Revista MundoGEO en Español Edición 74

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mundogeoconnect .com/2014

To d o e l m u n d o e n u n m i s m o l u g a r :

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e x p e r i e n c i a s , d i s c u t i e n d o t e n d e n c i a s ,

a c t u a l i z a n d o c o n o c i m i e n t o , r e a l i z a n d o

a l i a n z a s , g e n e r a n d o n e g o c i o s , a u m e n t a n d o

s u s c o n e x i o n e s y c e l e b r a n d o c o n q u i s t a s .

C E N T R O D E C O N V E N C I O N E S F R E I C A N E C AS A N P A B L O , B R A S I LD E L 7 A L 9 D E M AY O

P A R T I C I P A :

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12m²107

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10 SOMENGE

12 MR TOOLS

14 TECHGEO

22 CARLSON

24 SANTIAGO & CINTRA CONSULTORIA

30 GARMIN

32 EMBRATOP

34 FRAZILLIO & FERRONI

40 PITNEY BOWES

50 GEOAMBIENTE

61/62/63/64/65 ESPAÇO

VANTS

72 ENGEMAP

74 DSG

76 GEOFUSION

80 SALA DE PALESTRANTES

82 EMBRAPA MONITORA- MENTO POR SATÉLITE

86 BASE

90 ORBISAT

100 MUNDOGEO - CURSOS ONLINE

104 LACTEC

110 MAPTEK

112 MÉTRICA

114 TOTALCAD

116 ALBATROZ/UNISANTA

120 TECNOSAT

126 GEOCENTER

130 BENTLEY

132 TOPOMAP

134 IMAGEM/ESRI

140 EMBRATOP/GEOMAX

142 HERE

144 STONEX

150 SANTIAGO & CINTRA GEOTECNOLOGIAS

160 FURTADO SCHMIDT

164 TECNOSAT

170 CPE

180 HEXAGON

190 ALEZI TEODOLINI

196 DMC

200/202 SALA REUNIÕES

E PALESTRANTES

CONFIRMADO

RESERVADO

PL ANTADE L A FERIA

EN 2014,UN GRAN EVENTOTE ESPERA 12m²

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a s o c i a c i o n e s . To d o s c o m p a r t i e n d o

e x p e r i e n c i a s , d i s c u t i e n d o t e n d e n c i a s ,

a c t u a l i z a n d o c o n o c i m i e n t o , r e a l i z a n d o

a l i a n z a s , g e n e r a n d o n e g o c i o s , a u m e n t a n d o

s u s c o n e x i o n e s y c e l e b r a n d o c o n q u i s t a s .

C E N T R O D E C O N V E N C I O N E S F R E I C A N E C AS A N P A B L O , B R A S I LD E L 7 A L 9 D E M AY O

P A R T I C I P A :

A U D I T Ó R I O

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10 SOMENGE

12 MR TOOLS

14 TECHGEO

22 CARLSON

24 SANTIAGO & CINTRA CONSULTORIA

30 GARMIN

32 EMBRATOP

34 FRAZILLIO & FERRONI

40 PITNEY BOWES

50 GEOAMBIENTE

61/62/63/64/65 ESPAÇO

VANTS

72 ENGEMAP

74 DSG

76 GEOFUSION

80 SALA DE PALESTRANTES

82 EMBRAPA MONITORA- MENTO POR SATÉLITE

86 BASE

90 ORBISAT

100 MUNDOGEO - CURSOS ONLINE

104 LACTEC

110 MAPTEK

112 MÉTRICA

114 TOTALCAD

116 ALBATROZ/UNISANTA

120 TECNOSAT

126 GEOCENTER

130 BENTLEY

132 TOPOMAP

134 IMAGEM/ESRI

140 EMBRATOP/GEOMAX

142 HERE

144 STONEX

150 SANTIAGO & CINTRA GEOTECNOLOGIAS

160 FURTADO SCHMIDT

164 TECNOSAT

170 CPE

180 HEXAGON

190 ALEZI TEODOLINI

196 DMC

200/202 SALA REUNIÕES

E PALESTRANTES

CONFIRMADO

RESERVADO

PL ANTADE L A FERIA

EN 2014,UN GRAN EVENTOTE ESPERA 12m²

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SIG EN LAGESTIÓN AMBIENTAL

GEOINFORMACIÓNEN LA CIUDAD DESAN PABLO

SIG EN LA GESTIÓNFORESTAL Y ELAGRONEGOCIO

GEOINFORMACIÓNEN LA GESTIÓNMUNICIPAL

NORMASOGC DE DATOSGEOESPACIALES II

PROGRAMA4ª CONFERENCIA Y FERIA DE GEOMÁTICA Y SOLUCIONES GEOESPACIALES

SISTEMAS DEINFORMACIÓNGEOGRÁFICAseminario

IMÁGENES DESATÉLITE YAÉREASseminario

GESTORESPÚBLICOS DE LAGEOINFORMACIÓNseminario

CATASTROAMBIENTALRURALcurso

LÁSERSCÁNERcurso

AEROFOTO-GRAMETRÍAY VANTScurso

LI BRASILevento especial

ENCUENTRO DEAGRIMENSORESY CARTÓGRAFOSevento especial

GEOMARKETINGcurso

IMÁGENESDE SATÉLITEcurso

SIG: MODELADOY ANÁLISISESPACIALcurso

INFRAESTRU-CTURADE DATOSESPACIALEScurso

CATASTROTÉCNICOMULTIFINALI-TARIO

curso06

de mayo

07de mayo 09

de mayo

08de mayo

VANTSY DRONESseminario

AUTOMATIZACIÓNTOPOGRÁFICAseminario

GEOINFORMACIÓNPARA LOSMUNICIPIOSseminario

GEORREFEREN-CIAMIENTO DEINMUEBLESRURALEScurso

BANCOSDE DATOS GEOGRÁFICOScurso

NORMASOGC DE DATOSGEOESPACIALEScurso

curso

GEOINTELIGENCIAPARA LA DEFENSAY SEGURIDAD

evento especialseminario

seminario

PRE EVENTO

GOOGLEEARTH PROcurso

APPS PARALOCALIZACIÓNcurso

curso

GEOESTADÍS-TICA EN LOSNEGOCIOScurso

ANÁLISISESPACIAL DE LAS CUENCASHIDROGRÁFICAScurso

curso curso

PROCESAMIENTODIGITAL DEIMÁGENEScurso

MÁS:¡VAMOS A TENER ADEMÁS VARIOS TALLERES Y ACTIVIDADES

ESPECIALES Y GRATUITAS TODOS LOS DÍAS! PRONTO ESTARÁ

DISPONIBLE EN EL SITIO WEB DEL EVENTO.

curso

evento especial

Espacio para la actual ización tecnológica, discusiones e intercambio de experiencias

Básicosy intermedios dados por especial istas del sector

Espacios dinámicos e interact ivos para debatir temas específicos

P R O V E C H A L A S V E N T A J A S D E I N S C R I B I R T E C O N A N T E L A C I Ó N . L O P U E D E S H A C E R E N C A D A

S E M I N A R I O , C U R S O Y / O E V E N T O E S P E C I A L . D E F I N E T U A G E N D A Y G A R A N T I Z A T U E S P A C I O .

¡ C U P O S L I M I T A D O S !

P A T R O C I N I O D I A M A N T E P A T R O C I N I O P L A T I N O

P A T R O C I N I O O R O

P A T R O C I N I O P L A T A

A P O Y O A P O Y O I N T E R N A C I O N A L

A P O Y O I N S T I T U C I O N A L

D I V U L G A C I Ó N E S P E C I A L

Instituto Brasileiro de Geomática

D I V U L G A C I Ó N

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SIG EN LAGESTIÓN AMBIENTAL

GEOINFORMACIÓNEN LA CIUDAD DESAN PABLO

SIG EN LA GESTIÓNFORESTAL Y ELAGRONEGOCIO

GEOINFORMACIÓNEN LA GESTIÓNMUNICIPAL

NORMASOGC DE DATOSGEOESPACIALES II

PROGRAMA4ª CONFERENCIA Y FERIA DE GEOMÁTICA Y SOLUCIONES GEOESPACIALES

SISTEMAS DEINFORMACIÓNGEOGRÁFICAseminario

IMÁGENES DESATÉLITE YAÉREASseminario

GESTORESPÚBLICOS DE LAGEOINFORMACIÓNseminario

CATASTROAMBIENTALRURALcurso

LÁSERSCÁNERcurso

AEROFOTO-GRAMETRÍAY VANTScurso

LI BRASILevento especial

ENCUENTRO DEAGRIMENSORESY CARTÓGRAFOSevento especial

GEOMARKETINGcurso

IMÁGENESDE SATÉLITEcurso

SIG: MODELADOY ANÁLISISESPACIALcurso

INFRAESTRU-CTURADE DATOSESPACIALEScurso

CATASTROTÉCNICOMULTIFINALI-TARIO

curso06

de mayo

07de mayo 09

de mayo

08de mayo

VANTSY DRONESseminario

AUTOMATIZACIÓNTOPOGRÁFICAseminario

GEOINFORMACIÓNPARA LOSMUNICIPIOSseminario

GEORREFEREN-CIAMIENTO DEINMUEBLESRURALEScurso

BANCOSDE DATOS GEOGRÁFICOScurso

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MÁS:¡VAMOS A TENER ADEMÁS VARIOS TALLERES Y ACTIVIDADES

ESPECIALES Y GRATUITAS TODOS LOS DÍAS! PRONTO ESTARÁ

DISPONIBLE EN EL SITIO WEB DEL EVENTO.

curso

evento especial

Espacio para la actual ización tecnológica, discusiones e intercambio de experiencias

Básicosy intermedios dados por especial istas del sector

Espacios dinámicos e interact ivos para debatir temas específicos

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S E M I N A R I O , C U R S O Y / O E V E N T O E S P E C I A L . D E F I N E T U A G E N D A Y G A R A N T I Z A T U E S P A C I O .

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P A T R O C I N I O O R O

P A T R O C I N I O P L A T A

A P O Y O A P O Y O I N T E R N A C I O N A L

A P O Y O I N S T I T U C I O N A L

D I V U L G A C I Ó N E S P E C I A L

Instituto Brasileiro de Geomática

D I V U L G A C I Ó N

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Entrevista Diego Erba: Fellow Program on Latin America & the Caribbean – Lincoln Institute of Land Policy

10

Tapa Los 15 desafíos de la Geomática: Vea lo que debe cambiar en las áreas de educación, legislación, políticas públicas, innovación y relaciones de mercado

22

Latitud El factor humano: de la Universidad al Mercado

14

+Trends La cartografía del futuro y el futuro de la cartografía

34

Paso a Paso Conociendo el Google Earth – Parte 532

Láser Escáner 3D La nube de puntos en archivo

35

SUMARIO

Page 7: Revista MundoGEO en Español Edición 74

Tecnología de la Información La representación del complejo mundo real visto por nuestros limitados ojos

36

Educación a distancia Los hechos y las dudas que aún existen sobre los cursos online

40

Editorial

Web

Sección del Lector

Navegando

VANTs & Drones

Location Intelligence

MundoGEO#Connect

Guia de Empresas

816182037424346

Colaboraron en esta edición:Arlete Meneguette, Daniella Farias Sacarassatti, Edgardo Javier Ramírez, José Augusto Sapienza Ramos, Rovane Marcos França, Silvana Camboim

IDE#Connect Sepa más sobre las Infraestructuras de Datos Espaciales

43

Catastro Impuesto Predial y Catastro Urbano

38

Acceda a artículos complementarios en el Portal MundoGEO www.mundogeo.com

Page 8: Revista MundoGEO en Español Edición 74

8 MundoGEO 74 | 2013

15 (GEO)DESAFIOS

EDITORIAL

El ritmo evolutivo de las tecnologías geoes-

paciales es alucinante, los profesionales cada

vez más están conectados, la cantidad de datos

geográficos – el famoso big data – no para de

crecer, pero todavía existen algunas trabas que

atrasan el desarrollo del sector.

Ya sea porque no hay una legislación clara y

actualizada, o porque hay pocos recursos para

realizar inversiones en proyectos e innovación,

o por fallas en la formación y actualización de

los profesionales, el mercado carece de cambios

drásticos en algunos casos puntuales.

En una encuesta realizada recientemente

por MundoGEO, la comunidad de geotecnolo-

gía apuntó la relevancia entre 15 ítems propues-

tos, mostrando algunos de los posibles caminos

que se podrían seguir.

Vea el artículo de la portada con los resul-

tados de la encuesta y la opinión de la gente

clave del sector.

NUEVA COLUMNA: TI+GEOEn esta edición se inaugura una

nueva columna sobre dos “mundos”

que tienen cada vez más interfaz en-

tre sí: la Tecnologia de la Información

y las Geotecnologías. El autor es José

Augusto Sapienza Ramos, profesor

del Departamento de Geología Apli-

cada de la Facultad de Geología de

la Universidad del Estado de Río de

Janeiro. Formado en el área de Inge-

niería y Ciencia de la Computación,

trabaja en investigación desde hace

más de 12 años en el área de Geo-

tecnología, educación y consultoría.

¡Bienvenido!

EDUARDO FREITASIngeniero cartográfico, técnico en edificaciones. Editor de la revista [email protected]

Revista MundoGEOPublicación bimensual – Año 15 - Nº 74

Director y publisher | Emerson Zanon Granemann | [email protected] Editor | Eduardo Freitas | [email protected]| Ivan Leonardi | [email protected] editorial | Alexandre Scussel | [email protected] de negocios y financieros | Eloísa Stoffel | [email protected] comercial | Jarbas Raichert Neto | [email protected] de comercio electrónico y webmaster | Guilherme Vieira | [email protected] | Bruno Born | [email protected] Internacionales | Rodrigo Ruibal | [email protected] | Thalitta Nishimura | [email protected] Proyecto gráfico y diagramación | O2 Design | [email protected]

MundoGeowww.mundogeo.com | Teléfono +55 (41) 3338-7789Rua Nelson Lins D’Albuquerque, 110 - Bom RetiroCuritiba – PR – Brasil – 80520-430

Todas las ediciones de las revistas InfoGEO y MundoGEO se encuentran disponibles en el portal MundoGEO. No se puede reproducir el material literario o gráfico que aparece en esta revista sin previa autorización de la empresa editora. Las marcas mencionadas en esta publicación pertenecen a los respectivos fabricantes. El contenido de los anuncios publicados es de responsabilidad de los anunciantes. La editora no es responsable por el contenido de los artículos suscriptos.

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TELEMATICA

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MundoGEO 74 | 201310

DIEGO ERBAENTREVISTA

Fellow Program on Latin America & the Caribbean – Lincoln Institute of Land Policy

líticas y ciudadanos con diversas experiencias y talentos. Estudia, intercambia percepciones y trabaja hacia un entendimiento más amplio de las complejidades de las políticas de suelo y tributos. El Instituto no adopta un determinado punto de vista, sino que sirve como catalizador que facilita el análisis y la discusión de estos te-mas – para hacer una diferencia hoy y ayudar a los futuros tomadores de decisión sobre las po-líticas públicas del mañana.En el área catastral en particular, las activida-des están orientadas a aproximar académicos, administradores, legisladores y técnicos para analizar las realidades y discutir las tendencias a las cuales pueden acogerse. Es perceptible que la enorme mayoría de los catastros territoriales latinoamericanos se encuentra estructurada aún bajo el modelo ortodoxo (económico, físico y jurídico) que es insuficiente para la definición de políticas de suelo urbano. Las instituciones no evolucionaron en concordancia con las ne-cesidades de los planificadores, economistas y juristas urbanos y como consecuencia, gran par-te de las ciudades se desconocen a sí mismas, la planificación urbana es improvisada, la política tributaria es inequitativa y la implementación de otros instrumentos de financiamiento es, en la práctica, una utopía. Este escenario, aunque generalizado, no es hegemónico. Dentro de las más de 16.000 jurisdicciones administrativas de la región se encuentran ejemplos de catas-tros territoriales completos y actualizados que apoyan de manera efectiva el desarrollo urbano armónico con la economía, el medio ambiente y las expectativas de la sociedad. La situación coyuntural deriva, básicamente, de una visión demasiado fiscalista del catastro territorial, de la falta de reconocimiento de la informalidad ur-bana en las base de datos y mapas catastrales, y de la carencia de profesionales bien preparados para el mantenimiento de los datos (técnicos de catastro) y para el uso de la información catastral (planificadores y urbanistas).Para promocionar las discusiones en el área ca-tastral el Programa para América Latina apoya

Se graduó de ingeniero agrimensor en la Uni-versidad Nacional de Rosario, Argentina, y

después obtuvo dos títulos de maestría en cien-cias y enseñó en varias universidades de Brasil. También obtuvo un doctorado en agrimensura de la Universidad Nacional de Catamarca, Argen-tina, e hizo investigaciones posdoctorales en el Centro de Recursos Naturales de la Universidad Shiga de Otsu, Japón; y en los Laboratorios Clark--Idrisi de la Universidad Clark de Worcester, Mas-sachusetts. Actualmente es miembro del Grupo de Trabajo sobre el Catastro 3D en la Comisión 7 de la Federación Internacional de Agrimenso-res (FIG), y consultor de la Millenium Challenge Corporation de Cabo Verde.

