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N-2238 REV. C 05 / 2011 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página Reparo de Revestimento Anticorrosivo Externo de Tubos CONTEC Comissão de Normalização Técnica SC-14 Pintura e Revestimentos Anticorrosivos 1 a Emenda Esta é a 1 a Emenda da PETROBRAS N-2238 REV. C, e se destina a modificar o seu texto na(s) parte(s) indicada(s) a seguir: NOTA 1 A(s) nova(s) página(s) com a(s) alteração(ões) efetuada(s) está(ão) colocada(s) na(s) posição(ões) correspondente(s). NOTA 2 A(s) página(s) emendada(s), com a indicação da data da emenda, está(ão) colocada(s) no final da norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizada(s). - Seção 2: (1ª Emenda) Inclusão das ABNT NBR 15877 e ASTM D 4541:2009. - Tabela 1: (1ª Emenda) Alteração da Tabela. - Tabela 2: (1ª Emenda) Alteração da Tabela. -PÚBLICO-

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N-2238 REV. C 05 / 2011

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página

Reparo de Revestimento AnticorrosivoExterno de Tubos

CONTECComissão de Normalização

Técnica

SC-14Pintura e Revestimentos

Anticorrosivos 1a Emenda

Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-2238 REV. C, e se destina a modificar o seu texto na(s) parte(s) indicada(s) a seguir:

NOTA 1 A(s) nova(s) página(s) com a(s) alteração(ões) efetuada(s) está(ão) colocada(s) na(s) posição(ões) correspondente(s).

NOTA 2 A(s) página(s) emendada(s), com a indicação da data da emenda, está(ão) colocada(s) no final da norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizada(s).

- Seção 2: (1ª Emenda)

Inclusão das ABNT NBR 15877 e ASTM D 4541:2009.

- Tabela 1: (1ª Emenda)

Alteração da Tabela.

- Tabela 2: (1ª Emenda)

Alteração da Tabela.

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PROPRIEDADE DA PETROBRAS 34 p€ginas, •ndice de Revis‚es e GT

Reparo de Revestimento AnticorrosivoExterno de Tubos

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisƒo anterior.

Cabe „ CONTEC - Subcomissƒo Autora, a orienta…ƒo quanto „ interpreta…ƒo do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usu€ria desta Norma † a respons€vel pela ado…ƒo e aplica…ƒo das suas se…‚es, subse…‚es e enumera…‚es.

CONTECComissƒo de Normaliza…ƒo

T†cnica

Requisito Técnico: Prescri…ƒo estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolu…ƒo de nƒo segui-la (‡nƒo-conformidadeˆ com esta Norma) deve ter fundamentos t†cnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usu€ria desta Norma. ‰ caracterizada por verbos de car€ter impositivo.

Prática Recomendada: Prescri…ƒo que pode ser utilizada nas condi…‚es previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (nƒo escrita nesta Norma) mais adequada „ aplica…ƒo especŠfica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usu€ria desta Norma. ‰ caracterizada por verbos de car€ter nƒo-impositivo. ‰ indicada pela expressƒo: [Prática Recomendada].

SC - 14

C‹pias dos registros das ‡nƒo-conformidadesˆ com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissƒo Autora.

As propostas para revisƒo desta Norma devem ser enviadas „ CONTEC - Subcomissƒo Autora, indicando a sua identifica…ƒo alfanum†rica e revisƒo, a se…ƒo, subse…ƒo e enumera…ƒo a ser revisada, a proposta de reda…ƒo e a justificativa t†cnico-econŒmica. As propostas sƒo apreciadas durante os trabalhos para altera…ƒo desta Norma.

Pintura e Revestimentos Anticorrosivos

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.”

Apresentação

As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. .

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Sumário

1 Escopo................................................................................................................................................. 5

2 Refer•ncias Normativas ...................................................................................................................... 5

3 Termos e Defini…‚es............................................................................................................................ 8

4 Condi…‚es Gerais .............................................................................................................................. 10

5 CaracterŠsticas T†cnicas dos Materiais de Reparo........................................................................... 10

5.1 Ep‹xi LŠquido........................................................................................................................ 10

5.2 Fita Tipo ˆWax Tapeˆ............................................................................................................ 12

5.3 Fitas de Polietileno ............................................................................................................... 13

5.4 Manta Termocontr€til ........................................................................................................... 16

5.4.1 Sistema em PE3L, PP3L e FBE .................................................................................. 16

5.4.2 Sistema em ‡Coal Tarˆ ou Asfalto................................................................................ 17

5.5 Sistemas em Mastique Elastom†rico ................................................................................... 18

5.5.1 Mastique Elastom†rico para Preenchimento em Conjunto com Laminado de Polietileno Irradiado, com Adesivo ‡Hot Meltˆ (Manchƒo) ........................................... 18

5.5.2 Mastique Elastom†rico para Preenchimento em Conjunto com Fita de Polietileno.... 18

6 Recebimento, Armazenamento, Manuseio e Transporte dos Materiais de Reparo ......................... 19

6.1 Recebimento ........................................................................................................................ 19

6.2 Armazenamento ................................................................................................................... 20

6.3 Manuseio e Transporte ........................................................................................................ 20

7 Classifica…ƒo dos Danos no Revestimento Original e Guia de Sele…ƒo do Reparo......................... 20

8 Aplica…ƒo dos Reparos...................................................................................................................... 22

8.1 Condi…‚es Ambientais ......................................................................................................... 22

8.2 Condi…‚es Gerais de Aplica…ƒo ........................................................................................... 22

8.3 Condi…‚es EspecŠficas de Aplica…ƒo ................................................................................... 24

8.3.1 Ep‹xi Liquido................................................................................................................ 24

8.3.2 Fita Tipo ˆWax Tapeˆ ................................................................................................... 24

8.3.3 Fitas de Polietileno....................................................................................................... 25

8.3.3.1 ‡Primerˆ ................................................................................................................ 25

8.3.3.2 Aplica…ƒo da Fita Anticorrosiva ........................................................................... 25

8.3.3.3 Aplica…ƒo da Fita de Prote…ƒo MecŽnica ............................................................ 25

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8.3.4 Manta Termocontr€til de Polietileno Reticulado .......................................................... 26

8.3.5 Sistemas em Mastique Elastom†rico........................................................................... 26

8.3.5.1 Mastique Elastom†rico para Preenchimento em Conjunto com Laminado de Polietileno Irradiado e com Adesivo ‡Hot Meltˆ (Manchƒo)................................. 26

8.3.5.2 Mastique Elastom†rico para Preenchimento em Conjunto com Fita de Polietileno26

8.4 Inspe…ƒo e Ensaios .............................................................................................................. 26

8.4.1 Medi…ƒo de Espessura................................................................................................. 26

8.4.2 Visual............................................................................................................................ 26

8.4.3 Ensaio de Descontinuidade ......................................................................................... 27

Anexo A - Procedimento de Aplica…ƒo.................................................................................................. 28

Anexo B - Qualifica…ƒo .......................................................................................................................... 29

Anexo C - Ensaio de Ader•ncia na Fita de Polietileno ......................................................................... 31

Anexo D - Ensaio de Ader•ncia na Manta Termocontr€til .................................................................... 32

Anexo E - Ensaio de Ader•ncia na Fita de Polietileno em Conjunto com Mastique Elastom†rico....... 34

Figuras

Figura C.1 - Ensaio de Ader•ncia ......................................................................................................... 31

Figura D.1 - Ensaio de Ader•ncia na Manta Termocontr€til - M†todo do DinamŒmetro ...................... 33

Figura E.1 - Ensaio de Ader•ncia na Fita - M†todo do DinamŒmetro .................................................. 34

Tabelas

Tabela 1 - Propriedades da PelŠcula Seca............................................................................................ 11

Tabela 2 - Requisitos do Revestimento Aplicado.................................................................................. 11

Tabela 3 - Requisitos T†cnicos do ‡Primerˆ .......................................................................................... 12

Tabela 4 - Requisitos T†cnicos da Fita Tipo ‡Wax Tapeˆ ..................................................................... 12

Tabela 5 - Requisitos T†cnicos da Fita Protetora ‡Outerwrapˆ............................................................. 13

Tabela 6 - ‡Primerˆ ................................................................................................................................ 14

Tabela 7 - Fita Anticorrosiva.................................................................................................................. 15

Tabela 8 - Propriedades da Fita de Prote…ƒo MecŽnica....................................................................... 16

Tabela 9 - Sistema Aplicado.................................................................................................................. 16

Tabela 10 - Propriedades do ‡Primerˆ Ep‹xi......................................................................................... 17

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Tabela 11 - Propriedades do Adesivo Viscoelástico (Mastique) (até 60 ºC) ........................................ 17

Tabela 12 - Propriedades do Filme Externo de Polietileno Reticulado................................................. 18

Tabela 13 - Requisitos do Revestimento Aplicado para Manta de Polietileno Reticulado (até 60 ºC). 18

Tabela 14 - Classificação dos Danos e Métodos de Reparo ................................................................ 21

Tabela B.1 - Ensaios e Inspeções para Qualificação dos Aplicadores e Inspetores............................ 30

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1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condi…‚es exigŠveis no reparo do revestimento externo anticorrosivo de dutos e/ou tubula…‚es enterrados em opera…ƒo.

