Projecto Curricular ANAT 3

46

description

Projecto Curricular

Transcript of Projecto Curricular ANAT 3

Page 1: Projecto Curricular ANAT 3
Page 2: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

Índice

Introdução ................................................................................................................4

1. Os Objectivos do Projecto Curricular de Agrupamento...........................5

2. Organização Escolar...........................................................................................6

2.1. Horário de Funcionamento das Escolas/Jardins de Infância ....62.2. Desenho Curricular .............................................................................72.3. Critérios para Distribuição do Serviço Lectivo ...........................112.4. Orientações sobre a Atribuição do Meio Bloco .........2.5. Actividades de Enriquecimento Curricular/Actividades Extra

Curriculares...........................................................................................11

3. Orientações para Alunos com Necessidades Educativas Especiais...... 12

4. Orientações para as Áreas Curriculares Não Disciplinares e TIC........14 5. O Projecto Curricular de Turma ................................................................ 19

6 . Competências gerais – educação pré- escolar...........................................21

7. Formação para Pessoal Docente e Não Docente .................................... 26

8. Avaliação ............................................................................................................ 27

8.1. Critérios Gerais de Avaliação dos Alunos .....................................298.2. Avaliação do Projecto Curricular de Agrupamento .....................35

Anexos .........................................................................................................................37

2

Page 3: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

“Pensar a escola enquanto lugar de decisão e de gestão curricular, é pensar a prática pedagógica enquanto actividade de investigação e de intervenção para a mudança. Isto é, pensar a escola enquanto espaço de reflexão e de diálogo entre os diferentes actores em presença e pensar que essa reflexão favorece a emergência de uma nova cultura escolar, matriciada pelas dimensões do ser, do estar, do fazer, do conviver, do comunicar, do aprender e do fazer aprender. É este novo entendimento de escola e de currículo, preconizado nos princípios e nos normativos orientadores da política educativa actual, que se deseja ver instituído na organização escolar e nas práticas pedagógicas. Os professores são, neste processo, uma peça fundamental como configuradores de práticas de gestão curricular que sejam indutoras de mudança e de melhoria da qualidade da educação. (...)

Pensar a escola desta forma é pensá-la como organização com uma identidade própria e com uma autonomia e poder de decisão, onde todos se envolvem. (...)

(Conell, 1995.)

3

Page 4: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

INTRODUÇÃO

Há muito que a escola desempenha papéis que excedem a mera transmissão e aquisição de conhecimentos, destacando-se cada vez mais toda a dimensão social presente na educação. Pode-se afirmar, por isso, que a escola de hoje tem como papel fundamental uma formação integral do aluno, geradora de uma educação globalizante.

Consequentemente, esta nova orientação da escola supõe que ela desenvolva uma forte relação entre os elementos que a compõem e o meio envolvente, o que implica reconhecer-lhe autonomia e conceber aos professores uma intervenção activa na concepção de um currículo próprio, adequado às necessidades dos seus alunos.

Partindo do pressuposto que o currículo é um conjunto de aprendizagens consideradas necessárias, num dado contexto e tempo, e a organização e sequência adoptadas para as concretizar ou desenvolver, torna-se evidente a importância das opções que se fazem no domínio da gestão curricular quer ao nível da definição do seu próprio modelo de funcionamento quer ao nível da adequação de estratégias de ensino às reais necessidades dos alunos.

Assim, factores tão diversos como a distribuição da carga horária, o organização dos tempos lectivos, os critérios usados para a distribuição do serviço docente, a organização das diversas áreas e disciplinas do currículo, entre outros, são absolutamente fundamentais para uma plena consecução do projecto curricular.

Então, se pôr um currículo em prática é encontrar a melhor correspondência entre as necessidades, interesses e motivações dos alunos e as orientações nacionais, torna-se absolutamente necessário uma articulação correcta das orientações curriculares emanadas a nível nacional com a realidade envolvente em que se insere a escola.

Desta forma, salientando que foi do contexto em que este Agrupamento de Escolas está inserido que surgiram as problemáticas evidenciadas no Projecto Educativo, poder-se-á referir que a grande meta deste Projecto Curricular é o de lhe dar uma resposta eficaz no âmbito do desenvolvimento curricular.

4

Page 5: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

1. LINHAS GERAIS ORIENTADORAS PARA O PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO

O Projecto Curricular de Agrupamento deverá ser um projecto aberto, flexível e integrado que permita a adequação à diversidade e a melhoria da qualidade das aprendizagens, visando o combate ao insucesso escolar, em consonância com os princípios e valores defendidos pelo Projecto Educativo.

Tendo em vista a consecução do currículo nacional e os objectivos gerais do Projecto Educativo, definem-se como prioridades, neste Projecto Curricular, as seguintes metas:

Proporcionar o acesso ao saber promovendo estratégias de diferenciação pedagógica.

Promover a articulação entre os diferentes ciclos de ensino.

Promover estratégias que contribuam para um melhor relacionamento entre a família e a escola/envolvimento familiar.

Estabelecer uma maior interacção escola/comunidade.

Incentivar os profissionais de educação a uma maior proximidade, convivência e troca de experiências.

Valorizar o mérito dos alunos ou turmas que se evidenciam quer pelos resultados escolares, quer pelas atitudes cívicas.

Estabelecer Parcerias com diversas instituições.

Promover uma utilização progressiva das novas tecnologias como recurso essencial no processo de aprendizagem.

Conceber a avaliação orientada fundamentalmente para a regulação continua e tanto quanto possível individualizada da aprendizagem dos alunos.

2. ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

5

Page 6: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

2.1. Horário de Funcionamento das Escolas/Jardins deInfância

O período de funcionamento dos estabelecimentos escolares deste agrupamento é o seguinte:

Pré-Escolar e 1º Ciclo

O horário de funcionamento dos Jardins de Infância e das Escolas do 1ºCiclo é acordado, no início do ano lectivo, em reunião de pais e encarregados de educação, tendo sempre em atenção o contexto em que cada estabelecimento se encontra inserido. No entanto, regista-se a observância de algumas normas:

as actividades escolares decorrem de segunda a sexta-feira em regime normal;

o intervalo para almoço não poderá ser inferior a 1h para estabelecimentos de ensino dotados de refeitório e de 1h30m para os restantes;

à quarta-feira, no período de tarde, não há aulas, o que implica uma carga horária de 5h30m nos restantes dias lectivos.

Manhã Início entre as 9.00h e 9.30h (Jardim de Infância de Castro

Verde inicia às 8.00h) Intervalo para suplemento alimentar de 20 a 30 minutos Términus entre as 12.00h e as 12.30h

Almoço

A interrupção para o almoço pode ser de 1h ou 1h30 minutos

Tarde Início entre as 13.00h e as 14.00h Términus entre as 15.30h e as 16.00h (Jardim de Infância

de Castro Verde encerra às 18.00h)

2º e 3º Ciclos

6

Page 7: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

Manhã

8h 30’ – 9h 15’9h 15’ – 10h

intervalo 30’

10h 30’ – 11h 15’11h 15’ – 12h

intervalo 15’

12h 15’ – 13h13h – 13h 45’

Almoço 90 minutos

Tarde

13h 45’ – 14h 30’14h 30’ – 15h 15’

intervalo 30’

15h 45’ – 16h 30’16h 30’ – 17h 15’

2.2. Desenho Curricular

Educação Pré-Escolar

Na Educação Pré-Escolar não existe um currículo formal, as Orientações Curriculares não constituem um currículo explicito, são “ um conjunto de princípios orientadores para apoiar o educador nas suas decisões sobre a sua prática (...)”.