MundoGEO: ¿Qué es el Lincoln Institute of Land Policy, cómo es la estructura y cuáles son los retos del instituto para promocionar la difusión del Catastro?Diego Erba: El Instituto Lincoln de Políticas de Suelo (https://www.lincolninst.edu/) es una or-ganización educacional sin fines de lucro esta-blecida en 1974. Su misión es estudiar y enseñar sobre las políticas de suelo y los impuestos terri-toriales. Los objetivos del Instituto son integrar teoría y práctica para contribuir a definir mejo-res políticas de suelo y compartir conocimien-tos acerca de las fuerzas multidisciplinarias que influyen en las políticas públicas. Inspirado por las ideas de Henry George, economista político y filósofo social norteamericano del siglo XIX, autor del libro Progress and Poverty (Progreso y Miseria), el Lincoln introduce su forma de pensar e ideas en el debate contemporáneo de políticas de suelo y tributación para avanzar hacia una sociedad más equitativa y productiva.El trabajo del Instituto está organizado en tres Departamentos: Valuación e Impuestos, Planifi-cación y Desarrollo, y Estudios Internacionales, dentro de este último se incluye el Programa para América Latina y el Caribe. El Programa busca mejorar la calidad del debate y aumen-tar el conocimiento de aspectos críticos en las políticas públicas al convocar a gestores de po-

La incertidumbre en la información

territorial en América Latina

es producto de su historia, la cual ha

traído aparejado apropiaciones

indebidas de tierras por métodos ilegales e ilegítimos

Page 11: Revista MundoGEO en Español Edición 74

11 MundoGEO 74 | 2013

congresos y seminarios, desarrolla cursos pre-senciales y a distancia, da soporte a investiga-ciones y publicaciones. La mayoría de las acti-vidades se desarrolla en alianzas institucionales con entidades de clase, académicas y políticas, existiendo un amplio espectro de posibilidades y procedimientos desburocratizados.

MG: ¿Cuáles son los programas del Instituto para la región de Latinoamérica y el Caribe?DE: Desde 1993, el Programa para América La-tina y el Caribe ha ampliado y consolidado su presencia en la región latinoamericana mediante su apoyo a eventos educativos de capacitación, investigaciones y difusión de información y co-nocimientos en temas relacionados con políticas de suelo. El público clave está compuesto por tomadores de decisión, asesores y técnicos de alto nivel, incluyendo a legisladores y oficiales ejecutores de políticas, así como también aca-démicos y profesionales de entidades civiles. Los esfuerzos del Programa son apoyados por redes locales de profesionales expertos, quienes ayu-dan al Instituto a detectar temas claves en el de-bate, identificar contrapartes y socios, convocar audiencias apropiadas, investigar temas críticos, y desarrollar materiales pedagógicos relevantes que complementen nuestro programa de estu-dios base. El trabajo del Programa para América Latina y el Caribe aborda seis temas centrales.• Recuperación de Plusvalías: Se enfoca en los aspectos legales, económicos y administrati-vos relacionados con la movilización directa o indirecta de los incrementos de valor del suelo como instrumento para promover el desarrollo urbano y beneficiar a la comunidad en general.• Tributación Inmobiliaria, Valuación y Catas-tros. Se concentra el esfuerzo en los impuestos que inciden directa o indirectamente sobre el va-lor del suelo, el diseño y manejo adecuado de los catastros y sistemas de información territorial, y la evaluación de los métodos para promover mayor equidad y eficiencia en la tributación inmobiliaria.• Proyectos de (Re)Desarrollo Urbano a Gran Escala: Se estudian estas operaciones desde sus aspectos urbanísticos, sus contenidos sociales y económicos, y sus efectos sobre el uso de sue-lo existente en general y sobre los mercados de suelo en particular. También se consideran las negociaciones entre agentes y el desafío de inclusión social inherentes en estos proyectos.• Informalidad: Se discuten las conexiones en-tre los mercados de suelo formal e informal y los

contenidos e impactos urbanos de los programas de regularización de la tenencia y mejoramiento urbanístico de asentamientos populares.• Análisis de Mercados de Suelo Urbano: Se presentan las herramientas, técnicas y métodos adecuados para el análisis empírico tierra en sus manifestaciones generales y particulares en las ciudades latinoamericanas y para la interpretaci-ón de los atributos específicos a la complejidad y dinámicas de los mercados de suelo urbanos formales e informales.

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Page 12: Revista MundoGEO en Español Edición 74

• Dimensión Jurídica de las Políticas de Suelo: Se examinan los fundamentos jurídicos de las instituciones y legislaciones así como las políti-cas de suelo y sus instrumentos de intervención pública. Se da atención especial a la incidencia de las prerrogativas del derecho de propiedad del suelo y su relación con la regulación públi-ca del suelo.

MG: ¿Cuáles son los principales desafíos, hoy, para los gestores del Catastro en las ciudades?DE: La incertidumbre en la información territo-rial en América Latina es producto de su histo-ria, la cual ha traído aparejado apropiaciones indebidas de tierras por métodos ilegales e ile-gítimos (como la grilagem de títulos en Brasil) y apropiación injusta de rentas del suelo (por falta de captura de plusvalías, por falta de co-bro de contribución de valorización y por falta de definición de una política tributaria equita-tiva). Parte de la responsabilidad recae sobre las instituciones que administran la información, es decir, sobre el catastro territorial. La disper-sión de los datos económicos, físicos, jurídicos, ambientales y sociales a nivel de parcela a lo largo de diferentes instituciones ha inviabiliza-do el desarrollo de análisis espaciales que los crucen para generar informaciones clave para el desarrollo de políticas públicas. Hay varias formas de salir de este espiral descendente, se pueden seguir estrategias bien sucedidas en la región que organizaron catastros territoriales realmente orientados al desarrollo urbano inte-gral, o se pueden desarrollar nuevas, de forma creativa, siempre bajo el concepto catalizador de estandarización y compartimiento de datos. Los catastros municipales deben sistematizar su información, aunque sea en formato analógico, para ingresar cuando les sea posible en ambien-te digital. Si bien la incorporación de tecnología no es una solución definitiva, puesto que la (re)estructuración de un catastro territorial es una decisión política, su absorción tiende puentes para atender a los objetivos que plantee la ad-ministración local. La paulatina implementación de Sistemas de Información Geográfica - SIG en las ciudades que cuentan con bases catastrales, aun cuando hayan sido estructurados bajo el modelo ortodoxo, está permitiendo sistematizar la información desarrollar planes y definir polí-ticas de protección ambiental y financiamiento urbano más eficientes.

En resumen, entre los desafíos de los adminis-tradores pueden destacarse: la necesidad de es-tructurar y actualizar las bases de datos de los aspectos económico (valuación de las parcelas y elaboración de los mapas de valor), físicos (forma y dimensiones de las parcelas) y jurídicos (conec-tando las bases catastrales a los Registros de In-muebles). Una vez realizado esto, ingresar en el ambiente digital, puede ser con software libre o en Brasil adoptando el paquete que ofrece el Mi-nisterio de las Ciudades de forma gratuita, para saltar a aplicativos comerciales una vez que haya cultura de manejo de la información geográfica. Inmediatamente, o de forma paralela, comienzan a relacionarse con otras instituciones locales, regionales o federales que trabajen con datos territoriales, estableciendo alianzas interinsti-tucionales para dar un carácter multifinalitario al catastro (sin que en el municipio cambie nada en su institución catastral).

MG: ¿Cómo las municipalidades con pocos recursos pueden obtener un Catastro Técnico Multifinalitario?DE: Los municipios pequeños deberían seguir los pasos apuntados anteriormente. No se trata de una receta de pastel, ni de una fórmula única, esa secuencia es la que ha seguido gran parte de las administraciones locales, independien-temente de los recursos con que contaba. Si los recursos humanos y/o financieros son escasos, una alternativa es formar cooperativas munici-pales u otro tipo de alianzas estratégicas con sus vecinos o con otros municipios que, aun cuando distantes, tengan problemas similares. El Manual para la implementación de las Diretrizes para a Criação, Instituição e Atualização do Cadastro Territorial Multifinalitário nos Municípios Brasi-leiros, que produjimos junto al Ministerio de las Ciudades, y está disponible en Internet de forma gratuita, tiene un capítulo específico dedicado a este asunto.

MG: ¿Las bases de datos 3D serán el futuro del Catastro Multifinalitario?DE: Ciertamente, pero es importante iniciar la respuesta diciendo que no considero que su es-tructuración deba ser una prioridad para los ad-ministradores latinoamericanos, ni hoy ni en los próximos años. No pretendo con esta afirmación desestimular el desarrollo de iniciativas destina-das a investigar o a implementar proyectos piloto

La paulatina implementación

de Sistemas de Información

Geográfica - SIG en las ciudades

que cuentan con bases catastrales,

aun cuando hayan sido estructurados

bajo el modelo ortodoxo, está

permitiendo sistematizar la

información, desarrollar planes y definir políticas

de protección ambiental y

financiamiento urbano más

eficientes

Page 13: Revista MundoGEO en Español Edición 74

en este campo, lo afirmo porque evidentemen-te hay otras premisas que más básicas para los catastros latinoamericanos. En este sentido es importante recordar que comenzamos a hablar de Catastro Territorial Multifinalitario en Amé-rica Latina hace casi 20 años en publicaciones y eventos científicos, pero las primeras legislacio-nes contemplando estos términos (o por lo me-nos su espíritu) surgieron hace solo 7 u 8 años. La implementación está en pañales pero no tengo dudas de que seguirá firme pues es evidente que gran parte de los técnicos que trabajan en los catastros de la región están convencidos de los beneficios del modelo.Haciendo un paralelismo de ese proceso con lo que pueda pasar con los catastros 3D creo que si tenemos prototipos funcionando integralmen-te en los próximos 5 años en la región será un avance conceptual acelerado. Sin los aspectos del catastro ortodoxo bien ajustados, pensar en implementar un catastro 3D es una utopía. Ana-lizando solo los aspectos físicos del catastro, las propiedades pasarán a representarse a través de objetos 3D y no más a través de polígonos. Para administrarlos será esencial trabajar con SIG y bases de datos que sean capaces de manejar los datos en el espacio. La gestión de objetos 3D inicia con la representación, pero será necesario también poder realizar análisis en 3D, como por ejemplo, intersectar edificios virtuales (antes de que comiencen a ser construidos) con los conos de aproximación de un aeropuerto y determinar así las alturas máximas a autorizar. Felizmente aplicativos comerciales han evolucionado en la cuestión geométrica y ya cuentan algunas de es-tas capacidades.I nsisto, no estamos hablando de crear bases de datos referentes a los volúmenes de los edificios en 3D solamente, sino de bases espaciales que permitan representar, por ejem-plo, las restricciones al derecho de propiedad que lo afectan en el espacio (hacia arriba y hacia debajo de la superficie terrestre). Un catastro 3D debe permitir representar y calcular los impactos económicos de la Concesión Onerosa de Dere-chos de Construir (outorga onerosa do direito de construir), las operaciones urbanas interligadas y tantos otros instrumentos de financiamiento que pueden ser aplicados en las ciudades.Los costos involucrados en la aplicación de ge-otecnologías para levantamiento y representa-ción3D serán insignificantes en comparación con los beneficios adicionales que la población

urbana tendrá, por ejemplo, al definir planes

urbanísticos de forma participativa visualizan-

do claramente, además de los cambios físicos,

la redistribución de los derechos y los cambios

en el valor del suelo a lo largo y a lo ancho del

espacio urbano.

En América Latina en particular, los espacios for-

males e informales de las ciudades están poco a

poco siendo construidos en entornos virtuales

en 3D. Hay varias, pero atomizadas, iniciativas

que podrían ser capitalizados en un catastro

completo 3D en diferentes jurisdicciones. Su des-

cripción y correlación a través de publicaciones

y conferencias contribuirán a difundir las ideas

espaciales y abrirá nuevas oportunidades para

las implementaciones de catastros 3D.

MG: ¿Cuáles son las actividades de educación (seminarios, cursos, etc) del Lincoln Institute para la difusión del Catastro? ¿Quiénes pue-den acceder a dichas actividades?DE: : Los cursos (presenciales y a distancia), con-

ferencias, seminarios y talleres son diseñados

para capacitar a actores públicos y privados de

alto nivel sobre los temas centrales en los cua-

les el Instituto Lincoln concentra su trabajo en

América Latina. Para acceder a ellos es necesa-

rio registrarse en el sitio www.lincolninst.edu y

a partir de esto el interesado pasa a recibir in-

formación de todo lo que hacemos en América

Latina y el Caribe y, además, puede acceder a

las publicaciones (en su gran mayoría gratuita)

y multimedia.

La participación en los cursos es por selecci-

ón basada en una postulación realizada a tra-

vés del sitio Web. Los criterios de selección son

específicamente definidos para cada evento;

no obstante, siempre se busca la diversidad de

profesiones y representatividad geográfica. Los

seminarios, conferencias y talleres normalmente

son de participación abierta. El Programa actúa

en educación a distancia (EAD) desde 2004. La

oferta es amplia y tiene como finalidad ofrecer

alternativas para aquellos interesados en temas

relacionados con la política de suelo urbano que

no tengan la oportunidad de participar en otros

programas educacionales. Los cursos son gratui-

tos y se ofrecen en dos modalidades: abiertos

(audioclases y mini-cursos de) y moderados.

En América Latina en particular, los espacios formales e informales de las ciudades están poco a poco siendo construidos en entornos virtuales en 3D

Page 14: Revista MundoGEO en Español Edición 74

14 MundoGEO 74 | 2013

LATITUD

Yendo directamente al grano: necesitamos con urgencia preparar mejor a los profesionales

del futuro para que trabajen en la cadena produc-tiva y usuaria del sector de geomática. A pesar de los avances, notamos una distancia considerable entre la formación y las demandas del mercado.

A pesar de que parece un tema complejo, co-mento algunas acciones relativamente simples que pueden acelerar esta integración entre la formación universitaria y el ingreso a la vida profesional.

Como primer paso se puede crear un puente per-manente de comunicación entre las universidades y el mercado. Se sabe que la actualización curricular debe ser ampliamente discutida, pero por lo general esto demora. Un atajo que puede ayudar es estable-cer una agenda de reuniones entre los profesores, los usuarios y las empresas privadas.

Se notan algunas iniciativas, profesores invitan-do a los alumnos a hacer charlas, o a visitar las ins-tituciones. Pero eso no es suficiente. Lo que falta es que los responsables que enseñan participen más, pues son ellos - y no los estudiantes - quienes tienen más fuerza para promover cambios que per-mitan alinear los contenidos con los avances de las geotecnologías y con las reales necesidades de los futuros contratantes, públicos o privados.

Otro paso es que las universidades propongan

EL FACTOR HUMANODe la Universidad al Mercado

temas para investigar, que estén más alienados

con lo que el mercado necesita. Claro que es im-

portante que el sector académico piense en el

futuro, pero también es esencial que los trabajos

académicos puedan apuntar hacia caminos inno-

vadores para solucionar los actuales problemas.

Por último, el tercer paso es la participación más

efectiva de las universidades (alumnos y profesores)

en los eventos, no sólo los académicos y científicos.

Es importante que los alumnos perciban el mercado

como él es, y no sólo imaginarlo como se describe

en la vida académica. Es fundamental que los pro-

fesores entiendan las demandas y que ajusten mejor

la sintonía de las disciplinas.

Al final, ¿para qué sirve la enseñanza si no para

preparar a los futuros profesionales para que traba-

jen con eficiencia, eficacia y con una visión innova-

dora que los inspire a construir un mundo mejor?

Para este desafío cada uno tiene que hacer su parte:

la industria, los usuarios, las instituciones, las uni-

versidades y los profesionales.

Para colaborar en este tema, MundoGEO creó el

evento mundogeoXperience, el que será realizado

del 6 al 9 de mayo en San Pablo, Brasil, paralelamente

a la cuarta edición del evento MundoGEO#Connect.

EMERSON ZANON GRANEMANN Ingeniero cartográfico, director y publisher de [email protected]

Page 15: Revista MundoGEO en Español Edición 74
Page 16: Revista MundoGEO en Español Edición 74

16 MundoGEO 74 | 2013

WEB

¿Ya vio los últimos videos con los desta-ques de la semana del sector de geo, o ya vio las entrevistas más recientes? ¿Si? Entonces habrá podido notar que ahora MundoGEO tiene un estudio propio para la producción constante de contenido audiovisual.

Siendo MundoGEO una plataforma para conectar a la comunidad de geomática y de soluciones geoespaciales, los videos son un complemento de los canales de contenido como el portal, la revista, los webinars, los cur-sos online y el evento MundoGEO#Connect LatinAmerica.

¡LA TV MUNDOGEO SE VIENE CON TODO!