1.2 Os fornecedores dos materiais de reparo propostos por esta Norma devem apresentar um Procedimento de Aplica…ƒo (Anexo A), o qual deve ser qualificado de acordo com os requisitos do Anexo B.

1.3 O aplicador do reparo deve ser previamente treinado como proposto no Anexo B pelo fornecedor do material de reparo em conformidade com o Procedimento de Aplica…ƒo (Anexo A).

1.4 Os reparos contemplados por esta Norma compreendem os seguintes materiais:

a) ep‹xi lŠquido; b) fita tipo ˆWax Tapeˆ; c) fitas de polietileno; d) manta termocontr€til de polietileno reticulado; e) mastique elastom†rico para preenchimento em conjunto com laminado de polietileno

irradiado com adesivo ‡hot meltˆ (manchƒo) ou mastique elastom†rico para preenchimento em conjunto com fita de polietileno.

NOTA A ordem dos reparos indicados nƒo indica prioridade de uso. Os reparos encontram-se em ordem alfab†tica.

1.5 Nƒo † permitido, sob qualquer hipótese, a aplica…ƒo de manta sobre manta ou o processo tipo ‡escama de peixeˆ.

1.6 Tais materiais e o guia de sele…ƒo de cada um deles estƒo descritos nas Se…‚es 5 e 7 da presente Norma, respectivamente.

1.7 Esta Norma nƒo † aplic€vel para reparo em sistema de isolamento t†rmico de duto.

1.8 Esta Norma se aplica a partir da data de sua edi…ƒo.

1.9 Esta Norma cont†m Requisitos T†cnicos e Pr€ticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir sƒo indispens€veis „ aplica…ƒo deste documento. Para refer•ncias datadas, aplicam-se somente as edi…‚es citadas. Para refer•ncias nƒo datadas, aplicam-se as edi…‚es mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).

PETROBRAS N-1358 - S‹lidos por Volume - Determina…ƒo pelo Disco de A…o;

PETROBRAS N-1367 - Determina…ƒo do Teor de S‹lidos por Massa em Tintas e Produtos Afins;

PETROBRAS N-2328 - Revestimento de Junta de Campo para Duto Enterrado;

PETROBRAS N-2911 - Inspe…ƒo e Reparo em Revestimento Anticorrosivo Externo de Tubos Durante a Constru…ƒo e Montagem de Dutos Terrestres;

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ABNT NBR 10443 - Tintas e Vernizes - Determinação da Espessura da Película Seca sobre Superfícies Rugosas - Método de Ensaio;

ABNT NBR 14847 - Inspeção de Serviços de Pintura em Superfícies Metálicas - Procedimento;

ABNT NBR 15158 - Limpeza de Superfície de Aço por Compostos Químicos;

ABNT NBR 15185 - Inspeção de Superfícies para Pintura Industrial;

ABNT NBR 15239 - Tratamento de Superfícies de Aço com Ferramentas Manuais e Mecânicas;

ABNT NBR 15742 - Tintas e Vernizes - Determinação de Vida Útil da Mistura (“Pot-Life”);

ABNT NBR 15877 - Pintura Industrial - Ensaio de Aderência por Tração;

ABNT NBR ISO 9001 - Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos;

ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of Previous Coatings;

ASTM B 117 - Standard Practice for Operating Salt Spray (Fog) Apparatus;

ASTM D36/D36M - Standard Test Method for Softening Point of Bitumen (Rung-and-Ball Apparatus);

ASTM D 56 - Standard Test Method for Flash Point by Tag Closed Tester;

ASTM D 70 - Standard Test Method for Density of Semi-Solid Bituminous Materials (Pycnometer Method);

ASTM D 92 - Standard Test Method for Flash and Fire Points by Cleveland Open Cup Tester;

ASTM D 146 - Standard Test Methods for Sampling and Testing Bitumen-Saturated Felts and Woven Fabrics for Roofing and Waterproofing;

ASTM D 149 - Standard Test Method for Dielectric Breakdown Voltage and Dielectric Strength of Solid Electrical Insulating Materials at Commercial Power Frequencies;

ASTM D 257 - Standard Test Methods for DC Resistance or Conductance of Insulating Materials;

ASTM D 543 - Standard Practices for Evaluating the Resistance of Plastics to Chemical Reagents;

ASTM D 570 - Standard Test Method for Water Absorption of Plastics;

ASTM D 638 - Standard Test Method for Tensile Properties of Plastics;

ASTM D 792 - Standard Test Methods for Density and Specific Gravity (Relative Density) of Plastics by Displacement;

ASTM D 870 - Standard Practice for Testing Water Resistance of Coatings Using Water Immersion;

ASTM D 882 - Standard Test Method for Tensile Properties of Thin Plastic Sheeting;

ASTM D 937 - Standard Test Method for Cone Penetration of Petrolatum;

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ASTM D 938 - Standard Test Method for Congealing Point of Petroleum Waxes, Including Petrolatum;

ASTM D 1000 - Method of Testing Pressure-Sensitive Adhesive Coated Tapes Used for Electrical Insulation;

ASTM D 1002 - Standard Test Method for Apparent Shear Strength of Single-Lap-Joint Adhesively Bonded Metal Specimens by Tension Loading (Metal-to-Metal);

ASTM D 1004 - Test Method for Initial Tear Resistance of Plastic Film and Sheeting;

ASTM D 1044 - Standard Test Method for Resistance of Transparent Plastics to Surface Abrasion;

ASTM D 1200 - Standard Test Method for Viscosity by Ford Viscosity Cup;

ASTM D 1238 - Standard Test Method for Melt Flow Rates of Thermoplastics by Extrusion Plastometer;

ASTM D 1337 - Standard Test Method for Storage Life of Adhesives by Consistency and Bond Strength;

ASTM D 1338 - Standard Practice for Working Life of Liquid or Paste Adhesives by Consistency and Bond Strength;

ASTM D 1475 - Standard Test Method for Density of Liquid Coatings, Inks, and Related Products;

ASTM D 1505 - Standard Test Method for Density of Plastics by the Density-Gradient Technique;

ASTM D 1640 - Test Methods for Drying, Curing, or Film Formation of Organic Coatings at Room Temperature;

ASTM D 1644 - Standard Test Methods for Nonvolatile Content of Varnishes;

ASTM D 2240 - Standard Test Method for Rubber Property-Durometer Hardness;

ASTM D 2247 - Standard Practice Testing Water Resistance of Coatings in 100 % Relative Humidity;

ASTM D 2370 - Standard Test Method for Tensile Properties of Organic Coatings;

ASTM D 2671 - Standard Test Method for Heat-Shrinkable Tubing for Electrical Use;

ASTM D 2697 - Standard Test Methods for Volume Nonvolatile Matter in Clear or Pigmented Coats;

ASTM D 4060 - Standard Test Method for Abrasion Resistance of Organic Coatings by the Taber Abraser;

ASTM D 4541:2009 - Standard Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using Portable Adhesion Testers;

ASTM E 28 - Standard Test Methods for Softening Point of Resins by Ring-and-Ball Apparatus;

ASTM E 96 - Test Methods for Water Vapor Transmission of Materials;

ASTM G 8 - Test Method for Cathodic Disbonding of Pipeline Coatings;

ASTM G 14 - Test Method for Impact Resistance of Pipeline Coating (Falling Weight Test);

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ASTM G 17 - Standard Test Method for Penetration Resistance of Pipeline Coatings (Blunt Rod);

ASTM G 21 - Standard Practices for Determining Resistance of Synthetic Polymeric Materials to Fungi;

CAN CSA Z245.20:2006 - External Fusion Bonded Epoxi Coating for Steel Pipe / External Polyethylene Coating for Pipe;

BSI BS EN 12068 - Cathodic Protection - External Organic Coatings for the Corrosion Protection of Buried or Immersed Steel Pipelines Used in Conjunction with Cathodic Protection - Tapes and Shrinkable Materials;

BSI BS EN ISO 846 - Evaluation of the Action of Microorganisms;

NACE No.2/SSPC-SP10 - Joint Surface Preparation Standard Near-White Metal Blast Cleaning;

NACE No.5/SSPC-SP12 - Surface Preparations and Cleaning of Metals by Water Jetting Prior to Recoating;

NACE RP 0274 - High-Voltage Electrical Inspection of Pipeline Coatings;

NACE SP0188 - Discontinuity (Holiday) Testing Of New Protective Coatings on Conductive Substrates;

SSPC SP11 - Power Tool Cleaning to Bare Metal.

