TOTAL Missão Grega Sueca Polonesa Norueguesa Holandesa ...

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Como interpretar as Escrituras ABR MAI JUN 2020 ADULTOS• PROFESSOR Exemplar Avulso: R$ 12,70. Assinatura Anual: R$ 41,40

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Como interpretar as

Escrituras

3

2

1

UN

IÕES

IGREJAS GRU

POS

MEM

BROS

POPU

LAÇÃOAdriática

94 15

3.664 9.050.000

Báltica 89

8 5.986

6.033.000Britânica

294 112

38.213 71.546.000

Dinamarquesa

39 1

2.447 5.892.000

Finlandesa 62

9 4.678

5.518.000Húngara

113 29

5.223 9.758.000

Holandesa 58

16 6.002

17.235.000N

orueguesa 62

2 4.535

5.314.000Polonesa

115 26

5.790 38.434.000

Sudeste Europeia 210

6 7.378

15.016.000Sueca

32 4

2.916 10.183.000

Região do Chipre 2

1 103

876.000M

issão Grega 11

3 463

10.600.000Associação Islandesa

6 1

469 354.000

TOTAL

1.187 233

87.867 205.809.000

DIV

ISÃO TRA

NSEU

ROPEIA

PR

OJE

TOS

1 Abrir um

centro de influência em Sortland, N

oruega.2

Estabelecer uma igreja em

Nova Belgrado, Sérvia.

3 Construir um

a igreja e um centro de influência

em N

icósia, Chipre.

Macedônia

AlbâniaGrécia

Chipre

Montenegro

KosovoSérvia

Hungria

Bósnia e H

erzegovina

CroáciaEslôvenia

ReinoU

nidoIrlanda

Islândia

Groenlândia

Polônia

Lituânia

Letônia

Estônia

Dinamarca

Suécia

Finlândia

Noruega

Holanda

Romênia

Ucrânia

Moldávia

EslováquiaRep. Tcheca

Alemanha

Luxemburgo

Bélgica

SuíçaÁustria

Tunísia

França

Bielorrússia

Itália

Rússia

Turquia

Helsinque

Dublin

Londres

ReykjavikNuuk

Copenhague

Estocolmo

Oslo

Varsóvia

Atenas

Escópia

Belgrado

Zagrebe Budapeste

SarajevoTirana

A B R M A I J U N 2 0 2 0

A D U LT O S •PROFESSOR

COMO INTERPRETAR AS ESCRITURAS • ABR | MAI | JUN 2020

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40700– LIADP 2º Trimestre de 2020 Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F. CustosC. Q.P1

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UMA VIAGEM DE DESCOBRIMENTO ATRAVÉS DA BÍBLIA

Março 28 o Salmo 55 O Grande Conflito

28Março 29 o Salmo 56

O Grande Conflito

29

30 o Salmo 5731 o Salmo 58

Abril 1 o Salmo 592 o Salmo 603 o Salmo 614 o Salmo 625 o Salmo 63

O Grande Conflito30 e 31

6 o Salmo 647 o Salmo 658 o Salmo 669 o Salmo 67

10 o Salmo 6811 o Salmo 6912 o Salmo 70

O Grande Conflito

32

13 o Salmo 7114 o Salmo 7215 o Salmo 7316 o Salmo 7417 o Salmo 7518 o Salmo 7619 o Salmo 77

O Grande Conflito

33

20 o Salmo 7821 o Salmo 7922 o Salmo 8023 o Salmo 8124 o Salmo 8225 o Salmo 8326 o Salmo 84

O Grande Conflito

34

27 o Salmo 8528 o Salmo 8629 o Salmo 8730 o Salmo 88

Maio 1 o Salmo 892 o Salmo 903 o Salmo 91

4 o Salmo 92

O Grande Conflito

35

5 o Salmo 936 o Salmo 947 o Salmo 958 o Salmo 969 o Salmo 97

10 o Salmo 98

O Grande Conflito

36

11 o Salmo 9912 o Salmo 10013 o Salmo 10114 o Salmo 10215 o Salmo 10316 o Salmo 10417 o Salmo 105

O Grande Conflito

37

18 o Salmo 10619 o Salmo 10720 o Salmo 10821 o Salmo 10922 o Salmo 11023 o Salmo 11124 o Salmo 112

O Grande Conflito

38

25 o Salmo 11326 o Salmo 11427 o Salmo 11528 o Salmo 11629 o Salmo 11730 o Salmo 118

31 o Salmo 119

O Grande Conflito

39

Junho 1 o Salmo 1202 o Salmo 1213 o Salmo 1224 o Salmo 1235 o Salmo 1246 o Salmo 1257 o Salmo 126

O Grande Conflito

40

8 o Salmo 1279 o Salmo 128

10 o Salmo 12911 o Salmo 13012 o Salmo 13113 o Salmo 13214 o Salmo 133

O Grande Conflito

41

15 o Salmo 13416 o Salmo 13517 o Salmo 13618 o Salmo 13719 o Salmo 13820 o Salmo 13921 o Salmo 140

O GrandeConflito

42

22 o Salmo 14123 o Salmo 14224 o Salmo 14325 o Salmo 14426 o Salmo 145

CompromissoPela graça de Deus estudarei

a Bíblia e a Lição da Escola Sabatina todos os dias.

Quero me envolver na missão da igreja.

...............................................................................................................................

ASSINATURA

MK

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PB

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li

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MATO GROSSO DO SULCAMPO GRANDECENTRO (67) 3321-9463 R. Quinze de Novembro, 58979002-140 [email protected]

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RIO DE JANEIRORIO DE JANEIROTIJUCA (21) 3872-7375 R. Conde de Bonfi m, 80 | Loja [email protected]

RIO GRANDE DO SULPORTO ALEGRECENTRO(51) 3026-3538 R. Coronel Vicente, [email protected]

SÃO PAULOENGENHEIRO COELHOUNASP/EC(19) 3858-1398 / (19) 98165-0008Rod. SP 332, km 160 | Faz. Lagoa Bonita13445-970 – Cx. Postal 11 [email protected]

HORTOLÂNDIAPARQUE ORTOLÂNDIA (19) 3503-1070 R. Pastor Hugo Gegembauer, [email protected]

SANTO ANDRÉCENTRO(11) 4438-1818Tv. Lourenço Rondinelli, [email protected]

SÃO PAULOMOEMA(11) 5051-1544Av. Juriti, [email protected]

PRAÇA DA SÉ(11) 3106-2659 / (11) 95975-0223Praça da Sé, 28 | 5o [email protected]

VILA MATILDE(11) 2289-2021 R. Gil de Oliveira, 15303509-020 [email protected]

TATUÍLOJA DA FÁBRICA(15) 3205-8905Rod. SP 127, km [email protected]

40700– LIADP 2º Trimestre de 2020 Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F. CustosC. Q.P1

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40700– LiADP-2ºTri'20 Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F. CustosC. Q.P2P4

Esta lição pertence a: __________________________________________________________________Igreja: _________________________________________ Fone: __________________________________

Autores: Frank Hasel e Michael HaselTradutoras: Carla N. Modzeieski e Fernanda AndradeEditores: André Oliveira Santos e Adriana Teixeira Revisoras: Josiéli Nóbrega e Rosemara SantosProjeto Gráfico e Capa: André Rodrigues e Eduardo OlszewskiProgramação Visual: Levi Gruber Ilustração de Capa: Thiago LoboIlustrações Internas: Marta Irokawa

Visite nosso site para obter comentário adicional sobre esta lição: www.cpb.com.brE-mail: [email protected] Twitter: @LEScpb

Exemplar Avulso: R$ 12,70Assinatura Anual: R$ 41,405866/40700

Exemplar Avulso Espiral: R$ 15,10Assinatura Anual Espiral: R$ 53,1012561/41217

Lição + Coment. EGW – Avulso: R$ 23,20Lição + Coment. EGW – Ass. Anual: R$ 77,3013690/41218

A Lição da Escola Sabatina constitui marca registrada perante o Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

Copyright © da edição internacional: General Conference of Seventh-day Adventists, Silver Spring, EUA. Direitos internacionais reservados.

Direitos de tradução e publicação em língua portuguesa reservados à

Casa Publicadora BrasileiraRodovia SP 127 – km 106Caixa Postal 34

18270-970 – Tatuí, SPTel.: (15) 3205-8800 / Fax: (15) 3205-8900www.cpb.com.br

Diretor-Geral: José Carlos de LimaDiretor Financeiro: Uilson GarciaRedator-Chefe: Marcos De BenedictoGerente de Produção: Reisner MartinsChefe de Arte: Marcelo de SouzaGerente de Vendas: João Vicente Pereyra

Serviço de Atendimento ao Cliente: (15) 3205-8888Para assinar, ligue grátis: 0800-9790606. De 2a a 5a, das 8h às 20h. Sexta, das 7h30 às 15h45. Domingo, das 8h30 às 14h.E-mail: [email protected]

Publicação trimestral – no 500 – ISSN 1414-364X

A B R M A I J U N 2 0 2 0

A D U LT O S •PROFESSOR

ÍNDICE

1. A singularidade da Bíblia ........................................... 6

2. Origem e natureza da Bíblia .................................. 19

3. A visão de Jesus e dos apóstolos acerca da Bíblia ..... 31

4. A Bíblia – a fonte autoritativa de nossa teologia .....44

5. Somente pelas Escrituras – Sola Scriptura ...... 57

6. Por que a interpretação é necessária? .............. 69

7. Idioma, texto e contexto ........................................ 82

8. A criação: Gênesis como fundamento (parte 1) .... 95

9. A criação: Gênesis como fundamento (parte 2) .. 107

10. A Bíblia como História ............................................ 119

11. A Bíblia e as profecias .............................................. 131

12. Lidando com passagens bíblicas difíceis ......... 143

13. Vivendo pela Palavra de Deus ............................. 155

Como interpretar as Escrituras

A Lição da Escola Sabatina dos Adultos é pre-parada pelo Departamento da Escola Sabatina e Ministério Pessoal da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia.

20% das ofertas de cada sábado são dedicados aos projetos missionários ao redor do mundo, in-cluindo os projetos especiais da Escola Sabatina.

A Casa Publicadora Brasileira é a editora oficial-mente autorizada a traduzir, publicar e distribuir, com exclusividade, em língua portuguesa, a Lição da Escola Sabatina, para todas as faixas etárias, sendo proibida a sua edição, alteração, modificação, adaptação, tradução, reprodução ou publicação, de forma total ou parcial, por qualquer pessoa ou entidade, sem a prévia e expressa autorização por escrito de seus legítimos proprietários e titulares.

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, total ou parcial, por qualquer meio, sem prévia autoriza-ção escrita do autor e da Editora.

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TEM – TODOS ENVOLVIDOS NA MISSÃO

TEMPO PARA O TODOS ENVOLVIDOS NA MISSÃOO que é o Todos Envolvidos na Missão?

O TEM é um esforço evangelístico da igreja mundial que envolve cada pessoa, cada igreja, cada entidade administrativa e todo tipo de ministério de divulgação pública, in-cluindo ações missionárias pessoais e institucionais.

É um plano intencional para alcançar pessoas ao longo do ano. O primeiro passo é des-cobrir as necessidades das famílias, dos amigos e dos vizinhos. O segundo passo é testemu-nhar como Deus satisfaz cada necessidade. O resultado é o plantio e o crescimento de igre-jas com foco na conservação, na pregação, no evangelismo e no discipulado.

