Revista do 57º Bazar – 2016

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REVISTA DO 57º BAZAR/2016 PORTO ALEGRE Freepik Gastronomia: Temperos, Aromas e Memória

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REVISTA DO57º BAZAR/2016

PORTO ALEGRE

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Gastronomia: Temperos,Aromas e Memória

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ANÚNCIO IMPRESUL

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REVISTA DO 57º BAZAR | 2016 3Na’amat Pioneiras

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Pelo quarto ano consecutivo, tenho a oportuni-dade de me dirigir a vocês, leitores da nossa Revista do Bazar,comemorativa do 57º Bazar

Anual, ambos com o tema gastronomia. O Bazar é sempre um momento ímpar, pela

união de todas as participantes dos grupos da NA´AMAT PIONEIRAS-PORTO ALEGRE, em tor-no de um grande objetivo, que é propiciar um domingo muito agradável de encontros com vá-rias pessoas. Ademais, teremos muitos shows de música e de dança, teatro e recreação infantil e a ocasião para degustar as comidas e adquirir objetos para todas as idades e gostos. E, como resultado desses momentos prazerosos, obter os recursos necessários para beneficiar importantes projetos sociais de nossa cidade. Para tanto, o De-partamento de Bazar, que coordena este evento, realizou inúmeras reuniões e convocou todas as Pioneiras para trabalhar e oferecer o melhor de si nesta ocasião.

A Revista do Bazar de 2016, “Gastronomia: Temperos, Aromas e Memórias”, é uma maneira de compartilhar diferentes olhares sobre a temática, que é abrangente. Por isso, convidamos algumas pessoas para escrever, sob distintas óticas e pontos de vista, sobre este atual e importante assunto.

As práticas alimentares, que vão dos proce-dimentos de preparação do alimento ao seu con-sumo, denotam a identidade cultural, a condição social, a religião, a memória familiar e a época em

PALAVRA DAS PRESIDENTES

que ocorrem. A alimentação favorece os relacio-namentos sociais e, em especial, os familiares. E uma das características do povo judeu consiste no fato de a família sentar-se à mesa, apreciar uma boa comida e discutir os mais variados problemas, inclusive, pessoais. E essa é uma memória que guardo com muito carinho e que me acompanha ao longo da vida.

A gastronomia abarca aspectos econômicos, sociais, psicológicos e culturais relevantes na dinâ-mica da evolução das sociedades. Seu destaque no mundo dos negócios está intimamente ligado à nutrição, saúde e turismo. Como a gastronomia faz parte dos costumes locais, a degustação de sabores diversificados é um excelente meio de di-fusão cultural.

Após uma gostosa leitura dos artigos, com distintas abordagens, convido todos a verem um pouco do que a NA´AMAT PIONEIRAS-PORTO ALEGRE realizou no último ano, através de uma coletânea de fotos.

A Revista do Bazar, feita com muito carinho, envolveu todas as ativistas da Na’amat, capitane-ada pelo Departamento de Divulgação. Por isso, parabenizo e agradeço a todas as chaverot que participaram desta grande equipe de trabalho, sempre visando a cumprir a nossa Missão: “Con-tribuir para o desenvolvimento e a valorização da mulher e preservar as tradições e a identidade judaico-sionista”.

Sônia Unikowsky Teruchkin,Presidente do Centro Porto Alegre

Clarice Schucman Jozsef,Presidente do Executivo Nacional

T enho a honra, como presidente da NA’AMAT BRASIL, de estar comemorando, junto com todas as chaverot, os 95 anos de existência

da Na’amat Israel.Hoje estamos em 9 países pelo mundo, de-

senvolvendo um trabalho profissional e eficiente, que teve início através de mulheres visionárias, sionistas e trabalhadoras o qual gradativamente foi crescendo e assim se tornou a maior organiza-ção feminina daquele país.

Isso já seria motivo de muito orgulho, mas não paramos por ai. Hoje cuidamos de escolas agrícolas, Ayanot e Kanot, possuímos centros de atendimento à mulher que sofre violência domés-tica, dando orientações e oferecendo suporte jurí-dico e psicológico.

Além disso, mantemos escolas técnicas para jovens com diversas dificuldades, inclusive, sín-drome de Asperger, qualificando-os para que tenham uma profissão e assim colaborar com a família, dando-lhe suporte financeiro.

Com o nosso apoio, a NA’AMAT ISRAEL mantém mais de 250 creches por todo o país, preocupada em oferecer educação de alto nível e segurança e dando tranquilidade às mães para que se dediquem às suas atividades e possam ingressar no mercado de trabalho.

Sentimos muito orgulho quando mulheres re-cebem certificados profissionais e científicos das grandes universidades, reconhecidas mundial-

mente, através de bolsas de estudo oferecidas pela nossa organização.

Quando vemos na mídia a NA’AMAT organi-zando e participando de reinvindicações em be-nefício da igualdade para as mulheres, temos a certeza da importância do nosso trabalho.

Em todos os países onde a NA’AMAT está presente, são executadas atividades específicas de acordo com as necessidades de suas comu-nidades.

No Brasil, um país tão grande, com pessoas de diferentes origens, assim como Israel, identifi-camos as diversas necessidades e fazemos um grandioso trabalho em prol das comunidades.

A NA’AMAT PORTO ALEGRE é um Centro que se destaca por diversos eventos e atividades além do seu trabalho desenvolvido para a comu-nidade maior na área de assistência social.

O tradicional 57º Bazar anual, elaborado com tanta dedicação e carinho, onde também são preservadas a cultura e a tradição judaica, atra-vés da culinária, da dança e da música, faz com que esse evento seja um acontecimento grandio-so e de importante visibilidade para a NA’AMAT.

A NA’AMAT BRASIL, através da sua diretoria executiva, sente-se orgulhosa pelo trabalho da Na’amat Porto Alegre e honrada por compar-tilhar desse momento de união e empenho de todas as chaverot, que com certeza será de total sucesso.

“O trabalho voluntário feito com determinação, empenho e amor, transforma pessoas, e pessoas podem mudar o mundo”.

Kol Ha-kavod

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l57º BAzAR AnuAL DA Na’amaT PIoNEIRaS

Já no final do ano passado, começamos a pensar em qual seria o tema do 57º Bazar e, portanto, da Revista do Bazar. Surgiram algumas ideias, pois temos um grupo bastante criativo. Mas venceu a gastronomia, tema que nos encantou “de

saída”, não só por estar na moda, mas pelo seu significado: a gastronomia remete--nos, exatamente, ao que complementou o título do Bazar (Temperos, Aromas e Memória).

O que é mesmo gastronomia? “É a arte de cozinhar e preparar iguarias de modo a tirar-se delas o máximo prazer OU a arte de escolher e saborear os melhores pratos (Michaelis, 2009)”. Também está ligada às técnicas de cocção e ao preparo dos alimen-tos, ao serviço, às maneiras à mesa e ao ritual da refeição. Devido ao seu significado simbólico, a gastronomia associa-se também ao resgate cultural das antigas tradições.

Afinal, podemos viajar pelo mundo, experimentando pratos típicos de cada país e, desse modo, imaginar as relações sociais do seu povo. Podemos também lembrar mo-mentos de nossa infância ou outros, comendo alguns alimentos que ficaram em nossa lembrança. É possível fazer o bem através de ações voluntárias, como ensinar a cozi-nhar ou cozinhando em eventos beneficentes, por exemplo. É preciso, também, cuidar de nossa saúde através de uma alimentação saudável. E as bebidas que acompanham nossas refeições, como esquecê-las? Foi por isso que convidamos as mais diversas pessoas para escrever em nossa revista, sem fugir do tema principal.

Receber os artigos, pela qualidade e o aprendizado que nos proporcionaram, foi uma grata surpresa: desde a culinária judaica e gaúcha à cerveja, o vinho e o café, da moda na gastronomia em eventos à ação social de cozinhar e os foodtrucks, cada autor abordou, de maneira muito interessante, um aspecto desse abrangente tema. Quanto ao Bazar, podemos dizer que teremos, além dos estandes, dos shows e do teatro infantil, um grande festival gastronômico. Muitos espaços gastronômicos oferecerão especialidades da comida judaica e outros petiscos: arenque em vidros, sanduíches de arenque, knishes (folhados) de batata e de ricota, strudel, cafeteria, almoço com cozinheiros e os pratos de guefilte fish, além do chá da tarde com tortas maravilhosas.

Dia 17 de julho, durante todo o dia, esperamos vocês na Hebraica, para a grande festa da comunidade!

57º BAzAR 2016Na’amaT PIoNEIRaSPresidente: Sônia Unikowsky TeruchkinVice-Presidentes: Suzete Suslik Zylbersztejn (1ª vice) e Eliane Kassow Mastronardi (2ª vice)

Coordenação do Bazar: Celi Maltz Raskin, Sarah Gerber e Sheila Maltz

Comissão de Patrocínios: Claudia Mester, Luciana Borenstein, Malvina Beresniack, Patricia Dagnino Chiwiakowsky, Renata Fischer e Sheila Maltz.

Secretária: Josiane Spumberg

Departamento de Divulgação

Conselho Editorial: : Celi Maltz Raskin, Lúbia Scliar Zilberknop, Marili Scliar Buchalter (coordenadora), Raquel Toba Spritzer, Sônia Unikowsky Teruchkin e Suzete Suslik Zylversztejn

Revisora: Lúbia Scliar Zilberknop

Produção: Enfato MulticomunicaçãoDiagramação: Kike BorgesPré-impressão e Impressão: Impresul

Tiragem: 1.500 exemplaresDistribuição Gratuita

Trabalho Voluntário: Organizaçãodas Mulheres Pioneiras / Na’amat Pioneiras - Porto AlegreRua Gen. João Telles, 329 / 3º andar / CEP: 90 035-121 /Porto Alegre/ RSFone/Fax: (051) 3311-0822

Fale Conosco:[email protected]

Expediente

Marili Scliar Buchalter Coordenadora do Departamento de Divulgação

Na’amat PioneirasCeli Maltz Raskin, Suzete Zylbersztejn, Lúbia Zilberknop, Marili Scliar Buchalter, Sônia Unikowsky Teruchkin e Raquel Toba Spritzer

Sheila Maltz, Malvina

Beresniack, Renata Fischer

e Luciana Borenstein

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Na’amat Pioneiras

SemináRio De FoRmAção De noVAS LiDeRAnçASNa´amaT BRaSIl/ISRaEl 2016

De 11 a 20 de janeiro de 2016, ocorreu mais uma edição do Seminário de Formação de Novas Lideranças pro-movido pela Na´amat em Israel.

A Na´amat Porto Alegre contou com a participação das chaverot Ana Cristina Botelho (Grupo Hamsa), Beatriz Fis-chman Osório (Grupo Kineret e Coral Zemer) e Mylene Ryba Siegmann (Grupo Hamsa). Os centros Na´amat São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Belém enviaram suas chaverot, acompanhadas da nova presidência da Na´amat Brasil.

As participantes ficaram hospedadas em Tel Aviv, onde foram conduzidas a diversas atividades, tais como: visita à sede da Na´amat Israel, Museu Rabin, Instituto Glickman. Em Jerusalém, visitaram a Cidade Velha, Kotel, Museu Herzl, Museu Yad Vashem, dentre muitas outras atividades de norte a sul do país.

