coimbra, em 1943. Concluiu a licen-ciatura em Matemática na U.Porto, o mestrado em Ciências da Educação na Universidade de Aveiro e o doutoramen-to em Ciências — área de Matemática, especialidade em História da Matemá-tica, na Universidade do Minho, com a apresentação de uma tese, justamente, sobre o estudo da vida e obra de Francis-co Gomes Teixeira, que está na base do livro agora publicado. Foi professora de Matemática no ensino secundário e no ensino superior, na Universidade Portu-calense Infante D. Henrique.Faleceu em 2011, no Porto.

Pedro Teixeira, atual vice-reitor para a Formação e Organização Académica, reúne neste livro um amplo conjunto de textos em torno da relevância da in-ternacionalização na U.Porto. O tema é articulado num leque de perspetivas, no qual se cruzam a origem e a história da internacionalização da U.Porto, a contex-tualização europeia e internacional e as estratégias institucionais que modelaram a sua concretização. Nesta obra plural é ainda avaliado o im-pacto da internacionalização, nomeada-mente nas atividades de ensino e investi-gação, dando atenção às diferenças que o processo assume nas diversas áreas disciplinares. Da sua leitura ressalta uma visão de longo prazo da internacionali-zação da U.Porto, uma importante linha estratégica da instituição. A obra reúne textos de 11 especialistas em ensino superior, entre os quais o atual reitor Sebastião Feyo de Azevedo, o antigo reitor Alberto Amaral, Aurora Teixeira, Guy Neave, Maria João Rosa, entre outros.

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“Tenho a honra de comunicar a v. Exa. que, dada a exoneração do vice-reitor e atenden-do às razões de saúde invocadas pelos Pro-

fessores Correia e Araújo e Correia da Silva, nos termos da legislação em vigor, passa a caber ao Professor Manuel Silva Pinto, da Faculdade de Medicina, o exercício das funções de Reitor (…)”.Ofício da Direção-Geral do Ensino Superior,

em 23 de novembro de 1976

A 24 de novembro de 1976, no mesmo dia em que o novo reitor da U.Porto, Manuel da Silva Pinto, anuncia publicamente a sua aceitação do cargo por nomeação do ministro da Educação e Investigação Científica, Sottomayor Cardia, reú-ne-se o plenário da Academia do Porto, em luta contra o decreto de gestão das escolas de ensino superior. Entre outras reivindicações, os cerca de “três mil estudantes, docentes e técnicos” apro-vam uma moção de não reconhecimento do novo reitor, exigindo eleições diretas para o mais alto cargo universitário. Mas, dois dias depois, a adesão desigual em lis-boa e Porto à greve académica permite ao minis-tro afirmar que “não é uma greve, é uma mani-festação de fim de semana”. Pelo seu lado, o pro-fessor catedrático de Medicina recém-nomeado para reitor não parece grandemente preocupado com a contestação e, inclusivamente, realça pu-blicamente a interinidade das suas funções, de-fendendo que “as vagas de reitor na Universidade deverão ser preenchidas através de uma eleição efetuada por todo o corpo docente”.

Esta interinidade por opção própria – “só assim aceitei o cargo”, afirma1 – vai mantê-lo por longos anos afastado da galeria de reitores da U.Porto e provocar uma recente confusão de ordenação. O 13.0 reitor só ocupará o seu lugar histórico por altura das celebrações do centenário da Univer-sidade, em 2011, com a inclusão do seu retrato junto dos seus pares e uma nota biográfica na pu-blicação “Os Reitores da Universidade do Porto”2.

Ministério e Reitoria em sintoniaA nomeação do reitor – provocada pela demissão do vice-reitor José Morgado, que assegurara inte-rinamente essa função durante cerca de um ano e de cujo período se falou em artigo anterior – de-corria diretamente da legislação, mas Cardia en-contrará em Manuel da Silva Pinto um elemento cooperante. vários docentes da sua Faculdade de origem tinham tornado público o seu apoio à po-lítica ministerial, enquanto, pelo contrário, a 3 de dezembro, Cardia recebia as demissões dos con-selhos diretivos das faculdades de Ciências, En-genharia e Economia e do Curso de Arquitetura da Escola Superior de Belas-Artes (ESBAP), entre muitos outros de todo o país que se opunham ao decreto de gestão.A consonância entre reitor e ministro será óbvia logo de início, uma vez que o reitor, referindo-se à demissão do conselho diretivo da Faculdade de Ciências, “lamenta que uma minoria de docentes e discentes facilite a instauração de um clima de instabilidade, com aparente esquecimento dos deveres que competem aos universitários”.A substituição dos conselhos diretivos por co-missões diretivas provisórias será expedita: os termos da sua constituição tinham sido definidos por um despacho fresco de cinco dias (29 de no-vembro), cabendo ao professor catedrático mais antigo formar essa comissão, também integrada pelo mais antigo professor extraordinário, auxi-liar e assistente e, ainda, pelo chefe da secretaria.

Submissão de EconomiaSe nas outras faculdades – e na ESBAP – com conselhos diretivos demissionários a substitui-ção pelas comissões provisórias parece ter sido relativamente pacífica (embora não isenta de problemas em Engenharia), na Faculdade de Economia, a 6 de dezembro, um grupo de estu-dantes em discordância com a legalidade da no-meação impede a realização da primeira reunião da comissão diretiva provisória. Cardia manda encerrar a Faculdade na manhã do dia seguinte, deixando estudantes, docentes e outros funcio-

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VIDAS E VOLTAS U . PORTO ALUMNI 20

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DA AGITAÇÃO REVOLUCIONÁRIAÀ ESTABILIDADE POSSÍVEL (II)

1. Na resposta ao ofício pelo qual se inicia este artigo, Manuel da Silva Pinto indica que iniciou “a 22 do corrente as funções de Reitor Interino, desta Universidade”; a sua nomeação será realizada por telex a 19 de novembro, sendo o ofício apenas uma confirmação.

2. Os Reitores da Universidade do Porto, 1911 – 2011, org. Francisco Ribeiro da Silva, ed. Fundação Eng.º António de Almeida, Porto, 2011. Manuel da Silva Pinto não é referido como reitor na obra de Cândido dos Santos, Universidade do Porto, Raízes e Memórias da Instituição, Reitoria da Universidade do Porto, Porto, 1996.

Nota adicional:Todas as citações do artigo provêm de jornais publicados entre novembro de 1976 e janeiro de 1977, podendo ser consultados no Arquivo Digital da Universidade do Porto (arquivo-digital.up.pt).

Manuel da Silva Pinto, reitor da U.Porto em tempos difíceis.

O final de 1976 na U.Porto é marcado pela nomea-ção de um novo reitor que se identifica com a ação governamental de estabilização da instituição uni-

versitária. Histórias da resistência a este progra-ma, numa segunda parte que aborda dois escassos

meses da atuação de Manuel da Silva Pinto.

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nários perplexos junto à entrada. A polícia man-tém, a pedido do reitor, um piquete para impedir o acesso às instalações e como “medida cautelar para impedir quaisquer danos”. Em seguida, Manuel da Silva Pinto (pelo menos, a iniciativa é-lhe atribuída pelo ministro) pro-move por via postal um referendo entre os 3.057 elementos da Faculdade, perguntando: “concor-da com o impedimento do exercício de funções, com ou sem uso de violência, na Faculdade de Economia?” e “opõe-se à aplicação de leis na Fa-culdade de Economia?”; 2.069 cartas são recebi-das em resposta, registando um “não” largamen-te maioritário” (86,1% e 82,7% às duas pergun-tas, respetivamente). Tomando este resultado como legitimação “po-pular” da ação ministerial, a 18 de janeiro de 1977 a Faculdade abre as suas portas, mas a anterior comissão diretiva é substituída por uma “comis-são de reestruturação”, considerando o minis-tério que o “reduzido número de docentes com currículo cientificamente comprovado não per-mite a criação de um conselho científico apto a proceder às necessárias reestruturações do plano de estudos da licenciatura em Economia”. E íamos só no início do ano… Do resto se contará mais tarde.

Manuel da Silva Pinto com a equipa de Oftalmologia do Hospital de S. João, em 1963.

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A U.Porto tem vindo a promover a interdis-ciplinaridade nas suas atividades de for-mação e I&D+i, a partir do cruzamento

de competências científicas distintas. O anterior vice-reitor para a I&D, Jorge Gonçalves, admi-te, porém, que “há dificuldades em colaborar na Universidade, mas não por incompatibilidades pessoais [entre docentes e investigadores]. A prin-cipal razão é o desconhecimento”. Para obviar este problema, a Reitoria avançou com a constituição de centros de competências. “Foi a forma que encontrámos para criar um espaço colaborativo informal, que não está previsto nos estatutos [da U.Porto]”. A intenção é “tentar aproximar pessoas e grupos de investigação que estão nas diversas fa-culdades e que se dedicam a coisas comuns”.Para concretizar este objetivo, na segunda meta-de de 2013 e já em 2014, foi regulamentada a or-ganização e o funcionamento de cinco centros de competências: o CEMUP – Centro de Materiais da U.Porto, o lABIOMEP – laboratório de Bio-mecânica da U.Porto, o MIl – laboratório para a Inovação em Media da U.Porto, o U.Porto Ageing Network (Envelhecimento Ativo e Saudável) e o OCEANUS – Marine Research & Innovation.

CINCO CENTROS DE COMPETÊNCIAS PARA INCENTIVAR A INTERDISCIPLINARIDADEA INTERDISCIPLINARIDADE É UMA TENDÊNCIA INTERNACIONAL FUNDADA NA

CONVICÇÃO DE QUE O INTERCÂMBIO ENTRE DIFERENTES ÁREAS DO CONHECI-MENTO CONSTITUI, NA MAIORIA DOS CASOS, A VIA MAIS ADEQUADA PARA ABOR-DAR QUESTÕES CIENTÍFICAS CUJA COMPLEXIDADE TRANSCENDE UMA DISCIPLINA

ESPECÍFICA. CIENTE DISTO, A U.PORTO REGULAMENTOU A ORGANIZAÇÃO E O FUNCIONAMENTO DE CINCO CENTROS DE COMPETÊNCIAS: CEMUP, LABIOMEP,

MIL, AGEING NETWORK E OCEANUS. O OBJETIVO É, JUSTAMENTE, APROFUNDAR A INTERDISCIPLINARIDADE DAS ATIVIDADES DE FORMAÇÃO E I&D+I DA UNIVERSIDA-

DE EM ÁREAS DE GRANDE POTENCIAL CIENTÍFICO E ECONÓMICO, COMO SÃO OS MATERIAIS, A BIOMECÂNICA, OS MEDIA, O ENVELHECIMENTO E O MAR.

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Jorge Gonçalves está convicto de que os centros de competências dão “visibilidade e músculo à capacidade que a Universidade tem instalada mas que está, de alguma forma, dispersa”. No entanto, ressalva, “a intenção não é criar novas unidades de investigação: é preencher as interfa-ces”. Neste sentido, os novos centros “são redes de colaboração” e têm um funcionamento “muito inclusivo”, na medida em que “foram desenha-dos para agrupar competências dispersas”. “Per-mitem encontrar espaços de colaboração que, se calhar, um grupo isoladamente não consegue”, abrindo assim “uma porta quase preferencial para submeter projetos e ter acesso privilegiado a financiamento comunitário para investigação”.Deste modo, os centros de competências vão “aumentar a capacidade da Universidade para responder a desafios que, quer as autoridades nacionais, quer as autoridades europeias, colo-cam na agenda”, nomeadamente os resultantes do Horizonte 2020 – Programa Quadro Comuni-tário de Investigação & Inovação. “Não podemos criar uma faculdade, um departamento ou um grupo de investigação para cada desafio. Isso era um processo demasiado pesado. É preciso uma

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estrutura mais flexível, que nos permita, a cada momento, arregimentar todos os recursos para a Universidade poder estar lá [a concorrer a fi-nanciamento]. E isto tem de ser feito com grande acompanhamento das faculdades, para que estas não se sintam ultrapassadas nem desresponsabi-lizadas”, sublinha.Por outro lado, “os projetos hoje mais apreciados pelas entidades que financiam são de abordagens interdisciplinares. De alguma forma, com estes centros de competências, criamos espaço para que essas abordagens interdisciplinares se dese-nhem. Nesse aspeto, acho que é uma boa forma de criar condições para que as candidaturas a projetos de investigação incorporem diferentes contribuições sobre o mesmo tema. Se calhar até com abordagens mais criativas e mais eficazes do que aquelas de um grupo muito temático e muito focado”. Sendo certo, também, que “estes centros de competências devem ser permeáveis a contri-buições da sociedade e das empresas”.De referir que todos os centros de competências se encontram sob a responsabilidade da vice-rei-toria para a I&D, apoiada numa estrutura local de gestão composta por uma comissão diretiva (com um diretor e vogais) e por um conselho coordenador (com membros maioritariamente pertencentes à U.Porto e aos seus institutos de interface, mas também aberto a entidades públi-cas e privadas).

O exemplo do CEMUPCriado no final da década de 1970, o CEMUP é a entidade precursora dos recentes centros de competências da U.Porto. Isto apesar de ter ini-ciado a sua atividade como infraestrutura dedi-

cada à partilha de recursos tecnológicos comuns, o primeiro dos quais foi um laboratório de Mi-croscopia Eletrónica de varrimento e Microaná-lise por Raios X, instalado em 1981 e de forma pioneira em Portugal. Contudo, como explica o diretor do CEMUP, Carlos Moreira de Sá, “esses recursos são complexos, topo de gama, por isso exigem forçosamente competências. Portanto, nós somos um centro de competências nas téc-nicas que temos e que são utilizadas num leque muito vasto de aplicações”. Isto significa que o apoio que o CEMUP dá à investigação, à forma-ção e às empresas vai para lá da área dos mate-riais, estendendo-se a todos os outros domínios científicos que sejam compatíveis com os recur-sos e competências do centro. Para dar esse apoio, o CEMUP dispõe de três uni-dades: o IMICROS – Imagem, Microestrutura e Microanálise (caracterização de materiais por téc-nicas de elevada resolução espacial: microscopias e espectroscopias), o lAE – laboratório de Análise Estrutural (caracterização molecular e estrutural avançada, através de espectrometria de ressonân-cia magnética nuclear, espectrometria de resso-nância paramagnética eletrónica e espectrometria de massa) e o MNTEC – Micro e Nanofabricação (dispondo de uma sala limpa de 200 m2). Nestas três unidades, o CEMUP presta, anual-mente, serviços de apoio e consultoria a cerca de 200 investigadores (20% não pertencem à U.Porto) e a 40 empresas. O que leva Carlos Mo-reira de Sá a dizer que o CEMUP, “para além de recolher recursos que sustentam parcialmente o seu financiamento, tem um elevadíssimo nível de prontidão e disponibilidade. Qualquer investi-gador que nos contacte vai estar apenas limitado

CINCO CENTROS DE COMPETÊNCIAS PARA INCENTIVAR A INTERDISCIPLINARIDADE

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Alguns dos recursos tecnológicos disponíveis no CEMUP.

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pela disponibilidade dos recursos. Somos uma infraestrutura de porta aberta”. Numa série de recursos tecnológicos, o CEMUP “é a única oferta disponível na região e, em algumas aplicações, uma oferta única a nível nacional”, ga-rante Carlos Moreira de Sá. “O conjunto de valên-cias que temos na microscopia eletrónica é único. Praticamente qualquer material pode ser estudado em microscopia eletrónica de varrimento no nos-so laboratório, e isso não é verdade em nenhum outro laboratório. Podemos, por exemplo, estudar materiais líquidos a baixa temperatura, em esta-do sólido, congelados”. Além disso, “do ponto de vista da microscopia ambiental, um dos nossos microscópios de varrimento permite trabalhar materiais em várias condições de pressão”.

Biomecânica motiva interfaceentre faculdadesInaugurado em dezembro de 2012, o lABIOMEP assumiu-se, desde logo, como uma estrutura de interface entre diferentes unidades orgânicas da U.Porto: Faculdade de Medicina, Faculdade de Desporto (FADEUP), Faculdade de Engenha-ria, Faculdade de Medicina Dentária, Faculdade de Ciências e Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS). Todavia, conforme disse, na altura, à UPorto Alumni o diretor da respetiva Comissão Diretiva, João Paulo vilas Boas, “nós [lABIOMEP] estamos abertos a toda a Universi-dade. Inicialmente, arrancámos com três unida-des orgânicas e fomos chamando as outras. Ne-nhuma unidade é menos senhora do lABIOMEP do que estas seis”. De resto, o regulamento que institucionaliza o laboratório enquanto centro de competências é muito claro a este respeito no seu artigo 1.0: “A função do lABIOMEP é a de promover e incenti-var, de uma maneira transversal a toda a U.Porto, a qualidade e a interdisciplinaridade nas ativida-des de formação, investigação, desenvolvimento e inovação nos domínios da biomecânica e áreas

afins em que possui competência e recursos par-tilhados, através do fomento da cooperação intra Universidade”. Sediado na FADEUP, o lABIOMEP conta com a participação de cerca de 30 docentes e inves-tigadores das unidades orgânicas referidas. De resto, também em declarações à nossa revista de dezembro de 2012, vilas Boas sublinhava que “o elemento verdadeiramente forte do laboratório é a massa crítica. E sobretudo o facto dessa massa crítica ser muito plural, ser de ‘quintas’ muito diversas. Podemos, com muita facilidade, ter al-guém particularmente preocupado com questões de matemática e de computação a trabalhar com um cirurgião ou com um biólogo; ou um bioen-genheiro a trabalhar com alguém do desporto, por exemplo – o que tem um potencial enorme”. O lABIOMEP está dotado de tecnologia de ponta, possibilitando, por exemplo, a realização de estu-dos de dinamometria (forças, momentos de força e pressões), de cinemetria (posição, orientação, velocidade e aceleração), de eletromiografia (ati-vidade elétrica muscular), de termografia (varia-ção da temperatura corporal) ou de morfometria (dimensões e características inerciais segmenta-res e do corpo todo). Possui também um sistema de 12 câmaras de captura de movimento (MoCap) por retro reflexão de infravermelhos, que permi-te ao computador captar com muito rigor e re-construir, de forma tridimensional e em tempo real, o movimento que está a ser observado.

MIL quer ajudar a definir estratégia para os mediaEm 2000, a U.Porto deu início ao curso de Ciên-cias da Comunicação: Jornalismo, Assessoria e Multimédia, criado a partir de um protocolo estabelecido entre as faculdades de letras, En-genharia, Belas Artes e Economia, com o intuito de combinar uma formação humanística com as potencialidades das novas tecnologias de infor-mação e comunicação e as dimensões estética e gráfica dos media. E é o curso de Ciências da Comunicação que está na génese do MIl – labo-ratório para a Inovação em Media da U.Porto, um centro de competências cuja função é promover a interdisciplinaridade em atividades de formação e de I&D+i na área dos meios de comunicação de massas, quer tradicionais, quer digitais.Para o diretor do MIl, Sérgio Nunes, “o curso foi uma iniciativa pioneira na área dos media”, jus-tamente porque “tentou combinar várias áreas. Tendo a comunicação como área central, trouxe as tecnologias, o design e a economia”. Ora, “o futuro dos media será multidisciplinar”, garante o principal responsável do laboratório, acrescen-tando que, neste sentido, o MIl “pretende ser

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Demonstração das potencialidades científicas e tecnológicas do LABIOMEP.

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um espaço de discussão e de colaboração à volta de tudo o que esteja relacionado com os media, com o objetivo de desenvolver projetos colabora-tivos nestas áreas”. Fundamentalmente, “queremos ajudar a Univer-sidade a definir qual deve ser a sua estratégia na área dos media, quer na produção, quer no uso dos canais”. Para Sérgio Nunes, parece óbvio “que o futuro passará, inevitavelmente, pela com-binação de esforços e por atingir economias de escala, em vez das partes tentarem isoladamente atacar alguns projetos e desafios”. Neste pressu-posto, “o MIl também procura trazer alguma ló-gica aos investimentos dispersos que existem na área dos media” dentro da U.Porto. Sérgio Nunes reconhece que o curso de Ciên-cias da Comunicação “é uma oportunidade para o MIl”, pois, “passados quase 15 anos, foi possível consolidar [na U.Porto] um conjunto de infraestruturas e competências na área dos media”. Por isso, “o MIl vem numa boa altura. Existe capacidade instalada muito relevante, com equipamentos e recursos humanos capazes de dar uma boa resposta”, sobretudo na área da pro-dução audiovisual. Por outro lado, “temos aqui [no edifício da Praça Coronel Pacheco] o Polo das Indústrias Criativas [do UPTEC], ponto de liga-ção da Universidade a estas áreas”. E há ainda o Programa  UT  Austin  | Portugal, plataforma de colaboração entre a Universidade do Texas e ins-tituições nacionais nas áreas dos media digitais, da computação avançada e da matemática. “A U.Porto tem interesse em fazer perdurar a expe-riência e os conhecimentos adquiridos com a sua participação no programa, e o MIl pode ser uma peça importante para que isso aconteça”.Neste contexto, “o MIl pretende consolidar a multidisciplinaridade existente” e “dar um sal-to em frente, porque conseguimos identificar muitas oportunidades nesta área. Temos já um núcleo importante à volta dos media, mas acho que ainda há muitas oportunidades. Na Univer-

sidade, se calhar perdem-se oportunidades sim-plesmente porque se desconhece que há grupos a trabalhar nesta área, que existem equipamentos como um estúdio 3D de produção audiovisual, que existem competências…”.Para ultrapassar esse desconhecimento, o MIl vai gizar “um mapa das iniciativas, projetos, pes-soas, competências que se encontram dispersas pela Universidade”. Mas antes, já na segunda metade de 2014, irá ser organizado “um evento aberto a professores, investigadores, estudantes, pessoas das empresas para apresentar o MIl. Um ‘Dia MIl’. Nós já conhecemos muitas iniciativas, temos uma rede alargada de contactos… Mas para o MIl ser uma rede inclusiva, como preten-de, esse passo de mapeamento e, por outro lado, de discussão e apresentação é fundamental”, as-segura Sérgio Nunes.Num país e numa cidade onde o declínio dos me-dia tradicionais é inequívoco, Sérgio Nunes acre-dita que o MIl “pode ser uma peça importante” para inverter a situação. “Não surgem de imediato as soluções para os problemas, mas acho possível que, ao nível das empresas, se use o conhecimen-to aqui desenvolvido. O MIl é um local onde se podem explorar as fronteiras do jornalismo, per-mitindo consolidar, neste contexto geográfico, um saber-fazer nesta área”. Ora, “as empresas vão atrás das competências, do saber-fazer e da expe-riência”. De resto, a U.Porto já tem um historial de parce-rias e projetos empresariais na área dos media, basta atentar no Ciência 2.0 (projeto de comuni-cação de ciência multiplataforma), no JPN (jornal online) ou no P3 (site de informação produzido em parceria entre o Público e estudantes do curso de Ciências da Comunicação), por exemplo. Nes-te particular, o MIl “pode dar uma marca única no relacionamento da Universidade com empre-sas interessadas em trabalhar na área dos media. É também uma oportunidade de consolidar a re-lação com o ecossistema empresarial”.

