Monforte rehabilitará a Torre da Homenaxe e o Centro do Viñoplaneta Terra. E não só pessoais,...

16
ANO 6 | Edición nº 70 | Setembro de 2020 | Prezo 2 euros A Xunta adxudicou as obras da rúa Marcelo Macías en Ourense Páxina 5 Páxina 9 Páxina 11 Páxina 14 Inés Rey reestrutura o goberno da Coruña Monforte instalará áreas biosaudables en Distriz, Gullade e Moreda Feijóo considera correcto que o PP rompera o pacto con Democracia Ourensá Entrevista Iván Arias, director de WOS Festival “Sería bo que artistas que suben contidos a plataformas reciban unha remuneración xusta” Páxina 8 Páxina 13 Miguel Carballo da Alcaldía de Petín ao Senado Monforte rehabilitará a Torre da Homenaxe e o Centro do Viño Páxina 10

Transcript of Monforte rehabilitará a Torre da Homenaxe e o Centro do Viñoplaneta Terra. E não só pessoais,...

  • ANO 6 | Edición nº 70 | Setembro de 2020 | Prezo 2 euros

    A Xuntaadxudicou asobras da rúaMarcelo Macíasen Ourense

    Páxina 5

    Páxina 9

    Páxina 11

    Páxina 14

    Inés Reyreestrutura ogoberno daCoruña

    Monforteinstalará áreasbiosaudablesen Distriz,Gullade eMoreda

    Feijóoconsideracorrecto que oPP rompera opacto conDemocraciaOurensá E

    ntr

    evi

    sta Iván Arias, director de WOS Festival

    “Sería bo que artistas que subencontidos a plataformas recibanunha remuneración xusta”

    Páxina 8

    Páxina 13

    Miguel Carballoda Alcaldía dePetín aoSenado

    Monforte rehabilitará a Torre daHomenaxe e o Centro do Viño

    Páxina 10

  • NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Setembro de 20202

    OpiniónPor José Paz Rodrigues (Professor aposentado da Universidade de Vigo, Presidente da ASPGP e Académico da AGLP)

    Aminha maior ilusão é o poder lograra criação dum Centro Tagore na ci-dade das Burgas, onde fum profes-

    sor de primária, secundária e universidadede 1969 a 2010, durante quarenta anos daminha vida, onde me casei com a profes-sora Ana Mª Nóvoa, onde nasceram osmeus três filhos, Jorge, David e Núria,todos eles também docentes, onde estudeia carreira de magistério na Escola Normal,onde desenvolvim infinidade de atividadesde formação do professorado e de renova-ção pedagógica do ensino e da escola, taiscomo as “Jornadas do Ensino da Galiza ePortugal”, onde coordinei 19 ediçõesanuais do programa de dinamização infan-til “Ourense Lúdico” na cidade e na pro-víncia, e onde também realicei múltiplasatividades culturais, nomeadamente nocampo do cinema, dirigindo mais de trintaanos o Cine Clube “Padre Feijóo”, e as suasMostras Cinematográficas de Arte e Ensaioe as “Jornadas do Cinema”. Tenho, portanto, fundadas razões para fazer esta pro-posta, que colocaria a Ourense no mapa doplaneta Terra. E não só pessoais, senãotambém históricas, pelo que a seguirtenho a bem comentar e resenhar.

    O dia 7 de maio do ano 1861 nascia emCalcutá (hoje de nome oficial Kolkata) Ro-bindronath Tagore, o último de catorze ir-mãos, todos eles grandes filósofos, músicos,educadores, literatos e intelectuais. Con-sidero a Tagore como a figura mais impor-tante da cultura mundial, pois destacouem infinidade de temas, e foi genial emtodos eles: foi um grande educador criadorem Santiniketon (“Morada da Paz”) daprimeira escola nova do Oriente e de umauniversidade internacional e uma granja-escola, que continuam a funcionar hoje;literato excepcional em todos os gênerosliterários, merecedor do Prémio Nobel deLiteratura em 1913 (o primeiro de Ásia);extraordinário músico autor da letra e mú-sica de perto de 2000 canções, que naÍndia é um gênero musical denominado“Robindrosonguit”, com milheiros de in-térpretes masculinos e femininos na Bengalaindiana e no Bangladesh, e autor da letrae música dos hinos nacionais de Índia,Bangladesh e Sri Lanka; pintor magníficoque chegou a expôr nos museus e galeriasmais importantes do mundo de paísescomo França, EUA, Reino Unido, Alemanha,Japão, Irão, China e, como é natural, aÍndia; grande pensador e filósofo, refor-mador social, defensor da paz e da irman-dade entre todos os seres humanos, e pe-regrino para impartir conferências por nu-merosos países do planeta, agás infeliz-mente Espanha, por culpa dos británicos,que não lhe recomendaram a visita que

    estava preparada a consciência por JuanRamón Jiménez, para realizar em abril de1921, vai fazer cem anos.

    Com motivo da celebração do centenáriodo seu nascimento em 1961, organiza-ram-se na maioria dos países do mundonumeroso actos de lembrança e homenagema Tagore, o que provocou também areedição de muitas das suas mais impor-tantes obras literárias (romances, obraspoéticas, teatro, antologias de contos,autobiografías e tratados educativos e fi-losóficos). No ano 1964, sendo eu estudanteda Escola Normal de Ourense, pudem olharnuma livraria importante da cidade, váriasobras tagoreanas, recentemente reeditadas,e, em concreto, os romances Gora e ONaufrágio, e o livro autobiográfico Re-cuerdos em castelhano traduzido por Ze-nobia Camprubí. Não o duvidei nem ummomento e merquei os três títulos, cujaleitura me entusiasmou (a dia de hoje,para mim O Naufrágio é o romance maislindo que tenho lido). Quando descobrique Tagore também era educador, depoisde mercar numa pequena livraria ourensana,o seu livro Santiniketon (“Morada da Paz”),editado por Losada de Buenos Aires, noque faz uma semblanza da escola quetinha criado em aquele belo lugar da Ben-gala indiana em dezembro de 1901, ondeeu passo todos os anos desde 2010 periodosde seis meses, não deixei de ler mais a Ta-gore, aprendim a ler, escrever e falar oidioma bengalí (sei falar o básico parapoder andar só por Bengala), que era oidioma de Tagore. E levo pescudado noseu museu durante muitos anos sobre assuas diferentes facetas, nomeadamente,pelo meu interesse e profissão vocacional,a educativa. E desde 1964 fum configurandoa que se pode considerar melhor bibliotecaprivada do mundo dedicada a Tagore, commais de trinta mil volumes de livros emtodos os idiomas do planeta, tanto escritospor ele, como os que existem sobre ele eas suas instituções, numerosas publicaçõesperiódicas, mais de mil vídeos e DVDs eperto de dous mil CDs da sua música ecantigas, com interpretação dos mais im-portantes cantantes bengalís, ademais defotos e cartazes. É precisamente estaminha “Biblioteca Tagore”, que é um ver-dadeiro tesouro, a que estou disposto adoar de forma totalmente gratuíta à minhacidade, com a condição de dedicar umedifício para coloca-la e que possa serconsultada, criando um Centro Tagore nomesmo, que entraria na rede mundial decentros Tagore que existem nos seguinteslugares do planeta: Londres, Edimburgo,Toronto, Berlim, Venezia (Centro Studi Ta-gore), Urbana (Illinois-EUA), Budapest,

    México, São Paulo, Daca(Bangladesh), os dous deCalcutá (Kolkata) “R. Ta-gore Centre” e “Tagore Re-search Institute”, todoseles coordenados pelo cen-tral de Santiniketon (“Ro-bindro Bhovon”), que éum grande museu, arquivoe biblioteca dedicado aRobindronath Tagore. Sófaltaria que todas as au-toridades ourensanas, to-dos os grupos políticos,profissionais e entidadesculturais e educativas, fos-sem de mãos dadas eapoiassem a ideia que pro-ponho, de maneira que na listagem anteriorpoderiamos incluir a cidade de Ourense(Galiza), na que existiria um Centro Tagore(e mesmo poderia albergar também a“Casa de Bengala”), no que se colocariapara poder ser consultada a minha biblio-teca Tagore, que cedo de forma totalmentegratuita a Ourense. E teriam que vir ànossa cidade todos os tagoreanos queexistem no mundo, e, logicamente, todosaqueles que desejaram pescudar sobre asua grande figura e as suas múltiplas fa-cetas. Eu também poderia lograr facilmentepara este projeto o apoio dos governos deBangladesh e o do estado indiano de Ben-gala Ocidental (West Bengal), com os quetenho um bom relacionamento.

    RISCO O PRIMEIRO TAGOREANO DO NOSSOPAÍS :

    O ourensano Vicente Risco foi semdúvida alguma o primeiro descobridor deTagore em Espanha, e chegou a admira-lotanto que, quando estudava na Escola Su-perior do Magistério em Madrid, os amigosdecidiram chamar-lhe a Risco com o alcumede “Tagore”. O 7 de março de 1914, queera sábado, Risco pronunciou no Ateneode Madrid uma excelente conferência sobreTagore, que acadou um grande sucesso,recolhido nas páginas de vários jornais dacapital. Tenho o texto da conferência quepronunciou, de mais de quinze páginas,que não tem nenhum erro, e na que Risco,que sabia inglês e também o sánscrito,idioma antigo da Índia, inclue uma dúziade poemas tagoreanos traduzidos por eleao castelhano, dos seus livros mais im-portantes: Oferenda lírica (Guitánlholi), Alua nova e O Jardineiro. Risco publicounumerosos artigos e depoimentos dedicadosa Tagore, o primeiro deles em La Centúriarevista neosófica de Ourense em 1918, emA Nosa Terra (histórica), na revista Nós, enos jornais Galicia, La Noche e La Región,nestes casos em datas sinaladas na vidade Tagore (aniversários de nascimento efalecimento, especialmente).

    Em 1930, com uma bolsa da Junta deAmpliação de Estudos, Risco viajou a Ale-manha. Em Berlím, na sala nobre do paçoKronprinz da Kaiser Friedrich Universität,

    Tagore ia pronunciar uma conferência.Risco, que se encontrava na cidade alemã,foi escuitá-lo. Enquanto, desenhou umacaricatura do mestre e grande vulto bengalí.Na revista Nós e no livro Mitteleuropa co-menta este feito. Junto com a cuidadoragalega Carmen Brey Moure da casa de Vic-tória Ocampo em S. Isidro (Argentina), naque morou Tagore os meses de novembroe dezembro de 1924, é possível que fosseRisco o único galego, junto com ela, queolhou em vivo e em directo a Robindronath.É muito lindo o depoimento que Risco,sob o título de “Cultura e Natura”, publicouno diário viguês Galicia o 11 de janeiro de1925, dedicado ao seu admirado Tagore.

    Como podemos comprovar, existem duaspoderosas razões para justificar que acidade de Ourense merece que seja criadonela, num seu edifício nobre, um “CentroTagore”, pois de Ourense era o primeiroque descobriu a Tagore no nosso país, V.Risco. E de Ourense é o último tagoreano,que com humildade confirmo, eu, de nomeJosé Paz. Que também tenho publicadoinfinidade de artigos sobre a sua grandefigura e as suas múltiplas facetas em pu-blicações em idioma castelhano, português,catalão, inglês e bengalí. Tenho dito.

    Proposta para criar um CentroTagore na cidade de Ourense

    Vicente Risco sentado ao estilo Yoga.

