S A N T E S C R E U S BOLETÍN D E L ARCHIVO B1BLIOCRAFICO

D E 9ANTES C R E U S

S U M A R J O

Miscelànea Bibliogràfica de Santes Creus y Poblet, por J . DOMÍNGUEZ BORDONA.

Aspectos de la Historia de Santes Creus en el siglo XII, por F E L I P E M A T E U Y L L O P I S .

Notícies biogràfiques de Fra Isidre Domingo, monjo de Santes Creus, natural de Vila-rodona, por E . F O R T C O G U L .

Excerpta documental de Santes Creus, por E . F O R T C O G U L y F . - X . F O R T B U F I L L .

Crònica: Memòria 1957-1958, por E . F . C .

Bibliografia, por J . V I V E S Y M I R E T , F . A . M I Q U E L y E . F O R T T C O G U L .

Depósito Legal T . Ò-1958

Ano 1958 (fase. l . ° ) N.° 6

Palacio del A b a d . - P l a z a de S a n B e r n a r d o C a l v o

S A N T E S C R E U S (Tarragona)

S A N T E S C R E U S BOLETÍN D E L A R C H I V O B I B L I O G R A F I C O

D E S A N T E S C R E U S

N.°6 Ano 1958 (fase. 1-.°)

Palacio del Abad Plaza de San Bernardo Calvo - S A X T E S C R E U S (Tarragona)

M I S C E L À N E A B I B L I O G R À F I C A D E SANTES C R E U S Y P O B L E T

m

F O L L E T O S R E L A T I VOS A L O S DOS M O N A S T E R I O S

L a s fichas que publicamos a oontinuación han sidò desglosadas

del inventario de P'apeles V a r i o s impresos con anterioridad a 1800,

importante colección formada por algtinos centenares de volúmejies y

legajos de diversa procedència, conservados en l a Bibl ioteca Pública

de T a r r a g o n a .

M O R E N E S Y M O R A

B o r el Venerable A b a d y R e a l Monasterio de Santes Creus del Or<ten Cisterciense, siendo su P'relado D . P r . Joseph Franc isco Padró, se satisface a las dudas del pleyto pendiente... con el Doctor Joseph P i n o l , Medico de l a V i l l a de Tàrrega y Josepha Pïnol y iEstalella conr sortes.—Barcelona, J u a n P i f e r r e r , s. a . — 2 8 pags. 12(1.

Sobre concesión enfiteútica de tierras en el termino de Montalbà.

P ' R O U S , B a l t a s a r . y L A M P I I J L A S y P R O U S , R a f a e l

Satisfacció jurídica per lo noble D o n G a r a u de F'aguera contra l a

U n i v e r s i t a t cle la V i l a de T o r r e l l a s de F o i x y Sacabechs. — Barcelona,

21 E n e r o 1700, — . 1 9 hojas . 12(2. Sobre prohibición de caza y pesca en el termino de Castell de F o i x ,

270

B O R R U E L , J a i m e

I n iprocessibus admodum I l l u s t r i u m D D . Ass ignatorum U n i v e r s i -

tatis et S tudi i General is C i v i t a t i s Oscae et Reverendi P a t r i s M a g i s t r i

F . F r a n c i s c i G u i u , Monachi S a c r i O r d i n i s Cisterciensis. — Zaragoza,

10 de j u n i o de 1699. — 60 pgas., ( fa l tan las 3-16)-. 121(3.

Sobre la legalidad del nombramiento de F r . Francisco Guiu p a r a re­gentar la càtedra de Teologia de la Universidad de Huesca, impugnado por el Abad del Monasterio de Pierfra.

M I R , Narciso y R I E R A , Jerónimio

Allegatio I u r i s i n f a v o r a n Monaster i i Sanctamro Crucuan adver-

sus S y n d i c u m Univers i ta t i s de Conesa et Saladern i n causa redecimae.

— 2 8 hojas. 12(4.

V I N Y A L S

B r e u discurs fet de l a causa se aporta en l a R e a l {Audiència entre

lo Abat y devot Convent de Santes G r e u s de una y lo Procurador

F i s c a l de l a B a l l i a General y S i n d i c h de Conesa de a l t r a . — 6 hojas- 12(5.

Sobre posesión por el monasterio del C a s t i l l o y vi l la de Conesa.

I N D U L G E N O I A S

concedidas por Benedicto X I I I a ;las cruoes, rosarios y medallas

benditas por el A b a d del monasterio de Montserrat . — R o m a . Tyip.

Camerae Apostolicae, 1775. — 2 hojas. 12(6.

P I E N S A , José

Dupte. S i havent comprat lo R e a l Monestir de Santes Creus les

corts de V e g e r y Bat l le de l a ciutat de Balaguer a l encant publïch.. .

pot quedar obligat flo di t Convent comprador a l a dbservancia de dict

pacte (de retroviendo). — '2 hojas. 12(7.

R I E R A , Jerónimio, y M I R , Narc iso

Memoria l del fet en l a causa de siupplicatio interposada per part

del Syndich de Conesa de l a sentencia real dif init iva profer ida. . . a 8

del mes de novelmbre del any 1606 en favor del Monest ir de iSantes

Creus . — Barcelona, A n t o n i o L a c a v a l l e r i a , 1649. — 10 hojjas (rotas las

5-8). 12(7.

V I N Y A L S y otros

M e m o r i a l eji fet de l a causa- • • entre lo molt Reverent Aibat y C o n ­vent de Santes Creu& de una part y D o n A n t h o n de A r m e n g o l B a r o

271

de R o c a f o r t de a l t r a sobre l a jurisdict io cr iminal del Castiell y terme de Montagut. 24 enero 1633. — 5 hojas. 12(9.

P E R A L T A y V I N Y A L S

P r o admodutn Reverendo Abbate et Conventu Sanctarum C r u c u m

Ordim's Cisterciensis contra Ntobilem A n t o n i u m de Armengol Baro^

nem R u p e r f o r t i . 27 octubre 1633. — 12 hojas. 12(10-

P E D R Ó D E S A N B E R N A R D O , O r d . Cist .

E x a m e n de l a V e r d a d que en su defensa ofrece u n zeloso suyo a

l a R e y n a N . S . D . M a r i a n a de Àustria-•• resipondiendo a l Manifiesto

que hizo publico.. . F r . R a f a e l Trobado. . . en su nombre y del V i c a r i o

General de dicha Congregación (C'isterciense de las Cononas de A r a ­

gón y N a v a r r a ) y del A b a d . . . de V a l d i g n a . E n cargo de aquellos

que con pretexto de privilegio han procurado impedir l a execución

de una Comisión Apostòlica del N u n c i o de s u Sant idad. . . para v is i tar

el dicho R e a l Monaserio de V a l d i g n a . •— 1 hoja y 35 pags. 12(11.

F E B R E R , P e d r ó Màrtir

P o r los Reales Conventos de Nu e st r a Senora de Poblet, Santes Cruzes y L a b a x Cistercienses en el Pr incipado de Catihaluny»- — 217 pags. 12(12.

Defendiendo la exención de dichos monasterios en las disposicioíies de reforma contenidas en el Breye de Alejàndro V I I pcblicado en 1669.

S A N C E L O N I , Federico

Responsum I u r i s pro V e r i t a t e . S'uper dubio S i el Aibbad Cister-

ciense del R e y n o de M a l l o r c a h a podido vestir ciertos Novicios s in

convocar todos los M o n j e s locales. Mal lorca , 20 marzo 1672. •— 15

hojas. 12(13.

A N G L E S O L A , M a r i a

Memoria l dado a l a R e y n a N u e s t r a Seíïora por l a Sefíora Dofia

y demas Religiosas del R e a l Mònasterio de Nu e st r a Sefíora de

G r a c i a D e i , dicho de l a Z a y d i a , en 2;8' de M a y o de 1668. — 2 hojas-

12(14. Duplicado 12(19.

Sobre escandalosos sucesos promovidos en l a iglesia de dicho con-vehto con motivoj de la llegada de F r . Pedró Sallà, monje de Santes Creus y presunto Presidente mayor del convento de Valldigna.

272

T R O B A D O , R a f a e l

M e m o r i a l dado a l a R e y n a N u e s t r a Sefíora por el P a d r e Maestro

F r a y a s i en s u nombre como en norribrè de Procurador del

A b a d de F i tero . . . y del A b a d del R e a l Convento de Valldigna en 27

de A b r i l 'de 1668- — M a d r i d . 'Domingo M o r r a s . s. a. — 4 hojas.

12(15. Dupl icado 12,(18. Sobre excesos cometidos por F r . Tomàs Gómez, Visitador Apostólico,

en tèl convento de Valldigna.

T R O B A D O , R a f a e l

Memoria l dàdo a l a R e y n a N u e s t r a Sefíora... en 28 de M a y ó de

1668. — 2 hojas. 12(16.

Sobre la matèria anterior.

L O R E Z D E O N T I V E R O S , A r z . de Valencià

C o p i a de u n a C a r t a que.. . escribió a l a R e y n a Nu e s tra Sefiora en

respuesta de otra carta R e a l en que S u Majestad le manda castigue

a l Doctor Fulgencio V i v e s ( y otros) por aver notiíïcado... ciertas letras

o autos del I lustr is i tno Senor N u n c i o de Espafía a F r a y T o m à s Gómez,

pretenso V i s i t a d o r del R e a l Convento de Va ld igna . Valencià, 9 de

Agosto 1660, — 2 hojas. 121(17. ( T r i p l i c a d o ) .

S E N T E N T I A

per admodum Reverendum D o m i n u m H y a c i n t u m de A m a y a P r e s -

byterum.. . Cathedralis Segobricensis-.. et Ckimíssarium Apostol icuhi. . .

i n causa vindicationis irrevererutiae et injttr iae. . . i n E c c l e s i a Monasteri i

Monia l ium de la Zaydía nuncupati . P r o F i s c i Ecclesiast ic i Procuratore

contra F r a t r e m P e t r u m ;Sallà Presbytierum, F r . Michaelem Calbet et

F r . I s i d o r u m G i l , O r d i n i s Cisterciensis. Valencià. Jeronnimo V i l a g r a s a .

1668. — 1 h o j a y 121 pags. 12(20.

V A L D A y otros

Consulta sobre u n Monitor io despachado en R o m a por el A u d i t o r

de l a C a m a r a a 19 de mayo de este ano 1691 a instància del Slenor

A b a d ide Poblet. Barcelona,, 13 Agosto 1691. — 2 hojas. 121(21. Sobre derechos del Abad como Visitador del monasterio de Vallbona.

G A S T E G U I , Robèrto, O r d . C i s t .

C a r t a dirigida a u n " R e v e r e n d i s i m o P a d r e " én oposición a las j u n -

tíis de Definidores y Visi tadores que con asistencia del R e y y autoridad

273

d e l Generalisïmo y Pontifiee contrarian las prerrogativas monàsticas.

— 2 hojas» 12(22.

C A R T A

anònima sobre l a misma matèria. 12(23.

G E R O N I M O D E S A N B E R N A R D O , O r d . C i s t .

D i s c u r s o que prueba haber podido e l . . . P a d r e A b a d , Genera l del

Cister , norrtbrar Comisario y V i s i t a d o r a l Reverendis imo Pàdre A b a d

del R e a l Monasterio de N u e s t r a Sefíora de P i e d r a , p a r a |los Monastie-

rios [d'e l a Congregacióri de A r a g ó n y N a v a r r a . — 12 pags>. 12,(24.

M E M O R I A L

dirigido a l a R e i n a por l a Congregación Cisterciense de A r a g ó n ,

Valencià, Catalufía, Mal lorca y N a v a r r a en defensa de no sujetarse a

otros Comisarios y Vis i tadores que los que sean nomforados por el

Capitulo General . — 27 pags. 12(25.