Visitaram creches em Ashdod e escolas sucundárias em Kanot mantidas pela Na´amat, bem como centros comunitá-rios em Carmiel e Sderot.

Durante a visita à sede da Na´amat Israel, as chaverot fo-ram recebidas pela presidente, Gália Wolloch. Participaram da palestra com Masha Lubelsky, cujo tema foi “Israel - Es-tado Democrático e o Sionismo”.

Participaram de um encontro com a responsável pelo departamento jurídico da Na´amat Israel, Gali Etzion, a prin-cipal advogada junto ao Parlamento Israelense em defesa dos direitos das mulheres.

No Instituto Glickman, obtiveram informações sobre o trabalho de prevenção e tratamento da violência doméstica e sobre o abrigo mantido pela instituição.

Em Sderot, visitaram a única brinquedoteca totalmente protegida no mundo. Um bunker que pode abrigar mais de 100 crianças.

Em Carmiel, dançaram e jantaram com brasileiras que moram na cidade. Visitaram uma vila drusa e conheceram a comunidade.

O seminário foi, mais uma vez, maravilhoso. As chaverot puderam não só vivenciar o trabalho realizado em Israel, mas também trocar experiências com outros centros do país e revigorar sua disposição e vontade de fazer sempre mais e melhor junto à Na’amat. Como não podia deixar de ser, Israel deixou saudades e vontade de voltar!

Beatriz Fischmann Osório, Mylene Ryba

Siegmann e Ana Cristina Botelho

Chaverot do Brasil

Mylene Ryba Siegmann

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Frida Enk KaufmanCoordenadora

O Coral Zemer, que, como todos sabem, é parte integrante da Na’amat Pioneiras Porto Alegre, depois de ter com-pletado 12 anos de vida, já tornou nossa Organização

muito mais conhecida nos mais diferentes lugares por onde andou. Divulgando a cultura judaica através da música em hebraico, ídiche e ladino, apresentou-se primeiro à comuni-dade maior de nossa cidade. Mas não parou por aí: cantou em Tramandaí, Erexim, Uruguaiana, Santana do Livramento, Florianópolis e em São Paulo, participando do KLEZTIVAL (Festival Internacional de Música Klezmer)

E ste ano, o Grupo Berta Siminovich e a Tribu di Ar-teiros trazem ao 57° Bazar o espetáculo infantil Todos por uma Coisa Só. Sucesso desde 2011,

quando estreou, vem sendo indicado a vários prêmios, entre eles: Melhor Espetáculo, Direção, Atriz, Ator, Atriz Coadjuvante, Cenário, Maquiagem e Caracterização.

Todos por uma Coisa Só é uma peça infantil, po-rém para todas as idades! Tendo como tema central a fome, sua montagem foi baseada em experimentos com diversos objetos descartados pela sociedade.

Num país chamado Bagunça, dois bandos de mendigos, separados por uma cerca, disputam cada migalha para sobreviver. Em meio a essa guerra pelo alimento, dois jovens de lados opostos se apaixonam. É esse amor que vai transformar disputa em união. Inspirado na obra “Guerreiros da Bagunça”, de Guto Greco, o espetáculo propõe-se discutir de maneira divertida, através de uma história leve, que mistura brincadeiras infantis e fantasia, temas como a pobreza, a reciclagem, os direitos huma-nos e o amor.

57º BazaR aNual

Para o encerramento do ano de 2011, realizou, em grande estilo, o concerto do Coral Zemer, no Foyer do The-atro São Pedro, através do Projeto Petropar. E, em junho de 2015, não podemos nos esquecer de mencionar o con-certo de música judaica, que foi memorável, tanto para os músicos como para os ouvintes, que lotaram o espaço da FIRS.

E, de ensaio em ensaio, contando com a competência do maestro Francis Padilha, outras belas apresentações cer-tamente virão. Agendem-se todos!

CoRAL zemeR

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Carmen Regina de OliveiraFormada em Gastronomia pela Unisinos

A CuLináRiAGaÚCHa

... A alimentação tem uma função estruturante da organização social de um grupo humano. Quer se trate de atividade de produção, de distribuição, de preparação, de consumo, ela é um objeto crucial do saber socioantropológico.

(Jean-Pierre Poulain, em Sociologias da Alimentação)

Saborosa e rica em variedade, a culinária gaúcha nasceu no pampa - as heranças indígenas receberam a influ-ência dos descendentes espanhóis, junto à fronteira, e

dos portugueses no litoral. O século XIX trouxe os imigrantes alemães e italianos e junto suas culturas e costumes. Esse movimento migratório, porém, não se restringiu a essas duas culturas e nem podemos considerar essas influências como findas, pois muitos outros grupos vieram e continuam vindo, trazendo rica contribuição para a culinária gaúcha.

A alma do gaúcho é campeira, e a imagem que ele re-presenta é a de um homem essencialmente carnívoro, forte, pronto para a luta. Todas essas características são resultado de sua atividade primeira – a produção da carne.

O gado bovino e ovino foi trazido para a região das Mis-sões Jesuíticas no início do sec. XVII e rapidamente se multi-plicou, transformando a paisagem e seus habitantes. O índio, antes confinado nas florestas, sai para o descampado e inclui à sua atividade agrícola a pecuária.

Nas primeiras fazendas, as carnes nobres iam para os senhores; para os peões, as carnes com osso. Assim começa o churrasco do gaúcho, com a costela, o espeto de pau e o sal grosso destinado ao gado.

Diante de tanta fartura de carne, foi preciso desenvolver uma técnica para conservá-la - o charque. Sua importância comercial foi tão grande que passou a fazer parte de um ci-clo econômico significativo para o desenvolvimento da região central.

Entre os hábitos que foram absorvidos por nossa culinária, podemos citar os mais relevantes. Com o índio aprendemos a utilizar mandioca, milho, abóbora, amendoim, batata doce, bananas; o uso da grelha de varas para assar; o pilão para as paçocas de carne e peixe e bebidas como mate e guaraná.

Os espanhóis introduziram o uso da batata, do tomate, das pimentas e do feijão. São pratos assimilados por nossa culinária o puchero e a paella.

Os portugueses trouxeram as especiarias das Índias (cra-vo, canela, noz moscada), o açúcar; o gosto pelo bacalhau; as diversas formas de preparação de peixes, feijoada, cozidos, pastéis, pães, compotas, licores e os doces de ovos.

Com os alemães, passamos a consumir mais carne de porco, assada ou cozida, linguiças, salames, queijos, conser-vas salgadas, doces de frutas, cucas. Também aprendemos a misturar doce com salgado e saborear a cerveja

Os italianos trouxeram sua tradição na fabricação de mas-sas caseiras recheadas ou não. O galeto, as sopas, a polenta, risoto de frango, panetone, salames e queijos. O cultivo da uva e a produção de vinho foram o principal fator de crescimento das colônias e muito importante também para a economia do Rio Grande do Sul.

O gaúcho desfruta hoje de uma culinária diversificada, com particularidades em cada região do estado, sendo que, nas áreas urbanas, temos ainda a introdução de pratos inter-nacionais servidos em diversos restaurantes.

Espinhaço de Ovelha com Aipim e Ambrosia

2 kg de espinhaço de ovelha fatiado1 kg de aipim5 tomates4 cebolas3 dentes de alho1 taça de vinho tinto secoÓleoSal e pimenta a gostoTempero verde e cebolinha

Cozinhe o aipim com água, colocando sal somente no final. Tempere a carne de ovelha com sal e pimenta. Frite-a no óleo aos poucos para não criar água, selando bem a carne, reserve.

Faça o molho na mesma panela em que fritou a carne, colo-cando as cebolas bem picadas; quando dourar, coloque o alho, frite mais um pouco e acrescente a carne misturando.

Adicione os tomates picados sem pele e sem semente e uma taça de vinho tinto.

Cozinhe até desmancharem os temperos, acrescentando água conforme necessário.

No final, junte o aipim à carne e ao molho, mexendo com cuidado para não desmanchar o aipim.

Na hora de servir, coloque tempero verde e cebolinha pica-dos. Acompanhe com arroz branco.

Ambrosia2 l de leite5 ovos½ kg de açúcarCravo e canela

Bata as claras em neve. Misture as gemas e o açúcar. Re-serve. Ferva o leite com a canela e o cravo em uma panela grande e de boca larga; despeje a mistura reservada.

Deixe cozinhar em fogo baixo, mexendo apenas no fundo para não grudar, até ficar dourada e formar uma calda rala.

Mercado Público de Porto Alegre

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Pessy GansburgDiretora do Centro Novo Horizonte

o munDo DA CulINáRIa JuDaICa

Crescer numa família judaica significa viver num ciclo de comemorações. O ritmo da vida é ditado pela próxima festa judaica e os rituais, tradições e comidas típicas que

a acompanham. A culinária é de fato um dos mais importan-tes elementos da cultura judaica.

Através da história, o povo judeu sempre foi bem diversi-ficado. Os judeus sempre moraram em diferentes países do mundo, e isso muito influenciou a culinária.

Existem dois tipos de judeus com duas espécies de culi-nária: os judeus “Askenazi” e os judeus “Sefaradi”.

A palavra Askenazi, em hebraico medieval, significa Ale-manha. Originalmente, ela se referia aos judeus da Alemanha, mas, posteriormente, englobou também aqueles nascidos no centro e no leste da Europa e seus descendentes. Aqui tam-bém estão incluídos os judeus da Áustria, Hungria, Polônia e de grande parte da Rússia.

Da mesma forma, “Sefarad” significa Espanha em hebrai-co. Esse termo, porém, após 1492, com a Inquisição, passou a denominar os judeus Sefaradi que, expulsos daquele país, espalharam-se por uma grande área que vai do Mediterrâ-neo até a Índia. Alguns viajaram para a Holanda, dirigindo-se, eventualmente, até o novo mundo, nas Américas.

Em Israel, a comida Sefaradi é dominante. Nenhum tipo de culinária, porém, é homogênea. Por exemplo, o guefilte fish da Polônia era muito diferente e mais doce do que o gue-filte fish da Rússia. Da mesma forma, os judeus do Marrocos cozinham diferentemente dos judeus da Síria. Além disso, temos muita mistura e influência das diferentes áreas do mun-do onde os judeus moram. Muitas famílias hoje têm uma assimilação causada através do casamento entre uma pes-soa Askenazi e outra Sefaradi. É uma fusão multicultural que se cria continuadamente, o que não é novidade. Os judeus sempre aprendem uns com os outros e com as pessoas dos países em que eles vivem.

Em geral, a chef Askenazi usa muito menos tempero do

que a Sefaradi. Cebolas caramelizadas são a base e o que dá sabor para muitos pratos como frango, kiguels e varenikes. O alho também é bastante usado, e as ervas preferidas são a salsinha, o dill e o louro. Nas sobremesas, usam bastante canela. Um condimento importante é a raiz forte para fazer o chrein que acompanha o guefilte fish. Os legumes usados são os que havia em abundância naquelas regiões, como batata, cenoura, repolho, beterraba, cogumelos etc. Ceva-da e kasha eram alguns dos grãos que acompanhavam as comidas. Os pães famosos são a chala, os bagels e o pão preto. A semente da papoula e o kümel são usados para dar sabor aos pães. Os judeus Askenazi sempre faziam ex-celentes sobremesas, havendo muitos tipos de bolos e de bolachas. Podemos citar, como exemplos, o bolo de mel, o bolo de maçã, o strudel, as tortas e os blintzes.

