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  • 8/18/2019 RESUMO DALGALARONDO

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    PSICOPATOLOGIA E SEMIOLOGIA DOS TRANSTORNOS MENTAIS

    SEMIOLOGIA PSIQUIÁTRICA:

    Semiologia: ciência dos signos !e es"!da a ling!agem# m$sica# a%"es em ge%al e "odos os cam&os decon'ecimen"o e a"i(idades '!manas !e incl!em a in"e%a)*o e com!nica)*o en"%e + in"e%loc!"o%es &o% meio de !m sis"ema de signos,

    Semiologia M-dica: es"!do dos sin"omas e sinais das doen)as,

    Semiologia Psico&a"ol.gica: es"!do dos sinais e sin"omas dos "%ans"o%nos men"ais,

     Signos /"i&o de sinal# &%o(ido de signi0ica)*o1 da &sico&a"ologia: sinais com&o%"amen"ais# o23e"i(os#(e%i0ic4(eis &ela o2se%(a)*o di%e"a do &acien"e e sin"omas,

    O sin"oma &sico&a"ol.gico &ode se% o23e"i(o /o2se%(ado &elo o2se%(ado%1 e s!23e"i(o /desc%i"o &elo &acien"e1, A semiologia "-cnica e &sico&a"ol.gica se di(ide em:

    5 Semio"-cnica 6 %e0e%e7se a "-cnicas e &%ocedimen"os es&ec80icos de o2se%(a)*o e cole"a de sinais e

    sin"omas# assim como a desc%i)*o de "ais sin"omas,

    5 Semiogênese 6 cam&o de in(es"iga)*o da o%igem# dos mecanismos# do signi0icado e do (alo% diagn.s"ico e cl8nico dos sinais e sin"omas,

    PSICOPATOLOGIA SEUS 9ENMENOS

    Psico&a"ologia: con3!n"o de con'ecimen"os %e0e%en"es ao adoecimen"o men"al do se% '!mano,

    O cam&o da &sico&a"ologia incl!i !m g%ande n$me%o de 0en;menos '!manos es&eciais !e se denomino!

    'is"o%icamen"e

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    ! conceito de normalidade em psicopatologia implica a própria deni"ao do #ue ésaúde mental, apresentando desdo$ramentos em áreas da saúde mental, taiscomo:

    − %si#uiatria legal ou forense"− &pidemilogia psi#uiática"− %si#uiatria 'ultural e etnopsi#uiatria"− %lane(amento em saúde mental− !rienta"áo e capacitaçáo prossional− %rática clínica

    ')*+)*!- .& /!)012*.1.& COMPLETAR 

    − /ormalidade como aus3ncia de doença"− /ormalidade ideal"− /ormalidade estatística"− /ormalidade funcional"− /ormalidade como processo"

    − /ormalidade su$(etiva"− /ormalidade como li$erdade"− /ormalidade operacional

    !- %)*/'*%1*- '10%!- & +*%!- .& %-*'!%1+!2!4*1 

    Descritiva: interessa pela forma das alterações psí#uicas, estrutura dos sintomas,etc

    Dinâmica: interessa pelo conteúdo da viv3ncia, movimento interno dos afetos,dese(os e temores -ua e5peri3ncia pessoal, não necessariamente classicável emsintomas predeterminados

    'ampos das psicopatologias:0édica 6 &5istencial'omportamental7cognitivista 6 %sicanalítica'ategorial 6 .imensional8iológica 6 -ociocultural!peracional7pragmática 6 9undamental

    %)*/'%*!- 4&)1*- .! .*14/;-+*'!- %-*'!%1+!2;4*'!

    ! diagnóstico deve ser $aseado em dados clínicos istória $em7col>idacom um e5ame psí#uico minucioso

    2in>as de raciocínio para o diagnóstico:

    ? Linha diagnóstica: $aseada na cuidadosa descrição evolutiva e atual dossintomas do paciente

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    ? Linha etiológica: $usca na totalidade de dados $iológicos, psicológicos esociais, uma formulação >ipotética plausível so$re os possíveis fatores etiológicosenvolvidos no caso

    7 apenas possível com a o$servação do curso da doença

    7 .eve ser pluridimensional

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    − !s pacientes podem ter diculdade em comunicar suas #uei5as

     1E12*1BF! /&A)!2;4*'1:

     1 avaliação neurológica do paciente com transtorno mental é igual a dos outrospacientes

    .epende de uma anamnese $em col>ida e de e5ame neurológico o$(etivo paraidenticar topogracamente uma possível lesão ou disfu"cão no sistema nervosocentraos e@ou periférico

    .everá o$servar a presença de sinais neurológicos patológicos e tam$émassimetrias a(a contri$uições dessa área a #uase todos os aspectos da psicopatologia,os testes de personalidade e os rastreamentos ac>"− +1+"− +)!"− +este das %irJmides, de %ster"− H+%79, de 8ucO a$ilidade e da e5peri3ncia do psicólogo #ue os utiliGa

    !s testes de personalidade estruturados mais difundidos são:− 00%*"

    − ST7%9"− 0odelos dos cinco fatores

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    !s e5ames la$oratoriais, neurosiológicos e de neuroimagem au5iliam de formaimportante no diagnóstico psicopatológico, principalmente no #ue diG respeito Ddetecção de disfun"ões e patologias neurológicas e siste3micas #ue produGemsíndromes e sintomas psi#uiátricos

     1 avaliação do lí#uido cere$rospinal fornece infrorma"cao so$re encefalites,doenças inIamatórias, neoplasias, infecções do -/', etc

    ! &&4 é útil no diagnóstico diferencial dos #uadros confusionais agudosostilidade ou agressão? &ntrevistas proli5as? 9aGer muitas anotações durante a entrevista

    7 1 entrevista inicial é considerada fundamental no diagnóstico e no tratamento emsaúde mental

    7 ! ol>ar e toda a comunicação não ver$al constituem o centro da comunicação,#ue inclui toda a carga emocional do ver e ser visto, do gesto, da postura, das vestimentas, do modo de sorrir ou e5pressar sofrimento

    As três regras de ouro da entrevista em saúde mental:

    - Pacientes organizados (mentalmente), com inteligência normal, escolaridade boa ou

    regular, fora de um “estado psicótico ! entrevistas mais abertas"- Pacientes desorganizados, com n#vel intelectual bai$o, em estado psicótico ou paranóico,“travados por alto n#vel de ansiedade ! entrevista mais estruturada"

    - Pacientes muito t#midos, ansiosos ou paranóides ! a princ#pio deve-se fazer perguntasneutras (nome, idade"""), para depois come%car a formular perguntas “mais &uentes"

     'ransferência  compreende atitudes e sentimentos cua origem so basicamenteinconscientes para o paciente  sentimentos positivos e negativos  uma repeti*oinconsciente do passado"

    +ontratransferência

      de certa forma a transferência &ue o prossional estabelece comseus pacientes"

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    7 !$nu$ilação ou turvação da consci3ncia: diminuição do grau de clareGa dosensório, com lentidão da compreensão e diculdade de concentração

     7 -orpor: estado de marcante turvação da consci3ncia -ó pode ser despertadopor estímulo enérgico de natureGa dolorosa %sicomotricidade ini$ida

    7 'oma: grau mais profundo /ão >á atividade voluntária consciente 1us3ncia de#ual#uer indício de consci3ncia

    -índromes patológicas associadas:

    7 .elirium: síndromes confusionais agudas 1specto confuso do pensamento e dodiscurso do paciente ante a um son>o muito vívido %resença de atividade alucinatória visualintensa com caráter c3nico e fantástico 4eralmente >á amnésia consecutiva aoperíodo desse estado +al estado ocorre devido a psicoses tó5icas, síndromes dea$stin3ncia e #uadros fe$ris tó5icos7infecciosos

     1lterações #ualitativas da consci3ncia:

    &stados crepusculares: estado patológico transitório no #ual uma o$nu$ilação daconsci3ncia é acompan>ada de relativa conservação da atividade motoracoordenada Há estreitamento provisório do campo da consci3ncia com a

    conservação de atividade psicomotora glo$al mais ou menos coordenada 1parecede forma a$rupta e pode durar de minutos a semanas 1ssociadas a epilepsia,into5icações, traumatismo craniano, #uadros dissociativos >istéricos, c>o#uesemocionais

