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China Elimina Producción y Consumo deGas CFC-113 Que Daña la Capa de Ozono 02|janeiro|2006

China comienza eliminación de artefactos que contienen Cloro floruros carbonados, que dañan la Capa de Ozono. Mundo / 02 de Enero de 2006

Dando cumplimiento a los compromisos para proteger la Capa de Ozono, asumidos en el Protocolo de Montreal en 1987, gigante asiático elimina Cloro Fluoro Carbonado CFC-113, gas contenido principalmente en aparatos de refrigeración.

Frenar la producción, eliminando el consumo o demanda de artículos refrigerantes que contengan Cloro Fluoro Carbonado CFC-11, en todo país, eliminado también la exportación, es la tarea que lleva a cabo el gobierno de China, encabezado por la Administración Estatal de Medio Ambiente, dando cumpliendo a uno de los objetivos centrales contenido en el Protocolo de Montreal, donde grandes potencias mundiales se comprometieron a eliminar la utilización de gases CFC, ya que estaba comprobado que estos gases dañaban la Capa de Ozono, agrandando su agujero.

Cloro Fluoro Carbonado CFC-1, se encuentra principalmente en aparatos de refrigeración y aire acondicionados, de gran demanda en los mercados asiáticos. Las autoridades chinas comprometieron la eliminación total de los gases CFCs antes del 2010.

La información desde China proviene justo cuando vuelve a cuestionarse la autoreparación de la Capa de Ozono, ya que existe disparidad de opiniones en la comunidad científica, respecto a la mejoría y la disminución de su orificio. Mientras algunos científicos aseguran que la capa ha presentado una notable recuperación, existen quiénes reconocen que aún faltan varias décadas de episodios críticos y alta exposición de la población a rayos ultravioletas, antes de que la autoreparación se concrete, poniendo como fecha estimada 1965.

Cabe recordar que en el mes de septiembre del 2005, el agujero de la Capa de Ozono alcanzó su máxima magnitud, registrándose sobre el Polo Sur un forado de 25,9 millones de kilómetros cuadrados.

Fonte: www.iepe.org

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Tecnologia mede dano do sol à pele 18/janeiro/2006

Empresa de biotecnologia cria equipamento que identifica o quanto da pele foi danificada por raios ultravioleta e a pré-disposição ao câncer.Uma empresa norte-americana de biotecnologia, fundada há exatamente um ano por um empresário indiano provindo da indústria de chips, apresentará em fevereiro deste ano uma tecnologia capaz de identificar o quanto à pele de uma pessoa já foi afetada por raios solares ultravioletas - os principais responsáveis pelo surgimento de câncer de pele atualmente.Com apenas dois flashes de luz branca, uma imagem escaneada, diversos algoritmos matemáticos sofisticados e cinco minutos, o Clarity Pro - da BrighTex Bio-Photonics (BTBP) - consegue identificar qual a porcentagem de rugas existentes em uma determinada parte do rosto, qual a taxa de poros inflamados em uma região e, em uma escala de zero a 50, quanto de sua pele está danificada por raios ultravioletas.O diagnóstico, segundo a companhia, é construído com base em gráficos tridimensionais, que lembram muito imagens topográficas capturadas com laser. O Clarity Pro precisa, além dos seus equipamentos de captura de imagens, um computador separado para processar os resultados e exibir o diagnóstico. A configuração mínima necessária é um Pentium III de 500 MHz (ou similar, da AMD), 256 Megabytes de RAM e sistema operacional Windows 2000 ou XP.Já o hardware fornecido pela própria BTBP lembra muito um equipamento usado por oftalmologistas para medir a percepção de profundidade dos olhos. Com duas fotografias seguidas do rosto, o equipamento captura imagens da derme e subderme, enviando o resultado ao PC para processamento.O software, então, detecta os diversos tons das dermes, analisa a saúde dos poros (incluindo excesso de oleosidade, presença de bactérias, uma combinação das duas coisas ou até mesmo pior - uma inflamação profunda).Além disso, o Clarity Pro consegue identificar o tipo de pele do paciente, medir a umidade, elasticidade e danos por raios UV, todos esses fatores determinantes para descobrir como uma pessoa ficará ao envelhecer.A tecnologia é capaz ainda de reconhecer padrões da pele de uma pessoa adulta, ou a sua "assinatura" (leia-se o quanto ela já foi danificada). Cada padrão identificado é importante para definir o tipo de tratamento - câncer, por exemplo, faz marcas características na pele afetada.O Clarity Pro ainda não está à venda no mercado norte-americano mas, quando chegar, deve ser comercializado por preços entre 12 mil e 25 mil dólares, dependendo da quantidade de equipamentos adquiridos pelo cliente.A BTBP estima que, para o paciente, cada consulta deverá custar a partir de 50 dólares e chegar às centenas de dólares, dependendo da extensão de pele que quiser submeter aos exames.Com a ferramenta, diz a companhia, médicos também poderão recomendar cremes ou cirurgias baseados na condição da pele que examinaram, bem como controlarem a eficácia do tratamento.Como instrumento de pesquisa, o Clarity Pro também pode ser útil para testar produtos que afirmam ser anti-rugas ou que combatem os sinais de velhice. Apesar de promissor, a companhia ainda não revela planos de expandir as suas atividades comerciais para outros continentes, como a América do Sul ou Europa. A partir de fevereiro deste ano, porém, norte-americanos já começam a testar a tecnologia para, a partir do segundo semestre, o produto chegar aos mercados da Ásia.

Fonte: www.idgnow.uol.com.br

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União Européia concorda com legislação sobre CFCs 01|fevereiro|2006

Bruxelas - A União Européia aprovou uma lei que exige que os refrigeradores, ar-condicionados e outros produtos tragam rótulos alertando se utilizam os gases CFC, responsáveis pela destruição ad camada de ozônio e aquecimento global, divulgaram as autoridades nesta quarta-feira. As novas regras também estabelecem padrões técnicos para os aparelhos e promovem o desenvolvimento de tecnologias alternativas que dispensem o uso desses gases. Conversações entre os representantes do Parlamento Europeu e os governos dos 25 países da UE produziram um acordo que permite que alguns países membros apliquem regras estritas, pelo menos até 2012, quando a lei será revista. Espera-se que o acordo vire lei após a aprovação no Parlamento. "Conseguimos chegar a uma solução sensata", disse Josef Proell, Ministro do Meio Ambiente da Áustria. Os rótulos vão mostrar claramente se o produto contém gases CFC e os fabricantes serão obrigados a incluir um manual explicando o impacto que causam ao clima. Os gases CFC são utilizados em diversos produtos. Apesar de esses aparelhos serem responsáveis por apenas 2% da emissão total dos EUA, a estimativa é de que esses números subam cerca de 50% até 2010, se não houver nenhuma ação.

Fonte: www.estadao.com.br

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Ley que protege capa de ozono exigerotulación de bronceadores y lentes de sol 07/fevereiro/2006

Aunque Chile no es el país más contaminante del mundo, es uno de los que más sufre -junto con Argentina- los efectos del orificio que limita la filtración de la radiación ultravioleta. Esta iniciativa es un gran paso para evitar legalmente los daños del sol. Pero es sólo el primero. El agujero sigue creciendo.

Katerinne Pavez M.En Punta Arenas, el Presidente Lagos promulgó el sábado una ley que compromete a Chile a proteger la capa de ozono. La iniciativa tiene como objetivo la regulación de sustancias químicas que se usan en la agricultura, y la entrega de información oportuna a la población, temas que son parte de los compromisos adquiridos en el Protocolo de Montreal de 1987, hasta ahora el acuerdo más importante en esta materia y del que Chile es país firmante.

El agujero en la capa de ozono preocupa al mundo desde la década de los ochenta. Y Chile no es la excepción, a pesar de que junto a Argentina es una de las naciones más afectadas, sin ser responsable de la enorme contaminación que provoca el aumento del tamaño del agujero.

Es por esto que nuestro país, también debido al compromiso que asumió en Canadá, ha dado un paso al promulgar una ley que protege la capa de ozono. Este cuerpo legal obliga a las empresas a cuidar a sus trabajadores expuestos a la radiación, como por ejemplo, agricultores y pescadores. También alerta sobre la información que se entrega a la ciudadanía, estableciendo que ésta debe ser en tiempo real, a través de mecanismos coordinados entre los organismos técnicos y el Estado. Y propone eliminar sustancias tales como el bromuro de metilo, freones y halones en 2015.

Los agricultores también están incluidos en el plan de protección. Se espera que de aquí al 2015 sean eliminados los plaguicidas que contengan bromuro de metilo, sustancia que contribuye al deterioro de la capa de ozono. Esta eliminación gradual contará con asistencia técnica y financiera internacional, a la que Chile accede por ser firmante del protocolo. El bromuro de metilo es un fumigante que se ha utilizado desde los años 40 para eliminar plagas de los cultivos que crecen a ras de suelo, así como también roedores e insectos. Al ser usado, se gasifica y destruye el ozono, unas 50 veces más que el conocido CFC (Clorofluorocarbono). Durante 2005 no se importó bromuro, sin embargo, es difícil de erradicar debido a su bajo costo y a su alto rendimiento. En marzo de este año comenzarán de nuevo las importaciones, pero esta vez en cuotas más pequeñas. La químico y asesora técnica del Programa Ozono de la Comisión Nacional del Medio Ambiente Conama Claudia Paratori, dice que los plazos se están cumpliendo, tanto para elbromuro de metilo, como para los freones y halones, sustancias utilizadas para extinguir el fuego. Bajo el sol, pero informado.

Tomar sol no está prohibido, pero es probable que después de la promulgación de la ley que protege la capa de ozono, muchos de aquellos que hoy pasean sus cuerpos bronceados por las playas del país cuenten con mayor información y lo piensen dos veces. Alertan a la ciudadanía sobre los riesgos del sol es una de las preocupaciones que se traslucen en la nueva ley. Para los legisladores, no basta sólo con conocer la graduación promedio del día, sino tener a mano un registro en tiempo real. Algo como los solmáforos, aparatos que fueron inventados en el país y que se encuentran en ciudades tales como Santiago, Antofagasta, Concepción y Coyhaique.

En Chile, aún no existe un mecanismo de medición nacional de la radiación UV-B, la más nociva.

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Para el senador Antonio Horvath, uno de los impulsores del proyecto de ley, es importante avanzar en la creación de una red de medición uniforme para todo el territorio. "Nosotros somos un país víctima en el caso del ozono y con esta red de medición se pueden hacer demandas de carácter internacional, porque no sólo afecta la salud de las personas sino también la productividad del suelo y la productividad de los recursos marinos"

Por otra parte es vital que las personas estén bien informadas sobre los riesgos de exponerse al sol. Para esto, se plantea la rotulación exacta de productos tales como anteojos de sol y bronceadores, con el objetivo de que el consumidor sepa exactamente qué está comprando y si se está protegiendo correctamente. Por ejemplo, "que un bronceador factor quince agregue en su envase el tiempo máximo de exposición según el nivel de radiación existente", explica Claudia Paratori. Además la ley contempla que los medios de comunicación agreguen la información sobre la radiación ultravioleta en sus informes meteorológicos diarios. Aunque Chile no es el país más contaminante del mundo, es uno de los que más sufre -junto con Argentina- los efectos del orificio que limita la filtración de la radiación ultravioleta. Esta iniciativa es un gran paso para evitar legalmente los daños del sol. Pero es sólo el primero. El agujero sigue creciendo.

Katerinne Pavez M.En Punta Arenas, el Presidente Lagos promulgó el sábado una ley que compromete a Chile a proteger la capa de ozono. La iniciativa tiene como objetivo la regulación de sustancias químicas que se usan en la agricultura, y la entrega de información oportuna a la población, temas que son parte de los compromisos adquiridos en el Protocolo de Montreal de 1987, hasta ahora el acuerdo más importante en esta materia y del que Chile es país firmante.

El agujero en la capa de ozono preocupa al mundo desde la década de los ochenta. Y Chile no es la excepción, a pesar de que junto a Argentina es una de las naciones más afectadas, sin ser responsable de la enorme contaminación que provoca el aumento del tamaño del agujero.

Es por esto que nuestro país, también debido al compromiso que asumió en Canadá, ha dado un paso al promulgar una ley que protege la capa de ozono. Este cuerpo legal obliga a las empresas a cuidar a sus trabajadores expuestos a la radiación, como por ejemplo, agricultores y pescadores. También alerta sobre la información que se entrega a la ciudadanía, estableciendo que ésta debe ser en tiempo real, a través de mecanismos coordinados entre los organismos técnicos y el Estado. Y propone eliminar sustancias tales como el bromuro de metilo, freones y halones en 2015.

Los agricultores también están incluidos en el plan de protección. Se espera que de aquí al 2015 sean eliminados los plaguicidas que contengan bromuro de metilo, sustancia que contribuye al deterioro de la capa de ozono. Esta eliminación gradual contará con asistencia técnica y financiera internacional, a la que Chile accede por ser firmante del protocolo. El bromuro de metilo es un fumigante que se ha utilizado desde los años 40 para eliminar plagas de los cultivos que crecen a ras de suelo, así como también roedores e insectos. Al ser usado, se gasifica y destruye el ozono, unas 50 veces más que el conocido CFC (Clorofluorocarbono). Durante 2005 no se importó bromuro, sin embargo, es difícil de erradicar debido a su bajo costo y a su alto rendimiento. En marzo de este año comenzarán de nuevo las importaciones, pero esta vez en cuotas más pequeñas. La químico y asesora técnica del Programa Ozono de la Comisión Nacional del Medio Ambiente Conama Claudia Paratori, dice que los plazos se están cumpliendo, tanto para elbromuro de metilo, como para los freones y halones, sustancias utilizadas para extinguir el fuego. Bajo el sol, pero informado.

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Tomar sol no está prohibido, pero es probable que después de la promulgación de la ley que protege la capa de ozono, muchos de aquellos que hoy pasean sus cuerpos bronceados por las playas del país cuenten con mayor información y lo piensen dos veces. Alertan a la ciudadanía sobre los riesgos del sol es una de las preocupaciones que se traslucen en la nueva ley. Para los legisladores, no basta sólo con conocer la graduación promedio del día, sino tener a mano un registro en tiempo real. Algo como los solmáforos, aparatos que fueron inventados en el país y que se encuentran en ciudades tales como Santiago, Antofagasta, Concepción y Coyhaique.

En Chile, aún no existe un mecanismo de medición nacional de la radiación UV-B, la más nociva. Para el senador Antonio Horvath, uno de los impulsores del proyecto de ley, es importante avanzar en la creación de una red de medición uniforme para todo el territorio. "Nosotros somos un país víctima en el caso del ozono y con esta red de medición se pueden hacer demandas de carácter internacional, porque no sólo afecta la salud de las personas sino también la productividad del suelo y la productividad de los recursos marinos"

Por otra parte es vital que las personas estén bien informadas sobre los riesgos de exponerse al sol. Para esto, se plantea la rotulación exacta de productos tales como anteojos de sol y bronceadores, con el objetivo de que el consumidor sepa exactamente qué está comprando y si se está protegiendo correctamente. Por ejemplo, "que un bronceador factor quince agregue en su envase el tiempo máximo de exposición según el nivel de radiación existente", explica Claudia Paratori. Además la ley contempla que los medios de comunicación agreguen la información sobre la radiación ultravioleta en sus informes meteorológicos diarios.

Fonte: www.lanacion.cl

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Programa argentino calcula risco de exposição ao sol 10/fevereiro/2006

Cientistas argentinos desenvolveram um programa de computador que cálcula o tempo de exposição segura ao sol, sem riscos para a pele. Batizado de UVARG, o software foi criado pelo Grupo de Energia Solar do Instituto de Física Rosario, na Argentina, pela Universidade de Innsbruck e pela Fundação Argentina de Câncer da Pele. O chefe da equipe, doutor Rubén Piacentini, explicou à BBC que o usuário deve colocar o seu tipo de pele, o tipo de superfície onde ele se encontra (areia, água, cimento, etc), a hora do dia e o local onde está, para saber quanto tempo pode se expor e que tipo de protetor solar deve utilizar. "O que o programa determina é o tempo máximo recomendado para de exposição à radiação ultravioleta, que afeta a pele em caso de exposição," disse Piacentini. AdaptaçãoPor enquanto, o programa só calcula o tempo de exposição ao sol dentro da Argentina, mas Piacentini diz que é possível fazer o mesmo em qualquer país. A equipe viajou por todo o país medindo os raios ultravioleta e a camada de ozônio em diferentes regiões e constatou que a camada de ozônio sobre a Argentina está estabilizada. Segundo a Organização Mundial de Saúde, todos os anos cerca de 132 mil novos casos de câncer de pele são diagnosticados em todo o mundo. De acordo com os especialistas, quatro em cada cinco casos de câncer podem ser prevenidos com precauções como a exposição adequada ao sol.

Fonte: http://www.bbc.co.uk| volta |

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El Calentamiento Global elevará 88 centímetros el nivel del mar en 2100 13/fevereiro/2006

Por Carolina Gómez Mena * Se prevé que debido al calentamiento global en 2100 el nivel del mar habrá aumentado 88 centímetros, algo grave,pues actualmente 100 millones de personas viven en regiones que se encuentran debajo de esa altitud.

El siglo pasado la temperatura del planeta se incrementó en 0.8 grados. En peligro, 50% de bosques mexicanos con un aumento de entre 2.5 y 3 grados: UNAM. El año pasado se alcanzó la máxima concentración de dióxido de carbono en 20 mil años. Durante el siglo XX la temperatura del planeta se elevó 0.8 grados, lo que es considerado el mayor incremento de los mil años recientes, mientras los niveles de dióxido de carbono (CO2) en la atmósfera crecieron 31 por ciento entre 1750 y 2001, el mayor aumento en 20 mil años.

Se prevé que debido al calentamiento global en 2100 el nivel del mar habrá aumentado 88 centímetros, algo grave, pues actualmente 100 millones de personas viven en regiones que se encuentran debajo de esa altitud.

Estas serán algunas consecuencias del cambio climático, señaló el doctor Carlos Gay García, director del Centro de Ciencias de la Atmósfera, de la UNAM, quien añadió que los pronósticos optimistas indican que la temperatura global se elevará 1.5 grados, mientras los más pesimistas refieren que reportará un alza de 5.9 grados al final del siglo.

Al participar en la presentación de la campaña mundial ZeroCarbonCity, auspiciada por el Consejo Británico en México, realizada en Papalote Museo del Niño, el especialista en cambio climático precisó que en simulaciones hechas en el centro que dirige se ha comprobado que si la temperatura se eleva entre 2.5 y 3 grados, 50 por ciento de bosques mexicanos cambiarán sus características. "Los bosques de pino y encino podrían desaparecer y se remplazados por matorrrales", aseguró.

En el acto -presidido por el embajador del Reino Unido, Giles Paxman; el director del Consejo Británico, Clive Burton, y Gay García- se indicó que aún se está a tiempo de reducir las emisiones de gases de efecto invernadero (GEI), a fin de evitar mayores problemas ambientales. "Si desde ahora se empezara con esta labor, los efectos del cambio climático seguirían resintiéndose durante los próximos 100 años."

Paxman informó que el miércoles llegó al país el enviado especial del primer ministro británico en temas de cambio climático, Henry Dowens, para reunirse con expertos de la Secretaría de Medio Ambiente y Recursos Naturales, y la Comisión Nacional del Agua para preparar la próxima cumbre sobre cambio climático, que se realizará en México este año.

El diplomático recordó que México se ofreció como sede de este encuentro, luego del realizado en Es cocia en julio del año pasado, en el que participó el grupo de los ocho países industrializados más México, Brasil y Sudáfrica. "Todas las naciones deben fortalecer la cooperación en ésta área", pues los cambios ya son evidentes, aseguró.

"El informe de los expertos que denunciaron hace 30 años la existencia de un hoyo en la capa

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de ozono indica que el deshielo en la parte occidental de la Antártida elevará el nivel del mar hasta en dos milímetros cada año.

"Esto puede parecer poco, pero en realidad significaría la extinción de muchas especies, al tiempo que decenas de países corren el riesgo de perder grandes extensiones de territorio y otras zonas podrían desaparecer, como las islas del Pacífico sur."

Remarcó que para el gobierno de Tony Blair es una "prioridad" trabajar para impulsar el uso de fuentes de energía alternativas a los hidrocarburos fósiles, y aunque evitó criticar la negativa de Estados Unidos a firmar el Protocolo de Kioto, precisó que el cambio climático no es una ficción. "Es algo que a todos afecta y afectará en mayor grado si no se toman medidas ya.

"Hasta ahora Estados Unidos ha tenido una postura diferente (...), pero tenemos muchos contactos con ellos y también tienen preocupación, pero es una realidad que no han firmado el Protocolo de Kyoto". Se incrementa el CO2

Burton aseguró que "la mitad del dióxido de carbono es producto de nuestras acciones".

De ahí la importancia de cambiar los estilos de vida, sobre todo en los países desarrollados, como Estados Unidos, que según Gay produce 25 por ciento de las emisiones de GEI.

De acuerdo con el Programa de Naciones Unidas para el Medio Ambiente, desde el periodo preindustrial las actividades humanas han incrementado aceleradamente las concentraciones de GEI en la atmósfera, al grado que el CO2 pasó de 280 a 380 partes por millón, concentración que "no tiene precedente en los 400 mil años recientes o tal vez en 20 millones de años...

Si no hacemos nada, en 2100 el CO2 será de entre 540 y 970 partes por millón".

La ONU añade que en los 10 mil años recientes -hasta la revolución industrial- las concentraciones de GEI permanecieron constantes, pero en adelante se incrementaron por la quema de combustibles fósiles (carbón, petróleo y gas) y la deforestación. América Latina y el Caribe producen 4.3 por ciento de las emisiones.

Fonte: www.ecoportal.net

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Recuperação da camada deozônio pode ser truque solar 14/fevereiro/2006

Depois da proibição mundial, em 1987, de produtos químicos que destroem a camada de ozônio da atmosfera da Terra, cientistas esperaram ansiosamente pela recuperação das concentrações do gás. Ainda que a recuperação aparentemente tenha começado, um novo estudo sugere que a melhoria pode ser ilusória, representando uma resposta à uma variação de 11 anos na intensidade solar, chamada de ciclo solar.

A Terra recebe constantemente radiação ultravioleta do sol, mas a maioria desses raios nocivos são absorvidos pelo ozônio da estratosfera, um gás composto por três átomos de oxigênio. Quando cientistas provaram que produtos químicos fabricados pelo homem, chamado de clorofluorcarbonos (CFC) destruíam o ozônio, 189 países proibiram a emissão de CFC, de acordo com o Protocolo de Montreal.

A queda global de ozônio na estratosfera pareceu diminuir no final dos anos 90 e no começo de 2000, levando alguns pesquisadores a sugerir que a recuperação do ozônio havia começado. Outros cientistas refutaram essas afirmações apontando que, mudanças climáticas, o ciclo solar e gases emitidos por erupções vulcânicas também causam uma flutuação na concentração de ozônio que, temporariamente, aparentam uma recuperação.

Para testar o efeito dessas condições meteorológicas, uma equipe de cientistas do Instituto de Física Atmosférica em Wessling, na Alemanha, desenvolveu um modelo computadorizado que incorpora todos os fatores que influenciam a produção do gás. O modelo indica que o aparente aumento de ozônio durante os anos 90, provavelmente, resultou um aumento na intensidade solar e não da proibição do CFC.

A radiação solar extra aumenta a produção de ozônio ao dividir os átomos de oxigênio, que colidem com outros átomos do gás formando moléculas de ozônio. O ozônio se quebra rapidamente, causando, novamente a queda de concentração quando os raios solares diminuem. A equipe divulgou os resultados na publicação "Geophysical Research Letters", no dia 8 de fevereiro.

O modelo mostra ainda que a concentração global de ozônio não se recuperará permanentemente até que o sol alcance sua intensidade mínima em 2008. O sol então começará um novo ciclo até a intensidade máxima enquanto o CFC continuar a cair, explica o co-autor do estudo, Martin Dameris.

"Este é realmente um dos primeiros estudos que tenta quantificar o papel do ciclo solar e como ele pode complicar a detecção da recuperação do ozônio", afirma o meteorologista da NASA, Drew Shindell, citado pelo serviço de notícias online da revista "Science", o ScienceNow. Segundo ele, essa detecção representa um passo importante no julgamento dos efeitos do Protocolo de Montreal. (Estadão Online)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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Cientistas descobrem recuperação lenta na camada de ozônio 05/março/2005

A camada de ozônio da Terra, que protege contra os raios ultravioleta emitidos pelo Sol, está passando por uma lenta recuperação, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (3) pela revista britânica Nature.

Uma equipe de especialistas americanos e dinamarqueses chegaram a essa conclusão depois de comprovar a eficácia do Protocolo de Montreal (1987), ratificado por mais de 180 países, que proíbe a emissão de gases clorofluorcarbonos (CFC).

Os pesquisadores, liderados pela professora Betsi Weatherhead, da Universidade do Colorado, constataram que os níveis de ozônio se estabilizaram ou aumentaram ligeiramente, na última década.

Esses cientistas chegaram a essa conclusão depois de examinar dados obtidos por satélites e observatórios terrestres, assim como informações de 14 estudos.

Outros fatores que contribuíram para frear a erosão da camada de ozônio, situada a uma altura de até 32 quilômetros na estratosfera da Terra, são efeitos atmosféricos naturais, como as mudanças na temperatura do ar, a influência do ciclo solar de onze anos e a ausência de grande atividade vulcânica. "Agora acreditamos que a camada de ozônio está respondendo à redução dos níveis de cloro na atmosfera devido à estabilização ou diminuição dos gases CFC", explicou Weatherhead.

Segundo a professora, "a maior parte das melhorias correspondem ao que era esperado com a aplicação do Protocolo de Montreal".

A autora do estudo alertou, porém, que o processo de recuperação da camada de ozônio ainda enfrenta "várias incertezas", como a repercussão dos gases que provocam o efeito estufa ou o aquecimento global da Terra.

"Em 50 anos, os gases CFC não serão o fator dominante para controlar o ozônio. Acreditamos que os fatores serão os gases do efeito estufa, o óxido nitroso e o metano", assinalou a pesquisadora.

Nos anos 80, os cientistas se alarmaram ao detectar a amplitude da destruição na camada de ozônio provocada pelos gases CFC, usados em aparelhos de refrigeração e ar-condicionado, aerossóis e produtos de limpeza industrial.

Para diminuir o problema, o Protocolo de Montreal foi criado em 1987 para reduzir a produção de gases CFC, cuja presença na atmosfera é considerada a principal causa do buraco na camada de ozônio. (Efe/ Estadão Online)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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A Antártida está encolhendo, diz estudo 06/março/2006

Primeiro a Groenlândia, depois a Antártida. Pesquisas mostram que as duas gigantescas capas de gelo estão encolhendo, informa o website da revista Nature, citando estudo que será publicado na Science. Segundo a principal autora do trabalho, Isabella Velicogna, da Universidade de Colorado em Boulder, "não há dúvida de que a Antártida está perdendo massa". Há duas semanas, a Science já havia publicado um estudo mostrando o derretimento das geleiras da Groenlândia.

Trabalhos anteriores haviam demonstrado que, enquanto as margens das geleiras vinham encolhendo, as regiões centrais ganhavam espessura, por conta das nevascas. O resultado da soma dos dois eventos ainda era incerto.

Para conseguir enxergar o quadro completo, a equipe de Velicogna usou dois satélites da Nasa conhecidos como Experimento de Recuperação de Gravidade e Clima ("Grace", na sigla em inglês). Em órbita, eles oferecem estimativas do campo gravitacional da Terra e da distribuição da massa do planeta. Tabulando dados da Antártida gerados pelos satélites entre 2002 e 2005, Velicogna calcula que o continente gelado perde de 72 a 232 quilômetros cúbicos de gelo ao ano. Isso representa uma elevação do nível dos oceanos de 0,4 milímetro. (Estadão Online)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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Geleiras da Groelândia se movem mais que o previsto 06/março/2005

As geleiras do sul da Groenlândia estão derretendo e se movimentando em direção ao Oceano Atlântico mais rapidamente do que previsto, segundo estudos da NASA e da Universidade do Kansas (EUA). Cientistas acreditavam que essas geleiras pudessem derreter somente daqui a mil anos, mas as últimas medições indicam que isso pode ocorrer muito antes.

A geleira de Kangerdlugssuaq, na costa Leste da Groenlândia, passou a deslocar-se com uma velocidade próxima de 14 km por ano, sendo considerada a de maior movimentação do mundo. Todas as geleiras da costa da Groenlândia já estão passando ou logo passarão por um processo de derretimento, o que significa que o gelo da Groenlância vai contribuir ainda mais do que o esperado para a elevação do nível dos oceanos.

De acordo com os registros climáticos, o sul da Groenlâdia sofreu um aquecimento de 3 ºC só nos últimos 20 anos. O derretimento completo das geleiras elevaria o nível do mar em 7 metros. (Denise Meira do Amaral/ Bioclimático)

Fonte:www.ambientebrasil.com.br

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China: entra en vigor ley que prohíbe gas que daña la capa de ozono 06/março/2005

El gobierno chino prohibió a partir de ayer la producción y consumo del gas CFC-313, uno de los gases que dañan la capa de ozono que es usado en aparatos de refrigeración. La decisión se da en el marco del cumplimiento de los compromisos tomados en el protocolo de Montreal de 1987. Según la Administración Estatal del Medio Ambiente de China (SEPA), existe un compromiso de prohibir todo tipo de gas CFC en el país hacia el año 2005.

Fonte: www.olganza.com

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Crescimento do mercado decarbono em 2005 foi enorme 08/março/2005

A Environmental Finance magazine publicou na semana passada que o último relatório da Point Carbon, Carbon 2006, demonstrou um crescimento enorme no mercado de carbono durante o último ano. Cerca de €9.4 bilhões ($11.3 bilhões) foram negociados nos mercados internacionais em 2005, em 2004 este número foi estimado em €377 milhões, segundo o relatório.

