SOPH I A Revista Teosófica - iapsop.com · del hombre (que es el reflejo del absoluto, sin causa...

61
S O P H I A R evista Teosófica H. P. BLAVATSKY

Transcript of SOPH I A Revista Teosófica - iapsop.com · del hombre (que es el reflejo del absoluto, sin causa...

S O P H I A Revista Teosófica

H. P. BLAVATSKY

/

I ^ e ü i s t Q T e o s ó f i e ajSatyat násti páro dharmah.

NO HAY RELIGIÓN MÁS ELEVADA QUE LA VERDAD

La Sociedad Teosóflca no es responsable de las opiniones emitidas en los artículos de estp- Revista» siéndolo de cada articulo el flv.mn.ute, y de los no firmados la dirección.

P e r m i t e , o h m a d r e e s p i r i t u a l , q u e d e l a p l a n t a h u m i ld ís im a ,

f o r m a d a p o r e s t a p o b r e i n t e l i g e n c i a , d e s p r e n d a h o y u n a f lo r ¡un

p e n s a m ie n t o ! y , c o n a l m a a g r a d e c i d a , l e d e p o s i t e a l p i e d e a q u e ­

l l a u r n a q u e g u a r d a l a m e m o r ia b e n d i t a d e t u r e c i e n t e p a s o e n ­

t r e lo s h o m b r e s . A c e p t a , b o n d a d o s a , e s t e m ís e r o h o m e n a j e q u e

t e r in d e u n c o r a z ó n a m ig o d e l a V e r d a d ; y , e n t o n c e s , c o n v e r t i d o

e n u n e s p l é n d id o l o t o — im a g e n d e tu a lm a g e n e r o s a — , d e s p e r t a ­

r á , e n c u a n t o s h o m b r e s a s p i r e n s u a r o m a , ia n o s t a l g i a d e a q u e ­

l l a P a t r i a i n m o r t a l , c u y o S e n d e r o , a b i e r t o e n l a s h e r m o s a s p u e r ­

t a s d e l S a c r i f i c i o , t e r m i n a , r e s p l a n d e c i e n t e c o m o u n s o l , e n e l

a u r a r u t i l a n t e d e l L o g o s : f o r m a d a p o r in n u m e r a b l e s J e r a r q u í a s ,

R H. P. B.

Barcelona, $ Marzo 1912.J. PllMpA V BORCA

M. S. T.

[ L OGULUSMO Y LAS ARTES O t W A S

" T “ .- - ^ a s =labras mápca* *£«n««r l<” ***á Tornas *«"• MlLTONl

V a r ia s carU » que hemosh a p r o d u e ld o e n a lg u n a » P e r e d a n t n e r z a a d< *Ocultism o P ráctico (1). a s a s c a n « n

c o n c l u s io n e s l ó g ic a s : a d o r e s a u e c r e e n e n

H a y h u m lio r n b r r a i M ^ i u l e s y P < ^ . , ,0 . aB a m b a s

^ e t t — m e m e n t e ) q u e lo q u e s u p o n ia n lo e m o -

t ie r n o s m a te r i a l i s t a s ; Y ( in c lu y e n d o a q u í á m u ­í a m a y o r í a d e e s to s c r e ^ e n t _ i > t e r m in a n te d e l a

d i o s t e o s o f i s t a ^ n o t ie n e c o n íu n d e n c o n l a s C ien - n a t u r a l e z a d e l O c u lt i , 1 c u a le s q u e d a c ó m ­e l a s O c u lta s e n g e n e r a l , e n t i e la s

p r e n d id o e l « A r t e N e g r o » . fn rn v id o

R e s u l t a t a n v a r i a c o m o c o n f i e ^ a l h o m b r e , y d e

a c e r c a d e lo s p o d e r e s q u e e l t a d q u i r ir lo s . L o s u n o s s e m a ­lo s m e d io s q u e b a d e e m p e« P ‘ £ e n s e n e e l c a m in o , e s

g i n a a q n e u n M a e s t r o e n qu^ e n u n Z a n o n i . C r e e n o tr o s

to d o lo q u e s e p r e c i s a p a r a co n ^ é i r s e á l a I n d i a

q u e n o h a y m á s q u e ^ T c t o n T u n '¿ o n d e d e S t . G e r m a t n . p a r a r e s u r g i r c o m o u n B o * e ‘ M a r g r a v e c o n s u j u v e n t u d e t e r -P a r a m uchos, c o n s t i t u y e s u S m á s m ín im o d e su a lm a ,

ñ á m e n t e r e n o v a d a , s m _ II ^ e g a e t e r n a j u v e n t u d . N o

q u e h a s id o e l - P W P J J d e E n d o r * (2) p u r a y s im p l e , c o np o c o s c o n f u n d e n l a * b r u ] e i

ti) Véase SorniA, 1910, Pá«- »■;2) 1 XXVIII, del T.)

a)

b)

I

*

>,

■ ✓

191 2 ] EL OCULTISMO V LAS ARTES OCULTAS 267

O c u lt is m o , « e v o c a n d o e n l a s o m b r ía E s r i g ia , á t r a c e s d e l a h e u -

d id a t ie r r a ,, lo s d e s c a r n a d o s e s p e c t r o s q u e s u b e n p o r c a m in o s

lu m in o s o s » , y p r e t e n d e n — d a d a l a im p o r t a n c i a d e e s te a c t o — q u e

s e l e s c o n s id e r e c o m o c u m p lid o s A d e p t o s . *T.a M a g ia C e r e m o ­

n ia l» , s e g ú n l a s i r r i s o r i a s r e g l a s d c E l i p h a s L é v i , e s o tr o alto- ego i m a g i n a r io d e l a f i lo s o f ía d e lo s a n t i g u o s A r h a t s . E n r e s u m e n :

so n t a n d i v e r s o s lo s a s p e c t o s q u e e l O c u lt is m o o fr e c e á e s o s c á n ­

d id o s f i ló s o fo s , c o m o v a r i a d o s lo s c o l o r e s q u e p u e d e i m a g i n a r l a

h u m a n a f a n t a s í a .

¿ S e in d i g n a r á n e s t o s a s p ir a n t e s á l a S a b i d u r í a y a l P o d e r s i s e

l e s m u e s t r a l a v e r d a d d e s n u d a ? N o s o la m e n t e e s e s to ú t i l , s in o

q u e t a m b ié n e s p r e c is o d e s e n g a ñ a r á m u c h o s d o e llo s a n t e s d e

q u e s e a d e m a s ia d o t a r d e . E s ta v e r d a d p u e d e f o r m u la r s e e n

p o c a s p a l a b r a s : N o h a y e n O c c id e n t e , e n t r e lo s c ie n t o s d e p e r ­

s o n a s e n t u s i a s t a s q u e s e d ic e n « o c u lt is t a s » , in e d ia d o c e n a q u e

t e n g a n t a u s ó lo u n a i d e a a p r o x im a d a m e n t e c o r r e c t a d e l a n a t u ­

r a l e z a d e e s a c ie n c ia e n q u e p r e t e n d e n s e r m a e s t r o s . S a l v o u n

p e q u e ñ o n ú m e r o d e e x c e p c i o n e s , to d o s v a n p o r e l a n c h o c a m in o

d e la H e c h ic e r í a . Q u e p o n g a n a lg ú n o r d e n e n e l c a o s q u e r e i n a

e n s u s m e n t e s a n t e s d e p r o t e s t a r c o n t r a e s t a a f i r m a c ió n ; a p r e n ­

d a n p r im e r o c u á l es l a v e r d a d e r a s i t u a c ió n d e l a s C ie n c ia s O c u l ­

t a s f r e n t e a l O c u lt is m o , c u á l es la d i f e r e n c i a q u e lo s s e p a r a , y

e n t o n c e s qrto h a g a n p a t e n t e su c ó l e r a s i e s q u e a ú n c r e e n t e n e r

r a z ó n . M ie n t r a s , q u e s e e n t e r e n d e q u e e l O c u lt is m o d i f ie r e d e l a

M a g ia y d e o t r a s c i e n c i a s s e c r e t a s , t a n t o c o m o e l g lo r io s o S o l d e

u n a b u j ía d e s e b o ; lo m is m o q u e e l i n m u t a b l e é in m o r t a l e s p í r i t u

d e l h o m b r e ( q u e e s e l r e f l e j o d e l a b s o lu t o , s in c a u s a é I n c o g n o s ­

c i b l e T odo) d i f ie r e d e l a a r c i l la , m o r t a l , q u e e s e l c u e r p o h u m a n o .

E n n u e s t r o O c c id e n t e , a l t a m e n t e c i v i l i z a d o , d o n d e s o b a n f o r ­

m a d o lo s id io m a s m o d e r n o s y c r e a d o l a s p a l a b r a s c o n e l d e s p e r ­

t a r d e l a s i d e a s y p e n s a m ie n t o s , c o m o o c u r r e c o n to d a l e n g u a ,

c u a n t o m á s s e m a t e r i a l i z a n é s t a s e n l a f r í a a t m ó s f e r a d e l e g o ís m o

o c c id e n t a l y s u in c e s a n t e a f á n p o r lo s b ie n e s m u n d a n o s , m e n o s

s e d e j a s e n t ir l a n e c e s id a d d e c r e a r n u e v o s t é r m in o s q u e e x p r e s e n

to d o lo q u e s e h a c o n v e n id o e n c o n s id e r a r c o m o u n a a b s o lu t a y

e x p l o t a d a « s u p e r s t i c ió n » . T a le s p a l a b r a s s ó lo r e s p o n d e r ía n á

id e a s q u e u h h o m b r e c u l t o a p e n a s p o d r ía s u p o n e r q u e l a s d a b a

a s i lo e n s u c e r e b r o . « M a g ia » , s in ó n im o d e t r u h a n e r ía ; « H e c h i­

c e r ía » , e q u i v a l e n t e á s u p in a i g n o r a n c ia , y « O c u lt is m o » , t r i s t e r e l i q u i a d e lo s m e n t e c a t o s d e l a E d a d M e d ia , d e lo s F i ló s o f o s d e l

F u e g o , d e lo s J a c o b o B o é h m e y lo s S a n M a r t ín . E x p r e s io n e s s o n é s t a s c o n s id e r a d a s m á s q u e á p r o p ó s i t o p a r a d e s i g n a r e l a m p l io c a m p o d o u n p r e s t i d i g i t a d o r ; so n t é r m in o s d e s p e c t iv o s , e m p i c a ­

d o s c o m ú n m e n t e a l r e f e r i r s e á lo s r e s t o s d e lo s s ig lo s d e o b s -

V O <M A IMay0

c u r a n t i s m o v á l o . t ie m p o s p a g a n o s . P o r e s t e m o t iv o n o s t a l t a l . S í i ” a í a d e t e r m i n a r y d i s t i n g n ir l a s d i f e r e n c i a s q u e e x i s t e

e n t r e e s o s p o d e r e s a n o r m a le s y l a s c i e n c i a s q u e c o n d u c e n A s

a d q u is ic ió n c o n l a s u t i l id a d p e c u l i a r d e l a s l e n g u a s d e O i i e n ,,

s o b r e to d o e l s á n s c r i t o . ¿ Q u é id e a s s u g ie r e n l a s P ^ b r a s ^ m ilm m -o , v « e n c a n ta m ie n to » ( t é r m in o s , d e s p u é s d e to d o , d e i d é n t ic o

s i g n i f i c a d o , p u e s t o q u e a m b o s e x p í a n i a i d e a d e p ^ u M c o w a

m a r a v i l l o s a s v i o la n d o « la s l e y e s n a t u r a l e s , (!), s e g ú n e x p l i c a n

l a s a u t o r id a d e s a c e p t a d a s ) , q u é s u g i e r e n e n l a s m e n t e s d e a q u e ­

l l o s q u e la s o y e n ó l a s p r o n u n c ia n ? L a v i o l a c i ó n d e l a s « le y M e

l a N a t u r a l e z a » n o e s c o s a q u e r e p u g n a á u n ^c r e e f i r m e m e n t e e n lo s m i l a g r o s , p u e s t o q u e d ic e lo s p i o d u p D io

v a l i é n d o s e d e M o is é s ; p e r o d e s p r e c i a r á lo s ™ c a ^ a m i e i P o s ^ ea

l i z a d o s p o r lo s m a g o s d e l F a r a ó n , ó lo s a t r i b u i r á a l d e m o n - E to s

ao n lo s q u e n u e s t r o s p ia d o s o s e n e m ig o s a t r i b u y e n a l O c u l t a n . , m i e n t r a s s u s im p ío s a d v e r s a r i o s , lo s in f ie le s , s e b u r l a n d o M m a e s ,

d e lo s m a g o s y d e lo s o c u l t i s t a s , y s e s o n r o ja r ía n a i p e n s a r e n

serio™ momento en tales .supersticiones; y todo os o porque n o e x i s t e u n t é r m in o q u e e x p r e s e e s a d i f e r e n c i a , n i p a l a b i a s p a r a

s e ñ a l a r s u s d i f e r e n t e s g r a d a c i o n e s y d is t in g u ir lo s u b l im e : y v e r í ­

d ic o d e lo a b s u r d o y r id ic u l o . E n e s t a u l t i m a c a t e g o r í a e s U n tas i n t e r p r e t a c i o n e s t e o l ó g i c a s q u e e n s e n a n l a « v io la c ió n d e t a s l e ­

y e s n a t u r a le s » p o r e l h o m b r e , D io s ó e l d e m o n io , y e n l a p r i , lo s « m ila g r o s * c ie n t í f ic o s y e n c a n t a m i e n t o s d e M o is é s y lo a M a ­

g o s q u e e s t á n d e a c u e r d o c o n l a s l e v e s n a t u r a le s , p u e s a m h a b í a n in s t r u id o e n l a s a b i d u r í a d e lo s s a n t u a r io s , q u e e r a n l a

« R e a le s A c a d e m ia s * d e a q u e l l o s t ie m p o s , y c i e r t a m e n t e t i O c u -

t i s m o . E s e v i d e n t e q u e s e h a c o r r o m p id o e l s ig n i f i c a d o d e e s t a

t im a p a l a b r a , t r a d u c i d a q u e e s d e l a p a l a b r a c o m p u e s t a G u p t a - Vidvft, « c o n o c im ie n t o s e c r e t o * ; pero ¿ c o n o c im ie n t o d e q u e ? A l ­

g u n o s t é r m in o s s á n s c r i t o s p o d r á n a c l a r a r n o s e s t o .A d e m á s d e o tr o s m u c h o s , h a y c u a t r o n o m b r e s p a r a l a s d i f e ­

r e n t e s c l a s e s d e c o n o c im ie n t o ó c i e n c i a s s e c r e t a s , c u a l p u e d e

v e r s e h a s t a e n lo s P u r á n a s e x o t é r ic o s , á s a b e r : p r im e r o , l a j n a -

V id y á . ( 1 ), c o n o c im ie n t o d e lo s p o d e r e s o c u lt o s d e s p e r t a d o s e n l a

^ C ^ LaT ain a-dicen los bTílmínes-eyi-le de teda etermdad porque ,1, .na UJDí ai dormida desdo el <■ » principio*. Es la clavo do la

, c o a a i n v i s t i ó ; e s c ó m a l a f a e r . a e l é c t r i c a l a t e n t e e a ™ “ T r S e s u p o n e q u e m a n a, r e q u i e r e l a a c c i ó n d e u n a p a r a t o a d e c c a d o p a r » h a c o r l a „ • P t e ó una, d e s d e A h v a n i y a - e l f u e g o d e l s a c r i f i c i o - b a s t a l o s m o l o s , f o r m a n d o u n p u e n t

» o s c a l a p o r m e d i o d e l a c u a l s e p o n o e n c o m u n i c a c i ó n e l s a c r i f i c a d o r c o n * 1 « d

i d i o s o s y l o e e s p í r i t u s , y a u n s u b e b a s t a e l l o s e n v i d a , ( - « o r ^ ' d ° M a r

t i n i E s at a V a j e a e s , a d e m á s , u n a d e l a s f o r m a s d e l A k á s b a , y l a p a l a b r a m í s t i c a , q a e p a r a

EL OCULTISMO Y LAS ARTES OCULTASf QI2]

------- n«Jtb OCULTAS f-N a t u r a l e z a e j e c u t a n d o c i e r t a s c e r e m o n ia s r c l ú n o s a - ^ 9

M a h A V i d y a , o í . g r a n e o n o c i ,m o n t o !

b a l i s t a s y d o l c u l t o T a n t r i k a , m u c h a s v o c e s 1 o c h l e e i l l £ c o p o .: ,o ; , c r e e , . G u h y a - V i d y a , c o n o c im ie n t o d e 1 „ 8 ,“ d ' r “8 m "

t i c o s q u e r e s i d e n e n e l S o n id o ( E t e r ) , p o r lo t a n t o , e n lo s m a n t r m

( p l e g a r i a s c a n t a d a s ó e n c a n t a m ie n t o s ') y d e p e n d ie n d o d e l r it m o m o lo d .a e m p l e a d a ; o ., o t r a s p a la b r a s ' ,

s u d a e l c o n o c im ie n t o d e l a s f u e r z a s n a t u r a l e s y s u c o r S i t a

U1 ° ’ t m a ' ^ i d y á , m i t é r m in o q u e io s o r i e n t a l i s t a s t r a d u c e n e n c i l l a m e n t e c o m o « C o n o c im ie n t o d e l A lm a » , v e r d a d e r a S a b i ­

d u r ía , p e r o q u e s i g n i f i c a m u c h o m á s .

E s t e ú l t im o e s l a ú n ic a c l a s e d e O c a l t is m o q u e d e b e e s f o r z a r s e

p o r a l c a n z a r to d o te o s o f is t a a d m ir a d o r d o Luz en el Sendero v q u e

q m e r a s e r s a in o y a l t r u i s t a . L a s o t r a s s o n r a m a s d e a l g u n a ^ e

d e l l ú l j í n f a l a S ? J i 6 " 11 ’ a r t ° S b a 3 a d a s 011 e l c o n o c im ie n t o l a N a h i n l d o í o d a s l a s {‘o s a s d e lo s d i v e r s o s r e in o s d e

L i s v ? l e f T i 108 m i n e r a l c s > I * * p l a n t a s y lo s a n i-l a i i n t u r á í L n a i l t _o, d o l a s c o s a s q u e p e r t e n e c e n a l c a m p o d e

p o r t í T ’ P W m L ,y in v i8 ib le tdJe a e a ^ t a e s e n c i a y m in T í ° , q f T C S C a p a d 0 a l P ° d e ' * ia C i e n c i a . L a A lq u i- e n M e l o g i a o c u l t a , l a Q u i r o m a n c ia , e x is t e n

e s t í m o d o n\ y C l0ílC ,ÍaS 0 x n e r a s M l l i z á d e n o m in a d a s d eo b s e r v a d o ? T S l g l ° d e la s p a m d o ja s f i l o s ó f ic a s s e b a

st T 3 1 6 8° : : t o d ° 10 c o n t r a r i o ; y a h a n d e s c u b ie r t o n o p o c o s

P r e l \ o " d e q > ° ? T M d e n c i a ’ ^ o l i z a d a e n l a I n d ia L c f h i n n L á T - ’ nf mauaen cI J a P Ó " « V is ió n I n f in it a » , n o a d o n i r i r i i m ° ’ 11J° l l e « lt im o d e l m e s m e r is m o , n i p u e d e s e r L , T 6 SaS a n e B ‘ P u o d e n tem hm rso t o d a s l a s d e m á s v

ñero el L a ^ m Sl í íid0S ° ra m alo s ’ om bl,en os ó indiferentes*: T ®lA t m » - ^ dy a l tt8 co n ce d e poco v a lo r . L ila in c lu y e á todas,L ‘ . A PnC(f T de oIlaa o ca sio n a lm en te; p e ro no lo h a ce sino d esp u és oe h a b e r la s p u rificad o de sus e s co r ia s , con propósitos

l o L T T ° en (-'U ld a d ° d e d e s p io ja r la s ric to d o m o t iv o d io o r s ' \ jX p 1?.a r e m ° 8 e s ío : C u a l q u i e r h o m b r e ó m u je r p u e d e d c -

L e r m C a r u n a 6 t0 d a s l a s « A r t e s O c u lta s » á q u e n o s h e m o s

u n ffp p ! ' 11*!03’, - ” 1 g r a i1 L r o p a r a c ió n p r e v i a , y h a s t a s in a d o p t a r

id <>ñ) 10 ^ V1Uíi r a u y r e s t r i c t i v o , n i a u n e s p r e c is o t e n e r un

d n i i r f w t o **1 cdeJv a d o ‘ ^ n e i t e c a s o , d e s d o l u e g o , s ó lo u n e s tu - C fld f d ie z d e s a r r o ü a r á u n a m o d e s t a c la s e d e h e c h i c e r í a

v m h 1 A / ’ e z a e n I a M a g ia N e g r a . ¿ P e r o q u é s u p o n e e s t o ? L o s

_ _ _ !..y 108 d ,lg 'p a s c o m e ! E b cd je ii y e s t á n a l e g r e s s o b r e la s h e c a -

; r ™ Grcm un c; “ tai m ente . 1 „ oorfote lni0¡.dO, esna?;,der de ,a vü]ii,itad * * * ■

V o <M A [Mayo2 7 0

t a m b e s d e l a s v í c t i m a s d e s u s a r t e s i n f e r n a l e s . Y a s í p r o c e d e n lo s a m a b l e s c a b a l l e r o s v i v i s e c c i o n i s t a s y lo s h i p n o t i z a d o r e s c o n t í ­

t u lo d e l a s F a c u l t a d e s d e M e d ic in a ; l a ú n ic a d i f e r e n c i a c o n s is t e

e n q u e lo s v u d u s y lo s d u g p a s s o n h e c h i c e r o s c o n s c i e n t e s y lo s

h ip n o t i z a d o r e s i n c o n s c i e n t e s . A s í , a u n q u e lo s d o s h a n d e r e c o ­

g e r e l f r u t o d e s u s o b r a s y t r a b a j o s e n e l A r t e N e g r o , lo s p r a c t i ­

c a n t e s o c c id e n t a l e s o b t e n d r á n e l c a s t i g o m it ig a d o , p o r b e n e f ic io s

y a l e g r í a s q u e h a y a n p r o d ig a d o . L o r e p e t i r e m o s o t r a v e z : e l h i p ­

n o t is m o y l a v i v i s e c c i ó n , t a l c o m o s e p r a c t i c a n e n e s a s e s c u e la s , s o n s im p le y s e n c i l l a m e n t e h e c h ic e r ía . , d e s c o n t a n d o e l c o n o c i ­

m ie n t o q u e p o s e e n lo s v u d u s y d u g p a s y q u e n in g ú n h ip n o t iz a d o r

p u e d e l o g r a r s o lo e n c i n c u e n t a a ñ o s d e a r d u a l a b o r y o b s e r v a ­

c ió n e x p e r i m e n t a l . D e je m o s , p u e s , á a q u e l l o s q u e q u ie r e n e n t r o ­

m e t e r s e e n l a M a g ia , c o m p r e n d a n ó n o su n a t u r a l e z a , p e r o q u e

e n c u e n t r a n d e m a s ia d o r í g i d a s l a s r e g l a s ^ im p u e s ta s á lo s e s t u ­

d ia n t e s y q u e , p o r lo t a n t o , p r e s c in d e n d e A t m a - \ id y á - ó e l O c u l ­

t is m o , q u e c o n t in ú e n s in é s t e . Q u e d e c u a l q u i e r m o d o s e c o n v i e r ­

t a n e n m a g o s , c o m o s i s e h a c e n v u d u s ó d u g p a s d u r a n t e s u s d ie z

p r ó x i m a s e n c a r n a c io n e s .P e r o e l in t e r é s d e n u e s t r o s l e c t o r e s p r o b a b l e m e n t e s e f i j a r á

e n a q u e l l o s q u e s e s ie n t e n i n v e n c i b l e m e n t e a t r a íd o s h a c i a lo

« O c u lto » , q u e a ú n n o c o m p r e n d e n l a v e r d a d e r a n a t u r a l e z a d e

a q u e l l o á q u e a s p i r a n , n i e s t á n l i b r e s d e p a s io n e s y m u c h o m e ­

n o s d e l e g o ís m o .¿ Q u é s e r á d e e s t o s d e s g r a c i a d o s , p a r t i d o s d e e s t e m o d o e n

d o s p o r f u e r z a s o p u e s t a s ? P u e s y a s e h a d ic h o m u c h a s v e c e s ,

p a r a q u e s e a p r e c is o r e p e t i r l o , y a d e m á s e s p a t e n t e e l h e c h o

p a r a c u a l q u i e r o b s e r v a d o r , q u e c u a n d o e l d e s e o p o r e l o c u l t i s ­

m o d e s p ie r t a e n e l c o r a z ó n d e u n h o m b r e , n o h a y p a r a é l e s p e ­

r a n z a d e q u e r e c o b r e l a p a z , n i l u g a r d e r e p o s o y t r a n q u i l i d a d

e n e l m u n d o . V a g a r á p o r lo s e s p a c i o s d e s o la d o s y v a c í o s d e

v i d a , l l e v a d o p o r u n d e s e o q u e l e c o r r o e y n o p u e d e r e p r i m i r .