    &stado segundo: semel>ante ao estado crepuscular, caracteriGado por umaatividade psicomotora coordenada #ue permanece estran>a D personalidade dosu(eito acometido e não se integra a ela /atureGa psicogenética, produGido porfatores emocionais

    .issociação da consci3ncia: divisão do campo da consci3ncia, ocorrendo perda da

    unidade psí#uica !corre em #uadros >istéricos dissociativos, pode durar deminutos a >oras

    +ranse: estado #ue se assemel>a ao son>ar acordado, presença de atividademotora automática

    &stado >ipnótico: estado de consci3ncia reduGida e estreitada e de atençãoconcentrada #ue pode ser induGida por outra pessoa ipnotiGador=

    &X0

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    !rientação alopsi#uíca: capacidade de orientar7se em relação ao mundo, #uanto aoespaço

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     Uá a percepção seria um fenômeno ativo, o sistema nervoso e a mente do su(eitoconstroem um percepto por meio da síntese dos estímulos sensoriais & sãorecriadas na mente de #uem perce$e algo

     1percepção: pleno recon>ecimento de um o$(eto perce$ido

    *magem ipoestesias K o mundo circundante é perce$ido como escuro, as cores tornam7sepálidas e sem $ril>o, os alimentos não tem mais sa$or, os odores perdem suaintensidade" >ipoestesias táteis Kalterações em territórios cutJneos compondo assíndromes sensitivas

     1nestesias táteis adas ou #ueimação .isestesias7sensações anômalas em geral dolorosas, desencadeadas por estímulos e5ternos

    &5: estimular a pele com sensação de calor e perce$er frio

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     1lterações #ualitativas da sensopercepção:

    *lusão K percepção deformada, alterada de um o$(eto real e presente !corre por: ?re$ai5amento da consci3ncia ? fadiga grave ou inatenção marcante ? estadosafetivos 'om alta intensidade o afeto deforma o processo de sensopercepçãogerando ilusões catatímicas

    +ipos: ?alucinações: percepção de um o$(eto, sem #ue este este(a presente, sem oestímulo sensorial respectivo%odem ser: auditivas

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    &stran>eGa do mundo perce$ido: o mundo como um todo é perce$ido alterado,$iGarro, difícil de denir

     1lucinose: o paciente perce$e tal alucinação como estran>a D sua pessoa /aalucinose, em$ora o doente ve(a a imagem ou ouça a voG ou ruído, falta a crença#ue o alucinado tem em sua alucinação &le permanece consciente de #ue a#uilo éum fenômeno estran>o, patológico, não tem nada a ver com sua pessoa,esta$elecendo distanciamento entre si e o sintoma periférico ao eu, en#uanto aalucinação é central ao eu

    %ode ser:peduncular K devido a tumores do pendúlo cere$ral 1uditiva K denominada alcoólica

    S[ K 1 0&0;)*1 & -A1- 12+&)1BC&-

     1 memória é a capacidade de registrar, manter e evocar as e5peri3ncias e os fatos (á ocorridos &ssa capacidade relaciona7se com o nível de consci3ncia, atenção einteresse afetivo

    +ipos:

    0emória cognitiva K permite o indivíduo registrar, conservar e evocar a #ual#uermomento os dados aprendidos da e5peri3ncia

    0emória genética 7 conteúdos $iológicos ad#uiridos ao longo da >istórialogenética da espécie contidas no ./1

    0emória imunológica K registradas e recuperáveis pelo sistema imunológico

    0emória coletiva ou cultural K con>ecimentos e práticas culturais produGidos,acumulados e mantidos por um grupo social minimamente estável

    ?1 evocação é a capacidade de recuperar e atualiGar os dados 5ados&s#uecimento é a impossi$ilidade de evocar e recordar

    ? ! termo priming diG respeito e um fenômeno normal e importante do processo derecordação ou evocação

    ?2ei de )i$ot

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    á$itos e capacidades em geral motores, sensoriais, ling]ísticos, armaGenados deforma não7e5plícita=

    +ipos de memória classicados segundo a estrutura cere$ral envolvida:

    .o tra$al>o K com$inação da atenção e da memória imediata .iG respeito a umcon(unto de >a$ilidades #ue permite registrar e manipular informações novas

    &pisódica K relacionada a eventos especícos da e5peri3ncia pessoal do indivíduo,ocorridos em determinado conte5to

    -emJntica K se refere ao aprendiGado, conservação e utiliGação de algo #ue podeser designado como o ar#uivo geral de conceitos e con>ecimentos factuais dosu(eito

    .e procedimentos K automática, geralmente não7consciente&5: >a$ilidades motoras e perceptuais mais ou menos comple5as, visoespaciais eautomáticas relacionado ao aprendiGado de línguas

     1lterações patológicas da memória:

     1lterações #uantitativas:

    Hipermnésias: as representações ando em número, perdendo, porém, em clareGa e precisão

     1mnésias ipomnésias=: perda da memória e da capacidade de 5ar ou demanter e evocar antigos conteúdos mn3micos

     1lterações #ualitativas:

    %aramnésias: envolvem a deformação do processo de evocação de conteúdosmn3micos previamente 5ados ! indivíduo apresenta lem$rança deformada #uenão corresponde a sensopercepção original

    +ipos:

    S= ilusões mn3micas: acréscimo de elementos fa$ulosos a um núcleo verdadeiro dememória

    P= 1lucinações mn3micas: verdadeiras criações imaginativas com apar3ncia delem$ranças ou reminisc3ncias #ue não correspondem a #ual#uer elementomn3mico, a #ual#uer lem$rança verdadeira ?'onstituem o material $ásico paraformação do delírio

    9a$ulações: elementos da imaginação do doente ou mesmo lem$ranças isoladascompletam articialmente as lacunas da memória, produGidas em geral por décitda memória de 5ação ! doente não é capaG de recon>ecer como falsas asimagens produGidas pela fantasia

    'riptomnésias: falseamento da memória, em #ue as lem$ranças aparecem como

    fatos novos, #ue não se recon>ece como lem$ranças

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    &cmnésia: recapitulação e reviv3ncia intensa, a$reviada e panorJmica dae5ist3ncia, uma recordação condensada de muitos eventos passados, #ue ocorreem $reves momentos2em$rança o$ssessiva: idéia 5a na #ual o indivíduo na consegue repelir voluntariamente

     1lterações do recon>ecimento: se dividem em agnosias de origem orgJnicacere$ral e as associadas aos transtornos mentais sem $ase orgJnica denida

     1gnosias: décits de recon>ecimento de estímulos sensoriais, o$(etos e fenômenos.enem7se em visuais, táteis e auditivas e as percepções comple5as

     1lterações do recon>ecimento associados a transtornos psi#uiátricos

    *denticação de ordem delirante: incluem os falsos descon>ecimentos, produGidospor processos delirantes, síndromes delirantes muito peculiares dorecon>ecimento e das falsas identicações /o falso descon>ecimento o pacientenão recon>ece pessoas familiares e pró5imas

    -índrome de 'apgras: uma pessoa muito pró5ima e familiar é considerada umsósia id3ntico uma cópia falsa

    -índrome de 'apgras inversa: o próprio eu é perce$ido como um impostor, umacópia falsa de si mesmo

    -índrome do duplo su$(etivo: outra pessoa transformou7se sicamente a ponto detornar7se id3ntica ao próprio paciente, um duplo #uase perfeito de si mesmo

    9also recon>ecimento ou síndrome de 9régoli: identicação falsa e delirante de

    uma pessoa estran>a como se fosse alguém do círculo pessoal do paciente-índrome de 9régoli inversa: o próprio &u físico do paciente é perce$ido como setransformado radicalmente" sua apar3ncia não é mais a mesma, apenas suaidentidade psicológica permanece igual

    -índrome de intermetamorfose: pessoa do círculo do paciente, tida comoperseguidor, e um estran>o tam$ém perseguidor são perce$idos como tendocaracterísticas físicas e psicológicas em comum

    ? &m #uadros de falsos descon>ecimentos e falsos recon>ecimentos ocorrem com

    mais fre#]3ncia na es#uiGofrenia, depressões graves e síndromes psico7orgJnicas 1lterações do recon>ecimento não7delirante: fenômeno do (á visto, do (á ouvido, do (á pensado e do (á vivido