Foram assinados contratos para a redução de 397 milhões de toneladas de CO2e (dióxido de carbono equivalente) provenientes de projetos de MDL - Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. (Fernanda B Müller/ CarbonoBrasil)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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Estudo confirma impacto doaquecimento global nas geleiras polares 08/março/2006

Na maior pesquisa já feita sobre as enormes placas de gelo que cobrem a Groenlândia e a Antártica, cientistas da Nasa confirmaram que o aquecimento global está mudando a quantidade de água que continua armazenada no maior depósito de gelo e neve da Terra.

Outros estudos recentes mostraram um aumento na perda de gelo em partes dessas placas. Mas essa nova pesquisa é a primeira a criar um inventário das perdas e da inclusão de neve nova nos dois continentes de maneira consistente durante toda uma década.

A pesquisa mostra que houve uma grande perda de gelo nas placas polares entre 1992 e 2002 e um aumento correspondente no nível do mar. Publicado pelo Journal of Glaciology, o estudo combina imagens de satélite da altura das geleiras de dois satélites da Agência Espacial Européia. Também foram usadas imagens anteriores da Nasa dos picos das geleiras da Groenlândia para determinar a rapidez com que a grossura está mudando.

Na Groenlândia, a pesquisa relatou perda de gelo ao longo da costa sudeste a um grande aumento na densidade do gelo em grandes altitudes no interior, que tem a ver com índices relativamente altos de neve. O estudo sugere que houve um pequeno ganho na massa total de água congelada nas geleiras durante a última década, ao contrário das estimativas prévias.

A situação pode ter mudado apenas nos últimos anos, de acordo com o autor do estudo Jay Zwally, do Goddard Space Flight Center da Nasa.

Quando os cientistas adicionaram os ganhos e perdas totais de gelo das geleiras da Groenlândia e Antártica, houve uma grande perda de gelo para o mar. A quantidade de água somada aos oceanos (20 bilhões de toneladas) é equivalente ao número total de água potável utilizada em casas, escritórios e fazendas em Nova York, Nova Jérsei e Virginia anualmente.

"O estudo indica que a contribuição das geleiras ao aumento recente nos níveis do mar durante a década estudada foi muito menor que o esperado, apenas 2% do total de quase três milímetros ao ano" disse Zwally. "A continuidade da pesquisa usando os satélites da Nasa e outros dados irá acabar com as incertezas nesse problema importante". (Estadão Online)

Fonte:www.ambientebrasil.com.br

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Ministério entrega segundo lote de máquinas recolhedoras de gás de geladeira 08/março/2006

O Ministério do Meio Ambiente e o Programa das Nações Unidas (PNUD) entregam nesta sexta-feira (10) o segundo lote de equipamentos para recolhimento de CFCs (gás de geladeira) no estado de São Paulo. Com as máquinas, empresas de refrigeração poderão coletar, armazenar e entregar os gases para regeneração, não permitindo que ocorram vazamentos durante reparos em refrigeradores domésticos e industriais e balcões refrigerados antigos. Depois de recolhido, o CFC usado ou contaminado será comprado das empresas de refrigeração e enviado para regeneração.

O primeiro centro de regeneração de gases está em operação desde o inicio de 2005, em São Paulo. O centro é operado por uma empresa especializada, que será responsável pela reciclagem e retorno ao mercado dos CFCs antigos. A recuperação dos CFCs antigos é necessária porque a eliminação desses gases tem custo muito elevado e não seria correto obrigar a população a trocar seus refrigeradores e outros equipamentos. Até o final deste ano, uma nova central de regeneração será instalada no estado do Rio de Janeiro.

O repasse dos equipamentos, adquiridos com recursos e apoio do Fundo das Nações Unidas por meio do PNUD, será em regime de comodato. A entrega será no hotel NH Della Volpe - Rua Frei Caneca 1199, na cidade de São Paulo, a partir das 14h30. Na solenidade, haverá palestra do diretor do Programa de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Ruy de Goés, apresentação em vídeo sobre o manuseio do equipamento e demonstrações de recolhimento de gases em refrigeradores domésticos e comerciais.

Os CFCs são formados por cloro, flúor e carbono, e eram amplamente utilizados para refrigeração até 1999, quando o Brasil proibiu seu uso e fabricação. Esses gases são prejudiciais à Camada de Ozônio quando liberados no meio ambiente.

Até 2007, o Ministério do Meio Ambiente e o Senai, com recursos e apoio da GTZ (Sociedade Alemã de Cooperação Técnica), deverão capacitar 35 mil técnicos em todo o País. Para o treinamento, que faz parte do Programa Brasileiro de Eliminação da Produção e Consumo das Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio, estão sendo investidos US$ 3,7 milhões. Ao todo, o programa conta com US$ 27 milhões para eliminar os CFCs, de acordo com o Protocolo de Montreal, do qual o Brasil é signatário.

Desde 2004 foram treinados 5.249 refrigeristas para a correta operação dos equipamentos, em São Paulo e no Rio de Janeiro, cidades com grande consumo de gases CFC. Os técnicos estão capacitados para recolher e substituir o fluido refrigerante dos equipamentos antigos sem deixar que o gás escape.

Além de capacitar os refrigeristas para o correto manuseio dos CFCs, o treinamento contribui para a qualificação damão-de- obra, pois os técnicos também são instruídos sobre manutenção geral e preventiva dos refrigeradores e uso correto de outros equipamentos. Os técnicos interessados no curso devem se inscrever em unidades do Senai e também no Cadastro Técnico Federal, que pode ser acessado pela página do Ibama (www.ibama.gov.br).

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A capacitação está ocorrendo, por enquanto, apenas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Os critérios para seleção de refrigeristas e repasse de equipamentos estão detalhados nas portarias 158/2004 e 159/2004 do Ministério do Meio Ambiente.

Gases - Em frigoríficos, freezers, geladeiras e frigobares antigos, o CFC é usado para retirar o calor e liberá-lo do lado de fora do congelador. O uso e a emissão desse gás provocou a redução na espessura da Camada de Ozônio em algumas regiões, principalmente no sul do Planeta. A camada protege a saúde humana e os seres vivos dos efeitos nocivos dos raios ultravioleta, funcionando como um grande filtro.A exposição excessiva à radiação ultravioleta, que ganha força com a degradação da Camada de Ozônio, é a principal responsável pelo câncer e pelo envelhecimento precoce da pele. Em função disso, desde 1987 esses gases vêm sendo substituídos por outras substâncias, como o HFC134A e HCFC22. No futuro, com a eliminação total dos CFCs em todos os países, o "buraco" na camada deverá diminuir ou desaparecer.

Estima-se que ainda estão em uso mais de 30 milhões de refrigeradores com CFCs no Brasil. São aparelhos fabricados até 1999, quando a produção de equipamentos com esses gases foi proibida no País.

A partir desta data, as indústrias passaram a substituir os CFCs por substâncias que não prejudicam a Camada de Ozônio. Essa operação seguiu o determinado em resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e portarias do Ibama, também de acordo com o que pede o Protocolo de Montreal.

O Brasil aderiu ao Protocolo de Montreal em 1990 e, desde então, vem cumprindo e inclusive antecipando as metaspara eliminação de substâncias prejudiciais à camada de ozônio, conforme recomendado pelo acordo global. Até o ano passado, por exemplo, o País registrou uma eliminação de 82,8% dos CFCs, 88% dos Halons (usados em extintores de incêndios), 77,3% do tetracloreto de carbono (usado pela indústria química), 76,3% do brometo de metila (utilizado principalmente no setor agrícola). O programa brasileiro de eliminação de CFCs tem contribuído, ainda, para a modernização da indústria nacional.Empresas que queiram se candidatar a receber as máquinas recolhedoras devem entrar em contato com o PNUD, www.pnud.org.br/cfc ou diretamente pelo e-mail [email protected].

Fonte: www.mma.gov.br| volta |

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Controlado, gás CFC gera nicho de mercado 10/março/2006

MARÍLIA JUSTEda PrimaPagina

O aumento do controle sobre os gases CFC no Brasil deve gerar, a partir do ano que vem, um novo mercado no país, um nicho com mais de 30 milhões de clientes potenciais: o comércio de CFC reaproveitável. A fabricação de produtos com esses gases (os clorofluorcarbonetos, prejudiciais à camada de ozônio) está proibida desde 1999 em território nacional. Para o reparo de produtos antigos — geladeiras, equipamentos de ar-condicionado, balcões refrigerados — geralmente se importa CFC, o que será proibido a partir de 2007.

Com a nova medida, a manutenção desses equipamentos, quando envolver vazamento de gás, terá que ser feita de duas maneiras: com um gás alternativo, não seja prejudicial à atmosfera, ou com CFC regenerado. E uma parceria do PNUD com o Ministério do Meio Ambiente vai entregar, de graça, 2 mil máquinas este ano para companhias interessadas em aproveitar esse mercado. Interessados podem enviar um e-mail para [email protected].

“A venda do CFC regenerado é um dinheiro extra que pode entrar no caixa das empresas, praticamente sem custo”, explica o consultor do PNUD para a área, Evandro Soares. “É um benefício que deixa de ser apenas ecológico e passa a ser também econômico”, destaca. O mercado potencial é grande: há 30 milhões de refrigeradores que usam CFC, além dos equipamentos de ar-condicionado e outras máquinas de refrigeração.

A reciclagem e o reaproveitamento dos clorofluorcarbonetos são parte de um projeto para evitar a liberação do poluente na atmosfera. O Plano Nacional de Eliminação do CFC já atua na parte inicial do processo — o conserto dos produtos que usam o gás.

Comumente, os técnicos em refrigeração, ao fazer reparos em geladeiras ou outros equipamentos de refrigeração, liberam o CFC na atmosfera, fazem a manutenção e inserem um novo gás. Ao deixar escapar o CFC, o procedimento contribui para deteriorar a camada de ozônio, que protege a pele humana de radiação solar. O plano, desenvolvido pelo PNUD e pelo Ministério do Meio Ambiente, têm treinado os técnicos para que, ao retirarem o CFC, armazenem-no em cilindros através do equipamento que está sendo doado pelas duas instituições. Depois, a substância seria levada até uma central de regeneração — a primeira do país já está instalada na cidade de São Paulo —, onde seria purificada (com retirada de óleo e outras substâncias). Esse CFC “regenerado”, como é chamado, pode ser vendido para ser usado no conserto de outros aparelhos de refrigeração. Desde 2004, 5.249 técnicos já foram capacitados. A meta é, até 2007, treinar 35 mil.

Atualmente, um gás regenerado pode custar algo em torno de R$ 18. O CFC novo e seus gases alternativos são bem mais caros, podem chegar a R$ 40. Com a proibição de produção e importação, espera-se que o preço do gás regenerado suba, de acordo com o diretor do programa de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Ruy de Góes. Isso aumenta

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a possibilidade de lucros das empresas de manutenção.

As máquinas recolhedoras de CFC estão sendo entregues, inicialmente, a empresas do Estado de São Paulo. Segundo a gerente do plano, Marina Ribeiro, 2 mil máquinas estão disponíveis. Até o final do ano, outros Estados deverão ser contemplados.

A meta de doações de máquinas recolhedoras para 2006 foi anunciada durante a entrega de 72 aparelhos desse tipo para 25 empresas inicialmente selecionadas, nesta sexta-feira, na cidade de São Paulo. Na assinatura do acordo entre as companhias, o PNUD e o Ministério do Meio Ambiente, elas se comprometeram a utilizar o equipamento de forma adequada, respeitando o meio ambiente.

Fonte: www.pnud.org.br

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Empresas do setor de refrigeração serãocontempladas com máquinas recolhedoras de CFC 10/março/2006

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) entregarão no dia 10 de março o segundo lote de equipamentos para recolhimento de gases usados em refrigeração (CFCs) no Estado de São Paulo. Com as máquinas, empresas do setor de refrigeração poderão coletar, armazenar e entregar os gases para regeneração, não permitindo que ocorram vazamentos durante reparos em refrigeradores domésticos e industriais e nos balcões refrigerados antigos.

A entrega dos equipamentos acontecerá no hotel NH Della Volpe, à Rua Frei Caneca 1.199, na cidade de São Paulo, a partir das 14h30. Na solenidade, haverá palestra do MMA, apresentação de um video sobre o tema e aula demonstrativa para o manuseio do equipamento. O evento contará com a presença do Diretor do Programa de Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos, Ruy de Goés Leite de Barros.

Os equipamentos de recolhimento de gases de alta e baixa pressão são adquiridos com recursos do Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal, e serão entregues em regime de comodato com promessa de doação por meio da agência líder para a implementação do Plano Nacional de Eliminação de CFCs (PNC). Os gases CFCs são formados por cloro, flúor e carbono, e eram amplamente utilizados para refrigeração até 1999, quando o Brasil proibiu seu uso e fabricação. Esses gases são prejudiciais à Camada de Ozônio quando liberados na atmosfera.

Desde 2004 foram treinados 5.249 refrigeristas em curso de Boas Práticas em Refrigeração para a correta operação dos equipamentos distribuídos em São Paulo e no Rio de Janeiro, cidades com grande consumo de gases CFC. Os técnicos estão capacitados para recolher e substituir o fluido refrigerante dos equipamentos antigos sem deixar que o gás escape.

Esta prevista, até o final de 2006, uma central de regeneração para o estado do RJ. Depois de recolhido, o CFC usado ou contaminado será comprado das empresas de refrigeração e enviado para regeneração. O primeiro centro de regeneração de gases esta em operação desde o inicio de 2005, em São Paulo. O centro é operado por uma empresa especializada, que será responsável pela reciclagem e o retorno ao mercado dos CFCs regenerados. A recuperação dos CFCs antigos é necessária porque a destruição desses gases tem custo muito elevado, e não seria correto obrigar a população a trocar seus refrigeradores e outros equipamentos. Até o final de 2006, uma nova central de regeneração será instalada no estado do RJ.

No evento estarão presentes:1) Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ruy de Goés Leite de Barros, Diretor do Programa de Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos; Magna Luduvice, coordenadora do Núcleo de Ozônio; Liamarcia Hora, técnica do Núcleo de Ozônio; Claudia Focking, assessoria de comunicação;

2) Programa das Nações Unidas de Desenvolvimento (PNUD): Carlos Ferreira Castro, coordenador da Unidade de Meio Ambiente; Marina Ribeiro, gerente administrativo do PNC; Evandro Soares, conselheiro técnico do PNC; Anderson Alves, assistente do PNC;

3) Parceiros: responsável pelos treinamento dos mecânicos que irão operar as máquinas

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(SENAI/SP); Agência de Cooperação Alemã, que coordena as atividades relacionadas aos treinamentos (GTZ); Refrigeração Sudeste, empresa que irá operar a Central de Regeneração de gases do RJ; Refrigeração Frigelar, empresa que opera a Central de Regeneração de gases de SP; Associação Brasileira de Ventilação e Refrigeração (Abrava);

4) Empresas: as 25 empresas que irão receber as máquinas doadas; cerca de 20 empresas de refrigeração que foram convidadas a participar do evento.

Data: 10/03/2006 Fonte: Assessoria de Comunicação ONU - Brasil

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MMA e PNUD doam máquinas recolhedorasde CFC para empresas do setor de refrigeração 15/março/2006

Brasília (DF) - O Ministério do Meio Ambiente, MMA e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, PNUD entregaram nesta sexta-feira, 10, o segundo lote de equipamentos para recolhimento de CFCs (gases usados em refrigeração) para 25 empresas do setor de refrigeração localizadas no estado de São Paulo. Com o recebimento 71 máquinas, as empresas poderão recolher e enviar os gases para serem regenerados, evitando que o CFC seja liberado para a atmosfera durante as operações de reparos em refrigeradores domésticos, industriais e nos balcões refrigerados.

Na solenidade da entrega, na cidade de São Paulo, o Diretor do Programa de Qualidade Ambiental do MMA Sr Ruy de Goés Leite de Barros proferiu palestra enfatizando a importância do recolhimento e regeneração do CFC. Os equipamentos de recolhimento de gases de alta e baixa pressão foram adquiridos com recursos do Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal e são entregues em regime de comodato com promessa de doação por meio da agência líder, PNUD, para a implementação do Plano Nacional de Eliminação de CFCs (PNC). Os gases CFCs são formados por cloro, flúor e carbono e eram fabricados no Brasil até 1999, quando foi encerrada sua produção. A partir de 2001, foi proibido pelo CONAMA o consumo de CFC-12 na fabricação de equipamentos novos e criado o sistema de cotas de importação para seu uso no setor de serviços e essenciais. Os CFCs são prejudiciais à Camada de Ozônio quando liberados na atmosfera.

O primeiro centro de regeneração de gases está em operação desde o inicio de 2005, em São Paulo, instalado com recursos do PNC. O centro é operado pela empresa Frigelar responsável pelo recebimento do CFC usado e pela sua regeneração. Após a regeneração, o gás pode ser utilizado novamente nos equipamentos de refrigeração.

As empresas do setor que quiserem se candidatar ao recebimento das máquinas recolhedoras devem:

- ter consumo mínimo de 50kg/ano de CFC-12;II - pelo menos um técnico aprovado no treinamento em boas práticas de refrigeração;III - cadastrada no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA

No total serão distribuídas 2 000 máquinas no Estado de São Paulo. Os outros Estados serão atendidos a partir de 2007.

Empresas que queiram se candidatar a receber as máquinas recolhedoras devem entrar em contato com o PNUD Fonte: PNUD www.pnud.org.brwww.pnud.org.br/[email protected] [email protected]

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Dióxido de Carbono na Refrigeração ComercialAtualmente no segmento da refrigeração, há um grande desejo de se achar alternativas para os refrigerantes que atacam a camada de ozônio, que proteje a terra dos raios ultravioleta, pois o prejuízo para o meio ambiente é incalculável e possivelmente irreversível.

UM GRUPO DESSES REFRIGERANTES nocivos é o dos CFCs. (clorofluorcarbonetos). Em 1987, o Protocolo de Montreal foi assinado para proteger a camada de ozônio. O Protocolo estabelece o ano de 2010 como a data final para interrupção da produção dos CFCs no mundo, fato que tem causado uma revolução no segmento de refrigeração. O Brasil está entre os muitos países que interromperam a produção dos CFCs, e pesquisas recentes demostraram que o processo de deterioração da camada de ozônio parece ter estacionado. Ainda falta muito para recuperar a camada de ozônio, e ainda é preciso avançar nas pesquisas para diminuir a produção dos HCFCs (hidroclorofluorcarbonetos), como o R-22 que ainda é largamente utilizado. Até que outros refrigerantes alternativos sejam encontrados, existem soluções menos agressivas, através do uso dos HFCs (hidrofluorcarbonetos), como por exemplo o R-410A. Os HFCs apresentam várias vantagens: ● EIes permitem que o equipamento de

refrigeração funcione com mais eficiência do que com outros refrigerantes alternativos, na refrigeração comercial e no ar condicionado. Em alguns países os HFCs são comumente aplicados em refrigeradores domésticos.

● Já existem componentes de refrigeração com produção em grande escala para sistemas que usam HFCs.

● HFCs, ao contrário dos CFCs e HCFCs, não contém cloro, e por isso não prejudicam a camada de ozônio.

● HFCs oferecem menos perigo para o

meio-ambiente que CFCs e HCFCs, se dissipam mais rápido, e por isso tem menos efeito no aquecimento do planeta pelo efeito estufa.

Algumas soluções para refrigerantes que são eficientes e também ajudam a preservar o meio ambiente são: ● Governos podem implementar incentivos

para pesquisar e desenvolver refrigerantes alternativos.

● Prevenção de vazamentos. ● Regulamentação dos vazamentos, serviço

e manipulação dos refrigerantes. ● Incentivos para equipamento mais

eficientes. Entre vários refrigerantes aplicados na refrigeração temos os CFC, HCFC, HFC, CO, (dióxido de carbono), NH3 (Amônia) e HC (hidrocarbonetos, como propano, isobutano, e outros), sendo que cada um tem potencial diferente para aplicação e para impactar o meio-ambiente. HCs são baratos, mas inflamáveis. Amônia é tóxica. CO2 (dióxido de carbono) é natural e tem mínimo efeito no meio ambiente, quando usado em refrigeração, mas requer altas pressões no sistema, de até cinquenta vezes mais que o HFC, o que exige equipamento muito mais robusto. Mas apesar disso, é um refrigerante abundante e de baixo custo. Qualquer que seja o refrigerante empregado, não se pode perder de vista a necessidade de uma série de componentes de controle para que a substância cumpra sua tarefa a contento. Além de válvulas, filtros secadores e visores de líquido, há outros itens importantes empregados em aplicações específicas. Por: Antonio Prieto Regina, Marketing Danfoss do Brasil

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FrioRevista do Frio, 191, abril 2006

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NOVA ENTREGA DE RECICLADORAS

Setenta e uma recolhedoras de CFC, acompanhadas de cilindros de recolhimento, foram entregues em São Paulo, no ultimo dia 10 de março, a mais um grupo de empresas do setor de HVAC-R. A cerimonia foi comandada pelo diretor do Programa de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente Ruy de Góes Leite Barros e contou com a presença de Evandro Soares, do PNUD, e da equipe do MMA ligada a eliminação dos CFC's no País. Todas as palestras da tarde reforçaram a importância do recolhimento de gás refrigerante durante as atividades diárias do refrigerista, com ênfase para

alguns cuidados básicos tanto no cadastramento obrigatório junto ao Ibama, quando no manuseio diário dos equipamentos, que têm sido entregues em comodato aos participantes do Programa. Para concorrer as quase duas mil máquinas que ainda serão entregues em São Paulo (outros estados receberão o equipamento a partir do ano que vem), os interessados precisam consumir no mínimo de 50kg/ano de CFC-12; ter pelo menos um técnico aprovado no treinamento em Boas Práticas de Refrigeração. O curso vem sendo ministrado pelo Senai em parceria com a agência alemã GTZ, e para particpar da atividade o profissional deve antes providenciar seu

cadastro junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Outro eixofundamental de todo esse trabalho é a regeneração dos gases coletados pelos refrigeristas, atividade desenvolvida pelo primeiro centro do gênero criado no País, que funciona desde o início de 2005 na Frigelar, tradicional distribuidora de peças e componentes para refrigeração e ar condicionado sediada em Osasco (SP). O CFC processado ali, além de não ter prejudicado mais ainda a já combalida, camada de ozônio, pode ser reaproveitado como se fosse um gás novo, o que representa importante aspecto também do ponto de vista econômico.

Um dos participantes, recebendo a recolhedora das mãos de Ruy Barros

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Revista do Frio, 191, abril 2006

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Ozônio estimula o aquecimento do Ártico, diz a NASA 02/abril/2006

A poluição gerada pelo ozônio no hemisfério norte, desencadeada por fábricas e veículos que queimam combustíveis fósseis, é um dos principais fatores do dramático aquecimento da região do Ártico, segundo cientistas da NASA.A descoberta é surpreendente, já que o ozônio tem sido considerado como um ator muito pouco importante no estudo das mudanças climáticas globais, segundo Drew Shindell, cientista pesquisador do Goddard Institute for Space Studies da NASA, localizado em Nova York.O dióxido de carbono tem sido considerado o elemento chave na causa do aquecimento global, pois permanece na atmosfera por um longo período, disse Shindell em uma entrevista.Mas o ozônio troposférico, encontrado em níveis mais baixos da atmosfera, segura o calor, ao contrário do ozônio encontrado em altitudes mais elevadas que forma uma camada protetora contra os raios solares. O ozônio troposférico era visto como bastante perecível, assim um fator pouco importante, disse ele.Globalmente, o ozônio é responsável por cerca de um sétimo do aquecimento e das mudanças climáticas que o dióxido de carbono realiza, disse Shindell. Entretanto, um novo estudo das mudanças climáticas realizado com base nos últimos 100 anos, indica que o ozônio pode ser responsável por até 50% do aquecimento da região do Ártico.Isto ocorre por que muitas das nações mais industrializadas do mundo estão localizadas no Hemisfério Norte, e há altitudes relativamente elevadas. Para a maioria dos anos, isto significa que o ozônio produzido nestes países é levado por ventos para o norte e para leste, em direção ao Circulo Ártico.“Ao invés de ser este pequeno player, o (ozônio) pode ser 30, 40 ou até 50% da causa do aquecimento que estamos presenciando no Ártico agora”, disse Shindell. “É muito dramático”.Em modelos computacionais que utilizam informações até 1880, cientistas descobriram que as temperaturas do Ártico permaneceram normais até cerca de 1950. Após 1950, o modelo demonstra um aumento nas temperaturas, amplamente disseminado na região.A elevação das temperaturas é ligada ao aumento do ozônio troposférico em latitudes mais ao norte, disse Shindell. “O aquecimento global realmente é marcado após 1970”, disse ele. “O aquecimento ocorrido nas últimas décadas tem sido o mais forte já registrado, num período de cerca de 100 anos”.O aquecimento do Ártico tem sido mais extremo do que o geral, disse ele, pois quando a neve e o gelo derretem, eles deixam a mostra a superfície de cor mais escura ou a água, a qual já absorveu calor, acelerando o aquecimento.

Fonte: Fernanda B Müller/ CarbonoBrasil. Ambiente Brasil, 15/03/2006

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Novas geladeiras reduzem conta de luz e gases poluentes na atmosfera

10/abril/2006

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, assinou nesta segunda-feira (10), em Brasília (DF), termo de cooperação que garantirá a troca de 14.500 geladeiras para famílias carentes da Bahia e de Pernambuco. O termo foi assinado com o Grupo Neoenergia, por meio das companhias de eletricidade dos dois estados (Coelba e Celpe). As novas geladeiras, além de consumirem menos energia elétrica, contribuirão para reduzir a emissão de gases que destroem a camada de ozônio.

Participaram da assinatura o secretário executivo do Ministério das Minas e Energia, Nelson Hubiner, o presidente do Grupo Neoenergia, Marcelo Maia, o presidente da Aneel, Jerson Kelman, o presidentes da Coelba, Móises Sales, o diretor da Celpe, Ari Ribeiro, e o diretor de Qualidade Ambiental do MMA, Ruy de Goés..

De acordo com o termo de compromisso, 14.500 refrigeradores eficientes serão doados em substituição a aparelhos em estado precário de conservação. Esses aparelhos antigos serão recolhidos pelas concessionárias para retirada do gás CFC (clorofluorcarbono), que é nocivo à camada de ozônio. O MMA fornecerá as máquinas recolhedoras de CFC, pessoal treinado para a coleta do gás e uma central de regeneração, em São Paulo.

A troca da geladeira velha deve representar uma economia de R$ 10,00 na conta de luz da família, gerando aumento da renda mensal, o que dá um caráter social ao Projeto de Doação de Geladeiras Eficientes em Comunidades de Baixa Renda.

Para a ministra Marina Silva, esse programa combina eficiência energética com a questão social e ambiental e tem um forte componente de aquecimento da economia. "Na medida em que você retira geladeiras velhas que estão na mão destas pessoas, e troca por uma geladeira nova mais eficiente, faz com que o produtor de geladeira também tenha a sua produção aquecida" afirmou. O acordo é resultado de uma ação integrada entre os ministério do Meio Ambiente, Minas e Energia e o Grupo Neoenergia. "Esse arranjo de transversatilidade é a melhor forma de fazer com que os outros setores tenham preocupações ambientais", frisou a ministra.

A ministra ressaltou "a sensibilidade do presidente da Aneel de disponibilizar recursos para viabilizar propostas inteligentes como este acordo de cooperação". Os recursos necessários para essa troca serão garantidos pelo Fundo de Eficiência Energética, instituído a partir da lei 9.991, que obriga as empresas distribuidoras de energia a destinarem 0,5% de suas receitas à ações voltadas para o uso eficiente da energia elétrica.

Ao MMA coube a tarefa de viabilizar o recolhimento das 200g de CFC contidas em cada uma das geladeiras velhas. Com isso, o governo brasileiro avança no cumprimento do Protocolo de Montreal e da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças no Clima, evitando a liberação da substância para a atmosfera e promovendo manejo correto dos resíduos. Para isso, o ministério deverá fornecer máquinas de coleta do gás importadas e treinar, em convênio com o Senai, 6 mil refrigeiristas para a tarefa.

O gás das geladeiras substituídas não será liberado para a atmosfera, mas passará por um processo

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de renovação e será reutilizado no mercado de manutenção de outros aparelhos antigos. As novas geladeiras terão hidrocarboneto (HC), como refrigerante, e não o clorofluorcarboneto (CFC) usado nos aparelhos mais antigos. O CFC é um dos principais responsáveis pela destruição da camada de ozônio. Ele contribui para o aquecimento global. Sua decomposição é difícil e pode durar até 150 anos.

Depois de retirado da geladeira velha, o CFC será enviado para a Frigelar, em São Paulo, uma central de regeneração do gás montada com recursos do Fundo Multilateral do Protocolo sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente. O gás volta ao mercado, depois de retiradas as impurezas (óleo, água), para a manutenção de aparelhos velhos. Estima-se que será possível regenerar 2 toneladas do CFC. O governo federal deverá ainda recolher a espuma, que também contém gás, usada no isolamento térmico das geladeiras velhas e, até que seja decidido o melhor destino dessa espuma no âmbito do Protocolo, ela será armazenada em galpões.

A escolha das famílias que receberão a geladeira nova, com certificado do Procel - Programa de Conservação de Energia Elétrica, será feita por meio de sorteio entre aquelas que estiverem cadastradas no Bolsa Família. Outras companhias estaduais estão interessadas no projeto. As Centrais Elétricas do Pará (Celpa) planejam trocar 3 mil geladeiras no estado, em parceria com o governo federal. Outro termo de cooperação que será firmado entre o MMA e a Coelba prevê o recolhimento de CFC nas eventuais trocas de aparelhos de grande porte para condicionamento de ar.

O projeto está sendo enquadrado entre os Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL). Estabelecidos no Protocolo de Quioto, esses mecanismos permitem a redução das emissões de gás de efeito estufa de maneira economicamente viável. O uso dos MDL no desenvolvimento sustentável pode gerar recursos para a empresa, já que serão investidos, no caso da Coelba e da Celpe, na compra de mais refrigeradores eficientes.

