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TURMAS 2020/1 MESTRADO/DOUTORADO (PERÍODO ESPECIAL) DISCIPLINA CÓDIGO PROFESSOR DIA HORÁRIO SALA Lógica I FCM800 Nastassja Pugliese Célia Teixeira Décio Krause 6ª feira 3ª feira 09:00/12:00 10:00/13:00 320B Horário Ensino Remoto Questões Clássicas de Filosofia I FCM801 Daniel Nascimento 4ª feira 14:30/17:30 320A Questões de Filosofia Analítica I FCM802 Dirk Greimann Guido Imaguire 5ª feira 14:00/17:00 320A Sem de Questões Clássicas de Filosofia III FCM814 Marília Espirito Santo (Pedro Rego) 6ª feira 14:00/17:00 320A Sem Questões Filo Analítica Contemporânea IV FCM816 Célia Teixeira 6ª feira 4ª feira 14:00/17:00 13:00/15:00 414 Horário Ensino Remoto Seminário de Epistemologia II FCM820 Alberto Oliva 3ª feira 14:00/17:00 325 Seminário de Semântica Filosófica I FCM831 Ulysses Pinheiro 5ª feira 14:00/17:00 414 Seminário de Ontologia II FCM829 Ethel Rocha 5ªfeira 16:00/19:00 414 Sem Questões Filo Analítica Contemporânea II FCM816 Roberto Horácio Sérgio Farias 2ª feira 14:00/17:00 320 A

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TURMAS 2020/1 MESTRADO/DOUTORADO (PERÍODO ESPECIAL)

DISCIPLINA CÓDIGO PROFESSOR DIA HORÁRIO SALA Lógica I

FCM800 Nastassja Pugliese Célia Teixeira Décio Krause

6ª feira

3ª feira

09:00/12:00

10:00/13:00

320B

Horário Ensino Remoto

Questões Clássicas de Filosofia I

FCM801 Daniel Nascimento 4ª feira 14:30/17:30 320A

Questões de Filosofia Analítica I

FCM802 Dirk Greimann Guido Imaguire

5ª feira 14:00/17:00 320A

Sem de Questões Clássicas de Filosofia III

FCM814 Marília Espirito Santo (Pedro Rego)

6ª feira 14:00/17:00 320A

Sem Questões Filo Analítica Contemporânea IV

FCM816 Célia Teixeira 6ª feira

4ª feira

14:00/17:00

13:00/15:00

414

Horário Ensino Remoto

Seminário de Epistemologia II

FCM820 Alberto Oliva 3ª feira 14:00/17:00 325

Seminário de Semântica Filosófica I

FCM831 Ulysses Pinheiro 5ª feira 14:00/17:00 414

Seminário de Ontologia II

FCM829 Ethel Rocha 5ªfeira 16:00/19:00 414

Sem Questões Filo Analítica Contemporânea II

FCM816 Roberto Horácio Sérgio Farias

2ª feira 14:00/17:00 320 A

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LÓGICA E METAFÍSICA DISCIPLINA: Lógica (FCM 700; FCM 800) PROFESSORES: Nastassja Pugliese, Célia Teixeira e Décio Krause HORÁRIO: Terça-feira das 10:00h às 13:00h 1. OBJETIVOS

Introduzir conceitos e técnicas elementares de lógica.

2. PROGRAMA

O curso será divido em três módulos. O primeiro módulo será um módulo introdutório no

qual iremos estudar a natureza da lógica e sua relação com a ontologia, a estrutura da lógica

sentencial (LS) e a computação de valores de verdade, simbolizações em LS, tabelas de

verdade e suas aplicações (validade e análise de propriedades lógicas). No segundo módulo

iremos começar por estudar os tipos mais comuns de argumentos (formais e não formais)

assim como os tipos mais comuns de falácias para em seguida nos concentramos no

cálculo proposicional e no sistema de dedução natural. No terceiro e último módulo iremos

estudar cálculo de predicados clássico de primeira ordem com igualdade (linguagem e

conceitos sintáticos), linguagens de primeira ordem e algumas teorias de primeira ordem

(com ênfase na aritmética elementar e na teoria elementar de conjuntos), semântica (o

conceito de verdade de Tarski, verdade em uma estrutura), e meta-teoria (noções meta

teóricas como correção, completude, compacidade, os teoremas de incompletude e seu

significado).

3. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Haack, Susan. Filosofia das Lógicas. Editora Unesp, 1998.