O educador de infância titular do grupo de crianças é o responsável, o construtor e o gestor do currículo no âmbito do Projecto Educativo do Agrupamento de Escolas; para construir esse currículo deve fazê-lo em equipa pedagógica, atendendo às necessidades, aos interesses e aos saberes das crianças.

Ao planificar as situações de aprendizagem o educador tem de atender aos objectivos inerentes às diferentes áreas de conteúdo, assim como à articulação entre as mesmas.

Também se devem reflectir nesse currículo os interesses das famílias, da comunidade e a articulação com outros níveis de ensino.

A Pessoal Área da Formação e Social

“ (...) corresponde a um processo que deverá favorecer, de acordo com as fases de desenvolvimento, a aquisição de espírito crítico e a interiorização de valores espirituais, estéticos, morais e cívicos. ”.

A Área da Expressão e Comunicação

- Domínio das Expressões: Motora, Dramática, Plástica e Musical

7

Page 8: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

- Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à escrita- Domínio da Matemática

“ A Área da expressão e comunicação engloba as aprendizagens relacionadas com o desenvolvimento psicomotor e simbólico que determinam a compreensão e o progressivo domínio de diferentes formas de linguagem.”.

A Área do Conhecimento do Mundo

“A Área do conhecimento do mundo enraíza-se na curiosidade natural da criança e no seu desejo de saber e compreender o porquê. Curiosidade que é fomentada e alargada na educação Pré-Escolar através de oportunidades de contactar com novas situações que são simultaneamente ocasiões de descoberta e exploração do mundo.”

Orientações Curriculares –Áreas de Conteúdo

Áreas de Conteúdo

Formação

Pessoal e Social

Expressão

e

Comunicação

Domínio das expressões:- Motora- Dramática- Plástica- Musical

Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à EscritaDomínio da Matemática

Conhecimento do Mundo

Total: 25 horas

1º Ciclo do Ensino Básico

Áreas CurricularesDisciplinares

Língua PortuguesaMatemáticaEstudo do MeioExpressões: Artísticas Físico-motoras

8

Page 9: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

Educação

para aCidadani

a

FormaçãoPessoal

eSocial

ÁreasCurriculares

Não Disciplinares

Área de ProjectoEstudo AcompanhadoFormação Cívica

Total: 25 horas

Educação Moral e Religiosa

Actividades de Enriquecimento

De acordo com o Decreto-lei nº6/2001, a Área de Projecto, Estudo Acompanhado e Formação Cívica serão desenvolvidas em articulação entre si e com as Áreas Curriculares Disciplinares.

A carga horária semanal a atribuir às diversas componentes do currículo é definida por cada professor no seu Projecto Curricular de Turma.

A EMRC assume um carácter facultativo no Plano Curricular, por isso, esta área será leccionada na 26ª hora.

2º Ciclo do Ensino Básico

Disciplina 5º ano 6º anoLíngua PortuguesaLíngua EstrangeiraMatemáticaHistória G. PortugalCiências da NaturezaEduc. Visual e TecnológicaEduc. MusicalEduc. FísicaEstudo AcompanhadoÁrea de ProjectoFormação CívicaE.M.R.C.

21,522

1,52

1,51,51

1,50,50,5

2,51,522

1,52

1,51,511

0,50,5

9

Page 10: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

3º Ciclo do Ensino Básico

Disciplina 7º ano 8º anoLíngua PortuguesaLíngua Estrangeira 1Língua Estrangeira 2MatemáticaHistória GeografiaCiências da NaturezaCiências Físico-químicasEduc. Visual Educ. TecnológicaEduc. MusicalEduc. FísicaEstudo AcompanhadoÁrea de ProjectoFormação CívicaE.M.R.C.

22

1,5211

1,51,51

0,50,51,511

0,50,5

21,51,52

1,5

1,51,51,5

1,51,51

0,50,5

1 bloco = 45’+45’

meio bloco = 45’

2.3. Critérios para Distribuição do Serviço Lectivo

No que concerne ao 1ºCiclo todas as áreas do Plano Curricular são leccionadas pelo professor titular da turma.

No que diz respeito ao 2º Ciclo: Formação Cívica – atribuída ao Director de Turma. Área de Projecto – tendo em conta a dinâmica desta aula, esta é

leccionada por dois professores de áreas diferentes. Estudo Acompanhado – leccionada por um par pedagógico constituído

por professores de áreas diferentes.Referente ao 3º Ciclo:

Formação Cívica – atribuída ao Director de Turma. Área de Projecto – esta aula é leccionada por um professor do Conselho

de Turma. Estudo Acompanhado – também é leccionada por apenas um professor

do Conselho de Turma.

2.4. Orientações sobre a Atribuição (ou não) do MeioBloco

Tendo em conta a avaliação feita e as dificuldades detectadas no ano lectivo anterior a escola obterá por atribuir meio bloco às disciplinas em que os alunos revelarem mais dificuldades. Assim sendo, este ano lectivo optou-se por atribuir mais meio bloco às disciplinas de Matemática e Inglês no 2º e 3º Ciclos.

10

Page 11: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

Contudo, esta atribuição é susceptível de sofrer alterações no ano lectivo seguinte.

2.5. Actividades de Enriquecimento Curricular/Actividades Extra Curriculares

De modo algum poderiam ficar de fora do processo ensino/aprendizagem todo um conjunto de actividades de complemento e enriquecimento do currículo. Neste sentido, ao longo do ano, serão colocadas ao dispor dos alunos, permitindo o desenvolvimento cada vez maior de competências como a autonomia, a responsabilidade e o relacionamento interpessoal, várias actividades, nomeadamente: as aulas de natação, o Jornal Escolar, as actividades da Biblioteca Escolar, o Clube de Artes, o Clube de Francês, a Multimédia, o Desporto Escolar e a Componente de Apoio à Família.

3. ORIENTAÇÕES PARA ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS

Quando se fala em alunos com Necessidades Educativas Especiais é obrigatório fazer referência ao princípio da inclusão. Este princípio preconiza serviços educacionais, na classe regular, apropriados ao aluno com NEE, incluindo as severas.

Sem dúvida que a Declaração de Salamanca (1994) sobre os Princípios, a Política e as Práticas na área das Necessidades Educativas Especiais se inspirou no reconhecimento da necessidade de conseguir uma escolas para todos, isto é, que as escolas incluam todos os alunos, aceitem as diferenças, apoiem a aprendizagem e respondam às necessidades individuais. Neste contexto, os Apoios Educativos surgem como uma aposta na escola inclusiva, visando promover a igualdade de oportunidades que permita o sucesso de todos os alunos independentemente das suas diferenças individuais. Mas, para esta melhoria efectiva da escola é necessário uma articulação com os recursos disponíveis na comunidade local de forma a conseguir uma melhor qualidade educativa para todos os alunos.

