'REGO-CRS^O -...
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Editor Prop.: JOÃO JOSÉ SILVA '"V"U-fSaí
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Autor prop,: Jo&QL/José Silva
«D BraM® áe Pianco»
Faz um ano e sete "Mesesque derxei de ^esorsveTaSo por aehs^-a:^ cansado .nem- lambem por eSol querersim por vINer o^jipajâoíeaao muiío, o qto Sazer
Mas apeear de ocupadojamais deixei usa gó diade amar com devòç&oa sagrada, péesiftque trduxe-me eom bastançao meu p&o de cada dia
Por i&f^mé-decidi " .
à jssõYÍf'0'. no vãmente f;.yL,:-:'-w4Íen.d.end^' a ' um: -81^30;
' da! -íaâ^fí^#r ^^SS^I l ' ' 'sobre um caso J comovente
Trata-se de um sujeitoque em ruim estava só h
o que ele praticousó em contar eaúea, dópor isto êle teve. o nome«O Brabãa de JPianeó»
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Autor prop,: Jo&QL/José Silva
«D BraM® áe Pianco»
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Mas apeear de ocupadojamais deixei usa gó diade amar com devòç&oa sagrada, péesiftque trduxe-me eom bastançao meu p&o de cada dia
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O^úâjò^tó era Guilherme ,
yf etíiiíieq|^7«Acaba Samba»mirava Titífmeio da rua
. jÉâdeaoi^eiii: êle era o bamba:f andava devagarinho
~no compasso da muamba
Era preguiçoso e^ÓrtCtenünoa trabalhou ^ít|Ülà p
<$& que "quizesse cóíüiíít.'e quando lhe dava %sMâonde estivesse dormia
Também tinha outro4|ígito;igostava de tomar íanit^más só bebia jde;g%çã."sete dias da ^s^emailít, y .
quem negàtar^m^^bica^a^ 'a essa fera tirana^Quando precisava roupana primeira loja entravaa que êle se agradassevestia e se retiravao dono ficava mudo
' v se íalasse se acabava
Sobre dinheiro êle nuncabotou no bolso um tostãonão precisava dinheiro
' pois tinha tudo na mão; possuía mil defeitos
porem não era ladrão
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~no compasso da muamba
Era preguiçoso e^ÓrtCtenünoa trabalhou ^ít|Ülà p
<$& que "quizesse cóíüiíít.'e quando lhe dava %sMâonde estivesse dormia
Também tinha outro4|ígito;igostava de tomar íanit^más só bebia jde;g%çã."sete dias da ^s^emailít, y .
quem negàtar^m^^bica^a^ 'a essa fera tirana^Quando precisava roupana primeira loja entravaa que êle se agradassevestia e se retiravao dono ficava mudo
' v se íalasse se acabava
Sobre dinheiro êle nuncabotou no bolso um tostãonão precisava dinheiro
' pois tinha tudo na mão; possuía mil defeitos
porem não era ladrão
(3)
Também nâo era enxeridocom môçae mulher casadams 8 a mulher sem marido.com êle estava ocupadaêle era douo de todase nunea pagava nada
Elas tinham de aceitá-losem dizer que estava ruima que desobedecesseo seu castigo era assimêle a sangrava a punhalbebia o sangue no íimO sujeito andava arisadodos pés até o pescoçoaonde êle ia passandoera o maior alvoroçodo povo que debandavapara não ver o destroço
Quando alguém fazia lestaque a êle não chamavaêle ia de propósitono pau a lesta acabavamas quande era convidadotambém ia e respeitava
Mas nas lestas que êle estavadali nao tinha um vizinhoque aparecesse lácom medo do borboriuhoe o sujeito ficavabrincando quase sozinho
á
(3)