G A R C I A G Ó M E Z , B e r n a r d o , O r d - C i s t . Copia de ios articulos y capitulos en que el R e a l Monasterio de

Nuestra Sefíora de Berue la , O r d e n del Cis te l , disintió y suplico res­pecto de las 'Pifmiciones antiguas de l a Congregación Cisterciense de l a C o r o n a de A r a g ó n y N a v a r r a , nuevamente confirmadas, modíficadas y afiadidas por el Capitulo General de C is te l en el ano de 1683;. -— 8 pags. 121(26.

V E R A , M a r t i n de, O r d . C i s t .

Alegación sobre lo que en el punto primero de m i parecer y dic­

tamen propongo a l Reverendisimo P a d r e V i c a r i o General de nuestra

Congregación. V e r u e l a , 31 enero 1688. — 15 pags. 12(27.

R U I Z , , Prudencio, O r d . Cist .

I n f ormación en Derecho, S a n t a R e g l a y Difiniciones de la Sagrada

Religión Cisterciense en l a Congregación de A r a g ó n , para s u R m o .

P . V . General y Capitulo P r o v i n c i a l , sobre que el Reverendissimo

P a d r e V i c a r i o General de dicha Congregación no puede dar licencia a

los religiosos p a r a mudarse de u n convento a otro s i n consemtimiento

de sus inmediatos superiores y abades, etc. V e r u e l a , 28 marzo 1691.

— 2 7 pags. 12(28.

S A E N Z , José, O r d . Cist .

M e m o r i a l deprecativo por parte del P r i o r de S a n Vicente Màrtir de

l a ciudad de Valencià. M a d r i d , 30 de rnayo de 1650.—12 hojas. 121(29.

2?4

Sobre el. embargo de rentas que el monasterio de Poblet tieiie en Valencià por el Priorato de San Vicente.

T R E S A N C H E Z , José

Memoria l del monasterio de Poblet. . . suplicando a S u Majesitad

l a resolución favorable para seguir enviando a sus monjes a l E s t u d i o

de Lérida, en contra del dictamen del V i c a r i o General/-17 pags. 12(31.

R E S P U E S T A

a l Manifiesto de la m u y i lustre Sefiora D o n a M a r i a de B o r r e l l ,

Abadesa del R e a l Monasterio de Nuestra Sefíora de Val lbona. — 16

pags. 12(32.

Sobre pretendida incompetència de visita por parte del Abad de Poblet.

R U E D A , José

V e r d a d autentificada en justif icacion de los procedimientos echos

por e l M u y llustre, D o n F r . Pedró V i r g i l i , A b a d . . . de Poblet. . . a

cuya evidencia se desvanece el Manifiesto publicada por l a niiuy l lus t re

'Dona M a r i a de B o r r e l l , Abadesa. . . de Vallibona, etc. Barcelona. J a i m e

C a y s . 1691. — 6 0 pags- 121(33.

V E R D A D

por s i m i s m a . . . Maniftesta con evidencia que el R e a l Monasterio

de N . .Siefíora de Vallibona aio h a estado jamas sujeUo a los m u y i lus-

tres Abades de Poblet. Barcelona. M a r t i n Gelabert. 1691. — 38 pags.

(incompleto). 12(34.

R U B I O , Migue l y otros

C l a r a y evidente demsoitración de las nulidades... de las censuras

fulminadas por.. . D o n F r a y J a i m e O l i v e r , A b a d del R e a l Monasterio de

Santas C r u z e s como pretenso coiíiisario del. . . A b a d del R e a l Monas­

terio de S a n Salvador de L e y r e . . . contra el M u y l l u s t r e P . D . F r a y

Josep Roses. . . A b a d de P'oblet. 21 Juüo 1699. — 8 pags. P o l . ^ - 16(7.

M A R S A L , L u c i a n o y otros

Respuesta por e l M u y l l u s t r e S e n a r A b a d de Santas Cruces en

defensa de l a Excomunión que como Delegado del . . . V i c a r i o General

de l a Congregación Cisterciense fulmino y declaro contra el m u y l l u s ­

tre Senor A b a d de Poblet. — 32 pags. 16(8.

Sobre competència suscitada por vestición de habito concedida por el Abad de Poblet a tres seculares legos.

275

B R E V E .

Alegación que publica el Syndico del R e a l Monasterio de Nu e st r a

Sefíora de Poblet. . . en respuesta de l a que dió el Syndico del R e a l

Monasterio de Santas Gruzes sobre las nulidades notorias que con-

tiene l a Sentencia declaraitjoria de E x c o m u n i o n fu lminada por e l . . .

A b a d de Santas Cruzes contra el A b a d de... Poblet el d i a 16 de agosto

de 1699. — Barcelona. J a i m e Surià. s. a. 10 hojais- 16(9.

M I L L I N . O

R m o . P . D . . . . Decano. N u l l i u s , S e u T a r r a c o n e n praecedentiae.

V e n e r i s 13 M a i i 1746. — Romae. T y p . Camerae Apostolicae. 4 hojas.

i 6 ( í o . . , • ' . / . 1 i . ;

E L E P H A N T U T I O

R . P . D . . . , N u l l i u s , seu T a r r a c o n e n . pracedentiae, L u n a e 20 F e -

bruar i i 1747. — Romae. T y p . C a m . Apost . 4 hojas. 16(11. Duplicació,

16(12.

E L E P H A ' N T Ü T I O

R . P ' . D . . . . N u l l i u s , seu T a r r a c o n e n . pracedentiae. L u n a e 19 I u n i i

1747. Romae. T y p . C a m . Apost. 1747. 8 pags. 16(13.

F O R N A G U B R A , F r a n c i s c o , O r d . Cis t .

D e Ver i ta te Diplomatum V e n . Monaster i i S . M a r i a e de Populeto

O r d i n i s Cisterciensis Dissertatio Històrica Chronologica Crítica. •—

Romae. T y p . R e v . Camerae Apostolicae. 1748- — 4 8 pags. 16(14.

D E V A I S R m o . P . D . . . . Decano. N u l l i u s , seu T a r r a c o n e n . praecedentiae.

L u n a e 29 J a n u a r i i 1748. — Romae. T y p . Rev- Carn. Apost. 1748. 6 pags 16(15.

D E V A I S R m o . P . D - . . . Decano. N u l l i u s , seu Tarraconen. praecedentiae-

L u n . 13 M a i i 1748. — R o m a e . T y p . R e v . Carn. Apost. 1748. 10 pags. 16(16.

E X E C U T O R I A L E S

L i t t e r a e Apostolicae expedita die dècima, tert ia decemhris anni

M . D . C C . X L V I I I súper tr inis conformibus Rota l i s Sententàis per

S a c r u m Romanae Rotae T r i b u n a l relaxatae, favore admodem IlluSitris

et Reverendiss imi Abbatis R e g i i Monaster i i de Sanctis Crucibus. . . ad-

versus Il·lustrem et Reverendiss imum D o m i n u m Abbatem R e g i i M o -

276

nasterii de Populeto. . . súper Praecedentia inter praefatos Reverendis-

simos 'Dominós Abbates servanda i n Celebrationibus et Convoeatio-

nibus Congregationum et Capitulorum, etc. — Tarracoinae. José B a r ­

ber, 1749. — 18 pags.. 161(17. No citada en la bibliografia " L a Imprenta en Tarragona" de A . del

Arco y Molinero.

S E N T E N T I A

. D i f f i n i t i v a prolata die 12 M a i i 1750 a S S m o . D\;N. Benedicto

P a p a X I V . — Tarracone. José B a r b e r . 1750. — 3 hojas. 16(18..

No citada por A . del Arco y Molinero.

D E C I S I O N E S

... de iRota en v i r t u d de las iquales se ha ado en aquell Sacro

T r i b u n a l el ultimo desengano y T e r c e r a Sentencia. . . a favor de l a

muy l l u s t r e Sefíora Abadessa y R e a l Monasterio de N a , S a . de Val lbona

y de su inmed'iata sujeción a l Monasterio de Cister . C o n t r a el R e a l

Monasterio del Poblet. — Barcelona. M a r t i n Gelabert. 1695. — 6

hojas. 16(19.

' R U B I O , Migue l y otros

C l a r a y evidente demostración de las nulidades. . . de las censu-

ras fu.lminadas por. . . D o n F r a y J a i m e O l i v e r , A b a d del R e a l Monas­

terio de Santas Cruzes como pretenso comisario del. . . , A b a d del R e a l

Monasterio de S a n Sa lvador de L e y r e . . . contra el M u y l l u s t r e P'.

D . F r a y Josep R o s e s . . . A b a d de Poblet. 21 Juilio 1699. — '$ pags.

F o l . ' ' — 16(7.

Sobre competència motivada por la vestición de habito de tres indivi-duos de Poblet.

C O N S U L T A '

sobre un Momitorio despaehado en R o m a por el A u d i t o r de l a

Càmara a 19 de M a y o deste ana 1691 a instància del Sefíor A b a d de

I^oblet. Barcelona 15 agosto 1691. — 2 hojas- 16(20.

Sobre derecho de visita al monasterio de Vallbona.

R B S P U E S T A

a l Manifiesto de l a . . . Abadesa del R e a l Monasterio de NuesUra

Senora de Val lbona. — 16 pags. 16(21 .

V E R D A D a por s i nüsma.. . Manifiesta con evidencia que el R e a l Monasterio

de N . Senora de Val lbona no a estado jamàs sujeto a los m u y l lustres

277

Àbades de Poblet. . . Publ ica la el Syndico de V a l l b o n a y advierte que a crecido el paipel por averse impresso con letra grande pairà faci l i tar

s u lectura. — Barcelona. M a r t i n Gelabert, 1692. ; — 6 6 pags. 16(22.

S I L E S , Antonio

Alegacion adieionaíl a l a E x p o s i c i o n legal del derecho que asiste

a l R e a l Monasterio de Santa M a r i a de Poblet. . . en e l pleito. . . con l a

v i l la de Menargues. . . sobre pago de diferentes cantidades y reintegro

de diversas fincas de que ha sido despojado dicho R e a l Monaster io-—

M a d r i d , Francisco M a r t i n D a v i l a , 1827. — 5 1 pags. F o l . 29(2t

A U T O

R e a l en el pleito del Monasterio de Poblet con la v i l l a de A l g e r r i

disponiendo que ésta reconozca y pague a aquel los censos y laudemios

pertenecientes a ciertas fincas. — M a d r i d , 7 Setiembre 1728. — 22

pags. F o l . 29(3.

A D I C I O N

hecha.-. a instància del Monaster io de Poblet. . . al M e m o r i a l A y u s -

tado del pleito que sigue. . . l a v i l l a de Menargues en Cataluna--- con

dicho Monasterio sobre tanteo de aquella v i l l a y defechos enajenados

a l mismo Monasterio en escritura de venta con pacto de retro o C a r t a

de gràcia otorgada por el Sefíor R e y Et. Fernando I de yAragón en

5 de Dic iembre de 1414 por precio de 13.500 florines de oro, moneda

de aquel Reyno. — M a d r i d , Andrés de Sotos. 1797.—21 pags. F o l .

M I R A C L E , Pablo

M a l de muchos y consuelo de todos. T h e a t r o de l a muerte .y trono

de la v ida l a C r u z . Oración fúnebre en l a s suntuosas exequias del

Exlentíssimo Sefíor D o n M i g u e l F r a n c i s c o de Moncada y S i l v a . . .

Marjqués de A y t o n a . . . que a tos 8 de agosto de 1675, d i a |díe cabo

de ano, celebro su R e a l Convento de Santas Cruzes del Sagrado O r d e n

del Císter. Predicola el R . P . M . F r , _ Monge de dicho R e a l Monas­

terio. . . Aí lo 1675- — Barce lona, Jac into A n d r e u , S . a .