A ministra disse que o programa tem um componente ambiental muito forte, e a sinergia perfeita entre dois protocolos igualmente importantes para o equilíbrio do planeta: o que protege a camada de ozônio e o que evita o aquecimento global. "O programa tem também um forte componente social, na medida em que faz com que as pessoas de baixa renda possam economizar na conta de luz, além de ter um eletrodoméstico com maior eficiência, melhorando a sua qualidade de vida", concluiu. (Regina Rabelo/ MMA)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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em evidência

Famílias carentes ganham geladeira novaProjeto de Doação de

Geladeiras Eficientes em

Comunidades de Baixa

Renda vai beneficiar 10

mil famílias na Bahia

e poderá se estender

para outros estados. A

iniciativa envolve também

o recolhimento de CFC dos

equipamentos antigos

da lei 9.991, que obriga as empresas distribuidoras de energia a destinarem 0,5% de suas receitas à ações voltadas para o uso eficiente da energia elétrica. Outras companhias estaduais também estudam adotar o projeto. Um exemplo são as Centrais Elétricas do Pará (Cel-pa), que, em parceria com o governo federal, planejam trocar 3 mil geladei-ras no estado.As novas geladeiras funcionam com hidrocarboneto (HC) como fluido re-frigerante. O CFC contido nos equipa-mentos antigos será recolhido e envia-do para a central da empresa Frigelar, em São Paulo, que ficará responsável por realizar a regeneração do fluido. O produto, depois de retiradas as im-purezas, será destinado ao segmento de manutenção de aparelhos velhos. O MMA estima que será possível regenerar duas toneladas do CFC. O governo deverá recolher ainda a espu-ma usada no isolamento térmico das geladeiras velhas, as quais também contém substâncias destruidoras da camada de ozônio.A escolha das famílias que receberão a geladeira nova – devidamente etique-tada com o Selo do Programa de Con-servação de Energia Elétrica (Procel) – será feita por meio de sorteio entre aquelas que estiverem cadastradas no

Cerimônia de assinatura do termo de cooperação entre o Ministério do Meio Ambiente e o Grupo Neoenergia, que controla a Coelba e a Celpe, no dia 10 de abril

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Dez mil famílias de baixa renda de Salvador poderão ganhar uma geladeira nova. Esse é o resultado de uma parceria que o Ministério do

Meio Ambiente e a Companhia de Ele-tricidade do Estado da Bahia (Coelba) formalizaram em Brasília, no último dia 10 de abril. Um termo de cooperação semelhante está sendo firmado também com a Companhia de Eletricidade de Pernambuco (Celpe), que fará a substi-tuição de 1.200 geladeiras. Os recursos necessários para essa troca serão garantidos pelo Fundo de Efici-ência Energética, instituído a partir

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em evidência

Bolsa Família. Dados da Coelba reve-lam que na Bahia a troca da geladeira velha deve representar uma economia de R$ 10 na conta de luz da família.O projeto está sendo enquadrado entre os Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL). Estabelecidos no Proto-colo de Quioto, esses mecanismos per-mitem a redução das emissões de gás de efeito estufa de maneira economi-camente viável. O uso dos MDL pode gerar recursos para a empresa, os quais poderão ser reinvestidos, como no caso da Coelba e da Celpe, na compra de mais refrigeradores eficientes. [a]

. por Marcelo Couto

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Ar CondicionadoDe acordo com informações da consultora da Coelba Ana Christina Mascarenhas, especialista em efici-ência energética, o convênio firma-do com o Ministério do Meio Am-biente deverá contemplar também o recolhimento de CFC quando da substituição de equipamentos de ar condicionado usados em indústrias e hospitais, tanto públicos e pri-vados, no estado da Bahia. A data para o início desta ação, porém, não foi ainda definida.

Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, discursa na solenidade de assinatura do convênio

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notícias aBrava

ATuAçãO

Regional Nordeste começa a se articular

Um passo importante para o forta-lecimento do setor no Nordeste brasileiro foi dado no último dia

5 de maio, quando aconteceu em Recife um workshop promovido pela Regio-nal Nordeste da Abrava. “Contamos com a participação de 50 profissionais dos Estados do Ceará, do Rio Gran-de do Norte, da Paraíba e de Alagoas, além de Pernambuco”, destaca Milton Nascimento Júnior, diretor regional da associação. O local escolhido para este primeiro encontro foi o Auditório Antô-nio Carlos Menezes – Casa da Indústria, pertencente à FIEPE – Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco.

Na parte da manhã, o presidente Car-los Trombini fez a apresentação da Abrava e de dados setoriais de mer-cado. O advogado Paulo Rosenthal aproveitou sua palestra para esclare-cer dúvidas dos presentes sobre ques-tões trabalhistas e tributárias em evi-dência no momento. Ao engenheiro Roberto Montemor coube apresentar um case sobre a organização do De-partamento Nacional de Projetistas. A representante do Ministério do Meio Ambiente, Liamarcia Hora, por sua vez, falou sobre o programa de doação de máquinas de recolhimento de CFC mantido pelo governo federal.

Encontro realizado na

capital pernambucana

reuniu 50 profissionais

de revendas

instaladoras, projetistas

e fabricantes de

equipamentos

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Ações Prioritárias1. Treinamento2. Consultoria tributária3. Acordos/Parcerias com entida-

des de classe4. Estudos de Benefícios fiscais5. Criação de uma sede virtual (no

Portal Abrava)6. Campanha de filiação aos sin-

dicatos locais (sindicatos patro-nais) e incentivo à criação dos mesmos nos locais onde não houver

7. Estímulo à criação de sindicato para os trabalhadores da cate-goria

8. Implantação de Ouvidoria para a região

9. Integração de sindicatos locais com a Abrava.

10. Abertura de espaço na Revista Abrava para a regional

No período da tarde, os participantes aproveitaram para discutir o planeja-mento estratégico da entidade na re-gião e apresentar propostas de ação. Como resultado dos debates reali-zados, foram eleitas dez prioridades (quadro ao lado), para nortear as ações da Regional Nordeste da Abrava.

Plano de trabalhoAs prioridades contemplam a defini-ção de uma programação de treina-mentos que aborde aspectos técnicos e de gestão especialmente voltados a profissionais e empresários da região; a realização de consultoria tributá-ria que ajude a dirimir as freqüentes dúvidas nesta área; estudos sobre be-nefícios fiscais, para eventual enqua-dramento das empresas em regime especial de tributação; e a celebração de acordos e parcerias com entidades de classe estabelecidas nos estados da região, para otimizar esforços no tra-balho associativo.

Também foram apontadas a necessi-dade de se criar uma área no Portal Abrava dedicado à Regional Nordes-te e capaz de promover a integração entre as empresas nordestinas, além da realização de uma campanha de filiação aos sindicatos locais (sindi-catos patronais) e incentivo à criação dos mesmos nos locais onde ainda não houver, além de se estimular a criação de sindicato para os trabalhadores da categoria. Por fim, a lista considera a implementação do serviço de Ouvido-ria na região, a integração com sindi-catos locais e a abertura de espaço na Revista Abrava para destacar as ini-ciativas locais.Mais informações – As empresas inte-ressadas em participar das ações da Re-gional Nordeste podem entrar em con-tato com Milton Nascimento Júnior no telefone (84) 222-1698 (em Natal) ou com o Departamento de Marketing em São Paulo, pelo número (11) 3361-7266 (ramal 108).

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Cientistas descobrem recuperação lenta na camada de ozônio 03/maio/2006

A camada de ozônio da Terra, que protege contra os raios ultravioleta emitidos pelo Sol, está passando por uma lenta recuperação, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (3) pela revista britânica Nature.

Uma equipe de especialistas americanos e dinamarqueses chegaram a essa conclusão depois de comprovar a eficácia do Protocolo de Montreal (1987), ratificado por mais de 180 países, que proíbe a emissão de gases clorofluorcarbonos (CFC).

Os pesquisadores, liderados pela professora Betsi Weatherhead, da Universidade do Colorado, constataram que os níveis de ozônio se estabilizaram ou aumentaram ligeiramente, na última década.

Esses cientistas chegaram a essa conclusão depois de examinar dados obtidos por satélites e observatórios terrestres, assim como informações de 14 estudos.

Outros fatores que contribuíram para frear a erosão da camada de ozônio, situada a uma altura de até 32 quilômetros na estratosfera da Terra, são efeitos atmosféricos naturais, como as mudanças na temperatura do ar, a influência do ciclo solar de onze anos e a ausência de grande atividade vulcânica. "Agora acreditamos que a camada de ozônio está respondendo à redução dos níveis de cloro na atmosfera devido à estabilização ou diminuição dos gases CFC", explicou Weatherhead.

Segundo a professora, "a maior parte das melhorias correspondem ao que era esperado com a aplicação do Protocolo de Montreal".

A autora do estudo alertou, porém, que o processo de recuperação da camada de ozônio ainda enfrenta "várias incertezas", como a repercussão dos gases que provocam o efeito estufa ou o aquecimento global da Terra.

"Em 50 anos, os gases CFC não serão o fator dominante para controlar o ozônio. Acreditamos que os fatores serão os gases do efeito estufa, o óxido nitroso e o metano", assinalou a pesquisadora.

Nos anos 80, os cientistas se alarmaram ao detectar a amplitude da destruição na camada de ozônio provocada pelos gases CFC, usados em aparelhos de refrigeração e ar-condicionado, aerossóis e produtos de limpeza industrial.

Para diminuir o problema, o Protocolo de Montreal foi criado em 1987 para reduzir a produção de gases CFC, cuja presença na atmosfera é considerada a principal causa do buraco na camada de ozônio. (Efe/ Estadão Online)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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Pelo Tibet, produtos químicos chegam à camada de ozônio 09/maio/2006

A Nasa e pesquisadores de universidades descobriram que as tempestades sobre o Tibet fornecem um caminho importante para o vapor d´água e produtos químicos viajarem da baixa atmosfera, em que a atividade humana afeta diretamente a composição atmosférica, para a estratosfera, onde reside a camada de ozônio.

Aprender como o vapor d´água alcança a estratosfera pode ajudar a melhorar os modelos de previsão climática. Da mesma maneira, entender os caminhos que produtos químicos que consomem o ozônio podem usar é essencial para compreender ameaças futuras à camada de ozônio, que protege a Terra dos raios ultravioleta.

A equipe de pesquisadores coletou mais de mil medições de altas concentrações de vapor d´água na estratosfera sobre o Planalto Tibetano e região de monções da Ásia. As medições foram coletadas usando instrumentos da Nasa, durante agosto de 2004 e 2005, na alta da temporada de monções. Através do uso de dados do vento e dos modelos atmosféricos da Nasa, eles descobriram que o vapor d´água se originou sobre o Tibet, ao norte do Himalaia.

A equipe também descobriu que mesmo que mais tempestades tenham ocorrido na Índia, aquelas sobre o Tibet transportaram quase três vezes mais vapor d´água para a baixa estratosfera que as tempestades, mais freqüentes, sobre a Índia.

"Esse estudo mostra que as tempestades sobre o Tibet são as maiores responsáveis pela grande quantidade de vapor d´água entrando na estratosfera", disse Rong Fu, professor da Escola de Ciências Atmosféricas e da Terra do Instituto de Tecnologia da Georgia, que liderou o estudo. "As quedas d´água podem não ser tão freqüentes no Tibet como na área de monções indiana, mas devido à maior elevação do Tibet em relação à Índia, as tempestades sobre ele são fortes e penetram muito alto, enviando vapor d´água direto para a estratosfera".

O estudo também descobriu que o mesmo caminho é responsável pelo transporte de monóxido de carbono, um indicador de poluição do ar, para a alta atmosfera.

"Quase não há produção de monóxido de carbono no Tibet, então acredita-se que o monóxido de carbono é transportado para a tropopausa sobre o sudeste da Ásia e o subcontinente indiano", disse Fu. A tropopausa separa a baixa atmosfera da estratosfera, e está localizada a uma altitude de cerca de 18 quilômetros.

Fu adicionou: "Nosso estudo mostra que as tempestades sobre o Tibet transportam tanto monóxido de carbono para a baixa estratosfera quanto as sobre a Índia. Quando poluentes de longa vida são transportados para cima da baixa atmosfera, eles podem se mover rapidamente. Poluentes da Ásia, por exemplo, podem acabar do outro lado do mundo". As descobertas estão publicadas na Proceedings of the National Academy of Sciences. (Estadão Online)

Fonte: ww.ambientebrasil.com.br

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Tibete tem ligação direta com estratosfera 12/maio/2006

Pesquisadores norte-americanos e escoceses descobriram um canal que leva produtos químicos lançados pelo homem até a estratosfera, onde se encontra a camada de ozônio, o escudo contra o excesso da radiação ultravioleta emitida pelo Sol.

No Tibete, região hoje pertencente à China, onde se encontram as mais altas montanhas do mundo, a ocorrência de tempestades forma uma passagem livre para que vapor de água e produtos químicos sigam da camada mais baixa da atmosfera, onde a atividade humana afeta diretamente sua composição, para a estratosfera.

O estudo foi feito por cientistas do Instituto de Tecnologia da Geórgia, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, a agência espacial norte-americana, e da Universidade de Edimburgo, na Escócia. Foram usados dados de um equipamento de microondas instalado na espaçonave Aura, da Nasa, combinados com informações de outras missões de caráter ambiental. Os resultados foram publicados na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas).

Os pesquisadores coletaram mais de mil medidas de concentrações elevadas de vapor de água na estratosfera tanto sobre o platô tibetano como em regiões da Ásia onde ocorre o fenômeno das monções, a estação climática caracterizada pela chuva intensa. As medidas foram coletadas de agosto de 2004 a agosto de 2005, no principal período de precipitação.

Os autores do estudo verificaram que, embora tivesse sido registrado um número muito superior de tempestades sobre a Índia, as tempestades no Tibete transportaram quase três vezes mais vapor de água para a baixa estratosfera, por movimentos de convecção e circulação.

“O índice de precipitação no Tibete pode não ser tão elevado quanto na Índia, mas, devido à maior altitude, as tempestades tibetanas levam o vapor diretamente à estratosfera”, disse Rong Fu, professor do Instituto de Tecnologia da Geórgia e principal líder do estudo, em comunicado da instituição.

O estudo também verificou que a mesma passagem é responsável pelo transporte de monóxido de carbono para a estratosfera. Como quase não há produção da substância no Tibete, os pesquisadores apontam que ela deve derivar de regiões do sudeste asiático e do subcontinente indiano.

O artigo From the cover: Short circuit of water vapor and polluted air to the global stratosphere by convective transport over the Tibetan Plateau, de Rong Fu, Yuanlong Hu, Jonathon S. Wright, Jonathan H. Jiang, Robert E. Dickinson, Mingxuan Chen, Mark Filipiak, William G. Read, Joe W. Waters e Dong L. Wu, pode ser lido por assinantes da Pnas em www.pnas.org(Fonte: Agência Fapesp)

Fonte: www.ambientebrasil.com

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Cientistas descobrem poluição recorde no Ártico 12/maio/2006

Pesquisadores do instituto alemão Alfred Wegener detectaram, no Ártico, os maiores índices de contaminação atmosférica registrados desde 1991, informa a instituição. De acordo com as medições, a concentração de partículas de enxofre e fuligem na região ártica já é comparável à de alguns centros urbanos.

Por conta de uma configuração climatológica especial, na semana passada chegaram ao Pólo Norte, cuja atmosfera geralmente é limpa, grandes quantidades de aerossóis procedentes do Leste Europeu.

"A contaminação atual é dez vezes e meia maior que a registrada na primavera de 2000. Em conseqüência, contamos com uma elevação das temperaturas", disse Andreas Herber, lembrando que 2000 também foi um ano de forte poluição no Ártico. Segundo Herber, ainda é impossível dizer se a situação atual é excepcional ou configura uma nova tendência.

O instituto informa ainda que, na base de pesquisa polar franco-germânica de Spitzbergen, na Noruega, o ar ficou com uma cor entre laranja e marrom.(Fonte: EFE / Estadao.com.br)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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Espalhar filtro solar na pele corta efeito protetor, diz estudo 18/maio/2006

Especialistas do Mount Vernon hospital, nos arredores de Londres, analisaram a forma como filtros solares neutralizam a radiação causadora do câncer.Eles concluíram que espalhar o creme sobre a pele não oferece proteção homogênea e que deixar uma camada esbranquiçada secar sobre a pele é muito melhor.O estudo foi feito em conjunto com a organização britânica Restoration of Appearance and Function TrustA coordenadora da pesquisa, Rachel Haywood, disse: "A maioria das pessoas prefere espalhar o creme sobre a pele. Elas acham mais agradável e mais confortável dessa forma"

"Entretanto, pela primeira vez, nossa pesquisa revela que se o creme é espalhado, a proteção é mínima".

Em entrevista ao programa de televisão GMTV, Haywood disse que quando o creme é espalhado a proteção contra radicais livres cai.Segundo ela, uma quantidade de 2 mg de creme para um centímetro quadrado de pele oferece 55% menos proteção contra radicais livres do que uma camada espessa de filtro solar.

Os pesquisadores usaram restos de pele que sobraram de cirurgias plásticas e simularam em laboratório uma situação de exposição intensa das amostras ao sol.Após a exposição ao sol, os cientistas mediram a quantidade de partículas conhecidas como radicais livres, que provocam danos aos tecidos, presentes nas amostras.

E verificaram que os índices de radicais livres aumentaram em relação direta com a exposição aos raios ultra-violeta UVA, associados ao câncer e envelhecimento prematuro.Segundo os pesquisadores, quando o creme é esfregado sobre a pele, acaba se acumulando nas dobras e nas glândulas sudoríferas, não oferecendo, portanto, qualquer proteção.Os cientistas dizem que espalhar o creme pode, na verdade, aumentar os riscos.Isso porque, embora não proteja contra os raios UVA, o creme continua sendo capaz de bloquear os raios UVB, responsáveis pelo avermelhamento da pele.O que, dizem os pesquisadores, pode encorajar as pessoas a ficar expostas ao sol por mais tempo.

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Buraco no ozônio pode desaparecer até 2050 24/maio/2006

O buraco na camada de ozônio sobre a Antártida provavelmente continuará a se contrair e poderá desaparecer até 2050, por conta da redução na liberação de clorofluorcarbonos (CFCs) e outros gases que atacam o ozônio, de acordo com cientistas japoneses. A descoberta baseia-se em uma série de simulações numéricas realizada por Eiji Akiyoshi, do Instituto Nacional de Estudos Ambientais, na região de Tóquio, usando projeções da emissão de CFCs e outros gases .

De acordo com informe publicado na sexta-feira no website do Instituto, o buraco está em sua amplitude maior neste momento, mas deverá iniciar uma contração gradual a partir de 2020 e fechar-se até 2050. Essa previsão alinha-se com conclusões de outros cientistas.

Algumas pesquisas, no entanto, sugerem que o buraco não se fechará até muito depois, porque aparelhos antigos de ar condicionado e refrigeradores - muitos nos EUA e Canadá - ainda liberam substâncias que destroem o ozônio. Os dois países proibiram o uso dessas substâncias em produtos novos.

(Fonte: AP / Estadão Online) 21/05/06

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Buraco no ozônio pode desaparecer até 2050 24/maio/2006

O buraco na camada de ozônio sobre a Antártida provavelmente continuará a se contrair e poderá desaparecer até 2050, por conta da redução na liberação de clorofluorcarbonos (CFCs) e outros gases que atacam o ozônio, de acordo com cientistas japoneses. A descoberta baseia-se em uma série de simulações numéricas realizada por Eiji Akiyoshi, do Instituto Nacional de Estudos Ambientais, na região de Tóquio, usando projeções da emissão de CFCs e outros gases .

De acordo com informe publicado na sexta-feira no website do Instituto, o buraco está em sua amplitude maior neste momento, mas deverá iniciar uma contração gradual a partir de 2020 e fechar-se até 2050. Essa previsão alinha-se com conclusões de outros cientistas.

Algumas pesquisas, no entanto, sugerem que o buraco não se fechará até muito depois, porque aparelhos antigos de ar condicionado e refrigeradores - muitos nos EUA e Canadá - ainda liberam substâncias que destroem o ozônio. Os dois países proibiram o uso dessas substâncias em produtos novos.

(Fonte: AP / Estadão Online) 21/05/06

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Oficinas mecânicas do DF recebem máquinas para tratar CFCs 26/maio/2006

O Ministério do Meio Ambiente e o Pnud - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento entregam na segunda-feira (29), às 9h, para oficinas mecânicas do Distrito Federal e de Goiânia, nove máquinas para tratamento do gás utilizado em sistemas de ar-condicionado de veículos automotores. A distribuição será feita durante seminário de treinamento a mecânicos no Hotel Blue Tree Park, em Brasília (DF). No treinamento serão abordados temas como camada de ozônio, Protocolo de Montreal, boas práticas de manutenção e detalhamento dos equipamentos de recuperação e reciclagem.

A iniciativa faz parte do Plano Nacional de Eliminação dos CFCs, ou clorofluorcarbonetos, gases que danificam a camada de ozônio. Soltos na atmosfera, esses gases reagem com a camada de ozônio, danificando-a e permitindo a passagem de raios ultravioleta.

Em 1989, 180 países, inclusive o Brasil, assinaram o Protocolo de Montreal, que visa controlar essas substâncias e reduzir sua produção e consumo. O Ministério do Meio Ambiente, por meio do Programa Brasileiro de Eliminação da Produção e Consumo das Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio da Secretaria de Qualidade Ambiental, vem realizando essa ação, em parceria com o PNUD, em vários estados do País, tendo distribuído 183 equipamentos a oficinas mecânicas. A previsão é de que até o final deste semestre sejam entregues mais 54 máquinas, totalizando 237 equipamentos. Para o setor automotivo, foram investidos 1,6 milhão de dólares vindos do Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal.

De acordo com o diretor do Programa de Proteção e Melhoria da Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Ruy de Góes, o equipamento "recolhe e retira as impurezas do gás possibilitando a sua reutilização, evitando que escape para a atmosfera durante a manutenção no sistema de ar-condicionado dos veículos, além de diminuir a emissão do CFC". A medida também dispensa a utilização de novas quantidades de CFC12 virgem. Ele explica que os critérios para participação das oficinas no Programa são estabelecidos em portaria do Ministério do Meio Ambiente. É necessária a inscrição no CTF - Cadastro Técnico Federal do Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. (Gerusa Barbosa/ MMA)

O Ministério do Meio Ambiente e o Pnud - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento entregam na segunda-feira (29), às 9h, para oficinas mecânicas do Distrito Federal e de Goiânia, nove máquinas para tratamento do gás utilizado em sistemas de ar-condicionado de veículos automotores. A distribuição será feita durante seminário de treinamento a mecânicos no Hotel Blue Tree Park, em Brasília (DF). No treinamento serão abordados temas como camada de ozônio, Protocolo de Montreal, boas práticas de manutenção e detalhamento dos equipamentos de recuperação e reciclagem.

A iniciativa faz parte do Plano Nacional de Eliminação dos CFCs, ou clorofluorcarbonetos, gases que danificam a camada de ozônio. Soltos na atmosfera, esses gases reagem com a camada de ozônio, danificando-a e permitindo a passagem de raios ultravioleta.

Em 1989, 180 países, inclusive o Brasil, assinaram o Protocolo de Montreal, que visa controlar

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essas substâncias e reduzir sua produção e consumo. O Ministério do Meio Ambiente, por meio do Programa Brasileiro de Eliminação da Produção e Consumo das Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio da Secretaria de Qualidade Ambiental, vem realizando essa ação, em parceria com o PNUD, em vários estados do País, tendo distribuído 183 equipamentos a oficinas mecânicas. A previsão é de que até o final deste semestre sejam entregues mais 54 máquinas, totalizando 237 equipamentos. Para o setor automotivo, foram investidos 1,6 milhão de dólares vindos do Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal.

De acordo com o diretor do Programa de Proteção e Melhoria da Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Ruy de Góes, o equipamento "recolhe e retira as impurezas do gás possibilitando a sua reutilização, evitando que escape para a atmosfera durante a manutenção no sistema de ar-condicionado dos veículos, além de diminuir a emissão do CFC". A medida também dispensa a utilização de novas quantidades de CFC12 virgem. Ele explica que os critérios para participação das oficinas no Programa são estabelecidos em portaria do Ministério do Meio Ambiente. É necessária a inscrição no CTF - Cadastro Técnico Federal do Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. (Gerusa Barbosa/ MMA)

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Mundo mais tropical 26/maio/2006

Agência FAPESP - A zona tropical terrestre pode estar aumentando de tamanho. Dados obtidos por satélites mostram uma expansão da região contida entre os trópicos de Câncer e Capricórnio nos dois hemisférios. Segundo os autores do estudo, das universidades de Utah e Washington, nos Estados Unidos, análises feitas com dados colhidos a partir de 1979 indicam um aumento nos trópicos de 1 grau de latitude em cada hemisfério desde então, o equivalente a cerca de 230 quilômetros no total. Os pesquisadores não sabem se a expansão tropical teve como causa uma variação climática natural ou foi motivada por algum fenômeno como o aquecimento global ou a diminuição da camada de ozônio. Os resultados da pesquisa estão na edição de 26 de maio da revista Science. “A possível expansão dos trópicos é um aspecto completamente novo das mudanças climáticas. É algo muito importante que, se for confirmado, pode significar que desertos subtropicais estejam também se expandindo em direção a regiões largamente povoadas”, disse um dos autores do estudo, Thomas Reichler, da Universidade de Utah, em comunicado da instituição. Segundo o cientista, longos períodos de estiagem e climas inusitadamente secos em anos recentes em regiões como a Europa Mediterrânera e o sudoeste da América do Norte podem estar relacionados ao aumento dos trópicos. Reichler destaca que o estudo, liderado por Qiang Fu, da Universidade de Washington, é eminentemente observacional e não traz conclusões. Foram analisadas medidas feitas por nove satélites da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (Noaa). Os autores do estudo agora pretendem investigar o que poderia estar provocando a expansão tropical. “Dizer que mudanças relativas ao aquecimento global poderiam estar induzindo o fenômeno é algo totalmente especulativo nesse momento. Mas é o que queremos verificar”, disse Reichler. A zona tropical é definida geograficamente pela parte da superfície terrestre caracterizada por temperaturas quentes e localizada entre o trópico de Câncer, a 23,5 graus de latitude Norte, e o trópico de Capricórnio, a 23,5 graus de latitude Sul. Mas meteorologistas geralmente consideram que os trópicos se estendem a 30 graus a partir do Equador. O artigo Enhanced midlatitude tropospheric warming in satellite measurements, de Q. Fu, C.M. Johanson, J.M. Wallace e T. Reichler, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org

Fonte: www.agencia.fapesp.br

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Equipamentos reciclam gás CFC de ar-condicionado de automóveis

29/maio/2006

O Ministério do Meio Ambiente e o PNUD entregaram ontem máquinas para tratar o gás do ar-condicionado de carros para nove oficinas mecânicas do Distrito Federal e de Goiás. Os equipamentos reciclam os gases CFCs, ou clorofluorcarbonetos, dos condicionadores de ar dos automóveis, evitando que sejam liberados para a atmosfera, e depois são recolocados limpos. O CFC é um dos principais responsáveis pela destruição da camada de ozônio. A iniciativa integra o Plano Nacional de Eliminação dos CFCs, projeto de US$ 1,6 milhão que distribuirá, até o final de agosto, 335 equipamentos. Desde o início dos trabalhos, em 2005, já foram entregues 214 máquinas. Além de Brasília, oficinas mecânicas de outras 16 cidades já receberam os aparelhos de reciclagem. Elas estão concentradas em dez estados: São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Ceará. Em junho, estão previstas entregas dos equipamentos e treinamento de mecânico em Salvador e em São Paulo. Segundo o diretor do Programa de Proteção e Melhoria da Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Ruy de Góes, a eliminação gradativa do uso do gás clorofluorcarbono é uma determinação do Protocolo de Montreal, assinado pelo Brasil em 1989. Ele informou que desde 1995, os carros fabricados não utilizam mais o CFC no ar-condicionado. A partir de 2007, o Brasil não poderá mais importar o gás que não é fabricado no país.

Fonte: www.mma.gov.br

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Revista Abrava . Edição 238 . Julho 2006

em evidência

Novos talentos no mercadoSenai forma uma nova turma de técnicos em

refrigeração e climatização

No último dia 23 de junho, 70 alunos do Curso Técnico em Refrigeração e Climatização da Escola Senai Oscar Rodri-

gues Alves, em São Paulo, foram di-plomados. O evento, que aconteceu no auditório da escola e reuniu 160 pesso-as, marcou o fechamento de um período de estudos cuja duração total foi de dois anos, desenvolvidos em quatro módulos semestrais de aulas teóricas e aplicação de conhecimento nas atividades práticas de laboratório.Com o diploma nas mãos, os alunos têm agora o desafio de ingressar no merca-do de trabalho. Visando estimular a

contratação dos novos técnicos, a escola pre-parou um c a d e r n o com o mi-nicurrículo dos alunos fo rmados , que fica à disposição das empre-sas. As inte-

ressadas devem entrar em contato com o setor de coordenação de estágios da escola ([email protected]).

