3. I N T R O D U C C I O N

La Criminalidad Organizada ha despertado el interés por el aumento delf e n ó m e n o a s o c i a t i v o d e g r a n c o m p l e j i d a d o r g a n i z a c i o n a l , a s í c o m o también el enquistamiento en las estructuras normativas institucionalizadasdetentando cierto nivel de poder y jerarquía, envestidos con el ropaje de lalegalidad y la legitimidad para satisfacer los egos de la ambición lujuriaavaricia, codicia que dan como resultado la CORRUPCION generalizada;todo es te marco t iene como an tecedente a los g randes acon tec im ien tos mundiales, los mismos que nos han ilustrado con gran documentación através de la historia.En este caso en particular, sobre nuestro tema es muy ilustrativo explicar algunos aspectos fundamentales de estas “organizaciones complejas” quese encuentran vinculadas con todo su aparato esquematizado.Es tas “o rgan izac iones comple jas ” me re f ie ro aBandas OrganizadasMafias, Narcotráfico, Trafico de Organos Trata de Blancase tc . se  basan en la d iv i s ión de t raba jo y en p r inc ip ios de je ra rqu ía , con las respectivas reparticiones de funciones que conlleva a observar que quiendecide la acción y quien la ejecuta no son la misma persona.Esta conducta delictiva no coincide con los responsables de la decisión;como se podrá observar es ta es una es t ruc tu ra ver t i ca l y no fac i l i t a la aplicación de los esquemas tradicionales de custodia y participación puestoque estos están centrados en la responsabilidad penal del ejecutor materialdel delito, lo cual produce así en la practica un traslado de la imputación personal hacia los miembros que se encuentran en los escalones mas bajosd e l a o r g a n i z a c i ó n , t o d a v e z q u e e l l o s s o l o r e a l i z a n p o r s i m i s m o s materialmente la conducta típica descrita por la ley.

4 . A N T E C E D E N T E S

A. PROCEDIMIENTO POR COLABORACIONEFICAZ EN EL PERU

E l n u e v o c ó d i g o m a n t i e n e e l P r o c e d i m i e n t o d e B e n e f i c i o s p o r   Colaboración Eficaz que ya regula laLEY 27378,para casos de CrimenOrgan izado y Cor rupc ión , c reado en D ic iembre de l año 2000 para los casos vinculados a los sucesos ocurridos en laDécada del 90.El proceso de colaboración eficaz, es unaimportación de la legislaciónAntiterrorista Española, Italiana, Alemana, y Colombiana; yconstituyeuna fo rma“Sui Generis”de despena l i zac ión , conoc ido tamb ién en la d o c t r i n a c o m o “

DERECHO PENAL PREMIAL”q u e d e s c a n s a e n l a figura del arrepentido.Procedimiento este, mediante el cualel imputado se arrepientede sushechos y reconoce ante la autoridad haber participado en la comisión de unde te rminado hecho de l i c t i vo , p roporc ionando in fo rmac ión su f i c ien te yeficaz a fin de que se llegue a prevenir o reprimir eficazmente el delito.Mas que un arrepentimiento moral, lo que implica es unarrepentimientoconvenidod e b i d o a q u e l o s b e n e f i c i o s q u e s e l e o t o r g a a l a p e r s o n a arrepentidatienen el carácter de ser transaccionalesen cuanto suponen para el beneficiario elsuministro de una información, prueba, delaciónefectiva etc. A cambio de una exacción de la pena, rebaja de la misma, beneficios personales etc.ElDerecho Penal Premialse utilizó por primera vez en nuestro país enlos procesos por “Terrorismo”: con el Nuevo Código se amplia aunque no atodos, si a mas tipos penales.

B. ANTECEDENTES LEGALES EN EL PERU

a. ANTECEDENTES.- LEY No. 27378. Dada el 20 .DIC.2000 ley que establece beneficios por  COLABORACION EFICAZ, en el ámbito de la Criminalidad Organizada.- R e s o l u c i ó n N o . 0 7 2 - 2 0 0 1 - M P - F N d e l 2 2 . 0 1 . 2 0 0 1 - M P - F N :

Instrucciones necesarias de orientación sobre delitos respectos de los cuales se establece Beneficios por Colaboración Eficaz e n e l á m b i t o d e l a Criminalidad Organizada.

