New Cuadernos de A · 2017. 1. 31. · Cuadernos de Ayala 48 - OCT/2011 [2] El bicentenario de la...

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A yala A yala Cuadernos de REVISTA DE LA FEDERACIÓN ESPAÑOLA DE GENEALOGÍA Y HERÁLDICA Y CIENCIAS HISTÓRICAS ISSN 1576-2068 Dep. Legal M-10186-2000 Número 48 Octubre-Diciembre 2011

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  • A y a l aA y a l aC u a d e r n o s d e

    REVISTA DE LA FEDERACIÓN ESPAÑOLA DE GENEALOGÍA Y HERÁLDICAY CIENCIAS HISTÓRICAS

    ISSN 1576-2068 Dep. Legal M-10186-2000 Número 48 Octubre-Diciembre 2011

  • Cuadernos de Ayala 48 - OCT/2011 [2]

    El b icentenar io de la guerra de la Inde-pendencia (1808-1814) nos ha movido a dedi -car a aquel la cont ienda ter r ib le la mayor par-te de este número de Cuadernos de Ayala , ytambién de l que le segui rá .

    Fue, c ie r tamente , una con t ienda te r r i -b le porque, a más de la lucha pr inc ipa l cont rala invas ión f rancesa, supuso también una lu-cha c iv i l ent re los propios españo-les , enf rentados por la recepc iónde las nuevas ideas revo luc iona-r i a s . P a t r i o t a s t r a d i c i o n a l i s t a s ,p a t r i o t a s l i b e r a l e s y l i b e r a l e safrancesados compi t ieron ent re s ípor doquier, tanto en e l ter reno del a s i d e a s - l a s C o r t e s d e C á d i z -c o m o e n l o s m i s m o s c a m p o s d ebata l la .

    Por e l lo , en este número e ll e c t o r h a l l a r á t r e s a r t í c u l o s a t i -nen tes a aque l la época t rubu len-ta .

    E l pr imero es una semblan-za b iográf ica de una de las perso-n a l i d a d e s m á s e g r e g i a s d e l m o -m e n t o : e l t e n i e n t e g e n e r a l D u q u e d eA lbu rquerque , que a l ence r ra rse de maneraimprev is ta en Cádiz con sus d iez mi l bayone-tas, sa lvó la p laza e h izo pos ib le la res is ten-c ia de los pat r io tas y, a la post re , la v ic tor ia -q u e é l n o a l c a n z ó a v e r - . U n a f i g u r aexcepcional , que s in embargo no suele f igurare n e l e l e n c o d e l o s g r a n d e s e s p a ñ o l e s d e lmomento , aunque s in duda lo fue y por esomerece nuest ro recuerdo.

    En e l segundo a r t í cu lo se ev idenc ianlas cont rad icc iones y las dudas de los espa-ño les ante la invas ión f rancesa, a l examinarla conducta de la nobleza rondeña in tegradaen su ant igua Real Maest ranza de Cabal ler ía ,p u e s q u e p r i m e r a m e n t e s e a d h i r i ó a l a l z a -miento cont ra los f ranceses hasta e l punto delevan ta r un ba ta l l ón de i n f an te r í a mandadopor o f i c ia les maes t ran tes ; para , después dela l l egada de l os f r anceses a Anda luc ía en1810, ponerse a su serv ic io y sos tener o t ro

    cuerpo a rmado a l se rv ic io de l In t ruso . Unosepisodios in teresantes y unas conductas muyreveladoras de las dudas de los españoles deaquel los d ías, y de las d i f icu l tades que tuv ie-ron para sa l i r adelante s in suf r i r en demasíalas consecuencias de la e lecc ión de l bando a lque s i rv ieron, cuando a l f ina l de la guerra esaelecc ión se demostró er rónea.

    E l t e r c e r y ú l t i m o a r t í c u l o e stambién b iográf ico, y se re f iere auna mujer : Paula de At ienza, ve-c ina de Madr id , que por su va loren la defensa y e l aux i l io de loscau t i vos pa t r io tas merec ió e l t í -tu lo o f i c ia l de Madre de los Pr i -s i o n e r o s , y g o z ó d e l f a v o r d e lRey Don Fernando VI I . Notemosq u e f u e d u r a n t e a q u e l l a g u e r r ad e l a I n d e p e n d e n c i a c u a n d o l ac o n d i c i ó n f e m e n i n a c a m b i ó s ut rad ic ional papel domést ico en lasoc iedad española, prec isamentem e r c e d a s u i m p l i c a c i ó n a c t i v aen la lucha. Recordemos a aque-l l as nob les y va le rosas fém inasque fueron Manuela Malasaña, la

    Condesa de Bureta, Agust ina de Aragón, perotambién a tantas ot ras, tant ís imas, que no du-daron en enf rentarse a los f ranceses d i rectao ind i rectamente, y que t rabajaron mucho enlos aux i l ios a las fuerzas mi l i tares -por e jem-p lo , cos iendo un i fo rmes y banderas - . E l ho -menaje a su memor ia , en genera l oscurec idapor su papel secundar io en la cont ienda, nosha parec ido por eso insos layable

    Por ú l t imo , nos ha pa rec ido opo r tunoin t roduc i r a lgunos cambios en Cuadernos deAyala , o sea supr imiendo e l capí tu lo que has-t a aho ra ded i cábamos a g l osa r l as noveda -des, cursos y encuent ros c ient í f i cos . Porqueen los ú l t imos años la d i fus ión de ta les even-tos se hace regularmente y con mayor ante la-c ión por la web , y no t iene por eso ya ob je toque lo re i te remos noso t ros . La maquetac ióngenera l de la rev is ta , por lo demás, no estaráafectada por o t ros cambios.

    EDITORIAL

    NUESTRA PORTADA

    Un maestrante de Ronda a caballo, luciendo el uniforme corporativo, en una acuarela datada hacia 1815.Notemos que el uniforme es el mismo que los maestrantes oficiales del Regimiento de la Maestranza de

    Ronda llevaron en las campañas de 1808 y 1809

    CONmEmORACIÓN DE LA GuERRA DE LA INDEPENDENCIA(Y ALGuNOS CAmbIOS EN Cuadernos de ayala)

  • Cuadernos de Ayala 48 - JUL/2011 [3]

    Ent re las g randes f iguras mi l i ta res dela l lamada Guerra de la Independencia -Cas-taños, Palafox, Wel l ington, e tcétera- , no sue-le con ta rse a l Duque de A l -b u r q u e r q u e , q u i e n s i nembargo tuvo en aquel la te-r r ib le campaña un papel de-te rm inan te . Y es que aque li l u s t r e g e n e r a l , q u e f u equien en def in i t iva decid ió e lresu l tado f ina l de la cont ien-da -a l tomar la acer tada de-c i s i ó n d e d i r i g i r s e c o n s u st ropas a Cád i z , y de pone rla c iudad y sus a ledaños enestado de defensa, lograndoque pudiera en f in res is t i r e lasedio f rancés- , no ha mere-c i do apenas l a a tenc ión delos h is tor iadores. A pesar deque , i ns i s t o en e l l o , su ac -tuac ión fue qu izá la más de-c is iva para la v ic to r ia f ina l .Yo h o n r a r é s u m e m o r i a c o -mo se merece, extendiéndo-m e a l t r a t a r d e s u p e r s o n aa l g o m á s d e l o q u e e s t a spáginas requieren.

    La conquis ta de Andalucía por los f ran-ceses en e l inv ierno de 1809-1810, t ras la de-r ro ta de los pat r io tas en Ocaña, y e l t ras ladode la Junta Suprema Centra l a Cádiz , dondese d iso lv ió e l 30 de enero de 1810, dando pa-so a l Consejo de Regencia, de jó todo e l pro-yecto de la nueva Orden Mi l i tar en suspenso.Pocos meses más tarde, según e l real decretode 22 de mayo de 1809, la Regencia de Espa-ña e Ind ias convocó las Cor tes del Reino, quese reun ieron por p r imera vez en la gad i tanais la de León, a l amparo de las d iez mi l bayo-netas de l e jérc i to de l ten iente genera l Duqued e A l b u r q u e r q u e , e l 2 4 d e s e p t i e m b r e d e1810.

    Don José miguel de la Cueva y de laC e r d a , X I V D u q u e d e A l b u r q u e r q u e , X I I IM a r q u é s d e C u é l l a r , M a r q u é s d e l a M i n a ,Conde de Ledesma, de Huelma, de Si rue la yde Pezuela de las Torres, t res veces Grandede España, Señor de Roa, Mombel t rán, PedroBernardo y La Codosera, nac ió en Madr id e l26 de d ic iembre de 1775, h i jo de l ten iente ge-nera l Duque de Alburquerque, Grande de Es-

    paña, cap i tán de A labarderos , y de una h i jade los Condes de Parcent , Grandes de Espa-ña. Marqués de Cuél lar desde su nac imiento,

    t r a s r e c i b i r u n a s ó l i d a f o r -mación cu l tura l y c ient í f ica ,a l u s o d e l a é p o c a , q u i s osegui r la carrera mi l i tar, y al o s d i e c i s i e t e a ñ o s , 4 d em a y o d e 1 7 9 2 , e l R e y l econcedió las charreteras dec a p i t á n d e C a b a l l e r í a y l ea g r e g ó a l R e g i m i e n t o d eDragones de la Reina.

    D u r a n t e l a g u e r r a c o n t r al a C o n v e n c i ó n f r a n c e s a( 1 7 9 3 - 1 7 9 5 ) , e n c u y a c a m -paña de l Rose l lón par t i c ipócon d is t inc ión, logró ráp idosa s c e n s o s : a t e n i e n t e c o r o -ne l en 1793, y a coronel en1 7 9 4 . E n 1 7 9 5 e l M a r q u é sde Cuél lar sostuvo a su cos-ta e l Reg im ien to de Drago-nes de Lus i tan ia , con e l quese d i s t i ngu ió mucho en l asú l t imas ope rac iones con t ralos repub l i canos f ranceses ,y t ras acordarse la paz rec i -

    b i ó e l emp leo de b r i gad ie r en d i c i embre de1795. Poco después fue nombrado capi tán ge-nera l de Aragón, y en 1799 se cruzó cabal lerode la Orden de Sant iago, de la que ser ía mástarde comendador de Vi l lo r ia .

    Aquel mismo año de 1799, e l Marquésde Cuél lar se casó en Madr id , e l 13 de jun io ,con doña Escolást ica Gut iér rez de los Ríos ySarmiento, nac ida en L isboa e l 7 de enero de1783 , h i j a mayor de don Car los José Gu t ié -r rez de los Ríos y de Rohan-Chabot , VI Condede Fernán Núñez y Grande de España, ten ien-te genera l de los Reales Ejérc i tos, embajadoren Franc ia y Por tugal , y cabal lero de la Ins ig-ne Orden de l To isón de Oro, y de doña Mar íade la Esc lav i tud Sarmiento Quiñones y Saave-dra, V Marquesa de Caste l Moncayo, Grandede España , dama de la Orden de Ma l ta . Deesta un ión no hubo pro le , pero e l Duque dejót res h i jos natura les.

    E n o c t u b r e d e 1 8 0 3 , l a m u e r t e d e s upadre puso a l en tonces joven br igad ie r Mar -qués de Cuél lar en posesión de la Casa Ducal

    DE RE BIOGRAFICA

    E L T E N I E N T E G E N E R A L D u Q u E D E A L b u R Q u E R Q u ES A LVA D O R Y D E F E N S O R D E C Á D I Z E N 1 8 1 0

    por el Dr. D. Alfonso de Ceballos-Escalera y Gila, Vizconde de Ayala

    Armas de la CuevaDuques de Alburquerque

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    de Alburquerque y sus agregadas.

    Era, según lady Hol land -que le cono-c ió y t ra tó en Londres- , pe-queño de cuerpo, de cabezad e m a s i a d o g r a n d e , l a c a r al a r g a , l o s o j o s m u y p e q u e -ñ o s y v i v o s , e l p e l o r u b i oc laro .