COMO IMPLEMENTAR O TEMPO DO TEM NA ESCOLA SABATINADedique os primeiros 15 minutos* de cada lição para planejar, orar e compartilhar:

TEM VOLTADO PARA DENTRO: Planeje visitar, orar e prestar assistência aos membros desaparecidos, ou feridos, e atribua responsabilidades territoriais aos alunos. Encontre for-mas de ministrar às necessidades das famílias da igreja, dos membros inativos, dos jovens, dos homens e das mulheres, abordando as várias maneiras de envolver toda a igreja.

TEM VOLTADO PARA FORA: Ore e discuta formas de alcançar a comunidade, a cidade e o mundo, cumprindo a grande comissão do evangelho, semeando, colhendo e conser-vando. Envolva todos os ministérios da igreja enquanto planeja projetos de curto e longo prazo para alcançar pessoas para Cristo. O objetivo do TEM é a realização de atos conscien-tes de bondade. Aqui estão algumas maneiras práticas de se envolver pessoalmente: 1. desenvolva o hábito de verificar necessidades da sua comunidade; 2. faça planos para atender a essas necessidades; 3. ore pelo derramamento do Espírito Santo.

TEM VOLTADO PARA CIMA: Estudo da lição. Incentive os membros a se envolverem no estudo bíblico individual. Motive-os a se tornarem participativos no estudo da Bíblia na Escola Sabatina. Estudem para transformação, em vez de apenas buscar informação.

TEM Tempo Explicação

ComunhãoAções sociais e evangelísticasMissão mundial

15 min.*Ore, planeje e se organize para agir. Alcance os membros desaparecidos com o amor de Cristo. Programe a ação missionária. Oferta para a missão.

Estudo da lição 45 min.*Envolva todos no estudo da lição. Faça perguntas. Destaque os textos-chave.

Almoço Planeje um almoço para a classe após o culto. ENTÃO SAIA E ALCANCE ALGUÉM PARA JESUS!

* Ajuste o tempo conforme a necessidade da igreja.

Como interpretar as Escrituras

Sendo protestantes, cremos no princípio Sola Scriptura, somente a Bíblia como o único fundamento autoritativo de nossa fé e doutrinas. Nos

últimos dias, “Deus terá na Terra um povo que se fundamentará na Bíblia, e apenas na Bíblia, como norma de todas as doutrinas e base de todas as reformas” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 595).

Muitos que alegam seguir a Bíblia aceitam a santidade do domingo em lugar do sábado, a imortalidade da alma, o tormento eterno dos perdidos e até mesmo um arrebatamento secreto dos salvos.

As Escrituras são a “infalível revelação de Sua vontade. Constituem o padrão de caráter, a prova da experiência, o autoritativo revelador de doutrinas e o re-gistro fidedigno dos atos de Deus na História” (Nisto Cremos, 2003, p. 25). Elas são a fonte das verdades que proclamamos, mesmo que algumas partes da Bí-blia “pisem em nosso calo” e não sejam “politicamente corretas” (2Tm 3:15-17).

A Bíblia nos ensina a interpretar a si mesma. Em vez de ir primeiramen-te a fontes extrabíblicas como a ciência, a filosofia e a história (que, se usa-das corretamente, são uma bênção), buscaremos na Bíblia as ferramentas que revelam a verdade. “Homens [santos] falaram da parte de Deus, movi-dos pelo Espírito Santo” (2Pe 1:21). Entre as coisas que eles falaram estão explicações que ajudam na interpretação da Palavra.

Veremos como os escritores do Novo Testamento interpretavam o Antigo Testamento. Se eles foram inspirados por Deus, sua maneira de ler e inter-pretar as Escrituras nos ajuda a fazer o mesmo. Como Jesus usou e interpre- tou as Escrituras? Afinal, Ele é o melhor exemplo de como ler a Bíblia.

Estudaremos o contexto, idioma, cultura e história, e como eles impac-tam nossa maneira de ler e compreender a Palavra. Como interpretar as parábolas, profecias, história, advertências, cânticos de louvor, visões profé- ticas e sonhos encontrados nas Escrituras?

Frank M. Hasel, PhD, é diretor associado do Instituto de Pesquisa Bíblica (BRI) da Associação Geral. Michael G. Hasel, PhD, é professor de Teologia na Southern Adventist University e diretor do Instituto de Arqueologia e Museu Arqueológico Lynn H. Wood.Notas do editor: 1. As perguntas do estudo de segunda a quinta-feira, com alternativas de múltipla escolha, “falso ou verdadeiro”,

“assinale a alternativa correta”, etc., são elaboradas para dinamizar e facilitar o estudo da lição. O estudo de sexta- feira traz respostas sugestivas para essas questões. Porém, essas respostas não excluem a possibilidade de opi-niões e interpretações diferentes, principalmente em pontos para os quais não há uma clara definição bíblica nem uma posição definida pela Igreja.

2. A versão bíblica adotada nesta Lição é a Almeida Revista e Atualizada no Brasil, 2a edição. Outras versões utiliza-das são identificadas como segue: NTLH – Nova Tradução na Linguagem de Hoje; NVI – Nova Versão Internacional; ARC – Almeida Revista e Corrigida no Brasil.

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TEM – TODOS ENVOLVIDOS NA MISSÃO

TEMPO PARA O TODOS ENVOLVIDOS NA MISSÃOO que é o Todos Envolvidos na Missão?

O TEM é um esforço evangelístico da igreja mundial que envolve cada pessoa, cada igreja, cada entidade administrativa e todo tipo de ministério de divulgação pública, in-cluindo ações missionárias pessoais e institucionais.

É um plano intencional para alcançar pessoas ao longo do ano. O primeiro passo é des-cobrir as necessidades das famílias, dos amigos e dos vizinhos. O segundo passo é testemu-nhar como Deus satisfaz cada necessidade. O resultado é o plantio e o crescimento de igre-jas com foco na conservação, na pregação, no evangelismo e no discipulado.

COMO IMPLEMENTAR O TEMPO DO TEM NA ESCOLA SABATINADedique os primeiros 15 minutos* de cada lição para planejar, orar e compartilhar:

TEM VOLTADO PARA DENTRO: Planeje visitar, orar e prestar assistência aos membros desaparecidos, ou feridos, e atribua responsabilidades territoriais aos alunos. Encontre for-mas de ministrar às necessidades das famílias da igreja, dos membros inativos, dos jovens, dos homens e das mulheres, abordando as várias maneiras de envolver toda a igreja.

TEM VOLTADO PARA FORA: Ore e discuta formas de alcançar a comunidade, a cidade e o mundo, cumprindo a grande comissão do evangelho, semeando, colhendo e conser-vando. Envolva todos os ministérios da igreja enquanto planeja projetos de curto e longo prazo para alcançar pessoas para Cristo. O objetivo do TEM é a realização de atos conscien-tes de bondade. Aqui estão algumas maneiras práticas de se envolver pessoalmente: 1. desenvolva o hábito de verificar necessidades da sua comunidade; 2. faça planos para atender a essas necessidades; 3. ore pelo derramamento do Espírito Santo.

TEM VOLTADO PARA CIMA: Estudo da lição. Incentive os membros a se envolverem no estudo bíblico individual. Motive-os a se tornarem participativos no estudo da Bíblia na Escola Sabatina. Estudem para transformação, em vez de apenas buscar informação.

TEM Tempo Explicação

ComunhãoAções sociais e evangelísticasMissão mundial

15 min.*Ore, planeje e se organize para agir. Alcance os membros desaparecidos com o amor de Cristo. Programe a ação missionária. Oferta para a missão.

Estudo da lição 45 min.*Envolva todos no estudo da lição. Faça perguntas. Destaque os textos-chave.

Almoço Planeje um almoço para a classe após o culto. ENTÃO SAIA E ALCANCE ALGUÉM PARA JESUS!

* Ajuste o tempo conforme a necessidade da igreja.

Como interpretar as Escrituras

Sendo protestantes, cremos no princípio Sola Scriptura, somente a Bíblia como o único fundamento autoritativo de nossa fé e doutrinas. Nos

últimos dias, “Deus terá na Terra um povo que se fundamentará na Bíblia, e apenas na Bíblia, como norma de todas as doutrinas e base de todas as reformas” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 595).

Muitos que alegam seguir a Bíblia aceitam a santidade do domingo em lugar do sábado, a imortalidade da alma, o tormento eterno dos perdidos e até mesmo um arrebatamento secreto dos salvos.

As Escrituras são a “infalível revelação de Sua vontade. Constituem o padrão de caráter, a prova da experiência, o autoritativo revelador de doutrinas e o re-gistro fidedigno dos atos de Deus na História” (Nisto Cremos, 2003, p. 25). Elas são a fonte das verdades que proclamamos, mesmo que algumas partes da Bí-blia “pisem em nosso calo” e não sejam “politicamente corretas” (2Tm 3:15-17).

A Bíblia nos ensina a interpretar a si mesma. Em vez de ir primeiramen-te a fontes extrabíblicas como a ciência, a filosofia e a história (que, se usa-das corretamente, são uma bênção), buscaremos na Bíblia as ferramentas que revelam a verdade. “Homens [santos] falaram da parte de Deus, movi-dos pelo Espírito Santo” (2Pe 1:21). Entre as coisas que eles falaram estão explicações que ajudam na interpretação da Palavra.

Veremos como os escritores do Novo Testamento interpretavam o Antigo Testamento. Se eles foram inspirados por Deus, sua maneira de ler e inter-pretar as Escrituras nos ajuda a fazer o mesmo. Como Jesus usou e interpre- tou as Escrituras? Afinal, Ele é o melhor exemplo de como ler a Bíblia.

Estudaremos o contexto, idioma, cultura e história, e como eles impac-tam nossa maneira de ler e compreender a Palavra. Como interpretar as parábolas, profecias, história, advertências, cânticos de louvor, visões profé- ticas e sonhos encontrados nas Escrituras?

Frank M. Hasel, PhD, é diretor associado do Instituto de Pesquisa Bíblica (BRI) da Associação Geral. Michael G. Hasel, PhD, é professor de Teologia na Southern Adventist University e diretor do Instituto de Arqueologia e Museu Arqueológico Lynn H. Wood.Notas do editor: 1. As perguntas do estudo de segunda a quinta-feira, com alternativas de múltipla escolha, “falso ou verdadeiro”,

“assinale a alternativa correta”, etc., são elaboradas para dinamizar e facilitar o estudo da lição. O estudo de sexta- feira traz respostas sugestivas para essas questões. Porém, essas respostas não excluem a possibilidade de opi-niões e interpretações diferentes, principalmente em pontos para os quais não há uma clara definição bíblica nem uma posição definida pela Igreja.

2. A versão bíblica adotada nesta Lição é a Almeida Revista e Atualizada no Brasil, 2a edição. Outras versões utiliza-das são identificadas como segue: NTLH – Nova Tradução na Linguagem de Hoje; NVI – Nova Versão Internacional; ARC – Almeida Revista e Corrigida no Brasil.

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descobrindo essas antigas ruínas, mais evidências continuam a se acumular para confir-mar a historicidade da Bíblia, preenchendo os detalhes de como as pessoas dessas cultu-ras antigas trabalhavam, viviam e interagiam uns com os outros.

