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JORNAL DE SINTRA pág. 6 Cultura / Agustina Bessa-Luís Genialidade serena e elegante PUB. SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA Taxa Paga Portugal Sintra Autorizado a circular em invólucro fechado de plástico ou papel. Publicações Periódicas Prioritário ANO 86 - N.º 4263 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) SEXTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2019 PUBLICIDADE F. MARQUES & FILHOS, LDA. Rua das Camélias, 1 Casal dos Choupos 2725-242 Mem Martins Coordenadas GPS 38º47’26.6’’N - 9º20’52.O’’W Tel.: 219 229 320 [email protected] foto: marta matos O trânsito e o estacionamento em Sintra é um problema que se arrasta há muitos anos. Esta matéria está em consulta pública a todos aqueles que ao longo dos tempos se têm manifestado sobre esta matéria e a todos os sintrenses em geral. Assim sendo e para que se tente resolver com o acordo da maioria dos interessados, apela-se a que todos se manifestem-se até 29 de Junho, junto do Gabinete de Apoio ao Munícipe ou pelo e- mail: [email protected] apresentando propostas devidamente identificadas de solução. pág. 7 Ambiente Sintra vai abandonar o uso de glifosato Consulta pública até 29 de junho Trânsito e estacionamento em Sintra em consulta Consulta pública até 29 de junho Trânsito e estacionamento em Sintra em consulta pág. 16 pág. 4 Penedo Assinalado o regresso dos festejos em honra do Divino Espírito Santo pág. 8 Sociedade “Óperas na Rua” em Sintra pág. 13 Desporto / Basquetebol Atlético de Queluz campeão nacional sub-16 masculino

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JORNAL DE SINTRA

pág. 6

Cultura / Agustina Bessa-LuísGenialidade serenae elegante

PUB.

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE � DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE � ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) � PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA

Taxa PagaPortugalSintra

Autorizado a circularem invólucro fechadode plástico ou papel.

PublicaçõesPeriódicas

Prioritário

ANO 86 - N.º 4263 � PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) SEXTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2019

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F. MARQUES& FILHOS, LDA.Rua das Camélias, 1Casal dos Choupos2725-242 Mem MartinsCoordenadas GPS38º47’26.6’’N - 9º20’52.O’’WTel.: 219 229 [email protected]

foto: marta matos

O trânsito e o estacionamento em Sintra é um problema que se arrasta há muitos anos. Esta matéria está emconsulta pública a todos aqueles que ao longo dos tempos se têm manifestado sobre esta matéria e a todos ossintrenses em geral. Assim sendo e para que se tente resolver com o acordo da maioria dos interessados,apela-se a que todos se manifestem-se até 29 de Junho, junto do Gabinete de Apoio ao Munícipe ou pelo e-mail: [email protected] apresentando propostas devidamente identificadas de solução.

pág. 7

AmbienteSintra vai abandonaro uso de glifosato

Consulta pública até 29 de junho

Trânsito e estacionamentoem Sintra em consulta

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Trânsito e estacionamentoem Sintra em consulta

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PenedoAssinalado o regressodos festejos em honrado Divino Espírito Santo

pág. 8

Sociedade“Óperas na Rua” em Sintra

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Desporto / BasquetebolAtlético de Queluz campeãonacional sub-16 masculino

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2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE JUNHO DE 2019

LENDAS E FACTOS LENDÁRIOS DE SINTRA

a primeira parte mostreialgumas das pérolas queao longo desta série deartigos sobre WilliamBeckford e Sintra poderá

que ia ser despejado no Tejo ou queia rolar para dentro de valas deareia e cair no meio de sapatosvelhos, de gatos mortos e das ne-gras bruxas que se acolhem nestascavernas e luras no propósito delerem a sina e venderem feitiçoscontra maleitas. A Inquisi-ção, às vezes, apanha estasmiseráveis sibilas e trata-as horrorosamente. Não seise a partir de agora pensaráduas vezes antes de falarmal da sujidade de Lisboa,mas independentemente deo fazer ou não, o contrastecom o Convento dos Capu-chos da Serra de Sintra serásempre sentido. Numa manhã do Verão de1787, Beckford foi até casado Marquês de Marialva(actual residência de D. Duarte Pio,em São Pedro de Penaferrim), tendo

pouco depois começado apassear pelas bravias en-costas cobertas de urze, deonde se descobre umavasta área da região todacrestada pelo sol e uma ex-tensão imensa do oceano.O perfume dos arbustosaromáticos e das flores im-pregnava o fresco ar damanhã. O céu era do azulmais puro e suave. Segui-mos um ventoso caminhode cabras, que conduz da

cumeada da serra ao Convento daCortiça, o qual, visto de longe, lem-bra o abrigo de Robinson Crusoé.Curiosa a comparação que Beckfordfaz, especialmente se tomarmos oscanibais de Crusoé como os foras-teiros que visitavam o Convento. Mas William B. continua, mostran-do-nos o que estaria muito próximodo que é hoje conhecido como

pórtico das fragas: Diante da por-ta, que é formada por dois fragmen-tos de um grande rochedo, fica umterreiro de relva macia tosadopelas vacas. O tilintar das suascampainhas encheu-me de ideiasrurais. Lá dentro, não era apenas otecto que era forrado com cortiçaem muitas de suas partes: o pavi-mento também, o que é muito macioe agradável ao andar – algo quese utilizássemos apenas a nossaimaginação não alcançaríamos como mesmo detalhe de quem escre-vendo no seu diário o presenciou.Mas não eram apenas os interiores

e o facto do Convento ter sido es-cavado na rocha que fascinavaBeckford: O seu arvoredo e as sen-das através das rochas são um en-canto. Moitas de alfazema brotamdas fendas dos rochedos à misturacom rosmaninho do verde mais

delicado. Nesse dia, William Be-ckford e o jovem filho do Marquêsde Marialva regressam por cami-nhos que não eram os mais apro-priados para o fazer, tendo entãouma fauna muito mais variada: D.Pedro e eu abalámos, à desfilada,para casa, metendo por um ca-minho fragoso e escarpado. Foi porDeus escaparmos incólu-mes. Tínhamos andado tãodepressa que, ao verificar-mos ser muito cedo, re-solvemos subir até à NossaSenhora da Pena [refere-se ao Mosteiro da Pena,onde termos hoje o actualPalácio da Pena], de ondeé infinita a vista. Pareciaum efeito de magia, as nu-vens, de uma deslumbrantebrancura, muito baixassobre o mar. Dir-se-iamcarruagens de divindadesmarinhas que acabassemde romper do seio do seu elementoe seguissem, em majestoso cortejo,a caminho da festa anual dosEtíopes, lá no mais longínquo cabodo mundo.Nesse mesmo Verão, passados al-guns meses, Beckford voltou como Marquês de Marialva ao Con-vento dos Capuchos da Serra deSintra. A entrada desse dia no seudiário é algo confusa, notando-seque Beckford tinha ficado com al-gumas imagens e palavras por dizerassim que vivenciou certos mo-mentos do dia, pois aparecem essesmomentos repetidos com palavrascom um grau de parecença que sódifere através da traição da memória.Foi esse um dia semi-obscuro, tantopelas nuvens e vapores sobre aplanície, como pelo sol quase sem-pre oculto. O guardião do Con-vento dos Capuchos tinha convi-dado o Marquês de Marialva paralá irem jantar e visitarem o Con-vento. É contudo necessário ter emconsideração que estes jantares doséculo XVIII tinham horas dife-rentes dos nossos. A hora normalde um jantar de então seria por volta

das 15h00. Recordo-me de emdeterminada parte William Beckfordficar furioso por ter jantado num diapor volta das 17h00, coisa que lhequebrou a rotina por ter sido tãotarde. Depois da missa, o filho doMarquês de Marialva e FrançoisVerdeil (o médico pessoal de Be-ckford) sentaram-se numa pedracoberta de musgo e começaram adesenhar qualquer coisa que elesimaginaram ser uma vista doconvento, as rochas que o cercame as suas matas. É impossível deixarpassar sem realce o leve sarcasmodo terem desenhado “qualquercoisa que eles imaginaram ser umavista do convento...” O céu deveentão ter clareado e deixado apenasuma névoa, e embora o sol osdardejasse sem piedade [ao filhodo Marquês de Marialva e a Fran-çois Verdeil] e com os seus maisbelos raios incendiasse as folhasdos loureiros e dos limoeiros, avasta planície de terra e mar quese descobre do alto destas emi-nências estava coberta de nuvens.O efeito era extraordinário e eusentei-me na abrupta encosta domonte para desfrutar o panorama.

Se eventualmente estes cenárioscriam em si um fascínio ao ponto dequerer voltar a visitar o Conventodos Capuchos da Serra de Sintra,ainda há mais para o saborear dosseus sentidos: Ao pôr do Sol trepeipor entre as rochas musgosas parauma pequena rotunda coberta dealfazema. Ali fiquei, embalado pelomurmúrio das ondas que investiamcontra a costa a pique. As nuvenscaminhavam, vagarosamente, porcima das serras. O marquês iapartindo pinhas e dava-me pi-nhões, que eram muito agradáveis.Sabiam a amêndoas. Nas palavrasde William Beckford encontramosno Convento dos Capuchos os es-tímulos que vão percorrendo todosos nossos sentidos, desde a audi-ção, ao palato e até... Por entre asfendas das rochas escarpadas paraali desmoronadas na mais brutaconfusão vêem-se tufos de verduraque à mais leve pressão exalamaroma e frescor. Estas palavras cer-tamente que foram nos séculosXVIII e XIX experiências que nem amais avançada tecnologia do séculoXXI consegue proporcionar com a

Miguel Boim

Muito mais haveria por dizer, maspoderá encontrar mais informa-ções, vivências e referências, no livro“Sintra Lendária – Histórias e Len-das do Monte da Lua”, quetambém se encontra à venda noJornal de Sintra.

NBeckford e o Convento dos Capuchos (William Beckford e Sintra, 2.ª parte)

encontrar. O mais comum seria agoraescrever e desenvolver aquilo quede Beckford é mais conhecido, es-pecialmente tudo o que concerne ocaso da apresentação à Rainha D.Maria I. Mas mais importante do quenos regermos pelo mais comum éfazermos uso do bom senso; e essediz-me que para que melhor possaconhecer o ser humano que está pordetrás do nome que faz soltar“aaahhh” quando dele se fala –assim como de qualquer outro co-nhecido – é necessário contar coi-sas que saltam dos carris das ca-tegorias mais comuns.No Sketches (segundo volume da

obra Italy; With Sketches of Spainand Portugal) encontramos umacarta em que o Convento dos Ca-puchos é visado. É uma carta muitopolida em que o inglês de Beckfordé tão suave quanto grandioso osuficiente para o sentirmos como umcalmo furacão de veludo dentro donosso peito. Aliás, como tudo aqui-lo que tratou de polir. E na verdade,Beckford escreveu osSketches em francês tendo,depois de ter sido roubadoe ver a obra publicada semo seu nome, de os traduzirpara inglês. Mas e no seuJournal (“diário”)? Que aíencontramos sobre o Con-vento dos Capuchos?O que encontramos é Be-ckford nas suas reais vi-vências, com menos filtrosdo que aquilo que pretendiapara o público passar, fazendo atécom que revelasse muito da suaintimidade. Para que sinta o impactodos momentos de vivência no Con-vento dos Capuchos é necessáriocriar um contraste. Tal como hoje:se sair de uma manhã agitada emLisboa e entrar no Convento dosCapuchos da Serra de Sintra, sentiráum impacto ainda mais forte. E comoé que Beckford sentia Lisboa? Dar-lhe-ei apenas um exemplo de umamanhã: Nunca vi tão detestáveissubidas e descidas, tão escarpadasvertentes e íngremes ladeiras comoaqui em Lisboa. Julguei, por vezes,

Um frade capucho de Sintra (aCapuchin and Peasant of Cintra).Marianne Baillie, 1821. Biblio-teca Nacional de Portugal.

Um frade do Convento dos Capuchos daSerra de Sintra (recriação), por FrancisSeymour Haden em 1877. Em depósitono Minneapolis Institute of Art(Minnesota, U.S.A.).

Perspectiva do claustro do Convento dosCapuchos. William Burnett, década de1830.

Homem e criança junto do Pórtico dasFragas. Final do século XIX / início doséculo XX.

Por Francis Seymour Haden aquandoda sua visita a Portugal: Inside the CorkConvent Sintra, ano de 1877. Emdepósito no Minneapolis Institute of Art(Minnesota, U.S.A.).

mesma suavidade e candura.Não resisto em referir o guardião doConvento através dos olhos deBeckford nesse jantar: o guardiãodo Convento fez cara feia aos gar-fos e colheres diante de nós. Foidifícil convencê-lo a servir-se deles.Já em outro jantar William B. refereque o flamejante nariz e a sucosatesta deste respeitável eremitaestão a pedir descrição. É homempara beber de um trago o melhorde três garrafas do Porto, numabrir e fechar de olhos, e depoisemborcar uma igual quantidade devinho clarete e Madeira. Naverdade, Assumar apertou com ele,não sem malícia, mas ele mostrou-se um pouco relutante.Cair nas palavras de William Be-ckford é, com os nossos sentidosintocados, sentir a nossa mente areceber os estímulos que apenasexistiram no passado, tendo poroutros sido sentidos. Mas Beckfordtem mais para nos dizer.

Nota: foi aqui utilizada a edição de2009 da Biblioteca Nacional (Diáriode William Beckford em Portugal eEspanha), a qual apresenta umatradução realizada por João GasparSimões do original The Journal ofWilliam Beckford in Portugal &Spain, 1787-1788, este últimopublicado em Londres em 1954.

