Roberto Andrade - Seis de Agosto o Sea Muerte de Garcia Moreno

7/23/2019 Roberto Andrade - Seis de Agosto o Sea Muerte de Garcia Moreno

http://slidepdf.com/reader/full/roberto-andrade-seis-de-agosto-o-sea-muerte-de-garcia-moreno 1/423

ROBERTO NDR DE

S E

I S

D E

G O S T O

O

S*

1-0

A.

H U E S T E D E G A B C I A M O H E N O

P O R T O V I E J O — E C U A D O R

Oficina Tipográfica

del

Colegio "Olmedo"

189í)



S U I S I I K G O S T O

o SEA

[TE DE CABCIA MORENO



AOBfcEÎO AKDRADÏ.

S E I S DE A G O S T O

O SEA

MUERTE

DE

G ARC ÍA M OREN O

PORTO V i EJ

O. — E C U A D O R

OJtaina Tipográfica del Colegio ""Olmedo"

rSqó,



INDICE

Páginas

H is to r i a de l p re sen te L ib ro I

C on t inu a la H is tor ia del L ibro V II

C a p í tu l o P r i m e r o . G a r c í a M o r en o i

C a p í tu l o S e g u n d o . — L a C o n sp ir ac ió n 35

Ca p í tu lo T e r ce ro .— E l Cap i t án Ray o y el

M inis t ro de G ue r ra 125

C a p í t u l o C u a r t o . — E l C o m a n d a n t e C a m p u

zano 145

C a p í tu l o Q u i n t o . — E l j o v en C o r ne jo A s

to rg a y el D r. Po lan co 163

C a p í tu l o S e x t o . — S á n c h e z 4

1

C apí tu lo Sé t im o .— Salaz a r 253

C a p í tu l o O c t a v o . — L o s S o b r e v i v i e n t e s . . . .

3 1

C ap í tu lo F in a l .— L o s ú l timos c inco año s . . 407



I N T R O D U C C I Ó N

"Mis contrarios están en el deber de matarme;

si no lo hacen los extermino."

G A R C Í A M O R E N O .

u

Le kan quitado la vida unos cuantos Mudos,

romanos de pelo en pecho, no por apartar d mi la

do su persona, sino por destruir su obra, jurando

ante los dioses, puesta la ma?io en el brasero, que

no pensaban cometer vileza ni

delito."

M O N T A Í A o .

"Esperar que no haya quienes defiendan d los

actores del drama para evocar sus sombras y colo

carles en el escenario, es una cobardía.— Digno y

leales decir d los contemporáneos: aquí tenéis ¿o

que digo de vosotros y de vuestros padres: marcad

mis errores para que os juzguen con acierto las ge

neraciones venideras"

" M O N T U F A R . —

Res. Hist, de Centro Am érica

Tomo VII

—

Prólogo.



Historia del presente Libro.

"Sa laza r tue uno como Yago en l a t r aged ia

de la m u er te de G arc ía M o r e n o / ' d i je en e l capí

t u l o u n d é c i m o d e

M O N T A L Y O Y G A R C Í A M O R E N O ,

to m o d ad o á la es ta m p a en L im a en 1890, y qu e

t ra ta de la h i s to r i a ec ua to r i an a has ta i860 . E n

una nota f inal es tá anunciada la publ icación de los

c a p í t u l o s r e s t a n t e s . H a b l a b a y o d el G e n e r a l D .

F ranc i sco Jav ie r Sa laza r , qu ien en tonces e ra Mi

n i s t r o de R e l ac io nes E x t e r i o r e s . L e yó el l ib ro ,

y en segu ida renunc ió l a ca r t e ra de Min i s t ro y v i

no la de m an d a de mi ex t rad ic ión al G ob ie r no de l

Perú , L o q u e qu i so p r o ba r con la r enu nc ia fué

que é l no hab ía cooperado á l a demanda de l a an

t ed i ch a ex t r ad i c ió n . D ía s de spu és m e e sc r i b ía de

Q u i to el m ay or de mis h e r m an o s : «Sa lazar d i jo

aye r , en p r e sen c i a de pe r so na q u e po d í a dec í rm e

lo : " la t a l pe t i c ió n es ex te m p o rá n e a y t a rd ía ; e l

G o b i e r n o h a o b r a d o t o r p e m e n t e . " C l a r o e s que

en s ie nd o es ta su op in ión , no deb ía con se nt i r en

((iie su h i jo t rab aja ra po r e x t r a e rm e de un a m a

nera inus i t ada . Su h ijo es t a ba de E nc ar g ad o d e

Ne<>ocios del E c u a d o r en el P en i . La causa d e



II

es tas t ra pa ce r ía s ya no po día oc ul ta r se á mi v is

ta , y no se oc ul t ará a l lector , ap e n as co nc luy a la

le ctu ra de es te l ibro . El móv i l de la pe t ic ión de

mi ex trad ició n fué la f rase c i tad a en el pr im e r

reng lón de es t e p ró log o . Sa laz a r e s t ab a de can

did a to á la Pre s id en cia de la R ep úb l ica , y lo sos

tenía n los co nse rva do res , ó sea , los qu e tod av ía

ido la t ran a l t i r ano . Q uiso S a laz a r im pe d i r qu e

yo pub l icase su par t ic ipac ión en la m u e r t e de es

te u l t im o, po rq ue , de sab er lo la pa rc ia l ida d qu e

iba á leva ntar le al po der , an te s le h u b ie ra lap ida

do en las cal les ; y po r es to ec ha b a los bo fes po r

qu e yo fuera fus ilado . Sa laz ar qu iso es co nd er la

mano; pero sucedió que se escondió en e l se

pulcro .

E n el 10 de A br i l de 1891 se p re se n tó un

oficial en mi casa y m e int im ó o rd e n d e pr is ión .

Leí la : e ra orden de l Pres idente de l Perú , á so l ic i

t u d d e l E n c a r g a d o d e N e g o c i o s d e l E c u a d o r .

T en ía yo escr i to s var io s ca pí tu los de la con

t inuac ión de M O N T A L V G v G A R C Í A M O R E N O ; p e r o

todav ía no hab ía l l egad o á l a m u e r t e de l t i r an o .

Mi pe l ig ro de fus i l amien to e ra in m ine n t e , y t em

blé á la co ns id erac ión de qu e iba á m or i r s in v in

d ica r á mis am igos . E s te fué e l m ot iv o p or q u e

co m pu se e st e l ibro en la pr is ión . Sal í de el la e l

21 de Set iembre de 1891

;

pe ro en e l mis m o

d ía y ho ra hab í a m u e r to S a l aza r en G ua ya q u i l .

H a y en la co inc iden c ia m uc ho as u n t o pa ra f at i

ga r el c e r e b ro de l a s pe r so na s pe ns ad o ra s . L éa

se es te l ibro, y se ha l lará la ex pl ica ción de ta l

co inc idenc ia . N o m e pa rec ió p ru d e n t e im pr im i r

d icho l ib ro ac to con t inuo , p or q ue la hu m an ida d

es tan injusta que se duele de la desapar ición ele

un m on st ru o , en vez de le v an ta r a l ta r es á la

m ue r te . E n el d ía es o t r a cosa . N ad ie m e con

venc e rá de q u e no deb en r eve l a r s e c r ím ene s h i s

tó r icos , n i po r con s ide ra c ion es q ue t en g an re la

ción

con

l a ex i s t e nc ia de l p la ne ta . N o he mo di

ficado u n a l ínea, ex ce p to la pu bl ica ción del nom -



I l l

b re ele p a t r i o ta s : v ivo Salaza r , t em ía q ue d ichos

pa t r io tas fue ran pe r seg u id os , lo qu e ha br ía sido

inm en so mal p ar a la pa t r ia ; m u er to , ya su fami

l ia es bazofia , s i bien nu m er o sa ; pe ro at ré va se á

comete r l a más so lapada in iqu idad

A nad ie debe so rprender que n i mis amigos n i

yo ha y am o s pu b l i cad o en d iez y nu eve año s l a

h i s to r i a de los acon tec imien tos de l

SEIS DE

AGOSTO

en Q u i to : e s pe ráb am os que la r evo lu

c ión co m en za da en aq ue l d ía con c luy era con e l

t r iun fo , lo q u e t oda v í a no suced e . M on ta lvo ha

bía d icho mi l veces , y Alfaro me lo repet ía á

m en u d o : e sa h i s to r i a no d eb e esc r ib i r se s ino

cu an do p od am os em pu ja r á S a l aza r á l as G e -

m oinas . H a n t r an sc u r r i do d iez v nue ve años ,

p u ed en t r a ns cu r r i r d iez y nu ev e s ig los ; pe ro d i

cha revo luc ión t r iunfa rá . E l caso ha l l ega do de

q u e m e an t ic ip e a l t r iun fo : no soy de los q u e se

r e s i s t e n a l de s t i no .

V e rg ü en za t en d r í a de pub l i ca r en el P e rú la s

in iq ui da d es d e mi pa t r ia , s i los sab ios no m e

hu b i e r an en se ña do q u e deb o s e r j u s to , e s t o e s,

q u e de bo ha b l a r l a ve rd ad en cua lq u i e r t i em po y

c i rcu ns ta nc ia s . Y mi p a t r i a no ha co m et id o los

c r ím en es q u e vo y á pub l i ca r , s ino los m ás pe r

ve r so s de sus h i jos . In ap ea b le r espo nsab i l i

dad es aq ue l l a : Soc loma m erec ió se r r edu c ida á

cen izas , á p es a r de L o t y sus pa r i en tes . Mi

in te nc ión era d e j ar es te l ibro á mis h i jos pa ra

q u e a p r en d i e se n en la h i s t o r i a de su pa d re q ue

el b u e n o es s ie m p re v íc t im a de l m alo en los

pu eb los q u e no p ro f e san am or á lo s h om bres .

y q u e p o r lo m i sm o ha y q u e l ucha r s in t r e g u a

n i d e s c a n s o p o r a u m e n t a r el n ú m e r o d e b u e

nos . N a d ie t i e n e p o r qué c r i t ica r e l yo de es

t as p ág in as : q u ien se de f i ende , t i en e qu e ha

b la r de s í m ism o; qu ien acu sa á un m alhe ch or ,

t i en e q u e p r ob a r q u e no e s m a lhecho r ; q u i en

to m a l a au to r id ad de juez , t i en e que p o n er en

pú bl ico los m ás rec ón di tos p l ieg ue s de su espí*



IV

r i tu . ¡Oh si en to do s h ub ie ra ing en uid ad , eon

ta l de que no fuese en daño de inocentes

C ó

m o he de da r á co no ce r el

S K I S

ni«:

A G O S T O

si

p o r modestia m e e scondo en la pen um bra? M o

des t i a e s se r ing en uo ; m od es t i a e s se r jus to ,

m od es t i a es dec i r la ve rda d, au n q u e vay a á caer

un o en las ho gu era s . Lo s lec to res pro pio s lee

rán po rm en ore s pe r son a les sin que le s p ro du z

can d i sp li cenc ia ; pe rd ó ne nm e los ex t rañ os , por

q ue po r pu ra v an idad y j a c t anc ia ve nd ó m e

tam bién de ego t i s t a y r e f i e ro pam pr ingadas q ue

han de se r de l de sa g ra do de los doc tos , t i n o s

escr ibe n pa ra el los , o t ro s pa ra s er le ído s en las

gran jas .

C it ar é un sólo ac áp ite de los mil y mil es

c r it o s en con t r a de lo s co nsp i r ad o re s de A g o s to .

«El m isera ble ase s ino R a y o fué qu ien h i r ió d e

m u er te e l corazón de G arc ía M oreno,» d ice un

per iód ico de la l ibe ra l G u ay aq u i l ; «los l ibe ra les

e c u a t o r i a n o s n o s a b e m o s e m p u ñ a r el m a c h e t e

del ases in o Rayo .» E s ta es la ve rd ad : los l ibe

ra les ecua to r i anos no son o t ros que los r edac

to res de l d ia r io menc ionado , y e l mache te de

R ay o no es o t ro q ue la an to rc h a de l a l ibe r t ad

em pu ñad a po r t od os l o s h o m b re s j u s to s de la

t i e rr a , de sd e M oi sé s h a s t a M on ta lv o . E n e l E c ua

do r , P ed ro M oncayo no e r a l i be r a l , Juan M on

ta lvo no er a l ibera l , M arc os E sp in e l no e ra li

be r a l , M anue l S em blan t e s no e r a l i be r a l , Jo sé

Vé lez no e ra l ibe ra l , M an ue l C or ne jo Ce va l lo s

no e ra l ibe ra l, L u i s V ar ga s T o r r e s no e ra li

bera l , los red ac to re s de «El Com ercio .» «El C o n

vencional ,» «El Popular ,» «El Federal is ta ,» «La

Razón,» «La B ue n a N uev a,» ( i ) y m u lt i t u d dû

ot ro s d iar ios , ho jas s ue l tas y fo l le tos pu bl ica d os

de sd e 1875 h a st a la p re se n te , no son ni er an li

be r a l e s , y m enos pu ed en s e r lo ac tu a lm en te P e

dro C arbo , E lo y Al fa ro , Lu i s F . Bor ja , T o m á s

(1 ) Per iód icos an t iguos de Guayaqui l .



V

M onc ayo Av e l l án , M igue l V a lverd e , Juan Ben ig

no Ve la , Fe de r ico P roa ño , Be l i sa rio A lbán M es-

tanza , A pa r ic io O r teg a , Fe l i c í s imo López , Juan

M uri l lo , Jo sé de L ap iere , Serafín S . W i t h e r S .

y aq u e l l a m u ch ed um b re exce ls a de j ó venes , e s

c r i t o r e s , o r ad o re s , so ldados , e s t u d i an t e s , a r te sa

nos , q u e han aco m pa ñad o á lo s consp i r ado re s

que aún v iven en su encarn izado combate de ve in

te añ os . Li be ral es e l pa d re B er th e, l iberal e l

p ad re P ro añ o , l ibera l el P ad re H er re ra , l ibera l el

pa dr e C aa m añ o, l ibera l e l pa dr e M era , l ibera l el

padre Sa laza r , l i be ra les los demás padres r edac to

res de aqu e l pe r iód ico de l G uay as . Ju s to c i e lo

L os l i be r a le s ecu a to r i a no s no s ab em os em pu ña r

el m ac h e te de l a ses ino R ay o . C orn e jo fué inmo

lado á cau sa de l m ac he te de l a ses in o Ra yo , Cam-

pu za no lo fué, po rqu e sus ve rd ug os se p reva l i e

ron de l m ism o p re te x to , P o lan co fué á la Pen i

t enc i a r í a , M oncayo fué s epu l t ado en una ba r r an

ca ecu a to r i an a , A n d ra d e ha g oza do y se ha re

foc i lado en pr i s iones , en persecuciones , des t ie

r ros ,

campañas , con pe t i c iones de ex t rad ic ión ,

con u l t r a j es y tod as l a s p r e ro ga t iv as o to rg ad as

po r los sac e r d o t es de l éx i to . M uch o han goz ado

M o n c a y o y A n d r a d e e n v e i n t e a ñ o s p o r h a b e r

em pu ña do e l m ac he t e de l a se s ino R ay o , no co

mo defensores de la Pa t r ia , s ino como esc la-

v iz ad ore s de el la ; pe ro ah or a apa rece n p or ah í

generosos per ió dico s , y def ienden , g rac ias á Dios ,

á los co ns p i r ad ore s que v iven , d ic i en do q ue la

m u e r t e de G arc ía M or en o fué ob ra exc lus iva de

un co lom bian o l l am ad o Ra yo . S i d iez y nuev e

año s he m os su fr ido po r ha be r qu er id o l ibe r t a r

á la Pa t r ia , o t ros d iez y nueve años tenemos que

suf ri r po r ha be r s ido j ac tanc iosos . Pa lo po rq ue

b o g a s ,

pa lo po rq ue no bogas . I ng ra to s

Bar ranco , (P e n i ) M ay o 24 de 1894.



C ontinúa la historia del Libro

Las vic is i tudes de es te opúsc ulo sólo pu ed en

ser co m pa ra d as con las rara s del au tor . Al sal i r

de la pr is ión de L im a p u d e da r lo á la es ta m pa

sin re ta rd o, p or qu e los ob s táculo s es ta ba n a lla

n a d o s ; pe ro no lo hice po r la razón q ue he ap un ta

do, la d e q u e Sa lazar falleció en el m o m en to en

que e ra yo pu es to en l iber tad . T ran scu r r ió e lt iem po ha s ta la fecha d e la pá gin a an ter io r :

en la tal fecha t ro p ec é con n ue vo s ob stácu los

y e l l ibro volvió á quedarse manuscr i to .

En S e t i em bre de l m i smo año me em barq ué

en el Ca l lao con ru m bo á P an am á; pe ro en Gu a

yaqui l fui a pr eh en di do y rem i t ido a l Pan óp t ico

de Q ui to . Lo s m anu scr i tos venían conm igo :

un pr es en t im ien to me obl igó á recom end ar los á

un em pl ea do del b u q ue en qu e ven ía ; d í je le q u e

si yo era ap re he n di d o, cuid ara qu e los ta les m a

nu scr i tos no cayesen en po de r de m is pe rseg ui

do res del G ua ya s, y los de jara en el Ca l lao en

m an os de un am igo , qu ien m e los rest i tuir ía , s i

l legaba la ocas ión . En e l Panópt ico supe que los

m an usc r i tos se habían sa lva do , y acab an de ser*



vin

me devue l tos de L ima , en

por f in , puedo publ icar los .

E l ú l t imo cap í tu lo ha

días, com o cu a lqu ie ra lo

res to aparece ta l como lo

P e n i .

Po r tov ie jo , Ju n io 5 d<

c i r cuns t anc i a s en q ue ,

s ido escr i to en es to s

p u e d e c o m p r e n d e r . E l

fué en el ca lab oz o del

1896,



C A P I T U L O P R I M E R O .

(E ste Cap ítulo es resum en del tom o secu nd o de M.OX-

T A IA 'O v GA RC IA M O R EN O , tomo que todavía está

inéd ito. Es urg en te dar á con oce r al Ec uad or lo ocu

rrido en la muerte del tirano, y por eso anticipo la publica

ción de este, volum en. Com o para justificar una m ue rte

á mano armada es necesario dará conocer la vida del muer

to , pon go por prim er cap ítulo de esta obra un esbozo dé

los at en ta do s de ese tiran o esp an tab le y los esfuerzos del

pueb lo ecu ato rian o por q uita rle la vida desde que se per

suadió de su crueldad. Así la civilización verá que era

indisp ensa ble m atarlo , y d irá que los con spirad ores fui-,

mos sold ados de la L ibe rtad y profun dos am igos de los,

hombres . )

GARCIA MORENO

La glor ía de García M oreno es tá resplande

ciendo en los ám b ito s . . . . d e los pocos con ve nto s

jesu ít ico s : fuera de ellos ya es con ocido com o

he rm an o de C arrera , y teneb roso o po s i tor al ar ie

te de la civil ización en un pueblo americano. Pe

ro los je su íta s rein an en mi pa tria , y tal es la ra

zón por que me han aprehendido en naciones

GX-



o

K O l l K K T o \ M > k . \ ) > K

t r an j e r a s . N o com e t í un hom ic id io a r r a s t r ad o po r

e l a t ra c t iv o de l rob o, no co m et í un h om icid io im

pu l sado por venganzas pe r sona les , no ases iné á un

Je f e de E s t ado en obed i enc i a é i n t e r e se s de pa r

t ido : lo qu e h ic imo s los p a t r io ta s de A g o s to fué

q u e b ra n ta r la t i ran ía en el t i ran o , en n o m b re y

po r au to r i zac ió n de nues t r a P a t r i a agon i zan t e .

L a j uven tud de G a br i e l G a rc í a M or en o e s

un a de las m ás cur ios as pa ra los q u e se co n t ra en

al es tu dio de los de sca r r íos h u m an o s : fué c om o

un a luv ión que a r ra sa cam po s , y qu e cu an d o

pas a no de ja s ino lod o pe s t i l en te , en e l cua l an i

dan r ep t i l e s pon zoñ oso s . E s t á bo sq ue j ad a en el

p r i m e r t o m o d e M O N T A L V o Y G A R C Í A M O R E N O .

E n 1859 incur r ió en la p e n a cap i t a l , p o rq u e

t r a ic ionó a l E cu ad o r po r h ab e r q u e r i do l l eva r á

él e j é r ci to p e ru an o , y ha be r i n t e n t a d o vo lve r l o

co lon ia de d os p o t e nc i a s eu rop ea s . E n t o do s

los cód igo s de l m u n d o es ca s t ig ad o con p e n a

de m u er te e l c r im en de t ra ic ión á la p a t r ia . Pe r

pe t ró va r ios o t ro s c r ím ene s , en los cua les de m os

t ró g ra n feroc idad ; y un o de e l los fué im po

ne r q u in i en to s azo t e s á un G en e r a l an c i an o é

inocen t e , y condeco rado po r B o l íva r . P o r e s t a

causa d i j e ron los m i l i t a res de l G u a y a s q u e indi-

vidtialmen te, brazo d brazo

l e im pondr í an e l c a s

t i go m erec ido . O b tu v o bu en éx i t o en l a l ucha : de

b ió sub i r a l cada l so ; pe ro suc ed ió q u e su b ió á

la Pres idencia .

E n aq ue l l o s d í a s s e o rg an i zó en G u ay aq u i ll a p r im era consp i r ac ió n pa r a de r r i ba r l e de l pode r ;

m as acon t ec ió q u e fué de s cub i e r t a , p o rq u e apa

rec ie ron de la to res : a lg un os de los p a t r i o ta s fue

ron exp u l sa do s á l a s se lvas o r i e n ta les .

E l evó lo a l a P r e s idenc i a l a C onvenc ió n e l e 1861 :

sus p r im era s op e rac io nes fue ron po n e r la p r e n sa

y la educa c ión de l a n iñez y ju v e n tu d en m a n o s

de j e su í t a s ex t r a n j e ro s , y a r r e ba t a r l a s á l os l ibe

ra les nac ion a les , confi sca r los b i en es de a lg u n o s

de és tos , ex pu lsa r á gra n p ar te de e l los fuera de l



S K I S

D

Y Ai.;O S'I o 3

terr i to rio ec ua toria no , hu m il lar á la Nación de

bajo de la sil la ro m an a p or m ed io de un Con

corda to ignominioso .

E n 1862 ar ra st ró a la N ación á la fro ntera del

Norte á combat i r con una parc ia l idad colombia

na aca ud illada po r el Sr. Julio A rb ole da ; y el

origen de es ta co nt i en d a no fueron s ino ciertos

celos am oro so s del t i ran o. C om o fué venc ido y

preso , degradó, empobreció , desangró á su pat r ia

infamemente : l a bandera de los ecua tor ianos que

dó pisoteada en las cercanías de Tulcán. Verdad es

que la lucha no se empeñó s ino ent re ul t ramonta

nos de un a y otra N ación, un os arbo ledis tas ,

o t ros ga rc í a -m oren i s t a s . H u b o un p royec to de

consp i ración en Q u i to form ado por los canónigos

G uev ara , R ivade ne i ra , Mar t ínez , Rodr ígu ez , y por

los señ ore s G óm ez de la T o rr e , Ap ar ic io y A-

m ad eo R ivad ene i ra , Cam i lo Pon ce y o t ros mu

chos.

La conspiración fué con el objeto de matar

a l t i rano; pero no es ta l ló por mot ivos que no he

mos l legado á saber .

A fines de 1862, los desterrados en el Perü,

acaud i l lados po r e l G ene ra l José M ar ía U rbina ,

in ten ta ron por pr imera vez expedic ionar a l Ecua

do r; m as la ex pe dició n no l legó á t ierr a ecu ato

r iana , p o rq u e su bu q ue fué co nten ido en Pa i ta

por e l Gobierno del Perú .

El C o n g re so de 1863 fué, en su m ayo r pa rte

l ibera l : rep ro bó a lg un os actos de G arcía M ore

no, en t re o t ro s e l C on co rd ato y la decla

ración he ch a en su M en saje á favor de M axim i

l iano en M éxico y en co ntra del d ig no Juárez ,

á qu ien e l t i ran o l lam aba individuo de u na de

magogia rapaz, inmoral y turbulenta.

C lausurado

el C on gres o , Garc ía M oren o de s te r ró á varios

senadores , convocó nuevamente á aqué l á ses io

nes ex t rao rd ina r ias , en las cuales fué ap rob ado ,

casi s in oposición, el Concordato.

A fines d e 1863, en v irt u d de un co m pro m iso

firmado p o r el t i ran o con el Sr . V ice nte Cár de -

2



4

R O r . K k T u AN D R A DK

ñas ,

a g en t e de l G ene ra l L eo na rdo C an a l , c aud i

l lo de la parcial idad colombiana que et i i 1862 ha

b ía venc ido al Ec ua do r , com pro m iso qu e t en ía

por ob je to e l qu e G arc ía M ore no aux i l iase á Ca

nal en la empresa de combat i r y der rocar a l Ge

nera l M osquera , P re s id en te de Co lom bia ; en

v i r tud , al m ismo t i empo , de la ac t i tud am en aza n

te de M osq uera , G arc ía M or en o vo lv ió á a r ras

t rar a l E cu ad o r á la ba ta l la de C u as p ud , en q u e

otr a vez el e jér ci to catól ico, y , po r c on se cu en ci a ,

el Ecu ado r , fué venc ido , hu m i l l ado , de sa n g ra do ,

em pob rec ido y p i so tea do á causa de la inep t i tud

del G en era l en Jefe ec ua to r ia no , el s in ies t ro y

c r imina l Ju an Jo sé F lo res . E s ta g u e r r a fué con

el ob je to de ex t i rp ar la he re j ía a l le nd e el Ca r

chi.

Organ izóse una consp i rac ión en e l Quinche ,

á la cua l pe r t en ec ie ron los señ ore s D r . M arc os

E s p i n e l, e x - V i c e p r e s i d e n t e , D r . J a v i e r E n d a r a ,

C ar tag en a , Vé lez , M ol ine ros , e l c l é r igo Z ap a ta

y m ucho s o t ro s ; la con sp i rac ión fué d escu b ie r

ta , p reso s los cuyos no m br es m en c io no , y so

m et idos á l a ba r ra de g r i llos . Ju zg ó lo s la C o r te

Su pre m a: dos vo tos l es im pon ían la pe n a de

m ue r te po r ag ra d ar a l t i ra no , y fueron los de

lo s abo gad os L u i s A . S a l aza r y P a b lo H e r r e r a ,

ya M in i s t ro s de l sob red i cho t r i bun a l . P a s a ron

á G u ayaq u i l a l gun os d e e s to s i n f a t i gab l e s pa t r i o

tas ,

en do nd e o t r a vez i n t e n t a ro n con sp i r a r : no

les fué pos ib le , p o rq u e fué de sc u b ie r to el pro

yec to ,

y e l los suf r ie ron nu ev as , to r t u ra s y de s

t ierros .

E n Ab r i l de 1864, los se ño res P in zón y M aza-

r r edo ,

a l m an do de un a escu adr i l l a e sp año la , ocu

paron las i s las de Chincha en e l Peni . Todas las

nac iones de A m ér i ca s e ap re su ra ron á p ro t e s t a r

en favor de l Perú; pero só lo e l Gobierno de

Ga rc ía M ore no d i r ig ió dos no tas al G o b ie rn o del

Pe rd (16 y 18 de M ay o, ) no tas q ue las su scr ib ió

P a b l o H e r r e r a , a h o r a V i c e p r e s i d e n t e y e n t o n

ces Min i s t ro de Re lac iones Ex te r io res , en l a s



SIAS l>K A (i O ST « ».

n

cuales ofrecía

s//s buenos oficios y su mediación

para el arreólo ele las cuestiones pendientes entre

el Perú v España, çue habían motivado la separa

ción de las islas ele Chineha. l i n el Pe rú de be

ser con ocida la no ta en qu e e l señ or Ju an A n

ton io R ihe y ro , M in i s t r o de R e l ac iones E x t e r i o

res, fecha 7 de Ju n io de l m ism o año, rechazo

es ta

mediación

y se bu r ló de es to s

buenos oficios.

Jamás he v i s to un documento t an i rón ico y amar

go . V is to se es t á qu e e l M in i s t ro p e ru a n o se d i

r ig ía al G ob ie rn o y no al pu eb lo ecu a to r i a no .

P r ue ba q ue no ha hab id o cuestiones pendientes,

y añ ad e: «Le es m uy sen s ib le a l inf rascr ito ob

se rva r que el G o bi e r no del E c u a d o r es el ún i

co qu e no ha pe rc ib ido en to da su ex ten s ió n la

m on s t ru os ida d de e sos he cho s sin e j em p lo en

la h i s to r i a de l m u n d o c iv i li zado ; y que , cu an do

t o d o s l o s E s t a d o s d e l C o n t i n e n t e a m e r i c a n o h a n

v i s to co m pr om e t id os su s p ro p io s i n t e r e se s , am e

nazada su i ndependenc i a y u l t r a j ada l a sobe ran í a

de la s nac iones , só lo e l G ob ie rn o de l E cu a d o r se

co ns id e ra imp arc ia l , y ex pe d i to p a ra e j e rce r un a

mediac ión

«Si el G o b ie rn o de l Pe rú a ce p ta ra la m edia

c ión qu e t an b en év o la m en te le o f rece V . E

M

y

en su v i r tu d qu ed ara n con c lu idas l as cuestiones

pendientes qu e han pr od uc id o la ocu pación , los

G o b i e r n o s s u d - a m e r i c a n o s t e n d r í a n t o d a v ía n e

ces idad de los

buenos oficios

de l Gobie rno de l

Ecuador , á f in de ar reglar e l u l t ra je á todos e l los

infer ido con es a ocu pac ión , qu e v io lan do los

p r inc ip io s m ás s ag rad os de l de r ec ho de ge n t e s ,

ha hecho q ue t odas l a s R epúb l i ca s , ex cep to e l

G o b ie rn o de V . E . , se c rean in ju r i ad as , fo rman

do cau sa s o l id ar ia con e l P er ú

«La na tu ra lez a de l u l t ra je es ,

por desgracia

de l Perú , e l ob s tác u lo qu e l e im pide aprovechar

cié la influencia y poderío con cftre el G o b i e r n o



6

KO J J K R T O A N J J K.\ DK

de V . E . pes ar ía en los de s t in os de la A m er ic a

del Sur en sus cues t iones con la Península . "

Lo qu e m ovía á G arc ía M o ren o en tod os los

ac tos de su v ida eran las pa s ion es m ás d es or d e

nadas .

T al fué la cólera q u e le p ro d u jo es ta no

ta bur lesca , qu e in m ed ia ta m en te se pu so de

acue rdo con los seño res P inzón y M az ar r ed o , y

les ofreció so co rros m ar í t im os en co n tra de la

R e p ú b l ic a P e r u a n a . D o n P e d r o C a r b o p r o t e s t ó

con t ra es t a v i ll an ía á no m br e de l C on ce jo M uni

c ipal de G uay aqu i l ; don A n to n io B or re r o lla

mó á Garc ía M ore no la ignominia de la Nación

ecuatoriana; d o n M a n u e l V e g a a c o n s e j ó comba

tir sin tregua ni descanso su tiranía teocrática,

/a más desastrosa y hum illante de todas las ti

ranías;

los d iar ios de l Pe rú l lam aro n al t i ra no

Cain que oculta su puña l, pero cuya frente est

ennegrecida con la mancha del fratricida; " E l

M ercu r io" de L i m a (n° . 558) l legó á dec i r qu e ,

para desem barazarse de ese monstruo, el hierro,

el fuego, el veneno eran igualmente legítimos.

P or en tonce s hu bo va r i o s p ro ye c to s de cons

p i rac ión en G ua yaq u i l , a lg un os es tuv ie ro n á

pu n to de es t a ll a r, o t r os no es ta l l a ro n p o r r iva

l idades m ezqu inas . E n e l d i r ig ido p o r el Co

rone l Baquer izo con tábase con e l cuerpo de guar

d ia de l cuar te l de ar t i l le r ía : en la noche des ig

n a d a d e b í a B a q u e r L o e m p e z a r e l m o v i m i e n t o

con t r ec i en to s a r t e sa no s ; pe ro suced ió q u e cuan

do ya iba á m arc ha r ace rcóse le un m ise ra b le ,

y le d i jo q ue e l cu ar te l le e sp er a b a ba la en b o

ca. Ba qu er izo era va l ien te ; m as inc urr ió en la

deb i l idad de da r c ré di to á la env id ia . Po co s

d ías de sp ué s se t r a s luc ió e l p ro ye c to y Baqu e-

r izo fugó á Panamá.

E l G ene ra l T o m ás W r ig h t , j ef e de o t r a cons

piració n á pr in cip ios d e 1864, h u b o d e sal i r á

L ima , l ib re de l a sen tenc ia de muer te , por e l

va lo r de su ay ud an te , jov en em ple ad o en la ca

sa de L u za r r ag a en G uay aq u i l : fué de l a t ad o



este úl t im o y se le so m eti ó á pr is ión. Llamá

base A gu i l a r . G a rc í a M oreno e s t aba en G uaya

qui l , y le in te r ro gó él en pe rso na : " H e s ido

con spi rad or , resp on dió el joven, po rqu e U d. es

un t i ran o . " N o fué pos ib le a r ran ca r le e l nom

bre de n in gu no de sus va l i en tes com pañ eros ;

en ton ces G a rc í a M oreno le m and ó azo t a r en

su pre sen cia ; y cu an do ya le hab ían da do dos

c ien tos azo tes , m an dó sus pe nd er la e jecución

y q u e se le di er a á la víct im a un vaso d e v ino

para que reco bra ra l as fuerzas pe rd id as . A gu i

lar be bió el v ino y se inc orp oró y p u d o hab lar .

— D íga m e U d . , le i n t e r ro gó G arc í a M oreno ,

s i e l Genera l Wr igh t e s t á compromet ido en l a

ac tua l consp i rac ión .

— N a d a sé, co n t e s tó el m á r t i r.

F u r io so G arc í a M ore no , o rd enó q u e s e le a zo

tara tod av ía , y as í lo e jec uta ron ha s ta q u e la

v íc tima pe rd ió e l co no c im ien to . C on m ov ido , in

d ig na do r e fe r ía el ven e rab l e W r i g h t á su s am i

go s de L im a es te ho r r ib le inc id en te de su v ida .

S i A gu i l a r m e de la ta , m ue ro yo , dec ía , po rq ue

t a m b i é n y o e s t a b a p r e s o e n G u a y a q u i l M u c h o

se q u ej ab a de la per f id ia de F l or es , as í com o de

la feroc idad del t i ra n o.

F lo res e ra en aque l t i empo esb i r ro de es t e

u l t imo; Wr igh t fué e l hé roe de l a

batalla

d e

Bo m bon a , en la ca m pa ña he ro ica de Bolívar,

pr ec i sa m en te de la ba ta l l a en q u e á F lo re s l e to

có l a g lo r i a de ba r r e r el c am pa m en to .

Irricio-

nes de la suer te

E n M an ab í e s t a l ló o t ra consp i rac ión de acuer

do con la qu e en Q u i t o iba á aca ud i l la r e l G e

nera l M ald on ad o : f r acasó la de M ana b í , sa l ió

prófu go e l jov en E lo y Alfaro , A lbá n fué rem i

t ido á Q ui t o , y fus il ados cu a t ro pa t r io tas . F u é

de scu b i e r t o el p ro yec to de Q u i to , cuyos p r i n

c ipa les au to res , según con je tu ras de l

tirano, eran

el G e n e r a l M a n u e l T o m á s M a l d o n a d o y e l D r .

Ju an Borja. El p ro y ec to fué sofocad o en la san-



«

K u M K K T O A N l i K A D K

g re de lo s do s : el p r im e ro m ur ió e n el pa t íbu lo ,

e l s e g u n d o e n un c a l a boz o y c o lg a d o d e un a ba

r ra cíe g r i l los . A M al d o u ad o le m an d o fus ilar

e n m e d io de un nu m e r o s o c on c u r s o , B o r j a fué

s a c a do de l c a l a boz o pa ra p r e s e n c ia r la e j e c uc ió n

de su am igo , y lu eg o fué en v ia do o t ra vez á l a

pr i s ión , co lga do en la m ism a b a r r a de g r i l lo s ,

d o n d e mu r ió sin qu e se su p ie s e la h o ra y s in

a ux i l io . L a M ota , J a r a m í l lo , Ag u i l a r , Suá re z y

m u c h o s m á s f u er o n a h e r r o j a d o s y e n v i a d o s á

l as m on ta ñ a s de l Ñ a p o , do n d e un d í a s e s ub le

va ron c o n t r a s us v e r d u g o s y s a l i e ron po r l a s se l

va s del Pe rú . N in g u n o de lo s p a t r io t a s fué s o

m e t i d o á t r i b u n a l e s .

E n la f r o n t e r a d e l P e n i e s t a l l ó i n m e d i a t a m e n

t e o t r a c ons p i r a c ió n m á s s e r i a , a c a ud i l l a da po r l o s

G e n e r a l e s U r b i n a y F r a n c o : F r a n c o r e s i s t i ó h e r o i

c a m e n t e , a l m a n d o d e s e t e n t a h o m b r e s , e n l a c i u

d a d d e S a n t a R o s a , a l e j é r c i t o d e G a r c í a M o r e

n o ,

c o m a n d a d o p o r el C o r o n e l M a r t í n e z A p a r i

cio,

q u ie n s e ha l l a b a ba jo la d i r e c c ió n inm e d ia

t a d e l G e n e r a l J u a n J o s é F l o r e s . U r b i n a s e h a

l la ba e n Z a p o t i l l o . C o m o c i r c u la s e e l r u m o r de

q u e lo s c o n s p i r a d o r e s h a b í a n o b t e n i d o a p o y o d e l

Pe rú y de q u e U rb in a i rí a c on l a e x pe d ic ió n á

b o r d o d e l v a p o r « B e r n a rd i n o ,» G a r c í a M o r e n o ,

r e s i d e n t e e n O u i t o , o r d e n ó al G e n e r a l F i o -

res ,

c o m a n d a n t e e n J e f e d e l e j é r c i t o , y q u e r e

s id í a e n G ua ya q u i l , s a l i e r a á a t a c a r á l o s r e vo lu

c i o n a r i o s á la p r i m e r a n u e v a d e i n v a s i ó n . F l o

r e s no lo h i z o , p o rq u e s e ha l l a ba p o s t r a d o po l

lin a e n f e r m e d a d t e n a z y v e r g o n z o s a . A l s a b e r

la de s o be d i e n c ia de a q u é l , e l t i r a n o l e t r a t ó de

i n e p t o y c o b a r d e , p r e v í n o l e q u e si a l m o m e n t o

no e m p re n d í a op e ra c io ne s , él p a r t i r í a e n el a c

to á G ua ya q u i l , y á p a t a d a s le h a r í a m a r c h a r

á la c a m p a ñ a . F l o r e s t u v o q u e p a r t i r e n f er

m o ;

la s a m e n a z a s de l a m o e r a n s e gu id a s d e

ign om in io s o s c a s t igo s : s a l ió á c a m pa ña ;í bo r

d o del v a p o r «Smyrk,i> y p o r fin p er e ci ó en u n o



S K I S |) 1" . A ( i O S ' K ) Cj

de los es ter os de l G ua ya s , de spre c iad o, envi le

cido,

an on ad ad o . D ig na exp i ac ió n en un bando

lero qu e h ab ía d isp ue s to de m i l la res de exis

tencia , qu e ha bía co m et id o mil c r ím ene s , el me

no r d e los c ua les ha bía sido ofrecer su pu ñal

y su v en en o al mism o q ue vino á ser causa

de su muerte , sólo por su impaciencia cr imi

nal y el há bi to de de sp rec iar á sus esb i r ros A

po cos d ías m ur ió en el cad also el s eñ or Cam -

po ve rde , y en P im oc ha un po br e anc iano , qu ien

no co m et ió o t ro de l i to q ue ha be r b r in da do pol

los co ns pi rad or es en el re t i ro de su ho ga r .

M erecen m enc iona r se l o s po rm enore s de e s t e

úl t imo supl ic io : dada por e l t i rano la orden

de m u er te , a l g un o le fué á dec i r q u e e l de l i to

no merec ía n i s iqu ie ra r econvenc ión ve rba l : en

ton ces el t i r an o m an dó sus pe nd er l a e j ecuc ión ;

pero ya e l anc iano había s ido fus i lado . Tal e ra

la com plex ión de aq ue l im i tado r de Caraca l l a .

V ino e l ep i sod io hor r ib le l l amado Jambel í .

E l cap i t án m ar in o , Jo sé M arco s , al m an d o de

cu a re n t a vo lun t a r i o s em ba rca do s en el va po r flu

v ia l «Wash ing ton ,» tomó por so rpresa a l vapor

de g u er ra nac ion al «Guayas ,» su r to f rente á

G ua ya qu i l . E s te fué e l p r inc ip io de la consp i

ración d e 1865 qu e, en se gu ida , fué au xi l iad a

po r los em ig ra do s en la cos ta pe rua na . U rb i na

y F r an co de r ro t a ro n a la gua rn i c ió n de S an t a

Ro sa ; pe ro a l mism o t i em po , G arc ía M oren o ,

en e l v ap or m e rc a n te «Talca,» a ta có en e l es te

ro de Ja m b el í á la esc ua dr i l la revo lucio nar ia

m an d ad a po r el G en e ra l F r an c i s co R o b le s , q u i en

tugó co b a r de m en te al d iv i sa r la nave con t r a r ia .

N o suc ed ió as í con e l va l ien te M arco s , q uie n

se ap re s tó á la de fensa . C om o ad v i r t i e se que

el va po r «Guayas ,» q u e es tab a fon dea do , iba á

ser a b o r d a d o po r e l «Talca,» pre c ip i tós e á la

S an t a B á rb a ra con un a m echa de cañón encen

dida , con e l p ro pó s i to de volar ju n to con e l

vap or qu e condu c ía al t i r an o ; pe ro en co n t r ó la



xo

UOHERTO ANDRAD fc

S an ta Bá rbara anega da, p orq ue el "G ua ya s" ha*

bía recibido un balazo á flor de agua, y ya co

m enza ba á su m erg irse . M arcos volvió á la cu

bierta en m om en tos en qu e el en em igo se es

taba ap od eran do de la nave . Al ins tan te Gar

cía M ore no m an dó fusilar a M arcos, quizá en

la previsión de qu e el p atr io ta im plo raría cle

mencia del t irano.

Lo s pa tr iota s como yo, no pid en la vida, e x

clamó: fusí lame. Lo que deseo es que sean per

seguidos el cobarde Robles y los otros .

E l héro e fué fusi lado. E l t i ra n o des pa ch ó el

vap or "S m yrk " en el acto, y po r po co este va

por no aprehendió á Urbina y Robles , que se

ha llaban á bord o del "W as hi n gt o n , " fondead o

en e l es tero de Gel í . Encadenó á veint i s ie te pr i

sion ero s, se fué con ellos á lo la rg o de la co sta,

y los fué fusi lando en cada p u n to de de sca nso .

N o dejó uno con vida, y m uc ho s de el los eran

personas dis t ingu idas . Oc urr iero n en es tos fu

s il amientos escenas ve rd ad era m en te t rág icas : fu

s iló á un po bre m on tañé s , qu ien ha bía ido á

ve nd er leg um br es á b or do ; iba á s er fusi lado el

Coronel Val le jo , cuando en e l ins tante de subi r

al cadalso, pidió á G arcía M o re n o p u sie ra e n li

ber tad aun hi jo de Val le jo , adolescente de diez

y s iete años, para qu e s i rvie ra de ap o y o á la

madre , e l t i rano mandó suspender la e jecución,

t ra er al dicho jove n y fusi lar lo en pr es en cia de

Val le jo; en segu ida corr ió la sa ng re de es te a n

ciano m ezclada con la de su hi jo ino ce nt e . E l

joven D arío V i ter i en ca rg ó á un ofic ia l en t re g a

ra unas m on ed as de o ro, lo único q u e ten ía so

bre sí, a la desv en tura da m adre de V i te r i : des

pué s de fusilado e l jove n, G arcía M or en o m an dó

em pa pa r las m on eda s en su san gre , y en se gu ida

las arrojó él m ismo á las ag u as del G u ay as ,

Regresó á Guayaqui l cuando ya no había n ín-

crún s íntoma de guerra, y entró con la embarca

ción ad orn ad a con cadáve res , m ien t ras ot ro s ha-



S1T-IÍ3

l »JS

A U O H t n I I

bían q ue d ad o en las p lay as pa ra pas to de las aves

de rapiña . "G lor ia á D io s qu e nos ha conced ido

la victor ia " fueron las pa lab ra s con que com enzó

una proclama: luego fué a l templo y depos i tó en

u na fiesta rel igio sa, á los pies de la M a d re del

Cruci ficado, su cuchi lla de ve rd ug o . E n Gu aya

qui l res id ía e l D r . Viola, c iu da da no ar ge n t in o:

m an dó le l lam ar el t i ra no , dí jole q ue en el equi

pa je de los ve ncid os ha bía en co nt rad o un a car

ta revolucionar ia de Viola , leyóse la , é inmedia ta

mente fué fus i lado es te a rgent ino s in la menor

pé rd id a de t ie m po y s in la m en or fórmula de

juicio .

Parece que por aquel los d ías hubo o t ros var ios

pr oy ec tos de con spi rac ion es co nt ra la v ida de l

t i ra no : un o en Im ba b ur a , en e l cua l es tuvieron

com pro m e t ido s el D r . Jua n José R ivaden e i r a ,

D on Rafae l Ar e l la no y e l ho y G en era l de los

esb i r ros V icen te F ie r ro ; o t ro en Ambato , en e l

qu e lo es tu viero n los jó ve ne s Bor jas ; o t ro en

G u ar an da , en e l cua l lo es tu vo e l S r . Cam i lo

M on ten eg ro . D e t od os e llo s se l ib ró G a rc í a M o

r e n o ,

m erc ed á su en vid iable for tuna .

D ebo adve r t i r q ue r eg í a en tonces l a C ons t i t u

c ión d e 1861, qu e pro hib ía la pe na de m ue r te

po r de l i tos po l í t icos ; pe ro hab iénd o la v io lado

G arc ía M o re no con e l fus il amien to de l G ene ra l

M ald on ad o y e l m ar t i r io de l D r , Bor ja , no es

ra ro haya n p re ten d i do m ata r al t i r an o en tod as

las conspi rac iones mencionadas . "Declaro insuf i

cie nt es las ley es ," di jo en sus p roc lam as con el

c in ismo de un demente . Por qué e l pueblo no

ha bía de de cla rar insuf icientes la pr en sa y la t ri

bu na , e l suf ragio y los de m ás m ed ios legales y

pacíficos? Por qué no había de acudir al puñal

y a l revólver? Quién ha prescr i to que uno debe

dejarse asesinar s in poner en ejercicio el dere

cho de defensa?

Conclu ido su per íodo pres idencia l en 1865,

nombró P res iden te a l S r . Gerón imo Car r ión , y



i 2 koB kK TO ANUKADl'i

pa r t i ó á C h i l e de E nv i ad o E x t r ao rd in a r i o y M i

n i s t ro P len ipo tenc ia r io . En e l Ca l l ao escapó de

se r a t acado po r a l gunos ecua to r i anos em ig rados ;

pero no lo fué á causa de la vigi lancia de las

a u t o r i d a d e s p e r u a n a s . E n L i m a fu e p r o v o c a d o

á un due lo por el jove n ec ua to r i a no Ju a n V i te -

ri, he rm an o de l fus ilado en Ja m be l í : G arc ía M o

reno d i sparó sobre é l apenas fué p rovocado de

pa labra , y los t r ibun a les d e L im a de cr e ta ro n

con t ra e l t i r ano au to con luga r á p ro ced er . A hu

ye nt ad o con es te au to , a l re g re so de C hi l e v i

no en un a em barcac ión q u e no tocó en e l C a l l ao .

La soc iedad limeñ a se m os t ró m uy ad ic t a a Vi

t e n , h u b o a b o g a d o s q u e o f re c ie ro n g r a t u i t a m e n

te de fend er le ; la p r en sa es t a l ló co n t ra G arc ía

M oren o , y el pu eb lo d e L im a l e se gu ía p or l a s

calle s g r i t an do q ue e r a m en g u a q u e el E c u a d o r

no m atase á ese t i r an o . L a p ren sa , l a soc ieda d

de L im a con t r i buy e ron t am b ié n con su de seo

a la t ra g ed ia de l

S E I S D E A G O ST O , ( I )

M erced á un a r t í cu lo de M on ta lv o , «E spa ña

y la t r ip le a l ianza ,» e l P res idente Carr ion tuvo

el ac ie r to de e n t ra r en l a a l i anza qu e a l g u n a s

Re púb l i cas de la A m ér ica de l S u r ha b ía n fo rma

do en t re s í, á cau sa d e la g u e r r a in ju s ta dec la

rada po r l a Pe n ín su la al Pe ru . Y a en e l E cu a

dor Garc ía Moreno , cuya in f luenc ia no cesaba

en lo s conv en tos y cua r t e l e s , co m pr en d ió q u e

Ca r r ion d eseaba qu e su su ces or fue ra su y e r no ,

e l S r. M anu e l B us t am an te , á q u i en e l t i r a no ha

bía ab ofe tead o añ os a t rá s ; y en el ac to form ó a t

mósfe ra con t ra d icho P res iden te , qu ien a l cabo

fué d er ru m b ad o po r la opo s ic ión v i r i l de l C on

g re so de 1867. M en es t e r e s ad ve r t i r q u e , a n t e s

de es tos sucesos , e l S en ad o hab ía ex pu l sa do á

G arc ía M ore no de su seno , á d o n d e qu i so in

t roduci rse en razón de su insolencia : d i s t inguiez

(1) Véanse en Lima todos los periódicos de entonces, especial

mente «El Comercio.»



S BI S UK AG OS ' I O 1 3

ron se los sen ad ore s C arb o, M estanz a , Pa r ra y

o t ros en mantener a l senador Ángulo , á qu ien

el t i rano quer ía suplantar .

Ca ído Car r ión , dueño Garc ía Moreno de l

Ecuador por medio de los conven tos y cuar t e

les,

com o acabo de dec ir , m an dó fuese e le gido

Pres idente e l S r . Javier Espinosa , en la previ

s ión de que es te c iudadano ser ía uno de sus más

c iegos age n te s . Co n E sp in os a asce nd ió a l po der

Cam i lo Ponce , el consp i rado r co n t ra Garc ía M o

reno en 1862 : e ra p r im o herm an o de Es p in os a ,

y fué no m bra do M in i s t ro de l In t e r io r y Re la

c iones E x t e r i o r e s .

E n 1868 sob rev ino un t e r r em o to q ue des t ruyó

á la p rov inc i a de Im ba bu ra : G a rc í a M ore no so

l ic i tó e l n o m b ra m ie n to de Jefe c ivil y m il i tar d e

esa p rov inc ia con e l p ropós i to aparen te de se r

una he rm an a de l a ca r idad ó un pa dre C r i s tó

ba l pa ra los moradores de Imbabura ; pe ro con

la ve rd ad er a in tenc ión de a t r ae r se p a r t ida r ios .

Im babura no e s t im aba á e se hom bre : có m o hab í a

de es t im ar lo cu an do su sue lo es t a ba tod av ía de

so la do á causa de l as gu er ra s qu e t e rm ina ro n en

Tulcán y Cuaspud? Garc ía Moreno lo sab ía á c i en

c ia c ier ta , y su in te n to fué ap ro ve ch ars e de la

ca t á s t ro f e pa r a co r rom per á lo s I m ba bu reñ os p o r

medio de l socorro en la desgrac ia . Sabido es que

alo-unas nac iones suf ragaron sumas de d inero

para auxi l io de los sobreviv ientes en aquel las mí

seras comarcas . Una de el las fué el Perú . Con el

d ine ro de l Pe rú ganóse Garc ía Moreno sa té l i t e s ,

e c h á n d o l a d e g e n e r o s o y compas ivo , y desde en

tonce s Im b ab ur a ha q u ed ad o env il ec ida . L as

dád ivas no e ran pa ra los que nec es i t ab an de

ellas, m as aun p ar a los q ue le pr om et ía n su sufra

g io .

De es to podr ía c i t a r innumerab les e j emplos .

A l m ism o t i em po no se o lv id ó de des p leg ar

energía , y recogió e l azote para levantar lo en los

escombros : azotó á infe l ices medio sofocados por

e l polvo de las ru inas , escuál idos de hambre y des-



u

K O Î J K K ï O S \ l

>K

A J.M

nudez , y l a s t im ados y de sang rados en aq ue l e span

to so ca t ac l ism o : azo tó l e s po r eq u ivoc ac io nes q u e no

m erec í an ni r eco nv enc ion es ve rba l e s . E l pa t r i o t a

D on P e d ro M onc ayo hab í a r eg a l a do una b ib li o

tec a d es d e la nación de su d e st ie rr o al lu g ar ele

su nac im ien to , la p rov inc ia de- Im b a b u ra : G arc ía

M or en o m an dó qu em ar l a ; no se ve ri fi có es t a

nue va infamia po r el c la m or d e los ve cin os de

Ibar ra .

L o s p a t r i o t a s d e G u a y a q u i l , c o n v e n c i d o s di

qu e Es p in os a e ra el a l t e r eg o de G arc ía M ore

no,

o r g a n i z a r o n u n a c o n s p i r a c i ó n q u e h u b i e r a

s ido fo rm idab le , s i l u eg o n o de s i s t i e ra n en v i s t a

d el c o m p o r t a m i e n t o d e E s p i n o s a , h o m b r e p r o b o ,

t o l e r a n t e , e s t r i c t a m e n t e o b s e r v a d o r d e l a C o n s

t i tuc ió n y las leyes . E l ca ud i l lo q u e iba a ser

p r o c l a m a d o e r a D . P e d r o C a r b o . C o n t a b a n l os

revolucionar ios con e l cuar te l de Ar t i l le r ía , co

m a n d a d o p o r el C o r o n e l P a b l o J u l i á n F r a n c o .

E n u n a n o c h e t u v i e r o n r e u n i d o s c o m o o c h o

c i en to s vo lun t a r i o s en el A s t i l l e r o y a l r e d ed o r

de G uay aq u i l . E n o t r a ocas ió n m ov i l i z a ron h as t a

á lo s p e o n e s d e a l g u n a s h a c i e n d a s y t u v i e r o n

d i s p o n i b l e s m i l q u i n i e n t o s h o m b r e s .

C o m o G a r c í a M o r e n o v i e s e q u e E s p i n o s a t e

n ía c o n t e n t o s á t o d o s , a u n q u e n o h a b í a l l a m a d o

á los p ro sc r ip tos , y qu e con é l h ab r ía l ib e r t a d en

la co n t i en da e l ecc iona r ia , en E n e r o de 1869 pú

s o se d e a c u e r d o c o n C a m i l o P o n c e y M o d e s t o

E s p i n o s a , el u n o p r i m o h e r m a n o y e l o t r o h e r

m a n o d e l P r e s i d e n t e , s o b o r n ó á l os c u a r t e l e s d e

Q u i to , de r rocó á E sp inosa y s e d io e l nom bre

d e P r e s i d e n t e i n t e ri n o . A c t o c o n t i n u o d e s t e r r ó

á va r i o s l i be r a l e s em in en t e s y á va r i o s d i s t i ng u i

d o s : C a r b o , M e s t a n z a , J o s é M a r í a N o b o a , l o s

A gu i r r e s , Ju an B a i l en , &

a

; y á o t ro s los p ers i

g u i ó d e m u e r t e , e n t r e é s t o s a l i l u s t r e M o n t a l v o ,

qu ien co ns igu ió sa lv a r l a v id a en cas a d e l M i

n i s t r o de C o lom bia , de do nd e fugó á l a f r o n t e r a .

D o s m es es de sp ué s , e l 19 de M arz o , e s t a l ló



S K I S

h i - : A d u s T O

5

ot ra consp i rac ión en G ua ya qu i l d i r ig ida por el

G en era l Jo sé V einte m i l la , l a cual fué sofocada

de sp ué s ele un sa n g r ie n to co m ba te y e l a levoso

ase s in a to de l caudi l lo á m ano s de un tal M ano -

sa lvas , y de o rd en de l G en era l Se cun d ino D ar -

que a . V ar io s fue ron juz ga do s en Co nse jo de

G ue r r a , pe ro no con den ad os á m ue r t e . T ra s l adó

se C a r d a M ore no á G uay aq u i l , d i o p r em ios y

ho no res á D ar qu ea , y á los cap i t an es N ie to y Ca

bre ra , ya ab su e l to s po r el C on se jo de G uer ra , so

m et ió les o t r a vez a j u ic io y los fusi ló inc on t ine nt i .

M uch í s im o s o t ro s f ue ron t o r t u r ad os y expa t ri a

dos , y u no de es to s ú l t im os fué e l G en er a l Ign a

c io V e in te m i l l a , h e r m an o de l con sp i rad or asesi

nado .

E l S r . E sp in o sa m ur ió de pesa r , en v i s t a de

que su pa t r ia e ra v íc t ima de un t i rano feroz .

L a C on ve nc ión de 1869 forjó la Co nst i tu c ió n

conocida con e l nombre de car ta de esc lavi tud de l

E c u a d o r : G a r c ía M o r e n o j u r ó ante Dios y los

hombres no ac ep ta r la P res iden c ia , y s in em ba rg o

la ace p tó , cu an do l e e l ig ió l a Co nv enc ión . D es d e

en tonces e l Ecuador fué un cadáver , y e l au tóc ra ta

po d ía o b ra r c om o te n ía á b ien s in cor t ap i sa . As ig

nó u n a re n ta anu al a l P ap a; pro hib ió la in t ro

ducción de l ibros y per iód icos s in e l visto bueno

de l a C om p añ ía de j e s ú s ; d io á és t a la d i recc ión

de tod os los coleg ios , y aún d é lo s cu ar te le s , por

q u e dab an la com un ió n á lo s so ld ad os ; aum en

tó e l n ú m er o de s i llas ep isco pa les ; p ro te s tó en

do cu m en to ofic ia l co n t r a la ocup ac ión de R o m a

po r el e j é rc i to de V íc to r M an ue l , y ad em ás pa

só un a c i rcular á los G o b ie rn o s de las na c io ne s

am igas , enca rec i énd o l e s s i gu i e r an su e j em p lo ;

pe ro la canc il le r ía qu i t eñ a so la m en te r ec ib ió con

tes t ac ión de l Gobie rno de Cos ta R ica , susc r i t a

po r D . L o ren zo M on tú fa r , en t é rm ino s t a l e s

q u e G a r c í a M o r e n o p r o y e c t ó d e c l a r a r la g u e r r a

á C os ta R ica : no lo h izo po rq u e reso lv ió des

p r e c i a r á la N a c ió n C e n t r o - a m e r i c a n a . L a s d e -



1 0

KO B E R I O A N D k A D K

m ás m i ra ron con desp rec io aque l los as pa v ie n to s

qu i jo tescos .

O rga n izó se un a consp i rac ión en Q u i to á me

dia do s de 1869 co nt ra la vida del t i r an o ; y en

d i cha consp ir ació n e s tuv i e ron co m pr om e t id a s

oc he nta pe rso na s , a lg un as de. l as cu ales fueron

los seño res Pe dro Jo sé C eva l los Sa lv ad or , ac tua l

M in i s tr o de lo I n t e r i o r y R e l ac ion es E x t e r i o r e s ,

A nto n io Ceva l los Sa lva dor , I s id ro y Fe de r ico

Ceva llos , Car los Ca sa res , Jos é V a q u e ro D ávi l a ,

T e o d o m i r o y A l e j a n d r o R i v a d e n e i r a , J u a n V .

de la Ga la , Sa n to s C ev a l lo s &

a

L a s r e u n i o n e s

se ver i ficaban en casa de l Sr . D o m in g o Paz ,

ca lle de Sa n Se ba s t ián . N o es ta l ló , p o rq u e los

caud il lo s and uv i e ron ne g l i ge n t e s .

A pocos d ías se o rg an izó o t ra con sp i rac ió n ,

en la cual se ha l la ro n to d o s los q u e h e m en cio

nado , y ad em ás los pr es os de l cu ar te l de ar t i l le

ría y dos de los se ñ o re s C or ne jo s Ce va l los .

F ue ron ap rehend idos e s to s dos ú l t im os y e l S r .

Ju an V . de la Ga la , y la co nsp i rac ión no es

tal ló.

P ocos m eses de sp ué s s e o r ga n i z ó o t r a acau

d i l lada po r los c i t ado s C eva l los Sa lv ad or es y el

D r . Ca r los Ca sa re s , á la cua l co nc ur r i e ro n e l

S r . A l e j a n d r o C e v a l lo s , lo s D o c t o r e s A l e j a n d r o

C árd en as , Lu i s F . Bo r ja y e l S r . A gu i l a r , qu ien

fur t ivamente sa l ió de l hosp i t a l en donde se ha

l laba p r e so y en fe rm o , y m uc h í s im os o t r o s . R e u

n i é ron se un a noch e en la ba r r a nc a l l am a da J e r u -

sa lén; pe ro lue go se d iso lv iero n á caus a de qu e

uno de e llos se em br iag ó y em pe zó á d i sp ar a r

t i ros de revólver .

E n D ic iem bre de l m ism o añ o , 1869 , fué de

l a t a da o t ra con ju rac ión po r un ind iv id uo l l ama

do Sán che z , ape l l ido fa tíd ico , com o ve rem os

ade l an t e , q u i en acab aba de su fr ir t o r t u r a s i nde

c ib le s en com pañ ía de D ieg o P im en te l , V e r de -

so to , G am ar r a , A gu i l a r y va r i o s o t ro s . E n e s t a

vez s e ha l l a ron co m pro m e t ido s , ad em ás de m ib



S K I S l . )E AGU S' i'C )

' 7

ch os de los an te r io re s , e l jove n Ju an El ia s Bor ja

t

hijo de l m ár t i r Ju an Bor ja , M an ue l M ar ía M al -

donado , h i jo de l Genera l muer to en e l pa t íbu lo ,

Rafae l G on za lo , Rafae l Suá rez , Rafae l O ui j ano ,

Z a m b r a n o , A n t o n i o A r c o s , D a l g o , P i m e n t e l y

C a m p u z a n o . F u é n u e v a m e n t e a p r e h e n d i d o e l

jov en C orn e jo Cev a l los , so m et id o á ju ic io , con

de na do á m ue r te , p en a qu e po r m i lagro l e fué

co nm uta da con l a de de s t i e r ro pe rpe tuo .

In m ed ia t am en te acaec ió o t r a consp i r ac ió n en

Cu enc a , acau d i l l ada po r el S r . R afae l T o r r es :

fué ta m b ié n ven cida , fus i lados los se ño res H e -

red ia , M o re n o y A gui la r , y m uch os o t ros con

de na do s á sup li c io s . D o n A n to n i o B o r r e ro , P r e

s id en te co ns t i tuc io na l en 1876 ; D . Rafae l Ar í -

zaga , M in i s t r o de E s t a d o de B or r e ro ; D . L u i s

C ord e ro , m iem bro de l P od e r E j e cu t i vo en 1883,

(1 ) fue ron au to re s de o t r a consp i rac ión co n t r a l a

v ida de l t i r ano , empresa en que se ha l l a ron com

p ro m e t i do s va r i o s j ó v en es de C ue nc a : no s e r ea

l i zó t ampoco .

E n e l añ o s ig u ie n te , 1870, vo lv ie ron á in ten

t a r a l g un os pa t r i o t a s con sp i r a r en G uay aq u i l , y

p r o c l a m a r J e f e S u p r e m o á D . V i c e n t e P i e d r a h i t a :

e l co m pro m iso fué de sc ub i e r t o , y P i e d ra h i t a ex

pu l sado de l a pa t r i a .

En 1871 deb ió es t a l l a r o t ra consp i rac ión en Mana-

bí; m as , com o s iem pre , fué de la tada , y cayeron

en po d e r de l t i r an o lo s e l em en to s de gu e r r a en

v i ados de sde P anam á po r e l pa t r i o t a E loy A l f a ro .

En Abr i l de 1872 mandó fus i l a r en R iobamba

á un j ov en i nd io l l am ado F e r n an d o D aq u i l em a ,

sol o po rq u e los indio s de C oc ha le m ira ba n co

m o á de scend i en t e de su s r eyes .

E l G en e ra l Ú ra g a v ino á s e r no m bra do C o

m a n d a n t e G e n e r a l d e G u a y a q u i l : p ú s o s e d e s d e

a llí de ac ue rd o con e l G en er a l F ran co , r es ide n te

en e l Peni , y of rec ió le conspi rar á nombre de é l .

• •

• « - — .

-1

(») En la actu alida d, Pr esid en te.



i8

Ruiîl. -'. UTO A X D K A H K

F ra n co , po r desconfianza, no acu dió , se t ras lu

ció la in ten to na , y Ú ra g a fué d es t i t u id o y lleva

do pr es o á la cap i ta l de la R ep úb l ica . N o fué fu

s il ado , po rq ue no hu bo con t ra él p r ue ba s conc lu -

ven t e s , ó q u izá po rq u e G arc í a M ore no e s t a ba

ya ahi to de sano-re : co nt en tó se con con finar

á Urao-a en Ouito.

E n 1873, en la úl t im a vez q u e es tu v o el t i ra

no en Gu ayaqu i l , p or poco no fué ap uñ a le ad o

en las calles . H a b ía s ido co st u m b re de él, s iem

pre que iba de Guayaqui l á Qui to , sal i r de su ca

sa rod ead o de secuaces , qu ien es le ac om pa ña ba n

has ta de jar lo en e l vap or . L o s co nju rad os eran

ocho ó diez, y se res olv iero n á a ta ca r le en el m o

m en to en q u e l lega se á la balsa , ju n to á la cual

es tab a fondead o e l vap or . E ra n e l C or on e l Va r

gas P laza , los Laras , los Mar isca les , hermanos de

uno de los fusi lados de sp ué s de Jam bel í . T o d o s es

tuv ie ron en sus pu es to s a l a ho ra d e l a m area , h o ra

señalada para e l embarque de l t i rano . L lega a l f in

Garc ía Moreno , pe ro en medio de una fue r t e es

colta, y hé ahí qu e los co nju rad os h u b ie ro n de

d i sper sa r se s i lenc iosos . L os t i r a no s t i e n en un a

for tuna t r ans i to r i a , l a cua l s i empre ha s ido de r ro

tada por la jus t ic ia y la verdad .

E l per ío do pres id enc ia l de bía conc lu i r en 1875:

en M ay o de d icho año deb ían ver i f icarse nu ev as

e lecc iones ; pero to do el m u n d o sabía qu e e l t ira

no se m an da r ía r ee leg i r . N o ob s ta n te , en 1874

aparec ió en G ua ya qu i l un a ho ja pe r iód ica t i tu

l ada " L a N ue v a E ra , " en q ue dos ad o l e sce n t e s

e sc ri to r e s , F e de r i co P roañ o y M igue l V a lv e rd e ,

sos ten ían la can d ida tu r a de D . A n t on io B or r e ro :

G arc í a M ore no lo s m an dó a r r e s t a r y l e s so m e t ió

á j u ic io an t e la C or t e S up e r io r de G ua ya q u i l .

F ue ron absue l t o s . G a rc í a M oreno m on tó en i r a ,

m an dó con duc i r á los jó v en es a Q u i to , y a llí vol

v ió á som ete r los a ju ic io an te la C or te S u p re m a

de Jus t ic i a . Fu er o n o t ra vez ab sue l tos , po rq ue no

hub o som bra de de l it o , y po rq ue t am b ién e sos



S K I S D K A G O S T O

*9

j uec es tuv ie ro n ya ve rgü en za de seg u i r con

v e r t i d o s e n i n s t r u m e n t o d e u n d e m e n t e . In d ign ó se de t a l m an e ra e l t i r a no q ue , de sp ué s

de inju r iar á los ju ec es por su fallo ab so lu to r io ,

d io o rd en de qu e los jóv en es fuesen sep u l t a do s

en l o s pan t anos o r i en t a l e s , donde m oran s a lva j e s

y se r p i en tes . «No les im po ng o n ing ún cas t igo , l e s

d i jo an te s de qu e sa l i e ran de Q u i to , s i us t ed es

me dec la ran e l nombre de l au to r de t a l a r t í cu lo

pub l i cado en «L a N ueva E ra» . «H aga u s t ed de nos

o t r os lo qu e gus te ,» l e r es po nd ie r on los jóve

nes ,

h i r v i e n d o e n p u n d o n o r . F u e r o n a r r o j a d o s

a l Ñ apo . E l au to r de l a r t í cu lo hab í a s i do D . A n

ton io B or r e ro . ¿ H a sab id o e s t a s acc iones e l an

c i a n o R a m ó n B o r r e r o , e n e m i g o d e G a r c í a M o r e

no y h e rm a n o de l en em ig o de é s t e , y ah o ra a l

serv ic io de los es bi r ro s de l t i ra no , y u n o d e los

a p o l o g i s t a s d e e s t e h o m b r e ? S u c e d e n t a l e s a b e

r rac ion es en n u es t ra ru in po l í t i ca q u e son p a r a

volver le loco a l que la t iene por profes ión de los

h o m b r e s j u s t o s y h o n o r a b l e s . E l c u a d r o e s si

n i e s t r o y l u g u b r e ; p e r o c o n v i e n e c o n t i n u a r .

D ía s de s pu és de e s t a e scena , de scu b r ió e l t i

r a n o q u e el C o r o n e l J o s é A n t o n i o P o l a n c o , J e

fe de l a A r t i l l e r í a en G ua ya q u i l , e s t ab a p royec

t an d o un a c onsp i r ac ió n á no m br e de B or r e ro , y ,

d e s t i t u i d o , l e m a n d ó q u e f ue se á Q u i t o .

A p r in c ip io s de 1874 iba á es ta l l a r o t ra cons

p i rac ión en G u ay aq u i l , la cua l fué l l am ad a de l

P a d r e P a n t a l e ó n , p o r q u e u n s a c e r d o t e d e e s t e

no m br e e r a un o de l os m ás a c t i vos con ju r ados .

T a m b i é n fu é d e s c u b i e r t a , p r e s o s l os d o c t o r e s

R en d ó n y M ar t í n ez A pa r i c io y o t ro s , y va r i o s

sa l i e ron p ró fug os á nac ion es ex t r an j e r a s .

N o e s pos ib l e m en c io na r aq u í t od os l o s p ro

y e c t o s d e c o n s p i r a c i ó n d e la d e s v e n t u r a d a N a

c ió n e c u a t o r i a n a . H a s e v i s t o q u e e x i s t í a g u e r r a

á m u e r t e e n t r e la N ac ió n y su feroz

tirano. Ya

n o d e r r a m a b a s a n g r e e s t e ú l t im o , porque veía

q u e l as con sp i r ac io nes po s t r e r a s no e r an sino

3



2 0 R O l ïK R T O A N D R A D K

e s t e r t o r e s d e a g o n í a d e l p a r t i d o q u e h a b í a lu

c h a d o p o r la r e d e n c i ó n d e la p a t r i a . E n g a ñ o

M u e r t o s , d e s t e r r a d o s , s u m e r g i d o s e n l a m e n t a b l e

i n d i g e n c i a e s t a b a n c as i t o d o s l os p a t r i o t a s q u e

con su va lo r ó su t a le n t o , s us ca u d a l e s ó su

c ré d i to , s u s f a m i li as ó s u v ida ha b ía n c o m b a t id o

á la t i r an ía desde T 8 6 O , s in c a n s a r s e ni h u m i l l a r s e .

N o c o n s i d e r ó el t i r a n o q u e e n el E c u a d o r h a b í a

j ó v en e s . ¿ P u e d e h a b e r e n el m u n d o p e r s o n a s ,

p r e g u n t o , q u e al d e s p e r t a r s e á l a h o r a e n q u e

un o pu e d e s e r ú til a l o s o t r o s , e n lo p r i m e r o

q u e p i e n s e n no s e a e n p r e s t a r s e r v i c io s á s u

p a t r i a ? C o n v e n c i d o s d e q u e d e b e n s e r v i r l a , f ue r

za e s q u e in v es t i g u en s i l a p a t r ia e s l ib re ó e s

c l a va : si e s l i b r e , a c ud e n á s e rv i r l a e n c o n s e rv a r

su ho nr a , s i e s e sc lav a en l ib e r ta r la . T a l e ra l a

s i tu a c i ó n d e l E c u a d o r q u e e l d r a m a n o p o d í a

de s e n la z a r s e s ino c on l a ru in a de l p u e b lo ó l a

r u i n a d e l t i r a n o . « S i G a r c í a M o r e n o h u b i e r a

m u e r t o e n s u c a m a , e l p u e b l o e c u a t o r i a n o h a b r í a

q u e d a d o s e ñ a l a d o p a r a s i e m p r e c o n l a m a r c a d e l

esclavo*», (i)

S é y o q u e c o n m e n c i o n a r l os n o m b r e s d e l o s

c o n s p i r a d o r e s d e a q u e l l ú g u b r e l a p s o , n o h a g o

s ino g lo r i f ic a r lo s á l o s o jo s d e l a p o s t e r id a d ju s

t i c i e r a . E s c r i b o e n u n a p r i s i ó n : n o h a y m a n e r a d e

s a b e r t o d o s a q u e l lo s n o m b r e s v e n e r a n d o s . S i p o r

c a s u a l id a d s e o f e n d e a l g u n o , d í g a m e q u e m i e n

to ,

y p r u é b e l o : y o s u m i n i s t r a r é p r u e b a s d e q u e

e s i n c o n t e s t a b l e l o q u e a f i r m o .

E l E c u a d o r e r a u n v a s t o c e m e n t e r i o : s ó l o s e

oía e l

de pro fundís

d e los f ra i le s : los ú n ic o s v i

v i e n t e s e r a n e l t i r a n o y l o s q u e l e a y u d a b a n e n

la e m p r e s a . N o h a y t i e m p o p a r a d a r i d e a d e

a q u e l c u a d r o f ú n e b r e y t e r r i b l e . G a r c í a M o r e n o

t e n í a e l a s p e c t o d e m o n j e y s e m b l a n t e d e a v e

c a r n ív o r a . H a b í a d e s p o b l a d o al E c u a d o r : o b r a

d e v e i n t e m il e c u a t o r i a n o s v e g e t a b a n e n r e g i o -

( i ) M O ü i t a l v o .



s i; j.s m ; A G O S T O

2 1

nes ex t ra n jer as en las cos tas am er ica na s de l Pa

cíf ico: cuántos fueron los que murieron en las

gu er ra s , y fus il ados, en ve ne na do s , pe r s egu idos por

aqu el sa lva je s in en t rañ as? G ra n nu m er o yacía

en la más horr ible miser ia , rotos los brazos, des

ca rnadas l a s p ie rnas , e scuá l idos , mise rab les , ham

br ien tos , inv al ida do s á causa de los azo tes y

to r tu ra s . E v o co su so m bra y ape lo a l t e s t imo

n io de los que han sobrev iv ido En cambio re

bosaban en t odas l a s c i udades s ace rdo t e s ex t r an

jeros , co r rom pido s , i gn o ra n t e s , s ang u ina r io s , t o

dos a l im en tad os con el d in ero de la pa t r ia , se

ño res de los h o g a re s de los fus i lados ó pro scr ip

tos .

Los f ra i les e ran muy aptos para descubr i r

con sp i rac io nes , lo q ue es lo m ismo, so s ten er a l

t i ra no , qu ien se ha bía vu el to susp icaz com o la

zor ra , desconf iado , medroso , a t r ab i l i a r io . Han

de aco rda r se t od av í a en Q u i to de l o s sup ue s to s

ases inos que le ac om et ie ro n un a noch e en Gua-

chalá, de los yumbos de un a de las a ld ea s co

marcanas , de l inglés y los bulldogs que se pa

sea ba n po r l a s ca l le s . To d o s e ra n

masones,

se

gú n la im agin ac ión de aqu e l de sd ic ha do t i r ano ,

y las lam en tac io ne s de los f ra iles q u e le aco nse

jaban se cuidara . Por todas par tes no ve ía s ino

o jos q ue r e l am pagueaban j u s t i c i a , í nd i ce s q ue

le señ a lab an e l cada l so , pu ña les q ue le am enaz a

ban de m u er te . F ra n c ia fué, s in du da , m ás d i

choso que Garc ía Moreno , á pesa r de que v i

v ía encer rado en sus a l cáza res . Gran pa r t e dela v ida de es t e ú l t im o h ab ía s ido con sag rad a á

p er se g u i r á la soc ied ad ecu a to r i a na , e l ú l t imo

te rc io fué d ed ica do á t em er la . «Ouien s i em bra

v i en to s cosecha t em pes t ades . »

S us em ple ad os e ra n de la c l ase más inep ta ,

t odo s de g r ad ad os y coba rdes , pé r fi dos é h ipó

cr i ta s co m o vin o á ser lo su seño r , so la pa do s ,

in t r igan tes , c rue les , háb i l es en un todo para e j e

cu ta r lo qu e e l t i r an o les m an da ba . A t a l p u n to

ha b ía l l ega do la sob erb ia de es t e ho m br e qu e ya



y 7

K O l l K K T O A M i K A D K

no consent ía que nadie lo mirara s in pos t rarse .

El menor gesto, la menor vaci lación en sus

mismos empleados , e ran cas t igados con a r res

tos y lá t igos, cu an do no con la pen a de m u e rt e ,

ó con pu nta pié s y v i tup er ios . U n d ía d io con

la caja de ra p é en la cara d e u no de sus ho m

bres de Es tado , l l amado Rafae l Carva ja l ; o t ro

día hizo ro da r las esca leras á un o de sus p r im e

ros M inis t ros , el G en era l F ra nc isco J . Sa laz ar .

Como hac ía t i empos que no beb ía sangre , s in

t ió neces idad im per io sa de el la , y m an d ó p a sa r

po r las a rm as a un s i rv ien te su yo pr im ero , des

pués sargento de l e jé rc i to , por haberse res i s t i

do á ob ed ece r á un ofic ia l qu e le m a n d a b a u l

t r a j ándo le : e l pueb lo murmuró en sec re to que

es ta odiosa e jecución no había s ido s ino porque e l

neg ro s a rg en to hab í a e s t ad o r eve l an do a lg un os

sec re tos t enebrosos , adqu i r idos mien t ras s i rv ió á

Ga rc ía M or en o en c lase de d om ést ico .

Com o un t r ibun a l no hu b ies e m an d ad o a l ca

dalso á un a infeliz ho m icid a, cosa q u e la ex ig ió el

t i rano , s ino qu e aquel la co nd en ó á de s t i e r ro per

pe tuo , Garc ía M ore no o rd en ó qu e los ju ece s se

vis t ie ran de so ld ado s y esc ol ta ran á la sen ten cia

da ha s ta l legar á la f rontera . Ver i ficó o t ra n oc he

un a ob ra todav ía m ás pro pia de un ne ur ó t ico :

un borracho iba por las ca l les gr i tando

(pie iba á

matar al tirano de la patria,

y s e a p r o x i m a b a

á l a casa de G arc ía M ore no . L a no che e ra m uy

ava nza da , las ca l les es tab an so l i ta r ia s . E n e l

t r án s i to en co n t ró á un v ie jo p la te ro qu e se r eco

gía á su casa á ora r y ac os tar se : era és te m u y

pa r t ida r i o de G a rc í a M oren o , po rq ue le sup on í a

muy bue n ca tó lico y cr i s t iano . E l b o r r ac h o era

de gr an fuerza, asió al p la te ro del br a zo y le

a r ra s t ro á casa de G arc ía M or en o , d ic ién do le q u e

le acom pañ a ra á m a t a r al ti r ano . D es p e r t ó G a r

c ía M or en o á los go lpe s qu e da ba n en e l p o r tó n

de la cal le , l lamó á la es co l ta á g r i t o s , é s t a

ap reh en d ió á Bru to y Cas io , y los con du jo á p re -



S K I S | )K A G O S T O 2 ^

sencia de C ésa r , d e la n te del cual los infelices

t a r t a m u d e a r o n y t e m b l a r o n . A l b o r r a c h o , p r i m o

he rm an o de un o de los M in i s t ro s de E s t a d o , le

m an dó á la po l ic í a ; a l de sd ich ad o p la te ro , qu ien

no p u d o n i d isc ulp ars e ele m iedo , le m an d ó da r

do sc ie nto s azo tes . E n el d ía Seis de A g o sto , á la

ho ra de l a m ue r t e de G a rc í a M oreno , e s t e a r t e sa

no cayó de rodi l las en la e sq u in a de la plaza, le

v a n ta n d o los braz os y d an d o g rac ias a l c ie lo ,

p o r q u e s u s l á g r i m a s

n^

se ha bía n sec ad o en la

t ie r r a . E l bo r r ach o s e l l am aba Joa q u ín B a r r e r a ;

e l p la tero , Ceval los .

C o n f e s á b a s e y c o m u l g a b a G a r c í a M o r e n o d ia

r ia m en te , sa lía en las pr oc es ion es á las ca l les , so

lo en m ed io de ce n te n ar es de m uje res , y un d ía

l legó á po ne r en sus ho m br os u na en o r m e c ruz

de m ad era , y con e l la rec orr ió a l g u n as ca l les en

tonando l e t an ías . A l que no se a r rod i l l aba a l pa

sa r él, le m an da b a i n m ed ia t am en te á l a p r i s ió n .

A m ás de q u e nad i e po d í a go za r de l os de r ec ho s

de c iudad an ía , si no e ra ca tó l ico ro m an o , se gú n

la cons t i tuc ión de 1869 , un es tud ian te , conc lu ido

el añ o escolar , no po dí a pa sa r a l es tu d io d e o t ra

m ate r i a , si no se con fesab a y cam ulg ab a . E l t i ra

no de l E c u a d o r fué l a ú l t im a rá faga de hu m o, l a

ú l t ima pa r t í cu la de ca rbó n de ja do s en l a a tmó sfe

ra de cu a t r o s ig los po r l as h o g u er as d e la E d a d

M ed ia .

E l G o b e r n a n t e q u e n o h a c e a l g o p a r a h a l a g a r

á su s m andan t e s , y s i n em bargo q u i e r e s e r t i r ano ,

e s ho m br e s in s en t i do com ún : j am ás con segu i r á

bu en re su l t ad o en sus em pr es as , e s to es, en l a

de e je cu ta r ac to s t i r án icos y en l a de p ro lo n g ar

su pod e r ío . G a rc í a M or en o l l egó á co m pr en de r

des de i 86 0 q u e la e r a i nd i sp ensa b l e en ca n tu sa r

al E cu ad o r con enga ñ i f a s y a rg am aza de a lbañ i-

l es : l as p r im era s e ran ca rga r c ruces , la s se g u n da s

co ns t ru i r ca r r e t er as y edi fic ios . S i se d i er a á ex

t e r m in ar y no reza ra ó co ns t ru ye ra a lg o ú ti l, de

seg u ro hab r í a r oda do á lo s ab i sm os , ap en as co -



2 4 R O B E R T O A N D R A D K

m enzó su d i c t adu ra , po rq ue no hu b i e r a t en id o

qu ién le defe nd iese . Edif icó m uc h o út i l, en efe cto ,

en e l orden m ate r ia l ; pe ro lo ar ru in ó to d o en e l

mora l . Sen ta r se , por o t ra pa r t e , á da r ó rdenes pa

ra qu e con s t ruy an t a l cam ino ó t a l t em pl o , y ha

cer lo que Ga rc ía M or en o h izo en qu in ce añ os ,

n o e s cosa que l lam a la a ten ción á los q u e no es

t án obse cado s po r e l in t e rés de d i sc u lp ar se . E s

de l ir io ll amar á G arc ía M or en o g ra n e s ta d i s t a y

g r a n d e h o m b r e s ólo p o r q u e m a n d ó c o m p o n e r u n

camino en quince años , ed i f icar un panópt ico y un

obse rva to r io as t ron óm ico y l imp ia r y a d o rn a r a l

gu na s cal les : eso no lo d icen s ino los e sb ir ro s y

los que ha n com pra do los esb i r ros , co m o c ie r tos

l ad rone s com pran pe r ro s bu l li c io sos pa r a a tu rd i r

á los t r an seú n te s , a sa l t a r l e s y rob ar l es . Y o p ro

baré ,

si acaso l lega e l d ía , q ue G ar c ía M o re n o

fué desp i lf a rr ado r i nc on s ide r ad am en te , q ue la

m ayor pa r t e de su s ga s to s f ue ron im pro du c t i v os

y es tér i les , que también def raudó á la Nación en

pro vec ho de él y su fami lia, a u n q u e v e rd ad es

que sus f raudes no fueron ta n e n o rm e s n i tan

v il es como los de t r es de sus d ep ra v ad o s su ce so res ;

lo p ro ba ré con c if ras, q u e son los a r g u m e n to s

m ás i ncon t e s t ab l e s . C o s tu m b re e s ya en e l E c ua

dor dec i r que to do lo bu en o qu e ex i s t e e s ad q u i

rido en los qu ince año s de l t i ra no . L o s l ibe ra le s

hem os e log iado á los G ob ie r no s an te r io r es , fue-

ra de l de V icen te Ro cafue r t e? L os l ibe ra les he

m os e log i ado á l os G ob ie rn os po s t e r i o r e s? P o r

qué no confesáis q u e V ein terni l la edificó má s d e

lo q ue han ed i f i cado C aam año y A n ton io F lo r e s?

M enes t e r e s q ue ve ng a un G ob ie r n o p ro bo y ho

n o ra b le p a r a q u e lo s c i u d a d a n o s e x p e r i m e n t e n

gozo y b ienes ta r , y r ep are n en lo qu e se p u ed e

obra r en favor de e l los , en poseyendo qu ince años

el poder .

L leg ó e l año 1875. E n M ay o ver i f icaron e lecc io

nes , y e l las pa saro n in ad ve r t id as p a ra e l pueblo»

qu ien en tod o pen saba , m en os en ree leg i r á su



s i; i s \)i-: A Í J O S T O

2 5

verdugo . Hubo a lgunos su f rag ios bur lescos , ú l t i

m a m an ifestació n cíe la ine rcia de l p ue bl o, y los

so ldad os y em plea do s su f rag aron po r el consab i

do du eñ o de la pa t r ia , q uien sa l ió ve nc ed or en con

secuenc ia .

E n aqu e l los d ías em pe za ron á c i r cu la r fu r tiva

m en te en Q u i to exp los ione s de la p r en sa ex t r an

j e r a y de l os ecu a to r i an os em ig rad os . E n " E l

S o l " de P an am á se acusaba t e r r i b l em en te al

E cu ad or , as í com o en un fo l le to de l Sr . U r í za r

Garf ias , impreso en P iura , y en mul t i tud de publ i

cac iones de los em igr ad os en L im a y en o t ra s c iu

d a d e s h i s p a n o - a m e r i c a n a s . E l G e n e r a l U r b i n a

esc r ib ía en M ay o á D . E lo y A l fa ro qu e res id ía

e n P a n a m á : " Y a s a b r á U d . lo s r e s u l t a d o s d é l a s

e l ecc iones en G u ay aq u i l , y q ue , e sp e ra do s co

m o e r an , á nad i e han so rp ren d id o . S a b r á t am

b i én l a s nu eva s p r i s i one s q ue han t en ido l u ga r

all í. ¡Q ué pa ís tan feliz y l ibr e es e l ta l E c u a d o r

D icen , s i n em bargo , q ue e s t an gene ra l , un ive r

sal, m e jo r d i cho , t an i n t en so el de sc on t en to

qu e h a p r od uc id o la r ee lecc ión d e G arc ía , q u e es

cas i im po s ib le qu e no su r j a a l gu n a oc ur r en c ia .

Yo lo d ud o, p o rq u e juz g o qu e e l te r ro r y e l fa

na t i sm o ha n he ch o de ese p ue b lo un cadáver ,

q u e no sa ld rá de su tu m b a s ino cu an do se le lla

m e á la v ida con p o d e r y fuerza suf ic ientes . " So

bre v in o la ocu r renc ia , en e fec to ; pe ro ac e r t a do

an du vo U rb ina en lo de m ás de su p ronó s t i co ,

po rq u e ha s t a ah o ra no pu ed e s a li r de su t um ba

e l Ecuador , á pesa r de l

poder

y las fue rza s de l

su sod ich o g en er a l : é l y V ein te rn i l la fueron arb i

t r o s de l E cuado r de sde 1876 en ade l an t e .

D e G uayaq u i l d i r i g i e ron l o s " L ibe ra l e s de l G ua

y a s "

a l esc r i tor ch i len o U r íza r Garf ias la ca r ta

q u e va á con t i nuac ió n , en ag rad ec im ien to de su s

fe rvorosos esc r i tos . E s ta ca r t a m e ha s ido p ro po r

c ionad a p or e l G en era l E lo y Al fa ro .

" G u a y a q u i l , J u n i o 20 d e 1 8 7 5 . — S e ñ o r D . A n

t o n io U r í z a r G a r f i a s . — P i u r a . — M u y s e ñ o r n u e s -



2 0 R O B E R T O A N D R A D b

tro

"L o s qu e suscr ib imos és ta, bajo un a razón m uy

genera l , á nues t ro pesar , por no permi t i r l a s i tua

c ión del pa ís p on er nu es t ro s no m bre s , som os los

que , republ icanos l ibera les por nues t ros más ín t i

mos sen t imien tos , anhe lamos l a l ibe r t ad de nues

t ra pa t r ia m ania tada , ab a t id a y co nv er t ida en u na

m áqu ina cuyo reso r te e s tá en la m an o del t i ra

no que la r ige . S í, am igo y p ro te c t o r n ue s t r o , ya

Ud . nos ha dado inn um era b les p ru eb as de su

am or á noso t ros , de su ac en dr ad o l ibe ra l i sm o,

de sus férv idos se nt i m ien tos en b ien de la R e

púb li ca más desgrac iada , fue r t em en te com pr im i

da en t re las ga r ra s de un t igr e , h ie na ó pa n ter a ,

como Ud . qu ie ra l lam ar a l au tóc ra ta ec ua to r i an o

Gabr ie l Garc ía Moreno .

"Pe rm í tano s dec i r á U d . dos pa lab ras de es t e

hom bre funesto ; pe rm í t anos de sah og a r n ue s t ro

adolor ido pec ho rep le to ya de dolo res , de je qu e

echem os un a go ta más al océan o inm en so de

pen sam iento s y pa lab ras con que , en sus escr i

tos,

ha con t r ibu ido ge ne ro sa m en te á la de sea da

regenerac ión qu e t an to an s iam os ; p e r d o ne si, en

c i rcuns tancias com o és ta , m ol es tam o s su án im o

apesa rado ; pe ro nu es t ro do lo r e s inm ens o , nue s

t r a desv en tu ra es f a t a lm ente ho r ro ro sa , e s t am os

marcados por e l s igno de la ignominia y de l ba l

dón : nues t ras a lmas demacradas por e l pesa r , ne

ces it an un pec ho am igo y g en er o so que rec iba

el de r r am e de nu es t ro s m ás ace rbo s s en t im ien

tos,

de nue s t r a i n ju s t a de g r ad an t e de sd i cha .

" G arc í a M oreno ( cuyo nom bre no s e puede

pron unc iar s in ho rro r ) , es pa ra el E c u a d o r lo qu e

el par r ic ida pa ra su p ad re ; G arc ía M o re n o es

qui lma su pa t r ia com o la h ie na ch up a la sa n g re

de su v íct ima; Garc ía M or en o ha co ns eg u id o as i r se

del p od er pa ra de s t ru i r la R epú bl i ca , com o un a

paras i ta ven eno sa se p re nd e de l a v id pa ra ma

ta rl a ; Ga rc ía M oren o t i ene ha m br e y ases ina á



S K I S 1)K A G O S T O .

27

los c iud ad an os ; G arc ía M or en o t iene sed y la

sat isface con la sa n g re de sus víct im as; G arc ía

M ore no , en fin , q u ier e re í rse (p er o con la r isa

sarcást ica de un loco,) y nos sacrif ica, nos apri

s iona , com o la as tu ta a ra ña e n re da en sus te las

al ino cen te insec to , y nos hace m or i r len ta m en te

para de le i t a r se en nues t ra agon ía .

«Sí es te ho m br e, t ra id or á su pa tr ia , se ha

rod ead o de inm un do s secuace s que se po ne n á

su a l tu r a , e sp i án dose m u tu am en te , y adu l and o á

su am o y señor ; r ep t i l e s , t o rp es m aniq u íes qu e

se mueven a l impulso de una mirada ó de un

deseo de l t i r ano . Garc ía , ade m ás , in t ro du ce d ia

r i am en te bocas " L oy o la na s" q ue p r i van do a l po

bre de su pan , le ac on seja n la res ign ac ión del

C ris to , cu an d o el los lo crucif ican. C ad a día ad

q u i e r en é s to s , nu eva s p ro p i ed ade s , nu eva s p r e -

rog at iva s , y e l los son pa ra to do , y to do p ar a

el los :

poc o á po co se h a ido en ca rn án do se en la sa

t án ica y m aqu iavé l i ca co m pañ ía de Jes us , l a s cá

ted ras , las escu elas , l as Ig le s ias &

a

. , r e su l t ando

de to d o es to q ue en sus r e l ac ione s m ás ín t im as

t ien e un o, s in sab er lo , un esb i r ro ó una concien

cia vendida al c lero

«D ebem os hace r un a s a lvedad . N o som os ene

m igos de l c le ro , no; há ya lo en b u e n a ho ra ; pe ro

háy alo bu en o, de dic ad o á su mis ión espi r i tua l ,

no in t roduc iéndose en lo que por su min i s t e r io

sa gr ad o n o le in cum be ; háy alo ; pe ro s in o lv id ar

de qu e, las ' ' con cie nc ias" a l m an ifes tars e , en cier

to l ím i te , en e l sa cr am en to de la pe ni ten cia , de

ben refund i rse , com o pie dr as ar r o j ad as en las

inmensidades de l océano; háyalo , en f in , en pro

vecho de l a s a lma s co n t r i t a s de l pe cad o qu e bus

can un al ivio, un co nsu elo, u n a es p er an za de lo

e te rn o , en los qu e de be n re p re se n t a r en la t i e r ra

al B i en hech o r S u p rem o , sin co n t r ae r se á o t r a co

sa qu e á a l i m en ta r la fé en las dic ha s futura s . D e

es ta manera que haya c le ro , de o t ro modo supr í

mase , sep áre se la f ru ta m ala pa ra qu e lo d em ás



28

k O B K K T O A N D K A D K

n o s e c o r r o m p a á s u c o n t a c t o ; ó d e j e m o s l o s q u e

s e a n s u f i c i e n t e s p a r a p r e d i c a r n o s y e x h o r t a r n o s

á ad o ra r á D io s p o r se r qu ien e s , b o n d ad in fin i

t a ; pe ro a fue ra los q u e nos lo q u ie r e n h a c e r c o

noc e r y r e v e re nc ia r c on l a s a m e n a z a s y lu ro rv s ,

a fue ra los qu e , co m o los j e su í ta s , han te n id o a r

t im a ña pa ra a m a s a r s us o s c u ra s m i r a s c on l a e v i

d e n te y m a n i f i e s ta p r e t e ns ió n de l t i r a no , de. go

b e r n a r p e r p e t u a m e n t e e s t a b l e c i e n d o d i n a s t í a . —

Si,

a m i g o n u e s t ro , lo s e c u a t o r i a n o s q u e r e m o s

l e v a n t a r l a c ab e za , s a c u d i r el y u g o q u e n o s a g o

b ia ; p e r o p a r a e s t o t e n e m o s q u e v e n c e r i n m e n

s as d i f ic u l ta de s , p ue s si a p a r e c e u n a in t e l ig e n c ia

c la ra ó un án im o de c id id o , se l e fo r ja en e l mo

m e n to un c r im e n po l í t ic o , y s e l e e n v ía á m o r i r

e n l e j a n a s t i e r r a s ; l as t r o p a s e s t á n e n c o n t i n u o

m o v i m i e n t o , t r a s l a d á n d o s e d e l u g a r á l u g a r c o n

c a m bios de J e f e s y o f ic ia le s , t o d o s s a t é l i t e s d e

Ga rc í a ; e n f in , Ga rc í a t i e ne t a l e n to , c om o ha d i c ho

U d . e n un o de s us m a gn í f i c os e s c r i t o s ; p e ro e s e

t a l e n to e d uc a d o e n l a e s c u e la de l c r im e n , e s l o

q u e h a c e q u e s e p a f o r m a r m u r a l l a s q u e c u b r a n

su s ill a y e s c u do , de q u ie n e s fu nd ié n d o lo s e n for

z o sa m i s e ri a, r e s g u a r d a n su n e g r o p e c h o .

«Algo d i r í a m os á U d . a c e rc a d e l a r e e l e c c ió n

d e e s t e t i r a n o ; p e r o y a U d . h a d i c h o c u a n t o p u e

de de c i r s e , e n l a ho ja s u e l t a t i t u l a d a «L a r e e

l ec ci ón d e G a r c í a M o r e n o » , h o j a q u e n o s h a h e c h o

v e r u n a v e z m á s su g e n e r o s o c o r a z ó n y s u s e l e v a

d o s c o n c e p t o s . G r a c i a s , a m i g o , g r a c i a s .

« (De se áram os t e n e r l i b e r t a d ele im p re n ta p a ra

a g r a d e c e r á U d . a n t e e l m u n d o e n t e r o p o r el

i n t e r é s q u e s e to m a , p o r n u e s t r a s a n t a c a u s a

d e r e g e n e r a c i ó n p o l í t i c a ; p e r o n o l a t e n e m o s ;

b a s t a q u e d e e ll a m a n e n l a s d e m á s l i b e r t a d e s

pa ra q u e s e no s h a y a p r iv a d o d e s u be n é f i c a y

ú t i l a c c i ó n . S i t u v i é r a m o s l i b e r t a d d e i m p r e n t a ,

ha b r í a m os d i c h o m i l y m i l ve c e s a l p u e b lo : uno

d u e r m a s s o b r e l e c h o s d e s u f r i m i e n t o s , l e v a n t a t u

c a be z a , a r m a tu b r a z o y d e r r ib a e l p o d e r de l q u e



S K I S D K A C O S T Ó 2 9

c on v i l e z a lo oc up ó e n E n e r o de l 69 , de l q u e

c on m a ñ a ó a m e n a z a s s e ha fo r m a d o un c í r c u lo

i n m u n d o d e e s p í a s y a d u l a d o r e s ; d e l q u e a u

m e n ta cad a d ía l a m i l ic ia y l a d i sc ip l in a m ás

y m á s , no pa ra l a s e g u r id a d l e ga l de l a R e p ú

b l ic a , s ino pa ra e l ún ic o ob je t o de c u s t od ia r s u

d i c t a d u r a e s t a b l e c i d a e n l a c o n s t i t u c i ó n p o r e l

f o r m a d a y p o r él a p r o b a d a , p u e s l o s s e n a d o r e s

y d i p u t a d o s q u e «hace» n o m b r a r s o n f r i o l e n t o s

q u e s o l o p u e d e n v i v i r a b r i g a d o s b a j o e l s a n

g u i n a r i o m a n t o p r e s i d e n c i a l d e G a r c í a : p u e b l o ,

l e h a b r í a m o s d i c h o , b a s t a y a d e s u f r i m i e n t o s y

d o l o r e s ; s a c r i f i q u é m o n o s a n t e s q u e v i v i r a p l a s t a

d o s b a j o l a f é r r e a m a n o q u e e m p u ñ a e l l á t i g o

y e l C r i s t o S a n t o c o n s a c r i l e g a i n t e n c i ó n ; p u e

b l o ,

v a l e m á s m o r i r c o n h o n r a q u e v i v i r c o n u n

b a l dó n q u e m a n c h a n u e s t r a f r e n t e . . . . » — A h

p e r o e s t o n o s e p u e d e , e l t i r a n o n o s i m p o n e e l

s i le n c i o , n o q u i e r e q u e h a g a m o s p a l p a r a l p u e

b l o s u d e s d i c h a

« P e ro si e l E c u a d o r s u fr e i n m e n s a m e n t e t e

n i e n d o p o r s u J e f e y s e ñ o r á G a b r i e l G a r c í a M o

r e n o ,

l l eg a r á un d ía , s í ; l l e ga rá un d ía en q u e com

p r i m i d a p o r d e m á s l a e l á s t i c a p a c i e n c i a d e l o s

h i jo s d e e s t e s ue lo , a l c e n d e c o n s u n o l a c e r

v iz , h a s t a a h o r a i n c l i n a d a , y g r i t a n d o á u n a

v o z : " m u e r a e l t i r a n o , v i v a n n u e s t r a s i n s t i t u c i o

n e s s a n t a s d e d e m o c r a c i a y l i b e r t a d " d e r r i b a r á n

el t r o n o q u e h a l e v a n t a d o G a r c í a M o r e n o s o

b re la fue rza y la v io lenc ia . S í ; l l e g a r á e s e d ía

y n o m u y t a r d e , y e l p u e b l o r e c o b r a r á e n t o n

c e s s u s d e r e c h o s y g a r a n t í a s .

Libertad para todo y para todos, menos para el

crimen,

s on l as p a l a b ra s c on q u e el t i r a n o c on

t e s t a á l o s c a r go s q u e s e l e d i r ig e n p o r ha

b e r a s e s i n a d o l a l i b e r t a d y p r i v a d o d e s u s g a

r a n t í a s a l p u e b l o e c u a t o r i a n o . Y b i e n p u e d e n

c re e r q u e ha y a lg o de c i e r to e n l a p r á c t i c a d e

e s t e a x i o m a p o l í ti c o , l o s q u e c o m o n o s o t r o s , n o

s e a n v í c t i m a s d e la a r b i t r a r i e d a d y d e s p o t i s m o



30

R O B E R T O A N D K A DK

m á s r e p u g n a n t e s y a b o m i n a b l e s . G a r c í a M o r e

no l lam a cr im en a l pa t r io t i sm o, l lam a cr im en á

la hon radez ; dec im os m ás : pa r a G a rc í a M o re n o

la v i r tu d es el c r ime n . U n solo e je m pl o de en

tre,

m u c h í s im o s n o s b a s t a r á e n c o m p r o b a n t e d e

lo que acab am os de exp resa r , e j e m plo q u e no

se ha l la rá n i en las do m in ac ion es t i rá n ic as d e

lo s m ás abo m inab l e s m on s t ru os de la hu m an i

dad.

«A los t ipógra fos y em pl ea do s de la im p re n ta

de G ob ie rno en Q u i to , q u i so ob l i ga r l e s p a r a

qu e t raba jaran las pu bl ic ac ion es of ic ia les p o r

u n a r e m u n e r a c i ó n e s c a n d a l o s a m e n t e e x i g u a y

miserable , cas i equiva lente á gratis. E s t o s s e

res i s t i e ron ; por su nega t iva quedó ce r rada l a

ofic ina de im p re n t a dos m ese s , m ás ó m en o s .

T re s de en t r e aq u e l l o s t i pó g ra fos , ha l l án do se

s in t rab ajo en q ue ga n a r la v ida , v in ie ro n á

busca r lo en es ta c iudad . Sú po lo e l d ic tad or , y

r ep i t i endo sú f r a se f avo r i t a :

u

Libertad para to

do

y para todos, menos para el crimen?

( c r i m e n

es pa r a G a rc ía M or en o e l t r ab a jo ho n r os o , c ri

m en el bu sca r do nd e el t r ab a jo s ea r ec om pe n

sado ) d i c tó i n m ed ia t am en te l a o r de n d e q u e l o s

t ipó g ra fos q u e hab í an q u ed ad o en Q u i to fue sen

reduc idos á p r is i ó n , y en ro l ad os en l a B r ig ad a

de Ar t il le r í a, co m o so ld ad os raso s , los q u e v i

n i e r o n á G u a y a q u i l . C u m p l i d a e s t a o r d e n s u l t á

nica, á los m ás se les hiz o firmar, en el ca la b o

zo á q u e fueron r edu c ido s , un co n t r a t o p a r a

se rv i r en la im pre n t a de G o b ie rn o po r c i nco

años , c on la r e m u n e r a c i ó n q u e G a r c í a M o r e n o

les ofreciera a l p r in ci p io : á los o tr o s se le s con

du jo á Q u i to en ca l i dad de p r e sos , dándo l e s l i

c en c ia t e m p o r a l p a r a s e p a r a r s e p o r e l m i s m o

plazo de cinco a ño s d e las filas de l e j ér ci to , con

la condic ión de serv i r en la imprenta , y en ca

s o d e r e h u s a r l o , ó d e f u g a, p a r a s e r t o m a d o s

com o de se r t o r e s y su f ri r l a p e n a á é s t o s im pu es

ta . A s í e s t á s e r v i d a l a i m p r e n t a d e G o b i e r n o .



>i- : is ni ; A C . O S P • ; i

D ejam os á U d . l os com en ta r i o s .

«O t r a de l as a rg um en tac io ne s con q ue nos

has t í an G arc ía M o re no y sus esc lavos asa la ri a

dos , es la edu cación , vo ci fe ran do qu e se fomen

t a con em peñ o . V e rda d . S e han au m en ta d o l a s

escue las p r im ar ias ; pe ro la educac ión su pe r io r

e s t á p e r d i d a : la j u v e n t u d

no

p u e d e l e v a n t a r s e

de su po s t rac ión , no p u ed e da r vu elo á su in

genio , porque la tác t ica es sumir la en la igno

rancia . A los niñ os se les en se ñ a el se rv i l ism o

y la aby ecc ión; se les pre dic a un a c ieg a ido la t r ía

y ob ed ie nc ia al qu e m and a , a u n q u e l a in jus t i

c ia , e l cr imen, e l asesinato sean sus leyes: los

niños no sab en repl ica r , no sab en lo qu e es li

be r t a d , i gno ran q u e el c i ud ada no t i ene de r e cho s

sag rado s , y su s i noc en t e s co raz one s s e am o lda

rán á la esc la vi tud . C on los jó ve ne s es o t ra co

sa ; á és to s no se les p er m i te ha ce r ob serv acio

nes ,

n i re fu tar sof i smas , se les p ro h ib e t o d a d is

cus ió n q u e t i en da á de m os t r a r lo s de r ech os de l

ho m b re , se les am or da za , se les ca s t ig a é infa

ma , s i co n t r ad ice n l a s m áx im as d e l a e sc lav i tud ,

y se les ob l iga á g u a rd a r s i lenc io . ¡Ay del q u e

in t e n t e de m os t r a r q ue el q u e en ca de na la l ibe r

t ad es un t i r ano .

«C onc lu i r em os , s eño r , a s egu rando á U d . q ue

el E cu ad o r , n ue s t r a in fe liz pa t r i a , ho y opr im i

da , no ha ab ju r a do sus an t i g ua s g lo r i a s . C om o

tod o p ue b lo va l i en te y g en er o so su f re y ca lla

has ta que suene e l c l a r ín que anunc ie l a vengan

za. H i jo de Bo l íva r y Su cre , no m an ch ará l a

m em or i a de su s pa d re s , n i m a rc h i t a r á su s l au r e

les . B ien p ro n t o l l ega r á l a ho ra en q u e de sp e

daz and o l a s c ade nas en q ue ah o ra g im e , l evan

te un a l t a r á la l ibe r t a d y cave u na tu m b a pa ra

el t i r an o -S o m o s de U d . S . S . y l ea les am igos .

- L i b e r a l e s d e l G u a y a s . »

E s ta ca r t a fué ac om pa ña da de la q u e va á

con t i nuac ió n :

«Sr. D n . A n t o n i o U r í z a r G a r f i a s — P i u r a — G u a -



3 2 R O B E R T O A N D K A D K

yaqu i l , Ju l io 4 de 1875 .— M uy Sr . m ío : E l o b je to

qu e és ta en cier ra es suf ic iente pa ra q u e se d is

culp e el qu e se la dir i ja s in ex is t i r e n tr e no s

o t ro s m o t ivos d i r ec to s q ue p ud i e r an au to r i za r

me.

«Adjunta encont rara Ucl . una car ta que los que

es tán representados por ( (L ibera les de l Guayas»

m e han ho nr ad o con el enc arg o de o f rece r á U d .

su s incera am is tad , enviánclo le , a d e m ás , sus ta r

j e t a s , mani fes tac ión de m as ia do pe qu eñ a , e s ve r

dad; pero s incera , f ranca y l lena de g ra t i t u d .

«Por causas qu e no se esc ap ará n á su p e n e t r a

c ión, un idas al co no c im ien to q ue t i en e U d . de l

es tado de nu es t ra pa t r i a , nos h em o s v i s to ob l i

ga do s á f inalizarla co n u n a raz ón m u y g e n e ra l ,

pu es un paso d ad o en fal so po r n os ot ro s , se r ía

echar por t i e r ra to d a esp era nz a de sa lvac ión , au

m e n t a n d o n u e s t r a i n m e n s a d e s v e n t u r a .

«A unq ue en d i cha ca r t a co l ec t i vam en te e s t án

exp re sadas m i s i dea s y m an i f e s t ados m i s de seos ,

sin em barg o rue go á U d . s e s i r va ac ep t a r e l e s

pec ia l o f rec imien to de mi ins ign i f i can te aunque

leal amistad .

«Mis cop ar t ida r ios y yo ab ra za m os á U d . en e l

a l m a . — D e U d . S . S . y a m i g o . — Rafael Caamaño.

«De l a ca r t a en re fe renc ia pu e d e U d . h ac er e l

u s o q u e le p a r e c i e re c o n v e n i e n t e , p r o c u r a n d o s i e m

pre que e l mis te r io cubra nues t ros nombres» .

T engo r azones pa r a c r ee r q ue l o s l i be r a l e s de l

G u a y a s s on p e r s o n a s d e v e r g ü e n z a y p u n d o n o r .

L a pe r so na q u e susc r i be e s t a ca r t a s e r á t od av í a

«l iberal del Guayas»? Infames

Si la en señ an za de G a rc í a M o re n o e r a co m o

se acaba de ver en la p r im er a de las ca r ta s t r a n s

cri tas ,

c o sa q u e t o d o lo c o m p r u e b a , n i n g ú n o b

s e r v a d o r d e b e a d m i r a r s e d e q u e e l E c u a d o r y a z

g a todav ía en la se rv id um br e y el o pr ob io , en

t e r rá nd os e poco á poco en la m ás p es t i l en te co

r rupc ión . P r inc ip io de au to r ida d , p red ica en l a s

c iudades y a ldeas aq ue l l a t en eb ros a en señ an za :



S K I S

DE

A G O S T O 3 3

bien pu ed e ser aqu el la au tor ida d e l m ismo Sa

t anás .

V ere m os si pre dic a el m ismo pr inc ip io

cua nd o la au tor i da d sea la jus t ic ia , l a ver da d,

la h on ra d ez , la ciencia, en un a pa lab ra, la civi

lización.



C A P I T U L O S E G U N D O

LA CONSPIRACIÓN

I

En Pan am á se imp rimió en O ctu br e de 1874

un opúsculo escri to por el ya entonces egregio

M on talvo : en Ou ito com enzó á circular en Ma-

yo de 1875, Y

t a

l

e r a

^

a

curiosidad del pueblo

que se lo ar reb ata ba n en secr eto y lo copiaban .

C ayó en mis m an os la «D ictadu ra perpetua», y

leíla en presencia de dos amigos de confianza,

los jóvenes Manuel Cornejo Astorga y Florent i

no U ribe , á pu er ta cerrada, á la luz de un a bu-

gía, con el m as g ra n d e dis im ulo pa ra que nadie

nos oyera . H o ra s ante s hab ía leído á los Seño

res pa dre s de Ur ib e; y el pad re, m édico de mu

cho crédi to, notable por su veracidad y franque

za, hab ía dise rtad o larg am en te acerca del de be r

de conspirar .

«La D icta du ra perpetua» es un cua dern o de

vein t icuatro pág inas , resum en de los cr ímen es

y ext ravaga ncias de un ho m bre , exacta descrip

ción hecha con palabras electrizadoras y expío-



<>

K U 11 K R | ( ) A N Ü K A ' M - :

sivas, de la cobardía y envi lec imiento de un pue

blo .

D e los c r ím ene s h abla con indign ación y

repugnanc ia , como una pe r sona l impia hab la ,

cu and o le es necesar io , de a lbañ ales . La hu m i

llación de l E cu ad or es t á p in tad a con p in ce lad as

capaces de de sp er t a r l a ve rg üen za en un a . e s t a

tua de bronce ó arci l la .

V éase e s t e cuad e rno i nm or t a l :

Á los SS . RR . de l «S ta r and Hera ld

&

il

.»

«Señores Redac to res :

• 'Entre los t í tulo s con qu e en su es t im ab le pe

r iód ico se r eco m iend a al pu eb lo ec ua to r i an o la

ree lecc ión de Garc ía Moreno, se les pasó por a l

to e l rasgo que más i lus t ra e l carác ter de su hé

roe y los hec ho s qu e m ás s im pát ic o le vu elv en

á o jos am er ican os ; d igo las pú bl ica s y re i t e r ad as

ten ta t ivas por ve nd er su pa t r i a á l as m on ar qu ías

euro pea s , s in co nta r con la g u e r r a qu e fué á bus

car al P en i y l levó al E c u a d o r en la m em o ra b le

expedic ión de l ge ne ra l Ca s t i lla , qu e en paz des

canse . E s t a ha zañ a no le rec om ien da , a l fin y a l

cabo,

s ino á los ecuator ianos ; mas lo que son sus

nobles ofer tas a l e m p e ra d o r d e los f ranc eses ;

sus puras in tenciones en sus t ra tos con P inzón y

Mazar redo , l e vue lven ac reedor a l ap rec io un iver

sal y d ign o de re ina r p e r p e t u am en te . S i se t r a t a

r a de A lm on te , L ab as t i d a y S a n t an a , de s e gu ro

que us tedes hab la r í an como buenos h i jos de

A m ér ica ; pe ro en ese e n te fa t íd ico q u e se l lam a

Garc ía M oren o , va l a fo r tun a h as ta el p u n to de

conve r t i r á un t r a i do r en pa t r i o t a b en em ér i t o ,

un azo te en in s t ru m en to sa luda b le , un sa tan ás en

un d ios . S i los m i lagro s de esa sa nta p ro s t i tu ta

son tan g ra n d es ¿cómo no ha d e - tener q ui en los

adm ire? La c iega , to rpe , bes t ia l for tu na t ie n e

hijos,

y los d iv in iza ; t ien e sec tar io s , y la ado ran .

Ó e s q ue u s t edes , c am peo ne s de la i nd ep en de n

c ia y la l iber tad , ap lau de n as im ism o las o b ra s

de A lm on te , L ab as t id a y Sa n ta na , y le s t i enen



S U I S D E A G O S T O

i "7

O/

por necesar ios pa ra e l ord en y la b ie na nd an za

de Méj ico y San to Domingo? Los f ranceses ben

dicen á Lafayet te y maldicen á Bazaine; los es

pañ oles ben dicen á las v íc t ima s de l 2 de M ay o

y maldicen á G od oy ; los cu ba no s be nd icen á

C és pe de s y aho rcan en los á rb oles de l cam po de

la l ibe r tad á los t ra id o re s á la pa tr ia . L os ec ua to

r ianos no bend icen á G arc ía M ore no , sabed lo ,

esc r i to re s sab ios , pe r iod i s t as de conc ienc ia qu e

lle vá is s ó b r e l o s h o m b r o s la m á q u i n a d e G u t t e m -

be rg , y qu e o jalá l levase is d en t ro de l pe ch o e l

a lma de W as h in g to n y Bol íva r . Ga la lón y el

C on de don Ju l ián , c l avados á un a p ico ta inm or

tal,-

son los e ter no s re p re se n ta n te s de la infamia ;

y noso t ros hemos de e r io i r e s t a tuas á un Garc ía

M ore no en es te nue vo m un do qu e se ga l l a rdea

en su g lo r iosa au tono m ía? S i us te de s in te n ta ren

t ra er á la d u d a las acc ion es de ese don Ju l ián

falsi ficado, l le g ar on ta rd e á la dis p u ta ; son co

sas b ien av er ig ua da s , con s tan en púb l i cos docu

m en tos nunca de sm en t ido s . S i po r e l co n t ra r io

p iensan qu e nad ie m erec e más de su pa t r i a qu e

el q u e la v en de u n a y m il vece s , y q ue au n los

per iód icos de la l ibre y l ibera l C olo m bia de be n

consp i ra r á l a pe rpe tu idad de ese t i r anue lo , nada

te n g o que dec i r : p i en se cada un o com o qu ie ra ,

y D ios nos ayude á todos .

«Mas no p ue do ap ar t a r m e de es t e pu n to s in

ha cer una ref lexión: Jefferson D av is fué dis iden

te ,

no t ra i do r : s i Jef ferson D av is hu b ier a cor r ido

á Ing l a t e r r a á o f r e ce r l o s E s t a do s U n id os á L o rd

Pa lm ers ton , Jefferson D av is es tu vie ra colga do de l

pescuezo á una horca mas a l ta que las p i rámides

de Eg ip to , pa ra que l e con temple e l un iver so ,

en vez de e s t a r go zan do t r an q u i l am en te de l ge

ne roso pe rd ó n de su s com pa t r i o t a s . U s t e d es t ie

nen creída la misma cosa; mas vis to que una t r is

t e nac ión de l su r no es los E s t ad o s Un ido s , en

t r egú ese la de nu evo á su ve rdu go . «Verdad á

es te lad o de los P ir ine os , e rr o r a l o t ro lado». C o-



K O ß E K T u A A D K A D i :

mo Pascal e ra un sublime tonto, b ien podía dec i r

tan su t i les ne ced ad es . L o único q ue yo sé es

q ue Jo rg e W as h i ng to n pagó con una su m a de o ro

y o t ra m ay or de v i l ipend io a l t ra id o r q u e se le

a t re ve só en su cam ino : T o m a, le d i jo , y ve te . E l

t ra i do r de sec hó el oro, y co rr ió á vo lars e la ta p a

de los sesos : t en ía m ás ve rgü en za qu e G arc ía

M oren o . Á é s te no le ech am os la p u er t a a fue ra ;

an t e s le l lam am os al m an do pe rp e tu o . C o n j u s

tic ia , pues si e l de W a sh in g to n ha b ía he ch o t r a i

ción en favor de A m ér ic a, e l o t r o las ha h e c h o

en con t ra suya : e s t e m ere ce la be cer ra . Q ui s i e ra

yo se r tan ton to com o Pasca l pa ra de c i rm e aq u í

a lgu na cosa d ig na de la po s te r id ad ; pe ro com o

D ios no ha q ue r ido t an to , l o q ue hago e s m or i rm e

de si lencio.

«Los m ayo re s ene m igos de G a rc í a M or en o ,

greatest enemies, d icen us ted es , se ven ob l iga

dos á confesa r qu e d u ra n te su g o b ie rn o la R e

públ ica ha gozado de paz , y que monta mucho e l

pro gre so m ater ia l no m en os q ue e l m ora l.» Y o

lo n iego , y negar lo ha todo e l que t enga conoc i

m ien to y gu a rd e m em or i a de l as cosa s . D os

gu er ra s ex te r io re s y c ien rev o lu c io ne s no son do

cumentos de l a paz , amigos míos : los huesos que

es t án b l an q u ean do en la s co l ina s d e C ua sp ud ,

no acre di tan e l esp í r i tu pac íf ico d e G ar c ía M or e

no . S e i nvaden lo s cam po s i no cen t e s , s e a r r a nc a

a l l ab r i eg o de l a r ad o : paz . Se am ar ra a l a r t e sa

no,

se de sp ue bla n los ta l le res : paz . Se ech anpe lo tones de ge n t e i nn um era b l e po r e sos de r rum

baderos , se los ent rega cas i indefensos a l h ier ro

de s t ru c to r : paz . H u y e e l caud i l lo , v ue lan los je

fes,, m ueren los so ld ad os : paz paz V id as s in

cuen to , r iquezas , honra , todo ha quedado en e l

lug ar de la ign om inia : paz . E s t a es la paz p o r

cuyo m o t ivo e l t i r anu e lo de be s e r d i c t ad o r pe r

pe tuo ? E s ta , sí e s t a y l a de T u lc án en qu e Ju l io

A rb o le da l e mo l ió á pa los , son l as b a r ra g an ía s

q u e le l lam an a la dom ina ció n vi ta l ic ia á es-e m an -



S K I S 1)K A í i O S T O 3 9

cebo gen e roso . S u s p r e t ens io nes no e r an t anlev an tad as cua nd o , p r i s ione ro , con l ágr im as en

los o jos , voz de v ie ja , ab raz ad o de un C r is to en

qu e no cree , repe t ía : «M añan a nos fus ilan , com

pañeros » y en sa r t a ba l e t an ía t r a s l e t an ía :

Virgo

veneranda, Virgo predicanda.

«Q ued am os en que dos gu er ra s in icuas , p ro

m ovida s s in r azón pa t r ió t i ca , l l evadas ad e l an te

con inep t i tud , conc lu idas con ve rg üen za , cuyo

efec to no ha s ido s ino la de sh on ra , no ta n to de

ese pu eb lo cu an to de su op reso r , no son la paz

de n ingún m odo . P ues s i con t em plam os en l a s

revo luc ion es qu e el t i r anu e lo ha ah og ad o en san

g r e ; en l as qu e ha de sb ar a ta do p or obr a de a l

gún Judas ; en l a medrosa v ig i l anc ia con que pa

sa días y no ch es ; en el de sp i l far ro de la hac ien

d a púb l i ca po r acu m ula r de v icio e l e m en to s de

gu er ra , v en d re m o s á conc lu i r q u e e ll a e s e l e s

t ado no rm a l de e sa de sv en tu r ad a com arca . G ue

rra sin manos y muda, g u e r r a m u e r t a : g u e r r a

de los g u sa n o s co n t ra e l cad áve r . V eis a l lí un

cue rp o ex an gü e t i r ado sob re el f ango : G a rc í a M o

r e n o ,

sus es bi r ro s y sus jes uí ta s , sus i ta l ianos ys u s e s p a ñ o l e s , s u s m o n j a s y s u s h e r m a n a s e n m u

ch ed um b re inf in it a an da n po r d en t ro y po r fue

r a com iéndo l e de se sp e ra do s : la g u e r r a de lo s

gu san os co n t ra el cad áver . Fe l i z e s t a do qu e los

h o m b re s filantrópicos y l ibr es l lam an paz

«D esd ichad o , po r o t r a pa r t e , e l p ue b lo do nd e

la revo lución v in iese á ser im po sib le E s a ser ía

la canon i zac ió n de D ion i s i o O en ob a rd o , de M e l

ga r e jo , de G a rc í a M oren o . E l de r e cho de cons

pi rar co nt r a la t i ran ía es de los m ás re sp eta b les

pa ra los ho m b res l ib res . N o no es as í; O ui r og a ,

Sa l inas , M ora les , m ár t i r es sa gr ad os de l P ich in

cha ; P o m bo , C a ldas , T o r r e s , v í c tim as de l F u nza

t

la t ie r ra os com e hac e m ás de m ed io s ig lo , y ah o

ra se os dec la ra c r imina les . Y vo so t ras , som bra s

d e M i r a n d a y M a d a r i a g a , h u i d a v e r g o n z a d a s , q u e

los hi jos de la l iber tad os l laman de felones, por-



4 0 KOl iKkTO AN DkAD K

q u e la fun da steis á co sta d e la v ida .

«Cómo es esto? no pa sa día s in q u e la p r e n s a

d e to da s las nac ione s h a r t e de in ju r ias á los ecu a

tor ianos , con deci r qu e no co ns pi r an co n t r a su

t i rano , qu e no le ec han á los p er ro s h ec h o t r iza s .

Esc lavos , co bard es , v iles , to do , p o rq u e le suf ren :

vu e lve uno la cabeza , y oye po r ah í q u e ' u n o

de los t imb res de Ga rc ía M o re no es ha b er vue l

to imposib le la revolución , y que ser ía una des

grac ia que de jase de reinar. R e i n a r ; la l e n g u a

ing lesa , l engua de l a ún ica monarqu ía donde re i

na la l ibe r t ad ; l engu a de l os E s t a d o s U n i do s ,

no e spe raba q ue en un a R ep úb l i ca l i b r e é i lus

t r ada se l a em plea se pa ra ab o g ar por un c rue l

t ir ano . R e ina r : no e s ve rda d q u e G arc í a M ore

no ha

vienado, has

i'iegncd,

y de be r e in a r pa r a

s i em pre en e l E c ua do r? D e sp u és de q u ince año s

de un ne f ando desp o t i sm o , de un as p r e s id en c i a s

gan ada s con puñ a l en m ano , hay en C o l om bi a

quien l i t igue po r él y c rea ne ce sar ia la co nt inu a

ción de su reinado/

«N o ha m ucho , un am er i ca no q u e p ro m e t e s e r

de lo s m as no t ab l e s ; q ue e s t á y a r e co m en da do á

nues t r a s r epúb l i ca s po r su a ce nd ra do pa t r i o t i s

m o y su t a l en to ; e l señ or A d r ia n o Páez , d i jo en

Par ís qu e e l d ía d e hoy no h ab ía en la A m é r i c a

hisp an a s ino un pu eb lo q u e ten ía no so lo e l de

recho , s ino t am bién e l de be r de co nsp i ra r ; y q u e

es t e pueb lo e r a el E cu ad o r . E n e f ec to , e l E c u a

dor es el único que a h o ra t ien e ese de re ch o, po r

qu e es e l único es cla vo : los p u eb lo s l ib res y fe

lices no lo t iene n . Ch i le , e l Pe rú , C olo m bi a , V e

nezue la , Gua temala , Buenos A i res es t án á su sa

bor, a l o m eno s a l de la m ay or ía : sus G o b ie rn o s

t ienen opos ic ión; la opis ic ión t iene pa labra , y es

to hab la por l a m inor ía . S i sus G o b ie rn o s cons

p i rasen con t ra la s ins t i tuc ion es de m oc rá t i ca s ; si

las

circunstancias

fue ran t a l e s q u e sus p r e s ide n

tes se v iesen en la nece s idad de p e rp e tu a r s e p o r

el bien de la pat r ia ; si la t i ra ní a con su sé q u i t o



s Kl S DK A C .O S'r o. ¿J.J

de es pe c t ro s pav oro so s sa l i e se po r l as ca l le s pom

pe an do y ha l c on ean do , e sos pue b los s e r eves t i

r ían d el d e re c h o de co n sp ira r á su vez, y s i no

co nsp i rase n m ere cer í a n la ce ns ura de l a s o t r as

nac iones .

«Garc ía M o re n o ha he ch o mal en vo lver im

pos ib l e l a r evo luc ió n . Q u í t e l e s á l o s ecua to r i anos

el de rec ho ele con sp i ra r , m an te n i én do les l ib re s

com o lo h ab ía n s ido , lab ran do su fe lic idad po r

m ed io de la i l u s tr ac ió n , f o m en tan do la s v i r t u de s

pub l i ca s y p r i vad as , y con sp i r a r co n t r a su go b i e r

no h ab r ía s ido acc ión i líc ita . P e ro si vu elv e im

pos ib l e l a r evo luc ió n m a tando a unos , expa t r i ando

á o t ro s , env i l ec i endo , en to r pe c i e nd o á l os dem ás ,

¿qué a labanza merece de l f i lósofo , de l pa t r io ta ,

de l hom bre bueno y gene roso? M i l e s de p rosc r i p

tos en un p u ñ a d o de h ab i t a n t es , ¡oh exce l so , oh

su m o g o b e r n an t e E l pub l i ca en sus pe r i ó d i co s o fi

c i a l e s q ue t odos e sos son l ad rones , band idos , p ró

fugos de l a s cá rce les ; inc en d ia r io s y o t ra s cosas ,

no l e s p e r s i g u e é l s ino la jus t i c i a ; h u y en d e los

t r i b u n a l e s , n o d e s u g o b i e r n o . Y o d i g o , q u e p u e

b lo d o n d e m a yo r s ea e l núm er o de c r im ina l e s

q u e e l de h om br es de b i en , no ha con seg u id o un a

g r a n s u m a d e p r o g r e s o m o r a l ,

d great amount

o/moral progress, Y us t ed es q u é d i cen , s eño re s

re da c to re s de l «S ta r an d Hera ld?»

«D ese ng áñ en se u s t ed es : en e l s en o de l f ana t is

m o no se de se n vu e l ve s ino l a ign ora nc ia ; en e l

de l a h ipocres ía , e l c r imen . Cómo ha de se r f e

liz e l pu eb lo á d o n d e ac ud e en r i adas pe s t i l en t e s

la hez de los conven tos de I t a l i a , España y o t ras

pa r t e s ; donde l a i n s t rucc ió n púb l i ca e s a sun to de

c o n v e n t o p u r a m e n t e ; d o n d e u n o b i s p o , u n p o b r e

f ra il e, un l eg o ig n o ra n te es e l co n t ra l o r ce loso

de la l ec tu r a en to do s sus r am os? Lo s l ib ros son

ar t ícu lo de co m iso : de la a d u a n a han d e i r á la

cur ia , á ca rg a ce r ra da , y no pa sa n s ino los q u e

ap ru eb a e l f ami li a r, e l c oc ine ro ; q u é t i e m po t i e ne

e l ob i s po pa ra ex am in ar l ib ros? y ob i spo d e G ar -



4 2 R O BE R TO A N D R A D E

cía M or en o ¿qué luces , q ué conciencia? L a oscu

ridad m at ad or a de los t ie m po s colo nia les no era

m ás c iega . Y d iga n us ted es que el E cu ad o r , r ei

nando G arc í a M oreno , ha a l canzado una g r an su

m a de p ro gre so m ora l S in l ib ros , s in l ec tu ra

¿quién se c ivi liza , q uién se ins t ru y e? E l so ld ad o

so br e el civil , el frai le so b re el s o ld ad o , el ver

d ug o so br e el f ra ile, el t i ra n o so b re el verduo-o,

el dem on io sob re el t i rano , t odo e s to n ad an d o

en un océano de som bras co r ro m pid as A great

amunnt of moral progress.

aGarc ía M ore no d iv id ió el pu eb lo ec u a t o r i a n o

en t r es pa r t es igua les ; l auna l a ded icó á l a muer

te , la o t r a a l de s t ie r ro , la ú l t im a á la se rv id u m

bre . L o s m ue r to s no pu ed en consp i r a r , lo s e s

c lavos no se a t r ev en , los d es te r r ad o s han con sp i

rad o mil veces . In ju s to e ra e l g ra n ad in o qu e se

p rop on í a ir de sde la g r a n C u nd in am ar ca á l ibe r

ta r á los ecuator ianos , para tener luego la sa t i s fac

c ión de abr i r a l m u n d o en G u ay aq u i l aun m er

cado de un m i llón de eunucos .» N o ha cu m p l id o

su pa lab ra ; pe ro s i e m pre qu e d a en su favo r lo

f i lantrópico de la intención vio púdico del pensam ien to .

«(Había en e l nu ev o m u n d o un p u e b lo d o n d e

el rey era el soberano, el pontíf ice, el juez, el pa

dr e de famil ia : ni co n tra to , ni e m p re sa , ni cosa

q ue se ver if icase s in su an u en ci a : d o m in a en la

nación reina, en el tem plo , re su el ve en el t r ib u

nal, p en e t ra en e l ho ga r do m és t i c o , y to d o lo in

qu ier e, to d o lo sa be , to d o lo f iscaliza. E l re y no

era t i ran o , y la nac ión ha bía l le g ad o á u na gr a n

suma e le progreso mater ia l : dgreat amount of ma

terial progress.

E n t r e v a r i a s o b r a s p o r t e n t o s a s ,

una ca r re te ra cual nu nc a v io R o m a, u ne las d o s

cap i ta l es de l im per io : o t ra m arav i l l a de l m u n d o ,

d icen los h is to r iad ore s . Y con to d o , e l p u eb lo v i

vía en la t r is teza, porque no era l ibre , ni cabe la

felicidad en el sen o de l de sp o t i s m o . C ó m o suc e

de qu e t an g ran sum a d e p r og re so m ate r i a l no



S F, I S D E A G O S T O

43

bas tó pa r a q u e n ue s t ro s pa d re s de j a sen de con

qu i s t a r lo , por a r ra nc ar l e de l a ba rb ar i e? E l pue

b lo no hab ía a l can zad o aun e l p ro gr es o m ora l , y

de aqu í v iene á suc ed er qu e e ra bá rb aro en m ed io

de sus g r andezas m a te r i a l e s .

G a rc í a M or en o h a em pre nd ido , e s c i e r to , en

cua t ro ó c inco cam inos : de sp ué s de ga s to s i ngen

tes y mi les de v idas perdidas en e l los , todos los

ha ab an do na do . N o t en ía n i el a l i en to n i l a capac i

dad in te lec tua l necesa r ios pa ra saber qué se deb ía

hac er y ha s ta dó nd e se po d ía d a r im pulso a l p n >

gre so m a te r i a l . E l m i se r ab l e t r e ch o q u e r eco r r e e l

v ia je ro , obra de qu ince años , obra hecha pa ra

e l en r iq ue c im ien to de c ien ho m b re s s in fé n i

p rob idad , va l e uno y cues t a d i ez . H a cons t ru ido

as im ism o dos Bas t i l l a s , u n a pa ra sus p ró j imo s ,

o t ra pa ra su fami l ia . C u a n d o v i s i t a e sa casa

del dolor , es e pre s id io ho rr ib le , l es d ice á sus

am igo s : A qu í he de m or i r yo . E l sab e qu e lo

merece , y espera l a jus t i c i a de l c i e lo .

«El e s t r en o de esa tu m b a d e los v ivos fué

l a s t im oso : un a m u je r , un a po b r e n iña de sca r r i a

da : su bió las fun es ta s esc a lera s en m ed io d e

jen da rm es , e l lug u br e edific io cayó s ob re su

corazón con toda su pesadumbre , co r r ió hac ia

un a v e n ta n a inco nc lusa , y se a r ro jó a l pa t io de

cabeza . G a rc í a M oreno , t r i un fan t e , so l em n izó

esa fecha con un a lm ue rz o s in gu la r : h izo f reí r

los seso s de esa n iñ a con la sa n g re d e M aldo -

n a d o ,

y se ha r tó h as ta l a bo r rac he ra . E l p ien

sa qu e lo t ien e d ig er i do , y n o s ab e qu e la

ind iges t ión se ha rá se n t i r e l d ía d e l a cu en ta :

esos manja res no se descomponen s ino a l fue

g o de l inf ie rno . D io s ca s t ig a e l c r im en n o ar re-

pen t ido n i exp iado : con e l pecado , con e l v ic io

e s i nd u lg en t e , po r q u e t i enen r em ed io . Q u é

fuera de l g én e r o hu m an o si t oda m u je r q ue

suf re un des li z fue ra en ce r ra da pa ra s i em pre?

L as casas de rec lus ión no son casas de de ses pe

rac ión en n ing un a p a r t e de l m u n d o ; y n i r ey n i



4 4 kOHERTO AN DKM.)M

pres iden te e j e rce e l t r i s t e ca rgo de andar po l

la s c alle s a p r e h e n d i e n d o m u j e r e s y d e s p e ñ á n d o

las.

D e spo t i sm o , en t od o de sp o t i s m o y t i ran í a .

E l b ien es m od er ad o , la v i r tu d m an sa : la s ma

las cos tumbres se cor r igen , no se cas t igan co

m o c r ím enes . E x o r t ac ió n , du l zu ra , e j e m p lo va l en

mas que la fe roc idad . S i á Venus se la encier ra

en el m ismo ca labozo qu e á N er ón , se c o m et e

una insensa tez : e l par r ic id io y e l descar r ío son

cosas m uy d ive r sas . E l ag u a con q u e la M ag

da len a l avó los p ies á Je sú s , e s e l r e m ed io de

l a d e s h o n e s t i d a d . G a r c í a M o r e n o , c r i s t i a n o , p r u é

balo en tu pe rso na , pr u éb al o con tu s f ra iles ,

v sob re m í si no m e jo ra n ho m b re s y m u je r e s .

