Revista Conmebol Nº 131 - may/jun 2012 - español/portugués

128
CONFEDERACIÓN SUDAMERICANA DE FÚTBOL ANO XXIV Nº 131 MAIO - JUNHO 2012 MESSI GÊNIO DO GENIO DEL GOL

description

La Revista de la Conmebol llega a las 208 Asociaciones Nacionales de la FIFA, a clubes, dirigentes y medios de prensa que integran la familia del fútbol mundial, llevando su mensaje deportivo y un abrazo fraterno de Sudamérica hacia el mundo.

Transcript of Revista Conmebol Nº 131 - may/jun 2012 - español/portugués

CO

NM

EB

OL

N

º 1

31

MA

IO - JU

NH

O2

01

2 - P

OR

TU

GU

ÉS

/ E

SP

OL

CONFEDERACIÓN

SUDAMERICANA DE FÚTBOL

Cruzando a Cordilheira...O presidente da CONMEBOL, Dr. Nicolás Leoz, e o titular daFederação Chile de Futebol, SergioJadue, anunciaram oficialmente a disputa da próxima edição da legendária competição napátria de O'Higgins.

Cruzando la Cordillera... El presidente de la CONMEBOL,

Dr. Nicolás Leoz, y el titular de la Federación de Fútbol de

Chile, Sergio Jadue, anunciaronoficialmente la disputa de la

próxima edición del legendariotorneo en la patria de O'Higgins.

A N O X X I V N º 1 3 1 M A I O - J U N H O 2 0 1 2

MESSI

GÊNIO DO

GENIO DEL GOL

Copa America

i

* Segundo a revista Global Finance

Para o Banco Santander, ser considerado o Melhor Banco da América Latina é uma grande satisfação. Colocar isso em prática com cada um de nossos 102 milhões de clientes e 3,3 milhões de acionistas é o nosso objetivo.

MARCAMOS MAIS UM GOL

Santander, eleito o Melhor Banco da América Latina*

Patrocinador oficial da Copa Santander Libertadores

futbolsantander.com

Ocentenário do querido Santos Futebol Clube nos trouxe uma

foto muito bonita: Pelé e Neymar reunidos na celebração. O

rei do futebol e o príncipe que aspira à coroa. A imagem

contém um profundo simbolismo: o ontem e o hoje e, entre ambos, a

excelência do futebol sul-americano que mantém uma vigência

notável.

A lenda dos nossos jogadores de futebol no mundo começou nos

alvores dos anos 20, com os uruguaios deslumbrando nos Jogos

Olímpicos de Paris e de Amsterdã. Tanto que cada 9 de junho celebra-

se o Dia do Futebol Sul-Americano em homenagem aos Celestes que

ganharam a primeira medalha de ouro olímpica em 1924. Seguiu com

a sensacional incursão de Di Stéfano na Espanha. Logo veio a era de

Pelé e mais tarde a de Maradona. Hoje o superastro do futebol é Lionel

Messi, quem acaba de estabelecer um incrível recorde de gols em uma

temporada. E já começa a amadurecer o jovem Neymar. No meio

houve centenas de figuras rutilantes de nossas terras que brilharam em

diferentes latitudes, ainda que aqueles representassem o zênite, o

máximo que um futebolista poderia aspirar.

Vemos que, ao longo de quase um século, a América do Sul não

deixou de procriar os reis do futebol. É um sintoma da boa saúde

futebolística.

Grande parte dessas estrelas sul-americanas

que destacam internacionalmente animarão as

jornadas da Eliminatória Mundialista que estão

próximas. Uma competição de uma paridade

nunca vista, na qual se torna impossível vislumbrar

aqueles que podem chegar ao Mundial 2014 e

aqueles que não.

Seguindo no plano esportivo, devemos

ressaltar a atual edição da Copa Santander

Libertadores como uma das melhores dos últimos

anos, com partidas atrativas e situações

apaixonantes. A Copa nunca envelhece, pelo

contrário, renova-se ano após ano e aumenta sua

popularidade.

O Brasil continua trabalhando com grande

ritmo para o seu Mundial de 2014, no qual está

cada vez mais próximo. Começamos a ver estádios

avançadíssimos. E o Chile promete fazer em 2015

uma Copa América de primeiríssimo nível. Também

nesse ano há outro desafio importante: o Mundial

Sub-17. De ambos sairá garboso e fortalecido, não

temos dúvidas. A capacidade organizativa sempre

foi uma característica do futebol chileno.

Excelentes notícias. Parabéns.

El centenario del querido Santos Futebol Clube nos trajo una fo-

to muy bonita: Pelé y Neymar reunidos en la celebración. El rey

del fútbol y el príncipe que aspira a la corona. La imagen con-

tiene un hondo simbolismo: el ayer y el hoy y, entre ambos, la exce-

lencia del fútbol sudamericano que mantiene una vigencia notable.

La leyenda de nuestros futbolistas en el mundo empezó en los

años 20, con los uruguayos deslumbrando en los Juegos Olímpicos

de París y de Amsterdam. Tanto que cada 9 de junio se celebra el Día

del Fútbol Sudamericano en homenaje a los Celestes que ganaron la

primera medalla de oro olímpica en 1924. Siguió con la sensacional

irrupción de Di Stéfano en España. Luego vino la era de Pelé y más

tarde la de Maradona. Hoy el superastro del fútbol es Lionel Messi,

quien acaba de establecer un increíble récord de goles en una tem-

porada. Y ya empieza a madurar el joven Neymar. En el medio hubo

centenares de figuras rutilantes de nuestras tierras que brillaron en di-

ferentes latitudes.

Vemos que, a lo largo de casi un siglo, Sudamérica no ha dejado

de procrear a los reyes del fútbol. Es un síntoma de buena salud fut-

bolística.

Gran parte de esas estrellas sudamericanas que destacan inter-

nacionalmente animarán las jornadas de la

Eliminatoria Mundialista que se avecinan.

Una competencia de una paridad nunca vis-

ta, en la que se hace imposible vislumbrar

quienes pueden llegar al Mundial 2014 y

quienes no.

Siguiendo en el plano deportivo, debe-

mos resaltar a la actual edición de la Copa

Santander Libertadores como una de las me-

jores de los últimos años, con partidos atrac-

tivos y situaciones apasionantes. La Copa

nunca envejece, por el contrario, se renueva

año tras año y aumenta su popularidad.

Brasil sigue trabajando a gran ritmo pa-

ra su Mundial del 2014, el cual ya avizora-

mos cercano. Empiezan a verse estadios

muy avanzados. Y Chile promete hacer en el

2015 una Copa América de primerísimo ni-

vel. También ese año tiene otro reto impor-

tante: el Mundial Sub-17. De ambos saldrá

airoso y fortalecido, no tenemos dudas. La

capacidad organizativa siempre fue una ca-

racterística del fútbol chileno.

Muchas buenas noticias. Enhora-

buena.

SUL-AMERICANOS

E REIS DO FUTEBOL

Sudamericanos y reyes del fútbol

NICOLAS LEOZ

Presidente da CONMEBOL

Presidente de la CONMEBOL

MAIO - JUNHO 2012

ASSOCIAÇÕES AFILIADAS

ASOCIACIÓN DEL FÚTBOL ARGENTINOViamonte 1366 (1053) - Buenos Aires ARGENTINA - Tel (54-11) 4372 - 7900

Fax (54-11) 4375 - 4410 - E-mails: [email protected]@afa.org.ar - web: www.afa.org.ar

FEDERACIÓN BOLIVIANA DE FÚTBOLAv. Libertador Bolívar Nº 1168 Casilla de Correo 484 -

Cochabamba - BOLIVIA - Tel (591-4) 424-4982 / 424-5890 / 428-1873 - Fax (591-4) 428-2132

E-mail: [email protected] - web: www.fbf.com.bo

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOLRua Victor Civita, 66 - Bloco 1 - Edif. 5 - 5º andar

Barra da Tijuca - CEP 22.775-044 - Rio de Janeiro - BRASILTel (55-21) 3572-1900 - Fax (55-21) 3572-1989

E-mail: [email protected]: www.cbf.com.br

FEDERACIÓN DE FÚTBOL DE CHILEAvda. Quilín Nº 5635 - Comuna Peñalolén

Casilla Postal Nº 3733 - Correo Central - SantiagoCHILE - Tel (56-2) 810-1800 - Fax (56-2) 284-3510 / 11E-mail: [email protected] - web: www.anfp.cl

FEDERACIÓN COLOMBIANA DE FÚTBOLAvenida 32 Nº 16 - 22 - BogotáCOLOMBIA - Tel (57-1) 288 9838

Fax (57-1) 288 9559 E-mail: [email protected] - web:www.colfutbol.org

FEDERACIÓN ECUATORIANA DE FÚTBOLAv. Las Aguas y Calle Alianza

Casilla 09-01-7447 - Guayaquil - ECUADORTel (593-4) 288-0610 - Fax (593-4) 288-0615

E-mail: [email protected] - web: www.ecuafutbol.org

ASOCIACIÓN PARAGUAYA DE FÚTBOLEstadio Defensores del Chaco, Calles Mayor Martínez

1393 y Alejo García - Asunción - PARAGUAYTel (595-21) 480-120 / 21 / 22 / 23

Fax (595-21) 480-124 E-mail: [email protected] - web: www.apf.org.py

FEDERACIÓN PERUANA DE FÚTBOLAv. Aviación 2085 - San Luis - Lima - PERÚ

Tel (51-1) 225 - 8236 / 7 / 8 / 9 - Fax (51-1) 225 - 8240E-mail: [email protected] - web: www.fpf.org.pe

ASOCIACIÓN URUGUAYA DE FÚTBOLGuayabo 1531 - Montevideo - URUGUAYTel (598-2) 400-7101 - Fax (598-2) 409-0550

E-mail: [email protected] - web: www.auf.org.uy

FEDERACIÓN VENEZOLANA DE FÚTBOLAv. Santos Erminy c/ 1a Calle Las Delicias, Torre Mega III - PH - Sábana Grande

Caracas - VENEZUELATel (58-212) 762-0362 - Fax (58-212) 762-0596

E-mail: [email protected]:www.federacionvenezolanadefutbol.org

CONFEDERACIÓN SUDAMERICANA DE FÚTBOLAutopista Aeropuerto Internacional y Av. Sudamericana - LUQUE - GRANASUNCIÓN - PARAGUAYTel. (595-21) 64 57 81 al 87 - Fax (595-21) 64 57 91 / 92 - E-mail: [email protected] Web: www.conmebol.com - E-mail revista: [email protected]

Presidente / Presidente NICOLÁS LEOZ (Paraguai)

Vice-presidente / Vicepresidente EUGENIO FIGUEREDO (Uruguai)Secretário Geral / Secretario General JOSÉ LUIS MEISZNER (Argentina)Tesoureiro / Tesorero RÓMER OSUNA (Bolívia)Diretores / Directores RAFAEL ESQUIVEL (Venezuela)

LUIS BEDOYA (Colômbia)FRANCISCO ACOSTA (Equador)JUAN ÁNGEL NAPOUT (Paraguai)MARCO POLO DEL NERO (Brasil)MANUEL BURGA (Peru)ALFREDO ASFURA (Chile)

Representantes da FIFA JULIO H. GRONDONA (Argentina)Representantes en la FIFA RICARDO TERRA TEIXEIRA (Brasil)

NICOLÁS LEOZ (Paraguai)

Representante da Comissão Organizadora LUIS CHIRIBOGA (Equador)

da Copa Mundial da FIFA / Representante de laComisión Organizadora de la Copa Mundial de la FIFA

Comissão de Finanças (Presidente) JOSÉ CARLOS SALIM (Brasil)

Comisión de Finanzas (Presidente)

Comissão de Controle de Doping (Presidente) MARCO ANTONIO TEIXEIRA (Brasil)

Comisión de Control de Dóping (Presidente)

Comissão de Futsal e Futebol de Praia (Presidente) EUGENIO FIGUEREDO (Uruguai)

Comisión de Futsal y Fútbol de Playa (Presidente)

Comissão de Árbitros (Presidente) CARLOS ALARCÓN (Paraguai)

Comisión de Árbitros (Presidente)

Comissão de Futebol Feminino (Presidente) RÓMER OSUNA (Bolívia)

Comisión de Fútbol Femenino (Presidente)

Comissão de Assuntos Legais (Presidente) NICOLÁS DELFINO (Peru)

Comisión de Asuntos Legales (Presidente)

Comissão Técnica (Presidente) JUAN ÁNGEL NAPOUT (Paraguai)

Comisión Técnica (Presidente)

Secretário Executivo / Secretario Ejecutivo FRANCISCO FIGUEREDO BRÍTEZ

Diretor de Comunicações / Director de Comunicaciones NÉSTOR BENÍTEZ SEGOVIA

Autoridades da CONMEBOLAutoridades de la CONMEBOL

Chega a 208 países!A famíl ia do futebol mundial conta com 208Associações Nacionais. A todas elas, aos clubes,dirigentes e meios de imprensa chega a revista daCONMEBOL, levando sua mensagem esportiva e umabraço fraterno da América do Sul ao mundo.

¡Llega a 208 países!La famil ia del fútbol mundial cuenta con 208Asociaciones Nacionales. A todas ellas, a clubes,dirigentes y medios de prensa llega la revista de laCONMEBOL, llevando su mensaje deportivo y unabrazo fraterno de Sudamérica hacia el mundo.

Portada: A su extraordinariahabilidad y velocidad, Lionel Messi leagrega una fabulosa cuota de gol. Eljugador argentino del FC Barcelonasuperó la marca histórica de goles enun año que lideraba el alemán GerdMuller (67 goles) seguido por Pelé(66). Al cierre de esta edición, Messillevaba 72 goles con la casacaazulgrana del club catalán y lefaltaban disputar aún dos partidospara cerrar la temporada. En esemismo lapso marcó también 5 tantospara Selección Argentina. Cifras deasombro para un orgullosudamericano.

Nº 131ANO XXIV

Capa: À sua extraordináriahabilidade e velocidade, Lionel Messiacrescenta uma fabulosa quota degol. O jogador argentino do FCBarcelona superou a marca históricade gols em um ano que liderava oalemão Gerd Muller (67 gols) seguidopor Pelé (66). No desfecho destaedição, Messi levava 72 gols com acamisa azul-grená do clube catalão eainda faltavam disputar duas partidaspara encerrar a temporada. Nessemesmo lapso marcou também 5tantos para a Seleção Argentina.Cifras de assombro para um orgulhosul-americano.

Diretor: Jorge Barraza

Fotografia: Ricardo Alfieri

Versão em Português: Soraia Sosa Valdez

Coordenação: Roberto MamrudDesign: Jorge Curci

3 Mensagem do PresidenteMensaje del Presidente

6-8 José Luis Marín: “O Mundial 2014será um orgulho sul-americano”José Luis Marín: “El Mundial 2014 será un orgullo sudamericano”

9 Ricardo Teixeira encerra seu exitoso ciclo Ricardo Teixeira cerró su exitoso ciclo

10-11 Presidentes das dez AssociaçõesNacionais da América do SulPresidentes de las diez AsociacionesNacionales de Sudamérica

12-13 Notícias / Noticias

14-15 O futebol chileno, feliz de organizar a próxima Copa AméricaEl fútbol chileno, feliz de organizar la próxima Copa América

16-18 Sergio Jadue“Queremos que esta Copa seja magnífica”“Queremos que esta Copa sea magnífica”

20-24 Francisco Arce“À garra e ao sacrifício do Paraguaiqueremos acrescentar o manejo de bola”“A la garra y el sacrificio de Paraguayqueremos agregarle manejo del balón”

26-42 Sul-Americano Feminino Sub-17: Brasil é bicampeãoSudamericano Femenino Sub-17: Brasil es bicampeón

44-45 Dr. Leoz distinguido em Santiago do ChileEl Dr. Leoz distinguido en Santiago de Chile

46-47 Lionel MessiRecorde mundial de gols em uma temporadaRécord mundial de goles en una temporada

50-55 Oswaldo “Cachito” Ramírez“Nasci duas vezes na minha vida”“Naci dos veces en mi vida”

56-57 Flashes

58-60 O Túnel do TempoEl Túnel del Tiempo

61 Paul McCartney na CONMEBOLPaul McCartney en la CONMEBOL

62-63 Roberto PalaciosDespedida de um ídolo peruanoDespedida de um ídolo peruano

64-67 Alfredo Asfura74 anos de futebol vertidos em um livro74 años de fútbol volcados en un libro

68-72 Gabriel Milito: “Eu me deixo levar pelo o que meu coração diz” / “Medejo llevar por lo que me dice mi corazón”

73 Lançamento da segunda Copa Libertadores Sub-20Lanzamiento de la segunda Copa Libertadores Sub-20

74-75 Obituário / Obituario

78-103 Copa Libertadores 2012Oito finalistas em luta por uma coroaOcho finalistas en pugna de una corona

104-107 Deco“Trocaria as duas Champions pelaLibertadores” / “Cambiaría las dosChampions por la Libertadores”

108 A ótica do professor MontoyaLa óptica del profesor Montoya

110-113 Pérolas da LibertadoresPerlas de la Libertadores

114-118 Rodolfo RodríguezÍdolo de dois clubes: Nacional e SantosÍdolo de dos clubes: Nacional y Santos

119 Publicações / Publicaciones

120-121 Eliminatória de FutsalArgentina ganhou o título no BrasilArgentina ganó el título en Brasil

122-123 Fraternidade bolivianaFraternidad boliviana

124-125 Alberto e Diego SonsolPai relator, filho jogadorPadre relator, hijo jugador

126 A Foto da LembrançaLa Foto del Recuerdo

SUMÁRIOSUMARIO

26-42

20-24

78-103

Libertad 2 - Cruz Azul 0

6 � CSF

POR NÉSTOR BENÍTEZ SEGOVIA

ODr. José Maria Marin,brilhante presidente daConfederação Brasileira

de Futebol em substituição deRicardo Terra Teixeira, em suaprimeira excursão oficial,visitou no passado 15 demarço a Casa do Futebol Sul-Americano com o propósito desaudar o Dr. Nicolás Leoz, noqual considerou um “amigo detoda a vida”. O citadodirigente foi acompanhadopelo Dr. Marco Polo Del Nero,diretor do Comitê Executivo daConmebol e presidente daFederação Paulista de Futebol.

O anfitrião, Dr. Leoz, oaguardou na estação aérea da

cidade de Luque, junto ao Sr.Eugenio Figueredo, vice-presidente da Confederação eo Sr. Juan Ángel Napout,presidente da AssociaçãoParaguaia e membro doComitê Executivo daCONMEBOL, que lhebrindaram uma cálidarecepção.

A esplanada principal daCasa do Futebol foi enfeitadacom dezenas de bandeiras doBrasil, como sinal de boas-vindas ao máximo dirigentebrasileiro, pelo qual agradeceuo gesto e pôs ênfase emmanifestar que a primeira visitareflete que “a ConfederaçãoBrasileira é parte indivisível daCONMEBOL e respeita o

investimento do seu presidenteNicolás Leoz, um dirigente quehonra o futebol sul-americanopelo seu trabalho, pela suaconvicção e por um legadoque deve servir de orgulho atodos. O Dr. Leoz tem sidocapaz de unir os dirigentes dofutebol Sul-Americano, jovense maduros, com uma prédicade tolerância, respeito esolidariedade“.

Marin ocupava o cargo device-presidente da CBF nomomento em que RicardoTeixeira renunciou. “Nóscontinuaremos trabalhandocom a CONMEBOL,trabalhando com todos osnossos irmãos da América doSul“, sentenciou Dr. Marin, que

no transcurso de sua curtaestadia, conversou, viatelefônica, com a maioria dospresidentes das associaçõesnacionais do continente desdea sede da Confederação.

Por sua parte, o presidenteda CONMEBOL destacou atrajetória do Sr. Marin, umhomem valioso pela suaqualidade como pessoa:“tenho certeza que a suacolaboração ao futebol donosso continente será vital efortalecedor”.

“DEVO TUDO AO FUTEBOL...”“Olho ao céu e dou graças

a Deus por tudo que me temdado. Muito mais do quemereço”. A respeito, Marin

“O Mundial será um orgulho sul-americano”

O NOVO PRESIDENTE DA CBF, JOSÉ MARIA MARIN,VISITOU A CONMEBOL E O DR. LEOZ EM ASSUNÇÃO.

RAFAEL RIBEIRO / CBF

CSF � 7

recordou: “Muito de tudo queconsegui na vida devo aofutebol. Fui jogador do SãoPaulo FC e com grande esforçopude estudar na UniversidadeSão Francisco, umauniversidade pública, parapessoas com menos recursos”.

Contou a sua experiênciaquando fazia uso das calçascurtas. “Fui ponta direita nasdivisões inferiores do São PauloFC e lembro que no Mundial de‘50 cheguei à Primeira; substituio Friaca, que foi convocado naSeleção Brasileira. Não foi nadamal para mim, já que fuicampeão com o São Paulo.

Depois fui Governador doEstado de São Paulo, DeputadoFederal, Presidente da CâmaraMunicipal de São Paulo e agoraassumo este desafio, talvez omais difícil, mas com o ânimo ea fé de honrar um compromissoque o meu país e o futebol daAmérica do Sul merecem“.

“UM GRANDE MUNDIAL”Em relação ao

compromisso assumido pelaConfederação Brasileiraafirmou “um grande gestorpara obter a sede foi o Sr.Ricardo Teixeira e tambémJoão Havelange. Nós

continuaremos com oestabelecido e estou certo queo Mundial de 2014 serámotivo de orgulho para oBrasil e para toda a América doSul. Mostraremos o carinho eafeto da nossa gente, nossaorganização, nossos costumes,não só do Brasil como tambémdos sul-americanos. Tenhomuita sorte porque podereivivenciar de perto o segundocampeonato mundial na minhaterra. O primeiro foi aquele emque o Uruguai, em 1950,ganhou a Copa”. Sobre aorganização do grandetorneio, declarou: “Vamos

EL NUEVO PRESIDENTE DE LA CBF, JOSÉ MARÍA MARÍN, VISITÓ LA CONMEBOL Y AL DR. LEOZ EN ASUNCIÓN

“El Mundial2014 será un orgullosudamericano”

Dr. Nicolás Leoz recebe o novo titular da CBF na sede da CONMEBOL. José Maria Marin foi futebolista, governador e deputado.El Dr. Nicolás Leoz recibe al nuevo titular de la CBF en la sede de laCONMEBOL. José María Marín fue futbolista, gobernador y diputado.

FOTOS: GERARDO VILLALBA

trabalhar em colaboração comdois grandes astros do futebol,Ronaldo e Bebeto, para que oBrasil prossiga se esforçandona realização de uma CopaMundial da FIFA inesquecível”.

O PODER DO FUTEBOL O ex-jogador e advogado

de 79 anos se rende frente à magia e a popularidade dofutebol. “Não existe nenhummovimento que o possaigualar. Tem um grande poder aglomerador. Aícompartem ricos, poderosos e pessoas com escassosrecursos, em igualdade decondições, palpitandofelicidade ou tristeza, mas em igualdade, tudo nummesmo nível. É extraordinário”.

O Dr. Marin ocupou, entre outros cargos, apresidência da Federação Paulista de Futebol entre 1982 e 1988. E além de assumir ocomando na CBF, adquiriutambém o posto de Teixeiracomo Presidente do ComitêOrganizador Local do Mundial2014.

8 � CSF

El Dr. José María Marín, fla-mante presidente de la Con-federación Brasileña de Fút-

bol en reemplazo de Ricardo TerraTeixeira, en su primera excursiónoficial visitó el pasado 15 de marzola Casa del Fútbol Sudamericanocon el propósito de presentar susaludo al Dr. Nicolás Leoz, a quiénconsideró un “amigo de toda la vi-da”. El citado dirigente fue acom-pañado por el Dr. Marco Polo delNero, director del Comité Ejecutivode la CONMEBOL y presidente dela Federación Paulista de Fútbol.

El anfitrión, Dr. Leoz, loaguardó en la estación aérea de laciudad de Luque, junto al Sr. Euge-nio Figueredo, vicepresidente de laConfederación y al Sr. Juan ÁngelNapout, presidente de la Asocia-ción Paraguaya y miembro del Co-mité Ejecutivo de la CONMEBOL,quienes le brindaron una cálida re-cepción.

La explanada principal de laCasa del Fútbol fue adornada condocenas de banderas del Brasil, co-mo signo de bienvenida al máximodirigente brasileño, quien agrade-ció el gesto y puso énfasis en ma-nifestar que la primera visita reflejaque “la Confederación Brasileña esparte indivisible de la CONMEBOLy respeta la investidura de su presi-dente Nicolás Leoz, un dirigente

que honra al fútbol sudamericanopor su trabajo, por su convicción ypor un legado que debe enorgulle-cernos a todos. El Dr. Leoz ha sidocapaz de unir a los dirigentes delfútbol Sudamericano, jóvenes ymaduros, con una prédica de tole-rancia, respeto y solidaridad”.

Marín ocupaba el cargo de vi-cepresidente de la CBF al momen-to de renunciar Ricardo Teixeira.“Nosotros continuaremos traba-jando con la CONMEBOL, traba-jando con todos nuestros herma-nos de Sudamérica”, sentenció elDr. Marín, quien en el transcursode su corta estancia, conversó, víatelefónica, con la mayoría de lospresidentes de las asociaciones na-cionales del continente desde lasede de la Confederación.

Por su parte, el presidente dela CONMEBOL destacó la trayecto-ria del Dr. Marín, una persona va-liosa por su calidad de gente: “es-toy seguro que su aporte al fútbolde nuestro continente será vital yfortalecedor“.

“TODO SE LO DEBO AL FÚTBOL...”

“Miro al cielo y doy gracias aDios por todo cuanto me ha dado.Mucho más de lo que merezco”,confesó Marín, quien recordó:“Mucho de cuanto he logrado en

la vida se lo debo al fútbol. Fui ju-gador del São Paulo FC y con granesfuerzo pude estudiar en la Uni-versidad de San Francisco, una uni-versidad pública, para las personascon menos recursos”.

Contó su experiencia conpantalones cortos. “Fui punteroderecho en las divisiones inferioresdel São Paulo FC y recuerdo queen el Mundial del ‘50 llegué a Pri-mera; reemplacé a Friaça, que fueconvocado a la Selección Brasi-leña. No me fue nada mal, ya quefui campeón con el São Paulo.Después fui Gobernador del Esta-do de San Pablo, Diputado Fede-ral, Presidente de la Cámara Muni-cipal de San Pablo y ahora asumoeste desafío, quizás el más difícil,pero con el ánimo y la fe de honrarun compromiso como se merecenmi país y el fútbol de Sudamérica”.

“UN GRAN MUNDIAL”En relación al compromiso

asumido por la ConfederaciónBrasileña señaló que “un gran ges-tor para obtener la sede fue el Sr.Ricardo Teixeira y también JoãoHavelange. Nosotros seguiremoslo establecido y estoy seguro queel Mundial del 2014 será motivode orgullo para el Brasil y toda Su-damérica. Mostraremos la calidezde nuestra gente, nuestra organi-

zación, nuestras costumbres, nosólo del Brasil sino de los sudame-ricanos. Tengo mucha suerte por-que podré vivir de cerca el segun-do campeonato mundial en mitierra. El primero fue aquel en elque Uruguay, en 1950, ganó laCopa”.

Sobre la organización del grantorneo, señaló: “Vamos a trabajaren colaboración con dos grandesastros del fútbol, Ronaldo y Bebe-to, para que Brasil siga esforzándo-se en la realización de una CopaMundial de la FIFA inolvidable”.

EL PODER DEL FÚTBOL El ex futbolista y abogado de

79 años se rinde ante la magia y lapopularidad del fútbol. “No existeningún movimiento que lo puedaigualar. Tiene un gran poder aglu-tinador. Ahí comparten ricos, po-derosos y personas con menos re-cursos, en igualdad de condiciones,palpitando felicidad o tristeza, pe-ro en igualdad, todo a un mismonivel. Es extraordinario”.

El Dr. Marín ocupó, entreotros cargos, la presidencia de laFederación Paulista de Fútbol entre1982 y 1988. Además de asumir elmando en la CBF, tomó también laposta de Teixeira como Presidentedel Comité Organizador Local delMundial 2014.

Francisco Figueredo Brítez, Eugenio Figueredo, Dr. Nicolás Leoz, José Maria Marin, Marco Polo del Nero e Juan Ángel Napout, reunidos na Casa do Futebol Sul-Americano.Francisco Figueredo Brítez, Eugenio Figueredo, Dr. Nicolás Leoz, José María Marín, Marco Polo del Nero y Juan Ángel Napout, reunidos en la Casa del Fútbol Sudamericano.

CSF � 9

No dia 12 de março Ricardo

Terra Teixeira apresentou sua

renúncia à presidência da

Confederação Brasileira de Futebol.

Foi o 18º titular do cargo, que

exerceu desde 16 de janeiro de 1989.

Nesse período, as seleções do Brasil

foram 72 vezes campeãs -uma marca

impactante experimentada em todo

tipo de categorias e especialidades.

No 62º Congresso da

CONMEBOL, realizado em 2011,

com a presença das máximas

autoridades do futebol mundial,

Teixeira recebeu a Ordem ao Mérito

do Futebol Sul-Americano das mãos

do Dr. Nicolás Leoz. Já o Brasil havia

acumulado 69 títulos e continuou

somando.

Em 1989, a Copa América

regressou às vitrines da CBF, que

voltaram a exibi-la outras quatro

vezes. A espera desde 1970 pela

Copa do Mundo terminou em 1994

e voltou a conquistá-la em 2002 para

o pentacampeonato. Três Copas

Confederações, cinco Mundiais

juvenis e 16 Sul-Americanos de menores se acumulam junto aos êxitos

do futsal e do futebol de areia. As mulheres acrescentaram 18 conquistas

graças à enorme qualidade do maravilhoso jogo que todo um país sente

nas veias.

Teixeira nasceu em Carlos Chagas, Minas Gerais, em 20 de junho de

1947. “Deixo a presidência da CBF com a sensação de dever cumprido”,

expressou ao deixar o cargo nas mãos do vice-presidente José Maria

Marin. Também renunciou como presidente do Comitê Organizador

Local da Copa Mundial Brasil 2014, igualmente substituído por Marin.

El 12 de marzo Ricardo Terra Tei-

xeira presentó su renuncia a la

presidencia de la Confederación

Brasileña de Fútbol. Fue el 18º titular

del cargo, que ejerció desde el 16 de

enero de 1989. En ese período, las se-

lecciones de Brasil fueron campeonas

72 veces, una marca impactante, lo-

grada en todo tipo de categorías y es-

pecialidades.

En el 62º Congreso de la CON-

MEBOL, realizado en 2011, con pre-

sencia de las máximas autoridades del

balompié mundial, Teixeira recibió la

Orden al Mérito del Fútbol Sudameri-

cano de manos del Dr. Nicolás Leoz.

Ya Brasil había acumulado 69 títulos y

siguió sumando.

En 1989, la Copa América re-

gresó a las vitrinas de la CBF, que vol-

vieron a exhibirla otras 4 veces. La es-

pera desde 1970 por la Copa del

Mundo se terminó en 1994 y volvió a

ganarse en 2002 para el pentacam-

peonato. Tres Copas Confederacio-

nes, 5 Mundiales juveniles y 16 Suda-

mericanos de menores se acumulan

junto a los éxitos del futsal y el fútbol playa. Las mujeres agregaron 18

logros con la enorme calidad del juego maravilloso que siente en sus ve-

nas todo un país.

Teixeira nació en Carlos Chagas, Minas Gerais, el 20 de junio de

1947. “Dejo la presidencia de la CBF con la sensación del deber cumpli-

do”, expresó al dejar el cargo en manos del vicepresidente José María

Marín. También renunció como presidente del Comité Organizador Lo-

cal de la Copa Mundial Brasil 2014, igualmente reemplazado en él por

Marín.

Ricardo Teixeira completou um ciclo com recorde de êxitos na CBF

Ricardo Teixeira cerró su ciclo con récord de éxitos en la CBF

Del Nero na FIFA MARCO POLO DEL NERO EN LA FIFA

Quando Ricardo Teixeira resignou todos os seus cargos no passado dia 19 de

março, ficou vacante o seu posto como membro do Comitê Executivo da

FIFA pela América do Sul. O mesmo foi imediatamente assumido - no dia 22-

pelo seu compatriota Marco Polo del Nero, presidente da Federação Paulista de

Futebol e diretor do Comitê Executivo da CONMEBOL. Del Nero já assumiu sua

nova função nas reuniões da FIFA de 29 e 30 de março.

Marco Polo surgiu no futebol desde o clube Palmeiras, no qual seu pai, José

del Nero, foi um grande ídolo como futebolista entre 1936 e 1942.

Del Nero é advogado de profissão, especializado em direito penal. Parabéns

para ele e os melhores augúrios.

Al resignar todos sus cargos Ricardo Teixeira el pasado mes de marzo, quedó

vacante su puesto de miembro del Comité Ejecutivo de la FIFA por Sudamé-

rica. El mismo fue inmediatamente asumido -el día 22- por su compatriota Mar-

co Polo del Nero, presidente de la Federación Paulista de Fútbol y director del Co-

mité Ejecutivo de la CONMEBOL. Del Nero ya asumió su nueva función en las

reuniones de FIFA del 29 y 30 de marzo.

Marco Polo surgió al fútbol desde el club Palmeiras, en el cual su padre, José

del Nero, fue un gran ídolo como fútbolista entre 1936 y 1942.

Del Nero es abogado de profesión, especializado en derecho penal. Felicita-

ciones para él y los mejores augurios.

10 � CSF

Presidentes das dez AssociaçõesNacionais da CONMEBOL

Julio H. Grondona

ASOCIACIÓN DEL FÚTBOL ARGENTINO

Luis Bedoya

FEDERACIÓN COLOMBIANA DE FÚTBOL

Luis Chiriboga

FEDERACIÓN ECUATORIANA DE FÚTBOL

Juan Ángel Napout

ASOCIACIÓN PARAGUAYA DE FÚTBOL

Carlos Chávez

FEDERACIÓN BOLIVIANA DE FÚTBOL

CSF � 11

Presidentes de lasdiez Asociaciones

Nacionales de la CONMEBOL

BRASIL

Manuel Burga

FEDERACIÓN PERUANA DE FÚTBOL

Sebastián Bauzá

ASOCIACIÓN URUGUAYA DE FÚTBOL

Rafael Esquivel

FEDERACIÓN VENEZOLANA DE FÚTBOL

José María Marín

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL

Sergio Jadue

FEDERACIÓN DE FÚTBOL DE CHILE

12 � CSF

NOTÍCIASNOTICIAS

Em sua reunião anual,

celebrada no dia 3 de

março em Surrey, Inglaterra,

a International Football

Association Board (IFAB) decidiu

permitir que as associações de

futebol do mundo todo usem a

pintura em aerosol (que

desaparece ao cabo de um

minuto) para marcar a distância

nos tiros livres, o que ajuda a

impedir o adiantamento das

barreiras.

A CONMEBOL e o futebol

sul-americano foram pioneiros

no uso desta tecnologia. Foi

introduzida pela primeira vez em

um encontro do torneio Nacional

B da Argentina em 2008, entre

Chacarita e Atlético Rafaela, e

graças ao êxito que teve foi

implementada na Primeira

Divisão aos 6 meses. Nesse

mesmo ano, a CONMEBOL

começou a experimentar com

esta nova ferramenta, primeiro

na Copa Libertadores e mais

tarde na Copa Sul-Americana.

Devido à eficácia de seu uso, foi

dado então o grande salto na

Copa América Argentina 2011,

também com ótimos resultados.

A IFAB, integrada por quatro

representantes da FIFA e quatro

das associações de futebol do

Reino Unido, havia recebido o

informe da Confederação Sul-

Americana com os benefícios

que contribui o uso do aerosol

evanescente na colaboração com

a tarefa do árbitro e para o Jogo

Limpo. Os espectadores sul-

americanos, já acostumados com

o seu uso, viam de maneira

estranha que nos grandes jogos

da Europa, com um marco

impecável, a cerimônia dos tiros

livres se mantinha como no

passado. Os europeus viam com

curiosidade a solução criada na

nossa região.

“Temos cumprido com o

objetivo, e logo após esta

aprovação, todo o planeta

futebol poderá contar com esta

moderna ferramenta”,

reconheceu Pablo Silva, o

inventor da espuma

evanescente. Uma pesquisa feita

pela internet goal.com havia

dado a opinião favorável de

72% dos participantes que

tinham visto a Copa América

para que o aerosol fosse levado

ao resto das competições do

mundo. Outro aporte sul-

americano que recorre os

campos de futebol do planeta.

En su reunión anual, celebra-

da el 3 de marzo en Surrey,

Inglaterra, la International

Football Association Board (IFAB)

decidió permitir que las asocia-

ciones de fútbol de todo el mun-

do usen la pintura en aerosol

(que desaparece al cabo de un

minuto) para marcar la distancia

en los tiros libres, lo que ayuda a

impedir el adelantamiento de las

barreras.

La CONMEBOL y el fútbol

sudamericano fueron pioneros

en el uso de esta tecnología. Fue

introducida por primera vez en

un encuentro del torneo Nacio-

nal B de Argentina en 2008, en-

tre Chacarita y Atlético Rafaela, y

gracias al éxito que tuvo fue im-

plementada en Primera División

a los 6 meses. Ese mismo año, la

CONMEBOL comenzó a experi-

mentar con esta nueva herra-

mienta, primero en la Copa Li-

bertadores y más tarde en la

Copa Sudamericana. Debido a la

efectividad de su uso, se dio el

gran salto en la Copa América

Argentina 2011, también con

muy buenos resultados.

La IFAB, integrada por cua-

tro representantes de la FIFA y

cuatro de las asociaciones de fút-

bol del Reino Unido, había recibi-

do el informe de la Confedera-

ción Sudamericana con los bene-

ficios que aporta el uso del aero-

sol evanescente en la colabora-

ción con la tarea del árbitro y

para el Juego Limpio. Los espec-

tadores sudamericanos, ya acos-

tumbrados a su uso, veían de

manera extraña que en los gran-

des partidos de Europa, con un

marco impecable, la ceremonia

de los tiros libres se mantenía co-

mo en el pasado. Los europeos

veían con curiosidad la solución

creada en nuestra región.

“Hemos cumplido con el ob-jetivo, y luego de esta aproba-ción, todo el planeta fútbol podrácontar con esta moderna herra-mienta”, reconoció Pablo Silva, elimpulsor de la espuma evanes-

cente. Una encuesta del sitio de

internet goal.com había dado la

opinión favorable del 72% de los

participantes que habían visto la

Copa América para que el aero-

sol se llevara al resto de las com-

peticiones del mundo. Otro apor-

te sudamericano que recorre las

canchas del planeta.

O aerosol sul-americano aprovado para o mundo todo

El aerosol sudamericanose aprobó para todo el mundo

CSF � 13

Em 23 de março foi acordado

um intercâmbio de sedes

nas próximas duas edições

da Copa América. O torneio de

seleções mais antigo do mundo ia

ser disputado em 2015 no Brasil e

quatro anos depois, no Chile. O

país dos pentacampeões do

mundo organizará a Copa

Confederações 2013, o Mundial

2014 e os Jogos Olímpicos 2016,

pois se acreditava que o

Campeonato Sul-Americano não

iria contar com a enorme

expectativa que sempre o rodeia.

A reunião entre os

presidentes da CBF, José Maria

Marin, e a Federação Chilena de

Futebol, Sergio Jadue, selou o

acordo, logo confirmado pelo

Comitê Executivo da CONMEBOL.

Desta maneira, a edição 44

voltará ao Chile, que já a albergou

em seis ocasiões (1920, 1926,

1941, 1945, 1955 e 1991). O país

organizador do Mundial 1962

tem fortalecido sua infraestrutura

nos últimos anos, desfrutou da

Copa do Mundo Feminina

Sub-20 2008 e receberá o

Mundial Sub-17 2015.

Em 24 de junho, Jadue

difundiu o tema no auditório do

Complexo Esportivo de Quilin

junto ao diretor técnico da

seleção nacional, Claudio Borghi.

“Com emoção, orgulho e alegria,tenho o privilégio de anunciar quedepois de 24 anos, voltará a serorganizada no Chile a CopaAmérica. É um desafio para opaís, seremos uma janela aomundo e faço um chamado paraque todos nós estejamos à altura.Organizaremos uma boa Copa

América e, porque não aspirar a deixá-la em casa pelaprimeira vez”, acrescentou otitular da FFCh.

E quanto às sedes, o diretivo

declarou: “Serão determinadasatravés de uma licitação aberta.Nossa ideia é - e tomara que dêcerto - outorgar essa possibilidadepara a maior quantidade degente, que um 75 por cento donosso país possa ter em sua zonaa Copa América ou o MundialSub-17”.

Também expressou seu

interesse em aumentar a

capacidade e o espaço do estádio

Nacional, potencial sede da

inauguração e da final.

Brasil cedeu seu turno e Chile organizará a Copa América 2015

O primeiro torneio de seleções regressa ao Chile após 24 anos. O Dr. Nicolás Leoz e Sergio Jadueauguram um campeonato inesquecível.El primer torneo de selecciones regresa a Chile tras 24 años. El Dr. Nicolás Leoz y Sergio Jadueauguran un campeonato inolvidable.

Brasil cedió suturno y Chile organizará la Copa América 2015

El 23 de marzo se acordó un

intercambio de sedes en las

próximas dos ediciones de la

Copa América. El torneo de selec-

ciones más antiguo del mundo

iba a disputarse en 2015 en Brasil

y cuatro años después, en Chile. El

país de los pentacampeones del

mundo organizará la Copa Con-

federaciones 2013, el Mundial

2014 y los Juegos Olímpicos 2016,

por lo que se creía que el Campe-

onato Sudamericano no iba a

contar con la enorme expectativa

que siempre lo rodea.

La reunión entre los presiden-

tes de la CBF, José María Marín, y

la FFCh, Sergio Jadue, selló el

acuerdo, luego confirmado por el

Comité Ejecutivo de la CONME-

BOL. De esta manera, la edición

44 regresará a Chile, que ya la al-

bergara en seis ocasiones (1920,

1926, 1941, 1945, 1955 y 1991).

El país organizador del Mundial

1962 ha fortalecido su infraes-

tructura en los últimos años, dis-

frutó la Copa del Mundo Femeni-

na Sub-20 2008 y recibirá el

Mundial Sub-17 2015.

El 24 de junio, Jadue difundió

el tema en el auditorio del Comple-

jo Deportivo de Quilín junto al di-

rector técnico de la selección nacio-

nal, Claudio Borghi. “Con emoción,orgullo y alegría, tengo el privilegiode anunciar que después de 24años, se volverá a organizar en Chi-le la Copa América. Es un desafíode país, seremos una ventana almundo y hago un llamado paraque estemos a la altura. Organiza-remos una muy buena Copa Amé-rica y, por qué no, aspirar a dejarlaen casa por primera vez”, agregó eltitular de la FFCh.

En cuanto a las sedes, el di-

rectivo declaró: “Se van a determi-nar a través de una licitaciónabierta. Nuestra idea es, ojalá,otorgar esa posibilidad a la mayorcantidad de gente, que un 75 porciento de nuestro país tenga en suzona la Copa América o el Mun-dial Sub-17”. También expresó suinterés de que se aumente el afo-

ro del estadio Nacional, potencial

sede de la inauguración y la final.

14 � CSF

El fútbol chileno,feliz de organizar la próxima edición

Jaime Baeza, Cristian Varela, SergioJadue, Claudio Borghi, Jorge Segovia eAlex Kibliski. Dirigentes do futebolchileno e o técnico da Seleção Nacionalpresentes no grato momento doanúncio. O Dr. Leoz lhes reiterou “o apoio da Conmebol aos esforçosaplicados pelo Chile em cumprir comosempre com a organização da CopaAmérica e o Mundial Sub-17 de 2015”. Jaime Baeza, Cristian Varela, SergioJadue, Claudio Borghi, Jorge Segovia y Alex Kibliski. Dirigentes del fútbolchileno y el técnico de la SelecciónNacional compartieron el gratomomento del anuncio. El Dr. Leoz lesreiteró “el apoyo de la CONMEBOL a los esfuerzos que despliega Chile paracumplir como siempre lo ha hecho con la organización de la Copa Américay el Mundial Sub-17 de 2015”.

Sergio Jadue e o Dr.Nicolás Leoz, com oponcho obsequiadopelo titular daFederação, após o anúncio formal de que o Chileorganizará pelasétima vez a quase centenáriacompetição.Sergio Jadue y el Dr.Nicolás Leoz, con elponcho obsequiadopor el titular de laFederación, tras el anuncio formal de que Chile organizará porséptima vez la casi centenariacompetencia.

Na sexta-feira 27 de abril oDr. Nicolás Leozencabeçou a delegação

da CONMEBOL que viajou aoChile para apresentar a CopaAmérica 2015. Na visita que seprolongou até o domingo 29,acompanharam-no o vice-presidente Eugenio Figueredo, otesoureiro Rómer Osuna, osecretário geral José LuisMeiszner e o presidente daAssociação Paraguaia de Futebol,Juan Ángel Napout.

Trás sua chegada, estiverampresentes no lançamento da Feirado Futebol F-11, exposição queserá realizada no mês de julho. Oato foi no Hotel Hyatt deSantiago, onde logo se realizou aapresentação da nova edição daCopa América. “Chile tem

condições para realizar grandes

eventos como já o tem

demonstrado”, declarou o Dr.Leoz, que elogiou a decididaparticipação do presidente SergioJadue para organizar o torneio.

A delegação da CONMEBOLtambém visitou a sede da

Associação Nacional de FutebolProfissional do Chile, onde Jadueexpôs os resultados de suagestão. O Dr. Leoz recebeu umtípico poncho chileno comopresente. No sábado 28 o titular

do futebol sul-americano foicondecorado na UniversidadeSEK e houve uma reunião deconfraternização com os diretivoschilenos. A Copa América 2015está em marcha.

FOTOS: RICARDO ALFIERI

O futebol chileno, feliz em organizar a próxima edição

CSF � 15

A CONMEBOL em pleno, como mostrade respaldo, visitou o Chile levando olegendário troféu. Da esquerda àdireita: Alfredo Asfura, Juan ÁngelNapout, Nicolás Leoz, Sergio Jadue,Eugenio Figueredo, Rómer Osuna.La CONMEBOL en pleno, en muestra de respaldo, visitó Chile llevando ellegendario trofeo. Desde la izquierda,Alfredo Asfura, Juan Ángel Napout,Nicolás Leoz, Sergio Jadue, Eugenio Figueredo, Rómer Osuna.

Conversa futeboleira. O presidente da CONMEBOL se reencontrou com Tito Fouillioux, recordado craquechileno do Universidad Católica e das seleções rojas.Charla futbolera. El presidente de la CONMEBOL se reencontró con Tito Fouillioux, recordado crack chileno de Universidad Católica y las selecciones rojas.

Cristian Varela, presidente do clubeColo Colo, e Miguel Nasur, titular do

Santiago Morning, com Dr. Leoz e Eugenio Figueredo. Nasur

foi vice-presidente da CONMEBOL entre 1986 e 1990.

Cristian Varela, presidente del club ColoColo, y Miguel Nasur, titular de Santiago

Morning, con el Dr. Leoz y EugenioFigueredo. Nasur fue vicepresente de la

CONMEBOL entre 1986 y 1990.

El viernes 27 de abril el Dr.Nicolás Leoz encabezó ladelegación de la CONME-

BOL que viajó a Chile para pre-sentar la Copa América 2015.En la visita que se prolongóhasta el domingo 29, lo acom-pañaron el vicepresidente Eu-genio Figueredo, el tesoreroRómer Osuna, el secretario ge-neral José Luis Meiszner y elpresidente de la Asociación Pa-raguaya de Fútbol, Juan ÁngelNapout,

Tras su arribo, estuvieronpresentes en el lanzamiento dela Feria del Fútbol F-11, exposi-ción que se realizará en el mesde julio. El acto fue en el HotelHyatt de Santiago, donde lue-go se realizó la presentación dela nueva edición de la CopaAmérica. “Chile tiene condicio-

nes para realizar grandes even-

tos como ya lo ha demostra-

do”, declaró el Dr. Leoz, queelogió la decidida participacióndel presidente Sergio Jadue pa-ra organizar el torneo.

La delegación de la CON-MEBOL también visitó la sedede la Asociación Nacional deFútbol Profesional de Chile,donde Jadue expuso los resul-tados de su gestión. El Dr. Leozrecibió un típico poncho chile-no como presente. El sábado28 el titular del fútbol sudame-ricano fue condecorado en laUniversidad SEK y hubo unareunión de confraternidad conlos directivos chilenos.

La Copa América 2015está en marcha.

Copa America

� i

16 � CSF

Senhor Presidente, em pouco tempoconseguiu

concretizar o sonho talvezde milhões de chilenos, ode levar ao seu país aCopa América 2015. O quesignifica para o senhorconcretizar esse grandeanelo para o povoesportivo de seu país?

-Nada teria sido possívelsem a ajuda de Nicolás Leoz.Para nós sua contribuição foifundamental, o seu apoio ànossa organização, etambém o fato de termantido conversações com opessoal do Brasil para ointercâmbio da sede.Queremos que esta Copaseja magnífica e nessesentido temos que passar orecorde que houve naArgentina e arrecadar mais,que vá mais gente aosestádios, ter uma melhorqualidade para todas asseleções. Ademais, como élógico, junto com o governo donosso país, colocar tudo àdisposição da CONMEBOL e dosonze países que nos visitam parapoder desenvolver a melhorCopa América já realizada nahistória.

-Em quanto tempoiniciarão as tarefas

organizativas?-Nós nos reunimos com o Sr.

Piñera, presidente da Repúblicado Chile, fizemos umasolicitação e ficou de dar aresposta. Ele nos recebeu muitobem e creio que nos dirá quesim. O presidente é um homemdo futebol, foi dirigente

esportivo, conhece nossosrequerimentos e nós daquinoventa dias licitaremos assedes, e definiremosimediatamente quais irão ser, elogo, quais países serãoconvidados. Ainda nos faltaconvidar mais um país. E nessecontexto o processo é terminar

com os estádios, que leva deum ano e meio a dois,depois disso faremos tudo oque estiver ao nosso alcance,tanto comunal, regionalcomo provincialmente, e anível país, para que o torneiose desenvolva da melhormaneira em 2015.

-O senhor temconseguido unir adirigência chilena, temaque não é fácil, qual é suavirtude?

-Com muito trabalho. Euchego às 8:15 da manhã desegunda a sexta no escritórioda Federação Chilena e saioàs 20:00 horas. Fico mais de12 horas diárias trabalhandopermanentemente.E paratrabalhar para os clubes vocêtem que trabalhar para eles,que são o suporte e issodeve ser bem entendido.Pois quando se trabalhanuma corporação privadavocê acaba administrandopaixões. Administrar é muito

difícil. Uma paixão pode serpositiva ou negativa e de umsegundo a outro pode mudar,como também acontece nofutebol. Partimos todos nocomeço de ano, como primeirose últimos na tabela de posiçõese logo o campeonato vai sedesenvolvendo… Nós fazemos o

“Queremos que esta Copa seja magnífica”

POR: NÉSTOR BENÍTEZ SEGOVIA e ANTONIO PINTOS

“Queremos que esta Copasea magnífica”

SERGIO JADUE,PRESIDENTE DE LA FEDERACIÓNDE FÚTBOL DE CHILE

SERGIO JADUE,PRESIDENTE DAFEDERAÇÃOCHILENA DE FUTEBOL

CSF � 17

mesmo: partimos neutrostambém com alguns pontoscontra, produto da divisãoimportante que o futebolchileno teve. Mas hoje em diavemos como todos estamostrabalhando e remando por umamesma causa. A causa é ofutebol chileno e que a mimtoca administrar.

-O torneio local está bemou precisa algo mais?

-O torneio da Liga local deacordo com a IFFHS (FederaçãoInternacional de História eEstatísticas do Futebol) estámuito bem. Temos dois clubestambém dentro dos melhoresdez clubes do mundo. Emoutros países a capacidade dosestádios tem aumentado, hámais espectadores, maioresarrecadações. E nós temoscrescido bastante, temos umsuporte importante como é o“Canal do Futebol” que contribuidiretamente com os clubes mais

de 50 milhões de dólares aoano. Vínhamos de umaadministração anterior comperdas importantes e hoje emdia temos utilidades bempositivas e nos traz um grandeorgulho. Um trabalho feito portodas pessoas de espíritotransparente destaadministração.

-Em pouco tempo seráretomada a Eliminatória Sul-Americana. Como está aSeleção do Chile?

-Muito bem, temos 6pontos nas posições, mais quenas últimas três competiçõescom o mesmo formato, que jálevamos doze anos com este

sistema, e estamos naexpectativa de dois jogos muitoimportantes, ambos comovisitante no mês de junho: umno dia 2 na Bolívia, o outro nodia 9 na Venezuela. Tanto naArgentina como no Uruguaijogando como visitante nos foimal, porém creio que essa seja aoportunidade propícia parareverter essa situação e poderobter pontos importantes com amira na classificação, que é oobjetivo final: chegar ao Mundialdo Brasil 2014. É de esperar quetoda a torcida acompanhe, quehaja um excelente compor-tamento no estádio e tomaraque Deus queira que os pontosfiquem para o Chile.

-E o que diz a sua família,uma vez que o senhor vivetão dedicado à ANFP?

-Eles estão contentesporque me veem

trabalhar tranquilo, feliz. Naverdade é que não se podetrabalhar sem uma estabilidadeemocional adequada e éexatamente isso que a minhamulher e meus filhos me dão.Nesse aspecto muito do que eufaço, devo a eles. E queroagradecer também por este meio.

-Gosta da dirigência?-Meus avós fundaram um

clube do qual me coube presidire o ascendi à Primeira Divisãodepois de 27 anos, é o Unión LaCalera. Hoje está em PrimeiraDivisão e no ano passadochegou às semifinais do torneiochileno. Minha cidade, La

Copa America

Calera, é de uma comunidademuito pequena e, nessecontexto, você acaba já levandono sangue.

-Como é a comunidade?-Muito pequena com uns

50.000 habitantes que vivem damineração, do comércio, pelaqual a imigração palestina foimuito forte.Eu venho de umafamília muito importante ali, osJadue. Jamais me esqueço queestou no futebol chileno e sul-americano como representantedo meu clube.

-Há pouco tempo nóslemos um conceito que osenhor expressou: que nãohaverá entradas de favor nofutebol chileno.

-Exatamente, não haveráentradas de cortesia a nenhumtipo de torcidas violentas. Isto seacabou por completo. Nenhumdirigente de clube vai apoiar este

tipo de delinquentes quequerem ir aos estádios. Somenteestará gente responsável quecompre a sua entrada.Realmente nunca mais, nem umtambor, nem uma tela, nemnada que venha a sujar oespetáculo. Na Europa nósvemos espetáculos realmentelindos e a torcida se comportacomo tal. Na América do Sultemos que aprender tambémcom eles. Por isso nós no Chile játomamos a iniciativa.

-A policía e o governo sefazem cargo dos espetáculosno Chile, neste caso dofutebol também?

-Sim. O Governo seencarrega da ordem públicaatravés da administração policialantes, durante e depois de umapartida. E algo que nós temosque agradecer é o apoioconstante do Governo quetemos tido para com o futebolchileno.

Señor Presidente, en muypoco tiempo ha logradoconcretar el sueño quizás

de millones de chilenos, el dellevar a su país la Copa América2015. ¿Qué significa para ustedconcretar ese gran anhelo parael pueblo deportivo de su país?

-Nada hubiese sido posiblesin la ayuda de Nicolás Leoz. Paranosotros su aporte ha sido funda-mental, su apoyo a nuestra orga-nización y el de haber mantenidoconversaciones con la gente deBrasil para el intercambio de la se-de. Esta Copa queremos hacerlaen grande y en ese sentido tene-mos que pasar el récord de públi-co que hubo en Argentina y re-caudar más, que vaya más gente alos estadios, tener una mejor cali-dad para todas las selecciones.Además, como es lógico, juntocon el Gobierno de nuestro país,poner todo a disposición de laCONMEBOL y de los once paísesque nos visiten para poder desa-rrollar la mejor Copa América quese haya realizado en la historia.

-¿En cuanto tiempo se ini-ciarán las tareas organizativas?

-Nosotros nos reunimos conel Sr. Piñera, presidente de laRepública, le hicimos una solicitudy quedó en contestarla. Nos reci-bió muy bien y creo que nos diráque sí. El Presidente es un hombrede fútbol, fue dirigente deportivo,por lo cual conoce nuestros reque-rimientos. De aquí a 90 días va-mos a licitar las sedes, y a definirinmediatamente cuáles serán, yluego, los países invitados. Méxicoserá uno, el otro resta definirlo.Nos gustaría tener a Japón, que la-mentablemente por los motivosque son conocidos no pudo estaren Argentina 2011. En ese con-texto, la idea es terminar con los

i

18 � CSF

estadios, que lleva año y medio ados, y luego de ello hacer todo loque esté al alcance, tanto comu-nal, regional como provincialmen-te y a nivel país, para que el torneose desarrolle de la mejor maneraen el 2015.

-Usted ha logrado unir a ladirigencia chilena, tema queno es fácil, ¿cuál es su virtud?

-El trabajo. Yo llego a las 8:15de la mañana a la oficina de la Fe-deración Chilena y me voy a las20:00 horas, de lunes a viernes.Estoy más de 12 horas diarias tra-bajando permanentemente. Ytrabajo para los clubes. Uno tieneque trabajar para ellos, que son elsoporte y eso hay que entenderlobien. Uno trabaja en una corpora-ción privada y administramos pa-siones. Administrar es muy difícil.Una pasión puede ser positiva onegativa y de un segundo a otrocambiar, como también es en elfútbol. A principio de año parti-mos todos primeros y últimos enla tabla de posiciones y luego se vadesarrollando el campeonato…Nosotros hacemos lo mismo: par-timos neutro también con algu-nos puntos en contra, productode la división importante que tuvoel fútbol chileno. Pero hoy día ve-mos como todos estamos traba-jando y remando por una mismacausa. La causa es el fútbol chile-no, que a mí me toca administrar.

-¿El torneo local está bieno se necesita algo más?

-El torneo de la Liga local deacuerdo con la IFFHS (FederaciónInternacional de Historia y Estadís-tica del Fútbol) está muy bien, Te-nemos dos clubes también dentrode los mejores diez clubes delmundo. En otros países han au-mentado la capacidad de sus esta-dios, hay más espectadores, ma-yores recaudaciones. Y nosotroshemos crecido bastante, tenemosun soporte importante como es el“Canal de Fútbol”, que aporta di-rectamente a los clubes más de 50millones de dólares al año. Venía-mos de una administración ante-rior con pérdidas importantes yhoy día hemos tenido utilidadesmuy positivas y eso nos enorgulle-ce mucho. Un trabajo que hacetoda la gente con la cara visible deesta administración.

-En poco tiempo se reanu-da la Eliminatoria Sudamerica-na, ¿cómo está la Selección deChile?

-Muy bien, tenemos 6 pun-tos en las posiciones, más que enlas últimas tres competencias conel mismo formato, que ya llevadoce años con este sistema, y es-tamos a la expectativa de dos par-tidos muy importantes, ambos devisitantes, en junio: en Bolivia y enVenezuela. Con Argentina y Uru-guay, jugando afuera, nos fuemal, pero creo que es la oportuni-dad propicia para revertir esa ten-dencia y poder obtener puntosimportantes con miras al objetivofinal: llegar al Mundial de Brasil

2014. Es de esperar que toda laafición acompañe, que haya unexcelente comportamiento en elestadio y ojalá Dios quiera que lospuntos se queden para Chile.

-Y su familia, ¿qué le diceque le dedica tanto tiempo alfútbol?

-No, ellos están contentosporque me ven trabajar tranquilo,feliz. Uno no podría trabajar de laforma que lo hace si no tuvierauna estabilidad emocional impor-tante y eso es lo que realmenteme dan mi mujer y mis hijos. Enese aspecto mucho de lo que ha-go se lo debo a ellos. Y quieroagradecércelos también por estemedio.

-¿Le gusta la dirigencia?-Mis abuelos fundaron un

club, el cual me tocó presidir y loascendí a Primera División des-pués de 27 años: Unión La Calera.Hoy está en Primera División y elaño pasado llegó a las semifinalesdel torneo chileno. Mi ciudad, LaCalera, es de una comuna muypequeña y en ese contexto uno lolleva en la sangre.

-¿Cómo es la comuna?-Muy pequeña, con unos

50.000 habitantes, que vive de laminería, del comercio y en la cualla inmigración palestina fue muyfuerte. Yo provengo de una fami-

lia muy importante allí, los Jadue.Jamás me olvido que estoy en elfútbol chileno y sudamericano co-mo representante de mi club.

-Leímos hace poco un con-cepto suyo en el que afirmabaque no habrán entradas de fa-vor en el fútbol chileno.

-Exacto, no habrá entradasde cortesía a ningún tipo de barrasbravas. Esto se acabó por comple-to. Ningún dirigente de club va aapoyar a este tipo de delincuentesque están en los estadios. Sola-mente estará gente responsableque compre su entrada. Nuncamás, ni un bombo ni un lienzo ninada que ensucie el espectáculo.Vemos los espectáculos de Euro-pa, realmente hermosos, y la afi-ción se comporta como tal. En Su-damérica tenemos que aprenderde ellos. Por eso nosotros en Chileya tomamos la iniciativa.

-¿La policía y el Gobiernose hacen cargo de los espectá-culos en Chile, en este caso elfútbol?

-Sí. El Gobierno se hace cargodel orden público a través de laadministración policial antes, du-rante y después de un partido. Yalgo que nosotros tenemos queagradecer es el apoyo constantedel Gobierno que hemos tenidopara con el fútbol chileno.

FOTOS: RICARDO ALFIERI

Jadue com o ídolo Iván Zamorano. “Eu considero que no futebol não sedeve falar de clubes grandes e clubespequenos. O futebol é um contextogeneralizado no qual também podetriunfar até a equipe com menorpotestade”, expressa o jovempresidente da federação chilena.Jadue junto al idolo Iván Zamorano. “Yo considero que en fútbol no se debe hablar de clubes grandes y clubes chicos. El fútbol es un contextogeneralizado en el que también pueden triunfar los menos opcionados”, señala el joven presidente de la federación chilena.

BRIDGESTONE. NEUMÁTICO OFICIAL DE LA COPA BRIDGESTONE SUDAMERICANA.

Visitanos en www.copabridgestonesudamericana.com

HAY UN NUEVO JUGADOREN LA CANCHA.

www.facebook.com/BridgestoneLA

@BridgestoneLA

20 � CSF

Nove meses depois deassumir a conduçãotécnica de uma Seleção

Paraguaia urgida de renovação,Francisco “Chiqui” Arce dá contade suas primeiras vivências àfrente da Albirroja e do estilo quebusca conferir à sua equipe.

Muito sério, seguro de simesmo e convencido do seutrabalho, o sempre lembrado ex-lateral direita que brilhou noCerro Porteño, que foibicampeão da América com oGrêmio e o Palmeiras nos anos‘90 e animou os Mundiais de1998, 2002 e 2006 com oParaguai, fez um levantamentodos treinos no Centro de AltoRendimento da AssociaçãoParaguaia de Futebol em Ypané,a uns quilômetros de Assunção.

-Assumiu como técnico daSeleção Paraguaia a fins dejulho de 2011, que balançovocê faz destes primeirosmeses à frente da Albirroja?

-Assim como os torcedores,nós também pensávamos queestaríamos numa situaçãodistinta, melhor quanto a pontosna Eliminatória (N. da R.: tem 4em 4 partidas). Nossa previsãoera somar 8 ou 9 unidades comomínimo nos quatro jogos iniciais.Isto tem provocado algumasdúvidas por parte de certo setorda imprensa se iríamos conseguirclassificar para o Brasil 2014.Aqui passamos rapidamentedesde o triunfalismo até duvidarde tudo. Por isso precisamos quea seleção consiga este anorecuperar esses pontos que se

“À garra e ao sacrifício do Paraguai queremos acrescentar o manejo de bola“

FRANCISCO “CHIQUI” ARCE

POR EDUARDO BARRAZA

DT DO PARAGUAI DT DE PARAGUAY

RICARDO ALFIERI

CSF � 21

perderam nas primeiras 4 datas,isso nos dará, depois, umamelhor visão do restante e umamaior facilidade para querealizemos o trabalho no dia a dia.

-Houve algo que o tenhasurpreendido quando tomoua equipe?

-Sabíamos exatamente comque íamos nos encontrar porqueconhecíamos o grupo dejogadores de fora e o treinadoranterior, Gerardo Martino,através de conversas com pessoaspróximas e, especialmente, portermos compartilhado na Seleçãocom os que agora são os maisavezados do plantel e a colunavertebral da equipe. Isto nosfacilitou o trabalho, ainda maisporque a condução doselecionado é bem similar ao doprofessor Martino, de quemtemos aproveitado muitas coisasquanto à organização e estrutura.Tivemos muitas facilidades nessesaspectos.

-Quais foram as primeirasmedidas que implementou?

-Uma metodologia detrabalho unificada para todas asseleções juvenis, coordenada pelocorpo técnico principal. Àtradicional garra, sacrifício etemperamento do jogador defutebol paraguaio queremosacrescentar uma maiorcapacidade no manejo da bola,adaptarmos às novas táticas.Sabemos que há boa matériaprima e qualidade técnica paradesenvolver isto, mas énecessário que o trabalho sejaduradeiro, como em qualquerlugar do mundo. Somos muitoconscientes disso.

-Vem aí o jogo com aBolívia, vão fazer umaaclimatação à altura?

-Sim, isto já tinha sidodecidido nos primeiros dias danossa nomeação. A princípioíamos contar só com osfutebolistas locais, mas por causada Eurocopa e das férias dosjogadores que jogam na Europa,certamente contaremos com aequipe base e faremos umaaclimatação de 22 ou 23 dias. Éimportante pela partida em si,mas também porque teremos o

plantel muitos dias a nossadisposição, algo raro hoje em diapara os selecionados nacionais.

-É praticamente aomesmo tempo em que sedisputa uma Copa América.

-Sim, e tem mais valor aindaporque a partida é importante eporque dificilmente uma equipepode realizar um trabalho paraestar equiparada na parte física ebuscar conseguir pontos em LaPaz. Se nós somarmos ante aBolívia esses pontos,conseguiremos um plus na tabelana final da Eliminatória. Tambémvejo de forma positiva estes dias de aclimatação pelacompenetração que o grupoatinge, pelo fato de conviver porum tempo, e isso vai muito alémda exigência da altitude ou acarga de trabalho… Vamospoder fazer algumas coisasencima do que nós queremos efuturamente, nas seguintespartidas, esse período de ensaio

pode ser determinante paraconseguir a classificação.

-Você recém mencionou aequipe base, já definiu seugrupo de jogadores para aEliminatória ou ainda estábuscando algo em algumsetor do campo?

-No futebol paraguaio temosprecariedades que aparecem acada tanto e em setores distintos.Houve em uma época degrandes atacantes, agora há bonsatacantes, mas faltam laterais,volantes por fora, extremos. E assim estamos, na buscaconstante e respeitamos ahistória, que é importante, mas opresente também; estamosatentos a isso. Há ótimos rapazes,só o fato de tê-los aqui, porexemplo, uma vez por semana,os ajuda a se acostumaremmesmo que caseiramente pertodo que é a Seleção, porque senão às vezes gera medo cênico;já aconteceu, jogando na Seleção

já vimos isso acontecer. Por isso uma das metas do

nosso trabalho semanal é integraro jogador local, para que depoisentendam o que queremos eassim transmitir ao resto quequase não tem tempo de treinar.Chegam aqui, se trocam, jogame vão embora. Mas essa genteque joga no exterior é muitoimportante para os outros, sãoaqueles que sabem como seafrontar com os jogos, que têm aestrutura mental mais forte e osque têm que transmitir isso paraos mais jovens, que amanhãserão os substitutos deles naseleção.

-Que estigma ou queestilo você gostaria que a suaequipe tivesse quando houvermais tempo de trabalho ouseus jogadores mais definidos?Que esquema você mais gostade aplicar?