+LeídasSeptiembreGeoSUR lanza el mapa integrado de Mesoamérica

IGAC anuncia la Semana Geomática Internacional 2013

Webinar discute sobre ocupación del suelo y modelamiento hidrológico

OctubreNuevo mapa mundial para superar el cambio climático

Las V Jornadas de geomática de Venezuela se realizarán- en octubre

Astrium presenta la primera muestra de datos WorldDEM

DestaquesTodos los viernes sale al aire un programa de

aproximadamente cinco minutos en el cual se comenta uno de los temas más destacados de la semana, además de otros temas importantes, como la agenda de los próximos eventos y los mensajes de los lectores.

entrevistasLa TV MundoGEO cuenta además con entrevistas

– de alrededor de 15 minutos cada una – realizadas con profesionales del sector de geotecnología. Ya fueron entrevistados Valther Aguiar (Esteio) y Silvana Camboim (UFPR). Ingrese al canal y vea las más recientes.

MunDoGeo CaféEsta serie cuenta con los comentarios de Emerson

Zanon Granemann, director y publisher de MundoGEO, sobre algunos temas estructurales en el área de geo, además de discusiones sobre lo que se debe cambiar para que el mercado crezca de forma sostenible.Ingrese a la TV MundoGEO en: www.youtube.com/mundogeo y ¡conéctese!

¿USTED SABÍA?El GeoConnectPeople está basado en el Ning, una plataforma online que per-

mite crear redes sociales individualizadas. Fundado en octubre de 2005 por Marc Andreessen - creador del browser Netscape – y por Gina Bianchini, la palabra “ning” significa “paz” en chino.

Cada usuario puede crear su propia red social y adherirse a redes de usuarios que comparten los mismos intereses.

INTEGRACIÓN SOCIALEl Ning está totalmente integrado a las redes sociales. Los miembros pueden

ingresar a través del Facebook, Twitter, LinkedIn, Google u otras redes. Además, se pueden subir fácilmente videos de Youtube, Vimeo o similares. Las actividades den-tro del GeoConnectPeople pueden sincronizarse y ser posteadas en tiempo real en Facebook, Twitter, RSS, etc.

VANTs & DRONESConozca la red social DIYDrones.com, basada en el Ning, cuyo tema principal

son los VANTs y Drones. Creada en 2007 por Chris Anderson, su slogan es “El lugar correcto para los vehículos aéreos no tripulados” y su principal marco fue que la propia comunidad creó el primer piloto automático universal del mundo.

¡CREE SU PROPIA RED!Usted mismo puede crear ye mantener una red social basada en el Ning.

¡ingrese a www.ning.com y vea cómo lo puede realizar!.

SEMANA DE WEBINARS TUVO 7 MIL INSCRIPTOSMundoGEO y otras empresas e instituciones del sector de geotecnologías realizaron

del 9 al 13 de septiembre la Semana de Webinars MundoGEO reuniendo a 7.125 inscriptos de 37 países, la mayoría de América Latina. Con una duración aproximada de una hora cada uno, los webinars promovieron un período de interacción, pues además de poder enterarse sobre las geotecnologías, los participantes pudieron enviarles sus comentarios y preguntas directamente a los ponentes. El material de los cinco seminarios online (PDF y video) se pondrán a disposición en: www.mundogeo.com/webinar, en el hotsite de cada evento. Los participantes recibieron certificados digitales individuales de su participación en el email informado al momento de su inscripción. Por más información sobre los webi-nars, entre en contacto a través del email: [email protected].

Personas que trabajan en conjunto para resolver problemas sobre

www.opengeospatial.org¡Únete a nosotros!

dónde

Page 17: Revista MundoGEO en Español Edición 74

Personas que trabajan en conjunto para resolver problemas sobre

www.opengeospatial.org¡Únete a nosotros!

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Page 18: Revista MundoGEO en Español Edición 74

18 MundoGEO 74 | 2013

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50 MILLECTORES

[email protected]@mundogeo.com+55 41 3338 7789+55 41 3338 7789

Gostaria de parabenizar a MundoGEO pelo webinar VANTs - Mercado e Re-gulamentação. A sequência das apresentações ficou muito boa, abordan-do assuntos das várias camadas que envolvem os trabalhos com VANTs. Breno Augusto da S. Amaral | Goiânia (GO)

El webinar sobre Geoprocesamiento con gvSIG estuvo muy interesante. Espero que sigan programando webinars así de completos. Mis más sin-ceras felicitaciones por la organización. Francisco Castillo | México

Felicitaciones por el éxito alcanzado en la semana de webinars Mun-doGEO, por su calidad en los temas presentados. Muchas gracias y muchos éxitos más.Juan Torres Reategui | Lima - Peru

Muchas gracias por estos webinars, que nos permiten mantener-nos actualizados en el desarrollo y aplicación de las tecnologías y el conocimiento científico aplicado a la ingeniería práctica, ta-rea que hacemos los que tomamos contacto con las diferentes realidades del territorio de nuestra única casa: el planeta Tierra (al menos por ahora). Seguiré atento a los próximos webinars.Nestor Ángel Milesi | Santa Fé – Argentina

Gracias por los interesantes Webinars que se presentan por Mun-doGEO, ya que nos mantienen actualizados a todos los inmersos en este campo de la Geografía, Geomática y otras áreas relacionadas.Kevin Wilder Gamboa Najarro | Lima – Perú

OPINIÓN

Participei do MundoGEO#Connect em São Paulo. A partir daí, fiz a assinatura da revista e, paralelamente, estou participando dos webinars, que por sinal parabenizo a todos pelo conteúdo e pela dinâmica dos palestrantes.José Carlos Soares | São Paulo (SP)

Muito obrigado pelo pronto atendimento da publicação de nossa oportunidade. Recebemos uma grande quantidade de contatos com interesse na vaga, o que demonstra a grande repercussão do portal MundoGEO.Rodrigo Colleone | Curitiba (PR)

WEBINARS

Muchas gracias por la gentil comunicación, predispocisión, receptividad y envío de los certificados de webinars. El propósito es difundir estas actividades que propone MundoGEO entre los profesionales del Insti-tuto Nacional de Tecnología Agropecuaria (INTA) en Argentina y otros profesionales de países limítrofes.Derlys Collado | San Luis - Argentina

Un gusto poder felicitarles por la realización de eventos virtuales, que nos ayudan mucho a mejorar nuestras capacidades y conocimientos. Sin em-bargo he participado en dos eventos y no he podido acceder al material.Nikolay Aguirre Mendoza | Loja - Equador

Nikolay, Los archivos de los seminários online se encuentran disponibles en www.mundogeo.com/webinar.

Envíe sus críticas, dudas y sugerencias a: [email protected]. Por motivos de espacio, los mensajes podrán ser editados.

Anderson AriasParabéns [...]. Excelentes apresentações! Espero que estas maratonas de Webinars ocorram mais vezes!

Laurent MartinUma Lição de Marketing, Administração e Estratégia: entrevista que o Emerson Granemann fez com Valter Aguiar, diretor da Esteio, que falou sobre tendências no mercado de aerofotos... (e vale para as imagens de satélites). Parabéns!

Rafael DantasMuito boa a produção, acho que ficaria melhor se quando estivesse falando de um vant, por exemplo, aparecesse a imagem dele ao lado para ilustrar!

Jefe Rodolfo AA P SilvaSensacional a entrevista. O Engenheiro Valther foi bastante esclarecedor, tem a mente aberta para as novas tendências de tecnologia, e isso o manterá na ponta do conhecimento. O mesmo acontece com a empresa que dirige, renomada e respeitada no mercado.Parabéns!

@GISforAfricaGreat job! @MundoGEO @gvsig #webinar

@masquesigMuy interesante @global_mapper en @MundoGEO e incluye un módulo de programación para desarrolladores de scripts.

SECCIÓN DEL LECTOR

Page 19: Revista MundoGEO en Español Edición 74

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20 MundoGEO 74 | 2013

NAVEGANDO

El mexicano Rolando ocampo asumió la presidencia de la Iniciativa de

Gerenciamiento Global de Información Geoespacial de las Naciones Unidas en las

Américas (Un-GGIm améRIcas)

El Grupo HexaGon adquirió la empresa devex, desarrolladora brasileña de

soluciones para la minería

mIcRosoft adquirió la unidad de Equipos y Servicios de nokIa por más de 7 mil

millones de dólares

La Red Brasileña de Monitoreo Continuo (RBmc) puso en operación dos nuevas

estaciones en las capitales de los estados de seRGIpe y paRaíBa

sUpeRGeo anunció que la empresa Geosam será una revendedora autorizada

Platinum en Perú

GeoamBIente fue certificada por tRace InteRnacIonal, empresa que evalúa la ética y la transparencia comercial de las empresas

GeoGRapH firmó un contrato de representación de las soluciones SIG de la

empresa francesa Geoconcept

Después de haber mapeado durante más de cuatro años la gravedad de la Tierra,

la misión del satélite Goce, de la Agencia Espacial Europea, está llegando a término

astRIUm le proveerá nuevas imágenes de los satélites pléIades y spot a los servicios de

mapas de GooGle

Los cuatro satélites en órbita del sistema de navegación GalIleo están siendo probados para ofrecer una señal más

segura y con alta precisión

La francesa GalIGeo adquirió la división de Location Intelligence de apos systems

El RadaRsat-1, el primer satélite de observación de la Tierra de canadá, fue

declarado no operacional luego de 12 años en órbita

dIGItalGloBe les proveyó imágenes a los aplicativos móviles de la línea tRImBle

oUtdooRs

ARGENTINA ANUNCIA UN COHETE DE DISEÑO NACIONAL

Argentina lanzó un cohete de diseño nacional que permitirá poner en órbita satélites de observación que brindarán información de utilidad para la actividad agropecuaria, la pesca y la hidrología. El cohete experimental Vex1A tiene 14,5 metros de largo, pesa casi tres toneladas, se desplaza a una velocidad máxima de 828 kilómetros por hora y es propulsado con combus-tible líquido.

El plan integral satelital para el bienio 2014-2016 comprende una inver-sión total de 2 mil millones de pesos (335 millones de dólares), de los que 55 millones de pesos son para el Vex1A. El cohete es el primero de una serie de prototipos destinados a probar el sistema de navegación, guiado y con-trol de lo que será el lanzador satelital Tronador II, que estará listo en 2015.

Según la Comisión Nacional de Actividades Espaciales (Conae), con el de-sarrollo del Tronador II, Argentina aspira a sumarse al club de países que fa-brican sus satélites y disponen de lanzadores propios, entre los que figuran Estados Unidos, Rusia, Japón, Francia, China y la India, entre otros.

ATLAS CON PATRIMONIO CULTURAL DEL PERÚ

Gran parte de la información, datos y estadísticas sobre la infraestructura y el patrimonio cultural del Perú está recogida en el “Atlas de Infraestructu-ra y Patrimonio Cultural de las Américas: Perú”. Este atlas es una iniciativa impulsada por el Banco Interamericano de Desarrollo (BID), a través de la Fundación Interamericana de Cultura y Desarrollo, con el propósito de con-tribuir al aprovechamiento pleno de la cultura como factor de cambio para el desarrollo económico y social en América Latina y el Caribe.

Contiene detalles sobre el patrimonio mundial, las áreas naturales prote-gidas, el patrimonio arqueológico, el Qhapaq Ñan y el patrimonio histórico del Perú, que permiten conocer los antecedentes, la situación actual y el potencial que representa la cultura en nuestro país. También tiene infor-mación estadística sobre infraestructura (bibliotecas, centros culturales, museos, salas de teatro, librerías y salas de cine), la industria editorial y los medios de comunicación en todo el territorio nacional.

Descargue la edición digital desde el siguiente link: www.mcultura.gob.pe/atlas.

PROGRAMA DE ESTADÍSTICA Y GEOGRAFÍA DE MÉXICO

Se publicó el Programa Nacional de Estadística y Geografía (PNEG) 2013-2018. Este programa fue aprobado por la Junta de Gobierno del Sistema Nacional de Información Estadística y Geográfica (Inegi). El PNEG 2013-2018 define el conjunto de actividades y proyectos a ser ejecutados durante el sexenio presidencial por las Unidades del Estado, en congruencia con lo establecido en el Programa Estratégico del Sistema Nacional de Información Estadística y Geográfica y en el Plan Nacional de Desarrollo en lo relativo a las materias de Información correspondientes a los Subsistemas Nacionales de Información. Asimismo, se orientará a producir la información tendiente al mejor conocimiento del territorio y de la realidad económica, social y del medio ambiente del país.

El programa se encuentra disponible en http://goo.gl/MEgMEp.

Page 21: Revista MundoGEO en Español Edición 74

21

ORBISAT AHORA SE LLAMA BRADAR

OrbiSat Indústria e Aerolevantamento, empresa brasileña de base tecnológica, especializada en radares de apertura sin-tética para la percepción remota y aplicaciones de defensa y seguridad, inició una nueva etapa de su historia cambiando su nombre para Bradar. El cambio representa la consolidación de un nuevo momento de la empresa iniciado hace más de dos años cuando OrbiSat empezó a ser controlada por Embraer Defesa & Segurança. “Estamos desarrollando una serie de proyectos para atender las demandas de las Fuerzas Armadas y del mercado de percepción remota”, explica el presidente de Bradar, Maurício Aveiro. “La integración con Embraer Defesa & Segurança representó un paso importante para la consoli-dación de sus proyectos y ahora podemos seguir adelante”.

Los centros tecnológicos de Bradar cuentan con especialis-tas de diversas áreas que hoy día son responsables por desar-rollar investigaciones y patentar un gran número de proyec-tos de alta tecnología. En total son más de 200 profesionales distribuidos en dos unidades, en São José dos Campos y en Campinas. Desde 2011, los ingresos de OrbiSat aumentaron más del 100% y, según la compañía deberá llegar a los 80 millones de reales hasta fines de 2013.

NUEVA OFICINA DE ESRI PARA LAS AMÉRICAS

Esri continúa expandiendo su presencia global con la aper-tura de sus nuevas oficinas en Miami a partir del 1ro de No-viembre. Las oficinas de Esri en Coral Gables, una localidad al Suroeste del centro de Miami, tienen un doble propósito: incrementar el apoyo técnico y de negocios de la compañía para clientes y distribuidores en América Latina y el Caribe y – al mismo tiempo – reforzar su infraestructura de negocios en el Sureste de Estados Unidos, comenta Leandro M. Rodri-guez, Gerente General de Esri para América Latina y el Cari-be. “Estamos extremadamente motivados con la apertura de nuestras nuevas oficinas en Miami” dijo Rodriguez. “Nos per-mitirá acercar nuestras crecientes capacidades y equipo, a la comunidad en constante expansión de clientes, distribuidores y socios de Esri en esta región”.

Las oficinas para todo el personal de Esri dedicado a Amé-rica Latina, el Caribe y el Sureste de Estados Unidos estarán ubicadas en estas instalaciones y se espera que la cantidad de personal crezca progresivamente. Jack Dangermond, funda-dor y presidente de Esri, observó que la adopción de los SIG en América Latina ha experimentado un rápido y continuo crecimiento en los últimos años. “Si bien nuestras actuales implementaciones han sido muy bien apoyadas por nuestra red de distribuidores, creo que es el momento propicio para establecer una oficina de Esri focalizada en la región para ayu-dar a nuestros usuarios a maximizar su amplia inversión en SIG, obteniendo mayores retornos de ella ahora y en el futuro que se avecina” dijo Dangermond.

La revista MundoGEO trae las principales novedades acerca de las normas y servicios del Consorcio Geoespa-cial Abierto (OGC, sigla en inglés), un consorcio interna-cional que reúne a más de 450 compañías, agencias gu-bernamentales y universidades cuyo objetivo común es desarrollar normas.

OGC SE ASOCIA A UNA INSTITUCIÓN DE GEOMARKETING

La Asociación de Localización Basada en Marketing (LBMA, en inglés) y el OGC firmaron un acuerdo de coope-ración para realizar una serie de divulgaciones y proyec-tos en conjunto y crear un banco de datos abierto para Puntos de Interés (POIs, en inglés).

NORMA GEOPACKAGEEl OGC anunció la norma GeoPackage (GPKG), que pro-

vee una plataforma libre de SQLite para la distribución y el uso directo de todos los tipos de datos geoespaciales. La norma puede ser usada por los usuarios de dispositivos mó-viles que necesitan servicios y aplicaciones geoespaciales en lugares con conexión de datos limitada o inexistente.

OGCOGC

CBERS-3 PASA POR SU REVISIÓN FINAL

En Pequín, China, los especialistas del Instituto Nacional de Investi-gaciones Espaciales (Inpe) y de la Academia China de Tecnología Espa-cial presentaron y discutieron los resultados de las pruebas eléctricas y ambientales realizadas en el satélite Cbers-3. Este es el cuarto satélite desarrollado por el Programa Cbers (sigla del Satélite Chino-Brasileño de Recursos Terrestres), una alianza realizada con China que les garantizó a ambos países el dominio de la tecnología de percepción remota para la observación de la Tierra. La expectativa es que el Cbers-3 sea lanzado hasta diciembre de 2013 desde el Centro espacial de Taiwán.