3 Termos e Definições

Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1aplicadorprofissional responsável pela aplicação de reparo

3.2certificado de conformidade documento expedido pelo fabricante ou aplicador, referente a cada material fornecido, onde são relatados os ensaios requeridos nesta Norma, com os respectivos valores típicos em conformidade com os valores limites

3.3certificado de qualidade documento expedido pelo fabricante ou aplicador, referente a cada lote de material fornecido, onde são relatados os ensaios requeridos nesta Norma, com os respectivos valores encontrados

3.4fita anticorrosiva fita à base de polietileno laminado, com aderência de dorso, recoberto em uma das faces com selante betuminoso protegido por filme antiaderente

3.5fabricante empresa fabricante das matérias-primas

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3.6fornecedor empresa fornecedora do reparo

3.7fita de proteção mecânica fita „ base de polietileno laminado, com adesivo de contato em uma das faces

3.8“holiday detector” equipamento utilizado para detectar descontinuidades na superfŠcie do revestimento anticorrosivo quando este for submetido a uma determinada diferen…a de potencial

3.9lotequantidade tŠpica de produ…ƒo de um determinado material ou produto, definida pelo seu fabricante, que deve informar a metodologia utilizada para a sua defini…ƒo. Essa informa…ƒo deve ser enviada ao cliente em um documento em separado, apenas uma vez, salvo se houver mudan…as na sistem€tica de defini…ƒo de lote ou altera…ƒo na quantidade tŠpica

3.10laminado de polietileno irradiado com adesivo “hot melt” (manchão) consiste de um laminado de polietileno irradiado e reticulado nƒo-termocontr€til, revestido em uma das faces com adesivo ‡hot meltˆ que † ativado por calor

3.11material viscoelástico (mastique) elastomérico para preenchimento consiste de uma massa elastom†rica ativada por calor

3.12manta termocontrátil consiste de um filme externo de polietileno reticulado por processo de irradia…ƒo eletrŒnica, complementado com adesivo do tipo ‡hot meltˆ ou mastique em uma das faces, ou um filme externo de polipropileno por processo de irradia…ƒo eletrŒnica, complementado com adesivo de polipropileno. Em ambos os casos † necess€rio um ‡primerˆ ep‹xi anticorrosivo (fornecido pelo fabricante da manta) e selo de fechamento ou mata-junta

3.13revestimento anticorrosivo em epóxi líquido revestimento, aplicado por meio de pistola ‡air lessˆ, rolo, trincha ou esp€tula, constituŠdo por ep‹xi lŠquido sem solvente, 100 % de s‹lidos por massa, curado com poliamina „ temperatura ambiente

3.14“primer” solu…ƒo de imprima…ƒo para proporcionar prote…ƒo anticorrosiva e/ou ader•ncia entre o tubo de a…o e o revestimento aplicado

3.15“wax tape” fita saturada com uma mistura de ceras micro-cristalinas de hidrocarbonetos, plastificantes e inibidores de corrosƒo

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4 Condições Gerais

4.1 Para as áreas danificadas do revestimento deve ser selecionado um tipo de revestimento anticorrosivo conforme indicado na Tabela 14.

4.2 A aplicação do reparo deve ser realizada em conformidade com um Procedimento de Aplicação (PA) elaborado pelo fabricante do respectivo material, conforme Anexo A desta Norma. O PA deve ser qualificado pela PETROBRAS, de acordo com Anexo B desta Norma, antes do início das atividades de execução dos reparos em campo. Nos casos em que o PA do fabricante já tenha sido qualificado pela PETROBRAS (ver B.1.6), o número do PA deve ser informado na fase de apresentação das propostas técnicas.

4.3 A PETROBRAS pode realizar ensaios de campo em dutos e/ou tubulações já em operação cujos reparos no revestimento sejam os relacionados no PA, visando aferir a qualidade do seu desempenho. Pode ser exigida nova qualificação caso os ensaios prescritos no PA utilizado apresentem falhas.

4.4 Antes do início das atividades contratuais para execução de reparos em campo, os aplicadores da montadora dos dutos e/ou tubulações devem ser avaliados pela PETROBRAS, de acordo com o exposto no B.2.

4.5 A qualificação do PA do fabricante e os ensaios citados em 4.2 e 4.3 devem ser realizados, respectivamente, pelo fabricante do material de reparo e pelo aplicador, às expensas de cada um e com acompanhamento de técnicos da PETROBRAS ou profissionais por ela designados, para fiscalização dos serviços.

5 Características Técnicas dos Materiais de Reparo

Os certificados de qualidade dos produtos a serem aplicados devem estar de acordo com os requisitos dos materiais de reparo indicados nesta Seção. Os ensaios de desempenho do produto aplicado apresentados somente devem ser realizados durante a qualificação do PA (Anexos A e B).

5.1 Epóxi Líquido

5.1.1 Este revestimento deve ser aplicado em dutos e/ou tubulações em operação com temperatura de até 80 ºC.

5.1.2 A espessura do revestimento após aplicação deve ser de 10001000 µm.

5.1.3 Este revestimento deve atender às Tabelas 1 e 2.

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Tabela 1 - Propriedades da Película Seca

Propriedades Unidades Valoresespecificados Métodos de ensaio

Aderência à tração (ver Nota 1) MPa mín.12

ABNT NBR 15877:2010, Anexo 2 ou ASTM D

4541:2009, Método D - Equipamento Tipo IV

Resistência à névoa salina a 35 °C (ver Notas 2 e 3) h 2 000 ASTM B 117

Resistência a 100 % de umidade relativa a 40 °C (ver Nota 2) h 2 000 ASTM D 2247

Resistência à imersão em água destilada a 40 ºC (ver Nota 2) h 2 000 ASTM D 870

Descolamento catódico 28 dias @ 23 °C ± 2 °C @ - 1,5 V mm máx.10 CAN/CSA Z245.20:2006

Seção 12.8

Resistência à abrasão mg / 1 000 ciclos 150 ASTM D 4060

Tensão de tração MPa mín. 42 ASTM D 2370

Alongamento % mín. 9,0 ASTM D 2370

Absorção de água (24 h) % máx. 0.1 ASTM D 570

Rigidez dielétrica kV/mm 16 ASTM D 149

NOTA 1 No ensaio de aderência à tração, os painéis de ensaio devem ser submetidos ao jateamento abrasivo até o padrão Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. São aceitáveis valores de tensão de ruptura de, no mínimo, 12 MPa. Não são aceitáveis falhas de aderência ao substrato (A/B) ou entre demãos. Deve ser realizado corte do revestimento atingindo o substrato metálico em volta do carretel.

NOTA 2 Para os ensaios de resistência à névoa salina, os painéis de ensaio devem sofrer uma incisão de 7 cm de comprimento por 1 mm de largura paralela à sua maior dimensão, e a 50 mm a partir da borda superior da chapa. Decorridas 2 000 h de ensaio, o avanço da corrosão a partir da incisão deve ser, no máximo, de 3 mm.

NOTA 3 Ao final dos ensaios de resistência à névoa salina, resistência a 100 % de umidade relativa e resistência à imersão em água destilada a 40 °C, não devem ser observadas anomalias tais como bolhas, fissuras ou pontos de corrosão.

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11-A

Tabela 2 - Requisitos do Revestimento Aplicado

Propriedades Unidades Valoresespecificados Métodos de ensaio

Dureza, após 1 segundo de teste Shore D mín. 75 ASTM D 2240

Aderência sobre o aço (ver Nota 1) MPa min. 12

ABNT NBR 15877:2010, Anexo 2

ou ASTM D 4541:2009, Método D - Equipamento Tipo IV

Impacto (ver Nota 2) a 0 ºC J mín.3 CAN/CSA Z245.20a 25 ºC J mín.3 CAN/CSA Z245.20

Descolamento catódico 28 dias @ 23 ± 2°C @ - 1,5 V mm máx. 10,0

CAN/CSA Z245.20:2006

Seção 12.8 Imersão em água quente por 28 dias Graus, 1 até

5 máx.1 CAN/CSA

Z245.20:2006Resistividade elétrica volumétrica cm min. 1014 ASTM D 257NOTA 1 No ensaio de aderência à tração, os painéis de ensaio devem ser submetidos ao jateamento

abrasivo até o padrão Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. São aceitáveis valores de tensão de ruptura de, no mínimo, 12 MPa. Não são aceitáveis falhas de aderência ao substrato (A/B) ou entre demãos. Deve ser realizado corte do revestimento atingindo o substrato metálico em volta do carretel.

NOTA 2 Corpos-de-prova com espessura de epóxi aplicado entre 10001000 µm.

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5.2 Fita Tipo ”Wax Tape”

5.2.1 Este revestimento deve ser aplicado em dutos e/ou tubula…‚es em opera…ƒo com temperatura de at† 48 •C

5.2.2 A espessura do revestimento ap‹s aplica…ƒo deve ser de, no mŠnimo, 2 mm.

5.2.3 Os requisitos t†cnicos devem atender „s Tabelas 3, 4 e 5.

Tabela 3 - Requisitos Técnicos do “Primer”

Tabela 4 - Requisitos Técnicos da Fita Tipo “Wax Tape”

Propriedades Unidade Valores especificados Métodos de ensaio

Cor - marrom visual Espessura da camada aplicada m mŠn. 20 Pelo fabricante Ponto de solidifica…ƒo •C m€x. -40 ASTM D 938Temperatura de opera…ƒo •C -40 a +60 Pelo fabricante Temperatura de combustƒo •C mŠn. 175 ASTM D 92Peso especŠfico @ 25 •C g/cm‘ 0,9 a 1,25 ASTM D 70Resist•ncia „ penetra…ƒo @ 25 •C 0,1 mm 75 a 225 ASTM D 937Rigidez diel†trica V/’m mŠn. 4 ASTM D 149

Propriedades Unidade Valores especificados Métodos de ensaio

Cor - marrom Visual

Filme - feltro de poli†ster com cera micro cristalina de petr‹leo -

Espessura da fita (camada simples) mm mŠn. 1,75 ASTM D 1000Largura da fita pol 4 ou 6 ASTM D 1000Comprimento do rolo ft 9 ASTM D 1000Alongamento % 200 ASTM D 882Resist•ncia ao impacto @ 23 •C J/mm mŠn. 0,8 BSI BS EN 12068Resist•ncia „ penetra…ƒo @ 23 •C

- Pressƒo - ‡Holiday detectorˆ - Espessura residual

N/mm“ -

mm

0,1 passa

mŠn. 0,6

BSI BS EN 12068

Resist•ncia especŠfica isolamento el†trico

- Rs100 - Rs100/Rs70

W.m“ -

mŠn. 106mŠn. 0,8

BSI BS EN 12068

Rigidez diel†trica V/’m mŠn. 4 ASTM D 149‡Holiday detectorˆ 5 kV/mm ” 5 V kV/mm Sem descontinuidade NACE RP 0274Temperatura de combustƒo •C mŠn. 175 ASTM D 92Ponto de solidifica…ƒo •C m€x. -40 ASTM D 938Temperatura de opera…ƒo do fluido •C -40 at† +48 Pelo fabricante

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Tabela 5 - Requisitos Técnicos da Fita Protetora “Outerwrap”

5.3 Fitas de Polietileno

5.3.1 Este revestimento deve ser aplicado em dutos e/ou tubula…‚es em opera…ƒo com temperatura de at† 60 •C.

5.3.2 O sistema † constituŠdo pela aplica…ƒo conjunta de ‡primerˆ ep‹xi, fita anticorrosiva e fita de prote…ƒo mecŽnica que devem atender „s Tabelas 6 a 9.