Henkin, Leon, “Completude.” In Sidney Morgenbesser (eds.), Filosofia da Ciência. São Paulo:

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Cultrix/USP, 1975.

Henkin, Leon, “Verdade e demonstrabilidade.” In Sidney Morgenbasser (eds.), Filosofia da Ciência. São Paulo: Cultrix/USP, 1975.

Klen, Virginia. Understanding Symbolic Logic. Pearson: Prentice Hall, 2008.

Krause, Décio. Tópicos em Ontologia Analítca. Editora Unesp 2017.

Mates, Benson. Elementary Logic. Second Edition. OUP, 1972.

Mortari, Cezar A. Introdução à lógica. Editora Unesp. 2001.

Newton-Smith, W. H. Lógica: Um Curso Introdutório, Lisboa: Gradiva, 1998.

Priest, G. Lógica. Lisboa: Temas e Debates, 2002.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LÓGICA E METAFÍSICA DISCIPLINA: Seminário de Questões Clássicas de Filosofia I PROFESSOR: Daniel Simão Nascimento (PPGLM/UFRJ) HORÁRIO: Quarta-feiras, das 14h30m-17h30m. 1. OBJETIVOS 1. Introduzir xs alunxs à filosofia dos direitos individuais e ao modelo de direito apresentado por Wesley Newcomb Hohfeld. 2. Tornar xs alunxs capazes de aplicar esse modelo, e algumas das suas variações, na análise de arrogações e atribuições de direitos

2. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Freire, A. L. 2017. “A Teoria Das Posições Jurídicas de Wesley Newcomb Hohfeld.” In Teoria Geral e Filosofia Do Direito, edited by C. F. Campilongo, A. A. Gonzaga, and A. L. Freire, 1:1–34. Enciclopédia Jurídica Da PUC-SP. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/1/edicao-1/a-teoria-das-posicoes-juridicas-de-wesley-newcomb-hohfeld.

Frydrych, D. 2017. “Rights Modelling.” Canadian Journal of Law & Jurisprudence 30 (1): 125–57. https://doi.org/10.1017/cjlj.2017.6.

Hohfeld, W. N. 1913. “Some Fundamental Legal Conceptions as Applied in Judicial Reasoning.” The Yale Law Journal 23 (1): 16–59.

———. 1917. “Fundamental Legal Conceptions as Applied in Judicial Reasoning.” The Yale Law Journal 26 (8): 710–70.

———. 1919. Fundamental Legal Conceptions as Applied in Judicial Reasoning. Edited by W. W. Cook. New Haven: Yale University Press.

Wenar, L. 2020. “Rights.” In The Stanford Encyclopedia of Philosophy, edited by Edward N. Zalta. http://plato.stanford.edu/archives/fall2015/entries/rights/.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LÓGICA E METAFÍSICA DISCIPLINA: Questões de Filosofia Analítica I PROFESSOR: Dirk Greimann/ Guido Imaguire HORÁRIO: Quinta-feira: 14:00 – 17:00.

Ementa

A filosofia analítica se interessou desde seu início com Frege e Russell por questões de Filosofia da Linguagem. Esse interesse persiste até hoje. Nos últimos 40 anos, no entanto, graças a trabalhos de autores como Quine, Armstrong, Lewis, Fine e outros, a filosofia analítica tem se voltado cada vez mais para questões da metafísica tradicional. Mas as duas disciplinas não convivem simplesmente lado a lado, elas se influenciam mutuamente: Muitas questões de metafísica tradicional são agora tratadas a partir de uma análise semântica, e muitos problemas da linguagem são discutidos a partir de sua relação com a ontologia. O tema desta disciplina é justamente a interface entre a linguagem e a metafísica. Dentre os tópicos a serem tratados estão: - Objetos e propriedades: a distinção categorial e sua base sintática. - Predicados e propriedades. - Comprometimento ontológico: sentenças verdadeiras, paráfrases e existência. - Veridadores (truthmakers): a fundação ontológica (grounding) e verdade. - Realismo e referência: cérebros numa cuba. - Existência e identidade: o problema da individuação de entidades abstratas. - A categoria ontológica dos números: objetos ou propriedades? Mais tópicos poderão ser tratados, o que será discutido no primeiro dia de aula, de acordo com o interesse dos alunos. Mais literatura será assim indicada no início do curso. Bibliografia Armstrong, D. M., 2004, Truth and Truth-makers, Cambridge: Cambridge University Press. Beebee, H. and J. Dodd, 2005a. Truth-makers: The Contemporary Debate, Oxford: Oxford University Press. Correia, F, Schnieder, B. (2012) Metaphysical Grounding, Cambridge University Press. Frege, G., 1891, ‘Função e Conceito’. Em Frege, Lógica e Filosofia da Linguagem, EDUSP. Frege, G. (1884), Os Fundamentos da Aritmética, Tradução: Coleção os Pensadores. MacBride, F., 2005, ‘The Particular-Universal Distinction: A Dogma of Metaphysics?’, Mind 114 (455): 565-614.