    Robindronath Tagore

  • 3NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Setembro de 2020

    EditorialFirma convidada: Roberto Mansilla Blanco

    Colaboradores: GALIZA:Montserrat Rodríguez – Porto Ucha – Raquel Vázquez – C. Méixome – M. Xiraldez – Pérez

    Lema – X. Glez. Mtnez. – M. Bragado – B. Iglesias (Mero) – Nemesio Barxa – Andrea Goro – AnxoMena – I. Otero Varela – Susi Rodríguez – Jesús Témez Fernández – Isidoro Gracia – Rafael José Adalid– Laura de Cáceres – Kiko Neves – Ramón Mariño – Manuel Estévez.PAIS BASCO: Nicolás Xamardo.CANARIAS: Fco. Puñal.Fotografía: Dpto. Propio.Humor: Tokio, Martirena – Pepe Carreiro – X. Marín – Xosé Manuel Fernández Montes (Her-

    manager Producións) – Ignacio Hortas – Francisco Puñal –Felix Ronda – Fuco Prado – Sex.

    Depósito legal: VG-138-2015

    Imprime: Publicaciones Tameiga S.L.Publicidade: Departamento propio e axencias [email protected]ía: Hernández e departamento propioDeseño e maquetación: Fran Eiró

    Director: Guillermo Rodríguez Fdez. T.658 58 50 49

    [email protected]: Editorial NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO S.L. Avda. Sarmiento Rivera, 4-4ºD

    (36860 PONTEAREAS - GALIZA) - T. 986 64 12 69 [email protected]

    Hamlet e a "segunda transición" española

    En novembro de 2007, o se-manario británico The Eco-nomist publicou un dossier

    especial sobre España cun títuloclaramente suxestivo: "A segundatransición". Eran os tempos de Za-patero na Moncloa. Non se albis-caba entón no horizonte a criseeconómica global nin a conse-cuente sangría de desemprego eemigración. Tampouco da corrup-ción da Gürtel e dos ERE andalu-ces, entre outros escándalos"sistémicos". E menos aínda daaparición da rebelión dos "indig-nados", xerme de concreción do"universo PODEMOS", nin tam-pouco de VOX, ámbolos dous po-pulismos agazapados nascatacumbas políticas.

    Esa "segunda transición" nonprognosticou a progresiva "italia-nización" imperante hoxe na po-lítica española, sumida na atomi-zación política constante succio-nada pola polarización mediática.Do que falaba The Economist erado "reseteo" cun pasado franquista,pero tamén da posibilidade decambio do "espírito do 78", omarco constitucional que confi-gurou a España actual. O semanariobritánico tamén celebraba nesa

    visión da "segunda transición" ofinal do terrorismo de ETA.

    Ese dossier dun semanario taninfluente nos círculos financeirose políticos a nivel global era comounha especie de antídoto enfocadoen explicar como España, candomenos en apariencia, logrou superaros seus "pantasmas do pasado" eaprestábase a afrontar unha novarealidade.

    Nesa España de ZP, o entón le-hendakari Juan José Ibarretxecompareceu ante o Congreso dosDeputados comezando o seu dis-curso falando en euskera, algoconstitucionalmente prohibido nosino parlamentario. Ibarretxe ex-plicou entón que o Estado español,como realidade, é unha pluralidadenacional. Que existen nela Euskadi,Catalunya, Galicia, coas súa linguas,historias e culturas propias. NesaEspaña da "segunda transición"xa comezaba a fraguarse o procéscatalá.

    Esa perspectiva non deixa deser, dalgún xeito, clarividente.Pero non exactamente asertiva. AEspaña de hoxe convive cun difícilequilibrio determinado por unhapandemia global que ningúen al-biscaba en 2007. Nin a crise eco-

    nómica mundial de 2008 foi tancontundente nos seus efectos so-cieconómicos e políticos como oestá sendo unha pandemia queactualmente sacode os cimentosdo sistema mundial establecido apartir de 1945. E que deixa un cú-mulo de incertezas no horizonte.

    E diso non escapa a Españaactual. A lexítima preocupaciónsocial polo coroavirus camiñaparalelo cunha inercia políticaque vive da atomización de di-versas formacións políticas, inca-paces de dar respostas efectivasá sociedade que asiste a un em-pobrecemento "post-moderno".

    Esas elites políticas viven maispendentes dos apoios parlamen-tarios que definan a súa capaci-dade para xestionar os próximosOrzamentos Xerais do Estado, au-téntico termómetro de mediciónda política estatal, como bálsamoque permita asegurar a estabili-dade política, por mais precariae cosmética que sexa. Nun tempode emerxencias sanitarias e so-ciais, falar de consensos políticosé case unha quimera.

    Pero no tránsito desa "segundatransición" hai cambios conside-rables. O ditador Franco xa non

    está no Vale dos Caídos. A Lei deMemoria Democrática substitúe áLei de Memoria Histórica de Zapa-tero. E o "Rei emérito", ese queThe Economist ensalzou no seudossier como o garante da estabi-lidade española "post-franquista",fuxe de España manteado por es-cándalos de corrupción, cun destinonon tan moralmente sublime: asmonarquías dos "petrodólares".

    Paralelamente, a España de2020 asiste tamén ao "revival"da vella dicotomía "monárquica-republicana", esa que a historio-grafía explica constantement comoas "dúas Españas". E aquí volve-mos á polarización incesante. PO-DEMOS e formacións independen-tistas con representación parla-mentaria como Bildu e ERC capi-tanean a perspectiva republicana.A reacción automática "monar-quica" ciméntase na "troika" dasdereitas PP-VOX-C`s, da que tam-pouco escapan outras formaciónsincluido o propio PSOE. Este pulsopode determinar, dalgún xeito, aaxenda política española 2021,en tempos de urxencias pola pan-demia do COVID 19.

    Como colofón da súa análise,The Economist consideraba en

    2007 que "o próximo goberno es-pañol precisará ter coraxe paraabordar o futuro mais que o pasa-do". Asertivo si que foi.

    Coraxe e cordura, serenidadepara acometer o seu turbulentopasado, capacidade para confec-cionar unha visión de futuro, sen-sibilidade ante os problemas so-ciais, ética na xestión pública econsenso para evitar os cantos deserea dos populismos, indepen-dentemente das súas ideoloxíaspolíticas, son os retos que seplantexan na España actual.

    Unha "segunda transición" que,visto o visto, o semanario británicomoi probablemente non agardaba.No seu último libro, o prestixiosohispanista británico Paul Prestonanaliza siglo e medio de historiaespañola baixo un título inquie-tante: "un pobo traicionado". Poriso, o momento español actualsemella mais ben reproducir o di-lema "hamletiano" de "ser ou nonser, esa é a cuestión".

    Por Antonio Medina

    A pegada do desarte vén de procedencia estraña O pranto polas miñas lentes

  • Aorganización da liga profesional defútbol (LaLiga) dispuxera o pasadomaio, como adoito todas as tempa-

    das, que nas dúas derradeiras xornadas dasdúas divisións que organiza todos os par-tidos nos que se decidise un ascenso, des-censo ou promoción se xogaran á mesmahora. O luns 20 de xullo desputábase a de-rradeira xornada e descobrironse varios po-sitivos de Covid-19 no Fuenlabrada, poloque o partido Dépor-Fuenlabrada foi sus-pendido por LaLiga, mais non o foron osoutros dous partidos nos que xogaban ou-tros candidatos ao descenso á Segunda B.A equipa galega ficou descendida esemesmo día. Logo soubemos que o asesorxurídico do Fuenlabrada era o fillo de Ja-

    vier Tebas e que LaLiga xa tiña organizadaa viaxe de volta dúas horas antes de sus-pender o partido. Sóubose, tamén, que oFuenlabrada viaxou a mantenta coñecendoque había contaxios na súa equipa.

    Velaí que o xuiz instrutor da FederaciónEspañola de Fútbol (FEF) propuxera o des-censo automático do Fuenlabrada á SegundaB, o que suporía que a equipa coruñesaseguiría na Segunda. Ao tempo, Dépor eNumancia propuxéronlle ao CSD una Se-gunda con 24 equipas na tempada 2020-2021 para resolver salomónicamente, sendanos para terceiros, a situación xeradapola neglixencia do Fuenlabrada e a condutacolusoria de Tebas.

    Mais LaLiga prantexou un conflito de

    competencias perante o Tribunal Admi-nistrativo do Deporte (TAD), órgano ads-crito ao CSD. No serán do 27-A a alcaldesacoruñesa comunicoulle á presidenta doCSD a existencia dun audio (publicadonun xornal madrileño) datado na primeirametade do 2019 no que os dous Tebasplanifican co presidente do Fuenlabradamercar unha sociedade para que puideraintegrarse na liga profesional no caso deascenso á Segunda (o que ocorreu semanasdespois), o que constituía una proba ma-nifesta de que Tebas asesoraba como abo-gado ao Fuenlabrada hai só uns meses.Irene Lozano amosouse moi pouco empáticae, só dúas horas despois, o TAD decidiuque a competencia no caso Fuenlabradalle pertence a LaLiga. Unha decisión nulade pleno Dereito por violación do dereitode audiencia da FEF, ao non lle notificarpreviamente o rexeitamento da ampliacióndo prazo de alegacións e a súa caducidade

    e que constitúe unapeza senlleira deprevaricación admi-nistrativa.

    Ao día seguinte,xa sen a pendenciada decisión do TAD,o CSD rexeitaba a proposta da Liga de 24.Así pois, o Fuenlabrada na Segunda e oDépor na Segunda B.

    A trapalleira decisión do TAD e mailasecuencia dos feitos amosan que IreneLozano interveu para salvar os interesesde Tebas. E mesmo hai quen di que per-soeiros importantes do Goberno do Estado(tanto do PSOE como de Podemos) fixeronde avogados de Tebas fronte a presidentado CSD.

    Pensan vostedes que este comporta-mento sería posíbel co Betis ou co Sevilla?¡Cál é o motivo último da conivencia doGoberno do Estado con Javier Tebas?

    NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Setembro de 20204

    OpiniónPor Xoán Antón Pérez-LemaCaderno da viaxe

    Caso Fuenlabrada: posible corrupción no CSD?

    Foi Atenas de Galiza. Foi a Bela Auria.E agora, trás sete anos de desgovernomunicipal, sete anos de paralisação,

    sete anos de personalismos, cacicadas, in-competência e desgoverno passa a ser umacidade triste, sem futuro e sem ilusão.Desde aquele bipartito, PSOE e BNG, comFrancisco Rodríguez como Alcalde e ogrande reto do PXOU para a cidade, alem devários projetos em estudo e como estrelaconverter a Ourense na cidade termal, oConcelho foi só foco de conflitos, temores,traições e paralise. As possibilidades ou aesperança que havia no governo municipalconformado polo PSOE e o BNG viram-setruncadas póla intervenção injusta de umaservidora da Justiça, uma juiz maluca deLugo que iniciou uma grande e desatinadaoperação judicial contra concelheiros e al-caldes em Ourense, Compostela, A Corunhae Lugo, incluso posteriormente tentou es-tender sua competência a territórios de Le-vante; causas todas elas arquivadas porresoluções dos órgãos judiciais superiores eigualmente isentos de responsabilidadetodos os imputados, mas muito tarde equando o mal já ficava feito. (Como inciso,também sete anos nos que a Administraçãode Justiça permitiu que esta juiz comete-se todo tipo de tropelias jurídicas, semdeter tanto delírio judicial e tanto dor etanto quebranto pessoal, profissional, fa-miliar aos afetados e ás instituições públi-cas. Os juízes deveriam passar regularmentepolo menos um exame psicológico, como osque tenham permisso de armas ou de con-duzir e outros).