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    +ipos $ásicos de viv3ncias afetivas:

    0- >umor ou estado de Jnimo: tônus afetivo do indivíduo, estado emocional$asal e difuso em #ue se encontra a pessoa em determinado momento

    6- emoções: estado afetivo intenso de curta duração, originado como a reaçãodo indivíduo a certas e5citações internas ou e5ternas, conscientes ouinconscientes

    7- sentimentos: estão comumente associados a conteúdos intelectuais, valores,representações e em geral, não implicam concomitantes somáticos

    8- afetos: #ualidade e o tônus emocional #ue acompan>a uma idéia urepresentação mental

    9- pai5ões: estado afetivo e5tremamente intenso #ue denomina a atividade

    psí#uica como um todo, captando e dirigindo a atenção e o interesse doindivíduo em uma só direção, ini$indo os demais interesses

      ^ 'atatimia: importante inIu3ncia #ue a vida afetiva e o estado de >umor,emoções, sentimentos e pai5ões e5ercem so$re as demais funções psí#uicas

     1lterações patológicas da afetividade:

    .istimia: alteração $ásica do >umor K ini$ição ou e5altação

    .isforia: distimia acompan>ada de uma tonalidade afetiva desagradável, mal7>umorada Xuando se fala em depressão disfórica ou mania disfórica, está sendodesignado um #uadro de depressão ou mania acompan>ado de forte componentede irritação, amargura, desgosto ou agressividade

    Hipotimia: depressão

    Hipertimia: e5altação

    &uforia: >umor mor$idamente e5agerado

    &lação: e5pansão do &u, sensação su$(etiva de grandeGa e poder

    %uerilidade: alteração de >umor #ue se caracteriGa pelo aspecto infantil, simplório,regredido

    0oria: forma de alegria pueril, ing3nua, $o$a

    Y5tase: e5peri3ncia de $eatitude, sensação de dissolução do &u no +odo

    *rrita$ilidade patológica: >iper irrita$ilidade desagradável, >ostil e eventualmente

    agressiva

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     1lterações das emoções e sentimentos:

     1patia: diminuição da e5cita$ilidade emotiva e afetiva

    Hipomodulação do afeto: incapacidade do paciente de modular a resposta afetivade acordo com a situação e5istencial, indicando rigideG na sua relação com omundo

    *nade#uação do afeto ou %aratimia: reação completamente incongruente asituações e5istenciais ou a determinados conteúdos ideativos, revelando adesarmonia profunda da vida psí#uica umor, sentimentos ou emoções !indivíduo oscila de forma a$rupta, rápida e inesperada de um estado afetivo paraoutros

     1m$ival3ncia afetiva: sentimentos opostos em relação a um mesmo estímulo ouo$(eto

    /eotimia: sentimentos e e5peri3ncias afetivas inteiramente novos, vivenciados porpacientes em estado psicótico

    0edo: estado de progressiva insegurança e angústia, ante a impressão iminente de#ue sucederá algo #ue o indivíduo #uer evitar ! medo possui T fases de acordocom o grau de e5tensão e imensidão: prud3ncia, cautela, alarme, ansiedade,pJnico

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     1lterações da Eontade:Hipo$ulia@a$ulia: diminuição ou até a$olição da atividade volitiva 4eralmenteencontra7se associada a apatia, fadiga, diculdade de decisão, típicas dosdepressivos graves 1 a$ulia não se confunde com a atara5ia K estado deindiferença volitiva e afetiva dese(ada e $uscada ativamente por místicos, ascetaslósofos

     1tos impulsivos e atos compulsivos:

    *mpulsivos: espécie de circuito do ato voluntário #ue a$ole a$ruptamente as fasesde intenção, deli$eração e decisão

    'ompulsivos: é recon>ecido como indese(ável e inade#uado 1ção motoracomple5a #ue pode envolver atos compulsivos simples ar= atérituais comple5os o repetidamente e ritualiGados como lavar e secar asmãos=

    +ipos de impulsos e compulsões patológicas: ?automutilação

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    'ompulsão por comprar por internet e (ogos eletrônicos

     ? /egativismo: oposição do indivíduo Ds solicitações do meio am$iente

     0utismo: forma de negativismo ver$al

    -itiofo$ia: recusa de alimentos

    !$edi3ncia automática: #uadro oposto ao negativismo

    9enômenos em eco: o indivíduo repete de forma automática palavras, síla$as,reações mímicas ou escrita

     1utomatismo

     1lterações da psicomotricidade: ?agitação psicomotora

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    .imensões do processo de pensar: curso

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    .o curso do pensamento: aceleração, lenticação, $lo#ueio ou interceptação erou$o do pensamento

    .a forma do pensamento: fuga de idéias, dissociação e incoer3ncia, afrou5amentodas associações, decarril>amento e desagregação do pensamento

    ? .o conteúdo do pensamento: #ue é a#uilo #ue preenc>e a estrutura do processode pensar

    Há tantos conteúdos como são os temas de interesse ao >omem

    SV K ! UA! .& )&12*.1.& & -A1- 12+&)1BC&-: ! .&2)*!

    %or meio dos (uíGos o >omem arma sua relação com o mundo, discerne a verdadedo erro, assegura7se da e5ist3ncia ou não de um o$(eto perceptível

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    podem ocorrer eventualmente em mais de uma pessoa ados deloucura a dois=, #uando um su(eito doente passa a interagir com outra pessoainIuenciável e aca$a por gerar o delírio em tal pessoa

    &strutura dos delírios:?simples umor e temática delirante: os delírios podem serclassicados como congruentes ou incongruentes com o >umor

    -urgimento e evolução dos delírios umor delirante /esse período o pacientee5perimenta aIição e ansiedade intensas, sente como se algo terrível fosseacontecer mas não sa$e e5atamente o #ue &sse estado pode durar >oras ou dias

    ! >umor delirante cessa #uando o paciente congura o delírio e então se acalmacomo se estivesse encontrado e5plicação plausível para a perple5idadeanteriormente ine5plicável

    !s momentos são:7 trema umor delirante, segundo Uaspers=,7 apofania

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    sentimentos paranóides, re(eição, >ostilidade e novas interpretações delirantes domeio tentando manter a sua auto7estima

    !s tipos de delírios segundo seus conteúdos:?.elírio de perseguição:

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    0itomania: deve ser diferenciada do delírio denida como a tend3nciapatológica de mentir e criar mitos, de modo mais ou menos voluntário econsciente ? %seudologia fantástica: forma de mentira patológica 1uto7engano,auto7sugestão e a $usca por estima al>eia

    PQ K 1 2*/4A14&0 & -A1- 12+&)1BC&-

     1 linguagem é um sistema de signos ar$itrários signos ling]ísticos, palavras -uasdimensões, segundo -ausure são:

    ?2íngua: sistema ling]ístico #ue incluem as regularidades e padrões de umalíngua ? %alavra

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    .elirium: o termo atual mais ade&uado para designar a maior parte dass#ndromesconfusionais agudas (o termo “paciente confuso muito usado em servi*os de emergência eenfermarias mdicas)" 3 delirium diz respeito aos v5rios &uadros com rebai$amento leve amoderado do n#vel de consciência, acompan4ados de desorienta*o temporoespacial,diculdade de concentra*o, perple$idade, ansiedade em graus vari5veis, agita*o oulentica*o psicomotora"

    >stado on#rico: o termo da psicopatologia cl5ssica para designar uma altera*o daconsciência na &ual, paralelamente ? turva*o da consciência, o indiv#duo entra em estadosemel4ante a um son4o muito v#vido"

    Amência: era utilizado na psi&uiatria cl5ssica para designar &uadros mais ou menos intensode confuso mental por rebai$amento do n#vel de consciência, com e$cita*o psicomotora"

    >stados crepusculares: um estado patológico transitório no &ual uma obnubila*o daconsciência (mais ou menos percept#vel) acompan4ada de relativa conserva*o daatividade motora coordenada"

    >stado segundo: estado patológico transitório semel4ante ao estado crepuscular,caracterizado por uma atividade psicomotora coordenada, a &ual, entretanto, permaneceestran4a ? personalidade do sueito acometido e no se integra a ela"

    .issocia*o da consciência: 'al e$presso designa a fragmenta*o ou a diviso do campoda consciência, ocorrendo perda da unidade ps#&uica comum do ser 4umano"

