Tesis Sistemas de Produccion

7/25/2019 Tesis Sistemas de Produccion

1/94

UNIVERSIDAD AUTONOMA DENUEVOLEON

FACULTAD INGENIERA MECANICA y ELECTRICA

DIVISION DE ESTUDIOS DE POST-GRADO

PROCESO

DE

TRANSFORMACION EN LA EMPRESA CO N

SISTEMA DE PRODUCCION EN MASA AL SISTEMA DE

PRODUCCION AJUSTADA

P O R :

ING. JOSE TAROLO SANCHEZ RAMOS;

T E S I S

EN OPCION A GRADO DE MAESTRO EN CIENCIAS DE LA

ADMINISTRACION CON ESPECIALIDAD EN PRODUCCION

y CALIDAD


2/94


3/94

1 2 1 5


4/94

F A C U L T A D I N G E N I E R I A M E C A N I C A y E L E C T R I C A

D I V I S I O N DE E S T U D IO S D E P O S T -G R A D O

P R O CE S O DE T R A N S F O R M A C I O N E N L A E M PR ES A C O N

S I S T E M A DE P R O D U C C I O N E N M A S A A L S IS T E M A DE

P R O D U C C I O N A J U S T A D A

P O R : :

I N G . JO SE T A R O L O S A N C H E Z R A M O S

: H O P C I O N A G R A D O DE M A E S T R O E N C I E N C IA S D E L A

A D M I N I S T R A C I O N C O N E S P E C I A L I D A D E N P R O D U C C I O N

y C A L I D A D

T E S I S


5/94

""PI

I d -

r T t f e

. S m -

FONDO

TES I S


6/94

FACUL TAD DE INGENIERA MEC NICA Y EL CTRICA

DIVISION DE ESTUDIOS DE POST GRADO

PROCESO DE TRANSFORMACIN EN LA EMPRESA CON

SISTEMA DE PRODUCCIN EN MASA A L S ISTEMA DE

P R O D U C C I N A J U S T A D A

POR

ING. JOS TARCILO S NCHEZ RA MOS

TESIS

EN OPCION AL GRADO DE MAESTRO EN C IENCIAS DE LA

AD MIN ISTRAC IN CON ESPECIAL IDAD EN PRODUCC IN Y

C A L I D A D


7/94

FACUL TAD DE INGENIERA MEC NICA Y EL CTRICA

DIVISIN DE ESTUDIOS DE POST GRADO

PROCESO DE TRANSFORMACIN EN LA EMPRESA CON

SISTEMA DE PRODUCCIN EN MASA AL S ISTEMA DE

P R O D U C C I N A J U S T A D A

ING. JOS TARC ILO SNCHEZ RAM OS

TESIS

EN OPCION AL GRA DO DE MA ESTRO EN C IENCIAS DE LA

A DMIN ISTRAC IN CON ESPECIAL IDAD EN PRODUCCIN Y

C A L I D A D

POR


8/94

Universidad Autnoma de Nuevo Len

Facultad de Ingeniera Mecnica y Elctrica

Divisin de Estudios de Posgrado

L o s m i e m b r o s d e l c o m i t d e T e s i s r e c o m e n d a m o s q u e l a T e s i s

" Pr oc e so d e

T r a n s f o r m a c i n e n l a E m p r e s a c o n s i s t e m a d e P r o d u c c i n e n m a s a a l s i s t e m a d e

P r o d u c c i n A j u s t a d a " ,

r e a l iz a d a p o r e l a l u m n o J o s T a r c i l o S n c h e z R a m o s c o n

n m e r o d e m a t r i c u l a 4 8 3 2 6 9 s e a a c e p t a d a p a r a s u d e f e n s a c o m o o p c i n a l g r a d o d e

M aes t ro en C i enc i as de l a A d m i n i s t r a c i n con es pec i a l i dad en P r o d u c c i n v

C a l i d a d .

E L C O M I T D E T E S I S

M C . E s t e b a n B a e z V i l l a r r e a l .

C i uda d Un i ve r s i t a r i a , a j u n i o de l 200 4


9/94

AGRADECI MI ENTOS

A m i es pos a Ang l i ca que am o con t odo e l co razn , po r que s i em pre ha con f i ado en m y

m e ha apo yad o en t odas m i s dec i s i ones , po r que con s u m a no en m i hom bro , a l en t nd om e a

s egu i r s i em pre con en t e reza y f i rm eza a l a cu l m i nac i n de e s t e t r aba j o .

A m i s h i j o s ; J o s nge l y M el an i e , po r que s on l a m a yor bend i c i n qu e d i o s m e ha

env i ad o , po r que s on e l a l i en t o de m i v i da , que m e i m pu l s a a cam i nar po r e l s end ero de l x i t o .

Y de f i n i t i vam en t e a D i os , que m e d i o la opo r t un i dad de con t a r con gen t e que m e gu o po r

e l buen cam i no , pa ra s egu i r ade l an t e .

GRACIAS


10/94

P R L O G O

En l a ac t ua l i dad l a s em pres as , con e l a f n de s ob rev i v i r en un m ercado m und i a l cada vez

m s com pe t i do , han i n i c i ado una c ruzada hac i a l a m e j o ra con t i nua , en donde e l ob j e t i vo p r i nc i pa l

es e l de r educ i r co s t o s y aum en t a r s u p roduc t i v i dad , aunque l o s e s fue rzos s e vue l ven cada vez m s

c o m p l i c a d o .

La g ran com pe t enc i a g l oba l , en e l m ercado de l a f ab r i cac i n de p roduc t o s de ca l i dad

m und i a l , con t ecno l og a de p r i m era c l a s e y he r r am i en t as de l s i s t em a de p roducc i n a j u s t ada , han

conver t i do a l o s s i s t em as de f ab r i cac i n de p roduc t o s , en d i s eos de a l t a ca l i dad .

Deb i do a e s t a s cond i c i ones ex i gen t es de l m ercado l a s em pres as t i enen que cam b i a r a l

s i s t em a de p roducc i n a j u s t ada en t oda s u o rgan i zac i n . Es t o s cam b i os ya no s on opc i ona l es s i no

neces a r i o s , po r que s i no s e r ea l i zan , l a s em pre s as no s o l o s e ve rn a fec t ad as en s u s u t i l i dades , s i no

que l a qu i eb ra s e r ev i de n t e .


11/94

INDICE

R esu m en

I n t ro ducc i n .

C a p t u lo 1 M a rc o T e r i co .

1 . 1. - E v o l u c i n d e l o s s i s t e m a s d e p r o d u c c i n 6

1 . 2. - E l c a m b i o d e l a p r o d u c c i n a r t e s a n a a l a p r o d u c c i n e n m a s a 6

1 . 3. - L a p r o d u c c i n A j u s t a d a 1 0

1 . 4. - L a d i f e r e n c i a e n t r e l a p r o d u c c i n e n m a s a y l a p r o d u c c i n a j u s t a d a 1 1

1 . 5. - C a r a c t e r i z a c i n d e l a p r o d u c c i n a j u s t a d a 1 3

1 . 6. - O r i g e n d e l a p r o d u c c i n a j u s t a d a 1 3

1 . 7. - P l a n t e a m i e n t o s d e d i f e r e n t e s a u t o r e s s o b r e l a p r o d u c c i n a j u s t a d a 1 4

1 . 8. - L o s p r i n c i p i o s d e l a p r o d u c c i n a j u s t a d a 1 8

1 . 9. - C a r a c t e r s t i c a s b s i c a s d e l a p r o d u c c i n a j u s t a d a 2 8

2.- Proceso de Transformacin de la produccin en masa a la

prod uccin ajustada 31

2 . 1 . - I n t r o d u c c i n 3 1

2 . 2 . - Q u c o n d i c i o n e s s e r e q u i e r e n p a r a q u e l a e m p r e s a c o n s i s t e m a d e p r o d u c c i n e n

m a s a , p a s e a l s i s t e m a d e p r o d u c c i n a j u s t a d a 3 2

2 . 3 . - C m o s u r g e e l c a m b i o e n l a s e m p r e s a 3 7

2 . 4 . - C u l es s on l a s a l t e rn a t i vas bs i cas pa ra e l cam b i o 39

2 . 5 . - Q u r a z o n e s d a l a e m p r e s a p a r a s e l e c c i o n a r c a d a u n a d e l a s a l t e r n a t i v a s 4 0

2 . 6 . - F a s e s d e l a t r a n s f o r m a c i n , s e g n c a d a a l t e r n a t i v a 4 3

2 . 7 . - L a i m p l a n t a c i n d e l a p r o d u c c i n a j u s t a d a 4 7

2 . 8 . - P r o b l e m a s e n l a t r a n s f o r m a c i n 5 0


12/94

3.- Ma rco de referencia 54

C a p t u lo 2 Met o do lo g a

2 . 1 - T i p o d e i n v e s t i g a c i n 5 8

2 . 2 . - M e t o d o l o g a 5 8

2 . 3 . - An l i s i s de da t o s y r e s u l t ado s 59

2 . 4 . - I n v e s t i g a c i n - A c c i n e n M o t o r e s m e c n i c o s d e M o n t e r r e y 6 8

C o nc lus io nes y R ec o m enda c io nes 69

Bibl iograf a 71

Anexos 76


13/94

RESUMEN

En es t a i nves t i gac i n cuas i exper i m e t a l s e ana l i za e l p roces o de t r ans fo rm ac i n de l s i s t em a

t rad i c i ona l a l S i s t em a de P roducc i n Aj us t ada de 8 em pres as de l a i ndus t r i a m e t a l m ecn i ca y de

au t om oc i n , de l no res t e de M x i co . C om o pa r t e de l a m e t odo l og a s e ap l i c un cues t i ona r i o a

t r avs de en t r ev i s t a s e s t ruc t u radas , ob t en i endo com o res u l t ados que l a ac t i t ud de pa r t e de l a

o rgan i zac i n es v i t a l , pa ra e x i t o en l a i m p l an t ac i n de l s i s t em a . O t ro s r e s u l t ados s i gn i f i ca t i vos

fue ron que no ex i s t e una r e l ac i n s i gn i f i ca t i va en t r e la can t i dad de pe r s ona l con e l ti em po que l a

em pres a t a rda en ob t ene r r e s u l t ados . Adem s s e p res en t an r e s u l t ados de una pequea

i nves t i gac i n -acc i n en una em pres a , don de se i n t rodu j e ro n cam b i os en lo s s i s t em as de

p roducc i n .


14/94

INDICE

Resumen

I n t ro ducc i n .

C a p t u lo 1 M a rc o Te r i co .