«No ha m uch o pasó po r e s t e p u e n t e de l m un

do un ex t r an j e ro q ue l l evaba cons igo una m ues

t r a de la p ia do sa c iv i li zac ión d e ese sa n to ho m

bre , y com o la cosa m as cur io sa de l m u n d o l a

iba en señ an do á tod os . E r a un pa pe l de l j e fe

de po li cí a de G ua yaq u i l , qu e re za ba : «Al q u e

dé no t i c i a de l pa radero de l a p ros t i tu ta t a l , 50

pesos de g ra t i f i cac ión .» Aquí t i enen us tedes pues

t a á t a ll a la cabe za de un en te m ise rab le . E s p o

s ib le que s i s t ema semejan te r i j a en e l co razón de

la A m ér i ca c iv ili zada? L o s a l t o s m ag i s t r a d o s

p re go na nd o á son de t r o m p e t a la s cu lpa s de

un a mu je r, y fom en tan do con d in e r o l a in fam e

de l ac ió n G arc í a M or en o q u e s ab e m u ch as cosa s

malas ,

no s abe n i una bu en a : si hu b i e r a l l eg ad o

á su no tic ia q u e «la ro p a su cia se la v a en casa,»

no pus i e r a ca r t e l e s en e l C h im bo raz o , pa r a q u e

p o r m e d i o d e e s t e e m b a j a d o r s u b l i m e a p r e h e n

dan las na cio ne s á «la pr os t i tu ta» q u e se le ha

b ía ido de l as ga r ras , y se l a e n t r e g u e n á un

b u e n re c au d o . Ú l t i m a m e n t e h a e n v i a d o á E u r o

pa un M in i s t r o P l en ipo t enc i a r i o á ce l eb ra r con

F ranc i a , la G ran B re t a ña y e l Im p e r io a l e m án

un t r a t a do d e ex t r ad i c ió n de t e r ce r a s «n conco r

d ia y m ozas de l pa r t i do ; cu yo t r a t a d o s e p r o po -

m cu m pl i r con to d a re l ig ios ida d enviándolfcs a l -



SKIS t )K AGOSTO

45

ou na s ha s t a de l a s suyas p rop i a s ( i ) N o sabem os

s i la maldad que pasa á de l i r io , merece la có lera

ó la r isa de los ho m br es . ¡U n pr es id en te ocupa

do de d ía y de no ch e en cojer n iñ as a le gr es y

v ie jas t r i s t e s , pe r s igu ién do las h as ta m ás a l lá de

la f ron te ra Y c ree rán u s te d es qu e é l de su pe r

sona es un San Je rón imo? No señor : pone sus

ca r t e l es , y m am a la cabra . V ay a un pa í s d o n d e

la m ad re C e l e s t i na m erec e l o s ho no re s de s e r

rec lam ada por m ed io de u na l egac ión de p r im e

ra c lase Pa rec e qu e , en es te pa r t icu lar , el am i

go d on G abr ie l no p iens a com o el g a l eo te «co

r re d o r d e ore ja , y au n de to d o e l cuerpo», q u e

iba á ga le r as p or h ab er qu er id o qu e tod o e l

m u n d o s e h u e l g u e y v i v a b i e n . A G a r c í a M o r e

n o h a b r e m o s d e h a c e r p i n t a r a h o g a n d o b a jo s u

p l a n t a p o d e r o s a á la m a d r e C e l e s t i n a ; p u e s m o n

tas qu e en su e s ta tu a ec u es t re ha d e i r a l an

ca e l co r re do r de to d o e l cu erp o .

«E s to s son l o s p r og re s os m a te r i a l e s y m ora l e s

d e G a r c í a M o r e n o . P e r o d e m o s q u e p e r f o r a se

lo s A n d e s y pus i e se en co n t ac to l o s do s m are s :

ha co n ta gi ad o á su s esc lav os con la lep ra de su

a lma , y en t a n to qu e esos ch or ro s de pu s apes

t an a l nu ev o m un do , no po de m os dec i r q u e hay

sa lud en ese p ue b lo .

«El esp í r i tu d e Sam ue l M ors e no des c ien de sino

sob re l as n ac ion es lu m ino sas : ho y q ue sus a l am

bres encan tados unen los dos po los , e l o r i en te

y e l occ iden te , y envue lven l a t i e r ra , comunicán

do le a l oíd o los s ec re to s d e las c iencias , los

sucesos de la pol í t ica , los va ivenes de l comer

cio,

¿cuál e s e l cac iqu e ig n or an te q u e se a t r e v e

á de c i r qu e su t r ibu ha su pe ra d o á to d as las

(i ) M ontalv o no asen tó nunca una calum nia: públicos

y notorios eran en Quito los comercios indecentes de Gar

cía M oreno con la cajonera D oro tea y algun as mu jeres

de co pe te, una de las cuales había sido an tes m adre de

uno que es aho ra apo logista del tiran o.



4-6 ROBE RTO AN DRA DK

r epúb l i cas sud amer icanas en ade lan tos f í s i cos y

m ora les , cu and o no t i ene un j em e de t e l é gra fo

eléctr ico, ni sa be qu ién ha s ido Si ru s Fie ld? E l

I s tm o de P a na m á e s t á v i endo pa sa r de sd e t i em

po i nm em or i a l e sa s m an ga s de f an t a sm as t ene

broso s qu e van á osc urec er e l E cu ad or , f r a il e s

de un o y o t ro sexo , j e su í t as r e pe l id os de to d o

el m un do , ca r l i st a s t r a sh u m an te s , y aqu í , aq u í

e s don de s e pub li ca q u e el de sp o t i sm o de G a r

c í a M oreno ha do t ado a l E cuado r con una g r an

suma de progreso f í s ico y mora l

«Más va le un m alo con oc id o q u e un b u e n o

por conocer . )» Este es e l ruin adagio que uste

des han i do á m end iga r á o t r a l engua , pa r a

po ne r lo po r fu nd am en to filosófico de un a infa m e

usu rpac ió n , de un a pe rp e tu id ad q ue e s ya , no

so l am en te la i gnom in i a de l E cu ad o r , pe ro t am

b ién la ve rgü enz a de la A m ér i c a r epu b l i can a . A

dó nd e van á pa r a r l os p r i nc ip io s de m oc rá t i co s ,

á dó nd e l as ins t i tuc ion es l ibe ra les , á dó n d e los

derec hos de los pue b los , á d ó n d e l a jus t i c i a , a

dó nd e el pun don or , á dó nd e la d ig n id ad h um an a ,

á dónele la l iber tad , á d ó n d e la es p er an za ? «Más

va le un m a lo conoc ido q u e un b ue n o p o r cono

cer.» A h, señ ores , si l as se n te n ci as de la t ras ca sa

han de sa l i r ahora á echar por t ie r ra las máxi

mas de la f i losof ía , los fundamentos del gobier

no, las bas es de la repúb l ica , l lorad , l lo ra d co n

migo l a ca lamidad de los t i empos , l a negra

desd i cha del gé ne ro hum an o . S en ad o d e lo s lo

res,

C á m ara cíe lo s com un es ; C u e r p o l eg i s l a t i vo

de l a i lus t r e F ranc ia ; l eg i s l adores de los Es ta

d o s U n i d o s : G l a d s t o n e , B e a l e s ; T h i e r s , G a m -

be t ta ; y tú , C ar lo s S u m ne r , e l m as sab io , e l

m as filantrópico d e los n o r t e a m e ric a n o s, sal id ,

huid , el m un do no os nec es i ta n i os ap re c i a :

e l ga lop ín de monte ra b lanca y de lan ta l man

cha do de carbón es e l q ue re ina , e l q u e leg is la

«(Más vale un m alo co no cid o qu e un b u e n o p o r

conocen>: v iva la d i c ta du ra p e rp e tu a de l ve rd u-



S i a . s

DE

A G O S T O

47

«Lo qu e G arc ía M or en o ha hec ho por e l p ro

gr es o y ad el an to ele su pa ís , es p a t en te p ar a

todos . )> Veamos lo que es pa tente para Colom

b ia , donde se pub l i can es tas cosas . Pa ra Mos

q u e ra e s pa t en t e q u e G a rc í a M or en o le m o le s tó

con e nv ia r l e nu ev e mil l ab r i ego s pa ra q u e los

deg üe l l e á o r i ll a s de l C arc h i : pa ra A rb o l ed a es

pa ten te que Garc ía Moreno l e f rus t ró sus p lanes ,

l e des t ruyó su pa r t ido , l e causó l a muer te , yendo

en pe rso na á h ac ers e ap ale ar á or i l las de l Carc hi .

E n t a n to qu e ese fiero co lom bian o m en ea b a l a

cach ipor ra sobre l a cabeza de sus cor re l ig ionar ios ,

el am igo don T o m ás C ip r i ano i ba ga na nd o t e r r e

no y ap od erá nd os e d e tod o , com o qu ien no d i

ce nada.

«Lo qu e es p a te n te pa ra C olo m bia es e l a lza

m ien to de N ico lás M ar t ín ez c on t ra los co lom

b i a n o s ; e s e h o r r e n d o s o m a t é n d o n d e h o m b r e s ,

m uje res y n iños fue ron d es t ro za do s ó pu es to s

en h u id a á m edia noc he . B ien es ve rd ad que

es te suc eso d eb e ser p ur a fábula , ya q u e e l ase

s ino rec ib ió un a l to asc en so en las b ar b as de l

E n v i a d o E x t r a o r d i n a r i o y M i n i s t r o P l e n i p o t e n

c iar io que fué á pedi r sa t i s facc iones y ent ró á Qui

t o com o u na t r o m ba m ar ina , o scu ro , am enazan

te . L a t em pes t ad fué a l pun to conve r t i da en

ca lma ch icha , el qu e hab ía ve n id o ru g ie nd o co

m o e l león , sa l ió a r r u l l an do com o paloma . V en

ga do s fue ron sus c om pa t r io ta s , pu es to á sa lvo

el h o n o r de la nación, ya q u e el un ase sin o su

b ió á M in i s t ro de la Co r te Su pr em a, do nd e se

p an d ea todav ía , y el o t r o á G o b er n ad o r de l lu

ga r de l c r im en . G a rc í a M o reno , do nd e no va l e

la fuerza, echa m an o po r la m ag ia : es a t la n te

en cu erp o de Po l if emo . T ie n e ad em ás un co le

g io de C i r ce s q ue hacen r a r a s t r a sm u tac iones .

Po co fué q ue no le h izo co nfesar y co m ulg ar á

su hombre. O est mon homm e, dice n los f rance

se s :

G a rc í a M ore no t i ene sn>s hombres.



4 ^ R O B E R T O A N D K A D K

«Qué es , mi Dio s, ver un em p le ad o pú bl ico ,

un ag en te de la au to r idad sup rem a , un G ob er

na do r a lzar e l pueb lo , asa l ta r á m ed ia no ch e á

una colonia ext ra njera , rom per , her i r , de s t r o za r

á d ies t r a y á s in ies tr a E s t o s son los so s te ne do

res de Garc ía Moreno, á es tos asc iende á mi

n i s t ros d e la C or te Su pre m a, e s tos p id en su

reelección, es tos escr iben las manifestaciones que

tan to han po dido en e l án im o de us te d es , se

ñores reda ctore s de l «S tar an d He ra ld .» A q u í

t ienen us ted es un a cosa tan m ala c om o e l acon

tec imiento de B ol iv ia qu e se ha q u er id o con

ver t ir en p rove cho de l t i r an ue lo de l E cu ad or ,

sin más efec to qu e e l da ño d e es to s re cu er d os .

S in ocas ión , no co nv iene l lev ar la m em o ria á

los casos ho rr ib les ; m as la op or tu n id ad , la ne

ces idad . . . .S i la pág ina m as b r i l l an te d e G ar c ía

M oreno es no ha be r he ch o lo qu e I r io nd o , yo

s ien to y p ru ebo qu e en e l E cu ad o r h an ocu

r r ido c r ímenes púb l i cos mucho mas t r ascenden

tales . Al fin los bol iv ian os se es tán p e l an d o

las barbas e nt re e l los ; pe ro la hos pi ta l ida d , es a

d iosa de los bá rbaro s qu e ad or an t am b ién los

pue blos civil izados, no h a v is to ca er su s te m

plos en Bol iv ia . Garc ía Moreno hace juzgar á

los ext ra njero s po r here jes , y á o t ro s les ec ha n á

pa los de sus pu eb los . E se , e se , e se h o m b re de

be ser d ic tad or v i ta lic io de l p a ís d o n d e ac on te

cen hechos semejan tes

«Ya o igo l a a rgu m en tac ió n de G a rc í a M o re n o :

los reos fueron juz ga do s , d ice ; abs ue l to s los de

l incuen tes , ¿qué cu lpa t engo? Fueron juzgados ,

no por ord en suya; fueron ab su el to s , po r su

orden . E l t ra tó con e l M inis t ro de C olo m bia , é l

prem ió á los ases ino s . L a revoluc ión es e l m ay o r

de los c r ímenes en s ien do co nt ra su t i ra n í a : las

que él hace con t ra ho m bre s bu en os , m an so s , sen

cillos,

inocen tes , s imples , bea to s , infe lices co m o

Car r ión , como Esp in osa , son cosas g ra nd es , co

sas be llas . E sp ino sa los hac ía juz ga r ; G arc ía



S E I S D E A G O S T O

49

M or en o le b ota , us ur pa e l m and o, y ha

ce M in i s tr o s de la C or t e S u p re m a y G obe rna

dores á los ases inos ; y e l señor don Teodoro , ( i )

muy sa t i s fecho de sí m ismo , p ie nsa qu e se ha

ec ha do á la fa l t r iqu era a T a y lie ran d y M et ter -

nich.

«Qué o t ra cosa es pa te n t e pa ra Co lom bia? Co

sa pa t en t e ,— los c inco co lom bianos azo t ados en

Esmera ldas , uno de los cuales l levó su queja has

t a l as a l t a s r eg io ne s de l G ob ie rn o .

«Qué o t ra cosa es p a t en te pa ra Colom bia? Co

sa pa ten te ,— lo s ro bo s ofic ia les qu e cad a d ía se

hacen á co lo m bian os en e l Ec ua do r , qu i t án

doles has ta los cént imos de l bols i l lo . Los robados

se de sa ho ga n con ha r t a r de insu l tos á los ecua to

r ian os : D io s de bo nd ad son e l los los qu e les

sa l te an? E s G a rc í a M or en o el j e su í ta , ho m bre

sin pa tr i a : no la t ie n e el q u e no la am a y la

de sh on ra ; no la t ie n e e l qu e la esc arn ece y la

em br ut ec e ; no la t ie n e e l q u e la op r im e y la ma

ta . L a ho sp i ta l id ad , la ben ev olen cia , e l car iño

que los co lo m bian os ha n ha l l ad o s i em pre en e l

Ec ua do r , ¿en dó nd e los hu b ie ran ha l lado? A m or ,

r iq ueza , p r e po nd e ran c i a , t odo . L a s m e jo re s ca

sas s i em pre ab ie r t as pa ra los vec ino s ; l a s m ejo

res m an os , á su a l canc e ; l a s m ejore s hac ien das ,

pa ra e l los : en b ue nh or a , si han sab ido m erecer

las.

C ua nd o G arc ía M or en o y su pan d i l l a l es ro

ba n, les pe rs ig u en , les u l t ra jan , é l es e l del in

cuen te , é l merce e l cas t igo ; por qué vengarse de

sus víct imas? Por qué le sufren? exclaman en

B og otá ; po r qu é no le de r r iban ? añ ad en en Po-

pa yá n ; po r q u é no l e m atan ? g r i t an en la b ra va

P a s t o .

L a p r e ns a de P an am á ha t om ad o sob re

sí e l op o n er se á esas c iu da de s : e lla no qu ie re

q ue le de r r ib en n i le m at en ; an te s pro c lam a la

d i c t ad u ra pe rpe tua de l ve rd ug o . N o , s eño re s ,

( i ) Teodoro Yalenzuela , e l Minis t ro de Colombia en

Qui to .



5°

R O B K R T O A N Ü R A D K

no he d icho la p re n sa de Pa na m á; d ig o un pe

riódico, per ió dico esc r i to en le n g u a ex tra ñ a . El

pueb lo panameño que se l evan ta en g lobo á v ic

to re ar á Páe z; qu e festeja en la a le gr ía de la

l iber tad y e l pa t r io t i smo a l u l t imo de nues t ros

l iber tad ores , no ap laud e las ob ras de un os cu ro

t i ranuelo , las sup erc he r ías de un t ra id o r con

sue tud ina r io . L a e s t a tua de H e r r e r a e s t á ah í

qu e le ins t ru ye y le am en az a: en fa l ta nd o su s

he rm an os á los de be res de l h o m b re l ibre y fie

ro, el la alza la voz y les c o n ti en e ; la voz d e la

tumba , so lem ne en tod o caso, t e r r ib le cu an do se

q ue j a y s e l am en ta . Y voso t ro s , c a m pe on es de

la ley, so lda dos de la in te l igenc ia , p ro p a g ad o re s

de las luces , diar ios del a l ta B og ot á , ¿no es táis

de sm int ie nd o cada d ía los ac er t os de e s te cofra

de descarr iado? «La I lust ración,» «La América,» el

«Diar io de Cundinamarca» y o t ros c iento , no p iden

la te rcera , la cuar ta , l a quin ta ree lecc ión de Garc ía

Moreno, n i p iesan que sea necesar ia

una mano de

fierro pa ra ese pu eb lo de corde ros . C uá l m ás

suave , más b lando, más fác i l de gobernar , y aun

de opr im i r en tod o t i em po? P u es ne ce s i t a

ttna

mano de fierro. Pot es tas tenebrarum .

«Q ué o t r a cosa e s p a t en t e pa r a C o lom bia?

Le s sobra fund am ento á c i e r tos c o lom bian os , y

m u y p a r t ic u l a rm e n t e al E n v i a d o E x t r a o r d i n a r i o

y M in i s t ro P l en ipo t enc i a r i o pa r a pe d i r s a t i s

facc iones de l a sangre de r ramada por N ico lás

M ar t ínez ; l e s sob ra fun da m en to p a r a ll am ar d e

«matachines» y de «viles» á los ecuatorianos, y

vender los a l mundo por «eunucos» . Es c ier to

que en los do m in ios de l G ra n Se ño r de l a Pu er

t a O tom an a los eu nu co s cor ren con e l az o ta r ;

¿á qu ienes? A los de E sm er a l d as : jg ran D io s

«Ahora veamo s lo qu e es p a te n te pa ra e l Pe

rú, ot ro de los vec inos . E l P e rü s ab e y ha

vis to la p ersecución d e G arc ía M o re n o á los

m iem bros de l conce jo m un ic ipa l de G uayaq u i l

que p ro tes ta ron pa t r ió t i ca , nob le , a l t amente con-



S h I¡S ÜIC A G O S T O 5 I

t ra la oc up ació n de las is las g u a n e ra s po r los

e spaño l e s . E l P e rú s abe q u e G arc í a M or en o e s

reo ele sus t r ibunales , preso legí t imo ele sus

cárce les ; sabe que t iene a l l í causa cr iminal de

c larada con lu ga r á pr oc ed er ; sab e q u e sus jue

ces l e han juzgado por t en ta t iva de homic id io ;

sabe y ha v is to que e l pueblo de L ima le se

guía por las ca l les cuando huía medroso , a las

vo ces d e ; «No ha y qu ién m a te á es e t ra idor »

(

«No ha y qu ién m a te á es e t irano »

«Oué m ás sab e y ha v is to e l P er ú? S a b e v ha

vis to q u e en P i t i ra le fusi laron en e s ta tu a po r

la espa lda . E l Pe rú y Bol iv ia y C o lo m b ia y V e

nezu ela y Ch i le y B ue no s A ire s y to d o el con t i

nen t e s abe q ue G a rc í a M ore no p ro pu so al s eño r

E r i b e r t o G a r c í a d e O u e v e d o e n t r e g a r el E c u a -

dor á E sp añ a ; sab e qu e esc r ib ió v a r i as ca r t as al

seño r T r i n i t é o f rec ién dose lo á F r an c ia , y ha le í

do esas ca r t a s . Q u é m as sab e y ha v i s to la A m é

rica de l Su d? G arc ía M o re n o co n te s ta , no pa ra

ne ga r es to s de l i tos , s ino p a r a dec i r qu e son co

sas traqueadas, antiguas, y qu e los q u e se las

r ecue rdan son l ad rones , b r i bones , e s t a f ado re s , p i

llos,

ba nd ido s p ró fugos , i n fam es ca lum nia n t e s y

o t r a s s a n t i d a d e s d e la s q u e a c o s t u m b r a . C o n

tes ta , no q u e no h a co m et id o esa s fe lonías , s ino

que son cosas

traqueadas, antiguas.

Co n se r bu en

legu leyo no sabe que los c r ímenes no p resc r i

b en ; y con se r no mal f ísico, no sa b e qu e la in

famia t ien e ac e i te de pa t íb ulo , no se seca jam ás ,

y es tá o l ie n d o s in fin , co m o el a lm izcle .

« T r a q u e a d a s , a n t i g u a s Y c a b a l m e n t e

po r e s to de be s e r d i c t a do r pe rp e tu o . Q u i s i e r a yo

sa be r si los f rance ses e l ig i rán P re s i d e n te d e la

R e púb l i ca á B az a ine d en t ro d e ca to r ce añ os : su

t ra i ci ó n s e r á en ton ce s cosa t r a q ue ad a , an t i g ua .

y t e nd rá de r ech o a l p r im er pu es to . H a y acc iones

qu e im pr im en ca rá c te r : los t r a id or es son sace r

do t e s o r de na do s po r S a t an ás , y con ce rq u i l lo y

co ron a se van á los inf ie rnos , a u n cu an d o v ivan



5 2 R O B E R T O A N U R A J J i :

cien años. C osas traqueadas, antiguas

Y quién nos g u ar d a de que no las ren ue ve , re

fresque y pu l ime nte en la prim era ocasión? Co

mo su poder viniera á r iesgo de perderse, verían

usted es qu e aque l pre sbí te ro h acía lo po sible

por dar le re toque á lo t raqu ead o, no ve da d á lo

ant iguo. Res sacra retís, decían los ro m an os ; el

reo es cosa sagrada. Pe ro esto era cu an d o iba

hacia e l cadalso: cuando se contonea .en la glo

ria mu nda na, el reo es cosa m ald ita.

«García Moreno debe ser dic tador perpetuo por

estas razones po si t ivas; ah or a vie ne n las ne ga t i

vas. D eb e serlo , po rqu e él no ha he ch o lo qu e

el go bie rn o de B olivia acab a de ha ce r con un

dis t ingu ido bol iviano, r om pe r con su casa á ca

ñonazos, invadir la , sa qu earla , l levarse pre so s á

sus m oradores . Y no deb e ser lo tam bién p o rq u e

no ha pu es to fuego a l tem plo de Efe so; p o rq u e

no ha des t ruido la bibl ioteca a le jan dr ina ; po rq u e

no ha m atad o á su m ad re

ni á su esposa;

por

que no ha ent ra do á R om a a s an gr e y fuego;

porqu e no ha ases inado á E n r iq u e IV ; p o rq u e

no ha fusilado á M on señ or D arb oy ; p o rq u e noh a en treg ad o la nación francesa á los ale m an es ;

porqu e no ha d esorejad o á los g en era les ene

migos, como D on M anu el Ro sas? So bra n ra

zones para elegir por terc era vez á G arcía M o

reno.

«Un anciano agobiado con el peso de los años

y los m ales, se halla en el calab oz o de un cuar

tel : cano, enferm o, triste, no dice na d a ni se

m ueve. Lle gan los ve rdu go s, le tom an , le arras-

t ran al pat io, le tem plan , le azo tan. O y en us te

des? le azotan H an oído? le azo tan Y ese ho m

bre es mili tar , gen eral , ve ter an o de la ind ep en

dencia . D esp ué s d e azo tado , le ech an fuera. A

pocos días, com o iba p or la calle de sp ac io, taci turno, cayó m ue rto. E l coro lario del az ote de

bía ser el ve ne no : el t i ranu elo tem ió la ve ng an

za del soldado. Justo es que en Colombia, en



si : i s I>K A(_;OS TO 5 3

Pan am á se p roc lam e l a d ic tad ura pe rp e tu a de

G arc ía M o re no : el ge ne ra l A ya rza fué h i jo de

Pan am á, colo m bian o . A dó nd e so is idos , jus t ic ia

y Honor de las naciones?

«Al ho no r y la jus t ic ia de Co lom bia no se ré

yo qu ien toq ue , po r D ios v ivo L as v i r tu de s de

un g ran pueb lo son cosas muy e levadas , pa ra que

ve ng an á t ie r ra po r desv íos so l i ta r ios qu e é l no

dis imula . P er o l lena de as om br o el ve r com o de

la cuna del ge ne ra l F e rn a n d o A ya rza sa lga l a

única voz quizá qu e en C olo m bia can on ice a l

t r a i do r y azo t ado r G a rc í a M ore no . C inc o año s

de . de s t i e r ro son pa r a cua lq u i e r a c inco m ue r t e s :

c inco años v iv idos en un des ie r to he rmoso , don

de,

la m ano de D ios es t á ex ten d i da sob re l a na

tu ra leza y los pocos hombres que l e hab i t an , me

ense ña ro n á q u e re r l a á e s t a C o lom bia , he ro i ca

por sus he ch os , l ibre po r su qu ere r , c la ra p o r

sus luces , cu an do a l p ie de l C hi les y e l C um ba l

pa sa ba yo m is d ías t r i s tes en esa fe lic idad m is te

r iosa de que só lo son capaces c i e r tos corazones .

«C uand o e l c r im en de h ab er azo tad o a un ge

nera l , un ve te r an o de l a ind ep en de nc ia fué á

reson ar en la s nac iones vec inas , D o n P ed ro Pa

b lo G a rc í a M ore no , he rm an o del de l i ncuen t e ,

desmin t ió en L ima con l audab le p ron t i tud e l des

afuero qu e se a t r ibu ía á su h er m an o, y d i jo en

•(El Comercio,)» q u e de se r ve rd a d e ra se m ej an te

a t roc idad se segu i r í a qu e ese ho m br e m ur iese

ab ru m ad o bajo e l pe so ele la ex ecra c ión de l mu n

do .

E l he ch o era po s i t ivo , au té nt ic a la not ic ia .

L o s h e r m a n o s d e a q u e l b á r b a r o p r o t e s t a n j u n t o

con t odos lo s su d - am er i c an os con t r a su s i n sen

sa tas t rop el ías ; y ha b rá un escr i tor , un per io

d i s t a , un e nc arg ad o de los in te rese s ge ne ra le s ,

un guardián de la mora l publ ica , , un v ig i lan te de

ja l ibe r tad , un ofic ial de la de m oc ra cia q u e alce

la voz y l lam e á la do m ina ció n vi ta l ic ia , a l se r in

faus to q u e es tá co nd en ad o á m u er te po r e l t ri

bunal de l nuevo mu nejo, á la s pe na s e t e rn as p o r



54 R O B E R T O A N Ü K A U K

l a j u s t i c i a d e l T o d o p o d e r o s o

Q u é d o c t r i n a s L a r e p u b l i c a n a d e s e c h a la d e

los ho m br es necesa r ios , y la de los p ro v id en c ia

l es es impied ad en t re no so t ros , cu an d o no fué

s ino sand ez en N ap ole ón III . La e lecc ión de

G ran t pa r a un t e r ce r pe r í od o no s e r í a ad m is ib l e

en lo s E s t a do s U n id os , po rq ue o l e r í a á

ce$arismo\

la de G a rc í a M ore no e s nece sa r i a en e l E cu ad o r ,

p or q ue «difie ren las c i rcuns tan cias .» Q u é c i r cu ns

t anc ias? Ah , señores , e s t e vago , hueco , f an tás t i

co vocab lo no en t raña muchas veces s ino l a nada ;

pero una nad a m alévo la , no c iva : v ie n tec i l lo ap e

nas sen c ib le qu e causa la m u er te , co m o eso s a i r e s

d i s im u lados q ue en c i e r t o s pa í s e s sop l an á m odo

de zéfiro y m ata n á m o d o de s im ou n . L a s c ir

c u n s t a n c i a s n o q u i e r e n q u e G r a n t s e p e r p e t ú e e n

lo s E s t a d o s U n i d o s , S a r m i e n t o e n la R e p ú b l i c a

A rge n t i n a , M ur i ll o en C o lom bia , y ex igen q ue

G a r c í a M o r e n o s e a e t e r n o e n el E c u a d o r . E s t o s

suben po r e lección l ib re , g o b ie rn a n con re c t i tu d ,

conc luyen con honor , de sc i e nd en con m o d es t i a y

no incur ren en fa tu idad y va n i s to r io a f i rm an do

qu e só lo e llos son cap ace s de re g i r sus na c io ne s

r e s p e c t i v a s . Q u e G a r c í a M o r e n o p i e n s e y a u n

d ig a qu e en la su y a no h ay s in o é l, aú n no tan

m a l o ;

q u e m a n d e á s u s E u t r o p i o s p e n s a r y d e c i r

lo m ismo, es na tu r a l : ya o t ro de su ca la ña m an

dó q u e s e le t en ga po r C ib e l e s , m ad re de l o s d io

ses ;

y e l q u e ta l no cre ía y co nfe sab a , in cu rr ía en

de l i to de l e sa m ajes tad . P e ro q u e h i jo s d e o t ro s

pad re s , e s c r i t o r e s de l uces , pe r i od i s t a s a c r ed i t a

d o s h a g a n a u n p u e b l o t o d o el s u m o a g r a v i o d e

no con ced er le s in o un h o m b re , e s cosa q u e no

sufre e l corazó n . ¿C on oc en e l los á es e pu eb lo?

¿C onocen á e sos hom bres? P i ensen , con f i e sen y

s o s t e n g a n q u e G a r c í a M o r e n o e s C i b e l e s , m a

d re d e los d io ses ; p e r o no c ie r re n á pa lo s co n

los qu e n o lo

conf iesan porque no lo c reen .

P u e

b lo don de no

h u b i e s e m a s q u e u n h o m b r e ^

e s

taría condenado á l a conqu i s t a ó á l a ba rbar i e .



S E I S D E A G O S T O 5 5

Bien es qu e los dio ses no m u er en ; y s i e l viejo

S at u rn o se los iba co m ien do con form e le iban

nac iend o, la m ad re C ibeles le par ió ta l h i jo q ue

se l lamó Jú p i ter . Pe ro si no m u er en se van , ami

go s míos ; no sab en us ted es qu e los d ioses se

van? S e fueron de la F ra n ci a , se fueron d e la

Es pa ña , se fue ron de R om a, se fue ron de Ñ ap ó

les ;

em pe rad ore s , r eyes , pap as , á la eda d m edia

Vade retro

«Del Pa rag ua y , se fue ron ; de B ue no s A i re s ,

se fueron; de Bol iv ia , se fueron; de Guatemala ,

se fueron; de l Sa lvador , se fueron; e l doctor

F ranc ia , M e lga re jo , C a r r e r a , D ue ña s , d io se s de

m en or cuan t í a , t í t e re s de l O l im po , se fue ron

y no as í como quiera , s ino marcados en la

t re nt e con e l h ier r o con qu e los pu eb los seña

lan á los t i ranos para que sean reconocidos en

l a s - r eg iones i n f e rna l e s .

«Garc ía M o re n o no se va tod av ía , e l es f inge

no se m ueve : su ca s t i go e s t á m adurando en e l

sen o de la P rov iden c ia ; m as yo p iens o q u e se

ha de ir cu an do m en os aco rdem os , y s in r u id o :

ha de da r do s p ir u et a s en el a i re , y se h a de

des va nec er , de jan do un fue r t e o lo r de azuf re en

to r no suyo . L os j e s u í t a s l e han co r t ad o e l r ab o

pa ra cu an do lo ha yan m en es t e r : le s va ld r á la

re l iquia? Los d ioses se van , amigos míos ; se van

tam bié n los d iab los : Je sú s es e l qu e v ien e : Je^

sus nos t ra e la red en ció n , la l ibe r tad , la dem o

cracia.

«Volvamos a la pol í t ica .

Las circunstancias

suenan á mot ivo t r ans i to r io que no da ta de

quince años , n i se es t iende por e l porveni r

du ra n t e l a v ida de un h o m b re : r e ina ya qu inc e

años ese t i r anue lo , y todav ía a l ega l a s c i r cuns

tancias para no apearse? Pues s i es de condi

c ió n q ue en t an to t i em po no ha pod ido o rdena r

l as c o sa s d e m a n e r a q u e e n t r e g u e h o n r a d a m e n

te e l m an do , y s in t em or , á o t ro c iuda dan o , d e

pre sum i r es , se gu ro es qu e la s c i r cu ns ta nc ias



5 6 U O l î K k ï O AN I »KA D l-:

dura rán t an to cuan to esa a lma de d iab lo mue

va esc cu erpo de bru to . T ie n e en su pe rso na

todos los carac teres d e la lo ng ev iven cia : b ien

repar t ido , pecho espac ioso , os am en ta g ru esa , só

l ida ; e l t emperamento , ígneo ; l a s ex t remidades ,

eno rm es : cabeza, p ies y m ano s de g ig an te . Cu an

do a lgún geó logo aver ig uad or , r eb us ca nd o en

prov echo de las c iencias las ru in as de Q u i to ,

de spu és de alg un os s iglos , ha l le su s re st o s fó

siles, ha de com pone r con e ll o s un m as tod on t e .

Fr i sa con los se se nt a año s n u e s t r o h id a lg o e l

día de ho y; po r la p ar te qu e m en os , se vive

sus t r e in ta más ; y he m os de es pe ra r á qu e se

m uera? Jus t ic ia de l c ie lo Q u ién no leg i t im ar ía

la usu rpació n, e l rég im en t i rán ico , si to d o fuera

a legar l a s c i rcuns tanc ias? F u n d a d n o s la po l í ti ca

en la filosofía, las ra zo n es en la razó n, si qiie -

re is r educ i rnos á vu es t ro s pe ns am ien tos : en t an

to qu e las c i rcu nsta nc ias vu ela n con el hurho

%

no hay qu e pa lpa r n i qu e ap rec iar en e l las . L a

gra n c i rcuns tanc ia de los pue blo s es la l ib er ta d ;

la de los ho m bres , e l ho no r : osc ura n t i sm o, t i r a

n ía , serv idu m bre son m alas c i rc un s tan cias , ami*gos y señores .

«Si va á la ha cie nd a, ¿q uién no sa b e la ru in a

vergonzosa de l Ecuador , b ien as í en lo tocan

te á la r iqueza pú blic a co m o á la p ar t ic u la r?

L a m on ed a es desco noc ida , e l ru in p ape l es e l

s ímbo lo de los va lo res ; y el p ue blo , el pu eb lo

qu e t rabaja , el pu eb lo q u e suda , e l pu eb lo q u e

da de comer , no com e: el pu eb lo t i en e ha m br e ,

t i ene hambre e l pueb lo , cosa hor r ib le , cosa inau

d i t a en S u d -A m ér ic a Lo s d iez mi l i t a l i anos de

capil la, los v ei n te mil je su íta s, las cien m il je ní -

za ras que con n om bre s va r i ad os y p in to re sco s

ha im po r tado de l v ie jo m un d o , se com en lo

poco q ue a lcanza á p ro du c i r un pue b lo aher ro ja^

d o :

sab ido es qu é e l t r ab a jo l ib re es e l p ro du c t ivo ,

fcos f railes son los ún ico s q u e t i e n e n dinero*

C te f t é o lo he m ene s t e r , a caba de de c i rm e u n



> K | s i

»

i-i A C O S T Ó 5 7

no tab le co m erc ian te , no voy á ta l ni á cual ca

sa m erca nt i l ; voy á una ce lda : los pad res m e

sacan d e cu alq uie r ap ur o, po r mi dinero .» L a

usu ra ha nac ido y v iv ido en e l co nv en to ; o ja lá

m ur iese en e l pa t íb ulo . C ad a f ra ile ex t ran jero

es un a ve nto sa p eg ad a á las carn es de ese pue

b lo des d ich ado : tod os t i enen ren tas cuan t io

sas,

todo s t ien en ind us t r ias , tod os hac en mi la

g r o s ,

de sd e el en via do de l Pap a , y á la so m br a

del t i ra nu elo : las ig les ias es tán saq ue ad as , las

cu s tod ias fals if icadas. Ins im ág en es de sn ud as . U n

ta l Tavani , in ternuncio , h izo tan to en Qui to , que

de vuel ta á Roma. Antonel l i l e susc i tó t res

ca us as cr im inales , y un a de el las la d e s imo nía,

Pero como había l levado medio mi l lón de pe

sos,

él tu vo la jus t ic ia de su pa r te , y ho y vive

á lo ca rde na l en un pa lac io . E so s qu in i en to s

mi l duros , ¿para cuán tas neces idades no hub ie

ran serv ido en e l E cu ad or ? E l «S tar an d H e

rald» acab a de an un c ia r qu e el r ev er en do pa

dre Po t t e r , de l a Compañía de Jesús , ha sido

nom brado M in i s t r o de In s t rucc ió n pública en

el Ec ua do r . «E ste pa rec e ser, añ ad e e l resp e

tab le per iód ico , e l pa ra ís o de los je su í tas ; y es

tá muy bien que los humildes secua ces de Je

sús,

á qu ie ne s la civil ización de n u es tr o s iglo

ins is te en pe rse gu i r , ha l len un lug ar de descan

so, au n cu an d o sea en las co sta s del Pacífico.»

La i ronía no puede ser más en favor nues t ro :

los h o m b re s á q u ie n es la c ivil ización repe le ,

ha l lan su pa ra íso en e l E cu ad or , q u e na tura l

m en te se rá más c ivi li zado qu e E u ro p a y q u e

toda A m ér ica . A q u í t i enen u s t edes , s eño re s del

«Star an d Hera ld ,> confesada y p re g o n a d a por

u s te de s la ba rba r i e d e Ga rc ía M ore no . E n su

conciencia , us ted es es tán de ac ue rd o con nos

o t r o s ;

¿pues cóm o sos t iene n lo con t rar io? C ua n

do aún no acaba de re i r se e l Nuevo

M u n d o

de ve r á e se ingen ioso Ca yo ded ica r po r un ac to

sole m ne la R ep úb l ica al «Sagrado corazón de Je-



5 8 R O B E R T O A N D R A D E

sus,» ¿cómo se h a de m ar av i l la r d e q u e los je

su í t a s Cxj inpongan su Min i s t e r io? Hombre jocoso :

ha repar t ido su e jé rc i to en cua t ro d iv i s iones : «Di .

vis ión del N iñ o Dios,» «D ivis ión del B u en Pasto r , ) .

«División de las cinco l lagas,» »D ivisión d e la Pu

rís ima.» Y d o n d e los re g im ie n to s se l lam an t:n

o t r a s pa r t e s «H úsa re s de A pure ,» «D rag on es de

á caballo ,» «G ran ad er os de la gu ard ia ,» «L an ce ro s

de la muer te ,» en el e j é rc i to de G ar c ía M o re n o

se l laman «Hermanos ca tó l icos ,» «Hi jos de Su San

tidad ,» «G uard ianes de la V i rgen ,» «E je r c i t an te s

vo lun ta r ios .» Pu es han de sa b er u s te d es qu e el

e j é rc i to de Garc ía Moreno en t ra á e j e rc ic ios , con

fiesan v co m ulg an d es d e los g en e ra le s . S i no es-

t uv i e r a t an m anoseada , t an vu lga r i zada , t an apo

cada e s t a pa l ab ra de C ice ró n ,

risv.m ¿cncatis,

aquí m e la dec ía yo , p o rq u e aq uí enca ja .

«Parece que l a c l e r iga l l a ex t ran je ra ha recog i

do ya e l ú l t imo ce n ta v o : p a r a sa l ir d e ap u ro s ,

G a rc í a M ore no ha r ecu r r i do a l em p ré s t i t o , e s e

yu go t an pe sa do b a jo de l cua l g im en los go b i e r

nos poco ad ve r t i dos , de ba jo de l cua l m ed ra n l o s

de escasa p rob idad . C u án d o l l eg ará e l d ía en q u e

e l mal de l em p ré s t i to no sea ne ce sa r io p o rq u e lo

reh uy am os con e l t r ab a jo y l a eco no m ía? E l em

prés t i to , moles t i a de l p resen te , azo te de l p roven i r ,

e spec t ro q ue a t e r r a á lo s go b i e r no s p ro bo s . G a r

cía M ore no ha r ecu r r i do a l em p ré s t i t o : ha de o f re

cer c inco p o r un o, y lo ha de co n se g u i r : ¿q ué le

impo r ta? é l sabe qu e no se r á é l q u ie n lo p a g u e .

E l em prés t i t o , cucaña pa r a l o s p r e s t am i s t a s , gan

ga pa ra los ne go c iad ore s , boda , jo lg o r io p a r a los

j e su ít a s . P r on to , p ro n to e sos m i l l ones : e l p ad re

Al fa rache los ex ige , la m ad re L ab ru sc a los r e

clama.

*No con clu i ré s in sup l icar á m is le c to re s no

tomen á l a l e t r a un p r inc ip io cons ignado en es

te e sc ri t o y l i g e r am en te de s en vu e l t o ; ha b lo de l

de r ec ho de i n su r r ecc ió n , q u e s e r ía so b r ad o a t r e -



S E I S D K A G O S T O

59

vicio si no le e n c e rr a s e en los l ím ite s q u e pi

de n la razó n y «un d e re c h o sup erior ,» cu al es el

([Lie t ie n e la R e p ú b li c a d e ex ist ir ; «p rincipio q u e

do m in a t o d o el edificio soc ial y polí tico,» se g ú n

acaba de s en t a r el ho m bre m á s co ns um ad o en m a

te r i as po l í t icas y soc ia les de los E s ta d o s U ni

dos . E s t e es el h o n o r a b l e R e v e r d y J o h n s o n ,

qu ien aca ba de dec id i r qu e M e En e ry no t en ía de

r echo pa r a de r r i b a r el go b i e r n o de l u s u r pa do r

K el logg , y qu e la r evo luc ión de l a L u i s i a na ha

s ido un ac to i líci to , aun c u an do e l e le c to leg í t im o

hu bie se s ido el d icho M e E n e ry ; y qu e to do lo

que l e cumpl ía a l pueb lo lu i s i anés e ra

esperar con

paciencia. R e v e r d y J o h n s o n h a j u z g a d o e n u n s o

lo punto de v is ta ; n i había o t ros en los cuales se

p r e s e n t a s e l a m a t e r i a : K e l l o g g e n t r a m p ó l a s e l e c

c iones y se dec la ró G o b e rn a d o r ele la L u i s i an a ; M e

E n e ry reu n ió l a m ay or ía de su f rag ios , y fué bur

l ado po r su co m pe t ido r : ¿ t uvo de r ec ho pa r a t o

m ar po r l a fue rza lo q ue s us co nc iu d ad an o s l e

hab í an con ced ido de su b ue n a g r ac i a? U n j u ez

co m pe ten t e , anc i ano en q u i en co nc u r r en l a ex

per i enc ia , la sa b id ur í a y l a p r ob id ad , h a de c id id oq ue no , po rq ue de l p r i nc ip io c on t r a r i o s e s egu i

r ía la an arq u ía . P e r o si á la usu rpa c ió n hu b ie r a

añ ad id o el d ic ho KelloQo- e l c r im en de a te n ta r

co n t r a la s i n s t i t uc io nes dem ocrá t i ca s , de im po ne r

su p u ra vo lun tad con v i l ipen d io de l a s l eyes , de

er ig ir e l ca da lso co m o el a l ta r d e la pa tr ia , d e

a h o g a r á los h i jos ele e l la ba jo un s in nú m er o de

f ra il e s áv ido s de su sa n g re , de p la n te a r el f ana t i s

mo como pr inc ip io f i losóf ico , de dec larar e l

Sylla

bus la l ey de l a r epúb l i ca , d es p ué s de ha be r la ven

d ido va r i a s veces á l as nac io nes e u ro p ea s ; y s i so

b r e e s to s e añ ad i e se la r e so luc ió n de p e rp e tu a r s e

y aún no m br a r su suc eso r de sp ué s de su s d í a s :

el s ab io , el j u s to , el pa t r i o t a R e v e rd y Jo hn so n hu

b ie ra dec id ido qu e e l pueb lo de L u i s i a na ho ha

b ía t e n i d o d e r e c h o p a r a d e r r i b a r al u s u r p a d o r ? N a

Y si ta l lo dec id iera , h ab r ía m o s d u d a d o de su sa-



6o

I«)MF.KT«) ANOKADK

bidur ía .

« C o n h a r t o f u n d a m e n t o e s p e r a m o s , s e ñ o r e s R e

da cto res de l «S tar an d He ra ld ,» q ue U d es . rec t i

f iquen los conceptos de l a r t ícu lo que ha mot ivado

el pr es en te op usc ul i l lo ; y m uc ho m ás si hac en

m em oria de los tan co nt ra r io s q u e m ás de un a

vez han co ns ig na do en su pe r ió d ico , ob ed ec ien

do á la le)- de la jus t ic ia . Pa ra la p o p u la r i d a d y

e l buen nombre de que goza d «S ta r and Hera ld»

sobran razo nes ; un pe r iód ico no co br a t a n to c ré

d i to s ino po r la e leva ción con q u e t r a ta las co

sas y la r ec t i tud con l as q u e de s l in d a ; d e d ó n d e

ha po d ido suce der q ue hoy sa lga á cu es ta s con la

a p o lo g í a d e u n t i r a n u e l o c u y a e x t r a v a g a n c i a r a y a

e n lo c ur a, t i r a n u e l o u n á n i m e m e n t e a b o r r e c i d o e n

las nac ion es Su d am er ican as? E l e s c r i to r se a t i e

ne á los he ch os púb l i cos , y n o á l a s ad u la c i o ne s

con q u e un ho m bre de e sca so p u d o r s e r eco m ien

da él mismo . Q u é son los pa pe les q u e é l m a n d a

escrib ir , los inform es de su s a g e n te s , p a ra co n las

t r a ic iones á A m ér ica , los az o te s á g e n e ra le s de la

i n d e p e n d e n c i a y o t r o s c r í m e n e s g r a n d e s y

r

e s p a n

to sos q u e pu es to s so b re e l P i c h in ch a e s t á n g r i

t a n d o a l m u n d o : j u z g a d l e j u z g a d l e ? O b r a s e r á d e l

au to r de l a v ida saca r á luz los negros sec re tos de

esa t i r an ía ; á un t r an se ú n te l e h a sa l id o a l pa so

la ocas ión , y tomándola en g lobo , no t i ene t i empo

ni h u m o r d e e n t r a r e n e s a s p a r t i c u l a r i d a d e s q u e

d i s g u s t a n c o m o u n a m u c h e d u m b r e d e s a b a n d i j a s .

P e ro e s un de be r de t o d o am er i ca no s eñ a l a r l o s

t r a ido re s á l a pa t r i a com ún ; de t od o r ep ub l i ca no

c o m b a t i r el d e s p o t i s m o y la p e r p e t u i d a d ; d e t o d o

ho m bre de b i en l ev an t a r s e co n t r a lo i n i cuo y po

ne r la voz en lo a l to de los c ie los . N o es t i e m p o

pe rd ido e l q ue s e em p lea en f avo r de nues t ro s s e

m e jan t e s , n i el c am ino e s m a lo p o rq u e s e g a s t e

un a jo rn ad a en vo lver p or los de re ch o s ele los

p u e b l o s . N o d e s m a y a r e n n i n g ú n t i e m p o a n t e la

m u e r t e n i a n te l a ca lum nia , e s t e es e l se c r e to p or

c u y o m e d i o h e m o s a l c a n z a d o l a v e n g a n z a d e l a



si-:is ni-; .\r,osT«

».

6 i

t i r a n í a , t í t u lo g l o r i o s o al r e s p e t o de lo s h o m b re s

l ib res .

»

Í J u a n M o n t a l v o .

"P an am a , 28 de O c tu b re de 1874.»

E l p r im e r e f e c to de e s t e op ús c u lo fué c a m

ina r e l d ic ta m e n de l '»Star an d Herald, )» en lo

c ua l hu bo u t i l i da d , po r q u e e l d i c ho pe r ió d ic o t e n í a

y t i e ne cuín in m e n s o c r é d i to e n A m é r i c a

E n Q u i t o n o s e p u b l i c ó u n s o l o c o n c e p t o

fa vo ra b le a c e rc a de e s t e r í o de ve rd a d e s , hu ra

c á n q u e iba á de s c u a ja r de e n c u e n t r o l a s m a

l ez a s d e u n a t i r a n í a a b o m i n a b l e . A c a b o d e v e r

a l g u n a s c a r t a s e s c r i t a s e n a q u e l t i e m p o , q u e

d a n i d e a d e l e f e c to p r o d u c i d o e n el E c u a d o r

p o r « L a D i c t a d u r a p e r p e t u a . »

«Y a U d . s a b r á q u e e l f o l le t o d e M o n t a l v o

fu é a n a t e m a t i z a d o e n e s t a p o b r e R e p ú b l i c a y

p o r c o n s i g u i e n t e d e c o m i z a d o e n t o d a s l a s a d

m i n i s t r a c i o n e s d e c o r r e o s , e s c r i b í a e n L o j a , c o n

fe c ha 3 de M a r z o de 1875 ,

e

^ S r . P a b l o A l v a -

r a d o a l S r . C h i r i b o g a , r e s i d e n t e e n P i u r a : u n o

p o r cas ua l id ad , l l eg ó á é s ta , e l cua l fué lan za

d o a l f u e g o e t e r n o

por las heregías que contie

ne.

D e l os c u a t r o q u e m e h a n m a n d a d o ú l ti

m a m e n t e , t r e s f u e r o n á C u e n c a , y u n o c i r c u l a

e n é s t a b a jo c o r t i n a s . N u e s t r a R e p ú b l i c a e s u n

c a d á v e r , t i e n e d o l i e n t e s , p e r o n o t i e n e u n m i e m

bro de f a m i l ia q ue c o s t e e s us fu ne ra l e s pa ra q u e

v a y a c o n h o n o r a s u ú l t im a m o r a d a : e s n e c e s a

r io e s t a r d e n t r o de e ll a pa ra no a c us a r i n ju s

t a m e n t e á l o s l i b e r a l e s q u e l l o r a n s a n g r e y

h i é l . . . . A lo s S e ñ o r e s B o r r e r o s y á t o d o e l

p a r t i d o l i b e r a l d e C u e n c a , se l es p e r s i g u e c o n

tenac idad . ) ) «(He vis to el fo l le to d e M o n ta lv o , y

é s t e e s o t r o p a s o m á s q u e c o n c u r r i r á p o d e r o s a

m e n te á l a ca íd a de l tirano,)» e sc r ib ía d e G u a t e

m a l a d o n M a n u e l L ó p e z A l b á n . R e f e r í a n q u e l a

i m p r e s i ó n p r o d u c i d a e n G a r c í a M o r e n o p o r l a

lec tu ra de l fo l le to fué como la que p roduc i r ía l a .



6 2 R O BE RT O A N P R A D E

i lum inación del g a s en la pu pi la de los cá ra bo s,

púsose l ívido de cólera , arrojó el cuaderno al sue

lo, se levantó y lo p isó . «Desear ía yo hablar con

M on talvo , di jo cu an do le vino la ca lm a: yo le

conven cer ía que t e n g o qu e se r con secue n te . ) '

E s t a es o t ra ex t rav ag an c ia más , p ro p ia de los

ca rac te res in icuos . C on sec ue nc ia en p e rp e t r a r el

c r imen Porqué no fué consecuen te en su ene

mis tad con Juan José F lo res , por e j emplo?

II

L c \

an tám on os t r ém ulo s de ho r ro r , no b ien se

hubo conc lu ido la l ec tu ra . L o s t r e s é ra m os mu y

jóvenes . Cornejo e l mayor de todos , f r i sar ía á los

ve in t isé i s años , á lo más . E s ta tu r a m ed ian a , pá

lido como el m a ta do r de H ip ar co , o jos r e l am pa

gu ea n t e s y neg ros , ve rboso , d i l i gen t e , e n tu s i a s t a ,

tal e ra es te ú l t imo va s ta go d e B ruto , ú l t im o por

q ue las gen e rac io nes p r e se n t e s , v i én do lo e s t am os ,

en los m alhe cho res q ue do m in an en la t ie r ra , se

han res ignado á ser

diplomáticas,

p r i m e r o q u e á

acud ir a l valor y á la f ra nq ue za y sacr i f icarse p o r

la reden ción de las fu tur as . A p e sa r d e su pal i

dez, su conv ersac ión e ra un a r ro yo de do na i res ,

los cuales e ran re pe t id os po r la ju v e n tu d fina y

e lega n te , po rqu e Co rne jo an da b a de cor r i l lo en

corri llo , r i sa ind isp en sab le en los lab io s , ac t i tu d

retozona y fest iva, i luminando con el ref lector de

la a leg r ía h as ta e l corazón de los q u e las e c h a b ande po e tas á lo Byron . Poc os e ran los jó v en es

que con tab an en Q ui to con t an tas am is ta de s .

Su familia era d ec e n te y r ica: su p ad re , e l ab o

gad o D on R a fae l C o rne jo , h om br e de t a l e n to

y buen r epúb li co , hab í a m ue r to m uc ho s año s

a n t e s ; y el se gu nd o esp oso de su m ad re ha b ía

s ido u l t r a j ado por ( j a rc ia M or en o , á p re te x to

d e

nu

sé qu é consp i rac ión . T a m b ié n e ra ya d i

funto,

y só lo v iv ía la se ño ra su m ad re , ro de a

da de nu m eros a p rog en i e , cuyos b i en es e r an



s LI S

Di;

A O U.ST« J

bX

admin i s t r ados por e l exper to Manue l . E ra i lus

t r ado ,

i nves t i ga do r , e s t u d io so : hab í a s a li do de

l a U n ive r s idad dos 6 t r e s años an t e s , y gua r

da ba co m o un te so ro un a co lecc ión de escr i

tos an t ig u os re la t ivo s á la h is tor ia d e su pa t r ia ,

e sc r i tos en co n t r ad os en el a rch ivo de su p ad re ,

qu ien hab ía s ido en em ig o de l a t i r an ía inm un

da de F lo r e s . E n 1875 ha l l ábase co m po n ie nd o

a lgunos a r t í cu los en exc la rec imien to de t a l ó

cual suce so de los o cu rr id os cu an d o e l a n te di

cho m iser ab le : un o ó do s de e s to s ar t íc u lo s fue

ron le ídos en una soc iedad l i te rar ia , compues

ta de la juv en tud es tu dio sa , y p rec id id a po r

A b e l a r d o M o n c a y o . L o q u e D o n P e d r o M o n -

cayo d ice de l Dr . Manuel Polanco, es to es ,

qu e e ra a l egre , v ivo , jug ue tón ; e l A r i s tó fan es

de Q ui t o , es ap l ica ble en to d as sus p ar te s á

C o rne jo . P o l anco s e d i s t i ng u í a p o r o t r a s dos

cua l idad es d is t in tas , l a form al id ad y la b e l leza

de su ros t ro . Refer i ré dos episodios ent re mi l ,

que pueden dar idea de la índole jovia l de

Cornejo : Íbamos de mi cuar to a l de é l ; l lovía

y l l evábam os pa r a gu as : él l levab a ad em ás bas

tón , l ib ros y un ca r t apa c io á m od o de exp ed ie n

te . N o s ace r cáb am os á la c a sa de do s s eñ o r i t a s

am igas , q u i en es e s t a ba n i nc li nadas sob re e l an t e

pec ho de l ba lcón . Y o no m e qu i to e l so m br ero ,

p o r q u e n o t e n g o m a n o s , d i jo C o r n e j o . H a z u n a

genu f l ex ió n , l e r e spond í . L l e ga m os . C o rne jo s e

pa ró de p r on to , en e l m o m en to en q u e yo de r r i

ba ba e l so m b re ro , pu so los l ibros y e l car tap acio

en el su elo , vo lvió se, m iró á las be llas y las salu

dó ga l l a rd am en te . E l l a s le co n t e s t a ro n con ca r

ca jadas d iv inas y a rm on iosa s . O t r a vez nos en

co n t r áb am os en uno de los po r ta l e s de la p laza

pr inc ipa l : v im os ven i r á G arc ía M o re n o á d i s t an

c ia: C or ne jo co m pró en e l ac to un g r an cohe te ,

lo ac o m od ó en una: g r i e ta de u na de las co lum na s

ó p i l a res , y é l s e co locó de t rá s de l a co lu m na . A l

pasa r G a rc í a M ore no r ev en tó el co h e t e : cuál no



6 4 K o i i K K Î U A M » K A D I ':

ser ía la sor pre sa de es te ho m bre , J a q u e 110 d u ró

ni un ins tan te fe l izm ente , po rq ue a l m o m e n to

com pre nd ió el móvil de la escena . C or n ejo re

ven taba de risa. E n es to se ocupan es to s c a n a

llas di jo so lam en te el dé sp ota , y s iguió . U n o de

los edecanes se ace rcó á am on es ta r á C or ne jo ;

pe ro dejóse co nt ag iar po r la r isa , y sus p ala br as

no fueron ag resiv as . «En 1869, a rr a st ra d o po r

el pres t ig io de G arc ía M ore no , d ice un h is to r ia

dor, hab ía f igurado en la so cie da d se c re ta l lam ad a

«del anillo,» fund ad a po r él p a ra q u e le a y u d a ra en

el p ronu nc i am ien to con t r a el P r e s id en t e E sp in o -

xa. Co op eró , en efecto, á la ob ra de Ga rc ía M o

reno; pe ro separó se de aque l ba nd o lueg o q ue se

pub l icó la m o n str u o sa C on st i t u ció n d e 18Ó9.» (1 )

E n 1869 Co rne jo e ra todav ía un n iñ o : p a r t id a r i o

no qu ie re dec ir e sb i r ro ó e m ple ad o : de be cons

t a r que C orne jo no iba en pos de g ra n g er ía s

hum i l lan tes : hab íase co nv er t id o en p a t r i o ta en

virtu d de la reflexión y el e st u d io , y el co no ci

m iento de los c r ím en es de l dé sp ota . N o te n ía

ning ún com pro m iso con él, no ha bía re ci bi do ni

un ultraje ni un servicio.

F lo r en t i no U r ib e e r a t am b ién de Q u i to , y s e

ha ll aba e s tud i ando M ed ic in a . . N o ha b l a r é m á s

de es te joven , po rqu e su n om br e q ue d ó oscu re

c ido en el m om en to . A poco de n u e s t ra confe

rencia en mi cuar to , sup e qu e se ha bía a u se n ta d o

á R iobamba , s in duda porque su madre qu i so

guarecer lo .

D i ré a lg un as pa lab ras de mí . D eb en conocer

m e m is com pa t r i o t a s la s ge ne rac ion es ven ide r a s ;

yo no escr ibo pa ra qu e m e lea la pr es en te . L o s

jesuí tas han d ivulgado mi l imposturas con e l ob

j e to de p r e sen t a rm e com o ho m bre de i n s t i n to s

cr iminales . Los per iódicos t ienen v ida ef ímera ;

no así los l ibros , los c ua les p er m an ec en sa n o s

(1) Juau Muri l lo M . ((Historic del lù-u ado r de sd e 1876

hasta i888

f

p reced ida e tc . Tomo I .»



.si.-;i.> i.u¿

A G O S T O 6 S

de t rás de l as v id r i e ras de to d a b ib l io teca . U n j e su í ta d e Q u i to l l am ado P ab lo H e r r e r a , M in i s t r o

y V ice pr es ide nte en var ias épo cas , ha publ ica

do un l ibro en que ref iere acerca de mí incidentes

inc re íb les pa ra l a s pe r so na s qu e m e han conoc i

do y me han t r a t ad o ; c reer ía ese v ie jec i llo s in ies

t ro hace r co nm igo lo q u e con Ju an Vi ter i en L i

m a , cu and o V i t e r i s e en co n t r ab a he r i do y en

t i e r ra , se en t i en de , m e t e r m e los de d os en la boc a

y esforzarse en rasgarme los car r i l los? Los jesuí

t a s ex t ran je ro s l e s iguen . S eg ún to d os esos l ib ros ,

yo no soy o t r a cosa qu e un cr im inal de sp rec ia

ble . Sospecho , s in embargo , que es tá á mi a l cance

un poc o de bu en b e tú n p ar a t izn ar la ca ra á eso s

p r o t e r v o s . M i s a n t e c e d e n t e s s o n h o n r o s o s ; m i

abue lo pa t e rno fué so ldado de l a an t i gua C o lom

b ia ; m u r i ó a p e n a s d e C o m a n d a n t e , p o r q u e g o

be rna ba F lo r e s ; p e ro s i em pre fué s eña l ado á

causa de su i n t r ep id ez y pa t r i o t i sm o . M i p ad re

e s d e c h a d o d e t o d a s la s v i r t u d e s h u m a n a s . O u é

no d i r é de m i s an t a m adre? A pe lo a l t e s t im on io

de cuan tos conocen á l o s dos . E ram os ca to r ce he r

m an os , y yo soy e l m ay o r de los va ro ne s , no

el

Benjamín,

com o lo d i je ro n en un p er ió dic o d e la

cap i ta l de C olo m bia . ( i ) M i fami l ia es na tu ra l de

í m b a b u r a : s i e m p r e h a m o r a d o e n s u s h a c i e n d a s ,

nu nc a en pob l ac ió n a lgun a , de m an e r a q u e no

hu bo ocas ión de qu e t ro pe za se con e l dé spo ta . E s

t ud i é en el C o l eg io de S an D ie g o de Ib a r r a ha s

ta conclu i r Matemát icas , y en 1868 pasé á los

co leg ios de Q ui to . F u i t e s t ig o p resen c ia l de l a s

ú l t im as in se ns a te ce s de l t i r ano , á qu ien , s in em

ba rgo , no cono cía s ino de v is ta y de le jos . L o s

jesuí tas m e hab ían ex p ul sa do de su colegio , por

q u e yo od i ab a su en señ an za y l es de m os t r a b a e s

te o dio con f ran qu eza ; p er o e l los m ism os habían

vue l t o á a t r ae rm e con ha l agos : s ab ido e s q ue

nad i e posée t an to s s eñue los com o e sos

cultivado.

(TÍ

« iD ia rio d e C u n d i n a m a r c a » .



0 6

K U b J i K T O A . \ D K A l ; i :

res d e . l a s i n t e l i genc i a s j uven i le s . S i e m p re fué

con el los leal é hidalga mi conducta; pero f iero y

am en az ad or mi co n t in en te . E n 1875 e ra y o es tu

d ian te de l a Univer s idad de Qui to ; pe ro e l «De

recho , canon ico» y o t ra m ate r i a m e e r an en se ña

do s po r los an ted ich o s jesu í tas . E n los d ías de

la consp i rac ión p re p ar ab a mi g ra d o ele do c to r ,

y los ú l t im os ex ám en es de lo q u e l l a m ab an es

tudio teór ico en la c ienc ia : es t os fueron pr es en

tad os en Jul io , y la cali ficación fué con ar re g lo á

mis des eos . (1) R ed ac ta b a , ad em ás , «(El Alba»,

pe r i od iq u i l l o l i t e r a r i o , en com pañ ía de a lgunos

es tu d ian tes , qu ien es es t ab an zab u l l ido s en e l fan

go de l a s enseñanzas j e su í t i cas . «E l A lba» v ino á

se r j e su í t i co , y conc luyó po r en sa lza r a l t i r a n o :

m i i nd ignac ió n sub ió de p u n to , y m i s g r e s ca s con

m is co r r ed ac to r e s s e rí an d ign as de c on t a r se . S u

p ie ron esos ind iv iduo s ap ro ve ch ar la e n s e ñ a n z a ;

u n o e s a h o r a M i n i s tr o e n R o m a , o t r o R e c t o r . d e

la U niv ers ida d ele Q ui to , o t r o voca l de u n a d e las

C o r t e s de Ju s t ic i a . Q u inc e d í a s de sp ué s de m ue r

to e l t i ran o , un o de e l los su sc r ib i ó un ar t íc u l o

con t r a ído á a l e ja r de m í l a s s im pa t í a s . D e b e n d e

e s t ar c o n t e n t o s e s o s j ó v e n e s : a h o r a h a n a lm o r z a

do bas to nes , com o d i ce O u ev ed o ; en e l s i g lo ve

n ide ro , e l E cu ad o r l e s ca li fi ca rá de m ise rab les .

I I I

L o q ue m ás nos hab í a ex as pe ra do en la «D ic ta

du ra pe rpe tua» e ra el con ce p to de l c o l om bi an o

a ce rc a d e v e n d e r á lo s e c u a t o r i a n o s p a r a e u n u c o s .

C orne jo t om ó l a pa l ab ra : e r a su e locuenc i a f ogo

sa c u a n d o e s t a b a t o c a d o p o r a l g u n a p a s i ó n . P o

co m ás ó m enos hab ló en lo s t é r m ino s s i g u i en t e s :

«Vergüenza da h ab er nac ido en u n a p a t r i a se

m ejan te . E n l a «D ic tadu ra p e rp e tua » no ha l lo

(1) Se ha d icho también por la im pr en ta qu e fu l r ep ro b a

do eu mis exámenes : no lo fu i en n inguno de e l los en to

da la épo ca «• *. • "'"• pis é lo s C o le g io s .

http://rector.de/

http://rector.de/



> E I *

D E A G O S T u fry

una so la im po stu ra , ni s iquie ra un a ex ag erac ión

com o la s q ue ac os tum bra n lo s g r an de s e sc r i to r e s .

C reen us ted es qu e es te esc r i to no es tá c i r cu lando

en todas l a s nac iones de Amér ica? Pues todas l a s

naciones rechif lan á es ta patr ia , y todas la vi l i

pend ian , c om o si se t r a t a r a de g e n te a feminad a ,

ó, lo qu e es peor , de eu nu co s ó a l im añ as . O h hu

mi l lac ión s in e jem plo Q u ien cía m u e s t ra d e v i ta

l idad en e s ta tum ba ? Y a han v is to u s te de s lo qu e

acaba de suc ede r con P ro añ o y V a lve rde . R a zo

nar es q ue re r l imp iar las ca l les con un soplo . R e

volución ya nad ie la in t en ta , po rq ue to do s es tá n

aturdidos con e l es t répi to de la t i ran ía de aquel

c o co d ri lo e m p e d e r n i d o . D e b e m o s s e g u i r co n

tem pla nd o el cu adro ind i fe ren tes? N o ha y en

nu es t r a s ven as s an g re , no hay en nu es t r a s an g re

ca lo r , no hay en nues t ro ca lo r en tus iamo, y desde

cuánd j e s t e en tu s i a sm o no ha de cons i s t i r en s a

c ri fi ca rse p or la pa t r i a? In te n te m o s revo luc ión

no so t ro s : un i n sec to ha s e rv ido pa r a cosa s g r a n

des á vec es; e l or ig en del ray o no es s in o u n a

ag lomerac ión de á tomos e léc t r i cos .»

U r ib e y yo no s l evan ta rno s y nos co m pr im i

mos la d ies t ra ent re los t res .

C o n s p i r e m o s

C o n s p i r e m o s

C o n s p i r e m o s , y a s u n t o c o n c l u i d o .

C on t inuó e l d i a logo : no l o t r ansc r i bo com ple to ,

po rq ue no lo c on se rv o tod o en la m em or ia , y por

q u e , para dar idea exacta de é l , prec iso ser ía sa l

p ica r lo de in te r j ec c ion es va ro n i l es y de b ra va tas

d e m u c h a c h o s i n e x p e r t o s . C o r n e j o d e s e n v o l v i ó

el p ro ye c to s i g u i e n t e : él s e t r a s l ada r í a á G ua ya

qu il , en d on d e rem ov er ía e l ca lo r en a lg u no s

co razon es pa t r i o t a s , y de do nd e s e pon d r í a en

com unicac ión con los em ig ra do s en L im a y Pa

nam á , U r ib e pe rm an ece r í a en Q u i to en i nq u is i

c ión de los aptos para laobra ,y yo par t i r ía á Ip ia les ,

en C olo m bia , ni p o n e rm e de a cu er d o con Mön*

ra lvo .

6



68

k O B K K T U A j \ D K A LU-

—Mejor se r í a mata r a l t i r ano á medio d ía y en

el lugar mas públ ico de Qui to , d i je yo .

D i r é com o hab í a pe ne t r a d o en m i án im o e s t e

con cep to fu lm inan te : hab ía yo l e ído a P lu ta rc o

y á T áci to , y me fasc inaba la n o m b ra d ía de l últi

mo romano;

hab ía tam bié n le ído la b iog raf ía de

G u i l l e rm o T e l l en E l C iv i l i z ado r de L am ar t i ne ,

lo s d i c t ám enes ace rca de H a r m o d io y A r i s t o g i t ó n

en Cha teaubr iand , l a h i s to r i a de es tos dos hé roes

en e l «Via je de Anarars i s ,» á Montesquieu , á

D on Juan G erm án R osc io , e l au s t e ro l i be r a l vene

zolano, á a lg un os de los es cr i to re s q u e enzal -

san á C ar lo ta C ord ay , po r ú l t imo , l a s a l aban

zas de la Bibl ia á la v iu d a d e B et h u l ia ; pe ro

nad a hab ía e j e rc ido so bre mí m ay o r in f luenc ia

qu e el s igu ien te pasa je de M o n ta lv o : «Si un

p u e b l o e s o p r i m i d o , m a l t r a t a d o , e x t r a g a d o p o r

e l ah ínco des t ruc tor de un malvado fuer te , l e*

van tese ese pu eb lo y d íga le : L le g ó tu d ía , vas

á m or ir , m a lvado H a y con ju r ac ion es s a n t a s : e i

que a l f rente de un a va s ta porc ió n de c iu da da

nos se l anza hac ia e l t i r a no ap e l l id an d o l ibe r

tad , y le m ata con su m a n o á m e d io d ía y en

la p laza públ ica , no es ases ino; será conspi rador^

en buenhora ; pe ro g r an consp i r ado r , bene fac to r

de la especie hu m an a, fami l ia de Sé ne ca , cóm

p lice de O u inc i ano , am igo de C a r lo t a C ord ay ,

bu en o y g lo r ioso pe rsona je .» ( i )

— Y o q u i se m a ta r a l t i r an o com o l e m a t a r on

us tedes y por eso escr ib í esas l íneas , me d i jo

M on ta lvo en I piales .

N o e ran mis co ne x io ne s escasas en Q u i t o , n i

t ampoco e ran ins ign i f i can tes y vu lgares : hu ía

solamente de los que f ingían devoción , porque

és tos ,

con seg ur id ad , e ran de los sec ua ce s de l

t i rano , ó de los que aparentaban ser esbi r ros»

ora po r gu ar ec er sus cau da les , o r a en esp çc ta t t -

v a d e a l g u n a s ó r d i d a g a n a n c i a . P o r d o n d e y °

(t) El Cosmopolita N°, 6

o

.

T#$7.



St lb DI: A G O S T O 6 9

iba escuc hab a am ena zas fo rmidab les .

4Y0 le ah o rc ar ía en la plaza», de cía u no .

«»Yo le d ar ía la m u e r te q u e él dio á J u a n

Borja», decía otro.

«Yo le re ve nt ar ía los oíos y le ec ha r ía á va

g ar po r las a ld eas , dá nd ol e por lazar i l lo á u n o

de mis hijos», di jo un a vez una p o b re m uje r

plebeya, viuda de uno de los sacr i f icados por

la c rue ldad de l t i rano .

«Yo le en ce rra r ía en u n a jaula de hi err o, co

mo á t igre , le so m ete r ía al esc arn io de la p le be ,

y lu eg o arr oja r ía la jau la en un a h og uera », oí

dec i r a un s ac er do te nac ion al .

«Si a lg un o m e ac om pa ña ra , yo le d ar ía u n a

pu ña lad a en la g ar g an ta , d i jo un o de los mi li

t a r e s u l t r a j ados : ap r ehende r lo y j uzga r lo s e r í a

e l más en o rm e d i s pa ra te . A caso é l juz gó a l

G ene ra l A ya rza? A caso él j u z -ó al G en e ra l M a l -

donado? Acaso e l juzgó a l Dr . Bor ja? Acaso

él juzg ó a los sacr i ficados d es p u és de J am be l í?

H a j uz ga do á la P a t r i a c r im ina l cu an do ha s t a

ah or a la t ien e ah er ro ja d a en un pres id io?»

Q u ie n ta l d i jo fué tam bi én u n o de los cons

p i r a d o r e s d e A g o s t o .

T a l e s c o n c e p t o s f o r m a b a n a l r e d e d o r m í o u n a

a tm ó s fe r a í gne a y e s t r i de n t e , q u e m e m an ten í a

e rg u id o y t r e m ul en to , vu e l t a l a m i ra da a l c ie lo ,

soñando en la l iber tad de mi pa t r ia , en e l in

for tunio de tan ta v íc t ima, as í como en la inmor

t a li dad y e l r en om br e . ¿P ue de ha be r m a yo r g lo

r ia , p re g un to , qu e la de l ib e r t a r a sus sem ejan

tes de cua lqu ie r ca la m idad , cua nd o és ta e s

c o m p r o b a d a é i n d u d a b l e , c o m o s o n la s d e n t e

l l adas de un t ig re sue l to en medio de indefensas

pob l ac iones? D o s ó t r e s año s an t e s o í u n a in

c repac ión de la s m ás d ig na s de m em or ia : «Mi

pa d r e e s t á de s t e r r a d o en P a i t a , m e d i jo una

en ca n t a d o ra be lda d de d i ez y ocho afio s.

C u a n

d o te de s t e r r ó ese m o n st r u o , yo vo lé á su ça*

»a

i

am enaza r l e . S i vo hub i e r a s i do hombre,



7 0

K O B E R T O

A N

D

R A

U f.

ya le hab r ía d a d o un ba laz o en los pu lm on es .

L o s ho m bre s dé aho ra no s i rven s ino pa ra po

ner se ea c ruz , tomar una cop i t a en t re comunión y

com unión y co nc urr i r á la escu ela d e Cr isto .»

Estas f rases me carcomían e l cerebro y me

m an te n ía n el cora zón flotando en va h o s d e vol

canes ,

ó m ejor d icho, som et id o á f rag ua inex

t ingu ib le : f r ases de una he rmosura y de una

vi rgen , debían tener la potencia de l mar t i l lo

cuan do sobre e l y u n q u e for jó e l pu ña l de M ar

co Bru to .

S ie m pre he c re ído q u e la v e r d a d e ra r e lig ión

cons i s te en e l am or m u t uo en t r e l o s ho m bres .

L a p ru eb a d e es te am o r no es tá en de c i r «yo te

amo,» s ino en so co rre r a l qu e no p u e d e soco

r re r se . L a m ay or imp os ib i l idad p a r a . l i be r t a r s e de

un t i ran o es e l m ied o de los t i ra n iza do s ú opr i

m idos . Ou ien t i en e va lo r d eb e co nc ur r i r con es-

t e óbo lo , y é l de be se r em ple ad o de l a m an er a

más ha ce de ra pa ra la con secu ción de l obje to

consab ido . L os c ráne os de t a n to m ár t i r y l a du

rac ión y enormidad de l despo t i smo e ran l a s p rue

bas de q u e no se d eb ía confiar en .m edios leg a

les,

m u c h o m e n o s e n

pronunciamientos

y ba ta

l las. E l E c ua do r de f ron t e r a á f r on t e r a , t o d a s

las nac ion es q u e conocícin al d é sp o ta , d ic h o te

n ían de sd e t iem po a t r á s q u e é l e ra e l e je d e la

m aqu inar i a que él l l am aba su g o b ie rn o ; é l la

v i ta l idad , la sus tanc ia ; sus es bi r r os no era n sino

zupia , como d ijo M on ta lv o de sp ué s . R o to el

eje,

la m aq uin ar i a cae rí a en ped azo s . N o s he

mos en ga ña do , y en és to ha ve nid o á con s is t i r

nu es t ro cr im en: la po s te r id ad lo t ra s l ad ar á á las

espa ldas del pu eb lo, ó, pa ra de cir ve rd ad , á las

de los co r rup tore s ele ese pu eblo , p o rq u e toda s

las pos te r idade s son t an sev eras com o jus tas .

Mi f rase no produjo en Cornejo y Ur ibe toda

l a conm oc ió n q ue yo expe r im en taba desde an t e s ,

y aun tem o q ue a lg un o de e l los la m iró com o

ridicula fanfarr ia . E n t r e los h o m b re s de exfté-



s E l

S

D E A G O S T O

71

r i e n d a y m u n d o , y q u e t i e n e n ñ o r á n g e l á C a r

lo t a , e l d i c ho no ha de s e r t e n ido c om o f a n fa r r i a

t a ns o lo , m á s a u n c o m o h i jo de un e xc e s iv o va

n i s t o r i o , p o r el h e c h o d e h a b e r q u e r i d o q u e l a

t r a ge d i a fue s e púb l i c a . Y o no ha b ía s ido f a ro

le ro , s e ño re s : s í va n ida d ha de a pe l l i da r s e e l a m o l

de la g lo ria. , va no fui y aú n lo soy . N u n c a h a b r í a

v o c o n s e n t i d o e n m a t a r á G a r c í a M o r e n o c o n

ve ne no ó e n l a s t i n i e b la s de l a noc he .

G a r c í a M o r e n o e s u n m o n s t r u o á q u i e n d e b e n

c o n t e m p l a r l os s i g lo s , d i jo C o r n e j o e c h á n d o s e á

r e ír : h a y q u e c o n s e r v a r l o p a r a g a n a r d i n e r o e x

h i b i é n d o l o , a g r e g ó c o n s a j o v i a l i d a d a c o s t u m b r a d a .

O u e d a m o s á c o n f e r e n c i a r a l d í a s i g u i e n t e c o n

i n d i v i d u o s c u y o s n o m b r e s c a m b i a m o s , á t e n e r

o t r a r e u n i ó n m á s n u m e r o s a y á s o m e t e r n o s á lo

q u e la m a y o r í a d e c i d i e s e .

IV

Mi p r i m e ra c le l igenc ia fué co nf e r i r con e l jo

v en A b e l a r d o M o n c a y o . C o p i a r é l o q u e d i c e u n

h i s t o r i a d o r a c e r c a d e él, p o r q u e t a l e s c o n c e p t o s

s o n e n u n t o d o v e r d a d e r o s .

«INI

on c a y o e r a q u i t e

ño,

m i e m b r o d e u n a

t

a m i lia d i s t i n g u i d a , a u s t e r o '

d e c a r á c t e r n o b l e v c a t o n i a n o , i n s t r u i d o v v a p o r

e n tonc e s c on f a m a de s e r uno de lo s m á s d i s t i n

g u i d o s p o e t a s d e l l i d i a d o r . A ñ o s a n t e s l e h a b í a

co loc ad o su fam i l ia en e l C o le g io d e los j e su í ta s ,

q u ie ne s l e v i s t i e ron l a s o t a na , l l e va dos de l de s e o

d e i n c o r p o r a r en la c o m p a ñ í a á u n i n d i v i d u o d e

t a n t o t a l e n t o : le d i e r o n la c á t e d r a d e h u m a n i d a

d e s e n C u e n c a y G u a y a q u i l y le s u m i n i s t r a r o n

r e c u r s o s c a p a c e s d e h a l a g a r la v a n i d a d d e c u a l

q u i e r h o m b r e v u l g a r . M o n c a y o h a b í a v i v i d o d e

j e s u í t a e n C u e n c a y G u a y a q u i l , g r a n g e á n d o s e ,

e s p e c i a l m e n t e en la p r i m e r a c i u d a d , el r e n o m

b r e d e o r a d o r y e m i n e n t e p o e t a . R e g r e s ó á Q u i t o

en 1874, y en el ac to sa l ió d e la C o m p a ñ ía y s e

re fug ió en su ho ga r , en e l q u e ya no ex is t í an su s

pa dr es , y s í so lo t r e s ó cu a t ro t íos v ie jo s , e n t r e



7 -

k O JJ E k lu AiNDKADJ

el los e l do ctor Jo sé G abr ie l M onc ayo , v íc t im a

años a t rá s de Garc ía M oren o, á qu ien a cusó en

el co ng reso de 1863, y po r cuya ord en hu b o de

vivir largo t iem po de ste rra d o en el Pe rú y Co*

lombia.T» (1) El apologista Berthe dice que Mon*

cayo es de ruin origen, (2) y que vivía del dihe*

ro de García Moreno. (3) La formal idad de aquel

jesuí ta espa nta . Ca lum nias co m o és ta s no se

pued en deci r s ino do nd e el ca lum nia nte es tá con

vencido de qu e es du eñ o de tod as las vo lun ta

des y conciencias. Du eñ o un zu r r ibu r r i de l v ie jo

m un do ele la conciencia de un a N ació n de la A m é

r ica La t ina A es te ex t re m o de hum i l lac ión in

com parab le nos ha redu c ido la pa te rn ida d de j

g ran Garc ía Moreno . Cuando l a inso lenc ia l l ega

á es te grado, lo único conveniente es guardar s í^

lenc io y segu i r . Suced ió que un he rmano por te ro

ó re cad ero de la co m pa ñía de Je sú s l legó á abo*

rrecer á M oncay o, po rq u e és te le recha zó á pun

tapiés cuand o fué á pr op on er le un cr imen , com o

era escribir

un

per iód ico en a lab an za de l t i ra no ,

l legó á abor rece r l e de m ue r te , po rq ue t am bién

esa g en te es capaz de ab orr ec er ; y com o é l ha

s ido cor responsal de Ber the en Qui to , é l ha s ido

el pr inc ipa l au tor de las ca lum nias . (4) Q u e M on

cayo fuera p lebeyo , no im po r tar ía nad a; p er o es

falso:

su pad re e ra de sce nd ien te de una an t ig ua

famil ia española , famil ia que poseía e jecutor ias , y

su m adre e ra en t ronc ada con los m ar qu es es de

Ca sa- J i jón . Jam ás ha v iv ido de l d in e ro de G ar

cía M or en o ni de o tro com o él, s ino del fru to

de su intel igencia y t rabajo; en 1875 era profesor

en e l m ejor Co legio de n iñas de Q ui to , da ba

lecciones de idio m as, a d em ás , á tal ó cual fami

l ia á domicil io, y vivía en casa propia, porque si

(1 ) J u a n M u r il lo M . — O b r a c i t a d a .

(2 ) Personnage de basse extraction.

(3 ) Soutenu pur la bourse au president.

(4) E s t t srç^eto se l lama El oy Proa f to Ve g a.



S E IS DK A o O b i U 7 3

bien vivían sus tíos, á ello tenía derecho en ra-<

zón d e la h e re n ci a ele su p ad re . «Se ed uc ó en el

C o leg io de lo s j e su í t a s , d i ce D o n P e d ro M onca -

yo ,

y l legó á ser un o de los pr ed i le c to s po r su

c a p a c id a d y a p r o v e c h a m i e n t o . L o s j e s u í t a s le

hic iero n pr of es or de filosofía y le m a n d a ro n á

C ue nc a pa r a q u e d í c t a se el p r im er cu r so . E nc on

t rándose en es te pues to de conf ianza , qu i so cor res

po nd e r á e lla , co ns u l t a nd o lo s au to r e s m o de rno s

q u e t r a t a n de e s t a m a t e r i a . L ey ó á L ok e , á C o n-

d il lac , á C ou s in y á o t ro s va r ios , s ep ar án d o se

en t e r am en te de l t ex to q ue l e hab í an dado l o s

j e s u í ta s . C u a n d o é s t o s s u p i e r o n la s n o v e d a d e s

q u e hab í a i n t ro du c id o en la en señ an za , le l lam a

ron á Q u i to y le r e con v in i e ro n . M on ca yo con

tes tó q u e no se po d ía en ca d en ar l a r azón n i ava

sa l l a r l a in te l ige nc ia , y q u e es tab a p r o n to á de ja r

los há b i to s y á re t i r a r se á su casa , co m o en e fec to

lo hizo.»

Y o e r a a ú n m u c h a c h o : M o n c a y o , m a y o r q u é

yo , c as i c o n t e m p o r á n e o d e C o r n e j o , e r a q u i e n ,

en c ie r t a m an era , v ig i l aba mis acc ion es por r e

com enda c ió n de m i s pa d re s au sen t e s . A fondo

cono cía yo su s cre en cia s y su m od o de se nt i r pa

t r ió t ic o y fe rv ien te , y no vac i lé en i r p a ra é l

l leno de confianza . E n el día en q u e iba á ve-

r if icarse la en t r ev is ta , los lazos d e n u e s t ra am is

t ad e s t ab an á p u n to de rom per s e , á po de r de

re se n t im ien to s y qu i squ i l l a s juv en i l es , y sin eiri-

ba rg o l l eg ué á é l y l e ha b lé de l p ro ye c to . Cu á l

no ser ía la so rp re sa d e él a l oi r m e, y la m ía

cu and o m e co n t e s tó en l os t é rm ino s s i g u i e n t e s :

— I b a yo á ha b l a r con t i go , f acu lt ado po r in

d iv idu os de do s fami li a s r esp e tab les , a ce rca de

u n p r o y e c t o e n t e r a m e n t e i g u a l a l d e q u e m e

ha b la s : e s t a s pe r so na s son los Po lanc os y los

B u e n o s .

C o m o la m a y o r p a r t e d e l o s h a b i t a n t e s d e

Q u i to se co m po nía de esp ías , es to es , de f ra iles,

po rq ue rones , m i l i t a r e s y devo tos , im pos ib l e pa r e -



74 kOBKRTO AN D RAD K

cía qu e l le gá ram os á rea l izar nu es t ro de s ig nio ,

i nexpe r to s com o é r am os l o s p r im eros con ju r ados .

Casi tod a la po blación de la C ap i ta l er a catól i

ca s ince ra, exc ep to G arc ía M o re no ; pe ro és t e

hab ía l l egado á engañar la por medio de innu

m erab les f a rándu las . P ru eb a de su inc red u l ida d

eran sus cr ím ene s pú bl ico s : la r id icula ex ag er a

c ión en las prác t icas re l ig io sas e x te rn a s ; la m ul

t itud de inm ora l ida des y de l i tos do m és t i c os , co

m o e l envenenam ien to de su e sposa , e l m a t r im o

nio c landes t ino con una sobr ina de aquel la , á

poco de acaec ido aq ue l ho r r e nd o a t e n t ad o , y

cuan do la d icha sob r ina es t ab a en c in ta ; r ap tos ,

adul ter ios , acc iones que en un santo como é l son

ten idas por ins ign i f i can tes f r ag i l idades humanas .

Po r si los am igos de G arc ía M o re n o vu e lv an á

neg a r el en ve ne na m ien to de la e sposa , an t i c ipa -

ré les qu e lo su pe po r bo ca de l m éd ico q u e cu

raba á es t a anc iana señora , po r acu sac ion es de

la im pren t a an t e s y de spu és de l 6 de A g o s t o ,

po r i nnum erab l e s r e l ac iones de l os h ab i t a n t e s

de Q ui to , y , po r u l t im o, p or u n a co nf ide nc ia de

una S eñ ora de la f ami li a A scá sub i . F r a i l e s , por -

qu eron es y so lda do s e ran esp ías , p o rq u e l e s

conven í a á e llo s , ho m bre s y m u je r e s dev o t os e r a n

espías po r su ge st ió n de los f ra iles , y p o rq u e así

c re ían o b ra r e n h on ra y g lo r i a de l A l t í s im o . M on-

cayo m e aconse jó sum a d i sc rec ión , y lu eg o m e

m ani fes tó e l p ro ye c to sob red ich o , cu ya ba se e ra

la rendición del cuar tel de Art i l ler ía á los re«vo lve re s de un pe lo tó n de va l i en t e s , c om an da do s

po r el C o rone l Jo s é A n t on io P o l anc o .

E l Corone l Po lanco hab ía s ido des t i tu ido en

G u ayaq u i l , do nd e m and aba el cue rpo de A r t i

l le r ía , por sos pe ch as de q u e co ns p i ra b a en fa

vor de D on A n to n io B or re ro , t en ido po r li

be ra l á tod o t ran ce , en razón de qu e ha bía

co m ba t ido al t i r ano por la im pre n ta . E l p r im e

ro qu e hab ía pub l i cado en Q ui to un a man i fes

tación en favor de la ca n d id at u ra de B o rr e ro pa~



M J ^ D I . M ; O S T O

75

ra las e lecc ione s pres iden cia les qu e aca bab an de

efec tuarse , hab ía s ido el D r . M an ue l Po lanc o,

he rm an o del C oro ne l á qu ien acabo de nom brar .

Lo s Po lanc os eran de la nobleza de sa ng re de

Q u i to , i n t e l i gen t e s , a c t i vos, den oda dos . E s t a ba n

em p ar en ta d o s con los Bu eno s , o t ra famil ia tam

bién de au to r id ad . Y o n o cono cía á u no s ni á

o t ros ,

s ino de no m br e y de v is ta , h as ta q ue

M onc ayo me l levó á casa de M an ue l Po lan co ,

q u i en m e p r e sen to a su he rm an o e l C oro ne l . A

éste no le vi s ino un a vez; pe ro p as ea m o s y con

vers am os de sd e las cu at r o has ta las och o de la

t a rde . A gr ad ó m e el en tu s i a sm o de lo s dos y

sus lev an tad ís im os de s ig nio s en favor de la li-

be r t ad y r edenc ión . E n aqu e l l a noc he l eyón os

el C oro ne l l as ca r t as de l G en era l C órd ob a , acu

sado de conspi rac ión cont ra la v ida de Bol ívar .

— A q ue l l a consp i rac ión e ra un ex t rav ío , d i jo

el C oro ne l Po lan co . O u é no hu b ie ra d icho Cor -

do ba , el va l ie n te , á hab er ten ido q u e co nsp i rar ,

com o no so t ro s , co n t ra e l t i r an o q u e op r im e al

E c u a d o r ?

V

En pocos d ías se ap rox im aro n e l g ru p o de

Moncávo \ e l mío , v en breve e l número de cons-

pi ra do res l legó á ser co ns id era ble . Co n los Bue

nos no l l egué á t en er n in gu na en t re v i s t a . M on-

cayo,

C o r n e j o y y o c o m p r o m e t i m o s á D o n R a -

tael Por ti ll a , j ove n co n te m po rá ne o de Co rne jo ,

p r ud en te y p rev i sor com o n ing un o , l leno de

a rd im ien to pa t r i o , d i l i gen t e , r e se rvado , ené rg i

co, de s de an t e s aco s tum bra do á la s zozob ra s

de con sp i r ado r con t r a el t ir ano . P e r t en ec e (pu es

aun viv e) á un a familia r ica y dis t in gu ida , y

fué un o de los co nju rad os m ás ac t ivo s y ab ne

g a d o s .

É l c o m p r o m e t i ó al C o m a n d a n t e F ra n ci s*

co H ipó l i t o M oncay o , de spu és co rone l , sob r ino

del esc larec id o D on P ed ro , y a l jov en

Juan

E lias B or ja, hi jo del sacrif icado en la barra dç



/ ^ k O B K k i O XSDRÁDI.

gr il lo s . L os j ó ven es T eo do ro y A dr i an o M on-

ta lvo,

mis condisc ípulos , sobr inos de l i lus t re Don

Juan , D on S im ó n C á rde na s y D on P ab lo R o

ber to A r ias , t am bién mis con disc íp ulos , D o n

Miguel Gor ta i re , los Señores Manuel Mar ía^

Fran cisco y Jo sé B erm eo, h i jos de un ancia

no impresor , qu ien hab ía consagrado su impren

ta al serv icio de la ca us a l ibe ral , v ar io s d e to

dos e llos es tu d ia n te s y qu e d es pu és han ven i

do á se r ah og ad os no tab les , com o los M on ta i -

vos y Cá rden as , en cuyo re cu er do m e go zo , por

que e ran de cond uc ta i r r ep roc ha b le , in t e l igen

tes

c

im pe tuosos , f ue ron co m pr om e t id os po r

A be l a rdo M oncay o , po r C orn e jo y po r m í . E l

C om an da n t e M oncayo , cono c ido po r su i n t r ep i

dez y cons tanc ia , combado en l a ba ta l l a de Ga l -

t e en 1870 y de sp ué s se d i s t in gu ió en Q u i to en

N ov iem bre de 1878 en l o s co m ba te s l l am ad os

de «Las barricadas.)> L a s re u n io n e s no e ra n

gen era les , po rqu e se tem ía á los es p ías : ver i

ficábanse en mi cu ar to ó en el d e A b e la r d o M o n

cayo, y lo s con cu r r e n t e s no pa sab an d e m ed ia

docena . L as r eu n ion es e r an no c tu rn as s i em pre .

Corne jo , Po lanco , los M on cay os , Po r t i l l a , Cá r

dena s y yo fo rm ábam os el d i r ec to r i o , y n ue s t r a s

dispos ic ion es eran t r as m i t id as á los o t ro s en la

calle, en h oras de l a s r ec r eac ion es y pa se os .

E v i t á b a m o s p r e s e n t a m o s e n p ú b li c o lo s q u e a n

t e s no hab í am os t en ido cos tum bre de e f ec tua r l o .

S e co m pre nd e q ue cada uno t en í a m uc ho s p ro*

sé l i tos , pe ro que és tos e ran desconoc idos por

los dem ás co n ju rad os : yo so lo m e a cu er d o

que conoc í á D on P ío M ol in e ro s , a l C o ro ne l

Gó m ez Cox , á D o n Rafae l G on za lo , al ca p i t á n

L u i s J a r r e y á va r i o s i ndu s t r i a l e s ó a r t e s an os ,

Peña , V i ll alba , M i rand a , e t c . A b e l a r d o M on ca

yo so lía te ne r con ferenc ias con e l D r . Jo s é R afael A r í zaga , ab og ad o ex pe c t a b l e de C ue nc a ,

en aq ue l los d ías conf inado en la C ap i ta l p or e l

t i ran o; y yo las ten ía con e l Dr . M an ue l Mar*



••jfclb DI'- AOObiU.

/ ' /

tirteZ A pa ricio , un o de los co lab or ad or es de «El

Alba,» tam bi én confinado en Q ui to , á cau sa de

una consp i rac ión en Guayaqu i l .

V I

C o rr ía e l m es de Ju n io . H ab ía clos op in io ne s

m uy d i f e r en t e s , y no pod í am o s ad op t a r n ing una

m ed ida : un a la de a ta ca r á un cuar te l , o t ra la

de em be s t i r al t i r an o an tes qu e to do ; la p r ime

ra la en cab eza ba C orn e jo , l a se cu nd a la sos te

n íam os Por t il la , los M onc ayo s , Bor ja , C ár d en a s

y yo . P o l anco op inab a has t a en ton ces po r r en d i r

á viva fuerza el cu ar te l d e A rt i l l er ía vo lan te . «Mi

he rm an o , dec ía , e je rce pr es t ig i o en la t rop a , y

yo tengo por amigo á un of ic ial e le apel l ido Alen-

cas t ro , en serv ic io ac t ivo en e l cuar te l de Ar t i l le

r ía .* Tales vac i lac iones provenían de que no

ten íam o s ba se p ar a obrar , pu es a l fin l legó á

ser i lusor ia la co op erac ión de l C or on el Po lanc o,

co op erac ión qu e , e f icazm ente no fué of rec ida s i

no po r el he rm an o . A lgu no s s e a r r e d ra ba n con

la i dea de s e r de r ro t ad os de sp ué s de m ue r to e l

t i r an o y d e s er ca li ficados de ases inos . Y o,

f ranc am ente , no e ra de és tos : im pos ib le m e pa

recía q u e el E c u a d o r no cali ficase de l iber ta

do res y sa n to s á los qu e m ata ra n á un malva

do com o aq ue l .

— A leg róm e de ha l l a r los r eun idos , v ino á de

c i rnos á Corne jo y á mí e l poe ta Abe la rdo Mon-

cayo ,

un a ocas ión qu e pa se áb am os en los a t r ios

de la p laza . P o d em o s inc orp ora r en n ue s t ras fi

las á un v al ie nt e m ás, y é s te es un m il i tar qu e

t i ene ba jo su ob ed ienc ia á qu in ie n to s so ldad os

de l ínea .

N a r r ó n o s .

Ve nía de v is i ta r á un con disc ípu lo y am igo .

un clé r ig o m uy l iberal , p er o t ím ido , quien tenía

un a jov en he rm an a, la cual v ino á rea nim ar el

fuego en nu es t ro s án im os po r m edio de un a

pr o m es a q ue fué aco gid a con de l i rio . Ya no



/ S k O l Œ R T O A M J K A O K

m e a b s t e n g o d e n o m b r a r á e s t a cla m a, á p e s a r

d e l e n s a ñ a m i e n t o d e l as f ur ia s t e r r o r i s t a s . E n

l os h o m b r e s c u y a s p r e o c u p a c i o n e s n o h a n s i d o

e x t i r p a d a s , el e n c o n o p e r m a n e c e s i e m p r e e fe r

ve s c e n te , v l as t u rb a s s e e n c a r n iz a n e n c o n t r a

d e l os d é b i l e s c on m a y o r e m p e c i n a m i e n t o q u e

c u a n d o el a d v e r s a r i o e s f o r m i d a b l e . E l s i s t e m a

d e G a r c í a M o r e n o e s t á t o d a v í a a l z a d o y t r e m e

bu nd o; t ém e lo e l p u eb lo in fe liz, y p o r e l t emól

e s p r o b a b l e q u e s e a r r o j e á c o n t u m e l i a s . V i v i r á

J u a n a T e r r a z a s ? E n a q u e l t i e m p o t e n d r í a v e in

te añ o s : e ra a l ta y ro z a g a n te , y su fisonomía no

c a re c ía de a t r a c t iv os . i J n a m u je r es , e n t o d o c a

so , d i g n a d e r e s p e t o ; q u é n o d i r e m o s c u a n d o h a

m a n i f e s t a d o a m o r á l a p a t r i a y l o h a c o m p r o b a

d o c o n p e r s e v e r a n c i a y b i z a r r ía , a ú n c u a n d o

d e s p u é s n o h a y a s i d o i n m a c u l a d a e n s u s c o s

t u m b r e s ?

C o m o M o n c a v o h a b l a s e d e l t i r a n o e n l a v i si -

t a, c o n v e r s a c i ó n q u e e r a p a r a n o s o t r o s u n d e s

a h o g o e n a q u e l t i e m p o , J u a n a T e r r a z a s l e i n t e

r r u m p i ó e n t u s i a s m a d a d i c i é n d o l e q u e e n a q u e l l o s

d í a s p o d í a s o b r e v e n i r u n a s u b l e v a c i ó n d e l e j é r c i t o .

A g r e g ó l e q u e e r a v i s i t a d a p o r u n m i l i t a r d e a l t a

g r a d u a c i ó n , J e f e d e u n o d e l o s b a t a l l o n e s q u e

pe rm a ne c ía n e n s e rv i c io , y q u e él l e h a b ía p r o

m e t i d o e n v a r i a s o c a s i o n e s c o o p e r a r á la l i b e r t a d

d el E c u a d o r . L a d i n o e r a el c o n s p i r a d o r c o m o

nad ie ; no le fué d if íc il a r r a n c a r el n o m b r e de l

J e fe á la s e ñ o r a . E r a el c o m a n d a n t e F r a n c i s c o

S á n c h e z , s e g u n d o J e f e d el b a t a l l ó n n u m e r o i".

i n d iv i d u o á q u i e n n o c o n o c í a m o s n i n g u n o d e

los t res .

La reun ión d eb ía ve r i f i ca r se á la n o ch e s i

g u i e n t e , l o c ua l i m p e d í a q u e r e v e l á s e m o s e l h a

l la zg o i n m e d i a t a m e n t e á lo s d e m á s , y n o s o t r o s ,

p o r o t r a p a r t e , a n h e l á b a m o s p o r q u e s o b r e v i

n i e s e p r o n t o el d e s e n l a c e : m a d u r a m o s , p o r c o n

s i g u i e n t e , el a s u n t o e n t r e l o s t r e s , h i c i m o s l a s

c o n j e t u r a s p o s i b l e s , y M o n c a v o v o l v ió á J u a n a



^ K l s 1)K A G O S T O 7 9

T er ra za s , l levándo le la s ins t rucc iones s igu ien te s :

D ebía de c la ra r á Sán che z qu e ex i s t í a un a cons

piración l iberal , in terrogar le s i é l quer ía com

pr om ete r se y no reve la r el no m bre de n in gu no ,

á p re te x to de que ten ía un pa r ie n te en e l com

plot . No pasaron muchas horas s in que supié

ramos e l r e su l t ado de l a p r imera t en ta t iva . Sán

chez hab í a m os t r ad o en tu s i a sm o y p ro m e t ido

inco rpora r se en el m om en to , a l m an do de sus

q u in i en to s ve t e r anos . L o q ue nos i n fund ió m ás

confianza fué la an t ic ip ac ión d e d ich o Jefe en

recom end a r e f icazm en te á la T e r r a za s no p ro

nun c ia ra e l no m bre de n in gu no en su p resen c ia .

«(Han de rec ela rse d e mí al sa b e r q u e soy m ili

ta r en serv ic io de l t i ran o , h ab ía co nt in ua do .

P ue s to q u e la con spi ra c ión es de l pa r t id o l ibe

ral, f ác i l se rá que los consp i radores des ignen

una pe r sona respe tab le , con l a cua l pueda yo

en t e n d e r m e sin t e st igos . » N o av e r ig ua m os l o s

an t ec ed en t e s de S á nch ez , y só lo ll egam os á sa

ber qu e no e ra o r ig ina r io d e Q ui t o . E n e l ac to

le m an d am os dec i r qu e é l de s ig na se á la pe r

son a r e sp e t ab l e de l pa r t i do l i be r a l .

— S ea m i cond i sc ípu lo Jo rge B ueno , hab í a r e s

po nd id o s in la m en o r vac i lac ión .

E l D r . B ue no no l lam ab a la a ten ció n en e l

pa r t ido l ibe ra l : p ro ba b le es qu e se t r as luc ió

desd e m uch o an t e s el d e s ign io r evo luc iona r io

hab ido en t re los Po lanc os y los Bu eno s .

E n to n ce s r eve l am os e l a c ue rdo con S ánch ez

á a lg un os de lo s co nsp i r ad o re s p r i nc ipa l e s . D í -

m on os á bu sca r á B uen o , y no lo ha l l am os . E l

D r . Po lanc o , co nc uñ ad o de é l, d í jono s qu e se

hal lab a en u n a ha c ien da , y q u e iba á l lam ar lo

por m edio de un a ca r t a . C or r i e ron a lg un os d ías

d e a n g u s t i a . D e s e s p e r a d o s d e q u e B u e n o n o a s o

m ara , C or ne jo y M on cay o ac ud ie ron á casa de l

G e n e r a l J o s é M a r t ín e z d e A p a r i c io , h o m b r e

ve ne rab l e y anc i ano , y q ue en Q u i to go za ba

rlê gra t i repu tâeiofi

à

escasa d e su fidelidad á



&0 R O B E R T O A N D R A D E

la s doc t r i na s l ibe r a le s . H ab l á ro n l e f r an cam en te

del pro ye cto , y sa l ie r on s in o b te n e r e l éx i to

desead o . E s t as fue ron l as pa lab ras de l anc ia

no G ene ra l , seg ún m e re fi ri e ron m is am ig os ;

p rueb o el f e rvor pa t r ió t i co de la ju v e n tu d

qu i teña , y yo of recería mi v id a si no es tu vi e

ra va le tu d ina r io y an c iano . L o qu e , so br e tod o ,

me impide aux i l i a r á us tedes es haber dada mi

pa labra al t i r ano de qu e no co ns p i ra r í a co n t ra

él en n ingún t i em po con t a l d e qu e no m at as e

á mi hijo en el ca da lso . M i hijo e st á con fina

do en Q ui to , y ya u s te d es sab en q u e yo n o

sé fa lta r á mi pa labr a . L e s d ar é un so lo conse*

jo , s in em ba rg o : no conf íen en es to s m i l i t a re s

de l t ir ano , po rq ue t od os son ad oc en ad os y ca-

nall s.»

C o n t e n e r n o s h a b r í a s i d o y a o b r a d e r o m a n o s .

D es t i no , d i rán lo s m iopes pa r a co n t e m pl a r e l

O l im po de la g lo r ia ó la mag ni f icen cia de l sa n

tua r io en do nd e es tá la de id ad de l am or pa t r io .

E l des t ino no imp ulsa : son los v ap o re s in te r io

res exh a lados por u n án im o q u e a rd e en la

ca ldera de l deseo de ser l ibres .

A c to con t i nuo fui á co m p ro m e t e r a l D r . M a-

nue l Mar t ínez Apar ic io , h i jo de l Genera l á qu ien

ficabo de mentar .

— Y o no t en go la s m i sm as r az on es q n e t i en e

p ii pad re , me d i jo ; e s to y p ro n to . D ig a U d . á

Sánche z qu e m añ an a á l a s do s de l a t a rd e e n t r e

a l fisgón d e V i l l agóm ez , d o n d e e n c o n t r a rá á

un ind iv id uo con so m br er o de co pa a l t a , qu ie n

je s a l u d a r á el p r i m e r o c u a n d o a s o m e . D e s p u é s

de be él dec i r si le a g ra d a co nfe ren ciar con e l

m en c ionado i nd iv iduo . C u i de de no an t i c i p a r l e

mi nombre .

V e r ficose la e sc en a p re v i s t a . Sá nc he z ha b ía

d i cho á Ju an a T e r r a za s q u e le ag r a d ab a confe«

re n d a r con M ar t í nez de A pa r i c io , y ha b í a se«

ñ al a d o las 8 p . m . y e l a t r io d e la. C a te d ra l

en l a p teza pa ra t en er l a p r im er a en t re v i s t a ,



S i ; IS D E A G O S T O

8i

Sá nc he z concu r r ió , y M ar t ínez de A par ic io

no .

Ve íamos los t r e s amigos á Sánchez , qu ien

se paseaba envuel to en su capa , pero s in repa

rarnos , por que no nos conocía . Vi á Mar t ínez

de A p a r i c io en el m om en to en q u e com enza ba

la re t re ta : paseábase en e l cent ro de la p laza

en com pañ ía de D on P e d ro M anu e l P é r ez . A l

d i s t ingu i rme , acud ió á mí .

«E s t a t a rde s e ha l evan t ado m i con f inam ien to ,

m e di jo . E n la di l ig en cia de m añ an a, ó a. m. ,

t engo q ue pa r t i r á G uayaq u i l con u rgenc i a . E s

inu ti l qu e ha b le yo con Sá nc he z ahora . U s te

des no se p re c ip i t en ; e sp ere n . Y o a r re g la r é l a s

cosas en e l Guayas , y todo lo pondré en co

n o ci m ie n to d e ustecles.D

N o r e p r o c h é su c o n d u c t a . C h a r l a m o s a l g u n o s

m i n u t o s . D í j o m e q u e n o s e s c r i b ir í a m o s p o r m e

d io d e D n . V e n a n c i o R u e d a , M i n i s t ro d e C o

lom bia , d i óm e u n a c lave y se a le jó . N o lo he

vu e l to á ve r ha s ta ah ora , n i he ob ten id o de

él n i ng un a not ic ia .

V i l

G o m o e r a na tu r a l , S ánc hez s e hab í a q u e j ad o

á l a T e r r a z a s y d ícho le q ue nos bur lába

m os de é l . P o r q ué no hab l ábam os noso t ro s con

S ánch ez? L a r azó n e s t á en q u e é r am os m ucha

c h o s , y Sá nc he z q ue r ía confe r i r con un l ibe

r al con oc ido y r e sp e t ab l e . P en sa m os en e l D r .

P o l a n c o , p o r ú l t im o : n o h a b í a m o s c o n s i d e r a d o

an t e s en é l, po rq ue C orn e jo n o le conoc í a ba s

t a n t e , desc onf iab a de su ve rac id ad y m ad ure z ,

y se opo n ía á qu e fuese pe r so ne n) de no so t ro s

en e l desempeño de una comis ión de t an ta

t r a s c e n d e n c i a . C o n v e n c i m o s á C o r n e j o M o n c a y o

y yo , y lu e g o no no s fué difícil alc an za r el

consen t im ien to de P o l anco . N o puso obs t ácu

lo Sán che z . U n ím e con Po lanc o de sd e l as 4

p . m. de l día de la c i ta , y no m e se p a ré d e él

s in o á tes s ie te de la no ch e , en e l m o m e n to



ö 2 R O B E R T O A N O R A D K

en qu e nos en co n t ra m os con Sá nc he z en e l a t r i o ,

d on de M onc ayo y C orn e jo v ig i l aban l a apa

r ic ión de l C om an da n t e . Po ianc o sa lu dó con é l y

e m p e z a r o n á c o n f e r e n c i a r y á e n t e n d e r s e .

P a r a lo s q u e s epan l os p o rm en or e s de l j u i c io

en p rese nc ia de l C on ce jo de g u e r r a ve rb a l , y

c ó m o n o q u e d a r o n c o m p r o b a d a s l as e n t r e v i s t a s d e

S ánche z y P o i anco , no s e r á ex t r a ño q ue yo na r r e

e s to s po rm en ore s y lo s q u e ocu r r i e ron en s eg u id a .

H ab í am os dado c i t a á P o i anco en e l cua r t o de

A b e l a r d o M o n c a y o . L a c o n f e r e n c ia h a b í a t e r m i

nado a l a s ocho y m ed ia de l a no che , y P o i an co

s e p r e s e n t ó r a d i a n t e d e a lb o r o z o . V e n í a c o n t e n

to de Sán chez , dec ía q ue ha b í a d es c u b ie r to en é l

l e a lt ad y, sob re t odo , c a r á c t e r pa r a m a n te n e r un a

p r o m e s a. D e s p u é s c a m b i

>

de op in ión , ó ac aso

no nos m an i f e s tó en to nc es la ve rda d , de t e m o r

d e d e s a l e n t a r n o s y d e q u e d e s e c h á s e m o s e l d e

s ign io reden to r .

— N ad a se pu ed e r e so lv e r en un a so l a y p r i

m era con fe r enc ia , añ ad ió : só lo he d e s cu b i e r t o el

t e r r eno en e l cual po de m os l ev an t a r un a co lum

na : q u i e ro dec i r q u e S án ch ez e s t á en tu s i a s t a po r

una revo luc ión en co n t ra de l t i r an o .

J u a n a T e r r a z a s h a b í a l l e g a d o á i m p r e s i o n a r s e

en v is ta de la m agn i f icen cia de la id ea : p a ra la

jove n ya no e ra bur la , y qu izá c o n t r ib u y ó á es

t im u la r l e la con fi anza q ue le d e m o s t r a b an l o s

pa t r i o t a s . A cud ió á ca sa d e M o nc ay o á la t a rd e

s i g u i e n t e :

—Acabo de ve r á Sánchez , l e d i jo de lan te de mí :

d ice q u e el D oc to r P o i anc o le ha d e s an im ad o ,

en vez de fom en ta r el en tu s i a s m o ; q u e no l e de

c laró qu e e xis t ía c on sp i rac ión , y só lo le d i jo q u e

se r í a conven i en t e consp i r a r .

A i n s t a n t e nos r e un im os con C or ne jo , y nos

e n c a m i n a m o s á c a s a d e P o i a n c o .

— N o e s e x a c t o l o q u e l i d . n o s h a r e l a t a d o ac e r

ca de l a en t r ev i s t a con S ánchez , l e d i j o M oncayo

con acen to s eve ro .



SEIS DE AGOSTO 8 3

— U ste d no s co nsid era com o á nen es, le dijo

Co rnejo, toda vía más ind ign ado ; ron no sot roshav q ue pro ce de r con leal tad y con el ardim ien

to de verdadero pa t r io ta .

Ya he dicho q ue e l do ctor Po lanco no tenía

conoc imiento de l a in te rvenc ión de Juana Ter ra

zas.

So rpren dióse de qu e lo supié ram os todo , y

s in in ten tar av er ig ua r cómo lo sabíamos, no s con

tes tó en ton o pe ren tor io :— N o creía yo muy op or tu no hab la r de una ma

n er a más con cluy en te con un m i li tar cuyos an te

ce de nte s m e son desconoc idos . T e n d ré o t ra con

ferencia con Sánchez; des ignen us tedes la hora y

el sitio.

Polanco , po r m edio de nosot ro s m and ó deci r á

Sá nc he z q u e con cu rriese á la hab i tación del do cto r

Jorge Bueno, quien había venido ya de la ha

cienda . Po lan co ac ud ió á las 7 p. m. en comp a

ñía de do s ó t res de no sot ro s ; pe ro Sán chez no

aparec ía todavía . N os ot ro s no en t ram os ; pa rece

que Polanco ten ía t emor de que Sánchez se rece

lará de los t res , esp ecia lm en te de mí, po rqu e yo

nu e ra s ino m uch acho , como he d icho . T am p o co

no sotro s quis im os en t rar , ora po rqu e cre íam os

q u e nu es t ra pre sen cia no era indispe nsab le , ora

po rqu e des eáb am os que Sánchez no nos conoc iese

á efecto de av er igu ar sus pasos en secre to . Fui

m os al cu arte l á av er ig u ar por Sá nch ez en la

guardia, dejárnosle un recado que sólo él podía

com prend er , y nos volv im os . A pe na s nos había

m os d ete n id o en la esq uin a de la plaza , cua nd o

no tam os qu e Sánch ez venía de t rás d e noso t ros y

to m ab a la dirección d e la casa de los Bu en os . S e

guírnos le . Entró a l cuar to del zaguán, habi tac ión

a don de ha b ía e n t r a do P o la nco . E n t on c e s e m pe

zam os un lar g o pa seo en la calle, el cual d u ró

hasta las once <de la no che , ho ra en qu e no s re

cogimos á dormir , perqué todavía no concluía

la entrevista.

A

fines

de 1875, cuando Polancp se hallaba eíi



8 4 R O B E R T O A N D K A D K

e l panó p t i co , e sc r ib ió á A be l a rd o M on cay o un a

se r i e de ca r t as , de un a de l a s cua les (N o v ie m b re

de 1875) tom o e l pasa je q ue va á co nt in ua ció n;

«Mucho y m uy son oro t e n go esc r i to en p r o de

nu es t ra hon ra , r e l a t iva m en te á l a con ju rac ión de

x^gosto, qu e á l levarse á cab o com o e s t a b a con

cer tad a , ha br ía g ra b ad o en e l g ra n l ibro d e la

Pa t r ia la m ás he rm os a y la m ás v a l ie n te d e las

revo luc iones que reg i s t r a e l Ecuador , y acaso e l

m und o . Pe ro , com o de mis esc r i tos , lo m ism o

que de los de us ted es , no p o d em os ha ce r uso pa

r a la p r en sa du ra n t e a l gún t i em po m ás , s e gú n

se po r t e B o r r e ro ; ya q ue t e ne m o s pa r a nue s

t ra de fensa la g ran p lu m a de M on ta l vo , dé m os

le tod os los da tos , á m ás de los q u e d ar án ó ha

b rán dad o a llá nu es t ro s co m pa ñe ros y a m ig o s . ,

. . N o hay q u e o lv ida r q u e a l ú l t im o ya no bu s

caba yo á Sánch ez , s ino qu e Sá nc he z m e busca

ba á mí. La s t r es confe renc ias co nm ig o tu v ie r o n

lugar ; la pr im era en la ca l le de los C o c h es ó C ar

n icería nue va , de s ie te á och o y m ed ia d e la no

che,

l a segunda en casa y á p resenc ia de l doc to r

j o rg e B ueno , de q u i en S án che z d i jo s e r am ig o

ín t imo y h ab er s ido con disc íp ulo , cíe s ie te á doc e

de la noch e, y la te rc e ra en mi casa, d e s i e te á

nuev e de la noche , con du c ido S á nch ez po r un

c l i en te mío l l amado Ramón Mol ina , vec ino de l a

pa r roq u i a de S an A n to n io , á q u i en , j u n to con m i

pa je Venanc io , co loqué en l a puer t a de ca l l e pa

ra qu e á l as pe r so na s q u e m e bu sc ar an l e s d i j e ra

q ue no e s t ab a allí , y só lo á un s eñ o r C o m a n d a n t e

le h ic ie ra sub i r , p re g u n ta n d o p ar a e l lo á ca da

pe r sona si e r a el s eño r C o m an d an t e ó q u i én e r a

. , Lo p r i m er o q u e di je á és te fué lo s i

g u i e n t e : q u e n o s o t r o s p o d í a m o s y t e n í a m o s r e

suel to tomar el cuar tel á viva fuerza, y nos hal lá

bamos seguros dé que con e l a r ro jo de l a so rpre

sa ve r if icada po r ve in te ó t r e in ta jóv en es re su e l t os

y cab al lero s , lo re nd ir ía m os s in . q u e se n o s dis,-,

pa r a r a un t i r o ; pe ro q ue , com o In t e m ib t a ¿ r ä ch t e ,



S E I S D E A G O S T O 8 ^

de sp ué s de ren did o de ese m od o el batallón, y

hal lán do se ya éste form ado en cuad ro en el pa

t io del cu artel , al ve rn os tan poco s á los con spi

rado res , se anto jasen de repelern os á balazos ,

sólo por es te pel igro habíamos buscado apoyo en

ese cuar te l , para que d esp ué s de op erar nu es t ra

tom a á la fuerza, se co nso lida ra la ob ed ien cia á

la revolución por la voluntad de algunos Jefes y

oficiales . P or ta n to , le dije un a y mil v ec es , co

m o lo hizo igu alm en te el do ctor Bu eno, si U d .

no tie ne confianza en sus oficiales pa ra un p ro

nu nc iam ien to fácil y seg uro , inm ed iato al prim er

aviso de q ue el t i ra no se hal la bien am ar ra do ó

muerto , hábleme con f ranqueza para entonces

acudir yo con los jóvenes á tomar á la fuerza la

guardia : con los jóvenes y la guardia , pues ta ya

al mando del val iente capi tán Torres y el no menos

va l ien t e T en ien te B ermeo , t o m ar l a p r im era com

pañ ía; lu eg o con ésta , la seg un d a; y con ésta la

tercera , y to m ad as ya es tas tres , qu e es tán en

las cu ad ras de los bajos del cuartel , m an da r inti

m ar á las o t ra s t res com pañías de arr ib a que, ó

se r ind en y bajan, ó los ren dim os y ba jam os á

balazo s, y en el se g u n d o caso oc up ar no so tros la

grada. Por úl t imo, le di je , lo unicc y más sagrado

que p ido á Ud . es que mient ras yo me presente

á la pu er ta del cu artel , qu e será cinco m inu tos

después de bien asegurada ó bien matada la pan*

tera, n o se no s pe rsig a, no se nos ata q u e, y se

te n g a á la t ro pa s in arm as cargad as , es to es ,

con las armas descargadas , para que de ese mo

do se int im iden m ás los solda do s y se nos en

tre gu en s in sa ng re . Le di je ad em ás: Si á es to se

ag reg ara que U a . , en caso d e q u e con el t i rano

y ed eca ne s hu biese un t i roteo de c inco m inuto s ,

que será ]o más que pueda durar , hiciera cerrar

la p u er ta de la casi ta de la Co m an da nc ia par a im

ped ir qu ç los M inis tros se p ase n al cua rtel antea

m que. nosot ros ocupemos la puer ta , nada, nada

habría que hacer para darnos un i r iunfo más que



86

R ü B K K T O A N D K A D t :

bello,

esp lénd ido .— To do és to acogió Sánchez

con entusiasm o y apla uso : tod o ésto ju ró cum plir

fielmente. T am bién le dije q ue si él lo q uer ía,

ó no tenía confianza en algun os sol da d os y en al

gú n oficial siqu iera, yo le po n dr ía un g ru p o de

jóvenes á gu arda r la cas ita de dicha C om an da n

cia para im ped ir el paso de S ala za r y S áe nz al

cuartel ; y con testó qu e no, qu e no deb ía yo de

bil itar y distr aer nv g e n te de la to m a del cuar

tel principal , que era el t irano, y que todo lo de

más era secu nd ario y corría de su cue nta . P o r úl

t imo,

Ud sabe que has ta e l ú l t imo momento nos

man dó decir , por rep et ida s ocasion es, qu e corta

da la cabeza del t i rano, no tuv iéra m os recelo de

nada, vinié ram os con confianza al cua rtel , y q u e

aun por Sáenz él respondía, que él lo amarraría .

«Me había ant ic ipado Sán chez qu e com o tod o

debía preverse y ten er pr on ta y resu el ta para ca

da conflicto su solución, en caso q ue, po r a lg u n a

emergen cia imprevis ta , de tan tas qu e oc urre n en

una revolución y qu e pu di era oc ur rir eri rev o

lución tan gr av e com o la qu e no s oc up ab a, no

pudiera hacerse el pro nu nc iam ien to de su bata

llón en el m ismo acto de m u er to el t ira n o , él lo

haría más luego, es tar ía aler ta al p rim er m om en

to, no pasaría de la prim er no ch e; y qu e en tal

confianza debía yo d escan sar t ran qu i lo . E n to n

ces le dije: pe ro en tal caso no s p er se g u iría n , y

prófugos ú ocul tos uno s y preso s o t r o s , ha r íam os

falta á la revolución y á U d. m ism o. P or o tr a par

te, le dije, yo no soy ni por carácter ni por mi

del icada salud para andarme por montes ni tum

bados : ese día , ó m ue rto ó t r iu nf an te; p ar a mí no

hay m edio: y si no ha de ser así , m ejo r es q u e

no hag am os nada. N o, D oc tor , m e d i jo: en úl t i

mo caso déjese Ud . pre nd er , qu e á cu alq uie ra d e

los cuarteles que vaya preso, al l í será proclamada

la revolución y de allí sald rá U d. vic torio so , P e

ro eso es exig irm e un a tem erid ad , le co nt es té , y

otro ta n to di jo el do ctor Bu eno , po rq u e cnton*



SE IS .DK AGOSTO 8 7

ces l levaría yo no ve nta y nu ev e pro bab i l idades de

cadalso po r un a de vida. N o, m e di jo, no ten g a

Ud. cuidado; cómo cree que yo dejara á Ud sacri

ficado? Y peor sería que Üd. se ocultara, si l lega

ra ese e xt rem o, caso de re ta rda rse más ho ras ó

un día la revolución, porque entonces yo s in Ud. ,

m e repe t ía , no ten dr ía q uien me dir igiese ; no sa

br ía qu é G ob iern o levantar , y la revolución se l la

ría im po sible, 6 se desfigu raría, D ios sab e cómo .

D e tod os mo dos , concluyó, U d. t iene qu e es tar

conmigo y con e l Acta de pronunciamiento escr i

ta . Á ésto le co n te sté q u e si en tan a rd u o sacrifi

cio co ns ist iera el bu en éx ito d e la revolución , yo

me ent regar ía á é l y me comprom t íaá e l lo; pero

que s i me dejaba fusi lar , en mi tes tamento declara

ría co nt ra él po r su perfidia, y le h arí a v en g ar bien

cara en su pe rs o n a po r m ed io de mi familia y mi

par t ido . H é aquí , qu er ido am igo, por qu é me de

jé p re n d er á las cinco y m ed ia de la ta rd e, des

pué s de ha ber le m an da do var ios recados á Sán

chez, hé aquí por qué sos tuve una abier ta lucha y

op us e ten az res iste nc ia á mi familia, qu e m e exi

gía m e oc ul tara ó fugara , y aun me pr es en tab a

caballos listos.»

T al es fueron las con ferencias en tre Sán che z y

Polanco. De la tercera no tuve yo conocimiento, s i

no cu an do leí la ca rta ci tada. L o qu e Sán chez ha

bía e xig ido desd e la se g un da de las dichas confe

rencias , segi ín se deduce del contexto de la car

ta, y seg ún n o s ref ir ió Po lanc o al día s ig uie nte ,

fué la muer te de García Moreno, aun cuando

aca eciera á las p u er ta s del cu artel . «El ej e rc i tó le

odia, ha bía dich o, pe ro al m ismo t iem po le te m e:

si vive, no se subleva, es té ó no covencido de que

se hal la el t i rano con gri l los: s i er tá muerto, se su

bleva.» T e n g o idea de qu e, en u n o d e los últi

mos días , Sánchez exigió revólveres , arma que le

fal taba en el cua rtel , con el o bje to de pre cav erse

él y alg un os de los su yo s, en a lg u n a ocasión im

previs ta , co nt ra e l G en era l Fran cisco Jav ier Sa-



38

R O B E R T O A N D R A D K

lazar, M inis tro de la G ue rra , el G en er al Ju l io

Sáenz , Comandante Genera l y o t ros de l a camar i

lla del désp ota, qu ien es pod ían ser o bs tác ul o á la

sublevación del cuartel . . No sé s i es tos revólveres

le serían suminis trados por Polanco. De lo que s í

es toy seg uro es de qu e Sán chez rep e t ía á Ju a n a

T erra za s y á Polanco qu e si los co ns pi r ad or es ci

v i les respo nd íam os de la cabeza de G arc ía M ore

no,

los m i li tares re sp o n d ía n d e la se gu r id ad d e to

dos los secu aces v esb irros .

V I I I

E ra, si mal no m e acu erd o, el 25 d e Ju l io .

T uv im os una reun ión po r la no ch e, la cual vi

no á se r uno como so lem ne t r ibu na l . T ra tó se

de si convenía ó no ac ep tar la p ro p u es ta de

Sánchez, es to es, qu e la revolución em pe za ra

por la mu er te del t i rano . E n Co rn e jo no hab ía

cambiado la pr im era opin ión . H é aqu í apro xi

m ada m ente los t é rm ino s en q u e m ani fes tó su

designio: todas las ideas son las mismas, aun

que las palabras no lo sean:

«García Moreno ha tenido la fortuna de na

cer en el pueb lo m ás ind efen so de la t ier ra ,

ora por la incomunicación en que vive, y, en

consecuencia , por su indispensable ignorancia ,

ora po r la posición topo grá fica del su el o : Se

m i-dios ha de ser llamado po r es to s sem i-esc a-

rabajos, desp ués de qu e les ha az o tad o y humi*

Hado en un per íodo de quince años : nosot ros

se rem os l lam ad os ju d ío s en cu al q u ie ra épK>ca

en que vuelva á levantarse su s is tema de go*

bie rno , lo cual no es del to d o im po sible , m ien

t ras vivan sus pr incipales esbi r ros , ó mient ras

haya pe l igro de que sa lgam os d er ro ta do s y de

que s iga pred om inan do la mi li cia d e L oy ola .

García M or en o ha ab us ad o de la fo r tun a an*



S É I S D E A G O S ' i o

8

9

t ed icha , y se ha d i sparado como t ig re , e s t imu

lado po r sus ins t in to s san gu ina r ios . Q u é c ri

m en no ha co m e t id o e s t e f am oso t ir ano? Q ué

cas t i go e s el ad ec ua do pa r a t an t a s de l i ncuen c i a s ,

y cuando e l l a s han s i do pe rpe t r adas en q u ince

añ os y so b re mi l lón y m ed io de v íc t im as? L a

m ue r t e , d i r á cua lq u i e r a q u e t e n g a s an g re en el

ros t ro . M as po r lo m ism o q ue e l cas t igo de be

se r e l u l t im o sup l i c io , no so t ro s no d eb em o s im

po né r s e lo á p r i o r i, no po r r eh u i r r e spo nsab i l i

dades q ue acep t am os , s i no po r l a v ind i cac ió n

de l pu eb lo ec ua to r i a no . S i m a t a m o s á G a rc í a

M o re n o en la p laza , no q u e d a el Ec u ad o r v in

d i c a d o , p o r q u e lo s m a t a d o r e s n o s e r e m o s t o d o

e l E c ua do r . L o nob l e s e r á ap re h en d e r al ti r ano .

Q u é g l o r i a p a r a l o s c o n s p i r a d o r e s d e Q u i t o

a r ras t r a r á su v ic t imar io a t ado por l a s ca l l e s ,

p r e s e n t a r l o á la C o n v e n c i ó n n o m b r a d a p o r el

pu eb lo , la cua l l e co n d en ar á a mu er t e , s in du da ,

y fus i la r lo en e l lu g a r do n d e é l h a fus i lado á

ce n t en a r e s M i p ro ye c to e s e l q u e voy á de sen

vo lve r en s e gu ida : S a l e G a rc í a M o re n o d e su

ca sa á las 10 a. m.

:

va r i o s de no so t ro s nos ha

l l am o s en la e sq u in a l l am ad a del Colegio, j u n t o

á la casa d e R o sa s , e l a r t i s ta ; pa sa e l t i ra n o y

nos ace r cam os t odos ; l e r odeam os , l e im pone

m o s , le co ns t r eñ im os á en t r a r á l a c asa, d on d e

d e s d e a n t e s t e n d r e m o s g r i ll o s y c a d e n a s . E n

e l a c to o t r o s co ns p i r ad o re s q u e de be n e s t a r en

la p laza , ac ud en a l cu ar te l de l N ° . i ° , saca n a l

ba t a l l ó n a l m an do de S án chez , som e ten á lo s

d e m á s c u e r p o s y q u e d a la r e v o lu c ió n c o n s u m a

da . C la ro es q u e ha de vo lar la n ot ic ia de q u e

G a r c í a M o r e n o ha. s i d o d e s p e d a z a d o , p u e s n o s

o t r os no he m os de de ja r sa l i r á na d i e de l a

c as a. M á n d e s e c o m u n i c a r á S á n c h e z q u e n o s

o t ro s no ac ep t am os su p ro pu es t a s i no con l as

m od i f i cac iones q ue acabo de expone r .

-— T iene U d . m iedo d i j e á C orne jo , s i n pode rm e .

r epo r t a r .



go

ROBERTO AMDKAJDK

— L o ve rem os en e l d ía de la p ru eba , m e con

t e s t ó s i n i nm u ta r se .

S iempre he c re ído que aque l l a in ju r i a mía á

quema ropa fué uno de los es t ímulos de l a con

d u c t a d e a q u e l p u n d o n o r o s o e c u a t o r i a n o e n e

d ía de l com bate .

P o l anco , a l g un os o t ro s y yo r e fu t am os á C or

ne jo en fogosas o rac iones , cuyo con ten ido lo

r e sum i ré en un ún i co d i s cu r so . P u ed o h ab e r m e

olvidado de las pa labras ; de las ideas no , por

qu e con f recuencia las he re c o rd ad o al n a r r a r á

o t ros e l suceso:

«G arc í a M oreno debe s e r de r rocado de l pode r .

S o b r e s e r m a l g o b e r n a n t e , h o m b r e q u e n o s e

som e te á n ingún p r ec ep to r ac iona l , m as aun á

los qu e le su g ier en su f ren ét ica am bic ión y su s

i m p u l o s d e v e n g a n z a y s a n g u i n a r i o s ; s o b r e

ha be r acu d id o a la t r a i c ión , al pe r ju r io y á o t r o s

c r í m e n e s p o r o b t e n e r p o d e r é i m p u n i d a d ; s o b r e

hab e r se l i ga d o con la po t en c i a ec l e s i á s ti c a p a r a

a t r ae r al pu eb lo á su se rv ic io , en sab ie n d o q u e

e l f ana t i sm o re l ig ios o es el m ás g ra n conserv a*

dor de la i gno ran c i a ; so b re h ab e r d e s g a r r a d o l a

C o n s t it u c i ó n y C ó d i g o s a u g u s t o s p a r a perpetrar

c r í m e n e s i n fa n d o s , y f o r ja d o o t r o s d o c u m e n t o s

q u e s e r ían l ud ib r i o en un pu eb lo d e

h o t e n t o t e s ;

s o b r e h a b e r p r o v o c a d o g u e r r a s i n m o r a l e s , e n l a s

cua l e s ha s i do p i so t eado e l pabe l l ó n ecua to r i ano ;

sob re h ab e r c l avado á la N ac ió n en la cruz de

la i gnom in i a con ob ra s de m o g ig a t e r í a q u e son

i n d i g n a s d e u n p a l u r d o ; s o b r e h a b e r e x t i n g u i d o

e l p u n d o n o r nac iona l con e l m ef í t ico res ue l lo de

los frai les, flagelado á la ex ce le n ci a y al d e n u e

do , ech ad o fue ra de l a s f ron te ra s á l a in te l ig en -

c ia y a l va lor , a h e r r o ja d o á la d ig n id a d inco*

r ru p t i b le , fus il ado á la p e r se v er an c ia y a l ca rác

t e r , ex p ro p i a do ha s t a e l a l im en to de l a m ay or

p ar t e de sus v íc t im as po r fov orec er á su se rv i

d u m b re des p rec i ab l e ; sob re s e r a se s ino po r im*

pu l s i ó n i r r e s i s t i b l e y habe r com e t ido

infamia*



. ^ L l h UK A G U S T O .

91

en su hogar; sobre haber corrompido el corazón

ha sta del pesc ado r y del labrieg o, en señá nd oles

á odiar á sus hermanos y conver t ido a l Ecua

do r en m uc he du m br e de canal las; sob re ser su

pe rso na o diosa pa ra tod os, po rqu e lleva en su

fisonomía un de cr eto de ex ter m in io á las virtu

des : ha usurpado escandalosamente e l poder , a-

r rancándole a la dies t ra de un hombre bonda

doso, y por la úl t im a ch aco ta eleccionaria acaba

de de clar ar qu e no lo deja rá s ino cu an do deje

la exis tencia . O uié n se a t rev e á de sm en t i r es tos

crím en es, seño res? N o es un año ni un lus tro el

t iem po en qu e se han de sata do es tas ca lamida

des in au di tas : son diez y seis años largo s y es

pantosos . Acaso los ecuator ianos no son seres

de razón y en ten dim ien to, y no t ienen sens ibi li

dad y corazón? N os ot ro s hem os venido á ser li

be ra les só lo po rq ue nos han ho rror izad o las ac

c iones de es te m en s t ru o . S i no sot ros nos hem os

reu nid o á co nspi rar , no es po rqu e sólo no sot ros

ten ga m os razón y en ten dim ien to , sens ib i lidad y

corazón, po rqu e sólo no sot ro s seam os l ibera les ,

s ino po rqu e la for tu na ó Dio s nos ha señ alad o

pa ra ser l ibe rtad or es . Id al corazón de to do ciu

dadano ecua tor iano , y responded: esos corazo

ne s son fra gu as; m as si ac aso no forjan el arm a

red en tora , es po rq ue e l t i ran o ha sabido impe

dirlo,

y el los están pe rsu ad ido s de que no de

ben poner la fragua en ejercicio. Cuántas ve

ces han forjado el arm a los va liente s, y cu án tos

han s ido arra s t rad os al pa t íbulo G ue rra sin cuar te l

ó á muer te , guerra que no puede conclui r s ino con

el fin del vi ctim ario ó la inm olación en odobo

de su s víctim as, tal es la qu e e xiste en tr e G ar

c ía M or en o y e l desd icha do pueb lo ecu ator ian o.

Si co nv oc ar al pu eb lo fuera fácil, te n e d el con

ven cim iento d e qu e el pu eb lo obrar ía con n os

ot ros .

Si pu dié ram os le van tar e jérc i tos , no hay

duda de que nos arrojaríamos á la cabeza de le

gion es . Y á qu é p on er en pel igro miles de vi-



Q2

R O l í K R T o A N Ü K A U K

«.las cu an d o la c ivi lización ha c o n d e n a d o á m ue r

t e al c r imina l , y no so t ros p od em o s im po né rse la

m ur i endo? H ay a lgun o q u e s e a r r ed re an t e el

pe l ig ro de m or ir? R i s ib le es es t e co nc ep to en

t r e qu iene s es t án reu n id os pa ra co ns p i r a r con

t ra la personif icación de los p at íb u lo s . N o de

bem os acud i r á e ng añ o , no d eb em o s im i ta r los es

cánda los de l dé spo ta , cu an do , ap o ya do en un

au tó m ata , el so ldad o , t e n i en d o po r es t r ib o á un

echacu ervos , el e sb i r ro , ca bá lga se s ob re el pue

blo inofensivo y f inge que el pobre pueblo le

ha no m brad o su s eño r y p r e s id en t e . A q ué em

p l ea r t r apaza s cu an do va m os á co m ba t i r un s is

t em a de t r apazas? E ngañado e l e j é r c i t o , nos

m a t a r í a í no so t ros , cu a lq u ie ra q u e fuese la cir

cuns t anc i a en q u e s e p e r s ua d i e se de l eng añ o .

T a m p o c o d e b e m o s e s p e r a r s e n t e n c i a , s e ñ o r e s ,

po rq u e ya la s en t en c i a e s t á e sc r i t a y no so t ro s

no hace m os s i no r em em or a r l a y l ue go ob ra r .

