UNIVERSIDAD AUTONOMA METROPOLITANA …148.206.53.84/tesiuami/UAM LOTE 5/UAM20865.pdf · La...

48
U n U n U U u 0 D r E UNIVERSIDAD AUTONOMA METROPOLITANA - UNIDAD IZTAPALAPA JDIVISION DE CIENCIAS BIOLOGICAS Y DE LA SALUD 6 4 , c. DEPARTAME.NT0 DE HIDROBIOLOGIA JEFBCPOS DE LOS SOLIDOS SUSPENDIDOS EN LA DISTRIBUCION DE ALGUNAS ESPECIES DEL PHYLUM PORIFERA EN EL ARRECI- FE GARRAFON, ISLA MUJERES, Q.K., MEXICO. * Por: /Vargas Trej.0 Joaé Antonio ** Y Orozco González José Luis ** * Trabajo de Servicio Social. ** Alumnos de Biología, Area de Concentracibn en Hidrobiología.

Transcript of UNIVERSIDAD AUTONOMA METROPOLITANA …148.206.53.84/tesiuami/UAM LOTE 5/UAM20865.pdf · La...

U n

U n U U u

0 D r E

U N I V E R S I D A D AUTONOMA METROPOLITANA - U N I D A D I Z T A P A L A P A

JDIVISION DE CIENCIAS BIOLOGICAS Y

DE L A S A L U D

6 4 , c. DEPARTAME.NT0 DE H I D R O B I O L O G I A

JEFBCPOS DE L O S S O L I D O S S U S P E N D I D O S E N L A D I S T R I B U C I O N

DE AL GUNAS E S P E C I E S DEL PHYLUM P O R I F E R A E N E L A R R E C I -

FE GARRAFON, I S L A MUJERES , Q . K . , MEXICO. *

P o r :

/ V a r g a s T r e j . 0 Joaé A n t o n i o ** Y

O r o z c o G o n z á l e z J o s é L u i s **

* T r a b a j o d e S e r v i c i o S o c i a l .

** Alumnos de B i o l o g í a , A r e a de C o n c e n t r a c i b n

en H i d r o b i o l o g í a .

C O N T E N I D O

RESUMEN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

INTBODUCCION ................................ OBJETIVOS ..................* ................ ANTECEDENTES

AREA DE ESTUDIO ......*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . MATERIAL Y METODOS . ... 6.i.. . a . ..... ...... .

- DETERMINACION DE LA TASA DE SEDIMENTACION DE SOLIDOS PESADOS .... . ........< .. .................

- DETERMINAGION DE SOLIDOS SUSPENDIDOS FIhlOS ....... -COLECTA DE ESPECIHENES .~iiiiii.....i..i.iii.......

RESULTADOS Y DISCUSION ...................... CORCLUSIONES ................................ TABLAS 1 A 4 Y FIGURAS 6 A 15 ............. APENDICE Y FIGURAS 16. a 26 .................. AGRADECIMIENTOS ..... ........................ LITERATURA CITADA ...........................

página

i.

1

4

4

5

7

a

11

13

14

20

21-31

31-40

4 1

42

i.

R E S U M E N

El presente estudio se llevó a cabo en el Arrecife Garrafón, isla Mujeres, Quintana Roo, axico, teniendo por objetivos: determinar la relación existente entre la distribución de algunas esponjas y las tasas de sedimentación, así como con la concentración de sÓli dos suspendidos finos. Se realizó un muestre0 en noviembre y - - otro en diciembre de 1985 durante un período de 24 horas cada uno. Se encontró que los valores obtenidos en noviembre son similares cuantitativamente con los reportados para otras áreas arrecifales del Caribe, siendo estos valores considerados por algunos autores como normales. En el mes de diciembre se determinaron valores - muy superiores a aquéllos que se reportan en sistemas arrecifales del Caribe bajo condiciones de tormenta. Se encontraron nueve especies de esponjas, las cuales tuvieron - una distribución preferencial en las áreas de menor influencia SE

dimentaria; cuatro de ellas se encontraron expuestas en lugares - donde las tasas de sedimentación no superaron los 50 mg./cm. /día, y de manera protegida, si la sedimentación rebasaba dicho valor; otras dos especies tuvieron representantes en sustratos expuestos a la sedimentación con valores hasta de 100 mg./cm /día y en lugs res protegidos si la influencia sedimentaria era mayor. Una espe - tie se distribuyó en sitios expuestos, soportando hasta 7000 mg./ cm /día sin aparente deterioro; una especie más se distribuyó sÓ-

lamente en lugares protegidos; por último, de una especie sólo se encontró un ejemplar expuesto, recibiendo una sedimentación de - 70 mg./cm. /día. Se considera que los valores registrados de tasas sedimentarias, para los ejemplares expuestos, deben estar próximos a su máxima tolerancia.

2

2

2

2

1.

I N T R O D U C C I O N

Las costas mexicanas se caracterizan por presentar una gran diversidad y abundancia de organismos acuáticos, con lo cual se muestra que México es un país potencial- mente rico en recursos marinos; uno de éstos y que ha sido relativamente poco estudiado, es el grupo de los Porifera cuyos representantes, de acuerdo ton Barnes - ( 1 9 7 7 ) . están presentes en la mayor parte de los sustra - tos duros tales como rocas, cascos de barcos, conchas y arrecifes coralinos, aunque hay especies que pueden vi- vir en fondos arenosos y limosos.

Las esponjas son organismos filtradores sésiles con ca- racterísticas muy diversas (tamaño, morfología y colora - ción); poseen sistemas de canales característicos y el5 mentos esqueléticos orgánicos o inorggnicos, o bién sÓ-

lamente de algún tipo de ellos (Barties %.cit.). -

Desde el punto de vista ecológico, los Porifera alber- gan un alto número de organismos, presentando además - una gran diversidad de asociaciones con otros grupos de organismos tales como: corales madrepóricos (Green-Ma- cías 1 9 7 7 ) , algas clorofíceas, cianofíceas y bacterias; estas Últimas pueden representar el 38% en volumen del total del tejido (Bergquist, 1 9 7 8 ) .

El uso comercial de ciertas especies de esponjas (Sub- clase Keratosa), se ha limitado a la utilización del es - queleto de espongina como artículo de baño, pero éstas constituyen sólo una pequeña proporción de la cantidad de especies hasta ahora reportadas, tanto marinas como dulceacuícolas.

2.

En i n v e s t i g a c i o n e s r e c i e n t e s Cruz-Sosa (1984), s eña l a

que l a mayor impor tanc ia de l a s e spon j a s r e s i d e en l a

e x t r a c c i ó n de sus t anc i a s h e m o l í t i c a s , hemoag lut inantes ,

a n t i b a c t e r i a l e s , a n t i f ú n g i c a s y a n t i v i r a l e s , que de es -

t o s organismos s e han l o g r a d o e x t r a e r r e s u l t a n d o a s í ,

de g ran u t i l i d a d en l a i n d u s t r i a f a r m a c o l ó g i c a .