Page 22: Revista MundoGEO en Español Edición 74

22 MundoGEO 74 | 2013

LOS 15 DESAFÍOS DE LA GEOMÁTICA Vea lo que debe cambiar en las áreas de Educación, Legislación, Políticas Públicas, Innovación y Relaciones de Mercado

Por alexanDre sCussel, eDuarDo freitas y

eMerson GraneMann

TAPA

Falta de legislación clara e incentivos del go-bierno, mapeos superpuestos y consecuente

desperdicio de recursos, competición predatoria entre las empresas. Estos son sólo algunos de los problemas que enfrenta el mercado de geomáti-ca y de soluciones geoespaciales Latinoamérica.

En reuniones con líderes del sector y en en-cuestas realizadas recientemente por Mundo-GEO, fueron sugeridos algunos temas que juzga-mos esenciales para debatir con la comunidad; y los resultados de estas encuestas y reuniones mostraron que todos quieren cambios en el sec-tor. Hace varios años que estos puntos esenciales se discuten calurosamente en los eventos y fó-rums empresariales, gubernamentales y acadé-micos, en los corredores de las ferias, etc., pero infelizmente evolucionan muy poco.

Citando una expresión de un empresario del sec-tor, son temas “fundamentales y estructurales” que impiden el pleno desarrollo del mercado y afectan a una comunidad formada por centenas de empre-sas, instituciones públicas, universidades y miles de profesionales que trabajan directa o indirectamente en este mercado.

MERCADO: PREGÓN ELECTRÓNICO, CALIDAD DE LOS PROYECTOS Y DEL MAPEO DEL SECTOR

La palabra clave aquí es la calidad de los servi-cios con precio justo que les permitan a los usua-rios recibir productos y servicios que los atiendan, que las empresas puedan obtener resultados del capital invertido para reinvertir y crecer. En la en-cuesta realizada online a la comunidad, se apun-taron como temas relevantes estos tres ítems:

¡Queremos oírlo!MundoGEO invita a toda la comunidad a que contribuyan con estos importantes temas para que tengan continuidad y, principalmen-te, caminen hacia acciones concretas. En esta fase es fundamental dejar claro: qué, cómo, por qué y quién va a hacer lo que se debe ha-cer. Sigan este tema aqui en la revista, en el portal MundoGEO, en los blogs, en los webi-nars, en el evento MundoGEO#Connect 2014 y en la TV MundoGEO.

• Rever el uso del pregón electrónico cuando el gobierno contrata servicios y productos

• Preparar a los usuarios para especificar mejor los términos de referencia y fiscalizar la ejecu-ción de los servicios

Page 23: Revista MundoGEO en Español Edición 74

23

Dos puntos son destaque: el primero, la mo-dalidad de elección de los servicios por pregón electrónico, el llamado “remate” en Brasil. Esta opción tiene sus ventajas, incluyendo la compra de productos y de datos del sector, pero por la legislación que la creó no se debería usar para contratar servicios de ingeniería como muchos de los trabajos de mapeo, por ejemplo. En este caso, el riesgo de contratar una empresa que no esté preparada para realizar el trabajo es grande ya que no siempre los documentos para habili-tar el remate se piden de forma correcta. Existen muchos casos conocidos en que los contratantes quedan frustrados con la baja calidad del traba-jo, o incluso con trabajos que simplemente no se concluyen por falta de capacidad técnica y operacional de quien ganó el remate.

Otro tema relacionado que presenta una gran falta de preparación, en muchos casos, es en la especificación del servicio a ser contratado y en el seguimiento de su ejecución. En este caso, esta falla compromete no sólo la forma de se-lección de la mejor propuesta, sino también la garantía de recibir un resultado de calidad. La solución es que los profesionales que trabajan en las empresas públicas o privadas contratantes tengan mejor cualificación. Una opción es utili-

zar consultoras especializadas o convenios con universidades. El cuidado al optar esto es que los profesionales sean neutros, que estén actualiza-dos con los avances tecnológicos y que intenten entender lo que el usuario realmente precisa, de acuerdo con su disponibilidad de recursos.

Y, por último, para que esta relación “produc-tores x usuarios” sea consistente, lo que falta es un real conocimiento de la cadena productiva del sector, del tipo de empresa, del perfil de sus colaboradores y de las demandas de los usuarios. Todo el sector económico que se aprecie tiene datos económicos y de empleabilidad. En el área de Geomática esto ya se volvió un mito. Nadie sabe. De esta forma, es más difícil que el sector empresarial se planifique y que la comunidad como un todo muestre su fuerza y promueva mejorías institucionales. Al final, ¿cuál es el ta-maño de este sector? ¿A cuántos profesionales emplea? ¿Cuántos recursos mueve o, cuáles son las demandas anuales de servicios y productos?

Además, los cambios tecnológicos también se sienten en el mercado. Para Maurício Meira, Director de la empresa RapidEye para América Latina, el mercado de geotecnologías está pa-sando por un momento importante de reestruc-turación. “Creo que el mercado de Geomática está en pleno cambio, de un período en el cual había escasez de datos, a la época actual en la que existe exceso de información. Esta nueva realidad requiere un cambio en el paradigma del mercado ya que las empresas deben comprender mejor cómo los usuarios utilizan la información geográfica para poder ofrecer soluciones crea-tivas con acceso a este conocimiento espacial”.

Otra preocupación es con respecto al futuro de los negocios en el sector de geotecnología. Según el ingeniero Marciano Carneiro, de la em-presa Allcomp, se sospecha que haya una retrac-ción en los próximos anos. “El mercado nacional de agrimensura en Brasil, está directamente rela-cionado a los grandes eventos de la Copa de 2014 y de las Olimpíadas de 2016, a las legislaciones re-ferentes al medio ambiente y a la regularización agraria rural. El principal recelo de las empresas que comercializan equipos y de los prestadores de servicios del área, es que después de ese perío-do el mercado se retraiga pues las inversiones del Gobierno Federal relacionadas a las obras públicas se reducirán significativamente“.

• Mapear el número de profesionales, la factu-ración de las empresas y las nuevas demandas

Alta Relevancia Promedio Menor Relevancia

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24 MundoGEO 74 | 2013

• Garantizar recursos para ejecutar y mantener ac-tualizados los datos geo-espaciales del país

En Brasil, no existe hoy día una institución que actúe como integradora de esfuerzos y coordinadora de las políticas públicas del sector. La prioridad del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE) siempre fue la estadística, las principales misiones de la Directoría del Servicio Geográfico del Ejército (DSG) están relacio-nadas a la defensa nacional, la Comisión Nacional de Cartografía (Concar) es un órgano cuya misión es noble, pero que en la práctica ha hecho poco para dinamizar al sector. La coordinación del Ministerio de Planificaci-ón y Gestión podría tener un papel importante en la integración de los esfuerzos de los otros ministerios, así como intentar unir esfuerzos.

Por otro lado, los avances del IBGE, DSG, Concar y los demás órganos para implementar la Infraestructura Nacional de Datos Espaciales (Inde) han sido notables. Lo que realmente falta es una definición más clara de

sus funciones. Sin esa definición, no se percibe un movimiento claro de un proyecto a largo pla-zo que viabilice recursos permanentes para la ejecución y mantenimiento del mapeo del país a escala adecuada. El vacío cartográfico

continúa y la colcha de retazos aumenta. Entra un gobierno, sale otro, de derecha, de izquierda, de

centro, pero infelizmente el cuadro no cambia. Este es uno de los temas más complejos y más comentados en los eventos, pero que hace años no evoluciona a la velocidad que se espera. Un país que está creciendo, que quiere ser de hecho una gran potencia, tiene que ser plenamente mapeado para que su infraestructura sea proyectada, ejecutada y monitoreada a partir de información actualizada, de fácil acceso y que sea ge-orreferenciada. La pregunta principal, a pesar de ser importante, no tendría que ser “¿Cuánto va a costar este mapeo?” sino “¿Cuánto le cuesta al país no tener un mapeo actualizado?”

Para Denis de Moura Soares, del Ministerio de Pla-nificación, Presupuesto y Gestión, una forma de agili-zar los temas relacionados a las Geotecnologías fue la creación del Fórum Intergubernamental de Gestores de Geoinformación (FIGG), que se constituye como

POLÍTICAS PÚBLICAS: FUENTES DE RECURSOS, COORDINACIÓN Y PLANIFICACIÓN A LARGO PLAZO

¿Qué se espera de los Gobiernos para el sector de Geomática? Mucho, la lista es grande, pero fueron se-leccionados tres puntos esenciales y conectados. La comunidad fue unánime al apuntar como temas muy relevantes los ítems a continuación:

• Definir mejor a los responsables por la estan-darización, coordinación, producción y distri-bución de los datos geoespaciales

• Planificar y ejecutar un Plan de Mapeo Básico y Sistemático

Alta Relevancia Promedio Menor Relevancia

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25

una institución de composición más flexible y menos limitada, por cuestiones formales, cuyas decisiones se forman por consenso. “El FIGG representa, por lo tan-to, un puente entre las políticas públicas y la Concar, además de un mecanismo de interfaz con la sociedad, permitiendo la inserción de la geoinformación en el proceso de planificación y de monitoreo de programas, proyectos y políticas públicas”.

Por otro lado, Luiz Antonio Ugeda Sanches, Presi-dente del Instituto Geodireito, afirma que es urgente la necesidad de políticas públicas que tengan en cuenta los actuales avances. “Las diferentes escalas de gober-nanza (Unión, Estados, Distrito Federal y Municipios) empiezan a notar la necesidad de usar las informaciones geoespaciales para entender mejor los hechos geográ-ficos con el objetivo de construir la espacialización de la ciudadanía. Para ello, es imperioso cumplir la Consti-tución Federal y crear una política pública geográfica y cartográfica actualizada para poder tener herramientas jurídicas eficaces para cumplir esta misión”.

Además de una definición más clara de las políticas públicas, la gran cantidad de impuestos es una preo-cupación recurrente de los empresarios. Para Eduardo Oliveira, presidente de Santiago & Cintra, “un punto importante que me gustará llamar la atención es re-ferente a la alta tributación impuesta a los equipos de topografía y de mapeo. Existen casos en que la totalidad de impuestos llega a los 60 o 70% del valor importado”. Esto impacta a varios sectores de la economía. “Se trata de equipos utilizados en los más variados segmentos, como el de georreferenciamiento, minería, catastro, agricultura, medio ambiente, obras de infraestructura, etc., o sea, áreas fundamentales para el desarrollo del país”, argumenta.

Moema José de Carvalho Augusto, de la Directoría de Geociencias del IBGE, dice que los ejemplos de otros países son fundamentales. “Para definir la Política Na-cional de Información Geoespacial es importante con-siderar las reflexiones de otras Infraestructuras de Da-tos Espaciales (IDE) para aumentar el acceso físico a las redes y servicios y ‘liberalizar’ la información del sector público, para facilitar su reutilización y crear mercado e industria de información competitiva, propiciar ser-vicios más eficientes y apoyar la participación pública”.

Al igual que Eduardo Oliveira, el presidente de la Asociación Brasileña de Ingenieros Cartógrafos – Re-gional Paraná, Juan Carlos Gironda, también apunta la

falta de políticas claras. “Así como las políticas públicas que son embrionarias, lentas y están descontectadas de la realidad nacional en todas las áreas que involucran Tecnología, principalmente las que servirían para sus-tentar el desarrollo, no podría ser diferente en las áreas de Cartografía, Mapeo, Geoprocesamiento y otras her-ramientas de la Geomática”. Juan Carlos comenta tam-bién sobre los resultados de la encuesta: “la encuesta también revela la madurez y la consciencia de los en-trevistados que, al apuntar las deficiencias de estandari-zación, planificación y recursos, expresó cuán precarias son las políticas públicas para el segmento”, concluye.

De la misma forma, Rogério Rigato, Director de De-sarrollo de Negocios de Sisgraph/Hexagon, está de acuerdo con el orden de relevancia del resultado de la encuesta. “Mientras existen iniciativas en marcha para estandarizar y distribuir los datos geoespaciales en Bra-sil, como la Infraestructura Nacional de Datos Espaciales, la ejecución de mapeos está muy carente de recursos”. El problema, según él, son los mapeos descoordinados. “Es habitual que los gobiernos municipales contraten aerolevantamientos con regularidad [...]. Pero, en gene-ral, los productos obtenidos para ese fin aún son me-ros ‘diseños’ CAD, sin la inteligencia topológica típica de los datos SIG, no adherentes a las Normas Técnicas de la Cartografía Nacional. Si esas iniciativas tuvieran el apoyo del Gobierno Federal, el objetivo del mapeo podría ser más abarcador y el producto final podría ser mejor aprovechado por todos”, complementa.

LEGISLACIÓN: CARGA TRIBUTARIA, VANTS & DRONES, MINISTERIO DE DEFENSA

Así como en muchas otras áreas en Brasil, el sector sufre debido a una legislación anticuada, demasiado compleja o inexistente. Las encuestas realizadas a la comunidad apuntaron con unanimidad los tres pun-tos a continuación:

• Rever la carga tributaria de los productos impor-tados sin similar nacional

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26 MundoGEO 74 | 2013

sumarse a las imágenes de satélite y de aerofo-togrametría clásica. Pero las noticias son bue-nas ya que la Agencia Nacional de Aviación Civil (Anac) prometió que hasta 2014 libera la regla-mentación.

Por último, nos parece fundamental que se haga una urgente modernización en la legisla-ción de los servicios de mapeo del Ministerio de Defensa (MD)en Brasil. Las empresas del sector se han deparado con la demora de las licencias para poder realizar aerolevantamientos. Otra preocupación es el intento del MD de controlar y catalogar también la información obtenida por las imágenes de satélites y, en el futuro, por los VANTs. Por el momento parece imposible implementar estas acciones. El MD no tiene es-tructura para hacerlo. Las prioridades podrían ser otras. Además, otro punto importante sería rever los criterios para que las empresas se re-gistren en el MD, para que puedan habilitarse para realizar los trabajos. El punto clave en este tema es la actualización de la legislación debido a las demandas por agilidad y diferentes tipos de productos, asociada a una rapidez mayor en las nuevas tecnologías de colecta de datos de la Tierra. Hoy día los datos geográficos son menos de seguridad nacional y más de soporte al cre-cimiento de Brasil.

Según Claudio Queiroz, de la empresa To-pocart, el área de las geotecnologías evolucio-na rápidamente y exige una constante revisión de la estructura legal que regula el sector. “Un ejemplo actual son los VANTs, que ya se están ampliamente comercializando y utilizando, pero que todavía no se han difundido las reglas de su uso, causándoles inseguridad a quienes invierten y a quienes adquieren los servicios, además del peligro que su uso puede traer sin observar los critérios básicos de segurança”.

Los atrasos y la burocracia son también obs-táculos para los negocios, como comenta Kle-ber de São José, Director Comercial de Furtado Schmidt. “Uno de los grandes problemas que enfrentamos en Brasil con relación a la Legisla-ción es la morosidad con que suceden las cosas. Hoy, convivimos con una Legislación atrasada que no condice con nuestra realidad”. Además, la alta carga tributaria genera problemas para todos. “Puedo decir que sufrimos mucho con la carga tributaria que nos imponen, esa tribu-tación llega a inviabilizar muchos negocios e, consecuentemente, se dejan de generar muchos empleos”, concluye.

• Modernizar la legislación de los servicios de mapeo del Ministerio de Defensa

El primer punto de este tema es la necesidad de una revisión inmediata de la carga tributaria que grava los equipos topográficos, geodésicos y fotogramétricos. Esos valores impiden que las empresas y los profesionales se actualicen y, con eso, obtengan más productividad, calidad y que puedan ofrecerles a los usuarios servicios más baratos.

En Brasil,considerando los datos obtenidos por los VANTs y Drones para el mapeo, se está aguardado que finalice la legalización de los levantamientos para fines comerciales. Con se-guridad, esta es una plataforma que vino para

• Agilizar la legislación del uso de los VANTs y

Drones para el mapeo

Alta Relevancia Promedio Menor Relevancia

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27

• Ampliar la oferta de presu-puesto para el fomento a la investigación e innovación

Según Denis Soares, es importante observar que, a pesar de que el gobierno brasileño está desarrollando varias iniciativas, el marco legal de la cartografía na-cional se encuentra desactualizado. “Su espina dorsal viene desde el año 1967 (Decreto-ley 243) y lo com-pletan algunos instrumentos legales de las últimas décadas del siglo pasado. Frente a esta constatación, el FIGG empezó a trabajar en la construcción de la nueva Política Nacional de Geoinformación. El tema dominó la pauta de la 3ª edición del Fórum realizada en septiembre del corriente año”, conmemora.

INNOVACIÓN: MÁS RECURSOS, MÁS ALIANZAS, MÁS PROYECTOS DE INVESTIGACIÓN APLICADA

Uno de los principales conceptos del siglo XXI es la necesidad de constante innovación de las soluciones para una sociedad cada vez más exigente. La creati-vidad y la iniciativa son esenciales, pero lo que hace que la rueda gire son recursos para el fomento a la in-vestigación para que sean utilizados tanto por las em-presas privadas como por las universidades. Lo ideal es que trabajen juntas y que las instituciones usuarias se involucren. En un tiempo en el que la optimización de los recursos y demandas son cada vez más especí-ficas, la solución pasa obligatoriamente por la unión de esfuerzos rumbo a la innovación.