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Atividades do curso de Ciências da Comunicação, que está na origem do MIL.

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Cinco grupos de trabalho na área do envelhecimento Em 2011, a Comissão Europeia (CE) elaborou o projeto-piloto de uma Parceria Europeia para a Inovação no Envelhecimento Ativo e Saudável, com o objetivo de promover, entre os Estados--membros, ações concretas tendo em vista o au-mento, até 2020, da esperança de vida ativa em cerca de dois anos. Um ano mais tarde, a CE lan-çou uma call solicitando aos interessados em par-ticipar nesta parceria europeia que formassem grupos de ação para, de forma colaborativa, exe-cutarem o plano estratégico definido no domínio do envelhecimento ativo e saudável.A esta call da CE respondeu a UNIFAI – Unidade de Investigação e Formação sobre Adultos e Ido-sos, que está sediada no ICBAS. Na altura, esta unidade de I&D concorreu e foi aceite na parce-ria europeia, tendo participado em reuniões pe-riódicas, em Bruxelas, para desenvolver a área do envelhecimento. Durante um ano, a UNIFAI pro-curou, juntamente com os restantes parceiros, colocar na agenda, quer política, quer científica, da Europa questões relacionadas com envelheci-mento, para que a UE as assumisse como áreas prioritárias de investimento. O que viria a suce-der no âmbito da iniciativa Europa 2020, decisão justificada pelas previsões de evolução demográ-fica: em 2025, mais de 20% dos europeus terá acima de 65 anos, com tudo o que isso implica em termos de prestação de cuidados de saúde, de sustentabilidade dos sistemas de segurança so-cial e de funcionamento do mercado de trabalho, por exemplo. Mas a coordenadora da UNIFAI, Constança Paúl, verificou que a sua unidade não tinha “dimensão e abrangência para responder aos desafios” da parceria europeia, uma vez que não cobria áreas do conhecimento suficientes para ir ao encon-tro do que era cientificamente exigido. Por isso, contactou o então vice-reitor Jorge Gonçalves e decidiram organizar uma reunião destinada

aos investigadores e grupos de investigação da U.Porto que estivessem interessados em partici-par na Parceria Europeia de Inovação para o En-velhecimento Ativo e Saudável. Nesta call interna mais de 100 investigadores revelaram interesse em participar em cinco das seis áreas da parceria europeia, o que permitiu criar cinco grupos de trabalho: prescrição e ade-são ao tratamento médico; gestão personalizada de cuidados e prevenção de quedas; prevenção e diagnóstico precoce da fragilidade e do declínio funcional, físico e cognitivo; cuidados integra-dos para as doenças crónicas; inovação ligada ao ambiente e às cidades amigas da pessoa idosa. A área relacionada com o desenvolvimento de so-luções e modelos de negócio não teve, por ora, interessados. Para agilizar o funcionamento dos cinco grupos de trabalho foi criado, no final de 2013, o Cen-tro de Competências em Envelhecimento Ativo e Saudável – U.Porto Ageing Network. Este centro visa incentivar a cooperação científica na área do envelhecimento, não só no âmbito da U.Porto mas também através de parcerias externas. Tra-ta-se, aliás, de “uma área claramente multidisci-plinar”, pois “envolve uma vertente mais labora-torial, uma vertente de saúde, uma vertente de tecnologias, uma vertente empresarial…”. Ora, “a U.Porto tem uma dimensão e qualidade que nos permite, de facto, ir buscar diferentes competên-cias disciplinares”. Para tanto, “vamos ter uma base de dados a que qualquer um [da Universida-de] pode aceder” e, por esta via, “utilizar os recur-sos disponíveis nas suas candidaturas a projetos europeus multidisciplinares”, garante Constança Paúl, que assumiu a direção do U.Porto Ageing Network. Depois da aprovação do regulamento, “o passo que falta dar é garantir o funcionamento regu-lar, ainda que muito flexível e básico, do centro de competências”. Isto para que haja “um nível de coordenação que permita que, quando houver

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O ICBAS é uma das unidades orgânicas nucleares do Ageing Network.

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uma call [da parceria europeia], sejamos capazes de mobilizar rapidamente as pessoas com com-petências nas respetivas áreas”. Constança Paúl espera obter financiamento dos órgãos de gestão da Universidade para essa “estrutura mínima de funcionamento”, uma vez que o envelhecimento lhe parece ser “uma boa aposta para o futuro”. A UE, diz, “disponibiliza muito dinheiro para esta área. E a investigação tem de seguir o dinheiro”. Além disso, “é uma área que corresponde a ne-cessidades do futuro em termos populacionais e que nos implica a todos, não só como profissio-nais mas como fazendo parte desse grupo [dos idosos] posteriormente”.

Relação histórica com o marna origem do OCEANUS Escorada numa relação histórica com o mar – que remonta à criação da Aula de Náutica (1762), uma das escolas matriciais da Universidade –, a U.Porto assume, desde há vários anos, um signi-ficativo protagonismo na formação, investigação e inovação em ciências e tecnologias marinhas. Recorde-se a abertura da licenciatura em Ciên-cias do Meio Aquático pelo ICBAS (1981), a cria-ção de centros de investigação com competências nas tecnologias marinhas (ISR – Instituto de Sis-temas e Robótica, INEGI e INESC Porto) e a cons-tituição, em 2000, do CIIMAR – Centro Inter-disciplinar de Investigação Marinha e Ambiental.Por esta breve resenha histórica se percebe que a U.Porto dispõe de competências muito relevan-tes nas ciências e tecnologias marinhas. Aconte-ce, porém, que essas competências multidiscipli-nares se encontram relativamente dispersas pela Universidade. E foi para mitigar este problema que se criou o centro de competências OCEA-NUS – Marine Research & Innovation, platafor-ma destinada a gerar sinergias interdisciplinares entre os diferentes grupos e unidades de I&D+i da U.Porto dedicados ao mar, sem esquecer eventuais colaborações externas neste domínio. Refira-se que o OCEANUS atua nas seguintes áreas: ambiente e proteção costeira; aquacultura; atividades portuárias, transporte e logística ma-rítima; biologia marinha; construção e reparação naval; cultura e património marítimo; direito do mar; energias renováveis offshore; mar profundo; mergulho científico; pesca e transformação; re-cursos naturais e biotecnologia; robótica oceâni-ca; tecnologias marinhas; transporte marítimo; turismo e náutica de recreio.A parceria estabelecida entre a Universidade, a APDl – Administração dos Portos do Douro e leixões e a CM Matosinhos, da qual resultou o Polo do Mar do Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto (UPTEC), veio facilitar essa concen-

tração de competências nas ciências e tecnologias marinhas. Desde logo porque, graças à parceria, foi possível instalar o OCEANUS no reconvertido Edifício da Sanidade do Porto de leixões. E, uma vez concluído o novo terminal de cruzeiros des-ta infraestrutura portuária, o OCEANUS poderá também usufruir das instalações que o CIIMAR e o UPTEC vão partilhar nesse edifício. A parceria com a APDl permitiu, nas palavras do diretor do OCEANUS, Augusto Barata da Rocha, “começar a molhar os pés”. “Nós [U.Porto] andá-vamos a fazer muita investigação marinha mas no centro da cidade, nos laboratórios. Precisáva-mos de ir para o mar”. Agora, para além das ins-talações portuárias já referidas, os investigadores e empreendedores da fileira do mar vão dispor de 2.000 m2 na Marina Porto Atlântico, em leixões, para atividades de I&D+i. Mais, o OCEANUS tem vindo a estabelecer contactos com a Marinha para a realização conjunta de missões científicas e a negociar com o Governo a cedência de áreas no mar quer para a investigação marinha, quer para o desenvolvimento de produtos e serviços da fileira. Interessa sublinhar, a este respeito, que um dos objetivos do OCEANUS é explorar o po-tencial económico do mar.De momento, o OCEANUS tem em curso dois “projetos-âncora”: a Universidade Itinerante do Mar (programa que proporciona a estudantes do ensino superior uma vivência no mar, a bordo do navio de treino “Creoula”) e o RAIA TEC (desen-volvimento da capacidade de monitorização e re-colha de dados meteorológicos, oceanográficos e biológicos na zona litoral Norte de Portugal – Ga-liza). Estes projetos são transfronteiriços e, neste sentido, vão ao encontro do objetivo, assumido por Barata da Rocha, de fazer do OCEANUS “um polo interdisciplinar de excelência internacio-nal”. “Temos equipa e instalações para isso”, ga-rante o mesmo responsável, acrescentando que o OCEANUS “é um espaço aberto a colaborações com instituições internacionais”.

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Atividades de investigação do CIIMAR.

Edifício do novo terminal de cruzeiros do Porto de Leixões (imagem da construção e maquete do projeto).

Foto cedida pelo OCEANUS

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Faculdade de Arquitetura (FAUP)Via Panorâmica S/N • Código Postal: 4150-755 Porto • Telefone: +351 226 057 100 • http://www.arq.up.pt    Estudos Avançados em Projeto de Arquitetura  Tipo de curso: Curso de estudos avançados. Escolher entre as opções apresentadas • Coordenador científico: Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto de Moura e Carlos Guimarães. • Duração: 280 horas • Calendário: 1.º Trimes-tre – outubro, novembro e dezembro de 2014; 2.º Trimestre – janeiro, fevereiro e março de 2015. • Candidaturas: 2ª fase: de 26 de agos-to a 4 de setembro de 2014 • Destinatários: Arquitetos interessados no desenvolvimento de competências e na exploração de apro-fundamentos de natureza instrumental e metodológica no domínio do Projeto Arquite-tónico, no contexto da emergência de novos desafios e de novas estratégias de intervenção nos territórios e tecidos urbanos, que têm pre-cipitado novos entendimentos e abordagens sobre o exercício da arquitetura. • Vagas: 40   • Créditos: 32 ECTS • Mais informações: +351 226 057 119 / [email protected] • Propina: 2 950,00 €  

Faculdade de Belas Artes (FBAUP)Av. Rodrigues de Freitas, 265 • Código Postal: 4049-021 Porto • Telefone: +351 225 192 4 00 • http://www.fba.up.pt  Técnicas de Produção de MoldesTipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Amaral da Cunha • Duração: 24 horas • Calendário: 3 de setembro a 8 de ou-tubro 2014 • Candidaturas: Até 17 de agosto 2014 • Destinatários: Destina-se a toda a comunidade académica da Universidade do Porto, nomeadamente estudantes que quei-ram aprofundar conhecimentos em técnicas de produção de moldes de gesso e borracha de silicone; público em geral com interesse pela área das artes plásticas – escultura e indústria de moldes para cerâmica, ceras, sabonetes, resinas, gessos, entre outros materiais moldáveis. • Vagas: 15 • Créditos: n/a • Mais informações:+351 225 192 416 / [email protected] • Propina: Inscrição: 30,00 €; Estudantes, Docentes e Funcionários UP/FBAUP: 2 prestações de 70,00 €; Público em Geral: 2 prestações de 85,00 €; Seguro escolar: 2,00 €

Workshop em Práticas e Técnicas de Pintura ContemporâneaTipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Francisco Laranjo • Duração: 14 ho-ras • Calendário: 17 setembro a 1 de outubro 2014 • Candidaturas: Até 21 de agosto 2014 • Destinatários: É uma formação direcionada a todos os alunos da FBAUP e a estudantes já com algum grau de experiência a nível da pin-tura e que desejem ampliar a sua experiência

curricular e aprofundar conhecimentos a nível de determinadas tecnologias enquadradas no processo pictórico da pintura. • Vagas: 20 • Créditos: n/a • Mais informações:+351 225 192 416 / [email protected] • Propina: Estudantes, Docentes e Funcionários UP/FBAUP: 70,00 €; Público em Geral: 85,00 €; Seguro escolar: 2,00 €  Rhino 3D e V-RayTipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Mário Bismarck • Du-ração: 48 horas • Calendário: 24 setembro a 12 de novembro 2014 • Candidaturas: Até 12 de setembro 2014 • Destinatários: Destinado a Professores dos grupos 240, 530 e 600, Estudantes e licenciados em Artes Plásticas, Arquitetura e Design; Público em geral com interesse pela modelação 2D e 3D • Vagas: 20 • Créditos: 5,5 ECTS; 1.9 UC’s (CCPFC) • Mais informações:+351 225 192 416 / [email protected] • Propina: Inscrição: 25,00 €; Estudantes, Docentes e Funcionários UP/FBAUP: 2 prestações de 110,00 €; Público em Geral: 2 prestações de 137,50 €; Seguro escolar: 2,00 €

   Faculdade de Ciências (FCUP)Rua do Campo Alegre s/n • Código Postal: 4169-007 Porto • Telefone: +351 220 402 000 • http://www.fc.up.pt/  Das estrelas aos materiais: génese, recursos geológicos e propriedades dos elementos químicosTipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: António Moura • Dura-ção: 25 horas • Calendário: 6 de setembro de 2014 a 11 de outubro de 2014 • Candidatu-ras: Até 28 de agosto de 2014 • Destinatários: Professores dos grupos 230, 510 e 520 • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / [email protected] • Propina: 100,00 €  Água, Ambiente e SaúdeTipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Joaquim Esteves da Silva • Duração: 25 horas • Calendário: 13 de setembro de 2014 a 11 de outubro de 2014 • Candidaturas: Até 3 de setembro de 2014 • Destinatários: Professores dos grupos 510 e 520 • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / [email protected] • Propina: 100,00 €  Do laboratório para a sala de aula: a microbiologia no ensino experimental das CiênciasTipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Fernando Tavares • Duração: 25 horas • Calendário: 4 de ou-tubro de 2014 a 22 de novembro de 2014 • Candidaturas: Até 25 de setembro de 2014 • Destinatários: Professores do grupo 520 • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / [email protected] • Propina: 100,00 €

A física do dia a diaTipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Carlos José Ama-ro Parente Martins • Duração: 25 horas • Calendário: 11 de outubro de 2014 a 15 de novembro de 2014 • Candidaturas: Até 1 de outubro de 2014 • Destinatários: Professores dos grupos 500, 510 e 520 • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / [email protected] • Propina: 100,00 €

Comunicações a curtas e longas distânciasTipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Joaquim Agostinho Moreira • Duração: 25 horas • Calendário: 18 de outubro de 2014 a 15 de novembro de

2014 • Candidaturas: Até 9 de outubro de 2014 • Destinatários: Professores do grupo 510 • Vagas: 15 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / [email protected] • Propina: 100,00 € O Quadro Interativo no Ensino da FísicaTipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Paulo Simeão Carvalho • Duração: 25 horas • Calendário: setembro de 2014 • Candidaturas: Até 28 de agosto de 2014 • Destinatários: Professores do grupo 510 • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / [email protected] • Propina: 100,00 €  

Faculdade de Ciências da Nutrição e da Alimentação (FCNAUP)Rua Dr. Roberto Frias • Código Postal: 4200-465 Porto • Telefone: +351 225 074 320 • http://www.fcna.up.pt/      Coaching aplicado às Ciências da Nutrição: usos, potencialidades e controvérsiasTipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Rui Poínhos • Du-ração: 36 horas • Calendário: Previsto para outubro/dezembro de 2014 • Candidaturas: Até 15 dias antes do início do curso • Desti-natários: Licenciados em Ciências da Nutrição e estudantes de Ciências da Nutrição em período de estágio académico • Vagas: 20 • Créditos: 2 ECTS • Mais informações: +351 225 074 320 / [email protected] • Propina: 280,00 € (desconto para Comuni-dade UP)   Nutrição no DesportoTipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Vitor Hugo Teixeira • Duração: 24 horas • Calendário: 20 e 27 de setembro e 4 de outubro de 2014 • Candidaturas: Até 5 de setembro de 2014 • Destinatários: Licenciados em Ciências da Nutrição, Dietética, Ciências do Desporto, Medicina e outros Profissionais de Saúde; Es-tudantes dos respetivos cursos de 1.º, 2.º e 3.º ciclo do Ensino Superior. • Vagas: 40 • Mais informações: +351 225 074 320 / [email protected] • Propina: A definir

Atualização em Composição Corporal e Avaliação do Estado Nutricional Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Teresa Amaral • Duração: 7 horas • Calendário: Previsto para outubro de 2014 • Candidaturas: Até 15 dias antes do início do curso • Destinatários: Profissionais de saúde e estudantes da área da Saúde e Nutrição (pre-ferencialmente do 2.º e 3.º ciclos de estudos) • Vagas: 20 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 225 074 320 / [email protected] • Propina: 40,00 € (desconto para Co-munidade UP)   Nutrição em Geriatria Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Cláudia Afonso • Duração: 24 horas • Calendário: Previsto para outubro a de-zembro de 2014 • Candidaturas: Até 15 dias antes do início do curso • Destinatários: Pro-fissionais de saúde e estudantes da área da Saúde e Nutrição (preferencialmente do 2.º e 3.º ciclos de estudos) • Vagas: 12 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 225 074 320 / [email protected] • Propina: 120,00 € (desconto para Comunidade UP)  Sopas, açordas e companhiaTipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Patrícia Padrão • Duração: 6 horas • Calendário: Previsto para novembro/dezembro de 2014 • Candidaturas: Até 15 dias antes do início do curso • Destinatários: Pais, avós

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FORMAÇÃO NÃO CONFERENTE

DE GRAU –PÓS-GRADUADA E

CONTÍNUA

COM CANDIDATURASATÉ NOVEMBRO DE 2014

FORMAÇÃO NÃO CONFERENTE DE

GRAU – PÓS-GRADUADA E

CONTÍNUA – DA UNIVERSIDADE

DO PORTOCOM

CANDIDATURAS ATÉ NOVEMBRO

DE 2014

Page 25: UPorto Alumni #20

e outros cuidadores de bebés • Vagas: 12 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 225 074 320 / [email protected] • Propi-na: 50€ (desconto para Comunidade UP)

Interação medicamentos-nutrientes/alimentos Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Nuno Borges • Duração: 8 horas • Calendário: Previsto para novembro/dezembro de 2014 • Candidaturas: Até 15 dias antes do início do curso • Destinatários: Profissionais de saúde e estudantes dos respetivos cursos do ensino superior. • Vagas: 12 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 225 074 320 / [email protected] • Propina: 40,00 € (desconto para Comunidade UP)

Nutrição Pediátrica Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Diana Silva e António Guerra • Duração: 6 horas • Calendário: Previsto para outubro de 2014 • Candidaturas: Até 15 dias antes do início do curso • Destinatários: Profissionais de saúde e estudantes dos res-petivos cursos do ensino superior. • Vagas: 12 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 225 074 320 / [email protected] • Propi-na: 30,00 € (desconto para Comunidade UP)   Nutrição na gravidez Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Cláudia Afonso • Duração: 3,5 horas • Calendário: Previsto para outubro de 2014 • Candidaturas: Até 15 dias antes do início do curso • Destinatários: Profissionais de saúde e estudantes dos respetivos cursos do ensino superior. • Vagas: 12 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 225 074 320 / [email protected] • Propina: 25,00 € (desconto para Comunidade UP)

Nutrição no adulto Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Pedro Moreira • Duração: 3,5 horas • Calendário: Previsto para outubro de 2014 • Candidaturas: Até 15 dias antes do início do curso • Destinatários: Profissionais de saúde e estudantes dos respetivos cursos do ensino superior. • Vagas: 12 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 225 074 320 / [email protected] • Propina: 25,00 € (desconto para Comunidade UP)   Ética, Responsabilidade Social e Sus-tentabilidade na Nutrição Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Pedro Graça • Duração: 12 horas • Calendário: Previsto para dezembro de 2014 • Candidaturas: Até 15 dias antes do início do curso • Destinatários: Profissionais de saúde e estudantes dos respetivos cursos do ensino superior. • Vagas: 12 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 225 074 320 / [email protected] • Propina: 70,00 € (desconto para Comunidade UP)      Metodologia de investigação epidemiológica e clínica Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Carla Lopes • Duração: 8 horas • Calendário: Previsto para novembro de 2014 • Candidaturas: Até 15 dias antes do início do curso • Destinatários: Profissionais de saúde e estudantes dos respetivos cursos do ensino superior. • Vagas: 12 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 225 074 320 / [email protected] • Propina: 40,00 € (desconto para Comunidade UP)   Comunicação científica e elaboração de um projeto de investigação Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Cármen Brás-Silva • Duração: 8 horas • Calendário: Previsto para novembro/dezembro de 2014 • Candidaturas: Até 15 dias antes do início do curso • Destinatários: Profissionais de saúde e estudantes dos res-

petivos cursos do ensino superior. • Vagas: 12 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 225 074 320 / [email protected] • Propi-na: 40,00 € (desconto para Comunidade UP)   Semiologia laboratorial Tipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Flora Correia • Duração: 8 horas • Calendário: Previsto para novembro/dezembro de 2014 • Candidaturas: Até 15 dias antes do início do curso • Destinatários: Profissionais de saúde e estudantes dos respetivos cursos do ensino superior. • Vagas: 12 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 225 074 320 / [email protected] • Propina: 40,00 € (desconto para Comunidade UP)

Faculdade de Desporto(FADEUP)Rua Dr. Plácido Costa, 91 • Código Pos-tal:4200-450 Porto • Telefone: +351 225 074 700 • http://www.fade.up.pt/

Abordagem Multidisciplinar do Golfe na EscolaTipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Mário Paiva • Dura-ção: 25 horas • Calendário: setembro 2014 • Candidaturas: 1 de julho a 31 de agosto • Destinatários: Professores dos grupos 260 e 620 • Vagas: 25 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 425 255 / [email protected] • Propina: 75,00 €  O Ensino da Natação em Contexto Escolar. Da Aula de Educação Física ao Desporto EscolarTipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Susana Soares • Duração: 25 horas • Calendário: outubro de 2014 • Candidaturas: setembro de 2014 • Destinatários: Professores dos grupos 260 e 620 • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 425 255 / [email protected] • Propina: 75,00 € + Seguro (valor a definir) Atividade Física e a Educação para a SaúdeTipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Jorge Mota • Duração: 25 horas • Calendário: outubro de 2014 • Candidaturas: setembro de 2014 • Destina-tários: Professores dos grupos 260 e 620 • Vagas: 50 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 425 255 / [email protected] • Propina: 75,00 € + Se-guro (valor a definir) Ensinar a Aprender o Jogo de VoleibolTipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Isabel Mesquita • Duração: 25 horas • Calendário: janeiro 2015 • Candidaturas: novembro de 2014 • Desti-natários: Professores dos grupos 260 e 620 • Vagas: 50 vagas • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 425 255 / [email protected] • Propina: 75,00 € + Seguro (valor a definir)

Faculdade de Engenharia (FEUP)Rua Dr. Roberto Frias, s/n • Código Postal: 4200-465 Porto • Telefone: +351 225 081 400 • https://www.fe.up.pt

Competências Transversais para Engenharia: Da Propriedade Intelectual à Criação de NegócioTipo de curso: Unidade de formação contínua • Coordenador científico: João Alberto Vieira Campos Pereira Calaro • Duração: 21 horas • Calendário: A definir • Candidaturas: A definir • Destinatários: Estudantes de programas doutorais e doutoramentos da Universidade do Porto; Estudantes de mestrados e mes-trados integrados da Universidade do Porto;

Bolseiros, docentes, investigadores e técnicos da Universidade do Porto; Público em geral • Vagas: 30 • Créditos: 3 ECTS Mais informações: + 351 225 081 977; [email protected] • Propina: A propina será de 300 euros. Os estudantes que obtenham autorização para inscrição nesta unidade de formação, por parte do Diretor do Programa de estudos da FEUP em que estão inscritos, terão isenção de propina.  Competências Transversais para Engenharia: Métodos de Investigação CientíficaTipo de curso: Unidade de formação contínua • Coordenador científico: Eugénio da Costa Oliveira • Duração: 11 horas • Calendário: A definir • Candidaturas: A definir • Destina-tários: Estudantes de programas doutorais e doutoramentos da Universidade do Porto; Estudantes de mestrados e mestrados inte-grados da Universidade do Porto; Bolseiros, docentes, investigadores e técnicos da Uni-versidade do Porto; Público em geral • Vagas: 30 • Créditos: 1,5 ECTS • Mais informações: + 351 225 081 977; [email protected] • Propina: A propina será de 200 euros. Os estudantes que obtenham autorização para inscrição nesta unidade de formação, por parte do Diretor do Programa de estudos da FEUP em que estão inscritos, terão isenção de propina.