1 . 1 . - Ev o l u c i n de l o s s i s t e m a s de p rod ucc i n 6

1 . 2 .- E l ca m b i o de l a p ro duc c i n a r t e s a na a l a p ro du cc i n en m a s a 6

1 .3 .- L a p r o d u c c i n A j u s t a d a 1 0

1 . 4 .- La d i f e ren c i a en t r e l a p ro duc c i n en m as a y l a p ro duc c i n a j u s t ad a 11

1 . 5. - C a r a c t e r i z a c i n d e l a p r o d u c c i n a j u s t a d a 1 3

1 . 6 . - Or i gen de l a p ro duc c i n a j u s t ad a 13

1 .7 .- P l a n t e a m i e n t o s d e d i f e r e n t e s a u t o r e s s o b r e l a p r o d u c c i n a j u s t a d a 1 4

1 . 8 .- Lo s p r i n c i p i o s de l a p ro du cc i n a j u s t ad a 18

1 . 9. - C a r a c t e r s t i c a s b s i c a s d e l a p r o d u c c i n a j u s t a d a 2 8

2.- Proceso de Transformacin de la produccin en masa a la

produ ccin ajustad a 31

2 . 1 . - I n t r o d u c c i n 3 1

2 . 2 . - Q u c o n d i c i o n e s s e r e q u i e r e n p a r a q u e la e m p r e s a c o n s i s t e m a d e p r o d u c c i n e n

m a s a , p a s e a l s i s t e m a d e p r o d u c c i n a j u s t a d a 3 2

2 . 3 . - C m o s u r g e e l c a m b i o e n l a s e m p r e s a 3 7

2 . 4 . - C u l es s on l a s a l t e rn a t i vas bs i cas pa ra e l cam b i o 39

2 . 5 . - Q u r a z o n e s d a l a e m p r e s a p a r a s e l e c c i o n a r c a d a u n a d e l a s a l t e r n a t i v a s 4 0

2 . 6 . - F a s e s d e l a t r a n s f o r m a c i n , s e g n c a d a a l t e r n a t i v a 4 3

2 . 7 . - L a i m p l a n t a c i n d e l a p r o d u c c i n a j u s t a d a 4 7

2 . 8 . - P r o b l e m a s e n l a t r a n s f o r m a c i n 5 0


15/94

3.- Marc o de referencia 54

C a p t u lo 2 Met o do lo g a

2 . 1 - T i p o de i nve s t i gac i n 58

2 . 2 . - M e t o d o l o g a 5 8

2 . 3 . - An l i s i s de c i at o s y r e s u l t a do s 59

2 . 4 . - I n v e s t i g a c i n - A c c i n e n M o t o r e s m e c n i c o s d e M o n t e r r e y 6 8

C o n c l u s i o n e s y R e c o m e n d a c i o n e s 69

Bibl iograf a 71

Anexos 76


16/94

RESUMEN

En es t a i nves t i gac i n cuas i exper i m e t a l s e ana l i za e l p roces o de t r ans fo rm ac i n de l s i s t em a

t rad i c i ona l a l S i s t em a de P roducc i n Aj us t ada de 8 em pres as de l a i ndus t r i a m e t a l m ecn i ca y de

au t om oc i n , de l no res t e de M x i co . C om o pa r t e de l a m e t odo l og a s e ap l i c un cues t i ona r i o a

t r avs de en t r ev i s t a s e s t ruc t u radas , ob t en i endo com o res u l t ados que l a ac t i t ud de pa r t e de l a

o rgan i zac i n es v i t a l , pa ra e l x i t o en l a i m p l an t ac i n de l s i s t em a . O t ro s r e s u l t ados s i gn i f i ca t i vos

f tj eron que no exis te un a re laci n s igni f ic at iva en t r e la can t idad de perso nal con el t i e mp o qu e la

em pres a t a rda en ob t ene r r e s u l t ados . Adem s s e p res en t an r e s u l t ados de una pequea

i nves t i gac i n -acc i n en una em pres a , don de s e i n t rodu j e ro n cam b i os en l o s s i s t em as de

p roducc i n .


17/94

INTRODUCCIN

Des de s u o r i gen , e l hom bre s e v i o en l a neces i dad de des p l ega r t odos s u s

es fue rzos a p roduc i r . Las i nc l em enc i as de l t i em po , e l i n t ens o f r i , e l ab ras an t e ca l o r ,

l a l luv ia y en a lgunas reg iones del mundo las tormentas de arena o de n ieve, lo

ob l i ga ron , p r i m ero a bus ca r r e fug i o , des pus a con fecc i onar ves t i m en t as pa ra poder

s ob rev i v i r . P r i m eram en t e , e l hom bre y l a m u j e r t uv i e ron que e l abo ra r a r t e f ac t o s

f i l o s os o con t unden t es pa ra s ob rev i v i r a l i m en t ndos e de f ru t as , r a ces , ho j as de

rbo l es , pe ro t am b i n de ye rbas y a rbus t o s .

No m enos i m por t an t e fue l a caza de an i m al es , que l e s p roveyeron de l cue ro

para e l u rgen t e ves t i do , y l a ca rne pa ra cub r i r s u s neces i dades p ro t e n i cas . Los

res u l t ados ob t en i dos ob l i ga ron a l hom bre y l a m u j e r de l a com un i dad p r i m i t i va a

p roduc i r a rm as en can t i dades s u f i c i en t es pa ra l o s g rupos de nm adas y t am b i n l o s

utens i l ios propios para e l t e j ido de las par tes de p ie l .

As , s i n i m ag i na r e l rum bo que t om ar an s u s acc i ones m i l es de aos des pus ,

e l s e r hum ano i naugu r e l s i s t em a de p roducc i n . De un p roces o a r t e s ana l que

s ob rev i v i has t a f i na l es de l s i g l o XIX con l a decadenc i a de l f euda l i s m o , e l t i po de

p rod ucc i n s u f r i una p ro f und a t r ans fo rm ac i n . E l m o do de p rod uc i r pas de un

p roces o p roduc t i vo a r t e s ana l a uno de p roducc i n en s e r i e .


18/94

Lo s s i s t em as de p roducc i n han s u f r i d o p ro fun das t r ans fo rm ac i o nes , e l

hom bre ha i do de l a p roducc i n a r t e s ana l a l a p roducc i n en m as a . P e ro l a p roducc i n

no ha pe rm anec i do es t t i ca en n i nguno de l o s ex t r em os , s i no que e l hom bre ha

exper i m en t ado , p robado va r i ac i ones en s u s s i s t em as , a l a bs queda de m e j o ra r l a

cal idad de sus productos , pero sobre todo a reduci r sus cos tes .

Es t e t r aba j o expone una i nves t i gac i n r ea l i zada en e l no res t e de M x i co a

ocho em pres as , cua t ro de l a i ndus t r i a m e t a l m ecn i ca y cua t ro de l r am o de

au t om oc i n , que han i m p l an t ado e l s i s t em a de p roducc i n a j u s t ada .

C om o cons ecuenc i a de l o s p ro fundos cam b i os ocu r r i dos en e l en t o rno en que

des a r ro l l an s u ac t i v i dad , en l a s l t i m as dcadas , l a s em pres as han exper i m en t ado

cam bi os no t ab l es , en s u s po l t i cas y en s u s s i s t em as de p roducc i n con e l ob j e t i vo de

aum en t a r s u s p robab i l i dades de s uperv i venc i a y hac i endo pa ra e l l o u s o de t odos l o s

recu r s os a s u a l cance . Las em pres as han i n i c i ado una c ruzada hac i a l a m e j o ra

con t i nua , pe ro adem s con e l ob j e t i vo de r educ i r co s t es y aum en t a r s u p roduc t i v i dad ,

aunque l o s e s fue rzos s e vue l ven cada vez m s com pl i cados .

E l p r i m er cap t u l o co r res pond i en t e a l m arco t e r i co , s e cen t r a a l p roces o de

t r ans fo rm ac i n de l a p roducc i n en m as a a l a p roducc i n a j u s t ada , pa ra e l l o hacem os

una b reve s n t es i s de l a evo l uc i n de l o s s i s t em as de p roducc i n . S e r ev i s a e l e s t ado

de la cues t in , a l anal izar l a produccin ar tesana y la produccin en masa, has ta l l egar

a l s i s t em a m s com pl e j o que es l a p roducc i n a j u s t ada . S e ana l i zan l a s d i f i cu l t ades

que p res en t a pa ra l a o rgan i zac i n l a i m p l an t ac i n de l s i s t em a de p roducc i n a j u s t ada

y s e con t r a s t a con l a rea l i dad en e l s egundo cap t u l o , ded i cado a l a m e t odo l o g a .

E l s egundo cap t u l o ded i cado a l a m e t odo l og a , s e exp l i ca e l t i po de

inves t igacin , l a mues t ra escogida, e l ins t rumento u t i l i zado en la inves t igacin , e l

anl i s i s de datos , los resu l tados y las conclus iones . En el apar tado f inal se hace una


19/94

r e l ac i n de l a s conc l u s i ones a l a s que l l egam os y pos t e r i o rm en t e , l a b i b l i og ra f a

u t i l i zada y los anexos .

Objet ivo

La importancia de la produccin ajus tada se in ic i a par t i r de la d i fus in del

s i s t em a Toyo t a en EE . UU . y en Eu ropa . Los j apo nes es dem os t r a ron que e l s i s t em a

pod a func i onar en cua l qu i e r pa r t e de l m undo e i nc l u s o que e l po t enc i a l de l m i s m o

era m ayor s i s e expand a po r t odo e l m undo . E l p rob l em a l o encon t r a ron l o s

am er i canos y l o s eu ropeos cuando qu i s i e ron pas a r de l o s s i s t em as de p roducc i n en

m as a a l o s de p roducc i n a j u s t ada an t e e l x i t o que es t aban a l canzando l o s j apones es .

La pos i b l e exp l i cac i n que s e da a e s t e hecho es que t an t o l o s am er i canos com o l o s

eu ropeos fue ron i ncapaces de en t ender l a f i l o s o f a de l a p roducc i n a j u s t ada a l t ene r

cu l t u ras m uy d i f e ren t es a l a j apones a .

P o r l o que e l ob j e t i vo de l p res en t e t r aba j o s e en fo ca r a la t r an s fo rm ac i n de l

s i s t em a de p roduc c i n en m a s a al s i s t em a p rodu cc i n a j u s t ada en l a s em pres a s , a s

com o l o s obs t cu l o s que s e p res en t an a l m om en t o de l a t r an s fo rm ac i n , y po r que

a l gu nas em p res a s s e quedan en m e d i o de e s t o s dos s i s t em a s .

Hiptes i s

Es pos i b l e m e j o ra r l a p roduc t i v i dad , l o s n i ve l es de i nven t a r i o , e l t i em po de

ciclo , los cos tos y l a cal idad en la empresa, mediante e l uso de a lgunas tcnica de

p roducc i n y he r r am i en t as de m anufac t u ra que eng l oba e l s i s t em a de p roducc i n

a j u s t ada , e l p roces o de t r ans fo rm ac i n hac i a l a p roducc i n a j u s t ada s e rv i r com o

pun t o dec i s i vo pa ra aque l l a em pres a que an no ha t om ado l a dec i s i n de

t r ans fo rm as e en una em pres a de c l a s e m und i a l .

Just i f icac in

Toyo t a pos ee ex t ens i va exper i enc i a a l t r an s fo rm ar o rgan i zac i ones a a j u s t adas

que p rev i am en t e t ropeza ron con l o s m t odo s , p rc t i cas y j ue go s m en t a l es de l o s


20/94

t r ad i c i on a l es p rodu c t o res m as i vo s . Los exper t o s en e l cam po genera l m en t e e s t n de

acuerdo en que t r ans fo rm ar a una com pa a t r ad i c i ona l a una com pa a a j u s t ada es

ms d i f c i l que in ic iar de cero .