La f i s i o l o g í a de l a s e spon jas depende en gran p a r t e de

l a c o r r i e n t e de agua que pasa a t r a v é s de su cuerpo , - deb ido a l mov imiento f l a g e l a r de l o s c o a n o c i t o s y por

medio de e s t e mecanismo s e ox i g enan , a l imentan , e x c r e -

tan y s e reproducen.

La h id rod inámica d e l e c o s i s t ema , r e p r e s e n t a un f a c t o r

muy impor tan te , t a n t o en su m o r f o l o g í a como en su d i s -

t r i b u c i ó n , ya que según Grassé (1973), en r e g i o n e s do:

de l a s aguas son muy t r a n q u i l a s y l a s c o r r i e n t e s p r esen - tan una s o l a d i r e c c i ó n , e x i s t e n e spon j a s que exh ibe - - forma de aban i co ; po r e l c o n t r a r i o , s i l a d i r e c c i 6 n de

l a c o r r i e n t e ( a s í como su magnitud) e s f l u c t u a n t e , l a

forma más común e s v a s i f o r m e . Asimismo, Lauben f e l s

(1950). s eña l a que po r l o g e n e r a l , l a s comunidades más

r i c a s en e spon j a s s e encuentran en los puntos donde l a

c o r r i e n t e a l c anza 3 km/hr; una t u r b u l e n c i a e x c e s i v a ca!

sada po r o l a s y c o r r i e n t e s impide l a f i j a c i ó n de l a r v a s

y p rovoca l a d e s t r u c c i ó n de a d u l t o s que no pueden r e s i s

t i r l a , a menos que e s t é n s i t u a d o s en hoquedades y f i s u -

r a s o g r i e t a s de l a s r o c a s . A s í también, una h i d r od iná - mica muy b a j a como l a que s e p r e s e n t a en cuencas c e r r a -

das , f ondos de g r u t a s o zonas p ro fundas , p r o p i c i a una - mala r e c i r c u l a c i ó n d e l agua, r e s u l t a n d o p e r j u d i c i a l pa-

r a l a s f unc i ones de a l i m e n t a c i ó n , e x c r e c i ó n y r e s p i r a -

c i ó n de l a s espon jas . además de f a v o r e c e r una sedisien-

3 .

t a c i ó n muy a l t a , que e s o t r o f a c t o r muy impor tan te en-

l a b i o l o g í a y d i s t r i b u c i ó n de l a s e spon j a s . S t o r r (19-

76 )y Roge rs (1983). i nd i c an que, cuando e s t o s s ó l i d o s

s e p r esen tan po r a r r i b a de c i e r t o s n i v e l e s de c o n c e n t r a

c i ó n en l a columna de agua po r e l e f e c t o s eña lado ante -

r i o rmen t e y o t r o s , t a l e s como huracanes , dragados y des - ca rgas urbanas de ma t e r i a o r g á n i c a e i n o r g á n i c a , s e pro

vocan a l t e r a c i o n e s l e t a l e s para organismos como c o r a l e s

y e spon jas e n t r e o t r o s . S t o r r ( 1 9 7 6 ) , a f i r m a que n i v e -

l e s a l t o s de s ó l i d o s suspendidos en l a columna de agua,

pueden l l e g a r a o b s t r u i r en un a l t o g rado , l o s c ana l e s

de c i r c u l a c i ó n de e s t o s o rgan ismos ; po r o t r a p a r t e , a l

e x i s t i r una gran d e p o s i t a c i ó n de é s t o s s ob r e l a s r o c a s ,

s e forman capas de sed imentos no compactados de g r o s o r

v a r i a b l e , con l o que s e reduce e l á r e a de f i j a c i ó n pa-

r a l a s l a r v a s .

La i n f o rmac i ón que e x i s t e s ob r e l a r e l a c i ó n de l o s só-

l i d o s suspendidos y l a d i s t r i b u c i ó n de l a s e spon j a s e s

muy escasa con r e s p e c t o a los l i t o r a l e s mexicanos, ya

que S t o r r ( 19641 , i n d i c a que, aunque e l fenómeno ya ha

s i d o obse rvado , no s e han e f e c t u a d o t r a b a j o s de e s t a - n a t u r a l e z a en e l C a r i b e mexicano; l a mayor ía de l a li-

t e r a t u r a e x i s t e n t e s ob r e e spon j a s en Méx i co , s e avoca a

los aspec t o s taxonómicos o de i n t e r é s c o m e r c i a l , hecho

que s e puede a p r e c i a r en los t r a b a j o s de GÓmez-LÓpez y

Green-Maeías (1984), S t o r r (196'4) y Cruz-Sosa (1984).

Cabe mencionar que e s t e t r a b a j o forma p a r t e d e l P r o y e c -

t o pa t r o c i nado po r PRONAES ( S . E . P . ) , t i t u l a d o : "Evalua-

c i ó n b i ogeoqu ím ica de l o s a r r e c i f e s c o r a l i n o s de l a p l a

ta fo rma c o n t i n e n t a l de l a Pen ínsu la de Yucatán, México" .

4

O B. J & T I V O S

En función de la clara necesidad de conocer al menos en parte, la relación existente entre los sólidos suspen- didos y la distribución de algunos miembros del Phylum Porifera en costas mexicanas, los objetivos del presen- te estudio son: .

- Determinar la concentraci6n de sólidos totales sus - pendidos en la columna de agua.

- Determinar las tasas de sedimentación de l o s sóli- dos pesados totales y sus fracciones orgánica e - inorgánica en diferentes áreas del arrecife. - En función de los dos anteriores, determinar su - relación existente con la distribución de esponjas encontrada.

A N T E C E D E N T E S

Las investigaciones acerca de las esponjas realizadas hasta la fecha, tanto a nivel mundial como nacional, se han dirigido princiapalmente a sus características bio- 16gicas -existiendo para este asnecto innumerables re- ferencias que sería casi imposible mencionar aquí-, a remarcar su importancia comercial y las enfermedades - que las destruyen, de tal forma Storr ( 1 9 6 4 ) , se ha avo cado a estudiar aspectos ecologicos eenerales de estos organismos; O s o r i o v Cárdenas C 1 9 4 C ) , estudian aleunos aspectos comerciales v lan eneermedades que les afectan; Cruz-sosa ( 1 Y 8 4 ) , determina las sustancias antibióticas de la esponja Haliclona sp.; Green-Macías y GÓmez-Lepez (1984), elaboran una sinópsis taxonómica de miembros de este Phylum en el área de Puerto Moreios, Quintana Roo;

10 10 O U O U O U

'10 U o 0 10

O [?

a

5 .