En este tema la comunidad indicó el siguiente gra-do de relevancia:

Entonces lo que vale es que las empresas bus-quen un acercamiento más efectivo con las univer-sidades, y que éstas principalmente, abran la cabeza las puertas y las ventanas y vean en esta oportuni-dad la principal vía para generar resultados de in-vestigación de uso más inmediato para la sociedad y de mejora en la formación de los profesionales y en la actualización de sus docentes.

Según Iara Musse Felix, directora de Santiago & Cintra Consultoría, hoy día la colaboración es uno de los factores más importantes en el sector de geo. “Uno de los más innovadores conceptos de Innovación, no viene de la evolución tecnológica surgida originalmente de los proveedores de tecno-logía y de servicios, sino de la innovación de com-portamiento transformadora, relacionada al nuevo modelo colaborativo para construir soluciones que ahora se generan simultáneamente y en conjunto y en donde los clientes y usuarios son actores acti-vos de este proceso”. Los modelos de negocios son también muy influenciados por el mayor o el me-nor grado de innovación de las soluciones. “Desde otro punto de vista, la innovación no está restricta y contextualizada sólo por los requisitos tecnológicos o por los procesos que mapean y mejoran los work-flows de los proyectos y de las organizaciones, sino que aborda sobre todo la forma y los modelos de negocios asociados al análisis de las informaciones Geoespaciales”, comenta Iara.

Para Ulf Bogdawa, director de la empresa Skydro-nes, del sector de VANTs, todo empieza con la cali-dad de la educación y con el acceso de la informa-ción. “¡Ser innovador no es sólo tener un momento de lucidez o un ‘rayo cósmico’ en la cabeza, sino que es la preparación para el momento actual, desde la educación del jardín de infantes! La gente debe ser educada y provocada para pensar y para crear”. Para él, la innovación no debe ser una pieza de ma-rketing: “por eso, la innovación verdadera en Brasil (no la que ponen como slogan las empresas para ser 'políticamente' correctas y ‘estar en la moda’) es

Alta Relevancia Promedio Menor Relevancia

• Ampliar los proyectos de investigación acadé-mica aplicada a las nece-sidades de la sociedad

• Ampliar alianzas en-tre las Universida-des, las Empresas y los Usuarios

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28 MundoGEO 74 | 2013

tan rara. La innovación, la gran mayoría de las veces, es realizada por personas que están por arriba del promedio, y por aquellos que tuvieron la suerte de tener mejores estudios”, concluyó.

La academia debería seguir más de cerca el ritmo de innovaciones del mercado, como afirma el profes-sor Maurício Roberto Veronez, de la Universidad del Vale do Rio dos Sinos. “En dos décadas el área de Geo-tecnologías evolucionó en términos de innovación. En contrapartida, muchas veces por motivos financieros, muchas Universidades brasileñas no logran seguir esa evolución, provocando que los laboratorios se deterio-ren con el paso del tiempo y comprometiendo la for-mación profesional de sus egresados”. Para él, se debe estar listo para la nueva generación de estudiantes que vendrá. “Pienso que la única forma de equilibrar esta evolución tecnológica es repensar la estructura curricular de los cursos creando ejes formativos en el área de Innovación y Emprendedorismo, además de que los profesores e investigadores de las Universida-des se deben acercar al sector privado, desarrollando proyectos de I&D en el sentido de captar recursos para modernizar los laboratorios y formar recursos humanos compatibles con las nuevas exigencias del mercado”, complementa Maurício.

Renato Asinelli Filho, presidente de Engefoto, des-taca el resultado de la encuesta que muestra cuán ale-jadas están las Universidades de los temas cotidianos de las empresas y de las demandas de la sociedad de modo general. “Esta mancha no es exclusiva de nuestra área, permea de modo general la vida acadé-mica en este país”. Comenta demás sobre la suma de esfuerzos entre el sector privado y las Universidades: “soy francamente favorable a que exista este acerca-miento entre el mundo académico y el empresarial, lo que por cierto, sería beneficioso para ambas partes y para la sociedad, al final”.

Para el señor Jefe Rodolfo Pereira da Silva, Ana-lista de SIG de la empresa Consis, la encuesta con-firma la necesidad de transparencia con respecto a las demandas, para promover actividades de inves-tigación y desarrollo. “Esa falta de claridad en los objetivos, es el punto clave para explicar por qué no se consigue presupuesto para la investigación y la innovación de manera transparente. La inves-tigación debe venir de una demanda, que puede ser tan solo una idea, pero tiene que ser una bue-na idea. La innovación es una acción para traba-jar sobre algo que existe, que funciona, pero que puede ser optimizado. Para ambas, investigación e innovación, tenemos que ejercer nuestro poder mayor, la creatividad. Siendo creativos, seremos también articulados, y si tenemos claros los ob-

jetivos tendremos credibilidad, lo que traerá el fomento”, afirma.

Cuando se deparó con los resultados de la en-cuesta, Ulf Walter Palme, CEO de la empresa Ino-voh, comentó que se demostró que aún se invierte poco en Innovación, que las alianzas precisan ser mejoradas y que también se debe estar más atento a las necesidades de la sociedad. “Este resultado es esclarecedor y apunta hacia un camino que debe ser tomado. Tengo la convicción de que debemos ser más incisivos en la Innovación Estratégica y, con nuestra peculiar característica brasileña, innovar en marketing. Tenemos profesionales y empre-sas que se destacan a nivel mundial en Brasil. El mercado existe y en gran parte aún es un gigante adormecido. Y hay espacio para todos”.

EDUCACIÓN: CÓMO MEJORAR LOS RECURSOS HUMANOS

La pieza más importante de la cadena productiva, el factor humano está siendo citado como uno de los principales obstáculos actualmente. Lo que está suce-diendo es que la formación está fallando, con algunas raras excepciones. Como regla general, el momento actual brasileño de crecimiento se está tropezando en la baja cantidad de profesionales bien formados dispo-nibles en el mercado.

La comunidad indicó su satisfacción con respecto a la Educación, como lo indican los ítems a continuación:

• Aumentar la oferta de cursos en el área de Geomática

• Acercar más las universidades a las empresas del sector

• Modernizar los currículos universitarios de los cursos afines

Page 29: Revista MundoGEO en Español Edición 74

29

Vale recordar aquí que los equipos de profesionales que trabajan en el mercado son cada vez más multidis-ciplinarios. Los Geógrafos, Agrimensores, Cartógrafos, Analistas de Sistemas, entre otros, forman la base de especialistas del sector, pero los otros Ingenieros, Ge-ólogos, Urbanistas, Administradores, Ambientalistas, también están en los diversos equipos de desarrollo y de usuarios. En ambos casos, no siempre la formación de estos profesionales se alínea con las nuevas tecno-logías y las demandas de la sociedad.

Según Andrea Carneiro, profesora del Departamen-to de Ingeniería Cartográfica de la Universidad Federal de Pernambuco, uno de los problemas es la baja can-tidad de graduandos en relación a los novatos. “Aun-que haya aumentado la oferta de vacantes en cursos específicos del área de Geomática (cursos de ingeniería cartográfica, de agrimensura, tecnólogos en geopro-cesamiento, agrimensura), la tasa de evasión es alta en muchos de estos cursos. Creo que aún no hemos apren-dido cuál es la mejor forma de atraer a un número mayor de candidatos que tengan condiciones de superar las exigencias características de los cursos de ingeniería”.

Algunas acciones pueden ser realizadas de inme-diato para amenizar la situación. Acercar más las uni-versidades de las empresas del sector puede dismi-nuir un poco esta distancia. Modernizar los currículos universitarios de los cursos existentes, además de au-mentar y distribuir mejor la oferta de cursos en el área de Geomática, aumentará la masa crítica y disminuirá la cantidad de profesionales poco preparados que tra-bajan en el sector.

Antonio Tommaselli, profesor de la Unesp Presiden-te Prudente, está de acuerdo con los resultados de la encuesta y complementa:”es preciso acercar los cursos a las empresas, porque esta sinergia será benéfica para

ambos lados. Vencer las resistencias de un cuerpo aca-démico forjado para actuar en una investigación más académica y, del otro lado, las empresas que precisan respuestas muy rápidas, son los desafíos que deben ser vencidos”.

Las carencias en el área de Educación para el sector de geo son antiguas, conforme comenta Edmilson Vol-pi, presidente de la Asociación Brasileña de Ingenieros Cartógrafos – Regional San Pablo. “Estos son proble-mas recurrentes que existen desde la década del 80, aunque hayan evolucionado mucho desde esa época. Pero es poco para un país inmenso como el nuestro. Además de más cursos - que también son necesarios, principalmente en el área de las Ingenierías – necesita-mos capacitación en el área de Geomática en los cursos afines que existen”.

Según Andrea Carneiro, el acercamiento entre las universidades y las empresas es importante. “Tuvimos la oportunidad de observar - inclusive en el evento paralelo realizado en MundoGEO#Connect este año - que, mientras otras áreas tecnológicas han invertido en editales u otras oportunidades para realizar alianzas y proyectos de este tipo, aún son raras en el área de las geotecnologías, ya sea por preconcepto o dificultad burocrática de las universidades, o por falta de interés de las empresas, probablemente”, concluye.

¿CÓMO PASAR DEL DEBATE A LA ACCIÓN?Cabe aquí un desafío. Apostamos que, de forma ge-

neral, todos los que lean este artículo van a sensibilizarse con algunos de los puntos levantados en la encuesta. El momento es para que la comunidad salga de la inercia y de la zona de confort y manifieste su opinión y que esté dispuesta a mantener constante el diálogo y defi-nir estrategias que permitan crear acciones concretas y transformadoras.

MundoGEO, a través de sus diversos canales como la revista, internet, redes sociales, blogs, webinars, cursos online, TV y el evento MundoGEO#Connect 2014, tiene como propuesta exponer estas cuestiones y convocar a la comunidad, no sólo para debatir, sino también para proponer soluciones concretas para estos desafíos. La propuesta es lograr que estos temas no sólo se discutan continuamente, sino principalmente que caminen hacia acciones objetivas. Discuta los temas con sus colegas, envíenos su opinión y siga el avance de este tema en los canales de contenido de MundoGEO.

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MundoGEO 74 | 201332

Vea cómo exhibir coordenadas geográficas y altitudes

En la edición 73 de la Revista MundoGEO mostra-mos cómo obtener perímetros y áreas usando el

Google Earth Pro. Ahora vamos a mostrarles el paso a paso de cómo exhibir coordenadas geográficas y altitudes, tomando como referencia la Estación PPTE de la Red Brasileña de Monitoreo Continuo (RBMC), que consiste en un pilar de concreto dotado de un dispositivo de centrado forzado localizado en la Unesp – Campus de Presidente Prudente.

Ingrese al sitio web del IBGE en: http://goo.gl/JCkS9g, en donde se listaron para la PPTE las co-ordenadas geodésicas (Latitud, Longitud, Altitud Elipsoidal, Altitud Ortométrica), las coordenadas cartesianas (X,Y,Z) y las coordenadas planas (E,N), todas referenciadas al Sirgas2000 (Época 2000,4), por lo tanto, compatibles con el Google Earth, que adopta WGS84.

AÑADIENDO UN MARCADOR EN COORDENADAS GEOGRÁFICAS

Ingrese al Google Earth Pro. En el menú, pulse en Herramientas y elija Opciones. En Opciones del Google Earth, opte por mostrar las coordenadas ge-ográficas (Latitud y Longitud) en grados, minutos y segundos. En unidades de medida, escoja la opción que indica metros y kilómetros. En Terreno, habilite la opción para usar terreno de alta calidad. Haga clic en OK. En el panel de la izquierda, en Capas, habilite Terreno (la última opción de la lista). La “elevación del marcador” puede verse en la barra de status. Sin embargo, ese valor se aplica a un área y no a un pun-to, ya que los datos altimétricos del Google Earth provienen de la misión SRTM (Nasa). El referen-cial altimétrico es el WGS84, sien-do que el modelo terrestre está representado por EGM96. En el panel de la izquierda pulse con el botón derecho del mouse en “Lugares temporarios” y selec-cione Adicionar Marcador. Digite PPTE-Lat-Long como nombre del

PASO A PASO

marcador, digite la latitud 22° 7’11.66”S y la longitud 51°24’30.72”O. Altere el ícono del marcador y pulse en OK. Aplique el zoom en la imagen de satélite, pase el ratón sobre el marcador y observe que queda des-tacado en tamaño un poco mayor. Note, en la barra de status, que se exhiben las coordenadas (Latitud y Longitud), además, el marcador PPTE-LatLong parece estar asociado al valor de 433 metros de “elevación” cuando el mouse está sobre el punto.

CREANDO UN PERFIL DE ELEVACIÓNEn el panel de la izquierda pulse con el botón de-

recho del ratón en “Lugares temporarios” y seleccione Añadir Camino. Haga clic en la imagen en tres puntos, siendo que uno de ellos necesariamente debe coincidir con el marcador creado anteriormente. Si fuera nece-sario, desplace los puntos para ajustar. Digite Perfil A-B como el nombre del camino. Haga clic en OK. Pulse con el botón derecho del ratón sobre el nombre del camino Perfil A-B. Seleccione la opción Mostrar perfil de elevación. Se exhibirá un perfil de elevación en la parte de abajo de la pantalla y luego se podrá deslizar un puntero que indica la elevación punto a punto. Cabe resaltar que la región en estudio es relativamente plana y los datos SRTM usados por Google Earth son válidos para un área y no para puntos específicos. Al mover el puntero a lo largo del perfil de elevación y hacer coin-cidirlo con la posición del marcador, es posible consta-tar que está asociada a ese punto la elevación de 432 metros (en verdad, la misma mostrada en el primer punto del perfil A-B).

CONOCIENDO EL GOOGLE EARTH - Parte 5

ARLETE APARECIDA CORREIA MENEGUETTEIngeniera cartógrafa (Unesp), PhD en fotogrametría (University College London). Docente e investigadora del Departamento de Cartografía de Unesp - Campus de Presidente [email protected]

Page 33: Revista MundoGEO en Español Edición 74

33 MundoGEO 74 | 2013

Desplazando el puntero hacia la otra extremidad es posible verificar que la elevación permanece en 432 metros. Otra información que se exhibe es la distancia recorrida a lo largo del camino. Al terminar de utilizar el perfil de elevación pulse em para fechar. Repita el procedimiento para crear un nue-vo camino denominado Perfil C-D, perpendicular al Perfil A-B, siendo que uno de los puntos nece-sariamente debe coincidir con el marcador PPTE--LatLong, como fue realizado anteriormente. Pulse con el botón derecho del ratón sobre el nombre del camino Perfil C-D. Seleccione la opción Mostrar per-fil de elevación. Repita el procedimiento para exhi-bir la elevación del marcador, observe que esta vez parece ser de 431 metros. Note que, en este perfil hay una mayor variación del relieve, como puede ser visto en el perfil de elevación. Al terminar de uti-lizar el perfil de elevación pulse en para fechar.

MAPGEOEl Modelo MAPGEO2010 en SIRGAS2000

puede ser visualizado en: http://goo.gl/dd0ZnP. En la región de la Estación PPTE, el valor de la altura geoidal varía de 0 a -5 metros.

Para obtener gratuitamente el aplicativo MAPGEO2010, ingrese al sitio web del IBGE en: http://goo.gl/FBupD8.

Luego de ejecutar el programa, habilite la caja Entrada vía Teclado, digite el valor de la Latitud y de la Longitud en grados, minutos y segundos (GMS). Observe que la Longitud es negativa (estándar), pero la Latitud puede ser positiva o negativa, dependiendo del lugar del punto. En Sistema, seleccione SIRGAS2000. Después pulse en el botón para Procesar Punto. Luego, el valor de la ondulación geoidal será exhibido en la pantalla. El resultado pue-de guardarse o imprimirse. Es posible realizar el ingreso de los datos vía archivo también.

Pulse con el botón derecho del ratón sobre Lu-gares temporarios, opte por Guardar lugar como y elija entre las extensiones KML y KMZ. Se pueden enviar los datos por email también. Finalmente, elija la opción Guardar en Mis lugares.

ANALIZANDO LOS RESULTADOSComo vimos anteriormente, la Altitud Elipsoidal

y la Altitud Ortométrica de la Estación PPTE las pro-vee el IBGE en: http://goo.gl/JCkS9g. Según los datos del IBGE, la Altitud Elipsoidal de la PPTE es de 431.05 metros (obtenida con uso de GPS), mientras que la Altitud Ortométrica es de 435.97 metros (valor calcu-lado a través del modelo MAPGEO2010). La Latitud de la Estación PPTE es -22°07’11.6571” y la Longitud es -51°24’30.7225”. De acuerdo con el MAP-

GEO2010, la ondulación geoidal de la Estación PPTE es de -4.92 metros, o sea, como es negativa, significa que el geoide está debajo del elipsoide.