S u c o r a z ó n l l e n o d e p a s io n e s y e g o ís m o n o l e p e r m i t e f r a n q u e a r

l a « P u e r t a d e O ro » ; n o p u e d e h a l l a r p a z y r e p o s o e n l a v i d a o r ­

d i n a r i a . I n e v i t a b l e m e n t e c a e r á e n l a h e c h i c e r í a y l a M a g ia . L e ­

g r a , y á t r a v é s d e m u c h a s e n c a r n a c io n e s a c u m u l a r á s o b r e s i

u n t e r r i b l e K a r m a , ¿ Q u é o tr o c a m in o l e q u e d a ?S í q u e h a y o t r o , r e s p o n d e m o s . Q u e n o a s p i r e á n a d a m á s e l e ­

v a d o q u e a q u e l l o q u e s e a c a p a z d e c u m p l i r ; q u e n o e c h e s o b r e

s í u n f a r d o m á s p e s a d o d e lo q u e p u e d a s o p o r ta n ’. S in i ie c c s id a .d

d e c o n v e r t i r s e e n u n M a h á t m á , un P m d d h a ó u n G r a n S a n t o , s e

d e d iq u e a l e s t u d io d o l a f i lo s o f ía y « C ie n c ia d e l A lm a » , ; a s i p o d r á l l e g a r á s e r u n o d e e s o s m o d e s t o s b ie n h e c h o r e s d e l a h u m a ­n id a d , s in p o d e r e s « s o b r e h u m a n o s » . L o s fc id d h is , ó lo s p o d e i e s

19 1 Z1 EL ocultismo y l a s ARTES OCULTAS 2 J ,

d e lo s A r h a t s , s ó lo s o n p a r a a q u e l l o s q u e s o n c a p a c e s d e « r e m r s u v id a » , c u m p l ie n d o lo s t e r r i b l e s s a c r i f i c i o s q u e s e r e q u i e r a n

p a r a u n t r a b a j o t a l , y p r a c t i c a r l o s a l p i e d e l a l e t r a . Q u e a p r e n

d a n y j a m á s o l v i d e n q u e e l v e r d a d e r o o c u l t i s m o ó T e o s o f í a c o n ­

s i s t e e n l a « G r a n r e n u n c i a d e s í m is m o » , in c o n d i c i o n a l y a b s o ­

l u t a , t a n t o d e p e n s a m ie n t o c o m o d e o b r a . E s e l a l t r u is m o q u e

p o n e á q u ie n lo p r a c t i c a e x e n t o d e t o d a e s p e c u l a c i ó n , a p a r t e d e

to d o s lo s s e r e s v i v i e n t e s . «N o v i v e p a r a s í , s in o p a r a e l m u n d o »

d e s d e e l m o m e n to q u e s o c o m p r o m e t ió á e s t a l a b o r . M u c h o s e le

d is p e n s a d u r a n t e lo s p r im e r o s a ñ o s d e p r u e b a ; p e r o t a n p r o n t o

c o m o e s « a c e p ta d o » d e b e d e s a p a r e c e r s u p e r s o n a l i d a d y l ia d e

c o n v e r t i r s e e n u n a m e r a f u e r z a b ie n h e c h o r a d o l a N a t u r a l e z a . D e s p u é s d e e s t o s e l e o f r e c e n d o s p o lo s , d o s s e n d e r o s , s in p o s i b i ­

l i d a d d e u n t é r m in o m e d io ; ó h a d e s u b i r la b o r io s a m e n t e , e s c a ­ló n p o r e s c a l ó n , á t r a v é s d e n u m e r o s a s e n c a r n a c i o n e s s in r e p o s o

d e v a c á n i c o , l a e s c a l a d e o r o q u e c o n d u c e a l e s t a d o d o M a h á t m á

( la c o n d ic ió n d e i A r h a t ó B o d h is a t t v a .) , ó c a e r á a l p ie d e e s t a e s ­

c a l a a l p r i m e r p a s o e n f a ls o q u e d é , y s e s u m e r g i r á e n e i e s t a d o d e d u g p a .

T o d o e s t o s e i g n o r a ó s e d e s d e ñ a . E s in d u d a b l e q u e a q u e l q u e

e s c a p a z d e s e g u i r l a s i l e n c i o s a e v o l u c ió n d e l a s a s p i r a c i o n e s

p r e l i m i n a r e s d e lo s a s p i r a n t e s , p r o n t o s e d a c u e n t a d e c u á n e x ­

t r a ñ a s i d e a s i n v a d e n s u s m e n t e s . H a y a q u e l l o s c u y o p a t e n t e r a ­

c io c in io h a s id o d e s v ia d o p o r i n f l u e n c i a s e x t r a ñ a s h a c ié n d o l e s

v e r q u e l a s p a s io n e s a n i m a l e s p u e d e n s e r t a n s u b l im e s y e l e v a ­

d a s q u e s u f u r o r , f u e r z a y a r d o r p u e d e n , p o r d e c i r l o a s í , r e p r i-

m ir s e , q u e e s p o s ib l e r e d u c i r l a s y g u a r d a r l a s e n n u e s t r o p e c h o ,

p a i a q u e s u e n e r g í a , n o a g o t a d a , s e d i r i j a á p r o p ó s i t o s m á s s a n ­

to s j e l e v a d o s , e s d e c i r , ¡ h a s t a q u e s u e n e r g í a c o l e c t i v a y r e p r i ­

m id a p e r m i t a á s u p o s e e d o r e n t r a r e n e l v e r d a d e r o S a n t u a r i o d e l

A l m a , ¡y p e r m a n e c e r a n t e l a p r e s e n c i a d e l M a e s t r o fsu Y o S u p k -

K iO R)! P o r e s t o n o q u ie r e n l u c h a r c o n s u s p a s io n e s n i d e s t r u ir la s ;

b ó Io p r e t e n d e n , m e d i a n t e u n p o t e n t e e s f u e r z o d e l a v o lu n t a d ,

a p a g a r s u s v i o l e n t a s l l a m a s , y s u j e t a r l a s d e n t r o d e s u s n a t u r a ­

l e z a s , d e ja n d o q u e e l f u e g o c o n t in ú e a r d i e n d o o c u lt o p o r u n a

d e l g a d a c a p a d e c e n i z a s . S e s o m e t e n a l e g r e s á l a t o r t u r a d e l

j o v e n e s p a r t a n o q u e p r e f e r i a q u e e l z o r r o l e d e v o r a r a s u s e n t r a ­

ñ a s , a n t e s q u e s e p a r a r s e d e é l . ¡ P o b r e s c i e g o s v is ió n a r io s !

¿ I u o d e u n a c u a d r i l l a d e d e s h o l l i n a d o r e s b o r r a c h o s , c o n s u s

v e s t i d o s e n n e g r e c i d o s p o r e l t r a b a j o , s e r e n c e r r a d o s e n u n s a n ­

t u a r io c o l g a d o d e b l a n c o s l i e n z o s , y q u e e n l u g a r d e c o n s u p r e ­s e n c i a e n s u c i a r l o y c o n v e r t i r l o e n u n m o n tó n d e b a s u r a s , t r a n s ­

f o r m a r s e d e n t r o d e l s a g r a d o r e c in t o , y p o r f in s a l i r d e a l l í t a n i n ­

m a c u l a d o s c o m o e l s a n t u a r io ? ¿ P o r q u é n o p e n s a r t a m b ié n q u e

£0<M A2 7 2 [ M a y o

u n a d o c e n a d e m o f e t a s p r e s a s e n l a p u r a a t m ó s f e r a d e u n D g o n -

p a (u n m o n a s t e r io ) n o h a n d e s a l i r i m p r e g n a d a s d e to d o s lo s p e r ­

f u m e s é in c ie n s o q u e a l l i a r d e n ? . , . E x t r a ñ a a b e r r a c i ó n d e l a

m e n t e h u m a n a , ¿ C ó m o p u e d e s e r e s t o ? D é j e s e n o s a r g ü i r .

E l M a e s t r o e n e l S a n t u a r io d e n u e s t r a s a lm a s e s e l « Y o S u ­

p e r io r » . E s p í r i t u D i v i n o d e l q u e t e n e m o s c o n o c im ie n t o (e n c i e r t a

m e d i d a d u r a n t e l a v i d a m o r t a l d e l h o m b r e e n q u ie n e s t á c a u t i ­

v o ) s ó lo p o r m e d io d e n u e s t r a m e n t e , q u e h e m o s c o n v e n id o e n

l l a m a r a lm a h u m a n a ( e l a lm a e s p i r i t u a l e s e l v e h í c u l o d e l e s p í r i ­

t u ) . E s a a lm a h u m a n a ó p e r s o n a l , e s á s u v e z u n c o m p u e s t o , e n

s u a s p e c t o m á s e l e v a d o , d e a s p i r a c i o n e s e s p i r i t u a l e s , v o l i c i o n e s

y a m o r d iv in o ; y e n s u a s p e c t o i n f e r i o r , d e d e s e o s a n im a le s y

p a s i o n e s t e r r e n a s , p r o d u c t o d e s u a s o c i a c i ó n c o n s u v e h í c u l o ,

a s ie n t o d e t o d a s é s t a s . E s t a a lm a h u m a n a d e s e m p e ñ a t a m b ié n e l

o f ic io d e e s la b ó n m e d ia d o r e n t r e l a n a t u r a l e z a a n i m a l d e l h o m ­

b r e , q u e s u m á s e l e v a d a r a z ó n t r a t a d e d o m in a r , y s u n a t u r a l e z a

d i v i n a y e s p i r i t u a l h a c i a l a c u a l t i e n d e s i e m p r e q u e o b t ie n e l a

v e n t a j a e n s u l u c h a c o n l a n a t u r a l e z a a n i m a l i n t e r io r . E s t a ú l t i ­

m a e s e l a lm a a n i m a l i n s t i n t i v a y e l h o g a r d e s u s p a s io n e s q u e ,

c o m o h e m o s e x p l i c a d o , s o n a d o r m e c id a s y c o n f in a d a s e n s u s p e ­

c h o s p o r a lg u n o s e n t u s i a s t a s i m p r u d e n t e s e n l u g a r d e a n i q u i l a r ­

l a s . ¿ E s p e r a r á n é s t o s t r a n s f o r m a r d e e s t a m a n e r a l a c e n a g o s a

c o r r i e n t e d e l a c l o a c a a n im a l e n l a s c r i s t a l i n a s a g u a s d e v i d a ?

A d e m á s , ¿ e n q u é t e r r e n o n e u t r a l p u e d e s e r a p r is io n a d a p a r a q u e

n o a f e c t e a l h o m b r e ? L a s f i e r a s p a s io n e s d e l a m o r y l u j u r i a e s t á n

a ú n v i v a s y s e l a s p e r m it e m o r a r e n e l l u g a r d o n d e n a c i e r o n , e l

a lm a a n im a l; p u e s l a s p o r c io n e s s u p e r io r e s é in f e r i o r e s d e l a lm a

h u m a n a ó m e n t e r e c h a z a n á t a l e s in q u i l in o s , p e r o n o p u e d e n

im p e d ir l a i n f e c c i ó n q u e p r o c e d e d e t a l e s v e c i n a s . T a n im p o s i­

b le e s q u e e l Y o S u p e r i o r , ó E s p í r i t u , s e m e z c l e c o n e s o s s e n t i ­

m ie n t o s , c o m o q u e s e j u n t e n e l a g u a y e l a c e i t e . P o r lo t a n t o , e s

l a M e n t e , e l ú n ic o e s l a b ó n ó m e d ia d o r e n t r e e l h o m b r e d e l a t i e ­

rra , y e l Y o S u p e r io r , l a q u e s o l a m e n t e h a d e s u f r i r , y c o n s t a n t e ­

m e n t e c o r r e r e l p e l i g r o d e q u e e s a s p a s io n e s , q u e e n c u a l q u i e r

m o m e n t o p u e d e n d e s p e r t a r , l a a r r a s t r e n y h a g a n p e r e c e r e n lo s

a b is m o s d e l a m a t e r i a . ¿ Y c ó m o p o d r á n j a m á s p o n e r s e p o r si

m is m o á to n o c o n l a d i v i n a a r m o n ía d e l p r i n c i p i o m á s e l e v a d o

c u a n d o e s d e s t r u id a e s a a r m o n ía s ó lo p o r l a p r e s e n c ia e n e l S a n ­

t u a r i o q u e s e p r e p a r a , d e e s a s p a s io n e s a n im a le s ? ¿ C ó m o s e p u e ­

d e c o n q u is t a r y c o n s e r v a r e s a a r m o n ía c u a n d o e l a lm a s e m a n ­

c h a y d i s t r a e c o n e l t u m u lt o d e l a s p a s io n e s y lo s t e r r e n o s d e s e o s

d e lo s s e n t id o s c o r p o r a l e s , y a u n d e l h o m b r e a s t r a l ?E s t e a s t r a l , e s c d o b le ó s o m b r a ( t a n t o e n e l a n im a l c o m o e n

e l h o m b r e ) n o e s e l c o m p a ñ e r o d e l E g o d iv in o , s in o d e l c u e r p o

‘ 9 I 2 1 el ocultismo V , iay LAS ARTES OCULTASt e r r e n o ; e s e l e s la b ó n e n t r e e ? v , 273

r io r d e M a n a s y e l c u e r p o , es o í vo.h^ TS^ n c o n e e n c i a in fe -

n.° d e l a I n m o r t a l . C o m o l a s o m b r a ° ^ . I a V id a t r a n 0j t o r i a , s i g u e s e r v i l y m e c á n i c a m e n t e y G C 't a a a .p o r c l h o m b r e , e l y , p o r lo t a n t o , s e a p o y a e n 1» m a t S-US “ ° ^ ™ i e i l t o s é im p u ls o s ,

p í r i t n . U n ic a m e n t e , c u a n d o ¿ ^ a S C e n d cr b a c i a e í «*-p l e t a m c n t e m u e r t a , c u a n d o é J , T la s p a s io , l e s e s t á e o m -

d a s e n l a r e t o r t a d e u n a v o w f r, T * d° tr itU ra d a fl 7 a n i q u i l a ­d o s lo s d e s e o s y c a p r i c h o s de p , n l é P l d a ’ c u a n d o n o s ó lo to-

t a m b ié n e l s e n t im ie n t o d e l v ' l a r i í e 3an p e r e c id o ; d e s t r u id o

r e d u c id o e l a s t r a l á c e r o , \ 6L° p<f 8 o n a l y > p o r c o n s ig u ie n t e ,

u n ió n c o n e l Y o S u p e r io r . C u ^ " * 0” ? 08 p u e d e t e n e r Jug a r l a

a l h o m b r e v i c t o r i o s o , á l a p ^ s o L í - í ! Í a S tr a 110 r e fle :ia m á s Q ue s e o s , e n t o n c e s c l b r i l l a n t e A u ^ f d i . p e r o p a 8ÍI] d e -e n u n a c o n s c i e n t e a r m o n ía tL Í Z V * ° Dlvmo, p u e d e v i b r a r

m a n a , e l h o m b r e d e m a t e r i a T 8 P ? loS d e l a c n t id a d h u -

E s p i r i t u a l , y p e r m a n e c e r en i L ^ ■ / , ’ a S iC llip re P Ul'a A l m a

e l C r is t o d e l m ís t i c o g n ó s t ic o 2 * ! ^ * í \ ? q i ,e e s e l M a e s t r o , E l p a r a s i e m p r e ( 1 ). a d 0 ) f ,m d id o y h e c h o u n o c o n

¿ C ó m o e s p o s ib l e p e n s a r tIUe , , n hr^ u « a n g o s t a p u e r t a » d e l O c u ltism o „ „ b ° pu,e d a ^ t r a r p o r la

h o r a s s ó lo p i e n s a e n c o s a s jnundT ° t o d ° S ° S <bas y a ÍG d as

q u e z a s y p o d e r ío , c o n a p a s io n a m ie n t o ^ ? dquAiaició“ d e r i- ío s c u a l e s , a u n c u a n d o h o n o ra b le s an 1 a m b ic ió n y d e b e r e s ,

ics? s o n a u n g r o s e r o s y t e r r e n o s ?

La s a t i s f a c c ió n s e n s u a l , t tnof.,p é r d id a d e los p o d e r e s d e l d i ^ ' im p l í c a l a i n m e d ia taMa e s t r o n o p u e d e v a m á s diV/n-r,’™ 16^ 0 e s p ír í tu a l ; l a v o z d e l

n * s ó l a d e u n d u g p a ; n o s c ^ l ™ ^ d e l a s p a s io 'e l e r r o r ; l a v e r d a d p u r a v la sjm tjíe " *Di\ Ult ^ 6 ia T e r d a d y M u e r to a s u m e la m á s g lo r io s a v c l t i ^ " 0 ' E U t° d e l M a re n c e n iz a s a i to c a r lo s la b io s v iaM el l ? a p a n e i i e i a > c a m b iá n d o s e

‘ *m e l e n e l c o ra z ó n , t r o c á n d o s e en :

A b ism o s c a d a v o z m á s profumW h ^ l i

L o c u r a p o r S a b id u r ía , cu lp a ™ b aB a u n In as te n e b ro sa s;

C o n g o j. en l a g a r de e s , a i , V e s ” T ' ' ” ? ' „' v 101 e s p e ra n z a despecho .

— ^ c u a n d o 8e h a n e n g a l la d . , . p r o c e d ¡ d o d e c o n ro m ¡ t) ¡ i ( i m ¡ ¡

£ .< & d r r * 7 í r , , - ->” >-•—P6r° el bomb™ no 6SraálíuaujJ 111 tnn ,d»d do Cuerpo,

« te «Huno no os sino propiedad dal h « l4 “ « «merpo;son 6I b»fflb™onSns tresaep6ctoa úeetad ’ tra ^ ito n a vestidura. Lostrea rEgL ,

1 piaü,,íl ast™‘ , intelectual r e>p¡T¡tL l .

i O 4 * 1 A. |Mayo

s u s e r r a r o s , m u c h o s s e n i e g a n á r e c o n o c e r l o , h u n d ié n d o s e m á s y

m á s e n e l c ie n o . Y c u a l q u i e r a q u e s e a l a i n t e n c ió n q u e e n u n

p r i n c i p i o d e c i d a s i s e h a d e e j e r c e r l a M a g i a b l a n c a ó n e g r a , lo s

r e s u l t a d o s d e u n a h e c h i c e r í a , a u n q u e i n c o n s c ie n t e s é i n v o l u n t a ­

r io s , n o d e j a r á n d e p r o d u c i r u n n ia l k a r m a . Y c o n e s t o s e h a

d ic h o lo s u f i c ie n t e p a r a d e m o s t r a r q u e l a h e c h i c e r í a e s u n a c l a s e

d e m a l a in f l u e n c i a e j e r c i d a s o b r e o t r a s p e r s o n a s q u e e n c o n s e ­

c u e n c i a s u f r e n ó h a c e n s u f r i r á o t r a s . E l K a r m a c o m o u n a p e s a ­

d a p i e d r a a r r o j a d a s o b r e l a s t r a n q u i l a s a g u a s d e l a v i d a , p r o ­

d u c ir á c í r c u l o s y h o n d a s c a d a v e z m á s g r a n d e s , c r e c i e n d o h a s t a

ad infinitum. D e t a l e s c a u s a s s e p r o d u c i r á n f u e r t e s e f e c t o s , q u e

s e m a n i f e s t a r á n e n l a s j u s t a s l e y e s d e l a R e t r i b u c ió n .

¡ C u á n t a s c o s a s s e e v i t a r í a n si l a s g e n t e s q u is ie r a n a b s t e n e r s e

d e p r e c i p i t a r s e e n p r á c t i c a s c u y a n a t u r a l e z a é i m p o r t a n c i a d e s ­

c o n o c e n ! A n a d i e s e l e o b l i g a á l l e v a r u n f a r d o q u e p e s a m á s d e

lo q u e s u s f u e r z a s le p e r m i t e n s o p o r t a r . H a y q u ie n e s n a t u r a l ­

m e n t e n a c e n M ís t ic o s y O c u l t i s t a s , « m a g o s d e n a c im ie n t o » y p o r

d e r e c h o d e h e r e n c ia p r o c e d e n t e d e v a r i a s s e r i e s d e e n c a r n a c io ­

n e s y e v o s d e s u f r im ie n t o s y f r a c a s o s , q u e e s t á n , p o r d e c i r l o a s í ,

á p r u e b a d e t o d a p a s ió n ; n in g ú n f u e g o d e o r ig e n t e r r e n o p u e d e

in f l a m a r u n a d e s u s s e n s a c io n e s ó d e s e o s , n in g u n a v o z h u m a n a

p u e d e e n c o n t r a r e c o e n s u s a lm a s , á n o s e r e l g r a n g r i t o d e la

H u m a n id a d . Ú n ic a m e n t e é s t o s p u e d e n e s t a r s e g u r o s d e l é x i t o ;

p e r o s ó lo s e l e s p u e d e a l c a n z a r l e j o s , y p a s a n p o r l a s a n g o s t a s p u e r t a s d e l O c u l t is m o d e b id o ó q u e n o l l e v a n c o n s ig o n in g ú n b a ­

g a j e p e r s o n a l fo r m a d o p o r lo s s e n t im ie n t o s h u m a n o s t r a n s i t o r i o s .

S e h a n d e s p o ja d o d e l s e n t im ie n t o d e m á s b a j a p e r s o n a l id a d , p a ­

r a l i z a d o , p o r c o n s ig u ie n t e , e l « a s tr a l» a n im a l , y s e h a a b i e r t o a n t e

e l l o s l a e s t r e c h a p u e r t a d e o r o . No o c u r r e e s t o c o n a q u e l l o s q u e

t ie n e n q u e s o p o r t a r a ú n d u r a n t e v a r i a s e n c a r n a c i o n e s e l f a r d o

d e lo s p e c a d o s c o m e t id o s e n v i d a s a n t e r i o r e s y h a s t a e n l a p r e ­

s e n t e e x i s t e n c i a ; p a r a é s t o s , á n o s e r q u e p r o c e d a n c o n e x t r e ­

m a d a p r u d e n c i a , l a P u e r t a d e O r o d e l a S a b i d u r í a p u e d e t r a n s ­

f o r m a r s e e n l a a m p l i a p u e r t a y a n c h o c a m in o « q u e c o n d u c e á l a

d e s t r u c c ió n » , y p o r e s t o « m u c h o s d e e l l o s e n t r a n p o r a q u í» . E s t a

e s l a p u e r t a d e l a s A r t e s O c u l t a s p r a c t i c a d a s c o n f in e s e g o í s t a s

y a l e j a d o s d e l a i n f l u e n c ia r e s t r i c t i v a y b ie n h e c h o r a d e A t m a -

V i d y á . E s t a m o s e n e l K a l i Y u g a , y s u f a t a l in f lu e n c ia e s m i l v e ­

c e s m á s p o d e r o s a e n O c c i d e n t e q u e e n O r ie n t e , y p o r e s t o l a s

m u c h a s p r e s a s q u e h a c e n lo s p o d e r e s d e l a E d a d d e l a s T i n i e b l a s

e n c a t e c i c l o d e l u c h a y l a s m u c h a s i l u s io n e s b a jo c u y a in f lu e n c ia

t r a b a j a e l m u n d o . U n a d e é s t a s e s l a r e l a t i v a f a c i l i d a d c o n q u e c r e e n lo s h o m b r e s p u e d e n l l e g a r h a s t a l a « P u e r ta » y t r a s p a s a r

e l u m b r a l d e l O c u l t is m o s in u n g r a n s a c r i f i c io .

1912 ] KL PORVENIR INMEDIATO2 7 5

de i r e l08’ i" 8Plr!‘<iOS PW 61 de“ »d ián conducirles i la meta d’e L td a , f e o P°’

e l e s S a A ' í r V ’ ' ¡ 8 a c r iflc a < l0 P ” *» H u m a n id a d , - L m l j j

- S É *

: a e s p a ld a y s e r e t i r a n t e m b la n d o V 11

Q u e s e d e t e n g a n a q u í , y d a d a su d e b i l i d a d n o in t e n t e n i r m á s

d u c u a l e s t a d o d e D u g p a , y p u e d e n e s t a r s e g u r o s d o l o m a r m n v

¡ $ * z : z z ; 2 i Fatah w « * * sobre « v ™P e r m e s i v a n e l la c itta d o lc n le , P e r m e si v a n cU ’e te rn o d o lo re , P e r m e sí v a tr a la p e r d u ta g e n te .