 - R e s o l u c i ó n N o 0 7 2 - 2 0 0 1 - M P - F N d e l 2 2 - 0 1 - 2 0 0 1: E s t a b l e c e l a intervención de los Fiscales en el marco deLa ley No 27378

, la mismaque se deberá ajustar al Procedimiento Penal Especial y a las Medidas deProtección.

- R e s o l u c i ó n N o 0 7 1 - 2 0 0 1 - M P - F N d e l 2 2 - 0 1 - 2 0 0 1. .aprueba laDirectiva No 02-2001- MP-FN.Reglamento de Funciones delFiscal Superior Coordinador.

b. ANTECEDENTES.- LEY No 27379 del 20-DIC-2000

: L a l e y d e P r o c e d i m i e n t o q u e p e r m i t e l a l i m i t a c i ó n d e D e r e c h o s e n l a s Investigaciones Preliminares.Las medidas limitativas se podrán dictar en los siguientes casos:•Delitos perpetrados por una pluridad de personas (Bandas) opor Organizaciones Criminales.•Delito de Peligro Común.•Delito de Terrorismo.c. ANTECEDENTES.- La LEY 27380 del 20. DIC. 2000 – Ley que faculta al Fiscal de la Nación a designar Equipo de Fiscales paracasos complejos y para determinados delitos.

 

5. GENERALIDADES  la colaboración eficaz, es un procedimiento de negociación entre el f i sca l y e l imputado y su abogado de fensor que permi te l l egar aconocer como se rea l i zó e l de l i to , l as personas que in te rv in ie ron losm e d i o s q u e u t i l i z a r o n p a r a s u e j e c u c i ó n , d e s c u b r i r l a s p r u e b a s y r e c u p e r a r l o s b i e n e s o e l d i n e r o a p r o p i a d o s o s u s t r a í d o s q u e s e encuentren fuera del país. p o r o t r o l a d o e l n u e v o c ó d i g o p r o c e s a l p e n a l a b o r d a e l p roceso por colaboración eficaz desde el articulo 472, y siguientes hasta el articulo481, los mismos que establecen sus objetivos, ámbitos de aplicación, lasd i l i g e n c i a s p r o p i a s d e c o m p r o b a c i ó n d e l a i n f o r m a c i ó n a p o r t a d a , l o s  beneficios que se otorgan, el acuerdo, la resolución judicial aprobando on o e l a c u e r d o , a s í c o m o l a s med idas de p ro tecc ión al colaborador,agraviado, testigos y peritos que comprende.se aplica tanto a imputados que se encuentran siendo procesados, como aque l los sobre los que recae una sen tenc ia pena l , y sobre la f i gu ra de l arrepentido que admite la totalidad o solo algunos de los cargos realizados por el ministerio público sobre los que no se admiten se continua con el  proceso afín de que sean resueltos con la sentencia .la decisión de colaborar y la información se dan ante el fiscal por que estees quien evalúa la concesión de este beneficio y si considera procedenterecurre al juez, afín de que apruebe el acuerdo celebrado entre el ministeriopúblico y el arrepentido.s i n d u d a q u e e s n e c e s a r i o q u e e l a r r e p e n t i d o s e a i n t e g r a n t e d e u n a organización delictiva puesto que este proceso esta orientado a combatir elc r i m e n o r g a n i z a d o , l a f i l o s o f a q u e a n i m a e s t e p r o c e d i m i e n t o e s t a d e t e r m i n a d a p o r l a n e c e s i d a d d e

c o m b a t i r l a i m p u n i d a d r e i n a n t e e n aque l los p rocesos en los que no se ha pod ido iden t i f i ca r los au to res o   p a r t i c i p e s , r o m p e r l a l e y d e l s i l e n c i o q u e i m p e r a e n l a c r i m i n a l i d a d organizada y servir de instrumento de prevención de la comisión de delitosde gran dañosidad social.