CapacitaçãoA Oscar Rodrigues Alves é conhecida em todo o setor pela qualidade da for-mação dos seus alunos. Uma mostra do talento dos novos técnicos foi dada durante a apresentação dos trabalhos de conclusão de curso, realizada no início de junho. A apresentação, pela qual to-dos passam antes de receber o diploma, é sempre aberta ao público e feita diante de uma banca examinadora composta por professores e empresários convi-dados. “Muitos dos trabalhos têm nível profissional e nos deixam orgulhosos, dada a qualidade técnica e o empenho dos alunos”, elogia o técnico de ensino Fábio Arruda.Agora a escola se prepara para receber uma nova turma de interessados em es-tudar climatização e refrigeração. As ma-trículas devem ser feitas entre os dias 11 e 22 de setembro na secretaria da escola. Os candidatos passam por uma prova de admissão, marcada para 8 de outubro. Para obter mais informações, entre em contato pelo telefone (11) 6163-9388. [a]

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REUNIÃO ANUAL DA SBPC: UFSC mostra processo que pode substituir gases poluentes nos sistemas de refrigeração 18/julho/2006

Uma forma de amenizar as conseqüências da emissão de gases poluentes para a atmosfera, como os HFCs (hidrogênio, flúor, carbono), por equipamentos como geladeiras e ar-condicionados, seria a troca desses gases por gás carbônico (CO2) em seus sistemas de refrigeração. Tecnologia para isso já existe. Foi desenvolvida pelo Projeto CO2, do Laboratório de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica (POLO), do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC, em parceria com a Empresa Brasileira de Compressores - Embraco.Quando um sistema de refrigeração sofre vazamentos, ocorre a liberação de HFCs - um melhoramento dos CFCs - para o meio ambiente. Em suspensão no ar, esses gases (juntamente com gás carbônico, óxidos de azoto e metano) formam uma barreira natural aos raios infravermelhos refletidos pela Terra, provocando uma maior retenção de calor na atmosfera, o que tem elevado a temperatura média do planeta nos últimos anos.Essa camada de gases é responsável pelo chamado “efeito estufa”, imprescindível à existência da maioria das formas de vida na Terra, por fazer desta uma verdadeira “estufa”, sem a qual os dias seriam muito quentes e as noites muito frias (o que impossibilitaria a sobrevivência de diversas espécies animais e vegetais). Entretanto, o aumento desenfreado desse fenômeno, em razão da utilização de tecnologias que emitem gases poluentes, têm sido responsável por desastres naturais como secas e inundações.Embora também provoque o aumento do efeito estufa, o gás carbônico (ou dióxido de carbono) é 20 vezes menos nocivo do que os HFCs, que apesar de representarem um avanço rumo à obtenção de um gás ecologicamente correto, já que não reagem com o ozônio e portanto não agridem a camada que protege a Terra dos raios ultra-violeta (UVA e UVB), a Camada de Ozônio, continuam agravando o Efeito Estufa.Como funciona o compressor do POLO:O processo é semelhante ao dos compressores já existentes. A diferença do protótipo desenvolvido pelo Projeto CO2, com o tamanho de uma bola de futebol, está no seu funcionamento à base de CO2 - o gás carbônico ou dióxido de carbono. O CO2 é comprimido no interior do compressor a uma pressão de 85atm. Essa é outra diferença em relação aos compressores fabricados hoje, que pressionam os gases a algo em torno de 10 atm.A temperatura do gás dentro do compressor é em média de 100ºC. Quando sai do compressor, o gás carbônico entra em um condensador, ou um “trocador de calor”, que o esfria, fazendo com que passe para o estado líquido. O CO2 líquido passa por um dispositivo de expansão, ou válvula de expansão, e em seguida entra em um “evaporador”, que também consiste em um “trocador de calor” .Esse equipamento é o responsável por “retirar” o calor do interior de uma geladeira, por exemplo, e transferi-lo ao dióxido de carbono que, ao receber esta energia, passa para o estado gasoso e retorna ao compressor, recomeçando o ciclo.Mesmo com os benefícios que o uso de um compressor de gás carbônico pode trazer, ele ainda é comercialmente inviável. Dentre alguns motivos porque para que sua estrutura suporte uma pressão de 80 atm em seu interior, é preciso que ela seja mais espessa do que a dos compressores atuais, o que exige maior quantidade de aço em sua fabricação.Outro empecilho tem a ver com o motor que coloca o sistema de refrigeração em atividade. Para que um motor trabalhe o suficiente a ponto de gerar uma pressão de 85 atm no interior de um compressor, ele necessita de uma quantidade maior de fios de cobre (responsáveis pela condução da corrente elétrica) em sua constituição, o que encarece o preço de produção de um motor. Mesmo assim, com a tendência à proibição do uso de HFCs no Brasil e no mundo, os preços dos

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sistemas de refrigeração à gás carbônico devem se tornar, futuramente, competitivos para a comercialização.

Informações: 3331 -9397 / POLO

Por Talita Garcia / bolsista de Jornalismo da Agecom

Fonte: www.agecom.ufsc.br

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Biquíni com sensor de raios ultravioletas alerta usuário sobre o excesso do sol

25/julho/2006

Por Belinda GoldsmithNOVA YORK (Reuters) - No momento em que o biquíni completa 60 anos, a peça de vestuário entra na era eletrônica com um novo modelo que possui um alarme embutido para avisar quando é hora de sair do sol.A Sociedade Americana de Câncer aconselha que a melhor maneira de diminuir o risco de câncer de pele, a forma mais comum da doença em seres humanos, é evitar exposição em excesso ao sol e a outras fontes de luz ultravioleta.A empresa canadense Solestrom criou o novo biquíni que estará à venda no mês que vem e possui um medidor de raios UV embutido e um alarme que dispara e avisa o usuário quando chegou a hora de fugir do sol."Há tanta preocupação com a exposição ao sol e câncer de pele que nós percebemos uma demanda e projetamos algo que seja seguro para quem veste", disse a porta-voz da Solestrom, Emily Garassa.Garassa afirmou que o medidor no biquíni, que custa 190 dólares, mostra um nível de intensidade dos raios UV em uma escala de 0 a 20. A sensibilidade de uma pessoa aos raios UV depende principalmente do tipo de pele mas, geralmente, de três a cinco seria considerado intensidade moderada, de oito a dez intensidade forte e qualquer coisa acima de 11, intensidade extrema.Garassa disse que a empresa já percebeu que há uma grande demanda na Austrália e África do Sul, que têm as maiores taxas de câncer de pele do mundo. Os EUA têm cerca de 1 milhão de novos casos de câncer de pele a cada ano.Apesar de ter aumentado a conscientização dos perigos do sol, as vendas de biquíni continuam em alta, no mês em que o traje completa 60 anos.Um novo estudo da empresa norte-americana de pesquisas de mercado NPD Group descobriu que o número de peças vendidas nos EUA aumentou 18,8 por cento, chegando a 33,6 milhões no ano que acabou em abril de 2006, com um valor de vendas de 811 milhões de dólares.O conjunto de duas peças foi oficialmente nomeado biquíni em julho de 1946, pelo engenheiro automotivo francês Louis Reard, que persuadiu a dançarina Micheline Bernardini a trajar seu modelo em um concurso de beleza em Paris.Reard batizou o modelo em homenagem ao atol de Bikini, no Pacífico, onde os EUA testaram uma bomba atômica, porque ele pensou que a animação com o traje de banho seria semelhante a uma explosão.(Por Belinda Goldsmith)

Fonte: noticias.uol.com.br

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Ozônio aumenta, mas não resolve problema sobre a Antártida 27/julho/2006

Estudo mostra um aumento nos níveis de ozônio na estratosfera EFE

MADRI - Os níveis de ozônio na estratosfera recuperaram-se nos dois últimos anos, mas "não há indícios claros de que o buraco sobre a Antártida esteja se fechando", segundo estudo do Instituto Nacional de Técnica Aeroespacial (Inta) da Espanha. O chefe de Pesquisa e Instrumentação Atmosférica do Inta, Manuel Gil, afirmou nesta quinta-feira em Madri que o Protocolo de Montreal e as medidas internacionais adotadas para enfrentar o problema da camada de ozônio na atmosfera "parecem estar funcionando". Gil dirigiu um estudo realizado nas Ilhas Canárias, em uma colaboração entre o Inta e o Observatório Atmosférico de Izaña, do Instituto Nacional de Meteorologia (INM), para analisar o impacto da poeira do deserto do Saara nas medições da camada de ozônio e saber com exatidão os danos causados pela poluição industrial. Os níveis de ozônio aumentaram e a tendência observada nos dois últimos anos é de que "comece a haver mais ozônio na estratosfera", disse Gil. Segundo o especialista, esse processo coincidiu com o "freio nas emissões" dos gases que atacam o ozônio, uma forma do oxigênio que é tóxica mas que, no alto da atmosfera, ajuda a bloquear os raios ultravioleta do Sol. Ainda não há indícios de que "o buraco na camada de ozônio sobre a Antártida esteja sendo fechado", explicou Gil. "A situação nos pólos é mais difícil e, por isso, vai demorar mais para atingir uma recuperação" dos níveis de ozônio, acrescentou. Atualmente, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) está elaborando um documento de edição quadrienal sobre o estado da camada de ozônio, com dados quantitativos sobre sua evolução.

Fonte: www.estadao.com.br

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Cientista fotografa rara formação de nuvens na Antártida 01/agosto/2006

Algumas das temperaturas mais baixas na Terra trouxeram uma rara formação de nuvens aos céus da Antártida, disseram cientistas nesta terça-feira (3). O cientista Renae Baker capturou imagens espetaculares de nuvens-de-madrepérola, também conhecidas como nuvens estratosféricas polares, na semana passada, na estação australiana Mawson na Antártida. As nuvens ocorrem apenas em altas latitudes polares no inverno, necessitando de temperaturas menores que 80 graus Celsius negativos. Um balão meteorológico registrou temperaturas em menos 87 °C no dia em que as fotos foram tiradas. As nuvens são produzidas quando a luz do crepúsculo passa por cristais de água congelada, soprados pelo forte jato de ar estratosférico, a mais de 9.000 km do solo. "Os ventos nessa altitude estavam soprando a mais de 230 km/h", disse Baker, segundo o website da Divisão Antártica do governo australiano. (AP/ Estadão Online)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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Hidrocarbonetos saíram na frente agosto/2006

Em meio à verdadeira corrida mundial em busca de uma substância capaz de gerar frio preservando a natureza, porém com eficiência energética e segurança operacional, o isobutano parece estar tomando a dianteira no Brasil, onde o R600a já se encontra em cerca 5% dos refrigeradores domésticos produzidos. Pode não ser muita coisa, mas essa marca merece respeito, tendo em vista que apenas um fabricante local resolveu definir-se por esse fluido alternativo, e olhe que não faz muito tempo.

Num momento em que assuntos como Protocolo de Montreal, proteção da camada de ozônio, efeito estufa e boas práticas no manuseio dos Clorofluorcarbonos (CFC’s) chegam a ser triviais no mundo do Frio, a cada dia entram em cena novos nomes e siglas com grande potencial de também ocupar mentes e bocas no setor.Um deles, com certeza, é o R-600a, forma como se conhece internacionalmente o isobutano, um hidrocarboneto de grande sucesso na refrigeração doméstica européia e que já dá claros sinais, também por aqui, de ser um forte candidato à substituição gradativa dos Hidrofluorcarbonos (HFC’s) nos equipamentos saídos de fábrica.A seu favor pesam aspectos como melhor rendimento termodinâmico, menor volume na hora da carga e, principalmente, o GWP (índice de contribuição ao agravamento do efeito estufa) abaixo de cinco, combinado a um ODP (grau de agressão à camada de ozônio) nível zero.

No campo das barreiras, porém, incluem-se a flamabilidade do gás, limitação de seu uso para grandes volumes, necessidade de investimentos em mão-de-obra e a impossibilidade de ser considerado um drop-in em sistemas já existentes.

Decisão pioneira

Há cerca de um ano a Bosch Eletrodomésticos assumiu publicamente no Brasil uma postura anunciada por sua matriz alemã no início da década de 1990, em atendimento aos apelos do Greenpeace por um fluido refrigerante inofensivo à natureza.

Anunciada pela indústria como a segunda geração de refrigeradores ecológicos, pelo fato de não utilizar CFC tampouco HFC, linhagem na qual ainda reina de forma quase absoluta no mercado brasileiro o R134a, a Glass Line Style Ecológico KSV44 é um família composta por dois Frost Free e seis combinados normais.

“Já estamos começando a desenvolver freezers verticais e, em breve, a linha de refrigeradores de uma porta também vai ser produzida aqui em Hortolândia com o gás R600a”, informa o gerente de Desenvolvimento de produtos da BS Continental Eletrodomésticos Ltda., Denis Tamborlin.

E tudo isso, segundo ele, tende a ser feito sem muitos traumas. “O sistema de refrigeração é bem similar ao empregado quando se usa R134a, R12 ou qualquer outro refrigerante. O que muda mesmo, em função do isobutano, é o compressor”, explica Denis.

Parte dessas alterações técnicas se deve ao fato de as pressões de trabalho serem bem inferiores quando se usa o R600a. “A resistência mecânica dos componentes também é menor”, assegura o engenheiro mecânico.

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Em contrapartida, a dimensão dos pistões precisa ser maior, porque é necessário mais volume deslocado para a mesma capacidade, o que acaba gerando limitações de espaço. Por exemplo, um compressor de 1000 BTU para R134a é fácil de encontrar no mercado, só que para o R600a isso se torna extremamente difícil, em virtude da falta de espaço físico dentro da carcaça para a colocação dos pistões. Já a pressão de condensação no R134a é de quase 15 bar, enquanto se trabalha com 7.5, exatamente a metade, ao usar o isobutano”, explica o profissional.

Como na construção de um compressor o volume é definido pelos fatores curso e diâmetro e o curso tem sempre um limite, a saída é variar no diâmetro do componente.Em compensação, com maior deslocamento volumétrico a troca de calor também aumenta, ampliando a eficiência do conjunto em cerca de 3%.

Outro fator de economia, só que no campo das matérias-primas empregadas, envolve a utilização de capilares de menor comprimento, porém com vazão 20% maior.Quanto ao custo do compressor em si e do próprio refrigerante ainda há vantagens nítidas para o HFC, uma questão que Denis atribui à pouca escala que o uso do isobutano ainda apresenta no País.

Cuidados especiaisUma questão igualmente lembrada quando se fala em R600a é a sua propriedade de inflamar.

Os cuidados básicos diante dessa característica incluem manter maçaricos distantes de possíveis pontos de vazamento, sempre fazer expurgos em ambientes bem ventilados e, para garantir o melhor desempenho possível, nunca errar a mais ou a menos na hora da carga, algo em torno de 90 gramas, contra os 240 consumidos por um aparelho convencional.

Um empurrão considerável para que não passe de um mito a possibilidade de um refrigerador simplesmente explodir de uma hora para outra fica por conta da pequena quantidade de gás em seu interior – “menos do que num isqueiro”, intervém Denis - e também nas normas internacionais da série IEC, às quais se submetem todos os equipamentos do gênero produzidos no mundo.

Segurança elétrica chega a ser uma obsessão nesse ponto, que é testado exaustivamente para garantir a ausência de gás concentrado perto de fontes de faíscas do próprio aparelho, e não do ambiente em si. É o caso de interruptores, termostatos e relês. O mesmo ocorre com os evaporadores aparentes, que precisam ser reforçados para evitar problemas diante da condenável e ainda recorrente prática de se raspar o congelador ou freezer com facas e outros objetos pontiagudos.

Quanto à manutenção, se por um lado não há a necessidade de recolher o gás remanescente num aparelho durante sua manutenção, por outro a substância só pode ser liberada em ambiente aberto, ou então com a ajuda de uma mangueira de no mínimo 5 metros, prática usual na Europa, onde o isobutano domina o mercado já há um bom tempo.

Igualmente importante, segundo a BS Continental, é ter sempre em mente a possibilidade de haver resíduos no compressor ou no óleo.

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“Mesmo tendo feito um pré-vácuo antes de abrir o sistema, você tira o filtro secador e ainda pode ver uma pequena chama. É preciso esperar um pouco, até a queima total”, observa Denis.

Tudo isso exigiu da indústria atenção redobrada no treinamento de sua rede credenciada, atualmente composta por cerca de 1.800 técnicos espalhados pelas principais cidades brasileiras.

No entanto, mais do que possuir ferramentas especiais e um bom kit de segurança, o profissional precisa estar bem informado para trabalhar corretamente com o R600a. De acordo com Carlos Eduardo Barbosa, supervisor de Tecnologia e Treinamento da BS Continental, além de uma programação de cursos presenciais, a empresa conta com uma ferramenta de e-learning, na qual há um filme de cerca de meia hora, explicando detalhadamente todo o processo de operação com o R600a.

Além de divulgar esses cuidados, a ferramenta controla a freqüência, a nota de avaliação que o técnico tirou e formula múltiplas questões sorteadas, para que as perguntas não se repitam no caso de ele ter de passar por uma segunda prova.

Gás de sobra Com base no fornecimento de R600a que tem feito regularmente para a rede de assistência técnica da BS Continental no Brasil e em outros países sul-americanos, além das negociações já mantidas com nomes como Fricon, Metalfrio, Electrolux e Mabe, essa última no México, Ricardo Liutkus é outro que revela otimismo sobre o tema.“Eu acho que a tendência desse mercado aqui no nosso continente é seguir os passos da Europa, onde 80% dos refrigeradores já funcionam com o R600a”, justifica o diretor comercial da Milano Técnica, empresa que tem trazido para o Brasil isobutano da marca Nevada, envazado pela Mariel, casa matriz da Milano na Itália.

“Se o protocolo de Kyoto for avante, creio que, num prazo de 5 anos, chegaremos lá”, acrescenta Liutkus.

Embora só tenha importado cerca de 2 mil cilindros de 420 gramas cada em cerca de nove meses atendendo à rede de assistência técnica da BS Continental, ele aposta na rápida multiplicação desses números, pois o que deve diminuir mesmo nesse campo são os custos.

A previsão vale tanto para o gás, cujo preço do quilo oscila, hoje, em torno de R$ 120,00, assim como para a linha de instrumentos e acessórios essenciais ao manuseio seguro da substância, uma linha que sua empresa também comercializa. “É uma questão de escala, que deverá ser resolvida automaticamente à medida que o consumo aumentar”, prevê ele, mesmo reconhecendo que as embalagens pequenas – por questão de segurança – constituem um fator natural de encarecimento, assim como a própria importação

Suas perspectivas positivas incluem outro item, o propano (R290), segundo ele, mais indicado para refrigeração comercial em virtude de sua maior pressão de trabalho.

Outras possibilidadesTão fortes quanto os indícios de que o isobutano tende a crescer no mercado brasileiro tem sido

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a efervescência dos debates e o clima generalizado de indefinição sobre o futuro global dos fluidos refrigerantes.

Já estariam avançados os estudos, por exemplo, rumo ao surgimento de uma nova versão do HFC R134a com GWP inferior a 150, contra os seus 1300 atuais, número determinante para que a substância já tenha seu phase-out previsto no setor automotivo europeu.

Mas o gerente de Marketing América Latina – Fluorquímicos da DuPont, Maurício Xavier um incrédulo assumido quanto a verdades absolutas neste campo, relembra: “em 2002, enquanto 84% das emissões agravantes do efeito estufa nos Estados Unidos eram provenientes do CO2, emanado de escapamentos e chaminés, não mais do que 2% ficavam por conta dos fluidos halogenados”.

Por isso ele valoriza as análises à luz do perfil econômico de cada país e das diferentes aplicações e condições de uso para este ou aquele refrigerante.

Até mesmo por reconhecer que todos os halogenados e hidrocarbonetos apresentam prós e contras característicos e, por isso mesmo, são passíveis de ter seus papéis reavaliados mediante a combinação de uma série de fatores.

Por isso, o executivo da DuPont ainda identifica um espaço considerável para a amônia e o próprio CO2. “Mas até um equipamento que não prejudique a camada de ozônio nem agrave o efeito estufa, além de ser fácil e seguro de operar, pode ter sua validade questionada, caso consuma energia em excesso ao longo do tempo”, acrescenta Maurício ao demonstrar o quanto considera multifacetada a questão.

Diante dos 70 mil supermercados brasileiros, a maioria utilizando o HCFC R22, e um parque igualmente considerável de aparelhos domésticos e comerciais com o HFC R134a no seu interior, o presidente do Grupo Ozônio, Paulo Neulaender Jr, também acredita num modelo próprio a ser seguido pelo Brasil, cenário no qual identifica os hidrocarbonetos como uma possibilidade apenas a médio e longo prazo.

Prova disso, segundo ele, é o atual projeto do governo federal de retirar do mercado cerca de 12 mil geladeiras que ainda utilizam R12, doando igual número de aparelhos abastecidos com R134a.

A preocupação que o profissional considera de fato prioritária nos dias de hoje é a procedência dos fluidos na fase de transição em curso.

“Tem muito produto de má qualidade vindo para cá e isso requer que o mercado verifique atentamente detalhes como o lacre, a etiqueta e o laudo de análise de cada cilindro comprado”, adverte, lembrando ainda que sempre vale a pena desconfiar quando alguém oferece por R$ 20,00 um produto que, na verdade, custa 50% mais. Uma das fraudes muito comuns, segundo ele, é a venda de fluido com índice de umidade até 10 vezes acima das 10 PPM – partes por milhão previstas pela norma técnica da área, sem falar em embalagens que dizem trazer determinado produto no seu interior, mas na verdade acondicionam outro, de valor bem menor.

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Com base nas fiscalizações das quais vem participando Brasil afora, Maria Zélia Machado de Carvalho, do Ibama, corrobora a gravidade do quadro ao apontar casos de comerciantes e profissionais autônomos que acabam comprando CFC em embalagem descartável procedente da Argentina. A motivação é a mesma dos que trocam gato por lebre na tentativa de levar vantagem, mas com o agravante de se estar cometendo, neste caso, um crime ambiental.

Instrumental renovadoCom bons conhecimentos na cabeça e malas de ferramentas adequadas, empresas e profissionais da área de manutenção não devem temer o crescimento, aparentemente inevitável, do isobutano na refrigeração brasileira.

É o que pensa, por exemplo, André Eduardo Corrêa de Oliveira, supervisor Técnico Comercial da Vulkan do Brasil Ltda.

A escala do R600a, segundo ele, é cinco vezes menor do que a utilizada com o R134a, em virtude da menor pressão de trabalho. Isso requer que o profissional adquira um novo jogo de instrumentos, disponível hoje no mercado apenas através de importação e ao custo médio de R$ 350,00.

Outra necessidade para o profissional que queira trabalhar com o produto é ter uma balança de precisão (capacidade de 2 kg com um grama de tolerância) para evitar erros na carga, muito comuns quando se utiliza como parâmetro apenas o item pressão. “Esse procedimento é errado, até mesmo com outros fluidos, mas torna-se mais grave ainda no caso do isobutano, onde qualquer quantidade a maior ou menor colocada no sistema pode causar uma grande diferença no rendimento do aparelho”, adverte.

Também, no seu entender, a utilização de lokring, pelo menos na selagem do tubo de processo, para evitar as línguas de fogo e conseqüentes queimaduras nos técnicos, é altamente recomendável.

Em que pesem os aparentes complicadores em volta desse novo mundo chamado isobutano, a Vulkan, empresa sediada na capital paulista e cuja Divisão de Refrigeração atua no Brasil desde 1989, enxerga esse mercado com nítido entusiasmo. “A chegada desses novos fluidos gera boas oportunidades de negócios para a nossa empresa e também para os próprios profissionais do setor, que tendem a especializar-se mais ainda, afastando de vez os aventureiros do mercado”, prevê Eduardo.Fonte: Revista do Frio, Ano XVI – Nº 195 - Agosto de 2006.

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Um furo no futuro agosto/2006

Cientistas brasileiros alertam: a destruição da camada de ozônio está ocorrendo bem mais rapidamente do que o previsto. Os problemas ambientais reservados às gerações futuras têm de ser resolvidos agora ou a vida no planeta estará extinta em 2015Esta matéria é o resumo de três teses conjuntas de professores do ITA, aprovadas para apresentação neste mês de julho na Cospar, o mais importante congresso mundial sobre ciências atmosféricas, que acontece na China.O Amazonas, maior rio do mundo em volume de água, baixou assustadoramente como nunca havia acontecido antes. Simultaneamente, entre outubro e dezembro de 2005 – o ano mais quente registrado até agora desde o século 19, segundo a Nasa –, o Pantanal mato-grossense se afogava nas águas de chuvas torrenciais, com a vazão do rio Paraná 30 vezes acima da média, fazendo a usina de Itaipu chegar a seu nível máximo. Nas Cataratas do Iguaçu, pontes e tudo o mais no caminho eram arrastados. Eventos semelhantes ocorreram nesse mesmo período no Congo e na Mauritânia, enquanto florestas tostavam na Europa.Furacões, agora mais freqüentes e mais fortes, começam a aparecer em lugares onde nunca estiveram antes, a exemplo do Katrina, o primeiro a se formar em águas frias, com 22,4 graus (os furacões acontecem em temperaturas oceânicas acima de 27 graus até 60 metros de profundidade), confirmando a mais feroz temporada ocorrida em vários pontos do globo.Diante de um enigma instaurado pela natureza, cientistas e meteorologistas se esforçam há tempos para prever esses desastres e minimizar seus estragos, que consomem milhares de vidas nos países atingidos, assim como prejudicam sua economia.Esse quadro catastrófico nos mostra que avançamos mesmo o sinal em algum ponto de nosso processo evolutivo até a sociedade moderna. Mais precisamente, de acordo com os pesquisadores, após a invenção da geladeira...Como já se sabe, a camada de ozônio que protege a vida no planeta contra os nocivos raios ultravioleta do Sol está se rarefazendo. O culpado apontado pela unanimidade dos especialistas é o CFC (cloro, flúor, carbono) – um gás fabricado artificialmente, usado nas antigas geladeiras, em condicionadores de ar, espumas plásticas, sprays etc. –, cuja produção, iniciada em 1931, foi proibida definitivamente em 2000.Basta um único átomo de cloroO CFC, ao alcançar grandes altitudes, se decompõe quando atingido pelos raios ultravioleta, liberando desse encontro 1 átomo de cloro na estratosfera. Esse cloro, por sua vez, tem a capacidade de quebrar a molécula de ozônio, causando estragos de proporções gigantescas. Ou seja, um único átomo de cloro que se desprende do CFC é capaz de destruir milhares de moléculas de ozônio, pois interfere em sua cadeia regenerativa, transformando O3 (ozônio) em O2 + ClO (monóxido de cloro).Assim como o ozônio, esse cloro tem a tendência de se concentrar nos pólos, criando uma situação propícia para o extermínio do ozônio naquela região.Mesmo com sua fabricação interrompida no ano 2000, cientistas dizem que a grande quantidade lançada no ar de CFC nos anos anteriores estará presente por mais 50 anos, no mínimo, na atmosfera, pois esse é um gás muito estável, sobe lentamente (leva 15 anos, em média), mas atinge níveis altíssimos, destruindo a camada de ozônio numa proporção de 3% ao ano, ou 80 megatoneladas.Até 2001, segundo estimavam David W. Fahey e outros 1.300 especialistas em clima do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), que aprovaram seus estudos, mais da metade das 3.000 megatoneladas do ozônio existente na atmosfera já estivesse destruída. No entanto, medições conflitantes logo surgiram, indicando valores até oito vezes menores na velocidade da perda do ozônio. Assim, o termo "esgotamento" deixou de ser utilizado, sendo substituído por "desvio por ano" nos títulos dos estudos, os quais indicavam, na época, que

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perto do ano 2050, quando começassem a baixar os níveis de CFC na atmosfera, teoricamente o problema estaria resolvido, dando esperança para a vida na Terra.O planeta vira um forno UVSe o futuro que esses números apontam já é extremamente perigoso, torna-se mais catastrófico ao conversamos com um homem de conhecimento incomum em ciências atmosféricas: Takeshi Imai, engenheiro mecânico de formação. Intrigado com o fenômeno, há tempos ele vem estudando o tema em paralelo à química e à física da atmosfera e da radiação. No início de 2005, com base em suas descobertas na formação de chuvas e ventos, ele fez o alerta de que estavam erradas as estimativas sobre o buraco de ozônio a seus professores de pós-graduação em microfísica das nuvens, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).Os professores Koshun Iha e Inácio Malmoge Martin, também especialistas no assunto, passaram a rever, junto com Takeshi, as últimas análises mundiais sobre a camada de ozônio, dando início a novas pesquisas, dessa vez de outra ótica, voltada para física das radiações, física atmosférica, físico-química, cinética-química e fotoquímica do ozônio na atmosfera. Refizeram as medições da perda de ozônio por toda a América Latina e Pólo Sul. Foram 36 as localidades avaliadas em que detectaram grande discrepância entre as medições em terra e as registradas por satélite.Na escala UV Photon Index, indicador da intensidade de radiação ultravioleta no solo estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os registros no Brasil, por exemplo, atingiram valores máximos, enquanto os indicadores Dobson dos satélites não acusavam perdas significativas na camada de ozônio. Segundo a OMS, de 1 a 3 pontos na escala de radiação é considerado normal; de 3 a 5 pontos a exposição solar apresenta risco moderado, mas já requer cuidados, devendo-se estar à sombra, principalmente ao meio-dia; de 6 a 8 pontos, o risco é alto e medidas mais eficazes devem ser tomadas, como o uso de óculos com proteção UV, bonés na cabeça, protetor solar e camiseta; de 8 a 10 pontos é muito alto; e acima de 11 os raios solares são extremamente perigosos e todo cuidado é pouco. O Brasil se encontra numa faixa de risco extremo, que se extende ao redor do globo, na qual as medições dos três pesquisadores têm acusado com freqüência valores acima de 11 pontos, com picos que ultrapassam o limite de 14 do UV Photon Index.Levando-se em conta que o valor máximo de radiação ultravioleta ionizante (é esse o nome completo) na estratosfera, acima da camada de ozônio, é 16 pontos, é fácil notar que a situação não é muito boa aqui embaixo. As radiações UV próximas desse nível, segundo o professor Martin, geram vários problemas nos seres vivos, como catarata câncer e alterações no DNA. Acima de 14 pontos, simplesmente destroem qualquer tecido animal ou vegetal. "A superfície do planeta vira um forno ionizante UV, e as radiações provocam resultados catastróficos."Takeshi é categórico em afirmar que as medições no solo não mentem: "Para que os raios cheguem até o chão com essa intensidade e constância, é preciso haver uma enorme perda de ozônio na estratosfera, bem mais grave do que apontam os satélites". Destruição oito vezes mais rápida As conclusões, após um ano e meio de pesquisas, é que os medidores Dobson nos satélites podem estar descalibrados e a destruição do ozônio, ocorrendo realmente oito vezes mais rapidamente, como já havia alertado D.W. Fahey, em 2001.Isso significa, segundo Takeshi, que até 2005 havíamos perdido 70% do ozônio global, restando apenas 900 megatoneladas e que o CFC começará, sim, a baixar seus níveis em 2050, mas, pelos mesmos cálculos, em 2015 já não haverá mais ozônio nem camada protetora e, conseqüentemente... a vida na terra estará extinta.