Também nâo era enxeridocom môçae mulher casadams 8 a mulher sem marido.com êle estava ocupadaêle era douo de todase nunea pagava nada
Elas tinham de aceitá-losem dizer que estava ruima que desobedecesseo seu castigo era assimêle a sangrava a punhalbebia o sangue no íimO sujeito andava arisadodos pés até o pescoçoaonde êle ia passandoera o maior alvoroçodo povo que debandavapara não ver o destroço
Quando alguém fazia lestaque a êle não chamavaêle ia de propósitono pau a lesta acabavamas quande era convidadotambém ia e respeitava
Mas nas lestas que êle estavadali nao tinha um vizinhoque aparecesse lácom medo do borboriuhoe o sujeito ficavabrincando quase sozinho
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(4: vAonde houvesse Uma dançaêle chegava na horacalçado a bota e perneiraem cada pé uma esporagritava: emboca negradaquero ver quem dança agora
E entrava na folia ,r
eóm as esporas^ánsfafcdttas pernas dos dançariipâque ficavam gò^çgnátte êle gritava: dátíôemmeu sangue dS-SÍÉ esquentando
Todos de pernas rasgadasmas tinham que suportarporque o que reclamasse,niorria de apanhare quem tentasse fugirêle obrigava a voltar '._
Por .isto "foi TsgíL^a|íáí|títffesta, samba ^abirji^á^tlPaniuguem fazia "mais |e^g%com medo da ff^g^câfàrque ' causava «AcçbaffSamba»terror daquela pltetóftTodo dia apareciadois, três cadáveres na ruae quem achasse ruimera triste a sorte süaêle lhe arrancava a lingiiacom cana comia crua
(4: vAonde houvesse Uma dançaêle chegava na horacalçado a bota e perneiraem cada pé uma esporagritava: emboca negradaquero ver quem dança agora
E entrava na folia ,r
eóm as esporas^ánsfafcdttas pernas dos dançariipâque ficavam gò^çgnátte êle gritava: dátíôemmeu sangue dS-SÍÉ esquentando
Todos de pernas rasgadasmas tinham que suportarporque o que reclamasse,niorria de apanhare quem tentasse fugirêle obrigava a voltar '._
Por .isto "foi TsgíL^a|íáí|títffesta, samba ^abirji^á^tlPaniuguem fazia "mais |e^g%com medo da ff^g^câfàrque ' causava «AcçbaffSamba»terror daquela pltetóftTodo dia apareciadois, três cadáveres na ruae quem achasse ruimera triste a sorte süaêle lhe arrancava a lingiiacom cana comia crua
- í5i
& policia do lugarcorria com medo delealguém 'botava tocaiapra ver se matava êlemas parecia um castigobala não entrava nele
No entanto em Piancóa coisa era triste e feiaa volta .de «Acaba Samba»era pra matar na peiasem que a policia podessemandá-lo para a cadeia
Mas enquanto ele praticatodo ato de desgraçaeu vou mudar de assuntoe enquanto o tempo passaquero falar de um rapazque chegou naquela praça.
Antes quero declararquem foi o rapaz primeiroum sujeito sem critériomole, fraco e boateirochamado Zé Pontualtrabalhou de piniqueiroOra quem é piniqueiromostra que é preguiçosopois êle alem de velhacoera amarelo e medrosofuxiqueiro e faladorenxerido e mentiroso
- í5i
& policia do lugarcorria com medo delealguém 'botava tocaiapra ver se matava êlemas parecia um castigobala não entrava nele
No entanto em Piancóa coisa era triste e feiaa volta .de «Acaba Samba»era pra matar na peiasem que a policia podessemandá-lo para a cadeia
Mas enquanto ele praticatodo ato de desgraçaeu vou mudar de assuntoe enquanto o tempo passaquero falar de um rapazque chegou naquela praça.