    Nem o débil governo que manteve oPSOE depois da irrupção da juiz de Lugo,nem o inoperante do PP que o substituinas seguintes eleições deram impulso ácidade; nem obras públicas nem desenhode cidade, nem orçamento nem licençade obras nem agilização dos trâmites mu-nicipais; anulado o PXOU do 2.003 também

    o do 2.011 foi objeto de multiples recla-mações, rematando igualmente anulado eretrotraindo-nos ao PXOU do 1.986, ob-soleto, desfasado e alongado das neces-sidades de crescimento e desenrolo queprecisava a cidade, tanto para recuperaro tempo perdido como para situar-se navanguarda do urbanismo e da vida econó-mica da cidadania. A cidade entrou numbucle de apatia e cidade e cidadãos co-meçamos a pagar a fatura da paralização,que inda seguimos pagando, mentras nasarcas municipais dormitam 100 milhõesde euros, aos que não se saca nemgumtipo de rendibilidade.

    Certo que Ourense havia tempo quevinha perdendo pulso, aquele Ourense

    onde se topavam os melhores comérciosde calçado, onde a moda era pioneira,onde a hotelaria campava por toda acidade, arredores e província, onde triun-favam cafés com música em vivo e caféscantantes onde a cultura formava partedo seu ADN (escultores, pintores, poetas,escritores, filósofos, teatro, música, etc.),aquele Ourense foi esmorecendo até con-verter-se numa cidade bastante anódina eseus cidadãos perderem sua elegância nohábito e no comportamento, abatidosfronte a um futuro incerto e a uma crasepolítica só preocupada do seu interesse emedre pessoal.

    Parecía que todo ia conduzir a um lentoesmorecer, no que arrastaria á provincia,que muito depende da capital, mas denovo se fizo realidade a lei de Murfy deque se algo vai mal inda pode ir pior. Se oanterior governo do PP havia sido total-mente inoperante o seguinte, se eraliderado por Jácome podia ser letal, comoo advertiu o oráculo de Feijoo “Jácome dealcalde será letal para Ourense” e o própriopresidente do PP em Ourense, Baltar filho,advertiu de que Jácome era um psicopata;pois bem, o PP ourensano, alentado poloSr. Baltar e com o beneplácito do Sr.Feijoo, aupou á alcadia ao psicopata deJácome (Baltar dixit) e realmente foi letalcomo o Sr. Feijoo prognosticou. Baltar e oPP precisavam de Jácome para conservara presidencia da Deputação e Jácome pre-cisava do PP e de Baltar para ser Alcalde;o que menos (ou nada) importava era ofuturo da cidade e o bem-estar dos cidadãose foi um salto no vazio no que inda segui-mos caindo. Os dois lograrem seu joguete,um a Deputação e o outro a Alcaldia. Mas

    ficava claro que oSr. Baltar não iaco-governar noConcelho com umpsicopata, assimque moveu von-tades dentro dogrupo municipaldo Sr. Jácome para atrair concelheiros evotos ao seu. E provocou uma rebelião noseo da DO contra seu chefe. Motivos se-melha que há: um turbo manejo nos din-heiros que a DO recebe do Concelho e decujo destino não da contas o Sr. Jácome.

    E agora que? Com total cinismo Feijooe Baltar lavam as mãos e afirmam quequem causou este problema deve resolve-lo. O mão é que som precisamente eles osque ocasionaram o problema. Para umacensura, que parece ser o único caminholegal para desbancar da Alcaldia ao Sr. Já-come (que se nega a dimtir a pesar decontar só com um concelhal leal), o PPprecisa dos votos do Psoe e as avesas. OBNG tentou uma reunião de todas asforças com representação municipal paradesatascar o tema, mas o PP não compa-receu porque o lógico seria propor comoalcalde na censura ao voceiro do PSOE porser a lista mais votada.

    E mentras tanto o concelho ourensamcom um governo composto polo alcalde eum concelheiro, agravando sua queda livresem perspectivas de topar chão. E todopor dous pesoeiros obscuros como Baltare Feijoo, um psicopata ambicioso, Jácome,os que o acompanharom no grupo municipale os perto do 30% de ourensanos que vo-tarom a opção Jácome.

    Quinta do Limoeiro, setembro de 2020.

    Por Nemésio Barxa

    Triste Auria

  • 5NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Setembro de 2020

    Redacción A CORUÑA

    Galicia

    Aalcaldesa, Inés Rey, anun-ciou en rolda de prensa,acompañada dos conce-

    lleiros do Executivo local, varioscambios no organigrama do go-berno municipal, derivados danecesidad de sumar forzas paraseguir respondendo ás necesida-des derivadas da crise creadapola Covid-19. Entre elas, está aincorporación ao Goberno localde Mónica Martínez, que asumiráa Concellería de Deportes en ex-clusiva. Juan Ignacio Borrego re-forza o seu papel da tenencia dealcaldía cunha materia chavecomo Seguridade Cidadá, asícomo tamén será a cabeza visibledas relacións institucionais desteconcello e do Turismo”, explicoua rexedora, que lembra quenunha primeira etapa xa tomaronas primeiras e máis urxentes de-cisións, como o coidado da saúdepública antes da Covid, coas res-triccións ao botellón ou a duplafila.

    Pola súa parte, Diana Cabanasreforzará a comunicación directanos mercados, coas e cos comer-ciantes e coas e cos hostaleiros,

    “outro dos sectores máis danadosdesta crise sanitaria”.

    Jesús Celemín centrarase nostemas educativos “que este ano,e dada a situación actual, requirenun sobreesforzo”. “A súa traxectoriae o seu coñecemento do sistemadesde dentro e sobre todo a boaxestión que ten levado a cabo noeido educativo fai que se reforceese traballo para dar resposta ásnecesidades educativas e aos no-vos retos”. Celemin continuaráxestionando a competencia deMemoria Histórica.

    Inés Rey pasará a coordinar di-rectamente Cultura, “unha áreafundamental na cidade da Coruña,así, desde Alcaldía tamén se xes-

    tionará a área das Festas e o IMCE.Rey explicou que a prioridade

    do goberno é “desde hai 14 mesesa de volver a poñer esta cidadeno posto que se merece, potenciara economía local, a mobilidade,o benestar social, a sustentabili-dade e recuperar o tempo perdido”.

    Xa son visibles as políticas re-distribuitivas, agora especialmentea prol dos sectores máis golpeadospola crise -como o demostra ogran investimento do Presco, úni-co en toda España- así como adefensa dunha cidade máis hu-mana, co regreso das obras pen-sadas para a cidadanía e as peo-nalizacións, e tamén con políticasactivas de limpeza, de protección

    Inés Rey reestrutura o goberno “para sumar e unir na resposta á crise”

    Aalcaldesa da Coruña, InésRey, presentou a sétimaCarreira de Obstáculos

    pola Inclusión Enki, que terálugar este ano desde a casa do 5ao 10 de outubro, a través de cir-cuítos deseñados polas propiaspersoas participantes con barrei-ras que elas enxeñarán por inicia-tiva propia ou seguindo ostitoriais da organización. A rexe-dora animou a cidadanía a cubriros 12.000 dorsais dispoñibles edestacou que este é un dos even-tos deportivos pola inclusiónmáis importantes que se realizanna cidade que ten a finalidade devisibilizar todos os obstáculosaos que se enfrontan as persoascon diversidade.

    No acto tamén participou aconcelleira de Deportes, Mónica

    Martínez, que explicou que o ma-rabilloso desta convocatoria éque o 100% do recadado nos dor-sais irá destinado ás entidadessociais que participan. Ademais,interviñeron na presentación BelénRey, directora de comunicaciónda Fundación María José Jove;Marc Benhamou, director territorialen Galicia da Fundación La Caixa,Caixabank, e Ángel López, presi-dente da Fundación Abrente, osimpulsores da iniciativa. O seuresponsable afirmou que con Enkise dará a coñecer o día a día dasentidades que se xa tiñan antesmoito traballo, agora coa COVIDse incrementou: “Así que esperoque este ano sirva para visibilizaraínda máis o que fan”.

    Engadiu que #JUGAMOSENCASAé o lema desta edición que se

    nutrirá con vídeos e titoriais paraque as persoas participantes teñanunha pequena idea de como facera carreira porque “buscamos vi-sibilizar a diversidade e diversión”,polo que convidou as e os coru-ñeses a “que lle dean á cabezapara pensaren cousas diferentes.Non aseguramos que non rompaalgo na casa ou que polo Nadalaínda quede confeti no salón”.Desde flotadores no chan a probasque inclúan “corpo a terra” oucordas, desde a organización irándando ideas para que o eventose converta nunha festa.

    A inscrición pode formalizarsea través da páxina web www.enki-proyecto.com. A cota é este anoúnica, de 3 euros por persoa, e in-cluirá unha bolsa de corredora/co-rredor con moitas sorpresas.

    Tras se converter na probalíder en Galicia o ano pasado conpreto de 10.000 inscritas/os, naedición deste ano aspiran a chegara 12.000. Deste xeito, estenderána duración e dunha tarde pasaráa se realizar seis días, do 5 ao 10de outubro, co fin de dar máisopcións de participación tanto

    das entidades como do alumnadodos centros educativos e do pú-blico xeral. Así mesmo ampliaraseo tradicional Espazo da Solida-riedade, que se traducirá en mesasredondas, charlas e outras ini-ciativas que permitirán achegaro labor dos colectivos que traba-llan no eido das diversidades.

    Rey anima a cidadanía a cubrir os 12.000 dorsais dispoñibles para correrdesde a casa a sétima carreira Enki en outubro

    Aalcaldesa, Inés Rey,acompañada do conce-lleiro de Economía e Fa-

    cenda, José Manuel Lage, doactor Xosé Antonio Touriñán,do cociñeiro Luis Veira e dapraceira Dori Rocha, presentouno Teatro Rosalía a programa-ción de actividades culturaisdo Plan de reactivación econó-mica, social e cultural da Co-ruña, PRESCO, aprobado porunanimidade e cunha dotaciónorzamentaria de 13,2 millónsde euros.

    O programa conta cun or-zamento de 300.000 euros eincluirá máis de 100 actuaciónsde grupos, artistas e compañíaslocais de música, danza, humor,teatro, e infantís que se reali-zarán durante dous meses, des-de o 25 de setembro ao 29 denovembro nas principais prazasda cidade.

    Tratase, dixo a alcaldesa,dun dos programas máis im-portantes para dinamizar a in-dustria cultural, xunto co BonoCultura e as axudas de creación

    artística. "Unha iniciativa queten unha dobre función: apoiaro tecido cultural coa contra-tación de espectáculos e aomesmo tempo favorecer o con-sumo no comercio e na hosta-lería nos diferentes barrios daCoruña", explicou.

    Todos os barrios contarán,polo menos, con 3 actuaciónsco obxectivo de dinamizar aactividade comercial neles. Ha-berá música, teatro, conta-contos, maxia, humor, danza...en 36 prazas da cidade enformatos reducidos e respec-tando todos os protocolos quevaian aprobando as autoridadessanitarias.

    A alcaldesa sinalou que aprogramación, que se poderáconsultar en https://presco.gal/,se irá ampliando, "xa que taménestamos tratando de incorporaraqueles grupos e colectivos quetiñan previstas actuacións aolongo destes meses e que tiveronque cancelar os seus espectá-culos como consecuencia dacrise sanitaria".

    O Concello saca a cultura ás rúascon máis de 100 espectáculos

    en todos os barrios

  • NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Setembro de 20206

    GaliciaRedacción A CORUÑA

    Adesinfección dos centroseducativos públicos de ti-tularidade autonómica

    para cumprir cos protocolos deprevención do Covid-19 é unhacompetencia da Xunta de Galicia.

    Así se conclúe nun informeencargado polo presidente da De-putación da Coruña, ValentínGonzález Formoso, ao servizo deAsesoría Xurídica da instituciónprovincial co obxectivo de aclararse os traballos de desinfección elimpeza dos colexios correspondená administración autonómica ouaos concellos, despois de quemoitos alcaldes e alcaldesas tras-ladaran á Deputación numerosasqueixas por ter que estar asu-mindo este labor, que supón unimportante sobrecuste para aseconomías municipais.