-Gosto do jogo simples,rápido, com muito movimento debola, onde os jogadores semovam muito e sejam versáteis.Minha ideia é jogar pelas bandas,abrindo o campo, e combastante posse de bola. Isso é oque tratamos de inculcar nosjogadores…

O futebolista paraguaio émuito abnegado mas tambémmuito forte para lutar, paraguerrear, pressionar, defender, enecessitamos, em algummomento, poder nos defendermais com a bola, não somenteatrasar e esperar que nos batama bola, por ter bons defensoressempre estar aguentando. O queestamos tentado no dia-a-dia emtodas as categorias e,especialmente, quando temostempo com os grandes émecanizar e dar liberdade nessesentido, estar a mil para

Com o trabalho como prioridade,valoriza as ferramentas com as quaispode contar: “O Centro de Treinamentodaqui é um paraíso. A APF nos deu as armas para recorrer o país e trazerjogadores para que melhorem”.Con el trabajo como bandera, valora las facilidades con que cuenta: “El Centro de Entrenamiento de aquí es un paraíso. La APF nos dio las armas para recorrer el país y traer jugadores para que mejoren”.

“A la garra y el sacrificio deParaguay queremos agregarle

manejo del balón

DANIEL PIRIS / APF

22 � CSF

recuperar a bola e entrar comuma surpresa depois, para nãoperdê-la tão rápido. Queremosconseguir isto porém semrenunciar à solidez que seconseguiu com Martino e com asseleções paraguaias anteriores.

-Sabemos que Luiz FelipeScolari é um dos seus técnicosde referência, você o teve noGrêmio e no Palmeiras porvários anos, com muito êxito.Copia coisas dele ou tambémde outros técnicos queadmira?

-Felipão é o meu mentor nosentido de como viver a vida;minhas maiores conquistas comoatleta foram quando estive sobseu mando, durante 6 anos. Nofutebolístico certamente temosalgumas diferenças, eu sou maisdo estilo de Paulo CésarCarpegiani ou VanderleiLuxemburgo, mas SergioMarkarián e Luis Felipe Scolari sãoos treinadores que mais memarcaram no futebolístico e nopessoal, por isso normalmenteme perguntam muito sobre elesou talvez seja eu que falo muitodeles. É uma relação quasepaternal com os dois.

-Hoje em dia, como vê onível na América do Sul? Queequipes ou seleções são as quevocê mais está gostando neste

momento? Que técnicos...?-Uruguai, porque tem

conseguido uma estabilidade,diferente do Brasil, que não estácompetindo, e da Argentina, quetem muita pressão. Há 4 ou 5anos custou muito para oUruguai mas agora conseguirampadronizar e ter uma regula-ridade. Como equipe, a “U” doChile é a melhor que tenho vistoatualmente. Tem um técnico (N.da R.: Jorge Sampaoli), queninguém conhecia e trabalhabem, é perfeccionista; tem umplano A, plano B, plano C, paracada partida. Parece que jogasempre com o mesmo sistema eos jogadores respeitam muito obom jogo, manejam-se emespaços grandes, são muitoligeiros e realmente atuam comoum conjunto.

-O que mais gosta a nívelinternacional?

-Acho que assim como navida, quando se chega ao nívelmáximo no esporte, as coisasboas acabam sendo imitadas. Porisso foi muito bom que aEspanha tenha sido campeã domundo: marca uma tendência aomenos até o seguinte Mundial.Muita gente tentará jogar bemgraças a isso. E eu acho que oGuardiola se encarregou muitobem e o Bielsa agora é um

grande mestre, tem mostradoesses caminhos, está voltando ajogar como antes, gente rápidabem aberta, um 8 e um 10 quejogam muito bem, alguém dianteda defesa... Já está se tornandoum costume outra vez mudar deestrutura tática durante ummesmo jogo de acordo com apotência dos rivais, isso eu vejonos técnicos com suas equipes, eos grandes treinadores fazem issoperfeitamente.

-Nacionalizaria umjogador em caso denecessidade? É algo que temocorrido bastante no ciclo deMartino.

-Sim, depois de queesgotemos todas as instânciasaqui. Se isso ocorrer casotenhamos uma carência emalguma posição, não há nenhuminconveniente em nacionalizarum jogador para a Seleção. Oque eu não gostaria, é denaturalizar um jogador para tirarum peso encima das minhascostas, por não buscar por aqui.A princípio do nosso ciclo houveum boato equivocado, mas aspessoas já entenderam que nãobuscamos criar um falsonacionalismo. Tem gente do meiolocal que gosta de nós, masconvocaremos à medida que sejanecessário para cada partida (N.

da R.: para o amistoso que oParaguai ganhou da Guatemala1-0 em 23 de abril, posterior aesta entrevista, foi convocado oargentino nacionalizadoparaguaio Ricardo Mazacotte, doNacional de Assunção. Ozagueiro fez o gol do triunfo emsua estreia albirroja).

-Como foi a reação dopúblico e da imprensa quandovocês assumiram nesteprimeiro tempo?

-As pessoas estãoexpectantes, estão de olho noque fazemos e como fazemos,mas me anima. Eles dizem“estão trabalhando bem”, e jáestão vindo bons resultados. Aimprensa tem me tratado deforma normal, mesmo havendoum certo setor que a princípioquestionou a minha idade, acurta experiência como DT, acapacidade... Nada fora docomum, no Paraguai é assimmesmo, não sei se em outroslugares será igual. A imprensa, àsvezes, nas derrotas é normal queseja cruel, há coisas que eles nãoquerem ou não podem ver, maseu sei perfeitamente que são asregras do jogo.

Quando era jogador defutebol eu também recebialgumas críticas ainda sendomuito regular para jogar. Eu seique agora a artilharia vai sermuito mais pesada, mas estamosmuito bem preparados.

-Passaram 1 ano e 10meses daquela excelentepartida do Paraguai contraEspanha no Mundial 2010.Paraguai fez uma grandepartida nessas quartas de finale hoje parece que as coisas sãobem diferentes para aAlbirroja. Há muita diferençaou é uma falsa impressão que nos deixou a CopaAmérica porque não teve um bom torneio?

-Acho que se devediferenciar muito bem uma CopaAmérica de uma Eliminatória,pois há toda uma maneiradistinta de jogar. Nas Elimina-tórias existe uma urgência pelosprimeiros resultados, mas se tiveruma visão específica, se olhar alongo prazo e respaldar otrabalho não tem porque haverdesespero.

Ante a África do Sul converteu um gol de tiro livre na Coréia/Japão 2002. Enfrenta-se com Fortune, que empatou de pênalti. Foi 2-2.Ante Sudáfrica convirtió un gol de tiro libre en Corea/Japón 2002. Enfrenta a Quinton Fortune, que igualó de penal. Fue 2-2.

CSF � 23

Nueve meses después deasumir la conducción téc-nica de una Selección Pa-

raguaya urgida de renovación,Francisco “Chiqui” Arce da cuen-ta de sus primeras vivencias alfrente de la Albirroja y del estiloque busca imprimirle a su equipo.

Muy serio, seguro de sí mis-mo y convencido de su trabajo, elrecordado exlateral derecho quebrilló en Cerro Porteño, que fuebicampeón de América con Grê-mio y Palmeiras en los ‘90 y animólos Mundiales de 1998 y 2002 conParaguay, hizo un alto en los en-trenamientos en el Centro de AltoRendimiento de la Asociación Pa-raguaya de Fútbol en Ypané, aunos kilómetros de Asunción.

-Asumió como técnico dela Selección Paraguaya a finesde julio de 2011, ¿qué balan-ce hace de estos primeros me-ses al frente de la Albirroja?

-Al igual que los hinchas,pensábamos que íbamos a estaren una situación distinta, mejor encuanto a puntos en la Eliminatoria(N. de la R.: tiene 4 en 4 partidos).Nuestra previsión era sumar 8 ó 9unidades como mínimo en loscuatro juegos iniciales. Esto haprovocado algunas dudas por par-te de cierto sector de la prensa encuanto a si lograremos clasificar aBrasil 2014. Aquí pasamos rápidodel triunfalismo a dudar de todo.Por eso necesitamos que la selec-ción consiga este año recuperaresos puntos que se perdieron enlas primeras 4 fechas, eso nos va adar después una mejor visión delresto de la competencia y una fa-cilidad mayor para que realicemosel trabajo en el día a día.

-¿Hubo algo que lo hayasorprendido cuando tomó elequipo?

-Sabíamos exactamente conqué nos íbamos a encontrar por-que conocíamos al grupo de juga-dores desde afuera y al entrena-dor anterior, Gerardo Martino, porconversaciones con allegados yespecialmente por haber compar-tido en la Selección con quienesahora son los más avezados delplantel y la columna vertebral delequipo. Esto nos facilitó el trabajo,además de que la conducción delseleccionado es muy similar a ladel profesor Martino, de quien he-mos aprovechado muchas cosas

en cuanto a organización y estruc-tura. Tuvimos muchas facilidadesen esos aspectos.

-¿Cuáles fueron las pri-meras medidas que imple-mentó?

-Una metodología de trabajounificada para todas las seleccio-nes juveniles, coordinada por elcuerpo técnico principal. A la tra-dicional garra, sacrificio y tempe-ramento del futbolista paraguayoqueremos agregarle una mayorcapacidad de manejo del balón,adaptarnos a las nuevas tácticas.Sabemos que hay buena materia

prima, calidad técnica para desa-rrollar esto, pero que se necesitatrabajo para que sea duradero, co-mo en cualquier lugar del mundo.Somos muy conscientes de eso.

-¿Contemplaron una acli-matación a la altura para elpartido con Bolivia?

-Sí, esto ya se había decididoen los primeros días de nuestronombramiento. Al principio íba-mos a contar sólo con los futbolis-tas locales, pero por la Eurocopa ylas vacaciones de los jugadoresque juegan en Europa, segura-mente vamos a contar con el equi-po base y vamos a hacer una acli-matación de 22 ó 23 días. Es

importante por el partido, perotambién porque vamos a tener alplantel muchos días a nuestra dis-posición, algo infrecuente hoy pa-ra los seleccionadores nacionales.

-Es casi el mismo tiempoque cuando se disputa unaCopa América

-Sí, y aún tiene más valor por-que el partido es importante yporque difícilmente un equipopueda realizar un trabajo para es-tar igualado en lo físico y buscarconseguir puntos en La Paz. Si no-sotros sumamos ante Bolivia esospuntos nos van a dar un plus en la

tabla al final de la Eliminatoria.También veo positivamente estosdías de aclimatación por la com-penetración que logra el grupo,por el hecho de convivir un tiem-po, más allá de la exigencia de laaltitud o la carga de trabajo… Va-mos a poder hacer algunas cosasencima de lo que nosotros quere-mos y a futuro, en los siguientespartidos, ese período de ensayopuede ser determinante para con-seguir la clasificación.

-Recién hablaba del equi-po base, ¿ya tiene definido sugrupo de jugadores para laEliminatoria o todavía estábuscando algo en algún sec-

tor del campo?-En el fútbol paraguayo tene-

mos precariedades que aparecencada tanto y en sectores distintos.Han aparecido en una épocagrandes delanteros, ahora haybuenos delanteros, pero faltan la-terales, volantes por afuera, extre-mos. En eso estamos, en la bús-queda constante y respetamos lahistoria, que es importante, peroel presente también; estamosatentos a eso. Hay muy buenoschicos, el hecho de tenerlos aquí,por ejemplo, una vez a la semana,los ayuda a acostumbrarse aun-que sea caseramente a lo que es laSelección, porque si no a veces ge-nera miedo escénico; ha pasado,nosotros jugando en la Selecciónlo hemos visto. Entonces por esouna de las metas de nuestro tra-bajo semanal es integrar al futbo-lista local, para que después en-tiendan lo que queremos ytrasmitirle al resto que casi no tie-ne tiempo de entrenamiento. Lle-gan acá, se cambian, juegan y sevan. Pero esa gente que juega enel exterior es muy importante paralos otros, son los que saben comose afrontan los partidos, los quetienen la estructura mental másfuerte y los que tienen que trasmi-tir eso para los más jóvenes, que eldía de mañana serán los sustitutosde ellos en la selección.

-¿Qué impronta o qué es-tilo le gustaría que tenga suequipo cuando haya mástiempo de trabajo o más de-finidos a sus jugadores? ¿Quéesquema es el que más legusta aplicar?

-Me gusta el juego simple, rá-pido, con mucho movimiento depelota, que se muevan mucho losfutbolistas, que sean versátiles. Miidea es jugar por las bandas,abriendo la cancha, y con bastan-te posesión de la pelota. Eso es loque tratamos de inculcarle a losjugadores… El futbolista paragua-yo es muy abnegado y es muyfuerte para luchar, para guerrear,presionar, defender, pero necesita-mos en algún momento poderdefendernos más con la pelota,no solamente retrasarse y esperarque nos peloteen y por tener bue-nos defensores aguantarla siem-pre. Lo que estamos intentado enel día a día en todas las categoríasy especialmente cuando tenemos

Arce espera recuperar os pontos perdidos para o Brasil 2014. “Na Eliminatória se joga de uma maneira muito distinta à Copa América”.Arce espera recuperar los puntos perdidos hacia Brasil 2014. “En la Eliminatoria se juega de una manera muy distinta a la Copa América”.

24 � CSF

tiempo con los grandes es meca-nizar y darle libertad en ese senti-do, estar a mil para recuperar labola y bajar un cambio después,para no perderla tan rápido. Que-remos lograr esto pero sin renun-ciar a la solidez que se consiguiócon Martino y con anteriores se-lecciones paraguayas.

-Sabemos que Luiz FelipeScolari es uno de sus técnicosde referencia, lo tuvo en Grê-mio y en Palmeiras variosaños, con mucho éxito ¿Co-pia cosas de él o también deotros técnicos que admira?

-Felipão es mi mentor en el

sentido de cómo vivir la vida; mismayores logros como atleta sedieron cuando estuve bajo sumando, durante 6 años. En lo fut-bolístico seguramente tenemos al-gunas diferencias, yo soy más delestilo de Paulo César Carpegiani oVanderlei Luxemburgo, pero Ser-gio Markarián y Luis Felipe Scolarison los entrenadores que más mehan marcado en lo futbolístico yen lo personal, por eso normal-mente me preguntan mucho porellos o quizá yo hablo mucho deellos. Es una relación casi paternalcon los dos.

-Hoy día, ¿cómo ve el ni-vel en Sudamérica? ¿Quéequipos o selecciones son lasque más le están gustandoen este momento?¿Qué téc-nicos...?

-Uruguay, porque ha conse-guido una estabilidad, a diferenciade Brasil, que no esta compitiendo,y de Argentina, que tiene muchapresión. A Uruguay le ha costadomucho 4 ó 5 años atrás, pero aho-ra consiguieron padronizar y teneruna regularidad. Como equipo, la‘U’ de Chile es lo mejor que he vis-to actualmente. Tiene un técnico(N. de la R.: Jorge Sampaoli), quenadie conocía y trabaja, es perfec-cionista; tiene un plan A, plan B yplan C para cada partido. Pareceque juega siempre con el mismosistema pero respetan mucho elbuen juego, espacios grandes, sonmuy ligeros y realmente actúan co-mo un conjunto.

-¿A nivel internacionalqué es lo que más le gusta?

-Pienso que así como en la vi-da, cuando se llega al nivel máxi-mo en el deporte, las cosas bue-nas acaban por imitarse. Por esohizo muy bien que España haya si-do campeona del mundo: marcauna tendencia al menos hasta elsiguiente Mundial. Mucha genteintentará jugar bien gracias a ello.Y Guardiola me parece que se haencargado mucho de eso y Bielsaahora es un gran maestro, hamostrado esos caminos, se estávolviendo a jugar como antes,gente rápida bien abierta, un 8 yun 10 que juegan muy bien, al-guien delante de la defensa... Seestá haciendo costumbre otra vezcambiar de estructura táctica du-rante un mismo partido de acuer-do a la potencia de los rivales, eso

lo veo en los técnicos con susequipos, y los grandes entrenado-res lo hacen a la perfección.

-¿Nacionalizaría un juga-dor en caso de necesidad? Esalgo que se ha dado bastanteen el ciclo de Martino.

-Sí, lo haría después de queagotemos todas las instanciasaquí. Si se da al caso de tener unacarencia en alguna posición, nohay ningún inconveniente en na-cionalizar un futbolista para laSelección. Lo que no quisiera esnaturalizar a un futbolista paraquitarme un peso de encima, porno buscar aquí. Al inicio de nues-tro ciclo se corrió ese rumor equi-vocado, pero la gente ya ha en-tendido que no buscamos crearun falso nacionalismo. Hay genteque nos gusta del medio local,pero convocaremos a medidaque sea necesario para cada par-tido. (N. de la R.: para el amisto-so que Paraguay le ganó a Gua-temala 1-0 el 23 de abril, posteriora esta entrevista, fue citado el ar-gentino nacionalizado paragua-yo Ricardo Mazacotte, de Nacio-nal de Asunción. El zaguero hizoel gol del triunfo en su debut al-

birrojo).-¿Cómo lo han recibido el

público y la prensa al asumir yen este primer tiempo?

-La gente está expectante, vaviendo qué hacemos y cómo lohacemos, pero me alienta, me di-ce “están trabajando bien”, y yahan llegado buenos resultados. Laprensa me ha tratado de forma

normal, aunque hay un cierto sec-tor que al principio me cuestionópor mi edad, la corta experienciacomo DT, la capacidad... Nadafuera de la común, es así en Para-guay, no sé si en otros lugares seráigual. La prensa a veces en las de-rrotas es normal que sea cruel, haycosas que ellos no quieren o nopueden ver, pero yo sé perfecta-mente que son las reglas del jue-go. De futbolista también recibí al-gunas críticas aunque era muyregular para jugar. Yo sé que aho-ra la artillería va a ser mucho máspesada, pero estamos muy bienpreparados.

-Pasaron 1 año y 10 me-ses de aquel partido cumbrede Paraguay contra Españaen el Mundial 2010. Para-guay tuvo una gran actua-ción en esos cuartos de final yhoy pareciera que las cosasson muy diferentes para laAlbirroja. ¿Hay mucha dife-rencia o es una falsa impre-sión que nos dejó la CopaAmérica porque no se tuvoun buen torneo?

-Me parece que hay quesaber diferenciar muy bien una Copa América de unaEliminatoria, hay una manerade jugar distinta. En lasEliminatorias existe unaurgencia por los primerosresultados, pero si se tiene unavisión específica, si se mira alargo plazo y se respalda eltrabajo no tendría que haberdesesperación.

Nascimento / Nacimiento:2 de abril de 1971, emParaguari, Paraguai.Posto / posición: Defensor

Trajetória como jogador /Trayectoria como jugador:Cerro Porteño (1991-94),Grêmio (1994-97),Palmeiras (1998-02),Gamba Osaka (japón, 2003),Libertad (2004-05). Com laSeleção do Paraguai (1995-2004) disputou 61 partidas econverteu 5 gols. Jogou 2Mundiais (França 1998,Coréia/Japão 2002).

Trajetória como técnico /Trayectoria como técnico:Rubio Ñu (2008-11),Seleção do Paraguai (2011-12)

Títulos: campeão com oCerro Porteño (campeonatoParaguaio 1991, 1992, 1994);com o Grêmio (campeonatoGaúcho 1995, 1996, CopaLibertadores 1995, campeona-to Brasileiro 1996, RecopaSul-Americana 1996, Copa doBrasil 1997); com oPalmeiras (Copa do Brasl1998, Copa Mercosul 1998,Copa Libertadores 1999,Torneio Rio-São Paulo 2000,Copa dos Campeões 2000).Como treinador foi campeãocom o Rubio Ñu (torneio daSegunda Divisão 2008).

As instruções a Edgardo Orzusa, jovem volante do Sol de América que estreou em umamistoso ante o Chile. A mensagem é de cuidar da bola, não rifá-la e tocar rapidamente.Las instrucciones a Edgardo Orzusa, joven volante de Sol de América que debutó en un amistoso ante Chile. El mensaje es de cuidar la pelota, no rifarla y tocar rápido.FRANCISCO

JAVIER ARCEROLÓN

26 � CSF

3 º S U L - AM E R I C A N O S U B - 1 7 F E M I N I N O N A B O L Í V I A

Com um solitário gol dasua extraordinária capitãAndressa, o Brasil venceu

o Uruguai por 1-0 na final deuma manhã ensolarada ecoroou-se campeão do 3° Sul-Americano Feminino Sub-17,realizado nas cidades bolivianasde Santa Cruz de la Sierra,Montero e Sucre, esta últimasede da fase final. No primeiro turno, a

Colômbia goleou 4 a 0 aArgentina e terminou em terceirolugar, com o qual tambémconseguiu a classificação aoMundial de Azerbaijão. Junto

com o Brasil e o Uruguaiserão os representantessul-americanos noencontro universal.

Ambos cotejos,

como toda fase final, tiveramlugar no estádio Patria, da bela,histórica e colonial Sucre,localizada a 2.800 metros donível do mar.

UMA MÁQUINA INVICTABrasil terminou o torneio

invicto, com 7 vitórias em 7jogos, marcando 33 gols erecebendo apenas 3. No seucaminho ao topo, venceusucessivamente o Paraguai 7 a 0;a Venezuela 3-0, a Colômbia 5 a1, o Chile 9 a 0 e, na fase final, aArgentina 5-1, a Colômbia 3-1 eo Uruguai 1-0.Os números falam

claramente da sua superioridade,mas isto também se reflete nojogo. Em todas as partidas jogoumelhor que os rivais, dominou eteve mais chegadas na áreaadversária.Byanca Araújo foi a

goleadora com 8 tantos, seguidade Brena com 7. Um caso notávelé que a fantástica Andressa ébicampeã da categoria, poistambém disputou a edição 2010.E como se fosse pouco, Andressase coroou há dois mesescampeã sul-americana Sub-20. Sua qualidade lhepermite jogar semproblemas na categoriasuperior e ainda naadulta.

MARCADOR EXÍGUOPara o Brasil bastava o

empate no jogo final paraconquistar o título, pois tinhamelhor diferença de gol. Masmesmo assim saiu pra ganhar. Egraças à grande qualidadetécnica das jogadoras, impôsuma ampla superioridade, nãorefletida nas cifras, que talvezpudessem ter sido muito maisavultadas dadas as numerosas

situações de gol quegeradas pela equipecampeã. Vale dizerque houve quatrochutes pra cima doarco do Uruguai, alémdas várias defesas daarqueira. As garotasCelestes entregaram tudoo que tinham, que não

BRASIL É BICAMPEÃO

CSF � 27

3 e r . S U D AM E R I C A N O S U B - 1 7 F E M E N I N O E N B O L I V I A

era pouco, e pelo menos foramembora com a alegria do passemundialista e de ter perdido apenaspela mínima frente às monarcas.Iam apenas 11 minutos quando

Andressa, volante central de enormeclasse, desde 25 metros chutou umabomba a um ângulo alto da goleiraRodríguez. A partir daí a Verde-

Amarela exerceu um domínioconstante e levou perigo permanentena barreira da Valentina Rodríguez.Além da Andressa se destacaram

a zagueira Geraldine, muito firme; e avolante Djenifer. Edvaldo Erlacher, otécnico que levou o Brasil a ganhar oprimeiro título desta categoria em

2010, foi novamente ocondutor das jovensatletas brasileiras.

O último jogo entre o Brasil e Uruguai.Direitaço de ByancaAraújo, goleadora dascampeãs, cruzamentode Cinthia González e o olhar tenso deCarolina Birizamberri. El último partido, entreBrasil y Uruguay.Derechazo de ByancaAraújo, goleadora delas campeonas, crucede Cinthia González y latensa mirada deCarolina Birizamberri.

E O URUGUAI E A COLÔMBIA OACOMPANHAM AO MUNDIAL

Brasil es bicampeón,Uruguay y Colombia

lo acompañan al Mundial

FOTOS: RICARDO ALFIERI

28 � CSF

1 NICOLE Nascimento de Medeiros Goleira 14.8.952 JACKELLINE da Silva Ferreira Lateral direita 12.7.953 CAROLINE dos Santos Gomes Defensora 22.6.954 THAYNARA da Conceicão Ferraz Defensora 25.1.955 NAOMI Georgia Laurindo Tomas Defensora 11.7.956 LETÍCIA Silva de Albuquerque Lateral esquerda 24.5.957 GABRIELLY Salgado Soares Volante 24.7.958 DJENIFER Becker Volante 25.6.959 BYANCA Beatriz Alves de ARAÚJO Atacante 23.11.9510 ANDRESSA Cavalari Machry Atacante 1.5.9511 CHAIANE Locatelli Volante 20.2.9512 TAINÁ Suelen Borges de Oliveira Goleira 1.5.9513 ANA CLARA Valle Lopes Goleira 21.5.9514 KETHLEN Susan da Silva Estraich Defensora 18.12.9515 JULIA Bianchi Lateral direita 7.10.9716 NATANE Locatelli Lateral esquerda 20.2.9517 KEILA de Carvalho Volante 18.3.9518 MAYARA Andréia Vaz Moreira Volante 22.4.9519 MAXINNY Lucia Pereira Damasceno Volante 3.2.9520 BRENA Carolina Oliveira Volante 28.10.96DT EDVALDO Erlacher

AS CAMPEÃS / LAS CAMPEONASJogadora Posto Nascimento

OS PREMIADOSO senhor Jorge Justiniano,

vice-presidente da FederaçãoBoliviana de Futebol, e o prefeitode Sucre, Sr. Moisés Torres Chivé,foram os encarregados deentregar o troféu de campeã àcapitã Andressa Machry.Andressa também foi receptorado Prêmio Fair Play conquistadopela sua seleção.Por sua vez Yamila Badell,

ponta esquerda do Uruguai,ganhou o troféu como artilheirado certame pelos seus 9 gols,convertidos: 4 sobre a Argentina,2 no Equador, 2 na Bolívia, 1 noPeru e 1 na Colômbia.

ALINEAÇÕESPara a final, estas foram as

alineações:BRASIL: Nicole; Julia,

Thaynara, Caroline e Leticia;Brena (53’ Mayara), Andressa,Djenifer e Chaiane (77’ Maxinny);Gabrielly e Byanca Araujo. DT:Edvaldo Erlacher.

URUGUAI: ValentinaRodríguez; Carina Felipe, NicoleArámbulo, Karen Acosta e YamilaDel Puerto; Alaides Bonilla (46’Jemina Rolfo), Ximena Velazco,Pamela González, CarolinaBirizamberri; Keisy Silveira e YamilaBadell. DT: Graciela Rebollo.

A ALEGRIA COLOMBIANAFestejadíssima foi a vitória da

Colômbia por 4-0 sobre aArgentina, com dois gols deDayana Castillo e outros dois deGabriela Maldonado. A equipecafeteira, que é a primeiratitulada nessa categoria, ratificouque a nível feminino continua emalto nível. A vitória lhe permiteparticipar pela segunda vez doMundial, dois sobre três nestacategoria. Mas também chegou a disputar dos dois últimosMundiais de adultos e do Sub-20 feminino.O bom futebol das menores

é uma homenagem à impecávelorganização do torneio, que foidirigido unicamente por árbitrasmulheres. Também cabe ressaltarque dentre as dez seleções, duasjá foram conduzidas por diretorastécnicas mulheres: Rocío Yáñezesteve à frente do Chile eGraciela Rebollo, do Uruguai.

Andressa (Brasil) e NicoleArámbulo (Uruguai) junto à equipe arbitral: Nilda Gamarra(PAR), María Belén Carvajal (CHI), Zulma Quiñónez (PAR) e Loreto Toloza (CHI)

DT Edvaldo Erlacher

CSF � 29

Con un solitario gol de suextraordinaria capitanaAndressa, Brasil venció 1-

0 a Uruguay en una mañanera ysoleada final y se coronó cam-peón del 3er Sudamericano Fe-menino Sub-17, desarrollado enlas ciudades bolivianas de SantaCruz de la Sierra, Montero y Sucre, esta última sede de la fasefinal.

En primer turno, Colombiagoleó 4 a 0 a Argentina y terminóen el tercer lugar, con lo cualtambién consiguió la clasificaciónal Mundial de Azerbaiján. Junto aBrasil y Uruguay serán los repre-sentantes sudamericanos en la ci-ta universal. Ambos cotejos, co-mo toda la fase final, tuvieronlugar en el estadio Patria, de labella, histórica y colonial ciudadde Sucre, ubicada a 2.800 metrossobre el nivel del mar.

UNA MÁQUINA INVICTABrasil terminó el torneo in-

victo, con 7 victorias en 7 parti-dos, marcando 33 goles y reci-biendo apenas 3. En su camino ala cima, venció sucesivamente aParaguay 7 a 0; a Venezuela 3-0,a Colombia 5 a 1, a Chile 9 a 0 y,en la fase final, a Argentina 5-1,a Colombia 3-1 y a Uruguay 1-0.Los números hablan clara-

mente de su superioridad, perotambién esto se reflejó en el jue-go. En todos los partidos jugómejor que el rival, dominó y tuvomás llegadas al área adversaria.Byanca Araújo fue su golea-

dora con 8 tantos, seguida deBrena con 7. Un caso notable esque la fantástica Andressa es bi-campeona de la categoria, pues

VÁRIAS FIGURASAs mencionadas Byanca

Araújo (centroavante) e Andressa(meio-de-campo), não foram asúnicas garotas destacadas doBrasil. Também brilharam azagueira central Caroline, muitofirme. O Brasil mostrou umbiotipo físico muito superior aodas equipes restantes.No Uruguai sobressaíram a

goleadora Yamila Bedell, ahabilidosíssima número 19Carolina Birizamberri, a volantecentral Ximena Velasco e a lateraldireita Carina Felipe.Na Colômbia, os pontos

altos foram de Leysi MaríaSantos, volante ofensiva, e aatacante Dayana Castillo.Argentina deixou uma

excelente impressão a volante eatacante Karina Micaela Cabrera,hábil goleadora que milita noclube Independiente. Micaeladestacou bastante apesar de ser ajogadora mais jovem do torneio,com 14 anos.Um tema para ressaltar é

Brasil 1 - Uruguai 0

Uruguai 4 - Argentina 2

Uma demonstraçãoda intensidade da final. Pressionada,Gabrielly aponta ao arco. No jogoanterior ante aColômbia marcou um golimportantíssimo, foi o seu quarto.Una muestra de laintensidad de lafinal. Gabrielly seanticipa a la marcaen la final anteUruguay. En el juego anterior ante Colombia, labrasileña marcó ungol clave, su cuarto.

que o Brasil ganhou o prêmio FairPlay por muita diferença. E isso seexplica porque não teve expulsões.E, como se não bastasse, emtoda a 1ª fase não teve sequeradvertências. Só na rodada final,ante a Argentina e o Uruguaisomou 6 cartões amarelos. Issosignifica em termos gerais que,não só é um campeão brilhante,mas também corretíssimo.

Yamila Badell, goleadora do torneiocom 9 gols, rodeada de quatro

defensoras argentinas. Nessa tarde,Yamila marcou quatro gols.

Yamila Badell, goleadora del torneo con 9 tantos, rodeada de cuatrodefensoras argentinas. Esa tarde,

Yamila marcó cuatro goles.

30 � CSF

también disputó la edición 2010.Por si fuera poco, Andressa secoronó hace dos meses campeo-na sudamericana Sub-20. Su ca-lidad le permite jugar sin proble-mas en la categoría superior yaún en la mayor si fuera citada.

MARCADOR EXIGUOA Brasil le alcanzaba con el

empate en el juego final paraconquistar el título, pues teníamejor diferencia de gol. Peroigual salió a ganar. Y merced a lamayor calidad técnica de sus ju-gadoras, impuso una amplia su-perioridad, no reflejada en las ci-fras, que debieron ser muchomás abultadas dadas las numero-sas situaciones de gol que generóel equipo campeón. Valga decirque hubo cuatro tiros en los pa-los de Uruguay, además de variassalvadas de su arquera. Las chicasCelestes entregaron todo lo quetenían, que no era poco, y al me-nos se fueron con la alegría delboleto mundialista y de haberperdido apenas por la mínimafrente a las monarcas. Iban apenas 11 minutos

cuando Andressa, volante centralde enorme clase, desde 25 me-tros clavó un bombazo a un án-gulo alto de la arquera Rodrí-guez. A partir de allí laVerdeamarilla ejerció un dominioconstante y llevó peligro perma-

nente sobre la valla de ValentinaRodríguez, pero no volvería a ha-cer red.Además de Andressa desta-

caron la zaguera Geraldine, muyfirme; y la volante Djenifer. Edval-do Erlacher, el técnico que llevó aBrasil a ganar el primer título deesta categoría en 2010, fue nue-vamente el conductor de las jóve-nes atletas brasileñas.

LOS PREMIADOSEl señor Jorge Justiniano, vi-

cepresidente de la Federación

Boliviana de Fútbol, y el alcaldede Sucre, Sr. Moisés Torres Chivé,fueron los encargados de entre-gar el trofeo de campeonas a lacapitana Andressa CavalariMachry. Andressa también fuereceptora del Premio Fair Play ga-nado por su selección.A su vez Yamila Badell, pun-

tera izquierda de Uruguay, logróel trofeo a la artillera del certa-men por sus 9 goles, convertidos4 a Argentina, 2 a Ecuador, 2 aBolivia, 1 a Perú y 1 a Colombia.

ALINEACIONESPara la final, estas fueron las

alineaciones:BRASIL: Nicole; Julia, Thay-

nara, Caroline y Letícia; Brena(53’ Mayara), Andressa, Djenifery Chaiane (77’ Maxinny); Ga-brielly y Byanca Araújo. DT: Edval-do Erlacher.

URUGUAY: Valentina Rodrí-guez; Carina Felipe, Nicole Arám-bulo, Karen Acosta y Yamila DelPuerto; Alaides Bonilla (46’ Jemi-na Rolfo), Ximena Velazco, Pa-mela González, Carolina Birizam-berri; Keisy Silveira y YamilaBadell. DT: Graciela Rebollo.

LA ALEGRÍA COLOMBIANAFestejadísima fue la victoria

de Colombia por 4-0 sobre Ar-gentina, conseguida con dos go-les de Dayana Castillo y otros dosde Gabriela Maldonado. El equi-po cafetero, que fue el primer ti-tulado en esta categoría, ratificó

Andressa recebe o prêmio Fair Play parao Brasil das mãos de Jorge Justiniano,vice-presidente da Federação Bolivianade Futebol. Com ele, Exequiel Carrasco,titular da Associação Chuquisaquenha, e Hildo Nejar, da CONMEBOL.Andressa recibe le premio Fair Play para Brasil de manos de JorgeJustiniano, vicepresidente de laFdederación Boliviana de Fútbol. Con él, Exequiel Carrasco, titular de la Asociación Chuquisaqueña, e Hildo Nejar, de la CONMEBOL.

As garotas uruguaias celebram a grande atuação que as levou ao Mundial.Las chicas uruguayas celebran la granactuación que las llevó al Mundial.

CSF � 31

GRUPO A

10.3 Argentina 1-0 Equador10.3 Bolívia 4-1 Peru12.3 Argentina 3-0 Peru12.3 Equador 2-7 Uruguai14.3 Peru 1-1 Equador14.3 Uruguai 2-1 Bolívia16.3 Uruguai 1-0 Argentina16.3 Equador 4-2 Bolívia18.3 Peru 2-3 Uruguai 18.3 Bolívia 3-4 Argentina

GRUPO B

9.3 Colômbia 2-1 Venezuela9.3 Brasil 7-0 Paraguai11.3 Paraguai 0-3 Colômbia11.3 Chile 0-3 Venezuela13.3 Colômbia 3-0 Chile13.3 Venezuela 0-3 Brasil15.3 Paraguai 2-1 Chile15.3 Brasil 5-1 Colômbia 17.3 Venezuela 3-2 Paraguai17.3 Chile 0-9 Brasil

FASE FINAL

21.3 Uruguai 2-1 Colômbia 21.3 Brasil 5-1 Argentina 23.3 Uruguai 4-2 Argentina 23.3 Brasil 3-1 Colômbia 25.3 Colômbia 4-0 Argentina 25.3 Brasil 1-0 Uruguai

Posições Grupo A

J G E P GF GC PTS

Uruguai 4 4 0 0 13 5 12Argentina 4 3 0 1 8 3 9Equador 4 1 1 2 5 7 4Bolívia 4 1 0 3 9 11 3Peru 4 0 1 3 4 11 1

Classificados: Uruguai e Argentina

Posições Grupo B

J G E P GF GC PTS

Brasil 4 4 0 0 24 1 12Colômbia 4 3 0 1 9 6 9Venezuela 4 2 0 2 7 7 6Paraguai 4 1 0 3 4 14 3Chile 4 0 0 4 1 17 0

Classificados: Brasil e Colômbia

Posições Fase Final

J G E P GF GC PTS

Brasil 3 3 0 0 9 2 9Uruguai 3 2 0 1 6 4 6Colômbia 3 1 0 2 6 5 3Argentina 3 0 0 3 3 13 0

RESULTADOS

Carla Méndez se esquiva deMarisol Valderrama no únicotriunfo das anfitriãs. A atacantemarcou os dois primeiros gols da goleada.Carla Méndez elude a MarisolValderrama en el único triunfo de las anfitrionas. La atacantemarcó los dos primeros tantos de la goleada boliviana.

1 - A atacante GabrielaAguayo entra na

área, corre ClaudiaRodríguez. Bom

triunfo venezuelano.La delantera GabrielaAguayo entra al área,

corre ClaudiaRodríguez. Buen

triunfo venezolano.

2 - Brena (20) fez osdois primeiros gols.

Ivana Mendoza e SofíaRomero marcam.

Brena (20) convirtió los dos

primeros goles. Lacierran Ivana Mendoza

y Sofía Romero.

2 Brasil 7 - Paraguay 0

1 Venezuela 3 - Chile 0

Bolivia 4 - Peru 1

32 � CSF

Goleadoras

Yamila BADELL (URU) 9BYANCA ARAÚJO (BRA) 8BRENA (BRA) 7Carolina BIRIZAMBERRI (URU) 4Dayana CASTILLO (COL) 4

1991 Brasil -- --1995 Brasil -- --1999 Brasil -- --2002 -- Brasil --2003 Brasil / Argentina -- --2004 -- Brasil --2006 -- Brasil / Argentina --2007 Argentina / Brasil -- --2008 -- Brasil / Argentina / Chile Colômbia / Brasil / Paraguai2010 -- Brasil / Colômbia Brasil, Chile / Venezuela2011 Brasil / Colômbia -- --2012 -- Brasil / Argentina Brasil / Uruguai / Colômbia

SELEÇÕES SUL-AMERICANAS NOS MUNDIAIS FEMININOS

Ano Adulto Sub-20 Sub-17

SELECCIONES SUDAMERICANAS EN LOS MUNDIALES FEMENINOS

que sigue en alto nivel en el fút-bol de mujeres. La victoria le per-mite asistir por segunda vez alMundial, dos sobre tres en estacategoría. Pero también ha dis-putado los últimos Mundiales demayores y de Sub-20 femenino.El buen fútbol de las más pe-

queñas es un homenaje a la im-pecable organización del torneo,que fue dirigido únicamente porárbitras mujeres. También caberesaltar que de las diez seleccio-nes, dos ya fueron conducidaspor directoras técnicas mujeres:Rocío Yáñez estuvo al frente de

Chile y Graciela Rebollo, de Uru-guay.

VARIAS FIGURASLas mencionadas Byanca

Araújo (centrodelantera) y An-dressa (centrocampista), no fue-ron las únicas destacadas en Brasil.También lució la zaguera centralCaroline, muy firme. Brasil mostróun biotipo físico muy superior alde los restantes equipos.En Uruguay sobresalieron la

goleadora Yamila Badell, la habilí-sima número 10 Carolina Biri-zamberri, la volante central Xime-na Velasco y la lateral derechaCarina Felipe.En Colombia, los puntos al-

tos fueron Leysi María Santos, vo-lante ofensiva, y la atacante Da-yana Castillo.En Argentina dejó una exce-

lente impresión la volante y de-lantera Karina Micaela Cabrera,habilísima y goleadora que militaen el club Independiente. Micae-la destacó muchísimo pese a serla jugadora más joven del torneo,con 14 años.Un tema para resaltar es que

Brasil ganó el premio Fair Play pormucha diferencia. Y se explicaporque no tuvo expulsadas. Pero,además, en todas la primera faseno tuvo siquiera amonestadas.Sólo en la ronda final, ante Ar-gentina y Uruguay sumó 6 tarje-tas amarillas. O sea, no sólo uncampeón brillante, también muycorrecto.

Juliana Ocampo prepara o direitaço e Dianela Rotela tenta detê-la.Juliana Ocampo prepara el derechazo y Dianela Rotela intenta detenerla.

Colômbia ganhou a terceira vaga e festejam. / Colombia ganó el tercer cupo y festejan:Diana Duarte, Angie Mina (12, excelente goleira), Laura Aguirre (13) e Restrepo (18).

Erika Micaela Cabrera, a grande figura da Argentina, com excelente futuro. Muitohábil, forte e veloz. Foi a jogadora mais jovem do torneio com apenas 14 anos.Erika Micaela Cabrera, la gran figura de Argentina, con excelente futuro. Muy hábil,fuerte y veloz. Fue, a su vez, la jugadora más joven del torneo con apenas 14 años.

Colombia 4 - Argentina 0

Colômbia 4 - Argentina 0

Yamila Badell

CSF � 33

1 Daniela SALGUERO2 Margarita MELGAR3 Ericka MORALES4 Ana María RIVERA5 Graciela VARGAS6 Jhermy FUENTES7 Paola Lorena VÁSQUEZ8 Marcela ORTIZ9 Carla Patricia MÉNDEZ10 Claudia FLORES11 Dulce Cielo DORADO12 Katherine RICARDI13 Susana MALDONADO14 Sara RODRÍGUEZ15 Mónica FLORES16 Selin ZURITA17 Paola Roxelin CRUZ18 Ana Lucía ROJAS19 Ana Paula ROJAS20 Carol KNAUERHASEDT Napoleón CARDOZO

1 Maritza Constanza GALAZ2 María F. NAVARRETE3 Yesenia A. CARRASCO4 Francisca Fernana ARMIJO5 Javiera Rosario VALENCIA6 Sofía Ignacia HARTARD7 Gabriela José AGUAYO8 Tess STRELLNAUER9 Paulina Constanza LARA10 Monserrat GRAU11 Isidora J. HERNÁNDEZ12 Fernanda B. CÁRDENAS13 Maía Jesús FARÍAS14 Leslie Elizabeth ALARCÓN15 Ana Gabriela GUTIÉRREZ16 Magvia A. GUAJARDO17 Naiara KAPSTEIN18 Macarena ERRÁZURIZ19 Andrea Colomba ALVEAR20 Melisa Belén RODRÍGUEZDT Rocío YÁÑEZ

Argentina

Chile

Bolívia

1 María José VÉLEZ2 Celena MOLINA3 Dianela ROTELA4 Cecilia GHIGO5 Arianna RECHE6 Delfina FERNANDEZ7 Constanza VÁZQUEZ8 Cintia LOPEZ9 Rocío BOSSIO10 Erika CABRERA11 Aldana BENÍTEZ12 Mayra MARIÑO13 Vanina PREININGER14 Lucía AGÜERO15 Aldana COMETTI16 Gisel OBERMAN17 Carla PETTENARI18 Tamara MACIEL19 Geraldine WATSON20 Marcela FINELLIDT José Carlos BORRELLO

1 Liz Natalia PEÑA2 Karen Rocío HERMOSILLA3 Rocío Nathaly CÁCERES4 Alejandra Noemí JARA5 Eladia Elizabeth LUGO6 Liz Karina COLMÁN 7 María Guadalupe PLAZ8 Ivana Elizabeth MENDOZA9 Melissa María BREUER10 Tania Grisella ESPÍNOLA11 Verónica Alexandra KURTZ12 Heidi Daiana SALAS13 Amara SAFUÁN14 Sheryl BARRIOS15 María Belén BENÍTEZ16 Sofía Mabel ROMERO17 María Gloria CODAS18 Arianna CALÓ19 Nathalia Magalí ROMERO20 Angie Lorena DELGADODT Julio C. GÓMEZ

Paraguai

1 Lissa Yajaira CARDOZO2 Diana Carolina DUARTE3 Ana Elena MERCADO4 Estefania BOTERO5 Mariandrea OTERO6 Dayana Arlet CASTILLO7 María Francisca SÁNCHEZ8 Carolina ARBELÁEZ9 Pamela V. PEÑALOZA10 Leicy María SANTOS11 Nicole REGNIER12 Angie Carolina MINA13 Laura AGUIRRE14 Juliana OCAMPO15 Lina Paola VÁSQUEZ16 Anyella Xiomara MARTÍNEZ17 María Edith MORALES18 Marcela RESTREPO19 Gabriela MALDONADO20 Daniela FIGUEROADT Felipe TABORDA

1 Génesis Yulisa CASIERRA2 Yoseelyn Yasmín VALDEZ3 Alegría A. VÁSCONEZ4 Karol Stefania ÁLVAREZ5 María Belén ARAGÓN6 Angie Paola PONCE7 Paulina Gabriela LEIME8 Emily Tatiana ESPINOZA9 Dayana Elizabeth DÍAZ10 Adriana Margarita BARRE11 Kerlly Liseth REAL12 María Lilibeth PEREIRA13 Samantha D. ENRÍQUEZ14 Glenda Daniela SUÁREZ15 Angie María PAZMIÑO16 Yuleide Sobeida MACÍAS17 Kelly Jahaira VERA18 Nicole MORÁN19 Julia Anahí SUÁREZ20 Sharon Roberta POZODT César ZAMBRANO

Colômbia

Equador

CSF � 35

1 Lucero E. ARGÜELLES2 Scarlet Merryl FLORES3 Belén Angélica HUARCAYA4 María Genoveva VALENTÍN5 Even Azucena PIZZANGO6 Marisol A. VALDERRAMA7 Berioska Ruby CASTRO8 Brescia Victoria GONZALES9 Astrid Susana RAMÍREZ10 Carmen Rosa QUEZADA11 Rosa Adriana CASTRO12 Yanira Samara QUIÑONES13 Geraldine Y. CISNEROS14 Alessia REVILLA15 Tracy Alexandra PAREDES16 Sandra Lizbeth ARÉVALO17 Catherine Paola ESPINOZA18 Alejandra Frances RAMOS19 Elizabeth Yanina BOLAÑOS20 Liseth SALASDT Jaime DUARTE

Peru

1 Anabel UBAL2 Nicole ARÁMBULO3 Karen Elizabeth ACOSTA4 Carina FELIPE5 Ximena Daiana VELAZCO6 Yamila M. DEL PUERTO7 Keysi Nicol SILVEIRA8 Agustina ARÁMBULO9 Cinthia Pamela GONZÁLEZ10 Carolina BIRIZAMBERRI11 Yamila BADELL12 Valentina Y. RODRÍGUEZ13 Jemina Elisabet ROLFO14 Stephanie T. TECHERA15 Gisella Natali DELL’OCA16 Valentina SAAVEDRA17 Romina Paula CHAVES18 Antonella Belén LARRICA19 Lucía Belén CAPPELLETTI20 Alaides Julieta BONILLADT Graciela REBOLLO

Uruguai

1 Migdiel K. GUTIÉRREZ2 Claudia RODRÍGUEZ3 Michelle Y. ROMERO4 Danae MILLÁN5 Brenda GALLARDO6 Alexyar Carolina CAÑAS7 Lourdes Yurimar MORENO8 Neidy K. ROMERO9 Idalys Yaruma PÉREZ10 Marialba ZAMBRANO11 Neily Judith CARRASQUEL12 Yorgelis Yoisve ULACIO13 Yenifer Yuliet GIMÉNEZ14 Maryury SÁNCHEZ15 Yeiny Antonieta ROSAL16 Loreana LONIGRO17 Nairelis N. GUTIÉRREZ18 Crisbelis ABRAHAM19 Evelyn Eloiza LAYA20 Maria Gabriela BOFANTIDT Kenneth ZSEREMETA

Venezuela

36 � CSF

I M A G E N S

As gêmeas Chaiane e Natane Locatelli,ambas de características tambémgêmeas: velozes, guerreiras e afiadas.Las gemelas Chaiane y Natane Locatelli, ambas de característicastambién gemelas: veloces, aguerridas y punzantes.

Acima, uma sinuosa ruela de Sucre, cidadeaprazível e de forte tomcolonial. Muito bonita. À esquerda, um típicomercado de artesanatoandino. Sucre goza demuito turismo europeu e norte-americano.Arriba, una sepenteantecallecita de Sucre, ciudadapacible y de fuerte tonocolonial. Muy bonita.A la izquierda, un típicomercado de artesaníasandinas. Sucre goza demucho tursimo europeo y norteamericano.

Uma imagem da jornada inauguralno estádio Pátria, excelente

cenário sucrense, onde em 2008 sedisputaram os Jogos Bolivarianos.

Una imagen de la jornada inauguralen el estadio Patria, excelente

escenario sucrense, donde en 2009 sedisputaron los Juegos Bolivarianos.

IMÁGENES

CSF � 37

O suntuoso e imponenteedifício do Governo deChuquisaca, frente à praçaprincipal de Sucre. Magnífico.El regio e imponente edificiode la Gobernación deChuquisaca, frente a la plazaprincipal de Sucre. Magnífico.

O corpo técnico que levou aColômbia ao seu segundo Mundial

da categoria. Da esquerda: /El cuerpo técnico que llevó a

Colombia a su segundo Mundial dela categoría. Desde la izquierda:Mario Alberto Janer (preparador

físico), Fabián Taborda (treinador /entrenador), Wilson de Jesús

Londoño (trenador das arqueiras /entrenador de arqueras), HeinarYadid Zorrilla (fisioterapeuta).

A Casa da Liberdade, emSucre, onde a Bolívia foifundada. No centro está a Ata Constitucional da Nação e um retrato de Simón Bolívarconsiderado pelo mesmoprócer como “o melhor já feito da minha pessoa”. É obra do pintor peruano Gil de Castro.La Casa de la Libertad, enSucre, donde se fundó Bolivia.En el centro está el ActaConstitucional de la Nación yun retrato de Simón Bolívarconsiderado por el mismoprócer como “el mejor que se haya hecho de mí persona”.Es obra del pintor peruano Gil de Castro.

38 � CSF

I M A G E N S

Bucólica e belíssimaimagem. Em plena cidade deSucre, uma mulher bolivianapastoreia as suas ovelhas àborda do caminho, cuidando

para que não desçam até os perigos da rua.

Bucólica y bellísima imagen.En plena ciudad de Sucre,una mujer boliviana hace

pastar a sus ovejas al bordedel camino, cuidando que nobajen al peligro de la calle.

Sucre é a cidade dos quatro nomes: primeiro Charcas (até 1538), logo Villa de La Plata, mais tarde Chuquisaca e, desde 1825, Sucre, em homenagem ao grande Marechal e Libertador AntonioJosé de Sucre. Esta praça evoca os nomes e a história da cidade, que é a da própria Bolívia.Sucre es la ciudad de los cuatro nombres: primero Charcas (hasta 1538), luego Villa de La Plata,más tarde Chuquisaca y, desde 1825 Sucre, en honor al gran Mariscal y Libertador Antonio José de Sucre. Esta plaza evoca los nombres y la historia de la ciudad, que es la de Bolivia misma.

Pablo Salomón, dirigente boliviano deenorme eficácia. Grande solucionador

de eventualidades que vão seapresentando em cada momento

de um torneio. Alma mater do Sul-americano Sub-17.

Pablo Salomón, dirigente boliviano deenorme eficacia. Gran solucionador de

eventualidades que se van presentandoa cada momento en un torneo. Alma

mater del Sudamericano Sub-17.

IMÁGENES

FOTOS: RICARDO ALFIERI

CSF � 39

O antigo e fenomenal teatro Gran Mariscal Sucre, declaradoMonumento das Américas ePatrimônio da Humanidade.El antiguo y portentoso teatro Gran Mariscal Sucre, declaradoMonumento de las Américas yPatrimonio de la Humanidad.

Oficiais da CONMEBOL que estiveram a cargo da organização do sul-americano: / Oficiales de la CONMEBOL que tuvieron a su cargo la organizacióndel sudamericano: Gustavo Espínola(Paraguai), Hildo Nejar (Brasil), RómerOsuna (Bolívia), Enrique Mayor (Peru).

Sucrito, o dinossauro que foi mascote do torneio. Nas proximidades de Sucreforam encontrados restos fósseis dedinossauros e há um parque temático. À esquerda, a maioria é público feminino para um torneio de damas.Sucrito, el dinosaurio que fue mascota del torneo. En las cercanías de Sucre se encontraron restos fósiles de dinosarios y hay un parque temático.A la izquierda, mayoría de públicofemenino para un torneo de damas.

POR JORGE BARRAZA

Aclassificação mundialista doUruguai implica um fatorpeculiar: a sua seleção Sub-

17 foi dirigida por uma mulher,Graciela Rebollo. Parece óbvio,porém a direção técnica estavareservada quase exclusivamente aoshomens. Isto é parte de umamudança que já se nota: asmulheres começam a penetrar emtodas as áreas. Cada vez há maispresença da mulher em seu próprioramo. Os jogos do Sul-Americanoforam dirigidos por árbitras; houveduas mulheres treinadoras, pois oChile também apresentou umadama no posto, Rocío Yáñez. Adelegação uruguaia foi encabeçadapela senhora Nair Ackermann. Etambém foram vistas preparadorasfísicas e fisioterapeutas.

Graciela Rebollo, craqueceleste, deu a surpresa com suaequipe ao atingir o vice-campeonato.

-Sempre gostou de futebol? -Sempre gostei de esporte. E de

futebol. Comecei como professorade educação física e desde pequena,até mesmo por uma questãogeracional, meu pai dizia antes detudo “que menina não deve jogar

futebol”, porque eu sempreacompanhava meus irmãos eroubava as bolas que ficavam aolado do campinho para chutar efazer embaixadinhas.

-Uma família futeboleira ...-O uruguaio geralmente é

futeboleiro por si próprio. E depois,como mãe, como meu primeirofilho é menino, me encarreguei delevá-lo à escolinha de futebol, e amesma coisa aconteceu com aminha segunda filha, que tambémjoga. Bem, de estar sentada naborda da quadra tomandochimarrão e olhando os filhospraticarem esporte, até estar alidentro foi apenas um passo, e umdesafio. Como todo futebol infantilé amador, os outros pais meajudaram e assim acabei memetendo. Faz dez anos que estoucom os inferiores e só depois mesomei ao feminino por causa daminha filha.

-Fez o curso de diretoratécnica?

-Sim, fiz o curso técnico e megraduei em 2009. Consegui validarvárias matérias por já ser professorade educação física.

-Esta é a sua primeiraexperiência como treinadora?

-No Uruguai estive no Colón FCcom categorias infantis, no Sub-11,Sub-13 e daí em diante todo essefutebol de base da categoria ‘95pela qual estivemos trabalhando.

-E a AUF, como chegou?-Através do Conselho Feminino.

A presidente fez um chamado aoconcurso de mérito a todos ostécnicos que quisessem seapresentar ao Sub-20, Sub-17 quetinham um mérito. Estavamapostando na capacidade de umamulher dirigindo e foi assim que nósnos apresentamos, três mulheres;uma delas foi ao Sub-20, eu preferia equipe juvenil e a terceira ficoucomo suplente.

-Que experiência ficou pravocês, além do vice-campeanato

e da classificação ao mundial?-Sinceramente, muito

enriquecedora; sempre estamosaprendendo. Eu estudo ainda, souuniversitária porque estou fazendouma pós-graduação e um mestrado,mas o verdadeiro estudo é o docampo, da vivência do dia-a-dia, eisso não há livro que ensine. Tive aexperiência em 2010, no Sul-Americano Feminino do Equador deadultos, simplesmenteacompanhando como professora ecom muito pouca preparação; comotécnica sim é a minha primeira vez.Fomos lá com muito pouco preparoe, sinceramente, não tivemosoportunidade. Mas fomosengendrando este processo desde ocomeço. Começamos em junhopassado e a AUF apoiou. Pouco apouco vamos alcançando o objetivo,não é mérito próprio, aqui há todauma equipe de trabalho. Nãopoderíamos ter conseguido se fossede outra maneira.

-Há uma liga de futebolfeminino no futebol uruguaio?

-Liga não, mas há um Conselhode Futebol Feminino dentro da AUF,temos um campeonato nacionalque agora, assim que voltarmos,começa: o Clausura. Até o anopassado havia 14 equipes de adultose 6 de juvenis, mas foi reduzido a 4porque muitos desistiram, porémestamos trabalhando para reverteresse processo.

-A captação é difícil?-É difícil porque os clubes não

apostam no semillero (futebol debase), ainda que pouco a poucoestá vislumbrando uma mudançaem relação a isso. Percebe-se certavontade, e isso é importante.

-Neste Sul-Americano Sub-17, você encontrou o nível queesperava pra mais ou pramenos?

-Esteve ótimo, gostei.Sinceramente, essa seria a primeirageração em competiçãointernacional oficial, não tínhamosnenhum parâmetro.

-E não havendo competiçãointernacional, não dá para saberse são boas ou más. Com o Sub-20 é diferente, as garotas já vêmde um Sul-Americano prévio, dápara avaliar, “a estas jáganhamos, com as outrasestamos iguais...”

-Claro, no Sub-17 você não temideia onde você está colocado. Nósnos abocamos durante mesestreinando com juvenis masculinos,em amistosos e práticas; comgarotos da Sétima Divisão doUruguai, provenientes de clubescomo Liverpool, Fenix, Wanderers,Danubio, nos quais estamos superagradecidas porque nosenriqueceram. Não nos importava oresultado, mas sim o campo, avelocidade, o atrito, o físico, porqueos rapazes de 17 estão maisdesenvolvidos. Isso por um lado, epor outro a parte anímica, queprovamos em dois amistosos com oChile, que também estamos maisque agradecidas; nós não tínhamosoportunidade de fazer a viagem, eeles vieram ao Uruguai. Aí foi ondenos tranquilizamos um pouco, poisjá não estávamos no nada.

-E que tema lhes inquietavamais?

“Foi enriquecedor ter treinado com

equipes masculinas”

G R A C I E L A R E B O L L O , D T D O U R U G U A I / D T D E U R U G U A Y

40 � CSF

-Pusemos muito ênfase naparte psicológica das meninas. Eudecidi trazer um psicólogo esportivoantes que a equipier pois, para mim,era fundamental. Não podíamos termais de 28 pessoas na delegação. Eainda, eu fazia questão de contarcom um psicólogo junto com anossa equipe. Mas todos meajudaram: o ajudante, a doutora, afisioterapeuta… Dividimo-nos entretodas e fomos a equipier.

-Parabéns, porque não sãomuitas as mulheres que seatrevem a treinar. Ademais, porque sempre tem que ser oshomens?

-Acho que não tem que sernem muito feminista nem tãomachista. Quando me deram a Sub-17, eu tinha bem claro que nãopodia conformar um plantel e umcorpo técnico inteiramente femininoporque também não é saudável anível energético, a nível de força.

O homem tem outra visão,encara de outra forma, que derepente falta pra nós. Talvez somosmais materialistas, mais leves enecessitamos da força do homem,assim como nós temos virtudes queeles não têm. Um corpo técnicoonde todos sejam homens é ruim, eum corpo técnico totalmentefeminino, também. O melhor é acomplementação.

La clasificación mundialista de U-ruguay conlleva una peculiari-dad: a su selección Sub-17 la di-

rigió una mujer, Graciela Rebollo. Pa-rece obvio, pero la dirección técnicaestaba reservada casi exclusivamen-

te a los hombres. Esto es parte de uncambio que ya se nota: las féminascomienzan a incursionar en todas lasáreas. Cada vez hay más presenciade la mujer en su propia rama. Lospartidos del Sudamericano fuerondirigidos por árbitras; hubo dos mu-jeres entrenadoras -también Chilepresentó una dama en el puesto,Rocío Yáñez-. La delegación urugua-ya fue encabezada por la señora NairAckermann. Y se vieron además pre-paradoras físicas, kinesiólogas.Graciela Rebollo, estratega ce-

leste, dio la sorpresa con su equipo allograr el subcampeonato.

-¿Siempre le gustó el fútbol? -Siempre me gustó el deporte.

Y el fútbol. Empecé como profesorade educación física y de niña, másbien por un tema generacional, mipadre sobre todo decía “que la nena

no juegue al fútbol”, porque yo siem-pre acompañaba a mis hermanos albaby futbol y robaba las pelotas deal lado de la cancha para pegarle yhacer jueguitos.

-Una familia futbolera ...-En si el uruguayo generalmen-

te es futbolero. Y después, como ma-dre, me tocó tener mi primer hijovarón y llevarlo al baby fútbol, lo mis-mo que a la segunda nena, que tam-bién juega. Y bueno, de estar senta-da al borde de la cancha tomandomate y mirando al hijo como practi-ca deporte, a estar adentro fue unpaso, y un desafío. Como todo fút-bol infantil es amateur, los otros pa-dres me ayudaron y así me metí. Des-de hace diez años estoy con inferio-res y después me aboqué sólo al fe-menino por la nena.

-¿Hizo el curso de directoratécnica?-Sí, hice la tecnicatura, me recibí

en 2009. Validé muchas materias porser profesora de educación física.

-¿Esta es su primera expe-riencia como entrenadora?-En Uruguay estuve en Colón FC

con categorías infantiles, en Sub-11, Sub-13 y de ahí para arriba todo e-se semillero en la categoría ‘95 conla que estuvimos trabajando.

-¿Y a la AUF, como llegó?-Por el Consejo Femenino. La

presidenta hizo un llamado a con-curso de mérito a todos los técnicosque quisieran presentarse al Sub-20,Sub-17 y tenían un mérito. Estaban

apostando a la capacidad de una mu-jer dirigiendo y fue así que nos pre-sentamos tres mujeres; una de ellasfue al Sub-20, yo preferí la juvenil y latercera quedó como suplente.

-¿Qué experiencia le queda,más allá de haber sido subcam-peonas y clasificar al Mundial?-Sinceramente, muy enriquece-

dora; siempre estamos aprendiendo.Yo estudio todavía, soy universitariaporque estoy haciendo un posgradoy una maestría, pero este es el estu-dio de la cancha, de la vivencia deldía a día, que no hay libro que lo en-señe. Tuve la experiencia en el 2010,en el Sudamericano Femenino de E-cuador de mayores, simplemente a-compañando como profesora y conmuy poca preparación; como técni-ca sí es mi primera vez. Allá fuimos con muy poca pre-

paración y no tuvimos oportunidadsinceramente, pero este proceso lofuimos engendrando desde el co-mienzo. Empezamos en junio pasa-do y la AUF apoyó. Poco a poco va-mos logrando el objetivo, no es mé-rito propio, acá hay un equipo de tra-bajo. No lo podríamos haber conse-guido de otra manera.

-¿Hay una liga en el futboluruguayo de fútbol femenino?-Liga no, pero hay un Consejo

de Fútbol Femenino dentro de la AUF,tenemos un campeonato nacionalque ahora, apenas volvamos, empie-za: el Clausura. Hasta el año pasadohabía 14 equipos de mayores y 6 dejuveniles, pero se redujo a 4 porquemuchos desistieron, pero estamostrabajando para revertirlo.

-¿Es difícil la captación?-Es difícil porque los clubes no a-

puestan al semillero, aunque poco apoco se va vislumbrando un cambioen eso. Se nota cierta voluntad, y e-so es importante.

-En este Sudamericano Sub-17, ¿encontró el nivel que espe-raba, es más, es menos...?-Estuvo lindo, me gustó. Since-

ramente, como esta es la primera ge-neración en competencia internacio-nal oficial, no teníamos ningún pará-metro.

-Al no haber competencia in-ternacional, uno no sabe si sonbuenas o malas. Con el Sub-20es distinto, las chicas ya vienende un Sudamericano previo, se

puede evaluar, “a estas ya les ga-namos, con las otras estamos pa-rejas...”-Claro, en el Sub-17 uno no tie-

ne idea dónde está ubicado. Noso-tros nos abocamos durante meses aentrenar con juveniles varones, en a-mistosos y prácticas; con chicos deSéptima División del Uruguay, de clu-bes como Liverpool, Fenix, Wande-rers, Danubio, a los que estamos re-contraagradecidos porque nos enri-quecieron. No nos importaba el resultado,

sino la cancha, la velocidad, el roce,lo físico, porque los chicos de 17 estánmás desarrollados. Eso por un lado,y por otro la parte anímica, que pro-bamos en dos amistosos con Chile,del que estamos reagradecidos tam-bién; nosotros no teníamos oportu-nidad de hacer el viaje, y ellos vinie-ron a Uruguay. Ahí ya fue como quenos tranquilizamos un poco, ya noestábamos en la nada.

-¿Qué tema les inquietabamás? -Pusimos mucho énfasis en la

parte psicológica de las chiquilinas.Yo decidí traer un psicólogo deporti-vo antes que el equipier (N. de la R.:utilero), para mí era fundamental. Nopodíamos excedernos de 28 perso-nas en la delegación. Y yo necesitoun psicólogo conmigo. Pero todo elequipo me ayudó, ya sea el ayudan-te, la doctora, la fisioterapeuta… Nosrepartimos entre todos y fuimos el e-quipier.

-Felicitaciones, porque noson muchas las mujeres que seatreven a entrenar. Además,¿por qué siempre tienen que serhombres?-Pienso que no debe ser ni muy

feminista ni tan machista. Cuandome dieron la Sub-17, tenía en claroque no podía conformar un plantel yun cuerpo técnico enteramente fe-menino porque tampoco es sano anivel energético, a nivel fuerza. Elhombre tiene otra visión, otro enca-re que de repente a nosotras nos fal-ta. Tal vez somos más materialistas,más blandas y necesitamos de la fuer-za del hombre, así como nosotras te-nemos virtudes que ellos no tienen.Un cuerpo técnico de todos hom-bres es malo, y un cuerpo técnico detodas mujeres, también. Lo mejor esla complementación.

“Nos enriqueció haber entrenado con equipos de varones”

CSF � 41

42 � CSF

ANDRESSAS

imples, técnica, serena, de notáveldisposição e distribuição de jogo. Todosos avanços do Brasil nascem nela. Nunca

faz a mais e sempre entrega a bola justa. Denotável pegada, faz um perfeito câmbio nafrente de 50 metros ou toca curto com amesma precisão. Foi definitivamente a melhorjogadora do torneio e certamente será figurana categoria adulta, inclusive a nível mundial.Andressa Cavalari Machry, meio-de-campo ecapitã brasileira de extraordináriascondições, leva todo o futebolembalado em seu corpo maciço.Tem o destino marcado: ser umaestrela do futebol feminino. Andressa é bicampeã sul-

americana feminina Sub-17, assimcomo o Brasil, pois esteve presenteem todas as partidas do títuloganhado em 2010 marcando 4 gols(ainda tinha 14 anos) e neste daBolívia. Mas também foi campeã doSub-20 realizado há dois meses emCuritiba. Além das vantagens porcausa da idade, tem qualidade desobra para subir de categoria e sedestacar.-Estive no campeonato anterior

em 2010 em que fomos campeãs,eu tinha 14 anos, porém este foimuito mais difícil. Quero felicitar asdemais seleções, que nos compli-caram. Em 2010 não tivemossustos, mas foi diferente, inclusivecontra a Colômbia estávamosperdendo, e por sorte conseguimosreverter o placar. Felizmente nospreparamos muito bem e o torneiofoi favorável para nós.

-Está crescendo o nível.-Está crescendo muito. Em 2010

ganhamos todos os jogos com grandesgoleadas, agora houve partidas queganhamos 1 a 0, 3 a 1...

-Você foi campeã do Sub-20 também.-Sim, serviu para juntar experiência. Joguei

todas as partidas, mesmo porque fui titular emsó uma, frente à Colômbia.

-O que você gosta do futebol?-Jogar, tocar a bola com gente que sabe.-Quais jogadores são os teus

preferidos?-Admiro Sneijder, da Holanda. Gosto

muito do seu futebol, me inspira para jogar.

Neymar também, adoro vê-lo jogar. Andressa nasceu em 1° de maio de 1995

em Roque Gonzales, nordeste do estado doRio Grande do Sul e é torcedora convicta doInter de Porto Alegre. E ainda, somando à suaextraordinária atuação, marcou o único gol dafinal. Avançou do meio campo e desde uns 22metros colocou a bola num ângulo alto comuma tremenda explosão. Uma palavra lhe caicomo luva: craque.

Simple, técnica, serena, de notable ubi-cación y distribución de juego. Todos losavances de Brasil nacen en ella. Nunca

hace una de más y siempre entrega la pelotajusta. De notable pegada, hace un perfectocambio de frente de 50 metros o toca cortocon la misma precisión. Fue por muy lejos lamejor jugadora del torneo y seguramenteserá figura en las categorías mayores, inclusoa nivel mundial. Andressa Cavalari Machry,centrocampista y capitana brasileña de extra-ordinarias condiciones, lleva todo el fútbolenvasado en su cuerpo macizo. Tiene el des-tino marcado: ser una estrella del fútbol fe-menino.