    En 1807 so l ic i tó su in-corporac ión a l E jérc i to expe-d ic ionar io que a l mando de lg e n e r a l M a r q u é s d e l a R o -m a n a , p a s a b a d e s t i n a d o a lnor te de Europa. L legado e lm o m e n t o e n q u e a q u e l l a st ropas conocieron los t r is tesd e s t i n o s a q u e s e h a l l a b aabocada España, se dec id ióa r e g r e s a r, y a s í l o h i z o ap e s a r d e h a l l a r s e e n f e r m o ,l o g r a n d o a t r a v e s a r t o d a l aFranc ia , ya dec la radamenteenemiga.

    En jun io de 1808 l legóa Valenc ia y a l l í se le conf ióe l m a n d o d e l a v a n g u a r d i ade l e jé rc i to que de fendía lar e g i ó n d e l o s a t a q u e s d e lm a r i s c a l M o n c e y. E l D u q u ede l In fan tado le puso luegoal f rente de una columna quepasar ía a re forzar la guarn i -c i ó n m a d r i l e ñ a , c o n l a q u ese incorporó a la defensa dela cor te . Con t ropas que sereunieron t ras las desgrac ia-das acc iones de Tudela y de Uclés, por ind i -cac ión de l Duque del In fantado, formó una d i -v is ión vo lante de in fanter ía , apoyada por másde 1.000 cabal los, con los que formó la van-guard ia de l e jérc i to de La Mancha, sa l iendocon e l los e l 13 de febrero de 1809 en d i rec-c ión a Toledo con la f ina l idad de estorbar losmovimientos de l mar isca l Víc tor. Pasando porlas inmediac iones de Mora, e l d ía 18, ordenóque uno de sus comandantes atacase la p la-za, donde había unos 800 j inetes f ranceses,a los que ar ro ja ron de la v i l la , causándo lesm á s d e 11 5 b a j a s , y t o m á n d o l e s c a b a l l o s ,más de 30 fus i les y unos 100 sables, todo e lt ren de campaña, equipa jes, carrua je y mulasdel genera l D igeon, que los mandaba. A lbur-q u e r q u e t o m ó e n s e g u i d a C o n s u e g r a y s ufuer te cas t i l l o , y a l l í esperó a l desesperadomar isca l Vic tor, que e l d ía 22 l legó por e l ca-mino de Tembleque con una g ran fue rza dein fanter ía , cabal ler ía y ar t i l le r ía . E l Duque deA lbu rque rque , a l mando de l os reg im ien tosde cabal ler ía de Borbón, de l Pr ínc ipe y de laReina, les cargó, rechazó e l a taque, y lo re-

    fo rzó pr inc ipa lmente a base de un háb i l em-pleo de la ar t i l ler ía, logrando que, después de

    t res ho ras de comba te , l osr e s t a n t e s r e g i m i e n t o s d eE s p a ñ a , P a v í a , S a g u n t o yC a r a b i n e r o s R e a l e s c u l m i -n a s e n a q u e l l a a c c i ó n , c a r -gando y acuch i l l ando a l osf r a n c e s e s , q u e s e v i e r o nc o n t e n i d o s . S i n q u e r e r c o -r re r más r iesgos A lburquer -q u e o r d e n ó u n a r e t i r a d a ,que fue e jemplar, por e l ca-mino de Valdespino a Fuen-te de l F resno, conservandocons igo los 28.000 in fantesque mandaba, así como suscerca de 5 .000 j ine tes . Pores tos hechos a l canzó nom-bradía en los Reales Ejérc i -tos, y pocos años más tardes e c r e ó e n s u m e m o r i a l acruz de d is t inc ión de las ac-c i o n e s d e M o r a y C o n s u e -gra.

    Durante la bata l la de Me-d e l l í n , e l 2 8 d e m a r z o , A l -burquerque poco más pudoh a c e r q u e s a l v a r s e c o n s ucabal ler ía , pues las órdenesd e s u s u p e r i o r e l g e n e r a lE g u í a l l e v a r o n a l r e s t o d elas t ropas a un penoso sa -cr i f ic io, or ig inado quizás pore l m a l h a c e r d e l g e n e r a lConde de Car tao ja l , po r l o

    que Alburquerque p id ió su inmedia ta separa-c i ó n d e l m a n d o . E n t o n c e s f u e c o n d e c o r a d ocon la gran cruz de la Real y Dis t inguida Or-d e n d e C a r l o s I I I , y n o m b r a d o c o m a n d a n t eg e n e r a l d e l a 2 ª D i v i s i ó n d e C a b a l l e r í a d e le jérc i to de Ext remadura, que mandaba e l ge-ne ra l Cues ta . Con esa 2 ª D iv i s ión , f o rmadapor unos 12.000 hombres, subió hac ia Talave-ra de la Reina y se s i tuó a las or i l las de l Ta jocon idea de caer por sorpresa sobre Madr id ;pero e l p lan fa l ló (1). A lburquerque l levó a susj inetes a combat i r en las desafor tunadas ba-ta l las de Talavera de la Reina (26 a l 28 de ju-l io de 1809) y de Ocaña (19 de nov iembre de1809) , rep legándose a l f ina l de las malogra-das operac iones a Tru j i l lo , después de habermandado sus fuerzas con gran habi l idad en laú l t i m a d e e s a s b a t a l l a s . P o r s u s m é r i t o s yserv ic ios durante la bata l la de Talavera, e l 11de abr i l de 1810 fue e l Duque p romov ido a le m p l e o d e t e n i e n t e g e n e r a l d e l o s R e a l e sEjérc i tos.

    C u a n d o l o s f r a n c e s e s i n t e n t a r o n p o rsegunda vez forzar e l paso de la S ier ra More-

    Retrato y firma del Duque de Alburquerque

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    na, la Junta Suprema, ya estab lec ida en Se-v i l la , l lamó en su aux i l io a l genera l Duque deA l b u r q u e r q u e , e l c u a l s e p r e -s e n t ó r á p i d a m e n t e c o n u n o s8.000 hombres; pero a l no po-d e r l o g r a r l o , m a n i f e s t á n d o s ecomo s iempre poco d isc ip l ina -do -achaque común a los j ine-tes de la Cabal ler ía española- ,pero también hábi l e in te l igen-te como s iempre, en vez de re-t i r a r se hac i a Ex t r emadu ra co -mo se le había ordenado, tomóla dec i s i ón m i l i t a r más impo r -tante no ya de su carrera, s inoquizá de toda la guerra cont raNapoleón: se d i r ig ió hac ia Cá-d i z c o n e l o b j e t o d e s o c o r r e raquel la p laza, y poner la en es-tado de defensa.

    E l mar isca l Vic to r env iót ropas en pos de é l , l og randoa lcanzar le sus guer r i l las en lainmediac iones de Éc i ja , dondese t ropezaron con la cabal ler íade Alburquerque que pract icabau n r e c o n o c i m i e n t o . E l D u q u e ,convenc ido de l a i nmensa su -per io r idad de fuerzas de l ene-migo y sabiendo que se d i r ig íapor Morón hac ia Utrera, ganán-dole la mano para ev i tar que lec o r t a r a e l c a m i n o d e C á d i z ,e m p r e n d i ó l a r e t i r a d a s o b r e J e r e zp ro teg ido po r su exce len te caba l l e -r ía , a la que según e l mismo Duquedebió e l buen éx i to de la operac ión.L l e g a n d o l a s p r i m e r a s t r o p a s a l ap laza de Cádiz por e l puente Zuazoel d ía 2 de febrero y e l 4 las restan-tes . A lburquerque había logrado l le -v a r h a s t a C á d i z u n i m p o r t a n t í s i m or e f u e r z o m o r a l y h u m a n o , f o r m a d opor los Regimientos de In fanter ía deC a m p o m a y o r ; 1 º y 2 º d e R e a l e sGua rd i as Españo las ; Impe r i a l es deToledo; Granaderos de Canar ias; Ba-ta l lón de l ínea de Canar ias; Fernan-d o V I I ; P r o v i n c i a l e s d e G u a d i x , d eSigüenza, y de Antequera; 1º y 2º deVoluntar ios de Sevi l la , y Valenc ia deAlburquerque, Bata l lón de Honor dela Univers idad de Toledo, 1º y 2º deVo lun tar ios de Cata luña, y las Rea-l es Gua r - d i as Wa lonas , más a l gunos hom-b r e s s u e l t o s p r o c e d e n t e s d e o t r o s c u e r p o sdis locados, que habían s ido reunidos durantela marcha . De la Caba l le r ía l l egaron los s i -gu ientes reg imientos: Calat rava, Borbón, Vo-luntar ios de España, Lus i tan ia , Cazadores de

    Montaña, Cazadores de Sev i l la , Carab inerosReales, y a lgunos j inetes d ispersos de ot ros

    cuerpos. En tota l , sumaban másde 9.000 hombres.

    E l 5 de f eb re ro de 1810 ,p i s a n d o l o s t a l o n e s a l o s ú l t i -m o s d e l a D i v i s i ó n A l b u r q u e r -q u e , l l e g ó a n t e l a v i s t a d e l agad i t ana i s l a de León -hoy deSan Fernando- e l mar isca l Vic -t o r , a l f r e n t e d e u n o s 4 0 . 0 0 0hombres, que in ic iaron los a ta-ques e l s igu iente día 9 . En me-d io de una gran conmoción po-l í t i c a , e l 2 8 d e e s e m e s f u en o m b r a d o e l t e n i e n t e g e n e r a lDuque de A lbu rquerque gober -n a d o r m i l i t a r y p o l í t i c o d e l ap laza de Cád iz -en sus t i tuc iónd e Ve n e g a s - , c a p i t á n g e n e r a lde la prov inc ia y costas de An-d a l u c í a , y g e n e r a l e n j e f e d e lE j é r c i t o d e O p e r a c i o n e s - e nsust i tuc ión de Castaños- ; tomóp o s e s i ó n d e e s o s c a r g o s e l 2de marzo.

    A pesar de todos los des-ve los de A lburquerque, la v idae n C á d i z s e l e h i z o i m p o s i b l epor las renc i l las po l í t i cas e in -c l uso m i l i t a res . Aunque A lbu r -q u e r q u e p r e s i d í a l a p o d e r o s aJun ta P rov inc ia l de Cád iz , se -

    gún Ado l fo de Cast ro rec ib ían s iem-pre a A lburquerque los de la Jun ta ,e s t o s c o n u n a l i s o n j e r a t r a i c i ó n ,aque l los con una obsequ iosa ment i -ra , o t ros con una ar t i f ic iosa per f id ia ,l o s m á s c o n u n a p é r f i d a i d o l a t r í a ,máscara de la malevolenc ia . NotabaA l b u r q u e r q u e u n a p e r p e t u a c o n t r a -d icc ión de las obras con las pa labrasy unas acc iones externas que descu-br ían la ex is tenc ia de un pensamien-to ocu l to . Creía que sus serv ic ios es-t a b a n a l a s o m b r a d e u n aincontra tab le ev idenc ia , pero no con-s ideraba que la grandeza de los be-nef ic ios es e l mayor est ímulo a la in-g r a t i t u d . A l g u n a s d e s u s m e d i d a sf u e r o n t o m a d a s c o m o e x c e s i v a s , yp r o n t o l o s i n v o l u c r a d o s e n e l l o s eapresuraron a v i l ipendiar a l genera l ,aunque é l segu ía p reocupado en la

    organizac ión de hospi ta les de sangre, las for -t i f i cac iones . . . y las que jas y p ro tes tas de lat r i s te s i t uac ión de sus so ldados , s i n un i fo r -mes y s in pagas. La respuesta que le d io laJunta Suprema Cent ra l fue o fens iva para A l -burquerque, que p id ió ser separado de l man-

    Retrato el Duque de Alburquerqueen un mural moderno

    Abajo, modelo de la cruz de distinciónconcedida en 1815 a los integrantesdel Ejército de Extremadura, por su

    retirada hacia Cádiz en 1810, al man-do del Duque de Alburquerque Osten-

    ta la leyenda “Salvó la nave que zozobraba”

  • Cuadernos de Ayala 48 - OCT/2011 [6]

    d o . E n s u r e s p u e s t a , d e c í a : e l g e n e r a l aquien mal t ra ta la Junta, no debe sus gradosmi l i tares n i a la revo luc ión n i a favores, s inoa las campañas de l año de 95, y a las de laguerra actua l . Los que qu ieran saber los ín t i -mos sen t im ien tos que han re inado y re inanen mi corazón, que lean la c i rcu lar d i r ig ida alos pueblos de mis estados. Por e l t iempo enque la c i rcu lé , puede conocerse quá l fue mimodo de pensar desde e l p r i nc ip io ; quandolos ego í s tas p rocu raban sepa ra rse de t odocompromet imiento, por conocer e l es tado deabat im ien to de la España, y demás c i rcuns-tanc ias , que concur r ían en e l l a . Pa ra sus t i -t u i r l e f u e n o m b r a d o e l g e n e r a l C a s t a ñ o s ,quien tendr ía como segundo a l genera l B lake.