G a rc í a M oreno ha cons t i t u ido un t r i buna l con

sus s ica rios, no so t ro s he m os co ns t i tu ido un t r i

b u n a l con h o m b r e s l ib r e s , y a m b o s v a n á c o m b a t i r

de po tenc ia á po ten c ia . In fa m es se rá n los q u e nos

n i eg u e n d e r e c h o , d e s p u é s d e h a b e r c o n s e n t i d o e n

q ue aq ue l hom bre e s de l i ncuen t e . S i é l s abe q ue

queremos ser l ibres , nos mata ; s i nosot ros sa lDe-

m o s q u e e s un m o n s t r u o , m a t é m o s l e C u a l q u i e

ra de lo s ecu a to r i an os e s t á ex p u es to á m or i r , y

e s pos ib l e q u e se n i e gu e al E c u a d o r e l de r e ch o

de defensa? L a v id a de é l no co r re p e l ig ro al

s en t enc i a rn os á m ue r t e ; la nu es t r a co r r e pe l i g ro

d e s d e el m o m e n t o en q u e h e m o s c o m p r e n d i d o

q u e e se s e r e s e l m ás g r a n d e en em ig o d e la

Pa t r i a . N o es el co m b at e igua l , s in d ud a , p o rq u e

no so t ro s som os un pu ña do de pa t r i o t a s , y é l e s

t á r e s gu a rd ad o po r t od os lo s r ec u r so s de t i r an o .

P a r a m a y o r g l o r i a n u e s t r a , p a r a q u e n a d i e p o n

g a e n d u d a n u e s t r a s l e a l e s i n t e n c i o n e s , m a t é m o s

le á la luz de l d ía , a ll í d o n d e p u e d a n co r r er pe

l i g ro n ue s t r a s v ida s . L a s t i n i eb l a s no son s i no



S E l S D E A G O S T O

93

refugio d e coba rde s , e l a rc an o no es s ino t in te

ru in de a levos ía . S i en secre to conspi ramos aho

ra , no es s ino p o rq u e en pub l ico no po dr ía m os

con sp i ra r : de po de r á no pod er , hay que adop

tar e l ex t remo en que . se pueda . Y hay por ven

tu r a p robab i l i dades de buen éx i t o ,

<\

só lo resolve

mos l a aprehens ión de l t i r ano? P robab i l idades de

t r iunfa r no so t ro s , no so t ros qu e so m os pocos é

inexpe r to s , en con t r a de un dom inado r t an aveza

do á ex t e rm ina r N ad i e pu ed e op on é r se l e á él en

su ac t iv idad para so l ta r per ros t ras su presa , na

d ie en su ah inc o de inm olar la ahí m ism o, na die

en su com o sa t i r ias i s de ve ng an za , na die en su

ha b i l ida d pa ra ev i t a r los pe l ig ros , na d ie en sus

cond i c iones pa r a d i fund i r e span to po r donde an

da . V ivo , pe r ec em os t odo s , sin ha be r hech o na

da por l a pa t r i a ; muer to , l a t i r an ía muere con é l

T

y l a pa t r i a puede a l f in l evan ta r se de su tumba .

Ju s t i c i a y co nv en ienc ia aca ban de susc r ib i r la

s en t e nc i a de m u e r t e de l t i r ano . S án chez e s la

ba se de l as o pe rac io ne s , por u l t im o: qu ien se

op on ga á es t e d ic tam en de Sá nc hez , fue rza es

qu e d es is ta de la ide a de ser l iber tado r .»

D e s d e e n t o n c e s y a n o h u b o e s c r ú p u l o n i n g u

n o : t od os s a l im os r e su e l t o s á a t aca r á G a rc í a

M or en o en pú b l i co «y de d ía. Po lan co l l evó ins

t rucc ion es á Sá nc he z y el en ca rg o de dec i r l e q ue

es pe ráb am os de é l l a d es ign ac ión de l d ía de l

c o m b a t e .

C o m o P o r ti ll a d u d a b a d e l c o m p r o m i s o d e S á n

chez , p o rq u e de scon f iaba de Po lanco , ace rc óse á

és te un a noc he y le p id ió le p r es en ta ra a l C om an

da n te . T u v o con é l u n a confe ren c ia á so las , y en

seg u ida v ino á dec i rno s q ue S ánc hez e s t ab a en

rea l idad b ien co m pr om e t id o ; pe ro q u e no t en í a

con fianza ni en su lea l tad ni en su valo r . P or t i l la

e ra un o de los m ás p ru de n t es , y á é s to de be el

ha be rse sa lv ad o s in ha be r so p or ta do g r i l los ni

de s t i e r ro s . R echazam os l a d i cha op in ió n de P o r

ti ll a com o p r ov en i en t e de un e sc rú pu lo i n fundado .



94

R O B E R T O A N D R A b l .

I l u sos L os hechos han co m pro ba do q u e P o r t i l la

era e l más cuerdo.

IX

E n la m añ an a de l d ía s i gu ien te , 26 de Ju l io ,

sup im os q ue G arc í a M oreno deb í a concu r r i r á

una fiesta jusuít ica . N o p ar am o s la co ns ide rac ión

en q ue e s t ába m os co m pro m e t id os á e s pe ra r av i so

de Sánch ez en lo r e l a t ivo al se ña la m ie n t o de l

d ía , m an da m os rec ado a es t e Je fe , d ím on os á con

vocar á los n ue s t r os y n os re u n im o s en la p la za en

n ú m e r o m u y r e d u c i d o . Y o e s t a b a d e s a r m a d o h a s

t a en ton ce s : co m pré un pu ña l en un a lm ac én de

la p laza y lo g u a rd é en la c i n tu ra s in h a b e r cui

dado a seg u ra r l o . P a seá ba m e en u na l on j a con

o t ro s y e n m e d i o d e d i f e r e n t e s g r u p o s e l e g a n t e s .

Cuá l no se r ía mi es tu po r cu an do a l d e te rm e á sa

ludar á a lgu no s am igo s , se m e des l i zó e l p uñ a l á

lo la rg o de la p ie rna y v ino á sa l i r p o r d o n d e s iñ e

el bo t ín T o d o yo con sof lamas y co r t a do , h u b ede l evan t a r l o de l sue lo en p r e senc i a de q u i enes no

sab ían e l sec re to . A le g u é en mi tu r ba c ió n no sé

qu é d i s pa ra te ; pe ro aqu e l in fan t il i n c id en te fué

o r ig e n p a r a q u e s e d i je s e q u e n o s o t r o s c o n s p i r á

bam os . D í jo lo un j oven S a l a s á P o l anco , pe ro

és t e ap a re n tó com ple t a i nd i f e r enc i a y aco nse jó al

joven no p r op a la ra t a l ru m or , en l a p r es un c ió n

de que pod ía se r v e r d ad er o e l p ro ye c to , caso en

el cual sob rev en d r í a g r a v e da ño á l a R e pú b l i ca .

Después mis compañeros se r i e ron de mí con só lo

ver el a rm a sus od icha , p o rq u e ac as o no er a ú t il

ni pa ra deg o l l a r un a pa lo m a; a b a n d o n é la t a l a r

ma des de en ton ces . E n aq ue l d ía no se r ea l i zó

e l a t aq ue , po rq u e el p ro ye c to no t en ía p ie s n i

cabeza .

Uno de los h i s to r i adores j e su í t as a f i rma que l a

esposa de G arc ía M or en o ha b ía r ec ib id o av i so el



SEI.> 1>1\ A G O S T O 9 5

26 de Ju l io de q u e se t ra m ab a un a consp i rac ión

cont ra la v ida de su esposo: no hay mot ivo para du

dar de es te hecho; pero s í conviene aver iguar s i t a

l es de la c ion es e ran re la t iva s a l a consp i rac ión qu e

f ragu ába m os no so t ro s . C i t an los j e su í t as va r ios

de nu nc ios , to do s , 6 casi tod os , l l evad os por indiv i

d u o s de so tan a : lo ún ico q ue se pu ed e ded uc i r de

t a l e s hechos e s q ue t odos l o s ecua to r i anos s en t en

c iaban á m u er te a l t i r ano , cosa qu e los sa ce rd o te s

podían saber lo , ya que ten ían e l pr iv i leg io de mi

rar en las r ec ám ara s , va l ién do se ele la m ag ia l l a

m ad a confes ión . Só lo sa l ió un a de lac ión de nos

o t r o s : és t a fué la de un ind iv idu o l l am ad o Sa n

to s C ev a l l o s , q u i en lo so spechó , p o rq u e un o de

los co ns p i r ad or es fué á co m pra r l e un revó lver ,

l levó la so sp ec ha a l co nfes on ar io de l gu ard ián de

San D ieg o , y és t e la t r a s m i t ió á G arc ía M or en o

sin d em ora . L o ev id en te es qu e e l t i r an o ya no

hac ía caso de los f r a il e s ; r ev es t í a se de co m pu nc ión

y .h um i ldad , inc l inab a l a cab eza a l pe ch o y l es r es

p o n d í a q u e D i o s d i s p o n d r á . L o a r r i e s g a d o e r a

q u e le l l egasen de nu nc ios po r i n t e r m ed io de su s

em pl ea do s c iv i les ; m as és to er a d if íc il de ser,

po rq u e un M in i s t r o de E s t a d o de l t i r an o e s ta

b a e m p e ñ a d o e n i m p e d i r lo

X

A c o s t u m b r a d o e s t o y á i m p o s t u r a s d e s d e q u e

o igo a t r ib u i r á G arc ía M o re no cu a l ida des de in

s i gne g o b e r n a n t e ; pe ro ha s t a ah o ra no m e es po

s ib le r epr im i r mi ind ign ac ión . Los j e su í t as han

d icho d es de en ton ce s , v lo han d iv u lg ad o en a l-

g im as nac ion es eu rop eas , q ue no so t ro s p roce

d íam os á ins t igac ión de l as L o g ia s M asón icas de

L im a . «Los con c i l i ábu los no c tu rn os de es to s jóve

nes se efe c tua ba n en casa de l M in is t r o de l Peni ,*

d ice Ber the . Lo mismo d ice Leo Tax i l , nombre su*



9 0 R O B E R T O A N Ü K A D K

pu es to de un m iserab le que tan pr o nt o se ha ven

dido á L ac ha t re com o a l Pap a . N o lo d i jo tam

bién un N oce da l en un discu rso, un R os el l ó y

m ul t it ud de badu l aq ues de e sos q u e t i enen c o n

c iencia de ve rdu go ? N ad ie m ira en es to s escr i to

res,

n i aun aho ra , fuera de la po br e g e n te qu e

v ive enc en ega da en la s sen t inas mon aca les . Fu er

za es, s in em ba rgo , im po ne r ca s t igo a l ca lum

niante , en g u ar d a d e los d ic tám en es de las g en e

rac iones ven ideras . Af i rmo q u e no co no cim os a l

M in i st ro pe rua no , a firmo qu e no tuv im os n ing u

na reunión en su casa, af i rmo q u e no tu v im o s co

nex iones con n ingún f racmasón d e n i n gu n a p a r t e

de la t ie r ra . Q u é ob je to han t en ido j e su í t as com

pa t r io tas en a t r ibu i r á l a f r acm asone r ía pe ru an a

una p roesa q ue da r á r en om bre a l E c ua do r? S i

qu ie ra en los eu rop eo s se exp l i ca : han qu er id o p re

caverse de los form idables la t iga zo s qu e les apl ican

lo s m asones en E u rop a , do nd e son m i r ado s com o

ene m igos d e los ho m bre s , y po r eso han q ue r id o

mover á compas ión á inocen tes

%

por m ed io d e u n a

ment i ra que no in famar ía á los masones , pe ro que

á no sot ro s nos da e l co lo r ido de s icar ios . Inf am e

es aquel la ru in serv idumbre , inút i l aquel la ca lur r i -

nia diaból ica , p o rq u e na die ha cre ído en diez y

se is años qu e nos o t ros po d ía m os en r i sca r e l a r

m a de cob arde s . Y o lo af irmo, y se m e d eb e cr ee r :

aca so no hab r í a cua t ro en t r e no so t ro s q u e con o

c iesen la ex i s t e nc ia d e la F ra cm as on er ía en el

P e rú . M asó n e r a pa r a no so t ro s poco m e n o s q u ee l demonio , t a l e ra l a educac ión que has ta en ton

ces nos hab ía s ido d ispe ns ad a . D e mí sé de c i r

que no conoc ía e l mason i smo s ino por una v i ru len

ta d ia t r iba escr i ta po r un ta l S e g u r de Par í s . L a

Frac m aso ne r ía del Pe rú ha esc la rec ido va r i a s ve

ces es t e p u n to , ) ' ya no ha y nec es idad de qu e yo

desv anez ca im pu tac ion es , N in g u n a es t an in fun*

dad a ce rno é s ta , pe ro al m i sm o t i em po n in g u na

m

p*

i r U n t . Ibc i i ' o sá mor i r po r ?«mor de la Pa t r i a ,

y

rtsulUt.

qw:

ib?.mos- à matftr por d atractivo del



S K I S D K A G O S T O

97

din ero ; íbam os á m or i r po r enn ob lecer á los hom

bres ,

y resu l ta q u e íbamos á confundi rnos con

los viles; íba m os á m or ir po r la l ibe rtad y la hon

ra, y resul ta qu e íbam os á enc orva rno s para que

en n ue s t ra s serv ices cayera la desh on ra . Ec ua to

rianos ha be isn os co nte m pla do en el cadalso y

tam bié n en el pre sidio y el dest ie rro , y com por

t an do inn um erab les agon ías , todo por hab er que

r ido ser u t i les a l pu eb lo y pr ob ar qu e som os her

m ano s de vo so t ros : sabed qu e os t enem os l ás ti

mas ,

lás t ima porque so is suf r idos , lás t ima porque

so po r tá i s á esas v ívoras , qu ien es predican la ca

r idad en nom br e de Jes us , y han ases in ado y ca

lum nia do á m il lones en cosa de diez v nu ev e si-

g lo s de heca tom bes

O t r a im po s tu ra es tod av ía más to rpe y c rimi

nal : so s t ien en a lg un os jesu í tas qu e un o de los

consp i radores r ec ib ió d ine ro de l a F racmasoner ía

pe ru an a y qu e lo de f raudó s in conoc im ien to de

no so t ros . E s ta ca lum nia es a t roz . V ive e l cons

p i rador incu lpado : su conduc ta ha s ido en todo

t i em po i r r ep roch ab le , su ca rác te r en todo t iem

po rígido y sev ero , su s co stu m br es en tod o-

t ie m po l imp ias y e jem plare s . T al infamia ha

tenido or igen en que á é l no le ha fa l tado d inero

y en q u e s i e m pre ha con t r i bu ido pa r a r ecob ra r

la sa lud de la Pa t r ia . E l fué e l se g un do M ece nas

de M on ta lv o , é l qu ien ayu dó á Alfaro para la

o rgan izac ión de una de sus exped ic iones r eden to

ras ,

é l qu ien ha so s te nid o la im pr en ta l ibera l en

la C ap i ta l de la R ep úb l ica . P o r q u é no se ha esca

bu l l ido de los dem ás con sp i rado res despu és , por

qué ha sopor tado con e l los cas i unas mismas amar

gu ras? Oh in faus to pa t r im on io el nues t ro , oh mo

do com o e l E c ua do r ha r em une rado un g r an de

sacrificio (Y)

( i ) A po de r de de&enganocj pro ba ble m en te, Don Rafael

Po rtil la çp ferroo del ce re br o, v en 1894 se m edicina ba en

?\

PftnV



ç 8 R O B ER TO A N D R A D E

D iré dos palab ras acerca de un acae cim iento

baladí , ya qu e los jesu í tas lo rec ue rd an co m o

un o de los basa m ento s d e s ú s ca lum nias inferna

les.

Á la pos ter idad no i rán ment i ras , no, indignos

Ca eréis , como h abéis co m en zad o á caer , en el

sum idero de las blasfemias y el ho rror . C o rn ej o

via jaba de Ambato á Qui to en Mayo ó Junio de

1875:

en el cam ino se un ió con un jo v en q u e apa

rentaba ser gu atem al teco , h i jo ó sob r ino del pre

s idente de su patr ia , seg ún las fan farro na da s del

via jero , C orn ejo a lcanzó á en t re ve r q u e no te n ía

blanca en el bolsi llo, y le p ro te g ió con al g u n as

m oned as . Voy á en r iqu ece rm e en Q ui to , le di jo e l

guatemal teco, porque á mí no se me cal ientan las

sábanas . A m bo s l legaron á Q u i to jun tos , y Cor

nejo se ap resu ró á co nv ersa rno s lo ocu rr id o .

Al s iguiente día d e l legado s , e l cen t ro-a m eric an o

fué á casa de C or ne jo y volvió á pe dir le nu ev a

protección. C orn ejo le acon sejó sal iera del lu ga r ,

po rqu e en Q ui to no hal lar ía m ed io de vivi r. T a

les fueron las ún icas vec es en q u e un co nsp ira

dor se vio con aquel individuo, á quien un je

suí ta apeHida C o rté s (á mí no se m e ac u er d a el

no m bre ) y califica de en v ia d o d e la fracm aso-

ner ía del Peni . Debo adver t i r que yo no me se

paraba de Co rne jo , y que , por con s iguien te , t e

n ía conoc im iento has ta de la m en or de sus ac

c iones . A poco sup imo s qu e el g u ate m al t ec o ha

bía sido ap re h en d id o y q u e en la policía se le

calificaba de ase sino del t ira n o . V o la m o s á la

polic ía en t ram bo s . Co rne jo sacó a lg un as m on e

das, y púsolas en m anos del In te n d en te ó Co m i

sario para que las entregara al preso, y le acon

sejó lo pus iera en l iber tad , p or qu e era un ho m

bre pobre é inofens ivo . N ad a volvim os á sa be r

de aquel infel iz aventurero, y véase por ahí s i

todo e l m und o no m atab a á G arc ía M or en o, y

la pu si lanim idad del t i ran o, ó ac aso d e su s m ás

inmedia tos dependientes ,



si-; i s D L: A G O S T O

99

X I

Acuerdóme que cuando ya consp i rábamos , pa -

réce m e q u e á fines de Jul io , ocu rr ió un aco nte

c im iento d ig no de m em oria : un cabal le ro de

Ou i to l l am ado L igd an o La r rea , fué acom et ido

un día de un acces o de lo cu ra : de u n a casa de la

calle «del Correo)» tre p ó se , sin q u e le p u d ie ra n

co nte ne r , á lo a l to de los tec ho s, y po r e l los dio

vuelta hasta la calle «(del Comercio Bajo,» causan

do es tupor a l vec indar io , porque caminaba por

las g o te ra s de los tech os, es to es , a l b or de de

un ab ism o. D es ce nd ió con aux i l io de escalas , al

colegio de un a señ ora Salazar , do nd e era profe

sor Abe la rdo Moncayo . Yo que pasaba en aque l

ins tan te , u n ím ec o n l a g en te que se ag o lp ab a á la

casa, y en tr é . C uá l no ser ía la so rp re sa de M onca

yo y la m ía cu an d o oím os á L ar re a, loco de re

m ate , g r i t a r de m an era qu e todo s le oy eran :

«Van á m a ta r á G arc ía M o re n o en la plaza, en la

p laza va á co r re r m uc ha sa ng re ; pero p or qué van

afus i l a rme á mí , cuando vo voy á denunc ia r á los

autores de l proyecto?» No pasaron es tas exclama

c iones adelante ; pero no nos fué pos ib le entonces ,

ni í ios lo ha s ido de sp ué s, av er ig u ar e l or ige n de

aqu el la en ferm ed ad, n i m en os el de aqu el tem a

que só lo pa ra noso t ros e ra sumamente pe l ig roso .

C onve r sando una ho ra de spués ace r ca de l a sun

to con e l seño r T e o d o ro M on ta lvo , d íjome que

lo mismo había o ído dec i r á una señora Cas t r i l lón ,

á quien en Quito l lamaban todos «la loca .» Perdí-

m on os en co nje tura s ; pero suced ió qu e segui rnos

a d e l a n t e



l O O R O B E R T O A N D R A D E

XII

N in g u na reso luc ión fué to m ad a ha s ta e l d ía 5

de A go s to , á causa de que Sán ch ez no da b a la

señal de l com bate . Re so lv im os qu e se e fec tua ra

el 10 de A g o st o , día d e las fiestas P a tr ia s,

s i em pre q ue no t uv i e r a i nconven i en t e e l d i cho

S í n c h e z ,

y

en rec ue rd o de qu e los jó ve ne s d e A-

ten as hab ían inm or ta l i zad o la so lem nid ad de los

F a n a u m e o s . E n el i n t e r m e d i o a c o r d a m o s e n t r e

1res ó cua t ro de noso t ro s e l eg i r í am o s J e f eS up rem o ,

no á M on ta lvo , e l más d ig no , no á Pe d ro Mon*

cayo ni á G arbo , l ibe ra les p ro m in en tes , tod os t r e s

de s te r rad os en ton ce s , s in o a l se ño r Pacíf ico C hi -

r iboga , ho m bre q u e no pe r t en ec í a á n in gú n

b a n do , a c a u d a l a d o y a b s o l u t a m e n t e i n d e p e n d i e n -

te , y q ue . adem ás , go zab a en Q u i to de r e s pe to .

L a r azó n e r a po rq u e , en nu es t r o am or p r op io de

m u chachos , de seá ba m os no ap a re ce r com o ins»

t ru n ie n t o de nad ie , n i aún d e los ad a l id es d e

la

l i be r t ad y l as do c t r ina s l ibe ra les . E s t a e r a l a ra

zón p o rq u e no s i n sp i r ab a c i e r t o r ece lo P o l anco ,

pu es qu e sab íam os l as co ne x io ne s de é l con los

B o r r e ros y o t ro s pe r son a j e s . ¿ V end r í a cua lq u i e r

am bic io so á q u i en no so t ro s no m i r áb am os com o

úti l, á da rn os un p u n t ap ié á los ve rd ad er o s l ibe r

t ad ore s de la Pa t r i a , y a ap ro ve ch ar se de nues

t r a hazaña como s i é l l a hub iese conc lu ido? Es to

suced ió con Bor re ro , e s to suced ió con Vein te rn i -

11a, á pe sar de to d as n u es tr a s pr ev is io n es , y Ja

Patr ia ha vuel to á caen- en poder de los gusanos

de l a t um ba de l t i r ano . N o po d í am os ha be r p r e -

v i s to q u e un dem on io e s t a ba ap od e ra do de nues

t r a s ope rac iones y ex p i á nd on os D i r ec to r e s nos?

p t ro s de t o da l a f ue rza pe rm an en t e , pe nsá ba m os ,

incorporados en e l l a los l ibe ra les de todas las,

pro vin cias , no ha bría e l m e n o r rpce .lo áe one él




I C I

Jefe Su pre m o interin o no se som etiese á nu estra

soberan a voluntad . D ec reto de gen eral amnis t ía

sería el prim er acto del G ob ierno , conv ocatoria

de un a C on ven ción , á la cual con curriría ta n to

desterrado i lustre , e l segundo; y ante el la debía

m os-rend ir nu estro s puñales dec larand o que ha

bíam os da do m u er te al t iran o en servicio y por

autorización de la Patria esclavizada. La elec

ción d e Jefe S u p re m o sería hecha, desd e luego,

en acta firmada po r to do s los ciu da da no s de

Q uito, qu iene s no pod ían po ne r obstáculo, un a

vez ap od erad os los con spirad ores de todo s los

cua rteles , cosa qu e nos parecía ha ced era, con

tand o, com o con tábam os, con el apo yo del me

jor batal lón. Menester es advert i r que el pro

yecto no pasó de conversación en tre pocos de

no sotros , y que el seño r C hír ib og a no l legó á te

ner de él ningún conocimiento.

E n un o de aqu el los días fuimos sorp ren dido s

por un aco ntecim iento asaz desag radab le . Co

m isario ó In te n d e n te de Pol icía era un indivi

du o l lama do Jo rg e Vil lavicencio, pieza de las

.que completan un Gobierno t i ránico, t raza de

•sabuezo m ás bien qu e de hom bre , quien no tenía

ap t i tu de s s ino pa ra ejercer un espionaje inde

cente, en g u ar d a de su d ue ñ o el t i rano , y en

prov echo de sus ap et i to s de al im aña. E l tal Co

misario había s ido amigo de Cornejo, á quien un

día m anifestó que sosp ech aba la exis tencia de

una conjuración, y qu e exp iaba al C apitán F au s

t ino R ay o y sus am igos , perso nas q ue de t iem

po a t rá s es taba n a t ra ye nd o la a tención del G o

bierno. A ñad ióle qu e á G arcía M oren o le habfo

l legado un de nu ncio en co ntra del do ctor Polan?

co y otro s individuo s; pe ro qu e su excelencia

lo hab ía de spre ciad o, diciendo qu e ap en as serían

char las de abo gad i l los y es tu dian tes .

H as ta en tonc es no ten íam os n i conocimiento

de Rayo. En el capí tulo décimo de mi obr4

«MONTAT.VO y GAKCTA M O.R KW ,» h e

narrado las



1 0 2 R O B E R T O A N D R A D K

c i rcun s tanc ias en que , s i en do yo m uy n iño , cono

cí á R a y o en 1859. D e s p u é s lo volví á ve r en

1863 : i ba de s t e r r a do á C o lom bia e l d oc to r Jo sé

G abr i e l M onca yo , pa r i en t e de m i m ad re , y s e

ho sp ed ó en mi casa , en e l P u n ta l : l a esc ol ta q ue

lo cond uc ía p reso , iba m an d ad a po r R ay o , qu ien

s e c o m p o r t ó h u m a n o y g e n e r o s o , p o r q u e c on

s in t ió en qu e e l p re so pe rm an ec ie r a en casa a l

gu no s d ías . D es d e en ton ce s no lo vo lví á ve r .

H ab í a s e rv ido á G a rc í a M o re no a lgún t iem

po , y una época hab í a s ido G o b e r n ad o r d e la

P rov inc ia de O r i en t e . L o s j e su í t a s , r eye s do n de

ha n c lavado la es taca , ha bía n q u e r id o ser lo en

O r ien te , do nd e qu i s i e ron l l evar se e l o ro de un as

m i n a s y c o m e t e r o t r a s d e p r e d a c i o n e s p r o p i a s d e

ellos.

R ay o se op us o con fuerza , los je su í ta s se

que ja ron al t i r ano , y és t e de s t i t uy ó á R a y o y l e

de f r audó a lgunos m i l e s de pe sos . R ayo desde en

tonces se es t ab lec ió en Q ui to , d on d e se casó y

l legó á se r buen pa dr e de fami lia . E r a a r t e sa n o y

t r aba j aba en el g r em io d e gu a rn i c io ne ros . «E ra

un o de e sos c r i s t ianos ex t r añ os , á q u i en es s e ve

a r rod i l l ados en l a Ig le s i a con p ie da d d e án ge l , y

a l d ía s igu ien te b lan d i en d o u n puña l,» d ice Ber

t h e . E s falso. A p l iq u e l a f r ase c i t a da a l p ro tec

to r de los f ra il es , e l t i r a n o G arc ía M o re n o , y ha

b r á d i cho un a g r a n v e r da d el j e su í t a . R a y o no

e r a m o g i g a t o , n i d e v o t o ; p u e d e n a t e s t i g u a r l o

lo s q u i t eños . C ua n do ve í a á G a rc í a M o re n o s e

le enc end ía el ros t ro y j u ra b a q u e ha b ía de ma

t a r a l t i r ano . N ad i e t uvo de q ué q ue j a r se de R a

y o e n Q u i t o , p o r q u e su c o m p o r t a m i e n t o e r a h i

da lgo , i r r ep r ens ib l e s su s cos tum bres , y nunca de

jó de cum pl i r u n a p ro m esa . E n los d ías en q u e

la con ju rac ión h o ra d ab a l a s so m br as , no o í e l

no m bre de R ay o s i no á un o q u e o t ro co n ju r a do ,

y e so po r su ce l eb r ida d de d e t e r m in ad o y va l e

roso , y p o r s u s a p t i t u d e s p a r a a c o m p a ñ a r n o s e n

la e m p r e s a . N a d i e i g n o r a b a e n Q u i t o q u e R a y o

se hab ía ' vu e l t o en em igo en ca rn i zad o de l t i r a no .



S E I S D E A G O S T O l O ^

D eb o m an i f e s t a r q u e en n ue s t ro pu nd on or de

rev olu cio na r ios nov eles , ch isp as de fuego en un

océ ano de lodo , na da nos in t im idab a t an to como

el com pro m iso con a lg un o qu e no fue ra ecua to

r i a n o : n in gu no se r e so lv ió á co m pro m e te r á R a

yo, co lom biano . U n G en e ra l y M in i s t ro no ha

b ía t en id o los m ismo s esc rú pu lo s .

X I I I

L le g ó po r fin e l 5 de A g os to , Po r l a m añ an a

sup im os po r P o l anco q u e S ánc hez hab í a de s igna

d o el 6, p o rq u e en aq ue l día es ta r ía de Jefe de

ro n d a y t en d r í a m an do en t od os lo s cua r t e l e s .

Q u e d a m o s á r e un im o s á l as 7 de la noch e en

mi cu ar to , do nd e , l l eg ad a l a hora , yo le s e spera

ba con las p rec au c io ne s de l caso . A n te s de l a s

7 v ino , s in e m b ar g o de e l l a s , un jov en , qu ien

no e r a con ju r ado , au n q ue s e m os t r ab a l ibe r a l.

T r á te lo con d isp l i scencia , en e l de se o de a le jar lo ;

p er o le ha bl é , con to d o eso, de la ob l igació n del

E cu ad o r de m a ta r á su t i rano , H a de aco rda r se ,

s i vive, de mi conversación salpicada ele centel las .

E n t r ó , en és to , un s i rv ie n te á dec i rm e qu e m e

es p er ab a un a se ño ra en la e sca le ra . N o fué in

s ign i f i can te mi so sp resa cu an do conoc í qu e l a d i

c h a s e ñ o r a e r a J u a n a T e r r a z a s .

— S ánchez d i ce q ue m añana e s t á de J e f e de d í a

y

m e d i jo co nm ov ida ; qu e es pe ra qu e no vac i len

us t ed es , y q u e en t od o ca so deb en com enza r p o r

l á m ue r t e de l t i r ano , po rq ue de o t r a m ane ra no s e

com prom e te á sub l eva r e l ba t a l l ó n .

S u p o n g o q u e , c o m o n o t o d o s h a b í a n c o n c u r r i

do á la reu nió n en qu e se resolv ió e l a ta q u e á

G arc í a M ore no , e l d i c t am en de a lg un o de l o s

qu e no con cur r i e ro n hab ía l l egado á . conocimien

to de Sá nc he z : só lo és to pod ía se r e l m ot ivo d e

aq ue l l a ins i s t enc ia . V er d ad es qu e e l la ap ar ec e



i04

R O B E R T O A i N D k A Ü l v

raz on ab le , d ad a la fe lonía de Sá nc he z, co m o lo

verem os ad e lan te . L a T er ra za s se d i sp id ió de la

esca lera , yo de sp ed í á mi v is i tan te , de jé rec ad o i

los q u e fueran á b us ca rm e, y ac ud í á la ha bi ta

c ió n de A be l a rdo M oncayo , en donde . encon t r é á

cinco ó seis de los am igo s, y po co d es p u és l lega

ron a lg un os más . D es p ué s de un a l ige r a d i scu-

c ión , aco rdam os no m br ar d i r ec to r a l jov en Ma

nuel C orn ejo , p o rq u e su ta le n to y prác t ica , su

se r en idad y pu l so nos dab an m ay ore s p robab i l i

dad es de v ic to r i a . P o lanco nos m ani fes tó en ton

ces q ue e s t aban en e l s ec r e to m u ch ed um b re de

pe r sona s ; a cu e rd ó m e q u e en t r e l a s q u e él m en

c ionó ha l l áb anse los C or on e le s Rafae l B ar r ig a y

A n t o n i o M a t a, d e s p u é s G e n e r a l e s , el C o r o n e

L u i s F e rna nd o O r t e ga , Joaq u ín G ó m ez de la

T or r e , P ed ro José A r t e t a , A gus t í n L . Y e rov i , l o s

M uñ ose s Ru i lovas , a lg un os de los C ev a l los Sa l-

vado res , e t c . Re c ib ió e l do c to r Po lanco sev era s

repren c ion es ; pe ro él se de fe nd ió con qu e de

b ía d i fund i r se l a idea en t re pe r sonas d i sc re tas co

m o aq ue l l as , ya q ue es ta b a á p u n to de con ver t i r

se en incendio .

O cur r i ó o t ro i nc ide n t e g r av í s im o . S e r i an la s

ocho p . m . L a casa de M on ca yo e s ta ba en una

ca l le cen t ra l , a l de se m bo ca r en l a p laz ue la q u e

ah o ra se l lama «del Teatro .» A p e n a s se iba des-

v a n e c i e n d o l a p r i m e r a s o r p r e s a , c u a n d o e n t r a J o s é

B erm eo y nos d i ce en adem án e scanda loso :

— S e ñ o r e s , a q u í e s t a m i g e n t e

— Q u ié n le ha o rd en ad o á U d . qu e la t r a ig a? le

d i j o M oncayo i nd ignado .

N o m e a c u e rd o q u é d i s c u l p a d i o B e r m e o : M o n

cayo sa l ió y despid ió á d iez ó doce hombres , quie

nes hab ían qu ed ad o en e l zaguá n y en l a e sca le ra .

C orne jo o rgan i zó e l com ba te en l o s t é rm inos

s i g u i e n t e s :

L a casa de G arc ía M o re n o se ha l l ab a en la p la

z a d e S a n t o D o m i n g o , d i s t a n t e d é l a p r in c i p al

c inco cu ad ras , G arc ía M or en o so l ía sa l ir de su



casa d e d iez á o n c e a , m . , y se en ca m ina ba al Pa

lac io de go b ie rn o , s i tu ad o en la p laza pr inc ipa l .

E l co m ba te lo em pez a r í a C o rne jo en la e sq u ina

de la p l aza de S a n to D om ing o 6 en la calle llama

da «del Colegio.»

—Me ac ue rd o de la consp i rac ión c on t ra P iza r ra

en L im a, d i jo e l j o v en : a ta cá ro nl e var ios conju

r a d o s ,

dá nd o le t ie m p o pa ra qu e h i r ie ra él á a l

g un os , y los o t ro s ve ng aro n á sus cam arad as en

el ac to .

C o r n e j o , e l C o m a n d a n t e

M

on cayo y o tro de

lo s m ás va l i en t e s ( no p ue d o aco rda r m e q u i en

fué,) ac er ca r ía n se al t i r an o en la cal le y le dir ían

q u e de b í a r en d i r l a v ida en n om bre de la L ibe r t ad

y l a Pa t r i a ; e ra ev id en te q u e e l t i r an o saca r í a su

r evó lve r y d i sp a r a r í a sob re a lg un o de l os t r e s .

E n t o n c e s l e a c o m e t e r í a n l o s g r u p o s : u n o d e b í a

e s t a r com pues to de P o r t i l l a y B or j a , o t ro de G on

za lo y C á r d en as , o t ro deb í a m an da r el d oc to r

T e o d o r o M o n t a l v o , o t r o el C a p i t á n B e r m e o , y

A b e l a r d o M o n c a y o y y o d e b í a . n o s t o m a r a l e d e

cán d e los bra zo s, p er o s in he r i r le , á no ser en

caso d e de f ensa , po rq u e sup on í am os s e r ía e l C o

rone l P a l l a r e s , bu en ho m br e y am igo d e a lgu no s

d e no so t ro s . L a m ayo r í a de l os con s

pi

reidores,

d i r ig ida p or Po lan co , de b ía ha l l a r se en la p l i z a

pr in c ip a l , á c i n cu en ta pa so s de la cual se ha l lab a

e l ba ta l ló n N° . i ° . L u e g o qu e l l egase á Po lan co

la not ic ia de la muer te de l t i rano , debía d i r ig i r á

los su yo s a l cu ar t e l y co ns um ar la r evo luc ión su

b l ev an do a l ba t a l l ó n . N os o t r o s nos i nco rpo ra r ía

m o s lue go , y ya a l m a n d o de un cu erp o de linea ,

fác i l nos se r í a dominará toda l a c iudad .

T a l fué la orga niz ac ió n def in i t iva .

Po lan co se l ev an tó y d i jo , ve rd ad q ue con des

conf ianza de q u e su p ro po s ic ión fue ra ac ep ta da :

— M e s o m e t o . Y o h u b i e r a d e s e a d o d e s d e a n t e s

c o m p r o m e t e r a l C a p i t á n F a u s t i n o R a y o , á fin d e

q u e d i s t r i b u y e s e l os g r u p o s . R a y o e s u n a r t e s a n o

honrado y l e a l , va l i en t e y dec id ido com o hay po -



LOÓ R O B E R T O A N D K A Ü E

cos .

C re o q u e us ted es han de con ocer le , y s iqu ie

r a m e han de au to r i za r pa r a q u e le co m pr om e ta

en e l ú l t imo m om en to , po rq ue de se gu ro su cocv

perac ión se rá de g ra n d e im po r tanc ia .

N o tá ba se en t r e P o l anco y C orn e jo a lgún r e sen

t im ien to q ue p rov en í a de causas an t e r i o r e s . P o

lanco no pod ía op on ers e á lo qu e la m ay or ía r e

so lv ía, y C or ne jo se ab s te n ía de h ac er g a la de su

t riunfo . C orn e jo ref ir ió en to nc es qu e R ay o es ta

ba v ig i l ado : s in em ba rg o la m ay or ía con ced ió au

torizac ión á Po lanc o pa ra qu e se l leg ara á la t ien da

de R a yo , s i t uada á i nm ed iac io nes de l l ug a r do nd e

deb ía de aca ece r e l co m b at e , le l lam ara y le l le

va r a en e l m om en to en q u e l os g ru po s e s tuv i e

ran en sus pu es tos .

T o d o s l os p r e sen t e s deb í an t r a sm i t i r la s d is

pos i c iones an t ed i c ha s á lo s de m ás co nsp i r ad o re s .

Re fe r i r é un he ch o s im ple en conf i rmac ión de

lo qu e he d icho ace rca de l a s qu i squ i l l a s e n t r e

P o l anco y C orne jo , y com o an t eceden t e de l a an

t i pa tí a q u e C o rne jo l legó á m an i f e s t a r co n t r a

P o l an co en p r e se nc i a de l C on se jo de gu e r r a .

P o l anco hab í a pu b l i cad o añ os an t e s un a e l eg í a

en l a m ue r te de su h e rm an o ; l a poe s ía no fué

b i en r ec ib ida en Q u i to . A l de sp ed i r s e en a q u e

l la noche nos d i jo :

— Q uié n sabe si nos vo lvam os á ve r, com pa

ñ e r o s A c aso e s t a de spe d id a s e r á p a r a ve rno s al

o t ro l ado de l a tumba .

— N o ,

D oc to r , l e con t e s tó , C o rn e jo r i e nd o : u s t e d

q ueda rá pa r a e sc r i b i rnos e l eg í a s .

P o l an co no e r a m a l po e t a : vé a se un so ne to

q u e escr ib ió e l 9 d e M ay o d e 1875, V ° i

u e c

^

e s

"

p u e s , ya en la pr i s ión , lo de dic ó a l Ge n e ra l A l-

faro, qu ien se ha se rv ido remi t í rmelo :

A O U I T O .

¿V es e se pu eb lo e s tú p id o y som br ío

Q u e de op rob io cub i e r t o e l m ás p ro fundo ,



S l i i S i ) K A C O S T Ó

Í07

C on cita sob re sí el desd én del m un do

Y el sello del cobarde muestra impío?

Infel iz A bd icad o su albedrío

Al to rm en to del lá t igo i racun do .

E n su escu álida faz, del m or ibu nd o

V er deja el ge sto del po strer aho gu ío

V no oyes el crugir de las cadenas

Con que le carga como á vil esclavo

El sacri lego cómitre inhumano?

R ecu erd a , Q ui to , que corr ió en tus venas

De los l ibres la sangre Álzate bravo,

Y m u er e ó ve nc e á tu feroz t i ran o

N o s se p ara m os á las on ce de la n oche , ningu

no m ed i tab un do ó t r i st e , todo s conmov idos y

en tus ia s tas . E n ins tan tes como aquel los hay

algo de un a inm en sa dicha , la qu e se sab ore a

cu an do un o es tá con ven cido de qu e va á ser

út il á los ot ros . ¿Po díam os recelar qu e de sp ué s

nos l lamaran cr iminales , cuando aquel lo que íba

m os á de rr ib ar era el cr imen palpable y repug

nante , e l más negro de los a tentados , cual es e l de

volver escor ia a u n a Nac ión?

Xl\

A qu el la noche pasam os, C orne jo y yo, en mi

habi tación, escribiendo actas y proclamas, y di

sertando acerca de los sucesos que iban á venir

si nu es tra s lab ore s alcanzab an el éxi to de sea do .

D e los pe l igro s no h ablam os: un o y ot ro había

nlos em pe zad o á resp etar no s , y n ingu no de los

do s qu er ía d es p er tar e l m iedo en el pecho d e

su amigo. Una sola vez me había dicho Corne-



io8

R O B E R T O A N D K A D K

jo , d ías antes , á causa , s in duda , de la adver ten

c ia de l .Gen era l M ar t ín ez A pa r ic io , rec e la ba de

qu e Sán che z co m et ie r a t r a i c ión y de q ue nos

u l t r a j a ran los t r iun fan tes l l am án do no s ases inos

v homicidas . P l í se le yo á la v is ta e l d ic tamen

de la o pin ión pú bl ica , y le. ref lex ion é q u e ta les

v i t upe r io s s e rí an ap en as t r an s i t o r i o s : j am ás ima

g inab a yo q ue lo s hu eso s de G a rc í a M ore no

podían t i ran izar d iez y se is años .

Se r ía la un a de la m ud ruofa da de l día 6 de

A go s to . P a seá ba m e en un co s t a do de l cua r t o ,

s i l enc ioso y re f l ex ivo ; pe ro ensanchado e l co ra -

razón con e l va po r de l a e s pe ra nz a . C o rn e j o

m e d ijo d esd e e l lug ar en d o n d e se ha l l ab a sen*

t ado .

— T em es qu e nos fus il en?

Al o í r le m e p a ré y so nre í .

— Q u i é n s a b e si n o a m a n e z c a m o s c o n e s

co l ta en a pu er t a , co n t in uó . M i ra co m o i rí a yo

al cadalso .

L ev n tó se , co locó un t a b u re t e en un án gu lo ,

a l ej ó se al ángu lo op ue s to , p us o un ob j e to de

lan te del ro st ro , figurando el C r is to d e los q u e

cam inan a l pa t íb u lo , r ev i s t ió se d e un c ió n y ma

j e s t a d y e m p e z ó á d a r c o r t o s p a s o s c o m o q u i e n

t ra ns i ta e l cam ino de l sup l ic io .

— S u p o n g o q u e v o y r o d e a d o d e f ra il es , d i j o :

ésos le m atan á un o an te s de q u e l e de sp ed ac en

las ba las. N o : yo no l l ega r í a h a s t a e l pa t íb u lo :

á c r i s t azos m e sa ld r í a de l c en t ro d e l a e s co l t a

y me re fug ia r í a en casa de cu a lq u ie r M in i s t ro

ex t r an j e ro .

N o p u e d o n e g a r q u e m e c o n m o v i ó h a s t a ta l

pu n t o la e scena , q u e m e m e t í e n t r e l a s s áb an as

s in po de r dec i r una pa l ab ra . C o rn e jo s e r ecos

tó en un sofá , y no s d o rm im o s .

E l s e l eva n tó e l p r im er o : ab r i ó p u e r t a s y ven

t a n a s ,

y ec hó un a m ir a d a al firmamento . M i ha

b i t ac ió n e s t a ba s i t ua da a l ex t r e m o no r t e , en un a

a l tu ra , casa de un sa ce rd o te apel l idado Henri -



s i ; l b D h AG OS TO I O C

quez , y do m in ab a tod a la c iudad y to da la cam

piña del sur .

— L in d o es tá el día, di jo, sal ie nd o á la az ote a:

es d ign o de ser inm or ta l iza do por nos ot ros . Le

vá nta te , poe ta , añad ió reg res an do , y sepa ró las

co r t in as de mi lecho .

N ecesa r i o e s adve r t i r q ue

M

on cayo y yo no

ten ía m os bu en as a rma s ha s ta en ton ces , n i t am

poco con qu é com prar las . M on cay o tenía uri

buen revólver, pero no podía hallar cápsulas pa-^

ra él : la vís pe ra m e dijo q u e qu iza él i r ía de

sa rm ad o , ya qu e nu es t ra cons ig na e ra la m eno s

a r r i e s g a d a d e t o d a s . E r a m o s m u y i n e x p e r t o s

D ías an tes m e hab ía env iado mi pa dre obra de

qu in ce ó ve in te m on ed as de oro, de las qu e lia-'

m an co nd o re s do bles en Co lom bia , con e l ob

je to de qu e las cam bias e en b i l le tes , cosa qu e

yo no ha bía he ch o, p o rq u e e l prec io no era con

ve n ie n te en e l com erc io . T a l e s e l r e spe to qu e

s ie m pre he t en id o po r mi pad re , qu e no m e

a t rev í á d i sp on er de esas m on eda s , n i en t r a

t án do se de un as un to en qu e se a r r i e sga ba l a

ho n ra de l a pa t r ia . A cu e rd ó m e q ue cuan do y a

sa l í amos , en cons ide rac ión á . q u e no t en ía un

ce nt av o en los bols i llos , re gr es é y to m é un con

dor; los demás los dejé en una carpeta sin l la

ve,

pe ro en un ca jonci to secre to , po rqu e mi

inte nc ión er<x volve r . N o volví. L o s so ld ad os se

ap od er a ro n de aq ue l cua r to por la t a rd e ; mas

¡cosa rara las monedas de oro se salvaron, y to

m ólas un caba l l e ro de O ui to , enc ard ad o de

mi padre para que fuera depos i ta r io de los

m ue ble s . E n cu an to á arm as , á eso de las 10 á.

m. fui á un almacén francés, cuyos jefes eran

D u g ar d y he rm ano s , y tom é un revó lver fiado,

po rq u e los f ranceses ten ían autor izac ión de mi

p ad re pa ra d ar m e lo qu e fuera de mi ag rad o . E l

revó lver e ra p eq ue ñís im o, de vaqu et i lla , s i s tem a

Lafau che t , cápsu la de l t am añ o de un ga rb anz o .

T ó m e lo s in con su l ta r con nadie , y ni s iqu iera



.1.1 O U U BE K T U A N D KA

J.)

F.

co ns id e ré e l t am añ o de la cápsu la : pa rec ióm e

q ue m ie n t r a s m ás pe q u eñ o e r a m e jo r , po rq u e

así había faci l idad para ocul tar lo en el bols i

llo.

C o rn ej o m e di jo a l sal i r q u e iba á p o n er en or

den sus pap e les , y qu e lue go nos reu n i r í a m os

en el cu ar to de M on cay o .

— V oy á hac e r m i t e s t am en to , ag r e g ó : deb es

s a b e r q u e p r ó x i m a m e n t e t e n d r é u n h e r e d e r o .

Sab ía lo yo des de an te s ; pe ro a l o í r le m e con

moví ha s to lo ín t im o del a lma . D el i r i o ser ía su

po ne r qu e no es capaz de a m ar un jov en , cuan

do en su corazón t i e ne fue go p ar a inc en d ia r ti

r an ías y co nc ed er l ibe r t ad á un a n ac ión . M onca

y o e s t a b a c o m p r o m e t i d o á c a s a r s e d e s d e m e s e s

a t r á s .

D io la ca su a l i dad de q u e p as á s em os po r

la ca ll e d o nd e res id ía el e m be les o de C o rn e jo : la

be ldad aparec ió en e i ba lcón .

— V ue lvo , m e d i j o m i am igo , y q u i so s epa ra r

se y ent rar .

Y o se lo im pe dí con v io le nc ia . N o s fu imo s ,

de sp ué s de sa lu da r á la he rm os a , y ca m b ia r con

e lla a l gu nas pa l a b ra s ba l ad í e s , q u e p a r a C or ne jo

e r an g o t a s d e p l o m o d e r r e t i d o .

V o lv ím on os á ve r en e l cu a r t o de M on cay o .

A poco acud i e ron P ío M ol in e ro s y o t ro s con ju

r a d o s ,

d e los q ue n o ha bí an acudic io la no ch e

an t e r i o r , en so l ic i tud de i n s t r uc c io ne s pe r e n to

r ias .

Mient ras a lmorzaba yo en una fonda de l a

c alle d e S a n A g u s t í n , o í á a l g u n o s g u a y a q u i l e -

ños es tu d i an tes , en t r e e l los á un so br in o de l t i

r a n o ,

el su eñ o y l a so l tu ra en co n t ra de l dom i

nad or de l E cu ad or . «El d ía en q u e ha y a un a

revolución l iberal , d i jo e l sobr ino, yo seré e l pr i

m ero qu e con sp i re co n t ra la v ida de mi tío .» N a

die ha bla ba s ino de m a ta r a l t i r an o ; ta l e r a la

a tm ó s fe r a q ue ca l en t aba a l E cuado r de f ron t e

ra á f ron te ra . T em í q u e d ich a co nv ers ac ión se

h u b i e s e e n t a b l a d o p o r q u e l o s i n t e r l o c u t o r e s a l -




i 1 I

go sab ían ; pe ro a p a re n té l a m ás c om ple ta ind i

ferencia . M e un í con M on ca yo en bre ve , y acu

dim os á ocu pa r nu es t ro lu ga r en e l «rAco de la

Reina .» Al pasar por e l «Comercio bajo» vimos

á un Salaz ar , l l am ad o Jul io , h i jo de l M inis t ro

de G ue r ra , qu ien se r eg res ó al ve rno s y se esca

bu l ló en el zag uá n de u n a casa .

—

D ir ía se qu e és te no s espía , d i je .

E s te Sa laz a r m e ha b ía d icho se is d ías an tes

qu e su p a d re iba á p ar t i r á G u ay aq ui l al d ía s i

gu i en t e : m uc ho s c r e ím os q u e el G en e ra l su pa

dre es ta b a en e l 6 de A g o st o le jos de tod o

pe l i g ro y am enaz a .

P e rm an e ci m o s en e l «Arco de la Reina» cosa

de m ed ia h o ra : v im os pa sa r á va r ios am igos á

dis tan cia ; p er o G ar c ía M o re n o no sa lía de su ca

sa . N o s en ca m in am o s, po r fin , a l f ren te de e lla,

y v im os q ue la p l aza de S an to D om ing o e s t ab a

l lena de t r an se ún t e s . A lg un os am igos nos d ije

ron q ue l o s p r e sen t e s e r an t am b ién de l o s nues

t ro s . A t e r r á b a n o s e l n ú m e r o , p o r q u e á c a d a m i

nu to que cor r í a , íbase un nuevo t emor de se r

v e n d i d o s . A s ó m b r a m e a ú n a h o r a q u e a q u e l c o

na to pa t r i ó t i co no haya s i do ahogado en nues

t r a s a ng re . L o i nd ud ab l e e s q ue lo s g r an d es

c r ím en es s i em pre ha n t en ido ru ido sos ca s t i gos ,

au nq ue s e ha ya t a rd ad o en im p on e r lo s . B i en

re fl ex ionado , no de bo a s om b ra rm e : ya h e d i cho

que á Garc ía Moreno no l e pod ían l l egar se r i as

de l ac iones , p o rq ue un o de su s p r o t eg ido s y M i

n i s t ro s e s t a ba em pe ña do en im pe d i r q u e l e l le

g a r a n P a s a m o s p o r e n t r e a q u e l l o s g r u p o s , s alu

da nd o só lo á los am ig o s ; y no s ace rc am os a l

áng u lo op ue s to de la p l aza , do nd e hab í am os

d i s t i n g u i d o á C o r n e j o . T o d o s n o s m i r a b a n p a s a r y

no so t ro s m i r áb am os á t odo s . A cuán t o s de aq u e l lo s

pa t r io tas no conoc í n i conozco has ta ahora , á cuan-

tos no he v u el to á ver , ni vo lve ré á ve r jam ás

en la v ida C o rn e j o v ino pa ra no so t ros y nos

in formó qu e en aqu e l lug ar hab ía un ce r t a m en



I 12

R O B E R T O A N D R A D E

de niña s , q u e en él se hal lab a u n a esco l ta , y

q u e po r p recauc ión hab ía m an da do dec i r á Sán

chez la h ic ie ra r e t ir a r . Sán che z hab ía co n t es tad o

q u e n os p ro te ge r ía la esc ol ta : infame En el cer

tamen había música ; tocaba e l h imno nacional .

Eran las

11 y

2

a. m . , y G arc ía M o re n o no sa

l ía de su casa . V ario s se ac erc aro n á "o rn ej o

en sol ic i tud de inform es, ha sta q u e él m ism o se

dir igió á dicha casa, ha bl ó aon un ed ec án en el

por tón, y volvió con la not ic ia de que no sal

dr ía ha s ta la ta rd e . E n e l ac to o rd en ó q u e n in

gu no se m ov ie r a h a s t a q ue co m enz a ra á o scu re

cer, ho ra en que cad a uno de be r ía bu sc ar co m o

salvarse , porque ya no ser ía pos ib le t ras fer i r

el m ov im iento , en razón de q u e e l se cr e t o es ta

ba p r op ag ad o en demas ía . D ich a o rde n fué t r as

m i t ida con p r on t i tud y d i s imu lo , y M on ca yo fué

á la p laza pr inc ipa l á co m un icar la á los de m ás .

A su reg res o nos d i jo qu e e l n ú m e ro de cons

p i rado res e ra a llí m uy resp e tab le , y q u e a lg u n o s

de los des ignados por Po lanco se ha l l aban en

e l a lmacén de un señ or H er v as . C o m o e l ca lo r

a r r ec iaba en ex t r e m o , y t od os e s t áb am os in fo r

m ados de q ue G arc í a M or en o no s a ld r í a m uy en

breve , cada un o se aco rdó de su s am is ta de s en

las carcas in m ed ia tas , y po co á po co fuero n de s

a p a r e c i e n d o , h a s t a q u e q u e d ó e l m e n o r n ú m e

ro en la cal le . E s t e fué el m o tiv o de q u e en el

a t a q u e c o n c u r r i é s e m o s t a n p o c o s . A u t o r i z a d o y o

po r mis am igos , en t r é á una ha b i t a c ió n ve c in a á

la de G a rc í a M oren o , y en t ab l é con ve r sac ió n

con el D r . F r an c i s co A n d ra d e M ar ín , en ton ce s

l ibera l, con la mira de co m un ica r le e l p ro y e c to .

A ntes no le hab íam os d icho nada , po rq ue ado

lecía de deb i l idad ce rebra l . N o hu bo t i e m po de

dec í rse lo ni en to nce s , po rq ue de imp rov i so en

t ró un esb i r ro de l t i r ano . Hab íame yo ace rcado

á la v en ta na , d es d e la cual se veía p a r t e de la

p la za . T r a n s c u r r i e r o n p o c o s m i n u t o s : d e r e p e n t e

o í ru m o r de vo ce s en la calle v á m is pie s, y



S E I S D E A G O S T O I I 3

miré .

C uá l no ser ía mi aso m br o al ve r qu e los

q u e pasab an ha b l a nd o e r an G arc í a M oren o y

Pa l l a res , seg u id os de do s as i s t en tes ó esc r ib ien

t e s Sin d es p ed i rm e sa lí y m e p ar é en e l um

bra l de l por tón . Eché una mirada á la p laza ,

pe ro no ha b ía ni so m br a de na d ie : ex asp era do ,

eché á caminar por donde Garc ía Moreno segu ía ,

ha s ta q u e l leg ué á la es qu ina de l Co legio de

lo s S a g r ad os C o razone s , don de m e r eun í con

Bo rja , u n o de los más jóv en es , así com o de los

m ás en tu s i a s t a s .

— F ra ca só , m e d ij o. N o hay uno .

— S ig am os , le r esp on d í sin vac i la r : de be n d e

hal larse en la plaza pr incipal .

L a s pa l ab ra s de l o s d i á logo s con t en ido s en

la p re se n te na r rac ión , son l a s m ism as , qu izás

con n in gu n a d i fe renc ia : na d ie ha d e su po ne r qu e

no es té escu lp ido en mi m em or ia has ta el me

no r inc ide nt e de aqu el d ía .

S e gu ím os . G a rc í a M or en o sub ió po r la s calle s

qu e co nd uc en á *la esq u in a l l ama da de la

Compañía , é l y su edecán en t ra ron á l a casa

de la fami l ia Alcázar , y los a s i s ten te s q ue d ar o n

en e l po r t ó n . M i r am os á t od as pa r t e s ; no apa re

c ía un o de los nu es t ro s E n to n c es se me ocur ió

q ue C or ne jo de b í a de ha l l a r s e en e l c e r t am e n

de n iñas , ad o n d e yo le hab ía v i s to en t ra r poco

an tes ,

y vo l é á S a n t o D om ing o , s in de spe d i rm e

de Bor ja . L a p laza es ta b a to dav ía de s ie r ta ; pe ro

de sd e la p u e r t a del local ele los ex á m en es vi á

M onc ayo y á C o rne jo , q u i enes exam inaban á

las n iña s y re ían de las co nte s ta c io ne s de aq ue

l las examinandas infant i les . A una seña mía

sa l ie ron: escucháronme s in de jar de re í r se , y

seg u im os t r an q u i l am en te , m as de p ri sa . X o debe

so rp re n d er á na die la r i sa de es to s jóv en es en

se m eja nte s c i rc un s tan cia s : he v is to re í r se en el

cam po de ba ta l la , en m o m en to s en q ue los com

p a ñ e r o s e r a n d i e z m a d os p o r las ba las .

— N o t e eincfJfNri-c.es. m e d ij o C o rn e jo riem lo ,

http://eincfjfnri-c.es/

http://eincfjfnri-c.es/



j 14

RO BE RT O AN UK A.DK

Si h u b ié ra m o s v is to sa l ir a l t i ran o , e s c laro q u e

s e r í a m o s v e n c i d o s , p o r q u e n o h u b i é r a m o s t e n i d oq u i én nos apo ya ra . H a y q u e d i s po ne r o t ro a t a

q u e . H a y t i em p o . L e ac om e te r em os en la p l aza

pr inc ip a l , en e l in s ta n te en qu e sa lg a d e l Pa

lacio .

A b ri g o la convicc ión ín t im a de q ue s i t a l

r e su l t ad o t uvo aq ue l an he lo de l i be r t a r al E c ua

dor , en g r an pa r t e de p en d ió de q u e casi tod o s

l o s q u e a p a r e c i m o s e n e s c e n a é r a m o s m u c h a c h o s

ilu so s, y n o h a b í a m o s e x p e r i m e n t a d o la s t o r t u

ras y gr i l los del t i ra no .

R ec or r im os va r i as cal le s s in ha l l a r un so lo con

ju ra do , ha s ta qu e l l eg am os á l a e s qu ina de l a

C o m p a ñ í a . L o s a s i s t e n t e s e s t a b a n e n e l m i s m o

pu es to ; G a rc í a M o re n o s e ha l l aba , pu es , en l a

m i sm a casa. P o rq u e a lgu no no so sp ec ha se a l

ve rno s r eun idos , C orn e jo en t ró a l a lm acé n de

sus pa r i en t e s lo s s eñ o re s C or ne jo s C eva l l o s ,

M on cay o tom ó po r o t r a ca ll e , yo m e d i r ig í a l a l

m acén de E s tu p i ñá n , s i t ua do al f r en t e de l a po r

t a d a d e la U n i v e r s i d a d .

E s p e r é u n c u a r t o d e h o r a .

D e r e p en t e v i ven i r de l cu a r t e l y pa sa r po r l a

a c e r a o p u e s t a , e n t r a j e d e p a r a d a y m e d i t a b u n d o

y c a b iz b aj o, al C o m a n d a n t e F r a n c i s c o S á n c h e z ,

a l m ism o t i em po y con d i recc ió n á mí ve n í a Jua

n a T e r r a z a s .

— C ó m o le d ij e e n v o z m u y q u e d a : S á n c h e z

se re t i r a de su cu ar te l?

— Q u é m e co n t e s tó : d i ce q u e t o do no e s s i no

cosa de m uc ha ch os , qu e no ve á nad ie , q u e no

crée en nada y que se va á a lmorzar .

— D íg ale us ted en el ac to q ue vu elv a á su

cu ar te l . G arc ía M o re n o es tá ahí , y le señ alé la

ca sa . L os con sp i r a do re s e s t a r á n p r on tos en

b rev e . M ed ia ho ra . U n m i li t a r ha de r e t r oc ed e r

en e l in s t a n te cr ít ico?

L a T e r r a z a s s e s ep a ró de m í, a lcanz ó á S án

chez j u n to Á la cruz de p ie d ra del a t r io de in C om -



SKI S L>E AGOSTO

1

«S

pañía , hab ló con é l po co s m inu tos , Sá nc he z se

re gr es ó y pa só á su cu ar te l s in le v an ta r la vis ta ,

mien t ras e l l a v ino p ron tamente hac ia mí .

— D ic e q u e e s tá so lo , m e e lijo : q ui er e ve r á

a lguno , y que va á espera r media hora . D ice que

el d oc to r Po lan co d e b e es ta r con él en el

cuar t e l .

C om o no hab í a t i em po q u e pe rde r , d i r i g ím e

a l a lm acén don de hab í a en t r a do C o rne jo , de

p ro n to no le ha l lé , sal í á la bo cac al le y div isé á

M on cay o en la pu er t a de un red uc ido café q ue

hab ía ba jo d e la casa de la fami lia G a n g o te n a ,

M e ac erq ué y en t ra m os . E n el in te r io r se ha l la

ban e l doc to r Po lanco y e l Cap i t án Ja r re , á qu ien

de sp ué s , se gú n v i en un a hoja de l pro ces o publ i

cad o en un b ole t ín , eq uiv oc aro n con el C ap i tánR a y o .

— Sán che z qu ie re qu e le ac om pa ñe n en el

cuar tel , d i je .

Po lan co vaci ló , lu eg o se pu so de p ié y d i jo :

— T e m o q u e S án che z s ea un cob a rde ó un fe

ló n. L e ac om pa ña rem os el C a p i t án y yo . H a y

q u e p o n er le e l rev ólv er en las s iene s , si aca so

se res i s te á sac ar e l ba ta l lón . A l cu ar te l añ ad ió

d i r ig iéndose á su compañero , y sa l i e ron .

M on ca yo se pu so en p ié en la p u e r t a de l café

con un pe r iód ico en la m an o, m ie nt ra s yo des

can sab a en un sofá . D e re pe n t e me h izo un a se

ña, y me ac e rq ué . G arc ía M or en o y Pa l l a res pa

saba n po r la esq uin a , ca m ino de la p laza , s iem

p re s egu idos de l o s dos a s i s t en t e s .

— Q u é h a c e m o s ? d i j e .

— T e n e m o s q u e m a d a s la s n a ve s, m e r e sp o n

d i ó M o n c a y o . A v a n c e m o s .

E n la e sq u ina nos en co n t r am os con C o rne jo .

—Qué hacemos? volv í á dec i r .

— N o a s o m a u n o e x c la m ó C o r n e j o , d a n d o u n

pu nt i l l azo en la pa re d . E s tá n us ted es b ien a rma*

doä?

M oncayo son r ió .

9



l l u

K Ü B K R T Ü A N D R A D l i

—Ya usted sabe que no, di jo.E n es to divisam os á Po rt i l la y á Borja , á t re s

cuadras de dis tancia , hacia e l Arco de la Reina:

C o rn ej o sal ió á m ed ia cr .lle y los l lam ó con la

m ano . L ue go v imos ai Cap i t án Berm eo y su gen

te ju nt o al por tón de la U niv ers id ad . En se g u id a

avan zam os a l a p laza po r la ace ra de los a lm ace

nas f r rnccse s : G arc ía M or en o y los suy os con

t inua ban en a misma di recc ión; p er o p or la ace

ra opuesta .

K o tod os los qu e lean es te esc r i to han d e co

no cer la C api ta l del E cuador : de sc r i b i r é en

pocas palabras e l s i t io del a taque.

D e la coquina de la C om pa ñía , do nd e se ha

l laba la casa d e A lcáza r, a la es q u in a d e la

p iaza , do nd e com ienza el Pa lac io de G o bi er n o ,

no hay s ino una cuadra . Es ta ca l le es tá formada,

de un lado po r e l a t r io de la C om pa ñía , la U n i

vers idad , un Colegio de Jesuí tas , y te rminaba en

un a bo t ica; de otro p o r va r ias casa s en las cua

les había a lm ace ne s eur op eo s, y ha cia e l fin po r

e l a t r io d e la Capi l la M ay or y un e x t r e m o de l d e la

Ca tedra l . H ab ien do l l egado á la p laza y a t r ave za-

do el ancho de una calle, se entra á la lonja del Pa

lacio,

á la cual se sube por una esca lera de grani to :

es t e por ta l se ex t i en de ha s ta el o t r o ex t re m o de

la plaza . A n te s de su b ir á é l, á la izq ui er da , e s t á

un a ca l le jue la l lam ada «Del cuar te l .» E n la m i tad

de esta úl t ima cal le , en la acera de la izquierda,

á c incue nta pa sos de la es qu ina de l Pa lac io ha

l lábase el cu ar te l del Ba tal lón N ° i° . en la ace

ra de la dere cha , d i r ec ta m en te a l f rente de l cuar

tel ,

hab ía un a pu e r t a q u e dab a en t r a da á un a

esca lera vieja y de sa se ad a, la cual co nd uc ía á la

Co m and anc ia G en era l de l D is t r i to y á los sa

lones de los M in i s t e r ios de E s t a d o . E l cua r t e l

d e l a A r t i l le r í a e s t a ba a l ex t re m o de e s ta ca l le .

La lçn ja de l Pa lac io forma ángulo con la Cate-

d ia l , cuyo a t r io , só l ido y an t ig u o, oc up a to d p

ftque.1 W in d e la plaza . K ^ta ^ ha llaba sem bra*



S E I S D E A G O S T O I I 7

da de a rb u st o s y flores, y en el ce n tro se le

van taba una fuen te de p iedra .

G arc ía M o re n o y los suy os iban á l lega r á la

p laza , y no so t ro s íb am os á poc os pasos , p e ro

por la ace ra op ue s ta , com o he d icho . D e imp ro

v i so v imo s á un h o m b re pa rad o en m ed io de

a l g u n o s t r a n s e ú n t e s .

— R a y o

di jo uno de mis amigos .

Y o no ha b ía v i s to a R ay o en doce años , de

m ane ra qu e no p od ía cono cer le . E n aq uf l ins

t a n te ha l l ába se de espa ldas á la ca ll e, p re n d ie n d o

un cigarr i l lo en el fuego p ed id o á un pa se an te .

E r a 110 m u y a lto , ru b io y d e fisonomía fra nc a y

ené rg ica : ves t í a un pa le to l a rgo y p lom izo .

— H a b la tú con R ay o , d i je á Co rne jo .

— T o d a v í a n o , m e r e s p o n d i ó .

P a ra m í no hu bo d u da de q u e e s t a ba co m pro

m et id o R ay o , po rq u e v i la m i rada qu e a r ro jó so

bre G arc ía M o re n o , vo lv ien do la cabeza . E s fal

so q u e R ay o sa lud ó a l t i r ano an t e s de l a t a q u e :

es falso, co m o se ve, q u e el t i ra n o sal ió d e la

C a t e d r a l p a r a m o r ir . T o d o s e s t o s e m b u s t e s h a n

s ido p ropagados po r s e rv idum bre y j e su í t a s , con

la m i r a d e em pe q u eñ ec e rn os á noso t ro s y en

gr an de ce r á su se ñor , y e llos han se rv ido ha s ta

pa ra de sv ia r e l ju i c io d e los esc r i to res l ibe ra le s .

E sc r i b í a l h i s t o r i ado r P ed ro

M

on cay o, ap en as

pu bl ic ad o su l ibro , rec lam án do le acerca de la$

ine xa c t i tu de s co n t en id as en é l; y h é aqu í un pá

r rafo de la co nte s tac ión de aq ue l i lus t re an cia no :

«Le do y á u s ted l as g rac ias po r l as an o ta c io ne s

q u e s e ha s e rv id o u s t e d m an da rm e , y l as t e n d ré

pr es en te pa ra l a se g un da ed ic ión de mi l ib ro , s i

a l canzo a hacer l a . M e enc ue n t r o m uy enfe rm o, y

ad em ás m uy v ie jo . H a y qu e t r ab a ja r m uch o , y

J id iar con los q ue su m inis t ran d a to s : us ted se rá

un o d e e llos.» Ca d a u n o o cn p ai á su lug ar en la

h i s to r i a , p or qu e l a h i s to r i a no se en gañ a . U n o

d e s ú s p r i n c i p a l i s c k l t - r i s e s c o n . l a t i r s i n t r e g u a

íí los e n e m ig o s fk H>s h o m b re s; p er o con la ver*



i i 8 K O l Œ k T U A M »KA .)I'".

dad por espada .

— Creo que ten dre m os qu e esp era r po r k> me

nos tres horas, di je .

— Po r qué? dijo M on cayo.

— Porque Garc ía M oren o no sa ldrá s ino ta rd e

del Palacio.

—

V erem os , d i jo C orne jo .

Y pasa m os ju n to á R ay o s in m irar le .

Pas ó el t i ra n o la boca calle y em p ez ó a su bi r la

esca lera de l pre t i l . Nosot ros íbamos de t rás de

él.

A n te s de po ne r el p ié en los es ca lon es, volví

la vista á la calle del cu artel , en d o n d e to d o esta

ba en calm a: oficiales se n ta d o s en esc añ os, el

cent inela en el umbral .

D ec laro qu e para la desc r ipción de es ta t ra

ged ia no ten dr é en cu en ta so lam en te lo qu e yo

vi é hice, mas tam bié n lo q u e vieron é hiciero n

Moncayo y los o t ros con qu ienes pos te r io rmente

he hab lado : no se r ía de imp or tanc ia e l t e s t im o

nio de un so lo ac tor , embargadas sus facul tades ,

com o es de sup on erse , po r la exci tac ió n y la pa

s ión . D eb o ha cer o t ra rec ti ficac ión ind isp en sa

ble :

ha sta la fecha d e mi ca r ta a l D ir e ct o r de

«La Re vis ta M asónica» d e Lim a, mi cree nc ia era

qu e Co rne jo hab ía com enz ado la em be s t ida ; no

fué él s ino Ra yo , seg ún ca r t as de M on cay o y

otros am igos , y segú n to do s los tes t im on io s de l

proceso , en la par te que he v is to publ icada .

Ga rc ía M or en o y los suy os ha bía n da do se is

ú ocho

paso s en el por t a l en m edio de t r an seú n

tes .

E n to nc es apa rec ió R ay o : pa só po r en t r e

M onc ayo y C orn ejo , sacó de deba jo de l pa le to

un a terr ib le cuchi l la , lev an tós e el so m b re ro á la

corona y exclam ó:

— T i r a n o

N o e s t aba aco s tum bra do G arc í a M ore no á

oir esta salutación en las calles de la humilde

Q ui to . V olv ié ron se ráp ida m en te é l y Pa l l a res ;

pero con ta l ve loc idad y asombro que rodó por

el suelo el so m bre ro de un o de el los . La . ca ra de



S K I S D K A G O S T O i i g

G arc í a M oren o r eve l aba un e s tu po r exag e rado .

R ay o le pu so la izq uie rda en el pe cho y gr i tó :

—.Al fin l le gó tu día, b an di do

Y le de sca rgó una cu ch i l lada en ad em án de

cortar le la cabeza .

Cornejo se adelantó con paso rápido y f i rme, y

le to m ó del cue llo de la ro pa con m an o irresis

t ib le .

— En no m br e de la Pa t r ia , aqu í pe rec es

Acompañó es ta in t imac ión con una in te r j ec

ción form idab le , y con la di es t ra le di sp ar ó un

t i ro de revólver .

M o n ca y o y yo nos hab í am os ace r cad o á P a ll a

res á qu ien ag ar ra m os de los b razo s . Pa l l a res no

hac ía s ino da r g r i to s , su sp en sa su a tenc ión en

lo p r inc ipa l dé la t r a ge d ia . Pa rec ió qu e a no so t ro s

no nos h izo e l m en o r caso . N o sé qu é fué en

aq ue l ins t í la te d e los do s as i s te n te s : en lo único

qu e re pa ré fué en que C or ne jo so l tó á G arc ía

M oren o , po rq u e R ay o i ba á ciarle una s e g un d a

cuchi l lada; pero antes de que ta l cosa sucediera ,

G a rc í a M or en o co r r ió , da nd o g r i t o s i n su l t an t e s ,

hac ia u n a de las e n t r a d as de l Pa lac io q u e se ha

l laba á po co s pa so s cer ca de él. E n el a cto com

pre nd í qu e e l t i r a no po d ía esc ap arse en e l Pa la

cio :

s a lva r se aq ue l h om bre he r i d o ya s abe la

pob lac ión de Q u i t o lo qu e tal sa lvac ión hu bie ra

s igni f icado pa ra e lla. C or r í jun to con G arc ía M o

r e n o , l leg ué a n te s q u e él a l um br al , y en el ins

t a n te en qu e iba á p re c ip i t a r se a de n t ro , con tú -

vele con un go lp e rec io da do con mi rev ólv er

en e l pecho . H e de ad ve r t i r q ue mi r evó lv er no

e s t a b a t o d a v í a m o n t a d o , p o r q u e e r a d e b a q u e -

t il la , la cual se res is t ía á sali r. G ar cía M o re n o r e

t roce dió le v an ta n d o los bra zos en arco , en e l

co lmo del e s tu po r , y ec ha nd o m i rad as á los la

dos .

— A m í A s e s i n o s C a n a l l a s M e m a t a n e x

c lam aba aqu e l ho m b re con voz t r ém ula , v íc t ima

de l a so rpresa y de l a memor ia de sus c r ímenes .



120

KU1$J¿KTU A.N DK A D J'

^Vile m ise ra b le y ruin, lo j u ro : ya n o e ra e l es

t r i gó n q u e t en í a a t e r r a d o á un pu eb lo en t e r o .

E n a q u e l m o m e n t o p u d o s a l v a r s e : p u d o h a b e r s e

a r ro j ad o sob re m í, ab r azá do m e , q u i t á do m e e l re

vó lver y pr ec ip i tá do se en el za gu án de l Pa lac io .

Af i rmo qu e la cuc hi l lada de R a y o no fué gr av e ,

n i t am po co la he r i da ca us ad a po r e l d i s pa ro de

C o rne jo , po rq ue , á s e rl o , no hu b i e r a po d i do co

r re r el t i r ano , ya pa ra ad e l an te , ya pa ra a t r á s ,

por el e spac io de a lg un os m et ro s , y t en er se en

p i é ha s t a r ec ib i r n uev as em be s t i d a s . R ay o hab í a

s i d o c o n t e n i d o e n a q u e l m o m e n t o p o r u n n e g r o

t r anseún t e , C o rne jo y o t ro s va r i o s q ue hab í an

l l e g a d o d e s p u é s , d i s p a r a b a n s u s r e v ó l v e r e s d a n d o

g r i t o s e s t r u e n d o s o s .

— A yarza L a s v í c t im as de J am be l í l L a s de

T u l c á n L a s d e C u a s p u d M a l d o n a d o B o r ja V io

la R o s a A s c i s i b i L a d i g n i d a d d e . l a P a t r ia L a

h o n r a e c u a t o r ia n a L i b e r t a d d e c í a m o s t o d o s ,

fo rm an do sob re aq u e l m a lvad o un a com o m a l l a

d e r e c u e r d o s s a n g r i e n t o s q u e d e b i e r o n h a b e r

a p r e s u r a d o s u a f o n í a .

C u a n d o y a h a b í a r e t r o c e d i d o v a r i o s p a s o s

gr i t an do , e spa c io en e l cua l yo iba d e la n te d e é l

s in ofend er le , sa q ué po r fin la b aq u e t i l la d e mi

rev ólv er y le d isp ar é un b a la zo en la cara . Ac

to con t i nuo vo lv ió á a r ro j a r s e R ayo sob re é l . R a

yo hab í a t en id o nece s idad de he r i r en l a m an o

a l ne g ro , q u i en fugó . R ay o cay ó co m o un r ay o .

Y a el p re t i l e s t a ba l leno d e g e n te , l a m a y o r pa r

t e e sb i r ro s y em p lead os , q u i ene s s e a t ro pe l l ab an

y co r rí an d e s p a v o r i d o s ; p e r o n i n g u n o t u v o v a l o r

de acu di r en defe nsa de su d ios . Pa l la re s fué e l

ún i co q j e pe rm ane c ió en el t e a t ro ha s t a q u e s e

desen l azó la t r age d i a . D icen q u e G arc í a M ore

no in te n to saca r e l rev ólv er ; p er o yo no lo creo ,

p o rq u e n u nc a le fué tan fácil co m o en e l ins tan

te en q u e re t r oc ed ía d e la n te d e mí ; y si no lo

h i z o f u é p o r q u e e l e s t u p o r e m b a r g ó s u s s e n t i d o s .

R a y o le d e s c a r g ó d e s c o m u n a l e s c u c h i l la d a s : p e-



->his )h A<;o.vro.

I 2 I

ro en n in g un a de e l las lo gr ó co r tar le la cabeza ,

po rqu e el t i r an o l as ev i t ab a con ad m i rab ie ag il i

dad , ha s t a q u e vac i l an t e , c i ego , e sp an tos o p o r

la de se sp er ac ió n y el furor , los visajes y la san

g re qu e le ch o rr ea b a por la cara , l l egó a l ñ lo de

la lonja y se d es b a r r a n c ó de es pa ld as á la p laza .

V í le yo caer , p o rq u e n ie ha l lab a cerca de é l : en

vez de ca er b oc a ar r ib a y con la ca be za ha cía

a fuera , ya qu e l a ca ída fué d e e s p a l d a , ex ten

dió se boca ab ajo y con la ca be za hac ia el

m ur o de l Pa lac io , pa ra qu e se cum pl iese la p ro

fecía de M on ta lv o en «La D ic tad ur a Peroé tua :»

«Ha de dar dos p i rue tas en e l a i re y se ha de des

vanecer de jando un fue r t e o lo r de azuf re en

to rn o suyo .» O l ía á pó lv ora , á co nse cu en cia de

los m uc ho s d is pa ro s . Al vo lve r yo la v is ta a l pre

til,

no v i de la n te de mí s ino á Pa l l a re s , t r ém ulo ,

d e s p a v o r i d o , c a d a v é r i c o .

— Q u é h a c e u s t e d , A n d r a d e , p o r D i o s m e

gr i t ó l ev an t an do lo s b r azo s y m i r án do m e la m a

no en q u e ten ía yo e l revólv er .

L i b e r t a r a l a P a t r i a , d o n M a n u e l le c o n t e n t é .

us ted es tá l ib re .

R e t r o c e d i ó h a s t a l a s v e n t a n a s di 11 Tesore r í a ,

y yo co n t i n ué r áp ida m en te ha s t a l l ega r á la e s

ca le ra , d o n d e los cur iosos se hab ían a^ l> ;n - ru do

en t um ul to . A lgunos consp i r ado re s sub í an , yo

descen d í , po rq u e v i á M on cay o aba jo , q u i en

m e a g a r r ó d e l b r a z o d i r i é n d o m e :

— V a m o s a l c u a r t e lE n aq u e l i n s t an t e v i q u e C orn e jo s e ace r cab a

á G a rc í a M or en o t en d id o , y le s egu í . E l t i r ano

se e s fo r zaba en l ev an t a r se ap oy án do se en lo s co

dos . R a y o se ha l l aba ce rca de é l : ha b ía de sce n

d id o t a m b ié n b l an d i e nd o su m ac he t e á la v i s ta

de l cua r t e l . E s ton te r í a sup on er , com o lo ha

cen a lg un as h i s t o r i a s , q u e R ay o y yo s a l t am os

á la p laza d es d e e l a t r i o : un sa l to de cu at ro ó

c inco m e t ro s sob re p i ed ra s , con q ué ob j e to cuan

do e s t a ba la e sca l e r a i nm ed ia t a ? R ay o v io q u e



l A ¿

K O BK RT U A N D R A D l .

e l mor ibundo l evan taba l a cabeza , ace rcóse , en

ca ram ós e so br e é l y le d io va r ias cuc hi l lad as

h as ta q u e se es t i r ó e l t i ra no y su cab eza so nó

co n t r a la s p iedra s . E sp i ró en aqu e l ins tan te .

Su s b iógra fos han p r o lo ng ad o su v ida m ed ia ho

ra ; d icen q ue esp i ró en e l tem plo , qu e al es p i ra r

d i jo «Dios no se muere , y pe rdono á mis enemi

gos.» E s t o no es s ino u na de t a n ta s f a ránd u las

para de sp er t a r el in t e ré s de los l ec to re s . Lo

ún i co en q ue G arc í a M oreno hab r í a t en ido t i em

po de pe ns a r es en qu e aqu e l lo no e ra m ent i

ra , y en qu e po r f in e ra ca s t i g ad o c om o lo m e

rec ía po r sus cr ím en es . Su v i ta l idad u l te r io r ha-

b r ía s i do e l ex t r em ec im ien to en q u e q u ed an l o s

m i e m b r o s d e s p u é s d e u n a m u e r t e c o m o a q u e l la ,

no la pro lon ga ció n de la facu l tad de h ab la r y

c o m p r e n d e r .

C o rne jo , M on cayo y yo ech am os l o s so m bre

ro s a l a i re y g r i t am os ¡L ibe r t ad d i r i g i én do no s á

nu es t ro s am igo s que es tab an en e l a t r io de la

C a t ed ra l . A lgu no s de é s to s nos co n t e s t a ro n con

violencia :

— Sale el ba ta l lón co n t r a u s te de s

T a l no t i c ia no nos p r od u j o s ino dud a , y no

sorpre sa . Po r qu é si e l ba ta l lón e ra en e m ig o no

ha b ía sa lido des de an te s á de fen de r al t i r an o?

A caso no hab í a t r an scu r r i do t i em po su f ic i en t e?

N o es ta ba el ba ta l lón á c in cu en ta pa sos de

d i s t anc ia , y no po d ía ha be r cono c ido des de e l

p r inc ip io la e sce na po r l a s vo ces y los d i sp ar o s

de revó lver? C o rn e jo se ace rcó á la e sq u in a , v io

á a lg un os so lda do s qu e ven ían en ad em án d e

a t aca rnos , y g r i t ó nos :

—A la p i la

L o s t r e s co r r im os en to n ce s á la p i la , y nos

de tuv im os a llí pa ra bu scar en d ó nd e ha l l a r í am os

apoyo . V imos , en e fec to , un g rupo de so ldados en

m e d i o d e i n m e n s a c o n c u r r e n c i a y q u e b u s c a b a n

á qu ien a taca r . C or ne jo d io el som b re ro co n t r a e l

sue lo v exc lamó .



S K I S D E . V u O S T ü I 2 X

—Van á en ca ra m ar se en e l po de r ios in fames

S a l a z a r e s

Y o nad a co m pr en día . D e re p en te o í ein a l te r

cado á mis e sp a ld as , y vo lv í el ros t ro . E ra n Ra

yo y do s so lda do s ei o f icia le s : R ay o e s t a b a sen

tad o en el sue lo , l a c ab eza s in so m b re ro y e rg u i

da , con la; . d ie s t ra . p ro cur aba de sv ia r un e sp ad ín

con eme un so ld ad o que r ía t r a s pa za r le , y d ab a vo

c e s q u e yo no c om pre nd í . H e v i s to e s c r i t o q u e

yo ha b í a h e r i do á R a y o en un p i é : e s to no e r a

pos ib le , p or q u e yo no d i sp a r é s ino á l a ca ra de l

t i r a n o ; si a l g u n o h i r i ó á R a y o , p r o b a b l e e s q u e

fué u n o de los q u e a l e il timo d i sp a r a r o n d es d e lo

a l to de l a L o n ja , e n e l m o m e n to e n q u e R a y o da

ba l a s ú l t im a s m a c h e t a d a s al t i r a n o .

E n e l m i s m o in s t a n t e e n q u e yo ve í a l a e s c e na

q u e ac ab o de narra r,- a n te s d e q u e l l am ara ha

c ia e l l a l a a te nc ió n d e m is am ig os , un o d e e l los

m e a r r a s t ró de l pa l e to , , y a m bo s e c h a ro n á c o r r e r

á l a e s q u i na op u e s t a de l a p l a z a , d o n d e ha b ía n

de s c ub ie r to á Po la n c o en . m e d io ele i nm e n s o g e n

t ío .

C o rr í e le t rás de e l los , al l le g ar le v an té e l re

vó lve r y d i sp a r é al a i re , á fin de q u e re t r o ce d ie ra

l a g e n t e : d e e s t e m o d o p u d i m o s a c e r c a r n o s á P o

l a n c o , q u i e n , d e p u n t i l l a s , p r o c u r a b a d e s c u b r i r l o

q u e ac on tec ía en e l án gu lo- o p u es to de la p laza.

M o n c a y o l e t o m ó d e l b r a z o y l e r e c o n v i n o p o r

q u e no ha b ía c o nc u r r id o a l c u a r t e l . Po la nc o no

c o n t e s t ó n a d a . U n p r e s e n t i m i e n t o le h a b í a o b li

g a d o á n o c u m p l i r su p r o m e s a , p o r q u e h a b í a m o s

e s t a d o v e n d i d o s

E n a qu e l in s t an te r e t u m b ó un t i ro de rifle en

l a e s q u in a d o n d e a c a e c ió la t r a ge d i a : v ino un a

o l e a d a d e g e n t e y n o s s e p a r ó p a r a s i e m p r e d e

P o l a n c o . A q u e l t i ro h a b í a m a t a d o á R a y o . T o

m é d e l b r a z o á M o n c a y o , y a m b o s m i r á b a m o s e n

tod a s d i r e c c ion e s e n busc a de C or ne jo . N i Po

l an co ,

n i C o r n e j o , n i n a d i e ; e s t á b a m o s p e r d i d o s .

N o s e n c a m i n a m o s c o n p a s o l e n t o á la p l a z a q u e

ah or a se l l ama «del Te a t ro» , d o n d e se ha l lab a



I 24

K O t í E R T O A N J J K A D h

la casa de M on cay o, y é sto en virtu d de señ asrepe t idas qu e nos hacía uno de los se ño res Gan-

go tenas . N o huíamos, s ino q ue buscábam os apo

yo.

E l s eño r Jo sé F elix Valdivieso, el señ or Em i

lio G an go te na, el señ or G arc ía Solaza, la familia

Peñ ahe rrera, las señ ori tas L an dá zu ris , y especial

m ente la señora m adre de ellas , y m uch as perso

nas más con quienes hablamos en el tránsito,

pueden ates t igu ar q ue no íbam os co rrien do ni

ocultándonos . H ub o es tup or en Q ui to , desp ués

alegría frenética, la qu e in m ed ia ta m en te fué so

focada por el p redo m inio de la ser vid um br e del

t irano. E ntr am os á la casa de nu es t ro s am igos

los jóven es G orta ires , en prese ncia de gr an nú

m ero de ge nte , y nos salvam os. Allí tuv im os un

cua rto de hora en q ue se nos pa rt ía el cere bro .

D espu és de cualquiera acción ruidosa , de spu és

de un a insurrección fracasada, cu an d o el blan co

ha s ido el ideal de que habla el grande Hugo, el

vencido, s ino es ho m bre , p ro n to es pr esa d el des*

fallecim iento y cae p ar a no vo lver á lev an tar se.

Ab solviónos en aquel cua r to de ho ra el t r ib un al

de nues t ra conciencia , y nos erg uim os . D es d e en

tonces es tamos erguidos . No importa que en diez

y seis años hayan pro cura do ab ru m ar no s los t r iun

fantes. E s ju sto decir qu e nos salvó el pu eb lo;

pero desde en tonces nos ha ab an do na do ese pue

blo,

y yo, por mi pa r te , he ju rad o no ab an do na r

le hasta la muerte .



C A P I T U L O T E R C E R O

E L C A P I T Á N R A Y O

Y

E L M I N I S T R O D E G U E R R A

Si yerro, sea yo perdonado, en gracia de la

ingen uidad con que procedo. N adie pod rá desa

rraigar mi convicción, porque, para mí, no se

ap oy a en co nje tura s. Le ed los qu e seréis mis

jueces, es decir, las generaciones venideras, y fa

l lad sob re las cenizas de un ho m b re qu e ju ra

ser ev id en te lo qu e va á e x po ne r en este l ibro.

Mi objeto no es castigar á Salazar en el mo

m en to en qu e va á su bir al prim er pu esto en

la República, mas aun vengar á los hombres

del ultraje he ch o á su dignid ad po r un o de sus

m as insign es m alhec ho res . Si calumn io, m oriré

infame; s i no calumnio, moriré austero como juez.

El pu eblo del E cu ad o r quiere oir la verd ad:

ya está fatigado, porque no se le dicen sino

em bustes . Es cr i tores con tem po rán eo s míos, to

do s los qu e ha bé is defen dido el crimen, ap res

taos

Si m ue ro , os refutará n los ju sto s; si vivo,



1 2 6

R O I Œ K T O A A D KA ].>]•:

os de sm en t i r é yo m ismo y . . . me t r i tu ra r e i s <MI

el combate?

H a y q u e s abe r q u e en la ca sa do nd e en t r am os

es tab an va r ios caba l le ros , y q u e lue^ o en t ra ro n

ot ro s y o t ros , qu ien es nos na r ra ba n lo qu e es ta

ba su ced ien do en la ca lle. N o o lv ida ré qu e

aun en d icha casa es t im ulá ba m os á los jóv en es

para a tac ar á los cu ar te l es : p u ed en refer ir lo los

seño re s R a m ó n G or t a i r e , el D o r . R am os y

Fe de r ico So lan o de la Sa la . Y a no era po s ib le

reacc ión , y nos r es ign am os á m or i r . G ra t i tu d

tene m os con el pu eb lo de Q ui to , p o rq ue n ingu

no de los que no s v iero n n os ven dió .

P oco r a to de spués sup im os l o q ue hab í a su

ced ido y es t aba suced iendo en l a p laza p r inc i

pal .

H é aqu í los suceso s t a l es com o acae c ie ron

desde aq ue l d í a m em orab l e .

\i\

G e n e r a l F r a n

c isco J . Sa laza r , M in i s t ro de G u er ra de G arc ía

M ore no , ha l láb ase en e l sa lón de l M inis ter i o ,

en e l m om en to en q ue noso t ro s a t acábam os a l

t i rano en el a t r io del palacio . Al oir los t i ros

salió, pe ro por la en t r ad a qu e q u e d a f ren te a l

cuar te l donde se ha l laba e l ba ta l lón N° . I

o

. El

mism o Sa laza r lo d ice en los s ig u ien te s t é rm i

n o s : ( i )

«H al lábam e en e l loca l de l m in is t er io de g u e

r r a , t r anq u i l am en te ocupado de l a r edacc ió n de

uno de lo s p ro yec to s q u e de b í a p r e se n t a r a l

C on gre s o , cuan do se oyó con fusa m en te un

t i ro com o po r la p laza , a l q u e s igu iero n á po

eos m om en to s y en ráp ida suces ión o t r os y o t ro s ,

( i ) «La ve rdad con t r a í a ca lum n ia .

)»

G uaya qu i l . 1876.

Lmprenta de Calvo y C om pañ ía . E s t e fo l le to es tá firma

do Francisco J

t

Salazar. N o an un cia el lug ar en qu e fué

escr i to . Lo c i ta Francisco I. Salazar en la «D efensa do

cu m en tad a de l G enera l Dr , F ra nc i sco Jav ie r Sa lazar .

Q ui to . Im pre n ta del G obie rn o . 1SS7,» y Ju l io H . Sa lazar ,

en la «R efutación á las ca lum nia s de a El Com ercio» de

G uay aqu i l '» Lim a, Dic iem bre de 1882 . D icho fo l le to es ,

pues au tén t ico .



S i ; I S D L, A G U S ' J « - 1 2 7

q u e c a u s a r o n c i e r t o m u r m u l l o a l a r m a n t e e n la

c a ll e d e l c u a r t e l . S o b r e s a l t a d o c on e s t o , d e j o m i

a s i e n t o , t o m o m i b a s t ó n d e e s t o q u e , ú n i c a a r m a

q ue t e ngo á l a m a no , s a lgo á l a c a l l e m e nc io

nad a , o i go a lb o ro to en la p laza , co r ro hac ia e l la ,

y a p e n a s h e d a d o u n o s d o c e p a s o s , r e s u e n a n l a s

voc e s de '(m urió e l p r e s i d e n te , m a ta ro n a l So r .

Ga rc ía . » A l i n s t a n te s e m e o c u r r e l a i de a de q u e

e s e a s e s i n a t o n o p o d í a s e r s i n o el p r e l i m i n a r d e

un a t a q u e al c u a r t e l , ó de un a r e vo luc ió n d e

l a s t r o p a s . V u e l v o , p o r l o m i s m o , s o b r e m i s p a

sos ,

y v o y á s i t u a r m e e n el p u n t o p r o b a b l e

d e l p e l i g r o : e n c u e n t r o e n l a p r e v e n c i ó n s o ld a

d o s q u e t r a t a n d e s a li r e n t r o p e l a r m a d o s d e

s us r if le s ; l e s o r d e n o q u e r e g re s e n a l pa t io ; y

m a n d o á lo s c a p i t a n e s s e p o n g a n á l a c a b e z a d e

s u s c o m pa ñ í a s , y q u e l a s fo rm e n e n b a t a l l a .

H e c h o e s t o c on l a r a p i d e z d el r e l á m p a g o , a n u n

c ió á l a t r o p a e l f e roz a t e n t a d o q u e s e a c a ba

b a d e c o m e t e r , y l e e x h o r t o á s o s t e n e r c o n

l e a l t a d e l o r d e n c o n s t i t u c i o n a l y al r e p r e s e n t a n t e

d e l a R e p ú b l i c a . P a r a p r o b a r e l e s p í r i t u d e l o s

s o l d a d o s , c o n c l u y o m i c o r t a p r o c l a m a c o n - l a v o z

d e :

V i v a el G o b i e r n o E l b a t a l l ó n r e p i t e e s t a s

p a l a b r a s c o n e n t u s i a s m o . N o v a c i l o e n t o n c e s e n

m a n d a r d e s p e j a r h a s t a u n a c u a d r a e n c o n t o r n o

l o s g r u p o s d e g e n t e q u e s e a c e r c a b a n ; e s t o s

ob e d e c e n al i n s t a n te y s e r e t i ra n . »

E s t a s p a l a b r a s e s t á n l i t e r a l m e n t e c o p i a d a s : s u

i n t e r p r e t a c i ó n v a á s e r t a m b i é n l i t e ra l .

« Se o y ó c o n f u s a m e n t e u n t i r o c o m o p o r la

p l a z a , d i c e , a l q u e s i g u i e r o n á p o c o s m o m e n t o s

y e n r á p id a s uc e c ió n o t r o s y o t ro s , q u e c a us a

r o n c i e r t o m u r m u l l o a l a r m a n t e e n la c a l le d e l

cuar te l .»

L o s g r i t o s , l os b a l a z o s , e l c o n c u r s o e r a n e n

e l m i s m o e d i fi c io e n q u e e s t a b a Sa la z a r , y

p u d o

h a b e r o í d o el e s t r é p i t o a u n d e d e b a j o d e l a

tie*

r r a. Si a p a r e n t a q u e o y ó c o n f u s a m e n t e , e s

s ó l o

p o r d a r á e n t e n d e r q u é é l n o e s p e r a b a n l

t*tmulto.<



ï 2

& R O B E RT O A N U R A D E

«S ob resa l tad o con es to , d e jo mi as ie nto , to

m o mi bas tón de es toq ue , ún ica a rm a qu e t en

g o á la m an o, sa l^o á la calle m enc iona da,» (es

dec ir , á la del cu ar te l . )

D e l sa lón de l M in i s t e r io , d on d e se ha l l aba

Salaza r , pu do ha be r sa l ido á la p laza , ó pu do ha

be r sa l ido á laca lle de l cu ar te h p o rq u é no sa l ió á

informarse á la p laza , habiendo o ído que los t i ros

eranr¿?;//¿?

por la plaza?

E n la cal le del cu ar te l , «oigo alb o ro to en la

p laza , cor ro hac ia e l la , y apenas he dado unos

doce pasos, resuenan las voces de «muri . ) e l

pres idente , mataron a l Sor . Garc ía .»

E s t as voces dan á so sp ech ar q ue S a laz a r se

de m oró en el in te r io r de l p a lac io ha s ta q u e

G arc ía M or en o fue ra ya cadáv er . L o s q u e a ta

cábam os a l t i r ano no po d ía m os h ab er le d ich o

Señor Garda

s ' no

tirano

y

malvado.

Q u i é n d i

jo murió el St ñor G are i a? N a tu r a l e s q u e fué

la g en te qu e acud ió a l lug ar de la e sc en a cuan

do lo p r inc ipa l hab ía t e r m in ad o .

«Al ins tan te se m e oc urr e la ide a de q u e ese

ase s ina to no pod ía se r s ino e l p r e l im in ar d e un

ata qu e a l cu ar te l , ó de u n a rev olu ción d e las

t ropa s , V ue lvo , po r lo m ismo , so br e m is pa sos ,

y voy á s i tu a rm e en e l p u n to p ro b ab le de l pe l i

gro .»

T o d o s s ab ían en e l E cu ad o r q u e e l G en e r a l

F ran c i sco J . Sa laz a r no h ab ía da do n un ca una

so l a p ru eb a de he ro í sm o , y t am po co de s an

dez , H é ro e ó ga zn áp i ro fieb ió se r e l e m p le ad o

de G arc ía M ore no q u e en aq ue l l o s m om en to s

pe ne t ra ra á los cu ar t e l e s . Q ui én a l ve r m or i r á

G arc ía M o re n o en la esq uin a de la p laza , á c in

cu en ta paso s de un cu ar t e l y á c i en to de o t ro ,

no supuso q ue d i chos cua r t e l e s e s t ab an com pro

m e t ido s pa r a sub l eva r se ac to con t i nu^ ?

Al ins*

tante

se le ocurre esta iaea

á Sa laza r ,

y vuelve

so-

bre

SUS pasos á con .ba t i r é l só lo con qu in ien tos

vejeranos ,

an iñado de su bas tón de es toque .




T2 9

E s es to he ro í sm o ó es sande z? A mí me pa

rece imp os ib le un o y o t ro en e l G en er a l F r an

c isco Jav ie r Sa laza r . So lo hu b i e ra s ido pos ib le

ta l hech o , si po r ve n tu r a hu b i e r a t e n id o seguri

dad d e qu e en el cu ar tel no ha b ía ni un com

p ro m e t ido . Q ue da , pue s , s en t ad o , po r con fe sió n

del mismo Salazar , que é l fué e l pr imero que

e n t r ó al cu ar te l de l ba ta l lón N ° . 1

0

. , precisa

m en te de l ba t a l ló n cuy o se g u n d o j e fe con sp i r ab a

con noso t ros .

«E nc ue n t ro en l a p r eve nc ió n so ldad os q u e t ra

tan de sa l i r en t ro pe l , a rm a d o s de su s r if les ; les

o r de no q u e r eg re se n a l pa t i o , y m an do á l os

ca p i t a ne s q u e se po ng an á la cabez a de sus

co m pa ñía s y qu e las form en en ba ta lla .»

E s ta ha b ía s ido l a ca usa d e la d em o ra en sa

l ir e l b a ta l lón , cosa q u e no so t ro s ha b ía m os a t r i

bu id o a l co m pro m iso de S án che z P o r q u é e l

G en er a l Sa laza r im pid ió qu e sa l i e ran los so l

d a d o s c u a n d o q u i z á p o d í a n h a b e r d e f e n d i d o á

G a r c í a M o r e n o ? S u p o si é s t e e s t a b a y a c o m p l e t a

m e n t e m u e r t o ? H u b o e n e s t a p r e c a u c i ó n a l g ú n

in t e r é s p a r a s a lva r a l t i r ano? N i po r hu m an ida d

s u p u s o q u e

su amigo

e l p r e s id en t e e s t a r í a m a

l am en te he r i do , y q ue pod r í a s e r s a lvado . Q ue

da , pu es , se n ta d o , p or confes ión de l m ism o Sa

lazar, q u e él fué qu ien im pid ió q u e sa l ie r a en

el ac to el ba tal ló n.

A u to r de vo lúm en es de t á c t i c a com o e s S a la -

zar , según opin ión de un h i jo suyo, ra ro es que

no hay a s ab ido q u e un M in i s t r o de G ue r r a no

de be m an da r á un ba t a l l ó n fo rm a r se en ba t a

lla , s in in te rv en c ión de l p r im ero , se g u n d o ó t e r

cer je fe , cu an d o és to s no es tá n fuera de l cuar

te l . E l p r i m e r j e fe e r a e l C o m a n d a n t e M e d i n a ,

qu ien no e s tu vo en e l cua r t e l , se gú n dec la rac ión

de l C ap i t án F ide l L ó pez ; ( 1 ) pe ro S án che z e r a

(1) «Defensa documentada del Gérerai Dr. D. Francisco

Javier Sa a>;ar, por F. 1, S. (Francisco Ignacio Salazar.)

p .u i o mprente? , rfrt l O o b i f t r n n .

fÄ&j.

P é £ -

$<±



l

3 o

R U H E k TU A N D k A D l

el segundo je fe ; yo le v i d i r ig i r se a l cuar te l : qué

fué de é l? N o era él res po ns ab le po r no ha b er

ac u did o con su t ro p a á la defe nsa de l Señor

Garda?

E s t e p ro ce de r de Sán che z , y e l he ch o

de no haber s ido juzgado á causa de é l , a lgo d i

ce ace rca de su ac u er d o con el M in is t ro d e la

G u e r r a .

«Anuncio á la t ropa e l fe roz a tentado que se

acababa de cometer.)»

S a l aza r no pod í a t ene r t oda v í a conv enc im ien

to per fec to de aquel

feroz atentado,

po rq ue só lo

había o ído

tiros como por la plaza y voces que de

cían <uuurió el presidente, mataron al Señor

García.* E s i nd i spe nsab l e su po n e r q u e t en í a a l

gún an t ec ed en t e de q u e s e i ba á co m e te r aq ue l

feroz atentado.

«No vac ilo en to nce s en m an d a r de spe j a r ha s

t a un a cuad ra en c on to rn o lo s g r up o s de g e n t e

q ue s e ace r caban : é s t o s obedecen a l i n s t an t e y

se ret iran.»

R ayo se r e t i r ó á la e t e rn ida d : fué ca p tu r a d o

y poco de spu és a se s in ado . «El C om erc io» de

G uay aq u i l pub l i có el sue l t o s i g u i en t e :

« R u m o r e s p l a u s i b l e s . — D e s d e q u e l le g ó e l c o

r re o in ter m ed io de la cap i ta l , co r re p o r va l ida la

no t i c i a de qu e se l e ha m a n d ad o in ic ia r e l co r res

p o n d i e n t e s u m a r i o a l G e n e r a l D o n F r a n c i s c o J .

Sa laza r , po r ha be r s ido é l qu ien o r d en ó l a v io len

t a m u e r t e d a d a p o r u n s o l d a d o á F a u s t i n o R a y o ,

poco des pu és de l a co n t ec im ien to con G ab r i e l G a r

c ía Moreno .

«No pa sa r á de se r un ru m or de l pu eb lo y na da

m á s ; pe ro es un ru m or qu e ind ica un a im pe r ios a

neces idad Juz gú ese l e po r e s t e

od ioso a te n tad o , y com o la jus t i c i a de D io s cas

t i ga aun en v ida á lo s m a lhec ho re s , no du da m os

n i po r un m o m en to que. el G en er a l Sa laza r pur

g ar á su c r imen , ya qu e ha s ta ho y no h a rec ib id o

e l cas t igo qu e rec lam a la sa ng re ino ce n te de r ra

m ad a po r é l en la Pro vin cia de M anabí .»



SK IS IM-; U r O S T O .

. ï»

May que saber que esta publicación no se hizo

sino cuando Salazar estaba prófugo, esto es. des

pués del 2 de Octubre de 1875.

Cito el pasaje de «El Comercio» para probar

que desde entonces ha existido la sospecha de

que Salazar mandó matar á Rayo. Veamos si es

to fué posible. Fundémonos en las declaraciones

siguientes, publicadas por un hermano de Fran

cisco J. Salazar. «Son declaraciones de testigos ju

ramentados é idóneos,» dice el que las publica.(1)

«Mariano Carrion, Sargento 1". del batallón

N'"'.

1". refiere: que Rayo endere*

zó para la pila a donde le siguieron el test igo, el

Sargento Rodr íguez y el Te ni en te Buitrón, quien

daba ¡a orden de matarlo, por lo que el exponen-

te le flechó el espadín, y á pocos pasos de pasada

la pila, ambos sa rgentos le flecharon nuevamente

los espadines, y cayó en tierra el asesino Rayo:

que después de lo que le condujeron con direc

ción al cuartel , y casi en media plaza, les encon

tró el Capitán Barragán, quien tomó del brazo á

Rayo y lo llevó para la esquina de la botica (es

quina de la plaza y de la calle del cuar tel); pasa

da ésta se presentó el cabo Manuel Lópoz y di

ciendo: «ábranse,J> le dispar«:') un tiro de rifle con

el que cayó muer to el expresado Rayo.» (2)

Vese, pues, que Rayo iba ya preso cu.an.dQ á

pocos pasos del cuartel .s>: presentó López y te

mató.

Quién era López?

El cabo Manuel López era un negro muy rudo,

muy apto para ejecutar lo que le fuera ordenado.

No es de presumirse que López hubiera disparado

sobre Rayo por su propia voluntad, sin alguna

orden superior, y viendo que Rayo iba al centro

de una escolta.

De dónde venía Lo pe

y

y

(i) Folleto ciuuV

1T)

http://cu.an.dq/

http://cu.an.dq/



132


V am os á ver otra declaración co nte nid a en

el cu ad ern o qu e acabo de citar: ( i )

«Fidel Ló pez , C ap itán de la r ? co m pa ñía del

batallón N°. i

c

. refiere»: Que ordenó al Teniente

D arío Buitrón, subal tern o de la gu ardia , qu e,

tom and o a l sarg ento de pu er ta s y al en carg ado

que se hallaba en la calle, inmediatos al centinela,

m arc ha ra á ver lo qu e era, á la vez qu e el testi-

o-o se ocupó de arr eg lar la g u ar d ia con form e á

sus deberes . E nto nc es, dice, B uitrón ad elan tó al

t ro te ;

pero se regre só a poc os pa sos é incorp ora

do con dichos sarg ento s , qu e hab ían to m ad o ya

sus arm as, co ntram arch ó ve lozm en te pa ra la pla

za: que tom and o cuat ro nú m eros de gu ard ia les

m andó a la ca rrera en auxil io d e B uitrón , al mis

mo t iemp o qu e se le p re se n tó el cabo M anu el

López a averiguar qué novedad había, y el expo

líente sin decirle razón alguna, le ordenó que

fuera á arm arse, el qu e con la velo cidad m ás

gran de regresó arma do, v haciénd ole carg ar su

rifle,

le orde nó qu e fuera á un irse con los cu atro

últimos soldados.»

E nto nc es fué cuan do llegó y m ató a R ayo .

López no sabía todav ía e l pap el q ue R ay o hab ía

representado en la muer te de García Moreno, por

que acababa de aver iguar

qué novedad había

y el

Capi tán Fidel López no le dijo razón alguna. Y a

es tá probado que Salazar es tuvo en aquel momen

to en el cuartel . Para dar más eficacia á la prue

ba, ci taré u na declaración d el se ño r P ab lo Bus-

tamante , Gobernador entonces de Pichincha . Con

testan do á Salazar dice: «Es n ot or iam en te calum

niosa la imp utación de qu e Ucl. ha ya o rd en ad o la

m uerte de Fa us t ino Ra yo, pue s no es tuv o pre

se nte ni en su ca pt u ra ni ejecución, sino en el inte

rior del cuartel del batallón N,

/ .» El señor An

tonio J . Sucre , D ipu tad o al C on gre so de enton

ces,

dice, también en contestación á Salazar: «Supe

( r > l ' á g i n a 2 9 .



S K I S

Ut

/YGOSTO

1

0 0

con referen cia á va r ios Jefes , incluso el Co m an

da n t e G en era l de l a p laza, qu e de sd e los p r im e

ros m om en to s es tuv o U d en e l cuar t e l de l ba ta -

llón N°. i

0

. , d o n d e v i á U d . de spu és ) . (Y) Fa l t a

sab er ún ica m en te si Sa la za r tuv o t i em po de ha

blar con L óp ez en e l in te r ior de l cu ar te l . Ló pe z ,

com o se ha v is to , fué m an d ad o á ar m ar se po r e l

Ca p i t án F id e l Ló pez , y con la velocidad más gran

de

r e g r e s ó a r m a d o .

Con la velocidad más grande

son , s in l a m en or dud a , pa lab ras p ue s ta s á p ro

pós i to . E l a r m a no ha de h ab er es ta d o en la ca

lle,

s ino d en t ro de l cuar t e l , d on d e se ha l l ab a Sa

lazar. Po r g ra n d e 'que h ay a s ido la ve loc idad ,

p resumib le es que mien t ras fué á tomar su a rma ,

a lguno haya t en ido t i empo de des l i za r l e en e l o ído

dos pa l a b ra s : pa r a dec i r

mata á fulano,

pa r ece

qu e no se nec es i t a m ás t i em po qu e el qu e du ra

un par pa de o ; y un cab o no pu ed e res i s t i r se á e je

cu t a r la o rde n da d a po r un G en e ra l M in i s t r o de

l a G ue r r a .

Lo ind ud ab le es qu e Ló pez com et ió un c ri

m en , q u e a se s inó á R ay o , pu es q u e R ay o e s t a ba

ya en p o d er de la jus t ic ia ; iba d es ar m ad o y a l

cen t ro de una e sco l t a ; i ba . adem ás , he r i do , po rq ue

los f lechazos d é lo s e sp ad in es no han ele h a b e r si

d o en e l a i re ; en aq ue l los m o m en to s no h ab ía n i

so m b ra de ag re so r : Ló pe z fué ases ino , y s in em

ba rg o e l G ob ie r no , d i r ig ido po r el G en era l Sa la -

zar , no sólo no le so m et ió á juicio , s ino q u e le

c o n c e d i ó a s c e n s o s c o n s i d e r a n d o q u e

había mere

cido bien de la patria. A u n a l G ob ie rn o conven í a

la v ida d e R a y o p ar a esc larec er el m is ter io . Su

cedió qu e de sp u és de l 23 de A g o st o , á los d iez

y s i e t e d ías de la m u er te de Ray o , som et ido s ya á

conse jo de G u e r r a e l do c to r M anu e l P o l an co y

*1 j ove n C or ne jo A s to rg a , com parec i e ron l o s t e s

t i g o s

arriba

m e n c i o n a d o s y d e s i g n a r o n á

Lópezc o m o

ases in o de Ra y o : en ton ce s se v io ob l igad o

<M> l\á|$iifci*- *5 \r :() U-cl fol teto (lUímaiiK'ivtc citadu.



l

M

R O B E R T O A N 1> KA DJ-

e l co ns e jo á ex ig i r la de c la rac ión de

López.

H e l a

aquí :

« P r e s e n t e e l S a r g e n t o s e g u n d o ( y a n o e r a c a b o )

de l ba t a l l ó n N ° . i ° , M a n ue l L ó pe z , á q u ie n , de s

p u é s d e r e ci b i r le j u r a m e n t o s e le i n t e r r o g ó p o r el

p r e s i d e n t e d e l c o n s e j o : d i g a d e q u i é n r e c i b i ó la

o r de n p a r a da r l e un t i r o á R a y o? d i jo ; q u e e l d í a

de l a s e s in a to c o m e t i do c on s u e xc e le n c ia e l P r e

s ide n te , f ué l l a m a d o p o r e l c a p i t á n d e l a g u a r d ia

d e p r e v e n c i ó n , F i d e l L ó p e z , c o n m o t i v o d e l

a l a r m a q u e s e h a b í a i n i c ia d o , y e n m o m e n t o s e n

q u e e n s e ñ a b a un p e l o t ó n : q u e e l d e c l a r a n t e t o m ó

in m e d ia ta m en te su r if le y sa l ió con d i r ecc ión á l a

p l a z a, y a n t e s de l l e g a r á l a e s q u in a ro m p ió un

p a q u e t e y l e c a r g ó ; q u e l l e g a d o á l a e s q u i n a o b

s e rv ó q u e e n e ll a s e ha l l a b a e l s e ño r G e n e r a l C o

m a n d a n t e G e n e r a l y e l C o m a n d a n t e P a l l a re s .

q u i e n e s t a b a e n s a n g r e n t a d o e n e l p e s c u e z o , al

m i s m o t i e m p o q u e l l e g a b a

conducido

R a y o á

la m i s m a e s q u i n a : q u e c o m o el C o m a n d a n t e P a

l l a res ,

d i c i e ndo q ue e s e e r a e l a s e s ino , d i s pus o s e

l e m a ta r a , e l de c l a r a n te l e de s c a rgó e l t i r o , y q ue

a u n c u a n d o n o h u b i e r a r e c i b i d o o r d e n a lo -u na ,

s i e n d o c o m o e r a s o l d a d o d é l a R e p ú b l i c a , e s t a b a

e n e l d e b e r d e d e f e n d e r á l a Na c ió n . »

N o e s ne c e s a r io de c i r q u e e n d i e z y s i e t e d í a s ,

L ó p e z p u d o h a b e r a p r e n d i d o c ó m o h a b í a d e d e

c l a r a r : n ó t a s e , s in e m b a r g o , q u e n o e s t u v o m u y

s e r e n o el m a e s t r o ;

dispuso se le matara,

n o e q u i

vale á :

cabo Lófcz, Viáiá ájulano. Ann mando no

hubiera recibido orden alguna,

s u g i e r e l a e v i d e n

c ia de q u e r e c ib ió o r de n d i r e c t a y e x p r e s a . E l

C o m a n d a n t e G e n e r a l , J u l i o S á e n z , ( i ) n o s e r e

fiere á o rd en d e P a l la re s , s in o , d ic e : «el s o ld ad o

q u e l e de s c a rg ó el t i r o no ob e d e c ió o t r a voz q u e

u n a s a l i d a d e l p u e b l o q u e i r r i t a d o e x c l a m ó : p o r

q u é l l evan v iv o a l asesino »

( i ) '

4

R ef u ta ci ó n á las calumnias, ele " por Jul io H Salavat;

"JVig'na 32.



S i : I S I»K A G U S T O i ^ 5

L a declaración de Ló pe z no está c i tad a en el

opú sculo de Fr an cis co I . Sa lazar : es un a cosa

mu y ra ra ; em pe ña do es te ind iv iduo en p roba r

que no fué su he rm an o quien ord en ó la m ue r te

de R ay o, po r q u é no cita la declaración del ase

sino? E n to d o se ve gr an cien cia en eso s hombres. ,

sab idur ía qu e los vuelve d ig no s de resp land ece r

en la a l tu ra de u na horca . T o d a s las declaracio

nes ci tadas , y nadie puede negar lo en Quito, fue

ron d ic tada s ó su ge r id as por Salaz ar ó sus par ien

tes y s i r -vientes . Salazar era Juez y par te .

H u b o o t ro i nc iden t e m uy g r a ve : uno s cuan tos

d ías an tes de l se i s de Agos to paseábamonos Abe

la rdo M onc ayo y yo p o r u ñ a ca ll e de los a r raba

les, de t rá s de los m uro s de San Fra nc isco ; a l pa

sar por d el an te de un a t ien da , sal ió de el la un a

mu jer qu e sa lud ó á M on cay o con c ier ta hum i l

de deferen cia : M on ca yo en t ró á la t ien da con

ella , y am bo s co nv ersa ron a lg un os m inutos . Al

sal i r m e di jo é l : és ta es m ujer de un ne gr o m uy

val ien te de l ba ta l lón N°. i° . l l ama do M an ue l Ló

pez , quien es tá en v ía de comprometerse con nos

o t ros .

D es de en ton ces no se m e ha ocur r ido ha

blar acerca de es to con Moncayo; de manera que

no sé s i en rea l idad López conspi ró ; pero es

ind ud ab le qu e hu b o un pr im er ac ue rd o con é l,

por la con versac ión que la m ujer de Ló pez tuvo

con M on cay o . A pe lo á la me m oria de es te pa

t r io ta . L o qu e de es te hec ho se de du ce lo de jo

pa ra ade l an t e .

H a l l áb am e en T um ac o , t e r r i to r io co lombiano ,

en Jul io de 1882: a l l í me reñr ió el doctor J . Pa

b lo Ard i l a lo que s igue ; Encon t rábase é l en Gua

yaqui l a lgú n t iem po antes , cua nd o ya Fran cisco

J . Sa lazar es tab a em igr ad o en e l Perú . U n día

se h al la ba en la sala de un hote l en com pañ ía

de a lgu no s caba l l e ros ; de improv i so e n t ró el ne

g ro M anue l L ó pez . U no de d i chos

caballeros

di jo a l do cto r A rdi la en sec re to qu e ese

negro

había s ido el asesino de R a y o : e n t o n c e s Ardila



1 3 ° R O llE R T O A N D R A D E

levantó la voz y di jo á López:

— Por q u é ase s ina s te á mi pa isano?

— E l ases ino se rá e l G en era l Sa laza r, po rq ue

él m e lo m an dó en e l cuar te l , co nt es tó Ló pez .

D eb o dec la ra r que has ta e n to nc es no t en ía yo

intención de acu sar á Salazar , razó n p o r la q u e no

so li ci té de A rd i l a co m pr ob an te : c re ía yo qu e

Sa laza r e s t aba ca ído y hu m i l l ado p a ra s i em pre

en el Perú . E l hec ho es q u e e s ta con vers ac ió n

se pub licó en «El Co m ercio» d e L im a , en 1886,

hal lándo se Sala zar de M in is t ro en el P erú , y e l

doc to r Ard i l a no la ha de sm en t ido . Ló pez re fi rió

lo mismo en G uay aqu i l á m uch í s ima s pa r so na s ;

^(Recuerdo pe r fec tam en te el in c id en te q u e U d . m e

pre gu nta , me d ice e l G en er a l A lfaro en ca r ta del

10 de Ju n io de 1891; en L im a, la pe rso na á qu ien

U d. a lud e m e ofreció dar p o r escr i to , ba jo su

f irma, un a relación de su co nv ersa ció n con el Sa r

gen to López , o f rec imien to que no acep té por

ex t re m ad a de l icadeza , en razón de q u e mi con

f idente , em igra do y afi liado en to n ce s en n u e s t ra

causa , hab ía s ido an tes en em ig o ; p e ro é l se en

cargó , po r indicac ión mía, de refer i r lo ve rb alm én -te á o t ros de los co m pa t r io ta s p ro sc r ip tos , en t re

e llos á Ud. (1) D es de m uc ho an te s ten ía yo la

convicción d e la p ar te s in ies t ra q ue tu vo el M inis

t ro de la Guerra , en la muer te t rág ica de l Pres i

de n t e G a rc í a M oren o . E s t e j u ic io m ío r eq u i e r e

una expl icación, y paso á dar la .

«El i lus t re pa t r ic io J ua n M on ta lv o , q u e des

pués del 6 A go s to de 1875 pe rm an ec ió a lg un os

meses en 1 pia les , m e e sc ri b ió com un icánd om e ,

pr imero sospec has y de sp ué s ce r t id um br e de la

par ti c ipac ión t en eb ros a qu e tuv o e l G en er a l Sa

lazar en l a m u er te da da a l P re s id en te G arc ía

M oren o . U n a d e esas ca r t a s y a l a he rem i t id o á

<i) E sta persona es Don G ui l lermo Fr an co . V ar ias (no

me acuerdo quienes] me han refer ido en Guayaqui l e l mis»

mo incidente .



S K I S D K A C O S T Ó

^37

U d. , pa ra q ue la u t i l ice en su d efens a y h ag a

p a l p a r l a a rb i t r a r i ed ad de q ue ha s i do U d . v íc ti

ma , por un esp í r i tu de innob le venganza .

<Efl las c on ve rsa c io ne s ín t im as qu e tuv e des

pu és con nu es t ro p r ec l a ro don Juan M on ta lvo ,

m e m ani fes tó , q ue no t en ía la m en o r du d a de qu e

e l p lan de Sa laza r fué ha ce r m at a r á G arc ía M o

ren o po r m an o de los jóv en es , y en seg u id a , con

p r e t e x t o de ve ng a r la m ue r t e de l P r e s id en t e , ex

t e r m i n a r l o s , h a c i e n d o a p a r e c e r d e e s t e m o d o m é

r i tos su f i c ien tes pa ra a d u eñ ar se de l po der . Fe l iz

m e n t e s o b r e v i n o el l e v a n t a m i e n t o d e l 2 d e O c t u

b r e ,

o b r a e x p o n t á n e a d e l v a l i e n t e p u e b l o q u i t e ñ o ,

que d io en t i e r ra con los p royec tos c r imina les de l

c o n s u e t u d i n a r i o s e r v i d o r d e t o d o s l o g o b i e r n o s

a n t e r i o r e s .

«Yo e st u v e en O ui to en E n e r o d e 1877; y , «que

S a l aza r sup o po r su có m pl ice e l C o m an d an t e

S ánc hez , q u i én es e r an co nsp i r ado re s , lo p r ue ba e l

hec ho de q u e l a s ó rd en es de p r i s i ó n ex pe d id as

con t a l mot ivo , por ind icac ión de l Min i s t ro de l a

G ue r r a , f ue ron t an ace r t adas , q ue no s e eq u ivocó

en e l la s , r e ve lan do así , c l a ram en te , qu e tu v o co

no c im ien to an t e l a do de l pe r so na l de lo s r evo lu

c ionarios .» E s to m e dec ía un ho n ra do vec ino de

la C ap i t a l . M i c i ce ron e a m igo , qu e me con du jo

al Pa lac io , ya en e l loca l de l D es p a c h o de la C o

m an da nc i a G en e ra l de l D i s t r i t o de l P i ch incha ,

m e d i jo : «Salió Sa laz ar de su d es p ac h o y aqu í

e sp e ró q u e . l o s pa t r i o t a s m a t a r a n a l t i r ano ; a l

ap erc ib i r s e de l suce so , ba jó p o r es t a esca le ra , sa

l ió por esa puer t a excusada y en un ins tan te es tu

vo en el cuartel .»

«El cu a r t e l s e en cu en t r a s i t uado , com o U d .

s a b e ,

f ren te á un co s ta do de l Pa la c io , de l cua l lo

sep a ra ún i ca m en te una ca l le j ue la m uy e s t r echa ,

»De ese cu ar t e l , co n t in uó mi in te r lo cu to r , sa

l ie ron los so ldados que en lugar de auxi l ia r la

r evo luc ió n , com o lo e s pe rab an lo s con sp i r ad o re s ,

fueron sus ve rd u go s , y u n o de e l los , u l t im ó a l va-



»3»

k o

J l

KR TO A N I ) RA h

I

l e ro s o F a u s t i n o L e m o s R a y o q u e y a s e e n c o n

t ra b a p r i s io ne ro y en ca l idad de ta l se le co nd u

cía a cu ar te l .

«De las d i fe ren tes ve rs io ne s q u e he o ído á es te

r e spec to , deduzco q ue e l p r i s i one ro L em os R ayo ,

fué m and ado a se s ina r po r la m i sm a p e r s on a q u e

lo env ió t an op o r tu na m en te á t o m ar pa r t e en e s-

t e g ran aco n tec im ien to , com o ún ica m an era , sin

duda , de hac er desa pa rec er de l e s ce na r io un ac to r

y t e s t igo pe l ig roso . De jando con v ida a l p r i s ione

ro , és t e hab r ía ha b la do S in es t e

t emor , R a y o no hu b i e ra s ido v ic t im ad o ele la ma

nera que lo fué, s ino j u z g a d o y fus i lado d e sp u é s

de ha be r r en d id o su dec la rac ión , dec la rac ión q ue

m uch o in te re sab a con oce r á los qu e , de b u en a fe.

defe nd ieron la cau sa de l t irano .»

Lo q ue res t a de es t a ca r t a in te r es an re se ha

l la r á en a lg un as pá g in as s i g u i e n t e s .

Pa rec e qu e lo qu e se ha l e ído su m in i s t r a lud i

d o s ó s o s p o c h a s v e h e m e n t e s ? S i g a m o s c o n el

aná li si s de l cu ad e rn o del G en e r a l S a l aza r . Q u e

da m os en e l ac áp i te q u e co nc luy e as í : «No vaci lo

e n t o n c e s en m a n d a r d e s p e j a r h a s t a u n a c u a d r a

en con to rn o l os g ru p o s de g e n t e q u e s e ace r ca

b an ; és to s o b ed ec en al in s ta n te v se retiran .»«

Y con t inua :

«Transcur r idos t a l es momentos , c i e r t amente - e r i -

t icos, su bí a l piso al to , m e re u ní con el vic ep re

s ide n te y nos oc up am os los do s en to m a r l as p ro*

v idenc ias co nd uc en tes á sa lva r la R ep úb l i ca , al

p a r e c e r s a n g r i e n t a m e n t e a m e n a z a d a , y á s o s te

ne r el o rden con s t i t uc iona l q u e b am bo lea ba so

bre l a sangre dé la i lus t r e v íc t ima .»

H a de s abe r se q ue e s t e V ic ep re s id en t e e r a el

s eño r F r anc i s co J . L eó n : no hab í a en ton ce s , s e

gún la C o ns t i t uc ió n , V ice p r e s ide n t e ; pe ro e l M ¡ .

n i s t ro de lo in te r io r hac ía l a s ve ces de t a l . S a la -

za r l lam a va r i a s veces V ice p re s id en t e á L eó n

en su fo l le to ; e s de so sp ec ha rse q u e es te

t r a t a m i e n t o e s p o r d a r á e n t e n d e r q u e L e ó n e r a



S E I S

\)L

A G O S T O I

¿y

super ior a l Minis t ro de la Guerra , es to es , a l

m ismo Salazar . E s te recu rso es inút i l : tod os sa

ben en Q ui t o , y q uizá en to do e l Ec ua do r , qu e

Le ón no era sin o un h o m b re infeliz, s in carác

ter ni en erg ía , s in prev is ión ni ta len to, y qu e

Sala zar con s igu ió de él to do cu an to quiso . Da

dos e s to s an t e ced en t e s , p ro s igo .

«T ransc ur r ido s t a l es m o m e n to s . . . sub í al p i

so alto.*

Se co m pr en de que d io la o rden de que mata

ran á Rayo y

subió al piso alto.

E s te p iso a l

to no es de l cu ar tel sin o del edificio del frente,

del palacio, p o rq u e en el pala cio de bía de es

t a r e l V ice pre s ide n te . E s to fué con e l ob je to

de p ro ba r l a co ar t ad a , com o la qu i so p rob ar

de sp ué s de l 2 de Oc tu br e , cu an do «El Comercio»

dé G ua ya qu i l pub l i có lo qu e ya he t r ansc r i to .

V éase de q u é m od o l o i n t e n tó : H a l l ábas e ya

oc u l to : de sd e e l e sc on d i t e d i r ig ió a lgu na s car

t a s ; l a s con t e s t ac ion es son e s t a s : ( 1 ; «C on te s

t an do á su es t im ad a ca r t a , m e es g ra to dec ir

l e : q ue e l d ía de l funes to ac on tec im ien to qu e

pr iv ó á la P a t r ia de l más gr an c iud ad an o, y á mí

del m e jo r am igo , e s t u vo U d . en lo s m om en tos

del ase s in a to co nm igo ; qu e ju n to s fuimos a l

cuar tel del n° . i

0

. , en d o nd e sup im os la m ue r te

de R ay o; qu e en d icho cu ar t e l se ocu pó Ud . en

cum pl i r con su de be r , re u n ie n d o e l ba ta l lón , a l

cual le h izo sa be r la m u er te de l P re s id en te y le

ex h o r tó á so s t en e r y de f en de r a l G ob ie rn o ,—

Fr an cis co J . León,»

Y a sé ha v is to , p or confes ión de l m ism o Sa

lazar, q u e ba jó a l cu ar te l él solo: L eó n i gno

rab a es to , es m uy c laro : c rey ó qu e cu an do ba jó

con é l e ra la p r im er a vez q u e Sa laza r se d i r ig ía

al cuar tel .

N o es ne ce sar io c i ta r las o t ra s car tas .

(1) «R efutación á las calu m nia s de

,%

E\ Com erc io" de

Guayaqui l e tc .

1»

por Ju l io H . S alazar . Lim a. 1882 . Pag . 30 .



T

4 ° R O BE RT O A N D R A D E

«El ne g r o m a ta do r de R ayo , d i ce un de f e nso r

de Salazar , ó qu izá e l m ism o Sa lazar , ( i ) so

b rev iv ió ob ra de ocho años , y de sm in t ió va r i as

veces esa asev erac ió n ( la de qu e Sa laz ar ha L ía man

da do m ata r á R ayo ; ) cas i to do esc t i e m p o , au

sen te e l G en era l Sa laza r , e s tu vo al se rv ic io de

Vein tem i l la , y fué in te r ro ga d o sob re es t e pun

to.»

S a l azar e s t uv o p rosc r i p to , y p ro sc r i p t a s e s

tuv ie ron las pe r so na s q u e t en ían in te ré s en

acusa r l e . S i López desmin t ió va r i as veces esa

aseverac ión , por qu é n o c i t a ron l a s p e r so n as en

p iv ru-nda de qu ien es de sm in t ió? D e sp u é s d e la

pub li cac ió n de e s t e opú scu lo , n i ng un a im po r t an

c ia t end rán l as dec l a r ac ion es q ue pub l i q u en , po r

qu e e ll as se rán a r ra nc ad as p o r e l so b o rn o ó e l

t e r ro r . S a l aza r t i ene m uc ho s h e r m an o s y pa r i en

t e s :

é s to s han pe rm an ec id o s i em pre en la pa

t r ia . A p en as se p ro m ov ió la acu sac ión po r l a

imprenta , ¿por qué en vez de d i r ig i r car tas á ami

gos no somet ie ron á López á ju ic io y l e a r ranca

ron confes ió n? L o s go b i e r no s de l E c u a d o r no

han t en ido el m en or cu ida do de p r o cu ra r e s

c la rece r he ch os t en eb ro so s , y en t in ieb las se es

t á q u e d a n d o el e n v e n e n a m i e n t o d e l A r z o b i s p o

de O u i to , a sí com o e l a se s in a to de D . V ice n t e

P i e d r a h i t a C u í d a n s e m á s d e l o s i n t e r e s e s p r o

p i o s :

n ing un o se ha a f a na do en q u e p r ev a l ezca

la jus t i c i a . López no fué c r imina l? López no ma

t ó á R a y o c u a n d o y a R a y o e s t a b a á m e r c e d d e

la jus t ic i a , pu es to q u e iba a l ce n t ro d e un a es

co lta? S a l azar , G ob ie r no de sd e e l 6 de A g o s to

ha s ta e l 2 de O c tu b re de 1875,

n o

d io á L ó pez

un ascenso en p r em io de aq ue l a se s in a to ? Pó l i t ,

G ob ie rn o désele el 2 de O c tu b re h a s t a e l ad ve

n im ien to de Bo r re r o a l po de r , no se h izo de

los o ídos so rd os y de jó á L óp ez s in juz ga r lo , á

pesa r de l as r ec l am ac iones de l a im pr en t a r B o-

(1 ) « L o s A n d e s . » N ° . 2 . 3 2 5 . G u a y a q u i l .




1 4 1

r r e ro , G ob ie rn o ha s t a D ic i em bre de 1876 , no

de jó dormi r e s t e inc iden te con l a más dep lo rab le

ind i fe renc ia? Ve in temi l l a , Gobie rno desde 1876 , no

l lamó á L óp ez á su lado , le co ns ide ró y le pre

mió con var ios ascensos , has ta que e l negro

cayó m u e r t o en su serv ic io en el co m ba te de l

10 de E n e r o de 1883? N o co ns ta to d o es to á

los h ab i t a n te s de Q ui to , y t am bié n á los de

to d o e l E cu ad o r? Inf lu ir ía la fami l ia Sa laz ar en

lo s su so d i ch os g o b e r n an t e s , y e l lo s s e de j a r í an

d o m in ar p o r es te inf lu jo?

T a l fué e l fin de Ló pe z . L a prosc r ipc ió n de

Sa laza r comenzó e l 2 de Oc tubre de 1875 , Y

n o

volv ió á Q u i to s ino e l 10 de E n e r o de 1S83.

D es d e e l 6 de A g o s t o ha s t a e l 2 de O c t ub re no

tuv o cu id ado de L ó pez , po rq u e na da s e d i jo

r e sp ec to de l a se s ina to de R ay o . D es p ué s de l

2 de O c tu b re ap are c ió en «El Com erc io» de

G ua ya qu i l e l a r t í cu lo q u e ya he c i t ad o . E n e l

de s t i e r r o sup o , pu es , S a l az a r q u e deb í a cu id a r se

de L ó pez . D e l de s t i e r ro no vo lv ió á Q u i to s i no

e l 10 de Enero de 1883

a

^

a

cabeza de un e jér

ci to .

E n a q u e l d í a m u r i ó L ó p e z c o m b a t i e n

d o . . L a s e ñ o r a M a r i e t a d e V e i n t e m i ll a , e n l a

p ág in a 183 de su l ibro «(Páginas del Ec ua do r ,»

d ice «que e l denodado Corone/ López se a r ras

t r ab a m o r t a lm en te he r i d o , ha s t a l l ega r al P a la

cio,

en cuya puer ta espire ' ) .» Esto aconteció preci

s a m en te en el co m ba te em pe ña do con la s t r op as

co m an da da s po r el G en e ra l S a laza r . C uá l delos qu i t e ño s lo de sm ien te? T o m a á veces l a ca

sua l idad un as pe c to t an s in ies t ro , qu e nad ie es

t á ob l i gad o á no l l am ar l a g r a n d e i n fam ia

M u e r t o y a R a y o , a p a r e c i ó u n c u ñ a d o d e G a r

c ía M o r e n o l l a m a d o I g n a c i o A l c áz a r, c o m p a ñ e

ro de l t i r an o en e l d ra m a con J u a n Vi ter i en

L im a . C o ns t a en l as d ec l a r ac ione s r en d id as an

t e lo s t r i bu na l e s de L im a q u e cu an do yá V i t e ri

ha bía ca ído , A lcázar sacó su re vó lv er y le d is

pa ró a lg un os ti r o s , m ien t r a s P ab lo H e r r e r a , s e -



\

4

2

k O U E R T U A N D K A .)]•:

cre ta r io de l t i r an o e chó se sob re V i te n ya he r i

do ,

y com o no tenía revó lver , m et ió le los de do s

en la boca con el ob je to de ra sc a r l e los carr i

llos. A lcáz ar se apro x im o al cad áv er de R ay o

ech and o un a nu be de im pro pe r io s , d i ó le pun t i

l lazos,

sacó el rev ól ve r y d is p a ró so bro el caciá-

ver va r ios t iros . D es de en to n ce s le han l l am ado

en Qui to e l matamucrtos. E l y o t ro s m an da ra n en

segu ida á su s dom és t i cos a r r a s t r a r an e l c adáve r de

aque l va l i en te co lom bian o y lo a r ro ja r on en S .

D i e g o . E s t o h a n l l a m a d o v e n g a n z a d el p u e b l o .

T a l e s hech os no s e ven s i no cu an do g o b i e r n an

esos hom bres .

C i t a r e una pá g ina de M on ta l vo r e l a t i va á la

m uer t e de A lcázar , a caec ida añ os de sp u és :

«Don Ign ac io A lcázar , pe r s o n a de v i so , co m o

cuña do de don G abr i e l G a rc í a M o re no , ha b í a

m u e r t o . F u é e n t e r r a d o c o n l o s a p a r a t o s c o r r e s

pond ien tes á su ca l idad y pues to , y todos , ami

gos y deu do s , le e ch a ron en c im a su p u ñ a d o de l

po lvo de l o lv ido . A l d ía s ig u i en te , e l a t aú d , ro to ,

es t a ba fue ra de la se pu l tu ra , y e l ca d áv er t e n í a

e n t r e s u s b r a zo s o t r o c a d á v e r f u e r t e m e n t e a s i d o .