Andressa es bicampeona su-damericanafemenina Sub-17 al igual que Brasil, pues estu-vo presente en todos los partidos del títuloganado en 2010 marcando 4 goles (aún tenía14 años) y en este de Bolivia. Pero también fuecampeona del Sub-20 realizado hace dosmeses en Curitiba. Pese a dar ventajas de edad,le sobra calidad para subir de categoría y descollar.-Estuve en el campeonato an-terior en

2010 en que fuimos cam-pe-onas, yo tenía 14 años, peroeste fue mucho más difícil.Quiero felicitar a las demásselecciones, que nos compli-caron. En 2010 no pasamossustos, pero ahora fue distin-to, incluso contra Colombiaíbamos perdiendo, por suertelogramos revertir el mar-cador. Pero nos pre-paramosmuy bien y se nos dio favor-ablemente el torneo.

-Está creciendo el ni-vel.-Está creciendo mucho.

En 2010 ganamos todos lospartidos con grandes go-leadas, ahora hubo encuen-tros que ganamos 1 a 0, 3 a 1...

-Fuiste campeona delSub-20 también.-Sí, me sirvió para juntar

experiencia. Jugué todos lospartidos, aunque en uno sólofui titular, frente Colombia.

-¿Qué te gusta del fútbol?

-Jugar, tocar la bola con la gente que mássabe.

-¿Qué jugadores son tus preferidos?-Admiro a Sneijder, de Holanda. Gusto mu-

cho de su fútbol, me inspira para jugar. Neymartambién, me encanta verlo jugar. Andressa nació el 1° de mayo de 1995 en

Roque Gonzales, al noroeste del estado de RioGrande do Sul y se declara torcedora del Interde Porto Alegre. Por si algo le faltaba a su ex-traordinaria actuación, marcó el único gol de lafinal. Avanzó desde la media cancha y desdeunos 22 metros la colocó en un ángulo alto conun tremendo bombazo. Una palabra le cabeperfecta: crack.

A NOVA JÓIA BRASILEIRA La nueva joya brasileña

44 � CSF

Opresidente daCONMEBOL, Dr. NicolásLeoz, recebeu no dia 29

de abril a Medalha do Centenárioda Universidade Internacional SEKde Santiago do Chile emreconhecimento ao seu “labor

extraordinário no desenvolvimento

do futebol sul-americano”. O reitor da alta casa de

estudos, Dr. Alejandro Ormeño, foio encarregado de impor a relíquia.Ormeño recordou que este centroeducativo foi fundado no ano1892 na cidade de Madri eatualmente funciona no Equador,Paraguai, Panamá, Costa Rica,Estados Unidos da América,República Dominicana, Chile,Espanha e Hungria. A cerimôniateve como testemunhas opresidente da Universidade SEK,Dr. Jorge Segovia, os titulares dasassociações nacionais do Chile eParaguai, Sergio Jadue e JuanÁngel Napout, o vice-presidente daConmebol, Eugenio Figueredo, eautoridades nacionais do país

anfitrião, docentes e alunos.“Esta medalha é outorgada a

personalidades que em vida

entregaram uma contribuição

significativa e contínua ao

desenvolvimento humano e

através dela têm sido protagonistas

do progresso da sociedade na qual

estão insertos. Gostaria de

terminar citando uma expressão

do Dr. Nicolás Leoz que demonstra

com transparência a sua

personalidade e sua profunda

vocação pelo que faz e em sua

memória diz: Sinto-me feliz em ter

escolhido este caminho, tanto, que

se voltasse a nascer, não escolheria

outro...” revelou o reitor Ormeño. O Dr. Segovia, por sua parte,

expressou que a Universidade SEKnão faz outra cosa que distinguir auma “Pessoa boa, com uma

trajetória extraordinária... Que ama

o esporte e com ele contribui a

uma sociedade melhor, mais

tolerante, mais solidária”.

Finalmente, o Dr. Leoz disseestar imensamente feliz por

compartir uma circunstância deenorme valor já que provém deuma instituição formadora dejovens de distintos países, mas como altruísta objetivo de formarindivíduos sãos e com a firmeconvicção de cooperar comconhecimentos em benefício dahumanidade.

Este ato formou parte da visitaoficial do titular da CONMEBOL àcapital chilena para acompanhar aposta em marcha da CopaAmérica de 2015, a ser organizadapela Federação Chilena de Futebol,e inaugurar a Feira do Esporte,evento que será realizado nacidade de Santiago, coincidentecom a recordação docinquentenário da Copa Mundialde 1962, em que a esquadravermelha alcançou o terceiro lugar.

Na ocasião, o máximodirigente continental tambémesteve acompanhado pelo Sr.Rómer Osuna, tesoureiro dainstituição e pelo Sr. José LuisMeiszner, secretário geral.

Dr. Leoz, distinguido em Santiago do Chile

Senhor Jorge Segovia,presidente daUniversidade SEK,entrega a distinção ao Dr. Leoz. Segovia é proprietário doclube Unión Españolae vice-presidente da Federação Chilenade Futebol.El señor JorgeSegovia, presidente de la Universidad SEK,entrega la distinción al Dr. Leoz. Segovia es propietario del club Unión Española y vicepresidente de la Federación deFútbol de Chile.

FO

TO

S:

RIC

AR

DO

ALFIE

RI

CSF � 45

El Dr. Leoz,distinguido

en Santiagode Chile

El presidente de la CONME-BOL, Dr. Nicolás Leoz, reci-bió el 29 de abril la Medalla

del Centenario de la UniversidadInternacional SEK de Santiago deChile en reconocimiento a su “la-bor extraordinaria en el desarro-

llo del fútbol sudamericano”. El rector de la alta casa de es-

tudios, Dr. Alejandro Ormeño,fue el encargado de imponer lapresea. Ormeño recordó que estecentro educativo fue fundado enel año 1892 en la ciudad de Ma-drid y en la actualidad funcionaen Ecuador, Paraguay, Panamá,Costa Rica, Estados Unidos deAmérica, República Dominicana,Chile, España y Hungría. La cere-monia tuvo como testigos al pre-sidente de la Universidad SEK, Dr.Jorge Segovia, los titulares de lasasociaciones nacionales de Chiley Paraguay, Sergio Jadue y JuanÁngel Napout, al vicepresidentede la CONMEBOL, Eugenio Fi-gueredo, y autoridades naciona-les del país anfitrión, docentes yalumnos.

“Se otorga esta medalla a

personalidades que en vida han

entregado un aporte significativo

y continuo al desarrollo humano

y a través de ello han sido prota-

gonistas del progreso de la socie-

dad en la que están insertos. Me

gustaría terminar citando una ex-

presión del Dr. Nicolás Leoz que

da cuenta de su personalidad y

de su profunda vocación por lo

que hace y en su memoria dice:

Me siento feliz de haber elegido

este camino, tanto, que si volvie-

ra a nacer, no elegiría otro...”,

señaló el rector Ormeño. El Dr. Segovia, por su parte,

expresó que la Universidad SEKno hace otra cosa que distinguir auna “Persona buena, con una

trayectoria extraordinaria... Que

ama el deporte y contribuye con

ello a una sociedad mejor, más

tolerante, mas solidaria”. Finalmente, el Dr. Leoz dijo

estar inmensamente feliz porcompartir una circunstancia deenorme valor ya que proviene deuna institución formadora de jó-venes de distintos países, perocon el altruista objetivo de formarindividuos sanos y con la firmeconvicción de aportar conoci-mientos en beneficio de la huma-nidad.

Este acto formó parte de lavisita oficial del titular de la CON-MEBOL a la capital chilena paraacompañar la puesta en marchade la Copa América de 2015, aser organizada por la Federaciónde Fútbol de Chile e inaugurar laFeria del Deporte, evento a desa-rrollarse en la ciudad de Santia-go, coincidente con la recorda-ción del cincuentenario de laCopa Mundial de 1962, en elque la escuadra roja alcanzó eltercer lugar.

En la ocasión, el máximo diri-gente continental también fueacompañado por el Sr. RómerOsuna, tesorero de la institucióny el Sr. José Luis Meiszner, secre-tario general.

O homenageado e os senhores Jadue, Ormeño e Segovia na Universidade Internacional SEK.El homenajeado y los señores Jadue, Ormeño y Segovia en la Universidad Internacional SEK.

O reitor Dr. Alejandro Ormeño expõe atrajetória do Dr. Leoz. Expressou que amedalha se entrega àqueles que têmsido “protagonistas do progresso dasociedade na qual estão insertos”.El rector Dr. Alejandro Ormeño exponela trayectoria del Dr. Leoz. Expresó quela medalla se entrega a quines han sido “protagonistas del progreso de la sociedad en la que están insertos”.

46 � CSF

72 GOLSUma marca de fábula

No desfecho desta edição

(10 de maio de 2012) e

quando ainda restavam

duas partidas pela frente, Lionel

Messi alcançou com a camisa do

FC Barcelona uma cifra

astronômica de gols no ciclo 2011-

2012: 72. Esta façanha permitiu

superar o recorde do alemão Gerd

Müller, que na temporada 1972-

73 havia anotado 67 vezes para o

Bayern de Munique.

O fato de que, em mais de

cem anos de futebol, um jogador

não alcance tal número de gols

oficiais mostra claramente a

dificuldade de consegui-lo. Neste

caso se realça porque atingiu o

máximo nível possível de

competência: em um clube de

vanguarda mundial, na Liga

Espanhola -considerada a mais

exigente do mundo-, e em

momentos em que a Espanha é

campeã mundial a nível de seleção

e a maioria desses campeões

atuam em dito torneio.

MESSI QUEBRA O RECORDE MUNDIAL DE GOLS EM UMA TEMPORADA72 GOLES, UNA MARCA DE FÁBULA

FOTO

S: F

IFA

BY

GET

TY I

MA

GES

CSF � 47

MESSI QUEBRA O RECORDE MUNDIAL DE GOLS EM UMA TEMPORADA

COMPETIÇÃO PARTIDAS GOLS %

Liga de Espanha (2005-2012) 213 169 0,79

Copas Nacionais (2005-2012) 39 27 0,69

Copas Internacionais (2005-2012) 75 56 0,75

Seleção Argentina (2005-2012) 68 22 0,32

Seleção Argentina

Sul-Americano Sub-20 (2005) 8 4 0,50

Seleção Argentina

Mundial Sub-20 (Holanda 2005) 7 6 0,86

Seleção Argentina

Futebol Olímpico (Pequim 2008) 5 2 0,40

Total 415 286 0,69

Lionel MESSI (FC Barcelona)

Liga da Espanha (50), Champions League(14), Supercopa de Espanha (3), Copa doRei (2), Mundial de Clubes da FIFA (2),Supercopa Européia (1)

Argentina 2011-12 72

Alemanha 1972-73 67

Estados Unidos 1924-25 67

Gerhard MÜLLER (Bayern de Munique)

Liga da Alemanha (36), Copa Nacional (7),Copas Européias (12), Copas Regionais (12)

Archibald McPHERSON STARK (Bethlehem Steel)

Liga Americana (67)

Hungria 1945-46 66Ferenc DEAK (Szentlorinc)

Liga da Hungria (66)

Brasil 1958 66PELÉ (Santos FC)

Ligas do Brasil (58), Torneo Rio-São Paulo (8)

Inglaterra 1927-28 60William Ralph “Dixie” DEAN (Everton FC)

Argentina 1975 60Héctor Horacio SCOTTA (San Lorenzo)

Albânia 1951 59Refik RESMJA (Partizan)

Paraguai 2002-03 58José Saturnino CARDOZO (CD Toluca)

Checoslováquia 1943-44 57Josef BICAN (Slavia Praga)

GOLEADORES MUNDIAIS ANUAIS

TODOS OS SEUS GOLS

GOLEADORES MUNDIALES ANUALES

TODOS SUS GOLES

Ao mesmo tempo, a marca

adquire indícios extraordinários

desde o momento em que Messi

não é atacante neto, mas sim um

volante de criação que arranca

muitas ações partindo da metade

do campo.

Desde sua fulgurante aparição

em 2004, Messi se destacou por

sua grande habilidade e sua

tremenda velocidade, que

serviram para abrir brechas

defensivas, para preparar e servir

muitos gols aos seus

companheiros (encabeça também

a tabela de assistências com 29

passes-gol), mas chegando

sempre a definir.

A marca de Messi abrange

entre 28 de agosto de 2011,

quando começou a Liga

Espanhola, e 25 de maio deste

ano, quando for disputada a final

da Copa do Rei entre o FC

Barcelona e o Athletic de Bilbao,

ou seja em nove meses. Nesse

lapso, Messi anotou também 5

gols para a Seleção Argentina, dois

pela Eliminatória (ante Chile e

Colômbia) e 3 para a Suíça em um

amistoso, com o qual redondeia

77 gols. Simplesmente

impressionante!

Seus êxitos são compartidos

por todo o futebol sul-americano,

como filho ilustre que é deste

continente, e por tratar de um

esportista correto e simples dentro

dos campos de jogo e muito

discreto fora deles.

Al cierre de esta edición

(10 de mayo de 2012) y

cuando aún le quedaban

dos partidos por delante, Lionel

Messi alcanzó con la casaca del

FC Barcelona una cifra astronó-

mica de goles en el ciclo 2011-

2012: 72. Esta hazaña le permi-

tió superar el récord del alemán

Gerd Müller, que en la tempora-

da 1972-73 había anotado 67

veces para el Bayern Munich.

Que en más de cien años de

fútbol un jugador no alcanzara

tal número de goles oficiales ha-

bla de la dificultad de conseguir-

lo. En este caso se realza porque

lo ha conseguido al máximo ni-

vel posible de competencia: en

un club de vanguardia mundial,

en la Liga Española -considerada

la más exigente del mundo-, y

en momentos en que España es

campeón mundial a nivel de se-

lección y la mayoría de esos

campeones actúan en dicho tor-

neo.

Al mismo tiempo, la marca

adquiere ribetes extraordinarios

desde el momento en que Mes-

si no es delantero neto, sino un

volante de creación que arranca

la mayoría de sus acciones desde

mitad de cancha.

Desde su fulgurante apari-

ción en 2004, Messi destacó por

su gran habilidad y su tremenda

velocidad, que le sirvieron para

abrir brechas defensivas, para

preparar y servir muchos goles a

sus compañeros (encabeza tam-

bién la tabla de asistencias con

29 pases-gol), pero llegando

siempre a definir él también.

La marca de Messi se com-

prende entre el 28 de agosto de

2011, cuando comenzó la Liga

Española, y el 25 de mayo de es-

te año, cuando se juegue la final

de la Copa del Rey entre el FC

Barcelona y el Athletic de Bilbao,

o sea en nueve meses. En ese

lapso, Messi anotó también 5

goles para la Selección Argenti-

na, dos por la Eliminatoria (ante

Chile y Colombia) y 3 a Suiza en

un amistoso, con lo cual redon-

dea 77 goles. Sencillamente im-

presionante.

Sus éxitos los comparte to-

do el fútbol sudamericano, co-

mo hijo ilustre que es de este

continente, y por tratarse de un

deportista correcto y sencillo

dentro de los campos de juego y

muy discreto fuera de ellos.

Messi rompe elrécord mundialde goles en unatemporada

50 � CSF

Eu nasci duas vezes na minhavida: uma em 28 de marçode 1947 em Callao, a outra

em 31 de agosto de ‘69 naBombonera.

Na primeira o batizaramOswaldo Felipe Ramírez Salcedo.Na segunda, o povo o chamousimplesmente Cachito, de uma vez e para sempre.

De como um sucessofutebolístico pode mudar aexistência de uma pessoa, CachitoRamírez é testemunha eparadigma. Sobressaía-se por seusgols, tanto que o célebre treinadorbrasileiro Didi o teve em contadesde a sua primeira convocatóriana Seleção Peruana. Mas o titular

era Alberto Gallardo,excelente ponta esquerdado Sporting Cristal, maistarde transferido ao Cagliariitaliano. Cacho era opatinho feio. Quandoentrava, a tribuna oreprovava. Os jogadores

peruanos da época eram artistasde bola e aquele que nãomostrasse o mesmo grau detecnicidade era vaiado. Porém,aquela tarde histórica de 1969 foitoda sua.

Estava por consumar um dossucessos mais ressoantes dahistória das Eliminatórias.Argentina e Peru jogavam apartida decisiva da classificaçãopara México ‘70 no mítico estádiode Boca Juniors. Peru nunca haviaido a um Mundial exceto porconvite. Os incas alcançavam umempate; Argentina era obrigada aganhar, apesar de não parecer umproblema; como sempre,sobravam-lhe figuras e era dirigidapor Adolfo Pedernera.

Uma inoportuna investida deGallardo obrigou Didi a substituí-lo

por Oswaldo Ramírez, jovemponta do Sport Boys em quemquase ninguém confiava. E aíchegou a hora. Perante umestádio repleto e estrepitoso, foi-seo primeiro tempo em zero.Começou o nervosismo argentino.Nisso parte um passe longo emdireção à esquerda, pica a canhotado Callao e crava um punhal noarco albiceleste. Trás muito triturar,empata a equipe local com umpênalti de Albrecht, porém é umaaspirina que não surte efeito. Doisminutos depois, outra vez umpasse ao clarão, pique de Cachitoe outro punhal na rede argentina.Quando o jogo agoniza, gol daArgentina: 2 a 2 final.

Duas escapadas enfurecidasdo wingsito do Boys e dois chutescruzados que congelaram a

Bombonera. Cachito conseguiuum milagre: emudeceu um país efez explodir o outro. Argentinaestava eliminada de um Mundialpela única vez em sua história. NoPeru, milhares de pessoas saíramatropeladamente às ruas, presasde uma emoção indescritível.

-Foi uma época maravilhosado futebol peruano. Quando iacomeçar uma Eliminatória otécnico convocava 45 jogadores.Todos bons. E a imprensa sequeixava de que haviam deixadofora uns 4 ou 5 que estavam bem.Hoje não se juntam dez.

-Que tempos aqueles...!-Para que tenha uma ideia,

em ‘66 estreamos na PrimeiraDivisão: Teófilo Cubillas no Alianza,Percy Rojas na “U” e eu no Boys.

“NASCI DUAS VEZES NA MINHA VIDA”

OSWALDO “CACHITO” RAMÍREZ

RAMÍREZ, O HERÓIDA BOMBONERA

EL HÉROE DE LA

BOMBONERA

FOTOS: MIGUEL CUÉLLAR

ELIMINATÓRIAS

SUL-AMERICANAS

POR JORGE BARRAZA

CSF � 51

Veja bem.-Como foi aquilo da

Bombonera, Cacho?-Ahh... Eu era reserva. E não

sabia se ia jogar, porque Gallardotinha sofrido uma lesão contra aBolívia aqui em Lima e entrouZegarra no lugar dele. Mas comGallardo, o titular na pontaesquerda, ao invés de competirou medir algumas diferençasnós éramos muito bonscompanheiros. Cada vez que osalto-falantes anunciavam aequipe, a gente ovacionava atodos. “Chumpitaz:Beeeeemmm...!, Perico León:Beeeemmm...!, Cubillas:Beeeeemmm...!” Quandochegava Gallardo ou eu:“Uuuuuuhhhh....” Vaias, assobios.E eu disse: Alberto, vamos mudaristo. Quando você jogar, eu vouanotar tudo o que fizer bem e oque fizer mal; quando eu jogar,você marca tudo que devomelhorar. E conversávamos e nosajudávamos. Ao chegar a partidacontra a Argentina, Alberto selesiona e é ele quem diz ao

técnico: “Ouça-me,põe o Cacho que temmelhorado muito”. Eantes de viajar aBuenos Aires vemWaldir e anuncia:“Cacho, domingo vocêjoga”.No últimotreinamento antes dojogo, que jogamos alimesmo no estádioBombonera, meti dois golsiguaiszinhos no DimasZegarra.

-Você estava bemafilado...

-E veja que nessedomingo de manhã estávamosconcentrados no La Candela,centro esportivo do Boca, equeríamos sair para ir à missa, masWaldir se opôs. “Daqui ninguémsai”. Queria evitar problemas. Vocêsabe, os torcedores argentinos sãodistintos que em qualquer outraparte da América. E trouxeram umpadre; foi tão simpático que oconvidamos para comer, e logo foicom a gente rumo ao campo defutebol, no ônibus. Sentou-se ao

meu lado e disse: “É você que vaiestrear...? Olha que o Gallo vai temarcar...” E respondo: “Padre, eujá almocei bem e com a crista etudo”. Estava confiante. No finaldo jogo, não sei como fez, passouno meio de uma multidão, chegouao vestuário e me disse: “Vocêtinha razão, você comeu com acrista e tudo mesmo!”

-É que Luis Gregorio Galloera um ótimo lateral, forte,firme na marcação.

-Sim, mas veja bem, eureconheço que talvez não fosseum figuraço do futebol, porémtinha duas virtudes que para mimforam primordiais: uma velocidadetremenda e sabia definir. Um dia oWaldir me chamou naconcentração e me disse: “Cachito,você está errando muitos gols,mas assim que corrigir isso, vocêainda vai deixar o Peru muitosatisfeito”.

-E com 22 anos, vocêvoava...

-Olha, o primeiro tempotermina 0 a 0 e no intervalo chegaao vestuário Julio Naters, dirigente

A tarde mais gloriosa de Cachito.Triunfante, saudando aos torcedoresperuanos que deliravam na tribunavisitante da Bombonera. Seus golsasseguraram a passagem ao México ‘70.La tarde más gloriosa de Cachito. En andas, saludando a los hinchasperuanos que deliraban en la tribunavisitante de La Bombonera. Sus golesaseguraron el pasaje a México ‘70.

“Nací dos veces en mi vida”

52 � CSF

do Boys e me diz “Leitero, quandovem o gol...? Eles me chamavamde Leitero porque diziam que euera sortudo. Respondi: Não enche,diz aí que número tenho nascostas...?. “O número 22”. Estávendo? Isso significa dois gols nosegundo tempo. Mas claro queera brincadeira. Nem sonhava com isso.

-E o que o Didi ordenou?-Antes de começar chamou

os atacantes e indicou: “Mudemas posições: Cacho, você vai pradireita, Baylón pro centro e Perico(León) atrasado. Vamos confundi-los. Depois de dez minutos, cadaum volta ao seu lugar”. E para osegundo tempo disse: “Tranquilos,estamos bem, eles já estão sedesesperando, e agora vão se

desesperar mais”. Waldir era umsábio. Era sereno, fumava eobservava, não era de gritar nemde fazer gestos, nada disso.

Cachito tem uma memóriaque daria inveja a uma manada deelefantes. Lembra-se de cadadetalhe com absoluta precisão.

-Como foram os gols...?-No primeiro houve rejeição

na nossa área, eu paro a bola depeito, passo ao Nene (Cubillas) epico para buscar a devolução. ONene me passa, mas muito forte, eGallo pega; como ia forte se

adianta um pouquinho, justoquando eu passava na corrida.Pego a bola e vou levando, vouchegando cada vez mais...Quando sai Mario Cejas, ameaçoindo em direção do centro, ele searqueia para esse lado e toco noprimeiro poste.

-Mas empataram.-Sim, com um pênalti que não

existiu. Mas cobraram. Antes derecomeçar eu disse a Hormazábal(Rafael, o árbitro): você sabe quenão foi pênalti. “Sim, mas o quevocê quer, que nos matem...?” Emal recomeçamos veio o segundo.

-Conta.-Do tiro passei pro Chale e

piquei aí mesmo; Chale meteuuma longa mas saiu Perfumo eneutralizou. Avançou com a bola,avançou, deu um bombaço, eChale meteu a perna como natábua, e rebotou e caiu na minhaesquerda. Eu tinha Gallo por umlado e Perfumo no outro, eu deicomo uma voltinha e fui direto progol, na saída de Cejas fiz umtoque suave por cima. Cejas voou

para trás, mas não chegou. A bolaentrou picando, devagarzinho. Orapaz que pegava as bolas atrás doarco pôs a mão na cabeça, nãome esqueço disso. Dei a essegaroto a camiseta no final dapartida. Ele me pediu e dei pra ele.

-Como foi a reação dopúbico na final?

-Não, tudo bem. Veja, a gentetem que aguentar o torcedorargentino antes e durante apartida, mas quando termina jánão é mais problema. Nós saíamosno ônibus e nos disseram: “Todospro chão pois podem romperos vidros”. Jogamo-nos no chão enão acontecia nada, começamos aescutar que nos aplaudiam e nós,dali do solo, levantávamos as mãospara fazer a saudação pela janela.Por último já vimos que estavatudo tranquilo, daí nos sentamos enão houve inconvenientes.

-Imaginamos a chegada aLima.

-Nossa, voltamos na terça.Havia uma multidãoimpressionante no aeroporto ecentenas de policiais custodiandopara que nada saísse do controle.Mas mal se abriu a porta do aviãoas pessoas começaram a seespalhar e arrasou com ooperativo. Contudo, isso é normalem qualquer lugar após umagrande conquista. Oimpressionante foi o outro, a idaaté a Casa do Governo.

-Apoteótico...?- Deram um carro conversível

para cada jogador, fomos emcaravana saudando ecumprimentando. Eram milhares emilhares em ambos lados da rua,pela Avenida Fawcett, AvenidaColonial, Praça San Martín, “eljirón de la Unión”, até chegar aoPalácio, tudo cheio. Nunca visto,ao menos no Peru. Imagina quetínhamos chegado ao aeroportoàs nove e quinze da noite echegamos ao palácio presidencialà uma e meia da manhã.

-E você era o herói, Cacho...-É difícil explicar isso, esse

dia, esse momento... Acho quefui um pré-destinado. Veja,íamos vestidos com traje ecamisa branca. Os punhos daminha camisa chegaram pretos,mais pretos, porque as pessoasme agarravam, me arrastavam...Às quatro e meia da manhã nosentregaram os lauréis esportivosfrente a uma multidão. O povocomeçou a gritar: “Dia defolga!... Folga!...” Queriamcontinuar festejando no diaseguinte. Então o general JuanVelasco Alvarado, o presidente,sorrindo lhes pergunta:“Querem folga...?”Siiiiiimmmm....! gritou amultidão. E lhes responde:“Bom, terão folga 8 de outubro”(risos). Os militares haviamdeclarado 8 de outubro comoferiado porque nesse dia sefirmou a nacionalização dopetróleo. Foi interminável,cheguei em casa às 6 da manhã.

Em 1985, Oswaldo Ramírez foinomeado titular da Federação Peruanapelo Presidente Alan García. E nessacondição chegou ao Comitê Executivoda CONMEBOL, que se vê na foto decima: / En 1985, Oswaldo Ramírez fuenombrado titular de la FederaciónPeruana por el Presidente Alan García.En esa condición llegó al ComitéEjecutivo de la CONMEBOL, que se veen la foto de arriba: Rafael Esquivel,Dante Iocco, Oswaldo Ramírez.Sentados: Eduardo Deluca, MiguelNasur, Nicolás Leoz, Rómer Osuna.

CSF � 53

Quando entrava ao campo assobiavam até o vento. Erespondia sempre mandando a bola pra dentro.Despeitosamente, um jornalista se atreveu a

escrever: “Peru jogará com 10 ante a Argentina”. Foidois dias antes que a nossa seleção viajasse a BuenosAires em busca da epopéia em agosto de ‘69. Aquele

colega de nome Paco e de sobrenome Landa, foi quemtitulou tamanho suicídio na contracapa do “Expreso”.Mostrava sua bronca porque “Cachito” Ramírez era osubstituto do titular Alberto Gallardo.

A resposta de “Cachito” foram dois gols a AgustínMario Cejas e o passaporte ao Mundial do México ‘70.O mesmo colega publicou na segunda-feira ante aexplosão e algaravia de um país abraçado e alvoroçadomudando o rótulo: “Perdão Cachito”. Rendeu-se anteo Herói da Bombonera. O homem do ano. O goleadorde raça que provocou que os grandes publicistasaproveitassem para vender camisetas, souvenirs,bandeirolas, bolas, até envoltórios de chocolate com orosto de “Cachito”.

Canhoto, veloz como um atleta, goleadorincansável, titã que assumiu o seu papel e entrou para ahistória. Rubricava as genialidades de Cubillas e Perico.Se não metia um gol não existia. Aparecia no momentojusto, como naquela noite em Montevidéu quando a“U” se defendia com unhas e dentes ante o Peñarol em1975 pela Copa Libertadores. Os cremas firmavam oempate, e logo Chumpitaz meteu um passe longo e“Cachito” no ar, sem deixar a bola cair, de 40 metrosdeu um chapéu ao grande Walter Corbo anotando um

golaço espetacular, quando todo o país que assistia pelatelevisão pedia a gritos que tirassem o “Cachito” docampo porque já era demais da conta.

E ele era assim. Tolerado e injustamente maltratadopor aqueles que só amavam o futebol lírico e românticoque Oswaldo não tinha. Mas acabavam rendendo-se aosseus pés. Enfim era ele que colocava a cereja no bolo. Foium goleador genial. Discutido e amado, nunca esquecido.Levou-nos a um Mundial e deu cobertura como um dosheróis da nossa própria história. Precursor do velhoromance entre a bola e a rede.

Cuando entraba al campo lo silbaba hasta el viento. Elrespondía siempre mandándola adentro. Irrespetuo-samente, un periodista se atrevió a escribir: “Perú

jugará con 10 ante Argentina”. Fue dos días antes deque nuestra selección viajara a Buenos Aires en buscade la epopeya en agosto del ‘69. Aquel colega de nom-bre Paco y de apellido Landa, fue quien tituló tamañosuicidio en la contratapa de “Extra”. Mostraba su eno-jo porque “Cachito” Ramírez iba a ser el reemplazantedel titular Alberto Gallardo.

La respuesta de “Cachito” fueron dos goles aAgustín Mario Cejas y el pasaporte al Mundial de Mé-xico ‘70. El mismo colega publicó el lunes ante la ex-plosión y algarabía de un país abrazado y alborozadocambiando el rótulo: “Perdón Cachito”. Se rindió anteel Héroe de La Bombonera. El hombre del año. El gole-ador de raza que provocó que los grandes publicistasaprovecharan para vender camisetas, souvenirs, bande-rines, pelotas, hasta envolturas de chocolates con elrostro de “Cachito”. Zurdo, veloz como un atleta, gole-ador incansable, titán que asumió su rol e ingresó a lahistoria. Rubricaba las genialidades de Cubillas y Peri-co. Si no metía un gol no existía. Aparecía en el mo-mento justo, como aquella noche en Montevideo cuan-do la “U” se defendía con uñas y dientes ante Peñarolen 1975 por la Copa Libertadores. Los cremas firmabanel empate, de pronto Chumpitaz le metió un pase largoy “Cachito” en el aire, sin que caiga el balón, de 40 me-tros le sombreó el balón al gran Walter Corbo anotan-do un golazo espectacular, cuando todo el país que mi-raba por televisión pedía a gritos que sacaran a“Cachito” de la cancha porque estaba demás.

Así era él. Resistido e injustamente maltratado porquienes sólo amaban el fútbol lírico y romántico queOswaldo no tenía. Pero terminaban rindiéndose a suspies. Él era quien ponía la cereza a la torta. Fue un go-leador genial. Discutido y amado, nunca olvidado. Nosllevó a un Mundial que lo encumbró como uno de lospróceres de nuestra propia historia. Precursor del viejoromance entre la pelota y la red.

Goleador de raça

(*) DIRETOR DO JORNAL ESPORTIVO TODO SPORT (PERU) / DIRECTOR DEL DIARIO DEPORTIVO TODO SPORT (PERÚ)

POR FERNANDO JIMÉNEZ (*)

GOLEADOR DE RAZA

�O retorno. Em 1978 Argentinaganhou do Peru 2-1 numamistosono mesmo estádio doBoca. Ramírez, que entrou nosegundo tempo, esquiva dePagnanini. Atrás, Galván, Ardiles e Teófilo Cubillas.El regreso. En 1978 Argentina le ganó 2-1 a Perú un amistosoen el mismo estadio de BocaJuniors. Ramírez, que ingresó en el segundo tiempo, elude a Pagnanini. Detrás, Luis Galván, Ardiles y Teófilo Cubillas.

Oswaldo Ramírez já tinha sidogoleador absoluto do Peru em1968. E voltaria a ser em breve. Foio máximo artilheiro peruano dahistória durante anos, até que seurecorde foi batido por SergioIbarra, um argentino (querevanche). É o primeiro anotadorperuano na Libertadores ecumpriu uma campanha exitosa.Mas aquele 31 de agosto de ‘69tudo começou do zero: seus golsse converteram em mito.

Em 1985, o presidente AlanGarcía o nomeou titular daFederação Peruana de Futebol, oprimeiro futebolista que chegava atal cargo, acaso no mundo. Tudopor aquelas duas corridas felizespela esquerda e esses gols quefizeram explodir de orgulho umanação inteira como nunca, desdeo Império Inca até hoje.

54 � CSF

Yo nací dos veces en mi vida:una el 28 de marzo de 1947en el Callao, la otra el 31 de

agosto del ‘69 en La Bombonera.

En la primera lo bautizaron Os-waldo Felipe Ramírez Salcedo. En lasegunda, el pueblo lo llamó simple-mente Cachito, de una vez y parasiempre.

De cómo un suceso futbolísti-co puede cambiar la existencia deuna persona, Cachito Ramírez estestigo y paradigma. Resaltaba porsus goles, tanto que el célebre en-trenador brasileño Didí lo tuvo encuenta desde su primera convoca-toria en la Selección Peruana. Peroel titular era Alberto Gallardo, exce-lente puntero izquierdo de SportingCristal, más tarde transferido al Ca-gliari italiano. Cacho era el patitofeo. Cuando entraba, la tribuna loreprobaba. Los futbolistas peruanosde la época eran artistas del balón yal que no mostraba el mismo gradode tecnicismo lo silbaban. Sin em-bargo, aquella tarde histórica de1969 fue toda suya.

Se estaba por consumar unode los sucesos más resonantes de lahistoria de las Eliminatorias. Argen-tina y Perú jugaban el partido deci-sivo de la clasificación para México

‘70 en el mítico estadio de Boca Ju-niors. El Perú nunca había ido a un Mundial sino por invita-ción. A los incas les alcanzaba unempate; Argentina estaba obligadaa ganar, aunque no parecía un pro-blema; como siempre, le sobrabanfiguras y lo dirigía Adolfo Pederne-ra.

Un inoportuno desgarro de Ga-llardo obligó a Didí a reemplazarlopor Oswaldo Ramírez, joven punte-ro del Sport Boys en quien casi na-die confiaba. Llegó la hora. Ante unestadio lleno y rugiente, se fue elprimer tiempo en cero. Comenzó elnerviosismo argentino. En eso par-te un pase largo hacia la izquierda,pica el zurdo del Callao y clava unpuñal en el arco albiceleste. Tras mu-cho machacar, empata el local conun penal de Albrecht, pero es unaaspirina que no surte efecto. Dosminutos después, otra vez una pe-lota al claro, pique de Cachito y o-tro puñal a la red argentina. Cuan-do agoniza el partido, gol de Ar-gentina: 2 a 2 final.

Dos escapadas furibundas delwingsito del Boys y dos tiros cruza-dos que congelaron La Bombone-ra. Cachito logró un milagro: en-mudeció a un país e hizo estallar aotro. Argentina era eliminada de unMundial por única vez en su histo-ria. En Perú, millones salían atrope-

lladamente a las calles, presas de u-na emoción indescriptible.

-Fue una época maravillosa delfútbol peruano. Cuando iba a em-pezar una Eliminatoria el técnicoconvocaba a 45 jugadores. Todosbuenos. Y la prensa se quejaba deque habían dejado afuera a 4 ó 5que andaban bien. Hoy no se jun-tan diez.

-¡Qué tiempos aquellos...!-Para que tengas una idea, en

el ‘66 debutamos en Primera, Teófi-lo Cubillas en Alianza, Percy Rojasen la “U” y yo en el Boys. Fíjate.

-¿Cómo fue aquello de LaBombonera, Cacho?

-Ufff... Yo era suplente. Y nosabía si iba a jugar, porque Gallardose lesionó contra Bolivia aquí en Li-ma y entró Zegarra por él. Pero conGallardo, el titular en la punta iz-quierda, en lugar de competir o te-ner algún entripado éramos muybuenos compañeros. Cada vez quepor los altavoces daban el equipo,la gente ovacionaba a todos.“Chumpitaz: ¡Bieeeeennnn...!, Pe-rico León: ¡Bieeeeennnn...!, Cubi-llas: ¡Bieeeeennnn...!” Cuando lle-gaba a Alberto Gallardo o a mí:“Uuuuuuhhhh....” Abucheos, silbi-dos. Le digo: Alberto, vamos a cam-

biar esto. Cuando tu juegues, yovoy a anotar todo lo que haces bieny lo que haces mal; cuando juegueyo, tu márcame lo que debo mejo-rar. Lo conversábamos y nos ayudá-bamos. Al llegar el partido con Ar-gentina, Alberto se lesiona y es élquien le dice al técnico: “Hágamecaso, úselo a Cacho que ha mejora-do mucho”. Y antes de viajar a Bue-nos Aires viene Waldir y me anun-cia: “Cacho, el domingo vas a jugartú”. En el último entrenamiento an-tes del juego, que lo hicimos ahí mis-mo en La Bombonera, le metí dosgoles igualitos a Dimas Zegarra.

-Andabas afilado...-Fíjate que ese domingo a la

mañana estabamos concentradosen La Candela, el centro deportivode Boca, y queríamos salir para ir amisa, pero Waldir se opuso. “De acáno sale nadie”. Quería evitar pro-blemas. Tú sabes, los hinchas ar-gentinos son distintos que en cual-quier otra parte de América. Y tra-jeron un cura; cayó tan simpáticoque lo invitamos a comer, y luegose fue con nosotros a la cancha, enel bus. Se sentó a mi lado y me di-ce: “¿Vos sos el que va a debutar...?Mirá que te va a marcar Gallo...” Lerespondo: “Padre, me los he comi-do. Y con cresta”. Estaba confiado.Al final del partido, no sé cómo hi-zo, pasó por entre medio de unamultitud, llegó al vestuario y me di-jo: “Tenías razón, te lo comiste concresta y todo”.

-Es que Luis Gregorio Galloera un lateral buenísimo, fuer-te, firme en la marca.

-Sí, pero mira, yo reconozcoque tal vez no era un exquisito delfútbol, sin embargo tenía dos virtu-des que para mí fueron primordia-les: una velocidad tremenda y sabíadefinir. Un día Waldir me llamó enla concentración y me dijo: “Cachi-to, estás errando muchos goles, pe-ro cuando corrijas eso, le vas a darmuchas satisfacciones a Perú”.

-Y con 22 años, volabas...-Mira, el primer tiempo termi-

na 0 a 0 y en el entretiempo vieneal vestuario Julio Naters, dirigentedel Boys y me dice “Lechero, ¿y pa-ra cuándo el gol...?” Me habíanpuesto Lechero porque decían queyo era suertudo. Le contesto: “Oye,no fastidies, ¿qué número tengo enla espalda...?.’El 22’. ¿Lo ves...? eso significa dos goles en el segun-

Os onze da grande tarde na Bombonera. Em pé. / Los once de la gran tarde en La Bombonera. Parados: Eloy Campos, Rafael Risco, Luis Cruzado, Luis Rubiños, Héctor Chumpitaz, Orlando De la Torre. Abaixo / Abajo: Julio Baylon, Roberto Chale, Pedro León, Teófilo Cubillas e o goleador Oswaldo Ramirez.

CSF � 55

do tiempo. Pero claro que era enbroma. Ni soñaba con eso”.

-¿Qué les ordenó Didí?-Antes de empezar nos llamó a

los delanteros y nos indicó: “Cam-bien las posiciones: Cacho, vas a laderecha, Baylón al centro y Perico(León) retrasado. Confundámoslos.Luego de diez minutos, cada uno asu lugar”. Y para el segundo tiem-po dijo: “Tranquilos, estamos bien,ellos ya se están desesperando, y a-hora se van a desesperar más”. Wal-dir era un sabio. Era sereno, fuma-ba y miraba, no era de gritar ni dehacer gestos, nada de eso.

Cachito tiene una memoria queenvidiaría una manada de elefan-tes. Recuerda cada detalle con ab-soluta precisión.

-¿Cómo fueron los goles...?-En el primero hubo un recha-

zo del área nuestra, la paro de pe-cho, se la toco al Nene (Cubillas) ypico para buscar la devolución. ElNeneme la tira, pero muy fuerte, yla para Gallo; como iba fuerte se leadelanta un poquito, justo cuandopasaba yo a la carrera. Me la llevo yme empiezo a ir, a ir, a ir... Cuandosale Mario Cejas le amago que voyhacia el centro, él se arquea para e-se lado y se la toco al primer palo.

-Pero les empataron.-Sí, con un penal que no exis-

tió. Pero ya, lo cobraron y lo cobra-

ron, a otra cosa. Antes de sacar delmedio le dije a Hormazábal (Rafael,el árbitro): “usted sabe que no fuepenal”. “Sí, pero ¿qué quiere, quenos maten...?” Y apenas sacamosvino el segundo.

-Cuéntalo.-Del saque se la pasé a Chale y

piqué de ahí nomás; Chale la metiólarga pero salió Perfumo y neutra-lizó. Avanzó con la pelota, avanzó,tiró un pelotazo, y Chale metió lapierna como en plancha, le rebotóy me cayó a mí a la izquierda. Teníaa Gallo a un lado y a Perfumo al o-tro, me dí como una vueltita y mefui derecho hacia al arco, a la salidade Cejas la toqué suave por arriba.Cejas voló para atrás, pero no llegó.La pelota entró picando, despacito.El chico que alcanzaba las pelotasdetrás del arco se agarró la cabeza,no me lo olvido. A él le regalé la ca-miseta al final del partido. Se meprendió, me la pedía y se la dí.

-¿Cómo fue la reacción delpúbico al final?

-No, todo bien. Mira, al hinchaargentino hay que aguantarlo an-tes y durante el partido, pero cuan-do termina ya no es más problema.Nosotros salíamos en el bus y nosdijeron: “Todos al piso que nos pue-den romper los vidrios”. Nos tira-mos al piso y no pasaba nada, em-pezamos a escuchar que nos aplaudían y nosotros, desde el sue-lo, levantábamos la mano para sa-ludar por las ventanillas. Por último

ya vimos que estaba todo tranqui-lo, nos sentamos y no hubo incon-venientes.

-Imaginamos la llegada a Li-ma.

-Ufff, mira, volvimos el martes.Había una multitud impresionanteen el aeropuerto y centenares depolicías custodiando que nada sedescontrolara. Pero apenas se abrióla puerta del avión la gente se des-bordó y arrasó con el operativo. Sinembargo, eso es normal en cual-quier parte tras una gran conquista.Lo impresionante fue lo otro, la idahasta la Casa de Gobierno.

-¿Apoteótico...?-Nos pusieron un carro desca-

potable a cada jugador, íbamos encaravana saludando y eran miles ymiles a ambos lados de la calle, porla Avenida Fawcett, la Avenida Co-lonial, la Plaza San Martín, el jirónde la Unión, hasta llegar a Palacio,todo lleno. Nunca visto, al menosen Perú. Con decirte que arribamosal aeropuerto a las nueve y cuartode la noche y llegamos al palaciopresidencial a la una y media de lamañana.

-Y tú eras el héroe, Ca-cho...

-Es difícil explicar eso, ese día,ese momento... Pienso que fui unpredestinado. Mira, íbamos contraje y camisa blanca. Los puñosde mi camisa llegaron negros, pe-ro negros, porque la gente me a-garraba, me tironeaba... A lascuatro y media de la mañana nosentregaron los laureles deportivosfrente a una multitud. La genteempezó a gritar: “A-sue-to... A-sue-to...”. Querían seguir feste-jando al día siguiente. Entonces elgeneral Juan Velasco Alvarado, elpresidente, sonriendo les pregun-ta: “¿Quieren asueto...?”¡Síííííííííííííííííííííííííííííí....! gritó la mu-chedumbre. Y les responde: “Bue-no, tienen asueto el 8 de octu-bre” (risas). El 8 de octubre lohabían declarado feriado los mili-tares porque ese día se firmó lanacionalizacion del petróleo. Fueinterminable, llegué a mi casa alas 6 de la mañana.

Oswaldo Ramírez ya había si-do goleador absoluto del Perú en1968. Y volvería a serlo luego. Fue

el máximo artillero peruano de lahistoria durante años, hasta que surécord fue batido por Sergio Iba-rra, un argentino (vaya revancha).Es el primer anotador peruano enla Libertadores y cumplió una cam-paña exitosa. Pero aquel 31 de a-gosto del ‘69 empezó todo de ce-ro: sus goles se convirtieron en mi-to.

En 1985, el presidente AlanGarcía lo nombró titular de la Fede-ración Peruana de Fútbol, el primerfutbolista que llegaba a tal cargo, a-caso en el mundo. Todo por aque-llas dos corridas felices por la iz-quierda y esos goles que hicieronexplotar de orgullo a una nación en-tera como nunca, desde el ImperioIncaico hasta hoy.

Nascimento / Nacimiento:

28 de março de 1947, em

Callao, Peru

Posto / puesto:

Atacante / Delantero

Trajetória como jogador /

Trayectoria como jugador:

Sport Boys (1966-69),

Universitario (1970-75),

Atlético Español

-atual Necaxa-, México (1975-

76), Sporting Cristal (1977-

80 e 1981-82), Deportivo

Galicia (Venezuela, 1979 -6

meses por empréstimo-). Com

a Seleção do Peru (1969-

1982) jogou 57 partidas e

converteu 17 gols. Disputou o

Mundial do México 1970. Em

toda sua carreira fez 252 gols.

Títulos: campeão com

Universitario (Campeonato

Peruano 1971, 1974); com

Sporting Cristal

(Campeonato Peruano 1979,

1980); com Atlético

Español (Copa CONCACAF

1975); com a Seleção do

Peru (Copa América 1975).

Máximo goleador peruano na

Copa Libertadores com 27

tantos.

OSWALDOFELIPERAMÍREZ SALCEDO

O reencontro de dois grandes craques do gol. Seis anos depois da classificação aoMundial do México, Hugo Sotil definiu a final que deu ao Peru a Copa América 1975.El reencuentro de dos grandes del gol. Seis años después de la clasificación al Mundial de México, Hugo Sotil definió la final que le dio a Perú la Copa América 1975.

56 CSF

FlashesCelebrando seus 26 anos àfrente da Confederação Sul-

Americana de Futebol, opresidente Leoz recebeu duaspersonalidades da AssociaçãoParaguaia de Futebol, o ex-

titular Óscar Harrison e o atualpresidente Juan Ángel Napout.Con motivo de sus 26 años alfrente de la ConfederaciónSudamericana de Fútbol. elpresidente Leoz recibió a

dos amigos de la AsociaciónParaguaya de Fútbol, el ex

titular Óscar Harrison y el actual presidente Juan Ángel Napout.

Durante o grato encontro o Dr. Leoz com / Durante elgrato encuentro el Dr. Leozjunto a: Eugenio Figueredo,José Luis Meiszner, ÓscarHarrison, Juan ÁngelNapout, FranciscoFigueredo Brítez e Néstor Benítez.

Edgar (equatoriano), Pedro(uruguaio), Hernán (argentino)

e Thiago (brasileiro) são quatro amigos sul-americanos

residentes na Alemanha unidos a paixão pelo futebol.Os quatro foram ao estádio

de Mainz assistir uma partidada Liga Alemã mas sempre

vestindo a camiseta de suas seleções.

Edgar (ecuatoriano), Pedro(uruguayo), Hernán (argentino)

y Thiago (brasileño) son cuatro amigos sudamericanos

residentes en Alemania aquienes los une la pasión porel futbol. Los cuatro asistenhabitualmente al estadio del

Mainz, para ver partidos de la Liga Alemana, pero

siempre vistiendo la camisetade sus selecciones.

NESTOR EUGENIO SOTO JARA

Neymar e Pelé, doisídolos de duas épocasdistintas, num emotivoencontro durante a celebração docentenário doprestigioso Santos FC nopassado 14 de abril.Neymar y Pelé, dosídolos de dos épocasdistintas, en emotivoencuentro durante la celebración delcentenario delprestigioso Santos FC, el pasado 14 de abril.

A história goleadora do grande Delfín Benítez Cáceres continuouna Venezuela com o triunfo do Deportivo Petare 1-0 sobre oCaracas FC em 15 de abril. O gol foi de Gabriel Benítez, neto do“Machetero” paraguaio. Entrou com a camiseta 22 e marcou seuprimeiro gol na Primeira Divisão. Com 17 anos, já foi convocado à Vinhotinto Sub- 20. Disputa a bola com Jesús Gómez.La historia goleadora del gran Delfín Benítez Cáceres continuó enVenezuela con el triunfo de Deportivo Petare 1-0 sobre el CaracasFC el 15 de abril. El gol fue de Gabriel Benítez, nieto del gran“Machetero” paraguayo. Entró con la camiseta 22 y marcó suprimer tanto en Primera División. Con 17 años, ya fue convocado a la Vinotinto Sub- 20. Disputa el balón con Jesús Gómez.

EFE

2/6 a Eliminatória Mundial Brasil 2014 (datas 5 a 10)

16/10 Eliminatoria Mundial Brasil 2014 (fechas 5 a 10)

15/6 a Peru 2a Copa Libertadores Sub-20

1/7 2da Copa Libertadores Sub-20

25/7 a 11/8 Inglaterra Torneios Olímpicos de Futebol (feminino e masculino)

Torneos Olímpicos de Fútbol (femenino y masculino)

1/8 Japão 5a Copa Suruga Bank

(Universidad de Chile vs. Kashima Antlers)

19/8 a Japão 6a Copa Mundial Feminina Sub-20 da FIFA

8/9 6ta Copa Mundial Femenina Sub-20 de la FIFA

22/9 a Azerbaijão 3a Copa Mundial Feminina Sub-17 da FIFA

13/10 3ra Copa Mundial Femenina Sub-17

2 a 18/11 Tailândia 7a Copa Mundial de Futsal da FIFA

7ma Copa Mundial de Futsal de la FIFA

6 a 16/12 Japão 9a Copa Mundial de Clubes da FIFA

9na Copa Mundial de Clubes de la FIFA

Janeiro- Argentina 26o Campeonato Sul-Americano Sub-20

Fevereiro 26to Campeonato Sudamericao Sub-20

Março- Argentina 15o Campeonato Sul-Americano Sub-17

Abril 15to Campeonato Sudamericano Sub-17

22/3 a Eliminatória Mundial Brasil 2014 (datas 11 a 18)

15/10 Eliminatoria Mundial Brasil 2014 (fechas 11 a 18)

15/6 a Brasil 9a Copa FIFA Confederações

30/6 9na Copa FIFA Confederaciones

2013

AGENDA2012

NELSON PULIDO / VENEZUELAESFUTBOL.COM

3 DE MAIO 1902… Inicia-se o primeiro campeonato defutebol no Brasil: o torneio Paulista.

1972… Com três gols do grande Luis Artime,Nacional impõe 3-0 sobre o Peñarol e assimimpede o seu eterno rival de aceder à final daLibertadores.

1972… Peru perde ante a principiante “LaranjaMecânica”. Em Roterdã, Holanda ganha numamistoso por 3-0.

10 DE MAIO1992...Newell’s Old Boys, com Marcelo Bielsacomo DT, goleia o River Plate de Daniel Passarella5-0 no Monumental, numa tarde em que o árbitroJavier Castrilli expulsa quatro jogadores millonarios.Os gols são de Alfredo Berti, Gamboa, Lunari (2) eTudor. E cartões vermelhos para Oscar Acosta,Comizzo, Fabián Basualdo e Jorge Higuaín.

11 DE MAIO1932... Da fusão do Olimpia Futebol Clube e doClube Atlético Capurro, nasce o River Plate deMontevidéu.

14 DE MAIO2002… Nas quartas de final da Copa Libertadores,o São Caetano do Brasil elimina o Peñarol 3-1 porpênaltis.

15 DE MAIO1982… Nasce o volante equatoriano SegundoCastillo, quem seria titular da sua seleção noMundial 2006. Hoje milita no Pachuca (México).

18 DE MAIO2002...Arsenal ascende àPrimeira Divisão. Ganha osegundo ascenso doNacional B trás igualar oúltimo jogo ante Gimnasiade Entre Rios 1-1. O técnicoé Jorge Burruchaga.

22 DE MAIO1932… Inicia-se aera profissional noUruguai. Oprimeiro gol donovo tempo é

marcado por Severino Varela (River Plate) sobre oPeñarol, equipe da qual seria figura. River havianascido 11 dias antes e consegue um empate anteo grande Peñarol.

1952 … Nasce o uruguaio Waldemar Victorino,autor de gols históricos.

23 DE MAIO1932… Nasce Dino Sani, volante brasileirocampeão mundial em 1958.

1942...Nasce José Omar Pastoriza, campeão daLibertadores como jogador e como técnico.

24 DE MAIO1972... Independiente é campeão da CopaLibertadores ao vencer o Universitário do Peru 2-1em Avellaneda com dois gols de Eduardo Maglioni.A Copa finaliza com uma curiosidade,três futebolistas peruanos são coroadosgoleadores: Teófilo Cubillas (AlianzaLima), Percy Rojas e Oswaldo Ramírez(ambos do Universitário).

1992… Com 17 anos, o zagueiro IvánHurtado joga a primeira de suas 167 partidascom a Seleção Equatoriana. Foi frente aGuatemala (1 a 1).

27 DE MAIO1962… Goleada no futebol colombiano.Millonarios supera o Deportivo Cali 7-0. Millonariosganharia o título e o Cali ficaria em segundo.

1982…Otro 7 a 0. Com essa goleada do Brasilsobre a Irlanda, inaugura-se o estádio Parque doSabiá, em Uberlândia, agora chamado estádioMunicipal João Havelange.

29 DE MAIO1982… Um novo 7 a 0. Na Bolívia, o Bolívar goleiao Real Santa Cruz com esse placar. Os gols são deJuan César Silva (2), Carlos Borja, Oscar Figueroa,Erwin Romero e Luis Fernando Salinas (2).

30 DE MAIO1962… Estreia com triunfo de quatro seleções sul-americanas no Mundial do Chile. A equipe localvence a Suíça 3 a 1; Brasil vence México 2-0;Argentina ganha da Bulgária 1-0 e o Uruguai daColômbia 2-1. Era a estréia colombiana nas Copasdo Mundo.

31 DE MAIO1992…O Caracas FC obtém seu primeirotítulo nacional ao vencer o Marítimo 1-0com gol de Gerson Díaz.

2 DE JUNHO1962... Partida escandalosa noMundial do Chile. A seleção localganha da Itália 2-0 no estádioNacional. Golpes, expulsões e doisgols chilenos através de Ramírez eToro.

3 DE JUNHO1962... Façanha colombiana no Mundial do Chile.Em apenas 11 minutos, a União Soviética já estáganhando da seleção cafeteira por 3-0 em Arica,porém nos últimos trinta minutos do cotejo chega oinesperado. A equipe dirigida por Adolfo Pederneratem uma notável reação e termina igualando em 4.Um dos gols colombianos é marcado por MarcosColl direto do escanteio. É o primeiro gol olímpicodos Mundiais.

1992… 26 pênaltis!! Uma das semifinais daLibertadores ’92 se define desde os 11 metros. EmCali, América cai ante Newell’s 11-10 na série depenais mais extensa da história da Copa.

2002… Estreia do Equador nos Mundiais. EmSapporo (Japão), perde 2-0 ante a Itália (dois golsde Vieri).

4 DE JUNHO1982... É assinado o multimilionário passede Diego Maradona, do Argentinos Juniorsao Barcelona da Espanha por 6 milhões dedólares.

6 DE JUNHO1952… Nasce o atacante peruano Guillermo

La Rosa.

7 DE JUNHO1962... Pelo Mundial do Chile, a Itália ganha daSuíça 3-0 e um dos gols é marcado pelo argentinoEnrique Omar Sívori.

9 DE JUNHO1902... Funda-se o Atlético Chalaco, do porto doCallao, no Peru, histórico animador do campeonatoperuano.

10 DE JUNHO1982… Fatalidade. Quatro dias antes da estreiado Brasil no Mundial da Espanha, sofre umalesão durante o treinamento o atacante Careca(21 anos), que atravessava um momentoexcepcional. Telê Santana convoca RobertoDinamite em seu lugar.

11 DE JUNHO2002… Em Suwon (Coréia do Sul), o Uruguai ficafora do Mundial 2002 ao empatar 3-3 comSenegal. Os africanos ganham 3-0 no primeirotempo, porém no segundo tempo o Uruguaiempata com gols de Richard Morales, Diego Forláne Álvaro Recoba. No minuto 91 da partida, Richard“Chengue” Morales perde um gol incrível, quedaria a classificação à Celeste.

12 DE JUNHO1932...Na décima quarta data do torneioargentino desse ano, ocorre um fato inédito naPrimeira de Atlanta: estreiam 9 jogadoresparaguaios: Tranquilino Pereyra, Julio Ramírez,Manuel Achinelli, Aurelio Munt, Tranquilino Garcete,Desiderio Álvarez, Francisco Bianchi, Pablo Ramíreze Porfirio Sosa Lagos. O rival é nada menos que oRiver Plate, que ganha 3-0 com gols de BernabéFerreyra e Arrivillaga (2).

O TÚNEL DO TEMPO

El Túnel del Tiempo

POR MARCELO MÁRMOL DE MOURA

Iván Hurtado

3 DE MAYO1902… Se inicia el primer campeonato de fútbolen Brasil: el torneo Paulista.

1972… Con tres goles del gran Luis Artime,Nacional se impone 3-0 a Peñarol y le impide elacceso a la final de la Libertadores a su eterno rival.

1972… Perú pierde ante la incipiente “NaranjaMecánica”. En Rotterdam, Holanda le gana unamistoso 3-0.

10 DE MAYO1992... Newell’s Old Boys, con Marcelo Bielsacomo DT, golea al River Plate de Daniel Passarella5-0 en el Monumental, la tarde que el árbitro JavierCastrilli expulsa a cuatro jugadores millonarios. Losgoles son de Alfredo Berti, Gamboa, Lunari (2) yTudor. Las rojas, para Oscar Acosta, Ángel Comizzo,Fabián Basualdo y Jorge Higuaín.

11 DE MAYO1932... De la fusión de Olimpia Football Club y el

Club Atlético Capurro, nace River Plate deMontevideo.

14 DE MAYO2002… En los cuartos de final de laCopa Libertadores, São Caetano deBrasil elimina a Peñarol 3-1 por

penales.

15 DE MAYO1982… Nace el volante ecuatorianoSegundo Castillo, quien fuera titularde su selección en el Mundial 2006.Hoy milita en el Pachuca (México).

18 DE MAYO1962... Se funda Deportivo Cali.

2002... Arsenal asciende aPrimera División. Gana el segun-do ascenso del Nacional B trasigualar ante Gimnasia de EntreRíos 1-1. El técnico es JorgeBurruchaga.

22 DE MAYO1932… Se inicia la era profesionalen Uruguay. El primer gol del nuevo

tiempo se lo marcaSeverino Varela (RiverPlate) a Peñarol,equipo del que seríafigura posteriormen-te. River había nacido11 días antes y lograun empate ante elgran Peñarol.

1952… Nace el uru-guayo WaldemarVictorino, autor degoles históricos.

23 DE MAYO1932… Nace Dino

Sani, exquisito volante brasileño campeón mundialen 1958.

1942... Nace José Omar Pastoriza, campeón de laLibertadores como jugador y como técnico.

24 DE MAYO1972... Independiente es campeón de la CopaLibertadores al vencer a Universitario de Perú 2-1en Avellaneda con dos goles de Eduardo Maglioni.

Se coronan goleadores tres futbolistas peruanos:Teófilo Cubillas (Alianza Lima), Percy Rojas yOswaldo Ramírez (ambos de Universitario).

1992… Con 17 años, el zaguero Iván Hurtadojuega el primero de sus 167 partidos con la SelecciónEcuatoriana. Fue frente a Guatemala (1 a 1).

27 DE MAYO1962… Goleada en el fútbol colombiano.Millonarios supera al Deportivo Cali 7-0.Millonarios ganaría el título y el Cali seríasegundo.

1982… Otro 7 a 0. Con esa goleada de Brasilsobre Irlanda, se inaugura el estadio Parque doSabiá, en Uberlandia, ahora llamado estadioMunicipal João Havelange.

29 DE MAYO1982… Un nuevo 7 a 0. En Bolivia, el Bolívargolea a Real Santa Cruz. Los goles son de JuanCésar Silva (2), Carlos Borja, Oscar Figueroa,Erwin Romero y Luis Fernando Salinas (2).

CSF � 59

12 DE JUNHO1982 …“Como será a minha vida agora quetenho três filhas e as três de nacionalidadesdistintas: uma peruana, uma argentina e umabelga. Já está na hora de parar um pouco, por issodei um jeito com o Universitário”, declara PercyRojas, ao voltar a jogar no Peru.

2002… Com uma grande atuação de NelsonCuevas (que fez dois gols), Paraguai derrota aEslovênia 3-1 em Seogwipo, pelo Mundialdisputado no Japão e Coréia. Nesse dia, a Argentinaficou fora na primeira rodada.

13 DE JUNHO1962... Pelas semifinais do Mundial ‘62, Brasilvence o Chile 4-2 no estádio Nacional de Santiago,com dois gols de Garrincha e dois de Vavá. Toro eLeonel Sánchez marcam para os locais.

15 DE JUNHO1952… Nasce Dirceu (José Guimarães).

1982… Peru estréia no Mundial da Espanhaigualando 0-0 ante o Camarões no La Coruña.

16 DE JUNHO1952… Nasce em Lima, César Cueto, “o poeta dacanhota”

1962… Chile se classifica em terceiro no seuMundial ao vencer a Iugoslávia 1-0 com gol deEladio Rojas.

17 DE JUNHO1962... Brasil campeão do mundo no Chile ‘62. Nafinal vence a Tchecoslováquia 3-1 com gols deAmarildo, Zito e Vavá. É o último jogo com acamiseta brasilera de Didi e Nilton Santos.

1992...O São Paulo FC, dirigido por Telê Santana, éconsagrado campeão da Copa Libertadores ‘92, aovencer por pênaltis o Newell’s de Marcelo Bielsa noestádio Morumbi.

19 DE JUNHO1932... Em um clássico ante o River Plate quetermina 1 a 1, aparece no futebol argentino umjogador que tinha chegado quasedesapercebido no Boca Juniors e queseria um ídolo enorme: o “Machetero”paraguaio Delfín Benítez Cáceres.

25 DE JUNHO1972...Apesar da derrota ante o Riverpor 1-0, o pessoal do Independienterecebe uma grande notícia: estréia naPrimeira Divisão Ricardo Enrique Bochini,seu máximo jogador.

29 DE JUNHO1982… Nasce o goleador venezuelanoGiancarlo Maldonado.

30 DE JUNHO2002... Brasil pentacampeão mundial. EmYokohama, vence 2-0 a Alemanha com dois golsde Ronaldo.

Independiente 2 - Universitario 1, 1972

Delfín Benítez Cáceres

Colômbia, 1962

30 DE MAYO 1962… Debut con triunfo de cuatro seleccionessudamericanas en el Mundial de Chile. El localvence a Suiza 3 a 1; Brasil a México 2-0;Argentina a Bulgaria 1-0 y Uruguay a Colombia2-1. Era el debut colombiano en las Copas delMundo.

31 DE MAYO1992… El Caracas FC obtiene su primer títulonacional al vencer a Marítimo 1-0 con gol deGerson Díaz.

2 DE JUNIO1962... Partido escandaloso en el Mundial deChile. La selección local le gana a Italia 2-0 en elestadio Nacional. Golpes, expulsados y goles deJaime Ramírez y Jorge Toro.

3 DE JUNIO1962... Hazaña colombiana en el Mundial de Chile.En sólo 11 minutos, Unión Soviética ya le gana 3-0a la selección cafetera en Arica, pero en la últimamedia hora, el equipo dirigido por Adolfo Pederneratiene una notable reacción y termina igualando en4. Uno de los goles lo convierte Marcos Coll directode córner. Es el primer gol olímpico de losMundiales.

1992… ¡26 penales...! Una de las semifinales dela Libertadores ’92 se define desde los 11 metros.En Cali, América cae ante Newell’s 11-10 en laserie más extensa de la historia de la Copa.

2002… Estreno de Ecuador en los Mundiales. EnSapporo (Japón), pierde 2-0 con Italia.

4 DE JUNIO1982... Se firma el multimillonario pase de DiegoMaradona, de Argentinos Juniors al Barcelona deEspaña en 6 millones de dólares.

6 DE JUNIO1952… Nace el delantero peruano Guillermo LaRosa.

7 DE JUNIO 1962... Por el Mundial de Chile, Italia le gana aSuiza 3-0 y uno de los goles es marcado por elargentino Enrique Omar Sívori.

9 DE JUNIO 1902... Nace el Atlético Chalaco, del puerto perua-no del Callao, histórico animador de campeonatos.

10 DE JUNIO 1982… Fatalidad. Cuatro días antes del debut deBrasil en España ‘82, se desgarra Careca (21 años),que atravesaba un momento excepcional. TeléSantana cita en su lugar a Roberto Dinamite.

11 DE JUNIO2002… En Suwon (Corea del Sur), Uruguay sequeda afuera del Mundial 2002 al empatar 3-3con Senegal. Los africanos ganan 3-0 en el pri-mer tiempo, pero Uruguay empata con goles deRichard Morales, Diego Forlán y Álvaro Recoba.En el minuto 91, “el Chengue” Morales pierdeun gol increíble, que hubiese dado la clasificacióna la Celeste.

12 DE JUNIO1932... En el torneo argentino, se produce unhecho inédito en Atlanta: debutan 9 jugadoresparaguayos: Tranquilino Pereyra, Julio Ramírez,Manuel Achinelli, Aurelio Munt, Tranquilino Garcete,Desiderio Álvarez, Francisco Bianchi, Pablo Ramírezy Porfirio Sosa Lagos. River Plate le gana 3-0 congoles de Bernabé Ferreyra y Arrivillaga (2).

1982 … “Cómo será mi vida que tengo tres hijasy las tres de nacionalidades distintas: una peruana,una argentina y una belga. Es hora de que pare unpoco, por eso arreglé con Universitario”, declaraPercy Rojas, al volver a jugar en Perú.

2002… Con una gran actuación de NelsonCuevas (que hizo dos goles), Paraguay derrota aEslovenia 3-1 en Seogwipo, por el Mundial 2002.Ese día, Argentina queda afuera en primeraronda ante Suecia (1-1).

13 DE JUNIO1962... En la semifinal del Mundial ‘62, Brasil legana a Chile 4-2 en el estadio Nacional deSantiago, con 2 goles de Garrincha y 2 de Vavá.Toro y Leonel Sánchez marcan para los locales.

15 DE JUNIO1952… Nace Dirceu (José Guimarães).

1982… Perú debuta en el Mundial de Españaigualando 0-0 ante Camerún en La Coruña.

16 DE JUNIO1952… Nace en Lima César Cueto, “el poeta dela zurda”.

1962… Chile se clasifica tercero en su Mundial alganarle 1-0 a Yugoslavia con gol de Eladio Rojas.

17 DE JUNIO1962... Brasil campeón del mundo en Chile ‘62.Le gana la final a Checoslovaquia 3-1 con goles deAmarildo, Zito y Vavá. Es el último partido con lacasaca brasileña de Didí y Nilton Santos.

1992... São Paulo FC, diri-gido por Telé Santana, ganala Libertadores ‘92, al ven-cer por penales al Newell’sde Marcelo Bielsa en elestadio Morumbí.

19 DE JUNIO1932... En un clásico anteRiver Plate que termina 1-1,aparece en el fútbol argen-tino un jugador que habíallegado casi inadvertido aBoca Juniors y que sería unídolo enorme: el“Machetero” paraguayoDelfín Benítez Cáceres.

25 DE JUNIO1972... A pesar caer anteRiver por 1-0, Independienterecibe una gran noticia:debuta en Primera DivisiónRicardo Enrique Bochini, su jugador cumbre.

29 DE JUNIO1982… Nace el goleador venezolano GiancarloMaldonado.

30 DE JUNIO2002... Brasil pentacampeón mundial. EnYokohama, le gana 2-0 a Alemania con dos golesde Ronaldo.

O TÚNEL El Túnel del Tiempo

DO TEMPO

60 � CSF

César Cueto

Chile, 1962

Ronaldo, 2002

CSF � 61

Océlebre Paul McCartney,

que continua

emocionando com sua

música meio século depois do

marco mundial que revelou a

aparição dos Beatles, esteve no

Paraguai. Trinta mil pessoas o

ovacionaram no estádio

Defensores del Chaco no dia 17

de abril, num concerto histórico

que durou quase três horas e que

incluiu frases em espanhol e em

guarani. O público o acompanhou

coreando as canções

emblemáticas como “Let it be” e

outras que soam em nossos

estádios com letras adaptadas

para alentar os distintos clubes,

como “Obladi, Obladá”.