Neste agrupamento existem 37 alunos, de todos os graus de ensino, abrangidos pelo Apoio Educativo por se encontrarem inseridos no Regime Educativo Especial. Desta forma, e tendo sempre em vista um melhoramento do processo educativo em geral, e do processo ensino/aprendizagem em concreto, os professores de Apoio Educativo apontam algumas estratégias de intervenção.

Na Educação Pré-escolar:

Planificação de actividades com as crianças, como processo facilitador da aprendizagem e desenvolvimento individual.

11

Page 12: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

Promoção da interacção entre crianças com diferentes desenvolvimentos e saberes, fomentada pelo trabalho entre pares ou em pequenos grupos.

Participação da criança na elaboração de normas, regras e distribuição de tarefas, que decorrem do dia-a-dia no Jardim de Infância.

Organização de oportunidades de aprendizagem diversificadas, segundo as diferentes áreas de conteúdo, contemplando diversos ritmos, em diferentes situações e tipos de actividades.

Articulação com as educadoras titulares da turma na planificação, programação e avaliação de actividades.

Troca de informação com os pais e encarregados de educação sobre o processo de desenvolvimento do seu filho, na procura de soluções para minimizar os problemas que possam existir.

No 1º Ciclo:

Realização de adaptações curriculares para os alunos com NEE. Acompanhamento dos progressos do aluno, revendo a programação. Promoção do desenvolvimento e das aprendizagens destes alunos através

da diversificação de estratégias e metodologias. Elaboração de material pedagógico - didáctico específico. Promoção da participação dos alunos com NEE nas actividades do grande

grupo. Valorização dos comportamentos adequados socialmente. Intervenção individual e directa aos alunos com NEE. Gestão dos recursos necessários ao apoio educativo. Colaboração com os docentes titulares na planificação e desenvolvimento

das estratégias a aplicar. Colaboração e participação no trabalho a desenvolver com os pais e

encarregados de educação.

No 2º e 3º Ciclos:

Intervenção directa e individual. Realização de trabalho individual e em pequeno grupo. Aplicação de exercícios de caligrafia. Elaboração de resumo de textos. Realização de pequenas fichas de trabalho. Realização de trabalhos de casa nas Aulas de Estudo Acompanhado. Acompanhamento na execução dos trabalhos, dando orientações básicas. Regularmente, realização de exercícios de estudo, utilizando métodos

simples como sublinhar, resumir, transcrever. Propostas de trabalhos simples e introdução gradual de exercícios de maior

complexidade. Utilização de instruções simples e correctas. Utilização de instrumentos de avaliação diversificados. Valorização de pequenos sucessos do aluno, de forma a estimular a sua

autoconfiança.

12

Page 13: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

Promoção da intervenção correcta e adequada do aluno, solicitando a sua participação regularmente.

Manifestação de expectativas positivas face ao trabalho do aluno. Reflexão com o aluno sobre as dificuldades sentidas e/ou erros cometidos. Solicitação ao Encarregado de Educação de um acompanhamento regular do

aluno.

4. ORIENTAÇÕES PARA AS ÁREAS CURRICULARESNÃO DISCIPLINARES E TIC

Estas áreas devem ser desenvolvidas entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias da informação e comunicação e constar explicitamente do projecto curricular de turma.

Área de ProjectoA Área de Projecto visa o envolvimento dos alunos em estratégias activas

de aprendizagem, isto é, que construam, realizem e avaliem os seus projectos através da articulação de saberes de diversas áreas curriculares.

No 1ºCiclo é o professor titular de turma o responsável pela sua organização e gestão, de forma clarificada, no PCT. Relativamente ao 2º Ciclo esta área curricular é da responsabilidade dos dois docentes que a leccionam, os quais constituem um par pedagógico e trabalham em regime de co-docência, e no 3º Ciclo a sua orientação está atribuída a um professor do Conselho de Turma.

Princípios Orientadores Objectivos

- As temáticas devem estar centradas em preocupações sentidas pelos alunos.

- O trabalho de projecto deve ser concebido numa lógica de integração curricular.

- O trabalho deve privilegiar o desenvolvimento da autonomia, criatividade e iniciativa dos alunos.

- As metodologias de pesquisa devem ser diversificadas.

- Para cada projecto deve ser definida a concepção, a execução e a avaliação.

- Desenvolver competências sociais, tais como a comunicação, o trabalho em equipa, a gestão de conflitos e a avaliação de processos.

- Aprender a resolver problemas, partindo das situações e dos recursos existentes.

- Promover a integração de saberes através da sua aplicação contextualizada.

- Desenvolver as vertentes de pesquisa e intervenção, promovendo a articulação das diferentes áreas disciplinares.

- Aprofundar o significado social das aprendizagens disciplinares.

13

Page 14: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

Como se avalia?A avaliação desta área, no final dos períodos lectivos, expressa-se de

forma descritiva, conduzindo, também, à atribuição de uma menção qualitativa (não satisfaz, satisfaz, satisfaz bem), e utiliza elementos provenientes das diversas disciplinas e áreas curriculares.

Estudo AcompanhadoA área de Estudo Acompanhado visa uma maior autonomia na realização de aprendizagens, através da apropriação por parte dos alunos, de métodos e técnicas de estudo.

No 1ºCiclo é o professor titular de turma o responsável pela sua organização e gestão, de forma clarificada, no PCT. Relativamente aos 2º e 3º Ciclos, no início do ano lectivo, realizaram-se reuniões com os responsáveis pela docência desta área para definição de estratégias e orientações necessárias ao cumprimento das aulas.

Princípios Orientadores Objectivos

- Deve atender às reais necessidades dos alunos.

- Deve proporcionar o desenvolvimento de capacidades que favoreçam a autonomia na realização de aprendizagens.

- As metodologias a utilizar devem ser diversificadas, nomeadamente: resolução de alguns trabalhos suplementares, elaboração de sínteses e organização de trabalhos, utilização das tecnologias de informação e comunicação e consulta de dicionários, software educativo e/ou artigos de interesse.

- Desenvolver competências sociais, tais como a comunicação, o trabalho em equipa, a gestão de conflitos e a avaliação de processos.

- Aprender a resolver problemas, partindo das situações e dos recursos existentes.

- Promover a integração de saberes através da sua aplicação contextualizada.

- Desenvolver as vertentes de pesquisa e intervenção, promovendo a articulação das diferentes áreas disciplinares.

- Aprofundar o significado social das aprendizagens disciplinares.

Como se avalia?

A avaliação desta área caracteriza-se por ser essencialmente descritiva no final dos períodos lectivos, tendo como referência a evolução do aluno a partir da situação diagnosticada. Trata-se de um processo que envolve a auto e hetero - avaliação , de acordo com instrumentos concebidos pela escola e em diálogo com os alunos, podendo recorrer-se a diversas técnicas de avaliação.