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3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE JUNHO DE 2019

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-596 A)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 1613 A)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 1425 A)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaHistória LocalF. Hermínio Santos, Miguel BoimDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

Telef. 21 910 68 31 / 30Telem. 96 243 14 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel FigueiredoPAGINAÇÃOPaula [email protected]ária de FotografiaMarta Gomes Matos

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADECristina Amaral (Loja)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)

ASSINATURASCristina AmaralTelef. 21 910 68 [email protected] Anual (15,10 euros)Assinatura - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SAMorelena - Pero Pinheiro

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel, Maria da Graça da Costa Pedroso

Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre

Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.(Em processo de extinção)

ESTATUTO EDITORIALO Estatuto Editorial do Jornal de Sintra foipublicado em 7 de Janeiro de 1934, mantendo-seinalterável. Encontra-se disponível paraconhecimento público na páginawww.jornaldesintra.com

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 6.000 exemplaresDepósito Legal n.º 371272/14

Os artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

Bombeiros de S. Pedro de Sintra inauguram viaturaem dia de aniversário

Encontram-se abertas ascandidaturas às Bolsas So-ciais de Serviço de ApoioDomiciliário, na área dosidosos, até ao próximo dia 18de junho.A Câmara Municipal de Sintraassumiu as políticas sociaiscomo uma das suas priori-dades, e como tal tem vindo aadotar medidas e políticaspúblicas de reforço dos

Candidaturas abertas para as Bolsas Sociais de Serviçode Apoio Domiciliário – área dos idosos – 2019/2020

Viatura inauguradafoto: bvsp

Comandante Pedro Ernesto

foto: arquivo

s instalações doquartel da corpora-ção foram o cenáriopara as celebraçõesdo 113.º aniversárioA

da Associação Humanitáriados Bombeiros Voluntáriosde S. Pedro de Sintra que de-correram durante o passadodomingo 9 de junho.De manhã cedo foi feita a ha-bitual romagem aos Cemité-rios de S. Pedro e S.Marçal, eao meio dia a Sessão SoleneComemorativa da efeméride,que incluiu uma sessão dePromoções e Condecora-ções.Nas cerimónias, as presençasdos comandantes e respon-sáveis da Direções de Bom-beiros das restantes oito cor-porações de concelho, presi-dentes da União de Fregue-sias de Sintra (Fernando Pe-reira), União de Freguesias deTerrugem e S. João das Lam-pas (Ponce Leão) , de Rio deMouro (Bruno Parreira) e ou-tros representantes do poderlocal, para além de elementosde associações e clubes dafreguesia e concelho.Depois da Formatura Geral norecinto frente ao quartel, parareceção aos convidados ecom o acompanhamento daFanfarra.Um dos momentos altos dascomemorações foi a inaugu-ração de uma viatura adqui-rida no âmbito de um proto-colo envolvendo a CâmaraMunicipal de Sintra, ParquesSintra Monte da Lua e Fun-dação CulturSintra e queHugo Marques, comandanteda corporação fez questão desublinhar, foi o vereador Do-mingos Quintas que proce-deu ao ato, na ausência doresponsável da Parques Sin-tra Monte da Lua, por motivode doença.As cerimónias continuaram

apoios sociais.Com o objetivo de reforçar aresposta social de SAD –Serviço de Apoio Domiciliáriopara as famílias mais caren-ciadas, a Câmara Municipalde Sintra lançou o Programade Bolsas Sociais de SAD –Serviço de Apoio Domi-ciliário, ao abrigo do qual sãoatribuídas Bolsas Sociais,podendo consultar as entida-

des aderentes.Podem candidatar-se a esteprograma pessoas com idadeigual ou superior a 65 anos eque residam há pelo menos 3anos no concelho de Sintra.Os montantes dos apoiossociais a atribuir para opagamento do SAD serão de50% do valor da mensalidadepara rendimentos de referên-cia integrados no 1.º escalão,

40% para o 2.º escalão e 30%para o 3.º escalão.Os interessados que reúnamas condições de participaçãoestipuladas nas normas defuncionamento do programa,poderão candidatar-se àbolsa social fazendo a entregado respetivo formulário,presencialmente, nos postosde atendimento do Gabinetede Apoio ao Munícipe ou

através da Plataforma www.sintraonline.pt. Paraqualquer esclarecimentoadicional deverá ser conta-ctada a equipa de apoio àpopulação idosa da autar-quia, através do telefone 219236 043.

no interior perante a Mesa deHonra das Comemoraçõesconstituída por DomingosQuintas (vereador da Prote-ção Civil e em representaçãodo Presidente da CâmaraMunicipal de Sintra), Silves-tre Félix (presidente da Mesada Assembleia Geral da Asso-ciação Humanitária dos Bom-beiros de S.Pedro de Sintra),Rui Ramos da Silva (vice pre-sidente da Liga de BombeirosPortugueses), Pedro Ernesto(representante da Federaçãode Bombeiros do Distrito deLisboa), Hugo Marques (Co-mandante dos Bombeiros deS.Pedro de Sintra) e AvelinoCouto, presidente da Di-reção da Associação Hu-manitária dos BombeirosVoluntários de S. Pedro deSintra.Numa sessão de discursos eperante uma vasta assistên-cia, a tónica dominante foramos agradecimentos ás enti-dades que têm ajudado osBombeiros, a emoção domomento vivido foi por vezeslevada á emoção quer nos

intervenientes ou mesmo naplateia, onde não foramesquecidos os feitos de quemjá partiu e deu grande partedas suas vidas para ajudar osoutros ao serviço desta cor-poração.Destaque ainda para o ingres-so de 15 novos elementos quepassam a integrar as fileirasdaquela corporação e tambémas condecorações e promo-ções, para além da distinçãode sócios pela sua antigui-dade.O sub Chefe António Figuei-redo Alves foi distinguido pe-los 45 anos ao serviço dacorporação e com 55 anos deatividade nos Bombeiros deS. Pedro de Sintra, foi distin-guido o comandante Domin-gos Gaspar.

Liga de BombeirosPortugueses condecorouo comandantePedro ErnestoA Liga de Bombeiros Portu-gueses atribuiu nesta cerimó-

nia as seguintes condecora-ções:Medalha de Serviços Distin-tos Grau Prata: Hugo Fon-seca;Medalha Dedicação e Altruis-mo pelos 30 anos de ativi-dade ao serviço dos bombei-ros:� Chefe – Paulo Mendes� Sub Chefe – Mário RuiPedro� Bombeiro de 2.ª – DeolindoAndré

� Bombeiro de 2.ª – GermanoPardenhas� Bombeiro de 2.ª – FranciscoJosé Alpendrim� Bombeiro de 3.ª – LuísHenrique SilveiraFoi com alguma emoção e“muito gosto pessoal” queRui Rama da Silva entregou oCrachá Cidadania e Mérito aoComandante Pedro Ernesto,acompanhado de uma prolon-gada salva de palmas e aplateia em pé.De referir que estas cerimó-nias tiveram uma componenteinclusiva e mesmo inovadoraneste tipo de eventos já queCláudia Dias fez a traduçãointegral do que aconteceu, emlinguagem gestual, situaçãoque foi sinalizada como muitopositiva e inovadora por partede Rama da Silva, vice presi-dente da Liga de BombeirosPortugueses.Como habitual-mente seguiu-se o almoçoconvívio e a tarde continuouem rande confraternização.

José Carlos Azevedo

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4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE JUNHO DE 2019

SOCIEDADE

PUB.

pós 10 anos de in-terrupção, as come-morações em Hon-ra do Divino Espi-rito Santo regressa-

Uma década depois de terem sido interrompidas:

Cardeal Patriarca de Lisboa presidiu às comemorações em honrado Divino Espírito Santo na aldeia do Penedo na freguesia de Colares

Paróquia de Colares.O Cardeal Patriarca de Lisboa,de seguida cumprimentou opresidente da autarquia quejá estava acompanhado dopresidente da Junta de Fre-guesia de Colares, Pedro Fili-

pe e restante comitiva e deseguida, à entrada da Capela,D. Manuel Clemente proce-deu a um dos passos maissignificativos, a Coroação doImperador.Os Escoteiros do Agrupa-

mento 932, da Paróquia de Co-lares participaram ativamenteno apoio às celebrações.Na homília a que assistiu Ba-sílio Horta e que celebravaPentecostes, o Cardeal Pa-triarca destacou o significado

da Divindade do Espírito San-to, afirmando que “é o Evan-gelho a acontecer no mundo”,mostrando -se agradado coma celebração desta efemérideporque “ é importante que istoaconteça”.O Patriarca de Lisboa fez umareferência a todos “ os quetiveram coragem” para orga-nizar as festas do EspiritoSanto até porque – afirma D.Manuel Clemente – “estas ce-lebrações libertam-nos o es-pírito e dão-nos coragem”.Com a Capela repleta de fiéis,eram visíveis algumas figuraspúblicas residentes na zona,nomeadamente o ex- ministroJorge Braga de Macedo e aescritora Isabel Alçada.Com muitos a ouvir a cele-bração no exterior através dosistema sonoro e onde seviam alguns turistas estran-geiros, o prelado enumerououtras localidades onde oculto ao Divino Espírito Santose pratica, nomeadamenteAlenquer e Cascais, mani-festando o desejo “de que semultipliquem estas festas,

porque tiveram um grandepassado e vão ter um grandefuturo”.Já no final da Eucaristia oPároco de Colares, José An-tónio Rebelo da Silva, agra-deceu a presença do CardealPatriarca nas cerimónias e ásdemais entidades políticasconvidadas nestas “ festas departilha que são dons da Co-munidade Cristã” .Após a missa realizou-se obodo típico, na sede TunaEuterpe União Penedense,próximo da Capela, num jantarque contou com as tradicio-nais sopas do Espirito Santo,o cozido, o arroz doce e amassa sovada. De referir que as receitasrealizadas reverteram paraapoiar o restauro da capela deSanto António, na Aldeia doPenedo, onde decorreram ascelebrações.Este evento foi organizadopela Comissão de Festas emHonra do Divino Espirito San-to e teve o apoio da autarquia

José Carlos Azevedo

Aldeia do Penedo em 2010. Festas em honra do Divino Espírito Santo foto: arquivo / js

Aram no passado domingo 9 dejunho, à Aldeia do Penedo,localidade na Freguesia deColares.Para assinalar o regresso des-ta festa secular e única noconcelho de Sintra, a SantaMissa da Solenidade de Pen-tecostes, foi presidida peloCardeal Patriarca de Lisboa,Dom Manuel Clemente, nacapela de Santo António, às17h00, a qual contou com apresença do presidente daCâmara de Sintra, BasílioHorta, que chegou ao recintoacompanhado por outrosdois vereadores da autarquia,Piedade Mendes e DomingosQuintas.A Banda Filarmónica de Al-moçageme integrou o cortejoreligioso até à Capela de San-to António, que incluía, entreoutros, Dom Manuel Cle-mente e o padre José AntónioRebelo da Silva, pároco na

Entre os dias 10 e 14 de ju-nho, em todo o Território Na-cional, a Guarda NacionalRepublicana promove umconjunto ações de sensibi-lização, dirigidas aos tu-ristas, sobre procedimentosde segurança a adotar du-rante o seu período de des-canso ou lazer. Esta iniciativa tem um carizmarcadamente preventivo e,como tal, será intensificado opoliciamento de proximidadenas zonas de maior densi-dade populacional, promo-vendo o contacto com os ci-dadãos, sensibilizando-ospara adoção de comporta-mentos para prevenir os po-tenciais riscos e perigos dacriminalidade associada aoturismo. Pretende-se, ainda,reforçar a corresponsabi-lização de todos os parceirosnacionais e locais ligados aosetor do turismo, na promo-ção da segurança e na pro-teção dos direitos de todosos turistas, transformandoestes parceiros em Interlo-cutores Locais de Segurança,possibilitando, desta forma,uma integração mais efetivada comunidade nas questõesde segurança e da prevenção

GNR – Operação Turismo Segurocriminal.Nas referidas ações de sen-sibilização, os militares irãotransmitir os seguintes con-selhos:Em passeio a pé:– Não ostentar joias, relógiosou outros objetos de valorelevado;– Nunca juntar os códigos eos cartões de crédito;– Não ter todo o dinheiro,telemóvel e cartões num sósítio. Separar os locais ondeos guarda;– Usar roupa que tenha bol-sos interiores com fecho, deforma a dificultar o furto porcarteiristas;– Usar as mochilas no peito;– Evitar andar sozinho emzonas desertas e em horas demenor afluência de pessoas.Na residência de férias:– Caso a habitação tenhacofre, guardar aí os objetosmais valiosos ou suscetíveisde furto;– Ao sair da habitação, veri-ficar se janelas e portas ficambem fechadas/trancadas;– Durante a noite, não dormirde janelas abertas;– Nunca deixar objetos degrande valor à vista, sendoque este cuidado ainda é mais

importante quando o quarto/habitação está acessível darua ou está situada no rés-do-chão;– Caso a residência seja alvode furto, informar as auto-ridades assim que possível.Em passeio/visita de locaisturísticos de automóvel:– Nunca deixar objetos à vistano interior do automóvel;– Ao abandonar o veículo,certificar-se que este ficoutrancado e com os vidrosfechados;– Após estacionar, não tirarobjetos do habitáculo para amala do veiculo (deverá fazê-lo antecipadamente);– Caso seja vítima de furto,informar imediatamente asautoridades.Na Praia:– Levar o mínimo indispen-sável para a praia;– Não ostentar objetos devalor;– Evitar deixar os objetos pes-soais visíveis quando for àágua;– Se possível, solicitar a umconhecido que vigie os seuspertences.