APLICAÇÃO PARA A VIDA

História não é apenas um assunto entediante que precisamos estudar para conseguir aprovação no colégio ou na faculdade, ou para discutirmos na classe da Escola Sabatina. É a nossa história, e é “a história Dele”. Se Deus tem atuado pessoalmente ao longo da História do mundo, você acredita que Ele ainda está ativo em sua vida hoje? Ainda expe-rimentamos libertações miraculosas dos poderes dos nossos inimigos, de doenças e difi-culdades? Muitas vezes lemos sobre os milagres realizados na Bíblia e nos perguntamos se esses milagres ainda ocorrem hoje. Se coletássemos as verdadeiras histórias de milagres de curas divinas, os sonhos que Deus enviou e Sua atuação no curso de nossa vida pes-soal ou de nossa família na igreja ao redor do mundo, não poderíamos escrever um livro?1. Compartilhe com a classe como Deus tem trabalhado em sua vida. O que Ele fez por

você ou talvez por um amigo ou membro da família? Faça essa pergunta à sua classe. Que testemunhos eles têm para compartilhar?

2. Um jovem adventista inicia as aulas em uma universidade pública e é confrontado por um professor que declara que, embora alguns dos alunos tenham sido criados em igre-jas e sinagogas, agora eles estão na universidade e aprenderão o que realmente acon-teceu no passado. Como esse aluno deve reagir nessa situação?

A Bíblia e as profecias

VERSO PARA MEMORIZAR: “Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs;

e o santuário será purifi cado” (Dn 8:14).

Leituras da semana: Dn 2:27-45; Jo 14:29; Nm 14:34; Dn 7:1-25; Dn 8:14; 1Co 10:1-13

■ Sábado, 6 de junho Ano Bíblico: Jó 15-17

A s profecias bíblicas são essenciais para nossa identidade e missão. Elas apresentam um mecanismo interno e externo para confirmar

a exatidão da Palavra de Deus. Jesus disse: “Disse-vos agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós creiais” (Jo 14:29; veja também Jo 13:19). A pergunta crucial é: como podemos interpretar as profecias corretamente a fim de saber quando elas realmente aconteceram?

Durante a Reforma, os reformadores adotaram o método historicista. Esse método é o mesmo que Daniel e João usaram como chave para sua própria interpretação. O método historicista considera as profecias um cumprimento progressivo e contínuo da História, começando no passado e terminando com o reino eterno de Deus.

Nesta semana estudaremos os pilares da interpretação profética histo-ricista. “Devemos ver na História o cumprimento da profecia, estudar as operações da Providência nos grandes movimentos reformatórios, e en-tender o progresso dos acontecimentos ao ver as nações mobilizando-se para o combate final do grande conflito” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 8, p. 307).

Um aperto de mão dado por um cristão pode transformar vidas. Experimente olhar para as pessoas como Cristo olhava!

Lição

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■ Domingo, 7 de junho Ano Bíblico: Jó 18, 19

O historicismo e as profecias

O método fundamental aplicado pelos Adventistas do Sétimo Dia para estudar as profecias chama-se historicismo. É a ideia de que muitas

das principais profecias da Bíblia seguem um fluxo linear ininterrupto da História, do passado ao presente, e ao futuro. Esse método é semelhante à maneira pela qual a História é estudada nas escolas. Adotamos esse méto-do porque a própria Bíblia interpreta as profecias dessa maneira.

1. Leia Daniel 2:27-45. Quais aspectos do sonho indicam uma sucessão con-tínua e ininterrupta de poderes ao longo da História? De que maneira a própria Bíblia nos mostra como interpretar a profecia apocalíptica (rela-cionada ao tempo do fim)?

___________________________________________________________________

Observe que o reino de Nabucodonosor é reconhecido como a cabeça de ouro. Portanto, Daniel identificou Babilônia como o primeiro reino (Dn 2:38). Em seguida, ele disse: “Depois de ti, se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino” (Dn 2:39) e depois um quarto (Dn 2:40). O fato de que esses reinos tinham uma sequência, um após o outro, sem quais-quer lacunas, também está implícito na própria estátua, pois cada reino é representado em partes de um corpo maior, movendo-se da cabeça aos dedos dos pés. Essas partes estavam conectadas, assim como o tempo e a História estão conectados.

Em Daniel 7 e 8, em vez de uma estátua, são usados símbolos especí-ficos de animais para ensinar sobre os mesmos acontecimentos. Vemos uma sequência ininterrupta de quatro reinos terrestres (três em Daniel 8). Eles começam na Antiguidade e atravessam a História até o presente e o futuro, quando Cristo retornará, e Deus estabelecerá Seu reino eterno.

Portanto, a estátua de Daniel 2 e as sucessivas visões de Daniel 7 e 8 proveram o fundamento para a interpretação historicista protestante das profecias, que os Adventistas do Sétimo Dia ainda defendem.

2. Leia João 14:29. Segundo as palavras de Jesus, como as profecias podem funcionar? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Como sinais para confirmar nossa fé no Senhor. B. ( ) Como indicações para calcularmos a data da volta de Cristo.

Que enorme vantagem temos hoje, em relação a alguém que viveu no tempo de Babi-lônia, considerando que grande parte da história já se passou?

■ Segunda, 8 de junho Ano Bíblico: Jó 20, 21

O princípio do dia/ano

Uma das chaves interpretativas do historicismo é o princípio do dia/ano. Ao longo dos séculos, muitos estudiosos aplicaram esse princí-

pio às profecias de tempo de Daniel e Apocalipse. Eles o retiraram de vá-rios textos fundamentais e do contexto imediato das próprias profecias.

3. Leia Números 14:34 e Ezequiel 4:6, 7. Nesses textos, como Deus explicou o princípio do dia/ano?

___________________________________________________________________

Nesses textos, vemos muito claramente a ideia do princípio do dia/ano. Mas como justificamos o uso desse princípio com algumas profe-cias de tempo, como em Daniel 7:25 e 8:14, bem como Apocalipse 11:2, 3; 12:6, 14; e 13:5?

Três outros elementos apoiam o princípio do dia/ano nessas profecias de Daniel e Apocalipse: o uso de símbolos, longos períodos de tempo e ex-pressões peculiares.

Primeiramente, a natureza simbólica dos animais e chifres represen-tando os reinos sugere que as expressões de tempo também devam ser entendidas simbolicamente. Os animais e chifres não devem ser conside-rados de maneira literal. Eles simbolizam outra coisa. Portanto, visto que o restante da profecia é simbólico, não literal, por que deveríamos consi-derar literais as profecias de tempo? Evidentemente, não devemos.

Em segundo lugar, muitos acontecimentos e reinos descritos nas profecias abrangem um período de muitos séculos, o que seria impossível se as profe-cias de tempo que as descrevem fossem tomadas literalmente. Aplicando o princípio do dia/ano, o tempo se ajusta aos eventos de maneira precisa, o que seria impossível se as profecias de tempo fossem consideradas literalmente.

Por fim, as expressões peculiares usadas para designar esses períodos de tempo sugerem uma interpretação simbólica. Em outras palavras, não são normais as maneiras pelas quais o tempo é expresso nessas profecias (por exemplo, “2.300 tardes e manhãs”, em Daniel 8:14), mostrando-nos que os períodos de tempo descritos devem ser tomados simbolicamente e não literalmente.

Se a profecia das 70 semanas (Dn 9:24-27) fosse literal, o período “desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe” (Dn 9:25), seria de 69 semanas, ou seja, um ano e quatro meses. A profecia não teria sentido. Os eventos proféticos ficam claros quando aplicamos o princípio do dia/ano, e as 70 se-manas se tornam 490 anos?

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■ Domingo, 7 de junho Ano Bíblico: Jó 18, 19

O historicismo e as profecias

O método fundamental aplicado pelos Adventistas do Sétimo Dia para estudar as profecias chama-se historicismo. É a ideia de que muitas

das principais profecias da Bíblia seguem um fluxo linear ininterrupto da História, do passado ao presente, e ao futuro. Esse método é semelhante à maneira pela qual a História é estudada nas escolas. Adotamos esse méto-do porque a própria Bíblia interpreta as profecias dessa maneira.

1. Leia Daniel 2:27-45. Quais aspectos do sonho indicam uma sucessão con-tínua e ininterrupta de poderes ao longo da História? De que maneira a própria Bíblia nos mostra como interpretar a profecia apocalíptica (rela-cionada ao tempo do fim)?

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Observe que o reino de Nabucodonosor é reconhecido como a cabeça de ouro. Portanto, Daniel identificou Babilônia como o primeiro reino (Dn 2:38). Em seguida, ele disse: “Depois de ti, se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino” (Dn 2:39) e depois um quarto (Dn 2:40). O fato de que esses reinos tinham uma sequência, um após o outro, sem quais-quer lacunas, também está implícito na própria estátua, pois cada reino é representado em partes de um corpo maior, movendo-se da cabeça aos dedos dos pés. Essas partes estavam conectadas, assim como o tempo e a História estão conectados.

Em Daniel 7 e 8, em vez de uma estátua, são usados símbolos especí-ficos de animais para ensinar sobre os mesmos acontecimentos. Vemos uma sequência ininterrupta de quatro reinos terrestres (três em Daniel 8). Eles começam na Antiguidade e atravessam a História até o presente e o futuro, quando Cristo retornará, e Deus estabelecerá Seu reino eterno.

Portanto, a estátua de Daniel 2 e as sucessivas visões de Daniel 7 e 8 proveram o fundamento para a interpretação historicista protestante das profecias, que os Adventistas do Sétimo Dia ainda defendem.

2. Leia João 14:29. Segundo as palavras de Jesus, como as profecias podem funcionar? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Como sinais para confirmar nossa fé no Senhor. B. ( ) Como indicações para calcularmos a data da volta de Cristo.

Que enorme vantagem temos hoje, em relação a alguém que viveu no tempo de Babi-lônia, considerando que grande parte da história já se passou?

■ Segunda, 8 de junho Ano Bíblico: Jó 20, 21

O princípio do dia/ano

Uma das chaves interpretativas do historicismo é o princípio do dia/ano. Ao longo dos séculos, muitos estudiosos aplicaram esse princí-

pio às profecias de tempo de Daniel e Apocalipse. Eles o retiraram de vá-rios textos fundamentais e do contexto imediato das próprias profecias.

3. Leia Números 14:34 e Ezequiel 4:6, 7. Nesses textos, como Deus explicou o princípio do dia/ano?

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Nesses textos, vemos muito claramente a ideia do princípio do dia/ano. Mas como justificamos o uso desse princípio com algumas profe-cias de tempo, como em Daniel 7:25 e 8:14, bem como Apocalipse 11:2, 3; 12:6, 14; e 13:5?

Três outros elementos apoiam o princípio do dia/ano nessas profecias de Daniel e Apocalipse: o uso de símbolos, longos períodos de tempo e ex-pressões peculiares.

Primeiramente, a natureza simbólica dos animais e chifres represen-tando os reinos sugere que as expressões de tempo também devam ser entendidas simbolicamente. Os animais e chifres não devem ser conside-rados de maneira literal. Eles simbolizam outra coisa. Portanto, visto que o restante da profecia é simbólico, não literal, por que deveríamos consi-derar literais as profecias de tempo? Evidentemente, não devemos.

Em segundo lugar, muitos acontecimentos e reinos descritos nas profecias abrangem um período de muitos séculos, o que seria impossível se as profe-cias de tempo que as descrevem fossem tomadas literalmente. Aplicando o princípio do dia/ano, o tempo se ajusta aos eventos de maneira precisa, o que seria impossível se as profecias de tempo fossem consideradas literalmente.