6.NATURALEZA JURIDICA

se trata de un proceso especial distinto al proceso ordinario que regula la forma es que la persona imputada de un delito o que sufrecondena puede ob tener de te rminados bene f i c ios a cambio de que  brinde información oportuna y eficaz para conocer la organizaciónde l i c t i va , ev i ta r lo e fec tos de un de l i to , de tener a los p r inc ipa les autores o conocer a otra personas involucradas, recuperar el dineromal habido, entre los principales objetivosel proceso de colaboración eficaz que plantea el presente código, es probablemente el procedimiento más detallado y cuidadoso, debidoa los factores que están en juego. estos cuidados que ha establecidoel codificador, están orientados a su correcta aplicación por parte del o s o p e r a d o r e s j u r í d i c o s , t o d a v e z q u e s e c o r r e r í a e l r i e s g o d e  procesar y hasta de condenar a un persona totalmente inocente, por ello que toda información que se brinde a través de la colaboracióne f i caz debe ser co r roborada con o t ros med ios p roba to r ios . sobre e s t o u l t i m o s e p u e d e d i s c u t i r m u c h o , d e b i d o a q u e s e h a n d a d o muchos casos de narcotraficantes que están condenados y quierenr e b a j a r s u p e n a y p a r a e l l o a r m a n u o r g a n i z a n d e s d e d o n d e s e e n c u e n t r e n d e t e n i d o s y a t r a v é s d e l a g e n t e q u e t i e n e n e n e l extranjero un pase pequeño de droga, en donde las personas quec o n t r a t a n ( b u r r i e r s ) n o e s t á n e n t e r a d o s e n l o m a s m í n i m o d e l montaje debidamente planificado y claro el narcotraficante una vezorganizado el pase de droga, solicita el beneficio de colaboracióne f i c a z , m o s t r a n d o u n s u p u e s t o a r r e p e n t i m i e n t o y q u e r i e n d o colaborar con la justicia, para después de ello, claro esta pedir su  p r e m i o , e l c u a l p r o b a b l e m e n t e c o n s i s t i r á , t a l c o m o , l o h a b í a  planificado en un aminoramiento de la pena impuesta.e n l a d é c a d a d e l n o v e n t a , t a m b i é n s e d i e r o n c a s o s e n d o n d e  personas inocen tes fueron condenadas in jus tamente ; después en m á s d e u n a d é c a d a , e s a s p e r s o n a s q u e f u e r o n c o n d e n a d a s injustamente, han sin liberadas. son más de 700 los casos en dondese condenó injustamente, solo porque alguien menciono su nombre,dejándose atrás el axioma “mas vale cien culpables libres que uninocente preso”. ello no quiere decir que la colaboración eficaz nof u n c i o n e , l o q u e p a s a e s q u e a d i f e r e n c i a d e c ó m o l o p l a n t e e e l cód igo que comentamos, e l p rob lema rad ica p r inc ipa lmente en como se diseñó y como se puso en práctica el derecho premial enmateria antiterrorista.

LOS PRINCIPIOS RECTORES DE LA COLABORACIONEFICAZEN EL PERU.

PRINCIPIO DE EFICACIA.-l a in fo rmac ión o e lementos  probatorios entregados deben ser importantes y útiles para la investigación.

PRINCIPIO DE OPORTUNIDAD .-la colaboración debe ser  prestada en forma oportuna para alcanzar los fines de laley. (permitir, conocer y capturar a los jefes, conocer  donde se encuentran los efectos de delito, las pruebas, oel dinero producto de la corrupción.

PROPORCIONALIDAD .-e l bene f i c io que se o to rga debe medirse en relación a la colaboración a la colaboracióne f i c a z y o p o r t u n a d e l s o l i c i t a n t e . ( s e m i d e c o n  precisión con el grado de colaboración con la justicia,  para otorgar el beneficio que le corresponde).

COMPROBACIÓN.-la información obtenida debe ser deverificación por la oportunidad fiscal (comprobar susafirmaciones, con elementos probatorios).

FORMALIDAD .-d e b e t r a m i t a r s e c o n s u j e c i ó n a l a s normas preestablecidas cuidando que todo lo actuadoconste en las actas respectivas.

CONTROL JUDICIAL .-e l f i sca l d i r ige e l p roced imien to  pero requiere la aprobación judicial. el juez ejerce elcontrol de legalidad sobre el acuerdo.

REVOCABILIDAD .-los beneficios otorgados pueden ser revocados s i e l bene f i c ia r io incumple con las reg las impuestas por el juez en la sentencia.

7. ACUERDO DE BENEFICIO (ART. 472)

a. El Ministerio Público podrá celebrar un Acuerdo de Beneficios yCo laborac ión con qu ien se encuent re o no somet ido a un p roceso   p e n a l , a s í c o m o c o n q u i e n h a s i d o s e n t e n c i a d o e n v i r t u d a l a co laborac ión que p res ten a las au to r idades para la e f i cac ia de la  justicia penal. El acuerdo esta sujeto a la aprobación judicial.