Quebrando paradigmas e detendo furacõesTakeshi já era reconhecido por seus feitos e ganhou notoriedade na imprensa em 2000, quando evitou o colapso no fornecimento de água em São Paulo fazendo chover nos reservatórios que abastecem a cidade. Foram cerca de 250 intensas chuvas, incrementando em 45% as

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precipitações sobre o sistema Cantareira, produzidas pela "semeadura de nuvens para chuvas localizadas". O processo inovador e eficaz desenvolvido por ele é reconhecido internacionalmente. Esse brasileiro que já ganhou medalha de ouro em Cannes com sua tese de mestrado no 7º Simpósio Internacional da Água, em 2005, descobriu peculiaridades no comportamento das gotículas de vapor d’água na formação das nuvens de chuva que só um observador mais atento com conhecimento extracurricular em gotículas, engenharia, termodinâmica, química, física e cinética das radiações poderia perceber. Sua descoberta quebrou o paradigma científico até então incontestável de que as diminutas gotas que sobem como vapor d’água liberam energia térmica latente (calor) ao se condensar novamente no ar para cair em forma de chuva.Sabendo que o ar é um isolante térmico por excelência, mais até que o isopor (cinco vezes mais), entendeu que a energia é liberada não em forma de calor, mas sim em forma cinética. Ou seja: microgotas de água "correm" soltas pelo ar, ganhando velocidades (ao quadrado da massa que se condensa) que podem chegar a mais de 210 quilômetros por hora, dependendo das condições do ambiente, colidindo e formando "gotas coletoras" maiores que agregam milhões de gotículas até formar a gota de chuva que vai ao chão. Takeshi diz ser essa a peça que faltava para o quebra-cabeça da origem e formação dos ventos violentos nos furacões, tornados e outras tempestades, quando a velocidade das microgotas geram os ventos, sendo possível a partir de agora entender o problema e até impedir artificialmente essas tempestades, fazendo com que elas se precipitem em forma de chuva artificial antes que a nuvem cresça e rotacione em grande velocidade.Suas descobertas chegam em boa hora, quando as maiores autoridades mundiais no tema, como Pruppacher e Klet (especialistas em microfísica de nuvens e precipitações) e Cotton & Anthes (em dinâmica de nuvens e tempestades), confessam, em suas obras, a existência de inúmeros "desconhecimentos" na área de nuvens e tempestades, principalmente a origem de ventos violentos.Esses desconhecimentos já se tornaram até tema de filme em Hollywood, como Twister, e os tornados são chamados por revistas especializadas, de "buracos negros da meteorologia".

Os danos do UV na água e o efeito estufaQue a radiação ionizante ultravioleta danifica e destrói tecidos animal ou vegetal, isso já era sabido. Até em metais, seus efeitos fotoelétricos são conhecidos, sendo o célebre Einstein o primeiro a fazer dissertações sobre o tema, ganhando prestígio a partir daí. Mas na água as experiências são inéditas, segundo Takeshi: "Os raios UV, quando atingem a água com as intensidades registradas hoje, elevam sua temperatura de 2 a 3 graus, contrariando o conceito de que essa é uma radiação fria". O resultado em laboratório, se estendido a oceanos e rios, dá uma idéia do quanto isso incrementa o aquecimeto global, tornando até secundários os outros fatores do efeito estufa". Além disso, Takeshi afirma que a evaporação causada ou intensificada por raios ultravioleta cria vapor d’água ionizado, ou seja, eletricamente carregado com carga positiva, pois seus átomos perdem um elétron (característica básica do processo de ionização por UV) – portanto, com tendência de atração ao pólo Sul, com carga magnética negativa. Isso pode explicar o sumiço das águas do rio Amazonas em seu recente período de seca. As chuvas migraram para o sul, precipitando-se sobre o Pantanal e Foz do Iguaçu ao deparar-se com a grande massa de vapor d’água existente na região.O vapor d’água ionizado também é mais difícil de se condensar para formar nuvens e cair em forma de chuva. Por isso se desloca mais e, por estar eletricamente carregado, provoca mais raios e trovões, numa tentativa de se reestabilizar. Essa teoria vem ao encontro de relatos de fazendeiros de Goiás, que observaram incêndios provocados pela maior incidência de raios, mas sem chuva e com poucas nuvens.

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Nuvens estratosféricas e OzônioTodas essas informações remetem ao intrigante fato observado por um piloto americano, Ron Williams, da famosa aeronave espiã U-2, em missão para coletar amostras do ar na estratosfera sobre o Pólo Sul. Ele relatou ter voado dentro de nuvens, mais tarde denominadas PSC (polar stratospheric clouds), durante toda a sua missão. Para Takeshi há nesse fato uma relação entre as nuvens e o buraco de ozônio nos pólos, pois a essa altidude (mais de 61.000 pés) até então não se considerava possível a existência de nuvens.

Primavera polar e buraco de ozônioEntre maio e começo de outubro, durante a noite polar, quando as temperaturas caem para menos 78 graus no Pólo Sul, os vapores de água são expulsos para a estratosfera, segundo Takeshi, formando as tais nuvens PSC (leia quadro acima), com gotículas supergeladas e cristais de gelo que, provavelmente, absorvem o cloro desprendido anteriormente do CFC – isso ocorre até menos 48 graus, abaixo disso ainda não foi comprovado).No início de outubro, a radiação solar reaparece incidindo sobre essas gotículas e cristais de gelo, que, por sua vez, como uma espécie de lente ou espelho, refletem ainda mais os raios ultravioleta, liberando também o cloro e provocando o esgotamento do ozônio, conclui Takeshi.Com sua tendência em seguir para os pólos, o ozônio se depara com uma armadilha ali que leva a seu extermínio, rarefazendo-se então em todo o globo, num processo contínuo de destruição antropogênica da camada protetora de ozônio.Buscando soluçõesTakeshi acredita ser possível evitar ou atenuar a perda de ozônio nos pólos semeando as nuvens supergeladas antes da primavera polar, por meio de seu processo indutor de chuvas. Nesse caso, levará consigo ao solo também o cloro que foi atraído pelas gotas e cristais, antes da chegada dos intensos raios ultravioleta.

Mais uma arma em defesa do ozônioAlém da chuva polar (leia quadro acima), Takeshi Imai diz estar desenvolvendo um dispositivo que, preso às asas de aviões, pode produzir ozônio atrvés do processo Doppler, já desenvolvido e testado em laboratórios, mas nunca aplicado na prática."Essas atitudes contam com o que chamo de ‘ações desencadeadoras de resultados desproporcionais’." Ou seja, implica identificar o ponto crítico de situações em que basta um empurrãozinho para a natureza cuidar do resto. Por exemplo: produzir mais de 500.000 litros de chuva com apenas 1 litro de água.

Autores do EstudoEng. Takeshi ImaiEngenheiro mecânico pela Universidade Mackenzie com aperfeiçoamento na Honda do Japão (criador do Walk Machine), pesquisador especialisado em microfísica das nuvens, dinâmica de gotículas, fisico-química da atmosfera, física da radiação e ozônio. Autor da publicação "A Nova Era Convergente". Atualmente produz chuvas artificiais localizadas, desenvolve tecnologia aeronáutica de motores e é mestrando do ITA.Prof. Dr. Inácio Malmonge MartinProfessor e pesquisador ITA /CNPq na Física, Radiação e Ozônio da Atmosfera, físico, MSc e PhD Toulouse, Professor Adj. Aposentado de Física da Atmosfera, Física da Radiação e Ozônio da Univ. de Campinas-UNICAMP, Ex Pesquisador do Inst. Nac. de Pesquisas Espaciais - INPE, Pesquisador e Prof. de Física Geral e Experimental do ITA/CNPq, Conselho Nac. de Desenv. Científico e Tecnologico, Prof. Assistente Dr. de Física Geral e Experimental da Univ. de Taubaté/Unitau, Pesquisador do CNPq nível 1B.Prof. Dr. Koshun Iha

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Doutorado (Instit. de Química-USP). Pós-Doutorado (California Instit. of Technology-CALTECH). Ex-professor da Univ. Est. de Maringá; Faculdade de Eng. de Guaratinguetá-UNESP; Univ. de Mogi das Cruzes; Univ. Mackenzie e Instit. de Química-USP. Atualmente é professor do ITA e Coordenador do curso de Pós-Graduação na área Física e Quím. de Materiais Aeroespaciais junto ao Programa de Engenharia Aeronáutica e Mecânica. Coordenador do curso de Armamento Aéreo no Programa de Pós-Graduação em Aplicações Operacionais do ITA/Comando de Aeronáutica.

Fonte: Trecho do artigo da REVISTA ECO SPY, Edição Julho/Agosto 2006 - Ano 1 - Nº 5, páginas 38 a 47.

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AS NUVENS DO AQUECIMENTO GLOBAL 02/agosto/2006

Nuvens de rara beleza foram flagradas por cientistas australianos na Antártica, no dia 25 de julho. De coloração madrepérola, esse tipo de nuvem só se forma em condições climáticas extremas, que os cientistas acreditam que são decorrentes do fenômeno do aquecimento global.(O Globo, 02 de agosto de 2006)

Veja a imagem em anexo e acesse o link para ler a notícia na íntegra: http://oglobo.globo.com

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Encher o céu de enxofre pode ser solução para aquecimento global 07/agosto/2006

O cientista vencedor do Prêmio Nobel propôs um método discutível para proteger a Terra do aquecimento global: cobrir a atmosfera com enxofre para refletir os raios do sol. Na última edição do jornal Climate Change, o cientista Paul Crutzen, do instituto alemão Max Planck de Química, sugere a injeção de partículas de enxofre na estratosfera – a mais alta camada da atmosfera – para esfriar o planeta e dar mais tempo para os seres humanos reduzirem as emissões de gases causadores do efeito estufa.As partículas de enxofre seriam despejadas por balões de alta-altitude ou atirados na atmosfera por artilharia pesada. Uma vez espalhadas pelo ar, as partículas funcionariam como espelhos minúsculos, refletindo a luz do sol de volta para o espaço.O plano de Crutzen imitaria o efeito resfriante de erupções vulcânicas, que emitem grandes nuvens de enxofre na atmosfera.Quando o vulcão Mount Pinatubo entrou em erupção nas Filipinas, em 1991, salienta o cientista, a pluma de enxofre esfriou a Terra em 0,9 graus Fahrenheit (0,5 graus Celsius) no ano seguinte.Uma quantidade relativamente pequena de sulfato poderia produzir um nível de resfriamento similar a este causado pela erupção do Pinatubo, de acordo com os cálculos de Crutzen.O cientista, que ganhou o Prêmio Nobel de Química em 1995 pelo seu trabalho com a camada de ozônio, reforça que é importante ainda para as nações reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa, mas que medidas extremas como esta podem ser necessárias para se ganhar mais tempo. “Eu espero que meu experimento nunca precise ser colocado em prática”, disse por e-mail.Geo-engenharia - Esta não é a primeira vez que os cientistas sugerem a interferência no clima da Terra com o objetivo de rediuzir os impactos do aquecimento global.Há dois anos, John Latham, um cientista atmosférico dos Estados Unidos e seus colegas propuseram um plano de jogar para cima a água do mar para estimular a formação de nuvens mais baixas na atmosfera e, com isso, refletir a radiação de volta para o espaço. “Todos nós reconhecemos que a geo-engenharia parace ser cada vez mais a única alternativa para se evitar um cataclismo em curto prazo antes que novas e limpas fontes de energia sejam suficientemente desenvolvidas”, afirma Latham.Ele acredita que a idéia de Crutzen é praticável, mas diz que uma investigação mais aprofundada é necessária. “Esta idéia poderia ajudar a manter a temperatura constante, mas nós precisamos examinar as potenciais ramificações adversas”, argumenta.Crutzen admite que há o risco de o enxofre se transformer em uma ameaça à saúde, caso volte em forma de chuva para a Terra.Também poderiam aumentar o estrago na camada de ozônio e clarear o céu. “Se as coisas derem errado durante o experimento, nós paramos”, ele diz. “Em poucos anos a atmosfera retorna a sua condição inicial”.Por outro lado, o pôr e o nascer do sol tornariam-se espetaculares.Crutzen calcula que a emissão suficiente de enxofre que tivesse um efeito por dois anos custaria entre U$ 25 bilhões e U$ 50 bilhões - cerca de U$ 25 a U$ 50 por pessoa no mundo desenvolvido.Então possa ainda haver tempo para as nações reduzirem as emissões de gases do efeito estuda o suficiente para fazer com que essa medida seja desnecessária, conclui, mas ninguém pode afirmar isso com certeza. “Nós não sabemos o futuro, então essa questão é impossível de responder”, ele finaliza. (Sabrina Domingos/ CarbonoBrasil)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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Prazo para recuperação da camada de ozônio aumenta 15 anos 18/agosto/2006

A atmosfera precisará de 15 anos, além do prazo estimado anteriormente, para reparar o buraco na camada de ozônio sobre o hemisfério Sul, diz a organização meteorológica das Nações Unidas. O enfraquecimento da camada de ozônio, provocado por poluentes que vazam de geladeiras, aparelhos de ar-condicionado e outros dispositivos, expõe a Terra a uma faixa de radiação solar que é danosa para a vida. Excesso de raios ultravioleta pode provocar câncer de pele e destruir os vegetais minúsculos que estão na base da cadeia alimentar planetária. Cientistas afirmaram nesta sexta-feira (18) que será preciso esperar até 2065 - não 2050, como se acreditava - para que o ozônio se recupere e o buraco sobre a Antártida se feche. "O buraco no ozônio da Antártida não piora desde o final dos anos 90, mas grandes aberturas na camada de ozônio são esperadas pelas próximas décadas", diz o especialista Geir Braathen, ao resumir um novo relatório da OMM - Organização Meteorológica Mundial. O relatório completo será publicado em 2007. O buraco no ozônio, uma área mais fina que o normal da camada de gases que absorvem radiação na alta estratosfera, forma-se todos os anos desde meados da década de 80, sempre no final do inverno do hemisfério Sul, em agosto, e geralmente atinge sua extensão máxima em setembro. Os especialistas dizem ter prorrogado o prazo projetado para a recuperação porque os clorofluorcarbonos, ou gases CFC, continuarão a vazar para a atmosfera durante os próximos anos. Mas há motivos para comemorar, pois o nível de CFCs na atmosfera diminuiu. De acordo com o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud, menos dessas substâncias são usadas a cada ano, depois que 180 países assinaram, em 1997, o Protocolo de Montreal, para proteger o ozônio. (AP/ Estadão Online)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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Caldeiras para tratamento do solo substituem o brometo de metila 21/agosto/2006

Protocolo de MontrealCaldeiras para tratamento do solo substituem o brometo de metila Está em fase final a licitação que permitirá a aquisição de 27 caldeiras para distribuí-las a associações e entidades de produtores de plantas ornamentais, flores, do morango e outras hortaliças. Elas serão usadas no tratamento do solo, em substituição ao brometo de metila - gás altamente cancerígeno, listado entre as Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio no Protocolo de Montreal.Essa é mais uma medida do governo federal dentro do Plano Nacional de Eliminação do Brometo de Metila, que, em julho de 2005, recebeu US$ 2 milhões do Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal para eliminar aproximadamente 230 toneladas da substância, ainda utilizada nessas culturas no Brasil. "O brometo cria um vácuo biológico. Ele não elimina apenas insetos, fungos, bactérias e ervas daninhas, mas todo o ser vivo presente no solo. Além disso, afeta sensivelmente a saúde do trabalhador rural", explica o diretor do Programa de Melhoria da Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Ruy de Goes Leite Barros.A caldeira permite o preparo de substrato do solo em grande escala, sem o gás. Os microorganismos nocivos, os fitopatogênicos, que causam doenças nas plantas, não resistem a alta temperatura por vapor num tempo determinado. Assim, são produzidas mudas sadias, com manutenção da qualidade e quantidade da produção. Um estudo do Ministério do Meio Ambiente revelou que os estados onde ainda há maior incidência do uso do gás na desinfecção do solo são Pernambuco e São Paulo. As 27 caldeiras que serão compradas pela UNIDO, agência implementadora do projeto ligada à Organização das Nações Unidas, deverão ser distribuídas a partir de critérios estabelecidos na portaria 200 do Ministério do Meio Ambiente, publicada em 28 de junho deste ano no Diário Oficial da União. Associações, cooperativas ou pessoas jurídicas representativas da classe de agricultores usuários do brometo de metila, que se enquadram nas exigências da portaria, deverão apresentar os documentos necessários para a seleção até o dia 22 de setembro. O endereço para a correspondência é: Esplanada dos Ministérios, bloco B, sala 832, Brasília, DF, CEP: 70068-900. O projeto prevê também a realização de cursos de capacitação para o uso das caldeiras. Para atender à demanda de pequenos agricultores, o governo está analisando a possibilidade de distribuição de um equipamento mais simples, chamado coletor solar. Desenvolvido pela Embrapa Meio Ambiente e pelo Instituto Agronômico de Campinas (Divisão de Engenharia Agrícola), o coletor consiste em uma caixa de madeira com seis tubos metálicos e uma cobertura de plástico transparente, que permite a entrada dos raios solares. A terra é colocada nesses tubos, onde a temperatura chega a 80ºC. Depois de dois dias, ela está livre dos microorganismos nocivos e pode ser usada na sementeira. Todo o esforço do projeto, feito em parceria com o Ministério da Agricultura, o Ibama, a Anvisa, a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério de Relações Exteriores e UNIDO (agência implementadora internacional), tem um objetivo claro: adaptar o país à legislação que determina a eliminação do uso de brometo de metila em sementeiras de hortaliças, flores e formicidas a partir de dezembro deste ano. Na cultura do fumo, e proibição iniciou em 2004 e, a partir de 2015, ela também valerá para o tratamento quarentenário e fitossanitário. (Marluza Mattos/ MMA)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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Recuperação da camada de ozônio vai levar mais de 50 anos 21/agosto/2006

A atmosfera vai levar 15 anos a mais do que o previsto anteriormente para recuperar a camada de ozônio no Hemisfério Sul, informou a ONU na sexta-feira.

O buraco na camada de ozônio --provocado pela liberação de compostos químicos de refrigeradores e ares condicionados-- expõe a Terra a raios solares nocivos. A radiação ultravioleta pode causar câncer de pele e destruir plantas que fazem parte da base da cadeia alimentar.

Cientistas anunciaram que deve demorar até 2065 para que o buraco na atmosfera, localizado em cima da Antártica, deixe de existir.

"O buraco da camada de ozônio não piorou desde o final da década de noventa, mas espera-se o surgimento de novos buracos maiores nas próximas décadas", informou o especialista em ozônio Geir Braathen, se referindo a conclusão de um novo relatório da Organização Mundial de Meteorologia da ONU e do Programa das Nações Unidas para o meio ambiente, que será divulgado no ano que vem.

Mas, segundo especialistas, há uma razão para comemorar. Desde a década de noventa, observou-se um declínio na quantidade de clorofluorcarbono, mais conhecido como CFC, nas duas primeiras camadas da atmosfera, a troposfera e estratosfera.

Essas substâncias químicas têm sido menos usadas a cada ano, depois que 180 países se comprometeram a reduzir a emissão de CFC com a assinatura do Protocolo de Montreal, em 1987.

No ano passado, o buraco da camada de ozônio atingiu cerca de 16 milhões de metros quadrados no dia 20 de setembro, uma área menor do que o seu maior tamanho em 2003, de mais ou menos 18 milhões de metros quadrados.

Fonte: www1.folha.uol.com.br

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Buraco na camada de ozônio 'parou de crescer' 23/agosto/2006

Buraco na Antártica tem tamanho equivalente à América do Norte - Cientistas americanos afirmaram que o buraco na camada de ozônio na atmosfera da terra sobre a Antártica parece ter parado de crescer. A camada de ozônio bloqueia a passagem dos raios ultravioleta, que são prejudiciais para seres humanos, animais e plantas.Após o buraco ter sido descoberto, em 1986, vários acordos internacionais foram fechados para eliminar os químicos que destruíam a camada de ozônio, os clorofluorcarbonetos, ou CFCs. Espera-se que o buraco se recupere completamente nos próximos 60 anos.

Otimismo - Dois dos cientistas que ajudaram a alertar o mundo para a existência de um buraco na camada de ozônio nos anos 80 disseram em uma conferência em Washington que estavam esperançosos de que a camada se recupere.

"Estou muito otimista que vamos ter uma camada de ozônio normal em algum momento", disse David Hoffman, que trabalha para a Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) como diretor da divisão de monitoramento global.

Susan Solomon, do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, também disse estar animada, porém, ressaltou: "Há muito mais a ser feito de uma perspectiva científica em termos do que eu chamaria de responsabilidade final".

"Acho que é muito importante realmente medir a camada - para observar se, além de não estar mais crescendo ela também está diminuindo, para termos certeza de que as ações que nós temos tomado no âmbito internacional estão surtindo efeito", disse Solomon.

Os dois cientistas alertaram que o aquecimento global poderia interferir na recuperação da camada de ozônio, que tem o tamanho equivalente ao continente norte-americano.

Protocolo 'bem-sucedido' - A NOAA disse que a recuperação da camada de ozônio estava sendo causada principalmente pela eliminação gradual dos CFCs de produtos como aerosóis e gás para refrigeradores.

A produção destes químicos foi restrita pelo Protocolo de Montreal, que entrou em vigor em 1987 e é considerado um sucesso.

Porém, os químicos utilizados para substituir os CFCs também não são benignos e acredita-se que contribuam bastante para o aquecimento global.

O ozônio é uma molécula composta por três átomos de oxigênio e é responsável por filtrar a radiação ultravioleta prejudicial do sol.O gás é produzido e destruído constantemente na estratosfera, a cerca de 30 quilômetros da terra. Em uma atmosfera sem poluição, o ciclo de produção e decomposição está em equilíbrio.

No entanto, CFCs e outros químicos restritos pelo pelo Protocolo de Montreal sobem à estratosfera, onde são quebrados pelos raios solares. Átomos de clorina e bromina são liberados destes produtos e agem como catalisadores na decomposição do ozônio.A destruição da camada

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que ocorre sobre o Ártico nunca foi tão grave como a registrada na região do Pólo Sul e deve recuperar-se com mais rapidez, entre 2030 e 2040.

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Esperança no horizonte 23/agosto/2006

Bom Dia Brasil

Cientistas norte-americanos descobriram que o buraco na camada de ozônio sobre a região Antártica parou de crescer e já iniciou o longo processo de recuperação. Os dois cientistas, que há 20 anos alertaram o mundo sobre a existência do buraco na camada de ozônio, acreditam que a falha sobre a região Antártica vai desaparecer em 60 anos.

O que mudou: deixamos de usar gases aerosóis em gases de geladeiras, o que teria ajudado a atmosfera. A camada de ozônio ajuda a bloquear os raios ultravioletas que provocam várias doenças, como câncer de pele.

Fonte: www.bomdiabrasil.globo.com

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Atividade solar influencia circulação atmosférica, diz estudo 31/agosto/2006

É como uma janela invisível aberta para o Sol. A chamada região da Anomalia Magnética do Hemisfério Sul (AMHS) abrange o continente sul-americano e parte dos oceanos Atlântico e Pacífico. É exatamente por causa dessa ligação direta entre a atmosfera terrestre e o cosmos que estão sendo detectados nessa região processos que podem estar influenciado diretamente o clima no Brasil. “Vários parâmetros mostram claramente uma redução na quantidade total de nuvens no Pacífico tropical”, disse o pesquisador Luis Eduardo Vieira. Ele, ao lado de Ligia da Silva, do Inpe - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, acaba de publicar um artigo sobre o assunto na Geophysical Research Letters. Os pesquisadores defendem a tese de que a dinâmica da circulação atmosférica na região da AMHS é fortemente influenciada pelos processos magnéticos e ionosféricos resultantes do acoplamento energético existente entre as atmosferas da Terra e do Sol. “Os resultados indicam, por exemplo, que os fenômenos El Niño e La Niña resultam exatamente dessa interação”, afirma Vieira, que desenvolveu o trabalho durante seu pós-doutorado no Inpe, encerrado em abril. Entre maio e julho, ele trabalhou no Max Planck Institute for Solar System Research, como pesquisador visitante. Como uma diminuição na intensidade do campo magnético terrestre ocorre bem no centro da região da anomalia, o fluxo de raios cósmicos é maior. “O aspecto mais importante detectado agora é justamente o aumento da correlação entre o fluxo de radiação de ondas longas e o fluxo de raios cósmicos na região interna da anomalia”, disse o pesquisador do Inpe. Isso ajuda a explicar também a redução da temperatura na superfície do mar na mesma área. As fortes atividades convectivas, que geram turbulências térmicas na atmosfera, estão situadas bem nas bordas da anomalia. Essas atividades, responsáveis, por exemplo, pela quantidade de chuvas em uma área territorial extensa, estão sendo afetadas também pelo aumento de fluxo cósmico desvendado agora. Segundo Vieira, essa correlação com os raios que chegam do espaço não está sendo necessariamente influenciada de forma direta pelo aumento do fluxo. “Nessa região ocorre constantemente precipitação de partículas energéticas aprisionadas nos cinturões de radiação, que também são fortemente moduladas pela atividade solar”, explicou. Dentro desse grande e complicado quebra-cabeça atmosférico a irradiação solar entra como peça-chave. “É difícil entender o que exatamente está ocorrendo na região, mas os resultados são interessantes e mostram como a quantidade de radiação é importante”, disse Vieira. A partir de gráficos gerados nos laboratórios do Inpe, fica claro perceber a variação sazonal que ocorre, por causa da irradiação, na chamada Zona de Convergência do Pacífico Sul. “Essa zona se estende para o sul, seguindo as linhas do campo geomagnético, do inverno para o verão. A velocidade vertical do vento também mostra as alterações ao longo dos meses e a importância da radiação solar nesses processos”, disse o pesquisador. Interferência no clima - Além de poder caminhar para pesquisas que, do ponto de vista prático, poderão ajudar na previsão climatológica para o Brasil, os resultados do trabalho feito no Inpe apontam para uma segunda direção em que, mais uma vez, o ozônio entra no jogo. “Um dos mecanismos que precisam ser investigados é o da redução do ozônio na baixa mesosfera e na alta estratosfera, devido à interação das partículas altamente energéticas com os constituintes atmosféricos. A redução na abundância do ozônio, mesmo pequena, pode alterar os padrões climáticos”, aponta Vieira. Segundo o cientista, alterações na quantidade do ozônio devido a variações nas emissões de raios ultravioletas, caso sejam confirmadas, podem se tornar uma prova concreta do acoplamento da atividade solar e do clima da terra. Simulações iniciais, feita no Inpe, mostraram que as ondas geradas também pela modulação

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geomagnética, na borda da zona da anomalia magnética, propagam-se com a mesma orientação das frentes frias. E ambas vão interferir intensamente sobre o clima sul-americano. “Outra região onde ocorre uma forte interferência do mesmo tipo de ondas é o Caribe, área com alta intensidade de furacões”, disse Vieira. (Agência Fapesp/ Estadão Online)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br| volta |

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Novos dados mostram recuperação da camada de ozônio 31/agosto/2006

Protocolo de Montreal

Um novo estudo, que se vale de dados da Nasa e da Administração Nacional de Atmosfera e Oceano (NOAA) dos EUA, aponta sinais consistentes de que a camada de ozônio da Terra está se recuperando, ao menos nas latitudes médias, longe dos pólos. A equipe de pesquisadores, liderada por Eun-Su Yang do Instituto de tecnologia da Georgia, analisou 25 anos de informações sobre o ozônio a diferentes altitudes dentro da estratosfera - camada da atmosfera que vai de 9 km a 50 km de altitude, e que contém 90% de todo o ozônio do ar. As informações foram reunidas por balões, instrumentos baseados no solo e satélites em órbita. Os pesquisadores concluíram que a camada de ozônio, que protege a superfície da Terra dos raios ultravioleta do Sol, parou de afinar em 1997, exceto sobre as regiões polares. A camada de ozônio sofreu declínio constante entre 1979 e 1997. A abundância de gases destruidores do ozônio gerados por atividade humana atingiu o pico por volta do mesmo período, entre 1993 e 1997. Essas substâncias começaram a deixar de ser usadas com a assinatura do Protocolo de Montreal, em 1987. "Os resultados confirmam que o Protocolo de Montreal e suas emendas obtiveram sucesso em deter a perda de ozônio na estratosfera", disse Yang. As estimativas são de que os níveis do gás voltem ao que eram no início da década de 80 em meados deste século. O trabalho da equipe de Yang está publicado no Journal of Geophysical Research. (Estadão Online)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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CO2 substituirá gás causador de efeito estufa setembro/2006

A partir de 2011 o uso do gás R134a será proibido no mercado europeu e provavelmente nos países 'em desenvolvimento'. O R134a será substituído pelo CO2, produto natural e que não é tóxico para o ambiente. O R134a é o substituto do R12, ambos industrializados, sendo o segundo um dos responsáveis pelo aumento do buraco na camada de ozônio, e o primeiro causador de efeito estufa. Novas aplicações para os outros gases causadores das mudanças climáticas estão a caminho.

Fonte: José S. Sobrinho, membro do Grupo FORUMCLIMA.