Dedicatòria a D o n a A n a de S i l v a , Marquesa de Ayitona.—-Apro-

bación del pr ior F r . Roberto E n v e j a . — L i c e n c i a del abad F r - Cèlso

Madolell . — Censura del V i c a r i o J u a n G a r c i a Marín. •— Aprohación

del P . Domingo Ricció. — Soneto a l Marqués de Aytona . — Dècima

del D r . J u a n Antonio Montanana en alabanza de l a i o b r a . — T e x t o

6 hojas y 26 pags. 4.°' 4 3 ( 9 .

J . DOMÍNGUEZ BORDONA

ASPECTOS D E L A H I S T O R I A D E SANTES C R E U S E N E L SIGLO X I I (*)'

S e cuimple en este mes el Centenari© del " C u e r p o de A r c h i v e r o s ,

Bibliotecarios y Arqueólogos" y a él pertenecía don Fernando Fulgosio a

quien los editores de una obra, poco recordada, impresa en 1870, titulada

Crònica General de Espana 0 sea Historia ilustrada y descriptiva de

sus provincias, sus poblaciones mas hnportantes de la Penimsula y de

Ultramar encargaron l a redacción de l a parte correspondiente a l a pro­

vincià de T a r r a g o n a . E n el prologo decía el citado autor : " S e r r a n o s de

Cast i l la y Galícia, tenemos que amparar nuestros ojos con l a diestra,

s in osar movernos porque tanta luz nos ofusca, tanta alegria nos atrae,

tanto amor a l trabajo, esplendor y riqueza, como hallamos por esta her-

mosa t ierra de Cataluna, nos Uenan de sorpresa, adifniración y respeto".

Cuando llegó a describir las bellezas de Poblet y las ru inas de su

destrucción, exclamaba: "i P o r ventura A t i l a o T i m u f l a n g pasaron como

hueste del infierno por encirna cle Poblet ? N o , nadie v ino de f uera de

E s p a n a a incendiar y talar, a v io lar tumbas en busca de sofíadòs te-

soros, cuando los tesoros estaban a la v i s t a y caían a impulso de l a des­

trucción y e l incendio".

N o hacía cuarenta aiïos aún de aquella lamentable siluación en

que las llamadas leyes desamortizadoars dejaron a nuestros cèlebres

monastefios medievales. H o y pai-eceriale milagro a l cronista de 1870,

si levantara l a cabeza, ver la restauración espiritual y material del

cenobio populetano.

Milagro es tambiién l a oonservación de este otro elegido para

tomba suya por Pfedro el G r a n d e y J a i m e el J u s t o ; però s i bien es algo

(*) Conferencia dada el dia 7 de Septiembre de 1958 en la Fiesta anual celebrada por el «Archivo Bibliogràf jco de Santes Creus» en el antiguo cenobio.

279

que parece favor sobrenatural, hay que buscar el brazo ejeoutor, e l

instrumento que l a P r o v i d e n c i a eiigió p a r a l levar a cabo e l hecho

extraordinario y aquí, s i n querer c i tar n i u n solo nombre porqu© se

que ello equivaldria a her ir l a modèstia de muchos, se esta operando

el milagro gracias a esta entidad titulada " A r c h i v o Bibliogràfico de

Santes C r e u s " que cuejnta en s u haber u n a niutridísima actuación

cul tural , por l a que viene resucitando e l antiguo cenobio y exhumando

sus tesoros documentales, bibliogràficos y artísticos quei, por ventura,

ban podido ser salvados y conservados.

Amparàndome en este Centenario' del Cuerpo de A r c h i v e r o s a que

pertenezco quiero recordar l a colaiboración prestada a l a prestigiosa

entidad por companeros como e l director de l a Biblioteca Pública de

T a r r a g o n a , 'D. Jesús Domínguez Bordona, el de l a Biblioteca U n i v e r -

sitarija de Barcelona, D , F è l i x D u r a n y Canameras, el del A r c h i v o de

la Corona de A r a g ó n , D Jesús-Ernesto Mart ínez F e r r a n d o , así oomo

el Vicedirector del mismoi, D . Federico U d i n a , editor crit ico del car-

tulario El Llibre Blanch de Santes C r e u s del que me he servido, p r i n -

cipabnente, p a r a bal lar l a documentación necesaria en el desarrollo

de esta breve intervención mía-

F u é Santes C r e u s quizà el ultimo monasterio doode permanecie-

ron los monjes en 1835, como dice Font Cogul en s u trabajo sobre

El Abúd Fray Pedró Carrera y Torrent; a los monjes ningún

cargo puede hacerles J a posteridad por haber abandonado el monaste­

r i o , pues procuraran salvar el patrimonio espiritual y material del

mi.smo. , ,

H o y el " A r c h i v o Bibliogràfiqo de Santes C r e u s " recoge aquella

herència y l a v iv i f ica .

Q u é base econòmica tuvo e l cenobio en sus orígenes y qué repre­

sento en el siglò X I , I es lo que se trata de recordar aquí.

Sianites Creus en e l s igla del transito G o n d a l - a l r e a l fué conse-

cuencia de l a p r i m e r a expansión o ensanchamiento de iCatalufía.

,E1 necuerdo de l a Hispània goda perduro en l a v i e j a Cataluna

condal que tuvo por aspiraeión llegar a integrar la totalidad de l a

antigua Tarraconense. L o s condados se hallaban finibus marchar^im iuxta Hispaniam.

L o s francos ganaron Gerona (785) , Lér ida ( 8 0 0 ) , Barcelona ( 8 0 1 )

y T o r t o s a (811) . E n 888 T a r r a g o n a estaba en l a M a r c a Hispànica, pero

2&0

se perdió después, reconquisíandose en 1118. A u s o n a , Gerona, B a r c e ­

lona, A m p u r i a s , U r g e l y Cerdana iníegraron, en los siglos i x y x , ! a a n -

tigua M a r c a Hispànica. Andalús o Spania musulmana comprendía l a

mayor parte de l a v i e j a Hispània romana.

E n l a venta del castillo de Castellvell de la M a r c a hecha por B e ­

renguer Ramón I " e l C u r r o " (1018-1035), se estipulo el precio en

LX uncias auri y se confirmo l a operación con l a autoridad nostromm

iudicum et nostrarum legum, según la ley del íibro I I , t itulo I V , ca­

pitulo V I I I y l a del capitulo I , así como por l a contenida en el l ibro

V , t itulo I I I , capitulo I I I que dice vendiifio per scnpturam facta pk-

nam hdbeat firmitatem1, lo que pregonaba la vigència del antiguo

Fòrum iudicum godo en la M a r c a hispànica.

E n 1067 se còmpraba u n cavalto optimo de preüum de XX tmcias

auri cocti2. L a mención recuerda lo bizantino.

E n 1020 Bernardo I de Besalú t r a j o de R o m a e l lignum crucis y

S anta M a r i a era, como en B i z a n c i o , advocación de iglesias y tema de

tablas, relieves y monedas.

E n los siglos x y x i predominaba una economia que tenia por base

el dinero de vellón, de origen carolingio. E n el x n l a economia condal

quedo inmersa en lo meridional , en lo hispànico. F u e r o n transi to los

reinados de A l f o n s o V I (1072-1109), Sancho Ramírez (1063-1094),

Berenguer I (1018-1035) y R a m ó n Berenguer I (1035-75).

H u b o u n a proyección, hacia el S u r , de Jas posibilidades políticas

condales. Y a en el siglo i x , Sufíer I I de A m p u r i a s aux i l io a los mozà-

rabes almerienses- B a j o B o r r e l l I I (954-992) c ircularon mancusos iafa-

ris, de C h a f a r , ministro de Allhaquem Almostansir (968-970). Ramón

B o r r e l l I I estuvo e n Córdoba (1018) .

E n 1064 se hacía u n a venta a l Conde de Barcelona Ramón B e ­

renguer I " e l V i e j o " y a su esposà A k n o d i s , de unas casas en precio

de mancusos X ^ I auri purt inonete Barchinone pensatos bene a pmso

de dec em in uncias.

E n 1084 Berenguer I I " e l F r a t r i c i d a " vendió u n alodio en Copons

( V i c h ) recibiendo un caballo "de pretio sexaginta unciis auri de Va­

lencià" *.

3. Doc. 11. 4. Doc. 20.

1. Llibre Blanch, doc. 8. 2. Doc. 13.

281

E l anrum Valentie figura en documentos de 1085 y 1093: pretium placibile XXX uncias de auro de Valencià in rem valéntem, y en 1118

XXX uncias auri Valentie5.

F u e r o n frecuentes las relaciones entre el condado de Barcelona

y reino moro jde V a l e n c i à ; R a m ó n Berenguer I (1035-76) estuvo en

Zaragoza, Lérida, Valencià y Múrcia , representando aquéllas especial-

mente A l i ben Mogehid, de Dénia, en 1065.

E n 1093 en S a n Andrés de P a l o m a r se concertabà u n a venta en

precio de mancusos XVI de auro rovallensis quod hodie currit redpien' tcs°, y en 1112 se volvían a ut i l i zar mancusus in auro Valentie 1. L a s rovalïes eran el cuarto del dinar musulmàn.

A través de las fronteras políticas en los períodbs de paz hubo f re-

cuente intercanibio. E n 1093 los moros hacían incursiones en l a zona

de V a l l d o s e r a 8 . L o s cristianos se defendían de l a nequissima gente paganorum; l a defensio christianitatis era l a lucha con aquéllos.

E n 1106 fué conquistada Balaguer y en 1114 I b i z a y M a l l o r c a ;

en 1118 T a r r a g o n a por Ramón Berenguer I I I " e l G r a n d e " (1096¬

1-131); en 1147 AJimería por A l fonso V I I de Cast i l la , en 1 de jülio de

1148 Tortosa 3' a l aiío siguiente Lérida por Ramón Berenguer I V .

E l origen de Santes Creus radica en l a donación de 4 de diciemíbre

de 1150 por Gui l lem Ramón I , dapifef y sus hijos a l convento cister­

ciense de l a G r a n Se lva , de u n a t i e r r a en V a l l d a u r a , cerca de Barcelona.

E n 1153 Ramón Berenguer I V le concedió l a E s p l u g a de Ancosa ,

cerca de L a Llacuna- H a c i a 115.1 ballamos documentalmente el nombre

del pr imer abad det monasterio que, l lamado por entonees Vallis Lau-ree, ser ia denominado después de Santes Creus9. E n 1158 era abad

Pedró, quien lo trasladó primero a A n c o s a y luego a l lugar de Sanítes

Creus cuyo nombre se generalizó hacia 1169, cenobio Sancte Crucis de Gaia. B a j o le abadiazgo de Pedró (1158-1185) y H u g o I I (1185¬

1203) creció considerablemente y gozó de l a proteccióji rea l .

'De 397 documentos 'reunidos por U d i n a , 319 pertenecen a l a se-

gunda mitad del siglo x n , mà's conoretamente de 11.58 a l fin de siglo ;

los anteriores son justificativos de propiedades y posésiones.

5. Doc. 23. 6. Doc. 33. 7. Doc, 28.

8. Doc. 22. 9. Pàg. X L I .

282

E n I I O O y a estaban los monjes en el lugar de Santes C r e u s . R a ­

mon Berenguer I V concedió propiedades que habían s ido 1 de sarra-

cenos a quienes repoiblaron T o r t o s a . D e 1151 a 1158 son frecuentes,

favoreciendo el asentamiento de cristianos en dicha ciudad y sus ter-

minos. • 1 ': ' 1 1 i ! i

" D e los documentos de 1150 a 1160 se desprende. por l a frecuente

onomàstica àrabe, que l a población m o r a era de considerable impor­

tància, población que en g r a n escala cae en l a servidumbre agrària

mas o menos mitigada y en general bajo l a condición del llamado

exàrico" u .