Hartman y Goreau (1970 ) , r e a l i z a r o n un e s t u d i o s ob r e - l a e c o l o g í a y l a m o r f o l o g í a de l a s e spon jas c o r a l i n a s

de Jamaica; Pang (1973), i n cu r s i ona sobre l a e c o l o g í a

de a lgunas e spon jas excavadoras de l a s v ec indades de

Jamaica; Lauben f e l s (1950) también e s t u d i ó a l gunos as-

p e c t o s e c o l ó g i c o s de l a s e spon jas de l a s Bermudas; - S t o r r (1976), a n a l i z a a lgunos f a c t o r e s e c o l ó g i c o s que

c o n t r o l a n l a d i s t r i b u c i ó n de l a s e spon jas d e l G o l f o de

México y su zonac ión r e s u l t a n t e , p e r o s i n abordar s ob r e

e l e f e c t o de l o s s ó l i d o s en suspens ión s ob r e l a s espo'

j a s . P o s t e r i o r m e n t e s e e f e c t u a r o n a lgunos e s t u d i o s - cons iderando e l e f e c t o de e s t e parámetro s ob r e l a s co-

munidades b en t ón i c a s -con é n f a s i s en c o r a l e s - po r Ro-

g e r s (1983); Chansang s - a l . (1981) y D o l l a r y G r i g g

(1981 ) .

Lo a n t e r i o r demuestra que l o s t r a b a j o s e x i s t e n t e s a c e r

ca de a l gunos f a c t o r e s - inc luyendo l o s s ó l i d o s en sus-

pens ión- s ob r e l a d i s t r i b u c i ó n de l o s organismos - in -

c luyendo a l a s e spon jas - son más b i é n e s ca so s .

A R E A

E l p r e s e n t e e s t u d i o ,

Gar ra f ón , I s l a Mujer

D E E S T U D I O

s e l l e v ó a cabo en e l

s , Quintana Roo, Méxi

A r r e c i f e - o . Es ta -

I s l a s e l o c a l i z a a l o s 21" 12 ' L a t i t u d N o r t e y l o s 86'

43' L ong i tud Oes t e ( F i gu ra 11, con una a l t u r a de 20 m .

s.n.m.i Ga r c í a (1964) , d e s c r i b e l a s c a r a c t e r í s t i c a s - c l i m á t i c a s de l a zona, señalando que p r e s en t a un c l i m a

c á l i d o subhúmedo, con p r e c i p i t a c i ó n p l u v i a l máxima en

e l v e rano , con v i e n t o s dominantes con d i r e c c i ó n Es t e -

Oes t e , l o s cua l e s son d e s v i ados ocas i ona lmente , a l -- chocar con e l c o n t i n e n t e con una d i r e c c i ó n r e s u l t a n t e

3 N

6 .

SURESTE-NOROESTE; l a temperatura s u p e r f i c i a l media - - anual d e l agua var ía e n t r e l o s 25.6"C en e l mes de ene

r o y 2 9 . O o C en a g o s t o , con promedio anual de 27.5'C.

La d i r e c c i ó n de l a c o r r i e n t e s u p e r f i c i a l mar ina, va de

S u r a N o r t e ( S e c r e t a r í a de Mar ina, 1978). no e x i s t i e n -

do a p o r t e de agua du l c e d e l c o n t i n e n t e n i de l a i s l a - por medio de r í o s , s i n o po r l a p r e s e n c i a de c eno t e s -- ( d o l i n a s ) ; siendo l a s mareas m ix tas y de poca ampl i tud

( S e c r e t a r f a de Mar ina, 1974) .

-

E l A r r e c i f e Gar ra f ón , s e encuentra a una d i s t a n c i a de

25 m. de l a c o s t a sur de I s l a Mujeres ; de acuerdo a su

e s t r u c t u r a , s e puede c o n s i d e r a r como un a r r e c i f e l i n e a l

bo rdean te (de acuerdo a l a c l a s i f i c a c i ó n dada po r Mann,

1982) de d imens iones muy pequeñas, su e j e mayor (para-

l e l o a l a c o s t a ) mide 220 m. de l o n g i t u d , s u e j e menor

va de 20 a 30 m.; p a r t i e n d o en d i r e c c i ó n W-E; a 140 m.

,se encuentra un cana l a r t i f i c i a l de 4 m. de ancho y de

1.2 m. de p ro fund idad , u t i l i z a d o para que l o s t u r i s t a s

que v i s i t a n e s t a f o rmac ibn a r r e c i f a l c i r c u l e n de un l a do a o t r o de é s t a s i n pasar po r encima de l o s c o r a l e s ,

s i endo que, e l a r r e c i f e en s u t o t a l i d a d es sumamente - somero, contando con s ó l o 0 .5 m. de p ro fund idad prome-

d i o , d isminuyendo h a c i a e l extremo i n t e r i o r de é s t e y

aumentando h a c i a e l p o s t e r i o r has ta a l c a n z a r una pro -

fund idad máxima de 7.0 m.

-

MATERIAL Y XETODOS

Para de t e rminar l a c oncen t r a c i ón y n a t u r a l e z a de l o s S Ó

l i d o s suspend idos , s e tuvo l a n e c e s i dad de hac e r una - d i f e r e n c i a c i ó n e n t r e l a s p a r t í c u l a s f i n a s y pesadas ;

para determinar l a posible influencia de éstas en l a distr ibu - -

-

ciÓn de las esponjas, se realizó la colecta y ubicación de ellas en el arrecife. Determinación __-_ de la tasa de sedimentación - de sólidos pesados: Dentro de esta categoría, se consideraron principalmen- te las partículas de arena que son resuspendidas y trans portadas por la energía hidráulica prevaleciente en la formación arrecifal; para su determinación se realiza- ron dos muestreos: en noviembre y diciembre de 1985, en cada uno de los cuales se trazaron seis transectos equi distantes (separación de 37 m.) y en sentido transversal a la formación arrecifal, pero dejando una porción libre (31 y 1 4 m.) en las zonas cercanas a un canal artificial Cformado por las autoridades del lugar para el tránsito de los bañistas), con el objeto de evitar la influencia por remoción de sedimentos causada por estos turistas (Figura 2 para la colecta en nov. y Fig. 3 para dic.). Para la realización del muestre0 de sólidos en suspen- sión, se tomó como base la metodología señalada por Ro- Gers (1983). pero con las siguientes modificaciones: en cada uno de los transectos, se colocaron 3 trampas de sólidos (Figura 4 ) constituídas por frascos de vidrio - de 250 ml., sujetados por una liga gruesa a una varilla metálica clavada verticalmente en el sustrato; cada fraz co se colocó a una distancia de 10 cm. a partir del fon- do y permaneció en un solo sitio durante un lapso de 24

horas. Una vez transcurrido ese período, se les colocó una tapa (sin mover el frasco) para poder retirarlos sin causar la pérdida parcial o total de su contenido. Ya, fuera del agua, se dejaron reposar con el objeto de se- dimentar los sólidos (hasta que el sobrenadante se ob- servara libre de éstos) para poder quitar las tapas y - agregar unas gotas de fenol e impedir así la prolifera- ción bacteriana (Strickland y Parsons, 1972). Las muestras

9 .

....

m f

1 1 .

