Por dentro da Rural - campus Nova Iguaçu

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Rural Por dentro da UFRRJ Nova Iguacu

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Este é o guia do Instituto Multidisciplinar (IM) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), o campus de Nova Iguaçu. Traz a história da universidade, alguns números (como quantidade de estudantes e de cursos), curiosidades, formas de ingresso e ações afirmativas. Também traz informações específicas sobre o campus, como sua história, os cursos de graduação, programas de assistência a estudantes e a infraestrutura disponível (blibioteca, laboratórios de informática e bandejão). A seção Além da Sala de Aula traz algumas informações sobre a vida universitária que excede a graduação: grupos e projetos de pesquisa; programas de iniciação a docência para licenciaturas; e atividades de extensão. Esta é uma publicação produzida pela equipe de comunicação social da Pró-reitoria de Extensão da UFRRJ no primeiro semestre de 2014.

Transcript of Por dentro da Rural - campus Nova Iguaçu

Rural Por dentro da

UFRRJNova Iguacu

Expediente:Equipe de comunicação:

Carolina Vaz, Jéssica Reis, Pollyana Lopes e Raize SouzaReitora: Ana Maria Dantas Soares

Vice-reitor: Eduardo CalladoPró-reitora de Extensão: Katherina ComendourosPró-reitora adjunta de Extensão: Lana Fonseca

Olá!A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro é um espaço plural, de aprimoramento da for-mação profissional e de produção de conhe-cimento científico. Como gestores deste lugar democrático, buscamos soluções em conjunto para dar o melhor daquilo de que nossos alunos precisam: uma formação de qualidade. Somos uma universidade centenária, mas renovamos o nosso espírito em busca de novos saberes a cada dia. A inovação e a excelência nos movem adiante. Por isso, nosso objetivo é formar profis-sionais competentes, cidadãos conscientes e in-divíduos auto realizados. Certamente, você vai encontrar um lugar especial em um de nossos 57 cursos de graduação oferecidos em nossos três câmpus: Seropédica, Nova Iguaçu e Três Rios ou ainda no câmpus especial de pesquisa em Cam-

pos dos Goytacazes.

Reitora Ana Dantas

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A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) teve sua origem institucio- nal com o documento que criou a Es-cola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária (ESAMV). Ele estabeleceu as bases fundamentais do ensino agropecuário no Brasil. A ESAMV foi criada em 20 de outubro de 1910. Quase quatro décadas depois, em 1938, a universidade foi transferida para a antiga es-trada Rio-São Paulo, onde hoje se situa o cam-pus Seropédica, o segundo maior do Brasil. Além do campus Seropédica, a universi-dade também atua com ensino, pesqui-sa e extensão em outros dois campi: Nova Iguaçu e Três Rios. Há ainda o campus Cam-pos dos Goytacazes, exclusivo para pesquisa.As atividades são realizadas em 12 insti-tutos distribuídos nesses três campi, sen-do dez deles somente em Seropédica.

HISTÓRIA DA UFRRJ

UFRRJ EM NÚMEROS

3510alunos entram por ano nos cursos presenciais.

13milHá cerca de

estudantes de graduação nas modalidades presen-

cial e à distância.

2ºº 40maior campus do Brasil (Seropédica),

com 3.439,60 hectares de domínio

cursos presenciais, que contemplam todas as áreas do

conhecimento.

CURIOSIDADES:Temos curso

prepartório para o ENEM gratuito.

Saiba mais na Pró-Reitoria de

Extensão.

A UFRRJ esta-beleceu as bases do ensino agro-

pecuário no país e ainda é a pioneira

no Brasil.

A Rural formou Nair Eugênia Lobo, a primeira mulher diplomada em me-dicina veterinária

no Brasil

A Universidade serviu de prisão durante o Estado Novo, no gover-no de Vargas.

Formou Ângelo Moreira Lima, cientista inter-

nacionalmente e maior entomolo-gista do Brasil.

O primeiro Reitor, Heitor V. S. Grillo, foi casado com a poetisa Ce-

cília Meirelles

Curte Paralamas do Sucesso?O baixista Bi Ribeiro cursou

zootecnia e o baterista João

Barone biologia na Rural.

O Campus Seropédica possui edifícios em estilo neocolonial.

São seis prédios, de autoria de Reynaldo

Dierberger, tomabados pelo IPHAN.

Em 2010 chega-ram pelo REUNI 16 novos cursos

na Rural. Sendo 10 deles da área de

Humanas.