Na culinária Sefaradi, os temperos são muito mais usa-dos. O alho e o limão são sabores muito populares, e o azeite de oliva é a gordura de preferência. Cominho, pimen-ta e canela são usados para temperar a carne e o frango. Eles também usam pimenta dedo-de-moça e páprica forte para fazer comidas picantes. O gergelim é um condimento importante não só para dar sabor aos pães, mas também para fazer tahine e o doce halava. Pita é o pão preferido, e o grão mais utilizado é o arroz. Os legumes mais usados são abobrinha, berinjela, tomate, pimentão. Alguns feijões como fava, lentilha e grão-de-bico estão presentes nesta culinária. Azeitonas são o aperitivo favorito, e as sobremesas não são tão importantes na cozinha Sefaradi. Para terminar a refeição, geralmente, são servidas frutas e nozes. Eles apreciam pista-ches, pinhões, amêndoas e nozes.

Hoje, como o mundo se tornou global, é muito comum misturar as receitas e adaptá-las a todos os gostos. Eu vou dividir com vocês a receita do guefilte fish e chrein, da culiná-ria Askenazi, e uma receita de cebola recheada, da culinária Sefaradi. Espero que as desfrutem!

Receita de bolinhos de peixe (guefilte fish):

1 kg de filés de peixe (700 g de piava com 300g de traíra ou carpa)2 ovos crus4 cebolas grandes picadas e refogadas2 fatias de pão branco (ou 1 pãozinho de 50 g) molhadas na água e espremida3 cenouras1/2 copo de águaóleosal, pimenta, açúcar a gosto

Passe o peixe no processador (ou máquina de moer),

junto com metade das cebolas refogadas. Batendo numa tábua, misture o peixe com os ovos, o pão, a água, o sal, a pimenta e o açúcar até obter uma massa homogênea. À par-te, junte às outras 2 cebolas (já fritas em um pouco de óleo) 1 litro de água, o sal a pimenta e as cenouras. Quando levantar fervura, coloque os bolinhos (faça-os com a mão molhada),

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Fernando Cabral

TAnnAT o NomE DIz TuDoTannat é uma uva tão pouco difundida e tão pou-

co aceita que quase não aparece na lista das uvas viníferas. É importante no sul da França e,

na América Latina, encontrou um terroir favorável no Uruguai.

Pelo próprio nome, os vinhos são basicamente tânicos, encorpados e escuros. Faz vinhos surpre-endentes, pois, ao envelhecer, os taninos se tornam bem macios, e os vinhos apresentam aromas de frutas vermelhas e de chocolate, tornando-se harmoniosos e complexos. Quando jovens, podem ser ásperos e duros.

A uva Tannat também é usada em cortes para dar mais potência a castas mais delicadas ou menos tâ-nicas. O Uruguai produz algumas combinações inte-ressantes de Tannat com Merlot e até com Cabernet Sauvignon.

Atenção para a temperatura! Alguns Tannats che-gam a 15% de álcool. Não deixe a temperatura subir. Os interessantes aromas irão desaparecer! Também não sirva muito frio, pois os taninos irão se sobrepor a qualquer sabor.

Os Tannat que chegam ao Brasil são do Uruguai, que tem uma produção pequena comparada às pro-duções chilena e argentina de outras castas. Apesar da excelente qualidade de alguns, os vinhos ainda não são muito conhecidos, e os preços variam muito. Con-sulte um sommelier antes de se aventurar.

*Adaptado do livro ELAS E OS VINHOS, de Fernando Cabral (Prof. de Física da UFSC e expert em vinhos), p. 121-2 - Editora Celebris, SP, 2009.

cozinhando-os em fogo brando, por mais ou menos 2 horas. Se necessário, complete o líquido da panela com água fer-vida. Retire os bolinhos do caldo e sirva-os frios, enfeitando com 1 rodelinha das cenouras que foram cozidas na panela. O caldo poderá ser servido coado e frio numa molheira. Co-me-se com chrein (ver receita abaixo). Rende mais ou menos 20 bolinhos. Esta receita pode ser congelada.

Observações:

1. No Pessach, substitua o pão por duas colheres (sopa) de farinha de matzá.

2. Há quem prefira colocar, na massa do peixe, cebolas cruas (ou metade crua e metade refogada).

3. Há quem frite os bolinhos antes de cozinhá-los (ficam mais corados).

4. Essa mesma massa de peixe pode ser assada no forno.

5. Antigamente, muitas pessoas utilizavam a pele do peixe (comprado inteiro) para recheá-la. Daí o nome guefilte, que significa “recheado”.

6. A cabeça e o espinhaço do peixe, quando coloca-dos no caldo, dão-lhe um sabor especial.

Chrein

4 beterrabas grandes, com casca, cozidas al dente com um pouquinho de açúcar para não perder a cor.de 150 a 200g de raiz forte raladavinagre, de álcool, sal e açúcar a gosto

Depois de cozinhar, descasque as beterrabas e pas-se no ralador fino (não se deve liquidificar). Adicione a raiz forte, o açúcar e o vinagre e guarde a mistura num vidro fechado. Esta receita pode ser congelada.

ObservaçãoHá quem substitua a raiz forte por uma mostarda pre-

parada bem picante, ou ainda quem empregue as duas (raiz forte e mostarda).

Extraído do livro A Tradicional Culinária Judaica Sefaradi – Ashque-nazi, Grupo Kineret, Na’amat Pioneiras, Centro POA.

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Iara Jalfim*Organizadora de Eventos

GASTRonomiA:

TEm moDa?

Assim como os estilistas lançam ideias todos os anos que acabam virando moda, no mundo da gastronomia esse movimento também existe. Embora um pouco mais lenta

que o circuito fashion, a gastronomia lança pitadas de inova-ção com frequência. Para cair no gosto do público, interferem fatores culturais e até mesmo a criatividade dos chefs.

Os gaúchos costumam carregar consigo o gosto por al-gumas tradições quando o assunto é comida. Entretanto, aos poucos, estamos ficando menos resistentes às novidades, principalmente, aquelas apresentadas nos restaurantes e em eventos.

Nos últimos anos, importantes e premiados chefs como Floriano Spiess e Lucio Moraes (para mencionar alguns gaú-chos), Neca Mena Barreto e Claude Troisgros têm nos ajuda-do a evoluir cada vez mais nessa área. Com muita criatividade e preocupação com o sabor e a apresentação dos pratos, eles investem no regionalismo aliado à alta gastronomia. O movimento de trazer nossas origens para as refeições vem acompanhado da busca de ingredientes de qualidade, boa parte deles provenientes de pequenos produtores orgânicos.

Essa moda está agradando aos gaúchos, que, nos últi-mos anos, também estão mais abertos a novidades. A gas-tronomia peruana, com seus pratos coloridos e ceviches sa-borosos, e os bares de tapas espanholas são exemplos que chegaram há pouco tempo e devem ficar por aqui pela sua ampla aceitação.

Alguns modismos e evoluções que vemos (e vivemos) nos restaurantes são levados também para os eventos, com foco principal na qualidade, na inovação e no valor. O desafio de agradar o maior número de pessoas, numa única ocasião, exi-ge muita pesquisa e dedicação

Cada vez mais solicitadas, as celebrações informais e com poucos convidados têm atraído a atenção de muita gente e

pode ser o momento ideal para explorar novas ideias. Pequenos casamentos, aniversários, lançamentos de lojas ou encontros corporativos têm combinado com propostas gastronômicas inovadoras: brigadeiros volantes montados na hora, bicicletas gourmets que servem pequenas refeições, como o tradicional cachorro-quente e salgados em embalagens finas. Também investe-se muito nas áreas exclusivas de drinques, onde são preparados Mojitos, AperolSpritz e coloridas caipirinhas.

A fingerfood - cada vez mais apreciada - pode vir com to-que de regionalismo. Dirige-se, geralmente, a um público mais moderno e descontraído.

E, talvez, a grande aposta na área seja o menu degusta-ção – servido em miniporções e num ritual que transforma a festa em uma gostosa experiência.

Aqueles que preferem as grandes comemorações, para mais de 200 convidados, geralmente, continuam investindo em escolhas mais tradicionais. Iniciam a festa com canapés volantes e ilha de antepastos e saladas. Em seguida, o jantar é servido à francesa. Muitos ingredientes, como carne e peixe, se mantêm no cardápio há muitos anos. A renovação se dá através de novos molhos e da apresentação.

Aos poucos, também, aposta-se nos buffets, muito utiliza-dos em São Paulo e no Rio de Janeiro. O modelo é mais prá-tico, mas exige apresentação impecável, fartura e muito sa-bor. Nesse caso, é possível oferecer variedades como sushis, sashimis e ceviches.

Seja qual for o número de convidados, o importante na hora de organizar uma festa ou um jantar é preocupar-se com o bem-estar dos convidados e com a qualidade e apresenta-ção das refeições. A moda de hoje exige que a festa seja uma grande experiência. Assim, ficará guardada para sempre na memória! *com a colaboração da jornalista Anelise Zanoni

Claude Troisgros e Iara JalfimIara Jalfim e Erick Jacquin

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Clóvis Althaus JuniorEmpresário

A eVoLução Do

Café BRaSIlEIRo

O Brasil sempre foi o maior produtor e ex-portador de café do mundo. Desde sua chegada ao nosso país em 1727, trazido

pelo sargento-mor Antônio de Melo Palheta, a planta encontrou, em nosso solo e clima, con-dições ideais de crescimento. Mas a qualida-de de sua bebida nem sempre foi boa, tanto que o grosso de nossa exportação sempre foi usado para “composição”, ou seja, misturado a cafés mais “nobres”, como o colombiano, africanos ou da América Central. Isso mudou muito nos últimos anos. Há quase 20 anos, o governo brasileiro e algumas associações de produtores, destacadamente a BSCA, Associação Brasileira de Cafés Especiais, na sigla em inglês, vêm trabalhando fortemente no desenvolvimento das variedades de café arábica brasileiro bem como nos fundamen-tais sistemas de colheita e secagem, respon-sáveis por preservar e até intensificar as suas propriedades.

O padrão de torra usado mostra essa evolução. Fomos “vítimas”, a vida toda, do famoso “extraforte”; afinal, é melhor sentir gosto de queimado do que de café ruim. À medida que o grão é de melhor qualidade, passamos a buscar seu sabor e nuances mais complexas e sutis que cafés de alta qualidade podem oferecer. Hoje já encontramos cafés torra clara, que priorizam o sabor em detrimento de rendimento e aí é pura experiência. Notas como frutas vermelhas, chocolate, amên-doas, limão siciliano e muitas outras começam a aparecer e nos cativar.