FIGURA 4 , DISPOSI'l'IVO DE MUESTRE0 PARA SOLIDOS SEDI- MENTABLES.

se transportaron hasta el Laboratorio de Zooplancton - (.üAM-I) donde se analizaron siguiendo la técnica de Bag se -- er: al.C1963), con algunas modificaciones en el pro- ceso de eliminación de sales. Determinación - de -6lidos suspendidos finos: En esta cacegoría se consideraron aquéllas partículas finas que no sedimentan facilmente a causa de la hidro- dinámica del ecosistema y por lo cual sólo se tomaron 5 muestras a lo largo del arrecife, resultando con una separación de aproximadamente 4 5 m. (Figura 5 ) .

1 2

13.

Las muestras f u e r on tomadas en f r a s c o s d e un g a l ó n , s e

gún l o recomiendan S t r i c k l a n d y Pa rsons (1972), l o s cua

l e s se des taparon a media agua y t apándo los inmed ia ta -

mente para p o d e r l o s s a c a r ; una v e z f u e r a d e l agua tam-

b i é n se l e s a g r e g ó f e n o l pa ra su adecuado t ra - s l ado a l

l a b o r a t o r i o ; e l a n á l i s i s f u e e l mismo que pa ra e l caso

a n t e r i o r .

C o l e c t a - de espec ímenes :

E l a r r e c i f e se r e c o r r i ó en su t o t a l i d a d p o r medio de - buceo l i b r e pa ra de t e rminar l a u b i c a c i ó n de l a s espon-

j a s y para c o l e c t a r a l gunos e j e m p l a r e s ; a l gunos de é s -

t o s s e f o t o g r a f i a r o n -- i n s i t u y s e r e g i s t r a r o n debidame;

t e , d a t o s como su fo rma, c o l o r a c i ó n , u b i c a c i ó n , e t ~ . en

láminas de a c r í l i c o . Asimismo, l o s e j e m p l a r e s c o l e c t a -

dos s e f i j a r o n en a l c o h o l e t í l i c o a l 70% como l o r e c o -

mienda Brusca (1980).

Una v e z en e l l a b o r a t o r i o , se h i c i e r o n p r e p a r a c i o n e s - f i j a s de l a s e s p í c u l a s de cada e j e m p l a r , t a n t o d e l e c t o - soma como d e l endosoma (GÓmez-LÓpez, 1982) pa ra l o c u a l

s e r e a l i z a r o n c o r t e s l o n g i t u d i n a l e s y t a n g e n c i a l e s f inos

a l o s c u a l e s se l e s a g r e g ó x i l o l como a c l a r a d o r y pos-

t e r i o r m e n t e se montaron con bálsamo d e l Canadá pa ra su

o b s e r v a c i ó n med iante un m i c r o s c o p i o Ó p t i c o .

L o s e j emp l a r e s se e n v i a r o n a l L a b o r a t o r i o de Parmaco lo - g í a Mar ina (ICMyL-UNAM) pa ra su r e v i s i ó n en l a i d e n t i -

f i c a c i ó n , p o r l o c u a l en e s t e r e p o r t e s e enumeran l a s

d i f e r e n t e s e s p e c i e s encon t radas s i n mencionar su nombre

e s p e c í f i c o .

-

1 4 .

RESULTADOS Y D I S C U S I O N

Los resultados obtenidos para las tasas de sedimenta- - ciÓn de partículas pesadas durante el muestreo de n o - - viembre, aparecen en la tabla 1 , en la cual se indican: la esración, las proporciones orgánicas e inorgánicas, y los valores totales; se realizó además la representa- ci6n esquemática de la distribución de Sstos en el área arrecifal mediante isolíneas con unidades expresadas en mg./cm /día (figs. 6, 7 y 8 ) .

Los valores encontrados durante el mes de diciembre se presentan en la Tabla 2, manteniendo 20s mismos sitios de muestreo que en el mes de noviembre, excepto por los del transect0 IV cuya área corresuondiente auedó expues ta durante el muestreo pnr efecto de la marea baja (Fi- gura 3 ) . ue igual manera en las figuras 9, 1 0 y ll se representa la distribución de l a s tasas de sedimenta- - ción de sólidos totales y de las fracciones inorgánicas y orgánicas respectivamente. En la Tabla 3, se proporcionan los valores de concentra- ción de los sólidos totales finos muestreados de acuer- do a la distribución de las estaciones CFig. 5) expresa dos en mg./m ; aunque las concentraciones son posible- mente altas para emplear miligramos, se prefirió consek var esta unidad para mantener cierta uniformidad en el trabajo. La Tabla 4 y la Figura 1 2 , muestran la abun- dancia relativa de las especies en términos cualitati- vos, así como la distribución de las especies en el - - arrecife4 Por Último, en las Figuras 13, 1 4 y 1 5 , se - pueden apreciar los rangos de sedimentación para novie; bre y diciembre en que se encontraron sometidas las di- ferentes especies. De las especies colectadas, algunas se muestran en las Figuras 16 a 2 5 y se hace una breve descripcinn de éstas.

2

3

-

15.

Los v a l o r e s de l a s t a sa s de s ed imentac i ón , pueden resul - t a r comparables con l o s ob t en i do s po r Roge r s , (1983) en

Pue r t o R i c o , qu i en i n d i c a que, de acuerdo con o t r o s trg b a j o s y e l suyo , una t a sa de s ed imentac i ón de 10 mg./

cm /d í a o menor, en zonas a r r e c i f a l e s , e s un "promedio

normal". Habiendo r e a l i z a d o su t r a b a j o desde enero de

1975 a j u n i o de 1 9 7 6 , r e g i s t r ó t a s a s de s ed imentac i ón

e n t r e 6.5 y 22 .3 mg./cm /d í a , b a j o c o n d i c i o n e s detormen-

t a s . S i s e obs e r va l a F i g u r a 6 , s e puede a p r e c i a r que

l a s t a s a s de s ed imentac i ón de s ó l i d o s t o t a l e s en novieg

b r e , co r r esponde a l a s " c ond i c i one s normales" r e p o r t a -

das po r Roge rs (= .c i t . ) ; - por e l c o n t r a r i o , l o s r e g i s -

t r a d o s en d i c i embre (F ig .9 ) superan en mucho l o r epo r -

tado p o r l a misma au t o r a , a l canzando has t a 6,605.1133

mg./cm / d í a , cabe mencionar que e l muestre0 en e s t e mes

s e d i f i c u l t ó deb ido a que p r e v a l e c i e r o n c o n d i c i o n e s de

f u e r t e v i e n t o y o l e a j e provocados po r l o s "no r t e s " , que

son muy f r e c u e n t e s en l a s épocas de i n v i e r n o en e l Cari-

b e y e l G o l f o de Méx ico . Aunque Roge rs , (1983) no hace

d i s t i n c i ó n e n t r e l a s p r opo r c i one s i n o r g á n i c a s y o r g á n i -

cas encont radas , s e c ons i d e r ó i n t e r e s a n t e a n a l i z a r l a s

por separado . Se puede a p r e c i a r en l a Tab la 1 , que en

l a mayor ía de l o s casos l a s t a sa s de s ed imentac i ón de

s ó l i d o s o r g á n i c o s son r e l a t i v a m e n t e a l t a s con r e s p e c t o

a l a p r opo r c i ón de s ó l i d o s i n o r g á n i c o s en nov iembre , - e x i s t i e n d o como promedio unos 6 .30 mg./cm / d í a ; s i t u a -

c i ó n que s e i n v i e r t e en e l mes de d i c i e m b r e , cuando l a

magnitud de é s t o s e s menor que l a de i n o r g á n i c o s . La-

d i s t r i b u c i ó n de l a s t a s a s de s ed imentac i ón de acuerdo a

l a h id rod inámica a r r e c i f a l , s e a p r e c i a n en l a s F i g u r a s

2

2

2

2

8 y 11.