NOTA Deve ser aplicada uma camada de "primer", indicado pelo fabricante do revestimento anticorrosivo tipo fita de polietileno.

5.3.3 A espessura do revestimento ap‹s aplica…ƒo deve ser de, no mŠnimo, 0.96 mm.

5.3.4 ‡Primerˆ.

Propriedades Unidade Valores especificados Métodos de ensaio

Cor - marrom Visual

Filme - fita de poli†ster com filme

laminado saturado em ambos os lados com cera micro

cristalina de hidrocarboneto

-

Espessura da fita (camada simples) mm mŠn. 0,25 ASTM D 1000Largura da fita Pol. 6 ASTM D 1000Comprimento do rolo ft 150 ASTM D 1000Alongamento % 54 ASTM D 882Resist•ncia ao impacto @ 23•C J/mm mŠn. 0,7 ASTM D 1000Rigidez diel†trica (camada simples) V/’m mŠn. 4 ASTM D 149‡Holiday detectorˆ 5 kV/mm ” 5 V kV/mm Sem descontinuidade NACE RP 0274For…a de pico psi 155 ASTM D 1000For…a de rompimento psi 110 ASTM D 1000Temperatura de opera…ƒo •C -40 a +60 Pelo fabricante

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Tabela 6 - “Primer”

Propriedades Unidades Valores especificados Métodos de ensaio

Base - Elastômero sintético modificado

Solvente - Aromático/Alifático

Sólidos por massa % mín. 40 PETROBRAS N-1367 ou ASTM D 1644

Sólidos por volume % mín. 40 PETROBRAS N-1358 ou ASTM D 2697

Massa específica g/cm3 0,8 a 1,00 ASTM D 792 ou ASTM D 1475

Viscosidade à 25 °C (Copo Ford no 4) s 15 a 30 ASTM D 1200

Tempo de secagem ao toque (ver Nota) min. mín. 10 ASTM D 1640

Espessura da película seca m mín. 20 ASTM D 1000

Ponto de inflamação °C mín. 30 ASTM D 92

Tempo de estocagem meses máx.12 ASTM D 1337

Tempo de exposição pós-aplicação horas máx. 72 ASTM D 1338

Temperatura de aplicação °C 10 a 50 -

NOTA O ensaio de tempo de secagem ao toque deve ser realizado com uma espessura seca de 20 m a 25 m.

5.3.5 Fita anticorrosiva.

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Tabela 7 - Fita Anticorrosiva

Propriedades Unidades Valores especificados Métodos de ensaio

Cor - Preto Visual

Espessura do filme mm mín. 0,24 ASTM D 1000

Espessura da camada selante adesiva mm mín. 0,29 -

Espessura total da fita mm mín. 0,45 ASTM D 1000

Variação da largura da fita % ± 5 -

Gramatura kg/m2 0,40 a 0,80 ASTM D 146

Resistência à tração N/mm mín. 2,70 ASTM D 1000 e ASTM D 146

Alongamento à ruptura % mín. 300 ASTM D 1000

Água - vapor de transmissão, 760 mmHg, 24 h g/m2 máx. 3,00 ASTM E 96

(Método BW)

Absorção de umidade % máx. 0,30 ASTM D 570

Resistência dielétrica V/mm mín. 26 000 ASTM D 1000 e ASTM D 149

Resistência de isolação ohm mín. 1 000 000 ASTM D 257

Resistência a rasgo longitudinal N mín. 31,40 ASTM D 1004

Resistência a rasgo transversal N mín. 31,40 ASTM D 1004

Resistência ao impacto J mín. 3,00 ASTM G 14

Resistência química em pH de 4 a 10 - Ausência de ataque ASTM D 543

Densidade g/cm3 0,91 a 0,93 ASTM D 1505

Índice de fluidez g/10 min 3,00 a 12,00 ASTM D 1238

Resistência ao ataque de fungos - Ausência de crescimento ASTM G 21

Resistência ao ataque de bactérias - Ausência de crescimento BSI BS EN ISO 846

Descolamento catódico mm máx.15 ASTM G 8Aderência ao aço escovado e imprimado após 24 h N/mm mín. 1,35 ASTM D 1000

(Método A)

Aderência ao dorso após 24 h N/mm mín. 2,00 ASTM D 1000

Temperatura de aplicação ºC 10 a 50 -Ponto de amolecimento da camada selante ºC 100 a 130 ASTM D 36

5.3.6 Fita de proteção mecânica.

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Tabela 8 - Propriedades da Fita de Proteção Mecânica

Propriedades Unidades Valores especificados Métodos de ensaio

Cor - Branco Visual

Filme - Polietileno adesivado -

Espessura total de fita mm mín. 0,22 ASTM D 1000

Variação na largura da fita mm ± 5 % -

Resistência ao impacto J mín. 3,0 ASTM G 14

Resistência à tração N/mm mín. 2,7 ASTM D 1000

Aderência no dorso da fita após 24 h N/mm mín. 0,2 ASTM D 1000 (Método A)

Alongamento à ruptura % mín. 100,0 ASTM D 1000

Densidade g/cm3 0,8 a 1,0 ASTM D 1505

Índice de fluidez g/10 min 5,0 a 20,0 ASTM D 1238

5.3.7 Sistema aplicado.

Tabela 9 - Sistema Aplicado

Propriedades Unidades Valores especificados Métodos de ensaio

Aderência no aço-carbono escovado e imprimado, após 24 h

N/mm mín. 1,35 ASTM D 1000(Método A)

Aderência sobreposto ao revestimento original mm máx. 80 Anexo C

Descolamento catódico mm máx.15 CAN/CSA Z245.20:2006Seção 12.8

5.4 Manta Termocontrátil

5.4.1 Sistema em PE3L, PP3L e FBE

Este revestimento deve ser aplicado em dutos e/ou tubulações em operação com temperatura conforme indicado na PETROBRAS N-2328.

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5.4.2 Sistema em “Coal Tar” ou Asfalto

5.4.2.1 Este revestimento deve ser aplicado em dutos e/ou tubula…‚es em opera…ƒo com temperatura de at† 60 •C.

5.4.2.2 O sistema † constituŠdo pela aplica…ƒo conjunta de ‡primerˆ ep‹xi, adesivo viscoel€stico e manta termocontr€til com filme externo de polietileno reticulado. Devem atender „s Tabelas 10 a 13.

NOTA O ‡primerˆ ep‹xi deve ser fornecido pelo fabricante da manta termocontr€til.

5.4.2.3 A espessura do revestimento ap‹s aplica…ƒo deve ser de, no mŠnimo, 1,5 mm.

5.4.2.4 ‡Primerˆ ep‹xi.

Tabela 10 - Propriedades do “Primer” Epóxi

Propriedades (ver Nota 1) Unidades Valores limites Métodos de ensaio

Massa especŠfica (base)

Massa especŠfica (agente de cura) g/cm‘ (ver Nota 1) ASTM D 1475

Ponto de fulgor (base) (ver Notas 1 e 2) •C mŠn. 93 ASTM D 92

Ponto de fulgor (agente de cura) (ver Notas 1 e 2) •C mŠn. 35 ASTM D 92

Mistura

Teor de S‹lidos % 100 (ver Nota 1)

Razƒo de mistura por volume Deve ser informado pelo fabricante

Vida •til da mistura a 23•C (ver Notas 1 e 3) minutos mŠn. 20 ABNT NBR 15742

NOTA 1 A ser informado, pelo fabricante, no certificado de qualidade do material. NOTA 2 Caso o ponto de fulgor nƒo possa ser ensaiado pelo m†todo de copo aberto

(ASTM D 92), deve ser ensaiado pelo m†todo de copo fechado (ASTM D 56). NOTA 3 O valor limite informado pelo fabricante no Certificado de Qualidade do material pode ser

obtido utilizando-se um m†todo alternativo, tamb†m informado pelo fabricante.