    E l Duque de Alburquerque so l ic i tó quese le nombrase embajador ex t raord inar io deE s p a ñ a e n L o n d r e s , c a r g o p a r a e l q u e f u enombrado e l d ía 27 de marzo, en documentof i rmado en la is la de San Fernando por e l mi -n is t ro de Es tado, Bardax í . Como España nod i s p o n í a d e u n b u q u e q u e p u d i e s e l l e v a r l ohasta Londres, le t ranspor tó la f ragata br i tá-n ica H.M.S. Undaunted , de la que desembar-có e l 21 de mayo en Por tsmouth. Con Albur-q u e r q u e v i a j a r o n s u s d o s a y u d a n t e s d ec a m p o - e l c o r o n e l C o n d e d e B u ñ o l y e l t e -n iente coronel Esteban Folch- , su secretar iopar t icu lar Juan Pérez Cebr ián, y la serv idum-bre de la Casa (encabezada por e l mayordo-mo Juan Quintan i l la , e l ayuda de cámara Pe-

    dro Prat , los lacayos Pedro I tur ra lde y Car losMar t ínez , y e l p i cador F ranc isco Ote ro , quecuidaba de los t res cabal los de paseo que sel levó e l Duque) . E l 22 l legaron a Londres, a lo-jándose en e l Escudieres Hote l , en Picadi l ly,pasando e l d ía 30 a l Pul tney Hote l , y poste-r i o rmen te a l Cla rendon Ho te l , en New BondStreet . Mient ras tanto, e l Duque presentó suscar tas credencia les a Jorge I I I y a l Gobiernobr i tán ico, y comenzó a negociar las urgent ís i -mas ayudas de armas y per t rechos de guerra.

    Desde Lond res , no de jó nunca A lbu r -querque de recordar a l Gob ierno que su de-s e o e r a r e c u p e r a r l a h o n r a m a n c i l l a d a y e lmando de t ropas. Ante e l lo las Cor tes, en se-s ión de l d ía 29 de ju l io , en atenc ión a que laSecretar ía de Guerra d io cuenta de haber ad-m i t i d o e l C o n s e j o d e R e g e n c i a l a r e n u n c i aque e l genera l Mahy h izo de l mando del E jér -c i t o de Ga l i c i a , aco rda ron e l nombram ien tocomo ta l de l Duque de Alburquerque, que nol legó a tener e fecto.

    Abrumado por todo lo que sucedía enCádiz , escr ib ió y publ icó en Londres un opús-cu lo que, fechado en nov iembre de 1810, set i tu laba Mani f ies to de l Duque de A lburquer-que, acerca de su conducta con la Junta deC á d i z y a r r i b o d e l e x e r c i t o d e s u c a r g o e naque l l a p laza . A t ravés de sus más de c ienpág inas , más t res es tados desp legab les , A l -burquerque re la taba todo lo que sucedió has-ta l legar a Cádiz: e l paso del Guadalquiv i r por

    Mapa de Cádiz, su bahía y la isla de León, contemporáneo del asedio de 1810-1812

  • Cuadernos de Ayala 48 - OCT/2011 [7]

    las barcas de Cant i -l lana, luego e l avan-ce hac ia Carmona ye l a taque a los f ran-ceses de Éc i ja , queluego in tentaron ba-t i r l o , p e r o é l p r e v i -s o r a m e n t e d i s p u s ol a r e t i r a d a h a c i aUtrera y luego pros i -g u i ó p o r L a s C a b e -z a s a L e b r i j a y J e -r e z . L a J u n t ag a d i t a n a r e s p o n d i ócon una car ta f i rma-da po r ve i n te voca -l e s , q u e c o n f e c h a12 de enero de 1811c a l i f i c a b a a l D u q u ed e c a l u m n i a d o r , d et ra idor y de enemigod e l a P a t r i a . E s t ac e n s u r a e i n c o m -prens ión de qu ienesno hab ían compren-d i d o h a s t a d o n d ehabía s ido capaz del legar A lburquerque,l l e v a b a a l D u q u e au n a g r a n i n e s t a b i l i -dad emoc iona l , quedía a día fue minan-do su sa lud . Desdee l m o m e n t o e n q u eel Duque conoció lan o t i c i a , n o d e s c a n -s a b a , a t o r m e n t a d op o r e l e x c e s o d et r a b a j o e n q u e s eo c u p a b a , y e l t r a s -t o r n o p s i c o - f í s i c oq u e s u p o n í a t o d oa q u e l l o , l e l l e v ó acaer en una grave ypro funda depres ión ,h a s t a p e r d e r l a r a -zón, por lo que sus a l legados y amigos dec i -d ieron t ras ladar lo e l d ía 15 de febrero fue l le-v a d o a u n e d i f i c i o e n l a P o r t m a n S q u a r e ,donde estuvo acompañado s iempre por e l co-ronel Mazarredo y su protector económico enaquel dest ier ro .

    A l b u r q u e r q u e f a l l e c i ó e n s u c a s a d ePor tman Square 47, a las once y cuar to de lanoche de l 18 de febrero de 1811. Tenía só lo35 años, 1 mes y 22 días de edad. Las so lem-nes exequias fúnebres se ce lebraron e l d ía 2de marzo en la Royal Spain ’s Chapel , dondeel féret ro fue co locado en e l cent ro de la ca-p i l la , sobre un túmulo en e l que se apoyaba

    una p lancha con lasa r m a s d e l D u q u e yu n a l e y e n d a e n l e -t r a s d o r a d a s . F u edeposi tado su cadá-v e r c o n t o d o s l o shonores en la ca te -d r a l d e W e s t m i n s -ter, s iendo t ras lada-d o m á s t a r d e p o rm a r h a s t a e l c o n -v e n t o g a d i t a n o d eC a r m e l i t a s D e s c a l -zos.

    C o m o h e m o s v i s t oc o n b r e v e d a d , f u ee l t e n i e n t e g e n e r a lD u q u e d e A l b u r -querque uno de losmás grandes defen-so res de l Rey y dela Patr ia desde e l 2d e m a y o d e 1 8 0 8 -c o m o l o f u e r o n l anmensa mayor ía del o s G r a n d e s y l o sTí tu los de la Noble-z a e s p a ñ o l a - , y s ua c t u a c i ó n a l s a l v a ry asegu ra r con susd i e z m i l b a y o n e t a sl a p l a z a d e C á d i z ,e n l a s c r í t i c a s c i r -cunstanc ias de mar-zo de 1810, fue s induda a lguna dec is i -v a e n l a d e f i n i t i v av ic tor ia sobre Napo-l e ó n . Y, s i n e m b a r -g o , e s d e l a m e n t a rque la buena memo-r i a de es te eg reg ioprócer y hábi l gene-ra l no haya a lcanza-d o l a f a m a q u e e naquel la campaña se

    dio a tantos otros con muy menores mér i tos (2).

    N O T A S

    1 ) J u a n J o s é S A Ñ U D O y L e o p o l d o S TA M PA , L acampaña del Ta jo de 1809. La cr is is de una a l ian-za (Madr id , 1996) .

    2) Solamente le hacen a lguna just ic ia Franc isco J .de MOYA JIMÉNEZ y Celest ino REY JOLY, El E jér-c i t o y l a Ma r i na en l as Co r t es de Cád i z (Cád i z ,1912) , págs. 576-597. También e l Dicc ionar io B io-gráf ico Español (DBE ) , de la Real Academia de laHis tor ia , en su tomo XV, págs. 450-451) . Y ú l t ima-mente se la han dedicado congresos y expos ic io-nes en Cádiz .

    Texto de la placa que se puso sobre el túmulo y el primersepulcro en Londres del Duque de Alburquerque

    Preferre Patriam Liberis Parentem decet

    DEPOSITUM

    DON. JOSÉ MARÍA DE LA CUEVA, LA CERDA YCERNECIO, VELASCO, HENRIQUEZ, DÍAZ DE

    TOLEDO, DÁVALOS, AYALA, HERRERA, GENTILE,SPÍNOLA, PALLAVICINI, ÁLVAREZ DE ALCALÁ,

    MENDOZA, MANRIQUE, LOMELINO, RAMIREZ DEARELLANO, TOLEDO, SOLAR, ETC., ETC.

    DUQUE DE ALBURQUERQUE, MARQUÉS DE LA MINAY DE CUÉLLAR, CONDE DE SIRUELA, DE LEDESMA,

    DE HUELMA Y DE PEZUELA DE LAS TORRES,SEÑOR DE LOS ESTADOS DE MOMBRELTAN, ROA,

    CERVERA DE RÍO PISUERGA, CASTREJÓN Y TORREGALINDO, Y DE LAS VILLAS DE LANZAITA, MIJARES,

    PEDRO BERNARDO, SAN ESTEBAN DEL VALLE, VILLAREJO, LAS CUEVAS, SANTA CRUZ DEL VALLE,

    CODOSERA, ALDEA DÁVILA DE LA RIVERA, LAHORRA, VILLALOBÓN, OLMEDILLA, PORTILLEJO,

    SAN MARTÍN DE RUBIALES, PEDRO DE DUERO,MEMBRILLA DE CASTREJÓN, ANGUIX, QUINTANAR

    DE MOMVIGO, CAMPILLO, FUENTENEBRO,BUENAVISTA Y SU BARRIO, EL VALLE DE REDONDO

    Y PERNIA, Y VILLA DE TAMUREJO CON SUSJURISDICIONES, MERINDADES, DERECHOS,

    PATRONATOS, ETC. ETC.GRANDE DE ESPAÑA DE PRIMERA CLASE,

    CABALLERO PROFESO DE LA MILITAR ORDEN DESANTIAGO, COMENDADOR EN ÉL DE LA DE

    VILLORIA, GRAN CRUZ DE LA REAL Y DISTINGUIDADE CARLOS III, GENTILHOMBRE DE CÁMARA DE

    S.M. CON EJERCICIO, TENIENTE GENERAL DE LOSREALES EJÉRCITOS,

    EMBAXADOR EXTRAORDINARIO DE S. M. C.D. FERNANDO VII CERCA DE S. M. B.

    Obiit. Feb. 18. 1811Ætatis suæ XXXV

  • Cuadernos de Ayala 48 - OCT/2011 [8]

    El estudio de los historiales de las unidades mili-tares suele deparar importantes noticias acerca de losmovimientos tácticos y de las fechas y circunstancias delas acciones y combates, pero también ofrecen frutosbiográficos y genealógicos de los integrantes de dichoscuerpos. Y además, en algunas ocasiones, ese estudiohistórico proporciona importantes aclaraciones sobre lasorientaciones sociales y políticas de sus mandos y tropa.

    Tal es el caso de dos unidadesmilitares que, sucesivamente organiza-das por la Real Maestranza de Caballe-ría de Ronda, ponen de manifiesto laconducta patriótica, e igualmente la pos-terior actitud acomodaticia -y hastaafrancesada-, que observaron muchosnobles rondeños durante la larga y terri-ble guerra contra los franceses. Dos uni-dades militares que suelen confundirseentre sí -cuando no se ha procurado si-lenciar la existencia de la segunda-, so-bre las que se han escrito solamente al-gunas breves referencias(1), y sobre lasque vale la pena profundizar en las in-vestigaciones para dar a conocer lo quefueron y lo que hicieron(2). A ellas vandedicadas las páginas que siguen.