O célebre artista se hospedou

no hotel da CONMEBOL e

apreciou as instalações da

Confederação Sul-Americana de

Futebol. Expressou ao Dr. Nicolás

Leoz, pouco antes de partir rumo

a Bogotá, continuando com a sua

turnê sul-americana que comoveu

várias gerações. “Meus parabéns.

Tudo isto é muito lindo” disse

McCartney e declarou que o que

mais chamou a sua atenção, na

sua estadia em Assunção, foi a

bola que adorna o Museu do

Futebol Sul-Americano.

Paul McCartney é fã do

futebol e torcedor do Everton, de

sua cidade natal, Liverpool. Em

seu show no Uruguai, no estádio

Centenário, mencionou o astro

Luis Suárez, que joga no quadro

rival. Em Montevidéu foi

nomeado sócio honorário do

Liverpool Futebol Clube.

Paul McCartney apreciou as instalações da CONMEBOL

Paul McCartney ponderó lasinstalaciones de la CONMEBOL

El célebre Paul McCartney,

que sigue emocionando con

su música medio siglo des-

pués del hito mundial que marcó

la aparición de Los Beatles, estuvo

en Paraguay. Treinta mil personas

lo ovacionaron en el estadio de

los Defensores del Chaco el 17 de

abril, en un concierto histórico

que se extendió por casi tres ho-

ras y en el que incluyó frases en

español y en guaraní. El público lo

acompañó coreando las cancio-

nes emblemáticas como “Let it

be” y otras que suenan en nues-

tros estadios con letras adaptadas

para alentar a los distintos clubes,

como “Obladí, Obladá”.

El célebre artista se hospedó

en el hotel de la CONMEBOL y

ponderó las instalaciones de la

Confederación Sudamericana de

Futbol. Se lo expresó al Dr. Nicolás

Leoz, poco antes de partir rumbo

a Bogotá, continuando con su gi-

ra sudamericana que conmovió a

varias generaciones. “Lo felicito.

Todo esto es muy hermoso” dijo

McCartney y señaló que lo que

más le llamó la atención, en su es-

tancia en Asunción; fue la gigan-

tesca pelota que adorna el Museo

del Fútbol Sudamericano.

Paul McCartney es aficiona-

do al fútbol e hincha del Everton,

de su ciudad natal, Liverpool. En

su concierto en Uruguay, en el

estadio Centenario, mencionó al

astro Luis Suárez, que juega en el

cuadro rival. En Montevideo fue

nombrado socio honorario del Li-

verpool Fútbol Club.

A saudação do Dr. Nicolás Leoz com o músico que comove váriasgerações há meio século. McCartney,amante do futebol, gostou da grande bola que adorna o Museu.El saludo del Dr. Nicolás Leoz con el músico que conmueve a varias generaciones desde hace medio siglo. A McCartney, amante del fútbol, le gustó el gran balón que adorna el Museo.

62 � CSF

Estou orgulhoso de ser

peruano. Quero agradecer

a Deus por me permitir

fazer o que mais gosto. Graças à

vida por me deixar jogar futebol.

Graças ao meu país pelo apoio

incondicional”. Com estaspalavras, desde o centro docampo do renovado EstádioNacional de Lima, despediu-sedefinitivamente do futebol ativoRoberto “Chorri” Palacios,emblemático jogador da SeleçãoPeruana, que disputou 127partidas com a camiseta nacionale marcou 19 gols.

Acabava de terminar umjogo de estrelas internacionais eentão recebeu as boas-vindas noPeru como craque do SportingCristal, que somou 795 partidasoficiais em 21 temporadasfutebolísticas. Na sua extensacarreira atuou também noMéxico (Puebla, Tecos de

Guadalajara, Morelia e Atlas),Equador (Liga de Quito),Colômbia (Deportivo Cali) e Brasil (Cruzeiro).

Muitos amigos,companheiros e rivais de Palacioso acompanharam em suaemotiva despedida. A equipe“Amigos del Chorri” -quase todosde Sporting Cristal- formou comMiguel Miranda (Óscar Ibáñez),Percy Olivares (Julio Rivera), JoséSoto, Miguel Rebosio, MartínHidalgo, Jorge Soto, Juan JoséJayo (Manuel Dávila), José LuisCarranza, José Pereda (AlfonsoYáñez), Julinho (Julio CésarAntón), Roberto Palacios (HoracioBaldessari).

Os “Rivais estrangeiros”alinearam: Rafael Dudamel(Venezuela), Leo Rojas (Peru),Paolo Montero (Uruguai), Ronaldde Boer (Holanda), Luis Cristaldo(Bolívia), Pablo Bengoechea(Uruguai), Mauricio Serna(Colômbia), César Cueto (Peru),Carlos Valderrama (Colômbia),Luis Hernández (México), IvánZamorano (Chile). Logoingressaram Alex Aguinaga(Equador), Sebastián Rozental(Chile) e Óscar Aguirregaray

ROBERTO PALACIOS PENDUROU AS CHUTEIRAS

ROBERTO PALACIOS

COLGÓ LOS BOTINES

José Luis Vicente, representante do Real Madrid, entrega a Palacios a camisetamerengue assinada pelo plantel merengue. Com o número 10, como todas dessa noite.José Luis Vicente, representante del Real Madrid, le entrega a Palacios la casacamerengue firmada por el plantel merengue. Con el número 10, como todas esa noche.

Despedida de um ídolo peruano

FO

TO

S:

MIG

UE

L C

LLA

R

A qualidade do craque em uma noite de estrelas. Atrás, CarlosValderrama e Iván Zamorano, figuras emblemáticas da história dos seus países.La calidad del crack en una noche deestrellas. Detrás, Carlos Valderrama e Iván Zamorano, emblemas de lahistoria futbolística de sus países.

Estoy orgulloso de ser perua-

no. Quiero agradecerle a

Dios por haberme permitido

hacer lo que más me encanta.

Gracias a la vida por dejarme ju-

gar al fútbol. Gracias a mi país

por el apoyo incondicional”. Conestas palabras, desde el centrodel campo del renovado EstadioNacional de Lima, se despidió de-finitivamente del fútbol activoRoberto “Chorri” Palacios, em-blemático jugador de la SelecciónPeruana, que disputó 127 parti-dos con la casaca nacional ymarcó 19 goles.

Acababa de terminar un par-tido de estrellas internacionales,llegadas a Perú para el agasajo alcrack de Sporting Cristal, quesumó 795 partidos oficiales en 21temporadas futbolísticas. En suextensa carrera actuó también enMéxico (Puebla, Tecos de Guada-lajara, Morelia y Atlas), Ecuador(Liga de Quito), Colombia (Depor-tivo Cali) y Brasil (Cruzeiro).

Muchos amigos, compañerosy rivales de Palacios lo acompaña-ron en su emotiva despedida. El equipo “Amigos del Chorri” -ca-

si todos de Sporting Cristal- formócon Miguel Miranda (Óscar Ibáñez),Percy Olivares (Julio Rivera), JoséSoto, Miguel Rebosio, Martín Hi-dalgo, Jorge Soto, Juan José Jayo(Manuel Dávila), José Luis Carran-za, José Pereda (Alfonso Yáñez),Julinho (Julio César Antón), Pala-

cios (Horacio Baldessari).Los “Rivales extranjeros” ali-

nearon a: Rafael Dudamel (Vene-zuela), Leo Rojas (Perú), PaoloMontero (Uruguay), Ronald deBoer (Holanda), Luis Cristaldo(Bolivia), Pablo Bengoechea (Uru-guay), Mauricio Serna (Colom-

bia), César Cueto (Perú), CarlosValderrama (Colombia), LuisHernández (México), Iván Zamo-rano (Chile). Luego ingresaronAlex Aguinaga (Ecuador), Sebas-tián Rozental (Chile) y ÓscarAguirregaray (Uruguay). El inter-nacional peruano Víctor HugoCarrillo fue el árbitro. Los localesse impusieron 6 a 2, aunque esofue una anécdota. Todos pusie-ron lo mejor de sí para homena-jear a Palacios, quien ahora tra-bajará para Sporting Cristal en labusqueda de talentos. El FC Bar-celona y el Real Madrid de Es-paña participaron del evento en-viando sendos emisarios paraestar presente. Palacios recibióuna camiseta del Real Madridcon su nombre y su número (10)firmada por todos los jugadoresdel actual campeón español. Unhomenaje merecido a quien diotanto talento y entrega al fútbol.

(Uruguai). O internacionalperuano Víctor Hugo Carrillo foi oárbitro. Os locais impuseram 6 a2, ainda que isso parecesse umaanedota. Enfim, todos puseram omelhor de si para homenagearPalacios, que agora trabalharápara o Sporting Cristal na buscade talentos. O FC Barcelona e oReal Madrid da Espanhaparticiparam do evento enviandoseus respectivos emissários paraestar presente. Palacios recebeuuma camiseta do Real Madridcom seu nome e seu número (10)assinada por todos os jogadoresdo atual campeão espanhol. Umahomenagem merecida a quemdeu tanto talento e entrega aofutebol.

Despedida de un ídolo peruano

64 � CSF

POR JORGE BARRAZA

Desde que nasceu emChillán em 1º de julho de1937, Alfredo Asfura

vivenciou o futebol em múltiplospapéis. Torcedor, jogador,presidente de torcidaorganizada, técnico, gerente,diretivo, comentarista,comissário, assessorinternacional, dirigente daCONMEBOL e da FIFA, compartesuas visões originais no livro“Minha vida é uma paixão

redonda”, surgido de suasconversações com o jornalistaMarcelo Simonetti e editadono Chile pelo Cedep, Centrode Estudos do Esporte doChile (www.cedep.cl). Asseguintes são algumas desuas histórias, uma janela àatraente percorrida de 274páginas.

“Eu tinha cinco anosquando meu irmão escutava astransmissões de futebol deSantiago. Aí começa a ficar umacoisa gravada: “Católica!

Católica!”. Esse grito começa aproduzir em mim uma espéciede obsessão e sonho com apossibilidade de chegar um dia aSantiago e ver com meuspróprios olhos essa história queo relator me conta através doaparelho.

“Para mim SergioLivingstone era a Católica. Eume perguntava porque lhechamavam de ‘Sapo’, atécheguei a pensar que esse eraseu nome. Até que vi como elepegava a bola. Saltava e recolhiaas pernas como um sapo.Quando era um pouco maior iaao estádio Independência nos

treinos, e eu ficava justo atrás doarco do Livingstone, o arco domeu ídolo.

“José Manuel Moreno eraum monstro, um jogadortalentosíssimo. Quando meperguntam pelo melhor jogadordo mundo, que me

perdoem Pelé,Maradona e Puskas, para mimfoi o Moreno.

“Eu jogava como lateraldireita, ficava atrás, sem passarda metade do campo. Era ummarcador feroz, tenho as pernascheias de marcas. Nunca fui umjogador técnico, mas sim demuita força e garra.

O ORGANIZADOR QUE CHEGA AO FUTEBOL

“Aproveitei minhas viagensà região sul vendendo artigos do

negócio do meu pai, paraorganizar uma turnê da equipejuvenil da Católica. Foi tão bemorganizada, que Fernando Rieraperguntou se eu tinhapreparado para a primeiraequipe. Assinamos contratos

com todos os rivais. Logo

passei a ser técnicode uma das divisões inferiores epreparei Leopoldo Vallejos,goleiro do Chile na Alemanha´74. Passei a ser secretário e merelacionei de maneira mais diretacom o Riera.

“Durante a CopaLibertadores de 1968 tivemosque ir jogar em São Paulo.Fizemos escala em Buenos Airese chegou o presidente do River,Antonio Liberti, con uma maletaque levava 70 mil dólares.Queria fazer os serviços de Julio

Gallardo, mas Riera se opôs,disse que era uma peça chave.

“Fiz 36 turnês com equipese com a Seleção Chilena.Conheço 129 países. Era gerenteda Católica e coordenador declubes na Associação Central.Viajei para a Europa por novemeses visitando clubes e o quemais me chamou a atenção foi oDinamo de Moscou, que erapraticamente estatal. A SeleçãoChilena chegou a Berlim parajogar na Alemanha Oriental eninguém estava esperando.Fizemos parar um ônibus paraque os levasse à estação. Osrapazes ficaram tãoagradecidos que me pedirampara ficar com eles.

“Era o coordenador daseleção quando jogou odesempate com o Peru para irao Mundial. Foi em 1973, emMontevidéu. Fiz amizade commuita gente ligada ao futeboluruguaio, queríamos criar umambiente simpático para o Chile.No dia do jogo o campo estavainclinado para os chilenos, quese empenhavam com esforço.Pepe Salóm me disse, meiobrincando e meio sério: ‘Você foio que nos ganhou essa partida.

O que você foi fazer a 15 dias

antes em Montevidéu?’

COM A DIRIGÊNCIA MUNDIAL“Não foi muito bem para

nós com o Everton naLibertadores de 1977. Jogamos contra o Libertad e opresidente do Libertad era meuquerido amigo Nicolás Leoz.Havíamos estado juntos noMundial da Alemanha em 1974.Quando ele viajava a Santiago,na Federação me diziam: ‘Olha,

ALFREDO ASFURA

74 ANOS DE FUTEBOL

VERTIDOS EM UM LIVRO

CSF � 65

vai buscar teu amigo’. E o únicoque estava no aeroporto era eu.Sempre tive um profundocarinho por ele. Quando fomosa Assunção, ele teve que viajaraos Estados Unidos e deixou atéo seu próprio carro para que euocupasse quando quisesse.

“Os dirigentes como Leozme davam espaços de privilégio.Não tinha o status de presidenteou de membro do ComitêExecutivo, mas entrava nesseambiente. Falo de dirigentes dotalhe de Alfonso Senior,Ferdinand Hidalgo, JoséEpelboim, Teófilo Salinas, PepeSalóm, Augusto Moral,Wáshington Cataldi, EduardoRocca Couture, Gastón Angulo,Sosa Gautier, Juan Goñi. Eu eraum rapaz jovem.

“Conheci Havelangequando me coube organizarpartidas com o Brasil e estivequando foi eleito presidente em1974. Oficiei de comissário noMundial dos Estados Unidos ’94e ele me deu minha primeiraparticipação como membro da

FIFA. Com Havelange, a FIFAmuda, começam os torneiosjuvenis, os campeonatosfemininos, ou seja, dá outro ar. Enesta tarefa também Blatter foiimportante, quando assumecomo secretário geral.

“Esse gol que Salas faz emWembley em 1998, quandoSierra lhe dá o passe, foi omelhor da história do futebolchileno. Pela forma, por onde econtra quem se realizou.

“Minha vida é uma paixãoredonda” foi apresentado em30 de março passado emSantiago com a presença degrandes personalidadesesportivas. Ali contou outraanedota muito saborosa:

HAVELANGE E UMCONGRESSISTA “BOLIVIANO”

“Antes de disputar esseMundial alemão tive a ocasiãode participar, em Frankfurt, deum acontecimento histórico: a

assunção de João Havelangecomo presidente da FIFA. Foiem 11 de junho de 1974. Era aminha primeira vez comocongressista do futebolchileno. Eu me lembro queLeoz estava presente comodelegado pelo Paraguai. Houveum fato muito simpático: aFIFA inscreve três congressistaspor país, e do Chile fomosquatro: Francisco Fluxá, queera o presidente da AssociaçãoCentral, Patricio Vildósola, oalmirante Carlos Chubretoviche eu. O engenheiro Russo, um

legendário dirigente argentinoque era como o braço direitoda FIFA aqui na América do Sule sabia tudo, tratou de dar umjeito: “Do Chile há quatro e daBolívia veio só um, assim quenão percamos representação,eu te anoto pela Bolívia”. PelaBolívia tinha ido Edgar PeñaGutiérrez. Assim assisti oCongresso como boliviano...

“Antes da votação pareciaque a coisa estava feia, masquando chegou a contagemde votos, Havelange varreuStanley Rous. O inglês não

tinha se movido muito, eHavelange tinha percorridoquase o mundo todopromovendo sua candidatura.África e Ásia, ademais daAmérica, concordaramabertamente a favor dobrasileiro.

“Minha vida é uma paixãoredonda”

Com o técnico Pedro Morales no ColoColo, 1979. O treinador foi o nexo para levá-lo ao clube do Cacique. “Era como um irmão para mim”. Con el técnico Pedro Morales en ColoColo, 1979. El entrenador fue el nexopara llevarlo al club del Cacique. “Era como un hermano para mí”.

66 � CSF

Desde que nació en Chillánel 1º de julio de 1937, Al-fredo Asfura vivió el fútbol

desde múltiples roles. Hincha, ju-gador, presidente de barra, técni-co, gerente, directivo, comenta-rista, comisario, asesor internacio-nal, dirigente de la CONMEBOL yde la FIFA, comparte sus visionesoriginales en el libro “Mi vida es

una pasión redonda”, surgido desus conversaciones con el perio-dista Marcelo Simonetti y editadoen Chile por el Cedep, Centro deEstudios del Deporte, de Chile(www.cedep.cl). Las siguientesson algunas de sus historias, unaventana al atrayente recorrido de274 páginas.

“Yo tenía cinco años cuando

mi hermano escuchaba las trans-misiones de fútbol de Santiago.Ahí me empieza a quedar una co-sa grabada: “¡Católica! ¡Católi-ca!”. Ese grito comienza a produ-cirme una especie de obsesión ysueño con la posibilidad de llegarun día a Santiago y ver con mispropios ojos esa historia que el re-lator me cuenta a través del apa-rato.

“Para mí Sergio Livingstoneera Católica. Me preguntaba porqué le decían ‘Sapo’, hasta lleguéa pensar que ése era su nombre.Hasta que lo vi atajar. Saltaba y re-cogía las piernas igual que un sa-po. Cuando era un poco másgrande iba al estadio Indepen-dencia a los entrenamientos, meubicaba justo detrás del arco deLivingstone, el arco de mi ídolo.

“José Manuel Moreno era unmonstruo, un jugador talentosísi-mo. Cuando me preguntan por elmejor jugador del mundo, con elperdón de Pelé, Maradona y Pus-kas, para mí fue Moreno.

“Yo jugaba como lateral de-recho, me quedaba atrás, sin pa-sar la mitad de la cancha. Era unmarcador fiero, tengo las piernasllenas de marcas. Nunca fui un ju-gador técnico, pero sí de muchafuerza y garra”.

EL ORGANIZADOR QUE LLEGA AL FÚTBOL

“Aproveché los viajes quetenía que hacer al sur vendiendolos artículos del negocio de mi pa-dre, para organizar una gira del e-quipo juvenil de Católica. Fue tanbien organizada, que FernandoRiera me preguntó si la había he-cho para el primer equipo. Firma-mos contratos con todos los riva-les. Luego me convertí en técnicode una de las divisiones inferioresy preparé a Leopoldo Vallejos, por-tero de Chile en Alemania ´74.Pasé a ser secretario y me relacionéde manera más directa con Riera.

“Durante la Copa Libertado-res de 1968 tuvimos que ir a jugara San Pablo. Hicimos escala enBuenos Aires y llegó el presidentede River, Antonio Liberti, con unmaletín que llevaba 70 mil dóla-res. Quería hacerse de los servi-cios de Julio Gallardo, pero Rierase opuso, dijo que era una piezaclave.

“Hice 36 giras con equipos ycon la Selección Chilena. Conoz-co 129 países. Era gerente deCatólica y coordinador de clubesante la Asociación Central. Viajé aEuropa por nueve meses a visitarclubes, el que me llamó más laatención fue el Dínamo de Moscú,que era prácticamente estatal. LaSelección Chilena llegó a Berlínpara jugar en Alemania Oriental ynadie la estaba esperando. He-mos hecho parar un bus para quelos llevara a la estación. Los mu-chachos quedaron tan agradeci-dos que me pidieron que me que-dara con ellos.

“Era el coordinador de la se-lección cuando jugó el desempa-te con Perú para ir al Mundial. Fueen 1973, en Montevideo. Me hi-ce amigo de mucha gente ligadaal fútbol uruguayo, queríamoscrear un ambiente simpático paraChile. El día del partido la canchaestaba inclinada para los chilenos.Ganamos y fuimos al Mundial.Pepe Salóm, medio en serio, medijo: ‘Tú nos ganaste ese partido.¿Qué fuiste a hacer 15 días antes

a Montevideo?”.

CON LA DIRIGENCIA MUNDIAL“No nos fue bien con Ever-

ton en la Libertadores de 1977.Jugamos contra Libertad y el pre-

“Era a primeira vez queum sul-americano (e não umeuropeu) chegava àpresidência da FIFA. À noitenós, dirigentes sul-americanos,saímos em grupo para celebrar,mas sem Havelange. Ele teveque atender outroscompromissos...

A TARDE DA BENGALAAsfura esteve na linha de

fogo em 3 de setembro de1989, quando o arqueiroRoberto Rojas simulou a lesãocom a bengala no Maracanã.No mesmo camarimvislumbrou o pior:

“Eu disse aos jogadores eao Sergio Stoppel (N. da R.:presidente da Federaçãonaquele momento): é umgrave erro, não podemos fazerum descumprimento destanatureza; está no regulamento,vão acabar tirando nossospontos e nos castigar. Vamosvoltar ao campo. Mas ninguémme deu bola. Nesse sentido, adecisão de Orlando Aravena deque a equipe não voltasse foifundamental. Com outrotécnico não terminaríamosassim. Jamais seria criado umambiente como aquele e os

Com seu ídolo da infância, Sergio Livingstone, que levou sua sabedoria do arco à televisão e recebeu o Prêmio Nacional de Jornalismo Esportivo em 1987. Comparte o momento Nicanor Molinare, galardoado três anos antes.Con su ídolo de la infancia, Sergio Livingstone, que llevó su sabiduría del arco a la televisión y recibió el Premio Nacional de Periodismo Deportivo en 1987. Comparte el momento Nicanor Molinare, galardonado tres años antes.

jogadores, inclusive RobertoRojas, não teria se atrevido aplanificar um ato dessanatureza. Nem com PedroMorales nem com Arturo Salahnem com Pellegrini...”

Asfura oficiou comosecretário esportivo nos clubesUniversidad Católica, Everton,Unión Española, Colo Colo eHuachipato, além de ter estadopor muitos anos na FederaçãoChilena de Futebol.

CSF � 67

sidente liberteño era mi queridoamigo Nicolás Leoz. Habíamos es-tado juntos en el Mundial de Ale-mania en 1974. Cuando él viaja-ba a Santiago, en la Federaciónme decían: ‘Oye, anda a buscar a

tu amigo’. Y el único que estabaen el aeropuerto era yo. Siempretuve un profundo cariño por él.Cuando fuimos a Asunción, élhabía tenido que viajar a EstadosUnidos y me dejó su auto, paraque lo ocupara cuando quisiera.

“Los dirigentes como Leozme daban espacios de privilegio.No tenía el estatus de presidenteo de miembro de Comité Ejecuti-vo, pero entraba en ese ambien-te. Hablo de dirigentes de la tallade Alfonso Senior, Ferdinand Hi-dalgo, José Epelboim, Teófilo Sali-nas, Pepe Salóm, Augusto Moral,Washington Cataldi, EduardoRocca Couture, Gastón Angulo,Sosa Gautier, Juan Goñi... Yo eraun muchacho joven.

“Conocí a Havelange cuan-do me tocó organizar partidoscon Brasil y estuve cuando fueelecto presidente en 1974. Oficiéde comisario en el Mundial de Es-tados Unidos ’94 y él me dio mi

primera participación comomiembro de la FIFA. Con Havelan-ge la FIFA cambia, comienzan lostorneos juveniles, los femeninos,le da otro aire. Y en esta tareatambién fue importante Blatter,cuando asume como secretariogeneral.

“Ese gol que hace Salas enWembley en 1998, cuando Sierrale da el pase, fue el mejor de lahistoria del fútbol chileno. Por laforma, por dónde y contra quiénse produce.

“Mi vida es una pasión re-donda” fue presentado el 30 demarzo pasado en Santiago conpresencia de grandes personali-dades deportivas. Allí contó otraanécdota muy sabrosa:

HAVELANGE Y UNCONGRESISTA “BOLIVIANO”

“Antes de disputarse eseMundial alemán tuve la ocasiónde participar, en Fráncfort, de unacontecimiento histórico: la asun-ción de João Havelange comopresidente de la FIFA. Fue el 11 de

junio de 1974. Era mi primera vezcomo congresista del fútbol chile-no. Me acuerdo que estaba Leozpresente como delegado por Pa-raguay. Ocurrió un hecho muysimpático: FIFA inscribe a tres con-gresistas por país, y de Chile fui-mos cuatro: Francisco Fluxá, queera el presidente de la AsociaciónCentral, Patricio Vildósola, el almi-rante Carlos Chubretovich y yo. Elingeniero Russo, un legendariodirigente argentino que era comoel brazo de la FIFA aquí en Su-damérica y sabía todo, lo arregló:

“De Chile hay cuatro y de Boliviavino uno sólo, así que no perda-mos representación, te anoto porBolivia”. Por Bolivia había ido Ed-gar Peña Gutiérrez. Así asistí alCongreso como boliviano...

“Antes de la votación pa-recía que la cosa estaba peleada,pero en cuanto llegó el conteo delos votos, Havelange lo barrió aStanley Rous. El inglés no sehabía movido mucho, y Havelan-ge recorrió casi todo el mundopromoviendo su candidatura.África y Asia, además de Améri-ca, se volcaron abiertamente enfavor del brasileño.

“Era la primera vez que unsudamericano (y un no europeo)llegaba a la presidencia de la FIFA.A la noche salimos en grupo losdirigentes sudamericanos a cele-brar, pero sin Havelange. Él tuvoque atender otros compromi-sos...

LA TARDE DE LA BENGALA Asfura estuvo en la línea de

fuego el 3 de septiembre de1989, cuando el arquero RobertoRojas simuló la lesión con la ben-gala en el Maracaná. En el mismo

camarín vislumbró lo peor: “Se los dije a los jugadores y

a Sergio Stoppel (N. de la R.: pre-sidente de la Federación en esemomento): es un grave error, nopodemos hacer un incumplimien-to de esta naturaleza; está en elreglamento, nos van a quitar lospuntos y nos van a castigar. Vol-vamos a la cancha. Pero nadie mehizo caso. En ese sentido, la deci-sión de Orlando Aravena de queel equipo no regresara fue funda-mental. Con otro técnico no hu-biéramos terminado así. Jamás sehabría generado un ambiente co-mo el que hubo y los jugadores,incluso Roberto Rojas, no se hu-bieran atrevido a planificar un ac-to de esa naturaleza. Ni con PedroMorales ni con Arturo Salah nicon Pellegrini...”

Asfura ofició como secretariodeportivo en los clubes Universi-dad Católica, Everton, Unión Es-pañola, Colo Colo y Huachipato,además de estar por muchosaños en la Federación de Fútbolde Chile.

Reunião com Oscar “Pinino” Mas,quando o presidente de EvertonAntonio Martínez queria contratar o veloz ponta esquerda argentino.Reunión con Oscar “Pinino” Mas,cuando el presidente de EvertonAntonio Martínez quería contratar al veloz puntero izquierdo argentino.

68 � CSF

POR EDGARDO BRONER

Ocapitão doIndependiente decidiuvoltar ao time de seus

amores quando podia ficar noFC Barcelona. Surpreendentepara a maioria, mas não para asua trajetória exemplar, que jáhavia escolhido um caminhodiferente quando recusou umaoferta européia aos 18 anos.Líder dentro do campo e nosplantéis, tão rico em títuloscomo em admiradores,regressou aos seus afetos paraseguir marcando um caminho,

sempre convencido de seuspassos.

-Como surge a suarelação com oIndependiente?

-Meu avô materno,Antonio, era torcedor convictodo Independiente de toda avida. Desde pequeno começoua me levar ao campo, aí foicrescendo o sentimento com oclube. Domingo era o diaespecial, e eu esperava semprecom muita ansiedade. Com osanos tive oportunidade dejogar nos inferiores e maistarde o grande sonho de

estrear na Primeira e saircampeão. Tudo isso faz com oque o carinho vai aumentando.

-Que jogadoresadmirava desde a tribuna?

-Havia muitos, a maiorlembrança é o Independientecampeão de ‘94. Eu tinha 13ou 14 anos. Ganhou tambéma Supercopa. Via muito PabloRotchen, um defensor centraltambém proveniente dasinferiores. Jogou esses doiscampeonatos de uma formaimpressionante.

-Como era a relação comseu irmão Diego, que é

“Eu me deixo levar pelo o que meu coração diz”

MILITOG A B R I E L

TINHA UM ANO

A MAIS DE

CONTRATO

COM O FC

BARCELONA,

MAS DECIDIU

VOLTAR AO SEU

INDEPENDIENTE:

“FEZ UMA

CARREIRA

IMPORTANTE

GRAÇAS A ESTE

CLUBE, SINTO

QUE LHE DEVO

MUITÍSSIMO.

O ASPECTO

MONETÁRIO

NÃO ERA O MAIS

IMPORTANTE”.

FOTO

S: RICARDO ALFIERI

torcedor do Racing?-Cada um torcia pela sua

equipe. E sempre foi assimdesde a infância, não tivemosnenhum problema, a gente atélevava na brincadeira. Em casajá jogávamos um contra ooutro e nos enfrentamosdurante toda a vida. CadaIndependiente-Racing eramuito esperado e o fato deque do outro lado era o irmãoque estava ali tornava aindamais especial.

-Por que decidiu recusara primeira oferta doOlympique de Marselha?

-Era muito jovem, tinha 18anos. Meus pais também nãoapreciavam a possibilidade deque eu saísse de casa, aindamais para outro país. Sentiaque não era o momento,queria desfrutar uns anos amais jogando noIndependiente e se depois eutivesse outra possibilidade,podia analisar de outramaneira. Com o tempoapareceu e aí sim senti que era

o momento para dar o salto. Omais importante é o que o teucoração sente. Entendo quetodos os casos não são iguais.Há garotos jovens que sentemque esse é seu momento eestá bem.

-Aconteceu algo similarquando decidiu voltar doBarcelona?

-Eu me deixo levar muitopelas sensações, pelo que mediz o coração. E geralmente dácerto. Senti que era omomento de voltar ao meuclube, à minha casa. E não foitão complicado. Desfruteibastante da minha etapa noBarcelona, ganhando muitostítulos, integrando a melhorequipe da história, com osmelhores jogadores daatualidade. Sentia que um cicloestava terminando e que tinhaque voltar. Estou cumprindo osegundo grande sonho: jogarmeus últimos anos e me retirarno clube.

-Como explica o êxito doBarcelona?

-Em primeiro lugar, é umclube super organizado, efazem muito bem as coisasdesde cima para baixo.Segundo, escolheram o melhortreinador do mundo, com afilosofia do Barcelona.Guardiola conhecia muito bemo clube, a mentalidade, oambiente. O terceiro, que émuito importante, que tem umgrande grupo e grandíssimosjogadores. Tudo isso faz comque seja uma equipepossivelmente irrepetível.

-Que mais destacaria deGuardiola?

-Sua capacidade éincontestável, mas destacaria apaixão que tem para treinar. Aívai irradiando dia após dia efaz que a equipe seja o fielreflexo do que ele é. Umaequipe competitiva, que estáem todos os detalhes, queafronta todas as partidas damesma maneira. Ele dá omesmo valor a todos. E soubese impor, pelo seu grandepoder de liderança, sua grande

“Me dejo llevar por lo que me dice el corazón”

TENÍA UN AÑO

MÁS DE

CONTRATO CON EL

FC BARCELONA,

PERO DECIDIÓ

VOLVER A SU

INDEPENDIENTE:

“HICE UNA

CARRERA

IMPORTANTE

GRACIAS A ESTE

CLUB, SIENTO

QUE LE DEBO

MUCHÍSIMO.

EL ASPECTO

MONETARIO

NO ERA LO MÁS

IMPORTANTE”.

70 � CSF

capacidade e por sua maneirade atuar no dia-a-dia, com umgrupo de jogadoresextraordinário. E convencer tãobons jogadores é o maiormérito que o Pep tem.

-Como influi que váriosjogadores tenham seformado no clube?

-No que diz respeito àfilosofia do Barcelona é umarealidade, que não sei emquantos clubes ocorre. Todasas equipes, desde os menores,tentam jogar o mesmo. Sãoofensivos, com uma posse altade bola, ordenados,caprichosos. E quando osgarotos dão o salto, eles têmtodos esses hábitos totalmenteassimilados.

-O que significa saberque Messi é um dos onze desua equipe?

-Dá muita segurança. NoBarcelona, a equipe em geralte dá muita segurança. Sãotodos muito bons, mas Léo é osobressalente. Nessas partidasfechadas, sempre Léo diz “aqui

estou” e abre o caminho. Issoestá ao alcance de muitospoucos jogadores e é ele onúmero um. É o melhor domundo, possivelmente já seja omelhor da história. Com só 24anos ganhou tudo o que sepode ganhar. E duas ou trêsvezes.

-Na Argentina ainda háquem discute sobre ele…

-É que se exige muito dele,porque é o melhor. Mas numaequipe o importante é ofuncionamento. Argentina, nosúltimos anos, não temconseguido essefuncionamento, de que osbeneficiários terminam sendotodos a nível individual.Obviamente Léo também, eé o que ocorre no Barcelona. Aseleção deve conseguir umfuncionamento para que aequipe ganhe segurança.Tomara que, nesta etapa, oSabella consiga. No começo foimuito bom, espero que, com otempo, possa ir aumentandopara poder chegar bem aoMundial.

-Que diferenças notaentre o jogo na Europa e naAmérica do Sul?

Nascimento / Nacimiento: 7 de setembro de 1980, em Bernal, província de Buenos Aires, Argentina.Posto / Puesto: Zagueiro central

Trajetória como jogador / Trayectoria como jugador:

Independiente (1997-03 e 2011-12), Real Zaragoza (2003-07), FCBarcelona (2007-11). Com a Seleção Argentina (2000-2011) jogou42 partidas e converteu 1 gol.

Títulos: campeão com Independiente (Torneio Abertura 2002);com Real Zaragoza (Copa do Rei 2004, Supercopa da Espanha2004); com FC Barcelona (Champions League 2009, 2011,Supercopa do Europa 2009, Mundial de Clubes da FIFA 2009, Ligada Espanha 2009, 2010, 2011, Copa do Rei 2009, Supercopa doEspanha 2009, 2010), Com a Seleção Argentina Juvenil (Sul-Americano Sub-20 1999).

GABRIEL ALEJANDRO MILITO

-O futebol é um temacultural, cada país tem seuestilo. Na Espanha a fricçãoestá menos permitida que nofutebol argentino, que no sul-americano e até mesmo naItália. É de passes, de muitaassociação, rápido, as equipestêm jogadores de muito boatécnica e por isso têm bonsjogos. Na Argentina se corremuito mais com a bola, joga-secada vez menos de maneiraassociada e é o que se deverecuperar. Dar passes entrecompanheiros e ir progredindoem campo para chegar ao golé a identidade do futebolargentino.

No Complexo Esportivo deSanto Domingo, onde treinamas distintas categorias doIndependiente, o ginásio leva onome de Gabriel Milito. Foiequipado graças a uma doaçãodo capitão, que prefere nãodifundi-la. Simplesmenteesclarece que se trata de “uma

pequena colaboração a modo

de agradecimento com um

clube que me tem dado muito

e com o que sempre me sentirei

em dívida”.

-Que conselho dá aosjuvenis que vêm escutá-lo?

Sai jogando, como sempre, ante Radamel Falcao García na Copa América 2011, seuúltimo torneio com a Seleção. "É muito difícil ganhar na América do Sul hoje em dia".Sale jugando, como siempre, ante Radamel Falcao García en la Copa América 2011, su último torneo con la Selección. "Ganar en Sudamérica hoy es muy difícil".

-Que façam tudo comdedicação, com compromisso ecom muita confiança. Na vida énecessário ter objetivos equanto mais altos, melhor. Maspara isso tem que terdedicação, sentir que é possível,que nada é fácil, que tudo custamuito. Se o desejo de serjogador profissional forautêntico, as possibilidades sãomaiores.

-Como as lesões sãoafrontadas, como as queteve, para sair adiante?

-É muito importante quemte rodeia. No meu caso, minhafamília, minha esposa, meusfilhos, meus pais, meu irmão,amigos. E tive a sorte de sentir orespaldo de um clube tão grandecomo o Barsa. Isso faz com quese possa superar essa etapacomplicada, onde dediquei horase horas para conseguir muitopouco avanço. Porém no final adedicação termina pagando.Mais além de ter jogado naSeleção e em grandes clubes, omaior mérito que dou a mimmesmo é de ter superado essasituação tão complicada.

-O que se propõeconseguir no Independiente?

-A ilusão de poder ver oclube cada dia melhor, querecupere pouco a pouco oterreno que tem perdido. OIndependiente tem uma grandehistória, mas não coincide coma realidade atual. Tem que irrecuperando essa imagem, queo clube vai se ordenando. E apartir daí, o desejo de todos éque os bons resultadoscomecem a chegar, a vircampeonatos novamente. Massem o outro, vai ser mais difícil.

-Quando o Real Madridnão aprovou seu check upmédico, você chegou aduvidar do futuro?

-Não, porque eu tinhacerteza de que eu estava bem.Não teve problema. Ir aoZaragoza foi uma das melhorescoisas que me aconteceu.Joguei durante quatro anos,também ganhandocampeonatos, compartindocom meu irmão, coisa que naArgentina seria impossível. E apartir disso, tive oportunidadede jogar no Barcelona. O filme

CSF � 71

El capitán de Independientedecidió regresar al club de susamores cuando podía que-

darse en el FC Barcelona. Sorpren-dente para la mayoría, pero no pa-ra su trayectoria ejemplar, que yahabía elegido un camino diferentecuando rechazó una oferta euro-pea a los 18 años. Líder en el cam-po y en los planteles, tan rico en tí-tulos como en admiradores,regresó a sus afectos para seguirmarcando un camino, siempreconvencido de sus pasos.

-¿Cómo surge su relacióncon Independiente?

-Mi abuelo materno, Antonio,era muy hincha de Independientede toda la vida. De chiquito me

empezó a llevar a la cancha, ahífue creciendo el sentimiento haciael club. El domingo era el día espe-cial, lo esperaba con mucha ansie-dad. Con los años tuve oportuni-dad de jugar en inferiores y mástarde el gran sueño de debutar enPrimera y salir campeón. Todo esohace que el cariño vaya aumentan-do

- ¿Qué jugadores admira-ba desde la tribuna?

-Había muchos, el recuerdomás grande es el Independientecampeón del ‘94. Yo tenía 13 ó 14años. Ganó también la Supercopa.Miraba mucho a Pablo Rotchen,un defensor central también surgi-do de las inferiores. Jugó esos doscampeonatos de una forma im-presionante.

-¿Cómo se llevaba con suhermano Diego, tan identifi-cado con Racing?

-Cada uno hinchaba por suequipo. De muy chiquitos lo en-tendimos bien así, no tuvimosningún problema, más allá de al-guna broma. En casa ya jugába-

mos en contra y nos enfrentamostoda la vida. Cada Independiente-Racing era muy esperado y que delotro lado estuviera el hermano lohacía más especial.

-¿Por qué decidió recha-zar la primera oferta del Olym-pique de Marsella?

-Era muy joven, tenía 18 años.A mis padres tampoco les seducía

la posibilidad de que me marcharade casa, y más a otro país. Sentíaque no era el momento, queríadisfrutar unos años más jugandoen Independiente y si después sedaba otra posibilidad, se podíaanalizar de otra manera. Con eltiempo apareció y ahí sí sentí queera el momento para dar el salto.Lo más importante es lo que te di-ce el corazón o lo que siente. En-tiendo que todos los casos no soniguales. Hay chicos jóvenes quesienten que ese es su momento yestá bien.

-¿Pasó algo similar cuan-do decidió volver del Barcelo-na?

-Me dejo llevar mucho por las

sensaciones, por lo que me dice elcorazón. Y generalmente salebien. Sentí que era el momento depegar la vuelta, a mi club, a mi ca-sa. Y no fue tan complicado. Dis-fruté muchísimo mi etapa en Bar-celona, ganando muchos títulos,integrando el mejor equipo de lahistoria, con los mejores jugadoresde la actualidad. Sentía que sehabía terminando un ciclo y quehabía que volver. Estoy cumplien-do el segundo gran sueño: jugarmis últimos años y retirarme en elclub.

-¿Cómo explica el éxitodel Barcelona?

-Primero, es un club súper or-ganizado, se hacen muy bien lascosas desde arriba para abajo. Se-gundo, han elegido al mejor entre-nador del mundo, con la filosofíadel Barcelona. Guardiola conocíamuy bien el club, la mentalidad, elentorno. Lo tercero, que es muyimportante, es tener un gran gru-po y grandísimos jugadores. Todoeso hace que sea un equipo posi-blemente irrepetible.

-¿Qué más destacaría deGuardiola?

-Su capacidad es indudable,pero destacaría la pasión que tienepara entrenar. La va irradiando díatras día y hace que el equipo sea elfiel reflejo de lo que es él. Un equi-po competitivo, que está en todoslos detalles, que afronta todos lospartidos de la misma manera. Atodos se les da el mismo valor. Ysupo ganarse, por su gran poderde liderazgo, su gran capacidad ypor su manera de actuar en el díaa día, a un grupo de jugadores ex-traordinario. Y convencer a tanbuenos jugadores es el mayor mé-rito que tiene Pep.

-¿Cómo influye que va-rios jugadores se hayan for-mado en el club?

-Lo de la filosofía del Barcelo-na es una realidad, que no sé encuántos clubes ocurre. Todos losequipos, desde los más pequeños,intentan jugar a lo mismo. Sonofensivos, con una posesión altade la pelota, ordenados, prolijos. Ycuando los chicos dan el salto, to-dos esos hábitos los tienen total-mente asimilados.

-¿Qué significa saber queMessi es uno de los once de suequipo?

-Te da mucha seguridad. En

Euforia com seu selo para o Barcelona. "Em toda a minha carreira tentei transmitir o compromisso, o esforço e ajudar em tudo o que pudesse desde o meu lugar".Euforia con su sello para el Barcelona. "En toda mi carrera he intentado transmitir el compromiso, el esfuerzo y ayudar en lo que pueda desde mi lugar".

terminou bem.-Por que o jogador sul-

americano se destaca naEuropa?

-Ir à Europa é um avançonão somente no temaeconômico; em infraestrutura,com o companheiro que estáao lado, jogar em camposincríveis, contra jogadoresincríveis. Como estamosacostumados a ter coisas nãotão boas, sempre se trata deaproveitar a oportunidade enossa mentalidade gosta doeuropeu. O sul-americano écompetitivo.

-Além do Guardiola, quetécnico foi importante paravocê?

-Tive vários. José Pekermanna minha adolescência, numaetapa de formação que tevemuito a ver com minha carreira.Ele me ensinou muitas coisasnão somente futebolísticas,como o compromisso, aseriedade com a profissão, deaproveitar as oportunidadesque vêm na vida.

-Vai ser treinador?-Não sei, isso se verá mais

pra frente. Sim eu gosto, mascomo tudo na vida a gente temque preparar e mostrar a simesmo que tem capacidade.Gosto do futebol, amo minhaprofissão e futuramentegostaria de seguir ligado.

Será uma boa noticia. Ofutebol agradece exemploscomo os que Milito dá a cadadia.

72 � CSF

Barcelona, el equipo en general teda mucha seguridad. Son todosmuy, muy buenos, pero Leo es elsobresaliente. En esos partidos ce-rrados, siempre Leo dice “acá es-toy” y abre el camino. Eso está alalcance de muy pocos jugadores yél es el número uno. Es el mejor delmundo, posiblemente ya sea elmejor de la historia. Con sólo 24años ha ganado todo lo que sepuede ganar. Y dos o tres veces.

-En Argentina todavíahay quienes lo discuten…

-A Leo se le exige mucho, por-que es el mejor. Pero en un equipolo importante es el funcionamien-to. Argentina en los últimos añosno ha logrado ese funcionamien-to, del que los bene- ficiarios termi-nan siendo todos a nivel individual.Obviamente Leo también, que eslo que ocurre en el Barcelona. Laselección debe lograr un funciona-miento para que el equipo ganeseguridad, que con buenos resul-tados se llene de confianza, perosiempre a partir de un buen fun-cionamiento. Ojalá en esta etapaSabella lo pueda hacer. El comien-zo fue muy bueno, ojalá con eltiempo pueda ir en aumento paraque se llegue bien al Mundial.

-¿Qué diferencias notaentre el juego en Europa y enSudamérica?

-El fútbol es un tema cultural,cada país tiene su estilo. En Españala fricción está menos permitidaque en el fútbol argentino, que enel sudamericano y que en el de Ita-

lia mismo. Es de pases, de muchaasociación, rápido, los equipos tie-nen jugadores de muy buena téc-nica y por eso se ven buenos parti-dos. En Argentina se corre muchomás con la pelota, se juega cadavez menos de manera asociada yes lo que se debe recuperar. Darsepases entre compañeros e ir pro-gresando en el campo para llegaral gol es la identidad del fútbol ar-gentino.

En el Complejo Deportivo deSanto Domingo, donde entrenanlas distintas categorías de Indepen-diente, el gimnasio lleva el nombrede Gabriel Milito. Fue equipadogracias a una donación del capitán,que prefiere no difundirla. Simple-mente aclara que se trata de “una

pequeña colaboración a modo de

agradecimiento con un club que

me ha dado mucho y con el que

siempre me sentiré en deuda”.

-¿Qué le comenta a los ju-veniles que se acercan a escu-charlo?

-Que todo lo hagan con dedi-cación, con compromiso y con mu-cha confianza, En la vida es nece-sario tener objetivos y cuanto másaltos, mejor. Pero a eso hay que de-dicarle tiempo, sentir que es posi-ble conseguirlo, que nada es fácil,que todo cuesta mucho. Si el de-seo de ser futbolista profesional esauténtico, las posibilidades sonmayores.

-¿Cómo se afrontan las le-siones, como las que tuvo, pa-ra salir adelante?

-Es muy importante la genteque te rodea. En mi caso, mi fami-lia, mi señora, mis hijos, mis pa-dres, mi hermano, amigos. Y tuvela suerte de sentir el respaldo de unclub tan grande como el Barsa. Esohace que uno pueda superar esaetapa complicada, donde he dedi-cado horas y horas para conseguirmuy pocos avances. Pero al final ladedicación termina pagando. Másallá de haber jugado en la Selec-ción y en grandes clubes, el mayormérito que me doy es haberme so-brepuesto a esa situación tan com-plicada.

-¿Qué se plantea conse-guir en Independiente?

-La ilusión de poder ver al clubcada día mejor, que recupere pocoa poco el terreno que ha perdido.Independiente tiene una historiamuy grande, pero no coincide conla realidad actual. Hay que ir recu-perando esa imagen, que el club sevaya ordenando. Y a partir de ahí,el deseo de cualquiera, que empie-cen a llegar los buenos resultados,campeonatos nuevamente. Perosin lo otro, va a ser más difícil.

-¿Cuando Real Madrid noaprobó su revisación médica,lo hizo dudar del futuro?

-No, porque yo estaba segurode que estaba bien. No me hiceningún problema. Ir al Zaragozafue una de las mejores cosas queme pasó. Jugué cuatro años, tam-bién ganando campeonatos, com-

partiendo con mi hermano, cosaque en Argentina sería imposible.Y a partir de eso, tuve oportunidadde jugar en el Barcelona. La pelícu-la terminó bien.

-¿Por qué se destaca el ju-gador sudamericano en Euro-pa?

-Ir a Europa es un avance nosolamente en el tema económico;en infraestructura, con el com-pañero que está al lado, ir a jugaren canchas increíbles, contra juga-dores increíbles. Como estamosacostumbrados a tener cosas notan buenas, uno trata de aprove-char la oportunidad y nuestramentalidad le gusta al europeo. Elsudamericano es competitivo.

-Además de Guardiola,¿qué técnico lo ha marcado?

-He tenido varios. A José Pe-kerman en mi adolescencia, enuna etapa formativa y ha tenidomuchísimo que ver con mi carrera.Me ha enseñado muchísimas co-sas no solamente futbolísticas, co-mo el compromiso, la seriedad conque uno debe tomar la profesión,de aprovechar la oportunidad quea uno le dio la vida.

-¿Va a ser entrenador?-No sé, se verá más adelante.

Sí me gusta, pero como todo en lavida hay que prepararse y mostrar-se a uno mismo que se tiene la ca-pacidad. Me gusta el fútbol, amomi profesión y en un futuro megustaría seguir ligado.

Será una buena noticia. El fút-bol agradece ejemplos como losque da Milito cada día.

No Gimnasio Gabriel Milito, os jovens contam com as equipes doadas pelo capitão. "Minha etapa de juvenil foi o que me permitiu fazer minha carreira".En el Gimnasio Gabriel Milito, los jóvenes cuentan con los equipos donados por el capitán. "Mi etapa de juvenil fue lo que me permitió hacer mi carrera".

CSF � 73

No dia 23 de abril, na sede

da CONMEBOL, foi

anunciada a 2ª edição da

Copa Libertadores Sub-20,

organizada pela Federação

Peruana de Futebol com o

patrocínio da empresa Media

Networks Latin America S.A.C.

do grupo Telefonica, e sob as

normas da Confederação Sul-

Americana de Futebol.

O Dr. Nicolás Leoz recebeu a

comitiva encabeçada pelo Dr.

Manuel Burga Seoane, presidente

da FPF, e por Werner Schuler,

executivo da mencionada

empresa. O Presidente da

CONMEBOL lhes brindou una

cálida recepção e recordou o

notável êxito alcançado na

primeira edição do torneio

celebrado no ano passado onde

o Universitario de Lima, vencedor

do Boca Juniors na final, foi

consagrado campeão,.

“Para nós é sumamente

laudatório que a Federação

Peruana, a cargo do distinguido

amigo Manuel Burga, tenha

assumido a responsabilidade de

organizar um torneio para os

jovens da nossa América do Sul.

Estou convencido de que, com o

passar dos anos, este torneio se

consolidará paulatinamente”

disse o titular da Confederação.

Por sua parte o Dr. Burga,

expressou que “graças ao apoio

da Confederação e do Dr. Leoz

foi possível concretizar este

evento”, acrescentando que o

mais importante, contudo “ é o

apoio incondicional que o Dr.

Leoz me demonstrou nos

momentos difíceis”.

Por sua vez, o Sr. Werner

agradeceu à CONMEBOL pela

confiança na empresa, extensiva

à Federação Peruana de Futebol,

e considerou que é um grande

estímulo alentar os jovens latino-

americanos com torneios deste

tipo, que podem significar a

projeção de muitos deles.

“Devemos apostar nos jovens”,

resumiu.

El 23 de abril, en la sede de la

CONMEBOL, se anunció la

2da edición de la Copa Li-

bertadores Sub-20, organizada

por la Federación Peruana de Fút-

bol con el patrocinio de la empre-

sa Media Networks Latin Ameri-

ca S.A.C. del grupo Telefónica, y

bajo las normas de la Confedera-

ción Sudamericana de Fútbol.

El Dr. Nicolás Leoz recibió a la

comitiva encabezada por el Dr.

Manuel Burga Seoane, presiden-

te de la FPF, y por Werner Schuler,

ejecutivo de la mencionada em-

presa. El Presidente de la CON-

MEBOL les brindó una cálida

bienvenida y recordó el notable

éxito alcanzado en la primera edi-

ción del torneo celebrado el año

pasado donde se consagró cam-

peón Universitario de Lima, ven-

cedor de Boca Juniors en la final.

“Para nosotros es sumamen-

te laudatorio que la Federación

Peruana, a cargo del distinguido

amigo Manuel Burga, haya asu-

mido la responsabilidad de orga-

nizar un torneo para los jóvenes

de nuestra Sudamérica. Estoy

convencido de que con el correr

de los años este torneo se conso-

lidará paulatinamente” dijo el ti-

tular de la Confederación.

Por su parte el Dr. Burga, ex-

presó que “gracias al apoyo de la

Confederación y el Dr. Leoz ha si-

do posible concretar este even-

to”, agregando que lo más im-

portante, sin embargo “ es el

apoyo incondicional que me de-

mostró el Dr. Leoz, en los mo-

mentos difíciles”.

Por su lado, el Sr. Werner

agradeció a la CONMEBOL la

confianza en la empresa, extensi-

va a la Federación Peruana de

Futbol, y consideró que es un

gran estímulo alentar a los jóve-

nes latinoamericanos con torne-

os de este tipo, que pueden sig-

nificar la proyección de muchos

de ellos. “Hay que apostar por la

juventud”, resumió.

Foi lançada a CopaLibertadores Sub-20 2012

Os jovens terão novamente apossibilidade de levantar sua Copa Libertadores no Peru. O apreciado troféu em mãos do Dr. Leoz,junto a Werner Schuler, de MediaNetworks Latin America, e ManuelBurga, presidente da FederaçãoPeruana de Futebol.Los jóvenes tendrán nuevamente la posibilidad de alzar su CopaLibertadores en Perú. El Dr. Leoz, junto a Werner Schuler, de Media NetworksLatin America, y Manuel Burga,presidente de la Federación Peruana de Fútbol, levantan, de manerasimbólica, el trofeo de mayores.

Lanzamiento dela segunda Copa

LibertadoresSub-20

74 � CSF

Juan Echecopar (Argentina)

Jorge Maldonado (Argentina)

No dia 29 de março faleceu Juan Miguel Echecopar em Pergamino, sua

cidade natal, ao norte da província de Buenos Aires. Glória do Estudiantes

multicampeão dos anos ’60 e ’70, tinha 65 anos. Chegou ao clube platense em

1963, integrou a Terceira Divisão de onde surgiram as figuras que fizeram

história na América e aos 19 anos já jogava na Primeira. Volante ofensivo de boa

técnica, veloz e com chegada, marcou um gol em sua estreia ante o Vélez em

1966. Anotou 34 em 157 partidas com a camiseta albirroja. Tricampeão da

Libertadores, vencedor da Intercontinental frente ao Manchester United, em

1972 passou ao Granada da Espanha e logo ao Murcia. Foi técnico de Douglas

Haig, de Pergamino, e vereador de sua cidade.

El 29 de marzo falleció Juan Miguel Echecopar en Pergamino, su ciudad na-tal, al norte de la provincia de Buenos Aires. Gloria del Estudiantes multi-

campeón de los años ’60 y ’70, tenía 65 años. Llegó al club platense en 1963,

integró la Tercera División de donde surgieron las figuras que hicieron historia en

América y a los 19 años ya jugaba en Primera. Volante ofensivo de buena técni-

ca, veloz y con llegada, marcó un gol en su debut ante Vélez en 1966. Anotó

34 en 157 partidos con la camiseta albirroja. Tricampeón de la Libertadores, ganador de la Intercontinental frente al Man-

chester United, en 1972 pasó al Granada de España y luego al Murcia. Fue técnico de Douglas Haig, de Pergamino, y

concejal de su ciudad.

OBITUÁRIO OBITUARIO

Jorge Alberto Maldonado, capitão do Independiente campeão da América em1964, faleceu no dia 23 de março em Merlo, província de Buenos Aires. Tinha

78 anos. Defensor muito técnico, surgiu com o Platense e em 1956 passou ao

Independiente junto com o arqueiro Julio Cozzi. Jogou nos três postos da antiga

linha média e desde 1960 assentou-se como número 6, segundo zagueiro

central. Apelidado “Perita” ou “Chivita” pela barba que se destacava somente

no queixo, foi campeão argentino em

1960 e 1963, levando os Rojos como

capitão à sua primeira Libertadores em

1964. A imagem da saudação da

equipe formada com os braços ao alto,

com Maldonado um passo à frente,

ficou como um símbolo dos campeões,

vigente depois de meio século. Passou

pelo Colo Colo do Chile e La Salle da

Venezuela. Como diretor técnico

conduziu Tigre ao ascenso em 1967.

“Jorge não só foi um excelente defensor,

de jogo seguro, inteligente, também se

destacou como grande companheiro”,

recorda outro zagueiro daquelas glórias,

Juan Carlos Guzmán.

Jorge Alberto Maldonado, capitán delIndependiente campeón de América

en 1964, falleció el 23 de marzo en Merlo, provincia de Buenos Aires. Tenía 78

años. Defensor muy técnico, surgió en Platense y en 1956 pasó a Independien-

te junto con el arquero Julio Cozzi. Jugó en los tres puestos de la antigua línea

media y desde 1960 se asentó como número 6, segundo zaguero central. Apo-

dado “Perita” o “Chivita” por la barba que lucía solamente en el mentón, fue

campeón argentino en 1960 y 1963, llevando a los Rojos como capitán a su pri-

mera Libertadores en 1964. La imagen del saludo del equipo formado con los

brazos en alto, con Maldonado un paso al frente, quedó como un símbolo de

los campeones, vigente después de medio siglo. Pasó por Colo Colo de Chile y

La Salle de Venezuela. Como director técnico condujo a Tigre al ascenso en

1967. “Jorge no sólo fue un excelente defensor, de juego seguro, inteligente,

también se destacó como gran compañero”, señaló otro zaguero de aquellas

glorias, Juan Carlos Guzmán.

Carlos Mieres,

ex-defensor

central do

Minerven dos

anos ’90 e das

seleções juvenis

venezuelanas,

faleceu em 4 de

abril em Valência,

sua cidade natal.

Foi parte da era

mais destacada de Minerven

entre os anos 1994 e 1996.

Vestiu também as camisetas de

Mineros de Guayana, Táchira,

Carabobo e El Vigía. Foi técnico

da Irmandade Galega de

Valência. A família do futebol

venezuelano se mobilizou para

ajudá-lo em sua doença e chora

a sua desaparição.

Carlos Mieres, exdefensor cen-

tral del Minerven de los años

’90 y de las selecciones juveniles

venezolanas, falleció el 4 de abril

en Valencia, su ciudad natal. Fue

parte de la era más destacada de

Minerven entre los años 1994 y

1996. Vistió también las camisetas

de Mineros de Guayana, Táchira,

Carabobo y El Vigía. Fue técnico

de la Hermandad Gallega de Va-

lencia. La familia del fútbol vene-

zolano se movilizó para ayudarlo

en su enfermedad y llora su desa-

parición.

Carlos Mieres (Venezuela)

Vicente Llobregat(Venezuela)

Vicente Llobregat, o único

árbitro venezuelano que

dirigiu em uma Copa do Mundo,

faleceu em Caracas em 6 de

agosto de 2011. Tinha 77 anos.

Suas cinzas foram espalhadas no

estádio Olímpico da capital, como

havia pedido. Nasceu em Alicante

(Espanha). “Cheguei à Venezuela

em 14 de maio de 1956. Consegui

trabalho rapidamente e me

adaptei tanto a este país que o

adotei como meu e daqui eu não

saio. Sou muito venezuelano”,

disse em 2011. Foi o juiz do

encontro Itália-Haiti em 1974.

Também foi o único de seu país

em dirigir finais da Copa

Libertadores. Conduziu Cruzeiro-

River em 1976 e no terceiro

encontro entre Boca e Cruzeiro

em 1977 em Montevidéu.

Vicente Llobregat, el único árbi-

tro venezolano que dirigió en

una Copa del Mundo, falleció en

Caracas el 6 de agosto de 2011.

Tenía 77 años. Sus cenizas fueron

esparcidas en el estadio Olímpico

de la capital, como lo había pedi-

do. Había nacido en Alicante (Es-

paña). “Llegué a Venezuela el 14

de mayo de 1956. Conseguí tra-

bajo rápido y me adapté tanto a

este país que lo adopté como mío

y ya de aquí no me muevo. Soy

muy venezolano”, dijo en 2011.

Fue el juez del encuentro entre Ita-

lia y Haití en 1974. También fue el

único de su país en dirigir finales

de la Copa Libertadores. Condujo

Cruzeiro-River en 1976 y el tercer

partido entre Boca y Cruzeiro en

1977 en Montevideo.

CSF � 75

Em 9 de abril faleceu Héctor EmilioGrondona, ex-presidente dos clubes

Arsenal e Independiente e goleador histórico

do clube de Sarandi. Era irmão do presidente

da AFA, Julio Humberto Grondona.

Tinha 74 anos.

Sócio fundador do Arsenal em 1957,

destacou-se com a sua camiseta até 1972 e

ainda mantém o recorde como máximo

artilheiro da instituição com 168 tantos em

349 encontros, desde o primeiro gol da

história no dia 13 de março de 1961 frente ao

Piraña. “Eu era um atacante grandote, lento

nos movimentos, mas ligeiro mentalmente.

Por isso me antecipava e ganhava no jogo

aéreo”, descreveu-se como jogador. Foi

técnico em 1973 e logo presidente do clube

entre 1976 e 1995. Seu filho Gustavo recebeu

o legado como engate no campo do

Viaducto. Sua carreira dirigencial continuou

no Independiente, onde foi presidente desde

1997 até 1999. A CONMEBOL dispôs que

fosse realizado um minuto de silêncio em

todos os jogos da Copa Libertadores dessa

semana.

El 9 de abril falleció Héctor Emilio Grondona,expresidente de los clubes Arsenal e Inde-

pendiente y goleador histórico del club de Sa-

randí. Era hermano del presidente de la AFA,

Julio Humberto Grondona. Tenía 74 años.

Socio fundador de Arsenal en 1957, se

destacó con su camiseta hasta 1972 y aún

mantiene el récord de máximo artillero de la

institución con 168 tantos en 349 encuentros,

desde el primer gol de la historia el 13 de mar-

zo de 1961 frente a Piraña. “Yo era un delante-

ro grandote, lento en los movimientos, pero li-

gero de mente. Por eso me anticipaba y ganaba

en el juego aéreo”, se describía como jugador.

Fue técnico en 1973 y luego presidente del club

entre 1976 y 1995. Su hijo Gustavo recibió el

legado como enganche en la cancha del Via-

ducto. Su carrera dirigencial continuó en Inde-

pendiente, donde fue presidente desde 1997

hasta 1999. La CONMEBOL dispuso que se rea-

lizara un minuto de silencio en todos los parti-

dos de la Copa Libertadores de esa semana.

Héctor Grondona (Argentina)

Juan Carlos Puntorero (Argentina)

Nascido em 1956 em Feketic, na antiga Iugoslávia, Dragan Miranovic trouxe

o futebol à América do Sul. Jogou, dirigiu e radicou-se em Quito, onde

faleceu em 19 de março. Jogou na Copa Libertadores com o clube Valdez SC

em 1992, foi técnico do Barcelona SC, El Nacional, Aucas, Deportivo Cuenca,

Deportivo Quito e Olmedo, assim como de Santa Fé, Millonarios e Junior na

Colômbia. O craque equatoriano Antonio Valencia declarou comovido: “Esta é

uma noite muito triste para mim pelo falecimento de Dragan, a pessoa que me

deu continuidade no futebol e grandes conselhos”. Em 2003 estreou na

Primeira Divisão com El Nacional, dirigido por Miranovic.

Nacido en 1956 en Feketic, en la antigua Yugoslavia, Dragan Miranovic tra-

jo a Sudamérica su fútbol. Jugó, dirigió y se radicó en Quito, donde falleció

el 19 de marzo. Jugó la Copa Libertadores con el club Valdez SC en 1992, fue

técnico de Barcelona SC, El Nacional, Aucas, Deportivo Cuenca, Deportivo Qui-

to y Olmedo, así como de Santa Fe, Millonarios y Junior en Colombia. El crack ecuatoriano Antonio Valen-

cia declaró conmovido: “Esta noche es muy triste para mí por el fallecimiento de Dragan, la persona que me

dio continuidad en el fútbol y grandes consejos”. En 2003 debutó en Primera División en El Nacional, diri-

gido por Miranovic.

Recordado como “O cavalheiro da

área”, no dia 22 de abril faleceu

Francisco Majewski, em Cuernavaca,

México, país onde tinha se radicado e

brilhado como zagueiro. Havia nascido

em Montevidéu fazia 75 anos. Aos 15,

chegou ao Peñarol, onde se formou e

integrou o grande plantel do chamado

“Primeiro Quinqueño de Ouro”, que

ganhou a Libertadores de 1960. Alto e

robusto, esportista de várias disciplinas,

viajou ao México por seu espírito

aventureiro e um sonho de percorrer o

mundo. Tão firme na marca como

correto, tornou-se um ídolo do Necaxa,

onde foi sucessor de Pedro Dellacha.

Atlante foi o clube de suas duas

primeiras temporadas no futebol

asteca.

Recordado como “El caballero del

área”, el 22 de abril falleció Francisco

Majewski, en Cuernavaca, México, país

donde se había radicado y brillado como

zaguero. Había nacido en Montevideo

hacía 75 años. A los 15, llegó a Peñarol,

donde se formó e integró el gran plantel

del llamado “Primer Quinqueño de Oro”,

que ganó la Libertadores de 1960. Alto y

fornido, deportista de varias disciplinas,

viajó a México por su espíritu aventurero y

un sueño de recorrer el mundo. Tan firme

en la marca como correcto, se convirtió

en ídolo del Necaxa, donde fue el sucesor

de Pedro Dellacha. Atlante había sido el

club de sus dos primeras temporadas en

el fútbol azteca.

Francisco Majewski (Uruguai / México)

Sua qualidade o fez ídolo de dois clubes antagônicos: Atlanta e ChacaritaJuniors. Juan Carlos Puntorero faleceu em 19 de abril, aos 70 anos. O

jornalista Enrique Martín pintou seu jogo delicioso: “Levava a bola cosida,

adestrada, submetida, quase humilhada por sua incomensurável habilidade de

potreiro, capaz de dispersar três homens em um paralelepípedo e seguir pra

frente com os olhos bem despertos“. E assim demonstra o apelido de

“Maçaneta”. Brilhou na grande campanha de Atlanta em 1964, passou pelo

Newell’s e consagrou-se campeão com Chacarita em 1969.

Su calidad lo hizo ídolo de dos clubes antagónicos: Atlanta y Chacarita Juniors.Juan Carlos Puntorero falleció el 19 de abril, a los 70 años. El periodista Enri-

que Martín pintó su juego exquisito: “Llevaba la pelota cosida, amaestrada, so-

metida, casi humillada por su inconmensurable habilidad de potrero, capaz de

desparramar tres tipos en un adoquín y seguir hacia delante con los ojos despier-

tos”. El apodo de “Manija” lo demuestra. Brilló en la gran campaña de Atlanta en

1964, pasó por Newell’s y se consagró campeón con Chacarita en 1969.

Dragan Miranovic (Sérvia / Equador)

78 � CSF

5 3 ª C O P A S A N T A N D E R L I B E R T A D O R E S2012

A COPA ENTRA EM UMA ETAPA DE DEFINIÇÕES. JÁ INSTALADOS NAS QUARTAS

DE FINAL, AS 8 EQUIPES BATALHARÃO PARA OBTER O TÍTULO EM UMA CORRIDA

APAIXONANTE QUE SE DEFINIRÁ NO DIA 4 DE JULHO. UMA COPA COM TODOS

OS CONDIMENTOS: FUTEBOL, GOLS E EMOÇÃO.

OITO ASPIRANTES À GLÓRIA

FluminenseBoca Juniors

Universidad de ChileLibertad

CSF � 79

LA COPA ENTRA EN UNA ETAPA DE DEFINICIONES. YA INSTALADOS EN CUARTOS

DE FINAL, LOS 8 EQUIPOS PUGNARÁN POR OBTENER EL TÍTULO EN UNA

CARRERA APASIONANTE QUE SE DEFINIRÁ EL 4 DE JULIO. UNA COPA CON TODOS

LOS CONDIMENTOS: FÚTBOL, GOLES Y EMOCIÓN.

