Ponte rezende
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PONTE – NEM UMA NEM OUTRA
A velha ponte Lomanto Júnior, aos trancos e barrancos, vai nos servindo até
onde pode. Mas, se nada for feito de novo, como forma de reparos, em pouco
teremos de novo, mais dias de sufoco para o que já é caótico pelo menos nas
horas de pico, seja o fim da picada.
Em 2009, foi feita aquela reforma de aparência e se modificou a estrutura do
piso, trocando o lastro de cimento para asfalto. Lembro-me que comentamos
muitas vezes sobre isso, pois o asfalto iria comprometer seriamente a estrutura
e não deu outra.
Ora, fizeram um asfaltamento contínuo,
juntando os vãos, que são separados para
o “balanço” normal em termos de
engenharia. Nós que temos o hábito de
transitar por ela a pés, sempre estamos
atento ao que sempre ocorre bem diferente
de quem passa de automóvel. Percebemos
então, que por falta de fiscalização do
poder público, os defeitos estão cada vez
mais à vista e precisam ser realizados de imediato. É preciso que cidadãos
comuns, tomem a iniciativa e de forma responsável, faça ver aos governantes,
que chegou o limite.
Na cabeceira por baixo da ponte, pelo
lado do Pontal, existe uma infiltração
muito grande, conforme nos mostram
estas fotos. Já existe uma depressão
acentuada, fazendo com que os
veículos recebam aquele impacto ao
passar pelo local.
Por sua vez, o serviço de péssima
qualidade feito pela empresa, nestes
últimos dias, tem deixado os pedestres que ali transitam, como eu, de olhos
bem abertos, pois lá estão há tanto tempo, buracos, que já nascem vegetação,
embelezando os mesmos. Fora os fios descobertos e além do mais quando
chove, as águas se infiltram pela calçada causando sérias fissuras por todo
lado.
E o erro que não era para acontecer, quando da reforma em 2009, quanto o
escoamento das águas de chuva, pois desde aquela época que comentamos
aqui, que os drenos originais de escoamento com tubos de 40 mm, eram dos
anos de 60 (1966), quando da sua inauguração, que não tinha o volume de
água de chuva, devido o escoamento muito bem feito na sua cabeceira lado do
Centro, que recebia as águas de chuvas oriundas das ladeiras do bairro da
Conquista. Mas, de nada adiantou nossas observações, que sugerimos na
época para substituir por tubos de 100 mm no mínimo, e em diversos outros
pontos espalhados na ponte. Resultado: Toda vez que chove é aquele acúmulo
de água e terra em toda sua extensão piorando cada vez mais a estrutura.
Neste caso ainda tem como resolver esta situação, pois é só com uma
britadeira, abrir mais o diâmetro dos orifícios e revesti-lo com o tubo de PVC de
pelo menos 100 mm. “Quem não ouve calado, ouve coitado”.
Bom, o alerta e ainda em tempo é pra se evitar, que o local que está cedendo
seja logo consertado, antes que ceda de vez e aí só DEUS saberá como o
caso vai ser resolvido, pois a outra ponte ainda não saiu do papel e ninguém de
sã consciência aventuraria num prazo para esta promessa se tornar realidade.
José Rezende Mendonça
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