Competências Transversais para Enge-nharia: Publicação e Escrita CientíficasTipo de curso: Unidade de formação contínua • Coordenador científico: Lucas Filipe Martins da Silva • Duração: 11 horas • Calendário: A definir • Candidaturas: A definir • Destina-tários: Estudantes de programas doutorais e doutoramentos da Universidade do Porto; Estudantes de mestrados e mestrados inte-grados da Universidade do Porto; Bolseiros, docentes, investigadores e técnicos da Uni-versidade do Porto; Público em geral • Vagas: 30 • Créditos: 1,5 ECTS • Mais informações: + 351 225 081 977; [email protected] • Propina: A propina será de 200 euros. Os estudantes que obtenham autorização para inscrição nesta unidade de formação, por parte do Diretor do Programa de estudos da FEUP em que estão inscritos, terão isenção de propina.

Diretores e Responsáveis Técnicos de Recursos Geológicos - Aspetos técnico-legaisTipo de curso: Unidade de formação con-tínua • Coordenador científico: Miguel Tato Diogo • Duração: 9 horas • Calendário: 21, 28 de novembro e 5 de dezembro 2014 • Candidaturas: Até 27 de outubro de 2014 • Destinatários: Engenheiros e Engenheiros Técnicos (com as qualificações previstas no quadro legal) • Vagas: 20 • Créditos: 1 ECTS • Mais informações: + 351 225 081 977; [email protected] • Propina: 120,00 €  Emprego de Explosivos nos Recursos Geológicos - Aspetos técnico-legaisTipo de curso: Unidade de formação contínua • Coordenador científico: Miguel Tato Diogo • Duração: 9 horas • Calendário: 31 de outubro, 7 e 14 de novembro de 2014 • Candidaturas: Até 5 de outubro 2014 • Destinatários: Enge-nheiros de Minas ou áreas afins, com exercício profissional na indústria extrativa ou similar. • Vagas: 20 • Créditos: 1 ECTS • Mais informa-ções: + 351 225 081 977; [email protected] • Propina: 120,00 € Engenharia e Gestão de Processos de NegócioTipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Américo Azevedo • Duração: 72 horas (24 horas por Unidade de Formação) • Calendário: 1ª UF (8 sessões*3h): de 14 de outubro a 2 de dezembro de 2014 (às terças)

2ª UF (8 sessões*3h): de 13 de janeiro a 3 de março de 2015 (às terças) 3ª UF (8 sessões*3h): de 24 de março a 12 de maio de 2015 (às terças) • Candidaturas: 1ª UF: Até 16 de setembro de 2014 2ª UF: Até 2 de dezembro de 2014 3ª UF: Até 24 de fevereiro de 2015 • Desti-natários: Quadros intermédios e superiores envolvidos em atividades no âmbito da quali-dade, organização das operações, mudança e estruturação organizacional. Profissionais com experiência em ambiente empresarial, que pretendam adquirir e desenvolver com-petências no âmbito da Engenharia e Gestão dos Processos. Profissionais que exerçam, ou pretendam vir a exercer, atividades de consultoria, funções de gestão e coordenação, quer no setor industrial quer no dos serviços, que implicam desenho e reengenharia de processos e nomeadamente o seu aperfeiçoamento e melhoria contínua. • Vagas: 24 • Créditos: 9 ECTS • Mais informa-ções: + 351 225 081 977; [email protected] • Propina: 950,00 € - No caso de inscrição no curso (Forma de pagamento: 400 + 400 + 150) 400 € - Por uma unidade de formação

Formação ITED (Instalações de Teleco-municações em Edifícios) HabilitanteTipo de curso: Unidade de formação con-tínua • Coordenador científico: José Rui da Rocha Pinto Ferreira • Duração: 100 horas • Calendário: 1.ª edição: 27 de outubro a 5 de dezembro de 2014 2.ª edição: 2 de fevereiro a 13 de março de 2015 • Candidaturas: 1.ª edição: Até 29 se-tembro de 2014 2.ª edição: Até 5 de janeiro de 2015 • Desti-natários: Engenheiros e Engenheiros Técnicos, membros da OE ou da OET, não considerados por estas associações como tendo habilitação para o desempenho da atividade de projetistas e instaladores ITED, e que pretendam iniciar a atividade profissional nesta área. • Vagas: 18 • Créditos: 12 ECTS • Mais informações: + 351 225 081 977; [email protected] • Propina: 650,00 € Formação ITUR (Instalações de Telecomunicações em Urbanizações) HabilitanteTipo de curso: Unidade de formação contínua • Coordenador científico: José Rui da Rocha Pinto Ferreira • Duração: 25 horas • Calendá-rio: 1.ª edição: 19 a 29 de janeiro de 2015 2.ª edição: 6 a 16 de abril de 2015 • Candida-turas: 1.ª edição: Até 9 de dezembro de 2014 2.ª edição: Até 8 de março de 2015 • Desti-natários: Engenheiros e Engenheiros Técnicos, membros da OE ou da OET, não considerados por estas associações como tendo habilitação para o desempenho da atividade de projetistas e instaladores ITUR, e que pretendam iniciar a atividade profissional nesta área mas que evidenciem competências na área de Projeto e Instalação em ITED (Infraestruturas de Telecomunicações em Edifícios) reconhecida pela Ordem dos Engenheiros, Ordem dos Engenheiros Técnicos ou pela frequência com aproveitamento da correspondente formação Habilitante em ITED, devidamente credenciada por estas entidades e pela ANACOM. • Vagas: 18 • Créditos: 3 ECTS • Mais informações: + 351 225 081 977; [email protected] • Propina: 245,00 €

Gestão do EstacionamentoTipo de curso: Unidade de formação contí-nua • Coordenador científico: Álvaro Costa • Duração: 21 horas letivas • Calendário: 25 e 26 de setembro e 24 de outubro de 2014 • Candidaturas: Até 28 de agosto de 2014 • Destinatários: Técnicos de Câmaras Municipais com dimensão para terem estacio-namento pago ou concessionado. • Vagas: 15 • Créditos: 2,5 ECTS • Mais informações: + 351 225 081 977; [email protected] • Propina: 360,00 €

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Gestão de Operações em Transportes Públicos de PassageirosTipo de curso: Unidade de formação contínua • Coordenador científico: Álvaro Costa • Dura-ção: 33 horas • Calendário: 11,12,18,19 e 25 de maio de 2015 • Candidaturas: Até 12 de abril de 2015 • Destinatários: Quadros de Di-reção e Gestores Operacionais das empresas de transporte rodoviário de passageiros, Ges-tores de Trânsito e Transportes das Câmaras Municipais e Profissionais da Administração Pública ligados à problemática dos transportes rodoviários. • Vagas: 20 • Créditos: 3,5 ECTS • Mais informações: + 351 225 081 977; [email protected] • Propina: 650,00 €    Hidráulica e Reabilitação FluvialTipo de curso: Unidade de formação contínua • Coordenador científico: Rodrigo Maia • Du-ração: 24 horas letivas • Calendário: 11, 12 e 13 de fevereiro de 2015 • Candidaturas: Até 14 de janeiro de 2015 • Destinatários: Técnicos superiores e técnico-profissionais de: autar-quias e administração regional; técnicos: de arquitetura, urbanismo, engenharia geográfica e ambiente; equipas de estudos de impacto ambiental. • Vagas: 30 • Mais informações: + 351 225 081 977; [email protected] • Propina: 600,00 €  Ondas de som e de luz: conceitos, fenó-menos, experiências e aplicaçõesTipo de curso: Unidade de formação contínua • Coordenador científico: Diana Urbano • Duração: 25 horas • Calendário: 25 de junho a 1 de julho 2015 • Candidaturas: Até 31 de maio de 2015 • Destinatários: Professores dos Grupos de Física, Físico-Química, Química, Biologia, Geologia, Matemática, dos Ensinos Básico (3º Ciclo) e Secundário. • Vagas: 25 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: + 351 225 081 977; [email protected] • Propina: 100,00 € Simpósio Internacional em Bioimagem AplicadaTipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Ana Paula Pêgo • Duração: 25 horas letivas • Calendário: 15-17 outubro de 2014 • Candidaturas: A definir • Destinatários: Este curso foi concebido para todos os interes-sados nas áreas de Medicina Regenerativa, Engenharia Biomédica, Biomateriais, Biologia Celular e Análise de Imagem. Está aberto à participação de estudantes de pós-graduação (Mestrado, Programa doutoral) e Investiga-dores das referidas áreas, provenientes de laboratórios de investigação, instituições de ensino superiores e empresas. • Vagas: 30 • Créditos: 1,5 ECTS Mais informações: + 351 225 081 977; [email protected] • Pro-pina: 200,00 € (estudante) / 280,00 € (outros)  Testes de SoftwareTipo de curso: Unidade de formação contínua • Coordenador científico: Ana Cristina Ramada Paiva • Duração: 24 horas • Calendário: 1.ª edição: 29 e 30 de setembro de 2014 e 1, 6 e 7 de outubro de 2014 2.ª edição: 5, 6, 7, 12 e 13 de janeiro de 2015 3.ª edição: 20, 21, 22, 27 e 28 de julho de 2015 • Candidaturas: 1.ª edição: Até 1 de setembro de 2014 2.ª edição: Até 1 de dezembro de 2014 3.ª edição: Até 22 de junho de 2015 • Desti-natários: Profissionais que necessitam adquirir e/ou consolidar conhecimentos e práticas na área dos testes de software, tais como, tes-tadores (nos vários níveis de teste), analistas de testes, consultores de testes, gestores de testes e programadores. • Vagas: 15 • Mais informações: + 351 225 081 977; [email protected] • Propina: 700,00 € Uso do vídeo no ensino básico e secundário das ciênciasTipo de curso: Unidade de formação contínua • Coordenador científico: Diana Urbano • Du-ração: 20 horas • Calendário: 11 a 18 de junho

de 2015 • Candidaturas: Até 13 de maio de 2015 • Destinatários: Professores dos Grupos de Física, Físico-Química, Química, Biologia, Geologia, Matemática, dos Ensinos Básico (3º Ciclo) e Secundário. • Vagas: 25 • Créditos: 0,8 UC (CCPFC) • Mais informações: + 351 225 081 977; [email protected] • Pro-pina: 100,00 €

Estudos Avançados em Engenharia da Refinação, Petroquímica e QuímicaTipo de curso: Curso de estudos avançados • Coordenador científico: Sebastião José Cabral Feyo de Azevedo • Duração: 500 horas • Calendário: 17 de outubro de 2014 a 31 de julho de 2015 • Candidaturas: 14 julho a 3 de setembro de 2014 • Destinatários: Nos termos do regulamento do programa doutoral, para ingressar no programa de doutoramento os candidatos devem satisfazer as condições estabelecidas na legislação nacional e respeitar pelo menos uma das condições expressas nas alíneas seguintes: 1. Possuir o grau de mestre (segundo ciclo de acordo com as especificações de Bolonha), concluído antes do início do ano académico, em engenharia química ou área afim, neste caso com conhecimento e competências em engenharia de processo; ou 2. Possuir o grau de licenciado, de acordo com o sistema anterior à reforma de Bolonha em engenharia química ou área afim, neste caso com conhecimento e competências em engenharia de processo, suportada por experiência profissional ou de investigação considerada adequada pelo Comité Científico do programa; ou 3. Ser detentor de um currículo académico, científico ou profissional que seja reconhecido como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos pelo Comité Científico do programa. • Vagas: 20 • Créditos: 48 ECTS Mais informações: + 351 225 081 977; [email protected] • Propina: 7 500,00 €   Estudos Avançados em Sistemas Sustentáveis de EnergiaTipo de curso: Curso de estudos avançados • Coordenador científico: João Abel Peças Lopes • Duração: 560 horas • Calendário: 15 de setembro de 2014 a 31 de julho de 2015 • Candidaturas: 19 de julho a 9 de setembro de 2014 • Destinatários: 1- a) Os titulares do grau de mestre obtido em universidades portugue-sas em Engenharia Mecânica, em Engenharia Eletrotécnica e Computadores ou em outras áreas desde que reconhecidas como relevan-tes pela comissão científica do programa; b) Os titulares de grau de licenciado (Pré-Bo-lonha), obtidos em universidades portuguesas nas áreas mencionadas na alínea anterior, nas condições legalmente estabelecidas; c) Os titulares de graus obtidos em universida-des estrangeiras que sejam considerados pela comissão científica do programa em condições equivalentes às referidas nas alíneas anteriores. 2-Os alunos devem ter um bom domínio, falado e escrito, da língua inglesa, podendo, em casos justificados, a comissão científica aceitar alunos noutras condições. • Vagas: 12 • Créditos: 60 ECTS • Mais informações: + 351 225 081 977; [email protected] • Propina: 3 000,00 €

Faculdade de Medicina (FMUP)Al. Prof. Hernâni Monteiro • Código Postal: 4200-319 Porto • Telefone: +351 225 513 600 • http://www.med.up.pt     AnestesiologiaTipo de curso: Curso de especialização • Coordenador científico: Fernando Abelha • Duração: 81 horas • Calendário: 2 de janeiro de 2015 • Candidaturas: 1 a 24 de outubro de 2014 • Destinatários: Anestesiologistas • Vagas: Min.: 6/ Máx: 25 • Créditos: 15 ECTS •

Mais informações: +351 225 513 689 / [email protected] • Propina: 150,00 €

Comunicação Clínica para Médicos InternosTipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Amélia Ferreira • Duração: 19 horas • Calendário: janeiro 2015 • Candidaturas: 4 semanas antes do início do curso • Destinatários: Médicos internos do ano comum/especialidade • Vagas: Min. 10/Máx. 20 • Créditos: 2 ECTS • Mais informações: +351 225 513 689 / [email protected] • Propina: 150,00 €   Coaching para Orientadores de internos de EspecialidadeTipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Amélia Ferreira • Dura-ção: 32 horas • Calendário: outubro de 2014 • Candidaturas: 4 semanas antes do início do curso • Destinatários: Orientadores de internos de Especialidade • Vagas:  Min.: 10/Max.: 20 • Créditos: 3,5 ECTS • Mais informações: +351 225 513 689 / [email protected] • Propina: 300,00 €   Formação Pedagógica para Docentes da área da SaúdeTipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Amélia Ferreira • Dura-ção: 44 horas • Calendário: novembro de 2014 • Candidaturas: 4 semanas antes do início do curso • Destinatários: Docentes do ensino su-perior da área da saúde • Vagas: Min. 10/Máx. 20 • Créditos: 5 ECTS • Mais informações: +351 225 513 689 / [email protected] • Propina: 500,00 €      Patologia Molecular com ênfase em oncologia - Curso BásicoTipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Paula Soares • Duração: 27 horas • Calendário: setembro a outubro de 2014 • Candidaturas: 10 de julho a 10 de setembro de 2014 • Destinatários: Licenciados, mestrandos e doutorandos nas áreas das Ciências da Saúde e das Ciências Biológicas. Internos de Anatomia Patológica e internos de Oncologia. • Vagas: 8 • Créditos: 3 ECTS • Mais informações: +351 225 513 689 / [email protected] • Propina: 100,00 €   Medicina Preventiva em Cuidados de Saúde Primários: Saúde e Envelheci-mento Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Alberto Pinto Hespanhol • Duração: 12 horas   • Calendário: 1 de outubro; 15 de novembro e 20 de dezembro de 2014 • Candidaturas: Até 3 de outubro de 2014 • Destinatários: Médicos; Enfermeiros; Assis-tentes Sociais; Psicólogos e outas áreas afins • Vagas: Min.: 20/Máx.: 50 • Créditos: 1,5 ECTS • Mais informações: +351 225 513 689 / [email protected] • Propina: 50,00€   Medicina Preventiva em Cuidado de Saúde Primários: InovaçõesTipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Alberto Pinto Hespa-nhol • Duração: 12 horas   • Calendário: 18 de outubro; 8 de novembro e 13 de dezembro de 2014 • Candidaturas: Até 10 de outubro de 2014 • Destinatários: Médicos; Enfermeiros; Assistentes Sociais; Psicólogos e outas áreas afins • Vagas: Min.: 20/Máx.: 50 • Créditos: 1,5 ECTS • Mais informações: +351 225 513 689 / [email protected] • Propina: 50,00€

Faculdade de Medicina Dentária (FMDUP)Rua Dr. Manuel Pereira da Silva • Código Pos-tal: 4200-393 Porto • Telefone: +351 220 901 100 • http://www.fmd.up.pt

Especialização em Reabilitação OralTipo de curso: Curso de especialização • Coordenador científico: Maria Helena Figueiral • Duração: 1620 horas • Calendário: 15 de setembro de 2014 a 31 de julho de 2017 • Candidaturas: 18 a 29 de agosto de 2014 • Destinatários: Titulares de Licenciatura ou de Mestrado Integrado em Medicina Dentária ou de equivalente legal • Vagas: 2 + eventuais vagas sobrantes da 1.ª fase • Créditos: 180 ECTS • Mais informações: +351 220 901 109 / [email protected] • Propina: 5 000,00 €/ano

Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação (FPCEUP)Rua Alfredo Allen • Código Postal: 4200-135 Porto • Telefone: +351 226 079 700 • http://www.fpce.up.pt

Biblioteca interativaTipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Ariana Cosme • Dura-ção: 15 horas • Calendário: 29 de agosto a 6 de setembro de 2014 • Candidaturas: 24 de agosto de 2014 • Destinatários: Professores Bibliotecários, Dirigentes, Técnicos Superiores, Chefias Administrativas, Técnicos, Técnico--Profissionais, Administrativos, Estagiários que estejam ligados à rede de Bibliotecas. • Vagas: 20 vagas • Créditos: 0,6 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 100,00 €      Aprendizagem criativa Tipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: José Alberto Correia • Duração: 27 horas • Calendário: 9 de setem-bro a 4 de novembro de 2014 • Candidaturas: 3 de setembro de 2014 • Destinatários: Docentes, investigadores, licenciados, no-meadamente das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Educação, Psicologia - entre outras que procuram formação comple-mentar à sua Licenciatura na Universidade do Porto. Finalistas das licenciaturas em Ciências da Educação, Psicologia e Serviço Social. Professores/formadores e profissionais com intervenção nos campos da Educação (escolar e não-escolar), da Psicologia Social, do Servi-ço Social e da Animação Cultural. • Vagas: 20 • Créditos: 3 ECTS; 1,2 UC’s (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 140,00 €   A Avaliação de Desempenho e Gestão por Objetivos Tipo de curso: Formação contínua • Coorde-nador científico: Filomena Jordão • Duração: 15 horas • Calendário: 6 a 27 de setembro de 2014 • Candidaturas: 1 de setembro de 2014 • Destinatários: Licenciados/as das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Edu-cação, Psicologia, entre outras que procuram formação complementar à sua Licenciatura na Universidade do Porto. • Vagas: 20 • Créditos: 1,5 ECTS e/ou 0,6 UC (CCPFC) • Mais infor-mações: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 100,00 €   Atendimento ao PúblicoTipo de curso: Formação contínua • Coorde-nador científico: Filomena Jordão • Duração: 15 horas • Calendário: 26 de setembro a 4 de outubro de 2014 • Candidaturas: 21 de se-tembro de 2014 • Destinatários: Licenciados/as das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Educação, Psicologia, entre outras que procuram formação complementar à sua Licenciatura na Universidade do Porto. • Va-gas: 20 • Créditos: 1,5 ECTS; 0,6 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 100,00 €