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Sol demais mata 60 mil por ano, diz OMS setembro/2006

Até 60 mil pessoas morrem por ano por excesso de exposição ao sol, segundo um relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Cerca de 48 mil dessas mortes são causadas por melanomas malignos e 12 por outros tipos de câncer de pele."Felizmente, doenças causadas por raios ultravioletas como melanomas malignos, outros cânceres de pele e cataratas são inteiramente preveníveis", disse Maria Neira, diretora para Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS. Os raios ultravioletas também causam queimaduras e envelhecem a pele, segundo o primeiro relatório da organização que mede os problemas globais causados pelo excesso de sol.Outros fatoresMedidas simples, como se proteger do sol, evitariam as mortes.Poucas quantidades de exposição solar são benéficas e essenciais para a produção de vitamina D pela pele. A intensidade dos raios ultravioletas varia de acordo com o horário e a época do ano. Os índices mais altos são registrados entre as 10h e 14h. A latitude e a altitude também influem. Quanto mais próximo da linha do Equador, maior a exposição. Cada terreno reflete os raios ultravioletas de forma diferente. Grama, terra e água refletem menos de 10% dos raios ultravioletas, a neve fresca chega a refletir 80%, a areia da praia, 15%, e a espuma do mar, cerca de 25%.

Fonte: www.bbc.co.uk

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Importação de CFC está próxima do fim setembro/2006

A partir de janeiro do ano que vem, somente será permitida a comercialização do estoque remanescente de produtos ou de CFC regenerado. Esta é uma das medidas voltadas para banir o usode substâncias que destroem a camada de ozônio e que possui reflexos nas áreas de refrigeração e condicionamento de arBrasil prepara-se para eliminar, até o final deste ano, a importação de fluidos refrigerantes à base de clorofluorcarbono – CFC, substância largamente utilizada em sistemas de refrigeração e condicionamento de ar, entre outras aplicações, e que está com os seus dias contados em todo o mundo dado o seu potencial de destruição da camada de ozônio. A partir do dia 1º de janeiro de 2007, somente será permitida a comercialização no território nacional de estoques remanescentes da substância ou de CFC reciclado ou regenerado, para atender à necessidade de manutenção do parque de equipamentos que ainda opera com este tipo de refrigerante. O CFC, que começou a ser utilizado nas décadas de 1930 e 1940, foi até recentemente o fluido mais aplicado em processos de geração de frio que utilizam a tecnologia por compressão de vapor (até hoje dominante no mercado). A partir de 1974, com a publicação de estudos sobre o seu potencial de destruição da camada de ozônio e os efeitos que isso provoca no meio ambiente, os cientistas entraram em alerta. Ao longo dos anos, várias discussões foram desenvolvidas por autoridades de diversos países, culminando com a formalização, em 1987, do Protocolo de Montreal, no Canadá. Em 1990, o Brasil aderiu ao tratado. De acordo com o que foi estabelecido no Protocolo de Montreal, os países em desenvolvimento teriam até o ano 2010 para eliminar a produção e o consumo das SDO (Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio). O Brasil, no entanto, resolveu antecipar o prazo para acabar com o CFC dentro das suas fronteiras. Uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabeleceu 2007 como limite para banir as importações dos CFC, já que o produto não é mais produzido no país desde 1999.Para colocar em prática o compromisso assumido perante a comunidade internacional, o governo desenvolveu e passou a adotar o Programa Brasileiro de Eliminação da Produção e do Consumo das Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio. Do PBCO se derivou o Plano Nacional de Eliminação de CFC, específico para clorofluorcarbonos. Reta final O fim da importação de CFC pelo Brasil é o estágio final de um processo que começou em 2001. Em 1º de janeiro daquele ano começou a ser implementada uma redução gradativa da importação, tendo como base a quantidade média de CFC importada ou produzida por empresa no período de 1995 a 1997. A meta consistia em diminuir em 15% a importação no ano de 2001, 35% em 2002, 55% em 2003, 75% em 2004, 85% em 2005, 95% em 2006 e 100% em 2007.Desde o início de 2001 também se tornou proibida a utilização dos CFC em novos equipamentos. Mesmo assim, o Brasil ainda tem um grande número de equipamentos antigos (fabricados para operar com CFC) que continuam em funcionamento. São cerca de 40 milhões de geladeiras domésticas, muitos expositores utilizados na refrigeração comercial, sistemas de ar condicionado automotivo e várias máquinas centrífugas de grande porte usadas para o condicionamento de ar em empreendimentos como shoppings, hotéis e prédios comerciais, por exemplo. Agora vai se tornar cada vez mais difícil conseguir o suprimento de CFC para fazer manutenções nestes equipamentos antigos e que ainda estão em funcionamento. A solução mais recomendável em muitos casos é proceder a um retrofi t (conversão ou ajuste técnico para que a máquina possa funcionar com outra alternativa de fluido refrigerante). Além de continuar utilizando o equipamento até o término de sua vida útil e contribuir para a preservação do meio ambiente, muitas vezes, o usuário consegue até reduzir os gastos de energia com uma

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operação de retrofi t do fluido refrigerante.Ocorre, porém, que nem sempre esse tipo de providência é possível, seja por inviabilidade técnica ou simplesmente pelo fato de tratar-se de equipamentos muito antigos, cuja vida útil está próxima do fim, o que não compensaria o investimento a ser realizado. Neste caso, restam duas alternativas com o final da comercialização de CFC virgem, importado: recorrer ao comércio de CFC reciclado ou regenerado quando necessitar de um reparo (fuga de fluido do sistema) ou ainda aposentar o equipamento. Com recursos do fundo multilateral de implementação do Protocolo de Montreal, foi inaugurado em São Paulo, no ano passado, um centro de regeneração de CFC. A sua finalidade é receber o CFC usado – extraído de equipamentos ainda em funcionamento ou que serão encaminhados para descarte – e submetê- lo a um processo de recuperação das suas propriedades fisioquímicas originais, de modo que possa vir a ser novamente comercializado e usado em processos de manutenção que exigem a complementação ou reposição da carga de fluido necessária numa máquina de refrigeração ou condicionamento de ar. Em 2005, a central regenerou 0,716 tonelada de fluido. Agora em 2006, o volume já atingiu 0,450 tonelada.

De olho na procedência

Com a redução da oferta de CFC no mercado, é preciso redobrar a atenção na hora da compra para não ser lesado. “Temos detectado produtos com grau de umidade além do que é exigido em norma e também a venda de fluidos misturados, comercializados como se fossem CFC-R12”, alerta o coordenador do Grupo Ozônio, Paulo Neulaender.Mesmo no caso do HCFC é preciso estar atento. “Já constatamos a existência de R22 com umidade 10 vezes superior à permitida na norma ARI 700, que é referência neste segmento”, acrescenta o especialista. Em resumo: ao adquirir fluidos refrigerantes exija laudo de análise, cilindros etiquetados e lacrados, além de nota fiscal. Saber a procedência do produto é fundamental.

Mais três centros deverão ser instalados no país. “Estamos em fase de licitação para a montagem de uma central no Rio de Janeiro e estudando a localização de outras unidades deste tipo para as regiões Nordeste e Centro-Oeste”, afi rmou o diretor do Programa de Proteção e Melhoria da Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Ruy de Góes Leite de Barros, durante a sua apresentação no 11º Seminário em Comemoração ao Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio, realizado em 15 de setembro em São Paulo (leia mais sobre o evento na página 28).Uma das grandes preocupações dos especialistas – mesmo com o consumo decrescente de CFC – continua sendo o recolhimento e a destinação ambientalmente correta dos fluidos contidos nos equipamentos que estão sendo “retrofi-tados” ou descartados. Com a verba do Protocolo de Montreal, o governo brasileiro também adquiriu 2.000 máquinas recolhedoras de CFC, para serem entregues a mecânicos de refrigeração que atuam na área de serviços de manutenção. Até agora foram distribuídas 562 delas. “Infelizmente, ainda é muito comum mecânicos liberarem a substância para a atmosfera, sem se preocupar com os danos ambientais envolvidos”, conta Paulo Neulaender, coordenador do Grupo Ozônio, organização que reúne profissionais de empresas ligadas ao setor de refrigeração, além de representantes de órgãos governamentais e do meio acadêmico.Visando conscientizar os mecânicos sobre as boas práticas de refrigeração e manipulação de fluidos refrigerantes, o governo instituiu ainda um programa de treinamento, que vem sendo implementado pela agência alemã de cooperação técnica GTZ juntamente com a rede Senai. “Até julho deste ano, 7 mil mecânicos já haviam passado por um curso de 20 horas a respeito

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do tema e prevemos capacitar pelo menos mais 12 mil até julho do ano que vem”, conta Gustavo Arnizaut,

Fonte: Fonte: Revista ABRAVA – Edição 240 – Setembro 2006 – Ano 30 – p. 22

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US$1 bilhão para reduzir emissões chinesas 05/setembro/2006

Na semana passada, foi fechado o maior acordo já realizado em um país em desenvolvimento com objetivo de reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEE).Neste acordo, companhias asiáticas e européias pagarão para duas companhias químicas chinesas mais de US$ 1 bilhão para reduzir suas emissões de um dos GEE mais potentes. O Carbon Facility, do Banco Mundial, fechou o acordo que pretende reduzir as emissões do HFC-23 em uma quantia equivalente a 100 milhões de toneladas de CO2.

O HCF-23 é utilizado como gás refrigerante. Molécula a molécula, ele é 11.700 vezes mais potente que o dióxido de carbono em relação ao seu poder de aquecimento global.

O dinheiro arrecadado através da negociação será depositado em um fundo destinado a promoção das energias renováveis e eficiência energética na China.

O acordo foi estabelecido dentro das regras do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Kyoto.

Os países industrializados que ratificaram o Protocolo são obrigados a reduzir as suas emissões de GEE abaixo do nível de 1990 até 2012. O MDL permite que estes países cumpram seus compromissos de redução através do financiamento de iniciativas em países em desenvolvimento.

O chefe de comunicações do Secretariado da Convenção Quadro das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, John Hay, diz que o acordo é um exemplo do boom de projetos de MDL fechados ao longo do último ano.

Segundo ele as reduções de emissão provenientes do MDL cresceram de 800 milhões de toneladas em fevereiro para 1.2 bilhões de toneladas no final de agosto, equivalente ao total combinado das emissões do Canadá e da França em 2003.

A diretora de meio ambiente e desenvolvimento social do leste da Ásia do Banco Mundial, Teresa Serra, disse que o acordo “Fornece uma oportunidade única para redirecionar as finanças do carbono em direção ao aumento de capacidade e as atividades de desenvolvimento sustentável na China”.

A China é responsável por cerca de 15% das emissões de mundiais de GEE, tornando o país segundo no ranking dos maiores emissores, perdendo só para os Estados Unidos.

Como um país em desenvolvimento, a China não é obrigada a reduzir as suas emissões dentro do Protocolo de Kyoto, assim como os Estados Unidos, que não ratificaram o protocolo. (Fernanda B Müller/ CarbonoBrasil)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br/noticias

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Buraco na camada de ozônio é excluído da lista dos problemas

12/setembro/2006

Por Iain Hollingshead - Uma lista das cem principais questões ambientais a serem enfrentadas pelo governo britânico, compilada por 650 especialistas, deixa de fora uma história de horror que dominou os anos 80 e 90: o buraco da camada de ozônio. A ausência está ligada à contenção bem-sucedida do problema, que serve como estímulo para resolver questões ainda mais prementes da mudança climática.No caso do esgotamento do ozônio, foi a primeira vez que a humanidade realmente tomou consciência dos seus efeitos negativos sobre o ambiente. "É um ótimo exemplo de um problema científico que é atacado em conjunto pela comunidade global", diz Anna Jones, cientista do British Antarctic Survey, grupo financiado pela Grã-Bretanha. "Devemos nos sentir encorajados com isso."A camada de ozônio na estratosfera fica entre 9,6 e 48,2 quilômetros acima da terra e filtra os raios ultravioleta nocivos do sol. Em agosto de 2003, os cientistas, pela primeira vez, produziram provas de que a expansão do buraco na camada perdia velocidade.A Administração Nacional Oceanográfica e Atmosférica dos Estados Unidos anunciou recentemente que o buraco sobre a Antártida parou de se expandir. "Estou muito otimista e acredito que, num determinado momento, a camada de ozônio se normalizará", disse um dos diretores. O Ártico deverá ter se recuperado por volta de 2030; a Antártida, em torno de 2065.Convencer as pessoas a se livrarem adequadamente de seus refrigeradores, para evitar os gases danosos à camada, foi relativamente fácil. Fazer com que elas desistam dos aviões e carros, para evitar a emissão de gases que pioram o efeito estufa, está sendo muito mais difícil.

HISTÓRICO

Em maio de 1985, cientistas do British Antarctic Survey anunciaram pela primeira vez a descoberta de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida. No ano seguinte, uma pesquisa americana confirmou as informações, apresentando aos leigos o difícil termo "clorofluorcarbonos", ou CFCs, encontrados em geladeiras, aparelhos de ar-condicionado e aerossóis, que decompõem a camada de ozônio. Uma geração de adolescentes cresceu preocupada que seus desodorantes poderiam estar apressando o fim dos tempos.A reação da comunidade internacional foi admiravelmente rápida. A produção de CFCs foi controlada pelo Protocolo de Montreal - um dos primeiros tratados internacionais na área ambiental - em 1987.

Mesmo assim, durante muitos anos, a situação continuou se deteriorando. "Os CFCs têm um período de vida muito longo", explica Joanna Haigh, professora de física atmosférica no Imperial College. O CFC-11 (agente de expansão) pode durar 11 anos; o CFC-12 (um refrigerante), cem anos.Em sua fase mais crítica, o buraco sobre a Antártida era de quase 30 milhões de km2, tão grande quanto a América do Norte. Em 1999, pesquisadores afirmaram que até peixes corriam o risco de sofrer queimaduras por raios solares.A incidência do melanoma maligno, a forma mais mortal de câncer de pele, aumentou três vezes nas últimas três décadas. "Os dermatologistas estão seguros de que os danos à camada de ozônio são também em parte responsáveis por isso", diz Nina Goad, da British Skin Foundation. Segundo estimativas, uma perda global sustentada de 10% de ozônio pode provocar um aumento de 26% na incidência de cânceres de pele entre pessoas muito claras.

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SMA e CETESB promovem o 11º Semináriodo Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio 15/setembro/2006

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente - SMA e a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB, em parceria com a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento ABRAVA, o Grupo Ozônio e o Programa Estadual de Prevenção à Destruição da Camada de Ozônio - PROZONESP realizaram, hoje (15/9), o "11º Seminário de Comemoração do Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio", que é celebrado em todo o mundo no dia 16/09, data da assinatura do Protocolo de Montreal. O evento foi realizado à tarde, no Anfiteatro Augusto Ruschi, na sede da CETESB e SMA, em São Paulo.

Aproximadamente 300 pessoas acompanharam o seminário que contou com a presença do professor José Goldemberg, secretário do Meio Ambiente, Otávio Okano, presidente da CETESB, Samuel Vieira de Souza, presidente da ABRAVA, e a homenageada da tarde, a doutora Suely Machado Carvalho, diretora da Unidade do Protocolo de Montreal e Químicos, Meio Ambiente e Grupo de Energia do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PNUD.

Suely Machado recebeu uma placa de honra dos organizadores do evento, “por suas ações e compromissos com a preservação da Camada de Ozônio”. Após a homenagem, ela apresentou uma exposição relacionando o Protocolo de Montreal, que estabelece um mecanismo de controle de produção e consumo de substâncias que destróem a Camada de Ozônio, com o Protocolo de Kyoto, que ratifica a redução das emissões de dióxido de carbono e outros cinco gases de Efeito Estufa. Entre as idéias apresentadas pela especialista, está a urgência na questão do HCFC - hidroclorofluorcarboneto, gás potente de Efeito Estufa, que só tem meta de controle no Brasil para o ano de 2016. A Dra. Suely destacou a importância da interação do setor privado e da sociedade civil para negociações bem-sucedidas na proteção da Camada de Ozônio.

Por sua vez, Luiz Roberto Peleias Nunes, gerente geral da Emerson Climate Technologies e membro do Grupo Ozônio, apresentou o tema "Gerenciamento, Otimização Energética e Meio Ambiente", abordando a importância de reduzir o consumo de energia elétrica e matéria-prima, e promovendo soluções otimizadas que atendam aos padrões de eficiência.Já Roberto de Aguiar Peixoto, professor da Escola de Engenharia Mauá, membro do Comitê de Opções Técnicas em Refrigeração de Ar Condicionado do PNUMA falou sobre o consumo de energia dos equipamentos de refrigeração e ar-condicionado, considerando o cenário internacional de crescente uso de refrigerantes HCs hidrocarbonetos e a importância de difundir informações sobre os principais aspectos relacionados ao uso dessa tecnologia.

E Ruy de Góes Leite de Barros, diretor do Programa de Proteção e Melhoria da Qualidade Ambiental da Secretaria de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente salientou o sucesso da diminuição de consumo de CFC, clorofluorcarboneto.

No final do evento, foram distribuídos brindes oferecidos pelos patrocinadores Bandeirantes Refrigeração, Emerson Climate Technologies, Invensys Robertshaw, Refrigeração Scarceli, Embarco, Dupont e Eco Produções. Camada de Ozônio: escudo protetor para a vidaA Camada de Ozônio estratosférico está localizada entre 20 e 40 km de altitude na atmosfera terrestre. Atua como um escudo protetor, impedindo a penetração dos raios ultravioleta e permitindo a passagem da luz visível. Sem essa proteção, a intensidade de radiação UV-A, UV-B e UV-C seria superior em algumas vezes alterando a vida, na forma como é conhecida.

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A atmosfera do planeta Terra é composta por 78% de N2 e 21% de O2. O restante 1% inclui todos os demais gases, sejam eles de origem natural ou artificial, inclusive os poluentes atmosféricos e gases de efeito estufa.

O buraco, ou seja, a rarefação da Camada de Ozônio estratosférico que se observa com a chegada da primavera no Hemisfério Sul provoca os mais diversos problemas como: no ser humano, câncer de pele e catarata; em diferentes animais, como peixes, mamíferos e aves, mortandade; em espécies vegetais, doenças e redução da taxa de crescimento; além de, com esses efeitos, contribuir para o agravamento de outros problemas, como a redução da biodiversidade ou extinção de espécies ameaçadas e, até mesmo, o aumento do efeito estufa, em conseqüência da redução das florestas.

O Protocolo de Montreal e suas emendasO Protocolo de Montreal foi criado em 16 de setembro de 1987, por 31 partes, sendo que hoje um total de 184 países têm aderido a esse tratado. Seu intuito é estabelecer acordos que possibilitem a completa recuperação da Camada de Ozônio, por volta de 2065. Suas emendas: de Londres, 1990; de Copenhague, 1992; de Viena, 1995; de Montreal, 1997; e de Pequim, 1999.

As substâncias destruidoras do Ozônio Estratosférico (cujo tempo de permanência na atmosfera pode chegar a mais de 100 anos), portanto, controladas pelo Protocolo de Montreal são: CFCs, HCFCs, Halons, Metil Clorofórmio, Brometo de Metila e Tetracloreto de Carbono.

Ao longo dos últimos anos, as medidas de proteção da Camada de Ozônio, e do Protocolo de Montreal e suas emendas fizeram com que diferentes setores da economia se adaptassem, alterando seus processos produtivos ou alterando as substâncias empregadas, já que suas atividades potencializam a destruição do Ozônio estratosférico. Como exemplo: o setor de refrigeração e ar condicionado, que empregava, principalmente os CFC11 e 12; o setor de fabricação de espumas, ou Poliuretano, que empregava também os CFCs 11 e 12; o setor de extinção de incêndios, que empregava os Halons nas mais diferentes instalações, como bancos, centros de processamentos de dados e aeronaves; os setores produtivos que empregavam solventes, como o Tetracoloreto de Carbono e o Metil Clorofórmio; o setor agrícola, que empregava esterilizantes, como o Brometo de Metila; e o setor de utilidades domésticas e produtos farmacêuticos, que empregava como propelente o CFC.Ações da CETESB para proteção da Camada de OzônioO Programa do Governo do Estado de São Paulo para a Proteção da Camada de Ozônio Estratosférico (PROZONESP) foi criado em 1995. Desde então, a CETESB participa do programa de banimento das Substâncias que Destróem a Camada de Ozônio (SDOs) do Governo Federal, em permanente cooperação com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o IBAMA.

A CETESB teve a oportunidade de contribuir para a instalação e entrada em operação do banco de Halons e de um equipamento de reciclagem desse gás, que hoje está sob a responsabilidade do IBAMA.

Da mesma forma, ainda em 1997, foi editado no Estado de São Paulo o Decreto Estadual 41.629, restringindo a aquisição, pelos órgãos públicos, de equipamentos contendo SDOs.

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A página de Internet criada e mantida pela CETESB, referente o assunto, contém informações sobre: a ciência envolvida na destruição da Camada de Ozônio;os danos ambientais e à saúde humana causados pelo buraco na Camada de Ozônio; imagens, animações e material didático voltado a estudantes e professores; informações destinadas ao mercado de refrigeração e aos demais que empregam essas substâncias; e a legislação internacional e nacional.

A lista eletrônica de discussão ozonioprozonesp agrega hoje mais de 1.900 participantes, que recebem com regularidade e gratuitamente, informações técnicas que são verificadas pela equipe técnica da PROZONESP/CETESB.

A CETESB contribui para o bom andamento das atividades do Grupo Ozônio, outro instrumento voluntário, com intensa participação da iniciativa privada, que dedica-se a implementar o banimento das SDOs no Brasil.

Fonte: www.cetesb.sp.gov.br

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Celebração ao Dia do Ozônio 16/setembro/2006

Cerca de 300 pessoas participaram das atividades do 11º Seminário de Comemoração ao Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio, promovido em conjunto pela Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo, pelo Grupo Ozônio e pela Abrava, no último dia 15 de setembro. O vice-presidente de Tecnologia e Meio Ambiente, Samoel Vieira de Souza, esteve representando a Abrava na abertura do evento. Vários outros dirigentes e membros da entidade também marcaram presença no evento. Desta vez, a cerimônia contou ainda com uma homenagem especial do Grupo Ozônio ao trabalho desenvolvido internacionalmente por Suely Machado Carvalho no Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento – PNUD.Diretora da Unidade do Protocolo de Montreal e com atuação a partir de Nova York, nos Estados Unidos, Suely apresentou no seminário uma palestra sobre “As Relações entre os Protocolos de Kyoto e de Montreal”. O primeiro trata das iniciativas voltadas para conter o aquecimento global do planeta e o segundo das medidas para combater a destruição da camada de ozônio.Outro palestrante foi o engenheiro Luiz Roberto Peleias Nunes, gerente geral da empresa Emerson Climate Technologies, que discorreu sobre as soluções tecnológicas existentes no mercado para efetuar o gerenciamento e a otimização energética com vistas à preservação do meio ambiente e a redução de custos operacionais das instalações de produção de frio. O professor Roberto de Aguiar Peixoto, da Escola de Engenharia Mauá e membro do Comitê de Opções Técnicas em Refrigeração e Ar Condicionado do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), ficou encarregado de abordar as tendências no mercado quanto às alternativas de fluidos refrigerantes.Por fim, foram apresentadas as ações que vêm sendo desenvolvidas pelo governo federal para fazer cumprir as determinações do Protocolo de Montreal. A apresentação neste caso foi feita por Ruy de Góes Leite de Barros, diretor do Programa de Proteção e Melhoria da Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente.Paralelamente ao seminário também foi realizada uma exposição de produtos e serviços oferecidos pelos patrocinadores do evento, entre os quais se incluem Bandeirantes Refrigeração, Dupont, Embraco, Emerson Climate Technologies, Invensys e Scarceli Refrigeração. O seminário contou também com o apoio do PNUD, Senai e Sindratar, além da Smacna Brasil.

Fonte: Revista ABRAVA – Edição 240 – Setembro 2006 – Ano 30 – p.28

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Empresas substituem gases nocivos ao ozônio 18/setembro/2006

Por Eliana Messias

Tratados internacionais sobre o meio ambiente, como o Protocolo de Montreal, levaram diversos setores da economia a investir em adequações a normas ambientais nos processos produtivos. No Brasil, por exemplo, o setor de refrigeração deixou de usar o CFC (Cloro-Flúor-Carbono), considerado nocivo para a camada de ozônio, substituindo-o por gases refrigerantes naturais.

A necessidade de adaptação foi tratada no 11º Seminário do “Dia Internacional da Camada de Ozônio”, evento que reuniu especialistas e representantes do setor de refrigeração e abordou questões para o banimento de substâncias que destroem a camada de ozônio. As adaptações favoráveis ao meio ambiente exigiram investimentos das empresas de refrigeração em inovações tecnológicas e empenho, assim como a contrapartida dos órgãos públicos, com medidas de fiscalização e mobilização entre o empresariado. “As empresas têm trabalhado no sentido de mudar as tecnologias no processo industrial para utilizar produtos que agridam menos a camada de ozônio, o que exige maiores investimentos a médio e longo prazo”, afirma Otávio Okano, presidente da Cetesb. Para ele, o fator que mais afeta a poluição de grandes cidades ainda são os índices de poluição por automóveis. “Os veículos automotores ainda são os maiores poluentes e têm o maior índice de emissão de gases em cidades como São Paulo”, explica Okano que considera o biodiesel e o álcool como alternativas para a redução nesse tipo de poluição.

Dentre as atividades da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) como proteção da camada de ozônio, o órgão implementa ações para banir as substâncias que destroem a camada de ozônio, além de participar do programa específico desenvolvido pelo governo federal, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente. No evento, os participantes abordaram questões como o Protocolo de Montreal, que regula a emissão de gases nocivos à camada de ozônio, como CFC (Cloro-Flúor-Carbono). O setor de refrigeração e ar-condicionado, que empregava principalmente CFC, estuda a aplicação de novas substâncias que agridam menos a camada de ozônio. É o caso de Unilever e Coca-Cola, citadas por Roberto de Aguiar Peixoto, membro do Comitê de Opções Técnicas em Refrigeração e Ar -Condicionado das Nações Unidas para o Meio Ambiente. “As inovações tecnológicas nas empresas estão voltadas para opções de ‘refrigerantes naturais’ como solução segura e econômica com aplicações e diversas áreas”, diz.

De acordo com a diretora da Unidade do Protocolo de Montreal, Suely Machado Carvalho, o tratado e suas emendas exigiram que diversos setores da economia se adaptassem a novas normas ambientais. “As indústrias tiveram de alterar seus processos produtivos além de empregar outras substâncias, já que suas produções intensificavam os danos à camada de ozônio”, afirma Suely. “Cerca de US$ 50 milhões deixaram de ser internalizados pelo País, pois as empresas demoraram para iniciar o processo de conversão industrial, principalmente do setor de refrigeração comercial”, destaca Suely sobre recursos externos disponíveis para a adaptação das empresas nacionais, conforme determinações do Protocolo de Montreal.

Apesar de estar na condição de país em desenvolvimento, o presidente da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), acredita que o Brasil cumpre as metas de redução no banimento de substâncias destruidoras da camada de ozônio,

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recorrendo apenas do prazo adicional de 10 anos concedido pelo Protocolo de Montreal. “As empresas já se conscientizaram do trabalho permanente, como também do uso responsável das substâncias nos sistemas de refrigeração. Tanto que o Brasil faz sua parte, cumprindo o cronograma antecipadamente”.

“Temos que nos incluir na tecnologia mundial. Existem fabricantes que empregam nossos produtos e exportam aos Estados Unidos e não temos espaço para crescer no país”, ressalta Luiz Roberto Peleias Nunes, gerente geral da Emerson Climate Technologies, empresa de sistema de climatização e refrigeração.

Protocolo de Montreal Em 1987, o Protocolo de Montreal foi criado a participação de 31 países. Hoje, o tratado conta com a adesão de 184 países que devem determinar acordos e medidas para recuperar a camada de ozônio estratosférico, até 2065. O Protocolo de Montreal controla a emissão de substâncias nocivas à camada, como gases CFC e HCFC, utilizados por sistemas de refrigeração.

Localizada entre 20km e 40 km de altitude na atmosfera terrestre, a camada de ozônio atua como protetor, o que impede a incidência dos raios ultravioleta. Fonte: DCI - Diário, Comércio, Indústria e Serviço

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Buraco da camada de ozônio aumenta e aproxima-se de recorde

23/setembro/2006

O buraco na camada de ozônio sobre a Antártida vai crescer neste ano, e atingir o segundo maior nível já registrado, alerta a agência meteorológica das nações Unidas. O buraco atingirá pelo menos tamanho de 27,9 milhões de quilômetros quadrados, o mesmo registrado em 2003, de acordo com Geir Braathen, especialista da OMM - Organização Meteorológica Mundial. Ele ficará, no entanto, abaixo do recorde absoluto, registrado em 2000, de 28,5 milhões de quilômetros quadrados. "è muito perto, se não igual, ao tamanho do buraco do ozônio de 2003", disse Braathen, acrescentando que o crescimento, nos próximos dias, poderá ultrapassar esse nível. O buraco vem se formando, desde meados dos anos 80, nas temperaturas extremamente baixas que marcam o final do inverno antártico. Geralmente, ele atinge o tamanho máximo no final de setembro. Braathen disse que o inverno da Antártida foi muito frio neste ano, o que levou a uma destruição maior do ozônio. Temperaturas baixas, ventos fortes e forte irradiação solar ao redor do Pólo Sul marcam as condições ideais para o afinamento da camada. Braathen destaca que, mesmo tendo ocorrido uma redução na emissão de substâncias que atacam o ozônio, a atmosfera ainda está saturada com esses produtos. Ele diz que a expectativa é de que o buraco volte a apresentar tamanhos como o atual todos os anos, pelas próximas duas décadas. Cientistas da OMM haviam afirmado, em agosto, que será preciso esperar até 2065 para que o buraco sobre a Antártida se feche. (AP/ Estadão Online)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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Suely Carvalho fala da eliminação de gases poluentes 25/setembro/2006

Por Tatiane Oliveira, da EnvolverdeNo último dia 16 de setembro, foi comemorado o Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio e em comemoração a data a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA) e a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), realizaram o 11º Seminário de Comemoração do Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio, que reuniu aproximadamente 300 pessoas.

A celebração contou com a presença do professor José Goldemberg, secretário do Meio Ambiente, Otávio Okano, presidente da Cetesb, Samuel Vieira de Souza, presidente da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), e a homenageada do evento, a doutora Suely Machado Carvalho, diretora da Unidade do Protocolo de Montreal e Químicos, Meio Ambiente e Grupo de Energia do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PNUD, que concedeu esta entrevista à Envolverde:

Envolverde: A data para a eliminação total de uso do CFCs é 2010. Você acredita que essa data será comprida?