14

Page 15: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

Formação Cívica

A Formação Cívica é um espaço privilegiado para o desenvolvimento da cidadania, através da estimulação de atitudes de diálogo e reflexão em torno de questões ou problemas do dia-a-dia, assim como, sobre temas relevantes da comunidade e da sociedade.

Também, nesta área, no 1º Ciclo, o professor titular de turma é o responsável pela sua organização e gestão, de forma clarificada, no PCT, enquanto no 2º e 3º Ciclos a responsabilidade da sua operacionalização está atribuída ao Director de Turma, que a lecciona.

Princípios Orientadores Objectivos

- Esta componente curricular deverá ser um espaço privilegiado para a discussão e construção de regras/normas de conduta adequadas.

- Deverá constituir, também, um espaço de diálogo e reflexão sobre assuntos específicos apresentados pelos alunos.

- Deverá abarcar todos os saberes e abranger todas as situações vividas na escola.

- Desenvolver competências necessárias ao exercício da cidadania.

- Estimular a participação activa dos alunos na escola e na sociedade.

- Promover valores de tolerância, solidariedade e respeito pelos outros.

- Desenvolver nos alunos atitudes de auto-estima, respeito mútuo e regras de convivência que conduzam à formação de cidadãos autónomos, tolerantes, participativos e civicamente responsáveis.

- Proporcionar aos alunos momentos de reflexão sobre a vida da escola e os princípios democráticos que regem o seu funcionamento.

Como se Avalia ?

A avaliação caracteriza-se por ser descritiva, baseada na auto-reflexão, no conhecimento que o aluno tem de si próprio e da sua evolução.

Tecnologias da Informação e da Comunicação

A utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação, assumindo uma natureza transversal, integra o currículo de todos os ciclos e encontra-se

15

Page 16: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

orientada simultaneamente para a formação básica dos alunos e para o apoio a todas as áreas e disciplinas do currículo, em cujas competências deve ter expressão. Por isso, sempre que possível, deve-se promover a utilização destas tecnologias.

O que se pretende?

Com as Tic’s pretende-se criar contextos educativos de aprendizagens

reais, dinâmicos, onde os alunos sejam o centro do processo e construam o seu

conhecimento aprendendo fazendo, pesquisando, comunicando, colaborando,

participando em projectos reais e tornando-se responsáveis pela sua própria

aprendizagem.

Finalidades:

As grandes finalidades da utilização das Tic’s na sala de aula são:

Gerar e desenvolver a comunicação à escala mundial;

Alargar os horizontes dos alunos;

Aproximar a escola da realidade, deixando a sala de aula de

estar limitada a quatro paredes;

Aumentar e melhorar a informação disponível;

Apresentar e transmitir conhecimentos de forma aliciante;

Conferir uma dimensão mais real à aprendizagem;

Mudar o foco de aprendizagem de memorização de informação

para construção do conhecimento por parte do aluno;

Responsabilizar o aluno pela sua aprendizagem;

Tornar o aluno progressivamente mais autónomo;

Conferir uma dimensão mais visual à aprendizagem tornando-a

mais eficaz.

Incrementar a interdisciplinaridade;

Desenvolver o sentido de responsabilidade pelo trabalho em

equipa;

Aumentar a motivação do aluno;

16

Page 17: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

Preparar os alunos de hoje para o mundo do trabalho que cada

vez mais recorre ás novas tecnologias.

Quem intervém?

Uma vez que não se trata de nenhuma disciplina ou mesmo área não

disciplinar do currículo do ensino básico, mas sim de uma área transversal do

mesmo, a utilização das Tic’s deve estar presente em todas as aulas como se

de um “instrumento para o conhecimento” se tratasse. Posto isto, consideram-

se intervenientes, os alunos e os professores das diferentes disciplinas e áreas

não disciplinares.

Orientações:

Planificação das actividades a realizar dentro e fora da sala de aula, de

forma a assegurar a utilização das TIC’s, bem como o desenvolvimento da

autonomia dos alunos.

Avaliação:

A avaliação da utilização das Tic’s na sala de aula pode passar por fichas,

ou por simples debate em assembleia onde tanto alunos como professores

possam reflectir sobre:

a forma como foram utilizadas;

quais as dificuldades que sentiram;

o que melhorou no processo ensino/aprendizagem;

que novas actividades poderiam ser desenvolvidas no sentido de

melhorar a aprendizagem.

5. O PROJECTO CURRICULAR DE TURMA

As estratégias de concretização e desenvolvimento do currículo nacional e do projecto curricular de escola, visando adequá-los ao contexto de cada turma, são objecto de um projecto curricular de turma, concebido, aprovado e avaliado pelo professor titular de turma, em articulação com o conselho de docentes, ou pelo conselho turma, consoante os ciclos.(Decreto- Lei nº6/2001-Arigo 2º)

5.1.ORIENTAÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE TURMA

17

Page 18: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

5.1.1CARACTERIZAÇÃO DA TURMA

Dados recolhidos através de inquéritos realizados no acto da matrícula. Entrevista com o Director de Turma e Encarregados de Educação. Processos individuais e actas do Conselho de Turma, no caso do 2ºe 3º

ciclo, e do Conselho de Docentes, no caso do Pré Escolar e 1º Ciclo. A partir dos dados recolhidos, preencher em Conselho de Turma/Docentes

uma ficha de caracterização do grupo/turma.

5.1.2.DEFINIÇÃO DAS COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS

Que competências transversais são prioritárias para uma turma desenvolver?

De acordo com os problemas definidos na caracterização da turma, apontar-se-ão agora as possíveis respostas definindo as competências transversais para a turma.

Competências transversais que podem ser desenvolvidas:

Valorizar a Língua e a Cultura Portuguesa.

Aplicar os valores e princípios estabelecidos e garantidos na Constituição Portuguesa.

Respeitar o Regulamento Interno e o Código de Conduta da turma.

Adquirir princípios, valores, regras e normas de comportamento e de convivência.

Desenvolver a capacidade de relacionamento interpessoal e de grupo.

Desenvolver a capacidade de pesquisar, seleccionar e tratar informação utilizando as TIC.

Conhecer, aplicar e seleccionar diversas técnicas de estudo, adaptando-as às suas necessidades ou às do grupo.

Identificar dificuldades e esclarecê-las.

Expressar a sua opinião ou a do grupo, propondo alternativas e sugestões de melhor adequação.

18

Page 19: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

5.1.3.Competências essenciais por disciplina, a trabalhar durante o período de tempo definido pelos Conselhos de Docentes/Turma.

5.1.4.Articulação de conteúdos comuns às diversas disciplinas.

5.1.5.Programação do trabalho dos docentes, o qual terá como finalidade o desenvolvimento das competências prioritárias definidas.

5.1.6.Avaliação

do trabalho dos alunos. do Projecto Curricular de Turma, segundo os critérios definidos pelo

Conselho Pedagógico da Escola.

6. COMPETÊNCIAS GERAIS – EDUCAÇÃO PRÉ- ESCOLAR

19

Page 20: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

ÁREA DA FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL Descobrir, conhecer e controlar progressivamente o próprio corpo, formando uma

imagem positiva de si mesmo, valorizando a sua identidade sexual, as suas capacidades e limitações de acção e expressão, adquirindo hábitos básicos de saúde e de bem estar.