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Quine, W. V., 1948, “On What There Is”, The Review of Metaphysics, 2(1): 21–38. Reprinted in Quine 1953: 1–19. Putnam, H, 1981 Reason, Truth and History. ‘Cérebros numa cuba’, em Razão, Verdade e História, cap 1, publicações Dom Quixote.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LÓGICA E METAFÍSICA

DISCIPLINA: Seminário de leitura e interpretação da Crítica da razão prática, de Kant: “analítica da razão prática pura”

PROFESSORA: Marília Espirito Santo

HORÁRIO: Sexta-feira, 14h-17h

1. OBJETIVOS

Kant promove na Crítica da razão prática (1788) uma grande inversão no argumento da Fundamentação da metafísica dos costumes (1785). Parte da literatura atribui a mudança ao suposto fracasso da prova da moralidade a partir da liberdade na Fundamentação. Como admissão de tal fracasso, Kant inverteria a estratégia na segunda Crítica e recorreria ao facto da razão para provar, em sentido contrário, a liberdade a partir da moralidade. Apesar de dominante, essa interpretação é desafiada, por Kant, pela confirmação do argumento inicial e pela indicação da continuidade entre os textos. A compreensão do sistema, conforme o prefácio à Crítica da razão prática, “pressupõe a Fundamentação da metafísica dos costumes, mas só na medida em que esta permite conhecer, de modo precursor, o princípio do dever, e fornece e justifica uma fórmula determinada desse princípio” (5: 8).

Pretende-se de investigar no curso a hipótese de que a inversão do sentido da prova na Crítica da razão prática e o recurso ao facto da razão são conciliáveis com a dedução na Fundamentação da metafísica dos costumes. Se essa hipótese for verificada, qual seria a função argumentativa do facto da razão? Se essa hipótese não for verificada, o facto da razão substituiria a dedução transcendental do imperativo categórico?

2. PROGRAMA

Leitura, análise e discussão da Crítica da razão prática. Aulas expositivas sobre a segunda

Crítica, seminários sobre a literatura. O texto e os seminários serão divididos no primeiro dia de

aula.

* Este curso é dividido em duas partes. Em 2020/01, trata-se de ler, analisar e discutir os

seguintes capítulos da Crítica da razão prática: prefácio, introdução, doutrina dos elementos da

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razão prática pura, e analítica da razão prática pura. Em 2020/02, trata-se de ler, analisar e

discutir: dialética da razão prática pura, doutrina do método da razão prática pura, e conclusão.

* recomenda-se estudo prévio da Fundamentação da metaf í s i ca dos cos tumes .

3. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Kritik der praktischen Vernunft / Crítica da razão prática. Edição bilíngue. Valério Rohden (trad.)

São Paulo: Martins Fontes, 2003.

Critique of Practical Reason. Mary J. Gregor (trad.) Cambridge: Cambridge University Press, 2015.

Bibliografia secundária (sumária):

AMERIKS, K. Kant and the Fate of Autonomy. Cambridge: Cambridge University Press, 2000.

_____. Independence (chap. IV). In Kant’s Theory of Mind: an Analysis of the Paralogisms of Pure

Reason. Oxford: Oxford University Press, 2000, p. 189-233.

BECK, L. W. A Commentary on Kant’s Critique of Practical Reason. Chicago: The University of

Chicago Press, 1960.

HENRICH, D. The Concept of Moral Insight and Kant’s Doctrine of the Fact of Reason. In

_____. The Unity of Reason: Essays on Kant’s Philosophy. Cambridge: Harvard University Press,

1994, p. 55-87.

KLEMME, H. F. The Origin and Aim of Kant’s Critique of Practical Reason. In REATH, A.

and TIMMERMANN, J. (eds.). Kant’s Critique of Practical Reason: A Critical Guide.

Cambridge: Cambridge University Press, 2010, p. 11-30.

ZINGANO, M. A. Fait de la Raison et Acte de la Liberté chez Kant. Cahiers de Fontenay, Saint

Cloud, França, v. 67, p. 209-232, 1992.