Por fim, as expressões peculiares usadas para designar esses períodos de tempo sugerem uma interpretação simbólica. Em outras palavras, não são normais as maneiras pelas quais o tempo é expresso nessas profecias (por exemplo, “2.300 tardes e manhãs”, em Daniel 8:14), mostrando-nos que os períodos de tempo descritos devem ser tomados simbolicamente e não literalmente.

Se a profecia das 70 semanas (Dn 9:24-27) fosse literal, o período “desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe” (Dn 9:25), seria de 69 semanas, ou seja, um ano e quatro meses. A profecia não teria sentido. Os eventos proféticos ficam claros quando aplicamos o princípio do dia/ano, e as 70 se-manas se tornam 490 anos?

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■ Terça, 9 de junho Ano Bíblico: Jó 22-24

Identificando o chifre pequeno

Durante séculos, os reformadores protestantes identificaram o poder do chifre pequeno em Daniel 7 e 8 como a igreja romana. Por quê?

4. Leia Daniel 7:1-25; 8:1-13. Quais são as características comuns do chifre pequeno em ambos os capítulos? Como podemos identificá-lo?

___________________________________________________________________

Existem sete características comuns entre o chifre pequeno de Daniel 7 e o de Daniel 8: (1) ambos são descritos como um chifre; (2) ambos são poderes perseguidores (Dn 7:21, 25; 8:10, 24); (3) ambos são blasfemos e exaltam a si mesmos (Dn 7:8, 20, 25; 8:10, 11, 25); (4) ambos têm como alvo o povo de Deus (Dn 7:25, 8:24); (5) ambos têm aspectos de sua ativi-dade descritos pelo tempo profético (Dn 7:25; 8:13, 14); (6) ambos se es-tendem até o fim dos tempos (Dn 7:25, 26; 8:17, 19); e (7) ambos devem ser destruídos de maneira sobrenatural (Dn 7:11, 26; 8:25).

A História identifica o primeiro reino como Babilônia (Dn 2:38), o se-gundo como a Média-Pérsia (Dn 8:20) e o terceiro como a Grécia (Dn 8:21). A História mostra, de maneira incontestável, que depois desses impérios mundiais vem Roma.

Em Daniel 2, o ferro que representa Roma continua nos pés de ferro mis-turado com barro; isto é, até o fim dos tempos. O chifre pequeno de Daniel 7 surge do quarto animal, mas permanece como parte desse quarto animal.

Qual poder surgiu de Roma e exerceu influência político-religiosa por pelo menos 1.260 anos? Apenas um poder se encaixa na História e na pro-fecia: o papado, que chegou ao poder entre as dez tribos bárbaras da Europa e exterminou três delas. Esse poder era “diferente dos primeiros” (Dn 7:24), indicando sua singularidade em comparação com as outras tribos. O pa-pado falava “palavras contra o Altíssimo” (Dn 7:25) e “engrandeceu-se até ao príncipe do exército” (Dn 8:11), usurpando a função de Jesus e substituindo-a pela figura do papa. Durante a Contrarreforma, o papado cumpriu a profecia de perseguir “os santos do Altíssimo” e lançar por ter-ra “alguns do exército” (Dn 8:10), quando os protestantes foram massa-crados. O papado buscou “mudar os tempos e a Lei” ao remover o segundo mandamento e mudar o sábado para o domingo.

Em Daniel 2, 7 e 8, depois da Grécia, surge um poder que subsiste até o fim dos tempos. Qual poder seria esse, senão Roma, agora em seu estágio papal? Não importa quan-to seja politicamente incorreto, por que esse é um ensinamento fundamental das três mensagens angélicas e, portanto, um elemento crucial da verdade presente?

■ Quarta, 10 de junho Ano Bíblico: Jó 25-28

O juízo investigativo

O esboço profético estudado nesta semana tem encontrado apoio ma-joritário entre historicistas protestantes desde a Reforma. Porém,

somente com o movimento milerita, no início dos anos 1800, os 2.300 dias e o juízo investigativo foram reconsiderados. Veja o seguinte gráfico:

Daniel 7 Daniel 8

Babilônia (leão) ------

Média-Pérsia (urso) Média-Pérsia (carneiro)

Grécia (leopardo) Grécia (bode)

Roma pagã (quarto animal) Roma pagã (o chifre se move horizontalmente)

Roma papal (chifre pequeno) Roma papal (o chifre se move verticalmente)

5. Leia Daniel 7:9-14; 8:14, 26. O que estava acontecendo no Céu? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Uma cena de juízo. B. ( ) Uma festa do Cordeiro.

Em Daniel 7 e 8, o juízo acontece após o período de perseguição medie-val, que terminou em 1798 com a prisão do papa Pio VI pelo general Berthier (Ap 13:3). O juízo ocorre no Céu, onde “assentou-se o tribunal” (Dn 7:10, 13). Essa cena ocorre depois de 1798, antes da segunda vinda de Jesus.

O juízo em Daniel 7 está em paralelo com a purificação do santuário (Dn 8:14). Os dois capítulos falam sobre a mesma coisa. O tempo dessa puri-ficação, que é a terminologia do Dia da Expiação, é de 2.300 tardes e manhãs, ou dias. Com o princípio do dia/ano, esses dias representam 2.300 anos.

O ponto de partida dos 2.300 anos é a profecia das 70 semanas (490 anos), que é “cortada” (chatak) da visão dos 2.300 dias (Dn 9:24). Muitos estudiosos veem a profecia dos 2.300 dias (anos) e a profecia das 70 semanas (490 anos) de Daniel 9:24-27 como uma mesma profecia, sendo esta última a parte ini-cial da primeira. O verso seguinte à profecia das 70 semanas, Daniel 9:25, apresenta o início do período de tempo: “desde a saída da ordem para restau-rar e para edificar Jerusalém”. Esse evento ocorreu no “sétimo ano do rei Ar-taxerxes” (Ed 7:7), ou 457 a.C. Se contarmos 2.300 anos a partir dessa data, chegaremos a 1844, que não é muito depois de 1798 e precede a segunda vin-da de Jesus. Foi quando Cristo entrou no santíssimo e começou a obra de in-tercessão e purificação do santuário. Veja o gráfico no estudo de sexta-feira.

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■ Terça, 9 de junho Ano Bíblico: Jó 22-24

Identificando o chifre pequeno

Durante séculos, os reformadores protestantes identificaram o poder do chifre pequeno em Daniel 7 e 8 como a igreja romana. Por quê?

4. Leia Daniel 7:1-25; 8:1-13. Quais são as características comuns do chifre pequeno em ambos os capítulos? Como podemos identificá-lo?

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Existem sete características comuns entre o chifre pequeno de Daniel 7 e o de Daniel 8: (1) ambos são descritos como um chifre; (2) ambos são poderes perseguidores (Dn 7:21, 25; 8:10, 24); (3) ambos são blasfemos e exaltam a si mesmos (Dn 7:8, 20, 25; 8:10, 11, 25); (4) ambos têm como alvo o povo de Deus (Dn 7:25, 8:24); (5) ambos têm aspectos de sua ativi-dade descritos pelo tempo profético (Dn 7:25; 8:13, 14); (6) ambos se es-tendem até o fim dos tempos (Dn 7:25, 26; 8:17, 19); e (7) ambos devem ser destruídos de maneira sobrenatural (Dn 7:11, 26; 8:25).

A História identifica o primeiro reino como Babilônia (Dn 2:38), o se-gundo como a Média-Pérsia (Dn 8:20) e o terceiro como a Grécia (Dn 8:21). A História mostra, de maneira incontestável, que depois desses impérios mundiais vem Roma.

Em Daniel 2, o ferro que representa Roma continua nos pés de ferro mis-turado com barro; isto é, até o fim dos tempos. O chifre pequeno de Daniel 7 surge do quarto animal, mas permanece como parte desse quarto animal.

Qual poder surgiu de Roma e exerceu influência político-religiosa por pelo menos 1.260 anos? Apenas um poder se encaixa na História e na pro-fecia: o papado, que chegou ao poder entre as dez tribos bárbaras da Europa e exterminou três delas. Esse poder era “diferente dos primeiros” (Dn 7:24), indicando sua singularidade em comparação com as outras tribos. O pa-pado falava “palavras contra o Altíssimo” (Dn 7:25) e “engrandeceu-se até ao príncipe do exército” (Dn 8:11), usurpando a função de Jesus e substituindo-a pela figura do papa. Durante a Contrarreforma, o papado cumpriu a profecia de perseguir “os santos do Altíssimo” e lançar por ter-ra “alguns do exército” (Dn 8:10), quando os protestantes foram massa-crados. O papado buscou “mudar os tempos e a Lei” ao remover o segundo mandamento e mudar o sábado para o domingo.

Em Daniel 2, 7 e 8, depois da Grécia, surge um poder que subsiste até o fim dos tempos. Qual poder seria esse, senão Roma, agora em seu estágio papal? Não importa quan-to seja politicamente incorreto, por que esse é um ensinamento fundamental das três mensagens angélicas e, portanto, um elemento crucial da verdade presente?

■ Quarta, 10 de junho Ano Bíblico: Jó 25-28

O juízo investigativo

O esboço profético estudado nesta semana tem encontrado apoio ma-joritário entre historicistas protestantes desde a Reforma. Porém,

somente com o movimento milerita, no início dos anos 1800, os 2.300 dias e o juízo investigativo foram reconsiderados. Veja o seguinte gráfico:

Daniel 7 Daniel 8

Babilônia (leão) ------

Média-Pérsia (urso) Média-Pérsia (carneiro)

Grécia (leopardo) Grécia (bode)

Roma pagã (quarto animal) Roma pagã (o chifre se move horizontalmente)

Roma papal (chifre pequeno) Roma papal (o chifre se move verticalmente)

5. Leia Daniel 7:9-14; 8:14, 26. O que estava acontecendo no Céu? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Uma cena de juízo. B. ( ) Uma festa do Cordeiro.

Em Daniel 7 e 8, o juízo acontece após o período de perseguição medie-val, que terminou em 1798 com a prisão do papa Pio VI pelo general Berthier (Ap 13:3). O juízo ocorre no Céu, onde “assentou-se o tribunal” (Dn 7:10, 13). Essa cena ocorre depois de 1798, antes da segunda vinda de Jesus.

O juízo em Daniel 7 está em paralelo com a purificação do santuário (Dn 8:14). Os dois capítulos falam sobre a mesma coisa. O tempo dessa puri-ficação, que é a terminologia do Dia da Expiação, é de 2.300 tardes e manhãs, ou dias. Com o princípio do dia/ano, esses dias representam 2.300 anos.

O ponto de partida dos 2.300 anos é a profecia das 70 semanas (490 anos), que é “cortada” (chatak) da visão dos 2.300 dias (Dn 9:24). Muitos estudiosos veem a profecia dos 2.300 dias (anos) e a profecia das 70 semanas (490 anos) de Daniel 9:24-27 como uma mesma profecia, sendo esta última a parte ini-cial da primeira. O verso seguinte à profecia das 70 semanas, Daniel 9:25, apresenta o início do período de tempo: “desde a saída da ordem para restau-rar e para edificar Jerusalém”. Esse evento ocorreu no “sétimo ano do rei Ar-taxerxes” (Ed 7:7), ou 457 a.C. Se contarmos 2.300 anos a partir dessa data, chegaremos a 1844, que não é muito depois de 1798 e precede a segunda vin-da de Jesus. Foi quando Cristo entrou no santíssimo e começou a obra de in-tercessão e purificação do santuário. Veja o gráfico no estudo de sexta-feira.