    O informe, que xa foi remitidoaos concellos da provincia, sosténque “as medidas preventivas ne-cesarias, ante un risco inminentee extraordinario para saúde, a finde previr e controlar a enfermidadetransmisible Covid-19, son com-petencia da autoridade sanitariaautonómica e, polo tanto, a súaexecución corresponde a ésta”.

    Asemade, o documento subliñaque se a Xunta “optara por ampliaras competencias sobre conser-vación e mantemento de centrosescolares – coa inherente cargafinanceira que conlevaría-, deberíapór ao dispor dos concellos acorrespondente provisión de me-dios económicos para o exercicioda mesma, de conformidade cosartigos 7 e 27 de Lei de bases deRéxime Local”.

    Un informe xurídico da Deputaciónda Coruña avala que a competencia

    de desinfección dos colexioscorresponde á Xunta de Galicia

    Gonzalo Caballero, vo-ceiro do Grupo Parla-mentario do Partido

    Socialista de Galicia (PSdG),censurou o que denominoucomo as "leccións de esca-pismo" do presidente da Xuntade Galicia, Alberto Núñez Fei-jóo, en materia de educación ede prevención de incendios.

    Caballero criticou así a xestiónde Feijóo ante a "falta de medi-das" que deron como conse-cuencia "un aprazamento im-provisado" do inicio do curso enSecundaria e FP. O líder do PSdGinformou que a Xunta "poderíacontratar 2.000 novos profesorescos fondos enviados do gobernocentral" pero que, ao non facelo,deixou a Galicia "na cola dacontratación de profesorado" e"trasladando as responsabilidadesaos centros educativos".

    Toda vez, Caballero taméndenunciou unha política "insu-ficiente" por parte da Xunta no"coidado dos montes", consi-derando que "non podemos estaresperando a que chova".

    O voceiro parlamentario doPSdG explicou que a crise edu-cativa en Galicia "ten que vercunha década de recortes enmateria de persoal e de recursos"

    por parte da Xunta, esixindo que"rectifique". Sinalou que “Feijóoacadou en materia educativa unsuspenso rotundo: nin aprobouen xuño nin en setembro”.

    En materia de incendios, Ca-ballero reclamoulle a Feijóo "unaauténtica política de prevenciónde incendios" que "coide damasa forestal de Galicia baseán-dose no equilibro territorial”.Criticou a "incapacidade" daXunta ante os once incendiosque queimaron 6.000 hectáreasen Ourense e que "as familiasdesaloxadas a causa dos incen-dios esperan unha boa política

    contra o lume”.A Operación Kitchen tamén

    foi tema relevante para Caba-llero. Instou a Feijóo a "dar acara" pola xestión do PP ante a"institucionalización da corrup-ción" e os "intentos xudiciaispor influir no caso Gürtel", re-centemente revelados nesta ope-ración. Criticou igualmente queFeijóo busque "marcar distancia"coa actual dirección nacionaldo PP, puntualizando que a Ope-ración Kitchen investiga a “uti-lización perversa das instituciónsdo Estado por parte de persoascomo Rajoy”.

    Caballero: "Feijóo ten un suspensorotundo en educación"

    Aalcaldesa da Coruña,Inés Rey, asistiu ás ins-talacións do Domus co-

    ruñés para a presentación da(S8) Mostra de Cinema Perifé-rico que celebrará a súa XI edi-ción entre o 27 de setembro eo 3 de outubro de 2020. Estaedición conta cun novo formatoen rede adaptado ás medidassanitarias polo COVID 19.

    No acto tamén estiveron pre-sentes o director da Mostra,Ángel Rueda, o deputado de

    cultura da Deputación da Coruña,Xurxo Couto, e a coordinadorade Política Audiovisual da AGA-DIC, Dolores Meijomín.

    Rey lembrou as dificultadesque sofre o sector cultural enGalicia por mor da pandemia.Non obstante, anunciou que oGoberno local segue apostandopola cultura e acaba tamén depresentar o PRESCO cultural. Odirector da Mostra, Ángel Rueda,sinalou que A Coruña recuperaco (S8) o seu pulso cultural cun

    dos eventos de maior proxeccióninternacional da cidade.

    Esta edición do (S8) contarácon seccións xa coñecidas comoXerme, Sinais, Sinais en curto eDesbordamentos, entre outros,estreando igualmente o formato'Camera Obscura', unha novaforma de difundir por streamingo traballo experimental dos ci-neastas.

    Máis información sobre sedes,horarios e programa na web:https://s8cinema.com/

    Acordado por unanimidadena sesión plenaria dexullo, a Real Academia Ga-

    lega (RAG) celebrará durante omes de outubro unha serie de ac-tividades en homenaxe ao escri-tor Ricardo Carvalho Calero, aquen a institución dedicou neste2020 o Día das Letras Galegas.

    A RAG, presidida por VíctorFreixanes, abrirá estas conme-moracións co Simposio CarvalhoCalero a celebrararse na súa sede(Rúa Tabernas, 11-A, A Coruña)os días 8, 15, 22 e 29 de outubroen horas da tarde.

    Esta programación finalizaráo 31 de outubro cun evento es-

    pecial con motivo do acto aca-démico do Día das Letras Galegasno Teatro Jofre de Ferrol, cidadenatal de Carvalho Calero, con-memorando o 120 aniversario doseu nacemento. A RAG emitiráestes actos en directo a travésda súa canle en YouTube.

    No Simposio Carballo Caleroparticiparán os historiadores Ra-món Villares e Justo Beramendi,os filólogos Carmen Blanco e José-Martinho Montero Santalha, e osescritores e expertos María PilarGarcía Negro, Dolores Vilavedra,Henrique Rabuñal, Pilar Pallarés,Rosario Álvarez, Laura Tato eEduardo Maragoto, entre outros.

    A RAG honrará en outubro a figurade Ricardo Carvalho Calero

    Inés Rey presentou na Coruña a XI edición da (S8) Mostra do

    Cinema Periférico

  • 7NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Setembro de 2020

    Por Moncho Mariño

    Entrevista

    -Describe este proxecto coasdinámicas que ofrece?

    Desconfinando a Carvalho Ca-lero significa desconfinar a obrade Carvalho Calero, porque du-rante o ano en que lle dedican oDía das Letras Galegas, a obradeste autor segue confinada. Omotivo é a pandemia da COVID-19, razón de forza maior. A se-gunda razón pola que segue con-finada é por motivos ideolóxicos.Diante dese silenciamente haiunha necesidade de que actúe asociedade civil. Carvalho xa sufriraantes un adiamento incompren-sible á hora de concederlle oDía das Letras. Puido ter a cele-bración o ano 2000. Tivo esacelebración con vinte anos deatraso. Despois de vinte anos,aparece unha doenza que foi aexcusa perfecta para que sectoresque se tiñan que implicar na ce-lebración non o fixesen. Iso nonlle quita responsabilidade á so-ciedade civil. Carvalho foi unrepresaliado, por iso as Sociedadede Recuperación da Memoria His-tórica, debera telo incluído esteano nas súas programacións.Para iso se fixo Desconfinando aCarvalho Calero.-Quen propuxo este desconfi-namento de Carvalho en épocade confinamento?

    A iniciativa nace dunha aso-ciación de ámbito local, vinculadaao desenvolvemento local, CarballoVivo dunha parroquia de Friol.Esa asociación fai actividades dedesenvolvemento rural. Propuxé-ronme para o Día das Letras par-ticipar nunha mesa redonda, porcausa do confinamento fíxose amesa redonda virtual. A primeira

    convocatoria foi durante os pri-meiros días de agosto. En dousdías había 30 persoas interesadasde lugares moi diferentes do te-rritorio. Despois de termos co-mezado aparecían máis persoas,iso fixo que convocasemos outrosgrupos para non interromper adinámica do primeiro grupo. Agoramesmo estamos no sexto grupo,cada grupo ten a súa dinámicade lectura.-Esta dinámica de grupos arre-dor da figura de Carvalho, tenpor obxectivo unha obra enconcreto?

    O clube de lectura está centradona obra Scórpio. Faise en tres se-sións, normalmente a partir dasdez da noite para darlle posibili-dade a público adulto con res-ponsabilidades familiares. A pri-meira sesión é de presentaciónda actividade e participantes, asegunda é a motivación da lecturae a terceira é unha posta encomún sobre como vai a lectura ea cuarta é de valoración. Escolle-mos o Scórpio por que mostra odevir histórico da xeración do1936. Aí recóllense vinte e oitoanos da nosa historia entre 1910e 1938.-Que significado teñen esasdatas?

    A primeira parte son vinte eseis anos, o período de construciónque lle deu á nosa terra a xeraciónde 1936, a xeración do Seminariode Estudos Galegos. E a segundaparte é que perdeu a nosa terraco golpe de estado de 1936. Estáclaro que o Scórpio é a crónicadunha xeración con final tráxico,por iso acaba cando salta o golpede estado contra a República.

    -Por que mencionaches antesque as Letras Galegas para Car-valho puideron ser hai vinteanos?

    Carvalho morreu en marzo de1990 e para ter dedicadas as Le-tras, teñen que pasar dez anos.Entón en maio de 2010 xa tiñanpasado dez anos. Por tanto, da-quela xa podía ser candidato ofi-cial, como non ha ser se é unhadas tres figuras máis grandes daPenínsula Ibérica, equiparable aJoan Corominas na cultura cataláou a Menéndez Pidal na castelá.Ese papel na nosa é de Carvalho.-Cal é o motivo dese peso sobrea nosa cultura.

    Por ser unha figura poliédricapara a filoloxía. Foi un historiadorda literatura, introduciu a cienciano estudo da literatura galega.Iso xa xustificaba ter o Día dasLetras. Carvalho foi gramático, aprimeira gramática científica dogalego moderno foi de Carvalhocon Gramática Elemental del Ga-llego Común, que escribiu duranteos anos sesenta do século XX. Aisto sumarlle que era escritor,dramaturgo e notabilísimo poeta.A súa principal tarefa foi a deensaísta, por compromiso co paíse ademais, tamén mere as Letraspola súa tarefa de educador. Foiunha das dúas pezas fundamentaispara a primeira grande escola nopaís, o Colexio Fingoi en Lugo. -Con todos eses bimbios arre-dor de Carvalho, por que se fixoun silencio arredor da súa fi-gura ademais de case quereresquecelo?

    A principal razón é a lealdadeaos seus principios políticos, oseu ostracismo tiña raíces políti-

    cas. Carvalho foi un dos redactoresdo anteproxecto do estatuto deautonomía de 1936 que presentouo Seminario de Estudos Galegos.Despois foi miliciano e logo oficialdo exército republicano. El nuncarenunciou aos seus ideais e boaproba diso é o Scórpio. Outrarazón é o posicionamento lin-güístico. A oposición ao seu po-sicionamento lingüístico vén dapolítica, porque é diametralmenteoposto aos criterios lingüísticosdo grupo que impulsou a auto-nomía do 1981. Carvalho non éinasumible por cuestións lingüís-ticas, senón pola súa fidelidadeá República. O demais son escusas.Dentro da lingüística, a razón or-tográfica é unha escusa, mais re-almente a oposición desde o poderpolítico a Carvalho é polo modelo

    de uso lingüístico que el vía parao país. Foi o planificador dunuso normalizado do galego. Estaposición contribuiu decisivamentea que no seu ano non existafervor por recordalo.-A RAG tamén tería que verneste ano Carvalho Calero, polomenos desde unha postura de“vai sendo hora”?