    La organización del batallón patriota

    En fecha tan temprana como el11 de junio de 1808 -apenas mes y me-dio después del alzamiento de Madrid,generalizado enseguida a toda España-, la Real Maes-tranza de Caballería de Ronda, establecida en 1706 yrefundada en 1753, que tenía entonces por su hermanomayor al Infante Don Pedro de Borbón y Braganza (nietodel Rey Don Carlos III), y por su teniente de hermanomayor al capitán de fragata retirado don Francisco JoséVasco de la Rocha (más tarde Conde de las Islas Bata-nes), henchida de fervor patriótico,

    quando todos los españoles gritaban guerra,quando clamaban por la venganza, l Maestranzano se detuvo en declamaciones estériles ni en inú-tiles lamentos; conoció desde luego que las nume-rosas legiones que nos amenazaban, y que habí-an hecho prisionero al Soberano, no se vencíancon discursos ni con palabras, sino con obras; eranecesario vencer la fuerza con la fuerza,

    y en consecuencia decidió organizar y sostenerun cuerpo militar de infantería, fuerte de 500 soldados,que fueron puestos bajo el mando del teniente coroneldon Juan de Ayguavives. Esta unidad fue al principio co-

    nocida con el nombre de Batallón de Distinguidos deRonda(3), aunque desde el primer momento llevó el pro-pio nombre de la institución ecuestre rondeña.

    La noticia de esta propuesta llegó enseguida a laJunta Suprema Central Gubernativa del Reino, estableci-da en Sevilla; la cual mandó insertar en la Gaceta de Ma-drid allí impresa por los patriotas, en su número del 18de junio, este oportuno anuncio:

    extracto de la oferta generosa hechaa la patria por la real Maestranza deronda

    Desde que la más abominable perfidiasubstraxo de este Reyno las personasde Nos. Soberanos, y los de Portugal,donde se hallaba el Sr. Infante D. Pedro,Hermano Mayor del Real Cuerpo de Ma-estranza, ha sepultado este su pesar enun profundo silencio; más llegó el día deque pudiese manifestar su sentimiento.

    Es el mismo que la divina providenciaha infundido en todos los Españoles, for-mando una fuerza invencible en defensade la Religión, de su legítimo Soberano,y de la libertad de la Patria: fue inflama-do el espíritu de los Sevillanos para darprincipio a tan grande obra, sabiendo di-rigir sus movimientos a la formación deuna Junta Suprema que vitase los ries-gos de la anarquía: la prontitud de conque todos los pueblos se han sometido

    a su autoridad, es la prueba de que nuestra felicidadconsiste en aquella dependencia, y en que todos con-tribuyamos a sus designios: ¿cómo podrá desenten-derse de tan honrosas obligaciones la nobleza reuni-da en este Real Cuerpo, cuya constitución tiene porfundamento la defensa de la Patria y de sus Sobera-no?.

    Guiados, pues, de tan seguros principios, en Juntacelebrada el dia 11 de este mes, acordó esta RealMaestranza estar subordinada a la Suprema Junta deSevilla; que todos sus individuos contribuyan con suspersonas y caudales, en el modo que pueda ser másinteresante; y considerando que su reunión a caballono podría ser la más útil por la abanzada edad de mu-chos, por enfermedades de otros, y por la precisaasistencia al cumplimiento de sus respectivas obliga-ciones, propone levantar uno, o más Batallones quelleven su nombre, mantenidos por el mismo RealCuerpo.

    DE RE MILITAR & NOBILIARIA

    L O S b ATA L L O N E S D E L A R E A L m A E S T R A N Z A D ER O N D A D u R A N T E L A G u E R R A D E L A I N D E P E N D E N C I A :

    ¿ A L S E R V I C I O D E A m b O S b A N D O S ?por el Dr. Marqués de La Floresta

    Escudo de armas de la Real Maes-tranza de Caballería de Ronda, en

    un documento de 1804

  • Cuadernos de Ayala 48 - OCT/2011 [9]

    Para este fin, cada Individuo calculará lo que produceanualmente su caudal, con la exactitud que le dictesu conciencia y honor, y extrayendo la parte necesa-ria para la subsistencia fru-gal de su familia, todo lodemás será destiando amantener el número dehombres que tengan cabi-mento, a razón de cinco rls.Diarios cada uno, dandocuenta al mismo RealCuerpo de los que puedansostener, aprontando suimporte mensualmente.

    Los caballeros Maestrantesde edad y agilidad compe-tente, serán Coroneles, Te-nientes Coroneles, Capita-nes, Tenientes ySubtenientes, sirviendo demérito para estos grados,sobre la disposición perso-nal, el mayor número dehombres que mantengan:los que no puedan emple-arse en el servicio, se desti-narán para mantener el so-siego y tranquilidad pública.

    Las Banderas tendrán por timbre simbólico unaPaloma, aludiendo a la advocación del Espíritu Santoque tuvo esta Hermandad en 1572: seguirán las Ar-mas Reales y las de Ronda, con la inscripción si-guiente: “Por la Fé, por el Rey y por la Patria”.

    El Sr. Teniente nombrará dos Diputados que pa-sen a Sevilla a ofrecer estos homenages a la Supre-ma Junta, presentándole este Acuerdo para que me-reciendo su Soberana aprobación, tenga laMaestranza este nuevo honorífico motivo para reali-zar la empresa: cuyo acuerdo está estendido en el li-bro de Juntas en el día referido.

    La Junta Suprema Central recibió enseguida alos diputados de la Real Maestranza de Ronda, y acogiófavorablemente su propuesta, mediante el siguiente de-creto:

    Sevilla, 14 de Junio de 1808. S.A.S. aprueba esteplan, y manda se den las gracias a aquel Ilustre yReal Cuerpo, por tan generosa oferta; que, sacan-do copia de él, se imprima; y que uno de los Sres.Comisionados se presente al General en Xefe delExército para que lo organize en la forma que seamás útil a la defensa de la Patria.

    El general en jefe del ejército de Andalucía, queno era otro que don Francisco Javier Castaños -quienun mes más tarde vencería a los franceses en Bailén-,puso al frente de la nueva unidad a un militar profesio-nal: el teniente coronel don Juan Bautista de Ayguavivesy Fibla, nombrado comandante del nuevo Batallón el 23de junio siguiente. Se trataba de un militar experimenta-do, que había combatido en el sitio de Ceuta (1789), en

    la guerra contra la Convención francesa (1793-1795), enla campaña contra Inglaterra (1802), en la expedición aDinamarca (1807-1808), y en la batalla de Espinosa de

    los Monteros(4).

    Entre los oficiales, tantolos cinco capitanes como loscinco tenientes eran maestran-tes de Ronda. Y, ciertamente,todos carecían de cualquierexperiencia militar previa, loque no les impidió combatir, ycombatir bien, a los franceses.Incluso alguno de ellos, Chin-chilla, alcanzó a merecer, añosdespués, los entorchados debrigadier de Infantería. Comoapéndice, insertaré más ade-lante algunas notas prosopo-gráficas de estos oficiales.

    El uniforme que se pro-puso por la Real Maestranzaen 5 de julio, al parecer lujosoen exceso, fue simplificado yabaratado, y se aprobó por lasautoridades a finales de octu-bre. Ese uniforme fue seme-jante, al menos en la combina-

    ción de los colores, al propio uniforme militar utilizadopor los maestrantes rondeños: casaca azul con vivos,cuello y vueltas encarnados(5). El 27 de agosto de 1809se propuso cambiar el uniforme por otro compuesto decasaca azul con vueltas, cuello, forros y vivos encarna-dos, portezuela azul en la vuelto, y los centros (pantalón,chaleco y camisa), blancos; los botones, dorados(6); yasí se ofició al teniente de hermano mayor el 2 de sep-tiembre, precisándole que ese uniforme constaba de ca-saca corta y cuello azul, solapa y vuelta encarnada conalamares de galón de seda amarilla en la solapa y vuel-ta, sombrero redondo y pluma encarnada, chupa, panta-lón y botín blanco, y para los oficiales galón de flor de lisen el cuello, solapa y vuelta.

    Digamos también de la bandera coronela que sedio a este Batallón, que al parecer era de las habitualesentonces para esta clase de unidades militares: de pañoblanco, con la roja cruz de Borgoña -los extremos coro-nados-, y al centro las Armas Reales grandes con el co-llar del Toisón de Oro, acompañadas en lo alto de la pa-loma del Espíritu Santo, en lo bajo de una cinta con ellema Pro Fide, Pro Rege et Patria, y en los dos flancosde las armas de la ciudad de Ronda. Esta bandera coro-nela cayó en manos de los franceses en Ocaña, a fina-les de 1809, como enseguida diré, y fue devuelta en1823; pero se destruyó en el verano de 1884, durante elincendio de la Real Armería.

    Las tareas de reclutamiento de soldados enRonda y su partido debieron no alcanzaron a ser todo lorápidas que deseaban sus promotores. Y hasta se pensóen reunir esos reclutas al Batallón Provincial de Ronda,que se transformaría en Regimiento de dos batallones,

    Reconstrucción de la bandera coronela del Batallón dela Real Maestranza de Caballería de Ronda

    por Luis Sorando

  • Cuadernos de Ayala 48 - OCT/2011 [10]

    pero las autoridades militares lo denegaron en 4 de octu-bre de 1808.

    Aunque algunas fuentesafirman que el Batallón, aunque in-completo, se puso en marcha paraSevilla el 30 de junio de 1808, y queel 15 de julio pasó por Granada,creo que podría tratarse de una con-fusión con el casi homónimo Bata-llón Provincial de Ronda. El Batallónde la Real Maestranza no tuvo jefeni mandos hasta el 3 de diciembrede 1808, y no pudo salir a campañacuando la gravedad de los hechoshizo que se ordenase pasar a Ciu-dad Real en diciembre de 1808 a to-dos los maestrantes de Sevilla, Cór-doba (sic) y Ronda, para defenderLa Mancha de las correrías de la ca-ballería imperial. Y, sin embargo, laspalabras del general Marqués delPalacio, jefe del ejército de SierraMorena, pronunciadas el 20 de di-ciembre de 1808 desde el cuartelgeneral de La Carolina, eran bienconminatorias:

    Este es el preciso perentorio mo-mento en que nuestras Maestranzas acrediten nohaber olvidado su origen, y que su obgeto por tan-ta serie de años no ha sido limitarse a la prácticade los simulacros de guerra, en romper cañas,ajustar sus lanzas corriendo al pequeño círculo deuna sortija, cortando cabezas de cartón y derribar-las al bostezo de una pistola, sino realizar estosensayos contra los enemigos. La obligación esmanifiesta, la necesidad bien notoria, y no hayamedio la razón entre perder o conservar parasiempre su crédito.

    Me lisongeo de que todos sus Yndividuos solo es-peraban esta señal, y la voz imperiosa de la ama-da Patria, a quien sirven con el mejor nombre paraponer sus deberes en práctica. Ruego, pues, aV.E. que se sirva avisarles ser extrema la necesi-dad de su auxilio, y que a fuer de caballeros lo es-pero.

    Pero, como digo, el Batallón no salió entonces acampaña, ni los maestrantes rondeños tampoco -aunquela Real Maestranza envío escrito para excusarse delcumplimiento de las órdenes recibidas-. El primero debióde permanecer en Ronda al menos hasta abril de 1809,adquiriendo los rudimentos de la instrucción militar.

    En enero de 1809 la situación era muy distinta ala inicial de la campaña, tan ardorosa e inflamada. LaReal Maestranza, que había consumido en formar el ba-tallón todos sus caudales, y que no lograba recibir apor-taciones de sus maestrantes -muchos de ellos residentesen el norte de España, en las regiones dominadas por elinvasor), hubo de escribir a la Junta Suprema Central pa-ra poner de manifiesto tal situación, y proponer un cam-

    bio en sus compromisos: o sea, que el Estado -la RealHacienda- se hiciesen cargo del Batallón en el estado en

    que se hallaba. Para ello, el propioteniente de hermano mayor se des-plazó hasta Sevilla, y trató delasunto con don José Moreno y Da-oíz, subinspector de Infantería.