Es interesante resaltar que las medidas efectuadas en Google Earth indicaron:

• Perfil A-B ? elevación: 432 metros• Perfil C-D ? elevación: 431 metrosEsto indica que la elevación mostrada por el Google

Earth es más cercana a la Altitud Elipsoidal (o Altitud Geométrica) que de la Altitud Ortométrica.

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(PRE)VISIONES

+TRENDS

La cartografía del futuro y el futuro de la cartografía

Nuevas formas de interactuar con la información geo-espacial han sido previstas en libros y filmes de fic-

ción científica desde hace años. Mapas holográficos tri-dimensionales, posicionamiento global en tiempo real, interacción con mapas a través del toque, son ejemplos de la visión futurista que se ha visto en el campo de la ficción y que hoy día está disponible en el mercado, o al menos existe tecnología disponible para que esa ficción se vuelva una realidad. En 1964, hace casi 50 años, en la película “007 contra Goldfinger”, el espía más famoso del mundo usaba una especie de GPS para rastrear a la gente.

Sin embargo, ¿qué es lo que nos aguarda en los próxi-mos años? ¿Cuál es la visión de la industria, de la academia, de los gobiernos, sobre el papel de los mapas en el futuro de nuestra sociedad? En algunos eventos realizados en los últimos meses, fue posible reflejar, inspirarse y compartir estas visiones con otros profesionales del mundo sobre lo que se puede esperar para el área, en los próximos años.

En Dresden, Alemania, se realizó en agosto la 26ª Con-ferencia Cartográfica Internacional, reuniendo a profesio-nales de diversos países, principalmente del área académi-ca. Entre las más desafiadoras charlas entre los keynotes, la explanación del representante del área de investigación y desarrollo de la empresa Daimler expuso el esfuerzo en la industria automotriz para crear coches que transiten sin conductores. En un primer momento, la implantación sería en ambientes internos, como en los estacionamientos de los shoppings, para luego pasar a las carreteras y, en una tercera etapa, estas invenciones serían capaces de transitar en carreteras secundarias y en áreas urbanas. El gran tema, en lo que concierne a la cartografía en estos proyectos, es la exigencia de una base cartográfica mucho más detalla-da y confiable que las disponibles actualmente. Por ejem-plo, los semáforos y los lomos de burro tendrían que estar representados con una precisión de 5 a 20 centímetros para permitir un tiempo de frenada suficiente para que el vehículo se adapte a los obstáculos. Otra provocación surgió por parte de la presentación del profesor Franz Le-berl, que constata que con la tecnología actual se puede crear un modelo global tridimensional con 10 centímetros de resolución y que es sólo una cuestión de tiempo para que se vuelva una realidad. Las presentaciones realizadas en el congreso y los anales completos de la conferencia se encuentran disponibles en los links: http://goo.gl/UnDYnu y http://goo.gl/8aWMGO, respectivamente.

En septiembre fue realizada en Nottingham, Inglaterra, la FOSS4G – una conferencia dedicada a las tecnologías geoespaciales abiertas, destacando una nueva forma de producir innovación en esta área de forma colaborativa. Entre estas iniciativas está la vertiginosa expansión de la-boratorios educacionales basados en tecnologías libres, una iniciativa conjunta de la Asociación Cartográfica Inter-

nacional (ICA) y de la Fundación Geospacial Open Source (OSGeo), que ya cuenta con 45 laboratorios en diversos continentes y se propone ayudar en el intercambio de ex-periencias, creación de material de enseñanza, desarrollo de proyectos de investigación conjuntos e inversión en la enseñanza a distancia. En Brasil, innumerables universida-des e instituciones se muestran interesadas, la Universidad Estatal Paulista (Unesp) y la Universidad Federal de Paraná (UFPR) ya cuentan con laboratorios establecidos. La lista de laboratorios existentes y más información al respecto se encuentra en la página: http://goo.gl/euOv9d y las pre-sentaciones de la conferencia se encuentran disponibles en: http://goo.gl/CLD49D. El interés global en este tópico muestra que será esencial para el futuro de la cartografía nuevas formas creativas de difundir globalmente el co-nocimiento y la tecnología.

Finalmente, también en septiembre se reunieron en Brasilia los representantes de los gobiernos federales, es-tales y municipales, además de los profesionales de la industria y de la academia, en la 3ª Reunión del Fórum In-tergubernamental de Gestores de Geoinformación (FIGG). Fue un primer esfuerzo para la estructuración de la Política Nacional de Geoinformación, que será aún discutida am-pliamente con la comunidad de productores y usuarios, en el cual se levantaron algunas de las principales preo-cupaciones que se tendrán que atender para crear una estructura legal actualizada que trate desde la colecta hasta la disponibilidad de la información geoespacial. Es interesante notar que los conceptos como la cartografía colaborativa, la transparencia y la accesibilidad ya están establecidos y considerados como temas claves para crear la política. Una preocupación constante es con la calidad de los datos en esta nueva realidad de múltiples autores, con diversas dificultades al establecer la confiabilidad en el posicionamiento y la oficialidad de los datos. Por otro lado, nuestra comunidad aún reclama por la falta de inver-siones constantes que posibiliten la existencia de una base de datos actualizada, confiable y en escala compatible con las necesidades regionales y temáticas para todo el país.

Ya sea en los desafíos tecnológicos, con demandas en términos de nuevos procesos de colecta, visualizaci-ón, compartición de datos geoespaciales, como en los desafíos políticos e institucionales para delinear la for-ma en que las instituciones y el mercado van a continuar reaccionando con los nuevos escenarios, es importante resaltar que el área hoy se muestra más relevante que nunca, exigiendo, sin embargo, flexibilidad por parte de las personas y de las organizaciones para lograr visualizar las nuevas demandas y adaptarse a ellas.

¿Cuál es la visión de la industria,

de la academia, de los gobiernos,

sobre el papel de los mapas

en el futuro de nuestra sociedad?

SILVANA CAMBOIMProfesora de Banco de Datos Geográficos y SIG en el Departamento de Geomática de la UFPR. Ingeniera Cartógrafa y doctora en Ciencias Geodésicas - UFPR, maestría en Gestión Ambiental - Universidad de Nottingham, Reino Unido, MBA en Gerencia de Proyectos - FGV. Coordinadora del nudo de la UFPR de la red ICA/OSGeo Labs. Coordinadora del Grupo de Trabajo de Normas y Estándares del Cinde/[email protected]

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LÁSER ESCÁNER 3D

LASER SCANNER 3DLa nube de puntos en archivo

La nube de puntos, después de su registro, está compuesta muchas veces de algunos millones

de puntos, su cantidad varía en función del detal-le necesario, así como de la extensión del trabajo. Pero, como los archivos de nube de puntos son vectoriales (puntos en X,Y,Z), el tamaño del archi-vo en Bytes depende exclusivamente de la canti-dad de puntos y de sus informaciones adicionales. Una nube con 1 millón de puntos en una obra de terraplenado con 2 hectáreas tendrá prácticamen-te el mismo tamaño en Bytes que una nube con 1 millón de puntos en un equipo industrial de 4 metros cuadrados.

Como sabemos, cuanto mayor es el tamaño de los archivos, mayor será la exigencia de hardwa-re y software en su procesamiento, tratamiento, importación, exportación y almacenamiento. Por este motivo, los fabricantes de equipos y los de-sarrolladores de softwares de Láser Escáner están creando formatos propios de archivos con compac-tación para ocupar menos memoria RAM y menos memoria en disco para mejorar el trabajo de la nube de puntos.

Tomando el ejemplo de una Estación de Trata-miento de Efluentes (ETE) y de un tanque de líqui-dos, ambos realizados por la empresa Vector Geo- 4D, podemos verificar las siguientes estadísticas:

Pudimos observar que los tamaños de los archi-vos son gigantes, si se comparan con otras aplica-ciones de ingeniería, lo que nos exige hardware y software específicos para trabajar con estos datos.

La nube de puntos puede ser exportada en va-rios formatos de archivo, entre ellos el más común es el de formato de texto sin formateado (TXT). Este archivo puede tener varias combinaciones de datos asociados a cada uno de los puntos medidos, el más común es: Y, X, Z, intensidad y color RGB. El color RGB (nivel de rojo, verde y azul) es el color real obtenido por cámara fotográfica. A continuación, el ejemplo de un archivo TXT que contiene este formato:

7096679.0014 746661.0028 3.5198 -198 170 181 1757096679.0011 746661.0028 3.3915 -268 32 33 277096679.0864 746660.2043 3.5545 -234 88 87 67

La nube de puntos puede ser exportada a un formato bastante común en ingeniería, el Dra-wing Exchange Format (DXF), formato estándar para la exportación e importación en softwares CAD. Sin embargo, con él no tendrá la facilidad de escoger entre intensidad o color RGB, pues el tipo de color escogido en la exportación será aplicado como color de los puntos para el DXF. Inclusive, de esta forma, cada punto de la nube se transforma

en un “point” en DXF, tornan-do el archivo en CAD imposi-ble de ser trabajado por causa de la limitación de hardware y software. En la tabla compara-tiva, podemos ver el tamaño de los archivos en DXF, el tamaño del archivo en DXF de ETE fue imposible de exportar, su ta-maño fue estimado en función de otros trabajos similares.

Para trabajar con la nube de puntos, se necesitan softwares propios para esta finalidad, que permitan el cambio de ángulos de visión y zoom rápido para facilitar la extracción de datos de la Nube de puntos o para poder realizar una simple con-sulta de dimensiones.

Características Tanque ETE

Finalidad Medir deformaciones “As Built” Industrial

Área de interés120m x 120m =

14400m²84m x 20m =

1680m²

Cantidad de Puntos en la nube

17millones 360millones

Tamaño de la Nube en el formato nativo del software

510MB 10,3GB

Tamaño de la Nube en formato TXT 690MB 19GB (estimado)

Tamaño de la Nube en formato DXF 880MB 22GB (estimado)

ROVANE MARCOS DE FRANÇA

Profesor de geodesia y georreferenciación del Instituto Federal

de Educación, Ciencia y Tecnología de Santa

Catarina (IFSC) y consultor de la empresa Vector

Geo4D. Ingeniero civil, técnico en geomensura y Carreteras. Experiencia en levantamientos con láser

scanner hace tres años en varias aplicaciones, usando

diversos softwares de procesamiento y modelado

de nube de [email protected]

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MundoGEO 74 | 201336

La representación del complejo mundo real visto por nuestros limitados ojos

TI+GEO

LOS DATOS GEOESPACIALES SON EL CENTRO DE LAS ATENCIONES

En el desafío de la integración entre la tecnología de la información y las geociencias (TI+GEO), el

dato geográfico es el centro de las atenciones. El entendimiento más completo sobre este dato de-manda el conocimiento de ambas áreas. A pesar de ser importantes, tal vez hoy, la principal dificultad no radique en las definiciones de matricial/vectorial o de escala y precisión, sino en el entendimiento de la epistemología de la representación del mundo por medio de los datos geográficos. En el sentido de contribuir en este camino, se resaltan algunos puntos sobre la limitación de tal representación.

Diversos filósofos se inclinan en el tema de la per-cepción humana; uno de los trabajos más importan-tes sobre este tema fue el de Immanuel Kant, que define que el proceso de la percepción no es pasivo, sino un proceso de construcción de una experien-cia, añadiendo la memoria, afecto, raciocinio y otras cualidades subjetivas al individuo. Kant y otros pen-sadores, cada uno en su línea y contemporaneidad, definen que percibimos y entendemos el mundo no como es él, sino que lo reconocemos por medio de las cualidades y de las limitaciones de nuestras percepciones. Siendo así, cuando dos personas ob-servan un mismo objeto, la percepción puede no ser equivalente y mucho menos completa.

Pero, ¿qué tiene a ver esta charla filosófica con el dato geográfico? Todo, pues el dato geográfico es una inter-pretación del mundo real dotada en las limitaciones de la percepción humana. Para complementar este argu-mento, el libro Spatial Data Quality expone lo siguiente en su prefacio: “el dato espacial precisa ser necesaria-mente aproximado, ya que es imposible capturar toda la infinita complejidad de la superficie de la Tierra sobre cualquier forma, ya sea como un mapa, un globo, un banco de datos digital, o una narrativa”. Esta limitación no viene solamente de la tecnología que se aplica en un levantamiento, sino también de nuestra capacidad de percibir la completa complejidad.

Cabe resaltar que el dato geográfico es un dado técnico, provisto de metodologías definidas para su creación, representación y manipulación. Un equipo

especializado puede sentarse a una mesa y definir cómo será técnicamente la representación de un área de estudio por medio de datos geográficos. Por otro lado, es incorrecto pensar que el dato geográfi-co es totalmente cartesiano. El libro antedicho afirma aún en su prefacio: “muchos tipos de datos espacia-les involucran la sentencia humana”. Para nombrar un ejemplo: dos profesionales que tienen igual ex-periencia, en un mapeo de vegetación pueden no llegar a un consenso para definir los bordes de dos clases de vegetación o en qué clase se encaja una región. Se refuerza así, la influencia de la percepción del hombre sobre el dato geográfico que construye.

A pesar de que no capturamos toda la compleji-dad de la superficie de la Tierra, podemos capturar una infinidad de información que torna la base de datos compleja. “La creación de un mapa o de un banco de datos espaciales es un proceso largo y com-plejo, involucrando muchas etapas de adquisición, interpretación, análisis y generalización” – citado aún en el prefacio del Spatial Data Quality. Es por lo tanto, pertinente que se documente técnicamente este proceso de creación.

De esta forma, se considera para entender mejor el dato geográfico que:

• No representa toda la complejidad del mundo real, pero es complejo; y que

• Dos representaciones del mismo elemento de la superficie de la Tierra pueden no ser iguales, pues estas representaciones están de acuerdo con dife-rentes percepciones.

Citamos algunas consecuencias de este escenario: un productor de datos no puede generar una base para atender cualquier aplicación de cualquier usuario, por otro lado el usuario debe definir lo que precisa; los datos geográficos relacionados no siempre convergen o geográficamente o en atributos debido a los dife-rentes procesos para su creación; una documentación imperfecta sobre el proceso de creación del dato res-tringe la evaluación de cómo se da la representación o de cuáles son las limitaciones. Moraleja de la historia: tal como es el creador, es su criatura.

[...] el dato geográfico

es una interpretación

del mundo real dotada en las

limitaciones de la percepción

humana.

JOSÉ AUGUSTO SAPIENZA RAMOSCoordinador Académico del Sistema Labgis. Profesor del Departamento de Geología Aplicada de la Facultad de Geología de la UERJ. Formación en el área de Ingeniería y Ciencia de la Computación, actúa desde hace más de 12 años en el área de las Geotecnologías con la investigación, enseñanza y consultorí[email protected]

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VANTS & DRONES

Según un informe publicado por el Centro para las Políticas Internacionales (CIP), Grupo de Tra-

bajo para Asuntos Latinoamericanos (LAWGEF) y la Oficina en Washington para Asuntos Latinoamerica-nos (WOLA), en la medida en que se están retirando equipos de Afganistán y que los costos continúan cayendo rápidamente, es razonable esperar que el Estados Unidos utilice más frecuentemente los VANTs en las Américas. El ejército estadounidense está empleando VANTs para detectar actividades sospechosas de tráfico de drogas, particularmen-te en aguas internacionales. En América Latina, al menos ocho países cuentan con programas propios de VANTs. El fin más frecuentemente citado es la vigilancia, tanto por razones de seguridad como para la detección de actividades ilícitas. Otros usos incluyen la inspección de áreas para fines agrícolas, y la detección de daños al medio ambiente.

A principios de 2013, Estados Unidos propor-

cionaba al gobierno colombiano seis aviones no tripulados Boeing ScanEagle y un pequeño UAV de reconocimiento, para ser lanzada con catapul-ta. Brasil, por su parte, ha liderado la adquisición y manufactura de sistemas aéreos no tripulados en América Latina. Cuenta con dos aviones no tripula-dos Hermes de origen israelí, y en 2010 gastó 350 millones de dólares en la adquisición de 14 aviones israelíes no tripulados Heron, que serán entregados en el curso de los próximos años.

Bolivia está adquiriendo aviones no tripulados israelíes para utilizarlos en la detección de tráfico de drogas. Argentina, México y Perú han desarrolla-do sus propios programas de VANTs. Chile también ha adquirido VANT de Israel y ha dado los primeros pasos en la fabricación de sus propios. Ecuador y Uruguay también han iniciado programas que emplean VANTs.

VANTS EN AMÉRICA LATINA

INVERSIÓN MILLONARIA3D Robotics, empresa americana que desarrolla drones de bajo costo, recibió un aporte de 30 millones de dólares para llevar adelante los planes comerciales de la empresa en la venta de Vehículos Aéreos No Tripulados. Realizado por los fondos Foundry Group y True Ventures, la in-versión fue la más grande de la historia ya realizada en una empresa fabricante de drones. An-teriormente, el mayor valor fue para Airware, con una inversión de 10,7 millones realizada por Google Ventures. 3D Robotics es presidida por Chris Anderson, ex editor de la revista Wired. 3D Robotics está preparando el lanzamiento del Iris, un drone para el consumidor final que cuesta menos de mil dólares y no requiere demasiado conocimiento técnico para operarlo.