(Traducido dBl inglés por M. lYav-iño.) H *=. blrvjitskv

EL P O R V EN IR IN M ED IATO

I.— C a m b io s f ís ic o s in m in e n te s .

p o r M e s . A x n i e B e s a x t

u"l ^-vnuiP r i m e r a d e u n a s e r i e d e c i n c o c o n f e r e n c i a s d a d a e n Q u e e n '

e l 11 d e J u n i o ú l t i m o . U )

e s t e a ñ o T l S P a r * * ? “ ?.e m ÍS P r e m i a s d o m in ic a le s e n e s t e a n ° « E l P o r v e m r I n m e d ia t o » , s e n t í q u e a lg u n o d e io s p u n to s

g e n e r a l 6 \ ? v n i r ’ ^ v e z d Í8 ta ™ d e m a s ia d o d e l m o d o d e p e n s a r

! £ £ £ v T ? 6 C U e s tlo n e s t a l e * c o m o e l d e s a r r o l l o d e u n a p a r a o i ' / 6 .a ( h e ;n ,m ie i lt 0 d e lm I n s t r u c t o r d e l M u n d o , s e r ia n

s e l l a l í í0 S U f lc Í e n íe m e n t e f a m i l i a r e s p a r a p r e a e n t á r -s e l a s f r a n c a m e n t e y s in p r e á m b u lo a lg u n o , e c h é d e v e r , p o r o t r a

(1) Todas las conferencias de esta serie se Irán publicando en Sophia.

v o <£> I A [M a yo

p a r t e , q u e p a r a l a g e n e r a l i d a d d e l p ú b l i c o , q u e n o h a h e c h o e B tu d io a lg u n o d e la s i d e a s t e o s ó f ic a s , e r a n e c e s a r i o c i e r t a p r e ­

p a r a c i ó n , c o n o b je t o d e h a c e r l e v e r d e u n m o d o r a c i o n a l é in t e -

l e g i b l e lo s p u n t o s m á s o b s c u r o s . Y p o r e s t o p e n s é q u e e n l a p r i ­

m e r a c o n f e r e n c i a h a b r í a d e p r o c u r a r e s t a b l e c e r u n f u n d a m e n t o

d e s e n t id o c o m ú n y r a c i o n a l q u e s i r v a d e a s ie n t o á l a s e s p e r a n ­

z a s q u e t a n e x t e n s a m e n t e s e e s t á n e s p a r c ie n d o d e n t r o y f u e r a

d e l a S o c i e d a d T e o s ó f ic a ; q u e h a b r í a d e m o s t r a r o s c ó m o e s t a s

e s p e r a n z a s e s t á n b a s a d a s e n u n e s t u d io d e l p a s a d o t a n t o c o m o

e n l a o b s e r v a c i ó n d e io s a c o n t e c i m i e n t o s d e l p r e s e n t e , y q u e

n u e s t r o s j u i c i o s r e s p e c t o d e q u e e l m u n d o s e h a l l a e n e l u m b r a l

d e g r a n d e s c a m b io s , e s t á n j u s t i f i c a d o s p o r t a c i e n c i a y n o s o n u n

m e r o s u e ñ o d e v i s i o n a r i o . A l i n d ic a r o s lo s c a m b io s f í s i c o s in m i­

n e n t e s , d e s e o h a c e r o s v e r q u e e n e l p a s a d o t a m b ié n a c o n t e c i e ­

r o n c a m b io s s i m i l a r e s , a n t e s d e o t r o s c a m b io s q u e y o h e c l a s i ­

f ic a d o j u n t a m e n t e c o m o e l d e s a r r o l l o d e u n a R e l ig ió n y e l a d v e ­

n im ie n t o d e u n I n s t r u c t o r d e l M u n d o . P o r q u e a s i c o m o á l a v i s t a

d e l p la n o d e u n a r q u i t e c t o , e x t e n d id o a n t e v o s o t r o s , p o d é is c o n o ­

c e r a n t e l a o b r a q u é p a r t e d e l e d i f ic io e s t á c o m p l e t a m e n t e e d i f i ­

c a d a , c u á l e s t á c o n s t r u y é n d o s e y q u e o t r a n o s e h a e l e v a d o a ú n

s o b r e l a s u p e r f i c i e , p e r o s í q u e e l c o n ju n t o d e e l l a s c o n s t i t u y e

u n e d if ic io t r a z a d o c o n u n p l a n V ínico, a s i p o d é is o b s e r v a r e l g r a n

p l a n c u y o c a m p o d e d e s a r r o l l o e s n u e s t r o m u n d o .E n e s t e p l a n e t a s e r e p r e s e n t a u n g r a n d r a m a d iv id id o e n

d i f e r e n t e s a c t o s . E n c a d a a c t o , la. d e c o r a c ió n e s d i f e r e n t e , p e r o

e l a r g u m e n t o , e l p l a n , s e s i g u e c u id a d o s a m e n t e . Y a s í , l a h i s t o r i a

d e l m u n d o , p a s a d o , p r e s e n t e ó f u t u r o , e s t o d a p a r t e d e l m is m o

p la n ; to d o l l e n a p o r c o m p le t o a l g o d e l g r a n p r o y e c t o ; y e l

p r e s e n t e s e h a r á m á s i n t e l i g i b l e y e l fu t u r o m a s r ic o e n e s p e ­

r a n z a s , s i o b s e r v a r n o s c ó m o v a n n a c i e n d o d e l p a s a d o , s i c o m ­

p r e n d e m o s c ó m o e s t á n e n c a d e n a d a s a io s a c o n t e c i m i e n t o s q u e

h a n t e n id o l u g a r a n t e r i o r m e n t e . A s í p u e s , c o n s id e r a n d o — e n m e ­

d io d e l a c o n f u s ió n d e l a o b r a — lo q u e q u e d a h o y e d if ic a d o ,

p o d e m o s v e r , c o n e l c a r á c t e r d e u n h e c h o p o s i t i v o , c ó m o s e p r o ­

s i g u e e l p l a n y p r o n o s t ic a r e l p o r v e n i r , p o r q u e h e m o s e n t r e ­

v i s t o e l c o n ju n t o .S ó lo c o n o z c o h o y d o s l ib r o s e n q u e s e d is e ñ a l a h i s t o r i a c o m ­

p l e t a d e l a e v o l u c ió n d e n u e s t r o g lo b o d e s d e s u p r i n c i p i o h a s ta ,

e l fin . U n o d e e l lo s c o n s t a d e u n a s e r ie d e a n t ig u o s l ib r o s q u e

r e p i t e n p r e c i s a m e n t e l a m is m a h i s t o r i a t r a n s m i t i d a d e s d e l a

r e m o t a a n t i g ü e d a d e n l a I n d ia , c u y o n o m b r e , Duraría, s i g n i f i c a ,

s e n c i l l a m e n t e , « a n tig u o ^ . A l l í s e p u e d e l e e r l a h is t o r a d e l m u n d o ,

h e c h a s in d is t in c ió n a l g u n a d e s u c e s ió n e n t r e e l p a s a d o y e l f u ­t u r o . A n á l o g a m e n t e , e n La Doctrina Secreta d e I I . P . B l a v a t s k y ,

EL PORVENIR INMEDIATO1 9 1 227 7

s e p u e d e h a l l a r t a m b ié n u n d is e ñ o d e l a h i s t o r i a d e l m u n d o , t r a ­

z a d a c o n s e c u t i v a m e n t e d e s d e e l p r i n c i p i o a l fin . A m b o s l ib r o s

p r o c e d e n d e l m is m o o r i g e n — d e l a s m a n i f e s t a c i o n e s d e g r a n d e s v i d e n t e s q u e h a n e s t u d ia d o lo s a n a l e s o c u l t o s , d o n d e n o h a y n i

p a s a d o n i f u t u r o , porque to d o e s c o n s id e r a d o c o m o p r e s e n t e —

p u e s a m b o s s o n l a o b r a d e g r a n d e s v id e n t e s q u e , l e y e n d o lo s

m is m o s a n a l e s , n o s r e f ie r e n l a m is m a h i s t o r i a , a u n c u a n d o e n

u n c a s o lo h a c e n c o n a n t i g u a s p a l a b r a s y e n o t r o c o n m o d e r n a s .

L a Doctrina Secreta e s m e n o s o b s c u r a , m e n o s d i f í c i l d e s e g u i r

q u e lo s e s c r i t o s p u r á n ic o s , p e r o é s t o s y a q u é l l a p r e s e n t a n e l

m is m o d is e ñ o , y á e s t e d is e ñ o e s a l q u e p o r u n m o m e n to d e s e a r í a d i r i g i r a h o r a v u e s t r a a t e n c ió n .

E s t o y p e r s u a d i d a d e q u e a l d i s c u r r i r p o r u n o s m o m e n t o s s o ­

b r e e s o s a n a l e s d e l p a s a d o , p u e d e p a r e c e r q u e o s r e l a t o u n a h i s ­

t o r i a á r i d a y d e s p r o v i s t a d e in t e r é s ; p e r o s i p a r e c e á r i d a , s i á

v o s o t r o s o s r e s u l t a f a l t a d e in t e r é s , n o s e r á d e f e c t o d e l a s u n t o ,

s in o d e q u ie n lo e x p o n e . P u e s ¿ q u é p u e d e h a b e r m á s i n t e r e s a n t e

p a r a l a h u m a n id a d q u e e l v e r d e s a r r o l l a d o s a n t e e l l a a lg u n o s

a n a l e s d e s u i n m o r t a l p a s a d o ? ¿ Q u é m á s s u g e s t i v o q u e e l c o m ­

p r o b a r c o m o v o s o t r o s y y o y t o d a s l a s n a c io n e s d e l m u n d o , c o m ­

p u e s t a s d e i n n u m e r a b l e s yon y vos h e m o s h o l la d o u n a s e ñ a l a d a

s e n d a , l ie m o s v e n i d o l a b o r a n d o h a c i a u n d e s t in o d e f in id o ; h e m o s

c a m in a d o d e p o d e r e n p o d e r , d e c o n o c im ie n t o e n c o n o c im ie n t o ?

¿ Q u e a s í c o m o h e m o s a s c e n d id o e n e l p a s a d o , a s í e s c a l a r e m o s

m a y o r e l e v a c i ó n e n e l fu t u r o ? ¿ Q u e s i h e m o s e v o l u c io n a d o e n lo s

m i l e n io s d e l a y e r q u e d e ja m o s a t r á s , u n a g r a n d í s i m a e v o l u c ió n

s e e x t i e n d o a n t e n o s o t r o s e n lo s m i l e n io s d e l m a ñ a n a ? ¡A b ! s i y o

p u d ie r a t r a n s m i t i r o s u n a d é c i m a p a r t e d e l i n t e r é s y d e l a i n s p i ­

r a c i ó n q u e h e h a l l a d o e n e l e s t u d io d e e s o s a n a l e s , e n t o n c e s ,

a u n q u e n o m b r e s , r a z a s y f e c h a s f u e s e n á r id o s d e p o r s i , f o r m a ­

r ía n u n a a r r o b a d o r a h i s t o r i a d e l p a s a d o , e x t e n d i é n d o s e h a s t a p e n e t r a r e n l a s o b s c u r a s r e g i o n e s d e l p o r v e n ir .

P a s e m o s á e x a m i n a r u n l i g e r o b o s q u e jo :

L o s a n a l e s o c u l t o s n o s d ic e n q u e l a h i s t o r i a d e n u e s t r o g lo b o

e s c o m o u n d r a m a e n s i e t e a c t o s ; s ie t e g r a n d e s c o n t in e n t e s f o r ­

m a n e l e s c e n a r i o e n q u e e l d r a m a s e r e p r e s e n t a . S i e t e g r a n d e s

r a z a s , c a d a u n a e n s u p r o p io c o n t in e n t e , s o n lo s a c t o r e s q u e j u e ­

g a n e n e l d r a m a , y c o m o lo s a r t i s t a s e n l a e s c e n a p a s a n d e u n

a c t o á o t r o , a s í l a s n a c io n e s d e l m u n d o , e n n u e v a s f o r m a s , p a s a n

d e a c t o e n a c t o e n e l d r a m a m u n d ia l . N o s o t r o s n o s o m o s r e c ié n

l l e g a d o s á n u e s t r o m u n d o , h e m o s v i v i d o e n é l m u c h a s v e c e s a n t e s , y l a h i s t o r i a d e l p a s a d o , e s l a h is t o r ia d e n u e s t r a n iñ e z ;

a h o r a e s t a m o s a l c a n z a n d o n u e s t r a m a d u r e z p a r a a c e r c a r n o s a l p u n t o m á s e l e v a d o q u e p o d e m o s a l c a n z a r e n l a t i e r r a . N o n e c e -

X O $ 1 A27 s M ayo

s i t o m o le s t a r o s h a b lá n d o o s d e lo s d o s p r im e r o s d e d ic h o s c o n t i ­

n e n t e s n i d e l a s r a z a s q u e h a b i t a r o n e n e l l o s , p o r q u e e r a n e s c a ­

s a m e n t e h u m a n a s ; m á s b ie n e r a n e m b r io n e s d e h u m a n id a d q u e

h o m b r e s c o m o lo s q u e c o n o c e m o s . P o r o h a b í a c u a t r o g r a n d e s

c o n t in e n t e s , h a c i a lo s c u a l e s o s r u e g o d i r i j á i s v u e s t r a a t e n c ió n

p o r u n m o m e n t o — d o s d e l p a s a d o , d e s a p a r e c id o s h a c e l a r g o s

t ie m p o s , u n o d e l p r e s e n t e q u e y a e s t á a m e n a z a n d o c a m b i a r , y

u n o d e l p o r v e n i r q u e e s t á c o m e n z a n d o á c i n e r g i r . S u s n o m b r e s

s e d a n t o d o s e n e l Purana, p e r o e l s á n s c r i t o o s i n t e r e s a r á p o c o ;

e n e f e c t o , e l ú n ic o i n t e r é s d e s c a n s a e n e l h e c h o d e q u e e s t á n

d a d o s e n u n a l i s t a ; lo m is m o q u e v o s o t r o s p o d é is f o r m a r u n a l i s ­

t a d e lo s p a í s e s d e E u r o p a , a s i e n a q u e l a n t ig u o l ib r o f ig u r a n

lo s n o m b r e s d e lo s c o n t in e n t e s , u n o d e s p u é s d e o t r o , s in c u id a r

d e e s p e c i f i c a r c u á l e s s e a n d e l p a s a d o ó d e l f u t u r o . E s t á n r e c o ­

n o c id o s c o m o p a r t e s d e l a h is t o r i a d e i m u n d o y c a d a u n o t ie n e

s u n o m b r e p e c u l i a r . T r e s d e e l l o s lo s r e c o n o c e r é i s , lo s d o s d e l

p a s a d o y e l d e l p r e s e n t e , b a j o lo s n o m b r e s m á s f a m i l i a r e s e n

O c c i d e n t e . E l p r i m e r o la, L e m u r i a , e l c u a l s e e x t e n d í a e n e l e s ­

p a c i o q u e h o y b a ñ a e l O c é a n o P a c í f i c o . L a A u s t r a l i a e r a l a p a r ­

t e m e r id io n a l d e a q u e l v a s t o c o n t in e n t e , N u e v a Z e l a n d a t a m b ié n

p e r t e n e c í a á é l , l a i s l a d e P a s c u a e s l a c i m a d e u n a m o n t a ñ a

a h o r a s u m e r g i d a e n e l O c é a n o , M a d a g a s c a r , p a r t e t a m b ié n d e

a q u e l l a in m e n s a t i e r r a , y a s í , h a c i a e l N o r t e d o n d e s e e x t i e n d e

e l G r a n O c é a n o P a c í f i c o , a l l i , e n r e m o t o s d ia s , y a c í a e l c o n t i ­

n e n t e l a L e m u r i a , q u e e l g r a n G e r m á n P ía e c h e l c o n s id e r a c o m o

l a c u n a d e i g é n e r o h u m a n o y c o n r a z ó n . P o r q u é c o m o h e d ic h o ,

lo s d o s a n t e r i o r e s c o n t in e n t e s s ó lo t e n í a n e n s í lo s e m b r io n e s d e

l a h u m a n id a d , p u e s e l h o m b r e , c o m p l e t a m e n t e fo r m a d o c o m o

h o y l e c o n o c e m o s , t u v o s u n a c im ie n t o e n l a L e m u r i a , e l t e r c e r

c o n t in e n t e . E s t e ú lt im o s u c u m b ió a l f in , fu é d e s t r u id o p o r v o l c á ­

n ic a s e r u p c io n e s , p o r e l f u e g o , p o r t r e m e n d a s e x p lo s io n e s , c o m o

s i e l m a r s e p r e c i p i t a s e e n a b is m o s a b i e r t o s p o r lo s f u e g o s s u b ­

t e r r á n e o s . Y a s í l a L e m u r i a s e r o m p ió e n p e d a z o s , y d e s a p a r e ­

c i ó , d e s p u é s d e h a b e r r e p r e s e n t a d o s u p a p e l , y l a s p o t e n t e s

o l a s r o d a r o n s o b r e e l l a , d e ja n d o s o la m e n t e a q u í y a l l í u n r e s id u o

y u n a t r a d i c i ó n e n l a h i s t o r i a r e m o t a d e l G é n e r o H u m a n o .

Y e n t o n c e s , e l d e s a r r o l l o d e l a h u m a n id a d p a s ó d e a q u e l l a

t e r c e r a r a z a q u e o c u p a b a l a L e m u r i a — d e l a c u a l lo s p u r o s n e ­

g r o s s o n lo s r e s id u o s e n e l m u n d o a c t u a l — á o tr o g r a n e s c e n a r i o

d e c r e c i m i e n t o , á o tr o c o n t i n e n t e q u e t a m b ié n d e s a p a r e c ió , e l

c o n t i n e n t e q u e s e e x t e n d í a e n t r e E u r o p a y A m é r i c a , e l g r a n

c o n t i n e n t e A t l a n t e . Q u e t a l c o n t in e n t e e x i s t i ó e s t á h o y a c e p t a ­d o b a j o to d o s c o n c e p t o s . A l g u n o s d e v o s o t r o s e s t a r é i s e n t e r a d o s d e q u e r e c i e n t e s i n v e s t i g a c i o n e s a r q u e o l ó g i c a s p r a c t i c a d a s en

19 I 3 1 EL PORVENIR INMEDIATO

l a c o s t a o c c id e n t a l d e A f r i c a h a n d e s e n t e r r a d o l a s r u in a s d i

g r a n d e s c iu d a d e s , l a s c u a l e s a t r i b u y e n s u s d e s c u b r id o r e s c o m o

e v i d e n c i a i n d i s c u t i b le á l a c i v i l i z a c i ó n a t l a n t e . L o s A t la n t e s

rivfendo " i 61 f VÍad° 8Ua hÍÍ°S P°r t0d0 el mundo do hoy: v i v i e n d o m u c h o s d e e l l o s e n e l N o r t e d e A m é r i c a e n t r e lo s

in d io s n o r t e a m e r i c a n o s , c o l o n iz a n d o o t r o s e l E g i p t o y c o n s t itu -

l0/ . ^ r 308 ^ i o s E g i p c i o s , s e e x t e n d i Z

d i f n d é D 1f d e A m 8° b r e 108 T u r a c i o s > lo s M o g o le s ; t r e m e n d a n d Z I 6 ^ m Z a 'ÍU e t o d a v í a f o r r a a l a m a y o r í a d e l a h u m a -

id a d e n l a T i e r r a . P e r o s u g r a n c i v i l i z a c i ó n p e r e c i ó , n o p o r e l

f u e g o a m o s u m e r g id a b a j o l a s o la s d e l O c é a n o , d e ja n d o t r a s d e

r i Z 1le y e n ? a 8 e Q mLlchos p a ís e s > ta lc s com o el D ilu v io de N oé, e l D ilu v io de D e u c a lió n y m u ch as o tra s fá b u la s , p rop aga-

*o d o e l m u n d o - L a A t l á n t i d a , á c a u s a d e v a r i a s g r a n d e s

n ! ! í - ! u e s , , r ! 1 8 611 p c d a z o s ’ s u m e r g ié n d o s e b a j o l a s a g u a s , p r e c i ó t a m b ié n , p o r m á s q u e m u c h o s d e s u r a z a y d e s u s a n g r e

s o b r e v i v i e r o n . Y e n t o n c e s , o tr o g r a n c o n t in e n t e , e l e v á n d o s e le u -

la ? ’ ' i , P r e p a r a n d o l a h a b i t a c i ó n d e l a p r ó x i m a g r a n r a z a , a q u in t a . E l s u e lo d e E u r o p a , p a n t a n o s o d u r a n t e s ig lo s d e s p u é s

e h a b e r s e e l e v a d o s o b r e e l n i v e l d e l m a r , c o m e n z ó á p o n e r s e

e n c o n d ic io n e s p a r a r e c i b i r lo s h a b i t a n t e s q u e h a b í a n d e m o r a r

e n su s u p e r f i c i e . E l g r a n p a í s I n d o s t á n ic o , e l e v á n d o s e t a m b ié n

a l s u r d e l H n n a i a y a , fu ó p o r l a r g o t ie m p o u n a m a s a p a n t a n o s a i n h a b i t a b l e p o r e l h o m b r e , h a s t a q u e , m á s a d e l a n t e , lo s A r i o s

p e n e t r a r o n e n é l; a l g u n a s d e l a s l e j a n a s n a c io n e s d e l p a í s A t la n -

e q u e , u y e n d o ^ á t r a v é s d e l H i m a l a y a , l l e g a r o n á c o n s t i t u i r

u n a p o t e n t e c i v i l i z a c i ó n d o n d e a h o r a s e e x t i e n d e l a I n d ia y

e s t á n f u n d a d o s s u s p u e b l o s A r i o s . Y l a q u in t a r a z a , l a A r i a , d e jó

SU p a í s u n o s 75.000 a ñ o s A . d e C . - p o r q u e e l t ie m p o e n la v i d a

e l a s r a z a s s e d e b e c o n t a r p o r m i le n io s , n o p o r c e n t u r i a s —

a lg u n o s e s c o g id o s , a n t e s d e u n a d e l a s g r a n d e s c a t á s t r o f e s , c o n -

UC1 o s p o r s u g r a n g u í a s e d e t u v ie r o n p o r u n c o r t o t ie m p o e n

l a A r a b i a , d e s p u é s a v a n z a r o n h a c i a e l N o r t e p o r e l A s i a M e n o r

y s e e s t a b l e c i e r o n e n d o n d e a h o r a s e e x t i e n d e e l D e s ie r t o d e

f¿ d,°n d e e n aif u e i t i e m p o h a b í a u n a g r a n i s l a , y l a t i e r r a e r a r i , á p r o p ó s i t o p a r a a d m i t i r y a l i m e n t a r u n c r e c i d o n ú m e r o

e h a b i t a n t e s . T a l fu é l a c u n a d e n u e s t r a r a z a , t a l e l h o g a r

e a q u e l g r a n p u e b lo q u e , g r a d u a l m e n t e , e x t e n d ió su p o d e r y

s u s h o m b r e s s o b r e l a s t i e r r a s q u e p a r a s u r e s i d e n c i a h a b ía n s u r g id o d e lo s m a r e s .

A n t e s d e c o n t i n u a r o c u p á n d o m e d e e l lo s , p e r m it id m e q u e r a e d e l p r ó x i m o p u n t o , p o r lo q u e r e s p e c t a á lo s c o n t in e n t e s ,

p a r a q u e p u e d a e s l a b o n a r c o n e l n u e v o lo s y a d e s a p a r e c id o s :

c o n e l c o n t in e n t e d e A s i a y E u r o p a , e l c u a l e s l a h e r e n c ia d e l a

„ i:0 4>lA [Mayo

„ r a l l q u i n t a r a z a . A h o r a b ie n , p a r a q u e n o c r e á i s q u e e s t o y r e f i r ie n d o s u e ñ o s t e o s o t ic o s , o s r e m i t o a l e m in e n t e m e n t e r e s p e ­

t a b l e C u e r p o British Association for the Advancement o f Science, y a p r e n d e d d e l a S e c c ió n g e o l ó g i c a a l t r a t a r d e s u u l t im a

r e u n ió n a n u a l , c ó m o e s t a c u e s t ió n d e lo s c o n t in e n t e s n u e v o s y

a n t ig u o s e s t á s ie n d o e s t u d ia d a h o y p o r lo s h o m b r e s d e c i e n c i a .

H a l l a r é i s q u e e s a A s o c i a c i ó n d is c u t e a c e r c a d e l a f o r m a c ió n d e

u n n u e v o c o n t i n e n t e e n e l O c é a n o P a c í f i c o . S i a h o r a e x a m i n á i s

La Doctrina Secreta e n c o n t r a r é is q u e í i . P . B l a v a t s k y d e c l a r ó

( o l l a p u b l i c ó s u l ib r o e n 1888, c u a n d o a ú n n o h a b í a s o ñ a d o l a

c i e n c i a c o n lo q u e h o y r e c o n o c e ) q u e e l n u e v o c o n t i n e n t e s e e l e ­

v a r í a d o n d e d e s a p a r e c i ó l a L e m u r í a , q u e a s í c o m o l a L é m u r ía

s e s u m e r g ió b a j o l a s o la s d e l O c é a n o P a c í f i c o , a s í v o l v e r í a á e l e ­

v a r s e e l n u e v o c o n t in e n t e s o b r e a q u e l l a s o l a s p a r a h o g a r d e l a

n u e v a r a z a . E n d ic h a d is c u s ió n n o s e n c o n t r a m o s q u e a c o n t e c e

q u e a q u e l c o n t i n e n t e e s t á c o m e n z a n d o y a á a p a r e c e r . L a r á p i d a

e m e r g e n c i a d e l a s i s l a s B o g o s l o f , c e r c a d e A l a s k a , h a p r o d u c id o

a l g u n a a l a r m a e n t r e lo s g e ó l o g o s , p u e s p i e n s a n q u e s í e l n u e v o

c o n t i n e n t e e m e r g i e s e e n l a m is m a p r o p o r c i ó n c o n q u e s e h a n

e l e v a d o e s a s i s l a s , s e o r i g i n a r í a u n a o l a q u e m a t e r i a l m e n t e

e n g o l f a r í a e l m u n d o . E s e e s e l p u n t o q u e s e d is c u t ió e n e l p a s a ­

d o o to ñ o , y s e d ie r o n d e t a l l e s d e l á r e a p r o b a b l e d e l n u e v o c o n ­

t in e n t e . E s t e d e b e r á e x t e n d e r s e d e s d e l a s I s l a s F i l i p i n a s , e i

J a p ó n é I s l a s A l e u t i e n a s á l a s i s l a s d e l S . E . d e l A s i a , l a p e n í n ­

s u l a M a l a y a y B o r n e o , s ie n d o p r ó x i m a m e n t e d e u n a s 4.000 m i­

l l a s d e l a r g o , e n t a n t o c u a n t o a f e c t a á l a s f u e r z a s d e f o r m a c i ó n .