R e s u l t a i n t e r e s a n t e obs e r va r en l a s f i g u r a s 7 y 10, que

l o s mayores v a l o r e s de s ed imentac i ón s e p r esen tan en

1 6 .

l o s bo rdes d e l a r r e c i f e y pau la t ínamente disminuyen ha

c i a La zona c e n t r a l d e l mismo, l o cua l s e e x p l i c a s i - s e c ons i d e r a que a l d i sm inu i r l a e n e r g í a h i d r á u l i c a por

l a con formac ión d e l a r r e c i f e , s e p rovoca l a sed imenta-

c i ó n de l a s p a r t í c u l a s suspendidas , de t a l manera que,

a l pasar e l agua po r e l c e n t r o d e l a r r e c i f e , ya desca r -

gó en gran medida su c on t en i do de p a r t í c u l a s en e l pe-

r í m e t r o a r r e c i f a l . La ma t e r i a o r g á n i c a p a r t i c u l a d a s e

comporta de manera s i m i l a r en d i chos bo rdes , s i n embar-

g o , s e puede a p r e c i a r en l a s F i g u r a s 8 y 11 que e x i s t e

un comportamiento c i r c u l a r de l a s t a s a s de sed imenta - c i ó n , cuyo c e n t r o ( T ransec t0 111, E s t a c i ó n 8) c o r r e s p o p

de a l á r ea con l o s menores v a l o r e s , aumentando é s t o s - hac i a l a p e r i f e r i a .

La p o r c i ó n o c c i d e n t a l d e l a r r e c i f e , ( separada p o r e l - cana l a r t i f i c i a l ) s e comporta d e manera r e g u l a r en to-

dos los casos , con v a l o r e s r e l a t i v a m e n t e a l t o s en l o s

bo rdes y un descenso brusco de l o s mismos en l a p o r c i ó n

c e n t r a l y a l o l a r g o d e l mismo, e x c e p t o en l a e s t a c i ó n

18 ( Tab las 2 y 3) en donde s e r e g i s t r a r o n l o s v a l o r e s

más b a j o s ( p r i n c i pa lmen t e l a s f r a c c i o n e s i n o r g á n i c a s ) - de e s t a zona.

La S e c r e t a r í a de Mar ina, (1978) p r opo r c i ona una t a b l a - de c oncen t r a c i one s para " s ó l i d o s s ed imentab l es " en e l - á r ea de I s l a Mujeres durante o c t u b r e de 1977, con v a l o -

r e s que van desde 50 has ta 150 . mg./m en v a r i o s s i t i o s

a l r e d e d o r de l a i s l a . Como s e a p r e c i a en l a Tab la 3 , - l o s de s ó l i d o s t o t a l e s f i n o s o b t e n i d o s son s u p e r i o r e s a é s t o s , deb ido a que en e s e mes l a e n e r g í a h i d r á u l i c a e s

menor a l a de nov iembre y s ob r e t odo a l a de d i c i embre ,

ene ro y f e b r e r o . D o l l a r y G r i g g , (1981) i n d i c a n que - l o s s ó l i d o s f i n o s , t a l e s como a r c i l l a s r e a lmen t e no tie nen un f u e r c e impacto s ob r e l o s o rgan ismos c o r a i i n o s , - de acuerdo a l e s t u d i o que r e a l i z a r o n con m o t i v o de un -

-

3

1 7 .

derrame de arcilla por un buque en un arrecife coralino en Hawaii, sosteniendo estos autores que dichos materia les son rápidamente transportados por las corrientes. Si se analiza la relación existente entre la distribu- ción de las esponjas y las tasas de sedimentación de s e

lidos pesados totales y sus fracciones orgánicas e inor gánicas, se observa (Fig. 1 2 ) que existe por parte de - estos organismos, una distribución preferencial sobre el centro del arrecife en casi la totalidad de su longitud, debido a que en ese sitio fue donde se observó una mayor cantidad y diversidad de organismos. Resulta interesante observar los grados de exposición o

protección de las esponjas con relación a su disposición en el sustrato, de acuerdo a las tasas de sedimentación existentes en los sitios de su ubicación (Figuras 13, - 14 y 15, donde los valores indicados ya comprenden los dos muestreos) y determinar a partir de qué valores se encuentran protegidos o expuestos los ejemplares de ca- da especie. Si se analiza la sedimentación de los sólidos orgánicos e inorgánicos en combinación (Fig. 13). se observa que a partir de un cierto valor, las especies aparentemente necesitan protección (aunque por el momento, resulta in - cierto determinar si las esponjas necesitan dicha protec ciÓn por un exceso de los inorgánicos -Fig. 14- , orgáni- cos -Fig. 15- o ambos -Fig. 13-). Por lo anterior, se - debe enfocar la atención en la Figura 13, en la cual se aprecia la manera en que la dinámica general del arreci- fe, determinó las proporciones de sedimentación, así co- mo la distribución de las esponjas y su disposición en el substrato en cuanto a la exposición o protección que presentaron de acuerdo a los valores de las tasas de se- mentación; en esa misma figura, se observa que las es-

-

18.

pecies 2 , 6, 7 y 8 tienen representantes que se distr' buyen de manera expuesta en aquéllos sitios en los C U ~

les la tasa de sedimentación de sblidos totales alcanzó en términos generales valores entre 30 y 5 0 mg./cm /día; los ejemplares encontrados en zonas que superaron estos valores se ubicaron en lugares protegidos, pudiendo así colonizar áreas en las cuales tal fenómeno sedimentario no se l o s permitiría si se encontrasen expuestos en - sitios abiertos, libres de grietas, techos, etc. Cabe señalar que sólo se encontró un ejemplar expuesto de la especie 1, en cuyo sitio de fijación se registró una sedimentación hasta de 7 0 mg./cm /día; por otra par te, en áreas que recibieron una sedimentación de 100 - mg./cm /día, se encontraron ejemplares expuestos de las especies 3 y 9 y ejemplares protegi¿os en sitios cuyas tasas de sedimentación superaron dicha cantidad. Asimismo, resulta interesante observar el comportamiento de la especie 5, la cual se distribuye en las zonas - - de mayor sedimentación, localizando ejemplares sin gra- do aparente de deterioro, soportando una sedimentación de 7000 mg/cm /día, fijados de manera expuesta sobre - sustrato arenoso y cubiertos parcialmente por arena; en esta misma zona (Fig. 2, estaciones 1, 4 y 7 ) , se encon traron otros ejemplares de la misma especie y fijados sobre sustratos protegidos. Todos los ejemplares de la especie 4, se encontraron en sitios protegidos, por lo cual no es posible, determinar un rango máximo de tole rancia para esta especie, aunque se aprecia (Fig. 12) que su distribución abarca zonas de baja influencia se dimentaria, l o cual se puede constatar en las Figs. 6

2

2

2

2

Y 9 .