COMO FACO PARA ESTUDAR NA RURAL?O candidato interessado em ingressar na UFRRJ deve fazer o Exame Nacional do Ensi-no Médio (Enem), inscrever-se no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e escolher o curso que deseja. Pelo Sisu é possível fazer duas opções de curso, inclusive em instituições diferentes. É preciso ficar atento, pois muitas vezes não se consegue vaga na primeira opção de cur-so, mas consegue para a segunda. São realizadas duas chamadas do Sisu, após esse período o candidato precisa manifestar in-teresse em participar da lista de espera da Ru-ral, e acompanhar as chamadas pelo site.

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ACOES AFIRMATIVASÇçAs ações afirmativas servem para igualar as oportunidades, tornando o acesso ao ensi-no superior mais democrático. Na Rural, há três formas de se ingressar por ações afir-mativas: ter estudado em escola públi-ca; ser professor(a) da rede pública; e ser autodeclarado(a) preto(a), pardo(a) ou indígena.

Cada curso tem 50% das vagas reservadas a estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas. Nessa parcela, metade das vagas (25% do total) é destinada a estudantes que comprovam ter renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita. Tanto para esses candidatos, quanto para os de renda familiar mais alta (mas ainda de escola pública), há uma porcentagem de reserva de 13% das vagas para pretos, par-dos e indígenas, autodeclarados no censo do IBGE. Por fim, a reserva para pretos, pardos e indígenas corresponde a 26% do total de vagas em cada curso. Entenda melhor na ima- gem ao lado (exemplo para curso de bachare-lado):

Em cada curso de licenciatura, além da reserva de 50% das va-gas para ações afirmativas do bacharelado, 10% das vagas se destinam a candidatos que se-jam professores em atividade na rede pública de educação bási-ca. Exemplo: em 2013-2, o curso de licenciatura em Ciências Bi-ológicas ofereceu 30 vagas. 3 foram para candidatos de ren-da baixa e que cursaram ensi-no médio em escola pública. 5 foram para candidatos de renda

baixa e autodeclarados pretos, pardos ou indígenas. 3 para candidatos que, independente-mente de renda, cursaram o en-sino médio em escola pública. 4 para candidatos que, indepen-dentemente de renda, cursaram o ensino médio em escola públi-ca e são autodeclarados pretos, pardos ou indígenas. E para candidatos professores(as) na rede pública de educação bási-ca, 2 vagas. As demais somaram 13 vagas.

INSTITUTO MULTIDISCI-

PLINAR

INSTITUTO MULTIDIS- CIPLINAR O Instituto Multidisciplinar é uma unidade acadêmica da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro situada no município de Nova Iguaçu. Foi criado em 2005 como parte da primeira etapa do Programa de Expansão do Governo Federal. As aulas do Instituto Multidisciplinar começaram em abril de 2006 na Escola Municipal Monteiro Lo-bato, sendo oferecidos seis cursos de graduação.

Atualmente são 11 graduações presenci-ais, um curso de graduação a distância e três especializações. O IM ocupa seu cam-pus definitivo desde abril de 2010, na Aveni-da Governador Roberto Silva, próximo ao Via-duto da Posse e à Rodovia Presidente Dutra.O instituto é dividido em quatro prédios. Com-põem o conjunto: Bloco Administrativo, Bloco Mul-timídia, Bloco Biblioteca e Bloco de Informática.

CURSOSAdministração Bacharelado | Noturno | 90 vagas/ano Ciências da Computação Bacharelado | Vespertino | 60 vagas/ano Ciências Econômicas Bacharelado | Noturno | 90 vagas/ano Direito Bacharelado | Matutino | 55 vagas/ano Geografia Licenciatura | Vespertino | 40 vagas/ano História Licenciatura | Noturno | 80 vagas/ano Letras (Port./Esp./ Lit.) Licenciatura | Matutino | 50 vagas/ano Letras (Port./Lit.) Licenciatura | Matutino | 50 vagas/ano

Matemática Bacharel/ Licenciatura | Noturno | 80 vagas/ano Pedagogia Licenciatura | Noturno | 80 vagas/ano Turismo Bacharelado | Vespertino/Noturno | 80 vagas/ano

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ASSISTENCIA ESTUDANTIL

Os estudantes do IM contam com quatro mo-dalidades de bolsas permanência válidas por oito meses. São quatro categorias, sendo apoio pedagógico uma parcela única e as modalidades moradia, alimentação e transporte, mensais. Para ter acesso a essas bolsas é preciso compro-var carência socioeconômica através do edital que é lançado pela Pró- reitoria de Assuntos Es-tudantis.