Antes quero declararquem foi o rapaz primeiroum sujeito sem critériomole, fraco e boateirochamado Zé Pontualtrabalhou de piniqueiroOra quem é piniqueiromostra que é preguiçosopois êle alem de velhacoera amarelo e medrosofuxiqueiro e faladorenxerido e mentiroso
(6}
Pois êle era acostumadonamorar mulher alheiapor isto mais de uma vezecu iombo xiou na peiauma vez apanhou tantoque íioou de calça cheia
Ba cidade do Catendeesse tipo é naturalsão há sujeito mais moleem todo o Estado em geralpor isto não coube bemo nosso dev Pontual
Uma vez em. Maceióum tal de Artur Pereiradeu um murro em Pontualque quase afunda a muíeiraPontuai tirou três léguassomente numa carreira
Ójátra vj2#naí Paraíbaa^oáollde ue& ManoèiqfàiSâ; me recordo bemlaiãftftii um tal de Caetanodessa; vez Pontual^lascai eséendido um ano
JSeí que esse Pontual ;entre as surras que levoue as csrreiras que deuumas trinta cosnpletoupor isto de Pernambucocom vergonha se mudou
(6}
Pois êle era acostumadonamorar mulher alheiapor isto mais de uma vezecu iombo xiou na peiauma vez apanhou tantoque íioou de calça cheia
Ba cidade do Catendeesse tipo é naturalsão há sujeito mais moleem todo o Estado em geralpor isto não coube bemo nosso dev Pontual
Uma vez em. Maceióum tal de Artur Pereiradeu um murro em Pontualque quase afunda a muíeiraPontuai tirou três léguassomente numa carreira
Ójátra vj2#naí Paraíbaa^oáollde ue& ManoèiqfàiSâ; me recordo bemlaiãftftii um tal de Caetanodessa; vez Pontual^lascai eséendido um ano
JSeí que esse Pontual ;entre as surras que levoue as csrreiras que deuumas trinta cosnpletoupor isto de Pernambucocom vergonha se mudou
Envergonhado da vidasaiu viajando sópassando fome e enfadochorando de causar dóum certo dia chegouna cidade Piancó
Ele que é levianoprocurou um cabaréou melhor a gafieiraque naquele lugar éo divertimento únicodos que em Deus não tem fé
Pontual estava lisocom fome e muita canceiradisse consigo: eu vou verse aqui na gafieiraeu acho uma tola dessasque sem dinheiro me queira
Como era cara novapor todas foi abraçadocomeçou se divertirsem reparar que de ladoo bandido «Acaba Samba» .
olhava-o com bem cuidado
Com uma mulher daliPontual poz-se a dançarnisso «Acaba Samba» disse:
menino eu vou lhe avisarque só dança aqui o cabraque pedir-me e eu deixar
Envergonhado da vidasaiu viajando sópassando fome e enfadochorando de causar dóum certo dia chegouna cidade Piancó
Ele que é levianoprocurou um cabaréou melhor a gafieiraque naquele lugar éo divertimento únicodos que em Deus não tem fé
Pontual estava lisocom fome e muita canceiradisse consigo: eu vou verse aqui na gafieiraeu acho uma tola dessasque sem dinheiro me queira
Como era cara novapor todas foi abraçadocomeçou se divertirsem reparar que de ladoo bandido «Acaba Samba» .