     'ranse: estado de dissocia*o da consciência &ue se assemel4a a son4ar acordado,diferindo disso, porm, pela presen*a de atividade motora autom5tica e estereotipadaacompan4ada de suspenso parcial" 3 estado de transe ocorre em conte$tos religiosos eculturais"

    >stado 4ipnótico: um estado de consciência reduzida e estreitada e de aten*oconcentrada, &ue pode ser induzido por outra pessoa (4ipnotizador)" 'rata-se de um estadode consciência semel4ante ao transe, no &ual a sugestionabilidade do indiv#duo est5aumentada, e a sua aten*o, concentrada no 4ipnotizador"

    >$periência de &uase morte, >@: um estado especial de consciência especial vericadoem situa*;es cr#ticas de amea*a grave ? vida, como parada card#aca, 4ipo$ia grave,is&uemias, acidente automobil#stico grave, entre outros" /o e$periências muito r5pidas (desegundos a minutos)"

    +ap#tulo 00

    A aten*o e suas altera*;es

     .ire*o da consciência- Bmbito normal onde a consciência se direciona a algo, algum lugarou algum &uando necess5rio foco"

    /elecionar, ltrar e organizar- triagem de determinados itens por valores, medidas ounúmeros"

    Catureza da aten*o- origem prim5ria do est#mulo &ue gerou a aten*o"

  • 8/18/2019 RESUMO DALGALARONDO

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    Aten*o volunt5ria- aten*o voltada a algo ou algum por livre escol4a"

    +oncentra*o- ato de agrupar foco, manter mentaliza*o r#gida em determinado obeto"

    Aten*o espontBnea- aten*o voltada a algo ou algum por &uesto de espontaneidade,#mpeto"

    .ire*o da aten*o- focalizar algo ou algum com o intuito de analisar o obeto da aten*o"

    Aten*o e$terna- aten*o voltada 5 obetos no meio em &ue o atencioso se encontra" 3 atode permanecer e observar ao invs de só ver de relance esses obetos"

    Aten*o interna- auto-observa*o aumento da consciência e no*o dos obetos internos,tais como pensamentos e sentimentos"

    Amplitude da aten*o- dire*o e 5rea &ue a aten*o cobre em determinado foco"

    Aten*o focal- aten*o voltada a um ponto em singular% manter o foco do pensamento% oato de observar atentamente"

    Aten*o dispersa- aten*o &ue muda constantemente o foco de interesse"

     'enacidade- A tenacidade, ou capacidade de concentra*o, a capacidade de manter aaten*o em um determinado obeto por certo tempo

    DigilBncia- >star desperto, lúcido, ter a consciência clara e sem altera*;es"

    Aten*o Eutuante- consiste num esfor*o de evitar &ue a aten*o sea $ada,intencionalmente, num elemento determinado, dei$ando-se guiar, nessa sele*o, pelaspróprias aspira*;es e e$pectativas"

    +apacidade- @ualidade de &uem apto a fazer determinada coisa, a compreendê-la%competência"

    Foco de aten*o- aten*o concentrada em algo ou algum"

    Aten*o seletiva- aten*o em &ue o foco maior est5 to voltado para algo ou algum &ueos outros est#mulos do ambiente no tendem a ser lembrados ou discernidos"

    /ele*o de resposta- resposta a determinado est#mulo em &ue se escol4e a via de a*o%pensamento volunt5rio verbalizado ou no"

    +ontrole seletivo- processo de variante manipul5vel, e$igência estratgica diferente

    dependendo do estado de determinado processo"

    Aten*o constante ou sustentada- aten*o $a em algo ou algum por tempo determinado"

    /istema reticular ativador ascendente (/GAA)- estrutura da forma*o reticular, presente naparte cerebral mais profunda, adacente ao mesencfalo% respons5vel pela ativa*o corticale conse&Hente estado de vig#lia"

     '5lamo- regio de núcleos de neuronais do encfalo% duas massas neuronais situadas naprofundidade dos 4emisfrios cerebrais% centro de organiza*o cerebral"

    +orpo estriado- Co crebro, so respectivamente as /ubstBncia branca e cinzentaorganizadas em estrias% formado pelos núcleos caudado e lentiforme"

  • 8/18/2019 RESUMO DALGALARONDO

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    +órte$ parietal posterior direito- 5rea cerebral &ue analisa, interpreta e integra asinforma*;es recebidas, interage permitindo-nos a localiza*o do nosso corpo no espa*o, orecon4ecimento dos obetos atravs do tato, etc"

    +órte$ pr-frontal- parte da frente do lobo frontal, encarregada das a*;es de estratgia:decidir &ue se&Hência de movimento ativar, em &ue ordem e avaliar o seu resultado"

    Iiro cingulado- Jrea situada na face medial do crebro entre o sulco cingulado e o corpo

    caloso, &ue um fei$e nervoso &ue liga os 6 4emisfrios cerebrais" Jrea ainda estudadapor especialistas, porm 5 se sabe sua por*o frontal coordena a sensa*o de odorespeculiares ? pessoa em &uesto e vis;es com memórias agrad5veis de emo*;es anteriores"

    Kobo temporal medial- parte medial do lobo temporal direito ou es&uerdo"

    Cúcleos intralaminares do t5lamo- núcleos celulares localizados na lBmina medular internado t5lamo"

    Cúcleo reticular do t5lamo- núcleo cortical espec#co da 5rea reticular do t5lamo, audam aregular a intensidade da e$citabilidade das vias neurais (dor, prazer, etc")"

    +órte$ parietal- a substBncia cinzenta do crebro na 5rea parietal" Gelacionada com asele*o sensorial espec#ca"

    +órte$ frontal do c#ngulo- lin4a de sulco &ue contorna o corpo caloso no crebro pela partesupra-4ipocampal" Gelacionada com a intensidade do foco de aten*o ? motiva*o"

    +órte$ pr-frontal- parte da frente do lobo frontal, encarregada das a*;es de estratgia:decidir &ue se&Hência de movimento ativar, em &ue ordem e avaliar o seu resultado

    Pr-frontais dorso-laterais (+órte$)- 5rea situada na por*o mais e$terna e alta do crebro%

    relacionada com a sele*o de respostas e controle seletivo"Pr-frontais orbitomediais (+órte$)- 5rea da córte$ frontal localizada logo acima dos globosoculares, relacionados ?s modula*;es dos impulsos, ao 4umor e 5 memória de trabal4o"

    Kobos temporais- anatomicamente no crebro, so estruturas l#mbicas pareadas, um decada lado do crebro e localizados singulares em seus respectivos 4emisfrios"

    =ipoprose$ia- +onsiste no enfra&uecimento acentuado da Aten*o em todos os seusaspectos, isto , tanto da Aten*o volunt5ria, &uanto da Aten*o espontBnea (tenacidade evigilBncia)% diminui*o geral da aten*o"

    Aprose$ia- Psicopatologia &ue consiste na incapacidade de $ar a aten*o em determinadoobeto ou de se concentrar num trabal4o% total aboli*o da capacidade de aten*o, pormais fortes &ue seam os est#mulos utilizados"

    =iperprose$ia- 4iperatividade da aten*o espontBnea, aten*o e$acerbada, interessesimultBneo ?s mais variadas solicita*;es sensoriais, sem se $ar sobre nen4um obetodeterminado"

    .istra*o- Falta de aten*o% irreEe$o, es&uecimento, inadvertência"

    .istraibilidade- Facilidade com &ue se perde a aten*o% perda súbita da aten*o"

  • 8/18/2019 RESUMO DALGALARONDO

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    Dalor diagnóstico das altera*;es da aten*o- diagnóstico essencial para an5lise cl#nica dedistúrbios psicopatológicos, a*o primordial para se ter in#cio de um curso de a*o notratamento de tais patologias"

     'ranstornos do 4umor- transtornos &ue têm como caracter#stica predominante umaperturba*o 4umoral% transtornos depressivos ou transtornos bipolares"@uadros man#acos-apresenta*o de rea*o descontrolada em fazer algo com e$trema repeti*o sem nen4umanecessidade real e imediata em parBmetros normais"