Es por e l lo que la presente inves t igacin ser de t ipo explorator ia , ya que

j am s s e ha r ea l i zado una i nves t i gac i n de e s t e t i po en el no res t e de M x i c o .

Lmites de estudio

La i nves t i gac i n que s e p re t ende r ea l i za r , s o l o s e en foca r a a l gunas de l a s

g randes em pres as m aqu i l ado ras de l no res t e de M x i co , que hayan exper i m en t ado e l

p roces o de t r ans fo rm ac i n , concre t am en t e a l a s de l r am o de au t om oc i n y m e t a l

m e c n i c o .

Met o do lo g a

Di s ear un cues t i ona r i o e s t ruc t u rado y ap l i ca r l o con l a t cn i ca a t odos l o s

coo rd i nado res enca rgados de l l eva r e l p roces o de t r ans fo rm ac i n en s u s em pres as .

As como, de e leg i r a l as empresas de acuerdo al d i rector io de la Cmara de la

Indus t r i a M aqu i l ado ra .


21/94

Captulo 1.

Marco Terico


22/94

1 . 1 . EV OLU C I N D E LOS SI STEMA S D E P R OD U C C I N .

En es te cap tu lo se har una referencia a los cambios que se han presentado en

l o s s i s t em as de p roducc i n , des de l a p roducc i n a r t e s ana l , l a p rod ucc i n en m as a ,

has ta l l egar a l a produccin ajus tada.

1 . 2 . E l C A MBI O D E LA P R OD U C C I N A R TESA N A A LA

P R O D U C C I N E N M A S A .

C om o lo c i ta W om ack , J . , e t . a l . (1992 ) . De spu s de la pr im era gue rra

mu ndia l , Henry Ford y Al fred S loan , de Gen eral Mo tors , cont r ib uye ron a la

t r ans fo rm a c i n de l a p roducc i n de au t om v i l e s , al i n ic i a r cam b i os que acabaro n con

la pro duc ci n ar tesan al (que oper duran te dca das) y d ieron p ie a la pro duc ci n e n

m as a . La p roducc i n a r te s ana e ra l i de rada po r la s f i rm as eu rope as . Los E s t ados

Un i dos do m i na ron poco des pus l a econo m a m und i a l , en g ran pa r t e com o res u l t ado

de las apor taciones de Ford y de S loan .

En 1894, Evelyn Henry El l i s , un acaudalado miembro del par lamento ingls ,

dec i d i com pra r s e un coche . P o r aque l en t onces no hab a conces i onar i o s , po r l o que

v i s i t l a f am os a com pa a de m qu i nas y he r r am i en t as de P anhard y Levas s o r (P & L) .

En aqu el la poc a, P& L era l a pr incipal empr esa au to mo vi l s t i c a del

m u ndo . Tu vo s us com i enz os cuando , en 1887 , Em i l i e Levas s o r s e r eun i con

Go t t l i eb Da i m l e r , funda do r de la com p a a que f ab r i ca ac t ua l m en t e e l M erce des

Be nz. Le va ssor nego ci con l l a l i cencia para fabr icar e l nu evo ingen io de

gasol ina de "al ta velocidad" de Daimler . A pr incip ios de los noventa de ese s ig lo ,

P & L fab r i cab a va r i o s c ien t o s de au t om v i l e s a l ao .


23/94

Cu an do El l i s l l eg a P&L , que era un fabr ic ante de s ier ra s pa ra cor tar

m et a l es an t es que de au t om v i l e s , s e encon t r con e l c l s i co s i s t em a de p roducc i n

ar t e s ana . Los t r aba j ado res de P & L e ran , en s u m ayor a , a r t e s anos cua l i f i cados que

cons t ru an a m ano , cu i dados am en t e , coches en pequeas can t i dades .

E ran lo s p rop i o s t r aba j ado res qu i enes s e enca rgab an de dec i d i r l o s

m at e r i a l e s a em p l ea r y l o s p rop i o s d i s eos . Es m s , m uchos e ran s u s p rop i o s j e f es y

t r aba j aban , a m e nudo , com o con t r a t i s t a s i ndepend i en t es en la p l an t a de P & L o , m s

f recuen t em en t e , com o p rop i e t a r i o s de t a l l e r es i ndepend i en t es a qu i enes l a p l an t a

con t r a t aba pa r t e s o com ponen t es e s pec f i co s .

Los dos fundado res de l a com pa a y s u s a s oc i ados e ran l o s r e s pons ab l es de

hablar con los c l i en tes para determinar l as especi f icaciones exactas del vehculo , de

encargar l as par tes necesar ias y ensamblar e l producto f inal . Gran par te del t rabajo se

rea l izab a en ta l l eres ar tesa nos indiv idua les

dispersos por todo Par s .

En P&L no se poda ap l icar l a idea de que se d i sminui r an los cos tes

aum en t ando l a p roducc i n . Adem s , en P & L no s e pod an cons t ru i r coches i dn t i cos ,

po rque qu i enes con t r a t aban con P & L no u t i l i zaban s i s t em as de m ed i da es t ndar y l a s

m qu i nas he r r am i en t as de 1890 no hub i e ran co r t ado e l ace ro endu rec i do .

Las d i s t in tas par tes l as real izaban cont ra t i s tas d i s t in tos , que u t i l i zaban

m e d i da s l i ge ram en t e d i f e ren t es . C ua ndo , f i na l m en t e , e s t a s pa r t e s l l egaban a l a nave

de ens am bl e de P & L, s u s e s pec i f i cac i ones s e pod r an de f i n i r com o ap rox i m adas . La

labor de los t rab ajad ore s cua l i f i cado s que opera ban en la nav e con s i s t a en tom ar

l as dos pa r t e s p r i m eras y l i m ar l as has t a que a j u s t a ran pe r f ec t am en t e . C om o P & L no

poda produci r en masa coches idnt icos , no t ra t de hacer lo . En lugar de e l lo se

cen t r en adap t a r cada p roduc t o a l o s des eos exp res os de l o s com prado res

i nd i v i dua l es .


24/94

En resumen la produccin ar tesanal t en a l as s iguientes caracter s t i cas :

Fuerz a laboral a l t am ente cua l i f i cad a en e l d i se o, l as op era cio nes

de fabr ic acin y e l mo ntaje .

Organ i zac i n des cen t r a l i zada , e l d i s eo p reced a de peq ue os t a l l e r es ,

aunq ue de l a m i s m a c i ud ad .

Em pl eo de m q u i nas he r r am i en t as de p rops i t o genera l .

Vo lum en de prod ucci n muy redu cido y en e l cual no pod a habe r 2

coches exac t am en t e i gua l es .

Ac t ua l m en t e l a p roducc i n a r t e s ana s e cen t r a en d i m i nu t o s n i chos en t o rno a l

s egm en t o m s a l t o y l u j o s o de l m ercado , pob l ado po r com prado res que des ean una

i m agen n i ca . P o r e j em p l o , As t on M ar t i n ha p roduc i do m enos de 10 . 000 coches en s u

ta l ler ingls en sus 65 aos de h i s tor ia , generalmente un coche por cada d a l aborable .

O t ro e j em p l o m uy conoc i do de e s t e t i po de f ab r i cac i n , e s l a f ac t o r a i ng l es a de R o l l s

R oyce , aunque con e l m ercado ac t ua l , t an t o As t on M ar t i n com o R o l l s R oyce s e han

v i s t o ob l i gados a fu s i onar s e con f i rm as de g i gan t es au t om ov i l s t i co s pa ra no

des aparece r , dado que s u s m t odos de f ab r i cac i n de j a ron ya de s e r com pe t i t i vos .

Los nos t lg icos cons ideran que la era de Panhard y Levassor fue la edad

do rada de l a p roducc i n au t om ov i l s t i ca : l a a r t e s an a s e va l o raba y l a s com pa as

ded i caba n t oda s u a t enc in a l os cons um i do res i nd i v i dua les .

Todo es o es c i e r t o , pe ro l o s i nconven i en t es e r an i gua l m en t e obv i o s cuando s e

con t em p l a en pe r s pec t i va . E l co s t e de p roducc i n e ra e l evado y no des cend an con e l

volumen, lo que s igni f icaba que s lo los r i cos podan permi t i rse t ener coches .

Adem s , com o cada coche que s e p roduc a e ra r ea l m en t e un p ro t o t i po , pe ro s e

con seg ua que es tuvieran dota dos de may or dura bi l idad y f iab il idad.


25/94

Haci a p r i nc i p i o s de l s i g l o Hen ry F o rd es t aba em peado en f ab r i ca r coches

acces ib les para todo el mundo, t an to por e l precio como la f i ab i l idad y faci l idad de

manejo , es tas ideas proporcionar an la base para e l cambio revolucionar io de la

indus t r ia de los vehculos a motor . Su pr imer coche fue un cuadr ic ic lo .

La c lave de la produccin en masa no fue la cadena mvi l de montaje , s ino e l

to ta l y coh ere nte in tercam biabi l idad de las par tes y la senci l l ez de su m on taje .

Para consegui r l a in tercambiabi l idad , Ford ins i s t i en que se u t i l i zara e l

mismo s i s tema de medida para todas las par tes a lo l argo del proceso de fabr icacin .

La in tercambiabi l idad , l a s impl ic idad y la faci l idad de montaje , ap l icadas

con j un t am en t e , p ropo rc i onaron a F o rd t r em endas ven t a j a s s ob re s u s com pe t i do res . En

p r i m er l uga r , pudo e l i m i na r a l o s t r aba j ado res cua l i f i cados que hab an cons t i t u i do

s iempre e l grueso de la fuerza laboral de montaje , ya que e l montaje ser a ms

senci l lo .

Los p r i m eros e s fue rzos de F o rd po r m on t a r s u s coches s upon an l evan t a r

pues t o s de m on t a j e en l o s que s e pud i e ra m on t a r t odo un coche po r un t r aba j ado r . E l

t i empo to ta l de montaje era en tonces de 514 minutos , 8 .56 horas . Ms tarde, en torno

a 1908, cuando Ford cons igui la in tercambiabi l idad de las par tes , decid i que e l

t r aba j ado r deber a r ea l i za r s o l o una t a r ea y m over s e de un veh cu l o a o t ro hac i endo

s i em pre l a m i s m a operac i n ; e l t i em po de m on t a j e s e r edu j o en t onces de 514 m i nu t o s

a uno s 2 , 3 m i nu t o s .

Na t u ra l m en t e e s t a r educc i n aca r r eaba un no t ab l e i nc rem en t o de l a

pro du ct iv i dad , en par te porq ue la to ta l fam i l iar izacin con una so la t area s ign i f ica ba

que e l t r aba j ado r pod a r ea l i za r l a s r p i dam en t e , pe ro t am b i n po rque s e hab a

el iminado toda la t area de l imado y a jus te de par tes . Los obreros s lo deban ocuparse

de pa r t e s que a j u s t aban s i em pre .