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■ Quinta, 11 de junho Ano Bíblico: Jó 29-31

Tipologia como profecia

O s símbolos das profecias apocalípticas, como os encontrados em Da-niel e Apocalipse, têm um único cumprimento. Por exemplo, o bode

se cumpriu na Grécia, um reino singular (Dn 8:21). Afinal de contas, o texto o nomeou para nós! Isso poderia ser mais claro?

Contudo, a tipologia se concentra em pessoas, eventos ou instituições reais do Antigo Testamento, fundamentados em uma realidade históri-ca, mas que apontam para uma realidade maior no futuro. O uso da tipo-logia como método de interpretação remonta a Jesus e aos escritores do Novo Testamento e se encontra até mesmo no Antigo Testamento. O úni-co guia para reconhecer um tipo e antítipo é quando um escritor inspira-do das Escrituras os identifica.

6. Leia 1 Coríntios 10:1-13. A quais eventos na História Paulo se referiu quan-do admoestou a igreja de Corinto? Como isso se relaciona conosco hoje?

__________________________________________________________________

Paulo se referiu à realidade histórica do Êxodo e desenvolveu uma tipo-logia com base na experiência dos antigos hebreus no deserto. Ele mostrou que Deus, que inspirou Moisés a registrar esses eventos, tinha a intenção de que essas coisas fossem “exemplos para nós” (1Co 10:6), exortando, as-sim, o Israel espiritual a suportar a tentação enquanto vive nos últimos dias.

7. Leia as passagens abaixo e anote cada tipo e o seu cumprimento antitípi-co, conforme descritos por Jesus e pelos escritores do Novo Testamento:

Mt 12:40 _____________________________________________________Jo 19:36 ______________________________________________________Jo 3:14, 15 ____________________________________________________Rm 5:14 ______________________________________________________Jo 1:29 _______________________________________________________

Em cada um desses casos, Jesus e os escritores do Novo Testamento aplicaram a interpretação de tipo e antítipo que permite que o significa-do profético se destaque. Dessa maneira, eles apontam para um cumpri-mento maior da realidade histórica.

Pense no serviço do santuário terrestre, que funcionava como tipo do plano da salva-ção. O que isso ensina sobre a importância da mensagem do santuário para nós hoje?

Peça que o Senhor lhe dê um coração puro.

■ Sexta, 12 de junho Ano Bíblico: Jó 32-34

Estudo adicional

Leia, de Clifford Goldstein, 1844: Uma explicação simples das principais pro-fecias de Daniel (Casa Publicadora Brasileira) e encontre mais informa-

ções sobre a profecia dos 2.300 dias. Veja também http://1844madesimple.org. Estude o quadro abaixo:

Daniel 7 Daniel 8

Babilônia (leão) ------

Média-Pérsia (urso) Média-Pérsia (carneiro)

Grécia (leopardo) Grécia (bode)

Roma pagã (quarto animal) Roma pagã (o chifre se move horizontalmente)

Roma papal (chifre pequeno) Roma papal (o chifre se move verticalmente)

Juízo no Céu Purificação do santuário celestial

É crucial que a cena do juízo (Dn 7), que ocorre após 1.260 anos de per-seguição (Dn 7:25), representa o mesmo que a purificação do santuário (Dn 8:14). E essa cena de juízo no Céu leva, em última análise, ao estabe-lecimento do reino de Deus. Por isso, temos uma evidência bíblica da im-portância que a Bíblia dá a Daniel 8:14 e ao evento que esse texto anuncia.

Perguntas para consideração1. O método historicista é revelado em Daniel 2: uma sequência ininterrup-

ta de impérios começa na Antiguidade e termina com o reino de Deus. O Senhor nos deu a chave para interpretar as profecias. Poucos usam o método historicista. O que isso mostra sobre a condição do cristianis-mo? Por que esse fato confirma a relevância da mensagem adventista?

2. Você entende as 2.300 tardes e manhãs? Se não, deseja estudá-la para com-partilhar? Surpreenda-se com a solidez da nossa interpretação profética.

3. Leia Daniel 7:18, 21, 22, 25, 27. O que o poder do chifre pequeno faz com os santos? O que o Senhor faz por eles? Quais são as boas-novas para os santos em relação ao juízo?

Respostas e atividades da semana: 1. A sequência ininterrupta de poderes mundiais após a cabeça de ouro, Babi-lônia, simbolizada na inteireza do corpo da estátua em que não há intervalos. A interpretação das profecias apoca-lípticas deve ter uma sequência histórica contínua. 2. A. 3. Cada dia em que os homens haviam espiado a terra seria considerado um ano. 4. Ele representa um poder; blasfema contra o Altíssimo; persegue os santos de Deus; seu po-der dura até o tempo do fim; ele é destruído de maneira sobrenatural. Esse poder é Roma papal. 5. A. 6. Ao Êxodo, quando os israelitas estavam no deserto rumo a Canaã. Lições que aprendemos: confiança em Deus, o fato de que não devemos cobiçar as coisas desta Terra, etc. 7. Mateus 12:40: Jonas permaneceu três dias e três noites no gran-de peixe; Jesus esteve morto por três dias; João 19:36: os ossos de Jesus não seriam quebrados; João 3:14, 15: Jesus seria levantado assim como Moisés havia levantado a serpente no deserto; Romanos 5:14: Adão prefigurava Aque-le que havia de vir; João 1:29: João Batista identificou Jesus como o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

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■ Quinta, 11 de junho Ano Bíblico: Jó 29-31

Tipologia como profecia

O s símbolos das profecias apocalípticas, como os encontrados em Da-niel e Apocalipse, têm um único cumprimento. Por exemplo, o bode

se cumpriu na Grécia, um reino singular (Dn 8:21). Afinal de contas, o texto o nomeou para nós! Isso poderia ser mais claro?

Contudo, a tipologia se concentra em pessoas, eventos ou instituições reais do Antigo Testamento, fundamentados em uma realidade históri-ca, mas que apontam para uma realidade maior no futuro. O uso da tipo-logia como método de interpretação remonta a Jesus e aos escritores do Novo Testamento e se encontra até mesmo no Antigo Testamento. O úni-co guia para reconhecer um tipo e antítipo é quando um escritor inspira-do das Escrituras os identifica.

6. Leia 1 Coríntios 10:1-13. A quais eventos na História Paulo se referiu quan-do admoestou a igreja de Corinto? Como isso se relaciona conosco hoje?

__________________________________________________________________

Paulo se referiu à realidade histórica do Êxodo e desenvolveu uma tipo-logia com base na experiência dos antigos hebreus no deserto. Ele mostrou que Deus, que inspirou Moisés a registrar esses eventos, tinha a intenção de que essas coisas fossem “exemplos para nós” (1Co 10:6), exortando, as-sim, o Israel espiritual a suportar a tentação enquanto vive nos últimos dias.

7. Leia as passagens abaixo e anote cada tipo e o seu cumprimento antitípi-co, conforme descritos por Jesus e pelos escritores do Novo Testamento:

Mt 12:40 _____________________________________________________Jo 19:36 ______________________________________________________Jo 3:14, 15 ____________________________________________________Rm 5:14 ______________________________________________________Jo 1:29 _______________________________________________________

Em cada um desses casos, Jesus e os escritores do Novo Testamento aplicaram a interpretação de tipo e antítipo que permite que o significa-do profético se destaque. Dessa maneira, eles apontam para um cumpri-mento maior da realidade histórica.

Pense no serviço do santuário terrestre, que funcionava como tipo do plano da salva-ção. O que isso ensina sobre a importância da mensagem do santuário para nós hoje?

Peça que o Senhor lhe dê um coração puro.

■ Sexta, 12 de junho Ano Bíblico: Jó 32-34

Estudo adicional

Leia, de Clifford Goldstein, 1844: Uma explicação simples das principais pro-fecias de Daniel (Casa Publicadora Brasileira) e encontre mais informa-

ções sobre a profecia dos 2.300 dias. Veja também http://1844madesimple.org. Estude o quadro abaixo:

Daniel 7 Daniel 8

Babilônia (leão) ------

Média-Pérsia (urso) Média-Pérsia (carneiro)

Grécia (leopardo) Grécia (bode)

Roma pagã (quarto animal) Roma pagã (o chifre se move horizontalmente)

Roma papal (chifre pequeno) Roma papal (o chifre se move verticalmente)

Juízo no Céu Purificação do santuário celestial

É crucial que a cena do juízo (Dn 7), que ocorre após 1.260 anos de per-seguição (Dn 7:25), representa o mesmo que a purificação do santuário (Dn 8:14). E essa cena de juízo no Céu leva, em última análise, ao estabe-lecimento do reino de Deus. Por isso, temos uma evidência bíblica da im-portância que a Bíblia dá a Daniel 8:14 e ao evento que esse texto anuncia.

Perguntas para consideração1. O método historicista é revelado em Daniel 2: uma sequência ininterrup-

ta de impérios começa na Antiguidade e termina com o reino de Deus. O Senhor nos deu a chave para interpretar as profecias. Poucos usam o método historicista. O que isso mostra sobre a condição do cristianis-mo? Por que esse fato confirma a relevância da mensagem adventista?

2. Você entende as 2.300 tardes e manhãs? Se não, deseja estudá-la para com-partilhar? Surpreenda-se com a solidez da nossa interpretação profética.

3. Leia Daniel 7:18, 21, 22, 25, 27. O que o poder do chifre pequeno faz com os santos? O que o Senhor faz por eles? Quais são as boas-novas para os santos em relação ao juízo?

Respostas e atividades da semana: 1. A sequência ininterrupta de poderes mundiais após a cabeça de ouro, Babi-lônia, simbolizada na inteireza do corpo da estátua em que não há intervalos. A interpretação das profecias apoca-lípticas deve ter uma sequência histórica contínua. 2. A. 3. Cada dia em que os homens haviam espiado a terra seria considerado um ano. 4. Ele representa um poder; blasfema contra o Altíssimo; persegue os santos de Deus; seu po-der dura até o tempo do fim; ele é destruído de maneira sobrenatural. Esse poder é Roma papal. 5. A. 6. Ao Êxodo, quando os israelitas estavam no deserto rumo a Canaã. Lições que aprendemos: confiança em Deus, o fato de que não devemos cobiçar as coisas desta Terra, etc. 7. Mateus 12:40: Jonas permaneceu três dias e três noites no gran-de peixe; Jesus esteve morto por três dias; João 19:36: os ossos de Jesus não seriam quebrados; João 3:14, 15: Jesus seria levantado assim como Moisés havia levantado a serpente no deserto; Romanos 5:14: Adão prefigurava Aque-le que havia de vir; João 1:29: João Batista identificou Jesus como o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

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Anotações

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TEXTOS-CHAVE: Dn 2:27-45; Jo 14:29; Nm 14:34; Dn 7:1-25; 8:14; 1Co 10:1-13

ESBOÇO

A reavivamento manifestado na Reforma Protestante foi resultado direto do estudo das emocionantes profecias de Daniel e Apocalipse e da redescoberta do método historicis-ta de interpretação, derivado do princípio sola Scriptura. De fato, a maneira como Daniel e João interpretaram as profecias se tornou a chave para o estudo bíblico protestante. O método historicista vê o cumprimento da profecia como algo progressivo e contínuo ao longo do tempo. Essa visão levou homens como Wycliffe, Lutero, Zuínglio, Knox e outros a identificarem o chifre pequeno em Daniel 7 e 8 e a besta que emerge do mar, confor-me retratada em Apocalipse 13, como a Igreja Católica Romana, o poder papal. A onda de reformas teve uma enorme influência na Europa, à medida que o povo saía da Idade das Trevas. Em seguida aconteceram a Inquisição e a perseguição maciça. Muitos dos refor-madores fugiram para as pacíficas costas do Novo Mundo, onde puderam adorar a Deus em espírito e em verdade (ver Ap 12:13-17).