    @uadros depressivos- apresenta*o de altera*;es comportamentais, emocionais e depensamento, tais como, afastamento do conv#vio social, perda de interesse nas atividadesprossionais, acadêmicas e lúdicas, perda do prazer nas rela*;es interpessoais, sentimentode culpa, bai$a auto-estima, desesperan*a, apetite e sono alterados, sensa*o de falta deenergia e diculdade de concentra*o"

     'ranstornos obsessivo-compulsivo ('3+)- psicopatologia relativa ? obsesso e compulso,comportamento e idias at#picas, incontrol5veis, repetitivas e persistentes"

    >s&uizofrenia- &uadro psicopatológico &ue se caracteriza por uma fragmenta*o daestrutura b5sica dos processos de pensamento, acompan4ada pela diculdade emestabelecer a distin*o entre e$periências internas e e$ternas% severo transtorno dofuncionamento cerebral"

     'ranstornos do dcit de aten*oL4iperatividade ('.A=)- psicopatologia &ue se caracterizapor sintomas de desaten*o, in&uietude e impulsividade"

     +ap#tulo 06

    A orienta*o e suas altera*;es

     3rienta*o-autops#&uica - recon4ecimento individual% capacidade de fornecer dados de suaidentica*o, saber &uem seu nome, idade, nacionalidade, prosso, estado civil, etc"

    3rienta*o alops#&uica- recon4ecimento de tempo e espa*o% capacidade de estabelecerinforma*;es corretas acerca do lugar onde se encontra tempo em &ue vive, dia da semana,do mês, etc"

    +ontinuidade temporal- no*o siológica de tempo e espa*o inerente aos seres 4umanos"

    Kes;es corticais difusas- les;es de cun4o propagativo eLou generalizado apresentadas nacórte$ cerebral"

    Kes;es mesotemporais- les;es apresentadas em regio medial de um ou nos dois lobostemporais"

    3rienta*o espacial- capacidade de deslocar-se no espa*o em &ue se encontra% saber comoir de um bairro a outra da cidade, etc"

    Kobos parietais- parte da córte$ cerebral relacionada ao processamento dos est#mulosauditivos, localizados adacentes ?s partes crBnio-parietais"

    =emisfrio direito- em diviso cerebral, a metade direita do crebro"

  • 8/18/2019 RESUMO DALGALARONDO

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    +órte$ occipital associativo- 5rea córtico cerebral respons5vel pela percep*o, viso, leiturae palavra"

    3rienta*o temporal- capacidade de situar-se em fun*o da sucesso dos acontecimentos(antes, durante e depois), da dura*o dos intervalos (no*o de tempo longo e curto, no*ode cadência r5pida e lenta)"

    +ircuitos 4ipocampais-l#mbicos- 5rea cortical cerebral associada ao controle dos sintomas

    comportamentais como raiva, insMnia e in&uieta*;es"

    .esorienta*o por redu*o de n#vel de consciência- desorienta*o em rela*o ao tempo eespa*o devido 5 perda do estado de consciência, vig#lia% desorienta*o torporosa ouconfusa"

    .esorienta*o por dcit de memória imediata recente- perda da orienta*o em &ue seapresenta &uadro de es&uecimento repentino de informa*;es recentes% desorienta*oamnsica"

    .esorienta*o demencial- &uadro de desorienta*o em &ue ocorre perda da memória de

    $a*o, perda do recon4ecimento de ambiente e desorganiza*o total das fun*;escognitivas"

    .esorienta*o ap5tica ou abúlica- &uadro em &ue a orienta*o se encontra em Bmbitonormal, porm ocorre falta de interesse, inibi*o ps#&uica ou insuciente energia ps#&uicapara a elabora*o das percep*;es e racioc#nio% percep*o normal do ambiente, porm seman5lise própria ou vontade de a*o" ais comum em &uadros de depresso"

    .esorienta*o delirante- estado delirante em &ue a pessoa no tem discernimentocompleto de sua identica*o pessoal ou lugar no tempo e espa*o em &ue se encontra,acreditando estar vivenciado um lugar e tempo diferente do atual"

    .upla orienta*o- permanência simultBnea da orienta*o verdadeira ao lado de uma falsa,ou sea, o mundo real sincrMnico ao mundo psicótico, como ocorre em es&uizofrênicos" Pore$emplo, um paciente orientado em tempo e lugar &ue acredita estar no inferno ou emuma priso"

    .esorienta*o por dcit intelectual- &uadro em &ue a desorienta*o est5 alterada pore$istir um fator de falta de inteligência para correlacionar ambientes, pessoas, tempo, dias,etc"% pode ocorrer no retardo mental% desorienta*o oligofrência"

    .esorienta*o por dissocia*o- &uadro em &ue a orienta*o tem perda parcial ou completa

    das fun*;es normais de integra*o das lembran*as, da consciência, da identidade e dassensa*;es imediatas decorrentes de algum &uadro 4istrico grave% desorienta*o 4istrica"

    .esorienta*o por desagrega*o- &uadro em &ue a orienta*o se fragmenta, o di5logo seapresenta sem determina*o normal, apresentando conversa sem sentido, incapacidade deformar frases em conforma*o normal, o paciente apresenta atividade mental gravementedesorganizada"

    .esorienta*o &uanto ? própria idade- altera*o em &ue se apresenta falta parcial oucompleta do con4ecimento &uanto ? própria idade% paciente relata uma discrepBncia emrela*o ? idade com uma diferen*a de 9 anos ou mais entre sua idade real e a&uela &ue dizter"

  • 8/18/2019 RESUMO DALGALARONDO

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     +ap#tulo 07

    As vivências do tempo e do espa*o e suas altera*;es

    Divência do tempo e do espa*o- no*o do tempo e do espa*o no momento presente%dimens;es fundamentais de toda a vivência 4umana"

    Gitmo circadiano- per#odo sobre o &ual se baseia o ciclo biológico 4umano, analisado emapro$imadamente 68 4oras% relógio biológico"

    Gitmos mensais- relacionados principalmente aos ciclo menstrual% dura cerca de 6N dias"

    Daria*;es sazonais- movimentos periódicos intra-anuais provocados pelos calend5riosclim5ticos ou institucionais% as &uatro esta*;es do ano"

    Irandes fases da vida- fases de mudan*a na vida de uma pessoa% gesta*o, infBncia,adolescência, per#odo adulto e vel4ice"

     'a&uipsi&uismo- pensamento r5pido% o aumento espor5dico na atividade cerebral, noritmo de produ*o de pensamentos e da atividade mental em geral% acelera*o de todas asfun*;es ps#&uicas"

    Oradipisi&uismo- pensamento lento% a diminui*o anormal do ritmo de produ*o depensamentos e da atividade mental em geral% lentica*o de todas as atividades mentais"

    nto$ica*;es por alucinógenos- estado &ue ocorre após uso de drogas, em &ue aconsciência do sueito pode ser preudicada, ou sea, o indiv#duo pode car sonolento e atentrar em coma"

    Psicoestimulantes- drogas &ue tem a*;es de aumento da atividade motora e redu*o danecessidade de sono" >stas drogas diminuem a fadiga, induzem a euforia e apresentamefeitos simpaticomimticos (aumento das a*;es do sistema nervoso simp5tico)"

    Psicoses- &uadro psicopatológico em &ue o estado ps#&uico do indiv#duo apresenta perda decontato com a realidade"

    /itua*;es emocionais especiais- apresenta*o de sentimentos ocasionais ou repentinoscomo tristeza, medo, ansiedade, estresse, etc""

    >stados de e$alta*o- estados de eleva*o em determinados sintomas comportamentais

    como 4umor e raiva"

    Agita*o man#aca- +aracteriza-se por aumento da psicomotricidade (movimenta*o f#sicar5pida), 4umor eufórico, desinibi*o, podendo ter curso do pensamento acelerado com fugade idias"

    /#ndromes depressivas graves- &uadro generalizado e e$tenso de depresso ligada aalguma origem determinada ou no"

    Pacientes es&uizofrênicos- indiv#duo &ue sofre de es&uizofrenia"

  • 8/18/2019 RESUMO DALGALARONDO

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    Ansiosos- a&ueles &ue se sentem aEitos, &ue receiam &ue uma coisa suceda ou no%a&ueles &ue sofrem pela espera, &ue anseiam &ue esperam com impaciência por algumou algo"

