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SUSCETIBILIDADE PRELIMINAR À EROSÃO LAMINAR NA BACIA HIDROGRÁFICA DO IGARAPÉ BACURI - MÉDIO SOLIMÕES – AM Massilene Mesquita Bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq – Grupo de Pesquisa Geotecnologias e Análise da Paisagem [email protected] João Cândido André da Silva Neto Professor Adjunto do Curso de Geografia Centro de Estudos Superiores de Tefé/ Universidade do Estado do Amazonas- Grupo de Pesquisa Geotecnologias e Análise da Paisagem [email protected] Natacha Cíntia Regina Aleixo Professora Adjunta do Curso de Geografia Centro de Estudos Superiores de Tefé/ Universidade do Estado do Amazonas - Grupo de Pesquisa Geotecnologias e Análise da Paisagem [email protected] INTRODUÇÃO Casseti, (1995) enfatiza que as leis da sociedade regem a forma de apropriação e transformação da sociedade, pois o homem atua como sendo o principal modificador neste meio de ligação entre natureza e sociedade. Seria impossível pensarmos em sociedade separada de natureza, pois a relação das duas é de total interação, estão sempre em constante movimentação, não são estáticas, uma complementa a outra, pensar natureza separada de sociedade não possui nenhum significado, está sempre relacionada material e idealmente com a atividade social. (MARX 1970, apud CASSETI, 1995). É através da transformação da primeira natureza a que precede a história do homem que ele produz recursos para sua sobrevivência, um modo de alterar um ambiente que antes era tratado como inteiramente natural, e que a partir do momento em que o ser humano descobre suas próprias técnicas já começa a haver uma perspectiva de trabalho. Seria então um processo de produção da natureza onde o homem e natureza se interagem e se integram. O trabalho é a princípio um processo entre a natureza e o homem, que por meio de suas ações mantém suas atividades, onde o trabalho é visto como mediador na relação do homem com a natureza, portanto seria essa uma relação de trabalho (CASSETI, 1995).

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SUSCETIBILIDADE PRELIMINAR À EROSÃO LAMINAR NA BACIA HIDROGRÁFICA DO IGARAPÉ BACURI - MÉDIO SOLIMÕES – AM

Massilene Mesquita

Bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq – Grupo de Pesquisa Geotecnologias e Análise da Paisagem

[email protected]

João Cândido André da Silva Neto Professor Adjunto do Curso de Geografia Centro de Estudos Superiores de Tefé/ Universidade

do Estado do Amazonas- Grupo de Pesquisa Geotecnologias e Análise da Paisagem [email protected]

Natacha Cíntia Regina Aleixo

Professora Adjunta do Curso de Geografia Centro de Estudos Superiores de Tefé/ Universidade do Estado do Amazonas - Grupo de Pesquisa Geotecnologias e Análise da Paisagem

[email protected]

INTRODUÇÃO

Casseti, (1995) enfatiza que as leis da sociedade regem a forma de apropriação

e transformação da sociedade, pois o homem atua como sendo o principal modificador

neste meio de ligação entre natureza e sociedade.

Seria impossível pensarmos em sociedade separada de natureza, pois a relação

das duas é de total interação, estão sempre em constante movimentação, não são

estáticas, uma complementa a outra, pensar natureza separada de sociedade não possui

nenhum significado, está sempre relacionada material e idealmente com a atividade

social. (MARX 1970, apud CASSETI, 1995).

É através da transformação da primeira natureza a que precede a história do

homem que ele produz recursos para sua sobrevivência, um modo de alterar um

ambiente que antes era tratado como inteiramente natural, e que a partir do momento em

que o ser humano descobre suas próprias técnicas já começa a haver uma perspectiva de

trabalho.

Seria então um processo de produção da natureza onde o homem e natureza se

interagem e se integram. O trabalho é a princípio um processo entre a natureza e o

homem, que por meio de suas ações mantém suas atividades, onde o trabalho é visto

como mediador na relação do homem com a natureza, portanto seria essa uma relação

de trabalho (CASSETI, 1995).