26/94

Pero no se detu vo ah , Ford se d io cuenta del pro blem a que supo na t ra s lad ar

a l ob re ro de un pues t o de m on t a j e a o t ro : e l andar , aunque s l o fue ra unos m e t ro s ,

l l evaba t i empo. La chispa del genio que tuvo Ford en la pr imavera de 1913, en su

nueva p lanta de Highland Park de Det r io t , cons i s t i en in t roduci r l a cadena mvi l de

m o n t a j e , que co l ocaba a l coche de l an t e de l ob re ro , que pe rm anec a en s i t io . Es t a

i nnovac i n r edu j o e l c i c l o de 2 , 3 m i nu t o s a 1 ,19 m i nu t o s , l a d i f e re nc i a cons i s t e

en e l t i empo ahorrado por e l hecho de que e l obrero permaneciera quieto y en e l

i nc rem en t o de l r i t m o de t r aba j o que l a cadena m v i l pod a i m pone r .

Ad em s , l a s p i ezas e ran t an f c i l m en t e i n t e rcam b i ab l es que l a s r epa rac i on es

las pod a l l evar a cabo el usuar io , y e l t i em po de mo nta je se h izo redu cido , que a ho ra

el precio del coche se haca acces ib le a todo el mundo, no s lo a l a c lase ad inerada.

Los com p e t i do res de F o rd es t aban tan ex t r aados po r e s t e d i s e o en f oca do a la

f ac i l i dad de r epa rac i n , po rque r educ a d rs t i cam en t e t i em pos y cos t es . Es t a

com bi nac i n de ven t a j a s com pe t i t i vas p royec t a F o rd a l a cabeza de l a i ndus t r i a

m und i a l de l m o t o r y e l i m i n v i r t ua l m en t e a l a s com pa as de p roducc i n a r t e s ana ,

pue s s e m os t r a ron i ncapaces de igua l a r s u s econ om as de f ab r i cac i n .

1 . 3 . LA P R OD U C C I N A J U STA D A .

C on e l t rm i no Lean P roduc t i on (p roducc i n a j u s t ada ) s e qu i e re hace r

re fe renc i a a l s i s t em a de p roducc i n m s com pl e j o , que pone a l i nd i v i duo en e l cen t ro

de t oda ac t i v i dad em pres a r i a l . La p roducc i n a j u s t ada es una f i l o s o f a de ges t i n -

ap l icacin del sent ido comn a la e l iminacin de todo desperd icio o de aquel las

operac i ones que no ag regan va l o r - que ag rupa una c rec i en t e co l ecc i n de

m et odo l og as , t cn i cas o s i s t em as , y que de f i ne una fo rm a concre t a de hace r l a s

cosas , es to es , de real izar cualquier act iv idad en la empresa que la adopta y s igue sus

p r i nc i p i o s .

Es por e l lo , que la produccin ajus tada abarca mucho ms que las t cnicas y

metodologas concretas con las que se l l eva a cabo, como por e jemplo e l Jus t in


27/94

Time; e l Kanban; e l Cont ro l de la Cal idad Total -TQM-; l a Ingenier a Concurrente - I

C - ; e l D i s eo pa ra l a F ab r i cab i l i dad y e l M on t a j e - DF M / A; M ej o ra C on t i nua -

Ka i zen - ; Log s t i ca In t eg ra l . Ges t i n po r Ob j e t i vos . M an t en i m i en t o P roduc t i vo To t a l ,

e tc . ; en e l sen t ido de que s tas , n icamente hacen referencia a aspectos concretos del

s i s tema de suminis t ro t p ico de la act iv idad ajus tada.

Es t as t cn i cas j un t as , r ep res en t an una nuevo con cep t o de l s i s t em a d e

p rodu cc i n : e l S i st em a de P roducc i n A j us t ado , cuyo f i rm e p rops i t o e s un r i gu ros o

proceso de cal idad a t ravs de la e l iminacin de todo despi l far ro , en e l que la

p roducc i n f l uye s i n d i f i cu l t ades a t r avs de un p roces o con m n i m os i nven t a r i o s de

com ponen t es y de p roduc t o s en cu r s o , s i n pa radas po r p rob l em as en l a m aqu i na r i a y

ce ro de fec t o s en l o s p roduc t o s acabados .

E l vocab l o Lean l i t era lmente s igni f ica delgado, magro , en ju to o s in grasa . S in

em bargo , debem os as oc i a r l o m e j o r con a j u s t ado , au s t e ro o com pe t i t i vo : au s t e r i dad de

m ed i os , no em p l ea r m s r ecu r s os que l o s neces a r i o s pa ra cons egu i r l o s ob j e t i vos

propues tos . Pero no se t ra ta s lo de reduci r , s ino de mejorar l a ag i l idad y capacidad

de respues ta de la empresa.

C o m o he m o s m enc i onad o un poco de cada uno de l o s s i s t em as de p rod ucc i n

s e r a adecuado s abe r cua l e s l a d i f e renc i a en t r e p roducc i n en m as a y p roducc i n

ajus tada, por lo que se descr ib i r en e l s iguiente punto .

1 .4 . L A D I F E R E N C I A E N T R E P R O D U C C I N E N M A S A Y

P R O D U C C I N A J U S T A D A .

El p r od u c tor

en

m asa

em p l ea a p ro fes i ona l es poco cua l i f i cados pa ra d i s ea r

p roduc t o s que r ea l i zan t r aba j ado res no cua l i f i cados o s em i cua l i f i cados m ane j ando

m qu i nas cos t o s as y un i p rops i t o s .

El p r od u c tor a ju s tad o ,

en cam b i o , com bi na l a s ven t a j a s de l a p roducc i n en

masa y de la ar tesana, a l t i empo que evi ta los a l tos cos tes de la pr imera y la r ig idez de


28/94

l a l t i m a . C on es t e f i n , l o s p roduc t o res a j u s t ados em p l ean equ i pos de t r aba j ado res

m u l t i cua l i f i cad os a t odos l o s n i ve l es de l a o rgan i zac i n y u ti l izan m qu i nas a l t am e n t e

f l ex i b l es y cada vez m s au t om at i zadas pa ra p roduc i r g randes vo l m enes de

p r o d u c t o s e n o r m e m e n t e v a r i a d o s .

La p roducc i n a j u s t ada ( t rm i no acua do po r e l i nves t i gado r J ohn Kra fc i k )

es " a j u s t ad a" po rque u t i li za m en os recu r s os en com parac i n co n la p rod ucc i n en

masa, l a mi tad del es fuerzo humano en la factor a , l a mi tad de espacio en la

fabr icacin , l a mi tad de invers in er i herramientas , l a mi tad de horas de t rabajo de

ingenier a para desarro l lar un producto nuevo en la mi tad de t i empo. Es te s i s tema

perm i t e m an t ener m ucho m enos de l a m i t ad de ex i s t enc i a , f b r i ca con m uchos m enos

defec t o s y p roduce una va r i edad de p roduc t o s m ayor y c rec i en t e .

La d i fe r e n c i a m s n o tab l e e n tr e p r od u c c i n e n m asa

y

p r o d u c c i n

a j u s t a d a

res ide ta l vez en sus objet ivos f inales . Los productores en masa se t razan

ob j e t i vos l i m i t ados (bas t an t e bueno ) , que s e concre t a en un nm ero de de fec t o s

acep t ab l e , un n i ve l m x i m o de ex i s t enc i a acep t ab l e y una es t r echa gam a de p roduc t o s

es t andar i zados . Hacer l o m e j o r , a rgum en t an , co s t a r a dem as i ado o exceder a a l a s

c a p a c i d a d e s h u m a n a s .

En cam b i o , l o s p roduc t o res a j u s t ados ponen s u m i rada exp l c i t am en t e en l a

pe r fecc i n : r educc i n con t i na de cos t es , ce ro de fec t o s , ex i s t enc i a ce ro e i n f i n i t a

va r i edad de p roduc t o s . P o r s upues t o , n i ngn r ep res en t an t e de l a p roducc i n a j u s t ada

ha l l egado nu nca a es ta ti er ra prom et ida y quiz no ll egue n ing uno , pero la b sq ue da

s in f in de la perfeccin genera g i ros sorprendentes .

Con el t i empo la produccin ajus tada se ha ido in t roduciendo cada vez ms en

e l m ercado m und i a l , no s o l am en t e en J apn . P e ro es i m por t an t e des t aca r donde t i ene

su or igen .


29/94

1 . 5 . C A R A C T E R I Z A C I N D E L A P R O D U C C I N A J U S T A D A .

C o m o s e ha m en c i onado an t e r i o rm en t e el t rm i no a j u s t ad o s e r e f i e r e a

aus ter idad de medios : se t ra ta de no emplear ms recursos que los es t r ic tamente

neces a r i o s pa ra cons egu i r l o s ob j e t i vos p ropues t o s .

C onv i ene des t aca r , s i n em bargo , que no s e t r a t a s l o de r educ i r , de ap re t a r s e

el c in turn y ahorrar , s ino como tambin han pues to de mani f ies to los au tores del

t rm i no (W oom ack , J ones y R oos , 1990 ) y (C us um ano , 1994 ) t am b i n s e t r a t a de

mejorar l a ag i l idad y capacidad de respues ta de la empresa.

1 . 6. O R I G E N D E L A P R O D U C C I N A J U S T A D A .

El o ri gen de la p roducc i n a j u s t ada s e encuen t r a en J apn , concre t am en t e en

e l s i s t em a de p roducc i n de l a Toyo t a M ot o r s C om pany . De aqu que en un p r i nc i p i o

s e l e denom i nas e t am b i n com o s i s t em a de p roducc i n de Toyo t a . P a ra E i j i Toyoda .

i ngen i e ro i ndus t r i a l y m i em bro de l a f am i l i a fundado ra de l a em pres a Toyo t a , e l g ran

p rob l em a de l s i s t em a de p roducc i n en m as a , que l t uvo l a ocas i n de con t em p l a r

desde sus pr imeras v i s i t as a l a factor a de Ford en Det ro i t (a comienzo de los aos

50) , era su gran despi l far ro . Tanto l como su ingeniero jefe de produccin , Tai ich i

Ohno, concluyeron que e l s i s tema era inapl icable en Japn, en t re o t ras por l as

s i gu i en t es r azones :

E l m erc ado j ap on s e ra po r aque l en t onces bas t an t e peq ue o y ex i g a una

ampl ia gama de d i s t in tos t ipos de vehculos .

La s leyes laborales impues tas por los nor team erica nos en e l me rc ad o de

t r aba j o j apo ns , des pus de l a s egunda guer ra m un d i a l , i m ped an d e hecho e l

des p i do .

La com pa a Toyota , com o el res to de la eco nom a jap on esa en los ao s 50 ,

careca del capi ta l necesar io para adqui r i r l a l t ima tecnologa de produccin


30/94

m as i va de ca rc t e r occ i den t a l .

El volu me n de prod ucci n To yota (y tamb in del res to de los fab r ica nte s

j apones es ) no pe rm i t i r a l a cons ecuc i n de l a s econom as de e s ca l a a l canzadas

po r l a s em pres as no r t eam er i canas , ya en es a poca .