El hecho de que, se hayan realizado l o s muestreos duran te l o s meses de noviembre y diciembre, resulta de una -

1 9 .

g ran u t i l i d a d , dado que l a de t e rminac i ón de l o s rangos

de t o l e r a n c i a que p resen tan l a s e s p e c i e s , en d i c h o s me-

s e s da como r e s u l t a d o que, s e p r e s en t en l a s c o n d i c i o n e s

p r o p i c i a s para que e x i s t a n v a l o r e s de s ed imentac i ón ma-

y o r e s ; en l o s meses a n t e r i o r e s a nov iembre , s e presen--

tan t a s a s de s ed imentac i ón menores deb ido a l a s condi - -

c i o n e s c l i m á t i c a s de r e l a t i v a calma que, de te rminan que

l a e n e r g í a h i d r á u l i c a en e l C a r i b e y e l Golfo de Méx ico

s ea mucho menor.

20.

C O N C L U S I O N E S

1. Los v a l o r e s encont rados para l a s t a s a s de sed imenta-

c i ó n en nov iembre , s e cons ide ran "normales" de acuer

do y en comparac ión con l a s r epo r t adas para o t r o s -- s i s t emas a r r e c i f a l e s d e l Ca r i b e .

-

2. L o s v a l o r e s r e g i s t r a d o s en e l mes de d i c i embre , s o n

en mucho, mayores en e l A r r e c i f e Gar ra f ón , que en -- o t r a s l o c a l i d a d e s a r r e c i f a l e s d e l Ca r i b e , b a j o c ond i

cienes de tormenta . -

3. C u a l i t a t i v a m e n t e , l a d i s t r i b u c i ó n de l a s e spon j a s del

A r r e c i f e Gar ra f ón , s e p r e s en t a con mayor dens idad y

d i v e r s i d a d en l a p o r c i ó n c e n t r a l y a l o l a r g o d e l - a r r e c i f e , donde s e encon t ra ron l o s v a l o r e s de s e d i -

mentac ión más b a j o s .

4 . Hasta donde f u e p o s i b l e , s e pudo e s t a b l e c e r e l r ango

de sed imentac ión en e l que cada e s p e c i e s e f i j a en - e l s u s t r a t o de manera expues ta , a s í como e l r ango en

e l c u a l l o s e j emp l a r e s s e encuentran d i s t r i b u í d o s en

l u g a r e s p r o t e g i d o s .

5 . Se c ons i d e r a que, l o s v a l o r e s de l a s t a s a s d e sed i - -

mentac ión e s t án muy c e r c a de s e r l o s máximos p o s i b l e s

en e s t e s i s t ema a r r e c i f a i , d eb ido a que l o s meses en

que s e l l e v a r o n a cabo l o s muest reos , c o i n c i d e n con

l a s c o n d i c i o n e s de máxima e n e r g í a h i d r á u l i c a ( n o r t e s )

que f a v o r e c e n una mayor remoción de p a r t í c u l a s , y que

muestreos en p r imave ra , ve rano u o t oño , r e g i s t r a r í a n

v a l o r e s menores a l o s ob t en i do s de t a l manera que, l a

d i s t r i b u c i ó n y e x p o s i c i ó n de l o s o rgan ismos en r e l a -

c i ó n a l a s t a s a s de s ed imentac i ón deben e s t a r p r ó x i -

mas a l a máxima t o l e r a n c i a de l a s e s p e c i e s c o n s i d e r a

das . -

21.

TABLA 1. RELACION DE LAS TASAS DE SEDIMENTACION DE S O L I W S

ISLA MUJERES, QUINTA- PESADOS, ARRECIFE GARRAFON,

NA ROO. NOVIEMBRE DE 1Y85.

STACION INORGANICOS ORGANICOS TOTALES 2 mglcm /día.

2 mglcm /día. 2 mg/cm /día.

.- 1 5.3798 6.2996 11.6794

6.3175 6.3803 2 0.0628

3 13.1690 7.0130 20.1820

4 1.7095 6.3983 8.1078

5 0.0179 6.3803 6.3982

6 O . 7852 6.3714 7.1566

7 10,6922 6.3714 17 .O636

8 O . 0269 6.0752 6.1021

9 21.6223 7.0758 28.6981

10 2.0819 6.3086 8.3905

11 1.0140 6. 4880 7.5020

1 2 6. 3983 6 .4611 12.8594

13 4.4106 6.5957 11.0063

14 o . O000 6.0887 6.0887

15 0.6685 6.6406 7 .3091

16 5 .5682 6.3759 11.9441

17 0.0314 6.4925 6.5239

18 0 .6371 6 . 1381 6 .7752

22.

\. , .

2 3 .

25.

TABLA 2. RELACION DE LAS TASAS DE SEDIMENTACION DE

SOLIDOS PESADOS, ARRECIFE GARRAFON, ISLA MUJERES, QUINTANA R O O . DICIEMBRE 1985.

.~ . . . . . . . . . .

STACION INORGANICOS ORGANICOS TOTALES 2 mglcm 2 / d í a mglcm / d í a .

2 mglcm [ d í a .

1

2

3

4

5

6

7

8

9

13

1 4

15

1 6

1 7

18

6584.9492

0,1572

304.0446

1307.3655

24,8259

45.1739

104.4816

0.5295

192.2315

2012,6855

1005.0617

16.1034

169.7971

67.3032

0.0000

20.1641

6.4746

12.2806

84.5777

6 .9681

7.4168

9 .3955

5.8240

10.6294

300.8825

0.2333

13.8106

11.4012

3.2754

5.6624

6605,1133

14. b318

31 6.3 252

1391.9432

31.7940

52.5907

113.8771

6.3535

202 .O609

2393.5680

1005.2950

29.9140

181.1983

70.5786

5.6624

2 6 .

a

2i

a

T A B L A 3. CONCEXTRACION DE SOLIDOS TOTALES F I N O S , ARXECIFE

1985. , GARRAFON, I S L A MUJERES, QUINTANA ROO, NOV.

ESTACION CONCENTRACION I

A 7,943.6000 B 14,723.5770 C 7,402.3592 D 22,400.2170 E 4,666.9380

-

T A B L A 4. ABUNDANCIA RELATIVA DE ESPONJAS, ARRECIFE GARRA-

FON, I S L A MUJERES, QUINTANA ROO, NOV. Y DIC. DE

1985.