Essas mudanças são mais bem percebidas em métodos sem a ação da pressão (espresso). O velho filtro de papel, seja na sua forma mais antiga e tradicional ou nos atuais Hario e Chemex, linhas de equipamentos japonesa e americana, res-pectivamente, que aprimoraram tanto os porta-filtros quanto os filtros de papel. O resultado é uma melhor infusão e, conse-quentemente, melhor bebida, além de proporcionar um ritual de preparo da segunda bebida mais consumida do mundo e que é a cara do Brasil.

Bom café!

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David HertzChef

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lGASTRonomiA SoCiAL:aGENTE DE muDaNça E TRaNSfoRmação

Bre

t Har

tmanHá 10 anos, o chef de cozinha David Hertz começou a

ensinar jovens da periferia a cozinhar em sua própria cozinha, sem cobrar nada por isso. O que começou

como um sonho arriscado deu origem ao primeiro projeto social que usa a gastronomia como ferramenta capaz de promover educação, empregabilidade e geração de renda.

Hoje, a Gastromotiva é uma organização que dissemina o potencial, o poder e a responsabilidade da gastronomia como um agente de mudança e transformação, capaz de conectar pessoas e criar pontes entre diferentes realidades sociais.

A primeira iniciativa da Gastromotiva foi o Curso de Capacitação em Cozinha, que acontece até hoje e atende jovens de 18 a 35 anos que vivem em situação de vulne-rabilidade social, sem qualificação profissional, porém com alto potencial e em busca de oportunidades de trabalho. Até agora, já formamos mais de 2000 pessoas entre São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. Esse curso engloba o en-sino prático e teórico da gastronomia, valorizando sempre o profissional de cozinha, abordando habilidades básicas como confeitaria, panificação e ecogastronomia, além de aulas de cidadania, higiene e segurança alimentar, postura profissional e outras disciplinas que diferenciam o curso da Gastromotiva e agregam valores não só à formação profis-sional, mas também ao aprimoramento pessoal dos alunos. A ideia é que, após o curso, os alunos estejam prontos para atuar no mercado de trabalho, com comprometimento, res-ponsabilidade e disposição para seguir carreira nessa área. Dos alunos formados, de 70% a 80% são inseridos no mer-cado gastronômico após o curso.

Como resultado das aulas de cidadania e do dia a dia na cozinha, os alunos promovem o TAC (Trabalho de Ação nas Comunidades). Nesse momento, eles são incentivados a replicar o que aprenderam no curso dentro de suas co-munidades. Desde 2015, o foco do TAC é a questão da alimentação infantil, buscando conscientizar as crianças e os adultos sobre a importância de uma alimentação sau-dável e os problemas da obesidade infantil. Para auxiliar os alunos nesse trabalho, a Gastromotiva desenvolveu a Su-perLigaGastromotiva da Comida, que, de maneira lúdica, divertida e utilizando a figura do super-herói, se aproxima das crianças e funciona como uma ferramenta pedagógica. Hoje, mais de 85 mil pessoas já foram impactadas através do TAC.

Em 2015, começamos com o Curso Empreenda, que é voltado para empreendedores de comunidades que já co-meçaram algum negócio na área gastronômica, buscando desenvolver novas aptidões para impulsionar seu empreen-dimento. O foco do projeto é trabalhar a gestão do negócio e as competências empreendedoras, mas principalmente a parte técnica, ensinando processos e habilidades desco-nhecidas pelos alunos, auxiliando assim na otimização das suas produções e melhorando suas receitas.

Além do Curso de Capacitação em Cozinha e do Curso Empreenda, a Gastromotiva também promove a transfor-mação social ao atuar como ponte entre realidades dis-tantes: organizando experiências e eventos gastronômicos que unem o morro e o asfalto, fomentando o movimento da Gastronomia Social ao inspirar chefs, empresários e a so-ciedade civil por meio do seu trabalho e em eventos de res-ponsabilidade social e gastronomia no Brasil e no mundo.

Um dos motores propulsores da organização é a Rede Gastromotiva, formada por restaurantes e outros parceiros atuantes no mercado gastronômico que viabilizam finan-ceiramente os cursos (que são oferecidos gratuitamente aos alunos), além de transportar a gastronomia social para a dimensão dos negócios, já que esses estabelecimentos gastronômicos são os principais contratantes dos alunos que se formam no Curso. Ao se comprometerem com a causa, os integrantes da Rede reconhecem e assumem sua responsabilidade social. Atualmente, a Rede Gastromotiva conta com cerca de 70 restaurantes entre as três cidades.

Além da rede de restaurantes e chefes nacionais que apoiam a Gastromotiva, diversos chefes internacionais re-nomados como Juan Roca, Renée Redzepi, Daniel Humm, Massimo Bottura, Jamie Oliver e Quique Dacosta são par-ceiros apoiadores da Gastromotiva, por reconhecimento ao trabalho realizado pela organização.

Com o sucesso do modelo aplicado no Brasil, diversas pessoas e organizações têm nos procurado nos últimos anos e, no início de 2016, começamos as nossas atividades na Cidade do México.

Para saber mais sobre a Gastromotiva, acesse nosso site: www.gastromotiva.org

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Gabriel Baron BastosEmpresário

Tatiana Proença Lopes Prikladnickie Fani Mara Milnitsky GensasEmpresárias da Sugar Spoon – Brigadeiro Gourmet de Colher ES

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TRADiçõeS CuLináRiAS:

aDaPTaNDo PaRa PRESERvaR!

Uma das maiores belezas da cultura judaica está nas tradições: somos um povo que não esquece; pelo contrário, faz questão de lembrar, periodicamente,

todos os marcos que fazem parte da nossa história. Obs-táculos, ataques e superações são temas recorrentes em nossas rezas e motivo de festa, proporcionando a manu-tenção dos laços e das memórias, fundamentais para que sigamos em frente com garra e incentivo. E a culinária típi-ca, mais uma característica forte do judaísmo, tem papel essencial nesses hábitos!

Rituais, receitas, louças, tudo o que envolve uma re-feição especial faz parte dessa herança. Reunir a família – que, para o nosso povo, é de suma importância para a manutenção da religião – ao redor da mesa é um hábito que passa de geração para geração e, por mais atribula-das que estejam as rotinas, segue provando aos jovens que cultivar esse tipo de postura vale a pena.

Dentro desse cenário milenar, um desafio é seguir as tradições sem ignorar o mundo moderno: adaptar um pou-co o menu ou encontrar eventualmente um fornecedor que respeite o gostinho da comida da avó, já que nem sem-

oS FooD TRuCkS vIERam PRa fICaR?

As comidas de rua já funcionam há muito tempo no Brasil e no mundo. Carrocinhas de cachorro-quente, churros, algodão doce, hambúrgueres, entre outros. Após um

período de crise no mundo, foi em 2008 que os foodtrucks se popularizaram. Muitos lugares fecharam, e uma alternativa viável para seguir a produção foi transformar tudo em um carro ambulante, que levasse a comida até o consumidor fi-nal ou, simplesmente, mudasse e criasse algo do zero.

Os food trucks, basicamente, são carros ou caminhões com especialidades gastronômicas, que funcionam de for-ma itinerante, ou seja, estão sempre em movimento. No Brasil, a moda pegou faz pouco tempo, mas, nos Estados Unidos, já acontecem desde meados de 1900. Lá, já há ruas e praças reservadas para que os trucks apenas che-guem e vendam.

No Brasil, as coisas ocorrem mais lentamente. Em São Paulo, já há espaços assim. Como é tudo muito novo, a regulamentação ocorre de maneira lenta. Em Porto Alegre, por exemplo, deve-se ter autorização para participar de eventos ou se não ir atrás de um ponto fixo. No final do ano passado, houve um novo projeto de lei, o que deixou os

proprietários de tru-cks felizes por verem um olhar maior para a causa.

Mas não pen-sem que abrir um food truck é fácil. Quando abri meu food truck, o Fritten Freud, achei que seria muito mais fácil. Exige capital, di-versas regras da vigilância sanitária, tempo para investir, preparar os alimentos, ir aos eventos, criar sua divulgação e seu público e muito mais. Claro que é como qualquer negócio, mas a diferença é que temos que avisar o nos-so público onde vamos estar, porque, ao contrário de um restaurante que está sempre ali, a gente está sempre em constante movimento.

As pessoas cada vez mais querem viver a cidade, estar na rua, curtir o sol, um chimarrão, parque e por aí vai; por isso, os food trucks são uma ótima alternativa para isso. Ocupamos a cidade e ainda servimos ótimos alimentos.

pre temos tempo de preparar todos os pratos típicos, é uma realidade con-tra a qual já não se pode lutar. Então por que não abordar essa pequena alte-ração de forma leve e trazer para a família a oportunidade de participar desse processo? Se, em alguns casos, não temos mais a mãe ou a avó que podem se dedicar plenamente à cozinha, nada melhor do que um filho ou neto surpreender os convidados, oferecendo-se para contribuir com o cardápio.

Pequenos gestos podem fazer grande diferença e se-guir unindo, agregando e contribuindo para o respeito às tradições. Como mães, donas de casa e empreendedo-ras que fazem parte dessa nova formação, podemos dizer que é possível, sim, unir conhecimentos antigos ao mun-do moderno, mantendo o sabor tradicional e temperando com um gostinho bem especial!

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Ricardo TeruchkinChef

Que CheF

Sou Eu?

Bem... quando comecei a pensar como me tornei chef, vieram várias memórias à minha cabeça. E acho que são as memórias que nos tornam, ou pelo menos

nos direcionam para o que somos hoje.No meu caso, não lembro se me incentivaram ou não

a entrar sozinho na cozinha para preparar alguma coisa quando era pequeno, mas me lembro de que, nas bre-chas de liberdade gastronômica que me permitiram, eu fazia torradas naquelas prensas de colocar na boca do fogão com misturas sofisticadas de catchup, maionese e mostarda. E o mais engraçado de tudo é que lembro nitidamente que, depois da primeira mordida, eu pensava: tinha que ter alguém aqui comigo pra provar essa mara-vilha...

Nesse sentido, acho que o que me moveu desde sem-pre foi um sentimento de generosidade, de sempre querer oferecer minhas obras gastronômicas para alguém, para fazer esse se lambuzar, para fazer esse salivar, para fazer esse alguém mais feliz naquele momento. Hoje, depois de uma pequena escala no mundo da comunicação, sinto que volto a ser aquele mesmo menino que queria oferecer essa alegria e compartilhar da sua criação para fazer os outros mais felizes.

Quando me perguntam “o que é gastronomia pra ti?”, eu sempre digo: “ é a arte de fazer as pessoas mais felizes através da comida”. Juro que não sei se inventei, copiei ou mesclei a frase de alguém, mas desse meu sentimento isso é o que menos importa.

Além de comer algo que nos faz feliz, um tempero a mais nesse tema é a união que a comida proporciona. Acendo uma churrasqueira, coloco uma panela no fo-gão e sei que vai ser um momento feliz, de amor e união. Quem cozinha sempre é intimado pelos seus queridos a fazer alguma coisa para juntar a família, os amigos. No meu caso, gosto tanto disso, que, na maioria das vezes, eu mesmo convoco o povo para os encontros. Quer me ver feliz? Deixa-me cozinhar e fazer um encontro com pessoas queridas em volta da comida.