Em português:

ALMEIDA, G. A. de. Liberdade e moralidade segundo Kant. Analytica, v. 2, n.1, 1997, p. 175-

202.

_____. Kant e o ‘facto da razão’: ‘cognitivismo’ ou ‘decisionismo’ moral? Studia Kantiana, v. 1,

n. 1, 1998, pp. 53-81.

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______. Crítica, dedução e facto da razão. Analytica, Rio de Janeiro, v. 4, n.1, 1999, pp. 57-84.

BARBOSA FILHO, B. Sobre uma crítica da razão jurídica. In PERES, D. T. et alli (org).

Tensões e passagens: filosofia crítica e modernidade. São Paulo: Singular/Esfera pública, 2008, p.

11-25.

LEBRUN, G. Uma escatologia para a moral. In TERRA, R. R. (org.) Immanuel Kant: Idéia de uma

história universal de um ponto de vista cosmopolita. São Paulo: Martins Fontes, 2004, p. 69-105.

* outras indicações serão feitas durante o curso.

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Disciplina: Seminário de Questões de Filosofia Analítica Contemporânea IV (FCM818)

Professores: Célia Teixeira

Horário: Quarta-feira, das 13:00h às 15:00h Tema: Seminário LEME (Linguagem, Epistemologia e Metafisica) Programa: O LEME é um seminário permanente onde professores, alunos de pós-graduação e convidados nacionais e internacionais apresentam suas pesquisas. O objeto principal é oferecer uma plataforma onde os pesquisadores de filosofia analítica do Rio de Janeiro e a comunidade nacional possa apresentar e discutir os seus trabalhos. O seminário encontra-se igualmente aberto ao estudo de obras (i.e., artigos, capítulos de livros ou livros) relevantes para os projetos de pesquisa dos seus participantes.

(Nota: A avaliação dos alunos inscritos terá por base a apresentação de um trabalho numa sessão do seminário e de um trabalho escrito a ser entregue no final do semestre).

Bibliografia:

Não há bibliografia básica. A bibliografia será definida antes de cada sessão.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROINSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAISPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LÓGICA E METAFÍSICADISCIPLINA: Seminário Questões de Filosofia Analítica Contemporânea IIPROFESSOR: Roberto Horácio / Sérgio de Souza FilhoHORÁRIO: 2ª feira, 14:00/17:001. OBJETIVOSPode-se dizer que a ortodoxia na filosofia analítica da mente é o naturalismo filosófico que sustenta a tese ontológica que estados mentais são estados naturais. O objetivo do programa naturalista é desenvolver uma explicação inteiramente naturalista da mente. A propaganda corrente é que há duas características fundamentais da mente que resistem à abordagem naturalista: a consciência e a intencionalidade. Nesta disciplina avaliaremos a viabilidade do tratamento naturalista da intencionalidade – a capacidade de estados mentais de representarem o mundo. Como é possível para estados mentais representarem o que quer que seja? Em virtude de que um estado mental representa o que ele efetivamente representa? Por fim, estados representacionais são constituídos por qual tipo de estado natural? O objetivo desta disciplina é avaliar criticamente como as teorias naturalistas da representação mental procuram solucionar o problema da intencionalidade pela redução de estados representacionais a estados naturais, focando nas teorias teleológicas (Millikan, Dretske e Papineau) e teorias causais (Fodor e Dretske) da representação mental. Por fim, avaliaremos dois problemas gerais para o naturalismo reducionista e as motivações por trás do mesmo: o problema da demarcação e as condições mínimas para intencionalidade (Sterelny e Burge) e o desafio primitivista para o reducionismo naturalista (Stich, Laurence, Burge e Tye).

2. PROGRAMA 1. Introdução: representação mental e o problema da intencionalidade2. A teoria representacional da mente 3. Teoria causal do conteúdo e o problema da disjunção 4. A teoria da dependência assimétrica5. Teleosemântica6. Indeterminação funcional e a teleosemântica baseada no consumidor7. Indeterminação funcional e a teleosemântica baseada no produtor 8. Swampman e as teorias históricas da representação mental9. Intencionalidade mínima 1: o problema da demarcação para as teorias naturalistas10. Intencionalidade mínima 2: as condições mínimas para intencionalidade11. Desafio primitivista 1: realismo e irrealismo intencional

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12. Desafio primitivista 2: a relação ontológica entre representações mentais e a ordem natural Obs.: (1) Programa passível de posterior modificação; (2) a avaliação consistirá em um artigo ao final da disciplina. 3. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ADAMS, F. & AIZAWA, K. 2017. Causal theories of mental content. The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Edward N. Zalta (ed.), URL = <https://plato.stanford.edu/archives/sum2017/entries/content-causal/>

ARTIGA, M. 2016. Liberal representationalism: a deflationist defense. Dialectica, 70, 3, pp. 407-30.