    Si, si, eu valor positivamentetodo o traballo que fixo o equipode Víctor Freixanes, valoro que aAcademia rectificase e que isonon foi fácil de conseguir. Habíamoitas inercias que vencer, e quese lle dea este ano as Letras aCarvalho é mérito do diálogo eentendemento entre a RAG eAGAL, debémoslle moito ao diá-logo entre Freixanes e EduardoMaragoto.

    “A verdadeira razón do ostracismode Carvalho Calero foi a fidelidade

    aos seus principios”

    Entrevista a Bernardo Penabade, profesor e dinamizador cultural

    ODía das Letras Galegas dedicado este anoa Ricardo Carvalho Calero, pasou, comotodo este ano, polo filtro do confina-

    mento. Para Carvalho duplo confinamento, histó-rico e médico. Histórico porque a súa figura tardouen aparecer vinte anos desde o seu falecemento,

    médico polo confinamento sanitario. En tal caso,a iniciativa Desconfinando a Carvalho Calerocreada desde o concello de Friol, é un paso impor-tante para lembrar o ano do autor e ensaista fe-rrolán. Bernardo Penabade foi un dos ponentesdesta iniciativa.

    Ricardo Carvalho Calero

  • -A programación deste anosofre unha serie de modifica-cións. Para ti cales son as gran-des vantaxes que teñen oscambios realizados e se as apli-carás en vindeiras edicións doWOS?

    En marzo decidiramos cancelara edición actual. Entendiamosque dentro do contexto actual,un festival como o noso, con es-cenarios na rúa, cunha porcentaxeimportante de público de fóra,que pernocta na cidade o mesmoque algúns dos artistas, todo isoera dificilmente materializable oporxecto tal como o coñecíamos.Non queriamos ofrecer unha edi-ción reducida. Tampouco era mo-mento de poñer o foco sobre oestrictamente festivo, queriamoscentrarnos sobre o pensamento ea reflexión, como tiñamos unhaprogramación moi heteroxénea,con música, cinema e tamén aárea de conversa e reflexión, de-cidimos manter esta área. A partirde aí preparamos un programaarredor desta idea e pensando nonoso público, o que non se podemover ata Compostela, para quetamén puidesen disfrutalo desdeas súas casas. Así presentamosun formato híbrido, presencialpara o público de Compostela eonline para o público de fóra.Mais isto é circunstancial porquequeremos volver á rúa, ver axente pola rúa e esperamos queisto sexa un mal soño e traballarcon normalidade.-Os concertos de Suso Sáiz e Yu-guen Kala serán en streaming?

    Non, decidimos facelo en di-recto. Depois crearemos contidosaudiovisuais mellor montados. Osdirectos en streaming non é o

    que máis nos convence. Esta partemusical debía ser máis amplo eno exterior, por iso escollimos aCidade da Cultura. Iso permitíanosafastarnos do rebumbio, nun es-pazo aberto e por iso escollimoso auditorio deste lugar. Non iamosfacelo nun principio, mais candovimos que na cidade se fixeroncousas na rúa, decidimos engadirmúsica en directo que é a nosarazón de ser. Con Suso Sáiz temoso presente máis inmediato damúsica experimental e ambienteespañola. Tamén con Yuguen Kala,rapaces de Vigo que acaban depublicar o seu primeiro disco. -Unha das conversas é sobre apersoa e o mundo dixital. Porque traer unha conversa destetipo ao festival?

    O programa parte do presen-te-futuro, da situación actual eda redifinición dos nosos modelosde todo isto que deixou o contextoque nos rodea, condicións endé-micas que afectan ás artes e ácultura, mais que en certa maneirase ve coa manifestación organi-zada en moitas cidades a nivelnacional, contra o desleixo dasautoridades coa cultura. Taméncomo todo isto deixou ao descu-berto moitas disfuncionalidadesexistente no sector cultural ecoas persoas que traballan nacultura. Por iso o fío condutorsería redefinir os nosos modelos,redefinir as nosas comunidades elogo redifinir o dixital. Comezamospolo máis global para acabar noque está máis perto de nós comoé a música por exemplo. Falar dainterdependencia do que se faloumoito durante o confinamento, anecesidade de maior relación eestar máis contacto. Isto mostrou

    que este capitalismo atroz, con-sumismo atroz nos está levandoa ningún sitio bo. A última con-ferencia, sobre o dixital, pon ofoco sobre o que somos nós, onoso ser tecnolóxico, o que somosnas redes sociais, ese novo hu-mano que está a nacer, do queserá capaz de crear, como nosproxectamos cada un nas redessociais, unha imaxe dixital. Serconscientes do que somos no di-xital tendo en conta que moitasveces nos apartamos do que somosrealmente porque moitas vecesofrecemos unha versión de nósque non é real.-Falabas antes de que coa si-tuación nacida a partir daCOVID, saíron á superficie osproblemas no mundo da cul-tura. Tomarán nota agora paracorrixir erros?

    Estamos nun momento difícil,falaba antes dos grandes lobbiesque controlan os activos artísticos.Isto é difícil de controlar porquehai grandes conglomerados detrás.Sería bo que todo isto cambiase,sería bo que artistas que subencontidos a plataformas ou redese que reciben unha remuneraciónridícula polas súas obras, recibanunha remuneración xusta. E men-tres, hai uns empresarios que te-ñen o software que están levandouns ingresos multimillonarios,non ten sentido. Durante o con-finamento a xente tirou moito dacultura, nos gustaría poñer sobrea mesa por exemplo, comercializarmúsica en vivo directamente, seo streaming é rendible para o ar-tista, como é para un fogar unhaexperiencia en directo, mesmoselos discográficos como podencapitalizar os seus contidos cando

    non o están facendo eles senónplataformas en Internet. Iso é oque buscamos, mostrar a fraxili-dade da cultura neste capitalismovoraz dos lobbies que acaparancontidos. -WOS é un festival a favor dolibre acceso aos contidos, sencapitalización de grandes lob-bies, como se pode evitar istoúltimo?

    Todo comezaría en Google, porexemplo, que está tendo un re-torno importante polos contidosaos que accede a xente a travésdo seu navegador. É moi complexo.Non estamos a favor nin en contradeste modelo. O que si, estaríamosa favor dun reparto máis xustoaos que xeneran contidos e activosculturais para que todos o dis-frutemos. Ao final consumimos oque eles queren.-Tedes recibido retorno posi-tivo por todo o traballo reali-zado, mesmo copiando o

    formato WOS?Creo que todos somos inspira-

    dores de todos. Eu recollo ideasdoutros festivais aos que asisto.Sempre te identificas con alguénque está na túa liña, que te emo-ciona porque che gusta o quefai. Nós cremos que podemos serinspiradores e iso é gratificante.Cando nós pensamos no WOS que-riamos traer propostas que aquínon viñan expresarse, que per-tencen a cidades de máis demedio millón de habitantes. Que-riamos achegar esas propostasde grandes cidades que nós que-riamos poñer en valor aquí enGalicia e crear un público paraeles. E que puidesen inspirar ar-tistas galegos. Nese sentido sisentimos que hai retorno con ar-tistas que exploran novas vías,mesmo o público puido ter variadoa maneira de distraerse con novosestilos de música e novas pro-postas artísticas.

    NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Setembro de 20208

    Por Moncho MariñoEntrevista

    “Sería bo que artistas que subencontidos a plataformas recibanunha remuneración xusta”

    Entrevista a Iván Arias, director de WOS Festival

    Ofestival WOS (Work On Sunday) presentaunha edición especial para este 2020. Oseu director, Iván Arias e o seu equipo

    pensaban e non celebrar esta edición. Mais as novastecnoloxías permitiulles ofrecer unha versión máis

    adaptada ás circunstancias sociosanitarias actuais.Por tanto, Compostela non quedará sen a súa edi-ción de 2020, aínda que sexa dentro dun contextomoi diferente aos que se viviron en anos anteriores.Falamos sobre todo isto con Iván Árias.

  • 9NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Setembro de 2020

    Redacción OURENSE

    Galicia

    AConsellería de Infraestru-turas e Mobilidade adxudi-cou, por un importe duns

    1,7 millóns de euros, as obras deacondicionamento da rúa MarceloMacías, en Ourense. Esta actua-ción, adxudicada á empresa Pe-trolam Infraestructuras S.L.,conta cun prazo de execución de12 meses e as obras iniciaronse afinais do mes de agosto. Os tra-ballos consisten na renovacióndo firme e dos servizos, así comona mellora das beirarrúas aolongo de 1,3 qms.

    A intervención aproveitarasepara facer labores de mantementono viaduto sobre o río Barbaña,que se dotará de iluminación sin-gular e traballarase na accesibi-lidade peonil. Tamén, no referenteaos servizos, renovaranse as redesde abastecemento, saneamentoe alumeado.

    A actuación tamén inclúe oreforzo da seguridade viaria conpasos de peóns con iluminaciónespecífica. Todas estas renovacións

    de servizos supoñen un incrementodo custo de proxecto inicial, poloque se fixo necesario un compro-miso de cofinanciamento do 30%por parte do Concello de Ourensenesta actuación.Desvíos de tráficoA execución destas obras fará

    necesaria a realización de desvíosda circulación, consensuados pre-viamente coa Policía Local e opersoal da Concellería de Tráficodo Concello de Ourense.

    Mentres se acometan as actua-cións, manterase o sentido de en-trada á cidade e desvíase o tráficode saída no primeiro treito da rúaMarcelo Macías, que dispón detres carrís. Así, continuarán enservizo dous carrís para os doussentidos e restrinxirase o outrocarril como zona de traballo.Cambios no tráficoA nova fase dos traballos de

    acondicionamento da rúa MarceloMacías, entre a Avenida de Por-tugal e a glorieta do Olivo, fannecesario un cambio nos desvíos

    de tráfico. Para seguir avanzandonas obras e minimizar no posibleas obrigadas afeccións ao tráfico,xa se sinalou o corte da rúa enos desvíos para a circulación deautobuses e vehículos lixeirosdesde o 1 de setembro. Durantea execución dos novos traballosmanterase o acceso os servizosde carga e descarga, o accesoaos aparcamentos de residentes,e o tránsito de peóns. Trátase deexecutar os servizos e a pavi-mentación no tramo que vai dopunto quilométrico 0+400 ao1+200, entre a avenida de Portugale a glorieta do Olivo, ampliandoasí a zona de actuación nas obrasiniciadas a mediados deste mes.

    Tanto o corte da rúa como osdesvíos de tráfico coordináronsecos departamentos do Concellode Ourense involucrados, así comocoa DXT. Cómpre sinalar que con-forme ás indicacións do Concello,foi necesario eliminar o illoteaxardinado na intersección dasrúas Nicomedes Pastor Díaz e aAvenida de Portugal para executarunha laxa de formigón, para queos autobuses poidan realizar oxiro de forma segura e cómoda.O illote repoñerase ao final dostraballos.Accesos servizos e residentesMentres se acometan estas ac-

    tuacións, manterase o acceso tan-to para os servizos de carga edescarga, o acceso aos aparca-mentos de residentes e o tránsitode peóns. Os vehículos de cargae descarga e aparcamentos pri-vados terán acceso desde a ro-tonda do Olivo sentido entrada á

    cidade, facilitándose o seu accesona zona de traballo a través duncarril, o cal se irán modificandosegundo o avance dos traballos.