Có m o se exp l i ca es t e m is te r io ? E l d ia r io en

do nd e he l e ído con v iva em os ió n e s t a av en tu r a

de d i fun tos , no da exp l i cac ión n in g u n a , l imi

t á n d o s e á s u p o n e r q u e u n l a d r ó n n o c t u r n o fu é

ap reh en d i do po r e l m u e r to en e l a c to de l r obo .

S i e s t a ne fanda empresa de un l adrón de ce

m en te r i o e s f undada , don Ign ac io A lcáz a r ha

b ía s ido en te r r a d o v ivo , y es to vue lve ho r r ib le

m e n t e t r á g i c o el a c o n t e c i m i e n t o . D e s p e r t a d o p o r

la m anipu lac ión impía de qu e e ra ob je t o , en

u n o c o m o e n s u e ñ o p e s a d o , ó e n u n r e l á m p a g o

de v ida d e l i r an te , ab r ió los b r az os y ap re só a l

v io lado r de su sep u l tu ra . E s t e , de so rpr es a , de

te r ro r , qu ed ó m u er to co n t ra e l pe ch o de l d i fun to ,

el cual v olvió á m orir , po r fa l ta de au xi l io hu

m a n o . T o m a n d o la s c o s a s p o r el a s p e c t o s o b r e

na tu r a l , si nos su po ne m os po r un i n s t a n t e p ro -



S l i l S D E A G O S T O

' 45

pen sos á c ree r en he ch os q u e es tán fuera de

las leyes e t er n as q u e r ige n e l un ivers o , ese ac to

de jus t ic ia d iv ina e j ec ut ad o p or un cadáver , es

ad ver te nc ia sa lud ab le q u e d eb e e nf renar á los

impíos

V olv ien do al señ or A lcázar , yo ju zgo qu e no

hay hom bre t an dep ravado y m ezq u ino q ue , po r

apodera r se de dos ó t r es p iezas de ves t ido , vaya

á v io lar la se pu l tur a , pro fan ar un cad áve r , y co

m e te r á un m i sm o t i em po un c r im en ho r r e nd o

y un ac to de im pied ad ina ud i to . D e n m e e l pe r

ver so , el de sn ud o , e l m en d ig o q u e s e po ng a un

pan t a ló n a r r a nc ad o de un cad áve r s acado de

un a s ep u l t u r a N o , e se m i se r ab l e no ex i s t e ; y

com o no so m os los incas q u e se hac ían en ter ra r con m uc ha s p re n d as d e o ro y g ra n d es ri

q uezas , no hay q u i en pu ed a en ga ña r se r e spe c to

de lo q u e ha de ha l l a r en un a ta úd . C om o á

bue j í catól ico , á u sa n za d e es os p aíse s , y á la

an t i gua e spaño l a , e l háb i t o de S an F ranc i so fué ,

p ro ba b l e m en te , e l ú l t im o l u jo de don Ign a

c io Alcáz ar . P o r ro b ar un há b i to de f ra ile ha bía

de h ab er qu ién v io la ra tod o lo m as t em ib le y r es

pe tab le de es t e m un do ? S i e so no p u ed e se r,

¿qu ién pu so ese cadá ve r en t re sus b razos? Para

su po ne r qu e sea un a c to de od io y ven gan za ,

ser ía prec iso o lv idar que nadie t iene á su d is

pos ic ión m u er to s qu e s i rvan pa ra su s bu r las de l

dem on io , y q u e nad i e ha d e i r á m a t a r un hom

b r e e x p r e s a m e n t e p a r a p o n e r l o s o b r e e l c a d á v e r

del cual se pro p o n e ha ce r esca rnio . E l m is ter io

suele ser la corona funes ta de es tos hechos ,

ha s ta cu an do la ve rd ad cae en m an os de la jus

ticia.

«A tadm e es tos cabos , oh vo so t ros qu e invo

cá is la Pro vid en cia á cada pa so y la h ac é i s in

te r ve n i r en to da s las oc ur ren cia s de la v ida . E l

c u e r p o d e F a u s t i n o R a y o , m a t a d o r d e G a r c í a

M o re n o , ya cía frío d e muc-has h o ra s «11 ht Gaü e:



144


viene Igna cio Alcázar, ap u n ta á la cabez a del

difunto, de sca rga to d o su revólver, y de ja á su

vez bien castiga do al difunto. E l p ue blo , sab io

y temible calificador, le llamó desde ese día ma-

íamuertos. D e vivo, m ató un m ue r to ; de m uer

to ,

ha m atado un vivo . El profanó un cad áve r ;

ot ro ha p rofanado el suyo . H a g a D ios qu e es

tos ejem plares nos infundan más pie da d pa ra

con los difuntos, y m ás car ida d p a ra con los

vivientes.» ( i )

Tal ha s ido el f in de algunos de esos hombres;

falta ver el de los más criminales.

Lo que sobre todo t rae e l con ven cim iento de

que Salazar mandó matar á Rayo, es e l empe

ño de Salazar en neg ar lo , cu and o hu bie ra apa

recido jus ta aquel la m ue r te , d ad a la exi tac ión

de los ánimos á poco de m u er to el t i ran o. N ié

galo,

porque d e esa orden se de spr en de un a te r

rrible acusación.

(i ) «El Espec tador, tumo 1.



C A P I T U L O C U A R T O

E L C O M A N D A N T E C A M P U Z A N O ,

«Nos ocu pam os en tom ar las prov idenc ias

co nd uc en tes á salvar la República,» dice Sa-

lazar.

La pr im era prov idencia que tomaron lue sa

car el ejérc ito á la plaza, po ner c añon es en las

esq uin as y m an da r esco l tas en tod as direcciones

en persec ución de los p atr io ta s . Sa lazar se halla

ba en la plaza, q u er ie n d o p er o ra r al ejército. «Sa

lazar t iem bla y no pu ed e pro nu nc iar palab ra enla plaza, nos dijo un joven, cosa de una hora

desp ués , en la casa do nd e nos enc on trábam os

oc ultos : no pare ce un G en era l al m an do de un

Ejército, sino un criminal á quien acaban de sor

pr en de r infraganti.D C om o los con spirad ores qu e

se ha llaba n en la plaza corriero n riesgo de caer,

y alg un os cayero n, en efecto, viéron se en la ne

cesidad de arrojar

á

los jar d in es los revó lveres, y

alg un os los oc ultaro n en los alta res del tem plo .

V a no ura ptosiHe at«qtu? ó resisten cia. L o qu e



l

4 - 6 k ü ß K K T U A N D K AD K

no s cau só aso m bro fué sa be r q u e l a s e sco l t as

se d i r ig iero n á las casas de los co n sp i ra d o re s

pr inc ipa les , s i end o c ie r to qu e has ta en to nc es no

hab ía ocu r r ido n in gu na de lac ión . As í , e l do c to r

P o l anco fué ap r eh en d id o en su ca sa i nm ed ia t a

m en te de sp ué s de qu e á e l la ha b ía l leg ad o . M ás

de och en ta pe r so nas fue ron s om et id as á p r i s ión

en e l t r ans cu rso de aqu e l d ía. H u b o es tu p o r en

Q ui to : nad ie se a t r e v ió á ha ce r co n je tu ra s , en

voz a l ta , nadie l loró por e l t i rano , excepto

los qu e es tab an se gu ro s de l p od er . O h los

qu e bend i je ron á D ios fue ron m i l la res , t a n t as

hab ían s ido las víc t im as y e ra n las fam il ias d e

las v íc t im as P o r la ta rd e esc r ib ió Sa la za r e l ofi

c io s igu ien te :

«M in i st er io de E s t a d o en e l D es pa ch o de G ue

r ra y M a r i n a . — Q u i t o , A g o s t o 6 d e 1 8 7 5 . — S e

ñ o r G e n e r a l C o m a n d a n t e G e n e r a l d e e s t e D i s

t r i t o .— S iendo cons t an t e l a consp i r ac ió n f r agua

da con el ob je to de volca r las in s t i tu c i o ne s q u e

no^

r igen , ha b ie nd o da do p r in c ip io con e l ho r r i

b le a se s ina to p e r pe t r a do á l a un a y m ed ia d e l a

tarde ele es te día en la persona del i lust re Jefe de

la Nac ión , y s i endo nec esa r io de sc u br i r los au to

res y cómpl ices de es t e a t en ta d o , U S . se se rv i rá

d i s p o n e r q u e i n m e d i a t a m e n t e s e s i g a e l s u m a r i o

co r res po nd ien te con a r r eg lo a l inc iso 7° de l a r

t ícu lo 61 de la C o ns t i tu c ió n , á fin d e q u e sean

cas t i gados com o co r r e s po nd e lo s q u e r e su l t en

e l imína les . Lo d ig o á U S . pa ra su es t r i c to cum

p l i m i e n t o . — D i o s g u a r d e á U S . , F r a n c i s c o J.

Salazar.» «E ste ofic io , dice F ra n ci sc o I. Sa laz ar ,

h er m an o de aqu el , (1) se re g is t ra or ig ina l á fo

jas 2 de la cau sa s eg u id a á los co nj ur ad os po r

la au tor ida d m i l ita r , y ha se rv id o d e ca be za do

proceso.»

U n pa r i e n t e de S a l azar , M in i s t r o de H ac i en da

e n t o n c e s , m a n d ó e n e l a c t o á lo s G o b e r n a d o r e s

\j~\

PÍÍÍÍ*

46 de l fo lle to í(I>e.fcns:t dacun u-nfrrcla e t c . »



H S R O B E R T O A N D R A D K

s ido co m pro m et id o po r nos o t ros , y n i s iqu ie ra

se le vio en la cal le en el m o m e n to del a ta q u e ;

p o r q u é le m a n d a b a a p r e h e n d e r S al a za r a s e g u

rando que se hab ía

encontrado en la pandilla cri

minal?

Q uién lo de la tó? N o em pieza á ap are ce r

ev id en te qu e hab ían ex i s t ido do s con sp i rac ione s ,

una cuyo j efe fué C orn e jo A s to rg a , o t r a cuy o

jefe fué el General Salazar?

R eun ió se , pues , un C on se jo de G u e r r a ve rba l

compuesto de of ic iales , á e lección de Salazar , an

t e e l cual t r ibu na l fue ron so m et id os a lg un o s de

lo s p r e sos . E s t e t r i bun a l j u zg ab a ún i cam en

te de l i tos po l í t icos : vé ase e l inc iso y° de l a r t ícu lo

61 de la C o ns t i tu ci ó n de 1869, c i tad o en el ofi

c io d e Sa laza r , y e l cual s i rvió d e ca b ez a de pro

ceso .

T é n g a s e p r e s e n t e e s t e i n c id e n t e . C o n t r a

n in gu no de los p reso s r esu l tó la m en o r p r ue ba ;

¿no e r a i ndudab l e q u e Q u i t o ben d i j o la m u e r t e

de l t ir ano? E l 8 de A g o s t o fue ron ab su e l to s de

la ins tanc ia los señ ores Rafae l G on za lo y G re g o

rio C am puza no . V éase la s en t enc i a ab so lu to r i a :

«V is to s: R a fae l G onz a lo y G re g o r io C a m pu

zano , e l Co nse jo de G u e r r a d e o fic ia les ge ne ra

l e s :

en su ve red ic to de es t a f echa , h a de c la rad o

q ue no hay p rue bas su f ic i en t e s pa r a s e n t e n c i a r l a

causa de f i n i t ivam en te : m as com o os h a dec l a r ad o

t am bié n en l a ex i s t enc i a de g r av es p r e su nc ion es

qu e enc ie r ran los c r ím ene s de con sp i rac ió n y

ase s ina to e fec tuad o en la pe r s on a de S . E . e l

P res iden te de l a Repúbl i ca ; se os absue lve de l a

instan cia , y de co nfo rm ida d con los ar t í cu los 4"

de l t í tu lo IV de l t r a t ado 9

0

y 54 de l t r a t a d o 2

de l m ism o t í tu lo de l C ód igo M i l i t a r ; se os ab

sue lv e de l a ins tan c ia y se o r d en a se to m en o t ra s

de clara c io ne s : q u e se esc larezcan m ejo r los c rí

m e n e s p e s q u i s a d o s ; d e b i e n d o , m i e n t r a s , t a n t o

conse rva ros en p r i s i ó n .— E l P re s iden t e , . F r anc i s -

go - J . M ar t í nez ; L o p e E ch an iq u e , Jo sé . V alle JQ ,

J o s é . Jav ie r G ue va ra , José A . Laz o , Jo sé M ar ía



S K I S D E A G O S T O

I49

Paredes.i> (1)

Nadie ignora en Qui to que , a l saber Sa laza r e s

ta sen tenc ia , se in t r od ujo en la pr i s ión de Ca m -

pu za no y G on za lo , y con ferenc ió con e l los la rgo

t iempo; que luego acudió a l Juez F isca l mi l i ta r , á

qu ien o rde nó p id ies e in fo rm es al M in i s t ro de l

In t e r io r , r e c i én no m bra do , y al V icep re s id en t e

L eó n; q ue en se gu id a fué á casa de los do s ; qu e

con L e ó n t uv o p r o lo ng ad as d i s cus ione s ; q u e s a

l ió y volv ió á co nv oca r e l C o ns ejo de G ue rra , al

cual pasaron d ichos empleados los informes s i

g u i e n t e s :

« R e p ú b li ca d e l E c u a d o r . — M i n i s t e r i o d e E s

t ado en el de s pac ho de l I n t e r i o r .— Q ui to , A g os

to 8 de 1875.

:

—Al señor Juez f i sca l mi l i ta r .—El

informe á q u e a l u de e l es t im ab le ofic io de U .

de es ta fecha , de b e so l ic i ta r lo de l ex ce len t í s im o

seño r V icep re s iden t e , pues to q ue l o s hechos á

qu e se r e fi e ren aca ec ie ro n cu an do func ionaba

c o m o M i n i st r o d el I n t e r i o r . . . . D i o s g u a r d e á

U . — F r a n c i s c o A . A r b o l e d a .

( i ) ( (Defensa dei seño r do cto r don M anue l Polan co,

con den ad o por el Con se jo de G ue r ra á d iez años de p re

s id io , com o sab ed or de la revolución del 6 de A gos to de

1875, po r F . S . C . Q u i to , T ipog ra f í a de F . B e rm eo . —

1S76. i> E s te F . S. C . e s el do c to r Ram ón Bo r re ro , pa r ien

te por af in idad, de l do cto r Po lan co . A cab o de sab er es to

por un im preso del E cu ad or , y, s i mal no me ac ue rdo , lo

di jo Po lanco en una de las ca r ta s esc r i tas á M on cay o en

el Pa nó pt ico . E s t e do c to r B or re r o es uno de los de fen

sore s más c ieg os , en la ac tua l ida d, de l G ene ra l Salazar ,

y e l que m ás se em pe ña en u l t r a ja r á los co m pa ñe ros de

Po lanc o . De ese l ibro copia ré las dec larac ion es , oficios ,

se nt en cia s, info rm es, vis tas f iscales, e tc . , qu e en él se

pub l icaron por pr im era vez , á pes ar de los pr ec ep tos del

Có digo M il i tar que: regía en aqu el t iem po . «La s in ta x is ,

p rosod ia , o r tog ra f ía y más p re nd as de l i t e r a tu ra qu e ador»

nan las pieza s oficiaies, dice el d oc to r B or re ro , van cop ia

das fie lmente de sus or ig inales , pr ec isam en te para que se

con ozc a l as ap t i tu de s de los jue ces y m ás

funcionarios

públ icos de que d icha s p iezas em anan .» Vn también seré

fiel en la copia



¡So

R O B ] - : R T O A M ) K A I ) M

«Señor Juez fiscal m il i tar . D e s e a n d o q u e el

resp e tab le Con se jo de gu er ra ac ie r t e en sus de

l iberaciones, y con la mano sobre el corazón

y e l ju ramento de es t i lo d igo : que t engo e l con-

vencimiento moral q u e G r e g o r i o C a m p u z a n o e s

r e spo nsab l e de l a l evoso a se s ina to co m e t id o t an

v i lm ente en la p e r so na de S . E . e l p re s id en te

d e la Re púb l ica . C o m o la a lev os ía no de ja ras

t ro s es d ifíc il con se gu i r pr u eb as c lara s co m o la

luz de l d ía , para comprobar los ases ina tos ; pe

ro l a d iv ina P rov idenc ia que no qu ie re pe rmi

t i r qu e los ho nr ad os é i lus t r es je fes qu e com po

nen el Co nce jo de g u e r r a au to r i ce n l a im pu ni

dad , ha hecho que , con respec to á Campuza

no ,

se te n g an p ru eb as i r recu sab les , y son las s i

gu ien tes : H ac e un m es y m ed io q ue fui ins t ru í -

do q ue G rego r io C am puzano , en j un t a de o t ro s ,

f ragua ban en una casa , e l as es in a to a l P r es ide n

t e : qu e con e l m ism o o bje to ha bló á un indiv i

duo , cuyo no m bre no r ecu e rdo , i n s t i g án do l e é

inc i tándo le con pa lab ras y o f rec im ien tos , p a r a

que se un ie ra á los ase s ino s : q u e es tos h ec ho s

fueron conoc idos por l a i lus t r e v íc t ima inmolada

el v i er n es , q u i e n m a n d ó p r e n d e r á C a m p u z a n o ,

y lo h izo po ne r en l ibe r t a d , de sp ué s , con u n a

f ianza de mi l pesos , d ic iendo var ias veces , que

el su sod i cho C a m pu zan o e r a m ás á p r op ó s i t o pa

ra ins t iga r y d i r ig i r e l c r im en, p e ro no p ar a e je

cu ta r lo , p or qu e e ra un cobard e , y t en ía de cos

t u m b r e p r e p a r a r el a t e n t a d o , sin c o m p r o m e t e r

se en el ac to d e rea l izarse ; de m a n e ra qu e con

e s to s a n t e c e d e n t e s , el h a b e r s e e n c o n t r a d o C a m

puzano pocos m om en tos an t e s de l a se s ina to en

la t ien da de R a y o , su am is tad con es te y la

sanción púb l ica , cre o q u e es suf ic ien te p a ra for

m ar e l c r i t e r io m ora l de l m ás exc ép t i co . C on res

pec to á G onz a lo , e s toy ins t ru id o q u e fué un o

"de los co m pro m et id os en l a o t ra t e n ta t iv a d e

a s e s i n a t o e s t i m u l a d a y c o m b i n a d a p o r e l doctor

Marcos Esp ine l : que d icho Gonza lo» fué

tota*



S

I-, i

S D E A l l O ST O i 5 ï

do e l d ía de l ases ina to de l Pres idente , a rmado

de un revólver , al parecer , car ga do re c ie n te

mente , y que es taba es te indiv iduo en apt i tud

de fugarse . Q u e de sp ué s he sa bido que cae en

m ucha s inco here ncia s y co nt rad icc io ne s al expl i

car su co m po r ta m ien to en ese ac iago d ía. E l

estado actual de mi espír i tu y las a tenciones

qu e m e ab rum an , no me pe rm i ten ni r eco rdar

ni refer i r , por ahora, ot ros incidentes sobre el

asunto . Confío en que los jefes del e jérci to que

han sa bi do salv ar la p a tr ia con la esp ad a, la li

be r te n tam bié n ah ora con el e je rc ic io de la jus

t ic ia p ron t a , s eve ra y t e r r i b l e . — Q ui to . A go s to

8 de 1875.— Fra nc isco J av ier León.»

P o r q u é Sa laza r no ex igió se le sol ic i tara in

forme á é l, pu es to qu e era M inis t ro de G ue rra?

Los avezados a l c r imen no ofenden nunca de

f rente , s ino de t rá s d e las esp alda s de ino cen tes .

E l M inis t ro de l In te r io r e ra pr im o de Sala-

zar : nó tase qu e de él no p ud o con seg ui r mu

cho, po rq ue acaso e ra t amb ién susp icaz . D e l

des grac iado Le ón lo con s igu ió tod o , po rqu e és

te era un infeliz, q u e no ten ía la m e n o r pre vi

s ión . Q u e e l p ob re h o m b re no d io su informe po r

propia voluntad , es cosa que la sos t ienen has ta los

pi l ludos de Oui to . Ouién sabe s i l a redacción mis-

¿ ***** *>aJ

m a no era de Fr an cis co J . Sa lazar? Sala zar fué

la N infa E g er ia d e ese nu ev o N u m a d e a lcor

noque ; Sa laza r tuvo e l convencimiento moral, él

lo t ras m i t ió á su déb i l m aniq uí ; Sa la zar com

p ren d ió en su s ab idu r í a q ue el C o m an d an t e

Campuzano, v ie jo desval ido , como le l lamaban

los pe r iód ico s, de bí a ser fusi lado, y lo fué. H é

aquí es ta feroz sentencia :

«Q uito, á 9 de A g o s to de 1875, á las diez de l

d ía . — V is tos : la expos ic ión de l t e s t ig o sub ten ien

te Jo sé M ar ía Sol ís , qu e no ha s ido tac ha da le -

ga lm en te , co ns t i tuy e por sí so la sem ip lena p ru e

ba con t r a e l a cusado G rego r io C am puzano , quien

trataba de l levar á ca bo un a con spirac ión, y



5 - k O B K RT O A N h K A D K

pa r a co m pr om e te r ai t e s t i go e x i t ab a su am or

p r o p i o , c o n s i d e r á n d o l e c o m o u n s a r g e n t o d e m é

ritos p o s t e rg ad o á los ca de tes , q u e á ju ic io de

C am puzano no son ap to s pa r a o f i c i a l e s ; un i endo

á es t o l as cau sas qu e han o b ra d o en el án im o

de l S up rem o G ob ie rn o pa r a con f ina r lo ; su od io

s i d a d á la p e r s o n a d e l E x c e l e n t í s i m o P r e s i d e n

te , c ru e lm en te a se s inad o ; la s v i s it a s con sec u t i va s

hec has a l a ses in o R a y o en los d ías an te r io re s

a l de su u l t im a p r i s ión , im p ue s ta p o rq u e e l Su

pre m o G ob ie r no rec ib ió av i so s de q u e se f ra

gu ab a es te as es in a to , seoaín co n s t a d e los infor -

mes qu e se han le ído hoy , d a d o s e l d ía de ay er

p o r el E x c e l e n t í s i m o V i c e p r e s i d e n t e d e la R e

púb l ica y e l ho no rab l e s eñ o r M in i s t r o de l I n t e

r io r : la s con ve r sa c ion es s ec r e t a s t en ida s con R a

yo , l a i n s i s t enc i a de en co n t r a r s e r eu n id o con

és te a l d ía s ig ui en te de su l ibe r ta d p or d o s ó

t res ocas iones en la m a ñ a n a de l d ía ó en q u e

se co m et ió e l c r im en : la sa l id a de l ta l le r d e Ra

yo en su un ión , un a h o ra an te s de q u e se con

sum ara , y ha s t a su r ec og im ien to an t i c i p ad o á la

casa q ue hab i t a , y l a s g r ac ias qu e con es tu d ia d a

os ten tac ión d io á l a in f in i ta m ise r i co rd ia d e D io s

po r n o h ab er es t a d o en l a ca l l e en los m o

m e n t o s q u e s e c o n s u m a b a e l b á r b a r o a s e s i n a

t o ; s o n i nd ic io s t o d o s v e h e m e n t e s é i n d u d a b l e s ,

q u e ,

u n i d o s e n j u n t a , h a c e n p l e n a p r u e b a d e l c r i m e n

de con sp i r ac ió n ; ad em ás m an i f ie s t an q u e el a c u

s a d o G r e g o r i o C a m p u z a n o d i r i g i ó a l a s e s i n o ,

y co locá nd ole en el p u n to pre c iso , fué á espe

ra r im pas ib le e l r e s u l t ad o de sus co b ar de s y pé r

fidas m aq u in ac io nes . R es pe c to de R a fae l G on za

lo, no s e h a ob t en id o s i no una dec l a r ac ió n ex

p l i cand o qu e és te in ic ió la v en ta de un rev ó lv er

con qu e es tu vo a r m ad o , l a cua l de b í a t e n e r lu

g ar con su pa r i e n te B as t id as en d ías a n te s de l

a se s ina to , s in de sva ne ce r l os de m ás ca rgo s q ue

a p a r e c e n d el s u m a r i o . P o r t a n t o , a d m i n i s t r a n d o

jus t i c i a en no m br e de l a R ep úb l i ca y po r au to -



S K I S

[)]•:

A C O S T Ó i ; ;

r > . >

rie lad de la ley, se; co n d e n a á G re g o ri o C am p u

zano á la p en a de ser p as ad o po r las a rm as , de

co nfo rm idad con lo d is p u es to en e l a r t ícu lo 22

del t ra tado 8° . , t í tu lo único de l Código mi l i ta r ;

deb i end o R a fae l G on za lo con t i nua r en p r is ió n

h a s t a q u e s e a d q u i e r a n n u e v a s p r u e b a s . H á g a s e

s a b e r . — E l P r e s i d e n t e , F r a n c is c o J. M a r t í n e z . - -

L o pe E c ha n iq ue . Jo s é V n l le jo . M igue l A . M ed i

na. Jo sé J av i e r G uev a ra . Jo sé A n t on io L azo ,

fosé M a r í a Paredes.)»

G osa so rp r en de n t e L eó n t en í a el

convencimien

to moral, y las pruebas irrecusables e r an hechos

an te r io res á l a f echa en que Campuzano fué pues

to en l ibe r tad , he ch os po r los cua les e l m ism o

Cxarcía M o re n o no tu v o á b ie n co ns ide rar l e c r i

m i n a l E n q u é C ó d i g o d e l m u n d o e s t á n a u t o r i

zados

informes, pruebzs irreciLsablcs y sentencias

se

m e j a n t e s ? G o m o j u g a b a n c o n la v i d a d e un h o m b r e

C o s a t o d a v í a m á s e s p a n t o s a S e n t e n c i a d o y a

C am pu za no , S a laz a r vo lv ió á h ab la r con é l y

le o f rec ió co nm ut a r l e l a p en a con t a l d e q u e

a c u s a s e a l D r . M a n u e l P o l a n c o : s e n t e n c i a d o y a

á muer te , h ízo le r end i r l a

indagatoria

q u e t r a n s

cr ibo :

«E n O u i to , á n ue ve de A g o s t o de m il ocho -

c ien to s se te n ta y c inco , e l señ or Jo r j e V i l lav i -

cencio , d i re c to r de pol ic ía , to m ó su dec larac ió n

i n d a g a t o r i a (1 ) al S r. G r e g o r i o C a m p u z a n o e n

la f o rm a s i g u i e n t e : P r e g u n t a d o s o b r e t o d o lo

q u e sep a con re lac ión a l a s es ina to de l E xc e

l en t í s im o señ o r G ab r i e l G a rc í a M oren o , P r e s i

d e n te de la R ep úb l i ca , y e l p lan qu e se h ub ie

se fo rm ad o so br e es t e c r imen , d i jo : q ue ha ce

a lgún t i em po q ue e l D r . M anue l P o l anco l e com

p rom e t ió a l dec l a r an t e pa r a una r evo luc ió n , a se -

(1.)

<<

Buena ind ag ato ria exigida al m orir el re o Y nótese que el contexto de ella indica haber sido

dada en

vir tud de preguntas sugest ivas;

y

para colmo de tan*

ta marav illa no con stan dich as pr eg un tas en la cele*

h re indag atoria »— Nota del Or. fo rr er o .

Pág.

T41.



1 5 4 R O B ER T O A N D R A D K

gu rán do l e q u e al ex po ne n t e le da r í an e l m an do

de un cu erp o : qu e p or p r im era ocas ión l e m an

dó con un m ozo de po nc ho á r eg a la r d iez peso s ,

y po r la se g u n d a ve in te pe sos con C i ro L le re -

na : qu e Jo sé V ice n te So l ís , cap i t án re t i r a do ,

lo to m ab a var ias oc as io ne s en la ca l le a l dec la

ra n te y le dec ía : ¿has ta cu án do no hay g e n te

en es te pa ís? y q u e es to fué p or m uc ha s oca

s ion es : qu e e l D r . Po lan co le d io u n a ca r ta y

un a l ista d e los oficiales de la A rt i l l e rí a á q u e

la r em i t i e r a á G ua ya q u i l á po de r de l G en e r a l

U rag a ó del D r . Y e rov i , pa r a q u e ha b l á nd o l e s

el los se hic iera la rev olu ció n al lá ; y q u e e ra na

tu ra l qu e los cu erp os qu e hac ían la gu arn ic ió n

en es ta p laza se m ar ch ara n , y q u e en to nc es se

de bi l i t ab a es to y les ser ía fácil to m a r con po ca

g e n te el cuar t e l , y to m ar lo s á los M in i s t ro s y a l

V i c e p r e s i d e n t e p a r a h a c e r d e s a p a r e c e r al G o

b ie r n o : qu e e l m ismo D r . Po lan co l e d i jo q u e

p ar a la rem isió n de la ca r ta y de la l is ta se pu

s i e ra de ac ue rdo con R a y o para la r em is ión de

e l la : q u e en efec to és te m an d ó con un gran a*

d iño ,

el q ue^ r eg re só p ro n to a se g u ra n d o q u e n i

el G en e ra l Ü ra g a ni e l D r . Y e rov i hab í an q u e

r ido acep ta r l a : que por es t e r esu l t ado se puso

m uy bra vo e l D r . Po lan co , y e l q u e de c la ra l e

a s e g u r ó q u e n o s e m e t í a m a s : y d e s p u é s e m p e

zó P o l anco á hace r l e conq u i s t a r a l dec l a r an t e

po r m ed io de D . Jo sé M ar í a E s t r a d a , y q u e é s t e

l e dec ía qu e se p o n g a á l a cabe za com o m i l i t a r

de l a g e n te qu e reu n i r í a Po lanc o , y qu e l e in

dem niza r í an tod os los ga s to s y pe r ju ic ios q u e

l e hab í an ocas ionado , q ue a scende rán á m as de

ve in te mi l pe sos ; qu e la r eun ión q ue tu v o don

d e R ay o con N . Ga la rza y el d ec la r an te se

ha l l aba separado á un l ado , y que después hab lú

G al a rza con e l de c l ar an te , pe ro so lo de revoki*

ción . Q u e el d ía de l as es in a t o a lu did o , el s eñ o r

E s t r a d a le d i jo a l e x p o ne n t e : «H oy se r án p r e so s

Jos m in i s t r o s y e l P r e s iden t e ,

y

el ba tal lón N ° .




' 55

i° . no ha rá nada.» L eí d a qu e le fué esta decla

rac ión se ratificó en ella, y firmó con el se ñ o r

d i r e ct o r , d e q u e d o y f e . — G r e g o r i o C a m p u z a n o .

— J o r g e V i l l a v i c e n c i o . — A n t e m í , V i c e n t e M o -

g r o , Esc r ibano pub l i co ,»

Como á pesa r de que Po lanco se ha l l aba in

co m un ica do y con g r i l los , hu bo l l egado á cono

cer e s t a dec larac ión ind ag ato r ia , en la fecha en

q u e fué fus i lado C am p u za n o so l ic i tó un careo

con é s te : le fué n eg ad o , se gú n se ve por lo s i

g u i e n t e :

«R epú bl i ca de l E cu ad or , - f u z g a d o fiscal mi

l i ta r de l co ns e jo verb al d e g u e r r a de ofic ia les

g e n e r a l e s . Q u i t o , A g o s t o 25 d e 1 8 7 5 . — H o n o

r ab l e S r . G ene ra l M in i s t r o de E s t ado en e l

d e s p a c h o d e G u e r r a y M a r i n a . — S e ñ o r : — E l Sr .

D r . M an ue l P o l anc o q u e s e ha ll a som e t ido al

juzgamien to por e l conse jo de Guer ra e l e o f i

c i al es g e n e r a l e s , v e r b a l y p e r m a n e n t e , h a s o

l i c i t ado se ex i j a de U s . ho no ra b le el s ig u ie n te

in fo rm e j u r ado :— S i e s ve rdad q ue e l d í a q ue

f u é f u s i l a d o e l C o m a n d a n t e C a m p u z a n o , p o r h a

be r sa b id o el pe t i c io na r io qu e d icho su je to le

co m pl ic ab a en p la ne s r evo luc ion ar ios , so l ic i tó

de U s . ho no rab l e el r e f e ri do D r . P o l anc o po r

d o s o c a s i o n e s y p o r m e d i o d el C o m a n d a n t e E l i

d o D a r q u e a , q u e c o m o a u t o r i d a d y c o m o c a ba

l lero , le h ic iese te n e r un ca reo con e l re fer ido

C a m p u z a n o p a r a d e s m e n t i r s u s f a ls e d a d e s ; y si

U s .

honorab le se negó á esa so l i c i tud , dando

po r r azó n la de que , f a lt ándo le á C am pu za no

pocas horas pa ra mor i r , no e ra pos ib le pe r tu rbar l e .

— E v a c u a d o e l i n fo r m e r e fe r id o , s e d i g n a r á U s .

ho no rab l e de vo lve r lo con la p ro n t i t ud q u e e l

c a s o e x i g e . — D i o s g u a r d e á U s . h o n o r a b l e . - — D a

r ío C a p e lo . — Se ño r ju ez fiscal.—Bajo mi p al ab ra

d e h o n o r e x p o n g o : q u e c o n o c i e n d o la i n u ti li d a d

de la di l igencia mencionada «en el of ic io qué

p re ced e , pu es to q u e d e e ll a no pod í a r e su l t a r

o t ra cosa q u e e l no q u e d a r con form es Campu-^



1

5 6 K O H E K T O A N I R A I > K

¿ano con e l Dr . Po lanc o, en sus res pe ct iv as

ase ve rac ion es , no ac cedí a l ca reo es tér i l é impo r

t un o ped ido po r e l s e g un do .— Q ui to , ;í 25 de

A go s to de 1875— E l G ene ra l , F r an c i s co J av i e r

Salazar .»

C am pu zan o fué s en t enc i ado á m ue r t e el 9 y

fusi lado el 11 de A g o st o : do s d ía s pe rm an ec ió ,

pues ,

en capi l la . V éa se lo q u e se p ra ct icó en el

in termedio con é l :

"Repúbl i ca de l Ecuador . - Juzgado f i sca l mi l i

ta r de l con se jo de G u e rr a v erb al d e of ic ia les

ge ne ra l e s .— Q ui to , A g os to 25 de 1875. - S e ño r :

— E n e l juicio ve rba l qu e se es t á v e r sa n d o con

t ra e l Dr . Manue l Po lanco , é s t e ha so l i c i t ado

se ex iga de U s . h on o ra b l e un i n fo rm e j u r a do ,

á con t i nuac ió n , sob re l o s p u n to s s i gu i e n t e s :— 1° .

S i es v er d ad qu e la de c lara c ión en q u e e l C o

m a n d a n t e C a m p u z a n o l le g ó á c o m p r o m e t e r el

no m bre de l so l ic i t an t e , f ué r e n d i d a d e s pu és d e

q u e d i ch o C a m p u z a n o s e h a l l a b a s e n t e n c i a d o a

m ue r t e po r e l conse jo de gu e r r a ve rba l : 2

0

.— S i

igua lm en te e s ve rda d q u e a l r e f e r ido C am pu

zano ,

t a n t o d e p a r t e d e U s . h o n o r a b l e c o m o d e

la d e l E x c e l e n t í s i m o s e ñ o r V i c e p r e s i d e n t e e n

ca rg ado de l P o d er E jec u t iv o , se l e o f rec ió pe r

do nar le la pe na de m ue r te , con t a l de q ue de

c la ra ra tod o lo q u e su p ie re , y fué en v i r tu d d e

ese o f rec im ien to la dec la ra c ión con t ra e l D r . P o

l a n c o : — 3

0

. S i e s v e r d a d q u e d i c h o C a m p u z a n o

di jo a l p r inc ip io qu e e l D r . Po lan co ha b ía s i

do de f enso r d e p l e i t o s de l r e f e ri do C am pu za n o ,

y de uno p er t e n ec ie n te á los h i jos de és t e , va

lor de no sé qué mi les , que Us . honorable se ser

v i rá exp resa r , e l cua l hab ía s ido g a n a d o ; y si

de spu és l e s d i jo qu e e l S r . Jo sé M ar í a E s t ra

da ha bía s ido e l te so re ro de la rev olu ció n , y

dád o l e s no s é q u é m i le s , su m a q u e ex p re sa r á

U s .

h o n o r a b l e , t a n t o al m e n c i o n a d o C a m p u z a

no com o á F a us t i n o R ay o ; y 4

0

. — S i d e s p u é s

de la dec la rac ión esc r i t a , r en d i d a p o r C an ipu -



SE IS DK AGOSTO I 5 7

zano ,

que se le ha presentado a l Dr . Polanco,

d icho (Zampuzano en o t ras conferencias que tuvo

con U s . ho no rab le y su Ex ce le nc ia el V icepre

s id en te de le R ep úb l ica , se d esd ecía á la voz

de las im pu tac io ne s qu e al re fer ido Dr . Polan co

le hab í a hech o al p r i nc ip io . — E v acu ado q ue s ea

es te in fo rme , se se rv i rá U s . hon ora b le devo l

ver lo para los e fec tos que a l in teresado convenga .

- D i o s g d e . á U s . h o n o r a b l e , D a r í o C a p e l o . - S e ñ o r

Ju ez fiscal m i l i ta r de l C on sejo de G u er ra verba l .

F r an c i s co Ja v ie r Sa laza r , G en era l de los e j é rc i tos

de l a R ep úb l i ca y M in i s t r o s ec r e t a r i o de E s t ad o

en e l D e sp a c h o de G ue r ra , en con tes tac ión á la s

p r e g u n t a s de l i n t e r ro ga to r i o q u e p r eced e y ba jo

mi p a la br a de ho no r es po ng o: á la p r ime ra , que

es c i e r to su co n te n id o ; a l a seg un da , qu e es c i e rto

qu e se le of rec ió p er d o n ar de la pe na de m ue r te ,

pe ro no con ta l d e qu e de c la rar a tod o lo que su

pie ra , s ino con la con dic ión de q u e rev elara todo

e l p lan revo luc iona r io , co m en za do po r el a ses ina

to de l exce len t í s imo señor Gabr ie l Garc ía Moreno ,

lo cu al n o verif icó : á la te rc er a, q u e es falso su

co n te n id o , y qu e en vez de desd ec i r se Cam pu-zano de sus ase ve rac io ne s r esp ec to de l do c to r

P o la nc o, se af irmó en ellas h as ta e l úl t im o m o

m en to . E s c ua n to pu edo i n fo rm ar en obseq u io

de la ve rda d . Q ui to , á 25 d e A go s to de iSj¡,

Franc i sco Jav ie r Sa laza r . Repúbl i ca de l Ecuador .

- A l se ño r Ju ez fiscal m i l ita r rie l C on cejo de

G u er r a ve rba l de o fic ia le s gen e ra l e s .— O ui to ,

A g o s t o 2 5 d e 1 8 7 5 . — C o n t e s t a n d o á l a s p r e g u n

tas q u e us ted se s i rve hace rm e en su es t im ada

n o ta fecha de hoy, m e es g ra to dec i r le , á la pr i

m e r a , q u e c u a n d o el C o m a n d a n t e C a m p u z a n o

fué t r a íd o a l Pa lac io , de spu és de sen ten c iad o á

m u er te , p r es tó un a dec la rac ión an te un esc r iba

no y el d i re ct o r de Pol ic ía; p er o qu e el infras

cr i to no la oyó , n i qu iso es ta r pr es en te , pa ra q u e

d icho C am p uz an o ha b la ra con m ás l ibe r t ad ; á la

segunda , que es c ier to que e l inf rascr i to , de acuer -



I S »


do con e l señ or M in i s t ro de G u er ra le m an d ó o fre

ce r á C am puzano e l conm uta r l e l a pena de m ue r

te , con la co ndic ión de q u e f ranca .y te rm in a n te

m en te de c la ra ra tod o lo r e l a t ivo al a se s in a to al e

voso de l P res iden te y p lan de consp i rac ión : que

es t a p rom esa no t uvo e fec to , p o rq u e d i cho C am

puzano p re f i r ió aparece r an te e l t e r r ib le t r ibuna l de

D i o s e n p e c a d o , a n t e s q u e d e c l a r a r s e c o m p r e n d i d o

en e l a se s ina to ; pu es so lo de s ea ba pa r ec e r com o

co nsp i rado r .— A la t e rce ra , q ue com o e l in frasc ri

to no le oyó la dec la rac ión á C am p u za n o , ig no ra

s i haya d icho ó no que e l doctor Polanco le defen

d ía p le i tos y tod o lo d em ás de l a p r e g u n ta . — A

la cuar t a , q ue es f al so qu e C am p u za n o se h a y a

desd icho de lo que d i jo en l a dec la rac ión ; pues que ,

de sp ué s de e l la , no volv ió á ve r lo n i h ab la r con

é l . — L o e x p u e s t o a s e g u r ó s e r v e r d a d c o n e l j u r a

m en tó de e s t i l o . - ^ F r a nc i s co J a v i e r L eó n.»

«Que es c ier to q u e le of reció p e rd o n a r l e la pe

na de m ue r te ; pe ro no con t a l de qu e de c la ra ra

tod o lo q u e sup ie ra , s ino con la cond ic ión d e q u e

reve lara to do e l p lan revolucionar io)) , d ice S a la z a r ;

es dec i r, con la con dic ión de q ue re ve lar a lo qu e

no sabía E n e l inform e de L e ó n se lee : «es c i er to

qu e el in f rasc r ito , de ac ue rd o con e l se ño r M in i s

t r o de la G ue r r a , le m an dó o f r ece r á C a m p u z a n o

el co nm uta r l e l a p en a de m u er te , con l a con d i

ción d e q u e f ra n ca y t e r m i n a n t e m e n t e d e c l a r a r a

tod o lo r e l a t i vo al a se s ina to a l evoso de l P r e s ide n

t e y p lan de consp i r ac ió n : q u e e s t a p ro m es a no

tuvo e f ec to , po rq ue d i cho C am puzano p r e f i r i ó apa

r ece r an t e el t e r r i b l e t r i b un a l de D io s en pec ado .*

E n l a eda d m o de rn a no s e han v i s t o en n in g u n a

p a r t e i n q u i si d o r e s m á s s a n g u i n a r i o s y m o n s t r u o

sos :

S i sabes , porque sabes ; s i no sabes , porque no

s a b e s ; de t oda s m an e ra s al c ada l so D es pe d az o la

p lum a co n t r a la m esa en qu e esc r ibo ; pe ro m e

se reno y con t i núo .

Y o n o c o n oc í al s e ñ o r G r e g o r i o C a m p u z a n o ;

apenas hab ía o ído su nombre en t re los de los mu-




159

chos a t o rm en ta d os po r G a rc í a M oren o ; pe ro ni

una so la vez lo o í én t re los dé los que consp i raban

con no so t ro s . Y o no d i je á C orn ejo , com o é l

af irma e n la in d ag at o r ia q ue le sug i r ió S alazar , l a

cua l s e ve r á m ás ad e l an t e , q u e C am pu zan o y

R ay o e r an de l os con sp i r ado re s . H ab r í a lo s m en

t a d o ,

cu an do m ás , lo q u e no s e m e acu e rda t am

p o c o ,

en l as co nv ersa c io ne s r e l a t iv as á ave r igu ar

q u i énes pod í an s e r consp i r ado re s en Q u i to . A n te s

hab í a e s t a do p r e s o po r so spe chas : de s pu és v ine

á sa be r es t a h i s to r i a : e r a po bre , y ha b ía t en id o

q u e d a r f ianza d e m il p es o s p ar a sa l ir d e la pri

s ión : e s t e d in e ro hab ía pe r t e ne c id o á sus h i jos :

d e sp u é s se los l levó e l G o bi er no , á pes ar de los

rec lamos de los huér fanos . En es ta e j ecuc ión ha

bía un mis ter io , e l cua l empezó á esc larecerse lue

g o q u e s u p e q u e C a m p u z a n o h a b í a s i d o c o m p a

dr e y a m ig o ín t im o de R ay o , com o con s ta en l a

se n t en c i a q u e an t e s he t r an sc r i t o , y t am b ién en

el i n f o r m e d e L e ó n . L a m u e r t e d e C a m p u z a n o

pr oy ec t ab a a lg un a luz ace r ca de lo s m ó v i l e s q u e

t u v o e l G e n e r a l S a l a z a r p a r a m a n d a r 4 a m u e r t e

d e R a y o . E n t r e c o m p a d r e s y a m i g o s í n t i m o s p o d í a n

h a b e r s e c o m u n i c a d o a l g ú n s e c r e t o ; S a l a z a r p u d o

h ab e r s a b id o e s to u l t im o cua nd o hab ló con C am

pu za no en la p r i s ió n . H a b l a r é con m ás c l a r idad :

m ó v i l e s d e u n p r o c e d i m i e n t o s e m e j a n t e n o p u e d e n

ha l l a r s e en n in g u na pas ión , fue ra de l des eo de

s a l v a r s e : C a m p u z a n o h a b í a p r o n u n c i a d o el

n o m b re de Sá nc he z a l o ído de F ra nc i sco J . Sa la -

za r ; y h é ah í po r qu é e l m ismo C am pu za no p ro*

nunc io su s en t enc i a de m ue r t e . G onza lo no p ro

n u n c i o

Sánchez,

y po r eso se sa lvó . D e sd e ah or a

se van en t re v ie n d o l as r azo ne s que ex i s t i e ron pa

ra ex ig i r la inm olac ión de Po lan co . N ec io ser á e í

qu e no c rea en D io s en v i s t a de es t a es pa n t o sa

e m b o s c a d a .

E l «Bo le tín de l Pueblo* , pe r iód ico pu bl ic ad o

en Q u i t o po r e l do c to r E sp ine l , an t i g uo M in is -

t r o d e E s t a d o , d i j o l o s i gu i en t e , de sp ué s de l a



l 6 o R O B ER T O A N D R A D E

de Octubre de 1875 :

«Vio el púb l ico sub ir al pa t íbu lo al de sg rac ia

do Gregor io Campuzano ; pe ro no ha v i s to e l ve

redic to de l C on sejo de G u er ra qu e lo juzgó , n i

m enos e l sum ar io com proba to r i o de l de l i t o , á pe

sa r de qu e es to lo or de na e l C ód igo M il i t a r . . . .

. . . . . . . . H e m o s v is to con e s p a n t o in sta la r

s e dos Co nse jos m i l it a res pa ra juzgar á Ca m pu

z a n o ;

abso lv iéndo le e l uno com o ino cen te y co n

denándole e l o t ro a l s iguiente d ía con la pena de

muer te . ¿Es pos ib le que es ta subvers ión con t ra

los t r ibunales de jus t ic ia , cont ra la verdad sus tan

ciada en el proceso y contra la violación de la vida,

aye r am para da y ho y co nd en ad a al sup li c io , se hu b i e

se pe rp e t ra do en es ta cap i ta l , r e s iden c ia de to d os

los po de res púb l icos de la N ación y de los M ini s t ro s

ex t ran je ros? La aud ac ia de los suc eso res a l man

do qu i so im po ner m iedo con l a ex pe c ta t iv a de los

cadalsos , no pa ra ve ng ar la esc en a de l 6 de A g o s

to , s ino pa r a a sum i r l a P r e s ide nc i a d é l a R epú b l i

ca bajo el es t ré p i to de los fus i lam iento s , del a lar

ma , de la pe r secuc ión y de l a s e sc and a los as p ro s

c rip c io n es . E l E n c a r g a d o d e l E j e c u t i v o , J a v i e r

León , y e l M in i s t ro de l a G ue r ra , F r an c i s co Ja

vier Salazar , Jefe fan tást ico de la fam il ia q u e se

e r ig ió en casa re ina n te , r e sp on de rán a n te l a jus

t ic ia y a n te la P at r ia de e st o s ac tos of ic iales; y

más, cuando cons ta en e l sumar io , que con las

m ismas p r ue ba s qu e abso lv ió el un C on se jo , con

esas m ismas y s in au m en to de o t ra s , d ec re tó l a

m ue r t e el s e gu nd o j uz ga do m i l it ar . N o e s ve ro

s ími l que las p ru eb as refu tad as co m o va g as c in

suf ic ientes p or e l pr im er juz ga do , sean c lara s y

ev ide n tes á ju ic io de l se gu nd o C on se jo , po rq u e el

a r tí cu lo 59 d e l T r a t a d o 9°. t í tu lo i "de" los C on se jo s

de gu er ra , d ice : qu e pa ra fundar el v o to á m uer

te , ha de habe r conc luyen t e p rueba de l de l i t o .

«¿Y esas p ru eb as co nc luy en te s , han . po d id a . se r

in te rp re ta d as , ya en favor, ya en con t ra de l acu

sado? E s to lo exp l icarán el P o d er E jec ut iv o y e l



SETS DE AGOSTO

l 6 l

Minis t ro de la muer te que en Manabí fus i ló c inco

pa t r i c ios , s in m ás ce re m on ia qu e l a de am ar ra r los

a l banqui l lo . Tal tác t ica quiso cont inuar la ese mi

l i ta r ad oc en ad o , q u e po r t an in fames t i ro teo s l e

h ic ie ron G en era l , M in i s t ro , Em ba jad or , e t c. etc.»

L a fami l ia Sa laz ar no co n te s t ó n i un a pa labra ,

p o r q u e en to nc es s e ha l l aba hum i l l ada deba jo de

l a s m a ld i c iones de l pueb lo .

<rEl Com ercio» de G ua ya qu i l , N o v ie m b re 25 de

1882, acu só o t ra vez á Sa laz ar po r e l fus ilamien

t o d e G r e g o r i o C a m p u z a n o . U n h i j o d e l d i ch o

Sa laza r , r e s id en te en L im a , co n t es tó as í: «Yo no

t e n g o no t i c i a de l a s a ng re q ue m i pa d re hay a

d e r r a m a d o en Q u i to . S i se a lu de á la e jecuc ión

de los co m pl ic ad os en e l c r imen de l 6 de A go s to ,

c r im en pe rpe t r ado en l a pe r sona de l P r e s iden t e s e

ño r G a rc í a M or en o , f ue ron l o s C o nse jo s de gue

r ra los que condenaron á l a ú l t ima pena á dos de

lö s r eos som e t idos á su j uzgam ien to ; y voca l e s de

ese co nse jo fue ro n a lg u n o s d e los j e fes de a l t a

g ra d ua c i ón q u e ho y s i rven á la d ic tad ura . S i e l

r e d ac to r d e «E l Com erc io» lo igno ra , yo l e d i ré

los nombres y ape l l idos de los voca les .» (1 ) .

Y s in em b ar go , no lo s d i j o : fué i nd ud ab l em en te

p o rq u e t em ió q u e d i cho s voca l e s dec l a r a r an q ue

S a l a z a r le s h a b í a o r d e n a d o c o n d e n a r a n á C a m p u

z a n o . E n las d is cu lpa s de l h i jo se es tá con tem

plando e l c r imen del padre : léase todo e l fo l le to

del ta l hi jo: no hay una sola l ínea en que manif ies

t e i nd ign ac ió n . C u an d o un h i jo oye l lam ar a se si

na á su pa d re , y es tá con ve nc id o de qu e no lo es ,

es ta l la , es cap az d e da r un b a lazo a l ca lum nian

te , se a cual fuere el c ar ác ter del dic ho hi jo .

E l ta l h i jo lo dar ía , no lo d u d o ; p er o só lo cu an do

es tu v i e r a s e gu ro de s a lva r se . L a im pu n id ad e s la

g ran l ecc ión de los malvados .

C a m p u z a n o n o m u r i ó i n o c e n t e ; h a b í a s i d o u n

1 ; ' 1

(1) Julio H. Sala¿ar. "Refutación á las caluranais etc'

-~»

[Ama.



162


gr an cr iminal . Su cr imen con sis t ió en ha b er oído

a u n am igo, quien pron un ció en sec re to un a so la

pa lab ra fatídica:«Sánchez,» y en h ab er te n id o el

can do r de pro nu nc iar es ta palabla en los oído s del

M inis t ro de G ue rra Y era anc iano é inofens ivo

el infeliz

Según lo ref ieren las señoras Veintemil las , her

manas de l ex -Dic tador , y r es iden tes ahora en L i

ma , el R . Padr e Ab ad , C om en d ad or de l co nv en to

de La M erced, fué confesor de C am p u za n o , y l lo

raba, después de la m ue r te de és te , con m ov ido

y aso m bra do de la causa po r qu é fusi laban á un

inocen te . Es te hec ho de be de co ns tar á o t ras fami

l ias honorables de Qui to .

Fran cisco Jav ier Le ón, e l M inis t ro de l

conven

cimiento moral,

no t an em pe de rn id o com o lo s

grandes malvados , empezó á enfe rmar á poco de

m uer to C a m puz ano : t r anscu r r i do el t i em p o , s e

volvió loco: de sn ud o corr ía po r las az ote as y ja rd i

nes,

y g r i ta b a ; so y p e r d i d o C a m p u z a n o , C a m p u

zano, Ca m puz ano E l in fe liz m ur ió d em en te r e

m a tado , ( i )

Le ón fué, po r lo visto , o tra víc t im a infel iz d e

Salazar : la locura de León no procedió s ino de

las suges t ione s de aque l . O h Dio s E l E cu a d o r

va á sol ic i tar un án im e la can on izac ión de S a

lazar?

( i ) L O S que qu ie ran tom ar in fo rmes de los po rm eno res

de es te espa ntoso suceso , pueden ace rca rse á la casa d e laseñora Virgin ia Alvarez Vda . de Por t i l la , Cal le de la Reco

le ta en Q ui to , donde León perman ec ió dem ente poco an tes

de mor i r. La señora me ha re fe rido m inuc iosam ente e sc e

nas que dan lás t im a y ho rror . El hech o es , po r o t r a par

te , notor io en Qui to .



C A P I T U L O Q U I N T O

E L J O V E N C O R N E J O A S T O R G A ,

Y

EL DOCTOR M AN U EL POLANC O

I

S ep ar ad o C orn ejo de n osot ros , ent ró a l a lma

cén de un seño r R ivad en ei ra , do nd e todavía no

se con ven ció de nu est ra rota . Sal ió , se ad elan tó

po r el po rtal del A rzo bisp o y fué á de ten ers e en

un café l lam ad o de E spino za. N o veía á un solo

l ibera l , y l legó á presumir que habíamos s ido

tra icio na do s . D e allí se enca m inó á su casa, la

cual es tab a inm ed iata á Sa nta Bárbara ; pero

viendo que á el la entraba una escol ta , convencido

ya de nu es t ra com ple ta der ro ta , sum ergióse en

va rias calles, y al fin fué á d et e n er se en casa de

su hermana la señora de Orrant ia , en e l ext remo

-oriental de la ciudad . D icen qu e an te s d e es to pu

d o l le g ar á casa d e su m ad re, do nd e no fué reci«

B

12



1 6 4 R O I Œ R T O A N D K A D K

bido com o hi jo pa ra quien em pe zab a un a vía

crucis qu e ha bía d e concluir en el cada lso. R e

sistióme á cre er en aqu el d es en g añ o increíb le;

pe ro los jes uíta s elogian á la familia de C or ne jo,

ellos es taba n ense ño read os de su casa, y tod av ía

lo están á m ane ra de ser pie nte s en un nido de

aveci l las , mientras el ave mascul ina ha volado á

ah uy en tar al cazador . N o hay afección hu m an a

orande y pura, ni s iquiera la más incorrupt ible

de todas po r su em anac ión del o céa no de am or

en donde s in duda bogan los arcángeles , como es

la idolatría de la m ad re po r su hijo, q u e no sea

ex tra ga da por el influjo jesu í t ico. F ig ú re se cómo

ha bría ido el jov en po r la calle E n casa de la se

ñora de O rran t ia no pud o pe rm an ece r más de un

día, po rq ue los cu artos eran re gi s tra d os po r es

coltas. D isfrazóse de peón de albañi l en p leno

día, se de sn ud ó los pies y se los e m b a rr ó con lo

do,

hizo lo m ismo con la c ara y las m an os ,

echóse un saco de cal á las espaldas, y así vol

vió á salir á la calle, de sce nd ió p o r u n a calzad a

hecha sobre una ab er tu ra l lamad a e l T ú n el de la

Paz, en donde se encontró con soldados, los cua

les no le con ocieron , y po r fin p e n e tr ó á casa de

o tra herm an a, en la «Plaza d e la Recoleta,» en el

ex t remo sur de l a c iudad . Es ta hermana no le

acogió tam po co como las m ujeres de A te n as aco

gieron la not icia de la pro eza de H ar m o d io , s ino

como Devora asi ló al General que le pidió hospi

tal idad: insul tólo en términos crueles; pero le se

ñaló un tabuco, donde ninguno de la famil ia entra

ba av er ie , m ien t ras el m ár t i r pe rm an ecía a l lí su

mergido en las t inieblas . Tales han s ido las accio

nes de los discípulos del P er d o n ad o r de los pe

cados. ¿No os aconsejó Je sú s ve ng an za , s ino mi

sericordia ha sta con el en em igo desva l ido? Po cos

días después fugó al valle de Chillo y se refugió

en un a hacien da l lam ada Pasoch oa . Al lí perm a

neció solo, no veía ni las av es del ca m po , y to

dav ía las ráfagas del a stro de los g oc es eran rech är



S E I S D E A G O S TO 1 6 5

zad as de sus pu er ta s , com o si fueran mensa

j e ra s de la m u er te . T e n ía ve in t i sé i s años , e ra de

ima ginac ión a r d i en te y de índo le com unica t iva y

g en er os a : qu ién hab ía de ayu dar le con a lgdn

p ru d e n te con se jo , con qu ién hab ía de fo rmar

pr oy ec tos , qu ién ha bía de infu ndi r le for ta leza

en s i tuac ión t an in c lem en te y angu s t iosa? N o

po d ía t am po co e spe ra r , po rq ue no hab í a ap ren

di do á suf r ir : l a pac ienc ia es g ra to aro m a qu e

sue le en ca lab r ina r á los ca ra c te re s imp e tuo sos .

U n d í a m an dó á un em p lea do de la hac i en da

á la c iu da d con e l en ca rg o de qu e le l levase

d inero . Ten ía e l p royec to , según d icen , de pagar

á a lg un os rob us to s m on tañe ces pa r a q ue , po r

la co rdi l le ra or ie nta l d e los A n d e s le guia

ran h as ta l a f ron te ra de C olom bia . E l env iado

fué ap r eh en d i d o en Q u i to , po rq u e , sin l a m e

no r pre cau ción , iba á en t r a r á la casa de l jo

ven . P re so , ve nd ió á C orn e jo , y ac to con t inuo

pa r t i e r on e sco l ta s á la hac i end a P asocho a . S ú

po lo ,

po r d icha , e l pe rs eg u id o; sa lió , echó se á

a t r av es a r b a r r anc as y chap a r ro s , ha s t a q u e s e

d e t u v o en l a c ima de un pá ram o, en un espe so

m ato r ra l , e l cua l l epare c ió inaccec ib le . A n te s de

l leg ar la escol ta , l a ha c ie nd a fué inv ad ida po r

las m il ic ias d e las a ld ea s del ru ed o, mil icias

q u e r eco r r í an l os pá r am os po n i en do fuego á

los ichales . D ice n q ue u na m uje r de la hac ien

d a indicó e l pa ra je po r d o n d e se ha bía refu

g i a d o a q u e l n u e v o g i r o n d i n o . A p r e h e n d i é r o n l e :

ha l l á ron le con un f rag m en to de qu eso y o t r o

de c oles c r u d as : ta l ha bía s ido su a l im en to en

los ú l t im os d ías q u e m or ó en aqu e l l a so led ad .

V ea m os lo q u e d i ce e l G ene ra l F r an c i s co J a

v ier Sa lazar .



166


I I

«Así pasam os a lgu no s an gu s t io so s d ías , p ro

s igue , en ve la , po r la s e g u n d a d pub l i ca y com o

olv idados de noso t ros mismos , los ind iv iduos de l

G ob ie rno , cuando una noche fué

providencialmen

te so rp r end ido , con un a ca r t a de M an ue l C orn e

jo , el joven N . H id a l go qu e , a t e r ra d o con la idea

de que ta l inc idente podía ser le funes to , se pro

puso sa lvarse p re s ta n do an te e l Jefe d e Pol ic ía

un a dec larac ión en la q u e ex p re só e l lu ga r en

qu e se ha l lab a ocu l to d ich o C orn ejo , y refi rió

m en ud am en te cu an to é s t e le hab í a r eve l ado so

br e la con spiración y as es ina to, as í co m o los

no m bre s de c ier tos co nju rad os , y e n t r e e l los e l

de l C om and an t e S ánchez . C o m enz aba , pue s , á

ac la ra r se a lgún t an to e l t en eb ro so m is te r io . M as

¿q ueh ace r? R e d u c i r á p r i si ó n á e se j e fe so lo po r

un da to todav ía du do so , qu e m uy b ien po d ía se r

equ ivocado , nos pa re c ía no m en os in ju s to q u e

a v e n t u r a d o : d e s e n t e n d e r n o s d e s u p e r s o n a e r a

tam bién pe l igro so . E n ta l conf lic to no s resol

v imos á hacer l e v ig i l a r desde luego por pe r sonas

de conf ianza , ha s ta ve r s i C orn e jo , qu e esp erá ba

mos caer ía infa l ib lemente en poder de la comis ión

env iada á bu scar le , ra t if icaba ó ac lar ab a lo ase*

verado por H ida lgo .»

N ing ún da to , n i s iqu ie ra

todavía dudoso,

hab ía

dad o m arg en á l a p r i s ión de m ás de oc he n t a pe r

sona s que , des d e el d ía 6 de A g o st o , fueron ar r es

tad as en la Pe ni te nc iar ía de Q u i to . C óm o, s i t a l

e ra l a no rm a de los qu e ad m in i s t r a ba n jus t i c i a ,

hub o cons ide r ac iones r e sp ec to de l C om an d an t e

Sánchez , qu ien no e ra r esponsab le de l c r imen de

con spi rac ión tan so lo , m as to da ví a de l de t ra i

c ión a l G o bi e r no y t r a ic ión á l a pe r so na d e G ar

cía M or en o, qu ien hab ía m u er to á nan sa de ella?



S K I S D K A G O S T O I 6 /

injusto y aventurado le pare ció á Salazar apreh en

der , á Sán chez ; no le pareció lo mismo ap reh end er

á muchas personas decentes de Qui to , y aprehen

der , juz ga r y con den ar á Cam puza no y á Polanco

E n el acto se t ras lució lo qu e H ida lgo había

declarado: véase como lo narra él mismo con su

firma. . . .

«El señor Co rnejo se quejab a am arga m ente

con tra el C om an da nte Francisco Sánchez por la

traición q u e les hab ía he ch o, faltando á su com

promiso y sacrificándolos. Mi declaración la di en

es te sen t ido y m uy m inuciosam ente an te el Mi

nis tr o de G ue rra , el Com isario ó D irecto r de

Policía, señ or Jo rg e V illavicencio y el seño r Ig

nacio Alcázar, po r dos ocas iones : para a rr a n

ca rm e mi confesión se pu sieron en jue go prime

ram en te los ha lag os y desp ués los torm ento s ;

pues una vez que me negué á recibir cuatro mil

pe so s q u e se m e ofrecieron po r la delación, se

me engri l ló y redujo á pris ión en un inmundo ca

labozo, donde tanto el señor Alcázar como el di

rec tor Vi l lavicencio, t ra taron de a terrarme amena

zá nd om e po ne rm e en capil la y fusilarme po r la

m añ an a, y aún qu erie nd o el seño r Alcázar apa

learme en mi prisión; por cuya razón, viendo el

se ñ o r V illavice ncio el pe ligro q ue corría mi vida,

in te n tó sa carlo , com o al fin lo sacó, de mi pri

s ión: tam bié n se de spa ch ó u na comisión para

ap ris io na r á mi ancia no pad re, de quien creían,

por medio del tormento, ar rancar e l secre to á que

yo m e resis tía , m as com o no en con traron á mi

p ad re , ata ro n á un s irvie nte y lo cond ujeron á

es ta C apital , azo taro n á un indio é hir ieron á

ot ro ,

y se com plació un tal D an iel Y épez, en d ar

á mi ancian a m ad re la not ic ia de que yo q u e d a

ba fusilado, po r cu ya razón ha qu ed ad o hasta

hoy sufr iendo de la cabeza ,—Gabrie l Hidalgo.»( i )

(i ) Defensa del Sr. Dr. D. Manuel Polanco etc. » P ág .

1 5 6 V J 5 7 .



1 ( : >

^ R O M í R T O A N D R A n K

E s t a d e c l a r a c i ó n , d i c e el d o c t o r B o r r e r o , ( i )

«hab ía ex c i ta do ta l i r a p o p u la r en la C ap i ta l con

t r a e l C o m a n d a n t e S á n c h e z , y t al v e n g a n z a e n

a m b o s p a r t i d os , el l i be r a l y e l c o ns e rv a d or , pu e s

t o q u e e n t r a m b o s v e ía n q u e h a b í a n s i d o h e r i d o s

po r l a m i s m a m a n o el d í a s e i s de A g o s t o , q u e

todo e l m undo pe d ía c on fu ro r s u m ue r t e , y a ún

se c re ía y dec ía q u e se r ía el p r i m e r fus i lado, y en

ese se n t id o se e sc r ib ió po r mil y mi l p e r so n a s p o r

e l c o r r e o e x t r a o r d i n a r io de l 21 de A gos to . » Sa -

laza r se op us o á la i ra de o ch en ta mi l h ab i ta n

t e s ,

y n o s o m e t i ó á p r i s ió n a l t r a i d o r M e j o r a n d a

r ían la s na c ion es , si no h u b ie ra en e l la s fue rza

a r m a d a

P ro s ig ue e l G e n e r a l Sa l a z a r : «(Pocos d í a s de s -

p u e s ,

c o n v e r s a b a y o e n u n a d e l as e s q u i n a s d e

la p l a z a c on e l s e ñ o r do n Ig n a c io A lc á z a r , c uña

d o d e l d i f u n t o P r e s i d e n t e , en c i r c u n s t a n c i a s d e

e s t a r e n f e r m o s e n c a m a l os s e ñ o r e s V i c e p r e s i

d e n t e d e l a R e p ú b l i c a , M i n i s t r o d e l I n t e r i o r y

C o m a n d a n t e G e n e r a l , c u a n d o s e m e clió e l a v i s o

d e q u e C o r n e j o h a b í a s i d o t o m a d o y q u e n o

t a r d a r í a e n l le g a r á la c i u d a d . I n m e d i a t a m e n t e

p e n s é e n S á n c h e z , r e c e l a n d o q u e é s t e , al s a b e r

l a c a p t u r a d e a q u e l d e s g r a c i a d o , c u y a c o n f e s i ó n

p o d í a s e r le d e s a s t r o s a , s e c r e y e r a p e r d i d o é h i

c i e r a e s t a l l a r l a r e vo luc ió n p re c o n c e b id a ó s e

p u s i e s e e n f ug a . L o p r i m e r o e r a c a b a l m e n t e l o

q u e t r a t á b a m o s d e e v i t a r, y l o s e g u n d o p o d í a

a p a g a r l a ú n i c a l u c ec i ll a q u e d e s d e l a d e c l a r a

c i ó n d e H i d a l g o c o m e n z a b a á d i s t i n g u i r s e e n m e

d i o d e l as t i n i e b l a s q u e r o d e a b a n la s a n g r i e n t a

e s c e n a de l 6 de A g o s t o .

«C o nve n c ido de e s t a v e rd a d , d i j e al s e ño r A l

c á za r e s t a s p r e c i s a s p a l a b r a s : « T e n g a la b o n d a d

de pa s a r á c a s a de l s e ño r As c á s ub i , y d íg a l e q u e

m e p a r e c e u r g e n t e p o n e r p r e s o al C o m a n d a n t e

Sá nc he z , lo q u e vo y á e f ec tu a r en e l ac to .» Ig u a l

(T)

Thíd. Pág. 154



170


jor que sufr iera a lgunos días de pr is ión, con la

seg ur ida d de qu e t en ía un

abogado

en e l m ism o

G o b ie rn o , qu ien a l cabo le dar ía l ib er t ad y ta l vez

nue vos a scensos y r en t a s , an t e s q ue de sp e r t a r

con l a fuga ve he m en te s so spe ch as en e l pu eb lo ,

y lue go qu ed ar ex pu es to al r en co r de famil ia s p o

dero sas , com o e ran l as de G arc ía M o re no y sus

sa té li te s? M ejor e ra qu e fuese a p re h en d id o con

t i em po , y po r el m ism o G en era l Sa la za r en pe r

sona , pa ra qu e as í res ul ta se e l co lor id o de qu e

Salaz ar e ra ju s t o y d i l ig en te en e l ca s t ig o de los

con sp i rad ores c r imina les . E s te u l t imo , y no o t r o ,

fué e l mot ivo de los recados á los señores Ascásu-

b i y Leó n . F a l t a sab er si e l G en er a l Sa laza r tu

vo en pr iv ad o con feren cias con Sá nc he z , lo cual

no pu ed e de j a r de so sp ech a r se po r l a s pe r so na s

q ue t en ga n per sp icac ia . D iez y s i e t e d ías ha b ían

cor r ido d esd e e l 6 de A g o s t o h as ta e l d ía en

q u e fué S ánch ez ap reh en d id o . E l m od o d e ap re

he nd e r á S ánchez e s cosa q u e da t am b ié n l ug a r

á co nje tura s . «Confiar ta l com isión á cu al q u ie r

oficial er a peligroso,)) dic e S al az ar ; y sin e m b a r

g o ,

á r eng lón seg u id o conf iesa q u e e l C ap i t án

D o m i n g o D u r a n e r a p e r s o n a d e toda confianza.

E n cua lq u i e r a c i r cuns t anc i a y t i em po pu ed e un

G o b ie rno m and a r ap re he nd e r a l j e fe de un cu e rp o ,

va l ién do se de un ofic ial m uy fie l co m o D u ra n .

Q ué ob je to hab ía en qu e la in t im ac ión fuese

personal y en casa del h e r m an o de l G en er a l Sa

lazar? Q u ién as eg u ra si e l d iá log o fué co m o es te

expon e , y no p r ec ed i e ro n pa l a b ra s en s ec r e to?

N o d ice el G en e ra l S a l aza r q u e cu an do su po

la cap tu ra de C orn e jo m an dó á su e n cu en t r o a l

C om an da n t e D a r ío C a pe lo , q u i en v ino á s e r

F i sca l en el nue vo C on se jo de G u er ra , r e u n id o e l

23 de A go s to . E l ob je to se ve rá po r l a s ca r t a s

s igu i en t e s , d i r i g ida s a l doc to r M an ue l P o l an co ,

de sp ué s de l 2 de O c tu bre , p or m i l i t a re s qu e con

du j e ron p r e so á C orne jo :

« Se ño r d o c t o r M a n u e l P o l a n c o . — Q u i t o , J u n i o



S E I S D E A G O S T O T 7 1

g de 1876. —Muy señ or m ío : L o q u e me con s ta

res pe cto de lo q u e ha bló e l finado señ or C orn e

jo d es d e q u e lo sa q u é del pajón al filo del m o n te

has ta qu e lo e n t r e g a m o s en e l cuar t e l de a r t i ll e r í a

vo lan te , e s como s igue :

«D es de q u e lo t o m a m o s , d i jo : «(¿quién t ie

ne la culpa de mi suer te s ino Sánchez?» y al aga

ch arse á po n er se l a s m ed ias , l lo ró . D es p ué s d i jo :

«cuando ya m ur ió el P re s i d en te me escon d í y m e

es tuv e en e l po r t a l á ve r á qu é ho ra hac ía Sá nc he z

la rev oluc ión y sa lía en n u es t ro ap o y o e l N° i ° ;

y de ve r q u e na da ha bía de lo of rec ido por Sán

chez , m e m andé cam bia r .

«Más lue go , en B ur ro p o t re ro , l l egó á encon

t r a r n o s e l C o m a n d a n t e C a p e l o , y al i n s t a n t e

le d i jo a l S r . C or ne jo , q u e iba en via do po r e l

G ob ie rn o , y q u e con t a l q ue dec l a r e t o do de

los compromet idos , se le sa lvar ía la v ida , y e l

señor Corne jo con tes tó : a s í l e d i j e ron a l Co

m a n d a n t e C a m p u z a n o , y d e s p u é s d e e n g a ñ a r l o

s i e m p r e lo m a t a r o n . A s i m i s m o a s e g u r o q u e d e

U d . n ad a dec ía e l S r . C or n ej o en to d o e l ca

m i n o .

A s í v e n í a c o n v e r s a n d o c o n el C o m a n d a n

t e C ap e lo t o d o el c am ino ; pe ro com o no t od os

los de l a e sc o l t a po d ía m os ir m uy p eg ad os po r

no a t ro p el la r con los caba l los , no sé q u é cos as

le v e n í a d i c i e n d o el C o m a n d a n t e C a p e l o . P o r ú l

t i m o el s e ñ o r C o r n e j o m a l d e c í a al C o m a n d a n t e

Sá nc he z y l e ec ha ba l a cu lp a de tod o , y es to o í

d es d e q u e le a m a rr é y le sac am os de l bols i l lo los

bo le t in es , u n o s n u ev e pe so s en b i l le tes , y e l re

v ó l v e r c a r g a d o y t a b a c o s p e c t o r a l e s .

«D ejo sa t i s fec ho e l de se o de U d. d e qu e le d i

ga lo q u e m e co ns ta de tod o lo qu e ha b lab a el

s eño r C o rn e jo en e l c am ino , y m e po ng o á su s

o r d e n e s . S u a t e n t o s e r v i d o r . D a n i e l V e g a .

«Sr. D r . M an ue l P o l a nc o . — Q ui to , M arzo i -, de

1 8 7 6 . — M u y r e s p e t a d o S e ñ o r : — e n c o n t e s ta c i ó n a

su muy es t imable de 28 de l pasado me es sa t i s fac

to r io de c i r l e , en ob seq u io de la ve rda d , qu e en



T

/ 2 R O B E R T O A N D R A D K

todo e l camino que recorr í con e l f inado señor Ma

nue l C or ne jo (q . e. p . d . , ) d es d e e l p á r am o de

l a hac i enda P asochoa has t a en t r ega r lo en e l cua r

t e l de l a a r t i l l e r í a vo lan te , á p resenc ia de todas

las p er so n as de la e sco l ta , y de los q u e acud ían

cur ios os á v e r a l c i t ad o se ño r C or ne jo , é s t e de

cía q u e j am ás hab í a t en id o r eu n ió n ni com pro

m i so de n in gu na c l a se con u s t e d : q u e cu an do

p r e g u n t ó el s e ñ o r C o r n e j o p o r el c o m a n d a n t e

Sán che z , y se le d i jo q u e es ta b a p re so , d i jo

aq uel , qu e d ich o jefe er a un pi l lo y un t ra ic io

n e r o ; y q ue , a s í m i sm o , cuando e l com andan t e

C a p e l o q u e n o s d i o e l e n c u e n t r o e n B u r r o p o -

t r e r o ,

le o f rec ió a l se ñ o r C or n e j o , á n o m b re de l

G o b i e r n o y m u y p a r t i c u l a r m e n t e al d e l M i n i s t r o

de l a gu er r a , q ue l e in du l t a r í a de l a p e n a de

m u er te con t a l de q u e de c la re qu ié n es e ra n los

com prom e t idos en l a r evo luc ió n de l s e i s de A gos

to , y e sp ec i a lm en te á u s t ed , le co n t e s tó e l s e

ño r C orne jo : un caba l l e ro no de l a t a á nad i e , po r

q u e e se c o m p o r t a m i e n t o e s m u y i n d i g n o y r a s

t r e ro ; á c u y a c o n t e s t a c i ó n el c o m a n d a n t e C a p e l o

se pu so frío v ie nd o qu e , po r d e p ro n to , no po

d ía con segu i r del s eñ o r C o rn e j o na da de l o q ue

deseaba con t an to i n t e r é s . E s l o q ue , r ep i t o , m e

es sa t i s fac to r io dec i r á u s t ed en o b se q u io d e l a

ve rd ad ; q u ed an do de u s t e d , con el m ay or r e spe

to , su a t e n t o y s e g u r o s e r v i d o r . — D o m i n g o S a n -

t ac ruz .

«S eñor do c to r M an ue l P o l anco .— Q u i to , m a rz o 3

d e 18 75. — M u y e s t im a d o s e ñ o r : — E n c o n t e s t a c i ó n

á s u ap rec i ab l e de l 28 de l pa sad o , t e n g o e l ho n o r

de dec i r á u s t e d , q ue en t o d o el t r a y ec to q ue

reco r r í con e l q ue fué s eño r M anue l C orne jo A s -

to rga , de sd e el pá r a m o ó m o n te de l a ha c i e nd a

P a s o c h o a e n l a p a r r o q u i a S a n g o l q u í , h a s t a e n

t r e g ar lo en e l cu ar t e l de l a a r t i l l e r í a vo lan te , á

o ído s de to da s l a s p e r so n as de l a e sco l t a , y a l

a t r avesa r l a s ca l l e s de es t a cap i t a l , á p resenc ia

d e l n u m e r o s o g e n t í o q u e a c u d í a c u r i o s o , á

vet



S E I S D P : A G O S T O \ I %

y oir a l se ño r C or ne jo , és te vociferaba con fu

ro r co n t ra el co m an da n t e F ranc i sco Sánchez , y

sólo co n tra é l , y no co nt ra us ted ni co ntra na

d ie ; y á us ted pa r t i cu la rmente no l e compl icaba

en na da ; á pe sa r de las ex ige nc ias qu e se le ha

c ían por pa r t e de l co m an da n te Cap e lo , como ya

di je á us ted en mi an ter io r , pa ra q u e di jera la

par t ic ipa c ión qu e us ted hu bi era ten ido en la re

volución, que era con lo cual salvaría su vida el

señor Cornejo , porque as í se lo mandaba of recer

e l g ob ie r no y mu y pa r t i cu la rm en te el M in i s t ro

de G u er ra . Q u e as i m ism o me co ns ta qu e e l se

ñor C o rn ejo le ec ha ba tod a la cu lpa a l com an

d a n te Sá nc he z , d ic ie nd o q ue és te les hab ía fal

ta d o y t ra ic i on ad o de sp ué s de qu e é l e ra e l to

do de la revo lución , y é l ha bía he ch o lanza rse

á los r evo luc io na r ios á la m ue r te de l p res id en te ,

q u e ha b í a s i do ex ig id a po r d i cho com and an t e á

cada ra to de ese d ía y d es d e an tes , y o t ra s co

sa s m ás po r e s t e o rd en ; t e rm ina ba po r dec ir

q u e a n te s q u e m at ar le á é l n i á nadie , deb ían

fus i l a r a l comandan te Sánchez como causa de

t o d o ,

y q u e pa ra m or i r é l co n te n to des eab a qu e

á e s e i n fam e t r a id o r lo f us il ar an p r im ero . F o re s t e

ten or dec ía e l seño r C orn e jo m uc ha s cosas , como

es c o n s t an te á to d o s los de la esc ol ta y al pueb lo ,

po r lo cua l e ra qu e en ton ce s hab ía t an ta ven

ganza de t odos con t r a e l com andan t e S ánchez ,

y q ue to do s pe día n su m u e r t e a l ve r que él

hab ía s ido e l cu lp ab le de tod o . — Es lo qu e pu e

do de ci r en ob se qu io de la ve rda d y qu e lo de

c lara ré s ie m pr e q u e se of rezca au nq ue sea con

ju r am en to , q u ed an do de u s t ed , con la m ay or

cons ide rac ión , su m uy a t en to seg uro se rv idor .

— M ar i ano A v i l e s .

«S eñor do c to r don M anu e l P o l an co . — Q ui to ,

m arzo 14 de 1876 . - - -Muy es t im able señor :— Co n

vis ta de su aprec iable que me ha d i r ig ido en

28 de l p r óx im o pa sad o , cú m plem e dec i rl e lo qu e

me co ns ta ace rca de h ab er le o ído a l d i fun to S r .M a-



t / 4

K O R K R T O A i \ J ) R A D K

nue l C o rne jo , de sd e q u e le t om am os en e l m on

te de la hac iend a Pa so ch oa ha s ta q u e lo m et i

m os en el cu ar te l de ar t i l le r ía vo la nt e d e es ta

plaza ; y es qu e , com o les c on s ta tam bié n á los

de m ás de l a e sco l t a y á to d a la m u l t i tu d de

g e n te s qu e a t ro pe l l án do se á por f ía iban á ve r á

d icho se ño r C orn ejo , és te dec ía qu e e l co

m an da n t e S án chez e r a el t r a i c i on e ro i n f am e

qu e t en ía la cu lpa de tod o , p o rq u e es te j e fe

ha bía s ido el to d o de la rev olu ció n de l 6 d e

A go s to , y a é l le deb ían to do s su s t r ab a jo s ,

p o r q u e le s h a b í a f a lt ad o m i s e r a b l e m e n t e d e s p u é s

de habe r l e s ex ig ido q u e em p iec en l a r evo luc ió n

por l a m ue r t e de su exce l enc i a e l p r e s iden t e : pe

ro resp ec to de us ted no h e o ído dec i r a l se ño r

Co rne jo n i un a so la pa lab ra en co n t ra , s ino p or

e l co n t r a r i o ex p re sab a q u e u s t ed no ha b í a t en i

d o n a d a d e c o m p r o m i s o s , m e n o s r e u n i ó n a l g u n a ;

n a d a m e n o s q u e c u a n d o el c o m a n d a n t e C a p e l o

l legó á nu es t ro en cu en t ro en B ur ro po t r e ro , y le

d ijo al señ or C orn e jo q u e iba en n o m b re de l

go b i e rn o y en pa r t i cu la r en e l de l M in i s t ro d e

G uer ra , á o f rece r le y p ro m et e r l e q u e se le in

du l t a r í a d e la pe na cap i t a l con t a l qu e d en u n c i e

q u i én es e r an lo s co n ju r ados , y so b re t o d o q u e

av i se de u s t e d ; l e co n t e s tó e l s eñ o r C o rne jo , q u e

no e ra él n in gú n cana l l a p a r a v e n d er á nad ie ,

q u e e sa con du c t a e r a i nd ign a de un cab a l l e ro ;

pe ro q ue pa r a m or i r él con g u s t o no de se ab a

s ino q u e p r im era m en te lo f u silen a l co m an da n

t e S ánch ez , po rq u e e r a e l ún i co r e s po ns ab l e

de toda s l a s de sgra c ias qu e hab ían oc ur r ido ; y

p o r m á s q u e el c o m a n d a n t e C a p e l o s e e m p e ñ a

ba en s aca rl e s i q u i e r a a l g un a pa l ab r a co n t r a u s

t e d n o c o n s i g u i ó n a d a , p o r q u e c o n t i n u a b a s i e m p r e

d i c i endo el s eño r C o rne jo q u e con u s t ed no ha

b í a t en id o n ing un a c la se de co m pro m iso y n i

s i q u i e r a h a b í a s a b i d o n a d a d e u s t e d . — C o m o

hombre de b ien es lo ún ico que puedo dec i r l e ,

po rq ue no m e cons t a m as . C on l o cua l q uedo de



S E I S

Diù

A G O S T O

175

usted su muy ob ed ien te y seo-uro servidor . — To

más Espín.»

En el mismo sent ido de las cartas que aca

ba d e lee rse son las o tra s pu blica da s en el li

br o ci tad o, (1) y susc ri tas po r los seño res M a

nue l Sa las Vil lacís , V en an cio V alencia, Rafael

Dá vi la , Se ba s t ián O rte ga , A n ton io Palacios e tc.

«Los q u e su scr ibe n esta s ca rtas viven, dice el

D r . B orrero , y pu ede n ase vera r su contenido.»

E ra n indiv iduo s del R eg im ien to Lanc eros , oficia

les, s a rgen tos e t c .

C o m o se ha visto, el l ibro en q u e cons

tan es tas ca rtas se pub l icó en 1876: D on Pe

d ro M on ca yo , en su ob ra pu bl icad a en 1885,

a lu de a l he ch o q u e co ns ta en las sobred ichas

ca r t a s ;

pero se abs t iene de c i tar las . Por es to

lös Sa laza res l e t ra ta r o n de m ent i roso y ca lum

nian te : (F o l le to de Fran c i sco Ignac io Salazar,

«Defensa do cu m en tad a e tc . pág inas 66 y 67) Q uién

p u ed e en t ra r en d i scus ión con sem ejantes aboga

dos? D esp rec ian e l t es t im on io de m uchos hom

bres , de h o m b re s qu e fueron en ton ces su ins tru

mento y se a t ienen á lo que les sugiére la perf idia

Sa laz ar t en ía , pues , g r an de in te rés en qu e C or

nejo acu sara á Po lanco , p or qu e sabía qu e sólo é l

había ha bla do con e l C om an da nte Sánchez y

por lo m ism o qu er ía fus ilar lo . Se co m pr en de qu e

este individuo no le había informado de sus con

ferencias con su am ig a la T er ra za s , y con su

cond isc ípulo e l do c to r B u en o : quizá no se acor

dó de la conferencia con Port i l la . Salazar era uno

q ue se es tá ah og an do , se ex t re m ece y t i ene i ra

m orta l cu an do en e l torbe l l ino ve surgi r cual-

qu ie r inco nv en iente qu e le impide ob tene r sa l

va m e n t o .

(1) ((Defensa del Dr. Po lanc o etc.» Pág . 14, 15, i 6 , 26,

6

3 , <>4, 6q , 66, 67 y 63 ,



I 7Ó ROBERTO AN DR AD E

I I I

C orn ejo en tró á la ciudad en m ed io de gran

m uc he du m bre , á caballo, con gri l los , a ta d as las

m an os á la espalda , un oficial m o n ta d o en el m is

mo caballo, oficial que llevaba revólver en la

diestra . Su sem bla nte ha bía s ido el de la sereni

dad é indiferencia; tod av ía no pe rdía su ca rá cte r

festivo, po rq u e al llega r á la plaza de Sa n to D o

m ingo hab ía cam biad o con un jov en , qu ien se

hal laba ate rra do al pre sen ciar el espe ctácu lo,

frases de las usa da s en los m o m en to s de recre o.

Ya es tá convencido e l lec tor de que Cornejo en

t ró ind ignado c ont ra Sánch ez : v éa lo que suced ió

en seguida.

«Llegado C orne jo á la c iudad, co nt in úa e l G e

neral Salazar , fué in te rr o g ad o po r el Jefe d e Po

licía, po r el Ju ez de L et ra s, p or el Ju ez M ili tar

(nombrado por la Co m andan c ia G en era l ) y po r

mí mismo , de orde n del G obiern o.»

Salazar fué q uien tu vo la p rim er a en tre v is t a

con Co rnejo, no bien éste a ca ba ba de e n tr a r al

cuartel de la A rt i l ler ía vo lan te: é s to le co n sta b a

á to d a la c iudad, y una p ru eb a pu ed e ve rse en

las cartas sio-uientes:

«(Quito, Enero 14 de i 876.—Muy señor mío:—

Pa ra esclarecim iento de los he ch os rela t ivo s al

inicuo pro ced er em plead o can t ra mí po r mis ene

m igos, supl ico á us ted se s i rva de cirm e, á co nt i

nuac ión de ésta, com o oficial de la A rti l le ría vo

lante de esta plaza, en cuyo cua rtel e s tu vo pre so

el finado señ or M an ue l C orn ejo, de sd e q u e fué

to m ad o h as ta q u e sal ió á mo rir , si le co ns ta á

us te d qu e e l G en era l Javie r Salazar tuv o con e l

referido señ or C orn ejo frecuentes con ferencias

se cre tas en el calabozo, d u ra n te to da la pris ión,

« te d ia y de noche , l l egando al ex t rem o de

enc&



SKIS DE AGOSTO \j-j

rrarse los do s solos pa ra qu e no oy era esas con

ferencias ni el ce ntin ela de vista del pre so. Igua l

m en te se servirá d ecirm e si es verdad tamb ién

que, á más de las referidas conferencias del Ge

neral Salazar con el señor Cornejo, desde el ins

tante çîie éste llegó preso ha s ta p ocas ho ras antes

de su muer te , e l Comandante Cape lo en t raba

tam bién fre cu en tem en te, á t í tulo de fiscal de la

causa y de env iado del M inis t ro de G uerra , para

ot ras larg as y sec retas conferencias con el mis

mo seño r C orn ejo . C on es te m ot ivo m e es gr a to

el suscr ibi rme de us ted seguro servidor .—Manuel

Polanco.»

C on t e s t a c i one s .

«Señor doctor don Manuel Polanco.—Con vis ta

de la q u e ho y m e dirig e usted , m e es satisfacto

r io contes tar le ; que e l contenido de sus preguntas

es cier to y m e con sta en to d as sus p arte s . N o

ofreciéndo se otr a cosa, soy de us ted su a ten to y

segu ro se rv idor .— Em i l io B en í t ez .— En ero 14 de

1876.

«Señor do c tor M anu el Polanco . — En contesta

c ión á las p re g u n ta s qu e us te d m e hace en su

ap recia ble de es ta fecha, dig o ser ve rda d todo lo

que us ted me interroga; y me repi to de us ted co

mo s i emp re s egu ro se rv idor .— M anue l V íc to r T e -

rán .— Q ui to , E n er o 14 de 1876.

«Señor do c to r Ma nue l Polanc o .— Cu ar te l de

Policía, E n e r o 15 de 1876.— M i est im ad o señ or

do c to r :— C on tes t an do á la p rece den te misiva de

usted , m e c á b e la satisfacción de dec ir le: qu e es

cierto q ue , en los días q u e yo m e hal laba de ser

vicio d e n tr o del cu arte l , veía con frecuencia en

trar á mi g en er al Sa lazar pa ra ha bla r con el fina

do seño r C orn ejo . Su po ng o, sin duda, que es to lo

haría con el ob jeto de de scu brir los p un tos de

acusación que había contra dicho señor Cornejo y

el C o m an d an te Sánchez, pues creo es tab a en e l

de be r de mi ge ne ral , como m inis t ro de gu erra ,

hablar cont inuamente con e l refer ido acusado. Res-



1 7 $ R O B E R T O A N D R A D E

pec to de m i co m an da n t e C ape lo , no só lo en t r ab a

co nt in ua m en te , de d ía y de noch e , se gú n lo h e

vis to cu an do es ta ba a ll í, s ino tam bié n , com o es

co ns ta n te á todos , fué ac om pa ña nd o á d icho se

ñor Co rne jo , has ta de sp ué s de su m ue r te , pues

to qu e com o fiscal de bía p res en cia r su ejecu

c ión . A pro ve ch o de es t a ocas ión pa ra susc r ib i rm e

de u s t ed su a t en to y s egu ro s e rv ido r .— A m bros io

Alvarez .

»Señor doc to r M anu e l P o l anco .— M i ap rec i ab l e

seño r :— E n v i st a de la p r e ce de n t e ap rec i ab l e de

us ted , tech a de ayer , m e es h o nr os o de c i r á us

t ed que es c i e r to y m e co ns ta to do e l co n te n id o

de su expresada car ta , t an to en e l pr imer capí tu lo

como en e l seg un do , ad v i r t i en do qu e to do lo r e

lac ionad o en e lla, so lo pre sen cié po r t re s ó cua

t ro veces en el día que me tocó custodiar a l f ina

do seño r M an uel C orn ejo , com o ofic ia l de la

gu ard ia de capi lla ; y qu e , pa ra sus co nfe ren cias

que con és te ten ía e l señ or F ra nc isc o Ja v ie r Sa la-

zar, no sólo se oc ul ta ba del q u e su sc r ib e, s ino

qu e hac ía e l ex pre sad o G en er a l r e t i r a r á los do s

cen t inela s de vis ta q ue ten ía e l finado C o rn ej o ,

ce r rand o en seg u id a la p u e r t a de l ca labozo . E s

cuan to puedo dec i r á us ted en con tes tac ión de su

c i tad a car ta y en ob seq uio de la v erd ad , facul tán

dole pa ra qu e de e l la pu e d a ha ce r e l u so q u e le

c o n v e n g a . - S u a f e c t í s i m o s e g u r o s e r v i d o r . — A r -

s e n i o j a r r í n . — E n e r o 15 d e 1876.

C orn e jo l legó á Q u i to e l 22 de A g o s t o , de í á

2 p . m . , y s in em b ar go no fué so m et i do á C on

se jo de G ue r r a s ino de spu és de u n a en t r ev i s t a

qu e du ró ha s ta m uy av an za da l a no ch e con e l

G en era l F ranc i sco Jav ie r Sa laza r ; no fué som e

t ido ,

d igo , s ino e l 23 d e A g o st o , fecha en q u e

r ind ió do s dec la rac iones ind ag a to r i as , u na a n te el

Ju e z fiscal y o t ra an te e l de L e t ra s . T ra n sc r i b i ré ,

l i t e r a lm en te un a y o t ra ; no fue ron esc r i t a s po r

es e jov en m ár t i r , m as aun po r su único Ju ez

y v e r d u g o :



SE IS Ul i AGOSTO I 7 9

«En Q u i t o á 23 de A g o s to de 1875 . - - -E l señor

Ju ez fiscal es tab lec ido co nm igo el sec re tar io en

el cu ar te l de la br ig ad a de ar t i l le r ía volan te , h izo

co m pa re se r an t e si á M anu e l C o rne jo A s to rga ,

a. qu ien , s in ju ra m e n to , se le in te r ro go en p len a

ind ep en de nc ia , po r su no m br e , r e lig ión y es t ad o ,

y d i j o : l l am ar se M anu e l I gn ac io C orne jo A s to r

g a de re l ig ión ca tó l i ca apo s tó l i ca Ro m an a de

ocupac ió n n eg os ea n t e y de e s t ad o so l t e ro . P r e

g u n ta d o si se ha l ló p r es en te en el acon tec imien

to de l ó de A g o s to qu ien es fueron los au tor es y

com pl ices en e l a s es in a to p e r p e t ra d o en la pe r so

na de su e sce l en c i ae l p r e s id en t e doc to r G abr i e l

G ar c ía M o re n o ; y qu e o r ige n m ot ivó á es t e p lan ,

y di jo ; q u e el día seis á q u e se ref iere la p r e g u n ta

sa li ó e l e s p o n en t e de l cu a r t o de l s eño r R ob e r to

A n d r a d e e n d o n d e h a b í a d o r m i d o , y p a s a r o n al

c u a r t o d e A b e l a r d o M o n c a y o d o n d e p e r m a n e c i e

ron h as ta l a s nu ev e de la m añ an a de ese d ía: qu e

e n t o n c e s s e s e p a r a r o n d e s p u é s d e p o n e r s e d e

ac u er d o a a lm ors a r ; e l q u e esp on e fue a la pe lu

q u e r í a F r an ce sa , s e h i so a r r e g l a r e l pe lo y c om pró

en l a m ism a p e lu qu er ía un rev o lve r en ve in t i cua

t ro p es o s y pa só a la fonda de A r ro y o a a lmor

sa r : q u e con c lu id o e l a lm ue rso se m arc hó a la s

d i e s de l d i a a l a p l a sue l a de s an to D om ingo , don

de e r a e l pun to de r eun ion q ue l o t en i a s epa rado :

qu e a ll i e s tu v i e r o n e l de c la ra n te con el seño r

F r an c i s co M on ca yo , q u i en e r a su com pañe ro , el

s e ñ o r R o v e r t o A n d r a d e , R a f ae l G o n s a l o s e p a

se a b a so lo en d ic ha p lasue la , Ju an E l i a s Bor ja ,

s e ha l l ab a so lo con e l s eñ o r F e rn a n d o P é rez ,

s in h a b e r s a b i d o q u e P é r e z h a y a e s t a d o c o m p r o

m et id o , y qu e ca lcu lo e l e s p o n en te qu e so lo se

ha l l aba en l a p l a sue l a po r habe r e s t ado hac i endo

t ra va ja r l a ob ra de l co leg io de san F er n a n d o ; el

s e ñ o r M a n u e l P o l a n c o a n d a b a c on L u i s J a r r e e n

la ca l l e en que t i ene casa e l doc to r Manue l Che

ca; F a u s t i n o R ay o en un a de l as t i end as de l co

m erc io va jo , p or la casa q ue oc up a e l señ or Ro sa s



18o

R O B E R T O A N Ü K A D K

que José Bermeo, recuerda también e l declarante ,

se hallab a en la p u er ta del ho tel Bo livar. Q u e el

de clar an te vien do qu e el pr ec ide nte no salia se

asercó a la puerta de la casa y preguntó al coronel

M art in es el q ue le co nte stó q u e no saldría en to do el

dia , y entonces pactaron quedarse has ta por la tar

de esperánd olo qu e sa liera p or lo qu e mu ch os avan-

do naro n sus pu esto s y fueron a vo lver de sus ca

sas,

que el es po nen te en t ró con A be la rdo M on

cayo en el local del co m be n to d o n d e da ba n exa

men los niños, y po co de sp ué s fue el señ or R o -

ver to A n d ra d e y les com unicó h ab er sa l ido el

señ cr G arcía M or en o a la calle, q u e es to lo vio

el señor coronel M art in es : qu e sup ieron qu e ha

bía entrado a casa de los suegros, y con tal moti

vo convocaron a tod os los qu e enc on traro n, y

se reu nier on en la esq uin a de la com pañ ía, p ar a

no perderlo de vis ta , y que el declarante le comu

nicó a Ju an E lias Borja , qu ien le co n te stó q u e

era mejor no seg ui r lo tod os reu nid os y e ra m e

jor esperar lo en la plasuela de sa n to D om in g o,

que concluida la g ra d a de palac io, al e n tr a r la

pu er ta se l legó R ay o y le pe gó un a pu ña lad a en

el pezcu eso, y el se ño r G ar cí a se ve l teo y se de

fendía con unos papales que tenia a la mano y el

edecán le ay ud ab a a la defen sa y R a y o le acom e

t ía ; el dec la rante con A nd ra de y A be la r do M on-

cayo se quedaron parados por un momento , has ta

qu e el qu e declara se quiso in ter po ne r po r e l me

dio cuan do e l seño r G arcía se ha l laba ba lan sea n-

do,

R ay o am en asó con una pu ña lad a a l edecá n i

e l esponente met ió l a mano para defender lo , por

lo qu e recibió un co rte en el d ed o : q u e en ese

momento de a to londramien to i t u rbac ión , v i endo

qu e R ay o hab ia hec ho lo q ue no ha bia es ta do

acordado, i no tand o qu e no todo s l as com prom e

tid os se ha llab an alli ni ac ud ía el au silio dfel cua r

tel ni del pueblo como habia ofrecido el doctor

Po lanco , d i spa ró su r evo lve r de sesp e ra da m en te

5 qu e ere q ue sus com pañ eros hic ieron lo m ism o:




i 8 i

cl de clara nte vajó inm ed iatam en te por la plasa i

tom ó con direcio n p ar a la casa do nd e vive el mi

nistro del Perú; i en la esquina le vio entre algu

na gente á Manuel Polanco quien le preguntó

qu e hay, a lo q ue co nte stó lo mataro n al señor

García, i volvió a repet i r le Polanco, bueno: que el

de clara nte se qu ed ó ob serva nd o lo qu e ocurr ía ,

porque esperaba la revolución i viendo que sal ían

los sold ad os en persec ución se en tró a la t iend ade l señor Amadeo Rivadene i ra de donde volv ió

asàl i r i to m ó po r el p ortal del arzob ispo, en tró al

café de Es pin os a en do nd e es tuvo o t ro m om ento

ob serv an do lo que habia , i dese ng aña do de qu e

no se verificaba la rev oluc ión se dirig ió po r la

cal le de Ja C on cep ción a su casa i vio en tra r u na

escol ta i procuró fugar ; que e l señor Rover to An-dr ad e un os quin ce dias , m as o m enos , antes

del

seis en q u e se ha l laba ley en do un folleto escri to

en Pa na m á, le com unicó qu e hab ia un plan de

ase cin ar al se ño r G arcía , s in ning ún plan revolu

c ionar io , i que los com pro m et idos eran R ay o

C am pu zan o i o t ros mas qu e no los nom bró : qu e

en ton ces e l es p o ne n te le con tes tó que se adm ira

ba qu e un jov en inte l ige nte i de ho no r m ancha

se su rep uta ció n con un p la n ta n inicuo, i qu e tu-

b ie ra presente que su nombre pasar ía manchado

a la his tor ia i q u e pu siera ad ela nt e los imp ortan

tes servic ios qu e e l señ or G arcia hab ia pre s tad o

al pa is: q u e si era ve rd ad qu e el señ or G arcia

hab ia co rta d o la l iberta d de las elecciones, pe ro

que as im ismo hab ia m anifes tado cu al idades supe

r iores a los demás precidentes : que le puso pre

sen te el ase s ina to a Lin col t en los E s ta d o s U ni

dos i los m alos resu l tad os qu e tuv o ese cr im en, i

que A nd rad e le p re gu n tó q ue medida tomar ían

pa ra no sufrir sie m pr e la hum illación a lo qu e le

co ntes tó qu e ser ia m ejor pen sar en un a revolu

c ión ho nr os a: q u e pasad os a lgu no s dias hab ló

nue vam ente con A nd rad e i A be la rdo Moncayo i

le aseg ura ron qu e e l doc tor M anu el

Polanco les



lS 2 KOß KR 'IU A M i R A U K

habia dicho qu e e s taba com pro m et ida la vater ía

vo lante qu e hase la gu arn ición de esta p lasa, i

qu e en ton ce s se po dría m atarlo al seño r Garcia ,

po rqu e no asom aba ya como ases in ato s ino como

revolución; qu e el de clar an te insis tió en defe nd er

la vida del seño r Ga rcia i qu e les pr om etió tom ar

par te s iempre qu e no hub ie ra de r ram am ien to de

"sangre i q ue con el m ism o p el ig ro q u e se .le po

día asesinar al señor Garcia se le podia tomar 'pre

so:

que A nd rad e le observó aseg urá nd ole que

nadie se m eter ía en la reb ue l ta pol í t ica es tan do

con vida el señ or Ga rcia i el q u e e sp o n e le dijo

queser ía mejor tomar lo preso por l a noche , me

terlo a una casa, i después de ponerlo con las de

bidas seg ur id ad es a p ar en tar a l públ ico qu e es ta

ba m ue r to ya , i de jar u na escol ta con e l pr e te s to

de gu ard ar e l cad ab er : qu e A n d ra d e se res is t ió

por lo pron to, pe ro qu e discut ido con A be lar do

Moncayo, adoptaron e l p lan con entuciasmo; que

con esc motivo es comprometió el declarante á

tomar parte en la revolución, i fue al dia siguien

te donde e l coronel José Antonio Polanco a quien

le pr eg u n tó si es cier to q ue la b at er ía es tab a

compromet ida , e l que le contes tó que era entera

m ente falso i e l es p o n en te ha bló con sus do s com

pañeros i les dijo que no debían fiarse de la pala

bra de M anuel Polanco po rqu e e ra s um am en te

m ent i roso i qu e se ad m iraba qu e jó ve ne s de supe

rior intel igencia sean ju g u e te s d e este , i qu e el

com prom iso de los cue rpos deb ia co ns ta r les a

e llos qu e reco nb enid o M anu el Po lanc o po r es to

les aseguró que tenia un oficial que se habia cr ia

do en su casa, i q u e le ib a a ofre cer diez m il pe

sos:

qu e el de clar an te le rech asó d iciend ole q ue se

de be ofrecer la ca nt id ad qu e se p u ed e cum plir,

i Polanc o le co nte stó qu e es dies mil pe sos para

salva r el pais, i el d ec lar an te le dijo q u e no es p or

la can t idad s ino po r lo q ue no se ha de po de r

cumpl i r ; que poco después Abela rdo Moncayo le

aseguró que e l comandan te Sanchez t e t aba en tu -



s i ; j s hr; Atavio

siastà po r tom ar p ar te en la t ransformación i que

estando él de jefe de ronda se podia hacer con

facil idad ; p er o q u e ne ce sitab a qu e hab le con el

una persona de respeto: que con tal motivo fue

el de cla ran te con M onc ayo a com prom eter lo al

creneral losé Martines Aparicio i le hicieron la pro

pu es ta por co nd uc to de su hijo doc tor M anuel

A pa ricio, e l cual co nte stó qu e su pa dre se neg ó

a p er te n ec er al plan revo luciona rio, i q ue no ru

bie ra confianza en Sán chez, qu e el com prom iso

con Sánchez, era de esperará las seis de la noche

en el p re til de la ca ted ra l, i qu e en efecto lo vio

el declarante como hasta las s iete , pero como no

en co ntr aro n quien se en ten die ra todav ia no fue

ron al co m pro m iso: que de spu és de uno o dos

dias fue P ola nc o M an ue l al m ismo p un to á lasseis d e la noc he i hab ló con Sá nc hez i vajaron

los dos reunidos por la plasa, i e l declarante con

sus do s co m pa ñe ro s fueron a ob ser va r i ver s i era

sie r to q ue ten ían la en trev is ta , i vién do los reuni

do s en con versación se reu nie ron al cuar to de

Moncayo a que les comunicara e l resul tado: que

desp ués Po lanco les aseguró que habia qued ado

sat isfecho de la com bersac ion q ue tuv o con Sán

chez i qu e c on ocía qu e o br ab a de b ue na fe, i que

aun le ha bia dich o qu e el res en t im ien to de su

he rm an o Jo sé A nto n io e ra jus to , porq ue e ra un

mil i tar de honor, i que s in embargo le habia ve

ja d o i q u e é l de un d ia al o t ro espe rab a lo mismo

i que ponia por precisa condición que se le habia

de matar a l señor Garcia Moreno, i cuando sa l ió

Po lanc o e l de clar an te les di jo a sus com pañero s

q ue no im po rta ba qu e h ay a ta l condic ión pu es to

qu e seg dn e l p lan co nse r tad o ia se p ta d o p or el se

ñor Jo sé A n to n io Po lanco le habia de l l egar la

not ic ia de qu e se ha bia m u er to a l seño r G arcia

M o r e n o ;

q u e m ejor era l levar al señ or Ga rcia Mo

reno a los cu ar te les po r de lan te p ara evi tar les

hagan fuego, pero

q ue incis t ieron en el prim er

plan,

que el dia

5 de a g o sto se reun ieron con



1 8 4 U o B E k l o A A D K A J)] '

M an ue l Po lanco en el cu ar to de A b e l a r d o Mori

cayo do nd e a s eg u ró el an t ed i c ho P o l anc o q ue t e

n i a m u c h o s c o m p r o m e t i d o s , a s e g u r a n d o q u e t o d a

la ju v e n tu d i ria a l clia s ig ui en te qu e de bía p er p et ra r

se la r evo luc ión , pu es t o qu e d eb ía es t a r Sán che z

de je fe de ron da , i en t re tod os e l los n o m b ró a los

señ o re s P e d ro Jo sé A r t e t a , co rone l R a fae l B a

r r i ga , Jo aq u in G ó m ez de la T o r r e , lo s B ue no s

i una m ul t i tu d m as a qu ien es s in de c la r a r l e s to

do el plan les l levar ía q u e el pla n p ar a to m a rlo

a l s eño r G a rc i a e r a el s i gu i en t e . F r a nc i s co M on-

cayo i e l de c la ran te se p re se n ta ba n de f ren te p a ra

qu e e l p r im ero lo to m e de l b ra zo , J u a n E l i a s

d e l o t r o b r az o , A n d r a d e i A b e l a r d o M o n c a y o s e

ab raz aba n de l edecá n , i en e s t e m o m en to ace r ca r

s e t o d o s l o s d e m á s c o m p r o m e t i d o s i e l d e c l a r a n

t e i n t im ar l e r end i c ió n i m e t e r l o a ca sa do n d e v i

ve e l señ or R o sa s , pa ra a llí de ja r lo p r es o fo rm an

d o e l p lan q ue lo t i en e d ic ho : q u e e l d ia a n te r io r

po r la t a rd e v io q u e M an ue l P o l anc o ha b l ab a con

R ay o en la L o m a i q u e no sab ia e l p lan q u e en

t r e e s t o s dos hayan fo rm ado : q u e d i ch o P o l anco

l es p ro pu so t am b ién q u e R ay o l os ca p i t an ea se i

d i s t r ib u y e s e la s p a r a d a s , p e r o A b e l a r d o M o n c a y o

rehusó i lo no m bra ron de cap i t án al e s po ne n t e

a s e g u r a n d o q u e n o q u e r i a r e u n i r s e c on R a y o i

C am pu zan o i q u e cu an do m as lo ac ep t a r í a a l m o

m en to de en t r a r a l cua r t e l pa r a q ue l o s ayuda ra

i se oc up ara n en l as co m ic ion es ; pe ro q u e en ese

m o m e n t o d e l a s e s i n a t o s e p r e s e n t ó R a y o s in h a

b e r c o n c e r t a d o p la n c on lo s j ó v e n e s : q u e A b e

l a rd o M o n c a y o le a s e g u r ó q u e t e n i a u n a p a r t i d a

de pa s tu sos q u e deb í an o con q u i en es s e po d í a

co n t a r pa r a e l a s e s ina to de l s eñ o r G a rc i a ; q u e

es to ocu r r i ó cu an do r ec i en l e hab l a ron a l e sp o

n en t e q u e se p ro ye c t a ba so lo e l a se s in a to ; q u e

M o n c a y o le a s e g u r ó h a b e r r e c h a z a d o e s t e p l a n ,

p u e s t o q u e n o q u e r i a m e t e r s e c o n e s t r a n j e r o s ,

en q u e no as o m ab a m as qu e un c r ime n i e l los

có m pl i ce s de é l. P r e g u n t a d o si en e sos d i a s an t e -



SELS D E AGO STO 1S 5

r lor es a l as es in at o o en el m ism o día qu e est e

se pe rpe t ró hab ló e l e sponen te con e l señor

Francisco Gómez de la Torre d i jo que con e l re

ferido se ño r h a ha bl ad o var ias veces , pe ro no de

o t ra cosa que de negoc ios puramente pa r t i cu la res

Q u e lo es p u es to es la ve rda d, i qu e e l de c lara nte

en con clus io n p ro te s t a eme si tom ó pa r te en la

revolución proyectada , fue con e l obje to de sa l

var la v ida de l se ño r G arc ia M or en o, po rq ue co

nocía q u e su ex is ten cia serv ia pa ra eq ui l ib rar las

pr e te nc io ne s de los asp i ran tes a la p res iden c ia de

la rep úb l ica , i p o rq u e se le di jo qu e era inevi

t ab le un a revo luc ión qu e de b ia su r g i r en G uay a-

qni l, i c re yó q u e pr inc ip ia nd o un a revolución po r

el j ^ fe de l e s t a do , se ev i t a ba un a p ro lon ga da

g u e rr a c iv i l; qu e es m ay or de ve in t iú n año s i lo

firmó co n el s e ñ o r jue z f iscal i el se c re ta ri o qu e

ce r t i fi c a .— M anue l I. C o rne jo . Jo s é M ar í a R iva -

dene i r a . Juan N abas s ec r e t a r i o .

I n d ud ab l e e s q u e s e d i sg us tó S a l aza r po rq u e

en es ta ind ag a to r i a r esu l t aba el no m bre de Sán

chez : no pu do e n t e r r a r el doc um en to , y m and ó

q u e r i nd i e r a nu eva i nd ag a to r i a : he l a aq u í :

«En qu i to a ve in t i t ré s de ag os to de mi l ocho

c ien tos se te n ta y c inco . C on s t i tu ido e l señ or

juez e n e l cu ar te l de la b r i g ad a de ar t i l le r ía con

el ob je to de to m ar la dec la rac ión ind ag a to r i a a l

s eño r M an ue l C orn e jo A s to rg a , q u i en sin j u r a

m en to la em i t ió de la m an er a qu e s igue , y d i jo

ser m ay o r de edad» su n o m b re es el qu e q u ed a

esp res ad o , so l t e ro , ca tó l i co , apos tó l ico , rom ano ,

na tu ra l y vec ino de es t a c iudad y ne go c ian te

— P r e g u n t a d o si s a b e q u i e n le a p r e h e n d i ó , c ó m o

en qu é lug ar , q u é día , á qu é ho ra i en q u é cir~

cu s tan c ias ; si sabe ó p r es um e la causa • d e su

de ten ció n , si sa be ó t ien e not ic ia de l he ch o cr i

m inal , si co no ce á to d o s los au to re s ó cóm pl ices ,

ó p re su m e qu ien es lo se rán ; si conoce al ag ra

v ia do ó ha te n id o con é l a l g un a re lac ión , dón

de , en co m pa ñía de qu ién es i en qu é ocupac ión



i 8 6 kOUKkTü AN DkAÍ) ti

se ha l la ba el día y h o ra en qu e se co m etió el

cr imen , si an te s ha s ido enju ic iado ó pr es o i

po rq ué causa , con t e s tó : q ue l e ap r ehend ió una

esco l t a nu m ero sa de so ld ad os y mi l i c ianos , ro

deando e l lugar en que se ha l laba que fué en

un m on te de l pá ram o de Pa so ch oa e l d ía de

ay er 22 de los co rr ie n tes , á las s ie te de la ma

ñan a ma s ó m en os , en c i rc un s tan cia s en qu e el

espo l í en te se ha l l ab a esc on d id o ; qu e la causa

de l a de tenc ión es l a muer te de l e sce len t í s imo

seño r p re s id en te de la r epúb l i ca , d oc to r G ab r ie l

G a rc í a M ore no ; q u e e s t ab a p r e s en t e a l a m ue r

te de es te seño r ; qu e c on oc e á los a u to re s de l

ases ina to qu e lo fué F au s t in o Ra yo , y qu e coad

y u v a r o n el d e c l a r a n t e , R o b e r t o A n d r a d e , A b e

l a r d o M o n c a y o y m u c h í s im o s o t r o s c u y o s n o m

b r e s deb e s abe r e l s eñ o r M an ue l P o l an co , q u e

la a gre sió n no fué con el o b je to de as es in a r a l

Se ño r G arc ia M ore no , s ino con e l de to m ar lo

pre so pa ra qu e se co ns um ara la r evo lu c ión , pe ro

no de bí a ve rificars e en es e lu rar ni en e se m o-

m en tó s ino cuan do el s eño r G a rc í a r eg re s a r a á

su casa pa ra po ne rlo pr es o en la cas a qu e ocu

pa el s eño r R o sas , q ue F au s t i n o R ay o q u e s e

gú ra m e t e t en í a p rom e t id a la m ue r t e de l s eño r

Ga rc ía , se lanzó co nt ra es te se ño r v le d io u n a

pu ña lad a en el pes cue zo : q ue po r lo p ro n to el

e s p o n e n t e y lo s d e m á s á q u i e n e s h a n o m b r a d o

se q ueda ron pa r ados , pe ro l uego e l q ue hab l a

se in te rpu so en t re e l señ or G arc ía y R ay o , qu ie

nes e s t aban l uch an do : q u e R ay o am en azó con

e l pu ña l al Se ño r Pa l l a res , y qu e e n t on ce s t am

b ién se in te rp us o en t re los do s , con cuy o mo

t ivo Ra y o le d io , a l qu e hab la , u n p e q u e ñ o cor

t e en la m ano . E n e sos m om en to s de t u rbac ió n ,

v i e n d o q u e n i n g u n o d e l os c o m p r o m e t i d o s a cu

día en ausi l io del e sp o n e n te , ni au n la fuerza

a rm ada , de se spe radam en te d i spa ró su r evó lve r y

c ree qu e lo m ismo h ic ie ron sus c om pa ñe ros con

t ra e l e s pr es ad o señ or Garc ía , i qu e inm edia -



sí ; i.s bK A G U S IU 187

ta i i ien te bajó el es po ne i i te á la plaza en don

de lo vio al S e ñ o r Po lan co , q uien le di jo ¿qué

hay? á lo que le contestó el que habla, ya lo

mataron a l señor Garc ía : que cuando e l espo-

n en te s iguió por" la p laza v io qu e R ay o seguía

dándole mache tazos y puña ladas a l Señor Gar

c ía M o re n o qu e ha bía ca ido de l pre t i l ; y que

t am bién v io á A nd ra de y M oncay o q ue s egu ían

al d ec lar an te po r la m ism a plaza : qu e conoció

al S eñ o r G arc ía M or en o y es tuv o con é l va r i as

veces en su casa cuando la t ransformación

de l 69 y com o su m ás a rd ien te pa r t ida r io ; que

la

i

v í sp era de la m u er te v ino con e l señ or Gar

c ía desde su casa has ta la de l Señor Manuel de

A lcáza r , a co m pa ña do de lo s s eño re s Jo rg e V i -

l lav icencio y coronel Mar t ínez : que e l d ía de l

ases ina to es tuvo s igu iendo sus pasos a l Señor

G arc í a M oreno has t a e l m om en to en q ue s e con

sumó e l c r imen en compañía de los demás jóve

nes ,

pe ro no de R a y o con qu ien no hab ló an tes

n i tu vo co m pro m iso de n i ng un a espec ie ; pue s e l

co m pro m iso de R a yo , C am pu zan o i o t ro s , pa r e

ce fué con e l d oc to r Po lanc o; (1) qu e jam as ha

s ido en ju ic iado , pe ro n i cas t igado s iqu ie ra por

la más leve causa, como lo probará por la in

form ación d e las au to r i d a d e s ele es te lue ar . P re-

g u n ta d o si sab e que R ay o i los dem ás con ju

r ad os t uv i e ro n a lg un a r eun ió n an t ic i pada , dó n

de ,

con q u é pe rs on as , en qu e d ía y hora , y qu é

ob j e to s e p ropon í an , con t e s tó : q ue va r i a s veces

tuv ie ro n sus r eu n io ne s con e l e s po ne n te los se-

(1) «(El Do cto r Po lan co , y no sotro s á su nom bre, de sa

liamos á que le prueben si alguna vez ha tenido ocasión

de h ab lar con R ayo , ó si ha tra tad o algo con él y C am

p ir a n o , dire cta ni in direc tam ente. Díganlo los mismos

conjurados; díganlo los enemigos del Doctor Polanco;díg alo la policía que vigilaba sus pa so s; díganlo los

huérfa nos y la viuda de Ra yo y Cam puzano . Así son to

das las calu m nia s que le ens eña ron ti Cornej.o co nt ra el

D oc tor Polan co. »—Nota del Dr. R. Bo rrero. Pág. 86.



I 8 8 ROBERTO ANDKADK

ñores A nd rade , M oncayo y otros , como lo t ie

ne esp res ad o en la inda ga tor ia an te el juez fis

cal militar, qu e el ob jeto qu e se pro po nía era

el s igu iente : qu e A nd rad e le comun icó ant ici

pa da m en te que se t rata ba de m atar al Señ or

García M oreno, y qu e para esto estab an com

prometidos Rayo, Campuzano y otros que no los

nom bró: que despu és le com unicó tamb ién M on

cayo que para el mismo o bjeto podían disp on er

de una pa rt ida de pastu sos, qu e él mism o ha

bía rechazado esa propo sición p or qu e no le pa

recía decoroso valerse de extrangeros para co

m eter un crimen en qu e el los ap arecían como

cómplices. E nto nc es di jo el esp on en te á An dra

de qu e cómo siendo un joven inte l ige nte y de

ho no r hab ía c onv enido en un plan tan inicuo;

que ademas le hizo presente los grandes servicios

qu e hab ía pre stad o el señ or G arcía al país, y

qu e no parecía justo darle ese p ag o : q u e él gus

tar ía m ucho qu e se pr es en tar a el pu eb lo con

dignidad, reclamando sus derechos por cuanto

el señor García hab ía co arta do la l ib er ta d del

sufragio, á lo qu e con testó A n d ra d e, qu e med i

das podía tom arse en ese caso, pu es no po día

sufrirse ta n ta hum illación: al q ue le con tes tó el

espo nen te qu e sería m ejor pe ns ar en un plan

revolucionario, pero en una revolución honrosa;

y qu e en ton ces si en tra ría en ella con tal qu e

no se piense m atar a l señor García . P re g u n tad o

si conoce el revó lver q ue se le po ne á la v ista

ó sabe de quien sea, contestó: que lo conoce por

ser de su pro pied ad , q u e lo c om pró el día

del acon tecimien to al pe luq ue ro francés, qu e

en cuanto al machete no conoce de quien sea .

Q u e tod o lo dem ás relat ivo al hec ho y al plan

revolucionario se remite á lo que t iene expresa

do en la indagatoria prestada ante el Señor juez

fiscal m i l itar— El señor juez m an dó susp en der la

para cont inuar cuando convenga, y f i rmó el con

fesante con el seño r juez, de qu e do y fe.— Jo-



S E I S D E A í . i O S T «

>

1S9

se M ar í a G ue r r e r o . — M an ue l C o rne jo — P ablo

Iglesias, escribano público.)»

As í se vo lv ió famoso Torquemada por sus con

sejos á Isabel , as í se volverá famoso Salazar por

es to s in fame s d oc um en tos . Ya no es Co rne jo el

q u e iba á m o rir po r la l ibe r ta d de su pa tr ia , ya

no es Cornejo e l héroe de l Se is de Agosto , ya no es

C o rn ej o el q u e ha bl ab a al pu eb lo y á la escol

t a cu an do le con du c ían en ca de na s : ahor a es

vil, de l a to r , im p os to r . C om pr én de se q ue e s t a in

d ag a to r i a no fué esc r i ta con t in ta y p lum a, s ino

con ponzoña y e l co lmi l lo de una v ívora . Corne

jo era de carác ter muy f ranco, de corazón muy

nob le , idó la t ra de l p u n to de hon ra , sens ib le co

m o lo es u n a m ujer . Sa laz ar ha l ló en es ta s cua

l i dade s l o q ue hab í a m en es t e r pa r a conseg u i r lo

q ue deseaba . A ses ino ¡pob re j oven l e ha de

habe r d i cho a l p r e sen t a r se . A ses ino? A ses ino yo?

Y o ases ino? E s ta fué la p r im era es to cad a con

q u e Sa laz a r ab r ió un a he r id a en aque l l a a lma

ac or az ad a po r la l ibe r t ad y el pu nd on or , y por

la cua l em pe zó á e sca pa r s e s an g re en abun dan

c ia . Ases ino? Y 'o ases ino? Ases ino yo? Sangre , san

g r e , sa n g re E l hé roe se con v i r t ió en v íc tima ,

l a v íc t im a cay ó desv a l ida , e l ve rd ug o no h izo

s ino r ec og e r aq u e l l a s a ng re y conv e r t i rl a en de

lac ión , en impostura , en v i leza , en ignominia .

P a r a q u e nad i e s e so rp r en da de q u e C o rne jo no

h a y a s id o cap az d e re s i s t i r se a l pu ñal d g Sa

lazar , no hay s ino que recordar la h is tor ia de

sus ú l t im os d ías de esc on d i t e ; e s t an l a s t im osa

co m o la de los g i ro nd in os p ro sc r ip to s . S in em

ba rgo t uvo en t e r eza pa r a en t r a r á Q u i to a l t i vo

é i nd ign ad o A h en e l c a l abozo deb í a enc on t r a r

un ásp id , y ya no p ud o p re cav erse co n t ra su

t r a i do ra m or de du ra . S án chez ha de hab e r exc la

m a d o e l jo v en en e l co lm o del ho r ror , a l ve r e l

pe l i g ro de q ueda r com o a se s ino . Al pronunciar

es t a pa l ab ra , p ronunc ió é l m i sm o su sentencia

d e m u e r t e .



K ) 0 KO HD U T O A N D K A D l ' ;

— Sánchez? habló Ud. con Sánchez? resp on dería

Salazar.

— Y o no hablé ; pero ha bló . . . .

—Ouién?

—Yo no soy dela tor M oriré.

Morirá y quedará como asesino. ILn caso con

trario no muere, pues que yo le ofrezco la vi

da, y que da como con spirad or ó sedicioso.

— La m ue rte y la infamia—O la vida y la ho nra.

— Pu es bien: Po lan co . . . .

— J e , je , je , ha de h ab er resp on did o Salazar .

Polanco? Pero si Ud . deb e sab er q ue Po lanco

es el más em bu stero de los ho m bre s . L a m ejor

garant ía para Sánchez es que contra él es té el

tes t im onio de Polanco. Polanco les ha en ga ña domiserablemente .

T al fué el m otivo del odio qu e C orn ejo m os

tró con tra Polanco en el Co nsejo de G ue rra, H a

de recordarse aquí que Co rnejo no com pren día

la elevación de Po lanco des de an tes , co m o lo

manifestó en nu estra s reun ion es .

—Y la afrenta no se bo rra, ha de h ab er con tinuad o Salazar , po rq ue ah or a apa rece U d . víct i

ma de las ar ter ías de Po lanco . M en es ter es qu e

delate á todos sus otros co m pa ñe ros pa ra pro

bar conspiración. A sesino no es elog io: q ué no

será asesino por sugest iones de un embustero?

Salta á la vista en las dec laracio nes in d ag ato

rias citadas, qu e tod as las ideas de C o rn ej o iban

á rech aza r el calificativo de as es in o : ac udió á to

dos los rec urso s qu e es tuv iero n á su alcance,

hun dióse en un atas cad ero fétido y p rofun do,

del cual no salió sino p ar a ir al pa tíbu lo. Su

m uer te es taba decre tada , repe t imo s , de sde qu e

pronu nció e l nom bre de Sánchez, ape na s lo redu

jeron á prisión. C ua lqu iera q u e ha ya s ido la ab

negación del joven, no se pu ed e de sco no cer qu e

là ofe rta de la vida influyó m uc ho en su s declara

ciones errón eas, en esforzarse en no com próm e*



S E l ^ U l i A G O S T O

1 9 1

t e r á Sá nch ez , y só lo m encion ar lo cua ndo e l nom

br e de ést e era ind ipe ns ab le pa ra volver culpa

do á Po lan co . E l cad also con infamia le a terra

ba : no le ha bría im po rta do la m ue rte , si a lguien

le hu bi er a as eg ur ad o qu e su no m bre br il la r ía en

lo futuro como bri l la el de las víct imas y márti

res . M u er to , nad ie abo ga rá por mí, se habr ía

dicho; v ivo , mi v ida será consagrada á presentar

m e ta l cual soy. S e olvidó de q u e la his tor ia es

vie nt o, y q u e el la de sc ub re la verd ad á fuerza de

repe le r los nubar rones de los t i empos .

IV

Se p ar ad o Po lan co de noso t ros , hab íase d ir ig i

do ,

en com pañ ía de a lgu no s am igos , a l para je

m is m o del su ces o, á ve r si le era pos ible l le

ga r h as ta el cu ar te l . H al ló á R ay o m uer to , v io

q u e el ba tal ló n N° i° sal ía con Fra nc isco Jav ier

Sa laza r á la cabeza; pero pro cu ró m an da r a lgu

no s recado s á Sánch ez . V iendo qu e todo e ra

inú ti l p o r lo p ro n to , fuese á su casa á pas o len to,

pú so se pan tuf los y g or ro y se sen tó á espe rar

q u e lo ap reh en d ie ran . N o t a rdó en l l egar la e s

col ta , y fué co nd uc ido al cuar te l com prom et ido ,

d o n d e fué incom unica do y engr i l l ado . Vé ase co

m o ref iere él m ism o esto s y otr os var ios suce

sos :

(1)

« . . . . A l v e r q u e e s t á b a m o s t ra ic io n a do s , q u e

Ju l io Sá en z y la g ru es a t rop a de la esqu ina de

la bot ica no nos permi t ían avanzar a l cuar te l ,

qu e los m ism os so ldad os que deb ían v ic to r ia rnos

nos pe rse gu ían á ba lazos , cam biad a ya mi a le

gr ía en un es tu po r indefin ib le , m e co nv er t í en

u n a b est ia y bajé pa so á pa so p a ra la calle de

«La p la tería» y t ien da de E m il io G an gó ten a ,

• • 1 1 . _

(i) Oartti de Noviembre tie rR?j, antes citadla.



1 9 2 R O B E R T O A N D R A D K

como pudiera andar un cuerpo inanimado. Mi

cabe za no funcionaba, no exist ía: mi corazón

er a un volcán, pe ro con él no se pien sa. Y o,

buscándo los á us tedes , me arr im aba de pu er ta en

puerta s in saber lo que hacía, hasta que ustedes

bajaron, y á mí m e m etieron á la casa de do n V i

cen te C arbo . Allí , con un a cop a de vino q u e to

mamos con Pedro José A r te ta y los G ang ote-

nas,

rec ob ré el uso de la razón y volví á d ar

vu eltas po r la plaza y el pr etil de la ca ted ra l en

busca de a lguna esperanza . En ton ces , desen ga

ñad o de nu evo , m an dé recados á los do s cua rte

les v volví á e n tr ar á la m ism a casa de C a rb o :

al lí ob servé de la ve n tan a ha sta las cu atro de la

ta rd e tod o lo qu e iba oc urrie nd o y la persecu ción

que se desencadenaba cont ra todo sospechoso ,

ha sta qu e de spu és me fui á mi casa á es pe ra r

qu e fueran á pre nd erm e, com o sucedió más lue

g o , g ra cia s al c éle b re C o m a nd a n t e S á n c h e z . . . ,

Fui preso á su mismo cuartel ; entré l leno de gar

bo,

le mandé varios recados, hice cuántos esfuer

zos estuvieron á mis alcance s; m e c on ci té u n a

denun cia más por mis pa lab ras sediciosas , com o

lo han dicho los bo let ine s qu e u ste d ha vis to ; y

nada, nad a pu do m ov er á ese canalla, y m e veía

él en las gradas del cadalso y me iba dejando,

ó diré mejor , h acien do fusilar in do len tem en te .

Pr eg un te us ted aho ra si a lgun a vez me con tes tó

un recado , si alg u na vez me hizo u n a visi ta, s i

alguna vez me hizo ú ofreció un servicio, cuando

los demás jefes y oficiales se desvivían por aten

de rm e y servirm e, y me vis i taban á cada mo

m en to aún violando las órd en es de incom unica

ción severís ima en q u e me hal laba. A dv ier ta us

ted ah or a que el día de las ex eq uia s del t ira no ,

el cana lla ten ía el ba talló n en sus m an os , y yo,

subiéndome á una ventana le tosí y le l lamé, me

hice ve r d e él, le m an dé otro recado, y nad a sa-

qué con todo eso. Mil veces le hice decir que se

viniera po r la no che á mi calabozo, m e hicies e




I93

sacar los gri l los y me diese s iquiera una escol ta

escogida con un par de oficiales; y que rendir ía

el ba tal ló n ó al me n o s m orir ía con gloria . N ad a

y n ad a á to d o esto . Po r ul t imo, el día en qu e ya

le p re n d ie ro n á él po r la to m a y declaración de

C o rn ej o y no s t ra jero n á todo s a l Pan óp t ico, é l,

en esa no ch e, á de sh or as , se dio m od o en hac erse

p a sa r á mi cala bo zo , se lanzó so b re mí en la ca

ma, y apre tándome la mano me di jo: «Doctor , por

D i o s p er d ó n em e y sa lve mi vida con su secre to

d e caballero.»— «Sí, infam e, le co n te sté , en mi se

cr e t o d e p e n d e su vida , com o en su t ra ic ión de

p en d e mi m u er te y la de t a n to s á qu ienes us ted

sacrif ica pérf ida y al e v o sa m e n te : sepa, sí, qu e to

da s sus v íc t imas han de hab la r t a rde ó t em pra no ,

y q u e yo , sí m e m atan , he de deja r expl icado to

do en mi t es tam ento .» D es p u és de qu e yo a tra

vesé e l conse jo de guer ra , se pos t ró o t ra noche á

d ar m e las grac ias , y o t ro t a n to h ic ie ron su que

r ida E m i l ia F re i r é y su pa r ie n te Jo sé Fé l ix C res

p o ; los cu ales oy ero n tam bié n de mi boca la mis

m a re sp u es ta q u e an tes le había dad o a l pérf ido .

V ea, pu es , us ted á q ué pájaro nos hab íam os en

t r e g a d o : y vea t am bién á qu ién hab ía confiado

yo mi pesc uez o pa ra de ja rm e pre nd er . M e cabe ,

eso s í, la s at isfacción d e q u e cum plí mi pa lab ra

h as ta la ú l t im a ex t rem ida d , q ue no om i tí n i e l

ú l t im o ni m ás g ra v e sacrificio p o r salvar á m is

amigos y coronar ó ver de coronar l a obra de l a

l ibe r tad inm ed ia ta de la pa t r i a , y qu e po r cada

un o d e m is pas os , he pro ba do , a l m enos , qu e no

m e hice in d ig n o de la confianza con qu e me

honró esa br i l l an te cons te lac ión de héroes , b ro ta

da para i luminar el c ielo de la l ibertad en la no

che ten eb ro sa de l de sp ot i sm o; y para t razar de

un a vez, p or s iem pre , á las ge ne rac ion es veni

de ras y la pr es en te , la sen da qu e condu ce á l a

Repúb l i ca .

«Yo, po r mí , na da m erezc o ni p or m is pa so s

ha s ta el 6 de A g os to , de cuar te l en

cuartel y dé



1 9 4 ROBERTO AN D RADI-:

sold ad o en solda do , ni po r mi sec reto nob le en

las g ra d as del cada lso, ni po r la aleg ría con qu e

jugué con éste , porque todo esto decía á mis

intereses pr ivado s como ciuda dan o y com o acu

sado;

pero por el hecho de ha be rm e en t re ga do á

la pris ión y al sacrificio, en bie n de solo m is am i

go s y mi patr ia , a lgo de bo m ere ce r de aqu el los

y de ésta, algo d eb e va ler eso an te la h istoria .

¿No le parece?

«(Volvamos al infam e S án ch ez O tr o

incidente a t roz hay qu e hab la m uy a l to co ntra

la perfidia de Sánchez, y que talvez no fué visto

6 adv er t ido p or us ted ó po r o t ro s de nu es t ro s

com pañ eros tan de cerca y pro l i jam en te com o

po r mí . H ab lo del oficial qu e atra ve zó á R ay o

po r la esp alda con la esp ad a, y le hizo a tra v e-

zar adema«, po r la esp ald a m ismo , con là ba yo

ne ta de un soldad o, es to es , con un fusil a rm ad o

de b ay o n et a france sa; ese oficial infam e fué el

indio Bu itrón, el mism o á qu ien Sá nc he z m e lo

había reco m en da do como el de su m ay or con

fianza; el m ismo qu e d es p ué s m e ins ul tó á mí

diciéndo m e qu e ojalá le to ca ra la dich a de ma

m arm e, po r la áspera recon ve nc ión qu e le hice

de su perfidia, el m ism o, en fin, q u e e n tr e g ó á

R ay o an te el fusil p re p ar ad o del g at i l lo con qu e

lo recibió el ne gr o L óp ez y le d es ta p ó el ojo de-

recho á ese va lien te de los v alie n tes del 6 de

Agosto.»

Y

C on tinu em os ah or a con la exposición de Sa-

lazar:

«Según to d as las de clara cio ne s ( las de Cor

nejo,) habiendo s ido Sánchez vis to para la re

volución po r los con jurados A n d ra d e y M onca-

yo. les ha bía con tes tad o qu e su cau sa e ra justa ,




195

p e r o q u e p a r a c o m p r o m e t e r s e e n t a n g r a v e

a s u n t o d e s e a b a n e n t e n d e r s e co n a l g u n a p er-

son a m ás ca ra c te r i z ad a qu e e llos , los qu e en

con secu enc i a i nd i ca ron a l D r . M anu e l P o l anco ,

y el C o m a n d a n t e S á n c h e z s e c o n v i n o e n q u e

ten dr ía con aqu e l un a en t re v i s t a en c ie r to d ía ,

á las se is d e la ta rd e , en el at r i o ó pr et i l de la

ca te dra l . V ié r o ns e , en e fec to , y Po lanco asegu

ró á los in te r es ad os en la co ns p i r ac ión , qu e su

con fe r en c i a ha b í a t en id o m uy b ue n éx it o , pu es

q u e S á n c h e z s e h a b í a c o m p r o m e t i d o á s u b l e v a r

e l cu ar te l y á tomar al General Sdenz y d mí

m ien t r a s e l lo s t om ara n al S r . G a rc í a M oren o .