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A apropriação e transformação do homem sobre a natureza pode acarretar em

danos ao ambiente, pois os impactos ambientais provam isto, na medida em que o

homem impõe seu modo de produção ele pode está beneficiando a si próprio e

prejudicando o meio natural, por isso, a preocupação de estudiosos em sanar um pouco

mais essa problemática através de métodos apropriados no estudo ambiental.

Segundo Silva 2007, são vários os fatores que atuam no processo erosivo,

dependendo é claro do local, dentre os principais destacam-se o solo, o embasamento

geológico, o clima, a topografia, a cobertura/ manejo do solo. Este último associa-se aos

processos antrópicos, este explica o modo de como vem sendo manejado o solo de uma

região.

A ação antrópica continua sendo o fator mais associado e discutido quanto à

erosão dos solos, pois sabe-se que o homem uma vez que se apropria da natureza

procura exercer sobre ela sua capacidade de recriar uma outra dinâmica.

Implanta sua própria atividade sobre um determinado local com fins de

subsistência como no caso da agricultura ou com o intuito de estabelecer uma relação de

posse em desempenhar um papel mais voltado para o poder privado como construções

de estradas, hidrelétricas e etc. Esta é uma problemática bastante discutida na Geografia,

assim como na área ambiental.

Nas ciências ambientais define-se erosão como sendo o desgaste ou

arrastamento da superfície da terra pela água corrente, vento, gelo ou outros agentes

geológicos (ACIESP, 1987 apud SILVA, 2007,).

Uma das formas de erosão é a erosão hídrica, na qual cita-se a erosão laminar,

aquela em que acontece a remoção de uma camada fina do solo pela precipitação fluvial

ou escoamento superficial (SILVA, Alexandre Marco, 2007). Essa é uma das formas de

acontecer a erosão em redes hidrográficas. A velocidade das águas contribui para que

aconteça a dinâmica do transporte fluvial.

Conforme BARBOSA

O escoamento superficial provoca a chamada erosão laminar, ocorre em geral quando a remoção de partículas do solo se dá uniformemente na superfície do terreno, esse processo ganha maior magnitude quando a ausência de cobertura do terreno, podendo chegar a estágios bem mais acelerados como a erosão em sulcos, ravinas e voçorocas, essas ocorrem quando o processo

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erosivo é gerado pelo fluxo de água concentrado. (BARBOSA, 2011, p. 1471)

Para que ocorra a erosão laminar em função da ocupação do solo assim como a

erosão em si atribuímos alguns fatores como a chuva, a cobertura, a topografia, as

condições naturais dos terrenos e os tipos de solo.

A água da chuva provoca a erosão laminar, dependendo da sua intensidade

caindo com velocidade e por meio do escorrimento da enxurrada, sua ação erosiva

dependerá da distribuição pluviométrica, podendo acontecer a erosão máxima quando

acontecem as chuvas intensas, pois essa apresenta uma forma mais agressiva do impacto

da água no solo. Esse fator que expressa a capacidade da chuva no processo de causar a

erosão laminar é chamado de erosividade (SALOMAO,2005).

A cobertura vegetal age como uma forma de defesa do terreno contra a ação da

erosão. “A influência da topografia do terreno na intensidade erosiva verifica-se

principalmente pela declividade e comprimento de rampa (comprimento da encosta).

Esses fatores interferem diretamente na velocidade das enxurradas.”

(SALOMAO,2005). O solo compõe o principal fator natural correspondente a erosão.

Para que dentro dessas questões do processo de erosão se esclareça na sua

totalidade, sendo uma forma mais ampla de dar significado a pesquisas em áreas

estudadas é preciso que usemos de metodologias que compreendam a um certo

esclarecimento assim como o uso das geotecnologias para desenvolvimento desses

trabalhos.

A suscetibilidade à erosão laminar dos terrenos pode ser cartograficamente

gerada com base na análise dos fatores naturais influentes no desenvolvimento dos

processos erosivos (IPT, 1990 apud SALOMÃO, 2005).

Para compreensão deste tema é necessário que compreendamos a relação que

há entre natureza e a ação antrópica, para que se esclareçam seus devidos papeis dentro

do processo erosivo.