Ocho aspirantes a la gloria

CorinthiansVasco da Gama

Santos FCVélez Sarsfield

80 � CSF

5 3 ª C O P A S A N T A N D E R L I B E R T A D O R E S2012

TROCAS DE LISTAS DE BOA FÉ

ATLÉTICO NACIONAL(21) Andrés RENTERÍA por Jhon ValoyDT Norberto PELUFFO por Santiago Escobar

BOCA JUNIORS(15) Exequiel BENAVÍDEZ por Nicolás Colazo

CORINTHIANS(10) Marcos Correa “MARQUINHOS” por Adriano Leite

CRUZ AZUL(3) Alberto RODRÍGUEZ por Waldo Ponce(6) Héctor ALTAMIRANO por Gerardo Torrado(12) Marco Antonio ARÁNGULO por Javier Caso

DEPORTIVO QUITO(21) Waldemar ACOSTA por Luis Congá

FLAMENGODT Joel SANTANA por Vanderlei Luxemburgo(14) Marcos Andrés GONZÁLEZ por Marllon(17) Vagner Silva de Souza “VAGNER LOVE” por Jael(23) Rafael GALHARDO de Souza por João Felipe

FLUMINENSE(14) Matheus Thiago de CARVALHO por Marcio Rosario(21) MARCOS JR Lima dos Santos por Souza

GODOY CRUZDT Daniel OLDRÁ por Nery Pumpido

INTERNACIONAL(21) JOSIMAR da Silva Tavares por Zé Mario

NACIONAL (PAR)DT Gustavo MORÍNIGO por Javier Torrente

PEÑAROLDT Jorge DA SILVA por Gregorio Pérez(6) Marcelo Andrés SILVA por Horacio Aguirre

SANTOS FC(21) Manoel Barbosa da Silva “MARANHÃO” por Pará

THE STRONGESTDT Úber ACOSTA por Mauricio SoriaDT Eduardo VILLEGAS por Úber Acosta

VASCO DA GAMA(13) DIEGO ROSA da Silva por Max(20) CARLOS ALBERTO Gomes Jesús por Bernardo

VÉLEZ SARSFIELD(13) Leandro Luis DESÁBATO por Emmanuel Olivera(17) Lautaro GIANETTI por Franco Razzotti(21) Leandro VELÁZQUEZ por Ezequiel Rescaldini

ZAMORA FCDT Julio QUINTERO por Óscar Gil

CAMBIOS EN LAS LISTAS DE BUENA FE

Emoção, gols e partidas inesquecíveis.

Emoción, goles ypartidos inolvidables

Uma Copa excepcional. É o rótulo mais adequado para definir esta edição daLibertadores que, no desfecho desta edição, chegou a quartas de final. Auma auspiciosa primeira rodada foi-lhe somada uma excelente fase de

grupos para rematar com umas oitavas de final espetaculares, com chuva de gols,partidas vulcânicas e abundante emoção. Sem dúvida, um dos melhores torneiosdos últimos anos.

A nota saliente, sem dúvida, é a classificação para quartas de 4 equipesbrasileiras (Vasco da Gama, Santos FC, Fluminense eCorinthians). O bom andar do Boca Juniors, queconseguiu 6 triunfos consecutivos em suas últimas 6apresentações; o Universidad de Chile, que deu umaexibição extraordinária frente ao Deportivo Quito aoganhar 6 a 0. E o Libertad, que leva também 6 vitórias,apesar de ter disputado dez jogos.

Ao cabo das primeiras 124 partidas 345 gols foramanotados, em uma média de 2,78 por jogo.

Una Copa excepcional. Es el rótulo más adecuadopara definir esta edición 53 de la Libertadoresque, al cierre de esta edición, llegó a cuartos de fi-

nal. A una auspiciosa primera ronda, se le sumó una ex-celente fase de grupos, para rematar con unos octavosde final espectaculares, con lluvia de goles, partidosvolcánicos y emoción a raudales. Sin duda, uno de losmejores torneos de los últimos años.

La nota saliente, sin duda, es la clasificación paracuartos de 4 equipos brasileños (Vasco da Gama, SantosFC, Fluminense y Corinthians). El buen andar de Boca Ju-niors, que consiguió 6 triunfos consecutivos en sus últi-mas 6 presentaciones; la Universidad de Chile, que diouna exhibición extraordinaria frente al Deportivo Quito alganar 6 a 0. De Libertad, que lleva también 6 victorias,aunque en diez partidos.

Al cabo de los primeros 124 partidos se anotaron345 goles, a un promedio de 2,78 por juego.

GoleadoresMatías ALUSTIZA (Deportivo Quito) 8

Dorlan PABÓN (Atlético Nacional) 7

NEYMAR (Santos FC) 7

Junior FERNANDES (Univ. de Chile) 6

LEANDRO DAMIÃO (Internacional) 6

Emanuel HERRERA (Unión Española) 5

Javier OROZCO (Cruz Azul) 5

Ángelo HENRÍQUEZ (Univ. de Chile) 4

José Ariel NÚÑEZ (Libertad) 4

Luis F. MOSQUERA (Atlético Nacional) 4

Mariano PAVONE (CA Lanús) 4

Mario REGUEIRO (CA Lanús) 4

Matías Alustiza

Marcelo Díaz, a figura do emocionante jogo, fez um gol de grande fatura. A ‘U’ continua assombrando.Marcelo Díaz, la figura del emocionante partido, convirtió un gol de gran factura. La ‘U’ sigue asombrando.

Universidad de Chile 6 - Deportivo Quito 0

FOTOS: EFE

CSF � 81

A

H

D

E

B

C

F

8- U. ESPAÑOLA

9- BOCA JUNIORS

5- LIBERTAD

12- CRUZ AZUL

2- CORINTHIANS

15- EMELEC

7- CA LANÚS

10- VASCO da GAMA

3- SANTOS FC

14- BOLÍVAR

6- VÉLEZ SARSF.

11- ATL. NACIONAL

G

1- FLUMINENSE

16- INTERNACIONAL

L

L

L

L

L

L

L

TERCEIRA FASE

OITAVAS DE FINAL QUARTAS DE FINAL SEMIFINAIS FINAIS2 e 9.5 16 e 23.5 13 e 20.6 27.6 e 4.7

FINALISTA 2

FINALISTA 1

SEMIFINALISTA 4

FLUMINENSE

BOCA JUNIORS

UNIV. DE CHILE

LIBERTAD

CORINTHIANS

VASCO DA GAMA

SANTOS FC

VÉLEZ SARSFIELD

S4

S2

S3

S1

L

4- UNIV. DE CHILE

13- DEP. QUITO

SEMIFINALISTA 1

SEMIFINALISTA 2

SEMIFINALISTA 3

CAMPEÃO

1º) SANTOS FC (BRA)

2º) INTERNACIONAL (BRA)

3º) THE STRONGEST (BOL)

4º) JUAN AURICH (PER)

GRUPO 1

1º) CA LANÚS (ARG)

2º) EMELEC (EQU)

3º) FLAMENGO (BRA)

4º) OLIMPIA (PAR)

GRUPO 2

1º) UNIÓN ESPAÑOLA (CHI)

2º) BOLÍVAR (BOL)

3º) JUNIOR (COL)

4º) UNIV. CATÓLICA (CHI)

GRUPO 3

1º) FLUMINENSE (BRA)

2º) BOCA JUNIORS (ARG)

3º) ARSENAL (ARG)

4º) ZAMORA FC (VEN)

GRUPO 4

GRUPO 7

1º) UNIV. de CHILE (CHI)

2º) ATLÉTICO NACIONAL (COL)

3º) GODOY CRUZ (ARG)

4º) PEÑAROL (URU)

GRUPO 8

1º) VÉLEZ SARSFIELD (ARG)

2º) DEPORTIVO QUITO (EQU)

3º) DEFENSOR SPORTING (URU)

4º) CD GUADALAJARA (MEX)

1º) LIBERTAD (PAR)

2º) VASCO DA GAMA (BRA)

3º) NACIONAL (URU)

4º) ALIANZA LIMA (PER)

GRUPO 5

1º) CORNTHIANS (BRA)

2º) CRUZ AZUL (MEX)

3º) NACIONAL (PAR)

4º) DEPOR. TÁCHIRA (VEN)

GRUPO 6

SEGUNDA FASE - (8.2 al 19.4)

ARSENAL (ARG) 3-0 1-1 SPORT HUANCAYO (PER)

REAL POTOSÍ (BOL) 2-1 0-2 FLAMENGO (BRA)

PEÑAROL (URU) 4-0 1-1 CARACAS FC (VEN)

EL NACIONAL (EQU) 1-0 1-4 LIBERTAD (PAR)

INTERNACIONAL (BRA) 1-0 2-2 ONCE CALDAS (COL)

UNIÓN ESPAÑOLA (CHI) 1-0 2-2 TIGRES UANL (MEX)

PRIMEIRA FASE - (24.1 al 2.2)

1

2

3

4

5

6

2-1

2-3

2-1

6-0

4-1

2-0

1-1

3-0

0-0

2-1 (4-5)

2-1

8-0

2-1

1-1

0-1

0-0

L

L

L

L

Neymar e o uruguaio Jorge Fucile, dois nomes fundamentaisna atualidade do Santos FC. OPeixe, já instalado nas quartas de final, busca sua quarta coroa.Neymar y el uruguayo JorgeFucile, dos nombres claves en este presente del Santos FC. ElPeixe, ya instalado en cuartos de final, busca su cuarta corona.

DIARIO EL COMERCIO / LIMA

1) Para as Oitavas de Final será estabelecida uma tabela de posições entre os 8 classificados em primeiro lugardos grupos (é designada uma ordem de 1 a 8) e entre os segundos (de 9 a 16). O de maior pontuação dos 8primeiros (1) enfrentará o de menor dos segundos (16); o de 2 ao 15 e assim sucessivamente.

2) Tanto nas Oitavas de Final, como nas seguintes etapas, será local na primeira partida aquela equipe demaior número no ordenamento do 1 ao 16 anteriormente descrito.

3) Caso as equipes de uma mesma associação nacional cheguem na etapa semifinal, as mesmas deverãoenfrentar-se entre si.

82 � CSF

5 3 ª C O P A S A N T A N D E R L I B E R T A D O R E S2012

� O dia 17 de abril foi um dia de festa para ofutebol boliviano. Não só porque o Bolívargoleou 3-0 o Universidad Católica jogandouma excelente partida, como também porque,com o triunfo, a Academia pacenha classificouàs oitavas de final. Desde 2000 que as equipesbolivianas não conseguiam chegar a essainstância. Bolívar tinha ficado em último aopassar às oitavas; mas foi o próprio Bolívar queacabou com a má racha.

� Na presente edição da Copa, Alecsandro(Vasco da Gama) falhou dois pênaltis no jogoante o Alianza Lima, fato que tem umantecedente em 1997 quando o goleiro doMinervén da Venezuela, Tulio Hernández,defendeu dois pênaltis de Antonio VidalGonzález, do Bolívar.

� Pela terceira vez em 53 torneios da Copa,atuando Peñarol e Nacional na mesma edição,ambos foram eliminados sem passar da fase degrupos. Só havia sucedido em 1973 e 2005. Em‘73 , o Grupo 2, que integrava junto aos timesbrasileiros, foi ganho pelo Botafogo; segundo foiPalmeiras, 3° Nacional e 4° Peñarol.

Em 2005, Peñarol perdeu a disputa comLiga de Quito na Primeira Fase, o Nacionalficou em último no Grupo 5, que compartiucom River, Junior e Olmedo.

� Um fato inédito se registrou no cotejoArsenal 1 - Fluminente 2. No minuto 87 o juizuruguaio Roberto Silvera sancionou pênaltipara o Fluminense e expulsou o arqueiro localCampestrini. Como o Arsenal já tinha feito astrês trocas, foi ao gol o atacante Diego Torres,de apenas 1,71 de estatura. Quem cobrou foium especialista, Thiago Neves, e Torres parou opênalti, jogando a bola pro escanteio. Nuncaum jogador de campo tinha tapado um pênaltiem 53 anos de Copa.

� Roberts Rivas, goleiro do Deportivo Táchira,pegou dois penais nesta edição. Um doChristian Giménez, do Cruz Azul, e o outro doLiédson, do Corinthians. Pese que sua equipetenha sido eliminada.

� O 5 a 0 do Deportivo Quito ante o Chivasde Guadalajara iguala uma marca. Desde1998, quando começaram a competir notorneio, as equipes mexicanas só uma vezhaviam perdido por 5 gols. Foi em 5 de marçode 2003, quando Fénix de Montevidéu goleouo Cruz Azul 6 a 1.

� Pela primeira vez na sua história, Emelec ganhou em terra paraguaia. Além devencer o Olímpia por 3 a 2, conseguiu aclassificação às oitavas de final. Curiosamente,a última vez que passou à seguinte instânciafoi em 2001 e teve como rival em seu grupotambém o Olímpia, empatando os dois jogos(1-1 e 2-2).

� Nacional de Montevidéu participou pela 16ª vez consecutiva na Copa,estabelecendo um novo recorde na históricacompetição. Arrancou em 1997. Leva 39participações na Copa. Tanto que, seu arqui-rival Peñarol conseguiu alcançar as 40presenças no torneio.

� Segunda goleada que o Peñarol recebeatuando como local: Atlético Nacional pôdevencê-lo por 4 a 0. Em 1996 San Lorenzo lhehavia ganhado no mesmo Centenário por 5 a 1.

� Com o gol conseguido frente ao ZamoraFC, Juan Román Riquelme (Boca Juniors)chegou a 21 conquistas na Copa. É o jogadorativo com mais gols na competição.

� Desde 1960 até esta edição participaram191 equipes. Os dois estreantes nesta ediçãoforam Sport Huancayo (PER) e Zamora FC(VEN). Justamente esta nova equipe não feznenhum gol nesta Copa. Repetiu a atuação doclube peruano Coronel Bolognesi, que em2008 tampouco obteve nenhum gol.

� Libertad chegou a dez participaçõesconsecutivas na Copa arrancando em 2003.Contudo, o recorde para um conjuntoparaguaio é do Cerro Porteño: desde 1990 até2003 onde completou 14.

� Pela segunda vez em sua história copeira, oOlímpia caiu por 6 gols de diferença. Agora foia vez do Lanús, que o venceu 6 a 0. Em 2000havia perdido 8 a 2 frente ao América doMéxico na capital asteca.

� Na presente edição, até o fim da fase degrupos, foram anotados 296 gols em 108partidas, com uma média de 2,74. Foramsancionados 29 penais (20 convertidos, 7defendidos, 2 desviados). Houve 10 gols de tirolivre. Foram registradas 36 expulsões.

M I S C E L Â N E A S

FO

TO

S:

MA

UR

O A

LFIE

RI

Juan Román Riquelme (Boca Juniors)

CSF � 83

� El 17 de abril fue un día de fiesta para elfútbol boliviano. No sólo porque Bolívar goleó3-0 a Universidad Católica jugando unexcelente partido, también, porque con eltriunfo, la Academia paceña clasificó a octavosde final. Desde el año 2000 los equiposbolivianos no lograban llegar a esa instancia.Bolívar había sido el último en pasar aoctavos; y Bolívar fue el que acabó con la malaracha.

� En la presente edición de la Copa,Alecsandro (Vasco da Gama) falló dos penalesen el partido ante Alianza Lima,hecho que tiene un antecedente en1997 cuando el arquero del Minervende Venezuela, Tulio Hernández, leatajó dos penales a Antonio VidalGonzález, del Bolívar.

� Por tercera vez en 53 torneos deCopa, actuando Peñarol y Nacionalen la misma edición, ambos fueroneliminados sin pasar de la fase degrupos. Sólo había sucedido en 1973y 2005. En el ‘73 , el Grupo 2, queintegraban junto a los clubesbrasileños, fue ganado por Botafogo;segundo fue Palmeiras, 3° Nacional y4° Peñarol.

En 2005, Peñarol perdió el manoa mano con Liga de Quito en PrimeraFase, en tanto Nacional resultó últimodel Grupo 5, que compartió con River,Junior y Olmedo.

� Un hecho inédito se registró en elcotejo Arsenal 1 - Fluminente 2. En elminuto 87 el juez uruguayo RobertoSilvera sancionó penal para Fluminense yexpulsó al arquero local Campestrini. ComoArsenal ya había hecho los tres cambios, fue alarco el delantero Diego Torres, de apenas 1,71de estatura. Pateó un especialista, ThiagoNeves, y Torres paró el penal, echando el balónal córner. Nunca un jugador de campo habíatapado un penal en 53 años de Copa.

� Roberts Rivas, arquero del DeportivoTáchira, atajó dos penales en esta edición.Uno a Christian Giménez, de Cruz Azul, y otroa Liédson, del Corinthians. Pese a ello, suequipo quedó eliminado.

� El 5 a 0 de Deportivo Quito a Chivas deGuadalajara iguala una marca. Desde 1998,

cuando empezaron a competir en el torneo,los equipos mexicanos sólo una vez habíanperdido por 5 goles. Fue el 5 de marzo de2003, cuando Fénix de Montevideo goleó 6 a1 a Cruz Azul.

� Por primera vez en su historia, Emelec ganóen tierra paraguaya. Además de vencer aOlimpia 3 a 2, logró la clasificación a octavosde final. Curiosamente, la última vez que pasóa la siguiente instancia fue en 2001 y tuvocomo rival en su grupo también a Olimpia,empatando los dos partidos (1-1 y 2-2).

� Nacional de Montevideo participó por 16ta. vez consecutiva en la Copa,estableciendo un nuevo récord en la históricacompetencia. Arrancó en 1997. Lleva 39participaciones en la Copa. En tanto, suarchirival Peñarol logró alcanzar las 40presencias en el torneo.

� Segunda goleada grande que recibePeñarol actuando como local: AtléticoNacional logró vencerlo por 4 a 0. En 1996San Lorenzo le ha-bía ganado en el mismoCentenario por 5 a 1.

� Con el gol conseguido frente a UniónEspañola, Juan Román Riquelme (BocaJuniors) llegó a 23 conquistas en la Copa. Es

el jugador activo con más goles en lacompetencia.

� Desde 1960 hasta esta edición participaron191 equipos. Los dos debutantes en esta edición fueron Sport Huancayo (PER) y ZamoraFC (VEN). Justamente este nuevo equipo noconvirtió ningún gol en esta Copa. Repitió la actuación del club peruano CoronelBolognesi, que en 2008 tampoco obtuvoningún tanto.

� Libertad llegó a diez participaciones

consecutivas en la Copa arrancando en 2003.Sin embargo, el récord para un conjuntoparaguayo lo tiene Cerro Porteño: desde 1990hasta el 2003 donde completó 14.

� Por segunda vez en su historia copera,Olimpia cayó por 6 goles de diferencia. Ahorafue Lanús, que lo venció 6 a 0. En el 2000había perdido 8 a 2 frente al América deMéxico en la capital azteca.

� En la presente edición, hasta el fin de la fasede grupos, se anotaron 296 goles en 108partidos, a un promedio de 2,74. Se sancionaron29 penales (20 convertidos, 7 atajados, 2desviados). Hubo 10 goles de tiro libre. Seregistraron 36 expulsiones.

M I S C E L Á N E A S

Diego Torres (Arsenal)

84 � CSF

5 3 ª C O P A S A N T A N D E R L I B E R T A D O R E S2012G

RU

PO

1

2

0

2

1

2

1

3

1

5

0

1

1

1

1

1

0

1

0

2

0

INTERNACIONAL (BRA)Oscar (24’), Jesús Dátolo (89’)

JUAN AURICH (PER)

Porto Alegre, 9.2.2012Estádio: “Beira-Río” JoséPinheiro Borda, do InternacionalJuiz: Líber Prudente (URU)

Internacional: Muriel; Elton, Rodrigo Moledo, Índio (90’ Bolívar), Kleber; Pablo Guiñazú, Mario Bolatti (74’Jesús Dátolo), Oscar, AndrésD'Alessandro; Dagoberto (80’João Paulo), Leandro Damião.Suplentes: Renán, Fabrício,Sandro Silva, Jô.DT: Dorival Júnior.

Juan Aurich: Diego Penny;Manuel Ugaz (52’ JulioCaicedo), Luis Guadalupe,Leandro Fleitas, Nelinho Quina;Roberto Guizasola, JorgeMolina, William Chiroque; JohnValencia, César Ortiz (x), YsraelZúñiga (77’ Eduardo Kahn).Suplentes: Ignacio Drago,Diego Minaya, Alfredo Rojas,Mauricio Montes, A. Cueto.DT: Diego Umaña.(x) Expulso (36’)

THE STRONGEST (BOL)Sebastián González (25’), Pablo Escobar (77’)

JUAN AURICH (PER)John Valencia (21’)

La Paz, 23.2.2012Estádio: Hernando SilesJuiz: Federico Beligoy (ARG)

The Strongest: Daniel Vaca;Delio Ojeda, Luis Méndez, Jair Torrico, Ernesto Cristaldo,Alejandro Chumacero, SachaLima; Nelvin Solíz; RodrigoRamallo (50’ Ronaille Calheira),Sebastián González (81’ MatíasMarchesini), Pablo Escobar (88’ Leonel Reyes). Suplentes: A. Jemio, E. Parada,Gerson García, Diego Wayar.DT: Mauricio Soria.

Juan Aurich: Diego Penny;Luis Guadalupe, Neliño Quina,Manuel Ugaz (46’ OrlandoContreras), Leandro Fleitas;Roberto Guizasola, JohnValencia, J. Molina, AndersonCueto (72’ Jeickson Reyes),Mauricio Montes, Y. Zúñiga.Suplentes: I. Drago, D. Minaya,E. Kahn, A. Rojas, J. Caicedo.DT: Diego Umaña.

SANTOS FC (BRA)Neymar (18’ pênalti, 54’ e 64’)

INTERNACIONAL (BRA)Leandro Damião (63’)

Santos, 7.3.2012Estádio: “Vila Belmiro” Urbano Caldeira, do Santos FCJuiz: Evandro Román (BRA)

Santos FC: Rafael; Jorge Fucile (85’ Bruno Rodrigo), Edu Dracena, Durval, Juan;Arouca, Henrique, Ibson (80’ Elano), Ganso; Neymar,Borges (75’ Alan Kardec).Suplentes: Aranha, Vinicius,Felipe Anderson, Anderson Carvalho.DT: Muricy Ramalho.

Internacional: Muriel; Nei,Rodrigo Moledo, Índio, Kleber; Mario Bolatti (62’Tinga), Pablo Guiñazú, Oscar, Andrés D'Alessandro (61’Dagoberto); Elton (46’ JesúsDátolo), Leandro Damião. Suplentes: Renán, Bolívar,Fabrício, Jô.DT: Dorival Júnior.

INTERNACIONAL (BRA)Dagoberto (4’), LeandroDamião (6’, 56’ e 74’), Jô (82’)

THE STRONGEST (BOL)

Porto Alegre, 13.3.2012Estádio: “Beira-Rio” JoséPinheiro Borda, do InternacionalJuiz: Antonio Arias (PAR)

Internacional: Muriel; Nei,Rodrigo Moledo, Índio, Kleber; Pablo Guiñazú, Tinga(77’ Mario Bolatti), Oscar, Jesús Dátolo (78’ Gilberto);Dagoberto, Leandro Damião (80’ Jô).Suplentes: Renán, Bolívar,Fabrício, João Paulo.DT: Dorival Júnior.

The Strongest: Daniel Vaca;Delio Ojeda, Enrique Parada(46’ Marcos Paz), Jair Torrico,Luis Méndez, Matias Marchesini;Alejandro Chumacero, Sacha Lima (46’ Nelvin Solíz), Ernesto Cristaldo, PabloEscobar; Sebástian González(79’ Luis Melgar). Suplentes: Andrés Jemio,Gerson García, Leonel Reyes,Rodrigo Ramallo.DT: Mauricio Soria.

THE STRONGEST (BOL)Rodrigo Ramallo (46’)

INTERNACIONAL (BRA)Gilberto (88’)

La Paz, 21.3.2012Estádio: Hernando SilesJuiz: Omar Ponce (EQU)

The Strongest: Daniel Vaca;Jair Torrico, Delio Ojeda, Luis Méndez, Gerson García;Alejandro Chumacero, SachaLima, Ernesto Cristaldo, PabloEscobar; Sebastián González(77’ Luis Melgar), RodrigoRamallo (65’ Nelvin Solíz). Suplentes: Andrés Jemio,Enrique Parada, M. Marchesini,Marcos Paz, Leonel Reyes.DT: Úber Acosta.

Internacional: Muriel; Nei,Rodrigo Moledo, Índio, Kleber; Pablo Guiñazú (57’Mario Bolatti), Tinga, JesúsDátolo, João Paulo (65’ Jaja);Dagoberto (64’ Gilberto),Leandro Damião.Suplentes: Renán, Bolívar, Fabrício, Elton.DT: Dorival Júnior.

SANTOS FC (BRA)Edu Dracena (14’), Neymar (58’)

JUAN AURICH (PER)

São Paulo, 22.3.2012Estádio: “Pacaembu” Paulo Machado de CarvalhoJuiz: Patricio Loustau (ARG)

Santos FC: Rafael; Jorge Fucile,Edu Dracena, Durval, Juan;Ibson (73’ Elano), Henrique,Arouca, Ganso; Neymar, Borges.Suplentes: Aranha, BrunoRodrigo, Adriano, FelipeAnderson, Alan Kardec, Dimba.DT: Muricy Ramalho.

Juan Aurich: Diego Penny;Manuel Ugaz (73’ JorgeMolina), Orlando Contreras,Diego Minaya, Leandro Fleitas,Nelinho Quina; César Ortiz (68’John Valencia), Alfredo Rojas,Anderson Cueto, Eduardo Kahn;Israel Zúñiga (46’ Luis Tejada).Suplentes: Ignacio Drago, Mario Ramírez, Javier Araujo,Roberto Guizasola.DT: Diego Umaña.

INTERNACIONAL (BRA)Nei (8’ TL)

SANTOS FC (BRA)Alan Kardec (65’)

Porto Alegre, 4.4.2012Estádio: “Beira-Rio” JoséPinheiro Borda, do InternacionalJuiz: Sandro Ricci (BRA)

Internacional: Muriel; Nei,Rodrigo Moledo (x), Índio,Kleber; Elton, Sandro Silva,Tinga (76’ Gilberto), JesúsDátolo (89’ Bolívar); Dagoberto(70’ Jaja), Leandro Damião. Suplentes: Renán, Fabrício,Mario Bolatti, Marcos Aurélio.DT: Dorival Júnior.(x) Expulso (88’)

Santos FC: Rafael; Jorge Fucile(63’ Alan Kardec), Edu Dracena,Durval, Juan; Henrique, Arouca, Ibson, Ganso; Neymar, Borges (82’ Elano). Suplentes: Aranha, BrunoRodrigo, Adriano, FelipeAnderson, Dimba.DT: Muricy Ramalho.

JUAN AURICH (PER)Javier Araujo (21’)

THE STRONGEST (BOL)

Chiclayo, 5.4.2012Estádio: Elías AguirreJuiz: Alfredo Intriago (ECU)

Juan Aurich: Diego Penny;Roberto Guizasola (67’ DiegoMinaya), Orlando Contreras,Leandro Fleitas, Nelinho Quina,Alfredo Rojas, César Ortiz,Eduardo Kahn, W. Chiroque; J.Araujo (59’ Luis Tejada), YsraelZúñiga (76’ John Valencia). Suplentes: I. Drago, D. Minaya,Mario Ramírez, Jorge Molina.DT: Diego Umaña.

The Strongest: Daniel Vaca;Jair Torrico, Luis Méndez, MatíasMarchesini, Enrique Parada;Sacha Lima (46’ Leonel Reyes),Alejandro Chumacero, NelvinSolíz, Ernesto Cristaldo (69’Rodrigo Ramallo); S. González(80’ Luis Melgar), Pablo Escobar.Suplentes: Andrés Jemio, DelioOjeda, Diego Wayar, M. Paz.DT: Eduardo Villegas.

JUAN AURICH (PER)Luis Tejada (14')

INTERNACIONAL (BRA)

Chiclayo, 19.4.2012Estádio: Elías AguirreJuiz: Marlon Escalante (VEN)

Juan Aurich: Diego Penny; Luis Guadalupe, Leandro Fleitas, Diego Minaya, NelinhoQuina; Jorge Molina (21' JohnValencia), William Chiroque,Alfredo Rojas, Anderson Cueto; Luis Tejada, YsraelZúñiga (83' Eduardo Khan).Suplentes: Ignacio Drago, MarioRamírez, Orlando Contreras,César Ortiz, Jeickson Reyes.DT: Diego Umaña.

Internacional: Muriel; Nei,Bolívar, Índio, Kleber; Sandro,Tinga (83' João Paulo), AndrésD'Alessandro, Jesús Dátolo (66' Jô); Souza (46' Jaja),Leandro Damião. Suplentes: Renán, Fabrício,Pablo Guiñazú, Mario Bolatti.DT: Dorival Júnior.

THE STRONGEST (BOL)Ernesto Cristaldo (33’), Rodrigo Ramallo (90’)

SANTOS FC (BRA)Henrique (9’)

La Paz, 15.2.2012Estádio: Hernando SilesJuiz: Carlos Vera (ECU)

The Strongest: Daniel Vaca;Enrique Parada, Delio Ojeda,Luis Méndez, Jair Torrico; Sacha Lima, AlejandroChumacero, Ernesto Cristaldo(66’ Rodrigo Ramallo), NelvinSolíz, Luis Melgar (81’ SebastiánGonzález); Pablo Escobar.Suplentes: Andrés Jemio, Matías Marchesini, GersonGarcía, Marcos Paz, Ronaille Calheira.DT: Mauricio Soria.

Santos FC: Rafael; Pará, Edu Dracena, Durval, JorgeFucile; Henrique, Arouca, Ibson(57’ Elano), Ganso; Neymar,Borges (66’ Alan Kardec). Suplentes: Aranha, BrunoRodrigo, Vinicius, FelipeAnderson, Dimba.DT: Muricy Ramalho.

CSF � 85

1

3

2

0

JUAN AURICH (PER)Luis Tejada (14’)

SANTOS FC (BRA)Jorge Fucile (35’), Ganso (39’ TL), Borges (68’)

Chiclayo, 15.3.2012Estádio: Elías AguirreJuiz: Roberto Silvera (URU)

Juan Aurich: Diego Penny;Roberto Guizasola, L. Fleitas,Luis Guadalupe (x), NelinhoQuina; John Valencia, AlfredoRojas, Eduardo Kahn, AndersonCueto (60’ Orlando Contreras);Luis Tejada, Ysrael Zúñiga.Suplentes: Ignacio Drago, CésarOrtiz, D. Minaya, JeicksonReyes, Julio Caicedo, J. Molina.DT: Diego Umaña.(x) Expulso (57’)

Santos FC: Rafael Cabral;Jorge Fucile, Edu Dracena,Durval, Juan; Ibson, Henrique(89’ Adriano), Arouca, Ganso; Neymar, Borges (80’ Alan Kardec).Suplentes: Aranha, BrunoRodrigo, Elano, FelipeAnderson, Wason Rentería.DT: Muricy Ramalho.

SANTOS FC (BRA)Alan Kardec (85’), Neymar (87’)

THE STRONGEST (BOL)

Santos, 19.4.2012Estádio: “Vila Belmiro” Urbano Caldeira, do Santos FCJuiz: Julio Quintana (PAR)

Santos FC: Rafael; Henrique(66’ Alan Kardec), Edu Dracena,Durval, Juan; Elano (77’ Felipe Anderson), Arouca (75’ Ibson), Adriano, Ganso; Neymar, Borges.Suplentes: Aranha, Léo, BrunoRodrigo, Anderson Carvalho.DT: Muricy Ramalho.

The Strongest: Daniel Vaca;Enrique Parada, Luis Méndez,Matías Marchesini, Nelvin Solíz, Jair Torrico; AlejandroChumacero, Leonel Reyes (85’Rodrigo Ramalho), ErnestoCristaldo; Pablo Escobar, Luis Melgar (71’ Sacha Lima).Suplentes: Andrés Jemio,Gerson García, Delio Ojeda,Marcos Paza, Óscar Sanz.DT: Eduardo Villegas.

Times J G E P GF GC PTSSantos FC 6 4 1 1 12 5 13Internacional 6 2 2 2 10 6 8The Strongest 6 2 1 3 5 11 7Juan Aurich 6 2 0 4 4 9 6

Classificados: Santos FC e Internacional

Internacional 5 - The Strongest 0

A apresentação de Leandro Damião setraduziu em três gols. Matías Marchesini não chega. Um triunfo que marcou a diferença para a classificação.La potencia de Leandro Damião se tradujo en tres goles. No llega MatíasMarchesini. Un triunfo que marcó ladiferencia para la clasificación.

Todo o esforço docolombiano JohnValencia e do volanteIbson, provindo doFlamengo, compercorrida européia. O quadro peruanoentrou em vantagem,mas o Santos superoumuito rápido.Todo el esfuerzo delcolombiano JohnValencia y el volanteIbson, surgido en el Flamengo, conrecorrido europeo. El cuadro peruano se puso en ventaja,pero Santos remontómuy rápido.

Juan Aurich 1 - Santos FC 3

FOTO

S: E

FE

REFERÊNCIA / REFERENCIA: TL = TIRO LIVRE

86 � CSF

5 3 ª C O P A S A N T A N D E R L I B E R T A D O R E S2012G

RU

PO

2

1

0

1

1

CA LANÚS (ARG)César Carranza (74’)

FLAMENGO (BRA)Léo Moura (46’)

Lanús, 15.2.2012Estádio: “Ciudad de Lanús”Néstor Díaz Pérez, do LanúsJuiz: Roberto Silvera (URU)

CA Lanús: Agustín Marchesín;Carlos Araujo, Paolo Goltz,Diego Braghieri (90’ CarlosIzquierdoz), Luciano Balbi,Eduardo Ledesma, MatíasFritzler, Diego Valeri, MauricioPereyra (73’ César Carranza),Juan Ángel Neira (62’ SilvioRomero), Mariano Pavone.Suplentes: Mauricio Caranta,Maximiliano Velázquez, DiegoGonzález, Guido Pizarro.DT: Gabriel Schurrer.

Flamengo: Felipe; Léo Moura,Welinton, David, Júnior César;Willians, Airton (72’ DaríoBottinelli), Claudio Maldonado,Renato Abreu (87’ LuizAntonio); Ronaldinho, Deivid. Suplentes: Paulo Víctor,Gustavo, João Felipe, Negueba, Lucas.DT: Joel Santana.

2

1

1

0

1

0

0

2

6

0

3

2

2

3

3

2

EMELEC (EQU)Luciano Figueroa (50’ pênalti)

OLIMPIA (PAR)

Guayaquil, 9.2.2012Estádio: George Capwell, do EmelecJuiz: Wilmar Roldán (COL)

Emelec: Esteban Dreer; JoséLuis Quiñónez, Gabriel Achilier,Óscar Bagüí; Enner Valencia(81’ P. Wila), Pedro Quiñónez,Fernando Giménez, FernandoGaibor; Marcos Mondaini (64’Carlos Quiñónez), L. Figueroa,Marlon De Jesús (58’ N. Vigneri).Suplentes: Wilmer Zumba,Mariano Mina, A. Mena, W. Iza.DT: Marcelo Fleitas.

Olimpia: Martín Silva;Francisco Nájera, AdriánRomero, E. Meza, SebastiánAriosa (61’ Pablo Zeballos) (x);S. Orteman, Fabio Caballero, V.Marín, Osvaldo Hobecker (71’R. Revoredo); M. Blancucchi (87’Sergio Almirón), Luis Caballero.Suplentes: V. Centurión, CarlosParedes, E. Aranda, A. Contreras.DT: Gerardo Pelusso.(x) Expulso (89’)

OLIMPIA (PAR)Vladimir Marín (24’ TL),Maximiliano Biancucchi (79’)

CA LANÚS (ARG)Carlos Araujo (71’)

Assunção, 23.2.2012Estádio: Nicolás Leoz, do LibertadJuiz: Darío Ubriaco (URU)

Olimpia: Martín Silva; RenzoRevoredo, Adrián Romero,Enrique Meza, SalustianoCandia; Sergio Orteman, FabioCaballero (82’ Carlos Paredes),Vladimir Marín, O. Hobecker(77’ E. Aranda); M. Blancucchi,Luis Caballero (68’ S. Almirón). Suplentes: Víctor Centurión,Sebastián Ariosa, FranciscoNájera, Alberto Contreras.DT: Gerardo Pelusso.

CA Lanús: Agustín Marchesín;C. Araujo, Paolo Goltz, DiegoBraghieri, Luciano Balbi (84’César Carranza); Matías Fritzler,Eduardo Ledesma, Diego Valeri(33’ Juan A. Neira), MauricioPereyra (67’ Silvio Romero);Mario Regueiro, M. Pavone. Suplentes: M. Caranta, G. Pizarro,M. Velázquez, E. Ledesma.DT: Gabriel Schurrer.

FLAMENGO (BRA)Vagner Love (48’)

EMELEC (EQU)

Rio de Janeiro, 8.3.2012Estádio: “Engenhão” Olímpico João HavelangeJuiz: Darío Ubriaco (URU)

Flamengo: Paulo Víctor;Marcos González, Léo Moura(75’ Negueba), David, Welinton(75’ Deivid); Júnior César, Darío Bottinelli, Muralha, Luiz Antonio; Ronaldinho,Vagner Love.Suplentes: César, Gustavo,Magal, Marllon, Thomas.DT: Joel Santana.

Emelec: Estaban Dreer; JoséLuis Quiñónez (87’ CarlosQuiñónez), Óscar Bagüí,Gabriel Achilier, FernandoGiménez; Fernando Gaibor,Pedro Quiñónez, E. Valencia;M. Mondaini (46’ Walter Iza),Marlon De Jesús (x), LucianoFigueroa (61’ Nicolás Vigneri).Suplentes: Wilmer Zumba, PoloWila, Ángel Mena, P. Palacios.DT: Marcelo Fleitas.(x) Expulso (45’)

CA LANÚS (ARG)Mariano Pavone (72’)

EMELEC (EQU)

Lanús, 13.3.2012Estádio: “Ciudad de Lanús”Néstor Díaz Pérez, do LanúsJuiz: Víctor Hugo Carrillo (PER)

CA Lanús: Agustín Marchesín;Carlos Araujo, P. Goltz, DiegoBraghieri, Luciano Balbi; MauroCamoranesi (71’ E. Ledesma),Matías Fritzler, Diego González(63’ S. Romero), Diego Valeri(86’ Guido Pizarro); MarioRegueiro, Mariano Pavone. Suplentes: Mauricio Caranta,Carlos Izquierdoz, MaximilianoVelázquez, César Carranza.DT: Gabriel Schurrer.

Emelec: Esteban Dreer; CarlosQuiñónez (x), Gabriel Achilier,José Luis Quiñónez, FultonFrancis; Enner Valencia (83’Marcos Mondaini), F. Gaibor,Pedro Quiñónez (84’ PoloWila), F. Giménez; N. Vigneri(42’ W. Morante), L. Figueroa.Suplentes: W. Zumba, ÁngelMena, Efrén Mera, P. Palacios.DT: Marcelo Fleitas. (x) Expulso (36’)

EMELEC (EQU)

CA LANÚS (ARG)Mario Regueiro (5’ e 87’ pênalti)

Guayaquil, 20.3.2012Estádio: George Capwell, do EmelecJuiz: Enrique Osses (CHI)

Emelec: Esteban Dreer; WilsonMorante, Gabriel Achilier,Óscar Bagüí, F. Giménez;Fernando Gaibor (70’ EfrénMera), Pedro Quiñónez (72’Polo Wila), Enner Valencia,Ángel Mena (57’ P. Palacios);M. De Jesús, Luciano Figueroa.Suplentes: Wilmer Zumba,Mariano Mina, CarlosQuiñónez, Marcos Mondaini.DT: Marcelo Fleitas.

CA Lanús: Agustín Marchesín;Carlos Araujo, Diego Braghieri,Paolo Goltz, Luciano Balbi (18’M. Velázquez); M. Camoranesi(81’ Diego González), DiegoValeri (78’ Eduardo Ledesma),Matías Fritzler, Guido Pizarro,M. Regueiro; Mariano Pavone.Suplentes: Mauricio Caranta,Carlos Izquierdoz, MauricioPereyra, Silvio Romero.DT: Gabriel Schurrer.

OLIMPIA (PAR)Sergio Orteman (6’), Pablo Zeballos (51’), Eduardo Aranda (70’)

FLAMENGO (BRA)Vagner Love (48’), Darío Bottinelli (77’)

Assunção, 28.3.2012Estádio: Defensores del ChacoJuiz: Enrique Osses (CHI)

Olimpia: Martín Silva;Francisco Nájera, A. Romero,Enrique Meza, SebastiánAriosa; Eduardo Aranda, SergioOrteman, Fabio Caballero (82’Carlos Paredes), Vladimir Marín(86’ Osvaldo Hobecker); PabloZeballos (75’ MaximilianoBiancucchi), Luis Caballero. Suplentes: Víctor Centurión,Renzo Revoredo, SalustianoCandia, Sergio Almirón.DT: Gerardo Pelusso.

Flamengo: Felipe; Léo Moura,Marcos González, David (55’ Welinton); Júnior César;Muralha (70’ Deivid), LuizAntonio, Willians, D. Bottinelli;Ronaldinho, Vagner Love.Suplentes: Paulo Víctor,Galhardo, Magal, Thomas, Negueba.DT: Joel Santana.

CA LANÚS (ARG)M. Pavone (13’ y 54’), M.Camoranesi (28’), Regueiro (70’),D. Valeri (74’), S. Romero (84’)

OLIMPIA (PAR)

Lanús. 3.4.2012Estádio: “Ciudad de Lanús”Néstor Díaz Pérez, do LanúsJuiz: Víctor Hugo Rivera (PER)

CA Lanús: Agustín Marchesín;Carlos Araujo, Paolo Goltz,Diego Braghieri, Luciano Balbi;Mauro Camoranesi (70’ MauricioPereyra), Matías Fritzler, GuidoPizarro; Diego Valeri; MarioRegueiro (74’ Silvio Romero), M. Pavone (79’ César Carranza). Suplentes: M. Caranta, E. Ledesma,M. Velázquez, Carlos Izquierdoz.DT: Gabriel Schurrer.

Olimpia: Martín Silva; FranciscoNajera, Adrián Romero, Enrique Meza, Sebastián Ariosa; Eduardo Aranda, SergioOrteman, Vladimir Marín (37’ Osvaldo Hobecker); FabioCaballero (80’ Carlos Paredes);Pablo Zeballos, Luis Caballero(80’ Arnaldo Castorino). Suplentes: Víctor Centurión, S.Candia, R. Cáceres, S. Almirón.DT: Gerardo Pelusso.

EMELEC (EQU)Luciano Figueroa (33’ e 82’),Fernando Gaibor (90’ pênalti)

FLAMENGO (BRA)Óscar Bagüí (8’ gol contra), Deivid (42’)

Guayaquil, 4.4.2012Estádio: George Capwell, do EmelecJuiz: Martín Vázquez (URU)

Emelec: Esteban Dreer; WilsonMorante, Gabriel Achilier, JoséLuis Quiñónez (57’ MarianoMina), Óscar Bagüí, FernandoGiménez; Pedro Quiñónez,Enner Valencia (55’ ÁngelMena), Fernando Gaibor;Marlon De Jesús (64’ MarcosMondaini), Luciano Figueroa.Suplentes: Wilmer Zumba, Polo Wila, Ronnal Campos,Nicolás Vigneri.DT: Marcelo Fleitas.

Flamengo: Felipe; Léo Moura,Marcos González, Welinton,Júnior César; Muralha (79’ Luiz Antonio), Willians, Darío Bottinelli (77’ Magal),Ronaldinho; Deivid (68’Gustavo), Vagner Love.Suplentes: Paulo Víctor,Camacho, Galhardo, Thomas.DT: Joel Santana.

OLIMPIA (PAR)Arnaldo Castorino (45’), Pablo Zeballos (91’)

EMELEC (EQU)Marcos Mondaini (66’), Ángel Mena (88’), José Luis Quiñónez (92’)

Assunção, 12.4.2012Estádio: Defensores del ChacoJuiz: Roberto Silvera (URU)

Olimpia: Martín Silva (64’Víctor Centurión); F. Nájera (77’M. Biancuchi), Adrián Romero,Enrique Meza (51’ S. Candia),Sebastián Ariosa; S. Orteman, F. Caballero, Vladimir Marín,Eduardo Aranda; PabloZeballos, Arnaldo Castorino.Suplentes: Carlos Paredes,Osvaldo Hobecker, AlbertoContreras, Sergio Almirón.DT: Gerardo Pelusso.

Emelec: Esteban Dreer; WilsonMorante, Óscar Bagüí, GabrielAchilier; Enner Valencia, PedroQuiñónez (74’ Polo Wila),Fernando Gaibor (59’ A. Mena),José Luis Quiñónez, FernandoGiménez (83’ Marlon De Jesús);M. Mondaini, Luciano Figueroa.Suplentes: W. Zumba, R. Campos,Pablo Palacios, Nicolás Vigneri.DT: Marcelo Fleitas.

CSF � 87

4

2

3

3

3

0

FLAMENGO (BRA)Darío Bottinelli (38’),Ronaldinho (58’ pênalti), Luiz Antonio (63’)

OLIMPIA (PAR)Pablo Zeballos (75’ TL), Luis Caballero (83’), Vladimir Marín (88’)

Rio de Janeiro, 15.3.2012Estádio: “Engenhão” Olímpico João HavelangeJuiz: José Buitrago (COL)

Flamengo: Paulo Víctor;Galhardo, Marcos González,David, Júnior César; Muralha,Luiz Antonio, Darío Bottinelli,Thomas (77’ Negueba);Ronaldinho, Vagner Love.Suplentes: César, Welinton,Gustavo, Magal, ClaudioMaldonado, Deivid.DT: Joel Santana.

Olimpia: Martin Silva;Francisco Nájera, AdriánRomero, Enrique Meza,Sebastián Ariosa; EduardoAranda (62’ P. Zeballos), FabioCaballero, Sergio Orteman (72’Osvaldo Hobecker), V. Marín;M. Biancucchi, Luis Caballero(90’ Salustiano Candia). Suplentes: Víctor Centurión,Renzo Revoredo, CarlosParedes, Alberto Contreras.DT: Gerardo Pelusso.

FLAMENGO (BRA)Welinton (18’), Deivid (41’), Luiz Antonio (50’)

CA LANÚS (ARG)

Rio de Janeiro, 12.4.2012Estádio: “Engenhão” Olímpico João HavelangeJuiz: Wilmar Roldán (COL)

Flamengo: Felipe; Léo Moura,Marcos González, Welinton,Júnior César; Luiz Antonio,Willians (55’ Muralha), DaríoBottinelli; Ronaldinho, Deivid(87’ Thomas), Vagner Love.Suplentes: Paulo Víctor, Magal,Gustavo, Camacho, Negueba.DT: Joel Santana.

CA Lanús: Agustín Marchesín;Carlos Araujo, Paolo Goltz,Diego Braghieri, Luciano Balbi;Matías Fritzler, Guido Pizarro,Diego Valeri (84’ MauricioPereyra), Diego González (74’ Eduardo Ledesma); MarioRegueiro, Mariano Pavone.Suplentes: Mauricio Caranta,Maximiliano Velázquez, Carlos Izquierdoz, CésarCarranza, Silvio Romero.DT: Gabriel Schurrer.

Times J G E P GF GC PTSCA Lanús 6 3 1 2 11 6 10Emelec 6 3 0 3 7 8 9Flamengo 6 2 2 2 12 10 8Olimpia 6 2 1 3 10 16 7

Classificados: CA Lanús e Emelec

Sergio Orteman abriu o placar de uma partida espetacular, a revanche de um épico 3-3 no Rio. Muralha não pode detê-lo.Sergio Orteman abrió el marcador de un partido espectacular, la revancha de un épico 3-3 en Río. Muralha no puede detenerlo.

CA Lanús 1 - Emelec 0

Olimpia 3 - Flamengo 2

Os abraços paraMariano Pavone,autor do gol quelevantou Lanús eimpulsionou até o primeiro lugar do grupo. Emelecmostrava seupotencial, queexplodiu nosúltimos jogos.Los abrazos paraMariano Pavone,autor del gol quelevantó a Lanús y lo impulsó hasta el primer lugar del grupo. Emelecmostraba supotencial, queexplotó en losúltimos juegos.

88 � CSF

5 3 ª C O P A S A N T A N D E R L I B E R T A D O R E S2012G

RU

PO

3

2

0

1

1

UNIV. CATÓLICA (CHI)Roberto Ovelar (43’)

BOLÍVAR (BOL)William Ferreira (38’)

Santiago, 9.2.2012Estádio: San Carlos deApoquindo, do Univ. CatólicaJuiz: Patricio Loustau (ARG)

Universidad Católica:Cristopher Toselli; S. Magnasco(81’ R. Valenzuela), C. Álvarez,David Henríquez, MatíasCampos Toro; Felipe Gutiérrez,Francisco Silva, Michael Ríos(65’ Hans Martínez); KevinHarbottle (65’ Nicolás Castillo),Roberto Ovelar, Nicolás Trecco.Suplentes: F. Cerda, MatíasMier, Jorge Ormeño, F. Pizarro.DT: Mario Lepe.

Bolívar: Marcos Argüello;Edemir Rodríguez, P. Frontini,Gabriel Valverde, Lucas Scaglia,Lorgio Álvarez (75’ LeonelJustiniano); Walter Flores (x),Abdón Reyes (52’ D. Lizio),Rudy Cardozo; J. Campos (63’Juan C. Arce), W. Ferreira.Suplentes: Romel Quiñónes, R.Eguino, E. Cantero, J. A. Castillo.DT: Ángel Guillermo Hoyos.(x) Expulso (70’)

1

3

2

2

1

1

2

1

3

0

2

1

3

0

2

1

UNIÓN ESPAÑOLA (CHI)Emanuel Herrera (64’),Fernando Cordero (65’)

JUNIOR (COL)

Santiago, 8.2.2012Estádio: Santa Laura-Universidad SEK, do U. EspañolaJuiz: Julio Quintana (PAR)

Unión Española: EduardoLobos; Marco Hidalgo, DiegoScotti, Jorge Ampuero (77’Francisco Alarcón), RodolfoMadrid; Braulio Leal, GonzaloVillagra, F. Cordero; SebastiánJaime (84’ Jean Paul Pineda),Gonzalo Barriga, E. Herrera.Suplentes: P. Reinoso, L. Mena,Óscar Hernández, RodrigoUreña, Fabián Saavedra.DT: José Luis Sierra.

Junior: Sebastián Viera; JoséRomero (58’ Juan G. Núñez),Daniel Briceño, BraynnerGarcía, Héctor Quiñones; LuisNarváez, Jossimar Gómez, LuisCarlos Ruiz, G. Hernández; V.Hernández (76’ Víctor Cortés),Luis Páez (59’ Maicol Balanta).Suplentes: Carlos Rodríguez,Andrés González, S. Cárdenas.DT: José Hernández.

BOLÍVAR (BOL)Edemir Rodríguez (35 segundos)

UNIÓN ESPAÑOLA (CHI)Mauro Díaz (62’), Emanuel Herrera (66’),Jean Paul Pineda (85’)

La Paz, 21.2.2012Estádio: Hernando SilesJuiz: Enrique Cáceres (PAR)

Bolívar: Marcos Argüello; E. Rodríguez, Pablo Frontini,Gabriel Valverde; Lorgio Álva-rez, Lucas Scaglia (54’ JeisonSiquita), Abdón Reyes, LeonelJustiniano (62’ Juan CarlosArce), Rudy Cardozo; DamiánLizio (71’ Jhasmani Campos),William Ferreira.Suplentes: R. Quiñónes, RonaldEguino, José Castillo, E. Cantero.DT: Ángel Guillermo Hoyos.

Unión Española: EduardoLobos; Marco Hidalgo, DiegoScotti, Jorge Ampuero,Fernando Cordero; BraulioLeal; Gonzalo Villagra, GonzaloBarriga (83’ D. Currimilla), M.Díaz (64’ R. Madrid); SebastiánJaime (77’ J. Pineda), E. Herrera.Suplentes: P. Reinoso, F. Alarcón,Óscar Hernández, F. Saavedra.DT: José Luis Sierra.

UNIV. CATÓLICA (CHI)Felipe Gutiérrez (19’ e 27’)

JUNIOR (COL)Vladimir Hernández (52’),Héctor Quiñones (60’)

Santiago, 23.2.2012Estádio: San Carlos deApoquindo, do Univ. CatólicaJuiz: Pablo Lunati (ARG)

Universidad Católica:Cristopher Toselli; StefanoMagnasco, Cristian Álvarez,Enzo Andía, Matías CamposToro; Jorge Ormeño, FranciscoSilva (86’ M. Mier), F. Gutiérrez,Kevin Harbottle (77’ NicolásCastillo); Nicolás Trecco (63’Francisco Pizarro), R. Ovelar.Suplentes: Fabián Cerda, MarkoBiskupovic, R. Valenzuela, M. Ríos.DT: Mario Lepe.

Junior: Sebastián Viera, IvánVélez, A. González, Anselmode Almeida, Héctor Quiñones,Vladimir Hernández, LuisNarváez (82’ B. García), BreinerBelalcázar, Sherman Cárdenas(46’ Luis Carlos Ruiz), GiovanniHernández, Luis Páez (78’ JuanGilberto Núñez). Suplentes: Carlos Rodríguez, C.Fawcett, D. Briceño, V. Cortés.DT: José Hernández.

UNIÓN ESPAÑOLA (CHI)Emanuel Herrera (44’)

UNIV. CATÓLICA (CHI)Enzo Andía (39’)

Santiago, 6.3.2012Estádio: Santa Laura-Universidad SEK, do U. EspañolaJuiz: Claudio Puga (CHI)

Unión Española: E. Lobos;Jorge Ampuero, F. Cordero, D.Scotti; D. Currimilla, G. Villagra,Braulio Leal, M. Díaz; S. Jaime,E. Herrera (89’ E. Vecchio), J. P.Pineda (74’ Gonzalo Barriga). Suplentes: P. Reinoso, R. Madrid,M. Hidalgo, Alarcón, Saavedra.DT: José Luis Sierra.

Univ. Católica: C. Toselli; R.Valenzuela (xx), M. Biskupovic,Enzo Andía, M. Pérez; FranciscoSilva (x), M. Ríos (71’ J. Ormeño),Matías Campos Toro, FelipeGutiérrez; R. Ovelar, KevinHarbottle (71’ F. Pizarro).Suplentes: F. Cerda, M. Mier,Nicolás Trecco, Nicolás Castillo.DT: Mario Lepe.(x) e (xx) Expulsos (89’ e 90’)

Detalhe: C. Toselli pegou umpênalti de Emanuel Herrera(44’), tras o rebote converteu.

BOLÍVAR (BOL)Lorgio Álvarez (30’), Jhasmani Campos (39’ TL)

JUNIOR (COL)Luis Carlos Ruiz (68’)

La Paz, 20.3.2012Estádio: Hernando SilesJuiz: Víctor Hugo Rivera (PER)

Bolívar: Marcos Argüello;Edemir Rodríguez, P. Frontini,Gabriel Valverde; Lucas Scaglia(72’ Damir Miranda), WalterFlores, L. Álvarez, JhasmaniCampos (79’ R. Eguino), RudyCardozo; Juan C. Arce, W.Ferreira (54’ Damian Lizio).Suplentes: Romel Quiñónes,Abdón Reyes, LeonelJustiniano, Jeison Siquita.DT: Ángel Guillermo Hoyos.

Junior: Sebastián Viera; JoséRomero, Andrés González,Anselmo de Almeida, HéctorQuiñones (63’ V. Cortés); IvánVélez, Sherman Cárdenas (79’Norvey Orozco), BraynnerGarcía, Maicol Balanta;Giovanni Hernández (46’ CésarFawcett), Luis Carlos Ruiz.Suplentes: C. Rodríguez, HaroldMacías, J. Gómez, V. Hernández.DT: José Hernández.

UNIV. CATÓLICA (CHI)Roberto Ovelar (7’), Daud Gazale (87’)

UNIÓN ESPAÑOLA (CHI)Gonzalo Villagra (85’)

Santiago, 28.3.2012Estádio: San Carlos deApoquindo, do Univ. CatólicaJuiz: Patricio Polic (CHI)

Univ. Católica: CristopherToselli; Cristián Álvarez, StefanoMagnasco, Enzo Andía, MatíasCampos Toro (x); G. Sepúlveda,Michael Ríos (64’ J. Ormeño),Felipe Gutiérrez; F. Pizarro (69’D. Gazale), R. Ovelar, NicolásTrecco (81’ Marko Biskupovic).Suplentes: Fabián Cerda, MatíasMier, S. Dittborn, K. Harbottle.DT: Mario Lepe.(x) Expulso (78’)

Unión Española: E. Lobos;Dagoberto Currimilla, D. Scotti,Jorge Ampuero, F. Cordero;Braulio Leal, Gonzalo Villagra,Mauro Díaz (57’ E. Vecchio);Sebastián Jaime, E. Herrera,Gonzalo Barriga (70’ L. Mena). Suplentes: P. Reinoso, RodolfoMadrid, M. Hidalgo, FranciscoAlarcón, Fabián Saavedra.DT: José Luis Sierra.

JUNIOR (COL)Iván Vélez (45’), Luis Páez (86'), Vladimir Hernández (90')

UNIV. CATÓLICA (CHI)

Barranquilla, 4.4.2012Estádio: “Metropolitano”Roberto MeléndezJuiz: Paulo César Oliveira (BRA)

Junior: Carlos Rodríguez; IvánVélez, Anselmo de Almeida,Harold Macías, César Fawcett;Braynner García, BreinerBelalcázar; Sherman Cárdenas(63’ Luis Páez), Víctor Cortés(46’ Vladimir Hernàndez), JuanGilberto Núñez (57’ MaicolBalanta); Luis Carlos Ruiz. Suplentes: L. Chunga, D. Briceño,José Romero, Norvey Orozco.DT: José Hernández.

Univ. Católica: CristopherToselli; S. Magnasco, MarkoBiskupovic, E. Andía, CristianÁlvarez; Michael Ríos (63’Jorge Ormeño), Francisco Silva;Felipe Gutiérrez (63’ M. Mier),Francisco Pizarro, N. Trecco (46’Daud Gazale), Roberto Ovelar. Suplentes: Fabián Cerda,Santiago Dittborn, N. Castillo.DT: Mario Lepe.

UNIÓN ESPAÑOLA (CHI)Braulio Leal (17’), Emanuel Herrera (67’)

BOLÍVAR (BOL)Ever Cantero (83’)

Santiago, 10.4.2012Estádio: Santa Laura-Universidad SEK, do U. EspañolaJuiz: Heber Lopes (BRA)

Unión Española: EduardoLobos; Marco Hidalgo, DiegoScotti, Leonel Mena (46’ RodolfoMadrid); J. Ampuero, GonzaloVillagra, B. Leal, F. Cordero,Mauro Díaz (90’ DagobertoCurrimilla), Sebastián Jaime (78’ Jean P. Pineda); E. Herrera.Suplentes: Pablo Reinoso,Rafael Olarra, EmilianoVecchio, Fabián Saavedra.DT: José Luis Sierra.

Bolívar: Marcos Argüello;Edemir Rodríguez, PabloFrontini, Gabriel Valverde;Lorgio Alvarez, Walter Flores,Rudy Cardozo, J. Campos;Damián Lizio (76’ Abdón Reyes), Ever Cantero, Juan C. Arce.Suplentes: R. Quiñónes, R. Eguino,L. Scaglia, L. Justiniano, DamirMiranda, William Ferreira.DT: Ángel Guillermo Hoyos.

BOLÍVAR (BOL)Pablo Frontini (1’), Walter Flores (26’), Damián Lizio (47’)

UNIV. CATÓLICA (CHI)

La Paz, 17.4.2012Estádio: Hernando SilesJuiz: Carlos Vera (ECU)

Bolívar: Marcos Argüello (84’ Romel Quiñónes); PabloFrontini, Gabriel Valverde,Edemir Rodríguez, LorgioÁlvarez; Rudy Cardozo, WalterFlores, Jhasmani Campos;Damián Lizio (83’ RonaldEguino), Juan Carlos Arce (83’Abdón Reyes), Ever Cantero,Suplentes: Juan Sampieri, LucasScaglia, Ronald Rea, D. Rivero.DT: Ángel Guillermo Hoyos.

Univ. Católica: CristopherToselli; Cristian Álvarez, EnzoAndía; Michael Ríos, MatíasCampos Toro (57’ Matías Pérez);Francisco Silva (65’ K. Harbottle),Jorge Ormeño, Felipe Gutiérrez;R. Ovelar; Francisco Pizarro (54’G. Sepúlveda), Daud Gazale. Suplentes: F. Cerda, N. Trecco,M. Biskupovic, S. Magnasco.DT: Mario Lepe.

CSF � 89

4

2

0

1

2

1

Times J G E P GF GC PTSUnión Española 6 3 1 2 10 7 10Bolívar 6 3 1 2 9 7 10Junior 6 2 1 3 8 8 7Universidad Católica 6 1 3 2 6 11 6

Classificados: Unión Española e Bolívar

JUNIOR (COL)

BOLÍVAR (BOL)William Ferreira (81’)

Barranquilla, 9.3.2012Estádio: “Metropolitano”Roberto MeléndezJuiz: Juan Soto (VEN)

Junior: Sebastián Viera; IvánVélez, Andrés González,Anselmo De Almeida, BraynnerGarcía; H. Quiñones, J. Gómez(70’ Sherman Cárdenas), LuisCarlos Ruiz (73’ Víctor Cortés),Giovanni Hernández, VladimirHernández; Luis Páez. Suplentes: Carlos Rodríguez,César Fawcett, Daniel Briceño,Maicol Balanta, Luis Narváez.DT: José Hernández.

Bolívar: Marcos Argüello;Edemir Rodríguez (89’ RonaldEguino), Pablo Frontini, GabrielValverde; Lucas Scaglia, WalterFlores, Rudy Cardozo, JhasmaniCampos, Juan Carlos Arce (76’Lorgio Álvarez), Damián Lizio(62’ Abdón Reyes), W. Ferreira.Suplentes: Romel Quiñónes,Ever Cantero, José A. Castillo. DT: Ángel Guillermo Hoyos.

JUNIOR (COL)S. Cárdenas (22’ pênalti), Luis Páez (34’ pênalti)

UNIÓN ESPAÑOLA (CHI)Emiliano Vecchio (12’ TL)

Barranquilla, 17.4.2012Estádio: “Metropolitano”Roberto MeléndezJuiz: Federico Beligoy (ARG)

Junior: Carlos Rodríguez (x),Iván Vélez, Daniel Briceño,Harold Macías, H. Quiñones;Braynner García, B. Belalcázar,S. Cárdenas (62’ V. Hernández);Juan Gilberto Núñez (62’ LuisCarlos Ruiz), Víctor Cortés (31’ Luis Chunga), Luis Páez. Suplentes: José Romero, CésarFawcett, M. Balanta, N. Orozco.DT: José Hernández. (x) Expulso (29’)

Unión Española: E. Lobos;Marco Hidalgo (46’ E. Herrera),Diego Scotti, Rafael Olarra,Leonel Mena; D. Currimilla,Braulio Leal (66’ G. Villagra),Mauro Díaz, Emiliano Vecchio;Jean Paul Pineda, Óscar Jaime(57’ Fernando Cordero).Suplentes: P. Reinoso, R. Madrid,Jorge Ampuero, F. Saavedra.DT: José Luis Sierra.

Contundente classificação do Bolívar no encontro decisivo. EdemirRodriguez, autor do gol mais rápido desta edição aos 35 segundos

frente ao Unión Española, adianta-se Felipe Gutiérrez.Contundente clasificación de Bolívar en el encuentro decisivo.

Edemir Rodríguez, autor del gol más rápido de esta edición a los 35segundos ante Unión Española, se adelanta a Felipe Gutiérrez.

O uruguaio Diego Scotti se antecipa a Héctor Quiñones. Junior levantou nos últimos dois jogos, mas já era tarde...El uruguayo Diego Scotti se anticipa a Héctor Quiñones. Junior levantó en los últimos dos partidos, pero ya era tarde...

Bolívar 3 - Universidad Católica 0

Junior 2 - Unión Española 1

90 � CSF

5 3 ª C O P A S A N T A N D E R L I B E R T A D O R E S2012G

RU

PO

4

1

0

0

0

ZAMORA FC (VEN)

BOCA JUNIORS (ARG)

Barinas, 14.2.2012Estádio: “La Carolina” Agustín TovarJuiz: José Buitrago (COL)

Zamora FC: Álvaro Forero;Nelson Semperena, JaimeBustamante, Moisés Galezo;Dollbyz Rodríguez, L. Vargas;Engelberth Briceño, RenierRodríguez; Darío Figueroa (92’Gregory Lancken); Gabriel Torres(81’ Óscar Noriega), Luis Yanez(64’ John Córdoba). Suplentes: Luis Terán, EngelbertPérez, Luilly García, C. Martínez.DT: Óscar Gil.

Boca Juniors: Agustín Orión;Franco Sosa, Rolando Schiavi,Juan Insaurralde, FacundoRoncaglia; Diego Rivero (68’ Cristian Chávez), LeandroSomoza, Walter Erviti (76’ Pablo Ledesma); Juan RománRiquelme; Santiago Silva, DaríoCvitanich (61’ Pablo Mouche). Suplentes: Carlos Sosa, MatíasCaruzzo, N. Colazo, N. Blandi.DT: Julio César Falcioni.

3

0

1

2

1

2

2

0

0

1

0

2

2

0

0

1

FLUMINENSE (BRA)Fred (2’)

ARSENAL (ARG)

Rio de Janeiro, 7.2.2012Estádio: “Engenhão” Olímpico João HavelangeJuiz: Antonio Arias (PAR)

Fluminense: Diego Cavalieri;Bruno, Leandro Euzébio (xx),Anderson, Carlinhos; Edinho,Diguinho (90’ Digão), Deco(72’ Wellington Nem), Wagner (x); Rafael Sobis (64’ Thiago Neves), Fred. Suplentes: Berna, ThiagoCarleto, Jean, Rafael Moura.DT: Abel Braga.(x) Expulso (74’)(xx) Expulso (89’)

Arsenal: Cristian Campestrini;Hugo Nervo (80’ A. González),Lisandro López, G. Burdisso,Damián Pérez; C. Carbonero,Iván Marcone, G. Esmerado(64’ Diego Torres), NicolásAguirre (x); L. Leguizamón,Emilio Zelaya (72’ J. Córdoba).Suplentes: Catriel Orcellet, D.Gerlo, J. P. Caffa, C. Trombetta.DT: Gustavo Alfaro.(x) Expulso (74’)

ARSENAL (ARG)Jorge Ortiz (2’), Carlos Carbonero (15’), Luciano Leguizamón (42’)

ZAMORA FC (VEN)

Sarandí, 21.2.2012Estádio: Julio HumbertoGrondona, do ArsenalJuiz: Enrique Osses (CHI)

Arsenal: Cristian Campestrini;Adrián González, L. López,Guillermo Burdisso, CristianTrombetta; Carlos Carbonero,Gonzalo Espinoza, Jorge Ortiz(61’ G. Esmerado), Juan P. Caffa(61’ Claudio Mosca); JorgeCórdoba (74’ Gustavo BlancoLeschuk), Luciano Leguizamón.Suplentes: Catriel Orcellet, H.Nervo, D. Torres, Emilio Zelaya.DT: Gustavo Alfaro.

Zamora FC: Álvaro Forero; N.Semperena, J. Bustamante, M.Galezo; Dollbyz Rodríguez, E.Briceño, L. Vargas, R. Rodríguez(46’ César Iván González); D.Figueroa (59’ César AlexanderGonzález); G. Torres (83’ CésarMartínez), L. Yanez.Suplentes: Luis Terán, LaynekerZafra, Óscar Noriega, E. Pérez.DT: Óscar Gil.

BOCA JUNIORS (ARG)Leandro Somoza (47’)

FLUMINENSE (BRA)Fred (10’), Deco (55’)

Buenos Aires, 7.3.2012Estádio: “La Bombonera”Alberto J. Armando, do BJ Juiz: Carlos Amarilla (PAR)

Boca Juniors: Agustín Orión;Facundo Roncaglia, L. Caruzzo,Juan Insaurralde, ClementeRodríguez; Diego Rivero (63’ C. Chávez), L. Somoza, WalterErviti (70’ Orlando GaonaLugo); Juan Román Riquelme;Pablo Mouche (82’ SergioAraujo), Santiago Silva.Suplentes: Carlos Sosa,Rolando Schiavi, PabloLedesma, Juan Sánchez Miño.DT: Julio César Falcioni.

Fluminense: Diego Cavalieri;Bruno (67’ Jean), Digão,Anderson, Carlinhos; Diguinho, Edwin Valencia,Deco (82’ Edinho), ThiagoNeves (72’ Rafael Sobis);Wellington Nem, Fred. Suplentes: Berna, Thiago Carleto,Manuel Lanzini, Rafael Moura.DT: Abel Braga.

ARSENAL (ARG)Clemente Rodríguez (9’ gol contra)

BOCA JUNIORS (ARG)Pablo Mouche (28’), Pablo Ledesma (67’)

Sarandí, 14.3.2012Estádio: Julio HumbertoGrondona, do ArsenalJuiz: Pablo Lunati (ARG)

Arsenal: Cristian Campestrini;Hugo Nervo, Lisandro López,Guillermo Burdisso, DamiánPérez; Carlos Carbonero,Gonzalo Espinosa (69’ JorgeOrtiz), Iván Marcone, NicolásAguirre (75’ J. P. Caffa); LucianoLeguizamón, Emilio Zelaya (69’Gustavo Blanco Leschuk). Suplentes: C, Orcellet, D. Torres,Adrián González, J. Córdoba.DT: Gustavo Alfaro.