N u e s t r o s c ie n t í f ic o s v ie n e n d e s p u é s á e x p l i c a r q u e h a y . b a j o e l

P a c i f i c o u n á r e a l l a m a d a e l A n i l lo I g n e o d e l P a c i f i c o , q u e e s u n a

e x t e n s i ó n d e a c t i v i d a d d e t e m b l o r d e t i e r r a t a l , q u e e n lo s ú l t i ­

m o s v e i n t e m e s e s s e h a n o b s e r v a d o n o m e n o s d e 1 .0 7 1 t e r r e m o t o s

t a n p o d e r o s o s , p r o d u c ie n d o c a m b io s t a n r e p e n t i n o s , q u e lo s o f i ­

c i a l e s y t r i p u l a c i ó n d e l b u q u e Albatros d e lo s E s t a d o s U n id o s ,

o b s e r v a r o n u n o d o e s t o s f e n ó m e n o s q u e fo r m ó u n a i s l a a lr e d e d o r

d e l p ic o v o l c á n i c o q u e s u r g i ó d e l a s a g u a s , e l e v á n d o s e b a s t a

a l c a n z a r u n a a l t u r a d e m i l p ió » s o b r e e l n i v e l d e l m a r . E v i d e n ­

t e m e n t e , s i o c u r r e n g r a n d e s t e r r e m o t o s b a j o e l O c é a n o , h a y e

p e l i g r o d e e s a s o la s d e m a r e a , c o m o s e v i ó n o h a c e m u c h o t ie m p o

c u a n d o u n a v a s t a o l a d e e s t a c l a s e b a r r i ó l a c o s t a d e l J a p ó n ,

a r r u i n á n d o l a e n u n a e x t e n s ió n d e m u c h a s m i l la s . Y , d i c e n o s

c ie n t í f ic o s , s i e s t e c o n t i n e n t e s e e l e v a s e s o b r e u n a r e a t a n g r a n e

e n e s c a l a t a n r á p i d a , t a n p e l i g r o s a ¿ n o s e f o r m a r í a u n a o a q u e a r r o l l a s e á t o d a l a h u m a n id a d y s u m i e r a a l m u n d o e n u n 1 u v i

a n t e e l c u a l e l d e N o é n o s u p o n d r ía c a s i n a d a ? P e r o n o e s a s i c o m o o s o s e n o r m e s c a m b i o s a c o n t e c e n . D e s t r u c c i ó n , s > e s o e s

X9 i a J EL PORVENIR INMEDIATO

c i e r t o , p e r o l i m i t a d a ; n o d e s t r u c c ió n u n iv e r s a l . C u a n do la, A t lá n -

t i d a fu ó d e s a p a r e c ie n d o c a t á s t r o f e t r a s c a t á s t r o f e , p e r e c i ó un

g r a n n ú m e r o d e p u e b lo s , c i e r t a m e n t e , v a s t a s o l a s a r r o l l a b a n lo s

t e r r e n o s in m e d ia t o s ; c u a n d o s u ú l t i m a i s l a , P o s e id o n is , s e h u n d ió ,

u n a g r a n o l a s e l a n z ó s o b r e e l M e d it e r r á n e o s e m b r a n d o l a r u in a

e n t o d a s s u s c o s t a s , v a c i a n d o c o n io s c o n s ig u ie n t e s t r a s t o r n o s e l

M a r d e S a h a r a , d o m o d o q u e e l D e s ie r t o s e e x t i e n d e a h o r a d o n d e u n a v e z s e a g i t a b a e l O c é a n o .

T a l e s g r a n d e s c a t á s t r o f e s d e l p a s a d o d e b e n , c i e r t i s im a iu e n - t e , s e r s e g u i d a s p o r g r a n d e s c a t á s t r o f e s e n e l f u t u r o , p e r o n o

v e r i f i c á n d o s e d e u n a v e z , s in o c o n i n t e r v a l o s d e m i le s y h a s t a d e

c ie n t o s d o m ile s d e a ñ o s . E s t o s g r a n d e s c a m b io s s ís m ic o s , a u n ­

q u e l o c a l m e n t e d e s t r u c t o r e s , n u n c a a n i q u i l a r á n l a r a z a h u m a n a

y e n t r e t a n t o e l c o n t in e n t e v a s u r g ie n d o g r a d u a l m e n t e , c o n u n a

e l e v a c i ó n d e v e z e n c u a n d o , e n t r e d e s c a n s o s d e m i le s d e a n o s

y l a r a z a s e i r á p r e p a r a n d o l e n t a m e n t e e n e l v e c i n o c o n t in e n t e a m e r i c a n o .

C o n s id e r a n d o é s t e , p u e s , c o m o u n o d e loa g r a u d e s c a m b io s

f í s i c o s in m in e n t e s , v e r é i s q u e f o r m a u n a s o l a l in e a co n e l p a s a d o

d e n u e s t r o g lo b o . U n o s c o n t in e n t e s s e h a n h u n d id o , o tr o s c o n t i ­

n e n t e s s o h a n e l e v a d o ; ¿ p o r q u é , p u e s , h a n d e t u r b a r s e lo s c o r a ­

z o n e s d e lo s h o m b r e s c u a n d o l a v i e j a h i s t o r i a s e r e p i t e e n l a

T i e r r a . C o n v u l s io n e s y c a t á s t r o f e s , h e a h í u n o d e I03 m e d io s d e l

p r o g r e s o h u m a n o ; s i n o t u v i e r a n l u g a r d e t ie m p o e n t ie m p o e l

m u n d o l l e g a r í a á n o p o d e r s o p o r t a r s u s c r i a t u r a s , p o r q u e ' e l

t e r r e n o q u e d a r í a e s q u i l m a d o c o n l a m u lt i t u d d e p o b la d o r e s q u e d e é l s e a l im e n t a n , y p o r e s o d e v e z e n c u a n d o e l v i e j o s u e lo e s

s a b i a m e n t e s u m e r g id o e n e l O c é a n o , á f in d e h a c e r s e v i r - e n d e

n u e v o , y q u e p u e d a e l e v a r s e o t r a v e z p a r a s e r v i r d e r e s i d e n c i a

r i U n; L ^ ^ VÍ\ T 1V ÍH z;ieÍÓ n ’ p í i r a s e r v l r d e h o « a r á u n n u e v o p u e ­b lo . ¡O h . l a N a t u r a l e z a n o e s m á s q u e e l t r a j e e n e l q u e D io s =¡e

o c u l t a ; s u s c a t á s t r o f e s s ó lo s o n m e d io s p a r a l a c o n s e c u c ió n d e

m á s a l t o s f in e s , y ¿ p o r q u é o s t u r b á i s v o s o t r o s q u e s o is E s p ír i t u s

. L ° s c o n t in e n t e s p o d r á n e s t a l l a r , lo a c o n t in e n t e s p o d r á n s u r ­g i r , p e r o l a r a z a h u m a n a e s in m o r t a l e n s u o r i g e n v e n su

d e s e n v o l v i m i e n t o , y n o h a y p o r q u é s e n t ir t e m o r , a u n c u a n d o s e

e s t r e m e z c a n io s c im ie n t o s d e l a T i e r r a . C o n s id e r a n d o e s t o t r a n ­

q u i l a m e n t e , e n c a l m a , c o n o c ie n d o lo o c u r r id o e n e l p a s a d o y q u é

v o i v e r á á o c u r r i r e n e l f u t u r o , f i jé m o n o s e n l a s r a z a s á q u e h e

a lu d id o , l a s c u a l e s e s t á n e n c o n e x ió n c o n e l c o n t in e n t e ; m e r e f ie ­r o s o l a m e n t e a h o r a á n u e s t r a q u in t a r a z a , p e r o n e c e s i t o q u e m e

s i g á i s p o r u n m o m e n t o , p e n s a n d o e n e l l a , a l A s i a C e n t r a l , c o m o

l a c u n a d e q u e s a l ie r o n s u s s u b d i v i s i o n e s p a r a h e r e d a r y d o m i-

e o <í> i a 1M ayo

„ a r ei m u n d o . D o s d e e s t a s s u b d iv is io n e s ó s u b r a z a s c a s i c a s i s e e x t i n g u i e r o n d e l to d o . L a s e g u n d a s u b r a z a - n o s o t r o s l l a m a m o s

s u b r a z a á u n a d iv i s ió n d e l a r a z a - m a d r e - s e d i r ig ió a l a A r a b i a ,

á E g i p t o , á A f r i c a ; fo r m ó g r a n d e s im p e r io s , p e r o s e d i ip , s ó l( f r e s id u o s d e e l l a s e e n c u e n t r a n e n t r e lo s a r a b e s y algún^ t r ib u s a l i a d a s c o n lo s p u e b l o s á r a b e s . P o d e m o s p r e s c i n d i r d e

o c u p a r n o s d e e l l a , s u h i s t o r i a p a s ó . D e s p u é s v in o l a te^ c e r “ B o r a z a l a T u r a n t e , q u e fo r m ó e l g r a n I m p e r io P e r s a , n o e l u l t im o

I m p e r io d e C ir o V D a r í o , s in o e l a n t ig u o q u e s u b s is t ió d u r a n t e

28 000 a ñ o s e n l a P e r s ia y l a M e s o p o t a m ia , y q u e t a m b ié n r e a l ­

m e n t e d e s a p a r e c i ó . S ó lo u n r e s id u o d e 80.000 P a m a e n l a I n d ia r e p r e s e n t a n a q u é l e n m i t ie m p o e s p lé n d id o p u e b lo , a q u e l l a ,

u n a v e z , p o d e r o s a s u b r a z a q u e fo r m ó t a n c o l o s a l i m p e l i ó P e í

riña s u b d iv is io n e s d e e s t a r a z a p e r m a n e c e n c o m o t ip o s m o d e lo ,

l a c u a r t a v l a q u in t a . E s t a s d e j a r o n e l A s i a C e n t r a l u n o s 20.000

a ñ o s h a , e s t a b l e c i é n d o s e l a c u a r t a ^ « e m b a y e n te a v e r g e n ­

t e s m e r id io n a l e s d e l C á u e a s o , e x t e n d ié n d o s e ^y d a n d o o r i g e n á m u c h a s n a c i o n e s c o n o c id a s e n l a h i s t o n a . L

G r ie g o s m á s a n t ig u o s d e to d o s , r e a lm e n t e lo s G r ie g o s ^ m i t a y o s

u s u a l m e n te l l a m a d o s P e l a s g o s , s o n lo s q u e s e g ú n lo s s a c e r d o

Qu e i n s t r u v e r o n á P la t ó n , m o d e r a d a l a g r a n o la d e l a m v a s i o i

A t l a n t e c u a n d o i n v a d i ó e l E p i g t o y a m e n a z a b a e l a n t ig u o p a í s

d e G r e c i a , f u e r o n l a s p r i m e r a s f a m i l i a s e u r o p e a s q u e p o t a r o n

d e e s t a g r a n r a z a y e n t r a r o n e n E u r o p a u n o s 10.000 a n o s A d e C .

L a q u in t a , d e ja n d o e l A s i a c a s i a l m is m o t ie m p o , s ig u ió u n d e ­

r r o t e r o m á s s e p t e n t r i o n a l y s e e s t a b l e c i ó e n l a v e r t i e n t e s u r d e l

C á u e a s o d o n d e p e r m a n e c ió m u c h o t ie m p o , l a r g o s s ig lo s , c o m

soo años. L a cuarta raaa s e e x t e n d ió por Eu ropa po rta p a r t e m á s m e r id io n a l ; e l l a n o s d ió l a g r a n d e y p o d e r o s a G r e c ia , c e n s u a r t e e s p lé n d id o , c o n s u m a r a v i l l o s a l i t e r a t u r a ; a i a n z o

h a s t a i n t e r n a s e e n E s p a ñ a , l a E s p a ñ a q u e c a s i t l e g o á

p u u a r e l c e t r o d e l m u n d o c u a n d o e n v ío s u s h i jo s a t r a v é s d e

A t l á n t i c o , c o n q u is t ó M é x ic o y e l P e r ú , y p u d o h a b e r h e c h o u v e r s a l s u im p e r io , á n o s e r p o r lo s p e c a d o s n a c i o n a l e s d e l a

I n q u is ic ió n , d e l a e x p u ls ió n d e lo s J u d ío s , d e l a e x p u ls i ó n d e lo s

M o r is c o s , y p o r l a s c r u e l d a d e s q u e m in a r o n s u i m p e r i o . P o r q u e

h a y u n a j u s t i c i a q u e p e s a lo s a c t o s d e l a s n a c i o n e s a s i c o m * d e lo s h o m b r e s , y n in g u n a n a c ió n p u e d e i r c o n t r a l a r e c t i t u d >

c o n t r a í a c l e m e n c i a , y e s p e r a r c o n s e r v a r , s in e m b a i g o , s u p

to e n t r e l a s p r i n c i p a l e s n a c i o n e s d e l m u n d o .( T r a d u o i d o P o r A . O . )

(Continuará.)^ -----HK"-----

P R A N A O V IT A L ID A D

Sabem os y a que la v ita lid ad es una de las fu erzas del Lo«-os exactam ente como la luz, el ca lo r ó la e lectricid ad , según sea su numero de vibraciones, pero la acción de la v ita lid ad difiere grandem ente de la luz y del calor. Una va rian te de esta últim a fuerza, causa ia vibración com pleta del átomo, vibración de enor me potencia com parada con él; esta fuerza que llam am os v ita li­dad actúa en el atomo de dentro á fuera y no de fuera á dentro

Debem os tener p resente que el átomo mismo no es sino la m a­nifestación de una fuerza; el Logos quiere la existen cia de una fuerza que nosotros llam am os el último átomo físico, v por efecto de su voluntad catorce m il m illones de burbujas se r m í en a fe c ­tando esta form a esp ecia l. (Véase el E ter del Espacio) (i). Es ne- e e sa n ° fijar el hecho de que la p ersisten cia de estas burbujas en ta l form a, depende en absoluto de este ejercicio de la voluntad

drST ’ i,01''111681 °8ta pUCÍiesC cesai' mi sol° instante, sobreven- ía la dispersión y el plano físico cesaría de ex istir ip m f acto

de ñ * ñ a acción de esta fuerza, nos encontram os con que proce­de de dentro á fuera, en el mismo átomo, lo que quiere decir une

n r ¿ i e aoe ?oé m °r IUedÍ° de dímeilSÍOnes superiores á las del p ia ­la n S m » 0CUrre COn Ia vitalídad: entra en el átomo deél desd“ fim ra^co ^ qUG Ia enS'e^ r a y no obra sobre1 uesae fuera, como la luz ó el calor.

v i d a T d a t n o f d ud S U rg e 6D 61 á í0 m 0 ’ Ie l l c v a u n a u m e n t o d e s e a g r u p e n á u t ? d e a t l ’a f f ia e h a c e q u e , in m e d ia t a m e n t e , d a s f o r m a n ! u a lr e d e d o r o t r o s s e is á t o m o s e n p o s ic io n e s d e fin í-

í 0 quV e í ? l l a r a a d 0 en la Q uím iea O culta, -elem ento. D ifiere este elem ento de todos los J ^ v a d o s hasta aqm , en que la fuerza que le congrega provie-

<b So CHIA, 1908, pág-s. 418 y 450.

- 2 0Í>IA [mayo3o4n e d e l s e g u n d o y n o d e l t e r c e r a s p e c t o d e l L o g o a . E s t e G ló b u lo

V i t a l e s t á r e p r e s e n t a d o e n l a p á g i n a 45 d e l a Q u ím ic a O c u l t a ( e d i­

c ió n i n g l e s a ) e l p r im e r o á l a i z q u i e r d a d e l a l í n e a s u p e i i o r d e l

d i a g r a m a . E l e s e l q u e f o r m a e l p e q u e ñ o g r u p o , m u y lu m in o s o ,

q u e p a r e c e u n a p e r l a s o b r e l a s e r p i e n t e m a c h o ó p o s i t i v o d e l e l e ­

m e n t o q u ím ic o o x ig e n o , a s í c o m o t a m b ié n e n e l c o r a z ó n d e l g l o ­

b o c e n t r a l d e l r a d io .E s t o s g ló b u lo s , s e d i f e r e n c i a n d e lo s d e m á s q u e f lo t a n e n l a a t ­

m ó s f e r a p o r s u b r i l lo y s u a c t iv i d a d , p o r l a v i d a i n t e n s a q u e m a -

n i ü o s t a n . E s p r o b a b l e q u e á é s t o s s e r e f i r i e s e M a d . B l a v a t s k y

c u a n d o h a b l a b a d e l a s v i d a s d e f u e g o . _ _A u n q u e l a f u e r z a q u e a n im a á e s t o s g ló b u lo s , d i f ie r e r a d i c a l ­

m e n t e d e l a l u z , s in e m b a r g o , n e c e s i t a d e e l l a p a r a p o d e r m a n i­

f e s t a r s e . E n l a lu z d e l S o l s e v e n a c e r c o n s t a n t e m e n t e e s t a v i t a ­

l id a d y g e n e r a r s e lo s g ló b u lo s c o n u n a r a p i d e z e n o r m e y e n n ú ­

m e r o in f in ito ; p o r e l c o n t r a r i o , c o n t ie m p o n u b la d o , e l n ú m e r o d e

é s t o s d i s m i n u y e n o t a b l e m e n t e , y d u r a n t e l a n o c h e p a r e c e s u s p e n ­

d e r s e e n a b s o lu t o s u g e n e r a c i ó n . P u e d e , p u e s , d e c i r s e q u e d u r a n t e

l a n o c h e v i v i m o s á e x p e n s a s d e l a p r o v i s i ó n d e g l ó b u l o s f o r m a ­

d o s d u r a n t e e l d ía , y a u n q u e s u a g o t a m i e n t o s e a p r á c t i c a m e n t e im p o s ib l e , d i s m i n u y e n n o t a b l e m e n t e c o n l a c o n t in u id a d d e d ía s

b o r r a s c o s o s . E l g l ó b u l o u n a v e z c a r g a d o , q u e d a c o m o u n e le m e n t o

s u b - a t ó m ic o y n o p a r e c e e x p e r i m e n t a r c a m b io n i p é r d i d a d e f u e r ­

z a , h a s t a s e r a b s o r b id o p o r u n s é r v i v i e n t e .E l h o m b r e a b s o r b e e s t a f u e r z a p o r e l c e n t r o e t é r i e o d e i b a z o ,

c o m o y a s e h a d ic h o , tíe r e c o r d a r á q u e e s t e c e n t r o t i e n e s e i s p é t a ­

lo s f o r m a d o s p o r e l m o v im ie n t o o n d u la t o r io d e l a s f u e r z a s q u e

o r i g i n a n e s t e t o r b e l l in o , m o v im ie n t o o n d u la t o r io o r ig in a d o p o r l a

r a d i a c i ó n d e o t r a s f u e r z a s d e l c e n t r o d e é l . S i n o s f ig u r a m o s e l

p u n t o c e n t r a l d e l t o r b e l l in o c o m o e l e j e d e u n a r u e d a , l a s ú l t im a s

f u e r z a s d e q u e s e h a h e c h o m e n c ió n , s e r á n lo s r a d io s q u e s e a l e ­

j a n e n l i n e a r e c t a : l a s m is m a s f u e r z a s d e l t o r b e l l in o p a s a n d o r á ­

p i d a m e n t e á t r a v é s d e e s t o s r a d i o s p o r e n c im a y p o r d e b a j o d e

e l l o s , a l t e r n a t i v a m e n t e t e j e r á n , p o r d e c i r l o a s í , u n a e s p e c i e d e

c e s t o e t é r e o ; a s i s e o r i g i n a e s t a a p a r i e n c i a d e p é t a l o s s e p a r a d o s

p o r d e p r e s io n e s .C u a n d o e l g ló b u l o v i t a l e s t á e n l a a t m ó s f e r a , á p e s a r d e s e r

r e s p l a n d e c i e n t e , e s in c o lo r o , p u d ié n d o s e c o m p a r a r á l a lu z b la n ­

c a ; p e r o e n c u a n t o e s a t r a í d o a l c e n t r o e s p l é n ic o s e d e s c o m p o n e

e n r a y o s d e d i f e r e n t e s c o l o r e s , q u e n o c o r r e s p o n d e n e x a c t a m e n t e

á lo s d e l e s p e c t r o s o l a r .A m e d id a q u e lo e á t o m o s d e l g ló b u l o s o n a t r a íd o s p o r e l t o r o e -

l l ín o , c a d a u n o d e s u s s e i s r a d io s s e a p r o p i a u n o d e e l l o s , d e m a ñ e r a q u e t o d o s lo s á to m o s a m a r i l l o s , p o r e j e m p lo , s e p r e c i p i t a n

l9 13] alquimia 2gs

s o b r e u n o d e lo s r a d io s , lo s v e r d e s s o b r e o t r o , e t c . ; e l s é p t im o

á t o m o d e s a p a r e c e e n e l c e n t r o d e l t o r b e l l in o . E s t a s c o r r i e n t e s s e

d i r i g e n e n s e g u id a e n d i f e r e n t e s d i r e c c i o n e s á fin d e v i t a l i z a r c a d a

u n a , u n a p a r t e d e l c u e r p o . C o m o y a h e m o s d ic h o , s u s c o lo r e s n o

s o n lo s d e l e s p e c t r o s o l a r , p e r o s e a p r o x im a n á lo s c o lo r e s q u e s e

o b s e r v a n e n lo s p ia n o s s u p e r io r e s , e n lo s c u e r p o s c a u s a l , m e n t a l y a s t r a l . ’

P o r e j e m p l o , e l q u e l l a m a m o s í n d ig o , s e d i v i d e e n t r e e l r a y o v i o l e t a y e l a z u l , d e m a n e r a q u e t e n e m o s d o s d i v i s i o n e s e n v e z

d e t r e s ; p o r e l c o n t r a r i o , e l q u e l l a m a m o s r o jo , s e d i v i d e e n d o s

e l r o jo - r o s a y e l r o j o - f u e r t e . L o s s e i s r a y o s s o n , p u e s , v i o l e t a ,

a z u l , v e r d e , a m a r i l l o , a n a r a n j a d o y r o jo f u e r t e , m i e n t r a s q u e e l

r o jo - r o s a , e s d e c i r , e l p r i m e r á t o m o , a q u e l e n e l q u e p r im e r o s u r ­g i ó l a f u e r z a , p a s a p o r e l c e n t r o d e l t o r b e l l in o .

L a v i t a l i d a d e s , p o r lo t a n t o , s ó p t u p íe e n s u c o n s t i t u c ió n ; p e r o r e c o r r e e l c u e r p o e n c i n c o c o r r i e n t e s , c o m o h a n d ic h o v a r i o s l i ­

b r o s in d io s , p o r q u e á s u s a l id a d e l c e n t r o c s p l é n i c o , e l a z u l y e l

v i o l e t a s e u n e n e n u n s o lo r a y o , a s í c o m o e l a n a r a n j a d o y e l r o jo .

(C o n tin u a r á .)

C. W. llBHDBBnTElí(Traducido por F. E.)

A L Q U I M I A

PELIGROS Y DIFICULTADES DE SU ESTUDIO

CONCLUSIÓN (1)

E l a d e p t o m á s p r ó x im o á n o s o t r o s e s e l h o m b r e d e l a s a p a -

r e n t e s c o n t r a d i c c i o n e s , e l p a r a d ó j i c o P a r a c e l s o , d i s c íp u lo d e l g r a n I n t h e m i o , e l c u a l , á l a t e m p r a n a e d a d d e t r e i n t a a ñ o s , h a b í a

a v a n z a d o t a n t o e n l a s c i e n c i a s o c u l t a s , q u e u n a d e p t o á r a b e á

q u ie n v i o e n C o n s t a n t in o p l a , p u d o r e v e l a r l e e l g r a n s e c r e t o , q u e , p o r o t r a p a r t e , s e d i c e q u e y a c o n o c ía . S e g u r a m e n t e q u e n o h u ­

b ie r a h e c h o t a l e l a d e p t o s u s o d ic h o , s i n o h u b i e r a v i s t o l a d i g n i ­

d a d y lo s c o n o c im ie n t o s d e l a p e r s o n a á q u ie n h a b l a b a . L a v i d a

f C 9 0 CS s u m a r a e n t e o b s c u r a , y s e l e h a n a t r ib u id o m u l t i ­tu d d e h e c h o s q u e n o e s t á p r o b a d o q u e s u c e d ie s e n ; e l D r . F r a n t z H a r t m a n d e S a l z b u r g o a f i r m a q u e m u r ió a s e s in a d o .