    En consecuencia, y por resolu-ción de 4 de febrero, la Junta Su-prema Central aceptó el siguienteconvenio: primero, que la Real Ma-estranza presentaría 500 hombrescompletamente uniformados y equi-pados, y se responsabilizaría delmantenimiento de esas prendas yequipos durante toda la campaña;segundo, el Estado se haría enton-ces cargo del Batallón, y lo armaríay sostendría a su costa, con excep-ción del comandante y oficiales,que serían propuestos por la RealMaestranza, y por ella sostenidos;y tercero, que el Batallón, en el es-tado en que estaba, saldría inme-diatamente de Ronda para Jerez,donde completaría su instrucción; ycuarto, que mientras el Batallónoperase alejado de Ronda, el Esta-

    do adelantaría cantidades para su manutención a los ofi-ciales maestrantes.

    Según el estado que aportó entonces la RealMaestranza, contaba entonces el Batallón con cincocompañías, la primera de granaderos y las demás de ti-radores o fusileros. Sus mandos eran entonces el co-mandante don Juan de Ayguavives, el sargento mayordon Domingo Martínez (no incorporado aún), el segundoayudante don Manuel Fernández, cuatro capitanes (donAntonio Chinchilla, don Pedro Arrafán, don Nicolás MaríaCambiaso y el Conde de Tepa), cuatro tenientes, cuatrosubtenientes, cinco sargentos primeros, quinces sargen-tos segundos, cinco pífanos, y trece tambores, 39 cabosy 253 soldados. Era abanderado don Pedro González Vi-lla, capellán don Juan de Dios Escalante, armero AntonioGamarro, y tambor mayor José de Semenara. El Bata-llón tenía 141 fusiles de instrucción, inútiles, trece cajasde guerra (tambores), veinte ollas de campaña grandesdiez ollas chicas, diez hachas, cinco cajas de menaje,500 hachetas, mesa, papelera, libros y carpetas. Se ha-bían construido ya 300 uniformes de paño azul - excelen-te paño, y no común-, y tenían materiales para hacerotros 400 uniformes; más 500 fornituras de cuero; tenían250 cartucheras inglesas, y encargadas hasta 500; seestaban construyendo 500 mochilas de pellejo. Este es-tado de cosas se comprobó mediante una revista de ins-pección hecha en Sevilla el 18 de enero, por dos vocalesde la propia Junta Suprema Central en unión del coman-dante de armas de la plaza de Ronda.

    Sin embargo, apenas nada se hizo, ni se cum-plieron las órdenes de la Junta Suprema Central; antes,bien, la Real Maestranza presentó nuevas representacio-

    Circular comunicando la respuesta de laJunta Suprema Central a la oferta de la

    Maestranza rondeña en el verano de 1808

  • Cuadernos de Ayala 48 - OCT/2011 [11]

    nes y propuestas, que en definitivaretrasaron la salida del Batallón, ysus progresos. Consultado todo elloal citado subinspector de Infantería,este puso de su mano el 22 de mar-zo una tajante respuesta:

    No me pueden constar las legíti-mas causas de la vergonzosa de-mora en la realización de la con-trata que hizo dicho Real Cuerpoen 11 del mismo mes [de febre-ro]... desentendiéndome en un to-do de los agravios particularesque me hace este Xefe [Ayguavi-ves, que se dirigía directamente ala Junta Central], con ultrage a miopinión, decoro y a la justicia con-que siempre he procurado proce-der, devo exponer a V.E. que con-ceptúo por más útil al Rey, ymejor servicio a la Patria, la refor-ma de un Cuerpo que en el espa-cio de nuebe meses no ha podidocompletar el número de quinien-tos hombres... La Tropa puedeser agregada a uno de los Bata-llones que se hallan en esta Ciu-dad para completarse, y los Ofi-ciales, único obgeto para [el] quese crean tantos Regimientos denueva leba, deben obtener su li-cencia absoluta, sin que en miconcepto hayan contrahido méri-tos para que se les permita el usodel uniforme...

    Y en tal estado de cosas,con fecha 24 de marzo de 1809, laJunta Suprema Central decretó que

    atendiendo a la reparable demoraen la formación del Batallón deVoluntarios de la Real Maestran-za de Ronda, que no ha podidocompletarse después de nuevemeses, y a los obstáculos queaún se representan para realizarlo, ha tenido abien determinar que se reforme, agregando su tro-pa a los Batallones que se hallan en Sevilla, paracompletarse, y que se licencien los que estabannombrados para Oficiales.

    Una resolución posterior ordenó que los solda-dos del disuelto Batallón de la Real Maestranza de Ron-da pasasen a servir en el Real Cuerpo de Artillería, a cu-yo efecto varios sargentos de este se personaron enRonda para conducirlos, recogiendo además los fusilesexistentes en la plaza.

    Estas resoluciones motivaron la reacción de laJunta de Armamento y Defensa local, que intercedió porel proyecto de la Real Maestranza de Ronda, aunque sinéxito. Entonces, ya in extremis, el capitán don Juan Ma-

    nuel de Benavides y Rodríguez Zam-brano, en nombre de la Real Maes-tranza pidió en 9 de abril que el Ba-tallón saliese a campañainmediatamente, y sin duda enton-ces la Real Maestranza debió deejercer sus influencias clientelarespor vías reservadas. Influencias efi-caces, pues en definitiva el Batallónno fue disuelto entonces, sino quepasó a la ciudad de Sevilla a media-dos de abril de 1809, a marchas do-bles, siendo entonces su estado defuerza de 406 hombres.

    En las mismas fechas de abrilde 1809, las plazas del Batallón seaumentaron hasta los 750 soldados -aunque las deserciones no faltaronentonces, debido a la rebaja delsueldo-, y la Real Maestranza propu-so como comandante a don Antoniode Jesús Chinchilla (capitán de lacompañía de granaderos), como ca-pitanes a don Pedro de AlcántaraArrafán (compañía de granaderos,siendo su teniente don José Carlosde Torres), a don Juan Manuel deBenavides y Rodríguez Zambrano(2ª compañía, siendo su tenientedon Francisco Cabrera), a don Nico-lás María de Cambiaso (3ª compa-ñía, su teniente don Miguel de AyalaMondragón), a don José Joaquín deViana, Conde de Tepa (4ª compañía,su teniente don José Joaquín Maldo-nado y Treviño), y a don Álvaro Mal-donado y Treviño (5ª compañía, suteniente don Nicolás Antonio de To-rres). Y por su parte el Gobiernonombró comandante del Batallón, en25 de abril, a don Gonzalo de Ara-mendi, capitán del Regimiento de Ir-landa, graduado de teniente coronel:pero este nombramiento quedó sinefecto dos días más tarde, por razo-

    nes que me son desconocidas(7).

    El 12 de abril de 1809 el Batallón, al mando delteniente coronel Ayguavives, pasó por Sevilla y se acan-tonó en La Carolina, formando parte de la División deVanguardia al mando del general Lacy, trasladándoseenseguida a Sevilla; el dia 17 contaba con 389 hombresútiles.

    Por fin, el 3 de mayo de 1809 se entregaron porlos Reales Almacenes de Artillería sevillanos los fusilesde dotación de guerra, y también cerca de 200 sablespara la compañía de granaderos, para los tambores ypara todos los cabos. El libro registro del almacén devestuarios de la Junta Suprema, en Sevilla, registra laentrega, entre el 15 y 31 de mayo de 1809, de 300 cartu-cheras; y entre 15 de junio y 1 de julio, de 1000 camisas,

    Arriba, uniforme de gala de los maestran-tes en 1808. Abajo, croquis del uniformedel Batallón, según Luis Sorando. Como

    puede verse, ambos eran muy semejantes

  • Cuadernos de Ayala 48 - OCT/2011 [12]

    medias y zapatos, 331 mochilas y 9 cajas de guerra(8).Con todo ello, el Batallón de Voluntarios de la Real Ma-estranza de Ronda queda-ba ya casi completo con596 plazas, en estado derevista, y listo para salir acampaña, al mando de sucomandante don Juan deAyguavives. Sin embargo,quedó por entonces el Bata-llón en Sevilla, perfeccio-nandose en la instrucciónmilitar y manejo del arma-mento, como lo acreditanlos veinte mil cartuchos depólvora sin bala que paraprácticas se le dieron a lolargo del mes de junio,

    y luego que estuvo sufi-cientemente instruido enla nueva táctica y evolu-ciones militares, se lepasó revista de Inspec-ción, y tuvo un exerciciogeneral de fuego, de cu-yas resultas el Señor Mi-nistro de la Guerra dis-puso pasase al Exércitodel Centro, a la divisióndel General Laci(9)

    Las campañas y accionesde guerra del batallón pa-triota

    Durante la primave-ra y el verano de 1809 tuvolugar la llamada campañadel Tajo, en la que se en-frentaron los franceses que ocupaban Madrid -e incursio-naban hacia La Mancha-, y las fuerzas españolas -conte-niéndoles y amagando constantemente hacia la villa ycorte-, apoyadas en las estribaciones de la Sierra More-na(10).

    Parece ser -aunque las fuentes no son tan segu-ras como yo quisiera-, que en 24 de mayo de 1809 elBatallón tuvo su bautismo de fuego, al tomar parte dos-cientos de sus soldados en la acción de Alcubillas (Ciu-dad Real), un encuentro menor en el que sobre todocombatieron los jinetes españoles contra doble númerode los de la caballería imperial, a los que sin embargopusieron en fuga. Según otro documento, el 4 de juniode 1809 llegó el Batallón a Cádiz, desde Sevilla, reduci-do a 213 hombres, y siempre al mando de don JuanBautista de Ayguavives.

    El 26 de junio de 1809 se ordenó al Batallón par-tir hacia Cataluña; pero esta orden no tuvo efecto. El dia29 ya estaba en Sevilla, con una fuerza de 431 soldados,y el 6 de julio se había reincorporado a la División Lacy.

    El 19 de julio se hallaba acantonado en Écija,formando parte de la división de reserva, al mando de

    Grimarest, junto a los Voluntarios de Carmona, y el 3º deVoluntarios de Sevilla, encargados de cubrir los pasos de

    Sierra Morena. El 26 de ju-lio se le dio la orden departir hacia Despeñape-rros, y al dia siguiente seles documenta ya en Mem-brilla (Ciudad Real) con ladivisión del general donFrancisco Venegas, desti-nada a avanzar hasta Tole-do(11).

    En tal contexto tuvo lu-gar la batalla de Almonacid(Toledo), que puso fin a lacampaña del Tajo de 1809,cuya primera parte terminócon la victoria táctica alia-da en la batalla de Talave-

    ra (27-28 de julio) y en laretirada posterior de losejércitos británico (haciaPortugal) y de Extremadura(hacia Andalucía). Los fran-ceses se retiraron haciaMadrid y el día 11 de agos-to el general Venegas, almando del Ejército de laMancha (22.000 infantes,3.000 jinetes y 29 caño-nes), tomó posiciones enAlmonacid de Toledo.

    Al amanecer de dichodía apareció allí el 4º Cuer-po del Ejército Imperial, almando del experto generalHorace Sebastiani, acom-

    pañado del Ejército de Reserva a las órdenes de Desso-le, y del Intruso en persona, con un total de 26.000 infan-tes, 4.000 jinetes y 40 cañones. Los españoles, queesperan una fuerza francesa más pequeña, formaron ala defensiva en Almonacid. Los franceses atacaron la iz-quierda española con las tropas polacas y alemanas, ylos infantes españoles repelieron dos cargas de los jine-tes polacos; pero la tercera carga logró expulsar a losdefensores de sus posiciones en los Cerrojones, aunquea costa de elevadas pérdidas. Los españoles retrocedie-ron al cerro del Castillo para continuar resistiendo, perouna carga de caballería francesa, con un nutrido bom-bardeo de artillería, les pusieron en desbandada, y solola División Vigodet evitó una masacre al detener la per-secución francesa mientras las fuerzas españolas se reti-raban en desorden.