Po r lo q u e h ic ie ron con es te ho m br e esc la rec ido ,

ya . se ve el s ignif icado que entre los conjura

dos t en í a e l ve rbo

tomar.»

« C o m o S á n c h e z

ntgó

de sd e e l pr inc ip io su

co m pl ic ida d en e l t r ág ico suce so de l 6 de

A g o s t o , s e h i zo nec esa r i o ca r ea r l o con C o rne jo

y P o l an co . E l r e s u l t ad o d e e s t a d i l igenc i a fué

q u e e l p r i m e ro y e l ú l t im o no só lo af i rmaron

se r f a lsa l a con fe ren c ia d e q u e hab ía ha b la do

e l s e g u n do , s i no q u e a se ve ra ro n q u e n i s i q u i e r a

de v i s t a se ha b ía n an te s cono c ido . Co rne jo , a l

o í r los , l e s s o s t u v o con v iveza qu e su expo s i

c ión re sp ec to de e l los e ra conform e á l a m ás

r igu rosa ve rdad ; y po r e so , y no po r e l m o t i

vo q u e pé r f i da m en te m e a t r i b uy e e l l i be l i s t a , ( i )

r e s o lv i ó el s u p r e m o g o b i e r n o n o s o m e t e r á S á n

chez a l C o n se jo de g u e r r a ve rba l ha s t a q u e s e

r ec og i e se n a lg un os da to s m ás , q ue. pu d i e se n

i l u s t r a r d e b i d a m e n t e la c o n c i e n c ia d e l o s j u e

ces.»

H a de s a be r se q ue en aq u e l l o s d í a s e l S u

p r e m o G o b i e r n o e r a ú n i c a m e n t e e l G e n e r a l S a

l a z a r : L e ó n , e l E n c a r g a d o d e l P o d e r E j e c u t i v o ,

á m ás d e s e r ap oca do , e s t a ba en fe rm o : en fe rm os

( i ) El

libelista à

quien c o n n o tó Salazar era "I#a Es«

treUa de- Pan am á, " según lo vere m os ade lante.

14



I 9 6 R O B ER T O AN D R A U

F.

se hal laban tam bién el otro M inis tro y el G e

neral C o m an da n te G ene ral , com o lo afirma el

mismo . Salazar . E l D r . Polanco com pren dió

desde el principio que s i pronunciaba el nom

br e de Sán chez iba ind ud ab lem en te al cadalso.

N e g ó , com o era m uy na tur al; ne gó las afirma

ciones de C orn ejo, no p or am or á la vida, sin

duda, s ino po r la ver gü enz a d e ser cog ido en

un a t ram oy a infernal. E n to n ce s ya no hu bo

inconv eniente en qu e Sán chez con curriese al

careo, y si con currió po r un m om en to, fué una

^pantomima de careo,» como lo afirma un abo

gado .

(1 ) El Supremo Gobierno, dice Salazar,

resolvió no someter d Sánchez al consejo de guerra

yerbal,

po r q ue

Cormjo,

al oir á Sá nc he z y á

Polanco

les sostítvo con viveza que su exposiciónrespecto de ellos era conforme d la más rigurosa,

verdad.

Precisamente por es to , Salazar? Preci

sam ente porq ue C orne jo sos tenía con viveza

qu e su exposición era ve rda de ra? E l alm a d e los

m alvados es tá s iem pre tem ule nta : no acier ta

á m anten erse firme cu and o t ra ta de e ncu br i r

una embo scada . Se con tradice , hu bie ran dicholos ve rdu go s, s i se hu bi era t r a ta d o de sus víc

t imas.

S e ocul tó la declaración d e H id al g o , no

se pa ró la considerac ión en las s ig ui en tes pala

bras de la ind aga tor ia de C or ne jo: «Sánchez ha

bía pu esto á Po lanco la condición ex pr esa de

qu e se h abía de m at ar al Sr. G arc ía M oreno;»

no se tuvo en cuenta que s in el compromiso del

e jérc i to no hubiéramos a tacado á García Moreno

en sem ejante hora y luga r; no se reca pa ci tó en

qu e en Sán chez p od ía ha be r do ble cr imen, y

no se le sometió á juicio porque no lo consint ió

Salazar D ura n, quien l levó pre so á Sá nch ez, le

vio,

po r declaración de él m ismo , trémulo, mus-

lio y* turbado. «Le reco nv ine po r su infame in

gr a t i tu d y no m e contes tó nada,» ag re g a D u-

(i) ¡ « - D e f e n s a t l d l> r. T t > k m c o , c v c . " P % 1 5 0.



Si;IS DK ACOSTÓ I 9 7

rán. (1) E s ta declaración hu bie ra sido indicio;

si ñ o la hu bier an tom ad o de spu és de la fuga de

Sán che z. P o r qu é no se le tom ó en aqu ellos

d'w^ Acaso D ura n hub o gu ard ad o secreto? N o

e> • • :l;o de aver igu ar un crimen in te rr o g a rá

lo

'•[>.

h.ai hab la do con el presr. riminal?

N o se som etió Sánch ez á Co nsejo de gu err a,

porque segur, dicen los amigos de los hermanos

Salazares en cartas publ icadas en un cuaderno

de uno de ellos, contra Sánchez no había los da

tos necesarios, sino una declaración de Cor-.ejo con

tradicha por Polanco.

Examínense los

datos

para

so m ete r aju icio .a l joven Rafael G on zalo: «se le

encontró armado de un revólver y en aptitud (2)

de fugarse,» dice el informe del M inistro L eón .

E xa m í ne ns e l o s

datos

pa ra so m eter á juicio á

C am pu zan o; no hub o uno, pues to que lo ab-

solvió e l Consejo e l 8 de Agosto . Examínense

los

datos

para condenar á Campuzano; ya se ha leí*

do la sentenc ia . ¡En bre ve exam inarem os los

datas para condenar á diez años de presidio al

D r . M anu el Polanco Sólo e l Gen eral

Julio

Sá enz dice en un a car ta dirig ida á los

sobredi*

cho s S ala za re s: «(Los m otiv os po rq ue no juz*

ga r on i nm e d i a t a m e n t e

A

Sán chez m e son des

cono cidos, po rq ue en esos días estuv e afectado

de una fiebre viliosa.» (3) A h o ra son conocidos

los motivos por muchos, y en breve lo serán

po r to do el E cu ad o r . L a just icia no se deja

afectar de

•

fiebre biliosa

cuan do se t rata de man

da r al cadalso á m on struo s .

Salazar publicó otra defensa en «La Patria» de

Lima, 1877, N°. 1912, en que dice: «Cómo es que

habiendo yo obl igado á ment i r á Cornejo con

tra Polanco, para hacerle ocupar el lugar de

(1) "D e fen sa D ocu m en tad a de l Gen e ra l Sa laza r e t c . "por Francisco Ignacio Salazar , pdg- . 130

(a) Aáí escr ib ía n v esc r iben los esb i r ro s d e G arcía M o

reno .

(3) Esbir ro de Garo- ía Moreno .



1 Q 8 R OB ER TO AxNDJvADK

Sánch ez, no le ob l igué tam bién á salvar á és te

en sus declaraciones, y antes bien consentí en

que le condenara en los terr ibles términos senta

dos en el proceso?» E s tá bien. Y cómo hab ien

do vis to qu e esos térm ino s erai i terr ible s no

permit ió Salazar que se sometiese á Sánchez á

juicio? Po rqu e ind ud ab lem en te hu bie ra s ido ab-

suel to, con testa . Co m o Salaza r era juez y par

te,

ya sabía desde antes qué reos serían absuel-

tos y qué reos co nd en ad os . E l hec ho fué qu e

desconfió de la prese nc ia de án im o de Sán che z,

v temió que d u ra n te el juicio se le esca pase al

gu na indiscreción. N o era gr av e, po r otra par

te, consent i r en que Cornejo pronunciara e l nom

bre de Sánchez, s i es te nombre servía para com-

pl icar á Polanco, ya qu e Co rne jo ha ase gu rad o qu e

él no había conocido á Sánchez ni de vista. San

chez pu d o con currir al careo sin pelig ro, d es de

qu e Po lanco ó él, aco nse jado po r Salaz ar, sin

duda, forjó una mentiri l la, con la seguridad de

qu e no sería refu tada : dijo en el car eo u n o d e

los do s qu e un a sola vez se hab ían vis to en el

atrio, mas solo con el objeto de t ratar acerca

de una banda de música .

E s ya indu dab le qu e si C orn ejo pr es tar a li

br em en te su declaración ind ag ato ria, fácil le hu

biera sido com pro bar lo qu e hab ía d icho en el

cam ino, esto es, la traición infame d e Sá nch ez,

s in necesidad de delatar á Polanco. Acaso te

níamos con ocim iento del com prom iso de San*

chez solamente por sus conferencias con Polanco?

VI

Pa ra en con trar acusad ores con tra e l D or . Pc*

lanco,

á quien no era pos ible co nd en ar ppr so

lo aseveración de Cornejo, Salazar mandó á sus

esb irros ex ci tara n á los pr es os con em busteo.



SETS DE AGOSTO ï 9 9

V éase h i p rueba :

« S e ñ o r d o c t o r M a n u e l P o l a n c o . — Q u i t o , F e b r e

ro i ° . e l e 1876 :—Muy señor mío :—En con tes ta

c ión á su es t im ab le qu e an tece de , deb o dec i rl e

por mi pa la br a : qu e c ua nd o es tu ve en la pe

ni te nein

ría,

y se juzgaba á us ted en conse jo de

g u e r r a verb al , m e di jo el a lférez de caba l ler ía

A ur e l io Sa lvad or , á p re sen c ia del seño r Ap ar ic io

O r t ega y o t ro s p r e sos m ás q ue no r ecue rdo , q ue

u s t e d h ab ía confe sad o an te los vocales de l con

se jo ,

q u i én es e ran tod os los com pl icados en el

suce so de l 6 de A g os to , de sc ub r i end o t odo el

p lan d e co nsp i rac ió n ; pe ro no m e d i jo qu iéne s

e ran l a s p e r so n as á q u e a lud ía . M e añad ió , qu e

las r eve lac iones de us ted hab ían conc i t ado l a

p r e ve nc ió n g en e ra l de Q u i to co n t r a su pe r sona :

y que , l e jos de compadecer l e , deseaban que e l

con se jo le c on de na ra . Y o p use en du da lo q ue

d ic h o ofic ial m e di jo , y so sp ec h é qu e él se

h u b i e s e p r o p u e s t o á a r r a n c a r m e a l g u n a r e

ve lac ión con t ra us ted , hac iéndome ta lvez l a o fen

sa de c ree rme cómpl ice de l a muer te de l p res iden

té ,

y gua rdé s i l enc io s i n dec i r l e nada .— E s ta e s l a

ve rda d , y p u e d e us te d ha ce r de e l la e l uso q i i e

l e pa rezca . - Soy de us ted e tc .—José V icen te So l í s

T e r á n . — S eñor do c to r M anu e l P o l anco M i a-

p r ec i ado doc to r : E s ve rdad q ue r e i t e r adas veces

fu i so rp r end ido , d i c i éndom e q ue u s t ed hab í a

co nfe sad o ya , en e l con se jo de gu er ra , qu e yo

t am bié n ha b í a s i do un o de lo s com prom e t idospa ra l a consp i r ac ió n de A gos to , y q ue t am b ién

ya ha b í a de c l a r ad o t od o , y t an t a s s an dece s y

d í s pa r a t e s q u e m e r e í a en l uga r de a l a rm arm e ,

po rq ue no de j aba de co m pr en de r lo s m ed ios t an

ra s t re ro s de q u e se va l í an pa ra ca la rn os á los

p re so s en su s m a l f o rm ados p l ane s m aq u iavé l i

cos :

nad a m en os q u e un a vez por casua l idad ,

pude hab la r á us ted , a l paso , de lan te de l señor

Ar izaga , vec ino de ca labozo ; i ad icándo le que

m e a s eg u r ab an ha be r o ído de u s t ed , q u é s e h a .



2 0 0 k O H ER Tu W D k A D K

bía o cu p ad o d e mí en el con se jo d e g u er ra ; us

t ed me con tes tó , de lan te de l r e fe r ido doc to r Ar í -

zaga , q u e n ¡ se ha b ía m en tad o , mi n o m br e , por -

qu e no hab ía po r qu é , ni pa ra q u é : de su er t e es

q u e , com o le he d i cho , nad a de lo q u e m e no

t i c i aban m e cog ía de nu evo . C re o q u e de l con

ten ido de su ca r t a á l a pequeña re lac ión en que

contes to hay muy poca d i ferencia , de la cual

pu ed e hac er us te d el uso q u e l e c on ve n ga ; r e

p i t i é n d o m e de u s t e d su a t e n t o a m i g o y s e g u r o

se rv idor , M an ue l M ar ía B erm eo . — Fe bre ro i",

d e 1 8 76 . — S e ñ or d o c t o r M a n u e l P o l a n c o . — H o n

roso m e e s co n t e s t a r la p r e se n t e ca r t a a t e n i én

do m e á lo q ue m e d ic tan las ley es de l h o n o r

y d e la co ncien cia . E s ve rd ad q u e va r io s ofrcia--

les ,

d a n d o c u m p l i m i e n t o t a lv e z á s e c r e t a s ó r d e n e s

de sus amos ven ían , á cada ra to , con l a nueva

de q u e u s t ed ya hab í a de l a t a do á t od os , y q u e

en v i r t ud de e sa s ho r ro rosa s de l ac iones de

us t ed i ba á a um en ta r se el nu m er o de v í c t im as ;

q ue la i nd ignac ió n co n t r a u s t ed e r a g en e r a l y

e sp an to sa : m ane ra , com o se ve , so l apa da , in s i

d iosa é in fame de ins t ig a r no s á l a de la c ión , da

d o c a so d e q u e a l g o h u b i é s e m o s t e n i d o q u e d e

c l a r a r c o n t r a u s t e d . — A c e p t a n d o l a s s e g u r i d a d e s

de su aprec io , á mi vez , ap ro v ec h o la o po r tu n i

dad pa ra m ani fe s ta r á us ted la a l t a co ns id e ra

c ión y adm i rac ión que t e n g o po r us ted , v íc t im a

i lus t re é in o ce n te de l furor d e los q u e ac aso

fueron 1° ^ausa de la m u e r t e de l t i r a -n A . ^ D e

us t ed a t t i . co s e rv ido r , A pa r i c io O r t eg a .»

V11

V é a s e o t r o p r o c e d i m i e n t o e s c a n d a l o s o :

tSefíor

c o r o n e l d o n A n t o n i o J o s é d e

M a t a ( 1 )

(í)Este Mata era el conspirado** de quien no& había

hablado Polanco.



Sfctíi DK AGOSTO

.?Ol

— Q ui to , E n e ro 31 d e 1876 .—M uy señor mío :

Pa ra co m pr ob ar , no a n te es ta capi ta l y la edad

presen te , que han s ido t e s t igos de toda l a s v io len

c ias y crue ldades inuci tadas e jerc idas cont ra mí pol

los d ep ra v ad o s he re d er os de la t ir an ía de ( j a r-

cía M o re n o , s ino an te la po s te r id ad y tod os

lo s pu eb lo s , de m an do el r e spe t ab l e t e s t im on io

de us ted , ac erc a de lo qu e le co ns ta y rec ue rd e de

lo s h e c h o s s i g u i e n t e s :

i

°, si así qu e fué u st ed

nom brado p r e s iden t e de l conse jo de gue r r a y

pr inc ip ió e l ju ic io , h ice notar á us ted y pedí

co ns t a r a en el a c t a : q u e ha b i e nd o nom bra

do yo , p r im er am en te po r m i de f enso r á m i

cu ñ ad o e l d oc to r R am ón A gu i r re , e l fiscal

C ap e lo y el s ec r e t a r i o N ab as , f am osos ve rdu go s

m íos en to d o el cu rso del juicio , y m uy bien

escogidos, c om o a lg ún o t ro de los voca les de l

conse jo , se opus ie ron t enazmente a l r e fe r ido

n o m b r a m i e n t o d i c i e n d o q u e el g o b i e r n o lo r e

cha zab a po rq u e el de f e nso r no m bra do s e ha ll a

ba s in d ic ad o de l m ism o de l i to q ue yo ; y aña

d i en do , ad em ás , la m en t i r a de q u e e s t ab a inco

m un ica do ; 2°. q u e s ab ed o r el doc to r A g u i r r e

de ese e m b u s te v il, de esa per f id ia infame de l

gob i e rno , conduc ida so lo á p r i va rm e de su de

fensa, d i r ig ió un oficio a la p re sid en cia del con

sejo , es dec ir , á ust ed qu e la perso nif icaba , ma

ni fes tando que era fa l sa la incomunicac ión a le

ga da , y q u e no po d ían po r el de rec ho na tu ra l ,

á é l, n i p or el m ism o de re ch o, la C on st i tuc ión

y las ley es , á mí , pr iv ar no s de l co ns ue lo y ga

ran t í a de qu e mi h e rm an o po l í t ico me defend ie

ra ; 3°. q u e sa be do r , m ás luego , yo t am bién , de

ha l la rs e d i ch o ofic io en p o d e r d e us te d y no ha

ber t en ido e fec to l a r ec lamac ión con ten ida en é l ,

pe dí q u e u st e d d ie ra a l c i ta do ofic io el cu rso

co r r e sp on d i en t e , y u s t ed m fe co n t e s tó q u e t en í a

ó r de ne s e spe c i a l e s d e l g ob i e r no de no da r o ídos

á aq u el of ic io ni a c e p ta r po r mi de fen so r , a l

d o c t o r A g u i r r e ; 4

0

. q u e h a b i e n d o e n t o n c e s n o m -



202

ROBERTO ANDRAÍDfc

brado

yo pa ra mi defensor al do ctor Rafael A rí-

saga

se me impidió del mismo modo que dicho

señ or lo fuera, da nd o la m ism a salida, es to es,

la de hal larse acusado del mismo del i to que

yo ;

p or lo cual me h abía visto p riv ad o de ser

defendido por dichos señores que habían s ido

los de mi ag rad o y prim era intención. — Supli

can do , pu es, á u ste d se sirva certificar la ver

dad de estos h ech os, bajo lo sa g ra d o de su pa

labra de hono r, m e suscribo de usted su m uy

atento se rv idor .— M anuel Polanco .

Contes tac ión:

«Señor doctor Manuel Pölanco.—Quito , á 9

de F ebre ro de 1876 .— Muy señor m ío :—C ontes

to á su es t imable del 31 del pasado, dic iéndole :

que en t re los var ios inc iden tes que ocu rr ieron

en el consejo de guerra verbal á que fué us

ted sometido, recuerdo que pidió se hiciera com-

pa recer al seño r do cto r Rafael A rízag a, defen

sor nombrado por usted, y que el fiscal de la

causa y algu no s vocales ob serv aro n q ue no se

le p o d u hacer veni r po r h al larse pr eso en e l

panópt ico de orden del gobierno. Recuerdo tam

bién qu e, en la no che del 23 de A g o st o , re*

cibí un oficio del se ño r d oct o r R am ó n Agui«

rre,

en el cual me pedía igualmente que se le

hiciera comparecer en el consejo para cumplir

con su deber, rom o un o de los de fen sore s nom

brad os po r us ted . M as como dicho seño r do ctor

Ram ón A gu irre se en co ntra ba en el m ismo caso

de estar preso en la policía, sin que yo pudie

ra conocer la causa por q ué el G o b ie rn o hab ía

tomado es ta medida , l e contes té verba lmente , por

conducto del f iscal , que pasaba por el sent imien

to de no po de r acc ed er á su des eo po r n o ha

llarm e facultado p ar a ha cer lo salir d e la prisión

en que es taba .— Con es te mot ivo me ofrezco de

us ted , su muy a te n to seg uro se rv idor . — Anto

nio José de. Mata.»



SfeJS Ok AGOSTO

20$

V I I I

Lease ahora lo s iguiente :

«Muy señor mío: —Siendo usted uno de los espec

tad o re s firmes del consejo de gu erra , m olesto la

atención de usted para que, como hombre deverdad, se sirva certificar á continuación de és

ta, si le co ns ta qu e el seño r M anue l C orn ejo, ab

solvien do á un inte rro ga torio que , como clave

de mi defe nsa , le hice sobr e su pa lab ra de ho*

nor, á falta de ju ra m e n to que no pod ía exigír-

sele,

y sin ab o na r sus dic ho s en lo qu e m e fueran

co ntra rios , c i rcun stancias qu e pedí con staran enel acta, y así se me prometió, y aun díjose que

ya co ns tab an , en la no che del 24 de A go sto úl»

t imo,

p oco an te s de la suspe nsión del juicio

po r la de m en cia ó t ra s to rn o m ental que manifes

tó C orn ejo, p re g u n ta d o : i ° Si yo había sedu

cido al ab so lv en te pa ra la revolución ó h échoie

siq uie ra la m en o r prop osición, ó dirigídole in

s inuación alg u n a pa ra tal cosa, co ntestó qu e

NO:

2

o

Si yo hab ía sedu cido ó hecho algu na

pro po sició n ó iniciativa de la revolución ó al

gún otro de los jóvenes, contestó que

NO:

3°

Si era v erd ad qu e nunc a nos habíamo s visi ta

do ni tr a ta d o los dos, ni yo conocía su habi

tación ni él la mía, contestó que era

cierto:

4

0

Si

era ve rd ad qu e d u ra n te s iete años, desde el te*

rr em o to de 1868, hab íam os dejado aun de sa

lud arn os , á con secue ncia de hab erle reconveni

do yo po r la pé rd ida y no devolución de un os

pe riód ico s p re st ad o s po r m í, en esa fecha, á la

seño ra do ña Em il ia Co rnejo, su herm ana, con

tes tó , que e ra cierto: 5

0

Si mi he rm an o el Co

ronel José Antonio Polanco había seducido a l

q ue dec lara, ó á o tro de los jóv en es para là re

volución, ó hé ch ole alg un a proposición ó inicia-



2 0 4

KO BE RTC) A N U RA DK

t iva , co n te s tó qu e

NO:

y 6" Si sa b e del d in er o

con que se contara para la revolución , quién fuese

e l teso rero , y lo qu e sup iese yo de ta les pu nto s ,

con t e s tó q ue

nada saMa.— Se

se rv i rá expresa r ,

ad em ás, si le fué co n sta n te á u st ed q u e el re

fer ido seño r Co rne jo , de sp ué s de co n te s ta do lo

qu e an tece de , ex pr es ó en pub l ico y en a l tas

voces , l leno de turbación , que tenía miedo de las

preguntas que yo siguiera haciéndole*

y que por

lo mismo, y par a re p o n er e l m al es ta d o de su

cabeza y su espí r i tu , ped ía se le d e j ar a do rm ir

y desc ansa r aque l l a noche , como se o r de nó en

e f e c t o . — I g u a l m e n t e s e s e r v ir á u s t e d e x p r e s a r

s i a l día s ig u ien te , e s t o es , e l día 25, a l ab r i r se

d e nu ev o e l ju ic io , se m e ob l igó á reh ac er e l

i n t e r ro ga to r i o p r ec ede n t e , a l eg án do se e l pér fi

do p r e te x to de qu e e l e sc r ib ie n te no lo ha b ía

pu es to por esc r i to la no ch e an te r io r ; he ch o e l

cual, ya el señ or C orn ejo , com o q u e ha bí a s ido

b ien e nse ña do de nuev o , em pe zó á da r r es

pues t a s con t r a r i a s á l as an t e r i o rm en te r end idas ,

ref i r iéndo se m al i cio sa m en te en el las á su lla

m ada dec l a r ac ió n i ndaga to r i a .— A s im i sm o se s e r -

v i ra us ted cer ti ficar de o t ro p u n to im po r ta n te ,

y que l lamó so br em an era la a t enc ión púb l i ca ,

por la profu nd a per f id ia y cru e ld ad de l ib er ad as

que en t rañ ab a co n t ra m í : ha b lo de l hec ho d e

n e g a r s e g r o s e r a y o b s t i n a d a m e n t e el l la m a d o

secre ta r io N ab as á r educ i r á e sc r i to , t a n to mis

in te r ro gac ione s al señ or C or ne jo y sus r espu es

tas favorables á mi defensa , com o o t ra s m uchí

s imas c i r cuns tanc ias que expresaban los t e s t igos y

que me e ran de a lgún m od o favorab les , apo

yan do sus ne ga t ivas e l r e fe r ido N ab as , ya en

la ra^ón de que es taba cansado de escr ib i r , ya

en la de q u e é l no e ra esc r ib ie n te pa ra a t a re a r

se, y ya tam bié n en la d e qu e en con se jo de

gu er ra ve rba l, no ha b ía pa ra q u é e sc r ib i r m ás

qu e l ige ros r es úm en es ; de tod o lo cua l p ro ced ía

esa sup res ión , esa m ut i lac ión de la ve rd ad de



S K I S D K A C O S T Ó 2 0 ^

los d i ch os y los he ch os , f rag ua do tod o mal i

c io sam en te co n t r a m í pa r a con segu i r q ue m e

c o n d e n a r a n á m u e r te . — T e r m i n o a q uí e tc . — M a

nue l F o l arreo.»

C o n t e s t a c i o n e s :

« Q u i t o . F e b r e r o i 2 de i 87 6 . — S e ño r doc to r M a*

n u c í F o l a n c o . — M u y s e ñ o r m í o : — La ca r ta de q ue

us te d m e h ab la no ha l l egad o á mi pod er , por

eso no l e he co n tes tad o com o lo ha go con la

p r e s e n t e . — E s c i e r t o q u e e l finado M anu e l C or

ne jo abso lv ió a f i rm a t iva m en te a a l gu na s i n t e r ro

g a c io n e s q u e u s te d le dir ig ió , q u e le . fueron-, fa*

vo rab l e s y e s t a ba n en -co n t r ad i cc ió n con lo con

f e sado p o r e l m i sm o C orn e jo a n t e s de l conse jo

d e g u e r r a : de be n co ns t a r de l a c t a re spec t i va ; y

sin o es as í , ignoro* p o r q u é se ha n omitido*

V er d ad q u e t o d o l o h i c i e ro n con p r ec ip i t ac ió n ,

y que e l ac ta de l ju ic io n i nos leyeron, n i la sus

c r i b im o s . ( 1 ) — E n c u a n t o a l o b j e t o p r in c ip a l d e

l a ca r t a d e u s t ed á q u e con t e s to , de bo dec i rl e

q u e le h an i n fo rm ad o á u s t e d con ba s t a n t e i nexac

t i t ud , p u es lo oc u r r i do fué com o s igue :— C o r

n e j o q u i s o p r e s e n t a r p o r t e s t i g o s á d o s j ó v e

nes ,

con e l o b je t o de p r o b ar q ue é l l e s ha b ía

d e s c u b i e r t o u n p l a n r e v o l u c i o n a r i o , a s e g u r á n d o

les q u e si e n t r a b a en la co nsp i rac ión er a con

el t ín ico ob je to : de sa lva r la v id a de l pr es ide nte ,

p o rq u e no q u e r í a q u e l a r evo luc ió n s e m anch ase

con s a n g re ; v i q u e es ta p ru eb a no so lo le e ra in

c o n d u c e n te s in o pe r jud ic ia l á mi defen did », y

m e o p u se y l e p ro h ib í q u e l a p re se n ta ra . E l u l ti

m o d í a de l C onse jo , po r l a t a rde , ap rovechando de

un in s t a n te d e rec eso , vo lv ió C orn e jo á ins

t a r m e q u e p r e s e n t a s e á d i c h o s t e s t i g o s ; p o r q u e

le ha b í an m a n d a d o dec i r q u e l o h i c ie se pa r a

a se g u ra r e l i n d u l t o ó con m utac ió n o f rec idos . A

pe sa r de es to , m e o pu se á t a l p ru eba , y vo lví

U) El Dr. Portilla era defe nsor del joven Co rnejo As-

torga .



2 0 6 ROBERTO AÑORAD -:

á p roh ib í r se la . S in em ba rgo , C or ne jo l lamó á

los t e s t ig os p or la noc he y l e s h izo de c la ra r .— To

do es to man i f ies t a q ue é l e s tu vo pe r su ad ido del

ind u l to ó con m utac ión de la pe na cap i t a l ; pe ro

no m e dijo qu ié n se lo h ab ía ofrec ido, ni yo le

pregunté , n i menos que ta l ofer ta fuese con

condic ión de qu e de la ta ra á us ted ó á o t ra per

s o n a . — Q u e d o d e u s t e d e t c . — A n t o n i o P ortilla .»

— «Qui to , F e b re ro 14 de 18 76 .— Co n la h on ra de

ha ber r ec ib ido l a ap rec ia b le de U d . m e ca be

tam bié n la de co n te s ta r le a l p ié de e l la , co m o

us t ed lo q u i e r e , a s eg u r án do l e sob re m i hon o r

v mi conc ienc ia que todo e l con ten ido de su

ap rec i ab l e e s r ea lm en te l o q ue ocu r r i ó y p r e sen

c ié en e l co nse jo de g u er ra , y lo pr es en cié d e

cerca de us ted . Yo veía todo y me f i jaba en todo,

m erced a l bu en pu es to en q u e m e aco m od é ; y

po r e so , a l m i sm o t i em po q u e m e e sp an t ab a ,

i nd ignado de t odas l a s m a ldades q ue s e com e t í an

con t ra us ted , m ás m e in d ig né al ve r q u e sa lí a

u s te d c o n d e n a d o ; p o r q u e s u s p r u e b a s y t o d a s

sus ex po s ic io ne s en su de fen sa , así co m o las

magní f i cas con tes tac iones de Corne jo á l a s p re

gun t a s q ue u s t ed l e hac í a , e r an pa r a q ue l e

abso lv iesen á us ted los jue ce s m ás rud os , á no

se r l o s e scanda losam en te p r even idos y pe rve r sos ,

á cuyas m an os es tab a su je ta l a su e r t e de us te d .

N a d a sobresa l ía m ás q u e e l furor y las in t r ig as

del fisca l C ap elo y de l se cr e ta r io N a b a s , q u e

e ra abso lu t am en te hos t i l á u s t ed , en no e sc r i b i r

lo q u e u s te d pe día n i co m o us ted pe día . E n fin ,

mi ju ic io y el d e to da s las p er so n as im pa rc ia les

y s en sa t a s q u e p r e sen c i áb am os e l con se jo de

guer ra , e ra que l a v ida de us ted se ha l l aba ped i

d a con fu ri a in fe rna l po r sus en em ig o s

. . M a n u e l E c h e v e r r í a P r o a ñ o . —

Como defensor mi l i t a r que fu i de us

ted y de l señ or Rafae l G o n za lo en e l co ns e jo d e

g u e r r a en q u e fueron j u zg ad os con e l s eñ o r



S E I S DK A G O ST O 2 0 7

M anu el C or ne jo A storg a , pu se el mayor cuida

do y a te nc ión á to d o lo qu e ocurr ió en dicho

consejo , y puedo asegurar le que cuanto Ud. ref ie

re respecto á su interrogator io a l mismo Cornejo y

las re sp u es ta s de éste , así m ismo lo ex pre sad o

en el ú lt im o ca pítu lo d e su ya citad a carta,

es cier to en to d a la ex ten sión de la palab ra .—

J . M ar t in ez de A par ic io .— Q ui to , D ic iem bre 31

de 18 75. — Q uito , 15 de E n e ro de 1876

«El g en er al S alazar, en la no ch e del 24,

m e dir ig ió un oficio d iciénd om e qu e el Vicepre

s iden te , E n ca rg a d o de l Po de r Ejecut ivo , esta

ba ins t ru ido de q ue se t ra ta ba de pro lon gar in

def inida y m al ic ios am en te e l consejo de gu err a

verbal , y que como la forma de dicho juicio ins

t i tu ía y ob l ig ab a á la p ro n t i tu d pa ra e l e jemp lar

cas t igo de c ier tos cr ímenes de t rascendencia , no

se de bía to ler ar q u e e l consejo de gu err a se,

co nv ir t ier a en obje to de bu r la de los acusados

y q u e se de se ch ar a to d o lo inút il de los deba

t e s p a r a q u e e l j u i c i o t e r m i n a r a c u a n t o a n t e s . . . .

A n to n io J . M a ta . — Q ui to , E n e r o 23 de 1876.

— E n co nte s tac ión á su es t im able y sin necesi

da d d e favo rec er ni da ñ ar á nad ie, voy á con

tes tar á u s te d con la ve rd ad de ho m bre de bien,

tod o lo q u e re cu er d o acerca de su interroga^

tor io he ch o en aque l d ía .— E s c ie rto y me

con s t a qu e in t e r ro ga do po r us t ed M anue l Corr

nejo, resp on dió á l as dos p r imeras pregu ntas ,

ro tun da y so s t en ida m en te que NO ; y sí de un

m o do af i rmat ivo á las do s s iguie ntes , tan to qu e

noté en ese momento una opinión muy favora

ble po r us ted en to d o el aud i torio, á pe sar de

la pre ven ción de l ibe rad a qu e tenían en su con

tra, y au n se creía po r to do s qu e sa ldría com?

ple tam en te absu e l to , s ino hu bie ra s ido po r el

incidente de creer lo mal de la cabeza á Corne

jo por la indignación con que se manifestó de

pues ,

co n te s t an do á t oda p regu n ta , aque ll a s p

abras qu*e fueron tridas par tocios: yo soy



2 0 8 R O B ER T O A N D K A D E

tín ico ase s ino yo soy ase s ino he ch o qu e se m e

hizo muy no tab le , y por lo que he pod ido re

c o rd a r h o y d e un m o d o e x a c t o . — . . . . E l 24,

exig ió us ted de l sec re ta r io de l con se jo q ue se

an o ta ran l as p re g u n t as que iba á hacer , y és t e

se negó b ruscamente , d ic i endo que no e ra es

c r i b i e n t e . . . J o s é M a r ía A r t e t a y A r t e t a . — Q u i t o ,

F eb re ro i ° . de 1876 . —El señ or M an ue l C or ne jo

abso lv ien do al in te r ro ga to r io q u e l e h izo us ted ,

respond ió , r e sp ec to de l p r im er p u n to qu e no ; a l

seg un do igu a lm en te q ue no ; a l t e r ce ro d i jo

qu e e ra c i e r to . E n cu an to á l as de m ás p re

gu n t a s , i gno ro con m o t iv o á l o s m urm ul lo s

y ag i t ac ión de l a nu m ero sa y ex c i t a da con

cu r renc ia . P e ro de spu és de a lgu no s i n s t an t e s ,

qu e med io ca lmó e l con curso , co nm ov ido y co«m o tu r ba do e l s eño r C o rne jo d i jo con ve he m en

c ia y en a l t a s vo ces : ¡T en g o m ied o de l a s p re

gu n t a s q u e u s t ed m e hace E n to n c e s so l ic i tó us^

ted qu e pa ra ca lm ar e l e s t a do de l a cabe za de l

s eño r C or ne jo l e de j a r an en r ece so un m om en

t o . — . . . D i e g o S a l a s . — Q u i t o , E n e r o 25 d e 1 87 6.

. . . . E l s eg un do d ía de l C on se jo , á l a un a de

la ta rd e , po co m ás ó m en os , le d i r ig ió u s t ed a l

s eño r M anu e l C o rne jo , po r m ed io de l s eño r

p re s ide n t e de l conse jo la s i gu i en t e p r e g u n t a :

D ig a si a lg un a vez le he ha bl ad o ó h ec ho a l

gu na ind icac ión sob re p ro ye c to de revo luc ión ?

C on tes tó de un m od o inc oh ere n te , sin r e lac ión

al g u n a á la pr eg u n ta , m ot i vo p or el cua l e l se

ño r p re s i d en te le l lamó la a ten ción parn q u e lo¡

h ic ie ra , c on t ra yé nd os e al sen t ido de la p r eg u n t a ,

y com o su re sp u es ta fué la de q u e ya h abía d i

cho qu e no era ase s ino , us ted h izo n ot ar qu e

las im pu tac io ne s qu e le h ab ía he ch o e l señor-

C orne jo e r an p roduc idas po r l a pe r t u rbac ió n ce

rebra l en q ue se en co n t rab a de sd e qu e v ino de l

lu ga r en d on d e le tom aro n, la q ue ser ía oca

s ionada por la fa l ta de a l imentac ión y sueño; á

k> çfue de bía a g re g a rs e la int ra nq ui l id ad y fati -



^ E I S D E A G O S T O

2 0 9

ga pr ov en ien tes de la persecución del gobierno,

po r lo cual con cluyó p idien do se designe n dos

facultativos para que hagan el reconocimiento, lo

qu e se verif icó su sp en dié nd os e m ientras tan to

el consejo. In sta lad o nu ev am en te á las s iete y

y m ed ia ü och o d e la no che, usted tom ó la pa

labra y em pe zó á dic tar las pr eg un tas que, s ino

re cu er d o mal, fueron las co nte nid as en su car

ta, y com o el señ or C orn ejo exp usiera que te

nía miedo de las preguntas que usted le seguir ía

ha cien do y pidie ra qu e ate nt o el m al es tado de

su esp íri tu y á la deb il idad en qu e se encon

tra b a se le pe rm it iera do rm ir aquel la noche pa

ra d es pu és de rep ara r las fuerzas p erdidas con

tes tar á sus p re g u n tas , se susp end ió la sesión

de sp ué s de u n a l igera discus ión para cont inuar

la a l d ía s ig uie nte ,— Juan Busta-

mante . (1)

N i aún en ton ces hab ía perd ido Cornejo su

inclinación al ch iste y á la gra cia: hab ía com

pa rec ido un tes t ig o, el cual di jo: «vi tam bién un

jov en a l to , d e so m bre ro neg ro, qu e subió preci

p i t a da m e n t e la g r a da y c on ti nuó su m a r c h a . . . .

E n e l in s ta nt e de la ag re d ó n apareció en las co

lum nas un ho m br e a l to ves t ido de negro , en

ad em án de im pe dir el paso á su excelencia ó

llam arle la atención,» E l desco no cido fui yo indu

da ble m en te , p or qu e en mí concu rr ían los datos

del test igo. Cornejo, al oír la declaración, sé vol

vió á la b ar ra y dijo rien do al do cto r M anu el

Solano de la Sala .

— Tú fuiste , cho lo: niégalo.

Ju zg úe se de la sorp resa del doctor Solano de

la Sala.

U) I^as ca rta s son m uch ísim as; puede vérselas en la

'(Defensa del I>or. Polar.co,* pás>.

, 0

5 )' siguientes.



i Î O

R O B E R T O A N D R A P E

I X

Qué hacía Salazar mientras sus víct imas se

debatían por salvarse de la ignominia y el ca

dalso? Salazar no dormía. Salazar no se sentaba,

Salazar no tom ab a respiro, Sa lazar es ta ba loco

po r inm olar á Po lanco y á C orn ejo . E n la c arta

del Coron el M ata , P res ide nte del Co nsejo , se

ha vis to cómo exigía Salazar qu e se ap resu rase

el supl icio: impidió de todas maneras que se de

fendiera Polan co, y po r úl t im o hizo escribir con

el Ju ez Fiscal mil i tar , un o de sus pe rro s de pre

sa, la s iguiente acusación:

tExcelent ís imo señor y respetable consejo:—-

E nc on tran do convic to y confeso y con pru eb as

claras y evid entes de qu e el seño r M an ue l Igna

c io Co rnejo A sto rg a ha s ido un o de los com pren

dido s en la revo lución, m otín , consp iración y ase

s inato pe rp etra do en la pe rso na de su excelen

cia el Jefe de la N ació n el día seis de l pr es en te,

y que fué e l que acom pañó á A nd rad e , M onc ayo

y R ay o á da r fin con el inicuo plan de as es in ato ,

dando pr incipio por ese nefando cr imen, para

qu e po r consecu encia se en tro n iza ra en el país

la conmosión in terior y rev ue l tas po l í ticas; y qu e

ha coadyu vado y coo perad o y fom en tado tan

escandaloso y vergo nzo so plan revoluc ionar io ,

segú n se no ta po r varios da tos h a s ido el do cto r

M anuel Polanco, juz go pu es qu e los do s seño res

se hallan com pr en di do s en los a rt ícu los 18 y 22

del t ra tado 8

o

, t í tulo ún ico del cód igo m ili tar:

y así m ismo juzg o qu e el seño r Rafael G on za lo

se hal la com pre nd ido en el ar t ículo 21 del m ismo

tra tado y t í tu lo c i tado arr iba por haber incurr idoen e l del i to de ser en cu br id or po r h ab er sabido

que debía estal lar la revolución y no haberla de

nun ciado, s in em b ar go <ie qu e le com prom et ían




21 I

al referido seño r G on zalo pa ra tom ar preso á su

exc elen cia el p re si d en te de la repú blica; m as el

i lustrado consejo con su probidad acostumbrada,

pe ne tració n y bu en juicio que caracteriza á cada

uno de los m iem bro s que ho nro sa y dign am ente

lo co m po ne n, sabrá aprec iar con más t ino que el

qu e suscribe , del ibe rar á en esta causa, seg ún

conc ienc ia .—Qui to , Agos to 26 de 1875 .—Dar ío

Capelo.»Sa laza r ten ía la disculpa de qu e v en ga ba á

G arcía M or en o; yo ten go la disculpa de qu e

vengo a l géne ro humano .

X

L a se n ten cia fué com o si^ 'ue . Q u e sea necesa-

r io m os t rar á la po s ter ida d todo s es tos negros

do cu m en to s Co piólos , ya he dicho, ta les cuales

fueron escri tos .

«O uito, 26 de A g o st o á las 11 del día .— V istos:

H al la n d o qu e e l acusad o M anue l I. Co rnejo,

•está co nv icto y confeso de los crím ene s d e

•conspiración y ase sin ato co m etido s en la pe rson a

del ex celen t ís imo señ or pr es id en te de la repúbl i

ca, g en er al en jefe del ejérc i to, G ab riel G arcía

M or en o; que igua lm ente e l acusado doc tor Ma*

miel P o lan co ha s ido sa be do r de la conspiración

qu e se t r am ab a pa ra t ra s to rn ar e l orden y las

inst i tuciones de la república, como se deduce de

la de clarac ión de M an ue l C orn ejo y de los de*

m ás indicios qu e s um inis tra n las dec laracione s

de los te s t ig o s, las cuales no dejan p ru eb a con

=

clu ye nte de lo q u e se le acusa, segú n lo preveni

do en el art ículo 59, t í tulo 2^, tratado 9

0

del c&

digo m i l itar ; q u e Rafael G on zalo no ha probado

su inocencia , pe ro qu e tam po co

hay cargos

d e

culpabi l idad, cuy as pru eb as se p idieron en

los

dos

con sejos an ter io res ; el consejo d e

guerra



2 1 2 R O B E R T O A i N U K A D K

verbal de oficiales generales , adminis trando jus

t icia en nombre de la repi íbl ica y por autoridad

d e la ley, co nd en a á M anu el I . C or ne jo á la pe

na ca pita l, con ar re g lo al artíc ulo 22 T . 8° del

cód igo m il itar : a l do ctor M an ue l Po lanco , á diez

añ os de pres idio con arr eg lo al m ismo art ículo, y

qu e Rafael G onzalo q ue de abs ue l to y pu es to

bajo la vigi lancia de la pol icía . H ág as e sabe r .—

El P res iden te , Anton io José Mata .—El t en i en te

corone l, Lo pe E ch an iqu e . — E l t en i en te co rone l,

José Guer re ro .— E l t en ien te corone l, Jo sé Va-

l l e jo .—El ten ien te corone l graduado, José Javie r

G ue va ra . — E l t en i en te co rone l g ra du ad o , Basi

l i o R i va de ne i r a — J os é M. P a r e de s , »

Y a de cre tad a es ta sentenc ia , Salazar tuv o ho

rror de que Polanco quedara con vida: el presi

dio no era suficiente pa ra sep ul ta r el no m br e de

Sánchez. V éan se l as pru eb as :

«Al s a r ge n t o A br a ha m C u e va . — Q ui t o , E ne r o

25 de 1876. M uy señor m ío: C om o as is ten te qu e

usted fué del g en era l Fra nc isco Ja vi er Salazar ,

quien lo tenía ingerido á s í desde el 6 de Agosto y

durante el juicio contra mí, le supl ico se s i rva de

cirm e á con tinua ción de ésta, si le co ns ta qu e

dicho G en era l se desv ivía p or q u i ta rm e la vida,

y no ha bla ba ni se oc up ab a de o tra cosa en la

casa y el Ministerio, al almorzar y al comer, y en

tod o m om ento , y á ese fin ex ag er ab a co ntra mí

cuanto quer ía , prevenía los ánimos y agotaba to

do esfuerzo, l leg an do al ex tre m o de enfu rec ers e y

am enazar á los vocales del C on sejo de g u er ra ,

si no me co nd en ab an á m ue r te á tod o t ran ce , aun

de preferencia i Cornejo, y exigiéndoles , cada

vez qu e se susp en día ó hacía su sp en de r el Co n

sejo de guerra, que po retardaran el juicio, y con

cluyeran con dos

ó

t res tes t igos , com o dizq ue lo

ord ena ban los t ra ta do s m i l itares que éLinv ocab a,

y con o t ras mil pa t rañ as de es te gé ne ro .— E sp e

rando la contestación de usted, por ser condu

ce nte á la defensa de mi ho no r lacera do por



S t i . S D E A G O S T O 2 1 ;

aq uel feroz en em ig o m ío, m e ofrezco de usted

a t en to y s eg uro se rv idor .— M anue l Po lanco .—

Contes t ac ión .—Señor doc to r don Manue l Po lan

co,

presente .—Muy aprec iado señor : En con*

testac ión á su aprec iab le, diré : que cua nto me in

te rr o g a en ella es tal cual como pa só; y m as

cu an do su po su co nd en a á los diez años de pa

nópt ico, le causó tanta moles t ia que , reves t ido de

to d a furia, dijo qu e us ted de bía se r el qu e fue

ra fus ilado an tes q ue e l seño r Co rnejo A storg a ,

y que el Consejo no había procedido con just icia ,

E n fin , n o ha bie nd o co nse gu ido su proy ecto e l

señ or G en era l Jav ier Salazar, por med io del ex

pre sad o Co nse jo , ocur r ió inm edia tam ente al Có-

dig o pa ra bu scar a lgún ar t ículo qu e pu eda con

de na r lo á m u er te , su je tándolo á nuevo Con se jo ,

s i rv iénd ole p ar a e l caso e l C om an da nte Jav ie r

G u ev ar a , q uie n dio , pa ra un bole t ín , su voto ma-

ni fe s tan do a l p ue bl o qu e, segú n la opinión de

es te , de bía ser us ted pa sad o po r las armas ,

A p ro ve ch an do la ocasión qu e se m e presen ta ,

m e ofrezco á us ted com o su ob secu en te y segu

r o s e r v i do r . — A br a ha m C ue va . »

A un voca l del C on sejo le obl igó, pu es, ásal*

var su vo to, d es p u és de ex pr esa do en la senten«

cia , P o r v en g ar á G arcía M oren o, decía e l pue

blo.

A h q ui te ño s ¿C on tes ta re i s qu e lo compren

dis teis to d o y q u e os lev an taste is en el 2 de Oc^

tubre?

H é aqu í e l vo to sa lvad o;

«Por la ind ag ato r ia de M anu el I. Co rnejo, se

ase ve ra qu e e l do c to r M anue l Polanco fué uno

d e los a u to re s prin cip ales del plan revoluciona*

r io : q ue és te co ntó Q ap are ntó qu e con taba con

Ja coo perac ión de l C om an d an te Franc i sco San»

che z, 2° Je fe del ba tallón n

c

i° á fin de impulsar

á los d e m ás co m pr om et id os á da r e l golpe fa ta l :

el m ism o C or ne jo dice , qu e P olanco es tuvo á las

diez del d ía co nfo rm e al plan con certado , en

las

inm edia cion es de Ja plaza ele S an to Do m ing o en



2 1 4 R O B E R T O A i M i K A D K

la calle qu e tien e casa el seño r do cto r M anu el

Ch eca, asociado del Cap itán Lu is Ja rr e ; y en una

pregunta dir igida por Polanco á Cornejo, contes

tó éste qu e no solo se p ase ab a con Ja rr e p or la

mencionada cal le , s ino que también daba vuel

tas por la manzana de la calle «Del correo»: di

ce tam bién en la ci tada ind ag ato ria, qu e él,

(Co rnejo) desp ués del asesinato, pa rt ió pa ra la

plaza y se dirig ió hacia la esq uin a en qu e vive

el señor M inistro del Perú , en la e sq uin a referida

vio en tre alg un a je n te á Polan co quien le pre

g u n tó y «qué hay» á lo qu e co nte stó C or ne jo «lo

m ata ro n ya al señ or García» y Po lanc o replicó

«bueno.» D esp u és de h ab er rech azad o el do cto r

Polanco con su m a indign ación to do s esto s car

gos, ofreció ha ce r brilla r su inocen cia com o la

luz del día, y al pro du cir su pr ue ba , en tr e va rios

testig os qu e pre sen ta, dice el señ or Rafael B ar

ba, in ter ro ga d o: «si en el m om en to de oirse los

t i ros de revólver se hal laban ju n to s en la t ien da

del seño r E m ilio G ang oten a,» qu e salió de la

t ienda de dicho señor, al no tar el alb or oto qu e

había y se en co ntr ó con Po lanc o en m edia calle

que iba el s eño r B arb a con dirección á la plaza

y el espresa do enc ue nt ro fué al frente de la casa

del señor V aldiviezo: el seño r J o sé F . V aldivie-

zo dice qu e vio á Polanc o ba jand o po r dicha ca

lle, á la vez que R ob er to A nd ra de bajaba rápida

m en te y Valdiviezo se acercó á éste po r pre gu n

tar lo que había, qu e en ton ces , se acerc aro n Po

lanco y A be lard o M onc ayo y como V aldiviezo se

sep aró par a ha ce r c err ar la casa de su finado tío

el señor Jo sé Javier Valdiviezo qu ed aro n los

tres m enc ionad os en la calle . El C o m ap d an te

Luis Fe rna nd o O r teg a con tes tando un a pregun

T

ta de Polanco , dice qu e hab ló cpp el qu e inte

rro g a á las diez ó diez y cu art o d e la rnañan a

en la calle q ue tie ne su casa el do cto r C hec a co

rro bo ran do así la exposición de C or ne jo; el in

forme del señ or M inistro de su ex ce len cia la



S E I S D E A í r Ü S T D

2

J 5

C o r t e S u p er io r de jus t i c ia , doc to r Ped ro José

Ce vá l los , m ani f i es t a q ue Po lanco es tu vo el d ía

^ de los c o r r ie n te s en la p la ce t i ta de la Lo m a

con A b e l a rd o M on ca yo y el doc to r L u i s F e l ipe

Bor ja , q u e ahí se en co nt ró en t re o t ro joven el

s eñ o r R a fae l C or ne jo d e s m en ta d o de un caba llo ,

y se ac er ca b a á d ic ha p lac i ta el señ or Jo sé M ar ía

E s t r a d a . E l s e ñ o r U l p i a n o O u i ñ o n e z , p r e s e n t a d o

po r e l se ñ o r Ju ez F isca l , d ice qu e es tu vo con Po

lanco un a m ed ia ho ra m as qu e men os an tes de l

as es in a t o d e su exc e lenc ia el p re s id en te de l a

rep úb l i ca en la p u e r t a de l pa lac io que da e n t ra da

á la go b e r na c i ó n ; e l s eño r M ar i an o S osa , ped ido

po r e l m ism o jue z , d ice q ue ha v is to en var ias

oc as io ne s c inco ó se i s veces con in te rv a los de un o

á do s d í a s pa s ea n do al s eñ o r P o l an co con A be

l a rd o M o n c a y o y R o b e r t o A n d r a d e , e n t r e S a n t o

D o m in g o y la L o m a . E n v i s t a pues , de q ue en .

vez d e h a ce r b r i l l a r su inoce nc ia e l se ño r Po lanco

h a c o r r o b o r a d o lo e s p u e s t o p o r C o r n e j o q u e

ha b í a r ec ha za do com o v i le s ca lum nia s , e sp on go

q u e t o do s e s to s v eh em en te s i nd ic io s un id os á la

e spo s i c ion de C o rn e j o en n ada de sm en t ida en

tan l a rg o d e b a t e , de jan en mi conc ienc ia el con

v e n c i m i e n t o d e q u e el s e ñ o r M a n u e l P o l a n c o h a

s ido u n o d e los p r in c ipa les a j en íese le la cons

p i rac ió n y as es in a t o qu e se pes qu i sa , y po r t an

to es mi vo to q u e sea p as ad o po r la s a rm as . —

Q u i t o , 2 6 d e A g o s t o d e r S 7 5 . — E l t e n i e n t e co

r o n e l g r a d u a d o , J o s é G u e v a r a . »

Q u e l o c om pre nd i s t e i s , dec ís , e cua to r i anos?

V có m o es tá Sa laz a r en e l m ás a l to pe lda ño de

la e sca l e r a q u e co nd uc e a l P od e r? N o sube aú n ,

p e r o s u b i r á m u y p r o n t o . . . . á la p ic o ta

L á s t im a fué q u e no pu do ape l a r a l convenci

miento moral,

p o r q u e P o l a n c o e r a m u y d i f e re n t e

d e l d e s g r a c i a d o C a m p u z a n o , y el p u e b l o e s t a b a ,

ad em ás , a l e r t a y p r e cab ido . R u g i e n d o de fu ria ,

a g o n iz a n te d e te r r o r , escr ib ió e l ofic io signiert«

te:



m 6 k o l í K R T o A N D R A H K

«República de l E cua do r .— M inis te r io de Es ta

do en el despacho de G ue rra y M ar ina .— Q ui

to , A go s to 26 de 1 875 . - Al señor ge ne ra l co

m and an te gene ra l de e s te d i s t r i t o .— D evu e lvo

á us ía or iginales la sentencia pronunciada por

el consejo de g u er ra verb al de oficiales g en er a

les,

v el vo to razo nad o del vocal de dich o t r i

bunal , ten ien te coronel Jo sé Jav ier G ue va ra , en

la causa segu ida con tra M anu el C or ne jo Astor*

oa, Manuel Polanco y Rafael Gonzalo acusados

de los del i tos de con spiración y as esin ato , pa ra

qu e usía le dé el curso legal , es p er an d o qu e

usía h ar á uso de la facultad q u e le co nc ed e el

ar tículo sexto, t í tu lo cua r to , t r a t ad o no ve no del

código mil i tar en c ua nto al fallo relat iv o á M a

nu el Polanco y Rafae l G on zalo, p or ser la sen

tenc ia

notoriamente injusta.

— D ios gu a r d e á U S .

— Fra nc isco Jav ier Salazar. (A q u í la rúb r ica de

se excelencia.)

X I

L a víspera del día en qu e C o rn ejo s ub ió al

cadalso, la s eñ ora m ad re del jov en se ar rod i l ló

en la plaza á los pie s de Sa laza r, y le pi di ó la

vida de su hijo: «M ejor es qu e m u er a ah o ra,

po rqu e desp ué s será un bandido,» co n tes tó á la

Señora desolada aque l Garc ía Moreno con es

camas . E n es to pa r iod ab a á M iguel Co rel la , el

célebre esbirro de César Borgia . Cierta vez en

qu e se t ra tab a de ah orc ar á un ino cen te , un a

dama pidió á Miguel i l lo (Michelot to) e l perdón:

«Perdon ar á un de l inc ue nte es pr oc ed er en con

tra de los int ere ses de la socied ad hum ana,»

con tes tó e l verd ade ro de l inc uen te . Es forzá base

en imi tar á García Moreno Salazar , poque aquel

dio u n a contes tac ión á su m ad re , poco m ás ó

m enos en e l m ismo sen t ido, cua nd o se t ra ta b a



S K I S I )K A C . O S T O 2 1

J

de la m u e rt e de V iola; y Salaz ar hab ía procu

rad o la m u e rt e del t i ran o, por la cual es taba

em pe ña do en fus ilar á Co rnejo El Ec uad or re

flexionará, en vista de esto , si Sa laza r de be ser

a h o ra Presidente. »

«P uesto en capi lla, recibió co ntr i to Co rnejo

los sacramentos , d ice Salazar . Lo expues to prue

ba qu e C orn ejo tuvo t iem po sob rado para ha

cer po r sí ó po r m ed io de los sac erd ot es qu e le

rodeaban cualquiera rect i f icación, s i por cohecho

ó vo lun ta r ia m en te hub ie ra m ent ido en sus de

claraciones en daño de otro.»» (

i)

V éas e o qu e sucedió rea lme nte .

E n la no ch e del 26 de A go sto , Salazar vol

vió p o r ult im a vez al calab oz o de C or ne jo; su

inten ción no la co m pr en do ; ¿sería por o bl igar

al m ár t i r á u n a n u ev a m en tira con el fin de

co n d en ar á Po lan co al pat íbulo? «Es v erd ad, di

ce el alférez g u a rd a d e capil la, q u e el ge ne ral

Sa laza r en t rab a con t inuam ente á don de el r e

fer ido pr es o, d i funto señ or M anuel C ornejo, lo

m ismo q u e el co m an da nte Ca pe lo El ex

pr es ad o g en era l tuvo , e nt r e eso de las nuev e de

la n oc he , el día qu e el referido pre so est ab a

en cap il la, un fue rte ch o q u e con él, pe ro inte

r ior , as i es que no pude percibir ninguna pa

labra, y sólo vi m uy ex al ta do al referido ge ne

ral. A l s ig u ien te día , po r la m añan a, m and ó al

s eñor C om an da n te C ape lo , muy b ruscamente ,

q u e sac ara n á fusilarle s in de m or a nin gu na , y

cuando el f inado señor Cornejo le di jo que le

dieran e l Sant ís imo, le contes tó que no podía

hace r lo , y q u e sa l iera inm ed iatam en te á que se

cum pla la sen tenc ia , q ue no quer ían de m ora r

más t i e m p o . . . Jo sé Gonzá lez . (2)

Pu ed e co nje tura rse s in esfuerzo qu e C orne jo

hab ía l leg ad o á de scu br i r la t ramo ya, y qu e de

(1) «L a P a t r i a . » L im a . 1877 . N" . 1912 .

( 2 ) D e f e n s a d e ) D o r . Vo]anco, pág. 29



2 í H k O l îK k ï 'U A N D U A h i :

es to p rov ino su pos t re ra ind ignac ión . Cuá l no

ser ía la s i tuac ión de aquel la a lma, Dios bendi*

to La bofe tada de Corne jo ha de es t a r ach i

ch ar ra nd o e l ca r r il lo de Sa laz a r ha s ta qu e es te

prec i to ba je á uni rse con sus compañeros en las

cavernas in fe rna les

C o m o hab í a ex i tac ió n pop u l a r , S a l az a r m an

dó cor r re r el ru m or de qu e

perdonaría

á Cor

nejo,

y sólo le fusi lar ía en ap ar ie n ci a: tan creí

da fué e s t a papa r rucha po r una pa r t e de l pue

blo,

q u e a ñ o s m á s t a r d e s e a s e g u r a b a e n Q u i t o

q u e C orn e jo es t ab a v ivo en e l Pe rú . O h , y no

se en ga ña ron V ivo e s t á C o rn e j o en L im a , y

con la es p ad a de la jus t ic ia en la d i es t ra ; m as

su esp í r i tu se ha in t r od uc ido en e l cu er po de

A n d r a d e . . . .

«La v ic to r i a en e l se n t i do de l p ro g re so , m ere

ce e l ap laus o de los pu eb los ; pe ro u na d e r ro ta

he ro i ca m erece su s s im p a t í a s , d i ce H u g o

¿

L a

un a es magn í fica y la o t ra es sub l im e . P a ra nos

o t ro s qu e p re fe r im os el m ar t i r io a l t r iun fo .

J u a n B ro w n e s m á s g r a n d e q u e W a s h i n g t o n y

P e s a c a n e m á s g r a n d e q u e G a r i b a l d i . P r e c i s o e s

que a lgu ien e s té po r los venc idos .» P o r e l ve nc id o

y mártir C orn e jo e s tuv o t o d o e l be l l o s e xo d e

Q u i t o : c i e r to es qu e en e l b e l lo sex o ha y m ás

g e n e r o s i d a d q u e en lo s h o m b r e s . C u a n d o s e

d ivu lgó la s en t en c i a de m ue r t e , l as S e ñ o r a s de

O ui to firmaron uu a m ani fes tac ión h as ta m uy

av an za da la no che , con la m ira de qu e e l

G o b i e r n o c o n m u t a s e la p e n a d e C o r n e j o . S a

lazar hu b ie ra fus ilado á C or ne jo , á p es a r d e ta l

pe t ic ión : su d es eo era fus i la r lo en oc as ión en

qu e no p ud ie r a ha b la r con na d ie ; la pe t i c ió n no

hizo s ino serv i r le de p re te x to p a ra q u e e l fus i

l am ien to fuese en la s t in ieb las . A l am an ec er de l

27 de A go s to , á l as c inco de la m ad ru g ad a , an

t e s d e q u e s e de sp e r t a se l a c ap i t a l, C o r ne jo sa

l ió a l p a t íb u lo s in q u e n ad ie le vie se sal i r , ex

ce p to los so ld ado s de la e sco l t a . C on s ta , se -



S K I S \)K A C U S TM 2 I 9

b-iín se ha visto, que las últimas palabras de

C o rn ej o fueron l lam an do a Leó n para explicar

le la ve rda d. Q u é hu biera hecho León? Q ué

podía hacer ese infeliz, sino convertirse en vic^

tima- del tig re ?

H é aq uí las c ar tas qu e escribió á su m adre

al morir . Cornejo era l ibre pensador, lector de

Vol ta i re , de Volney, de Diderot ; pero adora

ba el C ris t ia ni sm o pu ro, ta l como em anó de suAutor , y rechazaba con pena las imposturas sub^

siguientes . Su famil ia , como he dicho antes , le

ha bía l lam ad o m alvad o y asesino, y esto le de

bi l i tó tanto que se vio obl igado á buscar refugio

en los curas, los únicos que le rodearon en su

muerte . Y cómo había de escr ibi r á su madre

en o tr o s en t id o, si sabía que su m ad re era in

feliz por la suerte de él , nacida y envejecida en

la a tm ósf era de Q u i to y se desp edía para no

ve rse j amá s? E s t am o s segu ros de que no mentía ,

p o rq u e e ra incapaz de m en t i r al bord e de l s e

pu lcr o ; p e ro es discu lpab le su co nd uc ta si con

s id er am o s en e l m edio am bien te , en los" hechos

que precedieron á su muer te , en que nadie dis

culpaba su acción, y todos la calificaban de

m o n s t r u o s a . . C o rn ej o tu v o, s in du da, el a lma de

Vargas Torres ; pero más d ichoso fué es te ú l t i

m o,

p o rq u e, al m orir , n o t ro pe zó con un Sala-

zar.

«Señora

D\

Josefa A sto rg a . — Mamita quer i

d a :— E l am o r de m ad re la hará sufrir dema

siado por la suerte que ha cabido á su desgra

ciado hi jo, p er o su resign ación cris tiana la hará

da r gra c ias á D ios po rq ue me m anda u na muer

te l lena de auxi l ios . N o le ha pe did o á D ios

s ie m p re con en care cim iento po r mi convers ión?

P u es ya h a oído sus rueg os . Po r qu é lamentar

se si D io s h a ce did o á su s súplicas?

«Dé u ste d gr ac ias al c ielo, com o yo lo ha go ,

p o rq u e ha t en ido á b ien d i spen sarm e tan gran de

favor.



2 - 0 k O B K R T o A N DK A DK

«(Con q u e no h ay p o r q u é afl igirse e n rec om

pe ns a de es te favor de l c ielo . P ro cu re U d. q u e

e n tr e la familia re in e el am o r y la un ión, q u e

fs lo único qu e p u ed e ha ce r les fel ices

«Las pé rd id as qu e U d sufra en sus in t e re se s

po r la fal ta qu e yo le h ag a pa ra ar re gl ar la s , se

rán co m pe ns ad as con b i ene s m ay ore s y m ás s e

g u r o s .

S in em ba rg o , de seo esc r ib i r l e ha s ta mis

U l t im os m om en tos . M ándem e todos m i s pape l e s ,

r ecog iendo has ta e l u l t im o: de seo po r e l los r e

cord ar tod o lo qu e d eb o dec la ra r , y ha ce r to do s

m i s a r r eg lo s . U n ab razo

i

cada una de mis

he rm anas . P e rdó n po r l o s su f r im ien tos q ue l e s

he ocasionado—-Si el C on se jo de G u e r ra no ha

p o d i d o p e n e t r a r la s b u e n a s y s a n a s i n t e n c i o n e s

q u e m e o b l i g a r o n a t o m a r p a r t e e n e s t a r e v o

lución , D ios lo sa be y e l t i e m p o m e v ind ica rá

an t e l o s hom bres .

«Su h i jo , M an ue l I. C or n e j o .

«C uar te l de A r t i l l e r í a , A g o s to 26 d e 1875 .

« M a m ita q u e r i d a d e m i a l m a : — E n e s t e m o

m en to , q ue e s la un a de l a m añ an a , y cu an d o

só lo m e fa lt an cu a t r o h or as pa ra m or i r , q u ie ro

d i ri g ir le e s t a s pa l ab r a s de con sue lo . N o p u e d e

U d . ca lcu la r e l m od o p ro d ig io s o con q u e D io s

m e h a t r a n q u i l iz a d o el c o r a z ó n . E s t o y g u s t o s o

y r e sue l t o , an s io so de q u e l l egue e l m o m e n to

de ir á con oce r á D ios , q u e á un h o m b re en-

ce ne ga do en los v ic ios y o lv ida do d e é l en tan

to t i em po , lo ha l l am ad o á su g lo r i a . D ig a U d .

á m i s h e r m a n a s q u e p r e g u n t e n á l os b o n d a

dosos G ua rd i á n y P . B a l t aza r de s an F ra nc i s

co, q u e h an ven ido á con so l a rm e de pa r t e de

D i o s , q u é r e s ignac ió n y co n t en to he m an i f e s

t ad o en to da la noc he , de sd e el m o m e n to en

qu e rec ib í la sa g ra da h os t i a

«D íga l e s q u e ac o r dá nd os e de m í han de con

fesa r se y t e n er una v ida v i r tu os a ¡Oh cu an con

so l ado ra e s la R e l i g ió n en e s to s m o m en to s

«M e de se sp e ra ba al p r i nc ip io c r ey en do q u e



SfiTS r>E AGOSTO 2 2 t

Ud. se arruinaría en su fortuna; más ya aho

ra na da tem o. D ios la gu ard ará . Si á un mal

vado no ha desamparado Dios, con más razón á

los q ue pr ac tica n la vir tud ¡No llore ¡N o llo

re

dé gracias á Dios: El ha vuelto los ojos ha*

cia no so tro s. A D io s L a esp ero en el cie

lo.

Manuel I . Cornejo .

L as pe rso na s que m ad ru ga ro n en Q ui to refie

ren q u e vieron á C orn ejo arrod i l larse en la es

q u in a de la plaza, y recibir los disp aro s, jun

tas las manos y levantadas al c ielo: su cadáver

p er m an ec ió en la plaza ha sta q ue le i lum inó el

sol,

h o ra en q u e fué reco gid o por los deu do s .

C or ne jo, oh ca m pa ne ro del a lma Diez y se is

añ os han pasa do sobre mi cabeza como diez y

seis serpientes sobre uri nido vacío de alondras;

tú . h as p as ad o sob re esta s diez y seis serpien

tes cu s tod ián do m e como ánge l de la guarda ,

conmigo, inseparable , afectuoso, desviando lä

g ar ra de la h ien a cu an do ha pre tend ido des

t rozarme, a le jándome de todo prec ip ic io , ense

ñ án d o m e á cum pl i r e l deb er , por úl t im o me haá

em pu jad o á es te ca labozo para qu e en sus t i

n ieblas me des lumbre e l resplandor de la ver

d a d : tú m e so st ien es , tú m e fortaleces , tú me

m u es tra s la g u ar id a del t ig re con el índice y

me levantas la diestra para que no tarde en cast i

garle . Ya lo veo, s í , entre sombras: sus ojos re

la m p ag u ea n con resp lan do r fosforescente , en sus

mandíbulas , t rémulas con el escalofr ío del terror ,

ve o res tos de carn e hu m ana , carne de Alvia ,

ca rn e de M u en tes , carne de P iedra , carne de

R ey es , carn e de G arcía M oreno , carne de Ra

yo, ca rn e de C am pu zan o, carne de López, car

ne de Po lan co , ca rne tuy a, oh am igo, carne de

inoc entes , de t i ranos , de pa t r io tas U n pueblo es

tá pe tr i f icad o de estu po r, no se m uev e para

ex te rm in ar aq ue l la fiera . Q ué es , mi Dios , q u é

es verla en medio de un lance de patr iotas ,



l o o


fiera q ue ex t ra n gu la en t in ieb las , qu e des ped a

za la cab eza de qu ien le ha ar ro ja d o pi l t rafas ,

qu e vue lve l as ga r ra s y de r t roz a á Ray o , des

t r oza de spu és a C am pu za no y C orne jo , a r

de po r d es tro za r y de str o za al fin á Pol anco ,

y tod av ía l leva su feroc idad ha s ta q u er er en

gu l l ir s e ä M oncayo y A nd rad e?

M alvado has co n ta do con la im pu nid ad , por

q u e i m p u n e s q u e d a r o n t u s p r i m e r o s a t e n t a d o s ;

ha s co nta do con la indi fe renc ia de l pu eb lo , por

q ue el pue b lo no ha q u e r ido ca s t i ga r t e ; aho ra

es tás co nt an do con e l serv i l i sm o de ese pu eb lo ,

y ya t ienes cre ído que vas á Cabalgar te sobre é l .

Po r qu é no has co n ta do t a m bi én con la ind i fe ren

cia de la his tor ia , es dec ir , con la to le ra n ci a d e

D ios? S i en e l m un do se r ep re s en t a s en e s to s

d ra m as con f recuencia , cu a lq uie ra pre fer i r ía sef

hormiga y v iv i r ocu l to en l a t i e r ra , p r imero que

se r hom bre y e s t a r expues to á l a s a t r oc idades de

lo s hom bres . D iv id i r pa r a r e in a r : S a l a za r d iv id ió

á Po lanco y á C or ne jo ; á Po lan co lo m a n d ó a l

pres id io , á C or ne jo a l cad also , y é l se q u e d ó de

r ey po r dos m eses , cuya co r t e e s t ab a co m p u es t a

de ga na pa ne s y s i ca r ios . Se o lv idó d e un m ar ,

e l pueb lo ; de un ab i sm o , D ios . Q u é d i r á ah o ra

qu e e l re sp lan do r de la jus t ic ia le da de l len o en

la cara?

XIL

M uer to C o rne jo , S a l aza r co ns ag ro t od o su

pe nsa m ien to á la inmo lac ión de Po lan co : no t en ía

va lo r pa ra hac er lo por sí m ismo , y s i e m pr e esp e

raba con segu i r lo de la m an o de los o t ro s . M an

dó á un o de sus a g e n te s e l ev ara l a cau sa de

P o l anco á la C or t e S up re m a m arc i a l , p o r q u e en

e lla t en ía un h e r m an o y o t ro s cóm pl ices . V éa n se

al gu n o s pa saje s de la vis ta f iscal, y l u e g o de la



SKIS DE AGOSTO 2 2 ß

sentencia de la Corte :

«E xce lent ís im o señ or:— E l infrascrito despu és

de ex am ina r el proc eso formad o con tra el doc

tor Manuel Polanco y Rafael Gonzalo por rebe

lión, m otín y ase sin ato , d ice: qu e las repe tidas de

clara cion es de M anu el Co rnejo, fojas veinte ,

cu ar en ta y cu at ro y cu aren ta y ocho del proceso

co rrie nt e y se sen ta del sum ario formado por el

jue z de letr as , así com o las qu e dio G reg orio

Campuzano á fojas cuarenta y cuat ro y cuarenta

y tre s, m anifiestan qu e el do ctor Po lanco fué el

promotor más act ivo de los cr ímenes enumerados

a n t e r i o r m e n t e

L o s tes t ig os D r. Rafael Barba fojas vein te

cu at ro y Jo sé F . V aldivieso fojas veinticinco

vuel ta (corroborando á fojas sesenta y s iete anteel Ju e z de le t ra s) ase gu ran que pocos momen

to de sp u é s del cr imen y cu an do recién se dejó

oír la bu lla q u e cau só en la plaza m ayo r encon

tra ro n al D r . Po lanc o en la calle conocida vu lgar

m e n te con el no m b re «Calle de la Platería,» y

q u e ba jaba de la plaza ag reg an do e l segun do qu e

el D r . P ola nc o se reu nió allí con R ob erto An -

d ra d e y A b ela rd o M oncayo . Co rnejo á fojas

cuarenta y c inco añade : que inmedia tamente des

pu és de co m et ido e l ases ina to enco ntró al D r .

Po lan co y éste ap ro b ó el cr imen con la palabra

bu en o, a lg un os tes t ig os s ingu lares afirman he

cho s qu e no pu ed en pasar desapercibidos á la

sab ia pe ne t rac ión de vu es t ra excelencia. El Dr .

Mariano Sosa afi rma á fojas t reinta y una y t rein

ta y dos q u e cinco ó seis días an tes del seis de

Agosto en que fué asesinado el señor García

Moreno vio reunidos á Polanco, Andrade y Mon

cay o en la calle de la Lo m a; M iguel G orta ire

declara á fojas t reinta y t res vuel ta que Cornejo

le ase gu ró , cinco días an tes del acon tecimiento,

q u e Po lan co era un o de los revolucionarios, y

Em i l io G an go te n a prese ntad o por el Dr. Polanco

para probar la coartada de que en los momentos}



2 2 4

R O B E R T O A N D K A D l i

d e los t i ros e stu vo en el alm acén de aq uel , ase

g u ra q u e no recu erda , fojas 25 vue l ta . F in alm en

te l as dec la rac iones juradas de l cabo Antonio Ló

pez, ci tad o po r el D r . Po lanco, á fojas ve int icin co

y del sar jen to Benjamín Pa zm iño á fojas t re in ta

y dos vue l ta , p rueb an que e l D r . Polanc o du ran

te su pris ión en el cu artel del ba tal lón n ú m e ro

pr im ero les di jo á es to s cosas y ra zo n am ie n to s

qu e d i r ig idos a ind iv iduos de t ro p a pu ed en m uy

bien con s iderarse com o sed ic iosos y su bv ers iv os .

Co m o la C or te Su pr em a M arc ia l es en es tos ca

sos un gr an ju ra d o de apelación p o rq u e as í lo

manif ies ta e l ar t ículo c in cu en ta y nu ev e, t í tu lo

segundo , t r a t a do nov eno de l Có d igo M i li ta r , p ue s

al h ab lar d e la clase d e p r u e b a us a del calificati

vo de concluyente , que no es s inónimo de la pa

lab ra forense plen a, y así su ce de tam bié n en el

idén t ico caso de la revis ión de los ve red ic to s de l

jura do común, en los qu e la Co r te S u p re m a se

cons ide ra como un g ran ju r a d o de ape l ac ión p a ra

formar la cer teza mora l c im p o n er al cu lpad o la

pe na seña lada en e l ar t ículo diez y nu ev e, t í tu lo

único , t ra ta do oc tavo de l C ód igo M i l it a r . N o su

cede lo m ismo con Rafae l Go nza lo , p u es au n q u e

C orn ejo as eg ur ó en su declarac ión de fojas cua

ren ta y cua t ro á cu aren ta y och o q u e G on za lo

es tab a com prom et ido á tom ar de l braz o a l señ or

G arc ía y que concur r ió a l com pro m iso en S an to

D o m in go ; pe ro á fojas cu at ro di jo qu e e l com

prom iso de G on zalo no hab ía s ido ro tu n d o , y lac i rcuns tanc ia de habe r se en co n t ra do a rm ad o en

la casa del D r . L ui s F el ip e Bo rja aun no es tá

sa t i s fecha muy cumpl idamente con la declaración

de Bas t idas , pero no es suf ic iente para condenar .

E s te es el pa re ce r del infrascri to q u e lo d a s in

odio, tem or ni afección; pe ro v ue s t ra ex celen cia

con su sabid ur ía d ecidi rá lo qu e es t im e ju s to .—Qui to , Se t i embre 4 de

1 8 7 5 . — E L Í A S L A S O .

«Q uito, S et ie m b re 27 de 1875, á las do s d e la

tarde.— -V istos; el oficio con q u e se h a re m iti d o



S E I S

DE

A G O S T O 2 2 í

es ta cau sa de ter m in a los pu nto s que deben exa

m inars e po r la C o rte Su pre m a M arcia l. E n él

es pr es a la au to rid ad m il itar qu e la sentenc ia del

C on sejo de G u e rr a es noto r iam en te injus ta , por

no h ab er co nd en ad o al do ctor Polanco á la pen a

de muer te á que se había hecho acreedor , como

princip al a g en te del p lan revoluc ionar io que

pr in cipió a e jec uta rse con e l ases inato perpe t ra

do en la i lus t re pe rson a del Pre s ide nte de la

R ep úb l ica do c to r G abr ie l Garc ía M oreno

Á m ér i to de es tas cons iderac iones y t en iend o

p re se n te q u e ni e l C on sejo de G ue rra verbal ni

las cortes marciales pueden calificar la criminali

d ad d e los reos sep ará nd os e de las reglas legales

y fa l lando únicamente por la cer teza moral , como

su ced e en e l ju r ad o: adm inis t rand o jus ti c ia en

n o m b re de la R ep úb l ica y p or au tor idad de la

ley, y con lo ex p u es to p o r e l señ or M inis tro Fis

cal,

se de cla ra q u e la sen ten cia del Co nsejo de

G u e rr a no co nt ie ne injus tic ia notor ia , y qu e por

lo mism o de be pro ced erse á su cump l imiento .

D e vu é l va s e . P a b l o H e r r e r a . L u i s A n t on i o S a-

lazar , Ra fae l Ou ev ed o, A nto nio M uñoz , e l co

rone l Manue l Guer re ro , Manue l Bus t amente , Ju

l io Benigno Enr íquez , Gualver to Pérez .»

L a se nte nc ia de la cor te co nt ien e una reproba

ción implíci ta del

convencimiento moral

que con

d e n ó a C a m p u z a n o .

Certeza

equivale á

ccnvenci

miento: no hay conve nc im iento cuand o no hay

cer teza . Ya es taban apaciguadas las pas iones . Sa

lazar no hab ía po did o de r ram ar el vene no de su

alma en e l a lma de su propio hermano; Luis An

to ni o Sa lazar rep ro ba ba los hechos de Franc i sco

Ja vie r Sa laz ar D i r íase qu e es te Lu is Anto nio

Sa laza r es com o el d u q u e de Gan día , herm ano de

Césa r Borg ia .



2 2 6 KO HV-RTL> A N P H Al )].•;.

XIII

Y o e r a a d o l e s c e n t e , n iñ o , r u a n d o c o n t e m p l a b a

es te esp ec tác u lo de sd e un re fug io d eb id o á la

gen e ros idad y conm ise r ac ió n de un a ex ce l en t e fa

mi li a qu i t eñ a : l lo raba , p e ro no co m pr en d í a e l

c r imen . T u v e an t ipa t í a po r Po lanc o , en vez d e

t r ibu ta r l e adm i rac ión . Po r q u é n iega? po r q u é

com pro m e te á C orne jo? po r q u é no de scu b r e t o

do ,

v s e r e s i e na á m or i r com o va l i en t e? A n te s

de l s e is de A eo s to . e l do c to r P o l an co m e ha b í a

in sp i rado ho nd as s im pa t í a s : su conv e r sac ió n e r a

am ena , su in te l ige nc ia de spe jad a , sus he ch os los

de un ho m br e f ranco y resu e l to , t an h e r m o so su

sem bla n te como ha de ha be r s ido el d e A lc ib ía -

des .

M e he equ ivoca do , m e dec ía á mí m ism o

en m ed io de l ex t r em ec im ien to de la an gu s t i a .

U n a ocasión qu i se sa li r y p r e se n ta rm e con l a

m i r a de s a lva r la ho n ra de C or ne jo : m e co n t uv o

un conse je ro , Moncayo ; una mano , l a de D ios .

M onca yo m e t r a t ó de i n s en sa to , y m e d i j o q u e

era inú t i l ag regar

u n

a ví ct im a m ás al sacr i f ic io .

A h Po lanco E ra p rec i so qu e pas asen d iez y se i s

años sob re m í pa r a q u e co m pr en d i e se l a m ag n i

t u d d e tu h e r o í s m o T e v e í a l u c h a r á b r a z o p a r

t ido con tu v e r d u g o en la e sca le ra de l cad a l so ,

se reno , avasa l l ador , im pe r tu rb ab le , y s in em ba r

go t e t uv e po r un o de aq u e l l o s p ap an a t a s q u e

anteponen la sa lvac ión de la v ida á la de la pro

pia ho nra , con m ay o r razón, á la h o n ra d e cual

q u i e r i n d i fe r e n t e M a n t ú v o s e , m a n t ú v o s e a q u e l

hé ro e ; de fend ió su v ida pa lm o á pa lm o, a t e r ró á

sus ve rdu go s abo fe t eá nd o l e s con sus m i sm as l eyes ,

al fin no ced ió s ino á la b ru ta l id ad de l ca ñó n y

se sep u l tó en un a ce lda de l Pa nó p t i co s in de t r i

m e n to de «u ho n ra y a l tivez .

En la tarde del 18 de Agosto, hallándose P o



SEIS D E AGOSTÓ 2 2 7

lauco ya p re so en el pa tio del cuartel del b ata

llón nú m er o pr im ero , del batal lón del Com an

da n te Sán chez , un so ldado d isparó , por casíiali-

dad, u n ba laz o; m as la bala no hizo sino l levarse

un r izo de Polanco. Oh Salazar , oh querubín

E l 24 de S et ie m b re escr ibió Polanco en el

Pa nó pt ic o el s ig ui en te so ne to : en el pr im er ver

so m anif ies ta an g u st i a é indignación al prese n

c iar aqu el la infame em boscad a . M ás ta rde dedi

có el dich o so n et o á los pa tr io tas Elo y Alfaro y

Jo sé V êlez, y fué pub l icado en G uay aqu i l .

EN EL S EP U LCRO D EL CA P ITÁ N

F A U S T I N O L. R A Y O ,

V I S T O D E S D E L A V E N T A N A D E MI P R I S I Ó N .

M ár t i r infausto de t ra ic ión qu e espa nta ,

Q u e á la f iera p eo r en tu coraje,

V en g a n d o á u na N ac ión de t an to u lt ra je

A com e t i s t e con b r avu ra t an t a .

Si hoy tu hazaña inmortal y la más santa ,

¡Un pu eb lo h u n d id o en aby ección salvaje ,

• j Indigno no comprende; en tu homenaje ,

Mañana engre ído besa rá tu p lan ta .

Duerme ent re tan to de tu Mor ia e l sueño,

Bajo los m ir to s q ue so m bre an tu losa,

Ante la cual , s i Bruto re t rocede ,

•Y l lora m us t ia en fún ebre de sg reñ o

La de los l ibres adorable d iosa ,

Su t í tulo m ejo r Bo l ívar cede »

Sa laz ar cay ó el 2 d e O c tu b re : en el p u eb lo <Je

Q u i t o no hab ía só lo indignación , s ino asco y re

p u g n an c ia , L u e g o de sc rib ire m os es ta CQstala-»

ila ignominiosa.

i*



. 2 2 8 K O IU ÎK T O A N P R A D K

X I V

En 1870 el doctor Ramón Borrero, con el seu

dó nim o de F . S . C , informó á la N ació n, en un

l ibro de 220 pág inas , del pro ces o del d oc to r Po-

lanco, y quiso qu e el Go bie rn o le indu l tara . E n

este l ibro hay un propósi to, e l de l lamar la aten

ción de los lecto res ace rca d e la iniq uid ad de la

cond ena de P olanco. A dm irab le es la labor do

es te pat r iota : condenado á diez años de pres idio

no se desc uid ó ni un día en aco piar tes t im on ios

qu e pro ba ran la in jus t ic ia de sus jueces . El abo

ga do Bo rre ro no le pr ese nta com o conspi rador ,

s ino puramente como víc t ima de sanguinar ios

tr ibunales . E n este con cep to, fuerza era que

apa reciesen en las pá gi na s del l ibro frases no

m uy favorables á los dem ás co nsp i rado res . N o

se adormecía la inqu ie tud de Fra nc isco Jav ier

Sa lazar : Moncayo y yo ha l lábamonos en Imba-

bu ra viviendo vida de ere m itas : un día nos l legó

el l ibro en cue st ión, s in qu e su pi ér am o s quién

nos lo m andab a, l lenos los m ár ge n es de m anu s

cri tos, cuyo obje to e ra p in ta rnos á Polanco como

pérfido y m alvado . Salazar qu iso sep ar arn os de

Polan co. Salazar se ha l laba prófugo en Lim a;

pero en Qui to permanec ían sus agentes y par ien

tes .

N i el P res id en te ni el públ ico pa rar on m ien tes

en e l susodicho cua de rno , po rq ue jam ás se han

aco rda do del caído, á no ser pa ra em pu jarle m ás

aden t ro . E l P res id en te e ra he rm ano de l abo gad o

escri tor . «El seis de Agosto reasumió el pueblo

su sob eran ía^ había dicho e l tal P res ide nte

cua nd o toda vía no e ra s ino s im ple c iu da dan o:

en e l P o d er no hizo s ino ab rum ar indi feren te á

aq ue llos cuy o m em or ab le sacrificio le facil itó el

»en dero á Ins altu ras . F u é tnl In indig nac ión d e

« i




2 2 9

Polanc o , t al l a am ar g u ra de esa a lma , queb ran

tad a p o r ta n ta s in jus t ic ias , qu e en 1877 publ icó

un a ho ja q u e pa re ce sa l ida de l c rá ter de l P ichin

cha .

H é a q u í a l g u n o s a c á p i t e s :

«H ay en e s ta t r i s t e t ie r ra , empieza , sere s tan

es tú p id os y p ro fun da m en te e s túp idos , q ue , ha s

ta ah or a, en m ed io d e la c lara luz de los he ch os

de se nv ue l t o s de sd e e l 6 de A go s to ha s t a e l 2 de

O c t u b re , y de l a s d ive r sa s dem os t r ac iones q ue

han he ch o po r l a p r e ns a p lum as de Q u i to , G u a

yaq u i l y C u en ca , -n o son capaces de co m pren de r

tod a l a p a r t e q u e l e s co r r e s po nd e en la m ue r t e

del t i r a n o a los do s t ra id or es confabu lados , Sa la-

za r y Sá nc he z , p r om ot o re s ún icos , con duc to res

d i e s t ro s , au to r e s p r i nc ipa l e s de d i cha m ue r t e ,

a se s in os ve rd ad e ro s , co r rom pido s y coba rdes ,

pér f ido s y do loso s , cu an to no cab e en la imagi

nac ión , y há b i l es y ce r t e ro s cua l n in gu no , po r

lo mismo que sup ie ron t i r a r l a p iedra y r ecoger

l a m a n o , o c u l t a r s e m u t u a m e n t e t r a s e l g r u p o d e

los conjurados y desf igurar y oscurecer su cr i

m en con d iabó l i cas in t r ig as y m en t i r as dep rava

das ,

y nu ev os ase s in a to s por cá lcu lo de conve

n ienc ia p a r a m at a r sec re tos , com o e l de Cam -

p u za n o y el m ío, á m ás del de R a y o y el de

C or ne jo , ca da un o de los cua les en vu e lve inci

d e n t e s d i gn os de m os t r a r s e á la s ed ade s fu tu r as ,

com o lo s m ás co m ple to s con t en ido s de t o do s lo s

c r ím en es y to da s l a s m aldades , d esde los que

m a tan el cu e rp o ha s t a l o s q ue m a tan e l a lm a . . . .

«D ies tro y háb i l fué po r c ie r to e l ase sin o in

t r i g an t e en con oce r á su g en t e pa r a em bu t i r l e s

ha s ta e l ú l t imo es tó m ag o cu an to l e d io l a ga na ;

no se eq ui vo có en e l p lan , com o no er ró a l da r

su go lpe , ap rov ec há nd os e , pa r a hace r d e socupa r

en su provecho la s i l la pres idencia l , de l despecho

y e l p a t r i o t i s m o de los jó ve ne s l ibera les , pér fida

m e n te bu sc ad os y f a sc inados po r su a ge n t e S án

chez, n o p o r mí . . E l t r iu nf ó de su in te n to s in



2 ¿ O RO BE RT O A M »KA l>i :

co m pro m eterse ; pe ro tamb ién t r iunfó más luego

sob re las som bra s del crimen el just icie ro D ios

del 2 de Octubre, y dejará en su puesto á la

V erdad y la H is tor ia , de se nm ara ña da s de. la

int r iga y la m ent i ra . A ia H is tor ia n adie eng a

ña; porque de la Verdad nadie t r iunfa ; la Verdad

es com o el jeb e, qu e sal ta cu an do se le op rim e; y

po r eso, m ient ras es m ayor su t ran sgr es ió n, su

tr iunfo es más enérgico.

«Pronto se de m os trará , p ara q u e ve an los cie

go s y crean los escé pt icos , q u e Sán ch ez era el

brazo con q ue he ría Salaza r , y los con jurad os

eran el brazo de Sán chez ; no m ía»

«Recono cido es te princ ipio, q u e es el funda

m ental del 6 de A go sto , y re con ocid o en mí el

carácter qu e m e es pro pio , de un a de las vícti

mas, la principal víct im a, escog ida, bu scad a, ha

lagada y l i sonjeada por Sánchez, de acuerdo con

su m otor secre to Salazar, pa ra en vo lver m e en

lo q ue aquel l lamab a revolución y rev est ía de ta

les apar iencias para co ns eg uir su ob je to y hacer

me cargar con la responsabi l idad de su obra, se

pan mis enem igos qu e m ient ra s m ás pa r te se me

dé en aquel la conspi ración, desgraciada por la

traición, pe ro pa tr iót ica ha sta lo sub l ime , sa n ta

( i )

y ha ré de ella el org ullo de mi vida, co m o he

hecho hasta aquí el orgullo de mis suplicios, aún

al t ravé s de las am arg ur as de vo rad as por las

ru in d ad es y mal pa go q ue he recibido, ¿quién lo

creyera? h as ta de alg un os de los con jurad os, in

gr a to s qu e por mí viven, ora po rq ue les evi té

calaveradas exigidas por Sánchez, más c iegas que

la del 6 de A go sto , ora po rqu e esc ud é á tod os

con mi secre to , secre to á pr ue ba de to rm en to s ,

á p ru eb a de cad also en cin cu en ta y seis .«ías y á

(j) J,a hoja

, l

M i prim era palab ra, que ten go á la vista»

e tt á ro ta, y es ininteligible en este pa sag e: lo 'q u e falta uo



S E I S D E A G O S T O 2 3 I

p ru eb a d e d i famac ión , cu an do hab r ía pod ido b ien ,

á n o se r qu ien soy , y a qu e n o sa lva rm e, a l me

no s de fe nd er mi h o n ra á cos ta de a lgu nos de los

q u e m e in sp i ra ba n conf ianza en Sánchez , con

t ra r i a n d o mi p rof un da desconf ianza en ese mal

v a d o ,

y em pezando en t r e e l l o s po r e l condiscípu

lo

y

amigo h/timoác

S á n c h e z , q u e m e a b o n á b a l a

buena fe de és t e , d^c le e l mes de Enero ( i ) en

que rechacé sus o f rec imien tos .*

E n se gu id a anu nc ia l a pub l i cac ión de un l ib ro :

*£/ Ministro del Crimen y su Agente secreto de

cuartel, ó los dos asesinos del 6 de Agosto,*

(2) y

c o n t i n ú a :

«Si h a s t a aq u í he de vo ra do en s il encio tod os

los u l t r a j es q u e he pa d ec id o . . . . h a s ido con dos

ob j e t o s : r ' , g u a rd a r la d ig n id ad de m i s caden as

m ie n t ra s m e ha l l a ra en cond ic ión de se r c re ído

pa ra ha b l a r ; y 2

0

, p r ep a r a r l o s do cu m en to s con

ducen t e s á m i ob j e to , pa r a q ue nad i e m e c r ea po r

m i p a l a b r a ú n i c a m e n t e .

«E scu cha d , pu es , mi p r im era pa labra , en e s t e

co r to p ró lo g o ó l ige ro s r asg os de l 6 de A go s to ,

en qu e na d ie p ue de co n t ra de c i rm e , y que s i los

e x p o n g o , e s , no po r sa t i s face r á un pue b lo im

béci l y v il, d e l cua l de sp re c io ig ua lm en te e l ba l

dó n q u e e l ap lau so , y es t e aún m ás qu e aque l ,

s ino p o r con fund i r á mi ca lum nia do r y ve rd ug o ,

e l Min i s t ro de l c r imen , a ses ino p r inc ipa l de l 6 de

A g o s t o c o m o m o t o r d e S á n c h e z , a s e si n o s e g u n

d o á su vez co m o m o to r de los con ju rado s q u e

(i) No se me acuerda en qué mes empezamos á teuer ;i

Sánch ez por co ns p ira d or ; pero sí estoy seguro qiie fué

de spu és de E ne ro . La cita del do ctor Polanco d a idea de

que Sánchez buscaba conspiradores antes de que nosotros

leyésemos la "Dictadura Perpetua." Corao Sánchez era un

pob re ho m bre y no ten ía m otivos de odio con tra García

M oren o, ev id en te es que no ob raba sino á instijcacióri d e

Sa

h u a r .

i.¿)

Todaví.t no he llegado á ver esta obra, (Setiembre ele

/896) ; pero sé que existe m anu scrita .



2

k

}2 ROIŒKTO AN DR AJO .

pu siero n dig no térm ino á la vida del t i rano,

pr ote cto r d e Salaz ares ; po r úl t im o, opro bio á la

Justicia y la Patria; por ult imo, traición á la hon

ra y á la su e rt e de los ec ua tor ian os , y po r últi

m o,

tra ición á la v ista y al olfato, al as eo y á la

sa lub r idad . . .

«Nun ca se me ha ocu rrido al pe ns am ien to la

m ás leve in trig a en to d a mi vida; y creo qu e si

mi exis tencia de pe nd iera de urdi r una , no podría, ta n to po rq ue mi natu ralez a no es pa ra eso,

como po rq u e mi carácte r no lo es tam po co . Si

algo hay, rep ito, im po sible pa ra mí, es la in trig a;

y D ios no me cas t igue con la d es h o nr a de la vi

leza de ha ce rm e caer en ella jam ás. Si fuera me

nos ingenuo y menos f ranco y de menos rec t i tud,

hab r ía pad ec ido m eno s en es te m un do ; y aún

mis defectos no proceden de otra causa, según

mil veces m e lo ha n dicho mis am igo s . Si , pu es,

la desaparición del t i ra no , qu e ta n to la de se ab a

yo,

y po r la q ue hu bie ra da do y volviera á da r

mi l veces mi vida , hub iese ve nid o á d ep en d er de

un a intr iga mía, an tes lo ha bría de jad o t i ran iza r

para s iempre eLpaís , que el que se me ocurriera,

m eno s lleo-ar ¿ conceb ir la , v d eg ra d ar m e á m is

prop ios ojos , y av erg on zar m e de mí pro pio . N o

nací para vil

«. . . . ¿Q uién lamió el pu ña l de R ay o p ara en

venenar lo , s i yo, que nunca t ra té con Rayo, ó

el m oto r de Sánch ez, m oto r de los co nju rad os ;

s i yo, ó e l qu e m ató á R ay o pa ra que no ha bla ra ;

si yo, ó el e lefanciaco cuy a le n g u a de se rp ie n te

des t i la ba ba inm un da y corros iva , qu e le ar ra nc ó

l a c a m pa n i l l a a l pa s o? . . . .

«Ahora s í , con estos datos y por el los , dadme

en la con spiración, del 6 de A g o sto , esa con spi

ración, d iga n lo q u e qu iera n los in g ra to s y los

hip óc ri tas , los co ba rd es y los infames, los ga ña

nes y los animales , grande como el derecho de

sacu dirse del v er d u g o y de res pi r ar y vivi r, y de

ha ce r re sp ira r y vivir á tod os , inclusive los ingra-



S I Ù I S I J E A G O S T O 2 3 3

tos, hoy acomodados por el la; dadme, digo, toda

la par te que queráis :y sabed que mient ras mayor

m e lad eis , os qu ed ar é m ás agrad ecido; pero no la

busquéis en vano por el camino de la mentira y

la intriga, sino por el sacrificio, porque no soy

Sá nc hez ni Salaz ar; yo soy Po lanco y po rqu e yo

no era M inis tro, ni jefe de cuerp o, am par ado por

el M in istro , ni me iba á ha ce r Dic tad or, p ara po

de r in t r iga r sobre se gu ro . D ad á los dos cobardes

y pérfidos ases ino s de su am o, su pa rte y su

p ue s to ; y des pu és dad m e á mí cuan ta par te que

ráis;

pe ro bu scád m ela po r cam ino l impio, el del

h o n o r y la glo ria, com o cum ple á un caballero y

á un p a tr io ta de mi clase; ese qu e inflama y

at ra e á co raz on es com o el mío, formados para

re írse y ba ilar en el cad also, com o lo ha bé is

vis to , ca na l las . . . .

. . . . . . Sánchez , e l mismo t ra idor Sánchez , agui

jo n ea d o po r su conciencia cr iminal, em papada

com o la d e su cóm plice secreto , en la san gre de

sus v íc timas , Rayo , Ca m pu zano y Corne jo , á m á s

de la del t i ran o, y pe rse gu ido p or sus som bras,

q u e le sa cu de n la sien á to d a ho ra, confiesa y ha

con fesad o an te m uchas y respetab les persona s

del E c u a d o r y e l Peru, como lo com pro baré en

br ev e, q u e Sa laza r lo ha pe rdid o, po rqu e él lo

ind ujo al 6 de A g os to , bajo la prep aración de

su dic tadura que la tenía por segura; que Salazar

es el prin cipa l ases ino de G arcía M oren o, com o

p ro m ot or de su m ue r te y au to r y m anejador de

la intr iga; que Salazar dir igió todo en su prove

cho;

que Salazar lo sedujo con halagos y ofreci

m ien tos com o el del ge ne rala to , y qu e á él le debe

su a fre nta y su desg racia , e tc . , e tc

«Q ueda alzad o el te lón del 6 de A g o sto ; y de

ho y m ás na die vo lverá á bajarlo . N ad a t iene

d e

masónico

ese esce na rio ruidoso, más qu e el

no m br e pre m ed i tad o con que e l pro tago nis ta

ase sino qu iso ba ut iz ar á su ob ra pa ra disfrazarla

hipócr i ta y ar tero .



234

R O B E R T O A N D K A ü K

«¿Ya ve is to d o el ó de A g o st o ? T a l es é l a n te

D io s y los ho m br es ; obra exc lus iva de l M in i s t ro

del c r im en y su a g e n te Sá nc he z , no mía . ¿ L o o is?

N o mía . ¿L o en ten dé i s? N o mía. Y o e ra u n o d e

los conv idados pa ra l a func ión de Sánchez , l l ama

da revo luc ión , y hab ía s ido p a r a ve rm e con ve r t i

do en ag en t e de sg rac i ad o de la i n f am e am bic ió n

del más infame de los c r iminales , y había s ido la

v íc t ima esc og ida p ar a e l sacri fic io d e s t in a d o á

dis f razar e l c r imen de los do s as es in os co nfa bu

l ados . D ios vo lverá po r mí : f e l i zm ente , D ios no

es ecu a to r i a no : e s t e e s m i con sue lo ; g r a n con sue

l o . . .

«P ero conc lu i r é po r aho ra . Y o he pa g a d o e l

cr im en d e Sa laza r y Sá nc he z , y h e s ido s in me

rece r lo l a ca rna za de tod os , la v íc t im a de to d o s ;

sí,

de todos. ï n m í s e ha cu m pl ido e l s ab io d i ch o d e

C ésa r C an tú : «El q u e su be á la b r ec ha se ex po

n e á s e r h e r i d o p o r lo s e n e m i g o s y a b a n d o n a d o

po r los amigos;» pe ro en m ed io de to d o , e s to y

co n ten to , y u fano en mi conc ienc ia y m i h o n ra ;

la m ásc ara de l m alv ad o ha ca ído a l p es o d e su s

c r ím enes , y e s t e e s el g a l a r d ' n de m i m ar t i r i o ,

m ar t ir i o p r e ve n id o pa r a m i g lo r i a po r la P ro v i

denc ia, pa ra qu e yo se l a a r r an q u e . G ra c ia s , oh

cielo,

y g r a c ia s á t í t a m b i é n m o n s t r u o sin p a r e c i

do ,

mons t ruo a levoso , por todo lo que has d icho

y hec ho co n t ra mí, qu e son o t ro s t a n to s a r t í c u lo s

de tu sumar io inmor ta l .»

L o s q u i t eño s son i n do l en t e s p a r a com enz a r , t a r

d íos pa ra con t inua r , hé ro es en el d es en lac e de la

em presa .

E s t a s l ínea s f u lm inan t e s , de sa ho go de un co ra

zón enfe rm o y m ár t i r , de a l tos em pu jes , a s í co m o

exce s ivam en te i nd ign ad o po r la i n ju s t ic i a de un a

cla us ura d e d iez año s , fueron su sc r i ta s el 6 de

A g o s t o de 1877 y pu b l i ca da s en la t ipo gra f í a d e

B e rm eo . C u á l no s e r í a e l e s t u po r d e S a l aza r cuan

do cayó es ta bomba sobre é l , acog ido á l a -hosp i

ta l idad de los l im eño s N o pe rd ió e l t in o , s in efn-



SUIS DE AGOSTO 2 3 5

bar go . E n Q u it o su familia se refugió en el si

lencio. C o m o se hab ía de cre tad o el d est ierro del

doctor Polanco, su prisión no era muy severa, y

podía salir las noches á la calle . Montalvo y Al-

faro,

qu ien es vis i taron á Polanco en el Panó ptico,

en 'Sj;, me han referido qu e para salir a l a calle

Po lanc o, ten ía qu e tom ar mil precaucion es para

evitar asechanzas de asesinos. «En los días de mi

pe rm an en cia en la C apital , me dice el G enera l

Alf a ro en su ca rta del

10

de Junio de 189I, fui

á vis i tar re pe t id as veces, al do ctor M anuel Po

lanco,

preso en el Panóptico, por su participación

en e l d ra m a del 6 de A go sto . Lo s docu m entos

q u e no s ley ó y las expl icaciones qu e nos daba,

co nv en cía n á cua lquier pe rso na imparcial , de la

par t ic ipación mis ter iosa y punible que tuvo e l Minis t ro de la G u er ra en la m ue r te dad a al Presi

de n t e G a r c í a Mor e no .

«C uan do ex pr es é á Po lanco el tem or que tenía

de que lo ases inaran para hacer desaparecer un

te s t i g o y ac tor tan pel igro so com o él, me mani

festó q u e copia de tod o lo principal de sus pape

les,

la hab ía de po s i tad o en po de r de u n pat r iota ,

con en ca rg o de qu e se publ icaran cuando calma

ran las pas io nes . D esg rac iad am en te Palanco sa lió

d e su prisió n pa ra m or ir en las calles de Q uit o, com

ba t ien do en favor de su en em igo personal Vein-

temilla, para evitar la venganza de sus otros, ene

m igo s en arm as . Lo s p ap eles de Polanco deben

ex is t i r en alg u n a pa rte , y día l legará en qu e vean

la luz pu bl ica . E so s do cu m en tos son concluyen-

tes contra Sánchez v Salazar>

X \

C o rr ie ro n los días ha sta qu e l legó el 14 de

Noviembre de 1877. Ya es taba Veintemil lá e« ç l

po de r, y lejos d e pe n sa r en los pa triota s, pen-



2

j 6 ROBERTO ANDKADK

saba so l a m en te en s e r S a rda na pa lo , a l m i sm o

t i e m p o q u e e n d e s p e d a z a r á M o n t a l v o y e n c o n

t r a r r e s t a r l a s e m b e s t i d a s d e A lf

a ro .

E n aq ue l l a

l echa ocu r r ió un co m ba te en l a s ca l le s de Ü u i t o

e n t r e m o n t o n e r a s l e v a n t a d a s á n o m b r e d e l C o r a

zón de Jes i i s y qu e seg uía n las in sp i ra c i on es

de l de s te r ra do Sa laza r , y l a s fue rzas q u e de fen

d ían al G en era l V e in te m i l l a : e s t a s ú l t im as e ran

c o m a n d a d a s p o r el G e n e r a l C o r n e l i o E . V e r n a z a .

E l Pan óp t i co es tá en un a co l ina de l P ic h in ch a ,

en un pa r a j e am en az ad o po r la s su so d i c ha s m on

tone ras . Po lanco t em ió qu e le a s es in a r an a ll í, y

sol ic itó de V ern az a le in co rp o ra ra en e l e jé rc i to ,

po rqu e , de mo r ir , e ra p re fe r ib le en el c om b at e .

V e rnaz a acced ió á e ll o . N ad i e i g no ra en Q u i t o

q u e e s te G e n e r a l . e r a m u y a m i g o d e D o n L u i s

A n t o n i o S a la z ar , h e r m a n o d e F r a n c i s c o J a v i e r ,

E n v i s t a de los suceso s r e fe r idos , na d ie p u e d e

d u d a r a s im i s m o q u e V e r n a z a c o m u n i c ó á a q u e l

Sa laza r la so l i c itud de Po lanc o . V er n a za no qu e

r ía á Polanco, y per fer ía á su m u y a m ig o Sa laz ar .

E n 18S2, ya m ue r to aqu e l m ár t i r , V e rn a z a in fo r

mó an te el Ju ez , á pe t i c ió n de su am ig o L u i s A n

ton io Sa laza r, qu e ha b ía d ich o á Po lan co , en v i s

t a de lo s m a nus c r i t o s q u e e l s e g u n d o po se í a ,

e s t a s t ex tu a l e s pa l ab ra s : «H oy m ás q u e nu nc a

cor rob oro mi co nc ep to d e l a inc u lp ab i l ida d de l

G en era l Sa laza r en e l suc eso de l se i s d e A g o s t o

de 1875. ( 1 ) V A lfaro d ice lo s i g u ie n te : «Fui á v i

s it ar , en com pañ ía de a lg u no s am igo s , a l d o c t o r

Po lanco , p re so en el Pa nó p t i co po r su pa r t i c ip a

c ión en el d ra m a de l se i s de A g o s t o . L o s d o c u

m en tos q ue nos l eyó y la s ex p l i ca c ion es q u e nos

daba , convenc í an á cua lq u i e r a pe r sona im pa r

cial de la pa r t ic ipa c ión m is te r ios a y p u n ib le de l

M in i s t r o de la G u e r r a en l a m u e r t e de G a rc í a

M oreno .» Lo s q ue con ocen á A l fa ro y á V e rn a za

( i ) Defensa , do cu m en tad a de l G en era l Sa la zar e tc . po r

F ranc i sco T . Sa l aza r .—Pág ina

T

T.4.



SEIS DE AGOSTO 2 3 7

deben conocer á ciencia cierta cuál de los dos ha

dicho la verd ad . R es p eta r á un vivo, aun que sea

un monstruo; infamar á un muerto, aunque haya

sido un sa n to ; no es e sta la regla que deben

ob ser va r los ho m bre s de bien. E l Gen eral Ver

t íala pudo no haber sabido las intenciones de los

Sa lada res con el do cto r Po lanc o; pero sí pa

rece, lo re p ito , les com un icó iba á sacarlo á com

batir .

X V I

Salió ai fin el m ár tir, salu dó á las calles de

Q u ito , pe ro ellas no le con testaro n sino con un

si lencio s iniestro. Q uito era un bosqu e, y cada

v e n ta n a la g u ar id a de un áspid. Al l legar á la es

qu in a d e la M erced , á u n a cua dra de la plaza

prin cipa l , p u n to á do nd e se dir igían las descar

g a s d e la to rr e , P o lan co recib ió un balazo en la f ren^

te y cayó pa ra no vo lver á leva ntars e. Decíase*

pu es q u e me lo rep i t ieron en Q uito, que un tira

dor especial había cazado á Polanco desde la ci

ma de la torre : o t ros aseguraban que e l susodicho

tir a d o r h ab ía sido un m ien br o de la familia Sala-

zar, oc ul to en un a ve nta na inmed iata . Así mu

rió Po lanc o; pe ro viven toda vía M oncay o y An-

dra de Al cada lso M oncayo y A nd rade ,

á l a pre s ide nc ia Sa lazar

«P olanco no fué fusilado po r la justicia hum ana ,

s ino por la divina,» acabo de leer en undocumeu

to oficial ( i ) H é ahí á un a colección de hom ici

dios p u e st a en lu g ar de la justicia divina po r el

M inis tro de just icia ecu atoriano Yo no sé si ha

b rá p ala br as pr op ias para calificar es tas virtu de s

sob re hu m an as , es tos hechos mi lagrosos

(i) *'Dictamen de D. Elias Lazo, Ministro de Justicia

ecuatoriano, en lo tocante á Ja extradición de Don Roberto

A ndrade . "



- 3 ^ KO H15 RTL) A N D KA DJ-:

X V I I

«U n día fui á v is it a r ci P a n ó p r ic o cl** la ciu

dad de Q ui t o , e sc r ib ía M on ta l vo en Par i s en

1887,

se me p resen tó Po lanco , y con l a gor ra

en la m an o m e invi tó á co n oc er su ce lda . Su ce l

da e r a un l i nd í sim o ap o se n t o , g r a n d e , l l eno de

sol y luz, con vis ta su b l im e á las b el la s co l in as

de S an D ie^ o . S eñ o r i t a no l iav m ás sua ve , m o-

des t a , pu l i da q u e e se co n d en ad o á d i ez añ os de

p r is ió n . C o n t r a j e f em en in o , h u b i e r a s i do un a

b u e n a m o z a ; p o r q u e , s e a c u e r d a n u s t e d e s q u é

c a r a e s a t a n b o n i t a ? E s t e e s , m e e s t a b a p r e g u n

ta n do á mí m ism o, e l m ás p e r v er so d e los naci

dos? E l r e lo je ro Pe l con su na r i z h in ch ad a , su s

b o t o n e s i r ri ta d o s , s u s a n t e o j o s v e r d e s , p u d o m u y

b ie n h a b e r h e c h o d e s a p a r e c e r c u a t r o m u j e r e s ,

una de sp ué s de o t r a ; p e r o á es t a ch iqu i l l a , e s t a

n o v i a t a n l l e n a d e c o l o r e s , d e m a n s e d u m b r e y

du l zu ra , q u i én l a m e t i ó en con ju r a c io ne s n i m ue r«

t e de ho m bre ? S ó c ra t e s f ué m u y f eo : la v i r t u d

se ocu l t a m uc ha s vec es de ba jo de un a m a la ca

p a ; e n c u a n t o á lo s m a t a d o r e s h e r m o s o s , D i o s d e

b o n d a d , d e s d e H a r m o d i o y A r i s t o g i t ó n , q u e e r a n

dos l i ndos ch icos , ha s t a h a s t a q u i én ?

Q u é sé yo? son innumerables . )»

i

1

)

C a y ó ,

c a y ó P o l a n c o , y t o d a v í a v o l v i ó á q u e

da r im pu ne S a l aza r N o se im pr im ió la o b ra d e

P o l an co : pe ro s ab ido e s q ue D ios no ha m en es

t e r im preso re s .

( i )

;

* 1 \ 1 K x p c i ' t a d o r " . - - - ' r « i i n n ? .



S I .

I b h l A G O S T O

¿39

X V I I I

Apenas mur ió aque l héroe , los abogados de

la fam ilia S ala za r se ap re su ra ro n á ir á los tribu

nales para que condenasen la hoja publ icada por

el d o cto r Po lan co : e l qu e se pre sen tó en defen

sa de la familia S ala za r fué el ab o g ad o C arlos

C asa res , e l co nsp i rado r co nt ra G arc ía M oreno

en 1869. Q u é confianza ha de h ab er en el pa

t r io t i sm o de sem ejan tes c iudadanos? E n e l pro

ceso se g u id o á cau sa de la ho ja de Polanc o, pá

g in a 87 del fol le to de Fr an cisc o Igna cio Salazar,

co n s ta q u e la acusac ión fué pr ese nta da el 10 de

N ov iem b re de 1877. E n A go s to hab ía s ido pu

bl ica da la ho ja; po r q u é no la acu saron ha sta el

m es de N ov iem bre ? D ese ar ía q ue a lguno v iese

el pr oc eso or igin al en prese ncia de escr ibano,

p u es no cre o qu e la acusación hay a s ido presen

ta d a e l 10 de N ov iem br e , es to es,cu a t ro días an tes

de la m u er te de Polanc o . D o n d e en e l impreso

dice

10

p u ed e dec i r en el or iginal

2o\

q u é im

p o rt a el ca m bio de un a cifra , Salazares? E l t ras

lad o ha s ido co n tes tad o el 3 de D iciem bre: yo

no c reo q u e e l do c to r A nto nio G ómez de la T o

rre se ha ya d em or ad o ve inte y t res días para

dic tar una cu ar t i l la Salaza res , óh qu erub ines

L as di fam acion es esp arc id as por es ta excecra-

ble famil ia y sus s i rv ien tes co ntr a el do cto r Po

lanco,

ya m ue r to , han consegu ido qu e la ho nra

de es te pa t r io ta sea m irada en el E cu ad or como

ha rap o re p u g n an te . H on ra , l iber tad , porvenir ,

á algunos hasta la vida, todo nos ha s ido arreba

ta d o á los co ns pi r ad or es de A g os to po r influen

cia d e un h o m b re y su familia . Yo no p ue do

desKvmowT cfiiie Saladares hombre deoáloulQ pro*



? 4 ° R O B ER T O A N Ü K A D K

fundo, viejo en la iniquida d p or ha be r salid o im

pu ne cuando joven, Oh , Salazar N o te adm iro

tan to á t í com o la indolenc ia del pu eb lo en qu e

naciste



C A P I T U L O S E X T O

S A N C H E Z

Antes del 6 de Agosto, quizá ninguno de los

conspiradores tuvo cuidado de informarse de los

antecedentes de l Comandante Franc i sco Sánchez ;

er a m il i tar en servicio, se g un do Jefe de un ba

tal lón, enemigo de la t i ranía de García Moreno;

y el saber es to nos bastó . Cualquiera dir ía aho

ra, y no sin fundamento, que fuimos niños i lu

sos L a pa tr ia no era tam bién i lusa en dejarse

acr ibi^ar de her idas por un déspota insensato?

L o qu e de sp ué s he ven ido á sabe r es qu e Sán

chez e ra or iun do de G ua ran da ó Bodegas , y qu e

ha bía s ido cria tur a de S alazar en la carrera de

las arm as . E ra n com pad res . Ex is t ía en t re e llos

la int im ida d qu e exis t ió en tre C atal ina de M e

diéis y R e n at o el F lo ren t ino, ó en t re César

Bo rgia y M iguel Corel la , ó en t re M arga r i ta d e

B org oñ a y O rs ini , ó en t re Lu is X I y Tr is tan ,

ó en t re Ju an Jo sé Flo res y los asesinos d e

S u m » : r*l uno pen snb n, el o tro eje cu tab a; el un o



242

R O I J E R T O A N O K A OK

era el arco, el otro la saeta; el uno el impul

so ,

el o tro el p uñ al; el u n o el t ig re , el o tro laga rra . Y noso t ros éram os todos inge nu os , y Gar

cía M or en o veía pu ña les ha sta en las co rt in as

de su lecho S ánchez nos había m an d ad o d eci r

qu e no quer ía sab er e l no m br e d e ning un o, por

qu e com pren día qu e nos rece laríam os de él : así

puso en e l d isp arad or la t ram pa , y no sot ro s

caímos en ella.Ya se ha vis to com o á Sá nc he z no se le ap re

hendió, á pesar de los clamores del pueblo, des

de la declaración de H id al g o h as ta la ca p tu ra

de C orn ejo ; ya se ha vis to q u e se h izo la

farsa de ap reh en de r lo ; ya se ha vis to com o no

fué som et ido á Co nsejo de G ue rra , á pe sar de

haber con t ra é l más veh em en tes ind ic ios qu e

contra var ios de los ot ros acusados .

Pros igue Salazar :

«Ent re t an to e l sospechoso Sánchez cont inuó

bien asegurado , m ien t ras qu e la ju d ica tu ra de

letras, el juz ga do m il itar y la pol icía se g u ían

pract icando con loable celo y asombrosa act i

vidad las indag acion es nece sar ias pa ra de scu br i rel plan, autores y cómplices del más cruel de los

asesinatps.»

Sánchez no con t inuó bien asegurado, p o r q u e

según declara ju ra to r ia m en te e l Sr . Jo sé Fe l ix

Crespo, cuñado del dicho Sánchez, «al día si

gu ien te del 2 de O ctu br e (e l 2 de O ct u b re ca

yó Sa lazar) qu e fué á ver á S án ch ez en el Pa

nóptico, ya le en co nt ró con gri llos .* N ó te se un a

travesuril la de uno de los individuos de la sa

gra da familia Sa laza r: la declarac ión co m ple ta

de Cre spo con sta en el folleto de F ra nc isc o Ig

na cio Salaz ar, en la sección

Documentos,

pág ina

104,

y allí se lee

con

gri l los; y en la página 18,

cita nd o la declaración el a u to r en el te x to , di-

ce sin gri l los, H e c h a U falsificación en el te x to ,

no se }é ocu rrió ha cerla tam bién en las no tas .

Jya ttranftro ep v\ primer peldaño para dV^reTivW



SHIS

UK

A <¿OST O 2 4 3

á la cloaca del c rim en :, no h ay m alvado que no

sea falsario é im po stor. E s, pu es, ev iden te qu e

estuvo s in gri l los hasta que cayó Salazar .

Sánc hez no cont inuó bien asegurado: hé aquí

lo q u e es co ns tan te en Q u ito y lo qu e leo en

el l ibro del D or . B o rre ro : (1) «Por qu é para

Sá nc he z, ha st a qu e fugó, no hu bo gril los, no hu

bo rejas, no h u b o l laves, no hu bo incomunica

ción, no hu bo cen t inela s d e vis ta , no h ub o bo

let ines ni pa sq uin es difam atorios , no hu bo Con

sejo de g u er ra , no hu bo coacción á jos jueces ,

j\o h u b o informes, no hubo revisión de la causa,

no hu bo tes t ig os de su s . pasos, no hubo cohe

chos,

no h u b o rigo r, no hu bo fiebre, no hu bo

t-uror. .no h u b o intr ig as , no hu bo tan to como

co n tra el Dr . Po lanc o, no hu bo nada , s ino to

d o lo con trar io? Po r qu é pa ra Sánchez hu bo tan

ta bo nd ad qu e, aun preso ya , (bien que por

p a n t o m i m a 6 s imulacro, puesto que aun sal ía to

da s las no ch es á la cal le ,) de sd e el 20 de A go s

to , con la de clarac ión de H id al g o y la relación

un iform e d e to do s los que captu raron á Co rne

jo , á pesar de ellas no se le dio de baja en el

m a n d o de] batal lón N° i° h as ta el día 27 de A gos

to de sp u és q u e se fusiló á C orn ejo, y esto po rqu e

Don Javier León se resolvió ya á decre tar la

baja, ó no p u d o res ist irs e po r más t iem po , al

sa b er e n aq ue l día q u e C orn ejo , al salir al su

pl icio, había clamado que se l lamara á dicho

So r . pa ra de scu brir le la verd ad, y qu e había

vu el to á vociferar co ntr a Sánchez, y ped ir su

m u e rt e a nt es q ue la de nadie , cuando ya se vio

pe rd ido y d es en g añ ad o d e la idea de vivir por

m edio de la m en t i ra que se le había suger ido,

m i e n t r a s c onve n í a e nga ña r l e ? Y po r q ué pa r a S á n -

chez h ub o ta n ta bo nd ad qu e, dado de baja deí

m an d o del cu erp o e l 27 de A go sto, con t ra tod a

ley y la prá ct ica inconcu sa, s iguió ga na nd o racio

nes ,

co m o sí es tu vie ra en servicio act ivo, ha sta

• * « » - * .

—. .

(1) D efensa de l D r . Po lanco e t c . —

P i g .

162.

17



24-4

ROBERTO ANDRADE

q u e fugó e l 6 de O ctubre? H ab ía acaso a lgu

no qu e temiera qu e e l co m an da nte Sán chez fue

ra pu es to en ap uro s al pié del cadalso? dice el

mismo Borrero poco antes , ( i ) Por qué, pues ,

tan to interés , tan to d esvelo, tan ta intr iga, ta n ta

maquinación para salvar á Sánch ez? Po r q u é

queda Sánchez tan t ranqui lo después del 6 de

A go sto has ta el 2 O ctubre ? T en ía a lgu ien qu e

le gu ard ara las espaldas? Q uié n no ve en to

do esto una mano negra? Quién no ve en to

do esto un gato encerrado? Si hay a lguno que

no vea esa

mano ,ó

ese

gato,

quiere deci r que

le faltan los ojos-del alma.» El anciano Borrero

escribía estas cosas cu an do ten ía ab ier to s los

ojos del alma; ahora los t iene cerrados y obstruí-

dos con el sueldo, po rq ue está escrib iend o to d o

lo con trario . M ez qu ind ad es de la ed ad y el t iem

po,

y que en otra pa rte se l lamarían g ra n d e s

i ii f a m i as

«En tal es tad o se ha llaban las cosas, c o n tin ú a

el G eneral Salazar, cu and o, á con secu en cia del

a lboroto oc urr ido e l 2 de O ctu br e , renu nc ié e l

efímero y amargo ministerio, sin exigir máis del

General Sáenz para verificarlo que el que se

respetasen las perso nas de los m inis tro s qu e

íbamos á dejar los respec t ivos po rtafol ios; y qu e

dó así dueño de la situación el partido liberal.»

Alboroto. .. .renuncié el ministerio. E l pu eb lo

de Q ui to sabe pe rdo na r : has ta ah ora no com

pre nd e qu e á las víboras se les de be t r i tu ra r .

El 2 de Octubre l legó á comprender e l pueblo

de Q uito qu e ya era el colmo de la abe ye cció n

tolerar la t i ranía de ese esbirro. A cu die ro n en

aque l día á la plaza p rinc ipal y á las calles in

m ediatas , reun iéron se miles de p erso na s, frater

nizaron con el ejército y pidieron á gri tos I9

cabeza de Francisco Javier Salazar .

«Algunos días después, s igue Salazar , corr ió

» •> t ' t

fu • •

—

l)

Pág. 158




245

como muy valida la noticia de que el conjurado

Andrade había s ido tomado en Imbabura , y no

ta rd ó Sá nc he z en fugar del hosp ital á do nd e se

hab ía t ras lad ad o por enfermo. Créese general

mente que esta fuga fué ocasionada por el te»

m or qu e deb ió tene r el preso de que A nd rade

hiciese contra él revelaciones que viniesen á

empeorar su s i tuación.»

C ay ó Sa laza r el 2 de O ctub re, y Sánchez ca

yó tam bié n en la ago nía: Sánc hez fugó induda

blemente á causa de la influencia de Salazar en

el ejé rcito , pu es á pe sar de la caída de aquel,

en és te no ha bía ocurrido variación. D esd e el

e sc o n d ite ejercía Sa laza r su influencia. Sánc hez

fingió dis en ter ía, suplicó qu e le qu itara n los gri

l los, lo tra sla d ar an al ho spital , y del ho spital

fugó e l 6 de Octubre . El conjurado Andrade es

tab a de sd e Se t iem br e en Colombia .

Créese ge

neralmente: tam bié n es recurso de los m alvados

ap oy ars e en c reenc ias anónimas . N adie ha de

ha be r cre íd o en ta l supe rcher ía .

Sánchez par t ió inmedia tamente á Imbabura ,

pro vin cia q u e ni s iquiera conocía, y perm anec ió

oc ul to en C ota ca ch e, do nd e habló con un her

m an o mío y un cuña do de Salazar , am igo d e

m is pa dre s . Y a se pu ed e cono cer el objeto de

es te viaje: d es d e el esco nd ite pro curó que lo

llegas e á sab er mi familia; ¿pu ede ha be r sido

o t ro , d ich o ob je to , q ue el de informarse á cien

cia cie r ta si yo h abía p ro p ag ad o la com plicidad

de Salazar para en seguida mandarme ases inar?

N o des cu br ió nada, y regresó t ranqu i lo á Qxx'u

to.

Un caba l le ro de mucho respe to me mandó de

cir en Q u ito en 1883, Q^ él ó un am ig o su-¡

yo ha bía en co nt rad o á Sánch ez y Salazar di$

tra za d o s en la en tra d a de B od ega s, á fines d e

1875 ó á pr inc ipio s de 1876: aña dióse m e qu e

Sa laz ar iba disfrazado de mu jer.

D e s d e en ton ce s no se oyó hablar de Sánche.z



2 < 0 R O BE RT O A N D R A D E

en e l t r ansc urso de do s ó t r es añ os : cu an do e ra

pre s id en te V e in tem i l la , d í jose q u e se ha b ía p re -

se n ta do á é l en G uay aq u i l . «Se m e ha asegu

r ado ,

acaba de dec i rme e l Genera l Alfaro , en

la ca r t a de 10 de Jun io , qu e cu an do Sá nch ez

en t ró á se rv i r a l l l amad o G ob ie r no d e V e in te -

milla, r indió un a dec laració n en la cual t r a ta b a

de just i f icarse d e los ca rg o s q u e se le ha cía n,

echa ndo toda la r espo nsab i l idad á Sa laza r ; dec la

ración qu e V e in tem i l l a m an dó pu b l i ca r y qu e se

traspapeló.*

E n la To la , p rov inc ia de E sm er a l d as , fué

ap reh en d id o Sán chez en 1882, po r e l inm or ta l

V arga s T o r re s , Te n ie n te de A l fa ro , y con e l

ob je to de som ete r lo á ju ic io , t r iu nf an te el pa r t i

d o l iberal , po r su perf idia en el S eis d e A g o s t o

en Q ui to . V éas e cóm o refie re e l fin de Sá nc he z

e l mismo G en era l E lo y Al fa ro , en u n a ho ja pu

bl icad a en Li m a en 1877,

c o n e

^ obje to de refu

t a r imp os tu ras pub l i cadas po r Sa laza r en «La

Nacióni) de G ua ya qu i l , n úm er o 2315, co r re sp on

die nte a l i ° de M arz o de l d ic ho añ o .

«F ué en E s m era lda s y no en M ana b í , do nd e

m andé com parece r an t e m í a l p r i s i o ne ro C o

m and an t e F ranc i s co S ánch ez , t om ad o en la T o

la en D ic iem bre de 1882. A l as p re g u n ta s qu e

le h ice sobre su par t ic ipac ió n en la t r a g e d ia pol í

t ica del 6 de A g o st o de 1875, qu e dio p o r resu l

t ado la m ue r te de G arc ía M ore no , m e co n t es tó

que no había sabido nada.

«El M in i s t ro , Se ño r Se m b lan tes , qu e , p r iva

dam en te , t en ía ba s t a n t e s da to s r e sp ec to de lo

acaecido en esa m em ora b le con sp i rac ión , in te -

t e r rogó t am b ién al de sg rac i ad o S ánch ez , y é s

te se encerró s iempre en la f rase de que uo había

sabido nada.

Al fin se con fun dió y a t r ib ul ó tan

to qu e , po r esa c i rcu ns ta nc ia , m a n d é q u e se le

re s t i tu y er a á su pr i s ión .

«C ont inuan do de sp ué s l a cam pañ a , me t ras*

ladé á M an ab í y e l pre so fué co nd uc ido á M on-



S U I S D E A G O S T O 2 4 7

tec risti , do nde lo de jé enferm o, si mal no re

cuerdo

«Don G u sta v o R od ríg ue z Jefe Civil y Mili

tar , n om br ad o po r mi go biern o, movido á com

pasión por las súplicas de Sánchez, lo dejaba

an d ar l ib re m en te en la población de M ontecristi ,

y lo soco rría en to do lo qu e p od ía necesitar. El

pr es u nt o preso, á t í tulo de agrad ecim iento, ro

gó al Sr . R od rígu ez qu e le pe rm it iera servir de

ins truc tor de los reclutas , para correspond er, de

alg un a m ane ra, á los actos de caridad d e qu e

era obje to . El representante de la autor idad se ne-

Í

ó; p er o instó ta n to el prision ero, que al fia el

efe Civ il y M ilita r acced ió á su petición. Sán

chez tuv o , en ton ce s, en tra d a franca al cuartel yse hizo rec om en da ble po r su contracción en ins

tru ir á los so lda do s en los ejercicios elem enta

les . T ra n sc u rr id o s a lgun os días , en a l tas horas

de la noc he, y p or ob ra d e la más ne gra de las

traiciones, cayó el cuartel en poder de los enemi

gos .

A l ten er not ic ia e l Sr . Ro drígu ez del alboroto,

ab an d o n ó su hab i tación y se dir igió al cuartel.

E n c o n tr ó se con aq uel pérf ido instruc tor y le

p r e g u n t ó .

—«¿Qué novedad hay, Comandante Sánchez .

—

*Ño sé nada

y

señor,

contes tó e l in terrogado.

aComo se ve,

no saber nada

era la frase estu

diad a de aqu el sug eto . H ab ía acaecido lo s i

g u ie n te : con refinada astucia, e l c i tado Sánchez,ha bía facili tado la to m a po r sorp resa del cuar

tel,

lo q u e ocasion ó de sp ué s el asesinato á san

g re fría y con pre m ed itació n de varios v ecinos

m uy ho no rab les de la c iudad, apar te de los que

pe rec i e ron comba t i endo .

«R establecido el ord en , á costa de algun as

víct im as, y re ca ptu rad o Sánchez, fué juz ga do ysentenciado á muer te . Antes de expiar sus cr íme

nes, suplicó al Jefe Civil y Mili tar, que también

hab ía sa lvad o de un

modo verdaderamente



2 4 § R O B ER T O A N D R A D E

casual de ser u l t ima do , qu e le o ye ra los g ra n d es

sec re tos qu e pose ía . N eg ós e el S r . R od r ígu ez ;

ins tó e l reo , ex pre sa nd o qu e a l pa ís le impor

t aba saber los de ta l l e s ex t raord ina r ios de esos

sec re to s ; pe ro al Jefe Civi l y M i l i ta r le rep ug

nó escuchar á un ho m bre de t an ne g ra h i s to

r ia . E ste , a l fin , co nsig uió ha ce r su s revela-

c iones á o t ra perso na . A su de b id o t ie m p o se

sab rá lo qu e inte res e á la just ic ia ; pu es en el

t iranicidio del

Seis de /1

gasto, hay do s c lases de

actores : unos , l iber tadores , que se sacr i f icaron

por pa t r io t i smo; y o t ros , ases inos de la ca laña

de l ind iv iduo que aseguraba no saber nada

y

y

qu e fueron m ov ido s por e l re so r te de bas tardos»

persona l í s imos in te reses

«De paso ha ré no ta r , que lo que e l Señor Sa-

rast i l lama

asesinato,

es para

el Ministro de la G ue

rra de García Moreno en la época del tiranicidio\

el or igen de

« A C O N T E C I M I E N T O S P O L Í T I C O S , »

inicia

do s en A g o st o de 1875,» se gú n ca r ta es cr i ta en

1880, qu e or ig inal he vis to y h e le ído.» (1 )

D e paso ha ré no ta r yo t am bi én q u e e l Mi

n i s t ro de G ue r r a de G a rc í a M ore no , M in i s t r o

de Re lac iones Ex te r io res de F lo res , en A br i l de

1891,

es to es , cu an do se p id ió mi ex t ra dic ión a l

Perú , e l G en era l F ran c i sco Ja v ie r Sa laza r , po r

fin , a n t es se hab ía em pe ña do en l lam ar

« A C O N T E

C I M I E N T O P O L Í T I C O »

el su ce so p o r e l cua l h a pe*

d ido é l mi ex t rad ic ión com o M in i s t ro d e Re la

c iones E x te r io r es , fundá ndo se en q u e mi de l i to

era ases ina to com ún.

«Puesto Sá nc he z en capi lla , ac ab a d e de cir m e

el Gen era l Alfaro en la car ta a nt es c i tada , m an

dó supl icar a l Jef e Civi l y M il itar , le p e rm it ie ra

hab lar con é l pa ra reve lar le sec re to s d e gr an im-

por tan c ia qu e in te res aba cono cer a l pa í s . E s ta

(1) «Tiranicidio del "Se is de A go sto ." Lim a, Jun io 5 de

1887.




249

autoridad se negó á oir al reo, quien, á pesar de

insistir en qu e se le concediera la gracia que

ped ía, ob tuv o com o últ imo resultado igual ne

gat iva .

«El R. P . O llivier confesó al reo y le pre stó

los últ im os aux il ios espiri tuales .

aD ias des pu és , en un a reun ión de confianza, el

P.

Ollivier, alegre y expansivo, entró en conver

sación ín tim a con el Jefe Civil y M ilitar de la

Prov incia, y ha blan do de los acontecimientos lo

cales, le inform ó q u e el reo Sánch ez en su con

fesión le hab ía rev elad o cosas ex traord inarias,

muy sorp rend entes , sum am ente impor tan tes , re

p it ie n d o con aso m bro el recue rdo de esa confe

sión. A mi regreso á Manabí me refirió Rodríguez

este inside nte . E l am igo de q ue t rato es de tange ne ro so s sent im ientos , que sin em bargo de ha

ber s ido perseguido y arruinado por el l lamado

Pres idente Caamaño, de lúgubre recuerdo, por

su depravación y hechos criminosos, salvó á es

te m alv ad o en Y agu ach i , evi tando qu e fuera

tomado pr is ionero por e l malogrado y bizarro

Comandante Al f redo Gonzá lez .

tP o co s añ os de sp ué s del fusilamiento del cri

m inal Sá nch ez, m e hallaba en Lim a, cuando fui

ag rad ab lem en te sorp rend ido con la vis ita del P .

Ol l ivier que venía del Ecuador . Aproveché es ta

ocasión pa ra m anifestarle s i t ratán do se de un

as u n to de in ter és púb lico, le perm itían los cáno

ne s rev elar la confesión po stre ra del Com andan

te S ánc hez , á lo cual me co ntes tó con m ucha

en terez a, qu e no le er a perm it ido ni hab lar d e

ese part icular , y que solamente con una orden

d e la a ut or ida d co m pe ten te pod ría revelar la con

fesión del d es v en tu ra do Sánchez. E xis te , pues,

el P . Ollivier, de po sitar io de los sec reto s y mane

jo s q u e diero n p or resu l tado la expiación

del Pres idente García Moreno; secre tos revela

d o s por el cómplice de Salazar, bajo la cert idum

bre de que momentos después iba á compare-



2^0


cer an te D io s , y qu e so lam en te l a ex pre s ió n d e

la ve rd ad y un s i nce ro a r r ep en t im ien to po d r í an

m ino rar su culpa bi l idad . As í m ur ió , en efec to ,

im plo rand o la mise r i cord ia d iv ina pa ra a l ca nz ar

la salvación de su alma.-EL OY

ALFARGO

Sánchez mur ió , pues , fus i l ado en Montec r i s t i ,

cu and o a llí no hab ía un so lo ind iv id uo q u e su

piese su pa r t ic ipa ció n en el su ce so del seis d e

A go s to . Co m o tan ta es la d i s t a nc ia de l a s p ro

vincias del in ter io r á las pr ov inc ias d e la cost a ,

como dif íc i l es la comunicación entre los l iberales

de a llá y los de acá , n i e l m ism o R o d r í g u e z pu

do haber con je tu rado cuá les e ran los detalles ex

traordinarios de los secretos q ue S ánchez pose í a .