Actuar de forma cada vez mais autónoma nas suas actividades habituais, adquirindo progressivamente segurança afectiva e emocional, desenvolvendo as suas capacidades de iniciativa e confiança em si mesmo.

Utilizar a linguagem verbal de forma ajustada às diferentes situações de comunicação habitual, para compreender e ser compreendido pelos outros, expressar as suas ideias, sentimentos, experiências e desejos.

Enriquecer e diversificar as suas possibilidades expressivas mediante a utilização dos recursos e meios ao seu alcance, assim como apreciar diferentes manifestações artísticas próprias da sua idade.

Participar nos diferentes grupos com que se relaciona no decurso das diversas actividades, tomando progressivamente em consideração os outros.

Conhecer e vivificar as normas e modos de comportamento social dos grupos a que pertence, de forma a estabelecer vínculos afectivos e equilibrados da relação interpessoal, identificando a diversidade de relações que mantém com os outros.

Saber orientar-se e actuar autonomamente nos espaços quotidianos, sabendo utilizar adequadamente os termos básicos relativos à organização do tempo e espaço em

relação às suas experiências periódicas habituais.

ÁREA DO CONHECIMENTO DO MUNDO Conhecer o meio envolvente onde se desenvolve a sua vida quotidiana.

Observar os espaços habituais onde vive e compreender a organização do tempo e do espaço, de forma a poder ser autónoma nesses mesmos espaços.

Observar as mudanças e transformações do meio ambiente, identificando alguns dos factos que influem sobre elas.

Observar e compreender as necessidades e cuidados de plantas e animais – os seres vivos.

Adquirir hábitos de ordem, limpeza e conservação do meio ambiente.

Tomar consciência dos perigos presentes no meio ambiente, vivido pela criança, adquirindo comportamentos que visem a prevenção de acidentes.

Promover uma atitude crítica e participativa na observação e experimentação de algumas experiências vividas pela criança, valorizando desse modo uma atitude cientifica

20

Page 21: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

ÁREA DA EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO

DOMÍNIO DAS EXPRESSÕES

EXPRESSÃO

MOTOR

A

Desenvolver e vivenciar formas de utilizar e sentir o corpo – trepar, correr e outras formas de locomoção, bem como deslizar, baloiçar, rodopiar etc.

Desenvolver a expressão motora global utilizando materiais e espaços próprios apetrechados para a prática da actividade ( ginásios, aparelhos, material de ginástica etc.).

Conhecer, interiorizar e vivificar o esquema corporal.

Favorecer uma adequada lateralização.

Desenvolver a coordenação e dinâmica geral.

Adquirir uma correcta percepção e estruturação espacial.

Desenvolver a motricidade fina relacionando-se com a utilização dos diferentes segmentos corporais – manipulando os diversos objectos do seu quotidiano.

Adquirir uma adequada organização e estruturação temporal.

EX

P.

DRAMÁTICA

Vivenciar situações de jogo simbólico através do corpo como forma de representar e de se apropriar de situações sociais.

Desenvolver a actividade dramática, descobrindo formas de representar através do corpo ( mímica, representação de papéis, etc.).

Desenvolver actividades na área da expressão dramática utilizando vários recursos e materiais ( fantoches, sombras chinesas, adereços, máscaras, etc.).

EX P.

PLÁSTICA

Desenvolver formas de expressão: pintura, desenho, digitinta,, rasgagem, modelagem, corte e colagem, diversificando as técnicas e os materiais potencializando a criatividade e a imaginação.

Desenvolver o espírito critico e a sensibilidade estética, observando e falando sobre as suas produções e as dos outros.

Tomar contacto com diferentes formas de manifestação artística, conhecendo obras de pintores, escultores etc.

Conhecer e identificar as cores, dominando as cores básicas para formar outras.

E Explorar sons e ritmos

21

Page 22: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

XP

RESSÃO

MUSICAL

Identificar e produzir sons: intensidade, altura, timbre, duração.

Desenvolver a capacidade de reproduzir mentalmente fragmentos sonoros.

. Identificar e produzir sons da natureza e da vida corrente.

Utilizar alguns instrumentos musicais.

Desenvolver o gosto por cantar enriquecendo a produção de diferentes formas de ritmo.

Usar a dança como forma de ritmo produzido pelo corpo.

Desenvolver a sensibilidade estética no domínio musical, ouvindo vários tipos de sons e músicas.

DOMÍNIO DA LINGUAGEM E ABORDAGEM À ESCRITA

Desenvolver a capacidade de comunicação oral expressiva.

Desenvolver a complexidade da construção frásica.

Contactar com códigos simbólicos: pictográficos da vida corrente e criação de símbolos próprios de identificação.

Contacto com diversos tipos de textos escritos (informativos, jornal, livros, etc.).

Desenvolver formas de interpretação como forma de “leitura” (gravuras, banda desenhada, fotografia, etc.).

Desenvolver a apropriação da especificidade do código escrito, contactando de forma lúdica com letras, números, palavras, frases etc..

Reproduzir e inventar histórias.

Desenvolver a capacidade de escutar e saber intervir a seu tempo.

Aprender rimas, lengalengas, trava-línguas, poesias, adivinhas, canções.

Contactar com as novas tecnologias da informação e comunicação, desenvolvendo a atitude crítica – educação para os media – introdução ao código informático – visionamento de vídeos.

Desenvolver o gosto e o interesse pelo livro e pela palavra escrita.

22

Page 23: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

DOMÍNIO DA MATEMÁTICA

Manipular objectos aprendendo a diversidade das formas e as características dos objectos- seriar, classificar, agrupar de acordo com uma ou várias propriedades: tamanhos, formas, cores ou outros atributos.

Desenvolver noções de quantidade: grandeza, peso, de propriedades e relações entre objectos – agrupamentos tendo em conta semelhanças e diferenças.

Observar e tomar consciência do tempo – calendários, relógios, ampulhetas etc..

Vivenciar e experimentar situações de deslocação no espaço, do próprio corpo e de objectos, verbalizando as acções através da representação gestual ou gráfica.

Tomar contacto, de forma lúdica, com medidas de capacidade ( brincadeiras com água etc.).

Tomar contacto, de forma lúdica, com medições (altura dos meninos, etc.).

Desenvolver o conceito numérico.

7. FORMAÇÃO PARA PESSOAL DOCENTE E NÃODOCENTECENFOCAL – Plano de Formação 2003

23

Page 24: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

Pessoal Docente:

“Gestão Flexível do Currículo: O Projecto Curricular de Escola” – Escola E. B. 2, 3/S de Ourique.

“Sensibilização à Expressão Dramática em Contexto educativo” – Auditório da Biblioteca Municipal – Castro Verde.

“Introdução/Iniciação à Informática” – Escola E. B. 2, 3/S Dr. João de Brito Camacho – Almodôvar.

“Tecnologias de Informação em Contexto Educativo: Apresentações Gráficas e Realização de Páginas Educativas” – Escola Secundária de Aljustrel.

“Promover a Sexualidade” – Escola E. B. 2, 3 Dr. Manuel de Brito Camacho – Aljustrel.