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5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE JUNHO DE 2019

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6 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE JUNHO DE 2019

SOCIEDADE

em me avisaram os orien-tais de que os maussentimentos fazem rugas.Se me olhardes vereis,vincada no meu rosto,

Genialidade serena e eleganteHélia Correia

Blivro após livro, a obra de Agustina.Eu amo outras escritas sem inveja.Não são muitas, confesso. Mas, aessas, tomo-as como o banquete deum salão onde já sei que não me édado entrar. Sento-me só, por baixoda janela, à espera das migalhas queagradeço. Formei-me para, perantecertos textos, inclinar a cabeça,resignada. Eu piso a neve, eles pisamos tapetes: alguém distribuiu asgraças desta sorte e não há meio delhes deitar mão.Porém, com esta castelã eu desespe-ro. Bato na porta. Quero entrar, que-ro saber. Ao contrário dos outros,que pressinto dotados de uma carneincomum, de uma outra química, ela,na sua bonomia dá a ideia de que naconfecção de uma obra-prima seemprega apenas treino e rapidez.Pode parecer o acabado exemplodaquele escritor queanda de escola em es-cola para tranquilizar ascriancinhas, mostrandoque não passa de ummortal igual aos que omenino tem em casa.Com certeza defendeque o caráter se funda-mente numa disciplina –e o talento também. Sentar-se à es-crita requer apenas uma apren-dizagem, uma mistura de delicadezae de hábitos severos que se adquireem novo e na qual não se pensa, anão ser quando nos calha a vez deir educar alguém. Por um pouco asenhora não estaria a fazer somentea sua renda ou a sua aguarela.Aqueles prodigiosos cadernosmanuscritos, sem emendas, dir-se-iam preenchidos por linhas debordar presas ao aparo. E nestaideia de lavor nada nos lembra odilaceramento de uma Dickinson. Agente olha e o que vê é um belosossego.Estaria bem se ela escrevesse ver-sos, de preferência rimados. Ou,concedo, talvez alguns romances,desses que são biografias encober-tas e só respiram domesticidade.Mas destas mãos, poupadas aostrabalhos e às aflições do quotidia-no, continua a sair o momento daliteratura realista portuguesa.Como é que ela consegue? O quetem dentro? Aquele corpo não é ohabitáculo de um deus melodioso:isso é Sophia. Tão pouco guarda,pronta a derramar, a incandescênciado vulcão: isso é Natália. Diz-nosque fala com fantasmas. Aindaassim, não crio que lhes deva a suaobra. Imagino conversas malgeridas, coisas de quem dispõe demuito tempo e rememora assuntos

de família: onde anda um alfinete dechapéu, por que deixaram de rezar-se as missas por uma tia-avó quemorreu mal? Provavelmente, até se

interessa pelo cão ou por algumasebe de fúcsias no jardim. Não háfantasmas com sabedoria e comatrevimento para um livro dos queela escreve, quanto mais paratantos.Disse sabedoria e atrevimento. Comesta chave aborda-se o mistério,chega-se à antecâmara. Não seavança. Pois ninguém sabe como osarranjou e sobretudo como os manu-seia. Está sentada à sua escriva-ninha, disso tem testemunhas. Comcerteza que não remexe o caldeirãona cave. Aliás, trabalha de manhã,como os benditos. Mas não existenela a palidez da freira medieval,duma beguina que, escrevendo,repense a sua igreja e espiritualize oerotismo. A senhora tem belacarnação e não parece dedicada asacrifícios. Faz a maior das constru-ções do romanesco como se nadafosse. E ri, por cima.Ouvi-a declarar, na sua displicênciaaristocrática, que até gostava dodinheiro que os livros dão e que ousava em roupas, em sapatos. Comas primeiras libras que ganhou, aWoolf comprou um gato persa. Umgato, sim, um gato é um caprichoque uma escritora pode confessar.Os restantes autores não falamdisso. Lamentam sempre a situação,seja qual for, queixam-se do despre-zo a que são dados os intelectuais,e mais não dizem. Mordem a língua

como diplomatas.Há só uma insolente: é Agustina.Corre ali sangue dos barões do Nor-te, afinado pelo trato dos român-ticos e por algum saber social inglês.Publica as frases mais assustadorascom um sorriso de rapariguinha quelida com os abismos da linguagemcomo outras liam com rapazes ouperfumes. Enfia os dedos, comobalas, pelas entranhas de um tempo,de um país e de uma história e nãoperde, com isso, a compostura.Eu não aceito que a genialidadepossa ser, como esta é, serena eelegante.Como é que isto acontece? Algumamusa terá ido esbarrar no muro dacasa? Terá sido acolhida amavel-mente, convidada para o chá e láficou, feita bicho pacífico, à lareira?Quando li A Sibila, nem sonhei oquanto iam custar-me toda a vidaessas três noites de felicidade. Vivicom inocência aquele encontro queera o encontro com um grande livro.Só não andei entontecida e em riscode ser atropelada, como quandoconheci o Herberto, por se tratar deprosa e de ficção e não nos entrartanto no juízo. Livro após livro, aobra invadiu tudo e a sua luz torna-se insuportável. Aquele deslumbra-mento inicial transformou-se numesgar, num franzir de olhos, nummovimento de defesa e de despeito.Comecei a pecar e a envelhecer, semque o enigma se compadecesse.Como pode isto ser? Que fonte hánela? O mistério do mundo portu-guês não é o D. Sebastião, éAgustina. Não é falta, é presença.Não é extinção, é a fecundidade. Oque há de inexplicável nesta autorae nesta obra enerva qualquer um.

Fonte: JL / 5 a 18 de junho de2019 / (foto: Lucília Monteiro)

NR: Texto publicado com auto-rização da autora Hélia Correia

“O mistério do mundo português não é o D. Sebastião, é Agustina”

“Enfia os dedos, como balas, pelasentranhas de um tempo, de um paíse de uma história e não perde, comisso, a compostura

A Câmara Municipal deSintra comemorou oDia Mundial do Am-biente, celebrado estaquarta-feira, com o lan-çamento, em parceriacom o SMAS – ServiçoMunicipalizados deÁgua e Saneamento de Sintra, doportal “Ambiente Sintra”, de-dicado à temática do ambiente e àsações desenvolvidas no concelhonesta matéria. Esta iniciativa pre-tende contribuir para um ambientemais saudável e, por conseguinte,oferecer uma melhor qualidade devida a todos os munícipes.Na apresentação deste novo portal,no Mont Fleuri, em Sintra, o presi-dente da Câmara Municipal deSintra, Basílio Horta, mencionouque “este site é uma janela aberturapara o mundo, para divulgarmos asnossas iniciativas e conseguirmosum diálogo ambiental entre aautarquia e os munícipes, e até aonível internacional”.“O Ambiente é muito mais do queas alterações climáticas, é trans-versal a um conjunto grande decondições que devem rodear oindivíduo em função da comuni-dade onde se insere. Em Sintratemos o cuidado de praticar cadavez mais políticas ambientais,agindo em prol da defesa epreservação da nossa Serra e dasnossas pessoas”, referiu o edil.Assim, nasce este novo portal ondese congregam os projetos desensibilização ambiental existentes

no concelho – não só municipaismas também de outras entidadesque os promovam – e informaçãosobre esta matéria tão sensível eprioritária nos dias de hoje.No âmbito das comemorações destedia, realizou-se no Centro CulturalOlga Cadaval, em Sintra, as IIJornadas da APDA – AssociaçãoPortuguesa dos Distribuidores deÁgua, que juntou órgãos sociais,Comissões Especializadas eNúcleos da Associação.Basílio Horta, abordou a temática dagestão da água que acredita ser “umdos problemas políticos maisdelicados nos próximos anos. Oproblema que estamos a sentir nonosso mundo já não é apenas empalavras, estamos a sentir já nosnossos dias. É necessário fazer umareflexão séria e profunda sobre oplaneta onde estamos”.O investimento no Ambiente é umadas prioridades da autarquia, quetem vindo a implantar cada vez maismedidas para a defesa e prevençãoda floresta, e construir zonas verdespor todo o concelho, como parquesurbanos e corredores verdes degrande dimensão.Aceda ao portal em www.ambiente.sintra.pt Fonte: CMS

Sintra celebra dia Mundial doAmbiente com lançamento de portal

A Praia Grande, Adraga e S. Juliãoreceberam a distinção de “Praia comQualidade de Ouro” atribuída pelaQuercus – Associação Nacional deConservação da Natureza. Adistinção reconhece a qualidade daágua destas três praias do concelhode Sintra como “Excelente”.A Quercus distinguiu em todo oterritório nacional e insular, este ano,375 praias com a classificação “Praiacom Qualidade de Ouro”. Aclassificação de “Praia comQualidade de Ouro” é atribuídamediante a qualidade da água erespeitando os seguintes critérios: � Excelente qualidade da água nasquatro últimas épocas balneares, de2014 a 2017;� Todas as análises realizadas naépoca balnear de 2018 deverãoapresentar resultados melhores queo os valores definidos relativos àqualidade das águas balneares;� Na época balnear de 2018, nãopoderá ter ocorrido qualquer tipo deocorrência de desaconselhamentoou proibição da prática balnear oude interdição da praia. Esta avaliação da Quercus, não

Galardão de Ouro para praias Grande,Maçãs, São Julião, Adraga e Magoito

envolve qualquer processo decandidatura, e baseia-se apenas naqualidade da água das praias. Ainformação utilizada é a informaçãopública nacional disponibilizadapela Agência Portuguesa doAmbiente.De salientar que, segundo AgênciaPortuguesa do Ambiente aqualidade da água das praias deSintra tem classificação de“Excelente” relativamente à épocabalnear de 2018.O concelho de Sintra mantem, pelooitavo ano consecutivo, quatropraias com qualidade da água“Excelente”, a Praia Grande,Magoito, Adraga e S. Julião. A Praiadas Maçãs obtém idênticaclassificação pelo terceiro anoconsecutivo.

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7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE JUNHO DE 2019

OPINIÃO

Arrendamento jovemno núcleo do centro histórico!

A Câmara Municipal de Sintra comprometeu-se, finalmente,a deixar de aplicar glifosato no controlo das “infestantes”,até ao final deste mês. Mas pondera, como alternativa, o usode um herbicida “biológico” à base de ácido pelargónico.Os herbicidas à base de ácido pelargónico são denominadosherbicidas biológicos e não têm os malefícios, em termos desaúde humana, que possuem os herbicidas com glifosato.Mas o grave problema do ácido pelargónico é que é tambéminsecticida. Estamos a assistir à maior extinção de insectos nanossa história e usar ácido pelargónico nos caminhos públicose nas bermas de estrada, é dizimar a população de insectospolinizadores que nos alimenta, nomeadamente as abelhas.Por outro lado, o ácido pelargónico actua por contacto eprovoca o murchamento das plantas em poucos minutos. Nasbermas das estradas, em vez de ervas e flores silvestres devárias cores, vamos voltar a ver plantas queimadas, feias esem graça.Quer as juntas de freguesia, quer a Câmara Municipal de Sintra,respondem aos nossos apelos para pôr um fim aos herbicidascom as muitas queixas de munícipes da falta de controlo deinfestantes na sua rua. Além da limpeza destes passeios deverpassar a ser realizada com recurso a outros métodos menosnefastos para o ambiente e para as pessoas, é também urgenteapostar na sensibilização da população para o facto de aservas não serem infestantes, mas espontâneas e silvestres, edelas dependerem imensas espécies de outros seres vivos,dos quais o Homem também depende. O Movimento Sintra Sem Herbicidas lançou uma campanhade postais com o apelo “Não Envenenem a Primavera!”dirigidos ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de Sintra. Sea resposta que a CMS nos dá é que são muitos os munícipesa reclamar a limpeza das ervas na sua rua e que a câmararecorre ao uso de herbicidas para dar uma resposta rápida eeconómica a estes munícipes, é preciso mostrar que somosmuitos mais os que não queremos ser envenenados à portade casa, que não queremos que nos roubem a Primavera etodo o espectáculo de cor que ela nos oferece. Volto a apelara todos que enviem uma carta ou um e-mail para a Câmara oupara a junta de freguesia da vossa área de residência, pedindoum fim ao uso dos herbicidas no controlo das plantassilvestres. Deixemos de lhes chamar infestantes. QueremosSintra Sem Herbicidas!

Luísa Lourenço – Carrascal

Sintra vai abandonaro uso do glifosato

Não envenenem a Primavera – Campanhade Postais da Sintra Sem Herbicidas

Aspectos da zona ainda tão degradada

om o intuito de melhor en-quadrar o texto que hoje pre-tendo partilhar convosco,permitam que recue até 4 deAbril do ano passado, data

satisfação na sequência daquele tão pro-missor anúncio, habituado a ter de con-tar com um tempo sempre demasiadopara que se passe à concretização dequalquer projecto, preparei-me paraaguardar o que fosse preciso.

Pois bem, não posso deixar de confessarque, desta vez, autenticamente surpre-endido pela rapidez com que foi desen-cadeado e terminado o processo queconduziu à plataforma de decisão – ouseja, pouco mais de um ano! – tambémrendido fiquei perante a conclusão deque o início dos trabalhos está previstopara o fim de 2019.

Para o efeito, relativamente à efectivaconcretização desta iniciativa tão ani-madora, se dúvidas subsistissem, nada

mais definitivo e concludente nospoderá sossegar do que saber, quantoàs verbas envolvidas, já ter sido apro-vado o reforço necessário ao cabimentoda despesa, implicando um valor totalde �: 991.152, 55 já com IVA incluído, adistribuir por 2019 e 2020.

Não é para menos!...Eis mais algumas notas que, ainda a pro-pósito, pude colher. Pretende-se pro-mover a reutilização plena de doisedifícios municipais, portanto, situadosnas Escadinhas do Hospital, números10 -12 e na Calçada do Rio do Porto, 8 -14, através da respectiva reabilitação,repondo as características e coerênciaarquitectónica de ambos e adequando-os a um uso habitacional do Programade Arrendamento Jovem.

No local, sempre tendo em consideraçãoos casais de jovens como futuros uten-tes, serão disponibilizados 11 (onze)apartamentos, 6 T1 e 5 T2, com áreasgenerosas e, a todos os títulos, pro-

piciadoras de conforto, com particulardestaque para os aspectos térmico eacústico. Ainda de notar que o programaprevê a manutenção de fachadas, vãos,cantarias e guardas, bem como a recu-peração das coberturas e do desenhodas caixilharias e portadas.