E l cenobio tuvo siervos sarracenos, captivos, segúni los documen­

tos. E n las dominicaturas del monasterio hay abundante toponímia

àrabe; Benifa l let ( 1 1 6 9 ) ; l a Almúnia, de Cherta (1156), etc. Ramón

Berenguer I V en 1156 confirmo las donaciones hechas 0 por hacer a l

monasterio en término de T o r t o s a u .

L a reconquista de esta fué uno de los motivos del establecimiento

del monasterio en el lugar de S a n t e s Creus, porque ademàs de ase^

gurar l a frontera a l sur del E b r o . permritía l a utilización de t ierras

cultivadas y muy produotivas, cuyas donaciones fueron frecuentes a

part i r de la disposición de 1158.

P o r entonces — 1 1 5 0 — es ouajndo figuraban los morabatinos. 0 mo-

rabitinos en los contratos. Ysutf ben T a x u f i n (1087-1106) los acunó en

Valencià, Jàtiva y Dénia.

E n u n reoonocimiento de deuda hecho en Barcelona se anencionan XC morabüinos bonos marinos et marruchin-os, de buen oro, bono auri12.

E n 1154 se citan morabatinos de bono aurolS.

L à importación de morabatinos se hacia por el frecuente comercio

entre Valencià y Tortosa .

E n 1154, se estipulaba en morabatinos bonos aiadhios in <mro y

morabatinos bonos marinos et marruchinos14 y 1 1 5 6 1 5 . E n 1157 A l ­

m e r i a era almohade. E n 1161 y 1162/ se contrataba en aiadinos 16, como

en 11Ó6 y 1167; en 1168 oorrían los mismos aiadinos "

10. Pàg. X X X I . 14. Doc. 58. 11. Doc. 65. 15. Doc. 66 y 72. 12. Doc. 45. 16. Doc. 98 y 99. 13. Doc. 57. 17- Doc, 123, 132 y 134.

283

E n 1137 los marinos eran frecuentes en l a economia condal ; se

cree son los dinares de Abdal lah ben F a r e c h de Múrcia (1145).

E l envilecimiento del vellón requeria l a adopción de u n a moneda

invariable. L o s morabetinos marinos nobos se mencionan en documen­

tos de l i 3 6 .

Algunos autores creen que marinos quiere decir " tra ídos por

m a r " ; mas probabíemente se refiere a moros, marinos o morinos en

oposición a alfonsinos, refiriéndose a los almoràvides. L o s novos serían

en este caso los almohades en oposición a los murinos viejos de Múrcia.

L o s morabetinos aiadinos e ran los de I b n A y a d (1145-1147), quien

después de l a caída de los aimoràvides reinó en Múrcia y Valencià.

E n 1177 se establecía un pago en morabetinos minus quartam bo­nos aiadinos in aurols.

L o s marruchinos eran los dinares de Marruecos, doblàs de A l m a -

mún (1130-1167), de los que se hal laron en Barcelona en 1833 algunos

ejemplares. • 1

Descompuesto el imperio almoràvide las tierras de Valencià se

independizaron formando u n reino cuyo soberano A b u A b d A l l a h

Muhahifmad ibn Saad ibn M a r d a m i s c h , l lamado Aben Mardanis, o

Martínez, el rey L o b o (1147-1172), acufíó moneda de oro de gran

calidad, a la que l lamaron los documentos cristianos morabitinos lupinos. E l r e y L o b o comenzó su reinado un ano antes de l a conquista de

T o r t o s a . '

Cuando Ramón Berenguer I V recompenso a los genoveses por su

aportación a la conquista de l a ciudad del E b r o , lo hizo en moneda m u ­

sulmana. Sumó el pago 16.640 morabatinos, entre marroquinos, mari­nos, aiadinosy lupinos y melechinos. T o d a s las.demàs espècies de mora­batinos allí circulantes se redujeran a l peso de los lupinos.

R a m ó n Berenguer I V conquisto en 1153 el castillo de M i r a v e t en

el R e i n o de Valencià e hizo tributario a l rey L o b o , de V a l e n c i a y M ú r ­

cia, I b n M a r d a n i x , quien en 1168 se comprometió a pagar a Al fonso

I I de A r a g ó n 2 5 0 0 0 marabetinos. L o s morabetinos mercatorios c irculaban por 1141-1150. S e h a

creído que tal denominacíón significa moneda de cuenta, empleado en

18. Doc, 200,

284

las transaociones. S e les designo tamibién mercaders, en catalàn, y

mercadaMes, en navarro. Qfcras espècies eran los bonidinos y los de

Barba rubea; en n ó o se mencionan los morabatins de barba rubea,

l a moneda de oro del emperador Fedéricq I B a r b a r r o j a .

L o s melechinos se mencionan en documentos de 1143-1150; eran

los dinares aimoràvides de M à l a g a , que fué ceca de Yíusuf y de A l i .

E n 1153 Màlaga era almohade, 1154 Gr a na da y en 11.57 A l m e r i a .

L a mención jovecinos de algunos documentos es mala lectura por

lovecinos o lobecios, o sea los morabetinos lopinos.

U n documento de 1156 menciona unos olivares de T o r t o s a que se

vendieron lilbres ab omni homine sine exarico,, que fueron de Avinane-

ler sarraceno qui recessit et est Valenie 1 9 . Otr 'o documento de I K 5 8

mfenoiona en T o r t o s a :1a v i a que tendit a Valentia110.

E n 1163 se hacían ventas por particularesi, a l monasterio de Vallis

Lauree, dej t ierras de sarracenos en T o r t o s a 2 1 .

E n 1160 los monjes de V a l l d a u r a de Barce lona se habían tras la-

dado a Santes Crejus, comenzando las construcciones en el x n , en cuya

financiación conto, s in duda, l a economia agrícola de las t ierras de

T o r t o s a y Lérida.

L a s menciones monet'ales He 1172 son sólo de morabetines22, con

preferència a l a f o r m a morabitinos. También se mencionan en los do­

cumentos los morabitinos aiadinos en 1 1 7 5 2 3 y los morabatinos' mimis

quartam bonos aiadinos in aur-o en 1 1 7 7 2 4 . E n 1178 los morabatinos

bonos aiadinos et lupinos legitimi pensi in auro25.

E n 1179 el monasterio de Santes Creus pagaba por u n a compra

23 morabetinos bonos, lobétos vel aiares et de recto penso 2 < v E n los

documentos se c i tan en 1188 los morabatinos lupinos'1'' y en 1189 ^ o s

aureos hípinos28-29.

E n el siglo x n se estipulaban taimibién los contratos en sólidos. S u

origen data de los siglos i x , x y x i . L o s sólidos, s in otra miención jpero

27. Doc. 312. 22. Doc. 157. 28. Doc. 322. 23. Doc. 188. 29. Doc. 338. 24. Doc. 200. 19. Doc. 72. 25. Doc. 204. 20. Doc. 82. 2$. Doc, 219. 21. Doç. 110,

285

integrados por dineros figuran en un documento de 975, de Olérdula

y en otro de Val ldosera de 9 9 9 3 o .

E n 1067 se efs.típulaba una venta en sólidos VI et medio de dina-rios monete Barehinone argentee que ó.die curritul.

E n 1150' se mencionan los sólidos en una pignoración 3 2 y en 11516

en B a r c e l o n a 3 3 . E n 1172 se estipulaba también en sólidos l a compra

de unas casas hecha à sarracènos de L é r i d a 3 4 -

E n 1007 se concerto una compra en Montagut Val ldosera, en só­lidos grossos36.

L a adquisiciones de t ierras de moros se estipulaban tambiéai) ep

solidós a mediadbs del x n . E n 1155 se recibían sólidos denariorum Barehinone por u n a venta de u n huerto en Cherta , que perteneció a

Mahotnad A v i a f a r 3 6 , y e n 1157 se concertaba en sólidos denariorum bone monete Barehinone como en 1163, XI sólidos denariorum Bar­ehinone 3 S „ También se especifican en 1 1 7 3 8 9 solides denariorum mo­nete Barehinone, coexistiendo en dicho ano los morabatinos bonos in auro y Jos sólidos denariis barchinonensis monete

E n 1178 figuraban en contratos los sólidos denariorum bone mo­nete Barehinone 4 l , como en 1 1 7 9 4 2 y 1 1 8 0 4 3 . Desde 1182-1184 los

sólidos barchinonensis monete se ven en los oontratos con mwcha f re-

cuencia.

L a protección r e a l a l monasterio se inicio con Al fonso " e l Casto" ,

quien le eximió de toda prestación, concediéndole salvaguarda de sus

bienes y autorizando a sus ganados p a r a que paciesen doquiera.

Se le eximió tíambién del peatge en las compras y venias, estabk-

ciendo que en placitum o controvèrsia si de parva refuerit va l iera l a

palabra -del monje o converso y s i de magna, l a palabra del abad.

E l monasterio iba adquiriendo t ierras en T o r t o s a en 1163, A l f o n s o

" e l C a s t o " le hizo donación de l a madera que se hallare entre el Col l

30. Docs. 1, 2 y 3. 37 31. Doc. 12. 38, 32. Doc. 47. 39, 33. Doc. 70. 40. 34. Doc. 159. 41 3g. Doc. 6. . 42 36. Doc. 62, 43

Doc. 76. Doc. 108. Doc. 161 y 170. Doc. 174. Doc. 205 y 206. Doc. 214. Doc. 233.

"286

de Balaguer y el Col l de C a b r a — 1 1 6 6 — 4 1 . B e r a a r d o de Sacnpons

donó sus Olivares de T o r t o s a a l cenobio de Santes C r e u s en ïi6y-tí„ y

Gui l lermo de F o n t s le vendía unas t ierras en 1 1 7 0 4 6 .

E n 1173 e l cenobio adquirió el castillo de M o n t o r n è s 4 6 ouyos l i ­

mites erani C r e i x e l l y A l t a f u l l a : A r n a l d o de E s p l u g a s vendió en 1173

a l monasiteiïo t ierras y e m i a s en termino de Montornès.

Ein otra direoción, Slantes Creus f ué adquiriendo t ierras o casas

que fueron de sarracenos, en Lér ida —1172'—•, Tàrrega —1177— jy

C e r v e r a " .

L a venta del castillo de Montornès por Poncio de R a j a d e l l en

1173 prueba l a existència de t ierras yermas, alodium heremum; l i n -

daba por loiriente con C r e i x e l l , por mediodía en e l mar , por occddentle

con A l t a f u l l a y por el norte en lo alto de l a M o n t a n a ; se mencionan

compras por 100 morabetins y 700 sólidos.

P e d r ó de Corsenc vendía Itierras del mdsmo castillo por 2 0 morabe­

tinos; en 1178 el monasterio seguia comprando en Montornès, esta-

•bleciéndose y a en 1174 censos sobre fincas agrícolas con Ibuertos, po-

zos, norias, molinos, ete. 4 8 .

E n el mismo ano l a v i u d a de Pedró G o r n a l recibía del abad 4 0

morabetinos por cesión a l monasterio del citado castillo de Montornès.

V i n a s y olivares iban pasando a ser de su propiedad en 1175.

E l mencionado r e y Alifonsoi — 1 1 8 1 — le donó 140 morabatinos

anuales sobre sus rentas del castillo y v i l l a de Serós, en morabatinos

bonàs aiadinos et lupinos49.

E n 1:183 Guil lermo de C a r d o n a daba, anualmente, una cantidad

dle sal para las obras hasfta quej illa ecclesia cum snds .omnibus officiió sit consumata integriter. E l monasterio poseía diezmos domini'caies en

Tàrrega .

E n 1184 Ramón de Montcada le ced'ió sus derechos sobre unas casas de T o r t o s a y ademàs los sarracenos A z m e t A v i r i f ona y su ther-m a n o 6 1 ' .