    Los franceses tuvieron 2500 bajas, las de los es-pañoles no pasaron de 4000 entre muertos, heridos y pri-sioneros; pero el brillante ejército de la Mancha desapa-reció aquel día, al desbandarse sus unidades hacia laSierra Morena.

    Vista de la villa de AlmonacidAbajo, croquis de la batalla del 11 de agosto de 1809

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    Todavía el 22 de agosto de 1809 el Batallón dela Real Maestranza de Ronda se enfrentó a la temiblecaballería imperial en laacción de Villamanrique(Ciudad Real), para defen-der la construcción de unpuente, sufriendo con no-table entereza varias desus cargas.

    El 8 de septiembrede 1809 el Batallón estabaacantonado en La Caroli-na, desde donde los oficia-les que servían gratuita-mente y a su costa(12),solicitaron que, a pesar deesa circunstancia, se lessocorriese con las racio-nes de campaña; lo que seles concedió.

    De nuevo al otrolado de la Sierra Morena, las fuerzas españolas intenta-ron la reconquista de Madrid. El 3 de noviembre, el ge-neral en jefe Aréizaga pasó por Santa Cruz de Mudela yel 7 por Herencia. Sus tropas estaban organizadas enuna vanguardia, siete divisiones de infantería y otra decaballería, mandadas respectivamente por los generalesZayas, Lacy, Vigodet, Girón, González de Castejón, Ze-raín, Jácome, Copóns y Freire. El 11 de noviembre todaslas fuerzas españolas estaban a las puertas de Ocaña(Toledo), mientras los franceses se retiraban hacia Aran-juez.

    Aréizaga se dispuso el 14 de noviembre pasar elTajo, pero un fuerte temporal le retrasó tres días, que losfranceses aprovecharon para reunir en Aranjuez todassus fuerzas al mando de José Bonaparte y del mariscalSoult: 40.000 infantes, 6.000 caballos y numerosa artille-ría. El choque de ambos ejércitos se produjo en Ocañael 19 de noviembre. El ejército español formó en dos lí-neas a derecha e izquierda de Ocaña con la caballeríaen los flancos. A las diez de la mañana rompieron el fue-go las guerrillas de uno y otro ejército, dirigiéndose elmariscal Mortier con las divisiones polaca y alemana delIV Cuerpo, apoyadas por otra del V Cuerpo, contra la de-recha y centro del ejército español, mientras la de Des-solles se presentaba al frente de Ocaña por la derechade aquéllas y el general Sénarmont establecía casi todala artillería de ambos cuerpos en una prominencia quedominaba perfectamente el campo de acción, quedandoen reserva con la Guardia Real josefina y las tropas res-tantes. La caballería imperial francesa, puesta a las órde-nes del general Sebastiani, dio un gran rodeo para prac-ticar un movimiento envolvente sobre la derechaespañola, objetivo principal del ataque.

    La primera acometida de los soldados polacosfue rechazada por los españoles, que salieron a su en-cuentro y sólo pudieron ser contenidos en su avance porla artillería francesa, bajo cuya protección se rehízo denuevo el frente polaco. El frente español reiteró el ata-

    que con más energía y pese a los esfuerzos de su artille-ría fue empujada la línea española a retaguardia, tenien-

    do al fin que efectuar uncambio de frente, ante laamenaza de la caballeríade Sebastiani que se divi-saba ya hacia su flanco.Dicho movimiento, difícilen circunstancias tan críti-cas, incluso para tropasveteranas, lo efectuaronlas tropas españolas, unasen desorden, otras con elmayor aplomo y sereni-dad, sobre todo las de la1ª División, cuyo jefe, elbrigadier Lacy, empuñan-do la bandera del Regi-miento de Burgos paraalentar a los suyos, escar-mentó a los que de cercale acosaban, siendo en-

    tonces herido el general francés Jean-François Leval(13).

    Viendo el mariscal Mortier que flaqueaba su pri-mera línea, mandó a Girard que con su división marcha-se por los intervalos de aquélla contra los españoles, loscuales, observando que por su izquierda las tropas deDesolles estaban próximas a penetrar en Ocaña, y quepor su derecha la caballería española huía ante la granmasa de jinetes franceses dispuestos a la carga, cedie-ron al fin buscando el apoyo de la vanguardia. Poco mástarde del mediodía, la caballería imperial, dejando corta-dos en su rápido movimiento envolvente regimientos en-teros, obligó al ejército español a rendir las armas. Enlas filas españolas todo fue confusión y pánico, siendoimpotentes los jefes y oficiales para contener la disper-sión. Zayas, se mantuvo algún tiempo en su puesto, peroocupada la villa de Ocaña por los soldados de Girard yde Desolles, tuvo también que retirarse, aunque lo hizoen buen orden, retrocediendo paso a paso hasta llegar aDos Barrios, donde fue al fin envuelto en la derrota gene-ral. Tan sólo la división Vigodet pudo mantenerse unida yen formación ordenada gracias al ejemplo del Regimien-to de la Corona, cuyo cuerpo, rodeado de franceses, juróante su coronel José Luis de Liori no separarse de susoficiales, y salvar cinco piezas de artillería con sus carrosde municiones, sirviendo aquella División de núcleo paraque se le reuniesen algunos cuerpos de las restantes yunos 200 caballos. Esta columna se dirigió a Yepes, mástarde a La Guardia, y hallando este pueblo ocupado porel enemigo, a Turleque, en cuyo punto volvió a ponerse alas órdenes de su general en jefe, sin haber dejado entan largo y tortuoso camino ni un hombre ni un cañón.

    Aréizaga permaneció durante toda la batalla en-caramado en una de las torres de Ocaña, atalayando elcampo, pero sin dar disposición alguna ni dirigir la mar-cha del combate, y después tomó el camino de Dos Ba-rrios, La Guardia y Daimiel, donde el 20 de noviembreinformó a la Junta Suprema Central de la catástrofe. Éstafue espantosa, pues 4.000 hombres resultaron mu- ertos

    La desastrosa batalla de Ocaña; 19 de noviembre de 1809En ella resultó aniquilado el Batallón de la Maestranza de Ronda

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    o heridos, de 15.000 a 20.000prisioneros y se perdieron 40cañones, equipajes, víveres,etcétera, casi todo el materialdel ejército español.

    En aquella jornada del19 de noviembre de 1809, elBatallón de la Maestranza deRonda participó en la batallaintegrado en la División deVanguardia al mando del gene-ral Zayas. Fue la primera uni-dad española que rompió elfuego contra los franceses enaquella jornada aciaga, y cuan-do comenzó la derrota españo-la cubrió la retirada de la caba-llería y salvó de una dispersión completa a su División,pero a costa de ser aniquilado, teniendo cuantiosas ba-jas, incluso la de su jefe el ya coronel Ayguavives, queresultó gravemente herido y cayó prisionero, cayendoigualmente la bandera coronela en manos de los impe-riales(14). Desde aquel día el Batallón de la Real Maes-tranza de Ronda quedo, de facto, disuelto.

    Los pocos restos del bizarro Batallón, con la cajaeconómica, se retiraron por Despeñaperros hasta Ron-da, entregaron allí esos efectos a la Real Maestranza, einmediatamente cuantos de sus soldados quisieron, so-corridos económicamente por la Real Maestranza, mar-charon hacia Gibraltar y desde allí a Cádiz para conti-nuar la lucha contra los franceses. De entre ellosconocemos el nombre del capitán don Nicolás María deCambiaso, a quien encontraremos en Cádiz al año si-guiente.

    El 1º de julio de 1810 la Regencia de España eIndias dictó una real orden declarando definitivamenteextinguido aquel bizarro Batallón de la Real Maestranzade Ronda, aunque muchos de sus antiguos voluntarioscontinuaron sirviendo al Rey y a la Patria en las filas delos Reales Ejércitos, como enseguida diré.

    El batallón patriota y la Academia militar sevillano-gaditana

    La estrecha relación del Batallón de la Real Ma-estranza de Ronda con la célebre Academia Militar esta-blecida por el coronel don Mariano Gil de Bernabé, pri-meramente en Sevilla (1809-1810), y después ya en laisla de León (1810-1823), es tan conocida como repetidade los autores que de ella han tratado(15). Y ello es muylógico, puesto que entre los voluntarios del Batallón ron-deño se hallaban muchas personas que, por su perte-nencia a la nobleza local (élite entonces en toda Espa-ña), tenían una educación esmerada, que destacabaentre sus contemporáneos, y no parece ocioso recordarque en la España de entonces el analfabetismo alcanza-ba al 80% de la población.

    La referida Academia Militar fue establecida enSevilla en octubre de 1809 por el citado coronel Gil deBernabé, con objeto de formar en pocos meses hasta8.000 oficiales, procedentes de las clases de paisanos,

    es decir de quienes hubierencursado al menos tres añosde estudios mayores encualquiera universidad, aca-demia, seminario, colegiomayor o claustro. Se instalóen el convento franciscanode San Antonio, y se destina-ron a dicha Academia Militara un centenar largo de distin-guidos del Batallón de Volun-tarios de Honor de la RealUniversidad de Toledo (todosbachilleres y estudiantes)dando comienzo las clasesen diciembre de aquel año,con asistencia de 117 alum-

    nos -llamados popularmente los gilitos-, que alternabanlas clases con el servicio de armas ordinario de la guar-nición de Sevilla, ya que el citado Batallón toledano esta-ba adscrito a la guardia de la Junta Suprema Central. Eluniforme que se les señaló fue el que usaba entonces elantes citado Batallón toledano: casaca de paño de colorde pasa, solapa recta, collarín y vuelta encarnada, conojales de estambre blanco, forro y vivo blanco; calzón depaño blanco, botín alto negro, casco de suela de visera ycimera de piel de oso con plumero blanco(16).

    La invasión francesa de Andalucía, en enero de1810, causó la salida de Sevilla del Batallón de la Uni-versidad de Toledo, que se unió al ejército mandado porel Duque del Parque; pero la Academia Militar quedó de-fendiendo Sevilla, precisamente en una batería del ba-rrio de Triana, hasta que en la madrugada del 30 de ene-ro se le dio orden de salir hacia Castilleja, y desde allíllegó el 5 de febrero a Ayamonte (Huelva), donde le al-canzó la real orden de disolución.

    Pero el coronel Gil de León, que con algunosprofesores logró llegar por mar hasta Cádiz y la Real Islade León, volvió a proponer a la Regencia el estableci-miento de un centro de enseñanza militar semejante alque había existido en Sevilla, y por real orden de 24 demarzo de 1810 se restableció en la Nueva Población deSan Carlos, instalándose en la llamada Casa del Gene-ral. Para nutrir las filas de los alumnos, se ordenó la rein-corporación de los integrantes del Batallón de Honor dela Universidad de Toledo (llegado a Cádiz con las tropasdel Duque de Alburquerque, y destinado a guarnecer elArsenal de La Carraca, y después Santi Petri), a más de200 cadetes de Infantería y Caballería del 4º Ejército, aunos 30 cadetes del Real Colegio de Artillería (evacuadodesde Segovia), y por fin a distinguidos del ya disueltoBatallón de la Real Maestranza de Ronda, estos últimosen número de unos veinte o treinta voluntarios, que eranantes de la guerra bachilleres y estudiantes. El regla-mento de la Academia Militar, que llegó a reunir hasta650 alumnos, se aprobó el 18 de abril de 1810.

    Notemos que los alumnos de aquella Academia,reunidos en un batallón, simultanearon sus estudios conel servicio en las líneas defensivas de Cádiz, en las quese distinguieron notablemente, particularmente en el

    Croquis de la batalla de Ocaña

  • Cuadernos de Ayala 48 - OCT/2011 [15]

    arriesgado servicio de escuchas. Los más aventajadosfueron ocasionalmente destinados a las unidades desti-nadas a las expediciones del 4º Ejército que salierondesde Cádiz, regresando después a lasaulas.