Se particularmente significativa é apreocupação com a possibilidade deencontrar vestígios arqueológicos, cujoenquadramento científico está devida-mente previsto e assegurado, por outrolado, como seria de esperar, houve omaior cuidado com o enquadramentodeste conjunto urbano em zona inscritacomo Paisagem Cultural da Humanidadepela UNESCO.

Cumpre assinalar que, por se tratar deuma construçãode evidente difi-culdade técnica,foi conferido ocarácter de urgên-cia ao concursopúblico para a suaconcretização,com o objectivode garantir umbom e rápido de-senvolvimentodos trabalhos,conforme acimareferido, não sópara que esteja emobra no final docorrente ano, mastambém com umprazo de 15 (quin-ze) meses paraexecução da em-preitada, em zonatão privilegiada,tão propícia aobem viver, com aqualidade de vida

que se prevê.

É com medidas deste calibre que acomunidade evidencia o seu compro-misso com as novas gerações e, de facto,como está a fazer tudo quanto lhe com-pete para dar resposta às exigênciasdeste nicho geracional sintrense. Trata-se de novidade exemplar, a pedir réplicas.É que nunca foi tão imperioso manter osjovens ligados às suas raízes, impedindoque saiam para periferias descara-cterizadas.

Queremos mesmo acreditar que tudo sepassará como previsto, que nada ficarápelo caminho. Ah, como todos estáva-mos tão precisos de tal novidade!

(*) “Requalificação urbana em Sintra”,Blogue sintradoavesso, 17 de abril de2018

[João Cachado escreve de acordocom a antiga ortografia]

Cem que assisti a uma conferência sobrereabilitação urbana, proferida pelo Prof.Sidónio Pardal, no quase esgotadoAuditório Acácio Barreiros do CentroCultural Olga Cadaval.

Se vo-lo solicito é porque, passados unsdias, a propósito do mesmo assunto dareabilitação do património urbano sin-trense, publiquei algumas considera-ções, não deixando de incluir uma re-ferência a palavras do Dr. Basílio Horta,naquele dia suscitadas por uma minhaintervenção durante o período desti-nado à participação do público. Passo acitar:

“(…) Em primeiralinha, a resposta auma questão quecoloquei acercado estado de la-mentável degra-dação em que seencontra o conjun-to urbano servidopelas Escadinhasdo Hospital, por-tanto, entre o pla-no superior doLargo Dr. Gregó-rio de Almeida e oque, mais abaixo,identificamos co-mo a zona do Riodo Porto.Confirmando a ra-zão que nos assis-te quanto à natu-ral expectativa depoder contar «só»com o melhor des-tino possível para aquela nobre zona,foi o próprio Dr. Basílio Horta quemanunciou a notícia que não poderiater sido mais bem acolhida, não só pormim mas, como foi bem patente, portodos os circunstantes.Pois, todo aquele espaço será re-qualificado e transformado em fracçõeshabitacionais exclusivamente des-tinadas aos jovens sintrenses que todospretendemos não saiam de Sintra!Vamos a isso! Cá estaremos, a partirde agora, a reivindicar a concretiza-ção de projecto tão cordial (mesmo docoração…) como promissor para areabilitação da qualidade de vida emSintra. (…)” (*)

Também através das páginas do Jornalde Sintra, poucas não foram as vezesem que, com profusão de material foto-gráfico, denunciei este caso, que, empleno centro histórico, sob todos ospontos de vista, não pode ter sido maisprejudicial.

Se bem que tivesse manifestado a maior

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8 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE JUNHO DE 2019

SOCIEDADE

PUB. JORNAL DE SINTRA, 14-6-2019

s Óperas na Rua promovem ademocratização ao acesso de espe-táculos de ópera, habitualmente,pouco acessíveis à maioria dapopulação.

“Óperas na Rua” gratuitas em Sintra

Associação Coral de Sintra)Dido e Eneas é uma ópera trágica, em trêsatos e um prólogo, com libreto de Nahum Tate,e é considerada a única grande obra de teatromusical em inglês antes das óperasde Benjamin Britten, no século XX. A históriabaseia-se no IV Canto da “Eneida”, do épicolatino Virgílio.

12 julho . 21h30Largo N. Sr.ª da Natividade - Mem MartinsMozart (Bythemusic)O grupo “Ópera Viva” homenageia Mozartde uma forma divertida. Com interatividade eexcelência musical e artística, este grupopresenteia o público com algumas árias maisemblemáticas do compositor, acompanhadosde um quarteto de cordas e Piano. O próprio“Mozart” também estará presente numaencenação divertida em que parece comporos temas que irão ser cantados ao mesmotempo que vai encenando os próprioscantores. Uma noite à Sec. XVIII com Bodasde Fígaro, Cosi Fan Tutte, O Rapto doSerralho, Don Giovanni, Flauta Mágica, compersonagens vestidos a rigor.

13 julho . 21h30Praça Salgueiro Maia - MassamáÓpera nas Praças (Bythemusic)Quando a Ópera chega às Praças, transforma,renova e surpreende. Ópera nas Praças é levaro canto lírico à população da forma mais

intensa, carismática, atrativa e bela com umaprodução excelente. É transformar a Praçanuma festa lírica brilhante e popular onde opúblico participa também e fica envolvidopelas mais espetaculares árias de Ópera,Canções Napolitanas, Broadway, CançõesLíricas, Zarzuelas etc...Um espetáculo memorável com seisconceituados cantores líricos que arrasamcom vozes magníficas.

19 julho . 21h30Jardins da Quinta da Fidalga – Agualva-CacémImaginemos grandes temas do nosso can-cioneiro popular e tradicional transportadospara um ambiente de época ou o ambiente deépoca transportado para os nossosdias. Simone de Oliveira, Vitorino, ZecaAfonso, Trovante, e até o Fado interpretadospor seis vozes acompanhadas de um ensem-ble. Um projeto extraordinário que incluiarranjos belíssimos e únicos que unempequenos trechos de música de grandescompositores como Vivaldi, Mozart etc...coma nossa canção e os nossos compositores. Oresultado é uma espécie de Broadway àportuguesa com arranjos musicais e vozes eencenação dos 6 cantores que cantamcanções como Desfolhada, Casa Portuguesa,Balada das sete saias de Trovante, medleysde Zeca Afonso, e medleys do nossocancioneiro popular e tradicional como : Milho

Verde, Bailinho da Madeira, Malhão Malhãoe muito mais. O público é envolvido por 6personagens vestidos de Belle Époque queentram na Leitaria Garret (de Vitorino ) erelatam cantando o que por lá se passa. Apartir desse momento entram numa CasaPortuguesa (numa casa clássica portuguesa)e contam-nos com canções os sucessos devárias épocas.

26 julho . 21h30Praceta Sacadura Cabral – Rio de MouroDuetos crossover - O canto Lírico no Mundo & Homenagem a Montserrat Caballé(Bythemusic)Grandes temas que unem o canto lírico aouniverso musical pop eternizados por nomescomo Andrea Bocelli, Sarah Brightman,Pavarotti, Lara Fabian, Placido Domingo,Montserrat Caballé, Freddy Mercury, DulcePontes etc.. interpretados por dois cantorescuja voz faz a ponte entre o registo lírico e oregisto ligeiro. A união de dois mundos quese complementam e levam o canto lírico a umpúblico abrangente.

No âmbito desta iniciativa a Quinta daRegaleira e Quinta da Ribafria recebem Galasde Ópera, no entanto, estes espetáculos sãocom entrada paga.14 e 15 junho . 21h30 – Quinta da Regaleira21 e 22 junho . 21h30 – Quinta da Ribafria

Em junho e julho a Câmara Municipal de Sintra organiza as Óperas na Rua, que vai levar música a diversos locais do concelho, subretudo urbanos, com entrada livre.

AO Largo do Palácio Nacional de Queluz, oLargo Rainha Dona Amélia, o Largo N. Sr.ª daNatividade em Mem Martins, a Praça SalgueiroMaia em Massamá, os Jardins da Quinta daFidalga em Agualva-Cacém e a PracetaSacadura Cabral em Rio de Mouro são oslocais que vão receber as Óperas na Rua.A emoção e intensidade dramática da óperasaem para a rua ao encontro dos seus habi-tantes e visitantes, num projeto de proxi-midade com a comunidade.A ópera na rua é para todos os gostos e idades,para envolver e surpreender moradores evisitantes, numa experiência única, nocoração da cidade, em pleno bairro, no meioda rua e próxima do público.

Programação:15 junho . 21h30Largo do Palácio Nacional de QueluzEspetáculo: Ópera Delirium (Ópera doCastelo)Obras de Bizet, Verdi, Mozart, Leoncavallo,entre outros.

5 julho . 21h30Largo Rainha Dona AméliaÓpera Dido e Eneias (Coral Allegro -

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9JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE JUNHO DE 2019

PUBLICIDADEPUB. JORNAL DE SINTRA, 14-6-2019

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10 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE JUNHO DE 2019

SOCIEDADE

SINTRASINTRASINTRASINTRASINTRAC Â M A R A M U N I C I P A L

PRESIDÊNCIA

PUB. JORNAL DE SINTRA, 14-6-2019 – 2.ª PUBLICAÇÃO

EDITAL N.º 176/2019

BASÍLIO HORTA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SINTRA

TORNA PÚBLICO QUE, em reunião de Câmara de 30 de outubro de 2018 foi deliberado,

de acordo com o projecto aprovado referente à “Remodelação das Condutas Adutoras

e Distribuidoras ao Reservatório da Eugaria” que faz parte do plano de actividades dos

SMAS de Sintra, será necessário dar conhecimento que se irá proceder à remodelação

das referidas condutas, nos prédios rústicos particulares, em que os últimos proprietários

conhecidos, quer pela Repartição de Finanças, quer pelas Conservatórias do Registo

Predial do Concelho de Sintra, são os abaixo indicados.

Mais se informa que, de acordo com o disposto nos n.ºs 4 e 5 do artigo 11.º do Código

das Expropriações, vai ser pedida DECLARAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA PARA

CONSTITUIÇÃO DE UMA SERVIDÃO DE AQUEDUTO PÚBLICO SUBTERRÂNEO

da parcela infra mencionada, ficando notificados os respectivos proprietários,

arrendatários ou a qualquer título possuidores dos terrenos, para no prazo de trinta

dias, dizerem o que se lhes oferecer sobre a proposta apresentada, podendo a sua

contraproposta ter como referência o valor que foi determinado em avaliação efetuada

por perito da sua escolha, cujo processo e plantas de localização se encontram para

consulta nos SMAS de Sintra, na Avenida Movimento das Forças Armadas, n.º 16, na

Portela de Sintra.

Artigo n.º 48.º e 108.º, Secção J – Freguesia de Colares – Proprietários: Boavista, S.A.

Cumpra-se como nele se contém.

Para conhecimento público e para constar, se lavrou o presente Edital, que nos termos

da lei, vai ser afixado nos lugares públicos do costume.

Sintra, Paços do Município, 17 de Abril de 2019.

iveram início naquinta-feira, dia 6de junho, as obrasde requalificaçãodo espaço público

Investimento de 665 mil euros em 25 mil metros quadrados

Obras no Bairro do Pendão emQueluz requalificam espaço público

Mendes Pinto e o percursoda estação de comboios deQueluz até à Escola Básica doPendão (Alto dos Moinhos). No Parque Urbano do Pen-dão vão ser pavimentados oscaminhos e pontes existentes,reabilitado o campo de jogoscoberto e bancadas, reabili-tação das letras nas entradasdo parque, criação de espaçode jogo e recreio na cascata ena muralha e colocação deequipamento infantil ecircuito fitness.Vai ser construída uma hortasolidária com 17 talhões nu-ma Unidade de Partilha de Re-cursos equipada com abrigode armazenagem de ferra-mentas, rede de distribuiçãode água e mobiliário de apoio.O espaço de jogo e recreio doAlto dos Moinhos junto àEB1 vai ser requalificado coma colocação de equipamentodestinado à faixa etária até aos10 anos, sobre piso contínuoflexível.No jardim e miradouro da RuaFernão Mendes Pinto vai serrevitalizado o miradouro utili-zado pela população comoespaço de estadia e convívio,removidas as estruturas exis-tentes e criada uma platafor-ma em betão para colocaçãode mesas e bancos e dechurrasqueira comunitária.Também o percurso da esta-ção de comboios de Queluzaté à Escola Básica do Pen-dão (Alto dos Moinhos) seráalvo de requalificação.

Atualmente existe um trajetocom uma inclinação bastanteacentuada, que vai ser requa-lificado para um percursoseguro com alteração daconfiguração das escadas ecriação de plataformas dedescanso com bancos.A reabilitação do jardim passapela plantação de arbustos eárvores e valorização doespaço de estadia e lazer coma criação de uma praça/mi-radouro com vista desafoga-da e colocação de mobiliárioe plantação de árvores paracriação de sombra e conforto.Este projeto insere-se no âm-bito do Programa Estratégicode Desenvolvimento Urbano– PEDU, Portugal 2020, queengloba a requalificação dosespaços públicos do bairrodo Pendão cujo objetivo édar resposta às necessidadesde intervenção prioritárias,identificadas pela populaçãoe associações locais.No bairro decorrem tambémtrabalhos com vista à reabi-litação de edifícios municipaisna urbanização Camarária doPendão, em Queluz.Esta intervenção está a rea-bilitar edifícios degradados,nomeadamente no que dizrespeito às suas partes co-muns, fachadas, coberturas ecaixas de escada. O investi-mento municipal é de cerca de300 mil euros nesta recupe-ração dos imóveis.