5.4.2.5 Adesivo viscoel€stico (mastique).

Tabela 11 - Propriedades do Adesivo Viscoelástico (Mastique) (Até 60 ºC)

Propriedades Unidades Valores limites Método de ensaio Ponto de amolecimento •C mŠn. 84 ASTM E 28Resist•ncia ao cisalhamento a 23 •C N/cm2 mŠn. 30 ASTM D 1002

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5.4.2.6 Filme externo de polietileno reticulado.

Tabela 12 - Propriedades do Filme Externo de Polietileno Reticulado

Propriedades Unidades Valores Limites Método de Ensaio Resist•ncia a tra…ƒo a 23 •C MPa mŠn. 15 ASTM D 638Alongamento a ruptura a 23 •C % mŠn. 400 ASTM D 638Dureza a 23 •C Shore D mŠn. 45 ASTM D 2240Resist•ncia „ abrasƒo mg m€x. 50 ASTM D 1044Resistividade volum†trica ohm.cm mŠn. 1014 ASTM D 257Rigidez diel†trica kV/mm mŠn. 12 ASTM D 149

5.4.2.7 Revestimento aplicado.

Tabela 13 - Requisitos do Revestimento Aplicado para Manta de Polietileno Reticulado (Até 60 ºC)

Propriedades Unidades Valores Limites Método de Ensaio Impacto J MŠn. 8 ASTM G 14

Penetra…ƒo a 65 •C e 24 h Teste de descontinuidade Passa @ 10 kV ASTM G 17

Ader•ncia ao a…o a 23 •C N/cm MŠn. 60 ASTM D 1000Ader•ncia ao a…o e sobreposto ao revestimento original mm M€x. 80 Anexo D

Descolamento cat‹dico mm rad M€x. 10 ASTM G 8Absor…ƒo de €gua % M€x. 0.1 ASTM D 570

Flexibilidade „ baixa temperatura •C M€x. -10 ASTM D 2671procedimento C

5.5 Sistemas em Mastique Elastomérico

5.5.1 Mastique Elastomérico para Preenchimento em Conjunto com Laminado de Polietileno Irradiado, com Adesivo “Hot Melt” (Manchão)

5.5.1.1 O revestimento † constituŠdo pela aplica…ƒo de mastique elastom†rico para preenchimento em conjunto com laminado de polietileno irradiado, com adesivo ‡hot meltˆ (manchƒo).

5.5.1.2 Este revestimento deve ser aplicado em dutos e/ou tubula…‚es em opera…ƒo com temperatura, espessura e requisitos t†cnicos conforme indicados na PETROBRAS N-2911.

5.5.1.3 Laminado de polietileno irradiado com adesivo ‡hot meltˆ deve ser utilizado em dutos revestidos com esmalte de asfalto ou ‡coal tarˆ para temperatura de opera…ƒo m€xima de 60 • C.

5.5.2 Mastique Elastomérico para Preenchimento em Conjunto com Fita de Polietileno

5.5.2.1 O revestimento † constituŠdo pela aplica…ƒo de mastique elastom†rico para preenchimento em conjunto com fita de polietileno.

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5.5.2.2 Este revestimento deve ser aplicado em dutos e/ou tubula…‚es em opera…ƒo com temperatura de at† 60 •C.

5.5.2.3 A espessura do revestimento ap‹s aplica…ƒo deve ser de, no mŠnimo, a espessura de revestimento de base.

5.5.2.4 Mastique elastom†rico para preenchimento: deve estar de acordo com o indicado na PETROBRAS N-2911.

5.5.2.5 Fita de Polietileno: de acordo com a 5.3 desta Norma.

5.5.2.6 O ensaio de ader•ncia referente „ qualifica…ƒo do sistema aplicado deve seguir conforme descrito no Anexo E.

6 Recebimento, Armazenamento, Manuseio e Transporte dos Materiais de Reparo

6.1 Recebimento

6.1.1 Os materiais constituintes do sistema de reparo devem ser inspecionados quando do seu recebimento, incluindo-se a verifica…ƒo da integridade das suas embalagens e acondicionamentos. Devem estar de acordo com os documentos de compra, especifica…‚es de projeto e em condi…‚es normais para aplica…ƒo.

6.1.2 Cada lote deve estar perfeitamente caracterizado, em condi…‚es normais para aplica…ƒo e acompanhado do certificado de qualidade e suas embalagens devem conter, no mŠnimo, as seguintes informa…‚es:

a) tipo do produto; b) norma de refer•ncia; c) nome e marca do produto; d) caracterŠsticas t†cnicas e dimensionais do produto; e) n•mero ou sinal identificador do lote de fabrica…ƒo; f) data de validade de utiliza…ƒo do produto.

6.1.3 A inspe…ƒo de recebimento deve incluir, no mŠnimo:

a) verifica…ƒo se os materiais a serem utilizados foram produzidos por fabricantes pertencentes ao cadastro da PETROBRAS e estƒo acompanhados dos respectivos certificados de conformidade de acordo com esta Norma;

b) verifica…ƒo dos Certificados de Qualidade, os quais devem atestar conformidade com os requisitos das Tabelas da Se…ƒo 5. Os requisitos sƒo os assinalados pelas notas ‡a ser informado pelo fabricante no certificado de qualidade do materialˆ nas respectivas tabelas;

c) verifica…ƒo dos prazos de validade dos componentes dos revestimentos anticorrosivos e a integridade das embalagens;

d) verifica…ƒo de presen…a de umidade no interior das embalagens; caso ocorra, estas devem ser segregadas e o fabricante deve ser consultado sobre a possibilidade de perda das propriedades dos materiais e quais provid•ncias devem ser tomadas.

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6.2 Armazenamento

6.2.1 Todos os materiais necessários ao revestimento devem ser armazenados em local coberto e ventilado onde a temperatura ambiente não ultrapasse 45 °C, afastados em, no mínimo, 10 cm do solo, de maneira a evitar danos, longe de eventuais fontes de calor e em suas embalagens originais. As bobinas das fitas de polietileno devem ser armazenadas com o tubo central na posição vertical.

6.2.2 Todos os materiais devem ser armazenados de forma que possam ser utilizados, primeiramente, aqueles com data de fabricação mais antiga, desde que estejam dentro do prazo de validade.

6.2.3 As condições de armazenamento devem obedecer às instruções do fabricante do material.

6.3 Manuseio e Transporte

6.3.1 Todos os materiais necessários ao revestimento devem ser manipulados e transportados de maneira a evitar danos em suas embalagens. Devem-se evitar impactos nas extremidades das bobinas das fitas de polietileno.

6.3.2 Durante o transporte, as embalagens com os componentes dos revestimentos anticorrosivos não devem estar sujeitas às intempéries.

7 Classificação dos Danos no Revestimento Original e Guia de Seleção do Reparo

7.1 A classificação dos danos e o método de reparo para cada tipo de dano estão descritos na Tabela 14.

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Tabela 14 - Classificação dos Danos e Métodos de Reparo

Método de reparo (ver Nota 1)Tipo Dimensões

dos danos PE3L PP3L FBE Coal-Tar/ asfalto

I –rea 100 cm2 PETROBRAS N-2911

PETROBRAS N-2911

PETROBRAS N-2911

- Fita de Polietileno; - Mastique de

preenchimento (ver Nota 2);

- Manta termocontr€til; - ‡Wax tapeˆ

II Comprimento linear 30 cm

PETROBRAS N-2911

PETROBRAS N-2911

PETROBRAS N-2911

- Fita de Polietileno; - Manta termocontr€til;

- ‡Wax tapeˆ

III Comprimento linear > 30 cm

- Ep‹xi LŠquido (ver Nota 3); - Fita de Polietileno;

- ‡Wax tapeˆNOTA 1 A sele…ƒo do m†todo de reparo deve ser feita em fun…ƒo de uma an€lise t†cnica e

econŒmica inerente a cada situa…ƒo, priorizando-se a solu…ƒo mais eficiente e que atenda tecnicamente aos requisitos desta Norma.

NOTA 2 O mastique de preenchimento deve ser utilizado em conjunto com o laminado de polietileno irradiado com adesivo ‡hot meltˆ ou com fita de polietileno. O laminado de polietileno contendo adesivo ‡hot meltˆ deve ser empregado, de acordo com a PETROBRAS N-2911.

NOTA 3 Quando utilizado ep‹xi lŠquido, este deve ser aplicado conforme as 8.1, 8.2 e 8.3.1 e, nas regi‚es de transi…ƒo entre o revestimento original e o ep‹xi aplicado, deve ser aplicada uma manta termocontr€til conforme as subse…‚es 8.1, 8.2 e 8.3.4.