    3bsessivo-compulsivo- indiv#duo &ue possui patologia apresentando obsess;es ecompuls;es sofrem de idias eLou comportamentos &ue, em an5lise comum, podemparecer absurdas ou rid#culas para a própria pessoa e para os outros e mesmo assim soincontrol5veis, repetitivas e persistentes"

    >stado de ê$tase- ênfase e$acerbada em rela*o a determinados est#mulos mentais"

    >stado man#aco- apresenta*o imediata eLou constante de algum &uadro de mania"

    @uadros depressivos- apresenta*o de altera*;es comportamentais, emocionais e depensamento, tais como, afastamento do conv#vio social, perda de interesse nas atividadesprossionais, acadêmicas e lúdicas, perda do prazer nas rela*;es interpessoais, sentimentode culpa, bai$a auto-estima, desesperan*a, apetite e sono alterados, sensa*o de falta deenergia e diculdade de concentra*o"

    @uadro paranóide- apresenta*o de tendência inusticada ao interpretar os atos de outraspessoas como sendo deliberadamente amea*adores ou degradantes% desconan*a deoutras pessoas e incapacidade de admitir seus próprios sentimentos negativos com rela*oaos outros"

    Agorafobia- edo incapacitante de espa*os abertos eLou multid;es, principalmente se asa#da ou au$#lio no estiverem imediatamente dispon#veis"

    +ap#tulo 08

    /ensopercep*o e suas altera*;es (incluindo a representa*o e a imagina*o)

    /ensa*o: dene-se como o fenMmeno elementar gerado por est#mulos f#sicos, &u#micos oubiológicos variados, originados fora ou dentro do organismo, &ue produzem altera*;es nosórgos receptores, os estimulado"

    Percep*o: >ntende-se a tomada de consciência, pelo indiv#duo, o est#mulo sensorial"Arbitrariamente, ento se atribui ? sensa*o a dimenso neuronal, ainda no plenamenteconsciente, no processo de sensopercep*o" Q5 a percep*o diz respeito ? dimensopropriamente neuropsicológica do processo, ? transforma*o de est#mulos puramente

    sensoriais em fenMmenos perceptivos conscientes" Piron (011R) dene percep*o como atomada de con4ecimento sensorial de obetos ou de fatos e$teriores mais ou menoscomple$os"

    Apercep*o: 3 termo apercep*o foi introduzido pelo lósofo Keibniz (0R8R-020R),signicando a plena entrada de uma percep*o na consciência e sua articula*o com osdemais elementos ps#&uicos"

    Aperceber: S perceber algo integralmente, com clareza e plenitude, por meio derecon4ecimento ou identica*o do material percebido com o pree$istente"

  • 8/18/2019 RESUMO DALGALARONDO

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    magem representativa ou mnêmica : /e caracteriza por ser apenas uma revivescência deuma imagem sensorial determinada, sem &ue estea presente o obeto original &ue aproduziu"

    Gepresenta*o : S a reapresenta*o de uma imagem na consciência, sem a presen*a real,e$terna, do obeto &ue, em um primeiro momento, gerou uma imagem sensorial"

    magem eidtica (eidetismo) : S a evoca*o de uma imagem guardada na memória, ou

    sea, de uma representa*o, de forma muito precisa, com caracter#sticas semel4antes ?percep*o" A imagem eidtica e$perimentada PG alguns indiv#duos &ue, por umacapacidade e$cepcional, conseguem ver um obeto com muita nitidez e clareza (umacadeira, a face de uma pessoa, etc")" A evoca*o de uma imagem eidtica volunt5ria eno representa necessariamente sintoma de transtorno mental"

    Pareidolias: /o as imagens visualizadas voluntariamente a partir de est#mulos imprecisosdo ambiente" Ao ol4ar uma nuvem e poder ver nela um gato ou um elefante, a crian*a est5e$perimentando o &ue se denomina pareidolia" .a mesma forma, ocorre pareidolia ao seol4ar uma fol4a com manc4as imprecisas e, por meio de esfor*os volunt5rio, visualizarem

    nessas manc4as determinados obetos" Ambas as formas de percep*o articialmentemodicadas devem ser classicadas como pareidolias"

    magina*o : S uma atividade ps#&uica, geralmente volunt5ria, &ue consiste na evoca*o deimagens percebidas no passado (imagem mnêmica) ou na cria*o de novas imagens(imagem criada)" A imagina*o, ou processo de produ*o de imagens, geralmente ocorrena ausência de est#mulos sensoriais"

    Fantasia ou fantasma : S uma produ*o imaginativa, produto minimamente organizado daimagina*o" Co sentido psicanal#tico, a fantasia pode ser consciente ou inconsciente" >la seorigina de deseos, temores e conEitos tanto conscientes como inconscientes" A produ*o

    de fantasias muito fre&Hente e intensa em crian*as"

  • 8/18/2019 RESUMO DALGALARONDO

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    =ipoestesias t5teis : /o com sentido neurológico, so altera*;es localizadas em territórioscutBneos de inerva*o anatomicamente determinadas, compondo as c4amadas s#ndromessensitivas de interesse ? neurologia cl#nica" As mais comuns so decorrentes de les;es damedula, das ra#zes medulares dos nervos (4ipoestesia em fai$a) e dos neurMnios perifricos(4ipoestesias “em bota e “em luva das cl5ssicas polineuropatias)"

    Anestesias t5teis : mplicam a perda da sensa*o t5til em determindada 5rea da pele" Tsa-se, com fre&Hência, o termo anestesia para indicar tambm analgesias"

    Parestesias : /o sensa*;es t5teis desagrad5veis, em geral espontBneas, descritas pelospacientes como “formigamentos, adormecimentos, picadas, agul4adas ou &ueima*o maisou menos intensas"

    Parestesia de Oerger : 3corre &uando um sueito cruza as pernas por longo tempo e passa asentir formigamento, adormecimento e fra&ueza em perna, por compresso transitória donervo correspondente"

    .isestesias: /o sensa*;es anMmalas, em geral dolorosas, desencadeadas por est#mulose$ternos% assim, ao estimular a pele a pele do paciente com calor, este refere sensa*o defrio% e, após um leve ro*ar sobre a pele, refere dor"

    luso : +aracteriza pela percep*o deformada,alterada, de um obeto real e presente" Cailuso, 45 sempre um obeto e$terno real, gerador do processo de sensopercep*o, mas talpercep*o deformada, adulterada, por fatores patológicos diversos"

    Alucina*;es auditivas simples : /o a&uelas nas &uais se ouvem apenas ru#dos prim5rios">las so menos fre&Hentes &ue as alucina*;es auditivas e comple$as"

     'innitus : +orrespondem ? sensa*o subetiva de ouvir ru#dos, tais como zumbidos,burburin4os, cli&ues, estalidos"Podem ser cont#nuos, intermitentes ou puls5teis"

    Alucina*o audioverbal : S &uando o paciente escuta vozes sem &ual&uer estimulo real" /ovozes &ue geralmente o amea*am ou insultam" @uase sempre a alucina*o audioverbal de conteúdo depreciativo eLou de persegui*o"

    >co do pensamento: S e$perimentada como a vivência sensorial de ouvir o pensamento, nomomento mesmo em &ue este est5 sendo pensado ou de forma repetida, logo após ter sidopensado"

    /onoriza*o do próprio pensamento: S um fenMmeno do tipo alucinatório no &ual a vivência semel4ante a uma alucina*o auditiva audioverbal, em &ue o paciente recon4ece

    claramente &ue est5 ouvindo os próprios pensamentos, escuta-os no e$ato momento em&ue os pensa"

    /onoriza*o de pensamentos como vivência alucinatória-delirante: S a e$periência na &ualo indiv#duo ouve pensamentos &ue foram introduzidos em sua cabe*a por algum estran4o,sendo agora ouvidos por ele"

    Publica*o do pensamento: 3 paciente tem a n#tida sensa*o de &ue as pessoas ouvem o&ue ele pensa no e$ato momento em &ue est5 pensando"

    Alucina*;es visuais simples ou escotomas: /o pontos cegos ou manc4as no campo visual"

    >les podem ser positivos, absolutos, negativos, móveis ou imóveis" 3s escotomas indicam,&uase sempre, distúrbios oftalmológicos"