Uma das formas de erosão é a erosão hídrica, na qual cita-se a erosão laminar,

aquela em que acontece a remoção de uma camada fina do solo pela precipitação fluvial

ou escoamento superficial (SILVA, 2007). Essa é uma das formas de acontecer a erosão

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em redes hidrográficas. A velocidade das águas contribui para que aconteça a dinâmica

do transporte fluvial.

Nesse contexto, apresente proposta analisará da suscetibilidade à erosão

laminar na bacia hidrográfica do Igarapé Bacuri, localizada município de Tefé na região

do Médio Solimões no Estado do Amazonas (Figura 1).

Figura 1: Localização da bacia hidrográfica do Igarapé Bacuri – Médio Solimões

AM.

OBJETIVOS

Estabelecer os parâmetros de suscetibilidade à erosão laminar do solo a partir

do processamento de dados em Sistema de Informações Geográficas. Representando os

elementos da paisagem em Planos de Informações em Sistemas de Informações

Geográficas, para formação de banco de dados permitindo a correlação e análise das

variáveis abordadas.

METODOLOGIA

O presente trabalho elaborado a partir da construção de um banco de dados em

ambiente de SIG, no qual delimitou-sea bacia hidrográfica estudada, identificou-se os

tipos de solo presentes nela, a caracterização dos tipos de solo foi elaborada conforme o

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Projeto RADAMBRASIL, e em seguida feito a reclassificação utilizando o Sistema

Brasileiro de classificação de Solos (Embrapa, 2006), processamento de dados de

altitude(SRTM) para elaboração de dados de declividade e processamento de imagens

de satélite CBERS 2B.

As imagens de radar SRTM foram trabalhadas no SPRING, a partir do banco

de dados que foi iniciado no programa, uma grade com dados de altitude da área foi

importada para que se chegassem aos três passos: o primeira de modelo numérico do

terreno, o segundo de declividade MNT, e a terceira de fatiamento modelo numérico

para só então chegar ao mapa de declividade do terreno (Figura 2).

Figura 02: Procedimento metodológico para elaboração do mapa clinográfico

da bacia hidrográfica do Igarapé Bacuri.

O passo seguintefoi a elaboração do mapa de uso da terra e cobertura vegetal

da bacia hidrográfica do Igarapé Bacuri, na qual utilizou-se uma imagem, em

composição colorida (RGB) bandas 2, 3e 4, do satélite CBERS 2B, o passo seguinte

consistiu na segmentaçãodesta imagem por regiões, em que o sistema cria regiões a

partir doagrupamento dos pixels, a partir disto a imagem foi classificada, com o

classificador supervisionado Bhattacharya, que permitiu a interação com o usuário

(Figura 03).

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Figura 03: Procedimento metodológico para elaboração do mapa

terra e cobertura vegetal da bacia hidrográfica do Igarapé Bacuri.

Quanto ao mapa de solos, este foi compilado a partir do mapa

solos do projeto Radam Brasil,

Sistema Brasileiro de Classificação de solos(SIBCS), onde pôde

nomenclarura de antes, segundo o projeto Radam Brasil, e então compara

nomenclatura de acordo com o sistema Brasileiro de classificação de solos.

RESULTADOS PRELIMINARES

Os resultados obtidos

erosão laminar na bacia hidrográfica do Igarapé Bacuri, no qual a cartografação das

variáveis que influenciam nos processos erosivos, como tipos de solos, declividade do

terreno e uso da terra e cobertura vegetal possibilitou o mapeamento e correlação dessas

variáveis.

Foram definidas as classes de declividade em porcentagem: de 0 a 3

8%, de 8 a 20%, de 20 a 45

área total.

Observa-se que a classe de declividade entre 3 a 8

hidrográfica estudada, com 48% de sua área total.

: Procedimento metodológico para elaboração do mapa

da bacia hidrográfica do Igarapé Bacuri.

Quanto ao mapa de solos, este foi compilado a partir do mapa

solos do projeto Radam Brasil, que depois foi feita uma reclassificação com auxílio do

Sistema Brasileiro de Classificação de solos(SIBCS), onde pôde

e antes, segundo o projeto Radam Brasil, e então compara

nomenclatura de acordo com o sistema Brasileiro de classificação de solos.