B. REQUISITOS PREVIOS PARA EL ACUERDO DE BENEFICIOS:

P a r a l a p r o c e d e n c i a d e t a l a c u e r d o e s i n d i s p e n s a b l e q u e e l co laborador haya abandonado vo lun ta r iamente sus ac t i v idades delictivas, admita los hechos en los ha intervenido o se le imputen yse p resen te a l F isca l mos t rando su d ispos ic ión de p roporc ionar   información eficaz.

c. El Acuerdo esta sujeto a la aprobación Judicial. 

EL ACUERDO DE BENEFICIOS Y LA COLABORACIÓN ES APLICABLE A LOSDELITOS SIGUIENTES:

a)Asoc iac ión i l í c i ta , te r ro r i smo, lavado de ac t i vos , con t ra lahumanidad. b )Secues t ro agravado , robo agravado , ab igea to agravado , as ícomo delitos monetarios y trafico ilícito de drogas, siempreq u e e n t o d o s e s t o s c a s o s e l a g e n t e a c t ú e e n c a l i d a d d e integrante de una organización delictiva.c ) C o n c u s i ó n , p e c u l a d o , c o r r u p c i ó n d e f u n c i o n a r i o s , tributarios, aduaneros, contra la fe pública y contra el ordenmigratorio, siempre que el delito sea cometido en concierto por una pluralidad de personas.

EN EL PROCESO POR COLABORACION EFICAZ

No procede beneficios contra:a) Los Jefes, cabecillas o dirigente principales de organización. DelictivaB) LOS QUE HAN INTERVENIDO EN DELITOS CON CONSECUENCIAS. GRAVÍSIMAS

delitos que pueden ser objeto de acuerdo en elproceso de colaboracion eficaz:

delitos de asociación ilícita, terrorismo, lavado de activos,contra la humanidad.

secuestro agravado, robo agravado, abigeato agravado, asícomo delitos monetarios y trafico ilícito de drogas, siempreque en todos estos casos el agente actúe en calidad deintegrante de una organización delictiva.

concusión, peculado, corrupción de funcionarios, tributarios,aduaneros, contra la fe pública y contra el orden migratorio,siempre que el delito sea cometido en concierto por una pluralidad de personas.

8. AMBITO DE APLICACIÓN DEL PROCESOY COMPETENCIA

el código establece en que delitos se aplica el proceso de beneficios p o r c o l a b o r a c i ó n e fi c a z : a s o c i a c i ó n i l í c i t a , t e r r o r i s m o , l a v a d o d e activos, contra la humanidad; secuestro agravado, robo agravado,abigeato agravado, así como delitos monetarios y trafico ilícito dedrogas, siempre que en todos estos casos el agente actúe en

calidadd e i n t e g r a n t e d e u n a o r g a n i z a c i ó n d e l i c t i v a ; t a m b i é n c o n c u s i ó n , peculado, corrupción de funcionarios, tributarios, aduaneros, contrala fe pública y contra el orden migratorio, siempre que el delito sea cometido en concierto por una pluralidad de personas.s e e x c l u y e a l o s j e f e s , c a b e c i l l a s o d i r i g e n t e s p r i n c i p a l e s d e organización delictiva; y aquellos que hayan participado en delitose s p e c i a l m e n t e g r a v e s s o l o p o d r á n a c o g e r s e a b e n e f i c i o s d edisminución de pena (art. 474.5).como se puede apreciar, a diferencia de la ley 27378, el nuevo proceso comprende a todos los delitos que reúnan estos presupuestosy establece mejores criterios para que la autoridad fiscal y judicial pueda viabilizar este nuevo proceso.