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INFRAESTRU- TURA

Restaurante Universitário

O Restaurante Universitário do IM serve até 700 refeições por dia divididas entre café da manhã, almoço e jantar. Estudantes de graduação e pós-graduação da UFRRJ, servidores técnico administrativos, docentes e visitantes em caráter acadêmico/cultural podem se alimentar no espaço. O cardápio da semana do restaurante pode ser consultado no site do instituto, http://r1.ufrrj.br/im/wp/. Os tíquetes podem ser comprados até as 18h na secretaria da Direção.

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INFRAESTRU- TURA

Horários O café da manhã é oferecido entre 7h30 e 8h30.O almoço é servido de 12h às 13h15. Na hora da janta, o bandejão fica aberto entre 17h e 18h30.

Todas as refeições são servi-das de segunda a sexta, mas repúblicas que ficam no entor-no do campus são cadastradas pela instituição e os estudantes recebem mantimentos aos fins de semana.

Laboratórios de Informática

ou visitante. Além dos laboratórios com in-ternet, a rede wi-fi da universi-dade cobre todo o prédio. Para utilizá-la é preciso que o estu-dante faça um cadastro para re-ceber um login e uma senha.

São ao todo cinco, sendo to-dos localizados no Bloco In-formática. Três deles são para uso em aulas, um para os estu-dantes que participam de pro-jetos de iniciação científica e o último, que pode ser utiliza-do por qualquer pessoa: estu-dante, morador de Nova Iguaçu

A Biblioteca do IM conta com livros, periódicos, revistas acadêmicas, dentre outros ma-teriais. A biblioteca tem salas para estudos, computadores para consulta e armários para guardar pertences. O atendi-mento é feito entre 9h e 21h. Moradores de Nova Iguaçu e visitantes podem consultar livros, mas apenas estudantes, professores e funcionários cadas-trados podem fazer empréstimo.

Biblioteca

ALÉM DA SALA DE AULA

Como é pressuposto da formação universitária, os estudantes dos três campi têm oportunidades de aprender, sob orientação, em ambientes diferentes da sala de aula. Grupos de pesquisa, programas de iniciação a docência, projetos de extensão e grupos organizados apenas por dis-centes proporcionam aos ruralinos a construção de um conhecimento mais ligado ao cotidiano, mais vinculado a observação e intervenção sobre a realidade. As atividades de pesquisa constroem o conhe-cimento humano por meio de um conjunto de atividades orientadas e planejadas. Junto do en-sino e da extensão, a pesquisa é um dos pilares que justificam a importância social da universi-dade.

ALÉM DA SALA DE AULA

Dentro da Rural, as pesquisas acontecem em grupos com-postos por professores e estu-dantes em todas as áreas do saber. Alunos de graduação podem participar de projetos de pesquisa por meio de bolsas de iniciação científica oferecidas por agências de fomento como Faperj, Capes e CNPq.

Pesquisa

EnsinoOs programas relacionados à prática docente têm como obje-tivo desenvolver as habilidades dos estudantes em transmitir seus conhecimentos. O Pro-grama Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), foi criado pelo Ministério da Edu-cação e desenvolve projetos nas escolas básicas dos municípios.

Além dessas fontes, a Rural também oferece, por meio da Pró-reitoria de Pós-Graduação, as bolsas PROIC. Para se tornar um jovem pesquisador, é preci-so ficar atento as seleções feitas pelos professores orientadores.

Já o Programa de Educação Tu-torial (PET) é formado por gru-pos de aprendizagem, onde os alunos participantes, sob a ori-entação de um tutor, realizam atividades extracurriculares que complementem a formação acadêmica.

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ExtensaoMais uma possibilidade de aprendizado além da sala de aula são os projetos de extensão. Sob a tutela da Pró-reitoria de Extensão, são financiados pelo governo federal por meio do Programa de Extensão Univer-sitária (ProExt), programas de atuação extensionista com caráter multidisciplinar. A Pró-reitoria também oferece o Programa de Bolsas Institucio-nais de Extensão, Biext, por meio de edital anual.

Além disso, os estudantes com boas ideias e iniciativa e não precisam da tutela de um grande programa para realizar seu projeto.

Em coletivos organizados e com a orientação de um professor, eles podem criar um grupo de extensão e realizar trabalhos acadêmicos e extensionistas. Ao participar de um grupo de extensão, os universitários têm a oportunidade de colocar em prática conhecimentos ad-quiridos em sala de aula. Os grupos são classificados nas categorias arte e cultura, di-reito dos animais, empresari-ais, de estudos, gênero e sexu-alidade, militantes, religiosos, sustentabilidade.

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Foto: Victor Sena