Roteiro 2 espiritismo ou doutrina espirita

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ESPIRITISMO OU DOUTRINA ESPIRITA: CONCEITO OU OBJETO Módulo I – Introdução ao Estudo do Espiritismo Tomo I – Roteiro 2

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ESPIRITISMO OU DOUTRINA ESPIRITA: CONCEITO OU OBJETOMdulo I Introduo ao Estudo do Espiritismo Tomo I Roteiro 2

Para se designarem coisas novas so precisos termos novos. Assim o exige a clareza da linguagem, para evitar a confuso inerente variedade de sentidos das mesmas palavras. Os vocbulos espirituais, espiritualista, espiritualismo tm acepo bem definida.

O espiritualismo o oposto do materialismo. Quem quer que acredite haver em si alguma coisa mais do que matria, espiritualista. No se segue da, porm, que creia na existncia dos Espritos ou em suas comunicaes com o mundo visvel.

Em vez das palavras espiritual, espiritualismo, empregamos, para indicar a crena a que vimos de referir-nos, os termos esprita e espiritismo, cuja forma lembra a origem e o sentido radical e que, por isso mesmo, apresentam a vantagem de ser perfeitamente inteligveis, deixando ao vocbulo espiritualismo a acepo que lhe prpria

(...)a doutrina esprita ou o Espiritismo tem por princpio as relaes do mundo material com os Espritos ou seres do mundo invisvel. Os adeptos do Espiritismo sero os espritas, ou, se quiserem, os espiritistas. (O Livro dos Espiritos, Introduo, item 1)

Espiritas ou espiritualistas?

O Espiritismo , ao mesmo tempo, uma cincia de observao e uma doutrina filosfica. Como cincia prtica, ele consiste nas relaes que se estabelecem entre ns e os Espritos; como filosofia, compreende todas as consequncias morais que dimanam dessas mesmas relaes. Podemos defini-lo assim: O Espiritismo uma cincia que trata da natureza, origem e destino dos Espritos, bem como de suas relaes com o mundo corporal (O que o Espiritismo, Preambulo).

O Espiritismo a cincia nova que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusveis, a existncia e a natureza do mundo espiritual e as suas relaes com o mundo corpreo.

Ele no-lo mostra, no mais como coisa sobrenatural, porm, ao contrrio, como uma das foras vivas e sem cessar atuantes da Natureza, como a fonte de uma imensidade de fenmenos at hoje incompreendidos e, por isso, relegados para o domnio do fantstico e do maravilhoso.

a essas relaes que o Cristo alude em muitas circunstncias e da vem que muito do que ele disse permaneceu ininteligvel ou falsamente interpretado. O Espiritismo a chave com o auxlio da qual tudo se explica de modo fcil. (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 1, item 5.)

Assim como a Cincia propriamente dita tem por objeto o estudo das leis do princpio material, o objeto especial do Espiritismo o conhecimento das leis do princpio espiritual. Ora, como este ltimo princpio uma das foras da Natureza, a reagir incessantemente sobre o princpio material e reciprocamente, segue-se que o conhecimento de um no pode estar completo sem o conhecimento do outro.(A Genese, Cap. 1 item 16)

O Espiritismo e a Cincia se completam reciprocamente; a Cincia, sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenmenos s pelas leis da matria; ao Espiritismo, sem a Cincia, faltariam apoio e comprovao. O estudo das leis da matria tinha que preceder o da espiritualidade, porque a matria que primeiro fere o sentidos. Se o Espiritismo tivesse vindo antes das descobertas cientficas, teria abortado, com tudo quanto surge antes do tempo

A Cincia moderna abandonou os quatro elementos primitivos dos antigos e, de observao em observao, chegou concepo de um s elemento gerador de todas as transformaes da matria; mas, a matria, por si s, inerte; carecendo de vida, de pensamento, de sentimento, precisa estar unida ao princpio espiritual.

O Espiritismo no descobriu, nem inventou este princpio; mas, foi o primeiro a demonstrar-lhe, por provas inconcussas, a existncia; estudou-o, analisou-o e tornou-lhe evidente a ao. Ao elemento material, juntou ele o elemento espiritual. Elemento material e elemento espiritual, esses os dois princpios, as duas foras vivas da Natureza. Pela unio indissolvel deles, facilmente se explica uma multido de fatos at ento inexplicveis.

O Espiritismo, tendo por objeto o estudo de um dos elementos constitutivos do Universo, toca forosamente na maior parte das cincias; s podia, portanto, vir depois da elaborao delas; nasceu pela fora mesma das coisas, pela impossibilidade de tudo se explicar com o auxlio apenas das leis da matria. A Gnese, Cap. 1, itens 16 e 18

Em suma, os [...] fatos ou fenmenos espritas, isto , produzidos por Espritos desencarnados, so a substncia mesma da Cincia Esprita, cujo objeto o estudo e conhecimento desses fenmenos, para fixao das leis que os regem [...] Espiritismo Bsico. Pedro Franco Barbosa, (O espiritismo cientifico) segunda parte)

Voice in the windThe art of Hum & Sing, track 6163848.17