Por último mas não menos importante, são os exem-plos e referências que temos na infância. E aqui aproveito para homenagear 3 grandes homens da minha vida: meu pai Solon e meus avôs Isaac Melzer e Mauricio Teruchkin.

Com meu pai, eu aprendi como um churrasco e um galeto familiar podia ser um momento de inesgotável ale-gria e de tanta brincadeira. Percebi que, inclusive, para um médico neurocirurgião, que tem seu dia a dia mergu-lhado em coisas tão sérias e estressantes, sempre existe a hora da descontração e das brincadeiras familiares.

Com meu Vô Isaac, eu compartilhava a boa mesa como um estagiário em sua primeira experiência. Nos al-moços de domingo, sentava ao seu lado e tinha a opor-tunidade de desfrutar aquela mesa com comidas fantásti-cas e que chamavam muito a minha atenção. Lembro-me dos peixes inteiros recheados com camarão e costurados

com linha e agulha, espetinhos de camarão com queijo, rosbifes, vitelas, pastelões e até fettuccine ao pesto que, nos anos 80, com certeza, não era conhecido como nos dias de hoje.

Já os encontros gastronômicos na casa do Vô Mauricio eram nas festas judaicas, onde as comidas têm significa-dos múltiplos, contando a própria historia do nosso povo através da sua força, fé e tradição. Com certeza, eram mo-mentos especiais que a memória não apaga e que tenho o prazer de continuar. Sinto que, cozinhando, mantenho essas memórias vivas e, ao mesmo tempo, reproduzo os ensinamentos que recebi de que a comida não só nos ali-menta, mas nos proporciona momentos de união, alegria e felicidade. Com toda essa mistura de sentimentos, não tem como não gostar de ser chef.

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José Naja Neme da Silva*Vice-Presidente do Grêmio Náutico União

CozinhAR

faz BEm

Por mais apaixonante que seja a profissão em que atuamos, por mais que ela nos realize, não podemos negar a carga diária, física e mental, que recai sobre

cada um de nós. E este desgaste a que nos submetemos deve ser atenuado de alguma maneira, sob pena de não termos uma vida mais saudável e longa, exatamente, o que todos nós sonhamos.

E aí então são buscados caminhos para aliviar as ten-sões do dia a dia. Entre eles, a dedicação a algum hobby, como a prática diária de esportes, a pintura, carros anti-gos, passeios mais frequentes para fora da cidade, entre outros. Nos últimos anos, principalmente, entre os ho-mens, que até então eram indiferentes, esses momentos de relaxamento têm sido encontrados na arte de cozinhar.

Certo dia, conversando com um amigo que partici-pava de um curso no UniãoCooks, ele me disse que os filhos estavam mais distantes. Sentindo a falta dos filhos, começou a cozinhar nas noites de domingo e, em pouco tempo, ele e a esposa passaram a contar com a presença deles, juntamente com as namoradas. Todos ajudavam na elaboração dos pratos, um cortava, outro temperava, outro cuidava o cozimento; enquanto isto, todos aguarda-vam com ansiedade sobre como ficaria aquele belo jantar.

Este é o segredo da arte de cozinhar. Não precisa ser um mestre na culinária, basta fazer um prato simples, mas com uma vontade imensa de acertar e agradar aos que estão ao seu lado, desfrutando deste momento mágico de amizade e parceria que somente aqueles que já se dedicaram a fazer algum prato sabem bem a que estou me referindo.

Em 1995, um grupo de homens, apreciadores da gas-tronomia, tomou a iniciativa de reunir-se ao redor do fo-gão, e logo foram acolhidos pelo Grêmio Náutico União, que ofereceu sua infraestrutura para aulas e encontros. Mal sabiam que estava sendo o que hoje é considerada a maior confraria gastronômica masculina do Brasil: o UniãoCooks. O sucesso foi tão grande que, alguns anos depois, o Grêmio Náutico União criou mais uma confraria ligada à gastronomia, o União D’Elas, dirigida ao público feminino, igualmente muito bem-sucedida.

Entre cursos de formação, jantares de confraterniza-ção e viagens para conhecer a gastronomia em outros países, são realizadas também ações com cunho social, utilizando o conhecimento gastronômico dos participantes em prol da sociedade. Por ano, cerca de onze atividades solidárias são realizadas, algumas com o foco de obter renda para diferentes entidades e também proporcionar momentos de conforto para os beneficiados. Os even-tos ocorrem nos próprios salões do Clube, ou então nas sedes das entidades. O sucesso, ao longo dos anos, foi tão grande que as iniciativas já ganharam edições em ou-tras cidades do estado, como Montenegro e Santa Cruz do Sul. Para oferecer desde chás até grandes jantares, a

cada evento, cerca de quinze confrades e confreiras par-ticipam, voluntariamente, para garantir o sucesso gas-tronômico que é a marca registrada das duas confrarias.

Tudo emoldurado pelo verdadeiro espírito da confra-ria, a união de todos em prol do bem-estar

comum. Entre os eventos estão: o Jantar da IPDAE, o Jan-tar da Via Vida, o Jantar do IMAMA, o Jantar Beneficen-te de Montenegro, o Jantar na ACM, o Jantar da Igreja Pompéia, a Feijoada do Bem

do Instituto do Câncer Infantil, a Feijoada do Lar de Jesus e os chás na SPAAN.

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* Advogado

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Laura Varga Levy*

DonA mimi: amálIa maSCaREllo moRo

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mália Mascarello Moro, mais co-nhecida como D. Mimi Moro, nas-ceu em 21 de outubro de 1894,

em Nova Trento, hoje Flores da Cunha. Como todas as moças de sua época, sua educação foi orientada visando a prepará-la para as funções de mãe de família e dona de casa. Já viúva, veio residir em Porto Alegre, em 1930, com seus quatro filhos. Sua atividade prin-cipal, durante 17 anos, foi a feitura de rendas e trabalhos de agulha (filé), man-tendo sempre vivo o interesse pelas ati-vidades ligadas à culinária.

Sua reputação como professora e seu vasto conhecimento de inúmeras variedades de pratos espalhou-se por Porto Alegre. Foi solicitada a dar aulas de arte culinária em vários locais, como clubes, igrejas e lojas. Seus cursos eram muito frequentados por jovens noivas que se preparavam para o casamento e por senhoras que a ad-miravam pelas receitas práticas e deliciosas que ensinava em seus cursos.

Em 1959, foi convidada a dar aulas de arte culinária na extinta Televisão Piratini, no programa intitulado “Cozinhando com Dona Mimi”, aos sábados de manhã. Tornou-se símbolo de dedicação e eficiência da dona de casa gaúcha. Suas recei-tas, seus critérios na escolha dos pratos e condimentos, seu bom gosto e paladar apurados justificaram o prestígio e a fama de que gozou entre os amantes da boa cozinha. Seu programa de televisão permaneceu até o final de sua vida, sempre ao vivo. Faleceu aos 83 anos em 02 de março de 1977.

Atualmente, netos e bisnetos de D. Mimi ainda rcebem elogios saudosos de pessoas que assistiam ao seu programa e frequentaram seus cursos...

Pastelão de berinjelas

Ingredientes para a massa:2 xícaras de farinha de trigo2 colheres de sopa de azeite1 colher de sopa de fermento2 colheres de sopa de manteiga leiteIngredientes para o recheio:1 colher de sopa de cebola ralada1 dente de alhosal e pimenta a gosto2 gemas 1 colher de sopa de amido de milho2 berinjelas médias1/2 xícara de leite

Modo de Preparo:Junte a farinha, o azeite, o sal, 1 colher de sopa de man-

teiga, o fermento e um pouco de leite, apenas o suficiente para obter uma massa de boa consistência. Deixe a massa descansar durante alguns minutos; abra-a com um rolo e for-re uma fôrma redonda previamente untada.

Cozinhe as berinjelas com casca em água e sal. Descas-que-as, cortando em quadradinhos. A seguir, refogue-as com 1 colher de sopa de manteiga, a cebola ralada, o alho, sal e pi-menta a gosto. Finalmente, engrosse o refogado com o amido de milho e as gemas dissolvidas em 1/2 xícara de leite.

Coloque este recheio sobre a massa. Dos retalhos da massa que sobrarem, corte algumas tirinhas e coloque-as cruzadas sobre o recheio. Leve o pastelão ao forno pré-aquecido em 200°C, por vinte minutos.

* Bisneta de Dona Mimi e professora de costura criativa

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Carla Haas Piovesan* Nutricionista

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voCê ComE?

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Brancos: Alaranjados: Verdes: Vermelhos: Roxos:

alho, cebola, banana, cogumelos, repolho branco, nabo, couve-flor, palmito, pupunha, aipim, pera...

cenoura, laranja, moranga, pimentão, abóbora, batata-doce, bergamota, abacaxi, manga, caqui, milho...

vagem, pimentão, brócolis, pepino, couve, agrião, rúcula, alface, limão, kiwi, uva verde, abacate, aspargos...

tomate, pimenta, rabanete, pimentão, melancia, morango, goiaba, pitaya, framboesa, cereja

cebola roxa, repolho roxo, berinjela, beterraba, uva, amora, mirtilo, alface roxa, ameixa, figo, jabuticaba, radicchio...

F icar atento às cores dos alimentos que compõem as nossas refeições durante o dia está longe de ser apenas uma questão de estética e de apresentação do cardápio.

Componentes naturais, chamados fitoquímicos, encontrados em frutas, legumes e verduras, vêm despertando cada vez mais o interesse de pesquisadores e daqueles que

buscam na alimentação uma forma de manter a saúde. Os fitoquímicos são produzidos pelas plantas para ajudá-las a sobreviver. O corpo humano

não é capaz de produzir essas substâncias, mas se beneficia do seu consumo. Há mais de 2 mil pigmentos vegetais conhecidos atualmente, e essas substâncias que dão tonalidades distintas

às plantas também indicam os diferentes efeitos benéficos para o homem. Desde a diminuição do colesterol ruim, benefício da cor branca, até a redução do risco de cânceres de intestino e próstata associada às cores vermelha e alaranjada; até a melhora das funções do fígado, trazida pelas cores

verde e roxa, fazer do prato um arco-íris mostra ser vantajoso em todas as idades.Muitas das doenças com alta prevalência na atualidade como obesidade, diabetes, hiper-

tensão, câncer e doenças cardiovasculares têm dentre seus fatores para desenvolvimento a alimentação; e isso não é novidade, entretanto o que ganha cada vez mais evidên-

cia nessas patologias é o efeito que os fitoquímicos exercem sobre elas. Uma dieta balanceada e saudável, que inclua as 5 cores todos os dias

(roxo, alaranjados, branco, verde e vermelho), pode nos ajudar a pre-venir e auxiliar no tratamento de doenças, e o melhor: não pos-

sui contraindicação.O estilo de vida atual muitas vezes propicia um

consumo aumentado de alimentos ultraproces-sados que atuam de forma contrária aos fito-químicos, aumentando os riscos de doenças crônicas. Portanto dar preferência e atenção aos alimentos in natura coloridos garante pro-priedades antioxidantes. Isso significa que nos protegem contra as substâncias chamadas ra-dicais livres, que são responsáveis por danificar as células saudáveis do nosso organismo. Um prato colorido, todos os dias, aumenta as defe-sas do nosso corpo, retarda o envelhecimento das células, trazendo imenso benefício à saúde.