    La mezcolanza de cadetes de di-chos Cuerpos -algunos de notable prepa-ración militar y científica, caso de los arti-lleros-, y de distinguidos -gentes cultas ycon estudios-, no dejó de causar algunosinconvenientes, quiero decir pequeñosproblemas de convivencia entre los gilitos.Las quejas de los primeros, que se consi-deraban superiores a los segundos, y queexigieron un trato diferenciado y preferen-te, rebasaron el ámbito docente y llegaronhasta las mismas Cortes, que trataron deeste asunto en su sesión del 5 de noviem-bre de 1811, oyendo el previo informe dela Comisión de Guerra. El asunto se vol-vió a debatir el 18 de noviembre, acordán-dose que siendo los estudiantes declara-dos nobles por una ley de Partida, notenían por qué desdeñarlos los cadetes,negándose a alternar conellos, puesto que según las le-yes y reglamentos, todos esta-ban sujetos a una mismaigualdad. Con este acuerdoconcluyeron los roces.

    En 3 de enero de1812, una real orden mudó elnombre del establecimientodocente, que tomó el de Es-cuela Militar, y enseguidaadoptó un himno propio; des-pués se renombró como Na-cional y Patriótica AcademiaMilitar. Pero a fines de agostode aquel año falleció su direc-tor el coronel Gil de Bernabé,en medio de la consternacióny la gratitud de todos susalumnos. Dos días más tarde,las fuerzas imperiales levanta-ban el sitio de Cádiz.

    La Academia Militar, muy disminuida tras la vic-toria de 1814, fue definitivamente disuelta en septiembre1823, habiendo salido de sus aulas entre 1810 y 1814más de cuatrocientos oficiales de los Reales Ejércitos.La mayor parte de los distinguidos rondeños que ingre-saron como alumnos en la Academia Militar, lograronconcluir sus estudios y recibieron sus charreteras de ofi-cial, y varios de ellos siguieron ya en adelante la carreramilitar ordinaria, en la que alguno incluso alcanzó altosempleos.

    un nuevo batallón de la maestranza de Ronda, alservicio del Intruso

    Los franceses entraron en Andalucía en enerode 1810, bajo el mando de José Napoleón I, hermanodel Emperador y titulado Rey de España. Sin duda algu-

    na, el Intruso comprendió enseguida lautilidad de atraerse a los maestrantes an-daluces, que eran parte significada de laNobleza española y, por ende, personascultivadas y de indudable influencia so-cial. A este efecto, pocas semanas des-pués, estando ya instalado en Sevilla, Jo-sé Napoleón dictó el decreto publicado enla Gaceta de Madrid josefina de 17 demarzo de 1810, por la que se propuso darcarácter militar a esas tres Reales Maes-tranzas, e integrarlas en sus ejércitos, au-torizando por eso a los maestrantes eluso de la escarapela roja en sus sombre-ros. Por otro decreto de 21 de abril, por elcual ordenaba la inmediata reunión de lasReales Maestranzas de Sevilla, Granaday Ronda en sus respectivas capitales, pa-ra el 1º de junio siguiente; y por otro de-creto nombró por sus presidentes al capi-tán de fragata retirado don Francisco José

    Vasco (Ronda), al Marqués deNevares (Sevilla), y al Condede Luque (Granada). En di-chas reuniones, las Maestran-zas debían tratar del estadoactual de cada Maestranza,los deseos de sus individuosde restauración o cambio desus instituciones, y los proyec-tos que sobre todo ello formecada Cuerpo. Estas noticiasaparecieron publicadas en laGaceta de Madrid josefina del13 y del 17 de mayo de 1810.

    El Intruso llegó a Rondael 28 de febrero de 1810, en elcontexto de una triunfal cam-paña que le proporcionó elcontrol de casi toda Andalucía.La Gaceta de Madrid controla-da por los franceses, en su nú-mero del 11 de marzo, nos

    asegura que la entrada del Intruso en la ciudad fue entrevivas y aclamaciones; también de que aquel mismo díarecibió en audiencia al Ayuntamiento de la ciudad, presi-dido por su corregidor, al clero y su cabildo, al Cuerpo deMaestranza, y a otras personas condecoradas. Al dia si-guiente visitó la ciudad, y en particular su plaza de toros.

    Más grave es otra noticia, contenida en la mismacrónica y publicada en el mismo número de la Gaceta, yes esta: El Cuerpo de Maestranza ha ofrecido a S.M. for-mar, vestir y armar a su costa un batallón de Infantería.S.M. ha admitido esta oferta.

    ¿Quiere esto decir que la Real Maestranza deRonda se había pasado al bando afrancesado? Puesquizá sí, pero quizá no del todo, y me explico. Aparte del

    Arriba, el peculiar uniforme de los cadetes del Real Cole-gio Militar en que se integraron numerosos soldados dis-

    tinguidos del extinguido Batallón rondeño.Abajo, una escena de estos “gilitos” ante el edificio del

    Colegio en San Carlos (Cádiz)

  • Cuadernos de Ayala 48 - OCT/2011 [16]

    enfrentamiento principal entre los españoles y sus alia-dos anglo-portu- gueses, y los franceses y los suyos, laguerra de 1808-1814 tuvo, en algunos aspectos y mo-mentos, el carácter de verdadera gue-rra civil entre españoles patriotas y es-pañoles afrancesados. Y, como entoda guerra civil, es difícil condenarlas actitudes y conductas de quienesse vieron involucrados en ella. Perono cabe duda que por aquellos días elpatriotismo de los dirigentes de la Re-al Maestranza se vio muy afectado -chaquetearon-, apresurándose a pre-sentar sus respetos al Bonaparte,ofreciéndole incluso a vestir y a armarun nuevo batallón de tropas escogi-das, pero esta vez al servicio de JoséNapoleón I. Hechos estos que todoslos cronistas locales suelen silenciar,o hasta tergiversar -como Rumeu deArmas, que afirma que la Maestranzase negó a ello y salió airosa de laprueba-. Lo cierto es que el batallón afrancesado efecti-vamente se creó, pagado y mantenido por la Maestranzarondeña, fue mandado de nuevo por los nobles ronde-ños, y se distinguió en la lucha contra los patriotas, quizáteniendo a su frente al anciano brigadier Moctezuma,que a poco fue hecho mariscal de campo y caballero dela Orden Real de España por el Intruso.

    Así, en la Gaceta de Madrid josefina del 8 de ju-nio de 1810 y en el Diario de Madrid del 12 de junio de1810, se recoge el nombramiento hecho por José Napo-león, como teniente de este Batallón de la Maestranzade Ronda, de don Lucas de Villalonga y Martínez de An-dino, un oficial americano, rondeño por su matrimonio(17).

    Curiosamente, la Real Maestranza, preocupadapor estos hechos tras el triunfo de las armas españolasen 1814, los negó con energía en su repetido Manifiesto,asegurando que, cuando los pérfidos españoles que se-guían al Intruso recurrieron a las amenazas... si en suobsequio no formaban otros batallón como el que inútil-mente había sacrificado, entonces

    jamás se ha visto este Real Cuerpo en mayorcompromiso; su noble constancia, y su fina lealtadal Señor Don Fernando VII les hizo despreciar elaparato de rigor con que eran anunciadas lasamenazas que se hacían a la vista de muchos mi-les de vándalos... sin que lograsen el Intruso nisus Ministros oír una respuesta categórica quediese idea de que abrazaban otro partido que elque dictan el honor y la lealtad... Luego que se au-sentó aquella infame tropa, pensó el Real Cuerpohaber salido del apuro, mas se engañó, volvió denuevo la intimación de los Ministros para la forma-ción del batallón, y aun llegó el caso de enviar elComandante que lo había de mandar a esta Ciu-dad con nombramiento del Gobierno intruso, cuyoComandante le afligía con repetidas instancia; apesar del peligro que amenazaba, este Real Cuer-po no solo no manchó su antiguo lustre, sino que

    tampoco manchó el libro de acuerdos, no obstantelas juntas que se celebraron para eludir la vigilan-cia del expresado Comandante(18).

    Lo cierto es que, como hemosvisto, aquel Batallón se puso en pie, yllegó a operar contra los españolespatriotas. Pero en todo caso, no esmenos cierto que mientras se produ-cían esos hechos, la Real Maestranzaestaba en comunicación con las fuer-zas patriotas, y que puso en prácticala entrega de la yeguada que la Ma-estranza tenía en una dehesa cerca-na a Osuna, y de otros diez potrosque pacían en otra inmediata a Ron-da. También continuó abonando losgastos de los cadetes rondeños, has-ta que ascendieron a oficiales de losReal Ejércitos.

    Mientras tanto, varios maestran-tes rondeños fueron distinguidos conla cruz de la berengena, es decir con

    la insignia de la Orden Real de España, principal conde-coración del Intruso(19). No quiero afirmar que todos losagraciados fuesen efectivamente afrancesados, pues al-gunos de ellos pudieron verse obligados a aceptar esainsignia para evitar males mayores; pero ciertamente laaceptaron. Estos maestrantes fueron, por su orden alfa-bético: don Francisco Antonio Cabello y Mesa, coronelde Caballería, gobernador de las Minas de Almadén, fun-dador y director del Diario Erudito de Lima y del Telégra-fo Mercantil del Río de la Plata; el valenciano don Fran-cisco María del Castillo y Carroz, Marqués de Valera; elcordobés don Rodrigo Fernández de Mesa y FernándezPolinario, comisario ordenador honorario del Ejército ycaballero de la Orden de Carlos III; el rondeño don Alon-so Holgado Moctezuma, Marqués de Moctezuma, tenien-te coronel de Infantería (este llegó a ser maestro de ce-remonias de José Napoleón); el también rondeño donJosé de Moctezuma y Rojas, brigadier coronel del Regi-miento Provincial de Ronda y caballero de la Orden deCalatrava, que fue teniente de hermano mayor de la Ma-estranza (a este le hizo Bonaparte mariscal de campo; yel jerezano don José Joaquín Virués de Segovia y Spíno-la, teniente coronel del Regimiento Provincial de Ronda,caballero de la Orden de Calatrava y escritor (a quienBonaparte hizo general).

    También registró la Gaceta de Madrid josefinadel 17 de diciembre de 1810, los nombres de otros ma-estrantes que fueron nombrados oficiales del Batallón dela Guardia Cívica creado por el Intruso en Ronda.

    Reacción de los maestrantes rondeños refugiados enCádiz

    Esa notable infidelidad pudo costarle muy cara ala Real Maestranza de Ronda, y para evitar malas con-secuencias los maestrantes rondeños hicieron varias co-sas. En primer lugar, militar en ambos bandos para ga-rantizarse el triunfo final: así, varios de ellos (don NicolásMaría de Cambiaso, antiguo capitán del Batallón ronde-

    Un botón del uniforme de aquellos ma-estrantes, y quizá también de su

    Batallón (colección del autor)

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    ño, don Vicente de Giles y don Ig-nacio de Michelena), integrados enlas filas patriotas que resistían enCádiz, pidieron la expulsión de losmaestrantes afrancesados y obtu-vieron licencia de la Regencia y delas Cortes en el otoño de 1811 parareconstituir allí la verdadera RealMaestranza de Ronda, que inclusollegó a efectuar allí recibimientosde nuevos maestrantes(20).

    Tras la victoria contra los france-ses: consecuencias, castigos yperdones

    Cuando ya la guerra toca-ba a su fin, los maestrantes deRonda se apresuraron a enviar unacomisión de oficiales maestrantes,que halló al Rey en la misma fron-tera de Gerona, logrando darle allíuna guardia de honor. Poco des-pués, se excedieron en las fiestascelebradas por el feliz retorno delmonarca, en la plaza de toros ron-deña - convertida en un fortín porlos ocupantes franceses- el 30 demayo de 1814. Luego, ya en agos-to, hicieron gran recibimiento y fiestas al Regimiento deInfantería de Ronda, que tanto se había distinguido du-rante la guerra, a su retorno a la ciudad. Finalmente, es-cribieron y publicaron el curioso Manifiesto que tanto hemencionado, en el que, exagerando sus servicios al Reyy a la Patria, silenciaron absolutamente los deserviciosque durante aquella época aciaga habían hecho notoria-mente a ambos.