A todo es to habr a que aadi r l a respues ta del gobierno japons en esos

m o m e n t os , a la s r e s t r i cc iones de la s expo r t ac i one s j apo nes a s en l o s m e rcad os

occidentales . El mercado de la i s la se cerr a cualquier in tervencin ext ranjera . S in

em bargo , e s t a p ro t ecc i n a rance l a r i a no p roduc i r a en l o s f ab r i can t es , com o Toyo t a y

Honda , l a m i s m a r eacc i n que en l a s em pres as eu ropeas de l a m i s m a poca . En l uga r

de t r a t a r de cons egu i r l a s m enc i onadas econom as de e s ca l a de l a s em pres as de

Det ro i t o de hacer uso de la produccin ar tesana, con escasas pos ib i l idades de x i to

en un m ercado m und i a l y de m as as , Ohno de hecho bus c un nuevo en foque .

1 . 7 . P L A N T E A M I E N T O S D E D I F E R E N T E S A U T O R E S S O B R E

L A P R O D U C C I N A J U S T A D A .

P ara de l i m i t a r e l concep t o de l a p roducc i n a j u s t ada , s on dos l a s t endenc i as

que se pueden del imi tar en la l i t era tura . Por un lado es tn aquel los au tores que

d e f i n e n e l s i s t e m a

just do

p or su s c om p on e n te s .

Es tos au tores se l imi tan a

elaborar una l i s ta en las que aparecen aquel las herramientas y t cnicas necesar ias para

poder cons iderar l a ex i s tencia de un s i s tema de carcter a jus tado .

Por o t ro lado , se encuent ran aquel los o t ros au tores que t ra tan

de extraer los

p r i n c i p i os b s i c os q u e i d e n t i f i c an l a b sq u e d a d e u n a ac tu ac i n a ju s tad a .

Su

ob j e t i vo no es n i cam en t e de l i m i t a r l a s he r r am i en t as a i nco rpo ra r , s i no p l an t ea r una

l g i ca de com por t am i en t o a e s t ab l ece r en e l s i s t em a de p roducc i n .

D e s a f o r t u n a d a m e n t e , l a c o n c e p c i n ajustado no ha s ido p lan tead a bajo un

mismo cr i t er io por los d i ferentes au tores , es tab leciendo cada uno de e l los sus propias

ideas sobre los aspectos ms re levantes del s i s tema de produccin ajus tada.


31/94

J o n e s ( 1 9 9 2 )

d i ferencia como pr incip ios bs icos los s iguientes puntos :

1Trans fe r i r e l m ayor nm ero de t a r eas y r e s pons ab i l i dades que aaden va l o r a l o s

n i ve l es ope ra t i vos .

2 . - Detectar rp idamente problemas y defectos , t ra tando de e l iminar l as causas a f in

de que no vuelvan a ocurr i r .

3 . - Es t ab l ece r s i s t em as de i n fo rm ac i n que pe rm i t an r e s ponder r p i dam en t e a

cua l qu i e r con t i ngenc i a .

4 . - C on f i gu ra r equ i pos de t r aba j o con pe r s onas fo rm adas .

5 . - Generar una act i tud proact iva f ren te a los problemas y c ier ta responsabi l idad

e m p r e s a - e m p l e a d o .

B a r k e r ( 1 9 9 4

a

)

i den t i f i ca com o fundam en t os en e l d i s eo de un s i s t em a a j u s t ado

cua t ro e l em en t os e s enc i a l e s :

1 . - La s impl i f icacin del cont ro l que permi ta l a t ransformacin de mater ias pr imas en

p roduc t o s t e rm i nados , aad i endo e l m x i m o va l o r a l m n i m o cos t e .

2 . - E l d i s eo y m an t en i m i en t o de un buen s i s t em a de com un i cac i n que en l ace t oda

cadena de s um i n i s t ro .

3 . - Reduccin y cont ro l del t i empo to ta l del proceso .

4 . - A l c anz a r una a lt a ca l i dad ( ce ro de fec t o s ) con j un t am en t e con una reducc i n en l a

va r i ab i l i dad de l p roces o .

H a y e s y P i s a n o ( 1 9 9 4 ) se l imi tan a cons iderar l a neces idad de e l iminar l a a tencin

pr incipal sobre e l volumen y e l cos te , y en cambio , ponen un mayor nfas i s en dos

a s p e c t o s f u n d a m e n t a l e s :

1 . - Velocidad

2 . - F l ex i b i l i dad .

En func i n de e s t o s p r i nc i p i o s e l abo ran una s e r i e de e l em en t os que pe rm i t en s u

desarro l lo y que. en esencia , son los indicados an ter iormente .

S m e d s ( 1 9 9 4 )

incluye los s iguientes pr incip ios del s i s tema de produccin ajus tado:


32/94

1 L a i n t eg rac i n de l as ac t i v i dades de p roducc i n en un i dades au t no m a s a l o l a rgo

de l p roces o .

2 . - Do t a r de una e l evada f l ex i b il i dad que pe rm i t a r educ i r l o s t i em p os de p rod ucc i n .

3 . - Es tablecer grupo de t rabajadores con ml t ip les habi l idades y a l to n ivel de

au t o r r egu l ac i n .

4 . - Generac i n de c l u l as de f ab r i cac i n .

5 . - Es t ab l ec i m i e n t o de un s i s t em a de s um i n i s tro j u s t o a t iem po . S i n em barg o ,

r econocen , pos t e r i o rm en t e que una ap l i cac i n de e s t o s p r i nc i p i o s a l con j un t o de l a

empresa, preci sa e l desarro l lo hacia una mayor coordinacin de cada unidad del

proceso , con el res to de la cadena de suminis t ro , as como a una mayor

s i m p l i f i cac i n de s u s e s t ruc t u ras .

W o m a c k y J o ne s (1996 ) po r s u pa r t e , e s t ab l ecen c inco p r i nc i p i o s fun dam en t a l es de l

pens am i en t o a j u s t ado que deben s e r de f i n i dos de m anera s ecuenc i a l :

1Es pec i f i ca r l a fo rm a en que s e c rea e l va l o r de l p roduc t o , que es t a r cons i de rado

en fun ci n de los requ er im iento s del c l i en te f inal ; e l valor es lo que e l c l i en te

des ea .

2 . - Ident i f i car todos los pasos necesar ios para d i sear y fabr icar los productos a lo

largo de todo el s i s tema de valor , con el f in de resal tar todo aquel lo que no crea

m s que des p i l f a r ro .

3 . - Concebi r e l producto o fami l ia de productos , a lo l argo de todo el proceso , como

un f lu jo cont inuo, ignorando las t rad icionales d iv i s iones en funciones y

d e p a r t a m e n t o s .

4 . - Incorporar un s i s tema de produccin de ar ras t re o t ipo

Pul ,

en lugar del

t r ad i c i ona l s i s t em a de em pu j e o

Pu sh ,

de fo rm a que s e p roduzca aque l l o que e l

c l ien te so l ic i t a .

5 . - B us ca r de fo rm a cons t an t e l a pe r f ecc i n .

Levy (1997 ) i nd i ca que e l co razn de l s i s t em a de p roducc i n a j u s t ado l o cons t i t uyen :

1 . - El s i s tema de d i s t r ibucin y aprovis ionamiento jus to a t i empo.

2 - E i nven t a r i o s ba j o s .


33/94

Es t os e l em en t os fundam en t a l es s on l a bas e pa ra l a i m p l an t ac i n de aque l l a s

he r ram i en t as que pe rm i t en s u cons ecuc i n .

Una o r i en t ac i n s i m i l a r e s t ab l ece M a c D u f f l c y He l p e r (1997) , qu i enes

cons i de ran l a neces i dad de r educ i r l o s i nven t a r i o s a t r avs de c i e r t o s e l em en t os , com o

e l s i s t em a j u s t o a t i em po y l a i m p l i cac i n de a l gunos t r aba j ado res con m l t i p l e s

hab i l i dades y o rgan i zados en equ i pos . En s u con j un t o , en t odas e s t a s ap rox i m ac i ones

an t e r i o rm e n t e s ea l adas s e encuen t r an l i m i t ac iones , en tr e o t r a s :

S C o nfu nd en con l o que nos o t ro s cons i de ra m os l o s fun dam en t o s bs i cos de l

s i s tem a ajus ta do con las herra mien tas y t cnic as nece sar ias para l levar lo a cabo.

S En o t r as ocas i ones con fun den lo s fund am e n t os bs i cos con l os r e s u l t ado s que s e

ob t i enen con s u i m p l an t ac i n , cons i de rando s t o s com o un fundam en t o en s

m i s m o .

S Cie r tos p lanteam iento s t an s lo son vl ido s para def in i r una actua cin a jus tad a en

el mbi to de la produccin f s ica , pero d i f c i lmente pueden u t i l i zarse para ap l icar

esos cr i t er ios a o t ras funciones d i ferentes ; por e jemplo la logs t i ca o l as

operac i ones de s e rv i c i o .

S N o hay n ingn autor que apor te una v i s in suf ic ie n tem ente g lobal de los

fundam en t os bs i cos de l s i s t em a de com por t am i en t o a j u s t ado , l i m i t ndos e a

m ezc l a r l o s con l o s o t ro s a s pec t o s (he r r am i en t as o r e s u l t ados ) o a s ea l a r a l guno

de el los en especial , s in buscar una v i s in ms ampl ia .

C om o puede ap rec i a r s e , a l a ho ra de i m p l an t a r e s t a s m e t odo l og as , no puede

s egu i r s e un m ode l o de t e rm i nado pues t o que s t e no ha s i do de f i n i do en t oda s u

am pl i t ud . C ons i de ram os , po r t an t o , l a neces i dad de e s t ab l ece r un con j un t o de

p r i nc i p i o s que nos pe rm i t an a l canza r e l ob j e t i vo de c l a s i f i ca r l a s em pres as en func i n

de l a p rox i m i dad , de s u ac t uac i n o com por t am i en t o de l s i s t em a de operac i ones , a l o s

pr incip ios de la produccin ajus tada. Tales pr incip ios son recogidos en e l s iguiente

apar t ado .