olhava-o com bem cuidado
Com uma mulher daliPontual poz-se a dançarnisso «Acaba Samba» disse:
menino eu vou lhe avisarque só dança aqui o cabraque pedir-me e eu deixar
VM
(«)
Pontual que era moledisse a ele com temor
me desculpe em nfio sabiaque quem manda é o senhorno entanto eu vou ou ficome responda por favorDisse o monstro: se retiredaqui da porta pra trazPontual saiu pensando: como eu sou mole demaiseu ainda viro duropara também ter cartaz
Saiu vagando na ruacom um entalo no peitodisse consigo: a desgraçame proourando eu aceitodepois sentu que estavana calçada do prefeito
Ali havia uma festaera e grande aniversarioda filhinha do prefeitoCoronel Brito Macário xhomem bom e caridosotrês vezes milionário
Aquela festa anualao povo pertenciao rico, o médio e o pobretudo junto ali se uniaera assim que o prefeitocom todo gosto queria
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Pontual que era moledisse a ele com temor
me desculpe em nfio sabiaque quem manda é o senhorno entanto eu vou ou ficome responda por favorDisse o monstro: se retiredaqui da porta pra trazPontual saiu pensando: como eu sou mole demaiseu ainda viro duropara também ter cartaz
Saiu vagando na ruacom um entalo no peitodisse consigo: a desgraçame proourando eu aceitodepois sentu que estavana calçada do prefeito
Ali havia uma festaera e grande aniversarioda filhinha do prefeitoCoronel Brito Macário xhomem bom e caridosotrês vezes milionário
Aquela festa anualao povo pertenciao rico, o médio e o pobretudo junto ali se uniaera assim que o prefeitocom todo gosto queria
(9)
Pontual ee informousom um popular dalisobre aquela linda festaêle disse: isto aquiê uma festa do povose quer também cabe s si
Ele qu8 estava com fomecom. o popular entrouapesar de maltrapilhomas ninguém lhe reclamouo prefeito o recebeue a sua fosse matou
Pontual depois de fartosentiu-a e mais a vontadedisse consigo: eu agoravou ficar nesta .cidadeum lugar hospitaleiroonde reina a caridade
A festa continuoureinava o maior prazerPontual sorria tantocapaz de ee derreterpois um besta como aqueleainda está pra nascer
Essa Sesta era do povoque fosse calmo s ordeiroo prefeito assim queriapor seu caráter altaneiropor isto não convidouõ maldito desordeiro
(9)
Pontual ee informousom um popular dalisobre aquela linda festaêle disse: isto aquiê uma festa do povose quer também cabe s si
Ele qu8 estava com fomecom. o popular entrouapesar de maltrapilhomas ninguém lhe reclamouo prefeito o recebeue a sua fosse matou
Pontual depois de fartosentiu-a e mais a vontadedisse consigo: eu agoravou ficar nesta .cidadeum lugar hospitaleiroonde reina a caridade
A festa continuoureinava o maior prazerPontual sorria tantocapaz de ee derreterpois um besta como aqueleainda está pra nascer
Essa Sesta era do povoque fosse calmo s ordeiroo prefeito assim queriapor seu caráter altaneiropor isto não convidouõ maldito desordeiro
(103
Quando bateu meia-noit©o prefeito foi dançara valsa com sua filhamas só fez principiarquando todos viram aMo desordeiro chegar
«Acaba Samba» chegoudanado naquela horacalçado com suas botasem cada . pé uma esporaè gritou: não me chamaramporém eu cheguei agora
Parece que seu prefeitonfto ligou-^me ou se esqueceudê-mé sua filha logoque seu orgulho pendeua valsa da meia-noitequem dança agora sou eu
Houve o maior reboliçoali dentro do salão& moça quase desmaiaoom a dôr no coraçãogritou o monstro: emburacaa valsa, o frevo, o baifio