E s t e h o m b r e e x t r a o r d i n a r i o u s ó d u r a n t e s u v i d a c o n g r a n

11) Véase el mimero anterior, pág. 3 4 .

20<f>IA3 8 6 [ M a y o

m o d e r a c ió n d e l o s p o d e r e s a l c a n z a d o s p o r e l e s t u d io , y j a m á s ,

n i e n v i d a n i e n m u e r t e , h iz o o s t e n t a c ió n d e p o s e e r lo s . C u r ó á

m u c h o s e n f e r m o s m e d ia n t e p r o c e d im ie n t o s q u e l a M e d ic in a n o

c o n o c ió a n t e s n i d e s p u é s d e s u v i d a , y d e s p r e c i ó lo s c o n o c im ie n ­

to s a lq u ím ic o s q u e p u d ie r a n e m p le a r s e e n o t r a s t a r e a s m e n o s

d ig n a s .

E l i p h a s L e v i d ic e e n s u s o b s e r v a c i o n e s s o b r e l a s e v o c a c i o ­

n e s (1 ) , q u e S c h r o e p f f e r y S a v a t e r p r a c t i c a b a n u n r i t o m á g ic o

s u m a m e n t e p e l ig r o s o , e l c u a l i n d u d a b l e m e n t e fu ó l a c a u s a d e q u e

a l f in p e r e c i e s e n lo s d o s d e m u e r t e v i o l e n t a : u n o p o r s u ic id io y e l

o tr o a s e s in a d o . S in e m b a r g o , n o e s t á p r o b a d o q u e l a m u e r t e d e

P a r a c e l s o s e d e b ie s e á l a p r á c t i c a d e a l g u n a f o r m a i r r e g u l a r d e

m a g i a . F u é d e m a s ia d o g r a n d e e l e s f u e r z o q u e r e a l i z ó p a r a d o m i­

n a r s u s f u n c i o n e s m e n t a le s y c o r p o r a l e s , á f in d e l o g r a r e l c o n o ­

c im ie n t o , p a r a q u e s e a c r e í b l e q u e h i c i e s e m a l u s o d e é l . S i m u r ió

d e t a l m o d o f u é , s in d u d a , á c a u s a d e h a b e r r e v e l a d o u n a p a r t e

d e lo s m is t e r io s . E l c a m in o d e l a a l q u i m i a e s t á e r i z a d o d e p e ­

l i g r o s .

O tr o e j e m p lo v i v i e n t e d e lo y a d ic h o e s e l D r . J h o n D e c . D e s ­

p u é s d e h a b e r p a s a d o m u c h o s a ñ o s b u s c a n d o s in d e s c a n s o l a

p i e d r a f i lo s o f a l , q u e d ó r e d u c id o á u n a e x t r e m a m i s e r i a , s in h a ­

b e r c o n s e g u id o r e f o r m a r l a M a g n u n O p u s . E n s u s ú l t im o s a ñ o s

l o g r ó c o m u n i c a r c o n a lg u n o s e s p ír i t u s , d á n d o n o s l a s e n s a c ió n

t r i s t e d e l a d e g e n e r a c i ó n d e u n h o m b r e d e g e n io q u e , p o r e m ­

p l e a r e s t o s m e d io s a r r i e s g a d o s , p i e r d e c u a n t o d e e l e v a d o t ie n e .

E n l a a c t u a l i d a d t e n e m o s e n n u e s t r o p o d e r u n M . S , q u e fu é s u y o ,

q u e c o n t i e n e v a r i o s s ím b o lo s y f ó r m u l a s p a r a e v o c a r lo s e s p í r i ­

t u s d e l x d a n e ta . V e n u s , y l o g r a r p o r s u m e d io e l c o n o c im ie n t o d e

l a t r a s m u t a c i ó n d e lo s m e t a l e s .

E l m á s d e s g r a c i a d o d o t o d o s lo s a lq u i m i s t a s c o n o c id o s h a s id o ,

s in d u d a a l g u n a , e l e s c o c é s A l e j a n d r o S e t o n , p o r o tr o n o m b r e

C o s m o p o l i t a . M r. W a i t o e s c r i b e a s i s u h is t o r ia :

S ie n d o m u y g r a n d e l a v a n i d a d d e S e t o n , h iz o á s u p a s o p o r

H o la n d a y A l e m a n i a v a r i a s p r o y e c c i o n e s p ú b l i c a s . S u f a t u id a d

e s s o l a m e n t e c o m p a r a b l e á s u f o r t a l e z a , c o m o lo d e m o s t r ó c u a n d o

e l E l e c t o r d e S a j o n i a t r a t ó d e a r r a n c a r l e s u s e c r e t o . E n e s t o m o s ­

t r ó s e r u n v e r d a d e r o a d e p t o ; p e r o s u s i m p r u d e n c i a s y l o c u r a s

e s t á n e n c o m p l e t a c o n t r a d i c c i ó n c o n a q u e l l a e c u a n im id a d q u e

e s p a t r im o n io d e lo s a d m it id o s á c o n o c e r e l g r a n a r c a n o . P o r e s to

p o d e m o s s u p o n e r , a u n q u e M r . W a i t e n o lo d ic e , q u e a l c a n z ó l a

s a b i d u r í a d e u n m o d o i r r e g u l a r , S e t o n t e n í a u n a h e r m a n a q u e

e r a c l a r i v i d e n t e p o r n a t u r a l e z a , y q u e e n f e r m ó á c o n s e c u e n c ia

(1) IH xto ire d e la M a g ie , p itg. 456.

ALQUIMIA

■rí#* '■

t

V

1 9 1 2 =87

del exceso de trabajo á que la som etía su herm ano. Adem ás, hizo la evocación de un espíritu— que no nom bra— , y por su m e­dio obtuvo un poderoso talism án antiguo. E stas irregularidades pueden ser la causa de sus im prudencias.

Seton siguió una conducta completamente diferente á la de Nicolás Flamel. Lejos de fundar asilos y escuelas y do emplear sus riquezas en beneficio de sus semejantes, el medro y la satis­facción personales fueron el único norte de su vida. Sendivogius, á quien debió su libertad, pues fué quien le proporcionó la huida de las cárceles del elector de Sajonia, nos dice que tenía el cuerpo completamente destrozado por el tormento, pero que su elixir le repuso definitivamente.

Murió de a llí á dos años, y su v id a nos dice que no es e n v i­diable su sabiduría si, por obtenerla do un modo anorm al, trae consigo tan grand es calam idades.

Otro alquimista no incluido en la lista de Mr, Waitc es el también infortunado Dr. Price, de Guildford. Realizó varias tras­mutaciones en ol afio de 178:? ante testigos, en número variable, entre los que figuran lords Onslow, Ring y Palmerston. En estas sesiones transformó el doctor varias substancias en plata. Su re­lato, en el que parece ser que se indica la necesidad de la pre­sencia del Dr. Price (¿poder mental?) para realizar las trasmu­taciones, está en el Anim al Registe?, de 1782, y también en el Gentleman Magazine, de la misma fecha, aunque no hemos verifi­cado la cita. Por las circunstancias en que estas experiencias se realizaron no es de creer que se trate de un charlatán.

Lo más extraño do este relato consiste en que habiéndole con­minado la Royal Society, de la que era miembro el Dr, Price, á que realizase en su presencia las trasmutaciones, bajo pena de expulsión, no pudo llevar á cabo el experimento por más que lo intentó. La causa de su fracaso no ha podido ser averiguada, porque acto seguido se suicidó. Los académicos compañeros su­yos hacen hincapié en su fracaso para negar las experiencias que el Dr, Price realizó ante quince testigos; pero, sin prejuzgar la cuestión, nos parece que si un número menor de testimonios basta para establecer la verdad ante un Tribunal de Justicia, 110 se debe sor más exigente por tratarse de un ocultista, y sabido es por todos cuantos se dedican á este género de estudios, la in­fluencia tan grande que eu estos experimentos tienen los pensa­mientos hostiles al operador. Como ocultistas, se nos alcanza que el Dr. Price obraba en contra de las leyes de la iniciación, al rea­lizar en público sus experiencias. ¿Fué, pues, su castigo el fracaso que siguió?

Si realmente el Dr, Price operaba por poder de proyección

£ 0 < M Aa 88 [ M a y o

m ental, sea adquirido por su propio esfuerzo ó transm itido por a lgún adepto, es algo que nosotros no podemos av e rig u ar. PaTece ser que tam bién Hendí vogius tenía cierto poder de proyección que le transm itió un adepto, según aíirm a A lejandro Seton; pero des­pués de haber publicado las Memoria,s de este últim o, y de dedi­carse á h acer experiencias an te los tronos (por lo cual recibía dinero y honores) su poder descendió hasta ago tarse . Este hecho genera l en los alquim istas que pub lican sus conocim ientos, nos perm ite suponer que os perfec tam ente con tra rio á las leyes deda iniciación y , por consiguiente, rea lizando actos en este sentido, se ciega el m anan tia l de donde proceden los poderes. Y esto, de una m anera automática, si se nos p e rm ite la expresión.

En F ran c ia , existió un Delis le a l que se a tribuyó la posesión de polvo de proyección que obtuvo m ed ian te el asesinato de un adepto. A p a rtir de 1708 engañó á todo el inundo, y llegó á ha­cerse pasar por un verdadero iniciado; pero habiendo llegado al conocimiento del re y sus tra p ace ría s , fué encarcelado . Creyeron sus guard ianes que llegarían á ob tener el famoso polvo de pro­yección que el preso poseía, si lograban m a ta rle , y á este efecto h iriéron le creer en la posibilidad de una evasión. Delislc tragó el anzuelo, y cuando in te n ta b a fugarse , recibió una descarga y cayó con el muslo atravesado . Se le re s titu y ó á su calabozo, y an­tes del año espiró á consecueneia de la herida.

A ntes de m orir roveló que debía e l poder de proyección á un adepto italiano; pero lo m ás p robab le es que lo a sesin a ra , dados los antecedentes que de él se tienen.

L as biografías de Delisle, A lejandro Seton, D r. P rice , e tcé­tera , m uestran , pues, de una m an era harto p lástica , h as ta qué punto es peligroso lo g ra r esta ciencia po r veredas ex trav iadas y malos medios. El fin m iserable que tuv ieron todos ellos, es la te ­rrib le enseñanza que se desprende de sus v idas.

U ltim am ente apareció en P a rís un nuevo a lqu im ista , llam ado T iffereau , que se proclam ó el «alquim ista del siglo xix», el cual hacia público su nuevo procedim iento do h acer oro de una m a­n e ra a riilie ia l, y proponía, a l Gobierno el establecim iento de una fáb rica en la que podría obtenerse una u tilidad liqu ida de 50 por 100, realizando su trasm utación . Como B ernardo T revisan , pasó su vida en el estudio del a r te trasm utato rio ; pero de él sólo dire­mos con E liphas Lcvi en su Análisis de los Siete Capítulos de Her­ví es: Aquel, que pretende dar á conocer los secretos de la Marpntn Opus,prueba que no la conoce (1). El asunto T iffereau fué muy

(J.) La Cle.f des tírands Mystores, p á ff. 45!i.

ALQUIMIA 289r9 I2 ]

£ 0 < M Á290[M ayo

discutido; pero la tendencia genera l consiste en juzgarle como á un loco ó un vividor (1).

La estam pa que antecede á estas líneas está tom ada de una edición alem ana de las obras de Eugenio P hüatetes. Su in te rp re ­tación es la siguiente:

El hom bre que aparece en el centro con los ojos vendados es el candidato á la iniciación; vaga en el laberin to de la F an tasía , engañado por bus propias pasiones y por los elem entales que con ellas concuerdan. A riadna está á su izquierda, p ron ta á e n tre ­garle el hilo que ha de gu iarle en aquellas m ayávicas regiones; pero obstinadam ente vuelve la espalda á su guia y á la luz de la N aturaleza, cegado por loa fantasm agóricos resplandores de la ilusión.

En la p a rte inferior del grabado se ve la na tu ra leza hum ana, vencida por la voluntad, bajo la form a de un dragón alado, m or­diéndose la cola, significando la obra de destrucción do las m alas pasiones que ha de rea liza r el iniciado an tes de poder se r adm i­tido á conocer los grandes secretos de la N atura leza . D entro del círculo que form a el dragón está sentado el adepto, el cual, h a ­biendo pasado la prueba, está adm itido, y á sus pies desborda el Tesaurus mcantatws, que solam ente se consigue m ediante el do­minio de sí mismo.

En la p a rte superior se halla la Región de la F an tasía y la Invisible M ontaña de los Magos, con el Sol, la Luna y las estre ­llas, sim bolizando el M acrocosmos y las influencias oculias, que sólo conocen los adeptos; alude tam bién, según toda probabilidad, á la selección de los Rosacruces.

Philatetes y otros adeptos llam aban el don de Dios a l conoci­m iento de la Mago un Opus, lo cual quiere decir que cuando se a lcanza la O ran Alma (Atinan) del U niverso y se v ib ra con ella, se es un dios, conforme á las enseñanzas de la filosofía oriental, de la que están enorm em ente influenciados los escritos de Phila- tlietes y demás Rosacruces.

Ningún verdadero iniciado ha descubierto jam ás el secreto de

íl) Debemos á la amabilidad de nuestro m uy querido amigo y viejo estu­diante de Oculf ismo, Sr. Rodríguez Aldao. la siguient e nota ace-rea de este de­batido asunto:

T í f í o r e ata* n o e s u n c h a r l a t á n n i u n i l u s o b u s c a d o r d o J a s p o s i b i l i d a d e s t r & s m l i g a t o ­

r i a s d e l a A l q u i m i a .

para convencerse de osto y para ver cómo Tíffcreau efectivamente lia sorprendido químicamente la transformación de la plata mejicana en oro, basta leer lo que dice Louis F ig u i e-r en ru escéptico libro TSAlohimic et lc/t Alchiwisteit 1, notas de las páginas i4 y

quien no pudiendo negar los lieches, les busca explicaciones especiales, y el conte­nido.de las Memorias escritas por el citado investigador, publicadas en ©l último apén­dice de la aludida obra.—(N. del T.)

LA VUELTA DEL CRISTO EN LA BIBLIAI9IZJ291

la Alquimia. Las obras escritas en la Edad Media no son, p roba­blem ente, m ás que nuevos símbolos, nuevos velos añadidos á los antiguos á ñn de que el secreto perm aneciese depositado única­m ente en los adeptos. Evidentem ente esta conducta es la m ás sabia, porque ¿podéis decir cuáles serían las consecuencias de la posesión de una fuerza destructo ra en manos de un anarqu ista ó de la fabricación del oro en las de un banquero sin escrúpulo? Los Rosacruces tom aban grandes precauciones an tes de adm itir á un candidato en su Orden, y nadie puede cu lparles c iertam ente de egoísmo. Recordad si no las sangrien tas persecuciones á que estaban expuestos.

El trabajo perseveran te y a ltru is ta es el único que puede po­nernos en disposición de saber; pero no basta querer y osar, es necesario callar, porque asaz de m anifiesto se han puesto en las precedentes biografías cuáles son ios peligros que una im pru­dencia desata . M ientras tan to , no tenemos sino seguir el sendero que los guard ianes del secreto nos han trazado p a ra acercarnos á ellos: la Teosofía.

PARRBOÜHmus(Traducido del T. P. S ., por P. L . do E lo la .)

L ñ U U E L T fl D EL C R 15T 0 EH L ñ B IB L IA

Conclusión (1)

II.—Signos de que el tiempo está cerca.

En n inguna p a rte se encuentra un dato preciso de cuándo vol­verá el Cristo; pero sí hallam os con re la tiv a exactitud cuál será la condición de la hum anidad en aquel momento. Los Evangelios contienen descripciones que se parecen de modo tal, que no p re­sentarem os unos textos con referencias á otros.

No se nos da más que un signo preciso de la vuelta del Cristo, que es el siguiente (San Mateo, XXTV, -SO):

«Y entonces se m ostrará la señal del Hijo del hom bre en el cielo......*

Y es m uy de no tar que en relación con esto ha dicho Mad. Re- san t en The 'llieosophist, de Enego 1911, que hacía entonces p re ­cisam ente un año (por tanto, en Enero de 1910} que las constela­ciones estelares ocupaban exactam ente la misma posición que hacía 2000 años, cuando nació el Cristo.

O) Véase el número anterior, pag. 219,

2f)2 S O 4 >I A [ M a y o

En los textos siguientes se encuentran profecías que se refie­ren á los terremotos, al cometa deHalley, á las irregularidades meteorológicas en general y á grandes acontecimientos pareci­dos, asi como á las circunstancias que más de cerca aíectan al hombre, tales como las guerras, las dudas religiosas, los diferen­tes profetas, la falta de. tranquilidad, los hombres que recorren el mundo, la hipocresía, la inmoralidad en que está sumida la humanidad, etc., etc., y en medio do todo esto volverá el Cristo y hará la paz en un mundo tan perturbado.

Todos los que creen que la Biblia es uu libro inspirado ó un libro escrito por los profetas prediciendo el futuro de este mundo, ó si no por clarividentes que exponen á qué so parecerá el mun­do cuando tengan lugar los grandes acontecimientos (como ya lo predijo Mr. Leadbeater para cuando aparezca la sexta raza), to­dos estos hallarán interesantes los siguientes textos, y quizá les convenzan si tienen más confianza en las Sagradas Escrituras que en cualquiera otra profecía:

San Mateo, XXIV, 5. Porque vendrán muchos en mi nombre, diciendo: Yo soy el Cristo; y á muchos engañarán.

6. Y oiréis guerras, y rumores de guerras; mirad que no os turbéis. Porque es menester que todo esto acontezca; mas aún no es el fin.

7. Porque se levantará nación contra nación, y reino contra reino, y habrá pestilencias, y hambres, y terremotos por los lugares.

ib Entonces os entregarán para ser afligidos, y os matarán; y seréis aborrecidos de todas las gentes por causa de mi nombre.

10. Y muchos entonces serán escandalizados; v so entregarán unos á otros, y unos á otros se aborrecerán.

11- Y muchos falsos profetas se levantarán, y engañarán á muchos.

L2. Y por haberse multiplicado la maldad, la caridad de mu­chos se resfriará.

23. Entonces, si alguno os dijere: He aquí está el Cristo, ó allí, no creáis.

24. Porque se levantarán falsos Cristos, y falsos profetas, y darán señales grandes y prodigios, do tal numera, que engaña­rán, si os posible, aun á los escogidos.

2h. Y luego después de la aflicción do aquellos dias, el sol se obscurecerá, y la luna no dará su lmnbre, y las estrellas caerán del cielo, las virtudes de los ciclos serán conmovidas.

30. Y entonces se mostrará la señal del Hijo del hombre en el cíelo, .....y verán al Hijo del hombre, que vendrá sobre las nu­bes del cielo, con grande poder y gloria.

LA VUELTA DEL CRISTO EN I,A BIBLIAI9I3J293

33. Asi también vosotros, cuando viereis todas estas cosas, sabed que está cercano, á las puertas.

38-39. Porque como en los dias antes del diluvio, estaban co­miendo y bebiendo, casándose y dando en casamiento__asi serátambién la venida del Hijo del hombre. (San Marcan, XIIP, San Lucas, XVIII, 22-37; XXI, fi-28.)

1 . a Timoteo, IV, 1-3. Empero el Espíritu dice manifiestamente que en los venideros tiempos algunos apostatarán de la fe, escu­chando á espíritus do error, y á doctrinas de demonios.

Que con hipocresía hablarán mentira, teniendo cauterizada la conciencia.

Que prohibirán casarse y mandarán abstenerse de las viandas que Dios crió para que con haeimiento de gracias participasen de ellas los fieles, y los que han conocido la verdad.

Empero como con su vida, que es su sangre, no comeréis, ( Gé­nesis, IX, 4.)

2.il Timoteo, III, 1-4. Esto también sepas que en los postreros días vendrán tiempos peligrosos.

Que habrá hombres amadores de sí mismos, avaros, vanaglo­riosos, soberbios, detractores, desobedientes á los padres, ingra­tos, sin santidad, sin afecto, desleales, calumniadores, destem­plados, crueles, aborrecedores de lo bueno.

Traidores, arrebatados, hinchados, amadores de ios deleites más que de Dios.

Teniendo apariencia de piedad, mas habiendo negado la efi­cacia de ella; y á éstos evita.

2. a Timoteo, IV, 3-4, Porque vendrá tiempo cuando no sufri­rán la sana doctrina; antes, teniendo comezón de oir, se amonto­narán maestros conforme á sus concupiscencias.

Y apartarán de la verdad el oído, y se volverán álas fábulas.2.a San Pedro, I II , 3-4. Sabiendo primero esto: Que en los pos­

trimeros días vendrán burladores, andando según sus propias concupiscencias.

Y diciendo: ¿Dónde está la promesa de su advenimiento? Por­que desde el día en que los padres durmieron, todas las cosas permanecen asi como desde el principio de la creación.

Hay aún un signo que nos dice cómo está próxima la venida del Cristo: éste es el de la venida del Anticristo (2.a Tesalonicen- ses, II, 3; 1.a San Juan, II, 18-22; IV, 5; 2.a San Juan, VII).

¿Debemos temer ser conducidos por él al mal camino? Ho lo croo; si hacemos en nosotros una imagen del Cristo como perso­nificaciones del conocimiento y del amor, que en conjunto for­man la sabiduría; cuando veamos que nos predica el sacrificar

! M ayolLO<t* l k 294todo par» el servicio de nuestros sem ejantes; cuando veamos que Él ha venido no p a ra provecho del individuo, sino p a ra bien de la hum anidad, entonces estarem os seguros de que es E l, aquél á quien esperam os, que nos llev a rá á la luz, y no aquel otro que tra ta rá de ocupar su lugar p a ra couducirnos á la s tin ieblas. Y el Señor á quien esperam os d e rrib ará á sus pies a l Anticristo. (2.a Tesalonicmses, II, 8 y 9.)

I I I . — La Re lig ión mundial.

Salmos, C U , 13-15. Tú levan tándo te ..... entonces tem erán lasgentes el nom bre de Jehová, y todos los reyes de la tie rra , iu gloria.

h a ia s , X L V , '23. Por mí hice juram ento; de mi boca saho p a ­lab ra en justicia , y 110 se rá revocada. ¡Que á mí se doblará toda rodilla , ju ra rá toda lengua!

Daniel, V II, 13-14. M iraba yo en la visión de la noche, y he aquí en las nubes del cielo como un Hijo de hom bre que venia, y llegó hasta el Anciano de grande edad, é hieiérotile llegar de­lan te de Él.

Y fuéle dado señorío, y g loria, y reino; y todos los pueblos.naciones y lenguas le s irv ieron .....

Miqueas, IV , 2-3-5 . Y ven drán m uchas gentes y dirán: Venid, y subamos a l m onte de Jeh ová y á la casa del Dios de Jacob; ycusen áranos en sus caminos, y andarem os por sus ve red as.....

..... y m artilla rán sus espadas p a ra azadones y sus lanzas pa rahoces; no a lz a rá espada gente con tra gente , ni m ás se e n say arán p a ra la g uerra .

Zacarías, X III, 2. Y serán en aquel día, dice Jehová de los ejércitos, que ta la ré de la t ie r ra los nom bres de las imágenes^ y nunca más vendrán en m em oria; y tam bién ha ré ta la r de la tie ­r r a los profetas y espíritu de inm undicia.

Zacarías, XIV, 9. Y Jehová será Rey sobre toda la tie rra . E11 aquel dia Jehová se rá uno, y uno su nom bre.

San Mateo, X X IV , 14. Y será predicado este E van gelio del reino en todo el mundo, por testim onio a todos los gen tiles, ¡y en­tonces ven drá el fin.

Romanos, X I, 25-26...........el endurecim iento en p a rte h a aconte­cido en Israe l, hasta que haya entrado la plenitud de los gentiles.

y luego todo Israe l se rá salvo como está escrito .....Apocalipsis, X I, 15...........Los reinos del mundo han venido á ser

los reinos de Nuestro Señor, y de su Cristo, y re in a rá p a ra siem ­p re jam ás. (Apocalipsis, X II, 10.)

Apocalipsis, X I, 17.............te damos g rac ias, Señor Dios Todo-

RASGADURAS E.N EU VELO DRL TIEMPO ^95

poderoso..... porque has de v e n ir .......porque has tomado tu gran d epotencia y has reinado.

A lgunos do estos testo s podrían exp licarse de otro modo si no estu vieran de acuerdo con otros que son perfectam ente claros y que tienen el mismo significado.

Es m uy posible que todos aquellos textos que se refieren á la g lo ria futura del C risto y de su reino, h agan alusión A la relig ión m undial que va á n acer.

Tam bién cabe en lo posible que esta colección de te s to s in ­fluya en algunos p a ra que com prendan que no e x iste nada opuesto á la B ib lia en la c re e n c ia de que está próxim a la vu elta del C risto. Por lo tanto, nuestra convicción sobre este p u n t° debe encontrar su p rin cip a l ap oyo en el sentim iento interno p or el cual nuestro sér sabe y siente que el C risto está ce rca de nosotros.

H « lr n a n d o v a n

Rasgaduras en el Velo del Tiempo.