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Análise Multivariada de Dados com o Programa SPSSTipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Isabel Menezes • Duração: 48 horas • Calendário: 1 a 27 de setembro de 2014 • Candidaturas: 25 de agosto de 2014 • Destinatários: Licenciados/as das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Educação, Psicologia, entre outras que procuram formação complementar à sua Licenciatura na Universidade do Porto. • Va-gas:20 • Créditos: 5 ECTS • Mais informações: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 230,00 €  Coaching, Empowerment e Liderança de Equipas de TrabalhoTipo de curso: Formação contínua • Coorde-nador científico: Filomena Jordão • Duração: 30 horas • Calendário: 2 a 29 de setembro de 2014 • Candidaturas: 26 de agosto de 2014 • Destinatários: Licenciados/as das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Edu-cação, Psicologia, entre outras que procuram formação complementar à sua Licenciatura na Universidade do Porto. • Vagas: 20 • Créditos: 3 ECTS; 1,2 UC’s (CCPFC) • Mais informa-ções: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 150,00 €   Conceber, desenhar e desenvolver projetos (no âmbito da educação e formação de adultos)Tipo de curso: Formação contínua • Coor-denador científico: Teresa Medina • Duração: 36 horas • Calendário: 6 a 27 de setembro de 2014 • Candidaturas: 1 de setembro de 2014 • Destinatários: Professores, psicólogos, animadores sociais, dirigentes associativos, coordenadores de cursos de educação e for-mação de adultos. • Vagas:20 • Créditos: 1,4 UC’s (CCPFC) • Mais informações:+351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 170,00 €   Perturbação de Hiperatividade com Dé-fice de Atenção: Perfil NeuropsicológicoTipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Selene Vicente • Du-ração: 24 horas • Calendário: 20 de setembro a 11 de outubro de 2014 • Candidaturas: 15 de setembro de 2014 • Destinatários: Este curso destina-se a Estudantes Universitários e Profissionais da área de Psicologia, Educação, Ciências da Saúde, Terapia da Fala, entre ou-tros profissionais interessados nesta temática. • Vagas: 20 • Créditos: n/a   • Mais informações:+351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 130,00 €

Técnicas de Apresentação em PúblicoTipo de curso: Formação contínua • Coorde-nador científico: Rui Serôdio • Duração: 25 horas • Calendário: 5 a 20 de setembro de 2014 • Candidaturas: 30 de agosto de 2013 • Destinatários: Licenciados ou Estudantes das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciên-cias da Educação, Psicologia, entre outras que procuram formação complementar às suas Licenciaturas na Universidade do Porto, pos-suidores do nível Superior de Escolaridade. Outros Profissionais, Dirigentes, técnicos superiores, chefias administrativas, técnicos, técnico-profissionais, administrativos, estagiá-rios, entre que procuram o desenvolvimento da sua imagem pessoal no contexto profissional. • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 120,00 €   Coaching, Empowerment e Liderança de Equipas de TrabalhoTipo de curso: Formação contínua • Coorde-nador científico: Filomena Jordão • Duração: 12 horas • Calendário: 5 a 26 de setembro de 2014 • Candidaturas: 30 de agosto de 2014 • Destinatários: Licenciados/as das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Edu-cação, Psicologia, entre outras que procuram

formação complementar à sua Licenciatura na Universidade do Porto. • Vagas: 20 • Créditos: n/a • Mais informações: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 80,00 €

Tratamento documental: a organização da biblioteca escolarTipo de curso: Curso de formação contínua • Coordenador científico: Ariana Cosme • Dura-ção: 25 horas • Calendário: 26 de setembro a 17 de outubro de 2014 • Candidaturas: 21 de setembro de 2014 • Destinatários: Professores Bibliotecários, Dirigentes, Técnicos Superiores, Chefias Administrativas, Técnicos, Técnico--Profissionais, Administrativos, Estagiários que estejam ligados à rede de Bibliotecas. • Vagas: 20 vagas • Créditos: 2,5 ECTS; 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 130,00 €   Construção de Questionários EletrónicosTipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Gabrielle Poeschl • Duração: 7 horas • Calendário: 13 de setembro de 2014 • Candidaturas: 9 de setembro de 2013 • Des-tinatários: Licenciados e estudantes das áreas das Ciências Sociais e Humanas e Ciências da Educação, Psicologia, entre outras. Profissio-nais de áreas diversas que pretendam utilizar a internet e as novas tecnologias de informação e comunicação como veículo de recolha de dados. • Vagas: 20 • Créditos: n/a   • Mais informações:+351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 40,00 €

Avaliação da Qualidade em Contexto de jardim de infância: A Escala de Ava-liação do Ambiente em Educação de Infância (ECERS-R; Harms, Clifford & Cryer, 1998)Tipo de curso: Formação contínua • Coor-denador científico: Teresa Leal • Duração: 25 horas • Calendário: 11 de outubro a 8 de novembro de 2014 • Candidaturas: 6 de ou-tubro de 2014 • Destinatários: Educadores de infância • Vagas: 20 • Créditos: 2,5 ECTS e/ou 1 UC’s (CCPFC) • Mais informações:+351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 130,00 €   Desenvolvimento da imagem pessoal em contextos profissionaisTipo de curso: Formação contínua • Coorde-nador científico: Rui Serôdio • Duração: 18 horas • Calendário: 3 a 18 de outubro de 2014 • Candidaturas: 28 de setembro de 2014 • Destinatários: Licenciados ou Estudantes das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciên-cias da Educação, Psicologia, entre outras que procuram formação complementar às suas Licenciaturas na Universidade do Porto, pos-suidores do nível Superior de Escolaridade. Outros Profissionais, Dirigentes, técnicos superiores, chefias administrativas, técnicos, técnico-profissionais, administrativos, estagiá-rios, entre que procuram o desenvolvimento da sua imagem pessoal no contexto profissional. • Vagas: 20 • Créditos: 0,7 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 100,00 €

Gestão da Comunicação OrganizacionalTipo de curso: Formação contínua • Coorde-nador científico: Filomena Jordão • Duração: 24 horas • Calendário: 7 a 31 de outubro de 2014 • Candidaturas: 2 de outubro de 2014 • Destinatários: O curso é dirigido a gestores e a trabalhadores (de qualquer área), especialistas em comunicação, profissionais da psicologia, estudantes de psicologia (organizacional), • Vagas: 20 • Créditos: n/a   • Mais informações: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 130,00 €   Gestão e Conceção da Formação IITipo de curso: Formação contínua • Coorde-nador científico: Filomena Jordão • Duração: 25 horas • Calendário: 2 de outubro a 9 de

novembro de 2014 • Candidaturas: 29 de se-tembro de 2014 • Destinatários: Licenciados/as das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Educação, Psicologia, entre outras que procuram formação complementar à sua Licenciatura na Universidade do Porto. • Va-gas: 20 • Créditos: 2,5 ECTS; 0,7 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 140,00 €   Intervenção Psicoeducacional nas Per-turbações do espectro do Autismo Tipo de curso: Formação contínua • Coorde-nador científico: Pedro Lopes dos Santos • Duração: 25 horas • Calendário: 25 de outubro a 22 de novembro de 2014 • Candidaturas: 20 de outubro de 2014 • Destinatários: Pro-fissionais que desenvolvam intervenção junto de crianças com PEA, psicólogos, terapeutas, assistentes sociais, educadores de infância, professores de 1º e 2º ciclos do ensino básico e estudantes finalistas das mesmas áreas. • Vagas: 20 • Créditos: 2 ECTS; 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 130,00 € Recrutamento e Seleção de Pessoal Tipo de curso: Formação contínua • Coorde-nador científico: Filomena Jordão • Duração: 18 horas • Calendário: 4 de outubro a 1 de novembro de 2014 • Candidaturas: 3 de se-tembro de 2014 • Destinatários: Licenciados/as das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Educação, Psicologia, entre ou-tras que procuram formação complementar à sua Licenciatura na Universidade do Porto. • Vagas: 20 • Créditos: 1,5 ECTS • Mais infor-mações: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 120,00 €   Comunicação e emoções: quando o corpo se expressa mais que as palavrasTipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Raquel Barbosa • Duração: 15 horas • Calendário: 7 a 21 de outubro de 2014 • Candidaturas: 2 de outubro de 2014 • Desti-natários: Estudantes em geral, profissionais de saúde e educação, prestadores de serviço ao cliente interno e externo, público em geral que se interesse pelo tema. • Vagas: 20 • Créditos: n/a   • Mais informações: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 100,00 €   Coaching e Empowerment para o Alto Desempenho - Coaching AvançadoTipo de curso: Formação contínua • Coorde-nador científico: Filomena Jordão • Duração: 30 horas • Calendário: 11 de novembro a 18 de dezembro de 2014 • Candidaturas: 6 de novembro de 2014 • Destinatários: Licen-ciados/as das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Educação, Psicologia, entre outras que procuram formação com-plementar à sua Licenciatura na Universidade do Porto. • Vagas: 20 • Créditos: 1,2 UC’s (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 150,00 €   Gestão da Comunicação OrganizacionalTipo de curso: Formação contínua • Coorde-nador científico: Filomena Jordão • Duração: 24 horas • Calendário: 7 a 29 de novembro de 2014 • Candidaturas: Até 2 de novembro de 2014 • Destinatários: O curso é dirigido a gestores e a trabalhadores (de qualquer área), especialistas em comunicação, profissionais da psicologia, estudantes de psicologia (organiza-cional), • Vagas: 20 • Créditos: n/a   • Mais informações: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 130,00 €

Gestão de Inteligência EmocionalTipo de curso: Formação contínua • Coorde-nador científico: Filomena Jordão • Duração: 25 horas • Calendário: 4 a 20 de novembro de 2014 • Candidaturas: 30 de outubro de 2014 • Destinatários: Licenciados/as das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Edu-cação, Psicologia, entre outras que procuram

formação complementar à sua Licenciatura na Universidade do Porto. • Vagas: 20 • Créditos: 2,5 ECTS e/ou 1 UC (CCPFC) • Mais informa-ções: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 140,00 €   Teatro do oprimidoTipo de curso: Formação livre • Coordenador científico: Ariana Cosme • Duração: 39 horas • Calendário: 11 a 28 de novembro de 2014 • Candidaturas: 5 de novembro de 2014 • Des-tinatários: Professores dos Ensinos Básicos e Secundário e Educadores de Infância. • Vagas: 20 • Créditos: 4 ECTS • Mais informações: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 200,00 €   A Avaliação de Desempenho e Gestão por Objetivos Tipo de curso: Formação contínua • Coorde-nador científico: Filomena Jordão • Duração: 15 horas • Calendário: 6 a 13 de dezembro de 2014 • Candidaturas: 30 de novembro de 2014 • Destinatários: Licenciados/as das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Educação, Psicologia, entre outras que procuram formação complementar à sua Li-cenciatura na Universidade do Porto. • Vagas: 20 • Créditos: 1,5 ECTS; 0,6 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 100,00 €

   

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Faculdade de Belas Artes (FBAUP)Av. Rodrigues de Freitas, 265• 4049-021 Porto • Tlf: +351 225 192 400 • Fax: +351 225 367 036 • http://www.fba.up.pt

2º Ciclo – Mestrado

Arte e Design para o Espaço Público Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 de agosto a 07 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 21 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 192 412 • Propina: 1300€

Desenho e Técnicas de Impressão Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 de agosto a 07 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 21 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 192 412 • Propina: 1300€

Design da Imagem Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 de agosto a 07 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 21 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 192 412 • Propina: 1300€

Design Gráfico e Projetos Editoriais Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 de agosto a 07 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 42 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 192 412 • Propina: 1300€

Design Industrial e de Produto Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 20 de junho a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 40 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 192 412 • Propina: 1300€

Escultura Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 de agosto a 07 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 21 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 192 412 • Propina: 1300€

Estudos Artísticos (especialização em Estudos Museológicos e Curadoriais e em Teoria e Crítica da Arte) Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 de agosto a 07 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes •

Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 192 412 • Propina: 1300€

Pintura Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 de agosto a 07 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 21 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 192 412 • Propina: 1300€

Práticas Artísticas Contemporâneas Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 de agosto a 07 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 21 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 192 412 • Propina: 1300€

3º Ciclo – Doutoramento

Arte e Design Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 de agosto a 07 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 192 412 • Propina: Sem informação

Educação ArtísticaDuração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 de agosto a 07 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 192 412 • Propina: Sem informação

Faculdade de Ciências (FCUP)Rua do Campo Alegre, s/n • 4169-007 PORTO • Tlf: +351 220 402 000 • FaX: +351 220 402 009 • http://www.fc.up.pt

2º Ciclo – Mestrado

Arquitetura Paisagista Duração: 4 Semestres • Candidaturas 1ª fase: 14 de julho a 26 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 25 • Horário: Diurno • Crédi-tos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Astronomia Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e--mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Biodiversidade, Genética e Evolução Duração: 2 anos • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e--mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Biologia Celular e Molecular Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e--mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Biologia e Gestão da Qualidade da Água Duração: 2 Anos • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 15

• Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e--mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Bioquímica Duração: 2 anos • Candidaturas 1ª fase: 01 a 12 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 30 • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Ciência de Computadores Duração: 2 Anos • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 25 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e--mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Ciências do Consumo e Nutrição Duração: 2 anos • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas para ingresso no segundo ano: 5 • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e--mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Ciências e Tecnologia do Ambiente Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 25 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e--mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Ecologia, Ambiente e Território Duração: 2 anos • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 25 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e--mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Engenharia Agronómica Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 25 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Engenharia Geográfica Duração: 2 anos • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e--mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Engenharia Matemática Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e--mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Ensino de Biologia e de Geologia no 3.º ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 30 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e--mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Ensino de Física e de Química no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 30 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno

26

FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA

COM CANDIDATURASATÉ NOVEMBRO DE 2014

FORMAÇÃOPÓS-GRADUADA

DA UNIVERSIDADE DO PORTO

COM CANDIDATURAS ATÉ NOVEMBRO

DE 2014

Page 29: UPorto Alumni #20

• Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e--mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Ensino de Matemática no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 25 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Física Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Física e Química em Contexto Escolar Duração: 2 anos • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e--mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Física Médica Duração: 2 anos • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 12 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e--mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Genética Forense Duração: 2 anos • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e--mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Geologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 25 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Geomateriais e Recursos Geológicos Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 25 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diur-no • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: Sem informação

Matemática Duração: 2 anos • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas para ingresso no segundo ano: 5 • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e--mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Matemática para Professores Duração: 2 anos • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e--mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Segurança InformáticaDuração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas para ingresso no ano: 5 • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais

Informações: e-mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: Sem informação

Química Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 40 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Recursos Biológicos Aquáticos Duração: 2 anos • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e-mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 999€

Tecnologia e Ciência Alimentar Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 30 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: e--mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 1037,20€Viticultura e Enologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Infor-mações: e-mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 1250€

Arquitetura Paisagista Duração: 3 Anos • Candidaturas: Abertas em permanência • Vagas disponíveis: 5 • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e-mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€

3º Ciclo – Doutoramento

Astronomia Duração: 3 Anos • Candidaturas: Abertas em permanência • Vagas disponíveis: 10 • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e-mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€

Biologia Duração: 3 anos • Candidaturas: Abertas em permanência • Vagas disponíveis: 50 • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e-mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€

Biodiversidade, Genética e EvoluçãoDuração: 4 anos • Candidaturas: Sem infor-mação • Vagas disponíveis: 50 (a confirmar) • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e-mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€

Ciência de Computadores Duração: 3 anos • Candidaturas 1ª fase (2014/15): 24 de novembro a 02 de dezem-bro de 2014 • Vagas 3ª fase (2013/14): 28 • Vagas 1ª fase (2014/15): 30 • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e--mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€

Ciências Agrárias Duração: 3 anos • Candidaturas: Abertas em permanência • Vagas disponíveis: 8 • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e-mail: [email protected].

pt | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€

Ciências e Tecnologia do Ambiente Duração: 3 anos • Candidaturas: Abertas em permanência • Vagas disponíveis: 6 • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e-mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€

Engenharia Geográfica Duração: 3 anos • Candidaturas: Abertas em permanência • Vagas disponíveis: 6 • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e-mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€

Ensino e Divulgação das Ciências Duração: 3 anos • Candidaturas 3ª fase (se aplicável): 21 de agosto a 01 de setembro de 2014 • Vagas 3ª fase: 15 • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e--mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€

Física – MAP-FISDuração: 6 Semestres • Candidaturas: Sem in-formação • Vagas disponíveis: Sem informação • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e-mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€

GeociênciasDuração: 3 anos • Candidaturas 1ª fase: 28 de julho a 09 de setembro de 2014 • Candidaturas 2ª fase: 06 a 13 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 8 • Vagas 2ª fase: 2 + sobrantes • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e-mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€

Informática – MAP-IDuração: 6 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 05 agosto a 12 de setembro de 2014 • Vagas disponíveis: Sem informação • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e--mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€

Matemática Aplicada Duração: 3 Anos • Vagas 2ª fase: Sem informação • Horário: Diurno • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: e-mail: [email protected] | telefone: +351 220402023/30/31/32/33 • Propina: 2750€

Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação (FCNAUP)Rua Dr. Roberto Frias • 4200-465 Porto • Tlf: +351 225 074 320 • Fax: + 351 225 074 329 • http://www.fcna.up.pt

2º Ciclo – Mestrado

Nutrição Clínica Duração: 3 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 a 28 de agosto de 2014 (entrevistas entre 08 e 09 de setembro) • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Horário: Diurno e pós-laboral: este ciclo de estudos funciona às sextas e sábados, entre as 09h00 e as 18h00/19h00. • Créditos: 90 ECTS • Mais Informações: Bárbara Pereira / Secção Académica| e-mail: [email protected] / [email protected] | telefone: +351 074 320 • Propina: 1250€/ano (propina tempo integral); 875€/ano (propina tempo parcial)

3º Ciclo – Doutoramento

Ciências do Consumo Alimentar e Nutrição Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 a 29 de agosto de 2014 (entrevistas entre 01 e 04 de setembro de 2014) • Vagas 1ª fase: 8 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Diurno e pós-laboral (sextas e sábados, entre as 09h00 e as 18h00/19h00) • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Bárbara Pereira / Secção de Pós-Graduação| e-mail: [email protected] / [email protected]| telefone: +351 225 074 320 • Propina: 2750€/ano (propina tempo integral);1925€/ano (propi-na tempo parcial)

Nutrição Clínica Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 a 28 de agosto de 2014 (entrevistas entre 08 e 09 de setembro de 2014) • Vagas 2ª fase: 2 + Sobrantes • Horário: Sem componente curricular; horário livre • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Bárbara Pereira / Secção de Pós-Graduação| e-mail: [email protected] / [email protected] | telefone: +351 225 074 320 • Propina: 2750€/ano (propina tempo integral);1925€/ano (propina tempo parcial)

Faculdade de Desporto (FADEUP)Rua Dr. Plácido Costa, 91 • 4200-450 Porto • Tlf: +351 225 074 700 • Fax: +351 225 500 689 • http://www.fade.up.pt

2º Ciclo – Mestrado

Atividade Física Adaptada Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 03 a 05 de setembro de 2015 • Vagas 1ª fase: 24 • Vagas 2ª fase: 6 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: | e-mail: provas_acadé[email protected]| telefone: +351 220 425 300 / +351 220 425 301 • Propina: 1400€

Atividade Física e Saúde Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 03 a 05 de setembro de 2015 • Vagas 1ª fase: 24 • Vagas 2ª fase: 6 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: | e-mail: provas_acadé[email protected]| telefone: +351 220 425 300 / +351 220 425 301 • Propina: 1400€

Atividade Física para a Terceira Idade Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 03 a 05 de setembro de 2015 • Vagas 1ª fase: 24 • Vagas 2ª fase: 6 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: | e-mail: provas_acadé[email protected]| telefone: +351 220 425 300 / +351 220 425 301 • Propina: 1400€

Desporto para Crianças e Jovens Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 03 a 05 de setembro de 2015 • Vagas 1ª fase: 24 • Vagas 2ª fase: 6 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: | e-mail: provas_acadé[email protected]| telefone: +351 220 425 300 / +351 220 425 301 • Propina: 1400€

Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 03 a 05 de setembro de 2015 • Vagas 1ª fase: 127 • Vagas 2ª fase: 32 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: | e-mail: [email protected]| tele-fone: +351 220 425 300 / +351 220 425 301 • Propina: 999€

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Page 30: UPorto Alumni #20

Gestão Desportiva Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 03 a 05 de setembro de 2015 • Vagas 1ª fase: 24 • Vagas 2ª fase: 6 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: | e-mail: provas_acadé[email protected]| telefone: +351 220 425 300 / +351 220 425 301 • Propina: 1400€

Treino de Alto Rendimento Desportivo Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 03 a 05 de setembro de 2015 • Vagas 1ª fase: 40 • Vagas 2ª fase: 10 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: | e-mail: provas_acadé[email protected]| telefone: +351 220 425 300 / +351 220 425 301 • Propina: 1400€

3º Ciclo – Doutoramento

Ciências do Desporto Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 15 a 19 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: 10 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: | e-mail: provas_acadé[email protected]| telefone: +351 220 425 300 / +351 220 425 301 • Propina: 2750€

Fisioterapia Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 03 a 05 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais In-formações: | e-mail: provas_acadé[email protected]| telefone: +351 220 425 300 / +351 220 425 301 • Propina: 2750€

Faculdade de Direito (FDUP)Rua dos Bragas, 223 • 4050-123 Porto • Tlf: +351 222 041 600 • Fax: +351 222 041 614 • http://www.direito.up.pt

2º Ciclo – Mestrado

Criminologia Duração: 3 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 17 a 22 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 30 • Vagas 2ª fase: 10 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 90 ECTS • Mais Informações: Filomena Ribeirinho Samagaio| e--mail: [email protected]| telefone: +351 222 041 600 • Propina: 999€

Direito Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 15 de setembro a 02 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 69 • Vagas 2ª fase: 16 • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Filomena Ribeirinho Samagaio| e--mail: [email protected]| telefone: +351 222 041 600 • Propina: 999€

Faculdade de Economia (FEP)Rua Dr. Roberto Frias, s/n • 4200-464 Porto • Tlf: +351 225 571 100 • Fax: +351 225 505 050 • http://www.fep.up.pt

2º Ciclo – Mestrado

Contabilidade e Controlo de Gestão Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Aca-démicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€

Economia Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: So-brantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: [email protected]| telefone:

+351 225 571 100 • Propina: 1250€

Economia e Administração de Empresas Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Aca-démicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€

Economia e Gestão da Inovação Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Aca-démicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€

Economia e Gestão de Recursos Hu-manos Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Aca-démicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€

Economia e Gestão do Ambiente Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Aca-démicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€

Economia e Gestão Internacional Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Aca-démicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€

Finanças Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: So-brantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€