7.2 Na execu…ƒo de reparos obedecer ao seguinte procedimento:

a) durante a inspe…ƒo dos dutos, a €rea defeituosa deve ser demarcada com tinta, giz de cera ou similar, facilitando com isso a localiza…ƒo das €reas com defeito;

b) remover o revestimento solto, o adesivo e o ‡primerˆ das €reas danificadas; c) a contamina…ƒo por cloretos deve ser verificada de acordo com a NACE

No. 5/SSPC-SP 12 e o valor m€ximo de cloretos aceit€vel sƒo 2 g/cm2; d) efetuar o tratamento da superfŠcie met€lica com jateamento abrasivo de acordo com a

NACE No. 2/SSPC-SP10, at† o grau de acabamento Sa 2 1/2 da ISO 8501-1 com perfil de rugosidade resultante situado entre 60 m e 100 m RzDIN e ter natureza angular; efetuar, tamb†m, o tratamento do revestimento original utilizando lixamento cruzado com lixa de granulometria m€xima 36 na €rea de sobreposi…ƒo em uma faixa entre 120 mm e 150 mm ao redor da €rea de reparo;

e) a regiƒo a ser reparada deve ser limpa com auxŠlio de ar comprimido seco, pano ou pincel secos e isentos de contaminantes eliminando-se, assim, todos os resŠduos remanescentes (revestimento solto, poeira e outros contaminantes);

f) deve ser aplicado ‡primerˆ especŠfico para cada tipo de reparo; g) em seguida executar o reparo, conforme Se…ƒo 8, observando que a sobreposi…ƒo

mŠnima do material de reparo sobre o revestimento original do tubo e/ou tubula…‚es deve ser de 100 mm, nƒo sendo aceit€vel exceder a €rea previamente lixada;

h) toda €rea reparada deve ser submetida aos ensaios previstos em 8.4.

NOTA 1 Alternativamente, na impossibilidade do uso do jato abrasivo, e desde que aprovado pela PETROBRAS, na execu…ƒo do reparo utilizando ‡wax tapeˆ, a prepara…ƒo da superfŠcie deve ser realizada por ferramentas mecŽnico-rotativas conforme a SSPC-SP11 ou at† o grau de acabamento St 3 da ISO 8501-1.

NOTA 2 Alternativamente, na impossibilidade do uso do jato abrasivo, e desde que aprovado pela PETROBRAS, na execu…ƒo do reparo utilizando sistemas de mastique elastom†rico ou fita de polietileno, deve ser utilizado tratamento mecŽnico com ferramenta rotativa de acordo com a SSPC-SP11.

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22

8 Aplicação dos Reparos

8.1 Condições Ambientais

8.1.1 No início de cada jornada de trabalho ou quando ocorrerem alterações das condições meteorológicas devem ser medidas a temperatura ambiente, a temperatura do duto e a umidade relativa do ar.

8.1.2 Em locais desabrigados, a aplicação não deve ser feita em dias chuvosos ou com expectativa de chuva, caso não seja possível instalação de cobertura adequada.

8.1.3 A temperatura ambiente, durante a aplicação do revestimento anticorrosivo, deve estar situada entre 10 °C e 50 °C.

8.1.4 A temperatura do duto onde vai ser aplicado o revestimento anticorrosivo deve ser igual ou superior à temperatura correspondente ao ponto de orvalho acrescida de 3 °C e, no máximo, igual a 50 °C.

8.1.5 A umidade relativa do ar, quando da aplicação do revestimento anticorrosivo, não deve exceder a 85 %.

8.1.6 Admite-se que a aplicação do revestimento anticorrosivo possa ser feita com umidade relativa do ar entre 85 % e 95 %, desde que seja satisfeita uma das seguintes condições: [PráticaRecomendada]

a) temperatura da superfície do duto esteja 3 °C acima do ponto de orvalho; b) que os dutos sejam pré-aquecidos entre 45 °C e 50 °C.

8.2 Condições Gerais de Aplicação

8.2.1 A aplicação do revestimento deve ser feita com base em um procedimento de aplicação (Anexo A).

8.2.2 Toda a pintura, verniz, revestimento velho, produtos de corrosão, óleo, graxa, poeira e quaisquer materiais estranhos existentes na superfície do duto devem ser inspecionados segundo as ABNT NBR 14847 e ABNT NBR 15185 e removidos de acordo com as ABNT NBR 15158 e ABNT NBR 15239.

8.2.3 Devem ser utilizados solventes recomendados pelo fornecedor do reparo a ser aplicado.

8.2.4 A extremidade do revestimento original deve ser chanfrada com ângulo inferior a 30º em relação à superfície do duto.

8.2.5 A aplicação do reparo deve ser feita na mesma jornada de trabalho em que foi realizado o tratamento da superfície. Se, quando da aplicação do reparo, a superfície já apresentar vestígios de corrosão, deve ser repetido o tratamento da superfície.

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8.2.6 No caso do revestimento original em ‡coal-tarˆ ou asfalto, o comprimento do chanfro deve ser de, no mŠnimo, 25 mm e a prote…ƒo mecŽnica (papel feltro ou v†u de fibra de vidro refor…ado) deve ser totalmente removida.

8.2.7 O ‡primerˆ nƒo † utilizado para solu…ƒo de revestimento dos tipos: ep‹xi e sistemas mastique elastom†rico.

8.2.7.1 Imediatamente ap‹s o preparo da superfŠcie, o duto deve receber uma demƒo uniforme do ‡primerˆ. A espessura da pelŠcula do "primer", ap‹s secagem, deve ser de, no mŠnimo, 20 m e a largura deve se estender por 200 mm sobre o revestimento original, quando este for de asfalto ou ‡coal tarˆ.

8.2.7.2 O ‡primerˆ nƒo deve se estender sobre o revestimento original caso este seja polietileno ou polipropileno tripla camada restringindo sua aplica…ƒo sobre o substrato met€lico.

8.2.7.3 No caso das mantas termocontr€teis, o ‡primerˆ deve ter espessura mŠnima de 100 m.

8.2.7.4 A aplica…ƒo do ‡primerˆ deve ser livre de falhas, podendo ser feita por pulveriza…ƒo, rolo ou trincha, exceto nos cord‚es de solda onde deve ser feita obrigatoriamente com trincha.

8.2.7.5 Nƒo deve ser utilizado material contaminado por substŽncias estranhas ou que apresente sedimenta…ƒo que impossibilite a homogeneiza…ƒo do ‡primerˆ.

8.2.7.6 O conte•do de cada recipiente do ‡primerˆ deve ser completamente homogeneizado antes de sua utiliza…ƒo.

8.2.7.7 A dilui…ƒo da solu…ƒo deve ser realizada segundo instru…‚es fornecidas pelo fabricante do revestimento.

8.2.7.8 A pelŠcula do ‡primerˆ deve apresentar espessura uniforme, isenta de falhas do tipo escorrimento, empolamento, bolhas e impregna…ƒo de partŠculas s‹lidas.

8.2.7.9 O reparo s‹ deve ser aplicado ap‹s o ‡primerˆ atingir secagem de tal forma que ainda haja pegajosidade ao toque. Caso o ‡primerˆ atinja a cura total, este deve ser removido e a superfŠcie reimprimada.

8.2.7.10 Quando utilizado o m†todo de pulveriza…ƒo, devem ser usados filtros de ar adequados, a fim de remover todo o ‹leo e umidade do ar comprimido. Devem ser usados tanques pressurizados agitados mecanicamente ou pneumaticamente.

8.2.7.11 As regi‚es que j€ receberam a aplica…ƒo da solu…ƒo e que tenham incorporado poeira durante a secagem, devem ter a solu…ƒo removida e receber nova aplica…ƒo.

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8.3 Condições Específicas de Aplicação

8.3.1 Epóxi Liquido

8.3.1.1 O revestimento deve ser aplicado utilizando-se pistola ‡air lessˆ, rolos, trinchas ou esp€tulas.

8.3.1.2 O conte•do do componente agente de cura deve ser misturado ao componente base ou resina, manualmente ou por meio de um equipamento el†trico rotativo, at† que a mistura apresente apar•ncia uniforme. Deve-se sempre observar a razƒo e o tempo de mistura indicados pelo fabricante do ep‹xi.

8.3.1.3 O revestimento deve ser aplicado em demƒo •nica com espessura o mais uniforme possŠvel. O aplicador deve monitorar continuamente a espessura de filme •mida para assegurar-se que a pelŠcula, ap‹s curada, deve atender o mŠnimo indicado de 1 000 m. Caso a espessura nƒo seja atingida esta deve ser obtida por meio de uma nova demƒo de revestimento em toda a superfŠcie reparada, a qual deve ser aplicada posteriormente ao lixamento de toda a superfŠcie.

8.3.1.4 Durante a aplica…ƒo e enquanto o revestimento estiver ainda •mido, a extensƒo de duto deve ser protegida contra potenciais fontes de contamina…ƒo tais como poeira, insetos, chuva, umidade etc.

8.3.2 Fita Tipo ”Wax Tape”

8.3.2.1 O revestimento com fita ‡wax tapeˆ compreende um sistema de revestimento multicamadas, sendo:

a) 1— camada: ‡primerˆ; b) 2— camada: ‡wax tapeˆ; c) 3— camada: fita protetora ‡outerwrapˆ.

8.3.2.2 Aplicar uma camada de ‡primerˆ de no m€ximo 20 m de espessura por toda a superfŠcie a ser revestida, tomando o cuidado de nƒo aplicar o ‡primerˆ sobre o lado da ‡wax tapeˆ que nƒo ficar€ em contato com o duto.

8.3.2.3 A ‡wax tapeˆ pode ser aplicada em dias chuvosos, sendo necess€rio, apenas, abrigar e secar a regiƒo de aplica…ƒo.

8.3.2.4 Aplicar o ‡primerˆ e a ‡wax tapeˆ sem a necessidade de aquecimento ou de m€quina especial, com as mƒos protegidas por luvas de borracha do tipo cir•rgica.

8.3.2.5 Aplicar a ‡wax tapeˆ e a fita protetora ‡outerwrapˆ na superfŠcie a ser revestida com sobreposi…ƒo mŠnima de 53 %.