    Ademais, facilitaranse zonasde carga e descarga ao longo daobra, próximas aos establecemen-tos que precisen deste servizo.Estas zonas tamén irán variandoe adaptándose en función daszonas onde se estean executandoos traballos. Darase tránsito aospeóns polas beirarrúas opostasás zonas onde se estea traballan-do, facilitando mediante vaias epasarelas metálicas o acceso ássúas vivendas. O prazo inicial es-timado dos traballos nesta zonaé dun mes, condicionado polaclimatoloxía e o tipo de durezado terreo.Aberta ao solporA Xunta reabrirá ao tráfico a

    rúa Marcelo Macías en sentidoentrada a Ourense todos os díasas 19,30 horas para minimizaras afeccións aos usuarios e aoscomerciantes da zona. Se os tra-ballos avanzan ao ritmo esperado,

    a finais de outubro será posiblereabrir de forma permanente aotráfico Marcelo Macías sentidoOurense. Esta medida xa se apli-cou con éxito durante unha finde semana, permitindo o tráficoda rúa sentido entrada da cidadeata primeira hora da mañá doluns. A reforma da rúa MarceloMacías iniciouse o pasado 18 deagosto.CriticasA reforma integral da rúa Mar-

    celo Macías era unha obra lon-gamente reivindicada pola veci-ñanza, pero a súa execución estáa causar trastornos que veciñose comerciantes consideran exce-sivos. Os traballos obrigaron arestrinxir a circulación en sentidosaída, con desvíos habilitadospor outras rúas. Só poden entrarna rúa os vehículos de carga edescarga e quen teña garaxes nazona. A veciñanza considera ne-cesaria a obra pero cre que de-berían executarse sen cortar com-pletamente a circulación, é dicirfacela por tramos.

    A Xunta adxudicou por 1,7 millóns de euros as obras demellora da rúa Marcelo Macías

    Os coches dos veciños non teñen onde aparcar.

    Desvío pola rúa Vázquez Yáñez.

  • NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Setembro de 202010

    Redacción LUGOGalicia

    OConcello de Monforte re-alizará importantes ac-tuacións de mellora nas

    que son “dúas das localizaciónsmáis visitadas da cidade e da co-marca de Lemos: a Torre da Ho-menaxe e o Centro de Viño”, dixoGloria Prada, primeira tenente dealcalde. “Estas actuacións teñencomo finalidade o embelece-mento, rehabilitación e dinami-zación destes dous centros, dadoo alto volume de visitas que re-ciben, mediante á colocación dediversos paneis informativos einteractivos. Tamén, realizaraseunha mellora e substitución daluminaria interior dos diferentesespazos, co redeseño dos mesmoscun novo enfoque máis actual”.

    A Torre da Homenaxe é un im-portante espazo concebido paraa interpretación da riqueza his-tórica, cultural, patrimonial epaisaxística do conxunto monu-mental de San Vicente (BIC). Oredeseño que afecta ó Patio in-terior do Centro do Viño permitiráque este se converta nun centrode encontro para exposicións, eque no conxunto do edificio,tanto para o Museo do Viño,como para a propia Oficina Muni-cipal de Turismo, ofrecerá unhaalternativa máis como sala reno-vada para exposicións. Deste xeito,con esta actuación de reforma emellora do espazo central do edi-ficio darase un novo uso a estepatio, que será complemento daactual oferta turística. Ambos

    proxectos contan cunha inversiónde 45.980 euros, dos que25.785,10 serán destinados áTorre da Homenaxe e 18.742,90euros á mellora do patio interiordo Centro do Viño. O 65% do im-porte (29.887 €) é subvencionadopola Axencia de Turismo de Galiciae o restante 35% corre a cargodo Concello de Monforte.A TorreA Torre da Homenaxe pode

    considerarse como o elementomáis representativo do Val de Le-mos, de ahí a importancia quesupón esta actuación. A rehabi-litación interior de espazos tenpor obxectivo dar o máximo pro-tagonismo tanto ó edificio comoó museo, ambos como Centro deInterpretación do Conxunto Mo-numental de San Vicente (BIC),de forma que poida ser o puntode inicio dos percorridos para co-ñecer este enclave de Monforte,que ademais é o mellor miradoirosobre o Val de Lemos.

    Búscase en todo momento acompatibilidade entre materiaise tratamentos antigos e modernos,e para elo inclúense elementosde novo deseño como barandas,mostrador, bancos, luminarias,atrís e expositores. No deseñodestes novos elementos procúrasesúa reversibilidade e máxima in-tegración no monumento, para oque se utilizarán formas, materiais,tons e texturas relacionadas ecompatibles co edificio e axeitadasós novos usos.

    O proxecto prantexa unha novamirada, centrada no deseño dosespazos interiores, baseada nainterpretación do edificio e a súahistoria. No novo deseño turísticoda Torre da Homenaxe, distribui-rase en cada unha das plantas doinmoble, unha temática e unhainterpretación diferente en cadaestancia. Aproveitarase aquel ma-terial que está en bo estado,sobre todo paneis de informaciónque están en bastante bo estado,armaduras, baúis, entre outrosmateriais, que serán reorganizadossegundo as temáticas propostasneste proxecto.

    Para completar este proxecto,está prevista a adquisición denovos materiais: paneis informa-tivos, un banco, un punto de in-formación interactivo e un mos-trador. Do mesmo xeito, substi-tuirase toda a iluminación interiorpor unha iluminación dende abai-xo, a través de luces indirectas eredirixidas a cada elemento a en-fatizar. Colocarase barandiñas epasamáns por toda a escaleirapara garantir a seguridade e evitardanos persoais.Centro do ViñoO edificio do Centro do Viño

    alberga o Museo do Viño e a Ofi-cina Municipal de Turismo, queconforman un patio interior desteinmoble emblemático que posúeunha arquitectura tradicional,onde antigamente estaba ubicadaa Casa Consistorial. Dende haiaproximadamente unha década,

    esta edificación é o centro neu-rálxico da información turísticado Concello. Co proxecto de me-llora que detallamos a continua-ción, rehabilitarase unha zonado inmoble, o seu patio interior,para destinalo a sala de exposi-cións de artistas.O concello pre-tende dar protagonismo ó edificopara que sexa máis atractivo ósvisitantes, cunha zona de expo-sición axeitada e segura. Parapoñer en valor e completar unservizo máis do Centro do Viño,preténdese ofrecer un espazo máisactual para exposicións, que xunto

    co actual Museo do Viño e a Ofi-cina de Turismo, complete a ofer-ta, cada vez máis demandada, desalas especiais para exposicións.

    Este patio interior trátase dun-ha zona na que de forma puntualse expoñen obras de diferentesartistas pero que no está acondi-cionada para este fin. Polo tanto,este proxecto de mellora con-templa actuacións de equipamentoaxeitado, substituíndo e e com-binando a iluminación xeral exis-tente por iluminación técnicaorientable cara as diferentes zonasde exposicións.

    Monforte rehabilitará a Torre daHomenaxe e o Centro do Viño

    Torre da Homenaxe en San Vicente do Pino.

    Patio interior do Centro do Viño.

  • 11NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Setembro de 2020

    Redacción LUGO

    Galicia

    José Tomé Roca, alcalde deMonforte, ven de anunciarun novo proxecto de mellora

    para tres parroquias do Concello,que suporán a instalación detres novas áreas biosaudables,que beneficiarán ós veciños eveciñas de Distriz (Santo André),Gullade (Santo Acisclo) e Moreda(San Salvador). A inversión asig-nada a este proxecto poloequipo de goberno do Concello éde 9.331,40 euros, sendo o 40%subvencionado a través de fon-dos LEADER. As obras desenvol-veranse a principios do mes desetembro, sempre que a climato-loxía o permita.

    “Coa a creación destes espazosbiosaudables”, sinala o alcalde,“dende o Concello de Monfortebuscamos incentivar a prácticada actividade física entre os resi-

    dentes naqueles lugares do mu-nicipio onde se da unha maiorcarencia deste tipo de iniciativas,conseguindo, do mesmo xeito,mellorar nosa oferta municipalde lecer nestes ámbitos rurais”.

    No emprazamento das áreasbiosaudables destas parroquiasdestinaranse terreos públicos detitularidade municipal, optandopara elo, por lugares das parro-quias preferentes e de habitualcostume de xuntanza dos seusveciños, como son as contornasdos locais sociais e dos camposdas festas.

    A área biosaudable a crear naparroquia de Distriz localizaríaseno lugar de As Pozas, na parcelaonde se sitúa a área recreativaque rodea ó local social da pa-rroquia. Na parroquia de Gullade,a área biosaludable ubicarase no

    lugar de O Río, na parcela ondese sitúa o campo da festa de ditaparroquia. Na parroquia de Moredalocalizaríase no lugar de San Sal-vador, na parcela do local socialde Moreda.Para disfrute dos veciñosOs traballos a realizar consis-

    tirán na adquisición e colocaciónde aparatos biosaudables quecumprirán coa norma UNE-EN16630:2015, referida a “equiposfixos de adestramento físico ins-talados ó aire libre” e contarántodos eles co correspondente cer-tificado de conformidade con ditanorma.

    Os aparatos estarán formadospor unha estrutura de aceiro gal-vanizado, tratados con pinturaanticorrosión, presentando capu-chóns nas terminacións dos postese tubos. Os rodamentos estarán

    galvanizados e selados contraauga e po. E en todas as fixaciónse suxeicións empregaranse pernose parafusos de aceiro galvanizado.

    En canto ós lugares escollidospara o emprazamento destes apa-ratos biosaudables presentan todoso seu firme en terra, polo que épreciso acondicionar o terreo convistas á correcta subsección dosmesmos. Con este fin, no puntoprevisto para a colocación de

    cada aparato, crearase unha basede formigón.

    Na execución de ditas bases,realizarase unha escavación noterreo para a cimentación, de di-mensións segundo indicación dofabricante, que se encherá conformigón en masa HM-20. Sobredita cimentación instalarase oaparato coas súas correspondentesancoraxes, igualmente, segundoindicacións do fabricante.

    Monforte instalará novas áreasbiosaudables en Distriz, Gullade e Moreda

    Aparellos en espazo biosaudable.

    OConcello de Mon-forte iniciou asobras de mellora

    das comunicacións en 13camiños e vías de titula-ridade municipal. Trátase,en verbas do alcalde,“dun importante proxectode mellora das infraestru-turas viarias en 7 dasnosas parroquias e taménen diversas zonas da pe-riferia da cidade, que su-poñen unha inversión porparte do Concello de case200.000 euros. En con-creto, acometeranse as seguintes actua-cións: Parroquia de A Penela: arranxo de trescamiños municipais: Morade grande, A Ru-bina e Morade pequeno, cunha actuacióntotal sobre 2,35 qms. Cunha inversión é de29.971,62 euros. Parroquia de As Nocedas:mellora do Camiño de O Zerreguecho, en 0,9qms. cunha inversión de 15.000,39 euros.Parroquia de Moreda: arranxo de dous cami-ños municipais: A Lagoa e Cabanas, nuntotal de 0,77 qms. e cunha inversión de27.321,46 euros. Parroquia de Piñeira: me-llora do Camiño de Guntín e a pista que unea entrada de Sober co Polígono de O Rebo-

    redo, en 0,57 qms. cunha inversión de19.657,81 euros.

    Polo que atinxe a camiños municipaisubicados na periferia da cidade, esta actuaciónde mellora comprende a rúa Ramón Piñeiro,a pista lateral da Cooperativa Lemos, oCamiño de A Gándara e a Ponte de A Virxe,cun total de 1.040 qms. de actuación eunha inversión de 45.475,45 euros. Taménse acometerán obras de mellora en Reigadae dende o núcleo ata a pista do Canal, ondeestá a explotación coñecida como Finca Rey,sobre 2.055 qms. e cunha partida de62.054,13 euros.

    Monforte arranxa pistas quecomunican parroquias

    Obras en vías de titularidade municipal.