Finanças e Fiscalidade Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Aca-démicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€

Gestão Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: So-brantes • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1250€

Gestão Comercial Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Aca-démicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€

Gestão de Serviços Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Aca-démicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€

Gestão e Economia de Serviços de Saúde Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase:

Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Aca-démicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€

Marketing Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Aca-démicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€

Modelação, Análise de Dados e Sistemas de Apoio à Decisão Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Aca-démicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 1500€

3º Ciclo – Doutoramento

Economia Duração: 8 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: So-brantes • Horário: Diurno • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 2750€

Gestão Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 23 a 27 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Pós-laboral • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Serviços Aca-démicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 571 100 • Propina: 3000€

Faculdade de Engenharia (FEUP)Rua Dr. Roberto Frias, s/n • 4200-465 Porto • Tlf: +351 225 081 400 • Fax: + 351 225 081 440 • http://www.fe.up.pt

2º Ciclo – Mestrado

Ciência da Informação Outras unidade(s) orgânica(s) Universidade(s) em colaboração: FEUP + FLUP • Duração: 4 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 14 de junho a 08 de agosto de 2014 • Vagas 3ª fase: So-brantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Sandra Reis| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 082 134 • Propina: 999€

Engenharia Biomédica Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 15 + Sobrantes • Horário: Sem informa-ção • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: José António Nogueira| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 081 819 • Propina: 999€

Engenharia da Informação Duração: 4 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 15 de maio a 08 de agosto de 2014 • Vagas 3ª fase: 10 + Sobrantes • Horário: Sem informa-ção • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: António Pedro Aguiar| e-mail: [email protected]| telefone: Sem informação • Propina: 999€

Engenharia de Minas e Geo-Ambiente Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 5 • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Paula Lima| e--mail: [email protected]| telefone: +351 225 081 986 • Propina: 999€

Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª

fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 15 (das quais 5 se destinam a detentores de CCP em SHT) • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais In-formações: Jacqueline Castelo Branco| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 081 929 • Propina: 999€

Engenharia de Serviços e Gestão Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 15 + Sobrantes • Horário: Sem informa-ção • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: João Falcão e Cunha| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 081 639 • Propina: 999€

Inovação e Empreendedorismo Tecno-lógico Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 12 • Horário: Sem informação • Crédi-tos: 120 ECTS • Mais Informações: João José Pinto Ferreira| e-mail: [email protected]| telefone: +351 917 072 250 • Propina: 999€

Mecânica Computacional Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 15 + Sobrantes • Horário: Sem informa-ção • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 081 977 +351 225 081 405 • Propina: 999€

Multimédia Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 20 vagas • Vagas para ingresso no se-gundo ano: 5 vagas • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Não indicada| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 082 134 • Propina: 999€ Planeamento e Projeto Urbano Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas para ingresso no segundo ano: 2 vagas • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Ana Natálio Sousa| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 081 903 • Propina: 999€

3º Ciclo - Doutoramento

Engenharia Biomédica Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Can-didaturas 3ª fase: 06 a 19 de outubro de 2014 • Candidaturas 4ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 10 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Vagas 4ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: José António Nogueira| e-mail: [email protected]| tele-fone: +351 225 081 819 • Propina: 3000€

Engenharia Civil Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Can-didaturas 3ª fase: 06 a 19 de outubro de 2014 • Candidaturas 4ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 25 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Vagas 4ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Júlia Aroso| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 082 139 / +351 220 413 706 • Propina: 3000€

Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química Duração: 6 Semestres • Candidaturas 1ª fase: 14 de julho a 03 de setembro de 2014 • Candi-daturas 2ª fase: 03 a 14 de novembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 10 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Fernando Gomes

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Martins| e-mail: [email protected]| telefone: +351 220413610 • Propina: 6 350,00€ (1º ano) e 2 750,00€ (restantes anos)

Engenharia de Minas e Geo-Recursos Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Can-didaturas 3ª fase: 06 a 19 de outubro de 2014 • Candidaturas 4ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 1 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Vagas 4ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Paula Lima| e-mail: [email protected]| telefone: +351 220 413 163 • Propina: 3000€

Engenharia do Ambiente Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Can-didaturas 3ª fase: 06 a 19 de outubro de 2014 • Candidaturas 4ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Vagas 4ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Célia Cerqueira| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 081 673 • Propina: 3000€

Engenharia e Políticas Públicas Duração: 8 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Candi-daturas 3ª fase: 06 a 19 de outubro de 2014 • Candidaturas 4ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 10 + So-brantes • Vagas 3ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas 4ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: José António Nogueira| e-mail: [email protected]| tele-fone: +351 225 081 819 • Propina: 3000€

Engenharia Eletrotécnica e de Compu-tadores Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 21 de abril a 08 de agosto de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 20 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: 5 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: José António Nogueira| e--mail: [email protected]| telefone: +351 225 081 809 • Propina: 3000€

Engenharia Física Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Can-didaturas 3ª fase: 06 a 19 de outubro de 2014 • Candidaturas 4ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 1 + So-brantes • Vagas 3ª fase: 1 + Sobrantes • Vagas 4ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Paulo J. V. Garcia| e-mail: [email protected]| telefone: +351 220 413 142 • Propina: 3000€

Engenharia Industrial e Gestão Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 10 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Isabel Ribeiro| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 081 639 • Propina: 3000€

Engenharia Informática Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 10 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Sandra Reis / Pedro Silva| e-mail: [email protected] / [email protected]| telefone: +351 225 082 134 • Propina: 3000€

Engenharia Mecânica Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Can-didaturas 3ª fase: 06 a 19 de outubro de 2014 • Candidaturas 4ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 20 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: 10 + Sobrantes • Vagas 4ª fase: 10 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Infor-mações: Serviços Académicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 081 977 / +351 225 081 405 • Propina: 3000€

Engenharia Metalúrgica e de Materiais Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Can-didaturas 3ª fase: 06 a 19 de outubro de 2014 • Candidaturas 4ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 3 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Vagas 4ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Rui Al-ves| e-mail: [email protected]| telefone: +351 220 413 111 • Propina: 3000€

Engenharia Química e Biológica Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 19 de outubro de 2014 • Candidaturas 4ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: 3 + Sobrantes • Vagas 4ª fase: 2 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais In-formações: Alexandra Ferreira Rodrigues Pinto| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 081 675 • Propina: 3000€

Media Digitais Duração: 8 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Can-didaturas 3ª fase: 06 a 19 de outubro de 2014 • Candidaturas 4ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 2 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Vagas 4ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: José Azevedo| e-mail: [email protected]| telefone: • Propina: 2750€

Planeamento do Território Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Can-didaturas 3ª fase: 06 a 19 de outubro de 2014 • Candidaturas 4ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 3 + So-brantes • Vagas 3ª fase: 2 + Sobrantes • Vagas 4ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Ana Natálio Sousa| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 081 903 • Propina: 2750€

Segurança e Saúde Ocupacionais Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 • Candi-daturas 3ª fase: 11 de agosto a 17 de outubro de 2014 • Candidaturas 4ª fase: 20 outubro de 2014 a 16 de janeiro de 2015 • Vagas 2ª fase: 5 • Vagas 3ª fase: 15 • Vagas 4ª fase: 5 • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Célia Ferreira| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 081 929 • Propina: 3000€

Sistemas de Transportes Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 27 de março a 08 de agosto de 2014 (na FEUP) • Candidaturas 3ª fase: 06 a 19 de outubro de 2014 (na FEUP) • Candidaturas 4ª fase: 03 de novembro a 12 de dezembro de 2014 (na FEUP) • Vagas 2ª fase: 2 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: 2 + Sobrantes • Vagas 4ª fase: So-brantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Jorge Pinho de Sousa| e-mail: [email protected]| telefone: • Propina: 3000€

Faculdade de Farmácia (FFUP)Rua de Jorge Viterbo Ferreira, 228 • 4050-313 Porto • Tlf: +351 220 428 537 • Fax: +351 226 093 390 • http://www.ff.up.pt

2º Ciclo – Mestrado

Análises Clínicas Duração: 4 Semestres • Candidaturas 1ª fase: 21 de julho a 12 de agosto de 2014 • Candida-turas 2ª fase: 11 e 12 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços de Gestão Acadé-mica e Expediente| e-mail: [email protected]| telefone: +351 220 428 536 • Propina: 1250€

Controlo de Qualidade Duração: 4 Semestres • Candidaturas 1ª fase: 21 de julho a 12 de agosto de 2014 • Candida-turas 2ª fase: 11 e 12 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 21 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços de Gestão Acadé-mica e Expediente| e-mail: [email protected]| telefone: +351 220 428 536 • Propina: 1250€

Toxicologia Analítica Clínica e Forense Duração: 4 Semestres • Candidaturas 1ª fase: 21 de julho a 12 de agosto de 2014 • Candida-turas 2ª fase: 11 e 12 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços de Gestão Acadé-mica e Expediente| e-mail: [email protected]| telefone: +351 220 428 536 • Propina: 1250€

3º Ciclo – Doutoramento

Ciências Farmacêuticas Duração: 8 Semestres • Candidaturas 1ª fase: 21 de julho a 12 de agosto de 2014 • Candida-turas 2ª fase: 03 a 14 de novembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 30 • Vagas 2ª fase: Sobrantes da 1ª fase • Vagas 3ª fase: Sobrantes da 2ª fase • Horário: Sem informação • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: Serviços de Gestão Acadé-mica e Expediente| e-mail: [email protected]| telefone: +351 220 428 536 • Propina: 2750€

Faculdade de Letras (FLUP)Via Panorâmica, s/n • 4150-564 Porto • Tlf: +351 226 077 100 • Fax: + 351 226 091 610 • http://www.letras.up.pt

2º Ciclo – Mestrado

Arqueologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Teresa Soeiro| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Ciências da Comunicação Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 60 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Alexandra Melo| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Ensino de Filosofia no Ensino Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas

3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Paula Pereira| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Ensino de História e de Geografia no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 30 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Dire-tora do CE: Elsa Pacheco| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 100 / 918 167 230 • Propina: 1250€

Ensino de Inglês e de Alemão/Francês/Espanhol no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 63 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: Rogelio Ponce de León Romeo| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 183 • Propina: 1250€

Ensino de Português e de Línguas Clás-sicas no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 37 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Isabel Margarida Duarte| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Ensino do Português no 3.º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário e de Língua Estrangeira nos Ensinos Básico e Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 74 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: Rogelio Ponce de León Romeo| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Estudos Africanos Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: José Maciel Morais Santos| e-mail: [email protected]@yahoo.com| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Estudos Alemães Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: John Thomas Greenfield| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 184 • Propina: 1250€

Estudos Anglo-Americanos Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 25 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação •

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Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: Guaçter Cunha| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 183 • Propina: 1250€

Estudos de Teatro Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: Gonçalo Vilas-Boas| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Estudos Literários, Culturais e Interartes Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 35 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Di-retora do CE: Zulmira Santos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Estudos Medievais Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Paula Pinto Costa| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Filosofia Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 30 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Eugénia Vilela| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 187 • Propina: 1250€

História Contemporânea Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Dire-tora do CE: Conceição Meireles Pereira| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 157 • Propina: 1250€ História da Arte Portuguesa Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Dire-tora do CE: Lúcia Rosas| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 172 +351 226 077 100 • Propina: 1250€

História e Património Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 25 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Inês Amorim| e-mail: [email protected]@letras.up.pt| telefone: Não indi-cado • Propina: 1250€

História, Relações Internacionais e Cooperação Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 25 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª

fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: Jorge Ribeiro| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Linguística Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: 5 • Vagas 3ª fase: So-brantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Ana Maria Brito| e-mail: [email protected]| tele-fone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Museologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 25 • Vagas 2ª fase: 5 • Vagas 3ª fase: So-brantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Paula Menino Homem| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Português Língua Segunda / Língua Estrangeira Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Isabel Margarida Duarte| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Riscos, Cidades e Ordenamento do Território Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Dire-tora do CE: Ana Monteiro| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 189 • Propina: 1250€

Sistemas de Informação Geográfica e Ordenamento do Território Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 30 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Teresa Sá Marques| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 189 • Propina: 1250€

Sociologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 35 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: Carlos Manuel Gonçalves| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Tradução e Serviços Linguísticos Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: 10 • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Crédi-tos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Belinda Maia| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 1250€

Turismo Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª

fase: 35 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: Luís Martins| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 189 • Propina: 1250€

3º Ciclo – Doutoramento

Arqueologia Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 8 • Vagas 2ª fase: 4 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Direto-ra do CE: Maria Jesus Sanches / Departamento de 3.º ciclo (Doutoramento) Ciências e Técnicas do Património| e-mail: [email protected] / [email protected]| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 2750€

Estudos Literários, Culturais e Interar-tísticos Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 30 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: Carlos Azevedo| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 2750€

Filosofia Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: José Meirinhos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 187 • Propina: 2750€

História Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: Luís Miguel Duarte| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 2750€

História da Arte Portuguesa Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 12 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Dire-tora do CE: Lúcia Rosas| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 172 / +351 226 077 100 • Propina: 2750€

Museologia Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 10 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Alice Semedo| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 2750€

Sociologia Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: 10 • Vagas 3ª fase: 5 • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Diretor do CE: João Teixei-ra Lopes| e-mail: [email protected]| telefone: +351 914 157 197 • Propina: 2750€

Ciências da Linguagem Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 07 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 06 a 12 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Diretora do CE: Ana Maria Brito| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 077 100 • Propina: 2750€

Faculdade de Medicina (FMUP)Rua Prof. Hernâni Monteiro, s/n • 4200-319 Porto • Tlf: +351 225 513 600 • Fax: + 351 225 513 601 • http://www.med.up.pt

2º Ciclo – Mestrado

Cuidados Paliativos Duração: 4 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 22 a 25 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 10 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: [email protected] | telefone: +351 225 513 676 • Propina: 1500€

Educação para a Saúde Duração: 4 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 22 a 25 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: [email protected]| telefone: +351 225 513 676 • Propina: 1250€

Epidemiologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 22 a 25 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 3 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Caso não sejam preenchidas todas as vagas na 1ª e 2ª Fase e já tenha sido alcançado o número mínimo de 8 estudantes inscritos no conjunto da 1ª e 2ª fase de candidaturas. • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: [email protected] | tele-fone: +351 225 513 676 • Propina: 1250€

Informática Médica Duração: 4 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 22 a 25 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 6 • Vagas 3ª fase: 2 + Sobrantes • Créditos: 120 ECTS • Horário: Sem informação • Mais Infor-mações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: [email protected] | telefone: +351 225 513 676 Secretariado do 2ºC em Informática Médica| e--mail: [email protected] • Propina: 1250€

Medicina e Oncologia Molecular Duração: 3 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 17 de julho a 07 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 3 • Horário: Sem informação • Créditos: 90 ECTS • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: [email protected] | telefone: +351 225 513 676 • Propina: 1250€

Saúde Pública Duração: 4 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 22 a 25 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 4 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investi-gação e à Pós-Graduação| e-mail: [email protected] | telefone: +351 225 513 676 • Propina: 1250€

Sociologia e Saúde Duração: 4 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 22 a 25 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 4 + Vagas Sobrantes da 1ª Fase • Vagas 3ª fase: Caso não sejam preenchidas todas as vagas na

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1ª e 2ª Fase e já tenha sido alcançado o número mínimo de estudantes para o funcionamento do ciclo de estudos. • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: [email protected] | tele-fone: +351 225 513 676 • Propina: 1250€

3º Ciclo – Doutoramento

Biomedicina Duração: 8 Semestres • Candidaturas: 19 de maio a 05 de setembro de 2014 • Vagas: 8 • Horário: Sem informação • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: [email protected] | telefone: +351 225 513 676 • Propina: 2750€

Investigação Clínica e em Serviços de Saúde Duração: 6 Semestres • Candidaturas 1ª fase: 19 de maio a 05 de setembro de 2014 • Vagas: 14 • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: [email protected] | telefone: +351 225 513 676Secretariado do 3ºC em Investigação Clínica e em Serviços de Saúde| e-mail: [email protected] • Propina: 2750€

Medicina Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 19 de maio a 05 de setembro de 2014 • Vagas: 18 • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: [email protected] | telefone: +351 225 513 676 • Propina: 2750€

Medicina e Oncologia Molecular Duração: 7 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 22 a 25 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 4 • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 210 ECTS • Mais Infor-mações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: [email protected] | telefone: +351 225 513 676 • Propina: 2750€

Neurociências - Ramo de Neurociências Experimentais Duração: 8 Semestres • Candidaturas: 19 de maio a 05 de setembro de 2014 • Vagas: 13 • Horário: Sem informação • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: [email protected] | telefone: +351 225 513 676 • Propina: 2750€

Saúde Pública Duração: 6 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 22 a 25 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 3 • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Infor-mações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e-mail: [email protected] | telefone: +351 225 513 676 • Propina: 2750€

Farmacologia e Toxicologia Experimen-tais e Clínicas Duração: 8 Semestres • Candidaturas: 08 de setembro a 28 de novembro de 2014 • Vagas: 12 • Horário: Sem informação • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: Departamento de Apoio à Investigação e à Pós-Graduação| e--mail: [email protected] | telefone: +351 225 513 676 • Propina: 2750€

Faculdade de Medicina Dentária (FMDUP)Rua Dr. Manuel Pereira da Silva, • 4200-393 Porto • Telf: +351 220 901 100 • Fax: +351 220 901 101 • http://www.fmd.up.pt

2º Ciclo – Mestrado

Reabilitação Oral Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014Exame escrito a 09 de setembroEntrevista a 16 de setembro • Vagas 2ª fase: 2 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Crédi-tos: 120 ECTS • Mais Informações: Carla Pinto| e-mail: [email protected]| telefone: +351 220 901 109 • Propina: 2500€

Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação (FPCEUP)Rua Alfredo Allen, • 4200-135 Porto • Telf: +351 226 079 700 • Fax: +351 226 079 725 • http://www.fpce.up.pt

2º Ciclo – Mestrado

Ciências da Educação Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 14 a 23 de julho de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 4 de setembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 20 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e--mail: [email protected]| telefone: +351 226 079 700 • Propina: 1250€

Educação e Formação de Adultos Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 14 a 23 de julho de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 15 a 19 de setembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 3 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académi-cos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 079 700 • Propina: 1250€

Ensino de Artes Visuais no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 28 de julho a 29 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 7 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 079 700 • Pro-pina: 999€

Temas de Psicologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 18 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 6 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Cré-ditos: 120 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 079 700 • Propina: 1250€

3º Ciclo - Doutoramento

Ciências da Educação Duração: 6 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 12 a 29 de agosto de 2014 • Vagas 2ª fase: 2 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 079 700 • Propina: 2750€ Psicologia Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 25 de agosto a 03 de setembro • Va-gas 2ª fase: 10 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Serviços Académicos| e-mail: [email protected]| telefone: +351 226 079 700 • Propina: 2750€

Instituto de Ciências Biomédi-cas Abel Salazar (ICBAS)Rua Jorge Viterbo Ferreira nº 228 • 4050-313 Porto • Tlf: +351 220 428 000 • http://www.icbas.up.pt

2º Ciclo – Mestrado

Aconselhamento Genético Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 05 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 5 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Ho-rário: Laboral • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Zélia Lopes| e-mail: [email protected]| telefone: +351 220 428 021 • Propina: 1250€

Ciências do Mar - Recursos Marinhos Duração: 4 Semestres • Candidaturas 3ª fase: 01 a 05 de setembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: So-brantes • Horário: De segunda a sexta-feira e ocasionalmente sábados. Manhãs e/ou tardes, conforme o período de lecionação, até 20-25 horas/semana. Dentro do possível, ajustado às necessidades dos mestrandos e em particular às restrições dos estudantes--trabalhadores. • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Zélia Lopes| e-mail: [email protected]| telefone: +351 220 428 021 • Propina: 1250€

Medicina Legal Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 1 a 5 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 30 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Às sextas feiras, das 14h00 às 20h00 e sábados das 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 horas • Créditos: 120 ECTS • Mais Informa-ções: Zélia Lopes| e-mail: [email protected]| telefone: +351 220 428 021 • Propina: 1250€

Oncologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 1 a 5 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Zélia Lopes| e-mail: [email protected]| telefone: +351 220 428 021 • Propina: 1750€

Toxicologia e Contaminação Ambien-tais Duração: 4 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 1 a 5 de setembro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 120 ECTS • Mais Informações: Zélia Lopes| e-mail: [email protected]| telefone: +351 220 428 021 • Propina: 999€

3º Ciclo – Doutoramento

Biologia Molecular e Celular Duração: 8 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 01 a 17 de outubro de 2014 • Vagas 1ª fase: 15 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: Helena Martins| e-mail: [email protected]| telefone: +351 220 428 006 • Propina: 2750€

Ciência Animal Duração: 8 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 15 de setembro a 3 de outubro de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: Plano provisório do projeto de doutoramento ou sobre aspetos relativos à orientação - Prof. Doutor António Mira da Fonseca, Diretor do CursoProcesso de candidatura - Ana Paula Pereira, Secretariado de Pós-Graduação/Doutora-mentos do Serviço de Pós-Graduaç| e-mail: [email protected] / [email protected]| telefone: +351 220 428 007 / +351 220 428 000 ext: 5007 • Propina: 2750€

Ciências Biomédicas Duração: 8 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 14 de julho a 12 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 3 a 10 de novembro de 2014 • Vagas 2ª fase: 5 + Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação

• Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: Plano provisório do projeto de doutoramento ou sobre aspetos relativos à orientação - Prof. Doutor Eduardo Rocha, Diretor do CursoProcesso de candidatura - Ana Paula Pereira, Secretariado de Pós-Graduação/Doutoramen-tos do Serviço de Pós-Graduação| e-mail: [email protected] / [email protected]| telefone: +351 220 428 007 / +351 220 428 000 ext: 5007 • Propina: 2750€

Ciências de Enfermagem Duração: 8 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 15 de setembro a 3 de outubro de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: Plano provisório do projeto de doutoramento ou sobre aspetos relativos à orientação - Prof. Doutora Corália Vicente, Diretora do CursoProcesso de candidatura - Ana Paula Pereira, Secretariado de Pós-Graduação/Doutoramen-tos do Serviço de Pós-Graduação| e-mail: [email protected] / [email protected]| telefone: +351 220 428 007 / +351 220 428 000 ext: 5007 • Propina: 2750€

Ciências do Mar e do Ambiente Duração: 8 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 1 de agosto a 15 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 14 de outubro a 14 de novembro • Vagas 1ª fase: 10 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: Helena Martins| e-mail: [email protected]| telefone: +351 220 428 006 • Propina: 2750€

Ciências Médicas Duração: 8 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 15 de setembro a 3 de outubro de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: Plano provisório do projeto de doutoramento ou sobre aspetos relativos à orientação - Prof. Doutor Artur Águas, Diretor do CursoProcesso de candidatura - Ana Paula Pereira, Secretariado de Pós-Graduação/Doutoramen-tos do Serviço de Pós-Graduação| e-mail: [email protected] / [email protected]| telefone: +351 220 428 007 / +351 220 428 000 ext: 5007 • Propina: Sem informação

Ciências Veterinárias Duração: 8 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 15 de setembro a 3 de outubro de 2014 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 240 ECTS • Mais Informações: Plano provisório do projeto de doutoramento - Prof.ª Doutora Maria de Fáti-ma Gärtner, Diretora do CursoProcesso de candidatura - Ana Paula Pereira, Secretariado de Pós-Graduação/Doutora-mentos do Conselho Científico| e-mail: [email protected] / [email protected]| telefone: +351 220 428 007 / +351 220 428 000 ext: 5007 • Propina: 2750€

Contaminação e Toxicologia Ambientais Duração: 6 Semestres • Candidaturas 2ª fase: 1 de agosto a 15 de setembro de 2014 • Candidaturas 3ª fase: 14 de outubro a 14 de novembro • Vagas 1ª fase: 20 • Vagas 2ª fase: Sobrantes • Vagas 3ª fase: Sobrantes • Horário: Sem informação • Créditos: 180 ECTS • Mais Informações: Helena Martins| e-mail: [email protected]| telefone: +351 220 428 006 • Propina: 2750€

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Fez parte do elenco de vereadores do último executivo de Rui Rio e, em 2013, integrou a lista de candidatos liderada por Rui Moreira. Porque é que aceitou o convite do atual presidente da autarquia? Aceitei o convite do Dr. Rui Moreira porque o de-safio foi dar continuidade àquilo que tinha vindo a ser o trabalho desenvolvido pelo município do Porto, nomeadamente nas áreas da educação e da ciência. Atendendo àquilo que eram as áreas que eu tutelava, [podia] ajudar a essa continuidade. A educação é uma área que me é particularmente afim, pelo que foi com todo o gosto que aceitei esse desafio.