8.3.2.6 Durante a aplica…ƒo da ‡wax tapeˆ, mant•-la pressionada para garantir que as voltas serƒo feitas de maneira contŠnua, evitando o surgimento de bolhas de ar e garantindo sua veda…ƒo completa.

8.3.2.7 Executar a emenda de rolos de ‡wax tapeˆ e da fita protetora ‡outerwrapˆ a partir do ponto onde terminou a aplica…ƒo da fita anterior, seguindo o sentido da instala…ƒo.

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8.3.3 Fitas de Polietileno

As fitas anticorrosiva e de prote…ƒo mecŽnica devem ser aplicadas por m€quina, sendo o equipamento recomendado pelo fabricante. Nos casos onde a utiliza…ƒo da m€quina seja impossŠvel, a aplica…ƒo pode ser feita pelo processo manual, desde que aprovado previamente pela PETROBRAS.

NOTA A m€quina a ser utilizada deve ser constituŠda de dispositivos que mantenham a tensƒo constante de aplica…ƒo evitando a forma…ƒo de bolhas, rugas e outros defeitos que possam comprometer o desempenho da fita.

As fitas devem ser aplicadas helicoidalmente, removendo-se o filme antiaderente quando existente, com uma tensƒo uniforme e sobreposi…ƒo constante, para evitar rugas e bolsas de ar.

8.3.3.1 “Primer”

Caso o ‡primerˆ nƒo apresente pegajosidade, este deve ser removido e uma nova aplica…ƒo deve ser efetuada.

8.3.3.2 Aplicação da Fita Anticorrosiva

8.3.3.2.1 A fita deve ser aplicada sobre o ‡primerˆ e a temperatura do duto deve ser inferior a 50 •C.

8.3.3.2.2 Sobre os cord‚es de solda circunferenciais e longitudinais j€ imprimados deve ser aplicada uma fita anticorrosiva de 50 mm de largura em toda extensƒo da solda antes da aplica…ƒo do revestimento.

8.3.3.2.3 A fita deve ser aplicada em uma •nica camada com 53 % de sobreposi…ƒo.

8.3.3.2.4 A sobreposi…ƒo do reparo sobre o revestimento original deve ser de 100 mm em ambos os lados.

8.3.3.2.5 As emendas entre rolos, durante a aplica…ƒo da fita, devem ser feitas das seguintes formas:

˜ para dutos com diŽmetros nominais menores ou iguais a 200 mm (8 in), ap‹s terminado o rolo em uso, levantar aproximadamente meia circunfer•ncia da fita aplicada no duto e posicionar a ponta do inŠcio do novo rolo por baixo e continuar aplicando a fita normalmente;

˜ para dutos com diŽmetros nominais iguais ou maiores que 250 mm (10 in), ap‹s terminado o rolo em uso, levantar aproximadamente 300 mm da fita aplicada no duto e posicionar a ponta do inŠcio do novo rolo por baixo e continuar aplicando a fita normalmente.

8.3.3.3 Aplicação da Fita de Proteção Mecânica

8.3.3.3.1 A fita de prote…ƒo mecŽnica com adesivo deve ser aplicada posicionada com sua linha de centro diretamente sobre a sobreposi…ƒo da fita anticorrosiva, dispensando o uso de "primer".

8.3.3.3.2 A fita deve ser aplicada em uma •nica camada com 53 % de sobreposi…ƒo.

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8.3.3.3.3 As emendas entre rolos, durante a aplica…ƒo da fita devem ser feitas seguindo o prescrito na 8.3.3.2.5.

8.3.3.3.4 A fixa…ƒo das extremidades da fita de prote…ƒo mecŽnica, inclusive nas emendas, deve ser feita com um anel circular de fita anticorrosiva de 50 mm de largura ou com a fita de prote…ƒo mecŽnica, executado com tr•s voltas.

8.3.4 Manta Termocontrátil de Polietileno Reticulado

Os requisitos especŠficos de aplica…ƒo devem ser baseados na PETROBRAS N-2328.

8.3.5 Sistemas em Mastique Elastomérico

8.3.5.1 Mastique Elastomérico para Preenchimento em Conjunto com Laminado de Polietileno Irradiado e com Adesivo “Hot Melt” (Manchão)

Os requisitos especŠficos de aplica…ƒo devem ser baseados na PETROBRAS N-2911.

8.3.5.2 Mastique Elastomérico para Preenchimento em Conjunto com Fita de Polietileno

Os requisitos especŠficos de aplica…ƒo do mastique elastom†rico devem ser baseados na PETROBRAS N-2911 e os requisitos especŠficos de aplica…ƒo da fita de polietileno devem ser baseados na 8.3.3 desta Norma, exceto para aplica…ƒo do ‡primerˆ.

8.4 Inspeção e Ensaios

Na fase de aplica…ƒo do reparo devem ser previstos, pelo menos, os ensaios descritos em 8.4.1 a 8.4.3.

8.4.1 Medição de Espessura

8.4.1.1 Deve ser executado com o emprego de aparelho eletromagn†tico, magn†tico ou por ultra-som, quatro medi…‚es no entorno da circunfer•ncia do tubo (3 h, 6 h, 9 h e 12 h) a cada 500 mm de comprimento e devem ser registrados todos os valores medidos e a espessura mŠnima de pelŠcula seca exigida † de 1 000 m.

8.4.1.2 Antes de realizar as medi…‚es, executar os procedimentos de calibra…ƒo segundo a ABNT NBR 10443. Repetir estes procedimentos pelo menos, uma vez a cada 8 h.

NOTA Este ensaio se aplica somente para reparo em ep‹xi.

8.4.2 Visual

8.4.2.1 Deve ser executado em toda a superfŠcie do trecho reparado.

8.4.2.2 Cor e apar•ncia nƒo uniformes, bolhas, entalhes, rugas, protuberŽncias, contaminantes e outros defeitos que comprometam o desempenho do reparo nƒo sƒo aceit€veis, devendo ser corrigidos.

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8.4.3 Ensaio de Descontinuidade

8.4.3.1 Deve ser executado em 100 % da superfŠcie do reparo; a voltagem de ensaio deve ser indicada pelo fornecedor do reparo, por†m esta nƒo deve ser inferior a 1,5 kV. Deve ser usado equipamento (‡holiday detectorˆ) de corrente contŠnua de onda completa retificada, via seca, conforme a NACE SP 0188. O aparelho de medida deve ser ajustado „ sua sensibilidade antes do inŠcio de cada ensaio.

NOTA Por medida de seguran…a, nƒo † permitida a utiliza…ƒo de detector de descontinuidades em dias em que haja perigo de descargas atmosf†ricas. Todos os requisitos de seguran…a prescritos na NACE SP 0188 devem ser atendidos antes da libera…ƒo da execu…ƒo do ensaio.

8.4.3.2 O eletrodo de contato deve ser de escova ou de borracha condutiva ou mola de espiras de arame quadrado, devendo o mesmo se deslocar sobre o duto a uma velocidade m€xima de 18 m/min.

8.4.3.3 Sendo detectadas descontinuidades, o reparo deve ser substituŠdo integralmente.

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Anexo A - Procedimento de Aplicação

A.1 O PA do fabricante do sistema de reparos deve atender a todos os requisitos desta Norma e conter, no mŠnimo, os seguintes itens:

a) documento t†cnico no qual foi baseado o PA; b) materiais de reparo qualificados a serem utilizados, com refer•ncia comercial e

caracterŠsticas fŠsicas e quŠmicas, conforme Se…ƒo 5; c) identifica…ƒo do reparo, indicando a temperatura de aplica…ƒo e a m€xima temperatura

de opera…ƒo do duto; d) caracterŠsticas dos equipamentos e instrumentos de medi…ƒo a serem utilizados; e) plano de recebimento, armazenamento e transporte dos materiais de reparo; f) m†todo de aplica…ƒo do reparo, contemplando:

˜ tipo de solvente adequado „ limpeza da superfŠcie a ser reparada; ˜ condi…‚es ambientais; ˜ limpeza do duto de a…o e de seu revestimento original, citando o grau de prepara…ƒo

da superfŠcie do duto de a…o na regiƒo do reparo e como preparar o revestimento original na €rea de sobreposi…ƒo;

˜ aplica…ƒo do reparo; g) requisitos do reparo aplicado; h) m†todos de inspe…ƒo e ensaios das emumera…‚es abaixo listados, contemplando

freq™•ncia de realiza…ƒo das inspe…‚es, dimensƒo e quantidade dos corpos-de-prova e seus crit†rios de aceita…ƒo ou rejei…ƒo: ˜ no material de reparo; ˜ no reparo aplicado;

i) entidade respons€vel pelos ensaios.

A.2 Deve haver um PA especŠfico para cada material de reparo listado em 1.2.

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Anexo B - Qualificação

B.1 Qualificação do Procedimento de Aplicação

B.1.1 A PETROBRAS, ou profissionais por ela designados, deve acompanhar todos os ensaios e inspeções de qualificação mencionadas no Anexo A, ou seja, as matérias-primas que compõem o reparo e os requisitos do reparo aplicado, mencionados na Seção 5.

B.1.2 Antes do início dessa qualificação, o fornecedor do reparo deve apresentar o PA aprovado pela PETROBRAS, bem como os respectivos certificados de qualidade do material contendo, pelo menos, referência comercial e características físico-químicas, conforme Seção 5.