LAS VEINTICUATRO VIDAS DE ORION

(Te ADUCCIÓN d ir e c t a d e u i n u l .é s p o e F e d e r ic o O l im e n t T e U REE':i

C o n t in u a c ió n (I)

Y I I

¿Puestea historia nos lleva, por esta vez, á otra raza enteramente ^is- inta y a otro país del todo diferente: la raza tu rail i a, cuarta su^raza e a cuarta raza-raíz, y ia ciudad de Baetria ^sentada en la oortiarca

septentrional de Persia. Después de las curiosas experiencias s u fr^ aa por Orion en cuerpos femeninos, muda en esta vida de sexo, y ní*ce el ano 19617 antes de J. C., en el seno de una acomodada familia d o Pr0‘

(1) Véase el número anterior, página 229.

3g6 ¿1 O <f>l A | Mayo

pietarios rurales, que en otro tiempo había disfrutado de cuantiosas r i­quezas, pero que, á causa del rápido aumento de población, no ocupaba la misma categoría social, aunque aún la miraban las gentes con res­peto. Su madre se llamaba Helios, la misma que en la anterior exis­tencia escogiera Orion para cuidar de sus hijos cuando dejó el mundo por la vida ascética. Su padre, Lomia, estaba orgulloso de las tradi­ciones de familia y se dolía amargamente de no tener los suficientes medios de fortuna para devolverles el perdido esplendor. Aunque Helios simpatizaba con las ideas de su marido, le aconsejaba resigna­ción y paciencia en este punto. Tenían un hijo (Aquilea) algunos años mayor que Orion, y la madre, que le amaba apasionadamente, fué in­culcándole poco á poco las mismas aspiraciones del padre.

Tal era el ambiente en que se desenvolvió la infancia de Orion, y bu influencia le despertó vehementísimo anhelo de restaurar el antiguo poderío de la familia. Tenía también una hermana más joven, llama­da Egeria, á quien amaba tiernamente, si bien á menudo decía que la hubiera preferido varón como él. Eos hijos de Lomia y Helios recibie­ron educación bastante esmerada, y Orion aprendió la escritura cifra­da y casi jeroglífica de grandes y bastos caracteres en que estaban compuestos rarísimos libros de religión, moral, medicina y artes ma­nufactureras. La religión del país no aparecía muy concretamente de­finida y se limitaba, más que á otra cosa, al culto y veneración de los antepasados. Los templos, cuva arquitectura nos parecería hoy chata y pesada, no ostentaban imagen ni adorno alguno, y el pueblo se con­gregaba en ellos de cuando en cuando para recibir estroías é invoca­ciones.

Helios amaba mucho á Orion, pero el padre y el hijo mayor, aun­que cariñosos con él, le miraban como instrumento de sus planes de restauración familiar, á los cuales supeditaban todo cuanto les rodea­ba. Ho era posible dilatar la heredad, porque en el Sur radicaba un muy poderoso y culto pueblo que sin cesar propendía á apoderarse de Bactria; y los demás alrededores estaban poblados de tribus belicosas y merodeantes. Muchas familias de Baefcria habían ya emigrado hacia Oriente, pero el padre de Orion se resistía á dejar la solariega casa de sus antepasados.

A I03 diez v ocho años de edad contrajo Orion matrimonio eon Cis­ne, primorosa muchacha de quien tuvo tres hijos (Testa, Bellatrix y Partéuope) y una hija (Rigel). Bullían en la mente de Orion infinidad de planes y le hubiera gustado dirigir los negocios, pero el padre y el hermano mayor no le dejaron entrometerse en la gerencia de la casa que para sí exclusivamente reservaban. Infatigablemente buscaba Orion un resquicio para expansionar sus energías, pero como la fami­lia tenía por indecoroso al comercio, no pudo emplearse en él.

Por fin un pobre hombre llamado Mu, á quien Orion había socorrí-

I 9 I3 1 Ra sg a d u r a s e n e l velo d e l t ie m p o zg-¡

do en extrema necesidad, mostróle su agradecimiento, dieiéndole que yendo de caza por el norte del país, había encontrado casualmente un tesoro escondido, del cual trajo cuanto pudo, con intento devolver por lo restante, pero que á causa de un accidente sufrido en el camino, se encontraba á la sazón tan postrado, que se sentía morir y por ello reve­laba el secreto. Oyó con vivo interés Orion este relato, y una vez falle­cido Mu, puso on autos á su padre y hermano, quienes consideraron el caso inverosímil, é indigno, por tanto, de investigación. Al morir Mu declaró á Orion que en cierta ciudad lejana dejaba una hija á quien le suplicaba entregase la mayor parto dol tesoro, quedándose con la me­nor en premio de su trabajo; pero Orion pensó que si acertaba á en­contrar el tesoro, estaría mejor empleado en su propio provecho.

El pensamiento del oro enterrado enardeció su imaginación hasta ol extremo de que, contra el consejo de su padre y hermano, resolvióse por fin á marchar en busca del escondido tesoro con unos pocos amigos que accedieron á acompañarle en la expedición. Durante algunas se­manas recorrieron con infinidad de privaciones y fatigas la comarca indicada por el difunto, pero no lograron dar con el paraje, y en cam­bio cayeron en manos de una tribu salvaje que los redujo á esclavitud. Los compañeros de Orion murieron por no poder resistir el mal trato que los salvajes les infligían, y aunque Orion sobrevivió á su infortu­nio, hubo de pasar doce años de acerbo sufrimiento,

Entre tanto, su mujer y sus hijos le lloraban por muerto, menos el segundogénito (Bollatrix) que, contra toda presunción de la familia, se afirmaba en la creencia de que vivía su padre, y declaró su propósito de marchar á buscarlo en cuanto tuviere edad para ello. Al cumplir los diez y ocho años, creyó Bellatrix que ya no podía demorar la eje­cución de su pensamiento y, al efecto, imploró ayuda de su abuelo y de su tío, quienes se la negaron por creer el proyecto temerario y qui­mérico. Entonces recurrió Bellatrix á su hermano mayor "Vesta, y si bien éste no podía acompañarle, pues era casado y con hijos, coadyuvó á los gastos de la expedición de sn hermano sin muchas esperanzas de éxito.

Bellatrix no tenía el más leve indicio de dónde encontrar A su pa­dre, y tan solo le guiaba el recuerdo confuso del relato que en su niñez oyera deí tesoro, pues sólo contaba ocho años cuando dejó la casa su padre, que á la sazón tenía treinta. La idea del tesoro no preocupaba en lo más mínimo á Bellatrix, cuyo tínico pensamiento era rescatar á su padre, de quien sospechaba hubiera sido víctima de algún desagra- ble accidente, pero con la convicción de que no había muerto. Ya de niño asaltóle el presentimiento de que lo retuvieran cautivo las tribus salvajes, y en previsión de semejante probabilidad, aprendió algo de la lengua y costumbres de estas gentes, de modo que una vez puesto en campaña, pudo ocultar á sus compañeros de expedición en parajes se-

2982 O 1 A [M ayo

guros, mientras él se aventuraba disfrazado en el campamento de lastribus. ,

Al cabo de dos años de pesquisas, tuvo Bellatrix la íortuna de encontrae á su padre en una de aquellas tribus, pero mucho trabajo le costó reconocerlo, por lo muy desfigurado que estaba después de doce años de cautiverio. Concertaron padre é hijo el plan de fuga con ayu­da de los compañeros que habían quedado ocultos en las montañas vecinas, cuyas fragosidades conocía Bellatrix paso á paso, y al fin lo­graron felizmente su propósito. Entonces dijo Orion que en las excur­siones efectuadas por la tribu durante su cautiverio, había visto las señales puestas por el difunto Mu para indicar la situación del tesoro escondido, y cou esta esperanza guió á sus salvadores hasta el presunto paraje donde, en efecto, á poco de excavar encontraron el tesoro, con el que sanos y salvos se restituyeron al seno de la atónita familia.

Había ya muerto por entonces el padre de Orion, y estaba al fíen­te de la casad primogénito Aquiles. Después de remunerar espléndi­damente á todos ios individuos de la expedición, aiin quedaba una gran fortuna; pero como el reino meridional no cejaba en su empeño de anexionarse la comarca de Bactria, reuniéronse en consejo de fa­milia Aquiles, Orion, Vesta y Bellatrix, y, tras largo debate, resol­vieron emigrar á Oriente con todas sus riquezas y muebles. Puesta en marcha la numerosa caravana, ee dirigió á lentas jornadas en busca de nuevo asiento, acampando durante lo más crudo del invierno, hasta alcanzar ua fértil país al sur de China, donde encontró cómoda raí-gambre, t

Sus riquezas les aquistaron el respeto tle los convecinos, y Aquilea fue elegido jefe de una colonia cuyos intereses manejó con mucha habilidad.

Con el tiempo fueron apareciendo en escena otros personajes de estas sories de vivías, pnes Mira, hijo mayor de Vesta, casó con be- lene, de quien tuvo tres hijos: Sirio, Alcioney Ayax, y dos hijas: Vega y Mizar. Tan pronto como Sirio llegó al uso de razón, se estableció honda intimidad entre nieto y abuelo, quien embelesaba ai niño con el relato de su cautiverio y el hallazgo del tesoro. Sirio sintió en ex­tremo la muerte de su abuelo Orion, sobrevenida á los setenta y un años de edad.

El carácter de Orióu denota muy señalados progresos desde los días en que vivió en la India, pues vemos vigorizado el sentimiento del atnor, aunque todavía le domina en gran parte el egoísta deseo de ri­quezas, sin reparar en los medios de adquirirlas. Sin embargo, había progresado maravillosamente y con no común rapidez desde 42Ü0 años antes, en que era sacerdote del volcán de Hawai.

I9I2j

Orion

Mu..............Testa.........Mira...........

RASGADURAS EN EL VELO DEL TIEMPO 2gg

PERSONAJES DRAMÁTICOS

Padre, Lo mi a. Madre, Helios. Hermano, Aquí les. Her­mana, Egeria. Esposa, Cisne. Hijos: Vesta, Bellatrix Parténope. Hija, lligel.

Pobre que descubre un tesoro á Orión.Esposa, Aldebarán. Hijo, Mira.Esposa, Selene. Hijos: Sirio, Aleione, Ayax. Hijas:

Vega, Mizar.

hO TA. P a r a u n a lis ta c o m p le ta do los P e rso n a je s d ra m á tico s, co n sú lte n se la q u in ta v id a de A lc io n e (So p h i a , 1010, p á g . 424), y la Adeuda de personajes dramáticos (So p h i a , 1911, p á g . 170).

A III

En esta vida nació nuestro héroe con cuerpo masculino el año 18301 antes de J. C., en una familia de raza árabe residente en el Africa septentrional, cerca de Marruecos, en una isla del mar que á la sazón ocupaba el área que hoy es el desierto de Sahara. Era Orion natural de la costa é hijo de un hombre de suposición é influencia que á un tiempo poseía tierras y naves, como dedicado por igual á la agricultu­ra y al comercio.

El carácter en extremo pasional de Orión le movía á exabruptos accesos de ira cuando no le dejaban hacer su gusto, y desde muy niño le pervirtieron malas compañías.

Antes de cumplir los veinte años se casó con Sigma, muchacha de quien no estaba enamorado, pero que sus padres le habían elegido por esposa, según costumbre de aquel país, en que para nada se contaba con la voluntad de los contrayentes. Tuvieron varios hijos.

Posteriormente se enamoró Orión de una mujer (Epsilón) de no muy agradable carácter, pero sumamente hermosa. Aunque no pocos la pretendían, ella, alentada por las dádivas, prefirió á Orión, quien no puso en secreto sus sentimientos, sino que por el contrario, negligen- ció públicamente casa y familia con hondo disgusto de Sigma. Pero Cáncer, hijo del gobernador del distrito, estaba también enamorado de Epsilón, y aventajaba á Orion en riquezas, aparte de su más eleva­da posición social, con lo que la joven acabó por rendirse á las solicita­ciones de Cáncer sin romper su trato con Orvún. Un día sorprendió éste á los amantes en un bosque, y loco de furor arremetió contra Cán- cer, dejándole sin vida y cargando á cuestas con Epsilón, que real ó fingidamente se había desmayado. Al recobrar el sentido y verse en brazos de Orión, comenzó la muchacha á gritar y debatirse con tal

30O i Ü <í> I A JM a y o

fuerza, que ambos cayeron al fondo de un barranco, por cuya margen corría el sendero tomado por Orión en su fuga. Nuestro héroe quedó prendido en su caída entre las ramas de unos arbustos, con lo que salvó la vida á costa de leves rasguños; pero Epsilón cayó tan sin sentido, que su amante la tuvo por muerta, en cuanto libre ya de las ramas pudo bajar al fondo del barranco.

Entre tanto había acudido á los gritos de la muchacha un grupo de gente que contemplaba la escena; y como pasada la excitación del mo­mento se dió cuenta Orion de que había matado al hijo del gobernador, y además estaba allí exánime por culpa suya el cuerpo de Epsilón, se dió á la fuga hacia la orilla del mar, no sin que de cerca le persiguiera la gente. Alegrósele el corazón al ver en el mar una nave que por las velas coligió era de su padre. Sin perder tiempo, se echó al agua y tras desesperados esfuerzos pudo llegar al costado del bajel, que en aquel punto enfilaba el paso éntrela costa y un peñasco vecino. Recogiéron­le los marineros en lastimoso estado, y rióse por fin á salvo de perse­cuciones en la creencia de que había muerto su amada.

Siguió el buque su viaje para desembocar por el estrecho de Gi- braltar en el Atlántico, donde le sorprendieron tormentas, cuyos em­bates no fué capaz de resistir su endeble casco, construido para surcar las tranquilas aguas mediterráneas. En el naufragio se agarró Orion á una tabla al hundirse el buque, y asido á ella luchó mucho tiempo con las olas, que por fin lo arrojaron á la playa donde quedó tendido sin conocimiento, Al volver en sí, vió que estaba en una isla desierta de hombres y poblada de animales, cuya carne, acompañada de la va­riedad de frutas en que la isla abundaba, le proporcionaron el susten­to durante los veinte unos que permaneció en ella, pues tan apartada estaba de las vías marítimas, que únicamente en caso de perder el rum­bo algún buque cabía esperanza de rescate. La soledad y la constante instrospccción mudaron profundamente el carácter de Orion, y como tenía muchísimo tiempo para pensar, poco á poco se dió cuenta de que hasta entonces había desperdiciado la vida, y que todo cuanto le pasa­ba era efecto de su vileza y desatentado egoísmo, por lo que prometió en su corazón enmendar su vida, por si acaso le rescataban de aquel aislamiento. Tan poderosa fué la influencia de su nueva orientación mental, que tras veinte años de soledad tenía más cordura y prudencia de cuanto pudiera esperarse de su edad.

Por fin divisó un bajel, desviada de su rumbo por vientos contrarios, que le recogió á bordo, aunque no fué capaz Orión de hablar expedita­mente, porque tan prolongado silencio le había entorpecido el uso de la palabra. Los tripulantes le proveyeron de ropa y le llevaron á tie­rra firme, pero no le dieron recursos en moneda, por lo que al desem­barcar en Marruecos hubo de peregrinar dolorosamente durante mu­chos días, hasta que después de muchos trabajos llegó á la tierra na-

RASGADURAS EN EL VELO DEL TIEMPO1912 3CItiva. No quiso darse á conocer sin enterarse de antemano cómo habían quedado los negocios que al huir dejara, y para subvenir entre tanto á sus necesidades, se empleo en serviles menesteres, al paso que averi­guaba el paradero de su familia, del gobernador y de Epsilón. Supo que el gobernador ya no estaba en el distrito y se sosegó con ello, pues no era fácil que le formasen causa por el homicidio del hijo.

También se enteró de que de la familia de Epsilón quedaba tan solo una pariente, cuya residencia caía en apartado paraje, y pava en­trar en relación con ella rondó varios días la casa en acecho de verla y hablarla. La vio por fin un día, pero si bien se parecía mucho á Epsilón, era más vieja de lo que á su antigua amante correspondía. Creído entonces de que habría muerto la muchacha en el accidente del barranco, supuso que aquella mujer era su hermana y 110 vaciló en hablarla. Sin embargo, Epsilón, pues ella misma era, sí conoció á Orión, y después de los obligados saludos y congratulaciones, díjole Epsilón que había recobrado el sentido después de la caída, de cuyas resultas quedó lisiada y todos sus pretendientes la abandonaron ai verla en tan lastimero estado. Durante el tiempo transcurrido desde entonces, pndo reflexionar sobre su vida pasada, y echó de ver cuán loca había sido al dar trato á dos amantes, por lo que se echaba toda la culpa del trastorno. Díjole también que en sus reflexiones le había diputado por mucho mejor que al otro amante, reconociendo de paso cuán mal se había portado con él. Epsilón ofrecióse en todo y por todo á Orión pava encontrar á su esposa é hijos, poro fueron infructuosas sus pesquisas sin que nadie supiera dar razón de los desaparecidos.

En consecuencia se casó Orion con Epsilón, y vivieron tranquila­mente dichosos, pues las pruebas experimentadas les habían ensenado á refrenar sus pasionales impulsos. Aunque la salud de Orion estaba un tanto quebrantada, todavía retuvo en su madurez algo del ansia de poderlo, y con los modestos ahorros que su mujer aportó al matrimo­nio se dedicó al comercio hasta su muerte.

PERSONAJES nú A VIÁTICOS

Orión......... Prim era er/iorn, Sigma. Segunda e s p o r a , Epsilón, P ira l.Cáncer.

IX

Nació esta vez Orión en el Sur de l ’os^idonis, el año 1722b antes de J, 0 ., en un país de raza acadiana que, si bien independiente de hecho, tributaba nominal vasallaje al imperio tolteca. Eli pueblo era comerciante y manufacturero más bien que agrícola. En las comarcas fronterizas con el imperio tolteca andaba muy al azar la seguridad

A [ M a y o

^ “ ir ío a p“ .”Lm m y < o"e™ Í p a ‘ r « ‘ r™ á r '. t £ * « pá-

" ^ ^ « . « 0 0 mercader, quien amaba en extremo

É 5 É £ íS S = 5 = | Íe * Í H S ^ S s s

satisfacerse en ello,, abusó de I» confian» qne en el tenia padre

P" E r .r r L 'T ¿ r é n ™ mo” ón desmura, muchacha capricho,, quede continuo le®exigía co.to.os regalo, y le incitaba a “

el único te,ligo de cargo era el joven Zeta de cuy» b“b “recibido el importe del cargamento, oioo.Ctoler.aior . m i^«hiciera de aquel peligro. Bordeaba a la sazón por la costa tiu buq Dirata y Gamma ingirió á ,u amante «1 propó,¡.» de poner a Zeta en C ¡ le los p ira,.,! como a.i lo hit. con lo que de 7cta esclavo y el crimen impune. Entonces exigió Onon del recep ^ p .Í d e Y .s mercancías, c„a. ,1 no 1» «tuviera »*»“ » » desaparecido Zeta lo hubiese distraído en pxoyecho propio, con lo q la familia del infortunado joven quedó infamada y en a ruina r l l i ó remordimiento de .amafia lecharla, porque■ • i»™ , . . de a victima habla .ido novia soya y «uñera atm gale 1. ■« P, Gamma le conjuró 4 que no dijese ni un. .olí, |Jaiahra J dej«■'■ B lo, acontecimientos. La Insaciable codicia ,1. Gamma llevo ■ Ono» a cometer m», desfalco,, y en cierta ocasión poco falto rindieran infraganti. Entonces reconvino a su amante, poi cnai delitos le habla inducido á perpetrar; pero ella se irrito hasta el pun o de decirle que si no le seguía dando dinero, iba todo a concluir ent ello,, pues le «obraban pretendientes. En realidad,« te altercado porque estaba harta de su amanto, y par. definitivamente de él, maquinó una celada cuyo « toUrío f P ^ á Orion en manos de piratas que le redujeron a esc 1 piratas

La galera en que Orion remaba, abordo a la isla don e P tenían su cuartel general, y allí encontró á suaños antes á los ladrones de mar. El primer impulso de Zeta al verie,

RASGADURAS EN EL VELO DEL TIEMPOigiz] 3°,3fué arrojarse sobre él y mat.ar]e, per0 los piratas los sopararon, y ente­rado el capitán del caso, dispuso, por refinamiento de crueldad, <jUc los ataran á los dos al mismo banco para que remaseu juntos. Así pasaron algunos años sin que de noche ni de día se viesen libres uno de otro, con tan viva exacerbación del recíproco odio, que continuamente se pe­leaban á pesar de las cadenas que los retenían, y en consecuencia los azotaba sin piedad el cómitre. Poco á poco fueron apaciguándose á fuerza de latigazos, basta que por fin se quedaron sin hablarse palabra durante muchos meses.

lin día en que, por accidente sobrevenido en el remo, estuvo á pun­to Orion de quedar aplastado, le salvó Zeta con peligro de su vida, Orion, que ya sentía remordimientos, se conmovió hondamente por tan generosa acción, y por vez primera habló con dulzura y cariño á su compañero de banco. lia común desgracia transmutó en amistad el odio, y empezaron á forjar planes de fuga, aunque sin la más remota esperanza de éxito. Al fin encontraron coyuntura favorable, porque la galera atacó á un buque mercante, con tan desgraciada suerte, que per­dió todos ios remos, Algunos galeote» murieron en el combate, pero muchos, y entre ellos Orion y Zeta, se sal varon á favor de la marea, no sin grandes dificultades que dejaron mal herido á este ultimo. Unos pescadores acudieron en socorro de los náufragos, y tan luego como Orion recobró el sentido, empleóse en cuidar solícitamente á su com­pañero de infortunio durante [a larga enfermedad que le retuvo cerca de un año, antes de que pudieran ponerse en camino bordeando la cos­ta en demanda de la capital. Llegados á ella, ocupóse Orion en el ofi­cio de platero tras modesto aprendizaje, pues contaba ya cuarenta y dos anos, porque había estado catorce en el romo y dos entre los pes­cadores y el viaje. Orion adeia!,tó notablemente en su oficio y llegó á ser muy perito en alhajas. Curante todo aquel tiempo mantuvo á sus expensas al infeliz Zeta, que Be había quedado impedido de resultas del naufragio.

Al cabo de diez y nueve años murió el dueño del taller, y como sus hijos habían escogido otras profesiones, sucedióle Orion en el negocio. Se había vuelto nuestro héroe ahorrativo y cauteloso en los gastos, por lo que si bien el taller no le rendía grandes ganancias, pudo amasar uua modesta fortuna que perdió á causa de la infidelidad de uno de sus operarios. Como era ya Orión demasiado viejo para recomenzar el tra­bajo, se vio reducido á pedir limosna hasta el fin de sus días.

Tanto en la vida anterior pomo en ésta, tuvo nuestro héroe favo­rables coyunturas en un principio; pero la violencia de sus deseos le arrastró la voluntad. Quiso satisfacer sus deseos aun á costa ajena, sin reparar en los medios ni en deshacerse de cuantos obtáculos se le in - terponían. En una y otra vida se le concedieron oportunidades de re­flexión y arrepentimiento. En ¡a anterior, medíante el prolongado pe-

£ Oí» IA304 [M a yo

ríodo de soledad, y en ésta por un más corto plazo de sufrimiento. En ambos casoB le sirvieron de mucho las lecciones recibidas, que produ­jeron su efecto en la segunda parte de la vida que acabamos de relatar.

Durante las existencias semita y acadiana, estuvo alejado de los Egos que le ayudaban, y así sucedió por ver si ya podía valerse de sí mismo. El éxito no fué muy completo, aunque al fin recibió su corona.

PERSONAJES DRAMATICOS

Orion......... Amante, Gamma. Compañero de esclavitud, Zeta.

f Continuará).

Comentarios á “ La Uoz del Silencio,,(l)(CONTINUACIÓN)

T a m b ié n se llam a al mundo a stra l el mundo de ilusión, pues ese mundo es un escenario mucho más am plio y com plejo que el físico y m ás cerca de la realidad de las cosas que este mundo inferior. Por ésta y otras razones, es frecuente que los hom bres se en ga­ñen fácilm ente en el plano astra l, pues su condición a llí es m uy sem ejante á la del niño pequeño que carece de las nociones de distancia y re lieve de las cosas y aún no ha adquirido la facu ltad de andar solo. Debem os tener presente que, por re g la general, son m uy len ta s las gentes en su despertar ante la realidad de las cosas en el mundo astral, tan lentas como los niños en el mundo físico, y aquellos que deliberadam ente y de un modo prem a­turo entran en el, desarrollan anorm alm ente su conocim iento y están más expuestos á error. Pero aunque es fá c il que este peligro pueda cau sar daño a l que intenta exp erim en tar en ese mundo, todos los discípulos que intentan su educación p a ra des­pertar estas facu ltades, son ayudados y guiados por los que y a

<D Véase pág. 238.

1913 ] COMENTARIOS Á «LA VOZ DEL SILENCIO» 305

están acostum brados á tra b a jar en ese plano. Por este m otivo, se somete a l que asp ira á con vertirse en un obrero de los planos superiores, á diferentes pruebas, las cuales consisten en horribles visiones de d iferentes clases p ara que pueda aprender y acos­tum brarse á e llas. Si no se procediera de este modo, podía, á causa del terror y fa lta de exp erien cia , resu ltar un g ra v e daño p ara el cuerpo físico del neófito, que por su im prudencia le des­ilusionaría del plano astral, culpando á éste de aquello que sólo era debido á su fa lta de costum bre de las cosas que a llí le ro­deaban.