Suely Carvalho: A data é 1º de janeiro de 2010 e eu acredito que sim, principalmente no Brasil, pois o país foi à frente e colocou uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A resolução do Conama 267 tem medidas aceleradas para a eliminação das substâncias controladas e estabelece cotas de importação. A partir de 2007, o conselho não irá mais autorizar a importação de clorofluorcarbonetos (CFCs) no Brasil, a não ser para usos autorizados pelo Ibama e Ministério do Meio Ambiente para os chamados usos essenciais, principalmente para os CFCs de qualidade analítica, que é usado para a fabricação de inaladores para asma.

Envolverde: Quais as maiores dificuldades para substituir ou acabar com o uso desses gases?

Suely Carvalho: No início, como toda coisa nova que acontece, você não pode substituir uma tecnologia sem dar confiança de que ela é comercialmente disponível, que está madura, que não terá problemas, porque a empresa quer e precisa manter a qualidade de seus produtos. Para orientar as empresas brasileiras tivemos que trazer consultores nacionais e internacionais com conhecimento para fazer a relação técnica com os parceiros das indústrias, foram realizados testes de produtos com tecnologia alternativa. Geralmente, um projeto demora de dois a três anos para você conseguir mudar a tecnologia e o produto sair com o controle de qualidade que é requerido pelo cliente.

Envolverde: Muito foi feito para tentar diminuir a emissão de gases poluentes. O que as indústrias ainda precisam fazer?

Suely Carvalho: Para mim, o grande desafio não é mais com os CFCs. Agora temos alguns gases de uso medicinal e estamos atacando porque tem a ver com a saúde da população, e essa conversão nós vamos trabalhar junto com o governo brasileiro. Está faltando lidar com os usos essenciais do CFCs, que terão de ser resolvidos em termos de conversão tecnológica. Os hidroclorofluorocarbonetos (HCFCs), são um grande desafio para o futuro no Brasil, principalmente o 22, que é essencial para a indústria de refrigeração. O importante é trabalhar

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junto com as associações de indústrias, dando assistência necessária, buscar os fundos para permitir que isso possa ser feito sem muito impacto na economia das empresas. Estamos trabalhando no intuito de buscar soluções tecnológicas para os HCFCs para todos os setores. Nós já sabemos que para alguns setores isso é fácil, como, por exemplo, os setores de espuma, mas para o setor de refrigeração é muito mais complicado.

Envolverde: As empresas, muito além do que agregar valor aos produtos, conseguiram se conscientizar do aspecto ambiental?

Suely Carvalho: Fizemos um trabalho muito grande em parceira com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) na capacitação com os técnicos de refrigeração para reduzir a emissão. Estamos trazendo recursos do Plano Nacional e o Senai está fazendo isso com o auxílio de uma cooperação bilateral com a Alemanha. Fonte: Revista ENVOLVERDE – Revista digital de ambiente, educação e cidadania Setembro de 2006.

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Buraco na camada de ozônio deverá fechar em 70 anos 30/setembro/2006

O buraco na camada de ozônio sobre a Antártida fechará nos próximos 70 anos, segundo concluiu um grupo de cientistas da BAS - British Antartic Survey e do Centro Espacial Goddard da NASA, em Maryland.

A previsão dos especialistas foi divulgada dias depois do buraco alcançar seu tamanho máximo em 2006. O buraco na camada de ozônio sobre a Antártida normalmente atinge seu tamanho máximo em setembro.

O "buraco na camada de ozônio" não se trata de um buraco no sentido literal da palavra, já que a camada de ozônio continua existindo sobre o continente. Porém, uma quantidade significativa do gás tem sido destruída devido ao aumento alarmante das temperaturas e pela presença de gases prejudiciais, como os clorofluorcarbonos (CFCs).

"Neste ano temos registrado temperaturas muito baixas na camada de ozônio da Antártida e, como conseqüência, o buraco teve a oportunidade de chegar a um tamanho maior", explicou Jonathan Shanklin, chefe do serviço de meteorologia e controle da camada de ozônio do British Antarctic Survey.

Durante sua abertura máxima, na semana passada, o buraco atingiu um diâmetro de 10,4 milhões de milhas quadradas (26,9 milhões de quilômetros quadrados), pouco abaixo do recorde histórico de 10,8 milhões de milhas quadradas (28 milhões de quilômetros quadrados), registrado em 2000.

"O buraco é maior do que todo o continente da América do Norte", segundo destacou Paul Newman, do Centro Espacial Goddard. "Ele alcançará um tamanho entre 8 e 10 milhões de milhas quadradas todo ano até 2018. Até 2018, a situação poderia melhorar lentamente e, entre 2020 e 2025, poderíamos detectar que o buraco esteja diminuindo de tamanho", continuou.

A Organização de Meteorologia Mundial também reconheceu essas previsões, em um relatório publicado neste mês. (Folha Online)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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Pesquisadores americanos prometem : vem aí o bronzeamento sem sol. outubro/2006

Você quer pegar aquela corzinha "esperta", pra sair por aí vendendo charme e fazer inveja a muita gente? E... por que não? Com medo da exposição prolongada aos raios UV (ultravioleta) e das possíveis futuras conseqüências? Que nada! Afinal, pra que sol?Bom, é claro que não estamos nem cogitando daquele "bronzeamento de cabine", na qual o indivíduo entra e, não mais que de repente, sai todo bronzeado e... por igual! Fugir de um (sol) para cair em outro? Nem pensar!A prestigiosa revista Nature publicou recentemente estudo que abre caminho para um bronzeamento sem os raios UV e, assim, proteger contra os temidos cânceres de pele, os melanomas, desenvolvidos nas células pelo acúmulo anormal de pigmentos.O bronzeamento resultaria da ativação de uma via metabólica complexa, iniciada pelos raios ultravioleta. A radiação UV degradaria o DNA dos melanócitos que, em resposta, sintetizariam um pigmento chamado melanina, era o que se pensava até o momento.Acontece que no Dana Farber Institute, de Boston (EUA), uma equipe de pesquisadores, liderada pelo Dr. David Fisher, demonstrou que os raios ultravioleta interagem igualmente com os queratinócitos, que são as células mais abundantes da pele.Em resposta à luz, essas células danificadas sintetizam o hormônio MSH (Melanocyte-Stimulating Hormone). Este vai se fixar sobre os receptores MC1R dos melanócitos e ativar a produção de melanina para escurecer (bronzear) a pele.O que aconteceria, então, àqueles "branquelas", que não se bronzeiam nem mesmo por decreto, e que "sofrem" muito com isso? Uma mutação do receptor MC1R foi publicada, em artigo de 1995, como sendo a causa da ausência de bronzeamento nessas pessoas. Impedindo a fixação do hormônio MSH, essa mutação, por tabela, acaba por impedir a síntese de melanina.Por ocasião desse estudo, David Fisher e sua equipe especularam sobre a ativação de uma enzima, a adenilato ciclase, que estaria implicada na produção do pigmento. A fim de demonstrar o efeito dessa proteína, a equipe utilizou um composto ativador, extraído de planta, batizado como forscolina (forskoline).Os pesquisadores produziram modificações em nível do receptor MC1R em ratos geneticamente modificados que desenvolveram uma doença chamada Xeroderma pigmetosum, o que os tornou incapazes de reparar os desgastes provocados sobre seu DNA.Dando prosseguimento à experimentação, esses ratos mutantes foram separados em dois conjuntos: um de controle e, o outro, a ser tratado por um período de dois meses com uma solução de forscolina. A seguir, os ratos foram tosados e irradiados durante 20 semanas com uma intensidade de luz ultravioleta equivalente a algumas horas de praia, na Flórida, no mês de julho. A metade dos ratos de controle desenvolveu sinais de cânceres após 5 semanas, contra 50 semanas para os ratos tratados com a solução de forscolina. A sobrevida destes foi verdadeiramente espetacular, dado terem os ratos do grupo de controle morrido após 30 semanas.Ao que tudo indica, o bronzeamento ativado pela solução protege contra as agressões do sol e atenua as degradações do DNA.A planta Coleus, contendo a forscolina, é utilizada comumente como especiaria, para tratar alguns problemas cardíacos ou para cólicas estomacais. Mas, modere seu entusiasmo: cautela! Não vá com tudo sobre os extratos de plantas. A aplicação destas sobre a pele requer, logicamente, estudos complementares e aprofundados.Pesquisador do Wistar Institute of Philadelphia, Meenhard Herlyn acredita que certos dados sugerem que a passagem ao uso em humanos poderá certamente se dar rapidamente. Por sua vez, Fisher declara já ter tido início o trabalho com o homem e acredita que poderá publicar, ainda este ano, resultados preliminares.

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Como se vê, trata-se de um estudo altamente promissor, que oferecerá ainda uma esperança de salvação às pessoas de pele clara, que morrem das conseqüências de um melanoma. Só entre os americanos são 6000, anualmente!

Fonte: Nature Magazine / www.lqes.iqm.unicamp.br

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BURACO DE OZÔNIO BATE RECORDE EM 2006 03/outubro/2006

ANTÁRTIDA BURACO DE OZÔNIO BATE RECORDE EM 2006A perda de ozônio sobre a Antártida bateu um recorde neste ano, segundo os dados da Agência Espacial Européia (ESA, na sigla em inglês). Foram perdidos 40 milhões de toneladas do gás. A pior marca, até agora, de 39 milhões de toneladas, havia sido registrada no ano 2000. Segundo Claus Zehner, pesquisador da ESA, a grande perda de ozônio é resultado de uma combinação das baixas temperaturas na estratosfera terrestre com a alta quantidade de radiação solar. Desde 1979, não fazia tanto frio sobre a Antártida.

Fonte: www1.folha.uol.com.br

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Buraco do ozônio supera expectativa e bate recorde 04/outubro/2006

O buraco da camada de ozônio sobre a Antártida superou as expectativas iniciais dos cientistas para este ano - quando, esperava-se, ele atingiria a segunda maior extensão já registrada - e, em vez disso, empatou com o maior de todos os tempos, atingindo uma área de mais de 29,5 milhões de quilômetros quadrados, segundo nota divulgada nesta terça-feira (03) pela OMM - Organização Meteorológica Mundial, da ONU. A área desse "buraco" - uma perda na espessura da camada, durante o inverno do Pólo Sul - é a mesma registrada no ano recorde de 2000, de acordo com leituras da Nasa, disse Geir Braathen, especialista da OMM. Mas, segundo Braathen, a maior preocupação vem do fato de que o número de moléculas de ozônio presentes no buraco é ainda menor que o de 2000. Esse chamado "déficit de massa" é de 39,8 milhões de toneladas, de acordo com anúncio feito na segunda-feira pela Agência Espacial Européia. "O déficit de massa é uma medida melhor... porque conta quantas toneladas de ozônio estão faltando", disse o especialista. Neste ano, o buraco "levará a mais radiação ultravioleta no solo". Excesso dessa radiação pode acusar câncer de pele e prejudicar as plantas que estão na base da cadeia alimentar. O enfraquecimento da camada de ozônio, que se deve principalmente a compostos químicos criados pelo homem, expõe a Terra a esses raios, emitidos pelo Sol. Em um tratado assinado em 1997, a maioria dos países concordou em reduzir a emissão dos gases que atacam o ozônio, os CFCs. Cientistas prevêem que a camada irá se recuperar, mas os CFCs que já estavam na atmosfera quando o acordo foi assinado continuam a atuar. O buraco se forma nas condições frio extremo que marcam o final do inverno na Antártida desde meados dos anos 80. Geralmente, o buraco atinge sua extensão máxima em setembro. (AP/ Estadão Online)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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NASA and NOAA Announce Ozone Hole is a Double Record Breaker 19/outubro/2006

NASA and National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) scientists report this year's ozone hole in the polar region of the Southern Hemisphere has broken records for area and depth.The ozone layer acts to protect life on Earth by blocking harmful ultraviolet rays from the sun. The "ozone hole" is a severe depletion of the ozone layer high above Antarctica. It is primarily caused by human-produced compounds that release chlorine and bromine gases in the stratosphere. "From September 21 to 30, the average area of the ozone hole was the largest ever observed, at 10.6 million square miles," said Paul Newman, atmospheric scientist at NASA's Goddard Space Flight Center, Greenbelt, Md. If the stratospheric weather conditions had been normal, the ozone hole would be expected to reach a size of about 8.9 to 9.3 million square miles, about the surface area of North America.The Ozone Monitoring Instrument on NASA's Aura satellite measures the total amount of ozone from the ground to the upper atmosphere over the entire Antarctic continent. This instrument observed a low value of 85 Dobson Units (DU) on Oct. 8, in a region over the East Antarctic ice sheet. Dobson Units are a measure of ozone amounts above a fixed point in the atmosphere. The Ozone Monitoring Instrument was developed by the Netherlands' Agency for Aerospace Programs, Delft, The Netherlands, and the Finnish Meteorological Institute, Helsinki, Finland.Scientists from NOAA's Earth System Research Laboratory in Boulder, Colo., use balloon-borne instruments to measure ozone directly over the South Pole. By Oct. 9, the total column ozone had plunged to 93 DU from approximately 300 DU in mid-July. More importantly, nearly all of the ozone in the layer between eight and 13 miles above the Earth's surface had been destroyed. In this critical layer, the instrument measured a record low of only 1.2 DU., having rapidly plunged from an average non-hole reading of 125 DU in July and August."These numbers mean the ozone is virtually gone in this layer of the atmosphere," said David Hofmann, director of the Global Monitoring Division at the NOAA Earth System Research Laboratory. "The depleted layer has an unusual vertical extent this year, so it appears that the 2006 ozone hole will go down as a record-setter."Observations by Aura's Microwave Limb Sounder show extremely high levels of ozone destroying chlorine chemicals in the lower stratosphere (approximately 12.4 miles high). These high chlorine values covered the entire Antarctic region in mid to late September. The high chlorine levels were accompanied by extremely low values of ozone.The temperature of the Antarctic stratosphere causes the severity of the ozone hole to vary from year to year. Colder than average temperatures result in larger and deeper ozone holes, while warmer temperatures lead to smaller ones. The NOAA National Centers for Environmental Prediction (NCEP) provided analyses of satellite and balloon stratospheric temperature observations. The temperature readings from NOAA satellites and balloons during late-September 2006 showed the lower stratosphere at the rim of Antarctica was approximately nine degrees Fahrenheit colder than average, increasing the size of this year's ozone hole by 1.2 to 1.5 million square miles.The Antarctic stratosphere warms by the return of sunlight at the end of the polar winter and by large-scale weather systems (planetary-scale waves) that form in the troposphere and move upward into the stratosphere. During the 2006 Antarctic winter and spring, these planetary-scale wave systems were relatively weak, causing the stratosphere to be colder than average.As a result of the Montreal Protocol and its amendments, the concentrations of ozone-depleting substances in the lower atmosphere (troposphere) peaked around 1995 and are decreasing in both the troposphere and stratosphere. It is estimated these gases reached peak levels in the

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Antarctica stratosphere in 2001. However, these ozone-depleting substances typically have very long lifetimes in the atmosphere (more than 40 years).As a result of this slow decline, the ozone hole is estimated to annually very slowly decrease in area by about 0.1 to 0.2 percent for the next five to 10 years. This slow decrease is masked by large year-to-year variations caused by Antarctic stratosphere weather fluctuations.The recently completed 2006 World Meteorological Organization/United Nations Environment Programme Scientific Assessment of Ozone Depletion concluded the ozone hole recovery would be masked by annual variability for the near future and the ozone hole would fully recover in approximately 2065."We now have the largest ozone hole on record for this time of year," said Craig Long of NCEP. As the sun rises higher in the sky during October and November, this unusually large and persistent area may allow much more ultraviolet light than usual to reach Earth's surface in the southern latitudes.

Fonte: www.nasa.gov

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Buraco do ozônio bate recorde duplo: área e profundidade 20/outubro/2006

O buraco da camada de ozônio sobre a Antártida deste ano é o maior de todos os tempos, tanto em área quanto em profundidade, afirmam cientistas dos Estados Unidos. O chamado "buraco" é uma região na qual há uma grave redução da camada de ozônio - uma forma de oxigênio - que, na alta atmosfera, protege a Terra dos raios ultravioleta do Sol. Em excesso, a radiação ultravioleta pode danificar tecidos vivos, e causar câncer de pele em seres humanos. Cientistas afirmam que gases produzidos pela atividade industrial humana, como os clorofluorcarbonos, danificam a camada, provocando o buraco. Por esse motivo, diversos produtos, como alguns gases usados como propelentes em latas de spray, foram proibidos nos últimos anos. "Entre 21 e 30 de setembro, a área média do buraco do ozônio foi a maior já observada, com 27,4 milhões de quilômetros quadrados", disse paul Newman, cientista do Centro de Vôo Espacial Goddard, da Nasa. Além disso, medições de satélite detectaram uma leitura de 85 Unidades Dobson de ozônio em 8 de outubro. As Unidades Dobson dependem do número de moléculas de ozônio sobre um determinado ponto do solo, e medem a espessura da camada. Considera-se que há um buraco de ozônio se a leitura sobre uma área cair a menos de 220 unidades. Em uma camada crítica de ar, entre 13 km e 21 km de altitude, a medição em outubro foi de 1,2 unidade. "Esses números significam que o ozônio virtualmente acabou nesta camada da atmosfera", disse David Hofmann, da Administração Nacional de Atmosfera e Oceano (NOAA). "A camada esvaziada tem uma extensão vertical incomum neste ano, então aprece que o buraco de ozônio de 2006 será um recordista". O tamanho e a espessura do buraco na camada de ozônio varia de ano para ano, aumentando conforme as temperaturas caem. Por conta de acordos internacionais que proíbem as substâncias nocivas ao ozônio, pesquisadores estimam que a concentração desses gases prejudiciais na atmosfera está caindo. Mas muitos têm uma longa vida no ar. Cientistas esperam uma recuperação lenta da camada, até 2065. (Estadão Online)

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Notícias Refrescantes, ano 1, 2 ed, novembro 2006 novembro/2006

DuPont Fluidos RefrigerantesDia do OzônioO 11° Seminário de Comemoração do Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio foi realizado no dia 15 de setembro último, na sede da CETESB, em São Paulo, e novamente respaldou os esforços empreendidos pelo governo e pelas empresas brasileiras no sentido de proteger a Camada de Ozônio. O encontro, que acontece anualmente e ficou conhecido como Dia do Ozônio, também trouxe uma prévia do que será debatido no ano que vem, quando o Protocolo de Montreal completará 20 anos. O Protocolo, para quem não se lembra, determina restrições ao comércio das substâncias que destroem a Camada de Ozônio e recomenda o desenvolvimento de tecnologias alternativas de substituição dos CFC's. Convém lembrar que até dezembro deste ano, o Brasil terá de eliminar a importação do CFC-12. O Brasil regulamentou sua adesão ao Protocolo de Montreal em junho de 1990 e, em 1994, instituiu o Programa Brasileiro de Eliminação da Produção do Consumo das Substâncias que Destroem o Camada de Ozônio. Mais uma vez, a DuPont esteve entre as empresas que patrocinaram o evento.Auditório da CETESB.

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Países celebram avanços para salvar a camada de ozônio 04/novembro/2006

Delegados dos 191 países signatários do Protocolo de Montreal, que trata da redução das emissões de substâncias prejudiciais à camada de ozônio, comemoraram nesta sexta-feira, 3, em Nova Délhi, os bons resultados obtidos nos últimos anos. Na reunião anual estipulada pelo protocolo, assinado em 1987, os países signatários se comprometeram a continuar no compromisso de eliminar as substâncias que destroem a camada de ozônio e acabar com o comércio ilegal desses materiais. A extensão do buraco na camada de ozônio sobre a Antártida atingiu um recorde histórico neste ano, de 27,5 milhões de quilômetros quadrados, segundo uma medição feita pela Nasa. De acordo com o secretário-executivo do Protocolo de Montreal, Marco González, isso se deve "ao fato de a temperatura da Antártida estar mais baixa que o normal neste ano". Segundo González, a quantidade de substâncias prejudiciais à camada de ozônio lançada na atmosfera é de "apenas 100 mil toneladas", em comparação ao 1 milhão de toneladas de 1987, ano da assinatura do protocolo. "Os progressos ocorreram em todos os níveis: países desenvolvidos reduziram suas emissões em 98%, e os países em desenvolvimento fizeram um corte de 50%", disse González. Tom Land, ex-presidente do escritório do Protocolo de Montreal, disse em entrevista coletiva que, apesar disso, o buraco na camada de ozônio continua sendo "preocupante", porque as moléculas poluentes permanecem atuando na atmosfera por um longo tempo. Por isso, os avanços só começarão a ser percebidos em alguns anos. "Há um período de sete anos entre a produção da substância e sua repercussão sobre a molécula de ozônio, mas os cientistas comprovaram que, desde 2002, quando foi registrado o recorde histórico de substâncias poluentes na estratosfera, os índices estão melhorando", disse Land. O Protocolo de Montreal, assinado por 191 países, estipula a realização de um encontro anual entre seus membros, para avaliar o cumprimento geral dos compromissos, "com alta porcentagem de êxito", segundo González. (Efe/ Estadão Online)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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Aumentam os males causados pelo esgotamento do ozônio 06/novembro/2006

Por Stephen Leahy*

TORONTO, 6 de novembro (Terramérica).- Câncer de pele, lesões oculares e infecções aumentam junto com o buraco antártico na camada de ozônio, especialmente ao sul da Argentina e do Chile, onde durante a primavera a radiação ultravioleta cresce 25%. A camada de ozônio cobre todo o planeta a uma altitude entre 15 e 30 quilômetros, e protege os organismos vivos dos prejudiciais raios ultravioletas. Segundo a Administração Nacional Atmosférica e Oceânica (NOAA, dos Estados Unidos), o buraco na camada de ozônio aumentou para 29,5 milhões de quilômetros quadrados, em média, entre 21 e 30 de setembro.Neste momento, o buraco sobre a Antártida “é o maior de que se tem registro”, disse Achim Steiner, diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). “Os governos precisam reduzir e fechar as fontes de produtos químicos que afetam a camada de ozônio”, afirmou em uma declaração escrita. As queimaduras de sol aumentam na primavera, quando o buraco se estende à austral cidade chilena de Punta Arenas, segundo estudos feitos pela Universidade de Magalhães.O melanoma maligno, uma forma mortal de câncer de pele, duplicou nos últimos anos, levando as autoridades sanitárias chilenas a recomendar que se evite a exposição direta ao sol entre 11h e 17h, e especialmente que as crianças sejam protejidas. “Mundialmente, o aumento dos casos de melanoma é alarmante, está entre as formas de câncer que cresce mais rapidamente”, disse ao Terramérica Edward de Fabo, pesquisador de Câncer de Pele na Universidade George Washington. “Costumava ser raro em jovens, mas, vemos cada vez mais casos de melanoma em pessoas com menos de 25 anos”, ressaltou.O aumento das queimaduras de sol também está vinculado ao fato de mais raios ultravioletas chegarem à superfície da Terra. Os efeitos adversos diretos dessa radiação serão aumento de câncer de pele, cataratas e lesões oculares, disse Frank de Gruijl, pesquisador do Hospital Universitário de Utrecht, na Holanda. “Há boas razões para suspeitar de aumentos de infecções com o vírus herpes simplex e outras doenças infecciosas também”, disse Gruijil ao Terramérica. Maiores níveis de raios ultravioletas B (os mais prejudiciais) influem na supressão do sistema imunológico, explicou.Animais e plantas também são afetados pela expansão primaveril do buraco na camada de ozônio. Cientistas argentinos descobriram danos no material genético de plantas do Parque Nacional da Terra do Fogo, enquanto australianos documentaram reduções do fitoplâncton em até 65%. Segundo um boletim da Divisão Antártica do Departamento Ambiental Australiano, uma área do Atlântico Sul conhecida como “o celeiro da Antártida” foi exposta a um nível entre três e seis vezes maior do que a quantidade normal de radiação ultraviolenta no mês de outubro.“Os níveis globais destes raios aumentaram nos últimos 25 anos e não se sabe com que rapidez continuarão se elevando e nem por quanto tempo. Os produtos químicos que esgotam o ozônio estarão na atmosfera durante vários séculos”, disse De Fabo. O ozônio praticamente desapareceu da camada atmosférica entre 12 e 20 quilômetros acima da superfície terrestre. Hoje, a radiação ultraviolenta no mundo é, em média, 5% a 10% maior do que antes de 1980 e continuará nessa direção por uma década ou mais. Estes níveis variam muito segundo a localização e época do ano.Os países mais próximos do Equador têm maior exposição aos raios ultravioletas, mas as regiões austrais da Argentina e do Chile experimentam níveis muito elevados desta radiação (25% mais altos), especialmente durante a primavera, quando se abre o buraco antártico. Cientistas anunciaram há pouco tempo que a camada de ozônio está começando a se recuperar e que voltará aos níveis anteriores aos de 1980, em 2050. De Fabo destacou que essa projetada

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recuperação depende do completo cumprimento do Protocolo de Montreal (1997), que busca controlar a produção e o consumo de substâncias químicas que destróem a camada de ozônio.O tratado foi projetado para eliminar ou reduzir a produção de vários grupos de produtos chamados hidrocarbonos halogenados – que contêm cloro ou bromo – conhecidos por sua participação no esgotamento do ozônio. Representantes de quase 200 países se reuniram, entre 30 de outubro e 3 de novembro, em Nova Délhi, para avaliar os avanços do Protocolo, que “tem sido um sucesso incrível até agora, mas resta muito a fazer”, disse ao Terramérica Michael Williams, porta-voz do Pnuma.Outros temas tratados na reunião foram o comércio ilegal de clorofluorcarbonos (CFC) proibidos, o uso continuado de brometo de metila por parte dos Estados Unidos e o problema dos produtos químicos de substituição (hidroclorofluorcarbonos – HCFC, e hidrofluorcarbonos – HFC), que agravam o aquecimento global.

* O autor é correspondente da IPS.

Fonte: www.tierramerica.net| volta |

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Raios Ultravioleta afetam peixes da Amazônia, diz estudo 13/novembro/2006

MANAUS – Os raios ultravioletas (UV) estão causando vários distúrbios fisiológicos nos peixes dos rios da Amazônia. Os principais danos são epiteliais e bioquímicos. “A exposição do pirarucu (Arapaima gigas) à radiação ultravioleta (UVR) por 240 minutos resultou em um aumento significativo da proteína-C, indicando uma provável ativação de um processo inflamatório”, explica Adalberto Luís Val, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Luís Val coordenou o projeto Efeitos da Radiação Ultravioleta no Pirarucu e Tambaqui: Análise dos Efeitos das Radiações UVA, UVB e UVR (UVA+UVB) sobre essas espécies.A distribuição das radiações ultravioletas (UV) varia de acordo com a latitude (medida em graus entre as linhas imaginárias) e se intensifica na região equatorial (mais quentes). Assim, os ambientes tropicais, recebem maior radiação ultravioleta que as regiões temperadas e polares (mais frias). As radiações UV podem ser divididas em dois tipos de raios ultravioletas: A (UVA) e B (UVB), sendo o segundo mais danoso aos organismos vivos e que pode causar vários danos biológicos, como, as mutações gênicas (alterações nas estruturas do DNA), consideradas as mais graves.Em seu projeto, Luís Val estudou os efeitos da radiação ultravioleta sobre os organismos aquáticos que pode ocorrer quando a mesma atinge as águas de alta transparência ou quando as espécies vêem à superfície para respirar. No caso dos peixes da Amazônia, a dependência da superfície aquática é muito maior que em outras bacias. Isso acontece porque seus ambientes são pouco oxigenados. Então, a saída dos peixes foi desenvolver estratégias respiratórias para poderem sobreviver.Os testes realizados com os peixes demonstraram que a exposição à radiação UVB é mais perigosa que quando expostos à UVA ou UVR (UVA + UVB). Os estudos também comprovaram que peixes expostos à radiação ultravioleta por um período de 30 min à 4h, em condições controladas em laboratório, apresentam mudanças hematológicas, ou seja, alterações na glicose e no cortisol. Essas mudanças caracterizam o UV como um agente estressor.“A exposição do pirarucu à radiação ultravioleta (UVR) por 240 minutos resultou também em um aumento significativo da proteína-C, indicando uma provável ativação de um processo inflamatório. Para estes animais, a radiação constitui um agente estressante agudo, o qual surge causando danos em vários níveis da organização biológica”, explica Luís Val.Em relação ao aumento dos danos ao DNA, os testes demonstraram claramente que o pirarucu é vulnerável à exposição ultravioleta. A pesquisa ainda constatou que a destruição de seu habitat natural, quer seja por desflorestamento, quer seja por assoreamento, pode expor o animal mais efetivamente aos efeitos nocivos desta radiação.O estudo com o tambaqui (Colossoma macropomum) revelou que a radiação causou alterações significativas nos índices hematológicos, nas células brancas (células de defesa) e em seu desempenho natatório. Já em relação ao pirarucu detectou-se um aumento relativo às anormalidades nucleares eritrocíticas (ENA) – ou seja, causando a formação de células mutantes ou de células com erros genéticos.Luís Val lembra que o pirarucu é um animal sensível e que ainda merece maior investigação, principalmente, porque seu habitat está cada vez mais modificado. Além disso, o assoreamento de rios e lagos os impõe a uma maior exposição ao UV.

Efeitos e espécies estudadas

Os efeitos das radiações ultravioletas ocorrem em cinco níveis biológicos: sobre moléculas do citoplasma; sobre o material genético; sobre as células; sobre tecidos dos peixes e sobre o ecossistema como um todo. Nos peixes, em particular, dois efeitos são considerados: modificação da estrutura populacional por alterações na variabilidade genética, com reflexos

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significativos na pesca e em peixes de cativeiro, em razão de significativas perdas de indivíduos como conseqüência do efeito UV sobre vários processos fisiológicos e imunológicos que afetam seu crescimento e o desenvolvimento, podendo levar a morte.O pirarucu é uma espécie de peixe que exibe respiração aquática até atingir o peso aproximado de sete gramas. Após esse tamanho, o pirarucu começa a ter respiração aérea, o que o obriga a vir à superfície regularmente. O tambaqui pratica respiração na camada superficial da água quando o oxigênio está escasso no ambiente. Desta forma, tanto o pirarucu como o tambaqui (assim como as demais espécies de peixes com estratégias respiratórias semelhantes) são mais expostos à radiação UV quando comparados a outras espécies de peixes.