Vê o atual executivo camarário como uma continui-dade da gestão autárquica de Rui Rio?Há uma continuidade, e é normal que exista. Normal no sentido em que ela foi anunciada. Agora, é evidente que há diferenças. São pessoas diferentes. Temos vereadores diferentes, portan-to é normal que cada um queira dar o seu cunho pessoal e queira apostar mais em determinado tipo de iniciativas em detrimento de outras. Mas a linha de fundo é a mesma, porque foi essa a bandeira da eleição. Uma continuidade em mui-tas das questões que eram fundamentais, no-meadamente as de natureza financeira, como o equilíbrio orçamental.

Portanto, a gestão financeira também pesou na sua decisão de integrar as listas de Rui Moreira… Uma das muitas razões que me faz ter orgulho de ter pertencido ao executivo anterior é, exatamen-te, o equilíbrio orçamental do município, que foi sempre uma preocupação do Dr. Rui Rio. Havia a preocupação permanente de que não houvesse lugar a uma execução de despesa sem uma recei-ta capaz de a cobrir. Este princípio é fundamen-tal, sobretudo quando estamos a falar de gestão de dinheiros públicos. Portanto, foi mais um in-centivo para continuar num executivo, neste caso do Dr. Rui Moreira, que defende o princípio das “contas à moda do Porto”.

Guilhermina Rego garante que há uma “linha de fundo” comum entre o executivo de Rui Rio, da qual foi vereadora entre 2009 e 2013, e o de Rui Moreira, de quem é vice-presidente e vereadora com

os pelouros da Educação, Organização e Planeamento. Esta “continuidade” que diz existir entre as duas gestões autárquicas decorre da prioridade dada ao equilíbrio financeiro, fator que, em boa me-

dida, a levou a aceitar o convite para integrar a equipa do atual presidente do município. A antiga estudante da FEP (licenciatura em Gestão de Empresas, mestrado em Finanças e doutoramento

em Ciências Empresariais) é, aliás, responsável pela área financeira da autarquia e, nesta qualida-de, garante que irá manter um rígido controlo orçamental mas recusa a ideia de redução do investi-mento camarário. Rejeita igualmente que tenha havido uma menorização da cultura enquanto es-

teve à frente da pasta, embora admita que, agora, a Câmara tem uma “abordagem diferente” das políticas culturais. Professora da FMUP e especialista em gestão da saúde, a vice-presidente da

CM Porto defende uma reforma profunda do SNS, o que pode passar pela supressão de serviços hoje prestados aos utentes. Ainda na medicina, Guilhermina Rego desenvolve atividades académicas e

cívicas na área da bioética, sendo favorável a um referendo nacional sobre a eutanásia.

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Que balanço faz do seu mandato enquanto verea-dora com o pelouro do Conhecimento e da Coesão Social?Julgo que houve bastantes programas positivos desenvolvidos no âmbito do conhecimento e da coesão social. Houve uma aposta bastante subs-tancial em atividades transversais no domínio da educação, da cultura e da ação social. Procurámos sempre promover uma lógica de conhecimento, de cultura inclusiva… Ou seja, levar, por um lado, a cultura às escolas e, por outro, levar as escolas às instituições culturais. E mais do que isso, en-volver instituições onde temos crianças institu-cionalizadas e idosos. Aquilo que eu vejo como tendo sido o ponto mais positivo, até em função do feedback interno e externo relativamente à atuação do pelouro, foi exatamente esta aposta na transversalidade. O cruzar destas áreas foi muito importante.

U.Porto é “parceiro fundamental”

No âmbito deste projeto, as instituições de ensino su-perior da cidade, em particular a U.Porto, vão ter um papel mais ativo e interveniente? É extremamente importante haver uma aproxi-mação entre aquilo que é a autarquia e a Uni-versidade [do Porto] e as instituições do ensino superior. Não quero dizer que esta aproximação não existisse antes, a prova disso é a quantida-de de parcerias e protocolos que existem entre o município do Porto e os estabelecimentos de en-sino superior (públicos e privados), laboratórios e centros de excelência. Mas penso que ainda há lugar a uma maior proximidade e envolvimento na definição de muitas das políticas ao nível da educação. Refiro-me, concretamente, às políticas municipais direcionadas para a juventude. No Plano Municipal da Juventude, em que estamos a trabalhar na versão 3.0, é extremamente im-portante ouvir os jovens mas também a Univer-sidade, porque também nos pode ajudar. É um parceiro fundamental.

Um dos projetos mais marcantes do seu pelouro é o “Porto Cidade de Ciência”. Considera que esta mar-ca, “Porto Cidade de Ciência”, está de facto consoli-dada e é hoje um elemento de identificação e promo-ção da cidade?Sem dúvida que sim. Aquando da sua criação, o objetivo foi exatamente esse: criar uma marca identitária daquilo que era o Porto e o reconhe-cimento de que, de facto, o Porto era uma cida-de de ciência. Dizia-se que era “Porto Cidade da Ciência” e, na altura, a Profa. Maria de Sousa fez questão de dizer que era “Porto Cidade de Ciência”. Corrigiu e bem! Olhando para aquilo que é a nossa Universidade, os nossos centros de investigação, os nos-sos laboratórios, temos tudo para considerar o Porto como sendo uma cidade de ciência, na qual há lugar à promoção da cultura científica.

Há a intenção de prosseguir com o projeto? Sem dúvida.

E nos mesmos moldes?Mantém-se exatamente. O “Porto Cidade de Ciência” está associado ao pelouro da Educação e o objetivo é continuar a promover junto dos jo-vens um conjunto de atividades que estimulem o gosto pela investigação. Muitas vezes é isso que falta: criar algum gosto pela investigação. Uma das nossas atividades, o projeto “laborató-rio Aberto”, em parceria com o IPATIMUP, tem como objetivo levar jovens, desde os muito pe-queninos aos do 12.0 ano, a visitarem o laborató-rio que é gerido pelo instituto e a desenvolverem experiências com os investigadores. Fico particu-larmente satisfeita, e julgo que a cidade também deve ficar, por o “laboratório Aberto” receber jovens não só da cidade do Porto mas de todo o concelho e do país.

No Plano Municipal de Educação defendeu a ideia de “cidade educadora”. Em que é que consiste uma “cidade educadora”? O Porto já o é?Aprovámos um Plano Municipal de Educação em que, numa primeira etapa, se procurou traduzir a oferta de projetos e atividades do município e das instituições parceiras. Contudo, pareceu-nos que, para considerar o Porto como uma verda-deira cidade educadora, era fundamental alargar esse plano municipal àquilo que é o projeto edu-cativo de cidade. Estamos já numa fase bastante avançada e espero, nos próximos tempos, anun-ciar esse projeto, que parte exatamente de um envolvimento dos diferentes parceiros da comu-nidade educativa. Nós só podemos falar de uma verdadeira cidade educadora se tivermos todos os agentes da comunidade envolvidos, quer os que integram, quer os que não integram o Conselho Municipal de Educação. O conceito de cidade educadora é dinâmico, não é estático. Estará sem-pre em evolução. Só que essa evolução só existe se acompanharmos esses mesmos agentes.

“Procurámos sempre promover uma lógica de conhecimento, de cultura inclusiva… Ou seja, levar, por um lado, a cultura às escolas e, por outro, levar as escolas às instituições culturais.”

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Enquanto vereadora com o pelouro da Educação que projetos e ações tem em mente para esta área?Um projeto que já está em curso e que revela cla-ramente o Porto como uma cidade educadora é o “Porto de Futuro”, porque nasce da conscien-cialização de que há a necessidade de aproximar a sociedade civil às escolas. Foram identificadas grandes empresas do tecido empresarial da zona Norte e essas empresas tornaram-se parceiras dos agrupamentos das escolas, estando a traba-lhar com elas num vasto conjunto de projetos, desde logo no combate ao absentismo ou na pro-moção do voluntariado. Estamos a falar de CEO de grandes empresas, como a Unicer, a RAR ou a Sonae, que se disponibilizam para dar aulas nas escolas sobre determinados temas. Essas empresas disponibilizam ainda uma semana para receber grupos de jovens e permitem que estes conheçam todas as etapas da sua ativida-de. A própria Universidade é parceira do “Porto de Futuro”, num projeto que tem que ver com o voluntariado estudantil. Estudantes da U.Porto disponibilizam-se, como voluntários, para serem tutores de jovens dos 1.0 e 2.0 ciclo de ensino, acompanhando-os e evitando que estes desani-mem e acabem por abandonar a escola.

Isto significa que o esforço do município é hoje maior?Os recursos são cada vez mais escassos e, por-tanto, o município vai tendo um esforço maior. Mas, ao mesmo tempo, tem respostas a dar, por exemplo, ao nível das refeições escolares, fruto dos rendimentos que os pais têm.

Justifica-se um alargamento das competências edu-cativas dos municípios?Apesar de haver todo um vasto conjunto de pro-jetos, que vão desde o pré-escolar ao ensino su-perior, o ideal seria que o município tivesse com-petências ao nível do 2.0 e 3.0 ciclo. Ideal, porque nos permitiria fazer uma gestão muito mais integrada daquilo que seria o projeto educativo municipal. Em tempos transatos, o município tomou a posição de assumir essas competên-cias, mas teria de haver um envelope financeiro

a acompanhar. E porquê? Se é verdade que existe um forte esforço financeiro do muni-cípio para promover muitos destes projetos que elenquei, há uma parte que tem neces-sariamente de ter o apoio da administração central. Portanto, quando nós falamos de um alargamento para o 2.0 e 3.0 ciclo, se não temos também um reforço [financeiro] da administração central, é muito difícil para

As competências dos municípios em matéria de edu-cação têm vindo a aumentar. Considera, por um lado, que as competências transferidas para as au-tarquias já são suficientes e, por outro, que as autar-quias têm recursos, nomeadamente financeiros, para desempenharem cabalmente essas competências?Ao longo destes últimos anos tem havido, clara-mente, uma transferência de competências da administração central para os municípios. Se isto é verdade, também é igualmente verdade que os municípios, falo concretamente do Por-to, têm transcendido em muito as competências legalmente exigidas [em matéria de educação]. Ou seja, para aquilo que é suposto acompanhar, nomeadamente ao nível do ensino pré-escolar e do 1.0 ciclo no que se prende com o edificado es-colar, o município do Porto tem ido um pouco mais além. É também responsável por um vasto conjunto de projetos educativos, desde o acom-panhamento das crianças ao apoio à família. Há hoje a necessidade, fruto do contexto que se vive, de acompanhar as crianças do pré-escolar em ho-rários em que os pais não estão disponíveis para o fazer e proporcionar-lhes o acesso a outras ati-vidades.

nós.

Política orçamental é para continuar

Entre as áreas que tutela, encontram-se as finanças da autarquia. Na gestão financeira do município haverá grandes mudanças em relação ao anterior executivo? O Dr. Rui Moreira tem claramente posto a tónica no controlo orçamental, e isto ficou bem visível aquando da elaboração do orçamento de 2014. Houve essa preocupação em termos daquilo que é a execução da despesa, atendendo ao que é a receita esperada.

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“Um projeto que já está em curso e que revela cla-ramente o Porto como uma cidade educadora é o ‘Porto de Futuro’, porque nasce da consciencializa-ção de que há a necessidade de aproximar a so-ciedade civil às escolas. “

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Então é de esperar a continuação da redução do in-vestimento municipal?Não diria que há uma redução do investimento. O que acontece – e é um problema não apenas do município do Porto mas nacional – é que, cada vez mais, os recursos dos municípios são escassos. E isto tem, de alguma forma, conduzi-do a que seja exigido aos municípios um esforço adicional em termos de investimento, face àquilo que têm sido os cortes ao nível das transferências do Estado. Mas, quando olho para o investimento global [do município do Porto] na última década e vejo valores superiores a 600 milhões de euros, vejo uma aposta forte na habitação social e na reabilitação dos bairros sociais da ordem dos 173 milhões de euros, vejo uma aposta nas escolas da ordem dos 36 milhões de euros… Ou seja, hou-ve uma aposta clara em proporcionar às pessoas melhores condições. Há investimentos que têm de continuar a ser realizados. Mas, se é verdade que há despesa que tem de ser realizada, há outro conjunto de despesa que está para além e que, se não houver lugar a execução de receita, terá de se estabelecer prioridades.

E quais são essas prioridades?As prioridades do atual executivo são a coesão so-cial, a educação, a ação social e a própria cultura. Houve uma aposta deste executivo em termos de redirecionar o investimento.

Rejeita a ideia de uma menorização da cultura pelo anterior executivo?Quando o Dr. Rui Rio assumiu a presidência do município, havia um conjunto de prioridades que tinham de ser estabelecidas. E essas priori-dades ao nível do investimento, entendeu o exe-cutivo em 2001/2002, eram os bairros sociais e as escolas. E houve necessariamente um descu-rar da área da cultura. A opção na altura foi, de alguma forma, dirigir o investimento para áreas básicas. Reconheço que houve nestes últimos quatro anos – e esse reconhecimento foi público, não só pelo Dr. Rui Rio mas até por partidos da própria oposição – uma maior aposta em progra-mas municipais de divulgação da cultura e de es-paços culturais, mas numa lógica integrada. Dar a conhecer os espaços culturais mas integrando--os sempre na cultura da cidade, porque entende-mos a cultura enquanto conhecimento, enquan-to história, enquanto tradição. Foi neste sentido que se apostou. Achei sempre que era um pouco injusto quando se criticava determinadas maté-rias na área da cultura, nomeadamente para o número de colaboradores aqui da Câmara que dedicam horas e horas dos seus dias a trabalhar nestes projetos. E acima de tudo porque, quando visitamos os museus ou as bibliotecas [munici-pais], o facto de termos aqueles livros ou aquelas peças [implicou] um investimento muito elevado ao nível da conservação e do restauro. Esse inves-timento é feito na cultura, para manter o nosso património com a dignidade que lhe é merecida. Digo que há alguma injustiça porque, por vezes, há uma cultura dentro de portas que não se vê. Há um conjunto de trabalhos que são feitos e que promovem a cultura e a tornam visível, mas que muitas vezes são esquecidos.

A cultura, pelouro de que foi responsável, ganhou com este executivo um novo protagonismo. Como é que vê esta nova orientação das políticas culturais do município?Há uma abordagem diferente da cultura. O exe-cutivo anterior tinha o objetivo de sedimentar um conjunto de projetos de promoção de uma cultura inclusiva. Ou seja, promover e dar a co-nhecer os espaços municipais, como os museus da cidade. Implementámos projetos com as fa-mílias, com os idosos, com as escolas, nessa tal lógica de transversalidade de que falava há pouco. O objetivo foi uma aposta clara num conjunto de projetos estruturantes. E fico particularmente sa-tisfeita, apesar de hoje não ter o pelouro da Cul-tura, por esses projetos continuarem com o mes-mo nome ou com nome diferente. A política da “cultura fora de portas”, como eu lhe chamava, agora chama-se “cultura fora do sítio”, mas tem exatamente a mesma linha orientadora. É levar a cultura junto da sociedade e dos cidadãos. Eu diria que há aqui linhas que se cruzam.

Referendo sobre a eutanásia

É membro fundador e dirigente da Associação Por-tuguesa de Bioética e coautora do livro “Eutanásia e Outras Questões Éticas no Fim da Vida”, no qual é defendida a realização de um referendo sobre a mor-te medicamente assistida. Continua a considerar pertinente esse referendo? O tema da eutanásia é extremamente delicado, mas houve claramente uma evolução do apro-fundamento do estudo desta matéria. Não ne-cessariamente centrado na eutanásia, mas indo para aquilo que é o testamento vital. Basicamen-

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“As prioridades do atual executivo são a coesão so-cial, a educação, a ação social e a própria cultura. Houve uma apos-ta deste executivo em termos de redirecionar o in-vestimento.”

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te, quando se toca em temas como a eutanásia ou o testamento vital, o que está em causa é o realçar daquilo que é o princípio da autonomia. [A questão é:] até que ponto este princípio deve predominar relativamente a outros princípios também inerentes à bioética ou, eventualmente, se devem ser princípios de outra natureza a pre-valecer. Considero que sempre que estamos a fa-lar de temas como a eutanásia, o aborto e outros em que se está a legislar algo de muito complexo, pessoal, que tem de ser respeitado, o referendo é a melhor forma de procurar identificar uma orientação.

É reconhecida também como uma especialista em gestão da saúde. Considerando a evolução demo-gráfica, o custo das tecnologias médicas e a menor disponibilidade financeira do Estado, o Serviço Na-cional de Saúde (SNS) é sustentável nos moldes em que atualmente funciona? Tem de haver, necessariamente, uma reforma de fundo do SNS. Não são suficientes as reformas que têm vindo a ser feitas. Temos assistido ao crescimento da despesa com a saúde, que, em meu entender, não se vai reduzir. Isto porque existem vários fatores que vão continuar a pro-mover o incremento dessa despesa, como o en-velhecimento da população, o aparecimento de novas doenças, as expectativas dos cidadãos em relação ao direito à saúde… Assistimos, portan-to, a uma despesa que aumenta e a necessidades em saúde que crescem, porque o envelhecimen-to da população, fruto da evolução da tecnolo-gia, permite-nos falar da quarta idade. Há uma incapacidade, do ponto de vista dos recursos do Estado, para fazer face a esta despesa em saúde. Portanto, apesar da grande reforma a que assisti-mos em 2002 – em termos, por exemplo, da em-presarialização da gestão hospitalar –, há ainda muito espaço para crescer…

Num país onde a Igreja Católica ainda é muito influente, acha possível que a sociedade aceite uma flexibilização do princípio da sacralidade da vida humana?É um tema tão pessoal que, muitas vezes, está para além daquilo que possamos imaginar como valores religiosos, morais ou éticos. Conheço pes-soas que são católicas e, no entanto, não as vejo com uma posição contrária à eutanásia. E vejo também situações contrárias: pessoas que não têm propriamente uma ligação à prática católica e que são contra [a eutanásia]. O grande objetivo do livro foi pensar e fazer-nos pensar aquilo que é, muitas vezes, o porquê do pedido da eutaná-sia, nomeadamente quando estamos a assistir pessoas numa fase terminal. Fazer-nos pensar se, eventualmente, as pessoas nos estão a pedir a eutanásia porque não têm uma rede de cuida-dos continuados capaz de lhes dar uma resposta. Digo isto porque, na altura, foram feitos estudos sobre esta matéria, nomeadamente inquéritos junto de idosos em lares e pessoas em fase termi-nal para testar a sensibilidade para o tema da eu-tanásia. E essas pessoas eram muito sensíveis ao tema da eutanásia precisamente porque se sen-tiam sós ou, para aqueles que estavam em fase terminal, a questão era os cuidados continuados. Se calhar, o pedido de eutanásia aumenta por não haver uma retaguarda.

Portanto, é necessário trabalhar nos cuidados médi-cos a montante...Sim. Aliás, o nosso objetivo ao levantar a reflexão da eutanásia foi alertar para a necessidade de um reforço da rede cuidados continuados e da rede de cuidados paliativos, que é extremamente im-portante.

Em sua opinião, essa reforma deve evoluir em que sentido?Passa por dois caminhos: por rever o modelo de gestão dos hospitais e unidades prestadoras de cuidados de saúde e por estabelecer prioridades, ou seja, selecionar um conjunto de tratamentos dentro do pacote básico de saúde. Se é verdade que temos hospitais de referência ao nível da gestão, também temos outros em que essa mes-ma gestão não é adequada. Temos de ver caso a caso e perceber se há necessidade de reformular os modelos de gestão. Não podemos também descurar a questão da priorização explícita. É um caminho complicado, e não estou a dizer que o defenda, mas não sei até que ponto não vamos chegar aí. Dentro do pacote básico de saúde não cabe tudo, havendo lugar a uma seleção. Alguns tratamentos vão ficar à responsabilidade de cada um. Portanto, quem quer aceder àquele tipo de tratamentos paga do seu bolso. Esta priorização explícita já se observa em algumas matérias, mas temo que haja [no futuro] um assumir, por parte das entidades governamentais, de que há tratamentos que têm de sair do pacote básico de saúde.

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“Considero que sempre que estamos a falar de temas como a eutanásia, o aborto e outros em que se está a legislar algo de muito complexo, pessoal, que tem de ser respeitado, o referendo é a melhor forma de procurar identificar uma orientação.”