C u an do S ánc hez m u r ió en M on tec r i s t i , A l f a ro

se ha l l aba en Mapas ingue a l mando de dos mi l

ho m bre s : con él e s t ab a t am b ié n S a l az a r a l m a n d o

de l e j é rc i to de l a secc ión in te rand ina : ambos iban á

a t a c a r á V e i n te m i ll a r e fu g i a d o e n G u a y a q u i l . H é

aquí lo qu e m e ref ie re A lfaro en o t ra ca r ta : «A

M ap as ing ue m e l legó la no t i c i a de la r eb e l ió n

de M on tec r i s t i; pe ro i g no rab a yo e l n o m b re d e

los r eb e lde s : en e l ac to d i s pu se q u e p a r t i e ra n

fuerzas de infan ter ía y cab al le r ía ; y a l s a b e r lo

Sa lazar ,. v ino o f i c iosam ente á em p e ñ ar se p a ra

q u e no des t aca r a un so lo ho m br e , y co m o n o

h ice caso, hi zo cu an to s em pe ño s pu do pa r a con

segu i r su o b je to , m as en va no . L u e g o l l eg ó la

no t ic i a d e q ue los am ot in ad os , en M on tec r i s t i

hab ían s ido somet idos por e l pueb lo , y en ton

ces me l imi té á m an da r do s es cu ad ro ne s a l m an

do de l C oro ne l F . H . M on ca yo , los cu ales lle

ga ron á Manab í cuando todo es taba en paz .»

S i e l C o rone l M oncayo , consp i r ado r t am b ién

en e l 6 de A g os to , h u b ie ra l leg ad o a n te s d e l fu

s i lam ien to de S ánch ez , cu án to ha b r í a he ch o po r

descub r i r e l s ec r e to

S e co m pre nd e q u e S a l aza r no l l am ó á S á iv

chez p ar a q u e m i l i ta ra en su s filas con la m ir a

de no vo lve r á en ce nd e r l a s so sp ech as . S a l az a r en



S E I S

DE

\ G O S T O

2 5 1

Mapasingue temía á Alfaro más de lo que teTt ía

á V e in tem i l l a ; qu ién a te s t ig ua qu e no se pu

so en co m un icac ión con Sá nc he z y le impulsó á

la as o n ad a de M on tec r i s t i , (ha ya s ido ó no es

ta b u l la n g a en favor d e V einte m i l la ) con el

ob je to de despres t ig ia r á A l fa ro y deb i l i t a r a i

P a r t i d o L i b e r a l ?

Sá n ch ez m ur ió en e l cada lso y en c i rcuns tan

c ias de lo m ás afo r tu na d as pa ra su am igo Sala

da r O h D ios O t r a vez hub o de q u eda r im pu ne

•es te malvado

E n los s ie te año s de la proscr ipc ión de Sán

chez , és te no de la tó á su cómpl ice s ino cuando

lo c re yó pe rd id o , y t am bié n á la hora de la

m u e r t e : no hab í a ob j e to en hace r n ingun a r eve

l ac ión en aq ue l t i e m po , po rqu e nad a pod ía ob

te n e r de Sa la za r : h ízo la cua ndo c reyó ob ten er

a l go de l P r e s id en t e V e in t em i l la , y t am b ién cuan

d o ya no tu v o es pe ran za s de v iv ir . N o hab iendo

t e n id o n in gú n ob j e to , có m o hu b i e r a r eve lado

su p ro p ia t ra ic ió n , es dec i r , un a ne gr a infamia ,

y c u a n d o na d ie le ob l igab a? «Probab le es que

S á nc he z m ue ra envenen ado ,» m e d ijo M on ta lvo

en 1875 . S i as í no suced ió , fué po rq ue Sán che z

y S a l az a r v iv ie ro n sep ara do s , el p r im ero ocu l to

en e l E c u a d o r , e l se g u n d o en la m iser ia en e l

Perú.

http://gosto/



C A P I T U L O S É T I M O

SALAZAR

Los que hayan le ído el prim er tom o de aMoN-

TALVO Y GARCÍA MOKE.NO,» han de con oce r el

or ig en y las pr im era s fechorías de Francisco

J . Salazar . Flores y García Moreno habían s ido

su s dos prin cipale s m aestro s; cómo no será el

discípu lo? D el pr im ero ap ren dió la astucia y el

t i n o ,

del se g u n d o la insolencia y el desprecio

por el pueblo; del primero á ocul tar sus intencio

ne s con la g ra ve d ad y la sonrisa, del seg un do á

dis cu lpa r sus at en ta d o s con la devoción y la

iracu nd ia; del prim ero tom ó el v en en o, del se

g u n d o el in str u m en to para inocularlo en la san

g r e ;

empezó por t raicionar al primero, acabó por

ha ce r m ata r al segu nd o. O ué ángel tan raro ha

s ido es te ad ora ble Salazar

E n e l E cu ad o r los hom bres que más sangre

han d err am ad o, más dine ro han sus tra ído, más

p re c e p to s han violado y m ás conciencias han

perdido» han s ido tenidos por los más virtuosos

http://moke.no/

http://moke.no/



254

R O B E R T O A x N D R A D K

y em ine nte s , y com o asesino s é imp íos los q u e

se han em pe ñ ad o en salvar á los de m ás. E l más

hom icida y ar te ro , el qu e sólo es co m pa rab le con

la culebra escondida en los pantanos, es l lamado

Juan José F lores , el clemente; e l más sanguina

rio y feroz, el q ue sólo es co m p ar ab le con el ti

gre ,

es l lamado G arcía M ore no , el grande y el

piadoso. A un C aa m añ o le l lam an inmaculado, á

un Antonio F lores , sabio y prudente: ¿cuál se rá

el cog nom ento para Fra ncisco J . Salazar?

Al na rrar en la ob ra á qu e he alud ido , un

episodio de la vida de es te h om b re , aca ecid o

en 1858, no su pe el he ch o s ig u ien te, q u e e s tes

t imonio de sus milagros y nobleza:

Ha l l ábase en E ur op a em plead o en la Leg a

ción en qu e lo es tab a M on talvo . D o n Ju a n ha

bía resuel to regresar á América , porque se lo

exigía su salud ; pe ro en ésto se le p re se n ta su

com patriota Salazar , m anif iés tale q u e se le ha n

ago tado los med ios y le pid e en p ré s ta m o dine

ro. Acordaron qu e M onta lvo se qu ed ar ía en

París,

que Salazar se t ras lada r ía á G ua ya qu i l , de

do nde , por el prim er vap or, le de vo lve ría la su-•ma-prestadj. pa ra qu e D o n J u a n verificase, su

regreso: M onta lvo le pres tó lo qu e pu do . Sa laz ar

l legó con facilidad á G u ay aq u il , y au n c u a n d o

sauía que su com patr iota hab ía q u ed ad o s in am

paro, ni po r un ins tan te pe ns ó en cu m plir el com

promiso . M onta lvo es tuvo á p un to de perec er ,

y se refugió en la Pro vid enc ia . Po r d icha t r o p e

zó con un hida lgo de A m érica , un ve ne zo lan o hu

m ani tar io , qu ien le pro po rcion ó m ed ios d e via jar .

La pr imera operac ión de Monta lvo , apenas l l e

gó á G ua ya qu il , fué res t i tu ir e l d in er o á su g e

neroso pro tec tor . «Cuando Mo nta lvo m e na r ra ba

es te hçcho , me escribe su con fiden te E lo y Alfa-

ro ,

subía su indignación de p un to , a l re cu er d o

de lo q u e había sufr ido en París .» C o m o ap la

zar no se volviese á dar por entendido, a l cabo

fie $rig.ún t ie m p o le dir igió M on tajv o u n a c a rt a




255

furib un da, en la cual le am en aza ba da r á la es

tam p a su vileza . E nt o n ce s le m andó pagar una

su m a en q ue le defrau dab a el valor del cambio

del din ero .

N o ha n s ido de sm en tida s , como lo saben mis

lec tore s , las rela cion es de las pro ezas de este in

div idu o, real izad as el 4 de A bri l en G uay aqu il ,

e l 3 de J un io en T u m b u co , el 4 de Set iem bre en

Q u i to y e l 9 de N ov iem bre en Riobam ba, hechos

q u e fueron el fun da m en to de su gloria y mag

nificencia p os terio res . G arcía M ore no le dio la

e fec tiv idad de C om an da nte y le nombró Go

be r na do r de M a na b í.

A n te s de ha bla r de su papel en M anabí , de

be m os re la tar e l qu e de sem peñ ó como soldado

en las ca m pa ña s de la fron tera de Co lombia, con

cluida s con las ba tal la s de T ulcá n y de Cu aspud ,

E n T u lc án comb a; ían cató licos rom ano s co ntra

cató l icos r o m an o s: e l no m br e de Salazar no so

nó en ton ces , p r ob ab lem en te po rque e ra más ca

tó l ico q u e tod os , es deci r, m od es to y hum ilde . A

los t re in ta añ os v en go á oír que le l laman héro e

d e Tu lcá n (1) ¿T en dr ía s iquie ra l a ho nra d e caer

pris ionero, ó se salvaría el héroe como se salvó en

C ua sp ud ? E n C ua sp ud ya fué ot r a cosa; sa lvóse

gra cias á su c é leb re es t r a te gia .

F u é d er ro tad o , com o tod os saben, e l e jérc ito

de catól icos en la lom a de C u as p u d : Salazar co

rr ió el p rim er o ; pe ro no pu do e vi tar que le alcan

zasen form idab les cachipo rras . H ay qu e conocer

á Sa laza r par a co m p re nd er el pasaje qu e voy á

refer i r ; es cuadrado, gras iento , repugnante ; su

c o lo r e s el in d is t i n to de las som bras, sus faccio

nes las de un cu ar ter ón av inag rado , y no t iene

pelo de ba rb a: su pe s tore jo es de toro, abul tados

los m ofletes, g o rd a la pa pa da , calva la cabeza:

su m ira d a es aleve y s iniestra por qu e uno no la

ve cu an d o es m irad o. Alcanzábale , como veníadi -

(/) "La Opinion Nacional," Lima



2 5 6 R OB ER TO A N D R A D E

c iendo , un a pa r t i da de en em igo s ve nc ed o re s en

un pun to donde S a l aza r n j t en í a com o gua re

cerse .

— P a re ahí , so ta l

Salaz ar vu elv e la cara t rém ulo , echa e l som

br er o á un lado , cae de rod i l las , en se ñ a la calva

y exclama:

— M is r e sp e t ab l e s s eño re s , có m o van u s t e de s

á m ata r a l capel lán de l e jé rc i to

Ta l fué esta acción hero ica, la q u e fué na rra

da y re pe t id a en var ia s h ojas su e l t as y pe r ió-

dicos.

El 5 de Ju n io de 1864 ha l lá ba se d e Go ber»

nado r en M anab í , cu an do e s ta l ló un a consp i r a

c ión acau d i l l ada po r el ad o le sce n te E lo y A l fa ro .

A nte s del 5 de Ju n i o , los pa t r io tas A l fa ro y A l -

ván e ran pe r se gu id os en el bo squ e y l a ca m piñ a :

con el fin de av er ig ua r su m orad a , S a la za r de s

pachó á un s a rg en to ens eñ án do l e s e ve nd i e r a d e

dese r t o r de l cua r t e l : e s t e s a rg en to s e l l am ab a

L aso y pe r t en ec í a á la gua rn i c ió n de M on tec r i s -

ti . D io con l o s dos pa t r i o t a s an t ed i ch os ; pe ro la

ge ne ros ida d de E lo y A l fa ro l e co nv i r t ió en su

am igo y pa r t i da r i o . L a so r ef ir ió á l o s M u en te s ,

t am b ién con sp i r ad o re s y de l s éq u i t o de A lván ,

que cuando d ías an tes hab ía ido é l á cap tu ra r los ,

la ord en de Sa laz ar ha bía s ido de jar lo s q u e fuga

ran y ases ina r los p or l a e spa lda . C u a n d o e l 5 d e

Jun io ap reh en d i e ro n á S a l aza r a l g un os de l o s

am ot ina do s , u n o de los M t i en tes se a r ro jó á

l ancea r lo , en ve ng an za d e lo na r r a do po r L aso ,

y sa lvó m erced á la en er gí a de Alfaro . E l de s

pre s t ig io en qu e cayó Sa laza r rayó en lo rid ículo .

O ig am os lo q ue d i jo e l m ism o Alfaro en u n a car

t a d i r i g ida á D on P ed ro M oncayo y pub l i cada en

«El Com ercio» de L im a, 30 de M a y o d e 1886,

p r ec i s am en te cuan do S a l a za r s e ha l l aba en L im a

de M in i s t r o D ip lom á t i co .

«Cuando to m é pres o á Sa laza r , ac ab ab a yo de

l lega r de l P e rú , á do nd e hab í a s i do m an d ad o po r



SEIS DE AGOSTO

257

los pa trio tas de M an^bí para comunicar al Ge

neral U rb in a la situación de la Provincia y reci

bir sus instrucciones. É l m e ordenó, para que

lo trasmitiera así á los Jefes del movimiento, que

ev itá ra m o s, en lo posible, la revolución en Ma-

nabí, ha sta qu e estallara en la Capital de la R e

pública. No se recibió, pues, orden alguna de Ur

bina en los m om en tos en qu e hice prisionero á

Sa lazar, p or q ue esa orden existía ya. Si nos de

cidimos á dar el paso de apr eh end er al Goberna

do r, fué porq ue, á mi regreso, ya lo-» patr iota s

estaban perseguidos. Con todo, Alván, que era

el Je fe princ ipal de la rebelión, qu iso aten erse á

la disposición de U rbin a, y sin em barg o de que

la guarnición del Gobierno en Montecristi nos ha

bía p ro pu es to rend irse, resolvió dep one r las

armas .

«E nto nc es firmamos un conven io con Salazar,

en el punto l lamado el Colorado, á una legua de

M on tec risti ; conv enio en el que, á cam bio de su

l ibertad, el G ob ern ad or nos otorgaba completas

garan t ías .

«Días de sp ué s, Sa lazar conferenció con Alván

y le ex pre só qu e los ecua torianos tenían sobrado

de rec ho pa ra levantarse contra García M oreno,

que era un déspota cruel y sanguinario, que tra

ta b a m uy mal á sus m ismos defensores. Hízole

un a recapitulació n de las person as que, á su jui

cio, p od ían ha ce r la felicidad del país; puso espe*

cial em pe ño en sepa rarlo del G eneral Urbina, á

qu ien calificaba en los térm inos más d uro s; y

concluyó po r decirle qu e A nton io Flo res era el

l lam adu para s a lv a r á la Nación. Instó á Alván

pa ra qu e, con una carta suya, fuera á enten ders e

con dicho F lore s, qu e se enco ntraba en una ha

cien da de las cercan ías de Bab ahoyo, si mal no

recuerdo .

«Alván m e com unicó lo relacionado, manifes

tán do m e el peligro en qu e lo había puesto esa

confidencia, y a g re ga nd o qu e estab a convencido



2$S R O B E R TO A N D R A D E

de qu e a l p on ers e en e jecución ese p lan , se t r iu n

far ía fác ilmente , po r ser e l G en era l Ju a n J o sé

Plores , pa dre de l pr es u nt o caudi l lo , G en er a l en

Jefe del e jérci to .

«El m ismo Alvá n me d i jo q u e Sa laz ar le h ab ía

enca rgado m an i f e s ta rm e q ue q ue r í a ha b l a r con

m i g o .

N os v imos , y el G o be rn ad o r se co nc re tó á

h a b l a r m e a p a s i o n a d a m e n t e c o n t r a U r b i n a y G a r

cía M oreno : sin du da no s e ex t en d ió co nm igo

sobre el prcyccíoflorcano, po r se r yo en to n ce s su

mamente joven .

aA pe sar de mi cor ta ex pe r ie nc ia pol í t ica , n o

de jé de com pren de r e l pe l i g ro i n m ine n t e q u e

cor rí amos , y p ro pu se á A lván no es pe ra r l a no

t ic ia de l m ov im ien to de Q u i to y h a c e r en e l ac to

la revolución . Alván se ne gó , a lo q u e re p l iq u é

q u e si n o n o s p r o n u n c i á b a m o s i n m e d i a t a m e n t e ,

sa ldr ía de l pa ís po r e l pr im er v ap or q ue zarp a

ra p a ra el N or te . A lván pe r s i s t ió en su p ro pó s i

to de pe rm an ec er en la inacc ión , con f iando en

la p op ular id ad y pre s t ig io de la cau sa , y y o

por mi pa r t e , ob l igad o po r ju s to s m ot iv os , l l e

vé á deb ido e fec to m i re so luc ió n em b ar cá n do m e

en M an ta con d irecc ión á Pa na m á, en e l v ap o r

«Anne.*

«Al d ía s igu ien te de h ab er m e em ba rc ad o , Sa

lazar , v io lando e l pac to ce leb rad o con n os o t ro s ,

apre hen d ió á A lván y lo r em i t ió á Q u i to , do n

de ese buen pa t r io ta , fué co m pa ñe ro de m ar t i

r io de Ju an Borja .

«La revolución que en esa época acaudi l ló e l

Genera l Urbina , f racasó por comple to .

tPacificado ya el país , fué cu a n d o A lvia ,

M t ien tes y Pe ña ( i ) cay eron en po d er de Sala-

zar. Alvia y M u en te s form aron p ar te de la es

co lt a que me acom pa ñab a e l 5 de Ju n i o , cuan

do tom é pr eso á Salazar , qu ien los h izo fusi lar

( i ) Es equ ivocación del G ene ra l A lfar o: es te ap el l ido

no es Peña, s ino Piedra .




259

j u n t o con P eñ a en M ontec r i s t i .

«Más t a rd e Sa la za r cap tu ró a l anc iano cam pe

s ino Jo sé R ey es , h o m b re de condic ión muy pací

fica, y lo fusiló en Jip ija pa . E s t e an cian o era

pr op ie ta r io y vec in o cíe

Colorado.

E l G obe rna

d o r le p ro p u so que h ic iera e l pape l de espía ;

i n t im ida do e l po b re cam pes ino acep tó en apa

r ien cia ; p er o a l ve rse l ibre de su ve rd u go se re

fugió en las f i las de la revolución.

«H ay , pues , e r r o r en dec i r qu e A lv ia , M ue nte s

y Peña fueron cómpl ices de Salazar .

«Yo cr eo qu e Sa laz ar los fusiló pa ra po ne rse

á cub ie r to de cua lesqu ie ra acusac iones que pu

die ran ha cé rse le , po r sus conf idencias con Al-

ván , y p o r la m a n e ra com o se ex pre só conmi

go ace rca d e G arc ía M or en o ; y m e a firmo más

en esa c reenc ia , po rq ue , ha b ie nd o t e rm inad o

po r c o m p le to la revo lució n , eso s fus ilamientos

á sangre f r ía , no eran n i s iquiera excusables con

e l p r op ós i to de co ns erv ar el o rd en púb l ico de

qu e ec ha n m an o los t e r ro r i s t a s . E ra n , lo r ep i to ,

e l p a sa p o r t e q ue Sa laz ar se firmaba con sa ng re

inoc en t e , p a r a s a lva r se y hac e r se m ereced o r de

la conf ianza de G arc ía M oreno .»

A ñ o s d e s p u é s p a r t i ó á E u r o p a d e M i n is t ro

D ip l om át i co : ha s ido sagaz y be l laco , t an to qu e

a lcanzó p r ee m ine nc ia e n t re los esb i r ros de Gar

c ía M or en o . E n sus oc ios de A lem an ia con t rá -

jose á t r a du c i r f r ag m en tos de t ác ti ca , y compu

so un mamot re to que é l mismo lo ha e log iado en

m uc hí s im os pe r iód ico s : e l m am ot re to es r id ícu lo ,

seg ún u na cr í t ica de o t ro m i li ta r, y s in em bar

c o fué ac ep ta d o en la nac ión ecua to r i ana . Ha

l lá nd om e yo en la pla za de Q u i to en 1875, próxi

m o á u n c orr i l lo en el qu e esta ba Salaza r , oíle las

pa labras s igu ien tes , a r t i cu ladas con se r i edad y

ufanía : «Yo co nv enc í á Bism ark para que en

t ab la r a r e l ac ion es con la S an ta Se de : e s lá s

t ima qu e us te d sea ronco, m e d i jo Bism ark ,

en a lem án , p o rq u e de o t ro m od o us ted ser ía el

18



2

6o


primer orador de la época.»

Con los an tec ed en tes de lo e fec tu ado en R io-

ba m ba y M anab í , nad i e pu ed e du da r de q u e

S a l aza r abo r r r ec í a á G a rc í a M ore no de m ue r t e .

H a b ía rec ib ido var ios d esa i res de l t i ra n o en

t iem po s po s ter io res . U n d ía , con m ot iv o de la

r em oc ió n de un em p leado , pa r i en t e ó he rm ano

de Salazar , és te d i jo á G arc ía M o re n o :

— Y o t am b ién r enunc io e l M in i s t e r i o .

— R en un c i e u s t ed , le co n t e s tó e l t i r an o con

desprec io .

— N os o t r o s so s t en em os á V . E . r ep l icó S a

lazar.

— Q uien sos t i ene á u s t e des soy yo , i n so l en t e

co ntes tó Ga rc ía M o re n o á Salaz ar , y le h izo ro

dar los escalones .

E s te d iá log o era con ocido po r cas i to d o s los

qu i t eños .

Pr ob ab le es qu e , ya en 1875, tu v o a lg u n a in

discreción en su casa, ó ac as o to m ó á su hijo

po r ag en te , po rq ue e l d icho h i jo , Ju l io Sa la rz a r ,

man i festó , poco s d ías an tes de l 6 de A g o st o , en

un a t e r tu l i a en casa de l S eñ or Jo sé M ar ía A r -

t e ta , á a l guno s am igos q u e v i t up e r ab an a l dé s po

ta , «que su p ad re era e l l lam ad o á p o n e r un fre

no a l ti rano .» D e és to le h a acu sa do la im pr en

ta en Q ui to . Púb l i co l l egó á se r , ade m ás , q u e

an te s de las e lecc iones d e M ay o, los Sa laz ar es

ten ían reun io nes en casa de D . P e d ro J . Cev a-

llos Salva dor , do nd e resolv ieron q u e fuera Pre

s iden te D . Lu i s Sa laza r , por cuya c an d i d a t u ra

em peza ron á m aq u ina r en C uen ca e spec i a lm en

te . Garc ía M ore no se hab ía r e ído a l t e n er no

t i c i a de semejan te cand ida to .

Salaza r tenía en 1875 á su n u m er o sa famil ia

y á m uch os am igo s ín t im os en los a l tos pues

tos del E s ta d o : un h e rm a n o de él, L u is Anto-»

n io S a laza r , e ra M in i s t ro d e la C or te S up re m a;

ot ro h er m an o de é l, M an ue l Sa lazar , e ra Jefe

Civi l v Mi l i t a r de Im ba bu ra ; o t ro h e r m an o de



SETS DE AGOSTO 2 6 1

él, A n ge l M aría Salazar , era primer Jefe de un

batal lón en G ua ya qu il ; un primo de él, Fra n

cisco A. Arboleda, era Minis tro de Hacienda; otro

pr im o de é l, V ice nte Salazar , era Co m and ante

de A rm as en C uen ca; ot ro par ien te de él, Ped ro

Salazar , e jercía no sé qué autoridad en Chim-

b o ra zo ; un hijo d e él, Ju lio S alaza r, era oficial

m ay or d e un M inis te r io; otro hi jo de él, N . Sa

lazar, er a oficial, ca dete ó no sé qu é; (1) un de

p en d ie n te ínt imo de él, Rafael M aría ó José M a

ría P e ñ ah er re rr a , era Jefe Civil y M ili tar en

L eó n; y él, Fr an cis co Jav ier Salazar , M inis tro de

l a Guer ra , el bueno entre los grandes, como los

contemporáneos dec ían de César Borgía . La ma

yor p a rt e de éstos se l lam aban M arías: al bar

quero de los infiernos se lo l lamó Carón, gracioso;

á l a s t r e s furias se las l lamó E um én ide s , herm o

sas.

N o se m e acu erd an otro s; pero afirmo

qu e po r m edio de par ie nte s ó s icarios , Fran

cisco Ja v ie r S ala za r era en aque l los días el que

m ás influen cia ejerc ía e n la atm ósfe ra polí tica.

Pr ev io q u e l legar ía á es ta cu m bre; pero no pre

vio q u e no po dr ía sos tene rse . U n a ins ignia de

h ier ro d u ra en la cima de las tor res ; un a d e

t rapos sucios es juguete de la pr imera vento

lina.

P ro b ad o que Sa lazar abor rec ía á Garc ía Mo

ren o po r en vid ia ú o tra causa, ó quizá tam bién

por a lgún mot ivo plaus ible , probado es tá tam

bién q u e ha bía oc ul tad o este odio, así com o

su am bición al p od er, á la m an era que Sixto V

oc ultó su amb ición al Pa pa do .

H e m o s l lega do al p u n to de sacar deduccio

nes ev ide nte s . E l rac iocinio qu e va á cont inua

c ión ha de ser ap ro ba do po r tod a la Am érica

La t ina .

E l Comandan te F ranc i sco Sánchez , s egundo

(i ) E n Q u it o 'rl ijVinn qu^ t'-str había as es in ad o á P o

línico.



2Ó2

ROBERTO ANDRADE

jefe del batallón n° i°en 1875 y en la Capital del

Ecuador , dela tó a l General Francisco J . Salazar ,

Minis t ro de Guer ra y Mar ina , l a conspi rac ión

qu e los l iberales fragu aron co ntr a la t i ran ía de

G abr ie l Garc ía M oren o . C om o Sa lazar había d i

cho á Sánchez desd e an tes q ue an he la ba cono

cer a lgu na conspi ración l ibera l pa ra ap oy ar la y

ase gu rar su vic tor ia , Sán chez an d ab a en po s de

conspi radores desd e m uch o ante s de t ra ta r con

no sotro s , com o lo af irma el do cto r Po lan co , al re

ferir las co nv ersac ion es de S án ch ez con su

condiscípulo y amigo íntimo, el do c to r Jo rg e Bue

no.

(1) Polanco com unicó á Sán chez nu es t ro s

nom bres , y Sán chez los com unicó á Salaza r . E n

sabiendo nue s t ros nom bres , seg uro es qu e ave

r iguó quiénes é ramos , qu e co ng e tu ró qu e tod os

é ramos coba rdes , y com prom et ió á R ay o com o

más eficaz para la em pres a . In d u d ab le es qu e Sa

lazar tuvo conocimiento perfecto de la his tor ia y

la índole de R ay o, ya q ue am bo s había n s ido

cómpl ices en la se rv idu m br e del t i ran o. A fi rm a

el doctor Polanco (2) y también e l doctor Borre-

ro á su n om bre , (3) qu e é l no tuv o t ie m p o d e

com prom eter á Ra yo . Pu ed e , con tod o eso , ha

ber hab lado R ay o con a lgú n l ibera l ; pe ro es to

no qu i t a que R ay o no hay a s ido co m pro m et id o

po r Sánchez y Sa lazar a l m ismo t i em po . U n

per iódico de Lima

r

«La Opinión Nacional ,»

A bri l de 1891, afirma q u e R a y o se ha bí a en

cont rado en e l Pa lac io de G ob iern o , l a v í sp era

del 6 de A g o sto , con el o b jeto de sol ici tar se le

inde m nizara lo q ue se le h ab ía defra ud ad o: si es

verdad qu e R ay o es tuvo en e l Pa lac io , se g ur o

es qu e fué con el ob jeto de ha bla r con Sa lazar .

H ay qu e saber qu e en «La O pinió n Nacional»

se escribe bajo la insp iración d e Sa laz ar en lo

(1) "Mi pr imera palabra* pág . 3 .

(2) Ibid pág. 5.

( 3 ) "De fensa de l Dr . Po l anco e t c . " pág . 84 . No ta .




r e l a t iv o al E cu a d o r . <E1 va l i en te R ay o á l as d iez

de l d ía (6 d e A g o s to ) ó po co an tes , d ice e l doc

to r P o la n co en ca r t a esc r i t a en e l P an óp t i co á

A b e l a r d o M o n c a y o e n N o v i e m b r e d e 1875,

s e

ace rcó a Sá nc h ez , l e sa lud ó , l e t o m ó la m an o y

l e h i zo s ec a m en te e s t a p r e g u n t a : «E s t á e s to s e

g u r o ? — S í , le c o n t e s t ó S á n c h e z . — P u e s s e a ca b ó,

d i j o R a y o , y pa r t i ó á su de s ti no .» L o s com pro

b a n t e s de e s t e he ch o ha n de ex i s t i r en t r e lo s pa

pe l e s d e P o l an co . «E n e l c ad áv e r de R ayo , d i cen

los j e su í t a s b ió g ra fo s de G a rc í a M oren o , s e en

con t r a ron cheq ues de l B anco de l P e rú> y d í cen -

lo p a r a p r o b a r q u e n o s o t r o s t e n í a m o s c o n e x i o n e s

con l a s L o g i a s M asó n i ca s de L im a .

S i ch eq u es ó b i l l e t e s f ue ron en co n t r a do s en

e l c a d áv e r de R ay o , s e g u ro e s q u e no fue ron de l

B an c o de l Pe rü , s ino de l B an co de Q ui to , y su

m i n i s t r a d o s p o r a l g u n a p e r s o n a q u e e s tu v i e s e e n

a l t a p o s i c ió n . . . . S i ch eq ue s ó b i l l e t e s fuero ri en

c o n t r a d o s e n e l c a d á v e r d e R a y o , e l h e c h o d e b e

c o n s t a r o f i c i a lm e n t e , e n t é r m i n o s q u e n o d e j e n

l u g a r á d u d a ; e n c a s o c o n t r a r i o e s p r u e b a d e

q u e h a y i n d ig na im po s tu r a . M i convi cc ió n e s

q u e R a y o no e r a capaz de m a t a r á nad i e po r d i

n e r o .

O t r a p r u e b a d e q u e R a y o t u v o m á s c on

fianza q u e n o so t r o s en el co m p ro m is o de l Guar-

te l , es q u e se d em o ró , á v is ta de é l, en u l t im ar

a l t i r ano .

E l s e c r e t o co m un ica do á R ay o fué, s in la m e

n o r d u d a , t r a s m i t i d o á C a m p u z a n o , s i n q u e l o s u

p i e r a S a l a za r : é s t e no lo sup o s i no cu an do ha

b ló con C a m p u z a n o en la p r i s ió n ; pe r o lo p r e

s u m i ó , d e s d e l u e g o , h a b i e n d o s a b i d o d e s d e a n t e s

la a m i s t a d e n t r e R a y o y C a m p u z a n o . N o o t r o

fué e l m o t iv o d e la p r i s i ó n d e C am pu za no acae

c ida e l m i sm o 6 de A g o s to po r la t a rde , an t ea

d e q u e n a d i e l o h u b i e r a d e l a t a d o .

R u e g o á m i s l e c t o r e s se a c u e r d e n d e L ó p e z :

t e n g o m i s r a z o n e s , c o m o h e e x p r e s a d o a r r i b a ,

p a r a p r e s u m i r q u e L ó p e z t a m b i é n fué c o n s p ir a -



2 Ó '4 R O B E R T O A N D R A D E

do r . S i en e l cu ar te l es tá ba m o s ve nd ido s , si

Sa laz ar e r a e l án ge l m alo q u e pre s id ía á las in

fam ias de l cu ar te l , no es d ifíc il h ay a sa bi do q u e

Ló pe z co ns p i ra ba y se lo ha ya a t ra ído pa ra sí.

T u v ie ro n in t im idad , seg iin es to ; de t a l in t im idad

se de sp ren de la o rden de la m ue r t e de R ay o .

Y a se h a v is to , ad em ás , lo qu e d ice P ol an co de

la com pl ic idad de Bui t ró n , e l p r im er o q u e d io á

R ay o una e s tocada .

D e d u c c i o n e s :

Sólo po r la in te rve nc ión de Sa laz ar se exp l ica

el que nu es t ra consp i rac ión h ay a f racasado , des

pués de muer to e l t i r ano .

Só lo po r la in te rven c ión de Sa la za r se exp l i ca

el q ue S án chez , ho m bre i ncapaz d é m a ta r un a

m osca , nos hay a ex ig ido la m u e r t e de l t i r an o .

Só lo por l a in te rvenc ión de Sa laza r se exp l i

ca e l q ue Sa lazar , e l m ás co b ar d e y susp icaz de

lo s ho m bres , hay a acu d ido el p r im ero a l cu a r t e l

del batal lón n° i° .

Só lo po r la in terv enc ión de Sa laz ar se e xp l ica

e l qu e Sa lazar ha ya im p ed id o sa l i r en e l ac to a l

ba ta l lón .

Só lo po r l a in te rv enc ión d e Sa laza r se exp l i

ca e l q u e S a l aza r ha ya m an d ad o e l a se s in a to de

Rayo.

Sólo po r l a in te rv en c ión de Sa laz a r se exp l i

ca el qu e e l p r im er ases in o de R a y o ha y a s ido Bui

t r ó n y e l s eg un do L ó p ez , am bo s i nd iv id uo s de l a

consp i rac ión .

Sólo po r la in te rve nc ión de Sa laz ar se ex pl ic a

e l q u e S a l a z ar h a y a m a n d a d o a p r e h e n d e r á l os

con sp i r ad o re s p r i nc ipa l e s , s in q u e hu b i e r a p r ec e

dido de lac ión .

Só lo po r la in te rve nc ión de Sa laza r se exp l i ca

el q u e S a l a z ar h a y a m a n d a d o a p r e h e n d e r á

C am puzano , j uzga r lo , v i s i t ádo lo du ran t e e l j u i

cio, o r d e n a d o n u e v o j u ic i o d e s p u é s d e a b s u e l t o

d e la ins tan cia , te n í do lo t re s d ías en cap i l la y

fusi ládolo .



SEIS DE AGOSTO %&$

Só lo po r la inte rve nc ión de Salazar se ex

pl ica q ue Sa laza r no ha ya pu es to á Sánchez en

pris ión s ino en el úl t imo momento, y no le haya

so m et id o á conse jo de gu er r a ve rba l.

Só lo po r la inte rv en ció n de Salaz ar se expl ica

el q u e la pr is ió n d e Sá nc he z h ay a s ido fórmula y

no pena .

So lo po r la inte rve nc ión de Salaz ar se expl ica

el que Salazar haya ofrecido á Cornejo la vida,

con tal de q u e ac u sa ra á Pola nc o y no á Sánchez*.

Só lo p or La interv en ció n de Salazar se expl ica

e l qu e , po r ha be r com pren d ido Sa laza r que Cor

nejo había le ído en su conciencia , le condenase

a l s i lenc io de l sep ulcro .

Só lo po r la in terv enc ión de Salazar se expl ica

e l que Sa laza r haya pe r segu ido s in t r egua á Po

l anco .

Sólo por la intervención de Salazar se expl i*

ca e l q ue Sá nc he z ha ya pe ns ad o en fugarse , des

p u és de ca ído e l M ini s t ro Salazar .

Só lo p o r la in te rve nc ión de Salaz ar se expl ica

e l q u e P ola nc o h ay a s ido cazado en las ca l les de

Q u i t o .

E xp l íc as e, po r fin , po r el con curs o de ese ho m

b r e ,

«el m ás i lus t re de los G en er ale s de la A m é

rica de l Sur,» co m o dijo el red ac to r de «Los

Principios ,» ( i ) «el pr im er táct ico y es t ra tég ico

de la A m er ic a de l Sur , n ota ble person al idad

am er ic an a , h ér o e de Tu lcán y pac if icador de la

Repúbl ica ,» como acaba de dec i r un per iodis ta de

L im a, (2 ) la pe rse cu ció n de qu e han s ido víct i

m as h as ta aho ra , dos de los consp i radores que

ha n so bre viv ido , en especia l e l au tor de es tas

pá g in as , seg ún qu e lo com pro baré en la s si

g u i e n t e s .

Lo notable es que á Salazar le in t imidó la opi

n ión , y com o un he rm an o de é l go zab a de m e

(1) N úm . 12. Q ui to , Ma rzo /7 de 1883 .

{2) " L a Op in ión N ac io na l / Jun io 22 de 1891.



266


j o r c réd i to , l anzó le á la ca nd ida tu r a p res ide nc ia l

de l a Repúbl i ca . «Es tán l evan tando l a cand ida tu

r a de l he rm an o L u i s com o ún i co c iud ad an o q u e

pu ed e sos t ene r la r e li g ió n am en aza da po r su s

enemigos , d ice e l señor Feder ico Páez Marcos en

car t a de l 7 de Se t i em br e de 1875 . N o p u ed e ha

b er forma de un com plot m ás in icuo . L o s Sala-

za res l evan ta rán su re ina do y se su ce de rán un os

á o t ros ha s ta qu e D ios se com pad ezc a de es t e

desg rac iado pa í s , y en lug ar de un R a y o p er m i ta

que ca igan mi l lones de cente l las que aniqui len la

t ir an ía. L ibe r t a d de su f rag io , vo to po pu la r ; e s

to es una m en t i r a m uc ho más i r r i t an te q u e en

t i empo de Garc ía Moreno .»

C o m o M on ta lvo hab í a i n ic i ado la can d id a tu r a

de B o r r e ro , q u i s i é ron l a de sh on ra r ape l l i dándo l a

candidatura del crimen, p o r q u e M o n t a l v o , e l

ensa lzador de l 6 de A go s to , y Po lanc o , con ju ra

do , hab ían s ido los p r im ero s qu e la p op u l a r i za ro n

con sus firmas.

Lo s t r aba jos de los Sa la za re s co nc luye ron en

el 2 de O c tu bre . L a expu l s ión de l M in i s t ro de

la G ue rra en esa fecha fué co m o la d e u n a cu

l ebra que se ha esco nd ido en l a s a lm oh ad as ,

como la de un m alh ec ho r á qu ien no se p u ed e

co lgar en l a horca , porque se ca rece de jueces

imparc ia les . E l 2 de O c tu b re l l egó á sa be r Sa-

l aza r qu e la cap i t a l e s t ab a conm ov ida , m an d ó

sal i r a l e jérc i to y colocó ca ñ o n es en la pl az a:

e s t a m ed ida a l a rm ó a l pueb lo , s e f o rm aron g ru

p o s n u m e r o s o s , a p a r e c i e r o n o r a d o r e s y e s t i m u

la ron a l pu eb lo a l a sa l to : Sa laza r m a n d ó en

tonces , de sd e un a v en t a n a de la ca sa de G ob ie r

no que , se d i sparase un cañonazo : «También los

so ldados pe r t enecen a l pueb lo ,» l e con tes tó un o f i

c ia l, y d es de aq ue l m ism o in s ta n te , e l p ue b lo

f ra tern izó con e l e jé rc i to . «Los qui teños se pro

pus ie ron hacer con Sa laza r lo que con los Gu

t ié r r ez h ic ieron los l imeños ,» d i jo «La E s t r e l l a

de P anam á .» T a l fué e l 2 de O c tu b r e , s e g un do



SE IS D E A.GOSTO 2 6 7

acto, p er o di sp ar at ad o é infecundo, de la revo

lución co m en za da en el 6 de A go sto. «A con

secuencia del alboroto ocurrido el 2 de Octubre,

renuncié el efímero y amargo ministerio,» dice

Salaz ar . Alb oro to? Por un alboro to pu ede de

jar un Ministro su cartera? Salazar se ocultó des

p av o rid o en la bo hard i l la del po rtero del

Palacio, y d e el la m an dó l lam ar al Co m and ante

G e n e ra l , a m igo suyo an t igu o y cómplice, quien

a p a re n tó po ne rle preso en el cuartel, h asta que,

ce rra da la noche, a lguno s desaten tados que se

ap ed i l lab an l iberales dir igiéro nse al cuartel don

d e S ala za r ag on izab a de terro r y lo llevaron á

casa del M inis tr o de Colom bia, por evi tar que

le de sp ed az ar a e l po pu lacho : no quisieron que

Q u i to hic iese lo q ue L im a con aquel To m ásG u t iér re z d e ponzoñ a . C uán tos males se hubie

ra n ev i tad o al pu eb lo, cuán tos bienes hubieran

at ra íd o á la Rep úb lica jus to es que Salazar

l lame a lboroto á aquel las morisquetas de rapaces ;

v er g ü en za d eb en ten er los qui teño s a l ocordar-

se d e esa za ra ba nd a de m uch acho s . «Renuncié el

m inisterio: ) raz ón ti e ne d e no confesar qu e el

pueblo se lo arrancó á puntapiés . «Quedó as í

d u e ñ o de la si tuació n el P ar tid o Liberal,» agre

ga. N o sub ió el P art id o L iberal buen D ios Su

bió un s imu lacro de pa rt id o que no t iene nom

b re ni his to ria . U n S eñ or Carlos Casares, e l

defensor de los Salazares más tarde, fué uno de

los t r ib u n o s q ue de fend ieron al pob re pueblo

vendado y vaci lante . Las cámaras des t i tuyeron

á Salaz ar , y no m br aro n á Do n Rafael Pólit

Jefe del Gobierno: quedó la Const i tución vi

g e n te , a lg u no s esb irros en sus puestos , la mis

m a de co ració n en el tea tro y la misma cadena

en el pe scu ez o. L o único azas pro vec ho so fué

qu e cay eron las can did aturas ter ror is tas , rompió

se la cerrazón y pudo respirar el pueblo, y se

po pu lar izó la can did atura publ icada por M on-

ta lvo . T a m b ié n salieron l ibres los presos, y los



268

R O B E R T O A N Ù R A D É

pró fugo s pu d ie ro n d e ja r e l e sc on d i t e . A la fal

t a de co nc ur re nc ia de és tos se de b ió sin du

da qu e e l 2 de O c t u b re fuese un d i s pa ra te . Ca

yó S al az ar a l ab ism o, h e ah í lo m ejo r del 2 do-

O c t u b r e .

E s i nd ud ab l e q ue , com o no t odo s lo s em p lea

do s hab ían s ido cam biad os , y e l e j é rc i to , so br e

t o d o , e ra e l mismo de an tes , Sa laza r qu i so apro

ve ch ar de su influen cia e n el los v en él, y d e s d e

la casa de l M in i s t ro d e C olo m bia co ns igu ió qu e

Sán chez pa sara a l ho spi ta l y qu e fug ara po r fin

el 6 d e O c t u b r e . V u e l t o S á n c h e z d e I m b a b u r a ,

á do nd e hab ía pa r t ido , com o ya se ha v i s to ,

fugó con é l á la cos ta , d o n d e p e rm a n e ci ó ocul

t o ha s t a el a dv en im ien to de B or r e ro .

A c a b o d e v e r u n a c a r t a d e M o n t a l v o e s c r i t a

en Ip ia les e l 2 de N o v ie m b re d e 1875, Y di r i

g ida á D on E lo y A l f a ro , q u i en r e s id í a en P a na m á .

«Sabe U d , qu ien e m pie za á p re se n t a r se , d ice ,

com o e l ve rd ad e ro au to r de la m u e r t e de G a r

cía M oreno? J av i e r S a l aza r. D e ru m o r ha p a

sad o es ta espec ie á ser convicc ión en las p er so

nas s ensa t a s de Q u i t o , y con b u en o s funda

m e n t o s . E l ta l C o m a n d a n t e S á n c h e z e s t a b a h a

c iend o t r a i c ión á los jóv en es , de ac u er d o con

Sa laza r . L o qu e és te qu i so fué ha ce r m a ta r a l

t i r anu e lo p o r m ano de l os j ó ve ne s li be r a l e s , y

po ne r se é l en l u ga r de su am o . A cu sa do s po r

C o rne jo , S ánchez y P o l an co , é s t e e s j uz ga do y

condenado , e l o t ro pues to en l ibe r t ad , (1 ) Cae

Salazar , em pie za á d i fu nd i rse el d ic ho ru m or , y

S ánchez fuga y de sapa rece , ha l l ándose , com o se

ha l l aba , en fe rm o en el ho sp i t a l . Q u é d ice U d?

H a y o t r o s d a t o s q u e p u e d e n c o n v e r t i r s e e n p r u e

bas.»

E n aq ue l los d ías pu bl icó «(La E s t re l la de Pa

namá* un a r t í cu lo con el s igu ien te ep íg ra fe : «Un

( 1 ) a E l o t r o l i b r e d e j u i c i o , )' d e b i ó h a b e r d i c h o M o n

ta lvo ,




Minis t ro e le Garc ía Moreno compl icado en e l

t i r an ic id io del 6 de Ag osto .» «Salazar tenía co

noc imien to por medio de Sánchez de lo que

de bí a su ce d er a l Sor . G arc ía M ore no el 6 de

A g o s t o , y lo ocu l t ab a pa ra hacer m ata r a l P re

s i d e n te po r m an o de los jóv en es l ibera les y po

n e rs e en su lu^ar , )' decía el dich o ar t ículo . Me-

se s d e s p u é s cay ó en mis m an os un fol le to es

cr i to p o r Sala zar , en c on testa ció n á ese ar t ículo,

fol le to t i tu la d o «La ve rd ad co n tra la calumnia,»,

es c r i to en un esc on d i t e de una hac ienda ce rcana

á G u ay aq u i l , el mism o que ven go ana l izando .

U n an c ia no mu y ju ic ioso , el Dor . A m ade o R i -

va clen eira , me di jo lo s ig ui en te , a l po ne r en m is

manos e l fo l le to refer ido;

— C u a n d o se d ijo q u e F lo r e s hab í a a se s inado

á S u cr e , d u d é; cu an d o v i la defensa de I r izar r i,

no me quedó la menor duda . En es te fo l le to

se de f ie nd e Sa laz ar de l ru m or de su par t ic ipa

c ión en la m u e r t e de G arc ía M ore no ; pe ro en

v ez d e d ef en d er se lo conf irma . L éelo , ana líza lo

y m e d i t a .

H a d e s a b e r s e q u e e l D o r . R i v a d e n e i r a e s m i e m

b ro d e la fami l ia de Fr an cisc o Jav ier Sa lazar.

Des t ru i ré con l igeros rac ioc in ios los fa laces

y d i fusos a rg u m e n to s d e Sa laza r y sus pocos

d e f e n s o r e s .

«P on erm e en su lug ar ( en el de Garc ía M ore

no) con t inua Sa laza r en e l cuaderno menc iona

d o .

P e r o en vez d e eso, r eú n o la t ropa, la ex

h o r t o á so s t en er el G ob ie r no de l V icepres iden

t e , m a n d o d es p ej ar los g ru p o s en las ca lles y

tomo todas l a s p rov idenc ias necesa r i as pa ra r e

pe le r cu a lq u ie r a t aq u e de los con ju rados ó r e

p r i m ir to d a es pe cie de sedic ión de cuar te l, y t ra

ba jo s in ce sa r en co ns erv ar e l orden cons t i tu

c io na l , h a s t a el 2 de O c tu b re en qu e de jo e l

Minis ter io . ) )

I lus o se r í a qu ien p r es um iera qu e Sa laza r p re

t end ía acaud i l l a r una revo luc ión después de



270


m u er to e l t i r ano . C on t r a q u i én l a hu b i e r a hech o

si G arc ía M or en o e ra e l tod o en su G ob ie rno ?

L eó n no e ra un po bre t rom pe ta? A caso no

eran semejan tes á León todos los esb i r ros de l

t i r ano , excep to F ranc i sco Jav ie r Sa laza r , qu ien á

la co ba rdía un ía la cru eld ad y la perf idia? E x ac

to es lo qu e di jo e l D or . E sp in e l en el «Bolet ín

del Pueblo:» «La au da cia de los suc es o re s a l

m and o q u i so im p one r m iedo con l a ex pe c t a t i va

de los cadalsos , no p ar a v en g a r la es ce na de l

6 de A go s to , s ino pa r a asu m i r la P r es id en c ia

de la R ep úb l ica ba jo e l es t r ép i to de los fusi la

m ientos , de l a la rma , de la pe rse cu ció n y de las

escand a losas p rosc r ipc iones .» O h D ios y aq ue

l los cadalsos fueron también por encubr i r la

m ás a t roz de las per f id ias C ie r to es q u e Sala-

za r ha s ido g r an p rev i sor ; pe ro en to nc es en

gañ ó se r e spec to de l con oc im ien to de sí m i sm o .

C rey ó qu e é l e ra e l m ejo r de los es b i r ro s ; le jos

e s t u v o d e c o m p r e n d e r q u e n o h a y m e j o r e n t r e

peo res . L os c r i ados de u n a casa ac ab an p or

ro m pe rse l as cabezas no b ien ha m u e r t o e l se

ño r. P a r t e pa r a no ha be r p r ev i s t o l o s suc esos

fué t am b ién e l de s p rec io a l p o b re pu eb lo . T a n

to se hab ía a co s tu m br ad o e l e s b i r ro á ve r l a bu r

la que e l t i rano hacía de l pueblo , que é l mis

m o c reyó ree m pla zar a l t i r an o , s in q u e e l pu e

b lo m os t ra re r es i s t enc ia . N o de jó e l M in i s t e r io

e l 2 de O c t u b re , s ino q u e se lo a r ran có e l pu e

blo con desa i re .

'^Ponerme en su lug ar P e ro en vez de c oloc ar

en e l de s t i no d e Sá nc he z á a lgú n je fe ad ic to á

mi pe r s on a , l e bu sco en t re los qu e son am igo s

decid idos de l Genera l Sáenz , y le ha l lo en la

misma of i c ina de su Comandanc ia genera l , en l a

pe r so na de l M ay o r Ca lderón . ))

E l r em or d im ien to ob l i g ab a á S a l aza r á g ua r

da r l a s apar i enc ias , r ecurso que no puede se r o l

v id ad o po r n ing ún c r imina l .

«Po nerm e en su lug ar com et i en do un c ri -




271

men »

Y Alvia? y M ue nt es ? y Pied ra? y el camp esi

no Jo sé R eye s? Y quién sabe cuán tos más?

Q uié n va á p en sa r qu e Salaz ar e ra capaz de

comete r e l menor c r imen?

«Y yo soy qu ien indica al Sor . V icepre siden

te la co nv en ien cia de l lamar al pr im er M inis te

r io a l r e s pe tab le y de no da do pa t r io ta Señ or As-

cásu bi , am ig o fie l y cu ña do del i lust re difunto .

In d u d ab le m e n te hab ía yo pe rd ido el ju ic io ; de

ot ro m o d o ha br ía ref lexionado qu e así iba á

colocarme a l borde de un abismo, ten iendo á

mi l ado a u n c iud ada no que a l adq u i r i r e l más

leve d a to co n t ra mi lea l tad y bu en a fé, hubie

ra s ido e l pr im er o en se gu i rm e la p is ta con

to d o s los m ed ios qu e l e p ro po rc ion aba su e le

vado empleo , á f in de acusa rme an te e l Gobie rno ,

la ju st ic ia y la op inió n publ ica , en caso d e ha

l larme culpable .»

E l a nc ian o A sc ásu bi no s ignif icaba nad a en

el e jé rc i to , a za da con q u e los m alvad os cavan

la tu m b a de los pue b los . A qu í v iene o t ra vez

e l rec urs o de

guardar las apariencias.

Salazar ,

po r o t r a pa r te , c re ía ya se pu l tad o su secre to en

el sup u l c ro d e R ayo , C a m pu zan o y C orne jo .

Sá nc he z , com o ya he m os v i s to , no pod ía de

nun c ia r lo , p o rq u e po d ía de nu nc ia r su t ra i ción .

«L iga do con Sán che z Pe ro , como si hub ie ra

podido ignorar que en ta l caso todo pe l igro

p ar a él ha bía de ser lo , y m uc ho m ayor , pa ra mí ,

en vez d e ha ce r le fuga r ta n lue go com o l legó á

mis o ído s la te r r ib le revelac ión de H ida lgo , la guar

do má s bien co m o un se cre to en el íon do de

mi alma , p o n g o la vis ta so bre el pr es u nt o crimU

nal, y en e l momento prec iso lo apr i s iono personal

m e n te y le de jo á disc rec ión d e la just ic ia, en cir

cun s tanc ias en qu e e l G ob ie rn o hab ía manifes

ta do su in tenc ión de ind ul tar al conjurad o qu e

s in haber ten ido par te mater ia l en la e jecución

del ases ina to de l pres idente confesase quién ó



2 / 2 R O B ER T O A N D R A D E

q ui én es eran los pr inc ipa les ins t ig ad ore s de tan

horrendo cr imen, e tc .»

Rac ioc in io m uy fundado y ex pu es to con la

ar ro ga nc ia de quien re ta á sus d e t ra c to res s in

la pus i lan imidad de un cr iminal . Cuántas veces

hab r ía bor ra do pa lab ras Sa laza r é in te rca lad o

otr as en aqu el ex ten so pe r íod o, a fin de vo lve r

intel igible e l ar g u m en to . N o nos onusta rem a-

char botas de h ier ro candente en las p iernas de los

a jus t ic iados po r la S an ta Inqu is ic ión , no som os

par t ida r io s de la s to r tu ras d e la E d a d M edia .

Sa laza r es tá con victo y confeso de su com plici

dad con Sánchez . Cont inuemos .

«L igado con Sánc hez Pe ro en ton ces ¿cómo

me niega á pre sen cia de l capi tán D u ra n el car

go qu e a l po ner le p reso le h ice de h ab er ten i

do par te en la revolución? ¿cómo sufre s in indig

nars e , s in qu ejar se s iquiera , q u e le d es ar m e y le

m an de po ne r gr i l los , si é l no era m ás q u e m í

p rop io agen t e? S eño r G ene ra l , m e hub i e r a d i

cho ,

yo le he ciado p a r t e de e llo op o r tu na m en te ,

y U d. m e dio ta les ó cu ales co nse jos , és ta ó la

otra inst rucción , en ta le s ó cu ales día s y lu g ar es ,

y por lo m ism o su res po ns ab i l ida d es m ás gra

ve qu e la mía, qu e no co ns is te s ino en ha b er le

obedecido.))

A rg um en to pa r a n iños , no pa r a ho m br es ; pa

ra pe r ros , no pa ra se res r ac iona les . ¿Es tá p ro

ba do qu e Sa laza r no hab ló con Sán ch ez de sd e

l a ho ra de la m ue r t e de G a rc í a M ore no ha s t a

e l d ía en que Sánchez fué somet ido á pr i s ión ,

es decir , en el t r a n sc u rs o de diez y seis días?

Y a se ha v i s to ade m ás , qu e no le m an dó po ne r

gr i l los .

«Cur ioso m od o de ob rar el qu e m e su p o n e

el a r t i cu l is t a T e n e r en A g os to á mi d i spos ic ión

todo s l a s e l em en tos necesa r ios pa ra da r un go l

pe de man o , y ech arm e á do rm i r de jan do rod ar

las cosas a l acaso , en vez de e je cu tar lo H o m b r e

d e D ios ¿c rees tú qu e yo ign ora ba e l m ano -



S E I S D E A GO STO 2 7 3

seado refrán de que «en la tardanza está e l pe

ligro ,)) q u e an d a re pi t i én do se á to da h or a ha s ta

en las p lazas de m ercad o? ¿Su po nes qu e só lo

yo d e j ab a de pr ev er lo q ue tod os , nac ionales y

ex t r an j e ro s pa lp aba n ,— es dec i r: q ue la m ue r t e de l

ínc l i to caudi l lo de l pueblo ecuator iano iba á

produc i r hondas d iv i s iones en e l pa r t ido conser

va do r , a sp i rac io ne s insens a tas , d i scord ia , t ra i c io

nes ,

d e s o r d e n y a n a r q u í a , - p a r a q u e b u e n a m e n t e

hu b i es e de jad o ve n i r los acon tec imien tos , en vez

de ap rovecha rm e de l a ocas ió n de t om ar po r

los cab el los á la vers á t i l y vo lad ora for tuna , qu e

seg ún tu l ea l sab er y en te nd er me e ra t an p ro

picia en Agosto?D

Sa laza r , no ig no ra s te e l re f rán; pero no tuvis

t e corazón pa ra a r ro s t r a r tod os los pe l ig ros . N o

ig no ra s t e q u e sob reven d r í an d i s co rd i a s ; pe ro

im ag in as te qu e se r í as capaz de do m inar las . Mi

ra s t e a l pu eb lo com o m as a ine r te , y e l pueb lo

te ec hó á un lado , co m o se ar ro ja un andra

jo-

«T om ar s in de sc an so las m ás eficaces provi

de nc ias pa ra con se rv ar e l o rden co ns t i tuc iona l ,

ce r ra r con des tacamentos de mi l i c i a todos los

cam inos po r donde pud i e r an fuga r m i s supues

tos cómpl ices ; hacer l es pe r segu i r s in descanso , y

so m et e r á los qu e de e l los e ran ap reh en d id os á

las se v er as in ve s t ig ac io ne s de la jus t ic ia , á la

per s p ica c ia de los in te r ro ga to r ios , a l pe l ig ro de

los car eo s , á las es t r a ta g em a s de la defen sa y

a l e s t r ec ho c il indro de los de ba tes ¿N o hab r ía

s ido e s to o bl ig ar le s po r la fuerza á . qu e levan

tas en la voz de sd e sus esc on di tes , ó de sd e sus

cárce les , ó d es de e l cad also mism o, pa ra qu e m e

de nu nc ias en an te los t r ibun a les de l a nación co

m o el pr in c ipa l con spi rad or? ¿N o ha br ía s ido

po ne r á cada m o m en to el t e r r ib le sec re to en in

minente r iesgo e le ser descubier to s in reme

dio?

D e sd e la tu m b a no pod ían l eva n ta r la voz



^ 74


lo s de sven tu rad os Ray o , Cam puzano y Co rne

jo :

Po lan co , quien vivía , la lev an tó m ás ta rd e ;

pero fué ah og ada por ga r ras de pa nte ra s . Po r

qu é no som et ió á Sánch ez d las severas investi

gaciones de la justicia, d la perspicacia de los inte

rrogatorios, al peligro de los careos, d las cstra-

tegemas de la defensa y al estrecho cilindro de los

debates?

N adie ha disp en sad o la ho nr a á los

con spi radores de A g o sto de l lam arlos cóm pl ices

de Franc isco Jav ier Salazar . Có m pl ices , en nin

gún c as o: v íc tim a s, sí, y d e s p u é s . . . . j u e c e s

Perseg uir , como pers igu ió , á los pa t r io tas ; ba

ñarse , como se bañó, en su san g re; re go de ars e ,

como se es tá reg od ea nd o, en su inte rm ina ble

proscripción, ¿no fueron y ha n s ido las m ejo res

pre nd as dad as á los pa r t id ar io s del t i ran o p ar a

qu e no le rech aza sen ni le rec ha sen ah ora ?

«N inguno de los pa r ien tes y am igo s del Sr .

Garc ía Moreno han re t i rado su amis tad a l Gene

ral J. Salazar.»

D igo que si los pa r ien tes y am igos de G ar

cía Moreno no ret i ran su amistad á Salazar , lue

go q ue lean es te opú sculo, será po rq u e son pa

r ien tes y am igos de l Ju an C ha te l y el E n r i q u e

IV de 1843, ó p o rq u e no t ie n en reflexión ni en

tend im ien to, ó p or qu e pref ieren las leye s del lu

cro ha s ta á los prec ep tos na tura les , y sus nom

bre s de be rán ser tes ta do s en la l i sta de los q u e

profesan la hombría de bien y la just icia .

«Los con spi rad ores t en ían in tenc ión de m at ar

á los tres Javieres .»

L o s t res Jav ie re s e ran los tres M inis t ros de l t ira

no :

los co ns pi ra do res no ten ían ta l in tenció n,

porque n i pensaron en e l los : cuando uno va á em

be st i r á un león no p a ra la co nsid erac ión en las

r anas .

O uie n ha bló de m at ar á los t re s Javiere s

fué Sánchez.

E n el mism o cu ad ern o, p or vindicar le de la

acusación de qu e en R io b am b a qu iso fusi lar á

G arc ía M o re n o en 1859, dice es tas te x tu al es pa-»




l ab ra s : «El C ap i tá n C av ero , cabeci l la de l movi

m ie n to sed ic ioso , y los poc os oficiales q ue tom a

ron p a r t e en és te , s in a t i na r d es pu és á d i r ig i r lo ,

m e pr oc lam ar on je fe su yo , y yo , á ins tanc ias de

p er so n as re sp e t ab les ele am bo s sexos , acep té , en

la ap ar i en cia , tan od ioso m an d o, con e l ex c lus ivo

o b je to de sa lva r la v ida de l i lus t re preso .» N a d ie

s ino los p e r ve r so s , e s fo rzá ndo se po r a pare ce r v ir

tu os os , caen en u n a con fes ión tan c lara de qu e

s i e m pr e ha n ob ed ec ido a l a r u indad y á l a perf i

dia .

N o c o n t i n u o , p o r q u e m e d a h o r r o r

S a la za r sal ió pró fug o al P er ú en 1876, y en

L im a v ino á co r re r la voz de qu e sa lí a de s te r ra

do , p o r q u e e r a h o m b r e p r o m i n e n t e . V i v ió e n

la pe nu r i a en L im a , po rq ue ca ído B o r r e ro ,

V e in t em i l l a l e negó sue ldos y p r ebendas . T a l

fué e l o r ige n de su dese o de co m ba t i r á Ve in

t em i l la . M ie n t r a s v iv ió en L i m a t uv o pu es to

e l o ído á l o s m en o re s m urm ul lo s de O u i to . E l

G o b ie rn o d e P ó l i t fué nu lo ; e l de Bo r re ro , nu

lo ; e l de V ein te m i l la , nu lo ; nu los en lo de aver i

g u a r g r a n d e s c r í m e n e s y c a s t i g a r á g r a n d e s

d e l i n c u e n t e s . L o s a ñ o s c o r r i e ro n d e s d e la m u e r t e

d e Po lan co , y ap en as ap are c ía en los pe r iód icos

una que o t ra acusac ión . Los l ibe ra les se ca l l a ron ,

ca l l á ro ns e p o rq u e conv en í a el s i lenc io : q u é ob

j e to ha b í a en acu sa r cu an do n ingú n j uez pod í a

oi r la ac us ac ión , y la fami l ia Sa laz ar po día de

f en de r se ac ud i en do á lo s ex pe d i e n t e s de la

v io le nc ia y e l co he ch o para co ns eg u i r dec la rac io

nes ? T a l fué la r e fl ex ión de M on ta lv o : M onta l -

v o ¡ tenía ' lev an tad a en su alm a la ho rca en q u e

ha b í a de m or i r Sa laza r ; no es pe rab a s ino e l t r iun

fo p a ra d ar á c ad a u n o lo qu e es suy o .

E n g a ñ a d o S a l aza r con el s il enc io de l pa r t i do

l ibe ra l , fuese á Panamá y buscó á A l fa ro , hab ien

do sa b id o qu e A l fa ro t en ía r ecu rsos pa ra expu l

sa r á V e in te m i l l a . E l p a t r io ta le co n te s tó con un

sof ión : na da t e n g o qu e ha ce r con esa l epra am-

19



2 7 6 R O BE RT O A N D R A D E

bu lan te , d ijo a l in t e rv en to r . E s t o s hec ho s fueron

pu bl i cad os en l as im pre n ta s de Co lom bia . Vul -

v ió á L im a: Sa laza r e ra l lam ado e l sucio en Li

ma, as í com o en Q u i to es l lam ad o e l leproso. E n

Lim a se ha l l aban de s te r ra do s va r ios l ibe ra les ,

el anc ian o Pe dr o C arb o , A gu s t ín Y ero v i y o t ro s

m uc ho s : Sa laza r p ro fe saba ya ideas l ibe ra les ,

y se d io maña en reconci l ia rse con sus antedichos

co m pa t r io ta s . H ab ló con e l los en e l to n o m ás

hu m ilde, dí joles q u e iba á ofre cer le s su con t in

g en te pa ra la expu l s ión de V e in tem i l l a , y qu e

nada ex ig ía en cam bio , ex ce p to l a inm olac ión

de lo s a se s inos de G a rc í a M o re n o . P o r en ton

ces se ha l l aba Monta lvo en

I

p ia les , á d o n d e ha

b í a l l egado un des t e r r ad o en T u m ac o , q u i en m an

t en í a co r r e spondenc i a con F ranc i s co J av i e r S a

l aza r. A cercó se á M on ta lv o y l e p r op us o un ión

pa ra hacer la g u e r r a á V e in te m i l l a . «E l m ás bue

no y m od er ad o de e l los , e sc r ib ía M on ta l v o con

fecha 22 de S et ie m b re de 1880, á E lo y A lfaro

r e s ide n t e en P an am á , q u e e s e l C o ro ne l A gu s t í n

G u e r r e r o , m e h a m a n d a d o u n p a p e l d e condiciones,

una de l as cua les es q ue h em o s de e n t r e g a r al

pa t í bu lo á l o s j ó v en es de l 6 de A g o s t o . L o q u e

no h izo B or re ro , lo q u e no ha ce V e in te m i l l a , lo

h e m o s d e h a c e r n o s o t r o s L l é n e s e U d . d e fu

r ia co n t r a es t a pe rv er sa cana lla .» N o e ra po rq u e

S a l az a r nos od i a se : e r a po rq ue , m ien t r a s noso*

t ros v iv iésemos , no pod ía v iv i r t r anqu i lo y t emía l a

reve lac ión q u e ah o ra le t r i tu ra l a cab eza .

C u a n d o la g u e r r a de l Pacíf ico , Sa laza r , toda

v ía p ró fu go en L ima , co ns ide ran do ju s t a la causa

del Pe r i í , o frec ió sus se rv ic io s a l S e ñ o r P iéro la ,

l a p u n ta de su esp ad a , co m o é l d ice ; p e r o P ié ro la

no los ace p tó . D es p u é s Sa laza r se ve ng ó de l desa i

re pu bl i ca nd o un esc r i to en e l cua l , á p re te x to

de ex p o n er su ju ic io cr í t ico ace rca de las ba ta

l las de S . Ju an y M ira d o re s , ad ul a serv i l y co

b a r d e m e n t e á l os v e n c e d o r e s c h i le n o s . D e s d e

en ton ce s l os pe ru an os le han m i r ado con j u s to




277

des prec io , ex ce p to m uy pocos de e llos , qu ienes

por d inero ú ofer tas le es tán l lamando e l pr imer

tcíclico de Am érica.

L o s ch i l eno s m an da ba n en L im a á fines de

1882, y el los , m er ce d á la so br ed ich a adulación,

no pu s ier on ob s tá cu los á la ex ped ic ión de Sala-

zar a l E c u a d o r po r la prov inc ia d e Loja , do nd e

l legó a l m a n d o de po ca g e n te y ya con la no

t ic ia de q u e er a g en er al la revolució n co ntr a e l

d i c t ad o r V e in t em i l l a . U n seño r C a r lo s O rdo

nez, su b a l t e rn o de Ve in tem i l l a , se ha l l aba de

co m an da n te ge ne ra l en e l d i s t r i to de l A zuay :

púsose Salazar en comunicación con él , ofreció

le l a p u n ta de su es pa da pa ra qu e o t ro Ord óñez ,

O b i spo de R iobam ba y he rm ano de aq ue l , f ue

se A rzo b i s po de Q ui to , y és t a y la inep t i tud de

un Jo sé M ar í a U r b in a J ad o , m i l i ta r q ue m an

da ba l a s t ro p as de C uen ca , fue ron causa de q ue

Sa la za r pas as e s in inc on ve n ie n te po r la s inmedia

c ione s de C ue nc a . E n A lau s í tuv o no t i c ia de

qu e e l G en er a l Y épe z , o t ro esb i r ro de Garc ía

M or en o , y en t on ce s al se rv ic io de Ve in temi l la ,

ven ía al en cu en t ro de l r evo luc iona r io Sa laza r

co n u n a c o l u m n a d e q u i n i e n t o s h o m b r e s . C o m o

en t re esb i r ros no hay a rm onía , Y épe z y Sa laza r

hab ían s ido en em ig o s des de q u e v iv ía su señor.

Sa laz ar te m b ló á la not ic ia ; pero rec urr ió á su

estrategia:

en e l ac to de sp ac h ó un co r reo con e l

fin de q u e fuese to m a d o po r Y ép ez : e l cor reo

l l evaba co m un icac ion es en l as qu e Sa laz a r dec ía

á sus a m ig o s q u e se d i r ig ía po r ta l cam ino cuan

do su in te nc ión era d i r ig i r se p or o t ro . C ay ó en

efec to e l co r re o en p o d er de Y épe z , pe ro és te ,

por r az on es qu e no p ue d o ad iv ina r , no qu i so

co m ba t i r con su an t ig u o coesb i r ro , y , co n t ra l a

esp era nz a de Sa laza r, m arch ó po r e l cam ino

q ue es te u l t im o l levaba . G ra n d e fué l a so rp resa

de l a s dos t ropas cuando se encon t ra ron de impro

v i so : un a de sca rg a de los so ldado s de Y épez

ba s tó pa ra d i sp er s a r á los so ld ado s de l o t ro ; pe -



2 7 8 K O IlK K T o A N l j R A D E

ro Y épez m an dó ce sa r lo s d i sp a ros 1IKJO

0

q

U e

cay ó en l a cu en ta , to m ó po r o t ro se nd er o y si

g u i ó t r a n q u i l a m e n t e a G u a y a q u i l . N o v a y an á

c r e e r m i s l e c to r e s q u e cens u ro e s t a s e s t r a t age

m as de l p r im er

táctico de América',

lo q u e h a ^

0

es. ad m i ra rm e de l os j ue go s de la su e r t e .

F a m a e s en e l E c u ad o r q u e Y ép ez e s h ijo

es pú re o de Ju an Jo sé F lo re s ; con Sa la za r iba un

h i jo l eg í t im o de F lo re s : ¿o be de ce r í a la conduc

ta de Y ép ez á co ns ide rac ion es de famil ia?

E l s eño r Jo sé M ar í a S a ra s t i ha b í a gan ado

m u cha , im po r t anc i a en e l C e n t r o al m an do de

g en er os o s vo lun ta r io s , y se ha l l ab a en s i tuac ión de

im p on er á Y ein te m i l la : Sa la za r se ace rcó rí él

hu m i lde m en te , y t am b ié n le o f r eció l a pun t a

de su esp ad a . L leg ó le s l a no t i c i a de qu e en t re

lo s T e n i e n t e s d e V e i n t e m i l l a , C o m a n d a n t e s de

l a s t r o pa s de Q u i to , s e m a q u in ab an va r i a s in tr i

g a s , con e l o bj e t o d e q u e se e le va ra n va r ios as

p i r a n t e s , y e n t o n c e s s e a p r e s u r a r o n á m a r c h a r

so b re Q u i to , do n de ve nc i e ro n en e l 10 de E n e

ro d e 1.883 á I

a

he ro i ca so b r ina de l d i c tado r ,

á M ar i e t a de V e in t e m i l l a , la he rm os a , q u i en

e n la flor d e la v id a y la b elle za , a su m ió la di

rección d el e j ér ci to en n o m b re de su t ío , y lidió

c<>n pe r se ve ran c ia de g u e r r e ro , v en c ie nd o á Sa

lazar . a l pr inc ip io , e l que en unión de Saras t i y

L an dá zu r i , h ub o de a p re h e n d e r al c abo á la he

r o í n a , t i m b r e d e l a s b e l d a d e s h i s p a n o - a m e r i c a -

nas ,

po r m uch o q u e ha ya de f e nd ido un a hum i

l l an te d ic tad ura . Sa laza r 1W"Ó t r iu n fa n t e , Sala -

za r ve ía qu e su es t r e l l a e s t a b a m ás resp land e

c i en t e q u e nunca . T a n t o le abo r r ec í an , s in em

b ar go , los m ism os t e r ro r i s t a s en Q u i to , e s decir ,

s u s a n t i g u o s c o m p a ñ e r o s , q u e su n o m b r e no

so nó ni s iq u ie ra en a r ra b a le s p a r a e l Go

b i e r n o q u e i m p r o v i s a r o n l os q u i t e ñ o s , G o b i e r n o

qu e fué co m p u es to de d iez m iem bro s , c inco

pr inc ipa les y c inco sup len tes . Con todo eso ,

ve ía Sa laz ar q u e su es t re l la no se ec l ipsaba;



SEI

S DE

AGOSTO

IJÇ

pue s qu e con oc ía á esa g e n te cornu na d ie .

Un d ía tuv ie ro n c ie r tos cab a l l e ros un a reu

n ión en un lu g ar l l am ad o l a A lam ed a ; d ióse

m;iñ .i S a l az ar p a ra se r inv i tad o, y ac ud ió : to

m ó una cop a y p ro nu nc ió un b r i nd i s : a r r epen

t ía se de to do s sus

errores

p a s a d o s , p r o t e s t a b a

q u e su c o r a z ó n e s t a b a a n e g a d o e n m a n s e d u m

bre ,

de c l a r ab a qu e su in tenc ión e ra r econc i l ia r se

con aq u e l l o s cu ya de sg ra c i a hab í a l ab r a do , y

no rec on c i l i a r s e t an so lo , s ino se rv i r de m esa pa

ra qu e so b re é l e sc r ib ie ran e l pe rd ón , dec ía qu e

las ideas l ibera les no eran malas n i excecrables ,

po r u l t im o ac ab ó po r so l loza r y a r ro d i l l a r se , en

d e m a n d a d e c o n m i s e r a c i ó n d e s u s o y e n t e s .

D os ó t r e s de los m ás dé b i l es tuv ie ro n la ton

t e r í a de c re e r l e y le ab ra za ro n : los de m ás l e

vo lv i e ron l a s e sp a ld as y s e f ue ron ad m i ra do s é

i n d i g n a d o s . P o c o d e s p u é s , e n u n b a n q u e t e d e in

d iv idu os de su c í r cu lo , d ó n d e qu izá hu b o a lgún

in t ru so q u e l e s insp i ró desconf ianza , un o d e los

pa r i en t e s d e e se h o m b re em pe zó un b r i nd i s con

v i t u p e r i o s a M o n t a l v o . S a l a z a r le i n t e r r u m p i ó

y d i jo : «M on ta lv o es la lu m b re ra de la pa tr ia .»

E n u n p e r i ó d i c o d e Q u i t o , r e d a c t a d o p o r u n

co m pa ñe ro de S a l aza r , hay una b iog ra f í a d e

e s t e ú l t i m o q u e c o m i e n z a p o r l a s p a l a b r a s s i g u i e n

te ; «vamos á d a r a l g u n a s l ige ras no t i c i as ace rca

de n u es t r o q u e r id o am ig o el m ás i l u s t r e de lo s

G en e ra le s d e la A m é r i c a de l Sur.)» ( i ) Só lo en

b a r d e r í a c o m o e s a s e p u e d e n o i r s e m e j a n t e s h i

p é r b o l e s E n s e g u i d a r e c u e r d a e l b a n q u e t e d e l a

A lam ed a , y a g re g a : «con m od es t i a s in i gua l

p id ió pe rd ón p or sus e r r o re s po l ít icos .* E s in du

dab l e q u e S a l aza r t en í a a l g o m on s t ru os o en

su a lma , a lg o q u e le ca us ab a inso m nio s , en ios

c u a le s m u c h a s v e c e s p u d o h a b e r l l e g a d o a l a

d e m e n c i a . P e d í a p e r d ó n p o r s u s e r r o r e s p o l í t i -

eos,

iba á l lo ra r a r ro d i l l a d o en los t em plos , c ua a-

( i ) "L o s Prin cip ios / ' Q uito, M arzo 17 de 1883.



2 3 0 ROBERTO ÁNDRADE

do ha bla ba con sus am igo s su voz e ra la del

q u e no hal la consuelo y b usca conm iseración

con la t imid ez del q u e recela ha llar od io y re

pug nan cia . E l E cu ad or cayó en e l gar l ito? N o

m e a t revo á creer lo: no es pos ible sup on er qu e

en un millón d e ho m br es no ha ya s iqu iera

vein te dignos , vein te de p un to d'e h o nr a

y

perspicaces .

C ua nd o Sa rast i y Sa lazar venc ían en el ÏO

de E ne ro , en E sm era ldas tr iunfaban los Co ro

ne les M anuel A nto nio Fr an co y L uis V arg as

T orr es , individuos del pa r t ido l ib er a l Alfaro

l legó, poco después , de Pa na m á á Esm era lda s ,

pasó á M anabí , en d on de org an izó las hu es te s

l ibera les ; y por un movimiento asombroso por lo

rápido, en A bri l l legó á M ap as in gu e, de spu és

de a t ravesar escabros í s imas montañas . Mapas in

g ue dis ta de G ua ya qu il solo t re s mil las . N o sa

lió V eintem il la , á pe sar d e q ue disp on ía de fuer

zas sup eriore s á las de su im pe tu os o s i t iado r,

y se l imitó á fort ificarse detrás del otero de San

ta Ana .

Sa ras t i co m an da ba en Q ui to las t rop as de la

comarca interandina; Saras t i e ra un hombre nue

vo, y no eran con ocid as sus ideas en polí ti

ca . S in embargo túvola f ranqueza de l l amarse

l ibera l. E n to n ce s Sa lazar adu ló á Sa ras t i , y ob

tuvo ,

á poder de supl icas , e l nombramiento de

D irec tor de la gu er ra : Sara s t i accedió á e llo ,

po rq u e su pu es to era el de G en era l en Jefe ,

y no tem ía q u e Salaza r alcanzase influencia en

el ejérci to . Q u ién no se ad m ira de la ha bi l ida d

de Salazar? Có m o, s iendo su de spr es t ig io tan

gran de , pud o consegu i r qu e le nom brasen Di

rector de la guerra? E n R io bam ba empezó á

sacar las uñas; pero se las cortó la juventud.

Sarast i se hal laba lejos de él : uno de los

cu erp os de e jérc i to org an izad o po r Sa ras t i e ra

e l Esc uad rón Sag rado , acan tonad o en tonces en

Riobamba

y compuesto en su mayor par te de



Sl i lS DË AGOSTO ^ 8 1

j óv en es l ibe ra les y de cen tes . Con eí o b je to de

m en os ca ba r la im po r tan c ia de Saras t i , Sa laza r

or de nó que la suso d ich a co lum na fuese desa r

m ada ; los jó ve ne s t em bla ron de ira , y con tes ta

ron qu e le jos de de sa rm ars e , m an ten dr ían á ba-

l azos l a h on ra de la ju v e n tu d ind epe nd ien te ,

i 'oco d es p u és l legó Saras t i a R io ba m ba , y Sa

lazar ac ud ió á za la m er ías y eng añi fas pa ra d is

cu lpar se de su ind igna t rope l í a .

N i á au n be oc io se le pod ía h ab er ocu l tado

q ue l a pa r c i a l i dad t e r ro r i s t a m aq u inaba po r en

se ñ or ea r s e de l e j é rc i to : Sa ras t i lo hab ía com

prend ido as í desde an tes ; pe ro s in ca rác te r pa

ra im p o n e rs e p o r sí solo, s in escu ela po l í t ica ni

o t r a ex p ec t a t i v a q u e la v u lga r de l a ganan c i a ,

s o m e t i ó s e s i n a r g u m e n t o a l g u n o , y t o d o s s e co m

p r o m e t i e r o n á t e n d e r t r a m o y a s á A l fa ro . T a l

fué e l m ot iv o de l a s p r im era s com unicac ion es

e n t r e S a ra s t i y A lfaro , y q u e és te las c i ta en

uno de su s l a có n i cos opúscu los , t i t u l ado «L a R e

ge ne ra c ió n y la R es t au rac ió n . »

L a s p o b l a c i o n e s d e M a n a b í y E s m e r a l d a s

n o m b r a r o n á A l f a r o E n c a r g a d o d e l m a n d o S u

p re m o y le o to rg a r o n el t í tu lo de G en e ra l en

l as ac t a s p op u l a r e s , y él co n t e s tó en u n a p ro

c l a m a e n l o s t é r m i n o s s i g u i e n t e s ; « H a b i t a n t e s

d e M a n a b í E n la s a c t a s p o p u l a r e s , v u e s t r a g e

n e r o s i d a d m e h a d i s c e r n i d o el g r a d o d e G e n e

ral ; o s lo ag rad ez co de co razó n . T en g o , a n t e

t o d o ,

e l d eb e r de da r e j em p lo de abneg ac ió n

y d e s p r e n d i m i e n t o , y lo h a g o c on e n t u s i a s m o ;

p o rq u e as í s i rvo m ejo r á los p r inc ip ios r e pub l i

c a n o s .

R e s p e t u o s a m e n t e r e n u n c io , p u e s , el n u e

vo t í tu lo m i l i ta r q u e m e ha bé is dado.» Cas i p or

e l m i sm o t i em po e l G ob ie rno e s t ab l ec ido en

Q u i t o le r e m i t i ó t a m b i é n el d e s p a c h o d e G e n e

ral ,

he ch o en q u e A l fa ro n i s iq u ie ra pa ró l a

a t enc ió n .

E n M a p a s i n g u e , d o n d e h e m o s d e j a d o á A lfa

ro , r ec ib ió és t e o t ra com unic ac ión de Sa ras t i



2 8 2 ROBERTO ANDRAJDË

en qu e le sup l icab a le es p er ar a para , un ido s , a ta

car á V ein te m i l la . «El G en er a l Sa ra s t i m e h 'ab ia

escr i to con e l f in de hacerme c ier tas re f lexiones ,

d ice A l fa ro en un o de sus cu ad ern os , é indu

c i rme á qu e no rea l i za ra so lam en te con mi e j é rc i to

e l a t a q u e s o b r e G u a y a q u i l . I n s t á b a m e p a r a q u e ,

un idas nu es t r a s f ue rza s, co ns um ára m os e se at a

q ue con m ayore s s egu r idades . R azonab l e s e r an

sus obse rvac ion es v h ab í a l e co n t e s t ad o d e con -

fo rm idad ; pe ro á un m i sm o t i em po m e r e se rv é

mi l ib er t ad d e acción, y co n se rv é el firme p ro

pós i to de fac i l i t a r l e a l enemigo l a opor tun idad

d e u n a batalla.)» A lfa ro no hi zo ca so d e las li

sonjas de Q u i to ; p er o o be de ció a l de be r , e l cua l

le p resc r ib ía es pe ra r á Sa ras t i p a r a qu e no se

le t uv i e r a po r eg o í s t a y am b ic io so . Q u é m o t iv o

ten ía , p or o t ra pa r t e , p a r a d u d ar de la ho nra

dez de Sara s t i ? E s te fué e l p r im er e r ro r d e

A lfaro, er ro r en pol í t ica , dic en , no en lo re la t i

vo á la m ora l y la ho n ra d ez . Fác i l l e h u b ie ra

s ido á A l fa ro d e r ro ta r á V e in tem i l l a con sus

dos mi l l ibe ra les , p o rq u e e l d i c t a d or es t a b a dé

bil ,

a l p r inc ip io , y n i t i e m p o ha b ía t en id o de

pre ca ve rse y r e sg ua rd ar se . E n po l í t ica , d icen al

gunos de e s to s c r í t i co s , m enos debe a t ende r se

á lo m or a l de lo p re se n te q u e á lo m ora l d e l

po rv en i r . E l hec ho fué q u e A l f a ro e sp e ró ; pe ro

no ad iv inó q ue e spe rab a á S a t an ás .

«En l a confe renc ia que tuve , d íceme e l Ge

nera l A l fa ro , (1 ) en la ha c ie nd a de S . A n to n io

con el de l eg ad o del pe n t a v i r a to , ( 2 ) con fe r enc i a

q u e d io p o r r e s u l t a do l a un ió n ab n eg ad a de l

pa r t i do l ibe r a l con lo s q u e t am b ié n co m ba t í an

a l u s u r pa do r V e in t em i l l a , r e chac é la co ncu r r en

c ia de l G en er a l Sa laza r , e n t r e o t r as r az on es ,

po r l a conv i cc ió n q u e t en í a y t e n g o de l m än e -

(1) Ca rta citada. Pan am á, Jun io 10 de 1891.

(2) P en tav ira to fué la m on serg a con que se ba utiz ó el

Gob ierno de Q u ito : el delegado era Sarast i .



SËlS Diu AGUSTO 2 ^ 3

jo- nada hidalgo que puso en fuego con ocasión

de lo suc ed ido en el 6 de A go sto. Cu and o Sa-

lazar l legó al cam pa m en to de M apasingu e, ni

lo fui á ve r, ni recib ió de m i ' ' p a r t e la menor"

atenc ión de cortesía . Tra ns cu rrid os algunos días

tu v e la de bil ida d de acce der á las instancias

del delegado del p.entavirato, para que cesara el

ca rg o q ue se me hacía de ser intransige nte, has

ta el e x tr e m o , dec ían, de sacrificar por un ren-*

cor p ers o na l, . los inte rese s de la patria . Accedí,

p u e s , á que el t i tulado

director de la guerra

del

Ejérc i to del pentavi ra to tomara par te en e l Con

sejo en q u e íbam os a aco rda r el plan de ope

raciones que debía poner término á la guerra

civil que asolaba al país. Sacrificio inaudito fué

p a ra m í ese paso , com para ble sólo con el apoyo

que presté á la revolución de Set iembre de

1876,

en que .el patriotismo prescribía imperio

sa m e n te el imin ar la afrentosa const itución gar-

ciana q u e en el Ec u ad or regía y qu e colocaba

al partido liberal en la condición de paria.»

Saras t i , Salazar , Landázur i , F lores , Caamaño,

etc .

hac ían la ru ed a á Alfaro en M apa singu e, y

ap ar en ta b an a te ne rse á su dic tamen en todo lo

relat ivo á las operaciones mil i tares . Conocida

es en el Ecuador aquel la célebre campaña, sa

bi d o s los he ch os hero icos del ejército de Alfa

ro y la perfidia de sus insidiosos aliados. En

tr e és tos se dis t in gu iero n Salazar , Ca am año y

Flores ; ya veremos las heroic idades de es tos t res

gue r re ros i nmor t a l e s .

E l 30 d e M ay o colocó el G en era l Alfaro un

cañón en un s i t io l lamado Aragoné, y sos tuvo

con él un combate con parte de la flotilla del

General Veintemil la: . ofendió á la nave más gran

de,

y el en em igo salió de rro tad o. Ya cerca de

conclui r e l combate había concurr ido á Arago

né Salaza r , e l D irec tor de la gue rra : algu no s

jó ve n es de los qu e se hal laron en aquel p el igro

so ree nc u en tro me han refer ido r iendo que á



2$4 ftOBËfcîO ANÜRADE

S a laza r l e t em b lába l a con t e r a . Q u ién pod rá c r ee r

qu e Sa laza r m an dó d i r ig i r una no ta á Q ui to ,

en la cual apa rec ía com o au to r y d i re c to r de l

co m bate me nc ionado ? E s t a no ta se pub l i có en

Quito en el periódico oficial . «Cuando yo la leí ,

d ice el G en era l Alfaro , no pu d e m en os q u e de

cir : cóm o ser á la hist o ria del país es cr i ta con el

t e s t imon io de esa ge n te ? U n he ch o de a rm as ,

re la t iv am en te ins igni f icante , de sf ig ura do fur tiva

m en te en el m ismo día en p re se nc ia de mi l la

res de tes t ig os y de ac tore s , s in es crú pu lo de

ni n gu na clase » ( i )

T od os lo s j ef es s i t i ado re s aco rda ron a t a ca r

e l 4 de J un io á G ua ya qu i l : A l fa ro to m ó par a

sí e l de sem pe ño d e la operac ión m ás pe l ig rosa ,

cual e ra e l paso de l E s te ro S a la do , y t r a sm i

t ió á sus t ro pa s un a o rd en en es te se n t id o . A l

caer la ta rd e de l 3 , e l e jé rc i to l ibera l so rp re n

dió las av an zad as de V ein tem i l la , y ca rg ó á

fondo y de un m od o i r res i s t ib le . E n aq ue l d ía

hub i e r a en t r ado A l f a ro en G uayaq u i l . E l G e

nera l Sa ras t i acud ió a l o i r las d es ca rg as , re

conv ino a l G en era l A l fa ro po rq u e no hac ía lo

conven ido , y és t e , t em er os o de q u e los t e r ro

r i s t a s ca lumniasen á é l y á Saras t i supon ién

do les en ind ign o m on ipod io , en e l ac to m a n d ó

su sp en de r los fuego s en to d a la l ínea d e su

m ando , y los im pe tu oso s l ibe ra les hub ie ro n de

regresa r t r émulos de i r a , porque hab ían es tado

á pu n to de po ne r fin á la co n t i en da . ¿H ab r í as e

ya e n te nd ido Sa ras t i con Sa la za r y los o t ro s

log rero s pol í t icos , pér f idos co m o son to do s los

esbi r ro s , po r eso hab r ía im pe did o q u e e l e jé rc i

to de A lfaro co ro na se la v ic tor ia? E n los bole

t ines de Qui to se pub l i ca ron ca r t as de Sa laza r

en qu e se da ba not ic ia de los t r iun fos pa rc ia les

de A l f a ro ; pe ro de m an e r a q u e t od os c r ey e ran

q u e d i chos t r iun fos hab í an s i do ob t en id os po r

(1) «La Regeneración y la Restauración. Primero,»



SE IS i>£ A.GOSTÖ 2 8 5

aquel pérf ido int r igante .

D e sd e lueg o han de com prend er mis lec tores

q u e la ún ica inten ción de S alazar no era vencer

á V ein tem illa, s ino de stru ir á Alfaro, á cuyo

no m br e da ba d ien te con d ien te . D e dó nde

provenía este terror á Alfaro en circunstancias en

q u e se t ra tab an com o al iados y amigos? A lfaro

h ab ía m an ifesta do á Sa rast i las sospechas de

que Salazar había s ido cómplice de Sánchez y hé

ah í la razón po r la q ue Salaza r ju ró de sde en

to n ce s la ru in a del pa tr iota . Así como Salazar ha

o cu l tad o s ie m pr e los m óviles d e la persecución á

M on cay o y á m í con el p re t ex to de la m uer t e de

Garda el Grande,

así mismo ocultó á los suyos

su d es eo d e m at ar á Alfaro con el pr ete xto de

que podía ser obstáculo á los proyectos del part i

d o te rr o ris ta . «H ay q u e de stru ir á Alfaro, decía;

la de stru cc ió n d e A lfaro es m ás con ven iente á tá

R ep úb l ica q u e la des t rucc ión del mismo V ein te -

milla .» L o q u e él q u er ía era la inm olación de

A lfaro . Q u e el pat r iot a era inconv eniente para

q u e los te rr o ris ta s hicieran su ago sto en la pa

tr ia , n ad ie lo du da ba , es ve rda d; pe ro lo qu e más

co nv en ía á Salaz ar era qu e desapa reciese un

jue z lev an ta do sob re su ten eb ros a conciencia . A

es to ,

y no á ot ra cosa, iban dirig ida s las m aq ui

naciones de aquel famoso cr iminal . Sa^zar es-

ho m br e qu e no desm aya : a somb ra el que un a

con s tanc ia t an g ra n d e vaya unida en un m ismo

h o m b re á la m ás desp reciab le cobardía ; la pro

te rv ia d e b e de ser el sac erd ote qu e bend ice es te

ex t ra ñ o con tuv e rn io . U n guay aqu i l eño llamado

Plá cid o C aa m añ o, conocido por es tafador en su

ciud ad na ta l , e l m ismo qu e desp ués l legó á ser

P res id en te , fué e l ins t ru m en to de que en tonces

se sirv ió S al az ar p a ra c on se g ui r el sacrificio de

A lfaro . Po r lo pr on to se pro pu so deb i l itar á las

fuerza s l ibera les , A lfaro hab ía l legad o á mali

c iar q u e e l pr op ós i to de sus innobles a l iados era

de sa rm arl o a m iga ble m en te . «Con car iñosa llane>



^ 8 6 ROBERTO ANDRADE

za, dice el G en era l Alfaro en un o de sus opú scu

los, m e pr eg un tó el señor C aam añ o por el arma

m en to qu e tenía sob rante . M e pidió , no rec ue rd o

cu án tos rifles, y se los ne g u é; pe ro com o el se

ñor C aam año no es de los qu e se ah og an an te

una negat iva, me atacó con el re g at eo ; y cu an d o

se redujo su pedido á $2 remingtons , me d io ver

j

güenza haber entrado en ese regateo, y le ofre

cí dárse los . A pe na s reg resó el seño r C aa m añ o áM apaz ingue , m andó por 40 rem ing ton s y 4 ca jas

de cápsulas . Di orden de que se entregara el nu

mero que había ofrecido y las 4 cajas de cápsu

las. E s te hecho produ jo en el cam pa m en to de

«Sabana Grande» un a conm oción g ra n d e : s in la

confianza perso nal q ue en mí ten ían m is sub or

dinados , habr ía hab ido insu bo rdin ació n y revo lución para impedir la salida de un solo rifle de

nues t ro a rm am ento . D esp ué s h ic ie ron o t ro s pe

didos y m e negué.» (1) La v e rg ü en za y la del i

cadeza no exis ten s ino en las almas bien nacidas .

Caam año debió con ven cerse de q ue A lfaro es ta

ba muy dis tan te de asem ejarse a l i ta l iano Jo sé

Cinco. (2)

Alfaro, como se ha visto, no podía ya sorpren

der á Veintemil la por e l Es tero Salado, á causa

de los co m ba tes del 3, su sp en did os po r el con

curso de Saras t i . Además , en aquel los días había

vis to un a carta esc ri ta en G ua ya qu il po r un li

bera l á ot ro de los qu e aco m pa ña ba n á A lfaro,

en la cua l comunicaba que Caamaño había dado

not ic ia á V eintem il la de qu e el E jérc i to de Al-

faro iba á a taca r po r el E s t e ro Sala do . E n es te

de talle se co no cer á á fon do la po lí t ica del fam o

so Salazar ; Caamaño, su Miguel Corel la , ignoran

te de que Alfaro ten ía co no cim iento de su aviso á

Veintemil la , se acercó a l pat r iota y le es t imuló á

(1) "La Regeneración y la Res taurac ión ." Segundo.

(2) Co m erciante de Gu aya quil , á quien Caamafto hab ía

estafado una considerable cant idad.




que comenzase e l a taque por e l Es tero Salado.

«D aba g u sto ve r al señor Ca am año el entusias

m o con q u e d esa rro llab a su plan con precisión

m ate m átic a, d ice Alfaro. ( i ) En s ilencio escu

ch é h as ta qu e e l señor Caam año tuvo la galante

r ía de de s ig na rm e para que me encargara de

ejecutar su plan con mis t ropas . Contesté que de

es e m od o no ex po nía yo ni un o solo de mis sol

d a d o s .

E l s eñor General C aam año poseído de un

en tu sia sm o febri l pr ob ó con su de no da da retórica

lo fácil y seguro del paso. Si es tan fácil y seguro,

le ob serv é, ejecú tenlo us ted es con sus t ropa s .

N o se dio po r venc ido mi interloc uto r, y en

el cu rso de la con ferencia ex pre só con tesón sus

lam en tac ion es po rq ue yo no e jecutaba su plan.»

Caamaño mani fes tó después á a lgunos Tenientes

de Alfaro el entusiasmo que había manifestado al

Caudil lo l iberal : los l iberales le contestaron que

se pusiera á la cabeza de ellos para la mayor se

g u r id ad de bu en éxi to ; pero en tonces Caam año

picó de sole ta , a leg an do qu e no podía exp one r

u n a ex is tenc ia qu e p or el pro nto era m uy úti l á

la pa t r ia C uál no ser ía el q ue br an to de Fran

cisco J . Sa laz ar al sab er qu e sus m aqu inacion es

no obtenían buen resu l tado Entonces cambió de

tác t ica : él m ismo se acercó á Alfaro y repro bó

lo que acababa de aprobar por boca de Caamaño.

«El G en er al Sa lazar m anifestó con m ucho jui

cio lo p eli g ro so qu e le p are cía ya insistir en cru

zar el S al ad o , y en q u e no era m ilitar la si tua

c ión de n ue s t ro s e jérc itos , po rqu e le dábam os

la v en taj a á V einte m il la de po de r elegir y ata

carnos divididos .» (2)

Entre tanto Salazar daba á Oui to not ic ias co-

m o és ta : «La Prov idencia nos ayu da visiblemen

te en cad a u no de nu estr os actos; pu es ha sta la

fiebre am ari l la pa rece q ue ha hu ido de nu estr a

(i ) "L a Regeneración v la R estauración*, Segundo.

(2 ) » ' Ib . ib / '



288


pre sen c ia ; s i en do hoy sa ti s fac to r io el e s t ad o h ¡ -

e ién ico de nu es t r as fuerzas . ¡T an to nos favorece

D i o s

Me parece ind i spensab le , ag rega con e l más

candoroso pa t r i o t i sm o , q ue u s t edes ( l o s m iem bros

del pcntavirató) env íen l as au to r i za c ion es r espec

t ivas á los seño res Sa ras t i , C aa m añ o y L iza rza -

bu ro pa ra a r re g la r e l e s t ad o po l í t ico de es t a p ro

v inc ia , des pu és de la tom a de G ua ya qu i l ; y com o

ésta deb e efec tu arse en br ev es d ías , ser ía b ie n

que d ichas au to r i zac io nes ve ng an por l a p o s t a y

sin pé rd id a de t i em po , f acu l t ando á d ich os seño

res para refer i r se a l Gobierno de Qui to .» ( i )

A l fin tu v o efecto en el 9 de Ju l io , la ba ta l la

t an e spe rada y p r ep a rad a . A l f a ro hab í a de scu

b ie r to todas la s pe r fid ias , y p r oc ur ad o l ib e r t a r se

de e ll as de un a en un a ; pe ro cóm o hu b ie r a dec la

rado gu er ra a los pé r f idos c ua nd o su p r in c ip a l

in tenc ión e ra exp u l sa r á V e in tem i l l a? E s c l a ro q u e

exp onía su v ida ; pe ro j am ás se ha p a r ad o A l fa ro

en e s t e i nconven i en t e . U n a s eñ o ra m uy se r i a d e

Q ui to , la seño ra M ar ía A scá sub i , hab ía le esc r i

t o á M apas ingue d i c i éndo l e q ue c i e r t o s i nd iv i

duos hab ían resu e l to ase s ina r l e . In ic i ad a l a ba

t al la , le d i spa ra ron va r ios t i ros po r a t r á s . Vé as e

com o lo r ef ie re é l mis m o: «M om en tos an te s de l

c repúsc u lo m atu t ino de l d ía 9 de Ju l io , enc on

t ráb am e ya á caba llo con mis ay ud an tes , cu an d o

sonó el p r im er ti r o en va ng ua rd i a . U n i n s t an t e

desp ués , c as i s im u l t á ne am en te , s en t í so b r e m i

ca be za el s i lb ido de l p lo m o t ra id or , p u es d e a t r á s

nos h ic ie ron do s ó t r es t i ros á un t i e m po . D o s

d e m i s a y u d a n t e s s e d e s p r e n d i e r o n d e m i g r u p o

y fueron á rec on oc er eso s t i ro s

perdidos,

y l lega

ron en m om en tos q u e s e ace r cab a t am b ié n con

el m ismo ob je to u n o de los va ler os os of ic iales

del Escuadrón Sagrado. R e c o n o c i e r o n á l o s ofi~

( i ) C a r t a de 25 de M ay o pu b l i ca da en Q u i t o en e l

" B o l e t í n " n ° 2 7 , M a y o 3 1 d e / 8 8 3 .




cíales que habían disparado y que por cierto no

fueron casua les y se retiraron.» ( i ) U n o de los

oficiales as es inos era de la familia consab ida, y

después ha procurado asesinar la honra de Alfa-

ro con calu m nias y de nu esto s. (2) O h infamia,

oh im pu nid ad , oh t ier ra d on de el asesinato, la

pe rsec uc ión , la calu m nia á los m ejores hom bres,

á los m ejo res c iuda dan os son lau readas y con

d ec o ra d as , con de sp rec io de la civilización, y só

lo con el fin de satisfacer ins tinto s de pan ter a

S ea s mil veces m aldi to, Ju an José Flore s; seáis

mil ve ces m aldi tos , jesuí tas

H u b o un a em ergen cia en medio del combate,

de la cual res ultó qu e Alfaro puso al General

director de la guerra á las órden es del Coronel

F ra n c o , su ba l ter n o del Cau dil lo l iberal : Salazar

se somet ió humi ldemente .

E n v irt u d de la ca rta que Salazar hab ía diri

g id o a l G ob ier no de Q ui to , és te había autoriza

do por medio de un decreto á Sarast i , Lizarzabu-

ro y Ca am añ o pa ra que , ocu pad a la c iudad de

G u ay aq u il , arr eg lar an «el e stad o polí tico del li

toral , ce leb ran do pac tos y est ipulaciones, ó dicta n d o las co rresp on dien tes órdenes y providen

cias gubernat ivas , todo en representación del Go

b ier n o provis ional .» «Hé ahí un pom poso dkase

p ar a ah o g ar el pa tr iot ism o á tod o t rance, dice

A lfaro. ¿Q ué pa lab ras de bo em plear pa ra cali

ficar es e de cr eto ? L a violación de mi conven io

con el General Sarasti venía á ser cosa de poca

m o n ta co m pa rad a con la inmoralidad que en

tr a ñ a su con texto.» (3) E n el día de la victo

ria, co m o el Jef e liberal ha bía ten ido conoci

m ien to del sob red icho decre to , d i rigió una pro

clam a á la ciud ad l ibertad a, pro clam a en qu e se

lee el párrafo s igu ien te : «Guayaqui leños U n a

(1 )

M

L a R e g e n e r a c i ó n y la R e s t a u r a c i ó n . " T e r c e r o .

(2) Llámase Pací f ico Arboleda , (a) Contumelia,

(3) " L a R e g e n e r a c i ó n y la R e s t a u r a c i ó n /



2

CO


g ra n p ar te de los h i jos de es ta l ibre c iu da d for

ma en las f i las del e jérci to del l i toral , que viene

á r e spe t a r vues t r a vo lun t ad , com o e s t á r e spe t an

do l a de los demás pueb los de l a Repúbl i ca .

V ue s t r a s au to r i d ad es l as e l eg i r é i s vos o t ro s , co

m o e l ig ió Q u i to ; y as í m ism o os a d he r i r é i s a l

G o b ie rn o de lo li toral ó a l d e lo in ter io r , y s i

por n inguno de los dos os dec id í s , c rea re i s uno se

pa rad o , pa ra qu e los t r e s co nv oq ue n á tod o s los

pu eb lo s á un a con ven c ión nac iona l.» D e sp u é s de

es t a p roc l am a , t odo G uayaq u i l s a ludó á A l f a ro

como á hé roe , tod os le tuv ie ro n com o a l ve rda

de ro l i be r t ado r de la R e pú b l i ca . D e t a l m o d o

se in t im idaro n S a laza r y sus cóm pl ices , q u e p o r

no pe rde r lo t o do de un a vez, r e so lv i e ron hu m i

l l a rs e á A l f aro , y con él nom br a ro n au to r i d ad

t r ans i t o r i a en G ua ya q u i l , y d e s ig na ro n e l d í a en

q u e lo s G u a y a q u i l e ñ o s d e b í a n e l e g i r G o b i e r n o

po r su f rag io . A l fa ro fué inv i t a do d es p u és á u n a

con fe renc i a s ec r e t a con aq u e l l a ga za p in a d e am

b i c i o s o s : N o m b r e m o s Sextavirato, l e d i j e ro n ;

s e a U d . el s e x t o m i e m b r o d e l G o b i e r n o . N o

c o n t e s t ó A i r a r e . O i o a m o s c o m o c u e n t a él m i s -

m o e s t a e scena : «E n tonces e l G ene ra l S a r a s t i m e

m a n i fe s tó , c o m o q u i e n e x p r e s a u n u l t i m a t u m

amis toso , que e l

Pentavirato

n o a c e p t a b a la

ex i s t enc i a de dos G ob ie rn os en e l pa í s . R ep l i

q u é s enc i l lam en te , q u e po r m i pa r t e só lo t en í a

q u e a c a t a r la s c o n d i c i o n e s q u e h a b í a m o s a c o r

d a d o en n u e s t r a p r i m e r a c o n f e r e n c i a d e

S. An-

tonto. C on t r a r i a do po r m i ne ga t i v a y po r l a a c

t i t u d c o m o d e m e d i a d o r q u e r e p r e s e n t a b a , h a

b ló so br e lo de l i ca do de su pos ic ión , y co nc luy ó

p o r d e c i r m e : — P ó n g a s e u s t e d e n m i l u g a r , q u é

h a g o ? — É c h e m e u s t e d a b a jo , le c o n t e s t é : d e m i

lad o no sa ld rá e l p r im er t i ro ; pe ro en cam bio ,

t en go l a s eg u r id ad de q ue c um pl i r é con un de

be r . Bien m e im ag in ab a la luc ha q u e te ínía q u e

so s t en er el G en era l Sa ras t i con los

Restaurado

res

pa r a co nse gu i r el cu m pl im ien to de su s com -



SK I S D E A .GOSTO

29I

pro m i sos co nm igo . M e re t i r é en la

mejor armo-

nía

p e r s o n a l . N o t é m o v i m i e n t o s y c ie rt a

agita

ción q u e p ref ie ro no rec or da r ahora.» (1)

E s a ag i t ac ió n e r a un a nuev a t en t a t i va de ho

mic id io .

P a ra co no ce r to d o s los a r ti fic ios y ce ladas con

q u e S a l az a r y lo s suy os i n t e n t a ron des ba ra t a r á

A l f a ro de sd e q u e com enzó la cam pañ a en M a-

p as in gu e , m e n e s t e r e s qu e el l ec to r acu da á los

op ús cu los de A l fa ro , d o n d e tod o es tá r e fe rido

con la m a y o r senc i l lez , con la con cis ión y clar i

da d q u e son las do te s de un ánim o e levad o, de l

q u e to d o lo p o sp o n e con t a l de co nse gu i r e l

t r iun fo de la jus t i c i a y la ve rda d . E so s opú scu los

se a se m e jan á l as m em or i a s de Jo sé G a r i

ba ld i .

L u e g o q u e t e rm in ó la ba t a l la apa rec i e ron en

e l in te r io r de l a R ep úb l i c a esc r i tos in fama tor ios

y po r de m ás i nve ros ím i l e s , en q u e s e a se gu rab a q ue

e l e j é rc i to de A l fa ro ha b ía d i s pa rad o t iros po r

la e spa lda co n t r a la s t r o pa s m an da da s po r S a la -

za r y sus a d e p to s : d icha fué qu e inm edia ta

m e n te b r i l l a se la luz en es ta t e n eb ro sa impos

t u r a : n o e r a p o s i b l e e n g a ñ a r á m i le s d e h o m b r e s ,

y ah í m i sm o fué de sm en t id a la ca lum nia po r p u

b l i cac ione s de l o s pa r t i da r i o s de l os m i sm os

c a l u m n i a n t e s .

U n i d o S a l a z a r c o n A l f a r o en G u a y a q u i l h a s

t a po co d es p u és de l a exp u l s ió n de Ve in temi l l a ,

y m ie n t r a s l e e ra ú t i l p a r a co n t en er la exa l t ac iónde lös p ue b l o s de l a cos ta , lue go se p ar ó de

A l fa ro á Sa ra s t i y de jó a l pa t r io ta con so lo los

l i b e r a l e s g e n u i n o s . L o s t e r r o r i s ta s s e p a r e c e n

á c ie r to s pe r r o s ; l am en l as m an os y los p ies

á un hombre , has ta que a l descu ido l e h incan los

co lm i l lo s . L o s l i be r a l e s s e ha l l aban ex ace rba do s

y v io l en to s , y co ns t r e ñ í an d í a y noch e á sa cau

d i llo pa ra q u e d ies e o rd en de co m ba te . A l fa ro se

(1 ) ' . 'La Regene rac ión e t c . " Te rce ro .

20



2 Ç 2 R O B E R T O A N D RA DK

ob st in ó en la paz : no qu iso pr oc ed er s ino co

mo procede un pa t r io ta , no quiso dar un bofe tón

á s u s com pa ñero s de ayer , po rq ue no le l lama

ran am bic ioso . C o n ta b a con to da la cos ta , con

e l pa r t ido l ibe ra l in te ra nd ino , y s in em ba rg o de

jó e l po d er en m an os de un Caamaño P or q ué

com et ió e s t e e r ro r? C óm o pu do Al fa ro de ja r

s e eng aña r po r su s enem igos na tu r a l e s? P a ra

esc la rece r e s t e t r ance , e l l l am ado m o m e n to ps i

cológico en la v ida de un h om b re , prec iso es con

s ide rar que Alfaro se ha bía ed uc ad o en e l cum

p l im ien to de l deber , c i enc ia qu e no han ap ren d i

do s ino los escog idos , los q u e n in g u n a cu en ta

t iene n con su pe rso na po r te n er la con los o t ros ,

aun q u e s ean sus ene m igos . A l f a ro no deb í a ob ra r

po r sí so lo , es ve rd ad ; de bía te n er en c u en taqu e e ra caud il lo de un pa r t id o , y q ue és te e ra

el c ivi l izador g e n u in o d e la pa tr ia . S i se le hu

biera exig ido la v ida , la ha br ía d ad o ; en ta le s

c i rcun s tancias se le ex ig ía la v id a d e m i les d e

h o m b r e s c u a n d o a c a b a b a n d e d e r r a m a r s e t o

r re nt es de san gr e , y pref ir ió a te n e rs e á la h i

da lgu ía de los cono c idos com o v i l es p r im er o q ue

au tor iza r un de gü el lo po r e l cua l se le h u b ie ra

l lamado amb ic ioso y san gu ina r io . C u á n ta es la

san gre que ha cor r ido de sp ué s , y s in e m b a rg o el

á rbol de la l ibe r t ad es t á ma rch i to H a g a l a Na c ió n

lo qu e t e n g a á b ien , se d i jo ; pe ro yo no d e b o

ex t e rm ina r á lo s q ue m e han ay ud ad o á expu l

s a r á V e in t em i l l a . P e ro q u i én co m po ne la N a

c ión en es ta Amér ica s ino los pocos que se apo

de ran de l m an do de un e jé rc ito? Q u é p u ed e

el legis lado r , e l sa bi o; qu é el esc r i tor , e l pu bl ic i s ta ;

qué e l hombre de b ien , e l jus to , cuando l a sa -

l amer ía de a lgú n re p ro b o ha l l e ga do á enca n

tus a r á los so lda do s , lo qu e eq u iva le á l e v an ta r

la gu i l lo t ina so br e la cerv iz de l qu e se op o n e

á s u s impulsos? Sa laza r se l am ió l a s f auces : o t ra

vez vo lv ió á q u ed ar d e señ or de l a P a t r i a

L os q ue han r ecapac i t ado en e s t a s i t uac ió n de




293

A lfaro, aca so u n a d e las m ás com plicadas de su

vida, en vez de mirar arriba, esto es, á los es*

crü pu los d e un ca rác ter ceñido al deber, casi

to d o s le ha n calificado de cand ido é inep to, y de

in tel ig en tes y sag ace s á Salazar y los que se

ap o d er ar o n d e la pa tr ia . N o fué po r la inteli

ge nc ia de éstos , s ino po r los escrúpulos d e Al-

faro.

E l h ero ísm o suele ten er vi r tudes que la

dip lom acia y la in trig a las califican de ine pti tu

des y san dec es . C u án do no ha s ido inepto e l

derrotado? Montalvo también no fué inepto so

lam en te po r qu e no quiso corrom perse? N o val

d rá m ás p ar a la p os ter id ad el qu e el part ido li

bera l haya l legado á e l la inmaculado aunque már

t ir , pr im er o q u e co nta m ina do con los vic ios te

rro ris ta s , s i bie n po r ellos hu bie ra ob tenid o un

t r iunfo t rans i tor io? Elogiemos las vi r tudes del

héro e , pe ro no desconozcam os que no h ubo

m alicia en el p ol í t ico . Cu a n d o se t ra ta con esbi

rro s es m e n e st e r us ar d e perfidia , y esto no lo

ver i ficará ni n g un o de los am igos de M ontalvo .

A lfaro no se ima gin ó qu e los terro ris tas usur

par ían e l pod er , po rq ue c reyó qu e en t regar ían

las ar m as , as í co m o él las en treg ab a, en lo cual

h u b o imprev ic ión qu e es dign a de censura . Con

fiar en la esc ue la de F lo re s, confiar en los es

birros de García Moreno, confiar en los discí

pu los d e Ign ac io d e Lo yola , cuand o sabía que

le es taban rodeando de ases inos y que su vida la

ha bía n p as ad o en felonías y t raiciones, en ase

sinatos y perfidias, en indecencias y vilezas, sólo

por rego c i ja rse en los a l tos pu es tos de l E s tad o

O h, pa t r io ta N ob le hu bie ra s ido tu co nduc ta

en Grecia , por e jemplo, en donde Aris t ides prefe

r ía á lo co nv en ien te lo ju s to ; pe ro en e l Ecua

d o r no ha s ido m ira da s ino com o pu eri l con

descendenc ia

Su ced ió qu e Al fa ro hubo de

pedir

di

nero

i

un am igo pa ra pa r t i r á

Panamá,

y s in em ba rg o los t e r ror i s tas

publicaron



294

ROBERTO ANDRADE

q u e se ha bía ro ba do un mi llón de pesos .

A ta les v i r tu de s ta les c r íme nes . Al faro había

sacri ficado én ara s de la pa t r ia in ge nt es cant ida

de s d e las ad qu i r id as con e l su do r de su f rente

y su m ien do a su familia en la ind igen cia; y

cu án do la p atr ia le ha in de m niz ad o ni con un

á to m o de cobre? Le jos de hace r r ec lamo a lgu

no en m om en tos en qu e es tu vo v ic tor ioso , apara

de stru ir , di jo, las ob ra s de la calu m nia y los ru

m ores qu e m al i c iosam ente se han p ro pa lado por

los a g en te s de la corru pc ión, con el án im o d e

am en g u ar mi n om b re y la posición of ic ial q u e

he t en id o l a h on ra de ocup ar , d ec la ro so lem

ne m en te que , au nq ue an tes de ah ora y hoy mis

mo he po d ido hac er r ec lamo s jus to s por gas to s

con s iderables , nu nc a he p en sa d o s iqu iera en e l lo ,

m eno s hoy en d ía , po rq ue con s ide ro qu e , con

rec lamos de t a l na tu ra leza , vendr ían á desv i r tua r se

los poc os esfuerzos q u e con de s in ter és y ab ne ga

c ión he hecho en obsequio de la l iber tad de l

país : nada , abs o lu t a m en te nad a he pe d id o n i

ped i ré , y , a l con t ra r io , de seo qu e en e l Ec u a d o r

e l pa t r io t i sm o no se conv ie r t a nu nc a en m ot ivode lucro n i de ve rgo nz os a g ran ge r ía , com o

an te s de aho ra de sg rac i ad am en te ha suced i

do.» ( i)

E n el pu eb lo m ás t ac añ o de la t ie rra ta l con

du c ta hub ie ra m erec ido g r a t i tu d , y los l eg is l a

do re s en tu s i a s t a s hab r í an ga l a rd on ad o a l gue

r rer o com o á qu ien h a s erv id o á su pa t r ia con

el de s in t e r é s p rop io de rom ano . C ua n t o m ás

ex t r aga do e s t á un pueb lo , cu an to m ayo re s son

su obsecación y neg l igen cia , res pla nd ec en v ir

tu d es t an exce l sas qu e e l vu lgo cae des lum hra

do sin h ab e r pod id o com prend e r l a s . L o s enem i

go s no h ic ie ron caso de es t e nu evo he ro í sm o

( i ) "M eu sa g e á la Co nvenc ión de 1883, en que el pa

t r io ta da cue n ta de sus ac to s como M ag is t rad o Sup rem o .

N oviem bre 15 de 1883 .



SEIS DE AGOSTO

295

de A lfaro, y al co ntra río, sostuv ieron qu e ha

bía robado un millón de pesos, y el vulgo de

esa canalla lo repite convencido, sin parar siquie

j

ra la co nside ració n en n ing un a de las acciones

po r la pa tria Y o no me m ue ro de ira; lo que

ex pe r im en to es pena y repugnanc ia .

Javier Salazar se mandó pagar cuarenta mil

duros , en premio de haber s ido el más protervo

ecuatoriano: lo mismo sucedió con un infeliz

l lamad o A gu st ín G ue rrer o, en premio de haber

sido el más despreciable: lo mismo con otros y

o t r o s : ello debe de constar en las actas de aque

l la C onv ención de g en te de mercado.

A lfar o pu blicó los ing res os y eg reso s del di^

ñe ro qu e hab ía en t ra do á su poder, m ient ras

es tu vo en carg ad o de l M ando Sup rem o en M a-

nabí y E sm er ald as . P o r qué no exam inó sus cuen

tas la C on ven ción reu nid a entonces? Es te es e l

modo en aque l la Nac ión desventurada ; e l que

t ie ne ins t in tos de ladrón acusa á ot ro como á

tal con la m ira de en cu br ir sus fechorías.

E l co m pro m iso con tra ído en t re Alfaro y sus

al iados del 9 de Jul io era desarmarse unos y

ot ros , y de jar qu e la Nación no m brase sus au

toridades en la más completa l ibertad. Alfaro

así lo hizo ; los ot ro s en gr os aro n su ejército y lo

esparcieron en todas las provincias á f in de que

las ele cc ione s se verificaran bajo la presión de

las ar m a s. A lfaro fué ton to , Sa laza r y sus se*

cuaces muy inte l igentes . Yo creo que s i es tas

intel igencias fueran generales y frecuentes , to

d as las na cio ne s d o n d e ellas bri llaran, no tarda

rían en cae r en el su m ide ro de la infamia. Sea n

cu ale s fueren los res ulta do s de la cond ucta de

A lfaro en era más ó m enos prolo ng ada , t im bre

será p ara e l E cu ad o r ha ber s ido cuna de aquel

hombre, porque ¿cuál es el pol í t ico que no pien

sa en el era rio p rim ero qu e en da rle lustre á su

pa tr ia , y m u es tra un de sin teré s que frisa en he

roísmo? Bolívar rechazó en Lima un millón, y



2 9 6 ROBERTO AÑDRADK

ha s ta ah ora ha y qu ien le incu lpa q ue robó ' à

l os pe ru an os . Q u é o t ra cosa es es t a v ida s in o

un a ba lum ba de m a ldade s , un t eg ido de i n ju s ti

cias,

de in ju r ias , de ing ra t i tu de s , de ca lum nias ,

r ed qu e t i en e o pr im idos á los bu en os en p ro ve

cho de los q u e af ren tan á la espec ie? ¿S abé is

có m o han i n t e rp r e t ado l a abnegac ió n de nues t ro

Alfaro? No in tentó rec lamar , porque no se le

hub ie ra pagado , y se r e t i ró , porque se conven

c ió de su im po ten cia . S i no se le hu bi er a pa ga

do, m en es ter ha br ía s ido ir á b us ca r sa lva jes-

p a r a q u e a l E c u a d o r e n s e ñ a r a n a l g ú n r u d i m e n

to de hon radez , A l fa ro es t ab a a l m a n d o de do s

m il ho m bre s y rod ea do de l a l i be r a l G ua ya q u i l

en co n tra de un en em ig o q ue , s i te n ía m ás soli

d a d o s ,

e r a abo r r ec ido p o r t o d a la c i udad . C ó m o

no se c r eyó im po ten t e en t o da s l a s ca m pa ña s

an t e r i o r e s , cu and o con pu ña do s de m uch ach os ,

d i spa r áb ase en con t r a de go b i e rno s? J a r am i jó

vend r í a en b r eve , donde s e a t e r r a r í an l o s po t en

tes al m ed i r se con la im po ten c ia co nv er t id a en

hero i smo . Tan to rpe es l a obcecac ión de los ru i

ne s q u e no pu d i e nd o da r se cu en t a de un he ch o

con t ra r io á sus imp ulsos , a t r ib ú ye n l e fomes ba

jo , e l ún ico qu e hub ie ra po d id o se r e s t í m ulo

para e l los . Los que no comprend i s t e i s á A l fa

ro sois los m ism os q u e la pi d as te is á los sabhos

f rancese s cu an do m ed ían en el E cu a d o r un g r a

do de la t ierra .

E n l as P ro v in c ias de l a C os ta no pu d o Sa la -

zar esparc i r su fe t idez , porque s i b ien todas e l las

e s t a ba n de sa rm ad as , t odav í a no s e hab í a a l e ja

do de su a tm ós fera la f rag an cia de la h o n ra na

c iona l . T o d o s los d i p u t ad os de la C o s ta fue ron

l ibe ra les . N o suced ió lo m ism o con a lg un as de

las in fo r tun ad as p ro v inc ias de l a S ie r ra . Fác i l

e s in t im idar l a s , p o rq u e no t i e ne n cóm o res i s ti r ,

y fácil

l e e ra ha cer lo á Sa laza r , po rq ue co n ta ba

con e j é r c i t o au to m á t i co . M an d ó q u e le e l i g ie sen

diputado á él , au n e n co nt ra d e la ley d e e lec-



SEIS t)È AGOSTO

*97

Clones, ( i ) en un a de las provincias don de

eran poco cono cidos sus delitos; y en Q uito

aco ntec ió un suceso dign o de los tiem pos de

García Moreno y el asesino de Berruecos.

E l z de' S et iem br e de 1883 hallábase reunida

una sociedad compuesta de todos los l iberales

de Q u ito ; jurisco nsu ltos, m ili tares, artesanos, jó

venes .

Tanta popularidad adquirió esta sociedad

q u e h u b o espe ranza s de que en la Provincia

de Pichincha la diputación sería liberal. Disfra

zaro n un a no che los esbirro s y sus cómplices á

los sübesbirroa y gendarmes con el traje de ple

beyos y civiles, y mandáronles atacar á la so

ciedad á mano armada en el local de sus se

siones. Varios jóvenes fueron heridos sin ha

ber tenido cómo defenderse. Los subesbirros

saquearon la casa y despedazaron muebles y pa

peles .

D es p ué s salieron á gr itar por las calles

con la m ira de ate rr ar á los l iberales que se pro

pu sie ra n sufra gar ; y el día de las elecciones

es tro pe ar o n á los que , sin m iedo, asistieron al

sitio de l sufragio . N o concurrió, pues, el par tido

liberal á las eleccion es de 1883 en la Provin

cia del Pich incha . Ins talad a la Conv ención, co

mo la mayoría de diputados era de aparceros

del repugnante Salazar, éste fué elegido de ella

presidente, y ella se encaminó á ciegas, no si

qu iera po r do nd e le gu iaba n funestas tradicio

nes, m as sí p o r do nd e á Salaza r le plugo diri

girla. Para amortiguar el odio del pueblo, el

cua l er a exc esivo h as ta en los rtiismos terroris

tas ,

echóla de reformador l iberal y propuso un

sistema de gobierno nuevo en América, cual

era un Poder Ejecutivo compuesto de cinco per

so na s enla zad as con iguales deb eres y derechos.

S e rá al ejem plo de Suiza, exclamó el intrigan-

(1) La ley eleccionaria prece ptuaba que no debían ser

elegidos diputados los que babían ejercido jurisdicción

militar, y Salazar había sido

Director de la Guerra^



2 9 8 ROBERTO AN DRADE

te ve nd ién do se de serio . Suiz a es el refugio de

los bandidos de Europa, le contes tó un enclen

qu e m on agu i l lo , orad or en t re sa cr is tanes y bea

t a s :

v en g a la Suiza á ap re n d er legis lación en

la b ar ra d e esta católica asam blea. ¿Y ha sta

cuándo han de perorar en los cabi ldos augustos

de un pu eblo , en las ju n ta s legis lat iva s ó con '

gresos , entes que no s i rven ni para echacuervos

de los curas, ex tra ñ os á la civilización, co m o ,los

rato ne s al ruid o y á la luz? A sí dis cu tían aq ue

llos ho m bre s en el sen o de u n a soc ieda d disfra

zada de Repú bl ica , y que es tá q u ed an do de

Et iopia en Amér ica . La susodicha Convenc ión

ni siquiera tomó en cuenta uno solo de los ac

tos de Al fa ro como E n ca rg ad o del M an do Su

premo por Manabí y Esmera ldas ; pero s í se

aprovechó de e llos la go be rn ac ión de C aam a-

ño en lo qu e con sideró n eces ario pa ra ec ha rla

de am igo del p ro gr es o y pa ra la real ización de

neg ros pec ulados . Alfaro hab ía d ec re tad o la

ap er tu ra del camino de C ho ne, po r e jem plo, y

au nq ue la Con vención desp reció e l de cre to , el

estafado r volvió á darlo, no p o rq u e co nsid eró

en la ut i lidad del cam ino, s ino pa ra p re te st a r

egresos que iban á au m en ta r e l pa s to á sus

infamias . Salazar no creyó co nv en ien te ser Jefe

todavía del Po de r Ejecut ivo , p or qu e conocía e l

horror del pueblo, y s iempre ha tenido en la

imaginación la su er te de los G ut ié rre z en Lim a,

especia lmente del que fué

Ministro de Guerra.

E ligió Pr es ide nt e á un es tafado r públ ico, á un

manólo y mozo a legre , á un mercader quebra

do;

y éste se co m p ro m etió á elegir lo á él cuan

do concluy ese su per ío do . E n tod os es to s con

cil iábulos nefand os en t ra ba n com o acto res pr in

cipales los hi jos del primer asesino de la pa

tr ia . M ás ta rd e el es tafad or del Gu ay as le es ta

fó la p res idenc ia á su con sejero y p ro tec to r

con una

perf idia d ig n a de e se círculo. C asó se

por

ter ce ra vez Salazar , y C aa m añ o fué su pa-



SEIS DE AGOSTO

399

drin o de bo das. H ab ías e casado el hijo Salazar,

y Caamaño fué el Fanor en aquel casamiento

es pa rta no . T o d o s ven qu e escribo historia

1

, es-

fu erzo m e en rec ord ar hech os qu e han de ex-

trem ec er de esp an to al Ec uad or . Alfaro obtuvo

en aquella Convención minoría de sufragios,

porque estuvo en minoría el part ido l iberal .

P ue sto en la P residencia Plácido Caam año,

Salazar vino de En viad o Ex traord inar io y Mi

nis tro Ple nip ote nc iario en el Perú, Bolivia y

Ch ile , pr ese ntó sus credenciales á los G obiernos

de las tr e s N ac ion es, y á principios de 1886 re

gr esó á G uay aq uil á dir igir las operaciones m i

j

l i tares co ntr a las gu erri l las com andad as por los

heroicos Cerezos, por medio de un s is tema de

ángulos y t r iángulos , de que se burlaron los va

lientes guerri l leros, y por el cual hasta Reinal

do F lo re s le esca rne ció como si lo hiciera con

el úl t im o soldad o. C uá nt o le dolería es te es

carnio al primero y más grande táctico de Arrié*

rica A tur rul la do , reg resó á Lim a. Ya estábam os

A lfaro y yo en el Perú .



C A P I T U L O O C T A V O

L O S S O B R E V I V I E N T E S

í

Referir la propia vida es recreo cuando uno

ha soportado grandes sufr imientos , e l los han

provenido de a lgún acto generoso, y és te ha

sido calificado de crimen por el mundo. Si no

m e vin dic ara no escribiría así, re pi to: ha rto co

nozco que los hombres se odian, y que pocos

se co nm u ev en po r el ay de los extraños . Cierre

es te libro e l qu e ex pe r im en te disgu s to: mi ob

je to no es ag rad ar, sino da r explicación de mí

co n d uc ta. Y cuál es el con suelo qu e la hum ani

dad reserva á un preso, y á un preso en cala

bozo ext ranjero?

A l am an ece r del 7 de A go sto, después de

h a b e r v ag ad o p o r las calles, las cuales estaba n

llenas de escoltas, descalzos, ateridos, evitán

dolas por el ruido de los pasos, Moncayo y yo

hallamos asilo en casa de una familia bondado-



3 ° *

ROBERTO ANDRADE

sa , la fam il ia V il lacr ece s , cu ya casa e st a b a s i

tu ad a á inm ed iac ion es de la p lazue la de Sa n

Blas . Po r la co l ina de San Ju an sa lv am os un

g ran va l l ado y nos e nc on t r a m os en el h u e r to

d e la casa . N o am an ec ía au n, y e l c íe lo se os

c u r e ci ó d e r e p e n t e . D e t u v e m e e n m e d i o d e l

hu e r to , po rq u e m e pa r ec ió de sc ub r i r un p r ec i

pic io :

M on cay o ven ía a t r á s , y se a d e l an tó s in

vaci la r , d ic iéndome que e l para je le e ra per fec

t a m e n t e c o n o c i d o . D e i m p r o v i s o d e s a p a r e c i ó á

m i v i st a, y en seg u id a co m pr en d í q u e s e ha

b ía d e s b a r r a n c a d o d e u n p e ñ a s c o . A t e r r a d o , n o

h ice s ino busc ar a rb us to s , y po r e l los m e des l i

cé s in pa de ce r da ño en la ca ída .

L a a l t u r a e r a d e c u a t r o m e t r o s : M o n c a y o h a

b ía r ec ib ido un rec io g o lp e en e l co s ta do . D e l

h u e r t o p a s a m o s á u n j a r d í n , d e s p u é s d e t r e p a r

po r pa red es y t e j ad os , d e u n o de los cua les o í

m os un ¡q u ién v ive l anz ad o po r un des t ac a

m en to qu e v ig i l aba la p laz ue la de Sa n B las . E l

j a rd ín com un ica ba con e l pa t io de l a casa ; pe -

fo la pu e r t a e s t a ba en to rn ad a y con l l ave . U n

pe r ro em pez ó á l ad r a r en e l p a t i o , d e s p e r t ó la

S eñ or a de la casa , sa l ió á u n a az o te a , con oc ió

ä M o n c a y o , q u i e n e r a s u a m i g o d e s d e a n t e s y

d e s c e n d i ó á a b r i r n o s l a p u e r t a e n p e r s o n a . L a

S e ñ o r a e r a t ía d e l i lu s t r e V a r g a s T o r r e s . R e c r e á -

r a m e e n d e m o s t r a r m i g r a t i t u d á a q u e l l a g e n e

rosa fami l ia , l a cual nos pres tó as i lo por cosa

de t r e in ta y c inco d ías . Todo lo suced ido en l a

ca ll e nos e ra t r a sm i t id o po r e l jo ve n V i l l ac re

ces ,

h i j o de l a S eño ra sob red i cha . C o r r í a e l

r u m o r d e q u e h a b í a m o s f u g a d o á I m b a b u r a ,

a d o n d e , d e s d e e l p r i m e r m o m e n t o , h a b í a p a r t i

d o u n c u e r p o d e e j é r c i t o á a p r e h e n d e r n o s . E l

r e s to ce rn í a la c ap i t a l con a s o m b ro sa d i l i gen

cia.

H ic i é ron l e f une ra l e s a l t i r ano : e l l o s f ue ron

com o lo s de R o dr íg ue z de F ran c i a , e l c ad áv e r

fué ad o ra d o en un te m p lo , y de i f icado en las




3O3

oraciones de los frailes . Honrábale escolta ar

mada: habían embalsamado el cadáver y colocándo le en un sil lón con las insig nia s de Ge neral

y P re si d en te ; de imp roviso dio un esguince,

m al a se g u ra d o , s in du da , en el as ien to, y todos

los co n cu rr en te s ec ha ro n á correr, cual si le hu

bi era n vis to da r ór de ne s terr ible s en las ho ras

en qu e ch isp or rote ab a en el Palacio .

A los cinco días de hallarnos ocultos, un batallón ro d eó to d a la m an za na á la caída de la

tar d e , po rq ue , según nos di jeron, sospechaban

los en em ig o s qu e nos enc on trábam os en e lla .

Fué e l pr imer pel igro inminente . Ya Campu-

za no h ab ía sido fusilado, y su m artirio fué p ara

nosot ros incomprens ible , y a turdiónos . Pasó la

no ch e el ba tal lón en las aceras , y al am ane cer

as al tó á to d as las casas y sor pre nd ió á los mora

d o re s en su lecho . N o h ab ía resp eto ni con

el b el lo sex o, p or q u e cre ían qu e nosot ros po

día m os do rm ir dis frazados de m ujeres . Se conta

ban inc ide nte s m uy g rotesc os , así como i r res

p et u o so s y vi l lanos de los sucedido s cuand o la

so ld ad esc a sor pre nd ía dorm i tor ios . A las c inco

a. m. no s d es p er tó un ruid o inusi tad o. Por las

ren di jas de la pu er ta pu dim os dis t in gu ir á la fa

mil ia q u e corría po r los an de n es l lena de zozo

bra , y co nse gu im os llamar á un a s i rviente , quien

no s di jo q u e la familia bu sca ba otro escondite ,

porque una escol ta se hal laba en la casa vecina

y qu e no tard ar ía en apo de rarse de la nue s t ra .

Fuo-ar d e la ha bi tac ión , no era posible . íba m os

á se r ap reh en did os , y nos de te rm inam os á mor i r

combat iendo . Pocos minutos después o ímos rumor

com o de e sc ol ta en la escalera, y am bo s nos colo

cam os á los co s tado s de la pu er ta , M oncayo

con no sé qué ins t rumento por arma, yo con

mi rev ólv er, en el cual ha bía ap en as un a cápsu

la . A pr ox im ós e el rum or , y abr ieron la pu er ta

con es t ré p i to . N o era escol ta : eran la Señ ora y

las niñ as q ue venían l loran do de alegría . D el




po rtón hab ía co ntra m arch ad o la escolta , seg ún

el las nos con taban á porf ía . E n to n ce s cambia

m os de esco nd ite y nos t re pa m o s á un cielo ra

zo,

do nd e dorm íamo s recl inados en las vigas .

I I

Q u é de proy ectos insen satos no se ocurr ían á

nues t ra imaginación calentur ienta , á medida que

seguía des atán do se aqu el la dom inación de m i

nis tr iles Q ue r íam os ha blar con Sánch ez y per

suadirle de que debía co nt in ua r e l m ov im ien to:

en él no veíamo s s ino un ins ig ne co ba rde , nu nc a

el más desleal de los t ra id or es . Y o qu ise p re

senta rme cuando supe la captura de Corne jo .

M uc ha confianza ten ía en mí, át o m o insignifi

can te de inocencia, pe rdid o en ese m ul ad ar d e

iniquidades M oncayo rum iaba los pr oy ec tos con

mucho m ayores ca lma y m adu rez .

Q ui to se ha l laba do m inad a po r un a verda

dera m agis t ra tu ra de t e r ror ; C am pu za no h abía

sido fusilado en las barbas del pueblo, y éste

no podía dars e cu en ta al p rinc ipio d e s i ha bía

ó no a lgún mot ivo en la sentencia . Noche y

día eran las ca lles t ra ns i tad as po r p elo to n es

armados, las pris iones estaban l lenas , las fami

l ias vivían en zozobra, nadie podía hablar s iquie

ra con un conf idente , p or qu e era pr oh ibid o an

dar jun tas dos ó más personas . E l t e r ror que

ejercía la so lda de zc a en las po bla cio ne s y cam

piñas de l N or te , en la provinc ia do nd e m or ab a

mi familia, l legaba á la capital como los mias

m as de u n a lejana pest i len cia . U n día oí mi

nom bre en la ca ll e: ace rqu ém e á un a a b er tu ra

inm ed iata al te jad o, y p u d e dis t in gu ir un a es

col ta que venía del Norte , la cual conducía pre

sos á algunos individuos . Cuál no sería mi an

gus t ia cuando e l joven Vi l lacreces vino á de-



SEIS DE AGOSTO 3O 5

cirn os q u e los pres os e ran mi pa dr e y mis t íos

L lo ré po r p rim er a vez, l loré como un niño, pero

al cabo me levanté l leno de indignación y de

esperanza , porque aumentaba la cr iminal idad de

nu es t ro s e ne m igo s los esbi r ros , y el pueblo no

podía tolerar que tal t racalada le oprimiese .

Id ea s de i luso y to n to : en Q ui to no había o tros

ins en sato s qu e no sot ro s L os presos no habían

sido mi p a d re y mis t íos, sino los S eñ or es Car

los M an ue l E n d ar a , D ar ío A lmeida , Adolfo y

Ulpiano Páez , quienes fueron des terrados a l '

Perú en compañía de Don Joaquín Gómez de

la T o rr e . Vi l lacreces vino á deci rnos después ,

que habían encont rado á mi padre en una po

blación de Imbabura, á cabal lo, s in sombrero,

ca no s el cabel lo y la barb a, l lamá nd om e á gri

to s p o r las calles, en un a pa labra , pe rd ido el

juicio.

— S áb es e que la Seño ra m adre de Ud . e s tá

m or i bunda , a ña d i ó m e .