    A la postre, el intento les salió bien a los maes-trantes rondeños, ya que aquellos deservicios se dieronal olvido, y el Rey accedió a nombrar nuevo hermanomayor en la persona de su querido hermano el InfanteDon Carlos María Isidro, generalísimo de sus Ejércitos,mediante un real decreto de 4 de septiembre. Además,se les confirmó en 12 de diciembre de 1814 el uso de laescarapela roja cuando vistiesen de uniforme -es decirde la cocarda nacional que les identificaba plenamentecomo pertenecientes a los Reales Ejércitos y Armada-,extensivo a sus criados exentos; junto con algunas inno-vaciones que dieron a su uniforme un carácter aún másmarcadamente militar. No lograron, en cambio, ni la con-firmación del uniforme militar que les había señalado laJunta Central en el otoño de 1808 -el monarca les orde-nó volver a utilizar el antiguo-, ni tampoco que se lesconcediera una cruz de distinción militar, de las que en-tonces tanto proliferaban, porque el Infante Generalísimono quiso acceder a ello, a pesar del impresionante expe-diente justificativo de sus servicios que al efecto presen-taron en 1819 al Consejo de Guerra.

    En 1815 redactaron los maestrantes rondeñoslas que serían sus primeras Ordenanzas propias -hastaentonces se venían rigiendo por las de Sevilla-, que fue-

    ron aprobadas por real orden en1817.

    Conclusiones

    La actitud de la Real Maestran-za de Ronda durante la guerracontra los franceses fue sin dudala más patriótica mientras la ciu-dad estuvo libre de la ocupaciónfrancesa, y solamente se hizomenos firme -sin llegar a chaque-tear- cuando los imperiales entra-ron en Ronda a últimos de 1810.Durante los dos primeros años dela contienda, la Real Maestranzagastó más de un millón de reales,poniendo en pie todo un batallónque llegó a distinguirse hasta suaniquilación en la batalla de Oca-ña; y también empleó sus cauda-les en otras empresas militares -mantenimiento de cadetes,fabricación de efectos y pertre-chos, etcétera-. Cuando Rondafue ocupada, la Real Maestranzahubo de plegarse a las exigen-cias del invasor y de sus acólitoslos españoles afrancesados, y -al

    menos sobre el papel-, hubo de contribuir a la formaciónde un nuevo batallón con su nombre, que operó contralos patriotas -al tiempo que mantenía comunicacionessecretas con los patriotas gaditanos, a quienes facilitócaballos y fondos-. Este episodio es un perfecto reflejode las actitudes, compromisos y conductas que muchosespañoles hubieron de seguir por entonces, en un con-texto de guerra contra el invasor, pero simultáneamentede guerra civil.

    APÉNDICE PROSOPOGRÁFICO

    DE JEFES Y OFICIALES

    Ayguavives Fibla, don Juan bautista (*Alcanar, Torto-sa 24-06-1756 y †después de 1820). Noble, e hijo dedon Ildefonso de Ayguavives y de doña Teresa Fibla. Co-menzó a servir como cadete del Regimiento de la Victo-ria el 23 de marzo de 1787, y después sirvió en el Regi-miento de Valencia. Se halló en 1789 en el asedio deCeuta por los moros, agregado a la Artillería, distinguién-dose en varias salidas de la plaza. Fue subteniente des-de marzo de 1790, y segundo teniente desde abril de1793, y combatió durante toda la guerra contra la Con-vención francesa (1793-17095) en el Rosellón y en Cata-luña, señalándose en la defensa de Rosas. Primer te-niente en junio de 1794, en 1802 hizo la campaña contralos ingleses al mando de una lancha cañonera. Capitándesde diciembre de 1802, pasó al Regimiento de Barce-lona, y al año siguiente al Regimiento Cántabro. En 1807participó en la expedición al norte de Alemania y Dina-marca, y en 1808 logró retornar a España. Tras combatira los franceses en Espinosa de los Monteros, ascendió ateniente coronel en octubre de 1808, y en 23 de junio de1809 fue nombrado comandante jefe del Batallón de Vo-

    Portada del Manifiesto publicado por la RealMaestranza en 1814 para justificar su conducta

    durante la francesada

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    luntarios de la Maestranza de Ronda (mando que de-sempeñó durante tres años, cinco meses y veintiocho dí-as). Fue herido gravemente en la batalla de Ocaña, he-cho prisionero y trasladado aldepósito de Nancy, de donde pudofugarse, presentándose a las auto-ridades militares españolas en Ta-rragona en abril de 1813. Promovi-do a coronel en diciembre de1812, quedó agregado al Regi-miento de la Princesa (1814-1815), y después al Regimiento deValençay (1815-1819), y al Regi-miento de España, quedando decuartel en Tortosa desde 1819. En1818 contrajo matrimonio con do-ña María de las Mercedes Vasalloy Ruiz, hija de un teniente general.En 1814 solicitó el título de Condedel Norte (que no se le dio por noreunir condiciones económicas pa-ra obtenerlo), y en su defecto eluso de un escudo de armas de suinvención; y en 1819 pidió el as-censo a brigadier de Infantería[AGM, 1ª Sección (Personal), lega-jo A-496. AHN, Consejos, legajo5296, expte. 10].

    Arrafán y Valdés, don Pedro deAlcántara (*Vejer de la Frontera,Cádiz y †c.1816). Maestrante deRonda desde 1798, era hermanode un caballero de la Orden de Carlos III, y cuñado delMarqués de Tamarón. Bachiller en Leyes por la Universi-dad de Orihuela, y abogado de los Reales Consejos des-de 1800. El 28 de septiembre de 1808 fue nombrado ca-pitán de la segunda compañía del Batallón deVoluntarios de la Maestranza de Ronda, habiendo ofreci-do mantener a su costa hasta doce soldados, como lo hi-zo. Combatió en noviembre de 1809 en Ocaña. En 1814estaba agregado al Regimiento de Cazadores de Cariñe-na, y fue nombrado juez militar del 4º Ejército. En 1815pasó al Batallón de Cazadores de Carmona, y fue nom-brado fiscal militar. En 1816 pidió el grado de tenientecoronel, a lo que accedió el Rey; pero no tuvo efectoporque murió entonces [AGM, 1ª Sección (Personal), le-gajo A-2442. AHN, Consejos, legajo 12159, expte. 34].

    Ayala y mondragón, don miguel de (*Ronda). Maes-trante de Ronda desde 1790. Nombrado el 17 de diciem-bre de 1808 subteniente de granaderos del Batallón deVoluntarios de la Maestranza de Ronda, hizo con él lacampaña de La Mancha, y combatió en Ocaña el 19 denoviembre de 1809, donde cayó prisionero de los france-ses. A su paso por Hernani, en diciembre de 1809, pudofugarse, y en enero de 1810 se presentó a las autorida-des militares españolas en la plaza de Lérida, pudiendollegar hasta Cádiz en marzo. Participó en la defensa deCádiz y la isla de León (1810-1812), agregado al 2º Re-gimiento Provisional [AGM Segovia, 1ª Sección (Perso-nal), legajo A-1528].

    benavides y Alovise Armijo y Agesta, don Juan ma-nuel de, I Conde de Calatrava desde 1815 (*Villacarrillo1778-¿1842?). Vecino de Linares, y regidor de Baeza,

    maestrante de Ronda desde 1793.Capitán de la segunda compañíadel Batallón de Voluntarios de laMaestranza de Ronda. Despuésdel desastre de Ocaña pudo llegara Cádiz y fue incorporado al Regi-miento de Guadalajara, participan-do en la defensa de la plaza y rea-lizando varias salidas contra losfranceses. En 15 de abrl de 1812se le concedió el retiro, con el gra-do de coronel de Infantería y usode uniforme. En 1820 fue designa-do comandante de la Milicia Nacio-nal Voluntaria de Baeza, pero ensu desempeño se mostró clara-mente absolutista. Después delTrienio fue jefe de la 5ª Brigada delos Voluntarios Realistas de Anda-lucía, mando que mantuvo hasta1834. Casado con doña MartinaRodríguez-Zambrano; con prole[AGM Segovia, 1ª Sección (Perso-nal), legajo B-1675].

    Cabrera y méndez, don Francis-co. Hijo de don Tomás Cabrera,fue maestrante de Ronda desde1799. Subteniente de la cuartacompañía del Batallón de Volunta-

    rios de Ronda desde 1808, en mayo de 1809 ascendió ateniente y pidió el pase a las Milicias Urbanas de Ronda,lo que se le denegó [AGM Segovia, 1ª Sección (Perso-nal), legajo C- 190].

    Cambiaso y Verdes, don Nicolás maría, titulado mar-qués de mento (*Cádiz). Maestrante de Ronda desde1802. Fue capitán de la tercera compañía del Regimien-to de Voluntarios de la Real Maestranza de Ronda en1808-1810 [No se conserva su expediente en AGM Se-govia].

    Chinchilla y Víctor, don Antonio de Jesús (*Cádiz 17-05-1787 y †2-04-1833). Noble, hijo de don Miguel Chin-chilla y Barona, y de doña Juana de Dios Víctor y Poloni.Maestrante de Ronda (lo era en 1815). Parece ser queCarlos IV le concedió título de Castilla, según consta enalgunos documentos, pero no sé cuál fuese. Nombradocapitán de la compañía de granaderos del Batallón deVoluntarios de la Maestranza de Ronda en 24 de sep-tiembre de 1808, siete meses después, en mayo de1809 fue promovido a comandante en el mismo Batallón.Tras combatir en Ocaña el 19 de noviembre de 1809, pu-do escapar y reincorporarse a las filas españolas, siendodestinado al Regimiento de Cantabria, con el que luchóen Montizón (1810), Totana y Murcia (1810), y sitio y de-fensa de Cádiz y la isla de León (1811-1812), batalla deChiclana (1812), expedición y defensa de Tarifa (1812),Arola, y diversas acciones en Cádiz con el 3er Ejército,con el que en 1814 llegó a Madrid. En enero de 1812

    Armas y alegorías de la Real Maestranza de Ronda

    (portada de su Ordenanzas de 1817)

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    mereció el grado decoronel, y en diciem-bre del mismo año elempleo de tal. Enabril de 1813 pasódestinado al Regi-miento de Málaga, yen septiembre de1815 se le dio elmando del Regimien-to Provincial de Je-rez, que sirvió cincoaños y medio. Aquelaño de 1815 se casócon doña Luisa deMontes y García-Conde, hija de unbrigadier. Participóen los combates de1820 en Cádiz, pero,disconforme con el sistema constitucional, en abril de1821 obtuvo el retiro. En 1822 vistió el hábito de caballe-ro de la Orden Militar de Santiago. Tras el retorno del ab-solutismo volvió al servicio en el mismo Regimiento, deguarnición en Málaga, y en noviembre de 1829 fue pro-movido a brigadier de Infantería [AGM Segovia, 1ª Sec-ción (Personal), legajo CH-161. AHN, Órdenes Militares,Santiago, expte. 145 moderno].

    González Villa, don Pedro. Maestrante de Ronda. Co-menzó a servir al Rey a los trece años como soldado dis-tinguido, primero en el Regimiento del Príncipe y des-pués en los Tercios de Texas. Hizo las campañas contrala Convención francesa de 1793-1795 (en Navarra), con-tra Portugal (se halló en la toma de Campo Maior), y con-tra Inglaterra (participando, a bordo del navío Argonauta,en el combate de Finisterre). Subteniente abanderadodel Batallón de la Maestranza de Ronda, fue enseguidapromovido a ayudante, y con tal empleo combatió enOcaña, donde recibió dos heridas muy graves y quedóprisionero. Conducido a Madrid, pudo fugarse, disfrazadode arriero, y llegar hasta Despeñaperros, pasando a con-valecer a casa de un hijo suyo en Bailén. Promovido acapit