Fonte: www.agenciaamazonia.com.br

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Câmara abre debate sobre riscos da radiação solar 03/dezembro/2006

Meteorologistas, médicos, técnicos, professores e sociedade civil organizada estiveram discutindo estratégia de conscientizar população a redobrar cuidados com excessiva exposição ao sol neste verão. Em especial trabalhadores que estão nas ruas da Capital executando tarefas.O aumento do câncer de pele devido à radiação é alarmante, alertam cientistas. Habitantes devem ter cuidados extremos ao se exporem ao Sol neste verão, em especial os trabalhadores que passam o dia executando tarefas nas ruas de Campo Grande, como varrição, pintura de meio fio e coleta de lixo. Por conta desta situação, o vereador Edil Albuquerque (PMDB) – autor de lei que obriga empresas prestadoras de serviços ao município oferecerem protetor solar aos trabalhadores – está articulando a realização de sessão especial para debater o assunto na Casa, com presença de meteorologistas, dermatologis-tas, secretário de Saúde, professores e técnicos da área de saúde pública.“Estamos fechando a agenda e nos próximos dias anunciaremos a data da realização de sessão especial para discutirmos a questão na Câmara. Com a chegada do verão nossos cidadãos precisam tomar cuidados especiais para evitarem doenças pela excessiva disposição ao sol, em especial os trabalhadores braçais”, diz Edil Albuquerque.Câncer de pele, lesões oculares e infecções aumentam junto com o buraco antártico na camada de ozônio, especialmente no Brasil onde a radiação ultravio-leta permanece em nível médio entre 12 e 14 (números extremos da escala de radiação ultra-violeta). A camada de ozônio cobre todo o planeta a uma altitude entre 15 e 30 quilômetros, e protege os organismos vivos dos prejudiciais raios ultravioletas. Segundo o meteorologista Natálio Abrahão Filho, por esta situação a sociedade civil deve ser alertada pelas autoridades e sugerem campanhas educativas nas escolas e ambientes de trabalho, apontando riscos do aumento da incidência de câncer de pele, problemas de visão e de envelhecimento precoce entre a população na Capital. Neste momento, o buraco sobre a Antártida “é o maior de que se tem registro”, afirma Natálio Abrahão Filho, gestor técnico em meteorologia. “As queimaduras de sol aumentam no verão e esta situação, para nós meteorolo-gistas, deve ser considerada como uma questão de saúde pública. É preciso reconhecer que a iniciativa da Câmara de Campo Grande é muito bem-vinda e deve ser levada a sério pela sociedade. Afinal, até o momento não tínhamos ouvido ninguém ou qualquer órgão público mostrando preocupação com esta situação”. MortalO melanoma maligno, uma forma mortal de câncer de pele, duplicou nos últimos anos, levando as autoridades sanitárias a recomendar que se evite a exposição direta ao sol entre 11h e 17h, e especialmente que as crianças sejam protegidas. “Mundialmente, o aumento dos casos de melanoma é alarmante, está entre as formas de câncer que cresce mais rapidamente”, disse. O aumento das queimaduras de sol também está vinculado ao fato de mais raios ultravioletas chegarem à superfície da Terra. Os efeitos adversos diretos dessa radiação serão aumentos de câncer de pele, cataratas e lesões oculares. Maiores níveis de raios ultravioletas B (os mais prejudiciais) influem na supressão do sistema imunológico, explicou. Animais e plantas também são afetados pela expansão do buraco na camada de ozônio. Cientistas argentinos descobriram danos no material genético de plantas do Parque Nacional da Terra do Fogo, enquanto australianos documentaram reduções do fito plâncton em até 65%. Segundo um boletim da Divisão Antártica do Departamento Ambiental Australiano, uma área do Atlântico Sul conhecida como “Celeiro da Antártida” foi exposta a um nível entre três e seis vezes maior do que a quantidade normal de radiação ultravioleta no mês de outubro deste ano. Os níveis globais destes raios aumentaram nos últimos 25 anos e não se sabe com que rapidez continuarão se elevando e nem por quanto tempo. Os produtos químicos que esgotam o ozônio estarão na atmosfera durante séculos. O Ozônio praticamente desapareceu da camada atmosférica entre 12 e 20 quilômetros acima da superfície terrestre. Hoje, a radiação ultravioleta no mundo está, em média, 5% a 10% maior do que antes de 1980 e continuará nessa direção por uma década ou mais.

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Fonte: Jornal Online “Última Hora News”

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Vereador de Campo Grande (MS) propõedebate na Câmara sobre os riscos da radiação solar 03/dezembro/2006

Meteorologistas, médicos, técnicos, professores e sociedade civil organizada estarão discutindo estratégia de conscientizar população a redobrar cuidados com excessiva exposição ao sol neste verão. Em especial trabalhadores que estão nas ruas da Capital executando tarefas. O aumento do câncer de pele devido à radiação é alarmante, alertam cientistas. Habitantes devem ter cuidados extremos ao se exporem ao Sol neste verão, em especial os trabalhadores que passam o dia executando tarefas nas ruas de Campo Grande, como capina, varrição, pintura de meio fio e coleta de lixo. Por conta desta situação, o vereador Edil Albuquerque (PMDB) – autor de lei que obriga empresas prestadoras de serviços ao município oferecerem protetor solar aos trabalhadores – está articulando a realização de sessão especial para debater o assunto na Casa, com presença de meteorologistas, dermatologistas, secretário de Saúde, professores e técnicos da área de saúde pública.“Estamos fechando a agenda e nos próximos dias anunciaremos a data da realização de sessão especial para discutirmos a questão na Câmara. Com a chegada do verão nossos cidadãos precisam tomar cuidados especiais para evitarem doenças pela excessiva disposição ao sol, em especial os trabalhadores braçais”, diz Edil Albuquerque.Câncer de pele, lesões oculares e infecções aumentam junto com o buraco antártico na camada de ozônio, especialmente no Brasil onde a radiação ultravioleta permanece em nível médio entre 12 e 14 (números extremos da escala de radiação ultravioleta). A camada de ozônio cobre todo o planeta a uma altitude entre 15 e 30 quilômetros, e protege os organismos vivos dos prejudiciais raios ultravioletas. Segundo o meteorologista Natálio Abrahão Filho, por esta situação a sociedade civil deve ser alertada pelas autoridades e sugere campanhas educativas nas escolas e ambientes de trabalho, apontando riscos do aumento da incidência de câncer de pele, problemas de visão e de envelhecimento precoce entre a população na Capital.

Fonte: Jornal “A Crítica” de Campo Grande – MS – Edição Online

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Proteção ocular da radiação solar 06/dezembro/2006

No solstício de verão é muito comum pessoas apresentarem olhos vermelhos, lacrimejamento, fotofobia, blefaroespasmo (pálpebras apertando) e sensação de corpo estranho, 6 a 12 horas após a exposição solar ou de forma cumulativa, à medida que os olhos ficam expostos ao sol ou ao reflexo do mesmo, presente na areia das praias ou das dunas, no mar, no céu. Estes sintomas de ceratite actínica ou fotoceratite desaparecem em 48 horas, mas podem recidivar após novas exposições aos raios UV.O espectro luminoso visível abrange raios com o comprimento de onda de 400 (violeta) a 760 (vermelho) nanômetros (nm). Os raios ultravioleta (UV), não visíveis, apresentam comprimento de onda menor, que varia de 100 a 400 nm. Os raios UV, baseados em seu efeito biológico, são subdivididos em UVA (400 a 320 nm), UVB (320 a 290 nm), UVC (290 a 100 nm). Embora sejam apenas 5% da energia solar, é a sua porção mais perigosa, sendo os maiores responsáveis por esta queimadura ocular. Os raios UVC, germicidas e causadores de câncer de pele, são totalmente filtrados na estratosfera, estando presentes de forma artificial no nosso meio (solda elétrica, luz UV para esterilizar equipamentos). A luz UVB também é filtrada pela atmosfera, em 70 a 90%.Raios UV são refletidos pelo solo, variando de 1 a 5% (grama), 3 a 13% (água), 7 a 18% (concreto e areia), 88% (neve). O pico máximo de incidência de raios UV A e UV B ocorre quando o sol se aproxima do zênite (a pino). Da mesma forma, devido ao ângulo de inclinação da terra, há um aumento na incidência dos raios UV durante o verão.Anatomicamente existe proteção natural aos olhos, pelo fato do olhar ser na horizontal, evitando grande parte dos raios refletidos do solo, além dos cílios, pálpebras, sobrancelhas, nariz, bochechas. A porção nasal dos olhos fica mais exposta à luz refletida do nariz. Os olhos ficam expostos a 7 a 17% da dos níveis de raios UV do ambiente. Grande parte destes é filtrada pela córnea (filtra UVB e UVC, com pico de absorção de 270 nm) e pelo cristalino (UVB e com a idade, UVA e parte da luz visível), sendo que apenas 2% destes raios alcançam a retina.Outras fontes apontam para a seguinte exposição aos raios UV ambientes: 72% sem proteção; 47% com chapéu; 17% com óculos escuros; 8% com óculos escuros e chapéu; 4% dentro de casa.

Efeito da Radiação Ultra Violeta nos Tecidos Oculares

Os mecanismos de fototoxicidade dos raios UV incluem reações oxidativas, que levam à desnaturação de proteínas e à formação de radicais livres.

Córnea e conjuntiva: assim como a pele apresenta queimadura de primeiro grau, os olhos apresentam sintomas 6 horas após a exposição solar. Há um desprendimento de células do epitélio corneano, levando a fotoceratite, com recuperação rápida (1 a 2 dias de afastamento da luz solar). A exposição crônica pode causar pingüécula, e pterígeo, que são elevações amareladas da conjuntiva, sendo que o segundo apresenta uma invasão sobre a córnea. Pode haver também degeneração do estroma corneano, chamada de ceratopatia climática. Embora raras lesões melanocíticas da conjuntiva têm relação com os raios UV, podendo evoluir para tumores malignos - melanoma, assim como na pele.

Cristalino: catarata tipo cortical e subcapsular posterior.

Retina: lesões agudas ocorrem nas retinopatias solares, por eclipse, ou por acidentes com instrumentos de observação, como telescópios. Ainda não foi comprovada a degeneração

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macular relacionada à idade com a exposição à luz solar, talvez devido à eficácia do cristalino e da córnea filtrando os raios UV.

Óculos de Proteção e Raios Uv

Lentes oftálmicas adequadas proporcionam proteção e conforto por meio da absorção de radiações luminosas indesejáveis. Estas lentes filtrantes podem ser fotossensíveis, fotocromáticas ou tingidas (maior parte, sendo as outras integrantes da estrutura da lente). As fotossensíveis são orgânicas, de alto índice em sua maioria, já desenhadas (visão simples, bifocais ou progressivas) - e recebem um tratamento na face anterior com moléculas de Idolino Spronaphthoxazinas ou cromóforos de outros tipos, tornando-se parte estrutural da lente. Quando expostas à irradiação UV sofrem reação química reagrupando suas moléculas em formações capazes de absorver e decompor a luz visível, escurecendo a lente (ativação), sendo esta reação revertida com a falta de estímulo luminoso suficiente (desativação). As fotocromáticas de cristal também apresentam propriedades semelhantes. As lentes tingidas apresentam várias possibilidades de cores aplicadas em sua superfície posterior. O filtro UV pode ser incorporado à tinta, ser aplicado por películas absorventes de UV. Lentes de policarbonato e polarizadas são também são consideradas filtrantes.Óculos ideais são aqueles que diminuem a luz visível a níveis confortáveis, bloqueando inteiramente os raios UV, invisíveis, porém nocivos para os olhos. A capacidade das lentes dos óculos de absorver os raios UV depende dos cromóforos (moléculas que absorvem raios UV) presentes, não importando a cor dos óculos, se muito escuros ou mais claros.Ao comprar óculos escuros é importante inspecioná-los verificando a presença de arranhões em sua superfície, bem como a qualidade óptica das lentes. Uma maneira prática é observar um objeto linear e mover o rosto para cima, para baixo, para os lados, verificando se há alguma distorção. Óculos mais baratos normalmente arranham com mais facilidade, apresentam mais aberrações e a moldura se quebra mais facilmente. De maneira geral óculos escuros filtram 95% dos raios UV-B. A qualidade das lentes, portanto, pode fazer a diferença, evitando-se assim desconforto e dores de cabeça decorrentes de óculos de má qualidade.

Pessoas mais Vulneráveis a Danos Solares

Afácicos e pseudofácicos, que operaram catarata e não usam lente intra-ocular, ou usam lentes que não fornecem proteção UV.Pacientes com Xeroderma Pigmentosa não apresentam mecanismos de reparo celular para danos induzidos pelos raios UV. Portadores de retinose pigmentaria podem apresentar risco aumentado. Usuários de agentes farmacológicos que causam fototoxicidade: Adriamicina, inibidores da aldose redutase, Alopurinol, Griseofulvina, fenotiazinas (clorpromazina, tioridazina); derivados da porfirina, sulfonamidas, hipoglicemiantes orais, derivados da cloroquina (antimaláricos e antiartríticos), alguns contraceptivos orais, psoralênicos, retinóides (derivados da vitamina A), tetraciclina, minociclina, doxiciclina.

Óculos de sol são específicos para cor e transmitância. Transmitância da luz visível deve fazer com que o brilho dos objetos fique na faixa confortável entre 350 e 2000 candelas/metro2 (cd/ m2).

Cena Luminância (cd/ m2)

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Céu brilhante com nuvens difusas sob o sol 40000 - 70000 Sol e neve 15000 - 30000 Sol e nuvens 15000 - 30000 Praias 6000 - 15000 Pavimento de concreto 3000 - 9000 Luz do sol no campo e folhagens 3000 - 7000 Azul do céu longe do sol 300 - 3000 Visão confortável 350 - 2000 Necessário para visão adequada 35

Critérios para Escolha de Óculos de Boa Qualidade

Lentes deveriam ser suficientemente escuras para visão confortável e manter boa visão noturna. Transmitância de 15 a 25% é adequada para a maioria das atividades, embora lentes mais escuras sejam melhores para situações especiais, como escalar montanhas, vôos acima das nuvens, ir à praia, esquiar. Embora óculos de má qualidade possam proteger dos raios UV, ondulações, distorções e embaçamentos em sua superfície trazem desconforto pelas aberrações visuais, muitas vezes provocando mal estar, náuseas e cefaléia.Lentes devem ser resistentes ao impacto, sendo as com policarbonato as mais indicadas para este fim.

Quem Deve Ser Protegido dos Raios Uv

Afácicos e pseudofácicos, para prevenir retinite solarPacientes com catarata inicial, para reduzir o glare provocado pela luzPacientes recebendo medicamentos fotosensibilizantesTrabalhadores com contato com raios UV: soldadores, eletrônicos, artes gráficas, pesquisadoresPessoas que ficam muito no solPacientes com pingüécula, pterígeo, degeneração macular Pessoas que praticam esportes em contato com raios UVCrianças, principalmente na praia, dunas, ou outros locaisTodas as pessoas que querem manter seus olhos saudáveis, confortáveis, eliminando, reduzindo ou retardando problemas na córnea, cataratas, retinopatias solares.

Fonte: Dr. João Luiz Lobo Ferreira / www.portaldaretina.com.br

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Raios Ultravioleta atingem níveis de alerta em São Paulo 07/dezembro/2006

Do G1, em São Paulo, com informações do Globo Online A incidência de raios ultravioleta (UV ou UVB) está atingindo índices alarmantes em São Paulo, tanto na capital quanto no interior. Na quarta-feira (6), o índice no estado chegou ao nível 13 com céu aberto. O verão nem chegou e o número já é preocupante, pois níveis acima de 11 já são considerados extremos pela organização Mundial de Saúde (OMS).No verão passado, esse índice bateu na casa de 16.A OMS pretende popularizar a escala de índice de raios ultravioletas. A tabela da organização começa em zero. Até o nível 2, o índice de incidência ultravioleta é baixo. Entre os níveis 3 e 5 é moderado. Entre 6 e 7 é alto. Na escala entre 8 e 10 é muito alto. Maior do que 11 é considerado extremo.Em São Paulo, o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Centro de Ensino e Pesquisa em Agricultura (Cepagri) informam diariamente o Índice Ultravioleta (IUV). Todos esses órgãos emitem alertas para os perigos da radiação, como câncer de pele ou problemas de visão.Segundo o CPTEC, nesse período do ano é comum aumentar o índice de radiação ultravioleta em todo o País, em especial por causa do buraco na camada de ozônio, que cresceu nos últimos anos.O diretor do Centro de Ensino e Pesquisa em Agricultura (Cepagri), Hilton Silveira Pinto, anda preocupado. “O índice em São Paulo está em níveis extremos e é preciso se proteger”, alerta.ProteçãoAlém de óculos escuros apropriados e aprovados por oftalmologistas, é necessário aplicar filtros solares na pele que impedem a penetração da radiação. O nível de proteção adequado, porém, varia entre as pessoas e é necessário consultar um médico para saber qual é a melhor medicação.

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Óculos de sol: cuidados na hora da compra 11/dezembro/2006

Na busca por preço baixo, muitas pessoas optam pela compra de óculos de sol em bancas de vendedores ambulantes, no meio das ruas. Na maioria das vezes, a mercadoria adquirida nestes pontos de venda é falsificada. E neste caso, o barato pode sair caro. “O preço não é o melhor parâmetro para avaliar se os óculos que estão sendo adquiridos são de boa qualidade. A população precisa se conscientizar de que o custo social é alto quando se adquire um produto pirata", afirma o oftalmologista Virgilio Centurion, diretor-clínico do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.Os óculos de sol também figuram na longa lista de produtos pirateados que são vendidos no Brasil. Dificilmente, as lentes de um óculos falsificado contém filtros que bloqueiam a luz ultravioleta. Em vez de proteger, podem causar lesões na retina e até mesmo levar à catarata. "Sem proteção suficiente, o sol acaba dilatando a pupila, absorvendo maior quantidade de raios UV; ocasionando a ceratite, que é a queimadura da córnea, além de dor, vermelhidão, lacrimejamento, fotofobia e sensação de areia nos olhos, aumentando a chance do desenvolvimento de catarata, câncer de pele nas pálpebras e lesões na retina", explica a consultora Eleni Leonardo Ribeiro, das Óticas Carol de Sorocaba (Campolim).Para Virgílio Centurion, a pirataria, além de se apresentar como um perigo potencial à saúde humana, dificulta, ainda, a aplicação do Código de Defesa do Consumidor. A mercadoria falsificada é oferecida no mercado informal, o que dificulta a identificação e responsabilização do vendedor ou do fabricante e a comprovação da compra, por não haver emissão de nota fiscal. "No momento em que compramos um produto pirateado, rasgamos o Código de Defesa do Consumidor, que é a forma do cidadão garantir seus direitos e participar da sociedade de consumo", disse.Os óculos falsificados chegam bem mais baratos ao mercado por não possuírem tecnologia capaz de filtrar os raios UV. De acordo a Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abiótica), as falsificações respondem por 50% do número de óculos de sol comercializados no Brasil, hoje.Efeitos do solEm julho deste ano, a Organização Mundial de Saúde, (OMS), divulgou relatório que aponta a morte de 60 mil pessoas por ano, em todo o mundo, pelo excesso de exposição ao sol. Estima-se que mais de 90% da carga global de doenças como melanoma e outros cânceres de pele seja causada pela exposição à radiação ultravioleta, UV. Apesar da radiação UV ter efeitos benéficos - basicamente, a produção de vitamina D - em excesso, ela pode levar a uma variedade de problemas de saúde, incluindo câncer de pele e catarata.A entidade alerta que muitas das doenças e mortes relacionadas à radiação UV podem ser evitadas através da adoção de medidas preventivas. A OMS sugere que as pessoas limitem o tempo no sol do meio-dia, procurem sombra quando os raios solares estiverem mais intensos, usem roupas protetoras como chapéus e óculos de sol, utilizem filtro solar com fator de proteção 15 (ou mais alto, de acordo com a pele) e, ainda, evitem o bronzeamento artificial.“A incidência direta dos raios ultravioleta no olho humano, ocasiona lesões oculares, que gradual e cumulativamente, podem resultar na perda total da visão. As lesões oculares mais comuns causadas pelo excesso de sol são a queda da percepção de detalhes pela mácula - parte da retina responsável por esta função - e a formação da catarata, problema ocular grave, de maior incidência no mundo”, afirma a oftalmologista Sandra Alice Falvo, que também integra o corpo clínico do IMO. “Por isto, é fundamental utilizar óculos de sol capazes de filtrar a incidência destes raios”, diz a médica.Os óculos apropriadosA aquisição de óculos de sol com lentes que não ofereçam proteção adequada são considerados mais perigosos do que simplesmente não usá-los. “O olho humano possui mecanismos de defesa naturais que são inibidos pela escuridão proporcionada pelas lentes. A pupila, que automaticamente se fecharia diante da luminosidade, mantém-se dilatada utilizamos lentes escuras. A reação natural do ser humano de fechar os olhos é comprometida pela utilização dos óculos de sol. Portanto, se as lentes não protegem os olhos, os raios ultravioletas passam e afetam a retina mais severamente do que se não estivéssemos usando nenhum tipo de lente”, explica Virgilio

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Centurion.A decisão de compra dos óculos de sol deve levar em consideração, primordialmente, o nível de proteção contra a radiação ultravioleta (UVA e UVB) que as lentes oferecem. Esta informação deve estar disponível, no momento da compra, seja no adesivo afixado aos óculos ou em livretos contendo informações técnicas sobre o produto. “O comprador deve exigir esta informação”, afirma a consultora Eleni. Além de saber o nível de proteção contra a radiação ultravioleta, também deve ser observada no momento da compra a adaptação dos óculos ao rosto. “Deve ser dada preferência às lentes que envolvam bem os olhos ou que impeçam a penetração de luz através das aberturas existentes entre os óculos e o rosto”, recomenda.A cor das lentes também está relacionada à redução de problemas como enxaquecas, dores de cabeça e fotofobia. “Cores que provoquem pouca distorção da visão e das cores do ambiente, como é o caso, de verde, cinza e marrom são as melhores indicações”.Bronzeamento artificialA oftalmologista Sandra Alice Falvo lembra que os olhos também ficam expostos aos raios ultravioletas nas câmaras de bronzeamento artificial. “Quando estamos sob lâmpadas de bronzeamento artificial, precisamos bloquear os raios UV. Neste caso, os óculos de sol não resolvem. Devemos, sempre, utilizar óculos especiais de proteção para o bronzeamento”, diz a médica.Ao comprar óculos, seja de grau ou de sol, a melhor indicação de saúde é procurar um profissional - evitando o comércio ambulante, onde não há garantia de procedência - e exigir que as lentes tenham proteção contra os raios solar UVA e UVB. “E se ainda assim, persistirem dúvidas, deve-se consultar o oftalmologista, que está apto a fornecer informações corretas, impedindo prejuízos à sua saúde”, recomenda a médica.Diversos modelosDe acordo com Eleni Leonardo Ribeiro, consultora e gerente de vendas das Óticas Carol, hoje não existe necessariamente uma regra, um único modelo para o formato específico de rosto; e sim óculos com designer arrojado. "Com o uso de um determinado modelo, podemos alongar as sobrancelhas, diminuindo ou alongando o formato do rosto. E neste sentido as opções são muitas, pois existem modelos clássicos, esportivos, modernos, grandes, pequenos; com hastes largas, detalhadas com cristais, chapas e cores infinitas".A profissional afirma que independente do modelo, o importante é que os óculos escuros realmente tenham proteção, garantia e assistência. "As pessoas que precisam de óculos escuros com grau, por exemplo, podem escolher modelos menores, não muito curvado. Assim como bolsas e sapatos podemos ter um para cada ocasião e estilo", sugere.

Fonte: www.mj.gov.br

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Pesquisadores participam da 25ª Operação Antártica 18/dezembro/2006

A equipe de 14 pesquisadores participantes do primeiro período de verão da 25ª Operação Antártica acaba de completar um mês na Estação Antártica Brasileira Comandante Ferraz, onde permanecerá até o início de fevereiro. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) integra a missão, ao lado da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT), Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (UniFMU) e Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).As pesquisas do INPE concentram-se na área de Ciências da Atmosfera e estão divididas em três projetos: Geoespaço – Novos Diagnósticos de Anomalias no Meio Geoespacial e seus Efeitos na Atmosfera Terrestre na Região Polar e no Continente Sul Americano, coordenado por Emília Correia; Ozônio e Radiação UV - Estudos da radiação ultravioleta solar, UV-A e UV-B, na Estação Antártica Brasileira Comte. Ferraz e na região de Punta Arenas, Chile, coordenado por Neusa Paes Leme; Meteorologia - Monitoramento Meteorológico na Antártica, coordenado por Alberto Setzer.Veja abaixo os detalhes de cada projeto:Geoespaço - tem como objetivo estudar as perturbações da alta atmosfera da Terra através de vários experimentos e identificar os fenômenos solares que as produziram (se explosões, ejeções de massa coronal (EMC) e/ou vento solar de alta velocidade). Deste modo é possível estabelecer a conexão entre as alterações do meio interplanetário e o clima terrestre.Ozônio e Radiação UV - dedicado às observações da radiação ultravioleta solar, na região da Estação Antártica Brasileira Comandante Ferraz e na região de Punta Arenas, Chile. Tem como objetivo estudar as variações da radiação ultravioleta (RUV), nas faixas do UV-A e UV-B, com medidas de superfície analisando a variação ao longo do ano e durante o fenômeno chamado “Buraco de Ozônio Antártico” em duas diferentes latitudes, abrangendo a Ilha Rei George ( 57 o W ; 62 o S ), a cidade de Punta Arenas (71o W ; 53 o S), no Chile. Espera-se com este estudo acompanhar as variações da radiação UV com as mudanças na concentração da camada de ozônio para obter mais informações das flutuações destas radiações com a finalidade de subsídios aos estudos do impacto produzido no ecossistema da região analisada.Principais atividades no período: · Dar continuidade nas medidas da camada de Ozônio e da radiação UV.O Buraco de Ozônio este ano foi muito intenso e alcançou dimensão recorde de 29 milhões de Km2 em setembro. Sobre a região de Ferraz, a destruição da Camada de Ozônio foi de 60% no período, com um índice de radiação máximo de 8. No mês de novembro o Buraco de Ozônio ainda encontrava-se ativo sobre a região. O maior índice de radiação UV medida no dia 28 de novembro foi 8.8, que é considerada alta para a região antártica. No dia 15 de novembro o Buraco de Ozônio estava sobre Ferraz, produzindo uma diminuição de 50% na concentração do ozônio. Meteorologia - assegura a continuidade dos registros meteorológicos do Programa Antártico Brasileiro, Proantar, na Antártica, mantendo o desenvolvimento de pesquisas de sistemas meteorológicos regionais e de suas interações com o Brasil, bem como dá prosseguimento ao apoio de quase 20 anos a inúmeros projetos de pesquisa de várias áreas do conhecimento que lá se realizam, e ao próprio Proantar. Desde 1984 o Proantar tem mantido o projeto de meteorologia Antártica com atividades na Estação Antártica Brasileira Comt. Ferraz - EACF, e na região norte da Península Antártica, com apoio do CNPq e da Secirm. Nesta iniciativa destacam-se a coleta regular na EACF de dados meteorológicos, de imagens de satélites, de cartas de análise de tempo, e o apoio a equipes em trabalho de campo sob condições ambientais que ocasionalmente oferecem alto risco de periculosidade; em locais remotos; 3 estações automáticas transmitem dados por satélites, integradas à rede da OMM.

Fonte: www.cptec.inpe.br

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Estudo mostra grande contraste de perda de ozônio nos pólos Norte e Sul 27/dezembro/2006

Um estudo divulgado na segunda-feira (25) mostra que a perda da camada de ozônio sobre a Antártica nos últimos 20 anos foi muito superior à registrada no Ártico. O estudo encontrou uma redução forte e "generalizada" da camada de ozônio sobre o pólo Antártico - com início no final dos anos 70 e se agravando nas décadas de 1980 e 1990.Pesquisadores do governo dos Estados Unidos realizaram um estudo que identificou uma forte queda do nível de ozônio em alguns testes atmosféricos realizados após 1980 na Antártica, comparado a décadas anteriores.No Ártico, as quedas no nível de ozônio são esporádicas e mesmo os índices mais baixos não se aproximam das perdas regulares na Antártica, destacaram os pesquisadores. "A perda no Ártico e muito menor que a perda na Antártica", disse Robert Portmann, pesquisador da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), em Boulder, Colorado.Os cientistas têm controlado o buraco na camada de ozônio sobre a Antártica nos últimos 20 anos. A Agência Espacial Européia (ESA) informou em outubro passado que a Antártica sofreu em 2006 uma das maiores perdas anuais de sua camada de ozônio, com o buraco chegando a 28 milhões de km2, quase tanto como no ano 2000.Na Antártica, a redução da camada de ozônio em algumas latitudes excede freqüentemente os 90%, e o fenômeno tem se agravado desde 1980, destacaram os pesquisadores.No Ártico, a redução ocasionalmente chega a 70% e, em meados dos anos 90, foi de 50%, mas a escala e o alcance do problema é muito menor do que na Antártica.O estudo, divulgado no "Proceedings of the National Academy of Sciences", foi baseado em mais de 40 anos de medições da camada de ozônio. O ozônio filtra os raios ultravioleta, que provocam danos na vegetação e câncer de pele em humanos. A camada de ozônio é destruída por produtos químicos como o cloro flúor carbono (CFC), emitido por sprays e refrigeradores. (Folha Online)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

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