34/94

1 . 8 . LOS P R I N C I P I OS D E LA P R OD U C C I ON A J U STA D A

Tom ando com o re fe renc i a l a s i deas que s on o f r ec i das en l a s d i f e ren t es

apo r t ac i ones an t es m enc i onadas , vam os a p l an t ea r un m ode l o de an l i s i s en e l que

t r a t am os de abs t r ae r y l i ga r t odos aque l l o s e l em en t os que apa recen com o

com ponen t es s ubyacen t es de l s i s t em a a j u s t ado . Ta l com o l o c i t a Lu i s E . C ar re t e ro

D az (2000 ) , cons i de ram os que l o s a s pec t o s bs i cos que con f i gu ran l o s pun t o s de

apoyo o pr incip ios del s i s tema ajus tado son los que aparecen recogidos en la s iguiente

f igura : s imp l ic ida d , f lex ib il idad, coord inacin e impl icacin del person al ( f igura 3 .1)

Figura 1.1. Principios de la produccin ajustada

Fuente: Luis E. Carretero Daz (2000)

La esencia del s i s tema lo cons t i tuye su carcter in tegral , as como tambin la

bsqueda de una cont inua reduccin del t i empo necesar io para f inal izar l a cadena de

t r ans fo rm a c i n "m at e r i a s p r i m as - f ab r i cac in -- p roduc t o s t e rm i na dos " . Es t e o b j e t i vo

puede cons egu i r s e po r que e l s i s t em a a j u s t ado p re t ende com bi nar l a s ven t a j a s de l a


35/94

produccin ar tesana y de la produccin en masa, ya que asume la ex i s tencia de un

perso nal c on m l t ip les habi l idades y con ocim ientos , l a l nea de en sam bla je y la

es tandar izacin del t rabajo (Krafcik , 1988) ; pero a l mismo t iempo evi ta los a l tos

cos tes de la pr imera y la r ig idez de la l t ima (Womack y o t ros , 1992) . A f in encont rar

e l adecuado equ i l i b r i o , l a em pres a debe p l an t ea r s u s i s t em a de p roducc i n m ed i an t e

la in tegracin de todas las bases o pr incip ios que sopor tan e l s i s tema ajus tado:

s i m p l i c i da d , f l ex i b i l idad , coo rd i nac i n e i m p l i cac in o com prom i s o de lo s r ecu r s o s

h u m a n o s .

L a S i m p l i c i d ad sup one un pr imer re to ineludib le (Barker , 199 4b) . E s te

s i s tema busca la s impl i f icacin de todo el mbi to product ivo , de forma que le permi ta

a la empresa a jus tar los recursos u t i l i zados a

lo s

v e r d a d e r o s v o l m e n e s n e c e s i t a d o s ,

t ra tando de reduci r a su vez. e l nmero y la complej idad de las act iv idades real izadas

por l a empresa en ese mismo entorno product ivo .

E l t rm i no com pl e j i dad s i gn i f i ca t ene r un poco m s de t odo , m s pa r t e s , m s

re l ac i ones y , en de f i n i t i va , m s p rob l em as (Har r i ng t on . 1993 ) . Es t a m i s m a s i t uac i n

va em peorando pau l a t i nam en t e con fo rm e s e e s t ab l ecen nuevas o r i en t ac i ones a l a

empresa, ya que no se produce un proceso de sus t i tucin , s ino de ad icin de nuevas

tareas .

De es ta forma, e l objet ivo de la s impl i f icacin se mani f ies ta en dos

d i r ecc i ones : l a p r i m era t i ene com o f i na l i dad l og ra r m e j o ras en t odo aque l l o que ha

s i do conceb i do com o p roduc t i vo . La s egunda es l a bs queda de t odo des p i l f a r ro que

aparezca en la act iv idad que desarro l la l a empresa. El objet ivo es hacer desaparecer

todo aquel lo que no incorpora valor , ya que resu l ta improduct ivo . De es te modo, l a

el iminacin de inef ic iencias in ternas , as como la mejora de los pasos in ic ia lmente

conceb i dos com o p roduc t i vos , s upone un pun t o fundam en t a l pa ra cons egu i r una

correcta u t i l i zacin del t i empo de t rabajo .


36/94

Aunque a l gunas em pres as han adop t ado c i e r t a s he r r am i en t as que l e s han

perm i t i do a l canza r un n i ve l de s i m p l i c i dad s u f i c i en t e com o pa ra l og ra r un i nc rem en t o

en s u p roduc t i v i dad . S i n em bargo , e l u s o de t ecno l og as avanzadas no s upone un

neces a r i am en t e l a cons ecuc i n de e s t e ob j e t i vo (Kra fc i k , 1988 ) . C on un s i s t em a de

p roducc i n adecuado es pos i b l e a l canza r un e l evado g rado de e f i c i enc i a y

s impl ic idad , s in neces idad de incorporar a l tos n iveles de tecnologa .

C onv i ene des t aca r que aque l l a s em pres as am er i canas que han l og rado r educ i r

s u d i f e renc i a con l a s em p res as a j u s t adas j apon es as l o han cons eg u i do s i n adop t a r un

al to n ivel de au tomat izacin (Jones , 1992) .

En de f i n i t i va , con dem as i ada f r ecuenc i a en e l m b i t o de operac i ones , s e t r a t a

de da r s o l uc i ones com pl e j as a p rob l em as s i m p l es , acep t ando com o i nev i t ab l es c i e r t o s

p rob l em as i nhe ren t es a l p roces o o a l a s ope rac i ones . Es t a ac t uac i n no hace m s que

i nc rem en t a r l a com pl e j i da d em pres a r i a l , e s t ab l ec i endo ac t uac i ones i m pr oduc t i vas

de r i vad as de l a ex i s t enc i a de un f l u j o de ac ti v i dad poco l g i co , o no c om pl e t a m e n t e

jus t i f i cado. La s impl i f icacin se cent ra en hacer ms senci l l a y product iva las

ope rac ione s , es tab le cien do un d iagram a de f lu jo que reduzc a e l t i em po de c ic lo to ta l e

incremente por t an to la ef ic iencia .

La Fl e x i b i l i d ad

es e l segundo de los p i lares bs icos que s i rve de sopor te a l

s i s t em a a j u s t ado . C on fo rm e e l m ercado va adqu i r i endo m ayor com pl e j i dad , l a f a l t a de

f lex ib il idad va con vi r t i n dose en un lu jo para e l s i s tema de pro duc cin (K rafc ik ,

1988 ) . Las o s c i l ac i ones s u f r i das po r l a s va r i ab l es exgenos a l o s s i s t em as

em pres a r i a l e s dem andan l a neces i dad de adap t a r s e , hoy m s que nunca , a e l l a de

fo rm a r p i da . La o rgan i zac i n debe de se r capaz de r e s pon der e f i caz m e n t e a lo s

d i s t i n t o s r equer i m i en t o s que p rov i enen de l ex t e r i o r , po r l o que neces i t a de una

i n fo rm ac i n de ca l i dad , a s com o de un p roces o de d i r ecc i n es t r a t g i ca adecuado .

En el en torno en e l que se mueve la empresa se caracter iza por una mayor

exigencia en cuanto a l a cal idad de los productos , as como la cons tante adecuacin a


37/94

l a s neces i dades de l c l i en t e . F ru t o de l a r p i da evo l uc i n t ecno l g i ca de l o s p roduc t o s ,

su c ic lo de v ida va s iendo cada vez ms cor to , mient ras que la generacin de nuevos

p roduc t o s s i gue una nueva t endenc i a t o t a l m en t e con t r a r i a , a l s u f r i r un r p i do y

cons t an t e i nc rem en t o . La d i ve r s i dad en cuan t o a l o s p roduc t o s s upone l a neces i dad de

em pl ea r p roces os de f ab r i cac i n con un n i ve l de f l ex i b i l i dad que pe rm i t a adap t a r s e a

l o s cam b i os ; adem s de una ve l oc i dad de adap t ac i n que s e a j u s t e a l r i t m o de l a s

va r i ac i ones de l en t o rno .

M i en t r as e l vo l um en y l a va r i edad han cons t i t u i do a l t e rna t i vas de d i f c i l

com bi nac i n en l o s s i s t em as t r ad i c i ona l es , l a f ab r i ca f l ex i b l e d i s f ru t a de va r i edad a

m enores cos t es (S t a l k , 1989 ) . La r e l ac i n a l canzada en t r e l o s cos t es de r i vados de l a

es ca l a y l o s p roduc i dos po r l a com pl e j i dad en l a f ab r i cac i n a l canza un pun t o p t i m o

a n i ve l e s m uc ho m s f avo ra b l es en l a em pres a f l ex i b l e , t a l com o s e r ep res e n t a en l a

f i gu ra 3 . 2

F i gu ra 3 . 2 . F ab r icac i n f l ex i b l e f r en t e a la f ab r i cac i n conv enc i ona l

F ab r i cac i n t r ad i c i ona l

F ab r i cac i n

f l ex i b l e

cos t o s de l

p r o d u c t o

cos tos del

p r o d u c t o

V o l u m e n , v a r i e d a d V o l u m e n , v a r i e d a d

C os t es r e l ac i onados con l a e s ca l a

.Fuente: Stalk, 1989, pg.84

La f lex ib i l idad del proceso se d i r ige hacia l a generacin de un f lu jo de

p roducc i n en l a que s e f ab r i que n i cam en t e l o r equer i do po r e l m ercado . P ues t o que

l o s s i s t em as de " em pu j e" d i f i cu l t an es t e ob j e t i vo , l a o rgan i zac i n adop t a un s i s t em a


38/94

d e " a r r a s t r e " {pul) en e l que las so l ic i tudes de mater ia les se producen por

neces idades reales de los c l i en tes . Aun ms , reduci r e l t amao de los lo tes de

fab r i cac i n has t a e l ob j e t i vo f i na l de p roducc i n i nd i v i dua l , p ropo rc i ona un

i m por t an t e n i ve l de f l ex i b i l i dad y capac i dad de adap t ac i n an t e l a ex i s t enc i a de

cam bi os i m prev i s t o s , pe rm i t i endo una r e s pues t a m s r p i da de l a o rgan i zac i n an t e

l o s r equer i m i en t o s de l m ercado .

La d i s m i nuc i n de l o s t i em pos de e j ecuc i n ob t en i da de e s t e m odo , s e

cons i gue y r e fue rza a t r avs de l a r educc i n de l o s t i em pos de m qu i nas u t i l i zando

her ram i en t as com o e l m t odo S M ED (cam bi o de t i l e s en m i nu t o s de un s o l o d g i t o ) .

En cua l qu i e r cas o , l a em pres a debe acom et e r una r e fo rm a en l a s dos

d i m ens i ones : p roces o y operac i ones ; que con f i gu ran e l s i s t em a p roduc t i vo

per s i gu i endo l a cons ecuc i n de un dob l e p rops i t o : l a f l ex i b i l i dad i n t e rna y l a

f l ex i b i l i dad ex t e rna .

Con el f in de lograr e l pr imer objet ivo ( f lex ib i l idad in terna) se es tab lecen

tcnicas que permi tan un f lu jo cont inuo de productos a t ravs de una senci l l a

adecuac i n de l p roces o , pe ro t am b i n m ej o rando l a s ope rac i ones a r ea l i za r po r l o s

p rop i o s t r aba j ado res .

Co n la bs qu eda de la f lex ib il idad exte rna se t ra ta de redu ci r el t i em po

neces a r i o pa ra adap t a r e l s i s t em a p roduc t i vo a l a dem anda ex i s t en t e , de fo rm a que s e

cons i ga genera r y poner a d i s pos i c i n de l c l i en t e e l p roduc t o en cond i c i ones de s e r

u t i l i zado .

La capacidad de adaptacin ante l as ex igencias del en torno , e incluso de la

propia empresa, pr ima sobre la bsqueda de un n ivel mximo de u t i l i zacin de los

act iv os . La aus enc ia de opt im izac in d e la t asa de u t i li zacin de las m qu ina s impo r ta

m enos que l a f i ab i l i dad y l a f l u i dez de l p roces o g l oba l (Everae re , 1994 ) . Es t o no


39/94

s upone , s i n em bargo , que no s e bus que m od i f i ca r , e i nc l u s o e l i m i na r , c i e r t o s a s pec t o s

que s e encue n t r an en cons t an t e y ev i den t e i m prod uc t i v i dad .