E S P E C I E ABUNDANCIA

1 escasa

2 escasa

3 abundante

4 abundante

5 muy abundante

6 escasa

7 escasa

a escasa

9 muy abundante

v) 4 '> z O h cn w w n z O H U

m H r% F4 cn H

a

n

N 3 '

4 a E) o H E*

31.

mg. /cq2 /día 7000

5000

1000

500

1OQ

50

--r o 1

FIGURA 13. Helación entre l a tasa de sedimenta- c ión de só l idos t o ta l e s pesados y l a disposi- c ión de esponjas

3 4 5 6 7 8 9 No. de especie

FIGURA 14. Relación entre l a tasa de FIGURA 15. Relación entre l a tasa de sedimentación de l a f racc ión or- sedimentación de l a f racc ión inor- gánica de los só l idos pesados y gánica de los só l idos pesados y l a l a disposic ión de esponjas. d isposic ión de esponjas.

ms./cm2fdfa,

mg. fcm.2 f dia.

.o0

40

20

10

5

1 2 3 4 5 6 7 8 9 NO. esp.

0 Expuestas,

Proteg idas

50%

1 O00

500

100

50

1 2 3 4 5 6 7 8 9 NO. de especie

A P E N D I C E

c

liI

o

A continuación se describen las características de al- gunas de las especies encontradas en el Arrecife Garra- fón, perteneciendo todas a la Clase Demospongiae:

Éspecie No. 3 (Figs. 16 y 1 7 ) . esta esponja pertenece - a la Subclase Keratosa, es incrustante, de textura tu-- berculada, poco compresible, su coloración en vivo es - violeta obscuro y conservada en alcohol torna a negro.

Especie No. 5 (Figs. 1 8 y 1 9 ) , pertenecientes al Orden Halichondrina de la Subclase Monaxonida, los ejempla-- res de esta especie presentan en vivo una coloración - amarilla brillante, compresibles; al ser conservados en alcohol, su color cambia un poco, resultando amarillo - opaco y conservan s u compresibilidad, su textura es - - tuberculada, se les encontró sobre sustrato rocoso, ba- jo los techos de algunas cuevas, o parcialmente cilbier- tas por arena cuando se les localizó en el piso. Tie-- nen forma de cono invertido y un Ósculo muy grande (al-

Ir 1 u f ..

3 3 .

FIGURA 16. Especie No. 3 , detalle del ectosoma.

Aumentos: E X .

rededor de 1.0 cm.), en la parte apical del cuerpo, - son muy abundantes en el arrecife, principalmente entre las estaciones 1, 4 y 7. Presentan espículas megascle ras diactinas y monoactinas, estas Últimas con tres ti pos: tylostyles, oxeas acantho y hastadas.

Especie No. 6 (Figs. 20 y 21). Perteneciente a la Sub- clase Monaxonida, es una esponja incrustante, de textu- ra conulosa, compresible, s u coloraciÓn en vivo es na- ranja-rojiza y conservada en alcohol cambia a castaño claro. Se le encuentra ocupando sustratos rocosos en las paredes verticales de algunas grietas; se colectó en la zona central del arrecife y es muy abundante en- tre las estaciones 2 y 5. Presenta espfculas megascle ras diactinaies y monoactinales, de las Últimas tiene

o

FIGURA 17 . Especie No. 3, detalle de la zona de fijación. Aumentos: 8X.

tres tipos: centrostyles, acanthostyles y tylostyies; también presenta microescleras de dos tipos: astrosas (o asterosas) y monoaxónicas; de las primeras, tiene dos tipos: oxyaster y esterraster.

Especie No. 7 (Figs. 22 y 23 ) . Es una esponja del Or- den Monaxonida, es incrustante, de textura conulosa, - compresible; en vivo su color es café obscuro y en al- cohol no cambia éste. Se encuentra sobre sustratos r c cosos de las paredes verticales de algunas grietas en- tre las estaciones 5 y 8 únicamente; su s ósculos son - pequeños y muy numerosos. Presenta espículas megascle ras monoactinas y acanthostyles.

3 5 .

FIGURA 18. Espec i e No. 5 , d e t a l l e

d e l Ósculo a p i c a l .

Aumentos: 8 X .

E s p e c i e No. 8 (Fig. 24) . E s p e c i e i n c r u s t a n t e , de l a - Subc lase Te t rac t inomorpha , de t e x t u r a tube rcu lada , en

v i v o p r e s en t a una c o l o r a c i ó n cas taño c l a r o y conservada

en a l c o h o l t o rna a b e i g e ; e s una espon ja muy compres i -

b l e y s e l e encuentra ocupando s u s t r a t o s de t i p o r oco -

s o , rodeando h i d r o c o r a l e s d e l a e s p e c i e M i l l e p o r a - -

36.

F IGURA 19 . E spec i e No. 5 , d e t a l l e d e l Ósculo

a p i c a l . Aumentos: 12.5X

squar rosa . P r e s e n t a e s p í c u l a s megasc l e r a s monoact inas

s u b t y l o e s t y l e s y a c a n t h o c l a d o t y l o t e s y t r i a x ó n i c a s ; m i - c r o s c l e r a s a s t r o s a s de dos t i p o s : s p i d a s t e r y o x y a s t e r .

E s p e c i e No. 9 ( F i g s . 25 y 2 6 ) . Los miembros de e s t a - e s p e c i e son i n c r u s t a n t e s , de t e x t u r a tube rcu lada , s u - c o l o r a c i ó n en v i v o e s r o j o -na ran j a muy b r i l l a n t e y pre

se rvada en a l c o h o l cambia a b e i g e . Se l e encon t r ó en paredes v e r t i c a l e s de a lgunas g r i e t a s , e s ahundante en

l a p o r c i ó n c e n t r a l d e l a r r e c i f e , l u g a r donde só lamente

s e d i s t r i b u y ó . Sus e s p í c u l a s son m i c r o s c l e r a s a s t e r o

sas de dos t i p o s : a n t h o e s f e r a s t e r y e s t e r r a s t e r . -

FIGURA 20. Especie N o . 6, detalle de los ósculos. Aumentos> 8 X .

~ ' - F I G U R A 21. Especie No. 6, detalle del ectodermo.

Aumentos: 12.5X.

4 I--.-

o 3 8 .

Ill U O m U o c I! U

. FIGURA 2 2 . E s p e c i e No. 7, Ó s c u l o s en d e t a l l e . Aumentos: 8X.

FrGURA 2 3 , E s p e c i e N o . 7, d e t a l l e d e l a zona de

f i j a c i ó n . Aumentos: 12.5X.

1 o U U o

-- >-,

FIGURA 2 4 . E s p e c i e No. 8, d e t a l l e d e l endodermo. Aumentos> 8X,

- FIGURA 25. E s p e c i e No. 9 , d e t a l l e de l a s u p e r f i -

c i e i n c r u s t a n t e . Aumentos? 8X,

4 0

F I G U R A 2 6 . E s p e c i e N o . 9 , d e t a l l e de l a p o r c i ó n

s u p e r i o r . Aumentos: SOX.

4 1 .