Fonte: CMS

Tdo Bairro do Pendão, emQueluz, no valor de 665 mileuros.Este investimento com umaárea total de cerca de 25 milm², divididos por cinco áreasde intervenção, visa a requa-lificação e modernização doespaço público, com especialatenção aos espaços destina-dos ao convívio/lazer e à me-lhoria das condições de aces-sibilidade pedonal, propor-cionando um incremento daqualidade de vida da popula-ção, tornando o Bairro doPendão uma nova centrali-dade da freguesia.O presidente da CâmaraMunicipal de Sintra, BasílioHorta, referiu que “esta re-qualificação é mais um exem-plo do que a autarquia está afazer pelos seus munícipes,investimos para dar qualidadede vida às pessoas.Trata-se de devolver a esteespaço público melhorescondições de utilização, commais segurança e conforto atodos os que aqui vivem”.As áreas intervencionadassão o Parque Urbano doPendão (campo de jogos eespaço de jogo e recreio), ahorta solidária do Pendão, oespaço de jogo e recreio doAltos dos Moinhos, o jardime miradouro da Rua Fernão

Vai realizar-se a Festa daMúsica 2019 no âmbito doProjeto “Expressão e Edu-cação Musical em ContextoEscolar”. Este Projeto daSociedade Filarmónica deMonte Abraão, Agrupamentode Escolas Ruy Belo e Uniãode Freguesias de Massamá e

14 junho às 21h no estádio do Real Sport Clube, em Monte AbraãoFesta da Música 2019com entrada gratuita

Monte Abraão, vai assim fa-zer a festa final do ano Letivo2018/2019. Nesta Festa vãoactuar a Banda da SFNSFMA,Ensemble de professores e asdiversas turmas dos 3.º e 4.ºanos das EB1/JI nº1 e n.º 2 deMonte Abraão.Uma organização: Sociedade

Filarmónica N.ª S.ª da Fé doMonte AbraãoCom os apoios: Real SportClube, Agrupamento deEscolas Ruy Belo e União deFreguesias de Massamá eMonte Abraão.A entrada é gratuita.

Bilhetes para o Teatro para os assinantescom pagamentos em diaTeatro Politeana – A Severa, oferta de dois bilhetes para cada leitor com pagamento dasua assinatura em dia.Espectáculos na Casa de Teatro de Sintra – 50 % de desconto em todos os espectáculosem palco para assinantes com pagamento da sua assinatura em dia .Os bilhetes serão cedidos por reserva na Loja do Jornal de Sintra, ou pelo telefone: 21 91068 30 (Cristina Amaral).

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11JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE JUNHO DE 2019

DESPORTO

Final de Juniores A da 1.ª Divisão da AFL; CD Mafra, 1- Mem Martins SC, 3

Troféu de campeão viaja para Mem MartinsVentura Saraiva

Mem Martins SC festeja no campo do MTBA o título de campeão foto: ventura saraiva

encedor da Série 1(Mafra), e da Série2 (Mem Martins),as duas equipas en-traram em campo

O campo António Pereira Forjaz, do MTBA, emBolembre, foi o palco da final entre o ClubeDesportivo de Mafra, e o Mem Martins SportClube, jogo para apuramento do campeão da 1.ªDivisão da AFL, 2018-19.Realizado no passado dia 1, as bancadasencheram com adeptos de ambos os clubes,sempre entusiastas no apoio, destacando-se osde Mem Martins que mais organizados, eparticipativos, contribuíram para o ambiente defesta que se viveu nas bancadas e no final já comos novos campeões.

Depois do empate (2-2) nojogo da primeira mão, reali-zado no campo n.º 2 de MonteAbraão, no sábado, dia 8,entre o Club Sintra Football,e o Pêro Pinheiro, as expecta-tivas para conhecer um dosfinalistas da “Taça AFL 2018-19” aumentaram para o se-gundo jogo no campo PardalMonteiro, marcado para o

No Complexo DesportivoMonte da Galega (Amadora),realizou-se no domingo, dia2, a final para apuramento docampeão da Divisão de Honrada AFL, 2018-19 entre a SRDNegrais e o Atlético Clube dePortugal.A turma alcantarense venceu

Vcom o favoritismo dividido,muito pelo mérito reconhe-cido durante a temporada eque os levou à final do cam-peonato. A derrota do Des-portivo de Mafra na derra-deira jornada em casa do Eri-ceirense, seria um pormenorimportante para o adversário,contribuindo para um estadode confiança que se revelariadurante toda a partida. Aos

CONVOCATÓRIA

Nos termos do artigo 13.º dos Estatutos convocamos a AssembleiaGeral da Gestilamas – Associação de Industriais para Gestão deSubprodutos da Pedra Natural, a reunir em sessão ordinária, noEdifício da Sociedade Filarmónica Recreativa de Pêro Pinheiro sito noLargo Porfírio Pardal Monteiro, n.º 1 em Pêro Pinheiro, no próximo dia 17de Junho, pelas 18,30 horas, com a seguinte:

ORDEM DE TRABALHOS

1. Apresentação, discussão e votação do Relatório de Contas daDirecção e do Parecer do Conselho Fiscal relativos ao exercício de2018;

2. Deliberar sobre a proposta de aplicação dos resultados de 2018;

3. Apreciação geral sobre a Direção e Fiscalização da Associação;

4. Eleição dos Órgãos Sociais para o triénio 2019 – 2021;

5. Assuntos diversos do interesse da Associação.

Não comparecendo o número suficiente de associados para que aAssembleia possa reunir em primeira convocação, convocamos, desdejá, a mesma Assembleia Geral para reunir, em segunda convocação, nomesmo local, no mesmo dia, mas às 19,00 horas, com a mesma Ordemde Trabalhos, constituindo-se então com qualquer número de Associadospresentes.

Recordamos que, nos termos do n.º 6 do artigo 14.º dos Estatutos,qualquer Associado pode mandatar um outro Associado para o representarna Assembleia-Geral, bastando, para o efeito, uma carta mandadeiradirigida ao respectivo presidente.

Pero Pinheiro, 30 de Maio de 2019

O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral,

Eng.º João Américo Urmal

PUB. JORNAL DE SINTRA, 14-6-2019

GESTILAMASAssociação de Industriais para Gestão

de Subprodutos da Pedra Natural

Apuramento do Campeão da AFL – Divisão de Honra

Atlético bate Negrais (2-1) e sagra-se campeãopor 1-2, arrebatando o títuloao conjunto da União de Fre-guesias de Almargem do Bis-po-Pero Pinheiro-Montela-var.A equipa alcantarense adian-tou-se no marcador aos 47’,por Rodrigo Pinto, aumen-tando para 0-2, por Eduardo

Baltazar (75’). Josué Carvalhode penálti (90’) marcou otento de honra de Negrais.Nesta final, o técnico BrunoFigueiredo apresentou aseguinte equipa: Soutilha;Nuno Silvestre, Diogo Silva,Diogo Ferreira (João Dias,85’), e Francisco Bastos (She-

evan Amratlal, 70’); PedroPaiva, Bruno Santos (MiguelRosa, 70’), Kiko, André Alves,e João Dias; Josué Carvalho.No banco: Nuno Soares,Marco Caneira, e PedroPereira.

VS

Taça Associação de Futebol de Lisboa; meia-final

Pêro Pinheiro afasta Sintra Footballferiado do dia 10 (2.ª feira). Ojogo acabaria por corres-ponder às expectativas, comfortes emoções que só termi-nariam ao apito do árbitro,João Cabral que ao longo doencontro foi bastante contes-tado pelas decisões discipli-nares, com mais razões dequeixa do clube forasteiroque viu André Soares ser

expulso aos 34 minutos, e foidistribuindo cartolinas ama-relas em catadupa. Todavia,mesmo em desvantagem nu-mérica seria o Sintra Footballa chegar ao golo, no reata-mento por João Carvalho(57’), com o Pêro Pinheiro aempatar quase de seguida(61’), por Miguel Pinho. Umgolo que daria o “passa-

porte” para a final, valendoos dois golos marcados emMonte Abraão na fórmula dedesempate da competição.O Clube Atlético de PêroPinheiro junta-se assim à ADCoutada (eliminou o ACMalveira) para a decisão dotroféu.

VS

30 minutos, o Mem MartinsSC adiantou-se no marcadoratravés da marcação de umpénalti, apontado por Pepe,uma falta que não passoudespercebida ao trio de ar-bitragem chefiado por RuiRodrigues que realizou umexcelente trabalho.Com o golo, a equipa orien-tada por Marco Moutinhoganhou ainda mais confiança,e foi pressionando o redutodefensivo dos mafrenses,obrigando o guarda-redesTristão a bastantes interven-ções, algumas delas mais difí-

ceis, e nem sempre bemresolvidas.Até o intervalo, manteve-sea vantagem do Mem MartinsSC, mas no reatamento (49’),o defesa Pedro Gonçalvessubiu até à pequena áreaadversária e fez o empate,para gáudio dos adeptos quenas bancadas aplaudiam efestejavam.O Clube Desportivo de Mafracresceu na produção, e na in-tensidade do jogo. Ganhou omeio-campo, e ganhou maisconfiança. E na baliza do MemMartins SC começou o

“show” do guardião Edsonque aos 74 e 75 minutos evi-tou o golo dos mafrenses comduas defesas importantes,uma delas, magistral, a rematede Alfama. Nessa altura dojogo, estava em desvantagem(1-2, golo de Lucas, aos 70’),e o empate poderia mudar orumo dos acontecimentos.Mas não mudou apesar dapressão dos verde-e-amare-los. E já nos descontos, Ben-ny conseguiu a proeza deentrar aos 91’, marcar aos 92’e ver a cartolina amarela, aos93’. Com este golo, estava

sentenciada a partida, e o iní-cio da festa dos novoscampeões.

Ficha do jogo:Campo do MTBA (Arneirodos Marinheiros)Árbitro: Rui Rodrigues, auxi-liado por João Cabral, HugoCoimbra, e Tiago Barreiro (4.ºárbitro).Ao intervalo: 0-1. Resultadofinal 1-3. Marcadores: Pepe,Lucas e Benny (MMSC); Pe-dro Gonçalves (CDM)CD Mafra: Tristão; 4 - Ber-nardo Penajóia (Geraldes 86');

Gonçalo Santos, Zú, PedroGonçalves, e Orlando ; Rodri-go Gui, Alfama, Rafael Leite,Guerreiro (Milton, 55'); e Toni(Torres, 55’)No banco: Carmezim, Correia,Cristóvão, e Duarte AmaroTreinador: Tiago Ferreira Mem Martins SC: Edson;Guerreiro; Miguel (cap), Pepe,André, e Moura; Lamin,Magalhães, Edú, Danilo (Rui,78'), e Lucas (Benny, 91’).No banco: Edgar; João Dias,Rafa, Filipe, e Chaves.Treinador: Marco Moutinho.

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12 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE JUNHO DE 2019

DESPORTO

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Campeonato Nacional de Hóquei em Patins (sub 15) masculinos; HC Sintra, 6- Paço de Arcos, 1

Volvidos nove anos volta a fazer-se história no sector da formaçãoVentura Saraiva

Em pé: Henrique Miranda (vice-presidente), Ricardo Leão (treinador), António Inglês, Hugo Lopes, Diogo Sampaio,Miguel Joaquim, José Miranda (seccionista), Hugo Lopes (delegado) e Lina Silva (massagista). Em baixo: João Pinto, Tomás Mateus,João Fonseca, Afonso Costa e Diogo Morais

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omingo, três horas da tar-de. Temperatura prima-veril a cheirar a verão, pou-co convidativa para umalmoço apressado, e rumar

Hockey Club de Sintra e Clube Desportivo de Paço de Arcos encontraram-se no domingo, dia 9, em Monte Santos, na derradeira jornada da Zona Sul,ambos com o apuramento garantido para a discussão do titulo nacional. Todavia, o jogo tinha um certo cunho de desforra, tendo em conta a pesadaderrota da equipa orientada por Ricardo Leão, na primeira volta, e a invencibilidade da equipa da linha de Cascais. Na tarde perfeita dos sintrenses,a vitória por 6-1, aumenta as expectativas para a Fase Final, repetindo-se a história de 2008-09, época em que uma equipa do sector de formaçãoconseguiu uma presença entre as quatro melhores nacionais.

ao pavilhão de Monte Santos paraassistir a um jogo de hóquei em pa-tins, ainda para mais, com clas-sificação das equipas matematica-mente definidas. Mas quem apoia,apoia sempre, e não falta. Foram cer-ca de uma centena que deu coloridoe entusiasmo às bancadas, e não secansou de aplaudir e incentivar os“miúdos” no rinque. A vitória daequipa de Sintra por 6-1, de tão ines-perada, quanto meritória, mesmocontada, poucos acreditariam.Quem viu, ficou sem dúvidas. Pontofinal.

“Póquer” de Hugo Lopes,e a exibição de TomásMateus a galvanizarequipa e adeptosInvencível até à derradeira jornada,o Clube Desportivo de Paço de Ar-cos apresentou-se em Monte San-tos na condição de líder da ZonaSul, e disposto a manter esse esta-tuto, dispôs da grande oportunida-de de inaugurar o marcador, nos mi-nutos iniciais, mas o guarda-redesTomás Mateus, opôs-se com êxito,dando início a uma exibição de gran-de classe ao logo de toda a partida,defendendo quase tudo, incluindoum penalti, e um livre directo. Seriao Sintra a inaugurar o marcador, porDiogo Sampaio, na marcação de umlance de penalti, uma vantagem queduraria pouco tempo, uma vez queDiogo Pernas empataria quase deseguida.

D

Apuramento do campeão

Dupla jornada no NorteComeça este fim-de-semana, a fase final de apuramento do campeãonacional, com o Hockey Club de Sintra em dupla jornada nortenha.Amanhã (sábado), dia 15, defronta o FC Porto, e no domingo (16), aAD Valongo, o mesmo sucedendo com o Paço de Arcos, na troca deadversários.No dia 22 (sábado), pelas 15h00, HC Sintra e Paço de Arcos defrontam-se em Monte Santos, com o FC Porto a jogar em Valongo.