44. Doc. 121. 45. Doc. 129. 46. Doc. 148. 47. Doc. 175.

48. Doc. 159. 49. Doc. 179. 50. Doc. 246.

287

A l finalizar el siglo í x i i , el monasterio poseía numerosas t ierras

en el termino de T o r t o s a procedentes de l a reconquista, por donacion.es

o compras. Dtebió s u potencia econòmica a l a Irecuperación del bajo

E b r o ; del Gaià a l E b r o abundaban las t ierras d'e ol ivar.

E l monasterio adquiria t ierras oon moneda musulmana procedente

de Valencià y Murcià. E h el siglo x n c o r r i a el.ívéllón condal barcelo­

nès, los sólidos grossos. L a v i d a del monasterio se basabai en u n a eco­

nomia agrària, habiendo formado su patrimonio terri torial con las do-

naciones y compras. interviniend'o en éstas no solo ía moneda barcelo­

nesa de. oro, mancusos del s i g l o ' x i , sino como se ha visto, l a del sur ,

morabatinos, d è diversas e s p è c i e s 5 2 .

H u b o u n a pr imera permanència de población musulmana, colonos.

que fueron siendo sustituidos por cristianos. E l monasterio del Gaià,

fué, pues, una avanzada en l a Cata luha mieva, como Poblet. Después

veudrían las nuevas fundaciones en e l Re ino de Valencià, como B e n i -

fazà y Val ld igna .

Cuando en 14 des Septiemjbre de 1947 Eufemià ' F o r t y Cogul es-

cogió este lugar p a r a desarrollar el discurso fundacional, d i j o : " I I -

lusions i realitats. L ' A r x i u les h a iniciades. Volem immaculadament

seguir-les. P e r això demanem col·laboracions d'homes de bona voluntat.

E l s que e.n siguin no en seran a v a r s , no ens les regatejaran. Santes

Creus s'ho v a l . E n d a v a n t , doncs, per Santes C r e u s , on les desfallences

no compten i on solament poden anar vinculats els encerts" .

Acéptese, pues, este grano de arena como obra de uno de esos nom­

bres de buena voluntad-

F E L I P E M A T E U Y L L O P I S

51. Doc. 267. 52. L a conhrtnaciòn arqueològica de los testimonios documentales està

en los hallazgos monetarios. P o r lo que se refiere a lps habidos en los te-rritorios que se mencionan y en general en la península, véanse los àrtípjulos reportariados en nuestra Bibliografia de la historia monetària de Espana (Madrid, 1958), donde se hallarà la correspondientei a los valores que aquí se oitan. . . .

NOTÍCIES BIOGRÀFIQUES D E FRA I S I D R E DOMINGO, MONJO D E SANTES CREUS, N A T U R A L D E VILA-RODONA

UN VILA-RODONÍ M E M O R A B L E

Vila-rodona i Santes Creus es portaren : un afecte secular. R e s no

h i f a que durant el segle passat el vandlalisnae d'algiun element v i l a -

rodoní, emparat en les bullangues revolucionàries, inferís a l monestir

el (greuge de l a devastació. A i x ò , que sembla haver ennegrit l a diafa­

nitat d'una relació tíe set segles, no ha de comportar cap mena de

concepte pejorat iu, n i ha de minimitzar l a mútua estima hodierna.

B e n a l contrar i , perquè els títols que abonen Tafecte de sempre són

superiosr a ls fets esporàdics, baldament aquests t inguin una estela

cruentment dolorosa.

Vi la-rodona ha usufructuat sempre, per la magnanimitat dels

monjos de Santes Creus , les aigües del monestir. V i la-rodona s'ha

prestigiat sempre de l a benèfica irradiació' de Santes Creus i de la

seva categoria històrica i artística. I V i l a - r o d o n a donà sempre fills

seus escollits que foren monjos de Santes Creus , alguns dels quals

assoliren l a m i t r a abacial, com l ' injustament blasmat f r a Bernardí

Tblrà d el Mestre f r a J o a n T o r r e n t ; d'altres prestigiaren el monestir

per tes seves qualitats, com e l religiós humanista f r a J o a n Baptista

Tolrà i l 'historiador domèstic f r a I s i d r e Domingo. I segurament que

furgant amb sort als a r x i u s , af lorarien encara altres noimls de vila-rodo-

nins albirables que, amb l a seva personalitat, foren orgull! per a Santes

C r e u s i no menys motiu de glòria per a Vi la-rodona que els veié néixer.

Les , presents notes tracten de recordar e l darrer dels monjos es-

289

mentals : f r a I s i d r e Domingo i Huguet . D 'e l l i de l a seva obra històr

r ica domèstica escriguénem llargament j a f a alguns a n y s 1 . P'erò ales­

hores no coneixíem' el seu origen vila-rodoní i des de l lavors hem recollit

en les nostres recerques algunes precisions biogràfiques que ens a j u ­

daran a perfilar u n a semblança d'aquell benemèrit monjo de Santes

C r e u s per més d 'un motiu memorable i que, projectat a Vi la-rodona,

esdevé u n seu fill il·lustre i digne de perpètua memòria.

L A FAMÍLIA D E F R A DOMINGO

"Dissabte , als v i n t y sinch de agost any m i l sis cents seixanta

tres, en l a parroquial de V i l a r r o d o n a , bisbat de Barcelona, dq llicència

del R n t . L l o r e n s Bel lso l R e c t o r de V i l a r r o d o n a , foren sposats per

paraules de present y donà també benedicció nupcial lo Rnfc. f r a M a r -

tirià C a r r i l l o , pr ior de S t . L l o r e n s , a ls honorables P e r e Domingo,

pagès, fill de A n t o n i J o a n Domingo, també pagès, i de Caterina, de

aquell municipi , di funts , tots de V i l a r r o d o n a , p a r t u n a ; amb M a r i a

P a u l a , donzella, f i l la legítima y natura l de J o a n /Huguet, negociant,

f i l l de dita v i l a , lo d i a de son òbit habitant e n Barcelona, y de Caíta-

r i n a , sa muller , també defuncta. F o r e n presents per testimonis M i q u e l

Balsel ls fadrí, y mestre Joseph H u g u e t , studiant, y altres tpts de V i ­

larrodona" 2 .

Aquesta part ida sagramental ens dóna algunes notícies dels ascen­

dents de f r a Domingo. S'endevina que, encara que nascut en u n a f a ­

mília pagesa, v inculada amb descendència de negociants, l a seva nissaga

gaudia d'una certa consideració; l a part ida anomena honorables els pares

del f u t u r monjo de Santes C r e u s . D ' a l t r a banda cal remarcar que la

benedicció els fou impart ida pel P r i o r del Convent de Servites de V i l a -

rodona.

C o n e i x e m cinc fills, almenys, d'aquest m a t r i m o n i ; F r a n c e s c , que

fou l ' h e r e u ; P e r e ; Afc toni ; À n g e l a ; i I s i d r e . Aquest darrer vingué a l

món el març de 1670, segons consta de l a partida b&ptismal, redactada

1. FORT COGUL, E . : El historiador de Santes Creus Fr. Domingo, sus precursores y el Libro de Pedret. (Santes Creus, 1949).

2. A r x i u Parroquial de Vila-rodona: Desposorios, 1591-1744, f. 161 v.

290

amb u n bilingüisme tan estrafolari com el que t r a n s c r i v i m l i teralment:

" A v u i a 8 de m a r s afí 1670 f r a y Joseph Santecil la. v i c a r i de l a

parroquial Iglésia de Santa M a r i a de V i l l a Redonda, bauticé a 'Pere

I s i d r o P a u Domingo, fill de P e r e Domingo y M a r i a P a u l a Domingo.

F u e r o n compares I s i d r o S a l a y .Ysabel A n a Gabaldana tots de V i l l a

Rodona, bisbat de B a r s e l o n a . " 3

Dels tres germans de f r a Domingo provenen l a major ia de descen­

dents d'aquest cognom que, fins als nostres dies, sovintegen als l l ibres

parroquials de Vi la-rodona.

E L MONJO D E S A N T E S C R E U S

D e l monjo I s i d r e Domingo i Huguet no en sabem res fins a l 1703.

L l a v o r s j a tenia més de trenta anys, i l a p r i m e r a notícia que en conei­

x e m és del 2 de j u l i o l de l 'any esmentat en què signa partides sagra­

mentals com a V i c a r i de S a n t a Llúcia, regint l a feligresia Nullius de

l 'abadiat de Santes Creus. P e r ò l a seva presència s'estronca brusca­

ment l 'any 1705 4 , quan j a no actua cfim a V i c a r i , n§ apareix eni cap

altre document fins a l 1716.

E l s anys de l a seva abscèneia coincideixen amb el període més

trasbalsat de la guerra dita de Sucessió, mentre el monestir de Santes

Creus perseverava addicte a l ' A r x i d u c d 'Austr ia . A i x ò ens f a sospitar

si f r a I s i d r e Domingo era simpatitzant amb el B o r b ó i la seva causa.

Consta documentalment que a Santes Creus , més o menys,j h i hagué

part idaris d'ambdós bàndols., Consta, posem per cas, que l 'abat J a u m e

O l i v e r , elegit sota l ' imperatiui borbònic, s'hagué d'absentar de jSantes

Creus quan Catalunya s'alçà contra l ' A n j o u i a favor de l ' A r x i d u c

Car les ; 5 . Probablement f r a I s i d r e Domingo s'hagué igualment d'ab­

sentar.

Fonamentem l a nostra sospita de l 'anjovifília de f r a Domingo i la

probabilitat de l a seva absència de Santes Creus en el fet que e l seu

nom ïio apareix per a res e n els documents que coneixem d'aquests

3 , A . P . V i l , : Bateigs, 1658-1675, f. 52. . 4 A . P . Santes Crtíus; Llibres sagramentals. 5. Alguna precisió en donem en el nostre llibre esmentat, pp. 49-55.

291

dotze anys . Q u i sap fins on havia d'ésser compromesa l a seva presència

a l monestir, quan consta que h i romangueren elements tan significats

per tes seves simpaties borbòniques com als monjos f r a Bernat P'érez,

f r a Malaquias Llobet, f r a A n s e l m Soler, f r a M a u r e Vallès, f r a B e r n a t

R a v e l l a , f r a J o a n Bapt is ta R e v u l l , f r a Agust í Campderrós, f r a J o a n

E s t a p a r , f r a Francesc H u g u e t i f r a Bar tomeu Ol iver , que so s'estaven

de manifestar aquelles simpaties, com succeí en Tacte capitular de l'elec-

- eió de l'abat F r a n c e s c G u i u a ls g de j u n y de 17,13.

N i en l 'acta or ig inal que es coinserva d'aquella elecció, on vénen

relacionats tots els monjos prof essos conventuals de Santes 'Creus 6 , n i

en una a l t r a anterior — 6 de març de 1712— que igualment detalla tots

el monjos amb vot per a elegir procurador del monestir el niíonjo f r a

Josep F r a n c e s c P a d r ó 7 , el nom de f r a I s i d r e 'Domingo no h i ve

registrat.

F R A DOMINGO, P R I O R

A m b el tr iomf de F e l i p V tornaren a Santes Creus els monjos més

o menys voluntàriament exiliats. C o m és u n fet reiteradament repetit

a l a història, els monjos addictes als vencedors -foren els que obtingue­

ren els càrrecs de govern i altres dels més estimats. V e t ací urna p r o v a

més de l'anjOivifília de f r a I s i d r o D o m i n g o : E l primer quadrienni que

succeí a l a victòria filipista,! fou elegit pr ior del monestir, 1716-1-720.

A m b ell compartiren càrrecs de categoria altres significats addictes a

la causa borbònica; f o u abat f r a A n s e l m Soler, i V i c a r i de Conesa

f r a J o a n Bapt is ta R e v u l l , amb els quals j a havem establert coneixença

per l a seva significació política.