BRENTANO, F. 1874 [1995]. Psychology from an empirical standpoint. Routledge and Kegan Paul. London.

BURGE. 2010. Origins of objectivity. Oxford University Press. Oxford.

DAVIDSON, D. 1987. Knowing one's own mind. In Proceedings and Addresses of the American Philosophical Association, 60, pp. 441–58.

DRETSKE, F. 1981. Knowledge and the flow of information. MIT Press. Cambridge, MA.

––– 1986. Misrepresentation. In “Mental Representation” (STICH & WARFIELD, eds.), Basil Blackwell, Oxford & Cambridge, MA.

FODOR, J. 1986. Why paramecia don’t have mental representations. Midwest Studies in Philosophy, 10, pp. 3-24.

––– 1987. Psychosemantics. MIT Press. Cambridge, MA.

––– 1990. A Theory of content and other essays. MIT Press. Cambridge, MA.

MILLIKAN, R. G. 1984. Language, thought and other biological categories. MIT Press. Cambridge, MA.

––– 1989b. Biosemantics. The Journal of Philosophy, 86, pp. 281-97.

––– 1996. On Swampkinds. Mind and Language, 11 (1), pp. 103-17.

––– 2004. Varieties of reference. MIT Press. Cambridge, MA.

NEANDER, K. 1995. Misrepresenting and malfunctioning. Philosophical Studies, 79, pp. 109-41.

––– 2012. Teleological theories of mental content. The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Edward N. Zalta (ed.), URL = <https://plato.stanford.edu/archives/sum2017/entries/content-teleological/>.

––– 2013. Toward an informational teleosemantics. In Millikan and her critics (RYDER & KINGSBURY & WILLIFORD, eds.), Wiley, Malden, MA, pp. 21-40.

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––– 2017. A Mark of the mental – in defense of informational teleosemantics. MIT Press. Cambridge, MA.

PAPINEAU, D. 2001. The Status of teleosemantics, or how to stop worrying about swampman. In Australasian Journal of Philosophy, 79: 279–89

––– 2003. Is representation rife?. Ratio, XVI, p. 107-23.

––– 2006. Naturalist theories of meaning. In “The Oxford Handbook of Philosophy of Language” (LEPORE, E. & SMITH, B., eds), Oxford University Press, Oxford, pp. 175-188.

––– 2016. Teleosemantics. In “How biology shapes philosophy” (D. L. SMITH, org.), Cambridge University Press, Cambridge, pp. 95-120.

RYDER, D. 2009. Problems of representation I: nature and role. In “The Routledge Companion to the Philosophy of Psychology” (SYMONS & CALVO, eds.), Routledge, London, pp. 233-50.

––– 2009. Problems of representation II: naturalizing content. In “The Routledge Companion to the Philosophy of Psychology” (SYMONS & CALVO, eds.), Routledge, London, pp. 251-79.

SCHULTE, P. 2015. Perceptual representations: a teleosemantic answer to the breadth-of-application problem. Biological Philosophy, 30, pp. 119–36.

––– 2018. Perceiving the world outside: how to solve the distality problem for informational teleosemantics. Philosophical Quarterly, 68, 271, pp. 349–69.

SHEA, N. 2013. Naturalising representational content. Philosophy Compass 8, 5, pp. 496-509.

––– 2018. Representation in cognitive science. Oxford University Press. Oxford.

SOUZA FILHO, S. 2018. Naturalising intentionality: a teleological approach (PhD thesis, King’s College London, London, UK). URL = <https://kclpure.kcl.ac.uk/portal/files/103712183/2018_Farias_de_Souza_Filho_S_rgio_1465852_ethesis.pdf>.

STERELNY, K. 1995. Basic minds. Philosophical Perspectives, 9, pp. 251-70.

STICH, S. 1992. What is a theory of mental representation?. Mind, 101, 402, pp. 243-61.

STICH, S.. & LAURENCE, S. 1994. Intentionality and naturalism. Midwest Studies in Philosophy, XIX, 1, pp. 159-82.