9. REQUISITO DE LA EFICACIA DE LAIMFORMACION Y BENEFICIOSPREMIALES(ART.474).d e b i d o a q u e e s u n p r o c e s o c o n p a r t i c u l a r i d a d e s p r o p i a s d e i n i c i o , c o m p r o b a c i ó n d e l a i n f o r m a c i ó n , a c u e r d o y c o n t r o l j u d i c i a l . l a información que proporcione el colaborador debe permitir, alternativa oacumulativamente:

a) ev i ta r la con t inu idad , permanec ida o consumac ión de de l i to , od i s m i n u i r s u s t a n c i a l m e n t e l a m a g n i t u d o c o n s e c u e n c i a d e s u ejecución. así como impedir o neutralizar futuras acciones o dañosq u e p o d r í a n p r o d u c i r s e c u a n d o s e e s t a a n t e u n a o r g a n i z a c i ó n delictiva.

b)conocer las circunstancias en las que se planifico y ejecuto el delito,o las circunstancias en las que se viene planificado o ejecutado.

c) iden t i f i ca r a los au to res y par t í c ipes de un de l i to comet ido o por  c o m e t e r s e a l o s i n t e g r a n t e s d e l a o r g a n i z a c i ó n d e l i c t i v a y s u funcionamiento, de modo que permita desarticularla o menguarla odetener a uno o varios de sus miembros.

d) entregar los instrumentos, efectos, ganancias y bienes delictivosr e l a c i o n a d o s c o n l a s a c t i v i d a d e s d e l a o r g a n i z a c i ó n d e l i c t i v a , averiguar el paradero o destino de los mismos, o indicar las fuentesdel financiamiento y aprovisionamiento de la organización delictiva.

BENEFICIOS PREMIALES:

e l co laborador podrá ob tener como bene f i c io p remia l , ten iendo encuenta el grado de responsabilidad por el hecho, los siguientes: exención dela pena , d isminuc ión de la pena has ta un med io por deba jo de l mín imo lega l , suspens ión de la e jecuc ión de la pena , l i be rac ión cond ic iona l , o remisión de la pena para quien la esta cumpliendo.“no pueden acogerse a ningún beneficio premial a los jefes, cabecillas odirigente principales de organización delictiva”.

E l q u e h a i n t e r v e n i d o e n d e l i t o s q u e h a n c a u s a d o c o n s e c u e n c i a s e s p e c i a l m e n t e g r a v e s , ú n i c a m e n t e p o d r á a c o g e r s e a l b e n e f i c i o d e d isminuc ión de la pena , que en es te caso so lo podrá reduc i rse has ta un te rc io por deba jo de l mín imo lega l , s in que cor responda suspens ión de ejecución de la pena, salvo la liberación condicional y siempre que hayacumplido como mínimo la mitad de pena impuesta.Los beneficios podrán ser revocados cuando el beneficiado comete nuevodelito doloso dentro de los diez años de habérsele otorgado o incumple conlas obligaciones que se le impusieron.

¿ QUE BENEFICIOS PREMIALES NOS DA LA COLABORACION EFICAZ ?

 Nos permite la reducción de la pena, exención de la pena disminución de la  p e n a h a s t a u n m e d i o p o r d e b a j o d e l m í n i m o l e g a l s u s p e n s i ó n d e l a ejecución de la pena liberación condicional o remisión de la pena para los sentenciados.

REQUISITOS :REQUISITOS PARA LA EFICACIA BENEFICIOS PRÉMIALES DELA INFORMACIÓN

1 . E v i t a r l a c o n t i n u i d a d , permanencia oconsumación deldelito, o disminuir sustancialmente lamagnitud.

2 . C o n o c e r l a s circunstancias en lasque se planificó yejecutó el delito.

3 . I d e n t i f i c a r a l o s autores y participesde un delitocometido o por cometerse o a losintegrantes de laorganizacióndelictiva y sufuncionamiento.

4 . E n t r e g a r l o s instrumentos,efectos, ganancias ybienes delictivosrelacionados con lasactividades de laorganizacióndelictiva.

5 . E x e n c i ó n d e l a p e n a

6 . D i s m i n u c i ó n d e l a pena hasta un mediopor debajo delmínimo legal.

7 . S u s p e n s i ó n d e l a Ejecución de la pena.

8 . L i b e r a c i ó n condicional.

9.Remisión de la penapara quien la estacumpliendo

10. DILIGENCIAS PREVIAS A LACOLABORACION EFICAZ

B) NORMAS DE PROCEDIMIENTO:

1 . E l c o l a b o r a d o r o s u d e f e n s o r d e b e d e p r e s e n t a r s u s o l i c i t u d escrita o verbal ante el Fiscal competente.