  • 8/18/2019 RESUMO DALGALARONDO

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    Alucina*;es visuais comple$as ou conguradas: incluem guras e imagens de pessoas(vivas ou mortas, familiares ou descon4ecidas), de partes do corpo, de entidades, deobetos inanimados, animais ou crian*as"

    Alucina*o liliputiana: 3 individuo vê cenas com personagens diminutos, minúsculos, entreos obetos e pessoas reais de sua casa"

    Dalor diagnóstico das alucina*;es visuais: Podem ocorrer tanto em estados normais e

    siológicos como em estados de adormecimento ou na fase de despertar do sono e emestados de fadiga e de emo*o intensa"

    Alucina*;es cinestsicas: /o vivenciadas pelo paciente como sensa*;es alteradas demovimentos do corpo, como sentir o corpo afundando, as pernas encol4endo ou um bra*ose elevando"

    /ensa*o de uma presen*a: Cesse caso, o indiv#duo tem a n#tida sensa*o de &ue um serinvis#vel o acompan4a" >mbora o paciente sea cr#tico em rela*o ? natureza ilusória dae$periência, a sensa*o to forte &ue alguns c4egam a sentir um impulso para oferecercomida ou cadeira para esse ser acompan4ante"

    Alucina*;es 4ipnopMmpicas: 3correm na fase em &ue o indiv#duo est5 despertando"

    Alucina*;es 4ipnagógicas: /e manifestam no momento em &ue o indiv#duo est5adormecendo" Co so sempre fenMmenos patológicos, podendo ocorrer em pessoas semtranstornos mentais"

    >stran4eza do mundo percebido: Ca &ual o mundo, como um todo, percebido alterado,bizarro, dif#cil de denir pelo doente"3 mundo parece &ue se transformou, ou parece morto,sem vida, vazio, ou ainda sinistramente outro, estran4o"

    Alucinose: S o fenMmeno pelo &ual o paciente percebe tal alucina*o como estran4a ? suapessoa" Ca alucinose, embora o doente vea a imagem ou ou*a a voz ou o ru#do, falta ?cren*a &ue comumente o alucinado tem em sua alucina*o"

    Alucinose alcoólica: >m geral, ocorre em indiv#duos com dependência crMnica de 5lcool econsiste tipicamente em vozes &ue falam do paciente na terceira pessoa"

    /#ndrome de +4arles Oonnet: +ompreende alucina*;es visuais comple$as, recon4ecidaspelo paciente como irreais, sem serem acompan4adas de redu*o do n#vel de consciência"

     'al s#ndrome ocorre comumente em pessoas com dcit visual marcante ou cegueira,decorrente de doen*as oculares, como degenera*o macular, 4emorragias retinianas ou

    cataratas"

    Pseudo-alucina*o: S um fenMmeno &ue, embora se pare*a com a alucina*o, dela seafasta por no apresentar os aspectos vivos e corpóreos de uma imagem perceptiva real"

    magem pós-óptica: S o caso, por e$emplo, do indiv#duo &ue permaneceu muito tempoestudando 4istologia,observando atentamente por muitas 4oras no microscópiodeterminadas imagens de tecidos e, ? noite, no momento em &ue vai dormi, nota apersistência de tais imagens" 3bviamente, isso no um fenMmeno patológico"

    Alucina*o ps#&uica: Paim (01NR) as descreve como “imagens alucinatórias sem um

    verdadeiro car5ter sensorial" Assim os pacientes relatam a e$periência de ouvirem

  • 8/18/2019 RESUMO DALGALARONDO

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    palavras sem som, vozes sem ru#do, vivenciarem uma comunica*o direta de pensamentoa pensamento, por meio de palavras secretas e interiores &ue no soam"

    Alucina*o negativa: .esigna a ausência de viso de obetos reais, presentes no campovisual do paciente, tambm gera controvrsias" 'al ausência ou fal4a perceptiva geralmente determinada por fatores psicogênicos em pacientes 4istricos ou muitosugestion5veis"

    Capítulo 15

    A emória e suas altera*;es

    emória cognitiva U uma atividade altamente diferenciada do sistema nervoso, &uepermite ao indiv#duo registrar conservar e evocar, a &ual&uer momento, os dadosaprendidos da e$periência"

    emória gentica (genótipo) - conteúdos de informa*;es biológicas ad&uiridas ao longo da

    4istória logentica da espcie, contidas no material gentico (.CA, GCA, cromossomos,mitocMndrias) dos seres vivos"

    emória imunológica - nforma*;es registradas e potencialmente recuper5veis pelosistema imunológico de um ser vivo"

    emória coletiva ou cultural U con4ecimentos e praticas culturais (costumes, valores,4abilidades art#sticas e estticas, preconceitos, ideologias, estilo de vida, etc") produzidos,acumulados e mantidos por um grupo social minimamente est5vel"

    Priming U diz respeito a um fenMmeno normal e importante do processo de recorda*o ou

    evoca*o"Gecal&ue - certos conteúdos mnmicos, devido ao fato de serem emocionalmenteinsuport5veis, so banidos da consciência, podendo ser recuperados apenas emcircunstBncias especiais (cam estocados no inconsciente)"

    emória e$pl#cita U ad&uirida de forma plenamente consciente, sendo tambm a maisrelevante do ponto de vista cl#nico (a&ui esto inclu#das as lembran*as de fatosautobiogr5cos)"

    emória impl#cita U ad&uirida de forma mais ou menos autom5tica, o indiv#duo no se d5

    conta de &ue est5 aprendendo esta ou a&uela 4abilidade (a&ui esto inclu#dos osaprendizados de 4abilidades motoras, p" e$, andar de bicicleta, e a&uisi*;es lingH#sticas,como aprender a l#ngua materna)"

    emória declarativa U diz respeito a fatos, eventos e con4ecimentos &ue estomemorizados, sendo poss#vel, inclusive declarar verbalmente de &ue forma forammemorizados"

    emória no-declarativa U refere-se a 45bitos e capacidades, em geral motores, sensoriais,sensório-motores ou eventualmente lingH#sticos (como nadar, andar de bicicleta, tocarviolo, soletrar), sobre os &uais dif#cil declarar como so lembrados% deve-se fazer alguma

    destas atividades para demonstrar (inclusive para si mesmo) &ue tais coisas solembradas"

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    emória semBntica U diz respeito ao registro e ? reten*o de conteúdos em fun*o dosignicado &ue têm"

    Amnsia psicogênica U 45 perda de elementos mnmicos focais, os &uais têm valorpsicológico espec#co (simbólico e afetivo)"

    Amnsia orgBnica U trata-se de amnsia menos seletiva (em rela*o ao conteúdo domaterial es&uecido) &ue a psicogênica"

    Amnsia anterógrada U o indiv#duo no consegue mais $ar elementos mnmicos a partirdo evento &ue l4e causou o dano cerebral"

    Amnsia retrógradas - o indiv#duo perde a memória para fatos ocorridos antes do in#cio dadoen*a (ou trauma)"

    Amnsia retroanterógradas U dcits de $a*o para o &ue ocorreu dias, semanas oumeses antes e depois do evento patógeno"

    lus;es mnêmicas - nesse caso, 45 o acrscimo de elementos falsos a um núcleo verdadeiro

    de memória" Por isso, a lembran*a ad&uire car5ter ct#cio"Alucina*;es mnêmicas U so verdadeiras cria*;es imaginativas com a aparência delembran*as ou reminiscências &ue no correspondem a &ual&uer elemento mnêmico, a&ual&uer lembran*a verdadeira"

    Fabula*;es U so inven*;es, produtos da imagina*o do paciente, &ue preenc4em um vaziona memória" 3 paciente no tem inten*o de mentir ou enganar"

    Pseudologia fant5stica U ou mentira patológica, 4istórias e constru*;es fantasiosas,e$tensas e geralmente mescladas com a realidade, vividas com tanta intensidade &ue, ao

    m, o sueito crê nelas"Presentica*o do passado - o indiv#duo tem a vivência de uma alucina*o, a viso decenas passadas como forma de presentica*o do passado"

    Kembran*a obsessiva U tambm denominadas idia $a ou representa*o prevalente,manifesta-se como o surgimento espontBneo de imagens mnêmicas ou conteúdos ideativosdo passado &ue, uma vez instalados na consciência, no podem ser repelidasvoluntariamente pelo indiv#duo"