TYE, M. 1992. Naturalism and the mental. Mind, 101, 403, pp. 421-44.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LÓGICA E METAFÍSICA DISCIPLINA: Seminário de Epistemologia II (FCM820) PROFESSOR: Alberto Oliva HORÁRIO: terça-feira das 14h às 17h

1. OBJETIVOS

2. PROGRAMA

A QUESTÃO DA CIENTIFICIDADE DAS DISCIPLINAS SOCIAIS

1) A insuperável contraposição entre Individualismo e Coletivismo

nas ciências sociais

2) A existência de propriedades emergentes

3) O contraste entre explicar e compreender os fatos da vida social

4) O caráter subjetivo dos fatos sociais que se oferecem à observação

pré-interpretados

5) Cultura e personalidade: o homem como (re)criador de si mesmo

6) As consequências não pretendidas das ações

7) Vico: homo fit omnia non intelligendo: fazer para só depois

compreender?

8 ) Sem comprovadamente explicar e predizer, as ciências sociais têm

legitimidade para propor engenharia social?

9) A artificial separação entre as ciências sociais.

10) A falta de interação com as naturais: Genes e Símbolos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Agassi, J. (1975) ‘Institutional Individualism’.In:TheBritishJournalofSociology,26(2).

Lukes, S. (1968) ‘Methodological Individualism Reconsidered’. In: The BritishJournalofSociology,Vol.19,No.2(Jun.,1968),pp.119-129.

Ruben, D. (1985) The Metaphysics of the Social World. Londres. Routledge andKeganPaul.

Oliva, A. (2017) ‘Existem Ciências de Observação? As Sociais são Metateóricas’. In: Cadernos de História e Filosofia da Ciência (UNICAMP)

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Oliva, A. (2001) ‘À Espera da Ciência - Um Mundo de Fatos Pré-interpretados’. In: Episteme (Porto Alegre)

Oliva, A. (2017) ‘Ciência social e senso comum: O fracasso do naturalismo e a improficuidade do compreensivismo’. In: Filosofía e Historia de la Ciencia en el Cono Sur, Selección de trabajos del VIII Encuentro de Filosofía e Historia de la Ciencia del Cono Sur. Universidad Nacional de Córdoba

Oliva, A. (2011) ‘A Dispersão do Conhecimento. Do Substrato Natural aos Sentidos Subjetivo-Culturais’. In: Filosofia e Cultura. Editado por José Carlos S. de Almeida; Fernando R. de M. Barros; Emanuel Ricardo Germano. Edições UFC. Fortaleza

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LÓGICA E METAFÍSICA Disciplina: Seminário de Semântica Filosófica (FCM832) Professor: Ulysses Pinheiro Horário: quintas-feiras, de 14:00h às 17:00h Local: PPGLM/IFCS/UFRJ - sala 414 Programa: O curso consistirá na análise da obra Origem do drama trágico alemão, de Walter Benjamin,

a qual tem como foco principal a determinação do significado do Barroco, tanto no âmbito da

crítica de arte e da teologia quanto no da política. Daremos uma importância especial à breve

menção a G.W. Leibniz feita no “Prólogo epistemológico-crítico” dessa obra, tomando tal

menção como o fio condutor para a compreensão das principais teses do livro de Benjamin.

Bibliografia: Uma bibliografia secundária será fornecida no primeiro dia de aula. BENJAMIN, Walter. Ursprung des deutschen Trauerspiels. In: Walter Benjamin

Abhandlungen. Gesammelte Schriften. Band I.1. Frankfurt am Main: Suhrkamp Verlag,

1974, p. 203-430.

______. Origem do drama trágico alemão. Tradução de João Barrento. Belo Horizonte:

Autêntica Editora, 2013.

LEIBNIZ, G. W. Discours de métaphysique suivi de Monadologie. Édition et notes par

Michel Fichant. Paris: Gallimard, 2004.

______. Principes de la Nature et de la Grace fondés en raison. Principes de la Philosophie ou Monadologie. Edição de André Robinet. Paris: PUF, 1954, pp. 1-23.

______. Discurso de Metafísica e Monadologia. In: Leibniz/Newton - Os Pensadores. São

Paulo: Abril Cultural, 1983.

DELEUZE, Gilles. Le pli. Leibniz et le baroque. Paris: Les Éditions de Minuit, 1988. ______. A dobra. Leibniz e o barroco. Campinas: Papirus, 1991.

Avaliação: Um trabalho final sobre um dos temas abordados no curso.