*mestre e doutora em Medicina e Ciências da Saúde e professora do curso de graduação em Nutrição (PUCrS)

Para variar nas escolhas:

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18 REVISTA DO 57º BAZAR | 2016Na’amat Pioneiras

Céres Maltz Bin Nutricionista

ReeDuCAção ALimenTAR:

o quE ComER HoJE?ES

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Se repararmos à volta, o mundo está ficando obeso!

Em nosso dia a dia esta-mos acostumados a comer quando o tempo permite e o que é possível, optando muitas vezes por fast-food, lanches rápidos. Porém, estas atitudes aparentemente sem maiores consequências não são boas alternativas, e se você deseja manter a sua saúde e a boa forma, é necessário fazer al-gum esforço.

Já ouvimos milhares de ve-zes que as “dietas da moda”

são prejudiciais. A verdade é que sequer funcionam: raramente resultam numa redução de peso duradoura, pois podem causar o efeito sanfona. Pior, podem arruinar a saúde.

Emagrecer comendo bem é o desejo de 11 em cada 10 pessoas que buscam redução de peso. Perder peso todos querem, mas o que dizer de ter que abrir mão daqueles pra-tos suculentos?

Quando se fala em emagrecer, a maioria das pessoas pensa numa alimentação sem sabor e com pouca atrativida-de. Na verdade, emagrecer de forma saudável é o caminho oposto de uma alimentação restritiva.

Uma dieta balanceada é aquela que fornece ao corpo os nutrientes que ele precisa para funcionar adequadamen-te. Então, como manter uma dieta que realmente promova saúde e bem-estar? Com uma reeducação alimentar! Isso

sim! Nada de dietas drásticas!!! A reeducação alimentar parte do princípio de que tudo que é moderado faz bem, tudo em excesso faz mal.

Para viver com saúde, o corpo precisa de vários nutrientes:

Ele necessita da energia dos carboidratos; de proteínas para construir os tecidos; de gorduras para armazenar ener-gia, produzir hormônios, além de outros itens importantes como vitaminas, fibras, minerais, bactérias e enzimas para realizar várias tarefas que garantem a manutenção saudável do corpo, sem jamais esquecer de beber muita água. Se a dieta não oferecer todos esses nutrientes, começam a ocor-rer falhas no organismo, e a pessoa pode ganhar peso ou emagrecer demais, ficar doente e perder a disposição para realizar as tarefas diárias.

Portanto, é preciso muito cuidado: o excesso de nutrien-tes também é prejudicial! Algumas vitaminas, quando consu-midas em excesso, podem se tornar tóxicas. Gorduras e car-boidratos em excesso podem contribuir no ganho de peso e desenvolverem doenças cardiovasculares. Proteínas demais podem afetar o funcionamento dos rins.

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A qualidade dos nutrientes é muito importante! Existem diferentes tipos de carboidratos e gorduras, sendo que al-guns tipos são benéficos e outros nem tanto.

Se o objetivo é emagrecer, uma meta razoável é reduzir o peso em 10% ao longo de seis meses. Deve-se perder peso devagar! Mais importante do que o tempo que leva para emagrecer é o resultado que alcança.

E a melhor forma de atingir esta meta é fazendo uma re-educação alimentar! Para se começar uma reeducação ali-mentar é preciso estar decidido a fazê-la, ter foco e determi-nação para chegar longe. Com isso é possível chegar aonde jamais pensou em conseguir!

Alimentos que devem fazer parte de uma dieta balanceada:

Frutas; legumes e verduras; grãos e alimentos integrais; proteínas e gorduras do bem. Além disso, é fundamental escolher com critério os alimentos, cuidar das quantidades e aumentar o exercício físico (não somente na redução de peso, mas também na manutenção).

Engordar é muito fácil, fácil até demais, mas emagrecer e manter é um grande desafio!

Dicas para comer menos

- Coma devagar! Concentre-se na comida!- Comer vendo televisão, ou mexendo no computador,

o cérebro fica distraído, e isso acaba prejudicando a capaci-dade de controlar a quantidade de comida que está sendo ingerida. O resultado disso é que você come demais.

Se você é muito comilão, coma em um prato pequeno, cabe menos alimentos. Dessa forma, fica mais fácil comer menos sem sofrer.

- Beba mais água. O sinal da sede é o mesmo da fome, portanto, é preciso tomar cuidado para não confundir von-tade de beber água com vontade de comer alguma coisa.

- O ideal é você comer de 3 em 3 horas, e, se sentir vonta-de de comer algo antes de completar as 3 horas, beba água, pois seu corpo pode estar pedindo líquido, e não comida.

- Coma proteínas em todas as refeições. Vários estudos já demonstraram que consumir proteínas, principalmente no café da manhã, ajuda a controlar a fome durante o dia.As

proteínas trazem saciedade, e isso significa que quando você consome alimentos ricos em proteínas, se sente satisfeito por mais tempo.

- Mantenha as tentações longe dos seus olhos. Se você tem dificuldades para segurar aquela vontade

de devorar alimentos altamente calóricos (batata-frita, salga-dinhos, doces e biscoitos), a melhor atitude é deixar esses alimentos bem longe da sua vista.

-Não use a comida para combater o estresse e a tristeza (muito comum!)

Se você costuma usar a comida como uma fonte de con-forto quando está passando por momentos difíceis e estres-santes, pare de fazer isso agora.

Dicas para um emagrecimento saudável

- Não tenha pressa. Se você está acima do peso, per-gunte-se há quanto tempo carrega esse excesso. Então, para que eliminar peso do dia para a noite?

- Corrija progressivamente a sua atitude em relação aos alimentos.

- Não exclua de um dia para outro aquele alimento que, só de pensar, dá água na boa. Na verdade, nunca o exclua, mas saiba a quantidade que pode ingerir.

- Controle a ansiedade. Encontre uma distração ou um hobby que faça com que a sua atenção desvie da comida.

- Estipule horários para as refeições.- Deixe de comer aquele doce e substitua pela fruta da

sua preferência.- Beba muita, mas muita água.- Deixe o seu prato colorido. Saladas e legumes devem

estar presentes diariamente no almoço e jantar.- Ingerir alimentos ricos em fibras ajuda a saciar a fome e

a vontade de comer por ansiedade.- Não esquecer: frutas, legumes e verduras, alimentos

integrais e grãos, gorduras do bem e proteínas.- Se alguém notar que você passou a adotar novos hábi-

tos alimentares e perguntar se está de “regime”, mande um audível “não”. Muitas pessoas adoram sabotar as boas in-tenções alheias.

- Confie em você! Tenha sempre uma atitude positiva. Estar determinada e confiante é mais do que meio caminho andado para atingir o seu objetivo.

Não esqueça o acompanhamento de um profissional de nutrição. É fundamental para uma eficiente e eficaz reeducação alimentar!

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20 REVISTA DO 57º BAZAR | 2016

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Bete Duarte*Jornalista

o Que é neCeSSáRio PARA um

RESTauRaNTE TER SuCESSo?

Se alguém tivesse a fórmula infalível para um restauran-te ter sucesso, certamente, ficaria rico. Apesar de ela não existir, al-

gumas características estão presentes naqueles que o alcançaram.

A comida é, e sempre será, o ele-mento principal. Não adianta investir forte na arquitetura e na decoração. O ambiente pode impressionar, mas o que faz o cliente voltar é sempre a qualidade do cardápio servido. Pode ser simples ou sofisticado, o que importa é o sabor. Sabe quando a gente se lembra de um prato delicioso, e a lembrança remete a um lugar específico? É isso.

Não adianta, no entanto, a comida ser boa, se o atendimento for ruim. Foi-se o tempo em que o cliente voltava a um restaurante mesmo que o proprietário fosse carrancudo, e, por vezes, mau--humorado, ou os garçons sem nenhum traquejo. Um bom atendimento, profissional e cortês, é parte obrigatória de uma boa experiência gastronômica. O que passa pelo trei-namento da equipe, salários dignos e respeito aos funcio-nários.

Comida saborosa e atendimento de qualidade pedem ainda preços justos. Ambientes sofisticados e cardápios com nomes complicados ou em outras línguas não ser-vem mais de anteparo para preços abusivos. Com a onda gourmet, os brasileiros, hoje, viajam para comer, frequen-tam restaurantes fora e dentro do país, cozinham em casa e sabem quanto custam os pratos.

Alcançar esse tripé é um bom começo, mas é preci-so mais. Um restaurante com comida saborosa, serviço de qualidade e preço justo pode não vingar, se estiver mal localizado, levando-se em conta o tipo de público que pre-tende atender. É preciso pesquisar, e muito. Estudar a lo-calização ideal, ver se existem concorrentes diretos e se há clientes em potencial para a proposta.

Em tempos de uma maior conscientização social, optar pela sustentabilidade, com aproveitamento total dos ali-mentos, pela valorização de produtos locais ou, no mínimo, regionais e, principalmente, pelos orgânicos, pode ser um bom atrativo. Mas é preciso que essa escolha seja uma crença de fato, e não apenas uma opção comercial. As ver-dades aparecem com o tempo.

Esses fatores garantem o sucesso? Não, porém ajudam a se aproximar dele. Outra tendência bem atual é valorizar o produtor. Falar da origem dos alimentos. Aliar-se a produto-

res conscientes, e remunerá-los de forma adequada. Afinal, boas parcerias, geral-mente, geram bons resultados.

Saber servir é importante. Fidelizar o cliente é uma arte e deve ser sempre o principal objetivo de quem pretende alcançar o sucesso em qualquer ne-gócio. Gostar do que faz talvez seja o principal componente para conquis-tar o objetivo. Sucesso é algo rela-tivo, mas, certamente, passa por realização pessoal.

*Jornalista, mestre em Comunicação e doutora em Letras, apai-xonada por boa mesa, vinhos, receitas, livros, viagens e trabalhos manuais. Depois de 36 anos no jornal Zero Hora, de Porto Alegre, a maioria deles como editora do caderno Gastrô, resolveu trilhar novos caminhos, assumir sua cozinha e contar as muitas histórias que envolvem suas paixões.

Um bom atendimento, profissional e cortês, é parte obrigatória de uma boa experiência gastronômica

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Na’amat Pioneiras Na’amat Pioneiras

REVISTA DO 57º BAZAR | 2016 21

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Daniel Santoro*

o RenASCimenTo DA CeRVejA

aRTESaNal No BRaSIl

Falar do mercado cervejeiro no Brasil é falar de um mer-cado com potencial de expansão. Apesar da demasia-da concentração que existe por aqui, iniciada em 1998,

quando Brahma e Antarctica se associaram e arrebataram 70% do mercado, ainda existe margem para o aumento do que é consumido, haja vista sermos, somente, o 17º país em consumo per capita no mundo.