2.E l F i s c a l d a r á i n i c i o a l p r o c e s o y a s i g n a r aL a C l a v e cor respond ien te a l co laborador . También d ispondrá de lasacc iones de p ro tecc ión a l co laborador , s i fue ra e l caso ; s i e l imputado estuviere sujeto a proceso penal, las medidas serándistadas por el juez

3 . S e g u i d a m e n t e s e p r o c e d e r á a l a p r i m e r a e n t r e v i s t a p a r a conocer de la información que proporciona el colaborador y proceder a la fase de comprobación de lo dicho, contando conel apoyo de la policía Especializada.

4.El fiscal podrá solicitar a las autoridades judiciales y fiscales,  bajo reserva, copia certificada o informes sobre los procesos penales que se siguen contra el colaborador.

5 . E l a g r a v i a d o d e b e s e r c i t a d o e n l a f a s e d e v e r i f i c a c i ó n p a r a c o n o c e r d e s u s p r e t e n s i o n e s y p u e d e f i r m a r e l a c u e r d o d e   b e n e f i c i o s y c o l a b o r a c i ó n . P u e d e a d e m á s p r o p o r c i o n a r   información y documentación pertinente.

6.Culminada la fase de comprobación el fiscal si considerara quees procedente el otorgamiento de beneficios elaborara el actade acuerdo ,el mismo que deberá contener :a )E l bene f i c io acordado .b ) L o s h e c h o s a l o s c u a l e s s e r e f i e r e e l beneficio y la confesión si hubiere y.c)L a s o b l i g a c i o n e s a q u e s e s u j e t a n l o s colaboradores

 Ciertamente comprende no solo la información proporcionadasino también la comprobación que ha realizado el fiscal y lavaloración que hace sobre el mismo, resaltando la oportunidady su eficacia.

7.El acuerdo también comprende el pago de la reparación civil.

8.El acuerdo es firmado por el fiscal, el colaborador, su defensor  y el agraviado.

9 .Toda la documentac ión es remi t ida a l j uez a e fec to de que se  proceda con el control de la legalidad. El Juez debe aprobar odesaprobar el acuerdo. En el caso de aprobación, el juez dictarasentencia; la desaprobación requerirá de un auto.

10. Lo resuelto por el juzgado puede ser objeto de impugnación.

11. EL ACTA DE COLABORACION EFICAZ yLA DENEGACION DEL ACUERDOI . E l f i s c a l , c u l m i n a m o s l o s a c t o s d e i n v e s t i g a c i ó n , s i c o n s i d e r a   p r o c e d e n t e l a c o n c e s i ó n d e l o s b e n e f i c i o s q u e c o r r e s p o n d a n , elaborará un acta con el colaborador en la que constará:- E l b e n e f i c i o a c o r d a d o ; - L o s h e c h o s a l o s c u a l e s s e r e f i e r e e l b e n e f i c i o y l a c o n f e s i ó n en los casos que ésta se produjese; y ,-Las ob l igac iones a las que queda su je ta la persona bene f i c iada . (Reparacion Civil).I I .E l f i sca l , s i es t ima que la in fo rmac ión p roporc ionada no permi te la o b s e s i ó n d e b e n e f i c i o a l g u n o , p o r n o h a b e r s e c o r r o b o r a d o suficientemente sus aspectos fundamentales, denegara la realizacióndel acuerdo y dispondrá se proceda respeto del solicitante conformea l a q u e r e s u l t e d e l a s a c t u a c i o n e s d e i n v e s t i g a c i ó n q u e o r d e n ó realizar. Esta disposición no es impugnable.I I I . S i l a i n f o r m a c i ó n a r r o j a i n d i c i o s s u f i c i e n t e s d e p a r t i c i p a c i ó n de l i c t i va en las personas s ind icada por e l co laborador o de o t ras   p e r s o n a s , s e r á m a t e r i a d e s e r e l c a s o d e l a c o r r e s p o n d i e n t e inves t igac ión y dec is ión por e l M is te r io Púb l i co , a los e fec tos de determinar la persecución y ulterior sanción de los responsables.I V . E n l o s c a s o s e n q u e s e d e m u e s t r a l a i n o c e n c i a d e q u i e n f u e invo luc rado por e l co laborador , e l F isca l deberá in fo rmar le de su identidad, siempre que se advierta indicios de que a sabiendas hizo laimputación falsa, para los fines legales correspondientes.