En es t a d i r ecc i n , adop t a r r e l ac i ones coopera t i vas m s es t r echas y a l a rgo

p l azo con l o s p roveedo res pe rm i t e un p roces o de des i n t eg rac i n ve r t i ca l , r educ i endo

el n ivel de fabr icacin in terna e incrementando con el lo , e l grado de f lex ib i l idad de la

em pre s a a l ex t e rn a r pa r t e de s u ri g i dez (To m a s ko . 1987 : C u s um ano y Take i s h i , 1991 ;

M c D u f f i e y H e l p e r , 1 9 9 7 ).

La p res enc i a de cam b i os en e l des a r ro l l o de l a s ope rac i ones e s un i nd i cado r de

es pec i a l r e l evanc i a pa ra m os t r a r l a o r i en t ac i n de l a em pres a hac i a l a bs q ueda de

m e j o ra s con t i nu as que p re t enden ad ap t a r cons t a n t em en t e l a em p res a a l en t o rn o . N o

obs tante , es necesar io cent rarse no en le cambio en s , s ino en las razones que nos

l levan a real izar lo (Closs y Thompson, 1992) . Es ta s i tuacin revela un c ier to n ivel de

f l ex i b i l i dad y d i nam i s m o , de fo rm a que una ac t uac i n co r rec t a en l a s s i gu i en t es

dec i s i ones a adop t a r , puede s uponer una o r i en t ac i n hac i a l a s i m p l i f i cac i n de l a

o r g a n i z a c i n .

As i m i s m o , s i n una r educc i n de l g rado de com pl e j i dad ex i s t en t e t an t o en l a

em pres a com o en l e i n t e r i o r de l a cadena de s um i n i s t ro , d i f c i l m en t e pod rn

efec t ua r s e l a s m od i f i cac i ones neces a r i a s pa ra adap t a r s e a l o s cam b i os ex i g i dos po r e l

en t o rno . An t e unos com pe t i do res con n i ve l es de f l ex i b i l i dad y d i nam i s m o s uper i o res ,

l a o rgan i zac i n s e r expu l s ada de l m ercado po r s u p rop i a i ne f i c i enc i a . P o r t an t o ,

am bos f ac t o res cons i de rados con j un t am en t e pe rm i t en r educ i r e l g rado de

i r r eve r s i b i l i dad de s i s t em a , hac i e ndo pos i b l e que la o rgan i zac i n evo l uc i on e de

f o r m a c o n s t a n t e .

C o o r d i n a c i n .

El s i s tema de produccin ajus tada t ra ta de lograr un e levado

nivel de coordinacin de los procesos bs icos a lo l argo de la cadena de produccin y

de s um i n i s t ro s . Los m l t i p l e s e l em en t os que com ponen es t e s i s t em a p roduc t i vo ,

un i do a l a s ex i genc i as de f l ex i b i l i dad y s i m p l i c i dad , p rec i s an de una ac t uac i n


40/94

fue r t em en t e coo rd i nada en t r e t odos e l l o s . Es t e ob j e t i vo s e a l canza es t ab l ec i endo l o s

m ecan i s m os neces a r i o s pa ra l og ra r s i nc ron i za r t odo s u com por t am i en t o , c r eando con

el lo , a su vez, a l tos n iveles de in terdependencia (Cutcher e t .a l . , 1994) .

Todas l a s ac t i v i dades que s e r ea l i zan en e l s i s t em a p roduc t i vo a j u s t ado s e

encue n t r an c oo rd i n adas , s i endo e l m e can i s m o de con t ro l el p rop i o f l u j o de t r aba j o

exis ten te en los procesos . Una es tacin de t rabajo tan s lo real iza su act iv idad en

t iempo y cuant a en que le es so l ic i t ado por l a s iguiente unidad en la secuencia de

t r ans fo rm ac i n de l p roduc t o ( s i s t em a "pu l " ) , po r l o que s e p roduce una r p i da

re t roa l i m en t ac i n f r en t e a cua l qu i e r p rob l em a que pueda s u rg i r .

Las ac t uac i ones des a r ro l l adas en es t e s en t i do , t i ene com o f i n l og ra r un

equ i l i b r i o en e l s i s t em a t o t a l , no en e l m b i t o n i cam en t e depar t am en t a l , bus cando

una coo rd i nac i n m s am p l i a con e l r e s t o de ac t i v i dades de l a em pres a : l og s t i ca ,

m a rke t i ng , f i n anzas , I + D , e t c (po r e j em p l o , en e l p roce s o de des a r ro l l o de l o s nu evo s

p roduc t o s ) .

Una ca rac t e r s t i ca de l s i s t em a a j u s t ado es l a neces i dad de genera r y m an t ener

una es t r echa r e l ac i n en t r e l a ac t uac i n de l o s em p l eados , l a s neces i dades de l o s

cl ien tes y los resu l tados (Barker , 1994b) . S in una in tegracin de todos es tos

e l em en t os , l o s r e s u l t ados f i na l es no cons egu i r n a l canza r m s que m e j o ras pa rc i a l e s ,

s i n l og ra r una pos i c i n de exce l enc i a . La bs queda de una co r rec t a ac t uac i n a e s ca l a

i nd i v i dua l e s i m por t an t e , aunque debe cons i de ra r s e den t ro de un con t ex t o m s am p l i o

del cual forma par te . De es te modo, l a implantacin de un s i s tema de

ap rov i s i onam i en t o " j u s t o a t i em po '

1

, con j un t am en t e con unos s i s t em as de

com un i cac i n r p i dos y e f i caces , v a EDI ( i n t e rcam b i o e l ec t rn i co de da t o s ) u o t ro

t i po de t r ans m i s i n , pe rm i t e una e l evada coo rd i nac i n en t r e l o s pa r t i c i pan t es . S i n

em bargo , s u ac t uac i n deber coo rd i na r s e con o t r a s he r r am i en t as que pe rm i t an

a j u s t a r an m s e l s i s t em a p roduc t i vo , a s com o m ej o ra r s u e f i c i enc i a .


41/94

Es t a fo rm a de func i onam i en t o , cen t r ada en e l s i s t em a J IT , puede p roduc i r s e

t am b i n ba j o un s i s t em a de p roducc i n en m as a , ya que l a ex i s t enc i a de g randes

i nven t a r i o s pe rm i t e abo rda r l a s ex i genc i as de ap rov i s i onam i en t o a t i em po . P o r e s t e

m o t i vo , l a adecuac i n ' ' j u s t o a t i em po" es cons i de rada , s i m p l em en t e , com o una

her ram i en t a m s de l s i s t em a a j u s t ado . S i n em bargo , s u e s t ab l ec i m i en t o , com o

mecanismo de in ter re lacin ent re l as par tes , permi te d i r ig i r l a actuacin de la

em pres a , a s i com o de l a cadena de s um i n i s t ro en s u con j un t o , hac i a unos n i ve l es de

s i m p l i c i dad y f l ex i b i l i dad s u f i c i en t es pa ra em pezar a i n s t au ra r un s i s t em a r ea l m en t e

a j u s t ado .

P ero l a ac t uac i n de l s i s t em a a j u s t ado s e com prende t an s o l o den t ro de un

con t ex t o de t o t a l i dad . S u es t ruc t u ra s e des a r ro l l a hac i a l a cons ecuc i n de unos

e l evados n i ve l es de coo rd i nac i n en t r e d i s t i n t o s agen t es que pa r t i c i pan en l o s

p roces os de negoc i o (S m eds . 1994 ) .

Es t o s i gn i f i ca i nco rpo ra r l a i dea de " cadena de s um i n i s t ro " , donde l a s

r e l ac i ones con l o s p roveedo res s on cada vez m s es t r echas y s u ac t uac i n a l canza

p rog res i vam en t e m ayores cuo t as de e f i c i enc i a ( J ones . 1992 ) .

La i n t eg rac i n de l a cadena de s um i n i s t ro pe r s i gue r e s pons ab i l i za r a t odas l a s

o rgan i zac i on es de la s a t i s f acc i n de c l i en t e f ina l , ac t uand o com o un con j un t o de

e l em en t os que fo rm an pa r t e de un s i s t em a g l oba l . S i una de l a s o rgan i zac i ones de l a

cadena de s um i n i s t ro cons i gue a l canza r una pos i c i n a j u s t ada , n i e s e m i em bro , n i l a

cadena en s u con j un t o , a l canza r l a t o t a l i dad de s u s po t enc i a l e s benef i c i o s en cas o de

que o t ro m i em bro f a l l e (W om ack y o t ro s , 1992 ) . Es neces a r i o , po r t an t o , un

com prom i s o de l o s d i s t i n t o s agen t es o pa r t i c i pan t es pa ra a f ron t a r con j un t am en t e l a

cons e cuc i n d e un s i s t em a a j u s t a do , de fo rm a que s e con s i ga un com pl e t o

ap rovecham i en t o de l a s ven t a j a s que r epo r t a , a s com o po t enc i a r s u s o s t en i b i l i dad en

el t i empo.


42/94

La i m p l i c ac i n d e l p e r son a l .

S i b i en l a s d i m ens i ones de s i m p l i c i dad ,

f l ex i b i l i dad y coo rd i nac i n s on fundam en t a l es pa ra e l des a r ro l l o de un s i s t em a

a j u s t ado , l a bas e s ob re l a que s e s o s t i enen t odos e s os com ponen t es , e s e l

com por t am i en t o de l o s r ecu r s os hum anos . E l i nd i v i duo , o m s concre t am en t e , e l

grupo de t rabajo , se convier ten en e l p i lar bs ico en torno al cual g i ran todas las

tcnicas que se ap l ican en e l s i s tema. Los empleados a l n ivel de las operaciones son

qu i enes r ea l m en t e apo r t an va l o r a l p roduc t o , po r l o que van a ve r c l a ram en t e

i nc rem en t ado , e l g rado e i m por t anc i a de s u s r e s pons ab i l i dades , t r an s f i r i ndos e un

e l evado nm ero de t a r eas de dec i s i n y con t ro l a l a bas e (M cDuf f i e , 1995 ) .

La pa r t i c i pac i n de l o s m i em bros de l a o rgan i zac i n s upone e l e j e de

ac t uac i n p r i nc i pa l . B s i cam en t e puede i nd i ca r s e que l o s em p l eados r ea l i zan t r e s

t ipos de t rabajo : f s ico (hacer , mover , t ransformar) , cogni t ivo (pensar) y socia l

( r e l ac i onar s e en l o s equ i pos ) . Una pe r f ec t a com prens i n en l o s pape l es que l e s s on

as i gnados , pe rm i t e r educ i r e l n i ve l de r e s i s t enc i a a l cam b i o que s ue l e ex i s t i r an t e

cua l qu i e r m od i f i cac i n i m por t an t e que s e p roduce en l a o rgan i zac i n .

Es t e ob j e t i vo s e cons i gue m ed i an t e l a i m p l i cac i n de fo rm a ac t i va de l

personal en los nuevos procesos , de forma que no s lo en teor a , s ino tambin en la

prct ica , su actuacin resu l te re levante .