UNASUR FABRICARÁ DRONEDiez países que componen la Unión de Naciones Sudamericanas (Unasur) decidieron fabricar un dro-ne, sin poder de ataque y sin capacidad de acoplar armas, para usar en América del Sur. El modelo fotografiará y filmará hasta una altitud 5.200 me-tros, tendrá autonomía de hasta 13 horas de vuelo, será movido a combustible y usado también para monitorear la Amazonia. Cada uno de los países que componen el bloque manifestó su interés en usar el avión para otros fines, como para realizar inspecciones en áreas de preservación ambiental, control de quemadas e incendios, levantamiento cartográfico y control de zafras. En Brasil, el interés es que el Ejército lo emplee en la vigilancia de fron-teras y en el combate al tráfico de drogas y armas.

El drone de Unasur pesará hasta 400 kilos, podrá transportar 110 kilos de equipos como cámaras y sensores y será similar a el modelo Falcão (foto), que está siendo fabricado por Embraer y Avibras en Brasil. Divulgación

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MundoGEO 74 | 201338

CATASTRO

Impuesto Predial y Catastro Urbano

UN PERMANENTE DESAFÍO

EDGARDO JAVIER RAMÍREZAbogado de la Agencia de Recaudación de la Provincia de Buenos Aires (Arba)

DANIELLA FARIAS SCARASSATTIArquitecta, Msc de la Prefectura Municipal de Campinas. Coordinadora Latinoamericana de la Red de Especialistas en Catastro de la Fundación Ceddet

Un permanente desafío de los gobiernos es lograr que los impuestos se conviertan de hecho en

instrumentos que promuevan el crecimiento econó-mico, para el aprovisionamiento de la infraestructura urbana y de las necesidades de la gestión pública. El impuesto sobre la propiedad o el imposto predial y territorial urbano (contribución inmobiliaria) - el IPTU, en Brasil - es uno de los fuertes aliados del desarrollo sostenible e inclusive de las ciudades, sin embargo, se verifica una baja capacidad de los sistemas fiscales para atender este propósito.

Por lo general los elementos del impuesto, la base de cálculo y la alícuota, determinan el valor del impues-to. La base tributaria se forma a partir del valor fiscal, calculado a partir de un conjunto de datos del catastro territorial y del valor de mercado de los inmuebles. El catastro territorial históricamente está dirigido a la finalidad fiscal. Encontramos también algunas dife-rencias de competencias y responsabilidades en su gestión entre los países, sin embargo, temas como la desactualización de la base de datos catastrales y de los valores fiscales, son recurrentes entre las organiza-ciones. Una base de datos de catastro inadecuada y /o desactualizada y una tasación del inmueble irreal con respecto a los valores practicados de compra y ven-ta, son factores que influencian el desempeño fiscal.

métodos sobre el impuesto predial, estas cuestiones fueron muy evidenciadas. En Perú, por ejemplo, el catastro es desarrollado por los municipios y la tasa-ción de las edificaciones es muy difícil de actualizar, lo que afecta la eficiencia del cálculo del impuesto y genera mayor tiempo y gastos para actualizar el catastro urbano.

Para evitar que esto suceda, se estima que una medida base es la sensibilización de los sectores políticos y de representación de la sociedad sobre la necesidad de mantener los procesos continuos de actualización del catastro. En dichos procesos es fundamental el abordaje de tres aspectos que caracterizan el catastro: el físico, el económico y el jurídico. Cada uno de estos aspectos cumple um rol fundamental em la actualización de la información territorial, com distinto alcance, pero vinculados de manera inescindible. Sin un buen catastro físico no es posible la identificación de la riqueza inmobi-liaria y sin datos jurídicos que permitan ubicar las personas y el caracter en que ocupan el suelo no es posible llevar adelante políticas públicas tendientes a un desarrollo ordenado del território y a la recau-dación de los impuesto implantados sobre el mismo.

Con respecto al aspecto económico del catas-tro, la discusión sobre los procesos y los métodos de tasación tuvo el propósito de analizar y extraer conclusiones sobre la forma por la cual los diferentes países enfrentan el desafío de mantener actualizado el valor de los inmuebles más cerca de los valores practicados en el mercado. La opinión compartida entre los participantes del debate es que la prác-tica demuestra que, además del establecimiento legal de los ciclos de tasación de los inmuebles, se deben prever medios permanentes para obtener y actualizar los valores.

En Chile, el órgano encargado de la tarea de va-loración de los inmuebles para efectos tributarios es el Servicio de Impuestos Internos (SII). En los últimos años se há venido integrando activamente la infor-mación de transferencias de inmuebles, declarada por las personas ante Notarias y el Conservador de Bienes Raíces (este último equivalente al Registro

En una actividad realizada en la Red de Especialis-tas en catastro de la Fundación Ceddet - con profesio-nales de Perú, Argentina, Uruguay, Ecuador, España, República Dominicana, Colombia y Brasil - para dis-cutir alternativas para perfeccionar los procesos y los

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de Propiedades). Esta información permite obte-ner de manera más fiel el valor de venta final del inmueble y por considerarlo como una referencia de valor máximo a determinar para los inmuebles que tengan características similares a este.

En España, están poniendo en marcha un ambi-cioso plan que contempla inspección, valoración masiva y procedimiento de regulación sin sanción. Para los españoles los valores catastrales deberían ser capaces de seguir en todo momento la evoluci-ón del mercado inmobiliario, distinguiendo además entre todos los sub-mercados existentes (vivienda individual y colectiva, comercial, industrial, etc.), cobran gran importancia los Observatorios Catas-trales del Mercado Inmobiliario (OCMI), cuya im-plantación ya se está estudiando en varios catastros latinoamericanos.

En la Provincia de Buenos Aires, Argentina, existe um procedimiento masivo de detección de cons-trucciones no declaradas, pero a diferencia de Es-paña, se prevé una sanción por incumplimiento a la obligación de declarar alteraciones. Se trata de una multa, implementada a partir de 2013.

Fue abordado el tema de la incorporación, en el catastro, de los datos de los inmuebles informales, un hecho común entre los países latinoamerica-nos. En Ecuador, los asentamientos informales son atendidos por los municipios (las redes de energía eléctrica, agua potable). Es imperioso levantar la información predial que permita conocer la ver-dadera dimensión de los sectores y áreas que se encuentren en estas condiciones, y de esta forma, poder dimensionar la verdadera magnitud de las áreas construidas y de la población que en ellos reside. Es importante establecer métodos y proce-

dimientos para actualizar y levantar masivamente la información, caracterizada tanto por los sectores de la ciudad legal, como los de la ciudad real, las ocupaciones, las villa miserias, etc..

FACTORES AMBIENTALESDiversas circunstancias obligan a realizar pro-

fundos cambios en los sistemas de evaluación ca-tastral que conocemos hasta ahora. En concreto, fue considerado que veremos dentro de poco en las normas de evaluación catastral, elementos para los “impuestos verdes”, aquellos que punen las ac-tividades contaminantes o que incentiva el com-portamiento alineado a la conservación del medio ambiente. En Europa, las normativas sobre el uso y la ocupación del suelo, del agua y del aire, son la puerta de entrada para que sucedan muchos de estos debates. Sobre estos abordajes, se pregunta: en un modelo de evaluación catastral moderno, ¿se debería evaluar un elemento que deprecia el valor o el nivel de contaminación del suelo? Por otro lado, ¿habrá un mercado de inmuebles verdes, como el que existe en el sector de “alimentos biológicos”, que definirá un valor comercial más alto para los inmuebles que cumplan con determinadas carac-terísticas ambientales?

Es necesario pensar e investigar esta nueva reali-dad existente en el mercado inmobiliario, pero aún no muy explotada en las políticas públicas territo-riales. El desafío es incorporar al estudio de tasación inmobiliaria las nuevas condicionantes relacionadas al medio ambiente que ya obligan a los gobiernos a tomar medidas de protección sobre el hábitat, para evitar su degradación y consecuente daños a los ciudadanos.

En conclusión, las diferentes opiniones permiten confirmar que la importancia del impuesto predial como herramienta para la financiación de las ciu-dades sólo se alcanza a partir de una actualización sostenible de los valores fiscales a través de herra-mientas imprescindibles como la cartografía del territorio sistemáticamente actualizada, una pla-taforma para construir los valores a través de los cuales se reconoce la riqueza territorial.

INFO

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Page 40: Revista MundoGEO en Español Edición 74

MundoGEO 74 | 201340

EAD

5 MITOS DEL EADLos hechos y las dudas que aún existen sobre los cursos online

Aunque hace varios años que diversas institu-ciones ofertan cursos online, aún existen algu-

nos “mitos” sobre la Educación a Distancia (EAD). Destacamos aquí algunos de ellos:

EL MITO DE LA FALTA DE CALIDADMuchos de los cursos online están basados en ex-

periencias anteriores de entrenamientos presenciales. La diferencia es con respecto al ambiente de estudio, realizado a través de un computador y una conexión a internet para acceder al material, ver los videos e inte-ractuar con los compañeros y los profesores. Por otro lado, el mismo alumno es quien establece su agenda, pero debe ser disciplinado y organizado para poder cumplir el programa de lecturas obligatorias, los ejerci-cios prácticos y el acceso al contenido complementario.

EL MITO DEL AISLAMIENTOHacer una capacitación online no significa que-

darse aislado, por el contrario, ya que con una inter-net de banda ancha y las redes sociales, el contacto es instantáneo entre los compañeros y profesores. La concepción de los cursos online se basa en la inte-ractuación entre los participantes (alumno-profesor y alumno-alumno). Los alumnos entran en contacto con los profesores y con los compañeros a través de grupos en las redes sociales, email, skype, etc..

EL MITO DE LOS PROFESORES MENOS CUALIFICADOS

Este mito tampoco se sustenta cuando verifi-camos quienes son los instructores de los cursos online disponibles en el mercado, muchos de ellos doctores, posgraduados y especialistas. O sea, son profesionales altamente cualificados y reconocidos en sus respectivas áreas, certificados por institu-ciones de renombre.

EL MITO DEL APRENDIZAJE MÁS “FÁCIL”Hoy día, quienes contratan en el mercado de

trabajo les dan el mismo valor a los alumnos de cur-sos online en relación a los presenciales y, muchas veces, hasta prefieren contratar a quienes estudia-ron a distancia, pues saben que son organizados y disciplinados. Los resultados comprueban que los alumnos de EAD aprenden de igual forma que los alumnos de los cursos presenciales. El ambiente es fácil de navegar y el alumno cuenta con el soporte tecnológico y pedagógico durante todo el curso.

EL MITO DE UN DIPLOMA DE MENOR VALORTodas las instituciones que ofertan cursos online

deben estar registradas y ser cualificadas para este fin.

Por otro lado, el Ministerio de Educación (MEC) en Bra-

sil no certifica a las instituciones que no tengan nivel

fundamental, medio, técnico o superior. De esta forma,

los cursos online como los que ofrece MundoGEO están

clasificados como cursos libres y de actualización o de

cualificación profesional y no necesitan regulación del

MEC. Los certificados de entrenamientos a distancia de

actualización o cualificación profesional son válidos en

todo el territorio nacional, pueden constar en el currí-

culo de los alumnos y tienen la misma validez que los

certificados de cursos presenciales.

CURSOS MUNDOGEODespués de haber realizado durante meses investigaciones y de haber desarrollado cursos, con un estudio completo de las necesidades del mercado, fue lanzada en agosto la más nueva plataforma de actualización profesional para el sector de geotecnología: los Cursos Online MundoGEO tienen el objetivo de suplir la demanda de entrenamientos con contenido teórico y práctico de calidad, amplia inte-ractividad y libertad de horario.En los Cursos Online MundoGEO usted cuenta con:• Poder estudiar desde cualquier lugar• Días y horarios flexibles – ¡usted mismo marca su agenda!• Instrucción y soporte para descargar e instalar softwares• Contenido de calidad, con instructores certificados• Material con conceptos, complementos y videos prácticos• Interactuación directa con profesores y entre los alumnosCursos disponibles:• Introducción al SIG – Práctica con ArcGIS o Quantum SIG• Introducción al Procesamiento de Imágenes – Práctica con ArcGIS o Quantum SIG• Análisis Espacial – Práctica con ArcGIS o Quantum SIGEm breve:• Georreferenciamiento y Certificación de Inmuebles Rurales• Catastro Ambiental Rural• AutoCAD Map 3D• Bancos de Datos Geográficos• Conversión e Integración de Datos Geoespaciales• VANTsPara saber más ingrese a www.mundogeo.com/cursos

Por eDuarDo freitas

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La cuarta edición de la mayor y más importante conferencia y feria de tecnologías geoespaciales de América Latina será realizada del 7 al 9 de mayo en San Pablo, Brasil

MUNDOGEO#CONNECT

Desde 2011, enfocado en la interacción y la conectividad, reuniendo a los especialistas, investigadores, usuarios y empresarios del sector, el even-to MundoGEO#Connect LatinAmerica llega a su cuarta edición y lanza su nuevo sitio web.

En 2014, el evento será realizado del 7 al 9 de mayo en el Centro de Con-venciones Frei Caneca, en San Pablo, Brasil y ya se encuentra disponible en su sitio web la programación preliminar. Además, en el nuevo portal del evento se pueden visualizar fotos, videos, noticias, testimonios, informa-ciones sobre los expositores, localización, hospedaje, inscripciones, planta de la feria, el Premio MundoGEO#Connect, etc.

“En la cuarta edición del evento, nuestro enfoque es fortalecer las alianzas con las universidades, traer más participantes de otros países de América Latina y aumentar el abanico de opciones de actividades para los usuarios de las soluciones geoespaciales. Para ello, estamos preparando una grilla con 20 cursos, 7 seminarios y 2 eventos especiales, ofreciendo espacios interactivos que promuevan la generación de ideas innovadoras”, afirma Emerson Granemann, director del MundoGEO#Connect.

La feria del evento MundoGEO#Connect reúne anualmente a las mayores marcas y compañías del sector geoespacial. “A tan sólo ocho meses del evento, la gran parte de los stands previstos en la feria ya está vendida o reservada. Las empresas confirmadas son: Albatroz, Alezi Teodolini, BASE Aerofotogrametria, Bentley, Carlson, CPE Tecnologia, Embrapa Monitoramento por Satélite, Embra-top, Engemap, Frazillio & Ferroni/Autodesk, Furtado Schmidt, Garmin, Geocenter, HERE, Hexagon, IBGE, Imagem/ESRI, Metrica, Orbisat, Santiago & Cintra Consulto-ria, Santiago & Cintra Geo-Tecnologias, Somenge, TechGeo, Tecnosat, entre otras”.

En 2013, el evento contó con la presencia de 3.540 participantes, divididos de esta forma: 28% presidentes y directores, 26% gerentes y coordinadores, 37% del sector técnico y 9% estudiantes y profesores universitarios.

La expectativa en 2014 es atraer a más de 4 mil profesionales a la feria y a las más de 30 actividades previstas para el evento.

Ingrese al sitio web del Even-to MundoGEO#Connect Lati-nAmerica 2014 y entérese de la programación del evento: http://mundogeoconnect.com.

DISPONIBLE EL SITIO WEB DEL MUNDOGEO#CONNECT LATINAMERICA 2014

GEO HACKATHON Y GEO ACADEMIA

MundoGEO está terminando el proyecto para la realización de un maratón para los desarrolladores de soluciones dirigidas a la so-ciedad, utilizando datos geoespaciales, entre los días 7 y 9 de mayo de 2014. El evento se re-alizará paralelamente al MundoGEO#Connect LatinAmerica 2014 y contará con espacios es-peciais para recibir a los jóvenes talentos del sector de geo y sus mentores.

Los desafíos del GEO Hackathon serán pro-puestos por el sector público y pondrá a dis-posición de los equipos datos, softwares, so-porte e infraestructura para el desarrollo de las soluciones en el mismo lugar del evento. Los equipos vencedores serán premiados y sus trabajos serán ampliamente divulgados.

En la misma fecha y lugar, MundoGEO está preparando el lanzamiento del GEO Acade-mia, un espacio innovador para divulgar inves-tigaciones científicas dirigidas a las demandas actuales del mercado. Este encuentro tendrá un modelo diferente del tradicional en los eventos académicos, por lo general, basados en sesiones de pósters fijos y largas presenta-ciones orales. Basado en encuestas y consultas a la comunidad, el nuevo evento está siendo preparado para que muestre investigaciones aplicadas en presentaciones de 10 minutos como máximo, llamadas GEO Talks, en un local especialmente montado para esta finalidad y con pantallas digitales para la presentación de los resultados de la investigación aplicada con “e-Posters”.

Tanto el GEO Hackathon como el GEO Aca-demia serán realizados en el Centro de Con-venciones Frei Caneca, el mismo lugar del evento MundoGEO#Connect 2014. De esta forma, será posible conectar a los producto-res y usuarios de la geoinformación que se reúnen anualmente en el evento con los in-vestigadores, estudiantes, desarrolladores, jóvenes talentos y emprendedores, todos los que buscan soluciones para las demandas del presente y los que se preparan para el futuro.