— E s o t ien e q u e ser fa lso , exclamó M onca-

yo indignado . No puedo reconveni r á es te joven ,

m e di jo po r lo bajo , p or qu e ento nce s no nos

t raer ía n inguna not ic ia .

U n a d e las familias am igas mías , la de D on

Ju a n D o no so , t en ía una hac ienda en e l N or te ,

no m uc ha s l eg ua s d i s ta n te d e la en don de mo

ra b a mi fam il ia: d e aq ue l la me valí pa ra qu e

pus iese en conoc imiento de mis padres e l

lugar

en d on de yo pe rm anec ía e scond ido . A ntes ha

b ían m an d ad o mis pa dr es á un o de mis par ien

tes más exper tos con e l obje to de que aver igua

se por mí en la capi tal : habíase regresado s in

o b te n e r u na so la not ic ia .



3 ° 6 R OB ER TO A N D R A D E

I I I

L a pr im era vez qu e l legó á mis m an os un a

de las mil hojas suel tas con que á cada hora

inundaban á Qui to los t r iunfan tes , ho ja t i tu l ada

«Día nefasto,» su sc r i ta po r e l fam oso P ab lo H e

rrera , y en la qu e se nos l lam ab a pa rr ic id as y

ases inos , me re í : yo no ab r ig ab a n i fugaz sos pe

cha de qu e los s icar ios q ue da r ía n v ic to r ioso s .

C on t inu aro n los bo le t ines y ho jas sue l t a s , y en

cada uno de e l los se inventaban nuevos d ic ter ios ,

po rq ue v ino á ser un a co m o m od a in jur iar y

ca lumnia r á qu ienes se ha l l aban desva l idos y aco

sados , y con la pe r spe c t iva de un a h o g u er a ó

un cada l so . No hab ía monagui l lo ó coc ine ro de

f ra iles que no se cre ye ra con de rec ho p ar a en

t r eg arn os á la excecrac ión un ive r sa l . Q u é no se

dijo, D ios po dero so Al ve r un pap e lón d e

aquel los , suscr i to por

unos liberales,

y q u e se

gún M oncayo p r e sum ió , e r a ob ra de D o n Jo sé

Rafae l Ar ízaga , e l l ibe ra l consabedor y en ton

ces p reso en e l Pa nó p t i co , ho ja en qu e t a m bi én

se nos l l am aba co bard es y ases ino s , l l ega m os

á desconf iar de todos , menos de nosot ros mis

mos, es decir , de la vir tud de nuestra acción.

Jamás he desconf iado n i por un minuto de la

decis ión de la po ste r id ad y el co nc ep to de los

ho m bre s qu e sab en am ar á los dem ás . P e ro t an

tos eran los u l t ra jes , t a n to nos o fendían h as ta

los mism os l ibe ra les , ho m br es á qu iene s impul

saba un m iedo exa ge rad o , qu e un d ía l l eg am os

á desconf iar h as ta de la pa lab ra de M on ta lv o .

C ua nd o le h ab lé de és to en Ip ia les , su res pu es

t a fué un a m i rada de p rofun da t e rn ura . E n

aquel los d ías se suzurraba que é l había escr i to ,

luego lo sup im os por con tes tac io nes inde cen tes ,

y t a rde v in imos á ve r aque l l a demos t rac ión de




307

un carácter como el suyo. Hela aquí :

« E L Ú L T I M O D E L O S T I R A N O S .

«Cuarenta y cinco años de existencia, corta

edad para dos épocas de larga t i ranía: Flores

y G arcía M or en o se han re pa rt ido la l ibertad

del E cu ad o r en d os m itad es: quince años el

uno , q uin ce el o tro ; ¿qué qu ed a para la vida, la

civilización, la h o n ra de este pu eb lo an tes su

frido qu e vil, an tes de sve ntu rad o que merece

dor de su desdicha? Rocafuerte , Roca v Urbi-

na de m o stra ro n qu e de esta sección de Colom

bia po día ha cer se un a repúb lica digna de su

ind ep en d en cia y seño río; y los ecua torianos aca

ba n d e m anife star q ue m erecen la l ibertad ga

na da ju n to con los ven ezolan os y los granadi

nos en las glo riosa s batal las contra Esp aña , Ca-

rab ob o en V enezu ela , Boyacá en la N ueva Gra

nad a, Pic hin ch a en el E cu ad or , campos sagra

dos adonde en los días solemnes de la patr ia des

cie nd e el esp íri tu de los hé roe s á rem ov er el

fuego q u e de jaro n pr en did o en sus al tares . Las

so m b ra s de Bo lívar y Su cre se dan la m ano,

levantadas sobre los montes , y protegen é ins

piran á cien pueblos que se mueven al impulso

de esta gran máquina que l lamamos civi l ización

del N u ev o M un do . L a sabidur ía de los pue

blo s co ns iste en la l ib er tad ; fuera de ella no

hay s ino t inie bla s: la serv idu m bre es el abismo

d o nd e de sap are ce n valor, pun dono r , honra , g lo

ria, to d as las vi rtu d es q u e así á los ho m bres se

p ar ad am en te como á las soc iedades humanas

calif ican de g ra n d es . T iem p o há que nu estros

vecinos y he rm an os , v iven ocupados en har tar

no s de op rob io, y con ello de am arg ura, impu

tán do no s de tend en cia á la esc lavi tud: un demo

nio, puesta la rodil la sobre el pecho, la mano en

la ga rg an taj m an ten ía la patcia sin dejarla respi

ra r en esta ho rrib le pesadi l la de qu e acaba de



3 ° $ R OB ER TO A N D R A D E

de sp e r t a r s e : el t i r ano m u r ió , e l m on s t r u o s e

desvanec ió : ¡g lo r i a á D ios , ya somos l ib res

«Si G arc ía M or en o m ur ie r a en su cam a , e l

p u e b l o e c u a t o r i a n o h a b r í a q u e d a d o s e ñ a l a d o

pa ra s i em pre con la m arc a de l e sc lav o : ha m ue r

to á puña ladas , y sus v íc t imas poseen ya su t í tu

lo pa ra la con s ide rac ión de l a s na c io ne s l ib r es .

T a n to hab í a hec ho e l t i r anu e lo , s e ha b í a da do

t an t a m aña , q ue t uv o l a ob ra po r co m ple t a , e s con

did as sus ra íces en lo p ro fu nd o de l inf ie rno . M a s

e l pu ña l de l a sa lud se a gu za en lu m in os as t i

n i eb l a s ; e sa m ue l a no c ruj e , un ace i t e en ca n t a d o

l a suav i za : S i j e r i ano y P a r t en i ano s aben m uy

b i e n lo q u e h a c e n : C a l i g u l a p u e d e d o r m i r tr a n

q u i l o ha s t a q u e el de do de l de s t i n o s e ex t i e n d a

de sd e la e t e rn idad , y le i nd iq u e á su s . . . .m a t a

d o r e s :

g u á r d e n o s D i o s d e ll a m a r l e s a s e s i n o s . In -

vo care m os de spa c io y en filosófico re co g im ie n to

e l e sp í r i tu de C ar lo ta C ord ay , y v e r em o s s i no

es es t e e l caso de l l am ar l ib e r t a d o re s á los m an

cebo s ge ne ros os q ue no ha n va c i l ado en o f r ece r

sus v idas á l a sa lud de todos .

tM i s con t r a r i o s e s t án en e l debe r de m a ta rm e ; s i

no lo hacen , los ex te rmino ,» l e d i jo G arc ía M o re n o

a l Min i s t ro de Colombia l a ú l t ima ocas ión que , l e

v an tá n d os e sob re un p e r ju r io , se a l zó con l a d ic ta

du ra . Q u é dec ís , s eño re s , q u é dec í s de l h o m b re

q u e funda un gob i e r no en el p r i nc ip io de ex t e r m i

nio ;

cuya máxima y cuyo f in son l a guer ra á muer

t e á su s s em e jan t e s? C on fo rm e al d i c t am en de

G a r c í a M o r e n o , m u y r e s p e t a b l e e n la m a t e r i a ,

los qu e l e ha n q u i t a d o la v ida no ha n h ec ho s ino

cum pl i r con un d eb e r r e s pe c to de su p e r so n a : si

no se l a qu i t a ra n , co m et i e r an in jus t i c i a y m al

ob ra pa r a con é l, ya q ue o m i t í an e l cu m pl im ien to

de un a ob l igac ió n q u e él m i sm o co ns ide r ab a e s

t r i c t a . E n ese n e fan do s i s t em a l a m ora l va t and e s v i a d a c o m o la p o l ít ic a : g o b e r n a n t e q u e n o s ó

lo t i en e po r jus ta , m as au n p or d e b id a su mu er*

t e á m a n o s d e s u s c o n c i u d a d a n o s , m a l a o p i n ió n




309

d e b e te n e r de sí m ism o y de sus cosas . S i e ra

un d e b e r de los ec ua to r ia no s e l qu i ta r le la v ida ,

de q u é se qu eja? N o se qu eja : ha en t ra do en la

jur i sd icc ión de la e tern idad , y los que cor ren por

c u en ta de l ju ic io d iv ino , rec ibe n con jubi lo la

se n te nc ia , cu an do les toca en pa r te la g lor ia ;

cu an do l a s pe na s e t e rn as , b r am an y m a ld icen .

«Las v íc t imas innumerables que é l ha sacr i f icado

en e l a r a de S a ta n ás ; las n eg ra s t ra ic ion es á la

fami l i a h i sp an o a m er ica na ; los ac tos desa forado s

con t ra l a c iv i l i zac ión de nues t ros t i empos ;

el tri-

btito indígena

con q u e ha bía infam ado á tod as las

c la ses ; los fines te n eb ro so s de su t i ran ía ; la m ane

ra infern a l con q u e la l leva ba ad ela nt e , son ar t í

cu lo s de p ro ce so h a r t o conoc idos , pa r a q ue nos

d e t e n g a m o s en e l lo s ah o ra q ue la conm oc ió n , la

u rg en c i a nos ob l iga n á esc r ib i r á vue la p luma .

N u e s t r o fin e s coady uv a r al r e s t ab l ec im ien to de

l a l i be r t ad , ha c i e nd o po r con t en e r lo s m a l e s y

de sg ra c i a s q u e e s to s g r a n de s sucesos sue len

t r a e r con s igo . E l ta l ión nunca ha sa l ido b ien an a

d i e : con es ta ley de sc ab el la da no se sa lvan las na

c i o n e s : si h u b i é r a m o s d e f u n d a r e n la v e n g a n z a

la s u e r t e fu tu ra de la pa t r ia , y ¿qué san gre , qu é

l ág r im as , q u é r ap iñas , q u é de l i t o s y a t roc id ade s

de t o d o l ina j e ba s t a r í a n pa r a q u e l o s ag ra v i ad os

q u e d a ra n sa t i s fechos? D i f icu l t ades son esas qu e

se ve nc en con el p e r d ó n : cas t igue n l as l eyes : só

lo lo q ue e l las ha ce n es tá b ien he ch o : gene ros i

da d es p a r t e esen c ia l de la g ra nd eza . M ise rab les

se r í am os , i nd ignos de e s to s a l t o s p r i nc ip io s po r

los cu a les h em o s co m b at i do y padec ido , s i l lega

d a l a oc as ió n fu ése m os á imi ta r a l t i r anu e lo cuya

po l í t ic a h em o s con de na do con t an to v igo r y

c o n s t a n c i a . G a r c í a M o r e n o er a el j u g o ; sus es

b ir ro s so n la zu pia ; é l er a e l esp ír i tu ,

ellos son

el c u e rp o ; é l la c a le n tu ra , la fiebre; e l los

la lepra.

M u e r t o G a r c í a M o r e n o , o l v i d a d o s s u s

ejecutores;

m a t a r l o s p a r a q u é ? n o p e r ju d i c a n . M as r ue goos

co ns ide ré i s lo ab su rd o qu e se rí a ; si los guardia-



3 I O


nes de l s e r r a l l o p r e t end i e sen con t i nua r e l r ég im en

del t i ran ue lo , pe qu eñ o, pe ro crue l ; ru in , pe ro efi

caz ; en gr e íd o con e l t r iunfo de l c r imen , c ieg o

con los favores d e la for tuna . E l a lm a d e G ar

c ía M ore no , á v i r tu d de l a m etem ps íco s i s , se ha

l la a lo jada en las en t ra ñ as de un cha cal d e las

ru inas de Pa lmi ra , ó se ap os en ta en un pu erc o

bra vo de nu es t ra s se lvas de l O r ie n te ; no h a pa

sado ,

s in duda , á u no d e esos pe le les q u e de ja

ah í con no m bre de m in i s t r o s y ge ne ra l e s . D ao s ,

m a t a m u e r t o s , d a o s

«La t i r an ía qu ed a ab o l id a en e l E c u a d o r ; e l

pu ña l de la salu d lo h a de cla ra d o, lo h a firmado.

M a n d ó G a r c í a M o r e n o u n d í a c o m p a r e c e r e n s u

p re senc i a á un anc i ano ve ne rab l e : ( i ) u s t ed , l e

dijo,

t i e ne p a r t e en un p lan de as es ina to en mi

p e r s o n a. N o r e s p o n d i ó e l a n c i a n o ; u s t e d s a b e

que yo no soy pa r t ida r io n i de l t i r an ic id io : cua n

do us ted p ro pu so en la soc ie dad de l

Quiteño li

bre ases ina r á F lo res , yo m e op use . L a rép l i ca de l

t i r anue lo fué un a r ra n qu e de fu ri a co n t ra u no d e

lo s m ás ben em ér i t o s pa t r i o t a s q u e ha con oc ido

la c iudad de Q ui t o . E l d isc íp ulo d e l pu ña l ha

m u e r t o a p u ñ a l a d a s . C u a n d o él e s p e r a b a á F l o

res t ras las p u er ta s de ca lle , e l pu ña l q u e resp lan

decía en las t in ieb las er a e l d e la sa lud ; e l q u e

le ha qu i tad o la v ida en m an os d e t re s adoles

cen tes m ás resu e l tos q u e é l, e s p a r a sus se cua ces

puñ a l de repro bac ión . R ar a v i r tud , por c i e r to , la

de l lob o: á fuerza de de vo ra r en e l reb añ o, en

ge n dr a a llí l eones . E l m ay or b ien qu e se de r iva

de es ta aven tu ra generosa es l a fundac ión de los

de rec ho s soc ia les , e l im pe r io de las ley es : es as

ne gra s s in ra zo nes q u e é l l l am ab a l eyes , no ; l a s

insp i rad as p or l a in te l ig en c ia y e l bu en ju ic io ;

l a s aco m od ad as á la s nec es idad es de l o s t i em po s

y los h om b re s ac tu a les , s í. Q u é es es to de , va l i

do de la fuerza , co ge r un pu eb lo , d ie zm ar lo ,

( i ) Don Manuel Ángulo.



SEIS DE AGOSTO

S U

az ota rlo, acoce arlo, uncirlo al yu go , t iznarle el

ro stro , be be rle la san gre , jug arse con su ho nra

y d ec lar ars e d u eñ o de él pa ra to da la vida? E l

m alva do qu e t ien e por un conjunto de jarcias

una vasta porción de hombres, la t ira al suelo y

se divierte con ella, sepa, y lo sabe desde Nerón,

q u e la ob ra he ch a á imagen y semejanza de D ios

no es desf igurada impunemente . Tarda á veces e l

cas t igo ; pe ro l lega, y e s terr ible .

«D ond e corre san gre hu m ana; don de resuena

el falso ju ra m en to ; do nd e sacuden el azote; don de

violan á una nación vir^en; donde el fraude mue-

ve las m an o s; d o n de la calum nia se fatiga y no

desc ansa ; do nd e el ve rdu go es un prohom bre

dig no de ven eració n; do nd e e l robo anda conde

co rad o; do nd e la hipocres ía ext iende sus som

b r a s ; d o n d e el sacri legio pro vo ca á la Divinidad ,

no en tr a D ios, no en tra , rep rob os Ni crimen ni

pe ca do qu e G arcía M ore no dejase de a t r ibui r á

la Providencia: Dios era el Minis tro de sus obras;

es te no m br e, sa nto y terr ible , s iem pre en sus

labio s po nz oñ os os: ejecucione s arbi t rar ias , con

fiscaciones, as al to s de to d o g é n er o á la sociedad

hu m an a, afren tas a sus sem ejantes , t riunfos pro

pios,

desgracias de sus adversarios , todo por

Dios , to d o pa ra D io s: D ios le movía la lengua

p a ra ju ra r falso, el bra zo pa ra he rir firme: sacri

l ego . E l pu ña l de la salud, ese puñal qu e le ha

ab ier to la garg an ta , es tam bién obra de Dios?

R es p on de d , vo sot ros qu e os juzgabais sus predilec tos , p o rq u e le ofendíais im pu ne m en te de día y

de noche, al sol y en las tinieblas. Malo soy; pero

no h ar to impío pa ra deci r que Dios obra ju nto

con nosot ros cuando nos volvemos indignos has

ta de su misericordia con nuestros cr ímenes y vi

cios.

L a Pr ov ide nc ia divina es cosa tan gran de,

que no cabe en lo infinito; tan superior, tan vaga é inexplicable, que al contemplar en el la que

da m os abism ado s , pe rdid os en sus inmensidades .

P er o com o hay tamb ién p rovidencia hum ana,



3*2 ROBERTO AÑD RAÍ>É

esa qu e inf luye en las nacio nes y d et er m in a su

suer te , b ien po dem os invocar la Prov ide nc ia

cu an do se van en h um o los t ira no s, y el las se le

van t an exc l am and o : L ibe r t ad l ibe r t ad

«El E cu ad or en despe cho , m e escr ib ían de

Q ui to e l cua t ro de A go sto ; los escr i tos de us

ted t ienen gran pa r te en es ta nob le ex al tac ión :

una chispa, esté usted seguro, le inflama, y vuela

la t iranía.» El seis de Ag o st o , el t i ra n o ha bí a

vo lado . S i Garc ía Moreno s igue opr imiendo des

de el sepu lcro, cual ot r o do cto r Fr an cia , se rá

ese el soplo t ran si to r io de un fan tas m a: los di

funtos nö son fuer tes y co ns tan te s s ino en lo

que mi ra á l a e t e rn idad . Eu t rop io ha decre ta

do luto nacional por t res días: los pueblos ador

nan sus casas con flámulas y gallardetes colo

r a d o s :

¡Tan g r an de e ra el am or qu e p rofesab an

al pa dre de la pa tr ia E l pu ña l de la salu d ha

hecho un milagro en el brazo de la nación,

no en el de un h o m b re : no hir ió en el t i ra n o,

hir ió en la t i ran ía: el t i r an o voló, la t i ra ní a vo

lará. N o hem os h ech o s ino pre n d er en las en

t raña s de los jóven es ec ua tor ia no s e l a m or á

la l iber ta d: e l m od o de co nq uis tar la , q u ed ab a

á su ju ic io . U n a de las jac tanc iosas ne ce d ad es

de Garc ía Moreno era dec i r que había vuel to

imposible la revolución: s i la volvió imposible ,

¿qué t iene que objetar á lo que le ha sucedi

do? N os fué dab le po de r a lgo co nt ra la t i ran ía;

p legué á Dios que a lgo podamos por la cordu

ra , la m esu ra, el a l to p o r te q u e cu m ple á un

pue blo, d es p u és de acción tan r ica y elev ada ,

cual es e l rec ob ro de la l iber ta d pe rdi da . L a

se rv idu m bre de l t i r anue lo no m erece e l n om br e

de cong reso ; mas soy de pa rece r qu e ha s ta una

ficción ser ía ad m isible en tan es t re ch a co yu nt u

ra: un po de r fantá st ico sue le sup l i r a l real ,

cua nd o lo req uie re la sa lvac ión de l orde n . Señ o

r e s d ipu t ados , q ue ré i s ev i t a r p ronunc i am ien tos ,

hechos de armas , e fus ión de sangre , anarquía con



SEIS DE AGOSTO £î$

todos sus males? Si os halláis reunidos, nonv

bracl un Jefe ó un Consejo supremo, convocad

la Convención, y retira os . Así ob rareis como pru

dentes , y evi tareis grandes males públ icos y

part iculares . Si aterrados con la muerte de vues

tr o am o y s eño r, ha bé is huido* pe rde os en bue n

h o ra en la osc urid ad . D ad o este caso, usted,

amigo León, suponga por un ins tante que es

hombre de talento, y dígale al pueblo ecuatoria

no:

«Cread vuestro gobierno provisorio: és te á

su vez convoque la convención;» y vayase á su

casa . La const i tución de García Moreno es un

documento de ignominia para todos : rotas las

cadenas , roto ese papel nefando. El hombre que

aquí indicamos, es prenda de mansedumbre y

s incer idad de par te nues t ra : Borrero no t iene

so br e s í la n ota de ap as io na do : será manso, y

lo es po r na tura leza . Libera l , como person a de

conciencia, debe serlo; pero con tacto, con medi

da, cual conviene á la sabia polí t ica. La comuna,

á los fren ético s de Be llevil le: l iberales q ue dis

cu rri m o s con la cab eza fresca, y hab lam os la

mano met ida en e l pecho, no aprobamos la muer

te del A rz o b isp o de Pa rís ni el incendio de las

Tul ler ías . La calumnia s is temát ica de nues t ros

perseguidores no nos ha sacado de quicio; el des

t ier ro perpetuo no nos ha desesperado; las in jus t i

cias devoradas no nos han corrompido. Si para las

malas acc iones hemos de hui r de nombrar áDios ,

para las buenas conviene invocarle . El nos alum

bre y nos g u íe .— Juan M onta lvo .—1

piales,

Agos

to de 1875.»

N o so la m en te bálsamo, tal fué la vir tud de

es ta elocu enc ia, qu e, á imitación de un rom ano ,

volví á repet i r mi juramento de que éramos l i

ber tadores de l a pa t r i a .



314

ROBERTO ANDRADE

IV

L leg ón os la no t i c ia de la p r i s ión de Co rn e jo .

N o a r t i cu lam os pa lab ra en aq ue l d ía ; cad a cua l

hu nd ía su imag inac ión en l ab er in tos . T a l e r a e l

ca r iño que man i fes taban po r Co rn e jo to d o s los

c írcu los soc ia les de Q ui to , qu e en to n ce s m ás

que n unca confiamos en u n sa cu d im ien to en e l

pu eb lo y los cu ar te les . S i lenc io de pr es id i o fué

t o d o : no se esc uch aba s ino e l ru ido d e cad e

nas ,

los asp av ien tos de los cóm i t res , d i sp ar os

cuando á a lguno fus i l aban . La v í spera de su

supl ic io , a l caer de la ta rde , v ino á dec i rnos Vi l la -c reces qu e cas i tod as l a s S eñ or as de Q u i t o ha*

bían firmado un a pe t ic ión p ar a q u e c on serv a

ran l a v ida de l pa t r io ta . N o da m uc ha esp e

ranza un pu eb lo cu an d o es pe ra firmas de Se

ñoras ,

en vez de t ene r p r e s en t e q u e t i en e s an

gr e qu e ve r t e r . E l m o n s t r u o d e l a t i r an ía es t a

ba ya h e r ido de m ue r te ; l a cab eza ha b ía s ido

co r t ada : e se pob re pueb lo s e ha de j ado l a t i guea r

po r m an os de sc a rn ad as y déb i l es , y s in l a d i

recc ión de un corazón ó una cabeza . Oh pa

t r i a N o es po rq ue os f a lt e fuego en la sa n g re ;

es p o rq u e os fa lta luz en e l ce re br o . D e s d e la

cap tu ra de l joven é rannos ind i fe ren tes l a s ocu

r r enc i a s de l j u ic io , po rq ue e s t áb am os conv enc i

do s de qu e e ran v ívoras los ju ec es : lo im po r

ta n te era la fuerza hero ica , y e l la no q u er ía

a c u d i r p o r n i n g u n o d e lo s p u n t o s e s p e r a d o s .

S up im os l o q ue hab í a acon t ec ido en G uayaq u i l ,

pu eb lo r ey , com o le l l am áb am os no so t ro s p o r

ha be r lo o ído á nu es t ro s pa d r e s . ¡Y e s t e pu eb lo

d e t a n g r a n d i o s a s p r o p e n s i o n e s h u b o d e q u e d a r

s e e s t á t i c o e n t o n c e s , y d e s p u é s h a p e r m a n e c i d o

ind o le n te , cua l si t u v ie ra a lg o de m ag ia l a va ra

d e s u s a b o m i n a b l e s o p r e s o r e s M u e r t o G a r c í a



SE IS Í)E AGOSTO 3 I J

Moreno, qué ha hecho en diez y seis años en

contra de la t iranía de su sombra? (1) Oh es

pír i tus guardianes de la Patr ia No consent iréis

en que la corrupción hinque su diente en el

p ec h o de esa Pa tria, y la en erv e debajo de los

pe rfum es de la atm ósfera oriental N o hablo

d e los arte sa n os , de los jóv en es: el los esperan

un a indicación de las pe rso na s de experiencia.

E s t a s ,

1

os acau d a l ad o s y los q u e ha n le ído en

lo pa sad o, han acu dido á la vergon zosa diploma

cia pa ra de rr ib ar m ural las de oprobio, cuand o

ellas no pueden ser derribadas sino con cañón

y ca ta p u lta s . R esist ir , resistir , resistir; resist ir

con fuerza bruta, porque la imposición es de

bronce y de gui jarros: á és to enseñad al pue

blo, no le en señ éis á eng aña r, porq ue toda

vía no está corrompido como lo están sus di

r ec to res .

N o bien l legó la noticia del 6 de A go sto á

Guayaquil , e l pueblo se levantó como un salo

h o m b re y nos ac lamó l iber tadores . Las perso

nas de experiencia contuvieron el arranque del

pu eb lo , q ue d ós e la l ibe rtad hu nd ida en las sel

vas ,

y to d o vino á se gu ir con vert ido en infecto

c e m e n t e r i o .

Vino la noche y nos amparó con sus som

bras .

L a sente nc ia de m ue r te es tab a escri ta :

qu izá la co nm uta ría n con la petición de las Se

ñoras .

A las cinco de la ma d ru ga d a del s igu iente

día, 28 de A go sto , de spe r táro nn os unos campa-

(1) El* Guayaquil de 1S95 y 1896 merece conceptos

muy dif ere nte s: pueblo que ha derramado caudales, no

sólo de dine ro,, sino también de sangre, porque no ha

habido combate en estos años, en que no se haya ver

tido san gre de esos héroes, digno es de las grand es páginas donde brilla el nombre de sus padres, del 9 de

O ctu bre y el 6 de Marzo, digno es de ser el eje so

bre el que rueda la Nación ecuatoriana. Guayaquileños

Sois, habéis sido

y

seréis siempre generosos



O

1

^ RO BE RT O A N D RA D I «:

ni ll azos que so na ba n a a lg u na d i s t anc ia , en me

dio de los t r inos de las aves y el quej ido deí

v ien to en los t e j ados .

— U n f ra ile va con los sa cr am en to s á la pr i

s ión de Corne jo , d i jo Moncayo l evan tando l a

cabeza .

Q u e d a m o s c o m o p e t ri fi ca d o s y e s p e r a n d o . V í-

nosem e á la m em or i a el en say o de C o rn e j o en

mi cu ar to , en la m añ an a de l ó ele A g o st o , cua n

do se imaginaba que lo conduc ían a l pa t íbu lo .

Inut i l nos era acudi r á consuelo , porque no lo ha

bía s ino en nues t ra propia for ta leza , en lo que de

b e m o s l la m a r r e s ig n a c i ó n . D e r e p e n t e s o n ó u n a

d e s c a r g a : a m b o s n o s s e n t a m o s s i m u l t á n e a m e n

t e : ac to co n t i n uo son ó o t r a , y am bo s v o lv im os á

cae r en la s a lm oh ada s , y pe rm an ec im os do s ho

ras sin m ov ern os , s in s iq u ie ra d i r ig i r no s l a pa

l abra . O ía so l loza r á M on ca yo , y él t a m b ié n

oi ría mis so l lozos , á p es ar de q ue era n a p e n a s

pe rcep t i b l e s .

— Infa m es d ij o M on ca yo al fin, i r gu i en do la

c ab ez a. N o p u e d e h a b e r p a t r i a g r a n d e c u a n d o

a sí s o n t r a t a d o s lo s m á s g r a n d e s p a t r i o t a s . L a

R ep úb l i ca es t á po r fo rm arse , p e r o as í no se fo r

m a n i c a r i ca tu r a de R e pú b l i ca , s i no u na ca de na

de deg üe l los , cuy os an i l los es t án en laz ad os p o r

e l abom inab l e t a l i ó n . G a rc í a M oreno ve r t i ó s an

g r e ,

Corne jo ve r t ió l a sangre de é l , e l los aca

ban de ve r t e r l a s ang re de C orne jo . S i e spe

r an im pu n id ad van e r r ad os , po rq ue e s l a r ga la

v ida de los pueb los , y a lgún d ía ha de vo lver

e l Ec u a d o r p o r su ho nr a y l ibe r t ad . S i lo ha n

ase s ina do a l r o m p er l a au ro ra fué p o rq u e e l

ases ino t em ió a lg u na reve lac ión de l a v íc ti

m a y q u i so q ue no t u v i e r a au d i t o r i o en e l c a

da l so .



SE IS Ü E AGOSTO 3 í 7

V

S a b e d o ra mi familia del lu^a r do nd e me hä<*

liaba, Había m an d ad o cab allos veloces, valién

do se pa ra el lo de mil es tra tag em as . Al comen

zar S e tie m b re re solví salir: mi ob jeto era unir-

m e con M on talv o en Co lom bia para ver si era

po sible un a conflagración en Im bab ura . Circu

lab a un a ca rta escri ta en Co lom bia á uno de

los S eñ o res G óm ez de la T o rr e , en la cual se

ase gu rab a qu e M oncay o y yo habíamos pasado

la fron tera, in ter n ád o no s en las selvas y lle

g ad o á T u m ac o , en el Pacífico. D icha carta

ha bí a s ido esc ri ta po r influencia de M on talvo

con el ob jeto de q u e la persecución disminu ye

ra y pu diésem os l l egar á I piales sin pe ligro;

É ra lo y a m en or , en efecto, á pe sar de qu e las

esc ol tas no ha bía n s ido re t i rad as de los desta

cam en tos de l N or te . P l íseme de acu erdo con la

fami l ia de Don Juan Donoso , anc iano muy vene

rab le y m uy b u en o, m e disfracé y part í . M onca

yo se resolvió á pe rm an ece r en Q ui to , y ños

despedimos l lenos de conf ianza .

D es d e la sa l ida de Q ui to t rope zam os con es

col tas ; p ero- yo iba disfrazado de mu jer y en

com pañ ía de Se ño ras . R ecu érd ese q ue yo ten ía

v ein te año s, ed ad en qu e el an ted ich o disfraz

no es im p ro pi o ni difícil. E n G ua il laba m ba ,

a lg un as l egua s de l N o r te de Q ui to , d e jamo s el

cam ino real y desvia m os po r cres tas y sende

ros con dirección á la hacienda de Carrera, cer

ca de la población de C ay am be . La persecución

era toda vía a rd ien te en Im bab ura ; no sé qu é

ru m or ha bía es t im ula do á las au tor id ad es de las

po blac ion es del t rán s i to , y una m añan a ama

neciero n las cam piña s y pára m os l lenos de mi

l iciano s en via do s de las alde as del con tor-



3 ^ ROBERTO AN DRAD E

no . S a b e d o ra de l r ies go mi fami lia, y en

prev i s ión de qu e yo po d ía pa sa r en aq ue l

d ía, en vió á un co m is io na do m uy ac t ivo con e l

ob j e to de q u e m e de tuv i e r a en el c am ino . H a

b í a l l egado e l com i s ionado á G ua i l l abam ba , ho ra s

de sp ué s de qu e sa l im os de l lug ar , su po q u e ha

b ía pas ado la f ami lia D on os o , co n je tu r ó q u e iba

yo con ella y s igu ióno s . Poc o d es p u és de q u e nos

o t ros l l egamo s á C ar re ra , l l egó é l, se de sm on

tó y r ev en tó e l caba l lo . Pe rm an ec í en l a ha

c ienda a lg un os d ías , y a l cab o me t r a s l a d é a

la mía , s i tuad a en l a s inm ed iac ion es de O ta v a l o .

Tampoco fué pe l ig roso e l v ia j e , merced a que

las esc ol tas re sp e ta b a n el disfraz, y á q u e fui

en com pañ ía de un a no b l e S eñ o r a v iuda , am iga

de mi fami lia y mía , qu ien m e ha b ía ac om pa

ña do des de Q u i to , y q u i so l l eva r su b o n d a d

has t a de j a rm e al l ado de m i s pa d re s . N o hab l a

ré de la s l ág r im as de és tos , n i d e l a m an er a co m o

m e acar i c iaban é in fund ían fo r t a leza . M i p a d re

m on tó en i nd ignac ió n cu an do su po q u e en el

a t a q u e h a b í a m o s q u e d a d o a i s l a d o s : e n e l a c t o

vio t ra ic ión , p er o no sabía qu ién er a e l t ra id o r .

Sánc hez le pa re c ió un en te de sp rec iab le , y con

j e tu ró q ue no hab í a ob rado po r s í m i sm o . M i

m ad re m e a r r an có l a p r om es a de q u e no m e

se pa ra r ía en la v id a de l revó lver .

O b je to de g r an v ig i l anc ia e ra , co m o es de su

pone r se , l a hac i enda donde m oraba m i f am i l i a , po r

lo cua l tu ve qu e p e r m an ec er en o t ra , l a de l

D o r . L u i s M i r a n d a , q u i e n m e d i s p e n s ó e x p r e s i

vas a t en c io ne s . A los po cos d ías v in o de Q u i t o

u n a m i g o d e m i p a d r e , D o n V í c t o r G . G a n g o -

tena , y ap en as su po qu e es tab a y o en l a ha

c ienda , m ani fes tó q ue de b ía sa l i r de l E c u a d o r .

V í m o n o s i n m e d i a t a m e n t e , y s e c o m p r o m e t i ó á d e

j a r m e en la f r on t e r a . P a r t im os en a l t a no ch e

el d í a 22 de S e t i e m br e , t i r am os po r s e n de ro s

p o c o t r a n s i t a d o s , p o r l os e s c a b r o s o s p e ñ a s c o s

de l A m bi , en un a de cuyas h ac i e nd as q u i so de -




3 '9

t ene rnos un des t acam en to , l l egam os , a l am anece r ,

a l p u e n t e de l C ho t a , do nd e t am b ién co r rim os

pe l ig ro en m ed io de u n a escol ta , y á las d iez

ü once a . m , descansábamos en una hac ienda

per tenec ien te á l a f ami l i a Gangotena , y s i tuada

ce rc a d e M ira , en un ram al de la cord i l lera

oc cid en ta l . Y o iba d is f razado de s i rv iente , pe

ro por de sgra c ia no hab ía cam biad o e l ca lzado :

no tó lo un a ne g ra anc i ana , m i ró m e con de t en

c ión a l ros t ro , y á un compañero mío le co

m un icó sus ba r ru n to s . P o r d i cha hab í a gua rda

do el se cr et o , y no lo di vu lg ó s ino en Ib arr a ,

ya pa sa da l a inm inen c ia de l pe l ig ro . A lm orza

m o s ,

s in em ba rg o , á p r i sa , mo nta m os y con t i

nu am os r áp ida m en te , h a s t a q u e á l a c a ída de

la t a rd e l l egam os á un a hac i end a com arcana

de l Ange l , en los enfa ldos de un nudo inmenso

y so l i t a r io , de no m in ad o e l pá ram o de Chi l es .

Yo no pe rnoc té en l a hac ienda , de t emor de

que hub ie ra conoc idos , s ino en una casuca in

media ta , l l ena de t r aba jadores y pe r sonas de se r

vicio.

C u a n d o ya iba á aco s ta rm e , sa lí an dos

infe lices lab r ie go s con lanz as : e ra n de l des tacamento , é iban á contener , según d i je ron , a l h i

j o de D on R a fae l A nd ra de , po rq u e t en í a q u e

pa sa r po r a llí ( i ) T re p a m o s á l a au ro

ra s igu ien te un buen espac io de pá ramo,

G a n g o te n a d ió m e su revó lve r y gu í a s , y yo

le ec h é los br az os a l cue l lo con un a g ra t i t u d

q u e no se b o rr a rá n i en los ú l t im os año s de mi

v ida . P ocos co razones hab rá m ás gene rosos y

m ás t i e rn o s qu e e l d e es t e nob le é in te res an te

e c u a t o r i a n o

( i) Este es el nombre de mi padre»



320


V I

L os qu e han sa l ido de s te r rad os , y en la A m e

r ica L at in a son inn um era ble s , sab en qu e e l lu

g a r de l de s t ie r ro , po r de l ic ioso q ue sea y a n te s

haya s ido gra to a l a lma, cuando en é l res id ía

m o s po r nue s t r a p rop i a vo lun t ad , co nv i é r t e se en

er i azo lóbrego , l leno de cap uce s qu e u nd u la n ,

cuyo hor izon te son cor t ina jes fúnebres , como los

c o lg a d o s e n a l g u n a m o r a d a m o r t u o r i a : t é m e n s e

descon oc idos ab i sm os , y uno no pu ed e a t r eve r

se á rec or rer lo s , no sea q u e se le de sl ice n los

p ies ó sea p re c ip i t ad o por m an os inv i s ib les . E l

de s t i e r ro es la r epe t i c ión inc esa n te de l a s an gu s

t ias de la h or a de m or i r , sofocación im pla cab le ,

t r am paz o , no de un m inu to , s ino de t a n to s cuan

to s hay en la t e m po ra da en q ue t e n em o s q u e

sufr ir lo . La p r im era imp res ión de l d es te r r ad o es

e l vé r t igo , lue go v ien en las an cias de l m a re o y

con cluye po r inac ab ab le pesa di l la , s in qu e le sea

conced ido ado rm ece r se . P a t r i a , c ie lo , m on te s ,

r íos;

pa dres , he rm an os , e spo sa , h i jos ; o lo rc i llo d e

nues t ro s ex t ensos s em br ío s , co lo r i do de nues t r a s

v i s to sa s cam piñas , e spec t ácu lo de nu es t ro s ga r

bosos nev ado s ; ho ga r do nd e q u ed a el be so m a

te rn o y la s hue l l as de nu es t ro s p r im ero s pa so s

en la v ida . S i pu di era is l lor ar s iqu iera , á con t i

nuac ión vendr ía un cuar to de hora de bonanza , y

ya pod í a i s m i r a r c én i t y ab so rv e r a l gu na e s pe ran

za en los es p le nd or es de los as t ros . A rm a de t i

r an os t i ene qu e se r e l de s t i e r ro , p or q ue só lo los

t i r anos pueden inven ta r sup l i c ios de l in f i e rno .

C o lom bia hab í a con t r i bu ido á m i a rd im ien to en

lo re la t ivo á p a t r io t i sm o y a prefe r i r las l ibe ra le s

en lo co nc ern ien te á do c t r in as soc ia les y po l í t icas :

ha b ía con oc ido á sus va l i en tes y á sus m ár t i r e s ,

á su s C am ilo s T o r r e s y á sus C al d as , á su s Sala-»



S E I S D E A G O S T O j 2 I

va rr ic tas y Ric au r te s ; conocía á M ur i llo T o ro y

á Salgar , á los Pérez y á Medardo Rivas , á

C on to y á R ojas Ga r r ido , á Ezeq u ie l Ro jas y á

Gó m ez , y t am bién á A dr ian o Páez, qu ien en ton

ces co m en za ba á ser apó s to l , así com o á compor

tar un h is tó r ico supl ic io . Co lom bia era ento nce s

la nac ión m ás l ibre de l m u nd o; pero toda vía no

es tab a ed uc ad a pa ra apro ve ch ar la l ibe r t ad : e ra

su g ra n p u eb lo un águ i la , la qu e á fuerza de re

m o n ta r e l vu elo cor r ía pe l igro de p en et ra r en e l

vac ío .

Y o sa lí a p ro sc r ip to á Co lomb ia , do nd e nos

hab í an t r a t ad o de coba rdes , po rq u e t o l e r ábam os

la coy un da de un de m on io : l l evaba mi d ies t r a

en al to , y en el la po día n ve r la sa n g re del t i ra

no . Y a se v erá cóm o m e aco giero n en Co lom bia ,

y cóm o se en tus ias m aro n por un l ib re , sumer

g i é nd o l e en un o scu ro ca l abozo . F u é l a ban de r í a

cler ical , es ve rd ad , y és ta no ob ró en ob edie nc ia

á idea s , s ino ú ni ca m en te á los reg alo s de l m ás

soez ec ua to r ia n o, y p o rq u e e l los le serv ían pa ra

co m ba t i r con sus con t ra r ios . O h si los ha b i t a n te s

de l S u r de C o lo m bia h ub i e r an s ido com o lo

e ran los de l N o r t e Sa l i r po r p r im era vez des te

r r a d o ,

sa l i r c ua nd o co m en za ba á soñar , sa li r

de sp ué s de un hor r ib le de sen ga ño , sa li r deba jo

de un a g r an iza da de u l t r a jes y de jand o al Ecu a

dor en poder de innob les s i ca r ios que escond ían

los puñales para asa l ta r a l pueblo en los caminos ,

er a do lor os o , verd ad ? En Ch i les , e l 25 de Se t iem

bre y a l a lba , en e l momento en que d iv isaba t ie

r ra co lombiana , y á mis espa ldas quedaba e l más

sub l im e esp ec tá cu lo , c am piña s de co lo r ind i st in

to , cu m b re s de e levación m age s tuo sa , c ie lo con

e l e s p l en do r de la au rora ; y todo reve s t ido de

esa co m o unción de P atr ia , de ese celest ia l fluido

q ue a l ho m br e le e s t r e m ec e com o si oye ra qu e

jas ce les t ia les , l loré y m e d es ah o g u é en los tér»

m i n o s s i g u i e n t e s :



322


D E S P E D I D A .

Páram o de Chiles, 25 de Setiembre de 1875.

Amanece . Parad , va l ien tes gu ías ,

Y miremos a l Sur . Cimas inmensas

Flo tan en aquel m ar de nu be s de nsa s :

Son ellas, ved son las m o nt añ as m ías

Mías? A yer , oh cu m bre s m ías e r a i s . . . .

A tí , rico de luz, profundo cielo,

A t í , jardín del sud, galano suelo,

N o os de jaría yo si m íos fue rais

M e des arra ig an , D ios A sí v io len tan

Es to s h o mb res d e l h o mb re e l a lb ed r ío :

E st e sue lo , Señ or , t am bién es m ío ;

P or qu e le amo m e exp ulsan y m e afren tan .

A f re n ta ? . . . . Pueb los l ib res , yo os invoco ,

Y á t í, so lem ne ac en to de la h is tor ia :

O h, si ex term ina r dé sp ota s no es g lo r ia

M ald igo al ho m br e y su furor pro vo co

Manes de t an tos hé roes que p ro fundo

El globo l ibre evoca y reverencia ,

Alumbrad de es te pueblo la conciencia ,

D e je de ser, po r Dios bu r la de l m un do .

Turbas , no vues t ro bá rbaro a l a r ido

E l c laro n o m br e de la p at r i a infama.

Y a ence ndí , ya enc end í la exce lsa l l a m a . . . .

L i b e r t a d . , . . e l t i r a n o e s t á v e n c i d o

N o hay adal id de l iber ta d q ue ca iga

Sin ven ce r: he t r iun fad o. ¡ Ira del c ie lo

Hay quien audaz á mí de este mi suelo

P ara s i em pre , Seño r , m e desa r ra iga?



SEIS DE AGOSTO

323

N o ,

pa ra s i em pre nó Tr iunfad , p ro t e rvos ,

M i o p r o b i o d e c r e t a d y m i e x te r m i n io ;

Nunca es l a rgo de l reprobo e l dominio ,

Nunca deshonra e l od io de los s ie rvos

Pa t r i a , s eas bend i t a Acá he l l egado

Must io , débi l , mur iendo de fa t iga :

Ah, e res tú quien á buscar obl iga

Pa t r ia á es te corazón que te ha adorado?

Rásga te , huye ve loz , n i eb l a impor tuna ,

Y a d e an s i ed ad se m e des t ro za el pe ch o

Pueda s iqu ie ra ve r e l a lmo t echo

B ajo del cual ro d ó mi ag re s te cuna .

Impos ib l e t an l e jos S í ce rne rme

Pudiera en ese azul , b r i l l an te espac io ,

M ir ar de cerca ese ho r iz on te y l ac io

D e cu m br e p a t r i a en un ichal t end e rm e

G u í a s , o id ; no p u ed o ya enc ub r i ros

E s t e l l a n t o : j u r a d m e q u e e s os s a b io s

D el orco no sab rán q u e es to s mis l ab ios

Han dado aquí tan f lébi les suspi ros .

G r a c i a s , gu í a s B e be d , be be d a ho r a

A la sa lud de esa enemiga t i e r ra ,

De esa que e l seno maternal me c ierra ,

D e esa q u e ins ul ta á un hi jo q u e la ado ra .

M i r a d D e m i c o li na ve ne r a nd a

Len to s e e l eva un desga r rón de nube ;

Se inc l ina a l Sep ten t r ión mien t ra s más sube :

E s un s u s p i r o q ue m i hoga r m e m a nda

P a d r e s , do r m í s? I r r e v e r e n t e a u r o r a ,

Déja les descansar . Yo, su embeleso ,

Y o , l a es pe ra nz a de su n om b re i leso ,

Ponzoña soy de su ex i s t enc i a ahora

n



3

2

4


A lm os seres , l loráis? L a glo r ia h u m a n a

B a s t a r n o pu e de al pa t e r na l a nhe l o :

All í en v ue str a conciencia está el co ns ue lo;

No entra la gri ta al l í de gente insana.

Y a inm olarm e no pu ed en , no, no a lcanza

Su furor á es tas breñas : consolaos

Irradia el sol , desaparece el caos

Y al sol es im po ten te su v en ga nz a .

P ad res , adió s O u e D io s os d é firmeza,

Q ue os dé e l am or de pa t r i a su f r im iento :

D on d e quie ra qu e d é m i ú l t im o a l i en to

No ha de fal tar un seno á mi cabeza.

Y adonde voy? ¡Oh Dios de los humanos ,

M i ra como m e a r ro j an E spa rc ido s

Andan aquí y a l l í dando rugidos ;

No son f ieras , Señor, son mis hermanos

Grac ias, noble pa í s A s í los g ra n d e s

Pueblos la voz de l iber tad oyeron?

Del a lba e l rayo hermoso recibieron

Así las reg ias cu m br es de los A nd es?

G rac ias , nob le pa í s D o q u ier d i fund e

Liber tad su calor , a rde e l p laneta ;

Mira a l céni t l a humanidad inquie ta ,

La luz por f in en su conciencia cunde.

A d i ó s N o i m p o r t a . . . . E l u n i v er so e s m í o;

Sol , a i re , selvas , piélagos, l lanuras

¡Caiga tu rayo, Dios de las a l turas ,

Si á un p ue blo a l l ibe r tar p eq u é de imp ío

H i jos de l C on t ine n te , e s por ven tu ra

C r im en la l iber tad? C ay ó d esh ech o

Al acercarse á mi tu rg e n te pec ho

U n t i r a n o . , . . m i r a d s u s a n g r e i m p u r a




325

C a y ó . Mi al iento á la celeste esfera

Sube incend iando e l é t e r : l a s montañasQ u e

heraldos

son de a l t í s imas hazañas

M e oye n y t re m en re t ro n an d o «muera »

C a y ó . D e s p i e r t a la N a c i ó n . M a s b r a m a

La de l t i r ano in fame se rv idumbre ,

Y po r l a boc a e c ha ndo pod r e dum br e ,

S a l ta fe roz y p or mi sa n g re c lama .

H i j o s de l C on t i ne n t e , pa t r oc i n i o

L e ne ga re i s á un l ib re? D e l a m ue r t e

N o h uy o , nó Y a v i s t e is qu e e s t a fue r te

Dies t ra venc ió la en su infe rna l dominio .

H u y o . . . . y a q u é m a s v íc tim as? ¡O h s o m b ra

T a n in faus t a y qu e r ida G r i to en vano ,

L l o r o , p r e gun t o po r m i i n s i gne he r m a no ;

O i g o ,

y es e l verdugo quien le nombra .

C or ne jo , dó nd e e s t á s , dó nd e e s tuv i st e?

Corne jo , acude , acude , aqu í hay abr igo ;

Aquí no hay t i g re s ; vue l a , pobre amigo

Y a te a b ra z o . . . . ¡ Infe li z, y a t e pe rd i s te

¡ O h p r o t e r v i a del ho m br e O h , dó nde t ie ne

Su as i lo l a v i r tud? Vier te á rauda les

S a ng r e un t i r a no e n t o r pe s ba c a na l e s

Y es c r imina l qu ien su furor cont iene

M on cay o , y t ú? L a exce l s it ud p re go na s

D e l m or t a l t oda v í a ? H o m b r e a us t e r o ,

M i r a de s a n g r e he r o i c a e s e r e g u e r o . . . .

D ó n d e es tá n de la p a t r i a las coronas?

M as nó , m as n ó . . . . R e lu m b ra rá la g lo r i a :

Decre t e e l s i e rvo v i l nues t ro ex t e rmin io

No a l porven i r s e ex t i ende su domin io :

Ya nues t ros nombres a re len en la h i s tor ia .



3 2 6 R O B E RT O A N D R A D E

Adiós , gran corazón, adiós hermano

Volverá á par del tuyo el pecho mío

A palpi tar? La humanidad es r ío

Y cada ola formidable arcano.

Adiós , tu , también tú , gra ta hermosura ,

Recreo de mi edad: ve tu esperanza

Llora s i e l diente de servi l venganza

No emponzoñó e l amor en tu a lma pura .

Te quedas? No me amabas , no veías

Solo noche s in mí? Por qué no vienes?

Es tas que tú besabas ígneas s ienes

Sostén no t ienen ya y están muy fr ías .

Ay, ven Me fal ta luz, me fal ta ambiente:

Quiero ver te , abrazar te y , devorando

Con mis labios tu alma, ir ex h ala nd o

Esta, s iquiera en f lor , vida impotente .

Vam os , gu ía s A diós T od o lo de jo ,

Todos mis san tos v ínculos se rompen .

Los que mi d icha juveni l cor rompen

Sepan que ufano y s in rencor me alejo.

Montes que d i s te i s v ida á t an tos bravos ,

Y o, á quien negáis hospi ta lar io abr igo,

Y o, ven ced or de un d éspo ta , os be nd igo ;

Nunca , desde hoy , engendra re i s e sc l avos

R O B E R T O A N D R A D E .

El úl t imo verso expresa la previs ión de un

m uch ach o ó de un po eta , no la del q u e pu e

de en va ne ce rse d e con oce r la incur ia de las

asoc iac iones h i sp an o-a m er i ca na s . V erd ad e s qu e

M o n ta lv o di jo tam bié n «el úl t im o t irano.» So n

interjecciones de gozo proferidas en la embria*

guez de vernos l ibres , y cuyo recuerdo apena

al que las dijo,



SEIS DE AGOSTO

3

2

7

P as am o s á C olo m bia en el mism o día, l lega

m os a l pu eb l e c i t o d e C um ba l y nos hospe dam os

en casa de un exce len te co lombiano . E l Coro

nel Rafae l Are l lano , ecuator iano y l ibera l de

los qu e ha bía n suf r ido p r i s ione s y tor tu ras , fué

e l pr imero que me abrazó como á uno de los

r eden to r e s de l a P a t r i a : m e aconse jó ocu l t a r a

mi nombre , porque en aque l l as a ldeas e ra po

s ib le un a em bo scad a , y me co ndujo á do nd e

res id ía M on ta lv o . Ip ia les es t á desc r i to po r es

te esc r i to r en u n a de su s pág ina s de m ás her»

m os o co lo r ido . N o s a lo jam os en casa de un a

S e ñ o r a h e r m a n a d e A r e l l a n o , q u i e n m e p r o d i g ó

to d o l ina je de aga zajos . P o r la no ch e me v i con

M on ta lv o . H ab í an s i do des t e r r ad os va ri o s j óve

nes de O u i to , en t r e e l lo s dos he rm an os de C or -

n e j o , y M o n t a l v o se h a b í a p r o p u e s t o s o r p re n

der les con mi v is ta ; e l los no sabían nada de mí .

E n t r é : M o n t a l v o se a d e l a n t ó á p ri sa , m i ró m e á

la cara un bu en esp acio y m e es t r ec hó en sus

brazos con ah inco . Se l e humedec ie ron los o jos ,

y yo es taba medio so focado de emoción y me

d ev o ra b an l as l l amas de am or pa t r io . Poco p la

t i q ué , á pe sa r de l i n t e r ro ga to r i o de cua t ro con

cu r r e n t e s . M on ta lv o d om inab a la e scena con su

co n t i n en t e r eg io y r epo sado , su ba l anceo sua

ve en la bu tac a y su m i rad a inm ensa y soñado

r a . S i e m p re he s i do ad m i rad o r de lo s h om bres

i lus t res , y M o n ta lv o e ra el p r im ero que iba á

e n t a b l a r u n d i á l o g o c o n m i g o .

— E s toy ad m i rad o de q u e u s t e de s s ean ecua to

r ianos , fué su pr imera f rase , y me miró . Es ta

ba muy in famado ese pueb lo ; pe ro us tedes l e

han lavado de su infamia .

—-No lo hubiéramos hecho s in Ud. , l e con

t e s t é .

— A h o ra hay q u e e spe ra r q ue lo s e sb i r ro s s e

rompan las cabezas y que los l ibera les se orga

nicen para c iv i l izar á ese pueblo , cont inuó .

U s t e d e s ha n da do e l p r im er pa so . N o e s pos i-



3 ^ 8 È 0 S Ë R T 0 A ND HA DE

ble p re p ar a r conf lagrac iones en e l ac to , po rq u e

los l ibe ra les es t a m os de s te r rad os y por cons i

gu i en t e ca r ecem os de e l em en tos .

En mis es tudios acerca de la v ida de Mon-

ta lvo hab la ré de cómo es te hombre v iv ía en e l

de st i er ro , de su ca rác ter y pujanz a, d e las vir

tud es qu e le vo lv ie ron exp ec tab le . E s t as pág i

nas son m em orias m ías , y escr i tas con e l obje

to de qu e se conozca e l Se i s de A g os to . N o

tem o qu e m e fus ilen aho ra , á pe sa r de q u e m e

encuen t ro en p r i s ión .

V I I

E n Ip i al e s hu be de pe rm an ec e r ocu l t o , po r

qu e M onta lvo t em ía fue ra yo ase s ina do . M i re

cre o con sis t ía en pla t ica r con él en las no ch es ,

y en los d ías é l iba á d is p en sa rm e la h o n ra d e

busc arm e . A la no t i c i a de l 2 de O c t ub re , apa re

ce d e imp roviso en m i cu ar to y m e d ice con e l

ace n to de l a má s p rofun da so rp res a :

— S a laza r ha s i do co nsa be do r de l a co ns p i r a

ción de ustedes .

— N o es exa cto , le res po nd í s in ref lexionar .

— N o d igo q u e l o ha ya s ab ido p o r boca de

us ted es : m e esc r iben de Q u i to q ue lo sup o p o r

boca de Sánchez .

Q u ed é pe t r if icado . Vo lv í á r e fe r i r le los po rm e

no res d e l suce so , y sa l ió s in dec i rm e un a pa la

bra .

H a s t a su m ue r te no vo lv ió á dec i rm e n i um

término: ten ía yo la idea de que se había desef í*

ten d id o de l a s u n to p or a t en d e r á l a l ibe r t ad de l

E c ua do r ; pe ro A l f a ro acaba de e sc r i b i rm e q ue

con f recuenc ia l e ha b la ba de aqu e l l a ho r r ib le em

boscada , y su p ro pó s i to e ra no dec i r na da ace r

ca de el la , hasta e l día en que la just ic ia se en

señ or ea se de la pa t r ia . Só lo un a ocas ión m e



SEIS DE AGOSTO

3^9

di jo q u e no pu bl ic as e yo his to r ia acerca de la

muer te de l t i rano , s ino cuando para todos los

co ns p i ra do res mis am igos l legara á se r m ér i to

el suceso.

Al aco nse jar a l E cu ad o r que e l ig iera Pres i

den te a Don Anton io Bor re ro , (1 ) como yo l e

m an i fes tase a lg un a ex t rañ eza po rque Bor re ro no

m e e ra mu y con oc ido :

— Im p o si b le es qu e en la ac tua l idad sea e legi

do un l iberal a todo t rance, me di jo: para t ran

s ic ión bueno es tá Borrero , a pesar de que n i

yo p u ed o re sp on de r de sus a l cances .

D e la s e r v id um bre de G a rc í a M oreno apa re

c ie ron , pue s , t r e s can d ida tos ; Ju l io Sáenz , A nto

n io F lo re s y L u i s Sa laza r . E l Ge nera l F ran

cisco J . S al az ar no tu v o valor p ara pe rs is t i r en

sus p roy ec tos , po rq ue el pueb lo le seña laba con

odio é ins i s t en c ia . T o d o s t r es cand ida tos fue

ron d e v o ra d o s p or e l pu eb lo , e l cual , m onte ,

pa r ió un ra tón .

Borrero tr iunfó al f in: l levóse en pos de sí

casi to do s los suf ragio s . E l E cu ad o r m ani fes tó

con es te hec ho , no qu e ab om inab a la me mo r ia

de Gar c ía M or en o t anso lo , s ino t am bién á sus

ex ce cra ble s esb i r ros . Mi fami lia , nu m ero sa en

Im babura , su f r agó po r B or r e ro . L uego q ue t r i un fó

é s t e ,

ya cre í q u e po día yo reg res ar al E cu ad or ,

vo lv í y m e un í con M on ca yo en Im bab ura , qu ien

hab ía pe rmanec ido ocu l to en e l P ich incha . Cuá l no

se r í a nu es t ra ind ig nac ión y so rpre sa cuan do su

p im os q ue B or r e ro hab í a j u r ado l a C ons t i t u

c ión d e G ar c í a M or en o , la l lamada car ta de es

c la vi tu d en to d as pa r te s , la qu e el mism o Bo

rrero había cal i f icado de Const i tución viciosa y

de fec tuosa L a C o s t a y de spu és Im b abu ra , á

i n s t i gac ió n de M on ta lvo , l uego a lgunas p rov in

c ias de l cent ro p id ieron se convocara Convención

pa ra q u e re fo rm ase un do cu m en to q ue i n fam aba

(1) "La voz del Norte.



3 ¿O ROBERTO AND RADE

al Ecuador, sobre tod o desd e qu e pod ía r eformad

lo .

B orr ero se ne gó á e llo. Y a en el E cu ad o r

M on ta lvo , e s fo rzóse en de sa ta r á B or re ro de

los l azos de la ban der ía con ven tua l , y p ro pú so

le cambia ra Min i s t e r io . Bor re ro qu i so engañar

á M on ta lv o acu die nd o á la fa ta l d ip lom acia , y

M on ta lv o le am ena zó con der ro car lo de l po der .

N a d ie pu ed e revo car á du da la eficacia del «Re

generación» en el levantamiento del 8 de Set ie-

t iem bre . Bo rrero no nos pe rs ig uió ni un d ía ; pe

ro no se acord ó qu e nos deb ía la a l tu ra . A n te s d e

ser pr es ide nte d i jo en un d iscurso la s ig u ie n te

frase di g na de la hi s to r ia : «El seis de A g o s to

reas um ió el p ue bl o su soberanía . ) ) Y a en la pr e

s idenc ia nos mandó dec i r que e l Congreso ga

l a rdona r í a nu es t r a hazaña ; pe ro no so t ro s t r a b a

j ába m os po r de r ro car lo de l po de r . Sa b id o es , q u e

e l pa r t ido l ibe ra l del E cu a d o r no ha t r a ba jad o

po r pro ve ch os pe rso na les , s ino p or la c iv i liza

c ión de l pu eblo ec ua tor ia no . Q uie n se a t re v a á

desm en t i rm e , ó e s i gno ran t e ó e s m a lo , p o r q ue

és ta es un a ve rd ad esc r i ta con sa n g re l ibera l y

popu l a r i zada po r l ege nd a r io s su f r im ien tos . L l a

madnos impol í t icos , ru ines : pol í t ica no es para

noso t ros la c i encia de se r S a rd a n a p a lo s con lo

ag en o, s ino la de pr oc u ra r la d ic ha de los pu e

blos .

L os e sc r i t o r e s q ue nos e s t án i n su l t ando á M on-

cayo y á mí, á e s to s dos em p ed er n id o s c r imi

nales ,

á es tos dos p rec i to s co n tu m ace s , l e jos

es tán de po se er la v i sión b ue n a pa ra inv es t ig a r

los sec re tos de es to s cora zon es t an d i fe ren tes de

los d e e l los : e s au da c ia qu er e r r eso lve r un

t eo r em a en M a tem á t i ca s cuan do no s e t i enen

rud im en tos de a r i tm é t i ca . U n o de l o s p r i nc ipa

l e s f un dam en to s de su s d i a r i a s y p r o lo ng ad as

diatribas

es n ue s t r a p ro sc r ip c ión de d iez y se i s

años,

otro

e l q u e e l Ec u a d o r l lo ra tod av ía á su

bien am ad o é - ínc l ito t i r an o . E l p r im ero lo es

clareceré en e s t a s pág inas , el s e gu nd o q u ed ^



SÈIS DE AGOSTO 3 3 I

pu lv er iza d o con la s ig ui en te reflexión: qu e le

l lore n Sa laz ar y je su íta s, concede); q u e le l loren

las v íct im as ele ese h o m b re , las familias de las

v íc t im as y tod o ecu a to r i an o nob le y gene roso ,

id á pre dic ar lo en t re n iños , no en t re ge nte que

os p u e d e vo lver la esp ald a al escucharos . Y yá

se p u ed e com pr en de r q u é c la se de l ág rim as s e

rán las d e rr a m a d a s po r Sa laza r y su familia . V

có m o no le ha n de l lor ar en cua lquie r forma,

s i su l la nt o ha se rv ido pa ra alu sina r a l vulgo y

m a n t e n e r s e h a s t a a h o r a d e S e ñ o r e s . E l p u e b l o

es un p o b re n iñ o; con m ost ra r le un ju gu et e le

po dé i s ha ce r cam bia r de d i recc ión .

D e los co ns p i ra do res de A go s to , los jóvenes

es tuv ie ron s i empre en nues t ras f i l a s , mien t ras duró

la go be rn ac ió n de B or r e ro : fue ron de los qu e

rec ib i e ro n á M on ta lv o en en tu s i a s t a y num erosa

ca ba lga ta , y fo rm ab an su séq u i to en Qu i to , mien

t r a s el pa t r i o t a t en í a de s pav o r ido al G o b ie rno .

S ó lo e l D r . P o l an co co n t i n ua ba p r e so . D . Jo sé

R afa e l A r íza ga , e l l ibe ra l consa bedo r , ha l l ábase

d e M i n i s t r o d e E s t a d o .

M o n ta lv o p a r t ió a l fin á la co sta á fines de

A g o s t o de 1876, l lam ad o po r Alf a ro y los l ibe

ra le s de l G u ay as . Y a Al fa ro en com pañía de

M igu e l V a l ve rd e y va r i o s l ibe r a le s j ó vene s y a r

d i en t e s , hab í a i n t en t ado en G uayaq u i l una cons

p i r ac ió n co n t r a B or r e r o en obed i enc i a á la s m a

ni fes tac io ne s ele los pu eb lo s p o rq u e fuera con

vo ca da C on ve nc ió n : hab í a s ido la consp ir ac ió n

d e s c u b i e r t a y d e s t e r r a d o s a l g u n o s d e lo s j ó v e n es .

M o n ta lv o l legó e l 6 de S e t i em bre : t od a la ju

v e n tu d de l G u ay as s e ag lo m eró a l r eded o r de l

p a t r io ta y l e p ro d ig ó t r iunfos y loores. E n Gua

yaq u i l s e ha l l aba de C om an da n t e G ene ra l el

G en er a l Ig na c io Ve in temi l l a , o t ro de los des

t e r rados de años , vue l tos a l Ecuador á causa de

la r evo luc ió n i ncoad a po r noso t ro s . M on ta lvo

conoc ía á aque l hombre , y se en t r i s t ec ió al saber

q u e no era pos ib l e con sp i r a r con t r a Burrero sin



3 3 *

ROBERTO ANDRADE

l a coo pe rac ió n de l e jerc i to de l G u ay as , á cu ya

cabeza es ta ba Ve in tem i l la . Re a l i zóse la cons

pi rac ión e l 8 de S et ie m br e , con V ein tem i l la de

Je fe Su pr em o, y se p roc lam aron l as ideas ge

rminas l ibera les , gra c ias á la in te rve nc ión de

M on ta lvo , A l fa ro y m ás pa t r i o t a s . D i sp u t á ba ns e

los per ió dico s de l G u ay as po r e log iar á los con

j u r a d o s d e A g o s t o y a n o n a d a r á la s e r v i d u m b r e

del t i ra n o, en la cual e s ta b a f igurando el im bé

cil P r e s ide n t e . M onc ayo y yo ob ráb am os en

I m b a b u r a c on n u e s t r o s d e u d o s y a m i g o s , m i e n

t ras Bo r re ro se. ap re s ta ba á de fen de rse . H a

l lándose convenc ido M on ta lv o de q ue , con V e in

temi l la e l p ar t id o l ibera l , l e jos de ir m a g e s t u o so

hac ia ade lan te , cho car í a con en or m es pe ñas ca le s

y se d iv id ir í a en r i achue los , p r op ús os e p r ec au te

lar á la pa tr ia , y a l efecto pu bl icó «El e j em p lo

es o ro, í a r t í cu lo en qu e p r op on ía sus pe ns ión

d e a r m a s y el n o m b r a m i e n t o d e u n G o b i e r n o

en q ue no en t r a r an n i V e in t em i l l a n i B or r e ro .

Ta l fué l a insensa tez de Ve in temi l l a que ac to

c o n t i n u o l o d e s t e r r ó á P a n a m á . M o n t a l v o a c o n

se jó á su s am igos no s e s e pa ra r an de V e in t e -

mi l la ha s ta e l ve nc im ien to de B or r e ro , y p a r t ió

a l m ás cr im inal de sus d es t ie r r os . N o fué pa ra

no so t ros so rpresa , fué cuc h i l l ada de m an o s in

h u m an as la not ic ia de aq ue l la inca li ficable a le

vos ía . V im os en e l h or iz on te n ub es , y e l las , en

e f e c t o , h a n c o n t i n u a d o e n t e n e b r e c i e n d o a l E c u a

dor , á pe sa r de los in n um er ab le s sacri fic ios de l

pa r t i do l i be r a l e cua to r i ano .

G ä l t e y los M ol inos se l l am aron las do s b a t a

l i a s en que se desp id ió á Bor re ro d oscurecer se en

su sacr i s t ía de Cuenca . Cuántos sacr i f ic ios es té

ri les,

cu án tos cad áv e re s q u e no s i r v ie ron s i no

p a ra pa s to de los cu er vo s y en nad a p ar a la li

b e r t a d d e l E c u a d o r E l ú n i c o c a d á v e r q u e h a s t a

ah o r a ha m erec ido un r ec ue rdo e s e l de l a m u-

la en q u e m o n ta b a Ig n ac io V ein tem i l la wSuárez,

M edin a , Po m ba r , A rau z , m ás de mil va l i en tes ,



SËIS DE AGOSTO 3 3 3

quién os ha consagrado siquiera una memoria?

E n Q ui to ya V eintem illa, nos trasladam os á

la cap ital, l lam ados por nu estros copa tidarios

de va rias pro vin cias, y allí fundé un periódico

en com pañ ía de M anu el Sem blantes y otros de

no da do s es cri t or es : el periódico fué suprimido

po r interven ción de V eintemil la . Digan ustedes

q u e el clero d eb e ob ede cerm e á mí, le dijo á

S em b la n tes ; pero no alarmen al pueblo con la

rev elac ión de qu e el clero le corrom pe. Y el

C on cord ato? le con tes tó Sem blantes . Qué cosa

es eso de C on co rda to? replicó Veintem illa; si

es al g u n a con gregac ión, la disuelvo.

C om o el Jefe Su pr em o no se había preocupa

do de dar el menor paso en orden á la clerecía ex

tra nj er a, al jesu it ism o e specialm ente, el más ac

t ivo veneno en nuestras asociaciones inexpertas ,

el clero lo infe staba tod o, y era m ovido por

Sa laza r de sde Lima, y tanto desatentado am

bicio so d es d e su h og ar en la Rep ública. Avinie

ro n va rios tu m u lto s pro vo cad os por los frailes

de sd e la cá ted ra sag rad a; enven enaron al Arzo

bispo de Quito, en el cáliz, en la catedral, el Vier

nes Santo, en la más solemne ceremonia reli

gio sa y cu an do el concurso estaba com puesto

d e to d o s los gr em io s sociales . Entre, los varios

ru m or es , uno nos atr ibuía á noso tros este cri

m en, pe ro lue go se desvan eció, porq ue l legó á

sa be rse que nos enc on trábam os en nues tra ha

cien da de Im b ab ur a: para los jesuí tas y esbirros

éra m os tod av ía la pie dra del escándalo. Q uién

se h a afana do h as ta ah ora por descubrir al autor

d e un crim en tan infame? Ind ud ab le es que lo

p e rp e tr ó alg ún ind ivid uo del clero ó algún civil

d e los an tig u o s esb irro s con la mira de enfure

cer al pu eb lo pa ra que desp edaza ra á Veinte-

m illa y á los suy os. C ulp ad o resulta h asta

ahora un c lér igo apel l idado Andrade Coronel ;

sin embargo anda

l ibre en Q uito

T al

es

la

enormidad del crimen

q ue

yo

no lo

atribuyo á



334


ningún Creyente ecuator iano, s ino á u i io de esos

in icuos imp osto res , s in o t r a idola t r ía qu e concu

piscen cias y jo lgo r ios , con que los co nv en to s de

E u ro p a nos han es tad o reg a lan do en son de ci

vi l izadores de salvajes .

M on ta lvo vo lv ió de l des t i e r ro . En G ua ya qu i l

h ub o un m e et in g en el cual e l pa tr io ta , en un

discurso en refu tac ión de las im pe r t in en cia s de

un español l lam ado Pau l y Á ng ul o , rec ord ó á

los guayaqu i l eños sus deberes con los consp i

rado res de A go s to , y tod av ía no é ra m os o lv i

dados por los d ia r ios . Y e in te m i l l a co n t in ua ba

sep arad o de l pa r t ido l ibe ra l, po rq u e l e in t imida

ban los f ra iles y esb i r ros ; pe ro ta m p o c o q ue r ía

uni rse con e l los con f ranqueza , porque le in t imi

da ba el p a r t id o l ibe ra l. N o e ra po s ib le a t r a e r

á un go be rn an te s in luces n i v i r tu de s , cu yos

há bi to s e ran fiestas y d es ó rd en e s y qu ien nun

ca pensó en o t ra cosa que en zabul l i r se en sa t i s

f acc iones pe r sona l e s . C om ba t í am os á V e in t em i -

lla de f ren te ; pe ro en las em b es t id as c ler ica les ,

en los desa fo rados de sm an os de esa pa rc ia l ida d

qu e ya se l l am aba t e r ro r i s t a , l a q ue po r o fe nd er

á Ve in tem i l la , o fend ía t am b ién a l p a r t id o l ibe

ral,

todav ía vo lv íamos e l ros t ro y nos ve íamos

en e l caso de prefer i r á Vein temi l la . No ha a l

can zad o e l pa r t id o l ibera l u n a s i tua c ión ta n d i

f íc i l y escabrosa como la de toda la dominación

de l su sod i cho pe r sona j e . V e in t em i l l i s t a s , t e r ro

r is tas ,

l ibe ra les e ran los pa r t id os de to d a l a R e

púb l ica , to do s de t a l m an er a d iv id idos q u e l a

con t i enda en t re unos y o t ros tuvo que se r f e

ro z y e n c a r n i z a d a . D e p l o r á b a m o s t a n t a re s i s te n

c ia ; p e r o c o n t i n u a m o s e l c o m b a t e a c o m p a ñ a d o s

de los l ibera les incansables , de los que no se ha

b ían co r rom pid o con Bo r re ro y V e in te m i l l a , y

segu í an en l a b r echa t en i endo á M on ta lvo po r

caud i l lo . Ve in temi l l a e sc r ib ió a lgunas ca r t as á

m i pad re acon se j ándo l e n os ob l i ga r a á s epa ra r

nos de M on ta lvo , e s dec i r , de nues t ro p rog ram a



SEIS DE AGOSTO

335

de A go sto , y á co nv ert i rno s en estos poli tique

ros busc av idas qu e son la desho nra de la Am é

rica y el hazme reir de las naciones europeas.

E n Q ui to , el prim ero ya de abo gad o, murieron

por en ton ces nu es t ros quer idos compañeros los

Se ño res Simón C árd en as y Jua n E l ias Borja. M on-

cay o ha bía ven ido á ser ye rno de mi pa dre : ya

no fué la polí t ica presente la principal ocupación

de este patr iota , s ino el es tudio y la preparación

del porvenir . Moncayo ha colaborado hasta el

día en tod o s los pe riód icos l iberales de la pa

tr ia , s iempre morando en el campo en diez y

seis añ os so m bríos de m asiad o largo período pa

ra una patr ia tan escasa de hombres justos . Des*

de que empezó la persecución de Veintemil la ,

m ien t ras é s te m an da ba t res y c uat ro escol tas

po r m es á n u es tra haciend a, en el espacio de

tre s año s, con la m ira de am ed ren tarn os é im

pe d irn os escr ibi r , M on cay o sop or tó conm igo to

da s las tr ibu lacio ne s de prófugo; pe ro ha tenido

la fo rtu na de no conoc er calabozos . E n uno de

los m ese s pasa do s, A bri l de 1891, de creta da ya

mi prisió n en L im a, fueron escoltas á la hacien

da donde res ide Moncayo,

porque,

dice una

hoja oficial de Quito, (1) ha llamado la aten

ción púb lica, no ciertamente de la manera provo

cadora y agresiva de Andrade, pero sí con im-

prudencias notorias, y sobre todo con la propa

ganda de dactrinas contra la Constitución y las

leyes, que le hacen responsable ante la lagislación

patria. N o ha y ley de imp renta? Y todavía han

de dec i r que Antonio F lores ha respe tado á

la l iber tad de imprenta

E n J ul io de 1877

s e

p rom ulg ó por f in el de

cr eto en q ue se co nv oca ba con ven ción: salí ele*

g id o d ip u ta d o po r la intré pid a provincia de Es-s

m er al das , en lu ch a con los electo res oficiales,

y en unión de Pedro Moncayo, Montalyo, MU

(1) üEl Telegrama,a N°, 443



3 3 6 ROBERTO ANDRAD E

g ue l Riofrío y C orn ejo C eval los , cu atro l ibera

les em inen tes ; pero no concu rr imos nin gu no delos cinco, po rq ue la m ayoría de dicha conv en

ción iba compromet ida á e legi r pres idente á

Veintemil la . Ya había yo publicado varios es

cri tos con mi firma, en qu e me en or gu llecía de

mi participación en la revolución p o r la qu e

ahora quieren fus i larme: ¿Toda una provincia

había ien ora do mi his toria , ó to d a esa m ism a

provincia era tan criminal como yo?

Levan tóse una m uch edu m bre de de vo tos y es

birros acaudil lada por un joven Landázuri , or igi

nario de Tulcán: en O tava lo a pre hen diero n a u n

herm ano mío é iban á fusilar lo equ ivo cán do lo con

migo. Las montoneras fueron vencidas . Nos hal lá

bamo s en nues t ro hog ar en I m ba bu ra A be la rd o

M oncayo y yo, cu ando el G en era l Co rnel io Esc i -

pión V ernaza, ten ien te de V eintem il la , nos p us o

preso en me dio de och ocien tos solda do s, con los

cuales hab ía ido á pacificar la p rov inc ia. E n p re

sencia del E s ta d o M ayo r y de m ul t i tud de cu

r iosos, observamos al General Vernaza que nos

otros habíam os ex pu esto la v ida po r da r l ibe rtad

al Ec uad or , y t ra ído a los G o b er n an te s desde el

suplic io del des t ier ro . P úso no s inm ed iata m en te

en l iber tad, d ic iéndon os qu e nu es t ra pr is ión ha

bía s ido ejecutada por equivocación de los agen

tes subal ternos .

A poco se repi t ió el a lzam iento de L an dá zu r i ,

ya aux i l iado po r un Ge ne ral Y épe z, esb irro, y

por m ercena r ios colomb ianos : fueron ven cido s en

las calles de Q u ito , y en to nc es fué a ses ina do el

infor tunado Polanco. A p re te xt o de auxi l iar á

V eintem il la , pa saro n la frontera dos divis ion es

d e la g u ar d ia colom biana, sin ord en del G ob ier

no de C olom bia, y se ad ela nt aro n ha sta la ca

pi tal del E cu ad or ; no dis pa rar on ni un t i ro y se

regresaron m aldecidas por los ter ro r is tas venci

do s y so po r tan do la indignación de los pa t r iota s

-liberales. La elocuencia ele Montalvo sirvió pa-




337

ra p o n er en claro el m otivo de aquel la inm oral

in tervención: yo escr ib í hojas sue l tas en e l mis

m o se nt id o ele «El Reg ene rado r» de M onta lvo .

E l pa r t id o t e r ro r i s t a hab ía o rgan izado en Qui

to u n a co nsp iració n en las t inie bla s con el objeto

d e as es in ar á Vein terni lla . «García M ore no no

es V e in tem i l l a , d i je yo por l a im pre n ta : inmu ndo

ser ía e l qu e m ata ra á Vein temi lla .» A ho ra d ig o:

«El q u e qu ie ra imi ta r áG ar c í a M oreno , ya sabe

p o r q u é ca m in o se ha de ir á los infiernos.» ( i )

L o s q u e qu iera n imi tar le y no pu eda n, po rqu e la

ra n a no a lcan za a la es ta tu ra de l t igre , seg uro s

d e b en es tar de su v ida , po rq ue B ruto no se aca

nal la, h a s t a qu e la N ación se resuelva á suspen

der los en la horca .

C u an d o la C o nvenc ió n e s tuvo r eun ida en A m -

b a t o ,

m e t ra s la dé á Q ui to y fu ndé o t ro per iódi

co en u nió n d e los l ibera les m ás inte l ige nte s é

im pe tuo so s . A lgu no s d ipu t ado s nos hab ían ofre

c ido co nt r ib ui r en la Co nv enc ión pa ra qu e se

promulgara un decre to en favor de los Agos t i s -

t a s ; m as no so t ro s no dese ába m os s ino q ue t od os

los d ec re to s fuesen en favor de l pue blo ecuato

r i a n o . «La Can dela» fué un a con tes tac ió n que h i

zo t em b la r á los en em igo s de l a Pa t r i a .

N o es ta ba se gu ra mi v ida , pe ro e l pue b lo no

de jab a de m an i fes ta r se á mi f avor. N o hab la ré de

lo s i nn um era b l e s pe l i g ros cuand o nos pe r segu í an

esc o l t as en v ia da s po r e l G ob ie rno de Q ui to : e l

o t ro pa r t id o , e l de los t e r ro r i s t a s , t am po co pod ía

v er m e en ca lm a po r las ca l les : Yép ez , e l G en era l

m en c io na do po co ha , qu i so hace rme l ap ida r po r

e l pueblo en un d ía de gran concurrencia : los

m or ad o r e s de la pob l ac ió n l lam ada T u m ba v i ro

son t e s t ig o s de mi co m po r tam ien to con aque l

G en er a l en la p laza y en presenc ia de m ul t i tud

d e e s p e c t a d o r e s . T a m b i é n d e b e n a c o r d ar s e en

Ib ar ra de l a sa l to de un ab og ad o Burban o ,

(i) Montalvo.



3 o S R O BE RT O A N D R A D E

P res id en te con st i tucion al V eintemil la , no dio

un solo pa so en favor del pa rt id o l iberal , no pu

so en ejecución nin gu na do ctr ina hu m an itaria ,

sup rim ió «El Re gene rador» d e M on talvo , al

pa trio ta le ob ligó á vivir oc ulto en las selvas, de

do nd e salió prófugo a Co lomb ia . A Alfaro le tu

vo con gril los en un a ho rrible prisión en G ua ya

quil, de don de no salió al cabo sin o p ar a inic iar

sus heroicas campañas . Como yo publicaba al

gunas hojas suel tas que también amostazaban a l

au tóc rata , un día se acercó á mí un a esc olta en

la plaza de Ib arra y me ap reh en dió . N ad ie recla

m ó po rqu e fuese yo som et ido á t r ibu na les . S i

los ibarreño s son justo s , de be n ten er pre se n te mi

cond ucta en aquel la ráp ida pris ión. Re fiérola,

porque esta narración es de ul t ratumba, y mis

sucesores deb en conocer mi leal tad. M i ap reh en -

sor fué el C om an da nte Z am bra no , jefe de la

guarnic ión en la capital de Im ba bu ra . T ra tó m e

con consideraciones afectuosas , á pesar de que

era severo y aún terr ible . U n día m an dó dar

az ote s á un solda do , á cau sa d e la fuga de un p re

so:

azo táb an le al son de la m úsica y en pr es en cia

del escuadrón formado en derre do r . C óm o

gri te impres ionado a l Comandante : un l ibera l ha

de acu di rá penas de es te género ? Su spen dióse la

ejecución á una orden suya, y de sd e en to nc es

era yo qu erido en el cuartel . U n a no che m e vi

s i taba un joven, mi par ien te . T o m é su som bre

ro y me lo pu se, y m ien tras él se en tre ten ía en

leer, salí al co rred or, po rq ue no tenía cen tinela,

y permanec í pase and o y m edi tand o . Var ios de

los soldados m e salud aron con el no m bre de mi

prim o. N o m e con oce un o solo, m e dije, y m e

arr ies gu é á sal i r a l pa t io exte rior . C om o el cen

t inela de este p at io me dejase pa sar de sp ué s de

haberme mirado, cont inué has ta la prevención

con pa so fjrme; pe ro és ta sí se ha llab a bien ilu

m inad a. Sin .embargo, l legué al po rtón . E s te

centinela alzó también la rrjirada, per o tam po co




339

m anifes tó intención de deten erm e. Hem e, por

fin, en la calle. L ib re fué mi prim era idea, y

h u n d ím e po r aq ue llas callejuelas como si paseara

sin tem or. N o diré que no tenía m iedo: quién

m e ha bía as e g u ra d o qu e no m e fusilaría Veinte-

m illa, ó p o r lo m en os qu e no sería sepultado en

el P an ó p tic o? N o era mi inten ción la fuga, sin

em b ar g o , co m o se verá por lo que argüí á mi

m ad re, á cuy a casa l legu é r iend o del suceso.

— F u g a m e d ijo mi madre .

— N o le co nt es té seren o. Si en t res semanas

q u e he pe rm an ecid o preso, V eintemilla no ha

da do n in g u n a o rden contra mí, seguro es que

t ie n e inten ción de po ne rm e en l ibertad, y yo

ob rar ía m al en fugar, po rq u e los sarg en tos de la

guardia ser ían azotados es ta noche .

V o l v í a l a pr isión á las 10 p . m. ; pero en la

p u e rt a del cu arte l me en co ntr é con el Jefe, quien

tuvo la generos idad de mos t ra r asombro por e l

hecho . E n co n t ré á mi p r imo t r émulo : Zambrano

m e di jo q u e ya iba á or d en ar su pris ión, y que

la t ro p a reg is t r ara tod as las casas de Ibarra .

— S ó lo el q u e es crim inal fuga, le dije: yo no

soy criminal , y por eso arrostro los pel igros .

En aquel los días recibí una carta de Montalvo

en q u e m e ac on se jab a la fuga, y qu e fuera á vi

vir en el de st ie rro . F u g u é al cabo de un mes,

p or úl t im o: V ein tem il la acudió á es te ardid para

l iber tarse de la responsabi l idad que tenía con

t ra íd a con am bo s pa r t ido s pol ít icos . Llevado yo

á Q u ito , e l p ar t id o co nse rva do r hu biera clamaclo

p o r mi sa n gr e, y el l iberal se hu bie ra tam bién

ind ign ad o , s i corr ía . V einte m il la escribió al Co

m an d an te de A rm as , dándo le orden de que me

dejara fugar, y fugué.

E n O tav alo volví á ser ap reh en did o por inqui

na de una autor idad subal terna . En es ta ocas ión

m e b u rlé de la escolta, y salí o tra v e z a Ipiales en

Colombia .

Alf aro ha bía co m en zad o ya algtirt t iem po an*



34-0

RO B E

RTC)

AN D RA D E .

tes su pr imera empresa pat r ió t ica en la provin

c ia de Esmera ldas , empresa que te rminó s in

bu en éx ito, á cau sa de la traició n de un tal

Guedes . Monta lvo se había t ras ladado á Pana

má, en do nd e desde an tes habían em pez ado a

aparecer sus doce «Cati l inarias» inmortales . Vein-

temilla temb ló en el po de r , y en seg uid a com en

zó á de rrum bars e . F lore s , Salazar , Lisa rzab uru ,

Caam año, Ceva l los Sa lva do r , H er re ra , los qu ecomponen esas turbas que ahora son ases inas

de la pa tria, ap lau día n las «C atilinarias* y se

esforzaban en pr op ag ar la s en to d as di recc ione s .

Entonces no eran, para el los , esos escri tos in

cend iar ios : incen diar ios son ah or a los escr i tos de

R o b e r t o A n d r a d e . ( i )

En aque l t i empo se t r a s l adó Monta lvo á F ran

cia , y de F ra n cia no h a re g re sa d o s ino el cada-

ver del patr iota .

La vanidad y la insensatez de Veintemil la im*

pulsaron á és te á un a cor r ien te qu e á m en u do

sue le a r ras ta r á vorágines en e l océano popu

lar de la A m érica españ ola . M an d ó qu e los sol

dad os le pro clam aran d ic tado r , y ahí fué e l em pe

zar á desb ar ranc arse s in rem ed io , á da r es t ru en

dosos gr i tos de an gu st ia , s in t ien do q u e los pe^

derna les se des m oro nab an a l p i sa r los . E sm era l

das fué la pr im era pro vin cia qu e m os t ró indig

nación por tan humil lante desacato: luego fué

la del C arch i , en la f rontera , p o rq u e en Ipia les

se ha l laban var ios em igrad os . C u an do salí á

Colom bia , en co nt ré m e con m ul t i tud de ecua

tor ianos : unos l ibera les , o t ros ter ror is tas . La

grandeza á que había a lcanzado e l par t ido l ibe

ra l á causa de su incorrupción y denuedo, so

bre todo , de l a p luma egregia de Monta lvo y

las pr im era s ha zañ as de Alf

aro ,

era causa de

que los cler icales buscasen su al ianza, la que

empezó por l a f ronte ra de l Nor te . E l los e ran

ii) fÉl Telegrama.» Quito N

v

<

443

T




341

los m ay or es en nú m er o; pero ha r to conocíamos

qu e era n los m en or es en m ér i to . Lo esencia l

era der r ibar á Vein temi l la , y no hubo vaci la

c ión en ac ep tar lo s com o am igos . Mi presencia

con turbó á a lgunos , qu ienes es t aban en cor res

p o n d en c ia con F ra nc isc o J . Salazar , y e llos mis

m o s m e suplicaron, no co nc urr ie se á la campa

ña, d ic ié n d o m e q u e corr ía pe l igro mi vida. «Mi

concurso enseñará á los so ldados cómo se mue

re por la Patr ia ,» respondí a l Coronel Ramón

A g u i r r e . D if íc il me e ra en t rev er que aún por

ah í y desde L ima andaba in fes tando e l r eprobo de

Agosto . Ya saben mis lec tores que un indiv i

du o t e r ro r i s t a , co r respo nsa l de Sa laza r , hab ía

p ro pu es to á M on ta lvo la condición de que nos

enviar ían a l cadalso . Qué of rece Ud. en cambio?

le ha b í a i n t e r r og ad o M on ta lvo . D e r r a m aré l a úl

t im a g o ta de mi san gr e , hab ía s ido la respues

ta de ese im béci l . S er á cuan do la Pa t r ia qu iera

ha ce r m orc i ll a s , l e ha b ía r esp on did o D on Juan ,

y de sped ído l e . E s t e i nd iv iduo , A gus t í n G ue r r e ro ,

cé le b re p o r su disoluc ión é ine pt i tu d, ineficacia

y cobard ía , después Min i s t ro de Es tado en e l

Gobie rno de Caamaño , e ra e l caud i l lo de los

t e r ro r i s t a s en Ip i a l e s cuando se consum ó l a

a l ianza . E l D r . F r an cisc o J . M on ta lvo , Jefe de

los l ibe ra les em igra do s , en t rev io la g rav ed ad de l

pe l ig ro , y m e ob l igó á qu ed arm e en Colombia ,

con e l p r e t ex to de q ue busca r a a rm am en to . P a r

tí,

en efecto, á P a st o , p ero con el corazón h en

ch ido d e de sp rec io hac ia aque l los esb i r ros d e

un c adá ver . E n Pa s to m e of rec ie ron a rm as , . pe ro

lu eg o m e las n eg ar o n a l sa be r qu e los revolucio

nar ios hab ían s ido ven c idos en Iba r ra . En to nc es

vo lví á Ip ia le s, y de allí salí al Pacífico, p o rq u e

Al fa ro hab ía vue l to á encender l a guer ra en

E sm era ld as . E l no m bre de A l f aro hab í a l legado

po r p r i m e ra ve z á m is oído s en ;medio de sal

va s pa t r ió t i ca s , pu es hab ía s ido p ro nu nc iado

p or los lab ios d e M on ta lv o . Al faro es u a héro e ,



342


me había dicho: no morirá s in real izar alguna

proeza memorable . Conocíamos por cor respon

dencia epis tolar , lacónica, vibradora, centel lante .

H al lá ba se al m an do de su t ro pa en la costa ,

en un pu nt o l lamad o R iov erd e , á inmediacio

nes de la ciudad d e E sm era lda s , y yo l legu é á

eso de las dos de la mañana. Era el 23 de

Julio de 1882. Conocílo. Nuestro abrazo fué pa

ra mí un gran prólogo: no sé todavía como con

cluirá el poem a. Alfaro m e dio el no m bra m ien

to de Jefe de E s ta d o M ayo r , d im os un co m ba te

des igual en la c iudad de Es m era ld as , c iento

ochenta hombres mal a rmados cont ra ochoc ien

tos atr inc he rad os y de fen did os con cañ on es, fui

mos derrotados y nos sumergimos en un océano

de selvas. E n aquel co m ba te m urió C lem en te

Concha: era niño, razón para que se señalase

como procer . ¡Oh y qué enseñanza fué la muer

te de aque l nuevo G i ra rdot E r a h erm an o de

Va rgas T o rre s : no hay para qu é pro nu nc ia r o t r a

sílaba en elogio de aqu el de n o d ad o adolescente*

A quel la re t i rad a es dig na de la H is to r ia , y no

carece de episodios novelescos . Quizá la narre

yo en mi vejez po r recreo . A nd uv im os o br a de

cuarenta días por aquel las inh ab i tada s m on tañ as ,

por barrancos, por desfi laderos, por los panta

nos de las selvas , esg ua za nd o á m en u d o r íos

caudalosos , improvisando embarcaciones para na

ve ga r en el los , y al cabo l l eg am o s á la pro vin

cia de Im ba bu ra, casi de sn ud os , escu ál idos, en

fermos , po rq ue n o pu dim os sa li r á ning ún pun

to de la costa , á causa de q ue es tab a cu bie rta

de enem igos . A l fa ro salió inm ed ia tam en te po r

la frontera del no rte , y no p aró h as ta l leg ar á

Pan am á; yo acudí á de scan sar en la m ora da de

mis padres .

E n aqu el los días se rehicieron los revolucio

nar ios de Ipia les é inva diero n o t ra vez a l Ecu a

dor . Y a h e referido com o Salazar , prófu go en

el Perú» pasó la frontera al mando de poca gen*



SEIS DE AGOSTO

343

te :

en el centro de la Nación se unió cört Sa-

rasti, y al mismo tiempo que las tropas del Nor

te,

llegaron uno y otro á Quito el diez de Ene

ro de 1883 en el qu e de rro taro n al ejército que

guarnecía la Capital .

V I I I

V eintem illa hab ía echado poco antes la más

odio sa con tum elia al sem blante del Pa rtido Li

beral. Hombre de instintos plebeyos, naturaleza

sin dádivas honestas, ser que ha preferido los

plac eres del b ru to á los con qu e la civilización

halaga en todas partes al hombre que ha tenido

la suert e d e recib ir un rayo de su luz, puso su

m ira en satisfacer venganzas, vengóse de un

jo ven ínclito, no siqu iera con la ley del talión,

m as an tes com o la alimaña qu e m uerde, sin pa

rarse á considerar si el mordido ha sido su ofen

sor. T a l hec ho es de los qae le sorprenden á

un o ha sta el pu nto de inspirarle vergüenza de

ser hombre .

D on M iguel V alverde, el adolescente de 1875,

quien, en compañía de Don Federico Proaño,

escrib ió las ún icas líneas en contr.i de la reelec

ción de D on G abr iel García M oreno; el patrio

ta que so po rtó ago nías, perd ido con su compa

ñe ro en las florestas o rienta les; aquel niño de

alma de hombre, cuyo vuelo es imitación del de

las nu be s de sus m ares; severo, impetuoso, no-

bl e; jov en que por sus talentos vino á ser el

ídolo de su ciudad na tal; escritor de imagina

ción excelsa; co m pañ ero de V eintem illa en sus

prim era s cam pañas, habíase separado de él

cua nd o éste prob ó que era torpe, acusádole po r

la im pr en ta de sus crímenes, y al fin se había

incorporado á \ä tropa de Alfaro en la recien

te cam paña de E sm eralda s. Alfaro le nom bró



3 4 4 kOBËfcïO ANDRADË

M inistr o. Y ó füí tes t ig o de la en erg ía y fuer

za de V alverde . D erro tad os e l 6 de A go sto

de 18S2 en Esmeraldas , echámonos a caminar

por las selvas hasta salir á orillas del río, y

con tra corr iente huímo s en canoas ha s ta do nd e

no había miedo de enem igos . V alverd e era pre

sa de esp an tosa fiebre. N o com ía, ha bla ba po co,

pisaba ya en el bo rd e del se pu lcr o: sin em bar

go se levan taba de su lecho en braz os ajeno s,

lecho de hojas hú m eda s, y pr o seg uía la m ar

cha sin qu ejar se. N o le oí ni un su sp iro , a p es a r

de q ue su vida se ap ag ab a. E n lá can oa des

cansó apenas . Alfaro com pren dió que su am igo

iba á m orir, y le dejó en un a p o b re casuca, por

que no nos era pos ible de ten ern os . N o volvi

mos á saber de él ha sta qu e l lega m os á Im ba-

bura, y allí caí ab ru m ad o á la nu ev a de su

bá rba ro suplicio. C u ra d o ya de la fiebre, ha bía

bajado en canoa á E sm erald as . H al lá ba se su r to

en el pu er to un bu qu e de la escu adri l la del

Go bierno. V alverde se em barcó en é l cua nd o

és te ib a á tom ar rum bo á G uay aqu i l . A q ué iba

aquel proscr ipto cuand o nu es t ro pa r t id o es tab a

derro tado ? L as selvas de los cora zon es no se

pue den explorar : cada uno t iene sus arcano s

que son dignos de respeto. Guayaquil era su

sueño, en Guayaquil le adoraba el pueblo, al l í

res idía la Se ño ra con q uien aca ba ba de casarse .

H ab ías e disf razado pa ra ir a l b u q u e; p ero lueg o

fué conocido y ap reh en did o; en G ua ya qu i l le

dese m barc aron en secre to y le con dujeron á un

ne g ro calaboz o. V ein tem illa se hallab a allí y se

em briag ó un a noch e . O curr ió una nefanda es

cen a . . . . Su sp en da m os . . . . «Azotes por v i rtu

des,» di jo M on talv o ru gie nd o en París . M eses

ante s había pub l icado V alve rde un o como poe

m a de Sch iller, de sd e el prin cipio ha sta el fin

h i stó rico , d on de t ruen an conm oved oras sen ten

cias,

den un c iand o á Vein temi l la como ases ino

de Pie dra hi ta . E l escri to está firmado po r

Ignotus.



SEIS 0 Ê AGOSTO ^ 4 5

A l sabe r A n t on io F lo r e s en N uev a Y o rk l ä

pr is ió n de V al ve rd e, p ubl icó un ar t ículo en

qu e ap ar en ta b a c om pad ecerse de la v íc tima , y

a l m ism o t i em po reve laba qu e Va lverde es taba

ocu l to de t rás de l seudón imo de

Ignotus.

E s to en

vu elv e un a in icua de lac ión , co nte s tó Alfaro en

Panamá, y equivale á dec i r le a l depravado d ic

t ad or V e in tem i l l a : T ie n e U d . en su pod er á

M igu e l V a lv erd e ; ex te rm íne lo , po rque es el

a u to r de l a r t ícu lo t i tu lad o «El c r imen de Pales

t ina .» T a l es la dip lom acia d e los esbirro s d e

G ar c í a M o re n o : Je su se s con el un o jo , y con e l

o t r o S a t a n a c e s .

O h n e g ra m u es t ra de las infamias de qu e eâ

v íc t im a ese pue b lo T iem bl a e l co razón cuan do

uno t rae á la memoria tan ta in iquidad . Y po- '

d rá ser ex cu sa ble un cr ime n cua ndo só lo hay

que a rgü i r venganza de un Je fe? En e l Ecua

do r s ob resa le un inge n io , y lo ap ag an ; sobresa

le un car ác te r , y lo ex t i rp an ; sob resa le u na v ir

tud y la ec ha n po r t ie rr a y la pisan. N o es ese

e l m o do de serv i r á la pa t r ia , inse nsa tos Ser

vir la s i an o n a d á is á los m ejo res de su s hijos?

C on c lu ido el sup l ic io , V a lve rde fué aseg urad o

con gr i l lo s , ar ro ja d o á un r incón, y así perm a

ne ció och o m es es , s in qu e le con s in t ie ran n i

m u d ar se la ropa , m uch o me nos rec rea r se con

el t ra to d e g e n te , s iq uie ra con el de un criado

d e su casa . G u a y aq u i l hi rv ió de i ra. Y esa fué

u n a de l as r azo ne s pa ra qu e la juv en tud gua-

yaq u i l eña coope ra r a con t an to denuedo , con

ta n ta ac t iv id ad co m o pujanza , á la ba ta l la de l 9

de Ju l io . Entonces volv ió á ver la luz e l már

tir .

Obten ida l a v ic to r i a por Sa laza r y Saras t i ,

vo lv í á Q u i to , do nd e fundé un sem anar io pa ra

d ef en d er a l p ar t id o l ibera l, no ya de V eintem i

lla tan so lo , q uie n tod avía es ta ba e rgu ido en

Guayaqu i l , mas t ambién de los t e r ro r i s t as t r iun

fan tes , los c ua les em pez aron á a t e r ra r á Q u i to



3 4 ^ ROBERTO AN DRADE

con sus iräS. N o po día ser to ler ad o cEl Siglo.*

D e imp roviso en t ró un a escol ta á la im pren ta ,

la cual se h al laba en la casa en d o n d e yo es tab a

escondido. Arrebató la escol ta la imprenta , t ras

ladóla á un cu arte l ; m as p o r dich a no fui ap re

he nd ido yo , s in du da po rq ue no conocían mi

escondi te . Pocos días después acudió ot ra escol

ta á una hac ienda com arcana de Qu i to . H e de

referir es te lance, s iqu iera p o r su s m uy rar os

inc identes . La Quin ta e ra de l a Señora Margar i

t a Polanco , he rm an a de l in for tun ado M anu el , y

yo había l legad o allí po r la no che , y aco stád o-

me á las 11 p. m. en un cuart i to que tenía

dos p uer tas al j a rd ín . E n el m o m en to de dor

mi rme sen tí ru ido ex t rañ o . L ev an tóm e y m e

acerq ué á un a pu er ta . C uál n o ser ía mi sorp resa cuan do a nt es de ab rir la se nt í e l ruido d e un

fusil, como cu an do u n so lda do a sie n ta la cu lata

en el sue lo Pa sé á la o tra pu er ta , y el m ism o ruí-

do .E l cuar to era es t rech ís imo . M i único rec urs o fué

volverme á acos tar ; pero en e l mismo momento se

abr ió una de l as pu er ta s , en t ró un a S eñ or i t a de

la casa y me anu nció e l r iesg o to d a con m ov ida .

— L a escol ta va á en t ra r aqu í m e d i jo ,

—Que ent re le respondí s in vaci lar : mi sa l

vación cons is te en que no me conozcan.

L a niña sa lió l loran do .

A poco apare c ió l a escol ta , gu ia d a p o r l a Se

ñora Polanco en persona, quien venía con una

pa lm ator ia en la m ano . E l a i re de se re nid ad de

la S eñ or a m e infund ió tal confianza y tal va lor

que por comple to se ahuyentó e l miedo de mi

pecho .

—Señor Delgado, me di jo la Señora en a l ta

voz: aquí t iene Ud. escol ta de Qui to , la que ha

ve nid o á re gis t ra r h a s t a los r inco ne s de mi ca

sa.

— E so t i ene se r revoluc ion ar ia , Señ ora , l e res

pond í , a pa r e n t a ndo de s pe r t a r m e , y p r oc u r a ndo

dar á mi voz e l acento colombiano.



S E Ï S D E A G O S T O

347

El comisario de policía y el oficial de la es

col ta , e l p rim er o un tal Q uite r io M erizalde, se

acercaron á mi lecho, me sa ludaron cor tesmen-

te , y me miraron con a lguna detención.

—Podemos saber e l nombre de l Señor? d i je

ron.

— L u is D e lga do , pop ayan e jo , le s d ije .

Sa l i e ron .

Fuese á poco ra to la escol ta ; pero yo tuve que

cam bia r i nm ed ia t am en te de e scond it e , pa ra t ran

qu i l izar á la Se ño ra . Dir ig ím e á Q ui to por un

se n d er o esc us ad o; m ás salí á la carr e tera cuan

do la misma escol ta l legaba por el la , quiso con

te n e r m e con gr i to s , pe ro y o lancé e l cabal lo en

las so m br as , s in p o d er ev i tar qu e me dipararan

t i ros por la espalda .

No de ja ré de dec i r que a lguno me aconse jó

p a r t i e ra á M ap as in gu e á i ncorpora rm e en las

t r o p a s l ibera les , las cuales es ta ba n unida s con

las q u e m an d ab a Sa lazar. L o har ía de acuer

do con es te i lus t re tác t ico? N o m e ha s ido po

s ib l e ave r igua r lo . Nad ie puede duda r ahora de

q u e , si s ig o tal con sejo, mi su er te ha bría s ido

la mi sma de Po lanco .

U n o de mis he rm ano s , ado lescen te de ve in t e

a ñ o s ,

m ur ió en aque l los t i em po s por ayud ar á

la ex pu ls ió n de V ein tem il la : Rafael Por ti lla ,

co ns p i ra do r de A g os to , y su con tem poráne o y

am ig o M an ue l Sem blan tes , j oven ac riso lado en

E u r o p a en un des t i e r ro de s i e te años , p ropus i é

ronse auxi l iar con dinero las expedic iones pa

t r ió t i ca s de Al f

a r o :

no tenían grandes caudales ,

y se es forzaron en au m en tar e l suyo po r medio

de esp ec ula c io ne s co m erc ia les . Pus ie ron e l d ine

ro en m an os de mi he rm ano , e s tud ian te de M e

dic ina en tonces , qu ien par t ió á Guayaqui l , donde

compró mercanc ías y tomó á c rédi to cons idera

b le can t idad , gra c ias á la ho nrade z conoc ida d e

mi pa dr e . M i he rm an o m ur ió en Gu ayaqu i l , de

v o ra d o p o r la fiebre am ari l la y la víspe ra d e



3 4 8 ROBERTO AN DRADß

fegre saf á un irse con los suyos» E l pr o y ec to tu

vo

.

bu en resul tado, po rqu e corr idos los años ,

Alfaro obtuv o e l apoy o sobred icho, m ed ian te

la intervención de otro he rm an o mío. Q uien se

lo l levó fué -S em bla nte s cua ndo la expedic ión

qu e termin ó el 9 de Jul io en G uay aqu i l . Sem

blantes fué Ministro de Alfaro, peleó el 9 de

Julio,

murió de fiebre amarilla, y sus restos

fueron honrados como son los de Minis tro y

General . Semblantes fué otro l iberal conspicuo,

r ígido, i lus t rado, in te l ige nte , y su m u er te de be

ser l lorada s iem pre po r la pa tr ia . O tr o d e m is

herm anos , m eno r toda vía qu e e l d i funto, ha bía

mil itado en las cam pañ as an din as del N o rt e y

en do s de las exp ed icion es d e A lfaro en el Pa

cífico. E n el paso rápid o, y y a cé leb re de l ejérc ito l ibera l de M anab í á M ap as in gu e, m urió de

enfermedad D , R afael G on zalo, o t r o de los in

for tunados conspi radores de Agos to .

I X

E l día de la expu ls ión de V einte m il la em pez ó

pa ra el pa rt ido l iberal u n a nu ev a serie d e m ar

t i r ios.

Contrá igome, por ahora , á las re l iquias

de Agosto, acaso los infer iores de todos , pero

al m ismo t iem po e l b lan co de renco res . Pr op u

se á un jove n de Q u ito , ind ivid uo de familia

resp etab le , inv i tara á su casa á a lg un os l ibera les

de peso , y con el los fundara u na soc ieda d l ibe

ral con el objeto de vencer en las elecciones del

Pichincha: tal fué el origen del gran cabi ldo

l ibera l a tacado á m ano arm ad a el 2 de Se t iem

bre de 1883, en un a de sus sesio ne s, cu an do

los concurrentes es taban indefensos , por la im

placab le cana lla t e r ror i s ta . Qu eb ra nt ó es te par

t ido la ley eleccionaria en las provincias en don*

de su influencia no tenía contrarresto, y hé ahí



SEIS Üfc AGOSTO

349

com o volvió á äer du eñ o de la patria . E nto nc es

la heroica Esmeraldas volvió á elegirme diputa

do en unión otra vez de Montalvo y también de

Moncayo Avellán, patr iota que residía en Bue

nos Aire s , qu ien es no concurrieron por no ve

nir á ser ju g u e te de fanát icos . M oncayo Avellán

ren un ció su dip utac ión en un bril lan te manifies

to , y únicameríte concurrieron los coroneles Var

ga s T o rr es , F ran co y Pal lares, también diputa

do s po r la m isma provincia de Esm eraldas . Caa-

maño vino al poder; Caamaño, ente s in f isono

mía, á no ser en el l ibert inaje y el petardo. Es

te P re s id en te fué un puñad o de s ieno arrojado

al ro st ro de la Pa tr ia . Alfaro no pu do ob tene r

m ay or ía de sufragios, po rq ue los l iberales esta

ba n en m ino ría en la C ám ara y la m ayoría era

un muro de piedras s i l lares construido por Fran

cisco J . Salazar . A pe na s Salazar com prendió

qu e es ta ba de du eño de la Pat r ia , mandó juzgar

á los A g o st i s ta s de nu evo , no en C onsejo de

G u er ra , e s to es , como á del in cu en tes pol íticos , co

m o no s ha bían ya juz ga do y segú n qu e el mis

m o S al az ar lo or den ó en su oficio del 6 de

A go s to de 1875, ( 0

sino

e n u n

tribunal lla

m ad o Ju ra d o , e l cual no conoce s ino d é lo s cr íme

nes comunes . Nada importaron mis labores para

co nse gu ir la expuls ión de Veintemil la

El auto de es te t r ibunal es como s igue:

«Q uito, O ct u b re 6 de 1883, á las cuatro y m edia

de la tarde .—El Jurado declara que ha lugar á la

acusación co ntra los señores R ob er to An drade,

Fa us t ino Ra yo , A be la rdo M oncayo y Manuel

C or ne jo A sto rg a; m as qu e no há lugar respecto

de los dem ás . — Francisco Núñez, Lu is A ntonio

Andrade, Manuel Palacios , Nicolás Subir ía . i—

«Q uito, 8 d e O ct u b re de 1883, ^

a s I O

del día. —

V isto s: E n conform idad con la declaratoria del

(1) E s te oficio es tá pu blicado et> el Capítulo cu ar to

de este libro.



350

ROBERTO ANDRADK

Ju ra d o de acusación y de ac ue rd o con lo q u e

pre scrib e el ar t ículo 163 del C ód igo de En juicia

miento en materia cr iminal , se declara que ha

lug ar á formación de causa con tra R ob er to An-

dr ad e y A bela rdo Mo ncayo, por el cr imen de

ases inato com et ido en la pe rso na del E x m o,

señor doc tor Gab r ie l Garc ía M oreno . Red úzca

seles, pues , á pr is ión con s t i tucion alm en te , nom

bren defensor, si lo quisieren y tómeseles su con

fesión. Y como los en ca usa do s se en cu en tra n

prófugos, fíjese el co rre sp o n d ien te ed icto lla

mándolos á juicio y l íbrense requis i torias á todos

los juzg ado s de la R ep úb l ica pa ra su ap reh en

sión. Se abs t iene es te ju zg ad o de dic ta r provi

denc ia a lguna con t ra Fa us t in o L em os R ay o y

M anuel Co rnejo A stor ga , po r ser co ns tan te su

fa l lec imiento . Respecto de los demás ' procesados

se dispone qu e por de p ro nt o no h a lug ar á

formación d e causa, lo cual se ele va rá en con

sul ta á la E xm a. C orte Su pe r io r rem it iénd ole e l

sum ario de ntr o del térm ino p refijado po r el ar

t í cu lo 161 de l an ted icho código .—Rivadene i ra .—

Pro vey ó y firmó el au to an te rio r el señ or doc

tor Apar ic io Riva dene i ra , A lca lde seg un do M u

nicipal , que cono ce de la causa , p o r ex cu sa del

señor Juez L et r ad o de Hac iend a, en la fecha y

hora indicadas .—El Secre tar io de Hacienda, -—Te-

rán.D

Lo s par t ida r ios de García M ore no , se halla

ban en ton ce s en el po d er en to d a la N ació n

ecuator iana , los par t idar ios de García Moreno

son nu es t r os más imp lacables en em igo s; ¿es mo

ral qu e dos indiv iduo s, de l inc ue nte s ó no del in

cuen tes , sean juz ga do s po r sus m ás imp lacables

enemigos?

«Há lugar á acusac ión con t ra R ob er t o An dfa-

de,

F a u s t i no R a yo , A be l a r d o M one a yo y Ma

nuel Cornejo Astorga .*

U n o de los proc esad os había s ido m ue r to en

1875 cuando se hal laba pris ionero y s in juicio




351

ni sentencia, otro había sido sacrificado por sen

tencia de consejo de guerra, tribunal compues

to de jue ce s de la m isma ban dería de los nue

vos: po r qu é ha bía sido C orne jo ejecutado si

de sp ué s res ulta ba qu e sólo h abía lugar á acusa

ción? M i parec er es que si el Ju ra do de 1883

trataba de rectificar los errores del Consejo de

Guerra de 1875, debió haber juzgado á los asesi

nos de Rayo y á los individuos que compusieron

el C on se jo de G ue rra . L a m oral qu e ha dirigi

do á nu es tro s jueces sorprend ería ha sta á los

malhechores y antropófagos: esa moral no existe

sino en tre los qu e han consag rado á una Nación

á los corazones de Jesús y de María

<No h a lu ga r res pe cto de los demás.*

Ha de saberse que el Jurado juzgó á todos los

conspiradores, vivos y muertos. El doctor Polan-

co y el C om an da nt e Ca m puzano habían sido

condenados, el primero á presidio, el segundo á

pe na cap ital . Ca m pu zan o no fué conspirador, y

Polanco murió en una batal la en Quito . Por qué

habían sido condenados si después resul taba que

no ha bí a lu ga r á acusación? M an da ron notificar

les la absolución en sus tumbas? Pero sería con las

m ismas per son as que les condenaron á m uerte y

á presidio? Q uien ha visto en ning un a historia

inc en sa tec es com o las d e esa canalla irracional?

«Es co n st an te su fallecimiento;» y qu ed aba n así

h on ra da s sus cenizas, q ue da ba vindicada su me

m or ia y satisfecha la conciencia un iversal. Infa

mes

<Há lu ga r á form ación d e causa con tra Ro ber

to Andrade y Abelardo Moncayo .*

Sólo pa ra ésto dejaron los jueces de ser hom

br es y se co nv iertiero n en be stias bravas de los

bo sq ue s. A los och o año s hub o lug ar á formación

de causa co n tra dos individu os qu e en el espacio

d e tal t ie m po no hab ían com etido otro crimeri

q ue el de co m ba tir á los t irano s. «Oh subversión

inidua del orde n de las cosa s I Oh

tíegro

triunfo



352


del pec ado en sus peo res formas O h su er te mi

serable de pueblo nacido para las lágrimas y laignominia » ( i )

M e traslad e á M anab í po r las selvas de S an to

D om ingo de los Colorados , l legué á E sm era lda s

á los cinco días , po rq ue á poca s legu as de S an to

D om ingo me em ba rqu é y co nt inu é por el río

de E sm erald as , pasé á M an ta en un v ap or de la

l ínea, en Manta hablé con Alfaro, y díle á conocer

que Caam año había s ido e leg ido Pres iden te . N o

de scrib iré el furor de to d os los p at rio ta s de la

costa . H a y qu e m orir di jeron to do s, y A lfaro se

ret i ró á poco a Pan am á, l leno el corazón de am ar

gura , pero de tem pe sta de s e l cereb ro, las qu e ha

b ían de es ta l l a ren un próxim o hero í sm o. R eg re

sé á Q ui to por las florestas ex plé nd id as de C ho -

ne,

florestas no tra n sit ad as tod av ía, y p as é á

I

m-

babura á refugiarme al lado de mis padres .

X

Quien niegue á los l iberales just icia y obl igación

intransferible de consp irar co ntra la Pr esid en cia

de Caamaño, debe también censurar auna famil ia ,

s i manda el aseo de su casa, porque está invadida

de insectos asqueroso s . C aam añ o no es s ino

un a m usa raña impe rcept ible , escurr ida de la se

pul tura de Garc ía y enva lentonada por en

jam bre s de s icar ios . E s roña: y o no le no m br o

s ino po rqu e es impresc indib le nom brar lo . E n

Guayaqui l era conocido como es tafador y br ibón,

socal iñero y disoluto, l ibidinoso y pe ta rd is ta , des

na tura l i zado é ignorante , verdadero perdonavi

das d e ga ri tos , y su G o bie rn o fué el d e G arcía

M or en o po r lo cruel, con el adi tam en to de inde

cente y rep ug na nte , rapab olsas y vi llano, ladron-

(i) Mor^talvo.




353

zuelo é in ve re cu nd o; p ero sin la estatu ra del ca

rácter . Ya se ve: era hijo de Salazar y jesuítas,

engendrado en la indiferencia de la patr ia . El

p ar tid o l ibera l es ex igu o, pe ro alguien deb e vol

ve r p o r la h o n ra y l ibertad. E l pa rt ido liberal del

Ecuador no podía sopor tar una dominación de me

re tric es y rufianes, de m ozos de café y devo tos,

de v er d u g o s y prio res de con vento s . Ni un solo

decreto útil , ni una sola acción elevada, ni un solo

em p lea d o qu e no tuv iera saliva en la cara . E sta

ba desesperado e l pueblo, y • todos los liberales

vo lviero n la vis ta á Pana m á. N o tard é en rec ibir

ca rt a de A lfaro, y pa rtí á P an am á por la vía de

T ul cá n, esc ap an do de s icarios que me persiguie

ron buen espacio .

E n P a n am á m e di jo A lfaro que los patr iotas

iban á levantarse en tales ó cuales provincias,

y q u e er a ind ispe nsa ble auxi l iar les al m om ento.

In m ed ia tam en te reg resé al Carchi, y Alfa ro

v ino en se g u id a á la costa ecuatoriana, á bor

d o de l b u q u e c it o «Alajuela,» al cual le pu so el

n o m b re d e «Pichincha.» E n el Carchi me uní

con vario s l iberales , en tre ellos dos A go st is tas ;

e l ya C or on el Fra nc isco H . M oncayo y Rafael

Po rt i l la , org an izam os un a t ro pa en la frontera

y n os pu s im os a l com and o de los Coroneles

A re l lano s , N u es t ra t rop a e ra de ochenta hom-

q r e s ;

C aa m añ o ha bía m and ado com bat ir la con

más de cua t roc ien tos . Hubo a lgunos encuent ros

ind ec isos . E n és to l legó á nu estro s oídos la ca

tás t r of e ins ign e de Alfaro y su puñ ado de

h é ro e s en el O cé an o Pacífico. Pocos tie-«

nen con ocim iento de es ta epop eya grandiosa

y o lv idad a; tal es la su er te d e los venci-.

d o s en co nt i en d as civiles , por santo qu e haya

sido el pab el lón qu e ena rbo laron . N o es de este

lu ga r d ar á con ocer aqu el la his tórica t ragedia, y

y a lo ha h ec h o E lo y A lfaro con su sencillez

de G ar ibald i , H tilig en nuestra tropa mili ta

res cu ya s lág rim as eorrieroru N oso tros la disoU



3 5 4 ROBERTO ANDRADE

vim os, y yo estab lecí mi residenc ia en I

piales.

X I

Las a t rocidades de R ey na ldo Flo res y su s

cómplices, de Secu ndino D ar q u ea y sus sab ue

sos,

de Caam año y sus com pinches , de S ar as t i

y sus t ra idores , todo s m iguel i llos de F ra n cis co

J . Salazar , ex cedieron á las de G arcía M o re

no,

po rque se pe rpe t ra ron en pa t r io tas indefen

sos, con alevosía sarc ástica, y aca so no son com

para bles ni con las del asesin o de B errue cos . E l

am o es al fin seño r; los criad os no ob ran sino

con gro sería é indecencia . V en cido s, aqu el los

m iserables hu biera n se pu l tad o la frente en el

polvo y hum edecido con lágr im as d e an gu st ia

los zapatos de sus be nig no s ve nc ed ore s ; t r iun

fantes , se en tre g ar o n al de gü el lo á m ans alva,

robaron tom ánd ose con D ios , ca lum niaro n dan

do de com er a l dem onio, se en ce ne ga ro n én di

soluciones increíbles . Reinaldo Flores incendió

á Ch arap otó y á M ontecr is t i , saqu eó á es tas

dos poblacione s y á Bah ía de C ará qu ez , rob ó á

com erciantes ricos y ex pe table s , ul t rajó á S eñ o ra s

ven erand as , m ar ti r izó á M art ínez C olu ng e, á

Caicedo y á A rteag a, colom bianos , y tam bién

á j a n í a y á B arre to; ases inó á Pini llos y á Se-

púlveda, y á un infel iz Vergara por robarle

una cant idad que Ve rga ra había roba do . D ar

qu ea ases inó á los coro neles Infa nte y M on-

cayo,

Sa rast i a l hero ico Go nzález, u no de su s

más nobles com pañ eros en la cam pañ a en

q u e salió á luz el no m br e de aqu el sa n di o:

C aa m añ o temb laba de m iedo en unión de su

•director

J

Sa lazar y varios d e los em ple ad os in

feriores.

N o se co nte nta ro n con és to . E l qu e del polvo

sub e á g ra n d e altu ra, &¡n nin gú n esfuerzo dé su




355

p ar te , p ie ns a q u e la for tu na es su s ie rva y

q u é na da pu ed e co n t r a r r e s t a r su om nipo tenc ia .

Volv ie ron l ä mi rada á Colombia y ex ig ie ron á es

ta nac ión q u e ho s t i l izas e á Alfaro , q uien hab ía

vu e l to á r e fu g ia r s e en Pa na m á . «Los paname

ño s d e b e n e n t r e g a rn o s a l p i ra ta,» fué la ex igen

c ia in au d i t a de esos ru ines . A l fa ro n o e s cómo

el los , y los p an am eñ o s ni s iqu ie ra in ten ta ro n

in te r r u m p i r l e en sus l abores . E l pa ra je y su

r e sp e t a b l e no m br e le s a lva ron . V éase lo q ue

acaec ió co nm igo a l m i sm o t i em p o .

Res id ía yo en Ip ia les , como he d icho , y des

de a l l í deploraba en hojas sue l tas las a t roc ida

d es d e q u e e r a v íc t ima mi pa t r i a . E n aque l los

d ías es t a l ló en e l N o r t e de Co lom bia la r e

vo luc ión l ibe ra l acaud i l l ada por e l Genera l Se r

g io C a m a rg o , en s eg u id a s e l evan t a ron lo s libe

ra l es d e Ip ia les en n o m br e de su causa , pe ro en

núm ero e sca s í s im o ; acud i e ron l o s conse rvado re s

d e Pa s to , a l se rv ic io de l G ob ie rn o de Nu ñez ,

mas en número mayor , y somet ie ron á los o t ros .

L a t r o p a de P as to en t ró á I p i a le s . U n a ho ra

d e s p u é s fué u n a esco l t a a mi casa y m e apre

hend ió . Fu i á l a p r i s ión y quedé incomunicado .

E n Ip i a l e s no t en í a s i no un he rm ano , q u i en

ha b í a s i do p r e s o t am b ién , y pe rm anec í a en o t ro

cuar te l ; pe ro t en ía amigos , y su generos idad cos

t ó i ndudab l em en te m i sup l i c i o . U n copa r t i da r i o

d e m i s a p r e h e n s o r e s , l l a m a d o Á n g u l o , i n d iv i du o

de l a cap i t a l de l Cauca , hab ía pe rpe t rado ase

s i n a t o s en su t i e r ra y em igra do , por es t a r azón ,

a l E c u a d o r , d o n d e lo s e sb i r ro s le hab í an dad o

e l m a n d o de u ñ a t ro pa . E ra un ind iv iduo asaz

s in ies t ro , y se con taban de é l p rod ig ios de c rue l

d a d . E l e s t a b a d e C o m a n d a n t e d e a r m a s e n T u l -

can , c i ud ad de l E c u a d o r en la f rontera , y v ino á

se r e l p r im er i n s t ru m en to pa r a q ue sus com

p a t r i o t a s m e a p r e h e n d i e s e n , m e d i a n d o p a r a e llo

va r io s do na t i vo s , ap rob ad os po r la s au to r i dad es

de mi pa t r i a . Pasó e l Carch i apenas l l egaban

24



356 ROBERTO AND RADE

las t ropas á I

piales,

convenció al Jefe de ellas

con una calumnia ridicula, y así vino á come

terse aque l a te n tad o indisculpable . D es de luego

el General Villota, anciano que tenía fama de

irascible, así como de l imitados alcances, Jefe

de la división de Pa sto , hab ía ofrecido á Á n gu

lo en tre ga rm e, y éste no hacía s ino esp era r la

mercancía . Ninguno de mis amigos es taba en

Ipiales , pe ro o btu ve la pro tecció n de las Se ño

ras del lugar . Reuniéronse por la noche en ca

sa de una de las m ás dis t ing uid as , d o n de se

hal laba alojado Vil lota , y le convencieron de que

iba á pro ced er con tra Colom bia . Se ño ras R osa

O ña de M onten egro , V i rg in ia Pa t in o de M edi

éis, mi agradecimiento es tardío y vale poco, no

así el qu e se sep a qu e co ntr ib uís te is á de fen de r

la ho nr a de Co lom bia y la cabeza d e un ecua

tor iano inofens ivo Ángulo me había mandado

decir qué me fusi lar ía apenas yo fuese conducido

á T ulc án ; m as V il lota m e di jo al día s iguien

te que no me ent regar ía a l Ecuador mient ras

no lo resolviese e l Go bie rno colo m bian o; pe ro

que segui r ía preso , po rqu e es tab a acu sado de

un cr imen en C olom bia . Q uie ro con ocer es ta

acusación, le di je . Es la de que ha dado usted

armas á los que se levantaron en Ipiales , res

pon dióm e. T al era la ca lum nia de que se ha

b ía se rv ido media tamente Caamaño, quizá Sa lazar

tamb ién, é inm ed iatam en te su s icar io . C aa m añ o

era tam bién pe rson a de esbi r ros . E l s icar io

quiso hablar conmigo, y accedí . El único medio

de o bten er l iber tad es en t reg ar e l a rm am en to

qu e us ted es t iene n en Colom bia ó su respec

tivo valor, m e dijo. E s o significa la bo lsa ó la

vida , con tés te le . N i u na ni o t ra o b ten dr á us ted,

po rqu e es toy amp arad o por Colom bia , su pa

tr ia , cuyo pabel lón quiere usted echar á un

muladar, A poco me dio un vért igo, y caí en

mi lech o: Á n g u lo salió á de cir q u e la fisonomía

de un hombre honrado como él había causado un



SKIS DE AGOSTO 3 5 ?

de sm ay o á un crimina l . Bien pue de ser qu e su

se m bl an te ha y a ten ido influencia en el vért igo,

porque jamás he visto fisonomía mas aleve y

ca rn ice ra: era la de un m och uelo, pero con to

d a la ex pr esió n de un ave de rapiña. H e visto

un a fisonomía en ter am en te sem ejante á la de

Ángulo, la de un retrato del duque de Alba,

as es ino de los Pa íses Bajos en el siglo de Fe

l ipe II .

T ran sc ur ier on a lgun os días . Vi llota par t ió á

Pas to , y en Ipia les qu ed ó de Jefe el Co rone l

T r i n o G arcía , quien me m andó fuese á Tú que -

r res ,

donde debía ser yo consignado á las auto

r idades pol í t icas . El primer exhorto relat ivo á mi

extradición había s ido puesto desde antes en ma

no s de l Ju e z de l crim en en Ip iale s: éste jno lo

at en d ió , y m e habló de él como de insolente des

aca to .

Pa r t í . D es d e lueg o com prendí que la

intención de aquel Jefe, de acuerdo ó no con

V il lota , era d ar m e ocasión de qu e fugara, pues

mi es co lta n o e ra sino un oficial mi pa rien te, y

tenía que emplear dos días en el t ránsi to: mi

cabalgadura era buena, y además iban en mi

co m pa ñía un s i rvien te y un den oda do joven de

mi patr ia , La fuga me daba horror , y me resolví

á so p o rt a r la p ris ión. Y o no ha bía s ido criminal

en nin g ún t iem po , y sí solo luchador en defensa

d e la l ib er tad y los de rec ho s sacro santo s de los

ho m bre s . F u g u e e l qu e se cons idere cu lpado;

m as no p u e d e verificarlo quien está satisfecho

de sí m ism o y de be á sus c opa rt idarios la con

servación de un nombre sin mancil la . La fuga

no era, pues, mía; dígolo con una leal tad que vie

ne á frisar con la arr og an cia. Mi d eb er era

arrostrar pel igros , no rehuir los , s in esperanza

de m ejo ra r en la co nt ienda . ¿N o es taba n todos

los l ibe rale s perseg uid os? N o me era imp osible

vo lve r á mi pa tria? N o me era m uy difícil per

manecer ocul to en aque l depar tamento de Colom

bia? C uá l e r a mi de l i to en Co lomb ia, y po r q u é



3 5 8 R O B ER T O A N D R A D K

ha b ía de desconf ia r de esa N ac ió n , por m ás

q u e e l pa r t id o l ibe ra l e s tu v ie se l e jos de l po der?

V e r g ü e n z a t e n d r í a a h o r a si a l g u i e n p u d i e r a in

su l t a rme con e l r ecuerdo de una fuga en una Na

c ión ex t ran je ra , y o rg u l lo de be t e n er és t a con

la co ns id erac ión d e qu e yo no desco nf ié de su

h i d a l g u ía . S in e m b a r g o h u b o c o l o m b i a n o s q u e

m e a to rm en ta ro n o cho m eses , y só lo po r l os do

na t ivos de lo s ecu a to r i an os m i s ve rd ug os O che n

ta mi l pesos , según d icen , fué la suma emplea

da en armas y o t ras cosas , con e l obje to de

n o d e s a g r a d a r á l os c o n s e r v a d o r e s c o l o m b i a n o s :

no ha de ha be r s ido t o da e s t a su m a p re

c io de la cabeza de uno á quien , s i odiaban, no

tem ían ; m as s í de la de l i lu st r e Alf

a ro ,

q u i en

hu bo d e s a li r en b r e ve de C o lom bia . L o c i e r t o

e s q u e n i n g ú n J ef e, t a m p o c o n i n g u n a a u t o r i d a d

com pe te n t e , i nd ign ad os m uc ho s de e l lo s con l a

so l ic i tud c rue l de l E cu ad o r , p u s i é r o n m e en li

b er ta d con f ranqu eza , y só lo se l im i taro n á p ro

po rc iona rm e m e d ios de fuga r : c a rgu en con l a

rosponsabi l idad e l los ; yo la eché á un lado con

br ío ,

pe ro en cam bio de ocho m eses de t o r t u

ras .

A p e n a s l le g u é á T ú q u e r r e s , p ú s e m e á d i sp o

s ic ión de la au to r id ad pol í t ica , y és ta m e seña

ló l a casa de Gobie rno por p r i s ión , pe ro me de

jó en l ibe r t ad pa ra q ue pa se a r a en e l lugar ,

do nd e fui agaz a j ado po r aq ue l ge ne ro so vec in

d a r i o .

A los t re s día s l leg ó la fuerza de

I

p ia les ,

a d m i r ó s e p r o b a b l e m e n t e e l J e f e d e e n c o n t r a r m e ,

y por v en tu ra se m ole s tó de mi in s i s t enc ia . E l

hecho fué que pe r s i s t ió en su p royec to , y me

m a n d ó á P a s to s in escol ta , m as s í con un a no

t a pa r a el J e f e M un ic ipa l de e s t a c i ud ad . H u b e

de cam ina r dos d í a s , y l l egu é p r im er am en te á

ca sa de e s t e ú l t im o i nd iv iduo . N o he com e t ido

de l i to en C olo m bia , le d i je , y mi o b je to es q u e

se m e j uzgue s i n l a m enor pé rd ida de t i em po .

V oy á r es id i r en Pa s to . N o c reo q u e e l G o-



SEIS DE AGOSTO $¡g

bierno ecuator iano tenga la ext ravagancia de

pe d ir mi ex tra di ci ó n : si la pide, se llevará chas

co;

y yo empeño mi palabra de arrostrar es tos

pe lig ro s sin fug arm e. El Jefe M unicipal me le

yó la n o ta en res pu esta , nota que le acabab a

yo m ismo de e ntr eg ar . «Va preso el Señor Ro

berto Andrade, escoltado por dos oficiales, de

cía poc o m as ó m eno s el Jefe M unicipal de T ú -

q u e rr e s; y com o es preso de importancia, deb e

permanecer sumamente vigi lado.»

—Yo no he venido preso, n i comprendo aque

llo de importancia, exclamé.

Confieso que no comprendí hasta días después

q ue m i importancia pro ven ía de qu e era yo par

te de l va lor de las arm as y m uniciones con qu e

á m is ap reh en so res auxi l iaba el E cuad or . La

p a rt e prin cipa l era Alfaro, com o he dicho. Si

lo hu b ie ra co m pre nd ido , habr ía fugado; pero có

mo había de imaginarme que en e l Ecuador hu

b ie se qu ien sacrificara el din ero de la pa tria só

lo p o r te n e r la satisfacción de fusilarme? E n

to n ce s la fuga ha b ría s ido men os infamante,

p o rq u e con el la hu bier a evi tad o que el erariode mi patr ia es tuviese real izando desembolsos

crim ina les . Pa reció m e qu e aque l la nota era la

ca r ta de U rías , y me indigné contra O ntaneda ,

qu ien era e l Jefe M unicipal d e T úq ue rres .

— L o tínico qu e h aré es po nerlo á órdene s

del General Villota, me dijo el Jefe Municipal

de Pas to .

La contestación de Vil lota fué que me sometie

sen á pris ión y me mantuviesen incomunicado en

un calab oz o del cu arte l . M e levanté indignad o

y m e d ir ig ía casa de V illota: éste no quiso ha

blar con m igo, á pr e te xt o de grav e enfermedad;

p er o sí rep i t ió la orden , y hube de som eterme

com o se so m ete un o á los torm en tos cuando se

ha lla en un g r a n de sie rto y sin am pa ro . Y o rniS'-

m o p re g u n té po r el luga r do nd e se hal laba e l

cu ar te l , yo mism o interro gu é á la gua rdia , yo



3 Ö 0 ROBERTO ÀN DRADE

m ismo bu sq ué a l C om an da nte y le d ij e que me

señ ala ra calabo zo. T ri s t e es la condición de los

pueb los , cuand o po r ob tene r e lem entos de gu er ra ,

se ven en el caso de ser co rch etes de otro s pu e

blos .

Sa laz ar era, sin d u d a algu na , el eje de la

maquinar ia con que me a tormentaron en Colom

bia . Y o creía qu e mis ap reh en so res se com por

tar ían nobles , s iquiera en consideración á qu e yo

era extran jero, á qu e mi co nd uc ta e sta ba á la luz

del día y á la esp on tan eid ad con qu e en tré yo

mismo al ca labozo. E n pu eblo s com o alg un o s

de los hispa no -am erican os , preciso es con ven ir en

q u e no hay ot ra nobleza qu e el inte rés de p ar

t ido ,

qu e el necio exclusivismo de secta , espe

c ia lmente en los que aparentan ser sos tén de t ra

dic iones . Q u é pa r t ido tan inno ble es e l qu e ha

usu rpa do la ins ignia del Calva r io L os pro sél i tos

no t ien en culpa algu na , fuera de su las t imosa

ingn oran cia, la cual no les és po sible ve nc er vi

vien do como viven ve nd ad os los ojos po r la ma

no que es para e llos del E te rn o . E n tr e e llos hay

ho m bre s bu eno s, leales en sus co nex ion es priva

das ,

benév olos , afectuosos , inge nu os ; pe ro no les

digáis q ue sois l ibera les , p o rq u e en el acto os

arrojarían el ag raz y os m irarían com o ind ign os

de se r hom bres . Pa s to no es tá com pu es to de

pe rvers os, s ino al co ntra rio de g e n te senci lla y

sin dob lez, p ero im po sible de at ra e r á la razón

á causa de la ter qu ed ad de su carácter , prov e

nie nte de su nin gú n com ercio con el m un do .