RESULTADOS PRELIMINARES

Os resultados obtidos permitiu uma melhor compreensão da suscetibilidade à

minar na bacia hidrográfica do Igarapé Bacuri, no qual a cartografação das

variáveis que influenciam nos processos erosivos, como tipos de solos, declividade do

terreno e uso da terra e cobertura vegetal possibilitou o mapeamento e correlação dessas

Foram definidas as classes de declividade em porcentagem: de 0 a 3

, de 20 a 45%. Onde a classe de 0 a 3 representa um total de 37% da

se que a classe de declividade entre 3 a 8%, ocupa maior área na bacia

drográfica estudada, com 48% de sua área total.

: Procedimento metodológico para elaboração do mapa de uso da

Quanto ao mapa de solos, este foi compilado a partir do mapa exploratório de

depois foi feita uma reclassificação com auxílio do

Sistema Brasileiro de Classificação de solos(SIBCS), onde pôde-se verificar a

e antes, segundo o projeto Radam Brasil, e então compara-la com a nova

nomenclatura de acordo com o sistema Brasileiro de classificação de solos.

compreensão da suscetibilidade à

minar na bacia hidrográfica do Igarapé Bacuri, no qual a cartografação das

variáveis que influenciam nos processos erosivos, como tipos de solos, declividade do

terreno e uso da terra e cobertura vegetal possibilitou o mapeamento e correlação dessas

Foram definidas as classes de declividade em porcentagem: de 0 a 3%, de 3 a

. Onde a classe de 0 a 3 representa um total de 37% da

, ocupa maior área na bacia

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Figura 04: mapa clinográfico da bacia hidrográfica do Igarapé Bacuri

–AM.

A classe de 8 a 20% apresenta 15% da área estudada, o que representa pouca

ondulação. E a classe de 20 a 45% não

Bacuri.

Portanto a maior área apresenta

ondulado na classe de 3 a 8%. (EMBRAPA, 2006).

48%

15%

0%

: mapa clinográfico da bacia hidrográfica do Igarapé Bacuri –

A classe de 8 a 20% apresenta 15% da área estudada, o que representa pouca

ondulação. E a classe de 20 a 45% não foi verificada na bacia hidrográfica do Igarapé

Portanto a maior área apresenta-se com 48% e caracteriza-

ondulado na classe de 3 a 8%. (EMBRAPA, 2006).

37%

0_3

3_8

8_20

20_45

Médio Solimões

A classe de 8 a 20% apresenta 15% da área estudada, o que representa pouca

foi verificada na bacia hidrográfica do Igarapé

-se como suave

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Gráfico 1: Classes de declividade da bacia hidrográfica do Igarapé Bacuri

Solimões –AM.

Quanto aos tipos de solos f

solos que são os argissolos e plintossolos,

argissolos apresentam suscetível moderada àerosão laminar e os plintossolos

apresentam suscetível muito forte à erosão

Figura 05: Mapa de solos da bacia hidrográfica do Igarapé Bacuri

AM.

Verificou-se que os

apenas 3% de solos denominados plintossolos. Sendo que este segundo é o mais

suscetível a erosão laminar,

são considerados jovens e estão ainda em fase de desenvolvimento através dos materi

recentemente depositados ou porque estão localizados em locais que apresentam uma

alta declividade facilitando a velocidade de erosão do terreno

Gráfico 1: Classes de declividade da bacia hidrográfica do Igarapé Bacuri

Quanto aos tipos de solos foram identificados na área da pesquisa dois tipos de

solos que são os argissolos e plintossolos, que segundo Crepaniet al. (2001) os

argissolos apresentam suscetível moderada àerosão laminar e os plintossolos

apresentam suscetível muito forte à erosão laminar.