    Este contrato su-porá a mellorade diferentes

    treitos da vía de altasprestacións VG-2.1 deMonforte; da LU-933neste mesmo concello;e da LU-546 (vía queconecta Nadela conMonforte) ao seu pasopolos municipios doCorgo, Láncara, O Pá-ramo e Sarria. Taménse prevé a rehabilitación do firme daLU-722 en Navia de Suarna. Na VG-2.1actuarase en toda a lonxitude da vía,de preto de 3 quilómetros, para reali-zar unha renovación completa dacapa de rodaxe na calzada e nas bei-ravías.

    Na estrada LU-933 está previstomellorar o firme coa extensión dunhanova capa de rodaxe ao longo decinco quilómetros entre Monforte eBascós, incluído o treito urbano dentroda localidade monfortina. Tamén serealizará unha limpeza de gabias enoiros.

    Pola súa banda, na LU-546 actua-rase nuns 10,7 quilómetros e o pro-

    xecto contempla o reforzo localizadodo firme, mediante a realización defresados a carril completo, e a ex-tensión dunha nova capa de rodaxeen carrís e beiravías.

    Finalmente, na estrada LU-722,que conecta Navia con Becerreá e aautovía A-6, actuarase no seu tramofinal. En concreto, desde a saída daPobra de Navia, capitalidade municipalata o cruzamento coa vía provincialLU-P-3502.

    En todalas estradas está previstocompletar as actuacións de mellora dofirme coa execución posterior de tarefasde reposición e renovación da sinali-zación horizontal e balizamento.

    Esta intervención conta cun prazo de execución de 6meses.

    Melloras en estradas que vertebranas comunicacións con Monforte

  • NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Setembro de 202012

    Redacción LUGOGalicia

    Un importante proxecto demellora de tres infraestru-turas viarias do Polígono

    Industrial do Reboredo acaba desair a concurso público. En con-creto, estas actuacións levaransea cabo sobre o segundo treito darúa nº 1, e as rúas nº 2 e nº 3, queactualmente presentan un estadode deterioro considerable. Conesta actuación municipal dásellecontinuidade o programa de me-lloras en infraestruturas urbanasen Monforte e se actúa sobre unhazona, o Polígono Industrial do Re-boredo, no que facía tempo quenon se levaban a cabo actuaciónsdeste calibre, ata que o actual al-calde mellorou o treito inicial darúa nº 1 e puxo unha nova ilumi-nación en todo o Polígono.

    O investimento desta actuaciónde mellora ascende a 85.370,19euros. Por outra banda, o alcaldetamén anunciou a saída a concursodoutra obra importante que suporáa mellora da travesía da rúa Ou-rense á estrada de A Vide. Nestecaso, as obras consistirán na re-xeneración do firme de dita vía eoutras actuacións significativas,que abarcarán unha lonxitude de

    1,5 quilómetros. O importe de li-citación para estas obras de me-llora que tamén saíu a concursoascende a 58.558,63 euros.

    “Estes dous proxectos de me-llora de infraestruturas viarias,destaca o rexidor, supoñen unhainversión certamente relevantexa que destinamos para ambasobras arredor de 144.000 euros”.Polígono do ReboredoAs actuacións no Polígono In-

    dustrial do Reboredo consistenna rexeneración do firme de tresrúas de dito polígono, en concretoo segundo tramo da rúa 1 e asrúas 2 e 3 completas. Os tramossobre os que se levarán a cabo asmelloras suman un total de 8.922m². Tamén se levará a cabo a re-paración das beirarrúas corres-pondentes a esta área. Estas 3rúas obxecto deste proxecto demellora, presentan un estado moideficiente, con numerosas fochan-cas, roturas de pavimento e des-niveis, polo que dende o Concelloconsiderouse necesario levar acabo a rexeneración do seu firme.A rexeneración do seu firme con-sistirá na aplicación dunha novacapa de rodadura de aglomerado

    en quente de 4 cm. de espesor,aplicado directamente sobre opavimento actual en toda a zonaexcepto nas zonas de acometidacoas rúas colindantes e os accesosás parcelas, en que se procederáó fresado previo do firme actual.Estrada de A VideEste importante proxecto con-

    templa as obras e actuacións ne-cesarias para a mellora da Travesíada rúa Ourense á estrada da Vide,e que consistirán na rexeneracióndo firme da vía e outras actuaciónsque abarcarán unha lonxitude de1,5 quilómetros. Esta estrada,que comunica a antiga Nacional120 coa estrada de A Vide, alcanzaniveis importantes de tráfico ro-dado, e permite non entrar á ci-dade para comunicar a rúa Ourense(antiga N-120) coa saída cara ocemiterio ou a parroquia de AVide, mellorando polo tanto unhavía cada vez máis necesaria parao uso de todos os veciños e veci-ñas de Monforte.

    Ademais da mellora do pavi-mento desta travesía, tamén sevai mellorar a sinalización nocruce coa estrada de A Vide, ondese teñen producido varios acci-

    dentes, tratando de minimizar asío risco a través da mellora da si-nalización de dito cruce, para aseguridade de todos os condutores.Deste xeito, a travesía da rúaOurense que se inclúe neste pro-xecto presenta un firme asfálticocon numerosas irregularidades ebaches, polo que se aplicará unhacapa de aglomerado en quente,tipo D-12, de 4 cm. de espesor.Incluirá o rego de adherencia e obacheo previo nas zonas en quesexa necesario. No cruce coa es-

    trada de A Vide, en ambos lados,realizaranse dous redutores de ve-locidade tipo Lombo de Asno. Asímesmo, no mesmo cruce da estradade A Vide, así como no cruce coaestrada de Ourense, colocaransetres sinales de Stop de 90 cm. Nacalzada, unha vez terminada acolocación da nova capa de aglo-merado, procederase ó pintado davía, coa marcaxe das liñas, ce-breados e símbolos corresponden-tes, con pintura reflexiva e mi-croesferas de vidro.

    O Concello de Monforte mellorará o Polígono Industrial do Reboredo

    O investimento no Polígono Reboredo ascende a 85.370,19 euros.

    José Tomé Roca, alcalde deMonforte, inaugurou o pro-xecto audiovisual “Peregrinos

    a Santiago de Compostela poloCamiño de Inverno ao seu pasopor Monforte de Lemos”, promo-vido polo Concello e coa colabo-ración do Xacobeo 2021, a travésdo programa “O Teu Xacobeo”. Ainauguración tivo lugar na Casa daCultura Poeta Lois Pereiro e ade-mais do alcalde, contou coa pre-sencia do autor deste proxectoaudiovisual, o cineasta monfor-tino Manuel Valcárcel Cabo,“Piro”, a primeira tenente de al-calde, Gloria Prada, e a concelleirade Cultura, Marina Doutón.

    “Coa realización deste proxectoaudiovisual promovido polo Con-cello de Monforte”, destacou oalcalde, “contribuímos á difusióndo Camiño de Inverno así como

    de Monforte e a Ribeira Sacra endiferentes espazos expositivos, asícomo conferencias, feiras e outroseventos a nivel autonómico, na-cional ou mundial”. Esta mostraaudiovisual poderá ser disfrutadapor todos os monfortinos e visi-tantes ata o 28 de setembro, enhorario de 10 a 14 e de 16 a 21horas, e con pases do documentala cada hora. En concreto os pasesde vídeo emitiranse ás 10, 11,12, 13, 16, 17, 18, 19 e 20 horas.

    O proxecto promovido poloConcello monfortino esta formadopor unha curtametraxe documentale por unha exposición fotográfica,tendo ambas como fío condutoro Camiño de Inverno ó seu pasopolo Concello de Monforte de Le-mos. Conta cunha duración de15 minutos e describe como osperegrinos que transitan por Mon-

    forte a través do Camiño de In-verno cara a Santiago de Com-postela van descubrindo o patri-monio material e inmaterial, na-tural e histórico da cidade e dasúa contorna. Uns peregrinos,procedentes de diversos puntosde España e doutros países, queson filmados e entrevistados, paracontar as súas vivencias e expe-riencias no Camiño.

    En canto á exposición fotográ-fica, a mostra está composta por10 imaxes enmarcadas en cadrosde 70x50 cms. nas que, a modode resumo, se recollen momentosespeciais e destacados do docu-mental, e nas que se presta especialatención tanto ós peregrinos comoó patrimonio artístico e arquitec-tónico de Monforte.Aspectos técnicos Para a filmación de imaxes, o

    cineasta monfortino, utilizou asúltimas tecnoloxías en canto acalidade e resolución para achegaró espectador a unha realidadeestética e documental, filmandoen resolución 4K, tendo en contaa durabilidade e futuro expositivoda curtametraxe. Tamén cobrouimportancia a gravación de imaxesen distintas estacións do ano,destinadas a que aqueles que ve-xan o documental poidan valoraras diferentes motivacións á horade afrontar o reto da peregrinaciónpolo Camiño de Inverno. Tamén

    destacan as imaxes panorámicasgravadas mediante dron.

    O son tamén ten un papel moiimportante dentro da curtame-traxe, xa que reflicte a realidadesonora do espazo combinada coasdeclaracións recollidas aos pere-grinos e historiadores como per-sonaxes principais da historia. Odocumental contou cunha bandasonora orixinal adicada expresa-mente a este proxecto na que setivo en conta para a súa compo-sición a historia musical e a súaadaptación contemporánea.

    Inauguración da exposición.

    Proxecto audiovisual sobre o Camiño de Inverno por Monforte

  • 13NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Setembro de 2020

    Redacción OURENSE

    Galicia

    Estamos ante o goberno donon; do non sabe non con-testa”, advertiu o voceiro

    do PSdeG-PSOE de Ourense, RafaVillarino, tras a reunión da comi-sión de pleno na que os membrosdo bipartito de PP e DO se nega-ron a clarexar a situación de in-gobernabilidade en Ourense, acausa das leas internas destespartidos. “Esta situación é insos-tible, non pode manterse, nonpoden ir con visos de normali-dade como se non houbera oco-rrido nada e non poden dicir queestán traballando por Ourense”,denunciou, porque “cada un estátraballando só polo seu e paramanter a Baltar na Deputación”.

    Villarino sinalou que “os res-ponsables son Alberto Núñez Fei-jóo, Manuel Baltar e algúns mem-bros do PP que están intentandofacer unha fronte común loitandocontra o actual alcalde, co únicoobxecto de apartalo para situarao PP na Alcaldía”. “Cremos queiso é unha manobra indefendible,un novo abuso do voto dos cida-

    dáns”, recalcou antes de destacarque “fronte a estes manexos, cla-ridade e vontade do PSOE paraintentar chegar a un goberno es-table, no que todo o mundo poidaexpresar as súas intencións paraa cidade”, en definitiva, “un go-berno limpo, transparente e quemerece Ourense” porque “Ourensenon se merece isto”.

    “Seguimos na máis absolutadas incógnitas xa que GonzaloCaballero preguntou a Feijóo endúas ocasións pola situación enon manifestou nin unha soa de-claración”, aseverou Villarino,quen dixo que estar convencidode que “a próxima semana vaihaber novas porque a situación éabsolutamente anómala”.Comisión “insubstancial”Nunha comisión de pleno que

    cualificou de “insubstancial” polasúa “falta de contido”, o líderdos socialistas ourensáns “apro-veitou para preguntar pola situa-ción relevante e excepcional polaque está a pasar este concello”.“Preguntamos se o pleno do día

    11 vai ter lugar, porque nestemomento hai unha serie de mo-vementos que poñen en cuestiónque iso sexa posible e o presidenteda comisión, Jesús Vázquez, dixoque entendía que sí, pero nonnos foron concedidas as aclara-cións que pedimos”, insistiu.“Cabe a posibilidade de pedir unpleno extraordinario para debatera situación”, respondeu o voceiro

    a preguntas dos xornalistas.Villarino dixo que Vázquez non

    aclarou se está vixente o pactode goberno polo que GonzaloPérez Jácome é alcalde cos votosdo PP: “a resposta foi que estána traballar polo ben de Ourense,pero tampouco puidemos trasladaresta cuestión a Flora Moure postoque o presidente da comisión en-tendeu que non procedía a pre-

    gunta”. O PSdeG-PSOE tamén seinteresou “por canto tempo vaidurar esta situación de ingober-nabilidade, pero tampouco foiposible obter resposta ao respec-to”. Igualmente ningún dos mem-bros de PP e DO aclararon se Mi-guel Caride vai conservar as súascompetencias en materia de in-fraestruturas e a súa dedicaciónexclusiva.Gastos na DeputaciónO voceiro tamén resaltou que

    a Deputación de Ourense estásolicitando a todos os grupospolíticos “certificacións ao res-pecto do destino dos fondos”que reciben da institución para“saber se o destino dos fondosé, efectivamente, para uso dospartidos políticos”. “O PartidoSocialista sí que pode facer esacertificación, pero xa veremosse todos os partidos poden facelae xa sabemos ao respecto dequen temos dúbidas”, manifestouantes de sinalar esta solicitudecomo “outra das manobras deManuel Baltar”.