A Bíblia continua sendo singular quando comparada com outras literaturas religiosas do mundo, pois 30% de seu conteúdo são de natureza profética. A profecia bíblica apre-senta um mecanismo interno e externo para confirmar a precisão da Palavra de Deus. A profecia que aponta para a esperança do Messias vindouro, a segunda vinda de Cristo, mantém a igreja em ansiosa expectativa. Ela provoca um senso e uma urgência de mis-são, pois se Jesus voltará em breve, isso chama os crentes a prepararem o mundo para o Seu grande advento. Nesta semana, estudaremos os pilares da interpretação proféti-ca historicista, que oferece a identidade e a missão da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

COMENTÁRIO

IlustraçãoLonge dos inquisidores da Europa, os protestantes americanos estabeleceram as pri-

meiras grandes universidades: Harvard, Yale e Princeton para educar seus ministros. Por mais de um século e meio, os presidentes e professores dessas instituições produziram grandes obras descrevendo as profecias de Daniel e Apocalipse a partir de uma perspec-tiva historicista. Mas Roma não estava ociosa. Os estudiosos católicos da Contrarreforma reagiram aos protestantes com novas interpretações que tiravam os olhares do papado.

O preterismo foi desenvolvido pelo jesuíta espanhol Luis de Alcazar (1554-1613), que interpretou as profecias bíblicas como relatos que simplesmente comunicavam even-tos que aconteceram no passado. Os preteristas negaram amplamente a possibilidade

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Anotações

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RESUMO DA LIÇÃO 11

A Bíblia e as profecias

TEXTOS-CHAVE: Dn 2:27-45; Jo 14:29; Nm 14:34; Dn 7:1-25; 8:14; 1Co 10:1-13

ESBOÇO

A reavivamento manifestado na Reforma Protestante foi resultado direto do estudo das emocionantes profecias de Daniel e Apocalipse e da redescoberta do método historicis-ta de interpretação, derivado do princípio sola Scriptura. De fato, a maneira como Daniel e João interpretaram as profecias se tornou a chave para o estudo bíblico protestante. O método historicista vê o cumprimento da profecia como algo progressivo e contínuo ao longo do tempo. Essa visão levou homens como Wycliffe, Lutero, Zuínglio, Knox e outros a identificarem o chifre pequeno em Daniel 7 e 8 e a besta que emerge do mar, confor-me retratada em Apocalipse 13, como a Igreja Católica Romana, o poder papal. A onda de reformas teve uma enorme influência na Europa, à medida que o povo saía da Idade das Trevas. Em seguida aconteceram a Inquisição e a perseguição maciça. Muitos dos refor-madores fugiram para as pacíficas costas do Novo Mundo, onde puderam adorar a Deus em espírito e em verdade (ver Ap 12:13-17).

A Bíblia continua sendo singular quando comparada com outras literaturas religiosas do mundo, pois 30% de seu conteúdo são de natureza profética. A profecia bíblica apre-senta um mecanismo interno e externo para confirmar a precisão da Palavra de Deus. A profecia que aponta para a esperança do Messias vindouro, a segunda vinda de Cristo, mantém a igreja em ansiosa expectativa. Ela provoca um senso e uma urgência de mis-são, pois se Jesus voltará em breve, isso chama os crentes a prepararem o mundo para o Seu grande advento. Nesta semana, estudaremos os pilares da interpretação proféti-ca historicista, que oferece a identidade e a missão da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

COMENTÁRIO

IlustraçãoLonge dos inquisidores da Europa, os protestantes americanos estabeleceram as pri-

meiras grandes universidades: Harvard, Yale e Princeton para educar seus ministros. Por mais de um século e meio, os presidentes e professores dessas instituições produziram grandes obras descrevendo as profecias de Daniel e Apocalipse a partir de uma perspec-tiva historicista. Mas Roma não estava ociosa. Os estudiosos católicos da Contrarreforma reagiram aos protestantes com novas interpretações que tiravam os olhares do papado.

O preterismo foi desenvolvido pelo jesuíta espanhol Luis de Alcazar (1554-1613), que interpretou as profecias bíblicas como relatos que simplesmente comunicavam even-tos que aconteceram no passado. Os preteristas negaram amplamente a possibilidade

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de profecia preditiva. Alcazar projetou o poder do anticristo no passado, identificando-o com o imperador romano Nero.

Outro jesuíta espanhol, Francisco Ribera (1537-1591), publicou um comentário de 500 páginas sobre o livro do Apocalipse ensinando que a maioria das profecias deveria se cum-prir no final dos tempos em um breve período de três anos e meio. O futurismo foi na di-reção oposta à de Alcazar, colocando a ênfase da profecia no futuro e deixando a igreja papal da Idade Média completamente fora do período profético.

No início, nenhuma dessas visões teve muita influência; porém, dois acontecimentos mu-daram esse fato favorável. A abordagem histórico-crítica das Escrituras, no século 18, ale-gava remover a possibilidade de profecia preditiva, adotando alguns princípios da posição preterista. Essa visão é a que prevalece no presente, amplamente adotada por estudiosos da alta crítica, tanto católicos quanto protestantes. Enquanto isso, cristãos mais conservadores foram fortemente influenciados pela Bíblia de Referência de Scofield (1906), levando uma grande maioria a aceitar a visão futurista (dispensacionalista), que prevê o arrebatamento se-creto, a reconstrução do templo em Jerusalém e um milênio antes da segunda vinda de Cristo. Apenas os Adventistas do Sétimo Dia permanecem como remanescente entre os protestan-tes na defesa do método historicista. Como os profetas das Escrituras usaram esse método?

EscriturasDaniel interpretou a imagem do sonho de Nabucodonosor, do capítulo 2, e os símbolos

dos capítulos 7 e 8 como uma série de impérios que aparecem um após o outro em uma sequência contínua. Ele disse especificamente a Nabucodonosor que ele, representante de Babilônia, era a cabeça de ouro (Dn 2:38). Os três reinos seguintes surgem em sequência, como partes do corpo conectadas umas às outras, compostas de diferentes metais, que os distinguem, mas que são conectados pela imagem em ordem decrescente. O segundo e o terceiro reinos depois de Babilônia são especificamente identificados pelo anjo Gabriel como “os reis da Média e da Pérsia” (Dn 8:20) e o “rei da Grécia” (Dn 8:21). Claramente, as pernas de ferro, que vêm a seguir, devem ser identificadas com Roma, conforme demons-trou o curso da História. A continuação do ferro nos dedos dos pés, embora misturado com barro, indica a continuidade do poder romano. Cada visão sucessiva expande com mais de-talhes o que há de ser “nos últimos dias” (Dn 2:28). Daniel 7 e 8 enfatizam o poder do chi-fre pequeno. A recapitulação, expansão e ampliação dos detalhes continua em Daniel 11, em que o papado se torna o ponto predominante. Esse foco no papado é apropriado quan-do se observa que a maior força a ser reconhecida na profecia dos 1.260 dias/anos deve ser, e só pode ser, o papado até a ferida mortal em 1798 e além. Essa interpretação nos conecta com os poderes dos quais João falou profeticamente em Apocalipse 12, 13 e 17.

Em Apocalipse 13, o poder da besta que emerge do mar reflete as ações do chifre pe-queno de Daniel 7 e 8. Ele reina pelo mesmo período de quarenta e dois meses (Ap 13:5) ou 1.260 anos, blasfema o nome de Deus e Seu tabernáculo (Ap 13:6), mata pela espada, faz guerra contra os santos (Ap 13:10) e recebe adoração (Ap 13:8). Essas descrições se cum-prem no papado. Mas Deus protegeu a mulher, Sua igreja, do poder da besta que emerge do mar, instigada pela serpente, e a terra “engoliu o rio” (Ap 12:16).

O preterismo altera a data do profeta Daniel para o segundo século a.C., depois que Babilônia, Media-Pérsia e Grécia entram em cena. Além disso, o preterismo reinterpreta o poder do chifre pequeno como um rei selêucida, Antíoco IV Epifânio, que governou a Sí-ria entre 175 a 164 a.C. (O futurismo também tende a interpretar o chifre pequeno como Antíoco IV, mas sugere que um anticristo aparecerá no fim dos tempos.) Porém, essa iden-tificação não se encaixa com a realidade por várias razões: (1) A origem do chifre peque-no. Este surgiu “de um dos chifres” (Dn 8:9). Os preteristas argumentam que ele saiu de um dos quatro chifres (os generais Lisímaco, Cassandro, Ptolomeu, Seleuco e seus suces-sores como chefes dos quatro reinos da Macedônia, nos quais o império de Alexandre foi dividido). Mas a evidência gramatical, contextual e sintática aponta para a conclusão de que o chifre saiu de um dos “quatro ventos” ou pontos cardeais, uma expressão que pre-cede imediatamente à frase. (2) A progressão do poder nos reinos. O carneiro medo-persa “se engrandecia” (Dn 8:4), o bode grego “se engrandeceu sobremaneira” (Dn 8:8), o chifre pequeno “engrandeceu-se até ao príncipe do exército” (Dn 8:10, 11). Mas essa ampliação de poder não pode ser atribuída a um único governante fraco como Antíoco IV. (3) A dis-posição da ordem. Antíoco IV governou na metade da dinastia selêucida, o sétimo de uma série de vinte e sete reis. O poder do chifre pequeno surge “no fim do seu reinado” (Dn 8:23). Roma aparece na última parte do império grego, mas Antíoco IV não. (4) A direção da conquista. O poder do chifre pequeno devia conquistar em direção ao leste, sul e em direção à “terra gloriosa” (Dn 8:9); isto é, na direção do oeste. Mas Antíoco IV foi respon-sável por perder a Judeia, a “terra gloriosa”, e teve apenas êxito limitado no sul (Egito). (5) A transgressão assoladora. Os estudiosos acreditam que Antíoco IV causou a desolação do santuário, mas Jesus, citando Daniel, refere-se a essa desolação como ainda no futuro em Seus dias (Mt 24:15), e Antíoco IV já havia morrido há dois séculos. (6) As tardes e ma-nhãs. As 2.300 tardes e manhãs são interpretadas como os sacrifícios que cessaram du-rante a profanação do templo por Antíoco IV. Assim, para acomodar a interpretação de Antíoco, o número é reduzido para 1.150 dias literais. Mas a expressão ‘ereb bōqer [“tar-de e manhã”] é muito semelhante à designação usada em Gênesis 1 para se referir ao dia de 24 horas. Os sacrifícios da manhã e da tarde associados ao santuário terrestre são men-cionados em uma ordem diferente; assim, a transgressão mencionada em Daniel 8:13 não se refere à interrupção dos serviços do santuário terrestre durante o tempo de Antíoco. (7) A conclusão da previsão profética. A estreita relação entre Daniel 2 e 7 indica que há uma conclusão gloriosa da profecia. Mas se Judas Macabeu, o judeu, derrotou Antíoco IV, como Judas vem nas nuvens do céu, como o Filho do Homem (Dn 7:13), e como é eter-no o seu reino (Dn 7:14)? (Norman R. Gulley, Systematic Theology: The Church and the Last Things [“Teologia Sistemática: A Igreja e os Últimos Acontecimentos”]. Berrien Springs, MI: Andrews University Press, 2016, p. 713-17). Nem a interpretação preterista nem a fu-turista correspondem aos critérios do texto ou do testemunho de Jesus. Assim, por essas e outras razões, a interpretação de Antíoco para Daniel 8 é insustentável. Apenas a inter-pretação historicista da profecia identifica com precisão os últimos 2.600 anos da Histó-ria em perspectiva profética e sequencial.