da bacia hidrográfica do Igarapé Bacuri – Médio Solimões

que os argissolos predominam na área estudada

apenas 3% de solos denominados plintossolos. Sendo que este segundo é o mais

suscetível a erosão laminar, conformeCrepani (2001) os solos denominados plintossolos

são considerados jovens e estão ainda em fase de desenvolvimento através dos materi

recentemente depositados ou porque estão localizados em locais que apresentam uma

alta declividade facilitando a velocidade de erosão do terreno (Gráfico 2)

Gráfico 1: Classes de declividade da bacia hidrográfica do Igarapé Bacuri – Médio

oram identificados na área da pesquisa dois tipos de

que segundo Crepaniet al. (2001) os

argissolos apresentam suscetível moderada àerosão laminar e os plintossolos

Médio Solimões –

estudada com 97% e

apenas 3% de solos denominados plintossolos. Sendo que este segundo é o mais

Crepani (2001) os solos denominados plintossolos

são considerados jovens e estão ainda em fase de desenvolvimento através dos materiais

recentemente depositados ou porque estão localizados em locais que apresentam uma

(Gráfico 2).

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Gráfico 2: Tipos de solos encontradosSolimões –AM. Quanto ao mapa de uso da terra

floresta, desmatamento, solo exposto e corpos d’água.

Figura 06: Mapa de uso da terra

Solimões –AM.

Verifica-se que a área de corpos d’água apresenta o menor valor cheg

1% como mostra o (gráfico 3) O

valor com 53% enquanto que floresta aparece com 38%, sendo que a área mais

vulnerável é a de solo expo

97%

3%

Gráfico 2: Tipos de solos encontrados na bacia hidrográfica do Igarapé Bacuri

mapa de uso da terra foram estabelecidos as seguintes classes:

floresta, desmatamento, solo exposto e corpos d’água. (Figura 05).

Mapa de uso da terra da bacia hidrográfica do Igarapé Bacuri

se que a área de corpos d’água apresenta o menor valor cheg

1% como mostra o (gráfico 3) O solo exposto apresenta 8%, desmatamento o maior

valor com 53% enquanto que floresta aparece com 38%, sendo que a área mais

vulnerável é a de solo exposto.

Argissolo

Plintossolo

na bacia hidrográfica do Igarapé Bacuri – Médio

foram estabelecidos as seguintes classes:

da bacia hidrográfica do Igarapé Bacuri – Médio

se que a área de corpos d’água apresenta o menor valor chegando a

desmatamento o maior

valor com 53% enquanto que floresta aparece com 38%, sendo que a área mais

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Observa-se que a área com maior porcentagem

áreas utilizadas para pastagens, agricultura e etc, o que torna

área ultrapassa a área de floresta da bacia hidrográfica.

Gráfico 3: Uso da terra na bacia hidrográfica do Igarapé Bacuri

AM.

O solo exposto com 8% apresenta a área mais suscetível a erosão laminar,

sendo que este não chega a representar uma elevada porção da área de estudo.

Nesse sentido, a

erosivos depende da relação entre as variáveis

declividade, e uso da terra.

Um ponto que deve ser ressaltado é a porção dabacia hidrográfica do Igarapé

Bacuri que é ocupada por

quandocomparada a área de desmatamento

um valor elevado de desmatamento maior que o de floresta.

A intensificação do uso da terra na bacia hidrográfica do I

levar a intensificação dos processos erosivos em áreas de suscetibilidade muito forte,

pois a associação de uso da terra como desmatamento e solo exposto

declividade entre 8 e 20% pode desencadear processos erosivos inte

Desse modo, o presente trabalho considerou que a utilização de geotecnologias

possibilitou análise e processamento de uma gama significativa de informações que

podem ser utilizadas como subsídio para futuros estudos na região do Médio Solimões.

38%

53%

8%

1%

se que a área com maior porcentagem é a de desmatamento, onde são

áreas utilizadas para pastagens, agricultura e etc, o que torna-se preocupante, pois esta

área ultrapassa a área de floresta da bacia hidrográfica.

na bacia hidrográfica do Igarapé Bacuri – Médio Solimões

O solo exposto com 8% apresenta a área mais suscetível a erosão laminar,

sendo que este não chega a representar uma elevada porção da área de estudo.