    O PSdeG denuncia unha “situación insostible para manter a Baltar na Deputación”

    Rafa Villarino en rolda de prensa.

    Miguel Bautista Carballo,que concorreu en cali-dade de suplente ás

    Eleccións Xerais do 10 de novem-bro de 2019 na lista que o PSOEpresentou en Ourense ao Senado,ocupou o seu escano na CámaraAlta, instantes antes da compa-recencia do Presidente do Go-berno, Pedro Sánchez.

    Bautista Carballo adquiriu acondición plena de senador o pa-sado mes de xullo mediante apresentación no Rexistro da Cá-mara Alta da acta notarial naque prometía acatar a Constitu-ción. Ao comezo da sesión ple-naria, a Presidenta do Senado,Pilar Llop, chamou ao novo se-nador galego para renovar a de-claración de acatamento da Cons-titución. Despois, Bautista Carballoocupou o seu escano na bancadasocialista. Será membro vocal dasComisións de Orzamentos, Dereitosda familia e de Incompatibilidades.

    O senador chega á Cámara Altaen substitución de Juan CarlosFrancisco Rivera, que renunciouá súa condición de senador re-centemente tras resultar electocomo deputado por Ourense noParlamento de Galicia, nas elec-cións celebradas o pasado 12 dexullo.

    Miguel Bautista Carballo naceuen Petín (Ourense) o 20 de xullode 1958. Estivo ligado ao Concellode Petín desde o ano 1999, tempo

    no que foi alcalde durante 20anos ininterrompidamente, até aseleccións municipais de 2019.Entre 2011 e 2019 foi deputadoprovincial da Deputación de Ou-rense. De 2011 a 2015 foi vogalda comisión da FEMP Sociedadeda Información e novas Tecnolo-xías, e de 2015 a 2019, vicepre-sidente da Comisión da Sociedadeda Información e Novas Tecnolo-xías. Actualmente é secretario deEmigración CENG PSdeG-PSOE.

    O novo senador Miguel Bautista Carballo.

    Miguel Carballo da Alcaldía de Petín ao Senado

    Os concelleiros de Cida-dáns no Concello deOurense, Pepe Araújo e

    Laureano Bermejo, mantiveronun encontro coa presidenta daANPA do CEIP As Mercedes, Be-goña Fernández, para apoiar asprotestas das familias pola perdado comedor escolar derivada daimplantación do protocoloCovid para a volta ás aulas.Araújo lembrou que o ANPA xes-tiona este servizo desde 2007 através dun convenio coa Xuntade Galicia que lle permitía utili-zar as instalacións da residenciaxuvenil Florentino Cuevillas,anexa ao centro educativo, contodo Begoña Fernández, sinalouque este ano o goberno autonó-mico ha rexeitado asinar oacordo anual pola imposibili-

    dade de compartir o espazo de-bido á pandemia, o que deixa aocolexio sen comedor

    O portavoz de Cs insistiu quese trata dun "servizo funda-mental para a conciliación", noque se cobren a totalidade dasprazas e sempre hai lista de es-pera, polo que espera que desdea Xunta de Galicia rectifiquen einstou ao Concello de Ourensea garantir este servizo “esencialpara todas as familias”.

    Cidadáns pide ao Concelloque garanta o servizo de

    comedor do CEIP As Mercedes

    Cidadáns sinala que a Xunta ponen perigo un servizo esencial.

  • NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Setembro de 202014

    Redacción OURENSEGalicia

    OBNG presentou no plenoda corporación munici-pal unha moción para

    esixir a Gonzalo Pérez Jácomeque dimita como alcalde de Ou-rense. A iniciativa foi apoiada por24 dos 27 concelleiros que ten acorporación, aínda que votaron26 pola dimisión de Mario Gonzá-lez, exedil de Cultura de Demo-cracia Ourensá.

    A proposta saíu adiante cosvotos a favor dos dous concelleirosdo Bloque, os nove do PSOE, ossete do PP, os catro díscolos deDemocracia Ourensá e os dousde Cidadáns. Votaron en contra oalcalde e o seu número dous, Ar-mando Ojea, o único de Demo-cracia Ourensá que segue sendofiel a Jácome. Ojea é agora tenentede alcalde e portavoz do seugrupo en substitución de MiguelCaride, un dos críticos. “Menosmal que non é vinculante”, sostivoo alcalde despois da aprobaciónda moción.

    Durante o debate Jácome in-sistiu en que resistirá no cargo.Negouse a dar as explicaciónsque lle reclamaban os seus sociosdo PP. “Cando se acusa a alguén,a carga da proba reside no queacusa. Eu non lle teño que ensinaros petos absolutamente a ninguén.O partido da Gürtel, o partidoque daba sobres en negro pídemea min que ensine as contas. É ocolmo”. Jácome sostivo que poderágobernar nestas circunstancias.Comparou a súa situación coa doPSOE tras romper no ano 2012 oseu pacto co BNG e estar o propiogrupo socialista dividido. BoicotO pleno, que se celebrou no

    salón de sesións da Deputaciónpara gardar as distancias físicasobrigadas pola Covid 19, iniciousecon tensión porque Jácome afir-mou que o exportavoz de Demo-cracia Ourensá, Miguel Caride,tentara boicotear a sesión. Co-mentou que Caride púxose encontacto con membros doutrospartidos para tratar de acordar aausencia de toda a oposición.Deste xeito, non se podería rati-ficar a dimisión de Mario González(DO) nin producir a súa substitu-ción, algo que é fundamental

    para o alcalde xa que a persoaque entrará na corporación si lleé completamente fiel. Así contaráxa con tres persoas no equipo degoberno, o número mínimo parapoder celebrar as reunións daxunta local, que días antes sus-pendeuse por falta de quórum.Ese intento de boicot foi ratificadopolo portavoz do PSdeG, RafaelRodríguez Villarino, que aseguroucontar con probas. Caride dixo,pola súa banda, que non foi “ins-tigador de nada”, pero recoñeceuque se barallou a “posibilidadede visualizar o que esta ocorrendonon vindo ao pleno”. Jácomechamou traidores aos seus ex-compañeros aos que chamou áorde en varias ocasións candotrataban de intervir. Postura do PPJesús Vázquez, exalcalde e

    coordinador do grupo do PP, ex-plicou que durante as últimas se-manas deron tempo suficiente aJácome para que detalle o destinodos fondos públicos que recibeDO: “Vos ourensáns merecen quese lles explique a que se dedicanvos seus cartos”. Reclamou “exemplaridade con maísculas” edixo que o PP non pode ofrecer “lealdade cega”. Puso como exem-plo á exalcaldesa de Madrid, Ma-nuela Carmena, que cando sepuxo en dúbida a compra dunhapropiedade inmobiliaria ela optoupor despexar todas as dúbidas

    mostrando a información respectodiso. “Ten que demostrar que asúa ética é intachable. Se nonten nada que agochar, demóstreoe pare xa isto”, dixo ao alcaldeao que lle pediu que non fagacaso das “teorías da conspira-ción”CidadánsJosé Araújo, de Cidadáns, pre-

    guntouse se os socialistas queríafacer pasar a Jácome como unha“vítima” para que, cando Jácomerenuncie, el e os seus fieis apoiena Villarino para a Alcaldía. O por-tavoz do Cs dixo que só hai dúasalternativas, esa ou un acordoentre PP e PSOE. Araújo mostrouseconvencido de que o alcalde nonvai dimitir e insistiu en que aresponsabilidade de superar estasituación pasa polos dous grandespartidos.BNGLuís Seara, portavoz do BNG,

    fixo especial fincapé en que, trasa operación para facer caer a Já-come, están “os baltares”, aíndaque matizou que Feijoo ”bende-ciu”. Pero tamén criticou a Jácome,a quen cualificou como un co-rrupto porque ”non distingueonde remata ou Concello e co-meza a súa empresa”. Seara nonve viable un goberno formadopor só dous concelleiros:PSdeGRafael Rodríguez Villarino, por-

    tavoz do PSOE, fixo fincapé no

    papel que o PP podería ter nestacrise. O socialista reprochou aospopulares que actuasen “como sepasasen por alí” e sinalou a Al-berto Núñez Feijoo, José ManuelBaltar e, “ou seu axente secreto”,Miguel Caride. Villarino ofreceusea construír unha alternativa á si-tuación actual, pero dixo que oúnico goberno “lexítimo” seríado PSOE por ser a forza máis vo-tada nas últimas eleccións locais.O PP tería que apoiar unha mociónde censura para que así fose peroo líder socialista cre que os po-pulares terían que quedar na opo-sición. Ademais, o portavoz doPSOE instou os críticos de Demo-cracia Ourensá a dimitir. InvestigaciónTras o debate da moción pre-

    sentada polo BNG, tratouse aproposta de Cidadáns para crearunha comisión de investigaciónsobre o financiamento e gastosde Democracia Ourensá. Toda aoposición apoiou a moción e sóopuxéronse o alcalde e o seu te-nente de alcalde. Os grupos re-clamaron a Gonzalo Pérez Jácomeque faga pública a súa declaraciónde bens e que aclare se é compa-tible ou non seguir como admi-nistración único da súa empresa.Núñez FeijooO presidente da Xunta e do PP

    de Galicia, Alberto Núñez Feijoo,preguntado sobre se consideraque o rexedor de DO debe dimitir

    asegurou: “Non podo dar clasesdo que teñen que facer os de-mais. O que se podo dicir e ouque eu faría. Se estou na si-tuación do actual alcalde de Ou-rense, sen grupo maioritario,sen sequera poder tomar decisiónsnin poder reunir a comisión degoberno, comprenderá que nomeu caso, eu non sería un es-torbo para a cidade que tantoquero e que tanto temos queservir. Podo dicir o que faríaeu”.

    “Ourense non merécese estasituación e, por tanto, os quecrearon este problema teñen quesolucionalo. A cidade merece ungoberno estable e que se entendaentre se e que goberne. Lamen-tablemente, isto non está adarse. O que pedimos é que serestableza a normalidade. Nonpodemos mirar para outro lado,e non cabe ningunha alternativaque non sexa restablecer a go-bernabilidade”. Feijoo apuntoudirectamente a Democracia Ou-rensá como única responsablesda crise de goberno. “O problemacreouse nun grupo e ese grupoten que buscar unha solución”.Sobre a posibilidade de lanzarunha moción de censura contraGonzalo Jácome e se presentaríanun candidato á Alcaldía, Feijoodeixou a responsabilidade no par-tido a nivel local. “Esa decisiónlle corresponde aos compañeirosda corporación, ao PP de Ourense.A decisión que tomaron é a co-rrecta. Nós non podemos parti-cipar nu