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de profecia preditiva. Alcazar projetou o poder do anticristo no passado, identificando-o com o imperador romano Nero.

Outro jesuíta espanhol, Francisco Ribera (1537-1591), publicou um comentário de 500 páginas sobre o livro do Apocalipse ensinando que a maioria das profecias deveria se cum-prir no final dos tempos em um breve período de três anos e meio. O futurismo foi na dire-ção oposta à de Alcazar, colocando a ênfase da profecia no futuro e deixando a igreja papal da Idade Média completamente fora do período profético.

No início, nenhuma dessas visões teve muita influência; porém, dois acontecimentos mu-daram esse fato favorável. A abordagem histórico-crítica das Escrituras, no século 18, ale-gava remover a possibilidade de profecia preditiva, adotando alguns princípios da posição preterista. Essa visão é a que prevalece no presente, amplamente adotada por estudiosos da alta crítica, tanto católicos quanto protestantes. Enquanto isso, cristãos mais conservadores foram fortemente influenciados pela Bíblia de Referência de Scofield (1906), levando uma grande maioria a aceitar a visão futurista (dispensacionalista), que prevê o arrebatamento se-creto, a reconstrução do templo em Jerusalém e um milênio antes da segunda vinda de Cristo. Apenas os Adventistas do Sétimo Dia permanecem como remanescente entre os protestan-tes na defesa do método historicista. Como os profetas das Escrituras usaram esse método?

EscriturasDaniel interpretou a imagem do sonho de Nabucodonosor, do capítulo 2, e os símbolos

dos capítulos 7 e 8 como uma série de impérios que aparecem um após o outro em uma sequência contínua. Ele disse especificamente a Nabucodonosor que ele, representante de Babilônia, era a cabeça de ouro (Dn 2:38). Os três reinos seguintes surgem em sequência, como partes do corpo conectadas umas às outras, compostas de diferentes metais, que os distinguem, mas que são conectados pela imagem em ordem decrescente. O segundo e o terceiro reinos depois de Babilônia são especificamente identificados pelo anjo Gabriel como “os reis da Média e da Pérsia” (Dn 8:20) e o “rei da Grécia” (Dn 8:21). Claramente, as pernas de ferro, que vêm a seguir, devem ser identificadas com Roma, conforme demons-trou o curso da História. A continuação do ferro nos dedos dos pés, embora misturado com barro, indica a continuidade do poder romano. Cada visão sucessiva expande com mais de-talhes o que há de ser “nos últimos dias” (Dn 2:28). Daniel 7 e 8 enfatizam o poder do chi-fre pequeno. A recapitulação, expansão e ampliação dos detalhes continua em Daniel 11, em que o papado se torna o ponto predominante. Esse foco no papado é apropriado quan-do se observa que a maior força a ser reconhecida na profecia dos 1.260 dias/anos deve ser, e só pode ser, o papado até a ferida mortal em 1798 e além. Essa interpretação nos conecta com os poderes dos quais João falou profeticamente em Apocalipse 12, 13 e 17.

Em Apocalipse 13, o poder da besta que emerge do mar reflete as ações do chifre pe-queno de Daniel 7 e 8. Ele reina pelo mesmo período de quarenta e dois meses (Ap 13:5) ou 1.260 anos, blasfema o nome de Deus e Seu tabernáculo (Ap 13:6), mata pela espada, faz guerra contra os santos (Ap 13:10) e recebe adoração (Ap 13:8). Essas descrições se cum-prem no papado. Mas Deus protegeu a mulher, Sua igreja, do poder da besta que emerge do mar, instigada pela serpente, e a terra “engoliu o rio” (Ap 12:16).

O preterismo altera a data do profeta Daniel para o segundo século a.C., depois que Babilônia, Media-Pérsia e Grécia entram em cena. Além disso, o preterismo reinterpreta o poder do chifre pequeno como um rei selêucida, Antíoco IV Epifânio, que governou a Sí-ria entre 175 a 164 a.C. (O futurismo também tende a interpretar o chifre pequeno como Antíoco IV, mas sugere que um anticristo aparecerá no fim dos tempos.) Porém, essa iden-tificação não se encaixa com a realidade por várias razões: (1) A origem do chifre peque-no. Este surgiu “de um dos chifres” (Dn 8:9). Os preteristas argumentam que ele saiu de um dos quatro chifres (os generais Lisímaco, Cassandro, Ptolomeu, Seleuco e seus suces-sores como chefes dos quatro reinos da Macedônia, nos quais o império de Alexandre foi dividido). Mas a evidência gramatical, contextual e sintática aponta para a conclusão de que o chifre saiu de um dos “quatro ventos” ou pontos cardeais, uma expressão que pre-cede imediatamente à frase. (2) A progressão do poder nos reinos. O carneiro medo-persa “se engrandecia” (Dn 8:4), o bode grego “se engrandeceu sobremaneira” (Dn 8:8), o chi-fre pequeno “engrandeceu-se até ao príncipe do exército” (Dn 8:10, 11). Mas essa amplia-ção de poder não pode ser atribuída a um único governante fraco como Antíoco IV. (3) A disposição da ordem. Antíoco IV governou na metade da dinastia selêucida, o sétimo de uma série de vinte e sete reis. O poder do chifre pequeno surge “no fim do seu reinado” (Dn 8:23). Roma aparece na última parte do império grego, mas Antíoco IV não. (4) A di-reção da conquista. O poder do chifre pequeno devia conquistar em direção ao leste, sul e em direção à “terra gloriosa” (Dn 8:9); isto é, na direção do oeste. Mas Antíoco IV foi res-ponsável por perder a Judeia, a “terra gloriosa”, e teve apenas êxito limitado no sul (Egito). (5) A transgressão assoladora. Os estudiosos acreditam que Antíoco IV causou a desolação do santuário, mas Jesus, citando Daniel, refere-se a essa desolação como ainda no futuro em Seus dias (Mt 24:15), e Antíoco IV já havia morrido há dois séculos. (6) As tardes e ma-nhãs. As 2.300 tardes e manhãs são interpretadas como os sacrifícios que cessaram du-rante a profanação do templo por Antíoco IV. Assim, para acomodar a interpretação de Antíoco, o número é reduzido para 1.150 dias literais. Mas a expressão ‘ereb bōqer [“tar-de e manhã”] é muito semelhante à designação usada em Gênesis 1 para se referir ao dia de 24 horas. Os sacrifícios da manhã e da tarde associados ao santuário terrestre são men-cionados em uma ordem diferente; assim, a transgressão mencionada em Daniel 8:13 não se refere à interrupção dos serviços do santuário terrestre durante o tempo de Antíoco. (7) A conclusão da previsão profética. A estreita relação entre Daniel 2 e 7 indica que há uma conclusão gloriosa da profecia. Mas se Judas Macabeu, o judeu, derrotou Antíoco IV, como Judas vem nas nuvens do céu, como o Filho do Homem (Dn 7:13), e como é eter-no o seu reino (Dn 7:14)? (Norman R. Gulley, Systematic Theology: The Church and the Last Things [“Teologia Sistemática: A Igreja e os Últimos Acontecimentos”]. Berrien Springs, MI: Andrews University Press, 2016, p. 713-17). Nem a interpretação preterista nem a fu-turista correspondem aos critérios do texto ou do testemunho de Jesus. Assim, por essas e outras razões, a interpretação de Antíoco para Daniel 8 é insustentável. Apenas a inter-pretação historicista da profecia identifica com precisão os últimos 2.600 anos da Histó-ria em perspectiva profética e sequencial.

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| 142 | Como interpretar as Escrituras Abr l Mai l Jun 2020 | 143 |

P2P4

11

APLICAÇÃO PARA A VIDA

Por que esses detalhes são importantes para nós no século 21? Ao examinar alguns dos desafios colocados ao modelo historicista de interpretação profética, devemos admitir que, quando usamos as Escrituras para interpretar as Escrituras e permitimos que os profetas Daniel e João falem sobre esses assuntos, como os reformadores, devemos chegar à con-clusão de que o poder do chifre pequeno surgiu do quarto animal (Daniel 7), da direção ocidental dos quatro ventos (Daniel 8), e governou por 1.260 anos, período que terminou pouco antes de Cristo entrar no lugar santíssimo do santuário celestial. João se refere a esse mesmo poder como a besta que emerge do mar (Ap 13:1-10). Existe apenas uma en-tidade que se encaixa nos critérios das Escrituras e da História: Roma papal. Também de-vemos reconhecer que os outros dois métodos principais de interpretação, preterismo e futurismo, se originaram em Roma com o objetivo primordial de rejeitar a interpretação protestante durante a Contrarreforma. Esse fato levanta sérias questões sobre as princi-pais igrejas protestantes atuais que adotaram esses modelos católicos. Certamente, essa situação aponta para o cumprimento de nossa missão e a proclamação das três mensa-gens angélicas, chamando o povo de Deus a sair da confusão de Babilônia enquanto ain-da há tempo na História da Terra. Faça as seguintes perguntas à classe:

1. Como as igrejas protestantes têm mudado atualmente? De que maneira a posição his-toricista as havia protegido dos erros ensinados pela Igreja medieval e como essa pro-teção foi removida?

2. De que forma você pode compartilhar a mensagem singular do “evangelho eterno” incor-porada nas três mensagens angélicas “a cada nação, e tribo, e língua, e povo” (Ap 14:6, 7)?

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Lidando com passagens bíblicas difíceis

VERSO PARA MEMORIZAR: “E tende por salvação a longanimidade de nosso

Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a

sabedoria que lhe foi dada, ao falar acerca destes assuntos, como, de fato, costuma

fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas coisas difíceis de entender, que

os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras,

para a própria destruição deles” (2Pe 3:15, 16).

Leituras da semana: 2Tm 2:10-15; 1Cr 29:17; Tg 4:6-10; Gl 6:9; At 17:11

■ Sábado, 13 de junho Ano Bíblico: Jó 35-37

Ao discutir as cartas do apóstolo Paulo, Pedro escreveu que nelas e em algumas outras partes das Escrituras existem “certas coisas difíceis

de entender” (2Pe 3:16). Essas palavras são deturpadas ou modificadas por pessoas “ignorantes e instáveis [...] para a própria destruição” (2Pe 3:16). Pedro não disse que todas as coisas são difíceis de entender, mas que ape-nas algumas são.

E sabemos disso, não é mesmo? Qual leitor sincero da Bíblia já não se deparou com textos que parecem estranhos e difíceis de entender? Certa-mente, em algum momento, todos já tivemos essa experiência.

Por isso, examinaremos nesta semana, não tanto textos difíceis em si, mas quais podem ser as razões para esses desafios e de que maneira, como fiéis investigadores da verdade da Palavra de Deus, podemos solucioná-los. Algumas dessas declarações desafiadoras podem nunca ser esclarecidas aqui na Terra. Ao mesmo tempo, a maioria dos textos da Bíblia não apre-senta dificuldade, e não devemos permitir que um pequeno número de textos difíceis enfraqueça nossa confiança na fidedignidade e autoridade da Palavra de Deus como um todo.