No reatamento, Miguel Joaquimfaria o 2-1, e minutos depois, HugoLopes abriria o livro, com a marcaçãodo 3-1 (livre directo), já na 10.ª faltado Paço de Arcos, que foi acumu-lando acções disciplinares pelo mauperder de alguns patinadores. Osminutos finais foram por isso de cla-ra superioridade da equipa deRicardo Leão que foi somandogolos, com Hugo Lopes a assinarum “póquer” em tarde inspirada.Arbitragem de Paulo Baião, comnota positiva.

Ficha do jogo6.ª Jornada- Zona Sul

Pavilhão de Monte SantosÁrbitro: Paulo Baião (CRAHPLisboa)Ao intervalo: 1-1. Resultado final:6-1Marcadores: Hugo Lopes (4), DiogoSampaio, e Miguel Joaquim (HCSintra); Diogo Pernas (CDPA).HC Sintra: Tomás Mateus; JoãoPinto, João Fonseca, Miguel Joa-quim, e António Inglês (5 inicial);Diogo Morais, Hugo Lopes, DiogoSampaio, e Afonso Costa.Treinador: Ricardo LeãoCD Paço de Arcos: José Caldeira;Rodrigo Sousa, Rogério Maia, Dio-go Pernas, e Filipe Martins (5 inicial);

Diogo Baltazar, Ricardo Filipe, TiagoSanches, Xavier Alves, e GustavoAraújo.Treinador: Nélson Ribeiro

Classificação final: 1.º Paço de Ar-cos, 15 pontos; 2.º HC Sintra, 15, 3.ºSporting CP, 6, 4.º HCP Grândola, 0.

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13JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE JUNHO DE 2019

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Basquetebol – Final Four do Campeonato Nacional de sub 16 masculinos

Clube Atlético de Queluz derrota Sporting (61-49), e conquista títuloVentura Saraiva*

Clube Atlético de Queluz – sub 16 masculinos – campeão nacional 2018-19 foto: cortesia fpb

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Decorreu na Ilha do Faial (Açores), entre os dias 24, 25 e 26 de Maio, aedição de 2019, do conjunto de corridas na natureza (118 km, 65, 42, 25, 11,e 1 km Vertical) denominado “Azores Trail Run”, evento que teve aparticipação dos atletas sintrenses, Carla Lemos da Silva, e Carlos JoséMonteiro na prova de 42 km (Marathon Fail Coast to Coast), comclassificações de relevo, com ambos a subir ao pódio dos respectivosescalões.Carla Lemos Silva, foi 2.ª, em F45, com o registo final de 7h34m21s, atrás davencedora, a alemã, Margret Engls, e à frente da francesa, Fabienne Chervet.Já Carlos Monteiro fechou o pódio dos M55, no 3.º lugar, com o tempo de9h19m01s, com o vencedor, Paul Furk, a gastar 6:14:53’’.O português, Marco Santos (M40) foi o vencedor absoluto, com 4:58:49’’,com a francesa, Claire Chastanier (senior) a ganhar nas mulheres, com5:37:41’’. VS

competição, organizaçãopela Associação de Bas-quetebol de Lisboa emparceria com o SportingClube de Portugal, reuniu

O Pavilhão desportivo do Casal Vistoso, em Lisboa recebeudurante os dias 30 de Maio, 1 e 2 deste mês, a Final Four doCampeonato Nacional de sub 16 masculinos, com apresença do Sporting Clube de Portugal, OvarenseBasquetebol, Clube Atlético de Queluz/LFC-Engª., e Galitos/Primus Vitória. No jogo da final, para atribuição do troféu,o Clube Atlético de Queluz superiorizou-se ao Sporting,arrebatando o título, o que consegue pela 4.ª vez nestacategoria.

as quatro equipas finalistas com acuriosidade de duas pertencerem àAssociação de Basquetebol deAveiro, e as outras duas, a Lisboa,com as primeiras a ficarem pelo ca-minho na primeira meia-final. O títuloacabou por ficar no concelho deSintra, um prémio antecipado aoemblema queluzense a celebrar 86anos de História no desporto local

Ae nacional.Na classificação final, o Galitos/Primus Vitória ficou em 3.º, ao batero clube vareiro por 63-51.António Lucas (Galitos/PrimusVitória), foi eleito o “MVP” , o “5Ideal” foi composto por: AntónioLucas (Galitos/Primus Vitória),Tomás Costa (Queluz/LFC-Eng),André Palavra (Ovarense/LEDAbility), Afonso Guedes (Queluz/LFC-Eng) e Diogo Salvador(Sporting CP)A equipa que se sagrou campeã, étreinada por César Rodrigues,

coadjuvado por Gonçalo Santos.Paulo Fonseca (seccionista), e LuísCosta (director da equipa) compõemo “staff” do escalão sub 16.Os jogadores são: Tomás Costa(cap.) Afonso Guedes, Rodrigo

Almeida, André Marques, JoãoGonçalo, António Filipe, GuilhermeBento, Gonçalo Santo, AfonsoAlmirante, Afonso Sá, Miguel Pedro,Fodé Camara, Francisco Oliveira,Bryan Moura, Lucas Vargarinho,

Duarte Menem, Rodrigo Albu-querque, Rui Marques (massa-gista).

*Com FPB

Azores Trail Run – Marathon Fail Coast to Coast

Carla Lemos Silvae Carlos Monteiro no pódioRealizou-se no sábado, dia 8, na

pista sintética de Monte Abraão(Real SC), e terrenos adjacentes, a4.ª Edição da “Milha JOMA/RealSC”, décima primeira prova doTroféu Sintra a Correr 2019,

É a 12.ª prova do calendáriocompetitivo concelhio, o TroféuSintra a Correr, e realiza-se nopróximo domingo, dia 16, no bairrodo Pego Longo, em Belas. Trata-se

4.ª Milha JOMA/Real SC – Troféu Sintra a Correr 2019

Domínio total da Juventude Operária Monte Abraãocompetição de 1.609 metros total-mente dominada pelo clubeorganizador (JOMA), em parceriacom o Real Sport Clube, e CâmaraMunicipal de Sintra.No escalão de seniores, venceram,

Sandra Protásio, e ClaussandroMoreira, ambos da JOMA, com aequipa de Monte Abraão a ser a maispontuada na classificação colectiva.

9.º Trilho dos Dinossauros no Pego Longo (Belas)

Domingo, dia 16 às 09h30do “9.º Trilho dos Dinossauros”, umtraçado misto de asfalto e terra nadistância de 8.420 metros (corridaprincipal), com partida e chegadajunto à EB 2,3 Galopim de Carvalho.

A organização é da AssociaçãoAtlético do Pêgo Longo, emparceria com a C.M Sintra, e UFQueluz e Belas.

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14 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE JUNHO DE 2019

ALMANAQUE

UrgênciaCentro de Saúde de SintraHospital Amadora/SintraG.N.R. (Sintra)PSPPolícia MunicipalSMASE.D.PTurismo - Est. de SintraCâmara Municipal de SintraCentro Regional Seg. SocialTribunal Judicial de Sintra

11221 924 77 7021 434 82 0021 325 26 2021 765 42 4221 910 72 10800 204 781

805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 15

21 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

Bombeiros VoluntáriosAgualva-CacémAlgueirão-M. MartinsAlmoçagemeBelasColaresMontelavarQueluzSão Pedro de SintraSintra

Espaço Cidadão - SintraRua Dr. Alfredo Costa, SintraTel: 21 923 85 50 - Fax: 21 923 85 51.Linha Azul: 21 924 16 86 - 2ª a 6ª feira das 9h às16h30 (aberto à hora do almoço)

TELEF.URGÊNCIAS

ANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relaçõesde cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantesabaixo mencionados, sinceros parabéns.

FEIRASFeira de Almoçageme (Freguesiade Colares)3.º Domingo de cada mês

Feira de Levante de AgualvaTodas as quartas-feiras

Feira de Monte AbraãoTodos os Sábados

Feira de S. João das Lampas1.º Domingo de cada mês

Feira de S. Pedro de Penaferrim2.º e 4.º Domingos de cada mês

Feira da Terrugem3.º e 5º. Domingo de cada mês

Mercado de Montelavar3.ª a 6.ª de cada mês. Todos Sábados.

Mercado da Tapada das MercêsTodos os Sábados

FARMÁCIASDE SERVIÇO

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Sexta-feira, 7 de Junho – Maria da Graça Tavares Dias da Costa Gonçalves, Sara de Barros QueirósAmâncio, de Sintra, Luisa Baeta dos Santos, de Fontanelas, Maria da Glória da Silva Afflalo; JoãoDomingos Henriques Vieira, de Sintra, José de Castro Durão, do Cacém, Filipe Chança Coelho, deAlmoçageme, eng. José Orlando Simões, de Cascais, António José Francisco Amaral, do Algueirão,FrankBatista, Paulo Fernando Sequeira Barbosa Teixeira, do Mucifal, Luís Filipe Pinela Tojeira, das Mercês.

Sábado, 8 – Maria Alda Grilo de Azevedo Ramalhete, de Montelavar, Maria Isabel Oliveira Reis Medina,da Figueira da Foz, Valentina Almeida Lopes; Carlos Pedro Miranda, da Ribeira, José Manuel da SilvaGomes, do Algueirão, coronel Arnaldo Costa Coelho, de Mem Martins, Nuno Miguel Baptista Vicente.

Domingo, 9– Sofia Alexandre Maximiano Cardeal de Brito, das Lameiras, Mariana Pardal Monteiro, dePero Pinheiro, Maria Rosa Domingos Veloso, Domingas de Jesus Victória Antunes, do Ral, Joaquina daCosta Duarte, de Cortegaça, Maria Teresa Soares de Carvalho, de Sintra, Maria da Silva Cristovão, daChilreira, Ana Dulce Perpétuo do Carmo Amaro, de São João das Lampas, Teresa Soares Pereira de Lemos,Maria Adélia Pais Veríssimo, de Pero Pinheiro, Maria Adélia Baptista Parreiras Casinhas, de Montelavar;João Carlos Mota Gonçalves, de Pero Pinheiro, Júlio Francisco Lopes Claro, José Afonso QueimadasParracho, de Almoçageme, João Paulo Laureano da Costa, Pedro Miguel Jesus Lopes Barbosa,Valter daCosta, Francisco José da Silva Cavalheiro, da Pernigem e Renato Jorge Gil Saragoça.

Segunda-feira, 10 – Josefina Paulo da Silva, das Azenhas do Mar, Maria Alice da Silva Antunes, daPernigem, Ema de Jesus Silvestre; José Manuel Reis da Conceição, Manuel Inocêncio Carioca, da Assafora,José Maria da Silva, António Correia Pinheiro, de Mem Martins.

Terça-feira, 11 – Dina Paula Coelho Guerreiro, de Montelavar, Bárbara Vilar, Constança da Silva Bento,Argontina Bernardo Gomes, do Algueirão, Fernanda Rosa, João Simões Pedrosa, Sabino Manuel Caetano,de Alvarinhos, Luís Manuel Catarino Gomes, José Coelho Costa, do Carrascal, Luís Manuel SilvestreGomes, de Armés.

Quarta-feira, 12 – Josefina de Almeida Tavares de Carvalho, Maria Madalena Sequeira de Sousa Inácio,de Vila Verde, Vitorina Antónia Ramos Carolo, Alzira Mendes Cravo dos Santos Moniz, Alexandrina RosaCavalheiro Albano, de Montelavar, Eva Maria Julião Vinagre Pedroso, de Morelena, Maria de Lurdes SadioGarcia, de Vila Verde; Adelino da Silva Rodrigues, do Algueirão, Joaquim Carlos Martins Ferreira, deSintra, Gastão José Trigoso Jordão de Oliveira, José Jorge Rodrigues, de Zurique-Suiça, Rogério dosSantos Rodrigues, das Lameiras.

Quinta-feira, 13 – Maria Helena Pardal Monteiro, de Pero Pinheiro, Fernanda Fonseca Figueira,Guilhermina Regueira Nunes, Maria de Lourdes Duarte Torres, do Algueirão, Maria Antonieta Paixão dosSantos de Carvalho, do Algueirão, Maria Antónia Alexandre Duarte, de Odrinhas, Vitorina Ramos Pinto;Mário João Teodoro Nabais, de Montelavar, António Francisco de Figueiredo, João de Sousa Leitão, dasLameiras, João António Jesus Teixeira, Carlos Manuel Ferreira dos Santos, de Montelavar, AntónioAugusto Matias da Silva, de Campo Raso, João Pais Lopes, António Maceira Clemente, de Arneiro dosMarinheiros, Bernardo António Badajoz Grilo, José Rodrigues, Mário João Casmarrinha.

Sexta-feira, 14 de Junho – Ana Catarina Garrau Leitão dos Santos, de Praia das Maçãs, Maria LeontinaGuimarães Raio, da Várzea de Sintra, Ana Isabel Garcia Sarmento, Amélia de Jesus Magalhães, de CabraFiga, Maria Elizabete Bento Ferreira, Laura Simões, do Algueirão; Abel Casinhas, de Montelavar, AntónioManuel Pedro Caetano, do Mucifal, Gilberto Rui da Silva Lourenço, de Lourel, Guilherme Jacinto FerreiraSimões, da Várzea de Sintra, João da Costa Faria, de Galamares, major aviador António Joaquim VianaTomé, de Alhandra, João Carlos Pires da Silva, Vila Verde, João António Macedo Cravo.

Sábado, 15 – Maria Adelaide Sequeira, Hortense Emília Jorge Duarte, de Anços, Maria Teresa SilvestreGonçalves; Matias José Casinhas,Carlos Manuel Jorge Baptista, de Pero Pinheiro, António MarquesMatos Cordeiro, do Algueirão, Justino Gaspar dos Santos, de Lourel, Eugénio António Saraiva Martinho,de Nafarros, Luís Miguel Amaro Nabais.