Pero aún h a y otra causa de p eligro en ese mundo de ilusión, que re za p a ra con aquellos que y a están fam iliarizados con él, pero so d ejan engañar por la m ás ap aren te realidad que allí a fecta á las cosas. É sta es como aqu ella ilusión con que nos sub­yu g a el mundo físico, haciéndonos cre e r que fuera de él no existe realid ad a lgu n a, solo que en el mundo astral es más peligrosa por sus más sorprendentes ap arien cias, por su m ayor fuerza para im presionarnos.

A llí se com p lace ese saber de orden inferior, y nuestra perso­nalidad se en gríe y h a la ga con la instrucción probatoria, que á nuestros sentidos p lace; pero

Los SA B IO S no se detienen jamás en los jardines de recreo de loa sentidos.

A quellos que realm ente saben, com prenden cuán capcioso es cuanto pueda satisfacer á nuestra n atu raleza inferior, y que aquello que la estim ule é incite no es la realidad única, la cual que h a y que b u scar más a llá de ese mundo.

Loa SA B IO S desoyen las halagadora» voces de la ilusión.

NI aqu ello os re a l ni a llí has de buscar á tu Maestro, El mundo astral es tam b ién un mundo de instrucción donde el neófito se v e sometido á d u ras pruebas, y donde puede quedar preso si escucha la voz de su y o personal y se en van ece con la superioridad que a llí le conceden los siddu inferiores.

Más a llá ha de ir el peregrino, si quiere n acer como sabio, si quiere oir L a Voz del Silencio.

Aquel que ha de darte nacimiento, búscalo en el Vestíbulo de la Sabiduría, el vestíbulo que está situado más allá, en donde sou desco­nocidas todas las sombras y donde la Luz de la Verdad briba con glo­ria inmarcesible.

E0<J>1 A306 [Mayo

H uyam os, pues, de los vestíbulos prim ero y segundo, del mun­do físico y del mundo astra l, penetrando en el te rcer vestíbulo, e l mundo m ental, asiento de la Sabiduría, y a llí encontrarem os á quien pueda ser nuestro m aestro y darnos el segundo nacim iento por medio del saber:

Aquello que es increado reside en ti, discípulo, como reside en aquel Vestíbulo,

Lo increado; la chispa d ivin a que mora en nosotros, nuestro padre, á quien debemos adorar en secreto; nuestro dios; nosotros mismos. A éste sólo le podemos encontrar en el mundo m ental, ¿pero de qué modo?

Si quieres llegar á él y fundir los dos en uno.

El yo personal, el yo inferior, con tu y o superior; e le va r tu con cien cia h asta sentirla y sentirte en él.

debes despojarte de las negras vestiduras de la carne; no consientas que ninguna imagen de los sentidos se interponga entre su luz y la tuya, para que así las dos puedan confundirse en una.

D e este modo conciso y term inante queda exp licad a la condi­ción del D ham na, A p arta tu conciencia del sentim iento de que v iv es recluido en un cuerpo denso, físico; olvídate de toda sensa­ción carnal; esfu érzate en borrar toda percepción de los sentidos, como si nunca hubieras sentido por medio de ellos, y de este modo, cuando llegue á ti la visión de la L u z de la V erdad, 110 te p arecerá em panada por cualquier lim itación ó form a que te re ­cuerde algo visto ó percibido en e l mundo físico ó en e l mundo astral. Que tu m ente perm anezca tranquila, a jeu a á todo p reju i­cio, condición p recisa y sin la cual 110 es posible ve r la V erdad.

Este paso es difícil; no se lle g a á este resultado de go lp e, sin una p revia p reparación . Prim ero, la V erdad ap arece velada; su luz lle g a á nosotros á través de las brum as del prejuicio, de la memoria, de nuestras percepciones por m edio de los sentidos, y con el esfuerzo y el hábito se van disipando estas brum as, van haciéndose m ás sutiles y transparentes estos velos, y la V erdad ap arece á nosotros cad a v e z más belJa y lum inosa, más hermosa y brillante, más d iferente de todo aquello que hasta entonces h a­bíam os visto y sentido. Y aqu ella Luz de V ida, aquella, radia­ción del Y o , nos inunda y com unica el saber, el conocim iento de que antes no teníam os idea. Éste es un nuevo nacim iento: surgí-

1 91 2j COMENTARIOS A sLA VOZ DEL SILENCIO* ^

moa á otra v id a m ás real y a ctiv a . Todo lo dem ás nos parecen som bras.

Y tan pronto te hayas persuadido de tu propio Agnyarn (ignoran­cia), huye del Vestíbulo de la Instrucción.

H uye del mundo a stra l definitivam ente, pues

Este Vestíbulo, tan peligroso en su pérfida belleza, es necesario sólo para tu prueba.

¿Por qué ese mundo de las em ociones y de los deseos es m e­nester p a ra nuestra prueba? Porque él es el vestíbulo que da paso á aquel otro llam ado de la Sabiduría. En el mundo astra l despertam os y cultivam os nuestros deseos, em pezam os á tener aspiraciones, aunqne no elevados; todo lo cual constituye p ara nosotros como una instrucción, realm ente una instrucción; pero, adem ás, s irve tam bién p ara probar nuestra p erseveran cia y v a ­lor, al trasp asar el ve lo del mundo m ental y al poner en juego las poderosas fuerzas que a llí tienen asiento.

Cuando form ábam os p arte de la raza atlante, que había a l­can zado la conciencia p lena en el mundo a stra l, conocíam os aquel plano y m anejábam os aquellas fuerzas; pero haciendo uso de ellas p ara im fin egoísta, p ara satisfacción de nuestros deseos. No pudim os resistir la prueba, no supimos p asar por aquel mundo y adquirir su instrucción sin caer en la tentación de quedar p re­sos en sus redes y satisfacernos con sus poderes. E l karm a que entonces cream os aún lo estam os saldando, cuando y a muchos m iles de años han transcurrido y m uchas v id as hemos agotado. L a consecuencia más notable de aqu ella conducta nuestra fué la necesidad de perder la conciencia de aquel mundo, p ara podernos desligar de sus lazos y resabios y em pezar el desarrollo de nues­tro poder m ental. Fué preciso que quedáram os entorpecidos para aquel estado de conciencia, á fin de que con sus hábitos viciados no entráram os en el cam po m ental, perjudicándonos y m anchan­do el Vestíbulo de la Sabiduría.

E l nuevo despertar de nuestra conciencia en aquel mundo se hace desde el dominio de la m ente con m ayor saber y conoci­miento; pero aún la prueba, se rep etirá p a ra aq u ila ta r nuestro progreso y la seguridad con que podemos m arch ar por un mundo que es in ferior á cuanto y a podamos concebir y anh elar. A qu el m al, aquel fracaso , fué en gran p arte debido á la influencia y el poder real de aquellas form as dom inautes y avasallad o ras cuando no está desarro llada la m ente p ara con ocerlas, domi-

i O í* I A308 M ayo

narlas, a p artarlas y extin gu irlas. L a m ente, con eu brillo des­lum brador, b orra aqu ellas form as fosforescentes 6 las sub yuga p ara em plearlas con conocim iento en bien de los demás. Los terrores y seducciones del astra l sólo existen para el hombre de m ente débil.

Cuidado, discípulo, no sea que, deslumbrada por el resplandor ilu­sorio, se detenga tu alma y en su engañosa luz quede presa.

Esa luz radiante emana de la joya del Gran Engañador (Mara); he­chiza los sentidos, ciega la mente y convierte al incauto en un náufrago desvalido.

Esto es: cuidado no d esfa llezca tu m onte y , adormecida por la ilusión y p uesta a l serv icio de tus pasiones, sólo trabaje para se rv ir á lo que m ata al alm a. Es preciso luchar, trepar por el em ­pinado sendero que conduce á más elevados y reales estados de conciencia, y no detenerse en el cam ino, extasiado por lo que á los ignorantes sentidos em briaga.

La pequeña mariposa, atraída por la deslumbradora luz de tu lám­para de noche, está condenada á perecer en el viscoso aceite. El alma imprudente que deja de luchar aterrada con el demonio burlón de la ilusión, volverá á la tierra como esclava de Mara.

Contempla las legiones de almas. Mira cómo se ciernen sobre el proceloso mar de la vida humana y cómo, exhaustas, perdiendo sangre, rotas Las alus, caen una tras otra en las encrespadas olas. Sacudidas por los huracanes, acosadas por el furioso vendaba), precipitan se en los regolfos y desaparecen abismadas en ei primer gran vórtice.

E l herm oso símil de la m ariposa nos pinta con precisión el estado de la conciencia personal en ese mundo: la luz artificia l, m ortecina, deslum brando a l alm a in exp erta con su m ezquino brillo; el viscoso aceite recordando la cualidad de la m ateria as­tra l, untuosa, como brum a relu cien te, algo que entorpece la a c ­ción de una volun tad débil. Tales son las indudables sensaciones que en e lla puede exp erim en tar un ego que ha disfrutado de cam ­pos más sutiles, de vidas más reales y lum inosas. Y luego aquella alusión á la causa que encadena al alm a á la tierra, prolongando su ciclo de encarnaciones, a traída y ap egad a á ese mundo por la ilusión, que, cual engañador espejism o, desorienta al hom bre, haciéndole v a g a r por ese mundo de ap arien cias.

E sta es la causa y razón de Lodos esos egos que form an la sociedad hum ana que, desorientados en el m ar de la v id a , son arrastrados de a cá p ara a llá sin gobierno, sufriendo, desalen-

[9 1 2 ] LA URNA CINERARIA DE H. P. B. 30g

tados, perdiendo fuerzas hasta que, rendidos y exhaustos, des- a p a re ce n .....

P reciso es, por lo tanto, ob servar, estudiar y sacar exp erien ­cias del V estíbulo de la Instrucción, lleno el corazón de a sp ira­ciones m ás elevad as y rea les, sin o lv id ar la noble misión y el objetivo que el hom bre trae a l cru zar la escala de la evolución. Si a lgu n a v e z puede estar justificado el deseo de g ran d eza— siem ­pre que le anim e y purifique el propósito de ayu d ar á los de­m á s —, es en esta ocasión en que el hom bre aspira á más amplios y hermosos horizontes donde pueda d ila ta r su conciencia. Es más; e l alm a de grand es aspiraciones no puede encontrar satis­facción en un mundo lim itado y fa la z , por m uy hermoso que pueda parecer á quien le contem ple por prim era vez yendo h a d a él desde el mundo de grosera m ateria física.

!«. Tuavifio v vrnun.

L a U r n a c i n e r a r i a

d e H . P . B .

Es esta una urna de bronce en la cual reposan una porción de las cenizas en que fue transform ado el cuerpo de H, P . ib , rega lad a al cu arte l gen eral de la entonces Sección Europea.

Por orden del Coronel O lcott, se divid ieron las cenizas en tros porciones, una que fué rem itida á la India, otra á los Estados

Unidos y la tercera que se con serva en In g laterra . E sta urna fué ejecutada por un artista sueco, que la rega ló por m ediación de la Condesa de W achtm eister. El artista se llam aba H crr Benggsfon. T iene dos pies de a lta , por otro tanto de ancho y de larg o . R o­dean a l tem plete varios em blem as y el lem a de la S. T ., adem ás de las tres fechas m em orables de H. P. B.: su natalicio , su ida á la India y su m uerte. D ibujó la urna el herm ano M achell de la Blavatslcy lod ge, do Londres. D entro h a y bu pequeño vaso indo en el cual están puestas las cen izas y con ellas un documento firm ado por todos los que asistieron á la Convención de 1892, que fué cuando se colocaron a llí las cenizas, y donde se h ace constar que son las de II. P. B.

(Continuará.)

Motas, Recortes y Moticias.

La Religión uní. Tales eran ¡os títulos de las dos conferencias que versal y ia Moral ]os ¿fais 17 y 18 dio en el Ateneo do Madrid y ju d a ic a . en e| palacio de D. José Xifré, respectivamente,

el rabino de la Unión Libérale Israelite, Mr. Louis Gerinain Levy. Kn la primera se limito A trazar las lineas generales de la religión, demostrando que todas son la expresión de uuas mismas verdades, más ó menos veladas por el ritualismo especial de cada pueblo, pu­dre ndo seguirse paso á paso la evolución del dogma á medida que el punto inicial, la verdad primitiva se va alejando en el tiempo. Todas poseen, pues, im aspecto parcial de esta verdad, dada á los pueblos de manera que su asimilación resulte más fácil, según las condiciones de raza y de clima, y por este concepto sen acreedoras al respeto de todos, cualquiera que sea nuestra religión especial.

Expuso de qué modo se va haciendo necesario que esas barreras que hoy representan estas diferencias se borren, y que todos los hom­bres empiecen A estimar la verdad, la paz y el deber por lo que ellos son en sí, siendo de este modo la Religión de mañana el reinado de la tolerancia, del amor y de la verdad en los hombres.

La segunda conferencia versó más concretamente sobre la labor es­pecial del pueblo de Israel: sobre las enseñanzas que vertieron los profetas, poniendo de manifiesto la universalidad del Antiguo Testa­mento y la elevada moral que contiene. A renglón seguido fué anali­zando, una por una, las instituciones del pueblo judío, y mostrando de qué modo la religión penetró de una manera completa toda su vida; de cómo el sábado es la fiesta extensiva á toda la Naturaleza, pues que está mandado que descansen los animales y la tierra, de suerte que puede llamarse la fiesta del yo superior del hombre y la ocasión que se le ofrece de ponerse en contacto con los principios inferiores en medio de la calma general.

Terminó haciendo votos porque se realice la paz universal, y de

NOTAS, RECORTES Y NOTICIAS 31

■fi-'

1 9 1 2 ]

tal manera que, en verdad, parecía un teósofo más que uu judío, cuan­do con voz levantada clamó por la abolición de las diferencias entre los hombres.

Ejemplos como éste nos demuestran que el pensamiento teosófico flota en el ambiente, y que la labor de los Maestros se deja sentir cada día con mayor intensidad.

Mr. L . Germain Levy lia venido, pues, á hacernos ver que estas cuestiones espirituales interesan y apasionan en Europa, y que no es tiempo ya de mantenernos en nuestra torre de marfil, aislados de este movimiento que representa cada día mayor fuerza en todas las na­ciones,

p. e .

Nota,—E n el próximo núm ero eeguirú una inform ación máa com pleta acerca d é la obra de L. Germ ain Levy,

otro caso de reen- La revista teosóíica Ultra, de Roma, publica en suc a rn a c ió n . último número la siguiente comunicación del Capi­

tán F . Battista, de cuya perfecta honorabilidad responde la Dirección. Este hecho, aunque 110 tan circunstanciado, recuerda el caso del doctor Carmelo Sairiona, del que se dió cuenta en esta misma Revista: «En Agosto de 1905, mi esposa, que se hallaba encinta de tres meses, fuó testigo, estando acostada, pero bien despierta, de una aparición que la impresionó hondamente. Una niña que se nos había muerto tres anos atrás, se le había presentado de repente, con infantil alegría, pronun­ciando con voz suave, textualmente estas palabras: «Mamá, voy a re­gresar*, y antes de que mi mujer volviese en sí de la sorpresa, La vi­sión desapareció. Cuando yo volví á casa, y mi mujer, con la emoción consiguiente, me hizo el relato de lo acaecido, tuve impresión de que había sufrido una alucinación; sin embargo, no quise desvanecer de su mente la convicción que se formara de que esto era un aviso de la Pro­videncia, y consentí en el acto á que, según su deseo, el nombre de nuestra futura hija, si tal naciera, fuese el de su difunta hennauita: Blanca. En aquella época, no sólo no tenía níngúu conocimiento de lo que aprendí más tarde, muy tarde, de la Teosofía, sino que hubiese tratado de loco á quien me hubiera hablado de reencarnación, tan per suadido como yo me hallaba de que el que muere ya no vuelve a vivir jamás. _

»Seís meses más tarde, en Febrero de 1906, mi mujer dió á luz fe­lizmente, naciendo una niña que era el puro retrato de su difunta her- manita, de laque había heredado espeeialment&dos ojos grandes y muy negros y la abundante cabellera rizada. Esta coincidencia no hizo des­vanecer mi convicción materialista; pero mi mujer, gozosa en extremo por la gracia recibida, quedó cuanto más convencida que el m ilngr0 í a se había realizado, habiendo dado élla á luz dos veces seguidas el mis-

£0<í>I A312 [ M ayo

mu ser. Esta niña tiene ahora unos seis años, y lo mismo que su her­ma ni ta, ha manifestado mucha precocidad en el desarrollo del cuerpo y de la inteligencia. Ambas, á los siete meses, pronunciaron distinta­mente la palabra Mamá, cuando mis otros hijos, también inteligentes, no lo pudieron conseguir antes de los doce meses,

* Ahora para que se pueda comprender ío que voy á decir, es preciso recordar que en el tiempo en que Yivía la primera Blanca, teníamos por criada una tal María, de Suiza, que no hablaba otra lengua que el francés. De sus montañas natalicias había importado una cantilena con la que dormía á la niña con regularidad y sin que jamás dejara de pro­ducir efecto. Cuando murió la niña, María volvió á su país, y aquelht cantilena que nos recordaba tan intensamente á la pobre difunta, que­dó desterrada de casa para siempre. Desde entonces han pasado nueve años, y la famosa canción estaba enteramente olvidada, cuando un he­cho extraordinario ha venido á recordárnoslo. Hará cosa de una sema­na que yo estaba con mi mujer en una sala contigua al cuarto de dor­mir, cuando ambos oímos, como si fuera un eco lejano, la canción aquella, y la voz procedía del cuarto de dormir donde habíamos dejado á nuestra hijita dormida. Al pronto, sobrecogidos de sorpresa y emo­ción, no habíamos distinguido en ese cantar la voz de nuestra hija; pero acercándonos al cuarto, encontramos á la niña sentada sobre la cama, y cantando con un acento francés de lo más puro, aquella can­ción que nadie le había enseñado. Mi mujer, sin aparentar el mayor asombro, le preguntó qué era lo que cantaba. Con sorprendente pron­titud, la niña le contesté quo estaba cantando una Canción francesa, por más que de dicha lengua no conociera sino unas pocas palabras recogidas de sus hermanas. ¿Quién te ha enseñado esta bonita can­ción?—le pregunté—, Nadie, yo sólita mo la sé—contestó la niña—; y continuó su canción alegremente, como quien no hubiera cantado otra cosa en toda su vida.

»El que osto lea sacará ia conclusión que quiera de esta muy fiel exposición de hechos que yo he atestiguado personalmente. Por cuanto á mí se refiere, la conclusión que yo saco para mis adentros es ésta:ios muertos vuelven.

•Firmado: Capitán Fíoriudo Battista, Roma, Yía dello Statuto, 32.»{Traducido por J . F.)

-rjí—■--■ f

Eífildencia de la 3. T. en Aclju (Midría).

• MOVIMIENTO TEOSÓFICOA ctitu d ím p a r c ia l Al editor de The, Vdhan.

d e la s . T . Querido señor: Se me ruega mande á usted lo quesigue y que yo he dicho y repetido muchas veces, pero que ahora se me suplica lo repita una vez más.

«La Sociedad Teosógca no tiene dogma alguno. Como Sociedad no tiene predilección por un Credo ó Liga que lo sustente en detrimento de cualquier otro Credo ó Liga que también lo sustente. La S. T. es, en absoluto, neutral é impardal para todos los asuntos de esta clase, y no tiene ni tendrá credo alguno. Y, además, es neutral é imparcial respecto á todas las opiniones, excepto la de Fraternidad, que consti­tuye su objetivo principal.

Estoy cansada de repetir esto mismo, y espero que no se me invi­tará á decirlo una vez más,

Esta es mi opinión oficia! y personal.Siempre vuestra,

FUmie BHSAfiT.Presidente cíe la Sociedad Teoeófica.

S e cc ió n F r a n c e s a Ei 17 de Marzo tuvo lugar en París la A s a m b l e a

de l a s. t . general de la Société Théoaophique de Frunce, ac­tuando como Secretario Mr, lienard.

Aparte de varios asuntos de carácter puramente local, se recibió una Memoria de la Pama Francesa cu Pondichéry, que cuenta con 22 miembros. El comandante Duboe dió cuenta del progreso realizado en Francia por ia Orden de la Estrella ,de Oriente, el Sr. K. van Marle sobre la Orden de la Tabla Itedonda, y Mine. Pujol sobre la EcoU en-fantine. .

La Memoria presentada por el Secretario general versa sobre el creciente desarrollo de la 8. T. en Francia; la necesidad de construir

2 O <í> 1 A3 1 4[ M a y o

un edificio exprofeso para Cuartel General de la Sociedad en París; el éxito debido á la notable conferencia de Im e . Besant en la Sorbonne; y ya, aprovechando la oportunidad, se ocupa del importantísimo pun­to referente á la libertad de pensamiento, tolerancia para la diversidad de método y armonía en la acción.

Habla de las enseñanzas del Dr. Steiner, Secretario general de la Sección Alemana, que difieren notablemente de las de los fundadores y de Alme. Besaní, y de cómo podrán presentarse otras enseñanzas ó métodos en el seno de la Sociedad, siendo muy de deplorar que estas diferencias de forma den por resultado el retardare! progreso general del movimiento teoeófico. Y á propósito de esto cita las siguientes pa­labras de nuestra Presidenta pronunciadas en la última Convención de Benares:

«Estas (las ideas del Dr. Steiner) difieren considerablemente de las »enseñanzas teosófícas admitidas por la general i dad, dando al cristia­n ism o una supremacía que las naciones no cristianas no podrían acep­t a r en tanto no se sometieran á la mentalidad germánica. Existe en »Ia S. T. una absoluta libertad de pensamiento, que garantiza toda lamplitud de expresión á las escuelas de diferente opinión; pero os ^preciso observar que las escuelas de pensamiento no germánico tie- »nen la misma libertad para exponer sus opiniones, y que una propa- »ganda militante, hecha en las demás Sociedades nacionales contra »las opiniones de los otros instructores teos0fieos.no se hace para ga­r a n t i r esa libertad de pensamiento ó de armonía en la acción. Hasta »en la misma Alemania, un número do miembros cada día mayor, ^prefieren las enseñanzas más antiguas y de ideales más amplios á aesta nueva orientación; y por esto yo, como Presidente, velo por el jdereeho de cada cual para exponer sus propias opiniones, siendo mi ídeber el proteger tanto como me sea posible á los promovedores de vías demás opiniones contra toda ingerencia injustificada. Estoy con­vencida de que el Secretario general de la S. T. alemana querrá ayu- vdarme para allanar las dificultades que han surgido en otras Soeie- »dades nacionales, debido á sus partidarios demasiado agresivos, de unodotal, que cada cual pueda continuar pacíficamente los estudios vde su predilección.»

Continúa el Secretario de la Sección Francesa manifestando que constantemente se dice por los partidarios del Dr. Steiner que la ense­ñanza de Mine. BcBant es puramente buddbista, y que únicamente la suya es cristiana y se puede adaptar á las naciones cristianas, por lo cual no cree útil procurarse un medio de destruir- esta leyenda que únicamente ha podido justificar un error pasajero.

No seguimos al Sr. .Renard en sus últimas consideraciones sobre este asunto, por ser del dominio de todos nuestros lectores, cuyo recto y amplio criterio conocemos.

■ 9I z j MOVIMIENTO TEO 5 Ó FIGO 3 1 5

La parte estadística que revela el desarrollo en Francia de la So- eiedad Teosófica es como signe:

Nuevos miembros durante 1911.................... 267Bajas por traslados, dimisiones, expulsio­

nes, definiciones, etc................................... 55

212Miembros reintegrados................................... 3

215Miembros existentes en l.°Enero 1911........ 977Miembros eti 81 Diciembre 1911................... 1.192

De éstos, 476 permanecen como miembros sueltos y 716 están agru­pados en Ramas.

R a m a «FraternN En sesión celebrada el 15 de Marzo se acordó, por unanimidad, que continúe la actual Junta Directiva

hasta la primera sesión de Enero de 1918, en que se deberá elegir nueva Junta, y sólo se aceptó la dimisión del Vicepresidente, donB. AVhishaw, que por impedimento físico no puede asistir á las re­uniones, siendo elegido, por aclamación, para sustituirlo en ese cargo, D, Manuel Tomás Muñoz.

C on feren cia teosa Ante un pueblo ávido de paz, de amor y conocí- fica en Hito s o n - miento espiritual, celebró, en la noche del 24 de s o (Cuba). Febrero, la Logia «Jesús», de Songo, una solemne

conferencia que, además de ensanchar los horizontes del saber teosó- fieo en ese pueblo, vino á devolver la paz y la tranquilidad á los ho­gares, cuyos habitantes se hallaban excitados, en cierto modo, por no sabemos qué clase de propaganda que se había hecho por algunos ele­mentos acerca de algo que debía ó podría ocurrir en Songo el día 24, extraño á la armonía y tranquilidad de aquellos hogares.

¡Dios bendiga mil veces la sarita propaganda que la Sociedad Teo­sófica viene realizando pacientemente entre los habitantes de Oriente acerca de las doctrinas más nobles, sabias y pacificadoras que Socie­dad alguna ha podido predicar hasta ahora!