Boca Juniors: Agustín Orión;Facundo Roncaglia, RolandoSchiavi, J. Insaurralde, ClementeRodríguez; Diego Rivero (62’ P.Ledesma), L. Somoza, W. Erviti(89’ Juan Sánchez Miño); JuanR. Riquelme; P. Mouche (91’Cristian Chávez), Santiago Silva. Suplentes: Carlos Sosa, F. Sosa,Sergio Araujo, O. Gaona Lugo.DT: Julio César Falcioni.

BOCA JUNIORS (ARG)Pablo Ledesma (49’), Juan Sánchez Miño (88’)

ARSENAL (ARG)

Buenos Aires, 29.3.2012Estádio: “La Bombonera”Alberto J. Armando, do BJJuiz: Patricio Loustau (ARG)

Boca Juniors: Agustín Orión;Facundo Roncaglia, R. Schiavi,Juan Insaurralde, C. Rodríguez;P. Ledesma, Leandro Somoza(x), Walter Erviti; Juan Riquelme(83’ Darío Cvitanich); P. Mouche(76’ Juan Sánchez Miño),Santiago Silva (91’ N. Blandi). Suplentes: Carlos Sosa, MatíasCaruzzo, D. Rivero, C. Chávez.DT: Julio César Falcioni. (x) Expulso (37’)

Arsenal: Cristian Campestrini;Hugo Nervo (70’ A. González),Guillermo Burdisso, V. Cuesta,Damián Pérez; C. Carbonero,Gonzalo Espinoza (55’ EmilioZelaya), Iván Marcone (46’Jorge Ortíz), Juan P. Caffa; L.Leguizamón, Jorge Córdoba. Suplentes: Catriel Orcellet, D.Gerlo, N. Aguirre, Diego Torres.DT: Gustavo Alfaro.

ZAMORA FC (VEN)

FLUMINENSE (BRA)Rafael Sobis (79’ TL)

Barinas, 29.3.2012Estádio: “La Carolina” Agustín TovarJuiz: Carlos Vera (EQU)

Zamora FC: Álvaro Forero;Moisés Galezo (81’ GabrielTorres), Nelson Semperena,Jaime Bustamante, DollbyzRodríguez, L. Vargas, ÓscarNoriega, Layneker Zafra; CésarIván González, J. Zambrano(69’ Luis Yanes); Jhon Córdoba(58’ César Martínez). Suplentes: Luis Terán, RenierRodríguez, Engelbert Pérez,Darío Figueroa.DT: Óscar Gil.

Fluminense: Diego Cavalieri;Bruno, Leandro Euzébio,Anderson, Carlinhos; EdwinValencia, Diguinho, Deco, ThiagoNeves (73’ Manuel Lanzini);Wellington Nem (75’ RafaelSobis), Fred (86’ Rafael Moura).Suplentes: Klever, Edinho,Thiago Carleto, Jean.DT: Abel Braga.

ZAMORA FC (VEN)

ARSENAL (ARG)Juan P. Caffa (30’ pênalti)

Barinas, 10.4.2012Estádio: “La Carolina” Agustín TovarJuiz: Julio Quintana (PAR)

Zamora FC: Álvaro Forero;Dollbyz Rodríguez, JaimeBustamante, N. Semperena,Layneker Zafra; Óscar Noriega(81’ César Iván González), LuisVargas; César AlexanderGonzález (46’ John Córdoba),Darío Figueroa (26’ EngelbertPérez); Luilly García, G. Torres. Suplentes: Luis Terán, M. Galezo,R. Rodríguez, J. Zambrano.DT: Óscar Gil.

Arsenal: Cristian Campestrini;Hugo Nervo, Víctor Cuesta,Danilo Gerlo; C. Trombetta,Gastón Esmerado, GonzaloEspinoza, Juan Pablo Caffa (67’Claudio Mosca); Diego Torres,Jorge Córdoba (64’ NicolásAguirre), Gustavo BlancoLeschuk (78’ Iván Marcone). Suplentes: C. Orcellet, S. Sena,A. González, D. González.DT: Gustavo Alfaro.

FLUMINENSE (BRA)

BOCA JUNIORS (ARG)Darío Cvitanich (33’), Juan Sánchez Miño (74’)

Rio de Janeiro, 11.4.2012Estádio: “Engenhão” Olímpico João HavelangeJuiz: Darío Ubriaco (URU)

Fluminense: Diego Cavalieri;Bruno (76’ Manuel Lanzini),Leandro Euzébio, Anderson,Carlinhos; Edinho, Diguinho(46’ Jean), Deco, Thiago Neves; Wellington Nem, Fred (61’ Rafael Moura).Suplentes: Berna, Digão, Thiago Carleto, Rafael Sobis.DT: Abel Braga.

Boca Juniors: Agustín Orión; F. Roncaglia, Juan Insaurralde,Rolando Schiavi, ClementeRodríguez; Pablo Ledesma,Cristian Erbes, Walter Erviti (72’ J. Sánchez Miño), C. Chávez(81’ Diego Rivero); D. Cvitanich(69’ P. Mouche), Santiago Silva.Suplentes: Sebastián Sosa, F. Sosa,Matías Caruzzo, Nicolás Blandi.DT: Julio César Falcioni.

Detalhe: A. Orión pegou umpênalti de Rafael Moura (86’)

BOCA JUNIORS (ARG)Nicolás Blandi (68'), Juan Román Riquelme (74')

ZAMORA FC (VEN)

Buenos Aires, 18.4.2012Estádio: "La Bombonera"Alberto J. Armando, do BJJuiz: Raúl Orosco (BOL)

Boca Juniors: Sebastián Sosa;Franco Sosa, G. Sauro, MatíasCaruzzo, Juan Sánchez Miño;Cristian Chávez (83’ O. GaonaLugo), Cristian Erbes (74' PabloLedesma), Diego Rivero; Juan R. Riquelme; Pablo Mouche (64' Sergio Araujo), N. Blandi. Suplentes: Sebastián D'Angelo,J. Insaurralde, Erviti, D. Cvitanich.DT: Julio César Falcioni.

Zamora FC: Álvaro Forero; N.Semperena, Jaime Bustamante,Moisés Galezo; D. Rodríguez (x),L. Vargas, O. Noriega, LaynekerZafra; J. Zambrano (62' CésarAlexander González); L. Yanez(79' César Iván González);Gabriel Torres (76' L. García). Suplentes: L. Terán, E. Pérez,Renier Rodríguez, José Torres.DT: Julio Quintero.(x) Expulso (80')

CSF � 91

4

1

4

2

1

0

1

2

Times J G E P GF GC PTSFluminense 6 5 0 1 7 4 15Boca Juniors 6 4 1 1 9 3 13Arsenal 6 2 0 4 6 7 6Zamora FC 6 0 1 5 0 8 1

Classificados: Fluminense e Boca Juniors

FLUMINENSE (BRA)Anderson (57’)

ZAMORA FC (VEN)

Rio de Janeiro, 14.3.2012Estádio: “Engenhão” Olímpico João HavelangeJuiz: Patricio Polic (CHI)

Fluminense: Diego Cavalieri;Bruno, Leandro Euzébio,Anderson, Carlinhos (81’ ThiagoCarleto); Diguinho, EdwinValencia, Deco (71’ ManuelLanzini), Wellington Nem; RafaelSobis (46’ Rafael Moura), Fred. Suplentes: Berna, Digão, Jean, Souza.DT: Abel Braga.

Zamora FC: Álvaro Forero;Moisés Galezo, N. Semperena,Jaime Bustamante; DollbyzRodríguez, Engelberth Briceño,Luis Vargas (64’ JosmarZambrano), Layneker Zafra;Darío Figueroa; César AlexanderGonzález (61’ Gabriel Torres),Luis Yanez (24’ John Córdoba). Suplentes: Luis Terán, Renier Rodríguez, César Iván González, Engelbert Pérez.DT: Óscar Gil.

ARSENAL (ARG)Nicolás Aguirre (80')

FLUMINENSE (BRA)Carlinhos (34'), Rafael Moura (92')

Sarandí, 18.4.2012Estádio: Julio HumbertoGrondona, do ArsenalJuiz: Roberto Silvera (URU)

Arsenal: C. Campestrini (x); A.González, Danilo Gerlo, VíctorCuesta, C. Trombetta; D. Torres,Jorge Ortiz (75' G. Esmerado),G. Espinoza, Claudio Mosca (46’ G. Blanco Leschuk); Juan P.Caffa (68' N. Aguirre), Córdoba. Suplentes: C. Orcellet, HugoNervo, S. Sena, L. Leguizamón.DT: Gustavo Alfaro.(x) Expulso (86')

Fluminense: Diego Cavalieri;Bruno, Leandro Euzébio (39'Gum), Anderson, Carlinhos;Edinho (88' Manuel Lanzini),Diguinho, Thiago Neves, Deco;Wellington Nem (15' RafaelSobis), Rafael Moura. Suplentes: Berna, ThiagoCarleto, Wagner, Jean.DT: Muricy Ramalho.

Detalhe: Diego Torres (A) pegouum pênalti de T. Neves (87').

Detalhe: Trás ser expulso o goleiro CristianCampestrini teve que substituí-lo pelo joga-dor de campo Diego Torres. Arsenal já tinharealizado as três trocas regulamentárias.

Rafael Sobis manobraentre Jaime

Bustamante e Nelson Semperena.Com sua classe de

campeão da América,fez o tiro livre para a vitória.

Rafael Sobis maniobraentre Jaime

Bustamante y NelsonSemperena. Con su

clase de campeón deAmérica, pateó el tirolibre para la victoria.

O uruguaio SantiagoSilva, incorporaçãoboquense para aLibertadores, brigacom fervor por cada bola. Defende do assédio deLisandro López.El uruguayo SantiagoSilva, incorporaciónboquense para laLibertadores, pelea confervor cada balón. Lodefiende del asedio de Lisandro López.

Arsenal 1 - Boca Juniors 2

Zamora FC 0 - Fluminense 1

MAURO ALFIERI

ARSENAL 1 - FLUMINENSE 2

92 � CSF

5 3 ª C O P A S A N T A N D E R L I B E R T A D O R E S2012G

RU

PO

5

1

2

4

1

LIBERTAD (PAR)Luciano Civelli (46’), Aquino (66’ penal), Mauro Caballero(78’), W. Ibáñez (90’ gol contra)

ALIANZA LIMA (PER)Joazhiño Arroé (28’)

Assunção, 9.2.2012Estádio: Nicolás Leoz, do LibertadJuiz: Martín Vázquez (URU)

Libertad: Rodrigo Muñoz; CarlosBonet, Ismael Benegas, JoeBizera, Miguel Samudio; RodolfoGamarra (81’ Víctor Ayala), VíctorCáceres, Sergio Aquino, LucianoCivelli; José A. Núñez (37’ MauroCaballero), Pablo Velázquez (74’ Cristian Menéndez).Suplentes: Bernardo Medina,Gustavo Gómez, Néstor Camacho,Marcos Melgarejo.DT: Jorge Luis Burruchaga.

Alianza Lima: Salomón Libman;Carlos Ascues (68’ José CarlosFernández), C. Ramos, WalterIbáñez, Manuel Corrales; PaoloHurtado, Edgar González, PauloAlbarracín, Joazhiño Arroé (58’Jorge Bazán); Johnnier Montaño,J. Charquero (75’ Cristofer Soto). Suplentes: J. Rivera, C. Beltrán,Juan José Jayo, Miguel Curiel.DT: José Soto.

1

2

3

2

1

0

2

0

1

2

2

1

1

2

1

0

VASCO DA GAMA (BRA)Alecsandro (73’)

NACIONAL (URU)Andrés Scotti (29’), Vicente Sánchez (46’)

Rio de Janeiro, 8.2.2012Estádio: São Januário, do Vasco da GamaJuiz: José Buitrago (COL)

Vasco da Gama: FernandoPrass; Max (46’ Fellipe Bastos),Dedé, Rodolfo, Thiago Feltri;Nilton, Eduardo Costa, Felipe (59’ Carlos Tenorio),Juninho Pernambucano; Diego Souza, Alecsandro.Suplentes: Alessandro, LeandroNery Chaparro, Bernardo,William Barbio, Renato Silva (x)DT: Cristovão Borges.(x) Expulso (90’)

Nacional: Leonardo Burián;Christian Núñez, A. Scotti (46’Jadson Viera), Alexis Rolín,Diego Placente; S. Romero (62’Matías Abero), Israel Damonte,Maximiliano Calzada, MatíasCabrera; Tabaré Viudez, V.Sánchez (78’ Álvaro Recoba).Suplentes: Jorge Bava, DarwinTorres, F. Píriz, A. Medina.DT: Marcelo Gallardo.

NACIONAL (URU)Marcos Aguirre (23’)

LIBERTAD (PAR)Miguel Samudio (58’),Mauro Caballero (63’)

Montevidéu, 16.2.2012Estádio: Parque Central, do NacionalJuiz: Saúl Laverni (ARG)

Nacional: Leonardo Burián;Christian Núñez, Andrés Scotti,Alexis Rolín, Diego Placente (66’ Alexander Medina); IsraelDamonte, M. Calzada (61’ Álvaro Recoba), Matías Cabrera,Marcos Aguirre (46’ M. Abero);Tabaré Viudez, Vicente Sánchez.Suplentes: Jorge Bava, JadsonViera, Facundo Píriz, G. Bueno.DT: Marcelo Gallardo.

Libertad: Rodrigo Muñoz;Carlos Bonet, Joe Bizera, IsmaelBenegas, Miguel Samudio;Sergio Aquino, JonathanSantana (53’ Mauro Caballero),Víctor Cáceres, Luciano Civelli;Rodolfo Gamarra (62’ VictorAyala), Pablo Velázquez (74’ Cristian Menéndez). Suplentes: B. Medina, G. Mencia,Marcos Melgarejo, N. Camacho.DT: Jorge Luis Burruchaga.

VASCO DA GAMA (BRA)C. Ramos (19’ autogol), Dedé (59’), JuninhoPernambucano (80’ penal)

ALIANZA LIMA (PER)Jonathan Charquero (17’),Walter Ibáñez (85’)

Rio de Janeiro, 6.3.2012Estádio: Sao Januário, do Vasco da GamaJuiz: Diego Abal (ARG)

Vasco da Gama: FernandoPrass; Fagner, Dedé, Rodolfo(90’ Douglas), Thiago Feltri;Eduardo Costa (46’ Felipe),Nilton, Juninho P., Diego Souza;William Barbio, Alecsandro. Suplentes: Alessandro, Abelairas,Felipe Bastos, L. Chaparro, Allan.DT: Cristovão Borges.

Alianza Lima: S. Libman; G.Carmona (x), Walter Ibáñez,Christian Ramos, M. Corrales; P. Albarracín, Edgar González,Jorge Bazán (51’ E. Villamarín),Paolo Hurtado; J. Montaño (70’José C. Fernández), JonathanCharquero (60’ J. Arroé). Suplentes: Jorge Rivera, Juan J. Jayo, H. Quinteros, C. Soto.DT: José Soto. (x) Expulso (48’)

Detalhe: Alecsandro desviouum pênalti (48’). Libman pegou um pênalti de Alecsandro (68’)

ALIANZA LIMA (PER)José Carlos Fernández (16’)

NACIONAL (URU)

Lima, 13.3.2012Estádio: NacionalJuiz: Wilmar Roldán (COL)

Alianza Lima: S. Libman;Carlos Ascues, Walter Ibáñez,Christian Ramos; PaoloHurtado, Edgar González,Henry Quinteros, M. Corrales(71’ Jesús Rabanal); JohnnierMontaño; Jonathan Charquero(64’ Jorge Bazán), José CarlosFernández (73’ Cristofer Soto). Suplentes: J. Rivera, C. Beltrán,Jaozhiño Arroé, P. Albarracín.DT: José Soto.

Nacional: L. Burián; ChristianNúñez (54’ A. Recoba), A. Rolín,Andrés Scotti, D. Placente (xx);M. Calzada, Israel Damonte (x),Santiago Romero; A. Medina(15’ Joaquín Boghossian),Tabaré Viudez, Vicente Sánchez(64’ Gonzalo Bueno). Suplentes: Jorge Bava, JadsonViera, Matías Abero, F. Píriz.DT: Marcelo Gallardo.(x) e (xx) Expulsos (60’) e (70’)

VASCO DA GAMA (BRA)Juninho Pernambucano (52’),Alecsandro (61’)

LIBERTAD (PAR)

Rio de Janeiro, 21.3.2012Estádio: São Januário, do Vasco da GamaJuiz: Wilmar Roldán (COL)

Vasco da Gama: FernandoPrass; Fagner, Dedé, RenatoSilva, Thiago Feltri; Rómulo,Eduardo Costa (46’ JuninhoPernambucano), Felipe (76’ Felipe Bastos); William Barbio, Éder Luis (46’ Allan), Alecsandro. Suplentes: Alessandro,Rodolfo, Abelairas, Nilton.DT: Cristóvão Borges.

Libertad: Rodrigo Muñoz;Carlos Bonet, Joe Bizera,Ismael Benegas, M. Samudio;Víctor Ayala (76’ M. Melgarejo),Víctor Cáceres, S. Aquino, L.Civelli (76’ Néstor Camacho);Rodolfo Gamarra (66’ PabloVelázquez), Cristian Menéndez. Suplentes: Bernardo Medina,Gustavo Mencia, JonathanSantana, Mauro Caballero.DT: Jorge Luis Burruchaga.

NACIONAL (URU)Tabaré Viudez (68’)

ALIANZA LIMA (PER)

Montevidéu, 27.3.2012Estádio: CentenarioJuiz: Néstor Pitana (ARG)

Nacional: Leonardo Burián;Christian Núñez, Andrés Scotti,Alexis Rolín, Darwin Torres;Facundo Píriz (53’ A. Recoba),M. Calzada, Matías Vecino (79’Santiago Romero); T. Viudez,Vicente Sánchez, GonzaloBueno (72’ Matías Abero).Suplentes: J. Bava, M. Aguirre,Rafael García, J. Boghossian.DT: Marcelo Gallardo.

Alianza Lima: S. Libman;Giancarlo Carmona, WalterIbáñez, Carlos Ascues, ManuelCorrales; Paolo Hurtado (71’ Miguel Curiel), HenryQuinteros, Jorge Bazán (82’Junior Viza), Joazhiño Arroé(88’ Cristofer Soto); EdgarGonzález, José C. Fernández.Suplentes: Jorge Rivera, JesúsRabanal, C. Beltrán, Albarracín.DT: José Soto.

ALIANZA LIMA (PER)Miguel Curiel (76’)

VASCO DA GAMA (BRA)Felipe Bastos (19’ e 70’)

Lima, 3.3.2012Estádio: Alejandro Villanueva,do Alianza LimaJuiz: Saúl Laverni (ARG)

Alianza Lima: SalomónLibman; Giancarlo Carmona,Walter Ibáñez, Carlos Ascues,Manuel Corrales (18’ JesúsRabanal); Paolo Hurtado (60’ Miguel Curiel), HenryQuinteros, Edgar González,Jorge Bazán (53’ Junior Viza);Joazhiño Arroé, J. C. Fernández. Suplentes: Jorge Rivera, CarlosBeltrán, Juan J. Jayo, C. Soto.DT: José Soto.

Vasco da Gama: FernandoPrass; Fagner, Dedé, ThiagoFeltri (77’ Rodolfo), RenatoSilva; Felipe (83’ Nilton) (x),Rómulo, Diego Souza (72’ Allan), Felipe Bastos; Éder Luis, Alecsandro. Suplentes: Alessandro, W. Barbio,Abelairas, Eduardo Costa. DT: Cristovão Borges.(x) Expulso (92’)

LIBERTAD (PAR)Pablo Velázquez (65’), Víctor Cáceres (88’)

NACIONAL (URU)Tabaré Viudez (9’)

Assunção, 5.4.2012Estádio: Nicolás Leoz, do LibertadJuiz: Omar Ponce (ECU)

Libertad: Rodrigo Muñoz;Carlos Bonet, Cristian Nasuti,Ismael Benegas, M. Samudio;Sergio Aquino, V. Cáceres, J.Santana, Luciano Civelli (54’Cristian Menéndez); José ArielNúñez (69’ Rodolfo Gamarra),P. Velázquez (86’ N. Camacho). Suplentes: Bernardo Medina,Pedro Sarabia, GustavoMencia, Víctor Ayala.DT: Jorge Luis Burruchaga.

Nacional: Leonardo Burián;Christian Núñez, Jadson Viera(68’ Facundo Píriz), A. Scotti,Alexis Rolín; Matías Abero,Matías Vecino (80’ G. Bueno),Maximiliano Calzada, IsraelDamonte; Tabaré Viudez, V.Sánchez (59’ Álvaro Recoba). Suplentes: J. Bava, M. Aguirre,S. Romero, J. Boghossian.DT: Marcelo Gallardo.

ALIANZA LIMA (PER)Paolo Hurtado (22’)

LIBERTAD (PAR)Néstor Camacho (53’), José Ariel Núñez (74’)

Lima, 12.4.2012Estádio: Alejandro Villanueva,do Alianza LimaJuiz: Juan Soto (VEN)

Alianza Lima: Jorge Rivera;Giancarlo Carmona, C. Ascues,C. Beltrán, Manuel Corrales;Paulo Albarracín, E. González(68’ Henry Quinteros), PaoloHurtado (46’ Joazhiño Arroé),Jorge Bazán; Cristofer Soto,Miguel Curiel (60’ J. Charquero).Suplentes: Salomón Libman,Edgar Villamarín, JesúsRabanal, José Carlos Fernández.DT: José Soto.

Libertad: Rodrigo Muñoz;Carlos Bonet, Cristian Nasuti,Ismael Benegas, M. Samudio;Sergio Aquino (66’ V. Ayala),Víctor Cáceres, J. Santana, L.Civelli (52’ N. Camacho); JoséAriel Núñez, Cristian Menendez(75’ Pablo Velázquez).Suplentes: B. Medina, G. Mencia,M. Melgarejo, M. Caballero.DT: Jorge Luis Burruchaga.

CSF � 93

1

1

4

2

4

2

1

1

0

1

Times J G E P GF GC PTSLibertad 6 4 1 1 11 7 13Vasco da Gama 6 4 1 1 10 6 13Nacional (URU) 6 2 0 4 5 7 6Alianza Lima 6 1 0 5 6 12 3

Classificados: Libertad e Vasco da Gama

LIBERTAD (PAR)José Ariel Núñez (81’)

VASCO DA GAMA (BRA)Diego Souza (16’)

Assunção, 14.3.2012Estádio: Nicolás Leoz, do LibertadJuiz: Enrique Osses (CHI)

Libertad: Rodrigo Muñoz;Carlos Bonet, Nery Bareiro,Ismael Benegas, M. Samudio;Rodolfo Gamarra (59’ PabloVelázquez), Víctor Cáceres,Sergio Aquino (79’ VíctorAyala), Luciano Civelli; José A. Núñez (x), C. Menéndez (66’ Mauro Caballero). Suplentes: B. Medina, GustavoMencia, J. Santana, N. Camacho.DT: Jorge Luis Burruchaga.(x) Expulso (81’)

Vasco da Gama: FernandoPrass; Fagner, Dedé, Silva (78’ Allan), Thiago Feltri (61’Rodolfo), Nilton (71’ Rómulo);Eduardo Costa, Felipe, DiegoSouza (x); W. Barbio, Alecsandro. Suplentes: Alessandro, ÉderLuis, Abelairas, Felipe Bastos.DT: Cristovão Borges. (x) Expulso (52’)

NACIONAL (URU)

VASCO DA GAMA (BRA)Diego Souza (55’)

Montevidéu, 12.4.2012Estádio: Parque Central, do NacionalJuiz: Pablo Lunati (ARG)

Nacional: Jorge Bava; PabloÁlvarez, Diego Placente,Matías Abero; Rafael García,Santiago Romero (60’ IsraelDamonte), Facundo Píriz,Maximiliano Calzada, MarcosAguirre (60’ Álvaro Recoba);Joaquín Boghossian (60’Vicente Sánchez), G. Bueno.Suplentes: Leonardo Burián,Andrés Scotti, Christian Núñez. DT: Marcelo Gallardo.

Vasco da Gama: FernandoPrass; Fagner (90’ Allan),Renato Silva, Rodolfo, ThiagoFeltri; Rómulo, Eduardo Costa,Fellipe Bastos, Diego Souza;Éder Luis, Alecsandro (76’ William Barbio).Suplentes: Alessandro, Max, Douglas, Abelairas, Leandro Nery Chaparro.DT: Cristovão Borges.

As duas caras do grupo. MauroCaballero marcou o terceiro gol doplacar. WalterIbáñez e ChristianRamos se esforçampara contê-lo.Las dos caras del grupo. MauroCaballero marcó el tercer gol delpuntero. WalterIbáñez y ChristianRamos se esfuerzanpara contenerlo.

Um começo animador para o Nacional e uma desilusão para oVasco. As imagens se reverteram nos jogos seguintes. Vicente

Sánchez, autor do segundo gol, com a marca de Dedé.Un comienzo alentador para Nacional y una desilusión para Vasco.

Las imágenes se revirtieron en los siguientes juegos. VicenteSánchez, autor del segundo gol, con la marca de Dedé.

Vasco da Gama 1 - Nacional 2

Libertad 4 - Alianza Lima 1

94 � CSF

5 3 ª C O P A S A N T A N D E R L I B E R T A D O R E S2012G

RU

PO

6

1

2

1

1

DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN)Sergio Herrera (21’)

CORINTHIANS (BRA)Ralf (93’)

San Cristóbal, 15.2.2012Estádio: Pueblo NuevoJuiz: Wilmar Roldán (COL)

Deportivo Táchira: RobertsRivas; Gerzon Chacón, WilkerÁngel, Andrés Rouga, JacksonClavijo; Diego Guerrero, JavierVillafraz, Jorge Casanova,Gamadiel García (75’ FedericoMartorell); Ángel Chourio (80’ William Zapata), SergioHerrera (89’ Rubén Arocha). Suplentes: Manuel Sanhouse,Richard Badillo, William Díaz, Mauricio Parra.DT: Jaime de La Pava.

Corinthians: Júlio César;Alessandro, Chicão, LeandroCastán, Fábio Santos; Ralf,Paulinho, Danilo, JorgeHenrique (74’ Willian); Emerson(57’ Alex), Liédson (57’ Elton). Suplentes: Danilo, Wallace,Edenílson, Weldinho.DT: Adenor Bachi “Tite”.

4

0

2

0

3

2

1

0

1

1

1

3

6

0

0

0

NACIONAL (PAR)Ariel Bogado (20’)

CRUZ AZUL (MEX)Javier Orozco (5’ e 28’)

Assunção, 8.2.2012Estádio: Nicolás Leoz, do LibertadJuiz: Néstor Pitana (ARG)

Nacional: Germán Caffa;Ricardo Mazacotte, Raúl Piris,Denis Caniza, H. Miranda, David Mendoza; Javier Villarreal(63’ Ignacio R. Cáceres), SilvioTorales; Derlis Orué (46’ JavierGonzález), Rodrigo Teixeira (69’Germán Cano), Ariel Bogado.Suplentes: Ignacio Don, M. Miers,G. Noguera, Carlos Ruiz Peralta.DT: Javier Torrente.

Cruz Azul: José de JesúsCorona; Gerardo Flores, NéstorAraujo, Jair Pereira; GerardoTorrado (68’ Héctor Gutiérrez),Israel Castro, Adrián Cortés,Christian Giménez; Manuel Vela(55’ Javier Aquino), EmanuelVilla, J. Orozco (72’ Omar Bravo).Suplentes: Yosgart Gutiérrez,Fausto Pinto, Maranhão, Julio Domínguez.DT: Enrique Meza.

CRUZ AZUL (MEX)Adrián Cortés (18’ pénalti),Edixon Perea (55’), JavierOrozco (79’), E. Villa (82’)

DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN)

Cidade do México, 21.2.2012Estádio: Azul, do Cruz AzulJuiz: Imer Machado (COL)

Cruz Azul: José de JesúsCorona; Gerardo Flores, JaírPereira, N. Araujo, A. Cortés;Israel Castro, Héctor Gutiérrez,Javier Aquino (73’ ChristianGiménez), Manuel Vela (74’Maranhão); Javier Orozco, E. Perea (81’ Emanuel Villa). Suplentes: Y. Gutiérrez, FaustoPinto, J. Domínguez, O. Bravo.DT: Enrique Meza.

Deportivo Táchira: RobertsRivas; Gerzon Chacón, WilkerÁngel, Andrés Rouga, JacksonClavijo; Jorge Casanova (66’Rubén Arocha), D. Guerrero,Javier Villafraz (68’ MauricioParra), Gamadiel García, ÁngelChourio; Sergio Herrera (53'William Zapata).Suplentes: M. Sanhouse, F.Martorell, R. Badillo, P. Fernández.DT: Jaime de la Pava.

CORINTHIANS (BRA)Danilo (38’), Jorge Henrique (66’)

NACIONAL (PAR)

São Paulo, 7.3.2012Estádio: “Pacaembu” Paulo Machado de CarvalhoJuiz: Enrique Osses (CHI)

Corinthians: Júlio César;Edenílson, Chicão, LeandroCastán, Fábio Santos; Ralf,Paulinho, Danilo, Alex (79’Douglas); Jorge Henrique (86’Emerson), Liédson (80’ Elton).Suplentes: Danilo, Ramón, Luis Ramírez, Willian.DT: Adenor Bachi “Tite”.

Nacional: Ignacio Don; Ricardo Mazacotte, HerminioMiranda, Denis Caniza, DavidMendoza; Derlis Orué, JavierVillarreal, Marcos Riveros,Ignacio R. Cáceres (63’ GermánCano); Javier González (46’Ariel Bogado), Ángel Orué (55’ Rodrigo Texeira).Suplentes: Germán Caffa, Raúl Piris, Marcos Miers, Carlos Ruiz Peralta.DT: Javier Torrente.

NACIONAL (PAR)Germán Cano (50’ pénalti e 72’), Silvio Torales (81’)

DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN)Pedro Fernández (31’), Ángel Chourio (80’)

Luque, 13.3.2012Estádio: Feliciano Cáceres, do Sportivo LuqueñoJuiz: Alfredo Intriago (EQU)

Nacional: Ignacio Don; RicardoMazacotte (66’ Ángel Orué),Herminio Miranda, D. Caniza,Marcos Miers; Derlis Orué (20’Gustavo Noguera), GustavoCristaldo, Javier Villarreal,Marcos Riveros (63’ S. Torales);Rodrigo Texeira, G. Cano. Suplentes: Germán Caffa, DavidMendoza, R. Piris, I. R. Cáceres.DT: Javier Torrente.

Deportivo Táchira: RobertsRivas; Gerzon Chacón, WilkerÁngel, Andrés Rouga, JacksonClavijo (x); Jorge Casanova,Diego Guerrero, P. Fernández(xx), Mauricio Parra (79’Gamadiel García); A. Chourio,William Zapata (66’ C. Cásseres). Suplentes: Manuel Sanhouse, F.Martorell, José Villafraz, RubénArocha, Miguel Vielma.DT: Jaime de la Pava.(x) Expulsos (48’) e (xx) (86’)

CORINTHIANS (BRA)Danilo (35’)

CRUZ AZUL (MEX)

São Paulo, 21.3.2012Estádio: “Pacaembu” Paulo Machado de CarvalhoJuiz: Martín Vázquez (URU)

Corinthians: Júlio Cesar;Edenilson, Chicão, LeandroCastán, Fábio Santos; Paulinho,Ralf, Alex (85’ Elton); Jorge Henrique, Danilo, Liédson (69’ Emerson).Suplentes: Danilo, Weldinho,Ramón, Douglas, Luis Ramírez.DT: Adenor Bachi “Tite”.

Cruz Azul: José de JesúsCorona; Gerardo Flores, JairPereira, Manuel Mariaca,Fausto Pinto (x); Israel Castro(46’ Maranhão), Adrián Cortés,Héctor Gutiérrez, ChristianGiménez; Edixon Perea (75’Manuel Vela), Omar Bravo (59’ Emanuel Villa). Suplentes: Yosgart Gutiérrez, F. Flores, Iñaki Rodríguez dePiedra, Javier Orozco.DT: Enrique Meza.(x) Expulso (70’)

DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN)

NACIONAL (PAR)

San Cristóbal, 27.3.2012Estádio: Pueblo NuevoJuiz: Raúl Orosco (BOL)

Deportivo Táchira: RobertsRivas; Gerzon Chacón, WilkerÁngel, Andrés Rouga, RubénArocha; Diego Guerrero, JavierVillafraz, Gamadiel García (77’Miguel Vielma), Mauricio Parra(88’ Jorge Casanova); ÁngelChourio, Cristian Cásseres.Suplentes: Manuel Sanhouse,Jackson Clavijo, W. Zapata,Sergio Herrera, Anderson Arias.DT: Jaime de la Pava.

Nacional: G. Caffa; RicardoMazacotte, Denis Caniza, H.Miranda, Marcos Miers; MarcosRiveros, Gustavo Noguera (63’C. Ruiz Peralta), J. Villarreal,Gustavo Cristaldo (75’ A. Orué);Rodrigo Teixeira, Germán Cano (69’ Ariel Bogado).Suplentes: Ignacio Don, IgnacioCáceres, S. Torales, J. González.DT: Javier Torrente.

DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN)Mauricio Parra (19’)

CRUZ AZUL (MEX)Christian Giménez (83’)

San Cristóbal, 3.3.2012Estádio: Pueblo NuevoJuiz: Darío Ubriaco (URU)

Deportivo Táchira: RobertsRivas; Gerzon Chacón, WilkerÁngel, A. Rouga, R. Arocha;Javier Villafraz, P. Fernández,Gamadiel García, M. Parra (71’Jorge Casanova); A. Chourio, C. Cásseres (87’ Miguel Vielma). Suplentes: Diego Restrepo,Federico Martorell, WilliamDíaz, Jackson Clavijo, L. Ray.DT: Jaime de la Pava.

Cruz Azul: José J. Corona;Francisco Flores, Jair Pereira,Manuel Mariaca, A. Cortés;Israel Castro, Héctor Gutiérrez(79’ I. Domínguez), ChristianGiménez, Maranhão (52’Manuel Vela); Emanuel Villa(39’ O. Bravo), Edixon Perea.Suplentes: Yosgart Gutiérrez,Javier Caso, Gerardo Flores.DT: Enrique Meza.

Detalhe: R. Rivas pegou umpénalti de C. Giménez (57’)

NACIONAL (PAR)Carlos Ruiz Peralta (68’)

CORINTHIANS (BRA)Jorge Henrique (29’), Emerson (51’), Elton (70’)

Cidade do Leste, 11.4.2012Estádio: Antonio OddoneSarubbi, do club 3 de FebreroJuiz: Patricio Loustau (ARG)

Nacional: Ignacio Don; Ricardo Mazacotte, HerminioMiranda, Denis Caniza, Marcos Miers; Derlis Orué (53’ Javier González), MarcosRiveros (66’ Carlos RuizPeralta), Javier Villarreal, SilvioTorales; Germán Cano, RodrigoTeixeira (73’ Ariel Bogado).Suplentes: Germán Caffa, Raúl Piris, Ángel Orué, Gustavo Noguera.DT: Javier Torrente.

Corinthians: Júlio César;Edenílson (86’ Weldinho),Chicão, Leandro Castán, FábioSantos; Ralf, Paulinho, Danilo;Jorge Henrique, Emerson (80’Willian), Liédson (65’ Elton). Suplentes: Danilo, Ramón,Douglas, Luis Ramírez.DT: Adenor Bachi “Tite”.

CORINTHIANS (BRA)Danilo (17'), Paulinho (26'), J.Henrique (62'), Emerson (70'),Liédson (72'), Douglas (83' pénalti)

DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN)

São Paulo, 18.4.2012Estádio: "Pacaembu" Paulo Machado de CarvalhoJuiz: Patricio Polic (CHI)

Corinthians: Júlio César;Edenilson, Chicão (46' Weldinho),Leandro Castán, Fábio Santos;Ralf, Paulinho, Danilo (60'Douglas), Jorge Henrique;Emerson (79' Willian), Liédson. Suplentes: Cássio, Ramón, Luis Ramírez, Elton.DT: Adenor Bachi "Tite".

Deportivo Táchira: R. Rivas;Gerzon Chacón, Wilker Ángel,Andrés Rouga (x), Rubén Arocha(52' J. Clavijo); Javier Villafraz (85'Diego Guerrero), P. Fernández,Gamadiel García, M. Parra (39' W.Díaz); A. Arias, C. Cásseres. Suplentes: D. Restrepo, M. Vielma,Casanova, Sergio Herrera.DT: Jaime De la Pava.(x) Expulso (35')

Detalhe: Roberts Rivas pegou pênalti de Liédson (72'), depoisdo rebote converteu.

CSF � 95

2

0

0

4

1

Times J G E P GF GC PTSCorinthians 6 4 2 0 13 2 14Cruz Azul 6 3 2 1 11 4 11Nacional (PAR) 6 1 1 4 6 13 4Deportivo Táchira 6 0 3 3 4 15 3

Classificados: Corinthians e Cruz Azul

CRUZ AZUL (MEX)

CORINTHIANS (BRA)

Cidade do México, 14.3.2012Estádio: Azul, do Cruz AzulJuiz: Carlos Vera (EQU)

Cruz Azul: José de JesúsCorona; Gerardo Flores, JairPereira, Julio César Domínguez(46’ Manuel Mariaca), AdriánCortés; Israel Castro (61’ Omar Bravo), Héctor Gutiérrez,Christian Giménez, Maranhão;Javier Orozco, Emanuel Villa (80’ Edixon Perea). Suplentes: Javier Caso, Fausto Pinto, Javier Aquino, Manuel Vela.DT: Enrique Meza.

Corinthians: Júlio César;Edenilson, Chicão, LeandroCastán, Fábio Santos; Danilo(83’ Elton), Ralf, Paulinho, Alex; Jorge Henrique (91’ Luis Ramírez), Liédson (67’ Emerson). Suplentes: Danilo, Weldinho,Ramón, Douglas.DT: Adenor Bachi “Tite”.

CRUZ AZUL (MEX)Javier Orozco (20’), Maranhão (45’), Omar Bravo(66’), Edixon Perea (80’)

NACIONAL (PAR)Gustavo Cristaldo (43’)

Cidade do México, 18.4.2012Estádio: Azul, do Cruz AzulJuiz: Víctor Hugo Carrillo (PER)

Cruz Azul: Yosgart Gutiérrez;Gerardo Flores (67’ FranciscoFlores), Néstor Araujo, FaustoPinto, Manuel Mariaca; JavierAquino, Héctor Gutiérrez (56’Christian Giménez), IsraelCastro, Maranhão; Omar Bravo(68’ Edixon Perea), J. Orozco.Suplentes: José J. Corona, JairPereira, Adrián Cortés, M. Vela.DT: Enrique Meza.

Nacional: Ignacio Don; RicardoMazacotte, Raúl Piris, MarcosMiers, Herminio Miranda;Marcos Riveros, Carlos RuizPeralta (83’ Derlis Orué),Gustavo Cristaldo, SilvioTorales; Ángel Orué (57’Germán Cano), Ariel Bogado(77’ César Florenciáñez). Suplentes: Óscar Agüero,Gustavo Noguera, MatíasPérez, Williams Pereira.DT: Gustavo Morínigo.

Israel Castro,internacionalmexicanoprovindo dePumas a Cruz Azul,e Paulinho, melhorvolante direito do CampeonatoBrasileiro 2011.Partido difícil entre os doisclassificados.Israel Castro,internacionalmexicano llegadode Pumas a CruzAzul, y Paulinho, el mejor volantederecho delCampeonatoBrasileño 2011.Cerrado partidoentre los dosclasificados.

Disputa no ar de baixo da chuva com o marcador na seca.Ricardo Mazacotte se eleva mais que Ángel Chourio. Um ponto que distanciou ambos da briga pela trascendência. Disputa en el aire bajo la lluvia con sequía en el marcador.

Ricardo Mazacotte se eleva más que Ángel Chourio.Un punto que alejó a ambos de la pelea por trascender.

Cruz Azul 0 - Corinthians 0

Deportivo Táchira 0 - Nacional (PAR) 0

96 � CSF

5 3 ª C O P A S A N T A N D E R L I B E R T A D O R E S2012G

RU

PO

7

1

1

0

3

DEFENSOR SPORTING (URU)

VÉLEZ SARSFIELD (ARG)David Ramírez (41’), Mauro Óbolo (80’), Sebastián Domínguez (85’ TL)

Montevidéu, 7.2.2012Estádio: Luis Franzini, do Defensor SportingJuiz: Enrique Osses (CHI)

Defensor Sporting: YonatanIrrazábal; Ramón Arias (77’Pablo Pintos), A. Fleurquin,Néstor Moiraghi, Diego ManuelRodríguez; D. Rolán, FedericoPintos, Diego Rodríguez;Brahian Alemán, N. Olivera (77’Gastón Puerari), Ignacio Risso(67’ Maximiliano Callorda). Suplentes: F. Rodríguez, RobertHerrera, D. Ferreira, M. Britos.DT: Gustavo Díaz.

Vélez Sarsfield: M. Barovero;Fabián Cubero, S. Domínguez,Fernando Ortiz, Emiliano Papa;Augusto Fernández, FranciscoCerro, Víctor Zapata (77’ AirelCabral), D. Ramírez (83’ IvánBella); Juan Manuel Martínez(62’ Federico Insúa), M. Óbolo. Suplentes: G, Montoya, F. Tobio,Gino Peruzzi, J. Ramírez.DT: Ricardo Gareca.

2

0

3

0

3

0

1

0

2

0

0

2

1

3

1

0

CD GUADALAJARA (MEX)Omar Arellano (92’)

DEPORTIVO QUITO (EQU)Matías Alustiza (8’)

Jalisco, 7.2.2012Estádio: Omnilfe, do CD GuadalajaraJuiz: Juan Soto (VEN)

CD Guadalajara: Luis Michel;Jonny Magallón, H. Reynoso,Kristian Álvarez; Xavier Báez(56’ Alberto Medina), JulioNava, Jorge Enríquez, PatricioAraujo (46’ Jorge Mora),Miguel Ponce (78’ A. Salazar);Carlos Fierro, Omar Arellano.Suplentes: V. Hernández, MarioDe Luna, E. Mejía, Erick Torres.DT: Ignacio Ambriz.

Deportivo Quito: MarceloElizaga (93’ Adrián Bone);Pedro Velasco, Luis Checa,Giovanny Espinoza, Isaac Mina,Juan Carlos Paredes (88’ DixonArroyo); Alex Bolaños, FredyOlivo, Luis Saritama; FidelMartínez, Matías Alustiza (73’ Maximiliano Bevacqua).Suplentes: L. Romero, MauricioFolleco, Edder Vaca, L. Escalada.DT: Carlos Ischia.

DEFENSOR SPORTING (URU)Brahian Alemán (22’ penal),Maximiliano Callorda (78’)

DEPORTIVO QUITO (EQU)

Montevidéu, 14.2.2012Estádio: Luiz Franzini, do Defensor SportingJuiz: Heber Lopes (BRA)

Defensor Sporting: YonatanIrrazábal, Pablo Pintos, RamónArias, Néstor Moiraghi, DiegoManuel Rodríguez (65’ RobertHerrera), A. Fleurquin, DiegoFerreira, Diego Rodríguez,Brahian Alemán (89’ JuanAmado), Nicolás Olivera (77’Federico Pintos), M. Callorda. Suplentes: F. Rodríguez, IgnacioRisso, Gastón Puerari, D. Rolán.DT: Gustavo Díaz.

Deportivo Quito: MarceloElizaga; Pedro Velasco, LuisCheca, Giovanny Espinoza,Isaac Mina, Alex Bolaños, FredyOlivo (79’ Luis Escalada), JuanCarlos Paredes (66’ EdderVaca), Fidel Martínez, LuisSaritama, Matías Alustiza. Suplentes: A. Bone, L. Romero,E. Vega, D. Arroyo, M. Bevacqua.DT: Carlos Ischia.

VÉLEZ SARSFIELD (ARG)Mauro Óbolo (67’), Federico Insúa (81’ e 82’)

CD GUADALAJARA (MEX)

Buenos Aires, 22.2.2012Estádio: José Amalfitani, do Vélez SarsfieldJuiz: Leandro Vuaden (BRA)

Vélez Sársfield: MarceloBarovero; Fabián Cubero, S. Domínguez, Fernando Ortiz, Emiliano Papa; AugustoFernández, Francisco Cerro (84’ Héctor Canteros), VíctorZapata (60’ Alejandro Cabral);F. Insúa; Juan Manuel Martínez(72’ Lucas Pratto), M. Óbolo.Suplentes: G. Montoya, I. Bella,F. Tobio, Jonathan Ramírez.DT: Ricardo Gareca.

CD Guadalajara: Luis Michel;Kristian Álvarez, HéctorReynoso, Jonny Magallón,Patricio Araujo; Marco Fabián,Xavier Báez, Jesús Sánchez,Jorge Enríquez (78’ AntonioSalazar); Erick Torres (70’ JulioNava), Omar Arellano. Suplentes: V. Hernández, M. DeLuna, Alberto Medina, JorgeMora, Carlos Fierro.DT: Ignacio Ambríz.

DEPORTIVO QUITO (EQU)Matías Alustiza (45’ pénalti),Fidel Martínez (47’), Luis Saritama (71’)

VÉLEZ SARSFIELD (ARG)

Quito, 7.3.2012Estádio: Olímpico AtahualpaJuiz: José Buitrago (COL)

Deportivo Quito: MarceloElizaga; Pedro Velasco, LuisCheca, Giovanny Espinoza,Isaac Mina; Alex Bolaños, JuanCarlos Paredes (70’ MauricioFolleco), Luis Saritama, FidelMartínez; Matías Alustiza (85’Luis Escalada), MaximilianoBevacqua (46’ Fredy Olivo).Suplentes: Adrián Bone, LuisRomero, E. Vega, Edder Vaca.DT: Carlos Ischia.

Vélez Sarsfield: M. Barovero;Fabián Cubero (59’ L. Pratto),S. Domínguez, Fernando Ortiz,Emiliano Papa; A. Fernández(23’ Iván Bella), Ariel Cabral,Francisco Cerro, H. Canteros;Federico Insúa, Mauro Obolo(72’ Juan Manuel Martínez).Suplentes: Germán Montoya, F. Tobio, G. Peruzzi, V. Zapata.DT: Ricardo Gareca.

VÉLEZ SARSFIELD (ARG)Juan Manuel Martínez (88’)

DEPORTIVO QUITO (EQU)

Buenos Aires, 22.3.2012Estádio: José Amalfitani, do Vélez SarsfieldJuiz: Wilson Seneme (BRA)

Vélez Sársfield: M. Barovero;Fabián Cubero, S. Domínguez,Fernando Ortiz, Emiliano Papa;Augusto Fernández, F. Cerro,Víctor Zapata (91’ A. Cabral);Federico Insúa (85’ J. Ramírez);Juan Manuel Martínez, MauroÓbolo (66’ Lucas Pratto).Suplentes: G. Montoya, IvánBella, F. Tobio, H. Canteros.DT: Ricardo Gareca.

Deportivo Quito: MarceloElizaga; Isaac Mina, GiovannyEspinoza, Luis Checa; PedroVelasco, Alex Bolaños, Fredy Olivo, Mauricio Folleco, Luis Saritama; Fidel Martínez, Matías Alustiza (75’ Dixon Arroyo).Suplentes: Adrián Bone, LuisRomero, Edder Vaca, E. Vega,M. Bevacqua, Luis Escalada.DT: Carlos Ischia.

DEFENSOR SPORTING (URU)Nicolás Olivera (70’)

CD GUADALAJARA (MEX)

Montevidéu, 28.3.2012Estádio: Luiz Franzini, do Defensor SportingJuiz: Enrique Cáceres (PAR)

Defensor Sporting: YonatanIrrazábal; Pablo Pintos, RamónArias, Néstor Moiraghi, DiegoManuel Rodríguez, F. Pintos;Diego Ferreira (46’ IgnacioRisso), Diego Rodríguez,Brahian Alemán (83’ RobertHerrera); Nicolás Olivera (88’Juan Amado), Matías Britos.Suplentes: F. Rodríguez, DiegoRolán, F. Gedoz, G. Puerari. DT: Gustavo Díaz.

CD Guadalajara: Luis Michel;P. Araujo, H. Reynoso, KristianÁlvarez, J. Magallón; X. Báez, J.Nava (x), Antonio Salazar (46’Mario De Luna), Jesús Sánchez(63’ G. Casillas); Omar Arellano(52’ Alberto Medina), C. Fierro. Suplentes: V. Hernández, JorgeMora, D. Escalante, E. Mejía.DT: Ignacio Ambriz. (x) Expulso (39’)

DEPORTIVO QUITO (EQU)Luis Checa (36’), Maximiliano Bevacqua (63’)

DEFENSOR SPORTING (URU)

Quito, 10.4.2012Estádio: Olímpico AtahualpaJuiz: Víctor Hugo Carrillo (PER)

Deportivo Quito: MarceloElizaga; Pedro Velasco, L. Checa(64’ Luis Romero), GiovannyEspinoza, Mauricio Folleco;Fredy Olivo, Juan C. Paredes(70’ Dixon Arroyo), LuisSaritama, Fidel Martínez (85’ Edder Vaca); MaximilianoBevacqua, Matías Alustiza.Suplentes: Adrián Bone, JohaoMontaño, E. Vega, L. Escalada.DT: Carlos Ischia.

Defensor Sporting: YonatanIrrazábal; Pablo Pintos (66’Ignacio Risso), Ramón Arias,Néstor Moiraghi, Diego ManuelRodríguez; Federico Pintos (x),D. Ferreira, Diego Rodríguez, B.Alemán (56’ D. Rolán); NicolásOlivera (59’ R. Herrera), M. Britos.Suplentes: Fernando Rodríguez,M. Risso, J. Amado, G. Puerari.DT: Gustavo Díaz.(x) Expulso (54’)

CD GUADALAJARA (MEX)

VÉLEZ SARSFIELD (ARG)Augusto Fernández (70’), Lucas Pratto (89’)

Guadalajara, 11.4.2012Estádio: Omnilife, do CD GuadalajaraJuiz: Henry Gambetta (PER)

CD Guadalajara: VíctorHernández; Patricio Araujo,Miguel Ponce (68’ A. Salazar),Héctor Reynoso, Jorge Enríquez(46’ Giovani Casillas); M. Fabiánde la Mora, Kristian Álvarez, X. Báez, Omar Arellano (76’ C.Fierro); Jesús Sánchez, E. Torres.Suplentes: Miguel Jiménez,Mario De Luna, DionicioEscalante, Abraham Coronado.DT: Ignacio Ambriz.

Vélez Sarsfield: MarceloBarovero; Fabián Cubero (76’ Gino Peruzzi), SebastiánDomínguez, Fernando Ortíz,Emiliano Papa; AugustoFernández (86’ Francisco Cerro),Héctor Canteros, Víctor Zapata,Ariel Cabral; Juan M. Martínez,Mauro Óbolo (73’ Lucas Pratto).Suplentes: G. Montoya, F. Tobio,David Ramírez, J. Ramírez.DT: Ricardo Gareca.

VÉLEZ SARSFIELD (ARG)Federico Insúa (63’ pénalti)

DEFENSOR SPORTING (URU)Nicolás Olivera (6’), Diego Martín Rodríguez (37’),Matías Britos (46’)

Buenos Aires, 17.4.12Estádio: José Amalfitani, do Vélez SarsfieldJuiz: Sandro Ricci (BRA)

Vélez Sarsfield: G. Montoya;Fabián Cubero, S. Domínguez,Fernando Tobio, Mariano Bíttolo;Augusto Fernández (71’ I. Bella),Francisco Cerro, Víctor Zapata,David Ramírez (54’ FedericoInsúa); Juan M. Martínez (54’Jonathan Ramírez), Lucas Pratto. Suplentes: M. Barovero, A. Cabral,Gino Peruzzi, Héctor Canteros.DT: Ricardo Gareca.

Defensor Sporting: YonathanIrrazábal; Robert Herrera, RamónArias, Néstor Moiraghi, DiegoManuel Rodríguez; DiegoFerreira, Juan Amado (80’ MarioRisso), Diego Martín Rodríguez,Brahian Alemán (71’ GastónSilva); Nicolás Olivera, MatíasBritos (46’ Ignacio Risso). Suplentes: Rubén Silva, FelipeGedoz, G. Puerari, Diego Rolán.DT: Gustavo Díaz.

CSF � 97

4

2

1

0

5

0

Times J G E P GF GC PTSVélez Sarsfield 6 4 0 2 10 6 12Deportivo Quito 6 3 1 2 11 4 10Defensor Sporting 6 3 0 3 6 7 9CD Guadalajara 6 1 1 4 2 12 4

Classificados: Vélez Sarsfield e Deportivo Quito

CD GUADALAJARA (MEX)Carlos Fierro (11’)

DEFENSOR SPORTING (URU)

Guadalajara, 14.3.2012Estádio: Omnilife, do CD GuadalajaraJuiz: Marlon Escalante (VEN)

CD Guadalajara: Luis Michel;Patricio Araujo, H. Reynoso,Kristian Álvarez, J. Magallón;Xavier Báez, Julio Nava;Antonio Salazar, Jesús Sánchez(81’ Giovani Casillas), OmarArellano (64’ Edgar Mejía),Carlos Fierro (88’ Jorge Mora). Suplentes: V. Hernández, M. DeLuna, D. Escalante, A. Coronado.DT: Ignacio Ambriz.

Defensor Sporting: YonatanIrrazábal; Pablo Pintos, RamónArias, Néstor Moiraghi, DiegoManuel Rodríguez (83’ IgnacioRisso); Diego Ferreira (78’Brahian Alemán), A. Fleurquin,Diego Rodríguez, Diego Rolán(72’ Federico Pintos); NicolásOlivera, Matías Britos. Suplentes: F. Rodríguez, RobertHerrera, J. Amado, G. Puerari.DT: Gustavo Díaz.

DEPORTIVO QUITO (EQU)Matías Alustiza (15’, 27’, 70’ e 87’), Fidel Martínez (65’)

CD GUADALAJARA (MEX)

Quito, 17.4.2012Estádio: Olímpico AtahualpaJuiz: Wilmar Roldán (COL)

Deportivo Quito: MarceloElizaga; Pedro Velasco, L. Checa(46’ Isaac Mina), GiovannyEspinoza, Mauricio Folleco;Fredy Olivo (72’ Édison Vega),Juan Carlos Paredes, LuisSaritama, Fidel Martínez;Maximiliano Bevacqua (63’ Alex Bolaños), Matías Alustiza. Suplentes: Adrián Bone, LuisRomero, E. Vaca, Luis Escalada.DT: Carlos Ischia.

CD Guadalajara: H. Hernández;Jesús Sánchez, Héctor Reinoso,Mario De Luna, D. Escalante;Edgar Mejía, Jorge Enriquez(x), Xavier Báez (46’ AbrahamCoronado), Giovani Casillas (64’Antonio Salazar); Carlos Fierro(59’ P. Araujo), Erick Torres. Suplentes: M. Jiménez, JonnyMagallón, K. Álvarez, J. Mora.DT: Ignacio Ambriz.(x) Expulso (57’)

Contundente classificação da Academia deQuito. O argentino Matías Alustiza prepara adireita para sacudir a rede. Anotou 4 vezes.

Contundente clasificación de la Academia deQuito. El argentino Matías Alustiza prepara laderecha para sacudir la red. Anotó 4 veces.

Grande triunfo doDefensor Sportingque não alcançou.Robert Herreratorna difícil opasso a DavidRamírez. Vélez já estavaclassificado.Gran triunfo deDefensor Sportingque no alcanzó.Robert Herrera lehace difícil el pasoa David Ramírez.Vélez ya estabaclasificado.

Deportivo Quito 5 - CD Guadalajara 0

Vélez Sarsfield 1 - Defensor Sporting 3

DIA

RIO

EL

COM

ERCIO

/ Q

UIT

O

98 � CSF

5 3 ª C O P A S A N T A N D E R L I B E R T A D O R E S2012G

RU

PO

8

2

0

1

0

GODOY CRUZ (ARG)Diego Villar (51’)

PEÑAROL (URU)

Mendoza, 16.2.2012Estádio: Malvinas ArgentinasJuiz: Raúl Orosco (BOL)

Godoy Cruz: Sebastián Torrico;Roberto Russo, Leonardo Sigali,Nicolás Sánchez, Zelmar García;Diego Villar (74’ Lucas Ceballos),Nicolás Olmedo, Federico Lértora(46’ Juan Carlos Falcón), ArielRojas; Facundo Castillón (83’Leandro Caruso), Rubén Ramírez.Suplentes: N. Ibáñez, J. Curbelo,Gonzalo Cabrera, Álvaro Navarro.DT: Nery Pumpido.

Peñarol: Fabián Carini; J. Álvez(66’ João Pedro), A. González (x),Carlos Valdez, Darío Rodríguez;Sebastián Cristóforo, NicolásFreitas, Luis Aguiar (80’ JorgeZambrana), Fabián Estoyanoff;Maximiliano Pérez (64’ SantiagoSilva), Marcelo Zalayeta. Suplentes: Danilo Lerda, EmilianoAlbín, Nicolás Amodio, H. Aguirre.DT: Gregorio Pérez.(x) Expulso (58’)

0

4

5

1

1

1

2

2

0

1

3

0

2

1

2

1

ATLÉTICO NACIONAL (COL)Juan David Valencia (27'),Dorlan Pabón (80')

UNIV. DE CHILE (CHI)

Medellín, 14.2.2012Estádio: Atanasio GirardotJuiz: Víctor Hugo Carrillo (PER)

Atlético Nacional: G. Pezzuti;Elkin Calle, Cristian Tula (46’Óscar Murillo), A. Henríquez,Juan David Valencia (46’ FaridDíaz); Jherson Córdoba, JhonValoy, Luis Mosquera (66’Alexander Mejía), MacnellyTorres; D. Pabón, D. Álvarez. Suplentes: Franco Armani, JuanQuintero, A. Hurtado, J. Fano.DT: Santiago Escobar.

Universidad de Chile: JohnnyHerrera; Osvaldo González (46’ Paulo Magalhaes), AlbertAcevedo, José Rojas; M. Díaz,Charles Aránguiz, EugenioMena, Pedro Morales (60’Roberto Cereceda), GustavoLorenzetti (46’ Raúl Ruidíaz),Francisco Castro, J. Fernandes.Suplentes: Paulo García, Igor Lichnovsky, FelipeGallegos, Ángelo Henríquez.DT: Jorge Sampaoli.

PEÑAROL (URU)

ATLÉTICO NACIONAL (COL)Jherson Córdoba (8’ e 49’),Dorlan Pabón (64’ e 77’)

Montevidéu, 21.2.2012Estádio: CentenarioJuiz: Carlos Amarilla (PAR)

Peñarol: Fabián Carini; JuanÁlvez (46’ João Pedro), CarlosValdez, Marcelo Silva, DaríoRodríguez; Luis Aguiar, NicolásFreitas, Sebastián Cristóforo;Fabián Estoyanoff (58’ SantiagoSilva), Marcelo Zalayeta,Rodrigo Mora (70’ M. Pérez). Suplentes: D. Lerda, E. Albín,Nicolás Amodio, Marcel Novick.DT: Gregorio Pérez.

Atlético Nacional: GastónPezzuti, Cristian Tula, ElkinCalle, Farid Díaz, A. Henríquez,Macnelly Torres (80’ JuanQuintero), Luis Mosquera (80’ Diego Álvarez), JhersonCórdoba, Jhon Valoy (46’Alejandro Bernal), AlexanderMejía, Dorlan Pabón. Suplentes: Franco Armani,Óscar Murillo, Álvaro AvilésHurtado, Fano.DT: Santiago Escobar.

UNIV. DE CHILE (CHI)Junior Fernandes (28’, 45’ e73’), Gustavo Lorenzetti (33’),Ángelo Henríquez (90’)

GODOY CRUZ (ARG)Leonardo Sigali (53’)

Santiago, 22.2.2012Estádio: Santa Laura-Universidad SEK, do U. EspañolaJuiz: Wilson Seneme (BRA)

Universidad de Chile: JohnnyHerrera; A. Acevedo, OsvaldoGonzález, José Rojas; MatíasRodríguez, C. Aránguiz, M. Díaz,Eugenio Mena, G. Lorenzetti(87’ Pedro Morales); FranciscoCastro (73’ R. Cereceda), JuniorFernandes (94’ A. Henríquez). Suplentes: P. Garcés, F. Gallegos,Igor Lichnovsky, Raúl Ruidíaz.DT: Jorge Sampaoli.

Godoy Cruz: SebastiánTorrico; Lucas Ceballos (46’ Jorge Curbelo), L. Sigali,Nicolás Sánchez, Zelmar García(65’ Gonzalo Cabrera); JuanCarlos Falcón, Nicolás Olmedo(67’ Federico Lértora), DiegoVillar, Ariel Rojas; FacundoCastillón, Rubén Ramírez.Suplentes: N. Ibáñez, R. Russo,Leandro Caruso, A. Navarro.DT: Nery Pumpido.

PEÑAROL (URU)Nicolás Freitas (21’)

UNIV. DE CHILE (CHI)Junior Fernandes (34’)

Montevidéu, 8.3.2012Estádio: CentenarioJuiz: Omar Ponce (EQU)

Peñarol: Fabián Carini;Alejandro González, CarlosValdez, Marcelo Silva, DaríoRodríguez; Nicolás Freitas, E.Albín (67’ Maximiliano Pérez),Fabián Estoyanoff (83’ JorgeZambrana), S. Cristóforo;Marcelo Zalayeta (72’ JoãoPedro), Rodrigo Mora.Suplentes: D. Lerda, J. Alvez,Sebastián Rosano, S. Silva.DT: Jorge Da Silva.

Universidad de Chile: JohnnyHerrera; Osvaldo González,Albert Acevedo, José Rojas;Matías Rodríguez, MarceloDíaz, Charles Aránguiz (82’Roberto Cereceda), E. Mena,Francisco Castro (46’ GustavoLorenzetti), J. Fernandes, Ánge-lo Henriquez (83’ Raúl Ruidíaz).Suplentes: P. Garcés. P. Morales,Paulo Magalhaes, S. Martínez.DT: Jorge Sampaoli.

ATLÉTICO NACIONAL (COL)Luis Mosquera (2' y 61' pénalti)

GODOY CRUZ (ARG)Jorge Curbelo (23' TL), Facundo Castillón (34')

Medellín, 22.3.2012Estádio: Atanasio GirardotJuiz: Heber Lopes (BRA)

Atlético Nacional: GastónPezzuti; Alejandro Bernal,Cristian Tula, Alexis Henríquez,Farid Díaz; Alexander Mejía,Jherson Córdoba, M. Torres,Luis F. Mosquera; Dorlan Pabón(25’ Diego Álvarez) (68’ JuanQuintero), Carlos Rentería.Suplentes: Franco Armani,Elkin Calle, Óscar Murillo, Álvaro Hurtado, Johan Fano.DT: Santiago Escobar.

Godoy Cruz: S. Torrico; JorgeCurbelo, Leonardo Sigali (x),Nicolás Sánchez; L. Ceballos,Federico Lértora, Ariel Rojas(74’ Juan C. Falcón), M. Cardozo,Diego Villar (82’ ArmandoCooper); F. Castillón, LeandroCaruso (86’ Sergio López).Suplentes: N. Ibáñez, R. Russo,Gonzalo Cabrera, A. Navarro.DT: Nery Pumpido.(x) Expulso (92’)

UNIV. DE CHILE (CHI)Matías Rodríguez (2’ y 92’)

PEÑAROL (URU)Carlos Valdez (51’)

Santiago, 27.3.2012Estádio: NacionalJuiz: Leandro Vuaden (BRA)

Universidad de Chile: JohnnyHerrera; O. González, AlbertAcevedo, J. Rojas, M. Rodríguez,Marcelo Díaz, Charles Aránguiz(71’ Raúl Ruidíaz), E. Mena,Gustavo Lorenzetti, JuniorFernandes, Felipe Gallegos (54’ Emilio Hernández).Suplentes: P. Garcés, RobertoCereceda, Pedro Morales, PauloMagalhaes, Sebastián Martínez.DT: Jorge Sampaoli.

Peñarol: F. Carini; A. González,Carlos Valdez (69’ M. Silva),Darío Rodríguez; E. Albín,Nicolás Freitas, S. Cristóforo,João Pedro (60’ F. Estoyanoff),Luis Aguiar; Marcelo Zalayeta(22’ M. Pérez), Rodrigo Mora.Suplentes: D. Lerda, Juan Álvez,Nicolás Amodio, Santiago Silva.DT: Jorge Da Silva.

Detalhe: José Rojas (UC) desviou um pênalti (12’)

GODOY CRUZ (ARG)

UNIV. DE CHILE (CHI)Ángelo Henríquez (47’)

Mendoza, 4.4.2012Estádio: Malvinas ArgentinasJuiz: Carlos Amarilla (PAR)

Godoy Cruz: S. Torrico; JorgeCurbelo (62’ Nicolás Olmedo),Nicolás Sánchez, Zelmar García;Lucas Ceballos, F. Lértora, ArielRojas (72’ Facundo Castillón),Marcelo Cardozo (61’ ArmandoCooper); Diego Villar; LeandroCaruso, Rubén Ramírez.Suplentes: N. Ibáñez, EmanuelAguilera, G. Cabrera, A. Navarro.DT: Nery Pumpido.

Universidad de Chile: JohnnyHerrera; O. González, AlbertAcevedo, José Rojas; MatíasRodríguez, M. Díaz, C. Aránguiz(71’ S. Martínez), E. Mena; G.Lorenzetti; Ángelo Henríquez(68’ Raúl Ruizdiaz), JuniorFernandes (62’ R. Cereceda). Suplentes: P. Garcés, E. Morante,Felipe Gallegos, E. Hernández.DT: Jorge Sampaoli.

Detalhe: Partida interrompida17 minutos por falta de luz.

ATLÉTICO NACIONAL (COL)Óscar Murillo (7'), Dorlan Pabón (44' TL), Diego Álvarez (59')

PEÑAROL (URU)

Medellín, 10.4.2012Estádio: Atanasio GirardotJuiz: Joaquín Antequera (BOL)

Atlético Nacional: GastónPezzuti; Alejandro Bernal,Cristian Tula (72’ A. Henríquez),O. Murillo, Juan David Valencia;Sebastián Pérez, A. Mejía,Jherson Córdoba (62’ Luis F.Mosquera); M. Torres; D. Pabón(75’ J. Quintero), D. Álvarez.Suplentes: F. Armani, F. Díaz,Álvaro Hurtado, C. Rentería.DT: Santiago Escobar.

Peñarol: Danilo Lerda; JuanÁlvez, Alejandro González,Marcelo Silva, Emiliano Albín;Sebastián Cristóforo, NicolásFreitas, Nicolás Amodio (59’João Pedro), Facundo Guichón(67’ Sebastián Rosano);Rodrigo Mora, MaximilianoPérez (78’ Jorge Zambrana).Suplentes: Leandro Gelpi,Emilio Mac Eachen, BrunoMontelongo, Marcel Novick.DT: Jorge Da Silva.

UNIV. DE CHILE (CHI)Matías Rodríguez (10’), Osvaldo González (68’)

ATLÉTICO NACIONAL (COL)Dorlan Pabón (62’)

Santiago, 19.4.2012Estádio: NacionalJuiz: Víctor Hugo Rivera (PER)

Universidad de Chile: JohnnyHerrera; Osvaldo González, JoséRojas, Eugenio Mena; MatíasRodríguez, M. Díaz, S. Martínez,C. Aránguiz; Junior Fernandes (46’ F. Gallegos), A. Henríquez(67’ Raúl Ruidíaz), E. Hernández(83’ Paulo Magalhaes).Suplentes: P. Garcés, I. Lichnovsky,Roberto Cereceda, P. Morales.DT: Jorge Sampaoli.

Atlético Nacional: GastónPezzuti; Elkin Calle, Cristián Tula, Óscar Murillo, Farid Díaz;Alejandro Bernal (81’ JuanQuintero), Alexander Mejía,Sebastián Pérez (67’ JhersonCórdoba), Juan David Valencia(56’ Diego Álvarez); MacnellyTorres, Dorlan Pabón.Suplentes: Franco Armani,Stephen Barrientos, Johan Fano, Carlos Rentería.DT: Santiago Escobar.