“As T.I.C. na Actividade Docente: Sistema Operativo, Word, Excel, Power Point e Internet” – Escola E. B. 2, 3 Dr. António Francisco Colaço.

“Produção e Edição Multimédia em Contexto Escolar” – Escola E. B. 2, 3/S Dr. João de Brito Camacho – Almodôvar.

“Acidentes Escolares e Primeiros Socorros: Como Intervir” – Escola Secundária de Castro Verde.

Pessoal Não Docente:

“Escola Promotora de Saúde – Saúde e Segurança na Escola” – Escola Secundária de Castro Verde.

“Formação Pessoal e Profissional do A.A.E.: Direitos e Deveres” – Escola E. B. 2,3/S de Ourique.

Acidentes Escolares e Primeiros Socorros: Como Intervir” – Escola E. B. 2,3/S Dr. João de Brito Camacho – Almodôvar.

“Organização Escolar” – Escola Secundária de Aljustrel.

8. AVALIAÇÃOA avaliação dos alunos é um elemento integrante da prática educativa que

permite a recolha sistemática de informação e a formulação de juízos para a tomada de decisões adequadas às necessidades dos alunos e do sistema educativo. (Despacho - Normativo 338/93).

De acordo com os programas, a avaliação deve ser orientada

fundamentalmente para a regulação contínua e, tanto quanto

possível individualizada, da aprendizagem dos alunos, devendo, por

24

Page 25: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

isso, ser uma avaliação formativa e formadora. Cabe então, fazer

aqui a distinção entre avaliação formativa e avaliação formadora.

Avaliação Formativa(Pedagogia por Objectivos-

Scriven, 67

Avaliação FormadoraBonuiol y Nunziati 74-77

- Explicação de critérios de avaliação reguladora e da responsabilidade do professor

- Informação sobre processos de produção

- Adaptação do dispositivo pedagógico à realidade das aprendizagens

- regulação da progressão pedagógica (valor relativo da nota)

- reforço do sucesso- gestão do erro

A avalição formativa é para o professor

porque o obriga

- a actualizar os seus conhecimentos didácticos

- a procurar coerência entre os seus critérios e as escolhas didácticas

- a relativizar o peso da sua pessoa no comportamento de avaliador

- Apropriação pelos alunos dos critérios de avaliação dos professores

- Representação correcta pelos alunos da finalidade dos trabalhos

- Domínio dos instrumentos de antecipação e da planificação da acção

- Transformação do trabalho pedagógico em sequências de aprendizagem

- Criação de planos de remediação progressiva do erro em que o aluno joga um papel fundamental

- Recurso sistemático à autoavaliação – démarche pessoal de realização das práticas, dos seus modelos de formação (auto-controle/auto-regulação)

A avaliação formadora constitui um percurso de avaliação conduzido por aquele que aprende e é um instrumento de construção dos conhecimentos que o aluno precisa de adquirir.

Além das modalidades de avaliação acima referidas a avaliação diagnóstico

constitui uma prática que deve ser realizada no início de cada ano de

escolaridade, devendo articular-se com estratégias de diferenciação

pedagógica, de superação de eventuais dificuldades dos alunos, de facilitação

da sua integração escolar e de apoio à orientação escolar e vocacional.

A Avaliação Sumativa realiza-se sempre que seja necessário fazer o balanço

das aprendizagens desenvolvidas. Complementa um ciclo de avaliação em que

25

Page 26: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

já foram utilizadas a avaliação diagnóstica, formativa consistindo numa síntese

das informações recolhidas sobre o desenvolvimento das aprendizagens e

competências definidas para cada área curricular e disciplina no quadro do

projecto curricular de turma . (Desp. Normativo 30/2001).

Instrumentos da avaliação

Admitindo uma vez mais que a avaliação faz parte integrante da

aprendizagem, ela tem que ser entendida pelo aluno e pelo professor, como um

meio que lhes permite avaliar as aprendizagens feitas e, se for caso disso,

reorganizar o trabalho.

Assim sendo, e porque as situações de avaliação são muitas e os alunos são

todos diferentes uns dos outros, os instrumentos/materiais de avaliação têm

que ser diversificados.

Com turmas heterogéneas, constituídas por alunos de diferentes níveis etários

e de origens sócio-culturais diversas, há que fazer a diversificação dos

instrumentos e das técnicas de avaliação. Só diversificando instrumentos e

procedimentos se pode avaliar de forma correcta a aprendizagem, as

capacidades e as atitudes desses alunos.

Avaliar competências implica observar os alunos directa ou indirectamente,

na realização de actividades, tão próximas quanto possível de situações

autênticas (da realidade que é a própria interacção didáctica ou da realidade

exterior recriada na sala de aula), usando para tal um conjunto de instrumentos

que permitam a recolha de evidências sobre o desenvolvimento das

competências do aluno ou sobre a sua demonstração em situação.

(Reorganização Curricular do Ensino Básico

8.1. Critérios Gerais de Avaliação dos Alunos

Em Conselho Pedagógico foram aprovadas as seguintes linhas orientadoras para o processo de avaliação dos alunos, depois de analisados o Despacho Normativo nº 30/2001 de 19/Julho e a Circular nº 5/GD/2001 e a Lei nº 30/2002

Competências Gerais

À saída da educação básica, o aluno deverá ser capaz de:

26

Page 27: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

1) Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a

realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano;

2) Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural,

científico e tecnológico para se expressar;

3) Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada

e para estruturar pensamento próprio;

4) Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do

quotidiano e para apropriação de informação;

5) Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem

adequadas a objectivos visados;

6) Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em

conhecimento mobilizável;

7) Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de

decisões;

8) Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa;

9) Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns;

10) Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva

pessoal e interpessoal promotora de saúde e da qualidade de vida.

Competências Gerais Operacionalizadas TransversalmenteEstas competências afectam igualmente as áreas curriculares disciplinares e não disciplinares.

1. Assiduidade Pontualidade Faltas

2. Trabalhos de aula Iniciativa Colaboração individual e em grupo Responsabilidade Participação oportuna Autonomia Atenção

27

Page 28: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

Organização Empenho/Persistência nas tarefas propostas Disponibilidade Persistência

3. Plano de Estudo Organização e progressão do estudo Empenho e persistência

4. Língua Portuguesa Domínio da Língua Portuguesa na sua transversalidade Compreensão Expressão oral e escrita

5. Atitudes/Valores Comportamento na sala de aula Comportamento fora da sala de aula Relação aluno/aluno Relação aluno/professor/funcionários Respeito pelo próprio trabalho e pelo dos outros Respeito pela escola/material escolar Cumprimento de normas estabelecidas no Regulamento Interno

TIPOS DE AVALIAÇÃO

Os resultados da Avaliação traduzem-se em 2 escalas:

Qualitativa

Quantitativa

Qualitativa: é o registo descritivo que deve traduzir de forma sintética e clara a situação do aluno em função das competências definidas pelo agrupamento e pela Área Disciplinar. Este registo deverá ser sempre legível e de fácil compreensão para os pais e encarregados de educação.Em termos de avaliação nos testes e nas produções escritas e orais com significado relevante nos aspectos evolutivos e das dificuldades, nas áreas disciplinares curriculares, adoptamos 6 parâmetros e para que haja uniformização deverão considerar-se os seguintes intervalos quantitativos para a respectiva nomenclatura:

Fraco de 0 % a 19% Não Satisfaz de 20% a 49% Satisfaz Pouco de 50% a 55% Satisfaz de 56% a 74% Satisfaz Bem de 75% a 89% Excelente de 90% a 100%

28

Page 29: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

Nas áreas curriculares não disciplinares: Área de Projecto, Estudo Acompanhado e Formação Cívica a avaliação é qualitativa conforme legislação vigente.