E n aquests anys de priorat — q u e després d'e tants sotsobres dels

de guerra h e m de creure força reposats, a lmenys aparentm|ent—, f r a

Is idre Domingo s'esmerçà ardidament en un treball que l 'havia d ' im­

mortalitzar. S'endinsà a V a r x i u del monestir, rellegí les escriptures, i

6: A . B . S . C , ; Carpeta del s. x v i n . Acta de l'elecció de l'abat Guiu. 7. A . B . S . C . : Carpeta del s. x v m . Acta de l'elecció del procurador

f r a Padró.

292

addicionà i posà a l dia l a recopilació dels títols de propietat i d'honor

de Santes Creus que segles endarrera havien treballat els monjos B e r ­

nat Malliol ( s . x i v ) i J o a n Salvador 1 (s . x v ) . L ' o b r a de f r a Domingo,

ordenadament redactada i posada a l dia, dóna puntual referència de

les escriptures originals que extracta amb l a signatura que les feia

fàcilment trobadores en l lur ubicació a |Tarxiu monacal .

S e r i a balder ací remarcar l 'a l ta valor, de l 'esmerç pacientíssim: del

pr ior f r a Domingo, que j a ponderàrem en el nostre esmentat llibre- N i

tan solament reiterarem l 'enorme servei que féu als historiadors de

Santes Creus i que, malaguanyadament, en gran part, s'ha perdut

sense remei. Però sí qiue 'farem l a remarca, amb ell , de l a tasca fe ixuga

que acomplí identificant els enterraments dels reis i de l a noblesa de

Santes Creus , i de l a recerca ; d'altres notícies històriques qUe v a orr

denar, a desgrat que ell mate ix estès persuadit de l a poca ut i l i tat del

seu afeixugament i de les limitades possibilitats que l a seva tasca esti­

mulés l a curiositat dels altres monjos del m o n e s t i r 8 .

Re i terarem que no solament aquesta part històrica, sinó que tota

l 'obra erròniament atribuïda a Pedret, la treballà personalment f r a

Domingo, i ell mateix l'escriví amb l a seva admirable cal·ligrafia que

sembla obra d'un pendolista. E l Manuductio perdut a Val lbona de les

Monges presentava les mateixes característiques cal·ligràfiques d'altres

documents que es conserven manuscrits seus, i dels quals l ' a r x i u par­

roquial de Conesa és relativament abundós. L a paternitat de l 'obra de

f r a Domingo el l mateix l 'establia en més d'un passatge del Manuductio

perdut; actualment es conserva l a prova d'aquella paternitat, modesta­

ment refer ida en tercera persona, en el manuscrit Compendium de

T a r r a g o n a 9 .

8. DOMINGO: Manuductio, í. 82. Cf . el nostre llibre esmentat, p. 120. 9. Bib . Prov. Tarragona: Ms. 166, lib. 2, cap, 3 5 : " C i r c a reliquias

exJstentes in monasterio scripsit Reverendissimus P . Isidorus Domingo, P r i o r meritissimus hujus monasterii in hoc quadriennio (1720) in quodam libro folei majoris, sicuti et c i rca sepulchra Regum et aliorum ïllustrium i n hoc monasterio sepultorum et excellentias hujus domus, non sine magnp' labore et veredice cum ex instrumentis A r c i v i i dicta sua comprovet".

.J^anuductío ^Monaítcríjf5,inct3tu Crucum

Jbínjjcris ad notítíam fundationfs,c:x> cettentwum ct titulocum {jatcimonij

íltíus

Opecc admoòum 5V: $ •£ 3fík\ fcomíngo^ríocís^oann fs J edcct

cisc^Blonx|?ts òictí'S^onaftcrij'

Portada manuscrits de Fra Domingo que figurava a la seva obra històrica de Santes Creus, i que fou perduda a Vallbona de les Monges l'any 1936.

294

V I C A R I D E C O N E S A

U n dels càrrecs més estimats que els abats de Santes Creus con­

fer ien als monjos del monestir era l a v icar ia de Conesa, sienyoriu de

Santes C r e u s , on e l monjo V i c a r i exerc ia l a c u r a d'ànimes de l a par­

ròquia, dependent jurisdicçionalment de l 'ordinari de T a r r a g o n a - Q y a n

a mit jans del segle x v n Santes Creus perdé definitivament e l priorat

de Muntesa, que e r a l'adjudicació més còngrua del monestir, l a pr imacia

sembla que passà à l a v i c a r i a de Conesa, on, acabat el seu pr iorat en

1720, l 'envià el noi ; albat elegit el 1 4 de setembre d'aquell any, el fili-

pista i r a M a u r e Vallès. A i x í ho consignava ei propi V i c a r i , amib

aquella tan diàfana cal·ligrafia que hem dit, en fer-se càrrec del seu

of ic i :

" F r . I s i d r o Domingo, monge benito cisterciense del R e a l Monas-

t ir de Santes C r e u s y V i c a r i regint l a c u r a de A n i m e s de dita parròquia

(Conesa) per lo molt l i t r e , y Reverendíssim senor don F r . M a u r o

Vallès, A b a t del dit monastír de Santes Creus-•• y v u y V i c a r i General

de l a Congregació cisterciense en los Regnes de l a Corona de A r a g ó

y Niavarra. A n y 1 7 2 0 1 0 " .

E l dia 13; d'octubre j a assentava l a pr imera partida en els l l ibres

sagramentals de Ja parròquia, on l a seva permanència hi és documen-

tadament exemplar, i on t ia deixat rastre molt singular per l a meticu­

lositat de l 'exerc ic i del iseu càrrec, manifestada per l a sol·líciud que

s'endevina i per l 'orde que hom comprova en els l l ibres que prosseguí

i e n els manuals que inicià. D ' u n alny, dia per dia, després del pr imer

assentament, és aquesta portada de manual n o t a r i a l :

" F r . I s i d r o 'Domingo», monge del R e a l Monast ir de nostra senora

de Santes C r e u s y v i c a r i regint la c u r a de A n i m e s de l a P a r r o q u i a l

iglésia de Santa M a r i a de J a (vila de Conesa, Arquebisbat de T a r r a ­

gona y e n dit jiom notari ordinar i de dita parròquia comeinsant a 13

de 8bre 1721, fins a l A n y 1725

E l dia 2 de gener de 1722, f r a Domingo (rebé a Conesa l a v is i ta

pastoral girada pel M . l i t r e . R n d . Agust í de F iguero la , canonge H o s -

10. A . P . Conesa: Llibres sagramentals. 11. A..P. Conesa: Manual notarial;de F r a Domingo.

295

pitaier de la Seu de T a r r a g o n a i V i c a r i General Seu V a c a n t 1 2 . P o c s

mesos més tard — 1 4 de m a i g de 1722— e l mate ix f r a (Domingo publi­

cava a Conesa l a V i s i t a Pastora l que el d ia 31 de maig de 171S havia

practicat el M . l i t r e . R n d . R a m o n de M a r i m o n , V i c a r i General i A r ­

diaca M a j o r i canonge de l a S e u tarragonina, mentre curava l a v icar ia

el seu antecessor f r a J o a n Bapt is ta R e v u l l 1 3 .

R e s i d i n t a Conesa el sobtà l a mort de la seva mare que havia asso­

lit una senectud venerable — f e i a més de seixanta anys que havia n i a -

ridat, com hem d i t — , F r a I s i d r e registrà aquest fet amb aquests m o t s :

" D i m e c r e s 6 de Sctbre. 1723 a l a u n a hora de l a n i t que j a era

entrat lo dijous dia 7 de dit mes y A n y h a m o r t en V i l a r r o d o n a M a r i a

F a u l a Domingo y Huguet ma mare y l i he celebrades Jes m i s s e s . . . " 1 4 .

D o s o tres dies abans, e l 4, " M a r i a P a l a u Domingo v i u d a deixada

del quondam P e r e Domingo, f i l la de J o a n H u g u e t i C a t , a r i n a Huguet ,

detinguda de malalt ia natural de l a qual tem m o r i r " v a ordenar el seu

testament, elegint "marmessors de l a m i a ànima y de este m o n testa­

ment executor, a l P a r e F r . I s i d r o Domingo, monjo del R e a l Convent

de S S . Creus fill m e u " ; elegí enterrament a l a tomba del R o s e r i ,

entre altres disposicions estableix legats als seus fills Pere , A n t o n

i Àngela i f a hereu a l seu (fill F r a n c e s c , i , mort aquest, a l seu nét J o a n ,

i així successivament " d e grau en g r a u " 1 5 .

Onze anys abans — 1 0 die j u n y de 1 7 1 1 — la mare de F r a Domingo

havia establert u n altre testament del qual recollírem aquesta clàusula

que f a referència a l fill m o n j o : " D e i x o -y llego a m o n fill A n t o n tot

lo que me pertoca a m i de la part de mon fi l l Pàre I s i d r o monj|o del

R e a l Convent de Santes C r e u s " 1 0 .

L a permanència de F r a I s i d r e Domingo a Conesa està reiterada­

ment documentada encara durant l 'any 1 7 2 4 " A l s 25 de març de 1725

obria u n ll ibre de l a C o n f r a r i a del R o s e r a la p a r r ò q u i a l s , i el 29 de

12. A . P . Conesa: Papers sòlts. 13. A . P . Conesa: Papers sòlts. 14. A . P . Conesa: Llibreta d'aniversaris, 1720. 15. A . B . S . C : Carpeta del s. x v i n . Documents de F r a Domingo. 16. A . B . S . C : Carpeta del s. x v n i . Documents de F r a Domingo. 17. A . P . Conesa: Racional de fundacions, f. 48 i 24. A . B . S . C : Car­

peta del s. x v n i . 18. A . P . Conesa: Ll ibre del Roser.

296

j u n y de 1725, signava als llibres parroquials l a darrera partida sagra­

mental que hem sabut trobar escrita de l a seca mà l 9 .

V I C A R I D E SANTA LLÚCIA

L a V i c a r i a de Santa Llúcia era u n altre dels càrrecs de prestigi

exiercit pels monjos de JSàntes Creus . A t e n i a espiritualment l a fe l i -

gresia de l 'Abadiat —residents extracomunitaris de Santes Creus ,

veïns d'Aiguamúrcia, L e s Pobles i a lguna m a s i a — e n v i r t u t del s i n -

gulariss im privi legi que l a feia exempt de jurisdicció ordinària imme­

diata. L a V i c a r i a de S a n t a Llúcia, econòmicament, no era u n càrrec

congru, perquè no r e n d i a ; però conferia a l V i c a r i una evident categoria

d'ins l a comunitat, í portiava annexa amb molta freqüència l a notaria

parroquial i del monestir. Bastants dels V i c a r i s de S a n t a Llúcia asso­

l i ren l a dignitat abacial.

J a hem dit que als 2 de j u l i o l de 1703, F r a I s i d r e Domingo j a

consta V i c a r i de Santa Llúcia, i que aquesta constància a r r i b a fins a l

1705. A r a , 1728, el tornem a trobar exercint el mateix càrrec fins a l

1 7 3 0 2 r i que s ' interromp definitivament l a constància del seu nom.

Aquesta circumstància ens f a pensar en la níort de F r a I s i d r e Domingo,

la versemblança de la qual p r e n cos perquè a la p r i m e r a acta capitular

que coneixem •—14 de desembre de 1733, nomenament de síndic a

favor de F r a A g u s t í J u s t 2 1 — el nom de F r a Domingo no es fa constar

entre el dels monjos del monestir.

E Ü F E M I À F O R T I COGUL

19. A . P . Conesa: Ll ibres sagramentals. 20. A . P . Santes C r e u s : Ll ibres sagramentals. 21. A . B . S . C . : Carpeta del s. x v n i . Acta de l'elecció de F r a Agustí Just .

E X C E R P T A D O C U M E N T A L D E SANTES C R E U S

5 1725, marzo, 14. V a l l s .

Relación de agobios de Ptiigtinyós, en l a que se hace constar el

u i x i l i o prestado p o r el monasterio de Santes Creus. ( A l margen:) Exceptum die 31 marti i 1725 cum papíro sigilli quarti.