CSF � 99

2

4

4

4

Times J G E P GF GC PTSUniversidad de Chile 6 4 1 1 11 6 13Atlético Nacional 6 3 2 1 16 8 11Godoy Cruz 6 1 2 3 10 16 5Peñarol 6 1 1 4 6 13 4

Classificados: Univ. de Chile e Atlético Nacional

GODOY CRUZ (ARG)Leandro Caruso (8’, 68’ e 89), Rubén Ramírez (33’)

ATLÉTICO NACIONAL (COL)Luis Mosquera (13’), L. Sigali (29’ gol contra), Dorlan Pabón (54’ e 69’)

Mendoza, 8.3.2012Estádio: Malvinas ArgentinasJuiz: Leandro Vuaden (BRA)

Godoy Cruz: S. Torrico; Jorge Curbelo (34’ Juan CarlosFalcón), Leandro Sigali, NicolásSánchez, L. Ceballos; ArmandoCooper (56’ Facundo Castillón),Federico Lértora, Ariel Rojas,Diego Villar; Rubén Ramírez(79’ D. Navarro), L. Caruso.Suplentes: Nelson Ibáñez,Roberto Russo, Sergio López,Gonzalo Cabrera.DT: Nery Pumpido.

Atlético Nacional: GastónPezzuti; Elkin Calle, CristianTula, Alexis Henríquez, FaridDíaz; Alejandro Bernal (75’Sebastián Pérez), A. Mejía,Jherson Córdoba, MacnellyTorres (40’ Juan Quintero); Luis Mosquera, Dorlan Pabón(90’ Carlos Rentería). Suplentes: F. Armani, ÓscarMurillo, Jhon Valoy, D. Álvarez.DT: Santiago Escobar.

PEÑAROL (URU)Jorge Zambrana (37’ e 72’),Rodrigo Mora (50’), Maximiliano Pérez (61’)

GODOY CRUZ (ARG)Nicolás Sánchez (12’), Diego Sevillano (19')

Montevideo, 19.4.2012Estádio: CentenarioJuiz: Ricardo Marques (BRA)

Peñarol: Leandro Gelpi; JuanÁlvez, Marcelo Silva, EmilianoMac Eachean (46’ EmilianoAlbín); Sebastián Rosano, Nicolás Amodio, Marcel Novick,Facundo Guichón (46’ SebastiánCristóforo), João Pedro (46’ Rodrigo Mora); JorgeZambrana, Maximiliano Pérez.Suplentes: Danilo Lerda,Alejandro González, BrunoMontelongo, Fabián Estoyanoff.DT: Jorge Da Silva.

Godoy Cruz: Sebastián Torrico;Roberto Russo, Víctor Aguilera,Nicolás Sánchez, M. Cardozo;Armando Cooper, N. Olmedo,Sergio Sánchez (76’ LucasCeballos), Sergio López (68’Gonzalo Cabrera); A. Navarro(67’ F. Castrillón), Diego Sevillano.Suplentes: Sebastián Moyano,Zelmar García.DT: Daniel Oldrá.

Godoy Cruz 4 - Atlético Nacional 4

Peñarol 1 - Universidad de Chile 1

Uma partida inesquecível, com emoções até o final. Jorge Curbelo e o panamenho Armando Cooper veem passar o talentoso Macnelly Torres.Un partido inolvidable, con emociones hasta el final. Jorge Curbelo y el panameño Armando Cooper ven pasar al talentoso Macnelly Torres.

Um ponto que distanciou o Peñarol e fortaleceu acandidatura do campeão chileno. Francisco Castro com os obstáculos de Nicolás Freitas e Sebastián Cristóforo.Un punto que alejó a Peñarol y fortaleció la candidatura del campeón chileno. Francisco Castro con los obstáculos de Nicolás Freitas y Sebastián Cristóforo.

100 � CSF

5 3 ª C O P A S A N T A N D E R L I B E R T A D O R E S20120

0

2

1

1

1

0

1

INTERNACIONAL (BRA)

FLUMINENSE (BRA)

Porto Alegre, 25.4.2012Estádio: “Beira-Rio” José Pinheiro Borda, do InternacionalJuiz: Paulo César Oliveira (BRA)

Internacional: Muriel; Nei, RodrigoMoledo, Índio, Kleber (42' Fabrício);Pablo Guiñazú, Sandro Silva, Tinga,Jesús Dátolo (83' Jô); Dagoberto (46' Jaja), Leandro Damião.Suplentes: Renán, Bolívar, Elton, Gilberto.DT: Dorival Júnior.

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno,Gum, Anderson, Carlinhos; Edinho,Diguinho (76' Jean), Deco, ThiagoNeves (77' Lanzini); Rafael Sobis (85' Marcos Júnior), Fred. Suplentes: Berna, Thiago Carleto,Digão, Rafael Moura.DT: Abel Braga.

Detalhe: Diego Cavalieri pegou um pênalty do Jesús Dátolo (57')

2

1

FLUMINENSE (BRA)Leandro Euzébio (15’),Fred (45’)

INTERNACIONAL (BRA)Leandro Damião (13’)

Rio de Janeiro, 10.5.2012Estádio: “Engenhão” Olímpico João HavelangeJuiz: Wilson Seneme (BRA)

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno,Gum, Leandro Euzébio, Carlinhos,Edinho; Thiago Neves, Jean, Deco (73’Edwin Valencia); Rafael Sobis (82’Marcos Jr.), Fred (69’ Rafael Moura).Suplentes: Berna, Thiago Carleto,Wagner, Lanzini.DT: Abel Braga.

Internacional: Muriel; Nei, RodrigoMoledo, Índio, Fabrício; Sandro Silva,Pablo Guiñazú (71’ Dagoberto), Tinga (79’ Jô), Oscar, Jesús Dátolo (59’ Jaja); Leandro Damião.Suplentes: Renán, Bolívar, MauroBolatti, João Paulo.DT: Dorival Júnior.

Classificado: Fluminense

8

0

SANTOS FC (BRA)Elano (6’ e 50’), Neymar (21’ pênalti e 36’), Ganso (27’ e 52’ TL), Alan Kardec (29’), Borges (60’)

BOLÍVAR (BOL)

Santos, 10.5.2012Estádio: “Vila Belmiro” Urbano Caldeira, do Santos FCJuiz: Martín Vázquez (URU)

Santos FC: Rafael; Henrique, Durval, Edu Dracena, Juan; Arouca (62’ Ibson), Adriano, Elano (67’ Felipe Anderson), Ganso; Neymar, Alan Kardec (56’ Borges).Suplentes: Vladimir, Léo, Bruno Rodrigo, Wason Rentería.DT: Muricy Ramalho.

Bolívar: Marcos Argüello; EdemirRodríguez, Pablo Frontini, GabrielValverde, Lorgio Álvarez (81’ JeisonSiquita); Walter Flores, Rudy Cardozo(65’ Damir Miranda), JhasmaniCampos, Damián Lizio; Ever Cantero(67’ Abdón Reyes), Juan Carlos Arce. Suplentes: Romel Quiñónes, Ronald Eguino, Lucas Scaglia, Leonel Justiniano.DT: Ángel Guillermo Hoyos.

Classificado: Santos FC

2

0

LIBERTAD (PAR)José Ariel Núñez (9’), Víctor Cáceres (50’)

CRUZ AZUL (MEX)

Assunção, 8.5.2012Estádio: Nicolás Leoz, do LibertadJuiz: Leandro Vuaden (BRA)

Libertad: Rodrigo Muñoz; CarlosBonet, Cristian Nasuti, Ismael Benegas,Miguel Samudio (84’ Joe Bizera);Víctor Ayala, Víctor Cáceres, SergioAquino, Luciano Civelli; José ArielNúñez (71’ Rodolfo Gamarra), PabloVelázquez (74’ Cristian Menéndez).Suplentes: Bernardo Medina, JorgeMoreira, J. Santana, N. Camacho.DT: Jorge Luis Burruchaga.

Cruz Azul: José de Jesús Corona;Gerardo Flores, Jair Pereira, NéstorAraújo, Fausto Pinto; ChristianGiménez, Héctor Gutiérrez (46’ JavierAquino), Israel Castro, Alejandro Vela;Emanuel Villa (46’ Javier Orozco),Omar Bravo (57’ Edixon Perea). Suplentes: Yosgart Gutiérrez, ManuelMariaca, Maranhão, Adrián Cortés.DT: Enrique Meza.

Classificado: Libertad

1

1

VÉLEZ SARSFIELD (ARG)Augusto Fernández (52’)

ATLÉTICO NACIONAL (COL)Luis Mosquera (69’ TL)

Buenos Aires, 7.5.2012Estádio: José Amalfitani, do Vélez SarsfieldJuiz: Julio Quintana (PAR)

Vélez Sarsfield: Marcelo Barovero;Fabián Cubero, S. Domínguez, F. Tobio,Emiliano Papa; Augusto Fernández,Francisco Cerro, Víctor Zapata (67’ Iván Bella), Alejandro Cabral; JuanManuel Martínez (89’ David Ramírez),Lucas Pratto (80’ Mauro Obolo). Suplentes: Germán Montoya, GinoPeruzzi, Federico Insúa, H. Canteros.DT: Ricardo Gareca.

Atlético Nacional: Gastón Pezzuti; A.Bernal, Cristian Tula, A. Henríquez, F.Díaz; Alex Mejía, Avilés Hurtado (62’D. Álvarez), Jherson Córdoba (80’ JuanQuintero), Macnelly Torres; D. Pabón,Luis Mosquera (90’ Juan D. Valencia). Suplentes: Franco Armani, JohnMedina, Sebastián Pérez, C. Rentería.DT: Norberto Peluffo.

Classificado: Vélez Sarsfield

CRUZ AZUL (MEX)Javier Orozco (27’)

LIBERTAD (PAR)Pablo Velásquez (70’)

Cidade do México, 1.5.2012Estádio: Azul, do Cruz AzulJuiz: Sergio Pezzotta (ARG)

Cruz Azul: José de Jesús Corona (13'Yosgart Gutiérrez); Néstor Araujo, JairPereira, Alberto Rodríguez, AdriánCortés; Maranhão (57' Alejandro Vela),Israel Castro, Iñaki Domínguez,Christian Giménez; Edixon Perea (71' Emanuel Villa), Javier Orozco. Suplentes: Fausto Pinto, Gerardo Flores,Manuel Mariaca, Omar Bravo.DT: Enrique Meza.

Libertad: Rodrigo Muñoz; CarlosBonet, Cristian Nasuti, Ismael Benegas,Miguel Samudio; Jonathan Santana (64'Rodolfo Gamarra), Víctor Cáceres,Sergio Aquino, Luciano Civelli; JoséAriel Núñez (79' Víctor Ayala), PabloVelázquez (85' Cristian Menéndez). Suplentes: Bernardo Medina, GustavoMencia, Néstor Camacho.DT: José Luis Burruchaga.

ATLÉTICO NACIONAL (COL)

VÉLEZ SARSFIELD (ARG)Iván Bella (9’)

Medellín, 1.5.2012Estádio: Atanasio GirardotJuiz: Darío Ubriaco (URU)

Atlético Nacional: Gastón Pezzuti;Alejandro Bernal, Cristian Tula, AlexisHenríquez, Farid Díaz (85’ Juan DavidValencia); Sebastián Pérez (34’ JuanQuintero), Alexander Mejía, JhersonCórdoba (66’ Diego Álvarez); MacnellyTorres; Dorlan Pabón, Luis Mosquera.Suplentes: F. Armani, John Medina,Daniel Santa, Andrés Rentería.DT: Norberto Peluffo.

Vélez Sarsfield:Marcelo Barovero;Fabián Cubero, Fernando Ortiz,Sebastián Domínguez, Emiliano Papa;Iván Bella (72’ Gino Peruzzi), FranciscoCerro, Víctor Zapata (88’ L. Desábato),Ariel Cabral, Juan Manuel Martínez(79’ Federico Insúa), Lucas Pratto.Suplentes: Germán Montoya, MarianoBittolo, Mauro Óbolo, J. Ramírez.DT: Ricardo Gareca.

Detalhe: Gastón Pezzuti pegou umpênalti do Juan M. Martínez (54’)

BOLÍVAR FC (BOL)Rafael (1’ gol contra),Jhasmani Campos (74’ TL)

SANTOS FC (BRA)Maranhão (34’)

La Paz, 25.4.2012Estádio: Hernando SilesJuiz: Enrique Osses (CHI)

Bolívar: Marcos Argüello; Lorgio Álvarez, Edemir Rodríguez, PabloFrontini, Gabriel Valverde; WalterFlores, Rudy Cardozo, JhasmaniCampos (90' Ronald Eguino); Damián Lizio, William Ferreira (20'Ever Cantero), Juan Carlos Arce.Suplentes: Romel Quiñónes, Abdón Reyes, Juan Sampieri, Leonel Justiniano, David Miranda.DT: Ángel Guillermo Hoyos.

Santos FC: Rafael; Maranhão, Edu Dracena, Durval, Juan; Adriano,Arouca, Elano (69’ Ibson), Ganso;Borges (65' Alan Kardec), Neymar. Suplentes: Aranha, Léo, Bruno Rodrigo, Felipe Anderson,Wason Rentería.DT: Muricy Ramalho.

OIT

AV

AS D

E F

INA

L

CSF � 101

2

1

0

0

2

1

4

1

BOCA JUNIORS (ARG)Juan R. Riquelme (24’),Santiago Silva (89’)

UNIÓN ESPAÑOLA (CHI)Sebastián Jaime (72’)

Buenos Aires, 2.5.2012Estádio: “La Bombonera” Alberto J. Armando, do Boca JuniorsJuiz: Víctor Hugo Carrillo (PER)

Boca Juniors: Agustín Orión; FrancoSosa, Rolando Schiavi, J. Insaurralde,Clemente Rodríguez; Pablo Ledesma(46' Diego Rivero), Cristian Erbes (82'Juan Sánchez Miño), Walter Erviti, JuanRomán Riquelme; Darío Cvitanich (66'Pablo Mouche), Santiago Silva. Suplentes: Sebastián Sosa, MatíasCaruzzo, Cristian Chávez, N. Blandi.DT: Julio César Falcioni.

Unión Española: Eduardo Lobos;Dagoberto Currimilla, Diego Scotti (x), Jorge Ampuero, Leonel Mena;Gonzalo Villagra (59' Rafael Olarra),Braulio Leal, Mauro Díaz (90' EmilianoVecchio), Fernando Cordero; S. Jaime(82' Jean Pineda), Emanuel Herrera.Suplentes: Pablo Reinoso, FranciscoAlarcón, Rodolfo Madrid, F. Saavedra.DT: José Luis Sierra.(x) Expulso (93')

2

3

UNIÓN ESPAÑOLA (CHI)Jean Paul Pineda (61’), Sebastián Jaime (70’)

BOCA JUNIORS (ARG)Juan Insurralde (25’), Pablo Mouche (49’), Juan R. Riquelme (67’)

Santiago, 9.5.2012Estádio: Santa Laura-Universidad SEK,do Unión EspañolaJuiz: Wilmar Roldán (COL)

Unión Española: E. Lobos; Currimilla,J. Ampuero, R. Olarra, L. Mena; B. Leal,F. Cordero, M. Díaz (46’ Jean P. Pineda),E. Vecchio; E. Herrera, Sebastián Jaime.Suplentes: P. Reinoso, Rodrigo Ureña,Rodolfo Madrid, F. Alarcón, NicolásMancilla, Fabián Saavedra.DT: José Luis Sierra.

Boca Juniors: A. Orión; F. Roncaglia(46’ Franco Sosa), R. Schiavi, JuanInsaurralde, C. Rodríguez (79’ JuanSánchez Miño); Cristian Erbes, DiegoRivero, Walter Erviti, Juan R. Riquelme;D. Cvitanich (87’ N. Blandi), P. Mouche.Suplentes: Carlos Sosa, Matías Caruzzo,Cristian Chávez, Sergio Araujo.DT: Julio César Falcioni.

Detalhe: Agustín Orión pegou umpênalti do Emanuel Herrera (70’); traso rebote Sebastián Jaime converteu.

Classificado: Boca Juniors

3

0

CORINTHIANS (BRA)Fábio Santos (7’), Paulinho (64’), Alex (86’)

EMELEC (EQU)

São Paulo, 9.5.2012Estádio: “Pacaembu” Paulo Machado de CarvalhoJuiz: Darío Ubriaco (URU)

Corinthians: Cássio; Edenílson (46’ Alessandro), Chicão, LeandroCastán, Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo, Alex; Emerson (86’ Douglas), Willian (72’ Liédson). Suplentes: Júlio César, Marqinhos, Gilsinho, Weldinho.DT: Adenor Bacchi “Tite”.

Emelec: Esteban Dreer; CarlosQuiñónez (68’ Marlon De Jesús), JoséLuis Quiñónez, Gabriel Achilier, ÓscarBagüí; Pedro Quiñónez, FernandoGaibor, Fernando Giménez, EnnerValencia (55’ Efrén Mera); MarcosMondaini, Luciano Figueroa. Suplentes: Wilmer Zumba, Mariano Mina, Wilson Morante, Ángel Mena, Nicolás Vigneri.DT: Marcelo Fleitas.

Classificado: Corinthians

2(4)

1(5)

CA LANÚS (ARG)Mariano Pavone (60’), Teófilo Gutiérrez (78’)

VASCO DA GAMA (BRA)Nilton (18’)

Lanús, 9.5.2012Estádio: Ciudad de Lanús, Néstor Díaz Pérez, do LanúsJuiz: Carlos Amarilla (PAR)

CA Lanús:Marchesín; Araujo, Goltz,Braghieri, M. Velázquez; Camoranesi,Fritzler, Pizarro (46’ T. Gutiérrez), Valeri(71’ S. Romero); Regueiro; Pavone. Suplentes: M. Caranta, L. Balbi, CarlosIzquierdoz, E. Ledesma, D. González.DT: Gabriel Schurrer.

Vasco da Gama: Fernando Prass; Fagner,Renato Silva, Rodolfo, Thiago Feltri;Rómulo, Juninho Pernambucano, DiegoSouza (67’ Alan), Nilton (86’ Felipe); ÉderLuis (83’ Carlos Alberto), Alecsandro. Suplentes: Alessandro, Eduardo Costa,Felipe Bastos, William Barbio.DT: Cristovão Borges.

Definição por penais. Para Lanús:Regueiro, Romero (desviado), Velázquez,Camoranesi, Fritzler. Para Vasco daGama: Felipe, Juninho Pernambucano,Carlos Alberto, Renato, Alecsandro.

Classificado: Vasco da Gama

6

0

UNIVERSIDAD DE CHILE (CHI)Junior Fernandes (20’ e 28’), Marcelo Díaz (35’), Eugenio Mena(56’), Ángelo Henríquez (70’ e 73’)

DEPORTIVO QUITO (EQU)

Santiago, 10.5.2012Estádio: NacionalJuiz: Néstor Pitana (ARG)

Universidad de Chile: JohnnyHerrera; Paulo Magalhaes, José Rojas,Eugenio Mena; Matías Rodríguez;Marcelo Díaz, Charles Aránguiz,Guillermo Marino (47’ SebastiánMartínez), Gustavo Lorenzetti; JuniorFernandes (89’ Francisco Castro), Ángelo Henríquez (82’ Raúl Ruidíaz). Suplentes: Paulo Garcés, RobertoCereceda, P. Morales, E. Hernández.DT: Jorge Sampaoli.

Deportivo Quito: M. Elizaga, Juan C. Paredes, Luis Checa (88’ Luis Romero),Giovanny Espinoza, Issac Mina; PedroVelasco (63’ M. Bevacqua), Luis Saritama,J. M. Folleco (72’ Edder Vaca), AlexBolaños, Fidel Martínez, M. Alustiza. Suplentes: Adrián Bone, SantiagoMorales, Johao Montaño, Dixon Arroyo.DT: Carlos Ischia.

Classificado: Universidad de Chile

VASCO DA GAMA (BRA)Alecsandro (25’),Diego Souza (42’)

CA LANÚS (ARG)Mario Regueiro (62’)

Rio de Janeiro, 2.5.2012Estádio: São Januário, do Vasco da GamaJuiz: Roberto Silveira (URU)

Vasco da Gama: Fernando Prass;Fagner, Renato Silva, Rodolfo, Thiago Feltri; Rómulo (41’ EduardoCosta), Juninho Pernambucano,Felipe (63’ Felipe Bastos), DiegoSouza (70’ Carlos Alberto); Éder Luis, Alecsandro. Suplentes: Alessandro, Douglas,Nilton, William Barbio.DT: Cristovão Borges.

CA Lanús: Agustín Marchesín; CarlosAraújo, Paolo Goltz, Diego Braghieri,Maximiliano Velázquez; MatíasFritzler, Guido Pizarro, Diego Valeri(63' Silvio Romero), M. Camoranesi(85' Diego González); MarioRegueiro, M. Pavone (71' TeófiloGutiérrez). Suplentes: Mauricio Caranta, LucianoBalbi, Carlos Izquierdoz, E. Ledesma.DT: Gabriel Schurrer.

DEPORTIVO QUITO (EQU)Matías Alustiza (30’ e 56’),Luis Checa (45’), Fidel Martínez (82’)

UNIVERSIDAD DE CHILE (CHI)Matías Rodríguez (36’)

Quito, 3.5.2012Estádio: Olímpico AtahualpaJuiz: Francisco Chacón (MEX)

Deportivo Quito: M. Elizaga; PedroVelasco, Giovanny Espinoza, Luis Checa(72' Luis Romero), Isaac Mina; Juan C.Paredes (81' E. Vega), Fredy Olivo (x), LuisSaritama; Maximiliano Bevacqua (34'Alex Bolaños), Fidel Matínez, M. Alustiza.Suplentes: Adrián Bone, Jorge MauricioFolleco, Edder Vaca, Dixon Arroyo.DT: Carlos Ischia.(x) Expulso (31’)

Universidad de Chile: J. Herrera;Osvaldo González (x), Igor Lichnovsky,José Rojas; Matías Rodríguez, M. Díaz,Sebastián Martínez (46' G. Lorenzetti),Eugenio Mena, Charles Aránguiz;Angelo Henriquez (46' PauloMagalhaes), Junior Fernandes. Suplentes: P. Garcés, F. Castro, R. Ruidíaz, Felipe Gallegos, Roberto Cereceda.DT: Jorge Sampaoli.(x) Expulso (59’)

EMELEC (EQU)

CORINTHIANS (BRA)

Guayaquil, 2.5.2012Estádio: George Capwell, do EmelecJuiz: José Buitrago (COL)

Emelec: Esteban Dreer; GabrielAchilier, José Luis Quiñónez, OscarBagüí, Carlos Quiñónez; EnnerValencia, Pedro Quiñónez, FernandoGaibor (53' Efrén Mera), FernandoGiménez (74' Ángel Mena); MarcosMondaini (64' Marlon De Jesús),Luciano Figueroa.Suplentes: Wilmer Zumba, MarianoMina, Polo Wila, Nicolás Vigneri.DT: Marcelo Fleitas.

Corinthians: Cássio; Edenílson,Chicão, Leandro Castán, FábioSantos; Ralf, Paulinho, Danilo (84' Alessandro); Emerson (79' Elton), Jorge Henrique, Willian (58' Alex).Suplentes: Júlio César, Weldinho,Douglas, Marquinhos.DT: Adenor Bachi "Tite".

102 � CSF

POR JORGE BARRAZA

Onarrador da Fox Sportsgritava “Façanha...!Façanha do Emelec...!

José Luis Quiñónez tinhaconseguido transformar osofrimento em proeza com umcabeçaço matador no minuto 93.O Defensores del Chaco -repleto-estava sumido em um mar desilêncio, estupor e incredulidade,quase atordoado. Depois de umincrível e trepidante pingue-pongue de emoções, o Emelecderrotava o Olímpia no Paraguaipor 3 a 2 e classificava às oitavasde final. O técnico “elétrico”,Marcelo Fleitas, se ajoelhavaagradecendo aos céus, ossuplentes saltavam e gritavam, omédico se abraçava com omassagista... E distante dalicertamente haveria milhares delares guaiaquilenhos eequatorianos revolucionados,sobressaltados pela euforia.Emelec havia vestido de gesta asua vitória. Um dos torcedores

emelecistas desse grupinho quese atreveu ir a Assunção, dessesfervorosos devotos que semprecrêem e pagam pela viagem, jánão podia gritar mais, apenascolocava a mão na cabeça echorava. Ele parecia extenuado, opeito querendo estalar de alegria.Nós entendemos, todos jápassamos por isso alguma vez navida. Nesse momento passa pelamente, em segundos, um filmeintenso e precioso: a infância,indo rumo ao campo de futebolde mãos dadas com o pai, comos tios, os primos, os amigos... Ofeliz bulício do estádio, as risadas,as broncas, as lembranças, ostítulos conquistados, as fotos dos

ídolos coladas nas paredes doquarto, as graças proferidas erecebidas na escola, no trabalho,no bairro, o favoritismo por umascores queridas... É o filme dasnossas vidas compactada emapenas una rajada. E você nãosabe o que fazer... Se grita, seabraça, se chora ou, como essetorcedor, se entrega mansamenteao cansaço gerado pelasturbulências da alma, essa canaforte que bebemos de uma sóvez e nos sacode as fibrasinteriores para logo nos deixarestendidos, exaustos. O que seráque o futebol tem para nosdeixar assim...? Quem inventoueste jogo...?

Nesse instante mágicoestamos como que em transe,entregues, extasiados, o únicoque importa é o triunfo épico,surpreendente, sonhado mesmoque possivelmente nãoesperado... Tem acontecido amuitos ultimamente, porqueestamos vendo um futebolvulcânico, atrativo, versátil.

Olímpia 2 - Emelec 3,infartante... Com o plus de queoito dias antes vinha o quadroguaiaquilenho de outroantecedente feliz e igualmentedramático: Emelec 3 - Flamengo2, ambos alcançados no pontoreunindo coração, resistênciae fé. Ambos quando já seabaixava a persiana da partida,nesse momento angustiante emque você cambaleia sobre oprecipício de classificar ou sereliminado.

É o tipo de vitórias que tornagrande um clube, queconquistam torcedores novos,que despertam admiração erespeito alheio, um golpe

5 3 ª C O P A S A N T A N D E R L I B E R T A D O R E S2012

QUANDO FAÇANHA E EMELEC FORAM

SINÔNIMOS

Cuando hazaña y Emelec fueron sinónimos

CSF � 103

internacional para que ocontinente saiba que, quando sejoga contra o Emelec, tem que se cuidar.

Vale ressaltar a atitude queo DT Fleitas soube infundir à suagente. E a louvável gestão dosjogadores, que souberamsobrepor ao infortúnio dos golsperdidos, de jogar bem e nãover cristalizado em triunfo essebom acionar, de se pôr emvantagem depois de ter lutadotanto e que empatem no minuto92... A tenacidade de voltar a irpela vitória quando já dávontade de abaixar os braços ese render.

Até os 89 minutos, Olímpia eEmelec empatavam 1 a 1. Comesse resultado ambos seeliminavam mutuamente edavam a classificação aoFlamengo, que ganhava suapartida do Lanús por 4 a 0. Justoali terminou o jogo no Rio deJaneiro e os futebolistasbrasileiros celebravam aclassificação no centro do campo.A TV emitia o jogo de Assunção euma janela refletia a sensaçãodos jogadores do Flamengo.Porém uma inesperada bombade canhota de Ángel Mena pôs o2-1 a favor do Emelec. Era triunfoagônico e classificação.Desassossego flamenguista. O árbitro indica 5 minutos de desconto e aos 92,goooooooollllllll do Olímpia, 2 a2. Estalam Ronaldinho, WagnerLove e companhia no centro docampo, no Rio: eles entravam.Um minuto depois, escanteiopara Emelec, salta Quiñónezcomo um gigante e a marcaembaixo, longe do alcance dogoleiro guarani: 3 a 2, delírio noEquador, tristeza infinita nas filasolimpistas e rubro-negras.

Logo viria para o Emelec oduro compromisso frente aoCorinthians, mas essa é outraaventura. A façanha está escritaem tinta indelével.

Estamos vendo um futebolbelíssimo, de gols e de situaçõesinfartantes no qual todos queremganhar. Saúde, futebol atual...!Saúde, Copa Libertadores...!Saúde, Emelec...!

El narrador de Fox Sports grita-ba “¡Hazaña...! ¡Hazaña delEmelec...!” José Luis Quiñó-

nez había logrado transformar elsufrimiento en proeza con un ca-bezazo matador en el minuto 93.El Defensores del Chaco -repleto-estaba sumido en un mar de silen-cio, estupor e incredulidad, casiatontado. Después de un increíbley trepidante ping pong de emocio-nes, Emelec derrotaba a Olimpiaen Paraguay 3 a 2 y clasificaba aoctavos de final. El técnico “eléctri-co”, Marcelo Fleitas, se arrodillabaagradeciendo al cielo, los suplentessaltaban y gritaban, el médico seabrazaba con el masajista... Y a lolejos seguramente habría miles dehogares guayaquileños y ecuato-rianos revolucionados, sobrecogi-dos por la euforia. Emelec habíavestido de gesta su victoria. Uno delos hinchas emelecistas de ese gru-pito que se atrevió a ir Asunción,de esos fervientes devotos quesiempre creen y se pagan el viaje,ya no podía gritar más, apenas setomaba la cabeza y lloraba. Se loveía extenuado, el pecho querien-do estallarle de alegría. Lo enten-demos, todos lo hemos vivido al-guna vez. En ese momento se nospasa por la mente, en segundos,una película intensa y preciosa: lainfancia, uno yendo a la cancha dela mano de papá, con los tíos, losprimos, los amigos... El feliz bulliciodel estadio, las risas, las broncas,los recuerdos, los títulos ganados,las fotos de los ídolos pegadas enlas paredes de la habitación, laschanzas proferidas y recibidas en laescuela, en el trabajo, en el barrio,el hinchismo por unos colores que-ridos... Es la película de nuestrasvidas compactada en apenas unaráfaga. Y uno no sabe qué hacer...Si gritar, abrazarse, llorar o, comoese hincha, entregarse mansa-mente al cansancio que generanlas turbulencias del alma, esa cañafuerte que bebemos de un trago ynos sacude las fibras interiores pa-ra dejarnos luego tendidos, ex-haustos. ¿Qué tendrá el fútbolque nos pone así...? ¿Quién in-ventó este juego...?

En ese instante mágico esta-mos como en trance, idos, extasia-dos, lo único que importa es el

triunfo épico, sorprendente, soña-do aunque posiblemente no espe-rado... Les ha pasado a muchos úl-timamente, porque estamos viendoun fútbol volcánico, atractivo, cam-biante.

Olimpia 2 - Emelec 3, infartan-te... Con el plus de que ocho díasantes venía el cuadro guayaquileñode otro antecedente feliz e igual-mente dramático: Emelec 3 - Fla-mengo 2, ambos logrados a puntade entereza, de corazón y de fe.Ambos cuando ya se bajaba la per-siana del partido, en ese momentoangustiante en que uno tambaleasobre el precipicio de clasificar o sereliminado.

Es el tipo de victorias que ha-cen grande a un club, que conquis-tan hinchas nuevos, que despier-tan admiración y respeto ajeno, ungolpe internacional para que elcontinente sepa que, cuando sejuega contra Emelec, hay que cui-darse.

Vale resaltar la actitud que su-po infundirle el DT Fleitas a su gen-te. Y la encomiable gestión de losjugadores, que supieron sobrepo-nerse al infortunio de los goles per-didos, de jugar bien y no ver crista-lizado en triunfo ese buen accionar,de ponerse en ventaja después dehaber luchado tanto y que les em-paten en el minuto 92... El templede volver a ir por la victoria cuandoya dan ganas de bajar los brazos yrendirse.

Hasta los 88 minutos, Olimpiay Emelec igualaban 1 a 1. Con eseresultado ambos se eliminabanmutuamente y clasificaba Flamen-

go, que ganaba su partido a Lanús3 a 0. Justo allí terminó el juego enRío de Janeiro y los futbolistas bra-sileños celebraban la clasificaciónen el centro del campo. La TVemitía el partido de Asunción y unaventana reflejaba el sentir de los ju-gadores de Flamengo. Pero uninesperado bombazo de zurda deÁngel Mena puso el 2-1 a favor deEmelec. Era triunfo agónico y clasi-ficación. Desazón flamenguista. Elárbitro indica 5 minutos de des-cuento y a los 92, goooooooollllllllde Olimpia, 2 a 2. Estallan Ronal-dinho, Wagner Love y compañíaen el centro del campo, en Río: en-traban ellos. Un minuto después,córner para Emelec, salta Quiñó-nez como un gigante y la clavaabajo, lejos del alcance del arqueroguaraní: 3 a 2, delirio en Ecuador,tristeza infinita en las filas olimpis-tas y rubronegras.

Luego vendría para Emelec elduro compromiso frente a Corint-hians, pero esa es otra aventura.La hazaña está escrita en tinta in-deleble.

Estamos viendo un fútbolbellísimo, de goles y de situacionesinfartantes en el cual todos quierenganar. ¡Salud, fútbol actual...! ¡Sa-lud, Copa Libertadores...! ¡Salud,Emelec...!

A emoção suprema de uma noitevibrante. O 2-2 classificava o Flamengo,mas o cabeçaço de José Luis Quiñónezfez Guaiaquil explodir de alegria.La emoción suprema de una nochevibrante. El 2-2 clasificaba a Flamengo,pero el cabezazo de José Luis Quiñónezhizo explotar de alegría a Guayaquil.

104 � CSF

POR JAVIER LANZA

Ohistórico Estádio dasLaranjeiras, aquele quefoi construído para

albergar a Copa América de1919, é o marco em que odestacado volante se sentecômodo para conversar. Ali, noRio de Janeiro, Deco maneja osfios deste Fluminense que semove sob o que os seus pésmandam e, acima de tudo, suacabeça. Amável, reflexivo, tomaum tempo para pensar cadaresposta. Generoso como líderde grupo, pediu aos seuscompanheiros quecumprimentassem os jornalistasque estavam à espera. Toda aAmérica do Sul desfruta seujogo.

-O que significa para vocêjogar a Libertadores?

-Para mim o importante de

jogar um torneio como a CopaSantander Libertadores é que,além de dar a possibilidade deenfrentar os melhores daAmérica, me permitiu poderjogar em estádios míticos a nívelmundial como a Bombonera.Quando termine a minhacarreira, vou poder transmitir aosmeus filhos as experiências que aCopa me deixou. Para mim foiuma honra ter estado ali, numestádio que todo o mundodeveria conhecer e com um timetão grande como o Boca.

-O grande arranque doFluminense o iludiu tantoquanto aos torcedores?

-As pessoas têm o direito desonhar em ganhar a Copa comotodos nós. Somos conscientes deque o Fluminense não teve asorte de ser campeão daLibertadores e o fato de terclassificado duas datas antes da

final da fase de grupos é muitopositivo para todos. Mas temosque ir somando trabalho paraque o sonho do torcedor tenhamaior sustento e a equipe possair corrigindo os erros com amesma humildade que teve atéagora. Tenho fé que vamos sergrandes protagonistas secontinuarmos fazendo as coisasdo jeito que fizemos até aqui.

-Por que é tão difícilganhar na Libertadores?

-Sabemos que em umacompetição como a Libertadoresuma má noite não tem voltaatrás. E com equipes dahierarquia do Boca é algodecisivo porque diante do menorerro já marcam a diferença. EmBuenos Aires nós golpeamos nosmomentos justos e eles noscriaram situações mas nãoconseguiram concretizar e porisso conseguimos a vitória.

Perder com eles no Rio nos fezlembrar que aqui se devefocalizar partida por partidaporque pensar mais além podete deixar sem nada.

O brasileiro que representa aSeleção de Portugal tambémcomparou a Libertadores com aChampions League, competiçãoque se coroou com o Porto(2004) e com o FC Barcelona(2006). Na hora de diferenciar foiclaro: “Na Libertadores há muitomais equipes que estão

capacitadas para ganhar o

torneio e na Champions sempre

terminam sendo as mesmas 5 ou

6 que realmente disputam“. Eacrescentou: “Além dasdistâncias e dos distintos climas

dentro de uma mesma região,

creio que na América do Sul há

O CRAQUE QUE VOLTOU DA EUROPA AO FLUMINENSE

“Trocaria as duasChampions pelaLibertadores”

DECO

FOTO

S: M

AURO ALFIERI

muito menos diferença entre os

grandes e os pequenos, o que

faz que um bom conjunto que

talvez não tenha tradição

internacional se anime a

enfrentar qualquer um que for

histórico e o ganhe. O jogador

sul-americano tem uma

personalidade muito forte, de

não se dar por vencido nunca, e

isso com o tempo faz que tudo

seja muito mais entretido”.

-Você se surpreende queMessi siga quebrando umrecorde atrás do outro?

-Hoje em dia, não mesurpreende de forma alguma onível do Léo. O que realmenteme chama a atenção é afacilidade que tem para manteresse nível inalcançável em cadapartida que joga. Tem umritmo alucinante edecide sempre afavor de sua

equipe quando mais onecessitam. É inigualável no quefaz e já é o melhor de todos quevi dentro de um campo.

-Notava em seus primeirostreinos que o Messi eradistinto?

-No primeiro treino jádemonstrou que não era um amais do monte. Que apesar deque ser muito pequeno faziacoisas que nunca tinha visto

ninguém fazer ainda maisnum plantel

cheio de jogadorescom bom pé. Com o

passar dos meses euma vez que Rijkaard o

confirmou na primeiraequipe, Leo sempre trouxecoisas positivas e absorveu tudoo que podia chegar a explicarpor sua experiência. Ademais deser um grande jogador é umgrande rapaz e isso tambéminflui muito na sua situaçãopresente.

-Você se sente partedeste presente incrível doBarcelona? Porque juntocom o Ronaldinho deraminício a esta maravilhosa era.

-No futebol tudo se acaba ecreio que os jogadores não sãoeternos. Eu naquele momentopensei que tinha acabado noBarcelona e deveria mudar deambiente apesar de que ter tidoêxito ali. O importante é tervivido esse enorme momento,tanto para mim como para oclube e ir embora da melhormaneira.

-Em que Messi e CristianoRonaldo se parecem?

-São dois jogadoresdistintos, o único que têm similaré que em todos os momentosquerem jogar e aparecem nosinstantes mais críticos pararesolver os problemas de suaequipe. Cristiano é pura força,para mim hoje em dia é o mais

forte do mundo, em seu remate,seu cabeçaço. Enquanto que Léoé a qualidade, nunca faz nadaerrado e isso é o maisimpressionante nele.

-Voltou ao Brasil paraencerrar sua carreira?

-Não é bem assim. Era umtema pessoal, tinha problemascom a família e necessitavaresolvê-los pessoalmente. Tinhaum ano a mais de contrato noChelsea, mas não estavafuncionando bem porque minhacabeça estava no Brasil. Entãodecidi que o melhor eracontinuar aqui e felizmente tudoocorreu da melhor maneira noFluminense.

-Seria o encerramentoperfeito ganhar aLibertadores?

“Cambiaría las dos Champions por la Libertadores”

EL CRACK QUE VOLVIÓ DE EUROPA A FLUMINENSE

“A Libertadores é umsonho para nós e para oFlu. É o único título declubes que me falta”,proclama Deco, 21 vezescampeão na Europa.“La Libertadores es unsueño para nosotros ypara Flu. Es el único títulode clubes que me falta”,proclama Deco, 21 veces campeón en Europa.

106 � CSF

El histórico Estadio das Laran-jeiras, aquel que fue cons-truido para albergar la Copa

América de 1919, es el marco enque el destacado volante se sientecómodo para conversar. Allí, enRío de Janeiro, Deco maneja loshilos de este Fluminense que semueve bajo lo que mandan suspies y, sobre todo, su cabeza.Amable, reflexivo, se toma untiempo para pensar cada respues-ta. Tan sencillo como líder del gru-po, pidió a sus compañeros quepasaran a saludar a los periodistasque esperaban. Sudamérica ente-ra disfruta de su juego.

-¿Qué significa para us-ted jugar la Libertadores?

-Para mí lo importante de ju-

gar un torneo como la Copa San-tander Libertadores es que,además de darme la posibilidadde enfrentarme a los mejores deAmérica, me permitió haber juga-do en estadios míticos a nivelmundial como La Bombonera.Cuando termine mi carrera, se lovoy a recordar a mis hijos cada vezque hable de las experiencias queme dejó la Copa. Fue un honorpara mí haber estado allí, un esta-dio que todo el mundo deberíaconocer y con un equipo tan gran-de como Boca.

-¿El gran arranque deFluminense lo ilusionó tantocomo a los hinchas?

-La gente tiene el derecho asoñar con ganar la Copa como lohacemos nosotros. Somos cons-cientes de que Fluminense no hatenido la suerte de ser campeónde la Libertadores y que el haberclasificado dos fechas antes del fi-nal de la fase de grupos es muypositivo para todos. Pero nosotrostenemos que ir sumando trabajopara que el sueño del torcedortenga mayor sustento y el equipovaya corrigiendo los errores con lahumildad que lo hizo hasta ahora.Tengo fe en que vamos a ser gran-des protagonistas si seguimos ha-ciendo las cosas como hasta acá.

-¿Por qué es tan difícil ga-nar en la Libertadores?

-Sabemos que en una com-

petencia como la Libertadores unamala noche no tiene vuelta atrás.Y con equipos de la jerarquía deBoca es algo terminante porqueante el menor error te marcan ladiferencia. En Buenos Aires noso-tros golpeamos en los momentosjustos y ellos nos crearon situacio-nes pero no lograron concretar ypor eso logramos la victoria. Per-der con ellos en Río nos hizo re-cordar que acá hay que ir partido

a partido porque pensar más alláte puede dejar sin nada.

El brasileño que representa ala Selección de Portugal tambiéncomparó la Libertadores con laChampions League, competenciaen la que se coronó con el Porto(2004) y con FC Barcelona (2006).A la hora de diferenciar fue claro:

Celebração com Thiago Neves naBombonera. Encaixou de direita um centro de Wellington Nem e assim terminou a racha invicta de 36 partidas do Boca.Celebración con Thiago Neves en LaBombonera. Empalmó de derecha uncentro de Wellington Nem y así terminóla racha invicta de 36 partidos de Boca.

-Para mim seria o melhorque poderia acontecer na minhacarreira e não tenho dúvidas queencerraria da melhor maneira.Tive a sorte de ganhar coisasimportantes em todas as equipesque joguei e a Libertadores é umtítulo muito grande para oFluminense, porque seria oprimeiro. Entrar na história doclube seria o melhor que mepoderia acontecer. Eu crescivendo a Libertadores e arivalidade entre as equipesbrasileiras, argentinas euruguaias. Mas hoje em dia aLibertadores se tornou o maiordesejo tanto para a torcida comopara as instituições. Para mim éum prazer jogar na Libertadores.Já joguei nela no ano passado eesta experiência depois de 14anos na Europa é espetacularpara mim.

-Que daria em troca deganhar a Libertadores?

-(Risos) As duas Champions.

“En la Libertadores hay muchos

más equipos que están capacita-

dos para ganar el torneo, en la

Champions siempre terminan

siendo los mismos 5 ó 6 los que

pelean”. Y agregó: “Además delas distancias y los distintos climas

dentro de una misma región, creo

que en Sudamérica hay mucha

menos diferencia entre los gran-

des y los chicos, lo que hace que

un buen conjunto que por ahí no

tiene tradición internacional se le

anime a cualquier histórico y le ga-

ne. El jugador sudamericano tiene

una personalidad muy fuerte, de

no darse por vencido nunca, y eso

a la larga hace que todo sea mu-

cho más entretenido”.

-¿Lo sorprende que Messisiga rompiendo un récordtras otro?

-Para nada me sorprende elnivel de Leo hoy en día. Lo que re-almente me llama la atención es lafacilidad que tiene para mante-nerse en ese nivel inalcanzable encada partido que juega. Tiene unritmo alucinante y decide siemprea favor de su equipo cuando máslo necesitan. Es inigualable en loque hace y ya es el mejor de todoslos que vi dentro de una cancha.

-¿Notaba en sus primerosentrenamientos que Messiera distinto?

-En el primer entrenamientoya demostró que no era uno más

del montón. Que si bien era muychiquito hacía cosas que no lehabía visto a nadie en un plantelque estaba plagado de jugadorescon buen pie. Con el correr de losmeses y una vez que Rijkaard loconfirmó en el primer equipo, Leosiempre aportó cosas positivas yabsorbió todo lo que uno le podíallegar a explicar por su experien-cia. Además de ser un gran juga-dor es un gran chico y eso tam-bién influye mucho en su presente.

-¿Se siente parte de estepresente increíble del Barce-lona? Porque junto a Ronal-dinho dieron comienzo a es-ta maravillosa era.

-En el fútbol todo se acaba y

creo que los jugadores no soneternos. Yo en aquel momentopensé que había acabado en Bar-celona y debía cambiar de am-biente a pesar de que había teni-do éxito allí. Lo importante eshaber vivido ese enorme momen-to, tanto para mí como para elclub y marcharme de la mejor ma-nera.

-¿En qué se parecen LeoMessi y Cristiano Ronaldo?

-Son dos jugadores comple-tamente distintos, lo único quetienen similar es que en todos losmomentos quieren jugar y apare-cen en los instantes más críticospara resolver los problemas de suequipo. Cristiano es mucha fuer-za, para mí hoy en día el más fuer-te del mundo, en su remate, sucabezazo. Mientras que Leo es lacalidad, nunca hace nada equivo-cado y eso es lo más impresionan-te de él.

-¿Volvió a Brasil para ce-rrar su carrera?

-No tanto. Era un tema perso-nal, tenía problemas con la familiay necesitaba resolverlos yo en per-sona. Tenía un año más de contra-to en Chelsea, pero no estaba fun-cionando bien porque mi cabezaestaba en Brasil. Entonces decidíque lo mejor era continuar aquí ypor suerte todo se ha dado de lamejor manera en Fluminense.

-¿Sería el cierre perfectoganar la Libertadores?

-Para mí sería lo mejor queme podría pasar en mi carrera y notengo dudas que cerraría de lamejor manera. Tuve la suerte deganar cosas importantes en todoslos equipos en que jugué y la Li-bertadores es un título muy gran-de para el Fluminense, porquesería el primero. Entrar en la histo-ria del club sería lo mejor que mehaya pasado. Yo crecí viendo la Li-bertadores y la rivalidad entre losequipos brasileños, argentinos yuruguayos. Pero hoy en día la Li-bertadores se convirtió en lo quemás quieren tanto los hinchas co-mo las instituciones. Para mí es unplacer jugar la Libertadores. Ya lajugué el año pasado y esta expe-riencia después de 14 años en Eu-ropa es espectacular para mí.

-¿Qué daría a cambio deganar la Libertadores?

-(Risas) Las dos Champions.

CSF � 107

Nascimento / Nacimiento: 27 de agosto de 1977, em SãoBernardo do Campo (Brasil), naturalizado português em 2002Posto / Puesto: Atacante / Centrodelantero

Trajetória como jogador / Trayectoria como jugador: Nacional

AC de São Paulo (1994-95), Corinthians (1995-96), CorinthiansAlagoano (1996), Alverca (Portugal, 1996-97), Salgueiros(Portugal 1997-98), FC Porto (1997, 1999-04), FC Barcelona (2005-08), Chelsea (2009-10), Fluminense (2010-12). Jogou com aSeleção de Portugal (2003-2010) 74 partidas com 5 gols. Disputou2 Mundiais (Alemanha 2006, África do Sul 2010).

Títulos: campeão com o FC Porto (Liga de Portugal 1998, 1999,2003, 2004, Copa de Portugal 2000, 2001, 2003, Supercopa dePortugal 1999, 2001, 2003, Copa da UEFA 2003, Champions League2004); com o FC Barcelona (Liga da Espanha 2005, 2006,Supercopa da Espanha 2005, 2006, Champions League 2006); com oChelsea (FC Cup 2009, 2010, Community Shield 2009, PremierLeague 2010); com o Fluminense (Campeonato Brasileiro 2010).

ANDERSON LUIS DE SOUZA “DECO”Duas grandes camisetas para umatrajetória excepcional. Com o FCBarcelona (acima) chegou ao ápice da Europa, com a Seleção de Portugal(esquerda) jogou dois Mundiais e seprepara para a próxima Eurocopa.Dos grandes camisetas para unatrayectoria excepcional. Con el FCBarcelona (arriba) llegó a la cumbre deEuropa, con la Selección de Portugal(izquierda) jugó dos Mundiales y seprepara para la próxima Eurocopa.

EFE

POR LUIS FERNANDO MONTOYA

A ÓTICA DO PROFESSOR

LA ÓPTICA DEL PROFESOR MONTOYA

El valor de la Copa Libertadores

108 � CSF

5 3 ª C O P A S A N T A N D E R L I B E R T A D O R E S2012

ACopa Santander Libertadores é o eventofutebolístico mais importante na América doSul. Jogam as melhores equipes de cada país

e convidados do México. É um torneio de muitobom desempenho a nível tático e técnico,mostrando que em cada uma das equipes trabalhade uma maneira organizada, planificada. Osconhecimentos aplicados estão parelhos com o quese joga a nível mundial.

MUITO TALENTO

Os jogadores sul-americanos em cada partidaratificam a riqueza técnica que possuem. Isto fazque muitos deles sejam contratados por grandesequipes do mundo para dar maior prestígio às suasrespectivas ligas. É uma vitrine para que as equipes,os técnicos e os jogadores melhorem suas condiçõesao serem observados por instituições da Europa eoutros continentes. Quero destacar os seguintesfutebolistas: Rafael Moura (Fluminense), MatíasRodríguez (Universidad de Chile), JhasmaniCampos (Bolívar), Dorlan Pabón (Atlético Nacional)e Jorge Henrique (Corinthians).

GRANDES EQUIPES

No atual torneio tenho visto equipes com bomnível futebolístico, nôminas bem desenhadas, umgrande esforço econômico dos diferentes diretivospor conformar quadros altamente competitivos e aassistência dos torcedores é satisfatória.

Quero destacar para ocupar postos deprivilégio em 2012 os seguintes times: Fluminense,Universidad de Chile, Atlético Nacional, VélezSársfield, Santos e Corinthians.

São conjuntos conformados para conseguir otítulo e têm mostrado ótimo futebol, ordem tática eum desejo imenso de ser campeões.

A história futebolística do Atlético Nacionalestá marcada por ser uma equipe triunfadora,organizada e financeiramente estável. Este anoconformou uma nômina de jogadores competitivacom o objetivo de ser campeão da CopaLibertadores. Tem mostrado bom jogo até omomento, caracterizado por ser ordenadotaticamente, polido manejo da bola e eficácia nadefinição. É um candidato forte para ser campeão.

Universidad de Chile é outra das equipes quetem mostrado excelente funcionamento. Seusjogadores no terreno são disciplinados e solidários.São muito fortes como equipe local e comovisitante, e tiveram resultados que o puseram comolíder do seu grupo, superando o seu rival mais difícil,o Atlético Nacional.

SEGUEM OS PASSOS DO ONCE CALDAS

No ano 2004 quando o Once Caldas, deManizales, uma equipe de meia tabela no torneiolocal conseguiu o título da Copa Libertadores, váriosaspectos influíram:�Uma equipe com mentalidade triunfadora � Taticamente ordenada em terreno de jogo � Fisicamente bem preparada�Apoio irrestrito de diretivos e torcedoresPercebo o anterior em clubes como Lanús,

Bolívar, Deportivo Quito, entre outros. Isso nosmostra que a distância entre as equipes chamadasgrandes e as chamadas pequenas pouco a poucoestá se encurtando.

Para os países, técnicos e jogadores que têmconquistado o título da Copa Libertadores, é umahonra inapagável na mente e no coração de cadaum de nós.

La Copa Santander Libertadores es el eventofutbolístico más importante en Sudamérica.Juegan los mejores equipos de cada país e invi-

tados de México. Es un torneo de muy buen desem-peño a nivel táctico y técnico, mostrando que en ca-da equipo se trabaja de una manera organizada,planificada. Los conocimientos aplicados están a lapar de lo que se juega a nivel mundial.

MUCHO TALENTO

Los jugadores sudamericanos en cada partidoratifican la riqueza técnica que poseen. Esto haceque muchos de ellos sean contratados por grandesequipos del mundo para darle mayor prestigio a susrespectivas ligas. Quiero destacar a los siguientesfutbolistas: Rafael Moura (Fluminense), MatíasRodríguez (Universidad de Chile), Jhasmani Campos(Bolívar), Dorlan Pabón (Atlético Nacional) y JorgeHenrique (Corinthians).

GRANDES EQUIPOS

En el actual torneo he visto equipos con buennivel futbolístico, nóminas bien diseñadas, un granesfuerzo económico de los diferentes directivos porconformar cuadros altamente competitivos y la asis-tencia de los aficionados es satisfactoria.

Quiero destacar para ocupar puestos de privile-gio a Fluminense, Universidad de Chile, Atlético Na-cional, Vélez Sársfield, Santos y Corinthians.

Son conjuntos conformados para conseguir eltitulo y han mostrado buen fútbol, orden táctico y undeseo inmenso de ser campeones.

La historia futbolística de Atlético Nacional estámarcada por ser un equipo triunfador, organizado yfinancieramente estable. Este año conformó una nó-mina competitiva con el objetivo de ser campeón dela Copa Libertadores. Ha mostrado hasta el momen-to buen juego, caracterizado por ser ordenado tácti-camente, pulido manejo del balón y eficacia en la de-finición. Era un candidato fuerte para ser campeón.

Universidad de Chile es otro de los equipos queha mostrado excelente funcionamiento. Sus jugado-res en el terreno son disciplinados y solidarios. Sonmuy fuertes de local y de visitante han sacado resul-tados que lo pusieron como líder de su grupo, supe-rando a su rival más difícil, Atlético Nacional.

SIGUEN LOS PASOS DE ONCE CALDAS

En el año 2004 cuando el Once Caldas, de Ma-nizales, un equipo de media tabla en el torneo locallogró el título de la Copa Libertadores, varios aspec-tos influyeron:�Un equipo con mentalidad triunfadora � Tácticamente ordenado en el terreno � Físicamente bien preparado�Apoyo irrestricto de directivos y aficionadosPercibo lo anterior en clubes como Lanús, Bolí-

var, Deportivo Quito, entre otros. Eso nos muestraque la distancia entre los equipos llamados grandesy los llamados chicos poco a poco se ha venidoacortando.

Para los países, técnicos y jugadores que hemoslogrado el titulo de Copa Libertadores, es un honorimborrable en la mente y en el corazón de cada unode nosotros.

O VALOR DA COPA LIBERTADORES

110 � CSF

4 PAÍSES SEMPRE PRESENTES Só 4 países estiveram representados nas 53 edições da

Libertadores, desde 1960 a 2012 inclusive: Argentina, Chile,Paraguai e Uruguai. O resto, por diferentes circunstâncias, faltouem uma ou mais. Em 1960 não compareceram no encontro o Equador, Peru e

Venezuela (tampouco atuaram em 1961-62-63 e 86). Os clubes daBolívia não participaram em 1963. Os do Brasil desistiram de jogarem 1969 e 1970, e os da Colômbia estiveram ausentes em 1965 e1966.

O MAIS E O MENOSBrasil é o país com mais clubes participantes: 27. Paraguai é a

cara oposta: só teve 10.

A COPA E AS CIDADESAssunção, Montevidéu e Santiago são as únicas três cidades

que estiveram presentes nas 53 edições da Copa. Desde 1960sempre uma ou mais partidas foram jogadas ali.Por sua vez Buenos Aires é a cidade com mais

clubes campeões da Libertadores: 4 (Boca Juniors,River Plate, Vélez Sarsfield e Argentinos Juniors).Logo vem, com 2, Montevidéu, Avellaneda, SãoPaulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro.

MONTEVIDÉU, A MAIS COPEIRAEm matéria de equipes participantes,

Montevidéu está em primeiro lugar com 11:Peñarol, Nacional, Defensor Sporting, Danubio,Wanderers, Cerro, Fénix, Bella Vista, Progreso,Racing e Liverpool.

�Assunção, La Paz e Lima estão emsegundo com 8 clubes. Desde 1960 em diante,

Assunção apresentou na Copa Libertadores o Olímpia, CerroPorteño, Guaraní, Libertad, Nacional, Sol de América, Colegiales eTacuary.

� La Paz apresentou o Bolívar, The Strongest, 31 de Octubre,Always Ready, Universitario, La Paz FC, Chaco Petrolero eMunicipal (o único que está fora atualmente da atividadefutebolística).

� Por sua vez, desde 1961, Lima tem sido representada pelosclubes: Universitario, Alianza Lima, Sporting Cristal, UniversidadSan Martín, Colegio San Agustín, Deportivo Municipal, DefensorLima e Defensor Arica (estes dois últimos desaparecidos).

� Buenos Aires teve 7: Boca Juniors, River Plate, VélezSarsfield, Argentinos Juniors, San Lorenzo, Huracán e Ferro CarrilOeste.

� Santiago também teve 7: Colo Colo, Universidad Católica,Universidad de Chile, Palestino, Unión Española, Audax Italiano eMagallanes.

� Caracas contou igualmente com 7: Caracas FC, DeportivoPetare, Deportivo Galicia, Deportivo Italia, Sport Marítimo,Deportivo Portugués e Unión Deportiva Canarias (os quatro últi-mos já não existem, o Galicia é apenas um clube social hoje emdia).

�Quito teve 6 clubes na Copa: Liga Deportiva Universitaria,El Nacional, Deportivo Quito, Universidad Católica, Espoli eAmérica de Quito.

� Em 1996 a Bolívia não representou nenhuma equipe de LaPaz, Santa Cruz ou Cochabamba, os três grandes centros futebo-lísticos do país. Entraram San José, de Oruro e Guabirá, deMontero, mesmo que este tenha disputado os seus encontroscomo local em Santa Cruz.

7 VERMELHOS EM 7 DIASNacional de Montevidéu protagonizou um fato singular na

Libertadores de 1997. Em sete dias sete jogadores foram expulsos. � No dia 8 de abril, o goleiro Carlos Nicola e Tony Gómez

ante o Deportivo Cali no Pascual Guerrero.� Em 11 de abril, o goleiro Álvaro Escames, Fernando

Kanapkis e Juan González frente ao Millonarios em Bogotá.� E no dia 15 de abril, Cono Aguiar e Gustavo Badell ante o

Deportivo Cali em Montevidéu.

6 EXPULSOS EM 3 DIAS Em 24 de março de 1998, Oriente Petrolero visitou o Nacional

de Montevidéu e terminou a partida com 8 jogadores. Sofreu asexpulsões de Ronald Arana, Fernando Barros e Ismael Brítez. Trêsdias depois, visitou o Peñarol e também terminou com 8. JuanFarah, Richard Uriona e Henry Vaca viram o cartão vermelho.

O TIRA-TÉCNICOSA passagem do Colo Colo pelos campos de futebol brasileiros

deixou rastro em 1987. A equipe dirigida por Arturo Salahempatou 0-0 em Campinas com o Guarani (em 5 de maio) eganhou 2-1 do São Paulo FC no Morumbí (8 de maio).Depois desses jogos as duas equipes brasileiras trocaram os

seus técnicos (Sebastião Lazaroni por Carlos Gainete Filho noGuarani e Cilinho por Pepe no São Paulo FC).

OS GOLS E OS PONTOSO grupo 1 da Libertadores 1999 classificou três dos seus

quatro integrantes para a seguinte fase. Avançaram: Nacional deMontevidéu, Estudiantes de Mérida e Bella Vista do Uruguai, que

DÉCIMA NONA ENTREGA / DECIMA NOVENA

Produção: Marcelo Mármol De Moura

José Ricardo De León

CSF � 111

marcaram 9 gols. Ficou eliminado o Monterrey do México, quetinha feito 10.

O PRIMEIRO TREINADOR EUROPEU O sérvio Rodolfo Kralj foi o primeiro técnico europeu que dirigiu

na Copa. Na edição de 1961 conduziu o Independiente Santa Fe daColômbia. Era nacionalizado argentino. Quando jovem emigrou aBuenos Aires e ali jogou no Ferro Carril Oeste, seu único clube, entre1933 e 1934. Logo dirigiu numerosas equipes. Seu rendimento: 2vitórias, 2 empates, 2 derrotas, 11 gols marcados, 11 recebidos.

DE LEÓN EM DOBROO Professor José Ricardo De León foi técnico de duas equipes

na Libertadores de 1980. Na primeira fase esteve à frente doDefensor de Montevidéu, que foi eliminado pelo Nacional noGrupo 2. Logo, na Zona “B” das semifinais dirigiu o Olímpia doParaguai... e também foi eliminado pelo Nacional, que seria ocampeão naquele ano. De León enfrentou quatro vezes o Nacional(com o Defensor perdeu os dois jogos, com o Olímpia empatou 1 ecaiu no outro).

GANHAR COMO VISITANTEAs equipes que mais partidas ganharam como visitantes em

uma edição da Copa foram:Universitario do Peru (1967), Racing Club (1967), Nacional de

Montevidéu (1967), Palmeiras (1968), Boca Juniors (2001) eAmérica do México (2002) com 5. River Plate (1966, 1986), Boca Juniors (1966), Peñarol (1966,

1982), Estudiantes de LP (1968), Palmeiras (1971), Nacional deMontevidéu (1980), Argentinos Juniors (1985), Vasco da Gama(2001), CF Guadalajara (2006), Vélez Sarsfield (2006), Santos FC(2007) e Grêmio (2009) ganharam 4 fora de casa.

E A LEBRE ESCAPA DO MELHOR CAÇADOR Pelé não pôde marcar desde os 12 passos ante Luis Maidana,

do Peñarol, que defendeu um pênalti em 1965.Outros grandes futebolistas que falharam nos pênaltis na Copa

foram Héctor Chumpitaz, Roberto Perfumo, Raúl Emilio Bernao,Fernando Morena, Carlos Aragonés, Claudio Marangoni, DanielPassarella, Pablo Bengoechea, José Luis Chilavert, Rogerio Ceni,Juan Sebastián Verón, Martín Palermo, Carlos Tevez…Pedro Virgilio Rocha (Peñarol) desviou um na final de 1965 ante

o Independiente e Amadeo Carrizo (River) defendeu outro na finalde 1966.

164 TÉCNICOS ARGENTINOS NA HISTÓRIA DA COPASem incluir técnicos interinos nem jogadores que o tenham

feito de maneira eventual, 164 tem sido até o dado momento onúmero de treinadores argentinos que dirigiram na Libertadores,o maior número por nacionalidade.

� Quem dirigiu o maior número de equipes foi MiguelAngel Russo: 4 da Argentina (Rosario Central, Boca Juniors, VélezSarsfield, San Lorenzo), 1 do Chile (Universidad de Chile) e 1 doMéxico (Monarcas Morelia).

� Eduardo Luján Manera orientou 5 equipes: três daArgentina (Estudiantes LP, Newell’s Old Boys e Vélez Sarsfield), umda Colômbia (Deportivo Cali) e um do Uruguai (Nacional).Outros técnicos que dirigiram em três países foram: � Edgardo Bauza (Sporting Cristal do Peru, Liga de Quito do

Equador, Rosario Central e Vélez Sarsfield da Argentina)� Juan Eduardo Hohberg (Universitario e Alianza Lima do

Peru, Millonarios da Colômbia e Barcelona SC do Equador)� Vladislao Cap (River Plate da Argentina, Deportivo Cali da

Colômbia e Liga de Quito do Equador)� Miguel Brindisi (Independiente da Argentina, Atlas do

México e Barcelona SC do Equador)� Humberto Maschio (Independiente da Argentina, Liga de

Quito do Equador e Blooming da Bolívia)� Jorge Sampaoli (Alianza Lima do Peru, Emelec do Equador

e Universidad de Chile)� Américo Gallego (River Plate da Argentina, Toluca do

México e Colo Colo do Chile)� Os treinadores argentinos ganharam 24 títulos: Carlos

Bianchi 4, Osvaldo Zubeldía 3, Manuel Giúdice; Pedro Dellacha eJuan Carlos Lorenzo 2. E um cada um: Juan José Pizzuti,Maschio, Roberto Ferreiro, José Omar Pastoriza, José Yudica,Héctor Veira, Ramón Díaz, Nery Pumpido, Russo, Bauza eAlejandro Sabella.

Perlas de la Libertadores

Estadio Monumental, Santiago

112 � CSF

DÉCIMA NONA ENTREGA / DECIMA NOVENA

4 PAÍSES SIEMPRE PRESENTES Sólo 4 países estuvieron representados en las 53 edicio-

nes, desde 1960 a 2012: Argentina, Chile, Paraguay y Uru-guay. El resto, por diferentes circunstancias, faltó en alguna. En 1960 no acudieron Ecuador, Perú y Venezuela (tampo-

co actuó en 1961-62-63, 1973-86-98, 2000-02-03). Los clu-bes de Bolivia faltaron en 1963. Los de Brasil desistieron en1969 y 1970, en tanto los de Colombia no estuvieron en 1965y 1966.

EL MÁS Y EL MENOSBrasil es el país con más clubes participantes: 27. Paraguay

es la cara opuesta: sólo tuvo 10.

LA COPA Y LAS CIUDADESAsunción, Montevideo y Santiago son las únicas tres ciu-

dades presentes en las 53 ediciones de la Copa. Desde 1960 ala fecha, siempre uno o más partidos se jugaron allí.Buenos Aires es la ciudad con más campeones: 4 (Boca

Juniors, River Plate, Vélez Sarsfield y Argentinos Juniors). Mon-tevideo, Avellaneda, San Pablo, Porto Alegre, Río de Janeirotienen 2.

MONTEVIDEO, LA MÁS COPERAEn materia de participantes, Montevideo está primera con

11: Peñarol, Nacional, Defensor Sporting, Danubio, Wande-rers, Cerro, Fénix, Bella Vista, Progreso, Racing y Liverpool.

� Asunción, La Paz y Lima figuran segundas con 8 clu-bes. Desde 1960 en adelante, Asunción presentó en la CopaLibertadores a Olimpia, Cerro Porteño, Guaraní, Libertad,Nacional, Sol de América, Colegiales y Tacuary.

� La Paz aportó a Bolívar, The Strongest, 31 deOctubre, Always Ready, Universitario, La Paz FC, ChacoPetrolero y Municipal (el único que hoy está fuera de la acti-vidad futbolística).

� A su vez, desde 1961, Lima ha sido representada porUniversitario, Alianza Lima, Sporting Cristal, Universidad SanMartín, Colegio San Agustín, Deportivo Municipal, DefensorLima y Defensor Arica (estos dos últimos, desaparecidos).

� Buenos Aires ha tenido 7 clubes en Copa: BocaJuniors, River Plate, Vélez Sarsfield, Argentinos Juniors, SanLorenzo, Huracán y Ferro Carril Oeste.

� Santiago también tuvo 7: Colo Colo, Universidad

Católica, Universidad de Chile, Palestino, Unión Española,Audax Italiano y Magallanes.

� Caracas ha contado igualmente con 7: Caracas FC,Deportivo Petare, Deportivo Galicia, Deportivo Italia, SportMarítimo, Deportivo Portugués y Unión DeportivaCanarias (los últimos 4 ya no existen, el Galicia es solo unclub social).

� Quito ha tenido 6 clubes en Copa: Liga DeportivaUniversitaria, El Nacional, Deportivo Quito, UniversidadCatólica, Espoli y América de Quito.

� En 1996 no representó a Bolivia ningún equipo deLa Paz, Santa Cruz o Cochabamba, sus tres grandes cen-tros futboleros. Entraron San José, de Oruro, y Guabirá,de Montero, que disputó sus encuentros como local enSanta Cruz.

7 ROJAS EN 7 DÍASNacional de Montevideo protagonizó un hecho singular

en la Libertadores de 1997. En siete días le fueron expulsadossiete jugadores.

� El 8 de abril, el arquero Carlos Nicola y Tony Gómezante el Deportivo Cali en el Pascual Guerrero.

� El 11 de abril, el arquero Álvaro Escames, FernandoKanapkis y Juan González frente a Millonarios en Bogotá.

� Y el 15 de abril, Cono Aguiar y Gustavo Badell anteel Deportivo Cali en Montevideo.

6 EXPULSADOS EN 3 DÍAS El 24 de marzo de 1998, Oriente Petrolero visitó a Na-

cional de Montevideo y terminó con 8 jugadores. Sufriólas expulsiones de Ronald Arana, Fernando Barros e Isma-el Brítez. Tres días después, visitó a Peñarol y también ter-minó con 8. Juan Farah, Richard Uriona y Henry Vaca vie-ron la tarjeta roja.

EL SACATÉCNICOSEl paso de Colo Colo por las canchas brasileñas dejó ras-

tro en 1987. El equipo dirigido por Arturo Salah empató 0-0en Campinas con Guaraní (el 5 de mayo) y le ganó 2-1 al SãoPaulo FC en el Morumbí (8 de mayo).