    Agnosias U so denidas como dcits de recon4ecimento de est#mulos sensoriais, obetos

    e fenMmenos, &ue no podem ser e$plicados por um dcit sensorial, por distúrbios dalinguagem ou por perdas cognitivas globais"

    Agnosia aperceptiva U ocorre, por e$emplo, secund5ria ? leso bilateral das 5reas visuaisprim5rias" Cesse caso 45 dcits de processamento visual, sendo preudicado o processode apercep*o normal, impossibilitando o ade&uado recon4ecimento visual de obetos"

    Agnosia associativa U refere-se ao dcit da forma*o do percepto" Após recon4ecimentoade&uado, 45 impossibilidade de associar-se corretamente um sentido, um signicado a talobeto recon4ecido sensorialmente% a altera*o ocorre, portanto, no processo deacoplagem de determinado sentido a certa apercep*o"

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    Agnosia t5til U apesar de o paciente identicar as formas elementares do obeto, 45incapacidade de recon4ecimento global de tal obeto"

    Astereognosia U o paciente incapaz de recon4ecer as formas do obeto colocado em suasmos, estando de ol4os fec4ados"

    Agnosias visuais U so a&uelas nas &uais o paciente no consegue mais recon4ecer, pelaviso, determinados obetos% en$erga- os, pode descrevê-los, mas no sabe o &ue

    realmente so"

    Prosopagnosia ou agnosia de recon4ecimento de faces U incapacidade de recon4ecermembros espec#cos de determinado grupo genrico de coisas, determinada casa em meioa v5rias casas, uma face espec#ca em meio a v5rias faces"

    Agnosia auditiva - a incapacidade de recon4ecer sons (sem 4aver dcit auditivo) nolingH#sticos (agnosia auditiva seletiva) ou lingH#sticos (agnosia verbal)"

    Anosognosia U incapacidade de o doente recon4ecer um dcit ou uma doen*a &ue oacomete"

    Anosodiaforia U a incapacidade de o paciente recon4ecer o estado afetivo no &ual seencontra"

    /imultanagnosia U a incapacidade de recon4ecer mais de um obeto ao mesmo tempo"

    Irafestesia U o recon4ecimento da escrita pelo tato" >screvem-se na mo do paciente,letras ou números com um obeto semel4ante a uma caneta e pede-se &ue ele osrecon4e*a com os ol4os fec4ados"

    Paramnsia reduplicativa U pacientes conseguem identicar e nomear o 4ospital onde se

    encontram, entretanto, armam (incorretamente) &ue este se situa em sua cidade"Falso descon4ecimento U paciente no recon4ece pessoas muito familiares ou outra pessoamuito pró$ima"

    /#ndrome de +apgras U o paciente arma &ue uma pessoa pró$ima e familiar &ue o visitoudizendo ser seu pai ou me , na verdade, um sósia &uase idêntico, uma falsa cópia"

    /#ndrome de +apgras inversa U o paciente te acredita &ue 4ouve transforma*o radical emsi mesmo, &ue ele próprio um impostor" > esse impostor passou a 4abitar seu corpo, norecon4ecendo o corpo como sendo o seu próprio e verdadeiro"

    /#ndrome do duplo subetivo U um tanto semel4ante ? de capgras inversa" Cesse caso, opaciente acredita &ue outra pessoa transformou- se sicamente a ponto de tornar-seidêntica a ele, vindo a ser o seu próprio >u, um duplo perfeito"

    /#ndrome de frgoli U um falso recon4ecimento delirante, em &ue o indiv#duo identicafalsamente uma pessoa estran4a como se fosse algum de seu c#rculo pessoal" 'ambm denominada de s#ndrome de falso recon4ecimento"

     /#ndrome de frgoli inversa U 45 a cren*a delirante de &ue 4ouve uma mudan*a radical daprópria aparência f#sica, sem altera*o do self psicológico" 3 corpo e a aparência f#sicamudaram, mas a sua identidade psicológica permanece igual"

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    /#ndrome da intermetamorfose U o paciente relata &ue certa pessoa de seu c#rculo familiar,geralmente percebida como perseguidor, e outra pessoa, estran4a, tambm perseguidor,têm caracter#sticas f#sicas e psicológicas em comum"

    FenMmeno do 5 visto, do 5 ouvido, do 5 pensado, do 5 vivido (d?-vu, d?- entendu, d?vcu, etc"") U o indiv#duo tem a n#tida impresso de &ue o &ual est5 vendo, ouvindo,pensando ou vivenciando no momento 5 foi e$perimentado no passado"

    FenMmeno do amais visto (amais- vu) - 3 doente, apesar de 5 ter passado pordeterminada e$periência, tem a n#tida sensa*o de &ue nunca a viu, ouviu, pensou ouviveu"

     +apitulo 0R

    A afetividade e suas altera*;es

     Afetividade: Afetividade um termo genrico , &ue compreende v5rias modalidades devivências afetivas, como o 4umor,as emo*;es e os sentimentos"

    A vida afetiva: S a dimenso ps#&uica &ue d5 cor, bril4o e calor a todas as vivências4umanas"

    =umor ou estado de Bnimo: S denido como o tMnus afetivo do indiv#duo, o estadoemocional basal e difuso em &ue se encontra a pessoa em determinado momento"S umtransfundos essências da vida ps#&uica"

    .isposi*o afetiva de fundo: S a penetra*o de toda a e$periência ps#&uica, a lente afetiva&ue d5 as vivências do sueito, a cada momento, uma cor particular, ampliando oureduzindo o impacto das e$periências reais, e muitas vezes, modicando a natureza e osentido das e$periências vivenciadas"

    >mo*;es: Podem ser denidas como rea*;es afetivas agudas, momentBneas,desencadeadas por est#mulos signicativos" Assim a emo*o um estado afetivo intenso,de curta dura*o, originando geralmente como a rea*o do indiv#duo a certas e$cita*;esinternas ou e$ternas, conscientes ou inconscientes"

    /entimentos: /o estados e congura*;es afetivas est5veis"3s sentimentos estocomumente associados a conteúdos intelectuais, valores, representa*;es e, em geral, noimplicam concomitantes som5ticos"

    /entimentos da esfera da tristeza: elancolia, saudade, tristeza, nostalgia, vergon4a,

    impotência, aEi*o,culpa, remorso, autodeprecia*o, autopiedade, sentimento deinferioridade, infelicidade,tdio, desesperan*a,e etc"

    /entimentos da esfera da alegria: >uforia, úbilo, contentamento, satisfa*o, conan*a,gratica*o, esperan*a, e$pectativa, etc"

    /entimento da esfera de agressividade: Gaiva, revolta, rancor, ciúme, ódio, ira, invea,vingan*a, repudio, noo, desprezo e etc"

    /entimentos relacionados 5 atra*o pelo outro: Amor, atra*o, teso,estima,carin4o,gratido, amizade, apego, apre*o, respeito,considera*o,admira*o,etc"

    /entimentos associados ao perigo: 'emor, receio, desamparo, abandono, reei*o,etc"

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    /entimentos de tipo narc#sico: Daidade, orgul4o,arrogBncia,onipotência,superioridade,emp5a,prepotência,etc"

    Afetos: .eni-se afeto como a &ualidade e o tMnus emocional &ue acompan4a uma idia ourepresenta*o mental"

    Pai$;es: A pai$o um estado afetivo e$tremamente intenso, &ue domina a atividadesps#&uica como um todo captando e dirigindo a aten*o e o interesse do indiv#duo em uma

    só dire*o,inibindo os demais interesses"

    Gea*o afetiva: 3corre sempre em um conte$to de rela*;es do >u com o mundo e com aspessoas,variando de um momento para outro 5 medida &ue os eventos e as circunstBnciasda vida se sucedem"

    /intoniza*o afetiva: V a capacidade de o individuo ser inEuenciado afetivamente porest#mulos e$ternos%assim, o sueito entristece-se com ocorrências dolorosas, alegra-se comeventos positivos, ri com uma boa piada, enm, entra em sintonia com o ambiente"

    A irradia*o afetiva: V a capacidade &ue o indiv#duo tem de transmitir, irradiar ou

    contaminar os outros com seu estado afetivo momentBneo%por meio da irradia*o afetiva,faz com &ue os outros entrem em sintonia com ele"

    Gigidez afetiva: