PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE...

36
P P L L A A N N O O D D E E C C O O N N T T I I N N G G Ê Ê N N C C I I A A P P A A R R A A A A S S V V A A G G A A S S D D E E F F R R I I O O 2 2 0 0 1 1 3 3 - - 2 2 0 0 1 1 4 4 ACES AMADORA Amadora, Setembro de 2013 Documento de trabalho proposto em 23 de Setembro de 2013 Revisto em30/09/2013 por António Carlos da Silva Autoridades de Saúde do ACES Amadora Aprovado em ____/____/ 2013 por ___________________ Directora Executivo do ACES Amadora

Transcript of PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE...

Page 1: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS

VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144

AACCEESS AAMMAADDOORRAA

Amadora, Setembro de 2013

Documento de trabalho proposto em 23 de Setembro de 2013

Revisto em30/09/2013 por António Carlos da Silva Autoridades de Saúde do ACES Amadora

Aprovado em ____/____/ 2013 por ___________________ Directora Executivo do ACES Amadora

Page 2: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

2

IINNDDIICCEE

ÍNDICE DE TABELAS ........................................................................................................... 3

SIGLAS E ABREVIATURAS.................................................................................................. 4

1. IDENTIFICAÇÃO............................................................................................................ 5

2. INTRODUÇÃO GERAL .................................................................................................. 5

2.1. IMPACTOS SOBRE A SAÚDE ORIGINADOS PELO FRIO ........................................ 5

3. NIVEIS DE ALERTA E AVALIAÇÃO DO RISCO ............................................................ 8

3.1. NÍVEIS DE ALERTA ................................................................................................... 8

3.2. AVALIAÇÃO DO RISCO ............................................................................................. 9

4. AVALIAÇÃO DO RISCO E AJUSTE DOS NÍVEIS DE ALERTA .......................................10

5. OBJECTIVOS...................................................................................................................12

6. GRUPOS VULNERÁVEIS ................................................................................................13

7. RECURSOS HUMANOS DO ACES AMADORA ..............................................................14

8. PARCEIROS ....................................................................................................................15

9. IDENTIFICAÇÃO DE ABRIGOS .......................................................................................16

10. CARACTERIZAÇÃO DO PLANO ...................................................................................17

11. ACTUAÇÃO PREVISTA .................................................................................................20

12. MONITORIZAÇÃO/INDICADORES ................................................................................21

12.1. MONITORIZAÇÃO DA PROCURA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE ...........................21

12.2. MONITORIZAÇÃO DA MORTALIDADE ..................................................................21

12.3. MONITORIZAÇÃO DAS MEDIDAS TOMADAS (INDICADORES) ...........................21

13. ANEXOS ........................................................................................................................22

14. Bibliografia .....................................................................................................................23

15. Documentos Base ..........................................................................................................23

Page 3: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

3

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 - Níveis de alerta em vagas de frio ......................................................................... 8

Tabela 2 - Temperaturas Médias ........................................................................................... 9

Tabela 3 - Temperaturas Máximas ........................................................................................ 9

Tabela 4 - Temperaturas Mínimas ......................................................................................... 9

Tabela 5 - Grupos Vulneráveis Alerta Distrital ......................................................................10

Tabela 6 - Grupos de população Grau de Risco ...................................................................11

Tabela 7 - Estimativa de pessoas vulneráveis ......................................................................13

Tabela 8 - Entidades Parceiras ............................................................................................15

Tabela 9 - Identificação de Abrigos Amadora .......................................................................16

Tabela 10 - Actuação prevista numa Vaga de Frio ...............................................................20

Page 4: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

4

SIGLAS E ABREVIATURAS

ACES – Agrupamento dos Centros de Saúde

ARSLVT, IP – Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Instituto

Público

AS – Autoridade de Saúde

CMPC – Comissão Municipal de Proteção Civil

DGS – Direcção Geral da Saúde

GTR - Grupo de Trabalho Regional

INSA - Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge

OAS – Organização de Apoio Social

SMAS – Serviço Municipal de Água e Saneamento

SMPC – Serviço Municipal de Proteção Civil

UCC – Unidade de Cuidados de Saúde na Comunidade

UCSP – Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados

URAP – Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados

US – Unidade de Saúde

USF – Unidade de Saúde Familiar

USP – Unidade de Saúde Pública

Page 5: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

5

1. IDENTIFICAÇÃO

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES AMADORA

2. INTRODUÇÃO GERAL

As vagas de frio são fenómenos climáticos extremos que têm vindo a ocorrer em Portugal.

Uma vaga de frio é produzida por uma massa de ar frio e geralmente seco que se

desenvolve sobre uma área continental. Em Portugal, a sua presença está geralmente

associada ao posicionamento do anticiclone dos Açores, próximo da Península Ibérica ou

de um anticiclone junto à Europa do norte.

Estes fenómenos, nomeadamente as suas alterações de frequência e intensidade

constituem graves riscos para a saúde humana, com o potencial aumento do número de

mortes associadas a temperaturas extremas. (1)

Os efeitos que se fazem sentir são resultantes de factores e situações de risco ambientais,

designadamente temperaturas baixas, aumento da humidade, aumento da pluviosidade,

neve e nevoeiro, assim como maior queima de combustíveis sólidos ou líquidos para

produção de calor (aquecimento doméstico).

A gestão do risco para a saúde das populações constitui um problema transversal à

sociedade. Obriga à mobilização das estruturas de saúde e de todas as entidades com

responsabilidade na protecção das populações, nomeadamente o Instituto de Segurança

Social, a Autoridade Nacional de Protecção Civil e os serviços de Administração Local.

2.1. IMPACTOS SOBRE A SAÚDE ORIGINADOS PELO FRIO

Em situações extremas de exposição ao frio, em especial durante vários dias, podem surgir

diversas perturbações no organismo que pela sua gravidade podem obrigar a cuidados

médicos de emergência.

Na Europa são inúmeros os estudos que registam um padrão sazonal de mortalidade com

um aumento de óbitos durante os meses de Inverno (Dezembro a Março).

Page 6: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

6

Foram estimados todos os anos para a Europa durante o Inverno, um excesso de 250 mil

óbitos, 70% destes casos associados a doenças cardíacas e 15% a doenças respiratórias.

(2,3)

A evidência mostra também que os efeitos das temperaturas baixas são mais graduais

quando comparados com o calor. Óbitos por doença cardiovascular ocorrem em média dois

dias após o pico de frio e óbitos por doença respiratória ocorrem em média 12 dias após o

mesmo. (1)

Nos últimos 10 anos, apenas uma reduzida proporção da mortalidade no Inverno foi

atribuída ao vírus influenza, o qual afecta mais os indivíduos nos grupos etários acima dos

65 anos de idade. Os surtos de influenza não se encontram directamente relacionados com

as baixas temperaturas. Contudo, indirectamente, baixas temperaturas promovem a

aglomeração de pessoas em espaços interiores, mais aquecidos e menos ventilados,

contribuindo desta forma para a propagação da doença. (4)

Os meses habitualmente mais frios na Amadora são Novembro, Dezembro, Janeiro,

Fevereiro e Março, com destaque para Janeiro, quando se atingem as temperaturas médias

mais baixas (10,4ºC).

As variações de temperatura entre Setembro e Dezembro são especialmente gravosas uma

vez que o decréscimo é bastante acentuado (cerca de – 8,9ºC, em média).

Existem factores associados ao frio que condicionam directa e indirectamente o estado de

saúde da população, tais como a salubridade da habitação, a qualidade do isolamento

térmico das construções, a utilização de sistema de aquecimento e o tipo de combustível

utilizado, assim como o comportamento dos residentes.

A temperatura e a ventilação têm impacto nas características do ar interior das habitações,

podendo estas dar origem à acumulação de humidades que favorecem o desenvolvimento

de bolores, (5) que por sua vez podem desencadear ou agravar reacções alérgicas,

essencialmente ao nível do aparelho respiratório.

Entre os principais efeitos sobre a saúde humana originados pelo frio encontramos: (6,7)

Hipotermia (arrepios, vasoconstrição periférica)

Aumento da sobrecarga do coração e aparelho circulatório;

Page 7: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

7

Sensação de incómodo, estado confusional;

Síndrome de Raynauld;

Fadiga física, perda de sensibilidade;

Síncope;

Enregelamento, gangrena das extremidades;

Agravamento das doenças crónicas cardiovasculares e respiratorias;

Agravamento das doenças crónicas do foro músculo-esquelético e metabólico;

Agravamento de doenças crónicas do foro mental;

Aparecimento de doenças agudas do aparelho respiratório;

Morte por falência cardio-respiratória.

Page 8: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

8

3. NIVEIS DE ALERTA E AVALIAÇÃO DO RISCO

3.1. NÍVEIS DE ALERTA

Para o Plano de Contingência são definidos três níveis de alerta, considerando os possíveis

efeitos sobre a saúde da população originados pela ocorrência de Vagas de Frio. A cada

nível de alerta corresponde o desenvolvimento de medidas adequadas aos grupos de

população vulnerável e respectivas necessidades.

Os níveis de alerta serão definidos diariamente e terão aplicação no dia seguinte para o

período entre 15 de Novembro e 31 de Março.

Os níveis de alerta e respectiva interpretação são os seguintes:

Tabela 1 - Níveis de alerta em vagas de frio

Nível de alerta Interpretação

VERDE As temperaturas observadas não apresentam riscos para a saúde das

populações.

AMARELO

As temperaturas registadas (2 dias) podem levar ao agravamento do

estado de saúde da população mais vulnerável e à diminuição das

condições de conforto da população em geral, e que a previsão da sua

continuidade (+ 2 dias) aconselha à tomada de medidas individuais de

protecção e prevenção. Sendo desejável o reforço da capacidade de

resposta dos serviços de saúde.

VERMELHO

As temperaturas registadas podem afectar as condições de saúde e

conforto da população, com maior gravidade junto da população mais

vulnerável e mais exposta às condições atmosféricas, e a previsão da

sua continuidade aconselha a que sejam tomadas medidas individuais

e colectivas de prevenção e protecção. É indispensável o reforço da

capacidade de resposta dos serviços de saúde.

Page 9: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

9

3.2. AVALIAÇÃO DO RISCO

O principal critério para avaliação do risco e definição do nível de alerta será a temperatura

média diária.

Como critério secundário serão consideradas as temperaturas mínimas e máximas por

distrito.

Poderá ser considerado para definição do nível de alerta para determinada área geográfica

outras condições atmosféricas mais desfavoráveis sempre que a ocorrência destes o

justifiquem.

Critérios para definição de alertas pelo Grupo de trabalho Regional da ARSLVT:

Critério principal – TEMPERATURAS MÉDIAS

Tabela 2 - Temperaturas Médias

Distrito VERDE AMARELO VERMELHO

Lisboa 8ºC 4ºC a 8ºC < 4ºC

Critério secundário – TEMPERATURAS MÁXIMAS

Tabela 3 - Temperaturas Máximas

Distrito VERDE AMARELO VERMELHO

Lisboa 11ºC 5ºC a 11ºC < 5ºC

Critério secundário – TEMPERATURAS MÍNIMAS

Tabela 4 - Temperaturas Mínimas

Distrito VERDE AMARELO VERMELHO

Page 10: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

10

Lisboa 6ºC 2ºC a 6ºC 2ºC

4. AVALIAÇÃO DO RISCO E AJUSTE DOS NÍVEIS DE

ALERTA

Ao nível dos ACES a avaliação de risco, a desenvolver pelas autoridades de saúde locais,

deve ser determinada com base nos níveis de alerta emitidos para o respectivo distrito e as

características da população vulnerável local.

Para ajuste do nível de alerta devem ser considerados:

Outros factores atmosféricos que agravem o clima local, tais como a poluição, ventos

fortes, nevoeiros, humidade, etc;

Situações locais que podem condicionar a activação de respostas específicas

(eventos ao ar livre com população vulnerável);

Vulnerabilidade da população local (estado de saúde, dependência social, condições

habitacionais, etc.).

Matriz de avaliação para determinação do grau de risco (baixo, médio e alto) para grupos da

população vulneráveis em função dos níveis de alerta distritais definidos:

Tabela 5 - Grupos Vulneráveis Alerta Distrital

GRUPOS Vulneráveis ALERTA Distrital

População Nível I

População Nível II

População Nível III

Outros Grupos Específicos Ou Eventos

VERDE BAIXO BAIXO MÉDIO MÉDIO

AMARELO MÉDIO MÉDIO ELEVADO ELEVADO

Page 11: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

11

VERMELHO MÉDIO ELEVADO ELEVADO ELEVADO

Tabela para ajuste do nível de alerta em função do grau de risco determinado para os

diferentes grupos de população vulnerável:

Tabela 6 - Grupos de população Grau de Risco

Grupos de População GRAU de RISCO

População NÍVEL I

População NÍVEL II

População NÍVEL III

Outros Grupos Específicos

BAIXO Verde Verde Amarelo Amarelo

MÉDIO Amarelo Amarelo Vermelho Vermelho

ELEVADO Amarelo Vermelho Vermelho Vermelho

Page 12: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

12

5. OBJECTIVOS

OBJECTIVO GERAL:

o Contribuir para a minimização dos efeitos das vagas de frio na saúde da

população do ACES AMADORA.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

1. Identificar grupos de população mais vulneráveis ao frio;

2. Identificar situações especiais ou eventos com grande concentração de

pessoas;

3. Identificar e caracterizar potenciais locais de abrigo;

4. Assegurar medidas de minimização dos efeitos das vagas de frio sobre a

saúde.

Page 13: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

13

6. GRUPOS VULNERÁVEIS

Os efeitos do frio fazem-se sentir com mais intensidade em determinados grupos da

comunidade. Designam-se por grupos vulneráveis. Na tabela 2 podemos observar as

estimativas do numero de indivíduos vulneráveis: (8)

Tabela 7 - Estimativa de pessoas vulneráveis

GRUPOS VULNERÁVEIS ESTIMATIVA (N.º)

a) Pessoas idosas (˃ 65 anos) que vivem isoladas sem apoio institucional 500*

b) Crianças (< 5 anos) de famílias de risco 50*

c) Pessoas idosas (˃ 65 anos) institucionalizadas 386*

d) Crianças (< 5 anos) institucionalizadas 2655*

e) Pessoas com doenças crónicas (cardíacas, respiratórias, renais, diabetes, alcoolismo e outras), doentes imunodeprimidos e obesidade, referenciados em: - Cuidados Continuados - Segurança Social - Apoio social da Câmara Municipal da Amadora

230* 120* 157*

f) Indivíduos ativos que exercem funções no exterior por períodos de tempo prolongado: - bombeiros - forças de segurança, - desportistas, trabalhadores da construção civil, etc

118* 460* __

g) Participantes em eventos realizados ao ar livre (Amadora Educa, festas da cidade, feiras e concertos)

4000*

h) Pessoas sem abrigo 70*

* Dados fornecidos pela Divisão de Intervenção Social da Câmara Municipal da Amadora e

pelo Instituto de Segurança Social,

As listas dos grupos vulneráveis serão actualizadas mensalmente.

Page 14: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

14

7. RECURSOS HUMANOS DO ACES AMADORA

RESPONSÁVEIS:

Directora Executiva do ACES AMADORA

Autoridades de Saúde do ACES AMADORA

COORDENADOR: José Luís Silva

Autoridades de Saúde: António Carlos Silva, Dora Vaz, Etelvina Calé, José Luís

Silva, Marina Soares

Técnicas de Saúde Ambiental: Cláudia Amaral e Dalila Pinto

Enfermeira de Saúde Pública: Paula Costa

OUTROS PROFISSIONAIS DO ACES-AMADORA:

Médicos, Enfermeiros e outros Técnicos das Unidades de Saúde

Page 15: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

15

8. PARCEIROS

Este Plano assume uma estreita colaboração com as entidades de carácter social, saúde

e protecção civil, definir recursos, circuitos de informação e de referenciação mais

eficientes para melhoria das respostas possíveis em tempo útil e em casos de alerta e

emergências de saúde pública aquando da ocorrência de situações climáticas extremas.

Tabela 8 - Entidades Parceiras

ENTIDADE REPRESENTANTE(S) CONTACTO E-MAIL

- Serviço Municipal Proteção Civil

- Luís Carvalho - Comandante Mário Fernandes

- 968340468 - 214948638

- proteccã[email protected]

- Hospital Fernando da Fonseca

- Dra. Francisca Frade (Diretora da Urgência) - Chefe da Equipa de Urgência - Dr. Nuno Alves (Diretor Clínico)

- 918689077 - 961708829 - 961708841 - 214348207 - 214348215

- [email protected] - [email protected] [email protected]

- Serviço Local de Segurança Social

- Susana Nogueira -214989006

-214989000

- [email protected]

- Bombeiros Voluntários da Amadora

- Mário Conde - 962144702 ________

- Divisão da Polícia de segurança Pública – Amadora

- Luís Pebre - 968563201 - [email protected]

- Serviços Municipalizados de àgua e Saneamento de Oeiras e Amadora

- Luís Melo - Maria Julieta M. Marques - Ana Paula T. Saramago

- 919713143 - 962721604 - 912261082

[email protected] - [email protected] [email protected]

Serviço de Intervenção Social da C.M.A.

- Ana Moreno - 962533120 - [email protected]

Page 16: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

16

9. IDENTIFICAÇÃO DE ABRIGOS

Tabela 9 - Identificação de Abrigos Amadora

ABRIGO FREGUESIA GESTOR DO ABRIGO CONTACTO

Escola Básica 1º Ciclo Aprigío Gomes

Mina de Água António Farinha 214 369 015

Escola Básica 1º Ciclo da Mina Mina de Água António Farinha 214 369 015

Escola Básica 1º Ciclo da Venteira

Venteira António Farinha 214 369 015

Escola Básica 1º Ciclo Sacadura Cabral

Encosta do Sol António Farinha 214 369 015

Escola Básica 1º Ciclo Águas Livres

Águas Livres António Farinha 214 369 015

Escola Básica 2º e 3º Pedro Orey da Cunha

Águas Livres António Farinha 214 369 015

Page 17: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

17

10. CARACTERIZAÇÃO DO PLANO

A cada fase de ação corresponde um conjunto de atividades que deverão ser coordenadas

pela Autoridade de Saúde e desenvolvidas em estreita articulação com a Comissão

Municipal de Proteção Civil.

1. Fase de Planeamento

1.1. Articulação com as unidades exteriores

Deve priveligiar-se a articulação com os órgãos de Proteção Civil, Hospital de referência,

Segurança Social, Segurança e Socorro.

1.2. Sistema de liderança

Coordenado pela Autoridade de saúde integrada na Comissão Municipal de Proteção Civil.

1.3. Alertas e accionamento do plano

Devem prever-se os mecanismos para ajuste dos níveis de Alertas definidos pelo Grupo de

Trabalho Regional da ARSLVT, IP. (ver 10. Actuação Prevista)

1.4. Informação

Preparar a informação-tipo e circuitos a transmitir à população em geral e aos grupos

vulneráveis em risco, sobre medidas e procedimentos a adoptar.

1.5. Identificação de pessoas vulneráveis em risco

Deve prever-se o número de pessoas mais susceptíveis aos efeitos de uma vaga de frio,

atendendo ao seu estado de saúde e às suas caraterísticas sociais e habitacionais.

1.6. Inventariação e qualificação das respostas

A cada nível de vulnerabilidade (I, II e III) corresponde um tipo de resposta adequada à

protecção da saúde desta população.

1.7. Recursos humanos

Em situações de emergência deve ser assegurada a prestação de cuidados. Deve ser

previsto o reforço de equipas da Saúde/ Social.

1.8. Gestão dos abrigos

Para os abrigos deverá nomear-se um responsável, que define as ações de organização

e gestão (Anexo 3 – grelhas de apoio). nas respostas adequadas, devem-se prever

Page 18: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

18

abrigos temporários de livre acesso, com apoio social e abrigos permanentes com apoio

de saúde e social.

2. Fase de Vigilância

A fase de vigilância inicia-se a 15 de Novembro e termina a 31 de Março. Contempla as

seguintes ações:

2.1. Avaliação do Risco e ajuste dos níveis de alerta emitidos pelo Grupo de Trabalho

Regional da ARSLVT.

2.2. Comunicação da situação de alerta à Comissão Municipal de Proteção Civil.

2.3. Informação aos Profissionais de Saude.

2.4. Divulgação Pública aos órgãos de comunicação sobre o nível de alerta.

2.5. Atualização de dados sobre a população vulnerável e de recursos (abrigos, fontes

alternativas de água e equipas de prestação de cuidados de saúde).

2.6. Divulgação das medidas de prevenção de agravamento dos efeitos sobre a saúde da

população.

3. Fase de Emergência

A fase de emergência inicia-se com a atuação de alerta vermelho para os diferentes grupos

de população vulnerável.

Esta fase pressupõe o desenvolvimento das seguintes acções:

- Comunicação do estado de alerta à Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC) e

solicitação do accionamento do Plano de Emergência Municipal, se necessário;

- Divulgação das medidas de protecção da saúde da população vulnerável;

- Coordenação das actividades desenvolvidas pelos parceiros;

- Adequação das medidas desenvolvidas com as necessidades da população vulnerável;

- Vigilância da qualidade dos recursos disponibilizados (água, alimentos);

- Monitorização da procura de cuidados de saúde;

- Monitorização da morbilidade e mortalidade;

Page 19: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

19

- Retorno de informação à Autoridade de Saúde Regional via Grupo de Trabalho Regional

Nesta fase a informação e comunicação entre entidades e demais parceiros deverá ser

feita da seguinte forma: (Anexo 1)

- A Autoridade de Saúde (AS) Local deve informar a Unidade de Saúde Pública Local, os

Coordenadores das Unidade de Saúde Locais e Direcção Hospitalar do nível de alerta

adoptado localmente, assim como os responsáveis locais dos Serviços de Segurança

Social, as Comissões Municipais de Protecção Civil dos concelhos abrangidos sobre o nível

de alerta emitido e o resultado da avaliação do risco para a saúde da população vulnerável;

- As entidades envolvidas devem informar a AS sobre a existência ou previsão de

ocorrências especiais e sobre as acções/respostas implementadas considerando o nível de

alerta adoptado;

- A AS Local informa os meios de comunicação social locais (sitio na internet da câmara

Municipal da Amadora, Amadora TV, entre outros) sobre o nível de alerta e as medidas de

protecção adequadas e os recursos disponibilizados.

4. Fase de Avaliação

As actividades desenvolvidas devem ser avaliadas de forma a adequar futuras intervenções

e articulações com os parceiros. Para tal deverá ser elaborado um relatório síntese sobre as

acções desenvolvidas localmente durante a fase de emergência, mencionando facilidades

e/ou constrangimentos na aplicação do Plano de Contingência e indicando medidas que

visem a melhoria ou eficácia de intervenções futuras. (Anexo 5)

O relatório síntese ou cópia deste deverá ser remetido à Autoridade de Saúde Regional

no final do período de vigilância de cada Plano.

Page 20: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

20

11. ACTUAÇÃO PREVISTA

Tabela 10 - Actuação prevista numa Vaga de Frio

Autoridades de Saúde ACES Amadora

Serviços Municipais

de Protecção Civil

(SMPC)

Instituições de

Apoio Social

(OAS)

AL

ER

TA

VE

RD

E

Recepção de informação da DGS e GTR

Activação do Plano

Articulação com Unidades de Saúde (US) e parceiros locais

Acerto do Plano de Intervenção

Divulgação de medidas preventivas

Identificação de grupos vulneráveis

Levantamento das necessidades e recursos disponíveis (Abrigos e Água potável)

Avaliação da qualidade dos recursos (abrigos e fontes alternativas)

Divulgação de Plano Específico do ACES pelas Unidades de Saúde (US)

Acerto do Plano de Intervenção com as outras entidades

Informação aos profissionais de saúde

Identificação de potenciais pessoas vulneráveis

Divulgação de medidas preventivas aos utentes

Acerto do Plano de Intervenção com as outras entidades

Identificação de possíveis locais de abrigo para grupos vulneráveis

Identificação de fontes alternativas de água

Reforço na divulgação de medidas preventivas à população em geral

Acerto do Plano de Intervenção com as outras entidades

Identificação de potenciais pessoas ou grupos de pessoas vulneráveis

Contacto domiciliário com grupos vulneráveis

Divulgação de medidas preventivas a grupos vulneráveis

Levantamento das necessidades de recursos

AL

ER

TA

AM

AR

EL

O

Difusão de alerta – SMPC, OAS e US

Divulgação de medidas de protecção

Assegurar respostas a necessidades

Vigilância da qualidade dos recursos Monitorização das medidas tomadas

Contacto domiciliário com pessoas vulneráveis e levantamento das necessidades;

Alertar profissionais para eventual acréscimo na prestação de cuidados

Reforço de profissionais nas unidades de saúde

Vigilância/reforço na aplicação de medidas

Monitorização da procura dos serviços (SINUS)

Eventual activação do Plano de Emergência Municipal

Difusão de alerta

Divulgação de medidas de protecção

Possível disponibilização de abrigos

Possível distribuição de água potável

Activar voluntários para apoio

Assegurar transporte de pessoas para unidade de saúde e/ou abrigo

Visitação domiciliária a grupos vulneráveis

Vigilância/reforço na aplicação de medidas

Assegurar transporte de pessoas/grupos vulneráveis para abrigos

Disponibilização de pessoal associado para apoio de grupos vulneráveis em abrigos

AL

ER

TA

VE

RM

EL

HO

Articulação com entidades

Difusão de alerta

Assegurar respostas a necessidades

Monitorização das medidas tomadas

Disponibilização de profissionais para prestação de cuidados domiciliários

Encaminhamento de profissionais de saúde para abrigos

Monitorização da procura dos serviços (SINUS)

Monitorização dos efeitos na saúde e mortalidade

Activação do Plano de Emergência Municipal

Designar abrigos

Transporte de pessoas / grupos para unidade de saúde e/ou abrigo

Encaminhamento de voluntários para abrigos

Distribuir água potável

Visitação domiciliária a grupos vulneráveis

Encaminhamento de pessoal associado para apoio em abrigos

Transporte de pessoas/grupos vulneráveis para abrigos

Page 21: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

21

12. MONITORIZAÇÃO/INDICADORES

12.1. MONITORIZAÇÃO DA PROCURA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

O Hospital Fernando da Fonseca disponibiliza à Autoridade de Saúde o registo diário da

procura dos serviços de urgência.

12.2. MONITORIZAÇÃO DA MORTALIDADE

O Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA) em colaboração com o Instituto dos

Registos e do Notariado através do Sistema de Vigilância Diária da Mortalidade disponibiliza

diariamente o número de óbitos registados nas Conservatórias do Registo Civil

informatizadas.

12.3. MONITORIZAÇÃO DAS MEDIDAS TOMADAS (INDICADORES)

Planeamento: Identificar grupos de população mais vulneráveis ao calor: N.º de pessoas vulneráveis identificadas ---------------------------------------------------------------------------------- X 100 N.º de habitantes no ACES Vigilância: N.º de pessoas vulneráveis abrangidas pelas acções -------------------------------------------------------------------------------- X 100 N.º de pessoas vulneráveis identificadas Emergência: N.º de alertas ajustados -------------------------------------------------------------------------------- X 100 N.º de alertas recebidos Avaliação: N.º de pessoas vulneráveis falecidas no período de vigência do Plano ------------------------------------------------------------------------------------------------------ X 100

N.º de pessoas vulneráveis identificadas

Page 22: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

22

13. ANEXOS

Anexo 1 – Fluxograma de articulação com parceiros

Anexo 2 – Grelhas de apoio à implementação do plano:

Grelha A – Identificação e resposta a grupos vulneráveis (Ação Social da

Câmara; Serviço Local de Segurança Social e Unidade de Cuidados Continuados)

Grelha B – Localização e contactos de grupos vulneráveis (Ação Social da

Câmara; Serviço Local de Segurança Social e Unidade de Cuidados Continuados)

Grelha C – Relação de pessoas evacuadas (responsável de abrigos)

Grelha D – Recursos Humanos mobilizados para abrigos (ACES Amadora;

Proteção Civil e Bombeiros)

Grelha E – Caraterização das fontes de água alternativas

Anexo 3 – Identificação de grupos vulneráveis

Anexo 4 – Caraterização de abrigos

Anexo 5 – Instalações/Climatização do ACES Amadora

Anexo 6 – Relatório-síntese

Anexo 7 – Listagem dos equipamentos sociais e privados no concelho da Amadora

Page 23: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

23

14. Bibliografia

1. Anderson GB, Bell ML. Weather-related mortality: a study of how heat, cold, and heat waves affect

mortality in the united states. Epidemiology. 2009; 20(2):205–213. [PubMed: 19194300]

2. Laake, K. & Sverre, J.M. Winter excess mortality: a comparison between Norway and England plus

Wales. Age Ageing 25: 343–348 (1996).

3. Sakamoto, M.M. Seasonality in human mortality. Tokyo, Japan, University of Tokyo Press (1977).

4. Langford, I.H. & Bentham, G. The potential effects of climate change on winter mortality in England and

Wales. International Journal of Biometeorology 38: 141–147 (1995).

5. Fichas Técnicas sobre Habitação e Saúde, Direcção Geral da Saúde

6. Donaldson, G.C. et al. Winter mortality and cold stress in Yekaterinberg, Russia: interview survey. British

Medical Journal 316: 514–518 (1998).

7. West, R.R. & Lowe, C.R. Mortality from ischaemic heart disease: inter-town variation and its association

with climate in England and Wales. International Journal of Epidemiology 5(2): 195–201 (1976).

8. Mitchell, R. Short days—shorter lives: studying winter mortality to get solutions.International Journal of

Epidemiology 30: 1116–1118 (2001).

15. Documentos Base

1. Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. Plano de Contingência Regional para as

Vagas de Frio 2011 – 2012 – Grupo de Trabalho Regional do Departamento de Saúde Pública da

ARSLVT,IP

2. Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. Alterações climáticas e saúde humana –

Gestão do Risco para a Saúde da população da Região de Lisboa e Vale do Tejo - Departamento de

Saúde Pública da ARSLVT,IP – Abril 2012

Page 24: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Anexo 1 – Fluxograma de articulação com parceiros

Page 25: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Anexo 2 – Grelhas de apoio à implementação do plano:

Grelha A – Identificação e resposta a grupos vulneráveis (Ação Social da Câmara; Serviço Local de Segurança Social e Unidade de Cuidados

Continuados)

Page 26: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Grelha B – Localização e contactos de grupos vulneráveis

Page 27: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Grelha C – Relação de pessoas evacuadas

Page 28: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Grelha D – Recursos Humanos mobilizados para abrigos

Page 29: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Grelha E – Caraterização das fontes de água alternativas

Page 30: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Anexo 3 – Identificação de grupos vulneráveis

Page 31: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

31

Page 32: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

32

Anexo 4 – Caraterização de abrigos

Page 33: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Plano de Contingência para as Vagas de Frio 2013/2014 do ACES Amadora USP – ACES Amadora

33

Page 34: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Anexo 5 – Instalações/Climatização do Aces Amadora

USP UCC USF UCSP URAP Outros

N.º Total

N.º de divisões com sistema de

aquecimento

Page 35: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Anexo 6 – Relatório-síntese

Page 36: PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA … · 2020. 2. 5. · PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA PPAARRAA AASS VVAAGGAASS DDEE FFRRIIOO 22001133--22001144 ACCEESS

Anexo 7 – Listagem dos equipamentos sociais e privados no concelho da Amadora

EQUIPAMENTOS ALFORNELOS ALFRAGIDE BRANDOA BURACA DAMAIA FALAGUEIRA MINA REBOLEIRA S. BRÁS VENDA NOVA

VENTEIRA TOTAL

Creche 1 7 4 8 4 1 3 3 5 2 3 41

Jardim Infância 1 5 6 9 3 4 3 4 4 3 3 45

ATL 1 2 3 3 2 1 2 1 2 - 2 19

Lar Idosos - 2 1 3 - - 1 1 1 - - 9

Centro de Dia 2 5 4 2 - 1 - 1 4 4 23

Apoio Domiciliário 1 2 2 4 1 - 1 - 1 3 2 17

Lar Deficientes - 2 - - - - 1 - - - 1 4

Apoio Ocupacional Deficientes

- 2 - 3 - 1 2 - - 1 3 12

Centro Comunitário - - - - - - - - - 1 - 1

Apoio temporário para mães adolescentes

- - - - - 1 - - - - - 1

Centro acompanhamento adolescentes em risco

- - - - - - - - - 1 - 1

Aspas VH Sida - - - - - - - - - 1 - 1

Casa Abrigo - - - - - - - - 1 - - 1

Jardim de Infância Privado

- 2 - - 2 - 2 - 3 - 1 10

Colégio - 1 - - - - - 1 1 - - 3

Externato - 1 1 1 1 1 5 4 2 - 6 22