“Tem de haver, necessariamente, uma reforma de fundo do SNS. Não são suficien-tes as reformas que têm vindo a ser feitas.”

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Há 25 anos, um conjunto de patologis-tas criou um instituto de investigação “com as qualidades de uma universida-

de, mas sem os defeitos” [sorrisos]. “Havia uma geração espantosa, de generosidade”, lembra o diretor do IPATIMUP – Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da U.Porto, Sobrinho Si-mões. “Hoje há um sistema partidocrático com pouca transparência e promiscuidade entre os partidos e o capital financeiro. Os ministros do Ensino Superior e da Investigação (PS e PSD) portaram-se bem até esta última desgraça. Tive-mos presidentes da FCT [Fundação para a Ciên-cia e a Tecnologia] fora de série, mas o atual é fraquinho, incompetente e displicente”. Não quiseram apenas trabalhar na drosófila (mosca do vinagre, bom modelo para estudar alguns ti-pos de cancro) e nos ratinhos. Também queriam fazer investigação de translação (interação entre indústria, investigação e cuidados de saúde) e serviços à comunidade. O que, de resto, funcio-nou de almofada para suportar os recentes cortes (45%) no financiamento do Estado. “Tenho um orgulho bestial em ser ocidental. Em pertencer a um país onde há hospitais pagos pelo Estado para fazem coisas que o contribuinte não pode pagar. E é indecente que o Governo queira convencer

os cidadãos de que pode haver investigação com sucesso sem um forte investimento público”. Aí seríamos “uma empresa que existe para ganhar dinheiro. Um laboratório de análises”. O IPATIMUP está numa fase de evolução, o que “também tem a sua piada porque, apesar de tudo, isto é como a lisboa do Camões, ‘de muitas e des-vairadas gentes’”. Há “gente miúda” que “acha graça” a este tipo de investigação e que “se apren-der a fazer biomarcadores pode fazer um spin-off, uma empresa”. Todos têm lugar no futuro I3S. Em junho de 2015 “já lá estaremos”, garante. I3S, ou I4S, como alguns já lhe chamam (porque ao IPATIMUP, IBMC – Instituto de Biologia Mole-cular e Celular  e INEB – Instituto de Engenharia Biomédica já se juntou a Faculdade de Medicina da U.Porto e agora, também, a de Farmácia e o ICBAS – Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar). “O IPATIMUP só se aguenta como ins-tituto de investigação se o I3S for um sucesso. Se for uma desgraça sobrevive na dimensão de in-vestigação contratada e de prestação de serviços. Deixa de ter graça!”. Há três linhas de investigação que se querem bem entrelaçadas, a muscular a espinha dorsal do I3S: linha do cancro; uma linha “fortíssima” de neurociências, desde as degenerativas até às doenças infecciosas, e, por fim, outra que se vai chamar – HOST – a infeção, o hospedeiro e a regeneração. Mas o I3S “não vai ser um con-domínio!”, avisa Sobrinho Simões. “Se cada um ficar no seu cantinho é uma barraca! É mortal! O meu medo é sempre o minifúndio nacional”. E o que se espera, afinal, do I3S? “Uma certa di-mensão e muito boa ciência!” Na zona da Asprela passam a conjugar-se 18 mil m2 de investigação e de ciências da vida e da saúde. “Será o polo mais forte da Península Ibérica. Custou 21 milhões de euros (15% da U.Porto, com quem tem um con-sórcio), dará emprego a 600 investigadores, vai desenvolver investigação, massa crítica e será um incentivo para criar outras instituições de grande dimensão”. O financiamento e as ligações inter-nacionais são prioridades. Caso da China, com o Beijing Genomic Institut, que, sozinho, “tem mais capacidade de fazer estudos genéticos do que toda a Europa junta”. Outra “grande aposta” que, nos casos do “colo do útero, mama e prósta-ta está a dar taxas de cura superiores a 60%”, é a prevenção e o diagnóstico precoce.

“COM AS QUALIDADESDE UMA UNIVERSIDADE MAS SEM OS DEFEITOS”

25 ANOS DO IPATIMUP

Onde, hoje, se procura o rasto da proteína que desapareceu, ou da célula que disparou, já se andou à caça de… codornizes. O IPATIMUP foi cons-

truído, há 25 anos, no local onde ficavam os lameiros da Asprela. Em 1989, enquanto o Dalai Lama ganhava o Nobel e caia o muro de Berlim, no Porto nasciam Serralves e IPATIMUP. A aventura começou com um

congresso de Patologia e 300 mil dólares de lucro. Agora, é com três le-tras e um número que se escreve o futuro do IPATIMUP: I3S.

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Faça prevenção e diagnóstico precoce: be HAPPY Não, não se trata da música de Pharrell Willia-ms, que põe pessoas a dançar na rua, mas isto também pode mandar mexer, usar protetor so-lar, olhar para a prateleira dos legumes ou inter-calar um copo de água com a cerveja. Chama-se HAPPY – Health Awareness and Prevention Perso-nalized for You e é uma aplicação que está a ser desenvolvida por Nuno Ribeiro, licenciado em Ensino de Biologia e Geologia pela Faculdade de Ciências da U.Porto (FCUP) e professor de Biolo-gia a fazer doutoramento em multimédia. O pro-jeto parte do princípio de que há comportamen-tos de prevenção que permitem reduzir o risco de ter cancro. Após a introdução de informações e características de cada utilizador e mediante o contexto, a aplicação vai sugerir um determinado comportamento. Nuno Ribeiro dá um exemplo: “Alguém que não tem exercício físico regular e que sai do emprego às 18h00. Se está um belo dia lá fora, a aplicação vai sugerir um passeio à beira--mar. É a mensagem certa, no momento certo, para a pessoa certa”. Como se trata de um pro-duto académico, “em princípio, será gratuito. O protótipo, uma primeira versão funcional, estará pronto no final deste ano letivo. Depois do estudo piloto muito provavelmente estará acessível nas upstores”. Resta ver como evolui do ponto de vista do financiamento. Outra forma de estabelecer uma forte ligação à sociedade é através das escolas. E Sobrinho Si-mões já tem as contas feitas: “Estamos a gastar mais dinheiro com miúdos das escolas, profes-sores e associações de doentes do que alguma vez gastámos”. luís Filipe Santos, investigador na Unidade da Prevenção e Public Awareness do cancro, conhece bem os números: “Há estudos publicados que demonstram que não precisa-mos de mais moléculas novas para tratamentos especialíssimos. Nem equipamento último grito da tecnologia para fazer um diagnóstico. Precisa-mos que a informação chegue às pessoas. 50% das pessoas que morrem, hoje, de cancro é por não terem real acesso à informação. É assusta-dor!”. E a informação não passa porque a popula-ção é tratada como um todo. “As campanhas não são dirigidas a um grupo específico e o impacto dilui-se. Nem é avaliado”. Também não se conhe-ce o real nível de literacia do cancro. “Chegamos

a uma escola e perguntamos: já ouviu falar em mamografia? 90% dos alunos diz que sim. Per-gunta-se ao contrário: qual é o teste mais impor-tante na prevenção do cancro da mama? Só 10% é que sabe. E o historial da família em termos de cancro? Não conseguem responder”.

Educar para prevenirFazer prevenção de acordo com uma perspetiva científica foi o que Ana Barros fez. Estudante de doutoramento da FCUP, a desenvolver a tese no IPATIMUP, quis medir o impacto das campa-nhas e saber como chegar ao público estudantil. Percebeu que o mais eficaz era começar pelos professores, daí ter-se feito uma ação de forma-ção, através da qual se dotou os docentes das fer-ramentas necessárias. “Depois eles foram para as escolas desenhar e implementar os projetos de prevenção com os alunos. Para avaliar o sucesso (ou fracasso) do projeto era necessário saber qual o nível de literacia sobre o cancro antes e após a implementação do mesmo. E Ana Barros saltou para o terreno. Andou pelas escolas de mochila às costas a distribuir questionários. “Foram dois anos letivos, entre os corredores das escolas, com perguntas sobre quatro tipos de cancro: mama (o que mais afeta as mulheres), colo do útero (que se pode associar à educação sexual e a compor-tamentos sexuais de risco), pele e colo-retal (o que mais mata em Portugal)”. A ação envolveu 54 professores (de biologia) e mil seiscentos e quarenta e oito alunos de 42 escolas do norte e centro do país. Os pais também foram chama-dos à escola e, no total, o projeto chegou a cinco mil pessoas. Os primeiros resultados do estudo apontaram para um aumento médio de 5,3% dos níveis de literacia dos alunos.

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Sobrinho Simões , diretor do IPATIMUP – Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da U.Porto.

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História doIPATIMUPem números138doutoramentos

245estágios de médicos e cientistas provenientes de 14 países

1.750artigos publicados em revistas científicas inter-nacionais indexadas

32.938citações de artigos cien-tíficos publicados pelos seus investigadores

120prémios internacionais, em grupo ou individuais

18patentes e protótipos

3empresas spin-off

31.783alunos trabalharam no “Laboratório Aberto”

188.326exames de diagnóstico, incluindo consultas para 33 países dos cinco con-tinentes

A estratégia é: “Formar futuros adultos e usá-los como catalisadores na passagem da informação para as famílias”, diz-nos luís Filipe Santos. E para este público o panfleto não chega. Sentaram--se à mesma mesa equipas multidisciplinares, das artes, da animação 3D, do design, matemáti-cos, sociólogos, biólogos, engenheiros, médicos… Diferentes áreas para uma maior eficácia. Consi-dera que o trabalho de Ana Barros é “o primeiro que permite perceber qual o estado de literacia sobre o cancro na população mais jovem”. A pensar nas famílias foi criado o portal www.cancronafamília.com, onde o utilizador pode re-gistar o historial da família ou de uma pessoa em particular e receber um conjunto de recomen-dações personalizadas. Também tem informa-ção útil para quem, por exemplo, está a receber quimioterapia e começa a sentir os efeitos se-cundários do tratamento. “Apercebe-se de uma dormência numa mão, ou num pé, e pensa que vai morrer. É dramático. Por isso, quanto mais ferramentas credíveis e facilmente utilizáveis houver melhor”. O lema “Educar para prevenir” passa, obrigatoria-mente, pelas escolas. luís Cirnes, coordenador da Unidade de Divulgação de Ciência, explica que “o primeiro objetivo é mostrar que fazer ciência é fácil. Está próximo”. Existe o “Porto de Crianças”, com investigadores do IPATIMUP a irem às esco-las trabalhar com alunos; o “laboratório Aberto”, a funcionar desde 2007 numa antiga escola e que já recebeu perto de 32 mil alunos de todo o país, e, nas primeiras segundas-feiras de cada mês, há uma turma do secundário que visita o Instituto. Durante os meses de verão, o “Ciência viva em Férias” também traz alunos que são inseridos em grupos de investigação. “levam uma visão bem clara do que é ser investigador”. Alguns voltam, como foi o caso de verónica Gomes. Um dia miu-dinha, aluna do Ciência viva, está agora a fazer pós-doutoramento. É a investigadora que recebe os alunos e lhes dá “uma ideia do que é fazer in-vestigação”.

Compreender cada tumorAndré Ferreira da Silva, 31 anos, no IPATIMUP há nove, tem na ponta da língua o que é preciso para se ser investigador: “Sentido de descoberta, persistência e disponibilidade para não ter nada como garantido”. Estuda a tiroide sob o ponto de vista metabólico e tumores com uma população muito numerosa de mitocôndrias (entidades ce-lulares responsáveis pela produção de energia e definição de morte celular). Têm também eleva-da recorrência pós tratamento (radioativo). “Per-cebemos que modelando algumas proteínas que promovem a divisão do organelo, inibindo esse mecanismo, conseguimos diminuir a migração das células”. vai apresentar o estudo no instituto Cold Spring Harbor, em Nova Iorque, e os resul-tados vão ser submetidos a publicação. De ar franzino, gesto espevitado e leveza no passo, Joana Paredes bem poderia passar por estudante. Esta investigadora, de 36 anos, dedica-se a uma patologia que (muito graças ao diagnóstico preco-ce) apresenta a curva da incidência a aumentar e a da mortalidade a diminuir. Falamos do cancro da mama, com cinco mil casos ano. Estava particu-larmente feliz no dia em que a fomos encontrar: a Associação laço tinha-lhe atribuído uma bolsa no valor de 25 mil euros. Responsável por uma equipa de investigação, Joana Paredes estuda um tipo de cancro da mama particularmente agressi-vo: o “triplo negativo”. É como a palavra diz: ”São tumores negativos para três marcadores que já se conhecem noutros tipos de cancro da mama e que são alvos terapêuticos. O cancro triplo ne-gativo não tem marcadores e a única coisa que podemos fazer, nestes casos, é a quimioterapia”. A capacidade das células neoplásicas resistirem aos fármacos é, de resto, o grande segredo do cancro. “Podemos ter subpopulações tumorais dentro da mesma massa tumoral com 70% das células a responderem a um fármaco, mas as res-tantes 30% não. São heterogéneos entre pessoas, mas dentro do mesmo cancro da mama também podemos ter grande heterogeneidade celular. Há que combinar drogas. Compreender cada tumor e este, “triplo negativo”, desenvolve metástases para locais vitais como o pulmão ou o cérebro. “São 10% a 25% dos tumores de mama”, onde conseguiu identificar a presença de uma molécu-la de adesão, a P-Caderina. A genética de tumores é a área de estudo na qual Joana Paredes se insere e que pretende descobrir de que forma as células epiteliais, as células matrizes, e o ambiente en-volvente podem influenciar o desenvolvimento do cancro, nomeadamente nos cancros gástricos, mama e colo-retal. Coordenado pela investigadora Raquel Seruca (a trabalhar em cancro gástrico), o grupo cruza descobertas. “A E-Caderina que a Raquel estu-

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da é uma proteína importantíssima nos tecidos epiteliais, porque faz a adesão entre as células e é a perda dela que está associada à invasão”. No triplo negativo é ao contrário. “Embora a proteí-na seja importante para os tecidos e os órgãos se formarem, não deveria aparecer durante a função dos tecidos. Quando surge, está associada a maus prognósticos e funciona como promotora da inva-são (capacidade da célula de sair do tumor primá-rio e invadir até aos vasos sanguíneos). Falta-nos saber se a P-Caderina também é importante na metástase”. É este o atual foco do estudo. Porque é que células assumem a capacidade de invasão é a preocupação transversal às três investigadoras (faltava aqui referir Céu Figueiredo, que estuda a Helicobacter no estômago). “As células dei-xam de pertencer a um determinado território, adquirem capacidades diferentes e conseguem migrar, invadir vasos”, explica Raquel Seruca que se dedica ao estudo da E-Caderina. Quando a proteína existe, as células aderem e fazem um epitélio normal. “As células epiteliais estão sobre um chão – a membrana basal –, mas quando a proteína desaparece elas mergulham. Invadem”. Raquel Seruca dá o exemplo do travão de mão. “Ao perdermos uma proteína, perdemos o travão de mão e o carro dispara. Se tivermos uma bar-reira flexível, que se põe à frente do carro, ele não choca com o da frente. É isso. A barreira flexível é a droga que vai impedir que o carro choque no da frente”. Dito de outra forma, “se eu perder a gravidade… que cola tenho de pôr na sola do sa-pato para me manter preso ao chão. A supercola dos cientistas… Para poder fazer com que essas células não mergulhem”. Há 25 anos, Raquel Seruca pensava que ia encon-trar a cura para o cancro. Agora não. “Sou realis-ta. Acho que vou descobrir uma niquice de uma niquice de uma niquice de uma niquice”. Só não abre mão da construção da sua história. “Feita de pequenos passos, num espaço partilhado, cla-ro, mas um espaço meu. Partir de um desafio, trabalhá-lo em múltiplos sentidos, mas sem sair da minha história. É o que me faz vir para o em-prego todos os dias”.

Morre-se mais de acidente vascular cerebral do que de cancro Professor catedrático de Anatomia Patológi-ca na FMUP, Sobrinho Simões é ainda, desde 1988, Chefe de Serviço no Hospital de São João. Apresenta-se “regular e obsessivo, como todos os patologistas”. levanta-se às 6h45 para chegar ao IPATIMUP às 7h30 (a hora em que a Circunva-lação não tem trânsito), deixa o carro e vai a pé até à FMUP, no Hospital de São João. Regressa às 13h30, almoça num dos restaurantes do cami-nho, e fica no IPATIMUP até às 20h00. Não rece-be salário como diretor do instituto. Considera-se professor universitário, depois médico. Cientista, não. Foi dizendo amiúde. “Agora que olho retros-petivamente, perdi quatro ou cinco pistas de in-vestigação porque não era cientista. Tem muita graça porque é outra lógica de raciocínio, a de aplicação”. E talvez o IPATIMUP não existisse, se assim não fosse. Em 1978, Susan Sontag escrevia “A Doença Como Metáfora” e apontava o dedo a mistificações, ideias punitivas e culpabilizantes em relação ao doente de cancro. “E tem toda a ra-zão”, garante Sobrinho Simões, que há muito se refere ao cancro como uma doença crónica. “Em Portugal, morre-se mais de acidente vascular ce-rebral do que de cancro e as pessoas continuam a comer sal e a não medir a tensão arterial. É uma doença terrível por causa do medo”. Mas se há coisa que faz exasperar o diretor do IPATIMUP é “quando um tipo diz: venci o can-cro. Isso é que me irrita! Não venceu coisíssima nenhuma! Teve sorte, ou foi inteligente e fez diagnóstico precoce. Não foi a força de vontade. É de uma injustiça assustadora para quem tem a doença! E depois: ‘você tem… Oh pá… também está gordo como um cherne…’. E o doente morre de culpa. É um juízo moral indecente. Esta coisa da culpa que nos veio da religião judaico-cristã…”.Em 1989 estava tudo por fazer. Fez-se. Fez-se es-pantosa a sabedoria do afeto, aliada ao raciocínio “de aplicação”. Os 25 anos estão a ser assinalados de muitas e variadas formas, e é bom estar atento ao site (www.ipatimup.pt) para saber mais sobre esta luta comum. Dia 19 de dezembro é inaugu-rada nos jardins do IPATIMUP uma escultura de Zulmiro de Carvalho, com quatro toneladas e seis metros de altura, a simbolizar 25 anos. “Em 1989 tínhamos o mundo à nossa frente. Se ca-lhar, achava- me imortal. O que é uma estupidez, porque faço autópsias e já devia ter percebido... Agora? Agora sei que sou mortal”.

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01 Joana Paredes

02 André Ferreira da Silva

03 Raquel Seruca

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Foi chão que deu outras uvas. Percebe-se logo pelo desnível. O armazém onde Adria-na Sá, do Teatro O Cão Danado, interpre-

tou “Medeia”, acompanhada por Rodrigo Amado ao saxofone, já foi uma fábrica de redes. São trin-ta metros de pedra de granito de comprimento, cinco de largura e seis metros de cumeeira. ve-zes quatro. Fechados há mais de trinta anos, o Espaço Mira ocupou quatro armazéns onde tam-bém se guardava carvão e vinho. João lafuente conhece-os bem. Costumava brincar nas trasei-ras. O adulto fez-se na U.Porto. Entrou em 1969, para a área das matemáticas, integrou um movi-mento associativo e dois ou três meses depois, no dia do aniversário, foi chamado à PIDE para um interrogatório. “Para nada. Só para intimidar”. Pouco ia às aulas. Chegavam cá os ecos da Revo-lução Cultural na China, do Maio de 68 e só ha-via capacidade de concentração para as questões da vida e da política. “Muitas discussões, grande atividade contra o regime… Não havia tempo para ir às aulas”.Foi no Café Piolho, “centro da atividade política e de subversão” que conheceu Manuela Matos Monteiro. Estudante do curso de Filosofia/Psi-cologia, Manuela recorda a sensação de expecta-tiva que se vivia nas aulas. “Estava-se sempre à espera do que ia acontecer a seguir. Que alguém se levantasse, a meio da aula, e fizesse uma pro-clamação contra o que o professor estava a dizer. Havia happenings!” Nenhum deles esqueceu o episódio da Faculdade de Ciências, atual Reitoria

da Universidade. Estava a decorrer uma Assem-bleia de Estudantes, João lafuente encontrava-se lá dentro, sem identificação, quando o edifício foi invadido pela polícia e os portões todos fechados. Calhou de estar lá, também, a irmã de Manuela e entrou em cena o fazer de conta. Ela fez de conta que estava a passar mal, o irmão de João fez de conta que era o marido e conseguiram vir cá fora, avisar Manuela. Altura para chamar uma perso-nagem crucial no desenrolar da história: um tio com “um posto de administração, numa empresa do Porto”. Munido de um mercedes preto, moto-rista, agilidade e uma irrepreensível “pose de au-toridade”, o tio chegou à Faculdade. Aproximou--se da polícia de choque e bateu pala. Deixaram--no passar. Do alto da sua gravata atirou-se em frente e subiu as escadas. Conseguiu entregar o B.I. a João que acabou por não ser preso, mas houve quem tivesse ido parar à cadeia do Aljube, em lisboa. A casa onde viviam fervilhava de atividade polí-tica “e social, para confundir”. Chegou a achar--se estranho que tanta dinâmica não chamasse a atenção. A resposta não tardou a chegar. O pai de Manuela foi contactado por um conterrâneo, de Baião, no Douro. “Só para lhe dizer que a sua filha mais velha e o seu genro ainda não foram presos por eu ser chefe de brigada e, para mim, o ser da mesma terra tem muito valor. Mas vou deixar a brigada e eles não vão ter mais a mesma sorte. É para avisar que a casa deles é de vidro”. Foi altura de pegar em tudo que pudesse ser com-

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ESPAÇO MIRA

É um espaço do Porto! Palimpsesto da história que foi e volta a ser. Outra. Milhares de visitantes, quase cem artistas e mais de

uma dezena de exposições… não são só números. A história do Es-paço Mira também se conta pelas rosas que Dona Benilde oferece,

depois de lhes retirar os espinhos. E pelo olhar amendoado dos novos habitantes da rua com sorrisos que desarmam. Na Rua de

Miraflor juntam-se artistas e criadores, pensadores e todos os que querem viver a arte. Já foi armazém que guardou carvão e vinho. Agora é a casa da fotografia. E ela faz com outras práticas artís-ticas o que fazemos com os amigos: contágios e contaminações

para lembrar que só é riqueza se for multiplicadora.