A G R A D E C I M I E N T O S

Agradecemos a l a s au t o r i dades d e l Depto . de H i d r o b i o l o

g í a y de l a D i v i s i ó n de C i e n c i a s B i o l ó g i c a s de l a S a - l u d , l a s f a c i l i d a d e s o t o r gadas para l a e l a b o r a c i ó n de

e s t e t r a b a j o ; asimismo, a l o s P r o f e s o r e s : Enr i que Aya-

l a D u v a l y Mar ía d e l Carmen Maldonado d e l L a b o r a t o r i o

de Zoop lanc ton su d i r e c c i ó n y apoyo b r indados en e l - mismo. F ina lmente , a l P r o f e s o r J o s é A l e j a n d r o Gamboa

por sus c o n s e j o s con r e s p e c t o a l a o b s e r v a c i ó n micros -

c ó p i c a de los espec ímenes.

-

42

LITERATURA CITADA

BANSE, K . , C. P . PALLS y L . A . HOSSON, 1963. A g rav ime-

t r i c method f o r d e t e rm in ing suspended m a t t e r

i n s ea wa t e r u s ing M i l l i p o r e f i l t e r s . Deep. - Sea Research . %:639-642.

BARNES, D .R . , 1977. Z o o l o g í a -- de los I n v e r t e b r a d o s . Ed.

I n t e r ame r i c ana , S. A. Méx ico : 69-85.

B E R G Q U I S T , P. R . , 1978. Sponges. Hutchinson Un i v . L ibrar .

Londres . 268 p.

BRUSCA, C.R., 1980. Common I n t e r t i d a l I n v e r t e b r a t e s - o f

, the Gu l f o f C a l i f o r n i a . The U n i v e r s i t y o f

A r i z o n a P r e s s . E.U.A.: 39-48, ---

CHANSANG, H., P. BOONYANATE y M . CBARUCHINDA, 1981. - - E f f e c t s o f s ed imen ta t i on from c o a s t a l m in ing

on c o r a l r e e f s on t h e Nor thwes t e rn c o a s t o f

Phuket I s l a n d , Tha i l and . P r o c . F ou r th I n t .

C o r a l - R e e f Symp., Man i l a , 1:129-136. - -

CRUZ-SOSA, F., 1984. Sus t anc i a s an t im i c r ob i anas de la e spon j a H a l i c l o n a sp . , T e s i s M a e s t r í a en CieE

c i a s d e l Mar (Oceanog ra f í a b i o l ó g i c a y pesquE

ra). U.A.C.P. y P. d e l C.C.H. , U.N.A.M., Mé- x i c o . 60p.

DOLLAR, S.J. y R. W . G R I G G , 1981. Impact o f a k a o l i n c l a y

s p i l l on a c o r a l r e e f i n Hawa i i . Mar. B i o l . - - - 65:269-276. -

GARCIA, M.E. , 1964. M o d i f i c a c i o n e s a l s i s t ema de c i a s i -

13 4 3 .

f i c a c i ó n c l i m á t i c a de Koepen. I n s t . Geo l . - Univ . Nal . Autón. Méx i co . 4 4 p .

-- - - _ c

GOMEZ-LOPEZ, P., 1982. Es tud i o s i s t e m á t i c o de l a s espon

j a s mar inas de P u e r t o M o r e l o s , Quintana Roo,

México . I. T e s i s P r o f e s i o n a l Fa t . C i e n c i a s ,

Univ . Na l . Autóa. Méx ico . l l l p .

-

, y G. GREEN-MACIAS, 1984. S i s t e m á t i c a

de l a s espon jas . mar inas de P u e r t o Mo r e l o s ,

Quintana Roo, Méx i co . An. w. Cienc. d e l

Mar y L imno l . Univ. Na l . Autón. México. 11 - --

-- - - (1) : 6 5 - 9 0 .

GRASSE, P. (Ed.), 1973. T r a i t 6 de Z o o l o g i e . S p o n g i a i r e s . - 3 ( l ) , Masson e t C i e E d i t e u r s , Par ís . 716p. -

GREEN-MACIAS, G . , 1977. S i n o p s i s taxonómica de t r e c e e=

p e c i e s de e spon j a s d e l A r r e c i f e La Blanqui l la ,

Ve rac ruz , Méx ico . An. Cen t r o C ienc . d e l Mar

y Limnol. . Univ . Na l . Autón. Méx ico . 4 (1): - --

- - - 19-98.

HARTMAN, W.D. y T.E. GOREAU, 1970. Jamaican c o r a l l i n e

sponges : t h e i r morphology , e c o l o g y and f o s s i l

r e l a t i v e s . Synp. s. S. London. 2 5 : 2 0 5 - 2 4 3 . - -

LAUBEHFELS, M. W., 1950. An e c o l o g i c a l d i s c u s s i o n o f - t h e sponges o f Bermuda. Trans. 2001. Soc. - London. 27:155-201.

--- -

MANN, K. H., 1982 . E co l o g y o f c o a s t a l wa t e r s , 5 systems

aproach. B l a c k w e l l S c i e n t i f i c Pub., Londres : -

4 4 .

161 -162 .

OSORIO, T . B . y M. CABDEBTAS, 1945. Estudio sobre l a s es-

poajas comerciales de Quintana Roo y una en-

fermedad que l a s destruye. Ciencia, México.

6 - (L):25-31.

PANG, B . K . , 1973. The ecology o f some jamaícan excava-

t ing sponges. B u l l . Mar. E., -:22?-243. -- ROGERS, S . C . . 1983. Sublethal and l e t h a l e f f e c t s o f se-

diments appl ied to C O I W E Q ~ Caribbean Reef Co-

r a l s i n the f i e l d . Mar. Pollut. B u l l . 14 (10): - - - 3 78-382

SECRETARIA DE MARINA, 1 9 7 4 . A t l as oceanográfico de l Gol f o de México y Mar Car ibe , I . Mareas y co - r r i en tes . e. G r a l . d e Oceanogr. y Señalam.

- Mar. México:l-8.

, 1 9 7 8 . Estudio geogrl í f ico de l a reg ión

de Cancdn e I s la Mujeres, Quintana Roo. =. - - Gra l . de Oseanogr. y Seiialam. E. México:

75-126.

STORR, J.F., 1975. Ecolog ica l f a c t o r s contro l l ing spon-

ges d i s t r i bu t i on in the Gulf of Mexico and

the r e s u l t i n g zonation. - In : Sarr iaon, W .F .

(Ed . ) . Aspects g sponges Biology. Academic

Press . ti. Y. 3 3 4 p .

STORR, T F , 1 9 6 4 . Ecology o f the Gulf of Mexico c o m s e ~

c ia1 sponges and i t s r e l a t i on to the f i she ry .

4 5 .

E* 2. S .-_+ F i s h Wild. ___ S e r u . Sgec. &. Rep t . F i s h .

456:1-73. - STRIC'KLAND,? .1..D.+. y T . R:.. PARSONS.,, 1,972. A, pra,Cti.ca,A

h&dbo&: 0.f soawa.ter a e i y s i s . J . Fish., Res. Bo.a:r<l o f Canada. (1.67) :.254-255.

.. .

-~ i . , . . .