Agarrou a moça apulsopara oom ela valsare gritou: é tudo agora
, quero ver o pau viraro povo pra n5o morrertambém começou dançar
(103
Quando bateu meia-noit©o prefeito foi dançara valsa com sua filhamas só fez principiarquando todos viram aMo desordeiro chegar
«Acaba Samba» chegoudanado naquela horacalçado com suas botasem cada . pé uma esporaè gritou: não me chamaramporém eu cheguei agora
Parece que seu prefeitonfto ligou-^me ou se esqueceudê-mé sua filha logoque seu orgulho pendeua valsa da meia-noitequem dança agora sou eu
Houve o maior reboliçoali dentro do salão& moça quase desmaiaoom a dôr no coraçãogritou o monstro: emburacaa valsa, o frevo, o baifio
Agarrou a moça apulsopara oom ela valsare gritou: é tudo agora
, quero ver o pau viraro povo pra n5o morrertambém começou dançar
(11)O monstro com as esporascomeçou dando arranhãonas pernas de quem dançavaPontual o moleirfioaproximou-se do cabrae deu-lhe um grande empurrão
Ele bateu na paredecom tanta força que impouolhando disse: é você?!...então vccê me empurrou?nisso o povo correu doidoe a orquestra parou
Soueum9smo! seu covardePontual falou assim:
lembra-se da gafieiraque você xutou a mim?mas aqui é diferenteaqui você leva fim«Acaba Samba» sorriue disse: cabra atrevidorepare bem com quem falaamarelinho enxeridoPontual disse: então cresçae parta de lá bandido
A moça correu pra dentrode perna toda arranhadao povo fugiu oom medodeixando a sala isoladaPontual e o brabãóentraram na batucada
(11)O monstro com as esporascomeçou dando arranhãonas pernas de quem dançavaPontual o moleirfioaproximou-se do cabrae deu-lhe um grande empurrão
Ele bateu na paredecom tanta força que impouolhando disse: é você?!...então vccê me empurrou?nisso o povo correu doidoe a orquestra parou
Soueum9smo! seu covardePontual falou assim:
lembra-se da gafieiraque você xutou a mim?mas aqui é diferenteaqui você leva fim«Acaba Samba» sorriue disse: cabra atrevidorepare bem com quem falaamarelinho enxeridoPontual disse: então cresçae parta de lá bandido
A moça correu pra dentrode perna toda arranhadao povo fugiu oom medodeixando a sala isoladaPontual e o brabãóentraram na batucada
^
(12
O monstro puxou da armaatirou em PontualPontual torceu o corpodeu-lhe um soco colossalque ele saiu rodandodepois puxou o punhal
Pontual não tinha armamas ali perdeu o medoe disse: bote pra mimque punhal foi meu brinquedocom um meu pai me acordavatodas as. manhãs bem cedo
O monstro disse: amareloeu vou furar o seu buchoPontual disse: emburaquemas saiba que agora eu puxoo seu pulmão pela bocadeixo o esqueleto murcho
«Acaba Samba» gritou:então se defenda agora
e sacodiu-lhe o punhalPontual na mesma horalivrou-se e deu-lhe um tabefe-que quase ao pescoço tora
«Acaba Samba» caiumas levantou-se ligeirojogou-se pra Pontualcomo um relâmpago certeirodeu-lhe um arrouxo tão grandeque quase estoura o pandeiro
^
(12
O monstro puxou da armaatirou em PontualPontual torceu o corpodeu-lhe um soco colossalque ele saiu rodandodepois puxou o punhal
Pontual não tinha armamas ali perdeu o medoe disse: bote pra mimque punhal foi meu brinquedocom um meu pai me acordavatodas as. manhãs bem cedo
O monstro disse: amareloeu vou furar o seu buchoPontual disse: emburaquemas saiba que agora eu puxoo seu pulmão pela bocadeixo o esqueleto murcho
«Acaba Samba» gritou:então se defenda agora
e sacodiu-lhe o punhalPontual na mesma horalivrou-se e deu-lhe um tabefe-que quase ao pescoço tora