Somadas as participações das quatro maiores com-panhias cervejeiras instaladas em solo nacional, totalizam 98,5% de todas as cervejas vendidas por estas bandas; en-tretanto, a produção artesanal e sua apreciação pelos con-sumidores têm crescido e podem se expandir ainda mais. A produção de cerveja artesanal por aqui demorou a ma-turar e a ganhar relevância. Por muitos anos, este produto diferenciado parecia ser para pouquíssimos “iniciados”, que apreciavam um sabor mais intenso ou qualidade superior, deixando de lado a máxima que cerveja quanto mais gelada melhor.

Com o aumento da integração do país ao contexto glo-bal, incluindo a maior oferta de informação, e potencializados pelo movimento americano de valorização das cervejas ar-tesanais, as microcervejarias e os chamados homebrewers (cervejeiros caseiros) começaram a emergir. Em 2014, foram contabilizadas , aproximadamente, 200 microcervejarias no Brasil.

O Movimento The CraftBeerRenaissance ou Renasci-mento da Cerveja Artesanal, iniciado nos Estados Unidos pela Associação de Cervejeiros Artesanais (BrewersAsso-ciation), em 2009, visa a promover e organizar este setor emergente que representa 14% do mercado americano, segundo a BrewersAssociation (dados de 2014). Em con-trapartida, representa menos de 1% no Brasil.

A Micro Cervejaria Dado Bier, em um movimento pio-neiro e corajoso, foi fundada em 1994, em Porto Alegre,

tornando-se a 1ª microcervejaria brasileira. Inspirada no modelo alemão, e seguindo a Lei de Pureza, a Dado Bier aliou produção e comercialização de uma marca própria da bebida, por intermédio da conjugação de Cerveja & Culiná-ria, instalando sua planta fabril dentro do seu restaurante e inovando, mais uma vez, com o incentivo da harmonização entre diferentes estilos de cerveja com diversidade gastro-nômica. Assim, passou a oferecer experiências únicas para pessoas cada vez mais interessadas em consumir produtos de qualidade, privilegiando a produção local e a sustentabi-lidade do planeta.

Atualmente, cada vez mais, o público tem desenvolvi-do o paladar para apreciar a cerveja artesanal, valorizando a degustação de um produto de altíssima qualidade, com diferentes sabores, texturas e composições.

*Engenheiro, com especializações em Marketing (ESPM/rS) e em Ad-ministração de Negócios (Universidade da Califórnia, Berkeley, USA). Possui longa trajetória como empresário (grupo Dado Bier) e como voluntário. Presidiu a ADVB/rS e atua como conselheiro na ADVB, Parceiros Voluntários e Agenda 2020 entre outras.

A Micro Cervejaria Dado Bier, em um movimento pioneiro e corajoso, foi fundada em 1994, em Porto Alegre, tornando-se a 1ª microcervejaria brasileira

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22 REVISTA DO 57º BAZAR | 2016Na’amat Pioneiras

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eventos da organização

JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO

DE FINAL DE ANO

REUNIÃO DAS PRESIDENTESDE gRUPOS

REUNIÃO PLANEJAMENTO ANUAL

CABALAT SHABAT NO LITORAL

APRESENTAÇÃO DO CORAL ZEMER E MÚSICOS DA OSPA EM SANTANA DO LIVRAMENTO

APRESENTAÇÃO DO CORAL ZEMER NO SANTANDER CULTURAL VISITA NO DIA DOS PAIS

VISITA NO DIA DAS MÃES

56º BAZAR ANUAL 56º BAZAR ANUAL DIA INTERNACIONAL DA MULHER

nA’AmAT PioneiRAS – eVenToS 2015 - 2016

visita ao lar maurício seligman

coral zemer

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REVISTA DO 57º BAZAR | 2016 23Na’amat Pioneiras

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FILME “MAMALIgA BLUES”

DIA NA’AMAT

PAINEL ‘DIVERSIDADE E TOLERâNCIA”

EXCURSÃO A NOVA PETRÓPOLIS

EXCURSÃO “CAMINHOS DE PEDRA” - BENTO gONÇALVES

VISITA À EXPOSIÇÃO “MENINAS DO QUARTO 28”, MUSEU DA UFRgS

VISITA À EXPOSIÇÃO DE ABRAHAM PALATNIK, FUNDAÇÃO IBERÊ CAMARgO

VISITA À EXPOSIÇÃO DE SERgIO CAMARgO, FUNDAÇÃO IBERÊ CAMARgO

SEMINÁRIO ANUAL

RELATÓRIO DO SEMINÁRIO DE LIDERANÇAS EM ISRAEL 2016

DIA INTERNACIONAL DA MULHER: PALESTRA DE LAURO QUADROS

PALESTRA DE ANDRÉ LAJST

ENCONTRO NA’AMAT

dePartamento cultural

dePartamento de turismo

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Na’amat Pioneiras Na’amat Pioneiras

24 REVISTA DO 57º BAZAR | 2016Na’amat Pioneiras

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aTencontro entre gruPos

ANy RERIN RECEBEU KINERET AVODÁ RECEBEU ANy RERIN

CHAI RECEBEU IACHAD CLARINHA MILMAN RECEBEU KIDMÁ

ELISHEVA KAPLAN RECEBEU AVODÁ ENCONTRO DOS gRUPOS MORASHÁ, COACH NEURIM E CHAI

HAMSA E IACHAD RECEBERAM MORASHÁ E ELISHEVA KAPLAN BERTA SIMINOVICH RECEBEU SARA BARKAIT

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Na’amat Pioneiras Na’amat Pioneiras

REVISTA DO 57º BAZAR | 2016 25Na’amat Pioneiras

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encontro entre gruPos

ParticiPação da na’amat

Pioneiras em outras entidades

95 ANOS DA WIZO

KINERET RECEBEU CLARINHA MILMAN

PAULINA CUPERSTEIN RECEBEU BERTA SIMINOVICH

PRACHIM RECEBEU PAULINA

CUPERSTEIN

30 ANOS DO INSTITUTO CJ MARC CHAgALL EVENTO CHIMARRÃO PELA PAZ

CONgRESSO DAS ENTIDADES JUDAICAS - FIRS

ALMOÇO BENEFICENTE DO LAR DA CRIANÇA ANNE FRANK

IOM MITZVÁ

MEgA CHALLAH BAKE SUCOT NA SINAgOgA UNIÃO ISRAELITA

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26 REVISTA DO 57º BAZAR | 2016Na’amat Pioneiras

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aTdoaçÕes Que Fizemos

DOAÇÃO DO gRUPO BERTA SIMINOVICH PARA A ESCOLA EDUCAÇÃO INFANTIL N. S. gRAÇAS

DOAÇÃO DOS gRUPOS COACH NEURIM, IACHAD E KIDMÁ PARA O LAR DA CRIANÇA ANNE FRANK

DOAÇÃO DO gRUPO CLARINHA MILMAN PARA AS DAMAS DE CARIDADE DOAÇÃO DO BAZAR PARA O LAR DA CRIANÇA ANNE FRANK

DOAÇÃO DO BAZAR PARA O INSTITUTO DA CRIANÇA COM DIABETESDOAÇÃO DO BAZAR PARA DAMAS DE CARIDADE

DOAÇÃO DO BAZAR (gRUPO IACHAD) PARA O INSTITUTO DO CâNCER INFANTIL

DOAÇÃO DOS gRUPOS COACH NEURIM E MORASHÁ PARA A

CRECHE N. S. SAÚDE

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REVISTA DO 57º BAZAR | 2016 27

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Na’amat Pioneiras

doaçÕes Que Fizemos

DOAÇÃO DE DOCUMENTOS HISTÓRICOS PARA O INSTITUTO CJ MARC CHAgALL

DOAÇÃO DO gRUPO MORASHÁ PARA O LAR DA CRIANÇA ANNE FRANK

DOAÇÃO DO gRUPO MORASHÁ PARA A AACDCAMPANHA DOS BRINQUEDOS gRUPO MORASHÁ E CIB PARA A ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL MENSAgEIROS DA PAZ

DOAÇÃO DO gRUPO BERTA SIMINOVICH PARA SOS CASA DE ACOLHIDA

DOAÇÃO DO gRUPO HAMSA PARA O ABRIgO

JOÃO PAULO II

DOAÇÃO DO gRUPO MORASHÁ PARA O LAR SANTO ANTôNIO DE EXCEPCIONAIS

DOAÇÃO DO gRUPO IACHAD PARA A PARÓQUIA N. S.

APARECIDA

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28 REVISTA DO 57º BAZAR | 2016Na’amat Pioneiras

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aTeventos dos gruPos

LEILÃO DE ARTES gRUPOS ANy RERIN E HAMSA

JANTAR DA PRIMAVERA gRUPO HAMSA

NOITE DE PIZZA gRUPO MORASHÁ LUAU gRUPO HAMSA

ALMOÇO BENEFICENTE DOS gRUPOS AVODÁ E CHAI

HAPPy HOUR DIAS DAS MÃES gRUPO HAMSA

ALMOÇO BENEFICENTE

gRUPO ELISHEVA

KAPLAN

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Na’amat Pioneiras Na’amat Pioneiras

30 REVISTA DO 57º BAZAR | 2016

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32 REVISTA DO 57º BAZAR | 2016

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34 REVISTA DO 57º BAZAR | 2016

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Page 35: Revista do 57º Bazar – 2016

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Page 36: Revista do 57º Bazar – 2016

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36 REVISTA DO 57º BAZAR | 2016

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Page 37: Revista do 57º Bazar – 2016

Na’amat Pioneiras Na’amat Pioneiras

REVISTA DO 57º BAZAR | 2016 37

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38 REVISTA DO 57º BAZAR | 2016

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Na’amat Pioneiras

instituição/entidade Judaica

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Page 39: Revista do 57º Bazar – 2016

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REVISTA DO 57º BAZAR | 2016Na’amat Pioneiras

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SPatrocinadoras da na’amat Pioneiras 2016ADÉLIA ROITHMANNADELINA NAIDITCHADRIANA DA SILVA RIBEIROALESSANDRA JOVEGELEVICIUS ALESSANDRA SHARGORODSKY TERNER ANA BEATRIZ COPSTEIN WALDEMARANA CRISTINA QUEIROZ BOTELHO ANA MARIA PESCAROLO IOCHPE ANA OLCHIK ANA TRACHTENBERGANDREA W. RUSSOWSKY ANDRESSA B. SILVA FITERMAN - CURITIBA ÂNGELA STEIN ANNA GROSSMANNANNA ZAMEL ANNITA SOIBELMANANNITA WOLFAUGUSTA COROGODSKYÁUREA REGINA D. NUDELMANBEATRIZ CHWARTZMANN BEATRIZ FISCHMANN OSÓRIO BEATRIZ SAUTE GLOCKBEATRIZ SCHNEIDER BEATRIZ PAPICH KROSTBEATRIZ STRAZASBEATRIZ ZIMMERMANN BEKY MORON DE MACADAR BELA FANI G. TVORECKI BELA TEITELBAUMBERTA ROSA JOVEGELEVICIUS BERTA SALTZ BETI BACALTCHUCKBETTY ZAMEL KATZBRIGIDA GURSKICATIA HELENA ROSA CECÍLIA SUKIENNIK CEIRA LAKS CELI MALTZ RASKINCÉLIA BROCHMAN CÉLIA KRAVETZ CERES MALTZ BIN CLARA RABIN CLARA S. MALTZCLARICE A. CHARCHAIT - BRASILIACLARICE K. GUS