Domingo, 16– Helena Maria Sebastião Pena, de Vale de Lobos, Ivone Maria Passos de Mesquita Mântua,Elisa Pardal Monteiro, de Pero Pinheiro, Maria Fernanda Mota Regala Lúcio, Maria Susete RodriguesTomé, Henrique Alfredo Gomes, Jorge Campelo, João António da Silva, de Albarraque, Carlos Dias Filipe,de Camarões, Fernando Cláudio Oriol Pena,Joaquim Manuel Frutuoso Correia, de Cabriz, major eng.ºLuís Eugénio Batáglia Fabião, de Lisboa, José Fernandes Gomes, Rogério Silvestre Pedroso, Diogo Pardalda Silva Gonçalves, de Almargem do Bispo.

Segunda-feira, 17 – Teresa Miranda da Fonseca Salgueiro Verdasca, de Pero Pinheiro, Inês CapitolinaSimões, de Pero Pinheiro, Maria Vitória Jacinta, de Vila Verde, Helena Maria de Castro Matias, deNafarros, Francisca Rosa Villa Cisneros da Cruz, da Amadora, Alice Maria Barreiros da Costa Rodrigues,do Canadá; João Antunes Silvestre, de Morelena, Firmino António Nunes Carriço, de Pero Pinheiro, JoséVaz, do Lavradio, Paulo Alexandre Duarte Dias, do Linhó, Luís Matos dos Santos.

Terça-feira, 18 – Suzete Tavares Mendes Valério das Neves, Guilhermina Parracho, Maria MarcelinaTrindade Fonseca, de Pero Pinheiro, Paula Sofia Neves Gomes, Júlia Maria Luísa, da Codiceira; Mário JoãoCosta Fernandes, da Ribeira de Sintra,José Carlos Neves Jordão, Francisco Maria Ferreira de AlmeidaGarrett, Antão Luís Ferreira Almeida Garrett, João Bernardino Dias, de Almoçageme, Rui Jorge CarvalhoPires, de Olivais-Sul, António Gabriel, Luís Miguel Simões Alves, de Sintra.

Quarta-feira, 19 – Marta Isabel Silvério Maneira, de Morelena, Joaquina Eduarda Fernandes deFigueiredo, de Pero Pinheiro, Almerinda da Luz Couto, do Mucifal, Maria de Jesus Pimenta da Silva, deColares, Elizabete dos Santos Clemente, de Arneiro dos Marinheiros, Maria Helena da Costa JorgeLavrador, da Várzea de Sintra, Maria Otília Medina da Silva Cordeiro, Otília Maria Medina S. Cordeiro,de Tavarede (Figueira da Foz), Sofia Ribeiro Pinto, de Telheiras; Henrique Duarte da Silva, de Lourel,Manuel Domingos Monteiro Parcelas, de Faião, Ernesto Alexandre Pires Soares Bandeira de Melo FerreiraJordão, de Queluz, Tiago Manuel Leitão Ferreira, das Lameiras.

Quinta-feira, 20 – Maria Judite A. Pardal, da Tojeira, António Henrique Filipe, de Queluz, Duarte CostaVidal, do Mucifal, António Martins Borrego, Júlio da Silva Feliciano, dos Negrais, Gabriel de OliveiraBaptista, de Torres Vedras, António Manuel Andrade Marta, dr. Marco António Almeida dos Santos, JoséFerreira da Cruz.

Sexta-feira, 14 de Junho: Vitor Manuel,Algueirão (219266280); Azeredo, Pendão(214350879); Caldeira, Cacém (219147542).

Sábado, 15: Tapada das Mercês, Mercês(219169907); O’Neil Pedrosa, Massamá(214307407); Mira Sintra, Mira Sintra(219138290).

Domingo, 16: Dumas Brousse, MemMartins (214374144); Correia, Queluz(214350905); Ascensão Nunes, Agualva(214323020).

Segunda-feira, 17: Viva, Rio de Mouro(219177979); Baião Santos, Monte Abraão(214375566); Silva Duarte, Cacém (219148120).

Terça-feira, 18: Valentim, S. Pedro Sintra(219105223); Simões Lopes, Queluz(214350123); São Francisco Xavier, S. Marcos(214260615).

Quarta-feira, 19 Junho: Crespo, Várzeade Sintra (219245320); Pinto Leal, ShoppingCenter de Massamá (214387580); Rico, Agualva(214312833).

Quinta-feira, 20 Junho: DumasBrousse, Mem Martins (214374144);Vasconcelos, Monte Abraão (214372649);Central, Cacém (219140034).

CERTIFICADO

CERTIFICO, para fins de publicação, que por escritura de vinte e nove de maio de dois mil edezanove, iniciada a folhas cento e quarenta e cinco do Livro de Notas para Escrituras Diversasnúmero quatrocentos e cinco, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, no qual:ANTÓNIO DA LUZ FAUSTINO, NIF 181.945.924, e mulher MARIANA EMÍLIA MAURÍCIO FAUSTINO,NIF 181.945.916, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia deS. João das Lampas, concelho de Sintra, e ela da freguesia e concelho de Ferreira do Alentejo, eresidentes em Arneiro de Arreganha, São João das Lampas.Declararam que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de quem quer que seja, doprédio urbano, composto de barracão com um pavimento, para arrecadação, e anexo paratelheiro, com a área coberta de vinte e nove metros quadrados com um pequeno logradouro comquatro metros quadrados, sito em Arneiro de Arreganha, área da união das freguesias de S. Joãodas Lampas e Terrugem, concelho de Sintra – a confrontar do norte e poente com caminho, do sulcom João Cristóvão e do nascente com José Júlio – inscrito na matriz da referida união defreguesias sob o artigo 1473, que teve origem no artigo 1453 da freguesia de S. João das Lampas(extinta)Que este prédio não se encontra descrito na respectiva Conservatória do Registo Predial, enão dispõem de qualquer título formal que permita efectuar o registo em seu nome.Que porém justificam o direito de propriedade sobre o identificado prédio com fundamento noseguinte:a) O imóvel fazia parte da herança de Manuel Fautino (tio do justificante, titular ainda da inscriçãomatricial), falecido no estado de solteiro em dezassete de Abril de mil novecentos e setenta ecinco, do qual ele justificante foi declarado herdeiro.b) Em data que não sabem precisar do ano de mil novecentos e oitenta já no estado de casados,teve lugar, entre os interessados na herança, acordo de partilha, nos termos do qual coube aojustificante António o identificado prédio, não tendo no entanto sido celebrada a respectivaescritura pública de partilha.c) Desde aquela data porém entraram na posse do imóvel, que exerceram até hoje em nomepróprio, sem qualquer interrupção, à vista de toda a gente e sem oposição de quem quer quefosse, fruindo de todas as utilidades por ele proporcionadas, zelando pela sua manutenção econservação, suportando todos os encargos com ele relacionados, e agindo em tudo o maissobre ele em correspondência perfeita com o exercício do direito de propriedade.d) Tal posse em nome próprio, contínua, pública e pacífica, nos termos referido, conduziu à suaaquisição por urucapião.(Qualquer interessado que se sinta lesado nos seus direitos ao mencionado prédiodeverá impugnar judicialmente esta justificação, no prazo de trinta dias, após apublicação).Está conforme.Cartório Notarial de Diovana Barbieri, sito na Rua João de Deus, n.º 23-A, Sintra.

Sintra, vinte e nove de maio de dois mil e dezanove.

A Notária,(Assinatura ilegível)

Conta registada sob o n.º FAC 3/1296/001/2019

PUB. JORNAL DE SINTRA, 14-6-2019

Rua João de Deus, n.º 23-A, 2710-580 Sintra | Tel. 21 911 91 40 | Fax: 21 911 91 49 | Tlm. 92 762 37 66 | [email protected]

CARTÓRIO NOTARIAL DE SINTRADA NOTÁRIA ANA SOFIA VALADA ROQUE

JUSTIFICAÇÃO NOTARIALAna Sofia Valada Roque, Notária do Cartório Notarial sito na Avenida Heliodoro Salgado, n,º 36, Sintra:Certifico, para efeito de publicação, que, por escritura outorgada ao dia seis de Junho de dois mil edezanove, neste Cartório Notarial, exarada a folhas trinta e três do livro de notas para Escriturasdiversas número cento e trinta e um, a Senhora SUZETE DA CONCEIÇÃO BORBA BAPTISTA, quetambém usa e é conhecida por Suzete da Conceição Borba ou Suzette da Conceição Borba, NIF 282 857982, natural de Angola, viúva, residente Travessa do Forno número 3, Casais de Mem Martins, Rio deMouro, declarou que é, com exclusão de outrem, dona e legítima possuidora do seguinte bem:Prédio urbano composto de edifício de R/C, 1.º andar e sótão, para habitação, garagem ao nível do R/C e logradouro, denominado LOTE 2, sito em Limites de Casais de Mem Martins, freguesia de Rio deMouro, concelho de Sintra, descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Sintra sob onúmero NOVECENTOS E QUARENTA E OITO, da freguesia de Rio de Mouro, com a autorização deloteamento registada pela apresentação trinta e dois de vinte e três de Maio de mil novecentos eoitenta e seis, e com registo de aquisição a favor de Cecília Batista Batalha e Benjamim Batalha, casadosum com o outro sob o regime da comunhão geral de bens pela apresentação dezanove de quatro deMarço de mil novecentos e oitenta e oito, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 4583 dafreguesia de Rio de Mouro, que teve origem no artigo rústico 23 secção I da referida freguesia.Que justifica o direito de propriedade sobre o prédio urbano acima descrito invocando como causa dasua aquisição a usucapião, dado estar na sua posse, continua, pública e pacífica, há mais de vinte anos,em resultado da compra verbal que foi feita a Cecília Batista Batalha e Benjamim Batalha casados umcom o outro sob a comunhão geral de bens, residentes na Estrada do Algueirão, Lote 16, Mem Martins,Sintra, por volta do ano mil novecentos e noventa e três, data que não consegue precisar.ESTÁ CONFORME.Sintra, 06 de Junho de 2019.

A Notária,(Assinatura ilegível)

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JORNAL DE SINTRAUma presença desde 1934 nos acontecimentos que fazem história

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HÁ DEZ ANOS ESCREVIA

15JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE JUNHO DE 2019

televisão

PUB.

RUI FERNANDES no Campeonato de Clássicas 2019Tlm 966 076 095 / 933 426 402

(Esta crónica, por desejo expresso do seu autor,não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831 ou E-Mail: [email protected]

Sintra – “Improvisadamente”, 21 junho, 21.30h., Auditório Acácio Barreiros, Centro Cultural Olga Cadaval

EXPOSIÇÕES

CINEMA

MÚSICA

Bernardode Brito e Cunha

E

TEATRO

S

DANÇA

E

OUTROS

N

Sintra – “1904 - Inauguraçãodo Eléctrico” - Teatro e Bebe-rete Queirosiano, integrado noCiclo de Teatro e Património emSintraQuando: 15, 16, 22 e 23 junho,sáb., 22h; dom., 17h.Onde: Vila Alda - Casa do Elé-ctrico de [email protected]

Sintra – “5 Contos de Fadas”Quando: 15 junho, 16h.Onde: Auditório Acácio Bar-reiros, Centro Cultural OlgaCadaval

Sintra – “Improvisadamente”Quando: 21 junho, 21.30h.Onde: Auditório Acácio Bar-reiros, Centro Cult. Olga Cadaval

Sintra – “A solução… É tumorreres”Quando: 19 julho, 21:30Onde: Auditório Acácio Bar-reiros, Centro Cult. Olga Cadaval

Sintra – “O Espaço Ilimitadoda Pintura”, obras da coleçãode Nadir AfonsoQuando: até 5 de janeiro de 2020Onde: O MU.SA – Museu dasArtes de Sintra

Sintra – “Como eu te vejo....Sintra”, exposição de fotografiade Luís RodriguesQuando: até 29 junhoOnde: Paços do Concelho

Sintra – “Quando o AzulAquece”, Exposição e Instalaçãode Lucrécia AlvesQuando: até 27 de julhoOnde: Galeria Municipal da CasaMantero

Mira Sintra – Exposição de tra-

Sintra – Ai! A Dança - “Dança,meu amor!”Quando: 6 julho, 15H00, 18H00e 21.30h.Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

CINEMA CITY BELOURAShopping: 21924764313 a 19 Junho

“Tudo é Possível”, na sala 1, às11.40h, 13.40h, 15.40h, 17.40h,19.40h, 21.40h, 23.40h.“Mib Homens de Negro: ForçaInternacional”, na sala VIP8,às 11.15h, 13.40h, 16.10h,18.50h, 21.35h, 00h.“Mib Homens de Negro: Força

Sintra – “Concertos paraBebés”Quando: 16 junho, 10h e 11.30h.Onde: Auditório Jorge SampaioCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Concerto peloVermont Youth Orchestra”Onde: 3 julho, 21h.Onde: Auditório Acácio Bar-reiros, Centro Cult. Olga Cadaval

Sintra – “FLAK”Quando: 13 julho, 21h30.Onde: Auditório Acácio Bar-reiros, centro Cultural OlgaCadaval

Sintra – “Yara Gutkin”Quando: 14 de julho, 17:30h

Sintra – Ofensiva AmadaQuando: 11 julho, 21.30h.Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

Internacional”, na sala 6, às19.25h.“A Vida Secreta dos NossosBichos 2” VO, na sala 6, às13.30h, 17.35h.“A Vida Secreta dos NossosBichos 2” VO, na sala 3, às11.30h.“A Vida Secreta dos NossosBichos 2” VP, na sala 2, às11.30h, 13.30h, 15.30h, 17.30h,19.30h.“A Vida Secreta dos NossosBichos 2” VP, na sala 4, às 16h,00.20h.“X-Men: Fénix Negra”, na sala7, às 13.35h, 15.55h, 19h.“X-Men: Fénix Negra”, na sala2, às 21.30h, 23.55h.“Aladdin” VP, na sala 5K, às11.25h, 15.10h, 17.50h.“Aladdin” VO, na sala 3, às13.10h, 15.50h, 18.40h, 21.35h.“Pokemon: Detetive Pikachu”VO, na sala 3, às 00.15h.“Pokemon: Detetive Pikachu”VP, na sala 6, às 11.15h, 15.20h.“Rocketman”, na sala 4, às13.30h, 18.30h, 21.45h.“John Wick 3: Implacável”, nasala 5K, às 21.20h, 00.05h.“Hotel Mumbai”, na sala 6, às,21.50h, 00.25h.