«Acaba Samba» caiumas levantou-se ligeirojogou-se pra Pontualcomo um relâmpago certeirodeu-lhe um arrouxo tão grandeque quase estoura o pandeiro
(53
Pontual viu-se apertadodum modo fora do uso«Acabei. Samba «garnsdoque só chave em parafusodisse: cabra eu vou matá-losujeito amarelo intruso
Pontual deu-lhe um supapoque êle se estendeuo espinhaço do cabranuma parede bateucom uma força tão grandeque o sujeito gemeu
Mas levantou-se ligeiroe disse: cabra safadoeu sou o «Acaba Samba»preciso ser respeitadose apronte pra recebero seu presente adequado
E deu-lhe uma cabeçadagritando: cabra engrandeçaPontual pulou de ladodizendo: venha extremeçaêle bateu na paredequase lascava a cabeça
A sua dôr foi tão grandeque êle viu o mundo escuroêle aí endoideceue gritou: menino eu juroque agora vou mostrar-lhe
- que eu sou de saDgue puro
(53
Pontual viu-se apertadodum modo fora do uso«Acabei. Samba «garnsdoque só chave em parafusodisse: cabra eu vou matá-losujeito amarelo intruso
Pontual deu-lhe um supapoque êle se estendeuo espinhaço do cabranuma parede bateucom uma força tão grandeque o sujeito gemeu
Mas levantou-se ligeiroe disse: cabra safadoeu sou o «Acaba Samba»preciso ser respeitadose apronte pra recebero seu presente adequado
E deu-lhe uma cabeçadagritando: cabra engrandeçaPontual pulou de ladodizendo: venha extremeçaêle bateu na paredequase lascava a cabeça
A sua dôr foi tão grandeque êle viu o mundo escuroêle aí endoideceue gritou: menino eu juroque agora vou mostrar-lhe
- que eu sou de saDgue puro
(14)
Pontual disse: eú agoravou lhe deixar em quilanguege quer achar ruim aohese quer se zangar se zanguevocê é de sangue puro6 eu sou de puro sangue
AU os dois se atracaramum por cima outro por baixo«Acaba Samba» gritava:_ eu morro e não me rebaixoPontual disse: eu tambémque nasci para ser macho
Saíram se enrolandorolaram pela calçadacairam no meio da ruaambos de roupa rasgadaaonde um passava a unhaa ferida era malvadaTerminaram os dois ficandonus do geito que nasceramnão desistiram da lutae nem da mesma correramnão se queixaram de nadanem também esmorecerem
Cem duas horas de luta«Acaba Samba» cansouPontual disse: conheçaque seu momento chegoue pra matá-lo de vezbem na guela agarrou
(14)
Pontual disse: eú agoravou lhe deixar em quilanguege quer achar ruim aohese quer se zangar se zanguevocê é de sangue puro6 eu sou de puro sangue
AU os dois se atracaramum por cima outro por baixo«Acaba Samba» gritava:_ eu morro e não me rebaixoPontual disse: eu tambémque nasci para ser macho
Saíram se enrolandorolaram pela calçadacairam no meio da ruaambos de roupa rasgadaaonde um passava a unhaa ferida era malvadaTerminaram os dois ficandonus do geito que nasceramnão desistiram da lutae nem da mesma correramnão se queixaram de nadanem também esmorecerem
Cem duas horas de luta«Acaba Samba» cansouPontual disse: conheçaque seu momento chegoue pra matá-lo de vezbem na guela agarrou
(15)
Mas «Aoaba Samba» veriaopara si a coisa feiadisse a êle: não n-e' soa^equem mata Jesus odeiadeixe que eu pague os meus crimesnas grades de uma cadeia
Pontual disse: eu aoeitose o povo concordaro povo que estava aliconcordou em entregaro valentão a justiçapara os seus crimes julgarEle pegou trinta anosnão viu mais a liberdadePontual foi abraçadodo povo oom lealdadepois foi êle o grande heróeque libertou a cidade
O povo se reuniu,e fez a êle um presentede trinta centos de réise uma casa decentedizendo: peço que fiquemorando aqui oom a gente