Quantitativa: no final de cada período a avaliação qualitativa deverá ser convertida em níveis, que são os seguintes, devendo-se respeitar o que cada um deles indica.

Nível 1: Corresponde à ausência do aluno à totalidade, ou quase das aulas, ou a um aluno que não revele progressão alguma nos diferentes domínios.

Nível 2: Corresponde ao aluno que revele pouca progressão nas competências necessárias ou que não adquiriu as competências nas diferentes áreas curriculares.

Nível 3: Corresponde ao aluno que atingiu as competências definidas pela escola e nas diferentes áreas curriculares.

Nível 4: Corresponde ao aluno que adquiriu com facilidade as competências definidas pela escola e nas diferentes áreas curriculares.

Nível 5: Corresponde ao aluno que adquiriu plenamente as competências definidas pela escola e nas diferentes áreas disciplinares.

Critérios de Progressão em anos não terminais de ciclo

Conforme estabelecido no Despacho Normativo nº 30/2001 de 19 de

Julho, a Circular nº 5/GD/2001 e o Decreto-Lei nº 6/2001 de 18 de Janeiro, em

reunião de Conselho pedagógico foram estabelecidos os critérios de

retenção/progressão para os anos não terminais de ciclo (2º, 3º, 5º, 7º e 8º

anos), que são os mesmos que foram adoptados para os anos terminais de ciclo

(4º, 6º e 9º anos), pelo que se aconselha a leitura atenta dos diplomas acima

referidos, e documento entregue a todos os docentes do agrupamento.

Consideramos ainda que são Factores de Ponderação a ter em conta na

decisão de progressão/retenção (1º, 2º e 3 º ciclos) os seguintes:

Idade cronológica do aluno

Retenções repetidas

Parecer dos pais/Encarregados de Educação

Parecer de Técnicos Especializados

Ocorrência de episódios traumatizantes

A retenção ocorre quando:

29

Page 30: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

No 1º ciclo a decisão de reter um aluno no2º e 3º ano de escolaridade deve

ser sempre bem ponderada e ter sempre subjacente o desenvolvimento das

competências essenciais à aprendizagem da Língua Portuguesa e de

Matemática.

No 2º e 3º ciclos a decisão de retenção ocorre quando:

1º - um aluno não desenvolveu as competências necessárias a Língua

Portuguesa e a outra disciplina

2º - um aluno que não desenvolveu as competências essenciais em mais de

duas disciplinas, incluindo nestas, as competências estabelecidas no Plano

Curricular da turma para a Área de Projecto, (ponto nº 39 do Despacho

Normativo nº 30/2001), contudo, tratando-se de uma decisão de carácter

pedagógico, e em que se exige unanimidade por parte dos docentes há que

salvaguardar situações em que o conselho de turma decida a progressão de

alunos que se encontrem nas situações anteriormente mencionadas. Essa

decisão terá de ser devidamente fundamentada, deve ser tomada por dois

terços dos professores que integram o Conselho de Turma, e acompanhada de

planos que permitam ao aluno a participação em actividades de remediação às

dificuldades apresentadas.

Procedimentos a adoptar em situação de retenção

Em situação de retenção, compete ao professor titular da turma, no 1º ciclo, e

ao conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos, elaborar um relatório analítico que

identifique as aprendizagens não realizadas pelo aluno, as quais devem ser

tomadas em consideração na elaboração do Projecto Curricular de Turma em

que o aluno venha a ser integrado no ano lectivo subsequente.

Na tomada de decisão acerca de uma segunda retenção no mesmo ciclo deve

ser envolvido o competente conselho de docentes ou o conselho pedagógico e

ouvido o encarregado de educação do aluno, em termos definidos no

regulamento interno

CRITÉRIOS DE RETENÇÃO DOS ALUNOS – ANO TERMINAL DE CICLO

4º ano

Os alunos de 4º ano serão retidos sempre que o processo de avaliação evidenciar um forte distanciamento entre as competências adquiridas ao nível da Língua portuguesa e

30

Page 31: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

matemática e as competências definidas para o final de ciclo. A decisão de retenção compete ao conselho de Docentes, depois de ouvidos os

encarregados de educação e considerados os factores de ponderação.

6º ANO Um nível inferior a 3 a Língua Portuguesa e outra disciplina, que pode ser Área de

Projecto.Ex: Língua Portuguesa + Educação Física → Não Aprovado Língua Portuguesa + Área de Projecto → Não Aprovado

Três níveis inferiores a 3, que pode ser Não Satisfaz a Área Projecto.Ex: Educação Física + E.V.T. + Educação Musical → Não Aprovado Educação Física + História e Geografia de Portugal + Área de Projecto →

Não Aprovado

9º ANO

Um nível inferior a 3 a Língua Portuguesa e outra disciplina, que pode ser Área de Projecto.

Ex: Língua Portuguesa + Educação Física → Não Aprovado Língua Portuguesa + Área de Projecto → Não Aprovado

Três níveis inferiores a 3, que pode ser Não Satisfaz a Área Projecto.Ex: Educação Física + E.V.T. + Educação Musical → Não Aprovado Educação Física + História e Geografia de Portugal + Área de Projecto →

Não Aprovado

Critérios de progressão/retenção dos alunos abrangidos pela modalidade de ensino especial.

Os alunos abrangidos pela modalidade de educação especial serão avaliados de

acordo com a legislação em vigor(Despacho Normativo 30/2001) à excepção

dos alunos que tenham no seu Projecto Educativo Individual, devidamente

clarificadas, condições de avaliação próprias decorrentes da aplicação de

medida educativa adicional “Alterações curriculares específicas”.

Em relação às Áreas Curriculares Não Disciplinares, a avaliação é da

responsabilidade do Conselho de Turma, devendo este órgão pronunciar-se

sobre uma proposta apresentada pelo par pedagógico (no caso do Estudo

Acompanhado e da Área de Projecto) ou pelo Director de Turma (no caso da

Formação Cívica).

31

Page 32: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

8.2. Avaliação do Projecto Curricular de Agrupamento

Tendo em conta que se pretende que este Projecto seja inovador, a sua

implementação e desenvolvimento trará de certeza alguns problemas e

dificuldades, sendo por isso importante que se constitua uma comissão de

acompanhamento e avaliação formada por:

Presidente da Assembleia de Escola; Presidente do Conselho Executivo:

Coordenadores de Pólo, de Área Disciplinar e de Directores de Turma;

Representante do pessoal Não Docente; Elemento da Associação de Pais e de

Encarregados de Educação.