NOTA A qualificação final do PA do fornecedor do reparo está condicionada ao atendimento total aos requisitos da Seção 5 e dos demais requisitos estabelecidos pela PETROBRAS, como por exemplo a implementação de um sistema de qualidade em conformidade com a ABNT NBR ISO 9001.

B.1.3 Devem ser realizados ensaios em reparos aplicados de acordo com o descrito abaixo:

a) criar três tipos de danos, para cada tipo de revestimento, conforme indicado na Tabela 14 para os quais o reparo é aplicável;

b) O tubo corpo-de-prova deve ter diâmetro mínimo de 8 polegadas e comprimento de, pelo menos, 40 polegadas, para temperatura limite do reparo;

c) na sequência, os danos devem ser reparados em conformidade com o PA indicado para cada reparo e, em cada um deles, devem ser realizados e registrados todos os ensaios e inspeções definidas na Seção 5 e 8.4, de acordo com a temperatura limite do reparo a ser aplicado.

B.1.4 A dimensão e quantidade dos corpos-de-prova, os critérios de aceitação e rejeição, o local e o cronograma de execução dos ensaios de qualificação devem estar anexados ao PA.

NOTA A qualificação do PA deve ser interrompida quando qualquer ensaio ou inspeção realizado apresentar resultado inaceitável, devendo todo processo de qualificação ser recomeçado. Durante uma nova qualificação, as matérias-primas que compõem o reparo que já tiverem atendido a B.1.3 podem ser dispensadas de novos ensaios de laboratório. O PA é considerado qualificado quando todos os ensaios e inspeções estiverem em conformidade com os requisitos estabelecidos nesta Norma.

B.1.5 Os ensaios de qualificação são válidos para as condições específicas que foram utilizadas na aplicação do reparo.

NOTA Havendo alteração em qualquer das matérias-primas que compõem o reparo, deve ser realizada nova qualificação, ressalvando-se que, para as mantas termocontráteis, deve ser observado o exposto na PETROBRAS N-2328.

B.1.6 Concluídos os trabalhos de qualificação, o fornecedor deve emitir, para aprovação final da PETROBRAS e antes do início das atividades de produção no campo, um relatório de qualificação na forma digital, devidamente identificado, contendo, no mínimo, as seguintes informações e/ou documentos:

a) fabricantes das matérias-primas que compõem o reparo; b) especificação das matérias-primas com seus respectivos limites de temperatura; c) certificado de qualidade das matérias-primas; d) procedimento de aplicação;

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e) equipamentos e instrumentos de medi…ƒo com os respectivos certificados de calibra…ƒo do processo de aplica…ƒo;

f) espessura e demais dimens‚es dos reparos; g) tratamento da superfŠcie do tubo de a…o e do revestimento original na €rea a ser

reparada; h) resultados das inspe…‚es e ensaios das mat†rias-primas e do reparo aplicado, com as

respectivas entidades que realizaram os ensaios; i) rela…ƒo de aplicadores e inspetores treinados pelo fornecedor do reparo.

B.2 Qualificação dos Aplicadores e Inspetores

B.2.1 Antes do inŠcio da aplica…ƒo dos reparos em campo e na presen…a da PETROBRAS, ou profissionais por ela designados, cada aplicador previamente treinado pelo fornecedor do reparo deve proceder como descrito a seguir:

a) aplicar tr•s reparos para cada tipo de dano, conforme Tabela 14; b) na sequ•ncia e em cada reparo aplicado, devem ser realizados todos os ensaios e

inspe…‚es definidos na Tabela B.1, registrando os resultados obtidos.

Tabela B.1 - Ensaios e Inspeções para Qualificação dos Aplicadores e Inspetores

Tipo de reparo Ensaios e inspeções Ep‹xi liquido 8.4 e ensaio de ader•ncia da Tabela 2 Fita tipo ‡wax tapeˆ 8.4 Fita de polietileno 8.4 e Anexo C Manta termocontr€til 8.4 e Anexo D Mastique elastom†rico em conjunto com laminado de polietileno

8.4 e ensaio de ader•ncia da PETROBRAS N-2911

Mastique elastom†rico em conjunto com fita de polietileno 8.4 e Anexo E

B.2.2 Estƒo aptos para aplicar o reparo no campo os aplicadores cujos ensaios e inspe…‚es citados em B.2.1 atenderem aos crit†rios de aceita…ƒo do PA. Os inspetores devem participar de todo o treinamento de inspe…ƒo de revestimento e deverƒo comprovar que estƒo aptos a inspecionar os reparos aplicados de acordo com as recomenda…‚es do fornecedor. Caso o aplicador ou inspetor j€ tenha sido qualificado para um tipo de reparo em uma determinada obra da PETROBRAS em um prazo nƒo superior a dois anos, este fica dispensado desta fase de qualifica…ƒo.

B.2.3 Recomenda-se que a qualifica…ƒo dos aplicadores e inspetores seja realizado durante a fase de qualifica…ƒo do PA, com acompanhamento do fornecedor. [Prática Recomendada]

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Anexo C - Ensaio de Aderência na Fita de Polietileno

C.1 Recomenda-se que seja feito o ensaio de aderência com a fita anticorrosiva aplicada a, no mínimo, 24 h da aplicação do reparo. [Prática Recomendada]

C.2 A temperatura de superfície do revestimento para a execução deste ensaio deve estar entre 20 °C e 25 °C, sendo que esta temperatura deve ser medida com termômetro de superfície de leitura imediata.

C.3 Se a temperatura citada em C.2 não for obedecida, deve ser derramada água fria ou quente na área escolhida para o ensaio, com a finalidade de ajuste de temperatura entre aqueles valores.

C.4 Nas áreas escolhidas para os ensaios, que devem evitar o cordão de solda circunferencial, devem ser feitos dois cortes paralelos, distanciados entre si de 50 mm, de largura e 125 mm de comprimento na direção transversal ao eixo do tubo; Cortar as tiras demarcadas, até atingir a superfície do revestimento do tubo.

C.5 Levantar uma das extremidades da tira para fixação da garra do dinamômetro garantindo que o adesivo seja destacado do revestimento original e não somente o filme de polietileno do adesivo, o que viria mascarar o ensaio.

C.6 Aplicar carregamento crescente de 1,0 kgf/s até a carga de 4,0 kgf; e manter esta carga durante 60 segundos, sempre na direção ortogonal ao eixo do tubo; Após decorrido o tempo do teste, o arrancamento máximo deve ser de 80 mm.

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Revestimento Duto Início do teste

Fim doteste

80 mm(Máx.)

P = 4,0 kgf(Ver Nota 2)

NOTA 1 Cotas em milímetros, salvo indicação em contrário. NOTA 2 Manter a força de 4,0 kgf na direção radial durante 60 segundos.

Figura C.1 - Ensaio de Aderência

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Anexo D - Ensaio de Aderência na Manta Termocontrátil

D.1 Ensaio na Região de Sobreposição com o Revestimento Original do Tubo de Aço

a) marcar a superfície da manta, na área de sobreposição ao revestimento original do tubo de aço, com tiras de 25 mm de largura e 125 mm de comprimento na direção transversal ao eixo do tubo;

b) cortar as tiras demarcadas, até atingir a superfície do revestimento do tubo; c) levantar uma das extremidades da tira para fixação da garra do dinamômetro garantindo

que o adesivo seja destacado da região de ensaio e não somente o filme de polietileno do adesivo, o que viria mascarar o ensaio;

d) aplicar carregamento crescente de 1,0 kgf/s até a carga de 4,0 kgf; e) manter esta carga durante 60 s sempre na direção ortogonal ao eixo do tubo; f) após decorrido o tempo do teste, o arrancamento máximo deve ser de 80 mm.

D.2 Ensaio na Região do Tubo Nu

Proceder conforme D.1 evitando o cordão de solda circunferencial e, caso exista, o axial, porém cortando a manta até atingir a superfície metálica.

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Anexo E - Ensaio de Aderência na Fita de Polietileno em Conjunto com Mastique Elastomérico

E.1 Marcar a superfície do manchão, na área de sobreposição ao revestimento original do duto de aço, com tiras de 25 mm de largura e 125 mm de comprimento na direção transversal ao eixo do duto.

E.2 Cortar as tiras demarcadas, até atingir a superfície do revestimento do duto.

E.3 Levantar uma das extremidades da tira para fixação da garra do dinamômetro garantindo que o adesivo seja destacado do revestimento original e não somente o filme de polietileno do adesivo, o que viria mascarar o ensaio.

E.4 Aplicar carregamento crescente de 1 kgf/s até a carga de 4 kgf.

E.5 Manter esta carga durante 60 segundos, sempre na direção ortogonal ao eixo do tubo.

E.6 Após decorrido o tempo do teste, o arrancamento máximo deve ser de 80 mm.

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RevestimentoDuto Início do teste

Fim doteste

80 mm(Máx.)

P = 4,0 kgf(Ver Nota 2)

NOTA 1 Cotas em milímetros, salvo indicação em contrário. NOTA 2 Manter a força de 4,0 kgf na direção radial durante 60 segundos.

Figura E.1 - Ensaio de Aderência na Fita - Método do Dinamômetro

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IR 1/1

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A

Não existe índice de revisões.

REV. B

Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. C

Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

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