Ele aceitou o presentemesmo tinha precisãoe disse: meus bons amigoscom orgulho e devoção -eu ficarei com vocêsmorrendo aqui no certâo
(15)
Mas «Aoaba Samba» veriaopara si a coisa feiadisse a êle: não n-e' soa^equem mata Jesus odeiadeixe que eu pague os meus crimesnas grades de uma cadeia
Pontual disse: eu aoeitose o povo concordaro povo que estava aliconcordou em entregaro valentão a justiçapara os seus crimes julgarEle pegou trinta anosnão viu mais a liberdadePontual foi abraçadodo povo oom lealdadepois foi êle o grande heróeque libertou a cidade
O povo se reuniu,e fez a êle um presentede trinta centos de réise uma casa decentedizendo: peço que fiquemorando aqui oom a gente
Ele aceitou o presentemesmo tinha precisãoe disse: meus bons amigoscom orgulho e devoção -eu ficarei com vocêsmorrendo aqui no certâo
A filhinha do prefeitoapaixonou-se por eledisse ao pai que tinha gosjode ser a esposa deledisse o prefeito: eu aceitonão vejo defeito nele
Até que um certo diahouve uma recepçãolá na casa do prefeitoe sem nenhuma questãoda filhinha do prefeitoPontual ganhou a mão
Com mais dois meses casou-sePontual com a donzelachamava-se Linda-Fiôrda cidade era a mais belase Pontual fosse molenão ee casaria com ela
No entanto quem é molenão tem a sorte seguraPontual- como foi duroganhou donzela e farturae para ser mais perfeitoterminou sendo o prefeitona outra legislatura
FIM
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A filhinha do prefeitoapaixonou-se por eledisse ao pai que tinha gosjode ser a esposa deledisse o prefeito: eu aceitonão vejo defeito nele
Até que um certo diahouve uma recepçãolá na casa do prefeitoe sem nenhuma questãoda filhinha do prefeitoPontual ganhou a mão
Com mais dois meses casou-sePontual com a donzelachamava-se Linda-Fiôrda cidade era a mais belase Pontual fosse molenão ee casaria com ela
No entanto quem é molenão tem a sorte seguraPontual- como foi duroganhou donzela e farturae para ser mais perfeitoterminou sendo o prefeitona outra legislatura
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CATÁLOGO DOS LIVROS DA
Folhetaria Luzeiro do Norte
Rua Padre Moniz 338 Reoiie - Pernambuco
O Valente Rio PretoA Serpente MisteriosaCreusa e GenesianoO Principe AgabúsO Valente RogacianoO Encontro de Dois ErradosO Encontro de duas FerasA Queda do EgoísmoO Amor de EstelitaO Valente CasoaduraA Menina PerdidaO Homem da VacaO Engenho PirapamaCobra ChocaZé MendonçaCobra Choca e Zé MendonçaO Coronel MangangáO Negrão do ParanáCanguçu e o Seringueir*O Defunto PobreO Pescador que tinha Fé em DeusA Mãe falsa ao FilhoO Principe EdgarA Coragenvdè JuvinoRoldão e TerezinhaA Condessa. ítosã NegraLinda-Luz -è q Caçador SertanejaO Valente FejisnertoZézinho- ©- Alzirí»A Prinoesa^Géni
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CATÁLOGO DOS LIVROS DA
Folhetaria Luzeiro do Norte
Rua Padre Moniz 338 Reoiie - Pernambuco
O Valente Rio PretoA Serpente MisteriosaCreusa e GenesianoO Principe AgabúsO Valente RogacianoO Encontro de Dois ErradosO Encontro de duas FerasA Queda do EgoísmoO Amor de EstelitaO Valente CasoaduraA Menina PerdidaO Homem da VacaO Engenho PirapamaCobra ChocaZé MendonçaCobra Choca e Zé MendonçaO Coronel MangangáO Negrão do ParanáCanguçu e o Seringueir*O Defunto PobreO Pescador que tinha Fé em DeusA Mãe falsa ao FilhoO Principe EdgarA Coragenvdè JuvinoRoldão e TerezinhaA Condessa. ítosã NegraLinda-Luz -è q Caçador SertanejaO Valente FejisnertoZézinho- ©- Alzirí»A Prinoesa^Géni
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