( A l nredio:) Sepan quantos esta carta de relasión y atestasión veieren y leyeren como nosotros Fernando Plana, bayle del lugar de Pbigtinyós, obispado de Barcelona, Prineipàdo de Catalunya, del partido de l a v i l la de Vi lafranca del Panadés, Juan Calaf y J u a n P a u Dalmau, regidores de l a universidad de dicho lugar, mediante el juramento que extraiudisial-mente en la devida forma hazemos y prestamos a nuestro Setíor Jesu-christo y a sus santos y sagrados quatro Evangelios, en mano y poder de Andrés Ferrer , por las autoridades Apostòlica y del Rey nuestro Sefior (que Dios guarde) escri'bano publico de la v i l la de V a l l s , campo y arzobis-pado de Tarragona, del dicho Prinsipado de Catalunya bajo escrito, a instància y pedimento de la mayor parte de los moradores en el referido lugar hazemos fee, y berdadero testimonio, que el lugar de Puigtinyós arriba relatado se componia en tiempo passado de sinquenta casas y a l presente solo ay algunas veinte casas habitables y de aquellas algunos de los moradores han desertado por miedo de las enfermedades y juzgamos que s i perseveran unas tetcianas dobles, que muqhos de los particulares del referido lugar tienen, y por no tener con que poderse sustentar les serà forzoso a todos o bien a la mayor parte de ellos y a nosotros desertar del dicho lugar, porque ano's ha, y en particular el pasado m i l setencientos veinte y quatro, que en el termino del expresado lugar aun no se cpgió l a simiente que sembraron, d'e forma que los naturales y habitantes en aquel

298

se üiallen con una summa misèria por ! a qual l o s demàs cle e l l o s comàn hiervas cogidas dé los campos sin tener pan para comerlas.

Y persuadimos que si el Real Conbento de Santas Çruces (del Abad del qual somos vasallos) n o les hazía la caridad que todos los días les haze y van los diohos moradores a buscarle precisamente se bubieran muerto y se morirían de ambre la mayor parte d e aquellos. Y a mas d e l o arriba relatado l a dicha universidad haze todos los afíos diferentes censales, e l precio de los quales importa tres mil libras catalanes v e n pensión todos los aííos ciento sinquenta libras, y aunque e s verdad que los particulares referides del dicho lugar de Puigtinyós n o posehen l a mitad d e las tierras del término d e aquel, sabemos muy bien y tenemos esperimentado que con diferentes censales hazen todos los anos de pensión a difarentes par­ticulares ducientas nueve libras dos sueldos, y e n propiedad los dichos censales hazen la cantidad d e quatro mil siento y ochenta dos libras de l a referida moneda.

Y (haviendo registrado los libros d e l a dicha universidad havemos visto continuado e n dichos libros que aquella h a gastado y pagado den del aiïo mil setecientos y treze hasta en tpdo el ano d e mil setecientos veinte y quatro por e l S e r v i c i o d e l a Magestad (que Dios guarde) diez mi l sete­cientos veinte" y tres libras diez sueldos y nueve dineros catalanes, a s a b e r

e s : e n e l referido ano d e mi l setecientos y treze por pagar los trabajado-res nombrados e n catalàn terralloners, las asémiles del comboy por el campo d e Barcelona, trànsitos, sevada, màrfegas, sàbanas y otros gastos ducientas treze libras diez y siete sueldos y n u e v e dineros. E n e l ano de mil setecientos catorze por lo arriba referido por e l mesnio campo de Barcelona y C i u t a d i l l a , por bagagtes, sinco pagos, discreciones y sevada por las partidas mil ducientas oclio libras treze sueldos y tres dineros. E n el ano d e mi l setecientos y quinze por lo arriba relatado y por las quinser nadas mil quinientas veinte y nueve libras diez y ocho sueldos y sinco dineros. E n e l ano de mil setecientos diez y seis nuevecientas treinta y dps libras ocho sueldos. E n e l ano d e mi l setecientos diez y siete ochocientas íreze libras diez sueldos. E n e l aíïo d e mi l setecientos diez y ocho nueve­cientas ochenta nueve libras siete sueldos. E n el aíïo d e mi l setecientos diez y nueve nuevecientas setenta tres libras, diez y nueve sueldo's. E n el ano de mi l setecientos y veinfe ochocientas quarenta y tres libras dos sueldos. E n e l ano d e mil setecientos veinte y uno mil diez libras ocho sueldos E n el ano de mil setecientos veinte y dos setecientas sinquenta y sinco libras nueve sueldos. E n e l ano d e mi l setecientos veinte y tres sete­cientas ochenta dos libras ocho sueldos y d i e z dineros. Y e n el ano d e

mil setecientos veinte y quatro seiscientas setenta libras sinco sueldos y seis dineros.

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Y ademàs de lo arriba referido el ano pasado de m i l setedéntòs veinte y quatro gastó la dicha universidad para asistir a los enfermos que enfonses se allavan en dicho lugar muchas cantidades de dinefo, de los quales enfermos se murieron entre ombres, mugeres y ninos, veinte y dos personas, siendo verdad, como lo es, que en el expresado lugar solamente ay diez y seis nombres que oomulgan sin las mugeres, lo que dezimos sa­ber por lo que arriba tenemos dicho de haverlo visto continuado en los libros de dicha universidad y lo demàs haverlo también visto por ser na-turales del dicho lugar y haver habitado en él en los referidos anos.

Y por ser assí, muy publico y notorio por el nombrado lugar de P u i g -tinyós, Villas y luganes circunvesinos a aquel y afirmamos ser verdad por el juramento que extraiudicialmente en mano y poder del dicho y abajo escrito escrivano tenemos prestado.

De tod'as las quales cosas dichas y arriba relatadas, /los nombrados bayle y regidores pidieron a l dicho y abajo escrito escrivano llevase auto publico y a ellos y a otras personas de quien fuese interès librase copia autentica.

Que fué fecha y otorgada la presente carta de relasión y atestasión en l a v i l l a de Val ls , campo de Tarragona, principado de Catalunya, a los catoze (sic) dias del mes de iriarzo aíïo del Nacimiento de Nuestro Sefíor Jesuchristo de mil setecientos veinte y sinco, siendo' presentes por testigos Jayme Huguet, serero, y Juan Lloreda, escriviente de la mombrada vi l la de Valls , para las cosas arriba dichas, requeridos y llamados.

A . B . S-. C . — C a r p e t a del s . x v n i . P o r l a transcripción:

E . F O R T COGUL

6

1786, junio, 20, Santes Creus. E l abad de Santes Creus solicita la ayuda de los mozos de las Esoua-

dras de Val ls , para la captura de un sujeto armado en un pueblo de las ba-ronías del Monasterio.

Santas Cruzes, junio 20 de 86. Muy Sefíor mío y mi Dueno: he de merelcer a V d , el favor de dexar

venir dos Mozos de su esquadra a este monasterio; y desde acà hirain a una de rais Baronías a auxil iar a un Bayle quien ha de hazer una captura de un sug-eto insolente y desobediente a l a justícia, y este según noticias

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tiene un trabuco y otras arraas prohibidas en su casa y por cpnsiguiente, se temé, con bastante fundamento, haga la mas fuerte resistència en su captura si no le atemoriza la presencia de los Mozos. Con este motivo me repito a los preceptes de V d . y ruego & Dios prospere su vida y persona los muchos anos le desea su mui affto. servidor y capellàn q. b. 1. m, de V d .

J u a n Sabater, abad y V i c a r i o General.

(a l margen:) Afectos a Madama y família. M u i Sefíor mío D n . Felipe Veciana coronel y oomandante.

A . B . S. C . : Carpeta del siglo x v n i .

Por la transcripción:

F . - X . FORT B O F I L L

7 1821, julio, 23. Santes Creus,

E l Monasterio solicita dos mozos de las Escuadras de Val l s para un S e r v i c i o reservado; (el de acompatíar la plata de Santes Creus, que iha a depositarse y esconderse en Vi la franca d e l Penedès, durante el bienk> Ua-mado constitucional).

Santas Cruces, julio 23 de 1821, Muy Il·lustre Sefíor. Muy Sr . mío. Me precisa l a presente ocasión cansar la atención de

V . S. el hacérsemei necesarios dos minones de buena conducta y esforzados para un viage de p o C o s días. S i V . S. me puede favorecer le estimaré que el dia de San Jaime haga vengan a este Monasterio a cemar para la hra.-íïana siguiente poderse poner en camino. Encargo a V . S. la reserva co-r r e S p o n d i e n t e en este asunto porque conviene mucho no se divulgue. Espero me favorecerà en este particular y mandarà lo de su gusto a este su afmo. y seguro servidor que besa las manos de V . S.

F r . Ramon Miquel. A l coronel D n . Pedró Veciana. A . B . S. C . : Carpeta del siglo x i x .

Por la transcripción:

F . - X . FORT B U F I L L

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8 1821, julio, 31. Santes Creus. E l Monasterio agradece el Servicio prestado por los mozos de la E s -

cuadra de Val ls , que acompanaron la plata de Santes Creus hasta V i l a ­franca sin percanee.

Santas Cruces, jul io 31 de 1821.

Muy Sr . mío y Dueno:

Doi a V . S. repetidas gracias por haverme favorecido con los dos mi-ííones que se sirvió embiarme; estos desempenaron perfectaniente su cp-misión en acompanar la plata que existia ,en este Monasterio hasta V i l l a ­franca y gracias a Dios no tuvieron trastorno alguno por el camino. Este era un asunto que no podia divulgars© y con esto no exraíïe V . S. que se lo callase. Deseo me p E o p o r e i o n e ocasiones en que pueda acreditar mi agra-decimieiïto. V . S. mande lo que guste a este su aíïmo. y s. s. que besa las mano's de V . S.

F r . Ramon Miquel. A l coronel D n . Pedró Veciana. A . B . S. C . : Carpeta del siglo x i x .

P o r l a transcripción:

F . r X . FORT B Ü E I L L

C R Ò N I C A

MEMÒRIA 1957 - 1958

SENORES SOCIOS: De acuerdo con el precepto estatutario, vamos a someter a la conside1-

ración de Vds. una síntesis de la labor de nuestra entidad.

L a Junta elegida por la anterior Asamblea General, durante el pasado curso, se ha reunido tres veces en Tarragona en sesión ordinària; una en Barcelona, también ordinària; y tres en Santes Creus, una ordinària, otra en Asamblea General y la tercera para la Fiesta anual. Ademàs, la Coinir-sión Permanente h a celebrado diversas reuniones y numerosas conferen-cias. Creemos innecesario detallar los pormenores de estàs reuniones, que se resumen en la sección correspondientei del BOLETÍN, para dar paso a la mención de algunos asuntos concretos.

MOBILIARIO. — L a Junta, con el fin de adecuar sus colecciones y disponerlas a la oonsulta de1 los estudiosos con mas comodidad, resolvió l a contrucción de cuatro grandes armarios, dos de ellos sufragados por el Patronato, y que quedaron instalados, en el local de l a antigua Biblioteca e inaugurados durante l a fiesta anual pasada. E n dichos armarios han ique-dado instaladas las siguientes colecciones de l a Ent idad: Biblioteca, típm-puesta por las obras que se van adqüiriendo sobre el Monasterio, por los manuscritos inéditos procedentes de nuestros concursos y por otros libros de arte e historia, ademàs de1 las revistas producto del intercambio; Foto-frafia, compuesto de positivos, negativos y diapositivas; y, Archivo, qua comprende los documentos originales y referencias documentales y biblio-gràficas.

Algunas de estàs coletciones se han visto notablemente mejoradas. Permítasenos circunstanciar brevemeinte estàs mejoras.