D a d le un ferro carril á la costa, y la ve re is en

br ev e floreciente, p o rq u e su hu m o cam bia ha sta

la influencia de los climas y difun de bi en es ta r

do nd e se esparce . P as to es c iudad an t igua , pero

su cam piña no t ie n e com paración con las qu e

he vis to: descú bresela desd e un a gra nd e a l tura ,

vaya uno á la c iudad por cualquiera de los puntos

cardinales : es camp iña ex ten sa y hon da, v er d e

sin nin gu na interru pció n, vasi ja desaforada ' de

esm eralda, en cuyo fondo r íe la ciudad en m edio



cle a ld eh ue las de blanc or cam panar ios á m anera

de un a ga rza ro de ad a de un enjam bre de palo

mas . Q u é he rm os a jaula , pero qu é pájaros di

cen q u e ex cl am ó Bo lívar al ap are ce r en las altu

ras de A ra n d a . P as to es el único lugar en don de

se ab or re ce á Su cre , por ve ntu ra el hom bre más

amable de Amér ica ; pero no conservan n i memo

ria d e F lo re s , á pesa r d e sus asesin ato s y exac

c iones . L os ho m b re s son an t iguo s dá lmatas , fie

ros en las con t ien da s gu err era s , ho nrad os en las

re la c io ne s p r iva da s , cazu rros cua nd o se t ra ta de

b a n d o s pol í t icos , reh ac ios á las i lumin acione s del

p ro gr es o . Y s in em b ar g o hay l ibera les en Pas to ,

y lo son los más inte l igentes ; pero cuánto t ienen

q u e sob re l lev ar por ob ten er a lgu na reforma de

las re q u er id a s po r las luces de es te s iglo H ay

entre las mujeres bel leza , todas son robutas y sa

nas , to d as , s in afectación, am ables , to da s en de

masía hacendosas , y quizá no hay ot ro pueblo

en A m ér ica en d o n d e las m ujeres hayan con

cu rr id o á las ba ta l las ó es t im ulad o á sus hijos

y m ar ido s, com o se ref iere de las an t ig ua s espar

t a n a s . L a pe rez a es ot r o de los defectos grav es

de l p as te ñ o , co m o es el d e to d o el q ue nace en

n u e st ra zon a, y á pe sar d e qu e es at lét ico y forni

do y de qu e pu ed e res i s t ir pen s iones y t raba jos ,

ac aso com o no los resis t i r ían ni los ha bi tan tes de

fuera de los t ró pico s . En Pa s to es do nd e hay a t

l e t as ,

lo m ism o q u e e n tod as las reg ion es comar

c a n a s , q u e viajan h as ta las ori llas del bel lo Te -

lem bí po r cam ino s b ue no s pa ra fieras a l t ravé s

d e fo rm id ab les florestas, as ce nd ien d o inacceci-

bles m o n tañ as , cu bie r to s de lodo ha s ta el pecho,

ev i ta n d o se r m or did os por rep t il es, suf riendo

in ce sa n te s l luvias , á cu esta s con un a s il la en

d o n d e va se n ta d o un via jero ó con fardos has ta

d e se is ar ro b a s de peso , y po r e l espacio de mu

chís im as leg ua s , p ue s el v ia je suele du rar ha s ta

s ie te d ías cu an do m eno s . N o c réa is que para ob

tener quien os cargue habé i s de desembolsar a lgo



3Ó 2 ROBERTO AND RAD È

q u e os dé pen a , pu es e l los es t án co n t en to s con

s ie te pe sos po r pe r so na y con qu e l es d i s pe ns é i s

bu en t r a to y seá i s va l i en tes . L a f ruga l idad es

un a d e l as p r inc ipa les v i r tud es de l pa s te ño ; pe ro

su p r im er a l im en to es la ca rne , de do nd e d ima

na su f renes í po r las ba ta l las . Vi de sp ed az ar e l

a r m a á un h om b re y d e r r a m ar l ág r im as de fu ria ,

po rq ue l os en em igo s s e r i nd i e ron s in com

b a t e .

O tro de los d e te s ta b l es de fec tos de Pa s to es

la r id icula pre oc up ac ión de la no bleza de sa n g re ,

po r ve n tu ra ya c i r cu nsc r i t a á a lg un as fami l ia s so

l am en te ; pe ro t an ex ag e r ad a y l a s t im osa q u e lo s

m a t r im on ios no s e han e f ec tu ado s i no en t r e

próx imos pa r i en tes , lo cua l ha ven ido á se r causa

pa ra q u e la na tu r a l e za no o to rg u e sus r ega lo s ,

o ra a l en te n d im ie n to y á l a d io sa fan tas ía , o ra á

l a con s t i tuc ión de los m ala ve n t ur ad os h i jos de

m arq ueses . N o d i sgus t a e s t e l i na j e de en l aces á

a lgunos de los más sab ios pub l i c i s t as ; pe ro acaso

se fundan en er ro res , co m o es e l de q u e los ani

m a le s y l as p l an t a s p ro g re sa n cu an do no ha y en

e l l o s c ruzam ien to , ( i ) Q ué ag r i cu l t o r no s abe

q ue m e jo r e s s em bra r en un t e r r eno un g r ano co

sechado en o t ro t e r r eno , an t e s q ue s em bra r lo en e l

mismo en que nac ió? Así no es la cosecha r ica y

abundan t e , y m e jo re s l a s ca l i dades de l g r ano co

sechado? L o s pa s to r e s de t od os l o s p ue b lo s s ab en

q u e s u s a ta j o s d e s c a e c e n c u a n d o e m a n a n d o d e

dos p rogen i t o r e s s e han m u l t i p l i c ado po r có pu l a s

en t re e llos. E n el l ina je h u m an o no hay d u d a :

ah í t ené i s e l de m e jo ram ien to de lo s B orb on es

e u r o p e o s .

L a s au to r i da de s de P a s to acu d i e ro n á i nno

b les ca lu m nia s p a r a co ho ne s ta r mi p r i s ión y

ocu l t a r q ue e r a yo p r ec io de pe r t r e ch os : d i j e ron

q u e e r a yo a se s ino , no de G a rc í a M or en o t anso -

(i)

Q u ím per . — ' 'D e r ec ho Po l í t ico G ene ra l . Sec . qu in t a ,

cap . p r i m e r o . "



» E I S D E A G O S T O

3*3

lo, m as t am bi én de l A rzo b i sp o de Q ui to , y que

mi co n tu m ac ia era ta l qu e an da ba por ases inar á

los pa r t id a r io s de l g r an d e ho m bre ; d ij eron que e ra

yo he re je y qu e es tab a exc om ulg ado por el Papa ;

d i j e ron q ue e s t aba l i gado con C am argo , q ue á

sus pa r t id a r io s l e s hab ía dad o a rm as y d ine ro y

com prom e t ídom e á s e r i ncend i a r i o en C o lom bia ;

d i j e ron q u e en el E cu ad o r m e hab í an conden ado

á la execrac ión universa l , y que por jus t ic ia anhe

laba n q ue fuese yo ex t i rp ad o cual ga ng ren a .

Cuando a lguno de l vec indar io en t raba a l cuar t e l ,

ve ía á mi ca labozo con horror , y aconse jaba á los

n iñ os q u e n o se ap rox im ase n á aque l m on s t ruo .

C a s i s e de sm ay a un a coq ue t a cuan do oyó dec ir

q u e iba yo á pa sa r d e la nt e de e lla. N ad ie d i rá

q ue exage ro ; pe ro m uchos hab rá q ue s e d i sgus t en ,p o r q u e e s t o y m a n g o n e a n d o d e i m p o r ta n t e . D e

je n es te l ib ro , y l ean o t ro . Sab ía lo tod o yo , por

que me grangeé l a s s impa t í as de a lgunos o f i c i a l es ,

conse rvado re s á t odo t r ance , pe ro l l enos de be

ne vo len c ia y en q u i en es r esp la nd ec ía la nob leza

d e ca r ác t e r . P o rf ir io M ed ina , H e rm ó g en es Z a-

ram a , R afae l M ar ía Sa las , Ca p i t án Benav ides ,

oh generosos amio-os míos

Una de las famil ias más l iberales , famil ia en la

cua l no ha b í a un ho m bre en ton ces , po rq u e t odo s

es t ab an em ig ra do s ó e scon d ido s , la de l os s eño

r e s S a n t a n d e r e s , m á r t i r e s s i e m p r e q u e d o m i n a b a n

los co n t r a r i o s , pe ro t od os i n q u eb ran t ab l e s y en

tu s i a s t a s , a s í com o despe j ados é i n s t ru idos , t om ó

á p e c h o s el sacr i fic io d e se rv irm e en la pr is ión .

L a m u je r e s gen e r a lm en te nob l e y com pasi

va : oh s i so lo b as ta se corazón p ara el go b ie rn o

de l a s nac iones m ode rnas , q u i én duda de q ue

an d a r í am o s m e jo r si la s m u je r e s s e r em on ta r an

al so l io , en vez d e ta n to s cana l las y br ibones?

Había una señor i t a en aque l l a h ida lga fami l i a ,

a l m a p o r t o d o e x t r e m o h e r m o s a , d e s p e r t a d a á

la a l g az a r a de ho r r i b l e s e spec t ácu los , p o rq ue pa

ra q u e ha y a p ad re s Cr i s tó ba le s , necesa r io fué



3 6 4 ROBERTO AN DRADE

q u e el cólera l len ase de pa vo r las calles de M i

lán . C on m igo es tab an presos el G en eral Sa rr ia

y ot ro s individuo s , ver tidos de B ue na ve ntu ra en

la costa, y su si tuació n era más pe no sa q u e la

mía, po rq ue carecían ha s ta de v es t ido y a l im en

to . N o se crea qu e en las pr ision es de P as to , el

preso reciba subvención del Gobierno, hablo del

p re so pol í tico, no de los qu e han incu rrido en

cr ímenes com unes . Am al ia S an tan d er l legó á sa

berlo,

sa lió y hab ló con am igas , y de sd e en ton ce s

se regalaban los presos con manjares suminis t ra

dos po r turno , á in ic ia t iva de aqu el corazón ben é

volo de vi rgen. Am al ia hab ía pra ct icad o var ias

acciones de esta clase, y era mu y con ocid a en

P as to y Po pa yá n po r su sensib i l idad, su gra cia

y su talento.

E n mi prisión ha br ía cerca de cu are nta pre

sos, todo s libera les y en t re e llos a lg un os dis tin

gu ido s: m ora ban en varias secciones, y yo úni

cam en te vivía ais lado en mi cu arto , incom uni

cado,

com o he dicho, con un cen t inela de vis ta

y s in poder conversar ni con otro de los presos .

Recibía vis i tas por una hora diaria , pero el las

no podían efectuarse s ino en pre sen cia de u n

oficial de la gu ard ia, pa lurd o en e x tre m o ag res

te, las más veces , pues señoras hubo muy nobles

qu e fueron exp ulsadas del and én, po rq ue iban

á vis i tarm e tansolo, y en la ho ra pre de term ina

da por los Jefes .

E n Pa s to es tab a un co m pa tr iota mío, jove n

qu e me había acom pañ ado desd e Ip ia les. Con

su m ad o el d es as tre de A lfaro, sacrif icados In

fante y M on cay o, as í com o la l iberal M an ab í ,

desp azado Leo po ldo Gonzá lez , M anue l M ore no

había a t rav esa do la m ayor pa r te de l E cu ad or ,

d es d e el r ío D au le al C arch i , y en Ip iale s vin o

á un i rse con m igo, a ter ror izad o de tan tas heca

tom bes . Indig nóle l a con du c ta de los pá s teno s

conmigo ; y aunque sus demos t rac iones no fue ron

s ino verba les y pr ivadas , m an dá ron le po ne r p re -



SEIS Í)E AGOSTO 365

so y lo ex pu lsaro n de spu és al Ec uad or . Ra ras

vicis i tudes son éstas: expulsado ha de decirse

cu an d o u no t ien e q ue volver á su patria . Patr ia

d e esclavo s y cura s jam ás pued e ser la patr ia de

hombres l ib res .

E n P a st o no ha bía ni un diario; era, pues,

imposible defenderme, y mis copart idarios , como

h e dich o, ha l lába ns e á sol y som bra perseg uido s .

E l D r. A ris t ide s E sp añ a, le t rad o de los más ins

tru id o s, er a el único q u e m e visi taba tal cual

vez, porque no le era permetido hacerlo con fre

cue ncia . Y cómo había de defenderm e cuando

las au to r id ad es no quer ían escucharme? Sup e

q u e ha bí a l leg ad o ex h or to de mi patr ia , con el

a u to d e 1883, q ue he t ran scri to, au to de origen

ta n i legal , y q u e ya había recaído un decreto,

d ig n o de qu ien con ociera mi causa y de quien

re sp et ab a la h o n ra de Colombia . E l Juez era

D . L eó n id as Polo, jov en q ue se había res is tido

á am en az as y pro ced ido con la más aus tera in

de pe n de nc ia . E l de cre to declaraba la ext radi

c ión im pr oc ed en te y m an da ba que fuera yo

p u e st o en l iberta d. A caso l legaron á efectuarlo

así? M is so licitu de s fueron varias, y la res

puesta fué una i rr isoria evasiva, digna de mis

pr imi t ivos jueces de Qui to . Sabían las autor i

d ad es de Pa s to qu e yo no hab ía in te rvenido en

los t r as to rn o s de su pa tr ia; pe ro resolvieron qu e

ya no es taba preso porque e l Ecuador lo manda

ba, sino por mi deli to en Colombia, el del auxi

l io dado á los l iberales de Ipiales .

E n ésto l legó mi p ad re á Pasto , de spu és del

m ás fatig os o de los viajes . M i p ad re tenía mil

co ne xio ne s , no en t re los l ibera les solam ente , s ino

en t re m is ap reh en so res pás tenos , qu ienes no le

dispensaron ni a tenciones . Y cuántos de e l los se

ha bía n h o sp ed ad o en mi casa, cuá ntos no le ha

bían t r a ta d o con la m ayo r veneración C ortés no

es s ino e l h o m br e de m un do , e l qu e obedece á

la v i r tu d y no á enc ono s inm orales y e l q ue sabe



3 6 6 RO ERTO AN DRÁDE

q u e la de sco rtesía es pro pia de pa lurd os . Referi

ré un sólo hec ho , po rq ue es raro, y p or g ra n d e

qu e sea mi rep ug na nc ia a l refer ir lo . H ab ía un

pr op ieta rio en Pa sto, quien hab ía s ido socio de

mi pa dre en val iosas nego ciaciones com ercia le s :

año s habían t raba jado ju nt o s , añ os leído el un o

en el otro y l legado á int imidades que se confun

dían con las relacio nes de familia . E n la g u e r ra

civil de 1877, triunfante el part ido l iberal , aquel

personaje fué uno de los más perseguidos en Pas

to,

porque, á su turno, era de los más persegui

dores ,

y tuvo que refugiarse en el campo en unión

de su esposa, hi jos , nietos y s i rv ien tes . Súp olo mi

padre , y envió á uno d e mis he rm an os á sa lvar lo .

O tavalo no es tá inm ediato á Pa s to , pu es ha y co

sa d e ocho días á caballo , esp ec ia lm en te c u an d o

se viaja con familia . M i h e rm an o dio con el es

co nd ite del socio de mi p ad re, y salv an do inmi

nentes pel igros , logró conduci r á nues t ra casa á

veinte pe rson as af lig idas, do nd e pe rm an ec iero n

un o ó dos m eses . G ra ta fué su pe rm an en ci a al lí, y

las dos famil ias l legaron á es t imarse mutuamente .

D ev oto era aqu el señor, y nu nc a dejó d e re zar

de rodi llas, nun ca consin t ió un a sola p ala b ra des

comp uesta , nun ca un a m irada imp ropia , nu nc a e l

m enor desacato á los am ule tos con qu e es cu d ab a

del diablo á su familia . R eg re sa ro n á su p at r ia

al cabo d e algún t iem po , pa rec e q u e po r 1879,

y ese pe rson aje au s tero y piado s ís imo , ese qu e

era parad igm a de hon radez , ha l lábase de Co m an

d an te de arm as en P asto en los días en q u e yo

m orab a en la pr is ión . H ab ía yo de nec es i tar am

paro cuan do el Jefe de los en ca rga do s de gu ar

darm e e ra uno como mi seg un do pad re y p er

sona q ue me hab ía conocido desd e niño? D es d e

qu e caí pr eso en Ipiales ha bía le escri to do s ó

t res car tas en de m an da de su val ioso p at ro cin io:

no me co ntes tó á n ingu na , y e n Pa s to no le v i

el rostro , s ino so lam en te la e sp ald a en el cu artel .

Sus hi jos eran de los q u e co m po nían la g u ar d ia,




y e l los hab ían vivido conm igo como herm ano s:

a p en as m e sa lu dab an cua nd o por casualidad se

en co n tra b an las m irada s . U n día apareció en mi

c a l a boz o el C om a nd a n t e .

— C o n q u e U d. po r aquí? me dijo . Y sabe U d.

cómo está la famil ia?

M i co nte s tac ión fué una m irada de desprecio ,

y con el la hubo de concluir nuestro diálogo. Al sa

l i r m e de jó un cu cu ruc ho de d ine ro en la m esa: yo

l la m é in m ed ia ta m e n te á un oficial y se lo ma nd é

d ev o lv er s in tocar lo . L leg ad o mi pad re á Pas to ,

un d ía le p r e g u n té si le hab ía vis i tado su socio;

p e r o n o m e resp on dió s ino con una sonr isa de

a m ar g u ra , al m ismo t i em po qu e de señor ío y al

t ivez . D e sp u é s no h em os vu e l to á habla r un té r

m i n o , y aq ue l las re lac iones qu eda ron probable

mente conc lu idas . Véase has t a qué ex t remo c i ega

la pol í t ica á aquel los para quienes no es la ciencia

d e g o b ie rn o , s ino só lo l a de m an ten er á un coad

ju to r en e l pode r .

Mi padre tomó á pechos agenciar las declaracio

ne s p ar a co m pr ob ar que yo no había dado armas

á na die . F u é pr es en tad o e l esp edien te , y con él

vo lví á p e d i r mi l iber tad . O b tu v e s iquiera res

pues ta á mis ins tancias? Cuál era e l mot ivo por qué

m e ha l lab a en pr is ión, si ya hab ían de saparecido

las dos acusac iones? Era menes te r t enerme preso ,

p o rq u e , s in du da , esp era ba n o t ra remesa de ar

m a m e n t o .

L a s au to r id ad es de Pas to hab ían comunicado

á las de la capi tal del Ecuador, a l devolver el ex

h o r to con e l d ec re to d e Polo , qu e iban á depo

n er á e s t e J u e z , q u e iban á no m bra r á ot ro á su

a m a ñ o , y q u e fácil les seria con ced er mi ex

trad ició n, s i del E c u a d o r insis t ían en pedir la .

U n a m añ an a fu i sorp ren did o con la not ic ia de

q u e Po lo es tab a preso , pa ra lo cual habían ar

g üi do p re te x to s ba lad íes , o t ra con la de qu e

hab ía l l egado Á ng ulo con a rm am ento y muni

cio ne s, y con él fin de cu sto dia rm e en el camit



3 6 8 ROBERTO ANDRA DE

no,

otra con el no m br am ien to de otr o juez,

otra , por f in, con el advenimiento de otro exho rto en qu e se pe día la reco nside ración del

decreto anterior . Una tarde me not if icaron el se

gu nd o dec re to y me int imaro n la orden de par

t ir . H ab ía uno que presu m ía d e discre to , qu e

se ven día de qu erido de la plebe , po rq u e era

hi jo de un p resb í tero, un o á qu ien le ch orre a

ba vanis tor io y a to rm en tab an las p as io ne s consiguientes , com o el odio á la sob resa len cia en

todo gé ne ro de asu nto s ; y és te fué el en car ga

do de noti ficarme la senten cia de m ue r te . C ua n

do pidieron la extradición de O b an d o , le di je ,

el Perú y el Ec u ad o r se n eg aro n, y eso qu e

se le imputaba un cr imen horroroso .

—Me parece que todo ases ina to es c r imen

horroroso, contes tóme.

— García M oren o era cr iminal y re incidía . N o

fué asesinato su muerte, sino la ejecución de la

más ju sta senten cia de los pu eb los .

— T o d a autor idad deb e se r inv io lab le : no ha y

crimen como el pr e te nd id o der ech o de insurrec

c ión predicado por los demagogos de es tos t iem

pos.

— H é ahí qu e seg ún us ted , cr iminal fué e l

pa rt id o de uste d en 1877 y, s in du da , ta m b ié n

usted.

— N os o t r o s no he m os m a t a do . . .

— A un o; pero fueron causa de la m u er te de

millares.

Salió am ostaz ado y corr ido, y dio ord en de qu e

me dobla ran la gu ard ia . D os m édicos en t ra ro n á

exa m inar mi salud : u no de el los m e hizo un gu i

ño á hurtadil las: comprendí, pero vi que la ficción

ser ía torpeza , y les co nte s té qu e es tab a en apt i

tud de viajar : fuéronse m ur m u ran do , s in dud a,

acerca de la cand idez del sen ten ciad o. E s t o s

m édicos habían sido env iados exp rofeso por los

míos .

Pa sé la no che en vela y con c en t in ela s

q u e se paseaban en torno de mi l echo . A m an e-



SKIS DE AGOSTO 3 6 9

ció, y fui de sp er tad o po r el Co m and ante Ricaurte ,

oficial que debía conducirme. Tenía cara de hombr e h o n ra d o , y le solici té cu atro horas de retar

do, las qu e, m e fueron concedidas, con sultadas

las au to rid ad es sup eriores . D ediquélas á despe

di rme délos presos : a lgunos de esos val ientes

llo ra ro n , y se enfurecieron co ntra los qu e insul

ta b an á C olom bia . Ya estaba en Pasto una her

m a n a mía, niña de diez y seis años, de quien nom e fué po sible des ped irm e. O tro de mis herma

nos ,

muy niño, pues apenas tenía t rece años, se

había resuel to á acompañarme, porque corría el

ru m o r de qu e iban á asesinarm e en las m onta

ñas . Á n g u lo i ría presid iend o el séqui to, y Án gu

lo er a d e la escuela del prim er táctico de A mé

rica . C on t ie m po hab ían echad o á volar la conse

ja d e q u e el G en era l Pe dr o M arcos de la Rosa,

p a s te ñ o m uy rep ut ad o y perseguido, les tenía

p re p a ra d a un a em bosca da con el obje to de po

nerme en l ibertad. Claro es que la dicha em

bo sc ad a no exis t i r ía; pe ro quién pod ía evi tar que

los Á n g u lo s la fingiesen en cualq uiera de a q u e

l las b re ñ as sol i tar ias , y supusiesen de sba nd arla

con d isp aro s? . . . . A las once a. m. ent raron

o ch en ta ho m br es y se a l inearon e n e l andén de

mi prisió n. Y o ya esta ba en traje de m on ar .

M ed ia h or a de spu és m and aron re t i rar la escolta ,

s in q u e yo ad ivin ara el m otiv o de tal orden. E l

h ec ho fué q ue volví á qu ed ar en pris ión, y quie

ne s m e l ib erta ro n de la m ue rte fueron los mis

mos conservadores de Pasto, en unión de las fa

mil ias l iberales , todos est imulados por magnáni

m as señoras . Ge n te por todo ext rem o ingenua

y va l ien te , sup er ior y pun dono rosa cuando cono

ce la inju sticia, so b re tod o el vilipen dio en con^

tr a d e la m ag es ta d del no m bre de Colombia, E l

pueblo se a tumul tuó has ta e l ex t remo de amena

zar á los jefes . U n l iberal h on o rab le, un o de los

ju ris co n su lto s m ás inte lige nte s, el do ctor Alejan-*

dro Santander , había presentado un escr i to , des-



3/o


de el lug ar en do nd e se hal laba esco ndid o, en

el qu e exigía la rev oc atoria del dec reto, fundán

dose en qu e, seg ún el C ód igo Judicial de Co

lombia, un a extradición no pod ía ser con ced ida

s ino po r resolución de la C or te S u pr em a Fe de

ral. L as au torid ad es l lamaro n al juez y le orde

naron revocase el dec re to . El e xp ed ien te fué

enviado á Bogotá, y no regresó s ino después de

cinco m eses, en los cua les hu b e de vivir en las

mismas condiciones, sin otro con sue lo qu e t re s

herm ano s y un t ío, á qu iene s no po día ve r s ino

en un a h o ra en el día.

No referi ré lo que me aconteció en aquel t iem

po;

cómo mi incom unicación era co nse rva da

m ed iante injurias increíbles de alg un os de los

oficiales su ba lter no s; cóm o en casi to d as las no

ches, á la ho ra del m ás pro fun do s i lencio, en tra

ba un a escol ta ar m ad a á mi cu arto , m e ob l iga ba

á dejar el lecho, reg is trab a h as ta el m en or pl ie

g u e de las sáb ana s, y se l leva ba ha st a los de s

ga rro ne s de papel , m anu scri tos , imp resos, l ibros ,

que e ran exam inados por el E s t ad o M ayo r ; có

mo se imprim ían l ibelos , de los cuales no p u ed o

dar cuenta , po rqu e tenía la precau ción de rega

larlos s in leerlos . U n día prese nc ié un a esc en a

propia de la horr ipi lante inquis ic ión: hay que ad

ve rt i r q u e mi pris ión es tab a en en el cu artel prin

c ipal, do nd e había ce nte na res de soldad os , no

ve tera no s, s ino g e n te vo lun taria y colecticia , y,

po r lo mism o, de las m ás ind iscip l ina da s é inso

lentes . U n joven es ta ba preso en un calabozo

inm ed iato, y h ab ía inc urrid o en no sé q u é leve

fa l tamiento: a táronle los dedos pulgares , sacáron

le las rod il las po r el círculo form ad o p o r los

brazo s, pu siéro nle m uc ho s r ifles en cim a de los

braz os y de ba jo de las corv as, y en es ta posi

ción qu e po r sí m isma era un a gra n to rtu ra , un

jefe le dab a p un tap iés y b ofetones , hac iénd ole

rodar como mu eble , y echaba ba la dro na das co

m o si se ha llase en lo refiido de un co m bate .




37I

S u p e qu e e l E s ta d o M ayor había reprobado la

co n d u c ta de aqu el jefe y le había im pue sto el cas

t igo merecido.

Su ce dió que el G en era l Pe dro M arcos de la

R o sa ap are ció en un a de las colinas com arcanas

al m an do de bue na t rop a de pelea . E n el acto

circu ló un rum or, y fué aco gid o po r los soldados,

mis g u ar di an es . Mi pad re, decía el rumor, había

venido á la frontera y dado á la Rosa dinero

y a rm am e n to con el objeto de que me l ibertara

co m ba tien do . Sal ió el e jérci to y venció á la R o

sa. Al salir me arrojó contumelias, pero no ha

bía l lega do a mis oídos la calumnia . R eg resó de

8 á 9 p. m. at ro n an d o las calles con vítores uni

do s á inte rjec cio ne s de salvajes, casi toda s diri

g id as c o nt ra A n d ra d e el foragido. U n oficial

ac ab ab a de re ve larm e la calum nia, de decirme

q u e era mu y tem ible un a ten tad o, y mandó re

do bla r la gu ard ia en

mi

cuarto . E nto nc es creí

morir . No tuve t iempo sino de escribir dos l íneas ,

las cuales las puse en manos de un soldado, y me

rec os té en e l lecho des pu és de qu em ar a lguno s

m an usc r i tos . E n tr ó el bata llón al cuar te l. M uera

el ba n d i do A ndr a de M ue r a e se

puendopune-

tero

V ay a ese facineroso en unión de su com

p añ er o R o sa s á co m er la m ortecina que dejamo s

en la lom a er an los gr i to s de a qu ella soldadezca

infe l iz , porque procedía engañada por embustes .

T o d o no fué sino ruido, y á poco pu de ent reg ar

m e al su eñ o s in zozobra . Al día s iguien te tuve

q u e sol ic i tar a l C o m an da n te ex-socio de mi pa

dre , m e co ns in t iera imprim ir un m anuscr ito ,

porque las ca lumnias amenazaban inmolarme .

«En vez de d ar din ero á la Ro sa, mi pa dr e lo

hu b ier a p u es to en mis m anos para con é l sobor

n ar á m is gu ar di as , di je poco más ó m enos en

un a ho ja c i rculante . M i pad re n o le hubiera da

do a rmamento , porque é l habr ía pues to en pe l igro

mi vida, ha l lánd om e, com o m e hallo en caut ive

rio. N o desconfío i d e Colom bia e t c To do s se

25



37*

R O B E R T O A N D K A D E

con ven cieron de qu e el rum or ha bía s ido calum

nioso.

De la capital de Colombia, tenía frecuentes car

tas de am igos, las cuales no me dab an m uch a es

peran za de bue n éxi to . Co lom bia se hal laba en

g u er ra civil, en B og otá do m inab a Niiñez, la ju

ve ntu d salía á m en ud o po r las calles y da ba gri

tos de ¡muera el t i rano pre cisa m en te en los días

en que es taba pe nd ien te mi causa an te e l S u p re

m o T ribu na l de la Nación. Juic io de ext rad ic ión

de uno de los matadores de un t i rano, cuáles no

serían las dificultades de la C o rte S u p re m a F e

deral , porque los vocales eran l iberales . Un amigo

me había escr ito que e l po eta N u m a Po m pi l io

Liona, M inis tro del E cu ad or en Bo gotá , ech aba

los bofes por ob ten er mi cabeza, y ha bía pe did o la

ext radic ión adminis t ra t ivamente a l Poder Ejecu

t ivo.

S ab ed or mí pa dr e de tal ge st ión , publ icó en

el E cu ad o r un man ifiesto en qu e i lum inab a al se ño r

N úñe z y á los jue ce s en lo relat iv o á un neg oc io

baladí , pero vuel to interesante por el odio, ó sea,

por el tem or de F ran cisco J . Salazar , U n a ho ja

suel ta escr i ta en e l Ecuador contra mis aprehenso-

res de Pasto vino á aumentar el r iesgo de mi vida,

ó, por lo m enos , á ex po ne rm e á con tum el ias . E l

discre to de quien he habla do an tes , renc oro so s in

mot ivo razonable , convocó á los soldados apenas

l legó el correo, leyóles aquel impreso, y procuró

exa spe rar á todo s con tra mí. U n joven m uy ge

neroso , el señor H er m óg en es Zaram a, m an dó re

do blar la gu ard ia en el acto y dio ó rd en es de qu e

nadie se acercara á mi pris ión.

E n S et ie m b re l legó, po r fin , el ex pe die nte .

Mi ab og ad o hab ía s ido e l do ctor Em ig d io Palau,

uno de los le t rados más bien intenc iona do s .

«La Nación en cuyo terr i to r io se en cu en tra la

persona, m ot ivo de la de m an da de ext rad ic ión,

decía la C o rt e S u p re m a en su se nte nc ia definit i

va de 26 de Agosto de 1885, aprecia soberanam ente

las pruebas referentes

i

ja cr im inal idad del qu ç




373

se p re t e nd e ex t ra e r . . . . P o r t an to , y de acue rdo

co n la op inión del seño r Pro curad or G eneral de

la N ac ión , l a C o r te S up rem a Fed era l , adminis

t r a nd o jus ti c ia en nom bre d é lo s Es t ado s U nidos

d e C o lo m b ia y po r au tor ida d de la ley, resuelve

de f ini t iv am en te ne ga r la ext radic ión de R obe r to

A n d ra d e , so l ic i tada por el Juez 2

0

. de L etra s de

l a P rov inc i a de l P i ch incha en e l Ecuador . . . .E l

p re su n to r eo , R o be r to A nd rad e , debe se r pues to

en l ibertad.»

M en es t e r e s com prend er que la Co r t e Suprem a

F ed er a l no pu do sen ta r doc t r ina bu en a n i mala ,

p o rq u e juz gó , com o tenía qu e juzgar , conforme

á las ley es d e C olo m bia y tam bié n á la let ra del

p ro c e so . Si e ste pro ce so era falsificado, si era

t r u n c a d o , com o el qu e ha ven ido a l Perú, quiénen Bogotá lo había de probar , y qué prueba ha

b ía de se r p le na en con t ra de docu m entos presen

ta d o s po r e l G ob iern o de un pueblo?

T a l fué m i pr isió n de P as to . E n ella escribí un li

b ro ac erc a d e la his to ria de Pa sto, el carácter é índo

le del p ueb lo, su s g ra n de s cual idades y gra nd es de

fectos , el ex tra ví o de sus incl inaciones ge ne rosa s ,

proveniente de la incomunicación é ignorancia , y

m is im pr es io ne s en aqu el los ocho m eses de zozo

b r a s : escribíalo durante el día , y en la noche tenía

que ocul tar los manuscr i tos debajo de las baldo*

sa s ó en las g rie ta s; y ésto cuid ánd om e del cen

t in el a d e vi s ta : dicho s m an usc ri tos se han extra*

viado en mis peregr inaciones pos ter iores , Decla

ro q u e no co n se rv o ren co r con Pa sto, más s í in«

dig na ció n co nt ra los que la em baucan á sabien

das . U n sa ce rd ote l lam ado Chica isa fué uno de

los qu e m ás se em pe ña ron en qu e me rem i tie ran

al cadalso .

V i á m i s pa d r e s en I p i a l e s . . . . A s un t os del

corazón y puros no deben mencionarse cuando se

tr a ta d e pol í t ica, de po l í tica del país del E cu ad o r

y en el g o b ie rn o de, Salazar , C aam añ o y los

berruecos.



374


E n Ip ia les rec ib í un a ca r ta de l do cto r Pa lau ,

qu ien m e aco nse jaba no pe rm an ec iese en el Su r

de Co lom bia , po rq ue , v is ta la se nte nc ia de la

C or te , e l M in i s t ro ecua to r i a no hab ía vu e l to á pe

d i r mi ex t rad ic ión o f i ci a lmente al P re s i d e n te .

So ne tos esc r ibe L io na : des grac ia es qu e no ha y a

conc lu ido el m ás co nm ov ed or de esos son e tos .

T an ac os tum br ad o es toy á l as in jus t ic i as de los

hom bres , que es r a ro no m e hay a vu e l to in t r iga n

t e y pe rv e r so pa r a com ba t i r su s pe rv e r s ida de s

é in t r igas .

En Barbacoas vo lv í á se r no t i f i cado de p r i s ión :

an tes de en t ra r a e lla , co ns eg uí co nv en ce r a l jue z ,

qu ien iba a p ro ce de r po r ign ora nc ia y p ro seg u í

rum bo á P an am á . P oco an t e s hab í a m ue r to a llí

un con jurado , don Jo sé B erm eo , en aqu e l ru id os o

m o t í n o c a s i o n a d o p o r l o s n o r t e - a m e r i c a n o s .

E l Genera l E loy Al fa ro hab íase as i l ado en

C e n t r o - A m é r i c a y c o r ri d o e n G u a t e m a l a e l p e

l ig ro de s e r a se s ina do : un co lom biano l l am a do

P inzón , p ró fug o de l p re s id io en Pa na m á, fué e l M o

r i llo de qu e se va l ie ron los h i jos de F lo re s , u ni d os

con e l p r im er tác t ico de A m ér ic a y su d isc ípulo

e l ya cé lebre C aa m añ o . A l fa ro tod av ía no es Su

cre , pe ro el de s t i no s e em pe ña en ap rox im ar lo s

un o á o t ro . R ar a co rve ng en c ia l a de l a s v i r tu d es y

e l c r im en : m ien t ra s A l fa ro p i e r de e l su eñ o p o r

inmor ta l i za r se como Sucre , los floréanos p ie rden e l

s u e ñ o p o r p r e p a r a r l e e m b o s c a d a s d e B e r r u e c o s .

Q u é as u n to p a ra las cav i lac ion es d e filósofos

E s o s i n d i v i d u o s s o n e n e m i g o s d e l asesinato polí-

tico,

se e sfuerza n e n la rep res ión de l c r im en , á

los d iez y se is añ os qu ier en fus ila r po r co ntu

m az , á un e sca nda loso c r im ina l . C u án to s G a r

c ía s M ore no s ha ve n id o m a t an d o e s t e p r ec i to?

«L os G o b ie rn os s e han con so l i dado en t odo

t i e m p o p o r m ed io de la c icuta y e l puñal ,» er a

m á x i m a d e J u a n J o s é F l o r e s . J u a n J o s é F l o r e s

no só lo ha s ido fundador de una sec ta ; é l mismo

hizo su s p ro sé l i to s y l e s m an d ó á p ra c t i ca r su



S E IS D ü AGOSTO 3 7 5

do c t r ina po r e l m u n d o ; es supe r io r á Zo roas t ro

y á M a h o m a . G o b e r n a n t e s co m o e s to s h o m b r e s

p o n zo ñ a no e s fácil ha l la r los en n in gu na de

l as n a c i o n e s m o d e r n a s .

E n l a R ep úb l i c a de l Sa lvad or me un í con Al -

faro , am b o s nos em ba rca m os en e l pu er to de la

L ibe r t ad y de sem barcam os en e l C a l l ao en

M arzo de 1886 . D esde en tonces he pe rm anec ido

en e l Perú .

Sa laz a r l l egó po co des pu és , com o M in i s t ro

P len ipo tenc ia r io en L ima , no á se r lud ib r io de su

m t r ia , s ino á gu are ce r l a de l as aco m et idas d e

os f e roces de m ag og os . L a im p ren t a e s ta l ló

co n t r a é l : l l am áb an le el m on s t ru o los pe r iód i

cos y r e l a t ab an sus en o rm es a t en t ado s . H a l l á

b an se en L im a va r io s j ó v ene s de l G uay as y

t am b i én de l a s c i u da de s and inas , a sí com o de

M a n a b í y E s m e r a l d a s , q u e f o r m a b a n el s é q u i t o

de A l f a ro y t en í a n am ed re n t ad o á S a lazar . C uá l

no fué la red de in t r ig as , cuá nt as las be l laque

r í as de es t e m alv ad o inca nsa b le pa ra da ña r los

p royec to s pa t r i ó t i cos de A l f a ro y m an tene r a l

E c u a d o r d e e s t e r c o l e r o c o m o h a s t a a h o r a L o s

i n m o r t a l e s C e r e z o s , h é r o e s c o m o e l E m p e c i n a

d o d e E s p a ñ a , h a b í a n m a n t e n i d o a r d i e n t e l a g u e

r r a , d e s d e la t r a ge d i a de l Pichincha, en los bos

q u es de M an ab í y E sm era lda s , con la e spe ran

za d e au xi l io d e A lfaro . C ó m o no se esforzaba

e l p a t r io ta en acu d i r a l l l am am ien to de esos

h é r o e s D i e r o n i n n u m e r a b l e s c o m b a t e s , casi t o d o s

á l a b a y o n e ta en los bo squ es , po rq ue ca rec ían

de p e r t r e ch o s , y a l fin pe re c ie ro n tod os , ya en

e l ca m p o m ism o de ba ta l l a , ya ases inad os po r la

a l ev os í a de B e r r ue co s ; pe ro n in gu no r i nd ió su

ba nd e ra , p o rq u e e r an de l o s e scog idos pa r a fe

cunda r l a l i be r t ad .

E l C o r o n e l L u i s V a r g a s T o r r e s y el D r . M a r

cos A l fa r o res id ía n con no so t ro s en L im a , en

e x p e c t a t i v a d e p r ó x i m a s b a t al la s . A m b o s h a b í an

ve n i do á ve r a l C au d i l l o , am bo s t en í an s an g re




de héroes , ambos hubieran dado su vida co

mo la dio el primero de los dos, si la fortuna

no fuera av ara con el un o, no hu bié rale em pu

ja d o lejos de su pa tr ia , y ob l igádo le á m orir en

lecho y no en cadalso . V arg as T o rr e s es un as

t r o : poco s son los qu e le han ob serv ad o ha s ta

aho ra , po rqu e son p ocos los qu e contem plan e l

cielo;

pe ro día l legará en qu e to d os le ad m iren ,

pu es ha aparec ido en m uy a l tas regio nes , y

tar d a en l lee ar su luz á est a esfera . E r a cenc e-

ño, erg uid o, s im pá tico: reía con m uc ha gra cia,

aunque generalmente era t r i s te y s i lencioso, co

mo sucede con los am an tes de la glor ia . C om o

Salazar se hal lab a de M inis t ro en Lim a, Caam a-

ño le con sul tó acerca de la s u er te de l p atr i ota ,

y Salazar respondió es tas t res palabras por te

lég rafo : FUSÍLESELE PARA ESCARMIENTO. D e s d e

Flores y Garc ía Moreno para acá , escarmiento

ha s ido la palabra favori ta de todos los asolado-

res de mi pa tr i a . S iem pre los pe rse gu ido res de

los ho m bre s han esca rm en tad o á los vi r tuo sos ,

pero s iempre se han desbarrancado á los abis

mos á un nob le conjuro de es tos úl t imo s . H é

ahí como también Salazar vino á contr ibui r con

sus al tos consejos á aqu el la nu ev a a fren ta de

su bando, al sacrif icio sangriento de un joven,

pe ro á dar más realce al re n o m b re de los qu e,

s in l iberta d, desp recian la ex is tenc ia . E l D r .

M arcos A lfaro hab ía pa r t ido an tes á C arac as ,

en de sem pe ño de un a comis ión ardu a del Cau

dillo,

rela t iva á la l ib erta d del E cu ad o r, y fué

de ten ido po r la m ue r t e en G ua tem ala .

C om o Alfaro pers is t ía en la idea de qu e na

da de bía yo decir acerca de la con spiración de

A g os to en revelación de la c on du cta de F . J .

Sa lazar , m an túv em e en com ple ta reserv a en

apar iencia , y aunque Salazar sabía la menor de

m is acciones , pro pú so se cam biar de tác t ica con

m igo para descub r i r mis más ho nd os pensam ien

tos , y em ba uc arm e con la in tención de qu e no



s k i s D E A G O S T O 3 7 7

los re ve la ra ; p er o s í me ev i tab a en la calle, por

q u e en mí es ta b a v ien do á un a v íc t im a y á un

juez . V í l e t em bla r va r i as veces en m om en tos

en q u e iba á p as a r yo á su lad o, ví le esa mira

d a infam e, m ira d a de pre s id ia r io cu an do el có-

m i t re le es tá m o st ra n d o la col le ra , p ero e lla no

se p a ró nu nc a en mí , y s in em ba rg o su respi

rac ión y e l te m b lo r de las m ej i llas e ran reve

l ad o ra s de l g r an po em a de Jua n S ch il le r . N o

e ra m i m i r ada am enazan t e , s i no l a t r anq u i l a de l

Juez . Ten ía yo deseo de l ee r en su ros t ro , y

me propuse a lcanzar lo va r i as veces ; pe ro hu ía

de mí como de tumba y buscaba refugio en e l

vac ío . E r a y o C o r n e j o y P o l a n co , C a m p u z a n o

y R ay o , L ó p ez y G a rc í a M ore no . N o le suce

d ía lo mismo cuando se encon t raba con a lgún

o t ro joven l ibe ra l . Una ocas ión insu l tó á dos s in

l a m e n o r so m br a de p r e t ex to : e r an dos ado le s

ce n t es , y pa sa b an s in h ab er v i s to á Sa laza r . Ca

na l l a s ,

inso len tes , a t r ev idos ; e s tos son los que

co m p o n en e l c í rcu lo de A l fa ro ; no saben que

p u e d o t r a rp as a r l o s con m i e spa da S u e spada

es l a m ule t i l l a en to do s sus m om en to s de con

flic to . S a b ía q u e yo le ac u sa b a en los p er iód i

cos en a r t í cu lo s de t on o r e tu m ba n t e po r su pa r

t i c i pac ió n en la t r a ge d i a de A g o s t o : s ab í a lo aun

q u e no ap are c ía mi no m br e , y con tod o eso de

c ía á q u ie n e s m e lo po d ía n dec i r, qu e mi con

d u c ta e ra in tac h ab le en L im a , qu e no ca rec ía yo

d e t a l en to , q u e se conoc ía qu e e ra es tud ioso ,

y o t r a s de l ic io sas frases en las c uales m e da b a

yo baños de ambros ía . En los p r imeros d ías de mi

p r i s i ó n en L im a v in o á v i s i t a rm e e l D r . L o ren zo

R . P eña , guayaq u i l eño , y m e a segu ró q ue S a l aza r ,

l e íd o u n e s c r i t o d e A b e l a r d o M o n c a y o

r

hab ía

le d ich o a l n ar ra d o r : «es lás t im a qu e un eßcr i tor

de t a n to t a l en to no , pe r t en ezc a á nu es t ro pa r

tido .» U n a vez se ap ro x im ó Un co m pa t r io ta y

m e d i j o : Va us te d á t r a t a r b ien á un a m igo á

qu ien l e voy á p r es en ta r . S ién do lo d e us ted , n o




ha y du da, respo nd íle: esa ant icipación es im

p o rtu n a y ofensiva. Pasó á otro cu arto y vol

vió con Ju lio Salazar, hijo de Fra nc isco J av ier

y sec ret ario de la legación en el Pe ru.

—Nos conocemos, exclamé, s in poder ocul tar

mi disgusto.

—Pero yo quiero que se t ra ten como amigos , re

plicó mi compatriota.

Soy disc ípulo de Juan Montalvo, no gus to

comprimir la mano de los malos; pero recapaci

té que aquel indiv iduo no era respo nsa ble de

los crímenes del padre, y le tendí la mía con

franqueza. N o cam biam os ni un a frase, no por

que no lo intentó, s ino po rq ue m e de spe dí en

el ins tan te : tamp oco volvimos á sa ludar , po rq ue

yo precavía con disgus to . Corr ieron a lgunos me

ses. O tro com patr iota mío me hab ía invi tado

á comer en el C lub de la U nió n. L leg ad a la

hora, fui . Julio Salazar había sido también in

vi tado, y h ub o de rep et i rse la pre sen tació n de

uno á otro. F u é necesario hablar , y ha blam os,

pues que nadie puede evi tar ser locuaz cuando

la cabeza está enca labr inad a por el va ho de un

buen vino; yo con mi habitual sencil lez, él co

mo de t rás de un bas t idor d e t ea t ro . Com pre nd í

que me quería l isonjear , y entretúvose en ha

blarm e acerca de a lguno s d e mis deu do s . Avan

zada la noche, sal imos: en ton ce s en lazó su bra

zo con el mío, y díjom e en to n o de los m ás

las t imeros :

-—Qué le pa rece á usted, R o b er to Q uié n in

ventaría aquel la calumnia atroz, la de que mi

padre concurrió á la conspiración contra el Señor

García Moreno?

M irélo ; p er o b ajó la vista.

— E s de ta l t ras cen de ncia e l rum or , qu e su

padre

d eb e retir ar se de la polí t ica, le dije .

—

Pero

si us ted sa be qu e es

calumnia.

Reflexioné

en las

advertenc ias de Alfaro, y

lç eon testé simp lemen te:




-C alu nm ia , pero qu e se repi te y que le per

judicará en sus proyectos .

Por aquel t iempo e l Señor Eduardo Lavergne,

Director de la «Revista Masónica» de

Lima,

di

r igióm e un a car ta , pre gu ntán do m e qué había de

cie rto en lo qu e los jesu ítas estab an pub licando

en E u ro p a acerca de relaciones en tre los conspi

radores de Agosto y las Logias del Perú . Mi

re sp u e st a se pub licó en dicho periódico, y en

el la decía estas textuales palabras: Yo contr i

buí á de rr ib ar á G arcía M ore no ; yo le di un

balazo en la frente. Por qué Salazar no pidió

mi ex trad ició n enton ce s, y se em peñ aba, al con

tra r io en alabarm e? Cieg o será quien rehu se

co m pr en de r qu e que r ía enca ntusarm e con hala

go s p ar a qu e yo no reve lara su secreto.

V ino a l po de r An ton io Flo res , y és te era e l

único ec ua tor ian o qu e no m erecía ser presiden

te . P re s id en te un individuo conocido por ma

ñoso, esbirro de toda su vida, cazurro, hazañe

ro , impostor, que había sido si lvado en las ca

lles y era hijo del llamado Caín de la Patria?

C om o un par ie nte suyo era quien bajaba del

solio,

no le fué difícil to m ar as ien to en su lu

ga r, y ese ha bía sido el blan co de su vida, por

que pre tendía vender media Nac ión en prove

cho exclusivo de su bolsa . C uá nto s cr ímenes

fueron perpet rados para que obtuviera e l t r iun

fo es te pele le C aam añ o hab ía ofrecido la pre

sidencia á Salazar; l legadas las elecciones pro

tegió á Flores , Salazar quedó bur lado, pero ya

es ta ba ac os tum br ad o á ser escarnecido de es te

modo, Flores le desenojó con un Minis ter io

de E s ta d o , y es ta fué la causa po r que Sala*

zar volvió al Ecuador .



3 8 0 R O BE R TO A N D R A D Ë

X I I

P ub lic ós e en L im a á fines de 1890 el pr im ea

t o m o d e

« M O N T A L V O Y G A R C Í A M O R E N O , »

obra en

qu e es tud io la v ida de l t i r ano . T a l e s tu d i o iba á

ser , s in duda , combat ido ,

y

deb í p r e ca ve rm e con

t ra e l p r inc ipa l a rgumento de los amigos y deu

dos de l t i r ano , t r a ye nd o á l a m em o r ia l a m u er te

de ese ho m br e , y r ep i t i en do qu e fui c on sp i ra do r .

E s t o l e s ha pa re c ido j ac ta nc ia á los qu e no han

t en id o cono c im ien to de l suceso . Q u é d i r á ah o ra

e l D i re c to r de «La O pin ió n Nac iona l,» pe r ió d ic o

que ta nt o m e u l t ra ja , á pe sa r de l p ar ec er de los

ge ne ros os d ia r ios de l Pe rú ? M ald i t a sed de o ro ,

han exc l am ado s i em pre l os bu en os , l o s q u e p r e

fie ren la m u e r t e en e l cad also p r i m e ro q u e e l

sacrif ic io de la ho nr a . Q u ie n a r r e b a ta la v i da p o r

d inero , e s m alo ; qu ien a r re b a t a l a h o n ra p or

din ero , no es só lo m alo; es un fo ra g id o q u e

deb e se r sep u l t a do en los p res id ios , p o rq u e l a

im pre n ta es pa ra dec i r l a v e r da d á los h o m b re s ,

n o p a r a m a n t e n e r l o s en e n g a ñ o á t r u e q u e d e

e m o l u m e n t o s p e c u n i a ri o s . G a n a d c o n e l p e r i o d i s

m o,

s eño re s , pe ro ga na d com o h o m b re s de b i en ,

no com o e l fac inero so qu e os sa le á los ca m ino s .

S i la im po s tu ra d icha de v iva voz es g r a n c i rm en ,

q u é no s e r á l a im po s tu r a d i cha de sd e la t r i b un a

de la im pr en t a pa r a q u e l a o iga el l i nag e h u m an o

en con jun to y t am b ién l a s gene rac iones ven ide r a s?

H o n ra a l P e rú la ne ga t i va de lo s e sc r i t o r e s pe

ruan os á q u i en es de l E c u ad o r han o f rec ido d in e r o

po rq u e co op e ren á l a ob ra de u l t r a j a rm e , y no

de u l t r a j a rm e t ans o lo , s ino de ac re ce r e l vo cer ío

de los q u e se des ga ñ i t a n p i d i en do mi cabez a .

As í no se de sv an ec en ca rg os : si ca lum nia ha y en

tod o cu an to ha s ta ah ora he esc r i to , po r q u é no

se m e ha seg u id o ju ic io de im pre n ta ?



SEIS DE AGOSTO 3 8 í

«Yo no seque hubiera dicho Bruto, digo en el

ca pítu lo se x to del libro qu e acabo de citar, si

las circu ns tan cias le hu bie ren o bl igado á escribir

la his tor ia de Cé sar , de sp ué s de la t raged ia del

Senado. Acaso se habría resis t ido el patr iota , aun

cu an do los rom an os se em peñ asen en negar la

usurpación del t i rano, y en e l mundo no hubiera

h ab id o qu ién las d esm int iese? Acaso no la ha

br ía escr i to de miedo, de escrúpulo solamente de

que le tuvieran por parcial? No caben suposi

cion es de es te l in ag e cu an do se t ra ta del l lama

do po r la po s te r id ad último romano, de un o de

los conjurados contra la vida del más grande hom

b re del p lan eta . B ruto no hu bie ra vacilado en

ser jue z, B ru to no hu bi er a vaci lado en segu ir s ir

v ien d o a la pa t r ia , B ruto no hu biera vacilado en

p ro b ar q u e tu v o razón de conspi rar, y a l mismo

t i em po hu b ie ra apa rec ido como ho m bre ún ico

en e l m u n d o en lo de juz ga r a ju ic io de buen va

rón las accione s de un ho m br e m ue r to por su

brazo.» Bruto fui un día . Dignaos disculpar es ta

arro ga nc ia , p or qu e e l la es de un individu o tenid o

en qu inc e año s en su pa t r ia como desaforado de

l inc ue nte . E s te B ruto es quien e scr ibe ahora la

vida de César , antes de que desaparezcan todos

los A n to n io s . ¿Po r és to va á deci r el par t ido

hu ér fa no de G arc ía M ore no qu e me comparo en

to d o con Bru to? Se ré ton to , m ás no tanto , seré

v a n o , m ás no h a s ta e l ex t rem o de comparar mi

osc ura ex is tenc ia con la des lu m brad ora del in

s igne es toico de Fi l ipos . Bruto mató á César , por

q u e C és ar se co nv ir t ió en t i ran o de su pat r ia ; YO

M A T É Á G A R C Í A M O R E N O , PO RQ UE G A R C Í A M O R E

NO

ERA EL VERDU GO DE LA MÍA:

no hay otro

símil.»

L ea l tad ha s ido l lamad a es ta con du cta po r un

no ble esc r i tor de B uen os A ires , ( i ) Lo s esbi r ros

qu iere n pr em iar mi lea l tad con hac erm e peda zos

(1 ) D on D avid Peñ a ,



3 8 2 ROBERTO ANDRAD Ë

l a s en t rañas .

Las l íneas que acabo

de

co piar fueron el pr e

te xt o os ten cib le d é l a so l ic itud de mi ext ra dic ió n

al G o bi er no de l Perú . Po r qu é no la e levaro n en

1887,

añ o en qu e se pub l icó un a car ta mía al Di

re c to r de «La R ev is t a M asónica» de Lim a, en las

barbas de Francisco J . Sa lazar , quien res id ía aquí

en ca lidad de M in i s t ro D ip lom át ico? P or d o n d e

se ve qu e la ve rd ad er a causa no fué la pá gi na

ci tada, s ino la s ig u ie n te f rase fu lm in an te: «Sala-

zar fué u no com o Y ag o en la t ra g ed ia de la m ue r

te del t irano.»

E l 3 de A br i l de 1891, poco d es p u és de la

apar ición del l ibro, cu an do ya és te h ab ía s ido le í

do en Qu i to , Ju l io Salazar , h i jo de F ra n cis co

Jav ie r , y enca rgado de N ego c ios de l E c u a d o r

en e l Perú , d i r ig ió una car ta a l Di rec tor de

«El Comercio» en que le decía «que algunos ecua

to r i anos r e s iden t e s en L im a hab í an da do en apa

r en t a r q ue s e ha l l aban de s t e r r a do s , cua ndo en

real ida d no ha bía u n o q u e lo es tuv iera ,» y le

ag reg ab a qu e su pad re , el M in i s t ro de Re lac io

n e s E x t e r i o r e s d e Q u i t o , le o r d e n a b a m a n d a r

publ icar un d ec re t o re l a t iv o á am nis t ía . «H a l le

gad o á no t ic ia de l G ob ie rn o q u e a lgu no s ecua to

rianos se llam an desterrados, decía la nota del

M i ni st ro d e R e l a ci o n es E x t e r i o r e s . . . . N o h a y

en e l d ía un só lo de s te r ra d o po r cau sas políticas.*

E n el dec r e to deb ía e s t a r co m pre nd ido t am b ié n

yo,

s i po r ve n t u r a hu b ie ra s ido nob le mi adv er

sar io ,

es to es , e l go b ier no de es bi r ro s de mi pa

t ri a . D ías an tes hab ía pe d id o a l G o b ie rn o de l

P e n i el E n c a r g a d o d e N e g o c i o d e l E c u a d o r ,

pa r a p r e pa ra r e l t e r r eno , l as ex t r ad i c io nes de un

com erc ian te f r au du len to y un b ig am o, l a s qu e

l e f ue ron co nced idas . N o hay d u d a de q u e F ra n

cisco J . Sala zar cre yó p o n e rs e en el bols i l lo a l

G ob ie rno pe rua no en r azó n de q u e aca t a ba sus

dem an das s i endo , co m o ha b í a s ido , en em igo de l

Pe rú , y m alh ec ho r púb l ico , se gú n lo d i je ron los




per iód icos de L ima . Es ta pe r suac ión ha s ido t r as

m i t ida á su h i jo , de d o n d e han pro ven ido las in

so l enc i a s po s t e r i o r e s de l E n ca r ga do de N e

goc ios . E n t r e v i q u e ha b í a s egu nda i n tenc ió n ;

pe ro no e s ta b a en mi m an o p rec ave rm e . E l 2 de

A br i l re n u n ci ó Salaz ar , e l p ad re , e l M inis ter io

de R e l a c io ne s E x t e r i o r e s , á p r e t ex to de q ue e r a

c a n d id a to á la P res ide nc ia po r e l suf ragio de l

ca n tó n de l C añ ar , y e l 7 de l mism o Ab r i l e levó

S al az ar , el hi jo , el oficio q ue vo y ac o p ia r , al M i

n i s t r o de R e l ac iones E x t e r i o r e s de l P e rú :

«L egac ión de l E cu ad o r . L im a , Ab r i l 7 de 1891 .

— S e ñ o r M i n i s t r o . — E l e c u a to r ia n o R o b e r t o Á n-

d ra de , p ró fug o de la vec in a R epú bl i ca como reo

de l c r im en de a ses ina to p e r pe t ra do e l año 1875

e n l a p e r s o n a d e l e x - P r e s i d e n t e s e ñ o r d o n G a

b r i e l G a r c í a M o r e n o , s e e n c u e n t r a a c t u a l m e n t e

do m ic i l i a do en es ta cap i t a l. Co n t a l m ot ivo , mi

G o b i e r n o , i n t e r e s a d o e n q u e n o q u e d e n i m p u n e s

los a t e n ta d o s qu e , com o és te , a fec tan t an honda

m e n te á la so c ie da d d e j an d o , á la vez, el más

fu ne s to e j e m plo pa ra l a s de m ás nac iones , y con

venc ido , po r o t r a pa r t e , de l o s b i en com probados

se n t im ie n to s de r ec t i t ud y j u s t ic i a q u e an im a n a l

E x c m o . G o b i e r n o d e l P e r ú p a r a n o c o n s e n ti r e n

q u e l o s au to r e s de s em e jan t e s c r ím enes encuen

t r e n am p ar o en su t e r r i t o r i o , m e ha p r even ido

so l i c i t a r , p o r el d i gn o co nd uc to de V . E . , l as p ro

v id en c i a s co nd uc en t e s á la c a p tu r a p r ev en t i va de l

m e n c i o n a d o r e o , m i e n t r a s v e n g a n lo s d o c u m e n

to s q u e d eb en se rv i r p a ra la fo rmal de m an da de

ex t rad ic ió n , q u e o f rezco p r es en ta r á la b rev eda d

po s ib le . Co nf iand o , pu es , en qu e es ta so l ic i tud

ha de m erece r f avo rab l e acog ida , y p rom e t i endo

á V . E . , á n o m b re de l G ob ie r no q u e r ep re sen to ,

la co r r e sp o nd i e n t e r ec ip roc idad pa r a lo s ca sos

a n á l o g o s , t e n g o p o r m u c h a h o n r a r e i te r a r le e t c . —

Ju l io H . S a l aza r . — E xcm o . S eño r D oc to r A lbe r to

É l m o r e , M i n i s t r o d e R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s d e l

Perú .»




E l 10 de A br i l fui ap re he nd ido , p ru eb a de

que la Canci l le r ía había vac i lado en dar la or

den . Po r q ué es ta vac i lac ión no t e r m inó po r

n eg ar la pr i s ión? L a acc ión p ar a to d o cr im en

pr es cr ib e en e l P er u á los oc ho añ os ; la ley

d e ex t rad ic ión v i ge n t e d ice que «no se conce

d er á en n ino-ún caso la ex t rad ic ió n cu an do con

ar r eg lo á la s l eyes de l Pe n i hu b ie se p r es c r i to

la acción po r e l de l i to qu e d a m é ri to á la de

m an d a de la d ich a ext radic ión;» y el c r im en p o r

e l qu e la ped ían de l E c u a d o r ha b ía s ido com e

t ido qu in ce añ os at rá s , co m o lo dice el oficio

d e l E n c a r g a d o d e N e g o c i o s . H é a h í q u e el

G ob ie rn o de l P e ru in f r ing ió l a l ey : n o qu ie ro

aver iguar s i pa ra e l lo hubo razones de Estado.

N o se r í an com o las de Pa s to , e s c i e r to , pe ro n a

da p u ed e dis cu lpa r u n a infracción ta n flagrante co

m o púb l ica . A lg u i en d eb e es ta r po r los venc i

dos, y es t e a lgu ien ha s ido en to do t i e m p o

la j u s ti c ia , au n q ue s ea p r e go n ad a po r e l m i sm o

venc ido . R espe t ad l a l i be r t ad de un hom bre

cua nd o es tá r e sg u ar d ad a po r l a l ey , y as í se

ré is r es pe tad os por los ho m br es , au n po r los

no somet idos á esa ley .

N a r r a r é lo s p r i nc ipa l e s i nc id en t e s de m i p r i

s ión en L ima , y en mis pe l ig ros y congojas ,

en m i s so rp r e sa s y em bara zos , en t o d o s e v e r á

la m an o d e F ra nc i sc o J . Sa la za r . P re so e l 10

de A br i l , convenc ím e de q ue no e s t aba a i s l ado

en e l Pe rú , y mis amigos han acud ido á desp le

ga r su ac t i v idad en s e rv i c io de hum an i t a r i a s a f ec

c io ne s : son lo e l p ar t id o l ibera l de l P er ú , e l cua l ,

si no es tá un ido , es co m p u es to de lo m ás flori

do en o r de n á in te l ig en c ia y a en erg ía , y á p re o

cu pa r s e po r el bue n no m br e de l a pa t r i a . N o

os l ison geo , se ño re s : voy á dec i r un a v e r da d

rea lm en te l am en tab l e : el pa r t i d o l ibe r a l de l P e

rú de be un i r se pa ra co m ba t i r con e l e r ro r , no

d iv id i r s e c ua nd o lo r eq u i e r e la gan anc i a . P ro

v i ene d e m a l a l im en to ; pe ro es en f e rm ed ad q q e



SE IS DE A.GOSTO 3 8 5

d eb e co m ba t i r se . Esfo rzao s en crear sanción ,

y en b re v e ve reis cóm o se difunde la reforma.

No desesperé i s , j óvenes : e l mér i to no cons i s t e

en tomar la cosecha , s ino en sembrar , aunque

sea pa ra que cosechen vues t ros h i jos . Honra es pa

ra mí de c i r : los escr i tore s qu e me ha n defendi

do s on los m ás inm ac ula do s de tod as las par

c ia l id ad es de L im a. Go nzález Pr ad a es el je fe

d e l a ju v en tu d qu e va en co n t ra de l em bus te ,

b u sc an d o la ve rd ad e scon d ida y enseñán do l a á

los que no t i enen l a mi rada en a rbo l lones . Es

t e e sc r i t o r em ine n t e m e ha buscado am igos en

l a p r en sa y conse gu ídom e s im pa t í a s en t odos

los c í rculos soc ia les , s impat ías honrosas para

e l los ,

p o rq u e man i fi es tan qu e am an á l a pa t r ia .

Q u é per ió d ico de L im a y e l Ca l lao no se ham o s t r a d o no b l e é i nd ignado? E l C í rcu lo L i t e

ra r io ac ab a d e pu bl ica r un man i f ies to escr ito

con i lus t r ac ión é h id a lg a rec t i tud . E n ten d i d o se

es tá q u e e sos e lo cu en tes esc r i tos no son por

co ns ide r ac ion es á un ho m bre , m as aun po r ev i

ta r un sacr i f ic io y consegui r que impere la jus

t ic ia . A g ra d e ce ro s no de bo : el ag r ade c im ien to

de pa labra es cosa de la cor tesanía vulgar , es

tér i l , inef icaz, s in designio en lo futuro . Y á quién

h a . d e ag ra de ce r la ba r ca si el m a r ha con tr i

b u id o á su l leg ad a a l té rm in o de l v ia je? Lo s pe

r iód icos qu e t r a t an de in fam arm e no son los

r e da c t ad o s po r va ron es de pu n to , s ino po r pe r

so n as s in ca rác te r y edu cad as en la ido la t r ía

a l d ios d ine ro ; mojan sus p lumas en meta l de

r r e t i d o , po r m uc ho q u e s ea i nm un do e l m anan

t ia l ,

no en el l icor en que las moja el sabio,

e n d o n d e e s t á n n a d a n d o p e n s a m i e n t o s q u e , o r a

i l um in an a l q u e pe r eg r in a ex t r av i ado , o r a r ev ien

tan cua l s i fueran t r u en o s y ech an á la m ent i

r a en t r i zas a l o lv ido . Nad ie ha op inado por

mi ex t rad ic ió n , s in em ba rg o , exc ep to un so lo

d ia r io y un o d e los M in i s t ro s de E s ta d o , joven

q u e c s t á p r e s u m ie nd o de B i sm ark , y cuya c ien-




c ia se ev ap or a en insu l seces . O p in o po r l a ex

t ra d i c ió n d e A n d r a d e , a c a b a d e p e r o r a r d e l a n t e

d e u n a m i g o : lo s g r a n d e s a t e n t a d o s m e r e c e n

g r a n d e s c a s t i g o s p a r a e s c a r m i e n t o d e g r a n d e s

c r im ina l e s . C on ce p to e s e s t e ú l t im o fund ado en

razó n ; po r e so m a tam os á G a rc í a M oreno l o s

p a t r i o t a s . E l h o m b r e e s s u c e p t i b l e d e c o n v e n

c im ien to , en cua lq u i e r t i em po , ha ag re g ad o en

un a r ran qu e de e locue nc ia ; va ya n los l ibe ra les

á conve nce r á G a rc í a M or en o ; pe ro nad i e t i en e

de rech o d e i r á da r á o t ro c uc h i l l ad as . N i aqu e l

q u e la s e s t á r ec ib i endo , M in i s t r o? V ay a u s t ed

á co nv en ce r á un t ig re , y le de c l ar o e l m ás

¡ lus t re de la t ie r ra . aH ay en e l h e c h o a is la do

d e la m u e r t e de l P r e s i d e n t e d e l E c u a d o r d a t o s

pa ra q ue e l c r i te r i o h u m an o p ue da d i s c e rn i r con

ac i e r to sob re lo s m ó v i le s q u e t uv i e ro n R a y o

y sus cómplices?» ha ex cl am ad o un d ia r io de

L im a , insuf lado en l a s am is t ad es con m i p e r s e

gu id or Sa laza r . (1 ) «No se pe rc i be l a r az ón , aña

de,

de cal if icar ese as es in a t o co m o u n d e l i to

po lítico.» N o es jus to ni h o m b re de b ie n aq ue l

q ue da su pa r ec e r s in pe r f ec to co no c im ien to de l

a sun to . «E l t r ág i co f i n de G a rc í a M oreno , a ca

ba de co n t e s t a r l e o t r o pe r i ó d i co , ( 2 ) no fué,

c o m o m u y b ie n lo h a n a s e g u r a d o l o s e n e m i g o s

de A n d ra d e , s i no un i nc id en t e , e l p r i n c ip io d e

u n v a s t o p l a n . A n d r a d e n o e s , p u e s , u n c r i m i

na l com ún . L a r evo luc ió n f r ag ua da p o r é l, p r e

c i so e s r ep e t i r l o , no t u vo e n m i r a m a ta r á G a r

c ía M or en o , s i no de s t ru i r la s i n s t i t u c io ne s e s t a

b l e c i d a s p o r e l t ir an o . » « D on R o b e r t o A n d r a d e

no ha com e t ido de l i t o com ún , de aq ue l l o s q ue

m ere cen ese ca li fi ca t ivo seg ún n u e s t ra s l eyes ,

ha d icho o t ro pe r iód ico : (3 ) ha s ido só lo un cons

p i r ad o r q ue de sd e 1875 ha l uch ad o co n t r a l as

(1) «El Com ercio,)» A b ri l 17 de 18 91 .

(2 )

«(La In tegr idad .» Mayo 9 de 1891,

(y E l C a l lao . — A br i l 15 1891 .



SEIS DK AGOSTO

$$•/

t i r an ía s en su pa tr ia , co op era nd o, con los cau

di l los l iberales , á la caída de los Gobiernos l i

be r t i c i da s de G a rc í a M oreno , B or r e ro , V e in t e -

mi l la y C aamañ o .» «Aquel go be rn an te e ra un

t i r an o , ha d icho o t ro , ( i ) y su t r ág ica m uer te

n o vin o á ser s in o el re su l ta d o fatal de u na

con sp i rac ión qu e , en con cep to de sus au to res ,

deb ía vo lver a l E cu ad o r su rég im en cons ti tu

c ional y sus perdidas l iber tades .» «Quién puede

ne ga r , dic e o tro , (2 ) s in ce rar los ojos á la

luz de la ev ide nc ia , qu e la inm olación de G ar

c ía M o re n o se l l evó á cabo com o m edio segu

ro d e ha ce r t r iun far un a revolución proyectada?»

«El ju ic io im parc ia l y sev ero de l gr an l ibro de

la v ida , d ice o t ro , ha de c la rad o qu e e l acon te

c i m ie n to d e A g o s to de 1875 fué pol í tico y con

se cu en ci a lógica de aq uel Gobierno .» (3) «El

S eñ o r A n d ra d e , d ice o t ro , (4 ) no es un c ri

m inal q u e m ere zc a la p en a qu e los pa íses san

c ionan en persecución de l c r imen que afec ta á

l as s oc ied ad es de un a m an era gen era l , y es y

ha s ido s implemente un pa t r io ta l ibe ra l que

co ns p i r ó s i e m pr e co n t ra la s t i r an ías qu e se im

p u sie ro n en su patr ia .D Y así los de m ás per ió

d icos . «El D ia r i o Judicial,» pe r iód ico de racioci

n io i n ex p ug na b l e en pu n to s de d ip lom ac i a y

de de re ch o , h am e defe nd ido en tod a mi p r is ión

y en los m en o re s inc id en tes de l p roceso . La

re sp e t a b l e M aso ne r í a de L im a , conm ov ida po r

un es pe c tá cu lo que t i e ne en pe r spe c t iva e l ca

d a l s o ,

hase cons ide rado in ju r i ada , y se ha re

sue l t o á co m ba t i r á m i s ve rdu gos . T o d a e s t a

no b le ac t i tu d ha d i m an ad o de l furo r de es tos

v er d ug os , de l a sed inus i t ad a de mi sang re ,

m an i fes tad a con un de l i r io que en t r i s t ece . An-

(

j )

<ÍE1

D i a r i o » — A b r i l d e 1 8 9 1 .

( 2 ) « E l N a c i o n a l » — A b r i l 1 7 d e 1 S 9 1 .

( 3) « L a G a c e t a J u d i c i a l » — J u n i o 4 d e 1 8 9 1 .

{4) «La Nación»-—Abr i l 2^ de 1891 .

26



3 8 8 ROBERTO ANDKAUK

tonio F lores es quien escr ibe l ibe los infaman

tes ,

( i ) Sa laza r qu ien agon iza por mi v ida ,

y o t ro S a l aza r e l enca rgado de pone rm e a l cue

l lo los cord eles . R es ís te se m e la p lu m a á escr i

b i r e l no m br e de es t e u l t imo . S a laza r no d eb ió

ped i r mi ex t rad ic ión m ien t ras su h i jo es tuv ie

ra d e E n c a r g a d o d e N e g o c i o s . ¿ P o r v e n t u r a h a

q ue r ido hund i rm e en e l de sp rec io cuando m e

ha pu es to en el p a l en q u e un co n t en do r com o

esa cosa insuf iciente? O u ie n ac t iv a to d o es e l

d in ero de l e ra r io de mi p a t r i a , e r ar io a l qu e

con t r i buy en m i p ad re y he rm an os en su cond i

c ión de c iu da da no s d e esa pa t r i a

In t imidado Salazar , e l h i jo , con la d ispos i

c ión im po ne nt e de la cap i ta l de l Pe rú , p ar ec e

que l a comunicó a l Ecuador y r ec ib ió o rden

de q u e r e t i r a se la d em an da . S e g u ro e s q u e s e

r i e ron de él, y de já ro n le co m p re n d er q u e su

G ob ie rn o q u eda r í a de i nd ece n t e . S u pa d r e le

ord enó lueg o qu e me c as t ig ase s iqu ie ra con p r i

s ión , la cual po día d u ra r t res m es es , se g ún la

ley de ex t rad ic ión de l P erú . D ic e e s t a ley enel ar t ículo 9

0

: « E n c a s o s u r g e n t e s p u e d e d e

c r e t a r s e la de t en c ió n p rov i s i ona l de l i nc u lp ad o ,

s i e l G ob ie rno r ec l am an te l a so l i c i t a po r m ed io

de com un icac ió n t e l eg rá f i ca ó pos t a l ; deb i endo

cesa r e l a r re s to cu an do en e l t é rm in o d e t r e s

m ese s co n ta do s de sd e q u e se ver if icó , no se

fo rm a l i ce la dem anda .» O u i s i e ro n m i s e nem i -

go s e spe ra r l o s t r e s m ese s pa r a fo rm a l i za r ó

no la de m an da , y si l a fo rm al iza ron d es p u és

fué po r los m ot iv os q u e voy á ex po ne r .

A p en as en t r é en la p r i si ó n , v i s t o q u e nad i e

(i) Por boca del Señor Le ónid as Pallares A rte ta , he

sabido en 1894 que el Pr esid en te A nto nio Flo res escri

bía todo s los art ículos de «El Te legr am a,» diario de

O uito, con tra m í. Ya lo sabe Don A lberto Secada, quien

m antuvo una larga discusión, desd e las colum nas de

«La In tegrid ad* de Lima, con el periódico ec ua toria no

citado.



SETS DE AGOSTO 3 8 9

me daba cuenta de su causa, á pesar de mis

in t e r rog ac io ne s r epe t i da s , y q ue mi ex t r ad i c ió n

no se ver i f icar ía en el in sta nt e , á pe sar d e la

ac t iv idad de mis ve rdu go s , d ime á r ecor re r l a

h is tor ia de mi pa t r ia y á medi tar en la par t i

c ipac ión de l Minis t ro de la Guerra en la cons

piración motivo de mis cui tas . Por la re lación

de m i v ida pa sa da ha po d ido com pren de r s e q ue ,

p r e o c u p a d o p o r d e r r o c a r G o b i e r n o s i n m o r a l e s ,

no m e ha b ía d e t en id o en ese asu n to , no m e

h a b í a a f a n a d o e n a c u m u l a r c o m p r o b a n t e s .

T o d a la p r e n s a d e H i s p a n o - A m é r i c a h a acu

sa do a l G o b ie r n o de A n to n io F lo r e s de q ue

no pers igue á n ingún cr iminal s ino á un escr i

tor que le ha combat ido con f i rmeza . Es ta acu

sac ió n e s de m as i a do hu m i l l an t e pa r a F lo r e s ,

qu ien no h a po d id o p ro ba r lo con t ra r io , y

s i n e m b a r g o e l E n c a r g a d o d e N e g o c i o s d e s

p l e ga u n a ac t i v id ad i nus i t ada . E s t a no e s ob ra

de F lores , s ino de Salazar , me he d icho, por

q u e Sa la za r va á su b i r a l po der , ( i ) t em e una

rev elac ión de mi pa r te , y se esfuerza en qu e

yo pe r ezc a s in hab l a r . E n to n ce s em pe cé á e sc ri

b i r e s t e l ibro , y lo h ag o s in ac or da rm e del

descanso . Pa rece que los esp í r i tus de los o t ros

m á r t i r e s d e A g o s t o e s t án d i r i g i e n d o m i p l u m a

y c o m u n i c á n d o m e v i g o r p a r a e m p u ñ a r l a. M i

ún ico t e m o r ha con s i s t ido en qu e me inmolen

s in q u e yo ha b le . E l D r . V íc to r M. M au r tu a

vin o u n a ocas ión á p la t ica r con m igo , y m e d i

jo q u e la c on ve rsa c ió n la iba á pu bl icar : Sán

chez , le d i je , d en u nc ió la co nspi rac ió n á Sala-

zar , é s t e co m pr om e t ió á R ay o , y de spu és lo

ase s in ó p o r m ed io de l cabo Ló pez , con e l ob je

t o de s ep u l t a r con R ay o e se s ec r e to . E l d iá lo

go fué publ icado en var ios per iódicos de L i

m a y G ua ya q u i l , y de sd e en ton ces ya no ha

(1) Las elecciones para PresidejUe deben verificarse

sn Knero de 1895,



390


habido prudencia ni mesura, porque las gest io

nes son pract icad as con el de sacierto de dem en

tes . Li m a es tes tig o d e la estolide z con qu e

está pro ced ien do Jul io Salazar . Có m o me he

de detener en dar razón de estos asuntos? ( i )

( i ) Mi pr is ión duraba ya dos meses : un d ía se pre

sen tó un caba l le ro p erua no y me d i j o : V eng o de ha

blar con el Pre fecto , y me ha m an ifes tad o so rpre sa de

que el Te sor o no sum in is t re á U d . a l im entos . Y qué

ob l igac ión t i ene e l G ob ie rno per uan o de hacer lo? con

tés te le . E n e l Pe rú no pue de ha be r p reso qu e n o re

c iba a l ime ntos de l G obie rno , r ep l icó m e; y por o t ra pa r

te , los a l imen tos de U d . los pa ga rá el G ob ie rn o ecu a

to r iano . Yo no acced í de p ro n to ; pe ro un ge ne ros o

amigo había pergeñado un escr i to , obl igóme á f i rmar

lo,

y en v i r tud de é l p ag áb an m e dos soles d iar ios y

me pagaron tamb ién por los m eses t ran scu r r id os . E l

Señor Élm ore , com o le era o bl ig ato r io , había inform a

do de es te desem bolso á Sa lazar , el E nc ar ga do de N e

goc ios : é s te hab ía montado en có le ra : Mi Gobie rno no

puede co stea r en a l im ento s de ases inos , había d ic ho ,

S

r

o no sabía es te inc id en te , y seguía rec ib ie nd o lo qu e

me suminis t raba e l Tesoro . El d ía en que obtuve l i

be r tad , Salazar , segú n lo he sab ido de sp ué s , hab íase

presen tado a l S r . Min is t ro pe ruano .

— T e n e m o s q u e a r r e g l a r u n a c u e n t e c i t a . M i G o b i e r

no nó acced e a l pago de los a l im en tos de An d r a

de.

— E s t a rde . No acced ió U d . cuan do e r a t i em po , y

ah ora habr ía q ue bo rrar pa r t id as en los l ibros del T e

soro .

Sa lazar no ha de habe r t en id o ve rgü enz a , s in d u d a :

esa es ge n t e qu e no se av erg üen za , q ue de ó no de

judío ó ra te ro e l G ob ieru o a l cual e l la rep res en

ta .

Y qué h izo de aque l la sum a el S r. E nc ar ga do de

Negocios?

Pu bl icó ta m bié n un l ibro en que cole ctó tod o lo

que pu bl ica ba co nt ra mí e l únic o d ia r io in jus to de

Lima . Es ta e ra o t ra pa r t ida de gas tos .

A seg úran m e qu e á S/. 20 .000 asce nd ió lo gas tad o en

es ta nuev a y g lo r iosa av en tu ra de l G ob ie rn o m ás inco

r rup t ib le que ha t en id o el Ec ua do r .

Ha dado cuen ta de l a invers ión de es te d inero e l

d i cho Enca rgado de Negoc io s?



srcrs

VE A<;OKTÖ

39 '

H a d a d o en la 11 o r de Ir á co nv en ce r á los

más a l tos magi s t r ados , á los Min i s t ros de

lis

t a d o , á los V oc ale s d e la C o rt e S up rem a, á los

ind iv id uo s de l C u e rp o Dip lom át ico , y se em

br iag a an te s y de sp u és de las v is itas Def iende

Ud. una causa muy ant ipát ica , hanle ref lexio

nado va r i o s caba l l e ro s .

E n los p r im er os d ías d e M ayo ha com et ido

e l G ob ie rn o de l E cu ad o r un e scánda lo i naudi

t o : e l p e ru a n o D o n Nico lás de P ié ro la , enem igo

del ac tua l G o b ie rn o de l Pe n i , lia l legado á

refugiarse en Guayaqui l . «S í rvase Ud. mani fes

t a r a l S e ñ o r P ié ro la , d ice F l o r es á Ca am año

por t e l égra fo , que e l Gobie rno l e concede as i lo

m u y g u s t o s o e n Q u i t o ú otro lugar del inte

r io r q u e e l ij a; pe ro qu e no pu ed e com pro m ete r

sus b u e n a s re l ac io nes con e l G ob ie rn o de l

Pe n i , n e g a n d o á es t e l a in te rnac ión , si lo p i

d e ,

co m o es s e gu ro lo ha r á . Q ue da en t odo

caso a l S e ñ o r P ié ro la e l a r b i t r io de sa li r de l

t e r r i to r io .» La con tes tac ión de l Señor P ié ro la

es a l t iva , m as no co m o m erec ía la in iquidad

de e se G ob ie r no . P o r q ué e s t a s p ro li ji dades t an

ru ines , s ino porque e l Pe rú l a s agradezca con

e n t r e g a r á un ho m b re al cada lso? F lo res es fa

t u o ;

pe ro S a l a za r m e t i em b la : F lo r e s no com e

te r í a t a l e s de sac ie r to s , q u e no l e t r aen á é l

g ra n ve n ta ja , fue ra de ve ng ar se de qu ien la s

t imó su fa tu idad , s ino obrara por la suges t ión

de Sa laz a r . N o ha n t en ido , pues , r azón a lgu

nos d ia r io s a l a t r ibu i r á A nt on io F lo re s toda

la r e sp on sa b i l id ad de es t a in famia .

E l l iber a l d e 1883 en Q ui to , e l q ue l lama ba

á M o n ta lv o «honra ecuatoriana ,) ) aho ra , M ayo 6

de 1891, ac ab a de sus cr ib i r en la m isma Q ui t o

un a es p lé n d id a «M anifestac ión ,» á e fec to de qu e

le e l i jan P re s i d en te . «De a lgú n t iem po á es ta

p a r t e se m e acu sa de l iberal con insis tencia ,

dice .

E s ta im pu tac ió n ha a la rm ado mi conc ien

c ia d e ca tó l ico y m e ha obl ig ad o á reco rrer las



392

R O f t Ê K Ï O A N D K A D b '

en señ an za s pontificias, en especial d e Pío I X y'

León X I I I , con el obje to de conocer si mi en

tend im iento , si mi volun tad prop end ían á los

errores condenados por la Santa Sede en la ma

teria; y ha bie nd o hal lado mi espír i tu en perfec

to ac ue rd o con la do ctrin a católica, rech azo con

toda la energía de un sincero creyente, la ca

lu m nia l ev a n ta d a á la p u re za d e m i fe . . . . . . . .

Co nsu l to mi conciencia, mi vida priv ad a y pú

blica, y hal lo qu e jam ás mi en te n d im ien to ni mi

voluntad han abrazado error a lguno de és tos , con

den ado s en los a ludidos do cu m en tos pont if ic ios .

Sin em bargo , soy am an te del pr og res o de mi

pa tr ia: quis iera verla gra n d e y elevada á la

cum bre de la civilización. S er á es to dec ir q u e

pr ete nd o qu e el P ap a se reconci l ie con el pro

gr es o y la civilización m od ern a? M e

creo con dere cho á ser creído, p o rq u e re p et i d as

pruebas he dado, durante mi carrera públ ica , de

qu e en mi a lma no halla cab ida la locu ra

de la a m b i c i ó n . . . . S i em pr e he pe ns a do q ue el

aceptar e l po de r Su pre m o es res ig na rse a l sacr i

ficio tam bién su pr em o. A sí, al sub ir el solio no

sería p ar a mí al T a b o r sino al Calvario.»

N o copio más . E st e seño r Sa laza r ya nó se

co nte nta con ser tenid o por e l pr im er tác t ico de

A m érica; qu iere tam bién a lcanzar el d ic tad o de

pr im er Pa dr e de la Ig les ia , po rq ue sabe qu e un o

y ot ro t ítu lo le pu ed en ex al tar a la Pre s iden

cia de su patria .

L os picaros t ienen muy bu en a esperan za , de

cía él: ya sab en los ec ua to ria n os á qu ien se re

fiere es te p ro n o m b re . D e la cloaca del vicio l le

gan á oc up ar el s il lón de M ag istra d os , y ahí

se es tán derramando como el pus de los abcesos .

T o d o les sale á pe dir de b oca á esto s sucu len

tos m anjares del ve rdu go , h as ta qu e és te apa re

ce com o llovido del cielo al co nju ro d e las na

c iones indign adas . E l v er du go viene á ser en

es te Caso ej ec u to r de la jus ticia, y la ju stic ia es



s K i s¿ O K A C O S T « .

*

ovo

an a so b er an a so br e la cual no hay otro sino D ios,

E s te v erd ug o es un querub ín que efunde resplandores , es ray o de la dia de m a em pírea, an te el

cual d eb em o s caer de rodillas, porq ue la noche

ha pe sad o so bre nu estr as cabezas á manera de

loza sep ulc ral. L os náu frago s bendicen el alba,

au n cu an do pro s iga la to rm en ta ; los pueblos de

b en b en d ec ir la ejecución de un m alhechor, aun

q u e les sob rev en ga n convuls iones . T i rano s ha

ha bid o en to da s p arte s , á pesar de que la hu

m an id ad les ha ex pu lsad o, ora con la clava de

H ér cu le s , ora con la palab ra de Isaías; pero raros

son los pu eb los qu e han perecido por la mor

d ed u ra de rept i les . El E cu ad or m uere; no hay

ne ces idad d e tom arle el pulso, basta con escu

ch ar sus ro nq uid os de agon ía . M orir no es lo

pe or ; lo t r is t e es m orir ah og ad o en escrem ento.

N o es po sible ha be r l legad o al E cu ad or y iio

salir d e las ciu da de s com o qu ien sale de un

pres id io , aca ba de deci rm e un com patr iota de

esp era nz as . L os viejos están con vert ido s en tu

mores ulcerosos, los jóvenes en mujerzuelas de

g ra d a d a s, los aca ud ala do s en férreas alcancías,

los in tel ig en te s en incensario de pro tervo s, los

to n to s en ga nz úa de rateros , los niños en gu-

ru p iés d e g ar ito s oficiales, los solda do s en ori

nal de F lo re s , C aa m añ o y Salazar . ¿Por un suel

do de ve int icinc o pe sos ap ág ase el amo r patr io

en el corazón de la ju v en tu d incorrupt ible? Flo

res ,

C aa m añ o y Salaza r no son dos : conocido de

be ser po r to d o am eric an o el pap el de la clase

m il i tar en es ta de sdic ha da A m érica española .

E s m uc ho qu e Flo res , Ca am año y Salazar , á la

cabez a de cu at ro mil au tóm atas armad os , degü e

llen á un re b añ o q u e no t ien e cómo resist ir?

S o ld ad o s vo sot ro s tamb ién sois ecuator ianos , vos

o t ro s tam bié n te né is corazón, vosot ros también

so is susc ep t ibles de verg üen za . N o habéis com

prendido que sois instrumento de rufianes, sogad<¿

inn ob les ra tero s , cuchi lla de dos sa l teadores de



3 9 4 ROËËftTo AÑDRAMl

cam inos? A lzad e l ro s t ro a l sol y m ed i tad : des

p re n d ed la imag inac ión de cua t ro r ea les , pa rad

la en la l am entac ión de l Ec ua do r , aco rda os que

sois sus hi jos , id á levantar del c ieno el pabel lón y

ju ra d q u e en su defen sa seré is capa ces d e m or i r

com o pa t r io ta s . H or r ip i l a aque l to rbe l l ino de

oscu ros nu ba r ro ne s con los qu e lucha po r i rr a

d ia r la l ibe r t ad . Lo s pa t r io ta s es t án co nd en ad os

á v iv i r com o m isán t rop os , los h on ra d o s á conf iar

se sus ref lexiones á s í m ism os, los va l ien tes á

po dr i rse de có lera en s i lenc io . F lo res ; C aa m añ o ,

Salaz ar y su s ául icos rein an en sus ca rro sa s y

cabal los , com o el m or o J í ldo n en Afr ica , viejo s

es tán de ha be rse revo lcado en los v ic ios , m ud as

las po blac ione s com o si so br e e l las h ub ier an so

breven ido ca tac l i smos . Pueb los de mi Pa t r i a ,

d e s p e r t a o s

Sa laza r ha ven ido á G ua ya qu i l con p re te x to

de asu nto s de fami lia , y en a lg un os d ia r ios de

L ima es tán pub l i cados cab legramas , en los cua

les co m un ica qu e pa sa al P er u á as um ir e l

M in is te r io D ip lom á t i co . A c to co n t i nu o ha ven i

do á ve rme un compat r io ta , a l e j ado de mí muchos

años , á as eg ur a rm e con e l l en gu a je de l a m ás

ser ia convicción qu e Fr an cis co J . Sa laz ar v ie ne

á co nseg u i r mi ex t rad ic ión , y q u e yo no de bo

vaci la r en fugarme. Me re í .

— D es eo que Sa laza r v en ga á L im a , l e d i j e :

yo no soy C or ne jo n iño , y mi pr i s ión es tá en

u n a c i ud a d e n d o n d e m e p u e d e n c o m p r e n d e r .

Comenzada ya l a compos ic ión de es t e l ib ro ,

he rem i t ido á Q u i to va r i as pá g i na s con e l ob

je to de que las modif iquen con ar reglo á la ver

dad , si a lg un a equ ivoc ac ión hu b ie re ; pe ro no ha n

l legado todas las car tas , una de las cuales fué

cer ti ficada . Q u é le im po r ta á Sa laz ar v io lar con

venc iones con po t enc i a s , cu an do no h a vac i l ado

en vio lar las con el c ie lo? Sa laza r , pu es , e l P re

s iden te en pe r spec t iva de mi pa t r i a , sus t ráese mi

cor resp ond enc ia en la adm in i s t r ac ión de co r reo s



sÈia D E A G O S T O 395

de l G ua ya s , y ya t i en e con oc im ien to de la obra

q u e es toy co m po nie nd o . Sa laza r, e l h ijo, a seg uró

en e l C lu b d é l a U n ió n , en una ocasión en qu e

se ha l l ab a em br i ag ad o , y po r m ang on ea r de so

l íc i to ,

q u e en su po d er es t a ba n pág inas de l li

br o q u e yo esc r ib ía en la pr i s ión : hám elo refe

r i do un am igo y co m pa t r i o t a , el S eñ o r Jo s é Ig

na cio V ein tem i l la . Y h e aqu í q ue mi pr i s ión fue

ra crue l , si no m e ro d e ar a la co r tes ía del Perú .

S e h a d ig n ad o dec i rm e e l S e ño r P re f ec to : «L as

e x i g e n c i a s d e l E n c a r g a d o d e N e g o c i o s s o n t e

r r i b le s : q u ie re que us ted sea rem i t ido á la

cá rce l . N o p u ed o dec i r l e tod o , po rq ue se r ía in -

d i s c r e s ió n de m i pa rt e. » Q ue r r í a p rob ab l e m en te

q u e m e su s t r a j e ra n los pap e les , ó qu izá que por

ca su al id ad sa l ie r a un ba lazo com o e l qu e se lie*

vó e l cab e l lo d e Po lanco ?

L le g a d o S a l aza r , pad re , á G uay aq u i l , pub l icó

en «El G lobo» de aq u el la c iu da d un ar t ícu lo de l

cu a l co p io a lg u na s l íneas : e s t á susc r i to po r seu

d ó n im o y pu b l i c ad o en l a s ecc ió n

comunicados/

p e r o d e G u a y a q u i l m e c o m u n i c a r o n e n el a c t o

q u e S a l az a r e r a e l au to r de d icho a r t í cu lo :

«Las co nd ic io ne s d e l a ex t rad ic ión va r í an se

g ú n los t i e m p o s y seg dn los pa í s es : m ás e l de

re ch o d e ped i r l a , s in a t en d er , m uc has veces, á

o t r a con d ic ión q u e á l a ve ng an za , ha s ido p rac

t i c a d o d e s d e l o s m a s r e m o t o s t i e m p o s . A s í, T e -

m í s toc l e s f ué r ec l am ado po r e l G ob ie rno de A te

na s á t o d as l as pe q u eñ as r epúb l i ca s en do nd e

se r e fug i aba , de sp ué s de su o s t r ac i sm o : t uvo

q u e e n t r e g a r s e á la c lem enc i a de su ene m igo el

R e y d e P e r s i a ; y , á lo ú l tim o , pe r se gu ido t am

b ié n a l l í p o r e l o di o im plac ab le d e sus conciu

d a d a n o s , q u e p e d í a n

su extradición

á A r ta jer jes ,

se su ic idó , p o r no se r in g ra to con és te ó t r a ido r

c o n t r a a q u e l l o s .

A n í b a l , p e r s e g u i d o e n C a r t a g o p o r s u s e n e

m ig os po l í t i cos , h u y ó á A s i r í a , en do nd e fué re -



3 9 ^

R O B E R TO A N D R A D E

c l a m a d o p o r el S e n a d o R o m a n o , y a b a n d o n ó el

as ilo por con se jos de l R ey A nt io co , qu e t em bló

por l as am en az as de la po de ros a R ep úb l i ca : se

refugió en Bi t in ia ; y a l l í tomó veneno, para no

e n t r e g a r s e v iv o al E m b a j a d o r R o m a n o F l a m i n i -

no , que t en ía e l encargo de rec ib i r lo , después de

concedida la extradición

po r e l déb i l R e y

P rus ias .

«Si yo p ud ie ra ex p re sa r con f ru to mi op in ió n ,

d i r ía lo qu e es tá p ro b ad o po r m i les de caso s

prác t i cos : que el a s i l ado po l í t ico , c u an d o ab us a

del as ilo pa ra da ña r a l g o b ie rn o de su pa ís , d e b e

se r v ig i lado , am on es t ad o , con t en ido , con f inado ,

h a s t a e x p u l s a d o ; p e r o ja m á s e n t r e g a d o : y lo s

reos de c r ím ene s a t ro ces ó de l i tos q u e a fec tan

p r o f u n d a m e n t e lo s i n t e r e s e s d e l a s o c i e d a d ,

pu ed en se r de vu e l to s á l a jus t i c i a c r im ina l q u e

ha de infl ig i rles la p en a de ley , pa ra es ca rm ien

to de todos , más que pa ra cas t igo de l de l in

cuen te .

«El d e s g r a c i a d o R o b e r t o A n d r a d e p a d e c e d e

un a ena gen ac ió n ps íqu ica , po r l a cua l ve t i r a no s

en t odos l o s ho m br es q u e ocu pa n un p u es to de

go be rn an tes ; y é l se c ree e l l l am ad o á l ib e r t a r

el m un do de t a l e s m on s t r u os : en su im a g ina

c ió n desa r r eg l ada j uzga m ér i t o e l no habe r se ocu

pa do en o t ra cosa qu e en ha ce r l a g u e r r a á los

t i ra no s ; es rev olu cio na r io de oficio; se ja c ta d e

h a b e r c o m b a t i d o á G a r c í a M o r e n o , á B o r r e r o , á

V e in t em i l la , á C aa m añ o y á F lo r e s , t o d os P re

s i d e n t e s n o c iv o s d e s d e q u e él e r a a d o l e s c e n t e ;

y combat i r á á Sa laza r , á Ponce , á Ba i l en , á Carbo

ó cua lq u i e r a q u e r e s u l t e e l eg ido en e l p ró x im o

E n e r o : c o m o h a b r í a c o m b a t i d o a l G e n e r a l F l o

res , R o c a f u e r t e , R o c a , U r b i n a y R o b l e s si h u

b ies e nac ido y c rec ido a n te s de l añ o de 1830 .

P er o su de l i r io se ex as p er a con la con c ienc ia

de l o scu ro pa pe l s ec un da r io , m uy ba jo , q u e ha

r e p r e s en t ad o en l a s t r a g e d i a s á q u e a s i s t i ó ; y en



SETS DE AGOSTO

^9/

su furor, m ie n te con de scaro para llam ar la

ate nc ió n; y escrib e y refiere y sostiene qu e éldi sp ar o su pisto la so bre García M oreno , y lo

m a t ó ;

cuando, si algo hizo la bala por él lanzada,

desde lugar seguro, sería la que hirió á Rayo en

la p ie rn a, po r lo qu e és te fué alcan zad o en la fu

g a y p a g ó su h o rr en d o crimen , casi sob re el si

t io en que acab aba de com eter lo . — Es ta es la

ve rd ad era his tor ia , com prob ada por docum entos

autént icos publ icados .

«El de sg rac iad o A n dr ad e, y sus defensores y

sus fav ore ced ore s ocu rren á varios y encontra

do s ar g u m en to s para sa lvar le del cas tigo corpo

ral á q ue lo ha sen ten ciad o la just icia hu m an a:

ta les argumentos pecan todos contra la Moral y

c o n tra la Ló gica, co ntra las Le ye s y contra la

His tor ia .»

Y a se co m p re n d e el ob jeto infame de este li

be lo qu e pa rec e ob ra de Rod ín . Yo ya no soy

un niño, po r más qu e sea s iempre enam orado

d e la gloria» S en sib le soy toda vía, pe ro ine xp erto

no ;

tú mismo me has sacado de la inexperiencia,

oh sabio , oh el m ás po de roso de los gra nd es, á

qu ien ap en as cabe co m pa rar te con el herm ano

de L uc recia , ó con M acrino , el que m andó ase

s in ar á C araca l la . M e suicidaría , no hay duda;

p e r o sólo si m e ha llas e en el caso de Ricaur-

te .

Y vé ase si S ala za r no m e en ristra ba los pu

ñales en to d o se nt id o: Un com patr iota libera l

res id en te en Colom bia , habíame pres tado un

serv icio pú bl ico , el cual fué pr op ag ad o po r algu

no s per iód icos de Lim a y G uay aqu i l . Cas i á

co nt in ua ció n del ar t ículo qu e acabo de insertar ,

recibí una carta del dicho compatr iota , en que me

d ab a el s ig u ien te con sejo: «Antes qu e caer us

ted en m an os de l G ob iern o de l Ecuado r , dése

la m u er te , am igo m ío: yo le gu ard aré luto ex

ter io r com o mi he rm an o, y el lute del corazón



3Ç)S ROBERTO ANDRADti

será por toda mi vida,—Miguel Afis t izáoal .» L)es

j

pu es he sabido , po r informe d e un ec u ato ria no

i lustre , qu e ese señ or am igo mío m an ten ía co

rrespondencia con uno de mis más notables ver

du go s . N o me suicidé , no quise ser T em ís toc les

ni A níbal , y Salaz ar acud ió á otro recurso , con

ven cido de qu e mi ex tradició n no l legaría á efec

tuarse .

Iban á cum plirse t res m eses de pris ión. U n

día entraron á vis i tarme los jóvenes escri tores pe

ruanos D. Car los G. A m ézaga , D . L uis Ul lua ,

D . Albe r to Secada, e l escr i tor colom biano D . P ,

A . Ech ever r ía y mi com pat r io ta D . Jo sé Ign ac io

Vein temi lla , sobr ino del ex -P re s id en te ecu a to

riano.

— V enim os con la in tención de a larm arlo , m e

di jeron: tenemos datos muy c ier tos de que la

extradición de usted es tá con cedida , y de qu e

segu ram ente par t i rá us ted en e l próx imo vapor .

D eb e us ted fugar hoy m ismo : ya es tá com prom e

t ido e l In ten de nte .

- P ue do yo sabe r el origen d e tale s da tos ?

contesté .

— T en em os que ser discre tos , m e di jeron. Bás

tele á us ted sab er qu e los d at o s son d e tal fuen

te que no cabe la más leve inc er t id u m b re.

Todos mis in ter locutores son de corazón ge

neroso, tod os de leva ntad as ideas , tod os lucha

dore s exim ios po r la pr en sa; no era, p ue s, po

sible rev oc ar á d u d a la noticia.

— N o fugo, les respondí sin em ba rgo . F u g a r

es de un cr iminal : yo ar ro s t ra ré e l cadalso t iñen -

do y de jan do infam ado s con mi san g re los pa

be l lones de dos Re púb l icas herm an as .

Sal ieron. Y hé aqu í si no era ju st a el a la rm a

de mis m agn ánim os am igos . D on A lb er to U l loa ,

E nc arg ad o de N ego cios de l Perú en Q ui to , es

am igo ínt im o de Fra nc isco J . Salazar : él prob a

b lem ente ha escr i to á su he rm an o D on Lu is q u e

mi extra dic ión ha de ser d ec re ta d a en esos citas.



S E L S D E A G O S T O

399

Don Luis T an co , En carga do de Negocios de

C olo m bia en L ima, es am igo íntimo, aún compa

dre , si no me equ ivoco , del E nc arg ad o de Ne

go cio s Sa laz ar: él le ha dicho á D on Carlos G.

Amézaga, y quizá también á Don P . A. Eche

ve rría, q u e mi ex tradic ión va á ser inmediata

m e n te con ced ida. Inform e sal ido del Cu erpo di

plo m ático, po r fuerza tenía que ser verdad ero

é indu dab le . N o pued en negar aque llos En cargados de Negocios , (acerca del pr imero no ten

g o ev id en cia ); pe ro sí qu isiera yo oir la expli

cación de su conducta .

Prófugo también del Perú, adonde iba á bus

ca r pat ria , si no m e er a da bl e ni viajar? E n la

fuga no po dría imp rimir una l ínea, y enton ces

po dr ía n m ás fác ilmente ases inarme.

D es es pe ra d os de consegui r que me su ic idara

ó q u e fugara, ocho días ante s de cum plirse los

tre s m ese s de sig na do s po r la ley pa ra forma

l iza r l a demanda , mandaron a l Encargado de Ne

go cio s q ue pa sa ra el s ig ui en te oficio al M inis tro

de R elac ion es E xte r io res . N o copio sino lo más

i m p o r t a n t e :

«Legac ión de l Ec uad or . — Lim a, Ju lio 2 de

1891 .— Excm o. Señ or Dr . D . A lbe r to E lmo re ,

M inis t ro d e Re lac iones E xte r io res de l Perú . Se

ño r: E n co nfo rm ida d con el oficio qu e tuv e la

honra de dir igir á V. E. en 7 de Abri l úl t imo, so

l ici ta nd o la cap tura y deten ción prev ent iva del

ecu a to r i ano D . R ob er to A ndrad e , m ien t ra s v i

niera n los co m pr ob an tes respect ivos para la

formal d em an d a de su ext radic ión, cumplo hoy

con el d eb er de elev ar al D esp ach o de V. E . en

185 fojas úti le s cop ia lega lizada del proc eso se

gu ido po r los T r ib un a le s de Jus t ic ia de l E cua do r

contra los autores y cómplices del asesinato per

p et ra d o , el 6 de A g o st o de 1875, en la pe rson a

del Sr . D r . D . G abr ie l G arcía M oreno , entonc es

pres idente cons t i tuc iona l de l a expresada Repú

blica.



ROBERTO ANDfcADE-

«En el do cu m en to á qu e acab o de referi rme,

se en cu en tra e l vered ic to s iguien te :

(Aquí e l veredic to y auto t ranscr i tos en la

pág. 349 de esta obra . )

«La e jecutor ia del Tr ibunal Super ior es como

sigue:

«La Rep úbl ica del E cu ad or y por au tor ida d de

la ley, la C orte Su per ior de Q ui t o . — Q uito ,

A g o sto 8 de 1884, las dos de la ta rd e. S on le

gales y están arre glad os á los m éri to s del pro

ceso los fundam entos del au to co ns ul ta do : po r

tanto , se lo aprueba .—-Devuélvase .—Campuza-

no . — B a nde r a . — P a r e de s .

«Con las providencias judiciales que dejo t rans

cri tas y la pre sen tació n de la copia del su m ar io

respect ivo, qu eda, pu es, formalizada, con form e

á las disposiciones y práct icas inter na cio na les , la

demanda de ext radic ión inic iada ante e l Excmo.

Gobierno de V . E . respec to de D . Rober to An-

drade .

«Cumpl iendo, adem ás , con ins t ruc cion es q u e

tengo recibidas de mi Gobierno, cábeme la hon

ra de rem it i r á V. E . com o ap oy o d e la p re

sen te solici tud, copia au tén t ica del D icta m en ex

ped ido por el Se ño r M inis t ro de Jus t ic ia del

E cu ad or en 16 de M ayo u l timo. D ich o do cu

m en to, ref ir iéndose á las cu es t ion es sus ci tad as

po r la pre ns a de am bo s países so bre la ex t ra

dic ión del m encio nad o A nd rad e, se co ntr ae á

demos t ra r :

«i°. Que e l ases inato es del i to común por más

que su perpe t rac ión vaya aco m pa ñad a de a lgún

otro de l i to po l í t ico:

«2°.

Q ue e l E cu ad o r no ha dec la rad o n i implí

c i tam en te qu e el cr im en com et ido en la pe rso na

del señor G arc ía M oren o es pu ram en te polí

tico:

*i"'

Q

u

^

n o

está prescri ta la acción para la

pesq uisa de Jos ind iciad os eu e] as es in ato dej-se-




4OI

nor García Moreno; y

«(4

0

.

Q u e la extradición pue de pedirse y debeo to rg ar se s in necesidad de que haya t ratado es

pecial so br e la m ateria en tre los dos E stad os .

«Sírvase V. E . etc .— Ju lio H . Salazar.*

E s tan cu rioso el dictam en del M inistro de

Ju s t ic ia ecu ator ian o, á qu e a lude el En carga do

de Negocios , que há menes ter a lgunos comenta

rios.

E s te M inis tro de Just icia en 1891, l lamado

E lia s L as o , es el m ismo que , en 1875, era M inis

t ro Fiscal de la C o rte S up re m a M arcial que juz

g ó al d o ct o r Po lanco . E n su vista fiscal, fechada

el 4 de S et iem b re de 1875,

n o s

considera crimi

nales á M on cay o y á mí , doc um ento que puede

ver se en la pá g in a 223 ele esta obra; y en el

di cta m en de 16 de M ay o de 1891, exped ido co

mo Minis tro de Just icia , dice l i teralmente:«Pero

A n d ra d e y M on cay o no figuraron, al principio,

e n t r e los indic iado s del asesinato .» E xt rañ a hu

biera sido esta contradicción aun en un criminal

co m ún ; pe ro san ta t iene que ser en un Minis tro

de Jus t ic ia .

«Dije q u e no es tá pr es cri ta la acción y me

fund o en los m otiv os se gu ien tes : E l ar t ículo 102

del C ó d ig o P en al ec u ato ria no dice: etc.i»

Desea el señor Minis tro de Just icia que mi

ext radic ión sea juzgada en la Nación peruana

con a rre g lo á las leyes de la N ación ecuatoriana?

P ar ec e qu e no son de este pa rece r ni Bluntschiü

ni Fiore , s ino sólo los t ra tadis tas de Amaguaña

y Conocoto, señor Minis t ro de Jus t ic ia?

«A ndrad e y M on cay o fueron som et idos á ju i

cio con pos t e r io r i da d al C once jo de G u e r r a . . . .

E s t o s señ ore s fueron juzga dos por el T r ibun al

com ún, la Ju dic a tu ra de L e t ras d é la Provinc ia

de l P ich inc ha . . . . R o b e r to A nd rad e es tá convic to

y confeso de l c r i m e n . . . pues j amás ha negado

su pa rtic ip ac ión en el crimen , an tes bien se ha

ja c ta d o s ie m pr e de él y sus defensas se han re-



402


ducido á pr e te nd er prob ar que G arc ía M oren o

merecía la mu er te y que la ve ng an za es perm i

tida» etc.

E n t r e el Con ce jo de G ue r ra y el T r ibu na l co

m ún t ran scu rr iero n ocho años , como ya se ha vis

to :

cómo, ú jamás he negado, v ine á s e r j uzg ado

á los ocho años?

«Sus defensas se han reducido á pre tender pro

bar que la

venganza

es permitida.»

Venganza

no he dich o, s ino defe nsa: fal táronle

anteojos al señor Minis tro?

«No sotros resp etam os la vida p r ivad a a un de

los criminales, y po r esto na da de cim os de la de

Andrade.»

Po rque desgrac i adam ente nada t ene m os que

decir , y le ten em os m iedo pa ra ca lum niar le ,Tranq ui l ísese vueseñor ía , señ or M inis t ro , y c o n

t inúe.

«Es verd ad qu e han pasad o 16 añ os de sd e qu e

se pe rpe t ró e l c r im en; pe ro los Ju ec es L e t ra d o s

de Qu i to han cu idado muy p r u de n tem en te de

con t inuar acum uland o p ru eb as a l proc eso, y la

úl t ima di l igencia judicial no pasa de cuatro años

de fecha.»

Es ta d i l igenc ia jud ic ia l es indudablemente una

de 1887, á la cual han alud ido varios pe rió di co s

y qu e vino desp ués de Q ui to , y de sp ué s fué

pre sen tada ; en consecuencia , po r eso no a lu de á

el la el E n ca rg ad o de N eg oc ios en el oficio en

que formal íza la demanda; pero s í en ot ro especia l ,

cuya copia no conservo. Acerca de es ta , d i l igen

cia m e ha refer ido el ancian o abo g ad o C oro ne l

Velarde lo s iguiente : «Notóse , apenas fué pre

sentada , qu e hab ía s ido escr i ta rec ien tem en te , á

pesa r de es tar fechad a cu atro a ño s at rá s; y se

no m bra ron dos quím icos , qu ien es tes t if icaron qu e

la escri tura, seg ún la t inta , n o ten ía d os m ese s

de fecha.»

Tales han s ido mis jueces , ta les los Pres iden

tes y M inis t ros de E s ta d o , ta les los M inis t ro s de



SEIS DE A.GOSTÓ

403

las C o rte s , ta les los M inis tros Diplom áticos de

la Nación ecuatoriana, personas que han consa

g ra d o á la N ació n á los Co razon es de Jesiís y

María Al l í pueden andar desnudos , most rando

tantas úlceras inmundas, porque aún los l ibera

les no p u ed en m an da rlos al h ospicio; ¡pero te

ne r va lor de m ostra rlas en naciones extran

j e r a s

Á m ás de falsificado, el pr oc eso ha v enid o

tam b ién t ru nc ad o, po rq ue el oficio de Franc isco

J . Sa laza r a l C om an da nt e Gen eral del D is t r i to

de l P ich inch a, oficio fecha do en el seis de A go s

to d e 1875, ( 0 y q

ue

> segú n otro Salazar, her

m an o de aqu el , figura como au to cabeza de pro

ceso,

no ap are ce en el e xp ed ien te qu e está en

los T r ib u n al es de Lima. Con es te proceso se

pr es en ta e l G ob iern o de un pueblo para t rae r

e l co nv en cim ien to a l ánimo de ot ro pueb lo

El em ine nte abo gad o don A le jandro A renas

es qu ien h a es cri t o mi «E xposición Jurídica» pu

bl ica da el 15 de Ju l io de 1891 : M i de be r es ma

nifesta r lo ah ora , po rq ue sólo está sus cri ta con

mi firma, cu an d o es dig n a del m ejor juriscon

sul to .

N o m e han juz ga do en el Pe rú como deb e

ser juzgado un hombre l ibre por un pueblo que

bla son a de ab orr ece r á los t i ran os . D el i to común

y d eli to po lí t ico, tal h a sido la discución soste

nid a p o r los diarios , y los T rib un ale s m e han

ab su el to fund ánd ose en el ú l timo recurso á que

pu ed e a pe lar un del in cue nte . El día en que mi

del i to sea m irad o com o vi r tud por los hom bres ,

ese día la h um an id ad hab rá dado ot ro paso en el

p rogreso . (2 )

(1) Véase la página 146 de esta obra.(2) Mi vindicación está en la carta siguiente: París,

Octubre /4 de /892 . . . .Nuevamente le felicito por su liber

tad. Los que no nacemos aspavientos por una bala, metida

ei) la cabeza de

ur*

tigre, habríamos deseado fjna sentencia

87



404

R O B E R T O A N D R A D F /

Sábado ig de Setiembre.

C o m u n í c a n m e e n e s t e i n s t a n t e q u e la C o r t e

S u p r e m a h a d e c l a r a d o m i e x t r ad i c ió n i m p r o c e

de n te . F a l t a e l de c re to de l P od er E je cu t iv o , y el

l u n e s ,

s in du da a lgun a , se ré p u es to en l ibe r -

tad .

Lunes, 21 de Setiembre, 8 p. m.

E s t a m añan a acud ió Ju l i o S a l az a r a l M in i s t e

rio de R e lac io nes E x te r io re s , d o nd e rec ib ió l a

no t i c ia de q ue yo se r í a pu es to e n l ibe r t ad . S e r á

cues ti ó n de E s t a do , p o r q u e m i G o b i e r no ha

rec ib ido un bofe tón , exc lam ó t ré m ul o . E l

M i n is t ro d e R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s s e r i ó .

Sal ió Salaz ar , y ac ud ió á la of ic ina de l ca bl e d e

9 a 10 a. m . s in du da á co m un ica r a l p a d re la no

t icia . Á las 4 p. m. sal í d e la pr isi ón y m e tra sla

dé á mi casa . A cab a de en t ra r un ec u a t o r i a n o

a l a rm ado :

— E s te e s tE l C om erc io» de hoy , m e d i ce dán

dom e un d ia r io : l ea U d . e s t e ca b le gr am a a l

m o m e n t o :

«G uayaq u i l , 21 de S e t i em bre .

S .S . E . E . de «E l Co m erc io .»

«El G en era l F ran cis co J . Sa laz ar , u n o d e los

cand ida to s á l a P r e s idenc i a de l a R epúb l i ca y

a n t i g u o M i n i s t r o d e l E c u a d o r e n e l P e r ú , m u r i ó

hoy, d e sp u é s de m ed io d ía, d e fiebre am ar i l la .»

Setiembre 22.

E n «El Diar io» h a ap ar ec id o e l a r t íc u lo s i

g u i e n t e ;

« C O I N C I D E N C I A M I S T E R I O S A ,

«Ayer á las 3 p . m. sal ió de la pr is ión el señor

R obe r to A ndrade , y a l a s 4 h . 30 m . p . m . e sp i ró en

mejor; pero ¿qué puede esperarse de los tímidos?. . . .Ai

fin, es mucho verse libre y'seguro, es mucho haber escapa

do á las maquinaciones de los miserables—Manuel González

Prada.»



SEIS DE AGOSTO 4O 5

G ua ya qu il el señ or G en era l Salazar. Será coin

cidencia? Pa rec e qu e en tre estos dos personajes

ha bía algú n m isterio . A nd ra de dice en sus «Es

tu d io s H istóricos.» «El G en era l Salazar fué uno

co m o ya go en la t rag ed ia de la m uer te de Gar

cía M oreno,» y el hijo del G en er al Salazar h a

ou es to un em pe ño inau di to en conseguir la ex

t radic ión del escr i tor Andrade, precisamente por

la muer te de Garc ía Moreno . Andrade sa le l ib re

en Lim a, y á cont inua ción Salazar m uere en Gua

yaqui l . S i Andrade hubiera s ido l levado a l Ecua

dor , Sa lazar hubie ra muer to s iempre de fiebre

amarilla?. Im p o rt a sab er si es tos dos incide ntes

está n l iga do s po r alg un a causa m isteriosa . Au n

qu e no ac us am os de calumnia al esc ri tor señor

A n d ra d e, sí le reco rda m os q ue ha contra ído un

g ra v e co m pro m iso con la his tor ia de su pa t r ia y

tam bié n con la repu tación d e un personaje que

se ha d is t in g u id o en la R ep úb lica vecina. E l se

g u n d o to m o de los »E studios Histór icos» puede

poner en c la ro l as dudas que abr igamos .

Lima, Set iembre 22 de 1891,

Ecuatorianos^

H e dis ip ad o las du da s , me parece?

Lo que para mí es indudable es que Saladar re*

cibió,

ya en fer m o, la no ticia de mi l ibertad, y

es ta no t icia fué p ar a él un proy ect i l . H ab rá le juz

g a d o D io s : de sd e la publ icación de e s te l ibro

em pi ez a p ar a él, e l juic io d e los ho m bre s .



C A P I T U L O F I N A L

LOS ULTIMOS CINCO ASOS

La revolución incoada el 6 de Agosto de

1875 en Quito, acaba de desenlazarse el 5 de

Ju n io de 1895 en G ua ya qu il : ha s ido como unarroyo brotado de fuente impercept ible , que ha

a u m en ta d o sus caud ales a l t ravés de se lvas y

pe ña sco s, y p or f in ha l legad o á conv ert irse en

r ío y á de sem bo ca r ma ge s tuo so en e l océano.

Cuántos han s ido los héroes , cuántos los es

forzad os qu e ha n sob resal ido en esta obra

Hay que besar la frente á los muertos para

d es pu és ca le ntars e á la lum bre prend ida por

ellos e n el ar a del m artirio. M on talvo apa

rece al lá co m o an t igu o, ya él no necesi ta ser

u n g id o p or los añ os y su clava está todavía

m ov iend o a l E cua do r . En el des t ier ro murió

es te grande hombre , y también en la más

deplorable miser ia . Oh natura leza humana Por

q u é el g ala rd ón no es inm ed iato al servicio,

por qué mueren los amigos de los hombres



4 0 8 R O B ER T O A N D R A D E

a n t e s .

g e n e r a l m en te de q u e sus s e rv i c io s s ean

cono c idos? V ed en la m isma br eñ a esas g ra n

d e s c a s c a d a s d e c a d á v e r e s : R a y o , C a m p u z a n o ,

C o r n e j o , P o l a n c o ; S u á r e z , M e d i n a , P o m b a r ,

A rau z ; V ice n t e P i ec lr ah it a , A cos t a , C on ch a , P i-

z a r r o ,

V i l lao , M ar ín G racia , P in i l los y M on -

roy , S epú lveda , G onzá l ez , M oncayo , I n f an t e ;

l o s C e rezo s , V a rg as T o r r e s , o t ro G onzá l ez , V i-

ter i ,

M a q u i ló n ; F e r n á n d e z , R a m o s I d u a r t e , U r -

b ina , A v i l a , E sp inosa , C as t i l l o , L ó pez A r t e t a ,

M ar id ue ñ a . . . . L a h i s t o r i a t i ene el p r e v i l eg io de

da r v ida á d i fun tos pa r a q u e s ean co n t em p la do s

por los vivos .

D os ho m bre s han sob re sa l i ad o en e s t a r evo lu

ción de veinte años; e le t re inta y c inco es

m ás p rop io ; no de t o da la v ida de l E c u a d o r

desde q ue de jó de s e r co lon i a de E spaña : M on-

t a lvo ,

el p a d re de el la , y A lfar o, e l q u e ha

ab ie r to cauce a l r ío y lo ha d i r ig ido rem ov ien

do s e r i e s de m on tañ as .

H a y u n a c i r c u n s t a n c i a n o t a b l e : j ó v e n e s h a n

s ido lo s co l ab o ra do re s de e so s h om b re s , j ó ve

nes los q ue ha n m u e r t o con e l los , jó ve n es los

de la s l eg ion es de l se g un d o , los q ue ac ab an d e

rem ov er el u l t im o pe ña sco , y de l an za r á l a

pa t r ia v ic tor iosa en los mares de la c iv i l iza

c ió n un ive r sa l . O h j u ve n t u d , cuan nob l e e r e s

Más fác i l e s r ecordar los hechos l e j anos que

aq u e l l o s q u e acab an de e f ec tua r se , aun s i e nd o

de i gua l t r a scendenc i a , o r a po rq ue l o s p r im e

ros se g ra b a ro n en im ag ina c ió n juven i l y e l

co razó n e s t ab a v i rge n de im pre s ion es , o r a po r

q u e e n l os p r i m e r o s s e h a m e d i t a d o m á s t i e m

po ,

y o r a p o r q u e lo s r e c i e n t e s y a n o c o n m u e

v e n t a n t o n u e s t r a a lm a , a c o s t u m b r a d a c o m o e s

t á á los a l t iba jos d e la v ida . L o s p r im er o s ha n

pod ido o rdena r se , po rq ue f ác i l ha s i do en t r e sa

ca r l o s de l o s o t ro s , no hab i endo ocu r r i do t oda

v í a m uc ho s i nc id en t e s , l o s ú l t im os e s t án con

f u n d i d o s e n i n m e n s a m u c h e d u m b r e .



S E T S D £ A G O S T O

409

Me ahogo a l querer acordarme dé los c r ímenes

de F lo re s y C aam añ o . Q uién d ice que narrar

los no es ju s to , p o rq u e esos gr an de s criminales

está n y a fuera de com bate ? Y Caín no está hace

siVlos fuera d e co m b at e tam bién ? L a lógica de

eso s es cr i to re s es la del qu e te m e ser juzga

do ,

y cohones ta su t emor á poder de aspavientos

de h id a lgu ía . T o d o s los enem igos de Em i lio

Zo la son pr ec isa m en te los qu e se ven re t ra ta

do s en su s pá gin as . L a jus t ic ia prec eptú a per

dó n, no el olv ido ab so lut o de los cr ímen es,

p o r q u e así no ha br ía m ejora en las nacio

nes .

C a a m a ñ o no había descen dido con la exa l

tac ión de F lo re s , n i am bo s con la de D on Lu is

C o rd er o . L os dos pr im ero s han s ido ejes, e l

t e rce ro s implemente rueda . Qué cúmulo de g ran

d es infam ias se co m et iero n en e l per íodo de

C o r d e r o E s t e bue n ho m br e no s ab ía de nada,

y lo au to r iz ab a to d o con adm irable candor . Có

m o se p u ed e exp l icar la con du c ta de Co rdero ,

si en a su n to s l i terar io s ha s ido hom bre intel i

g en te? s e ha p re g u n t ad o e l pu eb lo . La in te r ro -

o-ación

no

parece del pueblo, s ino del populacho

q u e no ref lexion a an te s de hablar . Za pa tero á

tu s za pa tos , qu ién lo ignora? D on Luis C ord ero

no h a s ido picaro , pe ro ha s ido ins t ru m en to

de p icaro s . C osa ra ra C or de ro e ra enem igo del

de sp o t i s m o m ien t ra s v iv ía el déspo ta , Co rde ro

vin o á ser e sb i r ro de esbi r ro s , des de qu e és tos

oc up aro n e l p u es to de aque l . Lo grac ioso en

es te ya m uy gra cio so pro ced er , es qu e e l ya

vie jo l ibera l D o n L uis Co rd ero , fué el pr im ero

q u e se dejó a t ra p a r po r e l v i r tuoso conserva

d o r FYancisco J . Salazar . T o d o cu an to és te de

c ía er a p ar a C o rd er o un evan gel io , y has ta

l l egó á p ro p o n er an te s qu e nadie la cand ida tura

d e tan íncl i to varó n. H a b r í a s incer idad en Cor

d e r o ,

h ab r ía com pl ic idad en a lgu na acción cr i

m inal , h ab r ía so lam en te vil lisonja , en t rev is ta



4 i o

R O B E R T O A N D R A D Ë

l a m an era de en ca ram ars e a lgú n d ía en e l so lio?

C u an d o los lobos con s igu ie ron asoc iac ión con

un Cordero, le ed uc aro n pa ra el c r im en , le

afi laron los colmillos y se sirvieron de él con

provecho; no fueron esos lobos t ímidos , y

e l E c u ad o r l legó al u l t im o g ra d o de insa

nia

Q u é época , D ios de D iose s A q u e l l o s hom

bres se ap od era ro n de tod o en la Pa t r i a ; de

c iudad es , v i l lo r r ios , hac iend as ; de com erc io , ag r i

cu l tu ra , m iner í a ; de ad ua na s , a lm ace nes , o f ic inas ;

de ig les i as , con ven tos , cu ar t e l es ; de f e r rocar r i

les,

t e l égra fos , t e l é fonos ; de ho te les , h os te r í as ,

pu lpe r í a s ; de cem en te r i o s , s epu l t u r a s , a t a úd es ; de

acue duc tos , v iad uc to s , a rb o l lo ne s ; de r e n ta de l

po bre y el r ico ; de d ia m an tes de la se ño ra acau

da lada , a sí com o de m en d ru g o s de l de sva l ido y

e l m en dig o L a cod ic ia es insac iab le , d ice n : m ás

t i ene que se r lo en es tos t i empos en que t an to se

han m u l t ip l i c ado l as co m od idad es y de l e i t e s d e

la v ida . N o creá is q u e d iez a ño s de p o d er ba s

ta r on á sa t i s facer la codic ia d e eso s ho m b re s .

N o fué la am bició n el m óvi l , no fué el p o d e r

e l ob je to : la am bic ión del m an d o es de h om b re s ,

d e esos no es s ino la sed de in m un di cia s , con ta l

de qu e en l a s hec es ha ya l ib ras es t e r l ina s . E l

E cu ad o r s abe ya m uy b ien q ue el b l an co p r i n

c ipa l d e esa ga za p in a no fué s ino e l sa l t e am ie n to

de los b ie ne s nac iona les , s i e nd o l as c i r cu ns tan

c i a s e l eg idas pa r a é l t odas l a s p roven i en t e s de

la an t i gu a d eu d a á l os i ng l e se s . T o d o s l os de

m ás ac to s f ue ron m ed ios : m ed io e l h ab e r bu r l a

do al pu eb lo y a l ec c io na do á la c l ase m i l i t a r p a r a

qu e sub ie ran pé co ras a l so l io ; m ed io e l h ab er

r e u n i d o c o n g r e s o s d e e u n u c o s ; m e d i o e l h a b e r

b u s c a d o c o l a b o r a d o r e s e n t r e l o m á s i n d e c e n t e

de t o do s l os pa r t i d os , m ed io e l ha be r acuch i

l lado á e l ec to r e s i nde fenso s ; m ed io el h ab e r pu es

to imb éc i l es en l a s m un ic ip a l id ad es d e to d a la

R epú b l i ca ; m ed io e l em pr és t i t o de d i ez m i l lo -



SË IS DE AGOSTO

4 I I

né s de francos y ot ro s varios; m edio esos cen

tenares de contratos fict icios y secretos, que en

rea l idad fueron m on ipo dios ; m edio el hab er dado

vida á un neg oc io cad uc ado cuand o la patria es

ta b a l ibre del yu go de u na de ud a; medio el ha

be r cele br ad o t rata d o s de l ímites y provocado

host i l idades porque los ot ros contra tantes no qui

s iero n ap ro ba rlo s; m edio el hab erse l igado con

el clero p ara en g añ ar á los co nse rva do res ilusos;

m ed io el h ab er solici tado la ven ia del papa, de

cr e t ad o es ta tu as á la V irgen, templos para to

d a s las ald ea s, re n ta s á to do s los conv entos, fe

rr o ca rr i le s h as ta en los pa tios de las casas, un

con fesor pa ra cada c iudad ano , una nodr iza para

cada famil ia s in haber ejecutado nunca estos de

cre tos ; medio e l haber pues to á la Repúbl ica de

bajo d e la pro tecció n de los C oraz on es de Jesús

y M aría , y así se n ta d o en la berl ina al Ec ua do r

para que lo escarneciera hasta el úl t imo esclavo

am er ica no ; m ed io e l h ab er corrompido a l co

m erc io h ala g án do le con tales ó ciaales rega

l ías p ar a qu e no en t ra ra en nin gu na operación

l ib er ta d o ra ; m ed io con spiracion es f icticias á fin

d e co h o ne s ta r la obten ción de facultades omní

m o d as ; m ed io tan ta socaliña de m enor cuant ía

p a ra d a r p áb ulo á la secue la del negocio princi

pa l ; para corromper á la juventud incorrupt ible ,

pa ra ap ar en ta r in te rés po r ob ras públicas , para

p a g a r ases ino s de pa t r iotas , para subvencionar

pe r iódico s de em bu s tes , para ren ta r á

encargados

de a tentados , en premio de esas complacencias

q u e son nefa nd as po r m onst ruo sas , para mil y

mil in ve rs io ne s indig nas , las cuales pu eden ver

se donde es tán contenidas por extenso . (1) Au-

(1) En varios cuadernos titulados "La Dinastía Mastuer

zo ,"

en dos de " L a deuda go rdian a," escritos por e

1

Ge

neral Alfaro en Pana m á y Ce ntro Am érica, en uno "P ara

ia h is to ri a /' atribu ido á Don Camilo Ponce, en el "V oto

Sa lvad o" de Don Miguel Valverde, M inistro entonces del

Trib un al de C ue nta s; en " E l Tiem po" y el "Diario de



4 1 2 R O B E RT O A N D R A D E

da ce s son las pe rso n as q ue veri fican es tos

hec ho s en pue b lo do nd e los t i r ano s caen de s t ro

zados , y los inso len tes p ro vo can do ca rca jadas ,

pr en did os en las esp alda s graneles car te les de

ignomin ia

So n ine na rra bl es los f racasos, y yo no los na rro

ni lo in ten to , ven idos sob re e l po bre E cu ad or á

consecu encia de la causa s im ulad a suso dich a . E l

E cu ad o r es un edificio l leno d e r iq ue za s, aisla

do en m edio de ex ten sa s so le dad es , co m o c ier

tos casti llos an t ig u o s de q u e nos ha bla n las

l eyendas europ eas . Lo s m or ad or es de l cas t il lo

duerm en , y es de noche . D e im pro v i so óye se

t rope l m edroso , vense ap arec e r ban d id os , l l egan

y descer ra jan las pu er t as , dan de p u ñ al ad as á

los qu e se hal lan de sp ier tos , cor re en r ia da s el

teso ro , y los ba nd ole ros ru ge n de f ru ic ión . In

fame es qu e rob en hi jos de la p at r ia ; p e ro m ás

lo es todav ía que hay an l l am ado á ex t ra n je ro s

para que les ayuden en la hazaña, y és tos se va

yan á reir de la P at ria , l leno s los bo lsi l lo s d e

oro, y desp ués de de ja r l a e sc ue ta y p i s o te ad a .

Y acaso s e de tu v i e ro n en de sn ud a r a l E cu a d o r

y echar lo ah í á pun t i l lones pa ra qu e e l m u n d o

le mirase con desprec io?

Con la desa pro bac ión de l t r a ta d o en e l Pe rú ,

ya no pudieron los sa l teadores vender e l te r r i

tor io ,

y ap elaro n á la au to no m ía de su Pa t r ia , y

la ena jen aron en cam bio de d ine ro , c om o q u ie n

vende l as c reenc ias de su p ro le , abusando de que

ésta se hal la en la ed ad de la inoc enc ia . E l E cu a

dor se ex t rem ec ió a l fin : des pe r tó se , ob serv ó , se

i rgu ió . . . . D au l e , Y ag uach i , E l O ro , la j u v en tu d

de Q ui to , G ua ran da , e l Carch i , L os R íos , M a-

n ab í . . . . N o fal taba s ino u n a voz, la m ás n ob le ,

A visos" de G uaya qui l , sobre tod o en e l pr im ero , per iodi*

co em pap ado en el aquel t iem po en la unc ión de m ár t i r y

profe ta . En este úl t im o se hal la la cr í t ic a al t r a ta d o de

l ími tes , luminosa lucubrac ión del G en era l V ern aza .




4 ' 3

la cual no podía resonar , porque la col lera le opr i

mía l a ga rg an ta . G uay aqu i l hab ía de se r la

u l t im a? L a h is t o r ia no la es tab a es t imu lando

á las g ra n d e z as , su voz no era la espe rada para

q u e e l h im n o fue ra o ído? Oh Gu ayaqu i l Le

v an tó el ac en to e l G ua ya s , y Alfaro aparec ió

en e l m ar , y lu eg o re so nó e l h im no, acompa

ña do po r el e s t a m p id o de G a t azo G lo r ia á D ios

E l E c u a d o r h a sa l ido de esa Bas t il la de s ig los ,

escuál ido , haraposo , l leno de ú lceras , ah í es tá

es t i r a n d o los m iem bro s , de s lúm hra le la c la ridad ,

p o r q u e es la p r im er a vez q ue la ve . La ju ve n tu d

no es qu ien a ca ba de rom pe r l as cadenas? Acaso

la j u v e n t u d d e s m a y a , a u n s u m e r g i d a e n n e g ro s

s u m i d e r o s ? D i g n a o s e s p e r a r , o h P a t r ia A h o r a

ya t e n é i s h i jos , ah or a ya t ené i s qu ien en jugue

v u e s t ro l l an to , q u i en p r e s t e su s r obus to s hom

b ro s p a ra l e v an ta ro s a l a ra de la g lo ri a

R e s i d ía y o en L im a en 1894. En O ctu br e me

p ro p u se t r a s l a d a r m e á P ana m á , pa r a vo lve r á la

f r o n te ra de l no r t e , d o n d e pod ía ve r á mi esposa

y á m is h i jos , qu ien es , s i en do peru ano s , hab ían

p a r t i d o a l E c u a d o r m i e n t r a s y o m e q u e d a b a so

lo en el d e s t ie r r o , y ca í pr es o en G ua ya qu i l á

b o r d o d e l a n a v e . Q u i e n e s ta b a d e I n t e n d e n t e

en G ua ya q u i l , q u i en fué m i ap reh enso r , d igo ,

fué R afa e l Ca am añ o , e l qu e susc r ib e la ca r t a

a l señor Ur ízar Garf ias , publ icada en e l pr imer

cap í tu lo de es t a obra . A l l í me pus ie ron g r i l los y

m e r e m i t i e r o n a l P a n ó p t i c o d e Q u i t o . C o m o a se

s in o fu i ju z g a d o en Q u i to po r los qu e es taban de

ju e ce s e n to n c e s . «Ni c r imen n i de l i to he com et i

d o en m i vida,» di je en mi declaració n ind ag ato -



4 H ROBERTO AND RADE

ría : «Garc ía M o re n o m ur ió en con spi rac ión pa

tr ió tic a. » C om o A be l a rd o M onc ayo , ocu l t o t oda

v ía en com arca ecu a to r i a na , f a t igado de un

esco nd i t e qu e se rá h i s tó r i co , po rq ue nad ie ha

s ido ob l igad o á v iv i r ocu l to t a n to t i em po , hub ie

se pu b l i ca do m ese s an tes un esc r i to ju r íd ico en

qu e con ven cía á esos jue ce s qu e si l a co nsp i ra

c ió n e r a c r im en , com o e l lo s e s t a ba n em p eñ ad o s

en deci r lo , aun e l c r imen es taba ya prescr i to , y po

d ían los co nsp i rado res r esp i ra r e l a i r e pa t r io ,

mi ab og ad o a legó t am bién l a p res c r ipc ió n , con

la esp eran za de co ns eg u i r q u e m e sac a ra n de l

Pan ópt ico . <iEllos m ism os ha n co nf es ad o q ue

son c r imina les , han d icho después por l a impren

ta , por qu e ha n acu d ido á la p resc r ip c ión , r ec urs o

de t od o cr im inal co nv icto y confeso.»— N ec es i

ta r ía l ibros de l ibros , s i m e p ro p u s i es e co nfu tar

t án t a s nec edade s . C r im ina l e s , p o rq u e d i j im o s :

no t ené i s de r ec ho de m a ta rno s , au n con s ide r a n

do en vu es t ro s f e roces a rg um en tos ? Q u i en m e

de fend ió fué un ju r i s co nsu l t o em in en t e , e l D r .

D .

L ui s Fe l ip e Bor ja , h i jo de l i lus t re m á r t i r

Ju an Bor ja . ¿P ud o con su in te l ige nc ia y c i enc ia

l levar e l con ve nc im ien to á a lg un o de eso s juec es?

Aún es ta r í a yo en e l Panóp t i co , s i de r epen te no

hub i e r a r e t um ba do G a t azo , c a ído m i s c a r ce l e ro s

de b ruces , q u ed ad o ab i e r t a s l a s pu e r t a s y po r

e l las en t ra d o , a l fin , c la r idad . M i pr i s ión d u ró

o n c e m e s e s . D u r a n t e e lla m u r i ó m i p a d r e . . . .

F u é ben igna , apas ib l e , com o la de l P u e n t e delo s su sp i ro s en V en ec i a . . . . D i ch os as l a s gen e ra

c ione s fu tu ras : ya es tán l ibres po r los s ig los de

los s ig los de las s on r isas , los ha lag os , los sua ví

s imos a r ru m ac os de l a m ás fe roz can a l l a d e

c u a n t a s h a n a s u s t a d o á l as e d a d e s B i e n a v e n t u

r a d o s lo s h o m b r e s q u e h a n p a d e c i d o p e r s e c u

c iones por sos tener l a jus t i c i a .

T r iu n f an t e ya e l P a r t i d o L ib e ra l , la C o r t e S u

p r em a dec l a ró p r e sc r i t a nu es t r a causa , com o si

s e hu b i e r a t r a t a d o de a se s inos : e s t o no s a ti s face



SEIS DE AGOSTO

• IS

á la hon ra d e los m uertos. Con los vivos no hay

urgencia: puede el Ecuador dar su parecer

cuando g u s t e . . . . Yo seguiré impertu rbab le mí

ca m ino . . . . y acaso me perderé en breve en las

sombras .

Octubre, / . ° de i8g6

Roberto Andrade - Seis de Agosto o Sea Muerte de Garcia Moreno

Documents

Transcript of Roberto Andrade - Seis de Agosto o Sea Muerte de Garcia Moreno