¡En breve más información!

Page 42: Revista MundoGEO en Español Edición 74

LOCATION INTELLIGENCE

LOS DATOS DEL TWITTER SON CADA VEZ MÁS VALIOSOS

El Wall Street Journal publicó recientemente una nota sobre el negocio de minería de datos del Twitter, que aún representa una pequeña porción de sus ingresos en relación al presupuesto publi-citario. Sin embargo, el impacto de su negocio de datos - que aumentó un 53% el año pasado – para la oferta pública inicial (IPO, sigla en inglés) puede ser significativo. En la medida en que más empresas usan el Twitter para entender el comportamiento de los clientes para las campañas de marketing o para monitorearlos en tiempo real, el valor del ser-vicio de datos de la empresa muestra potencial de crecimiento a largo plazo. Mucha gente ha usado el TweepsMap para mapear a sus seguidores usando la localización de tweets, y las empresas de minería de datos están usando el Twitter firehose para mo-delar y extraer informaciones de los medios sociales para aplicativos de Business Intelligence.

Mientras que el ingreso del Twitter, según sus datos, el año pasado fue de tan sólo 47,5 millones de dólares, el Big Data está cada vez más en evidencia y el Twitter es una de las principales fuentes de in-formación que continúa creciendo y puede ser usa-da en varias aplicaciones basadas en localización.

Fuente: Directions Magazine

GEOGRAPH LANZA SISTEMA GEOSCHEDULING

Geograph, proveedora de soluciones para el geopro-cesamiento en Brasil, anuncia el lanzamiento de la solu-ción GeoScheduling. El sistema fue desarrollado por la empresa francesa GeoConcept, la mayor proveedora de SIG para el gobierno francés y para grandes empresas como Peugeot, Citroën, Renault, Sodexo, France Telecom, Carrefour, entre otras.

De acuerdo con Carlos Azevedo, director de Geograph, el GeoScheduling forma parte de una nueva generación de sistemas corporativos con motor geográfico dirigidos a la gestión de servicios de campo (Field Services). “Las empresas, especialmente las minoristas y de asistencia técnica, tienen el desafío de proveer servicios de calidad con hora marcada y sin cobrar más por ello. Para que no tengan perdida deben automatizar con inteligencia sus operaciones de campo”.

INFO www.geograph.com.br

GEOFUSION REALIZA WEBINAR SOBRE LA INFORMACIÓN DE MERCADO

El día 10 de octubre la empresa Geofusion organizó un semi-nario online sobre la importancia de la información geográfica de mercado como materia prima para el análisis del geomarke-ting, que contó con la participación de 550 personas.

La ponente fue Susana Figoli, Directora de Inteligencia de Mercado de Geofusion, quien mostró el conjunto de informa-ciones desarrolladas por la empresa para usar en estudios de mercado, las que se mapean y actualizan periódicamente. Están disponibles por cuadras en todos los municipios brasileños y contienen información sobre la población residente, el poten-cial de consumo en más de 80 categorías, shopping centers con mix de tiendas y puntos de interés, etc..

Para descargar el pdf y el video del webinar, ingrese a http://youtu.be/Thm-eSdVyxY

CONFERENCIA EN BRASIL El Portal americano Directions Magazine y MundoGEO

anuncian la segunda edición de la Conferencia Location Intelligence Brazil. El evento será realizado de forma simul-tánea al MundoGEO#Connect LatinAmerica 2014 - Confe-rencia y Feria de Geomática y Soluciones Geoespaciales.

El evento MundoGEO#Connect LatinAmerica se lleva-rá a cabo en la ciudad de San Pablo, entre los días 7 y 9 de mayo de 2014, y la LI Brazil el día 8, como un evento paralelo. La LI Brazil se enfocará en las aplicaciones de la tecnología geoespacial para la comunidad empresarial de Brazil, uno de los mercados que más crece en información basada en localización.

Realizada en un espacio exclusivo en el Centro de Con-venciones Frei Caneca, LI Brazil incluirá temas de gran valor para los gerentes, directores, analistas SIG, agentes financieros, aseguradoras, grandes redes minoristas y para el sector comercial en general.

Más información en www.locationintelligence.net/brazil.

COGNATIS PRESENTA LA HERRAMIENTA NETTOOL

Durante la 3ª edición del evento MundoGEO#Connect Latin-America, realizado en San Pablo, Brasil, del 18 al 20 de junio, la empresa Cognatis Inteligência Aplicada pre-sentó novedades.

En esta entrevista, Reinaldo Gregori, socio fundador de Cognatis, habla sobre los proyectos y servicios de geomar- keting desarrollados y ofrecidos por la empresa, comenta sobre la nueva forma para abastecimiento de datos -llama-da modularización de la información - y presenta además la nueva versión de la herramienta de geomarketing NetTool.

Ingrese al video en http://youtu.be/Thm-eSdVyxY

Page 43: Revista MundoGEO en Español Edición 74

GeoSUR incorpora nuevos

datos a sus geoservicios

Con el apoyo de Cartogeo,

una empresa venezolana

de SIG, además de muchas

otras instituciones que

generan información a nivel

regional e internacional,

durante los últimos meses el

Programa GeoSUR incorporó

nuevos datos a su Visor

Regional de Mapas

| INFRAESTRUCTURAS DE DATOS ESPACIALES | GESTIÓN DE LA INFORMACIÓN GEOESPACIAL |

IDE#Connect

Page 44: Revista MundoGEO en Español Edición 74

MundoGEO 74 | 201344

IDE#CONNECT

El GeoPortal del Programa GeoSUR ofrece ac-ceso a datos espaciales de la región a nivel local, nacional y regional. Los datos se pueden consultar a través de visores de mapas operados por institu-ciones participantes, del visor regional o a través de metadatos que describen a los datos espaciales de la región. El Programa GeoSUR realiza importantes esfuerzos para incorporar datos supranacionales en sus geoservicios con frecuencia.Se incorporaron los datos:• Cobertura y uso de la tierra, Islas del Caribe (datos provistos por el USGS y el USDA);• Sistemas Ecológicos, región Amazónica de Perú y Bolivia (datos provistos por Nature Serve);• Mapa Integrado de Mesoamérica, 1:250.000 (dato desarrollado por los IGNs de Mesoamérica);• Mapa de Corales del Caribe (dato provisto por el World Resources Institute).Según Eric Van Praag, coordinador del Programa, el GeoSUR continuará incorporando nuevos datos regionales durante los próximos meses. “Algunos datos regionales, como depósitos minerales, algu-nos datos socio económicos, de biodiversidad y datos biofísicos, entre otros, están disponibles úni-camente en servicios WMS operados por GeoSUR. Los pueden consultar en el Portal, www.geosur.info, usando la palabra clave 'WMS' en la búsqueda de metadatos”, informó el coordinador.

MundoGEO 74 | 2013

COSTA RICA ANUNCIA SISTEMA NACIONAL DE INFORMACIÓN TERRITORIAL

El Programa de Regulación de Catastro y Registro de Costa Rica anunció recientemente la creación del Sistema Nacional de Información Territorial (Snit), que tiene el ob-jetivo de dar el soporte necesario para el desarrollo de una plataforma sobre la cual se fundamentará una Infraestruc-tura Nacional de Datos Geoespaciales.

La IDE de Costa Rica será común a todas las entidades gu-bernamentales, tanto para los municipios, que deberán estar interconectados al sistema, como para otras entidades y órga-nos públicos usuarios de la base de datos catastral/registral y, opcionalmente, con los usuarios privados.

Fuente: IDE-LAC

GEOBOLIVIA PRESENTA SUS AVANCES Y EXPERIENCIAS Se encuentra disponible la primera publicación de Geo-

Bolivia, en la cual se resumen los avances y experiencias al-canzadas por el Proyecto GeoBolivia durante el primer año de implementación de la Infraestructura de Datos Espaciales del Estado Plurinacional de Bolivia (IDE-EPB), de manera que se convierta en un aporte para los futuros nodos o replicas a implementarse.

En el primer acápite se explica los antecedentes que en-globan la generación de información geográfica en Bolivia, la manera en que se fue construyendo la misma y como influyó la “lógica de Proyectos” hasta ahora implementada para la

dispersión de la información. En un segundo acápite; se ex-plica lo que concierne a la IDE-EPB, definiciones, sus objeti-vos y participantes. Una tercera parte pormenoriza sobre el papel de GeoBolivia dentro la implementación de la IDE-EPB, su rol, sus objetivos y resultados esperados; asimismo detalla el proceso de recopilación, almacenamiento y catalogación de la información geográfica. Finalmente, en el último capi-tulo se hace hincapié en los resultados técnicos e institucio-nales alcanzados, y las futuras actividades a desarrollar en la gestión 2013-2014.

Para acceder a la publicación: http://goo.gl/9Dai6n.

Page 45: Revista MundoGEO en Español Edición 74

IDE DE BRASIL INCORPORA DATOS DE LA SALUDEl Ministerio de la Salud de Brasil empezó a publicar informa-

ciones en la Infraestructura Nacional de Datos Espaciales (Inde). Se pusieron a disposición los datos del porcentaje de óbitos infanti-les, de la cobertura de atención básica, del índice anual de Malaria,

entre otros datos. Estos indicadores se utilizan para acompañar la agenda de Objetivos de Desarrollo del Milenio (ODM), una serie de macro-objetivos establecidos por la Organización de las Naciones Unidas (ONU). Más información en www.visualizador.inde.gov.br.

NUEVO CENTRO SIRGAS EN BOLIVIA El Instituto Geográfico Militar (IGM-Bo) anuncia el início de las ac-

tividades como Centro Experimental de Procesamiento Sirgas en La Paz, Bolivia.

La puesta en funcionamiento de este Centro ha sido posible gracias a un convenio de cooperación suscrito entre el Instituto Alemán de Investigaciones Geodésicas (DGFI, Alemania), la Universidad de Berna (UniBern, Suiza) y el Instituto Geográfico Militar de Bolivia.

Las principales características de este nuevo Centro Experimental son:• Nombre: CEPAG-IGM: Centro de Procesamiento y Análisis de Datos GNSS del Instituto Geográfico Militar de Bolivia;• Abreviatura: BLV;• Software: Bernese GNSS Software, version 5.2, Windows;• Responsables: Arturo Echalar, Mario Sandoval Nava, Daniel Espinoza Condori, David Morales Arce, Nelson Olivares Escobar, Rubén de La Cruz Quispe, Tito Flores Torrejón, Wilber Delgado Gutíerrez, Wilson Soria Sotez.

IDE URUGUAY LANZA UN SÍTIO WEB

El 12 de septiembre se lanzó el nuevo sitio web de la Infra-estructura de Datos Espaciales de Uruguay (IDEuy), donde los usuarios podrán acceder a información geográfica de calidad. El sitio brinda la posibilidad de descargar información asocia-da a capas geográficas y acceder a herramientas, como visu-alizadores de mapas, catálogos de metadatos y geoservicios, disponibles en distintos organismos e instituciones públicas.

IDEuy es una articulación interinstitucional que procura potenciar el uso de la información geográfica, evitando la redundancia e incrementando el intercambio de datos es-paciales al disponerlos actualizados y de calidad. Desde su instauración ha procurado coordinar, estandarizar y hacer disponible la información geográfica generada en el país. Visite la IDEuy en http://ide.uy.

http://egeomate.com

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Page 46: Revista MundoGEO en Español Edición 74

46 MundoGEO 74 | 2013

GUIA DE EMPRESASGUÍA DE EMPRESAS

La Guía MundoGEO cuenta con la mayor lista de empresas del sector de geotecnologías de Latinoamérica. Ingrese a: www.mundogeo.com/empresa y sepa más.

País Empresa itio Web Ciudad

Argentina InfoSat Geomática infosatgeomatica.com Buenos Aires

Argentina Aeroterra www.aeroterra.com Buenos Aires

Argentina Mertind Argentina www.mertind.com Buenos Aires

Argentina Divison GIS www.divisiongis.com Mendoza

Argentina Dextra www.dextrasa.com.ar Posadas

Argentina Geosistemas www.geosistemas.info Buenos Aires

Argentina Runco www.runco.com.ar La Plata

Argentina Ciampagna y Asociados www.gdsig.com.ar Córdova

Argentina IGEO www.consultoraigeo.com.ar La Plata

Bolivia GeoGroup www.geogroup-online.com Santa Cruz

Bolivia Mertind Bolivia www.bolivia.mertind.com Santa Cruz de la Sierra

Chile Geoxite www.geoxite.com Santiago

Chile Culaciati www.culaciati.cl -

Chile Geospatial www.geospatial.cl Santiago

Chile Soporta www.soporta.cl Santiago

Chile GesEcology gesecology.cl Los Andes

Chile Eduardo Pérez y Cía www.topcon.cl Santiago

Chile Esri Chile www.esri-chile.com Santiago

Chile MicroGeo microgeo.cl Santiago

Colombia Topoequipos www.topoequipos.com Bogotá

Colombia H&G Consultores www.hygconsultores.com Medellín

Colombia B2b Consultoria www.b2bconsultoria.com Bogotá

Colombia Procalculo Prosis www.procalculoprosis.com Bogotá

Colombia Electrosoftware www.electrosoftware.net Bucaramanga

Colombia Dissman Ingeniaría www.dissmaningenieria.com Bogotá

Colombia GeoThinking www.geo-thinking.com Bogotá

Colombia BBB Equipos www.bbbequipos.com Cundinamarca

Colombia GPS Global Control www.gpsglobalcontrol.com.co Bogotá

Colombia Ludycom www.ludycom.com Barranquilla

Colombia Sigma Ingenieria www.sigmaingenieria.net Manizales

Colombia GeoSpatial www.geospatial.com.co Bogotá

Colombia Datum Ingeniería www.datuming.com Bogotá

Page 47: Revista MundoGEO en Español Edición 74

47 MundoGEO 74 | 2013

Incluya su empresa en la guía online del Portal MundoGEO y en la tabla anteriorInformaciones: +55 (41) 3338 7789 | [email protected] | @mundogeo

País Empresa Sitio Web Ciudad

Colombia GeoSAT www.geosat.com.co Medellín

Colombia Innovatig www.innovatig.com -

Costa Rica GeoTecnologías www.geotecnologias.com San Pedro

Costa Rica InGeos www.ctingeos.com San José

Costa Rica | Panamá GeoSolutions geosolutionsconsulting.com San José

Ecuador Aeromapa www.aeromapa.com.ec Quito

Ecuador IDS Ecuador idsecuador.com Quito

Ecuador Casa Topografica www.casatopografica.com Quito

Ecuador Geoint www.geoint.ec Quito

Ecuador Geocon www.geocon.ec Cantón Daule

El Salvador JCA-SOFT www.jcasoft.com San Salvador

El Salvador RED Technologies www.rt.com.sv/i San Salvador

El Salvador ASCI www.asci.com.sv Santa Tecla

Guatemala GYFSA www.gyfsa.net Guatemala

Guatemala Geosistec www.geosistec.com Guatemala

Honduras GeoData www.geodatahn.com San Pedro Sula

Honduras La Casa del Ingeniero www.lacasadelingenierohn.com Tegucigalpa

Mexico TTQ de Monterrey www.topografiamonterrey.com Monterrey

Mexico Gtt Imaging gttimaging.com.mx Guadalajara

Mexico Imágenes Geográficas www.imagenesgeograficas.com Guadalajara

Mexico MAPA www.mapamerrick.com.mx Guadalajara

Mexico Casa De Ingenieria Y Papelera www.casadeingenieria.com.mx Mexicali

Mexico Geosolución www.geosolucion.com Zapopan

Mexico Setenal setenal.info Toluca

Mexico SIGSA www.sigsa.info Ciudad de México

Nicaragua GeoSat www.geosatelites.com Managua

Nicaragua Equipos y Estudios www.equiposyestudios.com Managua

Panamá GeoInfo geoinfo-int.com Ciudad de Panamá

Panamá Gtt NetCorp www.gttnetcorp.com -

Paraguay Tronix www.tronix.com.py Asunción

Perú Telematica www.telematica.com.pe Lima

Perú Geincor www.geincor.com Lima

Perú GSP – GeoService Perú www.gspperu.com Lima

Puerto Rico Geographic Mapping Tech www.gmtgis.com San Juan

Republica Domini Caribbean Positioning System www.caripsc.com Santo Domingo

Republica Domini Geomedición, Instrumentos y geomatica.biz Santo Domingo

Republica Domini Imagraph www.imagraph.com.do Santo Domingo

Uruguay ICA www.ica.com.uy Montevideo

Uruguay Martín Fablet y Cía www.martinfablet.com Montevideo

Venezuela SIGIS www.sigis.com.ve Caracas

Venezuela Esri Venezuela www.esriven.com Caracas

Venezuela C.A. Good & Better www.goodbetter.com Caracas

Venezuela Aietec www.aitec.com.ve Mérida

Venezuela Mecinca www.mecinca.net Caracas

Page 48: Revista MundoGEO en Español Edición 74

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