CLARINHA GLOCKCLARISSA CARBONAR TROIS NHUCH CLAUDETE GARBARSKICLÁUDIA GOLBSPAN ZAMELCLÁUDIA MESTER CLESSY BURSZTEJNCRISTIANE MENNA CZYZCRISTINA DALL’AGNOL RODRIGUES DAISY SUSLIK POGORELSKY DÉBORA GENSAS MESTER DEBORA PRESMANDELEUSE RUSSI DE AZEVEDODIANA FEDDER FACHIMDIVA R. KORNFELDDORA BERGER DORA GUDIS HENKINDORA PAKTER RASKINDORA PLATCHECKDORA TABASNIKEDA WAINSTEINELAINE MALTZ KRANTZELAINE RODRIGUES ELIANE KASSOW MASTRONARDIELIANE KIVES ELIANE SUSLIK SIBEMBERGELIANE ZALTZMANN BOAZELISA HERZ BERDICHEVSKIELIZABETH PLATCHECK ELOIR ZYLBERSZTEJN ENA RASKIN ENEIDA DIAMANTEESTELA LEDERMAN SPRITZER - RIO ESTER BERENICE VEISSID ESTER GOLANDINSKIESTER K. ENGELMAN ESTER SZAJMANESTHER HANDLEREUGÊNIA BERLIMEVA ESMERALDA BECKER EVA SUKSTEREVANI ZYLBERSZTEJNFABIANA DEMINGOSFANI JAWETZ FANI MESTER FANI RATINECASFANI SALTZ ROSENFELDFANNY CHMELNITSKY

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REVISTA DO 57º BAZAR | 2016 47Na’amat Pioneiras

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LAURA VARGA LEVYLÉA FIALKOW LÉA SCHWARTZLÉIA WEISMANNLEILA KRUTERLEILA SIGAL SUSLIK LEONOR SCHWARTZMANN LIANA CENTENO CARVALHO ZOUVILIANA YARA RICHTER LÍBIA GRUNBERGLÍDIA ROITMAN CARDON LINA HAUZMANLISETE MAENFELDLIZETE GLOCKLÚBIA SCLIAR ZILBERKNOP LÚCIA CRESPO RIBEIRO MOREIRALÚCIA M. RUBINSTEIN LUCIANA BORENSTEINLUCIANA GRILLO LUIZA BILESKIMALVINA BERESNIACK MALVINA DORFMANMALVINA SOIBELMANMÁRCIA GOLBSPAN MARGARETH CHWARTZMANNMARIA CRISTINA CAON JOVEGELEVICIUS MARIA CRISTINA FARIA GIGUERMARIA MADALENA MARTINS KESSLER GERCHMANNMARIA HELENA FINKEL MARIA HELENA LERRERMARIA KUPERSTEINMARIA N. FOLBERGMARIA SCHWARTZMAN MARIA SOFIA BACALTCHUKMARIA TERESA FALK MARIE ANNE MACADARMARILI SCLIAR BUCHALTER MARISTELA GALBINSKIMARLENE KAPELMARLI PROCIANOY RAPOPORT MARTA FITERMAN MARTA NEMETZMARTA R. H. GLASERMARY LENE ZAMEL HERSZLIKOWICZMARYSE MATTATIA WOFCHUKMATILDE GROISMAN GUS MENITA SIBEMBERG BONDARMERCEDES BOLOGNESE

MYLENE RYBA SIEGMANNMINA LAPCHIKMIRA KUPPER - CURITIBA MIRIAM LERRER TERNERMIRIAM RITTER MIRIAM ZELTZER FIALKOW MÔNICA HERTZ COHEN NARA B. SIROTSKYNELLY DE BERMANNOÊMIA LITVINNOÊMIA NESTROVSKI NOÊMIA SALTZ GENSAS PATRÍCIA DAGNINO CHIWIACOWSKYPATRÍCIA REGINA COHEN TVORECKI PATRÍCIA SANBERG PAULETE PAKTERPAULINA GLOCKPAULINA GOCMAN GORELIKPAULINA STIFELMAN PAULINA Z. KNIJNIKPÉROLA MALTZ ZOUVI (PAULINA)RACHEL TAMAR GURSKY RACHEL KIRJNERRAIA KNIJNIK RAQUEL B. MELAMED RAQUEL CARDONRAQUEL CHATKINRAQUEL SUSLIK (RUTH) RAQUEL TOBA SPRITZER REGINA BLIACHERIS REGINA ESTER L. CHANINREJANE BEATRIZ KASPER GLASSERREJANE GOLBSPANREJANE RATINECASRENATA DUBIN RENATA FISCHER RENÉE RUBIN RITA SIMINOVICH ROSA SPUNBERG ROSALI PIPKINROSANA ENGELMAN ROSANE BORENSTEINROSANNE PLATCHECK ROSINHA SAPOZNIKROSITA WOLFRIDRUTE MILMAN RUTH COIFMANRUTH FRIDMAN

SABINA K. KANTERSABRINA BURCK BECKSABRINA PRIKLADNICKISABRINA WEINSCHENKER BENDERSKYSALOMÃO SCHUWARTSMAN SANDRA LEISTNER SEGAL SARA CANTERGI SARA FETER SARA FRAJNDLICH SARAH N. GERBERSARINA ZOUVISARINHA S. HENKINSARITA CANTERGISARITA GUERCHMANSHEILA LÉA HELER MEDEIROSSHEILA MALTZ SHIRLEI KIVES SÍLVIA BLUM TARTAKOWSKYSÍLVIA CANTERGI DE CANTERGISÍLVIA HALPERNSILVIA LILIANA SCHAFRANSILVIA MONICA RICHTERSILVIA WEINSCHENKER BENDERSKY SIMONE ROBIM LEVEMFOUSSÔNIA FRIDMAN SÔNIA K. DRANOFFSONIA L. REICHERT ROVINSKISÔNIA PACHECO SIROTSKY SÔNIA UNIKOWSKY TERUCHKINSÔNIA ZYLBERSZTEJNSUZETE S. ZYLBERSZTEJNSUZETTE LEVY NUNES TEIXEIRATÂNIA LEONTÂNIA REGINA NAJFELD TÂNIA STEREN BARQUI TÂNIA WAIS TÂNIA K. WLADIMIRSKYTANISE ROITMAN CARDON THELMA SNE-0R SILVERSTON TILZA SIGAL SUSLIKVÂNIA CHATKINVERA ROWE MILMAN VERA SCHWARCZVIVIAN FISCHER VIVIAN SUSLIK ZYLBERSZTEJNWALKIRIA RACHEWSKYYEDA CARNOSZELDA PRIKLADNICKIZULAMAR PIPKIN

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INBAL SHARABANI - ISRAEL ISABELA CARDON UNIKOVSKI ISABELA NAIDITCH BERGER ISABELLA G. MÜLLER ISABELLE WAINSTEIN GROSSMANN IURY AMIEL CORTEZ JACQUES ENGELMAN KAUER JAYME CAON JOVEGELEVICIUSJOANA GRINBERG BELEZZAJOÃO FELIPE SCALETSKY (RIO)JOSEPH LAVINSKY

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EVA GOLBERTFANNY GUSFANY ANA TESSLER NEMETZFANY UNIKOWSKYFELA HALPERNFELIPE LIPA M. HAUZMANNFLORA AMIELFLORA PEREL JOELSONSGEIVA SANDLERGENY PAKTERGUILHERMINA SANBERGGUITA FEDERMANN (CURITIBA)HENRIQUE ACHTENBERGHENRIQUE COROGODSKYHENRIQUE ROCHICHNERIDA CANTERGIIDA WEISFELDISAAC AINHORNISAAC PIPKINISAAC RUBINISRAEL MALTZ (POLACO)ISRAEL MILMAN BORENSTEINISRAEL PIPKINISRAEL PLATCHECKJACOB BERESNIACKJACOB ENGELMANJACOB KIRJNERJAIME JOVEGELEVICIUSJAIME ZELTZERJAIRO ENKJAYME FERNANDO CAONJAYME HOCHBERGJAYME SALTZJENI CARANGACHEJENY FITERMANJONAS WOLFJOSÉ BLIACHERIS (BLACHER)JOSÉ ENKJOSÉ GLOCKJOSÉ DAVID KUPPER (CURITIBA)JOSÉ LEVY CALAHORAJOSÉ (PEDRO) LECHTMANJOSÉ NEMETZJOSÉ PERELJOSÉ PIPKINJOSÉ ROGER GLASSERJOSÉ SPUMBERGJOSEF SCHAFRANJULIO GLOCKLEA SOIBELMAN GRUTSCHKOLEÃO KNIJNIKLEONARDO FOLBERGLUIZ ALBERTO RABENO COHENLUIZ FITERMANLUIZ RAPOPORTLUIZA FAINGLUSMADALENA FISCHERMALVINA G. ZILBERMANMALVINA PITERMANMARA SCHWARTZMANMARCOS MALTZ (MONHA)MARCOS RABINMARGOT STRUMPF

MARIA HOCHBERGMARIA SIMINOVICHMARTA BLIACHERIS GENSASMAURÍCIO SUSLIKMIRIAM FISCHERMIRIAM SZAPIROMOACYR SCLIARMOISIE ZAMELOBE RASKINODETE DVOSKINOLGA SZAPIROOVETT SIGAL SUSLIKPAULINA CUPERSTEINPOLA WACHSMANN SCHANZERRACHEL MATTATIARACHEL WAINSTEINRAFAEL ZOUVI RAQUEL CELNICRAQUEL I. ZELTZERREBECA ACHTENBERGREBECCA LEVYREGINA LITVINREISLA MALTZREIZE Z. GUDISREVECA GUELFANDROSA DUBOWROSANE SANDLERRUBEM MEIER VOLQUINDRUBINAS (RAUL) GENSASSALOMÃO JOVEGELEVICIUSSALOMÃO KAUFMANSALOMON STERENSAMUEL LAKSSAMUEL LEISTNERSAMUEL SUKIENNIKSAMUEL NEMETZSARA KATZSARA KNIJNIKSARA NEIROS GROISMANSARA SCLIARSARA VICTORSSARA WAINSTEINSIMÃO KUPERSTEINSIMÃO SCHWARTZMANSMIL CUPERSTEINSOFIA ALCALAYSOFIA KRUMHOLZSOLON TEITELBAUMSOPHIA NEMETZ MALTZSTELLA WECHSLERSUELY SUSLIK SVIRSKY

ARON ENKFLORA ENK

BERKO KAUFMANCHANA KAUFMAN

DAVID KELBERTAUGUSTA KELBERT

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ISSAK GOLANDINSKYOLGA GOLANDINSKY

JACOB KATZJACHETA (JANETE) KATZ SARA KATZ

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NATALIO SZUCHMANJANETE SZUCHMANRUBEM SZUCHMAN

PEDRO BERLIMJOANA KASSOW BERLIMTÂNIA BERLIM

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ROBERTO FITERMANALICE COSTA FITERMAN

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