, a presente pesquisa mostrou que a influência nos processos

erosivos depende da relação entre as variáveis aqui apresentadas, como tipos

declividade, e uso da terra.

Um ponto que deve ser ressaltado é a porção dabacia hidrográfica do Igarapé

Bacuri que é ocupada por floresta, que representa 38% de sua área total, e

comparada a área de desmatamento que representa 53% da área total apresenta

um valor elevado de desmatamento maior que o de floresta.

A intensificação do uso da terra na bacia hidrográfica do Igarapé Bacuri pode

levar a intensificação dos processos erosivos em áreas de suscetibilidade muito forte,

pois a associação de uso da terra como desmatamento e solo exposto

pode desencadear processos erosivos intensos.

Desse modo, o presente trabalho considerou que a utilização de geotecnologias

possibilitou análise e processamento de uma gama significativa de informações que

podem ser utilizadas como subsídio para futuros estudos na região do Médio Solimões.

38% floresta

desmatamento

solo_exposto

corposdagua

é a de desmatamento, onde são

se preocupante, pois esta

Médio Solimões –

O solo exposto com 8% apresenta a área mais suscetível a erosão laminar,

sendo que este não chega a representar uma elevada porção da área de estudo.

rou que a influência nos processos

como tipos de solos,

Um ponto que deve ser ressaltado é a porção dabacia hidrográfica do Igarapé

, que representa 38% de sua área total, e que

ue representa 53% da área total apresenta

garapé Bacuri pode

levar a intensificação dos processos erosivos em áreas de suscetibilidade muito forte,

pois a associação de uso da terra como desmatamento e solo exposto aosplintossolose

nsos.

Desse modo, o presente trabalho considerou que a utilização de geotecnologias

possibilitou análise e processamento de uma gama significativa de informações que

podem ser utilizadas como subsídio para futuros estudos na região do Médio Solimões.

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BIBLIOGRAFIA BARBOSA, R. dos Santos. Análise da suscetibilidade à erosão laminar da bacia hidrográfica do riacho Açaizal em Senador La Rocque-MA. Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto- SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE, p. 1471. Brasil Departamento Nacional da Produção Mineral Projeto RADAMBRASIL Folha SB 19 Juruá; geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de janeiro, 1977. CASSETI, Valter. Ambiente e apropriação do relevo. São Paulo, 2° edição, 1995 (Coleção Caminhos da Geografia). CREPANI, et.al: MEDEIROS, José Simeão,FILHO, Hernandes Pedro.Sensoriamento remoto e geoprocessamento aplicados ao zoneamento ecológico-econômico e ao ordenamento territorial. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. São José dos Campos, 2001. FITZ, Paulo Roberto. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo, Oficina de textos,2008. LEPSCH, Igo F. Formação e Conservação dos solos. São Paulo: Oficina de textos, 2002. MANUAL técnico de Pedologia. Rio de janeiro: IBGE, 2 ed. 2007. MENDONÇA, Francisco de Assis. Geografia e meio ambiente. São Paulo: 3.ed. Contexto, 1998- (Caminhos da Geografia). SALOMAO, Fernando Ximenes de Tavares. Controle e prevenção dos processos erosivos. In: GUERRA, Antônio José Teixeira; SILVA, Antônio Soares; BOTELHO, Rosangela Garrido Machado, Rio de Janeiro, 2005Autor do capítulo. Título do cap. In: GUERRA, Antônio José Teixeira, SILVA, Antônio Soares da. BOTELHO, Rosangela Garrido Machado. Rio de Janeiro, 2005, p. 229-265. SILVA, Alexandre Marco; SCHULZ, Harry Edmar; CAMARGO, Plínio Barbosa. Erosão e Hidrossedimentologia em Bacias Hidrográficas. - São Carlos: RIMA, 2007. SISTEMA. Brasileiro de Classificação de solos. 2 ed. Rio de janeiro: EMBRAPA, Centro Nacional de Pesquisa de Solos, 2006. VOCABULÁRIO básico de Recursos Naturais e Meio Ambiente. Rio de janeiro: IBGE, 2 ed.2004.

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ESTÁGIO DA PESQUISA: iniciação científica em andamento.