BIBLIOTECA. — Aparte de incrementos menos interesantees, hay que registrar dos donativos de libros tan importantes como la colección de l a Asociación de~ Estudiós Reusenses y de las últimas publicaciones del " I n s -

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titut d'Estudis Catalans", cedidas generosamente por dichas entidades, y l a aportación de una monografia tan interesante como la del S r . Pons y T r a v a l sobre el Monasterio, donada por nuestro consocio Orbiblio.

A l instalarse estos fondos en los nuevos armarios se h a procedido a l marcaje de todos sus ejemplares en espera dè sis ulterior y definitiva cata-

logación. >

FOTOGRAFÍAS. — También las fotografías se han visto incrementadas por varíos donativos y principalmente por la aportación del concurso, en el pasado ano bastànte denso en cantidad y calidad documental. A l instalarlas se h a revisado su clasificación en el ensayoi de numeración decimal, que parece el mas adecuado, y se ha procedido a registrar una a una cada foto­graf ia en un libro con numeración correlativa, ademàs de la de clasifica­ción. Siendo esta labor tan entretenida, no pudo completarse, pero el es-f üerzo de muy largas horas ha riendido el registro y control de un contin-gente numerosa. de ellas.

ARCHIVO . -r- Cabé registrar el ingreso de bastantes documentos origi-nales, todavía no clasificados, ni catalogados, mudios de ellos donados por el consocio D . Eduardo Castells, y otros procedentes de l a colección del que suscribe. A l instalar esta colección, se ha revisado la catalogación y ubi-cación de sus fondos, dando a cada documento el número de registro y procediendo a l marcaje de todos .ellos.

BOLETÍN. — Durante el curso han aparecido dos números del BOLETÍN, ei correspondiente al ano 1956, y un primer número del 1957. Se han! im-preso dos separatas de trabajos publicados en ellos.

E n el próximo número, ya en prensa, se iniciarà una nueva sección documental de evidente interès.

AMICS DE SANTES CREUS. — Hemos de. senalar con alborozo la crea-ción de esa sección del Archivo, que a sus expensas ha editado ya el primer volumen de su "Collectanea de Santes Creus", conteniendo lo obra del D r . Serramàlera " E l Beato Guillermo de Montpeller". E s de esperar que pronto aparezca un segundo volumen, pendiente de censura. L a jnueva entidad, aparte del prestigio, que de su labor ha de alcanzar al A . B . de S . C estatutariamente dedicarà el superàvit de sus ediciones a concreciones culturales de la entidad madre.

Socio DE MÉRITO. — Por acuerdo de la Asamblea General anterior, durante la fiesta anual se entregó sokmnemente el pergamlno con el nom-bramiento de Socio de Mérito al l itre. Ayuntamiento de Aiguamúrcia, cuya relación de motivos se publico y a en el BOLETÍN.

OTRAS MENCIONES. — Cabé destacar como nuestra entidad ha sido ve-

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hículo para el retorno a Vallbona de les Monges de unas reliquias proce-dentes de aquel monasterio.

Que ha visto coronades sus esfuerzos con la instalación en e lc laustro del monasterio de un buzón de Correos.

Que durannte el curso se han registrado siete altas de socio : tres. pro-' tectores y cuatro numerarios. Que la Junta h a debido fulminar l a expul-sión de un socio de acuerdo con las facultades concedidas por l a Asamblea General y sancionar la baja de algunos socios, dos de ellas lamentablemente por defunción: D.í Consuelo Petit, Vda. Mosso, y el socio fundador don L u i s Forcada Baixeras (e. p. d.).

Ademàs, en las notables mejoras y restauraciones de Santes Creus efectuadas durante el curso, no han faltada las beneficiosas intervenciones de la Entidad y la actuación meritòria e incluso altamente ejémplar, sacri­ficada y abnegada de varios de sus miembros. S i resultaria difícil concre-tarlas detalladamonte, creemos que es de justícia la constància de esta labòr social en general y de algunos de sus directivos y socios en particular.

E s t a es, senores socios, a grancfes rasgos, la trayectoria de nuestra entidad en el pasado curso, cuya Junta espera merecer l a conformídad de esta Asamblea.

E . FORT COGÜI., Secretario General.

BÏBLIOGRAFÍA

PALOL S A L E L L A S , PEDRÓ DE: El pie de altar, de època visigòtica, de Santes Creus. «Boletín Arqueológico» (Tarragona, 1957) pa-ginas 13-21.

En la bibliografia de Santes Creus, acaba de hacer su incorporación fiualmente el esperado estudio sobre una de las piezas arqueológicas mas notables del monasterio :' la mas importante considerada en orden de anti-güedad; cual e's el famoso tenante de altar visigótico que, procedente de la capilla de Santa Lucia, donde había hecho funciones de pila de agua bendita, fue trasladada hace unos 25 anos a-su actual emplazamiento del claustro posterior por obra del conserje D a Magín Vidal. Se procuro con ello dar a la pieiza una mas fàcil visualidad, siiríulando una presunta fun-çión de lavabo, f rente al recinto que en los últimos tiempos del monasterio fue utilizado como refectorio por los monjes.

No podia haber caídü el referido trabajo en manos mas competentes que las del Dr. Palol, especializado en estudiós sobre nuestro visigótico, entre los que destaca la obra Tarraco Hispanovisigoda, que merejció ser galardonada en el concurso "Cronista José M. a Pujol", de Tarragona, el aíïo 1953, convocado por, la Real Sociedad Arqueològica. Hemos de feli-citarnos por esta afortunada circunstancia, a la vez que hemos de felicitar al Dr. Palol por la valiosa aportación que su trabajo significa para la his­toria de Santes Creus. Una exposición clara del tema, con la revisión de los precedentes estilísticos de la pieza dentro del visigótico peninsular, constituyen el núcleo del estudio, a cuya diàfana comprensión contribuyen excelentes gràficos dibujos y fotografías-— del tenante de Santes Creus y de los que con el mismo se relacionan.

Son en extremo prudentes las eonclusiones del autor, singularmente en cuanto se refiere a la cronologia, para cuya investigación no aventura otras posibifidades! que las estrictamente arqueológicas. E l parentesco de nuestro tenante con el de Quintanilla de las Vinas es manifiesto y puede!

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considerarse como una derivación del mísmo. Por consiguiente, atendiendo a la datación atribuida al burgalés, de fines del siglo v n o primeros del v i u , cabé situar, en fecba algo posterior el de Santes Creus.

Sin alterar fundamentalmente tal conclusión, séanos permitido aducir —el autor lo habrà estimado innecesario— otras consideraciones que abo-nan y resaltan la estrictamente arqueològica. Teniendo en cuenta el aspecto históricp, el termino de mayor antigüedad atribuible a esta pieza creemos puede fijarse sobre mediados del siglo v n , cuando, a partir de la reanu-dación del comercio marítimo en el litoral tarraconense — 6 4 0 — se expe­rimento un renacimiento económico y social en la comarca que permite la empresa de nuevas construcciones, entre ellas la de la iglesia de la Santa Jerusalén en el anfiteatro de Tarragona. E l término mas rejciente de po-sible atribución lo cierra la segunda dècada del siglo v i u , cuando la ex-pansión de las huestes sarracenas por el país, con imposiciones de tributos y íuertes exacciones de todo orden, hacen poco verosímil que se pensarà en la erección de un templo.

Es interesante recordar a este respecto la concordancia de este período en su última fase con las agitaciones, políticas de la Tarraconense que culminaròn en la supuesta escisión de ésta del imperio de Tolejdo, a raíz de la sucesión de Vitiza. Por de pronto se comprueba en Santes Creus que las corrientes artísticas del momento derivan de la zona norte peninsular.

Todas estàs especulaciones quedan, naturalmente, supeditadas a que nuestro tenante de altar proçeda en realidad de Santes Creus. E l Dr. Palol, insiste en la conveniència de buscar sobre el t e r r e n O la posible aparición de otros elementos contemporàneos.

Tal posibilidad la estimainos bastante remota considerando que el pre-sunto templo' visigótico de Santes Creus —la actual capilía de Santa Lucia— en el curso de los siglos ha, experimentado cuando menos dos transforma-ciones. De la primera, que debió tener lugar a fines del siglo x o primeros del xi, nos queda un precioso elemento cual es el ventanillo mozàrabe que se conserva eiij el museo del monasterio.

Sea como f u e r e i 1— con la aparición de nuevos restos visigóticos o sin ellos—• hay poderosas razones para no poner en duda que nuestro tenante de aitar procede realmente de un cuito local. Considerando los antecedentes históricos comarcales y las consecuencias de una larga y fructífera roma-nización de la cuenca d e l Gaià, es lògica consecuencia la presencia de un cuito cristianoi en tales latitudes.

Una exposición resumida de tales problemas comunico el que suscribe en su conferencia de 16 dé noviembre de 1956, (patrocinada por la Real

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Sociedad Arqueològica tarraconense, cuyo texto, debidamente ampliado y docuraíentado està en la imprenta para aparecer próximamente.

Permítasenos, una vez mas, reiterar al Dr. Palol nuestra felicitación por el servicio prestado a la historia de Santes Creus con su brillante trabajo. ' ' ; ; '

J . V I V E S Y MLRET.

GARCÍA, O C . S . O . , F R . M . CEFERINO: Dos juramentos inmaculistas.

«Cistercium», X , 5 7 (Mayo-junio 1 9 5 8 ) , pp. 1 6 4 - 1 7 0 .

Estudio sobre los juramentos inmaculistas de la Congregación Cister­ciense de la Corona de Aragón, adoptados por el capitulo de la misma en 1620, y por el sínode de la diòcesis de Badajoz en 1671. A nuestro ob-jeto interesa prinelpalmente el primero, en el que tomó parte muy activa el abad de Santes Creus Fr. José Barberà, a la sazón Vicario General de la Congregación, y que resulta ser uno de los màs antiguos juramentos que se pronunciaran en Espana y que documenta concienzudamente el autor,

Aparte de esta aportación tan interesante, no lo dejan de ser algunas precisiones cronológicas sobre la Congregación y el mencionado Vicario General, que no fue el primero en orden sino el tercero. Esta rectificación es notable porque el error había sido reiteradamente repetido por los tra-tadistas de Santes Creus.

F . A. MIQUEL

Cusi FURTÜNET, JOAQUÍN: El ejercicio de la profesión farmacèutica en las ordenes religiosos residentes en Catalunà en los pasados siglos. (Barcelona, 1 9 5 8 ) .

Con motivo de su solemne recetpción en la Real Acadèmia de Farmàcia de Barcelona, «en 1)6 de marzo de 1958; el Sr. Cusi leyó su discurso del ingreso que, impreso, ha dado por resultado un bello folleto de un fcen-tenar de pàginas, incluida la contestación del Dr. Jesús Isatnat.

Como incursión en un tema pràcticamente virgen, el paciente trabajo del Sr. Cusi ha rendido resultados a veices desigmales considerado' como síntesis; pero sus aportaciones son senaladamente eficaces y de subido e

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incuestionable interès, por su reiteración de la fuente1 ïnforínativa y l a fiel transcripción de fragmentos documentales que le confieren autenticidad y autorïdad considerables.

Son varias las entidades monàsticas y aonventeales citadas con apre­ciable relieve, y entre ellas figura con destacada mención nuestro monas­terio de Santes Creus, del cual se divulgan unas pocas noticias publicadas dispersadamente, y otras varias inéditas, cSonjugadas sòbria y coherente-mente y avaladas con dos reproducciones fotogràficas: la de la tumba del boticario Pedró de Jutge (Júdice), y fragmentos de una factura de medi-camentos extendida por el boticario y moiijé de Santes Creus fray J u a n Manresa (pp. 63 y 65) , cuyo documento original ha ingresado reciente-mente en nuestro Archivo.

Concretando el trabajo del Sr . Cusi al interès de Santes Creus, creemos que reúne y resume admirablemente todo cuanto> puede decirse hoy de la farmàcia del monasterio.

E . FORT COGUL.