Los t r aba j ado res s on una fuen t e i m por t an t e de i n fo rm ac i n , ya que s on

qu ien es realm ente se s i tan en re lacin d i recta con el pro duc to , a t rav s de las

operac i ones e fec t uadas a l o l a rgo de l p roces o de f ab r i cac i n . P o r e s t e m o t i vo , s u

s i t uac i n en e l i n t e r i o r de l s i s t em a es fundam en t a l , t an t o pa ra de t ec t a r pos i b l es

anom al a s com o pa ra t r a t a r de s o l ven t a r l a s e i nc l u s o , p roponer m e j o ras que pe rm i t an

una ac t uac i n cada vez m s a j u s t ada (B oun i ne y S uzak i , 1989 ) .

L a s m q u i n a s o f r e c e n u n i f o r m i d a d y c o n s i s t e n c i a d e m o v i m i e n t o s ,

un i fo rm i d ad de du rac i n de c i c l o s , y t am b i n un i fo rm i dad y cons i s t enc i a en cuan t o a

ca l i dad , l og rando r educ i r e l n i ve l de va r i ab i l i dad (S chnberge r , 1991 ) ; s i n em bargo ,


43/94

l a s pe r s onas p i ens an y pueden r es o l ve r de fo rm a d i f e ren t e aque l l o s p rob l em as que

van apa rec i endo . De hecho deb i do a s u m o t i vac i n s oc i a l , s u s neces i dades

em oc i ona l es y s u hab i l i dad pa ra ap render y adap t a r s e , l o s r ecu r s os hum anos s on

cons i de rados com o e l r ecu r s o m s f l ex i b l e (Aggarwa l . 1997 ) . Los em p l eados r ec i ben

un en t r enam i en t o r egu l a r con p rog ram as de fo rm ac i n que l e s apo r t an nuevos

conoc i m i en t o s , generando a s u vez , un pe r s ona l con m l t i p l e s hab i l i dades . Es t e

" c o n o c i m i e n t o h o l is t ic o '

1

(Smeds . 1994) o ex tendiendo el s i s tema, l es permi te real izar

s ugerenc i as que s uponen m ej o ras l oca l es ba j o un p r i s m a de g l oba l i dad , a f ec t ando

pos i t i vam en t e a t odo e l con j un t o .

En es t e con t ex t o , no puede cons i de ra r s e com o f i j a l a func i n de l t r aba j ado r ,

ya que s u ca rc t e r m u l t i -hab i l i dad pe rm i t e un s i s t em a de ro t ac i ones en t r e d i f e ren t es

pues tos de t rabajo (Ohno, 1993) . esencial para lograr l a f l ex ib i l idad . El objet ivo es

n i ve l a r e l p roces o p roduc t i vo m ed i an t e l a r eas i gnac i n de l o s r ecu r s os d i s pon i b l es a

l a v i s t a de l a s neces i dades . Es t a ca rac t e r s t i ca cum pl e , adem s , con un s egundo

ob j e t i vo , a l m e j o ra r ad i c i ona l m en t e l a m o t i vac i n y s a t i s f acc i n de l t r aba j ado r (S oha l

y Egg l es t one , 1994 ) .

La con t i nua r enovac i n de s u s conoc i m i en t o s , a s com o l a va r i ac i n de l a s

ac t i v i dades a r ea l i za r , e l i m i nan , en g ran m ed i da , l o s p rob l em as que aca r r ean l o s

t r aba j o s exc es i va m e n t e ru t i na r i o s .

R es u l t a t am b i n fundam en t a l pa ra e l s i s t em a de p roducc i n a j u s t ada , l a

o rgan i zac i n de l o s t r aba j ado res en equ i po de t r aba j o , l eg i t i m ndo l os com o fuen t e de

coo rd i nac i n y com prom i s o de l pe r s ona l r e s pec t o a l a em pres a (S h i ngo , 1991 ) . La

c reac i n de e s t o s g rupos n t e r func i ona l es bus ca , adem s , cons ens uar l a s dec i s i ones

s ob re pos i b l es ac t uac i ones a adop t a r en un as pec t o de t e rm i nado de l a o rgan i zac i n .

C onv i ene t ene r en cuen t a que e l co s t e de m an t ener i nac t i vo a un em p l eado es

de t res a c inco veces mayor a l de una mquina inact iva (Shingo, 1991) , por lo que

deben t r a t a r de u t i l i za r s e s i em pre p r i o r i t a r i am en t e l o s r ecu r s os hum anos . E l ca rc t e r


44/94

m ul t i t a r ea o m u l t i -hab i l i dad de l o s t r aba j ado res pe rm i t e u t i l i za r a l pe r s ona l en o t r a s

ac t i v i dades neces a r i a s pa ra e l co r r ec t o des a r ro l l o de l s i s t em a , de fo rm a que s u

i nac t i v i dad s ea r e l a t i va , ya que pueden e fec t ua r o t r a s ac t i v i dades com pl em en t a r i a s a

l a generac i n d i r ec t a de p roduc t o s , t a l e s com o m an t en i m i en t o , con t ro l de ca l i dad ,

fo rm ac i n , e t c .

La em pres a en genera l , y l a func i n de operac i ones en pa r t i cu l a r , p rec i s an , en

am bi en t es de fue r t e p res i n com pe t i t i va , de l a adopc i n de una fo rm a de o rga n i zac i n

que m ej o re s u ac t uac i n , e l i m i nando l a s caus as de l o s s ob re cos t es p roceden t es t an t o

de l a s pe r s onas com o de l o s m a t e r i a l e s , m qu i nas e i n s t a l ac i ones . M s que una

t r ans i c i n hac i a un es t ado fu t u ro f i j o , l a evo l uc i n o rgan i za t i va que p l an t ea e l s i s t em a

de p roducc i n a j u s t ada s e a s em ej a a un p roces o em ergen t e de au t o o rgan i zac i n ,

donde el objet ivo se cent ra en a lcanzar una pos ic in compet i t iva s i no super ior , a l

m enos s i m i l a r a l a que m an t i enen s u s com pe t i do res .

1 . 9 . C A R A C T E R S T I C A S B S I C A S D E L A P R O D U C C I N

A J U S T A D A .

Uno de l o s ob j e t i vos de l a i nves t i gac i n , e s t r an s m i t i r l o s pun t o s e s enc i a l e s

que con fo rm an a l a p roducc i n a j u s t ada . P o r t a l m o t i vo , l a e s t ruc t u ra func i ona l

d i n m i c a de d i cho s i s t em a , nos pe rm i t e t ene r , no una com pre ns i n bs i ca , s ino l l ega r

a l adecuado en t end i m i en t o , t an t o pa ra s u ap l i cac i n com o pa ra genera r una m ayor

i n t eg rac i n en s u i m p l an t ac i n , cum pl i endo as , con e l ob j e t i vo de i n t eg rac i n y

v i s i n genera l de l s i s t em a a j u s t ado .

Las ca rac t e r s t i cas de l M ode l o J apons han s i do b i en r e s um i das (W om ack J . P . , J ones

D.T. , Roos D. 1990; Golhar D. , S tamm C.L. 1991; Bonnazzi G. , 1993) en los

trminos s iguientes : f igura 3 .3


45/94

F U L N T L ' E L A B O R A C I N P R O P I A

1 . E l i m i n ac i n de l o s r ecu r s os r edundan t es cons i de rados com o d e s p i l f a r r o y la

i m p l an t ac i n de l a p roducc i n a j u s t ada , l a d i f e renc i a con e l m ode l o fo rd i s t a

r es i de en l a neces i dad de m enos ex i s t enc i as , m enos es pac i o , m enos m ov i m i en t o

de m a t e r i a l e s , m enos t i em po pa ra p repa ra r l a m aqu i na r i a , m enos apa ra t o s

i n fo rm at i vos y t ecno l og as m s aus t e ras y m enos t r aba j ado res . E l s um i n i s t ro j u s t o

a t i empo (J IT) de los mater ia les que se van a e laborar o ensamblar es l a forma de

cons egu i r e s os ob j e t i vos . E l J IT r egu l a t am b i n l a r e l ac i n c l i en t e f i na l y l o s

p rog ram as de p roducc i n que s on e l abo rados con e l ob j e t o de que p res en t en l a

m ayor f l ex i b i l i dad y s ens i b i l i dad pos i b l e a l a s va r i ac i ones de l m ercado .

2 .

La p ar t i c i p ac i n d e l o s p r ove e d o r e s .

Los que son eleg idos no por los cos tos de

l o s ped i dos i nd i v i dua l es , s i no depend i endo de s u capac i dad pa ra co l abo ra r con l a

empresa l der en proyectos a l argo p lazo . El resu l tado es e l desarro l lo de una

com pac t a r ed coopera t i va bas ada en r e l ac i ones de con f i anza , de r ec p roca

t r ans parenc i a y con t r a t o s a l a rgo p l azo .

3.

La p ar t i c i p a c i n d e l o s t r ab a jad o r e s

en l a s dec i s i ones s ob re p roducc i n , l o que

p res upo ne una e l evada capac i dad p ro fes i on a l de l o s t r aba j ado re s , m i s m a que no

se l imi ta a l a des t reza en las operaciones ru t inar ias , s ino que se mani f ies ta en la

po l i va l enc i a de l a s m i s i ones , en l a dec i s i n au t nom a de i n t e r rum p i r e l f l u j o cada


46/94

vez que s e obs e rv an anom al a s y de fe c t o s - a f i n de e l i m i na r l o s de i nm ed i a t o - y en

l a co l abo rac i n pa ra s o l uc i onar l o s p rob l em as p l an t eados po r l a i n t roducc i n de

i nnovac i ones t ecno l g i cas . Todo es t o i m p l i ca que no hay una d i v i s i n de l t r aba j o

ent re obreros e ingenieros , lo que se observa en la l igeras d i ferencias sa lar ia les

ent r e e l los y en las pos ib i l idade s de pro mo ci n a l argo p lazo para los obrero s .

4 . E l ob je t i vo d e l a C a l i d a d Tota l o el C e r o D e f e c t o s , s i n aum en t o de cos t o s , s e

bas a en e l concep t o de que l a e l i m i nac i n de un de fec t o e s t an t o m s r p i da y

econm i ca cuan t o m s p rx i m o s e e s t en e l m om en t o en que s e ha de t ec t ado e l

de fec t o . La cons ecuenc i a e s que l a ca l i dad s e i nco rpo ra a l p roces o p roduc t i vo con

l a p rog res i va e l i m i nac i n de l o s con t ro l es expos t . Las d i ve r s as f a s es de l p roces o

p roduc t i vo s e conc i ben com o una r e l ac i n en t r e e l p roveedo r y e l c l i en t e ,

regulada por e l au to cer t i f i cacin de la cal idad del mater ia l o de la pres tacin

e f e c t u a d a .

Hay m ej o ram i en t o con t i nuo (ka i zen ) . pues cada uno de l o s p roces os de

p r

Tesis Sistemas de Produccion

Documents

Transcript of Tesis Sistemas de Produccion