“Troll e o Reino de Ervod” VP,na sala 7, às 11.35h.“Godzilla II: Rei dos Mons-tros”, na sala 7, às 21.25h,00.10h.

Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Concertos paraBebés”Quando: 21 julho, 10h e 11.30hOnde: Palco do Auditório JorgeSampaio, Centro Cultural OlgaCadaval

Sintra – Rui MassenaQuando: 27 julho, 21.30h.Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga Cadaval

balhos de pintura, artes decora-tivas e bordados dos artistasresidentes na União das fregue-sias de Agualva e Mira SintraQuando: Até 23 de junhoOnde: Casa Lívio de Morais

Sintra – “João e o Pé deFeijão”Quando: 28 julho, 11h.Onde: Auditório Acácio Bar-reiros, Centro Cult. Olga Cadaval

a RTP, desde a última sexta-feira, 13 episódiospara redefinir Eça de Queirós no imagináriocolectivo como um diplomata anti-escravaturaque também viria a ser o autor de “Os Maias”,no ano em que se comemora o centenário das

“Está de ananases!”, disse Eça a abrir

«Eu, de facto, não teria nunca queda para político: nuncaseria capaz de vir dizer, perante uma câmara de televisão,as barbaridades que eles dizem. O que lhes vale é aproporcionalidade: quando quase dois terços de um paísnem vai às urnas, de quem é a culpa se não desses mesmoslíderes? Por um lado, conseguiram convencer uma minoriados habitantes a votar neles: mas não conseguiram levaros outros 60 e picos por cento até às urnas, e isso é umaenorme derrota conjunta de todos eles. E há já quem,ganhando isto ou aquilo numas eleições europeias nasquais votou essa minoria, se sinta suficientemente fortepara cantar de galo e começar a fazer ameaças ao governoeleito democraticamente (quer eles gostem quer não) eque só será referendado daqui a um bom par de meses.Ponhamos cada coisa no seu sítio e não baralhemos opovo, valeu?»agora o fait divers sobre a (crónica) falta de dinheiro

do corpo diplomático. O próprio Eça descreve essaexperiência e brinca com o facto de a carreiradiplomática não lhe ter deixado grandesimpressões, no sentido material. “Ainda veremos

eguiremos também a história de Lô, uma meninachinesa que embarca clandestinamente para Cubae que é ajudada por um marinheiro de bom coração,que a entrega às freiras do Convento de Santa Clara.Para ajudarem Lô a escapar das garras do grande

m Cuba, colónia espanhola, continua a escravatura.Existem cerca de cem mil contratados chineses quesaem da China através de Macau com documentosportugueses. Eça segue para Havana com oencargo de tentar resolver o problema dos chineses,

m 1871 caiu o Governo que proibira as Conferên-cias Democráticas do Casino Lisbonense,lideradas por Antero de Quental, onde Eça deQueiroz interviera. No ano seguinte Eça énomeado Cônsul em Havana, por Andrade Corvo,

relações diplomáticas entre Portugal e Cuba. Elmano Sanchointerpreta a figura do escritor diplomata, Francisco Mansorealiza. Chama-se “O Nosso Cônsul em Havana”, numaóbvia referência a “O Nosso Homem em Havana”, de JohnLe Carré, em que o “homem” vendia aspiradores e setransforma numa espécie de espião muito especial, paraganhar uns dinheirinhos a mais para os estudos da filha.Também Eça será um cônsul muito especial, mas tambémcom grandes dificuldades monetárias, como se verá...

Ministro dos Negócios Estrangeiros do novo Governo decarácter mais liberal. Eça de Queirós (1845-1900) teve todauma carreira diplomática que o levou não só a Cuba mastambém ao Egipto, EUA ou Reino Unido. Aos 27 anos,entre o final de 1872 e o início de 1873, estreava-se nacarreira diplomática como cônsul português em Havana.Para trás ficava o seu trabalho como jornalista e de admi-nistrador do concelho de Leiria – e também a escrita de “OCrime do Padre Amaro”, em Leiria, que só seria publicado jáquando era cônsul em Inglaterra. O seu mandato em Havanaque acabaria por ficar marcado pela oposição de Eça aouso de escravos chineses, saídos da China pelo territórioportuguês de Macau, na cultura da cana-de-açúcar pelosfazendeiros e colonos espanhóis. Foi, porém, um curtoconsulado, interrompido por cinco meses e meio de viagempela América do Norte e em 1874 já estava de volta a Lisboa

para depois partir para Newcastle e Bristol.

tratados como escravos nas plantações de cana-de-açúcar.Durante o tempo em que lá permanece, Eça não deixa pormãos alheias os seus méritos de sedutor e vive um amorescaldante com Mollie, filha do general americano Bidwell,uma jovem moderna e apaixonada que se sente tão à vontadeà mesa de póquer como no jogo da sedução. Sendo adiplomacia um lado menos conhecido do autor de“Singularidades de uma Rapariga Loira” — conto queescreveu em Havana —, o escritor é das figuras oitocentistasmais reconhecíveis pelos portugueses.

traficante de escravos da ilha, Don Zulueta, vão convergirpessoas de bem e defensoras da liberdade: o jornalista e livre-pensador Vicente Torradellas, D. Antónia Morales, proprie-tária de terras, a Madre Filomena, o próprio Eça de Queiroz eo seu amigo Juan, um rapazito engraxador cheio de manhas eartimanhas necessárias à sobrevivência numa cidade comoHavana.

E

os jornais estrangeiros noticiarem:‘Ontem, na Rua de... caiu inanimadode fome um indivíduo bem-trajado.Conduzido para uma boticapróxima o infeliz revelou toda averdade — era o embaixadorportuguês. Deram-lhe logo bifes. Odesgraçado sorria, com as lágrimasnos olhos.’”, escreveu em “UmaCampanha Alegre” (1890-91).

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Trânsito e Estacionamento – Consulta pública até 29 de Junho

É num espaço de diálogo que se encontram as soluções

Bombeiros apoiam CMSCOMUNICADOAssunto: Despacho nº 32-P_2019 - Interdição do trânsitonas vias municipais que integram o perímetro da Serra deSintraA declaração de alerta laranja para a nossa zona,considerando as condições meteorológicas que aumentamo risco de incêndio, implica que a prevenção seja aprioridade e que se criem as condições para que, em casode emergência, os veículos dos Corpos de Bombeirospossam intervir sem constrangimentos.Todas as Associações, através do Secretariado, e todosos Corpos de Bombeiros, através dos seus comandos,fazem parte da Comissão Municipal de Proteção Civil,acompanhando e participando, juntamente com outrasentidades, nas decisões que por esta Comissão vão sendotomadas.Nesta conformidade, o Secretariado das AssociaçõesHumanitárias de Bombeiros Voluntários do Município deSintra, em nome das direções das Associações deBombeiros Voluntários do Município e dos seus Corposde Bombeiros, informa toda a população do concelho deSintra que a medida tomada pelo Sr. Presidente da CâmaraMunicipal de Sintra, autoridade de Proteção Civil domunicípio, responsável pela segurança do mesmo, atravésdo despacho nº 32-P_2019, de interditar o trânsito nasvias municipais que integram o perímetro da Serra de Sintraé totalmente legítima, assim como está devidamentefundamentada, merecendo assim a sua total concordânciae apoio.

O Secretariado das AHBVM Sintra

Posição da CâmaraMunicipal de SintraAlerta LaranjaO alerta laranja, de risco ele-vado de incêndio, que vigo-rou no dia 31 de maio e nosdois dias subsequentes, obri-gou a particulares preocu-pações na mobilidade e circu-lação rodoviária na zonahistórica e Serra de Sintra.Durante esse alerta foi inter-ditado o trânsito nas vias mu-nicipais que integram o perí-metro da serra de Sintra, comexceção dos veículos de mo-radores e de empresas ali se-diadas, transportes de passa-geiros (TP), veículos de so-corro, de emergência e dasentidades integrantes doSistema Municipal de Prote-ção Civil. Não se verificouassim qualquer tratamentodesigual porque, durante osdias de risco de incêndio ele-vado, foram retirados milha-res de veículos da Serra deSintra como carros particu-lares, jipes, TVDE, motoci-

clos, ou veículos de animaçãoturística nomeadamente detrilhos na Serra.Essa decisão foi articuladacom todos os corpos de bom-beiros do concelho de Sintraque a consideraram “total-mente legítima, assim comoestá devidamente funda-mentada, merecendo assim asua total concordância eapoio” (comunicado em ane-xo) e foi aprovada por una-nimidade pelo executivo daCâmara Municipal.Em caso de alerta vermelho,todo o trânsito será interdi-tado na Serra de Sintra, comexceção dos veículos de mo-radores e de empresas ali se-diadas, de emergência e dasentidades integrantes do Sis-tema Municipal de ProteçãoCivil.Em iguais circunstâncias, opresidente da Câmara Muni-cipal de Sintra manterá sem-pre a decisão, inabalável, deproteger as pessoas e o pa-trimónio no território de Sin-tra, não cedendo a qualquerinteresse particular que colo-

que em causa o interessecoletivo.

Novo Regulamentodo Trânsito em discussãoO novo regulamento de trân-sito está em discussão públi-ca desde 29 de maio, durante30 dias, e assume que a utili-zação do veículo privado au-mentou exponencialmente emrelação ao transporte públi-co, gerando grandes pertur-bações no sistema de trans-portes urbanos, circulação,estacionamento, na seguran-ça rodoviária/pedonal e qua-lidade de vida.O município assume assim aresponsabilidade de garantiras condições de acessibilida-de, mobilidade e segurançada população e visitantes, aprocura de soluções de mo-bilidade, designadamenteaquelas que resultam dosavanços tecnológicos, visama salvaguarda do bem-estardas populações.No âmbito da atuação do mu-nicípio, acresce ainda as es-peciais responsabilidades

que a inscrição como Patri-mónio Mundial acarreta, de-signadamente na zona de Pai-sagem Cultural. Os compro-missos com a conservação eproteção do património naárea classificada integram aspreocupações com a mobili-dade sustentável.A mobilidade é transversal atodas as atividades, sendo noespaço público que se cum-pre a dinâmica comunitária ese promove a multifunciona-lidade das atividades. Asmedidas de atuação integradarecentemente tomadas, comoo condicionamento do trân-sito no Centro Histórico, re-sultaram da necessidade deproteção global, condiciona-da pela morfologia urbana epela própria topografia, tendopor objetivo ganhar espaçopara o peão, mantendo oacesso a residentes.Esta é uma nova visão integralda acessibilidade ao CentroHistórico e aos monumentos,resultado de uma abordagemtransversal que definiu afacilitação do percurso pelas

ruas e acessos aos monumen-tos e parques, contribuindopara o prazer da visitação.No âmbito desta estratégicaos “tuk tuk” não podem exigiruma situação de privilégio, re-lativamente aos demais ope-radores.A acusação de que os “tuktuk” não vão poder circularna Serra de Sintra, não corres-ponde à verdade. O objetivodeste regulamento é discipli-nar o trânsito na zona, criarregras e desta forma acabarcom o caos que atualmentese vive. O fim deste caos pode

Partidos com representação na Assembleia Municipal

Há o consenso geral de que é urgente regulamentar o trânsito e o estacionamento em Sintra por razões de mobilidade e segurança. Para o PSD a recente polémicaa propósito é mais do que uma questão de tuk tuks a que parece estar reduzido. Estes em declarações ao Jornal de Sintra manifestam o seu descontentamento porserem marginalizados e ostracizados pelas entidades oficiais. Defendem que a sua actividade também é fundamental para garantir a segurança da Serra e dos seusvisitantes, porquanto os tuk tuks são veículos de pequena dimensão podendo até ser vantajosos em caso de eventual acidente, em contraponto com a dimensão dosveículos de transportes públicos.

Idalina Grácio

Consultados todos os Parti-dos com representação mu-nicipal recebemos do PSD asua posição em que apela auma intervenção de todos osmunícipes para melhorar aspropostas existentes.O PSD entende que a recentepolémica a propósito doRegulamento de Trânsito eEstacionamento é mais doque uma questão de tuk-tuksa que parece estar reduzido.Sintra precisa de atualizar o

desagradar a alguns interes-ses instalados e “biscates”com pouca sustentabilidadefutura. Mas irá permitir, tam-bém na área da animação tu-rística, a consolidação de pro-jetos com a qualidade que ocentro histórico de Sintra ne-cessita para ter um futurosustentável.A Câmara Municipal de Sintratem a obrigação de compa-tibilizar a proteção do patri-mónio e a mobilidade susten-tável com medidas que res-peitem o caráter único da vilahistórica e da Serra de Sintra.

seu Regulamento de Trânsitoe Estacionamento por razõesde mobilidade e de seguran-ça. A ideia que está a passar éque se trata de uma “guerra”entre a Câmara e os “tuk-tuks”, quando no Regula-mento estão em causa muitomais questões que para ossintrenses não são de segun-do plano.Sintra é para todos. Para osturistas que nos visitam, paraos operadores que aqui

exploram o seu negócio e aquidão emprego e desenvol-vimento ao concelho e é,sobretudo, para os sintrenses.O projeto encontra-se em fasede discussão pública. O PSDentende que é neste espaçode diálogo que devem serencontradas as soluções. Ésempre possível melhorar aspropostas. Este é um docu-mento de importância vitalpara todos os munícipes e porisso entendemos que deve ser

o mais participado possível.O PSD apela a todos nestamatéria absolutamente estra-tégica que é a mobilidade dequem vive, trabalha e visita onosso concelho que não sefechem a soluções e não seextremem as posições porqueo que aqui está em causa é aqualidade de vida no con-celho, objetivo que tem de seressencial para quem imple-menta políticas públicas.