Até o começo da edição 2012, esta era a tábua de vitórias visitantes na história da Libertadores:Hasta el 10 de mayo de 2012, ésta era la tabla de victorias visitantes en la historia de la Libertadores:

1°) Peñarol e Nacional 48

2°) River Plate e Boca Juniors 43

3°) Olimpia 28

4°) América de Cali, Cerro Porteño e Palmeiras 27

5°) Cruzeiro 25

6°) Colo Colo, Universidad Católica e Santos FC 22

7°) São Paulo FC e Vélez Sarsfield 21

8°) Universitario de Lima 20

9°) Estudiantes LP, Flamengo e Grêmio 18

10°) Independiente, Sporting Cristal e Atlético Nacional 16

11°) Barcelona SC, Bolívar e Libertad 13

12°) Alianza Lima, América de México, Deportivo

Cali e Internacional de Porto Alegre 12

OS MELHORES VISITANTESLOS MEJORES VISITANTES

Universitario 1967

CSF � 113

Después de esos partidos los dos equipos brasileños cam-biaron sus técnicos (Sebastião Lazaroni por Carlos Gainete Fil-ho en Guaraní y Cilinho por Pepe en São Paulo FC).

LOS GOLES Y LOS PUNTOSEl grupo 1 de la Libertadores 1999 clasificó a tres de sus

cuatro integrantes para la siguiente fase. Avanzaron Nacionalde Montevideo, Estudiantes de Mérida y Bella Vista de Uru-guay, que marcaron 9 goles. Quedó eliminado el Monterreyde México, que convirtió 10.

EL PRIMER ENTRENADOR EUROPEO El serbio Rodolfo Kralj fue el primer técnico europeo

que dirigió en la Copa. En la edición de 1961 condujo a In-dependiente Santa Fe de Colombia. Era nacionalizado ar-gentino. Emigró de joven a Buenos Aires y allí jugó en FerroCarril Oes te, su único club, entre 1933 y 1934. Luego diri-gió a numerosos equipos. Su rendimiento en Copa, parejísi-mo: 2 victorias, 2 empates, 2 derrotas, 11 goles marcados,11 recibidos.

DE LEÓN POR DOSEl Profesor José Ricardo De León fue técnico de dos equi-

pos en la Libertadores de 1980. En la primera fase estuvo alfrente de Defensor de Montevideo, que fue eliminado por Na-cional en el Grupo 2. Luego, en la Zona “B” de las semifinalesdirigió a Olimpia de Paraguay... y también fue eliminado porNacional, que sería el campeón ese año. De León enfrentócuatro veces a Nacional (con Defensor perdió los dos partidos,con Olimpia empató 1 y cayó en el otro).

GANAR DE VISITANTELos equipos que más partidos ganaron como visitan-

tes en una edición de la Copa fueron:� Universitario de Perú (1967), Racing Club (1967),

Nacional de Montevideo (1967), Palmeiras (1968), BocaJuniors (2001) y América de México (2002) con 5.

� River Plate (1966, 1986), Boca Juniors (1966),Peñarol (1966, 1982), Estudiantes de LP (1968),Palmeiras (1971), Nacional (URU) (1980), ArgentinosJuniors (1985), Vasco da Gama (2001), CD Guadalajara(2006), Vélez Sarsfield (2006), Santos FC (2007) y

Grêmio (2009) ganaron 4fuera de casa.

AL MEJOR CAZADORSE LE ESCAPA LALIEBREPelé no pudo convertir

desde los 12 pasos anteLuis Maidana, de Peñarol,que le atajó un penal en1965.Otras figuras que fallaron

penales en la Copa fueronHéctor Chumpitaz, Ro-berto Perfumo, RaúlEmilio Bernao, Fernan-do Morena, Carlos Ara-gonés, Claudio Ma-rangoni, DanielPassarella, Pablo Ben-

goechea, José Luis Chilavert, Rogério Ceni, Juan SebastiánVerón, Martín Palermo y Carlos Tevez.Pedro Virgilio Rocha (Peñarol) desvió uno en la final de

1965 ante Independiente y Amadeo Carrizo (River) le atajóotro en la final de 1966.

164 TÉCNICOS ARGENTINOS EN LA HISTORIA DE LA COPASin incluir a técnicos interinos ni a jugadores que lo hayan

hecho de manera eventual, 164 han sido hasta aquí los en-trenadores argentinos que han dirigido en la Libertadores, elmayor número por nacionalidad.

� El que más equipos dirigió fue Miguel Angel Russo:4 de Argentina (Rosario Central, Boca Juniors, VélezSarsfield, San Lorenzo), 1 de Chile (Universidad de Chile) y 1de México (Monarcas Morelia).

� Eduardo Luján Manera orientó a 5 clubes: 3 deArgentina (Estudiantes LP, Newell’s Old Boys y VélezSarsfield), uno de Colombia (Deportivo Cali) y uno deUruguay (Nacional).Otros técnicos que dirigieron en tres países fueron: � Edgardo Bauza (Sporting Cristal de Perú, Liga de

Quito, de Ecuador, Rosario Central y Vélez Sarsfield deArgentina)

� Juan Eduardo Hohberg (Universitario y Alianza Limade Perú, Millonarios de Colombia y Barcelona SC deEcuador)

� Vladislao Cap (River Plate de Argentina, DeportivoCali de Colombia y Liga de Quito de Ecuador)

�Miguel Brindisi (Independiente de Argentina, Atlasde México y Barcelona SC de Ecuador)

� Humberto Maschio (Independiente de Argentina,Liga de Quito de Ecuador y Blooming de Bolivia)

� Jorge Sampaoli (Alianza Lima de Perú, Emelec deEcuador y Universidad de Chile)

� Américo Gallego (River Plate de Argentina, Toluca deMéxico y Colo Colo de Chile)

� Los entrenadores argentinos ganaron 24 títulos:Carlos Bianchi 4, Osvaldo Zubeldía 3, Manuel Giúdice,Pedro Dellacha y Juan Carlos Lorenzo 2. Y uno cada uno:Juan José Pizzuti, Maschio, Roberto Ferreiro, José OmarPastoriza, José Yudica, Héctor Veira, Ramón Díaz, NeryPumpido, Russo, Bauza y Alejandro Sabella.

Miguel Ángel Russo

Rodolfo Kralj

Foi um dos goleiros maisimportantes da história doClub Nacional de Fútbol,

destacado também na SeleçãoUruguaia, na qual ostentoudurante décadas um recorde depresenças no arco azul-celestecom 79 partidas, recentementesuperado por Diego Forlán.Partiu ao Brasil e brilhou noSantos, onde é consideradocomo uma das estrelas dahistória do time paulista. Crêque, muito além do atual êxitoda Seleção Uruguaia, deve-secomeçar com uma necessáriatransição de jogadores, e coloca

na sua vitrine de títulos maisapreciados a Copa Libertadoresconquistada em 1980 com oNacional.

-Que opinião merece oatual momento da SeleçãoUruguaia, terceira no RankingMundial da FIFA?

-O futebol uruguaio a nívelde seleção está muito bem, mascreio que já deveria começar arealizar uma transição com novosjogadores pensando em umfuturo próximo. Talvez a minhaopinião possa parecer negativaou de um cara amargurado,contudo é a realidade. Em váriospaíses, Argentina, Peru,Colômbia, Paraguai, e inclusive o

”É um orgulho estar no onze ideal do Santos”

ÍDOLO DE DOIS ARCOS, NACIONAL E SANTOS FC

114 � CSF

RODOLFORODRÍGUEZ

POR CÉSAR GROBA

CSF � 115

Brasil não foi realizado com adevida antecipação um processode reposição de jogadores ecaíram muito. Por isso entendoque o Uruguai, que conta comesta grande equipe deprofissionais a nível técnico,deveria fazê-lo justamente paraimpedir que aconteça o mesmo.O ciclo do Uruguai com estaseleção que jogougrandiosamente no Mundial e naCopa América deve serdesfrutado e também trabalharao máximo com eles, econsiderar que, por uma razãológica, algum jogador um dia vaiterminar seu tempo e para issodevem-se ter as justas reposiçõespara seguir em bom caminho.

Isto é como a economia de umpaís, devemos fazer previsões eeconomizar enquanto o paísestiver gozando de um bommomento. Nunca se sabe se,mais pra frente, virão temposnão tão favoráveis.

-Esse ponto de transiçãopode ser a seleção olímpicado Uruguai para Londres 2012

-Poderia ser. É uma ótimaoportunidade para avaliarjogadores para o que será aCopa do Mundo de 2014. Nestegrupo selecionado, todos osjogadores são rapazes bons emuito inteligentes e creio queninguém irá se incomodar casoos técnicos lhes disser, emdeterminado momento, que nãoserão levados em conta. Achoque todos adoram tanto aSeleção que sempre vão mirarpelo bem do futebol uruguaio enão anteporão razões pessoais.

-Crê que há jogadoresque chegam de divisõesmenores com possibilidades?

-Sim, sem dúvida, no

Uruguai há muitos e bonsjogadores juvenis que vêmempurrando de trás e os técnicosde seleções já têm isso bemclaro. Felizmente para o Uruguaihá vários garotos compossibilidades de serem utilizadosna seleção adulta com seudevido trabalho e no tempo queos técnicos determinaremconveniente.

-O Uruguai podeconseguir uma medalha nofutebol nos próximos JogosOlímpicos?

-Acho que sim. Até oMundial a nossa seleção foi umasurpresa, agora já não é, e issoobriga a trabalhar muito maisintensamente.

Rodolfo acaba de chegar docampo. Mal deixou o futebol foise dedicar à atividadeagropecuária em um campo desua propriedade nodepartamento de Durazno,interior uruguaio.

-Você se surpreendeu queos dois grandes (Peñarol eNacional) foram eliminadosde forma tão rápida daLibertadores?

-A surpresa foi que o Peñarolchegou na final da Copa no anopassado. Foi um grande méritode Diego Aguirre, um técnicojovem e muito capaz que pôs oPeñarol em uma final depois de24 anos. Este ano esperava maisdos dois grandes. Quanto aoNacional, achei que podiaavançar de fase. Porém acaboumostrando que as equipesuruguaias não estão à altura dasequipes do continente; nesseaspecto não vejo o nosso futeboltão bem assim.

-Como foi o Santos doBrasil em sua trajetória?

-Um clube muito importantepara mim do qual guardo lindaslembranças. Santos é comominha segunda casa, é umafamília. Ir à Vila Belmiro ou aocentro de treinamento, é como irao Estádio Luis Troccoli aqui no

Cerro, onde surgi. Há um mêsestive em um cruzeiro que oSantos organizou pelos 100anos. Algo maravilhoso, quatrodias navegando com dirigentes,ex-jogadores e cerca de 1.600torcedores. Passamos momentosincríveis e desfrutamos muitodessa grande família que é oSantos e ali, conhecendo arealidade e a forma com que setrabalha no clube, você percebeporque o Santos ocupa o lugarque ocupa e obtém os resultadosesportivos desejados como foiganhar a Copa Libertadoresdepois de tantos anos. Santoshoje é uma grande empresa, nãoapenas um time de futebol.

-Teve contato com osatuais jogadores?

-Sim, claro, realmente é umgrupo impressionante. Em umadas minhas idas a Santos estivefalando com os jogadores efiquei surpreendido pelasimplicidade e pela qualidadehumana desse plantel. Temrapazes que mecumprimentavam e fiqueibastante surpreso pois erammuito jovens e me expressavamreconhecimento. Manifestaramque se não soubessem quem euera não mereceriam estar noSantos. Cada um deles tem bemclara a história do clube. Eles seformam desde pequenos vendo

as fotos do Pelé, Zito, Coutinho,Mengalvio...

-Que goleiro do Santosvocê mais gosta?

-Rafael, sem dúvida. Eu meanimo a dizer que é o goleiro dofuturo no Brasil, tem ótimascondições técnicas.

-E como você vê oNeymar, a grande estrela doSantos e do Brasil?

-É um fenômeno, um forade série. Tem característicasextraordinárias, uma contexturafísica excelente e tecnicamente édesses jogadores que surgem nomundo uma vez a cada vinteanos. Não se lesiona, joga comfaciidade e é difícil de marcar.Um jogador diferente, como oMessi, faz toda a diferença emqualquer parte do mundo.

-Acha que o Santos podeconquistar o bicampeonatona Copa?

-Sim, não seria nadaestranho. Pode porque temquase todo o molde do anopassado e um que chegou e queé muito bom, é Jorge Fucile, quese integrou muito bem à equipe.Um jogador com grandescaracterísticas. Na minha últimaestadia em Santos estive falandocom ele e me pareceu um rapazexcelente desde o ponto de vistapessoal, inteligente, maduro eisso também faz com que tenha

ÍDOLO DE DOS ARCOS, NACIONAL Y SANTOS FC

Campeão da apreciada Libertadores de 1980, que leva o capitão Víctor Espárrago.Jogou nas 12 partidas dessa grande campanha e recebeu apenas 5 gols.Campeón de la preciada Libertadores de 1980, que lleva el capitán Víctor Espárrago. Jugó en los 12 partidos de esa gran campaña y recibió sólo 5 goles.

”Es un orgulloestar en el once

ideal delSantos”

se encaixado tão bem no grupoe a torcida o ama, que é algomuito importante.

-Você foi CampeãoPaulista em 1984 com oSantos.

-Sim, é uma recordaçãoinesquecível. Tínhamos ZéSergio, Toninho Carlos, PauloIsidoro, Marcio, Serginho, umasuper equipe! Vencemos oCorinthians no Morumbi, eganhar desse rival e ainda noMorumbi é algo muitoimportante no Brasil.

-Qual foi a grande defesana sua carreira?

-Creio que se quisesse recriarnão daria. Foi uma sucessão decinco defesas dentro de umamesma e rápida ação. Ocorreuem um jogo contra o Rio Pretona Vila Belmiro. Eu não sei se foia melhor da minha carreira, mascom certeza a mais espetacular,dessas jogadas que raramente sevê por aí. Há um ano a diretiva

do Santos me homenageou poressa defesa. Existem oschamados gols de “Placa” ondese coloca uma placa recordatóriano museu do clube. Até agora,nunca se havia destacado umadefesa e me fizeram a honra delembrar dessa minha pegadacontra o Rio Preto.

Arqueiro de excelenteestatura, muito sério e de grandepresença anímica, Rodolfobrindava uma enorme segurançaà sua equipe, ao técnico e aostorcedores. “No campo o Flaco

não tinha amigos, não teconhecia”, lembra seucompanheiro WaldemarVictorino para descobrir seu graude concentração.

-O que é ser Campeão daLibertadores?

-É algo impressionante, umgrande orgulho onde a gentecomeça a dar mais valor com opassar do tempo. Quando seestá jogando, é como irpassando cada partida e nãoperceber a importância dejogar a Copa. A Libertadores émuito importante. Há grandescraques ou ídolos que nãotiveram a sorte não só de ganhá-la, mas nem sequer de tê-lajogado e quando deixam ofutebol, afirmam que o grande

dever na sua carreira é nãoter podido jogar a Copa.Portanto me sinto umafortunado. Ser um dosescolhidos que ganhoua Copa é um grandeorgulho.

-Como define oNacional de 1980?

-Tinha uma diretivanova, jovem, séria, quedava respaldo ao jogador,com um grande homem àfrente como dom DanteLocco. Havia um corpotécnico novo e souberamescolher uma combinaçãode jogadores deexperiência e jovens quefuncionou muito bem.Havia um equilíbrionecessário paraconseguir objetivos,entre os que tinhamtempo no Nacional,

outros mais experientes que játinham ganhado tudo em 1971como Espárrago, Morales eBlanco, e outros novos no clubeque contribuíram de formamagnífica toda sua capacidade,sua entrega e sua força. Mujica,como técnico, teve a sabedoriade escolher os jogadores justos.

-Alguma lembrançaespecial dessa Copa de ‘80?

-Algo impressionante foi ojogo final contra o Internacionalem Porto Alegre. Foramaproximadamente 20.000pessoas de Montevidéu. Quandoestávamos caminhando pelasruas não podíamos acreditar naquantidade de uruguaios quehavia. Ir para o campo e ver todaessa torcida dando a maior forçafoi um respaldo e uma alegriaenorme para nós. Sentíamos quenão podíamos falhar a toda essagente. Depois, em Montevidéu,naquela noite fria e úmida deagosto, uma partida dura frentea uma grande equipe como a doInter, o recebimento da torcidaquando saímos ao campo, tudofoi belo e inesquecível. OInternacional é, até agora, aúnica equipe campeã brasileirainvicta e é catalogada como umadas mais importantes da históriado clube. Não era um quadro amais que tivemos à frente e issoenaltece a nossa vitória.

-Certamente o seu maiordébito foi não ter podidojogar num Mundial.

-Sem dúvida. Estive perto,faltavam poucos dias e melesionei e aí não pude estar.Viajei com o plantel mas,apesar do esforço, não deu.Joguei três Eliminatórias equando classificamos para oMéxico, nesse Mundial nãopude defender nada... Esses sãodessabores do futebol.

-Como vê os atuaisgoleiros... o posto de goleiroem relação à sua época?

-Os goleiros de hoje talvezsejam mais completos do queéramos no meu tempo. Hojenão há um goleiro que nãosaiba jogar com o pé, pois deveter mais fundamentos técnicos,poderíamos dizer iguais aos doresto de seus companheiros. Émuito mais valioso um goleirocom bons fundamentos

técnicos. A troca dos goleiros sedeve basicamente à varianteque houve das regras quefizeram deste posto algo maisativo e dinâmico. Outradiferença, com o passar dosanos, são as bolas. Hoje sãomuito mais leves e rápidas,muitas vezes dificultam oarqueiro, e isso também exigeuma outra forma de jogar.Creio que da minha épocahouve um avantajado no postoque foi Hugo Gatti, umavançado, com uma técnicadistinta e que hoje poderiajogar sem problema. Outrotema que neste tempo évantajoso com respeito aonosso é que os goleiros contamcom um treinador específico eisso é ótimo. Eu, no Nacional,não tive treinador e na Seleçãotambém não, só quandocheguei ao Santos tive um.

-A nível mundial, quaissão os arqueiros que vocêgosta?

-Tem dois que gostomuito. Um é o Valdés, doBarcelona, um fenômeno, comumas condições tremendas. Eaqui na América do Sul, repito,Rafael, o do Santos, como diziaantes é o goleiro do futuro doBrasil.

Rodolfo acaba de ser eleitoo melhor goleiro da história doSantos em uma pesquisarealizada recentemente peloclube pela qual contou com aparticipação de sócios e ex-jogadores. A equipe ideal detodos os tempos esteveconformada por RodolfoRodríguez; Carlos AlbertoTorres, Mauro, Alex e Leo; osvolantes, Zito e Clodoaldo; oscriadores, Robinho e Neymar; eCoutinho e Pepe os atacantes.Foi esclarecido quea análise deixou Pelé fora doconcurso por ser consideradonetamente superior ao resto.

-Para mim esta distinção éum grande orgulho, éimponente estar no onze idealda história do Santos. Inclusiveme surpreendeu que tenhamdistinguido a mim e não aogrande Gilmar, que foi umgrande não só do Santos, masdo futebol brasileiro. Eu me sintoimensamente feliz por isto.

Fue uno de los arqueros másimportantes de la historia delClub Nacional de Fútbol, des-

tacado también en la SelecciónUruguaya, en la que ostentó du-rante décadas un récord de pre-sencias en el arco celeste con 79partidos, recientemente superadopor Diego Forlán. Partió a Brasil ybrilló en el Santos, donde es consi-derado como una de las estrellasde la historia del club paulista. Creeque más allá del éxito actual de laSelección Uruguaya, debe comen-zarse con una necesaria transiciónde jugadores y ubica en su vitrinade títulos más preciados la Copa Li-bertadores lograda en 1980 conNacional.

-¿Qué opinión le merece elactual momento de la Selec-ción Uruguaya, tercera en elRánking Mundial de la FIFA?

-El fútbol uruguayo a nivel deselección lo veo muy bien, perocreo que ya se debe empezar a re-alizar una transición con nuevos ju-gadores pensando en un futurocercano. Quizás mi opinión puedaparecer negativa o de un tipoamargado, pero es la realidad. Envarios países, Argentina, Perú, Co-lombia, Paraguay, e inclusive Brasilno se realizó con la debida antela-ción un proceso de recambio de ju-gadores y cayeron mucho. Por esoentiendo que Uruguay, con estegran equipo de profesionales a ni-vel técnico que hay, debe hacerlopara impedir que le ocurra lo mis-mo. El ciclo de Uruguay con estaselección que jugó de gran manerael Mundial y la Copa América hayque disfrutarlo y trabajar con ellosal máximo, pero también hay quever que por una razón lógica algúnjugador va a terminar su tiempo ypara ello hay que tener él o los re-cambios justos para seguir en labuena senda. Esto es como la eco-nomía de un país, hay que hacerprevisiones y ahorrar mientras en elpaís se está gozando de un buenmomento por las dudas que másadelante vengan tiempos no tanbuenos.

-Ese punto de transiciónpuede ser la selección olímpicade Uruguay para Londres 2012

-Debería ser. Es una muy bue-na oportunidad para evaluar juga-dores para lo que será la Copa delMundo de 2014. En este grupo se-leccionado todos los jugadores son

muchachos muy inteligentes ybuenas personas y creo que ningu-no se va a molestar si los técnicosles dicen en determinado momen-to que no serán tenidos en cuenta.Creo que todos quieren tanto a laSelección, que siempre van a mirarpor el bien del fútbol uruguayo yno van a anteponer razones perso-nales.

-¿Cree que hay jugadoresque llegan de divisiones meno-res con posibilidades?

-Sí, sin duda, en Uruguay haymuchos y buenos jugadores juve-niles que vienen empujando deatrás y los técnicos de seleccionesya lo tienen claro eso. Por suertepara Uruguay hay varios chicos conposibilidades de ser utilizados en laselección mayor con su debido tra-bajo y en el tiempo que los técni-cos crean correspondiente.

-¿Uruguay puede lograruna medalla en fútbol en lospróximos Juegos Olímpicos?

-Pienso que sí. Hasta el Mun-dial, nuestra selección fue una sor-presa, ahora ya no lo es, eso obli-gará a trabajar mucho más inten-samente.

Rodolfo está recién llegadodel campo. Apenas dejó el fútbolse volcó a la actividad agropecuariaen un campo de su propiedad en eldepartamento de Durazno, del In-terior uruguayo.

-¿Lo sorprendió que losdos grandes (Peñarol y Nacio-nal) quedarán eliminados tanrápido de la Libertadores?

-La sorpresa fue que Peñarolllegara a la final de la Copa el añopasado. Fue un gran mérito deDiego Aguirre, un técnico joven ymuy capaz que puso a Peñarol enuna final después de 24 años. Esteaño esperaba más de los dos gran-des. En cuanto a Nacional, penséque podía avanzar de fase. Peroquedó demostrado que los equi-pos uruguayos no están a la alturade los otros del continente; en eseaspecto no lo veo tan bien a nues-tro fútbol.

-¿Qué fue Santos de Brasilen su trayectoria?

-Un club muy importante paramí del cual guardo hermosos re-cuerdos. Santos es como mi se-gunda casa, es una familia. Ir a Vila

Belmiro o al centro de entrena-miento es como ir al Estadio LuisTroccoli acá en Cerro, donde surgí.Hace un mes estuve en un cruceroque organizó Santos por los 100años. Algo maravilloso, cuatro díasnavegando con dirigentes, ex juga-dores y cerca de 1.600 hinchas.Compartimos momentos increí-bles y disfrutamos mucho de esagran familia que es Santos y allí, co-nociendo la realidad y la forma enque se trabaja en el club, uno se dacuenta por qué Santos ocupa el lu-gar que ocupa y obtiene los resul-tados deportivos deseados comofue ganar la Copa Libertadoresdespués de tantos años. Santos

hoy es una gran empresa, no sóloun club de fútbol.

-¿Tuvo contacto con los ju-gadores actuales?

-Sí, claro, realmente es un gru-po impresionante. En una de misidas a Santos estuve hablando conlos jugadores y quedé sorprendidopor la sencillez y la calidad humanade ese plantel. Hay muchachosque me saludaban y me sorprendíaporque eran muy jóvenes y me ex-presaban su reconocimiento y memanifestaban que si no supieranquien era yo no merecerían estaren Santos. Cada uno tiene muyclara la historia del club. Ellos seforman desde chicos viendo las fo-tos de Pelé, Zito, Coutinho, Men-galvio...

-¿Qué arquero le gusta delSantos?

-Rafael, sin duda. Me animo a

decir que es el golero del futuro enBrasil, tienen unas condiciones téc-nicas muy buenas.

-¿Cómo lo ve a Neymar, lagran estrella de Santos y deBrasil?

-Es un fenómeno, un fuera deserie. Tiene características extraor-dinarias, una contextura física ex-celente y técnicamente es de esosjugadores que surgen en el mundouna vez cada veinte años. No se le-siona, parece que juega fácil peroes uno de esos que son difíciles demarcar. Un jugador diferente, co-mo Messi, y hace la diferencia encualquier parte del mundo.

-¿Piensa que Santos puede

lograr el bicampeonato en laCopa?

-Sí, no sería nada extraño.Puede porque tiene casi toda laplantilla del año pasado y algunoque llegó que es muy bueno, co-mo Jorge Fucile, que se integrómuy bien al equipo. Un jugadorcon grandes características. En miúltima estada en Santos estuve conél hablando y me pareció un mu-chacho excelente desde el puntode vista personal, inteligente, ma-duro y eso también hace que hayaencajado tan bien en el grupo y lahinchada lo quiere, que es algomuy importante.

-Usted fue campeón Pau-lista en 1984 con Santos.

-Sí, es un recuerdo imborrable.Teníamos a Zé Sergio, a ToninhoCarlos, Paulo Isidoro, Marcio, Ser-ginho, un equipazo aquel. Le ga-

CSF � 117

Campeão paulista em 1984 com o Santos FC. Triunfante trás derrotar 1-0 o Corin-thians. Um título muito recordado pela instituição, que não voltou a ganhá-lo até 2006.Campeón paulista en 1984 con el Santos FC, tras derrotar 1-0 a Corinthians. Un título muy recordado por el club, que no volvió a ganarlo hasta 2006.

118 � CSF

namos a Corinthians en Morumbí.Ganarle a ese rival y en Morumbíes algo muy importante en Brasil.

-¿Cuál fue la gran atajadade su carrera?

-Creo que si se quisiera recrearno se podría. Fue una sucesión decinco atajadas dentro de una mis-ma y rápida acción. Ocurrió en unpartido contra Río Preto en VilaBelmiro. Yo no sé si fue la mejor demi carrera, pero sí la más especta-cular, de esas jugadas que no sedan casi nunca, Hace un año la di-rectiva de Santos me rindió un ho-menaje por esa atajada. Existen losllamados goles de “Placa” dondese coloca una placa recordatoria enel museo del club. Hasta ahora,nunca se había destacado una ata-jada y me hicieron el honor de re-cordar esa atajada mía contra RíoPreto.

Arquero de excelente estatu-ra, muy serio y de gran presenciaanímica, Rodolfo brindaba unagran seguridad a su equipo, al téc-nico y a los hinchas. “En la cancha

el Flaco no tenía amigos, no te co-

nocía”, recuerda su compañeroWaldemar Victorino para descubrirsu grado de concentración.

-¿Qué es ser campeón dela Libertadores?

-Es algo impresionante, ungran orgullo que uno comienza avalorar más con el paso del tiempo.Cuando se está jugando, es ir pa-sando cada partido y como queuno no se da cuenta de la impor-tancia de jugar la Copa. La Liberta-dores es muy importante. Haygrandes cracks o ídolos que no tu-vieron la suerte no sólo de ganarla,ni siquiera de poderla jugar y cuan-do dejan el fútbol, afirman que elgran debe en su carrera es no ha-ber podido jugar la Copa. Por lotanto me siento un afortunado.Ser uno de los elegidos que ganó laCopa es un gran orgullo.

-¿Cómo define al Nacionalde 1980?

-Tenía una directiva nueva, jo-ven, seria, que daba respaldo al ju-gador, con un gran hombre al fren-te como don Dante Iocco. Habíaun cuerpo técnico nuevo y supie-ron elegir una combinación de ju-gadores de experiencia y jóvenesque funcionó muy bien. Había un

equilibrio necesario para conseguirobjetivos, entre los que teníamostiempo en Nacional, otros más ex-perimentados que ya habían gana-do todo en 1971 como Espárrago,Morales y Blanco, y otros nuevosen el club que aportaron de formamagnífica toda su capacidad, suentrega y su fuerza. Mujica, comotécnico, tuvo la sabiduría de elegira los jugadores justos.

-¿Algún recuerdo especialde esa Copa del ‘80?

-Algo impresionante fue elpartido final contra Internacionalen Porto Alegre. Fueron como20.000 personas desde Montevi-deo. Cuando estábamos caminan-do por las calles no podíamos creerla cantidad de uruguayos quehabía. Salir a la cancha y ver a todaesa hinchada alentando fue un res-paldo y una alegría enorme paranosotros. Sentíamos que no podía-mos fallarle a esa gente. Después,en Montevideo, en aquella nochefría y húmeda de agosto, un parti-do duro frente a un gran equipo

como el del Inter, el recibimientode la gente cuando salimos al cam-po, todo fue hermoso e imborra-ble. Ese de Internacional es hastaahora el único equipo campeónbrasileño invicto y es catalogadocomo uno de los más importantesde la historia del club. No era uncuadro más que tuvimos al frente yeso enaltece nuestra victoria.

-Seguramente su gran de-be fue no haber podido jugarun Mundial.

-Sin duda. Estuve cerca, pero apocos días me lesioné y no pudeestar. Viajé con el plantel y puse to-do para poder llegar pero no pude.Jugué tres Eliminatorias y cuandoclasificamos para México, en eseMundial no pude atajar, son lossinsabores del fútbol.

-¿Cómo ve a los arquerosactuales... al puesto de arque-ro con relación a su época?

-Los goleros de hoy deben sermás completos de lo que éramosen mi tiempo. Hoy no se concibeun golero que no sepa jugar con el

pie, deben tener más fundamen-tos técnicos, podríamos decir igua-les a los del resto de sus compañe-ros. Es mucho más valioso ungolero con buenos fundamentostécnicos. El cambio en los golerosse debe básicamente a la varianteque hubo de las reglas que han he-cho de este puesto algo más activoy dinámico. Otra diferencia con elpaso de los años son las pelotas.Hoy son mucho más livianas y rápi-das, muchas veces dificultan al ar-quero, esto también lo exige deotra forma. Creo que de mi épocahubo un adelantado en el puestoque fue Hugo Gatti, un avanzado,con una técnica distinta y que hoypodría jugar sin problema. Otro te-ma que en este tiempo es ventajo-so con respecto al nuestro es quelos goleros cuentan con un entre-nador específico y eso es una grancosa. Yo en Nacional no tuve en-trenador y en la Selección tampo-co, recién cuando llegué a Santostuve uno.

-¿Qué arqueros le gustan anivel mundial?

-Hay dos que me gustan mu-cho. Uno es Valdés, el del Barcelo-na, un fenómeno, con unas condi-ciones tremendas. Y acá enSudamérica, repito, Rafael, el deSantos, como decía antes es el ar-quero del futuro de Brasil.

Rodolfo acaba de ser elegidoel mejor arquero de la historia delSantos en una encuesta realizadarecientemente por el club de laque participaron socios y exjuga-dores. El equipo ideal de todos lostiempos quedó conformado conRodolfo Rodríguez; Carlos Alber-to Torres, Mauro, Alex y Leo; losvolantes, Zito y Clodoaldo; loscreadores, Robinho y Neymar; yCoutinho y Pepe los delanteros.Se aclaró que la compulsa dejófuera de concurso a Pelé por con-siderarlo netamente superior alresto.

-Para mí esta distinción es ungran orgullo, es imponente estaren el once ideal de la historia deSantos. Incluso me sorprendió queme hayan distinguido a mí y no algran Gilmar, que fue un grandeno sólo del Santos, sino del fútbolbrasileño. Me siento inmensa-mente feliz por esto.

Nascimento / Nacimiento: 20 de janeiro de 1956, em Montevidéu,UruguaiPosto / puesto: Goleiro / Arquero

Trajetória como jogador / Trayectória como jugador: CA Cerro(1974-76), Nacional (1976-83), Santos FC (Brasil, 1984-88),Sporting de Lisboa (Portugal, 1989-90), Portuguesa (Brasil, 1991-92), EC Bahia (Brasil, 1993-95). Com a Seleção do Uruguai (1976-1986) disputou 78 partidas internacionais. Jogou 2 Copas América(1979 e 1983).

Títulos: campeão com o Nacional (Campeonato Uruguaio 1977, 1980, 1983, Copa Libertadores 1980, CopaIntercontinental 1980), com o Santos FC (Torneio Paulista 1984),com EC Bahia (Torneio Bahiano 1993, 1994). Com a Seleção doUruguai (Sul-Americano Sub-20 1975, Copa de Ouro / Mundialito1981, Copa América 1983).

RODOLFO SERGIO RODRÍGUEZ

A Pantera em seu habitat, o arco. Sua agilidade fazia honra ao apelido. O melhor doSantos, ídolo do Nacional, até pouco tempo atrás o de maior presença com a Celeste.Uma lenda. / La Pantera en su hábita, el arco. Su agilidadx hacia honor al apodo. Hasta hace poco el jugador con más presencias en la Celeste. Una leyenda.

Mais de Três Décadas

de realizações e

prestígio internacional

Direção Geral: Manrique

Zago

As conquistas nos últimos

32 anos da Associação de

Futebol da Argentina numa

luxuosa obra de 264

páginas a cores com

magníficas fotografias. Os

passeios pela sede da AFA

na rua Viamonte e pelo

Complexo Habitacional

Esportivo de Ezeiza

trasladam o leitor às

instalações. Os

campeonatos profissionais e

os torneios do Interior

transmitem o futebol de

todo o país, fortalecido com

as atividades das seleções

nacionais e os troféus

ganhados em todas as

categorias. Um panorama

completo.

Interessados, contatar: [email protected]

Más de Tres Décadas

de realizaciones y

prestigio internacional

Dirección General:

Manrique Zago

Los logros en los últimos 32

años de la Asociación del

Fútbol Argentino en una lu-

josa obra de 264 páginas a

color con magníficas fo-

tografías. Los paseos por la

sede de la AFA en la calle Vi-

amonte y por el Complejo

Habitacional Deportivo de

Ezeiza trasladan al lector a

las instalaciones. Transmite

el fútbol de todo el país, for-

talecido con las actividades

de las selecciones nacionales

y los trofeos ganados en to-

das las categorías. Un

panorama completo.

Anuário ADFP 2011

Editor : Carlos Enciso

Pérez-Palma.

Todos os detalhes do

Torneio Descentralizado

2011 ganho por Juan

Aurich de Chiclayo, em

uma final inesquecível de

três partidas com Alianza

Lima. Todas as estatísticas

oficiais acompanhadas

com interessantes

artículos sobre as histórias

do Centenário da ADFP.

Impacta o rejuvenescido

Estádio Nacional de Lima,

sede do encontro decisivo.

A investigação inclui a

história dos 16 clubes que

disputaram o certame.

Interessados, contatar:[email protected]

Anuario ADFP 2011

Editor : Carlos Enciso

Pérez-Palma.

Todos los detalles del

Torneo Descentralizado

2011 ganado por Juan

Aurich de Chiclayo, en

una final inolvidable de

tres partidos con Alian-

za Lima. Todas las es-

tadísticas oficiales se

acompañan con intere-

santes artículos sobre

las historias del Cente-

nario de la ADFP. Im-

pacta el remozado Esta-

dio Nacional de Lima,

sede del encuentro deci-

sivo. La investigación in-

cluye la historia de los 16

clubes que disputaron el

certamen.

Publicações Publicaciones

História da Mutual

de Ex-Futebolistas

de Santa Cruz

De Gustavo Parada

A história da entidade no

berço de tantos talentosos

jogadores bolivianos se

apresenta no relato do

autor e através de

entrevistas com seus ex-

presidentes. Foi fundada em

1979. As grandes figuras

surgidas de Santa Cruz,

como Marco Etcheverry,

Erwin Platiní Sánchez,

Milton Melgar ou Erwin

Chichi Romero contam

detalhes das suas vivências

e sua relação com a Mutual.

A sede alberga um milhar

de afiliados, que integram

30 equipes, que se

apresentam na fotografia.

Interessados, contatar:[email protected]

Historia de la Mutal

de Ex Futbolistas

de Santa Cruz

De Gustavo Parada

La historia de la entidad en

la cuna de tantos talentosos

jugadores bolivianos se pre-

senta en el relato del autor y

a través de entrevistas con

sus expresidentes. Fue fun-

dada en 1979. Las grandes

figuras surgidas de Santa

Cruz, como Marco Etchev-

erry, Erwin Platiní Sánchez,

Milton Melgar o Erwin

Chichi Romero cuentan de-

talles de sus vivencias y su

relación con la Mutual. La

sede alberga un millar de

afiliados, que integran 30

equipos, que se presentan

en fotografía.

20 anos da Copa

do Brasil

De Alex Escobar e Marcelo

Migueres

O mais democrático dos

torneios, como bem

afirmam os autores, reúne

os grandes clubes com os

mais modestos em uma

festa que percorre a

geografia brasileira desde

1989. A história é

destacada de maneira

entretida, enriquecida

com dados de todo tipo.

Apresentam-se clubes,

plantéis campeões, seus

treinadores, as definições

por penais e muitas

curiosidades, inclusive

os mascotes. Culmina

com a lista das 1.828

partidas disputadas e

seus 5.175 gols.

Interessados, contatar:[email protected]

20 años da Copa

do Brasil

De Alex Escobar y Marcelo

Migueres

El más democrático de los

torneos, como bien señalan

los autores, reúne a los

grandes clubes con los más

modestos en una fiesta que

recorre la geografía

brasileña desde 1989. La

historia se plantea de man-

era entretenida, enriqueci-

da con datos de todo tipo.

Se presentan los clubes, los

planteles campeones, sus

entrenadores, las defini-

ciones por penales y

muchas curiosidades, hasta

las mascotas. Culmina con

la lista de los 1.828 partidos

disputados y sus 5.175

goles.

Guia Líbero

Diretor: Carlos Salinas.

Um impactante

documento de todo o

Torneio Descentralizado

2012 do Peru, com

estatísticas completas das

equipes participantes. Os

detalhes de cada equipe,

com os dados de seus

jogadores, ressaltam

também todas as

contratações realizadas na

temporada. Um espaço

destacado para as grandes

figuras ilustra o nível de

um torneio que apaixona.

Com amplo

desdobramento gráfico.

Um agradável desenho

exibe o fixture das 3

etapas do certame.

Interessados, contatar:[email protected]

Guía Líbero

Director: Carlos Salinas.

Un impactante

documento de todo el

Torneo Descentralizado

2012 de Perú, con

estadísticas completas de

los equipos participantes.

Los detalles de cada

equipo, con los datos de

sus jugadores, resaltan

también todas las

contrataciones realizadas

en la temporada. Un

espacio destacado para

las grandes figuras ilustra

el nivel de un torneo que

apasiona. Con amplio

despliegue gráfico. Un

agradable diseño exhibe

el fixture de las 3 etapas

del certamen.

CSF � 119

120 � CSF

ASeleção Argentina

conseguiu o primeiro

posto na Eliminatória ao

Mundial de Futsal da Tailândia em

uma dramática definição por

pênaltis. Superou 7-6 o Paraguai,

após empatar o encontro 1-1.

Alan Caló converteu para a

Albiceleste e Adrián Salas para a

Albirroja, que deu a grande

surpresa do torneio ao eliminar o

Brasil na semifinal. A grande

potência do futsal jogava ademais

como local no Ginásio José

Francisco Perini “Perinão”, em

Gramado, linda cidade do Rio

Grande do Sul.

O goleiro argentino Santiago

Elías foi a figura determinante,

detendo dois penais. Na final,

esteve acompanhado, na equipe

inicial, por Leandro Planas, Luciano

González, Santiago Basile e Alan

Caló. Dirigidos por Fernando

Larrañaga, começaram no banco

Mauro Tafarel, Pablo Taborda

(autor do gol para superar a

Colômbia na semifinal), Pablo

Belsito, Maximiliano Rescia,

Germán Corazza e Alamiro

Vaporaki.

O sensacional triunfo

paraguaio 5-3 ante os locais, em

tempo suplementar, foi seu

primeiro sobre o Brasil nesta

disciplina. Emmanuel Ayala,

Alcaraz (2). Velázquez e Ortiz

marcaram os gols de um dia

inesquecível.

A Seleção Brasileira venceu a

Colômbia 5-1 pelo terceiro lugar.

Três gols de Sinoê, um do astro

Falcão e outro de Cabreúva

devolveram a alegria aos

torcedores. Camilo descontou

para o combinado cafeteiro, que

também conseguiu uma vaga

mundialista.

“O objetivo maior era

classificar para o Mundial, mas

gostaríamos de estar na final. Por

isso o futsal é apaixonante, na

semifinal houve dezenas de gols

perdidos”, declarou Falcão, que

junto com Jé foi goleador do

certame, com 8 tantos.

O Uruguai derrotou o Chile

pelo quinto lugar. E sucederam na

classificação Peru, Venezuela,

Bolívia e Equador. O Mundial da

Tailândia espera as quatro seleções

sul-americanas de 1º a 18 de

novembro.

E L I M I N A T Ó R I A S U L - A M E R I C A N A R U M O A O M U N D I A L D E F U T S A L

FOT

OS:

ZE

RO

SA F

ILH

O /

CB

FS

Argentina ganhou o título no Brasil

El Seleccionado Argentino

consiguió el primer puesto

en la Eliminatoria al Mundial

de Futsal de Tailandia en una

dramática definición por penales.

Superó 7-6 a Paraguay, tras igua-

lar el encuentro 1-1. Alan Caló

convirtió para la Albiceleste y Juan

“Cholo” Salas, para la Albirroja,

que dio la gran sorpresa del tor-

neo al eliminar a Brasil en la semi-

final. La gran potencia del futsal

jugaba además como local en el

Gimnasio José Francisco Perini

“Perinão”, en Gramado, hermosa

localidad de Río Grande do Sul.

El arquero argentino Santiago

Elías fue la figura determinante,

deteniendo dos penales. En la fi-

nal lo acompañaron en el equipo

inicial Leandro Planas, Luciano

González, Santiago Basile y Alan

Caló. Dirigidos por Fernando La-

rrañaga, comenzaron en el banco

Mauro Taffarel, Pablo Taborda (au-

tor del tanto para superar a Co-

lombia en la semifinal), Pablo Bel-

sito, Maximiliano Rescia, Germán

Corazza y Alamiro Vaporaki.

El sensacional triunfo para-

guayo 5-3 ante los locales, en

PARAGUAI, COLÔMBIA E OS ANFITRIÕES TAMBÉM IRÃO AO MUNDIAL

CSF � 121

1 DJONY Mendes2 TIAGO de Melo3 FRANKLIN Bueres4 Dovenir NETO5 Jefferson de Brito “CIÇO”6 JACKSON Van Riel7 Alexandre Canha “PIXOTE”8 SINOÉ Alves9 Paulo Santos “CABREÚVA”10 João Nascimento “VALDIN”11 Jeffseron Correa “JÉ”12 Alessandro Vieira “FALCÃO”13 GADEIA Bastezini14 Rodrigo ARAÚJODT Marcos SORATO

Brasil

1 Juan Miguel LOZANO2 John RODRÍGUEZ3 Luis BARRENECHE4 Yefri DUQUE5 José QUIROZ6 Miguel SIERRA7 Jhonatan TORO8 Jorge ABRIL9 Andrés Camilo REYES

10 Angellot CARO11 Alejandro SERNA12 John ARDILA13 Óscra MOLINA14 Julián CASTAÑEDADT Arney FONNEGRA

1 Carlos ESPÍNOLA “LILO”2 Rodrigo AYALA “YIYI”3 Fabio ALCARAZ4 Rodrigo AYALA “GARI”5 José SANTANDER “SANTA”6 Diego BARBOZA7 Óscar VELÁZQUEZ8 Alfredo ORTZ9 Juan Adrián SALAS “CHOLO”

10 Walter VILLALBA11 Aquiles ROTELLA12 Gabriel GIMÉNEZ “TUTU”13 Iván GARCÍA14 René VILLALBADT Fernando FERRETTI

Argentina ParaguaiColômbia

1 Santiago ELÍAS2 Leandro PLANAS3 Alamiro VAPORAKI4 Germán CORAZZA5 Mauro TAFFAREL6 Pablo BELSITO7 Luciano GONZÁLEZ8 Santiago BASILE9 Alan CALÓ

10 Pablo TABORDA11 Maximiliano RESCIA12 Juan BOTINELLI13 Pablo CIGLIANO14 Lucas FRANCINIDT Fernando LARRAÑAGA

GRUPO ABrasil 15-1 Bolívia

Argentina 6-0 Chile

Argentina 6-2 Bolívia

Brasil 9-0 Peru

Chile 4-4 Peru

Brasil 3-0 Argentina

Argentina 4-0 Peru

Chile 7-0 Bolívia

Peru 5-3 Bolívia

Brasil 10-0 Chile

Classificados: Brasil e Argentina

GRUPO BUruguai 2-1 Venezuela

Paraguai 3-0 Equador

Paraguai 6-0 Venezuela

Colômbia 3-1 Uruguai

Venezuela 5-4 Colômbia

Uruguai 8-4 Equador

Venezuela 6-5 Equador

Colômbia 7-2 Paraguai

Paraguai 4-2 Uruguai

Colômbia 5-0 Equador

Classificados: Colômbia e Paraguai

NOVENO LUGARBolívia 5-4 Equador

SÉTIMO LUGARPeru 5-3 Venezuela

QUINTO LUGARUruguai 3-1 Chile

SEMIFINAISArgentina 1-0 Colômbia

Paraguai 5-3 Brasil

TERCER POSTOBrasil 5-1 Colômbia

FINALArgentina 1-1 (7-6) Paraguai

RESULTADOS

E L I M I N A TO R I A S U D A M E R I C A N A A L M U N D I A L D E F U T S A L

Argentina ganó el título en Brasil

PARAGUAY, COLOMBIA Y LOS ANFITRIONESTAMBIÉN IRÁN AL MUNDIAL

tiempo suplementario, fue su pri-

mero sobre Brasil en esta discipli-

na. Emmanuel Ayala, Alcaraz (2).

Velázquez y Ortiz marcaron los

goles de un día inolvidable.

La Selección Brasileña venció

a Colombia 5-1 por el tercer lugar.

Tres goles de Sinoê, uno del astro

Falcão y otro de Cabreúva devol-

vieron la alegría a los hinchas. Ca-

milo Reyes descontó para el com-

binado cafetero, que también

consiguió un cupo mundialista.

“El objetivo mayor era clasifi-

car para el Mundial, pero nos hu-

biera gustado estar en la final. Por

eso el futsal es apasionante, en la

semifinal hubo decenas de goles

perdidos”, declaró Falcão, que

junto con Jé fue goleador del cer-

tamen, con 8 tantos.

Uruguay derrotó a Chile por

el quinto lugar. Los sucedieron en

la clasificación Perú, Venezuela,

Bolivia y Ecuador. El Mundial de

Tailandia espera a las cuatro selec-

ciones sudamericanas desde el 1º

hasta el 18 de noviembre.Uma final bem concorrida. Luciano González avança entre Fabio Alcaraz e Juan Cholo Salas.Una final muy reñida. Luciano González avanza entre Fabio Alcaraz y Juan Cholo Salas.

Valdin busca a bola na definição do terceiro

lugar. Brasil superou 5-1 a Colômbia e

ambos irão ao Mundial. Valdin busca el balón en ladefinición del tercer lugar.

Brasil superó 5-1 a Colombiay ambos irán al Mundial.

Esquerda: Euforia argentinaao concretizar a vitória com a pegada de SantiagoElías, que recebe o troféudas mãos de EugenioFigueredo, vice-presidenteda CONMEBOL.Izquierda: Euforia argentinaal concretarse la victoria con la atajada de SantiagoElías, quien recibe el trofeode manos de EugenioFigueredo, vicepresidente de la CONMEBOL.

122 � CSF

Amelhor Mutual de ex-

jogadores da América do

Sul, tanto pela

infraestrutura como pela

administração. Uma instituição

exemplar”, diz com ênfase Erwin

Chichi Romero, considerado

amplamente como o melhor

jogador de Santa Cruz da

história do futebol boliviano. Não

é pra menos: de Santa Cruz já

saiu uma parte substancial dos

talentos do país andino.

Romero se refere à Mutual

de Ex-Futebolistas de Santa Cruz,

cuja bonita sede em um ponto

neurálgico da cidade recebe

todos os dias a um nutrido grupo

de esportistas que não perderam

o entusiasmo de dar a bola. A

sede e campo esportivo estão

encravados em um prédio de

18.000 metros quadrados. A

estrela é o campo

regulamentário, com uma grama

impecável e um sistema

luminoso que tem servido

inclusive para treinos da Seleção

Boliviana. Está rodeada de

camarins, áreas de

espairecimento, churrascos,

grelhas, salões de oficinas e

reuniões, academia. A Mutual

também oferece gratuitamente o

serviço de tratamento de lesões e

estudos cardiológicos para

determinar o estado de saúde do

associado.

Mas a Mutual não é

simplesmente infraestrutura, é o

ponto de reunião periódica de

quase todos os ex-jogadores

profissionais surgidos em Santa

Cruz que ficaram para residir ali.

Ex-glórias do Oriente Petroleiro,

Blooming, Destroyers, Real Santa

Cruz, mesmo Guabirá, jogam

todas as semanas o torneio

interno e logo ficam para

conversar e para o churrasco.

Uma confraternidade que não

acontece em muitos lugares.

A Mutual, fundada em

1979, organiza um torneio anual

com 30 equipes de duas

categorias: sênior e super sênior.

Podem atuar atletas de 34 anos

em diante e o requisito é que

hajam sido futebolistas em

alguma categoria profissional ou

de associação. Os jogos também

estão a cargo de conhecidos ex-

árbitros, alguns deles inter-

nacionais, como Pablo Peña.

Nas distintas equipes atuam

craques como Chichi Romero,

Marco Etcheverry, Milton

Melgar, Limberg Gutiérrez, Luis

Cristaldo, Erwin Platiní Sánchez,

Limbert Cabrera. Todas as

equipes levam o nome de um

ex-jogador reconhecido. O bem

lembrado Rolando Aguilera,

fundador da Academia Tahuichi,

A MUTUAL DE EX-

JOGADORES DE SANTA

CRUZ REÚNE 800

JOGADORES VETERANOS

QUE DISPUTAM 560

PARTIDAS AO ANO

EM UM COMPLEXO QUE

CRESCE SEM PAUSAS.

LA MUTUAL DE EX

FUTBOLISTAS DE SANTA

CRUZ REÚNE A 800

JUGADORES VETERANOS

QUE DISPUTAN 560

PARTIDOS AL AÑO EN

UN COMPLEJO QUE

CRECE SIN PAUSAS.

ORGULHOSA FRATERNIDADE BOLIVIANA

Erwin “Chichi” Romero (esquerda), figura histórica do futebol boliviano, com Willams Arias, presidente da Mutual, que mantém unidos os ex-jogadores.Erwin “Chichi” Romero (izquierda), figura histórica del fútbol boliviano, junto aWillams Arias, presidente de la Mutual, que mantiene unidos a los ex futbolistas.

DIA

RIO

EL

DE

BE

R /

SA

NTA

CR

UZ

CSF � 123

Orgullosa fraternidad boliviana

Es la mejor mutual de exjuga-

dores de Sudamérica, tanto

por la infraestructra como

por la administración. Una institu-

ción ejemplo”, dice con énfasis Er-

win Chichi Romero, considerado

ampliamente como el mejor juga-

dor cruceño de la historia del fút-

bol boliviano. No es poco título: de

Santa Cruz ha salido la parte más

sustancial de los talentos del país

andino.

Romero se refiere a la Mutual

de Ex Futbolistas de Santa Cruz,

cuya bonita sede en un punto

neurálgico de la ciudad recibe to-

dos los días a un nutrido grupo de

deportistas que no han perdido el

entusiasmo de darle a la pelota.

La sede y campo deportivo está

enclavada en un predio de 18.000

metros cuadrados. La estrella es la

cancha reglamentaria, con un

césped impecable y sistema lumí-

nico que ha servido incluso para

prácticas de la Selección Bolivia-

na. La rodean camarines, áreas de

esparcimiento, quinchos, parrillas

y salones de oficinas y reuniones.

Pero la Mutual no es simple-

mente infraestructura, es el punto

de reunión periódica de casi todos

los ex jugadores profesionales sur-

gidos en Santa Cruz o que se han

quedado a residir allí. Ex glorias de

Oriente Petrolero, Blooming, Des-

troyers, Real Santa Cruz, mismo

Guabirá, juegan todas las semanas

el torneo interno y luego se que-

dan a charlar y a comer parrillada.

Una confraternidad que no se da

en muchos lugares.

La Mutual, fundada en 1979,

organiza un torneo anual con 30

equipos de dos categorías: senior y

supersenior. Pueden actuar atletas

de 34 años en adelante y el requi-

sito es haber sido futbolistas en al-

guna categoría profesional o de

Asociación. Los partidos también

están a cargo de conocidos ex ár-

bitros, algunos de ellos internacio-

nales, como Pablo Peña.

En los distintos equipos actúan

cracks como Chichi Romero, Mar-

co Etcheverry, Milton Melgar, Lim-

Darío Rojas, arqueiro paraguaio que tapou para a Bolívia no Mundial ‘94, exibea copa que ganhou com a sua equipe. Rojas foi um craque do Oriente Petrolero.Darío Rojas, arquero paraguayo que tapó para Bolivia en el Mundial ‘94, exhibela copa que ganó con su equipo. Rojas fue una figura de Oriente Petrolero.

berg Gutiérrez, Luis Cristaldo, Pla-

tiní Sánchez, Darío Rojas, Limbert

Cabrera, Juan Manuel Peña. Todos

los equipos llevan el nombre de un

ex jugador reconocido. El recorda-

do Rolando Aguilera, fundador de

la Academia Tahuichi, era el forni-

do delantero del equipo “Edgar

Lara”.

La cita es simple: hay que dar-

se una vuelta cualquier tardecita

por la Mutual, casi en el centro de

Santa Cruz. Allí, entre el ruido de

pelota y con aroma a parrillada

uno se puede encontrar con aque-

llos que animaron tantas Copa Li-

bertadores, Eliminatorias y Copas

América.

Uma das partidas noturnas que se jogam todos os dias. À esquerda, o “Diablo” Etcheverry se preparando para entrar. Os antigos craques convocam muita gente.Uno de los partidos nocturnos que se juegan todos los días. A la izquierda, el “Diablo” Etcheverry preparándose para ingresar. Los antiguos cracks convocan a mucha gente.

era o robusto atacante da

equipe “Edgar Lara”.

O encontro é simples: é só

dar uma volta, em qualquer

tardezinha, pela Mutual, quase

no centro de Santa Cruz. Ali,

entre o ruído da bola e com

aroma a churrascada você pode

se encontrar com aqueles que

animaram tantas Copa

Libertadores, Eliminatórias e

Copas América.

124 � CSF

POR EDGARDO BRONER

Avoz de Alberto Sonsol soa há 30 anos

na rádio uruguaia, mas no dia 15 de

abril transmitiu com uma emoção

especial. No Parque Central, o Nacional

recebeu o Cerrito, que apresentou como

lateral direito o seu filho Diego. “Foi algo novo,

eu estava nervoso em como eu iria narrar o

meu filho ali no campo, não pelo meu

trabalho. Estava emocionado”, contou o

relator da Sport 890.

Diego jogava sua quinta partida na

Primeira Divisão, como lateral direita. Era

volante central, com Javier Mascherano como

referente. “Foi muito bonito, pois representou

cumprir um sonho do meu pai. No jogo você

nem lembra porque está concentrado. Todo

jogador sonha em ser transmitido, que as

pessoas escutem. Eu conheço um pouco mais

de como se trabalha em uma rádio, assim

que, pra mim, é algo normal, porém especial”,

conferiu o futebolista.

Cerrito não se concentra antes das

partidas, então deu para o Diego almoçar na

sua casa. Quando estava por sair, Alberto

começou a dar conselhos, que se cuidasse

com as barreiras e que tivesse cuidado para a

bola não bater sem querer nas mãos. “Olha

aqui, você relata e eu jogo”, respondeu-lhe o

filho, que o acompanhava aos campos de

futebol desde pequeno e que chegou a

conhecer grandes jogadores nos vestuários.

Alberto afirma que os nervos da família

apontavam para que tudo desse certo para

Diego. “Gostei muito que o seu esforço de

tantos anos tenha sido coroado. Vê-lo jogar

na Primeira com um grande, com muito

público, foi muito lindo. Fiquei impactado pela

quantidade de gente que veio me desejar o

melhor”. Nos dias prévios, a experiência do

relator comoveu. “Falei com meus amigos e

todos me diziam que eu deveria relatar assim

do jeito que eu sou . Por momentos eu o

mencionava como Sonsol, mas também

cheguei a dizer ‘o garoto’ ou ‘meu filho’,

algum ‘vai, Diego’. E fui levando como pude”.

As diferenças entre Nacional e Cerrito

foram traduzidas em um 6 a 1. Diego

cumpriu, com muita entrega e recuperando

bolas. Alberto quer que se consolide na

Primeira. Seu filho já faz metas a curto prazo,

que agora passam pela permanência de

Cerrito. Com 23 anos recém cumpridos,

formado no Peñarol, Danubio, Central Español

e River Plate de Montevidéu, tem tempo para

jogar em um dos grandes e sair ao exterior.

Desde a cabina do Sport 890 no estádio

Centenário será escutada uma voz

multiplicada nos receptores dizendo uma vez

mais: “Leva a bola Sonsol, avança meu filho

Diego, vamos garoto...”

La voz de Alberto Sonsol suena desde hace 30

años en la radio uruguaya, pero el 15 de abril

transmitió una emoción especial. En el Par-

que Central, Nacional recibió a Cerrito, que pre-

sentó como lateral derecho a su hijo Diego. “Fue

una cosa nueva, yo estaba nervioso por cómo le

podía ir a mi hijo en la cancha, no por mi trabajo.

Estaba emocionado”, contó el relator de Sport

890.

Diego jugaba su quinto partido en Primera

División, como lateral derecho. Era volante cen-

tral, con Javier Mascherano como referente. “Fue

muy lindo, era cumplir un sueño de mi padre. En

el partido no te estás acordando, estás concen-

trado. Todo jugador sueña ser transmitido, que te

escuche la gente. Yo conozco un poco más cómo

se trabaja en una radio, así que me parece algo

normal, pero es especial”, repasó el futbolista.

Cerrito no concentra antes de los partidos,

así que Diego almorzó en su casa. Cuando iba a

salir, Alberto comenzó a aconsejarle que se cuida-

ra en las barridas y que la pelota no le rebotara en

las manos. “Vos relatá y yo juego”, le respondió el

hijo, que lo acompañaba a las canchas desde pe-

queño y conoció a los grandes jugadores en los

vestuarios.

Alberto señala que los nervios en la familia

apuntaban a que a Diego le fuera bien. “Me

gustó mucho que su esfuerzo de tantos años se

haya coronado. Verlo jugar en Primera con un

grande, con mucho público, fue muy lindo. Me

“COM O NÚMERO 2...

“Con el número 2...mi hijo Diego”

PAI RELATOR,FILHO JOGADOR

ALBERTO E DIEGO SONSOL

PADRE RELATOR,HIJO JUGADOR

CSF � 125

impactó la cantidad de gente que se apersonó a

desearme lo mejor”. En los días previos, la expe-

riencia del relator se conmovió. “Hablé con mis

amigos y todos me decían que lo hiciera como

soy yo. Por momentos lo mencionaba como Son-

sol, también le decía ‘el nene’ o ‘mi hijo’, algún

‘dale, Diego’. La fui llevando como pude”.

Las diferencias entre Nacional y Cerrito se tra-

dujeron en un 6 a 1. Diego cumplió, con mucha

entrega y recuperando balones. Alberto quiere

que se consolide en Primera. Su hijo se plantea

metas a corto plazo, que ahora pasan por la per-

manencia de Cerrito en Primera División. Con 23

años recién cumplidos, formado en Peñarol, Da-

nubio, Central Español y River Plate de Montevi-

deo, tiene tiempo para jugar en uno de los gran-

des y salir al exterior. Desde la cabina de Sport

890 en el estadio Centenario se escuchará una

voz multiplicada en los receptores diciendo una

vez más: “Lleva la pelota Sonsol, avanza mi hijo

Diego, vamos nene...”

MEU FILHO DIEGO”

Diego Sonsol com a camiseta do Cerrito. Nasceu em 3.2.1989. Suas intervenções chegaram aos uruguaios na voz de seu pai. Uma tarde inédita, cheia de emoções familiares.Diego Sonsol con la camiseta de Cerrito. Nació el 3.2.1989.Sus intervenciones llegaron a los uruguayos en la voz de su padre. Una tarde inédita, llena de emociones familiares.

FOTO

S: F

ER

NA

ND

O G

ON

LEZ

7/10 PERU 2-0 PARAGUAI

7/10 ARGENTINA 4-1 CHILE

7/10 EQUADOR 2-0 VENEZUELA

7/10 URUGUAI 4-2 BOLÍVIA

Livre: COLÔMBIA

11/11 ARGENTINA 1-1 BOLÍVIA

11/11 PARAGUAI 2-1 EQUADOR

11/11 COLÔMBIA 1-1 VENEZUELA

11/11 URUGUAI 4-0 CHILE

Livre: PERU

15/11 COLÔMBIA 1-2 ARGENTINA

15/11 VENEZUELA 1-0 BOLÍVIA

15/11 CHILE 2-0 PARAGUAI

15/11 EQUADOR 2-0 PERU

Livre: URUGUAI

9.6 BOLÍVIA vs. PARAGUAI

9.6 VENEZUELA vs. CHILE

10.6 EQUADOR vs. COLÔMBIA

10.6 URUGUAI vs. PERU

Livre: ARGENTINA

COLÔMBIA vs. URUGUAI

EQUADOR vs. BOLÍVIA

ARGENTINA vs. PARAGUAI

PERU vs. VENEZUELA

Livre: CHILE

BOLÍVIA vs. PERU

ARGENTINA vs. URUGUAI

COLÔMBIA vs. PARAGUAI

EQUADOR vs. CHILE

Livre: VENEZUELA

2.6 URUGUAI vs. VENEZUELA

2.6 ARGENTINA vs. EQUADOR

2.6 BOLÍVIA vs. CHILE

3.6 PERU vs. COLÔMBIA

Livre: PARAGUAI

PARAGUAI vs. VENEZUELA

URUGUAI vs. EQUADOR

CHILE vs. COLÔMBIA

PERU vs. ARGENTINA

Livre: BOLÍVIA

11/10 VENEZUELA 1-0 ARGENTINA

11/10 PARAGUAI 1-1 URUGUAI

11/10 CHILE 4-2 PERU

11/10 BOLÍVIA 1-2 COLÔMBIA

Livre: EQUADOR

1a data

2a data

3a data

4a data

5a data

6a data

7a data

8a data

9a data

2012

BOLÍVIA vs. URUGUAI

PARAGUAI vs. PERU

CHILE vs. ARGENTINA

VENEZUELA vs. EQUADOR

Livre: COLÔMBIA

URUGUAI vs. PARAGUAI

ARGENTINA vs. VENEZUELA

COLÔMBIA vs. BOLÍVIA

PERU vs. CHILE

Livre: EQUADOR

VENEZUELA vs. COLÔMBIA

BOLÍVIA vs. ARGENTINA

EQUADOR vs. PARAGUAI

CHILE vs. URUGUAI

Livre: PERU

ARGENTINA vs. COLÔMBIA

BOLÍVIA vs. VENEZUELA

PARAGUAI vs. CHILE

PERU vs. EQUADOR

Livre: URUGUAI

EQUADOR vs. ARGENTINA

CHILE vs. BOLÍVIA

COLÔMBIA vs. PERU

VENEZUELA vs. URUGUAI

Livre: PARAGUAI

PARAGUAI vs. BOLÍVIA

CHILE vs. VENEZUELA

PERU vs. URUGUAI

COLÔMBIA vs. EQUADOR

Livre: ARGENTINA

URUGUAI vs. COLÔMBIA

BOLÍVIA vs. EQUADOR

PARAGUAI vs. ARGENTINA

VENEZUELA vs. PERU

Livre: CHILE

COLÔMBIA vs. CHILE

VENEZUELA vs. PARAGUAI

ARGENTINA vs. PERU

EQUADOR vs. URUGUAI

Livre: BOLÍVIA

URUGUAI vs. ARGENTINA

PARAGUAI vs. COLÔMBIA

CHILE vs. EQUADOR

PERU vs. BOLÍVIA

Livre: VENEZUELA

10a data

11a data

12a data

13a data

14a data

15a data

16a data

17a data

18a data

2013

2011

Primeira Rodada Segunda Rodada

Fixture

16/10/2012

22/3/2013

26/3/2013

7/6/2013

11/6/2013

6/9/2013

10/9/2013

11/10/2013

15/10/2013

7/9/2012

11/9/2012

12/10/2012

126 � CSF

La foto del

RecuerdoLembrançaA Foto da

Elías Figueroa e Aldo Florentín, capitães do Chile e doParaguai, cumprimentam-se diante dos juízes Ramón

Barreto (Uruguai), Arnaldo César Coelho (Brasil, tapado) eÉdison Pérez (Peru). É terça 11 de dezembro de 1979. Noestádio de Vélez Sarsfield, estão a ponto de definir a CopaAmérica desse ano. Em Assunção o Paraguai tinha ganhado3-0; em Santiago o Chile se impôs e tinham que jogar pelodesempate em Buenos Aires que finalizou 0 a 0, no qualdeu o título à Albirroja por diferença de gol. Enormesproblemas o Paraguai teve em cada apresentação; o técnicoRanulfo Miranda deveria pôr uma equipe distinta à outraem cada caso, apelou para a cifra recorde de 32 jogadores.Juan Bautista Torales e o mencionado Florentín foram osúnicos que jogaram as 9 partidas. Mas em base a umgrande amor próprio, ao espírito de luta da sua gente, foilevando pra frente um a um. Sobressaíram o triunfo 2-1sobre o Brasil e o empate a 2 no Maracanã. Também outro2-2 com o Uruguai no Centenário. Foi uma conquistamemorável do sempre ponderado futebolista guarani.

Elías Figueroa y Aldo Florentín, capitanes de Chile y Para-guay, se saludan delante de los jueces Ramón Barreto

(Uruguay), Arnaldo César Coelho (Brasil, tapado) y ÉdisonPérez (Perú). Es martes 11 de diciembre de 1979. En el es-tadio de Vélez Sarsfield, están a punto de definir la CopaAmérica de ese año. En Asunción había ganado Paraguay3-0; en Santiago se impuso Chile 1-0 y debieron jugar undesempate en Buenos Aires que finalizó 0 a 0, lo cual dio eltítulo a la Albirroja por diferencia de gol. Enormes proble-mas tuvo Paraguay en cada presentación; el técnico Ranul-fo Miranda debía poner un equipo distinto al otro en cadacaso, apeló a la cifra récord de 32 jugadores. Juan BautistaTorales y el mencionado Florentín fueron los únicos que ju-garon los 9 partidos. Pero en base a un gran amor propio,al espíritu de lucha de su gente, Paraguay los fue sacandoadelante de a uno. Sobresalieron el triunfo 2-1 sobre Brasily el empate a 2 en Maracaná. También otro 2-2 con Uru-guay en el Centenario. Fue una conquista memorable delsiempre ponderado futbolista guaraní.

CO

NM

EB

OL

N

º 1

31

MA

IO - JU

NH

O2

01

2 - P

OR

TU

GU

ÉS

/ E

SP

OL

CONFEDERACIÓN

SUDAMERICANA DE FÚTBOL

Cruzando a Cordilheira...O presidente da CONMEBOL, Dr. Nicolás Leoz, e o titular daFederação Chile de Futebol, SergioJadue, anunciaram oficialmente a disputa da próxima edição da legendária competição napátria de O'Higgins.

Cruzando la Cordillera... El presidente de la CONMEBOL,

Dr. Nicolás Leoz, y el titular de la Federación de Fútbol de

Chile, Sergio Jadue, anunciaronoficialmente la disputa de la

próxima edición del legendariotorneo en la patria de O'Higgins.

A N O X X I V N º 1 3 1 M A I O - J U N H O 2 0 1 2

MESSI

GÊNIO DO

GENIO DEL GOL

Copa America

i