A comissão deverá ter como objectivos:

a) Mobilizar os professores face à filosofia do Projecto Educativo e à

orientação do Projecto Curricular de Escola;

b) Acompanhar o desenvolvimento das actividades que se concretizem no

quadro do projecto;

c) Criar condições para o funcionamento dos conselhos de turma e para o

seu investimento no Projecto Curricular de Turma;

d) Avaliar os efeitos que este projecto produz ao nível do sucesso escolar

e pessoal dos alunos;

e) Criar condições para o desenvolvimento das três novas áreas

curriculares não disciplinares;

f) Avaliar o desenvolvimento das actividades de enriquecimento

curricular;

g) Recolher e analisar as representações que os professores fazem do

desenvolvimento do projecto e dos efeitos por ele gerados;

h) Organizar actividades de formação para professores e outros

elementos da comunidade no âmbito do projecto e das inovações a ele

inerentes, através do centro de formação de que a escola faz parte, ou

através de outras parcerias e instituições com que a escola mantenha

protocolos.

32

Page 33: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

Instrumentos de Avaliação

A avaliação da Comissão poderá ser orientada pelos seguintes parâmetros de avaliação:

Parâmetros Componente Questões Tomada de decisão

Eficácia ObjectivosO projecto está a atingir os objectivos propostos?

Reajustar o projecto.

Coerência Articulação

As estratégias servem à consecução dos objectivos do projecto?

Rever as estratégias a implementar.

Conformidade Funcionamento

As actividades e os planos de acção estão a decorrer tal como foram planeados?

Dar continuidade ou modificar a planificação.

Eficácia RecursosOs recursos utilizados são suficientes?

Confirmar ou inflectir a gestão de recursos.

Pertinência Estratégias

As estratégias desenvolvidas ou a desenvolver são pertinentes face aos problemas detectados e aos objectivos a atingir?

Confirmar ou reformular as estratégias.

Quadro retirado do livro: Gestão Flexível do Currículo: um caso prático, Helena Lopes de Almeida

ANEXOS

33

Page 34: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

O TRABALHO DE PROJECTO

“É uma forma de educação em que os alunos, em colaboração com os professores e outras

pessoas, exploram e tratam um problema em relação directa com a realidade social.” Berthelsen

(1977), Didáctica das Línguas Estrangeiras.

“Um projecto leva a uma realização de novos modos de organização do trabalho, fundados na

intenção de fazer participar, na condução das acções, os actores que se encontram implicados

na sua realização.” Felizardo (2001), Área de Projecto.

A PLANIFICAÇÃO

A planificação do trabalho deve ser feita em conjunto com as disciplinas que vão participar

no trabalho de projecto, de acordo com o Projecto Curricular de Turma.

ETAPAS DO PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO

1ª. Etapa – O PROBLEMA E O PRODUTO FINAL

Professor/Turma

Identificação do problema/Escolha do Tema

Escolha do provável produto final (resposta ao problema).

Organização da sala de aula

Não nos podemos esquecer que estamos a tratar de trabalho de projecto na escola. Este facto

deve estar sempre presente para não se pensar em projectos pouco realistas e pouco adequados aos

meios existentes. Mais do que “fazer bonito” é necessário incentivar o empenhamento em todo o

processo.

Como iniciar o trabalho?

1.1. Identificar um tema aglutinador que pode ou não ser comum a toda a escola.

34

Page 35: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

1.2. Dividir a turma em grupos.

1.3. Identificação do problema: cada grupo vai identificar o problema dentro do tema

aglutinador.

Para esta identificação do problema, os professores que estão a orientar a Área de Projecto

podem preparar com os alunos o material necessário a esta fase, seguindo a metodologia que achar

mais adequada: inquéritos, entrevistas, pesquisassem livros, internet ....

1.4. Cada grupo apresenta o seu problema, depois de ter feito o trabalho de investigação.

No caso provável de aparecer mais do que um problema identificado, os professores podem

desenvolver nos seus alunos a exposição de ideias, o diálogo e o debate.

É necessário que cada grupo justifique a sua escolha de forma clara e que os outros grupos

questionem, ponham dúvidas. É fundamental o papel de orientador e de mediador do professor, que

vai registando no quadro uma síntese das fundamentações de cada grupo.

1.5. Depois da exposição de ideias e da sua discussão, é necessário fazer a escolha. Se esta

for difícil, o professor terá o bom senso de saber resolver a situação ou então, trabalhar mais do que

um problema.

1.6. Identificação do problema e escolha do produto final.

O trabalho a desenvolver terá a ver com as perguntas:

Como vamos dar resposta ao problema?

Que meios vamos utilizar para o resolver? O que vamos fazer?

2ª. Etapa – PLANIFICAÇÃO DO TRABALHO

Definição de objectivos;

Escolha de materiais.

3ª. Etapa – MOTIVAÇÃO e sensibilização para o tema

4ª. Etapa – TRABALHO DE PROJECTO: Preparação

Apresentação do tema;

35

Page 36: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

Prática escrita;

Trabalho individual, de pares e/ou de grupo;

Consolidação – mais informação sobre o tema (se for necessário).

5ª. Etapa – TRABALHO DE PROJECTO

Desenvolvimento (dentro e fora da aula):

Formação de grupos de trabalho;

Organização e distribuição de tarefas;

Trabalho de pesquisa, organização e execução de tarefas nas diferentes disciplinas.

6ª. Etapa – TROCA DE IDEIAS E SELECÇÃO DE MATERIAIS

Os alunos trocam ideias, discutem sobre os dados recolhidos;

Com a ajuda do professor, seleccionam o que pesquisaram;

Preparam a etapa seguinte.

7ª. Etapa – PRODUTO FINAL

Apresentação dos trabalhos à comunidade educativa.

8ª. Etapa – AVALIAÇÃO

Interdisciplinaridade.

Avaliação: deverá ser feita ao longo das etapas para se ter o “feed-back” necessário tendo em

vista o prosseguimento do trabalho ou a sua remodelação e, igualmente, no final do trabalho:

Avaliação do decorrer do trabalho e do produto final;

Avaliação da resposta ao problema: processo e produto final;

Ficha de auto-avaliação do aluno e ficha de observação do professor e de avaliação do

projecto;

Diálogo/debate.

Nota: Consultar, em anexos, as propostas de fichas de apoio.

BIBLIOGRAFIA

Cosme, A., Trindade, R. (2001). Área de Projecto – Percursos com sentido. Edições Asa.

Felizardo, Diana (2001). Área de Projecto – Proposta de Actividades. Porto Editora.

36

Page 37: Projecto Curricular ANAT 3

Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância de Castro Verde - Projecto Curricular de Agrupamento

Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (1997). Departamento da Educação Básica. Núcleo da Educação Pré-Escolar. Ministério da Educação.

Qualidade e Projecto na Educação Pré-Escolar (1998). Departamento da Educação Básica. Núcleo da Educação Pré-Escolar. Ministério da Educação.

Pensar avaliação melhorar a aprendizagem. Instituto de Inovação Educacional. Ministério da Educação

37