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prometedor e mudar para outra casa, dos pais de João, “que não sabiam que tínhamos uma tipo-grafia clandestina no nosso quarto”. O despertar da consciência política, da atitude social compro-metida e o projetar para o mundo foi matriz que se formou nesta altura e sobreviveu até hoje. “Co-meçámos a andar juntos em 69 e reconhecemos nesse período grande parte do que viemos a ser e fazer ao longo da vida”. Quando foram a londres perceberam a dimensão da asfixia que viveram cá. “vimos os filmes todos! Estávamos numa livraria e pasmávamos com aquele lençol de li-vros. Pegávamos num… olhávamos para o lado”. Reflexo condicionado. “Aquele livro queimava as mãos”. E o medo. Que não conhece fronteiras. “Encontrámos gente ligada à esquerda e, mesmo a falar em inglês, estávamos com medo. O medo condiciona tudo. Cinzentos, pesados e tóxicos, foram anos de chumbo!”, remata Manuela Matos Monteiro.

O primeiro encontro com o diversovidas profissionais dedicadas ao ensino e à infor-mática não desfocaram a paixão pela fotografia. Conheceram os armazéns da Rua de Miraflor, em Campanhã, em setembro de 2012. Até esta-vam de viagem marcada para a India e o promo-tor achou que deviam ir… Que decidiam depois. Eles perceberam logo que a paixão tinha encon-trado casa. Mais tarde descobriram que também Manuela tinha tido familiares a viver nesta mes-ma rua e na zona do Freixo. Compraram os ar-

mazéns em outubro de 2012 e, a propósito do ARQ OUT – Mês da Ar-quitetura, foi-lhes suge-rido que mantivessem os armazéns abertos durante dois sábados. “Só havia paredes, teto esburacado, alguma água no chão”, lembra Manuela. Ainda assim, desafiaram José Maia a

expor um trabalho seu. E foi a memória do lugar, “inscrita nas paredes e no chão”, que o artista en-controu. Portadas abertas. “E vinha uma luz lá do fundo. Foi profundamente impressivo. Muito forte. Parecia a nave central de uma igreja… em direção à luz”. Para trás ficava a rua estreita. “Para quem passa pela Rua do Heroísmo, ou Pinto Bes-sa, parece não existir, mas, mal entras, esta rua é riquíssima. várias portas, muitas ilhas… Tudo é intenso e concentrado”. As claraboias, a luz, o habitar do espaço e a primeira ideia: “Tenho de partilhar isto com outros artistas e criadores”. E vinha à cabeça a falta de condições. “Só ouvia: é impossível, é impossível. E fiquei cansado do ‘é impossível’; é fácil irmos a um sítio e ouvir: ‘É impossível’. A arte é contra isso! Tudo é possível em arte! Revoltei-me contra esse pensamento”. José Maia podia não saber por onde seria o cami-nho, mas sabia que o queria partilhado. “E não poderiam ser só artistas plásticos, ia convocar vá-

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Manuela Matos Monteiroe João Lafuente.

José Maia, diretor artístico do Espaço Mira.

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rias áreas para que fosse um todo”. Trouxeram--se uns candeeiros de casa, arranjaram-se uns cavaletes, umas tábuas e o ‘Encontro inesperado com o Diverso’ fez-se. “Foi um grande abraço. Fi-camos mais ricos, desde o primeiro momento”.

Os sussurros da vizinhançaDona Benilde costuma trazer limões. E rosas cheirosas. “Tirei-lhes os espinhos”, diz logo, a sossegar os dedos de Manuela Matos Monteiro. Dos arbustos da vizinhança também se fazem chás para maleitas várias: “Memória, pele, en-velhecimento”. É neste ponto que está a relação. Cada parte diz “das suas coisas”. Naquele mês de outubro de 2012, os vizinhos viram luz e foram espreitar a projeção de um filme numas ruinas. “Pensaram que tinha tudo ensandecido”. Esse momento fundador, “inesperado e efémero”, teve “um lado muito luminoso”, acrescenta Ma-nuela, de olhos ainda mais amendoados. Mas a vizinhança estava temerosa: “vocês acham que isto dá? O sítio é muito mau para o negócio… Achavam-nos ingénuos”. Depois da experiência de outubro de 2012, o Espaço Mira só foi oficial-mente inaugurado um ano depois (a exposição chamava-se “Antes de mais nada”, tinha fotogra-fias das obras – “o descascar da prótese”), e os vizinhos foram chamados para celebrar a aber-tura. A verdade é que, meio ano depois, os 11 ar-mazéns, fechados há cerca de 30 anos, já tinham sido todos comprados. A vizinhança está contente. “Acho que nos ado-taram”. E a rua não para de se encher de gente

para ver o que o Mira tem para oferecer. “Pare-ce um São João. Já passaram por aqui milhares de pessoas e é um público muito transversal”. O negócio (restaurantes, cafés, mercearias) foi revi-gorado. “Eles acham que os artistas são educados e há muita afetividade. O lugar não é só nosso. É de todos os projetos que o têm habitado desde aquele outubro”. É altura de explicar que há dois espaços distintos. O Espaço Mira, com direção ar-tística do José Maia, e o Mira Fórum, mais dado à tertúlia, onde, para além da contextualização dos projetos, as questões sociais encontram pousio.

O lugar da fotografia É um sítio para “pensar a fotografia hoje”, diz--nos José Maia. “Inscrever o passado e suas trans-formações”. E contaminar com outras áreas ar-tísticas como a pintura, escultura, o desenho, a dança, o teatro, o som, literatura, arquitetura…”. O fator geográfico ajudou a focar a programa-ção. “Tem de refletir o Porto”. Hoje. Resgatan-do também o seu passado. Para assinalar os 40 anos do 25 de Abril, o Espaço Mira organizou um percurso por locais da freguesia do Bonfim que marcaram a cultura e a história da cidade. “Como se o mundo tivesse de ser todo, novamen-te, reaprendido” reuniu obras de 23 artistas que fez dispersar por diferentes espaços da freguesia do Bonfim. O arranque fez-se “num lugar fonte”. A fonte enquanto metáfora da criação. “Em Nova Sintra, onde também viveram Aurélia de Sousa, Aurélio da Paz dos Reis, Agostinho da Silva e An-tónio Carneiro. Começámos com esse gesto. No

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Obra de Miguel Leal (“Grotte”).

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lugar que dá vida à cidade”. A memória do lugar, as pessoas que o fazem, e o tempo presente. “A criação potencia isto: um lugar pode ser outro. No habitar o espaço interessa-lhe “a capacidade de o transformar”. Há no Porto, recorda José Maia, uma tradição de espaços de artistas geridos por artistas, o Mira é “herdeiro desse passado”, mas há uma diferença: não sendo um espaço al-ternativo de pequenas dimensões, nem cabendo na designação de museu, é um “espaço intermé-dio, com uma programação pensada, aberta, e que tem contemplado uma quantidade significa-tiva de artistas: cerca de 90”. Para além das conferências, ciclos de cinema, mostras de artes performativas, festival de músi-ca experimental e três residências artísticas. Isto em pouco mais de meio ano. A programação já está pensada até 2016. Em setembro volta a pen-sar a relação da fotografia com a performance. A seguir, duas individuais. “Conhecer um corpo de trabalho: Miguel leal (outubro/novembro) e Sil-vestre Pestana (novembro e dezembro)”. O pró-ximo ano trará exposições individuais e coletivas também comissariadas por outros curadores. vai explorar-se o universo de Aurélia de Sousa sob o olhar de artistas contemporâneos, tendo como ponto de partida uma tese de doutoramento. Também obras de arte que pensam a fotografia, mas realizadas noutras latitudes: Moçambique, Brasil e Bélgica. Abril vai dar conta do que é Por-tugal hoje. O Porto hoje. Com uma coletiva de artistas do Porto (que estudaram cá ou cujo per-curso artístico passa por cá) e de lisboa, herdei-ros dos valores de Abril. Estender o Mira a outras instituições e cidades também é objetivo. lisboa, Braga, Guimarães, viana do Castelo, Famalicão, Coimbra, Caldas da Rainha, Algarve, Alentejo... “Quando alguém me diz, ainda não tive opor-tunidade de ir, eu respondo: ‘não há problema, aquilo é para durar…’”.

São muitos os criadores que tornam a cidade maior José Maia recorre à frase de César Monteiro re-lativamente a Manoel Oliveira: “Temos um ar-tista maior que o país, que fazer? Dilatar o país ou encurtar o artista? Este espaço é o gesto da criação. Como quando alguém está a fazer algo que é maior que ele. Há que estar à altura disso”. E são muitos a ajudar à construção. “É uma feli-cidade, mais que uma satisfação, encontrar tanta

gente reunida para ver uma peça de teatro, um concerto, uma exposição. Pessoas que permane-cem, partilham, querem fazer parte”. É um que-rer de muitos. “Isto já nos ultrapassou”, reconhe-ce Manuela Matos Monteiro. “E é o melhor que nos pode acontecer. É uma imensa… Não queria usar felicidade mas… luminosidade”. Existe um programa e a vontade de que todos caibam aqui. “Tudo se vai reorganizando… Olhamos retrospe-tivamente e achamos que tudo faz sentido. Para além do que poderíamos ter pensado inicialmen-te. E essa abertura tem atraído público que sente isto como se fosse a sua casa. Às vezes, é um pro-blema para irem embora” [sorrisos]. E o que há para a semana? Já está criada essa ex-pectativa e essa responsabilidade. E Maia volta ao início. À energia do espaço e da rua. Ao sorriso dos moradores. “Quem passa, fica desarmado com a forma como se vive aqui e retribui esse sorriso”. E ao Porto. “É uma cidade de arquite-tura, da música, da literatura, do pensamento, das artes plásticas, da dança, do teatro, da banda desenhada, da ilustração, da street art. São muitos os criadores que a tornam maior. Riquíssima! E isto passa pela Universidade que inscreve o pen-samento, a descoberta, a criação… É uma cidade maior. E temos de estar à altura da cidade. Estou expectante”. A indústria e o comércio estão no ADN da cidade e destes armazéns, do início do século XX, que retomam o batimento cardíaco e o fio à meada da história. Inscrevem-se geometrias individuais que se tornam coletivas, enquanto se reafirma a cidade e a região. De múltiplos encontros com o diverso interroga-se e constrói-se o que somos. Ou vamos sendo. Com momentos que puxam o lustro à máquina de analisar o mundo. No cru-zamento do real com o imaginado. É aqui que acontecem os trabalhos do olhar: na Rua de Mi-raflor. Herdeiro de uma generosa disponibilida-de é no incerto, e no efémero desacerto, que a ambiguidade se transforma em riqueza múltipla. E multiplicadora. E nunca escureceu, enquanto conversávamos.

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“Um alívio”. Foi assim que o na altura vice--reitor para a I&D, Jorge Gonçalves, qualifi-cou a conclusão do Edifício Central (Fase 1 e

2) do UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto. O desabafo, logo entaramelado por uma indiscreta gargalhada, é justificado, disse, por se tratar do “maior investimento do UPTEC”. Refi-ra-se que o valor total da adjudicação da obra foi de 14,6 milhões de euros, com substancial com-participação na 1.a fase (5,7 milhões) pelo PRIME (QCA III) e na 2.a fase (8,9 milhões) pelo ON.2 (QREN). “Portanto, havia um grande risco. Nós hoje nunca sabemos o que pode acontecer numa obra”, salienta Jorge Gonçalves, acrescentando reconfortado: “Conseguimos controlar tudo. Foi muito bom termos conseguido concluir o edifício em tempo útil, dentro do orçamento previsto”.Dores de cabeça contabilísticas à parte, o edifí-cio cuja 2.a fase foi inaugurada no dia 20 de ju-nho pelo Presidente da República, Cavaco Silva, é, para Jorge Gonçalves, “a face mais visível do projeto da Universidade de ligar o conhecimen-to à economia. Aparece como interface entre as empresas e a investigação. É um espaço onde temos unidades de investigação a desenvolver

atividades com empresas e empresas a montar centros de inovação com a Universidade e com as próprias startups que se criam no UPTEC. E ver tudo isto a funcionar num edifício muito digno, acho que é um motivo de orgulho para a Univer-sidade”.Esta ideia foi reiterada por Cavaco Silva no discur-so que proferiu durante a inauguração. “A UPTEC é um bom exemplo de valorização do conheci-mento produzido em ambiente universitário em áreas de grande potencial económico. Foi também reconhecida, de resto, como uma das melhores in-cubadoras de empresas da Europa, onde a investi-gação aplicada faz o seu caminho, dos laboratórios até aos mercados. Os projetos empresariais que aqui visitei resultam de uma saudável proximida-de entre a academia e a economia e ilustram bem como é possível valorizar o conhecimento e criar emprego em setores com grande intensidade tec-nológica e elevado valor acrescentado”, sublinhou o Presidente da República.Também o então reitor, Marques dos Santos, sa-lientou no seu discurso que “a conclusão do Edi-fício Central do UPTEC representa uma melhoria substancial das condições que facultamos às em-presas durante os seus processos de incubação”, passando estas a usufruírem “de um ecossistema

Com a conclusão da sua principal infraestrutura de valori-zação do conhecimento, o UPTEC entrou em velocidade de

cruzeiro, após sete anos de crescimento vertiginoso. Altura então para fazer um balanço do projeto, verificar o que

representa para a economia portuguesa, perspetivar o seu modelo de desenvolvimento futuro e equacionar o lugar que ocupa na missão da Universidade. De uma coisa, porém, não

restam dúvidas: o Edifício Central do UPTEC veio, de facto, qualificar o ecossistema de incubação, aceleração e inova-

ção empresariais que a U.Porto encerra no seu campus.

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EMPREENDER U . PORTO ALUMNI 20

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CONCLUÍDAINFRAESTRUTURACENTRALDO UPTEC

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lente para eventos e formações com 140 m2 (80 lugares sentados) e de diversas salas de reuniões. Com todas estas valências, não é de estranhar que Jorge Gonçalves diga, espirituoso, que as em-presas incubadas vão ganhar “maus hábitos” no novo edifício. “Depois de estarem num edifício com aquela qualidade, vão ter alguma dificuldade em encontrar um espaço com o mesmo nível fora da zona de incubação”, gracejou.Num tom mais circunspecto, Jorge Gonçalves fez notar que, “ao ter um projeto com esta dimensão e visibilidade, nós [U.Porto] estamos a atrair mui-to mais atenções externas. Isto significa maior oportunidade para as empresas que ali estão [no UPTEC] de se apresentarem a entidades exter-nas. Para as empresas, esta visibilidade coloca-as no radar de muitos atores que poderão ser poten-ciais clientes e investidores. Significa, por isso, darmos uma oportunidade de encontrar merca-dos que, se essas empresas estivessem isoladas,

propício ao amadurecimento e ao crescimento empresarial”. Acrescentou ainda que, “para lá do que representa para a economia local e do país, o Edifício Central do UPTEC é também uma janela de esperança para os muitos jovens competentes que não encontram espaço no mercado de traba-lho ou não dispõem de oportunidades de realiza-ção profissional na sua área científica”.

Quinze centros de inovação e 55 startups Da autoria do arquiteto Rui Mealha, o Edifício Central do UPTEC começou a ser construído em 2007. Na 1.0 fase do projeto foi concluída a Incubadora de Base Tecnológica, em 2011, onde ficaram alojados dois centros de inovação inter-nacionais (Frauhnofer AICOS Portugal e Alcatel--lucent) e seis startups em fase madura de de-senvolvimento. Na 2.a fase, cujo término ocorreu

em meados deste ano, o edifício ficou completo e passou a acolher 15 centros de inovação – nove nacionais (AnubisNetworks, Celfinet, Celfocus, Consulgal, Instituto de Empreendedorismo So-cial, ISA, Tekever, vortal e WIT Software) e seis internacionais (Alcatel-lucent, Clipkit, Instituto Fraunhofer AICOS, Nomadtech, Microsoft e vo-dafone) – e 55 startups de base tecnológica. Com uma área total de 18.286 m2, o edifício in-corpora dois pisos abaixo do nível do solo (2 ca-ves) e quatro pisos acima do nível do solo (rés do chão e três andares), sendo a subcave destinada ao aparcamento automóvel e os restantes anda-res destinados a empresas incubadas e centros de inovação, com salas entre os 30 m2 e os 300 m2. Nesta 2.a fase do projeto procedeu-se à cons-trução de um átrio/receção, de uma zona de ca-fetaria, de uma sala de estar, de uma sala poliva-

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Durante a inauguração do Edifício Central do UPTEC, o então reitor da U.Porto, Marques dos Santos, foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública pelo Presidente da República, “como reconhecimento público pelos relevantes serviços prestados à Universidade e ao país”. Na altura, Cavaco Silva sublinhou a “reco-nhecida competência” com que Marques dos Santos desempenhou os seus dois mandatos. Lembrou ainda que, “já antes, havia servido o país com grande distinção como diretor da Faculdade de Engenharia”. O presidente da República fez notar também que, como reitor, Marques dos Santos teve um contributo “decisivo” para a “projeção internacional da U.Porto”. “O Parque de Ciência e Tecnologia é um resultado bem evidente do seu traba-lho, assim como a ligação ao mundo empresarial e a criação e desenvolvimento da UPTEC”, acrescentou Cavaco Silva sobre Mar-ques dos Santos.

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não iam conseguir. É uma outra vertente que um edifício com esta dimensão dá”, garante o antigo vice-reitor.No entanto, Jorge Gonçalves considera que “o projeto [UPTEC] não acaba na inauguração [do Edifício Central]. A Universidade terá, agora, de pensar na forma como vai garantir a gestão do UPTEC em velocidade de cruzeiro. Agora que o negócio, o conceito e a infraestrutura estão mon-tados, provavelmente fará mais sentido haver uma estrutura de gestão mais profissional. Ter gestores profissionais, com uma visão mais em-presarial. Espero que a Universidade consiga isso e que dê bom uso ao património” do UPTEC. Por outro lado, e apesar do Edifício Central es-tar já ocupado quase a 100%, Jorge Gonçalves considera que o UPTEC “não se deve envolver em mais projetos de construção”. De resto, há já negociações para expandir o UPTEC para es-paços de outras instituições sediadas na Asprela, em concreto a Universidade Portucalense. Além disso, o UPTEC, defende o ex-vice-reitor, “tem de ser criativo e ver a forma como pode replicar o modelo noutras áreas da cidade. A proximidade às faculdades foi crítica e é crítica, mas vai haver um tempo em que essa importância já não é tão decisiva”. Por isso, “o UPTEC deve ser capaz de criar empresas que, ao fim de alguns meses, se instalem na cidade sob um modelo de incuba-

ção. Ficam assim ligadas ao UPTEC, que lhes dá todo o apoio de formação, espaços para reuniões, networking, visitas de missões, oportunidades de negócio…”

Crescimento vertiginoso em sete anosA primeira empresa a instalar-se no UPTEC fê--lo em fevereiro de 2007, na altura no parque de pavilhões pré-fabricados do campus da Asprela. A partir daí, o principal instrumento de valori-zação do conhecimento da U.Porto conheceu um crescimento vertiginoso. Em menos de um ano, a área disponível – cerca de 1.355 m2 de área útil de ocupação por empresas – ficou completamen-te preenchida. E de 113 projetos empresariais em 2012 evoluiu-se, um ano depois, para 165: 54 pré--incubados, 84 empresas incubadas, 21 centros de inovação e seis empresas âncora, registando--se assim uma taxa de crescimento de 40%. Contas feitas, o UPTEC já apoiou 253 projetos empresariais desde o início da sua atividade. En-

tre estas duas centenas, 22 empre-sas conseguiram, entretanto, gra-duarem-se, ou seja, atingiram um grau de desenvolvimento que lhes permitiu deslocalizar para instala-ções próprias, passando a operar autonomamente no mercado. Por outro lado, o conjunto de projetos empresariais e de inovação que o UPTEC acolhe permitiram a cria-ção de 1.210 postos de trabalho al-tamente qualificados.De referir ainda que, segundo um estudo da FEP, o impacto económico total das empresas do UPTEC no PIB nacional foi de 31,8 milhões de euros, em 2012. Quanto a receitas fiscais, o valor estimado, no mesmo ano, ultrapassou ligeiramente os 6,2

milhões de euros para o total das empresas. No que respeita ao volume de faturação, as empresas do UPTEC exportaram para mais de 120 países, em 2012. Importa sublinhar, a propósito, que cerca de 47% do volume de negócios dessas empresas, nesse mesmo ano, foi relativo às vendas ao exterior. Já em 2013, as empresas instaladas no UPTEC captaram 6,7 milhões de euros em investimento e incentivos financeiros para desenvolvimento dos respetivos negócios.

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Campus universitáriosFaculdades Business School

Docentes e investigadores (1 853,6 ETI) (81% doutorados)Não docentes (1608,2 ETI)

Estudantes Estudantes de 1º cicloEstudantes de 2º ciclo / MestradoEstudantes de Mestrado IntegradoEstudantes de EspecializaçãoEstudantes de 3º ciclo / Doutoramento

Estudantes estrangeiros (5% do total)PaísesEstudantes em programas de mobilidadeDiplomados estrangeiros (4%)Docentes e investigadores estrangeiros (3%)Docentes estrangeiros em mobilidade

Programas de Formação em 2012/13Cursos de 1º ciclo / LicenciaturaCursos de Mestrado IntegradoCursos de 2º ciclo / Mestrado Especialização e estudos avançados Cursos de 3º ciclo / DoutoramentoCursos de Formação Contínua

Vagas disponíveis em 2012/13 (15,2% das vagas nacionais)Vagas preenchidas na 1.ª fase do concurso nacional 2012/13 (98,6% das vagas) Mais alta classificação média do último colocado das universidades públicas

Unidades de InvestigaçãoLaboratórios AssociadosUnidades avaliadas com “Excelente” e “Muito Bom”Unidades avaliadas com “Bom”Papers indexados na Web of Science 2011 (23% dos papers portugueses)Patentes portuguesas submetidas (até Dezembro de 2012)Patentes internacionais submetidas, incluindo fases nacionais e extensões PCT

BibliotecasTítulos de monografiasPublicações periódicas disponíveis on-lineDownloads de artigos científicos

Residências universitáriasCamas (93% ocupação)Unidades de alimentação (cantinas, bares, etc.)Refeições servidas por diaEstudantes Bolseiros

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1

2 3821 613

31 2219 1485 62612 819

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2 97488119

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57 3211 707 067

91 159

203 2864 362

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