L u is UJígUÍR

ciases de Teosofía Varios Miembros de la Logia «Annie Besant», de p o r c o r r e s p o n - ]a Habana, se ofrecen para corresponder con las

a‘ personas que así lo deseen, sobre las obras Cristia­nismo esotérico y Sabiduría antigua, de Mme, Besant, y el Sanátana Dharmu ó cualquier otro libro do texto teosófico.

3 i 6 2 0 < t > l A [ M a y o

Puede dirigirse la correspondencia á D. J. A. Yaldés, D. J. C. Bus- tillo ó D, R, H. Alfonso, siempre Apartado 365, Habana (Cuba),

Nuevas Logias.

LOCALIDADPecha

X Q M B R E de la carta.

(New Ferry (Inglaterra).................. W irral L odge............... 29- 9-1911Eukoping (Suecia).............................Lotus L o d g e ................. 1-11-1911Lanciano (Italia).......... ................ Amore L o d g e .......... .. 13-11-1911Copenhague (Dinamarca)................Marcos Lodge............. 29-11-1911" W e s t- B r o m w ic h ( I n g l a t e r r a ) . ........... S e r v i c e L o d g e .............. . 1 9 - 1 2 - 1 9 1 1

Benarcs (India)...................................Islamia Lodge............. 25- 1-1912Dharniavaram (India). .................. Dkarmavaram Lodge. 26- 1-1912

tr. i?.Secretario Archivero S< T.

A dijar 7 Febrero 1912.

Pondo n . 6 .

P e s e ta s ,

D , Benjamín F. Campos....................... 10,00D. Leopoldo M. Matos........................... 10,00

T o t a l .................... 20,00

P on d o B ib l io te c a de A d y a r .

Pesetas,

D .s Antonia Corbalán de López.......... 50,00D. Antonio López y López................... 50,00

T o t a l .................. 100,00

Madrid, 20 Abril 1912,je. TílHVljiO

• »

© rb m be la (Estrella be (inente*

nidone en Parí». L a v ’ sita <lae recien tem en te ha hecho A lcio- ne á Paría, ha sido m uy b re ve . L leg ó con su

herm ano M izar y Mr. J in arad jadasa el sábado 23, á las cinco y cuarto de la tarde, procedente de H olanda. En la estación le es­perab an m uy pocas personas.

A l día sigu ien te, á las dos, reunió A lcione á los jóvenes teóso­fos (la T a b la Redonda y la Cadena de Oro) teniendo lugar una p equeña recepción en su honor. A lcione, y sobre todo su her­m ano M izar, estuvieron tan sencillos y n atu rales que, transcu ­rridos algunos momentos, ningún niño se sentía cohibido con su p resen cia . Mr. Jinaradjadasa pronunció un b re ve discurso en fran cés.

P or la tarde, una de nuestras herm anas de P arís dió una h er­m osa con feren cia , versando sobre la leyend a de la E strella que, según los E van gelios, guió á los R eyes M agos hasta Belem y la honda significación sim bólica de esta leyen d a. L a reunión, que fué sólo p ara los m iem bros de la Orden de la E stre lla de O riente, fué presidida por A lcio n e. A brió la sesión el com andante Duboc pronunciando una alocución dirigida á A lcione, y traduciendo a l fran cés un pequeño discurso eon que A lcione clausuró la reu­nión, y en el cual expresó su a leg ría al verse rodeado de los m iem bros de la Orden, m anifestando su esperanza de que varios de los m iem bros allí reunidos verían al G ran Instructor.

E l constante aum ento del núm ero de m iem bros de la Orden de la E stre lla de O riente, interesa muchísimo á A lcione, que con serva en la m em oria el número de m iem bros que h a y en cad a nación.

E l lunes 25, á las dos de la tarde, dejó A lcione á P arís m a r­chando por el expreso á Ita lia , y aquel mismo día apareció en Le Matin, diario m uy popular, un artícu lo lleno de sim patía h acia la Orden de la E stre lla , hablando de las esperanzas que anim an á todos los adherentes, de su Jefe, y aando un retrato que por cierto lle v a a l p ie un título m uy m al elegido, donde dice Chef dea Occultistes.

En este artícu lo se expone de una m anera b reve pero c la ra ,

3 i 8 1 0 4» i A [ M a y o

cuales son los signos de los tiempos precursores de los grandes acontecimientos que esperamos.

VBfi

, . „ D ona M argherita Ruspolí, R epresentante Ra-eionai de la Orden en Ita lia , nos da cuenta de

los notables progresos logrados en ese país. Cuenta y a dicha Sección con 130 m iem bros, de los cuales va rio s residen en A m é­r ic a del Sur. Los Representantes locales son cuatro, co rres­pondientes á Turín , F lo ren cia , Palerm o y T rieste .

Los trabajos de la Orden y constantes esfuerzos de sus m iem ­bros son ta les que y a se ha publicado en italiano el prim er fo lle­to oficial del Profesor ’W odehcuse, y otro folleto debido á la plu­m a de Mrs. W . H. K irb y , secretario organizador de Ita lia , que v e rsa sobre la s tres cualidades que deben d esarro llar los m iem ­bros de la Orden.

Pronto ap arecerán en ita lian o Las treinta vidas de Alcione. M uy contentos por estos progresos, felicitam os á todos n u es­

tros co legas de Ita lia y especialm ente á su R epresentante R a ­cional.

W. T. V ,

Bajo este título daremos á conocer los donati-Fotulo de I«i O rd e n J , , , , . _ ,

vos que se h agan p a ra atender a los gastos dela Orden.

L as sum as recib idas desde D iciem bre, fech a del prim er do­nativo, hasta hoy, son las siguientes:

Ptas. Cts.

Sres. B. y G. de Ceuta............................ ................ .................. LOOD, José del Castillo y Pez, de San Juan de Aznalfarache... ■ ■ 7,05» Angel Calvo, de Madrid.............................. .......................... 25,00» Ramón Maynadé, de Barcelona......................................... ■ 25,00» Julián Moreno, de Rosario de Santa Pé (Argentina).......... 150,00

Dy Consuelo López, de Madrid.............................. ................. 5,00* Paula Granda, de id..............................................................

D. Tomás Antón, de id...................................... ...................... 5,00» Luis López González, de id..................................................» Francisco de la Carrera, de id*.................... ....................... 5,00» Ernesto Catalá, de id..................................... .................... 25,00» Vicente Prado, do Coruña...... ............. ............................. 10,00

T o t a l ........................................ 266,05

M adrid 16 de A b ril de 1012.- E l S ecretario O rganizador, Joa­quín Gadea.

B I B L I O G R A F Í A

G> da Fon ten ay,— L a p h o t o g r a p h i e e l l ' é t u d e d e s p h é n m n é n e s p s y c h i q u e s .

P a rís , 1 9 1 2 .

_E1 libro de M. de Fontenay es de aquellos que, al terminarlos, nos dejan con la satisfacción, de no haber malgastado el tiempo en su lec­tura. Pensado seriamente y expuesto con gran sobriedad, es más bien la resultante de muchos años de trabajo con la máquina fotográfica que un libro de especulaciones nuevas. Según reza la portada, se com­pone de un resumen de tres conferencias pronunciadas por el autor ante la Sociedad U niversal de Estudios Psíquicos, y dedicadas, la pri­mera, á probar la utilidad de la fotografía en estas investigaciones,como único medio de comprobación de aquellos fenómenos que se pueden llamar visuales, aun cuando el ojo humano no los perciba algunas ve­ces: la segunda^comprende todas aquellas causas que se entremezclan en la composición de las máquinas y las placas, como determinantes de la mentira fotográfica consciente, es decir, de los diversos métodos y procedimientos que pueden emplearse para hacer ver en una placa cosas que jamás sucedieron: y la tercera, que titula «Traiciones de la máquina fotográfica, nos pone en guardia contra nuestra propia insu­ficiencia como operadores. Verdaderamente es un libro serio aquel que se destina á probar que «sólo el autor de un cliché es el que puede es­tar seguro de él», cosa que parecen haber olvidado muchos psiquistas, dándonos como pruebas irrecusables fotografías en las que aparecen hechos extraños. En el libro abundan las reproducciones de fenóme­nos psíquicos falsificados que harán abrir los ojos á los demasiadamente crédulos en la infalibilidad de la placa. Es muy recomendable su lec­tura para todos en general, pero más especialmente para aquellos que se dedican á la experimentación con ánimo de hacer públicos sus tra­bajos. No hay que olvidar que muchos creen hoy, y con razón fundada, que la fotografía es el mejor medio de engañar « nuestros semejantes.... cuando se quiere.

Z a r i e l . —C^otre D estines dans les eloiles. — París, iqoS.

Trátase de un folleto de suma utilidad para aquellos que deseen reunir argumentos tendenciosos en favor de la Astrología, no para aprender nada de esta ciencia. Todo él se reduce á sostener en forma dialogada una conversación de café, entre un individuo y un astrólogo, aunque es de creer que un científico jamás lo haría así, Y con anun- cios y prospectos se acaba de llenar este librito, digno todo lo más de

Sarecer en las últimas planas de los diarios ilustrados, al lado de los sgos profesionales. No aconsejamos á nuestros hermanos que lo ad­quieran.

%5Yuestros poderes ocultos- Su ampliación y desarrollo. ¿Métodos para robustecer la

noluntad. ’Dominio de tres fu e rza s , iPrácticas.

Este interesante .folleto de la colección «Esjarty» de la Habana, contiene varías reglas do Yoga, extraídas de diferentes trabajos ocul-

330 2 0 3*1 A [Mayo

tisfcas, como ae evidencia por las notas, expuestas de manera que sean de fácil aprehensión para los principiantes. Recomendamos, sin em­bargo, á los lectores, la comparación de sus enseñanzas, con las que preconizan otros ocultistas, especialm ente las del Svim e V ivekan anda, pues no están demás cuantas advertencias se hagan acerca del desper­tamiento del K undaiin i. Es de muy útil lectura en todo cuanto se re ­fiere al desarrollo de la voluntad y á la destrucción de los malos hábi­tos. P or lo demás, su moralidad es pura y su propósito altamente re­comendable.

Estos folletos pueden ser adquiridos al precio de 2,50 (precio para España) en Obispo, 22, H abana, S r. Jesús C ervin o.

p, H,

P O R L A S R E V I S T A S

.Boletín de Hdyar> Rotas del Cuartel General.— El principal aconte- (Marzo, 19 12). cimiento del mes ha sido la celebración del aniver­

sario del tránsito de nuestro inolvidable Presidente Fundador, Coronel Olcott, en la fecha del 17 de Febrero. Esta misma fecha de 17 de F e ­brero ha sido celebrada también como día de nacimiento de nuestro instructor C . W . Leadbeater. Y por fin esa fecha tan señalada se ha visto celebrada en Henares con ocasión de la visita tantas veces dife­rida de los V irreyes al Colegio Central Indo, que se dice ha sido un éxito.

L a Presidenta y el Sr. Leadbeater, por diferentes asuntos, han te­nido que volver á Europa, la prim era con A lcione y su herm ano, de quienes, por encargo superior, no puede separarse sino dejándolos al cuidado del segundo.

C. W. Leadbeater.— Un homenaje de sim patía con ocasión de su día de nacimiento, recordando lo recientem ente escrito por A . Besant: «La últim a encarnación del Sr, Leadbeater fué en G recia como discí­pulo de K lein eas, que hoy es el Maestro D . K ., quien á su vez fué un discípulo de Pitágoras, que hoy es el Maestro K . JI., el futuro B odhi- sattva. En su vida actual nació el 17 de Febrero de 1847 y á la edad de 64 años se halla vigoroso y activo, trabajando con la m ayor energía y jugando al «tennis» como un chico. Kse es el premio de la naturaleza para un cuerpo mantenido en sobriedad, tem planza y castidad, no me­nos práctica que irrefutable respuesta á todas las calum nias concebi­das por la m alicia y nacidas de la envidia, que fueron esparcidas con­tra él, con el deseo de aniquilar la incom parable utilidad de su servicio.

Nuestros institutos de enseñanza en Señares por Tsabel Severa.— im presiones de una visita hecha á los dos establecim ientos de ense­ñan '¿s.— Colegio Central Indo y Escuela de muchachas— , poniendo de re­lieve el buen trabajo realizado por ambos. De interés son las reflexio­nes siguientes: «Ese trato amistoso y fam iliar entre alumnos y maes-

Pon Í.AS REVISTAS1 9 I2 3

tros es un rasgo notable de las instituciones de enseñanza intervenidas por la Sociedad Teosófica. Y a me había llamado la atención en las Escuelas Paneham a, de A dyar, y la im presión ha sido confirmada en Benares. Muy de felicitar son ¡os jóvenes que se colocan bajo la in ­fluencia del Colegio, pues además de una educación occidental de pri­mer orden, sus maestros y mayores les inculcan los más elevados idea­les y más estim ulantes preceptos. Tengo la seguridad de que es mucho más fácil hablar de asuntos espirituales á los alumnos y personal de colegio indos que á los ingleses. Parecen asim ilárselos con tal natura­lidad, siendo una parte no despreciable de sus privilegios de nacimiento que hacen la labor grata ai orador. Estos jóvenes indos no se muestran esquivos ó im pacientes, ó tiesos y preocupados de sí mismo, como lo es casi siempre un muchacho inglés, cuando su atención es orientada ha­cia asuntos mas bien espirituales que terrenales. E l Indo recibe tal en­señanza con sencillez y naturalidad, y queda absorto en las palabras del orador que le expone un alto ideal en términos adecuados de devoción y entusiasmo.»

J)e mi cartera, por F é lix .Una filosofía exotérica personal, por M. G . I I .— P ara los que se ha­

llan en las avanzadas del movimiento espiritual, es útil tratar de re­coger el cúm ulo bien digerido de sus ideas y saber combinarlo en tal forma, que pueda ser presentado eficazmente y sin despertar sospechas ó suspicacias en el entendimiento de aquellos que no pueden recibir la verdad de un golpe, ó que recién venidos de alguna ortodoxia, nece­sitan un alimento mental que com pagine con el fondo d esú s ideas pri­m itivas. Y como una religión ó una filosofía suele ser juzgad a mucho más que por sus más altas doctrinas y enseñanzas por la personalidad de quien las expone, es necesario form ular una filosofía personal que sea aceptada como tal, é interesará como siendo una fé personal más bien que doctrinal y , de consiguiente, recibirá mayor y más benévola atención. Cada uno puede hacerse una composición de lugar; el fir­mante lia encontrado práctico el sistema siguiente de tres axiom as su­cesivos, en el que el segundo ensancha el horizonte del primero y el tercero el del segundo, cubriendo con su m ayor alcance espiritual las deficiencias del anterior, cuando ya asimilado éste se le achacasen rasgos de insuficiente idealidad ó egoismo: 1 0 El fin y objeto de la vida es la Felicidad. 2 .° L a Felicidad puede conseguirse solamente por la Sabiduría. 3 .° L a Evolución, que por los conceptos más difíciles se asi­milan de la Reencarnación y Harina, explica el por qué el hombre sa­bio no está, sin embargo, exento do sufrim iento.

Pensamiento de Giordano B ru n o .— Más vale'1, ser esforzado en la verdad frente á la opinión del mundo, que esforzado en la opinión del mundo frente á la verdad.

a. p.

Í 0 <Í>1 A322 M ayo

<The YShon»,Lon- Carta de un maestro, ya publicada en SopniA.—dre», (F ebrero . Algunas consideraciones sobre la carta precedente.—

La Convención de Benares. Es una reseña de cuan­to en e lla fué realizado, con un extracto del discurso presiden cial.— Jn memoriam. Sentido recuerdo á dos difuntos M. S. T .— Orden de la Estrella de Oriente. En la reunión verificada en Londres el 22 de D i­ciem bre último pronunciaron m uy excelentes discursos L ad y E. Lu- tíjens, Mrs. Betts y Mr. H . 'W'hyte; el número de miembros incorpo­rados á la orden en Inglaterra, era en aquella lecha de 952.— Revistas. S e elogia extraordinariamente e l nuevo libro de A . Bothw ell Los Ca­balleros templarios, siendo el autor de la glosa de esta obra John Y a r- k er, una de las mayores autoridades en Arqueología masónica, de quien Mad. Blawatsky habla con el mayor respeto en Isis sin velo, y que fué uno délos primeros miembros honorarios de ia S. T ,— Se da cuenta también de la publicación de dos nuevos volúm enes, El. hom­bre social, moral ¿ intelectual, por el Brahm in B ireshw ar Pande, que es una defensa del actual sistema social de la India con todos sus d e ­fectos; otro libro es El Centauro de A. Biaekw ood, que se recomienda como ficción bien desarrollada y vividam ente sentida.— Publicaciones periódicas. Se inserta el sumario del número de Enero de The Theoso- phist y se da cuenta de la aparición de la revista El heraldo de la Estrella, resumiéndose tam bién el contenido del número de Enero de la revista El Co-mason.— Conferencias del Presidente. Se anuncian las cinco que han debido ser dadas en Marzo en el Q u ee u s H all do Londres. Dichas conferencias serán publicadas en The Chri&tian Com- monwealth, periódico que acoge cuanto emana de nuestra Presidenta, con gran consideración y respeto.— Correspondencia.— El premio Áu- varclpara 1912—Noticias. — Comité ejecutivo— Nuevos Centros.—Fede­raciones.— Grupo de la * Doctrina Secreta*.— Cartas al editor de «The Vahan*, de las que se publican nueve in-extenso.—Donativos.— Una larga lista de Conferencias cierra este núm ero, notable desde todos los puntos de vista y que acusa un progreso sobre los anteriores.

Conferencias de la Presidencia.— A nuncio de la• T h e Vában>, Lon» . , ,

a r e s , (M a rzo , labor que se proponía realizar esta duraste su estan-,9I2,‘ cía en Inglaterra.— Libertad de opinión en la S. T.

Es una respuesta de Annie Besa ti t á un comunicado de Mrs. Charles, aparecido en el número anterior, referente á la política Presidencial, respecto á la que Mrs. Charles sostenía que la presidenta de la 8, T . no debiera exponer opinión alguna que influya sobre los miembros de la Sociedad.— La Verdad de la Reencarnación, artículo interesante de nuestra Presidenta,— L a misión del amor, es un escrito de marcado sabor m ístico, debido á la pluma de M. ituasak — Química oculta. Es de interés para cuantos atiaban toda corroboración de la Teosofía por la ciencia, conocer que la Memoria de la Sociedad de Q uím icos de

POR LAS REVISTAS191 2] 3 2 3

Londres en 1911, indica pesos atómicos más próximos de los que asig­naron A . Beaant y Leadbeater, que loa consignados por la m ism a Sociedad en 1905. —E l Milagro, artículo de simbolismo religioso, es­crito por H . T w elvetrees.— La memoria de indas pasadas, notas sobre tan im portante punto, por I), M. Codd.— Los Senderos, es un trabajo de M. H . Charles, sobre sugestiones originadas por la lectura del libro de A. Besant. Los tres senderos.— Teosofía y Socialismo; Mr. l í . St. John sostiene ¡a tesis de que la verdadera esencia del socialismo es la antí­tesis do lo que generalm ente se entiende por tal, y que el verdadero socialismo sólo puede venir de arriba, estando condenada ai aborto toda tentativa de im plantarlo desde abajo.— Nuevos libros de propagan da.—Revistas. Como nuevos libros se citan: Poemas dramáticos y Uricos de Olifford B ax y Métodos de desarrollo psíquico, por Iw itig S. Oooper, Preguntas y respuestas. Una m uy interesante sobre ciertas enseñanzas del D r. Stein er.— Correspondencia.—Noticias.— La ceremonia de admi­sión en la S. T., explicación dal orden y forma de realizarse en la L ogia de H arrogate.— Donativos.— Lista de Conferencias.

„. . Actitud imparcial de la S. T. Es una carta dedre». (abril. 1912) nuestra Presideuta que se publica en otro lugar

de nuestra revista.— Conferencias de la Presidenta en el Queen’s Hall. Escrito de M arie R ussak con observaciones ocultas referentes á la presencia real de los Maestros durante el discurso de A . B esan t.— Reseña de las actividades presidenciales.—El templo de los Rosacruccs. Se funda esta institución, dedicada al estudio d é lo s M isterios, Bosaerucianism o, K abalism o, Astrología, Francm asonería, Sim bolism o, Cerem onial cristiano, Tradiciones m ísticas y ocultas deí Occidente. Confíase en que tal obra sirva de prelim inar para la res­tauración de los M isterios desaparecidos de Europa con la decadencia de B om a. Pueden pedirse detalles á H. H . L , 19, T avistoek Square, Londres W . C. incluyendo sobre con la dirección y sello para la res­puesta.— Revistas. Se pone comento á los nuevos libros Zos ideales de la Teosofía, de A nnie Bessant; El Conde de Saint Germain, notable obra de I. Cooper-O akley que se recomienda á todo teosofista * dándo­nos más de un momentáneo vislum bre sobre la vida de un Adepto en los tiempos modernos»; Shankarackarya, por K . T . Teiang; La Sabi­duría del Occidente, por James H . Cousins.— Instituto teosófico de Gap d’AÜ.—Noticias.— Una explicación. Defensa del Doctor Steiner, por M arx G yp si, en la cual se in clu ye el más cum plido elogio de nuestra Presidenta, y su política eonstructiva de tolerancia y de amor fratern al.— Correspondencia. Se insertan dos cintas referente una á loa pesos atómicos de los cuerpos, y la otra á las enseñanzas del Doctor Steiner relativas á loa efectos de loe colores sobre el tem peram ento.— Nuevas Logias y Centros.— Notas del editor. E n tre ellas llam an núes-

£ 0 < í > I A3 * 4 [M ayo

tra atención las noticias de que ha com enzado ya la construcción del nuevo cuartel general de la 8. T. en Londres, y que ei cuartel gen e­

r a l de la S- T . en los Estados Unidos so ha trasladado ó. California., donde queda instalado en W ilton P lace, número 322, en la bcliísim a población de L os A n geles, Tam bién su da cuenta de que los teosofis- tas franceses han adquirido ya en P arís un terreno para la construc­ción de cuartel general en Era ocia, lo que les origina un desembolso de 16 000 libras esterlinas (400.000 francos). Tam bién los daneses se han hecho con edificio propio. —Diversas actividades de la S, T. en Inglaterra. — Propaganda, Donativos y Conferencias.

<3. o. H-

• T h e T h e oso- Sum ario: Estudio sobre Karma, por Mad. A unie (Marzo i9 V3F* P esan t; Libro de texto de Teosofía, por C. W. L ead -

beater; Buddhi; La Intuición de la Sabiduría, por W . M elville-N ew ton; Algunas sugestiones sobre Teosofía, por el Con­de H erm ano K eyscrling; La venida de un Instructor del Mundo, por el N aw al K hakan H ussain; Simbolismo del culto solar azteca, por A delia II . Taffider; Rasgaduras en el veto del Tiempo, vida X X I V de Orion; Referente á Ahúme, por E velin e; Notas sobre enseñanzas.— Un Sermón de Sócrates, por F. L. W oodw ard; Gurú y Discípulo, por tíister Ni ve-dita, etc,, etc..T h e T h e o s o - Continúan los artículos de Alad. Besan t y C. W .

(abril Í9 i2 )dyar" L eadbeater respectivamente sobro Karma y el libro de texto de Teosofía. R e la c ió n d e l H o m b re con lo

que le ro d ea , por Hellen Veale; U n In s titu to T eosófico, por A. Besant; Las E sta tu a s an im a d a s de E g ip t o , por la Condesa Madeleine de Bryas; C hai,tanga; e l p r o fe ta de B e n g a la , por Purnendu Na rayan 8inha; Notas sobre e l estu d io d el T a o ism o , por Jolían van Manen; R a s g a d u r a s

en el velo d e l T iem p o , dan principio á las dieciseis vidas de Erato, E n e l cre p ú scu lo , etc., etc.

V aria s R ev ista de E s tu d io s P s íq u ic o s , Valparaíso, Enero,Febrero y Marzo.— Faro O r ie n ta l, Montevideo, Febrero.— L u m e n , Tarrasa, Marzo.— Teosofish T t d s k r i f t , ¡Stocolmo, Marzo.— T heosophy

in N e ic Z e a la n d , Auckland, Febrero.— B u lle t in T h é o so p h iq u e , París, A bril.— T h e P a t h , Londres, A b r il.—Le T h éo so p h e , París, A bril,— T h e B r it is h E s p e r a n fis t , Londres, A b ril.— D e T heosotisehe B ew eg in , Amsterdam, Abril. — T h eo so p h ia , Amsterdam, A bril.— R eru e d u S o -

cia lism e R a tio n n e l, Bruselas, A bril.— T h eo so p h ica l Q u a rte r ly , Nueva Y ork, A b ril.— E l T eo so fo , San Juan de Puerto Rico, Marzo. — T h eo so ­

p h ia in B u lg a r ia , Sophia, mím. 2.— R ev ista T eosóiica , Habana, Mar­zo.— R e d e n ció n , Habana, A b ril.— N a tu r a , Montevideo, Marzo.— B o le ­

tín de la L ig a L a t in o -A m e r ic a n a p ro L ib e r ta d de V a c u n a ció n , Monte­video, Marzo.

Arta* Gráficas* J. Palacios, A renal, 27* Madrid.