Lição

12

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40700– LiADP-2ºTri'20 Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F. CustosC. Q.P2P3

Estudo adicional

Textos de Ellen G. White: Atos dos Apóstolos, p. 9-16 (“O Propósito de Deus para Sua Igreja”); O Desejado de Todas as Nações, p. 822-828 (“Ide,

Ensinai a Todas as Nações”).A igreja do Novo Testamento enfrentou o perigo de não entender o pro-

pósito de sua existência. Ellen G. White descreveu essa situação: “A per-seguição que sobreveio à igreja de Jerusalém resultou em grande impulso para a pregação do evangelho. O êxito havia acompanhado o ministério da Palavra nesse lugar, e havia o perigo de que os discípulos se demoras-sem ali por muito tempo, despreocupados com relação à tarefa que haviam recebido do Salvador: ir a todo o mundo. Esquecendo-se de que melhor maneira de se obter a força para resistir ao mal é o trabalho árduo, come-çaram a pensar que o mais importante era proteger a igreja de Jerusalém dos ataques do inimigo. Em vez de instruir os novos conversos para levar o evangelho aos que ainda não o conheciam, corriam o risco de tomar um caminho que os levaria a se sentirem satisfeitos com o que já havia sido alcançado” (Atos dos Apóstolos, p. 105).

Perguntas para consideração:1. Observe atentamente a citação de Ellen G. White acima, especialmente

a última frase. Por que devemos ter cuidado esse perigo? Considerando os desafios missionários diante de nós, por que essa atitude seria tão terrível e tragicamente equivocada?

2. Por que cada um dos evangelhos termina com uma ordem semelhante? Leia Mateus 28:18-20; Marcos 16:15, 16; Lucas 24:46-49 e João 20:21. O que isso significou para os cristãos do primeiro século e o que deve-ria significar para nós hoje?

3. O testemunho e o serviço podem se tornar substitutos da espiritua-lidade genuína? Quais cuidados devemos tomar com essa armadilha?

4. Comente com a classe a pergunta no final do estudo de terça-feira. Como o testemunho e o serviço influenciam seu crescimento espiri- tual? Como você pode ajudar os outros com suas experiências? Como pode- ria ajudá-los a evitar os erros que cometeu?

5. É maravilhoso pensar que Deus ama cada um de nós individualmente. Você entende o que isso significa? Talvez essa seja a verdade mais im-portante do Universo. Como isso impacta sua maneira de viver?

Respostas e atividades da semana: 1. O propósito de Cristo ao vir à Terra era salvar o perdido. Cooperamos com Ele ao levar aos outros a mensagem da salvação, cobrindo uma multidão de pecados. 2. A. 3. Ele habita em nosso meio e Se regozija conosco. 4. Sua vida transborda de bênçãos; rios de água viva fluem de sua vida. 5. Deus é longâ-nimo e deseja que todos cheguem ao arrependimento e sejam salvos. Essa é Sua prioridade. 6. A passagem se apli-cava inicialmente ao antigo Israel, que deveria ser luz para os gentios; aplica-se também ao Messias; Paulo a usou em referência à igreja. 7. B.

Anotações

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Tabela do pôr do sol2o Trimestre de 2020

Manaus Porto Velho Belém Santarém Fortaleza Recife Salvador Vitória

3 abr 18h05 18h16 18h19 17h42 17h38 17h20 17h34 17h39 10 abr 18h03 18h12 18h16 17h40 17h35 17h16 17h30 17h34 17 abr 18h01 18h09 18h14 17h38 17h33 17h13 17h26 17h28 24 abr 17h59 18h06 18h13 17h36 17h31 17h10 17h23 17h23 1o mai 17h58 18h04 18h11 17h34 17h29 17h08 17h19 17h18 8 mai 17h56 18h02 18h11 17h34 17h28 17h06 17h17 17h14 15 mai 17h56 18h01 18h11 17h33 17h28 17h05 17h15 17h11 22 mai 17h56 18h00 18h11 17h33 17h28 17h04 17h14 17h09 29 mai 17h56 18h00 18h11 17h34 17h28 17h04 17h14 17h08 5 jun 17h57 18h01 18h13 17h35 17h29 17h05 17h14 17h08 12 jun 17h58 18h02 18h14 17h36 17h31 17h06 17h14 17h08 19 jun 18h00 18h03 18h15 17h37 17h32 17h07 17h16 17h09 26 jun 18h01 18h05 18h17 17h39 17h33 17h08 17h17 17h11

Cuiabá Brasília Campo Grande

Belo Horizonte

Rio de Janeiro São Paulo Curitiba Porto

Alegre

3 abr 17h44 18h09 17h35 17h52 17h50  18h03 18h13 18h1910 abr 17h39 18h04 17h29 17h46 17h44  17h57 18h06 18h1117 abr 17h34 18h00 17h24 17h41 17h38  17h50 17h59 18h0324 abr 17h30 17h56 17h19 17h36 17h33  17h45 17h53 17h561o mai 17h26 17h52 17h14 17h31 17h28  17h39 17h48 17h498 mai 17h22 17h49 17h10 17h28 17h23  17h35 17h43 17h4315 mai 17h20 17h47 17h07 17h25 17h20  17h31 17h40 17h3922 mai 17h18 17h46 17h05 17h23 17h18  17h29 17h37 17h3529 mai 17h17 17h45 17h04 17h22 17h16  17h27 17h35 17h325 jun 17h17 17h44 17h04 17h22 17h16  17h27 17h34 17h3112 jun 17h17 17h45 17h04 17h22 17h16  17h27 17h34 17h3119 jun 17h19 17h46 17h05 17h23 17h17  17h28 17h35 17h3226 jun 17h20 17h48 17h07 17h25 17h19  17h30 17h37 17h34

Reflexão: Mais importante do que saber a hora exata do início do sábado é ter a consciência de que a verdadeira santificação desse dia deve começar no princípio de cada semana. Viva cada momento preparando o coração para o dia do Senhor.

Você pode obter o horário do pôr do sol específico de sua cidade nos seguintes sites: www.cptec.inpe.br/; www. accuweather.com/default.aspx; www.timeanddate.fasterreader.eu/pages/pt/sunrise-calc-pt.html; www.floridaconference. com/info/sunset.

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UMA VIAGEM DE DESCOBRIMENTO ATRAVÉS DA BÍBLIA

Março 28 o Salmo 55 O Grande Conflito

28Março 29 o Salmo 56

O Grande Conflito

29

30 o Salmo 5731 o Salmo 58

Abril 1 o Salmo 592 o Salmo 603 o Salmo 614 o Salmo 625 o Salmo 63

O Grande Conflito30 e 31

6 o Salmo 647 o Salmo 658 o Salmo 669 o Salmo 67

10 o Salmo 6811 o Salmo 6912 o Salmo 70

O Grande Conflito

32

13 o Salmo 7114 o Salmo 7215 o Salmo 7316 o Salmo 7417 o Salmo 7518 o Salmo 7619 o Salmo 77

O Grande Conflito

33

20 o Salmo 7821 o Salmo 7922 o Salmo 8023 o Salmo 8124 o Salmo 8225 o Salmo 8326 o Salmo 84

O Grande Conflito

34

27 o Salmo 8528 o Salmo 8629 o Salmo 8730 o Salmo 88

Maio 1 o Salmo 892 o Salmo 903 o Salmo 91

4 o Salmo 92

O Grande Conflito

35

5 o Salmo 936 o Salmo 947 o Salmo 958 o Salmo 969 o Salmo 97

10 o Salmo 98

O Grande Conflito

36

11 o Salmo 9912 o Salmo 10013 o Salmo 10114 o Salmo 10215 o Salmo 10316 o Salmo 10417 o Salmo 105

O Grande Conflito

37

18 o Salmo 10619 o Salmo 10720 o Salmo 10821 o Salmo 10922 o Salmo 11023 o Salmo 11124 o Salmo 112

O Grande Conflito

38

25 o Salmo 11326 o Salmo 11427 o Salmo 11528 o Salmo 11629 o Salmo 11730 o Salmo 118

31 o Salmo 119

O Grande Conflito

39

Junho 1 o Salmo 1202 o Salmo 1213 o Salmo 1224 o Salmo 1235 o Salmo 1246 o Salmo 1257 o Salmo 126

O Grande Conflito

40

8 o Salmo 1279 o Salmo 128

10 o Salmo 12911 o Salmo 13012 o Salmo 13113 o Salmo 13214 o Salmo 133

O Grande Conflito

41

15 o Salmo 13416 o Salmo 13517 o Salmo 13618 o Salmo 13719 o Salmo 13820 o Salmo 13921 o Salmo 140

O GrandeConflito

42

22 o Salmo 14123 o Salmo 14224 o Salmo 14325 o Salmo 14426 o Salmo 145

CompromissoPela graça de Deus estudarei

a Bíblia e a Lição da Escola Sabatina todos os dias.

Quero me envolver na missão da igreja.

...............................................................................................................................

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HORTOLÂNDIAPARQUE ORTOLÂNDIA (19) 3503-1070 R. Pastor Hugo Gegembauer, [email protected]

SANTO ANDRÉCENTRO(11) 4438-1818Tv. Lourenço Rondinelli, [email protected]

SÃO PAULOMOEMA(11) 5051-1544Av. Juriti, [email protected]

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Page 21: TOTAL Missão Grega Sueca Polonesa Norueguesa Holandesa ...

Como interpretar as

Escrituras

3

2

1

UN

IÕES

IGREJAS GRU

POS

MEM

BROS

POPU

LAÇÃOAdriática

94 15

3.664 9.050.000

Báltica 89

8 5.986

6.033.000Britânica

294 112

38.213 71.546.000

Dinamarquesa

39 1

2.447 5.892.000

Finlandesa 62

9 4.678

5.518.000Húngara

113 29

5.223 9.758.000

Holandesa 58

16 6.002

17.235.000N

orueguesa 62

2 4.535

5.314.000Polonesa

115 26

5.790 38.434.000

Sudeste Europeia 210

6 7.378

15.016.000Sueca

32 4

2.916 10.183.000

Região do Chipre 2

1 103

876.000M

issão Grega 11

3 463

10.600.000Associação Islandesa

6 1

469 354.000

TOTAL

1.187 233

87.867 205.809.000

DIV

ISÃO TRA

NSEU

ROPEIA

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OJE

TOS

1 Abrir um

centro de influência em Sortland, N

oruega.2

Estabelecer uma igreja em

Nova Belgrado, Sérvia.

3 Construir um

a igreja e um centro de influência

em N

icósia, Chipre.

Macedônia

AlbâniaGrécia

Chipre

Montenegro

KosovoSérvia

Hungria

Bósnia e H

erzegovina

CroáciaEslôvenia

ReinoU

nidoIrlanda

Islândia

Groenlândia

Polônia

Lituânia

Letônia

Estônia

Dinamarca

Suécia

Finlândia

Noruega

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Ucrânia

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EslováquiaRep. Tcheca

Alemanha

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Bélgica

SuíçaÁustria

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França

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Londres

ReykjavikNuuk

Copenhague

Estocolmo

Oslo

Varsóvia

Atenas

Escópia

Belgrado

Zagrebe Budapeste

SarajevoTirana

A B R M A I J U N 2 0 2 0

A D U LT O S •PROFESSOR

COMO INTERPRETAR AS ESCRITURAS • ABR | MAI | JUN 2020

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40700– LIADP 2º Trimestre de 2020 Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F. CustosC. Q.P1